ALERTA DO BEM Farmácia de plantão “Está pegando fogo”, diz...

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VERA CRUZ | QUINTA-FEIRA, 9 DE FEVEREIRO DE 2017 QUINA 4304 - acumulou 06-08-28-44-63 QUINA 4305 - acumulou 05-20-53-56-78 LOTOFÁCIL 1471 01-02-04-06-07-08-10 11-13-15-18-20-21-22-24 DUPLA SENA 1605 - acumulou 1º sorteio: 13-15-34-36-45-50 2º sorteio: 05-08-11-22-49-50 Confiança - 3718-4013 De 04 a 11/02 Poupança 09/02 - 0,6956% 10/02 - 0,6825% 11/02 - 0,7274% Salário mínimo nacional R$ 937 Dólar Comercial - R$ 3,1172 Turismo - R$ 3,2800 Milho 60kg - R$ 28,71 Soja 60kg - R$ 66,51 Arroz 50 kg - R$ 48,52 Feijão 60kg - R$ 198,93 Leite litro - R$ 1,11 Boi vivo kg - R$ 5,10 Suíno kg - R$ 3,42 Farmácia de plantão Indicador econômico Loterias Humor Indicador agrícola Fases da lua Ninguém vai a Florianópolis sem ganhar um apelido. Um viajante apostou, no entanto, que ficaria uma semana na cida- de sem levar apelido. Chegou de madrugada a um hotel em frente à praça principal e instalou-se no último andar. Pediu que deixassem suas refeições na porta do quarto. Curioso, de hora em hora espiava a praça, levantan- do uma veneziana e fechando-a em seguida. Passada a semana, desceu à praça e sentou-se numa cadeira de engra- xate. Este, sorridente, disse: - Vai graxa ou tinta, seu Cuco? O policial militar chegou na sorve- teria e pediu um sorvete, a moça colocou o sorvete na casquinha e perguntou: - Seu policial, o senhor quer co- bertura? E o policial: - Positivo, segure esse oitão e se esconda atrás daquele muro! Crescente:04/02 Cheia: 10/02 Minguante: 18/02 Nova: 26/02 “Nem sei como vou agradecer” QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA Sol e aumento de nuvens pela manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite. TEMPERATURA Mínima: 19 graus Máxima: 32 graus Probabilidade de chuva: 60% Sol e aumento de nuvens pela manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite. TEMPERATURA Mínima: 21 graus Máxima: 32 graus Probabilidade de chuva: 60% PREVISÃO DO TEMPO Fonte: CLIMATEMPO “Está pegando fogo”, diz vizinho Ernesto Rathke alertou que galpão estava em chamas. Ao lado, em casa, mulher dormia e filho assistia televisão FOTO ARAUTO Vizinhos realizaram o primeiro combate ao incêndio até a chegada do Corpo de Bombeiros LUIZA ADORNA [email protected] ALERTA DO BEM A rotina era normal na casa de Lucilene Ferreira, na Vila Triângulo, no interior de Vera Cruz. Na tarde de terça-fei- ra, dia 7, a safrista dormia, já que trabalha durante a noite, quando escutou alguém gritar. “Tem alguém aí? Está pegando fogo.” O aviso vinha do vizinho Ernesto Rathke. Ele estava sen- tado quando sentiu cheiro de borracha e avistou o fogo no pátio do imóvel de Lucilene. Assustado, ele foi correndo até o local e conseguiu acordar a vi- zinha e o filho Otávio Augusto, de 9 anos, que assistia televisão na sala. Um curto circuito fez o galpão, localizado ao lado da moradia de alvenaria, pegar fogo. As chamas, por pouco, não alcançaram toda a casa. Rathke não foi o único vizi- nho a se mobilizar. Outros mais próximos, em uma corrente do bem, começaram a jogar baldes com água a fim de tentar apagar as chamas. Uma piscina mon- tada no pátio de Lucilene foi o que ajudou. Os amigos enche- ram os baldes com essa água. Quando o Corpo de Bombeiros de Vera Cruz chegou não havia mais perigo do fogo se alastrar e atingir mais partes da casa, onde mãe e filho descansavam. Em entrevista ao Portal Arauto, Lucilene disse que a primeira coisa que pensou quando notou que estava pe- gando fogo era tirar o botijão de gás e o fogão de perto das chamas. “Tudo ia explodir”, lembra. “Se não fossem meus vizinhos, teria perdido tudo”, disse Lucilene, em uma roda de amigos na casa de um vi- zinho na tarde do incêndio. O incêndio que atingiu o galpão não deixou marcas físicas em mãe e filho. Porém, além dos danos materiais no galpão, em uma das paredes da casa, em uma bicicleta e na máquina de lavar roupas, um cachorro que estava amarrado acabou mor- rendo. O animal era de estima- ção da família, não conseguiu se desvencilhar e acabou sendo queimado. “Pelo menos estamos vi - vos”, diz Lucilene. Segurando a mão do filho, que escapou do incêndio junto com ela, a safrista tomava, rapidamen- te, vários goles de água com açúcar, preparada por um vi- zinho. A colaboração de todos que moram perto de sua casa mexeu com seu coração. “Eu nem sei como vou agradecer vocês por isso”, declarou em lágrimas. Rapidamente os vizinhos se aproximaram ain- da mais e a avisaram que ela sempre pode contar com eles. E assim o choro de Lucilene foi se acalmando, na tarde em que a Vila Triângulo se tornou uma só família.

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VERA CRUZ | QUINTA-FEIRA, 9 DE FEVEREIRO DE 2017

QUINA 4304 - acumulou06-08-28-44-63

QUINA 4305 - acumulou05-20-53-56-78

LOTOFÁCIL 147101-02-04-06-07-08-1011-13-15-18-20-21-22-24

DUPLA SENA 1605 - acumulou1º sorteio: 13-15-34-36-45-502º sorteio: 05-08-11-22-49-50

Confiança - 3718-4013De 04 a 11/02

Poupança09/02 - 0,6956%10/02 - 0,6825%11/02 - 0,7274%

Salário mínimo nacional R$ 937

DólarComercial - R$ 3,1172Turismo - R$ 3,2800

Milho 60kg - R$ 28,71Soja 60kg - R$ 66,51Arroz 50 kg - R$ 48,52Feijão 60kg - R$ 198,93Leite litro - R$ 1,11 Boi vivo kg - R$ 5,10Suíno kg - R$ 3,42

Farmácia de plantão

Indicador econômico

Loterias

Humor

Indicador agrícola

Fases da lua

Ninguém vai a Florianópolis sem ganhar um apelido.Um viajante apostou, no entanto, que ficaria uma semana na cida-de sem levar apelido. Chegou de madrugada a um hotel em frente à praça principal e instalou-se no último andar.Pediu que deixassem suas refeições na porta do quarto. Curioso, de hora em hora espiava a praça, levantan-do uma veneziana e fechando-a em seguida.Passada a semana, desceu à praça e sentou-se numa cadeira de engra-xate. Este, sorridente, disse:- Vai graxa ou tinta, seu Cuco?

O policial militar chegou na sorve-teria e pediu um sorvete, a moça colocou o sorvete na casquinha e perguntou:- Seu policial, o senhor quer co-bertura?E o policial:- Positivo, segure esse oitão e se esconda atrás daquele muro!

Crescente:04/02Cheia: 10/02Minguante: 18/02Nova: 26/02“Nem sei como vou agradecer”

QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

Sol e aumento de nuvens pela manhã. Pancadas de chuva à

tarde e à noite.

TEMPERATURAMínima: 19 grausMáxima: 32 graus

Probabilidade de chuva: 60%

Sol e aumento de nuvens pela manhã. Pancadas de chuva à

tarde e à noite.

TEMPERATURAMínima: 21 grausMáxima: 32 graus

Probabilidade de chuva: 60%

PREVISÃO DO TEMPO Fonte: CLIMATEMPO

“Está pegando fogo”, diz vizinhoErnesto Rathke alertou que galpão estava em chamas. Ao lado, em casa, mulher dormia e filho assistia televisão

FOTO

ARA

UTO

Vizinhos realizaram o primeiro combate ao incêndio até a chegada do Corpo de Bombeiros

LUIZA [email protected]

ALERTA DO BEM

A rotina era normal na casa de Lucilene Ferreira, na Vila Triângulo, no interior de Vera Cruz. Na tarde de terça-fei-ra, dia 7, a safrista dormia, já que trabalha durante a noite, quando escutou alguém gritar. “Tem alguém aí? Está pegando fogo.” O aviso vinha do vizinho Ernesto Rathke. Ele estava sen-tado quando sentiu cheiro de borracha e avistou o fogo no pátio do imóvel de Lucilene. Assustado, ele foi correndo até o local e conseguiu acordar a vi-zinha e o filho Otávio Augusto, de 9 anos, que assistia televisão na sala. Um curto circuito fez o galpão, localizado ao lado da moradia de alvenaria, pegar fogo. As chamas, por pouco, não alcançaram toda a casa.

Rathke não foi o único vizi-nho a se mobilizar. Outros mais próximos, em uma corrente do bem, começaram a jogar baldes com água a fim de tentar apagar as chamas. Uma piscina mon-tada no pátio de Lucilene foi o

que ajudou. Os amigos enche-ram os baldes com essa água. Quando o Corpo de Bombeiros de Vera Cruz chegou não havia mais perigo do fogo se alastrar e atingir mais partes da casa, onde mãe e filho descansavam.

Em entrevista ao Portal Arauto, Lucilene disse que a primeira coisa que pensou quando notou que estava pe-gando fogo era tirar o botijão de gás e o fogão de perto das chamas. “Tudo ia explodir”, lembra. “Se não fossem meus vizinhos, teria perdido tudo”, disse Lucilene, em uma roda de amigos na casa de um vi-zinho na tarde do incêndio. O

incêndio que atingiu o galpão não deixou marcas físicas em mãe e filho. Porém, além dos danos materiais no galpão, em uma das paredes da casa, em uma bicicleta e na máquina de lavar roupas, um cachorro que estava amarrado acabou mor-rendo. O animal era de estima-ção da família, não conseguiu se desvencilhar e acabou sendo queimado.

“Pelo menos estamos vi-vos”, diz Lucilene. Segurando a mão do filho, que escapou do incêndio junto com ela, a safrista tomava, rapidamen-te, vários goles de água com açúcar, preparada por um vi-zinho. A colaboração de todos que moram perto de sua casa mexeu com seu coração. “Eu

nem sei como vou agradecer vocês por isso”, declarou em lágrimas. Rapidamente os vizinhos se aproximaram ain-da mais e a avisaram que ela sempre pode contar com eles. E assim o choro de Lucilene foi se acalmando, na tarde em que a Vila Triângulo se tornou uma só família.