Ana Paula •Bussmann ESTAc;:Ao DE TRABALHO...
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Transcript of Ana Paula •Bussmann ESTAc;:Ao DE TRABALHO...
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Ana Paula Bussmann
••ESTAc;:Ao DE TRABALHO MOVEL PARA TATUADORES E
ESTETICISTAS
CURITIBA2007
Agrade!to aos meus pais pelaoportunidade de concluir todos estes anosde estudo, ao meu irmao Irapuan, asamigas de sala de aula Aryadne, Paula,Vanessa, aos demais amigos queestiveram envolvidos e professor FabioFenteura, pela ajuda.
o design e a domlnio no qual se estruturaa intera!tao entre usuario e prod uta, parafacilitar a!toes efetivas. Design industrial eessencialmente design de interfaces.(Gui Bensiepe, 1992)
Abstract
Observing the difficulties of the on professionals the area of aesthetic tattooing andwho make definitive maquiagem in storing and carrying its equipment from work, Isuggested as project subject to develop the station of mobile work. This that does notexist nothing specifies in the market for these professionals. What theseprofessionals use to carry its equipment and to store them they are frasqueiras orstock markets, where these equipment is without organization, making it difficult forthe professionals who many times have that if to dislocate from its workstations totake care of its customers. In elapsing of the process of the project, after researchand generations of alternatives and a first model, was observed that to decide all theproblems of the professional the work station must have resistant drawers withdistributions for the equipment, casters, and mainly to be light to facilitate in thetransport. E still to have a work group of benches to assist the professional in theexecution of the work. To reach the objectives of this project, a bibliographicalresearch was carried through to get a complete reading on the problem, ergonomicinterviews with the public-target, studies and studies of substances and techniques ofprocess.
Key word: makeup definitive, tattoo, workstation.
FIGURA 24 GERA<;:AO.
FIGURA 25 GERA<;:AO .....
FIGURA 26 GERA<;:AO.
FIGURA 27 GERA<;:AO ....
FIGURA 28 GERA<;:AO.
FIGURA 29 GERA<;:AO .
FIGURA 30 GERA<;:AO .
FIGURA 31 GERA<;:AO .
FIGURA 32 MOCK UP .
FIGURA 33 MOCK UP .
FIGURA 34 MOCK UP .
FIGURA 35 MOCK UP.
FIGURA 36 MOCK UP ...
FIGURA 37 MODELO FINAL ..
FIGURA 38 MODELO FINAL. ..
FIGURA 39 ALTERNATIVA ESCOLHIDA
FIGURA 40 ALTERNATIVA ESCOLHIDA ...
FIGURA 41 ALTERNATIVA ESCOLHIDA ..
...... 58
.. 58
.. 59
. 59
. 59
.. 60
.. .. 60
. 60
........... 61
.. 61
.. 61
. 62
.. 62
..63
.. 63
................................ 65
.. 65
.. 65
FIGURA 42 ALTERNATIVA ESCOLHIDA 65
FIGURA 43 PRODUTO .
FIGURA 44 PRODUTO .
FIGURA 45 PRODUTO .
FIGURA 46 PRODUTO .
FIGURA 47 PRODUTO .
.. 67
.. 67
..~
..67
. 68
TABELA 01 DEFINI90ES ..
TABELA 02 ANALISE DE SIMILAR ..
TABELA 03 ANALISE DE SIMILAR ..
TABELA 04 ANALISE DE SIMILAR.
TABELA 05 ANALISE DE SIMILAR ..
TABELA 06 ANALISE DE SIMILAR ..
TABELA 07 ANALISE DE SIMILAR ..
TABELA 08 GERA9AO ..
TABELA 09 GERA9AO ..
TABELA 10 GERA9AO ..
TABELA 11 GERA9AO ..
TABELA 12 GERA9AO ..
LlSTA DE TABELAS
. ... 34
........ .45
. .46
. .47
. .48
. ..49
. 50
. 56
. 57
. 58
. 59
. 60
TABELA 13 PLANO FINANCEIRO 84
TABELA 14 PLANO FINANCEIRO .
TABELA 15 PLANO FINANCEIRO .
. 84-85
. 85
SUMARIO
1.INTRODUC;AO.. .. 14
2. REVISAO BIBLIOGRAFICA.. .. 16
2.1 A HIST6RIA DA TATUAGEM.. .. 16
2.1.1 Os tipos de tatuagem.. .. 17
2.1.2 Como sao feitas as tatuagens... . 18
2.2 HIST6RIA DA MAQUIAGEM... .. 19
2.3 MAQUIAGEM DEFINITIVA... .. 21
2.3.1 Como e feita.. .. 22
2.3.2 Tipos de pigmentos... .. 22
2.3.3 Algumas recomendavoes na hora da escolha 23
2.4 A INFLUIONCIA DE GESTALT ...
2.5 A COR..
.. 24
. 25
2.5.1 A Cor no design 27
2.5.2 Distin,ao das cores.. .. 27
2.6 SUPERFlcIE.. .. 29
2.7 POLIMEROS ..
2.7.1 Tipos de PoHmeros ..
. 29
.. 30
2.7.2 Reciclagem.. . 32
2.8 vAcuo FORMAGEM 32
2.8.1 As principais vantagens do usa da tecnologia de vacuum-forming... . 33
2.9 ALUMINIO.. .. 36
2.9.1 Processo de Produ,ao .
2.9.2 Vantagens do aluminio .
. 36
. 37
2.10 MATERIAL. ..
2.11 A ESCOLHA DO RODlzIO ...
2.11.1 Criterios a serem avaliados ...
2.12 SEGURANyA. ...
2.13 LlMPEZA ...
3. MATERIAlS E METODOS .
3.1 METODOLOGIA ...
3.2 APRESENTAyAO DO PROBLEMA ....
3.3 POBLICO ALVO ...
3.4 CONCEITO ...
3.5 ANALISE DE SIMI LARES ...
........... 38
.. 38
...... 38
.. 39
.. .40
.. .41
......... .41
.. .43
. 43
........ .43
.. ..44
3.6 VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SIMILARES ..... .. 51
3.7 ANALISE DA TAREFA. .. ............................................................ 51
3.8 ERGONOMIA. 52
3.9 FUNyOES DO PRODUTO ... . 53
3.10 CONCEITO DE ESTETICA 54
3.11 PRE-REQUISITOS DO PRODUTO ....
3.12 GERAyAO DE ALTERNATIVAS .
3.13 CONSTRUyAo DO 1° MODELO .
.. 55
.. 55
.. 61
3.14 PROBLEMAS ENCONTRADOS NO 1° MODELO 62
3.15 CONSTRU9AO DO MODELO FINAL ..
3.16 ALTERNATIVA E JUSTIFICATIVA ESCOLHIDA ..
4. RESULTADOS ..
4.1 0 PRODUTO ..
4.2 DESENHO T~CNICO ..
4.2 PLANO DE MARKETING ....
. 62
................... 63
.. 66
. 66
. 69-78
.. 79
4.2.1 Osetor .... .. ..... 79
4.2.2 Oportunidades e amea,as .. . 79
4.2.3 A clientela ..
4.2.4 Segmenta,ao ..
4.2.5 A concorrencia ..
.. 79
.. 80
..80
4.3 ESTRAT~GIA DE MARKETING 80
4.3.1 0 produto .. .. 80
4.3.2 A tecnologia e 0 cicio de vida 80
4.3.4 Pre,o.. .. 81
4.3.5 Distribui,ao 82
4.3.6 Promo,.o 82
4.3.7 Cliente ...
4.3.8 Relacionamento com 0 cliente 83
4.4 PLANO FINANCEIRO .. . 83
4. 4.1 Investimento Inicial 83
4.4.2 Empresa ...
4.4.3 Custo de ProdUl;ao ...
5. DISCUSSAO ...
................. 84
. 85
...86
5.1 PONTOS POSITIVOS ... .......86
5.2 PONTOS NEGATIVOS ... . 87
5.3 COMPARACAo ENTRE 0 PRODUTO PROJETADO E OS SIMI LARES 87
5.4 QUALIDAE DO PRODUTO ...
6. CONCLUSAO ...
7. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA ...
. 87
. 89
. 90
14
1.INTRODUCAO
A maquiagem definitiva tern ganhado for~a entre as OP90es de tratamentos
esteticos existentes no mercado, principalmente devido a crescente preocupa9ao
com a beteza e aparencia. E a tatuagem ja. esta inserida ha muito tempo.
Porem, as profissionais ainda nao tern urna boa OP9ao para armazenar seus
equipamentos.
Par isse, 0 problema do projeto e desenvolver urna esta9aO de trabalho para
as profissionais da area de maquiagem definitiva e tatuagem que possa facilitar na
organizacc3o dos equipamentos, que as mesmos fiquem bern protegidos, que sirva
como bancada e que seja de facil trans porte.
Deve atender aos profissionais da area de maquiagem definitiva, au seja, tatuadores
e esteticistas.
Existe a necessidade de se criar esse produto para os profissionais pelo fato
de que nao he nada especifico no mercado. E tam bern devido a foto dos
profissionais terem que se deslocar muitas vezes de seus locais de trabalho para
atender seus cHentes.
Este projeto tern como objetivo desenvolver uma esta9aO de trabalho que
auxilie os profissionais a transportar seus equipamentos de trabalho com seguranc;a,
organiza9aO, e que 0 mesmo sirva ainda como bancada para a execu9ao do
trabalho.
Gerar um prod uta especifico para os profissionais que atuam na area de maquiagem
definitiva e tatuagem, e tem que improvisar lugares para armazenar e transportar
seus equipamentos de trabalho.
16
2. REVISAO BIBLIOGRAFICA
Este capitulo traz urn embasamento sabre a assunto do projeto, como
algumas caracterlsticas e comentarios sobre a vida das crian9as, alem de alguns
tipos de brinquedos e as formas de comportamento infantil, facilitando, assim, 0 seu
desenvolvimento.
2.1 A HISTORIA DA TATUAGEM
Ha mais de 3500 anos atras, a tatuagem ja existia como forma de expressao
da personalidade ou de individuos de urna mesma comunidade tribal (uniao de
pessoas com as mesmas caracteristicas sociais e religiasas). Os primitives S6
tatuavam para marear as fatos da vida biol6gica: nascimento, puberdade,
reproduc;:ao e morte. Depois, para relatar as fatos da vida social: virar guerreiro,
sacerdote ou rei; casar-se, celebrar a vida, identificar as prisioneiros, pedir prote~a.o
ao imponderavel, garantir a vida do espirito durante e depois do corpo.
Na era Crista, na clandestinidade, sob a juga do poder pagao, as primeiros
cristaos se reconheciam por uma serie de sinais tatuados, com cruzes, as letras IHS,
o peixe, as letras gregas. Na era moderna, a tatuagern passou por varios anos de
marginalidade. Ela retorna a ser questa.o de relevfmcia em nossa sociedade quando
surge em artistas de musica, cinema, e em pessoas comuns.
Oeixando de ser um simbolo de marginalidade, e sim urna forma de expressao
individual de arte e estetica do corpo, a tatuagem nao e mais tosca como as de
cadeias, e sim urn desenho de tra~os mais fines e cores variadas.
No Brasil, 0 precursor da tatuagem moderna fai urn cidadao dinarnarques chamado
Knud Harald Lucky Gegersen, conhecido popularmente como Lucky, au Mr. Tattoo.
17
Chegando par aqui em 1959, Lucky se estabeleceu em Santos-SP, utilizando seu
talento e suas tecnicas de desenhista e pintar profissional.
Lucky teve urna participac;ao real no mundo da tatuagem brasileira. Os tatuadores
chegam a dizer que par mais imperfeita que seja a tatuagem de Lucky, ela vale
multo, pois foi gra98s ao dinamarques que 0 Brasil entrou no mapa da tatuagem
moderna. Lucky foi noticia em varios jornais, e em 1975 0 jamal 0 Globe 0
considerou 0 unico tatuador profissional da America do Sui, sendo sua morte
noticiada.
no Jornal'A Tribuna" de Santos do dia 18 de dezembro de 1983. Por urn born tempo
Lucky continuou sendo 0 unico, ate que come9aram a aparecer, aos poucos, as
seus seguidores, que herdaram dele as tecnicas e a arte de fazer tatuagem.
Apesar de tada sua hist6ria, 0 conceito de origem independente se adequa a
tatuagem, pOis ela foi inventada varias vezes, em diferentes momentos e partes do
Mundo, em todos os continentes, com maior ou menor varia9aO de prop6sitos,
tecnicas e resultados.
2.1.1 Os Tipos de Tatuagem:
Tradicional (tatuagem de marinheiro): sao aqueles desenhos tradicionais,
como uma ancora ou uma gaivota, alias, as marinheiros foram os grandes
divulgadores da tatuagem pelo mundo.
Sumi: tecnica oriental que utiliza bambu ao inves de agulha. Geralmente os
desenhos sao ricos em detalhes.
Realista: desenhos que imitam 0 mundo real, como mulheres, passaros e
personalidades.
Estilizada: como 0 pr6prio nome jei diz, sao desenhos estilizados.
18
Alto relevo: multo difundida entre as Indios. A pele e dissecada formando desenhos
com urna infinidade de cores, praticada principalmente par aborlgenes, de origem
africana.
Belfaro Pigmenta9~1O: a maquiagem definitiva, como delineador, batom, etc.
Celta: desenhos de origem celta com figuras entrelaryadas. Pede ser preta ou
colorida.
Tribal: desenhos em preto au colorido com motivQs tribais. Podem ser desenhos de
tribos norte-americanas, haidas, maias, incas, astecas, geometricas au abstratas.
Oriental: trabalhos grandes, geralmente de corpo inteiro, como urn painel. Os
desenhos sao com motiv~s orientais, como samurais, gueixas e dragoes.
Psicodelicas: trabalhos supercoloridos com desenhos totalmente senseless.
Religiosas: trabalhos com personagens biblicos, como um santo, uma cruz, etc.
Bold line: desenhos das hist6rias em quadrinhos com tra90s bern largos e cores
berrantes.
Branding: tatuagern marcada a ferro e fogo.
2.1.2 Como Sao Feitas as Tatuagens
As tatuagens sao feitas com pigmentos importados de origem mineral,
principalmente, e com agulhas especificas para tatuar, sempre descartaveis e nunca
reutilizadas (mesrno que seja na pr6pria pessoa).
As maquinas eletricas, preferencialrnente, devem ter a ponteira de ayo inox cirurgico
e/ou descartflveis, devem ser limpas por ultra som e esterilizadas com estufa a uma
temperatura igual ou superior a 170 Q C por urn period a de pelo menos 3 horas.
Os aparelhos de barbear utilizado para depilar 0 local da tatuagem nao devem ser
reaproveitados.
19
o tatuador deve usar luvas e mascara para procedimentos, para evitar urna passivel
infec9aa au ate a cantamina9aa par daen9as como hepatite, AIDS, tuberculase,
esparos patogemicos, bacterias e fungos.
A limpeza do ambiente e fundamental atirn de sa evitar a contaminacao cruzada.
A arte e conseqOencia de tudo que 0 tatuador aprendeu durante anas, este, deve ter
pelo menos, a experiemcia de cinco anos.
2.2 HISTORIA DA MAQUIAGEM
o usa da maquiagem e tao antigo quanta a antigo Egita. E, fai hl ande tuda
come90u. Os fara6s consideravam a maquiagem dos olhos fundamental. Era urna
especie de prate9ila das alhas contra Ro, a Deus do Sol.
No antigo Egito, a maior referi§ncia feminina ao usa da maquiagem eCle6patra, que tomava banho com leite, cobria as faces com argila e maquiava as
alhas com p6 de Khal.
As mulheres romanas usavam mascaras noturnas, feitas com ingredientes
como farinha de (avas, miolo de pac e leite de jumenta para melhorar e clarear a
pele.
Mas nem tudo era perteito no mundo da maquiagem e dos cosmeticos. Houve um
processo de indigna9ao masculina na Roma antiga contra esse artificio feminino e,
no final do seculo XVIII a Parlamento Ingles recebeu a proposta de uma lei impondo
as mulheres adeptas da maquiagem, a mesma penalidade aplicada as praticantes
de bruxarias.
Porem, a despeito de toda a propaganda contra, com as desenvolvimentos
cientificos a ate de colorir as labios tornou-se moda desde a seculo XVII.A
sociedade dos anos 20 frequentava as cinemas que exibiam filmes produzidos em
20
HollYWQod e astros como Rodolfo Valentino, Gloria Swanson e Mary Pickford erarn
imitados em trejeitos e maquiagem.
Os cosmeticos passaram a ser urn prod uta de usc gera! no seculo XX. Paris
promove urna verdadeira revolu9ao na hist6ria do batom, quando este passou a ser
vendido embalado nurn tuba e vendido em cartucho.
Surge Marilyn Monroe, exibindo maquiagem clara e as labios vermelhos
intensos, 0 que ressaltava sua feminilidade e sensualidacte.
Durante a Segunda Guerra Mundial a maquiagem era improvisada com
elementos caseiros, e alguns fabricantes S8 limitavam a recarregar as embalagens
de batom, ja que todo a metal disponfvel era utilizado na industria beliea.
Os anas 50 trazem de volta as cosmsticos e a beleza feminina passa a ser
tema de grande importancia. A maquiagem voltava a moda, valorizando 0 olhar,
real9ando a linha dos labios e a palidez da pele.
Chegam os anos 60 e uma explosao de juventude toma conta do mundo da
moda e dos cosmeticos. A maquiagem era essencial e feita especialmente para
atingir 0 publico jovem. As caracteristicas dessa epoca sao os olhos bem marcados
e os labios bem claros.
Surgem novos model os de embalagens, como as caixas e estojos pretos de
Mary Quant, que ja vinham com lapis, p6, batom e pincel.
A dekada de 70 traz de volta as cores da maquiagem. A cada nova cole98.0
de urn famoso estilista, era lan9ado um novo tom de sombra e uma nova cor de
batom. As formulas evoluidas para cosmeticos pigmentados surgiram no final da
decada de 80. Formulas baseadas em tecnologia de vanguarda, protetores solar,
21
controle de envelhecimento. A industria de cosmetico5 passa per uma nova
revolu~ao, allando propriedades para garantir a beleza das consumidoras.
A partir dar, 0 beneficio provocado pelos cosmeticos ganha uma importancia
fundamental, aliada ao usc de produtos da natureza e ecologicamente corretas.
A industria cosmetica de hoje cria produtos que colorem, tratam, limpam,
perfumam, protegem a pete e as cabeles.
2.3 MAQUIAGEM DEFINITIVA
Como uma tecnica que nasceu a partir dos fundamentos da tradicional
tatuagem, a maquiagem definitiva age para uma methor defini9ao dos tra905,
complemento de cirurgias plasticas, redefinir;:ao da areola dos mamilos e ate
camuflagem de cicatrizes.
A maquiagem definitiva ou micropigmentar;:ao consiste na aplicac;:ao de
pigmentos inorganicos e hipoh~rgicos, visando melhor definir as trac;:os e contornos
femininos. Ale disso, vern sendo utlllzada nao apenas para maquiar os olhos,
sobrancelhas e boca, mas, tambem para corrigirem falhas e cicatrizes. E 0
casamento perfeito entre a cirurgia plastica e perfeic;:ao estatica.
Uma das tacnicas mais procuradas e a maquiagem para as sobrancelhas cujo
trabalho de fio a fio, imitando pelinhos e tao natural que se torna diflcil para a propria
cliente distinguir qual e pelo dos fios criados pelo artista com 0 pigmento e micro
agulhas. 0 tratamento nao causa qualquer hematoma ou inchac;:o e e praticamente
indolor.
22
2.3.1 Como e feita
Utiliza-se urn aparelho chamado dem6grafo, que tern urna agulha na sua
extremidade, e 0 pigmento e aplicado na primeira camada da derme (logo abaixo da
epiderme, que e a regiao mais superficial da pele).
Ha especialistas, no entanto, que fazem a aplicaC;ao na epiderme, mas a
resultado naD e tao bom.Qualquer material injetado na epiderme tende a
desaparecer completamente em 30 dias.lsso signifiea dizer que apenas as cirurgias
a lazer podem retirar as cores aplicadas na maquiagem definitiv8.
Os pigmentos sao a. base de glicerina, cuja molecula e grande e nao passa
para as camadas mais profundas da pele.
Cad a regiao da pele exige urn tipo e urna quantidade de perfurac;ao
especffica. Em alguns casas, depois da primeira aplicagao a cor precisa ser
retocada, 0 que 56 pode ser feito depois de uns 30 dias, que e 0 tempo minima para
a pele cicatrizarem antes de ser submetida a um novo procedimento.
Chegando ao resultado satisfat6rio, a manutengao da maquiagem somente
sera feita a cada tres ou quatro anos, dependendo dos habitos da pessoa (a
freqOencia com que ela vai a piscina, se expoe ao sol e utiliza cosmeticos a base de
acidos).
2.3.2 Tipos de pigmento
Organicos: Com base vegetal, esses pigmentos sao responsaveis pelas cores
mais vibrantes, como 0 vermelho e normalmente sao usados para a pigmentagao
dos labios. Com esse tipo de pigmento pode haver rejeigao de 80%, fazendo com
que a cor fique desbotada, sendo necessaria nova aplicaga.o.
23
Inorg€micos: Aplicar;oes a base de di6xido de ferro au de titania, sao
responsaveis pelas cores mais escuras.
A quantidade de melanina em pele multo escura exige cuidados especiais na hera
de fazer a oP9ao pel a maquiagem definitiva. Nesses casas, as labies sao urna area
quase proibida porque concentram mais melanina do que qualquer outra parte,
podendo fiear urn escurecimento excessivo com a aplica9ao dos pigmentos.
2.3.3 Algumas recomenda,iles na hora da escolha
- certifique-se de que 0 profissional que voce escolheu 8Sta habilitado, se ele tern
feito cursos recentes sabre 0 assunto, qual a carga hon.~ria dos cursos (deve ser de
no minima 40 horas) e se a seu curso tern boa reputar;ao no mercado;
- 0 profissional deve explicar exatamente como e feita a maquiagem: teoria das
cores, como fazer essa combina9ao na sua pele, metodo de utiliza9ao das agulhas,
cuidados necessarios, processo de cicatriza9ao;
- exija dele 0 teste para verificar como 0 seu corpo reage aos pigmentos e durante a
cicatriza9ao;
- normalmente esses testes sao feitos em um ponto atras da orelha ou entre os
dedos dos pes, que sao areas muito senslveis. Depois do teste, e preciso aguardar
30 dias para saber como a pele reage a aplica9ao do pigmento;
- pe9a para 0 tecnico mostrar-Ihe 0 equipamento, antes do procedimento;
- 0 local em que a maquiagem sera feita deve estar impecavelmente lim po;
- 0 profissional e seus possiveis auxiliares precisam estar devidamente
paramentados: luvas, avental, mascara e touca;
24
_ verifique S8 a agulha esta lacrada e exija que ela seja aberta somente no momenta
da aplica9ao;
- naD aceite agulhas que ja tenham side utilizadas;
- as agulhas devem ser descartaveis;
- antes do procedimento, exija que 0 profissional faya urna simula98.0 de cores com
canetas lavaveis e fique com essa maquiagem per algumas haras, para que voce S8
acostume com a ideia e tenha certeza do que realmente quer fazer.
2.4 A INFLU~NCIA DE GESTALT
As regras do gestalt tern multa influencia no 85tilo de produtos, e podem
variar do especifico para 0 global. No especifico, a integrayao efetiva entre as
componentes do prod uta pode ser feita de acordo com as regras do gestalt. As
partes do produto, funcionalmente relacionadas entre 5i, podem parecer agrupadas,
devido a essas regras. Um prod uta pode ser rearranjado atraves destas regras, que
sao: proximidade (aproxima componentes interligados entre si); continuidade (indica
a sequencia das ac;oes relacionadas ao produto); similaridade (indica que as
componentes esta.o na mesma linha).
As regras do gestalt tambem explicam a harmonia das formas de um produto,
que pode ser a combinaC;ao das regras da simplicidade com as de pad roes visuais.
Se uma forma geometrica e vista em dais pontos distintos de um produto, aos olhos
humanos, podem parecer ligadas entre si, pela regra da similaridade. Urn objeto que
tern formas simples trans mite muito mais harmonia do que a mistura de varias
formas diferentes.
25
o conceito central da estetica do objeto e 0 da forma, ende esta aparece
como conceito superior para a aparencia global de um objeto estetico ou para um
prod uta industrial. Chega-se a forma de urn prod uta somando as elementos da
configura9i':io e das relac;oes reclprocas que se estabelecem entre esses elementos.
Quando as elementos da configurac;ao seguem urn principia configurative, este
processo se chama configurac;a.o.
A configurac;ao de urn prod uta industrial baseia-se no tipo de estrutura
configurativa, que provoca um efeito emocional no usuario do produto. Esse efeito
no observador ou usuario do produto provoca uma reaC;ao, que poder de aceitac;ao,
rejeic;a.o ou neutralidade perante a prod uta. 0 designer deve organizar os elementos
configuracionais segundo urn principia de configura~ae adequado para alcan~ar 0
efeito desejade.
Os prod utes industriais bem configurados fazem com que aumentem as
vendas das empresas, porque apresentam vantagem frente aos predutos de
configura~ao pobre, atraindo a predile~ao dos interessados sobre tais produtos.
2.5ACOR
A cor e urn elemento essencial na figura do objeto. Ela e indicada para atingir
a psique de usuario e 0 uso de cores fortes e intensas e um dos princlpios de sua
aplica~ao nos produtos. Quando uma empresa utiliza esta tecnica, tem a objetivo de
desviar a aten~ao dos consumidores de produtos concorrentes com cores neutras
para as seus. Estes produtos configurados com cores fortes trazem a vantagem de
destacar-se no ambiente em que sao inseridos, e acentuam algo em ambientes
mon6tonos. No transite, as cores fortes sao muito utilizadas e a sua principal fun~ao
e sinalizar ou alertar sobre algum perigo.
26
As cores neutras au passivas tambem sao muito utilizadas nos produtos, e
sua principal caracteristica e fazer com que a prod uta passe despercebido no
ambiente. Em ambientes cnde 0 usuario utiliza produtos de varios fabricantes, que
configuraram seus produtos independentemente, pode-se perceber que 0 usc de
cores fortes, com 0 passar do tempo, seria cansativD. 0 desenvolvimento de
plasticos com cores estaveis, taz com que as fabricantes de produtos industriais
oferec;am a mesma prod uta com variac;oes de cores, a fim de satisfazer as mais
diverses desejas dos usuarios, sem aumentar 0 custo de fabricac;ao. Em alguns
setores, como 0 da moda au de autom6veis, e comum 0 usc de certas cores durante
apenas urna temporada.
A combinar;:ao de cores neutras e vivas pode ser uma boa opr;:ao para 0
designer, pois cria urn contraste, e traz uma configurar;:ao diferenciada nos produtos.
Assim, pode-se criar uma estrutura visual usando-se cores diferentes para as
distintas partes que constituem urn produto. As superficies coloridas produzem
contrastes na configurar;:ao, e assim, evitam uma monotonia da forma. As cores
fazem com que 0 observador possa ter sensar;:Oes diferentes ao observa-Ias. Cores
escuras causam uma sensac;ao de peso e fazem ligar;:ao com a terra. Os tons claros
produzem uma sensar;:ao de leveza e flutuar;:ao. Para influir nos aspectos de design,
e preciso saber quais efeitos se pretende obter com 0 usc das cores.
As cores traduzem nosso estado de espfrito. Elas refletem nas roupas,
paredes, objetos, entre outros elementos, nossa forma de ver 0 mundo.
o encanto das cores e 0 seu fascinante jog am de combinar;:Oes sempre
interessaram a humanidade. Oesde os tempos mais remotos, os homens tern usado
cores como simbolos para certos pensamentos e emor;:Oes:
27
• vermelho exprime coragem e atividade, anarquia e carnificina;
• amarelo (pure), gl6ria, otimismo, prosperidade; (outr05 tons) covardia
mesquinhez e doenc;:a;
• raxo, herofsmo, magnificfmcia, paixao, sofrimento e misterio.
2.5.1 A Cor no design
A cor tern grande influencia no desejo de adquirir ou nao objetos, e pode
trazer sugestoes tristes ou alegres, ou fazer sentir frio ou calor. Pode afetar 0 humor
de uma pessoa tao marcadamente quanta uma noite em claro ou uma boa noticia;
pode ser capaz de amenizar condi90es natural mente desfavoraveis.
o efeito psicol6gico das cores e uma poderosa ferramenta de trabalho para
as designers, pais influencia muito 0 consumidor, principalmente na tam ada de
decisao na compra de urn produto. Assim, e preciso explorar a encanto das cores e
a seu fascinante jogo de combina90es na apresenta9a.o e na aceita9a.o de produtos,
levando em conta sexo, idade au extrato s6cio-cultural do publico alvo.
2.5.2 Distin9a.o das cores
Quando se fala em cor, t~m-se duas linhas de pensamento distintas: a Cor-
Luz e a Cor-Pigmento. Falar de cor sem falar de luz e impossivel, mesmo se
tratando da Cor-Pigmento, pais a luz, e imprescindlvel para a perCeP9aO da cor, seja
ela Cor-Luz au Cor-pigmento. No caso da Cor-Luz ela e a pr6pria cor e no caso da
Cor-Pigmento a luz, e refletida pel a material, fazendo com que a olho humano
perceba esse estimulo como cor. Os dais extremos da classifica9a.o das cores sao: a
branco, aus~ncia total de cor, au seja, luz pura; e a preto, aus~ncia total de luz, a
que faz com que nBo se reflita nenhuma cor. Essas duas "cores", portanto na.o sao
exatamente cores, mas caracteristicas da luz, que convencionamos chamar de cor.
28
As cores primarias das cores-pigmento sao:
Figura 02: cores primarias pigmentoeoeCoresPrtm6rt.,
Fonte: www.geocities.com/slranUelicita/primarias.htm
As cores primarias das cores-Iuz sao:
Figura 03: cores primarias luz
Fonte: www.geocities.com/stranUelicitafprimarias.htm
Cores secundarias.
As combinagOes surgidas de duas cores primarias sao chamadas de cores
secundarias. Sao elas: laranja, que e a mistura do amarelo com 0 vermelho, 0 verde,
que e a mistura do azul com a amarel0 e 0 violeta, que e a mistura do vermelho com
a azul.
Figura 04: cores secundiflrias
0.0Cores Secund6t1as
Fonte: www.geocities.com/slranUelicita/primarias.htm
29
2.6 SUPERFlclE
A aparencia da superficie dcs materiais tern grande influencia sabre a efeito
visual de urn produto, e i550 depende muito do material escolhido. As combinac;:6es
de materiais aparentes na superficie fazem com que 0 usuario associe ide-ias como
de limpeza, calor, frio, etc. 0 efeito desejado e alcanc;:ado atraves dos mais diverses
materiais, junta mente com caracterlsticas superficials (brilhante, fosco, polido au
rugosa) e formais (concava, plana, convexa). A superffcie perfeita, sem falhas, dos
produtos industriais pade passar a ideia de que suas caracteristicas de usa tambem
sao perteitas, a que nem sempre e verdade. 0 usuario de urn produto que possua
superffcie peneita pade adetar urn Guidado exagerado para com este. Isso se
denomina fetichismo das superficies. Urn exemplo de produto e 0 carro, que mostra
como os produtos industriais, atraves de sua configura9ao, sao capazes de
influenciar profundamente no comportamento humano.
2.7 POLIMEROS
as pollmeros sao compostos quimicos de elevada massa molecular relativa,
resultantes de reac90es qui micas de polimeriza9aO. Estes contem os mesmos
elementos nas mesmas propor90es relativas, mas em maior quantidade absoluta.
as polimeros sao macromoleculas formadas a partir de unidades estruturais
menores (os mon6meros). a numero de unidades estruturais repetidas numa
macromolecula e chamado grau de polimeriza9aO.
A polimeriza9ao e uma reaC9aO em que as moleculas menores (mon6meros)
se combinam quimicamente (por val~ncias principais) para formar moleculas longas,
mais ou menos ramificadas com a mesma compoSi9aO centesimal. Estes podem
30
formar-se per reacc;ao em cadeia ou par meio de reac90es de poliadi9ao au
policondensac;ao. A polimeriz8c;ao pode ser reversivel au naD e pode ser
espontanea ou provocada (par calor au reagentes).
Na industria quimica, muitos pollmeros sao produzidos atraves de reacc;oes
em cadeia. Nestas reacc;oes de polimerizaya.o, as radicais livres necessarios para
iniciar a reacyao sao produzidos par urn iniciador que e urna moll~cula capaz de
formar radicais livres a temperaturas relativamente baixas. Urn exemplo de urn
iniciador e 0 per6xido de benzoilo que S8 decompoe com facilidade em radicais
fenilo. Os radicais assim form ados vaa atacar as moleculas do mon6mero dando
origem a reacyao de polimeriz8c;ao. rna das principais e mais importantes
caracteristicas dos poifmeros sao as mecanicas.
Os poHmeros podem ser divididos em termoplasticos, termoendureciveis
(termofixos) e elastomeros (borraehas).
Termoplasticos: Sao tam bern chamados plasticos, e sao os mais encontrados no
mercado. Pode ser fundido diversas vezes, alguns podem ate dissolver-se em varios
solventes.
2.7.1 Tipos de Polfmeros
PC - Poliearbonato
Aplicac;oes: Cd's, garrafas, recipientes para filtros, componentes de interiores de
avioes, coberturas trans lucid as, divis6rias, vitrines, etc.
PU - Poliuretano
31
Aplicac;oes: Esquadrias, chapas, revestimentos, molduras, filmes, estofamento de
autom6veis, em m6veis, isolamento termico em roupas impermeaveis, isolamento
em refrigeradores industriais e domesticos, pallas e correias.
PVC - Poli Cloreto de Vi nil a
Aplicac;oes: Telhas translticidas, partas sanfonadas, divis6rias, persianas, perfis,
tubas e conexOes para e590to e ventilac;ao, esquadrias, molduras para teto e
parede.
PS - Poliestireno
Aplica90es: Grades de ar condicionado, gaiutas de barcos (imitac;ao de vidro), perras
de maquinas e de autom6veis, fabricac;ao de gavetas de geladeira, brinquedos,
isolante termico, materia prima do isopor.
PP - Polipropileno
Aplicac;oes: Brinquedos;Recipientes para alimentos, remedios, produtos quimicos;
Carca9as para eletrodomesticos: Fibras: Sacarias (rafia); Filmes orientados; Tubos
para cargas de canetas esferograficas; Carpetes: Seringas de inje9ao; Material
hospitalar esterilizavel; Autope9as (para-cheques, pedais, carca9as de baterias,
lanternas, ventoinhas, ventiladeres, pe9as diversas no habitaculo); Pe9as para
maquinas de lavar.
polrmeros termoendureciveis (termofixos)
Baquelite: usada em tom adas, telefones antigos e no embutimento de
amostras metalograficas.
32
Poliester: usado em carrocerias, caixas d'agua, piscinas, etc., na forma
de plastico refor,ado (fiberglass).
Elast6meros (borrachas)
Aplica90es: pneus, veda90es, mangueiras de borracha.
2.7.2 Reciclagem
Alguns polfmeros, como termorrigidos e borrachas, naD podem ser reciclados
de forma direta, pais naD existe urna forma de refund[·los au depolimeriza-Ios. Na
maiaria das vezes a reciclagem de termoplasticos nao e economicamente via vel
devida ao seu baixo pre90 e baixa densidade. Somente plasticos consumidos em
massa, como a PE e PET, apresentam born potencial economico. Outre problema e
o fato dos plasticos reciclados serem encarados como material de segunda dasse.
Quando a reciclagem nao e passivel a alternativa e queimar as plasticos,
transformando-os em energia. Porem os que apresentam halogenio, como 0 PVC e
o PTFE, geram gases t6xicos na queima. Para que isso nao ocorra esse material
deve ser encaminhado para dehalogenavao antes da queima.
2.8 vAcuo FORMAGEM
Vacuum Forming, ou Vacuum Formagem, e 0 processo de produvao de pevas
plasticas para quantidades relativamente pequenas a custos baixos e com moldes
baratos e de rapida execuv80.
o processo de produv80 de pevas em Vacuum Forming vem sendo cada vez
mais usado em projetos onde os custos dos moldes usados em outros processos de
33
produc;ao, naD se justificam para as quantidades de peC;8s produzidas. Tambem e
utilizado para substituir materiais que par limitac;a.o de forma, custo au capacidade
de prodU4~ao,naD consegue atingir a qualidade das peC;:8smoldadas.
Como exemplo pede citar peC;:8s em fibra de vidro, alumfnio, madeira e ac;o
que estao sendo cada vez mais substituidas par peC;:8splasticas moldadas. Qutras
vantagens sao: a capacidade de produc;:ao, a custo beneficia e opc;:Oesde design e
acabamento.
2.8.1 As principais vantagens do usc da tecnologia de vacuum-forming:
Substituic;:ao de outros materiais (fibra de vidro, madeira, metal, plastico
injetado, etc.) par plastico termoformavel a vacuo com a incorporac;:ao de inumeras
vantagens nos parametros de custo, escala, resist!§ncia, design, acabamento e
durabilidade.
Desenvolvimento de prot6tipos exclusivos em pouco tempo e baixo custo.
Maleabilidade na tiragem: custo otimizado de uma unica peca a mil hares com
producao e entrega conforme demanda.
Excelente custo I beneficio, com baixo custo final das pecas e componentes.
Pecas e componentes personalizados com a logomarca do cliente ou produto,
al8m de infinitas gamas de texturas, cores e variedades de acabamento.
Suporte total.
Materia-prima reciclavel e usa de tecnologia limpa (nao poluente).
Processo de vacuum-forming 8 de precisao, utilizando mol des, calor e succao
para mol dar formas em alto e baixo relevo, em materiais como PVC, poliestireno,
polipropileno e ABS em qualquer cor. A qualidade final das pecas 8 determinada
pelo usa de materiais bern dimensionados, precisao dos moldes, manejos e ajustes
34
dos equipamentos de termoformagem e acabamento, alem do design maderno e
ergometrico.
Tabela 01: definicOes
moldagem
Area de1.000 x 1.500 mm.
Materiais
Cores
Texturas
Design
Moldes
Poliestireno (PS), polietileno alta densidade (PEAD),
polipropileno (PP), ASS e PVC, com espessura de 0,18 a 5
mm.
Infinitas, incluindo materiais transparentes.
Possibilidades ilimitadas (madeira, couro, lisa, corrugado,
jateado, lixado, etc.)
Cantos com angulos retos, inclinados OU arredondados. Pec;as
de encaixar tampa I funda, aletas para ventilac;ao, pinos e
sistemas de encaixe e travamento.
Fornecidos pela Plast Vac au utilizac;ao de moldes do cliente.
das pec;as
Personalizac;ao Aplicat;;:ao opcional do logotipo do cliente ou prod uta, textes e
pictogramas.
Fonte: intemet
Figura 05: Vacuum Formagem Figura 06: Vacuum Formagem
Fonte: Autora
Figura 07: Vacuum Formagem
Fonte: Autora
Fonte: Aulora
Figura 08: Vacuum Formagem
Fonte: Autora
35
36
2.9 ALUMINIO
o aluminio, apesar de ser 0 terceiro elemento mais abundante na crosta
terrestre, e a metal mais jovem usado em eseala industrial. Mesma utilizado mih~nios
antes de Cristo, 0 aluminio comegou a ser produzido comercialmente ha cerea de
150 anos. Sua produgiio atual supera a soma de todos as Qutros metais naD
ferrosos. Esses dados ja mostram a importancia do alumlnio para a nossa
sociedade. Antes de ser descoberto como metal isolado, 0 aluminio acompanhou a
evolugao das civilizac;oes. Sua cronologia mostra que, mesma nas civilizagoes mais
antigas, a metal dava urn tom de modernidade e sofisticagao aos mais diferentes
artefatos.
o aluminio e amplamente utilizado pela industria de diversas maneiras. Tal
versatilidade se deve as suas propriedades e excelente desempenho na maioria das
aplicac;oes. Suas tecnicas de fabricac;ao permitem a manufatura do produto acabado
a prec;os competitivos. Cada segmento utiliza 0 metal na forma mais adequada as
suas finalidades, de acordo com os diferenciais e propriedades de cada produto.
2.9.1 Processo de Produl'ao
E um processo de transformac;:ao medinica que consiste na reduc;:ao da sec;:ao
transversal por compressao do metal, p~r meio da passagem entre dois cilindros de
ac;o ou ferro fundido com eixos paralelos que giram em torno de si mesmos. Esta
sec;:ao transversal e retangular e refere-se a produtos laminados pianos de aluminio
e suas ligas, compreendendo desde chapas grossas com espessuras de 150 mm,
usadas em usinas atOmicas, ate folhas com espessura de 0,005 mm, usadas em
condensadores. Existem dois processos tradicionais de laminac;:ao de aluminio:
laminac;ao a quente e laminac;ao a frio. Atualmente, a industria tambem se utiliza da
laminac;ao continua.
37
2.9.2 Vantagens do aluminio
As caracterlsticas do aluminio permitem que ele tenha urna diversa gama de
aplicayoes. Por isso, 0 metal e urn dos mais utilizados no mundo todo. Material leve,
duravel e bonito, 0 alumlnio mostra urn excelente desempenho e propriedades
superiores na maiaria das aplicayces. Produtos que utilizam a aluminio ganham
tambem competitividade, em funyao dcs inumeros atributos que este metal
incorpora.
o aspecto externo do aluminio, alem de conferir urn born acabamento apenas
com sua aplicayao pura, confere modernidade a qualquer aplicacao par ser urn
material nobre, limpo e que nao se deteriora com 0 passar do tempo.
o alumlnio oferece urna excepcional resistencia a agentes externos,
intemperies, raias ultravialeta, abrasaa e riscas, proparciananda elevada
durabilidade, inclusive quando usada na aria maritima e em ambientes agressivas.
A alta maleabilidade e ductibilidade do aluminia permitem a industria utiliza-Ia
de diversas farmas. Suas prapriedades mecanicas facHitam sua canfarmar;aa e
passibilitam a canstrur;aa de form as adequadas aas mais variadas projetos.
o aluminio tern uma auto-proter;aa natural que s6 e destruida par urna candic;:aa
agressiva au par determinada substancia que dissipe sua pelicula de 6xida de
prater;aa. Essa prapriedade facilita a canservar;aa e a manutenr;ao das obras, em
produtos como portas, janelas, forras, tel has e revestimentos usados na construc;:ao
civil, bem como em equipamentos, partes e estruturas de veiculos de qualquer porte.
Urna das principais caracterlsticas do aluminio e sua alta reciclabilidade.
Depois de muitos anos de vida utll, segura e eficiente, 0 aluminio pode ser
reaproveitado, com recuperar;ao de parte significativa do investimento e econornia
de energia, como ja acontece largamente no caso da lata de alumfnio. Alem disso, 0
38
meio ambiente e beneficiado pel a redu9210 de resfdues e economia de materias-
primas propiciadas pel a reciclagem.
2.10 MATERIAL
Nao e somente a proposta estetica do designer industrial que configura urn
prod uta, mas tambem a usa de materiais e de processos de fabrica9c3o economicos
e adequados. Urn dos fatores principais para a escolha do material e seu processo
de fabricac;ao e a questao economica. Os elementos de configurac;ao nem sempre
sao escolhidos par criterios esteticos au em respeito aos usuaries.
2.11 A ESCOLHA DO RODlzlO
Avaliando-se as principais fatores que interferem na movimentac;ao do
produto a ser criado, pode-s8 fazer a escolha correta dos rodizios. Atraves desta
escolha, pode-s8 obter maior resistencia, durabilidade, ergonomia e suavidade na
movimentayao de materiais.
2.11.1 Criterios a serem avaliados
• CondiyOes do piso
Verificar irregularidades do solo, presenc;a de obstaculos, contaminayao com acidos,
sais, graxas e 6leos, e analisar a compatibilidade do rodizio com as condiyoes do
piso.
• Capacidade
Esta analise possibilita maior vida util das rodas e rodfzios. Nao se deve trabalhar
com a limite dos rodizios. 0 melhor e dividir a carga total par uma roda a menos do
que a utilizada no projeto, em conjunto com as condiyoes do piso.
39
• Condir,;:Oesdo ambiente
As caracteristicas do ambiente sao importantes, pois este poderc~.conter agua, 6leo,
graxa, apresentar temperaturas extremas, requerer a inexistencia de ruidos, etc.
• Tipos de rodagem
Existem tres tipos de rodagem: com bucha, para trabalhos com pouca
movimenta9aO; com reletes, tern baixo custo e serva para usc geral, em cargas
medias e de tra9aO manual; ou com esferas, que suportam cargas axiais e radiais de
medic porte, sao apropriadas para rotar;ces altas (tra980 mecanica), e facilitam a
movimentar;ao manual. Quanta maior for a dureza da roda, mais ftleil sera 0 seu
giro.
• Acess6rios
Oferecem maior eficiencia as rodas e rodfzios. Se necessaria, podem ser usados
freios, guarda corpo ou bloqueio direcional. Os acess6rios, entretanto, alteram as
dimensoes dos rodizios, principal mente na sua area de giro. A dimens,ao do rodfzio
e condit;ao fundamental para a boa movimentar;ao de carrinhos e estruturas.
2.12 SEGURAN9A
E a condir;,ao daquilo que se pode confiar. E a utilizar;a.o segura dos objetos
em relar;ao as suas caracterlsticas funcionais, operacionais, perceptiveis, de
montagem, de fixar;,ao, sustentar;ao e outras fundamentalmente. 0 usuario deve ter
uma proter;ao com relar;,ao as caracteristicas da configurat;ao formal do produto.
Este fator sempre depende do tipo e da natureza do objeto, e pode ser crucial,
relativa au inexistente a certo produto.
40
2.13 LlMPEZA
E urn aspecto desejavel em todo objeto, por motivos de higiene e ate de
seguran9a, em determinadas situa90es. Os produtos devem ter urna configurayao
fisica que evite 0 acumulo de sujeira de qualquer natureza. Caso isso nao seja
passivel, deve-se pensar em algo que facime a execu9ao da limpeza, tanto por
usuario au Qutros metodos.
41
3. MATERIAlS E METODOS
Os materiais e as metodologias usadas para a obten~ao de urn modele fisico
podem ser bastante distintos e normalmente estes dois itens estao intimamente
ligados, ja que 0 material e de fato 0 fatar decisivo para a implementac;:ao de urna au
outra metodologia. A escolha dos materiais e das metodologias para a obten~ao do
modelo pode por sua vez 5er bastante complexa e normalmente estao
condicionados ao tipo de produto que 0 cliente quer realizar e aos processos
auxiliares que ele quer desenvolver sobre 0 modelo.
3.1 METODOLOGIA
A metodologia de Design, conforme Roozenburg (1996, p.29), oferece ao
profissional da area conhecimento sobre 0 processo de Design. Partes importantes
deste conhecimento sao as modelos de Design e processo de desenvolvimento,
representando a estrutura de pensar e a~ao em projetar, 0 metodo e as tecnicas a
serem usadas neste processo e 0 sistema de concep~ao e terminologia
correspondente. A metodologia de Design tam bern oferece uma quantidade de
metodos e regras a serem usadas para projetar.
De acordo com Roozenburg (op. cit., p.29), Metodologia de Design "e 0 ramo
da ciencia que criticamente estuda a estrutura , metodos e regras para projetar
produtos, no senso de artefatos rnateriais e sistemas." Pode ser descritiva ou
prescritiva. A descritiva tenta revelar 0 metodo aplicado na estrutura 16gica analftica
do pensamento do Design, e pesquisa empirica, como tambem pode identificar a
necessidade de suporte rnetodol6gico. A prescritiva (ou norrnativa) forma a opiniao
42
baseada na analise descritiva, recomendando para certes problemas a aplicac;:ao de
certas metod as, au ate demanda esta aplica93a.
Sob a influencia das ideias da Bauhaus, a metod alogia do Design destaca
aspectos da fase de definig<3o, analise do problema e slntese, que juntos definem
urn carater operacional da atividade de Design. Os aspectos sao respectivamente: a
entase na soluc;:ao de problemas e a enfase no usutlrio; constituindo numa analise
de "dentro para fora" do prod uta; a valoriza9aO do processo de dar forma a urna
fum;ao. Juntos estes aspectos determinam a falta de interaC;:8o com Qutras areas
envolvidas no desenvolvimento de produtos.
Primeiramente e solicitada a passagem de urn detalhado briefing com a maior
numera passivei de informa~6es sobre 0 produto ou marca. Ap6s a passagem deste
briefing.
Nesta fase faz-se urn "mergulho" no mundo da marca e/ou produto para conhecer
seu universo e desta forma descobrir oportunidades.
A partir deste estudo foi elaborada uma estrategia a ser utilizada para 0
desenvolvimento do projeto. Seu canteudo foi apresentado e discutida com 0
professor orientador para que a cria~ao seja entendida, aprovada e par tim, resolva
o problema de forma objetiva.
Com base no diagn6stico aprovado foi desenvoJvido 0 conceito criativo
gerando 0 desenho. Toda proposta prev~ uma elaborada apresenta~ao que
possibilita uma total visualiza~ao do projeto.
Foi desenvolvido todo 0 material necessario para implanta980 do
projeto, bern como, 0 acompanhamento dos trabalhos junto a marcenaria para
execu~ao do modelo, vista a fabrica de vacum formagem e fornecedores de pe~as.
43
Estas fases foram acampanhadas pela designer respons8vel pelo projeto, para que
o projeto implantado se aproxime 0 maximo do projeto idealizado.
3.2 APRESENTAi;AO DO PROBLEMA
o problema do projeto e desenvolver urna mal eta para as profissionais da
area de maquiagem definitiva que facilite a organizar;:Bo dos equipamentos, que as
mesmos fiquem bern protegidos, que sirva como bancada e que seja de facil
transporte.
3.3 PUBLICO ALVO
o publico alve e direcionado exclusivamente para profissionais ligados a area
de tatuagem e estatica.
3.4 CONCEITO
o conceito do produto fai baseado em mobilidade, porque para as
profissionais ainda naD se disp6es nada no mercado. Foi inspirado em vendedores
ambulantes, feirantes. Os quais tern a necessidade que expor seus produtos, de ter
mobilidade, faeil lransporte.
Per isse a necessidade de desenvelver um produto, pratice, que 0 profissional
tenha a epertunidade de se locomover com seus materiais de trabalho, seja para
atender seus clientes em domicilio, expor seu trabalhe em eventos, participar de
congresses.
44
3.5 ANALISE DE SIMI LARES
Feita a analise dos possiveis similares existentes no mercado, foi passivel
observar como realmente S8 faz necessaria a necessidade de S8 desenvolver urn
prod uta especifico para as tatuadores e esteticistas que fazem maquiagem
definitiva, e tern a necessidade de organizar seus equipamentos de trabalho com
seguranga e transporta-Ios com facilidades.
A seguir, podem-se observar alguns produtos simi lares existentes no
mercado:
Tabela 02: analise de similar
45
Produto Figura 09:similar 1
Fonte: internet
Caracteristicas Carrega documentos, papeis e todos as acess6rios
indispensaveis para a seu dia-a-dia nesta pratica e
elegante maleta importada e expansivel.
Dimensoes
1,8kg
31x44x10cm (AxLxP)
Peso
Carregar documentos
Material PVC
DobradigasSistema
Pega de maoTransporte
R$ 79,00
Fonle: internet
Tabela 03: analise de similar
Produto Figura 10: similar 2
Fonte: internet
Caracteristicas Organiza documentos papeis,
contas, e tudo que precisar nesta
pratica maleta da Della. Inclui 10
pastas suspensas de acordo com
a necessidade.
Dimensoes 39x 14 cm
cor Fume
Gramatura o grs/m2
Espessura Omm
Peso 1,3kg
Material Plastico
Organizar papeis
Sistema Abertura 90 graus
Transporte Pega de mao
Peso R$ 60,00
Fonte: internet
46
Tabela 04: anAlise de similar
Produto Figura 11: similar 3
Fonte: internet
Caracteristicas Porta-j6ias em camun;a sintetico rosa
com forro interno aveludado bege,
techo metalico com strass
decorativos, ahya de mao, divisoes,
gavetas internas e espelho.
Dimensoes 18x12x13,5cm (AxLxP)
cor Rosa com cinza
Fechadura Fivela
Peso 3kg
Material Plastico
47
Sistema Dobramento
FunC;ao Porta j6ias
Transporte Pega de mao
R$ 40,00Peso
Fonte: internet
Tabela 05: analise de similar
Prod uta Figura 12: similar 4
Fonte: internet
Caracterfsticas Espelho removivel e dais balsas
na parte interna da tampa.
Dimensoes 23 x 30 x 14 em (Alt. x Larg. x
Prof.)
cor Vermelho e Preto
Peso 900g
Material Ferragens com acabamento
Transporte de objetos pessoais
Transporte Alc;:ade mao removfveis.
Peso R$ 60,00
Fonte: internet
48
Tabela 06: analise de similar
Produto Figura 13: similar 5
HL.-,..Fonte: internet
Caracterfsticas Espelho removfvel na parte
interna da tampa
Correia elastica para a fixa.yao de
frascos
Totalmente forrada com tecido
estampado.
DimensOes 19 x 31 x 200cm
cor Caqui
Fechadura Ziper
Peso 7009
Material Semi~rfgida com tampa mold ada
com E.v.A
Fun,ao Transporte de objetos pessoais
Transporte Al9a de mao e tiracolo removfveis.
Peso R$ 90.00
Fonte: internet
49
Tabela 07: analise de similar
Produto
com puxador
retratil com tres estagios; extensor
na base do carrinho; bussola no
botao de regulagem do puxador;
rodinhas de patins (5 rodinhas).
Cantoneira lateral emborrachada
para protec,;::aocontra atritos; bolsa
traseiro.
Caracteristicas
Dimensoes 19x31 x200cm
cor Preto
Peso 5,00 Kg
Material Polioster e EVA
Transporte de objetos pessoais
R$199,OOPeso
Fonte: internet
50
51
3.6 VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SIMILARES
Os simi lares encontrados no mercado tern como vantagem dar ao
profissional, a liberdade de escolha do prod uta que ele usara para transportar seus
equipamentos. Existem no mercado muitas opyoes de frasqueiras e malas as quais
o profissional pode se adaptar para seu usc.
Entre estas OP90es, existe a vantagem do profissional escolher 0 tamanho da
frasqueira ou mala que melhor Ihe sirva.
Porem, existe a desvantagem de que estes produtos existentes no mercado
nao sao especlficos para as profissionais da area de tatuagem e esteticistas que
trabalham com a maquiagem definitiva.
Sao produtos que as profissionais tern que se adaptar para seu usc.
Sao muitas vezes de ditieil transporte, sem condi96es de organizavao para os
equipamentos, sem espavo suficiente para todos os equipamentos necessario. Sem
higiene, sem local para que 0 profissional possa apoiar seus equipamentos de maior
usc, ou seja, nao possuem uma bancada para execuvao do trabalho.
3.7 ANALISE DA TAREFA
A analise da tarefa do profissional e dividida nas seguintes partes:
Organizavao dos equipamentos de maquiagem definitiva ou tatuagem
dentro do respectivo recipiente que 0 profissional escolher para seu uso.
Exemplo: frasqueiras
Deslocamento au nao do profissional de seu local de trabalho.
52
Retirada dos equipamentos de dentro do recipiente que a profissional
escolheu para 0 transporte.
Figura 15: analise da atividade
Fonte: autora
3.8 ERGONOMIA
Figura 16: analise da atividade
Fonte: autora
Para desenvolver 0 produto foram realizados alguns testes ergonomicos para
dar melhor comodidade ao usuario.
Foi sugerido puxador com regulagem, rodas trator nos cantos da mala,
extensor na base do carrinho. E al~a de mao superior.
As dares nas costas e as problemas da cal una ocorrem com grande
freqOencia na pratica cllnica de urn medico de familia. Alguns autores relatam que
entre 70 a 80% da popula,ao mundial teve ou tera algum tipo de dor nas costas.
53
As causas e agravantes destas situ8r;oes sao as condi96es de trabalho, 0
manuseia, levantamento e carregamento de cargas excessivamente pesadas, a
manutenr;:ao de posturas incorretas par muito tempo, as causas psicossomaticas e a
fadiga muscular.
3.9. FUN90ES DO PRODUTO
Fun90es que urn objeto possui em sua relar;:ao com a homem:
Funt;ao Pratica: a adequar;:ao do prod uta as necessidades e desejos
fisiol6gicos e/au psicol6gicos;
Funryc30 Estetica: a adequ8r;:ao do prod uta as necessidades e desejos
perceptivos relacionados com 0 julgamento de beleza;
Funr;ao Simb6lica: a adequac,;:ao do produto as necessidades e desejos
simb61icos.
Assim, 80 mesma tempo em que a maleta possui a funr;ao pratica de
transporte, ela tambern possui fun90es esteticas como as cores, dimensoes,
tamanho, alam de fun90es simb6llcas, como estilo de vida assoclado, conforto, etc.
~ comum que uma fun9ao se sobressaia as outras, porem elas nao existem
independentemente, estao interligadas e mudan9as em uma afetam as outras.
Desconsiderar uma das fun90es e deixar de projetar aspectos da intera980 do
produto com 0 usuario.
As duas ultimas fun90es fazem parte do aspecta psical6gico da rela9ao que a
usuario tem com 0 produto, porem a fun9ao estetica diz respeito somente ao
processo de percep9ao valorativa, enquanto que a fun980 simb61ica diz respeito
54
principalmenle a alribui9ao de significados (semantica) realizada pelo usuario.
Poder[amos falar que a fun~ao estatica esta mais relacionada com as aspectos
emocionais do comportamento perceptivQ au a usuario 90sta ou nao 905ta, au 0
percebido agrada au nao. Ja a fun~ao simb6lica, esta mais relacionada com as
significados que 0 usuario da ao produlo. A primeira fun9ao (pralica), de modo geral,
ah§m do aspecto psicol6gico, abrange tamb€!m 0 aspecto fisiol6gico do usuario.
Embora a visao seja a sentido mais associ ado quando falamos de estetica,
nao e 0 unico sentido envolvido nesse julgamento de valor. 0 cheira de urn objeto au
mesma sua superflcie, constituem alvos de aprecia9ao estatica (as deficientes
visuals tam bern tern percepc;oes esteticas). Desse ponto de vista, as aspectos
esteticos de urn objeto sao principalmente as aspectos que agradam au desagrada a
usuario, mesmo que ele nao saiba verbalizar a porqu~ desse julgamento (0 mais
comum e que nao saibam mesmo). Sao as aspectos que influenciam no
comportamento emocional.
3.10 CONCEITO DE ESTETICA
A estetica do objeto diz respeito as caracteristicas sensoria is de urn objeto.
A percepC;ao estetica e justa mente a percepc;ao e julgamento sabre os aspectos
sensoriais do objeto.
Estetica aplicada refere-se a aplicac;oes de principios de estetica no processo
de design do objelo.
55
A eslelica de valor e a importancia que 0 usuario da a eslelica do objelo.
A estetica emplrica faz pesquisas sabre valores esteticos de determinados grupos
au culturas, para que estes valores possam ser usados na estetica aplicada.
A forma e 0 canceito central da estetica do objeto, e diz respeite ao conjunto e
as rela,oes dos elemenlos de configura,ao do objelo.
A configura~ao e a processo pelo qual S8 desenvolve urna forma, atraves de
principios de composir;:ao.
3.11 PRE-REQUISITOS DO PRODUTO
o produto tern como as seguintes pre-requisitos:
Desenvolver urn prod uta que seja de facil locomoc;:a.o para 0
profissional;
Que tenha seguranc;:a necessaria para que as equipamentos, alguns
frageis;
Deve ser de facillimpeza;
Deve dar ao profissional comodidade;
Que facilite na organizac;:ao dos equipamentos.
3.12 GERA<;AO DE ALTERNATIVAS
Abaixo S8 seguem algumas gera90es de alternatlvas que foram feltas para
chegar a defini,ao do produlo final:
Tabela 08: gera~ao
56
Geral'aO de Alternativa
Prod uta, sem boa forma, pequeno.
Fonte: autora
Comentario
'4i'~
Fonte: autora
Este prod uta teria possibilidade de tom bar.
Fonte: autora
As gavetas em lados diferentes nao seria aideal para a profissional.
Fonte: autora
Tabela 09: gerayao
Geray80 de Alternativa Comentario
Este produto nao atenderia as necessidades do
F;g~profissional devido ao pouco espayo.
1';Jj ~'.H 'W{\L~,L, ~)~'
Fonte: autora
Mala com prateleiras lisas seria impossivel paraFigura 21: gerayao que 0 profissional pudesse armazenar seus
~
equipamentos.
Fonte: aulora
Este produto teria oito gavetas, pon§m causariaFigura 22: gerayao confusao na hora em que 0 profissional fosse
acessa-Ios.
rS ·'~f'>:;'AYO/
"Yr'V
IFonte: autora
Fonte: autora
57
Tabela 10: gerayao
58
Devido a forma, este produto causa riadesordem nos equipamentos.
Gera9ao de Alternativa
Figura 23: gerayao
Fonte: autora
Comentario
Neste produto faltam gavetas comcompartimentos especffico5. Porem, possuibancada de trabalho.
Figura 24: gerayao
Fonte: autora
Gavetas pequenas.Figura 25: gerayao
Fonte: autora
Fonte: autora
Tabela 11: gerayao
Gerayao de Alternativa Comentario
Faltam compartimentos especfficos para osFigura 26: gerac;ao equipamentos. E uma baneada de trabalho.
@Fonte: autora
Faltam compartimentos especfficos.Figura 27: gerayaoC~Fonte: autora
Faltam gavetas para as equipamentos.Figura 28: gerac;ao
~1~~Fonte: autora
Fonte: autora
59
Tabela 12: gerayao
Gera9aO de Alternativa Comentario
Gavetas dos dois lados nao seria uma boaFigura 29: gerayao OP9aO, pois 0 profissional teria que ficar
& virando 0 produto para acessar seus
~/V I' •
equipamentos.
~1)O VIV''ZFonte: autora
Este produto se adequaria bern aoFigura 30: gerayao profissional, porem ficaria multo baixo para 0
uso da bancada de trabalho.
®Fonte: autora
o produto escalhida tern quatra gavetas naFigura 31: gerayao parte superior, uma bancada de trabalha e urn
espa90 para papel toalha.Passui radizia e peg a retratil.,Passui a minima necessaria de ferragens.
1·rn~
Fonte: autora
Fonte: autora
60
61
3.13 CONSTRU<;AO DO 10 MODELO
Mock ups devem ser desenvolvidos logo nas etapas iniciais do
desenvolvimento do projeto, para que sirvam como base para a restante do
processo.
Pais, e nesta primeira avalia~ao que S8 devem observar as pontes positiv~s e
negativQs a serem mudados no projeto.
Per isso, ap6s gerar e definir a alternativa de projeto foi iniciado a construc,;:ao
do modele em MDF para que pessa ser submetido a avaliac,;:aode usabilidade e aos
demais testes.
Abaixo fotos do modele sendo confeccionado na marcenaria:
Figura 32: mock-up Figura 33: mock-up Figura 34: mock-up
Fonte: aulora Fonte: autora Fonte: autora
Figura 35: mock-up
Fonte: aulora
62
Figura 36: mock-up
Fonte: autora
3.14 PROBLEMAS ENCONTRADOS NO 1" MODELO
• Rodlzios frageis;
• Corredi9a telesc6pica dispensavel;
• Gavetas sem reparti90es;
• 8ancada lisa;
• Trava quando sobe;
3.15 CONSTRUCAO DO MODELO FINAL
Depois de solucionados os problemas existentes no 10 modelo, fei iniciada a
constru9:!0 do modele final.
63
Para melhor representar 0 processo do vacuum formagem 0 modele foi
construldo em MDF.
As ferragens utilizadas ja existem no mercado, nao foi necessaria projetar.
A seguir fotos da confecvao do modele:
Figura 37: modele final
Fonte: aulora
Figura 38: modelo final
Fonte: aulora
3.16 ALTERNATIVA E JUSTIFICATIVA ESCOLHIDA
Ap6s varias gerat;5es de alternativas, foi chegada a conclusao que urna
maleta pequena, de mao, nao solucionaria par inteiro 0 problema dos profissionais.
Falta de espavo para as materiais, dificuldade em manter as materiais e
equipamentos de trabalho como, par exemplo, tintas na posi9c30 vertical, e
difrculdade com a bancada, na hora da execu9a.o do trabalho. Pois, a maleta teria q
ser sustentada em urna cadeira au qualquer outro objeto que nao daria seguran~a
para 0 profissiona1.
64
Par isso, a alternativa escolhida foi a de urn prod uta que pudesse solucionar
todos as problemas do profissional de urna 56 vez.
Ou seja, urna estayc30 de trabalho movel. Esta par sua vez, stende aos
requisitos do prod uta, como facilidade no trans porte dos equipamentos, seguranr;:a,
organizac;ao dos materiais, higiene, e local para acomodar todos as equipamentos
do profissional.
A estar;:ao de trabalho permite ao profissional, teda comodidade de ter seus
equipamentos com facil acesso na hera da execuc;ao do trabalho, par S9 transformar
em urn expositor a qual sao as gavetas ande ficam estes equipamentos.
Contem uma bancada de trabalho para que 0 profissional possa par as
equipamentos de usc mais freqOente como borrifadores e Qutros.
Possui sistema de puxador retratil com regulagem de altura, extensor a base
do carrinho. E rodas, para facilitar na mobilidade do produto.
o material sugerido e plastico 0 moldado a vacuo, pOiS dara leveza ao
produto e facilidade de locomoc;:ao para 0 profissional.
A sugestao de cores do produto sera branca ou preta.
Pois para os esteticistas a cor branca e a cor do uniforme, e nao pode haver
urn elemento destoante deste conjunto. Par isso para acompanha a profissional, a
estac;:ao de trabalho deve ser branca.
Ja para os tatuadores, a OP930 de cor do produto e preta. Ap6s algumas
pesquisas em studios foi chegada a concluSi!lO de que eles t~m a prefer~ncia da cor
preta.
Abaixo a alternativa escolhida:
Figura39; altemativa escolhida
Fonte; autora
Figura: 41: alternativa escolhida
Fonte; autora
65
Figura 40; altemativa escolhida
Fonte: autora
Figura 42: altemativa escolhida
Fonte: autora
66
4. RESULTADOS
4.1 0 PRODUTO
Por naD existir nada especffico no mercado, as similares que se encontram
sao frasqueiras, malas e machila, que as profissionais usam para transportar seus
equipamentos.
Dai a necessidade de se desenvolver esse prod uta para as profissionais da
area de tatuagem e estetica que realiza a maquiagem definitiva.
Urn prod uta inovador, que facilite na locomo'rao destes profissionais.
o prod uta sera produzido em dais tamanhos, a primeiro para estudios de
tatuagem e estetica, para ser acomodado dentro do estudio e, se necessario
pequenas locomoyoes, 0 material poderc~ ser transportado organizadamente, sem
muitos transtornos. Ja na segunda OP9aO, 0 prod uta tera seu tamanho reduzido,
para a maior facilidade de locomoc;a.o do profissional ambulante que atende
diariamente em locais diversos, como tambem a participac;a.o do profissional em
feiras e convenc;oes.
o processo de fabricac;ao sera em vacuum formagem para possibilitar leveza
ao prod uta. Sera usa do a minima de ferragens.
Figura: 43: produto
Fonte: Autora
Figura 45: produto
Fonte: Autora
Figura 44: produto
r
Fonte: Autora
Figura 46: produto
Fonte: autora
67
79
4.2 PLANO DE MARKETING
4.2.1 0 setor
o setor no qual 0 produto pretende atuar e competitiv~. 0 pret;:0, a qualidade
e a djstribui~ao dos produtos sao fatores crlticos de sucesso. Esse mercado, Esse
mercado no qual ocorre grande quantidade de produtos nacionais e importados, ealva de crfticas, principal mente dos profissionais da area de tatuagem e estetica.
Entretanto as crfticas nao afetam as vendas, pois existe a necessidade de usa. A
autora do produto v~ nessas restric;oes 0 seu niche de mercado.
4.2.2 Oportunidades e ameac;as
Entretanto as oportunidades identificadas neste ramo de neg6cios destacam-
se: a falta de urn prod uta especffico para que as profissionais do ramo de tatuagem
e estetica possam transportar seus equipamentos com comodidade, leveza, e que 0
produto proporcione boa organiza~ao as equipamentos e 0 crescimento da procura
p~r um produto especlfico pelos consumidores e exigencia de qualidade.
4.2.3 A clientela
Nos estudos de mercado para subsidiar este plano de neg6cios, foram
utilizadas fontes secundarias, principalmente atraves da internet, mas tambem foram
feitas pesquisas junto ao consumidor final e junto aos revendedores.
Os resultados da pesquisa mostram um ambiente altamente favoravel a
entrada do produto no mercado, tendo sido possivel identificar inova~oes e
melhorias no produto, que permitirao a sua diferencia~ao de concorrencia.
80
4.2.4 Segmenta,.o
A autora do prod uta decidiu atuar no segmento de mercado representado pelo
publico de tatuadores e esteticistas, na faixa etaria de 21 a 55 anos, Segmento que
permite urna estrutura de divulgaC;ao enfatizando as valores do prod uta como leveza.
bern como estrat~gias dirigidas a distribuic;ao do produto.
4.2.5 A concorrencia
A pesquisa de mercado indicou que existem alguns concorrentes indiretos,
nenhum especffico para as profissionais do ramo. Todos eles pesquisados
diretamente durante a elaborac;:a.o deste plano de neg6cios. Ap6s pesquisar as
concorrentes percebeu-se que as principais dificuldades encontradas dizem respeito
a distribui,ao do prod uta no mereado.
4.3 ESTRATEGIA DE MARKETING
4.3.1 0 prod uta
o prod uta que sera fabricado por empresas de terceirizayao sera inicialrnente
a estayao de trabalho para tatuadores e esteticistas, podern na sequencia ser
adaptado para outros profissionais. Trata-se de urn produto inovador.
4.3.2 A tecnologia e 0 cicIo de vida
E a fase ern que urn novo produto e apresentado ao mercado. As vendas
inicials sao lentas, pois os clientes potenciais passam por urn estagio de
conscientizayao do novo produto e de seus beneficios antes de compra-Io. Criar
esse conhecimento exige gastos em promoyao e divulgac;ao. Geralmente, 0 produto
vai atravessar quatro estagios, pois em cada um deles as estrategias de marketing
variam.
81
Na primeira fase 0 novo prod uta e apresentado ao mercado. As vendas
inieiais sao lentas, pois as clientes patenciais passam per urn estagio de
conscientizac;8,o do novo produto e de seus beneficios antes de compra-Io. Criar
esse conhecimento exige 9a5t05 em promo9a.o e divulga9ao.
A segunda fase e caracterizada pelo rapido cresci menta da demanda, pela
entrada de novos concorrentes. A enfase da empresa deve ser em construir
relacionamentos, manter clientes e fornecedores fieis e sustentar a cresci menta das
vendas.
A terceira fase 0 mercado encontra-se saturado. As vend as, as clientes e
concorrentes comegam a estabilizar-se e as Jucros chegam ao apice. 0 objetivo e
maximizar as lucras e alongar 0 cicio de vida do prod uta. Os lucros come9am a cair
durante a ultima metade desse estagio quando as cancorrentes lutam por fatias de
mercado e come9a a guerra de pre90s. Pragramas de fideliza9a.o podem sustentar
lucros: descontos especiais para h6spedes preferenciais de hoteis, cartao fidelidade
para clientes de supermercados com prazos especiais de pagamento, sorteios e
premios. A empresa tambem pode utilizar estrategias de crescimenta.
A quarta fase Nessa tase a prod uta que oferece um conjunto superior de
beneficios substitui 0 produto "velho". As despesas de marketing e as de prom09ao
deverao ser reduzidas nesse estagio. A fidelidade dos clientes e a divulga9a.o boca a
boca irao se tornar geradores de vend as mais importantes do que campanhas de
marketing.
o cicio de vida do prod uta varia conforme 0 prod uta comercializado.
4.3.4 Pre,o
A partir das analises realizadas, que 0 seu consumidor possula um bom poder
aquisitivo e pertencia a classe alta e media alta.
82
Apesar disSQ, foi preciso incluir alguns beneficios extras no prec;o, para tentar
atrair maior interesse de seus clientes. Oecidiu-se, assim, oferecer:
• Descontos na indicac;ao de amigos e parentes;
• Pacotes personalizados de acordo com as necessidades dos clientes para
cempra;
• Descontos para pagamentos a vista;
Para determinac;ao do prer;:o de venda, fcram considerados:
• Os prec;os praticados pelos concorrentes:
• 0 prec;o que as distribuidores das pec;as;
• Os custos de fabricac;ao.
4.3.5 Distribui930
Ao ser determinado a segmento de mercado no qual a prod uta pretende
atuar, praticamente se definam as canais de distribuic;a.o, atraves dos quai a prod uta
sera vendido.
A forma de distribuic;a.o sera intensiva para conven~Oes de tatuagem e feiras
de estetica.
4.3.6 Promo930
A pesquisa constatou que a concorrencia perde vendas devido ao baixo
conhecimento de produto pelos revendedores. 0 produto adotara como estrategia
de prom09a.o 0 sistema de divulga9a.o como:
83
• Convites para inauguratraO e telemarketing ativa para confirmacao;
• Panfletos em studios de tatuagem, cHnicas de estetica e salOes de be1eza;
• Veiculacao em outdoor, jarnal e radio;
• Marketing cooperado: parceria com studios de tatuagem e saloes de estetica;
4.3.7 Cliente
Atraves de seus distribuidores e revendedores a produto mantera urn canal
sempre aberto para sugestOes e comentarios com 0 consumidor.
4.3.8 Relacionamento com a cliente
o prod uta ira associar a imagem do seu prod uta com 0 segmento-alvo.
E tambem atraves de algumas estrategias como:
• Cadastros de cliente
• Controle de pedidos para cliente
• Emissao de nota fiscal em formulario contfnua
• Controle sobre as pedidos pendentes de cada cliente
4.4 PLANO FINANCEIRO
Este plano financeiro apresenta a simulat;;:ao de custos para a estat;;:ao de
trabalho m6vel para tatuadores e esteticistas.
14.4.1 Investimento Inicial
Custo inicial para a empresa produzir a estat;;:ao de trabalho m6vel:
Tabela 13: plano financeiro
84
litem IValor totalI Descri9aoIMolde 115.000,00
Pesquisa de 01 150,00
mercado
I Subtotal. R$ 15.150,00
Fonte: autora
4.4.2 Empresa
trabalho.
Orvamento feito pela empresa Metalform do prevo unitario do produto estavao de
Tabela 14: Plano financeiro
Descri9<30
I ps placa
I Rodlzios
I Tubo
85
Corredi,a 01 12,00 12,00
Telesc6pica
Outros (mao de 01 174,00 174,00
obra e maquinario)
20%
Impastos 3% sabre 27,65 27,65
o valor do prod uta
Subtotal do custo da empresa para produzir urna unidade 981,65.
Fonte: autora
4.4.3 Custo de Produ,ao
Variac;oes de acordo com a tiragem da peC;as.
Tabela: 15: Plano financeiro
Pe,as Pre,o A R$ Pre,o B R$ Quantidade
Esta,ao m6vel de 981,65 932,57 01
trabalho
Valor de impasto estimado: Prec;o A-urna tiragem de 30 peyas meso
Prec;o B-para urna tiragem de 300 pec;as mes
Fonte: autora
86
5. DISCUSSAO
Depois de encerrada a etapa projetual, tem·se como resultados a esta~ao de
trabalho m6vel para tatuadores e esteticistas. A partir do resultado final fai realizada
urna analise do prod uta, ressaltando suas vantagens e desvantagens diante do
objelivo proposlo.
5.1 PONTOS POSITIVOS
•0 prod uta e inovador e naD existe no mercado;
·Permite boa organizayao dos equipamentos, por possuir compartimentos a partir de
urn levantamento dos objetos que nela serao transportado;
·Possui quatro compartimentos removiveis, quatro gavetas para facilitar na limpeza;
·Possui urna bandaca de trabalho para auxiliar a profissional na execuyao do
Irabalho;
·Possui pega retrati! para facilitar no transporte;
·Possui rodlzia trator para evitar trepidac;:Oes;
-Possui compartimentos de facil acesso;
-Pessui urn design arrojado e inovador e diferencia-se des poss[veis similares;
- Confeccianada em cores preta e branca para agradar os dais publicos alves.
87
5.2 PONTOS NEGATIVOS
- E limitada para profissionais que fazem maquiagem definitiva, porem pode ser
habilitada para Qutras funcoes.
5.3 COMPARA<;AO ENTRE 0 PRODUTO PROJETADO E OS SIMI LARES
Realizada a analise comparativa entre os similares existentes no mercado e a
estary80 de trabalho m6vel. conclui-se que a estaryao de trabalho m6vel apresenta as
seguintes diferem;as:
- Tern total preocuparyao com a comodidade de profissional em relaryao ao transporte
e organizaryao dos equipamentos;
-Varies compartimentos com diferentes funryOes quem permitem urna correta
separacao e organizacao dcs equipamentos de trabalho do profissional;
-Compartimentos projetados e dimension ados a partir de urn levantamento dos
objetos transportados pelos profissionais que a utilizaram;
-Gavetas removlveis para facilitar na limpeza;
-Puxador retratil e rodas trator.
5.4 QUALIDAE DO PRODUTO
A qualidade do produto e atribulda aos materiais aplicados na esta~ao de
trabalho m6vel:
89
6. CONCLUsAo
Os diferentes assuntos abordados neste trabalho de gradua~ao foram
estudados visando urna fundamentaC;:flo te6rica para 0 desenvolvimento da estaC;:flo
de trabalho para tatuadores e esteticistas.
Oesta forma, ate a momento as objetivos do projeto foram atendidos, e a
resultado e urna estac;:ao de trabalho que resolve todos as problemas dos
profissionais com relac;:ao ao transporte e a organizaC;:flo dos equipamentos. A
estac;:ao de trabalho para tatuadores e esteticistas e nova no mercado, exclusiva.
Ira possuir formas inovadoras e possuir compartimentos desenvolvidos com
exclusividade para as profissionais.
Este projeto encontra em fase de pesquisa, teste e desenvolvimento. Per iS50,
este na~ e 0 resultado final.
90
7. REFER~NCIA BIBLIOGRAFICA
IIDA. Ttiro. Ergonomia Projeto e Produ930. 4ed. sao Paulo. Editora Edgard Bluscher
Ltda, 1997.
DUARTE, SOnia. Modelagem Industrial Brasileira. Rio de Janeiro: Letras &
Expresss6es, 1998.
GRANDJEAN, Etenne. Manual de Ergonomia, 4ed. Porto Alegre: Editora Bookman,
1998.
LOSACH, Bernd. Design Industrial - Bases para configurayao dos produtos
industriais. sao Paulo: Edgard BlUcher Ltda, 2001, pag. 58-66, 158-166.
BASTER, Mike. Projeto de Produto. sao Paulo. Editora Edgard Blusher Ltda, 1998.
BONSIEPE, Gui. Design do Material ao Digital. Florian6polis, Editora Sebrae, 1997.
ROOZENBURG, N. F. M.; EEKELS, J. Product Design: fundamentals and methods.
Inglaterra: John Wiley & Sons, 1996. P 3 - 232 cap.1 - 7
www.saudeinformacoes.com.br - Acesso em 15/03/2007
www.scielo.br- Acesso em 14/03/2007
www.tabet.ato.br-Acesso em 14/03/2007
www.magestetica.com.br- Acesso em 14/03/2007
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www.astrovates.com.br-Acesso em 27/02/2007
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www.acil.com.br-Acessoem 28/0212007
www.saudeinformacoes.com.br-AcessD em 28/0212007