Alimentação
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Alimentação
Herpetologia 2007/1
Alimentação por sucção e suspensão Água alimento acima
do substrato Engolir não precisa de
saliva Movimentos do
predador ondas que afastam a presa
Sucção geração de pressão negativa na cavidade bucal Expansão do volume
Fluxo unidirecional plesiomórfico
Herpetologia 2007/1
Alimentação por sucção e suspensão Salamandras
Larvas e adultos pedomórficos Brânquias externas e fendas
branquiais Fase expansiva abertura das
maxilas e abaixamento do aparelho hióide: expansão da frente para trás
Fase compressiva mandíbulas e aparelho hióide são elevados; água passa pelas fendas branquiais
Lobos labiais evitam a fuga da presa
Sucção assimétrica Cryptobranchidae; sínfise mandibular flexível
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Alimentação por sucção e suspensão Cecílias
Depressão hiobranquial rápida Fendas faringeanas
Anuros adultos Pipidae Hiobranquial totalmente deprimido antes da depressão
mandibular sucção máxima ao abrir a boca Água ejetada pela boca após a captura da presa
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Alimentação por sucção e suspensão Girinos
Condição derivada Suspensão fluxo de água contínuo
• Exceto Hymenochirus Partículas capturadas por filtro ou muco Partículas em suspensão pressão bucal negativa Água entra pela boca e narinas filtração na cavidade
faringeana sai pelo espiráculo: fluxo unidirecional Papilas na cavidade bucal direcionam partículas maiores Dentículos córneos raspagem e fixação no substrato Maxilas se abrem em até 180º Formas corporais correlação entre morfologia e história
natural
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Alimentação por sucção e suspensão Girinos
Herpetologia 2007/1
Alimentação por sucção e suspensão Girinos
Herpetologia 2007/1
Alimentação por sucção e suspensão Girinos
Herpetologia 2007/1
Alimentação por sucção e suspensão Tartarugas
Sucção com pressão bucofaringeal negativa depressão da base do hiobranquial
Ausência de fendas branquiais Cabeça se move para a frente
presa se mantém imóvel
Herpetologia 2007/1
Mecanismos de alimentação terrestre
Alimentação acinética e sem projeção da língua Cecílias
Crânio secundariamente rígido Dentes grandes, afiados e curvados Duas fileiras na maxila superior e uma na mandíbula Mecanismo duplo de adução da mandíbula adutor e
interhióide
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Mecanismos de alimentação terrestre
Alimentação acinética e sem projeção da língua Tartarugas
Adutores massivos e mandíbula curta mordida forte Mecanismo de retração da cabeça limita seu tamanho Abertura de um entalhe temporal (emarginação posterior) Ouvido médio expandido músculo passa sobre o
processo troclear• Pleurodira pterigóide• Cryptodira quadrado e/ou proótico
Bico córneo• Superfície ampla para trituração de presas com partes duras
(moluscos, artrópodes)• Ranfoteca com superfície cortante
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Mecanismos de alimentação terrestre
Alimentação acinética e sem projeção da língua Tartarugas
Herpetologia 2007/1
Mecanismos de alimentação terrestre
Alimentação acinética e sem projeção da língua Crocodilianos
Abrem a boca erguendo a cabeça contração do depressor da mandíbula
Fechar a boca adutor da mandíbula pequeno, mas complexo; dois pares de pterigóideos massivos
Fechamento rápido focinho mais estreito Força focinhos mais largos Alimentação rotacional despedaçar a carcaça Região posterior do estômago
muito muscularizada; litofagia
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Mecanismos de alimentação terrestre
Alimentação acinética e sem projeção da língua Tuatara
Crânio mais leve Um par de dentes incisiformes na maxila e dois pares de
caniniformes na mandíbula; dentes no palato e fileiras de dentes marginais em ambos
Anfisbenas Crânio reforçado medialmente aos adutores espaço para
grandes músculos mandibulares Algumas espécies mandíbula se estende dorsalmente
• Elevação do ponto de inserção da mandíbula Arrancam pedaços de suas presas
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Mecanismos de alimentação terrestre
Alimentação com projeção da língua Salamandras
Grande maioria utiliza apenas a apreensão lingual na captura de presas
Golpeiam a presa com uma língua grande e úmida Contração dos depressores erguem a cabeça 60º Esqueleto hiobranquial amplo e
em V apóia a língua Língua músculos, cartilagens
e sinus cheios de fluido• Parte grudenta
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Mecanismos de alimentação terrestreAlimentação com projeção da língua Salamandras
Mais derivados Salamandridae e Plethodontidae Evolução facilitada por mudança na respiração
• Ambiente de correntezas rápidas Hiobranquial em Y Bolitoglossini desenvolvimento direto
• Larvas aquáticas utilizam o hiobranquial• Proporções dos certaobranquiais
Língua lançada Músculos protratores e retratores são disparados
simultaneamente Nervos enrolados Processamento visual visão estereoscópica
• Cada olho ambos os hemisférios cerebrais
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Mecanismos de alimentação terrestre
Alimentação com projeção da língua Salamandras
Herpetologia 2007/1
Mecanismos de alimentação terrestre
Alimentação com projeção da língua Anuros
Puxão mecânico• Basais e maioria dos Hylidae• Contração de músculos mandibulares• Pouca projeção• Velocidade relativamente lenta• Presas relativamente grandes
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Mecanismos de alimentação terrestre
Alimentação com projeção da língua Anuros
Elongação por inércia• 7 clados distintos• Mecanismo de catapulta• Contração de músculos na mandíbula ponta da língua
endurece• Contração de músculo transversal propulsão• Até 180% do comprimento da mandíbula• Áreas grudentas adesão da presa• Presas artrópodes menores• Dependem quase exclusivamente da língua para a
alimentação
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Mecanismos de alimentação terrestre
Alimentação com projeção da língua Anuros
Elongação hidrostática• Hemisotidae, Microhylidae• Alimentação mirmecófaga• Língua possui volume fixo músculos a tornam mais
alongada e estreita ou curta e larga• Mais lento mais acurado
Ceratophrys• Cabeça grande, crânio bem ossificado, boca larga e dentes
afiados• Presas variadas vertebrados• Engolem inteiros
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Mecanismos de alimentação terrestre
Alimentação com projeção da língua Camaleões
Projeção em até 2 vezes seu comprimento (focinho-cloaca) Ponta da língua grudenta músculo acelerador em torno
de uma extensão do aparato hiobranquial Parte posterior com músculos longitudinais Depressão da mandíbula aparato hióide trazido para a
frente Presas menores apenas se prendem à extremidade Presas maiores forma um bolso que as agarra Supercontração 16% do comprimento
• Modificação ultraestrutural dos sarcômeros
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Mecanismos de alimentação terrestre
Alimentação com projeção da língua Camaleões
Precisão contração versus distância Olhos móveis e independentes Calculam a distância com apenas um olho Cristalino aumenta a imagem Retina larga e com alta densidade de cones
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Mecanismos de alimentação terrestre
Alimentação com projeção da língua Camaleões
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Cinese craniana Lagartos
Hábitos alimentares diversificados Maioria artrópodes Perda do arco temporal inferior estreptostilia
• Aumento na força da mordida Dois outros pontos de flexibilidade em potencial
• Entre o frontal e o parietal mesocinese• Entre o parietal e o supraoccipital metacinese• Flexibilidade do focinho; força da mordida
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Cinese craniana Lagartos
Iguania geralmente usam a língua para capturar presas• Condição plesiomórfica em Squamata• Adesão úmida• Superfície dobrada• Esmagamento palatal (língua e palato)
Scleroglossa geralmente usam as maxilas• Região anterior da língua especializada para a
quimiossensorialidade• Esmagamento puntuado (dentes)
Teiidae e Varanidae alimentação inercial• Alimento nas maxilas cabeça jogada para trás
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Cinese craniana Serpentes
Maior grau de cinese em tetrápodes Corpo robusto versus boca estreita Alimentação unilateral ossos dos lados direito e esquerdo
se movem alternadamente• Perda da sínfise mandibular, estreptostilia
Tamanho da presa massa e dimensões lineares Basais presas alongadas; constrição Colubroidea glândulas de Duvernoy Caixa craniana bem ossificada frontais e parietais
circundam o cérebro lateralmente• Perda da mesocinese e metacinese• Novo ponto de flexão procinese
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Cinese craniana Serpentes
Dentes maxilares se tornaramespecializados para a captura,e os palatinos, para otransporte medial
Flexão da coluna vertebral Mecanismos de captura de
presas Poucas espécies durofágicas Várias linhagens com dentes espatulados ligados às
maxilas por tecido conjuntivo• Se dobram quando a presa entra na boca, mas travam na
vertical se ela tenta fugir• Presas lagartos ápodes ou artrópodes
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Cinese craniana Serpentes
Ovífagos poucos gêneros especializados• Dentes vestigiais, pele do pescoço bastante elástica• Ovo só é quebrado no esôfago, por hipapófises• Casca é regurgitada• Ovos de casca mole dentes especializados para rasgar
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Cinese craniana Serpentes
Moluscívoros extração dos animais da concha Alterações morfológicas e fisiológicas para presas grandes
• Intestinos inativos até que a presa seja capturada• Massa do intestino delgado dobra em um dia• Grande aumento da taxa metabólica
Mirmecófagos maxilas curtas, poucos dentes e pouca abertura da boca
• Movimento para frente e para trás das maxilas
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Cinese craniana Serpentes
Herpetologia 2007/1
Cinese craniana Serpentes
Herpetologia 2007/1
Envenenamento Venenos potentes e complexos evoluíram várias
vezes mecanismos para sua injeção hipodérmica Primariamente captura de presas Secundariamente defesa Monstro de Gila (Heloderma)
Desertos na Am do Norte e Central Veneno conduzido nos cortes Presas animais pequenos Causa queda na pressão sangüínea e dificuldade em
respirar
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Envenenamento Monstro de Gila (Heloderma)
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Envenenamento Serpentes
Morfologia craniana cinética diversas estratégias de injeção de veneno
Glândulas de Duvernoy ligada, no desenvolvimento, a um par de presas
Opistóglifas• Presas sulcadas• Poucas quantidades de veneno, lentamente• Diminuição da coagulação, hemorragia interna extensa, perda
de pressão sangüínea e colapso circulatório
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Envenenamento Serpentes
Proteróglifas• Presas canaliculadas• Elapidae• Maioria presas alongadas• Interferência na transmissão
neuromuscular• Imobilização rápida
Solenóglifas• Presas rotação de 120º• Viperidae• Presas com grandes massas• Boca se abre mais, pele muito
elástica• Veneno com toxinas e enzimas• Rastreiam e engolem a presa
após sua imobilização
Herpetologia 2007/1
Envenenamento Serpentes
Herpetologia 2007/1
Envenenamento Serpentes
Herpetologia 2007/1
Fossetas loreais Par de estruturas sensoriais Viperidae Série de estruturas pareadas Boidae Excelentes receptores de radiação infravermelha Informação superimposta à visão
Herpetologia 2007/1
Herbivoria Baixo conteúdo de energia, compostos tóxicos,
paredes celulares indigeríveis Poucas linhagens Iguaninae Frugívoros e folívoros Microrganismos simbióticos fermentação no cólon Evolução grandes tamanhos corporais menor
agilidade e baixa taxa metabólica