Alcoolismo a bea

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Escola Básica de Eugénio de Castro Beatriz Santos Simões Nº 6 Turma: 6º E Ano Letivo 2011/2012

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Escola Básica de Eugénio de Castro

Beatriz Santos Simões

Nº 6 Turma: 6º E

Ano Letivo 2011/2012

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O Alcoolismo

Introdução………………………………………………………………………………… 3

Como se define o consumo de Álcool?…………………………………….…. 4

Problemas Ligados ao Álcool …………………………………………………….. 6

Mitos sobre o álcool ………………………………………………………………….. 8

Conclusão ……………………………………………………………….……………… 9

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O Alcoolismo

Atualmente, o abuso do álcool tem alcançado proporções massivas, tanto em países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, e está associado a uma série de consequências adversas, das quais o alcoolismo é apenas uma pequena parte, ainda que seja a de maior relevância do ponto de vista clínico. O problema do alcoolismo transformou-se sem dúvida, num dos fenómenos sociais mais generalizados das últimas décadas.

Todavia não se pode ignorar que existem fatores individuais relacionados com o meio, que condicionam o consumo excessivo de álcool, levando ou não, à dependência, ao fim de algum tempo.

Como se define o consumo de álcool?

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Perceba as diferenças entre o consumo e a dependência do álcool.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica os consumos de álcool em:

Consumo de risco; Consumo nocivo;

Dependência.

Consumo de risco - é um padrão de consumo que pode vir a implicar dano físico ou mental se esse consumo persistir.

Consumo nocivo - é um padrão de consumo que causa danos à saúde, quer físicos quer mentais. Todavia não satisfaz os critérios de dependência.

Dependência - é um padrão de consumo constituído por um conjunto de aspetos clínicos e comportamentais que podem desenvolver-se após repetido uso de álcool, desejo intenso de consumir bebidas alcoólicas, descontrolo sobre o seu uso, continuação dos consumos apesar das consequências, uma grande importância dada aos consumos em desfavor de outras atividades e obrigações, aumento da tolerância ao álcool (necessidade de quantidades crescentes da substância para atingir o efeito desejado ou uma diminuição acentuada do efeito com a utilização da mesma quantidade) e sintomas de privação quando o consumo é descontinuado.

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Se estiver grávida ou a amamentar; Se conduzir ou trabalhar com uma máquina;

Se tomar medicamentos;

Em situação de doença;

Em situação de dependência alcoólica;

Se tiver menos de 18 anos de idade.

As mulheres grávidas não devem ingerir bebidas alcoólicas porque o álcool será absorvido pelo organismo do bebé através do sistema circulatório, o que, na prática, significa que o bebé absorve o que a mãe bebe. Se a mulher grávida beber muito ou beber frequentemente, o bebé em gestação está permanentemente sob a influência do álcool. O mesmo acontece com as mulheres que amamentam.

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Problemas Ligados ao Álcool

Os Problemas Ligados ao Álcool (PLA) são cada vez mais uma questão de Saúde Pública a nível mundial e nomeadamente em Portugal. Na verdade o Álcool é a substância, dentre todas as drogas lícitas e ilícitas, mais consumida entre os Portugueses, possuindo um efeito inicial desinibidor, mas que com a continuação da ingestão se torna depressor e cujas consequências podem acarretar graves problemas de saúde, incluindo abuso e dependência.

As perturbações causadas pelo consumo de álcool e a sua contribuição para o aparecimento ou desenvolvimento

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de doenças físicas e mentais tem sido amplamente documentada e muitas evidências científicas novas têm vindo a acumular-se ao longo dos anos. A estas somam-se estudos consistentes e documentados de défices de funcionamento cognitivo, afetivo, interpessoal e social, característicos da generalidade das perturbações do comportamento. Mais recentemente, as consequências como acidentes de viação e de trabalho, problemas laborais e perturbações familiares, violência interpessoal, criminalidade e desigualdades sociais, têm sido um foco de interesse crescente dos estudos científicos.

Vivemos numa sociedade em que se bebe e na qual se incentiva e encoraja o consumo continuado e excessivo de álcool.

O álcool altera o humor das pessoas. Quem bebe, torna-se uma pessoa barulhenta, irascível e violenta. Pode fazer

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coisas que habitualmente não faria. Quem bebe, descontrola-se.

Crimes como assaltos a casas, roubos de carros e brigas nos estádios de futebol, inclusivamente com mortes, ocorrem frequentemente sob a influência do álcool.

Dentro de casa, o álcool pode estar na origem das discussões e agressões domésticas: os casais brigam, os pais por vezes agridem os filhos.

O álcool altera o humor das pessoas. Quem bebe, torna-se uma pessoa barulhenta, irascível e violenta. Pode fazer coisas que habitualmente não faria. Quem bebe, descontrola-se.

Crimes como assaltos a casas, roubos de carros e brigas nos estádios de futebol, inclusivamente com mortes, ocorrem frequentemente sob a influência do álcool.

Dentro de casa, o álcool pode estar na origem das discussões e agressões domésticas: os casais brigam, os pais por vezes agridem os filhos.

Mitos sobre o álcool

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O álcool não aquece – o álcool faz com que o sangue se desloque do interior do organismo para a superfície da pele, provocando sensação de calor. Mas este movimento do sangue provoca uma perda de calor interno, já que o sangue se encontra a uma temperatura que ronda os 37º e que é quase sempre superior à temperatura ambiente. Quando o sangue regressa ao coração há necessidade de o organismo despender energia no restabelecimento da sua temperatura.

O álcool não mata a sede – a sensação de sede significa necessidade de água no organismo. As bebidas alcoólicas não satisfazem esta falta, provocando, ainda, a perda através da urina, da água que existe no organismo, o que vai aumentar a carência de água, e, portanto a sede.

O álcool não dá força – o álcool tem um efeito estimulante e anestesiante, que disfarça o cansaço provocado pelo trabalho físico ou intelectual intenso, dando a ilusão de voltarem as forças. Mas depois o cansaço é a dobrar, porque o organismo vai gastar ainda mais energias para "queimar" o álcool no fígado.

O álcool não ajuda a digestão e não abre o apetite – o álcool faz com que os movimentos do estômago sejam muito mais rápidos e os alimentos passem precocemente para o intestino sem estarem devidamente digeridos, dando a sensação de estômago vazio. O resultado é a falta de apetite e o aparecimento de gastrites e de úlceras.

O álcool não é um alimento – o álcool não tem valor nutritivo porque produz calorias inúteis para os músculos e não serve para o funcionamento das células. Contrariamente aos verdadeiros alimentos, ele não ajuda na edificação, construção e reconstrução do organismo.

O álcool não é um medicamento – é exatamente o contrário porque provoca apenas excitação e anestesia passageiras que podem esconder, durante algum tempo, dores ou sensação de mal-estar, acabando por ter consequências ainda mais graves.

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O álcool não facilita as relações sociais – o álcool em quantidades moderadas tem um efeito desinibidor que parece facilitar a convivência. Mas trata-se de uma ilusão, porque nem sempre é possível controlar os consumos nesse ponto e porque a relação com os outros se torna pouco profunda e artificial.

Conclusão

Eu escolhi este tema porque tinha curiosidade em saber mais sobre o alcoolismo.

Com este trabalho aprendi alguns factos, como por exemplo: que o álcool não aquece, não mata a sede e não dá força.

Gostava também de transmitir aos meus colegas mais informações sobre o alcoolismo, porque existem muitos jovens que começam a beber bebidas alcoólicas desde muito cedo.

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Diz “não” sem problemas.

“Não, obrigado, não quero beber”.“Não, obrigado, não gosto do

sabor”.“Não, obrigado, não preciso de

álcool!”FIM

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