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«I ' Amo XXlII. Sabbado 8 de Junho de 18M N. 6659. RHKaimiSaBSSQÍrmSEff^7aarai2S_SS^^ SSp O Diário do Rio de Janeiro , propriedade dc Nicoláo Lobo Vianna, publica-se nos dias que nao forem de guarda , e subscreve-se na typogralia da rua d'Ajuda n. 79 , a 12^)000 ri- por anno: para íóra da corte 16^000 rs. Pelos annuncios pagar-se-ha uma retribuição rasoavel. A correspondência deve ser dirigida, franca deporte, oo Editor do Diário. CORREIOS. TIoje(8) parte o correio para Campos, o amanháa ( 9) deve chegar o de Minas Geraes. m________*_$*s&fiSBBSSBBB T MÉXICO, i Chamamos a attenção dos nossos leitores para a caria seguinte que nos é dirigida do México: « México 29 de fevereiro do 1844. « Confirmo-vos as minhas cartas de 29 de janeiro e 1.° do corrente. Annuncio-vos com júbilo que o ministério francez rompeu em- fim o seu silencio , e acaba de enviar ao Sr. AlJeye de Cyprey despachos da mais alta im- porfanciã para a conservação dos interesses dos Francezes estabelecidos no México. Estou informado de boa fonte quo o ministro dos negócios estrangeiros reclama paríicularmen* to sobre a questão do direito do commercio de retalho, sobre a das prohibiçoes e sobre o reembolso das sommas que tao indigna- mente nos forão arrancadas pelo governo me- xicano: 1.*, para a remissão da moeda de cobre; 2o, para a illegal cobrançi do direito do 10 por 100 que o miniíterio mexicano re ¦ conheceu desde muito tempo. « A communicaçâo dos despachos recebi- dos pelo nosso ministro plòn i potência rio cau- sou viva inquietação em palácio. 0'Sr. Guizot se exprime em termos precisos e enérgicos , o faz o governo mexicano responsável por todos os prejuisos que sofrerem os Froncezes cm conseqüência dos actos de vandalismo e dos decretos absurdos promulgados pelo governo de Santa Anna , e os ameaça com uma in- tervenção , si náo fizerem justiça ás nossas justos e legitimas reclamações. « Tambem se me assegurou que o Sr Gui- zol «tinha entregado directamcnte ao Sr Garro, ministro mexicano em Pariz , uma noto na qual enumera as' sommas reclamadas pelos expulsos francezes em 1839 Todos os Fran- cezes aguardão oom impaciência os resulta- dos que produzirão as notas do nosso mi- nisterio ; principiao o crer que o nosso ko- verno se digna ern fim do condoer-se da nossa desgraçada posição n'este paiz , e .com quanto elle o tenha feito um pouco larde; esperâo que os não abandonará mais e que os fará receber as sommas enormes que lhes sao de- vidas. « Os nossos logistas. ó vista de sua mina, tinhão hesitado um momento si nao devião naturalisar-se Mexicanos; porôm. depois da chegada do paquete inglez, portador dos des- pachos do ministério francez , cobrarão ani- mo e preferem expor-se a ter grandes per- das, á renunciarem a seus direitos decida- dãos francezes : hoje que estão seguros da protecção de seu governo . estão promplos a sofrer todas as vexaçdes do governo mexi- cano e a sacrificar sua fortuna antes do que renunciarem ao titulo do Francezes. « Parece igualmente positivo que as ins- trucções do Sr. Bonkead lhe impõem a obri- FOLHETIM. HEVA, (*) por— M RUY. Os dous amigos chegarão cm breve n esse-; tenebrosos bnsquetes de verdura onde duas vezes se Unha. erguido de noite uma cabeça humana, e notarão jima larga aberta que o cão fizera violentamente para passar do outro lado. Passando elles lambem pela mesma brecha, não tardarão' a pisar o solo que ainda conservava os vestígios da ap- parição : largas pegadas humanas se rcconheciâo sobre a relva , calcada por inter vai los de passos gigantescos. Klerbbs e Gabriel esquadrinharão a sebe nalural do lado, os labyrinlhos de verdura , as louças espessas de bambus, as meadas de cipós, as grulds coroadas de musgos cho- rosos; não acharão nenhum cadáver. De vez em quando. Klerbbs dizia : ¦—Eu estou cerlo do tiro; não creio nos ranlasmas, que não existem na índia : matei uma cousa que vi- via ; é-me misier um cadáver! este lago me deve um ca- daver. e ha de m'o daràmanhãa. Depois de uma hora dc pesquisas Inúteis, Gabriel or- raslou Klerbbs para a habitação. A porta se abriu <i ptí- meira pancada. Heva veio receber os dous mam-ebos~à porta de seu quarto e os mandou sentar em um sofá. Klerbbs principiou a foliar. Senhora , disse, procuramos Çurd em todos os arre- dores, chamamos por elle de modo u cançarmos os echos.... pobre cão!.... Heva deu um grito terrível e se levantou convulsiva- mente, como si uma serpente lhe tivesse picado no pé. Osdousmanccbosse levantarão lambem; Gabriel pallido como um agonlsante, e Klerbbs com a negligencia dc um etlolco promplo para tudo. (*) vide mrlo de 21, 39, si,99,30, 31 de maio . ' - 3 , s e 7 de junho. gaçáo de so entender com o barão de Cyprey, para os aggravos que os Inglezes fizerão va- ler conlra o gpyerriq mexicniio ; esta boa bar- inoniá poderá toros mais felizes resultados, porque ein todas estas questões sao idenli- cos os interesses francezes e inglezes. « Santa Anna recusa vir ao México ; seu fim 6 deixar o congresso desimredar-so na confusão causada nas finanças por todos os decretos promulgados pelo governo , o por isso nao quer vir (i capital sinão depois que os deputados liverem tomado uma resolução a esle respeito : si ella íõr bem acolhida , ello receberá todas as honras; no caso con- t;ario , dará novo golpe de estado , e nós o veremos provavelmente dissolver o congresso e proclamar-se cônsul vitaliciu ou ainda mes- mo mais. « Antes de terminar, em nome de lodosos Francezes residentes no México, peçc-vosque façaes conhe x*r ao ministério , por via dos diários, a nossa posição o as doces espo ranças quo em nós fizerão nascer os-últimos despachos. I{u sei que vários deputados se com- moverão fortemente com os nossas desgraças; podereis reclamar seu apoio que vos nao fal- lecerá « IVrsevere o nosso ministério na via cm que acaba de entrar; f.irá que se faça jus- tiça n milhares de Francezes tratados indig namenle, aos quaes a firmeza de seu gover no assegurará a posso do que elles tiverem adquirido por meio de sou trabalho. A nossa industria pariziense . que deve horrivelmente sentir-se do Iodos os decretos d'esle governo. verá igualmente renascerem as relações que exislino entre elles o nós. « liu vos porei corrente com tudo que puder sücceder. pois vos promelto escrever por todas as occasiôes. » MO DE. JANEIRO. RELIGIÃO. PROPAGAÇÃO DA FE'. Srs. Conhecem os padres do quinto con- cilio provincial de Biltimore que antes de se- parar-se , tem a urgente precisão de expres- sar-vos os sentimentos do seu reconhecimento e admiração. Ninguém pôde apreciar com mais exactidáo os benefícios d'esse espirito calholico ,'e os mi- logres d'essa ardente caridade, que sustem o fa-. cho da ale nas extremidades da terra , que as pessoas que assistem no novo mundo , e tem visto de perto os progressos do grão do mostarda , que vae fazendo-se arvore , e sub- ministra sombra e descanço aos que se tem cançado nos.caminhos e nos enganos d'esta vi- da mortal Vinte e cinco annos tem apeoas de- corrido , o deseseto pastores so reunirão no sanetuarioda metropoli, para formarem novos rebanhos , chamar para seu lado novos colla- boradores, levar até aos pés da Santa o testemunho de sua veneração e completa ob- diencia , e com a união dos seus conselhos e da sua experiência , estabelecerem a uni- formidade da disciplina ecclesiastica. 5! Não ha aço mais bem oflndo do que o grito dc um» mulher n'uma noite dc terror. Heva mostrava com o dedo largas e freseasimanrhas de sangue nas vestes bran- cas de Klerbbs ede Gabriel; fez um esforço eexclamou : ²E' sangue humano ! horror!... Quem assasslnasies? Os iiiancenos, sahindo das trevas da noite c (I esl em- brados pelo brilho da olampada , não tlnliào ainda po- dido not.tr essas horríveis manchas. Ao grilo dc Heva. Talaiperl entrou e bradou com um ocento de desespera- ção liicompichcnsivel: ²Oonde vem este sangue? d'onde vem? dizei ! Klerbbs, imperturbável, respondeu; ²Creio adivinhal-o : e muilo simples. Eu 11/. fogo so- bre o tigre, feri-o; julgando-o morto, andamos pro- curando-o, e sujamos-nus por entre os tojos com o sau- ge do animal ferido. Gabriel repelia automatlcamcnle com o gesto cada pa- lavra de Klerbbs. Um vislumbre dc satisfação apporeceu no rosto de Ta- lalperl. Heva se Unha sentado e parecia Iranquillisnda pelo tom calmo e nalural de Klerbbs. ²Oh ! Isso é horrível á visla! disse ella; creio reca- hir n'esse sonho ralai de todas as minhas noites!... íys- sa-se em mim alguma cousa de horroroso e de inexpll- cavei.... eslou com medo!... eslou com medo!... Ti- rae-me esse sangue de ante os olhos! Klerbbs e Gabriel se retirarão para se recolherem ao seu aposento; e , depois de terem mudado de roupa, mandarão um criado tomar as ordens da senhora. Talaiperl subiu e lhes disse : ²é dia, vô-se claro no campo; vamos arompa- nliar a senhora alé às margens do lago , visto não lia- ver mais perigo agora. ²Não deixemos entretanto as nossas armas, Gabriel, disse Klerbbs; o ml ainda não eslà fura. No vcstibulo adiarão Heva, que meneou a cabeça e disse : ²Emflm . arabou-seesta horrível noite! Talaiperl lo adiante. Klerbbs dava o braço a Heva e Gabriel fechava a marcha. ²Il" um tigre ! exclamou Talaiperl pulando como um estudante. Klerbbs, empurrou brutalmente Ueva para cobrir Quando comparamos , Srs. , este glorioso dia da nossa assembléa , com o lempo ainda pouc-i reimito do nosso nascimento como igreja nao achamos em nosso coração oulro senti- mento mais, que os dos profetas õ servos do Deus, no meio o sob impressão dos prod.i- gios de um 1 providencia misericordiosa: Foi Deus, que fez todas estas cansas Todos os pas- sos que damos , flerto ossignnlados no chão ; podem parecer vagarosos aos que os observáo um dia , tuas lem essa solide;; .catholica , que conserva sobre o rochedo. Brevemente so ajunlaráo seis novas sedes episcOpaos ás d isefieis que represou tao a provincia , e 0 fu- turo apenas agora começa para nós. E' principalmente á vossa associação . quo devemos em grande porte estas maravilhas : é á vossa carilativa sollicitude , que recom- mondamos as nossas nascentes igrejas ; aju- djr-heis a formai'os alicerces, o a collocar as columnas (Pestes edifícios, que sao como os baluartes du verdade. Exforçar nos-bemos, Srs , para correspon- der ao chamamento do vosso zelo o dilatar o nome o influencia dVssa associação preciosa diante de Deus, e dos homens. Aceitne os sentimentos da alta e respeilo- sa consideração dos vossos muito humildes servos. ?Jí.Samuel, arcebispo de Baltimore , em nome dos podres do quinto concilio pro- vincial de Baltimoro •—>£•• Miguel , bispo de .Mobila Promotor do quinto concilio pro- vincial. A carta acima , que fielmente copiamos do n. 90 , dos ôhnaes do proporção'da íé, foi dirigida aos presidentes, diredores o mem- bros de associação , cm 20 de maio doan- no passado , pulos padres do quinto concilio de Baliimq.ro. Como felizmente se acha instalado n'osla cidade um conselho d'nq.u'ella grande associa- ÇOQ , tendo à sua frente o nosso digno pas- lor , como e.iri todo o bispado progride a subscripção para tao justos, sanlos e louva- veis fins, iremos publicando por esta folha semanalmente o que mais interessante for- n.os encontrando nos mencionados Annaes, nao para que os membros da propagação da íé tenhão noticia da applicação de suas es- molas e dos grandes factos que d-ellas seco- Ihcm , como pura fazer-lhes conhecer certas verdades quo muito convém aprofundar. O triumpho alcançado n v século passado pe- Ias idéas da mais desenfreada libertinagem , pelas máximas da miiis violenta im piedade , conse uio collocar a santa religião que pro- fessamos , origem o base de tudo quanto ho santo , honesto o nlil no mundo , depois de hiivel-a banido de s<ms templos, despojado do suas riquezas e da consideração devida o seus ministros , a par d'essas phantasmagórias com que a politica moderna vae engodando os po- vos , e d'ahi tem nascido Iodos os males que lavrão pelo mundo , oqueserião por si sós ca* pazes de dar cabo (Pelle, se Deus nao man- dusse o contrario. Collocada a religião por um abuso de força na classe das instituições hu- manas , pedia a lógica que ella ficasse em tudo W»a__Bjj __MjjBMBBgBB6M3aMMIEgMMg}B com seu corpo , c eiigalllhou suas pistolas, Gibrlel deu um pulo como uma areada de ponte e cahiu 110 lado dc seu amigo. Talaiperl soltou uma gargalhada . ao vèr este rebate íalso que elle excitara sem o querer, e, mostrando a profunda aberta que o cão fizera no mas- siço de verdura , disse : ²Vede, o tigre passou por oqui; curvaudo-nos um pouco, nós passaremos como elle, e bem perto d'aqu| acharemos os raslos de sangue do animal que sirKlerbDs feriu. Com críello, n'uma extensão bastante longa de lerreno, a verdura conservava vestígios, incontestáveis na appa- rcnela . e que provavãu que Klerbbs tinha dito a ver- dade. Heva apertou as mãos dos dous maiiccbos e to- iiiou cum cites o caminho da habitação. ²Sim , dizia ella, fitarei n'eslu casa, apezar dc to- das as angustias a que me exponho. Além d'isso, sinto que fora d'aqul morreria tle tedlo. ²Senhora, disse Gabriel, nós faremos boa guarda. ²Mas, tornou Heva souindo-sc, por ventura lieareis aqui eternamente'.' ²Si o exlglrdcs, senhora, disse Klerbbs, ficaremos mals tempo. ²Sempre o mesmo, sir Klerlilis!... E o pobreÇ'ira que loi leilo dVllc?... Çurd ! Çoiã!... o bom cão ama- va lauto meu marido'... K-se-. infames tigres, não uos deixaiàõ em descanço um dia.!.., ²E' preciso pedir mil regimento de clpayíis a lord Cornwallis, disse Klerbbs, e destruir todo-, os clubs de tigres, com a baioneli ua bóVa da espingarda. ²Senhores, di-se irva com um acento de ódio que a sede de vingança Inspiraria contra homens e não cou- Ira animaes, senhores, si eu ainda liv<s«p a minha (òr- tuna, daria de todo coração a uieiaoe delia aquelle que me trouxesse doze tigres mortos numa uuile! ²Mas lord Cnrnw-I.ls, disse Klerbbs, vos emprestará de boa mente... ²Não, eu nuo quereria empregar um exercito.... se- lia i.i/it-iiii j demasiada honra ; «jol/era que *6 um ho- mem fizesse Isso por mim , pronunciando o m>-u nome, e m'os trniixe.ose para os calcar ao pós, todos humilha- dos, cozidos um ao outro, dote tvgres orgiiIbÓHM dl- rarçados em tapeies. Ki seria feliz c iriumpiijiile de sugeita ao que estatuíssem os supremos arbi. trosd'essos instituições, que entrasse nos or- ça men los como fu naciona rios do estado , o que seus mini,tros pudessem mover-se no cs- Irei to circulo que lhes riscasse a espada go- yorholivo. Tal é oxáctamonte a pos'çáo actual da igreja nos paizes que, rocònslruindo-sode novo , ati- rarèin pura longu si com o antigo regi- men , que linhão o grandíssimo defeito de cm- servor pacificas as nações ricas de ouro, de moralidade e de obediência , o tios quaes se julga que a religièo náo ó compatível com a liberdade. R' porôm digna de notar-se, por merecer lodo a consideração do homem que não olha estúpidamente para osácónleciinen-¦ tos do mundo, a singular circumstüncia do que nos paizes onde a religião nao ó ver- dadeira prospera o igreja de Jesus Christo , ao mesmo passo que onde ella (• a religião do eslado está como adormecida , csÜrilisoda , estacionaria Será islo porquo não agrade a seu divino fundador a generoso protecção . quo desejao prestar-lhe os governos catholicos ? Nao: é porque protecção no.dicoionorio do polilica do tempo quer dizer opressão , vexame, obs- laciilo. Po/õm-serô isto dcchimaçoo? Vejamos. Nos Estados-Unidos a religião dominante nao é verdadeira , porque é a miilliformo heresia protestante ; no entanto o igreja de Jesus Ch ris- to , tanlo prospera -n'esse paiz, que pôde no breve espaço de vinle e cinco annos fundar desuseis dioceses ii'uma provincia, como vimos d,i carta dos podres d 1 concilio de 'Bal- ti more, não fallando nos esp iníosos augm.m- tos que todos os dias vae tendo em toda a ' extensão da America do Norte, onde geral - mente lastimai) os bispos o ácanhamentq dos. templos, na verdade i.nsu.íTiuientos para con- lerem a multidão qúe a elles a liu o , composta em grando parte do protestantes convertidos. ) pelo admirável fervor dos catholicos. listes /factos e mui los outros, que so achao con- signados cm cartas de iiluslros prelados, que i viemos publicando, como prometlemos. nos j autorisao ,1 perguntar, senão seria melhor que os go vamos calhulicos, riscando de suas cons- ti-i.iiicu.Ji. o ioexacla declaração de ser religião do estado a catholica romana, a deixassem en- tregue a seus próprios recursos, visto negarem- .lhe a protecção franca o loul que deviao dar-lhe? Nao seria mais honesto , mais justo entro- gar-lbe seus bens, e deix;il-a viver , quan- do nao mais, 00 menos tao livre como o maçonerii!, héreria o oulras cousas que \,ov ahi nascem e crescem sem ninguém lhes ir á tnáo ? Vejamos porem se ha exoneração no que avançamos; vejamos como sao tratadas os seitas, e coinpiiromol.is com a religião estado nos paizes catholicos Para as primei* ras ha toda a liberdade , ninguém lhes per- pergunta pelos sius tilulos, ninguém lhes pe. du conlns de seus capil.ies 011 rendimentos, e ellas se estendem , se fraccionáo , se ar- ranjao como bem lhes parece, escapando ató 00 imposto do sello; ao mesmo tempo que a rtdigiao eslado e tratada como inimiga : exemplos: ua França, um ministro de cul- tos ( plural significativo n'um paiz cbiistia- pensar que n'csse numero haveria um dos que estava na , caçada uo Liilchini, u que eu lhe esmagou cabeça sob a minha sandália dc mulher, a cada passo, a Ioda a hora do dia ! ²Sim , eu comprehendo isso, senhora , disse Klerbbs; é muilo inglez. ²Vós darleis a metade da vossa fortuna . senhora, disse Gabriel; é animador. ²Si ainda a tivesse , acrescentou Heva. ²liesta-vos a parada que sir Klerbbs punha a par do Pern, hontem , na partida (le xadrez. ²Sim, disse Heva, eu sinto, que não quero amar a ninguém, sinto que, em uma época Indeterminada, po- derei dar a minha nITeição no intrépido executor de mi- nhas vontades. Eu tenho o mnüchiiroRtér privativo, lo- nho idéas que me pertencem ; não sei como se vive ua Europa*; não conheço sinão os usos da minha natu rcsa. Sim , si um homem me obedecesse a esle ponto, juro quu o tomaria por marido.,.. Porém, acrescentou sor- riiido-.io, eu peço uma cousa Impossível.... é um ca- prlchn de vingança!... Sou louca dizendo islo; descui- pae-me. ²Senhora , disse G ibrlel eom voz tremula , livesle< uma noite muilo agitada; segui um Conselho que todos os vossos amigos vos daria-) : Ide tomar nm pouco de des- ranço. A> horas matutinas trazem com sigo um Junino bem plácido —O conselho é bom, e eu vol-o dou tambem . a vó* e a sir Kieriibs. Adeus, senhores; lornar-nus-licmos .1. vér no almoço. Quando os dous amigos se acharão sós, Gabriel disse a Klerbbs: ²Meu eharo. icparemn-nm pnr algumas horas; cs- lou morrendo de iiisomnia. (Jiaudu acordar, anuuiiiio- le que estarei doido. IX. DOZE TIG11KS PO» LHA MCMIEIt. ²Meu amigo, disse Klerbbs ao ouvido de Gabriel ain-. di adormecido, ha min hora que tudo o mundo rsta dn em casa. Abri os olhos; lenho que ler-vos o meu diária da manhãa, que Mia Interessante. Gabriel dormia eue toiiiuu leve que o que.a de um

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Amo XXlII. Sabbado 8 de Junho de 18M N. 6659.RHKaimiSaBSSQÍrmSEff^ 7aarai2S_SS^^ SSp

O Diário do Rio de Janeiro , propriedade dc Nicoláo Lobo Vianna, publica-se nos dias que nao forem de guarda , e subscreve-se na typogralia da rua d'Ajuda n. 79 , a 12^)000 ri-por anno: para íóra da corte 16^000 rs. — Pelos annuncios pagar-se-ha uma retribuição rasoavel. — A correspondência deve ser dirigida, franca deporte, oo Editor do Diário.

CORREIOS.TIoje(8) parte o correio para Campos, o

amanháa ( 9) deve chegar o de Minas Geraes.m________*_$*s& fiSBBSSBBB

TMÉXICO, i

Chamamos a attenção dos nossos leitorespara a caria seguinte que nos é dirigida doMéxico:

« México 29 de fevereiro do 1844.« Confirmo-vos as minhas cartas de 29 de

janeiro e 1.° do corrente. Annuncio-vos comjúbilo que o ministério francez rompeu em-fim o seu silencio , e acaba de enviar ao Sr.AlJeye de Cyprey despachos da mais alta im-porfanciã para a conservação dos interessesdos Francezes estabelecidos no México. Estouinformado de boa fonte quo o ministro dosnegócios estrangeiros reclama paríicularmen*to sobre a questão do direito do commerciode retalho, sobre a das prohibiçoes e sobreo reembolso das sommas que tao indigna-mente nos forão arrancadas pelo governo me-xicano: 1.*, para a remissão da moeda decobre; 2o, para a illegal cobrançi do direitodo 10 por 100 que o miniíterio mexicano re ¦conheceu desde muito tempo.

« A communicaçâo dos despachos recebi-dos pelo nosso ministro plòn i potência rio cau-sou viva inquietação em palácio. 0'Sr. Guizotse exprime em termos precisos e enérgicos , ofaz o governo mexicano responsável por todosos prejuisos que sofrerem os Froncezes cmconseqüência dos actos de vandalismo e dosdecretos absurdos promulgados pelo governode Santa Anna , e os ameaça com uma in-tervenção , si náo fizerem justiça ás nossasjustos e legitimas reclamações.

« Tambem se me assegurou que o Sr Gui-zol «tinha entregado directamcnte ao Sr Garro,ministro mexicano em Pariz , uma noto naqual enumera as' sommas reclamadas pelosexpulsos francezes em 1839 Todos os Fran-cezes aguardão oom impaciência os resulta-dos que produzirão as notas do nosso mi-nisterio ; principiao o crer que o nosso ko-verno se digna ern fim do condoer-se da nossadesgraçada posição n'este paiz , e .com quantoelle o tenha feito um pouco larde; esperâoque os não abandonará mais e que os faráreceber as sommas enormes que lhes sao de-vidas.

« Os nossos logistas. ó vista de sua mina,tinhão hesitado um momento si nao deviãonaturalisar-se Mexicanos; porôm. depois dachegada do paquete inglez, portador dos des-pachos do ministério francez , cobrarão ani-mo e preferem expor-se a ter grandes per-das, á renunciarem a seus direitos decida-dãos francezes : hoje que estão seguros daprotecção de seu governo . estão promplos asofrer todas as vexaçdes do governo mexi-cano e a sacrificar sua fortuna antes do querenunciarem ao titulo do Francezes.

« Parece igualmente positivo que as ins-trucções do Sr. Bonkead lhe impõem a obri-

FOLHETIM.

HEVA, (*)por— M RUY.

Os dous amigos chegarão cm breve n esse-; tenebrososbnsquetes de verdura onde duas vezes se Unha. erguido denoite uma cabeça humana, e notarão jima larga abertaque o cão fizera violentamente para passar do outro lado.Passando elles lambem pela mesma brecha, não tardarão'a pisar o solo que ainda conservava os vestígios da ap-parição : largas pegadas humanas se rcconheciâo sobre arelva , calcada por inter vai los de passos gigantescos.Klerbbs e Gabriel esquadrinharão a sebe nalural do lado,os labyrinlhos de verdura , as louças espessas de bambus,as meadas de cipós, as grulds coroadas de musgos cho-rosos; não acharão nenhum cadáver. De vez em quando.Klerbbs dizia :

¦—Eu estou cerlo do tiro; não creio nos ranlasmas,que não existem na índia : matei uma cousa que vi-via ; é-me misier um cadáver! este lago me deve um ca-daver. e ha de m'o daràmanhãa.

Depois de uma hora dc pesquisas Inúteis, Gabriel or-raslou Klerbbs para a habitação. A porta se abriu <i ptí-meira pancada. Heva veio receber os dous mam-ebos~àporta de seu quarto e os mandou sentar em um sofá.Klerbbs principiou a foliar.

— Senhora , disse, procuramos Çurd em todos os arre-dores, chamamos por elle de modo u cançarmos osechos.... pobre cão!....Heva deu um grito terrível e se levantou convulsiva-

mente, como si uma serpente lhe tivesse picado no pé.Osdousmanccbosse levantarão lambem; Gabriel pallidocomo um agonlsante, e Klerbbs com a negligencia dcum etlolco promplo para tudo.

(*) vide mrlo de 21, 39, si,99,30, 31 de maio .' - 3 , s e 7 de junho.

gaçáo de so entender com o barão de Cyprey,para os aggravos que os Inglezes fizerão va-ler conlra o gpyerriq mexicniio ; esta boa bar-inoniá poderá toros mais felizes resultados,porque ein todas estas questões sao idenli-cos os interesses francezes e inglezes.

« Santa Anna recusa vir ao México ; seufim 6 deixar o congresso desimredar-so naconfusão causada nas finanças por todos osdecretos promulgados pelo governo , o porisso nao quer vir (i capital sinão depois queos deputados liverem tomado uma resoluçãoa esle respeito : si ella íõr bem acolhida ,ello receberá todas as honras; no caso con-t;ario , dará novo golpe de estado , e nós overemos provavelmente dissolver o congressoe proclamar-se cônsul vitaliciu ou ainda mes-mo mais.

« Antes de terminar, em nome de lodososFrancezes residentes no México, peçc-vosquefaçaes conhe x*r ao ministério , por via dosdiários, a nossa posição o as doces esporanças quo em nós fizerão nascer os-últimosdespachos. I{u sei que vários deputados se com-moverão fortemente com os nossas desgraças;podereis reclamar seu apoio que vos nao fal-lecerá

« IVrsevere o nosso ministério na via cmque acaba de entrar; f.irá que se faça jus-tiça n milhares de Francezes tratados indignamenle, aos quaes a firmeza de seu governo assegurará a posso do que elles tiveremadquirido por meio de sou trabalho. A nossaindustria pariziense . que deve horrivelmentesentir-se do Iodos os decretos d'esle governo.verá igualmente renascerem as relações queexislino entre elles o nós.

« liu vos porei corrente com tudo que pudersücceder. pois vos promelto escrever por todasas occasiôes. »

MO DE. JANEIRO.RELIGIÃO.

PROPAGAÇÃO DA FE'.Srs. — Conhecem os padres do quinto con-

cilio provincial de Biltimore que antes de se-parar-se , tem a urgente precisão de expres-sar-vos os sentimentos do seu reconhecimentoe admiração.

Ninguém pôde apreciar com mais exactidáoos benefícios d'esse espirito calholico ,'e os mi-logres d'essa ardente caridade, que sustem o fa-.cho da fé ale nas extremidades da terra , queas pessoas que assistem no novo mundo , etem visto de perto os progressos do grão domostarda , que vae fazendo-se arvore , e sub-ministra sombra e descanço aos que se temcançado nos.caminhos e nos enganos d'esta vi-da mortal Vinte e cinco annos tem apeoas de-corrido , o já deseseto pastores so reunirão nosanetuarioda metropoli, para formarem novosrebanhos , chamar para seu lado novos colla-boradores, levar até aos pés da Santa Só otestemunho de sua veneração e completa ob-diencia , e com a união dos seus conselhose da sua experiência , estabelecerem a uni-formidade da disciplina ecclesiastica.

5!Não ha aço mais bem oflndo do que o grito dc um»

mulher n'uma noite dc terror. Heva mostrava com odedo largas e freseasimanrhas de sangue nas vestes bran-cas de Klerbbs ede Gabriel; fez um esforço eexclamou :E' sangue humano ! horror!... Quem assasslnasies?

Os iiiancenos, sahindo das trevas da noite c (I esl em-brados pelo brilho da olampada , não tlnliào ainda po-dido not.tr essas horríveis manchas. Ao grilo dc Heva.Talaiperl entrou e bradou com um ocento de desespera-ção liicompichcnsivel:

Oonde vem este sangue? d'onde vem? dizei !Klerbbs, imperturbável, respondeu;

Creio adivinhal-o : e muilo simples. Eu 11/. fogo so-bre o tigre, feri-o; julgando-o morto, andamos pro-curando-o, e sujamos-nus por entre os tojos com o sau-ge do animal ferido.

Gabriel repelia automatlcamcnle com o gesto cada pa-lavra de Klerbbs.Um vislumbre dc satisfação apporeceu no rosto de Ta-

lalperl. Heva se Unha sentado e parecia Iranquillisndapelo tom calmo e nalural de Klerbbs.

Oh ! Isso é horrível á visla! disse ella; creio reca-hir n'esse sonho ralai de todas as minhas noites!... íys-sa-se em mim alguma cousa de horroroso e de inexpll-cavei.... eslou com medo!... eslou com medo!... Ti-rae-me esse sangue de ante os olhos!

Klerbbs e Gabriel se retirarão para se recolherem aoseu aposento; e , depois de terem mudado de roupa,mandarão um criado tomar as ordens da senhora.

Talaiperl subiu e lhes disse :Jà é dia, vô-se claro no campo; vamos arompa-

nliar a senhora alé às margens do lago , visto não lia-ver mais perigo agora.

Não deixemos entretanto as nossas armas, Gabriel,disse Klerbbs; o ml ainda não eslà fura.

No vcstibulo adiarão Heva, que meneou a cabeça edisse :

Emflm . arabou-seesta horrível noite!Talaiperl lo adiante. Klerbbs dava o braço a Heva e

Gabriel fechava a marcha.Il" um tigre ! exclamou Talaiperl pulando como um

estudante.Klerbbs, empurrou brutalmente Ueva para • cobrir

Quando comparamos , Srs. , este gloriosodia da nossa assembléa , com o lempo aindapouc-i reimito do nosso nascimento como igreja •nao achamos em nosso coração oulro senti-mento mais, que os dos profetas õ servos doDeus, no meio o sob impressão dos prod.i-gios de um 1 providencia misericordiosa: FoiDeus, que fez todas estas cansas Todos os pas-sos que damos , flerto ossignnlados no chão ;podem parecer vagarosos aos que os observáosó um dia , tuas lem essa solide;; .catholica ,que s« conserva sobre o rochedo. Brevementeso ajunlaráo seis novas sedes episcOpaos ásd isefieis que represou tao a provincia , e 0 fu-turo apenas agora começa para nós.

E' principalmente á vossa associação . quodevemos em grande porte estas maravilhas :é á vossa carilativa sollicitude , que recom-mondamos as nossas nascentes igrejas ; aju-djr-heis a formai'os alicerces, o a collocaras columnas (Pestes edifícios, que sao comoos baluartes du verdade.

Exforçar nos-bemos, Srs , para correspon-der ao chamamento do vosso zelo o dilatar onome o influencia dVssa associação preciosadiante de Deus, e dos homens.

Aceitne os sentimentos da alta e respeilo-sa consideração dos vossos muito humildesservos. — ?Jí.Samuel, arcebispo de Baltimore ,em nome dos podres do quinto concilio pro-vincial de Baltimoro •—>£•• Miguel , bispo de.Mobila — Promotor do quinto concilio pro-vincial.

A carta acima , que fielmente copiamos don. 90 , dos ôhnaes do proporção'da íé, foidirigida aos presidentes, diredores o mem-bros de associação , cm 20 de maio doan-no passado , pulos padres do quinto conciliode Baliimq.ro.

Como felizmente já se acha instalado n'oslacidade um conselho d'nq.u'ella grande associa-ÇOQ , tendo à sua frente o nosso digno pas-lor , como já e.iri todo o bispado progride asubscripção para tao justos, sanlos e louva-veis fins, iremos publicando por esta folhasemanalmente o que mais interessante for-n.os encontrando nos mencionados Annaes,nao só para que os membros da propagaçãoda íé tenhão noticia da applicação de suas es-molas e dos grandes factos que d-ellas seco-Ihcm , como pura fazer-lhes conhecer certasverdades quo muito convém aprofundar.

O triumpho alcançado n v século passado pe-Ias idéas da mais desenfreada libertinagem ,pelas máximas da miiis violenta im piedade ,conse uio collocar a santa religião que pro-fessamos , origem o base de tudo quanto hosanto , honesto o nlil no mundo , depois dehiivel-a banido de s<ms templos, despojado dosuas riquezas e da consideração devida o seusministros , a par d'essas phantasmagórias comque a politica moderna vae engodando os po-vos , e d'ahi tem nascido Iodos os males quelavrão pelo mundo , oqueserião por si sós ca*pazes de dar cabo (Pelle, se Deus nao man-dusse o contrario. Collocada a religião por umabuso de força na classe das instituições hu-manas , pedia a lógica que ella ficasse em tudoW»a__Bjj __MjjBMBBgBB6M3aMMIEgMMg}B

com seu corpo , c eiigalllhou suas pistolas, Gibrlel deuum pulo como uma areada de ponte e cahiu 110 ladodc seu amigo. Talaiperl soltou uma gargalhada . ao vèreste rebate íalso que elle excitara sem o querer, e,mostrando a profunda aberta que o cão fizera no mas-siço de verdura , disse :

Vede, o tigre passou por oqui; curvaudo-nos umpouco, nós passaremos como elle, e bem perto d'aqu|acharemos os raslos de sangue do animal que sirKlerbDsferiu.

Com críello, n'uma extensão bastante longa de lerreno,a verdura conservava vestígios, incontestáveis na appa-rcnela . e que provavãu que Klerbbs tinha dito a ver-dade. Heva apertou as mãos dos dous maiiccbos e to-iiiou cum cites o caminho da habitação.

Sim , dizia ella, fitarei n'eslu casa, apezar dc to-das as angustias a que me exponho. Além d'isso, sinto quefora d'aqul morreria tle tedlo.

Senhora, disse Gabriel, nós faremos boa guarda.Mas, tornou Heva souindo-sc, por ventura lieareis

aqui eternamente'.'Si o exlglrdcs, senhora, disse Klerbbs, ficaremos

mals tempo.Sempre o mesmo, sir Klerlilis!... E o pobreÇ'ira

que loi leilo dVllc?... Çurd ! Çoiã!... o bom cão ama-va lauto meu marido'... K-se-. infames tigres, não uosdeixaiàõ em descanço um dia.!..,

E' preciso pedir mil regimento de clpayíis a lordCornwallis, disse Klerbbs, e destruir todo-, os clubs detigres, com a baioneli ua bóVa da espingarda.

Senhores, di-se irva com um acento de ódio quea sede de vingança Inspiraria contra homens e não cou-Ira animaes, senhores, si eu ainda liv<s«p a minha (òr-tuna, daria de todo coração a uieiaoe delia aquelle queme trouxesse doze tigres mortos numa uuile!

Mas lord Cnrnw-I.ls, disse Klerbbs, vos emprestaráde boa mente...

Não, eu nuo quereria empregar um exercito.... se-lia i.i/it-iiii j demasiada honra ; «jol/era que *6 um ho-mem fizesse Isso por mim , pronunciando o m>-u nome,e m'os trniixe.ose para os calcar ao pós, todos humilha-dos, cozidos um ao outro, dote tvgres orgiiIbÓHM dl-rarçados em tapeies. Ki seria feliz c iriumpiijiile de

sugeita ao que estatuíssem os supremos arbi.trosd'essos instituições, que entrasse nos or-ça men los como fu naciona rios do estado , o queseus mini,tros só pudessem mover-se no cs-Irei to circulo que lhes riscasse a espada go-yorholivo.

Tal é oxáctamonte a pos'çáo actual da igrejanos paizes que, rocònslruindo-sode novo , ati-rarèin pura longu dò si com o antigo regi-men , que linhão o grandíssimo defeito de cm-servor pacificas as nações ricas de ouro, demoralidade e de obediência , o tios quaes sejulga que a religièo náo ó compatível com aliberdade. R' porôm digna de notar-se, pormerecer lodo a consideração do homem quenão olha estúpidamente para osácónleciinen-¦tos do mundo, a singular circumstüncia doque nos paizes onde a religião nao ó ver-dadeira prospera o igreja de Jesus Christo ,ao mesmo passo que ló onde ella (• a religiãodo eslado está como adormecida , csÜrilisoda ,estacionaria Será islo porquo não agrade aseu divino fundador a generoso protecção . quodesejao prestar-lhe os governos catholicos ? Nao:é porque protecção no.dicoionorio do polilicado tempo quer dizer opressão , vexame, obs-laciilo. Po/õm-serô isto dcchimaçoo? Vejamos.Nos Estados-Unidos a religião dominante naoé verdadeira , porque é a miilliformo heresiaprotestante ; no entanto o igreja de Jesus Ch ris-to , tanlo prospera -n'esse paiz, que pôde nobreve espaço de vinle e cinco annos fundardesuseis dioceses ii'uma só provincia, comovimos d,i carta dos podres d 1 concilio de

'Bal-ti more, não fallando nos esp iníosos augm.m-tos que todos os dias vae tendo em toda a 'extensão da America do Norte, onde geral -mente lastimai) os bispos o ácanhamentq dos.templos, na verdade i.nsu.íTiuientos para con-lerem a multidão qúe a elles a liu o , compostaem grando parte do protestantes convertidos.

) pelo admirável fervor dos catholicos. listes/factos e mui los outros, que so achao con-• signados cm cartas de iiluslros prelados, quei viemos publicando, como prometlemos. nosj autorisao ,1 perguntar, senão seria melhor queos go vamos calhulicos, riscando de suas cons-

ti-i.iiicu.Ji. o ioexacla declaração de ser religiãodo estado a catholica romana, a deixassem en-tregue a seus próprios recursos, visto negarem-

.lhe a protecção franca o loul que deviao dar-lhe?Nao seria mais honesto , mais justo entro-gar-lbe seus bens, e deix;il-a viver , quan-do nao mais, 00 menos tao livre como omaçonerii!, héreria o oulras cousas que \,ovahi nascem e crescem sem ninguém lhes irá tnáo ? Vejamos porem se ha exoneração noque avançamos; vejamos como sao tratadasos seitas, e coinpiiromol.is com a religião dóestado nos paizes catholicos Para as primei*ras ha toda a liberdade , ninguém lhes per-pergunta pelos sius tilulos, ninguém lhes pe.du conlns de seus capil.ies 011 rendimentos,e ellas se estendem , se fraccionáo , se ar-ranjao como bem lhes parece, escapando ató00 imposto do sello; ao mesmo tempo quea rtdigiao dó eslado e tratada como inimiga :exemplos: ua França, um ministro de cul-tos ( plural significativo n'um paiz cbiistia-

pensar que n'csse numero haveria um dos que estava na ,caçada uo Liilchini, u que eu lhe esmagou cabeça soba minha sandália dc mulher, a cada passo, a Ioda ahora do dia !

Sim , eu comprehendo isso, senhora , disse Klerbbs;é muilo inglez.

Vós darleis a metade da vossa fortuna . senhora,disse Gabriel; é animador.

Si ainda a tivesse , acrescentou Heva.liesta-vos a parada que sir Klerbbs punha a pardo Pern, hontem , na partida (le xadrez.Sim, disse Heva, eu sinto, que não quero amar a

ninguém, sinto que, em uma época Indeterminada, po-derei dar a minha nITeição no intrépido executor de mi-nhas vontades. Eu tenho o mnüchiiroRtér privativo, lo-nho idéas que me pertencem ; não sei como se vive uaEuropa*; não conheço sinão os usos da minha natu rcsa.Sim , si um homem me obedecesse a esle ponto, juroquu o tomaria por marido.,.. Porém, acrescentou sor-riiido-.io, eu peço uma cousa Impossível.... é um ca-prlchn de vingança!... Sou louca dizendo islo; descui-pae-me.Senhora , disse G ibrlel eom voz tremula , livesle< umanoite muilo agitada; segui um Conselho que todos osvossos amigos vos daria-) : Ide tomar nm pouco de des-ranço. A> horas matutinas trazem com sigo um Juninobem plácido

—O conselho é bom, e eu vol-o dou tambem . a vó*e a sir Kieriibs. Adeus, senhores; lornar-nus-licmos .1.vér no almoço.

Quando os dous amigos se acharão sós, Gabriel dissea Klerbbs:

Meu eharo. icparemn-nm pnr algumas horas; cs-lou morrendo de iiisomnia. (Jiaudu acordar, anuuiiiio-le que estarei doido.

IX. — DOZE TIG11KS PO» LHA MCMIEIt.

Meu amigo, disse Klerbbs ao ouvido de Gabriel ain-.di adormecido, ha min hora que tudo o mundo rsta dnpé em casa. Abri os olhos; lenho que ler-vos o meudiária da manhãa, que Mia Interessante.

Gabriel dormia eue toiiiuu leve que o que.a de um

Page 2: Amo XXlII. Sabbado 8 de Junho de 18M N. 6659.memoria.bn.br/pdf/094170/per094170_1844_06639.pdf · Heva veio receber os dous mam-ebos~ ... aos quaes a firmeza de seu gover no assegurará

>;*ib

2.,.*

>MnÉp«HBn-RS3^^Diário do Rio cie Janeiro. ij' 1

tiissillio) reprehrndo vários bispos, porquo re- so mandou publicar o allixar o presentepresoirtáráo com lodo o respeito ao ihiono editalos graves inconvenieiu.s que se scguiao do. Paço da Illm." camnra municipal do Rioensino universitário; na Hespanha , sao os; fle Janeiro, (mi 4 dc junho de 1844..— Joãofrades lançados fora do seus conventos com Silveira dopiiar , presidente. — Luiz Joaquimarelioles acesos, o seus bens roubados hnyvde Gou êi , secrelario.mo sem dono; em ÍVriiígài, o .cx-ImhIo j«iroubado, que nuo qjiwr morrer do foiiie. ouse expatiia ou mendiga o pao da i'iiii«iadi! ;e no Brasil é lal a sugeiç-áo do cloro que uíiisó passo nao podo dar, som que sinta o "freio

do podor temporal I Uma irmandade uao pó-de eslabeleeer-se sem quo o seu compromissoseja approvado; os seus Ihesoureiros tom deprestar contas perante as autoridades civis ,rio que bons cobres se gostao, etc., etc. OsSrs. bispos nao podem crear uma parochia,não podem nomear um vigário , e apenas Iliochega o tempo para informar mil vezes aodia os Srs ministros , que patriolicamento soHiijeitáo ao.gra tido s.icrilicio de governar o paizpor informações; chegando a tal miséria , paranao dizermos outra cousa , que os prelados sáoultimamente , p< I . ccléberrimO regulamento dalei do sello, verdadeiros fiscaes da lazendapublica, devendo verificar, antes dcassigna-rem qualquer provisão para uso dc ordens,licença de casamento , etc. , se está pago osello competente , (pio alé se impoz n'umalicença para CONFESSAR ! I! De modo quoos

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úMh&fom oms.•a

Pela administração do correio geral da côrlese faz publico , (jü.i n barca do vapor Paquetedo Sul, subirá deslo poito paro os de MintaCatharina ó Itio Grande do Sul , no dia 8 docorrente mez , ás 2 horas da tarde ; o quo sodará direcção á correspondência quo houverna respectiva caixa alé ás .11 limas da manháado mesmo dia Onr io geral da corto. 7 dejunho de I8H. — O administrador"; José MariaLrpes da I osln,

Pagao-se pela llie-oijuii ia dos ordenados,no dia 8 do coiríiiUi (is subsídios dos Sis sc-nadores. Rio , 7 de junho de 1844 —O lho-so.ureiro , Manue. Moreira Lirio da Silva Car-neiro.

1 " -t«- «,

— Pela administração do correio geral dacõite se faz publico , que em conformidadedo artigo 56 do regulamento do 5 do marçode 1829, vao ser queimadas publicamente,á porta da casa da mesma administração, no

tidos : traz os artigos seguintes: — Quod fa-ciandum.—A situação do pnlz.—Os presi-dentes de província. — As eleições. —A nossaprofecia realisida — As barcas de vapor. —Uma observação. — Duas palavras sobro a ma-gislrntura. — Uma suplica ao Sr. ministro domarinha. — O que ouvimos. —, Para a autho-ridade (ornin-fonlo ler.— Duas linhas sobre aguarda nacional, — A opposição o a Sia. DJoaquina. — Fallem assim — Os inglezes. —Os homens do estado. — Sen', certo? —Asviagens a Niclhe.oy. — A bestinha. — Um ro-cipó paru dores do cabeça. — Fábulas , etc,Vende-so na rua do Ouvidor n 152, na deS. Pedro n 135, e em Nictheroy.

A Sentinella n 495 está interessante, c ro-commenda-80 a leitura do artigo :—Nada doanarchia

Os dous últimos ns. contem artigos a res-peilo de haver sabido do paço a Sr D. Joa-quina Bilsleru, dama de S. A. Imperial.

A EXPLOSÃO!POÍíMÀ DA CATASTROPIIK,

Segunda edição,a venda nas lojas annunciadas; preço 120 rs.

os ministros da religião neste catholico paizj dia 12 do pn,gorite mez, ás 10 horas da ma-nem já podem obedecer ao Divino Mestre , ,)hãai os jmpre8sos tí carlas atrasadas até oque lhes disse.: dai de graça o que de graça] fim (j0 m(,7 de obri| do 18i3 rjorreio geralrccebesles

Todo o coração verdadeira men Io christãodeve contiistar-se á vista (Festas lamentáveisverdades, que lôm produzido o vâo prdtluzin-do gravíssimos damnos, sendo o maior o aban-dono a que está entregue a relegiao, que paracastigo e vergonha nossa, vae, como foiagida,fazendo novas conquistas por outras regiões ,onde o seu exercício é livre , expontâneo o fer-

da corto, 5 de junho do 1844.— O admi'nistrador, José Maria Lopes du Costa.

— Pela administração do correio geral dacorto se faz publico , que se dará direcção ácorrespondência que houver na respectiva cai-xa para os portos do norte, quo deve levaro paquete de vapor Imperador , até ás 6 horasda tarde do dia 8 do corrente mez. Correio

\oroso, ondo fallao igrejas e sbbejflO lieis ado-1 R«rnl da corte , 7 do junho do 1844. — Oredores do verdadeiro Deus, quando entre' «aministradòry José Mana Lopes da Costa.nós o contrario se observa, estando os-tem-j __. \ directoria das obras municipaes ad-pios desertos, e sendo o Divino Redemplor j mitto serventes bons, pagando-se-lhes 640dos homens unicamente visitado pelos poucos j rs. por dia As pessoas quo os tiverem di-que a seus pés vao chorar e orar pela salva- j rijão-s« ao escriptorio do Campo da Accia-çao do seu povo , e pela sua própria. Ora | mação; Directoria das obras municipaes, 1pois , unamo-nos a esses poucos, e implore- j de jun|1() d0 1844. — José Ferreira da Silva.mos a misericórdia divina , para que reslilua

¦ á nossa igreja o lei vor e o zelo que n'outrostempos tanto brilharão entre nós, para queiibra aos 'governantes os olhos sobro'seus ver-dadeiros interesses , convencendo-os de quea liberdade só podo manter-se ondo existemprofundas convicções relegiosas . que afasta ri-do os povos dos viciosos caminhos da des-obediência edu licença, suavemente os liga pe-los laço.»- dó amor a seus príncipes, o semexforço os sugePa ao império de leis sabias_ conservadoras da ordem , sem a qual poderáhaver socego aparento, porem solida o cons-tanle paz, porém ventura o alegria não. Im-pioremos finalmente a mesericordia divina,para que os povos, compenetrando-se de qucos náo absolverão no tribunal do SupremoJuiz os erros dos governos, das olíonsás quea Deus fizerem , Ira tem mais da sua salvação,do que de discórdias, que á final se reduzema estragos e minas que , augmenlando os em-baraços da nação, a vão levando ao cumuloda miséria , de que serão responsáveis porão.-te Deus todos quantos as molivaiem o n'dlasse envolverem.

bbpabt; u\u&

EXTRACTO DIÁRIO EM 6.Na freguezia do Sacramento, forao presos

James II. Smith , por ebrio ; e um escravo porcapoeira.

Na do Santa Anna, um outro escravo pelomesmo motivo.

Na de Santa Rita , Joaquim da Silva , hes-panhol, por proferir palavras obcenas.. e es-pancar a Antônio Francisco Ramos de Mello.

Da parle do corpo de permanentes constatotem sido presos à ordem do súbdelegado dafreguezia do Sacramento, João José do Mo-raes, João Duarte do Moraes e José JoaquimPoreira , por terem ferido na cabeça a An-tonio Pinto Leal.

THEATRO.DE S. PEDRO DE ALCÂNTARA.

DOMINGO 9 DE JUNHO DI! 18442.* Representação do drama em 3 actos:

A MOURA.No fim do drama terá logar o lindo bailo

A FORÇA DO DESTINO,no qual os Srs. Yotk o Farina , executarão umnovo

DUI5TO.Terminará o espetáculo com a graciosa c ap-

plaudida comedia 'em um aclo :O UOUDO DI5 ELENA.

Os bilhetes vendem-se no escriptorio do thea-tro. Principiará ás 7 1/2 horas.

COMPANMAS PUHI.ICAH.Paquetes de vapor saopoooNictheroy aso#oooOmnibus (oottoooMonte do soccorro toottoooIlnnno commorclnl nooaooo

ULTIMAS VTRHDAfl.28 de fevereiro ssoftoioI de junho roottooo38 de maio osttooo16 de dezembro, tooaooo4 de junho doiaooo

Terça foira 11 de junho, beneficio perten-conte ao anno de 1843, do Getrudres An-gelica da Cunha , comedia nova do Scribe cm5 actos: —A arte do'conspirar, ou umexemplo aos conspiradores.—Comedia nova emum acto : — Os ladrões e os defuntos vivos.Os bilhetes vendem-se na rua do Sacramen-Io n. 15 , 2.° andar.

ENATA ES.A IIIm.a câmara municipal d'esfa mui-

to leal e heróica cidade do Rio de Janeiro,faz saber , que em sessão do hoje prestoujuramento e tomou posse do cargo de juizde paz do 1.° districto de Sanla Rita , ocidadão Joíé Ftancisco do Paula e Silva. Epara quo chegue ao conhecimento dè todos

PESSOAS DESPACHADAS.Pokto.—José Antônio Moreira Rosas e Cy-

prianno Antônio Ferreira , portuguezes.Rio Grande. — Manuel Francisco do Oliveira

Avinlos, portuguez ; o José Maria Escala-da, argentino

Fkança. — Hubert Meziat o João FranciscoBonjour, francezes.Secretaria da policia , 7 do junho de 1844. —

Agostinho do Nascimento PetramaasatisxcsseaesB_L_u,^üi_iA___f.•

DE S. FRANCISCO.Em conseqüência de embaraços previstos,

o espectaculo annuneiado para hoje sabbado8 do correnle, para uma liberdade, náo pôdeter logar, ficando para quando brevementese annunciar.

OBRAS PUBLICADAS.

olomo interrompo , e abriu subitamente os Olhos paraver e os ouvidos pura ouvir.

Promcttc*tes-me que eslariels doido quando acordas-ses, disse Klerbbs, c eu venho eeriillcar-ine primeirosl ciimprisn vossn palavra.... Eslaes doido, muito bem!Agora annuiiclnr vos-hel que encontrei esla manhãa , huquatro horas, o hruhuiiine Sjuly.

Que brahmnnc ?Ainda não esines bem acordado Como! poises-

quecesies o braliino.ua que jtòs adormeceu umn noite com.-is dez Inçarnnções dò \Yiclinu,.n quo mora do outroludo d'csl.1 montanha , nosso visliiho ?

Ah ! esse miserável que depoz contra nó* no processo ?Elle mesmo. Apparccco-me no caminho «da habita-

ção, aquelle quc conduz ;. Mndras, no momento emqua.•iodava de passeio fumando o meu charuto: queria evl-tar-me, mns eu mo puz coni>« n i.mis Termo na linha•de seu cavallo. BerguuieMhB si já fazer alguma depo- ,.,„ .„....,„.,., . ,.-, , • ,- -, -íição em Madras parn darão algoz outros Guropcog. 0 . "y-8 qr!° complicado no lundo de uma descobertapobre homem, tremendo do. medo .como um brahmnne' ' >l,m "lltternlo, me re,«|)o...le.i que ia buscar o doutor IMijllan,

O ÍRISsábio á luz e devo sar lido por todos os par-aggggnwgggMggl iiii iwntj___rmtimtwíiaM___rit-vm4maxiim—ummMiik

segui o pequeno caminho que niravessa a montanha, eme ndinuici do oulro lado nté bastnnte perto dn cusade Syall para examliiar » physlouomla dos logares; sótomei a liberdade «de uma espionagem decente. Sabeisquem vi triiiiquilliimenle sentado diante da porta dn ca-bann?... Advinlinc.... Çurá! Çurü! o nosso cão de vi-gia !... Esle cao indiano, uão vendo mais nenhum dosseus compatriotas uu habitação do Lago, teria acaso dadosua demissão e passado parn o brahuiaiie? Será o doenteum'dos amigos doÇurd?... Terá o bmhmane o segredode enfeiliçnr os cães como ciileltlçn ns serpentes?... Atodas estas perguntas que me liz a mim mesmo , não puderesponder nada de salisfaclorlo. Mas esse cão me causoumuito espanto!... Si Gulab e Mirpur não tivessem sidopresos, como uoi-o dlsserão, eu Julgai ia que a mlnlmbaln feriu um d'esses tratanies, eq"ue o cão , que Ignoraa historia d'elles. seguiu, por airelçilo nacional, umIndio ferido. Como quer que seja , iicredllae-iii« oue haIllll ¦>¦ tctiii i i\ 1 1.. I_ .i_ _. * .

o primeiro medico «le Madras, um phllnnlropo dedidado, que f..z visitas no cnmpo n quinze libras de re-inúneraçno por milli.o. Só um millionurlo pódc fazer-serurar pelo doutor Phyilãn. Depois, vi que o medrosobrnhmano rcféíllla um vivo pisar de me ler dito islo,c me fez promeiier de não o eominunle.or n ninguém.Promeiii-iiro por is»o nõooconmiiinlcnrel sinão avôs.

tão simples,Sim, sir Edward, eu penso como vós; mas siga-mos o nosso principio, não digamos nada a Heva, nadun Heva ! guardemos os mysterlo.» pura nós.Esiá bem entendido. Gabriel.A noite passada deveu agiml-a singularmente..

VlSlel-a esln iiinnliãu ?Um só insmuie, á sun sacada ; linha no rosto uma

porqtfe vós sois',',.. Devemos cumprir ns noss;.s pn av ni! \_S^St&_rTr?Ja\^. ""^ "m\m[a ,,u0

menino com os brnlitiianes. Gabriel, que dlzels da mi- !, ''. ¦. ' rranquebjr..., o meu futuro su-

nha descoberta 8r!'. (<Iíl ""lo'n l0,,,r" IM|"' • Eítei cônsules toem umaDigo nua lia um «loenie nn rabana deSvnii....

im mlllíonnrio iruma rabaunlsim . Edward . parece suspeito....Gabriel, Iflo «• rlarn: n cousn que eu feri a noite

passado enii) um lim de pistola....K' um inilllOiiãrln !Acerla.lcs. Cil.rlel. i ,.tl„s„|PS ,fl Abbrrecetn mui t ilmeule em -s ,¦¦ ,!¦,, ,--Um iiillllonarlu que affronlava nu r.ilns. as trevas, le agarrijo-je a tudu.. nua o. póle abalar iiio» tigres.... !*,•,',« iniini necoclos mal» scrlus

existência tnalheniatlra ! E-se so-io queria que eu es-pernssi' n hora do livinlneu, coiíio elle diz, nos pes tlesun llllin! Aiinuncla-nie que cm Trunquebnr se |aga-rella muito a meu respeito, a propósito dn uma bellaViuva , c que o minha inmii. deve aconselhar-me nueponha termo nos «•loedinhos de Trniiquebar; queixa-sesobretudo dei moldadfci da sociedade dinamarquesa o<

im inomeuio.não (' i- i iii C,i... .._,..... ¦ lVIS irnini nrsuriui ui.ii. icrmi ¦• o nau o «uhn i.. n ,-«-i. i«. ¦ >¦<.•, .>.- ¦

:"•*. .*< «erjvell... Mas nfio «lomMnocabo! brn-i.'... Ria; railonio, de vò* agura ;\"|»rifq?<!2clic licüis%S-nSSiu?SSZiescuiaS o íim, o lOrlel. Ottindo me separei do bnhiniiie, ' Smii a voiia vez dc raiiar: falUo. I IL e«J fi bu": iei.de úó.ie

CÂMBIOS.PRAÇA DO COMMKRGIO , 7 DE JUNHO.

Ultimas livras da praça.Londres 25líariá 375fiam burgo 695j-uro om barras. 173 a 174Dobròes Hespanhoes.... 32^000

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» novas 16^)660 a 16©700» de 4^000 9$600 a 9-JD700

Prata 105Cobre 2 a 3 ,Apólices de 6 p. c..,.. 72 1/2

» de

São-me precisos doze ligres a todo cuslo, sir Edwnrd !Ah! eis-nos no urilgo do doldiee!... Doze tigres,sei, para Heva , uma espetada de tigres é embu-r.içoso.

E alé impossível, mas cumpre achal-os.Precisamos dc doze mil francos; tendes, Gabric*l ?Nada! não devemos comprar doze tigres; é mis-

ler que eu os miiic, eu, no meio do cnmpo, eque nsvenha depor, como um tapeie dc Pérsia em doze com-parti mentos, nos pés de Heva!

Doze tigres! que mimo de nupeias t... Emílin . sãoos costumes do pnlz. Em Pariz, pedlr-vos-hiáo um cãofruldelro, um periquilo, um canário; uqul a fiiiitazialem outrns pretenções. Fausta, a amante do Impera-dor Gallo, foi mais exigente do que Heva; trocava umafago por um leão: no cubo dè seis mezes. d prefeitoda África exliaiiriu o Alias o Ilarcu. SI esta intriga lm-penal tivesse durado seis Olmos, os leões passariuo noestado de esphlnges; não hayerlão mnls leões.... Tor-neiiios aos nossos carneiros : qual é o vosso plano de re-dada para esses doze tigres ?

Não é em mim que conüo, é em vós, sir Edward.Vós sois tio povo que Inventa, iiivenlae; é o vosso olll-cl«. Necessito de umn nrmadiliia paru ligres, uma granderatoeira parn gatus gigantes. Explico-vos o negocio, po-rêm quero-o Já, meu bom Klerbbs. Cheguei á furlndo amor; n ultima noite mo queimou vivo. yue mu-lher! sl cila me pedisse o mundo, eu me embarcariapnrn lh'o trazer dentro de mil viagens, em secções. Dozetigres, não é nada,

Concordo; mas cííi> nada ú dlálcM decollipr... Ah !si meu tio, sir Edmundo, citlveao aqui! quu enge-nheiro!

li onde eslá esse sir Edmundo?—'Bin Slanclieitor. Elle Inventou o ilUt-embrctúeru cMas, sl elle eslá em Mnnchesler, que me Importa

nio D que Inventou ? Uu mi confio e.n »eu sobrinho,dt»ir Uilw.it.I.

— Oiiereli que lhe em li.l.rlel, para que meln-

tnliii, não B'r«ic«'Ji|i. !¦;•

NOTICIAS DO MERCADO.Cambio —Sobro Londres passarão-se som-

mas regulares a*125.Metacs. — Prata vendeo se a 105.Apólices. — Houverão vendas a 72 1/2.Cafó. — Vendas menos que regulares.

MANIFESTOS.Barca portugueza Duarte Quarto, do Porto

Azeitonas 300 an. a C. e Rocha , 200 a M. êMiranda, 200 a Serafim , 60 a Saraiva, 6aVouga; chapéos 6 c. a Silva Monteiro; cor-davoes 20 v. a C. e Rocha, 14 a Machado Ju-nior, 2 a Vianna e Irmãos; calçado 5 c. a C.

Rocha; carneiras 2 c. bC Leile; castanhasc. a A. Freitas, 1 a .Serafim, 1 a Rego Car-

valho , 4 a Antônio dos Santos; cevadu 1 b. aC e Rocha; fio de linho 13 vol. a J. B. Ma-chodo , 4 a Machado Irmãos, 30 a S. Porto10 a M. e Miranda ; ferragens 25 b. a Ferreirada Silva, 2 c. a Patrício , 18 b. a França , 10a Canteiro, 2 c a Silva Monleiro. 4 a C. Leite,10 a Serafim , 8 b. a S. Porto ,2a Ce Ro-cha, 1 c. a Santos, 2 a Oliveira; linhas 1 c.a Silva Monteiro ; panno de linho 1 c. a Se-rafim , 1 a M. e Miranda ; peneiras 1 c. a SilvaMonteiro, 1 a Machado Junior; pregos 4 b.a Sampaio , 30 b. a Serafim ; pelicas 4c.»"C. e Rocha; prezuntos 3 b a P. de Azevedo ,a Lopes Neves, 2 a C. o Rocha, 2 b. a Ras-to, 10 a F. Pinto, 10 a Maneiros; rolhas 1c. a C e Rocha ; rape 1 c a V. de Lima ; sal-picòes 2 b a A. J. Gonsalves , 1 a G. de pli-veira, 1 a Lopes Neves , 1 a M. Marques; vel-las 288c. a Serafim , 100 a F. dos Santos, 100á M, F. Pinto , 25 a C. e Rocha , 10 a M e Mi-randa, 12 a Magalhães; vinho 16 p a J. J. Cor-reia , 6 b. a Miranda e comp. , 2 a P. de Oli-voira , 1 c. a C. o Rocha,Barca americana Eunomus , de New-York.

Arados 8 a Maxwell; aveia 5 b., breo 700b , cabos 50 p , chá 79 c. e 68 meias a Cole-man , 30 c. a Schroder; cora 820 1 a Cole-man, 842 a Schroder; canella'30 c. a Cole-man; charutos 10 c a S S Porto ; drogas 19c , fazendas 20 f. , goma arábia 5 c., lenços14 c. , livros 3 c. , queijos 17 c. , relógios 4c, a Coleman; sabão 100 c. a Schroder selim 4c. , tabaco 13 cascos, taboado 10,000 pés,vellas de composição 180 c. a Coleman, 150 _Schroder.

Galera americana Ellenslei, de Liverpool. '

Carvão 140 t. á ordem; cerveja 403 b. aMoon ; fazendas de algodão 80 c, 27 f. a Dur-ham , 14 c, 33 r. a Roslron. 13 c a Moon ; 4a Carrutbes, 10 a Hading, 30 f. a Andrews;dita de linho 4 f a Uoiíi/, 20 f, 1 ca Moon, 1 c.a Rostron ; ditas de lãa 9 f. a Prustley, 9 a Hii-dyard, 2 a Petty, 1 a Durham, 7 f., 1 c. a Phip-ps; ferro em barra 70 a ordem ; ferragens 12 v.a Durham , 35 c o 8 b a Fiy , 18 c. a SamuelIrmãos, 1 c a Coleman ; louça 60 g. , 96meios e 26 c. a Moon, 40 g. e 62 meios aTully ; linhas 6 í. a Fry; dita dealaodao 4 c.a Durham, 10 o. a Penrson, 19 a Phipps;meias 18 c. a Phipps; mobilia 1 r. a Coleman ;manteiga 300 b a Ralli , 150 a Moon ; pregos55 b. o 40 meias a Fry ; panellas 112 á or-dem , 1,105 a Samuel Irmãos , 410 a Durham-páo de ouro t c. a Fry; tapetes 4 c. a Fry'

Briguo Dinamarquez Achilles, de Cadiz.Sal 5,760 f. aSchott.

Brigue franeez Beranger ; deNantes.Calçado 1 c. , conservas 30 c. , peites 16 c.

a Reidy.Biguo lubeckense Herman , do New-Claslle.

Carvão 307 t. aÀ. F. Alves.

culpa minha si n'esla vida ha sempre um Indo resiveljunto dus cousas serias ? E' culpa minha sl estou mimo-indo de uma mulher indiana que perdeu seu maridomulto amado em doze bôecas de tigres ? Devo sul.met-ler-me no meu destino, e não devels rir-vos da minhaextranha posição.

— Gabriel, creio ter achado o vosso... Esperae... dei-xne-me fazer a Inpls o meu. plano... Ah! sl meu lio sirEdmundo... Um momento, um momento... tereis os vos-sos tigres... doze, e o decimo-terceiro ainda por cimasi qulzerdes... Sim, 6 Isso... Eu sou o digno sobrinho(Iç slr Edmundo, não degenerei...' Els-nqui uma Invcn-ção que (erá uma patente pnra u segurança do caçador.Patent safety... vede. Gabriel... é simplesmente o in-verso do palio dos bichos: será o homem que estará rmgaiola, e o tigre virá vel-o. Uma boa gaiola de ferro dcseis pés dc altura, armada por foro de baionetns comoum ouriço, com doze pés de eireumferencia para con-solldal-a na sua base. Eu conheço em Madras um ope-rario chlnez que em seis dias vos apromplarà essa gaiola.Elle lem hastes de ferro em abundância, e todnspromp-ius para ns kinsques metalllcos, c muito em moda emTchultry. Mandões transportar durante o dia a Vossagaiola ir.iin rarro vulgar. parn a outra bunda do largono meio do deserto, n dezenove milhas da habitação deHeva, cn firmais Tortemente em sua base. Eu estarei-com voseo e vos ajudarei. Levnremos bois, que serãonmarrndos com bons cordas cm troncos dc arvores vi-linhas dn gaiola. Ao nnolicccr, matureis a tiro* es*isDois. 0 cheiro do sangue e ns iiuigldu» de agonio d''Sses unlmncs nitrahlráõ Infaltlvelineiiie mnls ligres do quepede llevn. Tereis nm arsenal de espingardas, e cseo-Iherels os mais bellos tigres, sem vos esquecerdes dosprelos. Certamente devels esperar por um concerto for-midovel que vos corinrá ns otiv|dul,por om-MIos lei ri—veis, por sreniH Inauditas; mus eu farei empregar Itavossn gaioln cuidados tão minuciosos, que podereis dl-/cr uns tigres, irotiilo-lhes a ponta d»s vossas balo-nelas: Nio Irels mal* longe!... Vou fazer-vo» um dc-«piiln» repreSenUndo vm eêçaiís; copiarei» cn ocçil'» <»meu desenho,

(Contínua,)

f

Page 3: Amo XXlII. Sabbado 8 de Junho de 18M N. 6659.memoria.bn.br/pdf/094170/per094170_1844_06639.pdf · Heva veio receber os dous mam-ebos~ ... aos quaes a firmeza de seu gover no assegurará

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Diário do Rio de Janeiro.WnHfBT ÍTTMS iHI IWhlBMHBfflfT^)r^*7T~.'T"!''i'iri-iIWKTIinwiliiiar^TTWnBTriiifim,, iah.- ~~__"•'"""' ~" .... -—..,— - ... - —.. "' ' *i'' 11 11 **MM***t*J3fcLt3gfi«ffl;H«jIil^JJ^ «f/ffl X a I 'ffi i »".7; i" ,*« j> \/ j-' ^ j 7,'ff.-'. V; 1flBBWQM—*!***—a—iMe^^—¦m^.*^—^_ I

RESUMO DOS PHINCIPAKS ARTIGOS IHPOHTADOSDOS PAIZES ESTRANGEIROS DESDE 24 DE MAIO

,A 7 DE JUNHO DE 1844.Areia de moldar 30 barris,Azeite doce 37 pipas, ü0 barriz e SO caixas.Pixe 180 barriz.Alpisla 132 barrizAlvaiade II barriz.Aguan.z 6 barriz.Amenclua 16 sacos.Breu 800 barriz.Kaibíilanas 1,500 libras.Barrilhn 48 cascos o 13 caixas.Carne seca 2,SUO qúinttiea.Dita de vaca 30 barricas.Chapéos IS caixas. ,Cobertores 12 feixos.Ditos do sol 2 caixas.Cobre em fundos 9 tonclladas.Charutos 3 caixas.Cerveja 1,1 H burricos.Cabos de linho 250 peças.Conservos 5 caixas.Cameiras 5 caixas e 7 fardos.Calsado 41 caixas.Carvão de pedia 457 toneladas.Cera 6.828 libras.Chá 118 caixas o 45 meias.Diogas 33 caixas e 126 volumes. ,Ervadoce 29 sacos.Ervilha 85 barricas.Enxofre 100 barriz.Farinha 10,985 barricas e 200 meias.I ''»ro cm barra 15 toneladas e 607 molhos,'to em folha 265 caixas.Fumo 40 burricas o 6 caixas.Fmiagens 67 cascos, 8 caixas e 7 volumes.Fasendas do Ida 134 fardos e 22 caixas.Ditas de algodão 253 fardos, 342 caixas e

46 volumes.Ditas de linho 132 fardos e 38 caixas.Ditas de armarinho 113 caixas.Ditas de seda 31 caixas.Ditas de seda o algodão 16 caixas e 8 fardos,dosserias 200 peças.Garrafas 116 gigos.Garrafões 3,232.Graixa 22 barriz.Genebra 120 barriz, 40 caixas e 2,000 garrafóes.Gesso 22 barrizLonas 100 peças.Ladrilhos 1,000.Louça 89 gigos, 21 meios ei barrica.Linliaça 20 sacos.Linha de algodão 18 caixas.Lenços de seda 10 caixas.Ditos de algodão 6 caixas.Manteiga 914 barriz. , :Massas 315 'caixas.Meias 18 caixas. ¦¦¦¦:0Mobília 31 volumes.Maquenismo 196 peças e 42 cascos.Óleo rle linhaça 10 pipas, 27 meias, 21 bar-

n'z e 676 botijasPanellas 5 tonelladas.Papel 472 bailas o 51 Tardos.Perfumariás 8 caixas.Pólvora 5,075 libras.Porcelana 12 caixas.Presuntos 42 baniz.Pianos 5.Pregos 148 barriz.Qeuijos 32 caixas.Hazinii 20 caixas.Kotim 1,800 libras.S..I 2,640 alqueires.Salitre 200 barriz.Sabão 7 caixas.Salames 62 caixas.Sebo 290 arrobas.Tapetes ,5 fardos.Tintas 89 barricas.Vellas de composição 100 caixas.Ditas de sebo 60 caixas.Vidros 9 caixas.Vinho 88 barriz e S caixa?.

lotai — 20 barriz do aguardente, 231 cai-xas 1 366 barricas do nssiioár,, 18 fardosi C°„!aS d0 assucar' 23 «9 sacas do ca-tM

88,?0M d" arr"z« U'78S wurog,la.764 chifras;, 619 sa.os do farinha , l 2-2(1rolos o 317 fardos de funm , 13 1/2 barricascie lapioca 357 couçueiras de jaca.anda , 360ditas de óleo, 14.1/2 barriens de gomma ,22 volumes de doce, 10 fardos lio do alai»nno. 18 joeazes de toicinho,; 4 arrobas duipecacuanhu , 10,000 huanjas.

ALFÂNDEGA.Rendimento do dia 7.....

•• 38:536.^610ENTRADA POU CABOTAGEM A 5 E 7.

Assucar 138 caixas, 7 barricas e 1 feixoAguardente 79 pipas. ' ' "

Arroz 20 alqueires.Cale 4,040 sacasCarne 10.970 arrobas.Couros 63.Feijão 89 sacos.Farinha 126 sacos.Madoiras 163 dúzias.Sal 300 alqueires.

consulado;Rendimento do dia 4:942$906

BMBARCAHÃO NO DIA 7.Café.

[?• WrçkhMd 1.600 sacas.V Fro,1cl1 1.200 „fmê L061 >,^ Brelon 1,000 ),Boston Dutton , 000 »fiW SOO »".C,t'"? 431 „Phipps Irmãos 351 )}J: .Çoleman ',[ 187 )} *rinlo Guimarães gy wSantos Coelho 35 })Va,,o o Faria ".'.'. »José Feliciiino ., )}

Total 7,417li desde o 1.° do mez. 23,258

»»

BMBARCAÇORS DESPACHADAS A 7New-Yokck , galera america Lmiisiana , do395 tons., consigs. Maxwell Wrifçlit e como •

manifestou 4,041 sacas de caíé

DESPACHOS DK EXPORTAÇÃO B.M 7.PottTo , barca portugueza Amélia: J. José dos

.Santos Coelho. 35 sacas de café.IIavre . barca franceza Achilles: Ziese e como,

200 couros.New-Yokk, palacho americano Adelinà : Ros-lron Dutton o comp; 1,00,0 sacis do café-,—Galera americana Louiziána; Maxwell 1,041

sacas de calo.Falmoüth , berg. inglez Racehorse: Caims1,000 sacas de café.Hamburgo , barca hamburgueza Vietoria:

Limpritch Irmãos e comp 500 couros.Boston , palacho americano Francklin ; Co-lema ri e comp. 155 sacas de caféCowiís, patacho sueco Aurora : Phipps 250 sa-cas de café.— Brigue prussiano Mclea: A. S. Franco 13sacas do cale.Rio da Prata , brigue nacional Ind,pendente:

b; D. Betijàmin 300 sacos de assucar.Büknos Atues, berg. nacional Pensamento Fe-In: Estevão Pinheiro 100 sacos do farinha

marmoro, consolos com dito, uma cama docasados, de jacarandá , com colxões, etc di-EIJK/SPi»

,nezas' c»deiras, etc. ; um'can-ae abro do bronze rom 7 luzes, 2 ricos es-pelhos grandes do paredo . com moldura doi-rada, bom relógio de cima de meza , doiradoftpm musica, 3 castiçaes de prata Inuleza

'com mangas, vasos de porcelana com lloieslifUllcfnps-, uma viola com ponlos de praia»'» logao do ferro com todos os seus perlon'ces. louça , copos , cálices e garrafas do cris-tal. o muitos outros diversos artigos

lambem será vendida ao meio dia em pon-to uma linda d.acara no Botafogo , situadana rua do Brocó , junto ao n. 42, toda plan-ada de grando quantidade do arvores frtie-meras, capim, poço com excellente águacasa para feitor, etc. B '

RUA DIREITA N. 6.LEILÃO DE DOISCAYALLOS ,

trastes, fazendas, quadros, bijoulerias, etcPKOSPER PIIILIGUET faz leilão hoje sab-bado 8 do corrente, no seu armazém ruaDireita n. 6 , de uma porção de trastes. fazen-das quadros, bijouterias, etc, e dois ca-vaiios. A's 10 1/2 horas.LEILÃO DE JÓIAS , RELÓGIOS E CASTIÇAES.J. BOUIS faz leilão hoje em sua casa ruaOuvidor n. 90, de uma porção de jóias dooiro , como brincos , alfinetes, botões. anoisrelógios do sabonete de oiro o de prata de'

patente e horizontaes, e mais uma porção dodiversos christaes. A's 10 1/2 libras.LEILÃO EXTRAORDINÁRIO ,

de 2 caixas de roupa feita , sapatos, chapéosbonés, rondas, objectos de goslo, etc'marca Al), ns 12 o 13, chegadas ultima-mente de Anvers, e 12 caixas do vinho mus-catei, tudo a quem mais der, por conta deausentes, cm presença de um delegadoad hoc.

«I BOUIS faz leilão segunda feira 8 do cor-rente , em sua casa, rua do Ouvidor n 90de 2 caixas com roupa feita , como calças '

coletes, sobrecasacas, lonços de seda e decambraia, meias curtas do linho , chapéosbonés, sapatos, botins, rendas, luvas, etc'Juntamente serão vendidas 12 caixas de vinhomuscatel, e a<iverte-se quo tudo será arrema-tado ao maior lance, por conta de ausentes,em prçseüça de um delegado especial para est»fim. Os objectos estão á vista desde hoje.

O LEILÃO de jóias finas, relógios, bo-celas para rape , etc. . annnneiado por Do-dsWoMh , na rua d'Alf'indega n. 28, parahontem sexta feira, 7 do corrente , por in-convenientes nao se pôde eflVctúar, e porissoficou transferido para hoje sabbado , ás mes-mas horas.ifí£2£S££!£SSS3KS!mmmm*mm

msmwsiismmism

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VENDAS.

LEILÔ£S.DE ~LEILÃO E TRASTES

RESUMO DOS PRINCIPAES ARTIGOS EXPORTADOSPARA PAIZES liSTRAGEIROS,' DESDE 24 DEMAIO' A 7 DE JUNHO DE I8Í4.

Antuérpia —1,783 sacas de café.Ballimore — 3,830 sacas de c.iíé, 10,o,S0 cou-

ros , 49 couçueiras de jacarandá.Bremen — 2,352 sacag de café, 2,443 chifres;

11 barricas de tapioca, 4 arrobas do ipe-c acua nliii.

Boston — 2 092 sacas de café , 2,573 courosI.OWes — 3,447 sacas de caíé.'"•openhagem — 2,080 sacas de café , 8 o meia

barricas de gomma(jôa—' 20 barriz de aguardente, 25 barricas:

e 60 latas de assucar, 20 rolos e 297 lar- id<*s de fumo , 2 meias barricas de lapioca.

New Yorck — 6,198 sacas de café, 1G8 ou-çueiras do jaca renda'.

Porlo— 23f caixas, 151 barricas e 11 Par-dos de assucar. 117 sacis de café, S25sacos (learrey., 1,0.12 couros, 10 321 chi-Ires. 519 sa-os do farinha, 1•'¦() ciuiçuci-ras do jacor..nil.i , MO ditas de olqb , G sa-cos de gomma.

PliilndcipHlb — ll-ÍC0 saras de café.Bio da Prata — 1,290 buiricas o 7 feixos de

aíiucaf', 00 Bicos do nrroz, 100 ditos dnfailn!i,i , i,2tio rcl«'.s de ítimo, •:¦»vólu*rio*do (.'oco, ki fnhloi do lio dedIkixIiI.i . 18jucati-s de lolclnho, lü,«oü liir<injíi!i

ESCRAVOS DIVERSOSUSA DOS

FlUiDEIUCOGUILHiiiiMK faZ felino hojesambado 18 do corrente, ás 10 1/2 horas ueordem e na casa de C Tanière, rua d'Ou-vidor n. 84, do uma variada porção de escravos de ambos os sexos, com ollicios « semelles , t; de muitos trastes em meio uso do lo-das as qualidades, que seiao arrematados semreserva.LHIUO exlraordinario na rua da Cadeian. 67 rioa.mazem d.- trastes, c por contado br. Cassou, que se retira com sua familiano navio france/. Achi/lcs.N. li— Este leilão qué devia effjctiiar-sò

hontem , Ioi transferido por mulivos partieu-lates, e lera logar impreterivelmente suKundáletra 10 do conente: todiís os «ibjectos de aueelle consta, achao-sc ,!esde hojo á vista liaráqutm os (|uizer examinai-,

.LE.LÂO DE MOVEIS , prata , P0ttÍjBL*KA ,casquinhas , crislaes, o uma bonita chácaram.dotaíngo, situada na rua do «r-.cú, junto

jtíVNNELL lí IDWOfr.N r„Z(,n ,,il!1() |j; ,,sabbado . na iua do-Niinoio n u i-Miuin,da rua'd,. Sabão, ás 10 t/j horas,'rio umagr.imi.- p-irçüo du inoveis, caUquinlina, loucavidros,^ t-tu , por conta d» uma mm „,„',ia nlira a saber: um ffupuiíor piano fiirle«;»aulor l.rimdwm.il ,um» if •;• o cl^nolü mo-ottlnátí in nn», com niuii-r.! ia d' veiiudi.«luasl nova , uma bonfiu nu.za r^cJ^ri Ju cuili

VRNDE-SK um elegante carro dc 4 rodascom uma linda parei li n dc bostas ; na cidadede Ntcthe.oy, rua Direità.n, 56, em casadobr Joaquim Josó AnlonioNA rua da Valia n. 77, loja, vende-seuma lindíssima mobília de mogno macisso

c todo o mais adorno do uma sala aue-rendo. ' MVKNDK-SK uma eícrava sem vicios e moça ,cozinha . lava <• faz o mais serviço trivial de'nina cosa ; no largo da Sé n. 22VKNDE-SE uma rapariga de 20 annos, boaengomadeira e cozinheira, porôm está doentee da-se por commodo preço; nu rua de SJosé n. 43VIÍNDIÍ-SE na rua do Hospicio n. 58 ummoleque de idade 18 annos, olíicial de sa-

pateiro , o outro cozinheiro, por commodopreço.

VENDE Si? uma boa casa de secos è mo-Ihados, no cent.o da cidade, « muito bemalreguesada ; quem a pretender dirija-se árua da Valia n. 18, para tratar, o o motivoda venda nao desagradará ao comprador.VheNDK-Sii a casa térrea da rua da Con-ceiçüu ri. 58 , com duas braças de frente , por-la e janella, e com commodos para peque-na familiu . e retificada de novo; para ajus-tar na Praaç da Constituição n 62.VENDEM SK cinco prelos muilo sadios esem vícios ; na rua d'Ajuda n 83.VENDE-SE uma boa negrinha dé 14 a 15annos, tendo principio de cozinha , costuraengomar o lavar, o lumboiti faz renda n0!dc-se mindar aperfeiçoar pois quo de'tudolem muito bora principio

NA rua rios Barbònos n. 78, vende-se umescavo olíicial do cavòuqúéirò , de boa ore-sença , ç," alheia rapazVE\DIi-SH uma piei.-, que cozinha . lavaeng..ma bem , o entede de costura; na ruad Alfândega n. 265NA inu da Cadeia n. 35. vcmlcm-so a|-gU5!iS!2?SS ,!;,v,,,,(lt,,,ir"íi o uaiitóifoa.Mi.Mii.-.si. ou airunda-io umn chacora combonita casa «- bflílünlo leneno , em á rua de>. Clemente n. «| ; quem fl prelonder (Ji,|.íks*. a Praça du Conilllulçao canlo (fa ruaau CanoVBNDR.8B uma parda prendada do 8S an-hoíj na rua du Kegente ,,, /j,.

VENDE-SE na rua da Valia n. 7S uinlindo mnlequo do 14 annos, iw>3frm%° vrvlír10,^" müía idad"' '>'»'• 200© rs.

"VK[>i)B-bIi nam carneira pronlioi por ÒSlftrs. ; na rua do Cano ft, 183. ^

D»? CONTE CON TE LI PRENDI.(jtanrie ri-,.Ho do 2 o acto da operaNormo, c.'n,i„rio com tantotip|iluusu pe-las Sras Candiaiilo Depeiini; acaba-se de im-

primir arranjado lodo inteiro para piano plJrL, Vaccani, preço |$ rs. Vendo-se na im-prenso de musica de I>. Laforgo , rua du Ca-deia n. 89

VENDE-SE uma boa escrava prela , muitoboa cozinheira , perfeita engomadeira, cosomuilo bem o lava ; é do uma senhora quoprecisa; para ver o tratar na rua do CanoVENDEM-SE duas partilhas de bestas jàensinadas ,o um excellente boi de raça Índia-tica , próprio para carroça ou carro; em Mat-ta Cavallos n 55.VENDE.V1-SIÍ pelo custo ellegantes o muitomodernas mobilitfs novas, de jacarandá o «on-saio, sendo cadeiras, apparadores ,- sofás oba™a* "-do^as; na rua dWju.la n. 77V liNDliSli para fóra da província, um pre-to de roça ; na rua rias Violas n. 3

1 líE?\\m'*!li 4 bons oscravos • fH»e Sii achaoa trabalhar de serventes na obra da rua dosCiganos n 48, e se dão bem em conla porserem 2 de meia idade, bons para andarao ganho : sáo barqtieiros e livres de vícios.PÍLULAS VEGETAES E UiMVEKSAES

do doutor Brandreth.Estas pílulas são conhecidas desde o annode 1751, o das quaes so tem vendido, só-mente na cidade de New-York , mais de dousmilhões de caixas desde o anno de 1835 , rece-bendo o Dr. B. n'este tempo mais de 9 OOO les-temunhos das diüerentes curas que tem feitosua invahavel medicina nas moléstias do liga-do , febres , rheumalismo , ulceras, inllamma-

çoes, eserophulas, crysipelas , etc. Bogamosaos compradores do pedirem a visla dos riespa-choso carta rio agencia que temos para mos-trsr que somos os únicos agentes para o Bra-zil; todas as mais são falsas o são compostas doingredientes nocivos á suado. Bogamos aosfazendeiros de pedirem aos seus correspon-dentes:explicadaírveníe de comprar somente asverdadeiras, que tem uma gravura muitotina com a nossa própria assignalura de J.K. hprord o comp. na mesma gravura , poisas verdadeiras são vendidas unicamente emnosso deposito .pharmacia ingleza , rua do lios- 'picio n 4o. Daremos uma ampla gratificaçãoa qualquer pessoa que provar assignalura íaJ-sa ria mesma casa, para usarmos de todo origor da lei contra os falsificadores.pimnsiCA ROÜQDIDÕES, TOSSE, REFttlA -

no, i:rc.Conliníi.a-sea vender na rua do Hospicio n40 , o assucar candi, rie essência rie Maroid

'um dos melhores remédios pára curar todasas moléstias do peito.

RAPE' fino Princesa , fabricado por Cor-deiro rias ultimas fornadas quo lem sabidoexcellentes, vende-se em boles rie libras o1/2 libras e lambem em garrafas, no dono-siü) da rua Direita ri. 48.TOUCAS de froco para Sras , muito bemfeitas e rie todas as cores a 12$ rs. , chalésde seda lavrados, rie 6 quartas 12© rs di-tos de setim a 16$ rs. , vende-se na rua doOuvidor n. 96.SEMIÍNTES de todas as qualidades , as ul-limas que vierao , vendem-se ria loja dá Chi'-na , de Pacheco . rua ria Candellaria n 18defronte da igreja, aonde os amadores encon-trarão em grande sorlimento ,-o que existede melhor em hortaliças, Dores, cereaes herva

#para animaes, arvores e arbustos úteis e paraornamento. '«^^^'"-^^^ BBfagggBaas mi^jum,

COMPHÃO-SE o pagãose bem escravos rioambos os sexos , com ollicios e sem elles •na rua do Cano n. 52. '

ALUGUEIS.NA rua nova do Conde n (69, aluga-se»ma preta que ensaboa . epgofna . cozinha ecose.nu.lo bem, para casa partinilar, porP 'S mensaes, pagos «. d ia n Ia ri os.PJIEW8A-8B rie uma boa ctíziiiheira. rio

jonduçla afiançada, livre ou capliva ; na ruade S. Jorge n. 17.AfüGA-SR 0 1 o andar da casa ria rua rioSabflo n, Ifil; trata-se no Si."andar da ...es-

íllfl C880a-SE algum Sr pollefni quizer alugar um

juarlo ndependenlo . pude dirigir-se á rua

ALUGA-SE lis rnndoi de um (übraHo , muiloPflrl° (,,) ll'««W «0 H Pedro ,1o Al,,,,',,,;'

°iwn que i,„|, dohimuiilcaçaò iilKiiiiia eum oinat-.if|(,r d.. ri.'nip:«l»nlinil.Hi».l.-,.«n«l,M.|«.(''''' "l''"va. varanda, dlipunia, «oilnhn i'" Ppn"on-.quintal. |.,„u.*^ ,,, ,„,

' t?Tti'AVmi'c 1»«^•i'-•'«.".'J^

*

Page 4: Amo XXlII. Sabbado 8 de Junho de 18M N. 6659.memoria.bn.br/pdf/094170/per094170_1844_06639.pdf · Heva veio receber os dous mam-ebos~ ... aos quaes a firmeza de seu gover no assegurará

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4 Diário do Rio de Janeiro. V '%SSVíSBíH8BSb8I!^^PB ra-i/y»-,',*?.; -Vi-Uf i

ALU(V\-SKum perfeito cozinheiro lonio deforno como de logao , foz mossas o doces dotodas as qualidades; no rua da Vollo n 17

IV.liClSA SK de um preto cozinheiro parocozinhar o trivial de uma cosa , nu travessado .Barreira n 9.

ALUGA-Sl? um prelo para todo o serviçode uma cnsa . na rua do Fogo sobrado n.23, dos 10 horas da rnanliliAo até o 1 datarde.

NA ruo do Cadeia n. 17, aluga-se um pre-to bom cozinheiro : prefere-se porá cosa es-trarigèirn,

PRECISA-SE alugar um bon cozinheiro ,prelo ou branco ; na rua Direita ri; 59.

ALUGA-SIS uma chocara na iua da llainhan 10, entro us ruas do Kngonlio Velho eda Beija Vista; ttala-se na mesmo.

ALUGA-SK um bom soláo com commodi-dade suííicienlé para dois ou tres homens soi-leiros; na rua dos Latoéiros n. 81.

ALUGA-SK uma preta que cozinha , lavae engoma; na rua do Sacramento n. 20

ALÜGÂO Sli escravos de ambos os sexos,com hobilid.-.des o sem ellas, mesmo sendoamos de leile ede qualquer idade , os quaessâo para_ diversas encommendas; quem os ti-ver e quizer alugar pôde dirigir-se á rua doSacramento n. 20.

ALUGA-Sl? uma preta que sabe lavar . en-gomar e cozinhar ; tia rua do Senhor dos Pjs-sos n. 137

ALUGA Sli umn raoarigí que faz o servi-ço di* uma casa ; na rua do Piolho n. 36ivVALUGÃO-SÜ 2 ptelas para todo o serviço;na rua do Cano n. 3

ALUGA-SK na rua dos Ourives n. 18, 3.°andar, um preto liei, próprio para tomarconta de uma casa , sabendo lambem fazercompras e o mais serviço de cosa

ALUGA-SE um preto bom cozinheiro de-for-no, f"gao e massas; na rua do Cano n 149

ALUGA-SK uma preta.que cozinha, lavae engoma ; na rua do Cano n. 149

ALUGA-Sli a pessoa Cdpaz um solão ; narua do Sr. dos Passos n. 24.

NA rua do Piolho n. 42, aluga-so umapreta para todo o serviço de caso

ALUGA-SK uma prelu que sabe cozinharmuito bem , cose, engoma liso e lambem en-sabpa ; na rua da Lapa ultimo sobrado asahir ao caos da Gloria n 101.

NA rua do Sabão n. 240 , aluga-se uma Sro.parda , de meio idade, para o serviço de por-tas dentro , em c;>sa de alguma Sra. viuvoque nao tenho filhos, ou mesmo de aluum Sr.solteiro.

ALUGA-SE uma perfeito ama rom muitobom leite , por 20$ rs. pagos adiantados ;na rua do Núncio n. 25.

PBEG1SL-SE de urna ama de leite; no ruados Pescadores n. 29.

W: PARTÍCULA BECONSTANDO ao abaixo assignado que o

Illm.0 Sr. alferes F. B. C se quer inculcar quefoi elle que trabalhou para minha sollura naoceoziao em que fui preso , e corno devo ooIllm.u Sr Domingos Francisco Bamos de Mello,que trabalhou como pai poro este fim , penho-rado cle'tanto8 benefícios que devo, aproveitoa oceasião para lhe agradecer, esperando queDeus lhe acrescentará — AC. Soares.

Bio de Janeiro, 3 de junho de 1844.

tesç A' C4ili.OC4e^ESQUINA DA BUA DA VALLA N. 2.

inteiros, meios ditos, quarto*, oitaws o vi-gesimos da presenlo loteri i,

FELIZ ESPEUANÇA./fíTH ontinúo o pagamento dos cautelas, noflfl rua do Imperatriz n 10 , ao pó da rua"^^de S Pedro.

N. 24*2*2 — 1:000$1588-1:000$2!—1:000$

1915— 400$3892— 400$

»' 87— 200$fi*29— 200$5750- 200$64- 100$

97 — 100$1727- 100-77)1928— 100$2349— 100$4468— 100$4497— 100$4792— 100$15 de 40$

Tamos á PexincliaContinua o pagomento dos cautelas da so-

ciedade — Pexincho —do n. 4801 , premiadocom a sorte grande; assim como de todos osoutros prêmios que também sahirão em dif-ferenl.?s ns. das ditas cautelas , no armari-nho do largo da Carioco n. 22 , aonde secontinua a vender bilhetes, meios ditos e cau-telas de quartos, oitavos e vigésimos. Va-mos a pexincha ,, que agora refresca.

A' FAMA ! A' FAMA!PAGAMFNTO das cautelas assigna-

jjj^das por José Alves di Silva eSá, dens :

4801 '.'

. . . • • • 20:000$000r.ooo$ooo

400$OÒO

_#T

1 N.° 4174 (Bilhete vendido)í »1 »

»4 »

»10 »

parte)4:000$1:000$1:000$1:000$

400$

200$030

100$000

todas as qualidades; igualmente ha uma saiodecentemente ornaria para as senhoras quequizerem desçançar; e lambem dão-se jan-tares para fora.

BOGA-Sli ao Sr. Lareè, com lilliograpliiana rua do Ouvidor, queira ler a bondade demandar entregar nu nio Direila n 133 , umaporção de pedras de lylhogrophiu, que so achãoem seu poder ho dois nnnos , visto nao serpossivel achar-se o dito Sr. cm casa

PHKCI3A-SR na ruo de D. Manuel n. 17,de um caixeiro para casa de molhados, queseja desembaraçado e de bou condueta, e quetenha bastante pratica do mesmo negocio:em quanto oo ordenado não se duvida pagarsegundo o seu merecimento.

M hábil artista íogueteiro , cri-cartega-se de fazer logos de ar-lificiopara festividodes de igreja,assim como tem prompto umaporção de rodinhas de 20 , 40 e

pistolinhás de 2 , 3, 4. 6 e 8 tiros.e mais ouiros diversos íogos miúdos COMLINDÍSSIMAS VISTAS, mui próprio paro di-vertimentos das noites de Santo Antônio , S.João e S. Pedro, e se vendem por preço com-modo, que ató faz conta a quem quizer com-prar para tornar a vender; na rua de S. Josén. 68 , se dirá aonde se devem dirigir.ADIANTA-SE DINHEIRO SOBRE FAZENDAS.

NA casa da estrella, rua do Ouvidor n. 106,recebem-se fazendas e Irastes para serem ven-didos em leilão , e adianta-se dinheiro sobreos ditos.

AVISO.O professor Joaquim Bussell , reside na

rua do Bozario n 140 , onde continua oseu curso completo analytico e pratico , theo-rico e symthetico de lingua ingleza , e assuas lições de inglez , francez, geographia ehistoria na dita casa, em collegios, e emcasas particulares.

80 rs..

HOJE sabbado , 8 do corrente ,ao meio dia, na rua do Sabãon. 22, em presença do lllm.° Sr.doutor juiz dè orphaos, terá lo-gar a arrematação dos gêneros e

cenles á herança jacente de Anto-nio Teixeira Guimarães.

As avaliações e lista dos deve-dores , achar-se-hão na mesmaloja, que estará aberta das 11horas em diante.

A proprietária consente no trás-

passe de toda a casa a quem fi-zer esla arrematação.

/ WE»ft

2422384—5381—5549 — 5884 .1071—1072—2100—3997 ?4614 364 — 227 — 500 — 1275— <1374— 1388 — 17-7 — 1879 /1928 — 2960 — 2965 — 3848 >4468_4497_502t—5054 \5521 — 5965principiou hontem , na CASA DA FAMA , largode Santa Bita n. 16 A, onde já se achão ávendo bilhetes inteiros, meios e caulélas dapresente loteria do Sacramento. ...... ,. ,

« p» • i n •«.,¦„ ri* 7 i dividas activas cobraveis, perten-O SB. que anuunciou pelo Dtario de 71 r.r .do corrente , precisar de um conto de réis ;dirija-se á ruo do Valia n. 26

QUEM precisar dc um rapaz para criado oupagem de algum Sr. ; dirija-se à rua do Huspi-cio n. 129.

PBECISA-SE de um feitor que enlenda bomda cultura do poiz , para uma chácara per-to da cidade, e exige-se boa fiança; naruade S Clemenle n 117.

RESPONDENDO ao annuncio compras oualugueis , o Sr. pretendente A N. M pó-de procurar na rua larga de S. Joaquim n 99

A CASA de pasto sita na ruo da Valia n.46 , continua a dar comidas para fora , sendode hoje em diante dirigida por Pinto e comp :os Srs freguezes serão muito bem servidos.

OS Srs. thesoureiro e secretario da Propa-gação motão, o primeiro na rua dos Pesca-dores n. 6, e o segundo na da Candellarian. 25.

BOCA-SE á pessoa que por brincadeira tirouuma gaveta da loja "de louco no ruo do Bro-ganço n 28, contendo dentro alguns papeisde importância que a s>?u dono valem de mui-to, e aquém os levou nada valem ; que que-rendo reslituil-os dar-sc-lhe-ha bous alviçaras.

O SB. que procura um náutico , dirija-se àruo do Principe ( ern Vallohgd ) n 112, lojas

PERGUNTA-SE ao Sr. Larée. com lithogra-phia na ruo do Ouvidor, como e de quemobteve licença para poder trabalhar no seu es-labelecimento cem uma maquina de gravar,sendo estas expressamente prohibidas por umaportaria do governo — O Curioso.

PAGAMENTO das cautelas assig-nadas por B J. L. Vianna, con-

<§Ü jp? tinuo-se a fazer na sua casa de ne-^ gocio da rua de S. José n. 68 ,

aonde se continuao a vender as mesmas dapresente lo<eria.

26 Em caulélas (4 a1588 (Metade) . . .2422 (4.a parte) .' .384 . 2922. 5381 c 58841735 e 39S1 200$SOO, 1004 , 1055, 1374.2254, 2965 . 3804, 5021.5054 e 5521 100$

SORTE DE QUATRO CONTOS ven-deo-se em um bilhete inteiro na casaacima mencionada ; e sahirão em au-télus assignadas por Antônio José

sortes de UM CONTO , .deseseis | cha' B VIDROS , NA ROA DAS VIOLAS N. 88.

(_H__

Arames tresde 400$ , 200.^ e 100$) rs. O pagamentocontinua-se a fazer no dita cosa. As pessoasque se quizerem previnir de bilhetes e caulélasassignadas por Antônio José Arantes. da p*e-sente loleria, o poderão fazer na dita casaA roda anda no dia 20 do corrente.

CASA DA FAMA.. . . 20:000^000. . . 1:000.175000... . l.QOOffiOOO

ONTINUA o pogomeno das fotilélasacima . Blilgnadai por Domingos Joséde Moura Filho, nlén de ouiros mui*lll de 400.*^ , 800$ o 100.775 rs. .

na novo Cu<a du Fumo du rua du Quitanda11. 158, ondft h ie achao a venda billicloi

N

»

NOVA4801 .1588 .

26 .

Fogos de todas as qualidades e vistas , ton-to para negocio como paru divertimentos,recebem-se quaesquer encommendas , comosempre , na loja acima, afilonçando-se tudoc por tudo.

OS barraqueiros do campo de Santa Anna,tem a honra de annunçiar ao respeitável pu-blico , que pretendem fazer arder no dia 9do corrento um lindo e brilhante logo , su-perior sem duvidu aos que já tem ardido ,para o que nâo se pouparão a despezas. Osmesmos, gratos au publico , fazem sua despe-dido. Adeus, adeus e adeus alé o anno.

NA casa do petiscos da rua do Piolho n.6, acha-io um bonito saldo cum duas on-(radas, onde lio muito buns poliiooi, o bonseicobexoi du peixes o de avoi, o vinhos do

fj.aniun»aMUUJu.^.fcim*«^uT«m^iaM«^r*<iy^ MWDUBBWttCPWW WfttIUWCB»

PERDAS

•;¦

fSmàwSÈ -

NO dia 6 do corrente , perdeose uma car-teira de marroquim encarnado, com dinhei-ro dentro, estando n'ella escripto o nome emorada do dono; o qual roga a quem a achoua queira entregar na rua do Ouvidor n 27A, onde receberá alviçaras, alCm de se lheficar muito obrigado.

PEBDi.O-Sli no dia 7 do corrente, pelas7 horas da ma nhaa , indo do pè do bô.o deBragunço pela rua do Quitanda até à rua doSabão , e por esta abaixo até à rua Direita ,voltando pela rua d'Alfandega, travessa da Con-dellaria, rua do Sabão e Quitanda , até chu-gar oulra vez aopé do dito bôoo, tendo en-trado no café do Commercio e ein casa doSr. Joáo Pedro da Veiga a buscar uma listada loteria, tres bilhetes de50$) rs., um de5$, um de \!ft>, dois meios bilhetes da lo-teria , um vigésimo e uma letra , e outros pa-peis, tudo embrulhado em duas meias fo-lhas de papel almaço; portanto roga-se ápessoa que isto achou e quizer reslituir aseu dono, o dirigir-se ú rua da Qtitanda n.182 , onde receberá os agradecimentos e ul-viçaras que quizer exigir; e ao mesmo tempoprovará com este acto o magnânimo coraçãoe sãa consciência de que é dotado.

NO dia 4 do corrente, perderão-se 3 apoli-ces da divida publica, de 1:000.5) rs. cadauma , nas ruas do Ouvidor, Carmo . Cadeia ,Assembléa e bôeo de S. José ; quem as achouUnha a bondade de annunçiar, ou então pro*curar a casu na rua Fresca n. 2 , onde serágratificado , querendo

ACUADOS.A PESSOA quou icliareom direito a uma

bacio do ar.uiii', quo foi off uecldu no rua duConiviçon n 40 , dundo os lipuoi certui 10llio «nlrogurá.

ESGBAVOS FUGIDOS,10$ RS. DE GRATIFICAÇÃO.

Dcsappareceo domingo 26 de maio p. p*rindo vender hortaliça , uma preta de nome*Bibiona , rniçao Cabindo , já idosa , magra ebastante feio de cara; levou vestido de cliit;»roxo , já bastante usado : consta quo anda pa-ra os lados do Malta Porcos; quem a pegare levar ao campo do Machado n. 41, rece-berá o gratificação ocimo.

FUGIO no dio 6 do correnle , um molequede nome Vicente, noção AngoliT, muito re-tinto , com roupo de olgodao de Minas e-cha-péo pequeno alcatroado, trabalhou nos bo-tes do largo do Paço, e agora andava comocalcoteiro ; quem o appreheridere levar à Praia,da Sa.ude n 63, será gratificado.

NO dia 28 do mez p p , fugio um pre-to de nome Manuel, nação Moçambique , comos signaes seguintes: muito baixo, grosso,tem falta do alguns dentes , e tem pata maisde 30 annos; quem o apprehender e levar àpraia da Saúde n. 53 , será bem gratifica-do Na mesma casa precisa-se comprar duas ca-noas de ganho, que estejão em bom es-tado

DA casa da ruo de S. Joaquim n 142,fugio uma preta de nome Anna , nação An-gola, a qual levou comsigo o filho , de côrparda , de um anno de idade , lendo furtadouma nota de 50,"J7) rs na oceasião da fuga;#«quem a levar ao ri. acima será bem gralifi-cado.

DESAPPABECEO no dia 30 de maio p. p. ,da rua da Mizericordia n. 6 , um preto denome Albino, nação Cabinda, do ofiicio decharuteiro , idade 24 annos pouco mais oumenos, estatura baixa, levou camisa e calçade algodão americano ; suspeita se que es-leja açoitado em alguma casa ; quem der no-ticiis ou o levar ao numero acima será gra-tificado.

FUGIRÃO no dia 2 do corrente, duas pre-tas, sendo uma de nação Mina , de nome Be-nedicta , de baixa estatura . beiços grossos,olhos grandes , e com a falta de um dente nafrente , indo com vestido de chita roxo , ou-Iro dc riscadinho côr de roza , com os folhoslargos, e outro arroxado com os folhos es-carldtes, panno dacosh, e timão asul fer-rete ; e a outra de nação Ganguella , de no-meJoaqtiina, estatura regular, com uma ei-calriz junto de um julho , bastante fulla.ecom as unhas das mãos muito denegridas ,levando vestido de chali pardo, e timão asulf.*rrete. Quem as encontrar ou dellas tiver no-»ticia , polerá dirigir-se a casa do capitão re-formado João José Pimentel , na rua do Sabãocidade nova n. 100 , que receberá boas alvi-ÇaTiiS.

NO dia 1 ° do corrente , fugio da.casa n.2 do beco da Torre de S. José , um mole-que de nome Antônio , crioulo , de 12 annosde idade mais ou menos , vestido de calça-de picote asul, camisa branca por cima deoutra de baôla branca : desconfia se que fosseseduzido e que esteja açoitado , talvez paraser vendido , e porisso protesta-se contra oseduclor e guardador, perseguilo criminal-mente e pelos jornaes competentes; gratifi -ca-se generosamente a quem o levar a seusenhor na dilu casa, ou ao largo do Paçon. 1.

FUGIO de bordo do brigue Oriente , nanoite do dia 3 do corrente , um preto ma-rinheiro, de nome Francisco, nação Angola,baixo, meio fulla , delgado de corpo, olhosgrandes, e loi vestido á marinheira ; quemo levar a bordo do mesmo brigue, ou à fuad'Alfandega n. 63, será gratificado.

Movimento j|||DO PORTO.

SAHIDAS NO DIA 7

Antuérpia , brigue inglez Persuit, 345 lons,M. Thomas Packinan , equip. 10 : cargac.-ifé o couros; passag. o suissoCarlos Hu-dwig.

CARAVELLASpor Campos, sum Conceição Bra-ziteira, 45 tons. , M. José Francisco Gomes,equip. 5 : em lastro ; passag. Manuel LopesFerreira

Campos, sum. Gaivota, 60 tons., II. AntônioJosé de Oliveira, equip 7 : carga carne esal.

entradas no dia 7Santos 5 dias. patacho Valente , 150 tons ,

M. Ignacio Xavier Pinheiro, equip. !!.-:carga vários gêneros a vários; passagsFrancisco Carlos Solona e 4 escravos; An-tonio Gomes de A morim e o portuguez JuúuJosé Peixolo Merlin.

Caravbllas 4 dias, hiato Espadarte, 10*tom., M. João Casavoclii, equip. 10 : cargamanlimontoi a Joôo Soarei Gomei o comp.;pimagg. o francez Antônio Cutrln Lacore-lieiir u otoravot a entregar,Kntrou uma barca liamburgueía, o náo fui

viiltada por lor nollo.

EIO DB JANKIllO. TVPOGBAPHIA DO DURIO. PROPBIBTABIO N. L "IANNA. BUA DA AJUDA N. 79