Alpoente

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R ealizou-se no passado dia 14 de dezembro o jantar de Natal do Agrupamento de Escolas Albufeira Poente. Contando com uma adesão significativa do pessoal docente e não docente, e honrado com a presença dos Srs. diretor e subdiretor regional de educação bem como do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Albufeira, o evento decorreu com alegria e sã convivência demons- trando que a coesão é a melhor arma para o combate às vicissitudes do atual dia-a-dia especialmente no que à educação diz respeito. Os profis- sionais de educação formam, nesta, como nas outras escolas do país, um grupo consciente da sua importância na construção de um futuro digno e desejável. Edição nº1 Ano 2013 Presépio da Profª Ana Maia Agrupamento Escolas Albufeira Poente ( ES de Albufeira / EB da Guia / EB2,3 D. Martim Fernandes / EB1 n.º 1 de Albufei- ra / EB1 Sesmarias / EB1 de Vale Parra / JI Vale Parra / JI da Guia) Jantar de Natal Editorial Dia do Diploma Jardins de Infância Horta Dionísio Natal na DMF Clube de leitura Dia Nacional do pijama Hora do conto GES Corta mato ESA CNL Escolas solidárias O cantinho da escrita Entrevista Presidente CAP Prémios Jack Petchey

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Revista trimestral do Agrupamento de Escolas Albufeira Poente

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R ealizou-se no passado dia 14 de dezembro o jantar de Natal

do Agrupamento de Escolas Albufeira Poente. Contando com

uma adesão significativa do pessoal docente e não docente,

e honrado com a presença dos Srs. diretor e subdiretor

regional de educação bem como do Sr. Presidente da Câmara Municipal

de Albufeira, o evento decorreu com alegria e sã convivência demons-

trando que a coesão é a melhor arma para o combate às vicissitudes do

atual dia-a-dia especialmente no que à educação diz respeito. Os profis-

sionais de educação formam, nesta, como nas outras escolas do país,

um grupo consciente da sua importância na construção de um futuro

digno e desejável.

Edição nº1 A no 2013

Presépio da Profª Ana Maia

Agrupamento Escolas Albufeira Poente

( ES de Albufeira / EB da Guia / EB2,3 D.

Martim Fernandes / EB1 n.º 1 de Albufei-ra / EB1 Sesmarias /

EB1 de Vale Parra / JI Vale Parra / JI da Guia)

• Jantar de Natal

• Editorial

• Dia do Diploma

• Jardins de Infância

• Horta Dionísio

• Natal na DMF

• Clube de leitura

• Dia Nacional do pijama

• Hora do conto

• GES

• Corta mato ESA

• CNL

• Escolas solidárias

• O cantinho da escrita

• Entrevista Presidente CAP

• Prémios Jack Petchey

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Editorial

Saudamos o Alpoente, jornal escolar que resultou da fusão do Gaivota com o ESActo que, no seu formato de revista com 24 páginas e distribuição gratuita à comunidade escolar, servirá para divulgar as boas práticas do Agru-pamento. Neste primeiro número e decorri-dos que são seis meses sobre a tomada de posse da CAP do novo Agrupamento de Escolas Albufeira Poente, importa fazer alguma reflexão acerca do desenvolvi-mento do processo de instalação desta organização educativa. A implementação da nova realida-de organizativa tem implicado um trabalho não muito visível para a comunidade educativa, mas inten-so para todos aqueles que têm connosco colaborado nessa tare-fa. A migração da rede informática da escola Secundária para a rede do ministério da educação que ainda não estava concretiza-da e que absorveu recursos financeiros no montante de mais de quatro mil euros, a integração das bases de dados referentes aos alunos numa só base, coisa aparentemente simples, mas que implicou a aquisição de um pro-grama específico e o empenho de todos, a gestão e o processa-mento de vencimentos de todo o pessoal docente, a centralização

dos serviços administrativos e dos respetivos procedimentos na escola sede, têm constituído mudanças que absorvem a aten-ção dos intervenientes. Ao nível da organização pedagó-gica, para além da gestão integra-da do pessoal docente e dos horários de docentes e discentes, as principais alterações tiveram que ver com as mudanças legisla-tivas que entretanto se verifica-ram, estando ainda por acontecer a maior parte das que são ineren-tes à mudança organizacional. É sabido que só após a aprova-ção do futuro Regulamento Inter-no a ser elaborado e aprovado pelo Conselho Geral Transitório, que ainda não se encontra consti-tuído, é que se operarão as princi-pais alterações de caráter peda-gógico - coordenações de depar-tamento e de diretores de turma abrangendo todo o Agrupamento culminando na existência de um só Conselho Pedagógico para toda a nova organização. No plano material tem sido preo-cupação da CAP dotar o Agrupa-mento com os meios e materiais necessários ao bom desempenho da sua função educativa. Assim, a par de alguns apetrechamentos de conforto e bem-estar (esplanada para os alunos, equi-pamentos para a sala de pessoal operacional, aparelhos de ar con-dicionado para salas referencia-das por alunos e docentes como as mais necessitadas, máquina profissional de limpeza para o pavilhão, vitrines para afixação de documentos, maquinaria para o funcionamento do refeitório, expo-sitores de refrigeração….), foram adquiridos todos os equipamentos e materiais solicitados pelos diver-sos departamentos/disciplinas por forma a permitir o bom desenvol-

vimento do respetivo processo educativo, nestes incluem-se alguns para e EB da Guia, tais como quadro interativo, videopro-jector, televisor entre outros. Está adquirido também o SIGE, sistema integrado de gestão escolar, quer o equipamento quer o software, que iremos implemen-tar nas escolas do 2º,3º Ciclos e na Secundária que, para além de substituir o sistema de cartões existente por um mais moderno, será compatível com o programa INOVAR. Este sistema permitirá também melhorar a segurança no espaço escolar. Deu-se também, durante este período de tempo, prioridade à conservação e reparação de equipamento/instalações. Tem sido preocupação constante o acompanhamento e despiste/solução de situações de carência da nossa comunidade educativa devido à conjuntura económica e social existente. Esperamos que as dificuldades inerentes à constituição do Con-selho Geral Transitório, cujo pro-cesso não é da nossa competên-cia, sejam ultrapassadas e que o mesmo inicie as suas funções para que a instalação do agrupa-mento prossiga tendo em vista aquilo que, para nós, deve consti-tuir o essencial da sua ação que é a de formar cidadãos com capacidade para pensar e decidir, usando a informação disponível, mobilizada através dos conheci-mentos adquiridos nas diferentes disciplinas, para que, no futuro, estejam preparados para o exer-cício de uma cidadania responsá-vel e empreendedora.

Aurélio Nascimento Presidente da CAP

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Dia do Diploma Classe de 2011/12 - Como rito de passagem, foi celebrado este ano

o dia do diploma onde a Escola Secundária de Albufeira se despediu

de mais uma classe de grandes estudantes. Um dia muito emotivo e

de significado maior, no qual reconhecemos o árduo trabalho de

todos os alunos e entregamos o diploma que lhes pertence. Para

inspirar os

recentes

caloiros, a

Mariana

Brazão do

11º F, pre-

parou um

discurso

que deve

ser recor-

dado:

“Hoje, quero falar-vos sobre o passado, o presente e o futuro, que

são na verdade conceitos muito abstratos. Mas penso que este é um

d a q u e l e s r a r o s

momentos em que

cada um de vós con-

segue pensar clara-

mente neles.

Começo então pelo

princípio, ou seja,

pelo passado. E será

que se lembram do

vosso primeiro dia

de aulas na ESA,

das primeiras sensa-

ções, das primeiras

a m i z a d e s ,

das primei-

ras aulas e

professores,

d a q u e l e s

p r i m e i r o s

intervalos?

Calculo que

tenha sido

há bastante

tempo e talvez não seja fácil. Mas sei também que existem momen-

tos que não se esquecem. E a verdade é que a ESA é palco de

muitos deles e é perita em deixar-nos na memória eternas recorda-

ções. Foi nesta escola que cada um de vós se aperfeiçoou, cresceu

e amadureceu. A pessoa que entrou pelo portão no 10º ano para o

primeiro dia de aulas não é, com toda a certeza, a pessoa que está

hoje aqui sentada. Este período de tempo que passaram na ESA foi

um período pleno de evolução, de conhecimento e não só em rela-

ção ao que vos rodeia. Foi aqui que se ficaram a conhecer melhor,

que descobriram as vossas vocações, que tomaram as vossas deci-

sões. Foi aqui que trabalharam árduo todos os dias, que se esforça-

ram, que estudaram até não poder mais. Foi aqui que aprenderam

que ser solidários e simpáticos não custa. Foi na ESA, no fundo,

que deram tudo por tudo para estar aqui hoje.

E, bom, isto leva-me ao presente. Hoje, dia de entrega dos diplomas

aos alunos que terminaram com sucesso o 12º ano. E acho que

mais que isso é um dia de orgulho, de felicidade, de reflexão. É um

dia em que cada um que está nesta sala se pode sentir orgulhoso

do seu trabalho, ou do trabalho dos seus filhos, irmãos, alunos ou

colegas. É um dia em que mostramos que o mundo ainda é feito de

pessoas esforçadas, trabalhadoras e que conseguem alcançar os

seus objetivos.

É tempo então de olhar adiante e pensar no futuro. E a mensagem

que vos tenho para passar é de esperança. Não quero de forma

nenhuma começar a falar da crise e afins e estragar o momento. O

futuro pode ser risonho e creio que, se acreditarmos nisso, e se

fizermos por isso assim o será. Acredito que continuarão a trabalhar

e a esforçar-se como fizeram até agora. Acredito que têm tudo para

que esta seja uma geração bem sucedida. E, que mais falta? Nada.

Espero que saiam hoje daqui com consciência daquilo de valem e

daquilo que podem fazer pelo mundo. Dizia Victor Hugo “O futuro

tem muitos nomes. Para os fracos é o inalcançável. Para os temero-

sos, o desconhecido. Para os valentes é a oportunidade.”

E acredito que todos vocês são valentes.

Beatriz Pires

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Cântico Negro

V em por aqui — dizem-me alguns com os olhos doces Estendendo-me os braços, e seguros

De que seria bom que eu os ouvisse Quando me dizem: "vem por aqui!" Eu olho-os com olhos lassos, (Há, nos olhos meus, ironias e cansaços) E cruzo os braços, E nunca vou por ali... A minha glória é esta: Criar desumanidades! Não acompanhar ninguém. — Que eu vivo com o mesmo sem-vontade Com que rasguei o ventre à minha mãe Não, não vou por aí! Só vou por onde Me levam meus próprios passos... Se ao que busco saber nenhum de vós responde Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos, Redemoinhar aos ventos, Como farrapos, arrastar os pés sangren-tos, A ir por aí... Se vim ao mundo, foi Só para desflorar florestas virgens, E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada! O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem Para eu derrubar os meus obstáculos?...

Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós, E vós amais o que é fácil! Eu amo o Longe e a Miragem, Amo os abismos, as torrentes, os deser-tos...

Ide! Tendes estradas, Tendes jardins, tendes canteiros, Tendes pátria, tendes tetos, E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios... Eu tenho a minha Loucura ! Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura, E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios... Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém! Todos tiveram pai, todos tiveram mãe; Mas eu, que nunca principio nem acabo, Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas inten-ções, Ninguém me peça definições! Ninguém me diga: "vem por aqui"! A minha vida é um vendaval que se sol-tou, É uma onda que se alevantou, É um átomo a mais que se animou... Não sei por onde vou, Não sei para onde vou Sei que não vou por aí!

José Régio

“A primeira ideia que uma criança precisa ter, é a da diferença entre o bem e o mal.

E a principal função do educador é cuidar para que ela não confunda o bem com

a passividade e o mal com a atividade.”

Maria Montessori - pedagoga italiana

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No dia do pijama, com a família. As famílias aderiram com muito entusiasmo ao evento promovido pela associação Mundos de Vida. Foi um dia diferente, bastante divertido, com todos de pijama e com o boneco preferido de cada um.

Nas Janeiras, com a comunida-de local. Percorremos as ruas da localidade “com vontade e alegria para desejar Bom Ano

Novo a toda a gente da Guia”.

No Comenius, com a comunidade educativa.

Vimos as histórias animadas dos seis países envolvidos no projeto e fizemos os desenhos de todas. Porque “aprender a aprender” é uma meta de aprendizagem transversal, nes-ta era global. Perspetiva-se, assim, o sucesso no processo de

desenvolvimento/aprendizagem da criança.

Jardim de Infância da Guia

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Jardim de Infância – um espaço educativo... onde se promovem e d e s e n -volvem interações com as diversas estruturas da comunidade:

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Horta Dionísio

N o dia 4 de janeiro de 2013, as turmas do 3º e 4ºanos da escola

E.B.1 nº 1 de Albufeira visitaram a “Horta Dionísio” no âmbi-

to do projeto RFE (Regime de Fruta Escolar) . Além do con-

tacto com a Natureza os alunos tiveram a oportunidade de observar uma

plantação de 28 hectares de laranjeiras.

O senhor Alexandre, o dono da Horta, foi o guia desta agradável visita de

estudo. Este explicou

aos alunos as diferen-

tes variedades de

laranja que cultiva,

bem como os respeti-

vos tratamentos quí-

micos e o moderno

sistema de rega.

No seguimento da

visita todos tiveram a

possibilidade de

colher e comer as deliciosas laranjas, o que deu origem a um grande

divertimento.

No final da visita o senhor Alexandre teve a amabilidade de oferecer um

saco de citrinos a todos os participantes. E fez ainda uma sensibilização

ao consumo da fruta e ao respeito pela Natureza.

E.B.1 nº 1 de Albufeira— 3º e 4º anos

No mês de outubro, comemorou-se “O Mês Internacional das

Bibliotecas Escolares”; no presente ano letivo, subordinado ao

tema:

Biblioteca Escolar – “Uma Chave para o passado, o presen-

te e o futuro”

As bibliotecas do Agrupamento levaram a efeito um conjunto de

atividades que tiveram por objetivo a formação de utilizadores, a

promoção da leitura e das literacias e a realização e divulgação

de dias comemorativos.

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Liechtenstein

Robert Indermaur HOCHSITZ, 2003 Bronze

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7

Halloween

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No espaço da

Biblioteca

decorreram

várias exposi-

ções, com des-

taque para a

História e Edu-

cação Visual. Os excelentes trabalhos

realizados pelos alu-

nos dos 2º e 3º ciclos

revelaram a extraordi-

nária capacidade para

a grande criatividade,

técnica e interpretação.

Natal na Escola

D Martim Fernandes

No mês de dezembro,

a grande magia do

Natal envolveu a Biblio-

teca, despertando um potencial

de solidariedade, de doce ami-

zade que

brilhou

nos olhos

de quem

foi pre-

senteado.

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Semana da

Leitura

De 11 a 15 de

Março de 2013, a

S em a n a d a

Leitura celebra a

Leitura e o Mar.

Uma grande

festa do livro e

da leitura.

Desenhar uma flor Pede-se a uma criança: Desenha uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala onde não há mais ninguém. Passado algum tempo o papel está cheio de linhas. Umas numa direc-ção, outras noutras; umas mais carregadas, outras mais leves; umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase não resis-tiu. Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era demais. Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: Uma flor! As pessoas não acham parecidas estas linhas com as de uma flor! Contudo a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas, são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor! Almada Negreiros, in “O Regresso ou o Homem Sentado – III parte”

A raposa Foi então que apareceu a raposa: - Bom dia – disse a raposa. - Bom dia – respondeu o principezinho com delicadeza. Mas ao voltar-se não viu nin-guém. - Estou aqui – disse a voz -, debaixo da macieira… - Quem és tu? – disse o principezinho. – És bem bonita… - Sou uma raposa – disse a raposa. - Anda brincar comigo – propôs-lhe o principezinho. – Estou tão triste… - Não posso brincar contigo – disse a raposa. – Ainda ninguém me cativou. - Ah! perdão – disse o principezinho. Mas, depois de ter refletido, acrescentou: – Que significa “cativar”? - Tu não deves ser daqui – disse a raposa. – Que procuras? - Procuro os homens – disse o principezinho. – Que significa “cativar”? - Os homens – disse a raposa – têm espingardas e caçam. É uma maçada! Também criam galinhas. É o único interesse que lhes acho. Andas à procura de galinhas? - Não – disse o principezinho. – Ando à procura de amigos. Que significa “cativar”? - É uma coisa de que toda a gente se esqueceu – disse a raposa. – Significa “criar laços… - Criar laços? - Isso mesmo – disse a raposa. – Para mim, não passas, por enquanto, de um rapazinho em tudo igual a cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu não precisas de mim. Para ti. não passo de uma raposa igual a cem mil raposas. Mas, se me cativares, preci-saremos um do outro. Serás para mim único no mundo. Serei única no mundo para ti… - Começo a compreender – disse o principezinho. – Existe uma flor.., creio que ela me cativou. - É possível – disse a raposa. – Vê-se de tudo à superfície da Terra… Antoine de Saint-Exupéry. O Principezinho)

“È preciso reivindicar

o valor da palavra,

poderosa ferramenta

que pode mudar o

nosso mundo,

mesmo nesta época

de satélites e

computadores.”

(William Golding -

escritor inglês)

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O Brinquedão

Esta iniciativa consistiu na recolha de brin-

quedos e livros entregues posteriormente a

instituições

de solida-

riedade. A

a t i v i d a d e

foi bem

sucedida,

t e n d o

envo lv ido

todos os

alunos e

familiares da Escola Básica 1,2,3 da Guia.

O espírito de solidariedade e amizade foi

uma constante.

O Clube de Leitura "A E I O U"

A Biblioteca da Escola Básica 1,2,3 da Guia

realiza este clube em articulação com a Biblio-

teca Municipal de Albufeira e acontece uma vez

por mês.

Exposições de Natal:

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Dia Nacional do Pijama

O Jardim de Infância de Vale Parra explorou o l iv ro “Todos de p i jama " .

Jardim de Infância de Vale Parra

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“ . . . C o n v e r s a m o s

sobre a par t i lha , so l i -

dar iedade e a impor -

tânc ia da famí l ia . Es te

d i a fo i v i venc i ado

com mui ta a legr ia ,

f o r a m r e a l i z a d o s

d ive rsos j ogos em

a r t i c u l a ç ão com a

componente de apo io

à famí l ia . ”

“ . . . F i z em o s m u i t o s

t raba lhos de Nata l ,

decoramos o Jardim

de Infânc ia que f icou

mui to boni to .”

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Hora do Conto Na hora do conto participam todas as turmas do 1º ciclo e do Jardim de Infância da

Guia.

Realizada durante a semana da alimentação, o conto abordado foi " A Ovelhinha que

veio para jantar" do escritor Steve Smallman. Depois de contado, os alunos realizaram

a sua dramatização utilizando as máscaras que se observam na foto.

A ovelhinha que veio para o jantar

― Oh não! OUTRA VEZ sopa de legumes! ― queixou-se o lobo, que já era velhinho. ― Quem me dera ter uma ovelhinha aqui à mesa. Fazia já um belo ensopado de borrego! Eis senão quando… TRUZ! TRUZ! Quem batia à porta era uma linda ovelhinha! ― Posso entrar? ― perguntou ela. ― Claro, minha querida! A casa é tua! Vieste mesmo à hora do jantar ― disse o lobo que, para além de ser velhinho, também era muito matreiro… A ovelhinha estava cheia de frio. ― BRRRR! BRRRR! ― fazia ela a tremer. ― Mas que azar o meu! ― sussurrou o lobo. ― Logo me calhou uma ovelhinha congelada! Não gosto de comida assim!... Então, o lobo lembrou-se de pôr a ovelhinha ao pé da lareira para ela se aquecer e, todo apressado, foi procurar a sua receita preferida de ensopado de borrego. Mnham mnham!... Já lhe crescia água na boca só de pensar no seu delicioso repasto. Mas não era só o lobo que estava com fome. A barriga da ovelhinha também já estava a dar horas… ― Mas que azar o meu! ― pensou o lobo. ― Não posso comer uma ovelhinha toda esfomeada! Até me podia fazer mal ao estômago! Então o lobo ofereceu à ovelhinha uma cenoura. ― Assim, já tenho borrego recheado! A ovelhinha devorou a cenoura tão depressa que ficou com soluços. ― HIC, HIC, HIC! ― fazia ela sem parar. ― Ai, ai! Que azar o meu! ― lamentou-se o lobo. ― Quem é que come uma ovelhinha cheia de soluços? Até pode ser contagioso! O problema é que o lobo não percebia nada de soluços. Como é que se acabava com eles? ― E se eu atirasse a ovelhinha ao ar? ― HIC! Mas não resultou. ― E se eu a virasse ao contrário? ― HIC! Mas não resultou. ― E se eu a abanasse de um lado para o outro? Mas também não resultou. … cont. Smallman; Stece - A ovelhinha que veio para o jantar , Lisboa, Dinalivro, 2006

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Gabinete de Educação para a Saúde (G.E.S.)

A equipa da Educação para a Saúde é constituída pelas professoras Margarida Silvestre (Coordenadora) e Manue-

la Serra (colaboradora). Esta equipa trabalha em parceria com o Centro de Saúde de Albufeira e conta com a cola-

boração da Enf.ª Martine a qual atende alunos e restantes elementos da comunidade escolar da Escola E.B. 2,3 D. Martim Fernandes, quinzenalmente, à terça-feira, das 13:30h às 15:30h e da Escola Básica da Guia, quinzenalmen-

te, à segunda-feira, das 13:30h às 16:00h.

Para assinalar o Dia Mundial da Alimentação foram projetados, em contínuo, na biblioteca escolar da escola D. Martim Fernandes, slogans sobre alimentação saudável, a nutricionista do centro de saúde realizou atendimentos a alunos da escola D. Martim Fernandes (29 de outubro) e da Guia (05 de novembro) e as turmas do 7º ano de esco-

laridade produziram posters sobre a temática.

Alguns alunos das turmas 5ºBG, 6ºAG, 6ºBG, 6ºB, 6ºC e 6ºD inscreveram-se no projeto “Bem comer – bem cres-cer” , do centro de saúde de Albufeira, tendo elaborado receitas lácteas com a respetiva ilustração para a produção de um livro.

Em comemoração do Dia Mundial da SIDA , foi projetado, na biblioteca escolar da escola D. Martim Fernandes, um PowerPoint sobre HIV/SIDA.

A equipa disponibiliza informação e realiza ativida des, envolvendo toda a comunidade escolar, nas áreas temáticas prioritárias seguintes : A Coordenadora: Prof.ª Margarida Silvestre

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Endereço eletrónico [email protected]

Página Web da escola cujo endereço é:

www.eb23-d-martim-

fernandes.rcts.pt

Alimentação e Atividade Física

Saúde Oral

Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas

Sexualidade

Infeções Sexualmente Transmissíveis

Violência em Meio Escolar

Chegou 2013. E chegou, como todos os seus antecessores, cheio de tradições mais ou menos entediantes, repetitivas e folclóricas: passas, fogo de artifício, panelas a bater, contagens decrescentes, serpentinas, festas com DJs pimba a tirarem a barriga de misérias e, claro, bebe-deiras (muitas e de caixão à cova). Como se não chegasse tamanho anúncio, o novo ano traz também os inevitáveis best of do antigo e uma panóplia de concursos: a figura do ano, a música do ano, o acontecimento do ano, o golo do ano, a palavra do ano, e por aí adiante. Às vezes, temporariamente ferido de banalidade, lá voto nestas coisas (0,60€ mais IVA, se a chamada for à primeira), mas o facto é que, estranhamente nunca ganha a minha escolha. Por isso aproveito este espaço e, não me interessa o que digam e que a partir daqui só possa escrever no bloco de notas das compras lá de casa, vou divulgar as minhas escolhas. Figura do ano: o emplastro. Tem quase tanto tempo de antena como o primeiro-ministro, não é odiado e não precisou da segurança social para comprar novos dentes. A música do ano: o cante alentejano. É mais eficaz que o Angelicalm como sonífero e tem o poder de espantar a Troika (e o resto dos que o ouvem) para fora de um raio de 500Km. O acontecimento do ano: a queda da minha sogra nas escadas da praia dos pescadores. Nunca me tinha rido tanto. O golo do ano: marquei-o eu (por engano e com a mão) num jogo dos Veteranos de Queluz contra os Coxos da Alameda num torneio de futsal que não acabou devido à demonstração de artes marciais feita na final numa ação conjunta dos bombeiros, da PSP e duns tantos atrevidos da assistência. A palavra do ano: aqui é que a escolha foi mais difícil. Havia que escolher entre austeridade, impostos, desemprego e outras chatices habituais e deprimen-tes. Pois eu pensei que se o ano é novo a palavra deveria ser “novo”. É uma espécie de síndroma do informático, “desliga e torna a ligar”. É isso que deveríamos todos fazer, um “reiniciar” às nossas vidas. Recomeçar. Construir outra vez, e bem desta feita. Eu cá, é o que vou fazer! Viva 2013 e o “reiniciar”! Fernando Santos

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CORTA MATO—ESA

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D ecorreu a 21 de novembro o Corta Mato Escolar na escola secundária com a participação de 136 alunos, distribuídos pelos escalões de

Juniores e Juvenis, Masculinos e Femininos. Toda a logística foi preparada pelos professo-res do Grupo de Educação Física e Desporto com a preciosa colaboração de 57 alunos das duas turmas do Curso Profissional Técnico Apoio Gestão Desportiva (10º e 11º ano). A classificação dos três primeiros atletas em cada escalão ficou assim ordenada: Juvenis Femininos: Marta Ramos 11º A Inês Martires 11º F Pollyana Alves 11º P Juvenis Masculinos: Duarte Martins 11º B Ruben Abreu 10º C Hugo Guerreiro 11º E Juniores Femininos: Mirna Lima 11º P Cláudia Mansos 12º C Carina Monteiro 11º F Juniores Masculinos: Roberto Reigado 12º F Daniel Martins 12º B Miguel Brito 12º B O prémio André Paiva (turma com maior número de alunos à chegada) foi ganho pelo 12º ano do Curso Profissional de Salvamen-to em Meio Aquático e entregue pela mãe do nosso ex aluno. Os restantes prémios foram entregues pelo presidente e vice presidente da CAP, Aurélio Nascimento e Isabel Anjo.

Prof. Domingos Quádrio

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Malinche, de Laura Esquivel. Um homem, uma mulher, uma terra, uma época.

Um romance histórico cujo ponto forte é o tema. Na ver-dade, a conquista do Império Asteca pelos espanhóis e a relação entre Cortés e Malinalli são temas muito interes-santes, que despertam curiosidade no leitor, principal-mente por serem episódios verídicos.

O primeiro facto importante da história é, sem dúvida, a chegada dos espanhóis, comandados por Her-nán Cortés, ao Império Asteca. É aqui que principia real-mente o enredo, na medida em que tem início a conquis-ta e a tomada do Império pelos espanhóis, aspeto princi-pal da obra, e o par amoroso, Cortés e a escrava Malinal-li, intérprete ao seu serviço, conhece-se e começa uma história de amor.

O segundo facto relevante, e chocante, é inquestionavelmente o massacre dos índios da cidade de Cholula e o seu saque por parte dos espanhóis, que quiseram castigá-los por os terem traído. Para além disso, era, também, uma forma de os índios tomarem consciência que os seus deuses eram falsos, ficando igualmente o leitor perante um conflito religioso, sendo a religião católica amplamente destacada em todo o livro. Em primeiro lugar, este facto é importante porque nos demonstra como procederam os espanhóis na sua conquista, matando todos aqueles que lutavam pela sobrevivência da sua cultura. Em segundo lugar, por-que foi o momento em que Malinalli percebeu que Cor-tés não era, como ela julgava, um deus, e que os espanhóis estavam dispostos a tudo para cumprir as suas desme-didas ambições. Foi aqui que Malinalli começou a sen-tir-se culpada por ser tradutora e intérprete de Cortés, pensando que estaria a trair o seu povo.

No entanto, podemos apontar alguma fragilidade na forma como a escritora desenvolve as relações entre as personagens. Por exemplo, o romance entre Cortés e Malinalli, que era supostamente um dos aspetos prin-cipais do livro, não tem o desenvolvimento que deveria. Foi narrado com um certo distanciamento, que não cria a oportunidade de o leitor se aperceber de que há real-mente ali um verdadeiro amor, como aconteceu na realidade. Independentemente do anteriormente exposto, este livro é uma importante obra escrita por Laura Esquivel. Nele, a autora apresenta e defende valores como a tolerância entre culturas, o respeito, a capacidade de fusão, idealmente pacífica, entre dois opostos, tendo como principal lição de vida a necessidade de não ter preconceitos nem formar opiniões precipitadas, o que aconteceu tanto no lado dos índios como dos espa-nhóis. Contudo, globalmente Malinche pode ser dece-cionante, tendo em conta que os acontecimentos são narrados com frieza e algum distanciamento, o que faz com que o leitor não consiga criar empatia com as per-sonagens ou sentir as emoções e sentimentos que certos acontecimentos deveriam despertar. Deste modo, a sua leitura pode ser aconselhada, com todos os aspetos mencionados no horizonte de receção. Mariana Brazão, 11º F

Concurso Nacional de Leitura Iniciado há seis anos pelo Plano Nacional de Leitura, o Concur-so Nacional de Leitura tem uma abrangência nacional e apura-do os melhores leitores portugueses dos Ensinos Básico e Secundário. A Escola Secundária de Albufeira, agora integrada no Agrupa-mento de Escolas Albufeira Poente, marcou presença em todas as edições do Concurso em questão e este ano não é exceção. Assim, foi no passado dia 9 de janeiro que se realizou a 1ª fase – escolas do Concurso Nacional de Leitura, sob a responsabilidade dos professores António Reis, Antonieta Aguiar, Alexandra Coelho, Fernanda Lamy, Isabel Fernandes e Maria de Jesus Pinto. Promovendo a leitura e estimulando a competência leitora dos nossos jovens alunos, a equipa res-ponsável pela elaboração das provas de seleção apurou os três melhores alunos para representarem o Agrupamento na fase distrital do concurso, da qual sairão os representantes do Algarve para a final nacional a realizar em Lisboa.

A Adriana Lopes e a Inês Drago, do 11º A, juntamente com a Mariana Brazão, do 11º F, obtiveram as melhores classifica-ções nos testes realizados e no dia 14 de janeiro receberam os seus prémios do deputado da Assembleia da República Miguel Tiago, que se encontrava na escola para participar numa atividade relacionada com o “Parlamento dos Jovens”, projeto em que a ESA também está inscrita, e que simpatica-mente concordou em homenagear as alunas. A Escola Secundária de Albufeira tem conseguido uma partici-pação digna de realce: os alunos vencedores na escola em 2007, 2008, 2009 e 2010 ganharam igualmente a eliminatória regional e representaram a região na nacional. Veremos como se comportarão as alunas deste ano, já ilus-tres vencedoras. Prof. Fernanda Lamy

14

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Biblioteca escolar da ESA:

Divulgação:

esateca.blogspot.pt/

facebook.com/EsaTecaAlbufeira

Dinamização do painel eletrónico da biblioteca esco lar:

• Divulgação de atividades da Biblioteca e da Escola; • Produção e divulgação de Vídeos; • Imagens e pequenos textos informativos sobre as atividades na nossa escola; • Divulgação de artigos sobre a história local; • Mostra à comunidade escolares de imagens das atividades da nossa escola; • Reforço positivo dos êxitos da nossa Escola; • Criação de hábitos de elogio saudável e de reconhecimento.

Divulgação de Efemérides

Campanha da violência sobre a mulher; Dia Mundial da Filosofia; Dia Internacional das bibliotecas escolares; Divulgação de poemas.

Exposições:

Exposição de imagens antigas de Albufeira;

Exposição de pintura “ Ana Maia”.

15

Dia Mundial da Filosofia 2012

15 de novembro

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Página 16

Escolas Solidárias

Nesta primeira fase da implementação do Mini Banco Alimentar (Natal de 2012) participaram ativamente todas as

escolas do agrupamento Albufeira Poente. Foram recolhidos bens alimentares suficientes para compor 19 cabazes

que tornaram melhor o Natal das famílias a quem foram entregues.

Para além disso, foram doados à Conferência Beato Vicente de Sto. António de Albufeira, roupa de criança e

adolescente e brinquedos. Para a “Ajuda de Berço” em Lisboa foram enviadas “caixas solidárias” com produtos

para bébé recolhidos na ESA.

O MBA continua em evolução, estando cada escola a desenvolver uma recolha mensal seletiva de produtos, de

acordo com as faltas existentes no stock para poder fazer face às necessidades crescentes.

F uturo: o tempo que há-de vir, o porvir, destino, o resto da vida, vindouro. Esta é a definição que consta no dicionário. No entanto, nós, como alunos e pessoas, sabemos que esta é uma defini-ção demasiado mecânica. Sabem, a palavra «futuro» é deveras curiosa pois assume um significado diferente para cada

um de nós. Aliás, o conceito do futuro vai sendo alterado ao longo da vida. De certeza que não o enca-ras agora da mesma maneira que encaravas há dez anos atrás. Provavelmente, em criança, querias ser piloto, futebolista, polícia ou até mesmo astronauta. Agora, de certeza queres uma profissão como advogado, médico, político, biólogo… Algo que te pareça mais sustentável e seguro. Para todos, é impensável acabar a registar compras num supermercado, a varrer as ruas ou a conduzir um táxi…Mas por algum motivo isso acaba por acontecer e é necessário que assim seja, porque neste período de cri-se não podemos ser demasiado seletivos no que toca a emprego, uma vez que, hoje em dia, vemos pessoas a desesperar por um. No entanto, não nos interpretem mal. É absolutamente importante possuir objetivos para a nossa vida. Não encarem um emprego com um rendimento mais baixo como algo permanente, mas sim como um meio para atingir uma finalidade, o vosso futuro. Aproveitem todas as oportunidades que vos dão e não deixem de considerar todas as hipóteses, mesmo que estas impliquem sair do país. Mas, acima de tudo, orgulhem-se de serem quem são e, se a oportunidade surgir e tiverem que ir para o estrangeiro, mostrem que apesar das adversidades, o que é português é bom.

Beatriz Coelho

Para refletir: O teu futuro

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A Coordenadora: Cília Loisas

Page 17: Alpoente

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17

OLHARES:

Um espaço para as tuas Fotos! Envia as tuas fotos para o ( [email protected] )

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18

A filosofia definha lentamente na

escola pública. Sendo, enquanto

área do saber humano, um espaço

especulativo de discussão de ideias, tendo como

eixo a liberdade do espírito, aspirando, no máxi-

mo, à probabilidade, não se compreende a for-

matação do atual currículo escolar da filosofia -

Uma avalanche de conteúdos que mobilizam a

memória e a aplicação não criativa dos conceitos

filosóficos!

A obsessão de conferir uma roupagem de rigor

científico à disciplina, no intuito de credibilizá-la

perante a opinião pública (que, em geral, não lhe

reconhece utilidade, nem a compreende) traduz

uma espécie de complexo de inferioridade por

parte dos seus “profissionais”, complexo incom-

preensível se tivermos em conta, ao longo da

história da cultura ocidental, a importância da

Filosofia no diálogo entre as diversas formações

discursivas, e conduz, no plano da estruturação

lógica dos conteúdos curriculares, à inclusão das

teorias filosóficas estudadas em categorias e

classificações, aparentemente claras e distintas,

e que se prestam a uma sistematização bacoca; ;

na avaliação dos alunos,

importa-se a moda das ques-

tões de escolha múltipla e de

verdadeiro/ falso, como se tais

espartilhos pudessem esgotar

o sentido de um pensamento vivo e fluido

(qualquer ideia filosófica faz parte de uma teia

intrincada, maleável e subtil de pensamentos que

impede definições unidimensionais, rígidas, como

aquelas habitualmente presentes nesse tipo de

questões). Quando, pelo contrário, importaria

formular testes com várias questões de análise

de texto e avaliação crítica, mesmo que isso con-

duzisse a uma quebra significativa das taxas de

sucesso. A natureza pública e política da filosofia

(o sonho do filósofo foi sempre, desde a Grécia

antiga, transformar a sociedade) exerce-se

sobretudo na escola, na capacidade de influen-

ciar as convicções das mentes jovens. É nas

escolas que a grande maioria da população con-

tacta com o vasto e surpreendente território filo-

sófico; e que imagem ficará gravada nos seus

espíritos, que não seja a de uma disciplina igual a

tantas outras, cujos conteúdos se armazenam na

memória de trabalho enquanto são estritamente

necessárias, e depois se esquecem para sem-

pre? Se a intenção daqueles que comandam os

destinos da educação é continuar a produzir

cabeças bem cheias das ideias que outros cria-

ram e não visar o desenvolvimento da capacida-

de de compreensão do mundo atual e da vida

psicológica interior, alavancadas na análise do

pensamento dos filósofos, então temo pelo desa-

parecimento da filosofia, a médio prazo, dos cur-

rículos escolares.

José Fernando Carvalho Professor de Filosofia

Da natureza do ensino da filosofia

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O Cantinho da escritaCantinho da escritaCantinho da escritaCantinho da escrita

19

Uma aventura No verão passado, com a chegada do meu amigo Bernardo, que já não me visi-tava há muito tempo, decidi mostrar-lhe a floresta e acabámos por nos perder.

Ao entrar naquele arvoredo, resolvemos ir recordar os trilhos por onde andávamos de bicicleta há uns anos. Mas, como já lá não íamos há muito tem-po, perdemo-nos.

Andámos às voltas a tentar des-cobrir o caminho de regresso mas conti-nuávamos perdidos. As horas passavam e começou a escurecer. Por isso, entrei em pânico; no entanto, o Bernardo manti-nha-se calmo e tentava arranjar uma solução. Recordando o que tinha apren-dido nas disciplinas de geografia e de físico-química, o meu amigo orientou-se pelas estrelas, conseguindo encontrar o caminho de volta. Esta aventura contribuiu para aumentar a minha admiração por ele e, até hoje, é a pessoa que eu mais apre-cio.

Texto coletivo turma A 7º ano

E.B 2,3 D Martim Fernandes

A perfeição não existe, mas…

Um bom professor, para mim, é aquele que é interessado.

O interesse de um docente pelos seus alunos define-se pela sua simpatia, paciência e atenção. É necessário que seja simpático para que os alunos tenham vontade de participar na sua aula e aprendam com gosto. Também tem que ser paciente e aten-to, para que os alunos não se sintam intimidados, no caso de responderem mal, nem envergonhados se porventu-ra errarem. O interesse de um professor é fundamental para o êxito e para a felicidade dos alunos.

Texto coletivo Turma C 8º ano

E.B 2,3 D Martim Fernandes

Sexta-feira, 04 de janeiro de 2013

Querido diário, Tenho notícias maravilhosas para te contar! Enquanto estava no parque com as minhas colegas, passou por lá a Ângela que já não via há muito tempo. Ela é uma das minhas melhores amigas, uma pessoa fantástica em quem eu sempre confiei. Revê-la foi a melhor sensação do mundo! Senti-me tão feliz que cheguei a como-ver-me. Contou-me como estava a correr a sua frequência na escola em França onde vive há dez anos. Disse-me ainda que adorava estudar lá, mas que também tinha saudades de Portugal, de mim e das nossas amigas. Ter a Ângela como amiga é muito importante, porque a nossa amizade sempre foi e será fundamental para as nossas vidas. O nosso reencontro fez-me refletir sobre o valor da amizade que, quando é verdadeira, resiste à distância e à separação! Até amanhã, querido diário!

Texto coletivo Turma C 8º ano

E.B 2,3 D Martim Fernandes

Um bom amigo, um bom companheiro

Um bom amigo é uma pessoa leal e companheira, que está do nosso lado até nos momentos mais difíceis e compli-

cados.

Um bom amigo tem que ser leal e honesto, para poder haver confiança, pois toda a gente sabe que uma amizade

sem confiança não perdura. Também tem que ser simpático e interessante, para que os momentos de convívio não sejam

aborrecidos ou monótonos.

Um amigo verdadeiro sabe as respostas antes de perguntarmos, sabe o que queremos antes de falarmos, ou seja,

compreende-nos como ninguém. Ele ajuda-nos nas nossas dificuldades e nas nossas aflições sem querer nada em troca.

Divide connosco os nossos problemas, fica triste quando ficamos tristes, fica feliz quando ficamos felizes. Ultrapassa a bar-

reira da distância e permanece do nosso lado mesmo quando estamos longe.

Um amigo leal e verdadeiro é a receita sagrada e única para uma amizade verdadeira, maravilhosa que perdura no tempo.

João Nascimento, 7º C E.B 2,3 D Martim Fernandes

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J aneiro é o mês em que surgem as primei-ras flores de amendoeira. A Turma ABF3 trabalhou a Lenda das Amen-doeiras em Flor, uma das mais belas lendas do nosso Algarve. Foi elaborado um trabalho expressivo com papel crepe e papel autocolante, tendo como base um dos armários da nossa sala.

Nº 1 de Albufeira. Turma 3- ABF3

Em vossa defesa, dê um murro na mesa

D urante a última semana houve um anúncio na

televisão que despertou a curiosida-de e o interesse dos espectadores. Trata-se de mais um anúncio que procura chamar a atenção para a violência exercida contra as mulhe-res, mas também sobre a forma como esta acaba por marcar os filhos, senão de uma forma física, pelo menos em termos psicológicos e emocionais. Em 1999, as Nações Unidas desig-naram oficialmente o dia 25 de Novembro como o Dia Internacio-nal pela Eliminação de Violência Contra a Mulher. Infelizmente, em Portugal e em muitos outros países, os números revelados este ano não mostram que, apesar das muitas campanhas de sensibilização e outras ativida-des, que o panorama tenha melho-rado; pelo contrário, pois o número de agressões denunciadas e o número de vitimas mortais aumen-tou. Meu Deus! que horror, esta-

mos a falar de vítimas que morre-ram às mãos da pessoa que esco-lheram amar, que muitas vezes escolheram para pais dos seus filhos, companheiros para a vida! A violência contra a mulher é um fenómeno pouco visível. Os casos que chegam às autoridades mos-tram um número significativo nos registos provenientes das classes altas e média alta, contrariando a ideia de que a violência contra a mulher, é apenas o resultado de uma cultura de pobreza ou de bai-xa escolaridade. Não se pode dizer que nada tenha sido feito neste sentido (porém, como se vê não chega) pois nos últimos 15 anos (segundo as infor-mações e registos da ONU), têm-se realizado várias campanhas que procuram sensibilizar para esta situação, algumas com grande impacto, nomeadamente, as cam-panhas televisivas. Mas é preciso mais, sobretudo junto dos jovens, para que eles vejam que não podem perpetuar uma situação totalmente fora de moda. Quando o sexismo estiver elimina-do e a sociedade for igualitária para os dois sexos, grande parte

do problema estará resolvido. Assim, não chega que se façam campanhas, estas campanhas têm que envolver a população. Não basta denunciar, é preciso levar as pessoas a envolverem-se, a ganhar, primeiro o conhecimen-to, depois a vontade de que as coisas mudem, assim “em vossa defesa, dê um murro na mesa “!

Bruna Neto nº4 e Inês Ferreira nº 15 , 10ºB

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Entrevista ao Presidente da CAP Aurélio Nascimento

Com a junção da Escola Secundária de Albufeira ao agrupamento de escolas Albufeira Poente, o Clube de Jornalismo decidiu fazer uma entrevista ao Presidente Aurélio Nascimento colocando algumas questões que os alunos se interrogavam. Durante a entrevista contamos com a presença da Vice-presidente Isabel Anjo, da professora Ana Guer-reiro e da professora Sónia Franco. Com a ajuda de várias turmas, selecionámos as seguintes questões. Que diferenças haverá neste primeiro ano na Esco-la Secundária e no agrupamento? Como vocês sabem, havia duas realidades diferentes; havia o Agrupamento de escolas Albufeira Poente e a Escola Secundária de Albufeira e dentro da nova filo-sofia do Ministério de Educação, tem havido agrega-ções a nível do país, a que vul-garmente se dá a designação de Mega agrupa-mentos. Assim, o nome do agrupa-mento de Albufei-ra Poente mante-ve-se, e no fundo, o que se dá, é apenas a junção da Escola Secun-dária. Nessa sequência, eu era o Diretor do Agru-pamento de escolas já existente e sou agora o Presi-dente da CAP; trouxemos todos os elementos do órgão de gestão do agrupamento e juntámos a profes-sora Ana Guerreiro, como adjunta da CAP responsável pela área de alunos. A nossa função principal, neste momento, é a instalação desta nova realidade educati-va e cabe-nos a nós criar os alicerces para que esta realidade funcione. Quais foram as alterações que já implementaram na Escola? Em relação às alterações já feitas, devo dizer que até ao momento poucas foram. O que pensámos que podia ser imediato foi trazer algum conforto aos alunos instalando a esplanada no átrio. Pensamos que as pessoas produzem mais e melhor se estiverem num ambiente em que se sintam confortáveis.

Qual é a sua maior preocupação com o crescimento do agrupamento e da adição desta nova escola? Como já vos disse, a nossa principal preocupação é instalar esta nova realidade e ter uma escola onde todos se sintam confortáveis e bem, tanto alunos, como professores e funcio-nários. Nós temos uma maneira de trabalhar e um objetivo a alcançar, portanto sabemos onde queremos ir. É nosso dese-jo que o agrupamento agora criado contribua para a forma-ção dos nossos alunos numa perspetiva de plena cidadania responsável, crítica e empreendedora. Qual é o papel dos alunos? Da parte dos alunos, que não têm poder de decisão mas têm o poder de informação, é da vossa responsabilidade informar-nos de tudo aquilo que vocês acham que pode ser melhora-

do e podem contar com a nos-sa abertura para analisar o que vocês dizem. Não quer dizer que vamos concordar com tudo o que nos dizem, porque pode desviar-nos do nosso rumo, mas tomaremos sempre em consideração tudo aquilo que vocês nos transmitirem no sen-tido de analisar, pensar e ava-liar as vossas propostas. A antiga EsaSolidária vai expandir-se para as outras escolas? Sim. Esse projeto tem uma

coordenadora, a professora Cília Loisas, e concordámos abrir esta possibilidade para todo o agrupamento. Isso foi aprova-do em conselho pedagógico da Escola Secundária e também no resto do agrupamento. O projeto tem muito potencial e é agora chamado Agrupamento de Escolas Solidárias Albufeira Poente. Que alterações serão feitas no futuro? A escola tem um orçamento fixo que é dado pelo estado, e que tem um prazo de vigência de 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de cada ano. Todas as situações que vocês suge-rirem e que precisem de ser resolvidas, só poderão ser solu-cionadas quando esse orçamento estiver disponível. Mas qualquer situação de necessidade deve ser reportada ao conselho administrativo, onde a situação será analisada.

Beatriz Pires Fotografia: Cátia Silva

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P rémios de Realização Jack Petchey Este prémio é entregue aos jovens (normalmente entre

os 11 e 25 anos ), que se distinguem e contribuem de qualquer modo para a sua escola . O esquema do Prémio permite à Escola reconhecer o esforço e a realização de jovens de uma maneira prática e positiva . Alunos vencedores do prémio durante o primeiro período nas escolas do agrupamento Esco-las Albufeira Poente:

Dezembro Carolina Cristóvão

EB Guia

Novembro Sofia Caliço

EB Guia

Dezembro Bruna Trindade

E B Martim Fernandes

Novembro Rafael Grilo

E B D Martim Fernandes

Outubro Inês Pereira

EB Guia

Outubro António Silva

E B D Martim Fernandes

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La tradición en la escuela: ¡El Día de Reyes!

El pasado día 8 de enero hemos conmemorado el “Día de los Reyes” con una merienda temática. Con la colabora-

ción de las clases E y G, del 10º, hemos traído comida típica de Espa-

ña como turrón, calamares, tortilla, empanadas, tapas y roscón de

reyes.

Esta ha sido una buena experiencia de convivencia entre alumnos y

profesores y compañeros que no conocíamos, tal como de contacto

con las tradiciones españolas.

Han estado presentes varios profesores de otras asignaturas y hemos

compartido nuestra me-

rienda con la comuni-

dad escolar, a todos les ha gustado mucho la idea. Es sin duda una

actividad muy divertida e interesante que deberíamos repetir. Espera-

mos las próximas actividades para conocer un poco más de España

en un contexto tan relajado.

Adriana Viola, Catarina Carvela y Patrí-

cia Coelho (10ºE)

Novembro Miguel Fonseca

ESA

Dezembro Marta Dias

ESA

Outubro Gonçalo Agostinho

ESA

O cupido de S. Valentim na ESA!

O dia de S. Valentim vai ser celebrado na nossa escola. O grupo de espanhol vai dinamizar, com

a ajuda dos alunos, várias atividades entre os dias 14 e 22 de fevereiro no âmbito do Dia dos

Namorados. Desde filmes temáticos, cartazes culturais, troca de mensagens, envio de cartas, e

muitas outras surpresas... Não deixes de aproveitar esta oportunidade: este dia não é apenas

para os apaixonados, mas para todos aqueles de quem gostamos.

Esperamos por ti!!!

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O logotipo da publicação ALPOENTE foi o resultado de um estu-

do que envolveu a turma 12º I do curso profissional de técni-

co de design gráfico, no âmbito das disciplinas de design grá-

fico e oficina gráfica.

Foram apresentadas diversas propostas pelos alunos, tendo sido selecio-

nado o logotipo que mais se enquadrava na imagem pretendida para

este novo projeto. A proposta vencedora pertence à aluna Vanessa Fran-

cisco. A ela e a todos os que participaram neste desafio, o nosso agrade-

cimento pelo empenho e criatividade revelados.

LOGOTIPO do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Albufeira Poente

2012 / 2013 - foi criado o Agrupamento de Escolas Albufeira Poente, do qual fazem par-te as seguintes escolas:

• ES de Albufeira

• EB da Guia

• EB2,3 D. Martim Fernandes

• EB1 n.º 1 de Albufeira

• EB1 Sesmarias

• EB1 de Vale Parra

• JI Vale Parra

• JI da Guia

Ficha Técnica

Produção:

Mónica santos

Gabriel Simão

Design e paginação: ESATECA

Colaboradores nesta edição:

Beatriz Pires, Beatriz Coelho, Bruna Neto, Inês Fer-

reira, Mariana Brazão, Vanessa Francisco, Cátia Sil-

va, Adriana Viola, Catarina Carvela , Patrícia Coe-

lho , Fernanda Lamy, Domingos Quádrio, Margari-

da Silvestre, Cília Loisas, Fernando Carvalho e Fer-

nando Santos.