Alison York - Tra Dos Pelo Destino Sabrina 819

7/21/2019 Alison York - Tra Dos Pelo Destino Sabrina 819

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Sabrina 819Sabrina 819 Trados pelo Destino Trados pelo DestinoAlison YorkAlison York

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Psiu' >#o deiIe ue ela ou)a! " n#o mencione apalavra em$reagem, por favor, Fred!

5oc7 n#o pode lutar contra a idade dela parasempre!

Talve? n#o! 9as, diante das circunstHncias, achoue devo tentar! At4 a noite, Fred!

Fay atravessou o p*tio em dire)#o E muralha uecircundava a cidade de York! ostava de caminhar pelamanh# antes de chegar E lo&inha de decora)#o deinteriores ue tinha &unto com a amiga (arah! #o havia muito tra$alho no momento,desde ue a restaura)#o do teto em 1ootham fora

concluda! >#o era o momento ideal para encarar oconserto do veculo!9as Fay era otimista por nature?a! Alguma coisa iria

aparecer! Alguma coisa grande, eIcitante, talve? naueledia mesmo!

"ndireitou os om$ros com determina)#o e virouBsepara continuar a andar uando foi atropelada pelo uelhe pareceu um rinoceronte! (em sa$er como, Fay viuBse deitada de costas de$aiIo de algu4m de pesoconsider*vel algu4m ue, por acaso ou pelaprovid7ncia, conseguira pGr o $ra)o so$ a ca$e)a delapara amortecer a ueda! Algu4m ue a fitava acusadoraBmente, a eIpress#o ?angada e ofendida!

6ue coisa mais idiota' disse o corredor! (eusolhos eram a?ulBclaros, o a?ul acentuado por um anelescuro ue contornava a ris, e o peso dele a sufocava!

Fay a$riu a $oca para retrucar com a indigna)#o uea rude?a dele eIigia, mas n#o conseguiu falar!"mpurrouBlhe o peito!

(aia de cima de mim' +om o maior pra?er! "le se levantou devagar e,

em ve? de estender a m#o para a&ud*Bla, como ualuerser humano normal faria, pGsBse a eIaminar os &oelhos e

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os cotovelos da roupa, deiIando ue ela se erguesse,desengon)ada, sentindoBse como se tivesse participadode uma luta de $oIe!

>#o lhe ocorre ue seria uma $oa id4ia olhar

primeiro antes de come)ar a andarJ 0 homemlan)ouBlhe um olhar enraivecido enuanto Fay &untava oconteMdo de sua $olsa ue se esparramara pelo ch#o!

+reio ue um pedido de desculpas seria maiscivili?ado ue uma acusa)#o ela retrucou!

Pedido de desculpasJ 5oc7 atravessou o meucaminho! 0lhe l* um papel ue voc7 deiIou cair, $em aatr*s ele avisou!

Fay pegou do ch#o a conta do telefone, o rostoenru$escido!

Parece ue voc7 controla suas finan)as com omesmo cuidado ue utili?a em sua caminhada matinal o homem comentou!

N pro$lema meu ela retrucou, rspida, umafra)#o de segundo antes ue a $olsinha ue enfiava na$olsa se a$risse, esparramando seu conteMdo so$re aspedras!

>ossa' 0 ue falta acontecer agoraJ "le sea$aiIou ao lado de Fay e pGsBse a apanhar as moedas!

Por favor, n#o se incomode! 0 tom de Fay foigelado, mas ele ignorou completamente suas palavras!

0 ue estava fa?endo, olhando para Ro8ntreescomo se fosse o (hangril*J

Pensando! Acho ue a vista do 9inster 4 muito mais

agrad*vel! Al4m de proporcionar a vis#o do ue vempela frente! "le apontou para a $arra da $lusa de Fay! (ua $lusa est* para fora!

Automaticamente ele levou a m#o ao c%s da cal)a,mas, num mpeto de $irra infantil, recuou!

>#o se incomode comigo falou! A pressa com

ue caminhava indica ue voc7 4 um homem muitoocupado!

"le girava o p4 em crculos, com cuidado! >o momento sou um homem preocupado em sa$er

se o torno?elo ue torci uando voc7 me atropelou vaiagOentar meu peso durante o passeio pela muralha!

Fay n#o acreditou nele! Auele homem estavatentando culp*Bla por um acidente em ue erarespons*vel! 5oc7 est* uerendo di?er ue torceu otorno?elo uando me empurrou dauele &eito! Talve? a

provid7ncia achasse ue &* era hora de voc7 frear umpouco! "la fitouBo pela primeira ve? e notou ue, sema eIpress#o acusadora e o$stinada, ele seria um

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homem muito atraente com auele $ron?eado saud*vel,os tra)os fortes e os ca$elos ondulados castanhoBclaros!"ra uma pena ue sua personalidade n#o com$inassecom o ue a nature?a lhe proporcionara! Fay ergueu oueiIo, desafiadora! Devo lem$r*Blo de ue esta 4uma via pM$lica, n#o uma pista de corrida para usoeIclusivo!

"le olhou para o rel%gio com desagrado! >#o posso perder mais tempo! =magino ue voc7

consiga chegar ao lugar para onde vai sem maioresincidentes!

0 homem n#o esperou por uma resposta! T#orapidamente uanto entrara, saiu da vida dela!

Fay ficou a olh*Blo, enuanto enfiava a $lusa paradentro da cal)a! Pelo &eito como as longas pernas se

moviam, n#o havia nenhum pro$lema com o torno?elodele!

Ah, o melhor era esuecer tudo o mais depressapossvel!

Andando depressa, ela chegou E rua oodramgate eE vitrine da +oncept, ue $rilhava como uma &%ia com ostecidos arrumados com intelig7ncia!

A atmosfera dentro da lo&a era um pouco diferente!(arah desviou o olhar da correspond7ncia ue lia!

0i, Fay! 6ue tal isto aui para tirar o sorriso de seu

rostoJ perguntou, &ogando duas cartas em cima damesa!

Parece horrvel! Fay passou os olhos so$reelas! A primeira era do dono do im%vel, avisando uehaveria um aumento no aluguel a partir de novem$ro! Asegunda, uma notifica)#o da prefeitura de ue o impostono pr%Iimo ano seria aumentado em de? por cento!

>#o sei como pagar tudo isto, a n#o ser ue osneg%cios melhorem muito (arah disse, serena! Aspessoas n#o est#o gastando muito em nosso ramo!

Al4m da placa para o Royal 0ak, s% temos um pedido decortinas! >#o vai so$rar muito para pagar as contas!Placas para hot4is e casas eram um eItra para a lo&a,

ue se dedicava mais a outros pro&etos! " se envi*ssemos outra mala diretaJ Fay

sugeriu! "la &* havia resolvido ue auele n#o era um$om momento para falar so$re o estado de +onstance!

>#o o$tivemos muito resultado com a Mltima (arah comentou, a$orrecida! (acudiu a ca$e)a,impaciente! >ossa, como sou reclamona' Algumacoisa vai acontecer! (empre acontece! !

>#o pense mais nisso Fay disse com firme?a! 5oc7 e David v#o sair de f4rias amanh#! 6uando

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voltarem, as coisas estar#o diferentes! Preferiria ue estivessem diferentes agora! 1em,

3ynne est* vindo! >#o vamos deiI*Bla deprimida com asnovidades!

"nuanto 3ynne, a auIiliar de escrit%rio, entrava, Faysu$iu para come)ar a tra$alhar na placa do Royal 0ak!* havia uase terminado as $ordas em relevo comfolhas de carvalho! Depois pintaria a *rvore estili?ada!

Adorava sentir o perfume da madeira enuantotra$alhava! >auele dia, entretanto, n#o conseguia pararde pensar no incidente nas muralhas de York! (acudiu aca$e)a, parecendo uerer afastar os pensamentos! 0fato de um $reve encontro com um homem prepotente eo$stinado ocupar sua mente a manh# inteira era ump4ssimo indcio de como andava seu relacionamento

com o seIo oposto! "ra uma pena ue n#o houvesse umhomem charmoso, sensato, com alguns dos atri$utosfsicos do corredor, para distraBla! Possua amigos,claro! Alguns, com um pouco de encora&amento,gostariam de ser mais ue amigos! 9as ningu4m ue aatrasse de modo especial!

Fay atacou as folhas de carvalho com renovado vigorat4 termin*Blas! Depois lavou as m#os, a&eitou osca$elos para erguer o moral e pGsBse a cuidar de alguns,pap4is!

#o foi a sauda)#o ue (arah esperava dela! 0

sorriso educado no rosto do homem ue perseguira ospensamentos dela uase a manh# inteira transformouBsenum riso divertido, cheio de condescend7ncia!

Para$4ns! 5oc7 conseguiu descer sem cair da

escada ele falou, pegandoBlhe a m#o!(arah olhou do rosto corado da s%cia para o rosto

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divertido do cliente, intrigada! Parece ue n#o h* necessidade de apresent*Blos!

Acho ue poderia usar o escrit%rio para conversar, Fay!5ou com 3ynne $uscar um caf4! Tudo $emJ

rande id4ia' o corredor eIclamou!Fay levouBo para o escrit%rio, esfor)andoBse parasuperar as emo)Kes ue a apari)#o dauele homem lhedespertara!

=magino ue esta se&a uma visita estritamenteprofissional e n#o outra tentativa de &ogar a culpa emmim pelo incidente desta manh#!

"u tenho &eito de uem perde tempo com assuntosde pouca importHnciaJ ele contraBatacou!

Fay notou os ca$elos $em penteados, o terno $emcortado ue acentuava os om$ros largos, a camisalistrada e a gravata, sem dMvida $em cara!

"m ue posso a&ud*BloJ perguntou com frie?a!"le cru?ou as pernas com indol7ncia!

Ainda n#o sei! Talve? possa responder a algumasperguntas!

0 homem assumiu a postura de uem iria dominar aconversa, mas Fay daria um &eito nele logo, logo!

Apenas para nosso controle: como sou$e danossa lo&aJ

>#o faria mal se ele respondesse a urna ou duasperguntas primeiro!

auele momento, 3ynne entrou com a $ande&a decaf4! Fay, ignorando o malBestar instalado no escrit%rio,indagou:

(eu nomeJ Richard! Richard de u7J (% Richard, por enuanto! +aso eu contrate seu

tra$alho, a conta sair* no nome da empresa! "le

esperou at4 ue Fay escrevesse seu primeiro nome,depois disse: +reio ue voc7 conseguir* algu4m para

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restaurar um teto decorado em estilo georgiano! LAlgu4mL, n#o! "u mesma fa)o esse tipo de

tra$alho! "la conseguiu surpreend7Blo e ficou encantada!Richard, no entanto, se recompGs depressa!

5oc7J 6uer di?er ue so$e em escadas e carrega$aldes de gesso e latas de tintaJ "Iatamente' Pois espero ue tenha um $om seguro' (e

consegue criar um caos ao nvel do ch#o, o ue n#oser* capa? de fa?er do tetoJ

(ua piada n#o teve gra)a nenhuma! >#o pode me culpar por eu estar surpreso! >#o 4

um tra$alho muito comum para mulheres! Talve? n#o, mas uantas mulheres ho&e em dia

uerem se dedicar a profissKes consideradas femininasJ 0 desagrado ue sentia estampouBse em sua vo?! " sou $oa profissional! " verdade, n#o se trata dearrogHncia!

>#o uero su$estim*Bla! de forma nenhuma! 9as,falando s4rio, n#o uestiono sua capacidade para otra$alho e, sim, sua op)#o! Afinal, a maioria dosgesseiros 4 composta de homens, n#o concordaJ

"le estava tentando alfinet*Bla, colocandoBa nacategoria de gesseiros! (e n#o sa$ia da enormediferen)a ue havia entre colocar gesso numa parede e

restaurar um teto em estilo georgiano, por ue teria idoprocurar a +oncept e n#o um decoradorJ

Fay recusouBse a morder a isca! +ru?ou os $ra)os eencarouBo!

Fale so$re o tal teto pediu! N de -QC, mais ou menos, e acredito ue as tr7s

Mltimas gera)Kes ue ocuparam a casa n#o olharammuito para o alto! 0 desenho 4 formado por flores efolhas e algumas partes caram! "st* todo cin?ento euero ue se&a pintado para ue o desenho apare)a,

pois 4 muito $onito! (% n#o uero ue fiueespalhafatoso! "spero ue voc7 n#o tenha inclina)#opara cores $errantes, Fay!

A facilidade com ue usou seu primeiro nomesurpreendeuBa! A mem%ria dele devia ser como a de umcomputador!

Poder* &ulgar depois ue vir um tra$alho meu! 0ue, presumo, gostaria de fa?er antes de darmoscontinuidade E sua consulta!

>#o 4 m* id4ia! (% ue, sem nenhum preconceito,tenho outras propostas a considerar!

3%gico!2ouve um $reve sil7ncio!

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D7 um &eito para ue eu ve&a o teto ue uer memostrar disse ele, de repente!

AgoraJ Por ue n#oJ

>#o imaginei ue fosse t#o de imediato! >#o costumo perder tempo!Fay se deu conta de ue ele afa?ia lem$rarBse de um

outro Richard! Richard 1urton! A televis#o andavaeIi$indo seus filmes mais antigos!

>#o creio ue seria conveniente para os ordanrece$er uma visita t#o inesperada!

1o$agem' 9as s% vai sa$er depois de perguntar,certoJ DigaBlhes ue 4 meu Mnico hor*rio disponvel nospr%Iimos de? dias!

Fay discou o nMmero dos ordan! A dona da casaestava de sada, mas a faIineira poderia atend7Blos at4a uma hora!

5oc7 tem sorte! 5amos &*! 6uem foi ue disse L6uanto mais eu tra$alho, mais

sorte tenhoLJ 5amos de carro ou a p4J " um pouco longe! "nt#o vamos no meu carro! "le ficou de p4 num

instante! Fay mal pGde acreditar no ue ele falou emseguida: 5oc7 tem os olhos castanhos mais $onitos

ue &* vi, sa$iaJ 6uando n#o os deiIa enevoados comseu mau humor!"la deiIou cair o $loco de anota)Kes! Richard pegouB

o! Pessoas francas deveriam se acostumar a um

pouco de franue?a, n#o achaJ N melhor voc7 seacostumar antes de se pegar l* no alto com um $alde degesso!

>#o est* pondo o carro na frente dos $oisJ Aindatemos uma inspe)#o e um or)amento para fa?er antesde chegar perto do seu teto! 5amosJ

+om calma aparente, Fay saiu do escrit%rio e trocoualgumas palavras com (arah, enuanto Richard aesperava na rua!

" ent#oJ 5oc7 est* vermelha! +omo foiJ Aansiedade de (arah transparecia em sua vo?, em$oramantivesse a eIpress#o controlada para o caso deRichard olhar em sua dire)#o!

Fay cru?ou os dedos! 5ou lev*Blo E casa dos ordan! Depois de ver meu

tra$alho e analisar o or)amento 4 ue vai decidir! " um

homem difcil! 9as voc7 o conhece e isto deve a&udar! +omo o

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conheceuJ N uma hist%ria complicada! +onto depois! Fa)a o ue puder para conseguir este cliente! 5oc7

sa$e como precisamos de tra$alho! +om um pouco de

sorte, as coisas v#o melhorar para o nosso lado!

=ndo ao encontro do possvel cliente, Fay admitiu comrelutHncia ue se tratava de um homem magnfico!Fisicamente, porue, como pessoa, deiIava a dese&ar!"la muniuBse de um sorriso am*vel de vendedora eaceitou a m#o ue a pegou pelo $ra)o para lev*Bla at4 ocarro!

6uando as garotas sorriem para mim, gosto uese&a de verdade ele falou, perce$endo a estrat4giadela de imediato!

Fay encarouBo, os olhos arregalados! >#o 4 sempre assimJ perguntou, inocente! Pela

primeira ve? ele deu uma gargalhada! 5oc7 e eu vamos nos dar $em, Fay! "la duvidava

muito, em todo o caso!>a casa dos ordan, Richard eIaminou com interesse

a restaura)#o ue ela havia feito, fa?endo perguntaspertinentes so$re seus m4todos de tra$alho!

5oc7 sa$e o ue fa? ele comentou uandovoltaram para o carro! "sse teto 4 $em complicado! 0meu parece mais simples! 5amos marcar uma hora paravoc7 ir v7Blo!

Fay pegou a agenda, praticamente sem nadamarcado para as duas semanas seguintes!

Agora n#o! 9ais tarde Richard interrompeuBa! Resolveremos isto durante o almo)o!

>#o me lem$ro de haver com$inado nenhumalmo)o! 0 protesto dela foi irrelevante! +om asensa)#o de ue perdera o controle so$re a pr%priavida, Fay n#o via como escapar!

Richard olhouBa de relance! Presumo ue voc7 coma! " eu tam$4m! "sta 4 a

hora em ue se convencionou parar para almo)ar! (uas%cia n#o tem nada agendado, a n#o ser uma reuni#ocomigo no fim da tarde! Al4m do mais, a vontade docliente tem preced7ncia so$re tudo o mais! >#oconcordaJ

Tem de ser um almo)o r*pido! (arah sai de f4riasamanh# e temos uma por)#o de coisas para resolver!

"u a levarei de volta em tempo h*$il! DeiIe de

$ancar a ra$ugenta!0 9ercedes saiu da cidade em dire)#o ao campo e,

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depois de alguns minutos, parou diante de uma casa depedra no meio de uma paisagem muito $onita!

+onhece este lugarJ >#o! 9as ficarei adeuadamente impressionada!

9inha nossa, (arah n#o iria gostar nada do seu tomde vo?! Parece encantador Fay apressouBse adi?er!

0 Syledale +ountry +lu$ n#o est* interessado emimpressionar as pessoas! 9uito menos eu! "le seorgulha de sua $oa comida e eu gosto de comer $em!5oc7 tam$4m vai gostar!


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>#o estou ?om$ando do fato de se rece$er umaa&uda uando se inicia um neg%cio! 2o&e em dia 4 difcilvencer na vida sem um auIlio! "u mesmo tive uem mea&udasse!

0 telefone celular tocou e, desculpandoBse, Richardatendeu! "ra impossvel deiIar de ouvir o ue Richarddi?ia!

Refleti muito so$re o assunto a noite passada disse ele, com firme?a! 2ouve uma pausa, enuanto apessoa do outro lado falava! "le deveria ter pensadono filho deficiente antes! A vo? dele soou fria! #o, o$rigada! Tam$4m n#o uero nada! 1em, se &* terminou, vou

lev*Bla para a cidade! eorge' Richard ergueu a m#oao chamar o gar)om e pedir a conta! Pegue a suaagenda para marcarmos uma hora para voc7 ir EFoss$eck ele continuou, sem perce$er o

a$orrecimento dela! ostaria ue fosse o mais $revepossvel! Amanh# n#o tenho nenhum tempo livre,tampouco na pr%Iima semana! >#o estava eIagerandouando lhe disse ue a visita aos ordan teria de serho&e! Domingo seria %timo! D* para voc7J

9elhor ue durante a semana! +om (arah def4rias, 4 mais difcil eu me ausentar da lo&a! A ue horasJ

0n?eJ Richard esperou pela confirma)#o dela,depois prosseguiu, am*vel: Assim voc7 fica paraalmo)ar!


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agenda, ignorando a refer7ncia ao almo)o!Richard ent#o tomouBlhe a agenda e a caneta,

escreveu alguma coisa e devolveuBas! 2aviaacrescentado LPara almo)oL ao ue Fay anotara!

"la a$riu a $oca para protestar, mas RichardantecipouBse! Duas horas' 5amos em$ora! " daJ +omo foiJ (arah indagou, ansiosa,

assim ue Fay entrou na lo&a! Domingo Es on?e teremos a decis#o! At4 aui, tudo

$em! "le gostou do tra$alho ue mostrei, logo!!! "lacru?ou os dedos das duas m#os, fa?endo figas,sentindoBse pouco sincera! "m seguida dirigiuBse para aescada!


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fim da vida, depois da morte do marido! Fay ia v7Blatodos os dias e fa?ia suas compras!

Depois de arrumar a casa, vestiuBse para sair!Durante a semana costumava usar roupas simples e

pr*ticas, mas aos domingos gostava de eIi$ir suafeminilidade! "scolheu um vestido estampado de floresrosas e a?uis com uma gola $ranca de voil!

(er* ue Richard iria pensar ue se vestira para eleJPois ue pensasse o ue uisesse! PGs um chap4u ecal)ou as alpargatas! 5estiaBse para si mesma e pontofinal'

Perto da casa dele, +onstance come)ou a fa?er$arulhos alarmantes! Fay parou no acostamento paraverificar o ue ocorria! >ada s4rio, apenas o pneutraseiro furado! >o estado em ue a caminhonete se

encontrava, poderia ter sido algo mais complicado!* se aprontava para trocar o pneu uando um

sitiante, num trator, ofereceu a&uda! A troca foi r*pidamas chegou de? minutos depois do hor*rio com$inado!

Richard desceu a peuena escada para rece$7Bla! "st* atrasada, o ue 4 pr%prio das mulheres!

Depois de olh*Bla dos p4s E ca$e)a, acrescentou: 9as como seus preparativos deram um resultado t#oencantador, vou perdo*Bla!

Fay ignorou o elogio!

Desculpe! 0 pneu furou! "le sorriu! " voc7 precisou troc*Blo com esta roupaJ Deve ter

proporcionado uma vis#o e tanto para os outrosmotoristas!

Ao contr*rio! A primeira pessoa a passar portouBsecomo um cavalheiro e parou para a&udar! Faysu$linhou a palavra LcavalheiroL!

A gatinha possui garras! Richard fitouBa,divertido, com seu olhar de rapina!

A gatinha n#o 4 gatinha ela replicou,

enfrentando o olhar! 5amos tomar um caf4, gatinha! Richard n#o se

mostrou intimidado! Pneus furados parecem lhe fa?ermal!

(#o fatos corriueiros para uem dirige e ueresolvo muito $em! Atitudes ridculas s% porue umamulher sa$e lidar com esse tipo de pro$lema s#oanacrGnicas!

"le o$servouBa, a ca$e)a inclinada para o lado, um ar?om$eteiro!

osto de mulheres de fi$ra! 5amos, meacompanhe! Richard foi pela lateral da casa e FayseguiuBo, ainda amuada! Alcan)aram uma varanda,

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onde os esperava uma mesa posta para o caf4! Paraal4m da $alaustrada de pedra havia um &ardim e, aofundo, um riacho!

(ua casa 4 muito $onita Fay comentou, fa?endo

um esfor)o para trat*Blo como um futuro cliente e n#ocomo um homem irritante, segundo pensava! osto dela! Passo muito tempo fora e gosto de

voltar para c*! Puro ou com leiteJ +om leite, por favor!Richard colocou a Icara na frente dela e depois tirouB

lhe o chap4u! =ncomodaBseJ N muito $onito mas esconde o seu

rosto! Fay corou! 5oc7 n#o hesita para conseguir o ue dese&a,

heinJ " por ue hesitariaJ 0 chap4u &* foi admirado,

cumpriu sua miss#o! "m$ora fiue muito au4m do seurosto! =magino ue seu namorado se&a da mesmaopini#o! "le aguardou, as so$rancelhas erguidas,pela resposta!

" mesmoJ Richard sorriu! " n#o 4JFay pousou a Icara no pires! Depende de ual deles estamos falando!

"nt#o n#o h* ningu4m especialJ >#o creio ue esta conversa tenha alguma coisa aver com minha presen)a aui!

Talve? n#o! 9as estou interessado! 0santecedentes das pessoas com uem me relaciono t7mcerta importHncia para mim!

5erdadeJ Tive outra impress#o no almo)o deseItaBfeira, uando voc7 despediu um de seusfuncion*rios! Parece ue os antecedentes dele n#o oafetaram nem um pouco!

Fay mal acreditou no ue havia dito! >#o era da suaconta e Richard nem mencionara a conversa ueinterrompera de maneira t#o desagrad*vel a refei)#o!9as auele homem tinha o dom de a$al*Bla, tornandoseus atos e palavras imprevisveis!

Desculpe ela emendou depressa! "u n#otinha o direito de dar palpite num assunto particular, uen#o me di? respeito! +omo voc7 tam$4m n#o tem odireito de indagar so$re minha vida ntima!

0 olhar profundo dele pertur$ouBa >#o tenho medo de ualuer indaga)#o so$re meu

tra$alho! 5ou lhe contar o ue houve com o talfuncion*rio, &* ue est* t#o interessada!

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Fay sentiuBse constrangida! Prefiro ue esue)a ue eu trouIe o assunto E

$aila! >enhum de n%s seria capa? disto! 5amos

esclarecer as coisas! 5oc7 est* a par de meusneg%ciosJ >#o! * ouviu falar nos produtos +hardelleJ+laro! 3indos tecidos transformados em camisas e

cal)as elegantes, malhas com$inando, tudo da mais altaclasse!

"u os admiro, ve&o a propaganda na revista 5oguee outras semelhantes, mas nunca os usei! "st#o muitolonge do meu poder auisitivo! (#o maravilhosos! 6uerdi?er ue est* ligado E +hardelleJ

"u sou +hardelle! Fundei a empresa e tive a sortede atingir este segmento de mercado em pouco tempo!

" voc7 o designerJ De certa maneira! (ei do ue gosto, fi? um curso

de tecelagem e, portanto, entendo o ue ocorre naprodu)#o! 9as minha maior preocupa)#o 4 odesenvolvimento do mauin*rio para produ?ir as tramase os desenhos dos tecido ue ueremos colocar emlinha! A maior parte do meu tra$alho 4 conseguir pontosde venda para n%s!

Richard se inclinou para a frente! 2avia um pra?eruase infantil em sua eIpress#o!

Fornecemos para os italianos &* h* tr7s anos! o come)o do ano, uando come)aram as feiras

de outono, um concorrente eIi$iu uma linha nova, muitosemelhante E nossa! +omo ele lan)ou primeiro, preciseitirar a linha da nossa cole)#o! Algu4m havia vendidonosso pro&eto mas n#o tnhamos pistas! 6uandocome)amos a tra$alhar na cole)#o de primavera, leveium novo funcion*rio para o setor, um investigador! "mpouco tempo ele pegou o culpado com a m#o na massa!

" o outro fato, o filho inv*lido, n#o afetou suadecis#o em nadaJ

Afetou, e muito! 9as n#o tanto para ue lhe desse outra chance'

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Richard sacudiu a ca$e)a! >#o eIistem segundas chances para pessoas ue

cometem tais erros e, sim, puni)Kes alternativas! "upoderia t7Blo processado! 5ender segredos industriais d*

cadeia! 0 ue seria do filho deleJ +omo minha atitude,ele ainda pode arrumar outro emprego e agir com maisresponsa$ilidade!

" se ele n#o arrumar outro empregoJ A culpa 4 dele! >#o tenho nada a ver com as

conseO7ncias de sua estupide?!1ranco no preto! "ra assim ue ele encarava a vida!

Talve? nauele caso tivesse ra?#o, mas sem umasom$ra de dMvida ou remorso!!!

Fay sentiuBse vencida! Acho ue chega deste assunto t#o desagrad*vel

Richard concluiu! 5amos ver o &ardim! Pensei ue eu tivesse vindo para olhar o teto! 6uer ue eu acredite ue s% pensava no teto

uando se arrumou de manh#J Richard tocouBlhe ochap4u com o dedo! 5oc7 n#o colocou isto em honraao teto! 0 olhar dele era de um chauvinismoconfiante! (intoBme muito lison&eado!

Fay tentou demonstrar ?anga, mas &* previra auilo en#o fi?era nada para evitar!

5oc7 4 um homem muito dogm*tico! (ou mesmo ele concordou, am*vel! 6uer

mais caf4J >#o, o$rigada! "nt#o, vamos!Richard segurou no $ra)o dela enuanto

caminhavam! "la achou melhor fingir ue n#o haviaperce$ido, sen#o um fato $anal desaguaria numaenorme discuss#o!

Acho ue voc7 est* come)ando a se acostumarcomigo ele comentou!

N um daueles casos em ue se deve escolherentre lindar ou afundar!

0 canteiro de ervas eIalava um forte perfume!Richard pegou um raminho de uma delas e colocou nodecote dela!

(ou$e ue isto 4 muito relaIante!Fay conhecia ervas! Auela chamavaBse &uliana, muito

conhecida como afrodisaco! Arrancou um galhinho depulic*ria, um %timo rem4dio para aca$ar com insetos, eprendeuBo ao colarinho dele!

=sto tam$4m tem sua utilidade!Richard riu e continuaram o passeio! Da margem do

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riacho saa um caminho ue levava a uma cachoeira!"le contouBlhe ue pretendia aumentar a piscinaformada pela ueda dV*gua e criar uma *rea de la?ernatural!

"spero ue n#o estrague isto! "u disse natural! Acha ue seria capa? de cortar as*rvoresJ 0 ue pensa ue eu souJ

Ainda n#o o conhe)o o suficiente para fa?er umaavalia)#o!

5ai levar tempo para desco$rir, n#o 4J Richardolhou o rel%gio! 5amos! 9eu apetite me di? ue 4hora do almo)o!

"m$ora ainda n#o tivesse nem chegado perto do teto,Fay achou melhor n#o discutir! Assim ue entraram, elaperguntou onde podia lavar as m#os!

3* em cima! (u$a o lance da esuerda, primeiraporta E direita!

Ao descer, Fay viuBo parado no hall, o$servandoBacom aten)#o!

Algum pro$lemaJ Por u7J 5oc7 est* me olhando como se eu estivesse com

sapatos inapropriados! Foi para o$serv*Bla ue a mandei su$ir e n#o

indiuei o $anheiro daui do hall! Pretendo usar estacasa para desfiles! As escadas se prestam $em e oespa)o acomoda umas cem pessoas! A Mnica mulherue vi descendo a escada foi minha governanta e,em$ora ela se&a uma $oa pessoa e eIcelente co?inheira,n#o serve para modelo!

+omo voc7 4 venenoso' "u tam$4m n#o soumodelo!

9as tem todo o euipamento necess*rio elemediuBa com um pra?er insolente no olhar, naspropor)Kes eIatas!

Fay sentiuBse corar! >ossa' +omo voc7 4 sensvel, enru$escendo E toa'

eIclamou ele! ", antes ue ela pudesse se dar conta,$ra)os de a)o a rodearam e Richard $ei&ouBa comsurpreendente ternura para um homem como ele,deiIandoBa sem fGlego!

0 ue pensa ue est* fa?endoJ Fay perguntouuando conseguiu falar!

5oc7 n#o 4 t#o inocente assim' 1ei&andoBa, minhacara Fay! Talve? deva eIplicar melhor! 5oc7 entrea$re os

l*$ios, fecha os olhos, se uiser, e fa? assim! "le a$ei&ou de novo!

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"m$ora ela devesse afast*Blo, sentiu um doce langorespalharBse por seu corpo, paralisandoBa! >#o era nadaparecido com o ue &* eIperimentara em rela)#o aoseIo oposto! A paralisia estendiaBse ao c4re$ro,deiIandoBa incapa? de pensar no ue fa?er!

" uma coisa muito simples, $em conhecida Richard concluiu, como se nada houvesse interrompidosua irGnica eIplica)#o!

Fay afastouBse com a maior dignidade! (e tentar algo semelhante de novo, vai se

arrepender! "stou morrendo de medo! 5amos ser

circunspectos e sentar em lados opostos da mesa ele$rincou!

>a sala de &antar, Richard se comportou como umverdadeiro anfitri#o, e o almo)o transcorreu de formaagrad*vel! Richard contou ue o pai havia tido umatecelagem e n#o aprovara muito sua id4ia deindepend7ncia, fundando a pr%pria empresa!

"le morreu depois ue a +hardelle entrou nomercado italiano! Ainda $em ue meu pai viveu para veristo! 2avia afei)#o em suas palavras!

" sua m#eJ "la mora em Thornton Dale! 9udaramBse para l*

depois ue a tecelagem foi vendida! 9am#e se ocupa

muito com os pro$lemas da comunidade! 5oc7 vaigostar dela!

A conversa estava se tomando pessoal de novo! " o tetoJ Fay perguntou com firme?a! 5oc7 4 um triste eIemplo dos efeitos da 4tica de

tra$alho protestante! >#o consegue nem comer sempressa para cumprir o dever!

"stou aui para tra$alhar para voc7! Richard fitouBa, pensativo!

=sso ainda n#o est* resolvido!

Por fim, ele levouBa at4 a sala de visitas!0 teto era Wou seriaX uma $ele?a, ornado com folhas

de madressilvas ue desciam pela chamin4 da lareira!Fay o via em cores delicadas, a mo$lia em tons decreme, dourado, p7ssego e verdeBclaro!

6uer me deiIar so?inha um instanteJ pediu! 5ou tomar outro caf4!"la &* se encontrava perdida em sua inspe)#o,

caderno e caneta a postos! Depois de tomar algumasnotas, prestou aten)#o no restante da sala! P4 direito

alto, &anelas grandes! "la e (arah fariam um $elotra$alho ali! Pela primeira ve? sentiu entusiasmo ante a

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perspectiva de pegar auele pro&eto! orfolk!Fay lem$rouBse das hist%rias da infHncia e daadolesc7ncia ue a m#e lhe contava com saudade!6uando lhe perguntava por ue n#o iam visitar suacidade natal, a resposta era ue agora moravam em>orfolk, ue ali era o lar deles e n#o valia a pena voltarao passado!

Fitando o retrato, as fei)Kes fortes de um homemvoluntarioso, ela se perguntou por ue ames "ller$yhavia tratado t#o mal o pai dela! Teria sa$ido dasconseO7ncias de seus atosJ "ra o respons*vel por

duas mortes prematuras, pois seu pai havia morridopouco depois de sua m#e! "le perdera a vontade de

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viver, incapa? de alterar o curso da vida!Fay estremeceu! (e o retrato de ames "ller$y

encontravaBse nauela casa, era porue Richard tinhaalguma rela)#o com ele! 0correuBlhe ue o nome da

confec)#o, +hardelle, vinha de Richard "ler$y, %$vio!"ncontravaBse na casa de um "ller$y, ue poucosmomentos antes a tomara nos $ra)os, eIplorara seusl*$ios! Pior: ele despertara nela sentimentos distantesanosBlu? da avers#o ue teria sentido se sou$esse deuem se tratava!

Por um instante ela se agarrou a um inconsistente fiode esperan)a: talve? ele tivesse comprado o retrato porgostar do tra$alho do artista! 2avia muitos uadros nacasa!

Richard entrara sem ue Fay perce$esse! A vo? dele

assustouBa! Admirando um retrato de famliaJ A semelhan)a

entre mim e meu pai 4 incrvel!Pai dele! 0 relacionamento n#o poderia ser mais

pr%Iimo! "le me deu o uadro uando a tecelagem foi

vendida! 9inha m#e gostou da id4ia, pois me farialem$rar como ele foi $om patr#o! Richard, sorridente,n#o se deu conta de como suas palavras eramimportantes para Fay!

"la o$servouBo enuanto ele olhava o retrato! (a$ia,agora, ual o sangue ue corria em suas veias! "ntendiamuito $em como ele era capa? de despedir umfuncion*rio, em$ora com &ustificativa, sem se preocuparcom as conseO7ncias ue se refletiriam na vida de umacrian)a!

Talve? voc7 ache ue 4 uma opini#o tendenciosa Richard continuou, mas eu tra$alhei na "ller$ydurante anos antes de me aventurar na +hardelle!+omecei de $aiIo e passei por todas as fun)Kes daempresa! 9eu pai n#o concordaria com menos ue isso!

L+omo uer dirigir uma empresa se voc7 n#o entendeseu funcionamentoJL, ele retrucou uando ensaiei umprotesto! Tra$alhei em todos os setores e &amais ouvi, ouentreouvi, uma palavra desa$onadora so$re meu pai!Por isso creio ue minha avalia)#o 4 correta! "u oadmirava mais ue a ualuer homem ue conhe)o!

"nt#o voc7 n#o o conhecia direito, Fay refletiu comamargura! "u poderia lhe contar algumas coisas uea$alariam sua opini#o so$re ames "ller$y!

Talve? n#o precisasse di?erBlhe! Talve? ele&a

sou$esse uem era ela e o ue acontecera com seu pai!Talve? estivesse se divertindo, rodeando o assunto comoo gato fa? com o rato!

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+omo se continuando sua linha de pensamento,Richard voltouBse e perguntou:

" uanto a sua famliaJ +ontei toda a hist%ria daminha e o ue rece$i em trocaJ >ada!

>#o h* muito a di?er, pois meus pais &* morreram Fay respondeu, o$servando a rea)#o dele!


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pensativa no retrovisor! +omo sairia dauela situa)#oem$ara)osaJ (e sou$esse antes uem ele era' Por seulado, Richard tam$4m n#o tinha a menor id4ia de uemera ela!

De volta a sua casa, Fay sentou na poltrona de ondepodia ver as montanhas, para refletir! (ua decis#oestava tomada, sem som$ra de dMvida! >#o poderia termais nenhum contato com Richard, pois aca$ariarecriminandoBo por tudo o ue sua famlia fi?era E dela!"m$ora ele n#o fosse acreditar numa palavra!

PegouBse recordando auele $ei&o! >#o ueria sa$erde mais nada! 9elhor cortar o $reve relacionamento,ue nem deveria ter come)ado, antes ue ficasse forade controle!

N, a Mnica maneira de resolver tudo era fa?er um

or)amento $em acima de todos os ue Richard viesse arece$er! Assim ue a dor passasse, ela redigiria aproposta!

C&'*+O ,,,

>a segundaBfeira da volta de (arah, o dia come)ouagitado! Fay eIaminou a correspond7ncia! Desde ater)aBfeira anterior ue vinha esperando uma respostade Richard, e nada! Preferiria ter tudo resolvido antes davolta da s%cia!

Foi para sua sala e continuou a tra$alhar na placa decarvalho encomendada durante a semana! Rece$eratr7s pedidos de placas, mas o resultado financeiro seriapeueno! >#o havia nada para compensar a perda dareforma da Foss$eck, a casa de Richard!

Fay sentiuBse deprimida ao recordar o ue ocorrera!Deprimida e ?angada! Por ual capricho o destino osreunira para depois revelar, uase de imediato, uem eleeraJ

"la lan)ouBse ao tra$alho com mais determina)#o uesa$edoria e feriu o dedo com o cin?el! Prague&ou e foipegar a caiIa de primeiros socorros! "ra melhor deiIarde pensar na famlia "ller$y, se pretendia continuarusando as m#os!

(arah continuava ocupada no andar de $aiIo e arelutHncia de Fay em falar no or)amento da Foss$eckera tanta ue n#o uis descer! 9as o alvio n#o duroumuito!

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Por volta das on?e, (arah su$iu agitada com umpapel na m#o! Fay engoliu em seco! Reconheceu ac%pia do or)amento para Richard "ller$y!

0 ue 4 istoJ

=sto o u7J Pare de enrolar, Fay! "ste or)amento para Richard"ller$y!

Fay afundou a ca$e)a no tra$alho! Ah, isto! * fa? tempo ue mandei! Ainda n#o veio

a resposta, por4m ele disse ue estava esperandooutros dois!

Fay''' 0 tom de (arah fe? com ue ela largasseo cin?el e encarasse a s%cia! "stou uerendo sa$erpor ue o or)amento 4 tr7s ve?es maior do ue deveria!

" um tra$alho muito grande! 0 teto 4 enorme! >#o 4 maior ue o dos ordan! N um tra$alho especial! 5ai funcionar como uma

vitrine para n%s! 9esmo assim voc7 carregou no pre)o, e sa$e

disto! Por u7J (arah elevou a vo?! Precisamos doservi)o! (e tivesse su$estimado, demonstraria mais $omsenso! 0 su&eito seria um idiota se aceitasse isto!!! ouignorante so$re os custos! " n#o foi esta a id4ia ue tivedele! 6uero sa$er por ue agiu assim, Fay, portanto,nada de enrola)#o! 5ou ficar aui at4 voc7 me contar! Nde se pensar ue n#o ueria o servi)o!

Fay encarouBa! " n#o uero! Pelo menos acho ue est* falando a verdade!

+ontinue! "Ipliue o motivo, se puder! 5ou tentar! Pois tente! 5oc7 desperdi)ou a melhor

oportunidade ue tivemos de pegar um servi)o decenteem semanas! 9ere)o uma eIplica)#o!

>#o seria m* id4ia tomar uma Icara de caf4enuanto conversamos! N uma longa hist%ria!

(arah virouBse, impaciente, e chamou: 3ynne!!! uer tra?er uma Icara de caf4, por favorJ

5oltouBse para Fay! Para voc7, claro! "u n#oconsigo engolir nada agora! AproIimouBse da &anela epGsBse a tam$orilar na vidra)a, irritada, at4 ue 3ynnetrouIe o caf4! Agora fale, antes ue algu4minterrompa!

Para ser $em sucinta, uando fui E Foss$eck,domingo passado, desco$ri ue o pai de Richard "ller$y

e o meu foram s%cios! Fay emudeceu! Foi sucinta demais para fa?er sentido (arah

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replicou, impaciente! Por ue o fato de eles teremtra$alhado &untos eIclui a +oncept de fa?er um servi)opara RichardJ

Fay suspirou!

5ou chegar l*! ames "ller$y foi muito in&usto paracom meu pai! A in&usti)a foi tanta ue ele ficou so?inhono neg%cio ue am$os haviam iniciado! =sto afetou meupai pelo resto da vida! 9inha m#e tam$4m sofreu asconseO7ncias e sua morte pode ser atri$uda ao fato deames "ller$y haver mudado o curso da vida deles! "la se interrompeu!

(arah fitavaBa com perpleIidade e simpatia! 5oc7 n#o sa$ia de nada at4 ir E Foss$eckJ Fay

sacudiu a ca$e)a em negativa! 2avia um retrato de ames "ller$y na sala ue fui

olhar! =dentifiueiBo pela plauinha presa E moldura! Deve ter sido um choue! 9as, Fay, n#o foi

Richard uem magoou sua famlia! Por ue envolv7BloJ "u sa$ia ue voc7 n#o iria entender, a menos ue

presenciasse o ue meus pais passaram! 5i minha m#emorrer, n#o esue)a! 5i meu pai desistir de viver depoisue ela se foi, porue, de um &eito ou de outro, ele tinhauma parcela de culpa, pois minha m#e se matou detra$alhar para a&ud*Blo na fa?enda! +omo eu conseguiriame envolver com algum mem$ro da famlia ue causou

tudo issoJ(arah $alan)ou a ca$e)a! Acredito ue seus sentimentos em rela)#o a todas

essas coisas se&am muito fortes, mas compreenderiamelhor se Richard fosse o causador dos pro$lemas! (uaatitude de 5elho Testamento, culp*Blo pelo pecado dopai, 4 demais para o meu gosto! PuIa, Fay, n%sprecis*vamos desse servi)o! Al4m do mais, voc7 n#oprecisa gostar do cliente, 4 s% fa?er o tra$alho e rece$ero pagamento!

5oc7 n#o passou tanto tempo com ele como eu!Richard n#o 4 do tipo ue contrata algu4m e deiIa acoisa andar! * fui o$rigada a almo)ar com ele duasve?es e!!! Fay interrompeuBse, mas era tarde demais!Despertara o interesse de (arah!

" o u7J 0h, voc7 vai rir! "le me agarrou e me $ei&ou! Por ue ele n#o fe? isso comigoJ =ria me deiIar

nas nuvens' (arah $rincou! >#o estou $rincando! 5oc7 gostaria de ser

agarrada pela pessoa ue mais deveria odiar no mundoJ>#o d* para enfrentar uma situa)#o assim com ele! Fay fitou a s%cia com ar de desamparo! 5oc7 n#o

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sa$e fa?er o teto! Teria ue ser eu! (% havia um &eitopara ele n#o nos contratar!

As duas ficaram em sil7ncio por alguns momentos,depois Fay continuou, sem muita convic)#o:

Talve? ele aceite o seu or)amento para o restantedo tra$alho e contrate outra empresa para o teto! (em chance! (e parte do or)amento fornecido por

uma empresa demonstra tanta falta de crit4rio, voc7confiaria nelaJ "u n#o confiaria! Perdemos tudo, Fay!>#o me surpreende ue ele n#o tenha dado umaresposta! Deve ter &ogado a proposta no liIo! Pena ue a+oncept tenha ido &unto!

3amento, (arah! As palavras soaraminadeuadas!

>#o duvido da sinceridade de seus sentimentos!ostaria, apenas, ue voc7 n#o os tivesse! >#o estoueIagerando as nossas dificuldades! 5oc7 sa$e! " al4mdo mais!!! A vo? dela tremeu, insegura!

0 u7J 0ra, uma preocupa)#o de cada ve?! "sue)a!

(arah voltouBse e desceu a escada!Fay sentiuBse eIausta! A situa)#o com Richard "ller$y

&* era $em ruim, s% faltava gerar um a$orrecimento com(arah!

(e ao menos ela n#o tivesse dado auele encontr#o

em Richard' 6uanta coisa teria sido evitada!Pegou a Icara de caf4, &* frio, e desceu para &og*Blo

fora! (arah encontravaBse E escrivaninha, colocando emordem a correspond7ncia da semana de aus7ncia! Fayparou na frente dela!

Ainda n#o perguntei como foi de f4rias! >o momento me sinto como se n#o tivesse sado

de f4rias! Acho ue aproveitei! Adorei a catedral de"Ieter!

"IeterJ Pensei ue tivesse ido para (alcom$e!

0 ue n#o significa ue tivesse de ficar l* o tempotodo' (arah retrucou, rspida! "ra %$vio ue n#oueria falar com Fay no momento! 6uem iria culp*BlaJ

Fay su$iu de novo e mergulhou no tra$alho paraafogar a sensa)#o de desalento!

>o incio da tarde (arah su$iu, preocupada! Richard "ller$y est* a! 6uer conversar so$re o

or)amento! Acho ue 4 voc7 uem deve atend7Blo! >#osei como &ustificar os pre)os ue lhe enviou! De ualuermodo, ele insiste em v7Bla! Pedi ue esperasse no

escrit%rio!Fay desceu na frente! Richard encontravaBse de p4 na

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frente da porta, a eIpress#o indecifr*vel! 1oa tarde ela cumprimentou, aparentando uma

calma ue n#o sentia! >#o uer sentarJ Acho ue preciso, depois de ler o or)amento ue

me enviou! "le puIou uma cadeira com o p4 e sentoudo outro lado da escrivaninha! +heguei da (u4ciaho&e e encontrei E minha espera tr7s or)amentos muitodiferentes para o mesmo tra$alho! Richard tiroualguns pap4is da pasta! D7 uma olhada neles! "ste 4o primeiro, este 4 o segundo e este 4 o seu! 0 primeiroest* dentro do ue eu esperava! 0 segundo, um poucoalto! 0 seu eItrapolou! Acho ue houve algum erro, 4 aMnica eIplica)#o possvel!

Fay verificou os tr7s! Agora era defender oindefens*vel! "ngoliu em seco!

>#o houve erro! +ontinuo com o meu pre)o! 9as 4 ridculo! >a sua opini#o! Poderia me eIplicar com detalhe como chegou a

esta conclus#oJ >#o posso fa?er isto!!! Aposto, ue pode' ele a interrompeu, enf*tico! 0 custo 4 um pro$lema individual, voc7 deve

sa$er! Altamente individual, uando se chega a um valor

como o seu!Fay mantinha uma apar7ncia controlada, mas seu

cora)#o $atia acelerado! Por ue ele n#o a mandavapassear e ia em$oraJ

Deu de om$ros! +omo &* disse, a escolha 4 sua! +laro! Richard se recostou, os cotovelos

apoiados nos $ra)os da cadeira, e fitouBa!0s olhos dele pareciam penetrarBlhe a mente, era

como se o motivo para auele or)amento escandalosoestivesse escrito em sua testa com n4on!


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$randura! >#o aca$ei ainda! 9as isto 4 ridculo' Fay eIclamou com frie?a! =nteiramente ridculo! N por isto ue uero

esclarecer tudo!

0lhe, eu lhe enviei um or)amento, e voc7 n#ogostou! Tem toda a li$erdade de n#o aceit*Blo! Nsimples!

(imples coisa nenhuma! Achei ue est*vamos indomuito $em no domingo!!! nos neg%cios e em outrosaspectos! 5oc7 eIaminou o teto da sala, ue, parece,n#o apresentou maiores pro$lemas! "u me afastei paraue fi?esse suas anota)Kes e, uando voltei, atemperatura, sem eIplica)#o plausvel, havia cado$ar$aridade!

"u estava com dor de ca$e)a! #o vou discutir esses nMmeros! (er* ue! ainda

n#o aprendeu ue nos neg%cios n#o se pode passarcomo um rolo compressor uando se encontraoposi)#oJ A gente se afasta e muda de dire)#o! PelaMltima ve?, se n#o gostou do or)amento, rasgueBo e fa)ao servi)o com outra firma!

Achei o or)amento da sua s%cia $astante

satisfat%rio! 0 seu 4 ue foi a$surdo! 9as creio!!! eleparou, encarouBa, depois continuou, devagar creioue 4 eIatamente o ue voc7 uer!!! ue eu procureoutra pessoa para fa?er o servi)o! "la enru$esceu! ", foi o ue eu pensei! Richard se inclinou para afrente, o olhar determinado! Pois tenho uma surpresapara voc7, cara Fay! 5oc7 me intrigou, despertou meuinteresse! (e houvesse apenas neg%cios entre n%s, eumandaria sua empresa para o inferno! 9as eu posso serindulgente comigo mesmo e pagar seu ridculo pre)oapenas pelo pra?er de desco$rir por ue voc7 mauinoutudo isto! " vou desco$rir! 5ou aceitar seu or)amento! 0ue me di?J

5oc7 n#o pode' As palavras eIplodiram,incontrol*veis! "m seguida, Fay se recompGs! 5oc7n#o 4 do tipo ue fa? maus neg%cios!!! e, segundo seuponto de vista, esses nMmeros provam isto!

(eu pre)o 4 o pior possvel' Richard eIclamou! 9as seu pre)o e voc7 perfa?em um totalcompletamente diferente! " este neg%cio ue estouuerendo! " voc7 sa$e, uer aceite ou n#o! Portanto,

vou engolir seu or)amento escandaloso! Pelo menos eusei ue far* um tra$alho decente!

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Fay perdeu a fala! Achou ue ia se livrar de mim assim t#o f*cilJ De

&eito nenhum, mo)a! 6uando pode come)arJA vontade dela era recusar de imediato! 9as viu, pela

divis%ria de vidro, a eIpress#o de desHnimo no rosto de(arah ao folhear o livro de conta$ilidade! "ra o espelhoda situa)#o crtica ue enfrentavam e Fay refletiumelhor! 0 futuro da +oncept estava em suas m#os! "rapegar ou largar!

" ent#oJ Richard "ller$y fitavaBa com os olhossemicerrados!

"la pGsBse a $rincar com a caneta, para n#o ter deencar*Blo!

(e eu restaurar seu teto, em ue tipo de am$ienteirei tra$alharJ >#o vai se mostrar ressentido depois defa?er tantas o$&e)Kes ao meu pre)oJ

" pro$lema meu! Perguntei uando podia come)ar! (e eu fi?er o tra$alho, Fay enfati?ou ser* s%

tra$alho! >ada mais! 6uero ue isto fiue $em claro! "st* uerendo di?er ue isso tudo foi s% porue a

$ei&eiJ Tem medo de ue a achem atraenteJ Atra)#o tem m#o dupla ela replicou, rspida!

"stou di?endo ue uero ficar em pa? para fa?er otra$alho para o ual fui contratada!

0 meu comportamento em rela)#o a voc7 n#o fa?parte do contrato! Farei o ue eu uiser! " so$re voc7,como &* me preveniu, pesar* o fardo de di?er sim ou n#oao ue eu propuser! >#o pense ue vai ditar minhasatitudes!

Pois vai perder seu tempo!


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m#os para desanuviar o am$iente! "le ofereceuBlhe am#o e, relutante, Fay estendeu a sua!

Telefono assim ue puder confirmar a data!Richard segurou a m#o dela um pouco mais ue o

necess*rio! 5oc7 est* tremendo disse com $randura! 6ue $o$agem' Afagou a m#o dela com a outra,depois a soltou! >a segundaBfeira, dando tudo certo,come)aremos de novo!

Fay ensaiou um protesto, mas ele pGs o dedo emseus l*$ios t#o depressa ue a emudeceu!

5amos deiIar assim, por enuanto! Adeus!Richard pegou sua pasta e, na sada da lo&a, parou

para falar com (arah!

Fay afundou na cadeira! >#o sairia do lugar enuantoRichard se encontrasse por ali! Assim ue ele foiem$ora, (arah foi falar com ela!

0 ue aconteceuJ >em acreditei uando ele medisse ue estava tudo resolvido! 5oc7 deve ter mudadode id4ia!

Digamos ue me dei conta de ue n#o podiamanter minha posi)#o! >#o importa o ue eu sinta,prefiro n#o ter na consci7ncia ue fui eu uem pregou ospregos no caiI#o da +oncept! Pelo menos a firma ter*mais uma chance!

"stou perpleIa! Pensei ue ele fosse sair dauisacudindo a poeira dos p4s! ", no entanto, Richardparou na minha frente, todo am*vel, para dar o sinalverde para a minha parte assim ue voc7 concluir o teto!6uanto voc7 a$aiIouJ

Fay olhouBa espantada! >o or)amento (arah eIplicou, impaciente! >ada!2ouve um sil7ncio entre am$as! 6uer di?er ue ele concordou em pagar auele

pre)o a$surdoJ 0h, Fay, voc7 n#o pode fa?er isso! 0homem deve estar louco!

"le uer ue eu fa)a o tra$alho e aceitou oor)amento! Relutante, mas!!! Fay n#o entraria emdetalhes so$re o ue ocorrera no escrit%rio!

(arah fran?iu a testa! >#o sei como iremos viver com nossa consci7ncia!

Deveramos dar um or)amento mais ra?o*vel!Fay ficou de p4 com determina)#o! 0 pre)o permanece, ou n#o fa)o o servi)o! N

definitivo! 5oc7 sa$e ue co$rei deli$eradamente ouanto eu imaginava ue uma pessoa normal recusaria!

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(e ele 4 doido o $astante para uase me o$rigar areali?ar um servi)o ue eu deiIei claro n#o uerer fa?er,merece pagar o pre)o! "la puIou o ca$elo para tr*s! "sse tra$alho tem um custo para mim, voc7 sa$e,(arah! Do modo como me sinto, o pre)o 4 $om! (arahdeuBlhe um a$ra)o esmagador!

0h, Fay, tem certe?a de ue uer fa?er istoJ "un#o esperava ue as coisas aca$assem assim!

>em eu! 9as &* est* tudo resolvido! 5amos emfrente!

5aler* a pena se ganharmos mais ue o tra$alhoem si! Dave me contou ue Richard "ller$y 4 uma figuraimportante nos meios sociais e financeiros! (e ele ficarsatisfeito com o ue fi?ermos, com certe?a teremosoutros pro&etos no futuro! "spero ue d7 certo,

principalmente por sua coragem em enfrentar esta $arra!5amos tomar um drinue depois de fechar a lo&aJ

1oa id4ia! Fay su$iu com um sorriso uecontrastava com seus sentimentos! (ua m#o aindaformigava com o aperto uente e impulsivo de Richard!>#o conseguia esuecer a determina)#o com ue elecortara sua tentativa de esta$elecer regras para ocomportamento dele em rela)#o a ela! "stremeceu! (epretendia terminar o tra$alho na Foss$eck, precisaria demuita for)a de vontade e plane&amento! 2avia limitesuanto ao ue suportaria em favor da +oncept semdeiIar ue Richard sou$esse por ue detestava a id4iade tra$alhar para ele! "sfregou a m#o, tentando apagara impress#o do toue dele!

(em dMvida Richard era um advers*rio de peso!+a$ia a ela ser igualmente forte e decidida! Talpensamento pairou so$re Fay como uma som$raenuanto pegava as ferramentas para recome)ar otra$alho!

C&'*+O ,-

FayJ At4 ue enfim a encontro'Fay reconheceu ao telefone a vo? de Ro$ >orton, um

rapa? ue conhecera no clu$e! >o dia seguintecome)aria o tra$alho na Foss$eck e, animandoBse porter algo para distraBla, cumprimentouBo mais efusiva uenunca!

0l*, Ro$' +omo vaiJ 2* s4culos ue n#o o ve&o!

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Andou me telefonandoJ #o a tenho visto no clu$e! " ue agora no ver#o me eIercito no &ardim!

6uer a&udaJ (ei cuidar de &ardim!Fay riu! 0 meu n#o 4 um &ardim muito tradicional!

0$rigada, mas um &ardineiro s% d* conta dele! 6ue tal &antar uma noite destasJ>ormalmente ela teria recusado! Ro$ era um $om

rapa?, mas n#o fa?ia seu tipo! Preferia n#o &antar comalgu4m por uem n#o tinha um interesse maissignificativo! 0correuBlhe, por4m, ue poderia ser uma$oa id4ia encontrarBse com outro homem depois doprimeiro dia de tra$alho na Foss$eck! Talve? Richard"ller$y n#o aparecesse l*, mas, se aparecesse, n#ofaria mal se sou$esse, por vias indiretas, ue havia outrapessoa na vida dela!

(eria %timo, Ro$! Pode ser amanh#, para animar asegundaBfeira!

+erto! "le se mostrou surpreso e encantado! Passo para peg*Bla Es oito, est* $emJ

"st*! 5ou esper*Blo ansiosa!6ue Richard "ller$y pense o ue uiser! De ualuer

forma, ela esperava ue ele estivesse tra$alhando em3eeds! 6uando lhe telefonou para falar do andaime,Richard disse apenas ue sua governanta chegava Essete da manh# e n#o haveria pro$lemas para entrar nacasa!

Fay esuemati?ou uma estrat4gia segura! +hegaria EFoss$eck depois ue ele &* tivesse sado para otra$alho, o ue deveria acontecer cedo, &* uecostumava parar em York para a caminhada di*ria! (etra$alhasse na hora do almo)o, poderia sair antes delevoltar, E noite! (e $em ue para Richard, como dono da+hardelle, o hor*rio comercial n#o significasse muito!

"m$ora estivesse com tudo plane&ado, Fay se sentianervosa em rela)#o ao dia seguinte!A sra! 3odge encontravaBse num estado semelhante

uando ela lhe fe? a visita di*ria na segundaBfeira demanh#! 0 ueiIo da velhinha tremia!

0 sr! 1asford foi em$ora contou a po$re mulher,referindoBse ao dono do chal4! 5i)ar me disse ontemE tarde! "le partiu sem me avisar! 5oc7 acha ue ele fe?alguma coisa ue n#o teve coragem de me falarJ

0 sr! 1asford n#o 4 desse tipo! Acho ue ficouatrapalhado com a mudan)a! Fay segurou as m#osda velhinha para confort*Bla! >#o se preocupe antesda hora! " $em prov*vel ue o sr! 1asford tenha

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condicionado a venda E continuidade de sua loca)#o!Fiue tranOila! 9as, se acontecer o pior, o conselhoencontrar* um lugar para a senhora e eu a&udarei namudan)a!

+onselhos' "les colocam a gente em ualuerlugar, n#o ligam' a sra! 3odge murmurou! "u falo com eles, pode deiIar! Fay cerrou os

punhos, simulando algu4m prestes a desferir um soco, oue provocou um sorriso tr7mulo na vi?inha!

5oc7 e seu &eito dur#o' A velhinha reparou nomacac#o vermelho! 5ai fa?er tra$alho de homem estasemana de novoJ

9eu tra$alho! Por ue os homens t7m deconseguir todos os tra$alhos $onsJ Precisa de algumacoisa ho&eJ

(% pa? de esprito! Ando meio sem apetite estesdias!

6ue $o$agem' Amanh# vou perguntar o uecomeu ho&e! " $om ue tenha alguma coisa $oa parame contar! 0s olhinhos da sra! 3odge $rilharam,afetuosos!

5oc7 4 uma mocinha $em mandona, heinJ (% uando necess*rio! Preciso ir agora! At4

amanh#! Depois de $ei&ar a vi?inha, Fay respirou fundo,preparandoBse para o dia difcil ue teria pela frente!

At4 aui tudo $em, Fay refletiu, descontraindoBse umpouco enuanto a sra! Appleyard a$ria a porta! Agovernanta era uma mulher am*vel, de uns C anos,com um sorriso c*lido e ca$elos encaracoladoslevemente grisalhos!

"st* tudo preparado para voc7 foi di?endo acaminho da sala de visitas, &* desocupada, as &anelaserguidas para deiIar entrar a claridade do sol! 0shomens uase n#o demoraram para retirar tudo elevantar essa engenhoca! Ainda $em ue 4 voc7 uem

vai su$ir a! "la olhou o andaime com desconfian)a! 3ogo se acostumar* com ele Fay replicou! 5oc7 deve ficar com dor no pesco)o de tanto olhar

para cima! * conhece por auiJ 0 $anheiro fica no fimdo corredor! DeiIarei uma $ande&a com suco na mesado lado de fora, para n#o encher de poeira! (irvaBse Evontade! 6uando uiser, pe)a caf4 ou ch* ue e eutrago! A ue horas dese&a almo)arJ

>#o vou almo)ar, sra! Appleyard Fay respondeucom firme?a! osto de esticar o tra$alho!

=sto n#o me parece certo! 1em, vamos ver! Precisade alguma coisaJ

(e precisar eu a chamo! 5ou pegar algumas coisas

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na caminhonete! "st* $em! (e uiser falar comigo, me encontrar*

na co?inha ou l* em cima!Fay trouIe o material para dentro, puIou o andaime

para onde pretendia iniciar o servi)o e forrou o ch#o comlona! "nt#o, lan)ouBse ao tra$alho!A manh# passou depressa! A id4ia da sra! Appleyard

uanto Es pausas para refrescos e caf4 inclua torradascom manteiga e $iscoitos de gengi$re, tirando de Fayualuer necessidade de almo)ar!

>a uma hora algu4m $ateu E porta! Fay olhou porcima do andaime e, ao contr*rio do ue pensava, n#o foia governanta e sim Richard "ller$y uem entrou na sala!0 cora)#o dela uase parou!

Pela apar7ncia dele, auela n#o seria umainterrup)#o $reve num dia de tra$alho, a menos ue seutra&e ha$itual consistisse de &eans e camisa Iadre?, oue era pouco prov*vel!

9inha nossa' ele eIclamou, ao dar com Fay de%culos de soldador e len)o amarrado na ca$e)a para seproteger da poeira de gesso!

0s %culos s#o necess*rios, pode acreditar disseela, tirandoBos!

"sse neg%cio n#o estraga a sua peleJFay lem$rou ue deveria estar com o rosto todo

$ranco, com eIce)#o dos crculos ao redor dos olhos! 9uito atraente Richard acrescentou, dandoBlhe

vontade de atirar um $alde de gesso nele! >#o esperava v7Blo aui, agora disseBlhe, em

tom de desagrado! >em em ualuer outra ocasi#o, imagino! 9as seu

tra$alho aui coincide com parte de minhas f4riasanuais! >#o era uma $oa notcia! Fay vislum$rou ospr%Iimos dias com constantes interrup)Kes por partedele!

Para onde vaiJ perguntou, esperan)osa! Para lugar nenhum! 5ia&o muito a neg%cios e

uando tiro f4rias gosto de ficar em casa!0 rosto dela deve ter refletido seus sentimentos! Pode falar como isto a agrada Richard

continuou, animado! >#o 4 da minha conta! "stou aui para reali?ar um

servi)o! "la recolocou os %culos, numa indireta!Richard rodeou o andaime, eIperimentando sua

esta$ilidade com uma leve sacudidela, deiIandoBa

nervosa! "ngenhoca inteligente comentou!

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Fay esticou a ca$e)a pela $eirada da plataforma! ostaria ue voc7 n#o tocasse no andaime! "st*

cheio de coisas aui, ue podem cair na sua ca$e)a!"le se aproIimou da escada!

N por aui ue voc7 so$e e desceJ 0 andaime$alan)ou de novo uando Richard pGs o p4 no primeirodegrau!

Aguenta s% uma pessoa de cada ve? ela avisou,aflita, e ele tirou o p4!

"nt#o des)a! 5im $usc*Bla para almo)ar! 0$rigada, mas n#o vou almo)ar! Prefiro tra$alhar

direto! Foi o ue a sra! Appleyard disse! =sso 4 ridculo!

5oc7 n#o pode passar o dia su$indo e descendo desta

coisa sem se alimentar! * comi mais do ue costumo no intervalo para ocaf4!

9as foi h* s4culos! * 4 hora para um intervalodecente! Fay pegou as ferramentas de novo!

>#o, o$rigada! 5ou continuar!!! assim ue puderacrescentou, morda?!

Fay!!! B havia uma advert7ncia no tom dele &*ouviu di?er ue se amarra o $urro de acordo com avontade do donoJ

*! " concordo uando se trata de tra$alho! 9asse eu almo)o ou n#o, n#o 4 da conta de ningu4m!0 andaime sacudiu de novo uando ele apoiou o p4

no segundo degrau! 0u voc7 desce ou eu su$o at4 a! 5amos ver o ue

acontece com esta engenhoca!"les se encararam! 2avia uma grande determina)#o

nos olhos dele! Tudo $em, tudo $em' 5ou descer, se voc7 sair do

caminho!

Fay desceu, consciente de ue ser o$servadanauela posi)#o n#o era nada agrad*vel! DeiIando de lado o fato de ue n#o uero almo)ar,

por ue insiste em me levar a algum lugar deste &eitoJ"stou vestida para tra$alhar!

>#o fa? mal, para o lugar ao ual pretendo lev*Bla!Dois minutos no $anheiro far#o maravilhas!

"la fitouBo! "spero ue n#o este&a imaginando ue ser* assim

o tempo em ue eu estiver aui! >#o vou sair paraalmo)ar todo dia s% porue voc7 est* sem fa?er nada! "staria mesmo falando com um cliente dauele &eitoJ

5oc7 su$estima minha capacidade de aproveitar as

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f4rias! 6uem mencionou alguma coisa so$re todo diaJFay sentiuBse uma tola! Parecia incapa? de raciocinar

normalmente ao lado dauele homem! Aca$ara de darBlhe a impress#o de ue esperava mais pro$lemas do

ue ele pretendia causar! Pois fico satisfeita em sa$er disso! (% o ue temos para ho&e 4 um intervalo para o

almo)o! 5* tirar esta mauiagem de gueiIa! " n#o sepreocupe! 0 almo)o est* na cesta! 5amos fa?er umpiueniue na cachoeira! 1astante seguro, a menos ueache ue vai assustar os peiIes!

Fay saiu da sala, contente por escapar do sorriso?om$eteiro e ao mesmo tempo indulgente! "ra o sorrisoue Richard usaria para uma parenta mais &ovem erecalcitrante! >o $anheiro tirou o len)o, escovou os

ca$elos e removeu a poeira do rosto, antes de passarum leve $atom!

Pena ficar dentro de casa num dia como este ele comentou, enuanto caminhavam em dire)#o aoriacho!

Acho ue meia hora n#o vai fa?er muita diferen)aao ue consegui reali?ar no primeiro dia Fayreconheceu, de m* vontade!

9uito $em' 1e$a alguma coisa gelada e &* ser*meio caminho para torn*Bla amig*vel! +olouei uma

garrafa para gelar no regato! "u n#o $e$o uando estou tra$alhando em tetos! Foi o ue pensei! N uma garrafa de Aua 3i$ra!Fay fitouBo nos olhos divertidos e n#o conseguiu evitar

a enorme vontade de rir! "u deveria sa$er ue voc7 daria um &eito para

conseguir o ue ueria! 5amos, confesse! 0 piueniue foi uma grande

id4ia! "la tentou manter a distHncia ue, sa$ia, deveria,mas uando Richard a olhava dauele &eito, famlias e

erros do passado deiIavam de eIistir! 2avia s% auelehomem, por uem se sentia incrivelmente atrada!+oncordo ue n#o foi m* id4ia! " n#o vou pedir nada al4m disto! Agora, me diga,

como encontrou o tetoJ 9elhor ou pior do ueimaginavaJ

Do &eito ue esperava! 0 pior peda)o 4 a parte decima da lareira! 5oc7 achava ue os tr7s Mltimospropriet*rios nunca olharam para cima, n#o 4J "mminha opini#o, foi %timo, porue n#o tenho de removercamadas de tinta do teto! 9as nas paredes deve havertr7s dem#os de tinta ue precisarei tirar antes de coloriros ornamentos da chamin4!

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5ai ser um tra$alho difcil, heinJ Demorado! Talve? eu tenha de tra?er euipamento

a vapor!"les haviam chegado E cachoeira e Richard colocou a

cesta no ch#o! FitandoBa, disse: 5oc7 4 uma mo)asurpreendente! Fala so$re esses processos t4cnicoscom a mesma flu7ncia ue a maioria usa para falar deroupas e cosm4ticos!

"sse coment*rio foi meio machista! Por ue n#odeveria sa$er do ue estou falandoJ Afinal, trataBse daminha profiss#o!

" $em perigosa, por sinal! "spero ue tenhacuidado, tra$alhando nauela altura!

" f*cil, se comparado com o tra$alho ue algunshomens fi?eram em tetos de estuue! (a$ia ue amesyatt, ue tra$alhou na catedral de (#o Pedro, emRoma, passou uase todo o tempo deitado de costasnuma escada colocada na hori?ontal sem ualuerprote)#oJ " eram mais de de? metros de altura!

5ivo muito mais feli? sem sa$er dessas coisas! Richard encarouBa com firme?a! "spero ue seumpeto de fa?er tudo o ue o macho da esp4cie fa? n#oa indu?a a tentar se igualar nisso!

De &eito nenhum! "stou satisfeita com o meuandaime! 0 ue temos auiJ ela perguntou,

a&oelhandoBse e a$rindo a cesta! Deve estar cheia de coisas $oas e nutritivas, se

$em conhe)o minha governanta! 5* arrumando aenuanto pego a garrafa!

A cesta estava mesmo cheia! 2avia p#e?inhos comfil4 de frango, miolos de alface, tomatinhos recheadoscom maionese, damascos e uvas! A sra! Appleyardpensara at4 em fatias de lim#o para a Aua 3i$ra, al4mde um isopor com gelo!

Auela meia hora transcorreu tranOila e uando,

contra todas as pro$a$ilidades, a comida aca$ou, Faydeu um suspiro de contentamento! "stava delicioso'"la se aproIimou do regato e a$aiIouBse para lavar

as m#os e o rosto! 6uando se levantou, Richard sorriuao v7Bla rosada e $rilhando com gotas de *gua nos clioslongos!

Tem um guardanapo so$rando!


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faces, l*$ios e ueiIo!A princpio em$ara)ada e, depois, enfeiti)ada pelo

toue de Richard, Fay permaneceu de olhos fechados,mergulhando num torpor sensual!

"le certamente entendeu sua uietude como umconvite, porue o guardanapo cessou a suave carcia,cedendo lugar aos l*$ios dele! Richard a a$ra)ou! 0$ei&o se aprofundou, como tam$4m os sinais de alarme,at4 ue Fay conseguiu reunir for)a de vontade parainterromper tudo! 6uando se afastou, a raiva contra ele,mais ainda contra si mesma, assomou!

=sto n#o est* no contrato, Richard ela falou,tr7mula, pondoBse a arrumar a cesta para n#o precisarencar*Blo!

(% ue voc7 demorou um pouco para se lem$rar

disso! "le come)ou a a&ud*Bla e Fay precisou

tomar cuidado para evitar suas m#os! +ostuma imporBse Es pessoas ue tra$alham com

voc7J >#o! Apenas Euelas a uem o instinto me di?

estarem t#o prontas e dispostas uanto eu! " voc7 sa$emuito $em ue n#o forcei nada!

>este caso seu instinto o traiu! >#o mesmo! (uas palavras e sua atitude eIterior

podem sugerir isto, mas por dentro sua linguagem 4totalmente diferente! (ua sM$ita frie?a n#o significanada! >#o est* hostil nem a metade do ue tentaparecer!

Fay se colocou de p4! Pois est* errado falou,com paiI#o! 5oc7 4 a Mltima pessoa no mundo comuem dese&o me envolver! Tenho cara de uem est*mentindoJ 9esmo enfrentando a perspectiva de n#o terningu4m ue se interesse por mim pelo resto da vida,ainda assim n#o uero sua aten)#o!

>#o acredito em voc7 ele replicou, calmo! Talve? eu n#o consiga fa?7Blo acreditar! 9as possoficar fora de alcance! (e pretende repetir estaeIperi7ncia, &uro ue ter* de encontrar outra empresapara terminar seu tra$alho!

6ue$ra de contratoJ Richard continuava calmo,mas havia um $rilho de a)o em seus olhos!

>enhuma mulher atura mais esse tipo de ass4dio!5oc7 sa$e muito $em disto! Fay enfrentou o olhardele sem o mnimo vestgio de su$miss#o! (e voc7alegar ue$ra de contrato, eu alegarei ass4dio seIual!Pode estar certo!

Richard o$servouBa com aten)#o, depois riu com

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relutHncia! >#o duvido nada! Acredito em voc7! (% ue minha

opini#o uanto E sua afirma)#o anterior continua amesma! 5amos ser racionais! (ua firma uer muito este

tra$alho! * vi muita gente desesperada para pegar umcontrato e reconheci os sinais no rosto da sua s%cia,em$ora os seus sinais, Es ve?es, se&am confusos! 5oc7n#o uer perder este contrato, Fay! (e&a sincera!

>#o uero mesmo! 9as n#o o uero a ualuerpre)o! (e ho&e foi uma amostra do ue vem pela frente,ent#o desisto agora!

Richard fitou com firme?a os olhos castanhos! 5oc7 4 uma mo)a intrigante!!! mas concordarei

com o ue disse, pois a alternativa n#o me interessa!>ada de toues! >ada de $ei&os!!! ele parou, logo

acrescentando at4 ue voc7 me pe)a para cancelaras condi)Kes!

"st* preparado para cumprir issoJ "stou! " me dar* total li$erdade para continuar com meu

tra$alhoJ +omo voc7 di?, 4 para isso ue est* aui!Fay pesou a sinceridade dele por um momento e

achou ue Richard estava falando s4rio! Tudo $em! 5ou voltar agora ao tra$alho! Por favor,

agrade)a E sra! Appleyard pela comida deliciosa! "lase virou e come)ou a andar!

Fay!!!5oltandoBse, Fay viu ue Richard tornara a se sentar,

encostado na *rvore, as longas pernas cru?adas so$re agrama!

5oc7 vai, sa$eJ 5ou o u7J Pedir para ue suas condi)Kes se&am canceladas! 5oc7 4 muito seguro de si, n#oJ +om certe?a! " eu tam$4m!Fay saiu correndo, os ca$elos esvoa)ando! >#o

ueria sa$er de mais nada!Pelo resto da tarde n#o houve mais interrup)Kes por

parte de Richard, o ue deu a Fay a impress#o de uesairia da Foss$eck em pa?! 3avou o rosto e as m#os no$anheiro e foi pegar a caminhonete! 9as +onstance&ogou su&o! 6uando Fay tentou colocar a marcha, ouviuBse um rudo estranho! Depois de algumas amea)as,

+onstance resolvera aprontar no pior lugar possvel: acasa de Richard!

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"le apareceu E entrada e se aproIimou! "la n#o vai pegar! * escutei esse $arulho antes! "

melhor eu lhe dar uma carona!Fay ficou sentada, refletindo!

As minhas coisas est#o todas aui! Posso vir de$icicleta amanh#! (e voc7 n#o fi?er o$&e)#o a ue elapasse a noite aui, amanh# logo cedo telefonarei para aoficina pedindo ue venham consert*Bla!

Tudo $em! 5ou $uscar o carro! >#o! Fay n#o o ueria muito perto! 0s limites do

carro ofereciam muita proIimidade! >em o ueria emseu territ%rio! Tenho uma id4ia melhor! 5ou sair estanoite e, com um pouco de sorte, encontrarei Ro$ert emcasa! Pedirei ue venha me $uscar aui! Posso usar seutelefoneJ Agora Richard &* sa$ia ue ela marcara umencontro com um homem! 6ue pensasse o ueuisesse!

+laro! A eIpress#o dele era inescrut*vel RichardlevouBa at4 o escrit%rio!

Ro$ert &* estava pronto e concordou em apanh*Bla eficar tomando um drinue no &ardim enuanto ela searrumava! Fay agradeceu e com$inou de esper*Blo noport#o da Foss$eck! >#o dese&ava ue os dois seencontrassem!

Richard estava encostado num dos pilares ue

flanueavam a porta, aparentemente calmo! 5oc7 poderia sentar no $anco de tr*s do meu

carro, sa$e falou, divertido! Para se sentir maissegura!

>#o se&a $o$o' 9inha preocupa)#o era causar omnimo de tra$alho!

5oc7 estava marcando um ponto!!! como eu estoudeiIando claro ue perce$i tudo! 1astantedesnecess*rio! " contraproducente! Afinal, se voc7 est*disposta a sair com este tal de Ro$ert, n#o 4 difcil

adivinhar ue se trata de um esp4cime inofensivo!6ualuer coisa meio viva faria voc7 fugir correndo!Fay controlouBse ao m*Iimo! 1oa noite, Richard replicou com firme?a!

0$rigada por oferecer carona! 1oa noite, Fay! Tenha uma noite agrad*vel, segura

e, provavelmente, ma)ante! Devo v7Bla amanh#J (im' ela gritou por so$re o om$ro e, sem

conseguir resistir, acrescentou s% Deus sa$e por u7' Por causa do dinheiro, l%gico, como ualuer $oa

profissional! " uanto E outra ra?#o para voc7 voltar,vamos cham*Bla de LUL, o fator desconhecido, certoJFay, ostensivamente, fe? ue n#o ouviu!

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Ro$ert deiIouBa no final da Dingle 3ane, como elapediu, depois de uma noite $anal! 9as foi o ue Faymereceu!


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ue venha me $uscar! "le est* esperando!Fay pesou as op)Kes! 0u a casa, sem ningu4m por

perto, por um perodo de tempo indefinido pois a $oaeduca)#o eIigia ue ela lhe oferecesse algo para $e$er,

ou a caminhonete por alguns minutos! A caminhonete,apesar da proIimidade for)ada, parecia mais segura! "u o levarei de volta! 0$rigado, aceito!!! "m$ora n#o tenha seus

estranhos escrMpulos a respeito! Richard fitouBa e elasentiu a agude?a pertur$adora de seus olhos claros! "lealterou o tom de vo?! 9as, primeiro, vamos entrar, sen#o se importa! 6uero conversar com voc7! Aconteceualgo esta noite ue deve sa$er!

>#o pode esperar at4 amanh#J * 4 tarde e estoucansada!

>#o, n#o pode! " n#o dou a mnima se est*cansada ou n#o! Precisamos conversar! 9e d7 a chavepara a$rir a porta!

Fay enri&eceu com o tom dele! (entiu o a)o dadetermina)#o como uma laser cortando a escurid#o!

(% cinco minutos! 0 tempo ue for necess*rio!Richard estendeu a m#o para pegar a chave, mas ela

foi andando na frente e a$riu a porta!

C&'*+O -

Dentro de casa, Fay apressouBse em dissipar aescurid#o asfiIiante! "nuanto a claridade suave decada lampi#o se espalhava, refletia so$re o ue Richard

ueria conversar Euela hora da noite! Permaneceu emp4 e ele sentou no sof*, o $ra)o apoiado no encosto,determinado, s4rio, por4m relaIado! !

6uer tomar alguma coisaJ #o, o$rigado, 5ou direto ao assunto! Acho ue

am$os preferimos assim!Fay resolveu sentar no $ra)o da poltrona, numa

indica)#o de ue a conversa seria $reve! 9inha m#e apareceu por acaso esta noite, para me

visitar! Foi ela uem achou seu rel%gio! Ao ler ainscri)#o, ela ficou mais do ue intrigada com seusegundo nome!

As palavras da inscri)#o refulgiram na mente de Fay!

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LFay Tir?ah Dan$y, em seu -QZ anivers*rio!L Ficou claroo motivo da presen)a de Richard em sua casa! "laapertou o $ra)o da poltrona com for)a! (eu segundonome provocara tudo, pois o so$renome era $astante

comum! ", tam$4m, o fato de ter sido visto pela m#edele! As palavras seguintes provaram ue seus temoreseram fundamentados!

"la s% viu este nome uma ve?! Richard ao$servava como um lince! Anos atr*s meu pai teveum s%cio chamado Dan$y! A esposa dele possua estesegundo nome estranho! "la contou E minha m#e ueera tradi)#o em sua famlia ue toda primeira filharece$esse esse nome! Richard se interrompeu! "stou vendo ue nada disto 4 novidade para voc7, n#o 4Fay Tir?ah Dan$yJ "la assentiu, a garganta seca!

"stamos falando so$re seus pais! (o$re seu pai,ue foi s%cio do meu! (o$re sua m#e, ue foi amiga daminha m#e! " voc7 sa$ia de tudo o tempo todo, masguardou para si!

0 tempo todo, n#o! 6uase!Richard mudou de posi)#o, assustandoBa ao se

inclinar para a frente, as m#os entrela)adas, os $ra)osapoiados nos &oelhos, olhos perscrutadores!

Assim ue viu o retrato de meu pai na Foss$eck!>#o 4 verdadeJ

Fay tornou a assentir! " n#o falou uma palavra so$re o assunto! Por ue

o sil7ncioJ"la permaneceu muda! A vo? dele elevouBse,

impaciente! Fay' >#o h* por ue ficar calada, agora! (e sa$ia

de tudo, por ue fingir estar chocadaJ Porue n#o uero falar so$re isto! 9as, ao ue parece, pretende deiIar ue o fato

governe seu comportamento! " eu n#o sei a ra?#o! >em

minha m#e! (% o ue ela sa$e 4 ue a sociedade entrenossos pais aca$ou de repente! " meu pai, pela primeirave? na vida, fe? segredo do ue havia acontecido! N%$vio ue voc7 sa$e de alguma coisa! Richard cru?ouos $ra)os! 5ou ficar sentado aui a noite inteira at4voc7 resolver falar! >#o estou com pressa! >#o ireiem$ora enuanto n#o sou$er o ue aconteceu h* anose ue a afeta at4 ho&e! 5oc7 est* irradiando hostilidadecontra mim, n#o precisa de palavras para comunicaristo! Tenho o direito de sa$er a ra?#o!

Fay cru?ou as m#os no colo! 5oc7 n#o se lem$ra de nadaJ Devia ter!!! o u7!!!J

de? anos, na 4pocaJ

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" no col4gio interno a maior parte do ano! 6ual ointeresse de um garoto dessa idade pelos pro$lemasdos adultosJ 9eu pai n#o falava de neg%cios comigo!

"la fitouBo, som$ria!

5oc7 n#o vai gostar de sa$er!"le pro&etou o ueiIo na dire)#o dela, $eligerante! "stou pedindo ue me divirtaJ 6uero ser colocado

a par de tudo! Richard se recostou no sof*, numesfor)o para se controlar! 5oc7 tem de me contar!(a$e disto!

Fay sentiu uma esp4cie de resigna)#o! =ria soltar osfantasmas! 9as seria perda de tempo! "m todo o caso,se ele dese&ava ouvir a hist%ria desairosa do pai, fariasua vontade! !

9uito $em! >ossos pais foram s%cios, n#o emigualdade de condi)Kes! 0 capital era do seu pai e meupai ia comprando as cotas at4 completar a parte dele!Foi por isto ue se casou tarde, pois n#o podia sustentaruma esposa e integrali?ar as cotas ao mesmo tempo!


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enf*tico! >em meu pai, a princpio! "le &* havia atrasado o

pagamento outras ve?es e seu pai rira do fato, como seconsiderasse auela cl*usula uma eIig7ncia a$surda!

9as, no momento em ue meu pai mais precisava decompreens#o, ele falhou! 2* mais alguma coisa a, aposto! 9eu pai n#o agia

assim com tanta frie?a! "ra o homem mais &usto e lealda face da terra!

Dessa ve? n#o foi! Fay encarou o rostoincr4dulo de Richard!

"u sa$ia ue n#o iria adiantar falar so$re isto comvoc7! 5oc7 n#o acredita ue seu pai possa ter cometidoerros! Por outro lado, sei com a$soluta certe?a o uantoele fe? minha famlia sofrer! >enhum de n%s pode fa?er

nada para mudar os fatos!Richard deu de om$ros! Am$os est#o mortos e n#o d* para sa$er deles a

verdade! 9inha m#e n#o sa$e de nada e eu s% sei o uevoc7 me contou! Pronto, fim da hist%ria!

Fay olhouBo, ofendida! +omo, fim da hist%riaJ >#o h* nada ue se possa fa?er! "sue)a tudo!

Para ue ficar ruminando o passadoJ A menos ue voc7se&a de guardar para a vida inteira um ressentimento

imagin*rio, pois n#o temos certe?a de nada "u n#oconsigo! 6uantos anos voc7 temJ

5inte e uatro! "la olhouBo, g4lida! "le n#oconseguia guardar ressentimento!!! +omo ousavaJ 5oc7 n#o tem nenhum ressentimento a considerar! (uafamlia n#o perdeu um empreendimento em ue investiude? anos de esfor)os! (ua famlia n#o passou o resto davida numa atividade desgastante por falta de op)#o! (uafamlia n#o passou pelo sofrimento de n#o entender porue um amigo de repente se torna inimigo, sem motivo

l%gico! (ua famlia se deu $em, o$rigada! N f*cil paravoc7 di?er Lesue)aL, uando n#o teve de viver com osefeitos causados por seu pai! DeiIeBme completar ouadro, antes de me falar so$re ressentimentos!

Fay suspirou fundo, como se precisasse de fGlegopara continuar!

9inha m#e morreu h* tr7s anos, a saMdearruinada, uer ueira, uer n#o, por causa do seu pai!>#o vou esuecer disto s% porue voc7 disse paraesuecer! 9eu pai morreu h* pouco tempo, amarguradopor se considerar a causa indireta do ue aconteceu E

minha m#e! "u o vi morrer pouco a pouco, sem vontadede viver depois do ue imaginava haver feito! "st* tudo

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$em vivo em minha mem%ria, impresso pelo ue aconBteceu durante estes vinte e uatro anos ue voc7 t#ofacilmente descarta!

9uito $em! 9as voc7 n#o est* esuecendo o

ponto inicial de sua hist%riaJ 2avia uma cl*usula nocontrato! (eu pai deiIou de cumpriBla! 9esmo ue n#oha&a mais nada escondido, o ue n#o aceito, isto n#o fa?do meu pai o demGnio ue est* tentando pintar!

Fay lan)ouBlhe um olhar fulminante!! "les eram amigos de longa data! (e 4 este seu

conceito de ami?ade, 4 perda de tempo do$radaconversar com voc7! N um "ller$y, sem dMvida alguma!

A eIpress#o de Richard mudou!


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+oncept uando at4 o destino parecia estar do nossoladoJ Fay deu de om$ros! Foi simples assim!

2ouve uma pausa ue durou s4culos! "nt#o Richardse moveu para ue a claridade casse diretamente no

rosto dela! PerguntoBme se foi t#o simples assim! (ei uevoc7 protestou com palavras respeit*veis uando a$ei&ei, mas palavras n#o s#o o Mnico meio decomunica)#o entre um homem e uma mulher! Tenho aimpress#o de ue, ualuer ue se&a a imposi)#o de seusenso de famlia, seus sentimentos s#o conflitantes!5oc7 n#o me odeia! >em concordou em tra$alhar paramim s% por dinheiro! 3em$roBme daueles $ei&os! (entiseus l*$ios e seu corpo corresponderem aos meus!!! at4o programa LfamliaL do computador ue eIiste dentro de

voc7 rodar! >#o precisa negar! 9esmo agora seus olhosa est#o traindo! >#o vai conseguir mentir para mim' " assim ue sua li$ido se li$eraJ Fay perguntou,

morda?! >#o! " a sua precisa ser negadaJ Richard

contraBatacou! >#o importa como eu tenha reagido e as mulheres

s#o t#o capa?es de rea)Kes puramente fsicas e semsignificado uanto os homens, mas a $arreira mentalsempre eIistir*! 0s "ller$y e os Dan$y s#o p%los

opostos, apesar da atra)#o ue possa eIistir entre n%s!"le meneou a ca$e)a devagar! Acho difcil engolir esse contraBsenso! " como se

os 9ontecchio e os +apuleto tivessem ressuscitado!Fay permaneceu num sil7ncio o$stinado, as unhas

enterradas na palma da m#o para se controlar!Richard!deu um passo em sua dire)#o e ela se encolheuna poltrona!

>#o se preocupe' >#o vou toc*Bla! Temos umacordo e vou mant7Blo! 0 sarcasmo na vo? deleaumentou! 5oc7 contou o ue meu pai fe? por causade um acordo! Duvida ue o filho dele possa seguir umoutro ao p4 da letraJ

"la continuou a olhar para as m#os e, contradi?endosuas palavras, Richard agarrouBas e colocouBa de p4,o$rigandoBa a encar*Blo! "m seguida soltouBa!

Assim est* melhor! +om os olhos presos aosdela, perguntou: 5oc7 n#o 4 t#o tola de me culpar poralgo ue, imagina, meu pai tenha feito, n#o 4J Penseantes de responder!

Fay desviou o olhar, depois fitouBo!

Talve? n#o! 9as nenhum de n%s pode esuecer opassado! 5oc7 n#o entendeJ N o conflito entre estes

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dois estados de esprito ue toma impossvel para mimficar ao seu lado!

6ualuer psiuiatra diria ue uma mente dividida 4perigosa! 5oc7 tem de optar por um lado ou por outro!

N o ue eu gostaria de fa?er! (e eu sou$esseuem voc7 era uando o conheci, teria sido coerente! Tem certe?aJ DeiIando de lado o tipo de

sentimento ue eIiste entre n%s, como %dio, desafio ousimplesmente atra)#o fsica, voc7 n#o pode negar uehouve alguma coisa desde o incio! 3em$reBse de uefiuei interessado em voc7 a ponto de uerer desco$rirpor ue ueria se livrar de mim!

#o vou mand*Bla para o inferno, em$ora voc7

ache ue se&a a sada mais f*cil! 5ou convenc7Bla deue est* errada em se prender tanto ao passado antesue termine o tra$alho na Foss$eck!

6uer ue eu continue depois de tudo istoJ Agoravoc7 &* desco$riu o ue ueria! 2avia desespero navo? dela!

6uero ue voc7 fa)a o tra$alho! Para mim voc7 setransformou em mais do ue um desafio! >#o porue euacredite ue se&a im$atvel! Talve? tenha convic)Kesfortes, mas as minhas tam$4m s#o fortes! +reio ueuando me conhecer melhor vai achar ue o ueaconteceu antes de voc7 nascer n#o pode estragar duasvidas em nossa gera)#o! (e na)Kes $eligerantes podemse tornar amigas, com o tempo Fay Tir?ah Dan$y seconvencer* a fa?er o mesmo com um "ller$y!

5oc7 n#o acha ue eu continuaria desconfiando e

pre&ulgando todos os seus atos, $aseada nos fatospassadosJ 5amos esperar para ver! =sto deve ficar

interessante! 5oc7 parece o$cecado em encontrar algum

interesse em situa)Kes ue outras pessoas dariam tudopara evitar!

0 sentido da vida est* nas coisas interessantes! "n#o uero ser como Loutras pessoasL!

Fay n#o tinha mais for)as para prosseguirargumentando! A o$stina)#o de Richard ia durar a noiteinteira!

Pelo menos voc7 &* sa$e como me sinto para

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deiIar ue eu fa)a o meu tra$alho sossegada! (ei, 4JSay n#o gostou do sorriso sugestivo dele! =sto para mim n#o 4 um &ogo, Richard! 9eus

sentimentos s#o sinceros e eItremamente s4rios! 0s meus tam$4m! "le respirou com for)a!

1em, acho ue por esta noite chega! (eria $om falarmosde coisas amenas antes de eu ir em$ora! Richardolhou ao redor! (ua casa 4 peculiar! Tem um certocharme! >#o tem eletricidadeJ

"ra um alvio conversar so$re um assunto leve! >#o! 5ivo muito $em sem ela! >#o poderia

comprar todas as tenta)Kes ue provocaria!! " *guaJ

De torneira, fria! 6uando preciso de *gua uente,aue)o! 9inha nossa' Deve levar anos para esuentar

*gua para um $anho! 9as isto pressupKe ue voc7tenha facilidades modernas, como um $anheiro!

A $anheira fica pendurada numa roldana do ladoda casa! pela primeira ve? Fay sorriu!


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destes, se uiser!As $arreiras se ergueram como um raio! >#o est* nos meus planos! 5amos deiIar passar, por enuanto! 5oltando ao

&ardim, tentei dar uma volta nele enuanto a

Alison York - Tra Dos Pelo Destino Sabrina 819

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