AMO XVI MO IE JA1HM. ÇÜARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE...

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AMO XVI MO IE JA1HM. ÇÜARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 1921 R. 837 j^^ITg*^ (^^)í)ublica"SEa5ouartas'fe,ras |WcçaoÉadministração V_li_f tT- ^--¦^Z'""^-^T^^^uX NÜMER0 awu_so.3(>o"r?X LgUA DQ OUVIDOR, 164-.ffite^^yy^^^C¦ .JE, NUMERO ATRAZAOO, 500 E* _/J IÇSTK JORRAI, PCB IIRTBATOS Dtí TODOS OS SEUS- I.KÍTOHIW AVENTURAS DE CHIQUINHO \ ?Pegaram no annuncio de /\ Y)Chiquinho e Jagunço combinaram+V\ü™ fiU ^^ *' ****??' )/l ,dÍa íhlgÍr ^ Cart" dC CÍ'\ \ cífiaUrnamPÍacíb;çaPOr,^--Í S^Yl HO COR5AR IO /7^YT> ^^/^Fj^^^^^ «a. carta Depois esperaram. D'alii a pouco uma senhori acompanhada do irmãozinho, parou deante do ffrnlíêvecida no funbundo annuncio, a senhorita ouviu uma discurseira inter- minavel e o poqueno também. Aquillo era cousa do ootro mundo, não podia ser um cartaz falar ! E fugiram desesperadamente a correr, victrmas de mais esta arte do Chiquinho.

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AMO XVI MO IE JA1HM. ÇÜARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 1921 R. 837

• j^^ITg*^ (^^)í)ublica"SEa5ouartas'fe,ras

|WcçaoÉadministração V_li_f tT- ^--¦^Z '""^-^T^^^u X NÜMER0 awu_so.3(>o"r?XLgUA DQ OUVIDOR, 164-.ffite ^^yy^^^C ¦ .JE, NUMERO ATRAZAOO, 500 E* _/J

IÇSTK JORRAI, PCB IIRTBATOS Dtí TODOS OS SEUS- I.KÍTOHIW

AVENTURAS DE CHIQUINHO

\ Pegaram no annuncio de/\ Y) Chiquinho e Jagunço combinaram V\ ü™ fiU

^^ *' ****??'

)/l ™ dÍa íhlgÍr ^ Cart" dC CÍ' \ \ cífiaUrnamPÍacíb;çaPOr ,^--Í

S^Yl HO COR5AR IO /7^YT> ^^/^Fj^^^^^

«a.carta

Depois esperaram. D'alii a pouco uma senhoriacompanhada do irmãozinho, parou deante do

ffrnlíêvecida no funbundo annuncio, a senhorita ouviu uma discurseira inter-minavel e o poqueno também. Aquillo era cousa do ootro mundo, não podia serum cartaz falar ! E fugiram desesperadamente a correr, victrmas de mais estaarte do Chiquinho.

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O TICO-TICO O sonlio do caçador

O capitão-Zéca- sotüiou <me fora caçar e era espionadopor um coelho. Como aquerle animal não"The infundisse...

...respeito, o capitão Zéca tratou de almoçar bem edepois deitou-st para fazer a sua sésta. De repente,...

.. .appareceram veados, onças, tucanos e outros animaes,admirados por verem aquelle homem matador dos innocentesbichinhos

O macaco, lançando mão da espingarda do próprio ca-çador Zéca, disse para a onça :

— Vamos matar este malvado I

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Zéca ouviu e, sabendo que sua espingarda estava carregada, e que o macaco podia matal-o, deixou-se cahir mrm..

...precipício e acordou, porque hayja íevadoj naquelleinstante um tombe da cama onde dormia a sonhar.

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Allium Une-mnIoRrnphlco do Para Todoa... a sahir pelas proximidades doís'al_i deste anno e ja em preparo. Seri essa a mais luxuosa e perfeita pu-blicaçâo aahida ate aqui dos prelos nacionae*. Todos os documentos publi-fados, quer pholographicos, quer teehnleos, quer estatísticos, serio absolu-tann-nte inéditos. Tratando-se de uma publicação que terá a sua edição esgo-'ada, rapidamente, aconselhamos aos leitores que façam imíiediatameiite

(} «eus pedJelos & empreza : ITeço do exemplar : 5*000 j ncelntrlkWo pelo Cor-Í* rflo i 5»soo. Pedidos, encommendas e remessas de dinheiro a Sociedade Aao-Y njina "O Malho", ltua do Ouvidor n. iil — Rio do Jaatíro.

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ParanáCurado com o ELIXIR

DE NOGUEIRA, do Phco.Ch<*o. João da Silva Sil-veira, oonforme documen-to firmado pela Irmã Mu-ria do* Anjo», Auxiliar doDispensarlo Sào Vicente daPaula, do Asylo S. Luiz —Curityba — Paraná.

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IA BEIRA ALTA, sito 6. rua Andrade- Neves, o Illmo.S. Jassé R Branco, em companhia de sua Exma. ta-

posa a Sra. D. Rosa T. Branco espm-taneamente enviaram o atteslado queabaixo transcrevemos "Ipsis verbis" :

Illmo. Sr. Eduardo C. Sequeira—N|C.Cumpre-nos a grata satisfação de lhe ^communlcar quo estando o nosso fllhi-nho de poucos mezes de Idade com as-saduras nas partes humldas (o que émuito commum em creanclnhas de ten-ra Idade) mandamos comprar a titulole experiência uma caixinha do ja mui-•o recominendado PO' PELOTENSE,tormula do Dr. Ferreira de Araujo.Pois, com satisfação verificamos lo_*o

que mu primeiras applicaçdes melhorou extraordinária-mente, teedo ficado radicalmente curado em poucos dias. ¦¥Multo utll seria si o Sr. procurasse fazer chegar ao co- <%nheclmcnto de todas as mSes de famílias que t.m fllhi- xnhos pequenino» o uso de tio precioso PO' PELO- JTENSE.

Dos amigs. obrgs.

Rosa T. Branco — Jassé R. Branco

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Í4#5/olvô^traços; faz assim saltar o desenho. A te- Carrapicho e Jujuba é necessário fazerrebinthina, passada sobre a pedra, faz des- tantos " transportes" do desenho, quantasapparecer .por sua vez o desenho. Um são as cores que existem no original,rolo com tinta de imprensa, passado sobre Porque sobre cada pedra só se imprimea pedra, reproduzirá novamente os traços, uma côr. E' preciso estar-se bem fami-que pareciam desapparecidos. E tal acon- liarisado com a lithographia, ser-se bomtece -porque a tinia se ligou somente aos lithographo, emfim, para combinar as Tlogares não atacados peta água forte, isto cores, de tal modo que, -fazendo-se imprimir Yé, áqueües em que se encontravam os tra- uma tinta sobre outra, se consiga uma Çços de lápis gorduroso. Está, pois, prom- terceira. Assim, ptor exemplo, imprimiu- .j.•pto o desenho e se sobre elle estendermos do-se o vermelho sobre o azul, obtem-se o ôm0S- uma folha de papel em branco e o collo- o verde, do mesmo modo que, imprimin- *carmos sob. prensa, a tinta que cobre os cío-se o vermeho sobre o azul, obtem-se otraços reproduzirá no papel o desenho que violeta.se encontra na pedra. Para combinar essas cores tem o li-

No processo empregado no nosso Tico- thographo de prestar muita attenção aíTico o desenho não é feito sobre a pedra, origina'!, isolando as partes das pedras

Meus netinhos :A minha palestra de hoje não só ser-

virá para satisfazer a curiosidade da ne-tinha Arethusa, quc me pergunta o qua é

a

trar a vocês um dos muitos trabalhos quc,semanalmente, são executados nos númerosd'0 Tico-Tico.

Quero me referir ás paginas coloridasdas capas e verso das capas deste jornal,onde vocês encontram impressas as aven-turas dos notinho6 Chiquinho e Jujuba etodos os demais eíesenlios do Nicolau e4o Nelson. Estas paginas mão são feitas,como a maioria dos meus netinhos acre-dita, nas mesmas machinas nem pelos mes-mos processos de que nos utilisamos paraa manufactura das demais paginas do tex-to. Estas, as chamadas paginas typogra-phicas, são compostas nas machinas Uno-typo e, após a operação conhecida pelo no-me de stereotypia, que é um clichê, tiradoa chumbo, de um cartão especial batidosobre a pagina prompta, vão ás machinasrotativas de impressão, machinas porten-tosas, que bem patenteiam o progresso damteHigencia e da peíquiza humanas. Suamanufactura, meus netinhos, trabalhosaembora, não representa, no emtanto, a ter-Ça parte do tenvpo e dos cuidados que exi-gem as paginas coloridas, isto é as paginasfeitas em lithographia.

O vocábulo lithographia quer dizer es-crii.ta, ou desenho, sobre pedra. . . A

B ê sobre pedra quc os desenhistas tra- visto como trabalhamos em chromolitho- onde ellas nao devem apparecer, por +balham. A pedra Hthographica não é, graphia, arte derivada da lithographia. meio de gomma. .como muitos de vocês suppóem, uma pe- A chromolithographia permitte a re- Nao cabem cestas ligeiras linhas de fdra commum. E' uma pedra especial, producção de quaesquer desenhos colo- minha curta pa.estra com vocês uma ex-uma le mármore sem veios, muito ridos. Quanto trabalho, meus netinhos, posição mais completa de como se pro-rara e quc só existe na Allemanha, paiz vêem vocês, é necessário para a manufa- cede no traba.ho de impressão lithogra-onde foi descoberto o modo de a empre- ctura do nosso jornalzinho phica das paginas d'0 Tico-Tico.gar, ou melhor onde teve origem a verda- O processo adoptado sta chromohtho- Verão, porem, vocês, que o jornalzinhodeira lithograohia. Foi seu inventor um actor graphia é pouco diírercnte, pois o dese- de que tanto gostam, O Tico-Tico, que édramático aUemio de nome Senefelder. nho ou copia é feito sobre um papel trans- como uma parte das aspirações que vo-

lida com pedra-pomes e água, a pe- parente e com tênue camaaa de substan- ces nutrem, antes de servir de recreio adra está prempta para receber o desenho, cia solúvel, (papel pel.ure), trabalhando- todos os meus netinhos, antes de circulaiSobre ella desenham-se as figuras que se se então com lithographica. Esta nas mãos dos vendedores de todo o Bra-

Machina lithographica de impressão

quer com lápis de substancias gordurosas, copia é transportada para a ceara e os sn, da formidável trabalho para sua con-Terminado o desenho, lava-se a pedra com traços nella contidos sao fixados por fecçao, traba.ho que, felizmente, e recom-água forte; esta não dissclve os traços processo idêntico ao ernsmeraco acima. _ pensado pelo favor e pela estima de todasdo lápis, traços gordurosos, mas ataca a Para se obter uma pagma dessas onde as creanças que nos lêem

í Pedra lithographica cm redor dos mesmos se encontram o Chtqusnho e Bennmm e VOVÔ £• <>:<>-!.o*o:-<>:o:-<c-~:<*^ *o+o*k>*k>->o**:s>4<>4<>+<>í*^+<>+<> +

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£0.0.0. o TIC0 -T11:u :o+o.0.0.0.o+o. o. o,o*otoi-.0-.0. o.o*o-!-o .o:-o. o. 0*0 .et'

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^^^HTOfltro /AUMDANOAXXIYERSARIOS

Celeste Nogueira, nossa prezada leito-ra, completa hoje seu 10" anniversarioaatal leio,

Zilda Gomes Fonseca, nossa gracio-sa leitora, viu passar a 8 do corrente a

.data de seu natalicio.A 5 do corrente completou seu 10°

anniversario natalicio o nosso intelligen-te leitor Mauro Vieira de Jesus Carva-lho, applica\Jo alumno do 3o anrno docurso médio da Escola Joaquim Xahuco.

Hontem, data de seu natalicio. re-cebeu munas felicitações a galante Eu-niee, filha do Sr. Álvaro de Brito.

Passou a 11 do corrente a data na-talicia do nosso amiguinho e leitor An-dr. Ortega, residente em .Nova Europa.BAPTISAUOS

Na matriz do En-eenho Velho, foi le-vado â pia baptis-mal no dia 12 docorrente o Innoeen-le .Nelson, filho doSr. Aldo Magrassi,professor da EscolaÁlvaro Baptista, ede D. CluudumlraMagrassí.

Foram padrinhos,o Sr. Arthur Baptis-ta, e a senhora Na-Ir Araújo.

Jtealisou-se nodia 9 do corrente obaptisado do inno-colate José Geraldo.

, fülio do Sr. Manoeljlfclarques Canário,"*uo commerrto desta

pra.a e de D. Isau-ra Canário.

Foram padrinhosa viuva Canário eo sr. Alfredo San»,tos.NASCIMENTOS

O lar do Sr. An-tenor Braga e dasua esposa D. RitaC Braga acha-seaugmentado com onascimento de umrobusto menino,quefoi registrado com

o nome de Arthur.Oduvaldo é o nome do galante meni-

no que veiu enriquecer o lar do Sr. Alva-ro Pimentel e de sua esposa D.Bsther Pi-mentel.

NA IIEIII.IM).....— EstSo na berlinda as alumnas da

a Jofto Barbalho :...-n Silva; por ter a mais bonita:

Haydêe, por s. r a maia aym.uitt.lca; Zu-leide, por ser a mais gorda; l.av na porser a mais simples; Armando Imlcettl.por ser o mais estudioso; Olympia Crus,r a mais bella; Armando Cruz. porser tudtoso; Antônio Malvar,por ser iflttelllffente; CMnah Las Casas,por ser a mais tagnrella; Dudoe Freitas,por ser a mais morena; Bar.por ser engraçado; Deollnda da¦star m-.iiito da i¦: _Cai -tlia, íxir ser muito pequena; Uaipor ser a

mais belfla; I_a<lJsláo, po? Ki.r o maishabilidoso; Oswaldo .-silva, por ser O mais

Amaral, por ser meiga; Maria de Olivei-ra, por ser retraída; Maria Paranhos, porgostar do M.; Ecila Oliveira, por sersympathlca; Isolina Lemos, por ser dis-trahida; Ruth Azevedo, por ser bella; Ci-rira Pereira, por ser risonha; Judith Pa-drenosso, por sei- risonha; Lauro Kerth.pi r ser espertlnha; Rosallna Salgado,por ser risonha; <_ eu por ser o mais —Linguarudo.

Estfto na berlinda os rapazes e meninasde S. Francisco Xavier :

John Gregory, ipor ser o querido dasmoças; Sydney, por ser elegante;Gilberto.por ser multo "bonitinho"; Ribeiro, porser o Maciste da zona; Tito, por ser que-rido; Marina, por ser muito amável; Olo-linha, por ser risonha; Yolanda, pielegante; ítala, por ser mígnon; Armin-da. por ser "mimosa"; e eu por ser a mais— ELEGANTE.'— Estão na berlinda as seguines alu-ninas do 3° anno da 12" Escola Mixta do5" Dlstricto :

O MODELO DA SEMANA

,, _ _ -rPr a <_-IN- X

lu- £

w%Doía iludo* modelo», o primeiro deve ser frito dr k.-isha vermelho, wou.nchnilode prelo, mi gol» nn» ninncn* e no cintura; o urgundo é de Jrr«ey .,__| 1,1.111-

¦iho, ornado de triturei.ri* vermelhos na pnlti, HoIhcn <¦ punhuN,

úlo, por ser aplfPrícado; Marcellina, por serapressada; Nair, por ser estimada; Enei- jfda, por ser amável; Coracy.^por ser retar- Odada; e eu por ser — S. M. M.

Estão na berlinda as seguintes se-nhoritas da rua Senador Eusebio :

Cecília, por possuir uns lindos' olhos;Déa. por ser a mais elegante; Laurinda.por ser a mais risonha; A.my. por ser amais engraçadinha; Luiza, .por ser a maismorenJnha; Irene, por ser muito meiga;Elisa, por ser a mais gaiata; Ambrosina,por possuir bellos dentes; Antonietta, por

mais franzina; Thereza, por sermais gorda, e eu por ser o mais — LIN-GUAR-DO.

Estfto na berlinda os seguintes alimnos do Gymnaslo Pio Americaano ;

Jofto por ser bonito; Elias, por ser mei- Ygo; Júlio, por ser sympathieo; Martinho.por ter uns lindos olhos; Napoleâo, porser elegante; Eucllydes, por ser delicado;Carlos, por ser intelligente; Mario, porser oculto; Paschoal, por ser socegado;

José. por ser riso-nho: Callxto, porsei- bomzlnho; Moa-cyr, por ser angra-çado e eu por sersincera amiguinha.— A. E. F.

— Estfto na ber-Jii:<la as seguintesalumnas da turmaD. da Escola Xor-ni a Weneeslfto .Iliaz :

Alice, por sermais prestativa; Al- Ylair. por ser a mas £camarada; Amélia, Vpor ser a mais *rh-ympathlca; Arlia. por ser a mabonita; Antoniettapor ter um bellognal-; Cândida, porser a mais corada; .Catharina. por ser Ta mais magra; Dul- Vee. por ser boa con-selheira: Ena, porter lindas pernas;Francisca, por sea mais tola; Flora,por ter lindos ca- /\I hida V.. por yser a mais quieta; THilda, por ter um .

I

nais J"wia- Onais •}•tta. Asi- X

__{JT>~ A*ior .as ; ...ser Ãra. X

.ariii bonito; Ilka. •.ior ser a mais b •- _

Myriam. por ser a mais calada: Evelina,por ser batuta: Julia, por ter bons cabel-

. M. Lourdes. por ser amas meiga; M. Alice, por ser a maisretrahida; Olga. por ser a mais triste;

¦a, por ser ¦ mais alegre; I.rmellnda,por ser a mais discreta; Uosma, por ser amais mimosa; Alva, por ser a mais gorda;Albina, por ser a mais applicada:

lo, por ser a mais quieta; Otllla, porser a mais magra; Idelcar, por ser a ¦"ehie"; Aütomio, i>or ser a menos amável;Hugo. por ser o mais bonito: Manoel, por

O mais estudioso; Anselmo, por sermais comportado: Pedro, por ser o mais

Francisco, por ser o mais gen-til; Edgar, por ser o mais amável; e eupor ser o mais —• C_RJ •

1ponitinha; Jandyra .Toscano, por ser a ,mais resoluta. Con-,

.. por s.Jandyra SanfAnna.1mais conservadora;

por ser batuta; Ju' ibe)Julieta, por ter multa applIcaajAo; O

Juracy Toscano, por ser a maisJuracy D( por ser apaziguadora; (SJuraey. por s.r muito boa; Judith, por X

1 mais corajosa c eu por ser a rival Ade VIOLA DANA. Y

;

EM I.EH..O..,— Lr-üfto das senhorita» e meninas d Obairro de Mariz e Barros XQuanto _j alvo* dentes de Can-

dlnha danaar de Lau-rlta Pela gordura du Jupyra

I Mal-tos ? -.de patinar de

1 fascinante covlnhaa deMariazinha F. »? Pelo r<mento de Dora Mattos ? P_a fa.rnosa de I. Teixeira ? Pela sim-

_« de II.-1. a de Sã ? Pelo., olhosGuimarães ? pelo conversar

— Estão na berlinda as seguintes alu-mnas do t* ain.o oompOementar, 2a tur-no, da Escola "Olavo Bilac" :

A.ieli' .1, por ser fervorosa torcedora doFlamengo F. Club: Alda, por ser uma

Annita, por ser risonha; de O,'.- • amaradagem dConrado, por ter aa pernas bonitas; Tro- Hilda Vidal ? Pelas risadas de Marinasocegado, c ou por ser — LINGUARI por ser estudioso; por ser o *• OBvelra Castro" Pelos sorrisos ,1-— Estfto na berlinda as seguintes se- vovô da classe; - querida; LIM Alvarenga? emflm quanto diCremilda, por s.r uma santa; lijanira. meu acanhamenjto ? — BE__1EZINHA,por ser gorda;Fellsa, por ter olhos azues;Justina, por ser simi_es; Dalka, por ser ——^——^—— + querida; Dalva, por ser applicada; Mar-tlia, por ser faceira; Stella por ser sim-pies; Costa, por ser tagarella; Conti, por

nhorinhas do bairro da Tijuea :Ilka Pastos, por ser a mais galante;

Maria Linhares, por ser a mais delle.Idalina Cesarlo, por ser a me;til; E-lolsa Qulntela, por ser gentil; _garula Santos, por ter lindos olhos; Lul-za Jlontrana, por

A v. para o entendimento oque a beUeaa «'• para c.í olhos ou a mu-sica para o ouvido — Kuinu-s.ser boa amiga; Zlla ser querid , por ser mimosa; Ovi-

.o:-o-:-o^*o.0.-0.-o-ro*o-k>+o-k>-k^^ :-o:<>.-o:-o--o:-o.o-:<>-K>-K>-rO-,-c .

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"<>:-0-X>-K>*h<>-K>-K>-.-O-h^ O TICO-TICO *o*o-K>-:

^í^k^^ej^a^ ü Gi.SflluEl.ro DO FILHO DO SOItHa muitos annos já havia um rei tão

rico e poderoso, tão grande e forte, queà seria impossível saber qual era sua fortu-T na, tamanho era seu reino.

Ao seu menor signal, cidades eram ar-razádas ou construídas, sangrentas guer-ras eram feitas ou pazes eram decretadas.

Seu palácio d; mármore roseo erguiu-secm uma pequena ilha no centro de umgrande lago dc crystallinas águas, cortadopelas mais bellas aves aquáticas.

Quando o rei sahia do palácio, para ir aalguma das cidades- do steu reino, era emtuna riquissima barca encastoada em ouroque elle atravessava o lago para na outramargem ir ser levado por uma carrua-gem do mesmo precioso metal.

Se acaso houvessi- ainda esse palácio se-ria, sem duvida, apontado por todos que.tivessem a felicidade de o vêr, como umadas mais bellas maravilhas do mundo.

Chamava-se esse rei, Atlas, e tinha umaúnica filha de nome Ladyr, a qual seriapor sua morte á herdeira do throno desse

ò maravilhoso paiz.T Lady era o que se pôde dizer das' mulheres extraordinariamente bellas.

Seus olhos negros e grandes, seu narizbem ferto e sua boquinha rosada faziamum harmonioso conjuneto na formação doseu rosto divina!.

Atlas preferia mais ouvir uma das suascrystaHina* risadas do que se lhe viessemannunciar que era rei de mais um reinaconquistado por suas tropas.

Porém a princeza, que contava 16 an-nos, desde os 14 nunca mais rira, comgrande magua para todos do paiz:'

Baldados foram os esforços de seu paepara descobrir a causa de tão extranhamelancolia.

Arautos foram espalhados por todas aspartes, em busca de sábios e adivinhos e

4. estes acudiram cm bando ao chamado dcÀ um rei tão rico e poderoso; mas tudot era cm vão.Y Nenhum vira ainda, em toda a sua vi-A, da de sábio, caso semelhante; e, como a

princeza nada dissesse que os ajudasse adescobril-o, meneavam a cabeça e risca-vam-lhe o nome do numero dos vivos tra-tados por elles.

E a princeza definhava pouco a pouco,com grande magua [«ara todos.

O ;ci, desesperado por fim, mandaraapregi ar que seria fusilado t<jdo aquelleque se apresentasse no palácio para salvarsua filha e não o consegui

1 o^ie essa determinação foi divtil-A gada nem um mais appareceu, e o rei teve*- com isto um profundo desgosto.

Um dia' aj>parccd:u, á porta do palácioum homem pobremente vestido, que quiz

ser apresentado ao rei, cemo medico parasua filha. Foi o desconhecido conduzidoaos aposentos da princeza, com o consen-timento do monarcha, para que a examinas-se ;mas nada notara elle nella de anormal:apenas o coração batia desce-mpassadamen-te, como presa dc grande angustia.

Findo o exame e levado á presença do rei,elle assim falou : —Magestade, acabo dedescobrir a causa da doença de vossafilha.

Qual é ? — perguntou o rei comsoffreguidão.

—Soffre a princeza do coração," senhor.Ixvantando-se da cadeira onde estava,

Atlas encarou o desconhecido e com vozailcrica disse-lhe :

—Não é verdade o que dizes; o que que-res é escapar á morte e se não a podescurar á forca te esp>era.

Senhor, volveu-lhe o pobre medico,aqui estou aos vossos pés, para salvar vos-sa filha ou perder-se por ella; pSrém parasalval-a é necessário que eu descubra onome do ser por quem tanto se afflige ocoração da real princeza e peço pois paraisto o prazo de tres dias.¦ — Está bem, tel-o-ás.

Assim que se retirou da presença do so-lieraino o perspicaz d:utor poz-se logo deatalaia. O primeiro dia fora chuvoso e aprinceza, sempre muito triste, não se ar-redara de uma cadeira onde se sentavadesde manhã cedo até ao anoitecer.

O segundo passara-se da mesma formaque o primeiro; mas o terceiro e ultimodia de prazo amanheceu afinal sob os ar-dentes raios d; um sol de fogo.

E, á tarde, a princeza foi, com grandecusto, para a janella de seu quarto e fixan-do seus bcllos olhos, já amortecidos, no reidos astros, viu-o sumir-se no oceaso. En-tão, num ultimo olhar, Ladyr levou suapequenina mão aos lábios e atirou-lhe umdoce beijo. O medico, que tVtdo vira, cheiode alegrj^, correu logo a informar ao reique sua filha amava o lindo raio dc solque a vinha beijar todos os dias.

Surpreso, Atlas foi para o quarto de La-dyr e só de lá sahiu á noite, com os olhosrasos de lagrimas. No dia seguinte mandouchamar .0 medico adivinho á sua presença edisse-lhe :

Na verdade, minha filha ama o raiode sol; mas, como ella não se pôde ca"5arcom elle, morrerá aos poucos de paixão;a ti, que o descobriste, dou-te a liberda-de de ires embora e mais alguma cousacomo recompensa, pois sei que para maisnada me podes servir.

Enganae-vos, senhor; eu posso ir aoreino do sol, por ser seu protegido.

Assim que isto ouviu, o rei mandou cha-

mar sua filha e fez com que o iftedico re-petisse o que acabara de dizer.

Pela primeira vez, no rosto da princezadespontou ™ sorriso dc esperança e ale-gria, depens dc tanto tempo.

Seu pae mandou pois que o medico pro-tegido do sol levasse uma mensagem aorei cos astros, na qual Atlas pedia seu fi-lho como genro, para a felicidade de suafilha.

Partiu o mensageiro; mas como lá con-seguira chegar innguem o sabe; o certo éque ao terceiro dia após sua partida já elleestava de volta cem a resposta.

Nella o Sol mandava dizer que de muitobniii gosto acceitava Atlas como seu amigoe Ladyr como sua filha, mas cem a condi-ção de abandonarem a terra e ixm vivercom elle no seu reino.

O rei ficou muito triste; mas, para sal-var sua filha, acecitou a proposta resigna-do. Reuniu cs ministros e em uma grandeassembléa -renunciou ao throno,—pedindoque o seu suecesser foss>e escolhido pelopovo.

Feita a vontade do rei, a e;colha cahiusobre um velho sábio, que era adorado portodos, pelos seus dotes de mtclligeucia evirtude. E assim vieram, no dia designa-do para a partida, através das nuvenspousar na terra dois lindos thron.s deouro, presos ao Sol por deslumbrantesraios.

Neltes se sentaram a princeza e o reiAtas e entre adeus de despedida todosviam os thronos ir supindo, subindo atése perderem de vista, no espaço.

Lá chegados rei e filha, todo o remo doSol os esperava; este com seu bello filhoforam logo ao encontro da princezinhamais o pae. ,

O casamento foi feito com grande poiu-pa, não faltando na cerimonia uma únicaestrella e nem sequer tiin astro, e quan-do finalisou a festa e os convidados se dis-punham a retirar-sie o Sol levantou-se deseu throno e disse a Atlas :

Senhor, vós fostes na terra um gran-de rei. Pois bem, 110 meu reino tambemnão podeis ser simples estrella, c comosempre usastes manto é preciso que aquitambem o tenhaes; far-vos-ei um cometa.

Todos os convivas rjmperam em vibran-tes applausos.

O Sol continuou, dirigindo-se á prin-ccza.-

Serás a mais bella do céo c trarássempre em volta de ti milhares de cs-trellas; serás a mais visível da tua que-rida terra e te chamarás Lua; não terásluz própria, porém ella te será enviadaeternamente por teu esposo, meu filho,

0

' ^-5-ch-o-:-c>-x>vO-.-o~:-op .po-x>.-ok>h-o^-:<k-o.-0'íví-vtO^-c>k;s^ to •íoi-o-í-o+o-i-o-í-o-.-o !.<-»-í^v:k5>:-o •

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*.-^o<-0* o TICO-TICO *0*0*OK

Um ijiventor>^<>4*<>--**^-<_>4<vk.

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I

tí*\II

clescon ti <e ciclo5 >> ^.vVIlí^.

^<©

Devia tirar o primeiropremij das invenções IIdeei uma cousa sober-ba a que dei o nome...

...dc "Explosão do Vesuvio"!O vulcão era a "jaquinha" dopapae. Com algumas flores emvolta, era tal,..

...qual uma montanha italiana. Umabacia com agua anrada era o mar Me-

. diterraneo, onde colloquei o meu vul-cão...

Unia bomba chilena, comprada nabarraquinha do Néco, deu-me ele-mentos para a explosão. Foi mara vi-Ihoso o efícilo I

Mas papae c mamãe não gostaram de meu invento c emlogar do primeiro prêmio, iiquei tres dias merendand. pãotem doce,...

...sem manteiga.Sou um martyr da-.ciência, como ha tan-tos !

que c o mais poderoso e bello raio quetcn-K.

Mal acabara de falar, tudo quanto.dissese realizou.

E era por isso, meus meninos, que osantigos adoravam a Lua, porque sabiamque era ella a princeza Ladyr. Um men-iaxe.ro do Sol, vindo i terra, tudo lhescontou.

Paulo Saubo

uma creança até 8 annos. na elegante"matln.o* de domingo próximo, 2S deOutubro. Na "matinée", quo teri inicioIs 14 horas e terminara fia 17 1|2. serãocxhlbldas peças de enredo infantil e In-teressantes fitas nunca vistas nesta ca-pita!.

____ o *counon":

O "Cinema Boulevard" cxhlbe hoje edepois do a manha esplendidos "flms*.Eis o "o»upon* :

"O TICO-TICO" OFFERECE AOS SEUSI.i:iTOKl:s ENTRADAS UE < I NI. M \Os nossos Innumeros leitores da eona

suburbana desta capital estão de para-bens. Por uma feliz combinai-lo com oSr. Manoel Coelho Brandão, o esforçadoproprietário do "Clne Meyer* — primo-roso o confortável cinemato_.rapho daAvenida Amaro Cavalcanti n. 25, na cs-taçâo do Meyer — esta redacção publicaabaixo um "coupon* que dar& entrada a

—CII.C A\cy_.R

Avenida Amaro Cnralrnntl 23-MryerEste "coupon" dá direito a entro-

| da de umn rrrnnça, ut. H aninm. nol "matinée de -(imingu 23 de Dulul.ru_L _^.^_. __ :..

CinEA\A BOULEVARDj BOLLEVAUD SS DE SETEM1IHO 103

Eate "coopon" dá direito d entradaj de ama erenn.n nt_ lu annos, nas, i.r-»o-« de hoje oo de deputa dr| amanha 10—10—21

Gaiola t\' o xíco-xícoLuzia Ferreira I'ires (Rio) — Chegaram

muito larde os retratos para o Almanach.Vão ser publicados n'"0 Tico-Tir

Laury Machado (Bahia) — O Chiqui-nho gostou muito de sua cartinha e está ra-diante por contar com mais um amiguinho.

Maud Pereira de Mello (Santos)—Pôdemandar sua collaboração.

'OrObO+O -*<>K>-K>-r<>-X>-^^ í-0^-0^<>H-<>t-0+0 -*<--r<H*0-K>-HC>-K>•

No intuito d« proporcionar aos seusleitores attracllvoa e momentos de ale-cria, "O Tíoo-Tlco", accoíendo ao tentiloíferecimento do Sr. Manoel Gomes daCosta, proprietário do "Cinema Boule-vard" nesta capital, torna hoje a publl-car um "coupon". que darA entrada auma creança até 10 annos nas sessõesde hoje ou de depois do amanha, sexta-feira, do "Cinema Boulevard*.

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<>rO ,K>-K>-r<>*K>-K> *^^ Q TICO-TICO *0*0-i*0£•f*

J^k&A—:•

OS SEROEÊ DO CJLSTKXvXvOSÉTIMO SERÃO

- O Heroísmo da dedicação '

por Mme. de Genlis (N. 13)Mme. de Genlis foi uma literata fran-ceza, professora dos filhos do duque deOrléans e crcadora de um systema de edu-cação original e pratico. Entre os livrosaue deixou citam-se THEATRO DE EDUCAÇÃO, ADELIA E THEODORO, OS SERÕESDO CASTELLO, LIÇÕES DE UMA GOVERNANTE E CONTOS MORAES.

ÇTraducção especial para O TICO-TICO)

l-

" Charleville, 24 de Setembro de 1775- var os dias da senhora de Varonne. A con-ducta de Ambrosio é digna de admiração; a" Senhor cura ,__. Marianna está acima de todos os elogios.

Eis, emfim, os cem escudos que a minha Emfim, para sentir o mérito, julguem, peloquerida e digna senhora, como o senhorsabe, desejou offerecer-lhe, no momento demorrer. Deus seja louvado ! as suas ul-rimas vontades serão executadas, e a boaobra, que ella projectava, realisada ! Se eutivesse mais dinheiro, seria eu mesma a por-tadora dos cem escudos da minha senhora;mas não possuo o sufficiente nem para ame-ade da viagem. Agora, trago o coraçãocomente o quanto é possivel tel-o, depois daperda que sojffri, e estou livre de um terri-vel peso que me opprimia dia e noite. Enlhe peço, senhor cura, arrumar o mais bre-ve possivel a renda para a professora daescola. Será, para mim, uma grande con-solação saber que ella está em condiçõesde ensinar a ler gratuitamente a todas asraparigas pobres, e que todas as boas mães

da aldeia, e mesmo dos arredores, que nãolhe podiam pagar, enviem-lhe os filhos paraestudarem. Espero que todos esses peque-nos innocentcs e suas famílias levantarão aDeus preces em intenção á minha senhora,como bemfeitora, e que o senhor cura lhes

e|ue Marianna fez por uma senhora que jánão existia, o que faria para lhe conservara vida. Mas, continuou a senhora de Ce-mire, pensam, meus filhos, que a historia deMarianna acabou ?

Como 1 mamãe...Não acham que falta um desfecho ?

não estão certos de que é impossivel umaacção heróica não ser, mais tarde ou maiscedo, recompensada ?

Ah ! tanto melhor! Marianna terá umarecompensa e o serão não está terminado :qut alegria !... Conte, mamãe

Morei, com cem mil libras de renda, seráinfeliz e ridículo. Em vez disso, imaginemque elle ganha na loteria apenas doze milfrancos : comprará algumas terras, des-posará uma boa e bonita rapariga, bem ho-nesta, bem trabalhadora, e que lhe levará,de dote, cinco ou seis mil francos. Amado,respeitado pela mulher, vivendo na maior ^abundância, considerado pelos caseiros vi-zinhos, por ser bom, caridoso, e por termais instrucção do que é commum no seumeio eis Morei o mais feliz dos homens-

— Isto é verdade, mamãe; mas se Mo-rei, ganhando dois milhões, qttizer conti-nuar no seu estado, se não fôr habitar umacidade, se se contentar com uma pequenapropriedade e com uma bonita caseira para

Marianna, depois de haver dado tudo o mulher, e se empregar todo o reste) da forque posssuia, recomeçou a trabalhar, nãocom tanto ardor, já se vê; só trabalhavapara garantir a sua subsistência. Por essaépoca morreu-lhe um parente, que, com-movido com a virtude de Marianna, lhe dei-xou duzentas e sessenta libras de renda.Com esta pequena herança, Marianna, tra-balhando sempre, achou-se rica, num paizisento de imposições, e que produz em abun-dancia tudo que é necessário á vida; Ma-

dirá o que a ella devem. De hoje em deante, rianna despend.a , apenas o que era m-só uma graça peço ao senhor : é a de ter dispensável para o seu sustento, afim de

os meios para voltar algum dia a S... De- poder prestar algum soecorro aos pobres-.,pois de haver visto, com os meus olhos, — Como ! mamãe, interrompeu Carolina,escola de caridade fundada por minha que- com ar tristonho, duzentas e sessenta librasrida senhora, nada mais ambicionarei neste de renda, eis toda a recompensa da virtuo-mundo. sa Marianna ?

Sou com respeito, senhor cura, sua muito — Uma pessoa da condição de Marianna,

tuna em bellas acções, não o criticarão, eelle será feliz.

.— Morei é um homem muito direito;mas, com estas supposições, você cria umphilosopho e um heroe, e eu não o creionem uma nem outra cousa. Aliás, para se-guir a sua idéa, era preciso ainda que a ra-pariga que elle desposasse fosse tambemuma heroina, e que todos os filhos que ti-vessem fossem outros philosophos: semisso a mulher ficaria muito aborrecida deMorei não reservar para elles ao menossessenta mil libras de renda; e os -filhos

partilhariam desse sentimento, e o pobre Y.Morei só ouviria da sua familia lamentos e Qreprovaçe>es.

— Pois bem, elle não se casará.'— E se quizer ?

humilde, etcMarianna Rambour."

O cura, lendo esta carta, ficou cheio deadmiração : a sua alma fora feita parasentir toda a sublimidade de semelhante ac-

\'o dia seguinte, no púlpito, leu emvoz alta a carta de Marianna.

A leitura arrancou lagrimas dos olhos detodos os habitantes; c o cura, mesmo, nãopodendo reter.o pranto, foi, muitas vezes,obrigado a interromper-se.

— Oh I como eu teria chorado si esti- ,cm_

com duzentas e sessentas libras de renda eo gosto pelo trabalho, é mais rica em Char-leville do que uma senhora, mãe tle ,familia,na corte, com vinte e cinco mil libras derenda. Em geral, toda a fortuna que mudaa nossa condição não nos torna felizes..»

Por que ? perguntou César.Supponham, respondeu a senhora de

Clcmire, que Morei, o nosso lacaio, ganhaamanhã,- na loteria, dois milhões.

Morei será perfeitamente feliz. EII4

vesse lá I... — exclamou César. Mas, ma-mãe, fundaram a escola ?

Certamente. O aura empregou os cemescudos. Esta somma, frueto dos serões edo trabalho sem descanso, durante dez an-nos, da virtuosa Marianna, produziu, paraa professora, uma renda que a poz em es-tado de montar uma escola gratuita paratodos os pobres de S...

Agora, meus filhos, digam-me se estaacção não vale bem a de Ambrosio ?

Oh! mamãe, ella é ainda mais bella;

1— Supponharoos que não quer.¦— Não terá nunca filhos; de cjue foliei-

dade você o priva I. •.Ah ! querida mamãe 1... com uma

boa mãe, e elle não terá nada mais a de-sejar.

Meu filhinho !... Vá, consinto emtudo qitie você deseja. Supponhe com vo-cê que Morei tem uma mãe terna e querida,que se retira com ella para uma pequena

. terra, que só reserva para elles uma rendabom coração: fará, muito bem, bellas modesta, e que dá o resto aos pobres: vejo Ç

ainda muitos aborrecimentos...Quaes são ?Morei não conhece os homens nem os

negócios; velhacos destros, expertos e ar-rojados, tratarão de se tornar pessoas desua confiança, sob pretexto de esclarecereme dirigirem as suas vistas bemfcitoras.

Morei, enganado, fácil de ser roubado,amimado por elles, querendo jfazer o bem,só enriquecerá intrigantes e máos.

Mas, se elle só depositar confiança

acçoes...—Admittindo que esse acontecimento não

lhe perturbe a cabeça, não o torne futil,orgulhoso, insensato, será embora digno delastima.

Morei sabe ler e escrever, tem excellen-tes sentimentos, c excepcional na siuiação

que tem; mas, que figura fará elle no gran-de mundo ? a que criticas não estará expôs-to ? como fará as honras da sua casa ? qual-será a sraa conversação, a sua occtipaçaofsaberá governar as terras ? saberá distin- em possoas honestas ?

Pois a piedade fazia Ambrosio agir muilo guir se um administrador é intelligente,naturalmente; e depois o reconhecimentoda senhora de Varonne recompensava-o atodo momento...

— Sem duvida : ao passo que apenas orespeito que Marianna tinha pela memóriada «e-nhora de S... encorajou-a a todos ossacrifícios que Ambrosio fez para conser-

k<M<>-^*0+0¦^<>*^C>-KM<>•^C>^•-

honesto, ou não? se quizer casar, nãodesposará mercadora, nem uma caseira :escolherá uma mulher gentil e de appa-rencia bem educada; essa mulher o des-

posará, apenas visando a fortuna; por-conseguinte, ella não será esttmavci e lhefará a vida atormentada. Assim vejam que

Infelizmente, áquelles que não o sãoformam a classe mais numerosa. Mas, to-mem nota, como é preciso fazer supposi-ções extraordinárias e mesmo extravagan-tes, para admittir que Morei possa ser fe-liz, se a sorte lhe der amanhã cem millibras de renda.. .

Isto é verdade. Vejo agora que não é

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Mezaitf.Q tagarellarVi-CifOr o TICO-TICO 4<^c*:-<>4-<>i-<>r<>-r^x>4<>4-<>^<>4-<>4-'^^ ¦

Recordando as fábulas...A DONINHA E A RAPOSA

Magra c faminta, uma doninha desço-briu uma fresta que dava para um ce-Iciro, e por ella se introduziu. Ahi, nomeio da abundância, foi comendo, comendo,c engordando á proporção que comia.Quandoquiz sahir, já não podia passar pela írísta-" Fstaes presa, camarada, disse-lhe uma ra-posa que a viu lidar na fresta; se queressahir, põe-te de dieta, jejua, e quando teacharcs magra e desfeita, como pudesteentrar, poderás sahir."

Moralidade — Quem mais tem, maispreso está; a fortuna, em vez de dar in-dependência, obriga a travar relações quesão como correntes de ouro que nos ma-nietam.t__r~~V ir eí>-___r^^L?^

K\,\JP ^J A»s___íM *» <

l yfr t Q "=y-r" -¦ \ *___T«J I Uk A

4* 4* 4"

— .Scti pae esta em casa Teniior, mas estou eu que sou muito parecido com elle. Quer algu

ma conta f IV só dizer o 'que c aue eu tomo nota ou reso.iopos. Papae lambem é assim...

7} Quando foi conhecido o chocolateHa quatrocentos annos que o chocolate

foi introduzitío na curopa. Es:c productoé devido aos Aztecas, cujas palavras

"cho-

ca" (cacau) e "lata" (água), defir^m asua composição. Os Aztecas serviam-se dasamêndoas do cacau, como unidade mone-taria.

Quando conquistaram o Mcxico, os hes-panhoes encontraram num templo, entre as

suficiente ser bom para fazer o bem, é pre- se limitar, como disse mamãe, ao absolutociso ser lambem esclarecido; c comprchendo necessário: eis o que me penalisa. Eu de-<;uc é uma grande infelicidade mudar de sejava que el'a tivesse tido ao menos a pos-situação. sibilidad*' de fazer esmolas sem se constran-

— Isto é para uma pessoa da condição de ger muito.Morei e da virtuosa Marianna, para quem

Fica mal,., fica bem(MONÓLOGO)

Vim dlzer-vos agora, afinal,Som cobrar, para is.vi, um vintém,O que «lo meu parecer fica mal.E o que ao meu entender ticaVir a frente perante os senhores.Si ni dizer o motivo por qualSe apresenta, esperando louvores,

Fica mal.Mas dizendo, como cu, francamente,D motivo, de certo, a que vem :— itecitar uns versinhoa somente.

Fica bem.

5¦:¦

0:¦1I

tem educação; pois, com virtudes, in-clligencia, instrucção, e o conhecimento do

mundo e dos homem, pôde-se encontrar afelicidade em todas as situações, c peto me-

não se- ficará mal collocado em ne-nhuma.

E' uma cxcellente cousa a boa educa-ção.

Sim, ella nos torna susceptíveis detudo, ella nos, of ferece mil recursos na ad-

idade, cila nos preserva do orgulhodesmedido que. muitas vezes, inspiram osfavores da sorte, ou ao menos nos ensina aoccubal-o. Repara a desegualdade de con-dições; dá-nos as qualidades adrhiradas eos attractivos que encantam e seduzem; e'l_nos faz a solidão agradável e nos faz ap-parecer com brilho na sociedade; aperfei-çoa a razão, forma o coração e desenvolvea intelligencia. Imaginem, pois, meus filhos, ., , Quem costuma, dizer muita "graça,o reconhecimento que uma pessoa bem edu- «,.,„ (le es|)|rito 0 minimo sai,

^cada deve a todas as creaturas que con- Certi' ;,or mais que ellecorreram para a sua educação... ' mal...

E. sobre '.udo, á sua mcã e ao seu pae... Bn_r*t*i*o.\l empre*a ai*um ditoSem duvida; o, quando se sente bem. Sem pilhéria que offenda a D-Ifuemcomo vocês, meus filhos, tudo o que se deve Ante.*, rnando bonito,aos pães, respeitam-se, amam-se verdadei- btm.ramente os preceptores c os mestr EM um pet:« nao estuda as lições.quaes os pães entregam uma parte da auto- Sendo asHim. muito máo cot:ridade que têfll '" '''"' ri provações

Terminando estas palavras a senhora deCüemirc levantou-se, beijou os filhos emandou que fossem dormir.

No dia seguinte, César e suas irmãs, se-gundo o costume entretiveram-se com ahistoria da véspera. Não deixavam de repc-tir o elogio da virtuosa Marianna Ram-botir; mas, embora ;:-.do que lhes dissera asenhora de Clemirc, não podiam achar queMarianna tivesse sido feliz como merecia.

Porque emfim, dizia Pulchcria, essaboa rapariga, com dusenjaj e ¦libras de renda, tinha apenas o justo paraviver; assim, para poder soecorrer os po-bres, cra obrigada a trabalhar sempre, e a

o em Ires tem- ,,ffcrcmias qUe os jndios consagravam aosseus deuses, grandes ladrilhos de uma sub-

i stancia que os sacerdotes comiam comavidez. Tratava-se. precisamente, de ladri-lhos formados de mesa de cacau. Os hes-panhoes ejuizeram imitar o exemplo dossacerdotes, mas a principio foram vãos osseus esforços. Por meio de ameaças e vio-lencias, conseguiram o que desejavam epuderam até penetrar o segredo, bastantesimples de resto, da preparação do choco-Iate. Km i?4'i, importaram o primeiro cho-colate em Hespanha; a sua fabricação fi-cou, porém, durante muito tempo envoltacm mysterio. Só cem annos depois é quea arte de fabricar chocolate se tornou co-nhecida nos outros paizes da Europa.

.%

(Coiitinii'a no próximo numero)

faça.

mal.

Ao contrario, si um outro, npplieado,j!Y tem.

no exame final approvadoFica bem.

Quando o publico, após ouvir tudoQuo eu lhe disse e "et cí-tera" e til...Faz um ar todo «ssim... carrancudo.,

i mal. . .

M.is m. < rn vi-z mostra cara de agrado,• ontente também.

I_ u seu (empo acha bem empregado,Fica bem.

Itecifc VIII — IIi: WAKDBRI.BT

Differente modo de multiplicorA multiplicação pôde se reduzir a uma

addição.Supponhamos que se quer multiplicar

45 I>or 123.F.screve-se 45 uma vez; depois colloca-

se o mesmo numero 45 duas vezes porbaixo do primeiro, avançando-o uma casapara a dircia; dcjKiis tres vezes avan-çanio-o ainda doutra ca-a, e, cm seguida,faz-se a addição.

4?..

45- •4S4545

SS3SFarece-nos que, pnra tomprrhender esta

operação, basta olhar para cila, sem ne-ide de mais explicações.

' ro exemplo ::-se multiplicar 215 por 432.

215..-15..215..215..215.2'5-215.

215215

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\ i) /.rrfo. /i//ra «V St. Aqrippino Leite e D. Regina do Prado Leite, de Aracaju'; 2) Augusto Pinheiro, do Pará; 3) Alphi-na Medeiros, Annita Medeiros e Lydia Boabaid, alumnas do Collegio S. José, em Santa Cathariva; 4) Guajajara e Juremy-ra, filhas do Sr. Pereira Júnior; 5) Antônio, filho do Sr. Jorge Antônio Felix, residente em ItaPemna; 6) Bebê Oliveira À

Lopes; 7) A galante sobrinha do Dr. Cyro Cordeiro de Farias. A

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Os valentes remadoresPreguem a figura i em um papelão resis-

tente e as demais figuras 2 e 3 em cartolina,tendo o cuidado de recortal-as sem inutilisar otraço de contorno. F.m seguida recortem a tripu-lação do l>arco, que previamente foi também pre-gada cm cartolina, fazendo o mesmo aos remos.Armem'do seguinte modo: Colloquem os bra-ços nos respectivos donos, pelo processo já co-nhecido da linha servindo de eixo, e do mesmomodo a coxa do Jujuba- A' mão do Chiquinho edo Benjamin ponham os ramos respectivos, (le-trás X e X'l.

As letras A, B. C. D e E, marcadas no bar-co, liguem a tripulação. Agora prendam á figu-ra pelos pontos marcados. — letras F, G. H, cor-respondentes á cabeça dp Jujuba e os dois rc-mos. Finalmente, cortem'a /ignra 3, dobrem osbordos Y Y Y e preguem nos respectivos pon-fos V Y Y da figura i. Ficará de fora, ao ladoesquerdo, uma ponta da figura 2, uma letra J,por onde se fará mover os remadores e o barco.

\. B. — Todos os pontos devem ser furadospor uma agulhd para passar um eixo de linhagrossa.

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A CAPBLLinHAEXPLICAÇÃO — Collar toda a pagina em cartolina

forte. Recortar o quadrado branco da torre e a janella,em baixo.Segurar o sino no ponto A, pelo lado de traz e enfiar

um fio de linha no ponto B. A mesma tinha deverá ser en-fiada nas mãos do sineiro, cujo corpo, com os braços movi-mentados, deverá ser seguro no ponto C No mais, olhar adisposição do modelo. "Pçy. qa

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lBEBÊS DAS FAMÍLIA* : — 1) D. Maria Trancoso; 2) Carlos Va» Pinto; 3) D. Lauro ffoçAa; 4) Mm*. Pinto, e 8) Car- j-los Kayssel. (Photo Musso); 5) Nice Go linho, de Ponte Nova, Minas; 6) Evandro Palermo, e 7) Paulo Gitahy de Alencasln- y

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*0-K>:-<>*<>---o---wc>*<*^^ q TICO-TICO •*-o*-<">-K>*

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I PERSONAGENS:

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Tom 7X\ix, amador( E N T R _ V C T O )

-ç**!*^;*^-

rO Scrclo (Tom Mix) ln annos.J. i.uelo (seu amigo) 12 »A Aldo (idem) 12 »X J**cii (orlado roo.iro) .... 12 n

«¦n.iril.i-ji,;, mi 11,1 U »

Scenario : — Uma sala qualquer,com janellas. Mesa ou secreta-ria. com gavetas e jornaes. E'noite.Sérgio (Entrando, com Lúcio, a quemmostra uma carta) — Eis aqui a cartada casa Pathe. de Paris, avlaando-meda remessa do meu ajpparelho denhar films oinematographlcos.I.uelo — ]Q tu entendes disso?Sérgio

apa-

V

'ois não. Tenho freqüentadoos "atelicrs" do Botelho e do Sr. Be-«iiedetti, autor da cinemetrophonia, e co-nheço todo o trabalho.I.urlo — E os films em branco paraapanhar as vistas ?Sérgio — Está tudo combinado já. ComA o nipparelho que espero virão, além dos

y films virgens, as drogas para prepararos banhos de reve-lagem, flxagem, etc.I.uelo — Ah! Sendo assim...Sérgio — Vaes ver a fabrica de filnis

que Irei montar.l.uclo — E onde iras arranjar os argu-mentos para os filma ?Sersrlo — Isto é fácil: Eu mesmo osescreverei. Tenho até já um em preparo,íue poderíamos ensaiar. Queres ver?...iTira do bolso umas folhas de papel es-criptas).l.uclo — Como ? ! Teremos de repre-¦entnl-o ?Sérgio — Naturalmente. Eu sou, aomesmo tempo, operador, ensalador, es-criptor e actor.I.uelo — Assim jii vale a pena...Srre.io — Vê Ia o evitrecho. (Lê em voz

T baixa),y I.uelo — Está muito bem arranjado.

Jecn (Entra, desconfiado o fala des-O eans idan.rnte) — "Seu" Sérgio. . . Tá hi•!• fõru um menino que quer lhe falar.Q Sérgio — Pois manda-o entrar, logo..j, Jern (Sahindo vagarosamente)—InhorÁ sim. Vou num pulo.JT I.uelo — Onde fosto arranjar aqueller traste?v Srritln — E' um criadinho da roça queT meu tio uw>s enviou de lá.y I.uelo — Tem cara de "Jeca Tatu'".•j. Sérgio — pois foi esse mesmo o no.-O mo que lhe demos quando elle chegoui bontem.A Aldo (Entrando, seguido dc Jeca) —£ Ora, viva ! (Apertam-se as mãos).Srrjjlo — Ah ! Eras tu ?... Por queitraisto logo ?

Aldo — E" que ali o senhor mordomo«a.ponta o Jeca) náo me deixou entrar"ntes que viesse aqui dizer que eu de-¦ajava te Caviar.Jeca — O patrão disse que náo deixas-*o entrar ninguém aqui sem dizer o que• que queria, porque ha muitos gatunos

0- na cidade.

Sérgio — Que ô isto. rapa. ?T Jeca — ]-, ; :, ordem que me deram.

i.ni-i.. — Sc foi ordem, está direito:¦*• cum.pra-se.O Jeen — Precisa de mim ?.J. Sérgio — Náo. PM cs Ir.A Join — Inhor sim. (Sae)T r> K*"rR'° <Ao AId°) — Descuipa-o. E' um entregasse).A nobre roceiro que chegou hontem á noi- I.urlo (Sempre«o do Interior.1* Mil.. — Acho que elle fez bem. Desdey íue nfio me conhecia. ..'.nclo (Ao Aldo) — Sabes da grande"ovMade ?Alrlo — N4o. Qual é ?l.uei„ — Nosso amigo Sérgio vae mon-l*r uma fabrica de fitas.Aldo — Pitas para vestidos de senhora?

¦ Sérgio — Qual, vestidos!... Fitas ei-nematographicas.Aldo — Ah ! Isso é outra cousa.Sérgio — Estava mostrando agora'aoLúcio o entrecho do primeiro film queescrevi e que podiamos ensaiar para.assim que chegar o apparelho, ser fil-mado.I.ucl» — o argumento é esplendido.Sérgio — Muito obrigado...Aid,, — e o titulo ?•Sérgio — O titulo é este: "Tom JPxrimado,*".Aldo — Muito bom. E' titulo de cha-mar o publico.Sérgio — Vamos tratar ensaial-o.Aldo — Eu ptntro na fita ?I.urlo — Entramos os tres.Sérgio — Fazes o papel de meu pae.Aldo — Muito bem. Vamos a isso.Sérgio (Levando o Aldo a se sentarjunto á mesa ou secretaria): Ficas aquisentado.Aldo (Sentando-se) — Já estou.M-rglo — O Lúcio é um bandido...l.uclo — Perdáo... Salvo seja..Sérgio — E' só na fita. . _• um ban-dido que vem roubar o segredo de umamina de ouro que descobriste.I.ucio — Muito- bem.Alilo — Continua.Sérgio — Eu. que conheço os teus pia-nos, na oceasião em que lutas com oAldo para te apossares dos mappas quecor.têm o roteiro da mina, appareço etranstorno teus planos.I.uelo — E acaba ahi...Sérgio — Xão. Acaba ahi a 1» parte.Segue-se a 2* logo.Aldo — Quantas partes são ?Sérgio — São oito partes.I.uelo — Era melhor fazer unia fitaem séries, com 8 episódios de duas ipar-tes cada uma.Seratlo — Isso depois faremos. Deixa

entrar mais gente para a companhia.Aldo — E'. sim. Tres artistas sô, nãochegam para um film de 16 partes.I.uelo — Vamos começar.Aldo — O Aldo fica sô, aqui. N6s sa-himos para entrar depois.Aldo — Entãp podem ir que eu fico.

(Fica de coAas para as janellas).I.uelo — Vamos. (Sae oom Sérgio).Aldo — Vae começar a fita ! (Finge

que escreve qualquer cousa).Jeca (Entra, procurando qualquer cou-

sa pelo chão) — Adonde está essas mar-ditas ?. ..

Aldo — Que f que estás procurainido ?Jeca — A patroa disse que eu viesse

cá na sala e apanhasse as "folhas" deboje. e eu nâo vejo nenhuma folha aquino chão...

Aldo — As folhas de que ella fala sãoo's jornaes que estão aqui. (Dando-lheos jornaes): Torna.

Jeea (Recebendo os jornaes e rindo) —Na cidade vê-se cousas!... Quem cha-ma isso foha, nunca viu papel escripto.(Sae).

Aldo — Pobre roceiro ! Quanto pMe alg«norancla 1... (Prepara-se novamentepara escrever). O bandido está se demo-rando. ..

I.ucio (Pulando uma janella para den-tro da sala. com uma pis/tola na mão.barbas postiças, chapéo de abas largas,etc. . approxima-se do Aldo. pile-lhe apistola ao peito e .procura apoderar-sedos papeis <;'!•' estão sobre a mesa).

Jern ( Apparecendo A porta) — Virgemi Senhora !, (Sae a correr). t

Aldo (Ergue os braços, como se sade pistola apontada

contra o Aldo. começa a procurar, nomelo dos papeis, o que deseja).

Aldo (Aproveitando um descuido doLúcio, consegue tomar-lhe a pistola, ecomeça uma luta centre os dois).

I.uelo (Lutando com Aldo. consegue«lerribal-o, tomar-lhe a pistola e vaematal-o).

serglu (Salta nesse momento a janella.

LuScio °

,.^m° r--b0};e atira-se contra oLuc.o cmpunhanno duas pistolas)os brá°os?e'Xa Cfhir SUa arma e erS»e

Sérgio (Guarda uma das pistolas na .Sta_..

aponta"d" «empre a outrad™ òP<e-se a amarrar os pulsos do Lúcio, au- *ond!alsPã\°a)Md°- <1Ue SL' le*'anta *• «"* ÇJp;1^Entran^0- '-om ° Euarda-rooturno) X— Prenda o ladrão, "seu" i-uarda n- vaquelle!... (Aponta Lúcio) "" *(.unrda (Que tem entrado a tremer e 0gaguejar) — Es... te. .. teje preso- 4-Sérgio, I.ucio e Aldo (Dando uma gar- ògalhada) — Que é isto? XJeea — Ainda estão se rindo •> A

á... tá tudo"pre... £guarda

- E- brinca-

nunca

preso !... (Apita).Sérgio — Qual nada, "seDeixe de escândalo!...

Luclo (Tirando a barba)deira nossa.•Aldo — Tudo isso é fita!...Jeea — Quem ohâma isso fitaviu pistola !

Ser«lo — São pistolas de páo...Luelo — E assim mesmo estão descar-regadas.Gnardn — Esta... tá. .. tá... tu...tudopreso, cam.. .cam.. .cambada !...Aldo — Mas ipor que. seu guarda?Guarda — Por. . .porque com...com...a Otórida.. .dade" não se brlln... .brin-ca !. .Sérgio — Desculpe. Esse rapaz chegouhontem da roça e foi incommodar o se-nhor, pensando que havia ladrões emcasa.Jcen — O patrão me disse que eu ven-do essas cousas chamasse logo o guarda"soturno"... AI.uelo — Nós estávamos ensaiando uma +fita de cinema... ÂGuarda — Ahn!... Eu )o...logo vi!... YSérgio — E desde já o senhor fica con- Atractado para false r iparte da companhia, yAldo — Para trabalhar nas fitas co- **'mic.is. A

«lo.-irda — Pois está dito ? Acceito ! 4-I.uelo — O Jeca tambem entra para as ôfitas regionaes. £Jeea — Eu só quero ver isso depois.Sérgio — Vamos agora lá para dentrotranquiilisar a mamãe, coitada !Todo» — Vamos, sim ! Viva a compa-nhia cinematographica ! Viva ! (Saemtodos)

E. WANDERLEYKecife — IX—1521

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__. L/ «--'-r-» *

•»- Como, "seu" José da veiada, o se-nhor yae deixar-me o poleiro vasio ?— Não, senhor; estou contando ape-nas as gallinhas para saber a quanti-dade de milho que hei de trazer...(l)i-M-nlio e legenda de Zéxlto)*'*^*o-k>+o-*-Ov<>-*o*-o*o:^

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•È-O-S-OfrO* o TICO-TICO ^*o-r-C>-r<>4<Xx>*<>*<>i<>4<^

O REI PO'=DE=ARROZ

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uI — l'ó-de-Arroz I, rei da Distracçãolandia, chamou um

dia o scu primeiro ministro e disse : — Bobalhão, perdi meusóculos e estou cansado de procural-os; mande vir á minhapresença o sábio Burrolino.

II — Dahi a tres dias Bobalhão mandou um soldado Vcasa do sábio. Quando lhe disseram que q^rei o chamava, Bur- Qrolino pensava sobre o caso : "Porque é que o sapo não tem ijeabello í" •£

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111 — No outro dia o sábio foi ao palácio do Pó-de Ai»-roz I, e depois de muito .procurar os óculos dc Sua Magcstadeexclamou indignado, quando olhou para o scu nariz : osóculos estão no seu nariz !-

IV — Com aludia phrase, Pó-de-Arroz I ind:gnou-st emandou encarcerar o sábio Burrcüno, pois com nariz de reinão se mexe ! Burrolino não deu pe!a historia; continuou ameditar : "Porque é que sapo não tem eabello?"...

Co-iselhos úteis para mocinhcS Nozes, avelãs, etc, qnando reseccada.% tornam-se ma-

cias c frescas, pondo-se na véspera, á noite, de molho em

leite cem água.

Se se esfregar o fundo dos armários de roupa, ou

guarda-comida, com l«nzina, depois de lavados, não serão in-vadidos pelos msectos.

Pintando a casca do pão com leite levemente adoci-ca>A>, a crosta não endurece e torra muito bem

rO+O-S-

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o soi c^tifntfSSe^nfo respian. Curiosidades da vida das rãs e dos peixesdece nas linhas roseas do hirizonte, dou- _, . .rando elegantemente as campinas, viren- toaos yoccs já ouviram por certo falar Outras1 espécies formam sáccos cuta-tes; nuvens purpurinas vagam, pelo fir- que a n^101" Parte das rãs e dos peixes põe neos especiaes, para guardarem os ovos ou

mamento ¦ de um azul _S ovos ua agU3' não mais se Preoccupan- utilisam para isso as barbatanas ventraes 4-diaphano! ° com a sorte dos mesmos. alguns peixes. Um sapo do Chile guarda y"

Andorinhas, esses ^_S*^ ____* ògentis mensageiros d3 «_^ /_??__# ___$!(?<*__espaço, passam céleres, /í_<i_^ _^_f_gC46^^_l_^r..- 1 ac res, sumindo-se f. __5^^«<T^J_'v-5_í ^¦^jS-!-™além, mui além das.uebradas das monti-

nhas azuladas.A natureza, obra prí-

mogenita da creação,alegra-se com o dia, eretoma um fulgor vivi-ficante; tudo encanta alma; é o mez das fcs-

tas, portanto da ale»gria.

Pelas ruas, jardins cpraças, bandos alegres de creanças, jovens,adolescentes, passam de volta ao lar; em que prende os ovos por pequenas caudasseus semblantes, lê-se o gáudio que intrin* no ventre, tal como se vê na nossa fig isecamente as domina.

Sorridentes c joviaes, conversando, dis-cutindo idéas e commentando casos esco-lares, dão provas cabaes de sua indizivelsatisfação.

Após um anno (pouco menos) de estu-do, de horas dc vigílias, tendo por com-parthciros os livros, privados dos folguedosmundanos, fechados entre as paredes doescriptorio, vão agora descansar, divertir oespirito fatigado pelo estudo.

Levando como louros as altas .notas ob-tidas durante o anno lectivo que se finda,que são o apanágio da appíicação, a ju-yentude regressa aos campos, a gosar a fe-heidade que somente o seu espirito pôdeconceber.

Férias!... Esta palavra resoa festiva-mente por todos os lados. Ferias !...

Waldemar Araújo

Fig. I

Ha, no emtanto, um peixe da Goyana

V-_=-ff?/_7 ^s*^_^h*_í__^g.c_w)

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AfstSSSçl \ °

!Fig. %

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Fig. 2

e a mesma cousa faz uma rã de Ceylão.Outras rãs, principalmente as das arvores,carregam os ovos nas costas, como o

os ovos nuns saccos nas fauces; algunspeixes conservam-os na bocea ou nasguelras.

Algumas rãs de arvore desovam em co jhvas feitas na terra ou cm folhas de arvo- Y

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Fig. 3

Vou contar-lhes duaslionitas travessuras de.Maria. Porém, cuidado !Muilo segredo ! Mariajá é moça e de muitojuizo. Não havia de gos-tar se soubesse..."Tinha ella dois annosnessa oceasião. Adoradapor todos de casa, era o

o seu'°laddo. &doo€ch_- í^0*? binatus <?* 2) 6 a hy!a goeldi'Mavam para almoçar ou jantar, era Ma- b™si1eira. (f«g- 3)-ria obrigada a trazcl-o para a mesa. „ ... TT~T~

Se dormia á sesta, tinha ella de acom- Emquanto minha mae foi buscar uma um trabalho de mão, principiado. QuandoPanhal-o; promonia

' contar-lhe uma lin- saia esquecida, deixou a menina sobre fui procural-o tinha desapparccido ! In-

''a historia «juando, entretida, ella mostra- Y™ cadeira- Quando voltou, Maria ali daguei.va pouca vontade de seguil-o Ja nao «*»»*•¦• brande susto ! Procurou- A cnadinha de Maria, depois de alguma

Meu pae vencia sempre; depois de in- se 1)da casa toda- Na \0>J ,ambem na0 relutância, confessou que esta mandarateressante conversa e da costumada his- "tava- E,m.fml- J™^.5.,, en«°ntral-a. buscar bonbons rajmj confeitaria pro-

ria, algumas vezes adormeciam ambos;

! ¦¦•-.- " *'-*-- ~- -J---:- "- ¦-- TT---B____^_g_-""Fig. s

res como a Philomedusa Thencingi (fig.4) Ha ainda a rã (hyla faber) que con-stróc um ninho em fôrma de circo de barrona água dos brejos, como se vê na fig . 5.

°utras, Maria, pensando no brinqbuedo, iu-8'a, assim que elle fechava os olhos."Certa tarde, conforme o costume, come-£011 a historia, aliás sempre a mesma :

Era uma vez um pintinho; depois maiscluatro piritinhos; depois mais seis"...,~~ Chega dc tanto pintinho — disse Ma-r';i, armiada. Desde então não consentiumais que a-çy pae |j,e contasse a mesma"'storia.

* * *'iia, mudava-lhe minha mãe a rou-

Enorme foi o alvoroço ! xima. Fui falar á Maria. NãoUm quarto de hora passou-se de veria- — Mandei hucá socolate com toisinha

deira anciedade, quando apparcceu um banca em cima !empregado da casa com Maria pela mão — E onde está ?Tinha-a encentrado a uma quadra de dis- — Eu e Mia zá tumemo tudo; tava tãotancia, já prestes a atravessar para ence- bom...tar outra! E imaginem... Isso em cami- Zanguei-me e ralhei um boceado, entrezinha decotada e com o pente na mão ! sorrisos a custo disfarçados-

Disse-nos o empregado, entre gostosas Quando meu pae subiu para jantar, con-risadas, que ella seguia satisfeitíssima, tei-lhe a travessura; elle riu muitissi- ,provocando grande attenção!-.. mo, deu-me novo dinheiro e beijou demo-

• * radamente o seu idolo !...Dias depois, quando recordava o epi-lio, não podia conter-se e ria muito!...Maria gostava muito de chocolate. Um ,•Pmha para que cila fosse buscar meu dia puzéra eu, sobre uma mesinha, di-

, Pae para o jantar. nheiro para comprar linhas necessárias Niny

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Um peão que tomou banho(HISTORIA SEM PALAVRAS)9

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Amor filialNas v i z i -

nhanças da ei-dade de ToIcíd.capital do im-peri> jaji li'-/,havia uma po-bre mulher que.enviuvando, fi-cara com d.iisfilhos na maisextrema mise-ria. Os dois meninos, anie a situação cmquc se encontrava a sua proge/itora. semter meios de subsistência, conceberam umplano para mitigar seus torment s.

Ora, justamente nessa occasião fora rou-hada de um templo uma imagem dc Bud-dha e, para rehavcl-a, as autoridades ec-clesiasticas jaj>onczas annunciaram quegratificariam com enorme somma de di-nheiro quem denunciasse o autor ou au-tores de tão grande profanação. SabJcsa resolução, os dois meninos combina-ram que um denunciaria o outro comoautor do furto da imagem.

O mais moço foi apontado para culpado

e denunciado pelo irmão aos magistrado»japonezes.

Submettido a severo interrogatório, o!o-réo, cosio era de esperar, affirmou

sempre ser culpada; mas, hábeis e manei-rosos, os juizes japonezes chegaram á con-clusão de quc o prêmio de tal delação envisado, pelo delator e seu irmão, para amanutenção e bem estar da viuva in-feliz.

Quando tal facto foi conhecido, o impe-rador ordenou que se puzesse cm libtt-dade o supposto réo c o recolhessem a umcollegio official, em companhia dc seu ir-mão, asscgtirando-lhcs, desse modo, timi!>oa instrucção, e deu ordens para q;viuva mãe dos dois dedicados menfosse concedida uma pensão do Estado.

Hoje, os dois meninos são homens, utei*ao seu paiz c á boa viuva e carinhosa mie,pela qual scukcram dar tão bello exemplode amor filial.

O nosso anniversarioPela passagem de nosso anniversario ti-

veram a gentileza, que muito agradece-mos, de nos enviar cartas, cartões e te-legrammas de felicitações os leitores :

Jacy Nunes Macuco, Jayr Nunes Ma-cuco, Fernando dc Gusmão Lobo, NairVasconccllos, Álvaro I.uiz Vasconccllos,Fábio Vasconcellos, Albertino Pereira, Ro-sita Mello, Heloisa Portella, Mauro deAndrade, Decio Moysés, Carlinda Arrtt-da, Theodomiro Leste, Aldo Klaes, Ar-mando Clemente dc Sá, Ruy Nogueira, Al- ¦bertina, José e Fausto de Almeida, JoséPereira Dutra, Clemira do Nascimento,Amélia Julieta Fernandes, André Ortegae Darcilia Mesquita.

ACROSTICO

O Brasil espera qtle cada um cumpra como seu dever

Rio de Janeiaí °Rui: nos Aires

Monte> >d*ofítí w York

S. Sa!vaaor

Au3 mpçãoHJW xico

Caracat/i

B C Gota

Li£aS. Do mingoj

Porto Prin'j "P«

;I< vanaPaUS amaribo

I.:i PU azPana;; áTcgD cigalpa

cj ayenna

Guaíe^ aIaMana,'-j a

Ott< WiS. João C c Porto Rico

,S< ntiagoO ojicnhague

Pi' trogradoBr^ xcllas

Ouito

Christi< "iaPa-i isII-' rlim

Coostautino*1 IaLiM i>oa

I. - Ir- s

Bí-J gradoSoph— a

Bukaret/i tM< drid

cá ornaM etna

StC ckholmo.

• ando pe Gusmão Lobo

•:•1(11 bandidos riflo seriam bastantes

m um homem nu.

O sábio que. propositadamente, ili ii, ni escreve, £ pelor que o avaue nâo rtspond"

l':u rapaz Intelllgente, mas feio â' suavi,.-,tade, ouve dizer de si, provocante-mente, a vários outros que o seguem: TQue monstro ! Parece um Bsopo ! ySem se desconcertar, iilrii um Instan- *te. e responde-lhes, voltando-se para aretaguarda :

Tem razão; pareco-ma com Escopo,porque taco falar as bestas !

•r- <>3-<^*0*<>K>-K>*C^Ov<>KX-^

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Is•I*o.1.

6Ov

¦0*O-r<>-r<>K>-f<>*r<>-r^ Q TICO-TICO +0+0+0 •¦>

de talhe japonez com túnicas dos lados e enfeites de filas — •'•A côr mais em moda para filo é a creme- O

— Quan 10 a horóscopos, só lhe posso dar um de cada '•*vez. Tome nota e repita os pedidos opportunamente. _.

Eis o primeiro, de 26 de Abril: O homem nascielo nessedia será ousado, arrebatado, por vezes brutal. Será felinas suas emprezas, porém, devido a seu espirito curto, sotratará de cousas materiaes, desdenhando o intelectual c oartístico. No fifn da vida tornar-se-á taciturno c desconfiado.

NINO (S. Paulo) — O seu pedido de um trem, Jeíffoguista e Mutt dentista, mereceu nossa altenção. Estamosprovidenciando, mas por accumulo dc serviço, nãe> podemosniarcar a época da publicação. Tenha paciência de esperar.

GUIOMAR FERNANDES (Gávea) - Eu podia res-fonder á primeira parte da sua carta, dizendo-lhe algumacousa sobre os planetas — Saturno, Neptuno, Yemis e l'n-no. Mas, como pelo restante da sua missiva se revela a sulifascinação pela astronomia, aconselho que aquira o livrinho í-— Astronomia, de Lockyer. E' de ensino intuitivo. Depois, y*lera outros compêndios mais adeantados. T

ARNOLDINHO (Santa Catharina) — 1» — Qualquer £casa ele livros, ahi, pódc ;c encarregar dc reformar o — Q"Horas Mariatmas". Não \ale a pena mandar para aqui. To- \davia, se tem algum correspondente, não faltam encaderna- 0dores que façam esse serviço. 2" — Os sapatos mais usadossão os que se chamam " Poia Negfi". Ha pretos, brancos ede qualquer cõr que se prefira- 3" — Sim, uma pessoa queapresenta esses phenomenos na vista é myope, e deve usaros ocríos adequados, depois de um exame por pessoa enten-dida. Muitas vezes, com a idade, desapparece a myopia, quevem a ser excesso de vista...

CRAV1NA BRANCA (Belém) — A mulher nascidaem 11 de Agosto será altiva, dc genio indomável, caprichosae muito volúvel dc cabeça. Sua imaginação será fantástica.Casará e será amante dc seu esposo e amada por elle. Porvezes mostrará que é vingativa. E, apezar de ser pouco cui-dadosa de sua saúde, terá vida longa.

PHALENA (S. Paulo) — Vejo na sua letra indicios deser uma natureza forte, não tanto pela audácia, mas pelavontade pertinaz e pela perspicácia do espirito. Ao mesmotempo sabe conquistar sympathias pela Ihaneza do seu trato.E' pouco susceptível de paixões. Não tem sentimentalismopara tanto. Tem, sim, algum idealismo, a que não é cxlranhaa gloria de vir a ser uma intelectual. E' bondosa de coração,mas tem uma pronunciada ambição pelo dinheiro.

FILHINHA (S. Paulo) — Noiva: vestido ele setim ja-ponez, cauda curta e postiça. Quanto menos enfeites, melhor.Sapatos rasos, de camurça, para serem aproveitados elepois.Véo de fíló inglez, quasi liso. Grinalda pequena. Noivo:Frade e colletc pretos; calça de côr mais para escuro; bo- "J"tinas de verniz com canos de pellica, e de abotoar; chapéo Xcoco; luvas cinzento escuro. A

XHO-F.XXADRISTA (Rio) — Actuahnente não ha *nenhum livro sobre xadrez. <$

___i^Sv——\ <Wv*iV^

Ê«_(3íjiQefídíLcjdo'&h<!!^a6eJudoi

STELLA (S. Christovão) — E' este o horóscopo de 21<le Outubro: A mullier será amável, alegre, dotada de nui-n.iras encantaeioras; será geralmente feliz. As filhas hão deconstituir principalmente os seus encantos. Entre os 17 e os23 annos estará casada.

REINE (Miguel Pereira) — r —1 Sulphur, remcd.\>nomaopathico. Dynamisação 12. Uma gotta ou uma tabtettede 3 em 3 horas. 2° — O melhor meio, uma vez que comee dorme hem, é fazer pouco exercício. Na alimentação, elevepreferir sopas c farinaccos : batata ingleza ou doce, aipim,aveia (muita aveia), etc. Ovos, leite, carnes gordas. Real-mente o peso é pouco. 30 — O motivo da queda 00 cabellopôele ser impureza do sangue ou causas externas. Use umbom depurativo e externamente a Quina Panamá, de SüvaAraujo. Ou o Petróleo Olivier. 4" — Não lhe posso dar essepiazer porque escreveu em papel pautado c não assigna.i orume.

H. MAFRA DE OLIVEIRA (Rio) — Um dos ultimo-,modelos de chapéos é de palha ou seda, abas rcgulares e fi-tas cahidas dos lados •+ Quanto a vestidos destacam-se os

l

BEATRIZ CHANTEUSE (Bello Horizonte) - Quem 1escreve em papel pautado e não assigna o nome próprio só Xtem direito ao horóscopo. E' este: A mulher nascida em 20 <$•dc Abril será voluntariosa, enérgica e tratará muito bem dos jrseus negócios. Casando-se, abrandará um pouco de genio c se Ytornará esposa fiel e cheia de ternura. A's vezes, porém, Xmanifestará a sua antiga impertinencia. J,

DR. SABETUDO 2

o_^_ísS-4_ __*tj ti-i

iide CARLOS GRAEFF

CALÇADO DE GRAÇA204\ f?ua Uruguayana, 204

(Próximo á de S. Peelro)

__<¦*'*'í___i_*_^ati__r V

I ! I V

Alpercatas em kanguru" ce-- jf /_?_ Sapatos em kanguru* escuro, con-para previa*, chácaras e uso _l?s. /_f5M_ fmia,.»i= o „„,w, ^„«„ „, ,rio — artifro de- crando dura .-^^V^^^SL forta"ls e n",lt0 duráveis, sola

did<í e conforto: >-^T- T ^A -_jg_B &Tos;sa: recommendados pela hy-17 a za 4J50- :::'*_rf-jlB__S*^ B'<?ne, por Ecrcm muito saudav27 a 3JJ 6J300l^__^^»#^ 17 a 27 4J50033 » 7JOU0 28 a 32 5*500»8 a 41 SJ500 Í3 a 41 71500

correio, mais 1J500 por par. Pedidos-a CARLOS GR.UJJVK

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v RE5ULCAD0 DOCONCURSO n. 1637

Barbosa Lima, Nhyro T. de Souza.' JoséCarré y Nualart, Curiós Trovão Crut_ , JoséVieira Salazar. Alfredo Gaspar Mendonça,Juracy Hemeterio Hemeterio Maciel, Moa-

So]iiclonl«(n_— H.itor Dantan S. Cou-to, Anjíclo i;. Veiga, Julia de Paiva TI-liau, Gal-nn Montt-iro.Jo&o Eduardo Net-to, Ernesto rompeu Vidal, Ricardo Mon-te Mór Filho. Ayrine G. Accloll Lobato,Kuy Moraes, Maria de Lourdes M. Soa-res. Alzira Souza Maia. Armando Passos,j. Aquidéa Moraes, Jamdyra Ferreira Go-A mes. Gilson Lima Bezerra. Hedy Leotrte

Bandeira, diatralnô Joffily Pereira CItuth Ortlz Ara.ujo. Paulo Setembrlno Cruz,Goiabina SanfAnna, Antonio José Fiquei-redo, Iracema Rosa c Silva, Brazilino G.Carvalho. Beünino Cascaes Junior. Mariada Conceição Guedes Pereira. Alice Cha-A v.r Mello, Ondina Corrêa Figueiredo. Ma-

j. ria José Pimentel. Hlldebrando SouzaA Campos, Laura Lyra Silva, Cellna Perei-

ii Souza.Amaro Soares Qutntas, Eloywal-do Chagas Oliveira, João Souto Soares,Gilberto Pereira Vianna, José Abreu LI-ma, Maurício Filtchtiner, Francisco AssisRibeiro Almeida, Nathanae] José Borgesde Barros, Paulo José Siqueira, DanllloOliveira Costa, Amélia Martins Veiga. Ho-mero Deruby Corrêa, Heitor de Araújo,Calso Ane-si. João Barros Santos Mello, Ce-lia N. LeD.es, Dinar Martin., Paulo Fur-tado Oliveira. Jorge F. Coutinho, JudithM. Fortes, Elmano Rodrigues Alves Bar-bosa, Lucilia Guerreiro, Adillo CampollnaFrança, Annie Tole<!o. Orslna Bertholo,Agenor Ramos, Cláudio Nakteln, JoãoFernandes Brito, Ary Waigh.r, CactldaFernandes Godinho, Consuelo SÃ Palmei-ro. Osmar Perazzo Lannes. Maria de Lour-des Jorge, Carlos Candal Santos. LourlvalMeirelles Gralha, Vivi Carvalho Galvão.Waldemar Rocha Dias, José Loipeg Abreu,Alberto Vieira, Myrthes Machado, Lucy

AUMENTO ÉSL

Pedidos aF. Matarazzo & C.

RUA DIREITA, 15S. Paulo

*cyr Miranda, Eurico Toledo Carvalho, Jo-sé Almeida Fonseca. Guilherme DuncanMoraes, Cecília Pinto Fdiseca, EdmundoMontini, Alclndo Lourenço. Mario RamosWervdhausen, Clementina Oliveira Leão,liara Santos Rodrigues. Marcello CaetanoCosta. Sylvio Corrêa de Sâ, Maria da Con-ceição de Sa. H. E. Greve, Maria AliceDiniz, Magdâ Duncan Moraes, Maria daGloria Marques, Ataliba C. de Lara. Ap-parecida Castro Fonseca, Inah. Frôes deOliveira, Zul-lka Najr Castro, WaldemarPaulo dos Santos. * Rosalil.iia Carvalho.Francisco Assis Ribeiro Almeida, Fran-cisco Soares, Maria Helena Peqânha. Do-ralice Castro Brasil, Nylza Vianna deBarros, Bellarmina Souza. Jayme RamosFonseca Lessa, Octavio Corrêa Lima,Sylvia Bella Hasselmann, Oswaldo For-reira. Porto, Maria José Cruz Machado,João Alencastre Reis, Gerina Tonini, OI-mar Marques Oliveira, Anima Esther Oli-veira Lopes, Lydia Romeiro Pêret, Orlan-dlna Faria, N.wton Velloso. Ilza SantosBarroso, Bebê Pereira da Silva, Zulml-ra Cândida dos Santos, Idyllio Leal Pau-Ia, Carlos Vaildozende. Edith Dias lio-cha, Raul Belfort Junior, Armando Du-va! Paiva, Giannino Kaiser. AlbertoMussi, Paulo Cleto, Maria Alves Morei-ra. Iracenin Ferraz. Jo«é Duvivier Gou-lart, Hermann W.lllsch, Isaura G. daCruz, Nelson Camillo Almeida. MyrsunDutra Ahdra-le, Lúcia Silveira Garcia,Ruth Maria da Silva, Helena Celso Par-reiras Horta, Maria José Marques, HaToldo Lisboa da Cunha. Rita BrandãoSilva, Josephiina Daltro Ramos. José Ma-ria Coqueiro. Ruy Nloareth O. Gomes.Edson Figueiredo, Antonio Pacheco PI-menta, Nadyr Pastor. Marina Carneiro.Mario Faria, Jusil Carlsberg Plácido eSilva, Zenaide C. Toledo, Bgberto PassosCa.mpr,s Mala. Hamilton Paulo Souza, Ju-lleta Corrêa dos Santos. José Carlos To-

Í^VÍ] (X *°" 1 Í-TÃS QOSA %J0fè^ da.tnasef»- |„- TANDD9 *

PERFUMARIA LOPES- S'-r..%: J^SJV»44 - «^ \Pó de Arroz LADY é o melhor e não ó o mais caro x

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}o-k>k>-k>-k>-?<h<>+<>x>+04<>^^ O TICO-TICO "ío+o-io*

ledo Queiroz, Augusto Ribeiro Carvalho,Adelina S. Fernandes, redríno BrasilMoreira, Neva Plrato Andrade, Maria Au-xiliadora Brandão Paranhos. Maria Te-dro Vasconcelios, Carolir.a Lydia, Ubl-rajara Antunes, Maria Isabel A. Abreu,Ilka Sarmento. Djalma Montes» Fran-cisco Nunes. Carmen Camargo Noguei-ra, Amaury Valente Menezes. Hélio Ro-

•jr cha Werneck, Altair Santos Tires. Ma-rio Avellar Drummorul. Mario AffonsoCunha, Helmar Devoto. Maria de Lour-des Bueno. Antônio José Araujo Pessoa.Humberto Cruz, Cassio Ribeiro Porto.Alberto Gonçalves. Sylvio Franga, Aris-tides Andrade. Jeannette Castro, ZiMa

:m Teixeira Campos, Benedicto Ti-y nheiro, Ary Burike Santos, Carlos Bar-T reto Oliveira. Albina Lourenço. Leopol-ô do Fernandes Filho. Antônio Jorge Coc-* lho, Torquato Saldanha, Milton CorriaA LopeB, Henrique C. Ewbank, AlhcrtoJ. O.-xsl, Eunice Sampaio Levy, Augusta

Borges. Maria Auxiliadora Coútinho. Lau-ra Alves, Alva Barbosa, OIzonita Cou-tinho. Jadyr Vogel. Virgínia R. Vianna,René Con tre iras. Serallm José do Patro-cinlo, Zoé Quadros de S&, Pliinilo RIbel-ro Castro, Octavio Canário Machado.Zilka Braga dos Santos. Cremilda Araujo.Omar Groll. Celina Pinho, Nlrse Fonseca.Adhemar Rios, Maria Jafke, SebastiãoNunes, Lincoln C. Claudino Gomes .Ju-rrtor, Juracy Pillar, Maria José Silvei-

T ra Thomaz, Llcinlo Cruz Freitas, Bra-y zilia Augusta Chaves Botelho. Heitor•*• Ferreira Filho. Mary M. Alkalm, Lino

Atririar Filho. Dalmyro J. Almeida, Fio-rinJa D-eirOso. Hamilton Rip-per Braga.Jullo Clé.mtl.-it, Helvidio Ripper Braga,Nize Lapr..ge Castro, Almyr Campbell deBarros, Lu ia Massarentl. Sylvio M. Wer-neck, Álvaro da Conceição, Ery Furta-do Bandeira. Waldyr Coelho, Eurico R.Bacellar Helena Bury Conreur, DjalmaMontes. Rei,ato Cambiaso. Danilo NevesMaia. AJayde Souza Rego, Eduardo Car-valho, Julia de Souza. Walter Diogo Al-meida Campos, Framcy Marcondes Por-tugal. D'Alva Frftes da Cruz, Joüo Fran-cisco Creder, Maria do Carmo Dia* Leal,Claudionor José Maria J. Moraes Llmon-ge, Laurlta Slmonard SatatOS, Maria An-gellea Costa, Alzira Gonçalves Souza. Os-waldo Francisco Almeida. Hury Melgado«}liv<ira, Maria Carolina Almeida, NassieKamel, HercUio Jorge Almeida. Georgl-na Yvette da Cunha. Eurico PachecoCampos; Aloysio Albuquerque Mello, Jo-sé Pereira Freitas. José Mariano Alves.Maria da Conceição Fonseca, Oscar Oil-veira Pedrosa, Raul Teixeira Sobrinho,Dario Mattos Abranchos. Gerardo Majel-

r ia Oliveira Pires, Sylvio NascimentoQ ltuiz, Celso de Queiroz Mattoso, Henrl-•r «4iie Nlcodemo, Syvonne Rossaso Conde.

Mario Faria, Irum SanfAnna. Sylvio deCampos Almeida Cardoso, Lucy Myssen.Alberto Saldanha. Amerla De MarchlFartlnl. Regina Brlggs Brito. Zelia deMncedo, Raul Eduardo de Caracas LI-

I, Sarah Roslta de Caracas Linha-res e Francisco José Sette.

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO:

i* prêmio :ZEUA DE MACEDO

de 8 annos de idade e moradora á ruaGonzaga Bastos n. 125, nesta capital.

FIGURINHAS DE PRESENTEpara enfeitar livros, enviamos gratuitamente a todos os meninos e me-ninas intelligentes, que mostrarem este annuncio á mamãe e nos escre-

verem dizendo o que ella disse :

COOÜELÜCHE-TOSSES-CATÂRRHOS M ÍNFIMACuram-se unicamente com o celebre

Xarope das Creançasdo veiiio pharmaceutico L. M. Pinto de Queiroz.

Endereço para pedir as figurinhas : — Sec. Prop. da Soe. de Pro-duetos Chimicos L. Queiroz — R. S. Bento 21, sob. — S. Paulo.

»* prêmio :CELINA DE PINHO

de 12 annos de idade e residente á esta-ção de Pirapetinga, Estrada de FerroLe«>poldina, Estado de Minas.RESULTADO DO CONCURSO H. W46

He.ipo»las certos 11» — Arado-Prado2" — Platina-TIna3* — Aracy-Araça4" — A letra R6" — Alho.

Solurionistna — Jorge M. Porto» Moa-cyr M. Porto, Carlos R. Trovão. HenrkiueC. Kwbank. José Drummond, Maria daConceição Guedes Pereira, Maurício Cor-t)es, Eleonora Barreto Gouvõa, Célia Du-arte Lemos, F. F. Rocha, José Jorge La-zary. José Ferreira Júnior, David Seal-daferri, Frederico Carlos Franco de Si.Francisico Soares, Maria Helena Peça-nha. Isabel Ribeiro, H. E. Greve. An-tonio Jorge Coelho, Edis Santos. PauloP. Santos, Carlos Trovão Cruz. WalterDiogo Almeida, Zenaide C. Toledo. ElzaEnnes. Orsina Bertholo, Maria da Con-celçâo Corrêa, Ldyllio Leal Paula. JusilCarlberg Plácido Silva, Adelaide Moraes.Maria do Carmo. Geraldo Guimara. s.Álvaro Conceição, Diostelllta Lima eSilva. Iracema riVVto Oliveira, Alva Har-bosa, Mario B. Leão, Victor C. Mello,Francisco Costa Oliveira. José AntônioSouza Campos. Eaniee Caldas Moura, Syl-via Eólia Hasaelmann, Lucy Barbosa LI-ma, Marcellinij Queiroz Freitas. Oswaldoprates i, Maria Carolina Almei-da. Bebo Pereira Silva, Humberto Cruz,Nelson Borges. Maria José Cruz Macha-do, Antônio Botelho Cardoso. OerardOMajella Oliveira Pires. Reynaldo Rezende,

¦cida de Castro Fonseca. Mario

Armt de Moraes. Annita Xavier da Cos-ta, Semiramis De-Vecchi, Jullo Clérnent.Floriana de Gouvêa Medeiros. Maria JoséAbreu e Lima, Joel Alves de Oliveira.Alfredo de Freitas. M*aria Virgínia de Si-queira. Manoel Chassin Drummond, Ja-cyra Maria do Valle, Maurício A. Cas-tro, Isaura O. da Cruz, Darcllia Perel-ra da Silva, Regina Briggs Brito, MarioAffonso da Cunha, Zelia de Macedo, JoséLopes Albreu, Remy Flores Toscano,Raul Belfort Júnior, Adelaide Torres deMiranda, Maria de Lourdes Leite, RitaBrandão da Silva, Lucllla Leite, Rosados Santos Nunes, João de Carvalho eSilva, Hyolahida Ashton, Carlos 'RochaMafra de Laet, Emerson Cartines Pei-xoto, Haydée Almeida Barata, FernandoM. Collares, Glorinha Damasceno deAlbuquerque, Armanda Clemente, DurvalPalerrno, Geraldo Alves do Banho, JaymeRodrigues Alonso, Ecila Daltro Rodri-gues, Nice de Barro3, José Joaquim SâFreire e Myrian Dutra de Macedo.

FOI PREMIADO O SOLUCIONISTA:ANTÔNIO JORGE COELHO

de 8 annos de idade e residente á rua B.n. 203, em Santos, Estado de S. Paulo.

CONCURSO N. 1.664

Para os tritures desta capital e dosEstado» próximos

Perguntas :1" — Qual o ponto cardeal que, se lhe

rJitepuzermos uma syllaba, é um nomede mulher ?

(3 syllabas)Celeste Gomes Morln

CASA GUIOMAR CALÇADO DADO120 - Avenida Passos -120

A CASA GLIOMAH lança no mercado mal» duas da» «na» crençOea a preço» «ne nenhuma casa pode competirCOMPRAR NA CASA GUIOMAR E" ECONOM1SAR 40 -|-

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' — « ¦:—-f=Mr"F"~ ¦> »— »""£^I<P"Já ae aotaam promptos os novos catálogos [Ilustrados, oe quaes se remett?m. Inteiramente grátis, a

tar, rogaudo-se toda a clareza nos endereços, para evitar extravlos Os j*d'.dos de calçados podem v;rnportancla na mesma carta registrada com valor declarado, em orJer.sou ei vales do Correio, dirigido:ei

Importânciade Souza -

mesma carta rej,"AVENIDA PASSOS 120 — RIO

quem os soll-j untos com a

dos a firma Jcxio

»i5

5

í <VÍO*<H<>*0-K>+<>KH-04<>-i^ K>-K>'X>4^-<>-K>-K>:<>-K>+C>*<> X> •

Page 22: AMO XVI MO IE JA1HM. ÇÜARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1921_00837.pdf · .ropina 0,30 centgs., salol 0,20 centgs., para 1 cápsula mande 15; tome

O+O* O TICO-TICO *K>*<>^<>vO-X>^K>-K>^«^2- - Qual o rio do Estado do Amazo- 5* - Qual o sobrenome que, trocada a como prêmio, por sorte, uma linda sar- V

uo, trocada a inicial, é um movei iniciai temos na cabeça indispensável ?

(3 syllabas)«O Leandro AmadorY 3* — Qual o animal formado pelo tem-*£

po de verbo e a nota musical ?A (3 syllabas).}. Xelson M. Borges

£ '• — No ferreiro eu ligo o ferro,

No jardim sou linda flor;Nos doces dou cu bom gostoMas no rosto causo dor.

(2 syllabas)Heitor Amador

(3 syllabas)presa.

Manoel Ferreira Netto

Eis organisado o novo concurso deperguntas, todas fáceis. As soluções de-vem ser enviadas a esta redacçao, acom-panhadas das declarações de idade e rc-aldencla, assignatura do próprio punhodo concorrente e ainda do vale que vaepublicado a seguir e tem o n. 1.154,

Para este concurso, que será encerradono dia 16 de Novembro futuro, daremos

CONCURSO ST. 1.05»

Tara os leitores denta capital e de todos oa Eaiadoa

- PARA-OÇO^N£Uj?50j

1653

/Mais nm concurso de armar oiferece-

nus aos nossos prezados amiguinhos.Para resolvel-o, basta que formem co:ncs pedaços do "clichê" acima o tio do"Chiqulíaho", intrigado, a procurar o seuchapéo cooo. que o traquinas do nossoheróo escondeu.

As soluções devem a*r enviadasredacçao colladas em papei onde náo po-dera vir outra «oluçâo de outro con-curso e trazer, além das .i.-i:laracô*M deidade e residência e assignatura do pro-prio puniu., o vale que vae publicado asi-guir e tem o n. 1.C03.

Paia este concurso, que será encerra-do no dia 24 de Dezembro vindouro, da-remos como prêmios de 1« e 2» logares.'•"'¦ ¦ primorosos livros illustra-dos a cí..

AVISO

j/ 1'rdlmoa noa rnroa aolurlonlalna, pam

3 facilitar o mimo trabalho de «rlrrçflo der correspondência, racrever aempre por£ tora do rnvrloppe onde enviarem mu.»Q aoluçõra n palavra (O.VCIIWU. MrlhorX «erá ter o endereço: Hcdaci.-Ao d'"0£ Tico-Tico"—Rua do Ou\Idor, 104 Rio

ILLESTRAÇAO BRASILEIRA, a maisX bella revista mensal lllustrada. collaborada0 pelos melhores escriptores e artistas i

naes.i

Descrente, masconvencH

O illustrado pharmaceutico Sr. HerculanoMontenegro, hábil redactor e propri. tariuda "Gazeta Colonial", que vé a luz em Ca.

ieantada e prospera cidade deste Ee.tado. espontaneamente dirigiu ao deposita-

tense acarta que abaixo transcrevemosverbís":

"Caxias, 10 de Nove::.bro de 1918. Sr.Eduardo C. Sequeira, Pelotas. — Ao ler aaérle de alteatados que estais publicandotm vários Jornaes do Estado, Inclusive a"Gazeta Colonial", de minha propriedade eredacçao, resolvi por minha reitar o vosso tio preconUado Peitoral6'co P' : uma bf i .-Chita que, havia doía ami. a, me atormen-tava, principalmente a noite.

Como sabels, sou pharmaceutico diploma-do; e foi no largo exercício dessa profis-sâo que me convenci de que 90 •;• dos mc-dlcamentos apregoados como heróicos paracertas c determinadas moleatiaa, sâo verda-delras panacC-a- de que se servem alguns pro

Esto poderoso PEITORAL acha-se ávenda em todas as pharmacias e droga-rias de Minas, Rio, 8. Paulo, Bahia, Re-clfc c outros Estados.

DEPOSITO GERALDrogaria — BD1 AHDO C. SEQUEIRA —

1'eloiua

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•¦naes para myitlficarem os créditos emproveito da bolsa; e, com franqu -za vosdigo, foi animado por essa' naAiral descon-fiança que resolvi usar o vosso Peitoral deAngico Pelotense, cujaa virtudes therapeu-Ucaa oosso hoje de consciência attestar cmíe de meu gráo, autorisando-vos a fazer

i o uso que vos convier.Sem mais, subscrevo.me, de V. S., atten.

to collega e obrigado (asslgnado) 11EK-CULANO MOXTEXEGP.O".

INGCKyiD»DCAdolpho I da Suécia, andando em vi-sita a algumas localidades do seu r.

tiuma dellas a corpornçáo municipal ob-u-o com um I

O monarcha bebeu uma taça de cham-'•. em seguido metteu a mão n.i. cr.m a intit.çáo de tirar o lenço.

Açode pressuroso o presidente do mu-nici.po e diz :— Nâo se incommode Vossa Magosta-

de... já está tudo pago. .*.¦•: o-:-o:-o-:-o :<>:-o:-<>-,<>*<c>+<>i-<ch-o-kx^^

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O ovo de gallinüola - o tico-ticoí . j

- Mutt, na falta de trabalho, arranjo.t uns ovos "para ne-gociar c estava á «espera da freguezia, quando ap-pareceu Jeff.

— Toma Jeff ! — disse Mutt, para que não me chamesde sovina ! Jeff, muito desconfiado, acceitou o ovo e tomou...

...o caminho de casa. Ia chupar um ovo fresco, cousa ...licença ao§ ratos e, poz á mesa o ovo appetiíoso. .Comqu* elle, ha muito tempo, nâo via. Ao entrar em casa pediu... uma faca partiu-o, mas recuou cheio de espanto. O conteúdo...

...do ovo era nada menos que um filhote de gallinhola. Jeff. de um salto ga-lgou a janella i procura de Mutt, parase vingar da affronta ao seu... estômago.

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Quando a noticia da queda de Carrapicho correu pela cidade, muita gente foi visitar o ülus- A casa estava cheia. Ninguém, porém, podia ver a cara de Carrapicho. A cabeça muito incha-tre enfermo. Jtijuba recebeu a todos, e explicou o caso do pae. atrapalhado sobre os fios tele- da e toda envolta em ptennos e atadu ras. Positivamtntc, Carrapicho estava morto,phonicos.

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Mas, de repente, appaneceu pela porta dos fundos o doente,supposto Carrapicho lá estava immowl sobre a cama.

espanto foi geral, porque o Foi uma debandada geral ! E todos grilavam : — Alma do outro mundo 1A cabeça inchada de Carrapicho era uma bola que Jujuba havia amarrado e coHooado sobre