Alegria Não Condicionada

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  • 7/26/2019 Alegria No Condicionada

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    "Em alguns momentos, a ss conosco mesmos, experimentamos umaimensa carncia interior.

    a motivao-me que gera as demais. A necessidade de preencher

    esta carncia, de apagar esta sede, nos leva a pensar, a agir. emsequer interrog!-la, ugimos de nossa insuicincia, tratamos depreench-la #s ve$es com um o%&eto, #s ve$es com um pro&eto, elogo, decepcionados, corremos de uma compensao # seguinte, indode racasso em racasso, de sorimento em sorimento, de guerraem guerra.

    Este ' o destino do homem comum, de todos os que aceitam comresignao esta ordem de coisas que &ulgam inerente # condiohumana.

    (%servemos de mais perto.

    Enganados pela satisao que nos proporcionam os o%&etos,chegamos a constatar que causam saciedade e, at' mesmo,indierena) nos preenchem num momento, nos levam # nocarncia, nos devolvem a ns mesmos e logo nos cansam* perderamsua magia evocadora.

    +ortanto, a plenitude que experimentamos no se encontra neles,

    est! em ns* durante um momento o o%&eto tem a aculdade desuscit!-la e tiramos a concluso equivocada de que ele oi o artesodesta pa$. ( erro consiste emconsiderar este o%&eto como uma condio sine qua non da ditaplenitude.

    urante estes per/odos de alegria, esta existe em si mesma, no h!nada mais. 0ogo, reerindo-nos a essa elicidade, a superpomos a umo%&eto que, segundo acreditamos, oi o que a ocasionou.

    +ortanto, o%&etivamos a alegria 1transormamos a alegria em umo%&eto2.

    e constatarmos que esta perspectiva na qual nos situamos s podedar uma elicidade emera, incapa$ de nos proporcionar aquela pa$duradoura que est! dentro de ns mesmos, compreendemos, por im,que, no momento em que alcanamos o equil/%rio, nenhum o%&eto ocausou* a 3ltima satisao, alegria ine!vel, inalter!vel, semmotivo, est! sempre presente em ns* o que ocorre ' queestava velada para nossos olhos."

    Jean Klein em A Alegria sem Objetos