aiminhojornal - AIMinho - Associação Empresarial · A NP 4413:2006 estabelece regras, requisitos...

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Fique informado de todas as vantagens, veja na página 3 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | Setembro 09 100 aiminhojornal No interior tudo sobre a campanha novos associados aiminho ACTUALIDADE Juntos, somos ainda mais fortes! PÁG. 8 Formar empresas mais competitivas e trabalhadores mais qualiFicados Instituto do Emprego e Formação Profissional cria Programa Qualificação-Emprego GRÁFICA VILAVERDENSE Empresa aposta em novas instalações para melhorar serviço CARPINTARIA IRMÃOS PINTO DA SILVA, LDA. Carpintaria aposta na inovação para responder à procura do mercado EUROTUX - INFORMÁTICA, S.A. Até ao final do ano Eurotux internacionaliza actividade EM FOCO PAG. 10 PME EXCELÊNCIA PAG. 11 INVESTIMENTO DE 25 MILHõES DE EUROS DEVERÁ CRIAR 1.250 POSTOS DE TRABALHO MINHOPARK MONÇÃO SERÁ INFRA-ESTRUTURA ÚNICA NO PANORAMA EMPRESARIAL PORTUGUÊS 1º PLANO PÁG. 3

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Fique informado de todas as vantagens, veja na página 3

distribuição gratuita | Setembro 09

100aiminhojornal

No interior tudo sobre a

campanha novos associados aiminho

ActuAlidAde

Juntos, somos ainda mais fortes!

PÁG. 8

Formar empresas mais competitivas e trabalhadores mais qualiFicados

Instituto do Emprego e Formação Profissional cria

Programa Qualificação-Emprego

Gráfica VilaVerdense

Empresa aposta em novas instalações para

melhorar serviço

carpintaria irmãos pinto da silVa, lda.

Carpintaria aposta na inovação para responder à procura do mercado

eurotux - informática, s.a.

Até ao final do ano Eurotux internacionaliza

actividade

em foco PAG. 10

Pme eXceLÊNcIA PAG. 11

inveStimento de 25 milhõeS de euroS deverÁ

criAr 1.250 PoStoS de trAbAlho

MinhoPark Monção será infra-estrutura única no PanoraMa eMPresarial Português

1º PlAno PÁG. 3

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1º plano

Inovador, diferente, abrangente, de qualidade, sustentável e voltado para as pessoas. Estas foram algumas das característi-cas do MinhoPark Monção realçadas na sessão de apresenta-ção desta infra-estrutura, que decorreu, recentemente, naquela vila do Alto Minho. Localizado num importante eixo geo-estraté-gico do Noroeste Peninsular, voltado para a inovação e empre-endedorismo, o MinhoPark Monção é uma iniciativa conjunta da AIMinho – Associação Empresarial e da Câmara Municipal de Monção.

Com um investimento estimado em cerca de 25 milhões de euros, prevê-se que – quando em velocidade cruzeiro – o Mi-nhoPark Monção contribua para a criação de cerca de 1.250 postos de trabalho. A área total do terreno, que se distribui pe-las freguesias de Troporiz e Lara, terá quase um milhão de me-tros quadrados, albergando 84 lotes destinados a unidades empresariais.

Na sessão de apresentação do projecto, António Marques, pre-sidente da AIMinho salientou o trabalho já realizado e, sobretu-do, a “confiança” existente entre os dois parceiros do projecto e que permitiu chegar até aos resultados já alcançados. Real-çando também os “meses de longo e árduo trabalho”, o presi-dente da AIMinho afirmou ainda que “temos que ter cada vez

mais empresas com densidade tecnológica e inovadoras para que possam concorrer no mercado mundial”, concluindo que “o papel de uma associação como a AIMinho é ir atrás e empurrar os parceiros para facilitar, criar condições para o desenvolvi-mento das empresas, criando riqueza e emprego.”

A importância da parceria entre a AIMinho – Associação Empre-sarial e a Câmara Municipal de Monção foi também realçada pelo autarca monçanense, José Emílio Moreira. O Presidente da Câmara considera que “é preciso inverter o curso da história” e ir contra a ideia de que Monção é um concelho sem tradição industrial. Aproveitando também o facto de “vivermos num cen-tro geoestratégico importante”, José Emílio Moreira defende que é necessário “usar esta proximidade para vivermos em con-junto” e fazer parte da “política de desenvolvimento da Região Norte.”

Pita Guerreiro, Governador Civil de Viana do Castelo, destacou a importância do projecto para toda a região e realçou que “não parece por acaso mas é fruto de uma estratégia” e que “irá contribuir para o desenvolvimento não só do concelho de Mon-ção, mas para todo o Alto Minho.”

“o futuro prepara-se com projectos desta natureza”

O Vogal da Comissão Directiva do ON.2, da CCDR-N, Mário Rui Silva, classificou o “acolhimento empresarial” como “um tema da maior relevância” e defendeu que “os espaços de qualidade são o melhor cartão de visita para o investimento exterior, uma montra para atrair iniciativa externa.” Este tipo de infra-estrutu-ras são também “importantes para o ordenamento do territó-rio”, permitem “economia de meios” concluindo que “o futuro prepara-se com projectos desta natureza”, afirmou Mário Rui Silva.

Coube a Nuno Martins, director-geral da AIMinho, fazer a apre-sentação formal do MinhoPark Monção destacando que “é um parque virado para a internacionalização e uma infra-estrutura que se vai diferenciar da maioria das existentes em Portugal.” Além das muitas valências previstas para o parque, esta infra-estrutura irá funcionar em condomínio fechado, com gestão autónoma “que terá como objectivo promover o MinhoPark e captar novos investimentos.” O MinhoPark Monção, ressalvou

minhoPark monção foi

recentemente apresentado pela

AIminho

e pela câmara municipal de

monção.

antónio marques, presidente da aiminho, salientou a confiança existente entre os dois parceiros do projecto

Investimento de 25 milhões de euros deverá criar 1.250 postos de trabalho

MinhoPark Monção será infra-estrutura única no panorama empresarial português

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ainda Nuno Martins, “será virado para as pessoas e irá ter valên-cias que não são habituais” neste tipo de espaços.

Próximo da Plataforma Transfronteiriça Multimodal de Valença e da Mega Plataforma Logística Industrial de Salvaterra-As Neves, a 10 km na Galiza, o MinhoPark assume-se com uma forte cen-tralidade no eixo de forte dinamismo demográfico e económico, Norte Litoral/Galiza e Área Metropolitana do Porto/Vigo (cerca de um milhão de habitantes, 16 concelhos portugueses e 49 conce-lhos galegos).

A eficiência energética será uma das principais preocupações, sendo que o MinhoPark Monção terá um Sistema de Aproveita-mento de Energias Alternativas.

Centrado em temáticas relacionadas com os recursos endóge-nos da Região – Vinho e Vinha – e nas próprias necessidades das empresas - ao nível da Distribuição e dos Transportes -, está prevista a criação de um Centro de Investigação para a Área da Vinha e do Vinho e um Centro de Investigação para a Área da Distribuição e dos Transportes. Prevê-se ainda um Centro de In-cubação de Novas Empresas inovadoras.

Na área do Ambiente, o MinhoPark Monção procurará também garantir a sustentabilidade am-biental, prevendo-se a reflorestação do espaço com recurso a espécies autóctones e preservação do maciço de carvalho existente e a instalação de uma Estação de Tratamento de Afluentes Resi-duais. Em termos de patrimoniais destaca-se a salvaguarda e a valorização do forte ou reduto em Torrão, testemunho de resistência às invasões francesas.

O início das obras de construção do MinhoPark Monção terá lugar em meados de 2010, sendo que é esperado que as primeiras empresas iniciem a sua actividade neste parque empresarial de nova geração no início de 2012.

Entrevista

mário rui silva, vogal da comissão

directiva do oN.2, da ccdr-N

qual a importância do minhopark monção?

É uma área empresarial ambiciosa. A iniciativa

enquadra-se num plano de acção regional

promovido pela CCDR-N que visa dotar a região

de melhores condições para o acolhimento

regional, altamente qualificadas, uma rede de

áreas de acolhimento que estejam também

disponibilizados um conjunto de serviços

colectivos de apoio à gestão, serviços tecnológicos

e serviços de apoio o empreendedorismo.

são também importantes para a região...

Vemos estas áreas como um complemento

de uma rede mais alargadas de apoio ao

desenvolvimento da região. Monção vinha a

germinar este projecto em paralelo ou até antes

do nosso plano de acção e dos nossos contactos

com os actores da região. O acolhimento

empresarial é um tema da maior relevância.

Todos temos consciência desta questão por

razões que têm que ver com a competitividade,

qualidade do espaço, sinergias.

porque considera este tipo de iniciativas tão

relevantes?

Os espaços de qualidade para o acolhimento

empresarial são o melhor cartão de visita para

o investimento exterior. É uma montra para

atrair iniciativa externa. As áreas de acolhimento

empresarial também são importantes para o

ordenamento do território, promovem o espaço

empresarial de forma organizada, permitem

economia de meios no que tem a ver com a

pressão que as actividades industriais oferecem

sobre os territórios. A área de acolhimento é

um esteio para a competitividade, ambiente e

ordenamento do território. O futuro prepara-se

com projectos desta natureza.

o Projecto de Viabilidade é da responsabilidade da consultora Augusto mateus e Associados e o Projecto de Arquitectura da autoria do Arq. António Sá machado, da AcANTo - Arquitectos e engenheiros

projecto minhopark monção

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iniciativas

A AIMinho e o Banco BAI Europa, S.A. (BAIE) assinaram, recentemente, um protocolo de colaboração que visa apoiar as empresas da Região Minho no lançamento de ne-gócios em Angola, bem como disponibilizar informação privilegiada sobre a economia angolana.

“O mercado angolano tem grande potencial para as pequenas e médias empresas e, no caso especifico do tecido empresarial do Minho, há uma série de oportunidades no domínio da construção e da metalomecânica”, referiu o Administrador Executivo do BAIE, António Pinto Duarte. Foi neste sentido que surgiu o protocolo com a AIMinho que visa reforçar a relação entre os dois mercados.

“A aproximação com o mercado angolano pode ser feita aqui, em Portugal, através do BAI Europa mas é também importante notar que as empresas do Minho têm também, em Angola, todo o apoio necessário prestado pela casa mãe do BAI Europa”, referiu o Presidente da AIMinho, António Marques, na sessão de assinatura do Protocolo.

Com este protocolo, os associados da AIMinho vão poder beneficiar das melhores condições financeiras para a realização de transacções com Angola, sejam de investi-mento ou comerciais, bem como de todo o apoio no lançamento de projectos em Angola. Por outro lado, fornecerá regularmente informação especializada para a activi-dade empresarial relativa ao desempenho e perspectivas da economia angolana.

baie europa

O BAIE é a filial em Portugal do BAI – Banco Africano de Investimentos, SARL que está presente em Angola e Cabo Verde. Este banco deu continuidade à actividade da su-cursal que existia em Portugal desde 1996. Em Portugal desde 2002, o BAIE tem como uma das suas prioridades o reforço do relacionamento com as empresas do Norte de Portugal, tendo-se instalado, em Maio, na cidade do Porto.

antónio pinto duarte, administrador do baie e antónio marques, presidente da aiminho

PARCERIA PERMITE OBTER INFORMAçãO PRIVILEGIADA SOBRE MERCADO ANGOLANO

Protocolo entre AIMinho e BAIE apoia investimentos em Angola

- Na sua opinião, que potencial tem o mercado angolano para as empresas

portuguesas e da região do minho?

O mercado angolano tem grande potencial para pequenas e médias empresas. E há

também um factor que sempre aproxima que é a língua que tem sido fundamental

nos últimos anos. Apesar de muitas vezes outros Estados procurarem Angola como

ponto de intercâmbio e de negócios, a verdade é que se vê que os portugueses, indo

por vezes até mais tarde, conseguem melhores resultados.

O factor língua é um factor que tem funcionado como um motor e, no caso específico

do tecido empresarial do Norte, penso que há uma série de oportunidades no domí-

nio da construção, da metalomecânica, que podem ajudar as empresas que tiverem

interessadas e os próprios angolanos. É preciso dizer que o BAI Europa tem um nicho

de mercado que é exactamente das empresas angolanas que têm negócios em Por-

tugal e das empresas portuguesas que procuram ter negócios com Angola, ou seja,

está muito vocacionado para prestar esse apoio.

NA PRIMEIRA PESSOAantónio pinto duarte, administrador do bai europa

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iniciAtivAS

ASSOCIADOS COM NOVAS VANTAGENS NA ÁREA DE REESTRuTuRAçãO DE EMPRESAS

Turn&Win/Turn Business oferece check-up financeiro gratuito

No seguimento da publicação do De-creto-lei nº 220/2008 de 12 de No-vembro, que estabelece a obrigatorie-dade dos extintores de incêndio presentes nos edifícios estarem em conformidade com a NP 4413:2006, as empresas prestadoras de serviço de manutenção de extintores passa-ram obrigatoriamente a ter de estar certificadas segundo este normativo, desde Janeiro de 2009.

A NP 4413:2006 estabelece regras, requisitos gerais e específicos para a certificação do serviço de manutenção de extintores. Esta norma auxilia estas empresas, também, no estabelecimen-to dos princípios que regulam as con-dições contratuais do serviço de manu-tenção de extintores no enquadramento legal respectivo.

Apostando na descrição exacta dos serviços prestados, esta norma permi-te ainda às empresas certificadas a criação de laços mais fortes, assegu-rando a continuidade do serviço e o alcançar das expectativas do cliente.

Para fazer face a um mercado cada vez mais rigoroso e competitivo, a certifica-ção deste serviço torna-se uma ferra-menta imprescindível para alcançar novos mercados, e um factor de com-petitividade para as empresas.

A Soluciona, empresa de consultoria do universo empresarial da AIMinho – Associação Empresarial, apoia as em-presas que pretendam certificar-se por este referencial normativo (NP 4413:2006). Para tal basta contactar a empresa através do telefone 253 20 25 58 ou através do mail: [email protected].

DESDE JANEIRO DE 2009

Certificação

do serviço de manutenção

de extintores

é obrigatória

GABINeTe De APoIo A

AcTIVIDADe emPReSARIAL

A Rolanbert estabeleceu também, recentemente, um protocolo de cooperação com a AIMinho, através do qual oferece aos associados condições privilegia-das de acesso aos seus produtos e serviços. Entre as vantagens disponíveis contam-se descontos ex-clusivos de acordo com a tabela de descontos nas diversas marcas, isenção de custo da montagem de pneus na compra de dois ou mais pneus e descon-to de 15% no alinhamento de geometria dos eixos

do veículo na compra de quatro pneus novos.As empresas associadas poderão ainda beneficiar de levantamentos e devoluções dos veículos nas instalações da própria empresa sem qualquer cus-to adicional, desde que em Braga, num raio máximo de 10KM, e dentro dos horários de funcionamento da Rolanbert.Conheça mais vantagens reservadas aos associa-dos da AIMinho em www.aiminho.pt.

VANTAGENS INCLuEM LEVANTAMENTO DE VEíCuLO NAS INSTALAçõES DA EMPRESA

Rolanbert oferece condições privilegiadas na área de pneus

A AIMinho estabeleceu recentemente um protocolo de cooperação com a Turn & Win e a Turn Business, especialistas em reestruturação de empresas. Es-tas entidades passam a conferir aos associados da AIMinho um desconto de 20% na realização de Estudos de Viabilidade, bem como um desconto de 10% na prestação de serviços de Renegociação de Dívida, Negociação de Passivos Bancários, Re-cuperação de Crédito, Reestruturação da Empresa, Alienação de Activos, Procedimento Extrajudicial de Conciliação, e Consultoria.Os associados poderão beneficiar ainda de um che-ck-up financeiro/gestão empresarial gratuito, para

apurar a situação actual da empresa e definir um plano de actuação no âmbito dos serviços já enu-merados.A consulta é agendada, sob prévia marcação por telefone, podendo ter lugar nas instalações da AIMi-nho ou no escritório da Turn Business. O consultor financeiro da Turn & Win recolhe toda a informa-ção possível da empresa e, seguidamente, é feita uma breve análise da situação actual da empresa e prevê-se ser proposto um plano de intervenção em todas as áreas frágeis detectadas, de forma a recuperar a saúde da empresa.

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iniciAtivAS

Fortalecer o sector da valorização e reciclagem de resíduos industriais na Euro-re-gião Norte de Portugal - Galiza é o principal objectivo do Red Genera, um novo projecto luso-galego integrado pela AIMinho, com uma dotação orçamental de mais de 1,6 milhões de euros.

A decorrer até finais de 2010, este projecto responde a uma dupla necessidade de prevenir a produção de resíduos industriais, através da reciclagem, e de valori-zar a reutilização dos mesmos, noutros processos ou através de valorização mate-rial e energética.

O projecto é promovido por um consórcio de dez parceiros, portugueses e galegos. Além da AIMinho, integram o Red Genera o Consello Galego de Cámaras, as Cá-maras de Comercio de Pontevedra, Vigo, Tui e Ourense, a Sogama – Sociedade Galega de Medio Ambiente, a Fundación Galega para a Sociedade do Coñocemen-to, o CVR – Centro de Valorização de Resíduos e o IDITE-Minho – Instituto de De-senvolvimento e Inovação Tecnológica do Minho.

Através do Red Genera, será possível não só beneficiar o meio ambiente como também contribuir para a consolidação de um sector da reciclagem forte e com-petitivo que prime pelo crescimento económico e pela criação de postos de traba-lho.

observatório para a valorização de recursos

Entre os objectivos gerais que gerem o Red Genera destacam-se a dinamização de iniciativas inovadoras que levem à prevenção da contaminação gerada pelos resí-duos industriais produzidos pelas PME e a criação de novas iniciativas empresa-riais que valorizem os mesmos.

Entre estas, está previsto o desenvolvimento de um observatório para a valoriza-ção de recursos que apoie a delineação de políticas e análises de viabilidade de soluções e iniciativas de gestão e valorização de recursos. Será ainda criada uma plataforma de serviços avançados intensivos, um portal que facultará conheci-mento e assessoria empresarial especializada.

O projecto contempla, ainda, a criação de uma infra-estrutura que funcionará como um Mapa de Resíduos, identificando os mesmos por localização e tipo, e de uma rede de R-Agents, responsável por fazer chegar o projecto às empresas. No decorrer do projecto, será abrangido um total de cem empresas nacionais e gale-gas, através de um conjunto de auditorias ambientais realizadas por estes peritos. Os sectores visados serão a construção, a metalomecânica, a indústria alimentar e a confecção e calçado.

Co-financiado pelo FEDER em 75%, através do Programa de Cooperação Transfron-teiriça Portugal-Espanha, este projecto conta com um orçamento total de 1.676.289,43 euros. Iniciado a 01 de Janeiro do presente ano, o desenvolvimento do projecto prolonga-se por um período de 24 meses, até 15 de Dezembro de 2010.

RED GENERA VAI INTEVIR NA EuRO-REGIãO NORTE DE PORTuGAL-GALIzA

AIMinho em consórcio luso-galego para inovar na reciclagem e na valorização de resíduos

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PIEP É “BOM ExEMPLO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PAíS”

Primeiro-ministro inaugura novo pólo de inovação

botija de Gás pluma foi um dos muitos projectos desenvolvidos pelo piep

O Primeiro-ministro presidiu à inauguração das novas instala-ções do pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP) da universidade do Minho, localizado em Guimarães e que tem como missão “converter ideias em produtos”. Em 2008, o PIEP facturou 1,3 milhões de euros, com previsões de um 2009 ain-da melhor.

Depois de visitar as instalações do PIEP, o chefe de Governo realçou a importância deste projecto para o país e o exemplo que ele encerra pela “ligação umbilical” entre a ciência e as empresas. O PIEP junta empresas, universidade do Minho e Ins-tituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), num total de 43 associados, e já trabalhou em 250 projectos de investigação aplicada.

Na cerimónia, José Sócrates revelou que fez questão de conhe-cer o PIEP que apontou como um bom exemplo para o desen-volvimento do país. Num mundo cada vez mais globalizado, o

Primeiro-ministro salientou que não há desenvolvimento sem inovação e ciência. Daí a importância do PIEP para a região e para Portugal, afirmou.

As novas instalações do PIEP estão situadas no campus uni-versitário de Azurém. O edifício dispõe de tecnologia avançada para a investigação e desenvolvimento de produtos e sistemas em plástico.

Os projectos desenvolvidos pelo pólo tecnológico são utilizados em diversas áreas como a aeronáutica e defesa, energia, auto-móvel, construção civil, embalagens, equipamento eléctrico e electrónico, saúde e dispositivos médicos.

Criado em Abril de 2001, o PIEP é uma associação privada sem fins lucrativos, de matriz marcadamente tecnológica e científica, suportada na sua actividade por um modelo de gestão empre-sarial e que tem como missão ser uma referência europeia de inovação em engenharia de polímeros.

Actualidade

A propósito da nova estirpe de vírus da gripe A (H1N1), a Direcção-Geral de Saúde solicitou à AIMinho a divulgação da Lista de Verificação de Medi-das e Procedimentos como documento de apoio na elaboração do Plano de Contingência individual das Empresas para fazer frente a uma eventual Pandemia da Gripe.

Em situação de pandemia de gripe, as empresas têm um papel fulcral a desempenhar na protecção da saúde e segurança dos seus empregados, colaboradores e clientes, assim como na limitação do impacte negativo sobre a economia e a sociedade. Deste modo, as empresas deverão ter Planos de Contingência que contemplem a redução de riscos para a saúde dos trabalhadores e a continuidade das actividades essenciais, com o objectivo de apoiar as empresas no planeamento para uma eventual pan-demia da gripe.

A lista de verificação é um instrumento que permite identificar as activida-

des/processos mais importantes e específicos em cada empresa, bem

como os recursos humanos e materiais necessários à sua persecução.

Aborda áreas fundamentais como o impacto de uma pandemia sobre a

empresa, os empregados/colaboradores e clientes, as estratégias e proce-

dimentos a implementar, a atribuição de recursos para proteger os empre-

gados/colaboradores e clientes, a comunicação e informação aos empre-

gados/colaboradores e a coordenação com organizações externas e auxílio

à comunidade.

O documento encontra-se disponível no portal da AIMinho (www.aiminho.

pt), na área da Biblioteca. Para mais informações e actualizações sobre

esta temática, visite o site da Direcção Geral da Saúde (www.dgs.pt).

D.G. SaúDe DiSponibiliza liSta De Verificação para empreSaS Sobre Gripe a

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Contribuir para o reforço da competitividade e da sustentabilidade das empresas e assegurar a existência de trabalhadores mais qualificados são os principais objectivos do Programa Qualificação-Emprego, uma ini-ciativa do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). O projecto consiste na inserção de trabalhadores em acções de formação qualifi-cantes durante os períodos em que se verifique a redução temporária do período normal de trabalho (PNT) ou suspensão de contratos de trabalho (SCT) para melhorar os níveis de qualificação dos trabalhadores através de um programa de Formação/Qualificação.

A acção destina-se a empresas de todos os sectores de actividade, ex-cepto do automóvel (CAE29), com rácios de solvabilidade e de autono-mia financeira adequados. O programa dirige-se igualmente às empresas com actividade em território português e com forte situação competitiva nos mercados onde actuam. A medida é ainda extensível às organizações que necessitem de recorrer temporariamente à redução dos PNT ou à SCT para assegurar a viabilidade da empresa e a manutenção dos postos de trabalho.

A comparticipação de 85 por cento na compensação retributiva prevista no Código do Trabalho, enquanto decorrer a formação, os custos com o Incentivo à Qualificação (até 1/3 da retribuição normal ilíquida, suporta-

dos pelo Estado) e os custos com as acções de formação são alguns dos apoios do Programa Qualificação-Emprego. Os apoios aplicam-se a 25 por cento dos trabalhadores, preferencialmente que não possuam o 12.º ano de escolaridade, ou 25 por cento do número de horas de activida-de.

As candidaturas estão abertas até ao dia 31 de Dezembro de 2009, po-dendo ser renováveis por um período não superior a seis meses e que não exceda Dezembro de 2010.

Mais informações em: http://www.emprego2009.gov.pt/empresa/medi-das_e9.htm.

acção destina-se a empresas de todos os sectores de actividade excepto do automóvel

Formar empresas mais competitivas e trabalhadores mais qualificados

Instituto do Emprego e Formação Profissional cria Programa Qualificação-Emprego

ActuAlidAde

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Gráfica VilaVerdense

Empresa aposta em novas instalações para melhorar serviço

Com as novas instalações, a empresa pretende melhorar a qualidade do serviço prestado ao cliente desde o atendimento ao produto final. Permitirão, ainda, melhorar significativamente as condições de trabalho, a formação dos recur-sos humanos, as práticas ambientais e poten-ciar a inovação e a aquisição de futuros equipa-mentos.

Tendo em vista assegurar a qualidade nas activi-dades de impressão, composição, encadernação e acabamento, a empresa obteve, em 2008, a certificação do sistema de gestão da organiza-ção, cumprindo a norma NP EN ISO 9001:2000.

A Gráfica Vilaverdense presta serviços de pré-impressão, impressão e acabamento, procuran-

do entender os pedidos e superar as expectati-vas, através de soluções e tecnologias em Artes Gráficas.

A actividade da empresa centra-se na elabora-ção de trabalhos de catálogos, revistas, desdo-bráveis, flyers, cartazes, prospectos, impressos comerciais, livros contabilísticos e obra de livro. Particular pertinência para a Gráfica assumem os trabalhos de cor onde o grau de acerto e constância ao longo do trabalho são uma exigên-cia e factor de qualidade dos mesmos.

A Gráfica Vilaverdense surgiu há 30 anos atrás pela mão de José Teixeira que sempre nutriu gosto pela impressão em papel, aliado ao grau de exigência e de constante novidade que cada novo trabalho aporta.

A melhoria constante do serviço prestado é uma das prioridades da Gráfica Vilaverdense que se prepara agora para mudar de instalações. O novo espaço industrial, de 5400 metros quadrados, situa-se no Parque Industrial de Gême, em Vila Verde.

Publicidade

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cips – carpintaria irmãos pinto da silVa, lda.

Carpintaria aposta na inovação para responder à procura do mercado

Inovar e ir de encontro às novas necessidades dos clientes é a principal aposta da CIPS. Nesse sentido, a empresa lançou recentemente no mercado dois novos produtos que estão a ter uma excelente aceitação: as portas corta-fogo acústicas e as portas Okultus.

Para tal, a carpintaria tem apostado na colaboração, aliando-se a outras empresas no mercado, quer através de parcerias directas, quer da criação conjunta de novas empre-sas, como é o caso da Portfire, produtora de portas corta-fogo para o ramo hoteleiro e que centra, neste momento, grande parte da produção da empresa.

Criada em 1979 e contando actualmente com 42 colaboradores, a CIPS viu recentemen-te o seu trabalho ser distinguido pelo galardão PME Excelência. Na opinião de Silvério Pinto da Silva, sócio-gerente, a organização, a saúde financeira e, acima de tudo, a qualida-de com que a empresa se tem afirmado no mercado foram os factores chave desta elei-ção.

A obtenção desta distinção é motivo de orgulho para a CIPS. “É o reconhecimento do tra-balho que temos desenvolvido e das capacidades da empresa”, afirma. Na sua opinião, esta é uma iniciativa de grande importância para o tecido empresarial português, pois “é importante valorizar o que de bom se faz no país”.

A CIPS foi criada com o propósito de produzir e fornecer produtos de carpintaria de lim-pos, destacando-se pela especificidade dos produtos e serviços que oferece aos clientes. O seu objectivo é alcançar um crescimento uniforme, tanto a nível económico como social, colocando-se na vanguarda das empresas do sector.

Na opinião dos responsáveis, a sua permanência no mercado deve-se, em grande parte, à satisfação dos requisitos e expectativas dos clientes, à relação de parceria com os for-necedores e à melhoria contínua da organização.

Com dois novos produtos no mercado, a CIPS continua a acreditar que o

caminho para o sucesso está em dar sempre resposta à procura

de novidade.

eurotux - informática, s.a.

Até ao final do ano Eurotux internacionaliza actividade

O responsável referiu ainda que a experiência de algumas pessoas que estão à frente da Eurotux foi crucial, “a gestão criteriosa e os investimen-tos rigorosos contribuíram para um crescimento cuidado e para a con-solidação da empresa”.

“O galardão é um reconhecimento público, uma forma de uma entidade externa dar credibilidade à empresa. É também uma responsabilidade ainda maior. Esperamos manter este galardão e alcançar outros”, acres-centou. Ser PME Excelência é um incentivo para as empresas perante a banca. “Representa um cartão de visitas para os bancos”, rematou An-tónio Sousa.

Criada em 2000, a tecnológica conta, actualmente, com 17 colaborado-res, esperando, até ao final do ano, marcar presença nos mercados in-ternacionais, através da exportação de serviços.

A operar no sector das TI, a Eurotux foi uma empresa pioneira, tendo,

em 2000, apostado num mercado ainda pouco explorado. A prestação de serviços vocacionados para a Internet é uma das principais áreas de actividade. Em 2004, a tecnológica alargou as áreas de negócio e pas-sou a desenvolver software.

Hoje, uma das fortes apostas da Eurotux são os projectos de Investiga-ção e Desenvolvimento, sustentados por uma equipa de profissionais especializados.

A Eurotux S.A. é uma empresa especializada no planeamento, integra-ção e concretização de sistemas informáticos. A empresa apresenta ainda soluções globais para a gestão de redes de serviços intra-empre-sariais, bem como para o acesso e presença na Internet.

Registe-se que este ano obteve um crescimento de 20 por cento, tendo expectativas de aumentar a facturação até ao final de 2009.

“A excelência dos nossos Recursos Humanos, pois sem as pessoas não fazemos nada” foi a principal razão destacada por António Sousa, um dos administradores da Eurotux, a propósito da distinção que a empresa recebeu de PME Excelência.

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GRuPO PREPARA NOVAS APOSTAS PARA BREVE

Confiauto celebra 10º aniversário da sua presença em Braga Associados

O grupo Confiauto celebrou, no passado mês de Julho, o 10º

aniversário da sua presença em Braga como distribuidor da

marca automóvel Renault e aproveitou para dar a conhecer al-

guns dos seus novos projectos.

A celebração teve lugar nas instalações da marca, em Braga, e

contou com a presença dos seus colaboradores, clientes e ami-

gos, bem como algumas individualidades da cidade.

Para breve, segundo divulgou Gonçalves Pereira, administrador

delegado do grupo, a Confiauto tem prevista a abertura de mais

uma loja em Braga, dedicada a viaturas da marca Nissan.

O grupo prevê, ainda, dentro de pouco tempo, lançar no merca-do português a marca de carros Dacia, uma low-cost originária da Roménia que tem tido grande sucesso nos mercados ale-mão e francês. Segundo Gonçalves Pereira, trata-se de uma marca da responsabilidade da Renault, de preço baixo mas de boa qualidade.

Fundada há 19 anos em Vila do Conde, a Confiauto é distribui-dora das marcas Renault e Nissan e está presente em Barcelos, Braga, Póvoa de Varzim, Viana do Castelo, Vila do Conde e Vila Nova de Famalicão. No total, emprega 173 colaboradores, dos quais 35 estão nas instalações de Braga.

EM PARCERIA COM A ACCIONA

FDO Construções amplia e remodela ETAR de Vila Real

O consórcio constituído pelas empresas FDO Construções e Ac-

ciona ganhou as obras de ampliação e remodelação da Estação

de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Vila Real para a

Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro.

A intervenção, que deverá estar concluída em Outubro deste

ano, passa pela construção de uma linha de tratamento nova e

pela reparação/remodelação da linha actual, comunicou o con-

sórcio.

Não obstante, será construída uma pequena obra de arte entre

as duas margens do rio que ligará a parte antiga à parte nova

da ETAR.

Resta acrescentar que a FDO Construções executará toda a em-preitada de construção civil, cabendo à Acciona os trabalhos relativos a equipamentos.

pine hill residence

A FDO Construções foi também seleccionada para os trabalhos de acabamentos do condomínio residencial de luxo Pine Hill Residence, englobado no Vila Sol Spa & Golf Resort, em Vila-moura, no Algarve. A obra arrancou no passado mês de Junho, sendo que a conclusão está prevista para o primeiro trimestre de 2010.

Ampliação e remodelação da estação de Tratamento de Águas Residuais de Vila Real a cargo da empresa de construção fDo.

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EMPRESA NA ÁREA DA TRADuçãO, FORMAçãO E SERVIçOS

Inovtrad implementa técnicas de tradução exclusivas

Actualmente com 14 colaboradores

directos, a ProProcess tem como ob-

jectivo, até 2010, duplicar o número

de Recursos Humanos da empresa.

andreia silva, responsável pela inovtrad

EMPRESA DE CONSuLTORIA DE GESTãO INDuSTRIAL

Até 2010 ProProcess pretende duplicar Recursos Humanos

Com cerca de seis anos, a consultora de gestão industrial incu-bada na Oficina da Inovação, actua já em mercados internacio-nais como é o caso da Galiza e da França.

Ter instalações próprias, dotadas com um sistema avançado de logística, é outro dos objectivos de Nemésio Gomes, responsá-vel pela ProProcess que pretende ainda alargar e reforçar a ac-tividade nos mercados espanhol e francês. Em plena crise o empresário arriscou e criou um armazém em Vila Nova de Fa-malicão.

A especialização, os equipamentos disponíveis e a formação são factores distintivos face a outras empresas, sendo, aliás, uma das poucas organizações a nível nacional e mundial a ac-tuar na área da consultoria de sistemas de gestão da qualidade no sector automóvel.

“A ProProcess actua imediatamente quando existe algum pro-blema no processo de produção”, referiu Nemésio Gomes. Para o jovem empresário, a “ProProcess veio colmatar uma falha do mercado, na indústria automóvel”. Entre outros serviços, a em-presa faz o controle de qualidade ou recuperação de compo-nentes no sector automóvel.

Estar incubada na Oficina da Inovação traz múltiplas vantagens, nomeadamente a possibilidade de obter análises de mercado, utilizar equipamentos, além do espaço que reúne boas condi-ções, nomeou o responsável da incubada.

A trabalhar diariamente com 12 clientes, em todo o território nacional, a Proprocess prevê aumentar o número de clientes e acompanhar a retoma do sector automóvel. Implementar o pro-cesso de Certificação da Qualidade é ainda outro dos projectos da empresa para 2010.

“Não há muita oferta em Braga a nível

da tradução”, referiu Andreia Silva

fundadora e responsável

pela Inovtrad – empresa na área da

tradução, formação e serviços.

Nemésio Gomes, responsável pela proprocess

empreendedorismo

Constituída em Julho de 2007, a Inovtrad surgiu na sequência do concurso promovido pela Oficina da Inovação – “Cria a tua empresa” –, alcançando o segundo prémio da iniciativa.

um dos principais objectivos da empresa é dar formação ao nível de ferramentas de tradução, uma área em grande expan-são, e assim preparar os recém-licenciados que não têm aces-so aos softwares existentes. A curto prazo, a empresa pretende promover uma acção de formação, no âmbito das ferramentas de Tradução Assistida por Computador (TAC). “A utilização des-tes softwares é extremamente importante e tornam o trabalho muito menos moroso”, explicou Andreia Silva, acrescentando que “outras empresas em Braga não utilizam ainda estes sof-twares de tradução”. A Inovtrad trabalha com clientes de dife-rentes áreas de actividade, nomeadamente advocacia, comér-

cio, hotelaria, indústria, desde empresas internacionais, entidades públicas e privadas, institutos politécnicos até câma-ras municipais e universidades. Actualmente, conta já com cer-ca de 40 clientes regulares, nacionais e internacionais.

Para a jovem empreendedora, o apoio da Oficina da Inovação foi crucial para a concretização do projecto. Maior visibilidade, acompanhamento, utilização das instalações, localização e o acesso a todos os serviços foram algumas das vantagens des-tacadas pela empresária em estar incubada na Oficina da Ino-vação.

Tradução, retroversão, revisão, localização (software e websi-tes), interpretação e transcrições áudio e de vídeo são alguns dos principais serviços da Inovtrad.

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VANTAGENS ASSOCIADOS AIMINHO

VANTAGENS ASSOCIADOS AIMINHO

serviços aiminho

A AIMinho tem ao dispor dos seus associados Formação a dois níveis – Intra-Empresas e Inter-Empresas.

intra-empresas

Com uma longa experiência em gestão de planos de formação de empresas, a AIMinho disponibiliza formação à medida das reais necessidades de cada organização. Levantamento das necessidades de Formação, Concepção e Planeamento, Financiamento da Formação, Organização e Promoção, Desen-volvimento e Execução e Acompanhamento e Avaliação são alguns dos ser-viços prestados pela Associação Empresarial.

inter-empresas

Desde 1986 que a AIMinho disponibiliza às empresas da Região Minho pla-nos de formação anuais que integram acções adaptadas às suas necessida-des.

Alguns destes cursos são co-financiados pelo Fundo Social Europeu e con-centram-se em áreas transversais, tais como Gestão Geral e Gestão Indus-trial, Contabilidade e Finanças, Marketing, Recursos Humanos e Comporta-mental, Qualidade e Ambiente, Informática e Secretariado e Formação de Formadores.

serViços aiMinho

apoio à Gestão:

- Consultoria Económica e Financeira

- Investimento

- Higiene e Segurança Industrial

- Qualidade

- Ambiente e Energia

- Contabilidade

apoio à internacionalização i:

- CNI

- Enterprise Europe Network

apoio às empresas na organização

de eventos

Área Jurídica

Formação:

- Intra-Empresas

- Inter-Empresas

- centro Novas oportunidades (cNo)

informação, sensibilização e

comunicação

suportes de comunicação

condiçÕes Preferenciais

automóveis

centros de desporto e lazer

comunicação e imagem

consultoria

ferro

Ginásios/Health clubs

Hotelaria e restauração

Investigação & Desenvolvimento

Jornais

línguas estrangeiras

livrarias

papelarias

Saúde

Segurança

Seguros

telecomunicações

transportes

tratamento de resíduos

Viagens e turismo

condições preferenciais:

segurança

A AIMinho oferece aos seus associados descontos na área da segu-rança. O serviço é prestado pela empresa Sismaster – Soluções Inte-gradas de Segurança, localizada em Braga, na Av. Artur Soares, 324.

seguros

No que diz respeito aos Seguros, a AIMinho disponibiliza aos associa-dos, através do Grupo Sabseg, o diagnóstico gratuito às responsabi-lidades actuais da empresa com seguros. É também possível a ges-tão dos sinistros e a resolução dos mesmos junto das seguradoras, feita gratuitamente pela Sabseg, para as empresas que fizerem a transferência dos seus seguros. O apoio jurídico, se necessário, será também gratuito.

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COMISSãO EuROPEIA DESENVOLVE PROGRAMAS DE INCENTIVOS

Apoios europeus às PME

Com o objectivo de fomentar e apoiar as PME, a Comissão Euro-peia (CE) desenvolveu vários programas de incentivos europeus dirigidos a estas empresas. Ainda por iniciativa da CE, 2009 é o ano da Criatividade e Inovação, tendo registado ainda a pri-meira Semana Europeia das PME.

Veja alguns sites onde é possível aceder a toda a informação relativa aos incentivos e programas para as PME.

portal europeu para as pme

http://ec.europa.eu/enterprise/sme/index_pt.htm

Tendo em consideração a importância das PME no tecido em-presarial europeu, a união Europeia (uE) por intermédio da CE, criou um portal de Internet específico de apoio e informação às PME, com base na máxima “As PME são boas para a Europa e a Europa é boa para as PME”.

Aqui pode encontrar toda a informação disponível relativamente a Financiamentos da uE para PME; Políticas Sectoriais para as PME; Serviços de Apoio; Representante da uE para as PME; PME - Inovação e Aumento da Competitividade.

empréstimos a pme – apoio da união europeia

http://www.accesstofinance.eu/

A uE procura apoiar activamente o financiamento das PME, no sentido de auxiliar o início ou desenvolvimento do seu negócio. Com esse propósito, a uE criou um site dedicado a ajudar as PME na candidatura a empréstimos garantidos pela Comissão Europeia, no âmbito do Programa-Quadro Competitividade e Inovação (PQCI). Este site inclui informações sobre os instru-mentos financeiros disponíveis em cada Estado-membro e os intermediários locais para contacto. A uE disponibiliza, deste modo, fundos do PQCI que são utilizados por uma série de ins-

tituições financeiras no sector do crédito que visam garantir os empréstimos concedidos por estas às PME.

acesso ao financiamento

http://ec.europa.eu/enterprise/policies/finance/index_pt.htm

uma PME na fase inicial ou de expansão requer dinheiro e en-contrar o tipo certo de financiamento é, muitas vezes, uma gran-de dificuldade para estas empresas. Este site fornece informa-ção relativa a como ter acesso ao financiamento mais apropriado em fase de arranque ou expansão dos seus negó-cios. Por outro lado, o site visa estimular a oferta de financia-mento, criando para investidores e bancos um ambiente finan-ceiro mais eficiente e no qual há uma maior compreensão das necessidades das PME.

Informação disponível sobre: Instrumentos Financeiros no âmbi-to do PQCI; Guia de Financiamento e Capital de Risco.

enterprise europe Network: rede especifica para pme, com oportunidades de Negócio

http://www.enterprise-europe-network.ec.europa.eu/index_en.htm

A Enterprise Europe Network é a maior rede de pontos de con-tacto da uE, prestando informações e consultoria às empresas sobre questões da uE, em especial às PME. Neste site é possí-vel encontrar diversas oportunidades de negócio, parcerias e formas de melhorar a actividade das PME.

A AIMinho - Associação Empresarial, como parte integrante des-ta rede, convida-o a visitar o portal português: www.enterpri-seeuropenetwork.pt.

funDo europeu De aJuStamento à Globalização apreSenta reSultaDoSDos mais de dez mil trabalhadores que, no ano passado, beneficiaram de

apoio do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização, mais de dois terços,

o que corresponde a 69 por cento, conseguiram encontrar um novo posto de

trabalho. As conclusões foram apresentadas no segundo relatório anual sobre

o Fundo de Ajustamento à Globalização, adoptado pela Comissão Europeia.

O relatório demonstra que os Estados-Membros recorrem cada vez mais aos

recursos financeiros do Fundo para ajudar os trabalhadores que perderam o

seu emprego em virtude da globalização. O documento indica ainda em que

medida as primeiras contribuições do Fundo permitiram aos trabalhadores

despedidos encontrar um novo emprego.

reGulamento nº 761/2009 De 24 De aGoSto De 2009: Jo l 220 - Série lREGuLAMENTO (CE) Nº 761/2009 DA COMISSãO de 23 de Julho de 2009 que altera, tendo em vista a adaptação ao progresso técnico, o Regulamento (CE) nº

440/2008 que estabelece métodos de ensaio nos termos do Regulamento (CE) nº 1907/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao registo, ava-

liação, autorização e restrição de substâncias químicas (REACH)

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director: Nuno Martins | coordenação editorial: Filipe Fadigas do Vale | redacção e produção: LK Comunicação, Avª Dr. Francisco Pires Gonçalves, 45, 4711-954 Braga | propriedade: AIMinho - Associação Empresarial, Av. Dr. Francisco Pires Gonçalves, 45, 4711-954 Braga | impressão: LK Comunicação | tiragem: 2500 exemplares | NiF: 500947945 | registo ics: 120 280 | periodicidade: Mensal.

FichA tÉcnicA

O DecretO-Lei n.º 158/2009 que aprOvOu O Snc - Breve HiStOriaL

Joaquim Fernando da cunha Guimarães

revisor oficial de contas e docente do

ensino Superior

[email protected]

Foi finalmente publicado o diploma (Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho) que aprova o novo modelo de normalização contabilística nacional, designado de “Sistema de Normalização Contabilística” (SNC), revo-gando o actual Plano Oficial de Contabilidade (POC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 410/89, de 21 de No-vembro, bem como os demais diplomas complementa-res e as 29 Directrizes Contabilísticas e 5 Interpreta-ções Técnicas publicadas até à data.

O SNC é apresentado como “Anexo” ao Decreto-Lei n.º 158/2009 e o mesmo apenas se considerará comple-to com a publicação (esperamos breve) dos restantes instrumentos jurídicos previstos (v.g., estrutura con-ceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro) através de portarias e avisos do Ministro das Finanças ou em quem este delegar.

O presente artigo visa a apresentação, de uma forma resumida, das principais etapas históricas nacionais e da união Europeia (uE) que conduziram à aprovação do SNC.

Em primeiro lugar, destacamos que a nível da uE, em Novembro de 1995, a Comissão Europeia, elaborou um documento sob o título “Harmonização Contabilísti-ca – uma Estratégia Relativamente à Harmonização Internacional”, que, cinco anos mais tarde, em Junho de 2000, foi consubstanciado numa “Estratégia da uE para o Futuro do Relato Financeiro para as Empresas”, alertando para a necessidade das sociedades cujos títulos negociados publicamente em Bolsas de Valores europeias adoptarem e utilizarem as Normas Interna-cionais de Contabilidade (NIC), emitidas pelo Interna-tional Accounting Standard Board (IASB).

Depois de percorridas mais algumas etapas, em 19 de Julho de 2002, foi aprovado o Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, que prevê a adopção e a utilização na uE das NIC, das NIRF (Normas Internacionais de Relato Financeiro) e das respectivas Interpretações (SIC/IFRIC), para as re-feridas empresas, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2005.

Entretanto, e no seguimento do Regulamento n.º 1606/2002, a uE publicou a Directiva n.º 2003/51/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Junho, também designada de “Directiva da Moderniza-ção Contabilística”, que altera as Directivas nºs 78/660/CEE, 83/349/CEE, 86/635/CEE e 91/674/CEE do Conselho, relativas às contas anuais e às contas consolidadas de certas formas de sociedades, bancos e outras instituições financeiras e empresas de segu-ros, e visa assegurar a coerência entre a legislação contabilística comunitária e as NIC, em vigor desde 1 de Maio de 2002.

A Directiva n.º 2003/51/CE foi transposta para a or-dem jurídica interna pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro, que além dessas disposições, con-

templou alterações ao POC, nomeadamente em maté-ria das anteriores provisões do activo (passaram a designar-se “ajustamentos”), aos art.ºs 66.º e 451.º do Código das Sociedades Comerciais, relativamente ao conteúdo do relatório de gestão e ao conteúdo da certificação legal das contas (contas individuais e con-tas consolidadas), respectivamente, e outros diplomas legais relacionados.

A nível nacional, lembramos, em primeiro lugar, que o SNC é publicado passados cerca de seis anos desde a primeira etapa, concretizada através da divulgação do documento intitulado “Projecto de Linhas de Orienta-ção para um Novo Modelo de Normalização Contabilís-tica”, datado de 15 de Janeiro de 2003, elaborado pela Comissão de Normalização Contabilística (CNC).

Em 3 de Julho de 2007, o Conselho Geral da CNC apro-vou os projectos dos instrumentos contabilísticos que integram o SNC, tendo previsto a sua entrada em vigor, caso viesse a ser aprovado pelo Governo, em 1 de Ja-neiro de 2008, o que, não se concretizou, pois o Decre-to-Lei n.º 158/2009 entra em vigor em 1 de Janeiro de 2010.

Posteriormente, em 16 de Abril de 2008, decorreu uma sessão pública, promovida pela Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, intitulada de “Apresentação para a Audição Pública do Novo Sistema de Normalização Contabilística”, que decorreu por um prazo de 60 dias, posteriormente alargado para 31 de Julho de 2008, na qual o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais (SEAF) informou que procedeu à nomeação de dois Grupos de Trabalho, sendo um para acompanhamento dessa audição pública e outro para análise dos impac-tos fiscais, em sede de IRC, da adaptação das NIC e do SNC.

Já no corrente ano, em 23 de Abril de 2009, o Grupo de Trabalho de “Acompanhamento da Audição Pública do SNC”, apresentou os resultados do seu trabalho em sessão pública realizada nas instalações da Culturgest em Lisboa, cujo relatório foi posteriormente divulgado no sítio da Ordem dos ROC e na revista TOC n.º 110, de Maio de 2009, pp. 38-44.

É, neste contexto, que é publicado o Decreto-Lei n.º 158/2009, o qual constitui um dos “quatro pilares” da revolução contabilística (expressão utilizada pelo SEAF), sendo que os Decretos-Lei n.ºs 159/2009 e 160/2009, da mesma data (13 de Julho), que aprova-ram, respectivamente, as alterações ao Código do IRC e as novas regras de organização e funcionamento da CNC, constituem outros dois pilares, faltando, apenas, o quarto relativo à publicação do novo Estatuto da Or-dem dos Técnicos Oficiais de Contas, cuja Proposta de Lei n.º 276/x foi já aprovada no passado dia 23 de Julho de 2009 no Plenário da Assembleia da Repúbli-ca, aguardando a promulgação pelo Presidente da Re-pública.

oPiniÃo

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associação empresarial

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Apresentação do Projecto minho Park monção

inauguração das novas instalações do PieP, em Guimarães

confiauto celebrou 10.º aniversário

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aiminhojornal

Apresentação Projecto Guimarães capital europeia da cultura 2012