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El movimiento s.

Américas Info

Leia neste número:

Solidariedade com a classe

operária europeia

01

Sindicatos europeus estão se mobilizando

em 14 de novembro

02

Trabalhadores europeus em Luta 03

Internet sob ameaça 04

Professores esperançosos

com a reeleição de Obama

05

Paraguai Prosegur: Use o

canal virtual para queixas

06

Apoio contínuo aos trabalhadores da

Gerdau na Colômbia

06

Confederação Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas

CSI – CSA Américas Info nº 21

15 de novembro de 2012

14 de Novembro

Solidariedade com a classe operária europeia

Centrais sindicais da América Latina e Caribe se mobilizam em solidariedade com a greve geral na Europa

O sindicalismo na América Latina e no Caribe mostrou sua solidariedade com a luta da classe trabalhadora europeia.

Atendendo a uma convocação da Confederação Sindical das Américas (CSA), os trabalhadores e trabalhadoras se mobilizaram em solidariedade às ações do 14 de novembro.

No Brasil (foto), os sindicatos realizaram uma manifestação unificada em frente ao consulado da Espanha em São Paulo.

Acompanhados pelo

secretário de Política Social da CSA, Laerte

Teixeira, os sindicatos entregaram um

manifesto ao cônsul espanhol Jose Maria

Manso Madres exigindo um fim aos cortes e

medidas de austeridade.

Um protesto semelhante foi realizado em Montevidéu, Uruguai, pelo PIT-CNT, central única no país.

Em Buenos Aires, Argentina, a atividade foi convocada

pela CGT e CTA

, (foto)

ambas afiliadas da CSA, exigindo políticas de justiça social e trabalho decente na Europa.

Completando as atividades no Cone

Sul, as centrais paraguaias CUT-A e CNT realizaram uma manifestação perto

da representação diplomáticos da

Espanha (foto ao lado) na capital

Assunção.

01 Américas Info

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.

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Américas Info

02

>>> 14 de novembro: Solidariedade com a classe operária europeia

A solidariedade se espalhou por toda a América Central e Caribe.

Sindicatos de El Salvador (foto abaixo), Costa Rica, Honduras, Guatemala, México e República Dominicana realizaram concentrações e entregaram cartas de protesto aos embaixadores da Espanha, em seus respectivos países.

O movimento sindical do continente exigiu uma mudança imediata das políticas econômicas que dispararam os níveis de pobreza na Espanha, Portugal e Grécia.

Víctor Báez Mosqueira, secretário-geral da CSA, considerou um êxito a mobilização de solidariedade. "O movimento sindical europeu sempre apoiou os sindicatos na nossa região. É importante retornar a solidariedade recebida", disse ele.

O dirigente lembrou que existem fortes de reforma trabalhista nas Américas que vão no mesmo sentido da regressão Europeia, como no México, Honduras e Paraguai. "Esta campanha é uma reclamação e uma pressão simultânea nos governos de ambos os lados do Atlântico, que persistem em atacar os direitos dos trabalhadores."

Sindicatos europeus estão se mobilizando em 14 de novembro A mobilização organizada pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES) foi convocado para fortalecer a oposição contra as políticas de austeridade destrutivas impostas pela "troika" (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI) e para impulsionar a construção de um "pacto social para a Europa" com um diálogo, políticas econômicas que promovam o emprego de qualidade e a solidariedade econômica entre os países da Europa”.

“Os sindicatos de todo o mundo ficaram chocados com as informações prestadas por nossos afiliados europeus na reunião do Conselho Geral da CSI neste mês na Jordânia. O Conselho decidiu apoiar plenamente as ações de 14 de novembro, reconhecendo que os ataques aos direitos dos trabalhadores e o modelo empresarial de austeridade na Europa ameaça a coesão social e a prosperidade de todos", disse a secretária-geral da CSI, Sharan Burrow.

Na Colômbia, o Comando Nacional Unitario - CTC, CGT

e CUT - organizou um plantão (foto)

fora das instalações da

Comunidade Europeia em

Bogotá

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Américas Info 03

Trabalhadores europeus em Luta

Manifestantes europeus exigem “ajuda para o povo, não para os bancos”.

Milhões de trabalhadores em praticamente todos os países da União Europeia foram às ruas na quarta-feira para protestar contra o aumento do desemprego e os impostos resultantes das medidas de austeridade.

É a primeira vez que acontece na Europa uma greve unificada. Na Espanha e em Portugal os trabalhadores convocaram a sua primeira greve geral conjunta, como parte do "Dia Europeu de Ação e Solidariedade", organizada pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES).

"Em alguns países, a exasperação das pessoas está chegando ao máximo", disse o secretário-geral da CES, Bernadette Ségol, em um comunicado de imprensa.

"Precisamos de soluções urgentes para reposicionar a economia no caminho certo ao invés de sufocá-la com medidas de austeridade.

"Os líderes europeus estão errados ao não prestar atenção à indignação dos cidadãos que estão saindo às ruas."

Às ações de trabalhadores na Espanha e em Portugal se somaram greves setoriais e manifestações na Grécia, Itália, França, Bélgica e em outros países europeus.

Na verdade, mais de 40 organizações sindicais de 23 países em todo o continente participaram ações de quarta-feira.

O protesto é contra cortes nos gastos públicos e aumentos de impostos, que os sindicatos responsabilizam pelo aprofundamento da crise econômica, em vez de fornecer uma solução para ela.

No caso da Espanha, a quarta maior economia da zona euro, com uma taxa de desemprego de 25 por cento, é a segunda greve geral em menos de um ano.

Um porta-voz da segunda central sindical espanhola, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), disse que a greve levou à paralisia total das indústrias de energia, automóveis e construção, bem como uma redução no consumo de energia de 13 por cento, devido ao encerramento de várias linhas de produção em todo o país.

A greve geral na Espanha foi convocada pelos sindicatos após o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, apresentar um conjunto de orçamentos para 2013 e depois de se registrarem níveis históricos de desemprego.

Os sindicatos espanhóis estão organizando vários comícios e protestos em todo o país, com uma grande manifestação em Madrid, que começa às 18:30.

Enquanto isso, em Portugal, onde os manifestantes vaiaram a chanceler alemã, Angela Merkel, durante sua visita ao país na segunda-feira, foram convocadas manifestações em cerca de 40 locais em todo o país, incluindo Lisboa e Porto.

Na Grécia, onde houve uma greve de dois dias na semana passada, os sindicatos convocaram uma paralisação de três horas a partir do meio-dia.

Na Itália, os estudantes protestaram em todo o país, com manifestações em Turim e Roma, enquanto a maior central sindical do país, a CGIL, convocou trabalhadores para paralisarem o trabalho por quatro horas na quarta-feira. (Tamara Gausi) (Equal Times, 14.11.2012)

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Internet sob ameaça Apelo ao Secretário Geral da ONU para que rejeite as alterações na governança da rede

O movimento sindical mundial e Greenpeace se uniram para instar o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, a rejeitar as alterações propostas para a governança da Internet, que poderiam mudar para sempre a Internet como a conhecemos.

Ministros de telecomunicações de 193 países vão se reunir em sessão fechada em Dubai no próximo mês para discutir um novo regime regulatório para a Internet.

A Confederação Sindical Internacional e o Greenpeace manifestaram sua profunda preocupação de que as mudanças propostas poderiam resultar em um aumento significativo no controle governamental e na censura da Internet.

A secretária-geral da CSI, Sharan Burrow, disse que, no interesse da liberdade de expressão e liberdade de associação, é necessário adotar uma abordagem múltipla a este respeito.

"Foram organizadas reuniões mundiais sobre estas questões antes. Em 2005, os Chefes de Estado e de Governo decidiram manter uma abordagem de múltiplos interesses, na governança da Internet.

"O perigo da próxima Conferência Mundial sobre de Telecomunicações Internacionais (WCIT-12) é que alguns governos tentem minar a abordagem de múltiplos interesses, negociando com as portas fechadas e sem transparência.

"As apostas são altas. É por isso que escrevemos ao Secretário-Geral da ONU para alertá-lo dos riscos. Se forem aceitas, as mudanças permitiriam:

- que os governos para restrinjam ou bloqueiem a distribuição de informação através da Internet

- o estabelecimento de um sistema abrangente de controle sobre as comunicações de Internet, incluindo a exigência de identificação daqueles que enviam ou recebem informações

- a exigência de que a Internet seja usada apenas de uma maneira "racional"

- que os governos bloqueiem o acesso à Internet se eles considerem que interferem nos assuntos internos de outros Estados ou que se pudesse divulgar informações de "natureza sensível"

- introduzir um novo regime tarifário que restringiria o desenvolvimento da Internet, especialmente nos países mais pobres.

"Um controle absoluto da Internet por governos e empresas contradiz a própria essência do que a web é: acesso aberto e gratuito para todos. São questões extremamente importantes que devem ser abordadas de forma aberta, transparente e inclusiva” Burrow acrescentou.

A CSI vai lançar a sua campanha internacional "Não à captura da Rede” 'em Londres.

Leia a carta a Ban Ki Moon

Assine a petição

Petição contra a captura da rede

04

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Retos post elecciones Carta enviada al

secretario general de la CSA por el presidente de

la AFL-CIO

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Professores esperançosos com a reeleição de Obama

O EI saúda a reeleição de Barack Obama como presidente dos EUA. Obama foi apoiado pelos dois sindicatos filiados à EI, a Federação Americana de Professores (AFT) e Associação Nacional de Educação (NEA), por seu papel na manutenção dos serviços públicos e, em particular, na promoção da educação.

A EI insta Obama e outros líderes mundiais para manter ou aumentar os gastos com planos de educação e formação de qualidade para professores.

A reeleição é uma vitória para a educação pública e para os estudantes

"A reeleição do presidente Obama é uma vitória tanto para alunos quanto para professores", disse Dennis Van Roekel, presidente da NEA. "Os eleitores deixaram claro que eles valorizam a educação pública, os direitos trabalhistas, os cuidados de saúde, os direitos das mulheres e que estão comprometidos com uma forte classe média".

Da mesma forma, Van Roekel enfatizou que os alunos e as crianças também obtiveram uma vitória importante em todo os Estados Unidos, ao se conhecer os resultados das eleições. "É hora de se concentrar no que é importante aqui em casa”.

Os eleitores têm não apenas reelegeram o presidente Barack Obama, como também escolheram posições próximas à educação em todos os níveis de governo, rejeitando aquelas posturas eleitorais que atacaram os professores e a educação pública."

Randi Weingarten, presidente da AFT disse: "A reeleição do presidente Barack Obama e do vice-presidente Joe Biden é uma declaração no sentido de que o povo americano, para reconstruir uma classe média forte e dinâmica que dê voz para o mundo todo, sabe que é necessário atuar juntos”.

Weingarten disse que a importância desta votação foi maior do que a eleição de um candidato em detrimento de outro, ela foi um exercício de democracia em si: "O povo americano votou para criar oportunidades e uma prosperidade comum partilhando responsabilidades e rejeitando a filosofia cínica de "você está só".

Ele também observou que os americanos votaram por uma nação em que o governo tem um papel fundamental protegendo as famílias em tempos de crise, investindo em escolas públicas como o fundamento da democracia, assegurando o acesso aos cuidados de saúde e garantindo uma aposentadoria digna depois uma vida de trabalho duro.

"Estas eleições mostram que o público americano não é tão maleável, que possa ser comprado e moldado com seis bilhões de dólares", disse Fred van Leeuwen, Secretário-Geral da EI.

O Secretário-Geral observou que foi encorajador que a maioria das pessoas de um país foi capaz de ver para além da cara publicidade e propaganda e a desinformação para escolher um candidato que defende sólidos valores sociais e tem um compromisso de solidariedade na sociedade.

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Américas Info

Américas Info é o boletim informativo bimensal da Confederação Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas. CSA CSI Rua Formosa, 367 - 4°andar - Centro CEP 01049-000 São Paulo / SP - Brasil

Telefone:11-21040750

CSA Presidente: Hassan Yussuff Presidente Adjunto Julio Roberto Gómez Secretário Geral Víctor Báez Mosqueira Secretário de Políticas Sociais Laerte Teixeira da Costa Secretário de Política Econômica e Desenvolvimento Sustentável Social Rafael Freire Neto Secretaria de Políticas Sindicais e Educação Amanda Villatoro

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Paraguai Prosegur

Ação Solidária: Use o canal virtual para queixas

Prosegur, que demitiu 327 trabalhadores por lutarem pelos direitos sindicais, tem um canal virtual de denuncias.

Prosegur – a empresa multinacional espanhola, que demitiu 321 trabalhadores no Paraguai, tem um canal de denuncia em seu site -, se você clicar aqui vai abrir uma página com o título "canal de denuncias".

Encorajamos todos os nossos membros a usar este procedimento para denunciar as ações da empresa e apoiar os trabalhadores despedidos.

Em sua página a Prosegur diz ser uma empresa socialmente responsável, que respeita os direitos humanos e trabalha com os sindicatos.

Nós pedimos, como um ato de solidariedade, que denunciem a empresa através do seu site. Exigindo a readmissão dos trabalhadores, a resistência da empresa em negociar com o sindicato e o desrespeito com as convenções da OIT.

Por favor, agradeceríamos se nos informasse de sua reclamação e qual foi a resposta que recebeu da empresa: vamos garantir que os funcionários saibam o que a empresa diz sobre isso.

Leia também a carta de solidariedade da UNI

Apoio contínuo aos trabalhadores da Gerdau na Colômbia

O Comitê Mundial de Trabalhadores da Gerdau decidiu que os trabalhadores de todo o mundo vão se unir para exigir o respeito para os trabalhadores da multinacional brasileira Gerdau na Colômbia.

O Comitê de Trabalhadores da Gerdau Globais decidiu que os trabalhadores de todo o mundo se unir e exigir respeito para os trabalhadores da multinacional brasileira Gerdau na Colômbia.

No Brasil, o sindicato dos trabalhadores da Gerdau no Rio Grande do Sul, não perdeu tempo e incluiu uma seção em seu boletim sobre o tratamento dos trabalhadores da Gerdau na Colômbia. Os boletins sindicais foram distribuídos nos locais de trabalho pedindo apoio aos trabalhadores da Gerdau na Colômbia.

Desde que chegou, na Colômbia, a Gerdau tem se enriquecido à custa dos trabalhadores. A multinacional siderúrgica fechou as operações Laminados Andina e Sidelpa para transferir a produção para outras plantas. A direção tentou fechar outra fábrica em Duitama, mas quando a empresa foi obrigada a reabrir ela contratou apenas trabalhadores temporários. Hoje em Duitama, existem três trabalhadores subcontratados por cada trabalhador permanente.

Como continuavam as violações dos direitos dos trabalhadores nas unidades da Gerdau na Colômbia, a rede de sindicatos da empresa começou uma ação coordenada entre 31 de outubro e 3 de novembro. Os sindicatos locais pertencentes ao Comitê Internacional distribuíram folhetos em suas fábricas para informar seus membros e resolver a situação.

O Comitê Mundial de Trabalhadores da Gerdau defende o direito a uma vida digna e trabalho decente em todos os países onde ele representa os trabalhadores.

O Comitê continua a convocar a Gerdau para criar uma Comissão Mista Internacional de Saúde e Segurança. A Gerdau tem que aceitar que o bem-estar dos trabalhadores é mais importante do que os lucros. (IndustriALL)