Ana Paula Baldini

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Ana Paula Baldini. O JOGO NA SALA DE AULA UMA ALTERNATIVA DE ENSINO Indaiatuba - SP. INTRODUÇÃO. Os jogos, ultimamente, vêm ganhando espaço em nossas escolas numa tentativa de trazer o lúdico para dentro da sala de aula. - PowerPoint PPT Presentation

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Ana Paula BaldiniAna Paula Baldini

O JOGO NA SALA DE AULAO JOGO NA SALA DE AULA

UMA ALTERNATIVA DE ENSINOUMA ALTERNATIVA DE ENSINO

Indaiatuba - SP

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INTRODUÇÃO Os jogos, ultimamente, vêm ganhando espaço em nossas

escolas numa tentativa de trazer o lúdico para dentro da sala de aula.

A pretensão da maioria dos professores, com a sua utilização, é a de tornar as aulas mais agradáveis com o intuito de fazer com que a aprendizagem torne-se algo fascinante.

As atividades lúdicas podem ser consideradas como uma estratégia que estimula o raciocínio levando o aluno a enfrentar situações conflitantes relacionadas com o seu cotidiano e, no sentido apenas de auxiliar na estruturação do pensamento e do raciocínio dedutivo, mas, também, de auxiliar na aquisição de atitudes.

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Desenvolver as seguintes habilidades matemáticas:

• Concentração;• Curiosidade;• Consciência de grupo;• Coleguismo;• Companheirismo;• Autoconfiança;• Auto-estima.

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Olhar o aluno como um todo e tratá-lo como cidadão.

Proponho utilizarmos jogos no ensino da Matemática com a pretensão de resgatar a vontade de aprender e conhecer mais sobre essa disciplina, eliminando sua áurea de “bicho-papão”.

O jogo, quando bem elaborado e planejado, pode tornar-se um veículo para a construção do conhecimento.

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OBJETIVO

Fazer com que o professor perceba que, nem sempre, a resolução de exercícios desenvolve a capacidade de autonomia do aluno. Já, os jogos, “envolvem regras e interação social, e a possibilidade de fazer regras e tomar decisões juntos é essencial para o desenvolvimento da autonomia.” (KAMMI; DECLARK,1992, p.172) e, são essas tomadas de decisões que fazem com que o aluno deixe de ser passivo e heterônomo.

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Temos a função, como educadores, de resgatar o desejo de aprender e, mais especificamente, o desejo de aprender Matemática.

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A palavra JOGO vem do latim locu, que significa gracejo, zombaria e que foi empregada no lugar de ludu: brinquedo, jogo, divertimento, passatempo.

Há uma diferença entre brincadeira e jogo; brincar é uma atividade livre, sem nenhuma finalidade que não seja ela própria, e o jogar representa o desejo daquilo com que se brinca; um desejo vinculado ao momento presente, por aquilo que está aqui e agora.

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Algumas características dos jogos particulares e/ou sociais que tentam definir o que seja jogo:

Jogo é uma atividade livre;

O Jogo tem um espaço definido;

Representa uma atividade temporária que tem uma finalidade autônoma;

O jogo exige uma ordem suprema e absoluta e qualquer desobediência a isto “estraga o jogo”.

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Por que Jogos no Ensino?

Para aprender a trabalhar em grupo, propiciando solidariedade entre os alunos, estimular o raciocínio, desenvolver o senso crítico, a disposição para aprender e descobrir coisas novas, além do desenvolvimento da cidadania.

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O objetivo de repensar o jogo no ensino em geral, apresentam-se os critérios:

Não-Literalidade;

Efeito Positivo;

Flexibilidade;

Prioridade do processo de brincar.

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O Jogo e suas Possibilidades Pedagógicas

Competição;

Criatividade;

Raciocínio;

Desenvolvimento de estratégia de resolução de problemas;

Seriedade e Jogo;

Aspecto sócio-cultural.

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Classificação dos jogos

Azar;

Quebra – Cabeça;

Estratégia ou construção de conceitos;

Fixação de conceitos;

Pedagógicos;

Computacionais.

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Vantagens

Fixação de conceitos já aprendidos de uma forma motivadora para o aluno;

Introdução e desenvolvimento de conceitos de difícil compreensão;

Desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas (desafio dos jogos);

Aprender a tomar decisões e saber avaliá-las;

Significação para conceitos aparentemente incompreensíveis;

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Propicia o relacionamento das diferentes disciplinas (interdisciplinaridade);

O jogo requer a participação ativa do aluno na construção do seu próprio conhecimento;

O jogo favorece a socialização entre os alunos e a conscientização do trabalho em equipe;

A utilização dos jogos é um fator de motivação para os alunos;

Dentre outras coisas, o jogo favorece o desenvolvimento da criatividade, de senso crítico, da participação, da competição “sadia”, da observação, das várias formas de uso da linguagem e do resgate do prazer em aprender.

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Desvantagens

A coerção do professor, exigindo que o aluno jogue, mesmo que ele não queira destrói a voluntariedade pertencente à natureza do jogo.

Quando os jogos são mal utilizados, existe o perigo de dar o jogo um caráter puramente aleatório, tornando-se um “apêndice” em sala de aula. Os alunos jogam e se sentem motivados apenas pelo jogo, sem saber porque jogam;

O tempo gasto com as atividades de jogo em sala de aula é maior e, se o professor não estiver preparado, pode existir um sacrifício de outros conteúdos pela falta de tempo;

As falsas concepções de que se devem ensinar todos os conceitos através de jogos. Então as aulas, em geral, transformam-se em verdadeiros cassinos, também sem sentido algum para o aluno;

A perda da “ludicidade” do jogo pela interferência constante do professor destruindo a essência do jogo;

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Papel do Professor

O professor não deve se isolar do processo, mas deve ser elemento integrante, ora como observador juiz e organizador, ora como questionador, enriquecendo o jogo, mas evitando interferir no seu desenrolar. Portanto, como um elemento mediador entre os alunos e o conhecimento, via a ação do jogo.

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Jogos

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Jogo da Tartaruga

Público alvo: 5ª sérieObjetivo: Ser o primeiro a preencher o seu

tabuleiro.Objetivos Gerais: Fixar os fatos fundamentais da adição e da

subtração; Desenvolver habilidades de raciocínio; Trabalhar técnicas de resolução de problemas; Promover o trabalho em equipe.

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Jogo da tartaruga

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Avançando com o resto

Público alvo: 5ª e 6ª sériesObjetivo: chegar em primeiro lugar ao espaço com

a palavra FIM.Modo de jogar: cada equipe, na sua vez, joga o

dado e constrói uma divisão onde: O dividendo é o número da casa onde sua ficha

está; O divisor é o número de pontos obtidos no dado. Em seguida, calcula o resultado da divisão e

movimenta sua ficha o número de casas igual ao resto da divisão.

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Avançando com o resto

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Pescaria de Equações do 1º grau

Público alvo: 7ª sérieObjetivos: resolução de equações do 1º grau

simples, mentalmente; aplicação dos conceitos de

álgebra e aritmética. 

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Quatro é o limite

Público alvo: 8ª série

Objetivo: resolver Funções do 2º grau.

O ganhador será o jogador que primeiro completar um quarteto, de cartas contendo a função, suas raízes, seu vértice e o gráfico.

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Cartas:

FUNÇÃOf(x) = x2 - 2x - 3

RAÍZES DAFUNÇÃOx1 = -1x2 = 3

VÉRTICE DAPARÁBOLA

( 1, -4 )

FUNÇÃOf(x) = -x2 + 2x + 3

RAÍZES DAFUNÇÃOx1 = -1x3 = 3

VÉRTICE DAPARÁBOLA

( 1 , 4 )

FUNÇÃOf(x) = x2 - 6x + 5

RAÍZES DAFUNÇÃO

x1 = 1x2 = 5

VÉRTICE DAPARÁBOLA

( 3 , -4 )

FUNÇÃOf(x) = -x2 + 2x + 8 RAÍZES DA

FUNÇÃOx1 = -2x2 = 4

VÉRTICE DAPARÁBOLA

( 1 , 9 )

FUNÇÃOf(x) = x2 - 6x + 5

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Conclusão

Esta pesquisa foi desencadeada a partir do interesse pelo uso de jogos em sala de aula e pela preocupação por verificar as possibilidades desse uso em aula, como um recurso para envolver os alunos nas atividades, interessá-los e auxiliá-los na superação de dificuldades em Matemática.

O uso de jogos pode tornar mais significativa a aprendizagem da Matemática.

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É importante lembrar que, para que isto aconteça, é necessário também que se tenha vontade pessoal, planejamento sério, construção, organização, competência profissional, espaço físico adequado e objetivos educacionais definidos com clareza para que a introdução de novos materiais no processo ensino-aprendizagem de Matemática mostre-se eficiente e consistente.

Deve-se lembrar, por exemplo que, na sala de aula, as diferenças pessoais dos alunos, relativas à idade, situação sócio-econômica, experiências prévias com educação, podem interferir no processo ensino-aprendizagem.

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Além de proporcionar prazer e diversão, o jogo pode representar um desafio e provocar o pensamento reflexivo do aluno. Essas podem ser razões suficientes para que se defenda seu uso no ensino de Matemática.

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Obrigada !!!