alvinegro #20
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Transcript of alvinegro #20
Time vai precisar mostrar superação que o torcedor se acostumou a ver nos sete anos de série AHenrique SantoS
espera foi longa, mas terminou. Dois anos au-sente da Série A deixaram o tor-cedor angustia-
do, sem saber o futuro do time, até que a campanha em 2010 trouxe o Figueirense de volta à elite do fu-tebol nacional. Também motivou a nação alvinegra a retornar ao Scarpelli e pintar a Grande Floria-nópolis de preto e branco. Quem fez a diferença no ano passado certamente terá papel decisivo nesta temporada, pois com o aces-so os adversários são superiores, têm mais poder financeiro, além da capacidade de trazer torcida à nossa casa. O primeiro duelo de-monstra isso.
Hoje, às 16 horas, o Cruzeiro, ti-do como um dos favoritos ao título, chega com força total para encarar o Figueirense. O time azul é uma pedra no sapato. Em 16 confron-tos pela elite nacional, os mineiros venceram oito, sendo metade no Scarpelli desde o último acesso em 2001. Das quatro vitórias alvi-negras, três aconteceram sob seus domínios, incluindo 2002 quando
pré-jogo
(g) Wilson (L) Bruno(Z) joão p. goiano(Z) Edson Silva(L) juninho(V) Ygor(V) Túlio(M) Maicon(M) Wellington Nem(A) Héber(A) reinaldo
Técnico: jorginho
Fábio (g) Marquinhos paraná (L)
Leo (Z) gil (Z)
Everton (L) Henrique (V)
Leandro guerreiro (V)Montillo (M)
roger (M) Thiago ribeiro (A)
Wallyson (A)
Técnico: Cuca
22 de maio de 2011, domingo, às 16h00gutemberg de paula Fonseca (juiz, rj)
rodrigo pereira joia e Luiz Muniz de oliveira (auxiliares, rj)
Pedreira na volta do Furacão
22 de maio de 2011 | Ano 2, nº 20
de torcedor pra torcedor
houve a reestreia do alvinegro na competição.
Base mantida – Nove dos onze titulares estavam no elenco da Sé-rie B do ano passado, as exceções são o zagueiro Edson Silva e o meia Wellington Nem. O novo camisa 10 é uma aposta do treinador Jorgi-nho, já que Breitner será reavaliado, podendo deixar o clube; Fernandes recupera-se de lesão e o novo con-
Renato Ferroca e sagrou-se campeão mineiro no último domingo. Além disso, possui um camisa 10 que mistura raça, técnica e faro de gol, o argen-tino Montillo. A força da equipe celeste conta com o goleiro Fábio, presente na última lista da seleção brasileira, com os ex-alvinegros Henrique e Marquinhos Paraná e também os meias Roger, Gilberto e o atacante Wallyson, sensação da temporada.
No dia 21 de setembro de 2008, o treinador Mário Sérgio retornava ao Scarpelli depois da campanha da Copa do Brasil um ano antes. A par-tida diante do Cruzeiro foi bastante movimentada, mas terminou com a vitória adversária por 4 a 3 após o Fi-gueirense perder uma série de gols, um deles através do meia Ramon de forma incrível.
Voltamos – A campanha em 2010 aproximou o torcedor do clu-be e o resultado foi a conquista que culminou com o retorno à elite do futebol nacional. Foram carreatas, bandeirão, festas da Cofes, além de grandes espetáculos dentro e fora de campo. Para 2011 ser vito-rioso, é preciso apoiar e empurrar o Furacão a ser novamente um dos protagonistas do Campeonato Bra-sileiro. Avante Alvinegro!
Depois de quase um mês sem ver o Figueirense em campo, torcida pode fazer a diferença no Scarpelli
tratado, Leandro Chaves, está no Departamento Médico. Entre os suplentes algumas novidades, em especial no ataque.
Lenny chegou em janeiro e desde então participou de dois jogos-treino, ambos na inter-temporada. A última atuação em jogos oficiais aconteceu em novembro de 2010 após voltar de oito meses inativo. Depois de tantas idas e vindas, o atacante estará no
banco de reservas do Figueirense. Com ele estará o goleiro Ricardo, já que Wilson surpreendeu a todos retornando de uma artroscopia no joelho antes do tempo. O restante da equipe é o mesmo do estadual e até da segunda divisão.
“O melhor do Brasil” – O adversário alvinegro fez a melhor campanha na fase classificatória da Copa Libertadores da Améri-
A
Sábado, 21/5, 18h30: Flamengo x Avaí, Ceará x Vasco, Atlético-MG x Atlético-PR.Sábado, 21/5, 21h30: Santos x Internacional. Domingo, 22/5, 16h00: Palmeiras x Botafogo, Grêmio x Corinthians, Coritiba x Atlético-GO, Figueirense x Cruzeiro. Domingo, 22/5, 18h30: Fluminense x São Paulo, América-MG x Bahia.
Jogos da 35ª
rodada
Próximos jogos
São Paulo x Figueirense (sábado, 28/5, 21h), Figueirense x Atlético-GO (sábado, 4/6, 21h)Vasco x Figueira (sábado, 11/6, 21h), Figueirense x Atlético-PR (domingo, 19/6, 16h)
As notícias no site do torcedor do Figueira
Série “Figueirense no Brasileirão”
O começo da história (ffc.sc/mpE76z)
A cidade parou (ffc.sc/jtDuDb)
Começa a era das vacas magras (ffc.sc/jJpyE6)
O importante é participar (ffc.sc/iTgzxQ)
Uma despedida digna (ffc.sc/it8v6C)
Sofrimento e superação (ffc.sc/jOD5r7)
alvinegro meufigueira.com.br
1973
Fichas de todos os jogos e trajetória comentada das participações do Furacão no Campeonato Brasileiro, de 1973 a 2008. Confira os seis primeiros posts e os próximos, durante essa semana
19751976197819792002
por ney pacHeco
2 22 de maio de 2011 | nº 20
agosto31 - Termina a
janela de transferência
junhomaio julho
705 km São Paulo
28/5 - Sáb 21h00
São Paulo 1144 km Rio de Janeiro
11/6 - Sáb 21h00
Vasco
26/6 - Dom 18h30
Inter
476 km Porto Alegre
22/5 - Dom 16h00
Cruzeiro
4/6 - Sábado 21h00
Atl-GO
19/6 - Dom 16h00
Atl-PR
29/6 - Qua 21h50
Santos
31/7 - Dom 18h30
Bahia
2682 km Salvador
20/8 - Sáb 21h00
Corinthians
705 km São Paulo
Os jogos do Figueira no Brasileirão, com datas e distâncias
Hoje!Primeiro jogo em casa
2000 km
3000 km
12 - 90 anos do Figueirense
8 - Final da Copa do BR
21 de maio de 2011. Começa mais um Campeonato Bra-sileiro, o 41º da história. Até aí nada de mais, é só futebol, não muda nada no nosso cotidiano, certo?
Nem tanto.Em três anos, o Brasil sediará a Copa do Mundo de Fute-
bol, aquela mesma da qual nos orgulhamos de ser pentacam-peões, e desde que isso foi anunciado estamos festejando essa possibilidade.
Em nome dela, tudo passou a ser permitido, de aumento de 200% no orçamento original para o evento – era de R$ 2 bi, passou para R$ 6 bi – à execução de obras sem licença am-biental, retirando famílias de suas casas e dividindo bairros em dois para a passagem de novas vias de trânsito.
Enfim, qual será o legado depois de hospedarmos essa Copa? O que ganharemos com ela? O que mudará?
Muitas perguntas, e até agora não tão animadoras res-postas.
Em termos de futebol, o torcedor já sente a diferença:
ingressos cada vez mais caros, acordos de transmissão com a Rede Globo feitos contrariando completamente as leis de concorrência e licitação, elitização dos torcedores – não há mais setores populares nos estádios – e uma gradual elimi-nação da cultura popular torcedora.
Não tem mais cerveja (mesmo que estudos pelo mundo todo apontem que não é ela a culpada pela violência), nem bandeira, não pode mais fogos, nem papel picado, não tem mais barraca de comida na porta do estádio.
Ao torcedor, se impõe cada vez mais uma prática exclusi-
Copa para quem?Seção paulista da Associacão Nacional de Torcedores (ANT) questiona o que os torcedores têm a ganhar com o torneio e reclama do brutal aumento orçamentário do evento, que “era de R$ 2 bi, passou para R$ 6 bi”CopA
7/7 - Qui 19h30
Coritiba
300 km Curitiba
10/7 - Dom 16h00
Ceará
17/7 - Dom 16h00
Grêmio
1371 km Sete Lagoas
24/7 - Dom 18h30
Am-mG
27/7 - Qua 21h50
Palmeiras
3/8 - Qua 19h30
Botafogo
1371 km Sete Lagoas
6/8 - Sáb21h00
Atl-mG
14/8 - Dom 16h00
Flamengo
1144 km Rio de Janeiro17/8 - Qua
19h30
Fluminense
Arapiraca, Bragança e Juazeiro do Norte ficaram para trás. As distâncias caíram a dois terços do que foram em 2010, mas a difuldade dentro de campo, contra os grandes do futebol brasileiro, certamente vai ser maiorTABELA
ant-Sp
É o total de quilômetros que o Figueira vai fazer
no Brasileiro
42.284ida e volta
Total de quilômetros que o Figueira fez na campanha
vitoriosa na série B
64.188
em 2010
21.904 Km a menos
1000 km
22 - Final da Libertadores
10 - Primeiros jogos da Sulamericana
22 de maio de 2011 | nº 20 3
agosto31 - Termina a
janela de transferência
setembro outubro novembro
20/8 - Sáb 21h00
Corinthians
705 km São Paulo
7/9 - Qua*
Atl-GO
1493 km Goiânia
Os jogos do Figueira no Brasileirão, com datas e distâncias
* Os horário do jogos do segundo turno ainda não foram divulgados pela CBF.
vamente de consumo, de shopping center: vá ao jogo – de car-ro, porque o transporte público deficiente em dias normais se torna impraticável em dias de jogo –, consuma apenas dentro do estádio e vá embora, de preferência sem fazer muita festa.
Nos dias de semana, então, a coisa piora ainda mais: jogos às 22h, o que praticamente impossibilita a volta para casa de quem não possui automóvel particular.
Já está assim hoje. Como ficará em três anos?A Copa do Mundo, afinal, será para quem?Se hospedar o evento significa mutilar nossas cidades,
esgotar os cofres públicos – contrariando a promessa de que não seria assim – e, no final, deixar a imensa maioria da po-pulação brasileira de fora dos estádios, vale mesmo a pena?
Nós, da Associação Nacional dos Torcedores, não temos só perguntas, também temos propostas.
De uma outra Copa possível, de um futebol que respeite o torcedor e a população.
O futebol é do povo, é patrimônio cultural brasileiro.Nada mais justo, então, do que o povo ser consultado
quanto às suas vontades e anseios em relação ao esporte, e
ter suas opiniões e vidas respeitadas na execução das obras para a Copa do Mundo.
Se você também acha que merecemos maior participação nisso tudo, junte-se a nós nessa luta por uma Copa que não seja excludente e por um futebol que não expulse os torce-dores do estádio.
Visite nosso site (www.torcedores.org.br) e participe de nossas campanhas.
Vamos fazer da cidade um imenso caldeirão à nossa mo-da: popular e para todos, até que nos escutem.
Copa para quem?Seção paulista da Associacão Nacional de Torcedores (ANT) questiona o que os torcedores têm a ganhar com o torneio e reclama do brutal aumento orçamentário do evento, que “era de R$ 2 bi, passou para R$ 6 bi”
1144 km Rio de Janeiro
28/8 - Dom 18h30
Avaí
1371 km Sete Lagoas
31/8 - Qua*
Cruzeiro
Arapiraca, Bragança e Juazeiro do Norte ficaram para trás. As distâncias caíram a dois terços do que foram em 2010, mas a difuldade dentro de campo, contra os grandes do futebol brasileiro, certamente vai ser maior
4/9 - Dom *
São Paulo
11/9 - Dom *
Vasco
21/9 - Qua *
Inter
2/10 - Dom *
Coritiba
16/10 - Dom *
Am-mG
30/10 - Dom *
Bahia
13/11 - Dom *
Atl-mG
20/11 - Dom *
Fluminense
27/11 - Dom *
Corinthians
18/9 - Dom *
Atl-PR
300 km Curitiba
25/9 - Dom *
Santos
777 km Santos
9/10 - Dom *
Ceará
3838 km Fortaleza
12/10 - Qua *
Grêmio
300 km Porto Alegre
23/10 - Dom *
Palmeiras
705 km São Paulo
1144 km Rio de Janeiro
6/11 - Dom *
Botafogo
1144 km Rio de Janeiro
16/11 - Qua *
Flamengo
4/12 - Dom *
Avaí
7 jogos
5dos últimos
serão em Floripa
Clássico
mas o último será fora de casa, na Ressacada contra o Avaí
12 - 90 anos do Figueirense
4 22 de maio de 2011 | nº 20
edição: Tadeu Meyer (jornalista responsável - mTB/SC 03476-JP). Reportagem e textos: Henrique Santos e Ney Pacheco. Fotos: Cristiano Andujar e Renato Ferro. Projeto Gráfico e editoração: Tadeu Meyer. Tiragem: 3 mil exemplares. Circulação: gratuita e dirigida aos torcedores do Figueirense que comparecem ao Scarpelli em dia de jogo. Impressão: Gráfica Rio Sul.
alvinegro Publicação de meufigueira
ney pacHeco
Com a chegada de Aloísio e Rhayner, o Figueirense negocia com um meia atacante para fechar o grupo para o início do campeo-nato brasileiro da série A. O técni-co Jorginho está trabalhando com um grupo de 35 jogadores, mas a intenção do clube é manter um elenco de no máximo 32 atletas para o resto da temporada.
O número de 35 jogadores não inclui os dois recém-contratados. A incorporação de novos atletas ao grupo implica, portanto, na liberação de outros, que não se firmaram no clube, mas o Figuei-rense não pretende fazer uma lista de dispensas.
“É um momento muito delica-do para o profissional”, avalia Chi-co Lins, gerente de futebol, “e nós vamos procurar clubes para que o jogador que não está nos nossos planos possa ter nova oportunida-de de mostrar o seu trabalho”.
Depois das contratações apre-sentadas no lançamento dos novos uniformes, na última quarta-feira, dia 18, e de fechar com um meia atacante, o departamento de fute-bol vai dar um tempo nas contra-tações e avaliar o desempenho da equipe no início do campeonato.
“Vamos continuar atentos ao mercado e teremos a janela de transferências internacionais em agosto, mas esperamos que o ti-me esteja bem no campeonato e daí não vamos precisar fazer grandes mudanças no grupo de jogadores”, destaca Chico Lins. O primeiro a sair foi o zagueiro William Rocha, que se transferiu para o América Mineiro.
O gerente de futebol faz ques-tão de ressaltar que acredita que Lenny e Jônatas possam acres-centar muita qualidade ao Figuei-rense para a disputa da série A. O atacante está pronto para estrear e o volante precisa de mais um tem-po para estar em condições físicas plenas para jogar.
EXPECTATIVAS REVERTIDAS
O ano de 2011 começou muito bem para o Figueirense. O técnico e a base do elenco que conquistou o
O time para o retorno à série AChegou a hora de saber se as derrotas do estadual foram acasos ou revelavam problemas maioresBALANço
acesso à primeira divisão em 2010 foram mantidos. Novos jogadores chegaram, alguns cercados de bo-as expectativas, como Lenny, Fer-nando Gabriel e Breitner.
A bela festa de apresentação do elenco aos torcedores, realizada no início de janeiro no estádio Orlan-do Scarpelli, e a bem bolada cam-panha de sócios estrelada por Mar-cos Piangers serviram para elevar ainda mais o astral do torcedor.
Dentro de campo, o time al-ternava belas exibições em casa, com algumas goleadas, e partidas não tão boas como visitante, mas nas quais não perdia. Mesmo com estas oscilações o Figueirense ter-minou em primeiro lugar a fase classificatória do turno e assim
assegurou a vantagem de decidir em casa na semifinal e na final.
A história já é conhecida e a der-rota para o Criciúma na decisão do turno levou a diretoria do clube a demitir Márcio Goiano, uma de-cisão polêmica e contestada por grande parte dos torcedores.
A chegada do novo treinador Jorginho não aplacou os ânimos. O substituto do ídolo Goiano foi muito contestado nos primeiros jogos, quando, por exemplo, ga-nhou do Marcílio Dias jogando muito mal no Scarpelli e perdeu para o Concórdia.
A boa sequência de vitórias contra Criciúma, Avaí na Ressa-cada e Chapecoense fez com que uma trégua fosse decretada. Sem repetir o futebol vistoso de 2010, o time conseguiu resultados que não obteve no primeiro turno do estadual e a torcida voltou a acre-ditar.
A boa fase durou até a elimi-nação novamente dentro de ca-sa com a derrota para o Avaí na semifinal do returno. O sonho de reconquistar o título estadual morria ali. A grande dúvida que paira sobre os torcedores agora é se a campanha abaixo do esperado no estadual foi um acidente e o ti-me é de fato bom ou se o resultado expõe as deficiências do elenco e com isso o desempenho na série A é preocupante.
Neste domingo, na partida
contra o Cruzeiro, o time começa-rá a dar algumas respostas.
CONTRADIÇÕES
A derrota para o Criciúma tam-bém marcou um momento em que as contradições entre discurso e atos da diretoria do Figueira fica-ram evidentes.
A demissão de Márcio Goiano foi justificada pelo mau resultado, abaixo do que um clube da gran-deza do Figueirense poderia acei-tar. O presidente do clube, Nestor Lodetti, foi às rádios dizer que o segundo turno era obrigação e que a direção faria a cirurgia que fosse necessária para assegurar isso.
Jorginho chegou e o discur-so começou a mudar gradativa-mente. O estadual continuava importante, mas o foco também estava no campeonato brasileiro. A eliminação dentro de casa para o rival Avaí foi considerada normal e não abalou a posição do novo técnico diante da diretoria.
Marcos Moura Teixeira, o dire-tor de futebol, que na saída de Már-cio Goiano afirmou que o Figuei-rense tinha grandes ambições, ao final da participação alvinegra no estadual declarou em entrevista à rádio Guarujá que um dos proble-mas do Figueira na temporada foi que poucos jogadores foram tes-tados durante o primeiro turno do campeoanato catarinense.
Esta é outra contradição evi-dente. O estadual era obrigação ou um laboratório de testes e experi-mentações? É possível ser os dois?
Por outro lado, o número de jogadores utilizados por Márcio Goiano e Jorginho foi pratica-mente o mesmo. Goiano utilizou 22 jogadores nas 11 partidas que comandou no turno e Jorginho escalou 23 atletas em nove jogos, até forçado por contusões de joga-dores importantes como Maicon e Roger Carvalho.
Houve alteração no número de jogos de alguns jogadores e na não utilização de outros. Goiano esca-lou Léo, Renato e Washington, que não foram utilizados por Jor-ginho. Já este escalou Pittoni – que só teve condição legal de jogo ao final do turno –, Jackson, Juninho Frizzi, que não tiveram oportuni-dade com Goiano,- e Wellington Nem, contratado depois.
DESCONFIANÇA E EXPECTATIVA
O lado positivo da eliminação precoce no estadual foi a chance da comissão técnica ter mais tem-po para trabalhar com elenco e im-plantar sua filosofia de jogo.
A intertemporada em Porto Feliz, no Centro de Treinamento da empresa Traffic, foi muito bem aproveitada, avalia Chico Lins. “O isolamento e a tranquilidade que encontramos lá foram muito posi-tivos para a preparação”, comenta.
Com praticamente um mês sem jogo para trabalhar, a partida contra o Cruzeiro pode mostrar novidades a respeito do desempe-nho e do posicionamento da equi-pe em campo.
O torcedor está temeroso do que pode acontecer na série A, mas uma sequência de bons jogos e bons resultados vai fazer a con-fiança voltar.
O momento mais esperado da temporada chegou e a torcida alvi-negra precisa mostrar ainda mais força e apoio do que demonstrou no estadual, quando superou a mé-dia de 9 mil pagantes por jogo e fez do Figueira campeão de público.
O caldeirão do Scarpelli tem que voltar a esquentar durante a série A.
Renato Ferro
Remanescente da campanha do acesso, Maicon é o principal jogador da equipe que vai encarar 38 jogos no Brasileirão
Cristiano Andujar
Técnico teve um mês para trabalhar