AIAFANews 6 / Brasil

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Udo Kurt Gierlich Gerente de Infraestrutura, Serviços e Meio Ambiente da ZF do Brasil PÁGINA 11 «O profissional da área de Facilities deve possuir um destacado perfil de dinamismo, flexibilidade e criatividade» ENTREVISTA COM GESTORES A REVISTA PROFISSIONAL DOS GESTORES DE FROTAS Setembro 2014 / No. 6 / R$ 10,50 EDIÇÃO BRASIL GESTÃO A educação dos condutores da frota PÁGINA 14 Vendas Diretas Julho 2014 PÁGINA 17 Corporate Vehicle Observatory 2014 PÁGINA 18 P.A.R.A.R. Aonde nós vamos PARAR? PÁGINA 20 MONTADORAS Gustavo Walch Diretor de Vendas Corporativas da Peugeot do Brasil PÁGINA 26 Peugeot Boxer Minibus/Furgão Nissan New March Nova Sandero 2015 Land Rover Freelander 2 Mário Paziani Vendas Corporativas Jaguar Land Rover no Brasil PÁGINA 31 LOCADORAS / GESTORAS Ricardo de Bolle Diretor comercial da Arval PÁGINA 36 O que é melhor, comprar ou alugar? PÁGINA 38 P.A.R.A.R. A importância de profissionalizar a gestão de frotas Desde que foi criado, o P.A.R.A.R. (Pensando Alternativas Responsáveis, Administrando Frotas com Resultado) tem como uma de suas causas profissionalizar a gestão de frotas no país, um movimento que depende tanto das empresas quanto dos profissionais. PGF - Programa para Gestores de Frotas PÁGINA 24 CONGRESSO AIAFA BRASIL DE GESTORES DE FROTAS AUDITÓRIO ELIS REGINA PARQUE ANHEMBI - SÃO PAULO - SP 30 DE OUTUBRO DE 2014

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A revista profissional para Gestores de Frotas

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Page 1: AIAFANews 6 / Brasil

Udo Kurt GierlichGerente de Infraestrutura, Serviços e Meio Ambiente da ZF do Brasil

PÁGINA 11

«O profissional da área de Facilities deve possuir um

destacado perfil de dinamismo, flexibilidade e criatividade»

ENTREVISTA COM GESTORES

A REVISTA PROFISSIONAL DOS GESTORES DE FROTAS Setembro 2014 / No. 6 / R$ 10,50

EDIÇÃO BRASIL

GESTÃO

A educação dos condutores da frotaPÁGINA 14

Vendas Diretas Julho 2014 PÁGINA 17

Corporate Vehicle Observatory 2014 PÁGINA 18

P.A.R.A.R.

Aonde nós vamos PARAR? PÁGINA 20

MONTADORAS

Gustavo WalchDiretor de Vendas Corporativas da Peugeot do Brasil PÁGINA 26

Peugeot Boxer Minibus/FurgãoNissan New MarchNova Sandero 2015Land Rover Freelander 2

Mário PazianiVendas Corporativas JaguarLand Rover no Brasil PÁGINA 31

LOCADORAS / GESTORAS

Ricardo de BolleDiretor comercial da ArvalPÁGINA 36

O que é melhor, comprar ou alugar?PÁGINA 38

P.A.R.A.R.

A importância de profissionalizar a gestão de frotasDesde que foi criado, o P.A.R.A.R. (Pensando Alternativas Responsáveis, Administrando Frotas com Resultado) tem como uma de suas causas profissionalizar a gestão de frotas no país, um movimento que depende tanto das empresas quanto dos profissionais. PGF - Programa para Gestores de Frotas

PÁGINA 24

INCREVA-SE JÁ!www.aiafa.com

CONGRESSO AIAFA BRASILDE GESTORES DE FROTAS

AUDITÓRIO ELIS REGINAPARQUE ANHEMBI - SÃO PAULO - SP

30 DE OUTUBRO DE 2014

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EDITORASociedad Iberoamericana de Administradores de Flotas, S.L.CIF: B61912077Horaci, 14-1608022 - Barcelona, Espanha

DIRETOR EDITORIALJaume Verge

DIRETOR DE REDAÇÃONatalia [email protected]

FOTOGRAFIAGuillerme Zauith

COLABORADORESRodrigo AlmeidaLeandro FerrazMaria Baldin

AIAFANews

AIAFANews 3EDITORIAL / SUMÁRIO

DIAGRAMAÇÃO E DESIGNGuillermo [email protected]

PUBLICIDADEJaume [email protected]+34 600 446 088

Associação Internacional de Administradores de Frotas de AutomóveisHoraci, 14-1608022 - Barcelona, EspanhaT. +34 932 042 066 / F. +34 932 057 [email protected] / www.aiafa.com

AIAFANews é a publicação oficial da Associação Internacional de Administradores de Frotas de Automóveis.

A revista não se oferece em bancas, sendo exclusivamente veiculada por distribuição direta. Para receber gratuitamente a revista, inscrever-se no site da AIAFA: www.aiafa.com

As opiniões expressas nos artigos desta edição são exclusivas de seus autores, não correspondendo necessariamente à opinião da AIAFA. Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização expressa da editora.

SELOFSC

Com este novo número da revista, AIAFA News atinge a meia dúzia de edições no Brasil! Cada nova edição implica um esforço da Associação para oferecer conteúdo e notícias relevantes do setor para os gestores de frota e, apesar das demoras, os parabéns que recebemos compen-sam demais o nosso esforço.

A edição que vocês tem nas suas mãos antecede o evento mais importante da AIAFA no Brasil, o Congresso de Gestores de Frotas, uma jornada de palestras so-bre aspectos da gestão de frotas que vamos realizar, pela quarta vez, em coincidência com a abertura do Salão do Automóvel de São Paulo. Esta nova convocação está causando grande interesse, o que se reflete no número de inscrições recebidas e a diversidade de empresas que já confirmaram o patrocínio do evento.

A revista também inclui uma ampla reportagem fotográfica do DIA da FROTA, evento convocado pela AIAFA e que aconteceu em abril passado pela primeira vez no Brasil. Tratou-se de uma inicia-tiva muito bem-vinda pelos frotistas e empresas que participaram do evento.Nunca antes tinha sido oferecido para os gestores de frota, num mesmo dia e espaço, a possibilidade de testar e com-parar modelos diferentes de montadoras em um espaço emblemá-tico como o Autódromo de Interlagos.

“Last but not least", temos o prazer de anunciar a parceria entre a AIAFA e o Movimento PARAR, com quem concordamos no ob-jetivo de profissionalizar e promover o crescimento do sector frotista no Brasil. Nesta edição, incluímos um relatório das ati-vidades do PARAR e a apresentação do Programa para Gestores de Frotas, uma formação que contribuirá, sem dúvida, para os nossos objetivos comuns.

Não esqueçam de salvar a data do 30 de Outubro nas suas agendas e não deixem de se inscrever no Congresso 2014 no nosso site para poder acessar ao Salão do Automóvel de São Paulo.

Esperamos vocês!

Jaume Verge

AIAFADIA da FROTA 2014

ENTREVISTA COM GESTORESUdo Kurt Gierlich, Gerente de

Infraestrutura, Serviços e Meio

Ambiente da ZF do Brasil

GESTÃOA educação dos condutores da frota

Rodrigo Almeida, Purchase &

Facilities Manager Page Group

Vendas Diretas Julho 2014

Corporate Vehicle Observatory 2014

P.A.R.A.R.Aonde nós vamos PARAR?

A importância de profissionalizar

a gestão de frotas

MONTADORASGustavo Walch, Diretor de Vendas

Corporativas da Peugeot do Brasil

Peugeot Boxer Minibus/Furgão

Nissan New March

Renault Sandero 2015

Mário Paziani, Vendas Corporativas

Jaguar Land Rover no Brasil

Land Rover Freelander 2

TENDÊNCIAS

LOCADORAS / GESTORASRicardo de Bolle, Diretor comercial

da Arval

O que é melhor, comprar ou alugar

os carros da empresa?

PRESTADORAS DE SERVIÇIOSDesmobilização da frota

NOVAS TECNOLOGIAS

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Reserve já esta data na sua agenda!

DIA:30 de OUTUBRO de 2014

HORÁRIO:Das 9.00h às 14.00h

LOCAL:AUDITÓRIO ELIS REGINA - PARQUE ANHEMBI - SÃO PAULO - SP

PROGRAMA*

Desenvolvimento profissional do Gestor de Frotas

Funcionalidades que proporcionam as ferramentas de gestão de frotas

Mesa Redonda Telemetria aplicada ao controle de custos de frota

Estratégias de gestão de combustíveis

Educação de usuários de frotas: benefícios em segurança, sustentabilidade e redução de custos

Mesa Redonda Tendências do mercado de locação: novos serviços para frotistas

*Programa preliminar – Temáticas e formatos poderiam ser modificados – Palestrantes a confirmar

Inscrições gratuitas através do site www.aiafa.com/br a inscrição será submetida a aprovação

Silver sponsors:

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CONGRESSO AIAFA BRASILDE GESTORES DE FROTAS

2014AUDITÓRIO ELIS REGINA

PARQUE ANHEMBI - SÃO PAULO - SP30 DE OUTUBRO DE 2014

Venha conhecer o futuro da gestão de frotas, os rumos e as tendências do setor para os próximos anos.

Não perca a oportunidade de participar no principal encontro de profissionais de frotas, coincidindo com o início do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo.

Organização: Apoio:

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AIAFANewsAIAFA6

AIAFA ORGANIZA PELA PRIMEIRA VEZ O DIA DA FROTA NO BRASIL

FROT

Associação Internacional de Ad-ministradores de Frotas de Au-tomóveis (AIAFA) organizou no dia 15 de abril de 2014, pela primeira vez no Brasil, o ‘DIA da FROTA’. O evento aconteceu no autódromo de Interlagos, zona

sul de São Paulo. Ocorreram test drives, com mais de 350 provas de veículos para frotas, na pista principal do autódromo.

O ‘DIA da FROTA’ contou com a participa-ção de seis montadoras, como Chevrolet, Citroën, Ford, Peugeot, Renault e Toyota. Além de mais de 150 gestores de frotas e profissionais do setor, que tiveram a possi-bilidade de realizar provas com 30 veículos, incluído o Renault ZOE, 100% eléctrico, e o novo Toyota Corolla.

Foi assim como os participantes do evento puderam comparar em apenas um dia e lugar, diferentes modelos para frotas. E dividir tam-bém experiências e novidades sobre soluções e serviços específicos do setor.

A segurança na direção foi o tema principal do ‘DIA da FROTA’ e cada test-drive era con-trolado por um instrutor profissional, forma-do no tradicional Centro de Pilotagem Rober-to Manzini, que, pessoalmente, ofereceu um briefing de segurança para os participantes do evento.

O avaliação feita por todos que participaram do ‘DIA da FROTA’ foi muito positiva e a AIAFA já convocou um novo encontro para abril de 2015, depois do Carnaval.

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7AIAFADIA da FROTA 2014 FROT

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AGRADECIMENTOS DIA da FROTA 2014A AIAFA agradece a todas as Montadoras que com sua participação

e veículos contribuíram na celebração do DIA da FROTA 2014.

Agradecemos também às Empresas de Serviços que ofereceram seu apoio e tiveram interesse em mostrar suas soluções para frotas.

E também a todos os gestores associados e profissionais de frotas que participaram do evento, sem os quais o DIA da FROTA 2014 não teria sido um sucesso.

MUITO OBRIGADO A TODOS!

FROT

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«O profissional da área de Facilities deve possuir um

destacado perfil de dinamismo, flexibilidade e criatividade»

Udo Kurt GierlichGerente de Infraestrutura, Serviços e Meio Ambiente da empresa ZF do Brasil

Udo Kurt Gierlich é gerente de Infraestrutura, Serviços e Meio Ambiente da empresa ZF do Brasil. Em entrevista à AIAFA News explicou que a frota executiva da companhia é própria e a operacional é terceirizada e que esse é o modelo financeiramente mais viável para a empresa. Disse também que no começo foi difícil trabalhar com gestão de frotas, pois “não havia nenhum curso nessa área”, e destacou que "podemos atingir um nível adequado de desempenho através da qualificação, de cursos ou especializações”

Qual é o sistema que vocês optam para adquirir os veículos (frota própria, terceirizada)? Por quê?Para a frota operacional

(19 veículos), optamos pela terceirização com a transportadora Unidas, em função da grande rotatividade de utilização em paralelo aos serviços agregados contra-tados. Com isso, conseguimos facilitar o nosso dia-a-dia, garantindo respostas rá-pidas às demandas internas.

A frota executiva (60 veículos) é própria e bastante heterogênea em termos de marcas e modelos. Até o momento, este é o modelo de gestão que se mostrou mais viável financeiramente. Periodicamente comparamos este modelo às alternativas oferecidas pelo mercado, com o objetivo de manter a atualização e a competitivida-de de nossos serviços internos.

Quais são os tipos de veículos que compõem a frota, quais são as marcas e os modelos mais presentes. Depois de quantos anos/quilometragem é re-novada a frota? A frota executiva é bastante heterogênea e assim, trabalhamos com várias marcas. Atualmente temos leve predominância da Ford (Fusion) e VW (Jetta). Esta frota é re-novada a cada quatro anos ou 150.000 km, o que ocorrer primeiro. Na frota operacio-nal, optamos pelo Fiat Palio. Esta frota é renovada a cada três anos.

A frota de vocês opera em todo o territó-rio nacional? Existem diferenças na ges-tão da frota de uma região para outra?Cada uma de nossas plantas é responsável por gerir sua frota, porém, todas seguem a mesma política para a frota executiva. No caso da frota operacional, cada planta tem a liberdade de selecionar seu fornece-dor, dependendo da cobertura necessária. Para as demais regiões brasileiras, e em

Devido ao bom nível do plano de manutenções empregado, uma parcela considerável dos colaboradores se interessa pela aquisição do veículo

AIAFANews 11ENTREVISTA COM GESTORES

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caso de viagens, possuímos um fornece-dor preferencial, que difere do fornecedor da frota operacional local.

Quais são os principais gastos da frota?Os principais gastos são os custos fixos, que representam pouco mais da metade de nossos gastos com a frota, e estão dis-tribuídos da seguinte forma: 1. Depreciação2. IPVA3. SeguroE as variáveis:4. Combustível5. Manutenção em geral6. Pedágio/estacionamento.

A empresa tem algum programa espe-cial para controla-los?Sim, desenvolvemos internamente um sis-tema específico para controle de gastos. Através da consolidação de informações contábeis, a gestão regular dos contratos pertinentes e, controle mensal dos KPIs (Key Performance Indicators) estabeleci-dos, conseguimos apurar a performance individual de cada veículo da frota execu-tiva. Desta forma, reunimos as informa-ções necessárias para eventuais ações, em todos os aspectos envolvidos.

Como é feita a compra de combustível dos veículos?Através de ferramenta específica criada para esta finalidade. Neste caso, o forne-cedor atual é Ticket Car. Através de seu sistema informatizado, consultamos rela-tórios gerenciais sobre:1. Quantidade de combustível consumido

por veículo2. Desempenho do veículo3. Controle de emissão de CO₂4. Melhores alternativas de abastecimento

(local) em função do trajeto percorrido.

Ao final da vida útil do veículo para a empresa, há casos de funcionários que querem ficar com o carro? Sim, devido ao bom nível do plano de ma-nutenções empregado. Uma parcela con-siderável dos colaboradores se interessa pela aquisição do veículo.

Quais são as condições oferecidas pela operadora para que o usuário fique com o carro?O executivo pode adquiri-lo com descon-to de 30 % sobre o valor da tabela FIPE.

As diretrizes de gestão (política de fro-ta, por exemplo) vêm da matriz na Ale-manha? Qual o nível de autonomia no Brasil? E no resto da região?Face às peculiaridades de cada país onde atuamos, as políticas são desenvolvidas localmente (por região), porém com vali-dação pela matriz, na Alemanha.

Quais são as principais dificuldades e desafios da gestão de uma frota como a da ZF no Brasil?Partindo-se da premissa básica de que os veículos tanto da frota operacional como executiva são classificados como uma “ferramenta de trabalho”, entendemos que os principais desafios especificamen-te para o Brasil são:

1. Selecionar, validar e oferecer veículos com níveis de segurança, durabilidade e custo operacional adequados.

2. Encontrar concessionários com níveis de serviço e qualidade adequados.

3. Acompanhar a evolução do mercado automotivo em função do seu crescen-te dinamismo.

4. Ter um sistema informatizado eficiente e flexível para gestão de frotas.

Quais são as perspectivas de evolu-ção da frota em 2014? E nos próximos anos?Em se tratando de volume, tanto para a frota executiva como para a operacional, não há perspectiva de alterações signifi-cativas a curto e médio prazo. Por hora, estamos finalizando a avaliação das di-versas alternativas disponíveis no merca-do para o fornecimento destes veículos.

Há quanto tempo o senhor trabalha com a gestão de frotas?Trabalho há três anos com gestão de frota, e 11 na área de Facilities.

Foi difícil no começo?Um pouco, pois não havia nenhum curso ou especialização específica nessa área. O que nos ajuda muito é a participação no Grupo GAS – Grupo de Administrado-res de Serviços – através do qual pode-mos realizar rapidamente benchmarking e a troca de informações e experiência entre as diversas empresas associadas.

O que recomendaria para quem está começando nessa função?Primeiramente acho importante destacar que o profissional da área de Facilities deve possuir um destacado perfil de dina-mismo, flexibilidade e criatividade. Com base nesta premissa, acredito que pode-mos atingir um nível adequado de desem-penho através da qualificação, através de cursos ou especializações, em conjunto com a participação em associações de classe e literatura especializada.

Para a frota operacional optamos pela terceirização e a frota executiva é própria; este é o modelo que se mostrou mais viável financeiramente

Cada uma de nossas plantas é responsável por gerir sua frota, porém, todas seguem a mesma política para a frota executiva. Já no caso da frota operacional, cada planta tem a liberdade de selecionar seu fornecedor

Udo Kurt Gierlich 12 ENTREVISTA COM GESTORES

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AIAFANews

Melhorar o comportamento dos condutores da frota permite obter resultados consistentes para toda a sociedade O desenvolvimento de programas com ações voltadas à educação dos condutores é vital para o alcance de resultados

Em 2010, o Instituto Avante Bra-sil publicou um levantamento mundial sobre a evolução do número de acidentes e mor-tes no trânsito e preparou um

ranking comparativo que evidenciou a ineficiência do Brasil em desenvolver po-líticas e ações que possam reverter a ten-dência de crescimento deste indicador.

Neste trabalho, o país ocupa a 4ª posição com maior número de mortes no trânsito (em termos absolutos), ficando atrás so-mente da China, Índia e Nigéria.

Diante deste cenário, o Comitê Nacional de Mobilização pela Saúde, Segurança e Paz no Trânsito, instituído em 2007, criou o Plano Nacional de Redução de Aci-dentes e Segurança Viária para a Déca-da 2011-2020. Este conjunto de medidas visa reduzir o número de acidentes fatais

crescimento: o país atingiu em 2104 uma frota de 82 milhões de unidades registra-das. De acordo com dados do Departa-mento Nacional de Trânsito (Denatran), entre setembro de 2003 e setembro de 2013, houve um aumento de 123% do nú-mero de veículos em circulação. Estima-se que 10% do total está sob a responsabi-lidade de corporações, atendendo à uma imensa gama de condutores ou usuários.

A pergunta é: Quais ações estão sendo im-plementadas pelo meio corporativo para contribuir com a redução do índice de aci-dentes e mortes no trânsito? E também: Como as empresas empregam princípios de sustentabilidade no Brasil?

As corporações europeias já aplicam há vários anos os conceitos de sustentabili-dade em suas práticas de gestão, transfor-mando estas premissas em ações efetivas que geram vantagens competitivas no mercado. Estas empresas passaram a en-tender que o relacionamento delas com a sociedade mudou e que é necessário em-pregar tais diretrizes para sobreviverem.

Neste contexto, tecnologias são aplicadas na gestão de frotas, com o foco voltado

no trânsito através da implementação de ações de fiscalização, educação, saúde, in-fraestrutura e segurança veicular, a curto, médio e longo prazo.

Esta é uma ação da iniciativa pública, para uma realidade cujos números apresentam

As corporações europeias já aplicam há vários anos os conceitos de sustentabilidade em suas práticas de gestão, transformando estas premissas em ações efetivas que geram vantagens competitivas no mercado

Há uma grande dificuldade das empresas em desenvolver estratégias para converter os dados obtidos por tecnologias em ações assertivas

Países com maiores números absolutos de morte no trânsito - 2010

Ranking País Posição no IDN

População estimada1 Nº de mortes2 Taxa de Mortes

por 100 mil hab.

Número de veículos

registrados

Taxa de mortes por 1 mil veículos

1º China 101º 1.348.932.032 275.983 20,5 207.061.286 1,33

2º Índia 136º 1.224.614.272 231.027 18,9 114.952.000 2,01

3º Nigéria 153º 158.423.184 53.339 33,7 12.545.177 4,25

4º Brasil3 85º 194.946.488 42.844 22 64.817.974 0,66

5º Indonésia 121º 239.870.944 42.734 17,8 72.692.951 0,59

6º Estados Unidos 3º 310.383.968 35.490 11,4 258.957.503 0,14

7º Paquistão 146º 173.593.384 30.131 17,4 7.853.022 3,84

8º Rússia 55º 142.958.156 26.567 18,6 43.325.312 0,61

9º Tailandia 103º 69.122.232 26.312 38,1 28.484.829 0,92

10º Irã 76º 73.973.628 25.224 34,1 20.657.627 1,22

Instituto Avante Brasil, PNUD, OMS, Datasus1 Os dados populacionals foram extraidos do banco de dados da Divisão de População das NaçÕes Unidas2 As taxas de mortalidade no trânsito foram extraidas dos registros de morte reportados pelos Estados à Organização Mundial da Saúde, dos registros oficials divulgados por cada país e através de um modelo regressivo para estimar se o número de mortes no trânsito do modificado na publicação Global Status Report on Road Safety 2013.3 Número de mortes no trânsito no Brasil de acordo com os dados oficials do Datasus, em 2010.

14 GESTÃO

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Melhorar o comportamento dos condutores da frota...

à melhorar as condições de segurança e a qualidade de vida dos usuários.

No Brasil, é comprovada a evolução das ferramentas de gestão, porém, nota-se que neste momento, a necessidade de se avançar com as metodologias de controle prioriza sobretudo a redução dos custos diretos. Há uma busca por soluções inte-gradas, para que se possa obter o custo total por quilometro rodado (R$/KM), que irá nortear decisões que potencializarão o controle e a redução de gastos.

Tornou-se possível obter uma infinidade de informações relacionados ao uso do veículo, e, ao mesmo passo que avança-mos nas possibilidades de controle, perce-bemos a grande dificuldade das empresas em desenvolver estratégias para converter os dados em ações assertivas que explo-rem o potencial de melhoria de processos e usuários da frota.

Isto porque, infelizmente, ainda convive-mos no Brasil com o imediatismo na ges-tão de negócios. A expectativa de obter resultados rápidos coloca em segundo plano a possibilidade de desenvolver pro-jetos de longo prazo e que trarão resulta-dos abrangentes para a organização e a sociedade.

Nas práticas de gestão de frota são pou-cos os casos em que o alicerce para a ob-tenção de resultados está estruturado em programas de acompanhamento compor-

tamental dos usuários. Com ações voltadas à educação e melhoria dos condutores, as empresas chegarão aos resultados finan-ceiros tão almejados, mas trarão também uma valiosa contribuição para a sociedade.

O caminho para que esta realidade possa ser viável passa pela conscientização e en-gajamento irrestrito da alta administração das corporações que utilizam frotas, das empresas do segmento de gestão de fro-tas e dos profissionais responsáveis pela gestão. Desta forma, a iniciativa privada cumprirá seu papel para que o país possa reverter os índices de acidentes e mortes no trânsito.

Leandro Ferraz de OliveiraDiretor executivo da Efficient Consulting

Consultor em gestão de frotas e representante para o Brasil da AIAFA

www.efficientconsulting.com.br

Com ações voltadas à educação e melhoria dos condutores, as empresas chegarão aos resultados financeiros tão almejados, mas trarão também uma valiosa contribuição para a sociedade

Job: JAGUAR-14-07-2014 -- Empresa: Ogilvy -- Arquivo: 33127-119878-David-AnRevista-Jaguar-Frontistas-20.7x14.2cm_pag001.pdfRegistro: 151837 -- Data: 18:39:47 14/08/2014

15GESTÃO

Page 16: AIAFANews 6 / Brasil

AIAFANews16 EXPERIÊNCIA

« A disponibilidade de ajustarmos a operação nos permite sermos

profissionais de confiança de todo o corpo diretivo »

No Page Group, o gestor de frotas está localizado na área de Facilities, sendo que esta área engloba compras, con-tas a pagar, relatórios de

despesas, gerenciamento de contratos, re-cepções em todo o país, call center, entre outras atividades.

Portanto, trata-se de uma área com cunho administrativo que responde não apenas pela gestão da frota. Como negociamos todas as cláusulas contratuais, faz-se ne-cessário conhecimentos básicos legais e comerciais para que possamos sempre obter vantagens e proteger interesses da companhia.

Para atendermos as demandas dos usuá-rios, frequentemente analisamos as facili-dades existentes no mercado para ofere-cermos internamente e assim protegermos também nossos clientes internos.

Por tratar-se de um contrato de grande vulto para nossa empresa, fazemos o ge-renciamento analisando o momento de mercado para estabelecermos as políticas referente aos carros do momento para cada nível hierárquico, sempre visando atingir a motivação dos nossos clientes internos, bem como as necessidades de custos da empresa.

Organizamos e monitoramos todas as ne-cessidades inerentes às facilidades neces-sárias aos usuários e, por isso, a direção da empresa requisita constantemente ser-viços atrelados a essa gestão. Podemos ci-tar: controles de renovação das carteiras de motoristas; contratos de manutenção; datas de revisões dos veículos; seguro da frota com todas as coberturas contratuais existentes no mercado, para maior segu-

rança de nossos usuários; controle das in-frações de transito e os pontos na carteira de motorista. Ou seja, todas as atividades relacionadas a utilização dos veículos e satisfação dos usuários.

A disponibilidade de ajustarmos a opera-ção, para que haja previsão de acionamen-tos aos fins de semanas, ou mesmo em pe-ríodos noturnos, quando necessário, nos permitiu conquistar a confiança de todo o corpo diretivo, uma vez que estes sempre podem contar conosco.

Face ao exposto, em nossa empresa, um gestor de frota assume também o geren-ciamento de todos os demais contratos, por esse motivo, consideramos o cresci-mento inerente à demanda e, no nosso caso, uma área de grande exposição.

Já em termos de mercado, acreditamos que o crescimento está ligado a qualida-de da prestação do serviço, uma vez que a avaliação sempre dependerá da satisfação do usuário. Por isso, quanto melhor for a previsão de possíveis problemas e nego-ciação de custos, melhor será a percepção sobre a atividade.

Existem empresas que tem milhares de carros para serem gerenciados, o que faz com que o serviço seja realizado em uma área que só cuide disso, mas na maioria das empresas esta atividade é concentra-da na área de gerenciamento de contratos/gestão administrativa, permitindo grande exposição e crescimento aos profissionais com esse tipo de especialização.

Rodrigo AlmeidaPurchase & Facilities Manager Page Group

Para atendermos as demandas dos usuários, frequentemente analisamos as facilidades existentes no mercado para oferecermos internamente e assim protegermos também nossos clientes internos

Rodrigo Almeida é Purchase & Facilities Manager no Page Group e conta nestas linhas quais são as atividades e necessidades de um gestor de frotas e como se desenvolve essa tarefa dentro da sua empresa

Page 17: AIAFANews 6 / Brasil

EMPLACAMENTOS VENDAS DIRETAS 2014

Com os dados fornecidos pela JATO, a maior provedora de inteligência para a indústria automotiva, com base em es-tatísticas da Fenabrave (Fede-

ração Nacional da Distribuição de Veícu-los Automotores), podemos ter registros dos emplacamentos de marcas e modelos mais vendidos até julho de 2014 no Brasil, pelo canal de venda direta.

Total de Vendas DiretasNa Figura 1, podemos ver que o segmento corporativo concentra até julho deste ano mais de um quarto da parte dos emplaca-mentos, 27,7% de todos os carros e veícu-los comerciais leves emplacados no Brasil, totalizando 516.449 veículos.

Ranking por MarcasNa Figura 2, observando as marcas, ve-mos que a FIAT lidera o segmento com 33,7% das unidades totais (cerca de 174 mil veículos), embora consiga vantagem sobre a VW com os comerciais leves. A empresa alemã é líder no segmento de Automóveis, com 31,8%. Uma vez soma-dos os Comerciais, a VW está na segun-da posição com 27,2% do total (140.467 veículos), 6,5 pontos atrás da empresa líder. A terceira colocada em vendas di-retas de Automóveis e Comerciais Leves é a GM, com 15,7% (81.157 veículos).

Concentração de Vendas DiretasNote-se que estas marcas (Fiat, VW e GM) respondem por mais de três quartos das vendas diretas no Brasil (76,6% entre as três). Se somarmos a RENAULT, em quarto lugar, com 9,2% e a Ford, em quinto lu-gar, com 6,7%, as cinco primeiras marcas representam 92,5% das unidades (477.881 veículos). Os restantes seis pontos, para atingir 98,5% do total, estão divididos por ordem descendente, Hyundai, Toyota, Honda e Citroën.

Ranking por ModelosNa Figura 3 podemos ver os 20 modelos mais vendidos em Venda Diretas, tanto Automóveis e Comerciais Leves. O ranking de Automóveis é liderado pelos veículos GOL, UNO e PALIO, totalizando entre os três mais de um terço do total das vendas diretas (33,7%). Diferente de Comerciais Leves, onde se produz uma concentra-ção maior de modelos: os três primeiros, STRADA, SAVEIRO e MONTANA (picapes das marcas líderes) são responsáveis por mais da metade das vendas diretas, com 53,2% do total de unidades emplacadas nesse segmento.

FIGURA 2

VENDAS DIRETAS - MONTADORASACUMULADO JULHO 2014

AUTOMÓVEIS

1º VW 103.619 31,8%

2º FIAT 96.230 29,6%

3º GM 50.198 15,4%

4º RENAULT 28.745 8,8%

5º FORD 26.532 8,2%

6º HONDA 7.943 2,4%

7º TOYOTA 3.939 1,2%

8º CITROËN 2.832 0,9%

9º PEUGEOT 2.214 0,7%

10º OUTRAS 3.288 1,0%

COMERCIAIS LEVES

1º FIAT 77.769 40,7%

2º VW 36.848 19,3%

3º GM 30.959 16,2%

4º RENAULT 18.950 9,9%

5º FORD 8.031 4,2%

6º HYUNDAI 7.993 4,2%

7º TOYOTA 5.584 2,9%

8º MITSUBISHI 2.448 1,3%

9º PEUGEOT 822 0,4%

10º OUTRAS 1.817 0,9%

AUTOMÓVEIS + COMERCIAIS LEVES

1º FIAT 173.999 33,7%

2º VW 140.467 27,2%

3º GM 81.157 15,7%

4º RENAULT 47.695 9,2%

5º FORD 34.563 6,7%

6º HYUNDAI 10.174 2,0%

7º TOYOTA 9.554 1,9%

8º HONDA 7.902 1,5%

9º CITROËN 3.512 0,7%

10º OUTRAS 7.798 1,5%

Fonte: Fenabrave

FIGURA 1

VENDAS DIRETAS - TOTALACUMULADO JULHO 2014

AUTOMÓVEIS 325.540 23,3%

COMERCIAIS LEVES 191.220 40,9%

AUTOMÓVEIS + COMERCIAIS LEVES 516.449 27,7%%

Fonte: Fenabrave

FIGURA 3

VENDAS DIRETAS - MODELOSACUMULADO JULHO 2014

AUTOMÓVEIS

1º GOL 50.710

2º UNO 32.675

3º PALIO 26.195

4º VOYAGE 24.095

5º SANDERO 16.186

6º FIESTA 15.505

7º SIENA 14.034

8º FOX/CROSS FOX 12.843

9º CELTA 9.725

10º ONIX 9.272

11º COBALT 8.761

12º SPIN 8.464

13º LOGAN 7.432

14º PRISMA 6.846

15º UP! 5.828

16º PALIO WEEKEND 5.733

17º DOBLÒ 5.147

18º CIVIC 4.177

19º FIESTA SEDAN 4.094

20º COROLLA 3.792

COMERCIAIS LEVES

1º STRADA 59.995

2º SAVEIRO 25.902

3º MONTANA 15.860

4º S10 13.027

5º DUSTER 11.237

6º FIORINO 8.615

7º AMAROK 6.808

8º MASTER 5.651

9º DUCATO 5.145

10º TUCSON 4.460

11º FRONTIER 4.128

12º ECOSPORT 4.067

13º HILUX 3.692

14º RANGER 3.510

15º ix35 3.316

16º KOMBI 2.697

17º HR 1.950

18º HILUX SW4 1.749

19º DOBLÒ 1.743

20º KANGOO 1.519

Fonte: Fenabrave

Emplacamentos Vendas Diretas 2014 17GESTÃO

Page 18: AIAFANews 6 / Brasil

Figura 1 : Principais modalidades de financiamento

Comparativo entre Brasil e União Europeia / Fonte: Corporate Vehicle Observatory (CVO) 2014

Empresas com 100 funcionários ou mais

Empresas com até 99 funcionários

Compra direta* Crédito automotivo Leasing financeiro Terceirização de frota

55%

48%

16%

13%

27%

30%

2%

9%

61%

36%

8% 27%

24% 38%2%

4%

O Corporate Vehicle Observatory (CVO), estudo realizado em três continentes, é uma plataforma de conhecimento para os profissionais envolvidos no setor de frotas, com foco na mobilidade das empresas

Desde 2002, a Arval, empresa especializada em terceirização e gestão de frotas, divulga e apoia o CVO (Corporate Vehi-cle Observatory), um estudo

internacional que traça um panorama do setor sobre aspectos relacionados a gestão de veículos, financiamento, sustentabilida-de da frota, prevenção de riscos e novas tecnologias.

Este ano, o CVO entrevistou mais de 4.500 gestores, responsáveis por veículos cor-porativos em empresas de 15 países di-ferentes. Pelo quinto ano consecutivo, o Brasil participou do estudo, com mais de 300 entrevistas, o que permite quantificar as respostas de 2014, comparar os resulta-dos obtidos com os de países da Europa e observar a evolução desde 2010.

Perspectivas de crescimento Os resultados deste ano refletem um oti-mismo moderado sobre o crescimento de frotas corporativas. Nas empresas com mais de 100 funcionários, as respostas apontam para um crescimento de até 39% nos próximos três anos, enquanto na Europa, o resultado é de apenas 12%. No caso das micro e pequenas empresas, com até 99 funcionários, a perspectiva de crescimento é de 37% no Brasil, contra

6% na Europa.Métodos de financiamento da frota Como pode ser visto na Figura 1, o méto-do predominante de posse de veículos no

Brasil ainda é a compra direta, com 61% das respostas nas empresas com mais de 100 funcionários e 55% nas menores. Em comparação com a Europa, o método que

CORPORATE VEHICLE

OBSERVATORY 2014

AIAFANews18 GESTÃO

Page 19: AIAFANews 6 / Brasil

Figura 2 : Os funcionários podem comprar seu veículo ao final do contrato de terceirização de frota?

Fonte: Corporate Vehicle Observatory (CVO) 2014

Sim, com desconto Sim, sem desconto Não

predomina nas grandes empresas, com 38% das respostas é a terceirização de frota, com apenas 36% de compra. Uma situação diferente acontece nas empresas europeias com até 99 empregados, os re-sultados são mais próximos dos obtidos no Brasil, com 48% de compra e 30% de leasing financeiro.

Apesar do predomínio do método de com-pra direta tanto em empresas grandes e médias como em menores, pode ser nota-da uma intenção maior de recorrer à ter-ceirização de frotas, com respostas afirma-tivas em 46% dos casos.

Uso e compra de veículos da frota A utilização dos veículos de frotas é predo-minantemente urbano. Diante a pergunta de onde se encontra a frota da compa-nhia, 97% das respostas de empresas de pequeno e grande porte afirmaram que atuam nas grandes cidades. O restante, apenas 3% em minas, plantações flores-tais e hidrelétricas.

O CVO apontou ainda que a maioria dos veículos corporativos brasileiros está con-centrada na região Sudeste, o que ocorre com 66% das médias e grandes empresas e 83% das micro e pequenas. A região Sul vem em segundo lugar, com 15% e 12% respectivamente, enquanto o Centro Oeste retém 9% e 4% dependendo do tamanho da empresa e o Nordeste 8% e 1%. A região Norte tem a menor quantidade de frotas, sendo que apenas 2% das empresas mé-dias e grandes têm veículos nesta área.

Um dado importante apontado pela pes-quisa é que 56% das pequenas empresas e 54% das médias e grandes não permi-tem a utilização dos veículos corporativos

para uso pessoal. Para 1% das pequenas e 7% das médias, o uso é permitido median-te pagamento de taxa. Em 37% das micro e pequenas e 38% das médias e grandes, os veículos são emprestados sem ônus.

“As empresas deveriam considerar os veículos como mais um benefício aos co-laboradores, sendo gerenciados, inclusi-ve, pela área de Recursos Humanos”, ana-lisa Arnault Leglaye, CEO da Arval Brasil.

Outro dado importante nesta direção de considerar o carro da empresa como um benefício ou complemento ao salário, é a resposta à possibilidade dos funcionários de comprar o veículo no final do contrato de terceirização de frota. Como refletido

na Figura 2, a maioria das empresas sim-plesmente não permitem a compra. Ape-nas 13% das empresas medianas e até 41% das grandes permitem comprar o veículo, com ou sem desconto. Nas microempresas é permitido em 25% dos casos e nas pe-quenas, em 37%.

Principais preocupações da gestão das frotas Os executivos que participaram este ano do CVO também foram questionados so-bre a principal preocupação em relação à gestão de frotas (além da redução de custos de frota).

Como pode ser visto na Figura 3, a maioria das empresas brasileiras preocupam-se também por cumprir os compromissos de sustentabilidade de suas frotas. De acordo com a pesquisa, isso ocorre em 58% das companhias com menos de 99 empregados e 53% das que tem mais de 100. Em 2013, essas porcentagens foram de 60% e 57% respectivamente, o que mostra consideração com outras preocupações, como aliviar o balanço da empresa ou a insatisfação dos funcionários.

Curiosamente, os resultados obtidos nes-tas respostas respeito os de 2013 são an-tagônicos dependendo do tamanho da empresa consultada. Para médias e gran-des empresas, aumentou a preocupação de aliviar o balanço (redução de ativos e passivos) de 15% para 27% em 2014, en-quanto a preocupação com a satisfação dos empregados caiu de 22% para 15%. Em contrapartida, as respostas obtidas das micro e pequenas empresas são dife-rentes: há uma preocupação crescente em respeito à satisfação dos funcionários, que subiu de 17% para 25% este ano, enquanto o receio de aliviar o balanço caiu de 19% para 13%.

10% 15% 75%

18% 19% 63%

7% 87%6%

28% 13% 59%

micro empresas

pequenas empresas

médias empresas

grandes empresas

Figura 3 : Principal preocupação com gestão de frotas

Fonte: Corporate vehicle Observatory (CVO) 2014

Além de reduzir custos, a principal preocupação ao gerenciar frotas

cumprimento dos compromissos de sustentabilidade aliviar o balanço financeiro satisfação dos funcionários não sabe

micro +

pequenas

empresas

médias +

grandes

empresas

201360% 19% 17% 4%

201458% 13% 25% 4%

201357% 15% 22% 6%

201453% 27% 15% 5%

Corporate Vehicle Observatory 2014 19GESTÃO

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AIAFANews

Aonde nós vamos PARAR?O movimento P.A.R.A.R. —Pensando Alternativas Responsáveis,

Administrando Frotas com Resultado— tem contribuído na formação dos Gestores de Frotas de todo Brasil e na implantação da cultura

de segurança no trânsito no ambiente corporativo

Expectativa superada e muita vontade de se capacitar e trans-formar o setor frotista no Bra-sil. Estes são os sentimentos de quem esteve presente em cada

uma das edições dos fóruns promovidos pelo PARAR, que tem como objetivo con-tribuir na qualificação de gestores de fro-tas em todo o país.

Os fóruns já somam 14 edições e cada uma reuniu mais de 120 gestores de frotas e es-pecialistas do setor. No total, já são mais de 2 mil administradores e mil empresas participando das atividades que integram a agenda do PARAR desde 2012.

A 11ª edição aconteceu no dia 26 de mar-ço, no Rio de Janeiro, e abriu os trabalhos de 2014. O fórum foi sediada no Hotel Pes-tana Rio Atlântica, em Copacabana, e ofe-receu aos convidados a oportunidade de assistir a seis horas de palestras e mesas de debates.

Dentre os temas, destacaram-se falas so-bre a formação de gestores de frotas, ges-tão de combustíveis, direito no trânsito, mobilização e desmobilização, treinamen-to de condutores, cultura de segurança e sustentabilidade.

O evento de Curitiba, que aconteceu no dia 24 de abril, e o fórum de Porto Ale-gre, no dia 14 de maio, também levan-taram algumas discussões importantes,

20 P.A.R.A.R.

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Conferência Global PARARNos dias 12 e 13 de novembro, em São Paulo, o PARAR promove a Conferência Global PARAR, um grande encontro de gestores de frotas do Brasil, que conta-rá com dois dias de palestras, mesa de debates, workshops, feira, premiações e, especialmente, intenso networking.

Serão mais de 300 gestores de frotas reunidos com o mesmo objetivo: com-partilhar informação e profissionalizar a gestão de frotas no Brasil. Além de debater sobre as tendências na gestão de frotas a partir de temas como tele-metria, cartão de combustível, manu-tenção, terceirização, entre outros, os participantes terão a oportunidade de ouvir cases de sucesso com gestores de frotas nacionais e internacionais. Já está confirmada a presença de Nicolas Cres-cent, Head of International Sales da ALD International, palestrando sobre como elaborar um Relatório Global.

Com a recém parceria conquistada com a Abramet, Associação Brasileira de Medicina do Tráfego, a Conferência também vai discutir a responsabilidade social do gestor de frotas diante o nú-mero alarmante de acidentes que acon-tecem todos os anos no Brasil. “Estamos preparando uma grata surpresa para os gestores presentes”, afirma Flavio Tava-res, um dos fundadores do PARAR.

Para saber mais sobre os eventos pro-movidos pelo PARAR:

n (43) 3315-9588Ç [email protected]

como o “Momento Gestor de Frotas”, em que participantes da plateia dividiram um pouco de suas experiências com os colegas de profissão.

Gustavo de Lima, da Dupont, foi um dos sorteados para falar sobre a sua empresa no “Momento Gestor de Frotas” na edição de Porto Alegre. Elogiado pela gestão da segurança em sua frota, ele conta que a ênfase na área acontece também em ou-tros setores da companhia. “Como a área

Além de promover conteúdo de qualidade, outro grande objetivo do PARAR é a possibilidade do gestor de frotas poder trocar informação com gestores de frotas de outras empresas e, também, com especialistas da área e fornecedores

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AIAFANews22 P.A.R.A.R.

de segurança é um ponto forte da política da empresa, a frota também tem um foco muito grande na segurança”, conclui.

“Além de promover conteúdo de qualida-de, outro grande objetivo do PARAR é a possibilidade do gestor de frotas poder trocar informação com gestores de frotas de outras empresas e, também, com es-pecialistas da área e fornecedores. Essa troca acontece não só nos eventos que o PARAR promove, mas também no Portal PARAR, uma plataforma web que foi cria-da para enriquecer o conteúdo que eles precisam para se profissionalizarem no setor”, explica Loraine Santos, uma das líderes do PARAR.

Segundo Elfio de Carvalho Neto, Geren-te Nacional de Transporte da Souza Cruz, “eventos com a magnitude do PARAR são responsáveis por contribuir na melhoria de processos dentro das empresas, quali-ficando cada vez mais o gestor de frotas no Brasil”.

O PARAR é um movimento recente, mas já é possível identificar uma convergên-cia com melhoras em alguns indicadores, tanto dentro das corporações como nos dados gerais de trânsito. Foi o terceiro ano seguido que o PARAR esteve em Por-

O PARAR é um movimento recente, mas já é possível identificar uma convergência com melhoras em alguns indicadores, tanto dentro das corporações como nos dados gerais de trânsito

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to Alegre, por exemplo, e desde 2012 a cidade diminuiu seu número total de aci-dentes em 15%.

“No mesmo período, dobramos o número de participantes nos fóruns do Rio Gran-de do Sul, assim como muitas empresas gaúchas multiplicaram esforços em torno de suas frotas. Acreditamos que esta me-lhora nos indicadores só é possível porque pessoas, empresas e organizações aumen-taram seu comprometimento com o aper-feiçoamento da gestão de frotas no país e, especialmente, com a cultura de seguran-ça no trânsito”, afirma Loraine Santos.

Nos próximos meses, o fórum PARAR cru-zará Belo Horizonte-MG, Salvador-BA e terminará o ano na sua 16ª edição, quan-do visita São Paulo para a grande Confe-rência Global PARAR, nos dias 12 e 13 de novembro, na Câmara Americana de Co-mércio (AMCHAM).

Para estas edições, novas palestras com-põem o cronograma e pretendem agradar o público frotistas, como o case de Cultura de Segurança, que será contato pelo co-ordenador de frotas da Nokia, além de temas como Política de Frotas, ministrado pela Diretora de Desenvolvimento de Ne-gócios da ALD Automotive, e Manutenção de Frotas, dado pelo Gerente de Produtos da Ouro Verde.

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funcionários que usavam frota”, explica Micael Duarte, da IBM. Para os membros do PARAR, a solução foi ficando muito clara – era hora de criar um programa de certificação de gestores no Brasil.

AIAFANews24 P.A.R.A.R.

A opção por elaborar um programa de formação e certificação de gestores sur-giu em conversas com diferentes lados do mercado.

Jefferson de Lima, do departamento de frotas do Grupo O Boticário, por exemplo, conta que “uma das coisas essenciais para que o gestor possa administrar a frota com excelência é conhecer o ramo de ati-vidade em que ele trabalha”.

E conhecer um ramo que ainda está no início de seu desenvolvimento é muito di-fícil. Hoje, praticamente todo o conteúdo sobre gestão de frotas gerado do Brasil é produzido por empresas que atuam na área. Não há uma organização governa-mental ou uma associação de classes que se dedique aos gestores de frotas leves.

“Não existe ninguém com formação na área de frotas. Os poucos que têm algum conhecimento são assim como eu, gente que foi usuário dos carros ou gestores de

A importância de profissionalizar a gestão

de frotasConheça o PGF, o primeiro programa para certificar gestores de frotas no Brasil

Desde que foi criado, o PARAR tem como causa o aumento da segurança de cada colabo-rador que atua diretamente com a frota. Para isso, faz-se

necessário disseminar uma cultura na qual as empresas se sintam responsáveis por fazer com que estes colaboradores guiem com cuidado e respeitem as leis de trânsito.

É preciso, também, profissionalizar a ges-tão de frotas no país – um movimento que depende tanto das empresas quanto dos profissionais.

Os primeiros passos em busca destes obje-tivos foram dados nos fóruns e workshops promovidos nos últimos anos. A cada ci-dade visitada, o PARAR plantava algumas sementes e ouvia dos gestores quais eram os seus principais acertos e deficiências.

“Quem nos ajuda a fazer tudo que a gente montou até aqui são os gestores de frota que têm participado com a gente”, conta Flavio Tavares, um dos fundadores do mo-vimento PARAR.

Com o tempo, o conteúdo dos fóruns e workshops evoluiu, mas ainda faltava algo que ajudasse a formar os gestores de for-ma mais uniforme e estruturada. Por isso, o PARAR criou uma proposta nova, o pri-meiro programa para certificação de ges-tores de frotas do país.

O PARAR tem como causa o aumento da segurança de cada colaborador que atua diretamente com a frota. Para isso, faz-se necessário disseminar uma cultura na qual as empresas se sintam responsáveis por fazer com que estes colaboradores guiem com cuidado e respeitem as leis de trânsito

PROGRAMA PARA GESTORES DE FROTAS

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PGF - Programa para Gestores de FrotasÉ um curso profissionalizante dedicado aos profissionais da área de logística, RH, cus-tos, ou quaisquer outros envolvidos nas de-cisões referentes à gestão de frotas leves.

A certificação é dividida em cinco módu-los mais uma aula inaugural, com quatro horas de duração cada, que contemplam as principais áreas de ação dos gestores de frotas. São elas:

Aula Inaugural: Cultura de Segurança

M1: Estratégias para Gestão de Frotas

M2: Política de Frotas e Contrato de trabalho

M3: TCO: Custos versus Resultados

M4: KPI: Indicadores para gestão de frotas

M5: Supply: Gerenciamento de compras

“Os módulos foram desenvolvidos para que possam gerar um conteúdo que pos-sibilite o gestor de frotas atuar de forma mais tática e estratégica; e também ter uma identidade” diz Tavares. E comple-ta: “Hoje, o gestor de frotas é um analis-ta, supervisor, coordenador, assistente de frotas... Temos que dar uma identida-de para ele”.

Podem se inscrever no PGF os gestores das cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR). Todas estas cidades

serão visitadas cinco vezes neste segundo semestre e para que pessoas de outras re-giões consigam participar, o PGF também terá uma turma online.

Neste caso, os alunos assistirão às aulas ao vivo, via internet, e precisarão se deslocar até uma das cidades acima apenas para realizar o exame final de certificação.

As aulas transmitidas via internet também servirão como segunda opção para os participantes das turmas presenciais que, eventualmente, não puderem assistir a al-gum dos módulos em suas cidades.

Ao final dos módulos, cada aluno fará uma prova individual de certificação e os gestores que atingirem uma média igual ou superior a 7,0 receberão o selo CFM – Certified Fleet Manager.

Este selo será a garantia de que os profis-sionais certificados, além de conhecimen-to operacional, conseguem atuar também com foco no gerenciamento e planeja-mento de longo prazo.

Os profissionais certificados passarão a fazer parte do banco de dados, que fica-rá disponível para consulta de empresas e outros profissionais. O PARAR acredita que, ao agirem de forma mais estratégi-ca, eles serão atores muito importantes na mudança de cultura da gestão de fro-tas do Brasil.

O PARAR acredita que, ao agirem de forma mais estratégica, os profissionais certificados serão atores muito importantes na mudança de cultura da gestão de frotas do Brasil

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AIAFANews26 MONTADORAS

«O comportamento de compra está evoluindo, com as empresas

cada vez mais questionando sobre itens de segurança e de conforto para seus usuários»

Gustavo Walch Diretor de Vendas Corporativas da Peugeot do Brasil

Gustavo Walch, diretor de Vendas Corporativas da Peugeot do Brasil, disse que a empresa vem investindo no segmento frotas desde 2012, especialmente a partir da chegada do Peugeot Professional Center, um programa que abarca centros de atendimento para o cliente empresa, seja ele empreendedor ou uma grande corporação.

“Este setor se consolida cada vez mais no país”, contou em entrevista à AIAFA News

Quais são as expectativas do setor frotas no Brasil para 2014?Este setor se consolida cada vez mais no país, principal-

mente entre os VUL (Veículos Utilitários Leves), em razão da necessidade de mo-bilidade nos grandes centros urbanos e restrição veicular que temos em algumas cidades. A Peugeot detém grande know how para atender adequadamente esse segmento. Para isso, dispõe dos modelos Boxer nas versões Passageiro e Furgão, e da Partner Furgão.

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Gustavo Walch 27MONTADORAS

Qual é a estratégia comercial da empresa para os clientes corporativos? Vocês dife-renciam as grandes frotas das menores para adequar as condições oferecidas?A Peugeot vem investindo nesse segmen-to desde 2012. Na ocasião, a empresa trouxe da Europa o Peugeot Professional Center. O programa engloba centros de atendimento especializados ao cliente empresa, seja ele o empreendedor indivi-dual ou uma grande corporação.

Quais são os modelos da Peugeot mais procurados pelo cliente corporativo?Nos veículos utilitários é a Boxer, tanto a versão Minibus quanto a Furgão. Essa últi-ma apresenta grande versatilidade (como exemplo, possui capacidade volumétrica de 7 m³ até 12 m³). Assim, o modelo aten-de perfeitamente a necessidade desde o empreendedor individual, passando pela pequena e média empresa, atingindo, fi-nalmente, as grandes empresas. Nos ve-ículos de passeio, os modelos 208, 308 e 408 têm se apresentado às empresas como um ótimo investimento (custo/benefício/retorno) para seus colaboradores, pois são modelos de última geração tecnológica.

Quais são as principais demandas dos clientes corporativos e quais acessórios preferem incorporar nos veículos?Atendimento diferenciado em venda e pós-venda em todo Brasil e um produto adequado a um preço justo fazem muita diferença na negociação. Trata-se de uma vantagem competitiva para quem conse-guir reuni-los numa condição única.

Apesar de ser um processo de decisão totalmente racional no segmento corpo-rativo, o comportamento de compra está evoluindo, com as empresas cada vez mais questionando sobre itens de segurança (no qual a Peugeot é referência no setor automotivo) e também de conforto para seus usuários (ar-condicionado com maior demanda, por exemplo, em função da uti-lização do colaborador que representa a empresa em visitas a outros clientes).

Vocês possuem concessionárias com ser-viços específicos para o cliente corpora-tivo? Tem vendedores especializados em Vendas Diretas?

Sim. Com a implantação do Peugeot Pro-fessional Center, reiteramos nosso compro-misso com o cliente corporativo: destaca-mos um consultor de vendas especializado em empresas, frotistas e profissionais au-tônomos; proposta com as melhores con-dições disponíveis e adequadas a cada em-presa em até 48h; espaço reservado para atendimento aos clientes empresas; test drive nos veículos de passeio e utilitários; oferta completa em financiamento e ser-viços financeiros. No serviço pós-venda, também um consultor técnico para aten-dimento ao cliente de empresas e frotas; oficinas preparadas para manutenção de veículos utilitários e de passeio; revisão a preço fixo; descontos especiais em peças de reposição e mão de obra para frotis-ta; prioridade no atendimento na oficina e agilidade na manutenção para prover o menor tempo de imobilização do veículo.

Quais garantias oferecem às empresas? O custo de manutenção são competitivos?Nossos veículos de passeio saem de fá-brica com três anos de garantia. Para o cliente Peugeot, os custos de manutenção são muito competitivos. Como exemplo, os preços de revisão até 60 mil km estão abaixo da média do mercado, o que pro-porciona uma gestão de custos de frota mais equilibrada e vantajosa para o em-presário, que está permanentemente em busca de economia nessa questão.

Quais são as vantagens competitivas da Peugeot no setor frotas?Temos veículos de passeio e utilitários de alta qualidade, com design e mecânica de última geração. Os modelos valorizam a segurança do usuário e a economia de recursos por meio do baixo custo de ma-nutenção. Sabemos que o setor de frotas demanda por atendimento em todo Bra-sil a um preço adequado que se justifique um investimento x retorno, bem como a satisfação do usuário. É isso que procura-mos atender.

Quais são as principais dificuldades e de-safios do seu trabalho e quais são as três principais características que um respon-sável de vendas corporativas deve ter?O grande desafio é sempre estar próximo ao cliente. Visão de longo prazo e de fide-lização do cliente e um atendimento em venda e pós-venda à altura da expectativa do nosso cliente.

Para o cliente Peugeot, os custos de manutenção são muito competitivos: os preços de revisão até 60 mil km estão abaixo da média do mercado, o que proporciona uma gestão de custos de frota mais equilibrada e vantajosa para o empresário

O setor de frotas se consolida cada vez mais no país, principalmente entre os VUL (Veículos Utilitários Leves), em razão da necessidade de mobilidade nos grandes centros urbanos e restrição veicular que temos em algumas cidades

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Peugeot Boxer: a versão Minibus reforça o caráter funcional do modeloA carroceria Longa Teto Alto, além de oferecer ainda mais espaço aos passageiros por seu teto elevado, ganha também em conforto ao disponibilizar ar-condicionado com duto central, que refrigera a cabine de forma mais eficiente; o novo modelo da Peugeot transporta até 16 passageiros

Vidros e travas elétricas foram integrados à lis-ta de equipamentos de série, que conta ainda com direção hidráulica, porta corrediça late-ral, barra de proteção lateral, tacógrafo, en-costo elevado dos bancos traseiros e bancos revestidos em tecido e vinil. Essa nova versão passa a dispor de sistema de freios ABS e air-bag para motorista como itens opcionais.

O modelo Longo Teto Alto se junta a ou-tras cinco configurações diferentes para o transporte de cargas (Furgão) e passageiros (Minibus), divididos da seguinte forma:

Boxer Minibus 16 lugares Médio Teto Baixo 330 MUtilizada no transporte de passageiros em curtas distâncias, essencialmente urbano ou de turismo. Ganhou vidros e travas elétricas e, como opcionais, ar-condicionado, ABS e air-bag para motorista.

Boxer Furgão Curto Teto Baixo 330 CVersão de entrada entre as opções para trans-porte de carga, com compartimento de 7,5 m³ de capacidade.

Boxer Furgão Médio Teto Baixo 330 MEsta versão é 350 mm maior do que a versão de entrada, o que lhe permite 1,5 m³ de ca-pacidade de carga a mais (9 m³). Vem com ar-

-condicionado de série.

Boxer Furgão Longo Teto Alto 350 LHCom um entre-eixos maior (3.700 mm), permi-te mais opções de uso e configurações. O teto elevado permite ao compartimento de carga chegar a 12 m³, garantindo o transporte de volumes maiores.

Boxer Furgão Longo Teto Alto 350 LH VitréEssa versão apresenta um grande compar-timento de carga envidraçado. Todas as ver-sões da Boxer são equipadas com o motor 2.3 HDi, um propulsor moderno e dotado de alta tecnologia que combina ótimo desempenho, menor consumo de combustível e menor índi-ce de emissão de poluentes.

Suspensão e freiosA suspensão dianteira é independente, tipo McPherson, com braços oscilantes inferiores à geometria triangular, barra estabilizadora,

molas helicoidais e amortecedores hidráuli-cos telescópicos com fixação elástica na car-roceria. Na parte traseira a suspensão é com-posta por um eixo rígido tubular, com mola de uma lâmina longitudinal, o que contribui para a aderência e melhor dirigibilidade do veículo. A direção é hidráulica com comando a pinhão e cremalheira e os freios são a disco nas quatro rodas. A capacidade do tanque de combustível é de 80 litros, o que garante uma excelente autonomia ao utilitário.

SegurançaOs equipamentos disponíveis de série fazem deste veículo um dos mais completos do seg-mento. O cinto de segurança dianteiro é de três pontos, retrátil, com regulagem de altura e bloqueio de folga para os assentos laterais e abdominal para o ocupante do assento cen-tral. Possui chave de ignição codificada, lanter-na traseira de neblina integrada, limpador de para-brisas dianteiro com duas velocidades e intermitência, piscas laterais, retrovisor inter-no dia e noite, retrovisores externos bipartidos para facilitar as manobras de estacionamento, apoios de cabeça dianteiros, alças de seguran-ça para os passageiros dos bancos dianteiros e ganchos para reboque dianteiro e traseiro. Na versão para passageiros, os bancos a partir da segunda fileira trazem encostos elevados e cintos de segurança abdominais.

Boxer Minibus / FurgãoPREÇO SUGERIDO (FURGÃO):

a partir de R$ 77.390,00

PREÇO SUGERIDO (MINIBUS):

a partir de R$ 87.990,00

EQUIPAMENTOS:

Ar-condicionado Furgão: R$ 5.000Ar-condicionado Minibus: R$ 5.500ABS + airbag: R$ 2.500

AIAFANews28 MONTADORAS

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O Nissan New March, produzido no Brasil, no novo Complexo Industrial em Resende (RJ), chega com estilo marcante e com muitas novidades em tecnologia e conectividade. O veículo também surpreende no espaço interno, mesmo se tratando de um compacto

O veículo é fabricado na moderna platafor-ma V: concebida sob um novo e extenso pro-cesso de desenvolvimento e produção, com novo ferramental, ela cria um conjunto inédi-to de padrões para a indústria pela avançada engenharia aplicada. Além disso, se integra a uma estrutura projetada para absorver as forças dos impactos graças às sofisticadas zonas de deformação, que mantêm a integri-dade da cabine por conta de uma carroceria altamente reforçada.

O painel de instrumentos tem design inteli-gente, que facilita a leitura do velocímetro e o conta-giros tem instrumentos claros e bri-lhantes, que contribuem para a boa visibilida-de. Além disso, desde a versão de entrada, o carro conta com computador de bordo com funções importantes como autonomia, consu-mos instantâneo e médio, e abertura interna da tampa do tanque de combustível.

Segurança e comodidadeO novo carro é o primeiro entre os hatches compactos a oferecer itens disponíveis ape-nas em veículos de segmentos superiores:

câmera de ré e cintos de segurança com pré--tensionadores e exclusivo limitador de carga. Na segurança passiva, o modelo conta com cintos de segurança dianteiros equipados com pré-tensionadores e o exclusivo sistema limitador de carga. Em caso de colisão, os cin-tos se retraem instantaneamente, restringin-do rapidamente o movimento dos corpos dos passageiros e liberando gradualmente a cor-reia, amortecendo a força aplicada ao peito, reduzindo a possibilidade de lesões.

O novo carro é o primeiro entre os hatches compactos a oferecer itens disponíveis apenas em veículos de segmentos superiores: câmera de ré e cintos de segurança com pré-tensionadores e exclusivo limitador de carga

Além do duplo airbag, o Nissan New March é equipado com freios antitravamento ABS de 9ª geração, da Bosch, com controle eletrônico de frenagem (EBD) e sistema de assistência de

frenagem (BAS), que tornam a condução e pa-rada do carro muito mais segura.

ConsumoO carro oferece também equilíbrio entre o consumo de combustível e o bom desempe-nho. O veículo chega ao mercado sendo o único compacto do país a ter tanto o motor 1.0 quanto o 1.6 reconhecidos com a nota má-xima ("A") na sua categoria dentro do Progra-ma Brasileiro de Etiquetagem (PBE), do Inme-tro. Segundo o Inmetro, o Nissan New March é o compacto mais econômico do mercado brasileiro.

O 1.0 16V (998 cm³) bicombustível é o motor mais econômico do Brasil: entrega 74 cavalos de potência a 5.850 rpm e 10 kgfm de torque a 4.350 rpm, tanto com etanol quanto com gasolina. Com relação peso/potência de 12,9 kg/cv, e escalonamento adequado das mar-chas para o tipo de motor e de uso, o New March 1.0 16V tem saídas ágeis, que garan-tem ainda desempenho muito bom, com aceleração de 0 a 100 km/h feita em 14,48 segundos com gasolina e em 13,79 segundos com etanol. Mesmo com a boa performance, o carro mantém as boas médias de consumo de combustível, consagrando-se o mais eco-nômico do segmento. O veículo possui três anos sem limite de quilometragem.

Nissan New March: design moderno e tecnologia de ponta para o gosto dos brasileiros

Nissan New March PREÇO SUGERIDO:

a partir de R$ 32.990,00

CILINDRADA:

998 cm3

POTÊNCIA:

74 cv @ 5.850 rpm

VELOCIDADE MÁXIMA:

167 km/h

COMPRIMENTO / LARGURA / ALTURA:

382,7 / 167,5 / 152,8 cm

COMBUSTÍVEL:

etanol / gasolina

AIAFANews 29MONTADORAS

Page 30: AIAFANews 6 / Brasil

Renault Sandero 2015:mais espaço e tecnologiaPara tornar mais agradável o dia a dia do motorista e dos passageiros, o Novo Sandero traz para o segmento ar-condicionado automático, geração 1.2 do Media NAV (central multimídia que oferece GPS, sistema de som, Bluetooth e as funcionalidades Eco-Coaching e Eco-Scoring) e piloto automático (controlador e limitador de velocidade), entre outras tecnologias

O veículo foi construído com uma nova estru-tura, novo sistema elétrico, novo sistema de freios, de direção e novas suspensões, além de novo design e reformulação total do inte-rior. As novidades estão também no interior do carro, que apresenta materiais de alta qua-lidade e componentes que aumentam o con-forto dos ocupantes; o amplo espaço interno se mantém como ponto forte do carro.

Outra novidade é o novo motor 1.0 16V Hi--Power: com quatro válvulas por cilindro e potência máxima de 80 cv (abastecido com etanol), ele oferece mais economia. Prova dis-so é que o Novo Sandero recebeu nota A no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, que classifica os automóveis produzidos no país de acordo com a economia de consumo.

O painel tem design mais moderno e é feito de material agradável ao tato; o quadro de instru-mentos tem iluminação branca com três mos-tradores redondos: o conta-giros e o velocíme-tro, analógicos, e um mostrador digital, com indicador do nível de combustível e computa-

dor de bordo multifuncional. Ele permite ao motorista verificar o consumo médio e instan-tâneo de combustível, a autonomia, volume de combustível consumido, a velocidade média e a quilometragem total e parcial na viagem. O indicador de trocas de marchas auxilia o moto-rista a dirigir de forma econômica e eficiente.

O novo motor 1.0 16V Hi-Power, com quatro válvulas por cilindro e potência máxima de 80 cv (abastecido com etanol), oferece mais economia, prova disso é que o veículo recebeu nota A no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, que classifica os automóveis produzidos no país de acordo com a economia de consumo

Segurança e consumo de combustívelA função Eco-Scoring avalia a condução do motorista ao final de um percurso, levando em conta o momento certo para a troca de marchas, a regularidade da velocidade, o con-sumo e a quilometragem percorrida. Também está o Eco-Coaching, que orienta o condutor para dirigir de modo mais econômico. O com-

putador de bordo possui seis funções: Litros consumidos, Consumo médio, Consumo ins-tantâneo, Autonomia, Distância percorrida e Velocidade média. Outros equipamentos ofe-recidos incluem o piloto automático (limita-dor e controlador de velocidade). O limitador evita que o motorista, inadvertidamente, ul-trapasse a velocidade máxima permitida. Em caso de emergência, basta pisar no acelera-dor até o fundo para desativar o limitador.

O Novo Sandero conta com airbag de série para motorista e passageiro da frente em to-das as versões. Também é de série o sistema ABS com distribuidor eletrônico de força de frenagem (EBD). O design dos bancos dian-teiros é feito de forma que dificulta que o ocupante escorregue por baixo do cinto de segurança em colisões frontais (efeito anti-mergulho).

O novo 1.0 16 V Hi-Power destaca-se também pela economia: com quatro válvulas por cilin-dro, gera 80 cv utilizando etanol ou 77 cv quan-do abastecido com gasolina. O torque máximo varia entre 10,2 kgfm (gasolina) a 10,5 kgfm (etanol), atingido a 4.250 rpm. O consumo no ciclo urbano é de 8,1 km/l (etanol) e 11,9 km/l (gasolina) e, na estrada, 9,2 km/l (etanol) e 13,4 km/l (gasolina). O carro tem garantia de fábrica de 3 anos ou 100 mil quilômetros roda-dos, o que ocorrer primeiro.

Renault Sandero PREÇO SUGERIDO:

a partir de R$ 38.590,00

CILINDRADAS:

1.598 cm3

POTÊNCIA:

N/D / 9.8 cv

VELOCIDADE MÁXIMA:

179/177 km/h

COMPRIMENTO / LARGURA / ALTURA:

406 / 173,3 / 153,6 cm

COMBUSTÍVEL:

álcool / gasolina

30 MONTADORAS AIAFANews

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«Nossa expectativa é de crescimento e consolidação

no mercado brasileiro»Mário Paziani

Vendas Corporativas Jaguar Land Rover no Brasil

O que a Jaguar Land Rover tem para ofe-recer ao cliente corporativo?A política de vendas corporativas da Jaguar Land Rover possibilita às empresas um tratamento diferenciado no momento da compra de um dos nossos veículos, com a possibilidade de descontos especiais. En-tre os diferenciais que oferecemos estão as condições especiais de financiamento, por meio dos Serviços Financeiros Jaguar Land Rover, a possibilidade de ter um aten-dimento totalmente voltado para as neces-sidades do mundo corporativo, testes drive especiais, que podem ter duração de até cinco dias além de benefícios nos serviços de pós-vendas.

Mário Paziani conduz a área de Vendas Corporativas da empresa Jaguar Land Rover no Brasil. Em entrevista à AIAFA News, Paziani disse que a política de vendas da companhia é oferecer aos clientes frotistas um tratamento diferenciado na compra dos veículos, com a possibilidade de descontos especiais. Também indicou que a expectativa no futuro é de crescimento, principalmente pela construção da fábrica Jaguar Land Rover no Rio de Janeiro

Mário Paziani 31MONTADORAS

Page 32: AIAFANews 6 / Brasil

MONTADORAS

Sim. Além dos benefícios nos serviços de pós venda que já citei anteriormente, toda nossa rede de concessionárias está sendo preparada para oferecer executivos de ven-das treinados e especializados para atender a este segmento.

Quais são os objetivos e as expectativas da Jaguar Land Rover para 2014 no seg-mento empresas?O mercado de vendas corporativas no Bra-sil corresponde a cerca de 25% do mercado total de veículos, porém quando analisa-mos apenas o segmento premium verifica-mos que essa porcentagem cai para apenas 5% do total de vendas do mercado deste mercado. Devemos considerar que a atua-ção das marcas premium neste segmento é muito recente. Há cerca de dois anos a participação do segmento corporativo nas marcas premium era perto de 1%. Obser-vando este crescimento temos certeza que este nível em breve acompanhará a realidade do mercado em geral. A Jaguar Land Rover tem a expectativas de seguir e crescer em função dos níveis de mercado, acompanhando a mesma porcentagem de vendas corporativas sobre as vendas totais da empresa que o mercado premium apre-senta. A Land Rover já é a marca líder no segmento SUV Premium e a Jaguar obteve em 2013 o maior crescimento entre as mar-cas premium no Brasil.

Quais são as novidades que vão apresen-tar esse ano para seus clientes? Qual é a expectativa no Salão do Automóvel 2014?Este ano nos reserva a chegada de alguns veículos que deverão impulsionar ainda mais nossas vendas. Por questões estraté-gicas, nós ainda não poderemos abrir es-sas informações. Mas nossa expectativa é de crescimento e consolidação no mercado brasileiro, principalmente com o início da construção de nossa fábrica, na cidade de Itatiaia, no Rio de Janeiro.

Estamos focados em capacitar toda nossa rede de concessionários para o atendimento diferenciado voltado às vendas corporativas

Qual será a estratégia comercial para atin-gir esse segmento?Neste primeiro momento, estamos foca-dos em capacitar toda nossa rede de con-cessionários para o atendimento diferen-ciado voltado às vendas corporativas. Em paralelo, também estamos trabalhando junto às empresas para mostrarmos os be-nefícios que oferecemos aos nossos clien-tes frotistas.

Quais são os modelos de veículos que a Jaguar Land Rover oferece aos clientes corporativos? A quais preços?Nosso best seller, o Range Rover Evoque é oferecido com preços que partem de R$ 161 mil, um desconto bastante represen-tativo em relação às vendas para o cliente pessoa física. Além do Evoque, oferecemos descontos especiais nas linhas Discovery – com preços que partem de R$211 mil – e Freelander 2, vendido a partir de R$145 mil. Por fim, o topo de linha da Land Rover, o luxuoso Range Rover Vogue, é oferecido com preços a partir de R$436 mil. Além da linha de veículos Land Rover, toda a gama Jaguar está disponível para vendas cor-porativas, também com descontos muito atrativos. O sedã XF, por exemplo, parte de R$193 mil, valor extremamente atrativo, quando falamos de uma das marcas mais luxuosas do mundo.

Entre os diferenciais que oferecemos estão as condições especiais de financiamento, a possibilidade de ter um atendimento totalmente voltado para as necessidades do mundo corporativo, testes drive especiais, além de benefícios nos serviços de pós-vendas

Vocês possuem concessionárias com servi-ços específicos para o cliente corporativo? Vão treinar vendedores especializados em Vendas Diretas? Quais garantias vão oferecer às empresas?

A Jaguar Land Rover tem a expectativas de seguir e crescer em função dos níveis de mercado, acompanhando a mesma porcentagem de vendas corporativas sobre as vendas totais da empresa que o mercado premium apresenta

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A linha Freelander 2 de Land Rover mostra sua versatilidade com amplas tecnologias para uma experiência de condução refinada. Entre os principais atributos, desacatam-se o interior Premium, o conjunto óptico em LED e o motor 2.2 diesel, com ampla autonomia, baixíssimo índice de ruídos e muito conforto na condução

O motor 2.2 SD4 turbodiesel de 190 cv de potência oferece um desempenho impecá-vel, consumo eficiente e grande autonomia. O propulsor está em acordo com as atuais normas brasileiras de emissões e pronto para receber o combustível S50 ou S10.

Todas as versões são equipadas com trans-missão automática de seis velocidades, que proporciona trocas rápidas, além de ter uma relação de marchas que ajuda no desempe-nho e, ao mesmo tempo, na otimização do consumo de combustível.

O modelo foi feito para proporcionar máxi-ma economia de combustível, prova disso é que toda a linha está equipada com a tecno-logia Inteligent Power System Management (IPSM), que proporciona o carregamento in-teligente da bateria que alimenta o sistema elétrico. Ele é feito com o armazenamento da energia cinética gerada enquanto o veículo está em processo de desaceleração; o siste-ma dispensa o combustível necessário para

manter o sistema de carregamento da bate-ria em funcionamento.

Para maior comodidade, o Freelander 2 pos-sui um sistema eletrônico de freio de estacio-namento, que elevou os níveis de segurança do modelo. Além de substituir a alavanca de acionamento por um simples botão, ele tem a capacidade de ajustar o nível de pressão exercida de acordo com a inclinação em que o veículo se encontra parado, além de atuar de formas diferentes, dependendo da tempe-ratura em que os freios se encontram.

Todas as versões são equipadas com transmissão automática de seis velocidades, que proporciona trocas rápidas, além de ter uma relação de marchas que ajuda no desempenho e, ao mesmo tempo, na otimização do consumo de combustível

Outra tecnologia que merece destaque é o sistema de comando de voz por “Say What You See”. O sistema mostra ao motorista os comandos que ele pode dizer para controlar os sistemas de áudio, navegação por satélite, telefonia e climatização.

A linha Freelander 2 é equipada com o já renomado sistema Terrain Response® que ajusta em apenas 150 milissegundos as con-figurações de tração, câmbio e aceleração de acordo com o tipo de terreno em que se tra-fega, ao simples toque em um botão.

Para garantir máxima segurança a todos os ocupantes, o modelo conta com uma varie-dade de sistemas: desacatam-se os freios ABS, controle eletrônico de tração ETC, sis-tema eletrônico de distribuição de frena-gem EBD, controle de frenagens em curvas CBC, assistente de frenagem de emergência EBA, controle dinâmico de estabilidade DSC, entre diversos outros. Além de todos esses sistemas, o modelo conta com sete airbags e recebeu 5 estrelas nos exigentes testes de segurança Euro NCAP.

Land Rover Freelander 2: mais esportividade e ampla capacidade

AIAFANews 33MONTADORAS

Land Rover Freelander 2 PREÇO SUGERIDO:

a partir de R$ 165.100,00

CILINDRADA:

1.999 cm3

POTÊNCIA:

240 / 190 cv

VELOCIDADE MÁXIMA:

200 / 190 km/h

COMPRIMENTO / LARGURA / ALTURA:

450 / 219,5 / 174 cm

COMBUSTÍVEL:

gasolina / diesel

AIAFANews

Page 34: AIAFANews 6 / Brasil

BREVES34 MONTADORAS

Fábrica da GM já produziu 6 milhões de veículos e investirá R$ 6,5 bilhões nos próximos 5 anosO complexo industrial da General Mo-tors (GM) em São Caetano do Sul, em São Paulo, comemorou em agosto 84 anos de atividades e a marca de 6 mi-lhões de veículos produzidos, atingida por um sedã Cobalt.

A fábrica da GM tem capacidade pro-dutiva atual superior a 50 carros por hora, e começou a operar por volta dos anos 1930 montando alguns poucos fur-gões por semana e de forma quase arte-sanal, devido a tecnologia disponível à época. O primeiro automóvel de passeio produzido em São Caetano do Sul foi um Opala quatro portas ano 1968. Ao longo do tempo, o complexo industrial passou por diversas expansões para poder acom-panhar o processo de ampliação e mo-dernização da linha Chevrolet no Brasil.

Em São Caetano do Sul atualmen-te são produzidos os modelos Cruze

(versões hatch e sedã), Spin, Montana e Cobalt, destinados também para ex-portação. A empresa possui cinco fá-bricas no país, sendo duas destinadas à montagem de veículos. A de Gravataí, no Rio Grande do Sul, inaugurada em 2000, atingiu no mês passado a marca de 2,5 milhões de carros produzidos. A de São José dos Campos, em São Paulo, saíram até então pouco mais de 5,6 mi-lhões de unidades.

A diretora-geral da GM, Mary Teresa Barra, anunciou em meados de agosto, após uma reunião com a presidenta brasileira Dilma Rousseff, que a empre-sa investirá R$ 6,5 bilhões nas ativida-des no país nos próximos cinco anos, em produtos novos, na melhoria dos veículos atuais, em novas tecnologias e na manutenção das fábricas. Fonte: Investimentos e Notícias

Investidores da Fiat aprovam fusão e criação da Fiat Chrysler AutomobilesOs acionistas da Fiat aprovaram a in-corporação da montadora italiana e de sua unidade norte-americana Chrysler, criando a Fiat Chrysler Automobiles (FCA). A fusão tem como objetivo au-mentar o apelo do sétimo maior grupo automotivo do mundo junto a investi-dores estrangeiros.

A proposta foi aprovada por uma maioria de dois terços, com 8% de todos os acionistas da Fiat votando contra. Caso todos os que votaram contra exercitem seus direitos de saída, o acordo ainda

pode falhar, por uma condição imposta.O presidente-executivo Sergio Mar-

chionne disse que se isso acontecer ele voltaria a tentar fundir as duas monta-doras na FCA, e tentar uma listagem nos Estados Unidos somente quando con-seguir realizar a fusão. Ele conta com a fusão e a listagem nos Estados Unidos para ajudar a pagar a conta de seu am-bicioso plano de R$ 141 bilhões para elevar o lucro líquido em cinco vezes e as vendas em 60% até 2018. Fonte: Agencia Reuters/Folha de S. Paulo

Carros de luxo com tecnologia flexívelAudi, BMW e Mercedes-Benz começa-rão a produzir seus carros no Brasil em breve, e com isso crescerá a oferta de motores flexíveis no segmento de luxo, uma vez que as marcas de origem ale-mã estão investindo fortemente nessa tecnologia.

“É uma tendência não apenas nos carros de entrada, mas também nos com preços acima de R$ 70 mil“, afir-mou o diretor de vendas da BMW, Mar-tin Fritsches. Ele disse que a empresa

vê os motores flexíveis como um dife-rencial de mercado por serem “uma inovação no segmento”.

A BMW será a primeira das três a produzir no Brasil, ainda neste ano, e já lançou vários carros flexíveis no país. A estreia ocorreu no fim de 2013, com a versão 320i do Série 3. Em seguida foi a vez do 328i e, por último, lançou o Série 1 e o X1 bicom-bustíveis. Fonte: Jornal do Carro

Em outubro chega o 28º Salão Internacional do Automóvel de São PauloO Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, a maior feira automobilística da América Latina, transformou-se, ou longo dos anos, em uma vitrine para os consumidores e um palco para as montadoras nacionais, estrangeiras e empresas automobilísticas que buscam difundir e mostrar as últimas novida-des do setor, um dos mais importantes da economia do Brasil. O Salão Inter-nacional do Automóvel de São Paulo acontecerá desde o dia 30 de outubro até o dia 9 de novembro no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na Ave-nida Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo/SP. Os 30 fabricantes pre-

sentes no evento serão: Audi, Honda, JAC, Hyundai, Toyota, SangYong, Mini, Infiniti, Ford, Lifan, Renault, Kia, Volvo, Chrysler, Jeep, Dodge, Ram, Porsche, Troller, Jaguar, Land Rover, Volkswa-gen, Geely, Suzuki, Lexus, Chery, BMW, Peugeot, Chevrolet e Fiat.

Confira os horários e preços dos ingressos: Dia 30/10 das 14h às 22h com entrada permitida até às 21h – De 31/10 até 08/11 das 13h às 22h com entrada permitida até às 21h – Dia 09/11 das 11h às 19h com entrada per-mitida até às 17h – Ingressos durante a semana: R$ 48 – Ingressos para o final de semana: R$ 64.

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35TENDÊNCIAS

Celular é a maior causa de acidentes É sabido que dirigir e falar ao celular pode ser perigoso em qualquer situação e tudo indica que uma boa parte dos motoristas ainda subestima a distração causada por outros fatores, como men-sagens de texto, crianças e animais do-mésticos no carro.

São os resultados de uma pesquisa realizada pelo Centro de Tecnologia da Allianz, na Alemanha, que mostrou que 20% dos motoristas admitem es-crever mensagens de texto ao volan-te, enquanto 30% ao menos as leem, mesmo que raramente. E 40% usam o celular sem o viva-voz mesmo sendo proibido. Além disso, a própria distra-ção do motorista pode ocasionar aci-dentes. Estresse ou cansaço também são subestimados como fatores pertur-

badores na hora de dirigir e a maior parte dos motoristas não acredita que sejam, de fato, suficientes para causa-rem um acidente. Na pesquisa, 72% dos motoristas se disseram distraídos por eventos fora do carro ou pessoas dentro do veículo.

43% dos entrevistados que sofreram um acidente nos últimos três anos ad-mitiram estar usando o telefone celu-lar, contra 26% que não estavam. Ações como tentar segurar algo que caiu den-tro do carro também aumenta o risco em 15%. Outro dado preocupante é que quase metade dos entrevistados assume que ajusta bancos, retrovisores e coloca o cinto de segurança já com o carro em movimento. Fonte: Jornal do Carro

Confira os carros com conserto mais baratoOs modelos Up! e Polo, ambos da Volkswagen, são os carros hatch e sedan com o conserto mais simples e barato, segundo o Car Group, índice avaliado pelo Centro de Experimenta-ção e Segurança Viária (Cesvi). Quanto menor a pontuação, mais simples e ba-rato é o conserto.

Para chegar ao resultado, os veículos foram submetidos a batidas de 15 km/h na traseira e na parte da frente e tive-ram seus danos avaliados. Os modelos que tiveram menos peças danificadas,

foram consertados em um tempo me-nor e apresentaram reparo mais barato receberam menos pontos; a pontuação varia de 10 a 60.

O Up!, o mais bem avaliado entre os hatches, teve 11 pontos, seguido pelo Novo C3, da Citröen, com 15 pontos, e o 208, da Peugeot, em 3º lugar, com 16. Na lista dos sedans compactos, depois do Polo, que ficou com 14 pontos, está o Etios, da Toyota, com 16, seguido pelo Voyage, da Volkswagen, com 25. Fonte: AGORA

Andar com tanque na reserva pode trazer problemas no carroAbastecer o carro aos poucos, andando sempre no limite e sem se preocupar com os danos é um desses casos em que o barato pode sair caro: um veícu-lo que anda sempre na reserva sofre e pode parar na oficina para eventuais reparos que poderiam ser evitados.

A Oficina Brasil – a maior rede de franquias de serviços automotivos- ex-plica o que acontece com o seu carro quando se anda sempre com as ultimas gotas de combustível no tanque.

De acordo com o consultor técnico da companhia, Antônio Cesar Lopes, um dos principais problemas é a su-jeira que se acumula no fundo do

tanque. Com menos líquido no reci-piente, a sujeira do fundo fica mais aparente e concentrado, o que pode entupir os bicos com mais facilidade e levar às falhas e aquelas conhecidas “engasgadas” do carro.

Outra situação complicada tem a ver com a temperatura da bomba de com-bustível. Quando há menos líquido em circulação dentro do sistema, a peça funciona em temperatura mais alta, já que o próprio combustível ajuda a res-friar e manter uma temperatura mais amena. Com isto, o desgaste aumenta e ávida útil da peça diminui. Fonte: Investimentos e Notícias

Ford testa a sua tecnologia de travagem automática em Paris, na hora do rushUma versão avançada do Active City Stop, que é ativado em velocidades até 50 km/h, estreia no novo Ford Focus que vai sair à venda na Europa no final do ano. Os sofisticados detectores de luz e sensores de distância do Active City Stop escaneiam a estrada 50 vezes por segundo, permitindo que o sistema con-siga reduzir a gravidade das colisões e, em alguns casos, evitar completamente o acidente. Caso o motorista não possa reagir a tempo quando o tráfego parar, o sistema freia, reduz o torque do mo-tor e ativa as luzes traseiras. Nos testes, motoristas profissionais familiarizados com as ruas parisienses dirigiram veícu-los na movimentada cidade (considera-da uma das 10 cidades europeias com maior congestionamento de tráfego). Por segurança, o freio automático foi

desativado durante os testes, mas os en-genheiros foram capazes de monitorar e analisar o sistema para verificar onde poderia ter se ativado e certificar que os freios só iam se ativar em caso de risco de colisão traseira.

O novo Focus também vai apresentar uma nova tecnologia que permitirá es-tacionar de forma mais segura. O Esta-cionamento Perpendicular vai permitir aos condutores estacionar em paralelo sem mãos do lado de outros carros; o Alerta de Cruzamento de Tráfego noti-ficará a os motoristas que saem de um estacionamento que veículos podem es-tar se aproximando por trás. Além disso, o Park-Out Assist ajudará aos motoristas sair de um espaço de estacionamento em paralelo. Fonte: Imprensa Ford

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“A tendência de terceirização de frotas é favorável no Brasil e a

maior evolução nos últimos anos é o desejo por informação“

Ricardo de Bolle Diretor comercial da Arval

Em entrevista à AIAFA News, Ricardo de Bolle, diretor comercial da Arval, empresa especializada na locação de longa duração e gestão de frotas, oferece uma perspectiva optimista do mercado de locação no Brasil e disse que vai crescer um 7,8% em 2014. “Muitas empresas começam a perceber as vantagens e aderem ao modelo, existem milhões de veículos corporativos que não são terceirizados, o potencial de crescimento é enorme“, indicou

Quais são suas principais fun-ções na Arval?Na diretoria comercial atuo para gerar eficiência em no-vos negócios, retenção e

maior penetração nos clientes existentes, o que envolve liderar, gerenciar, motivar e treinar a equipe comercial. Também sou responsável pelo planejamento estratégi-co a curto, médio e longo prazo em ter-mos de volume, rentabilidade, produtos e serviços e em promover ações de Cross Selling com demais empresas do Grupo BNP Paribas no Brasil e no mundo. Por fim, é meu papel na empresa permanecer fiel à missão primária, que é o atendimento a longo prazo a nossos clientes, estar prepa-rado para assumir riscos e, ao mesmo tem-po, garantir um controle preciso dos mes-mos e seguir uma severa ética comercial.

Qual é a situação atual do mercado de lo-cação no Brasil e qual é a sua expectativa para o futuro? Preveem uma desacelera-ção no segmento de frotas para empresas?O mercado de frotas está aquecido, com previsão de crescimento de 7,8%. A Arval pretende crescer 14,3% em 2014. Uma explicação para estas previsões otimistas mesmo em um cenário de economia es-tagnada é que muitas empresas começam a perceber as vantagens e aderem ao mo-delo. Existem mais de 4.000.000 de veícu-los corporativos que não são terceirizados. Ou seja, existe um potencial enorme a ser explorado. Uma característica do merca-do brasileiro de terceirização é ter extre-mos opostos, ou imaturo ou altamente exigente. Para esse segundo, a questão é se o cliente está disposto a pagar por um serviço de alto valor agregado.

AIAFANews36 LOCADORAS / GESTORAS

Ter larga experiência em mercados maduros, como o europeu, onde quase 90% da frota corporativa é terceirizada, influencia muito positivamente na nossa unidade brasileira. Somos diretamente impactados por soluções e produtos inovadores que estão na vanguarda do segmento

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A locação no meio corporativo tem evo-luído bastante nos últimos anos. O que mudou no perfil e na exigência dos ges-tores de frotas em relação ao produto e serviços?Podemos dizer que a tendência de tercei-rização de frotas é favorável no Brasil e a maior evolução que percebi nos últimos anos é o desejo por informação. Cada vez mais relatórios gerenciais sobre os veícu-los e como são conduzidos são itens não negociáveis. Quanto mais dados são anali-sados e decisões mais acertadas são toma-das, o custo total com a frota diminui. As empresas estão começando a entender as vantagens dessa opção, o que fica muito claro quando apresentamos aos clientes e prospects o TCO (Total Cost of Ownership), uma metodologia que considera todos os custos diretos e indiretos de manter um veículo (valor de compra, manutenção periódica, seguro, impostos regulares, de-preciação, etc.).

Arval é parte de uma empresa multi-nacional. Como influi a experiência no exterior na hora de tomar decisões no Brasil? Quais são as vantagens e as des-vantagens disso?Ter larga experiência em mercados madu-ros, como o europeu, onde quase 90% da frota corporativa é terceirizada, influencia muito positivamente na nossa unidade brasileira. Somos diretamente impacta-dos por soluções e produtos inovadores que estão na vanguarda do segmento tais contratos individuais, abordagem TCO, te-lemetria, direção defensiva, direção eco-nômica, guia de devolução, cartão com-bustível, projetos de tecnologia, etc.

Fazer parte de uma estrutura global nós dá acesso a pesquisas sobre o comporta-mento de diversos mercados em relação à gestão de frotas e permite antever tendên-cias e corrigir o curso de nosso negócio, se necessário. É o que acontece anualmente quando temos acesso ao CVO (Corporate Vehicle Observatory), estudo divulgado pela Arval e que se apoia em pesquisas re-alizadas em vários países.

Localmente temos grande autonomia nas decisões e quando é necessário al-gum tipo de validação da matriz é sem-pre por um bom motivo e que está em linha com nossa identidade corporativa. Somos uma empresa sólida e queremos continuar sendo.

Quais são as diferenças no funciona-mento da locação no Brasil e na Europa, e quais as particularidades do mercado brasileiro? Por ser um mercado mais imaturo, o Brasil leva mais tempo para desenvolver novos produtos. Os países europeus conseguem, pela experiência, traçar planos para aten-der à demanda de clientes que terceirizam há décadas, enquanto no Brasil, ainda es-tamos no estágio de mostrar às empresas os benefícios da terceirização.

Arval no Brasil administra frota que não seja própria (de propriedade dos clientes)?Sim, esse produto faz parte da solução completa ao cliente. Raras são as empre-sas que substituem todos seus veículos ao mesmo tempo e não é vantajoso do ponto de vista financeiro desfazer-se de um veí-culo antecipadamente. Nesses casos, a Ar-val sugere a administração parcial da frota e a restante pode ser adquirida pela Arval para que o cliente se beneficie de todas as vantagens proporcionadas pela locação de longa duração.

Quais são, na sua visão, as expectativas dos gestores e clientes sobre as novas metodologias e práticas das locadoras em favor da evolução da gestão de frotas?Em uma frase: redução dos custos através de um serviço eficiente, transparente e que, sobretudo, garanta a mobilidade e satisfação dos condutores.

A integração de informações nas bases de dados das frotas tornou-se crítica para evoluir na gestão. Como a Arval está se posicionando neste sentido?Em 2014, especialmente, estamos aten-tos à evolução tecnológica no nosso se-tor e, além da oferta da telemetria aos nossos clientes, temos trabalhado no de-senvolvimento de soluções inovadoras que facilitem a gestão de frotas através da tecnologia.

Qual é o aporte do CVO e como influi no mercado? Quais resultados do estudo vocês destacam para seus clientes?O Corporate Vehicle Observatory (CVO) é o maior estudo mundial sobre frotas cor-porativas. Apoiado e divulgado pela Arval,

é realizado desde 2002 pela CSA, compa-nhia especializada em estudos de merca-do, e monitora tendências do setor em três continentes de forma neutra e inde-pendente. Os dados coletados no início de 2014 usaram uma base de 4.560 entrevis-tas de empresas que usam carros corpora-tivo. Os resultados de 2014 mostram que o mercado de frotas de empresas com mais de 100 funcionários pode crescer 39% nos próximos três anos no Brasil, enquanto na Europa o aumento esperado é de apenas 12%. Já para as micro e pequenas empre-sas brasileiras, de até 99 funcionários, a expectativa de crescimento de frota é de 37%, contra 6% da Europa. Em relação aos métodos de financiamento, o estudo identificou que 46% das médias e grandes empresas no Brasil devem adquirir seus veículos pelo método da terceirização de frota nos próximos três anos. Atualmente, o método de aquisição preferencial das micro e pequenas empresas é o compra própria, com 55%.

Ricardo de Bolle 37LOCADORAS / GESTORAS

O mercado de frotas está aquecido, com previsão de crescimento de 7,8%. Uma explicação para estas previsões otimistas mesmo em um cenário de economia estagnada é que muitas empresas começam a perceber as vantagens e aderem ao modelo

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Essa questão tem desafiado os frotistas desde que as primeiras empresas resolveram que preci-savam de carros para suas ativi-dades corporativas.

Não há uma única resposta e é preciso considerar as necessidades individuais dos usuários e as exigências específicas das empresas. Para alguns negócios é mais vantajoso alugar; para outros a aqui-sição é a melhor alternativa.

Naturalmente, como parte do time da ALD Automotive, gigante mundial do ramo de aluguel, gestão e terceirização de frotas, tenho uma tendência a valorizar as van-tagens do aluguel. No entanto, reconheço que há um outro lado.

O que é melhor, comprar ou alugar os

carros da empresa?

Comprar os carros para a empresa traz certas vantagens bem distintas, e também desvantagens. Acho que a principal van-tagem de uma empresa que compra seus carros é que ela detém o controle total deles, desde o momento da compra até a venda. Pode fazer o que quiser e como quiser, desde que esteja preparada para assumir os custos de cada decisão.

Uma das principais desvantagens da com-pra é que a empresa fica totalmente ex-posta aos riscos da desvalorização, des-pesas com manutenção e reparos, e suas variações. O prazo é um elemento muito importante nessa questão de aluguel ver-sus compra.

Para empresas que ficam com os carros por cinco, sete anos, a compra é provavelmen-te a melhor opção. Para empresas que tro-cam seus carros a cada dois ou três anos, o aluguel tende a ser uma boa prática.

A disponibilidade de dinheiro em caixa é outro fator. Para empresas que pre-ferem aplicar seu dinheiro em investi-mentos no próprio negócio, certamente

AIAFANews38 LOCADORAS / GESTORAS

A principal vantagem de uma empresa que compra seus carros é que ela detém o controle total deles, desde o momento da compra até a venda

Uma das principais desvantagens da compra é que a empresa fica totalmente exposta aos riscos da desvalorização, despesas com manutenção e reparos, e suas variações

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o aluguel será a melhor opção, mesmo comparado contra a aquisição através de financiamento bancário. Já no caso de empresas que têm excedente de caixa e que não se preocupam em aumentar o ativo imobilizado, a compra normalmen-te é o melhor caminho.

Outra área a ser considerada é a área ge-ográfica e os serviços de apoio. Muitas firmas não conseguem gerenciar ade-quadamente sua frota espalhada em um território muito vasto, o controle de for-necedores começa a se tornar impraticá-vel. Frotas grandes exigem também muito esforço para apoio aos usuários, o que so-brecarrega a estrutura interna.

Controle de custos e administração de do-cumentos, taxas, impostos e exigências legais é outra área relevante no estudo. As locadoras normalmente possuem todas as licenças, controles sobre vencimentos das obrigações legais e conhecimento espe-cializado dos impostos e taxas aplicáveis.

No caso de empresas que têm departa-mentos administrativos e contábeis enxu-tos, o apoio de uma locadora pode facili-tar bastante.

Existem muitas outras variáveis que en-tram na equação da compra versus o aluguel. Prós e contras podem ser elen-cados para as duas opções. O aluguel de frotas é uma indústria em crescimento e uma tendência mundial. Acho que nun-ca substituirá totalmente a compra, mas certamente continuará crescendo pelos próximos anos.

Maria BaldinDiretora de desenvolvimento de

negócios na ALD Automotive Brasil

ALD Automotive Brasil 39LOCADORAS / GESTORAS

O aluguel de frotas é uma indústria em crescimento e uma tendência mundial. Não vai substituir totalmente a compra, mas continuará crescendo pelos próximos anos

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É preciso ressaltar que o sucesso de uma desmobilização bem realizada, está nos prestadores, pois merece atenção espe-cial, para que a falta de controle não se transforme em prejuízos, por isso procure uma empresa que garanta a integridade do bem, confiabilidade e segurança nos processos e controles.

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Na gestão de frota, um dos itens importantes é a desmo-bilização. Para algumas em-presas os veículos podem ter 12, 24, 36 ou ainda 48 meses

de operação. Inicia-se com a demanda do cliente, que pode ser através de contrato novo (desmobiliza-se veículos próprios), aditivo na frota, renovação e/ou término do contrato.

Para frotas volumosas e se ainda tem seu ponto de troca em um mesmo período, o planejamento para a desmobilização deve ser realizado com muita antecedência, pois implica em uma série de procedimen-tos de vistorias com levantamento de cau-sas e danos apresentados nos veículos.

Empresas especializadas em desmobili-zação de frota substituem a necessidade de pessoal especializado para essas ativi-dades, algumas com locais para o recebi-mento dessa frota, oferecendo a guarda por tempo indeterminado, com tempo suficiente para a preparação para a ven-da, vistorias personalizadas e, em alguns casos, utilizando o próprio espaço para a realização da venda desses veículos.

Nessas empresas, a vistoria se torna im-parcial (auditoria independente), onde os relatórios e laudos gerados nesta avalia-ção melhoram o processo de encerramen-to de contrato minimizando possíveis con-flitos ou questionamentos nesta fase.

Questões em uma operação de desmobili-zação devem ser conhecidas e respondidas, pois o êxito dessa operação está no míni-mo esforço para sua conclusão. A seguir, algumas situações importantes que todos os gestores de frotas devem conhecer:

No fim da vida útil da frota, a desmobilização

entra em campo

• Identificar quantos veículos serão desa-tivados no decorrer do ano;

• Identificar os locais onde esses veículos serão devolvidos;

• Identificar parceiros com pátios que possam receber esses veículos;

• A qualidade nas vistorias realizadas pe-los receptores desses veículos;

• Vistoriadores devem ter a experiência em identificar veículos com problemas estruturais;

• Prestadores devem ter senso de urgên-cia, para acionar e solicitar autorização do cliente na contratação de empresas especializadas;

• Na vistoria cautelar, para uma vistoria mais fina e precisa , podem haver veículos com motores e/ou caixa de câmbio troca-dos e não informados ao gestor, implican-do em problemas futuros a venda desse veículo, ou ainda veículos que possam es-tar comprometidos sua estrutura por ba-tida forte e ou mal reparado, não tendo aprovação por parte das seguradoras.

• Na coleta de veículos onde há muitos pontos de retiradas, o ideal é o encami-nhamento em um único pátio, onde essa concentração facilita e reduz custos, oti-miza a confecção das vistorias, serviços de martelinho, lavagens e higienização, além de existir, em função do volume, uma boa negociação com os prestado-res, e o mais importante, evitando-se assim as movimentações desnecessárias de veículos em oficinas, minimizando com isso riscos de avarias.

Para frotas volumosas o planejamento para a desmobilização deve ser realizado com muita antecedência, pois implica em uma série de procedimentos de vistorias com levantamento de causas e danos apresentados nos veículos

O sucesso de uma desmobilização bem realizada está nos prestadores, pois merece atenção especial, para que a falta de controle não se transforme em prejuízos, por isso é importante ter uma empresa que garanta a integridade do bem, confiabilidade e segurança

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Grupo Michelin compra a brasileira SascarA GP Investments anunciou a venda da totalidade das ações que detém na Sas-car Participações para o Grupo Michelin. A empresa negociará os 46% de partici-pação que possui na Sascar por R$ 575 milhões, informou, em comunicado.

Por meio do fundo GP Capital Part-ners V, a GP Investments comprou a participação na Sascar em março de 2011. Segundo o comunicado, o fun-do irá gerar um retorno de 2,6 vezes o capital investido. A Sascar é a líder brasileira no setor de gestão de frotas e rastreamento de cargas, diz o comuni-cado. O valor da firma foi definido em

R$ 1,6 bilhão e o Itaú BBA e o Barclays assessoram o processo de venda.

A compradora será para a Compag-nie Financiere du Groupe Michelin “Se-nard et Cie“, que é uma sociedade que detém todas as empresas comerciais, industriais e de pesquisa do Grupo Mi-chelin fora da França.

Além da participação da GP Invest-ments, a Michelin disse, em comuni-cado, que pretende comprar todas as ações da Sascar, que tem um preço de compra de R$ 1,353 bilhão, além de R$ 247 milhões em dívida. Fonte: Agencia Estado

Maestro consolida desempenho positivo e recebe novo aporte de capital A Maestro, uma das maiores empresas do setor de locação de frotas corpora-tivas do Brasil, anunciou um ingresso de capital de R$ 21,2 milhões, realiza-do conjuntamente pelo Grupo Stratus, empresa brasileira de Private Equity com foco no middle-market, e pelos acionistas fundadores. Com um fatura-mento em 2013 de R$ 55 milhões, 25% superior a 2012, e com um crescimento consistente de receita e lucratividade desde 2011, a companhia prepara um novo plano de investimento com o objetivo de ampliar sua frota e lançar uma operação de e-commerce para os veículos usados.

A previsão é adquirir 700 novos veículos ainda este ano e mais 1.300

até o final de 2015, que se somarão à frota atual de cerca de 3.000 veículos. A frota vem aumentando destacada-mente em veículos executivos, seg-mento que cresceu quase três vezes de 2011 para 2013 e representa cerca de 5% da frota total.

A Maestro também vem obtendo bons resultados na venda dos automó-veis usados, com a renovação constan-te dos veículos em uso pelos clientes. O investimento em um modelo de e--commerce, previsto ser implantado este ano, ajudará a girar ainda mais rapidamente os estoques de usados e permitirá melhorar a rentabilidade na sua comercialização. Fonte: Imprensa Maestro

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Audi integrará no seus carros os sistemas operacionais iOS e Android A Audi está integrando as plataformas de software Google, Android e Apple CarPlay em seus veículos. No futuro, no-vas funções serão adicionadas através da Audi Multi Media Interface (MMI). “Os nossos clientes querem estar sempre conectados, e utilizar dentro do veículo os serviços que conhecem dos smartpho-nes“, disse Ulrich Hackenberg, chefe de Desenvolvimento Técnico da AUDI AG. “Nesse sentido, estamos trabalhando em estreita colaboração com as principais empresas, como Google e Apple. No fu-turo, os clientes poderão usar os recursos disponíveis em seus telefones inteligen-tes também através dos sistemas opera-cionais incorporados em seus carros“.

A facilidade de uso e minimizar as dis-trações são parâmetros importantes na hora de integrar estas funções, embora a segurança dos dados também desempe-nhe um papel vital. “Os clientes devem dar o seu consentimento expresso para a utilização dos dados gerados no veículo“, afirmou Hackenberg.

A Audi é a única montadora Premium de veículos que é membro fundador da Google Open Automotive Alliance (OAA). Esta colaboração começou no início de 2014 sob o slogan “Android Auto“, com o objetivo de integrar a plataforma Android e seus aplicativos no carro. Os primeiros resultados já estão disponíveis sob a for-ma de serviços como navegação através

do Google Maps, ou serviço de streaming Google Play Music. A integração de Car-Play ocorre também por meio de um in-tenso diálogo entre o laboratório de de-senvolvimento da Audi no Vale do Silício e da Apple. Esta colaboração permite a

integração das duas plataformas de smar-tphones mais difundidas no sistema Audi MMI. Os clientes poderão escolher a qual-quer momento qual dessas plataformas deseja usar no seus carros. Fonte: Imprensa Audi

Jaguar Land Rover desenvolve tecnologias virtuais que elevam o desempenho dos veículos e diminuem a distração dos motoristasA Jaguar Land Rover anunciou o desen-volvimento de tecnologias de ponta com o objetivo de proporcionar mais conforto e segurança, além de diminuir as distra-ções ao volante. A projeção de gráficos realistas e informações vitais sobre o funcionamento no para-brisa do veículo, além de uma visão virtual e melhorada da estrada, podem equipar os futuros lançamentos das marcas.

O “Jaguar Virtual Windscreen“ permi-te que todo o para-brisa do veículo seja usado como um monitor de imagens de forma a permitir que os olhos do condu-tor não sejam desviados da estrada. In-formações sobre velocidade e navegação podem ser projetadas em conjunto no

para-brisa. Além da tecnologia de proje-ção de imagens no para-brisa, a empresa está desenvolvendo um sistema de con-trole por gestos como forma de manter os olhos do motorista na estrada, redu-zindo assim a distração. O sistema reduz a necessidade de desviar os olhos da pis-ta para pressionar botões e interruptores dentro do carro.

O sistema utiliza a tecnologia E-Field Sensing, que é baseada nos mais atuais sistemas de telas sensíveis ao toque, que proporcionam extrema precisão. O siste-ma desenvolvido pela companhia pode detectar os movimentos do motorista a partir de 15 centímetros de distância, o que permite comandos à distância por

meio de gestos feitos dentro do carro.A equipe de pesquisa também está

trabalhando no desenvolvimento de uma tecnologia que permitiria a subs-

tituição dos espelhos retrovisores por imagens em 3D geradas por câmeras e monitores virtuais. Fonte: Imprensa Jaguar Land Rover

NOVAS TECNOLOGIAS

BMW Group continua investindo no desenvolvimento de sistemas de carregamento por indução para carros elétricos e híbridos A sustentabilidade é um dos destaques do BMW i3 e do BMW i8. Suas baterias de alta voltagem podem ser carrega-das rapidamente mediante a BMW i Wallbox, que faz parte da gama 360° ELECTRIC. Esta estação com sistema de carregamento rápido permite abastecer carros em casa e no trabalho. Os siste-mas de carregamento por indução de

baterias de alta voltagem são o próximo passo para o abastecimento de energia. O objetivo a médio prazo é a implemen-tação de soluções confiáveis, duráveis e simples para produzir o carregamento por indução, que foi preparado para se adaptar nas baterias dos carros BMW i e nas baterias de alta voltagem de futuros modelos híbridos.

A vantagem da prestação por indução diferente das estações de carregamento convencionais é a conexão sem fio entre o ponto de fornecimento e a carga de alta voltagem da bateria. Os fabrican-tes Daimler e BMW Group assinaram um acordo para o desenvolvimento e implementação de uma tecnologia pa-dronizada para a carga por indução de veículos elétricos e híbridos. O sistema tem dois componentes, uma bobina se-cundária no piso do veículo e uma placa base com a bobina primária localizado debaixo do carro, por exemplo, no piso da garagem. A posição das bobinas e, por conseguinte, o campo de energia é determinado no desenho circular, que proporciona vantagens importantes. A energia eléctrica é transmitida através de um campo magnético alterno gera-do entre as bobinas, sem contato, sem cabos de carregamento, com uma carga de 3,6 kW. Assim é possível carregar as

baterias de forma eficiente, confortável e segura. O carregamento por indução tor-na a vida do motorista muito mais fácil, já que não há necessidade de conectar cabos para carregar a bateria. Uma vez posicionado corretamente na bobina primária, o motorista simplesmente co-meça o processo apertando um botão e usando o sistema operacional do próprio carro. Os dados são transmitidos através de uma ligação Wi-Fi entre o veículo e a estação de carga para ajudar o condutor mesmo estacionando.

A estação de carregamento por indu-ção pode ser usada independentemen-te das condições meteorológicas. Nem mesmo a neve ou chuva tem um efeito negativo sobre o fornecimento de ener-gia, uma vez que todos os componentes do sistema estão protegidos, o que sig-nifica que a bobina primaria pode ser instalada ao ar livre. Fonte: Imprensa BMW Group

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REVISTA AIAFA NEWS

A revista profissional dos

Gestores de Frotas

A adesão e orecebimentoda revista sãogratuitos

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ANUÁRIO FROTAS

O Diretório Oficial do Setor de Frotas

do Brasil

EVENTOS AIAFA encontros sobre gestão de frotas

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