Al 1.1.Queda Livre 2013
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________________________________________________________________________________________________ Atividades prático - laboratoriais - Física e Química A-11ºano - 1 -
QUESTÃO PROBLEMA: Dois atletas com pesos diferentes, em queda livre, experimentam
ou não a mesma aceleração?
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Dizemos que um corpo se encontra em queda livre quando a única força que atua nele é a força gravítica
terrestre. Não pode haver atuação de outras forças; em particular, não pode existir resistência do ar, ou o seu
valor deve ser tão baixo que possa ser desprezado. Quando um corpo se encontra em queda livre na
proximidade da superfície terrestre, a força gravítica que nele atua é praticamente constante. Como
consequência, o corpo tem uma aceleração constante para o centro da Terra. Esta aceleração é geralmente
representada pelo símbolo g.
O valor de g pode ser medido de muitas formas diferentes. Nesta experiência será usado um sistema muito
preciso, recorrendo a uma light-gate (sensor de passagem, também conhecido como fotoporta) ligada ou à
calculadora gráfica ou ao computador, através de uma interface adequada. O sensor de passagem emite um
feixe de radiação infravermelha que se propaga de uma extremidade para a outra, onde é detectado. Deste
modo, pode identificar intervalos de tempo entre dois instantes em que o feixe é bloqueado. Para tal, vamos
deixar cair uma placa de acrílico com barras negras igualmente espaçadas, o picket fence. À medida que
essa placa vai atravessando o sensor, a interface mede o intervalo de tempo desde o primeiro bloqueamento
do feixe até ao segundo bloqueamento; este processo é repetido para as oito barras negras, o que permite à
calculadora ou ao computador determinar vários valores de velocidade e, a partir deles, o valor da aceleração
(média), traçando os gráficos respetivos.
REVENDO CONCEITOS
O valor médio da aceleração representa o valor mais provável de todas as leituras das medições efetuadas.
Uma forma de exprimir a precisão é através da incerteza relativa (∆xr ). A incerteza relativa ∆xr é o cociente
entre a incerteza absoluta (∆x) e o valor mais provável da grandeza ( x ).
Quando se conhece o valor verdadeiro (xverdadeiro) e se dispõe de uma série de medições da mesma grandeza,
uma forma de exprimir a exatidão é através da proximidade entre o valor mais provável ( x ) encontrado na
medição e o valor exato X (xverdadeiro), avalia-se através dos conceitos de erro absoluto (Ea) e erro relativo (Er).
Erro absoluto, módulo da diferença entre o valor médio e o valor verdadeiro da grandeza: Ea
= |
x – xverdadeiro
|
Erro relativo, razão (ou quociente) entre o erro absoluto e o valor verdadeiro da grandeza:
Er = (E
a / x
verdadeiro) x100 (%)
Comparando o desvio absoluto com a incerteza do instrumento, a incerteza absoluta da medição (∆x) é o
maior dos dois valores.
A incerteza absoluta (∆x) define-se como o módulo do desvio máximo, ∆x )(máxi
O desvio i de uma medida (xi) é a diferença entre o valor de uma leitura efetuada e o valor mais provável
( x ): i = xi - x
O valor final experimental deve ser expresso da seguinte forma: x = x ± ∆x ou seja, o valor exato X,
encontra-se situado no intervalo : xx ≤ X ≤ xx
Nota : Podes ainda consultar o manual de Química do 10º ano páginas 90 a 93.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CASTÊLO DA MAIA
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS
FÍSICA E QUÍMICA A – 11º ANO
APL 1.1 – Queda Livre