ALISAMENTOS- OBSERVAÇÕES

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ALISAMENTOS/PROGRESSIVAS: Hoje há diversas formas seguras de alisar os cabelos. Várias substâncias químicas podem ser usadas com esse fim: as mais seguras são tioglicolato de amônio, ácido tioglicólico, carbocisteína, guanidina e hidróxido de potássio, disponíveis em concentrações variadas em produtos alisantes.Basicamente, o que define qual deles é o mais adequado é o tipo de cabelo. Cabelos negros, mais difíceis de alisar, requerem substâncias mais potentes, como o hidróxido de potássio. No caso de cabelos finos ou previamente tingidos, que são frágeis e podem se tornar quebradiços com essa substância, recomenda-se tioglicolato de amônio ou ácido tioglicólico. A carbocisteína também é um produto seguro, mas não alisa completamente, só relaxa os cachos. Estudos feitos até o presente mostram que o uso contínuo de produtos alisantes sem formol, em indivíduos não alérgicos, não causa problemas à saúde. De todos os textos lidos, chego a conclusão que todos os tipos de alisamentos de cabelo acabam por prejudicar os cabelos, pois retira parte da massa capilar que constitui o mesmo. Há que se ter cuidado, com o uso exagerado e com o tipo de produto utilizado. Os mais prejudiciais e até mesmo perigosos são os que possuem formol, o percentual máximo permitido de formol pela ANVISA é de 0,2% nos produtos. E há produtos para alisamento em que não existe o nome formol mas há substância que reagem e formam o formol, o ácido glioxílico também é proibido pela ANVISA. Importante sempre ler sobre a composição dos produtos, testar em mecha de cabelo da cliente para que não haja perigo no bom resultado da aplicação. O ideal é que em cabelos muito danificados e porosos seja feita primeiramente a reconstrução do mesmo, para após aplicar o produtos de alisamento, e após manter o tratamento capilar repondo parte do que foi perdido, mas só é possível após, quando foi usado produto que naõ alterou demais a extrutura do fio.

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ALISAMENTOS COM PROGRESSIVA TEXTO

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ALISAMENTOS/PROGRESSIVAS:

Hoje há diversas formas seguras de alisar os cabelos. Várias substâncias químicas podem ser usadas com esse fim: as mais seguras são tioglicolato de amônio, ácido tioglicólico, carbocisteína, guanidina e hidróxido de potássio, disponíveis em concentrações variadas em produtos alisantes.Basicamente, o que define qual deles é o mais adequado é o tipo de cabelo. Cabelos negros, mais difíceis de alisar, requerem substâncias mais potentes, como o hidróxido de potássio. No caso de cabelos finos ou previamente tingidos, que são frágeis e podem se tornar quebradiços com essa substância, recomenda-se tioglicolato de amônio ou ácido tioglicólico. A carbocisteína também é um produto seguro, mas não alisa completamente, só relaxa os cachos.

Estudos feitos até o presente mostram que o uso contínuo de produtos alisantes sem formol, em indivíduos não alérgicos, não causa problemas à saúde.

De todos os textos lidos, chego a conclusão que todos os tipos de alisamentos de cabelo acabam por prejudicar os cabelos, pois retira parte da massa capilar que constitui o mesmo.

Há que se ter cuidado, com o uso exagerado e com o tipo de produto utilizado.

Os mais prejudiciais e até mesmo perigosos são os que possuem formol, o percentual máximo permitido de formol pela ANVISA é de 0,2% nos produtos. E há produtos para alisamento em que não existe o nome formol mas há substância que reagem e formam o formol, o ácido glioxílico também é proibido pela ANVISA.

Importante sempre ler sobre a composição dos produtos, testar em mecha de cabelo da cliente para que não haja perigo no bom resultado da aplicação.

O ideal é que em cabelos muito danificados e porosos seja feita primeiramente a reconstrução do mesmo, para após aplicar o produtos de alisamento, e após manter o tratamento capilar repondo parte do que foi perdido, mas só é possível após, quando foi usado produto que naõ alterou demais a extrutura do fio.

Existem substâncias que são incompatíveis com certas químicas já realizadas nos fios de cabelo, como outros alisamentos e colorações, POR ISSO É FUNDAMENTAL O TESTE DE MECHA.

O ideal para quem não quer o cabelo muito liso são os alisamentos sem formol, que irão disciplinar os fios reduzindo o volume, o frizz e tratando-os.

O que mais achei interessante, foi o tratamento botox capilar que repõe a massa capilar e reduz volume e frizz, ideal para tratar e domar os cabelos, claro sem alisar.

O que importa realmente, é a utilização de produtos de qualidade, autorizados pela Anvisa, fazer o teste de mecha antes do uso, utilizar o adequado ao cabelo de cada cliente, observando-se principalmente a raiz, se lisa, ondulada ou crespa, e o desejo de cada cliente para aplicar o produto correto.

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EXTRA ANVISA.

O QUE SÃO ALISANTES? São todos os produtos cosméticos, sejam nacionais ou importados, que têm a finalidade de alisar os cabelos. IMPORTANTE: Todos os alisantes devem ser registrados na Anvisa. Os procedimentos ou métodos para o alisamento capilar não são registrados pela Anvisa, somente os produtos. Entretanto, todos os salões de beleza devem ser licenciados pela vigilância sanitária local.

Os alisantes possuem substâncias ativas que podem ser empregadas em sua composição, tais como: Ácido Tioglicólico, Hidróxido de Sódio, Hidróxido de Potássio, Hidróxido de Cálcio, Hidróxido de Lítio, Hidróxido de Guanidina, entre outras (INCI: Thioglycolic acid, Sodium hydroxide, Potassium hydroxide, Calcium hydroxide, Lithium hydroxide, Guanidine hydroxide). O processo de alisamento químico ou “relaxamento de cabelo” não acarreta danos para a saúde da população, desde que o produto atenda às exigências estabelecidas na legislação sanitária e o procedimento seja realizado seguindo as orientações do fabricante e por profissionais competentes. A Escova Progressiva, por exemplo, é um procedimento que, se utilizar formol, substância perigosa e de uso indevido como alisante, pode causar sérios danos.(FOLDER ANVISA)

Como alisar os cabelos de forma seguraOs produtos alisantes devem ser registrados na Anvisa. Existem substâncias ativas específicas com propriedades alisantes como ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de lítio, hidróxido de guanidina permitidas pela legislação. Substâncias como formol e glutaraldeído NÃO são permitidos como alisantes. Por isso, antes de alisar os cabelos, verifique na própria embalagem se o produto a ser utilizado está registrado na Anvisa. Produtos que foram notificados possuem a inscrição “343/05” na embalagem e não podem ser indicados para alisamento capilar.Os produtos cosméticos registrados devem obrigatoriamente estampar, na sua embalagem externa, o número de registro, que sempre começa pelo número 2, e sempre terá ou 9 ou 13 dígitos (exemplo: 2.3456.9409 ou 2.3456.9409-0001). Esse número de registro é geralmente precedido pelas siglas “Reg. MS” ou “Reg. Anvisa”, o que significa a mesma coisa.Antes de usar o produto, é importante ler e seguir as instruções de uso do produto e ler atentamente as precauções de uso e advertências que constam na embalagem.É possível consultar os produtos cosméticos registrados acessando o linkhttp://www7.anvisa.gov.br/datavisa/Consulta_Produto/consulta_cosmetico.asp(preencha o campo “nome produto” ou “número de registro”, de preferência). Em caso de dúvidas ou denúncias, entre em contato conosco pelo e-mail:[email protected]. Para efetuar denúncias sobre suspeita ou produtos irregulares, consulte também a Vigilância Sanitária de sua cidade. Em caso de suspeita de reações adversas causadas pelo uso de cosméticos, envie o relato para o e-mail [email protected].