Alexandre Herculano
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Alexandre Herculano
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Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo nasceu em Lisboa a 28 de Março de 1810 e morreu a 13 de Setembro de 1877 devido a uma pneumonia.
Relativamente às profissões, teve várias: foi escritor, historiador, jornalista e poeta.
Sobre ele
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Até aos 15 anos, recebeu uma educação essencialmente clássica.
A sua infância foi marcada por grandes acontecimentos históricos como as Invasões Francesas e a Revolução de 1820.
Passados alguns anos, Alexandre Herculano exila-se na França por não estar satisfeito com o governo de Miguel I de Portugal. Em França, escreveu os seus melhores poemas.
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Em 1832, regressa a Portugal, mas a obra que o transforma no maior português do século XIX só foi publicada em 1846. Essa obra denomina-se de História de Portugal , implementa a historiografia científica em Portugal e gera uma grande polémica, sobretudo com os grupos mais religiosos e conservadores, o Clero. Porém, esta obra também lhe permitiu ser nomeado como sócio efectivo na Academia de Ciências de Lisboa.
Aos 44 anos de idade, torna-se Presidente da Câmara de Belém, contudo, o seu casamento com D. Mariana Meira fá-lo abandonar este cargo e dedicar-se exclusivamente à agricultura e ao recolhimento espiritual.
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Enquanto poeta, tornou-se juntamente com Almeida Garrett o introdutor do Romantismo, focando-se no desenvolvimento dos temas da incompatibilidade do homem com o meio social.
A estes dois poetas serviram-lhes de modelo Walter Scott e Vítor Hugo. Através destes conseguiu desenvolver-se a narrativa histórica de Herculano.
Obras
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Obras principais
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Poesia
A voz do Profeta – 1836A Harpa do Crente – 1838Poesias – 1850
Teatro
O Fronteiro de África ou Três Noites Aziagas - 1838
Os Infantes em Ceuta - 1842
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Romance
O Pároco de Aldeia - 1851O Galego: Vida, ditos e feitos de Lázaro Tomé
Romance histórico
O BoboO Monasticon:
- Eurico, o Presbítero: Época Visigótica - 1844- O Monge de Cister: Época de D. João I - 1848
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Lendas e narrativas (1.º e 2.º tomo) – 1851
Romance
História de Portugal: 1.ª época, desde a origem da monarquia até D. Afonso III – 1856-1853
História das Origens e Estabelecimento da Inquisição em Portugal – 1854-1859
Portugaliae Monumenta Historica – 1856-1873
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Que harmonia suaveÉ esta, que na menteEu sinto murmurar,Ora profunda e grave,Ora meiga e cadente,Ora que faz chorar?Porque da morte a sombra,Que para mim em tudoNegra se reproduz,Se aclara, e desassombraSeu gesto carrancudo,Banhada em branda luz?Porque no coraçãoNão sinto pesar tantoO férreo pé da dor,E o hino da oração,Em vez de irado canto,Me pede íntimo ardor?
“A GRAÇA” És tu, meu anjo, cuja voz divina
Vem consolar a solidão do enfermo,E a contemplar com placidez o ensinaDe curta vida o derradeiro termo?
Oh, sim!, és tu, que na infantil idade,.Da aurora à frouxa luz,Me dizias: «Acorda, inocentinho,Faz o sinal da Cruz.»És tu, que eu via em sonhos, nesses anosDe inda puro sonhar,Em nuvem d'ouro e púrpura descendoCoas roupas a alvejar.És tu, és tu!, que ao pôr do Sol, na veiga,Junto ao bosque fremente,Me contavas mistérios, harmoniasDos Céus, do mar dormente.És tu, és tu!, que, lá, nesta alma absortaModulavas o canto,Que de noite, ao luar, sozinho erguiaAo Deus três vezes santo.
És tu, que eu esqueci na idade ardenteDas paixões juvenis,E que voltas a mim, sincero amigo,Quando sou infeliz.Sinta a tua voz de novo,Que me revoca a Deus:Inspira-me a esperança,Que te seguiu dos Céus!...
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Hugo Barros nº5Vânia Pinto nº17Vera Nogueira nº18Rute Pereira nº19
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