Alcon News 7 - Janeiro 2005

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    Editorial Alcon News 7

    Expediente Editorial

    ----------------------------------------------------------------.

    : Nome:

    Industria e Comercio de Alimentos DesidratadosAlcon Ltda.

    Rua SantoAmaro, 1620 Camboriu - SCFone: (47) 367-0238Fax: (47) 367-2887e-mail: [email protected]

    Diretores:Jacques VoirolJean Jacques Voirol

    Consultores:Ricardo M. Silveira

    BioquimicoRodrigo O. B. Barreto

    Eng. AgronomoDaniella Burattini

    Bi6logaHildebrando M. Monteiro

    Medico Veterinario

    Projeto Gnifico e Edltoraeao EletrfmicaBureau de Comunicacao euphorieFone: (47) 366-6600Balneario Camboriu - SCe-mail: [email protected] Responsavel:Acacio Coelho Jr. -DRT: 006236E proibida qualquer reproducao sem autorizacao

    expressa da Alcon.

    ' t e e . , , , . 1M '... ".,. AI, ew sBairro

    -: Cidade:

    E n v ie a ra : I n d . e C o m . d e A l im e n t o s D e s i d ra ta d o s A lc o n l t d a .C x . P osta l 24 - 8 8 3 4 0 - 0 0 0 - C a m b o r i l i - S C

    UF

    Mais um a na se inicia e a A lc on , a tr aves des te aqradave l cana ld e in to rma ca o q ue e 0A lc on N e w s , chega a te voce com novas rna te rla scur iosas e escla recedoras.

    A criaceo de Papagaio se abo rdada por p ro fis sio na is com amploconhecim ento e experlencia no assunto . Aspectos im portantesr ela c io nados as in sta la c;6ese ao mane jo sao des ta cados , a ss im como 0a sp ec to le ga l d a a tiv id ad e, c om 0 a ba ste cimento d o me rc ad o com a ve sde criad ouros registrados no IB AMA, com o form a de desestim ular 0cornerdo i lega l.

    o sucesso da Linha Alcon Club e dem onstrado emdepo imento s de pessoas exper ie nte s envo lv id as d ir etamen te na c rla caoe conservacao de passa ros eaves o rnamentais .

    Muito cunosa e in formativa a materia que aborda ascaracterfsticas e habitos do Caranguejo V iolin ista , que habitaorig ina lmente os mangues e pode facilmente ser mantido emaquaterrarlos,

    As principais duvldas envolvendo os quelon los, como ad if erenc ;a en tre Cagado e Ta rtaruga , hablt os reprodu tivos e a limen ta res ,sao e sclarecidas em um a panhado de p erguntas e respostas de facll

    . . . .com preensao.

    Um ana de suce sso a tod os e bo a leitura.Equ ipe A lcon.

    M, IrS"8' l i f e " , . ,CEP

    A c e s s e n o s s o s it e p a r a c o n h e c e rt o d a s a s edi~oes d o A lc o n N e w s .

    V o c e p o d e r a a in d a c a d a s t r a r - s e e~ p a s s a r a r e c e b e r g ra tu it a m e n t e t o d a s-- a s n o v a s edi~oes d e s te in f o r m a t i v o .w w w . l a b c o n . c o m .b r

    mailto:[email protected]:[email protected]://www.labcon.com.br/http://www.labcon.com.br/mailto:[email protected]:[email protected]
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    Alcon News 7 Aves

    ( t . (% a l c D I t ' ) Rena to Seve ri Co sta e S ilv ia Campos GoncalvesCr iadou ro Amazona Zoo techC lU A c : lO C O M E R C IA L

    D E PM AGMO SAspectos legais e tecnicosDesde 0 Brasil co lonia os

    grandes psltaddeos sao conhec idospela sua beleza e habilidade com afa la , s endo 0 p ais d es ig na do p or ta lfa to com o "terra dos papagaios".S egundo N ogueira - N eto (1973), alrnportancla com o "xerim babos"(a nim a is d e c omp an hia ) d os In dio s,e depois como aves de estlrnacaodos colonizadores, deriva destasca ra cte rlstica s. 0 fa to de po de remser amansado s, d is pens ando 0 usade gaio las, colaborou para quevenham sendo mantidos comoa nim a is d e e stlm a ca o h a seculos, OsIn dio s man tin ham e sta s a ve s s olta sem suas ta ba s.

    Infel izmente, 0 B ra sil e h oje 0p ais q ue po ssu i 0 maio r ru im ero deespecles da fam ilia Psitacidaearneacadas de extincao, onde 24 0/0das especies orig inalmentep re se nte s e sta o n es ta s ltu ac ao , A tealguns anos, todos os animaism antidos em cative iro dom esticoeram provenientes do comercloilegal.

    Amazona brasiliensis - Papagaio de Cara Roxa,em quarentena.

    A criac;ao em cative iro deespedes arneacadas ou nao deextlncao e de fundamentallrnportanda para a recuperacaodestas populacoes, tornando-se

    * Fot os do aut or .esta estabelecida em quase todoterritorio, Para quem pretendeiniciar na a t iv idade , 0 p rime ir o passee atender as exlqenclas dasp orta ria s cita da s e e nvia r a o IB AMA,uma car ta c on su lta . E p re cis o defin irquais as espedes q ue se p re te ndecria r e 0 ru irn ero d e c as ais , a lia do aurn estudo previo de m ercado. E stee stu do p od e g ara ntir 0 s uc es so d acria c;a o, po is no ca so d e P ap ag aio sdo gene ro Amazona, d ev e-s e te r emmente que a maturidade sexualm edia e de cinco anos, portanto 0retorno financeiro e de rnedlo alongo prazo. Aprovada a cartac on su lta e o momenta d e a pre se nta ro p ro je to p ara 0orgao.

    Amazona aestiva xanthopteryx - Papagaio do Chaco.

    Filhotes de Papagaio Verdadeiro.

    .

    Autor com exemplares de Papagaio e Ararajuba.posslvel 0 rep ovo am en to d e a re asonde as espedes ocorriam . E m 15de outubro de 1997 0 InstitutoBrasile iro do M eio A mbiente e dosRecursos N atura is Renovaveis -IBAMA no rma tizou 0 funcionamentode criadouros de anim ais da faunasilvestre brasileira com finseconomlcos e in du stria is , a tra ve s dap orta ria 1 18 N . C om a p orta ria 1 17 Na cornerdallzacao d e a nim ais viv osprovenientes de criadouros comfinalidades econornlca e in du str ia lregis trados junto ao IBAMA,ta rn bem fo i n orma tiz ada. Pa ss ou -s ea te r a ssim uma o pc;a o le ga l p ara seobter e m anter anim ais s ilvestresb ras ile ir os com f ina lidade "pet ".

    Estabelecimento legalA pesar de recente no B rasil, ac ria c;a o c ome rc ia l d e psltaddeos ja

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    Aves Alcon News 7

    ProjetoA elaboracao de urn projetopa ra cria< ;a o d e Amazona aestiva( Papaga io Ve rd adeir o) d ev e le va r emco nta a co nhe cim en to d a b io lo gia d aespede, p ara qu e se te nh a su bsfd iono m anejo eficiente da populacaoem ca tiv eiro . Tarnbern e precisocan hecer as necessidades daespecie, as requisitos paradim ensionam ento dos recintos,funcionalidade, praticidade eviabilidade economlca,

    As lnstalacoes d evem p ossu iruma d ls tr ib ulc ao que fa cilite e agiliz eas tarefas de rnanutencao, comolimpeza e h ig ien iza< ;ao , a llr nen tacaoe inspecao, nao onerando assim acu sto com mao d e o bra e d im in uin doa estresse das aves. 0 setor dequa re nte na te rn c omo fu n< ;a o deix arem observacao dlarla as aveso riu nd as d e o utro s lo ca is , b ern c omoaves do propria plante l queapresentem sintomas deenferm idades, como endo-p ara sito se s, q ue p os sam c olo ca r emris co a re sta nte d o p la nte l. 0 p erfo dode quarentena deve ser de nom fn im o 4 5 d ia s. N es te s eto r ta rn be rns era o o bs erv ad as a ve s em p ro ce ss ode adap tacao a uma novaal lrnentacao,Viveiros de reprodu~aoA confeccao dos viveiros

    Viveiros de reproducao,

    reprodutivos deve garantir boacondlcao de manejo em conjuntocom uma sltuacao de bern estar, .para as aves, que e mars urncom ponente positivo no processor ep ro du tiv o dos Papaga io s. E x is temdais modelos de vivei ros dereprodu

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    Alcon Club Alcon News 7

    A im po rta ncia d a Papap ar a F ilh o te s

    "Es tamos bas tant e sat is fe it os com 0 p rodu to A lcon C lub Papa para F ilhotes- P sitad de os , u sa do em n os so criad ouro d e P apa ga ios . O s res ultad os o btido smostram urn otirno desempen ho, tao born quanto os melhores alimentosimpo rta do s u sado s ante rio rmen te . A pala ta bilid ad e e a solu bilid ad e sao pon to s asalie nta r, p ois p ar a p re pa ra rmos a papa temos u rn ganho con sid era ve l d e tempoe de produto, ja que este se dissolve rapidamente e nao ocorre entupim ento dase rin ga . Pa r s er b as ta nte p alata ve l, 0 alimento e ingerido de forma maisco ns tan te p elos filho te s, sem re jeic ;a o. A lem de tod a a q ua lid ad e in trin se ca d oproduto, a questao do custo e urn grande diferencial, ja que temos urn gastocerca de dez vezes menor do que com a alimentac;ao importada usadaante rio rmen te . Is to n os gara nte u rn p re co mais c or npetltiv o n o mercado. T emoscerteza que fizem os um a otim a escolha quando optam os por Alcon C lub Papapara Fi lhotes'~

    "Uti liz amos a A lcon C lub Papa para F ilhotes - Psitaddeosaqu i no Cen tro de Reab ilita c; ao , em fil ho tes de papagaiosa pre endid os . P udemos observ ar g ra ndes d ife rem;a s nacoloracao das penas, quando comparamos as avesalimentadas com a papa antiga (feita aqui mesmo noCRAS) com a papa para psitaddeos da Alcon. Ospapagaios alimentados com a papa antigaapresentaram coloracao opaca, urn verde bernd ife re nte . J a o s a lim en ta do s com a A lc on C lu b P apa ParaF ilho tes Ps it addeos apresentaram coloracao verd e bernviva e as outras tonalidades das cores das asas bernm ais n itida s e d es ta ca da s, a le rn d e dferencas no pesoindicando u rn o timo desenvo lv imen to das aves."

    Renato Severi Cos ta - Z oo te cn is ta .S il via Campos Gonc alv es - Med. Veter inaria.C ria do uro Ama zo na Zo ote ch - P ap ag aio s le ga is .Fones: (1 1) 4 6 11 -0 57 2 / 9 95 1- 18 4 [email protected] / renascoepuol .com.brwww.amazoo.com.br

    L iv ia CostaCRAS - Ce ntro de Reabilita~o d e A nim aisS i lves t r es .Campo G rande - MSFone: ( 67 ) 3 2 6- 60 03www.sema.ms.gov.br/prosa

    N os s a e xpe rie nc ia co m ra~s extrusadas"Em meados de 2003 in tro du zimos a s ra c;5 ese x tru sa da s A lc on em nosso p la nte l. P as samos a fo rn ecer A lc on C lu b Curio , o bede cendo

    rigo ro same nte a ta be la d e ad ap ta c;a o re come nd ad a no rotu lo do p ro du to , a u rn lo te de 5 C urio sjo ve ns , 2 ad ultos (u rn de les c om 14 an os ) eu rn B ic udo que in ic ia va sua muda. Nes ta fa se in ic ia l tr oc amos muita s in fo rmac ;5 es com 0 depar tamento tecn lco da A lcon , 0 que nos garan ti usequranca no s pro ce clim en tos a do tad os . N este p erio do c on sta tamos q ue as fe ze s e ram mais liq uida s, m as s em a lte ra c;a o s ign ific ativa daapa re nda, mos tr an do ser a pena s r esulta do da maio r in ge sta o de agua, n eces sa ria a d ig es ta o des te a lim en to . V erific amos a neces sid ade deforn ec im en to no rm al de are ia d e b oa q ua lid ad e, de m odo a d ar c on tin uid ad e a o fu nc ion am ento d a m oela e da s fun c;5e s dig es tiv as . N es teperiodo inicial ja tivemos oportunidade de constatar varios resultados positives, como a troca de penas do Bicudo, com em penamentoa ve lu dado que nun ca tiv era a nte s. P ara nos sa a le gria d as sific ou -s e em 2 0 lug ar no T orne io B ras ile iro d e s ua c ateg oria (c an to reg io na l). 0Curio Fa lconi (1 4 a no s), n os so ca rro ch efe, campe ao su i bras ile iro e e stad ua l n a ca te go ria fib ra, qu e ha 2 a no s na o co ns eg uia s eq ue r umagala , v olto u a s sua s a tiv id ades sexua is , ja c om a lg un s filh ote s n a te rn p or ada de 2004 . Levamos adia nte n os so p ro je to a te a ado c;a o da r ac ;a oextrusada para todas nossas m atrizes e padriadores. O s resultados com as rac;5es extrusadas da Linha Alcon C lub vieram confirm ar ase xpec ta tiv as d e a te nd imen to corre to a s neces sid ades nutric io na is d os pas se re s e 0 sucesso rep rodu tivo. Vale lemb ra r a redu~o s ignificat ivano indice de m ortalidade de filhotes, com elim ina~ o de casos de m orte por a~ o de fungos, principal causa na prim eira sem ana de vida emmane jos trad ic ion ais com alim entac ;ao a b as e de seme ntes . C ab e aind a res sa lta r q ue na o fo ram u tiliz ad os m ed icamen tos p rev en tiv os oupro tl la ti cos cont ra este rne l"J org e Guerr eir o Heu si - C ria do rS it io d o C ur ioFone: ( 4 8) 2 3 4 - 90 [email protected]

    mailto:[email protected]://www.amazoo.com.br/http://www.sema.ms.gov.br/prosamailto:[email protected]://www.sitiodocurio.com.br/http://www.sitiodocurio.com.br/mailto:[email protected]://www.sema.ms.gov.br/prosahttp://www.amazoo.com.br/mailto:[email protected]
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    Alcon News 7 Especial

    Daniella Burattini

    Q ue m ja te ve a oportunidaded e co nh ece r um a re gia o d e m an gu es ,ce rta me nte d eve te r s e d ep ara do comp eq ue na s cria tu ra s p as s e an do s o brelama ou are ia na parte de scobe rtape la mare baixa. Algumas de s tasc ria tu ra s e xi bindo que la s (pincas ougarra s) q uas e d es proporcio nais aotama nho d o co rpo . A o m eno r s ina l d em ovim ento foge m com um a rapide zimpre s s ionante para de ntro depe que no s buracos cons truido s po re le s me smos .

    Es tas peq uenas e cu rios ascriaturas a que nos re fe rimos s ao osC ara ng ue jo s V io lin is ta s , tambernco nh ecid os p or C hama -m are o u U ca .E le s re ce bem es te nome devido aom acho p os su ir um a d as q ue la s m aio rdo que a outra. Com a que la maiorcos tuma s inalizar s eu terrltorto" ac enando " c omo s e alquern est ivessefazendo 0 movim en to d e chama r, po ris so C ham a-m are . E ste m ovim entos erve p ara m os tra r a o utro m ach o q uee 0 mais fo rte , bem como pode s e rus ado para atrair femeas. Ao sealim entar a que la maior fica imovelparale la ao so lo na frente da boca,prote gendo as s im 0 alimentoenquanto a que la menor le va 0alimento ate a boca, em umm ovim ento d e vai e ve m, le mbrand oum tocado r de v io li no .

    P erte nce nte a o g ene ro U ca s p.o C arangue jo vio linis ta faz parte doSub-Filo do s Crustaceos, que de

    @man eira ge ra l q ue r d ize r "a nim ais d ecasca gros s a". Ne s s e grupoencontramos tarnbern os s iris ,camaroes, lagos tas , cracas e ost at uz inhos - de - ja rd im ou t atu-bo li nha .S ao in ve rt eb ra dos , n ao pos s uindo ume sq ue le to in te rn e como no s, a pe na sum a protecao e xte rna cham adaexoesque le to .

    Se u habita t natural econs tituido bas icamente de are iamuito fina e de agua sa lobra ,re sulta nte d a m is tu ra d e a gua d o m arcom a agua de rios . S eu dclo de vida eo rie nta do p ela dlnamlca da s m are s.D ura nte a m are a lta , 0 U ca fica e m s uatoca e na m are baixa s ai e m bus ca dea lim en to s e p arce iro s re pro du tivo s.Aproveitam tarnbern para faze r a

    Exemplar macho do caranguejo Ucapugilator caracterizadopela sua enorme quela. (Fonte: Kenyon College, 2001)

    Este Caranguejo Violinista ja prefere urn ambiente comosolo mais arenoso e rico em vegetacao rasteira.(Fonte: University of Rhode Island, 1998).

    Urn belo exemplar de Uca rapax. Nesta fotopodemos perceber com nitidez a diferenca entre asduas quelas, 0 abdome estreito e os pelos sensoriais.(Fonte: Chris Lukhaup, 2004)rnanutencao da toca e tomar so l umave z q ue e ste tambern a juda na f ix ac ;aode mine rais em se u exoe sque le to.A lim e ntam-s e d e re s to s d e a nim ais emge ra l, podendo tarnbern comerpequenas a lgas .

    o Uca e um decapode, o u s e japos sui cinco pare s d e patas . D es tascinco, quatro s ao utilizadas parad ive rs as fu nc;o es , como locornocao,escavacao e percepcao tatll dealim entos , e ntre outras . 0 outro parre s tante e modificado em que las epossui funcoes mistas tarnbern comode fe s a de terrltor!o, captura ed es trin chame nto d e a lim en to , co rtepara femeas e de fe s a contrapredadores .

    O utra caracte ris tica de ste sinve rte brados , e a capacidade dereqeneracao, Is to s ig nifica q ue s e e lepe rde um a pata o u um a q ue la e m um ab ri ga por e xemplo , e le pod e r eg e ne ra re ste m em bro , ou s eja e ste ira cre sce rnovamente .

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    Especial Alcon News 7

    Caran,guejo Uca urugayen.s~es saindo da toea. Este exemplare eneontrado nas regioes Sul e Sudeste do Brasil.(Fonte: Fiddler Crab Info, 2004)Em re lac;a o a o cre scim ento d os

    crustaceos as s im como de outrosinve rte brados de patas articuladas(artropodes) como as aranhas eins etos , e le ocorre de mane ira be rnd is tinta . D evid o a o e xo es que le to s erbas ta nte rfgid o e na o a compa nha r 0cres cimento dos orgaos inte rnos ernusculos, em d ete rm in ad o mome ntao carangue jo comec;a a ficar"ape rtado" de ntro de s ua carapac;a.Se ria mais ou menos uma crianc;au sando uma calca j e ans . A c ri anc; ava icres cendo mas a calc;a jeans nao,sendo necessarlo entao abandonare s sa ca lc;a je an s tro ca nd o-a p or umamaior. Da mesma forma faz 0carangue jo, e le s ai de dentro dacarapac;a ape rtada (a calca jeansa ntiga ) e pro duz um a no va ca ra pa c;a(calca je ans nova). Es se proce ss o echamado de M uda ou Ecdis e. Ao s airda carapac;aant iga 0carangue jo a indaesta mole e me io dobrado. A aguasa lobra va i entao molhando 0 corpo doca ra ngue jo o nd e o co rre um a reacao, .qurrruca que aos poucos vai"desamassando" 0 carangue jo ee ndure ce ndo as sim s ua carapac;a.Durante 0 pe rfodo de muda, osca ra ngue jo s ficam e xtrema men tevulneraveis, re fugiando-s e e m s uas

    ,to ca s. E d ura nte e s te p erfo do tambernque ocorre a reposicao d o me mbroregenerado.Macho ou femea?

    Machos e femeas podem se rf ac ilmen te d if e renci ados obs e rv ando-s e 0 tamanho das que la s a s sim c omo 0a bd om e d os m esmos tarnbem,

    Os machos s ao os unicos queapre se ntam as que las e m tam anhosdife re nte s, s endo um a be rn m aior doque a outra enquanto que a fernea

    Nesta foto observamos os olhos peduneulados, earaeteristieospara os earanguejos e a garra "desproporeional" ao restantedo eorpo. (Fonte: Dr. Benny K.K. Chan, 2004)

    pos sui as duas do mes mo tamanho.Quanto ao abdome , os machosapresentam 0 abdome t ria ngula r, ja a sfemeas pos suem 0 abdomearredondado.

    A fecundacao e inte rna , como co rre ncia d e co pu la . A fernea reterno s o vo s n o a bd om e , lim pa nd o-o s comsuas pinc;as e oxigenando-oscons tantemente . A mas sa de ovos

    Habitat natural do Uca spp. Pode-se observar 0 sedimento lodosotipi~ode urn regiao demangues e asraizes aereas de algumas 'arvores. (Fonte: U.S. Department of the Interior, 2004)

    pode s e r facilmente pe rcebida emuma femea, uma ve z que e la ficae xpo sta e xte rname nte e e m a lguma sespecles pode apres entar core sacinzentadas , amarronzadas oumesmo alaranjadas . Des te s ovoseclodem larvas que nao s eas seme lham em nada a urncarangue jo. Durante e s ta fase delarva, faraD parte do zooplancton,muito impo rt an te n a c ad e ia a lim e nta r.Apos enta o sucess ivas me tamorfoses ,surge 0 ca ra ngue jinho s im ila r e mfo rm a de adulto. A reproducao ocorreem cat iv e ir o, porern e muit o d if fc il 0suce sso da mesma uma ve z que aslarvas pre cisam de condlcoes

    A ocearucas para viver,Na idade adulta, a lgumas

    especles nao ultrapas sam os 6 cm dec ompr imento hor izo nta l. Pod em viv erpor ce rca de 1 a 2 anos chegando a

    Uma toea eom seu morador, exposta durante0periodode mare baixa. (Fonte: Aaron Jenkins, 2004)

    tres ano s em a lguns c as o s.Manuten~aoem cativeiroo Carangue jo V io li ni s ta e um aopc;ao inte res s ante de animal deestlrnacao para pe ss oas que gos tamde obs e rvar comportamentoscur io sos . Pa ra rnante-lo em ca tiv eiroalgumas consideracoes devem se ro bs erva da s para pro po rcio na r bo ascondlcfies de vida para es teanimalzinho.

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    Alcon News 7 Especial

    Aquaterrario: 0 Uca nao deveser mantido em urn ambiente que socontenha agua, forc;ando-o a ficardentro da mesma 0 tempo todo. 0aquaterrarlo deve ter uma parte seca

    Dois exemplares do Caranguejo Violinista Uca tangeri.Repare na diferenca das quelas no exemplar macho (esquerda)e no exemplar femea (direita). (Fonte: Johnny Jensen, 2004)de preferencla com areia similar a umaprainha e outra parte com agua. Elepode ser montado com placas de filtrobioloqico colocando-se uma camada decascalho fino sobre ela e depois

    Nao recomenda-se a colocacaode peixes junto a eles pois tanto 0caranguejo pode comer os peixesassim como no caso de algunsCiclldeos, eles podem comer 0caranguejo.

    Procure disponibil izar acesso aluz solar ou utilize lampadas quesimulem os raios solares, similares asutilizadas para repteis,

    Preparac;ao da agua: A aguadeste microambiente deve ser salobrae nao agua doce. Para fazer a aguasalobra, acrescente 15 gramas decloreto de sodlo (sal de cozinha) emurn litro de agua. Existem disponlveisno mercado misturas proprias parafazer agua do mar sinteticamente quesao uma otirna opc;ao pois conternoutros minerais importantes aoscaranguejos tambern, Condicione aagua da torneira utilizando 0 LabconReptoProtect que possui vitamina 0,

    ='1.4.t;"lf'I~~.~tJrWIU'".._..~--~. . . . .

    importante para a carapace doscaranguejos. Coloque tambern urnbloquinho deAlcon ReptoCal que iraevitar a aCidificac;aoexcessiva da aguabern como fornecer calclo,

    Alimentac;ao: Podem seralimentados com a rac;aopara peixes

    de fundo e invertebradosAlcon Bottom Fish,oferecendo-a na parteseca do aquaterrarlo,p o r e rn levementeumedecida. Outras

    racoes, como Alcon GoldMarin Sticks, a AlconVegetal, a Alcon GoldSpirulina Flakes e a AlconArtemia tarnbem sao muitoapreciadas por estespequenos animais.

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    ligeiramente inclinada que sera onde 0caranguejo ira fazer sua toea, sair paracomer e tomar sol. Urn aerador podeser colocado para facilitar arnanutencao e evitar com que a aguafique parada. Os caranguejos saootlrnos escaladores, podendo subirpela mangueira do aerador assim comopelo silicone de aquaterrarios de vidro,por isso e importante ter uma tampa,que pode ser de tela, tipo demosquiteiro ou de vidro mesmo. Umaopc;ao interessante para 2 ou 3

    ., ,.caranquejos e urn aquano com cercade 25-30 cm de altura com 30 a 35 cm,de largura. E importante evitar umasuperpopulacao pois podera provocaruma sltuacao de estresse naosaudavel, Mantenha uma area de nomlnimo 10 x 10 cm para cadacaranguejo.

    Os caranquejos saoanimais que nao de-monstram seu afeto pelodono, porern saoanimais curiosose interessantes

    cuja observacao diaria ajudaa entender urn pouco maissobre a natureza e ainfinidade de criaturas que habitam 0nosso planeta.Daniella Burattini e bi610ga doDepartamento Tecnico daAlcon.

    Dois exemplares "enlameados" do caranguejo Ucapugilator.Observa-se que0 caranguejo menor apresenta somenteuma pinca. A outra, que foi perdida, sent regenerada.(Fonte: Emilie Vanbr,2002)

    o duelo entre dois Caranguejos Violinistas machos.(Fonte: Fiddler Crab Info, 2004)

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    Repteis Alcon News 7

    Daniella Burattini

    oque e uma tartaruga?A tartaruga e urn animalvertebrado, que pertence ao Filo dosRepteis juntamente com as cobras,jacares e lagartos. Fazem parte daOrdem Chelonia (quelonla) e existemna Terra, desde os tempos dosdinossauros. Possuemuma estrutura oucarapace ossea protetora e membrosarticulados. A pele e grossa e cobertapor uma camada queratinizada quecostuma se desprender da tartarugaconforme ela cresce. A parte superiordesta estrutura recebe 0 nome de cascoe a parte inferior recebe 0 nome deplastrao. 0 casco e formado pelaexpansao e fusao de algumas costelas esuas respectivas vertebras. A soma docasco e do plastrao da origem a umacarapace protetora formada por placasossease coberta por placascorneas. Asplacas corneas sao como uma peliculade cor amarronzada semi-transparenteque sedesprende conforme a tartarugacresce.Cagado ou Tartaruga?

    Tartarugas sao todos os quelonloscapazes de recolher a cabeca e osmembros para dentro do casco. Comoexemplo podemos citar as tartarugasmarinhas, as tartarugas terrestresconhecidas por Jabutis e as tartarugassernl-aquaticas, como as Tartaruga deOrelhas Vermelhas e a Tigre d'agua.Cagados, sao aqueles quelonlos que

    Fatos e fotosnao recolhem a cabeca e os membrospara dentro do casco. Ao inves derecolherem 0 pescoco, eles os dobramlateralmente. Como exemplo podemoscitar 0 Cagado Pescoc;o-de-cobra, 0Matamata e 0 Cagado Feio. Na duvidaentre chamar de tartaruga ou decaqado, ou quando quiser se referir aosdois tipos, chame-os de quelonlo,

    Chelus fimbriatus - Matamata,Observar pescoco dobrado lateralmente.Quanto cresce uma tartaruga?Existem variados tipos detartarugas e sendo assim, diversostamanhos. Por exemplo as Tartarugasde Orelhas Vermelhas podem atingircerca de 30 em de comprimentoenquanto determinadas especles detartarugas marinhas, podem atingirmais de 2 metros de comprimento.Outro exemplo curioso, sao as grandestartarugas terrestres de Galapagos quepodem medir cerca de 1,2 metros so decarapace . A ideia de que, manter umatartaruga em urn local pequeno faracom que ela cresca menos, nao ecorreta, Este pensamento pode trazerprejuizos ao animal como obesidade eatrofia muscular, reduzindo assim oseu,tempo de vida. E importante, antes deadquirir uma tartaruga ou caqado,avaliar se voce tera condlcoes ou localpara rnante-lo quando seu animalestiver com cerca de 30 em decomprimento de casco.

    Trachemys scripta elegansTartaruga de Orelhas Vermelhas - Femea desovando.Quanto tempo vive um quelonio?o tempo de vida varia bastante.As tartarugas podem viver de 30 a 150anos, dependendo da especie.Como os quelenies se repro-duzem?Osquelonlos botam ovos. Nocasodas tartarugas e caqados, afecundacao e interna e a femea enterraseusovos naterra ou areia e depois vaiembora. Como exemplo podemos citaras tartarugas marinhas e as semi-aquaticas, que se acasalam dentro daagua e depois saem da agua paraenterrar seusovos naterra ouareia. Nocaso dastartarugas marinhas, 0eventoda desova e a unica vez em que elassaemdomar.

    Nascimento de Tartaruga de Orelhas Vermelhas.

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    Alcon News 7 Reptels

    acasalamento. Osmachosem periodosreprodutivos emitem fortes ruidos quele~bram desde 0 coachar de urn sapo,ate 0rosnar de urncachorro.A depressao no casco nao existeou e muito sutil para osquelonios semi-aquat lcos, como as Tartarugas deOrelhas Vermelhas, as Tigres d'agua ealgumas espedes de caqados, Umamaneira facil de dlferendacao, e a

    Tartaruga de Orelhas Vennelhas.Unhas dianteiras e cauda caracteristicos do macho.observacao das unhas. Os machosapresentam as unhas das patasdianteiras mais compridas do que asunhas das femeas e em cornparacaocom suas proprlas unhas das patastraseiras. Essa carateristica pode serexplicada pelo comportamento curiosode esticar as patas para frente etremular as unhas, tentando atrair afemea nos periodos reprodutivos ou emcornpetlcao com outro macho. A caudados machos possui uma base larga e emais comprida do que a cauda dasfemeas possibilitando tamberndlferencia-los por esta caracteristica.Do que se alimentam osquelonios?Os quelonlos em sua maioria naopossuem dentes. Ao inves de dentes,possuem urn bico cornea que cortaeficazmente os alimentos e pode ser

    Tartaruga Marinha Verde.(Fonte: Ove Hoegh-Guldberg, 2004).

    tarnbem utilizado para defesa. Apresenc;a de denticulos em algumasgrandes e ja velhas tartarugasmarinhas sao eventualmenteobservados. A maioria das tartarugasterrestres como os Jabutis e outrasA 'tern a base da dieta constituida porvegetais de diversos tipos. Frutas esuas sementes, legumes e verdurasco mp o ern sua a l lme n ta ca o .Eventualmente insetos e outras fontesde proteinas podem ser incorporadas adieta dependendo da fase de vida datartaruga. Para os exemplaresmantidos em cativeiro, uma maneirapratica de incorporar estes nutrientes adieta, e oferecer aAlcon ReptoLife duasa tres vezes por semana como comple-mento de minerais e proteinas.

    As Tigres d'aqua e as Tartarugasde Orelhas Vermelhasnecessitam demais proteinasque as tartarugas terrestresdado ao seu habito semi-aquatico, A dieta destesreptels e constituida nanatureza por fontes animais,como peixes, mol uscos

    (Iesmas e

    - - ',,

    caramujos), crustaceos(carnaroes) e even-tualmente vegetaiscomo algas, frutoscaidos naagua e outros.Em cativeiro podem sermantidascom saude

    e bern alimentadas com asracoes Alcon ReptoLifeBaby, Alcon ReptoLife,Alcon ReptoMix e 0complemento alimentarAlcon Gammarus.Eventualmente pode-seoferecer uma fruta ou urn vegetal,

    porern deve ser demaneira esporadica eevitando vegetaiscomo banana, alface,tomate e marnao.

    Tartaruga de Orelhas Vennelhas filhote.Tamanho ao nascer.Existe tarnbern uma especie de

    caqado de agua doce que exibe urncomportamento similar ao da tartarugamarinha. Ele somente sai da agua paraenterrar seus ovos nos bancos de areiados rios expostos nos periodos de seca.o periodo de vazao e cheia destes rios,coincidem com 0 tempo dedesenvolvimento dos embrloes eeclosao dosovos.

    As desovas podem ocorrer umaou duas vezes ao ana e 0 nurnero deovos varia bastante. Em geral para astartarugas terrestres e serni-aquaticaso nurnero minimo de ovos e igual a 4. 0periodo de mcuba cao tambe rn varia

    , IVporem nao costuma ser menor do quedois meses. As tartarugas marinhas ealguns caqados podem colocar ate 10 0ovosde uma sovez.

    Se sua tartaruga ou caqadodesovar em seu quintal, nao sepreocupe. Procure delxa-los no local,sem ficar desenterrando ou mexendonos mesmos, para que a natureza sigaseu curso natural e os filhotes possamnascer saudaveis, Este processo trazbons resultados e e pratico, Valelembrar que e possivel haver desovaquando se possui apenas uma fernea.Todavia e certo que serao ovosinferteis, Para haver 0 nascimento defilhotes e necessaria a presence domacho paraa fecundacao,Qual a diferen~a entre osmachoseasfemeas?

    Para as tartarugas terrestres,como os Jabutis, Jabutitingas eJabutipirangas, uma diferenc;a, entremachose femeas, facilmente percebidae a depressao concave que os machosapresentam no plastrao, Pelo fatodestas tartarugas se reproduzirem nosolo, esta depressao possibilita urnmelhor encaixe do cascodo macho como casco da femea, facil itando assim 0

    Daniella Burattinie bioloqa doDepartamento

    Tecnico da Alcon.

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    ACTER

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