Alunas unip projeto música

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TEMA:

Cantar é maravilhoso! Quem canta seus malesespanta!

DELIMITAÇÃO DO TEMA:

Quem canta seus malesespanta!

PROBLEMA:

Diante da expectativa do aluno de Educação Infantil em reconhecer o próprio nome e de iniciar

o aprendizado da escrita e dos números, temos nas cantigas de roda um recurso de grande

valia e significado para inserir as crianças no mundo das letras e seus significados, de maneira

lúdica que promova a interação e a participação de todo o grupo nas atividades cantadas.

A música também contribui com a socialização do grupo, e nessa etapa é comum ocorrer

desentendimentos onde o egocentrismo ainda se faz presente e não há reconhecimento do

espaço do outro como legítimo. As situações de trabalhos em grupo, de forma lúdica,

proporciona a vivência e interação entre as crianças, que através das brincadeiras cantadas

percebe-se como pessoa de direitos, mas onde também se deve respeitar o outro para uma

boa convivência.

Portanto, temos as brincadeiras de roda como meios de intervenção pedagógica para resolver

os conflitos de relacionamento que ocorrem nessa etapa de vida da criança bem como a

introdução à escrita e reconhecimento de palavras e números.

OBJETIVO GERAL:

Que a criança interaja e expresse desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem

oral, contando suas vivências e familiarizando-se, aos poucos, com a escrita por meio da

participação em situações nas quais ela se faz necessária.

JUSTIFICATIVA:

A aprendizagem da linguagem oral é um dos mais importantes elementos para que as crianças

ampliem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais.

Pensando em estimular a ampliação da linguagem oral do grupo é que estamos propondo o

desenvolvimento deste projeto, onde acreditamos estar promovendo situações em que a

criança desenvolva sua capacidade de ouvir, se expressar e amplie seu repertório de palavras.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

CONCEITUAIS:

Conhecer diversas cantigas de roda.

• Lembrar de situações de seu cotidiano em que as cantigas se fizeram presentes;

• Classificar as cantigas;

• Comentar as músicas trabalhadas;

• Conhecer, um pouco, a história das cantigas trabalhadas;

• Comparar as cantigas que conhecem;

• Interpretar as cantigas trabalhadas em sala;

• Situar a cantiga no tempo e no espaço;

• Reconhecer a linguagem oral como veículo de comunicação social;

• Identificar algumas cantigas através de sua pista gráfica;

PROCEDIMENTAIS:

• Coletar dados e informações sobre o tema em questão;

• Utilizar os conhecimentos adquiridos em diversas situações comunicativas;

• Recorrer à linguagem para expressar necessidades e desejos;

• Reconstruir oralmente algumas cantigas;

• Representar ou dramatizar as cantigas;

• Partilhar as cantigas em conversas e brincadeiras;

• Elaborar novas cantigas;

ATITUDINAIS:

• Valorizar a nossa cultura, resgatando as cantigas de roda;

• Respeitar as idéias dos colegas;

• Apreciar o tema em questão;

• Respeitar o momento de falar e de ouvir;

• Partilhar o conhecimento adquirido;

•Cooperar com o desenvolvimento das apresentações das cantigas

EMBASAMENTO TEÓRICO

De acordo com o Referencial Curricular para a Educação Infantil, ao longo da sua história, a

música vem atendendo a vários objetivos, inclusive alheios às questões próprias dessa

linguagem. Tem sido suporte que atende a vários propósitos, tais como a formação de hábitos

e atitudes, além de comportamentos: lavar as mãos antes do lanche, escovar os dentes,

respeitar o farol etc. Também está presente nas situações relativas a datas comemorativas: dia

do índio, dia das mães, dia da árvore etc. Ainda, a música contribui com a memorização de

conteúdos relativos a números, letras do alfabeto, cores etc. Normalmente, essas canções vêm

acompanhadas de gestos corporais, que são imitados pelas crianças.

As bandinhas rítmicas podem ser usadas para o desenvolvimento motor, da audição e do

domínio rítmico. Os instrumentos utilizados por essas bandinhas são os pandeiros, tambores,

pauzinhos etc., que por vezes são confeccionados com material inadequado e que não produz

uma boa qualidade sonora.

Ainda, de acordo com Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil:

A música está presente em diversas situações da vida humana. Existe música para adormecer,

música para dançar, para chorar os mortos, para conclamar o povo a lutar, o que remonta à

sua função ritualística. Presente na vida diária de alguns povos, ainda hoje é tocada e dançada

por todos, seguindo costumes que respeitam as festividades e os momentos próprios a cada

manifestação musical. Nesses contextos, as crianças entram em contato com a cultura musical

desde muito cedo e assim começam a aprender suas tradições musicais. (p.45)

O ato de ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, são

atividades que estimulam e despertam o gosto pela atividade musical e atendem a

necessidades de expressão afetiva, estética e cognitiva. Aprender música é integrar a vivencia

a percepção e reflexão, caminhando para níveis mais elaborados.

Ao desenvolver o trabalho musical, deve ser considerada sua integração a outras áreas, já que

a música é uma linguagem que mantém um relacionamento estreito com outras linguagens

igualmente expressivas, tais como o movimento, expressão cênica, artes visuais etc. Daí é

possível que se elabore projetos integrados onde vários aspectos possam ser vivenciados.

RESUMINDO AS ETAPAS DE DESCOBERTA E APRECIAÇÃO MUSICAL DAS CRIANÇAS,

TEMOS:

Crianças de 0 a 1 ano:

A escuta de diferentes sons é fonte de observação e descobertas que provocam respostas. A

audição de obras musicais podem manter os bebês calmos, atentos ou agitados.

Crianças de 1 a 3 anos:

Nessa fase, os bebês ampliam os modos de expressão vocal e corporal, articulam e entoam

um maior número de sons, reproduzem letras simples, exploram gestos sonoros, batem

palmas, pernas, pulam e movimentam-se acompanhando o ritmo da música.

A partir dos 3 anos:

Os jogos de movimentos são fontes de prazer, sintonizados com a musical, integrando gesto,

som e movimento. Maior domínio da entoação melódica, memorização de repertório,

capacidade de improvisação, reprodução de ritmos simples.

Segundo Rey (1993) A música é um dos melhores meios de expressão e socialização do ser

humano e a formação da personalidade não ocorre de maneira espontânea, mas sim de forma

organizada e orientada através de ações e atitudes concretas.

Para Maria de Nazaré Cruz (1999), as escolas podem promover atividades que aumentem a

auto-estima e a auto-eficácia dos estudantes, tornando-os capazes de resolver problemas e

desenvolver habilidades sociais. Deve-se propor ao educando uma grande quantidade e

variedade de experiências que lhe possibilitem a dinâmica interpessoal num contexto que se

priorize a participação e o respeito pelo outro.

A escola como espaço de interação e aprendizagem é o ambiente capaz de proporcionar às

crianças experiências diferenciadas onde o grupo possa interagir e praticar atitudes como

respeito, compreensão e tolerância entre todos, reconhecendo as diferenças e

individualidades.

Alencar (2010) nos fala que as cantigas podem ser consideradas a partir de suas

características musicais, poéticas, lúdicas e da sua singularidade enquanto manifestação

folclórica, e relacionando-as ao processo de aprendizagem são de grande proveito para a

alfabetização.

Almeida (2004) nos diz que o lúdico quando aplicado à prática pedagógica contribui para a

aprendizagem da criança e possibilita que o professor seja mais dinâmico em suas aulas ao

mesmo tempo em que a criança sinta prazer em participar das atividades escolares.

DRUMOND (2011) depreendemos daí que a música tem importância na formação da

personalidade do indivíduo, considerando que ela promove a interação, a manifestação

cultural, a oralidade, a percepção e reflexão, a expressão afetiva e o desenvolvimento das

habilidades sociais necessárias a esta etapa de vida da criança.

METODOLOGIA:

A Brincadeira é coisa séria mesmo, neste mundo de hoje, da tecnologia, da mídia, da cultura

de massas, da massificação alienante do povo, resgatar as brincadeiras tradicionais, as antigas

cantigas de rodas, os jogos tradicionais, as músicas do folclore infantil, os contos, que

constituem as raízes de nossa identidade cultural. DRUMOND (2011) Apreciar os gestos e

atitudes que aí se dão... Ensinar para as crianças essas coisas, livrando-as da atenção

exclusiva à televisão, aos programas que mutilam a sua mente e inculcam valores e práticas

nocivos. A brincadeira, o jogo, a história, o conto, tornam-se assim instrumentos e subsídios no

processo de conscientização e evangelização das crianças e dos adolescentes, sobre a

realidade e o mundo a seu redor. É o espelho da sociedade, dos valores e costumes, ajudando

a enxergar a trama, o jogo de forças e interesses, e a perceber os desafios. Mas é preciso

educar o "olhar do acompanhante" a cada brincadeira, educar seu ouvido a cada cantiga, a

cada história... Sensibilizá-lo para os elementos que cada coisa oferece para a reflexão. Criar a

pedagogia e a didática da brincadeira, da cantiga, da historinha.

METODOLOGIA DE LEITURA E ESCRITA:

Através das cantigas de roda, muito requisitadas nas horas das brincadeiras, Trabalhar com as

letras das cantigas. As letras devem ser afixadas na parede para que todos se familiarizem

com o texto. DRUMOND (2011) Os alunos já alfabetizados reescrevem as cantigas. Enquanto

isso, os outros poderão executar diversas atividades como ordenar tiras de papel com versos,

palavras e letras, marcar palavras que já conhecem ou sílabas que reconhecem. Essas

atividades dependerão das hipóteses em que as crianças se encontrem. A turma ainda pode

fazer exercícios de rimas, separando termos da frase, completar e ordenar versos e palavras.

Ultrapassada essa fase, fazer o livro onde o aluno escreve e ilustra uma cantiga. Recuperar

com os pais, avós, amigos, vizinhos e em livros, cantigas de roda e as brincadeiras. Trabalhar

com o grupo de alunos as cantigas e as brincadeiras. Criar e inventar outras cantigas de roda e

outras brincadeiras.

Através das cantigas de roda, muito requisitadas nas horas das brincadeiras, Trabalhar com as

letras das cantigas. As letras devem ser afixadas na parede para que todos se familiarizem

com o texto. Recuperar com os pais, avós, amigos, vizinhos e em livros, cantigas de roda e as

brincadeiras. Trabalhar com o grupo de alunos as cantigas e as brincadeiras.

DRUMOND (2011) analisar as ―Ciranda, cirandinha, vamos todos...‖ É pena, mas, cada dia

menos, as crianças conjugam, cantam e dançam o verbo cirandar – desta e de qualquer outra

cantiga de roda. A lista de motivos que distanciaram a cantiga e a roda das brincadeiras infantis

é grande. Os edifícios e suas minúsculas áreas de lazer engoliram literalmente os quintais

amplos nas grandes cidades, A insegurança afugentou das ruas as crianças, Ao mesmo tempo,

com velocidade espantosa, a mídia transforma em modismo musical e comportamental a dança

da garrafa e outras, que, no máximo, exigem da meninada capacidade de imitação. Longe do

círculo, das lendas e das cantigas de roda, os baixinhos deixam de ganhar uma grande

contribuição para seu desenvolvimento social, cultural e emocional. Ao longo da História, esse

passatempo transmitiu histórias, lendas, cultura.

DRUMOND (2011) a música consolidou o vínculo afetivo de muitas gerações, que se deram as

mãos, cantaram e dançaram juntas, falando a mesma linguagem, apesar da mudança dos

tempos. A cantiga e a roda sempre representaram uma das sólidas pontes entre as avós e

seus netos, por exemplo. Senhoras e crianças recitaram o mesmo verso, cada uma em seu

tempo e, mais tarde, na mesma roda – cúmplices uma da outra. Brincando com símbolos,

assumindo papéis diferentes na representação, ou simplesmente recitando um verso no centro

da roda, os baixinhos ―vestem‖ diferentes personalidades e experimentam distintas emoções –

vivências que os ajudam a construir a própria identidade. No vai-e-vem da roda, a criançada vai

descobrindo a harmonia dos movimentos do próprio corpo e a musicalidade de sua voz. Arcas

encantadas. De mãos dadas no círculo, ou dentro dele, as crianças têm a oportunidade de

exercitar sua desenvoltura, de compartilhar alegria, afeto e aprovação dos amiguinhos.

Também têm a chance de se projetar no grupo.

DRUMOND (2011) brincando, elas exercitam sua capacidade de socialização, habilidade

necessária em qualquer ambiente que exija convivência e traquejo social. Ao longo da vida, a

―roda‖ terá cenários bem mais amplos: a escola, o trabalho, a cidade, o país e a família que o

adulto vier a formar. E embora não seja o remédio para todos os males, as cantigas de roda

podem até favorecer, nessa idade, a convivência dos clubes do Bolinha e da Luluzinha, sem

maiores desavenças. De verso em verso, as músicas e as danças também mantêm vivas a

história e a cultura de um determinado país ou região. É o que se vê, por exemplo, em o Peixe

Vivo, canção que relata a lenda amazônica do boto, que seduzia as jovens solteiras dos

povoados ribeirinhos. Engana-se quem imaginar que as qualidades dessas ricas musiquinhas

terminam por aí. Elas são fortes aliadas também na hora de ensinar a meninada a ler e a

escrever. Os especialistas afirmam que a familiaridade com textos conhecidos e apreciados

pelos baixinhos facilita a alfabetização.

Perceber que a combinação de determinadas letrinhas resulta em cada uma das palavras do

refrão de uma cantiga conhecida é muito mais gostoso e interessante do que aprender a ler e

escrever palavras isoladas. Isso, dizem esses profissionais, aumenta a capacidade de

compreensão da criança que, assim, tem mais possibilidades de interpretar e conhecer o

mundo em que vive. As cantigas podem ser comparadas a baús que guardam diferentes

tesouros. Por isso tem crescido o número de educadores e músicos que procuram recuperar a

força e o brilho dessas arcas encantadas. Todo mundo sabe que as crianças gostam mesmo é

de brincar... Brincar é sua vida... sua expressão mais espontânea e original... sua atividade

principal, sua atmosfera. A brincadeira educa e deseduca, escraviza e liberta, os gestos, as

atitudes de amizade, de partilha, de solidariedade,de serviço, de justiça, de atenção aos mais

fracos, nas quais concretizam o Reino de Deus, o Mundo Novo; mas também é possível

identificar as atitudes egoístas, gestos que revelam o espírito de ambição, de competição,

atitudes de dominação, de idéias e expressões machistas, racistas, de marginalização, de

exploração, de violência.

1ª Etapa:

-Escuta de cantigas de roda.

A apreciação musical é uma etapa importante para se desenvolver a acuidade musical.

2ª Etapa:

-Conhecer repertório variado de canções para desenvolver a memória musical.

Cantar desempenha um papel importante na educação infantil, pois integra melodia, ritmo e

harmonia, sendo excelente para desenvolver a audição. Ao cantar, a criança imita o que ouve e

desenvolve condições a elaborar um repertório de informações que lhe permitirá se comunicar

por intermédio dessa linguagem. É importante que as crianças conheçam canções do

cancioneiro popular infantil, que estejam adequadas à sua compreensão.

Nesta etapa, as crianças irão ampliar o repertório de canções infantis, favorecendo o

desenvolvimento da memória musical.

3ª Etapa:

-Participação em brincadeiras de roda que envolva a dança e dramatizações, interpretação de

músicas e canções diversas.

Oportunizando a socialização entre as crianças.

4ª Etapa:

-Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos

5ª Etapa:

- Cantigas que envolvam nomes das crianças.

Ex:

Se eu fosse um peixinho

E soubesse nadar

Tirava a fulana

Do fundo do mar.

6ª Etapa:

- Cantigas que contenham a possibilidade de contagem. Ex:

Um, dois, três indiozinhos,

Quatro, cinco, seis indiozinhos,

Sete, oito, nove indiozinhos,

Dez num pequeno bote.

O QUE PODE SER TRABALHADO COM ESTE PROJETO?

• Significado das palavras

• Grafia das palavras

• Parlendas

• Trava-línguas

• Adivinhas

• Contos

• Confecção de cartazes com as músicas

• Instrumentos que revelam a interação com as outras culturas

• Jogos populares com sucatas

• Desenvolvimento da coordenação motora

• Noção de espaço

• Danças

• O contexto, os rituais, os costumes

RECURSOS

- Repertório de cantigas;

- Cds;

- Vídeos

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, através de registros, levando em conta os processos vivenciados

pelas crianças, entendendo e respeitando como as crianças se expressam musicalmente e

fornecendo meios para que a criança desenvolva sua capacidade expressiva. DRUMOND

(2011) A música faz parte das experiências humanas desde a mais tenra infância e tem a

capacidade de provocar emoções. Além disso, tem papel de grande importância no

desenvolvimento da linguagem, das interações sociais e da cognição, despertando a criança

de maneira prazerosa e lúdica. O trabalho com cantigas de roda resgata a cultura de uma

geração e favorece a ampliação da capacidade expressiva da criança.

LETRAS

DAS

MÚSICAS

Marcha Soldado

Marcha Soldado

Cabeça de Papel

Se não marchar direito

Vai preso pro quartel

O quartel pegou fogo

A polícia deu sinal

Acorda, acorda, acorda

A bandeira nacional

Pirulito Que Bate Bate

Pirulito que bate bate

Pirulito que já bateu

Quem gosta de mim é ela

Quem gosta dela sou eu

Pirulito que bate bate

Pirulito que já bateu

A menina que eu gostava

Não gostava como eu.

Samba Lelê

Samba Lelê está doente

Está com a cabeça quebrada

Samba Lelê precisava

De umas dezoito lambadas

Samba , samba, Samba ô Lelê

Pisa na barra da saia ô Lalá (BIS)

Ó Morena bonita,

Como é que se namora ?

Põe o lencinho no bolso

Deixa a pontinha de fora

Ó Morena bonita

Como é que se casa

Põe o véu na cabeça

Depois dá o fora de casa

Ó Morena bonita

Como é que cozinha

Bota a panela no fogo

Vai conversar com a vizinha

Ó Morena bonita

Onde é que você mora

Moro na Praia Formosa

Digo adeus e vou embora.

O Cravo e a Rosa

O Cravo brigou com a rosa

Debaixo de uma sacada

O Cravo ficou ferido

E a Rosa despedaçada

O Cravo ficou doente

A Rosa foi visitar

O Cravo teve um desmaio

A Rosa pôs-se a chorar.

Capelinha de Melão

Capelinha de Melão é de São João

É de Cravo é de Rosa é de Manjericão

São João está dormindo

Não acorda não !

Acordai, acordai, acordai, João !

Ciranda Cirandinha

Ciranda Cirandinha

Vamos todos cirandar

Vamos dar a meia volta

Volta e meia vamos dar

O Anel que tu me destes

Era vidro e se quebrou

O amor que tu me tinhas

Era pouco e se acabou

Por isso dona Rosa

Entre dentro desta roda

Diga um verso bem bonito

Diga adeus e vá se embora

Nesta Rua

Nesta rua, nesta rua, tem um bosque

Que se chama, que se chama, Solidão

Dentro dele, dentro dele mora um anjo

Que roubou, que roubou meu coração

Se eu roubei, se eu roubei seu coração

É porque tu roubastes o meu também

Se eu roubei, se eu roubei teu coração

É porque eu te quero tanto bem

Se esta rua se esta rua fosse minha

Eu mandava, eu mandava ladrilhar

Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante

Para o meu, para o meu amor passar.

Atirei o Pau no Gato

Atirei o pau no gato tô tô

Mas o gato tô tô

Não morreu reu reu

Dona Chica cá

Admirou-se se

Do berro, do berro que o gato deu

Miau !!!!!!

Fui no Tororó

Fui no Tororó beber água não achei

Achei linda Morena

Que no Tororó deixei

Aproveita minha gente

Que uma noite não é nada

Se não dormir agora

Dormirá de madrugada

Oh ! Dona Maria,

Oh ! Mariazinha, entra nesta roda

Ou ficarás sozinha !

Sozinha eu não fico

Nem hei de ficar !

Por que eu tenho o Pedro

Para ser o meu par !

Pezinho

Ai bota aqui

Ai bota aqui o seu pezinho

Seu pezinho bem juntinho com o meu (BIS)

E depois não vá dizer

Que você se arrependeu ! (BIS)

Cai Cai Balão

Cai cai balão, cai cai balão

Na rua do sabão

Não Cai não, não cai não, não cai não

Cai aqui na minha mão !

Cai cai balão, cai cai balão

Aqui na minha mão

Não vou lá, não vou lá, não vou lá

Tenho medo de apanhar !

Boi da Cara Preta

Boi, boi, boi

Boi da cara preta

Pega esta criança que tem medo de careta

Não , não , não

Não pega ele não

Ele é bonitinho, ele chora coitadinho

Terezinha de Jesus

Terezinha de Jesus deu uma queda

Foi ao chão

Acudiram três cavalheiros

Todos de chapéu na mão

O primeiro foi seu pai

O segundo seu irmão

O terceiro foi aquele

Que a Tereza deu a mão

Terezinha levantou-se

Levantou-se lá do chão

E sorrindo disse ao noivo

Eu te dou meu coração

Dá laranja quero um gomo

Do limão quero um pedaço

Da morena mais bonita

Quero um beijo e um abraço.

Peixe Vivo

Como pode o peixo vivo

Viver fora da água fria

Como pode o peixe vivo

Viver fora da água fria

Como poderei viver

Como poderei viver

Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia

Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia

Os pastores desta aldeia

Ja me fazem zombaria

Os pastores desta aldeia

Ja me fazem zombaria

Por me verem assim chorando

Por me verem assim chorando

Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia

Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia

O Meu Boi Morreu

O meu boi morreu

O que será de mim

Mande buscar outro ,oh Morena

Lá no Piauí

O meu boi morreu

O que será da vaca

Pinga com limão, oh Morena

Cura urucubaca .

A Rosa Amarela

Olha a Rosa amarela, Rosa

Tão Formosa, tão bela, Rosa

Olha a Rosa amarela, Rosa

Tão Formosa, tão bela, Rosa

Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá

Para me enxugar, ô Iá-iá

Esta despedida, ô Iá-iá

Já me fez chorar, ô Iá-iá (repete)

Balaio

Eu queria se balaio, balaio eu queria ser

Pra ficar dependurado, na cintura de ―ocê‖

Balaio meu bem, balaio sinhá

Balaio do coração

Moça que não tem balaio, sinhá

Bota a costura no chão

Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão

Balaio saiu pequeno, não quero balaio não

Balaio meu bem, balaio sinhá

Balaio do coração

Moça que não tem balaio, sinhá

Bota a costura no chão.

Boi Barroso

Eu mandei fazer um laço do couro do jacaré

Pra laçar o boi barroso, num cavalo pangaré

Refrão Meu Boi Barroso, meu Boi Pitanga

O teu lugar, ai, é lá na cana

Adeus menina, eu vou me embora

Não sou daqui,ai, sou lá de fora

Meu bonito Boi Barroso,que eu já dava por perdido

Deixando rastro na areia logo foi reconhecido

-Refrão

Tutu Marambá

Tutu Marambá não venhas mais cá

Que o pai do menino te manda matar (repete)

Durma neném, que a Cuca logo vem

Papai está na roça e Mamãezinha em Belém

Tutu Marambá não venhas mais cá

Que o pai do menino te manda matar (repete)

Sapo Jururu

Sapo Jururu na beira do rio

Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio

A mulher do sapo, é quem está la dentro

Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento

Ai, Eu Entrei na Roda

Refrão - Ai, eu entrei na roda

Ai, eu não sei como se dança

Ai, eu entrei na ―rodadança‖

Ai, eu não sei dançar

Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um

Tenho sete namorados só posso casar com um

Namorei um garotinho do colégio militar

O diabo do garoto, só queria me beijar

Todo mundo se admira da macaca fazer renda

Eu já vi uma perua ser caixeira de uma venda

Lá vai uma, lá vão duas, lá vão três pela terceira

Lá se vai o meu benzinho, no vapor da cachoeira

Essa noite tive um sonho que chupava picolé

Acordei de madrugada, chupando dedo do pé

Cachorrinho

Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal

Cala a boca, Cachorrinho, deixa o meu benzinho entrar

Refrão - Ó Crioula lá ! Ó Crioula lá, lá !

Ó Crioula lá ! Não sou eu quem caio lá !

Atirei um cravo n’água de pesado fou ao fundo

Os peixinhos responderam, viva D. Pedro Segundo.

Refrão

O Meu Galinho

Há três noites que eu não durmo, ola lá !

Pois perdi o meu galinho, ola lá !

Coitadinho, ola lá ! Pobrezinho, ola lá !

Eu perdi lá no jardim.

Ele é branco e amarelo, ola lá !

Tem a crista vermelhinha, ola lá !

Bate as asas, ola lá ! Abre o bico, ola lá !

Ele faz qui-ri-qui-qui.

Já rodei em Mato Grosso, ola lá !

Amazonas e Pará, ola lá !

Encontrei, ola lá ! Meu galinho, ola lá !

No sertão do Ceará !

Que é de Valentim

Que é de Valentim ? Valentim Trás Trás

Que é de Valentim ? É um bom rapaz

Que é de Valentim ? Valentim sou eu !

Deixa a moreninha, que esse par é meu !

São João Da Ra Rão

São João Da Ra Rão

Tem uma gaita-ra-rai-ta

Que quando toca-ra-roca

Bate nela

Todos os anja-ra-ran-jos

Tocam gaita-ra-rai-ta

Tocam gaita-ra-rai-ta

Aqui na terra

Maria tu vais ao baile, tu ―leva‖ o xale

Que vai chover

E depois de madrugada, toda molhada

Tu vais morrer

Maria tu vais ―casares‖, eu vou te ―dares‖

Eu vou te ―dares‖ os parabéns

Vou te ―dartes‖ uma prenda

Saia de renda e dois vinténs

Na Bahia Tem

Na Bahia tem, tem tem tem

Coco de vintém , ô Ia-iá

Na Bahia tem ! (repete)

Vamos Maninha

Vamos Maninha vamos,

Lá na praia passear

Vamos ver a barca nova que do céu caiu do mar (bis)

Nossa Senhora esta dentro,

Os anjinhos a remar

Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis)

O barquinho já vai longe ...

E os anjinhos a remar

Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis)

Roda Pião

O Pião entrou na roda, ó pião ! (bis)

Refrão Roda pião, bambeia pião ! (bis)

Sapateia no terreiro, ó pião ! (bis)

Mostra a tua figura, ó pião ! (bis)

Faça uma cortesia, ó pião ! (bis)

Atira a tua fieira, ó pião ! (bis)

Entrega o chapéu ao outro, ó pião ! (bis)

Meu Limão, Meu Limoeiro

Meu limão, meu limoeiro

Meu pé de jacarandá

Uma vez, tindolelê

Outra vez, tindolalá

Escravos de Jó

Escravos de Jó jogavam caxangá

Tira, bota deixa o Zé Pereira ficar

Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue za (bis)

A Barata diz que tem

A Barata diz que tem sete saias de filó

É mentira da barata, ela tem é uma só

Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !

A Barata diz que tem um sapato de veludo

É mentira da barata, o pé dela é peludo

Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !

A Barata diz que tem uma cama de marfim

É mentira da barata, ela tem é de capim

Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim

A Barata diz que tem um anel de formatura

É mentira da barata, ela tem é casca dura

Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura

A Barata diz que tem o cabelo cacheado

É mentira da barata, ela tem coco raspado

Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado.

Pai Francisco

Pai Francisco entrou na roda

Tocando o seu violão

Bi–rim-bão bão bão, Bi–rim-bão bão bão !

Vem de lá Seu Delegado

E Pai Francisco foi pra prisão.

Como ele vem todo requebrado

Parece um boneco desengonçado

REFERENCIAS:

ALENCAR, SYlvia. A música na Educação Infantil. 4°. Ed. São Paulo: Editora Paternoni,

2010.

ALMEIDA, Marcus, Vinicius, Machado de Almeida. A Ciranda Brasileira. 3°. Ed.

São Paulo: Editora Montreal, 2004.

Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil / Ministério da Educação e do

Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.: il.

EUZEBIO, Fabiana de Oliveira e RIBEIRO, Eneida, Maria, Pereira. A importância das

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Pereira Ribeiro. Serra: Faculdade Capixaba da Serra, 2013. Disponível em:

http://serra.multivix.edu.br/wp-content/uploads/2013/12/monografia_cantigas_de_roda.pdf.

Acesso em: 19/05/2016.

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Revista Nova Escola: Coletânea de Cantigas de Roda. NOVA ESCOLA, Edição 230, Março

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DRUMOND, Simone Helen – QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA.

http://pt.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/apostila-quem-canta-seus-males-espanta-vol1.

Acesso em: 19/05/2016.

Revista Nova Escola: O que um bom projeto para Educação Infantil precisa ter? Disponível

em: http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/palavra-especialista-clelia-cortez-

projeto-educacao-infantil-751323.shtml. Acesso em: 19/05/2016.