Aiba e governo da Bahia firmam parceria para...

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INSTITUCIONAL Reuniões nas comunidades agrícolas batem recorde de público. 13 FISCALIZAÇÃO Conab começa 7ª etapa de fiscalização de estoques governamentais. 07 ECONOMIA CMN aprova renegociação de dívidas de produtores rurais. 03 ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249 www.aiba.org.br Aiba e governo da Bahia firmam parceria para fomentar o agronegócio Foi assinado um protocolo de intenções onde as partes se comprometem a viabilizar o escoamento da produção no oeste do Estado, através da Fiol e do Porto Sul Foto: Alberto Coutinho Secom

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INSTITUCIONAL Reuniões nas comunidades agrícolas batem recorde de público.

13FISCALIZAÇÃO Conab começa 7ª etapa de fiscalizaçãode estoques governamentais.

07ECONOMIA CMN aprova renegociaçãode dívidas de produtores rurais.

03

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249

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Aiba e governo da Bahia firmam parceria para fomentar o agronegócioFoi assinado um protocolo de intenções onde as partes se comprometem a viabilizar

o escoamento da produção no oeste do Estado, através da Fiol e do Porto Sul

Foto: Alberto Coutinho Secom

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2 SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249

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Acidade de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia, sediou o VI Seminário do Soja Plus Brasil. O evento, que ocorreu no

início do mês, reuniu produtores rurais, geren-tes de fazenda e engenheiros agrônomos, para assistir a palestras e conferir os resultados do programa nos estados da Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Além de debater sobre a gestão dos recursos hídricos nas propriedades agrícolas. Na ocasião, quatro produtores rurais do oeste da Bahia e do Mato Grosso, além da ONG Solidaridad, receberam os troféus pela excelência em gestão das pro-priedades. Os baianos homenageados foram Franco André Bosa, da Fazenda Boiadeiro (BA); Jarbas Bergamaschi, da Fazenda Sama (BA); Grupo Agrifirma, da Fazenda Bananal (BA).

AAiba sediou, na quinta-feira (22), o I Fó-rum de Relações Trabalhistas do Oeste da Bahia, cujo objetivo é garantir o cum-

primento da legislação aqui na região. O evento, direcionado aos gestores de RH das fazendas, reuniu mais de cem pessoas, entre trabalhado-res e representantes do Ministério do Trabalho, que discutiram temas importantes da rotina laboral, além de fomentar as boas práticas. Os participantes fizeram as inscrições mediante a doação de um quilo de alimento não perecível. Todos os donativos arrecadados foram doados para o Abrigo dos Idosos, mantido pela Paró-quia de Barreiras. A realização do Fórum foi uma iniciativa do Instituto Aiba (Iaiba) em par-ceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos na Bahia (ABRH-BA).

NOTAS

Publicação mensal pela Associação de Agricultores e irrigantes da Bahia - Aiba

REDAÇÃO E EDIÇÃO: Catiane MagalhãesAPROVAÇÃO FINAL: Rosi Cerrato

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO: Marca Studio de CriaçãoIMPRESSÃO: Gráfica Irmãos Ribeiro

TIRAGEM: 2.500 exemplares

Comentários sobre o conteúdo desta publicação, sugestões e críticas, devem ser encaminhados para o e-mail [email protected]. A reprodução parcial ou total do conteúdo desta publicação é permitida desde que citada a fonte.

Av. Ahylon Macêdo, 919Morada Nobre, Barreiras/BA | CEP: 47.810-035

Tel.: 77 3613.8000 | Fax: 77 613.8020

Convocados:• Angelo Henrique Zuffa• Claudino Roso• Elza Shimohira• Ewald Harder• Felipe Kudiess• Harald Kudiess• Haruyoshi Shimohira• Kazuko Shimohira• Leonardo Tadashi Mano Shimohira• Leopoldo Schmidt• Marcelo Jun Shimohira• Marcio Jose Liberali• Marcos Yuji Shimohira• Marcos Roberto Marangon• Mario Shimohira• Oldaquio Pereira Botelho• Osorio Ripol Junior• Paula Yumi Shimohira• Robson Catelan• Severino Giaretton• Silvia Mano Shimohira• Sizue Kawakami Shimohira• Vanderlei Luiz Marangon• Valdemar Marangon

A Aiba anuncia a segunda etapa das ações do FUNRURAL para os produtores associados pessoas físicas, e convoca os beneficiados pela ação 0084-35.2011.4.01.3303 a manifes-tar interesse na restituição dos valores pagos dos cinco anos anteriores ao benefício, até o prazo máximo de 30 de dezembro de 2016.

Em caso de dúvidas contatar Ana Felipia:77 3613-8000.

COMUNICADOIMPORTANTEFUNRURAL

Operação Safra

Cartilha

CAR/Cefir

Soja Plus

Relações trabalhistas

AOperação Safra 2016/2017 já tem data para começar. O lançamento oficial des-ta temporada será no dia 4 de outubro,

no hangar 8, na Associação Barreirense Ae-rosportiva (Aba). No entanto, a partir do dia 01 de outubro o efetivo já estará em campo fazen-do as habituais rondas nas propriedades ru-rais. A realização da Operação Safra no oeste da Bahia faz parte das ações de articulação da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) junto ao governo do Estado, para melhoria da segurança na zona rural da região.

AAssociação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) vai lançar, ainda este ano, a Cartilha de Classificação de Grãos, que traz

o passo a passo sobre o processo classificatório da soja, milho e feijão. O objetivo munir o produtor de conhecimento, preparando-o para o momento da comercialização do seu produto. A publicação, viabilizada pelo Fundeagro, informa também so-bre os procedimentos realizados de acordo com as legislações e instruções normativas vigentes.

Oprazo para produtores rurais registrarem suas propriedades no Cadastro Ambiental Rural (CAR), Cefir na Bahia, e aderirem ao

Programa de Regularização Ambiental (PRA) foi prorrogado pela Lei 13.335/2016, sancionada pela Presidência da República e publicada no dia 15 de setembro no Diário Oficial da União (DOU). A lei tem origem no Projeto de Lei de Conver-são 19/2016, decorrente da Medida Provisória 724/2016, aprovado pelo Plenário do Senado em 24 de agosto. O prazo original para o cadastro era de maio de 2017 e foi estendido para dezem-bro de 2017. A prorrogação ainda poderá ir até dezembro de 2018 a critério do Poder Executivo. A prorrogação vale para propriedades de qual-quer tamanho. Originalmente, a MP estendia o prazo apenas para os pequenos produtores rurais e agricultores familiares, com até quatro módulos fiscais, cuja área varia entre 5 e 110 hectares a depender da região.

- Ademir Salvador Dognani- Adriano Da Cunha

AIBA DÁ BOASVINDAS AOS NOVOS

ASSOCIADOS

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3SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249

CMN aprova renegociaçãode dívidas de produtores ruraisOConselho Monetário Nacional (CMN)

aprovou, em reunião extraordinária, a re-negociação de dívidas de produtores rurais

do Matopiba, Centro-Oeste e Espírito Santo que tiveram perdas em decorrência de fatores climá-ticos. A decisão permite a renegociação das ope-rações com vencimento em 2016, tanto parcelas vencidas como as que vão vencer até o fim deste ano, inclusive aquelas já prorrogadas pelo CMN.

A confirmação já era aguardada pelo pre-sidente da Associação de Agricultores e Irri-gantes da Bahia (Aiba), Júlio Cézar Busato, que se reuniu, em Brasília, com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricul-tura, Neri Gueller, no dia 30 de agosto, para solicitar a intervenção do Mapa junto ao CMN.

“Essa era uma luta conjunta das entida-des de classe. A Aiba, assim como a Aproso-ja, Abrapa, Abramilho e CNA reivindicavam a renegociação, mas encontramos resistência por parte do Conselho Monetário. Quero agra-decer ao ministro Blairo Maggi e ao secretário Neri Geller pelo empenho nesta causa”, disse.

Com a medida, os financiamentos de custeio e investimento vão ser revistos para agricultores das regiões citadas. Apenas no Centro-Oeste, a renegociação vai ser só para dívidas de investimento. Para custeio, o prazo de reembolso é de até cinco anos. Já inves-timento e parcelas de custeio prorrogadas anteriormente, a nova prorrogação é para até um ano após o vencimento do contrato.

ECONOMIA

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4 SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249

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ECONOMIA

Ministério da Agricultura lança Plano Agro Mais para reduzir burocracia

OBrasil precisa ser mais competitivo para aumentar sua inserção no mer-cado internacional do agronegócio,

destacou o ministro Blairo Maggi (Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento), ao lançar o Plano Agro +, durante cerimônia com o pre-sidente em exercício, Michel Temer, nesta quarta-feira (24), no Palácio do Planalto. Ao elogiar as 69 medidas voltadas à redução da burocracia e à busca de maior eficiência na gestão pública, Temer disse que pedirá aos demais ministros que sigam o exemplo do Ministério da Agricultura e também adotem providências para simplificar os serviços. O plano foi apresentado pelo secretário-exe-cutivo do Mapa, Eumar Novacki, a uma pla-teia formada por autoridades, parlamenta-res e representantes do setor produtivo.

Blairo Maggi disse que a desburocrati-zação e a maior eficiência trarão benefícios para o agronegócio brasileiro. “Vamos ser mais ágeis no comércio de nossos produ-tos agropecuários”, enfatizou. Segundo ele, atualmente o Brasil só está presente em 42% do mercado agrícola global. “Ainda te-mos uma parcela de 58% para crescer. Por isso, temos que nos modernizar e nos abrir para o mundo.” Para tanto, observou o mi-nistro, o governo deve sempre olhar os seus processos de gestão para simplificá-los. “É esse o enfrentamento que estamos fazendo, com objetivo de tirar o dinheiro da mão da ineficiência e colocá-lo à disposição da efi-ciência, o que resultará em mais empregos e renda para o país”.

Presidente do grupo de trabalho ins-tituído para desburocratizar as normas e processos do Ministério da Agricultura, No-vacki acrescentou que as medidas visam a contribuir para que o Brasil aumente sua participação no comércio mundial agrícola de 7% para 10% em cinco anos. Isso, pon-tuou, representará o ingresso de mais de US$ 30 bilhões na economia brasileira. “O Mapa hoje tem foco e sabe onde pode che-gar”, afirmou o secretário-executivo.

Com o slogan “Queremos um Brasil mais simples para quem produz e mais for-te para competir, o plano foi elaborado a partir de 315 demandas enviadas ao Mapa

e de consultas a 88 entidades do setor pro-dutivo. “Em 60 dias, atenderemos outras 59 demandas. Em 120 dias, estaremos com 90% de todas demandas atendidas”, assi-nalou Novacki. Ele ressaltou ainda que as 69 medidas serão implementadas imediata-mente e devem estar publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (25).

TRANSPARÊNCIAO Agro+ tem três objetivos: transparên-

cia e parcerias, melhoria do processo regu-latório e normas técnicas e facilitação do comércio exterior. Entre as medidas, estão o fim da reinspeção em portos e carrega-mentos vindos de unidades com Serviço de Inspeção Federal (SIF); o lançamento do sistema de rótulos e produtos de ori-gem animal; a alteração da temperatura de congelamento da carne suína (-18ºC para -12ºC); a revisão de regras de certificação fitossanitárias; e o aceite de laudos digitais também em espanhol e inglês.

“Essas medidas vão modernizar e dina-mizar a administração do Mapa, sem que haja perda do rigor com a defesa sanitária”, reforçou Novacki. “Temos um dos mais res-peitados serviços de defesa agropecuária do mundo, como mostra o recente acordo de equivalência sanitária com os Estados Unidos para o comércio de carne bovina in natura. O que estamos fazendo agora é aumentar confiança no setor produtivo, que terá a responsabilidade, por exemplo, de fa-zer o registro online de seus produtos. Ou seja, o Mapa não vai interferir nisso, mas permanecerá exercendo sua fiscalização.”

Segundo Novacki, as 69 medidas destina-das à desburocratização vão permitir que o setor privado e o governo tenham um ganho de eficiência calculado em R$ 1 bilhão ao ano, o que representa 0,2% do faturamento anual do agronegócio (cerca de R$ 500 bilhões). “Vamos estimular o setor produtivo a crescer mais, sempre de modo sustentável, com res-peito ao meio ambiente. Como diz o ministro Maggi, nosso grande desafio é transformar a riqueza do agronegócio em mais oportuni-dades, o que significa geração de emprego e renda.” (Texto e Foto Ascom Mapa).

PRINCIPAIS MEDIDAS

IMEDIATAS:

TRANSPARÊNCIA E PARCERIAS

• Lançamento do Sistema de rótulos e produtos de origem animal;

• Acordo com a CNA (troca de informações sanitárias, de 2 anos para 3 meses);

• Cooperação com a ABRAFRIGO, ABIEC, ABPA, VIVA LÁCTEOS;

• Parcerias com entidades da sociedade civil organizada.

MELHORIA DO PROCESSO REGULATÓRIOE NORMAS TÉCNICAS

• Alteração da temperatura de congelamento da carne suína (-18°C para -12°C);

• Isenção de registro para estabelecimentos comerciais de produtos veterinários;

• Facilitação do comércio exteriorFim da reinspeção nos portos e carregamentos vindos de unidades com SIF;

• Revisão de regras de certificação fitossanitárias;

• Aceite de laudos digitais também em espanhol e inglês.

SEGUNDA ETAPA (60 DIAS):

• Permitir a utilização de containers para armazenamento de produtos lácteos;

• Simplificação de procedimentos da vigilância internacional, em portos e aeroportos, sem abrir mão da qualidade e segurança do serviço.

TERCEIRA ETAPA (120 DIAS):

• Atualização do RIISPOA – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, de 1952.

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ANIVERSARIANTES DE OUTUBRO 201601/1002/1002/1002/1003/1003/1004/1004/1004/1005/1005/1005/1006/1006/1006/1006/1007/1008/1009/1009/1010/1010/1010/1010/1010/1010/1010/1011/1011/1011/1011/1012/1012/1014/1014/1015/1015/1016/1017/1017/1017/1017/1018/1018/1018/1019/1020/1020/1021/1022/1023/1023/1023/1023/1024/1024/1024/1024/1024/1024/1026/1027/1027/1027/1028/1028/1028/1028/1028/1029/1029/1030/1030/1030/1030/1030/1030/1031/1031/10

NELI CATARINA SAGRILOJAIME OLIVEIRA DO AMORMANOEL CARLOS BARBOSAVALMIR ROBERTICAMILA PACHECO PAZZINIPAULO CESAR REGINATTODIEGO DUPUY HERMESJOAO CARLOS PIERDONALUIZ WALKERDANIELLA PEDROSA DE CARVALHOEUSTAQUIO DA SILVEIRA VARGASJOHANNES JOSEPHUS BOEKHORSTANDERSON ROBERTIDENILSO CASALHORACIO SHUJI HASEGAWASANDRO BIANCHIPAULO ROBERTO LUZ BRAGAPAULO ROBERIO F.DONATOEDENILSON JOAO DAHMERJOMAR DE OLIVEIRA RAMOSEVADIO ALOISIO KUHNGLENIO SEIFERTGUILHERME MARTIN DURRITALVINO BARIVIERAJOAO PAULO ZUFFAMARILDO JOAO MINGORIPAULO KURT HERINGERDIOUGLAS HOPPEELICEU FELIPE KUHNLUIZ IHASERGIO AUGUSTO MANSSANO PERESAVICOLA BARREIRAS LTDAEUNICE BARBOSA DE ANDRADEJURGEN EPPMARIA ANTONIA MELLO PEREIRA GOLINMOACIR HOPPEYASUO OTAKE - ESPOLIOROSLER DALLAMARIAEWALD HARDERLUIZ TARCISIO QUEIROZMARCOS JUNIOR BECKOTO LORENTZFRANKLIN AKIRA HIGAKIJOAO TOLEDO DE ALBUQUERQUETODD KENNETH TOPPGEORGIA LILIAN A. DE OLIVERA MOUTINHOJAIME ANTONIO VIGOMARCIA VASCONCELLOS PALMEIRAFIORINDO FEDRIZZIBENO LORENTZCARLITO JOSE JOHNERDIAMAR TAKESHI ICHIDARAFAEL DE FUCCIO JUNIORSILVIO MANFRON NETOCAMILA DE SOUZA CARVALHOCARLOS BASTOS DO PRADO FILHOCLOVIS LUIZ DELAIFRANCISCO KAZUO MIZOTEGILSON RICARDO DENARDINNELSON JOSE RIFFELMARTIN PASCOAL DRESSALDEMIRO ANDRIGHETTILUCIANO BATEZINIVALDERIRIO JOAO RECKERSCLAUDIO MITSURO KUMAGAIDENISE TOMIE MIZOTEMARCELO RICARDO MARCONMARCIO JULIO SCHERMACKNELCI ANTONIO PELIZZAROCARLOS LAURINDO DE CASTILHOSJOSE ALIPIO FERNANDES DA SILVEIRAADELAR OLIVEIRA MARQUESADILSON ANTONIO ZANINDAVID DINIZ DONADELJULIO TADASHI WATANABEMAMORU KOGIOMARCOS ASTOR POOTERDEVANIR ROBERTO BOLONHINIPEDRO BRUGNERA

5SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249

ECONOMIA

Instituições financeiras já liberaramR$ 21,3 bi de crédito para a safra 2016/2017

As contratações do crédito rural da agricultura empresarial nos dois meses da safra 2016/2017 – julho e

agosto – foram de R$ 21,3 bilhões, o que representa 12% do total programado de R$ 183,9 bilhões.

O valor é 19,76% inferior ao do mesmo período da safra anterior. Segundo a Secre-taria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o motivo é que, este ano, cerca de R$ 10 bi-lhões foram antecipados nos meses de maio e junho no pré-custeio. Nos anos anteriores, o pré-custeio só foi liberado em julho e agosto.

Por outro lado, em 2016 um dos desta-ques é o crédito de investimento, que al-cançou R$ 3,6 bilhões em julho e agosto deste ano, alta de 34% em relação ao mes-mo período do ano passado. Três linhas de financiamento se sobressaem: Moderfrota, Procap-Agro e Pronamp, o que, de acordo com a SPA, sinaliza para uma possível re-tomada dos investimentos no campo.

A contratação de recursos destinados à comercialização também apresentou crescimento, da ordem de 20%, chegando a R$ 4,4 bilhões.

De acordo com os estudos técnicos da SPA, o custeio pecuário segue apre-sentando incremento. Nos dois primeiros meses da safra 2016/2017, totalizou R$ 3,3 bilhões, alta de 13%.

Nas liberações de crédito nas moda-lidades de custeio e comercialização, as cooperativas de crédito tiveram aumento de 15%, alcançando R$ 2,8 bilhões.

LCAAs contratações com recursos proce-

dentes da emissão da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) passaram de R$ 1,5 bilhão em julho/agosto de 2015 para R$ 2,7 bilhões no mesmo período des-te ano. Deste total, R$ 1,3 bilhão são de juros controlados. (Com informações da ascom do Mapa).

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6 SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249

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ECONOMIA

Produtores baianos apostam no trigo para a agroindustrializaçãoOoeste da Bahia pode ganhar uma in-

dústria de moagem de trigo. Esta foi a conclusão da reunião realizada nesta

segunda-feira (19), em Barreiras, que con-tou com a presença do presidente da Fe-deração das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Antônio Ricardo Alvarez Alban; do diretor do Grupo Limiar, João Ramos; do presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Cézar Bu-sato; e de produtores da região.

O plantio de trigo na região, embora em pequena proporção, tem se apresentado como uma alternativa rentável, principalmen-te em áreas irrigadas. Para viabilizar a insta-lação de uma unidade industrial com capaci-dade de 500 toneladas/dia, será necessário o cultivo de 30 mil hectares do cereal. Para o agricultor Fábio Ricardi, produtor de trigo, essa produção é completamente possível. “A cultura já mostrou que é muito interessante economicamente para o oeste baiano. Com o moinho, ficará muito mais”, afirmou ele.

Além da lucratividade, o trigo é uma gra-mínea que ajuda a suprimir doenças, prin-cipalmente as de solo como os nematóides. “Dentro do sistema de produção irrigado, o cereal quebra o ciclo dessas doenças e con-tinua viabilizando as outras culturas, contri-buindo para o aumento da produtividade”, ressaltou o produtor Celito Breda.

A parceria entre a Aiba e a Fieb surgiu da demanda de abastecimento de farelo e farinha de trigo para o mercado nordestino, sobretudo a Bahia, que é um grande con-

sumidor do produto no país, segundo dados da Fieb. Além disso, o oeste baiano possui tecnologia para a produção de mais de 6 to-neladas de trigo por hectares, com grãos de excelente qualidade para a indústria. Estas características atraíram o empresário João Ramos, do Grupo Limiar. “Vejo um potencial muito grande aqui. Esta é uma oportunida-de para alavancar nossos negócios e ainda agregar valor para a região”, pontua.

O próximo passo é provar a viabilização econômica do projeto. “Vamos contratar uma empresa para realizar um estudo de viabilidade de custos, legislação, logística e infraestrutura. Dessa forma, consegui-

remos ter subsídios para aprovar a agroin-dustrialização entre os produtores e gerar ainda mais emprego e renda para o oeste baiano”, defendeu o presidente da Aiba.

Para o presidente da Fieb, a vinda até Barreiras foi muito produtiva e o projeto de industrialização deve avançar. “Nós enten-demos do produto pronto para frente e vo-cês do processo para trás. O que queremos é formar uma parceria que seja viável, em todos os sentidos, para ambas as partes”, afirmou Alban.

Esta foi a segunda reunião entre a Aiba e a Fieb sobre o assunto. A primeira foi reali-zada em Salvador, no mês de agosto.

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7SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249

FISCALIZAÇÃO

Conab começa 7ª etapa de fiscalização de estoques governamentais

Começou, no último dia 12, a nova rodada da fiscalização de estoques públicos realizada pela Companhia

Nacional de Abastecimento (Conab). Desta vez, os estados de Bahia, Sergipe, Mato Grosso e Goiás e o Distrito Federal receberão as equipes da Conab. Os tra-balhos desta 7ª etapa prosseguem até dia o dia 30 de setembro.

As equipes esperam vistoriar 57 ar-mazéns públicos e privados com mais de 690 mil toneladas de grãos como arroz, milho, feijão, trigo, café, farinha e fécula de mandioca. Os fiscais obser-varão as condições de armazenagem e

conservação e a quantidade de grãos ar-mazenados, entre outros quesitos.

Até o momento, já foram inspeciona-das mais de 4.172 milhões de toneladas de produtos, em 495 armazéns em todo o país. Nas seis etapas anteriores, 122 técnicos da Companhia apuraram 3.704 toneladas de perdas, 31.777 t de desvios, 1.338 kg fora do tipo e desclassificação de 1.120 kg de café.

No caso das perdas, os armazenado-res responsáveis terão que ressarcir a estatal. Já no caso da perda de qualida-de do café, será aberta sindicância para apurar os motivos da desclassificação

do produto. Os desvios são informados ao Ministério Público e à Polícia Federal. Além disso, a armazenadora fica impos-sibilitada de operar com a Companhia por dois anos e deve restituir o estoque inicial em dinheiro ou em produto.

VENDAS EM BALCÃO – Aproveitando a ação, os fiscais da Conab inspecionarão 48 beneficiários do Programa de Vendas em Balcão nos estados da Bahia, Sergipe e Goiás. Além disso, farão o cadastramento de armazéns nos quatro estados que serão fiscalizados e também no Distrito Federal. (Com informações da ascom Conab).

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8 SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249

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CAPA

Aiba e governo do Estado assinam protocolo de intenções para fomentar o agronegócio no Oeste baiano

Com o objetivo de promover as ativi-dades agrícolas no Oeste da Bahia, a Associação de Agricultores e Irrigan-

tes da Bahia (Aiba) e o governo do Estado celebraram, no início do mês, um protocolo de intenções que visa alavancar o desenvol-vimento econômico da região. O documen-to, assinado pelo presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato; o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster; e pelo superintendente de Política do Agronegócio, Guilherme Bonfim, prevê melhorias nas condições de escoa-mento da produção regional.

Por um lado, a Associação se compro-meteu que toda a produção de grãos e fi-

bras destinada à exportação será escoada pela Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) e pelo Porto Sul. O Estado, por sua vez, garantiu criar condições para viabilizar a utilização desses modais.

Além de potencializar as cargas para transporte por meio da Fiol e do Porto Sul, a concretização dessa parceria vai permitir também o aumento da produção de graneis agrícola no Oeste da Bahia, alavancando ainda mais o setor do agronegócio, que já possui grande participação no Produto In-terno Bruto (PIB) da Bahia.

“Esse protocolo de intenções vai incen-tivar a atividade agrícola do Oeste baiano,

um dos principais vetores de expansão e desenvolvimento econômico e social da re-gião. Vale lembrar que a utilização desses modais vai desonerar, e muito, os custos com transporte e logística, que representa uma boa fatia do processo produtivo”, res-saltou Busato.

O encontro com representantes do gover-no também foi palco para discussão de outro importante tema: a suspensão de matrículas de algumas propriedades no Oeste da Bahia. O presidente da Aiba expressou a preocupa-ção dos agricultores da região em relação a esta situação e pediu ajuda ao secretário para tentar solucionar os casos existentes.

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MEIO AMBIENTE

Ministério recria Comissão voltada à sustentabilidade do agronegócioPara propor a inovação nas políticas públi-

cas voltadas à sustentabilidade no campo e dar visibilidade a projetos de sucesso

nesse segmento, foi reformada a Comissão de Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio (CDSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A portaria publicada na edição desta segunda-feira (5), do Diário Oficial da União, detalha as atribuições da CDSA.

Segundo o assessor especial do Mapa para meio ambiente e sustentabilidade, João Cam-pari, “O Brasil tem avançado a passos largos na sua política ambiental, mas ainda precisa encontrar recursos que a viabilizem em nível das propriedades rurais. As ONGs ambienta-listas mais arrojadas vêm formando alianças importantes com produtores rurais, empresas e com o setor financeiro para buscar solu-ções inovadoras nesse sentido”. Segundo ele, a CDSA se propõe a aprender com esses es-forços e a trabalhar para transformar modelos viáveis em política pública agro-ambiental que financie e remunere o produtor rural brasileiro pelos serviços ambientais prestados por pro-priedades rurais bem manejadas.

A comissão irá também acompanhar todas as demandas que chegam ao Mapa relaciona-das aos temas de meio ambiente e sustenta-bilidade da atividade agropecuária, analisando, recomendando encaminhamentos e ajudando os parlamentares na tomada de decisão.

A CDSA estará subordinada diretamente à Secretaria Executiva do Mapa (coordena-dora da CDSA) e contará com a participação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Além de outros ór-gãos do Mapa, a CDSA buscará parcerias com outros ministérios, setor privado e ONGs. (Com informações do Mapa)

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10 SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249

www.aiba.org.br| ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

MEIO AMBIENTE

Projeto da CNA ajuda na preservação do bioma CerradoCom uma área de aproximadamente 203

milhões de hectares, o cerrado é o se-gundo maior bioma brasileiro, menor

apenas que a Amazônia. Com mais da metade de sua área mantida com vegetação original, o bioma se espalha entre os estados da Bahia, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Maranhão, Piauí e Dis-trito Federal. Neste domingo (11/09) é come-morado o Dia do Cerrado.

A vegetação do cerrado é constituída por árvores baixas, inclinadas e de tronco retor-cido. Isso ocorre pela falta de água durante o seu crescimento, provocada pelo regime de chuvas que são abundantes no verão, para em seguida e entrar em período de estiagem por cerca de seis meses. Pelo seu clima variado, entre o subtropical e o tropical, com tempera-

turas mais amenas nas regiões de altitude, a região do cerrado admite o cultivo de diversas espécies de culturas agrícolas.

Com o objetivo de proteger, recuperar áreas degradadas e promover o uso susten-tável do solo do cerrado, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Embrapa desenvolveram o projeto Biomas, componente Cerrado. O projeto promove a inserção de árvores nas propriedades ru-rais, gerando proteção ambiental com au-mento de renda dos produtores. A área ex-perimental do Biomas Cerrado está situada em uma propriedade rural próxima a Bra-sília (DF), aonde são avaliadas 97 espécies nativas de vegetais, cerca de 20 mil árvores e 521 mil sementes plantadas.

Inicialmente, foram destinados 35 hecta-

res para o plantio das árvores. Porém, com o interesse que tem despertado, o espaço foi ampliado para mais de 70 hectares. Em quase quatro anos de atividades, o projeto envolve 40 pesquisadores de diversas instituições. Além disso, alunos destas instituições têm colabo-rado com a implantação de 23 subprojetos em áreas de preservação permanente, reserva legal e em sistemas de produção.

Segundo o coordenador do projeto Biomas Cerrado e pesquisador da Embrapa Cerrados, José Felipe Ribeiro, “o projeto tem sido muito importante, pois está testando e disponibilizan-do diferentes estratégias para o produtor rural, inclusive para aqueles com passivo ambiental”. Para a próxima estação chuvosa, está previsto o plantio de mais outro meio milhão de semen-tes. (Com informações da CNA).

Bahia cria cadastro para resolver problema do licenciamento ambientalABahia atualizou as regras para o licen-

ciamento ambiental e criou um cadastro para produtores, na tentativa de resolver

o impasse entre o governo do estado e o Insti-tuto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recur-sos Naturais Renováveis (Ibama). O órgão fe-deral passou a exigir uma licença que não era requerida pelo governo baiano, o que levou ao embargo de mais de 400 mil hectares.

O novo cadastro estipula algumas regras que as atividades agropecuárias devem cum-prir. Entre as medidas, estão a obrigação de estar em dia com o Cadastro Ambiental Rural (CAR); comprovar a regularidade de áreas de preservação ambiental e reserva legal; com-provar a autorização para supressão de vege-tação e a outorga para uso da água; declarar a utilização correta de defensivos agrícolas e destinação de embalagens e resíduos; e man-ter práticas de conservação do solo.

O secretário do Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, afirma que o cadastro deve ser preenchido pelo proprietário e, em 30 dias, poderá ser feito pela internet. Segundo ele, a

apresentação dos documentos exigidos vai gerar uma autorização especial para o licenciamento. “O documento vai comprovar que ele está regu-lar junto ao órgão ambiental estadual e, portanto, vai poder exercer todas as atividades econômicas declaradas no cadastro”, diz Spengler.

Na opinião de técnicos, entretanto, as al-terações não trazem mudança significativa na disputa entre os governos estadual e federal. A Bahia vai continuar dispensando o licenciamen-to, mas vai emitir uma autorização, que não tem o mesmo valor de uma licença ambiental. Ou seja, o fim do impasse vai depender da interpre-tação que o Ibama dará às novas regras.

De acordo com Spengler, o documen-to é suficiente para resolver a questão do ponto de vista do governo da Bahia. O pre-sidente da comissão de meio ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Justus, o estado tem competência legislativa para regular essa matéria. É o que aconteceria, por exemplo, em São Paulo, em que o produtor faz a cha-mada declaração de conformidade. “Caso

isso não se resolva, vamos ter que buscar defender os direitos dos produtores judi-cialmente”, afirma Justus.

Para resolver de vez a questão, ele apos-ta na atualização da legislação, através de um projeto de lei que tramita na Câmara, mas ainda sem data para votação. “A CNA defende que as atividades agropecuárias com potencial poluidor comprovado passem por um processo de licenciamento ambien-tal simplificado, mas o restante deve ser dispensado”, diz o presidente da comissão.

Justus afirma que, nas atividades de plantio, por exemplo, não há como o produ-tor tirar licença para determinada cultura que dura 4 meses e levar de três a quatro anos esperando uma licença. “O produtor também não vai poder dizer ao órgão am-biental qual cultura vai plantar no ano que vem, porque as questões de mercado é que fazem a decisão em uma safra. Não se pode aplicar para o setor agrícola as mesmas re-gras de previsibilidade, um cronograma de ações que se faz na indústria”, acredita.

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11SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249SUSTENTABILIDADE

Com o objetivo de promover a saúde e o bem-estar dos colaboradores, bem como a preservação ambiental das

áreas produtoras de algodão foi criado o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que nessa safra (2015/2016) certifi-cou 40 propriedades, na Bahia. A cerimônia de entrega dos certificados aconteceu no dia 24 de agosto, no auditório da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), em Barreiras.

Implantado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o pro-grama é coordenado, na Bahia, pela Abapa e conta com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).

“O ABR intensifica as boas prática so-ciais, ambientais e econômicas, que o co-tonicultor já realiza em suas propriedades. O programa atende princípios fundamentais do desenvolvimento sustentável, em espe-cial os relativos à regularidade das relações trabalhistas e o cumprimento das normas de segurança do trabalho; proibição da uti-lização de mão de obra infantil e da prática de trabalho forçado ou análogo a escravo, trabalho degradante ou indigno; proibição de discriminação de pessoas; liberdade de sindicalização e apoio à negociação coleti-va entre os sindicatos laborais e patronais;

Algodão Sustentável: Cotonicultores da Bahia recebem certificado do ABR

proteção legal e preservação do meio am-biente e a aplicação das boas práticas agro-nômicas na produção do algodão brasileiro, dentre outras”, explicou o presidente da Abapa, Celestino Zanella.

A Bahia passou de 33 fazendas certifi-cada na safra 2014/2015, para 40 na safra atual, representando uma área de cerca 156 mil hectares, que corresponde a 69% da área de algodão na Bahia. Vale ressaltar que dessas, 38 fizeram a opção pelo licen-ciamento da Better Cotton Initiative (BCI).

Durante a cerimônia, a produtora Ales-sandra Zanotto, que participa do Programa há três safras, ressaltou os benefícios do programa. “O ABR traz para o produtor, uma segurança maior diante do cumprimento da legislação, reiterando o bom trabalho que já tem sido feito na fazenda. O programa evoluiu e as nossas propriedades são pro-vas disso, temos dados que mostram esse crescimento na fazenda. Aproveito para agradecer o trabalho dos técnicos do ABR. Recentemente, passamos por fiscalização e foi muito tranquilo graças às práticas que já tinham sido adotadas em nossa proprieda-de”, disse Alessandra.

Segundo a coordenadora de sustenta-bilidade da Abapa, Bárbara Bomfim, o ABR é uma importante ferramenta de gestão

da propriedade. “O programa auxilia as unidades produtivas a estabelecer um ge-renciamento adequado no que se refere às normas de segurança do trabalho, traba-lhista, ambiental e boas práticas agrícolas. Cumprindo também um papel de consul-toria junto ao produtor, colaborando com o entendimento das legislações evitando problemas com possíveis fiscalizações dos órgãos ligados a normas trabalhistas e am-bientais”, enfatizou a coordenadora.

ABR – O programa atesta o nível de confor-midade obtido pelas propriedades, com base nos critérios do programa, voltados para as boas práticas sociais, ambientais e econômi-cas, através de um processo de certificação. A certificação é feita em duas partes. Inicial-mente, é realizada uma verificação interna pelas equipes de sustentabilidade das as-sociações estaduais, que observam a con-formidade das propriedades com a lista de requisitos do programa. Os técnicos vão até as fazendas para uma avaliação e orientação sobre como corrigir os possíveis problemas. Após a verificação interna e a correção das não conformidades, é o momento da verifica-ção de terceira parte, por certificadoras inde-pendentes. Na Bahia, nessa safra 2015/2016 a empresa contratada para realizar a audito-ria independente foi a da SGS.

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12 SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249

INSTITUCIONAL

Comandante da PM-BA visita futuras instalaçõesda Base Avançada do Graer, em Barreiras

Com 70% das obras concluídas, começa a contagem regressiva para inaugura-ção da nova Base Avançada do Graer –

Grupo Aéreo da Polícia Militar –, em Barrei-ras. A previsão é que a unidade seja entregue ainda este ano, conforme anunciado, nesta quinta-feira (15) pelo comandante geral da Polícia Militar da Bahia, coronel PM Ansel-mo Alves Brandão, que esteve no canteiro de obras para conhecer as instalações.

A visita foi guiada pela assessora da presidência da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Rosi Cerrato, e pela Comissão Especial da Polícia Militar, formada pelo coronéis-PM Lázaro Raimun-do Monteiro e Paulo Salamão, e pelos ma-

jores Jailson Amâncio, da Cipe Cerrado; e Jean Fábio Wartman, da PRE.

A Base do Graer está sendo erguida em uma área de aproximadamente 1.500m², vizinha ao Aeroporto de Barreiras. A unida-de vai dispor de um hangar medindo 322m², que será utilizado para abrigo de duas ae-ronaves. Além disso de toda estrutura para alojar o comando que irá operá-la. Assim, o projeto contempla, ainda, sala de manuten-ção das aeronaves, sala de administração, almoxarifado, estacionamento para cerca de 25 veículos, depósito de inflamáveis, sala de capacitação, alojamento masculino e femini-no para um efetivo militar de até 30 pessoas, banheiros, refeitório, área de convivência,

sala de ginástica, entre outros espaços.“Estou impressionado com o andamento da

obra, bem como com a dimensão das instala-ções operacionais e do alojamento. É maior do que o que prevíamos”, disse o Comandante.

A obra é fruto de uma parceria bem su-cedida firmada entre a Aiba e o governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), onde estão sendo investidos cerca de R$ 4,3 milhões, com recursos oriundos do Programa para o De-senvolvimento do Agronegócio (Prodeagro). A nova base do Graer vai auxiliar o patrulha-mento urbano, rural, ambiental e de frontei-ras, além de promover ações de inteligência em todo o oeste baiano.

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13SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249

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Atemporada 2016 de reuniões nas co-munidades superou a expectativa da diretoria da Aiba quanto à adesão de

produtores aos encontros. Em todas as lo-calidades, o público compareceu em massa, levando suas demandas e, contrapartida, to-mando ciência das ações da Associação em prol da categoria.

A primeira visita foi realizada na cidade goiana de Posse, reunindo os produtores ru-

rais da região do Rosário. Cerca de 30 produ-tores compareceram ao encontro para deba-ter temas importantes, como licenciamento ambiental e instabilidade de energia elétrica.

Na sequência, a reunião ocorreu na Coa-ceral, reunindo mais de 50 agricultores. Entre os temas abordados, foi apresentado os pro-gramas de Classificação de Grãos e Soja Plus. As demandas de estradas, licenciamento am-biental, Operação Safra e renegociação das

Reuniões nas comunidades agrícolas batem recorde de público

dívidas também estiveram na pauta.“A ideia é levar a associação ao seu asso-

ciado, sobretudo os mais distantes. É uma es-pécie de prestação de contas, bem como um levantamento das demandas individuais dos mesmos para possamos representá-los de forma coletiva”, ressaltou o presidente da Aiba.

A caravana da Aiba também chegou às comunidades da Garganta, Novo Horizonte, Placas e Cascudeiro. Entre tantos assuntos abordados, o presidente da Associação, Júlio Cézar Busato, informou aos associados a luta da Aiba para tentar reverter, junto ao governo do Estado, a situação referente à suspensão de matrículas.

“Temos realizado reuniões com frequên-cia para tentar solucionar esse imbróglio. Nosso posicionamento é um só: nós não va-mos aceitar recomprar as terras que já são nossas. Temos uma escritura pública emitida pelo Estado, como é que agora dizem que não somos os donos?”, disse Busato, informando sobre o próximo encontro com o governador para tratar deste assunto.

Os associados aprovaram essa estratégia de aproximação com a associação e elogia-ram a transparência como os processos são conduzidos. O ciclo de reuniões foi finalizado nas comunidades de Jaborandi e Roda Velha, com a passagem da diretoria nos últimos dias 21 e 22, respectivamente.

INSTITUCIONAL

Comunidade agrícola de Cascudeiro reforma clube com apoio do FundesisUm espaço para o incentivo de práticas esportivas e de lazer.

Esse foi o objetivo da reforma feita com o apoio do Fundo para o Desenvolvimento Sustentável e Integrado da Bahia –

Fundesis - no Clube Cascudeiro, zona rural do município de Baia-nópolis. A inauguração foi realizada no sábado (17) e contou com a presença do presidente da Aiba e do Fundesis, Júlio Cézar Busato.

Para o trabalho de melhoria e readequação de toda estrutura de piso, reformas de banheiros, instalações de telas ao redor de todo o teto do clube e compra de rede de proteção, foram investidos R$ 50 mil reais. O espaço é usado para a prática de esporte, mas tam-bém para reuniões, comemorações e eventos festivos da comuni-dade. “Nós somos a primeira comunidade de produtores atendida pelo Fundo, isso é um marco, porque os próprios produtores estão utilizando de um projeto que eles apoiam através da Aiba”, come-morou a Eleide Timm, responsável pelo projeto.

Por se encontrar a 25 km da cidade mais próxima e, dessa forma, distante das poucas opções de lazer e de clube esportivos, as crian-ças, jovens e adultos ficavam sem opção de lazer e entretenimento.

“Este espaço é um incentivo ao esporte, principalmente para os jovens e crianças, e contribui para a permanência na comunidade. Mais uma vez, o Fundesis está fazendo a diferença na vida das pes-soas”, ressaltou Busato.

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14 SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249

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PRESTAÇÃO DE CONTAS

INSTITUTO AIBA – IAIBA | DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis

Prezados senhoresMantenedores, Conselheiros e AdministradoresInstituto AIBA – IAIBABarreiras/BA

Examinamos as demonstrações contábeis do Instituto AIBA – IAIBA, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do superavit do exercício, das mutações do patrimônio social e do fluxo de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISA administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTESNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossos trabalhos de asseguração, conduzidos de acordo com as normas brasi-leiras de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedi-mentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos.Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OPINIÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto AIBA – IAIBA, em 31 de dezembro de 2015, o desempenho das suas operações e o seu fluxo de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP).

Cuiabá/MT, 15 de julho de 2016.

Prado Suzuki & Associados S/SCRC-MT 000214/O

Dario Suzuki, SócioContador – CRC-MT 006444/O-7

Bruno da Silva Martins, SócioContador CRC-MS 009050/O-6 T-MT

Instituto AIBA - IAIBA | CNPJ/MF 21.450.640/0001-73Balanço patrimonial em 31 de dezembro, em Reais

Instituto AIBA – IAIBA | CNPJ/MF 21.450.640/0001-73Demonstração do superavit do exercício, em Reais

Exercício findo em 31 de dezembro

Barreiras/BA, 15 de julho de 2016.

Júlio Cézar BusatoPresidente do Conselho Diretor

Helmuth KieckhöferSuperintendente

Elio Rafael Engelmann - ContadorCRC-RS-088135/O-6 T BA

Notas explicativas e mais informações no site: www.aiba.org.br

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15SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249

www.aiba.org.br ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA |

PRESTAÇÃO DE CONTAS

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA - AIBA | DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31-DEZ-2015

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis

Prezados senhoresMantenedores, Conselheiros e AdministradoresAssociação de Agricultores e Irrigantes da Bahia – AIBABarreiras/BA

Examinamos as demonstrações contábeis da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia – AIBA, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do superavit do exercício, das mutações do patrimônio social e do fluxo de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISA administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTESNNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossos trabalhos de asseguração, conduzidos de acordo com as normas brasi-leiras de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedi-mentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos.Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva e limitação de escopo.

BASE PARA OPINIÃO COM LIMITAÇÃO DE ESCOPOO cálculo dos encargos com depreciação sobre os bens do ativo imobilizado da Entidade (nota explicativa 8) demandam revisão de parâmetros visando sua adequação em função das res-pectivas vidas uteis e valores residuais (CPC 27 – Ativo Imobilizado), sendo que estes ativos, até 2013, foram depreciados exclusivamente com base nas taxas admitidas pela legislação do imposto de renda. Desde então, por decisão da administração, a depreciação deixou de ser provisionada, sendo que não nos foi possível quantificar o impacto que tais práticas teriam sobre os gastos da Entidade, o seu superavit e o patrimônio social.

BASE PARA OPINIÃO COM RESSALVAO atual sistema de controle de custos e respectiva estrutura contábil da Entidade não permitem uma apresentação adequada do resultado dos projetos executados, visto que não há uma efetiva segregação destes custos com as demais despesas operacionais da Entidade, o que culminou com a apresentação consolidada destes gastos na demonstração do superavit do exercício. Tal situação, embora não afete o superavit final da Entidade, não atende aos requisitos das práticas contábeis aplicáveis a sociedades sem fins lucrativos (ITG-2002).Opinião com ressalva e limitação de escopo sobre as demonstrações contábeisEm nossa opinião, exceto pelos eventuais efeitos das práticas mencionadas nos parágrafos “base para opinião com limitação de escopo” e “base para opinião com ressalva”, as demonstra-ções contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia – AIBA, em 31 de dezembro de 2015, o desempenho das suas operações e o seu fluxo de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP).

ÊNFASES

(i) Conforme mencionado na nota explicativa 2.4, visando melhor demonstrar sua posição patrimonial e desempenho econômico bem como permitir a adequada comparabilidade entre os exercícios, a Entidade optou por reapresentar as demonstrações contábeis referentes ao exercício de 2014, onde os principais efeitos apurados foram sobre contas a receber, outros créditos, fornecedores e receitas a apropriar, com impacto final na conta de outras receitas operacionais líquidas (R$ 1.885 mil), com efeito no superavit final do exercício.

(ii) As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram examinadas por outros auditores independentes, os quais emitiram relatório de auditoria em 25 de junho de 2015, contendo parágrafos de ressalva, além da ausência de depreciação sobre o ativo imobilizado mencionados neste exercício, quanto a significativa parte das contas apresentadas, como contas a receber, fornecedores, receitas a apropriar da Bahia Farm Show e falta do reconhecimento da provisão de férias, 13o. salário e encargos sociais. Dada a possibilidade de que a correção de tais problemas interferisse na apresentação das contas do exercício atual, a Administração optou pela revisão e reapresentação dos saldos contábeis de 2014, sendo que não estamos emitindo opinião sobre os saldos originalmente divulgados. Quanto aos ajustes que originaram a reapresentação, nossas análises foram procedidas tão somente com o intuito de avaliar sobre os critérios adotados na elaboração daqueles numeros, permitindo assim, a adequada comparabilidade dos saldos contábeis dos exercícios de 2014 (reapresentado) e 2015.

Cuiabá/MT, 21 de junho de 2016.

Prado Suzuki & Associados S/SCRC-MT 000214/O

Dario Suzuki, SócioContador – CRC-MT 006444/O-7

Bruno da Silva Martins, SócioContador CRC-MS 009050/O-6 T-MT

Notas explicativas e mais informações no site: www.aiba.org.br

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16 SETEMBRO|2016 . ANO 24 . Nº 249

Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia – AIBACNPJ/MF 63.077.937/0001-85

Balanço patrimonial em 31 de dezembro, em milhares de Reais

Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia – AIBACNPJ/MF 63.077.937/0001-85

Demonstração do superavit do exercício, em milhares de ReaisPeríodos entre 1o. de janeiro e 31 de dezembro

PROJETOS

PROJETO PROJETO

OBJETIVO OBJETIVO

PERÍODO (DURAÇÃO) PERÍODO (DURAÇÃO)

BENEFICIADOS BENEFICIADOS

RECURSO RECURSO

CAPACITAÇÃO DE JOVENS APRENDIZES NO CAMPO PARA IDENTIFICAÇÃO E MANEJO DE PRAGAS AGRÍCOLAS DO CERRADO EM LABORATÓRIO DA FAZENDA MODELO.

CONSTRUÇÃO DE MICROBACIAS DE CONTENÇÃO DE ÁGUA DAS CHUVAS

Promover aos Jovens aprendizes no campo o conhecimento sobre teo-rias e práticas agrícolas eficientes para o manejo de pragas, a partir do uso de instrumentos tecnológicos de Laboratório da Fazenda Modelo;Estabelecer áreas experimentais de cultivo de algodão, soja, feijão e milho para uso nos cursos de capacitação de jovens aprendizes no campo; Orientar o procedimento de monitoramento de pragas considerando identificação de populações naturais de Anthonomus grandis (bicudo--do-algodoeiro), Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho), Chry-sodeixis includens (lagarta falsa-medideira) e Bemisia tabaci (mosca--branca) em lavouras experimentais da Fazenda Modelo para estudos práticos em laboratório; Promover capacitação de jovens aprendizes considerando demons-trações acerca da eficiência de controle dos inseticidas químicos e biológicos em condições controladas nas áreas experimentais de soja, milho e algodão da Fazenda Modelo .

Implantar obras de contenção das aguas das chuvas em estradas vicinais nos municípios do Extremo Oeste da Bahia, de forma a melhorar a trafegabilidade de pessoas e cargas, reduzir custos de recuperação e manutenção das vias, além da preservação dos recursos ambientais;Diagnóstico dos trechos a serem desenvolvidos estudos e projetos técnicos para construção das Microbacias de contenção das aguas das chuvas; b) Implantação de Microbacias com uso de equipa-mentos adequados de forma a promover a conten-ção de águas das chuvas visando a conservação do solo e das estradas vicinais, promovendo a retenção de águas visando a recarga do Aquífero Urucuia; c) Elaboração de relatórios parciais e totais acerca das atividades desenvolvidas e benefícios alcançados.

Julho 2016 – Maio 2017 Setembro 2016 – Agosto 2017

Julho 2016 – Maio 2017 Agricultores do oeste da Bahia

Prodeagro Prodeagro

Barreiras/BA, 15 de julho de 2016.

Júlio Cézar BusatoPresidente do Conselho Diretor

Helmuth KieckhöferSuperintendente

Elio Rafael Engelmann - ContadorCRC-RS-088135/O-6 T BA

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PRESTAÇÃO DE CONTAS

Notas explicativas e mais informações no site: www.aiba.org.br