Água: todos somos responsáveis por esta fonte de vida · geral, você dorme. Com anestesia...

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Porto Alegre/RS • Ano XX Nº 84 • Janeiro / Fevereiro / Março 2015 Água: todos somos responsáveis por esta fonte de vida

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Água: todos somos responsáveis por esta fonte de vida

Para quem tem 20 ou 25 anos hoje, chegar aos 60 ou 70 parece algo muito longínquo. Mas é bom atentar para um fato inquestionável: a qualidade da saú-de que terá na terceira idade dependerá basicamente de seus hábitos e estilo de vida, tais como ser ou não fumante, tipo de alimentação e a prática regular de atividades físicas.

O pneumologista Maurício Leite alerta que o mais determinante para a saúde na terceira idade está, sem dúvida, relacionado ao consumo de cigarro: “O caso é que as grandes doenças crônicas desta faixa etá-ria – cardiovasculares, cerebrovasculares e pulmona-res – estão diretamente ligadas ao fato da pessoa ser fumante, e, principalmente, do tempo que se foi ou é fumante”, observa.

Ele exemplifica: “Uma pessoa que fumou uma car-

O HED disponibiliza o Grupo de Combate ao Tabagismo para quem quer deixar de fumar. Informações no Serviço Social pelo fone (51) 3217-8500.

Não fumar, praticar atividades físicas regularmente, evitar álcool em excesso e manter alimentação saudável são uma receita básica para envelhecer com saúde e qualidade de vida.

Envelhecer com saúde

Afpergs em ação

Prevenção ao câncer do aparelho digestivo

Nuclimagem capacita equipe

Técnica e humanização na Emergência do HED

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[email protected]

AFPERGS: Sede Social: Rua dos Andradas, 846 – Porto Alegre – RS – CEP 90020-006 – Telefone: (51) 3284-1500. DIRE-TORIA: Diretor-Presidente: Decio Francisco Scaravaglioni; Diretor Vice-Presidente: Egydio Fuchs; Diretor Financeiro: Walmor de Araújo; Diretor Social: José Carlos Martins. Assessor Coordenador: Romeu Fuchs; CONSELHO DELIBERATIVO: Presidente: Ivãm Rodrigues Severo; Secretário: Alfeu Rodrigues Moreira. Conselheiros: João Paulo Wüst, Luiz Fernando Almeida de Oliveira, Maria Tereza do Amaral Franco. Suplentes: Carmen Flores Serpa, Luiz Carlos Alberto Mectke Perrot. CONSELHO FISCAL: Presidente: Clodoaldo José Carvalho da Silveira. Conselheiros: Alfredo Cardone Gomes, Antonio Carlos Libonatti Marchiori. HOSPITAL ERNESTO DORNELLES: Av. Ipiranga, 1801 – Porto Alegre – RS – CEP 90160-093 – Telefone (51) 3217-2002 – www.hed.com.br - Superintendentes: Superintendente Médico: Ricardo Oronoz Guterres; Superintendente Administrativo: Odacir Vicente Binotto Rossato; Assessor das Superintendências HED: Everton Meyer Morais; Coordenadora de Comunicação e Marketing: Daiane Wolk; Informativo Saúde: Projeto e Execução Editorial: Grapho’s Comunicação Empresarial; Jornalista Responsável: Leila Pinto – Reg. Prof. 5242; Projeto e supervisão gráfica: José Nei da Silva – Reg. Prof. 4246; Fotografias: Comunicação e Marketing HED, René Cabrales; Revisão: Press Revisão; Tiragem: 11 mil exemplares. A Revista Saúde também está na Internet: acesse www.hed.com.br, link Revista Saúde; Estratégia e Comercialização: Aamaros Conteúdo para Marcas; Para anunciar: [email protected]

A Associação dos Funcionários Públicos do Estado do Rio Gran-de do Sul (Afpergs) inicia 2015 repleta de boas notícias, que com-partilha com os leitores da Revista Saúde nesta primeira edição do ano. Uma delas é a expansão da Verte Saúde, por meio do contrato celebrado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Com a prestação de serviços de saúde aos municipários, a Afpergs sente-se gratificada pelo reconhecimento ao seu trabalho, e tam-bém revigorada pelo estímulo ao crescimento de sua operadora de planos de saúde.

A Associação também celebra o alcance do atendimento do Hospital de Caridade São Jerônimo, referência na Região Carbonífera, que apresenta números expressivos em ci-rurgias e consultas pelo Sistema Único de Saúde, realizadas em 2014.

Por sua vez, o Hospital Ernesto Dor-nelles ocupa, cada vez mais, lugar de destaque no cenário da saúde em nos-so Estado, consolidando a reputação de qualidade na área assistencial e am-pliando, significativamente, sua atua-ção nas áreas de ensino e pesquisa.

O desempenho positivo das instituições mantidas pela Afpergs é tema de matérias da Revista Saúde, que busca trazer informa-ções atualizadas e valiosas sobre prevenção em saúde, novas téc-nicas e procedimentos, e, sobretudo, como viver com plenitude, de forma saudável.

Boa leitura!

Decio Francisco ScaravaglioniDiretor-Presidente da Afpergs

Boas notícias!

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Edito

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Saúd

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Dr. Maurício Leite

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Água é fonte de vida!

Saiba tudo sobre anestesia segura e sem medo

Quer envelhecer com saúde?Não fume na juventude!

O HED consolida sua reputação de qualidade na área assistencial e amplia sua atuação em ensino e pesquisa

teira de cigarros por dia du-rante 30 anos tem o mesmo risco de câncer de pulmão que outra pessoa que fu-mou três carteiras por dia durante dez anos. E temos que estar atentos, pois a população jovem está fu-mando mais que a geração anterior”, assegura o médi-co.

Mesmo reconhecendo que a população dispõe de muitas informações sobre hábi-tos saudáveis de vida e os malefícios do fumo, o pneu-mologista garante que estas campanhas não atingem diretamente os jovens: “O tabagismo é um reflexo de um estilo de vida, por isso se deve ter campanhas pre-ventivas focadas no público jovem. Daqui a 30 ou 40 anos, eles vão agradecer”, conclui.

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Verte Saúde é o plano de saúde da Prefeitura de Porto Alegre

Hospital de Caridade São Jerônimo realizou mais de 1.000 cirurgias pelo SUS, em 2014

Os números dos atendimentos no Hospital de Carida-de São Jerônimo no ano passado comprovam a grande integração com a Região Carbonífera. Por meio da ins-tituição, a população tem acesso a consultas, exames, partos e cirurgias pelo Sistema Único de Saúde – SUS em sua própria comunidade, inclusive com emergência e urgência 24 horas em pediatria, obstetrícia e atendi-mento clínico. Comemorando os números, o adminis-

Solenidade realizada no dia 26 de fevereiro, no auditório da Secretaria Municipal de Administração, marcou o início do contrato entre a Prefeitura de Porto Alegre e a Afpergs, por meio do qual a Verte Saúde disponibilizará aos municipários o plano Verte Saúde Integral Plus-VSIP, com padrão de assistência e cobertura médica, ambulatorial, hospitalar e obs-tétrica, através de serviços de saúde integrantes da rede própria e credenciada.

O contrato resulta de licitação, via pregão eletrô-nico, vencida pela Verte Saúde. Como afirmou o se-cretário de Administração Elói Guimarães, “foi uma boa licitação, que atende a uma antiga reivindicação dos servidores municipais com a qualificação e a ex-periência da Afpergs. Ficamos em boas mãos”.

O evento contou com a presença do Diretor-Pre-sidente da Afpergs, Decio Scaravaglioni, diretores, assessores e técnicos da Associação, do Superinten-dente Médico do Hospital Ernesto Dornelles, Ricar-do Guterres, médicos e colaboradores do Hospital, além de vereadores, municipários e da secretária de Educação, Cleci Juratti. Para o diretor-presidente da Afpergs, “é mais um reconhecimento à experiência em gestão de serviços de saúde da Associação, e um impulso ao crescimento da Verte Saúde”.

Os serviços prestados à Prefeitura de Porto Alegre contemplam internações nos hospitais Ernesto Dor-nelles, PUCRS, Santa Casa, além de manter convê-nios com hospitais de Gravataí, Viamão e Canoas. A Verte Saúde também possui sede própria em Porto Alegre, na Rua dos Andradas, 846, com atendimen-to em suas Clínicas Integradas nas áreas médica, odontológica e fisioterápica. Conta, ainda, com os Núcleos de Assistência à Saúde Médico e Terapias, além do apoio do NAS Enfermagem.

Secretário Elói Guimarães e diretor-presidente da Afpergs, Decio Scaravaglioni, celebram o contrato. Na mesa, a Secretária de Educação, Cleci Juratti e o Superintendente Médico Ricardo Guterres.

trador João Batista Pozza informa que, das 11 especia-lidades médicas disponíveis, as mais procuradas são cirurgia geral, proctologia e traumato-ortopedia: “Esta, aliás, foi a última especialidade conveniada com o SUS, no final de 2014, e que está trazendo um grande alento para a Região Carbonífera, pois temos a média mensal de 240 consultas e 30 cirurgias, que antes tinham que ser feitas em Porto Alegre”.

Confira os números dos atendimentos em 2014:

SUS: 73,66%De São Jerônimo: 44,60%Outros municípios: 55,40%

SUS: 65,88%De São Jerônimo: 39%Outros municípios: 61%

Foram 1.068 cirurgias nas diversas especialidades como Geral, Proctolo-gia, Urologia, Vascular, Otorrino,Traumato-Ortopedia e Oftalmologia

Normais: 328Cesarianas: 677

Internações totais: 5.451

Partos: 1.005

Cirurgias pelo SUS:

Pronto Socorro: 49.542

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Anestesia segura e sem medoO que acontece quando se está anes-

tesiado? Quais são os riscos? É possível acordar durante uma cirurgia? Essas e outras dúvidas são esclarecidas nesta entrevista especial com o Gestor do Cen-tro Cirúrgico do HED, anestesiologista Airton Bagatini, que explica claramente todo o processo de anestesia:

O que é anestesia? Anestesia é o estado de total ausência de dor e ou-

tras sensações durante uma operação, exame diag-nóstico ou curativo. Ela pode ser geral, isto é, para o corpo todo, ou parcial, quando apenas uma região do corpo é anestesiada. Sob o efeito de uma anestesia geral, você dorme. Com anestesia parcial, você pode ficar dormindo ou acordado, conforme a conveniência, embora parte de seu corpo fique anestesiada.

Quanto tempo dura uma anestesia? A anestesia dura o tempo necessário para que o ci-

rurgião faça seu trabalho. Oferece, ainda, abolição da dor por tempo variável após o procedimento. Atual-mente, há recursos para abolir toda a dor que vem depois de uma operação.

Quem aplica a anestesia? É aplicada por especialistas, que

cursaram seis anos da Faculdade de Medicina e mais três anos de curso de especialização, no mínimo. Estes médicos não só aplicam a anestesia, como também cuidam de você durante toda a operação e além dela. Controlam pressão arterial, pulso, ritmo cardíaco, res-piração, temperatura e outras funções orgânicas im-portantíssimas. Cuidam de tudo para que você esteja seguro e para que o cirurgião possa fazer o trabalho com tranquilidade. O anestesiologista é o verdadeiro guardião de sua vida durante e logo após uma opera-ção. Estará ao seu lado durante todo o tempo da cirur-gia, exclusivamente para cuidar de você, mesmo que você não perceba ou não se lembre de nada depois da anestesia.

Quem esclarece você sobre a anestesia? Seu médico já deve ter conversado sobre a anes-

tesia com você. Porém, somente na consulta com o anestesiologista é que todos os esclarecimentos serão feitos. Não aceite qualquer informação de pessoas não especializadas. Existem muitas fantasias e desinfor-mações sobre a anestesia.

Que tipos de anestésicos são usados? Existem diversos tipos de anestésicos gerais e lo-

cais. Os locais são depositados perto dos nervos, en-quanto anestésicos gerais são administrados pela veia ou através da respiração. Todos proporcionam anes-tesias adequadas. A escolha do anestésico varia com o tempo e o tipo de operação, com as suas condições físicas e emocionais.

Como o paciente colabora com sua própria segu-rança?

Não coma nem beba qualquer coisa, pelo menos oito horas antes da operação, nem água. É para ficar em jejum mesmo. Conte ao anestesiologista os nomes de todos os remédios que você toma ou tomou regular-mente. Serão removidas de sua boca quaisquer peças

dentárias móveis. Não use cosméticos ou produtos de beleza no dia da ope-ração, assim como joias e acessórios. Não mastigue goma de mascar antes da cirurgia, porque isto provoca au-mento de ar e de sucos no estômago, o

que pode causar vômito depois da operação. O cigarro, é bom largar pelo menos 15 dias antes da operação.

O que é consciência transoperatória?Anestesia geral é definida como um estado induzido

por fármacos, reversível, em que o paciente perma-nece imóvel ao estímulo cirúrgico, em decorrência de depressão do sistema nervoso central. A profundidade da anestesia se refere ao grau variável da depressão do sistema nervoso central, e à progressiva diminuição da resposta aos estímulos.

A situação de consciência transoperatória deve ser analisada de duas maneiras distintas. Há diferenças

entre acordar durante a anestesia e ter consciência deste período. No primeiro caso, o paciente pode acor-dar, ter movimentos voluntários ou sob comando, mas não lembra disso no pós-operatório. Já consciência du-rante anestesia implica em lembrar do que foi viven-ciado durante o ato anestésico-cirúrgico.

Como saber se o paciente está realmente dor-mindo?

Durante uma anestesia, para manutenção adequa-da da anestesia geral, o anestesiologista baseia-se em monitorização clínica (controle de movimento, abertura dos olhos, diâ-metros das pupilas, sudo-rese), monitores conven-cionais (pressão arterial, frequência cardíaca, gás

carbônico expirado), e nas doses indicadas de cada anestésico. Monitores de função cerebral estão sen-do progressivamente introduzidos na prática clínica, e prometem grande auxílio para controle da consciência transoperatória.

O que é a Sala de Recuperação? Quando termina a cirurgia, o anestesiologista sus-

“O anestesiologista é o guardião da sua vida durante a cirurgia”

“Com equipamentos, técnicas e conhecimento, o anestesiologista reduz ao máximo o risco de acidentes”

“Diariamente, anestesiologistas qualificados aplicam milhares de anestesias, com toda a segurança”

Anestesiologista Airton Bagatini

pende os anestésicos e inicia-se o processo de recupe-ração. Isto pode demorar alguns minutos ou algumas horas, dependendo da duração e do tipo da anestesia aplicada. Durante este tempo, você estará sob cui-dados de pessoal qualifi-cado, para evitar compli-cações e surpresas. Você ficará na Sala de Recu-peração Pós-Anestésica, dentro do bloco cirúrgico, até estar completamente desperto ou recuperado. Só aí que o anestesiolo-gista dará autorização para que você seja levado de volta ao seu quarto. Nos casos de grandes operações, que causam sofrimento, você poderá ser levado para uma sala de cuidados mais atentos, para que não haja sofrimento ou risco. Se isso tiver que acontecer, o anestesiologista lhe explicará antes.

O que o paciente irá sentir após a anestesia? Depende muito da operação, do tipo de anestesia e

de suas condições físicas. Provavelmente, não sentirá nada, nem se lembrará de nada. O anestesiologista ze-lará para que lhe seja assegurado o máximo conforto.

Qual é o risco de uma anestesia? São muito raros, atualmente, os acidentes ou com-

plicações de uma anestesia. Com equipamentos, téc-nicas, conhecimentos e medicamentos modernos, o anestesiologista reduz ao máximo os riscos de aciden-tes anestésicos.

Por que existe o medo da anestesia? Todas as pessoas têm medo do desconhecido. Po-

rém, diariamente, anestesiologistas qualificados apli-cam milhares de anestesias, em todo o mundo, com toda a segurança. É por isso que você deve exigir que somente um anestesiologista qualificado o examine antes da operação, o oriente e faça a sua anestesia. Ouvir explicações sinceras e seguras reduz muito as ansiedades.

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Água: Fonte da Vida“Os processos metabólicos ocorrem em meio

aquoso. Sem uma adequada ingestão de água, não temos um bom funcionamento dos órgãos e sistemas corporais, além de não excretarmos ade-quadamente as substâncias tóxicas”, assegura a nutricionista Clarissa Fischer, gerente do Departa-mento de Nutrição e Dietética do HED. Alguns dos sintomas que podem indicar hidratação insuficiente são cãibra muscular e formigamento nos braços e nas pernas, constipação intestinal e ressecamento da pele. “O importante é perceber se está ingerin-do água suficiente, de uma forma muito simples: examine sua urina; se estiver com a cor amarela forte, é preciso tomar mais líquidos ao longo do dia”, explica Clarissa.

O ideal, segundo ela, é ter sempre à mão uma garrafa de água, ingerindo aos poucos durante o dia. E veja esta dica da nutricionista: “Quem tem dificuldade de tomar água pode experimentar água saborizada, que é uma excelente opção, como, por exemplo, folhas de hortelã e capim-limão, rodelas de limão e de laranja (pode deixar a casca), lembrando sempre de higienizar antes de adicionar à água. Dei-xar descansar por uma hora já é suficiente”.

E o que nós podemos fazer?

E o que acontece se não bebermos água suficiente?

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lA cada edição, uma visão abrangente de saúde e vida!

Água é essencial para a perpetuidade da vida, para o planeta, para a sobrevivência da humanidade, e para o nosso próprio corpo. Pode ser considerada o bem mais precioso de que os seres vivos dispõem. A conservação de recursos naturais, portanto, é ne-cessária para que estes se mantenham para as ge-rações futuras e, certamente, são a maior herança que podemos deixar.

“A crise hídrica é fato real e precisamos aproveitar a oportunidade para mudar a gestão deste recurso e transformarmos mudanças de hábitos em mudança de cultura. Dados da Agência Nacional de Águas – ANA – indicam que 55% das cidades brasileiras já passam por algum tipo de limitação do recurso.” O alerta é da bióloga Roberta Ventura, membro da Comissão Pró Vida Ambiental do Hospital Ernesto Dornel-les, observando que “um planejamento prévio dos recursos naturais possibilitaria a educação da população”.

A Terra possui 1,4 milhão de quilômetros cúbicos de água, mas apenas 2,5% desse total é doce. Os rios, lagos e reservatórios de onde a humanidade retira o que consome só correspondem a 0,26% desse percentual. Daí a necessidade de preservação dos recursos hídricos. (Fonte: Projeto Brasil das Águas)

No dia 22 de março é comemorado o Dia Mundial da Água. Aproveite a data para adotar novas formas de uso racional da água.

Fechar bem as torneiras, evitar vazamentos, manter a torneira fechada enquanto escova os dentes ou faz a barba, desligar o chuveiro para se ensaboar e reabrir para se enxaguar; varrer calçadas e pátios em vez de usar a mangueira, reutilizar a água da máquina de lavar roupa para limpeza. Tudo isso faz a diferença.

Em média, 60% do peso corporal de um adulto saudável é constituído de água. Ela é essencial para muitas funções do nosso organismo: é fundamental para o processo de digestão, absorção e excreção, e para a manutenção da temperatura corporal. No sistema circulatório, a água possibilita o transporte de nutrientes e outras substân-cias.

Estas informações são da nutricionista

Clarissa Fischer, que observa: “A DRI (Die-tary Reference Intakes) recomenda a inges-tão de 3,7 litros de água para homens e 2,7 litros para mulheres, por dia. Cerca de 20% deste valor está inserido nos alimentos, de-vendo o restante ser proveniente do con-sumo de líquidos (água e bebidas). Desta forma, mulheres adultas saudáveis devem consumir cerca de 2 litros de líquidos por dia, e homens cerca de 3 litros”.

Nosso corpo também é feito de água

“Rever nosso padrão de consumo é fundamental”, responde a bió-loga. “Desenvolvimento sustentável não é moda, e, sim, uma questão de consciência.” Ela garante que três palavras resumem a forma como podemos ajudar na preservação da água: “REDUZIR o consumo; se não puder, RECICLE; se for difícil, COMPENSE”.

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Em cerimônia realizada no dia 25 de fevereiro, no Salão Ilex do Dado Bier Bourbon Country, aconteceu a Formatura dos Médicos Residentes do Programa de Residência Médica do HED. Dezoito médicos em sete especialidades colaram grau, na presença do diretor--presidente da Afpergs, Decio Scaravaglioni, do supe-rintendente médico do HED, Ricardo Guterres, do coor-denador da Perspectiva Assistencial, Airton Bagatini, do gestor da Residência Médica, Oscar Leite, do assessor das Superintendências, Everton Morais, além de médi-cos, diretores de serviços parceiros, colaboradores, ami-gos e familiares, em solenidade repleta de emoção.

Pioneira no Rio Grande do Sul a implantar um progra-ma de residência médica – o HED iniciou esta atividade em 1963, a instituição já formou mais de 580 médicos, sendo reconhecida pela qualidade e pelo nível de exce-lência do seu programa de formação.

Destacando que “a cada ano, a formatura dos resi-dentes é uma renovada emoção”, o diretor-presidente da Afpergs, Decio Scaravaglioni, reiterou que “o proces-so de ensino na residência médica também é uma reno-vação técnica para o Hospital”.

Colaram grau na cerimônia os médicos Luiz Henrique Hartwig de Araújo e Waleska Dalprá (Anestesiologia), Andrea Heisler, Débora Beckhauser Pinto, João Rafael Schmitt, Leonardo Zanuz, Márcio Araldi, Nayane Clivatti, Taiana Dillenburg, Tayron Bassani (Cirurgia Geral), An-tonio Iglesias, Thayse Crestani (Cirurgia Plástica), Bruna Vailati (Coloproctologia), Daniela Nesello, Rafaela Tra-ebert (Ginecologia e Obstetrícia), Fernanda Silveira de Souza (Medicina Intensiva), Nathalia Missima, Rodrigo Haag (Radiologia e Diagnóstico por Imagem).

Atividades HED Medicina Intensiva: agilidade, precisão e acolhimento

Uma situação de risco de morte, um pa-ciente crítico, agudamente enfermo, uma dor de difícil controle ou um pós-operatório de cirurgia de grande porte necessitam de cuidados intensivos em uma UTI. Nesse mo-mento, os intensivistas fazem a diferença. Esta equipe altamente capacitada é treinada para receber o paciente crítico, estabilizar o quadro, realizar diagnóstico e tratar o pa-ciente. Tudo isso com agilidade e precisão, pois cada segundo é decisivo.

“A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é destinada a pa-cientes agudamente graves ou com potencial de compli-cação, e que necessitam de monitorização contínua, como nos pós-operatórios de grandes cirurgias”, explica o gestor da UTI do Hospital Ernesto Dornelles, dr. André Santana Machado.

A equipe intensivista atua no formato multidisciplinar. “Nosso grupo, por exemplo, é composto por técnicos de enfermagem, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeu-tas, psicólogas, fonoaudiólogas, nutrólogos e enfermeiros, sob a liderança dos médicos intensivistas.”

Um médico intensivista, conforme o dr. André, passa por quatro anos de especialização, sendo dois de clínica médica e mais dois anos de terapia intensiva. Recente-mente, têm surgido em outras áreas cursos de especia-lização em terapia intensiva, principalmente em Enfer-

magem e Fisioterapia.Tecnologia como aliada“Como nossa aliada para um diagnóstico ágil e preciso,

temos a tecnologia. Inúmeras tecnologias têm sido de-senvolvidas ou incorporadas à UTI para auxiliar o diagnós-tico e monitoramento dos pacientes”, garante o médico. E cita a ecografia como grande exemplo de tecnologia essencial à UTI: “Com a ecografia, realizamos diagnósticos mais rápidos e pro-cedimentos com menor risco de complicações para os pacientes, além de monitorarmos melhor nossas condutas. Respiradores com modos modernos, monitorização da ventila-ção mecânica por bioimpedância, membra-na de oxigenação extracorpórea são outros exemplos de novas tecnologias que auxiliam o tratamento do paciente crítico”.

Tratamento humanoAndré ressalta que, em geral, os dias mais

difíceis na vida de uma pessoa acontecem quando há necessidade de ficar em uma UTI: “Ou quando alguém que se ama está na Uni-dade. Nós, intensivistas, sabemos disso. Por isso é essen-cial um atendimento humanizado. Nossa equipe multi-profissional, que está preparada para atender a qualquer emergência, sabe acolher o paciente e seus familiares, mantendo a qualidade de vida do paciente internado com carinho e dedicação”.

Clientes Hed

“Agradecemos a toda a equipe do HED pelo atendimento prestado à nossa querida mãe, Maria Medei-ros Simas. Uma equipe que, nas palavras da dra. Juliana, “luta para vencer, nunca para perder”. À Dra. Juliana Fernandes e sua equipe, agradecemos pela dedicação, dispo-nibilidade e profissionalismo. Ao dr. Gustavo, às enfermeiras Emiliana e Angélica e suas equipes, agrade-cemos pelo carinho e atenção. Ao fisioterapeuta Cristiano, agradece-mos pela paciência. Ao sr. Odacir Rossato, agradecemos pela compe-tência com que dirige essa grande e afinada orquestra de funcionários. Ainda que com tristeza infinita pela partida de nossa mãe, só temos pensamentos e palavras de agrade-cimento pelo esforço de todos.”

Maria Helena Simas Pinto, Ana Maria Medeiros Simas, Leila dos

Santos, netos, bisnetos e familiares - IPERGS

Grande orquestra

Boa vontade e eficiência“Parabenizo e agradeço a toda

a equipe de profissionais do HED, desde a equipe médica até o mais simples funcionário. Sempre fomos tratados com eficiência, boa von-tade e com um sorriso nos lábios e nos olhos. Todos foram nota 10. Que Deus ilumine a todos para que outros possam sair do Hospital com seu estado de saúde melhor, ou curados, e felizes com a convivên-cia com todos os elementos dessa máquina de fazer o bem que aqui encontramos. Parabéns à direção do Hospital que é responsável pelo fun-cionamento dessa engrenagem. Es-tamos encantados com todos, muito obrigado!”

Acir José Arenharte Sonia Arenhart - AFM

Cartas enviadas ao Serviço de Apoio ao Cliente – SAC – [email protected] - Fone: (51) 3217.8500

Formatura dos Residentes 2015

Médicos em ação

• O oncologista e professor Gilber-to Schwartsmann, chefe do Serviço de Oncologia do HED, foi o paranin-fo de todas as especialidades dos médicos residentes do Hospital de Clínicas, que, pela primeira vez, irá realizar a formatura dos seus profis-sionais em uma cerimônia única. O evento ocorreu no dia 10 de feverei-ro, no Salão de Atos da UFRGS.• A nefrologista Cinthia Vieira foi

reeleita presidente da Sociedade Gaúcha de Nefrologia, para o biênio 2015-2016.• O mastologista Mario Casales Schorr publicou o Atlas of Breast Reconstruction, escrito em parceria com o professor Mario Rietjens e com o Dr. Visnu Lohsiriwat. A obra foi publicada pela Springer Publishing, e resulta do trabalho feito pelo mas-tologista no Instituto Europeu de

Oncologia de Milão, em 2012.• A equipe da UTI do Hospital Er-nesto Dornelles publicou trabalho no Jornal Brasileiro de Pneumolo-gia, sobre “Acurácia diagnóstica do protocolo de ultrassom pulmonar à beira do leito em situações de emer-gência”. A pesquisa foi realizada em parceria com a UFRGS e com o Hospital Pitié-Salpêtrière, de Paris, França.

Dr. André Santana Macha-do: “A equipe intensivista faz a diferença”

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içoPrevenção é sempre a melhor arma contra o

câncer do aparelho digestivoOs dados são alarmantes: levantamento

da Secretaria Municipal de Saúde de 2014 mostra que 7,9% de todos os óbitos em Porto Alegre foram relacionados a neopla-sias do aparelho digestivo, sendo o cólon o órgão mais afetado. Em conjunto, os tu-mores do aparelho digestivo são a causa mais comum de morte por câncer na capi-tal gaúcha. Dados de operadoras de saúde locais mostram que apenas 10 a 20% da população-alvo está em dia com a preven-ção do câncer de cólon.

Segundo o gastroenterologista Guilherme Sander, coordenador da Endoscopia Digestiva e Gastroen-terologia do HED, “a colonoscopia é considerada o padrão ouro para a prevenção do câncer colorretal (CCR). Estima-se que para cada 28 colonoscopias preventivas, 1 CCR é evitado”.

O exame é indicado para todas as pessoas, de ambos os sexos, a partir dos 50 anos. “Se tiver um

familiar de primeiro grau com menos de 60 anos, ou dois de qualquer idade, com diagnóstico de câncer ou adenoma de cólon, a prevenção deve iniciar aos 40 anos ou 10 anos antes do primeiro diagnóstico entre seus parentes, o que ocorrer antes”, explica o médico.

Corretamente realizada, a colonoscopia é geral-mente segura, precisa e bem tolerada. “Uma de suas principais virtudes é que os pólipos visualizados durante o exame podem ser removidos durante o próprio exame, sem necessidade de novo preparo”, assegura Guilherme Sander. Mais de 3,3 milhões de colonoscopias ambulatoriais são realizadas anual-mente nos Estados Unidos, metade delas preven-tivas.

Ele esclarece que a máxima eficácia da colonos-copia depende de três fatores: “Um bom colonosco-pista, um bom equipamento, e uma boa aceitação pelo paciente do processo, fundamental para um bom preparo intestinal. Estes fatores afetam a sen-sibilidade do exame, a duração do procedimento, o índice de complicações, assim como a necessidade de cancelar ou repetir procedimentos. Finalmente, conhecimentos técnicos, experiência, exames bem indicados e um ótimo suporte na sedação ajudam a prevenir eventos adversos que poderiam neutralizar os benefícios do rastreamento”.

Nuclimagem inserida no processo de Acreditação do HED

Seguindo a filosofia de ofe-recer o melhor a seus clientes, a Nuclimagem trabalha conti-nuamente com capacitação e atualização da equipe. “Esta-mos adequados ao processo que busca a Acreditação para o HED, e também comprometidos com os objetivos de segurança e qualidade do Hospital”, asse-gura o Dr. Belmonte J. Marroni, diretor da Nuclimagem.

Por isso, o serviço vem reali-zando reuniões e treinamentos focados nos processos de segurança do paciente dentro do serviço e da instituição hospitalar.

Um desses treinamentos capaci-tou técnicos e pessoal administra-tivo a agir rapidamente em casos de parada cardíaca nas dependên-cias da Nuclimagem e da própria instituição. Realizados em 27 de janeiro, a capacitação em Supor-te Básico de Vida e o treinamen-to no uso do desfibrilador externo automático foram ministrados pelo Dr. Luciano Eifler, especialista em emergências. Como informa a físi-ca médica Betina Braga, “técnicos de enfermagem, tecnólogos em

radiologia e pessoal administrativo receberam treinamento teórico e prático para prontamente atender a esses casos”.

Com equipe de 25 endoscopistas e equipamentos de última geração, o Serviço de Endoscopia do HED (Fone 51 3217-8885) conta com tecnologias avançadas, como i-SCAN, que possibilita maior detalhamento e realce dos tecidos, identificando lesões pré-malignas, inclusive.

Equipe da Nuclimagem capacitada para suporteà vida

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Enfermeira Carine Duarte e dra. Juliana Fernandes

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Há quase dois anos, desde que foi inau-gurada, a Emergência do Hospital Ernes-to Dornelles vem se tornando referência. Isto se deve à sua qualidade técnica, pro-cessos em padrões internacionais, confor-to, modernidade e estrutura de sua área física, e, principalmente, ao atendimento humano e acolhedor – sintonizado à filo-sofia de trabalho do HED.

Aplicando processos internacionais em suas áreas de urgência (casos mais graves) e de pronto aten-dimento (consulta, observação, medicação), reali-za em média 4 mil atendimentos/mês em um perfil que está migrando dos casos de pronto atendimento para casos de urgência/emergência, como explica a gestora da Emergência, pneumologista Juliana Fer-nandes: “São casos cardiocirculatórios, como AVC e infartos, ou respiratórios, como pneumonia ou bron-quite descompensada”. “São casos urgentes bem sintonizados ao perfil dos pacientes do Hospital, em geral mais idosos, com comorbidades associadas à idade”, complementa a enfermeira supervisora Cari-ne Duarte. Já no pronto atendimento o perfil é mis-

Emergência HED: qualidade e processos internacionais

“Posso ajudar?”Praticando o atendimento humanizado, que re-

conhece o direito do paciente à informação e à se-gurança nos processos, há seis meses foi lançada a campanha “Posso ajudar?”, a qual vem gerando excelentes resultados: “A campanha tem o apoio de várias áreas da instituição, e envolve todos os profissionais que circulam na Emergência. Visa es-timular e motivar a proatividade, a cordialidade e o acolhimento de pacientes e familiares”, assegura Juliana. O resultado está no índice: 85% de sa-tisfação dos clientes, segundo pesquisa realizada mensalmente.

Tempo de espera para casos críticos de urgência: 10 minutos. 48 mil atendimentos em 2014, dos quais 67% para mulheres. 45% de pacientes acima dos 60 anos. 25% entre 40 e 60 anos. 30% abaixo dos 40 anos.

to: adultos, jovens adultos e jovens estão procuran-do a Emergência do HED.

A gestora destaca, ainda, a reativação do pronto atendimento em traumato-ortopedia, que atende a uma demanda crescente, na casa dos 20% do volu-me de pacientes.

Fique ligado!Agora você tem novos números para marcar consultas no HED.

Ortopedia: 51 3217.8455

Endoscopia: 51 3217.8885

Oncologia: 51 3217.8550

Clínica da Dor,Ginecologia Oncológica,Reumatologia e Mastologia: 51 3217.8424

Radiologia e Mamograa: 51 3217.8609

Demais especialidadesambulatoriais: 51 3217.1288