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AMORTECEDORES 1. A HISTRIA DA MONROE A Monroe Amortecedores, empresa subsidiÆria da Tenneco e lder mundial no desenvolvimento e fabricaªo de amortecedores, chegou ao Brasil em 1974, aps adquirir a Maremont, de origem norte-americana, e a Onner do Brasil, de Belo Horizonte (MG). A empresa estÆ sediada em Mogi Mirim, interior de Sªo Paulo, em um terreno de 120 mil m 2 , dos quais 30 mil m 2 correspondem Ærea construda. A Tenneco possui centros tecnolgicos altamente avanados, que permitem incorporar simultaneamente as inovaıes em todas as unidades do grupo espalhadas pelo mundo. No Brasil, a Monroe produz cerca de 22 mil amortecedores por dia para veculos leves, pesados e utilitÆrios de vÆrias marcas. Possui uma das linhas de produtos mais completas do mercado, capaz de atender 96% da atual frota circulante no Brasil. A Monroe foi fundada em 1916 com o nome de Brisk Blast Manufacturing Company. Iniciou suas atividades com a produªo de equipamentos para pneus, lanando o primeiro amortecedor dez anos depois. Hoje, hÆ mais de 30 anos no mercado brasileiro, a Monroe estÆ presente em 14 pases, possui 22 unidades fabris nas AmØricas do Norte e Sul, Europa, `sia e AustrÆlia. Sua matriz estÆ situada nos Estados Unidos. 2. A HISTRIA DO AMORTECEDOR Quando se iniciou a fabricaªo dos primeiros automveis no final do sØculo XIX, um item imprescindvel para garantir a segurana, conforto e estabilidade, nªo equipava as suspensıes destes veculos: o amortecedor. A falta dos amortecedores trazia inœmeros transtornos. As irregularidades do solo deixavam o carro bastante instÆvel, o motorista perdia facilmente o controle nas curvas, pois a inclinaªo do veculo nªo era compensada. A ausŒncia do equipamento provocava um excesso de vibraªo que passava das rodas para a carroceria do automvel, os pneus furavam constantemente, devido ao extremo impacto que sofriam. Em vista deste cenÆrio, a Monroe criou o eliminador de vibraıes. Lanado em 1926, o equipamento era hidrÆulico e possua um pistªo vertical interno. JÆ na dØcada de 30, a Monroe desenvolveu uma nova tecnologia: o amortecedor de dupla aªo. A pea era composta por duas cmaras, uma de compressªo e outra de traªo, divididas pelo pistªo e por vÆlvulas calibradas. O pistªo era ligado a uma haste altamente resistente, o que tornava o amortecedor capaz de suportar grandes impactos.

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AMORTECEDORES

1. A HISTÓRIA DA MONROE

A Monroe Amortecedores, empresa subsidiária da Tenneco e líder mundial no

desenvolvimento e fabricação de amortecedores, chegou ao Brasil em 1974, após

adquirir a Maremont, de origem norte-americana, e a Onner do Brasil, de Belo Horizonte (MG). A empresa está sediada em Mogi Mirim, interior de São Paulo, em um terreno de

120 mil m2, dos quais 30 mil m2 correspondem à área construída.

A Tenneco possui centros tecnológicos altamente avançados, que permitem incorporar

simultaneamente as inovações em todas as unidades do grupo espalhadas pelo mundo. No Brasil, a Monroe produz cerca de 22 mil amortecedores por dia para veículos leves,

pesados e utilitários de várias marcas. Possui uma das linhas de produtos mais completas do mercado, capaz de atender 96% da atual frota circulante no Brasil.

A Monroe foi fundada em 1916 com o nome de Brisk Blast Manufacturing Company. Iniciou suas atividades com a produção de equipamentos para pneus, lançando o

primeiro amortecedor dez anos depois.

Hoje, há mais de 30 anos no mercado brasileiro, a Monroe está presente em 14 países,

possui 22 unidades fabris nas Américas do Norte e Sul, Europa, Ásia e Austrália. Sua

matriz está situada nos Estados Unidos.

2. A HISTÓRIA DO AMORTECEDOR

Quando se iniciou a fabricação dos primeiros automóveis

no final do século XIX, um item imprescindível para

garantir a segurança, conforto e estabilidade, não

equipava as suspensões destes veículos: o amortecedor.

A falta dos amortecedores trazia inúmeros transtornos. As irregularidades do solo deixavam o carro bastante instável, o motorista perdia facilmente o controle nas curvas, pois a inclinação do veículo não era compensada.

A ausência do equipamento provocava um excesso de vibração que passava das rodas para a carroceria do automóvel, os pneus furavam constantemente, devido ao extremo impacto que sofriam.

Em vista deste cenário, a Monroe criou o eliminador de

vibrações. Lançado em 1926, o equipamento era hidráulico e

possuía um pistão vertical interno. Já na década de 30, a

Monroe desenvolveu uma nova tecnologia: o amortecedor de dupla ação. A peça era composta por duas câmaras, uma de

compressão e outra de tração, divididas pelo pistão e por

válvulas calibradas. O pistão era ligado a uma haste altamente resistente, o que tornava o amortecedor capaz de suportar grandes impactos.

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No início dos anos 50, a Monroe inovou mais uma vez ao lançar o

amortecedor telescópico de dupla ação. O produto recebeu este

nome porque sua estrutura se assemelha a de um telescópio, com o

pistão e a haste deslizando dentro do tubo de pressão. Depois disso,

a empresa manteve um ritmo acelerado de crescimento. Na década

de 60, lançou o Monro-Matic, que se tornou peça original de fábrica

de quase todos os veículos produzidos nos Estados Unidos. Atualmente, a Monroe está presente em diversos países com uma ampla linha de

amortecedores. Em busca de inovações, a empresa investe constantemente em seus

centros tecnológicos para desenvolver produtos que revolucionem o mercado dos amortecedores no futuro.

3. AMORTECEDORES COMO ELEMENTO DE SUSPENSÃO

O amortecedor e o sistema de suspensão são dois

elementos que, como regra geral, são considerados como

apenas um elemento. Na realidade são dois componentes

totalmente diferentes que trabalham em conjunto, um complementando ao outro. Por esta dependência, podemos

concluir então que o amortecedor é um dos principais

elementos que compõem a suspensão de um veículo.

Como tal, a suspensão tem as seguintes funções distintas:

Mantém o nível correto da altura do veículo. Reduz o efeito de impacto da estrada. Mantém o alinhamento correto do veículo.

A suspensão geralmente é composta de elementos flexíveis que absorvem os movimentos da roda absorvidos do pavimento. Esta flexibilidade pode criar algumas situações

desfavoráveis de rodagem, como por exemplo, desconsiderar desiguais superfícies de

pavimento, o chassi é submetido a movimentos verticais brutos, e movimentos de �rolagem�

(transferência de peso), todos resultando uma certa instabilidade no veículo. Para controlar e reduzir estes movimentos, foi projetado um elemento especial na suspensão, denominado

"amortecedor". Os primeiros exemplares usaram a fricção (atrito) produzida entre dois braços de metal

separados por uma isolante de borracha. O constante avanço tecnológico fornece atualmente ao mercado

automotivo amortecedores telescópicos, hidráulicos e

pressurizados, com regulagens manuais e eletrônicas de

altura e carga (pressão).

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4. O PRINCÍPIO DO AMORTECEDOR

Como já sabemos, o amortecedor é instalado entre o chassi

do carro e a roda, sendo um dos principais componentes do sistema de suspensão do veículo. Quando a roda se

movimenta verticalmente por causa das irregularidades da superfície da estrada, a haste do amortecedor também se

movimenta no mesmo sentido. Este movimento faz o óleo

contido no amortecedor se movimentar pelos tubos de pressão

e reservatório, atravessando as válvulas do pistão e de base . A resistência do óleo ao passar pelas válvulas cria uma pressão, o que chamamos

tecnicamente de carga, responsável por controlar os movimentos do veículo. O amortecedor

segue o princípio da física que diz "a energia não pode ser criada ou destruída, apenas

transformada", onde a energia cinética, gerada pela movimentação, se transforma em

energia térmica, gerando calor.

5. A DINÂNICA VEÍCULAR

A Dinâmica Veicular explica a

interação existente entre o motorista, veículo e pavimento. Esta interação

pode ser mostrada basicamente em quatro áreas distintas:

Dirigibilidade Aderência ao Pavimento Movimentação vertical NVH

A Dirigibilidade, que também é mais conhecida como Manobrabilidade é a resposta do

veículo para as ordens do motorista, em relação à

estabilidade e controle do veículo em velocidades diferentes. Amortecedores com cargas maiores permitem respostas mais rápidas. Aderência ao Pavimento é a característica que mantém as

rodas em permanente contato com a superfície de estrada,

independente do nível da superfície e dos diferentes tipos de manobras. Amortecedores com cargas maiores permitem uma aderência maior do pneu com o solo.

Movimentação Vertical são os movimentos para cima e para baixo do chassi, e seus efeitos no conforto do veículo. Amortecedores com cargas maiores permitem um controle mais eficaz de movimentação vertical. O coeficiente de NVH (Barulho, Vibração e Aspereza), é obtido estudando o barulho no

interior do veículo, ignorando obstáculos isolados ou diferentes tipos de superfícies

pavimentadas.

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Amortecedores com cargas mais baixas são melhores para o conforto. Por outro lado, amortecedores com cargas maiores asseguram a estabilidade do veículo. Assim, conclui-se facilmente que o conforto é inversamente proporcional à estabilidade. Sendo assim, teoricamente, o amortecedor ideal proporcionaria 50% de conforto e os outros 50% de estabilidade. Porém, no desenvolvimento

do amortecedor serão obrigatoriamente analisados

outros fatores, como o tipo do veículo e suspensão,

suas características, finalidade do veículo, entre outros. Por exemplo, em carros especiais os amortecedores possuem uma carga mais alta, tornando a suspensão mais rígida, com o objetivo

de fornecer ao veículo maior estabilidade, com nível

de conforto aceitável. Por outro lado, em veículos

normais os amortecedores são mais macios,

proporcionando maior conforto com nível de estabilidade aceitável. 6. COMO O AMORTECEDOR TRABALHA

Os amortecedores são basicamente bombas de óleo, e o tipo mais

usado atualmente é denominado telescópico hidráulico. Um pistão é

preso ao fim da haste e trabalha de acordo com a movimentação do

fluido hidráulico no tubo de pressão. Como os movimentos de

suspensão são na sua grande maioria verticais (para cima e para baixo),

o fluido hidráulico é forçado a passar por furos (orifícios) presentes no

pistão. Se os orifícios forem pequenos, a carga do amortecedor será

alta, resultando no maior controle da movimentação da suspensão. Caso

contrário, se os orifícios forem maiores, a carga do amortecedor será baixa, resultando no controle mais suave da movimentação da suspensão. O funcionamento do amortecedor hidráulico é definido pela constante

movimentação interna de óleo entre os tubos. Para isso, a primeira condição

básica para o perfeito funcionamento do amortecedor é estar com o tubo de pressão repleto de óleo, sem a presença de ar. A sangria ou escorvamento é

processo pelo qual se extrai o ar do tudo de pressão. Quando o amortecedor está no movimento de compressão (fechamento), a

haste juntamente com o pistão de desloca para baixo, deslizando pelo tubo de pressão. De todo o óleo que estava abaixo do pistão, parte dele se

desloca para a parte superior do tubo de pressão, passando pela válvula do

pistão, e a outra parte restante vai para o tubo reservatório, passando pela válvula de base. Quando o amortecedor está no movimento de extensão (abertura), a haste juntamente com o pistão de desloca para cima deslizando pelo tubo de pressão. De todo o óleo que estava acima do pistão, parte dele se desloca para a parte inferior do tubo de pressão, passando pela válvula do pistão, e a

outra parte restante é sugada do tubo reservatório para o tubo de pressão, passando pela válvula de base.

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A velocidade de movimento da haste e o tipo de válvula do pistão determinam a força de

resistência (carga) gerada pelo amortecedor na compressão e extensão. O nível de carga de

cada amortecedor dependerá da velocidade de movimentação da suspensão, e mais uma série de características próprias do veículo. Ela será definida pelo número e tamanho dos orifícios no pistão, mais a quantidade, e a espessura dos discos de válvula. Quanto mais

rápido a suspensão se movimenta, maior carga terá o amortecedor, ou vice-versa. Diante de tantas variáveis na concepção do amortecedor, seria impossível estabelecer apenas um nível de carga para todos os veículos. Por este motivo cada veículo tem o seu

próprio amortecedor, não podendo ser adaptado nenhum outro semelhante. Em caso de dúvidas, consulte sempre a aplicação junto ao fabricante antes da realização da troca das peças. 7. FUNÇÕES DO AMORTECEDOR

O amortecedor tem três funções básicas e distintas:

Mantém o contato dos pneus com o solo. Controla os movimentos de abertura e fechamento das molas. Proporciona benefícios ao condutor, passageiros e ao veículo.

As funções básicas e distintas do amortecedor contribuem de maneira clara e significativa no

aumento da estabilidade e conforto do veículo, proporcionando: Controle do movimento da suspensão. Diminuição da distância de frenagem. Redução do desgaste dos pneus. Controle da movimentação das molas. Mantém os pneus em permanente contato com o solo. Mantém o alinhamento das rodas. Controle da movimentação do veículo: Rolagem, balanço,

mergulho e subida na aceleração. Redução do desgaste dos outros componentes da

suspensão. Redução da fadiga do motorista ao dirigir.

Analisando o seu funcionamento, podemos afirmar categoricamente que os amortecedores são componentes fundamentais de um veículo, proporcionando ao mesmo tempo segurança

e conforto na sua dirigibilidade. 8. AMORTECEDORES HIDRÁULICOS X AMORTECEDORES PRESSURIZADOS

Usando as descrições prévias abaixo, podemos definir os seguintes tipos de amortecedores

existentes no mercado:

Amortecedores Hidráulicos

São amortecedores equipados com óleo e ar, e que possuem dois tubos distintos (reservatório e pressão), e por este motivo são denominados �bitubos�. Possuem construção

simplificada, porém de alta tecnologia, proporcionando ao veículo estabilidade necessária

com nível elevado de conforto na sua rodagem. São desenvolvidos para todos os tipos de

veículos, dos menores aos maiores.

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Amortecedores Pressurizados

São amortecedores semelhantes aos hidráulicos, porém com algumas diferenças: O ar é substituído internamente pelo gás nitrogênio (gás inerte) a baixa pressão,

injetado no momento da fabricação do amortecedor. O selo de vedação ou retentor é especial para este tipo de amortecedor. Possui um

lábio para prevenir a entrada de pó ou sujeira, e dois lábios que previnem o vazamento do óleo. A base do selo é flexível, funcionando como uma válvula de retorno do gás, mantendo a pressão de gás somente no tubo reservatório.

Os amortecedores pressurizados proporcionam ao veículo rodagem confortável, porém com

elevado nível de controle e estabilidade. Vantagens dos Amortecedores Pressurizados

A presença do gás nitrogênio evita a formação de bolhas

de ar no óleo - as bolhas são formadas quando os

amortecedores alcançam altas temperaturas, ou

movimentação intensa. Esse processo de formação de

bolhas de ar no óleo do amortecedor é denominado aeração ou cavitação. Durante a sua ocorrência, há uma leve perda momentânea de carga no amortecedor.

A pressão do gás nitrogênio no tubo reservatório

pressiona o óleo para o tubo de pressão, mantendo-o sempre cheio, sem a presença de bolsas de gás. Isto

auxilia na preparação do amortecedor antes da sua instalação.

O gás nitrogênio produz uma ação mais rápida no trabalho do amortecedor. Durante a

movimentação de abertura e fechamento do amortecedor, a pressão de gás nitrogênio

pressionará constantemente o óleo a preencher os espaços livres decorrentes do

movimento do pistão, produzindo uma reação quase instantânea aos amortecimentos.

Como resultado, o desempenho do amortecedor melhora, pois os pneus estarão

sempre em contato com o pavimento.

9 . LINHA DE AMORTECEDORES

Na linha de amortecedores hidráulicos, os destaques são o Convencional e o Max-Air. O primeiro tem tecnologia que proporciona uma rodagem mais confortável. Já o Max-Air diferencia-se do Convencional por possuir uma câmara de borracha externa com ar que funciona como um nivelador de suspensão, mantendo o veículo sempre em equilíbrio em

diversas situações de uso, principalmente suportando cargas. O amortecedor Light é a grande novidade dessa linha. Fabricado com a mesma qualidade e tecnologia do Convencional, os amortecedores Light apresentam um custo mais baixo, e menor garantia. É uma ótima opção para quem procura a relação custo x benefício.

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2.600 ciclos p/ km

40.000 km

104.000.000 ciclos

Dentre os amortecedores pressurizados, destacam-se o Gás

Premium Gold, Reflex e GNV. O Gás Premium Gold possui

tecnologia avançada que aumenta a estabilidade e evita a aeração.

No Reflex o consumidor encontra outra inovação, a tecnologia exclusiva �Impact Sensor�. Graças a um sensor de impacto que funciona como um interruptor entre a compressão alta e baixa, os amortecedores desse modelo se adaptam a qualquer tipo de solo. Especialmente projetados para os carros movidos a Gás Natural

Veicular, os amortecedores GNV são mais resistentes para suportar a carga do veículo, que sofre um acréscimo de aproximadamente 80 quilos por

causa do cilindro colocado no porta-malas para armazenar o combustível. No segmento off-road, a última tecnologia da Monroe está presente

no amortecedor Rancho. O modelo é hidráulico e conta com o

conceito inovador �Célula de Gás�. Uma bolsa de ar comprimido

localizada no interior do amortecedor não permite que o óleo se

misture com o ar, evitando a aeração. Além disso, o amortecedor

Rancho tem tecnologia de Controle de Força Variável (ajuste de cargas), que resulta em uma perfeita combinação entre

performance, durabilidade e eficiência. A opção do amortecedor pressurizado para este segmento off-road é o modelo Adventure. Diferente do Rancho, esses amortecedores não possuem ajuste de carga variável, são produzidos com uma carga média já

estabelecida, apresentando elevada resistência em diferentes condições de terreno.

A Monroe oferece ainda mais dois modelos de amortecedores hidráulicos para a linha pesada. O Convencional 35 mm é reforçado e possui um maior volume

de fluido hidráulico, que garante maior absorção de impacto. Já o modelo

Convencional 45 mm é robusto e possui haste e tubos de diâmetros maiores

para suportar as exigências dos caminhões e ônibus que circulam pelo mundo. Desta forma, estes amortecedores proporcionam performance mais consistente, aliada ao conforto e maior absorção de impacto.

10. EFEITOS DOS AMORTECEDORES DESGASTADOS

Quando um veículo atinge a marca

aproximada de 40.000 km recomenda-se a troca preventiva dos amortecedores. Essa kilometragem referencial foi determinada através de testes realizados

que constataram que um amortecedor em uso se movimenta (abertura e fechamento) em média aproximadamente

2.600 ciclos por quilômetro rodado. Sendo assim, aos 40.000 km um amortecedor se movimentou cerca de 104 milhões de

vezes, o suficiente para provocar desgastes naturais por uso da peça.

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Além da kilometragem de uso, será necessário analisar outros fatores para determinarmos se um amortecedor ainda encontra-se eficiente, são eles:

Condições da superfície de rodagem (ruas, estradas, etc). Condições de dirigibilidade. O peso transportado pelo veículo. Condição dos outros componentes da suspensão do veículo.

O desgaste do amortecedor normalmente não é visto e nem sentido pelo motorista do veículo, pelo fato da deterioração gradual do componente ser por muitas vezes lenta e imperceptível. Os condutores por sua vez, vão se adaptando e se acostumando com a

dirigibilidade, ignorando o estado de funcionamento dos amortecedores, e sua importância na segurança do veículo. Os principais sintomas de defeitos nos amortecedores por uso normal são: movimento livre da haste na câmara de funcionamento (tubo interno), vazamentos de óleo, marcas na haste, coxins de fixação desgastados, batentes e coifas danificadas, válvulas obstruídas ou gastas, e amassados no tubo externo. Todos estes sintomas modificarão o trabalho normal do amortecedor, resultando em um veículo desconfortável e principalmente inseguro. Por exemplo, comparando um veículo com amortecedores novos, com outro equipado com

amortecedores 50% eficientes, (entre 20.000 e 30.000 km.), poderemos notar: - Aumento de 2,6 metros na distância de frenagem,

trafegando a uma velocidade de 80 km/h em linha reta, com o motorista somente a bordo. (TÜV Rheinland). - Aumento de 12,1 metros na distância de frenagem, trafegando a uma velocidade de 70 km/h em linha reta, com o motorista e três outras pessoas a bordo. (Centro de Segurança de Carro, em Milão).

- O veículo começou a aquaplanar a 109 km/h em uma superfície de

6mm de água, equipado com amortecedores 50% eficientes. Já com

amortecedores novos o veículo começou a aquaplanar a 125 km/h nas mesmas condições. (TÜV Rheinland).

- Aumento em 23% na distância de frenagem em neve ou gelo, inclusive em veículos equipados com sistema de freios ABS, pois amortecedores ineficientes provocam o mau funcionamento da unidade de controle do ABS. (TÜV Rheinland).

Em todos os testes realizados, notamos claramente que em veículos equipados com amortecedores ineficientes, o contato dos pneus com o pavimento diminui consideravelmente, provocando pequenos saltos das rodas, ocasionando desgaste prematuro dos pneus e problemas com a dirigibilidade do veículo. Caso o problema não seja

solucionado, situações de risco ou até mesmo acidentes com o veículo poderão acontecer. A outra maneira de verificar a performance dos amortecedores em um veículo é analisar

minuciosamente o comportamento deles na rodagem. Os sintomas de desgaste são

facilmente perceptíveis, desde que o técnico ou condutor tenha o conhecimento dos pontos de verificação. São eles:

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Verifique se a parte dianteira do veículo mergulha excessivamente ao frear, ou a parte traseira afunda muito ao acelerar.

Analise cuidadosamente a condição dos pneus, deformações na banda central de

rodagem (com dentes de serra ou escamas) são sintomas de amortecedores defeituosos.

Verifique se o veículo rola excessivamente lateralmente e inclina em suas extremidades (cantos).

Analise a dificuldade de manter a direção normal do veículo ao dirigir com vento

lateral. É de fundamental importância que o motorista saiba que os amortecedores são componentes de extrema

segurança para seu veículo, e que a conservação e

manutenção deles asseguram um rodar mais confortável e principalmente seguro. Neste sentido, o trabalho do técnico em suspensão é

muito importante. A oportunidade do contato direto com o condutor do veículo resultará na divulgação de

informações precisas e mais confiáveis.