ANABB FAZ GALERIA DOS POR DENTRO HISTÓRIA ...çalo José Almeida dos Santos, Helvécio Esteves Opa...

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CAPA ANO XXV - N O 210 - JANEIRO/FEVEREIRO DE 2011 GALERIA DOS PRESIDENTES Lideranças que já ocuparam o cargo de presidente contam o que marcou sua gestão ANABB FAZ HISTÓRIA São 25 anos de luta em defesa do funcionalismo POR DENTRO DA ANABB Conheça a estrutura que presta atendimento para mais de 105 mil associados

Transcript of ANABB FAZ GALERIA DOS POR DENTRO HISTÓRIA ...çalo José Almeida dos Santos, Helvécio Esteves Opa...

CAPA

ANO XXV - NO 210 - JANEIRO/FEVEREIRO DE 2011

GALERIA DOS PRESIDENTESLideranças que já ocuparam o cargo de presidente contam o que marcou sua gestão

ANABB FAZHISTÓRIASão 25 anos de luta em defesa do funcionalismo

POR DENTRODA ANABBConheça a estrutura que presta atendimento para mais de 105 mil associados

2 | Jan-Fev/2011 | Ação

Este espaço destina-se à opinião dos leitores. Por questão de espaço e estilo, as cartas podem ser resu-midas e editadas. Serão publicadas apenas correspondências selecionadas pelo Conselho Editorial da ANABB. As cartas que se referem a outras entidades, como Cassi e Previ, serão a elas encaminhadas.Se você quer enviar comentários, sugestões e reclamações, envie um e-mail para [email protected] ou uma carta para o endereço SCRS 507, Bl. A, Lj. 15 – CEP: 70351-510 – Brasília/DF.

jornal Ação

ANABB: SCRS 507, Bl. A, Lj 15 – CEP: 70351-510 – Brasília/DFAtendimento ao associado: (61) 3442 9696 | Site: www.anabb.org.br E-mail: [email protected] Supervisão: Fabiana Castro | Redação: Priscila Mendes, Tatiane Lopes e Ariane Póvoa | Colaboração: Elder Ferreira e Marcella Muniz (estagiária)Edição: Ana Cristina Padilha | Revisão: Cida Taboza Editoração: Movimento Calango Produções Foto da capa: Photos to Go | Tiragem: 105 mil Banco de imagem: Photos to Go | Impressão e CTP:

DIRETORIA EXECUTIVA

CONSELHO DELIBERATIVO

EMÍLIO SANTIAGO RIBAS RODRIGUESPresidente

WILLIAM JOSÉ ALVES BENTOVice-Presidente Administrativo e Financeiro

DOUGLAS SCORTEGAGNAVice-Presidente de Comunicação

ELAINE MICHELVice-Presidente de Relações Funcionais

NILTON BRUNELLI DE AZEVEDOVice-Presidente de Relações Institucionais

Valmir Camilo (presidente)Antonio Gonçalves Alcir Augustinho Calliari Ana Lúcia Landin Antilhon Saraiva Armando César Ferreira dos SantosAugusto Carvalho Cecília Garcez Denise Vianna Élcio BuenoGenildo Ferreira dos ReisGraça MachadoInácio da Silva Mafra Isa Musa José Antônio DinizJosé Branisso José Sampaio de Lacerda Júnior Luiz Antonio CareliMércia PimentelRomildo Gouveia Vitor Paulo Camargo Gonçalves

CONSELHO FISCALCláudio José Zucco (presidente)Antônio José de CarvalhoSaul Mário MatteiMaria do Céu BritoTereza Cristina Godoy Moreira SantosVera Lúcia de Melo

DIRETORES ESTADUAISIvan Pita de Araújo (AL)Ângelo Raphael Celani Pereira (AM)Olivan de Souza Faustino (BA)Maria José Faheina de Oliveira (Mazé) (CE)Elias Kury (DF)Sebastião Ceschim (ES)Saulo Sartre Ubaldino (GO)Solonel Campos Drumond Júnior (MA)Wagner Cardoso de Mesquita (MG)Edson Trombine Leite (MS)Ivan Demetri Silva (MT)Fábio Gian Braga Pantoja (PA)Maria Aurinete Alves de Oliveira (PB)Carolina Maria de Godoy Matos (PE)Francisco Carvalho Matos (PI)Moacir Finardi (PR)Marcelo Antonio Quaresma (RJ)Hermínio Sobrinho (RN)Sidnei Celso da Silva (RO)Paulo Edgar Trapp (RS)Carlos Francisco Pamplona (Chico Pamplona) (SC)Almir Souza Vieira (SE)José Antônio Galvão Rosa (SP)Saulo Antônio de Matos (TO)

SUPERÁVIT PREVIMais uma vez, cumprimentamos Vossas Senhorias, não só pelo empe-nho em encontrar uma solução, mas por divulgar o andamento e a conclu-são das negociações. Isso aumen-

que essa entidade já desfruta entre seus associados.Francisco Apoliano AlbuquerqueFortaleza – CE

PRESIDENTE DILMACaberá à presidente Dilma Rousseff corrigir os rumos da vergonhosa políti-ca brasileira, caracterizada pela chan-tagem que o Poder Legislativo faz com o Poder Executivo, deixando os magis-trados como mariscos. Esse desequilí-brio de poder é por demais perigoso, ainda mais diante da alta generaliza-da de preços dos alimentos em todo o mundo, da orgia de gastos, dos juros elevados, da escandalosa remessa de lucros, do endividamento geral, dos ca-taclismos que se multiplicam, da saú-de, da educação e da segurança ainda marcando passos, do “custo Brasil”. O Brasil precisa, agora, mais que nunca,

Boanerges Aguiar CastroRio de Janeiro – RJ

LAZER GARANTIDONão sei como anda a situação das AABBs das capitais e dos clubes de outras associações, mas no inte-rior é das piores. AABBs endivida-das, clubes abandonados e sócios se desligando. Há muito tempo o Banco do Brasil abandonou as AABBs, ape-

e participação dos funcionários, sem nada oferecer em contrapartida. Os funcionários, já abarrotados de metas, cobranças, reclamações, não têm qual-quer motivação para frequentar os clu-bes, quanto mais para administrá-los. É uma vergonha, principalmente porque o

nome do Banco do Brasil é associado às dívidas e às péssimas administrações das AABBs.Líscio Romero de Morais FreitasItajubá – MG

VITÓRIA NA JUSTIÇAÉ com grande satisfação que registrei o recebimento do valor relativo à ação jurídica acompanhada pela ANABB, quanto à Ação de Planos Econômi-cos – FGTS. Deixo aqui meus sinceros agradecimentos à esta conceituada Associação pela forma com que conduz a defesa dos interesses de seus asso-ciados. Na oportunidade, incentivo todos os colegas que ainda não se associaram à ANABB a pensarem em fazê-lo o mais breve possível. Saudações.Vicente Antônio BatistaBelo Horizonte – MG

OPINIÃOSensacional, fantástico e muito bem redigido o texto Opinião, escrito por Elaine Michel no Ação 209. Há exatos dez anos espero pela Ação de Planos Econômicos – FGTS. Continuarei exer-citando a paciência. Obrigado a todos da ANABB.Paulo Roberto de FigueiredoBelo Horizonte – MG

NOTA DA REDAÇÃOÉ difícil prever o tempo que uma ação levará na Justiça, uma vez que nossos advogados, apesar do empe-nho, enfrentam diversos fatores que

morosidade de certas varas de Justi-ça, volume de processos, greves do Judiciário etc. Cada processo tem seu trâmite e depende também da atua-ção de juízes, ministros e serventuá-rios da Justiça, que, na maioria das vezes, não possuem prazos a cumprir, ao contrário dos advogados e das par-tes, que têm seus prazos determinados por lei.

CARTAS

Ação | Jan-Fev/2011 | 3

É HORA DE COMEMORARÉ com imensa satisfação que enviamos a você a edição es-

pecial do jornal Ação para comemorar os 25 anos da ANABB.

Este é um momento de grande emoção, principalmente porque

não é sempre que vemos entidades representativas celebrarem

jubileu de prata. A ANABB alcançou essa dádiva graças à força

do funcionalismo do Banco do Brasil.

A história começou em 1985, quando um grupo de fun-

cionários, incentivados por Delane Carlos Boudrini, em Bra-

sília, realizou os estudos iniciais sobre a concretização de

uma entidade, exclusiva do funcionalismo do Banco do Brasil,

que catalisasse os anseios latentes em cada um dos cole-

gas de todo o país. Apoiada pela direção do Banco, liderada

por Camilo Calazans, em 20 de fevereiro de 1986, a ANABB

foi instituída.

Com 25 anos, a entidade perpetua seu compromisso e se-

consequência do trabalho desenvolvido por cada fundador, diri-

gentes e, é claro, por cada associado.

Hoje a família formada por mais de 105 mil pessoas deve

estampar o orgulho de fazer parte de uma Associação inovado-

ra, moderna, reconhecida nacionalmente, que carrega em sua

missão responsabilidade, transparência, seriedade e zelo por

cada colega do BB.

Neste jornal comemorativo, você vai conhecer o gigantismo

da ANABB. Verá os pilares que a sustentam e o sucesso de cada

produto e serviço oferecido aos associados. Também terá a opor-

tunidade de ver a entidade sob a ótica dos presidentes que a

comandaram e dos associados que são seus reais incentivado-

ANABB. Nele, você poderá se familiarizar com a rotina da enti-

dade e com as pessoas que ajudam a Associação a oferecer o

melhor serviço.

A ANABB faz singela homenagem aos fundadores da

Associação, reconhecendo quem são as pessoas que se

esforçaram e se dedicaram para a criação da entidade.

A eles nosso muito obrigado.

Adalberto Costa Barros, Alexandre Sanchez, Ana Maria Gonçalves Costa, Anselmo Loschi, Antônio Avelar, Antô-nio Cândido Ferreira Lamy, Antônio Gothardo de Avellar Fonseca, Antônio Nelson Campos Tosta, Arno Osterkamp, Arnold Souza Aguiar, Carlos Augusto Melo, Carlos Mariano Vieira de Oliveira e Souza, Celso Albano Costa, Cid Roberto Alves, Cíntia Monteiro de Castro Gomes, Cláudio Ernesto dos Santos, Cleber José Coimbra, Clóvis Augusto Ribeiro, Delane Carlos Boudrini, Diogo Alberto Rocha, Edi Lou-renço da Silva, Edison Valdir Heinze, Edson Fabiano Cruz Costa, Edson Soares Ferreira, Elias Kury Filho, Elizabete Maria Moreira, Emmanoel Pinto da Silva, Ernesto Huascar Blum Capozzi, Flávio de Araújo Paredes, Flávio Galúcio de Andrade, Francisco Carlos de Jesus Lima, Francisco de Assis Vasconcelos Benevides, Francisco Madeira Mauriz, Gilberto da Costa Araújo, Gilson Ribeiro de Azevedo, Gon-çalo José Almeida dos Santos, Helvécio Esteves Opa Filho,

Humberto de Almeida Martins, Humberto José de Oliveira, Humberto Moreira Riella da Fonseca, Isnard Kisner Kos-by, Jair Ferreira da Costa, João Botelho, João Pinto Rabelo, José do Rego Monteiro, José Flávio Ventrice Berçott, José Luciano Luiz, José Ribamar Gomes Rodrigues, José Ricar-do Filho, José Wilson Gurgel, Júlio César Campos da Silva, Leila Cristina Pereira Felizola, Luiz Fernando de Azevêdo

clis de Oliveira, Manoel Pinto de Souza Júnior, Maria Neu-ma Oliveira de Azevedo, Maria Ofélia Rabelo de Mesquita, Newton José da Fonseca, Obi Damasceno Ferreira, Paulo Nivaldo Broglio Scotti, Reinaldo Lima Martins, Renato Mar-tins Lage, Rodney Wagner Miyakawa, Romildo Teixeira de Azevedo, Ronaldo Barbosa da Silva, Rosane D’Alessandro, Rui Barbosa de Oliveira, Sérgio Freire de Barros, Silma Bai-lão Opa, Silvia Madeira Palácio, Ternise Castelar Tôrres, Virgílio Gimenes de Oliveira Júnior, Welter Rehder Toniza.

FUNDADORES DA ANABB

EDITORIAL

4 | Jan-Fev/2011 | Ação

Atitudes estratégicas da ANABB possibilitam a conquista de benefíciosconcretos para o funcionalismo

Por Priscila Mendes

LIDERANÇA CONSOLIDADA

Pelo tempo de existência, a ANABB pode ser consi-

derada uma entidade jovem, mas, quando se obser-

va a participação da instituição em questões funda-

mentais que envolvem o funcionalismo do Banco do

Brasil, os resultados apontam o elevado grau de maturidade.

Prova disso foi o empenho da entidade em promover deba-

tes com as lideranças e o funcionalismo do BB para a destina-

entre o Banco do Brasil e o fundo de pensão foi amplamente

aprovado em consulta pelos participantes. Nesses mais de

dois anos de discussão, houve acontecimentos que retarda-

dial, que impactou nos resultados da Previ em 2008. A ANABB

teve importante papel nas negociações e não poupou esforços

para levar as informações ao conhecimento dos associados.

A Associação considera que o resultado deste acordo foi uma

conquista histórica para os participantes do fundo de pensão.

A força da liderança da ANABB pode ser percebida desde os

primeiros anos de fundação. Com atuação estratégica voltada

para defender os diretos do funcionalismo, a entidade ajuizou em

Privatização, como queria o governo à época. A liminar favorável

à ação cautelar impetrada pela ANABB livrou o fundo de pensão

de adquirir, naquele momento, papéis que comprometeriam o

decisão judicial em favor da Associação conseguiu evitar que

a Previ aplicasse parte de seus recursos na compra de títulos da

dívida pública (NTN Série R), o que representaria enormes preju-

ízos àquela Caixa.

ATUAÇÃO EM DIVERSAS FRENTES

como representante legítima dos funcionários do BB foi a mobili-

zação contra o Plano de Demissão Voluntária (PDV) implantado

em 1995 pelo Banco do Brasil de forma inadequada e que resul-

tou na demissão de 13 mil pessoas.

A Associação fez denúncia à Procuradoria-Geral do Trabalho,

solicitando a instauração de um Inquérito Civil Público com o ob-

jetivo de aumentar o prazo de opção para a demissão voluntá-

“elegíveis” sobre as atitudes a adotar e a abrangência das condi-

ções do programa a todo o funcionalismo. Com isso, o BB se viu

natória dos “elegíveis”, estendeu o PDV a todos os funcionários,

ampliou o prazo para a adesão e se comprometeu a não efetuar

demissões compulsórias. Na mesma denúncia, a ANABB solici-

4 | Jan-Fev/2011 | Ação

ESTRATÉGIA

Ação | Jan-Fev/2011 | 5

tou a suspensão imediata do Dimensionamento dos Recursos

Humanos (DRH 30), para melhor avaliação, em conjunto com as

entidades representativas do funcionalismo, das reais necessi-

dades do Banco. Diante disso, o BB diminuiu a aplicação do DRH

30 e reconheceu a necessidade de mais 1.500 vagas.

Quase uma década depois, o BB tentou novamente fazer

restruturação no quadro funcional, ao lançar o Plano de Afasta-

mento Incentivado (PAI 50). A ANABB foi contra o programa de

demissão por não pagar a multa de Fundo de Garantia do Tempo

de Serviço (FGTS) aos afastados e oferecer-lhes baixo incentivo.

Menos de dois meses depois, o BB lançou o Plano de Estímulo

ao Afastamento (PEA), em melhores condições. Ainda assim, a

entidade considerou injusto o lançamento de dois planos em tão

curto espaço de tempo para o mesmo público, com direitos dife-

rentes, e denunciou a política de demissões incentivadas do BB

ao Ministério do Trabalho e Emprego.

Em 2000, mais uma vez a ANABB não poupou esforços

para contestar uma ação do governo, que encomendou um

relatório à consultoria Booz-Allen & Hamilton para compro-

var a baixa competitividade das instituições públicas federais.

O estudo solicitado pela Associação, feito pelo economista da

Universidade de São Paulo (USP) Alberto Matias, comprovou que

o relatório apresentava erros de conceitos e fórmulas e o clas-

sociedade durante o I Fórum Nacional de Debates da ANABB.

Cópia do documento também foi encaminhada ao Ministério

da Fazenda e à Presidência do BB. A partir de então, o relatório

Booz-Allen & Hamilton foi engavetado.

As ações da ANABB para proteger o patrimônio do

funcionalismo, como BB, Previ, Cassi, entre outras entidades,

cit no Plano de Associados e a ANABB promoveu diversos deba-

tes com lideranças do funcionalismo para lutar por proposta de

rias aprovadas pelos participantes da Cassi possibilitaram que o

Plano de Associados restabelecesse as contas, permitindo as-

sim investimentos para melhorar a prestação de serviços.

Nas reportagens seguintes, estarão presentes diversas

iniciativas da entidade. Atuação que cresce ao passar dos anos

e mostra o fortalecimento de uma categoria representativa e im-

país: o Banco do Brasil.

Funcionários da ANABB - trabalho em conjunto é o segredo das grandes conquistas da entidade

Ação | Jan-Fev/2011 | 7

A ANABB pertence a todos os funcionários. Essa é uma das premissas que eu defendo sobre a impor-tância da entidade. Desde a época de sua criação até hoje, percebo que o compromisso da Associação com o funcionalismo do BB foi mantido. Na verdade, tive essa percepção há 25 anos, no período em que fui presidente do Banco e um grupo de funcionários me procurou, desejando criar uma instituição própria para defesa do Banco do Brasil e de seu funcionalismo.

Apoiei a ideia da criação da entidade, pois sempre acreditei que a ANABB poderia complementar a ativi-dade dos sindicatos. Estes congregavam todos os ban-cários, e os problemas enfrentados pelos funcionários do BB eram diferentes daqueles dos trabalhadores dos demais bancos.

A década de 80, por exemplo, foi conturbada, principalmente para o funcionalismo do BB, que

ção descontrolada e da ameaça de perda de espa-ço no mercado promovida pela Reforma Bancária e pela extinção da chamada Conta-Movimento do governo federal.

Lembro com bastante saudosismo que, já nos pri-meiros anos de existência, a ANABB mostrava respon-sabilidade e transparência na gestão dos recursos. Esses méritos foram preservados e a entidade teve crescimento grandioso.

Associação e de ver que hoje essa grandiosa árvore

rendeu bons frutos. Ter mais de 105 mil associados não é comum a qualquer entidade de trabalhadores.

Os funcionários do BB também deveriam se or-gulhar de ser representados por uma entidade tão pluralista como é a ANABB. Pouco importam as convicções políticas de cada um. Todos são iguais na ANABB.

Existem árvores que vivem mais tempo que o pró-prio homem. Assim acredito que deva ser a existên-cia da ANABB. Independentemente das pessoas que estejam em seu comando, a entidade continuará seu propósito, que é defender e lutar pelo funcionalismo do Banco.

A ÁRVORE RENDEU BONS FRUTOS

OPINIÃO

Por Camilo Calazans*

Ação | Jan-Fev/2011 | 7

Foto

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AN

ABB

* Foi presidente do Banco do Brasil entre 1985 e 1988.

8 | Jan-Fev/2011 | Ação

8 | Jan-Fev/2011 | Ação

8 | Jan-Fev/2011 | Ação

O benefício resultante de ações judiciais promovidas pela ANABB já ultrapassa R$ 2 bilhões. Associados têm um defensor de peso na Justiça

Por Tatiane Lopes

EM BUSCA DE JUSTIÇA SEMPRE

Além de fomentar as discussões sobre assuntos de

interesse do funcionalismo, a ANABB carrega outra

grande missão: representar os associados judicial-

mente. Esse trabalho começou em 1988, quando

a Associação ajuizou sua primeira ação de Fun-

do de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)

– Juros Progressivos para recomposição de

de juros de 3% para 6%.

Com mais de duas décadas de

experiência na área jurídica, hoje

a ANABB é entidade prestigiada

entre os mais importantes advo-

gados brasileiros por defender

causas relevantes para o fun-

cionalismo do BB. Muitas

vitórias conquistadas pela ANABB em favor de seus associa-

dos abriram precedentes para que diversas categorias de tra-

balhadores buscassem direitos semelhantes na Justiça. Isso

fício resultante de ações judiciais promovidas pela ANABB já

ultrapassa R$ 2 bilhões.

“Lutamos por muitos anos e podemos nos orgulhar em dizer

que as ações defendidas pela Associação ultrapassam o âmbi-

to do Banco do Brasil e geram reconhecimento nacional para

a ANABB e para seus associados”, enaltece o presidente da

entidade, Emílio Rodrigues.

MEMÓRIAAo longo desses 25 anos de história, o que não faltam são

exemplos de ações bem-sucedidas que renderam boas cifras

aos associados. Basta lembrar, por exemplo, a ação ajuizada

pela ANABB sobre a incidência de Imposto de Renda (IR) sobre

vendas de férias, licenças-prêmio e abonos. Desde 1995, os

associados deixaram de pagar o IR incidente sobre esses

benefícios, em razão de mandado de segurança coletivo

impetrado pela entidade. A conquista da ANABB ser-

viu de referência para que em 2009 a Receita Fede-

ral reconhecesse o direito aos trabalhadores

e publicasse a Instrução Normativa

nº 936, proibindo a retenção

do imposto sobre os dias

de férias vendidos e deter-

minando a devolução do IR

cobrado sobre a venda.

JUSTIÇA

8 | Jan-Fev/2011 | Ação

Ação | Jan-Fev/2011 | 9

Para se ter ideia da dimensão do trabalho da ANABB, ape-

valores que ultrapassaram R$ 240 milhões à época. Se consi-

derados os valores economizados entre 2000 e 2010 pelo fun-

cionalismo do BB que deixou de recolher IR neste caso, a ação

renderia indiretamente mais de R$ 600 milhões. “Enquanto os

brasileiros em geral só tiveram o direito reconhecido há dois

anos, os associados da ANABB já não pagam IR sobre os bene-

fícios há mais de 15 anos. Isso representa economia”, detalha a

vice-presidente de Relações Funcionais, Elaine Michel.

A sequência de vitórias em ações judiciais pode ser encon-

trada em toda a trajetória da ANABB. Na maioria delas, a espera

trabalho desenvolvido pela entidade. “Mantemos nosso Corpo

Social totalmente informado sobre o andamento de cada pro-

cesso. Temos o site da ANABB e nosso sistema de atendimento

por telefone. Essa transpa-

do associado, que não teme

em deixar que a ANABB

cuide de seus interesses”,

acrescenta Elaine.

O fato é que, em grande

parte das ações, a espera

vale a pena. Na ação cole-

tiva IR Quilometragem, por

exemplo, aproximadamente

32 mil associados receberão

juntos montante superior a R$ 100 milhões. Por meio da ação,

foi reconhecido ser indevido o pagamento de IR sobre verbas de

ressarcimento de despesas por utilização de veículo próprio em

serviço. Em 2009, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou a

alegação de advogados da ANABB de que o pagamento a funcio-

nários de valores gastos por eles em uso de veículo próprio para

o trabalho não constitui formação de patrimônio, por isso não é

devido o IR.

MAIS VITÓRIASTambém em 2010, outras importantes ações judiciais foram

vitoriosas, dando a esperança de que os associados poderão

reaver grandes valores. Em maio do ano passado, a Justiça

concedeu antecipação de tutela em ação, representada pela en-

tidade, que busca a isenção do recolhimento do Imposto de Ren-

da incidente sobre a complementação de aposentadoria paga

à Previ, correspondente às contribuições recolhidas por partici-

pantes entre 1º de janeiro de 1989 e 31 de dezembro de 1995.

Denominada IR Previ, a ação judicial pode resultar em mais de

R$ 1 bilhão para cerca de 90 mil associados, entre aposentados

e funcionários da ativa.

Buscando ainda reparar uma injustiça protelada há oito anos,

a ANABB entrou como parte interessada no julgamento da Ação

Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 2.736-1/600, ajuizada

contra a Medida Provisória (MP) nº 2.164-41/2001. Esta MP

dispensava a Caixa Econômica Federal (CEF) do pagamento

dos honorários da parte vencedora nas ações que versassem

sobre FGTS.

A ANABB percebeu que a MP prejudicava milhares de pesso-

as no Brasil, pois a expectativa de

ter a verba honorária de sucum-

bência é o meio de que dispõem

os trabalhadores lesados para

remunerar o advogado contra-

tado em suas causas. A ANABB

ingressou na ação como Amicus

Curiae (colaboradora informal da

Corte). A efetiva participação in-

o Supremo Tribunal Federal (STF)

julgasse a improcedência da MP.

Desde setembro de 2010, a CEF passou a ser obrigada a pagar

os honorários sucumbenciais. Na prática, os efeitos não serão

visualizados de imediato, uma vez que existe todo um trâmite

processual a ser observado, tendo que se levar em consideração

tanto os processos sobrestados, como os processos arquivados

que se encontram ou não no prazo de Ação Rescisória.

PARTICIPENo site da ANABB, você encontra informações sobre como entrar com alguma ação judicial. Basta clicar no link “Ações Judiciais”. Para saber detalhes sobre o andamento de seu processo, acesse o “Autoatendimento” ou ligue para a Central de Atendimento – (61) 3442-9696.

“Lutamos por muitos anos e podemos nos orgulhar em dizer que as ações

defendidas pela Associação ultrapas-sam o âmbito do Banco do Brasil e

geram reconhecimento nacional para a ANABB e para seus associados”

Emílio Rodrigues

!

FORTE PRESENÇA NO CONGRESSO NACIONAL

Inúmeros projetos são acompanhados, discutidos e votados

-

ciedade. Você tem o costume de acompanhar os projetos de seu

interesse? Você, alguma vez, já tomou alguma atitude para in-

Os associados da ANABB, mesmo não acompanhando di-

retamente projetos no Congresso Nacional, estão bem repre-

sentados pela Associação. Para o analista político e diretor de

documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Par-

lamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, a entidade sempre

enxergou no trabalho de relações institucionais uma necessida-

de, seja para evitar prejuízos ao Banco do Brasil e a seus funcio-

nários, seja para avançar nas conquistas sociais dos bancários e

no fortalecimento do BB. “Posso citar alguns exemplos em que a

ANABB acompanhou passo a passo o andamento dos projetos

e obteve bons resultados. É o caso da tentativa de privatização

ou venda do BB, da Reforma da Previdência, que ameaçava

instituir a idade mínima, e da defesa do fundo de pensão dos

funcionários, sempre ameaçado de tungada, tanto no âmbito do

governo quanto no do Parlamento”, relembra o analista.

Você deve estar se perguntando: mas como a ANABB

empreendidas, a Associação buscou reunir as condições in-

dispensáveis ao sucesso. O primeiro passo é realmente fazer

um acompanhamento detalhado para saber o que está acon-

tecendo. Para o Vice-Presidente de Relações Institucionais,

Nilton Brunelli, é necessário ter capacidade de análise e senso

de oportunidade. “Buscamos articulações com forças políticas

comprometidas com suas teses para que nossas opiniões pos-

sam ser defendidas na hora da decisão. Conhecer as regras do

-

-

dominantes”, analisa Brunelli.

É nesse sentido que a ANABB se empenha para promo-

Antônio Augusto de Queiroz, a entidade sempre fez um esforço

permanente para reunir condições e desenvolver novos conheci-

mentos e habilidades, particularmente sobre:

o conteúdo do que se quer aprovar ou rejeitar;

o contexto político no qual se dará a disputa;

o discurso de sustentação;

as regras regimentais ou legais;

as estratégias e as táticas que colocará em prática;

a correlação de forças;

os prazos de que dispõe; e

com que estrutura ou meios contará.

“Além dos aspectos operacionais, que sempre foram realiza-

pleitos que, no mérito, sejam legais, legítimos, transparentes,

coincidentes com o interesse público e, principalmente, sejam

REPRESENTAÇÃO

GALERIA DOS PRESIDENTES

Por José Flávio Ventrice Berçott*

UMA CONTRIBUIÇÃO À FAMÍLIA BANCO DO BRASIL

Iniciar o projeto de construir uma entidade repre-

sentativa de funcionários do Banco do Brasil era, à

época, algo inimaginável. O Banco do Brasil passa-

va por momentos tumultuosos e sofria enorme pres-

são do Fundo Monetário Internacional (FMI), com

apoio declarado de autoridades do governo ligadas à

área econômica.

Naquela época, 1986, já se instalava no

Congresso Nacional a Assembleia Constituinte e

vislumbrávamos a remota possibilidade de a sociedade

ser mobilizada, por meio de nossos colegas, em defesa

das teses favoráveis ao Banco e a seu fortalecimento.

O que pretendíamos evitar, em primeira mão, era a

privatização da instituição e de outros bancos federais,

pudemos ter acesso graças à colaboração de colegas

bem posicionados.

Um grupo de funcionários da Presi, da Audit e de

outros órgãos do Banco decidiu fundar a Associa-

ção Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil

(ANABB). Foi lançado um manifesto que denunciava as

pressões sobre a instituição e conclamava os colegas do

país a somar conosco seus esforços em defesa da fa-

mília Banco do Brasil.

no país, em que os próprios funcionários da empresa

se propunham a defendê-la, sem nenhuma interferên-

cia dos sindicatos, tornando pouco transparente os

objetivos lobísticos, era enorme e criava obstáculos de

árdua transposição. Contávamos com o tempo e ele

nos foi favorável.

Quando já me preparava para deixar a Associação,

em cumprimento aos mandatos para os quais fui elei-

deputados federais, ex-diretores do Banco, colegas

sindicalistas e muitos outros que carregavam na veia

a dedicação – o agradecimento e a honra de um dia

ter pertencido a essa imensa família de brasileiros

prontos a lutar por propósitos de honestidade, ética

e coleguismo.

* Foi o primeiro presidente da ANABB. Dirigiu a Associação no período de fevereiro de 1986 a maio de 1989.

Foto

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12 | Jan-Fev/2011 | Ação

A Associação foi pioneira na oferta de plano odontológico para o funcionalismo do BB com a criação do OdontoANABB. Desde então, todo associado tem direito à assistência dentária sem custo adicional. Agora, além de se poder incluir

dependentes no plano, parentes em até quarto grau do associado também

Por Ariane Póvoa

VOCÊ E SUA FAMÍLIA SORRINDO JUNTOS

Para promover melhor qualidade de vida ao associado, a

ANABB criou, em janeiro de 2008, o OdontoANABB. Desde então,

todo associado tem direito a plano odontológico sem custo adicio-

nal e pode incluir dependentes por uma pequena mensalidade.

O OdontoANABB é uma parceria entre a OdontoPrev, empresa

líder em assistência odontológica no Brasil, e a ANABB. A Associa-

ção foi pioneira na oferta de plano odontológico para o funcionalis-

mo do BB, uma vez que o Banco não oferecia a seus empregados

plano para cuidados com a saúde bucal. Em outubro de 2010, o

Banco do Brasil passou a oferecer o plano a funcionários da ativa e

seus dependentes legais.

Diante disso, mudanças no OdontoANABB foram feitas

para impedir que um serviço de primorosa magnitude e aceita-

ção fosse impactado negativamente em decorrência de boas

iniciativas do BB. “A ANABB aplaude a medida do Banco do

Brasil, pois tudo o que é oferecido como vantagem ao funcio-

nalismo do BB é bem visto pela Associação. Nesse sentido, o

OdontoANABB e o plano oferecido pelo Banco não competem, mas

Financeiro, William Bento.

A Associação continuará oferecendo, gratuitamente, o pla-

no odontológico para todos os associados, com a vantagem

da redução da mensalidade para inclusão de dependente.

COMPROMISSO

12 | Jan-Fev/2011 | Ação

COBERTURA AMPLA E DE FÁCIL ACESSOO plano odontológico da ANABB oferece cobertura em

nais credenciados, distribuídos em 1.200 cidades brasi-

leiras. O plano alcançou mais de 105 mil titulares e tem

aproximadamente 31 mil dependentes inscritos.

O plano Integral, gratuito para o associado, inclui: diag-

nóstico, emergência, dentística/odontopediatria, radio-

logia, prevenção, periodontia, cirurgia, endodontia, entre

outros benefícios.

Por pequeno custo adicional, há possibilidade de mi-

gração para o plano Master, que, além da cobertura inte-

gral, oferece: prótese, ortodontia preventiva e interceptati-

va e ortopedia funcional dos maxilares.

Para cada novo associado ou novo dependente, haverá

carência de 60 dias para utilização do plano. Após esse

OdontoANABB e um documento legal com foto para ter

lidades cobertas pelo plano, o associado não terá custos

adicionais ou qualquer cobrança de coparticipação.

ODONTOANABB PARA PARENTES EM ATÉ QUARTO GRAU

Sorrir faz bem. E, quando sua família pode sorrir com

você, é melhor ainda. A ANABB abriu as portas para rece-

ber seus parentes em até quarto grau. Os familiares indi-

cados se enquadram na categoria de Sócio Contribuinte

Externo e têm direito às vantagens do OdontoANABB, além

de outros serviços oferecidos pela Associação.

BENEFÍCIOS: Uma simples limpeza bucal recupera o valor investido

nas mensalidades da ANABB durante o ano inteiro.

Inclusão de dependentes por pequeno valor.

Rede credenciada em todo o Brasil.

Ampla cobertura.

CATEGORIAS DE SÓCIO

O Estatuto da ANABB, editado em 2009, criou três diferen-

tes categorias de sócios:

SÓCIO EFETIVO

(funcionários do BB da ativa e aposentados) FUNCIONÁRIOS DA ATIVA: todo associado da ANABB que

está sendo contemplado pelo plano odontológico do BB po-

derá transferir o direito de uso do OdontoANABB, enquanto

permanecer na ativa, a um parente em até quarto grau, sem

pagar nada por isso.

APOSENTADOS: como o plano odontológico ofereci-

do pelo BB não contemplou os aposentados, a ANABB

continuará oferecendo o OdontoANABB gratuito, com a van-

tagem da redução de 19,7% na mensalidade para inclusão

de dependentes diretos. O novo valor é de apenas R$ 7,95.

SÓCIO CONTRIBUINTE INTERNO

(ex-funcionários do BB e pensionistas)Essa categoria também não foi contemplada pelo plano

do BB. No OdontoANABB, esses associados poderão contar

com o plano gratuito, além da vantagem de inclusão de de-

pendentes diretos por apenas R$ 7,95.

SÓCIO CONTRIBUINTE EXTERNO

(parentes em até quarto grau de associado da ANABB, empregados das entidades ligadas ao fun-cionalismo do BB e cooperados da COOP-ANABB)

A novidade para essa categoria é que o valor da men-

salidade da ANABB é de apenas R$ 13,50, com direito ao

OdontoANABB. O Sócio Contribuinte Externo também paga-

rá mensalidade de R$ 7,95 para cada dependente direto

incluído no OdontoANABB.

Vale lembrar que, independentemente da categoria, qual-quer associado da ANABB pode indicar outros parentes em

até quarto grau para se tornarem sócios.

PARTICIPETodos os associados da ANABB, em dia com a mensalidade, estão automaticamente inscritos no plano Integral do OdontoANABB, sem qualquer custo adicional. Caso opte pelo plano Master, o associado deve consultar o valor da men-salidade. Para inclusão de dependentes, alteração de plano, consulta à rede credenciada, acesse o link “OdontoANABB” no site www.anabb.org.br ou entre em contato pelo Disque OdontoANABB – 0800 771 3455. !

Parabéns, ANABB, pelos 25 anos de atuação em favor dos funcionários

do Banco do Brasil.

A Cooperforte está presente nas comemorações do 25º aniversário da ANABB, e também participa da vida dos funcionários do BB, colaborando para a realização dos seus sonhos. E cumprimenta os associados ANABB, na certeza de que a união de forças, a solidariedade e a ajuda mútua são o caminho mais curto para grandes realizações.

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GALERIA DOS PRESIDENTES

Por João Botellho*

ASSOCIAÇÃO APARTIDÁRIA

Desde seus primórdios, a ANABB cumpriu o preconiza-

do no memorando de lançamento da ideia – subscrito por

75 funcionários e divulgado em dezembro de 1985 – de

se criar uma entidade politicamente forte e assumidamen-

te apartidária, para congregar todo o funcionalismo e colo-

car essa força a serviço da defesa do Banco do Brasil, de

seus funcionários e de suas entidades (Previ, Cassi, AABB,

Fenabb, Satélite, entre outras).

Mesmo antes de ter seus dirigentes cedidos pelo Ban-

co, a ANABB iniciou as atividades em fevereiro de 1986

com força total. No plano político, nesse mesmo ano, en-

Nacional Constituinte, pugnando, como propunha seu ide-

ário, pela eleição de constituintes que tivessem a defesa e

o fortalecimento do Banco do Brasil como bandeiras.

Durante a Constituinte, muniu os parlamentares com

documentos que abordavam a importância do Banco e as

fragilidades a que estava submetido – a exemplo das pres-

sões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco

Mundial. Também organizou, coligiu assinaturas e apre-

sentou três emendas populares, defendidas em plenário,

com espaço igual ao concedido a entidades já seculares,

como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência

Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Associação Nacio-

nal de Jornais (ANJ), entre outras.

Em janeiro de 1988, foram ajuizadas as primeiras

ações sobre a elevação de 3% para 6% das taxas de juros

ram milhares de colegas.

Com ação na Justiça Federal, a ANABB evitou, em

dos de Privatização, moeda podre criada pelo “colloris-

nicas. Os superávits que vimos recebendo certamente

não existiriam se não fosse essa medida.

nal do Seguro Social (INSS), a ANABB alocou mi-

lhares de aposentados do Banco para a revisão

dos benefícios previdenciários em todo o Brasil. Ganhou a Previdência, ganharam os aposentados

com “um dinheirinho a mais” e ganhou o Banco com

o aumento de seu prestígio na sociedade.

dos, e das atividades-meio – contratar e formar os

primeiros colaboradores e adquirir a primeira sede

nos seis primeiros anos, vender a ideia da Associação,

a despeito do ceticismo de tantos e da oposição, nem

sempre dialética e honesta, de dirigentes sindicais

que temiam a perda de espaço ou queriam a partida-

rização do Banco.

* Foi presidente da ANABB no período de julho de 1989 a maio de 1992.

Foto

: Cam

ilo R

uiz

16 | Jan-Fev/2011 | Ação

INVESTIMENTO

Por Álvaro Modernell*

DIVERSIFICAR EXIGE

CRITÉRIOS

e reduzir riscos, geralmente fazendo análises de séries históri-

cas e das correlações entre ativos. Apesar de parecer complexo,

ção em geração: “não colocar todos os ovos na mesma cesta”.

Simples assim.

cientes para a maioria dos casos. O problema é que todo mundo

acha que tem bom senso. Se faltar bom senso e conhecimento,

Quem tem dinheiro precisa aprender a cuidar dele. Há

pessoas que sabem “fazer dinheiro”, ganham muito com suor,

na mão, parecem não saber agir. Cometem erros primários e,

16 | Jan-Fev/2011 | Ação

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

muitas vezes, são omissos na gestão do próprio patrimônio.

No Banco se vê muito isso. Empresários quebram porque não

sabem cuidar “do caixa” do negócio. E dinheiro não aceita desa-

foro. Se não for bem tratado, vai embora.

Antes que isso aconteça, o melhor é ajustar os ponteiros. Os

conceitos básicos são relativamente simples e de fácil aprendi-

zagem e aplicação. Difícil é manter a disciplina, ser perseverante.

dinheiro por aí. É preciso critérios, estratégia e planejamento.

investidor e com os objetivos. E, claro, com o volume. Quem tem

ganhar mais e poupar mais.

Mas, à medida que os investimentos crescem, a situação

muda. Quem tem recursos disponíveis acima de três vezes o

Ação | Jan-Fev/2011 | 17Ação | Jan-Fev/2011 | 17

do. Se nos planos está um curso no exterior, a compra de um

imóvel ou uma aposentadoria tranquila, os recursos deveriam

objetivos. Quanto mais expressivos os valores, maior a impor-

cia e colocar tudo na mesma instituição? Seria como distribuir

os ovos em pequenas cestas e colocá-las todas dentro de uma

maior. Embora alguns riscos tenham sido diluídos, o risco de

concentração continua.

O segundo ponto é diluir riscos. E são muitos: taxa, moeda,

prazo, mercado, crédito e outros. Conforme o tipo de investimen-

to, estes estarão mais ou menos presentes. E para cada tipo de

risco há uma medida diferente. Vale aquela máxima de que o

lucro – ou a perda – está associado ao risco. Assim, quem quer

ganhar mais tem de assumir mais riscos e quem prima pela se-

gurança tem de se resignar com ganhos menores.

Os riscos estão presentes em todos os investimentos. Até na

poupança há riscos. E um dos piores, o da perda de poder aqui-

perigo desse risco é que age lentamente e alguns não percebem.

arrojadas. A composição e os percentuais devem levar em conta

nos quatro partes devem estar presentes na maioria das cestas

de investimentos:

Reservas para emergências ou oportunidades em ativos

de liquidez como poupança, tesouro direto e fundos.

Parcela para especulação ou proveitos de curto prazo,

investimentos. Vale tudo, até colocar 100% – desta par-

cela – em ativos arriscados, como mercado de ações ou

moedas estrangeiras. Nesta, as alegrias e as amarguras

podem ser muito intensas.

Parcela para investimento de médio e longo prazos, con-

forme os objetivos da família – lazer, imóveis, formação

de patrimônio, estudos, negócio próprio etc.

Reservas para a aposentadoria, em planos de

previdência, títulos públicos ou similares e ações ou

fundos de ações.

Adicionalmente, pondere as seguintes estratégias de

Para investir em ações, considere clubes e fundos de

investimento.

Tributação e taxas de administração devem ser

consideradas sempre.

Considere o tesouro direto como opção.

Comece o quanto antes e vise ao futuro.

Invista e acompanhe seus investimentos regularmente.

Seu banco de relacionamento não é a única opção.

Avalie outras.

Bons frutos para seus investimentos!

* Especialista em Educação Financeira.

INVISTA EM PREVIDÊNCIA PRIVADAUma ótima opção para garantir tranquilidade e segurança

um fundo de pensão instituído pela ANABB. Inserido na pre-

vidência associativa, o plano de previdência não possui patro-

cinador. É gerido pela ANABB e pelos seus participantes. Por

isso, oferece menores taxas de administração e carregamen-

to. Saiba mais informações em www.anabbprev.com.br.

CLUBE DE INVESTIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL (CIN)

O CIN não é um produto exclusivo da ANABB, mas sua cria-

ção é fruto do empenho da Associação e de entidades vincula-

das aos funcionários do Banco. O clube é opção de poupança

e investimento a longo prazo. Foi idealizado para dar oportu-

nidade ao funcionalismo de participar do capital do Banco do

Brasil e ocupar espaço em seu Conselho de Administração.

18 | Jan-Fev/2011 | Ação18 | Jan-Fev/2011 | Ação

SEGUROSSEGUROS

GARANTA A TRANQUILIDADE DE SUA FAMÍLIA

É só ouvir falar em segurança que muita gente já pensa em

assaltos, roubos e sequestros. No entanto, a preocupação com

o tema envolve outras questões. Pensar em um futuro com paz,

também é sinônimo de segurança. Ter um seguro de vida pode

ser boa opção para quem deseja deixar os entes queridos ampa-

rados em momentos difíceis.

Pensando nisso, a ANABB criou os Seguros Decesso. São três

formas de adesão, com variedades de custos e benefícios para

toda a família.

Somente por fazer parte da ANABB, o associado tem

direito, gratuitamente, ao Seguro Decesso Automático. Ele foi

criado para assistir a família em caso de óbito do associado,

tantes legais. Esse serviço é de extrema utilidade e, para se

ter dimensão de sua importância, desde 1996, mais de 6.300

famílias receberam o auxílio, o que representa montante de

R$ 19 milhões pagos.

Além disso, o associado concorre ao Prêmio Pontualidade,

que sorteia R$ 3 mil nos quatro últimos sábados de cada mês,

para quem está em dia com as mensalidades.

Para complementar o Decesso Automático, foram criados

outros dois seguros que podem ser contratados para oferecer ain-

da mais cobertura aos familiares: Seguro Decesso Complementar

e Seguro Decesso Complementar Master. Ambos oferecem, além

da cobertura básica, a segurança de contar com indenização por

invalidez parcial ou total, em caso de acidente, recebendo até

100% do valor segurado. Também realizam sorteios em que o

contemplado pode aproveitar o valor do seguro em vida.

O Seguro Decesso Complementar – para quem tem até 65

anos – possui coberturas iguais, ao associado e a seu cônjuge,

14 e 21 anos, a indenização é igual a 100% do valor da cober-

tura básica do titular. Para menores de 14 anos, a indenização

está limitada ao valor de reembolso das despesas realizadas

com o funeral.

Para o Seguro Decesso Complementar Master – para quem

tem entre 66 e 80 anos –, os benefícios são ainda maiores. Ao

contrário de outros seguros do mercado, é possível adicionar à

indenização do Seguro Decesso Automático valores que vão de

R$ 5 mil a R$ 40 mil, de acordo com o plano escolhido, com pe-

queno custo mensal. Em caso de óbito do associado no primeiro

acrescido de 25% e, se ocorrer falecimento no segundo ano, o

25º mês, quando se encerra o prazo de indenização progressiva

total do plano escolhido.

Seguro Decesso Automático: 0800 61 7777Seguros Decesso Complementar e Master: 0800 644 2121

!PARTICIPEPara contratar os seguros ou tirar dúvidas, entre em contato pelos telefones abaixo. Você pode ligar gratuitamente das 9h às 18h, de qualquer localidade do Brasil.

site www.anabb.org.br, no link “Seguros”.

GALERIA DOS PRESIDENTES

Ao iniciar esta caminhada em 1986, talvez os fundadores não

imaginassem o tamanho que seria nossa entidade. A ANABB

esteve presente nas discussões sobre o papel dos bancos

públicos, em um cipoal que tratava da regulamentação do

Sistema Financeiro Nacional. Quando cotidianamente o fantas-

ma da privatização atacava as estatais, a defesa pela não desin-

tegração do Banco era diária. Mais tarde, em 1995, veio a gran-

de ruptura do BB com o funcionalismo, o desastroso Plano de

Demissão Voluntária (PDV), iniciativa do governo e da administra-

ção do BB que causou, sem dúvidas, estremecimento e descon-

apoiando os pedevistas.

Os princípios que nortearam a criação da ANABB per-

manecem como bandeiras pétreas, ao longo destes

25 anos, presentes no interesse do funcionalismo, do BB e da

105 mil associados e dos 30 mil dependentes. A entidade pro-

porcionou espaços no mundo jurídico e discutiu teses, hoje vi-

toriosas, como planos econômicos, que depreciaram o FGTS, e

cobranças indevidas de impostos pela Receita Federal. Muitas

das vitórias na Justiça serviram de modelo para que outros tra-

muito respeito.

O pleno envolvimento técnico e político nos campos do

Legislativo, do Executivo e do Judiciário foram práticas co-

tidianas à medida que os cenários apontavam claras de-

sigualdades. Podemos dizer que, por toda a trajetória, a

O empreendedorismo e a prestação de serviços são

Por Emílio Rodrigues*

ANABB: 25 ANOS DE LUTAS E CONQUISTAS

marcas que se estenderam aos associados, como

OdontoANABB, ANABBPrev, COOP-ANABB e os mais de dois

mil convênios. Isso sem falar no grande incentivo à solida-

riedade, estimulando os funcionários do Banco do Brasil a

entrar na corrente cidadã e apoiando projetos sociais que

necessitavam de recursos para ser colocados em prática.

Aos 25 anos, a entidade atinge um ponto de maturidade

e natural renovação. Os novos funcionários, os chamados

pós-98, que já são mais de 60% do quadro da ativa do BB,

começam a dar novas feições aos quadros da ANABB, com-

pondo grupos temáticos e discutindo questões que envol-

vem o funcionalismo. Entre as demandas por justiça, a enti-

dade busca garantir direito de isonomia a todos os colegas.

Incentivadora de discussões profundas que envol-

vem Cassi e Previ, mexendo verdadeiramente com a

saúde e a previdência do funcionalismo, a ANABB de-

sempenha seu papel e propõe naturalmente muitas

discussões construtivas.

quirida pela ANABB. Maior associação de funcionários de

uma única empresa da América Latina, a ANABB é hoje a

entidade que traz em seus quadros diretivos a marca da

pluralidade e participa ativamente de todos os fóruns de

interesse de seus associados.

* Foi presidente da ANABB nos períodos de julho de 1992 a março de 1993 e dezembro de 1993 a janeiro de 1996. É o atual presidente da Associação.

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20 | Jan-Fev/2011 | Ação

BENEFÍCIOS

Entre diversos benefícios, os sócios-parentes também têm direito a descontos em mais de 2 mil estabelecimentos conveniados

Por Ariane Póvoa

VANTAGENS PARA TODA A FAMÍLIA

Em 2010, a ANABB abriu suas portas para acolher os parentes dos

associados. A mudança veio com a alteração no Estatuto da entidade, que per-

mitiu aos associados trazer seus parentes em até quarto grau. Assim, a família

quem não está, necessariamente, vinculado ao BB.

Além de plano odontológico e seguros gratuitos, possibilidade de investimento

na COOP-ANABB e na ANABBPrev, os sócios-parentes ainda têm à disposição mais

que oferecem descontos em produtos e serviços. São excelentes oportunidades de

negócio e muitas vezes o desconto obtido em apenas um estabelecimento ultra-

passa o valor investido em um ano de mensalidades na Associação.

Gabriela Santos. Desde então, ela utiliza serviços que antes não estavam disponí-

veis aos parentes dos associados. “Fiz matrícula em uma academia de ginástica

que tem convênio com a ANABB. Meu desconto por mês é maior do que o valor

No site da ANABB, é possível consultar os convênios existentes em cada cidade.

PARTICIPETodos os associados da ANABB, em dia com a mensalidade, têm direito aos

da ANABB ou declaração de sócio. No site www.anabb.org.br, você encontra as empresas conveniadas e as novidades em descontos. Mais informações pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (61) 3442-9604. !

Ação | Jan-Fev/2011 | 21

Há instituições de ensino, restaurantes, academias, consultórios,

lojas de vestuário, hotéis, montadoras de automóveis, locadoras

e muito mais.

Para o presidente da ANABB, Emílio Rodrigues, a chegada dos

sócios-parentes traz ainda mais vantagens a quem já é sócio.

“Foi agregando pessoas que nos tornamos a entidade mais plu-

comprovam a expressiva representação adquirida pela ANABB

no decorrer destes 25 anos de história. Quanto maior formos,

CONVÊNIOS ANABB: BENEFÍCIOS E ECONOMIA

Pesquisa facilitada no site da ANABB.

Indicação de convênios com estabelecimentos

de sua preferência.

Descontos superiores ao valor da mensalidade da ANABB.

22 | Jan-Fev/2011 | Ação

CREDIBILIDADE

Manter o associado bem informado é um dos objetivos da ANABB

Por Priscila Mendes

A FORÇA DE UMA “AÇÃO”

No primeiro exemplar do jornal da ANABB, ainda sem

nome, lançado em março de 1987, foi publicada na

página 5 a seguinte matéria: “Comunicação: uma prioridade

da ANABB”. Naquela época, a entidade tinha pouco mais

de um ano e já era consciente da importância do ato de

levar informações a associados e demais públicos relacionados ao

Banco do Brasil.

A força da comunicação de uma entidade representa claramente

dos, maiores serão os retornos que darão suporte a uma atuação

institucional mais consistente. A comunicação não visa apenas infor-

mar, mas também precisa fornecer subsídios para que o leitor possa

formar a própria opinião e tomar decisões.

Desde o início, as publicações da ANABB divulgam as iniciativas

da Associação, focadas no funcionalismo do BB, nas entidades

ligadas à categoria e na sociedade. Prova disso é que na segunda

edição do jornal institucional (junho de 1987) estava estampado na

capa: “O funcionário do Banco na Constituinte”, reportagem que di-

vulgava a participação da entidade durante audiência da Subcomis-

são do Sistema Financeiro, realizada em 5 de maio de 1987, em que

teve a oportunidade de deixar registrada nos anais da Constituinte

época e as sugestões para o melhoramento deste sistema: partici-

pação dos trabalhadores nos lucros das empresas; convivência har-

mônica entre a iniciativa privada e o Estado na economia; proventos

de aposentadoria iguais à remuneração do último mês em atividade;

tributação justa sobre o trabalho.

Um dos mais importantes meios de comunicação da entidade foi

batizado na terceira edição (setembro de 1987), quando ganhou o

nome de “Ação”. A escolha foi feita por meio de um concurso em que

movimento, dinamismo e luta. E tem sido assim desde o início da

história da ANABB.

Uma comunicação, para ser efetiva, precisa ser disponibilizada

em vários formatos. Por isso, a entidade investe em publicações

especiais temáticas (Especiais Previ e Cassi, Manual de Orientação

Familiar, coleção BB 200 anos, Revista Cidadania etc.), site institucio-

nal, informativos online etc.

22 | Jan-Fev/2011 | Ação

Ação | Jan-Fev/2011 | 23

Nesta edição comemorativa dos 25 anos da ANABB, o jornal Ação

do BB, Calliari percorreu os patamares da instituição da base ao topo. De 1992 a 1995, durante o governo Itamar Franco, assumiu o cargo de presidente do Banco. Na ANABB, participou e contribuiu com a trajetória de lutas e conquistas da entidade e hoje é conselheiro deliberativo.

Ação: Qual sua avaliação sobre a importância da ANABB para o funcionalismo do BB?Calliari: dos funcionários do Banco do Brasil. Cumpre a complexa missão de encaminhar reivindicações e posicionamento organizado de propostas de convivência com a empresa e com a sociedade.Ação: Durante sua gestão como presidente do BB, o que foi marcante na relação BB e ANABB?Calliari: A ANABB participou e muito contribuiu na difícil missão de retirar o Banco do Brasil das páginas policiais e recolocá-lo nas páginas de economia e desenvolvimen-to social da imprensa brasileira. Também foi imprescindí-vel o apoio que proporcionou na luta que empreendemos pelo BB no contexto histórico de reencontro do país com a democracia.Ação: Que momento da história da ANABB foi mais rele-vante em sua vida?Calliari: O momento histórico em que a ANABB surgiu era complexo e delicado. Forças ideológicas, extremamente bem organizadas, propugnavam profundas transforma-ções liberais decorrentes da ideologia conhecida como Consenso de Washington. Era o tempo em que se discutia o fechamento da famosa “Conta Movimento” e abertamen-te se defendia a redução do tamanho e a privatização do Banco do Brasil. A ANABB esteve presente de forma essen-cial nos debates organizados com a sociedade, em todo o

país. Essa ação, competente e patriótica, contribuiu para

no histórico movimento de participação democrática, o que considero, com orgulho, uma das coisas mais rele-

Ação: Qual seu sentimento quando vê que a entidade da qual faz parte completa 25 anos e tem mais de 105 mil associados?Calliari: É com muita felicidade que posso constatar que a entidade que eu vi nascer alcançou a maturidade e hoje serve de exemplo de organização societária que atende aos anseios de seus associados.

associados. Qual seu conselho aos novos funcioná-rios sobre a importância de se ter uma associação dessa dimensão?Calliari: nós, funcionários e ex-funcionários, sejamos capazes de contribuir efetivamente com o desenvolvimento e a me-

somos úteis à sociedade. É imprescindível que a socieda-de também nos considere úteis e importantes. Portanto, devemos, com toda a humildade, buscar construir um país mais justo e solidário, para que tenhamos reais mo-tivos de orgulho da carreira que abraçamos e da entidade à qual pertencemos.

A ANABB ALCANÇOU MATURIDADE

ENTREVISTA

Por Ariane Póvoa

Ação | Jan-Fev/2011 | 23

Foto

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* Foi presidente do Banco do Brasil entre 1992 e 1995.

24 | Jan-Fev/2011 | Ação

Por Tatiane Lopes

O SONHO DA CASA PRÓPRIA PODE SE TORNAR REALIDADE

Até 2003, mesmo ano de instituição da Cooperativa Habita-

cional da ANABB (COOP-ANABB), o mercado imobiliário brasileiro

viveu momentos de altos e baixos. No início da década de 1960,

para organizar o setor, foi promulgada a Lei nº 4.591/1964, que

regulamentou a compra e a venda de imóveis. Alguns anos de-

pois, com a criação do Banco Nacional de Habitação (BNH), foi

cassos. A solução jurídica veio com a Lei nº 10.931/2004. Esta

deu segurança para o mercado imobiliário, principalmente em

questões que tratam da Alienação Fiduciária, que é uma garantia

para o produtor, e do Patrimônio de Afetação, que é uma garantia

para o comprador.

Foi nesse ambiente de maior tranquilidade e boas expecta-

tivas para o futuro que surgiu a COOP-ANABB. De lá para cá, a

cooperativa cresce em ritmo acelerado, acompanhando o boom

do mercado imobiliário. Isso graças ao legado construído pela

ANABB. “A Associação é bastante heterogênea; por isso, preci-

samos estar atentos às necessidades de todos. A cooperativa

reforça os valores de democracia e participação da entidade

e oferece a possibilidade de se obter a casa própria com mais

facilidades que aquelas encontradas no mercado”, destaca o

presidente da COOP-ANABB, Roberto Meira.

Na tendência de crescimento, desde 2005, três empre-

endimentos foram totalmente vendidos – dois em Águas

Claras (DF) e um em Salvador (BA). Em 2010, a COOP-ANABB

iniciou a comercialização de três edifícios residenciais – em

Samambaia (DF), no Rio de Janeiro (RJ) e em Aracaju (SE) – e

em 2011 deve lançar mais três – em Piracicaba (SP), em

Anápolis (GO) e em Gramado (RS) –, que já estão com as

negociações adiantadas e o ante-projeto de arquitetura em

andamento. Além disso, continuam as prospecções para novos

negócios em todo o território nacional.

mento à produção com o Banco do Brasil deu ainda mais segu-

rança aos negócios, uma vez que a cooperativa passou a contar

empreendimentos. “Com mais oferta de crédito, asseguramos

Quem já comprou ou deseja adquirir um imóvel sabe que

qualquer economia é vantagem. Por isso, ser um cooperado

da COOP-ANABB traz muitos benefícios. Como não visa ao

lucro e possui taxas reduzidas de impostos, os preços dos

empreendimentos são de 10% a 20% mais baratos que os do

mercado convencional.

COOP-ANABB

24 | Jan-Fev/2011 | Ação

GALERIA DOS PRESIDENTES

Por Artur Emílio Prellvitz*

SÃO 25 ANOS DE ANABB: PARABÉNS, ASSOCIADO

Apesar de não ser mais funcionário do Banco do Bra-

sil, continuo associado à ANABB, pois permaneceu em

mim aquele sentimento de que o Banco do Brasil e seu

funcionalismo formam excepcional instrumento para

apoiar o desenvolvimento do Brasil e de seus cidadãos.

O exercício da presidência sempre é resulta-

do de um trabalho em equipe. E, quando estáva-

mos à frente desta Associação, tivemos muitos de-

decisivos, à época, para a manutenção e a continui-dade desta entidade. Entre os que perdemos, talvez

estejam alguns que ainda fazem parte da vontade de

muitos associados.

Sempre pensei que temos de lutar, independentemen-

te do resultado, porque tanto as coisas boas como as

ruins, quando bem compreendidas, servem para nosso

aprimoramento e engrandecimento. Em nossa adminis-

tração, o primeiro grande problema foi deter o processo

Conseguimos isso em curto prazo, por meio do fortale-

cimento do jornal Ação e dos encontros regionais, que

mostravam nossos objetivos e nossas bandeiras de luta.

Outro ponto marcante, que guardo com mui-

to carinho, foi nossa participação no programa

Fome Zero, com Betinho. Sem dúvida, este foi o

marco inicial no país para a criação e o fortale-

cimento de estruturas sociais em apoio a nossa

sofrida população desassistida. Nossos colegas

pelo Brasil afora abraçaram a causa, e o resultado

foi maravilhoso.Não poderia deixar de enfatizar os inúmeros ami-

mas sempre presentes em minhas lembranças e

detentores de meus sentimentos de admiração e

respeito. Sempre lutamos pela ética e pela cidada-

nia, valores essenciais na condução de uma entida-

de pluralista e democrática.

Tenho muito a agradecer aos colegas, a nossa

que se delinearam, tanto para mim quanto para

nossa Associação, felizmente, temos muito a cons-

truir para a realização de nossos sonhos.

* Foi presidente da ANABB no período de março a dezembro de 1993.

Foto

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26 | Jan-Fev/2011 | Ação

Todo mundo pode ajudar o próximo, pois mesmo pequenas ações fazem diferença quando pessoas necessitam de auxílio. Com esse objetivo, o programa ANABB CIDADANIA incentiva a participação dos associados e apoia projetos sociais desenvolvidos por comitês de funcionários do BB.

Por Priscila Mendes

RESPONSABILIDADE SOCIAL: UM DEVER DE TODOS

Nos últimos anos, muito se tem ouvido falar em responsa-

bilidade social no ambiente empresarial. Os especialistas da

ca, mas o que pode ser tomado como certo é que tanto os

indivíduos quanto as instituições empresariais têm deveres e

obrigações com a sociedade em geral.

A ANABB está engajada nessa prática desde 1993, inspira-

da na atuação do sociólogo brasileiro Herbet de Souza, o Beti-

nho. Na campanha idealizada por Betinho, Ação da Cidadania

contra a Fome, a Miséria e pela Vida, a entidade plantou a pri-

meira semente e, nesses 17 anos, dezenas de comunidades

espalhadas por todo o país puderam colher os frutos.

CIDADANIA

Inicialmente, o programa de cidadania chamava-se Brasil sem

Fome. Como a atuação sempre foi muito mais ampla, no sentido

de propiciar cidadania aos assistidos, o programa foi rebatizado

como ANABB CIDADANIA. Além de desempenhar papel social, a

entidade valoriza o envolvimento de funcionários do Banco do

Brasil em ações de solidariedade, visto que todos os recursos do

programa são destinados a comitês assistidos por colegas do BB.

O que não faltam são histórias de pessoas que tiveram oportu-

nidade de ter uma vida melhor. E a situação, na maioria das vezes,

é muito parecida: os comitês ajudam aqueles que estão em situa-

ções desfavoráveis na sociedade. As áreas de atuação são as mais

diversas, como capacitação e educação de jovens e adultos, artes,

hortas comunitárias, creches, construção de moradias etc.

Em dezembro de 2010, a comunidade de Sapucaia do Sul (RS)

elétrica, serralheria, caldeiraria, inclusão digital, padaria e funilaria.

dos pelo programa da ANABB. A parceria entre a Associação e o

comitê começou quando foram destinados recursos para a inau-

guração do curso de padeiro e confeiteiro do Projeto Padaria. “Foi

a realização de um sonho”, disse na ocasião a coordenadora do

comitê, Nara Clebia Morais Recktenwald.

Para o Vice-Presidente de Comunicação da ANABB, Douglas

Scortegagna, que coordena o programa da entidade, a sensação

cante ver um projeto como esse, que tem o apoio da ANABB, ren-

der frutos e levar qualidade de vida às comunidades envolvidas”,

49 projetos premiados em quatro edições do Prêmio Cidadania.

R$ 1,5 milhão investido em projetos sociais de 17 unidades

da Federação.

18 comitês contemplados pelo projeto Liberdade Responsável.

Ação | Jan-Fev/2011 | 27

cia de que ainda há muito por fazer. “Muitos colegas estão envol-

vidos nesta causa, mas, quando vemos o número de pessoas

que fazem parte do BB, percebemos que a participação poderia

ser bem maior”, ressaltou.

E foi o envolvimento do aposentado do Banco do Brasil Oswal-

do Guilherme Roberto Gebler que propiciou a ampliação do

o programa Liberdade Responsável. Na concepção do aposenta-

para presidiários podem gerar resultados positivos para todo o

país. Graças à doação de Gebler, as ações para o resgate da dig-

nidade de presidiários já dão resultados. Um bom exemplo é o

trabalho do Comitê de Cidadania dos Funcionários do BB em Per-

nambuco. Por meio do comitê, a ANABB ajudou as presidiárias

da Colônia Penal Feminina de Recife a montar a Cozinha-Escola,

do Projeto Beleza Pura, do mesmo comitê, foi montado o Salão

de Beleza Zuzu Angel. “A ANABB é nossa grande parceira, porque

foi uma das que apareceu primeiro para ajudar a Colônia Penal”,

disse Romero da Silva Melo, presidente do comitê, ao ser con-

templado com os recursos do programa da ANABB.

Para incentivar o desenvolvimento de novos projetos,

Prêmio Cidadania. Em 2011, será realizada a quinta edição.

Na campanha Abra seu Coração para a Cidadania, realizada

do uma arrecadação superior a R$ 50 mil.

PARTICIPEOs projetos do programa ANABB CIDADANIA são viabilizados com doações e trabalhovoluntário dos funcionários do BB. Imprima seu boleto e faça a sua contribuição pelo site www.anabb.org.br/cidadania.

divulgados no site.Contribuições acima de R$ 100,00 valem uma linda camisa. Contribuições a partir de R$ 200,00 valem uma camisa e um exemplar da coleção BB 200 anos.

!

PROJETO PADARIA – Sapucaia do Sul/RS

EDUCAR PARA CRESCER –São Domingos do Prata/MG

ALAM – Lajes/SC

BELEZA PURA ZUZU ANGEL – Recife/PE

GALERIA DOS PRESIDENTES

Por Valmir Camilo*

UMA CAMINHADAVITORIOSA

Não é tarefa fácil escrever sobre os 25 anos da ANABB. Principalmente quando 18 deles estiveram ligados a minha

me a oportunidade de colocar em prática pensamentos sobre a luta dos trabalhadores. Muitas das conquistas da ANABB ultrapassaram a fronteira de conquistas pessoais para se transformar em benefícios de, inclusive, outras ca-tegorias de trabalhadores. Uma vitória do associativismo.

ANABB lembra pessoas. No plural mesmo. São colegas do BB, lideranças, funcionários da entidade, associados e representantes de outros organismos sociais. O processo de construção e transformação de uma entidade requer a ação coletiva que ultrapassa os limites do individualismo. Para liderar, é necessário ser capaz de coordenar e conven-cer. É preciso ter, principalmente, a capacidade de juntar gente. Uma vitória do coletivo.

Cada um dos colegas que teve a oportunidade de exercer cargos na ANABB foi importante no processo de construção de uma entidade plural e democrática. Esta entidade acolheu companheiros dos mais diferentes pen-samentos políticos e ideológicos. Deu a cada um deles a oportunidade de exercer seus cargos sem restrições e em

a dimensão necessária da importância que o controle dos ativos – que são de todos – deve ter. Uma vitória da plura-lidade e da transparência.

te das estruturas de governo, dos grupos de dirigentes do BB e da importância que foi adquirindo no curso de sua construção. Caminhou da condição de menor entidade para maior com humildade. Procurou manter-se distante das disputas políticas de outras entidades e sindicatos.

pação de seus associados nas disputas eleitorais da Cassi, da Previ e do Garef, não se omitiu. Participou de alianças ou disputou com chapas próprias, seguindo exclusivamente o que, para a entidade, representa-va o pensamento coletivo. Uma vitória da liberdade de escolha.

transformação. Acolher em seus órgãos de direção uma nova categoria de trabalhadores do BB que já foi chamada de genéricos – pois produziam o mesmo efeito custando menos –, de novos funcionários ou de pós-98. Genéricos, novos ou pós-98, a verdade é que a maioria está conduzindo nosso banco com sabe-doria, competência e dedicação, ocupando todos os cargos da hierarquia bancária. A barreira de 12 anos de Banco já foi vencida por muitos. A ANABB foi a pri-meira entidade a abrir espaço em seus organismos de assessoramento para estes colegas e, com a re-cente mudança estatutária, a possibilidade está colo-cada em todos os seus órgãos de direção. Uma vitória do pioneirismo.

Quanto ao fato de estar ocupando um espaço nes-ta importante publicação, é tão somente mais um ato de generosidade da entidade, que me ofereceu muito mais oportunidades do que eu merecia. Uma vitória do indivíduo, apesar de suas imperfeições.

* Foi presidente da ANABB no período de janeiro de 1996 a maio de 2010.

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30 | Jan-Fev/2011 | Ação

OUTRO OLHAR

Em 25 anos de história, a ANABB construiu um grupo formado por mais de 105 mil pessoas.

esperança de cada uma delas. São trabalhadores que entregaram à Associação o desejo de ser representados nacionalmente. E esse é um compromisso imensurável.

Esforço e dedicação são o mínimo que a Associação pode oferecer em troca de tamanha credibilidade. A ANABB valoriza cada cidadão que dela faz parte. Cada família que acredita

ANABB NA VISÃODO ASSOCIADO

que a entidade pode lutar pelos interesses do funcionalismo do BB. A Associação vivenciou mudanças no Brasil e no próprio Banco. Mas nunca perdeu seu foco: ajudar aposentados, funcionários da ativa, pensionistas, pedevistas e demais familiares que formam o verdadeiro patrimônio do Banco do Brasil.

Veja alguns depoimentos de associados que

propagar a existência de uma entidade pluralista, como a ANABB.

“Quando tomei posse no Banco, do alto da experiência dos meus 19 anos de idade, eu era radicalmente contrária a quaisquer associações de classes, sindicatos ou coisas do gênero. Lá em Montividiu – uma cidadezinha no interior de Goiás –, uma co-lega da agência me perguntou um dia se eu era associada da ANABB. Respondi: ‘DETEEEESTO essas coisas! Serve pra quê?’ Ela disse que servia para olhar pelos interesses dos funcioná-rios do BB. Nem dei importância. O tempo passou. Hoje, após um ano e meio como associada, vejo que a ANABB realmente olha pelos interesses dos funcionários. Os benefícios ofereci-dos podem ser considerados um complemento salarial. Ter sido contemplada no sorteio da campanha Traga sua Família

para a ANABB também foi outra grata surpresa, não apenas pelo prêmio, mas pela seriedade demonstrada pela instituição e pelo carinho com que

revisão de conceitos pessoais: a) nunca vou me associar – eu me associei!; b) não conheço ninguém que ganhou nesses sorteios – eu ganhei!; c) não acredito nessas associações de funcionários e classes – na

Gisele Alves Franca Santos

Águas Claras – DF

Associada pós-98

30 | Jan-Fev/2011 | Ação

Ação | Jan-Fev/2011 | 31

Sócia-parente

Associado aposentado

“Por meio das notícias veiculadas na década de 80 sobre Reforma Ban-cária e da discussão das mudanças propostas pela referida reforma, cujas diretrizes causaram um clima de insatisfação em um grupo de funcionários em Brasília, tive conhecimento da fundação de uma asso-

país, notadamente daqueles que exerciam suas atividades no interior

sei duas vezes para concretizar minha adesão, inclusive estimulando

defendesse nossos interesses funcionais e este patrimônio denomi-

elo entre BB, Previ, Cassi e outras entidades de classe, defendendo e brigando por nossos interesses em um

congregando mais de 100 mil associados. Julgo oportuno, neste momento, conclamar os colegas pós-98 a se

frutar do acesso facilitado a moradia, assistência odontológica, seguro de vida sem nenhum custo adicional, entre vários outros benefícios. Parabéns, ANABB, por estes 25 anos de história, desempenhando na íntegra o papel a que se propôs desde sua criação.”

“Elogio a ANABB pelos vários benefícios oferecidos, como plano odontológico, convênios, seguro, plano de previdên-cia, que proporcionam facilidades, descontos, bom aten-dimento e satisfação aos funcionários do BB. Todos esses

Agora, como associada, posso desfrutar pessoalmente de tudo isso. Gostaria de agradecer e parabenizar a cam-

possibilitou aos parentes dos funcionários a participação nessa família. A premiação oferecida foi um atrativo a mais. E qual não foi minha surpresa ao ser sorteada! O prêmio me valeu momentos de muita alegria.”

Antônio Wilson Azevedo

Monte Carmelo – MG

Maria Adelaide Vieira de SousaÁguas Claras – DF

Ação | Jan-Fev/2011 | 31

32 | Jan-Fev/2011 | Ação

Associada pré-98

“Iniciei minha carreira no BB em 1982, em São Domingos, uma pequena cidade do oeste de Santa Catarina. Algum tempo depois, conheci a ANABB por meio da visita de colegas apresentando a Associação. Nessa época, a maioria estava insatisfeita com as mudanças ocorridas no cenário nacional e no próprio Banco;

mais tarde se mostrou de muito valor para todos nós. Nesses 25 anos, vimos a ANABB crescer e atuar em defesa do fun-cionalismo e do BB por meio de diversas ações e inúmeros serviços prestados, como serviço jurídico de qualidade, promo-vendo ações coletivas e individuais na busca dos direitos de seus associados, plano odontológico, clube de investimentos, COOP-ANABB, entre outros. Sabe-se que muitos funcionários,

necessário o engajamento de todos para que os direitos sejam buscados de forma coletiva e com mais força de representação. A mensalidade atual possui valor irrisório e a ANABB aplica tempo e recursos de qualidade para defender nossas causas. O que esperar da ANABB nos próximos 25 anos? Como reza em seu estatuto, uma das atribuições é zelar pela integridade do Banco do Brasil, tendo como fundamento a valorização dos recursos humanos e a constituição de um canal de comunicação entre associados, órgãos públicos, entida-des de classe, administração e funcionalismo do BB e outros segmentos da sociedade. Isso ela já faz, e bem feito. Torcemos para que a Associação utilize o conhecimento e a experiência adquiridos em sua jornada de

ta. Assim como conheci a entidade por meio de amigos, ex-funcionários do

eu a indico, fazendo as mesmas referências. Além de ser nossa porta-voz, a ANABB é fundamental em minha vida como aposentada. Representa-me perante o BB, traz benefícios, como descontos em vários pontos comer-ciais, entre eles faculdades, drogarias, academias, cursos de idiomas, lojas etc. Isso sem falar nas ações judiciais e no próprio jornal Ação, recheado de matérias atuais e que nos interessam. Sou muito agradecida à ANABB por cuidar de meus direitos por meio das ações judiciais. Ainda tenho três

todas essas vantagens que aconselho os funcionários do Banco a se associarem. Minha expectativa é de que a ANABB tenha ainda mais força e prestígio entre o funcionalismo e continue cada vez melhor em atendimento e tecnologia, facilitando, assim, o trabalho em nosso favor. Parabéns, ANABB, pela atuação junto ao funcionalismo do BB.”

Solange Pagliari

São Domingos – SC

Edi Lourenço da Silva Brasília – DF

Sócia-fundadora

32 | Jan-Fev/2011 | Ação

A maior associação de uma única classe de trabalhadores da América Latina não seria o que é hoje se não fosse pela sustentação de seus quatro pilares básicos: Corpo Social, Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva.

O Corpo Social é o alicerce para a elaboração das diretrizes organizacionais e para o planejamento de ações da ANABB. Atualmente, a Associação tem mais de 105 mil associados e são eles que detêm o poder máximo na entidade.

Para cumprir e fazer cumprir, entre outras obrigações, as decisões do Corpo Social, do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal e os normativos da ANABB, existe a Diretoria Executiva, formada por um presidente e pelos Vice-Presidentes Administrativo e Financeiro; de Comunicação; de Relações Funcionais e de Relações Institucionais. Essa Diretoria recebe assessoramento de diretores regionais, nas unidades da Federação, de representantes locais, nas dependências do Banco do Brasil, e ainda de Grupos Assessores Temáticos (GATs), que discutem temas de interesse do funcionalismo.

Outro braço direito da Diretoria Executiva são os cerca de 120 funcionários da ANABB, sempre prontos para atender os associados ou resolver assuntos externos e internos

POR DENTRO DA ANABB

ANABB

necessários para o bom funcionamento da entidade.

PRESIATITUDES ESTRATÉGIAS E DIRETRIZES DA ASSOCIAÇÃO

Estar à frente da Diretoria Executiva, assegurando que as ações institucionais cumpram os dispositivos estatutários e que as atividades sejam desenvolvidas conforme legislação pertinente, normas e resoluções predeterminadas, é uma das principais funções da Presidência (PRESI).

A PRESI é a guardiã do Estatuto da Associação, bem como do Regimento Interno, dos Regulamentos e das Resoluções dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e da Diretoria Executiva. Tem também o papel de representação institucional e coordenação das atividades de toda a Diretoria Executiva, no interesse dos associados da ANABB.

Estão vinculados à PRESI, além da Secretaria Executiva – que organiza as reuniões da Diretoria –, os setores de Assessoria Jurídica e Auditoria de Processos da ANABB. A

que trabalham, com dedicação e empenho, para cumprir as atividades a esta destinadas, incluindo o gerenciamento dos oito Grupos Assessores Temáticos. São estes: GAT Relações Institucionais e Comunicação; GAT Cidadania e Responsabilidade Socioambiental; GAT Saúde e Qualidade de Vida; GAT Relações Trabalhistas e Sindicais; GAT Previdência e Aposentadoria 1; GAT Previdência e Aposentadoria 2; GAT ANABB e seus Produtos/Serviços; GAT Novos Funcionários (Pós-98 e Bancos Incorporados).

Para o presidente da ANABB, Emílio Rodrigues, batalhar pelos interesses de uma coletividade passou a ser uma missão de vida. “Presidir uma entidade com a dimensão

orgulho da maturidade conquistada pela ANABB ao longo

a mim, já pela terceira vez, para representar essa entidade

Emílio RodriguesPresidente

Secretaria da Presidência

Auditoria de Processos

Assessoria Jurídica

VIFINESTRUTURA ORGANIZADA E NÚMEROS CONTROLADOS

Vice-Presidência Administrativa e Financeira (VIFIN). A área, dirigida por William Bento, tem grande responsabilidade. Isso porque o setor cuidamensalidades pagas ou das contribuições feitas pelos associados, cuida do orçamento, realiza o processamento de dados, além de ser responsável por atividades rotineiras da Associação, como correspondências e serviços gerais.

Hoje a VIFIN conta com o auxílio de 45 funcionários distribuídos por diferentes áreas, que ajudam no planejamento e no controle da ANABB. No Centro de Processamento de Dados (CPD), por exemplo, estão alocadas nove pessoas que trabalham para manter a Associação atualizada. Assim como em outras empresas, grande parte do que é produzido passa pelo CPD. Diariamente, eles coordenam os programas internos que dão suporte ao atendimento aos associados, fazem alterações e atualizações no banco de dados, cuidam do suporte técnico, entre diversas outras funções.

A VIFIN também é responsável pela contabilidade e pelo departamento pessoal. As duas áreas reúnem oito pessoas que sempre estão atentas à legislação vigente, bem como a pagamento de impostos, taxas, serviços públicos, balancetes, orçamentos e

Quem chegar ao setor administrativo terá ajuda de uma área bastante variada. São 28

trabalhadores responsáveis por todas as minúcias administrativas, como bens e valores

do OdontoANABB é outra responsabilidade do setor.

Para o Vice-Presidente William Bento, que possui conhecimento nas áreas

importante é agregar a experiência de cada funcionário para gerar bom atendimento aos associados. “A tecnologia é muito importante, mas sem as pessoas o trabalho não gera reconhecimento. Lidar com

o patrimônio da entidade exige seriedade e muita responsabilidade de todos.”

É na VIFIN que estão alocados alguns dos funcionários mais antigos da ANABB. Entre eles, está Ronaldo Estevão de Medeiros (foto), que entrou na Associação em 1987 e hoje é o gerente de Tecnologia da Informação no CPD. Começou como e suas atitudes, sempre à frente da posição que ocupava, o ajudaram a galgar cargos melhores. “Sempre fui enxerido. Lembro que, quando a ANABB comprou os primeiros computadores, nunca tinha feito curso técnico, mas fui o primeiro a entender das máquinas”, comenta. Nos 24 anos em que está na ANABB, Ronaldo acompanhou o crescimento da entidade e também

lhadores da ANABB junto à Diretoria Executiva.

William BentoVice-Presidente Administrativo

e Financeiro

Assessoria Administrativa

Financeiro

Contabilidade e Departamento Pessoal

Centro de Processamento de Dados

VICOMCOMUNICAÇÃO ESTRUTURADA

A comunicação é o centro de todas as relações humanas.

Uma vez que a ANABB se relaciona, a todo instante, com

pessoas, a comunicação assumiu papel fundamental na

entidade. É fator para se ter diferencial de representatividade

e garantia de excelência nos relacionamentos da Associação

com o Banco do Brasil, com as entidades ligadas ao

funcionalismo do BB e, principalmente, com o associado.

Na ANABB, a área responsável pela troca formal de

informações é a Vice-Presidência de Comunicação (VICOM).

exigidos não apenas conhecimentos e habilidades comuns

político-administrativas que norteiam as ações da entidade.

À VICOM compete desenvolver e monitorar a comunica-

ção visual da ANABB, divulgar os eventos institucionais,

as atividades da entidade e os atos e as resoluções de

seus órgãos e constituir-se canal de comunicação entre

associados, órgãos públicos, entidades de classe, além de

outros segmentos organizados da sociedade.

No cumprimento do objetivo de desenvolver projetos de

comunicação que auxiliem na imagem interna e externa da

ANABB, o jornal Ação, consagrado como referência entre

as publicações direcionadas ao funcionalismo do BB, é

distribuído periodicamente aos mais de 105 mil associados

em cada canto do país. Esta edição comemorativa dos 25

anos da ANABB é a 210ª edição do jornal Ação.

Além deste impresso, a

ANABB realizou outras

publicações, como

Ação Especial, ANABB

Expresso, Fórum

Jurídico, BB 200 anos,

Cadernos ANABB, a

premiada Revista

Momento, e

edições feitas com

parcerias. Todas

as publicações da entidade podem ser acessadas na

página www.anabb.org.br.

No site da entidade, também podem ser

encontradas informações de qualidade e de interesse

dos bancários do BB. A equipe de comunicação atualiza

as notícias diariamente e ainda realiza o clipping

matinal, que corresponde à seleção de notícias nos

principais veículos de comunicação do país. Por meio

do link Autoatendimento, o associado pode solicitar

recebimento do clipping, que será enviado para o

e-mail cadastrado todos os dias úteis pela manhã.

Este serviço otimiza o tempo de leitura do associado

com informações de valor estratégico para o

funcionalismo do BB. É frequentemente utilizado por

gerentes e executivos do BB no Brasil e no exterior.

Para o Vice-Presidente de Comunicação, Douglas

Scortegagna, comunicar-se bem não é apenas

transmitir ou receber informação. “Comunicação

é, acima de tudo, a troca de entendimento. Não há

comunicação se não forem consideradas, além das

palavras, as emoções e o contexto situacional ao

qual a informação está vinculada. Estamos sempre

atentos aos anseios do associado para que possa

haver entendimento entre as partes. Nossas ações

estratégicas dependem do que almeja o Corpo Social.

Comunicar com responsabilidade é nosso principal

Douglas Scortegagna Vice-Presidente de Comunicação

Assessoria de Comunicação

Elaine MichelVice-Presidente de Relações Funcionais

instruções diárias sobre o andamento de cada processo para que haja credibilidade no repasse das informações ao Corpo Social.

“Embora tenhamos mais de 105 mil associados, cada um, particularmente, representa muito para a ANABB e merece toda a nossa atenção. Por isso, a qualidade no atendimento é diferencial em nosso setor. Cada ação judicial, individual ou coletiva, conta com nosso acompanhamento dedicado

Funcionais, Elaine Michel.

Central de Atendimento

Assessoria de Relações Funcionais

VIREF BOM ATENDIMENTO E COMPROMETIMENTOCOM O ASSOCIADO

Busca constante pelos direitos do Corpo Social e pela excelência do bom atendimento. A Vice-Presidência de Relações Funcionais (VIREF) é a área encarregada da análise dos assuntos funcionais, de aposentadoria e previdenciários, relativos ao quadro de carreira, aos benefícios e a outras questões de interesse do funcionalismo do Banco do Brasil, de seus aposentados e pensionistas.

É na VIREF onde ocorre o acompanhamento de todas as ações judiciais propostas pela ANABB ou por seus associados. A área também pode ser considerada a porta de entrada da ANABB, pois é ali que o associado faz o primeiro contato com a entidade, seja quando procura atendimento pessoalmente, seja por telefone, seja por e-mail. A partir dali, mensagens, dúvidas, sugestões e críticas são direcionadas aos setores responsáveis da Associação.

atividades atribuídas à VIREF. A Central de Atendimento, vinculada à área, conta com a prontidão de 19 funcionários, divididos em dois turnos diários – de 7h a 13h e de 13h a 19h – , que possuem conhecimento jurídico ou formação em Direito e são capacitados para prestar esclarecimentos e informações ao

mensalmente, em média, 6 mil associados por meio da central (61) 3442-9696, respondem a cerca de 3 mil e-mails direcionados ao

“Fale Conosco”, no site da ANABB, e a aproximadamente 700 cartas enviadas pelo correio. O bom atendimento

é característica inerente a cada atendente. Na

área, responsáveis pelo relacionamento com os associados e com os escritórios jurídicos contratados por acompanhar as ações judiciais. São funcionários com formação em Direto, Administração e Contabilidade, que

respondem às consultas, prestam informações sobre o andamento dos processos, solicitam

e encaminham documentos tanto ao Corpo Social como aos advogados.

Conforme apresentado na matéria “Em busca de justiça sempre”, nesta edição, foram muitas as vitórias judiciais conquistadas pela ANABB do associado. Os números falam por si. A equipe da VIREF recebe

VIRINACOMPANHAMENTO CONSTANTE

Para reforçar a atuação da ANABB na esfera

governamental, principalmente no acompanhamento de

projetos de lei e nas discussões parlamentares, foi criada

a Vice-Presidência de Relações Institucionais (VIRIN).

Considerando que a entidade tem forte presença no

Congresso Nacional, esta é uma área que realiza importante

o funcionalismo do Banco do Brasil.

A equipe da VIRIN, dirigida pelo Vice-Presidente Nilton

Brunelli, é formada por quatro funcionários, dois deles

alocados como assessores parlamentares. Além dos

contatos com os membros do Executivo, do Legislativo e do

Judiciário, a equipe coordena as ações de relacionamento

externo entre ANABB, governo e associados. Um exemplo

do trabalho é o acompanhamento do Projeto de Lei (PL)

nº 6.259/2005, que trata da equidade de direitos entre

bancários pré e pós-98.

A VIRIN também participa dos debates sobre campanha

salarial, eleições de qualquer esfera e mantém contato com

os membros dos três Poderes e as entidades da sociedade

da ANABB.

Interferir e dialogar em debates que envolvem o Banco

do Brasil e o funcionalismo, solicitar estudos e posicionar-

se quanto a atitudes que sejam consideradas ofensivas

aos interesses do Banco complementam os objetivos deste

setor da ANABB.

Nilton BrunelliVice-Presidente de

Relações Institucionais

Na área, também são

produzidos a Agenda para

Falar com os Poderes,

publicada anualmente, em

parceria com o Departamento

Intersindical de Assessoria

Parlamentar (Diap), e o

Manual do Candidato,

com edição atualizada a

cada período eleitoral.

Além de promover o

relacionamento entre

diretores regionais e

associados nos estados,

a Vice-Presidência cuida

de fóruns de debate,

congressos, seminários

e demais eventos comemorativos direcionados ao

funcionalismo. Um dos eventos que a VIRIN está preparando

é o VI Encontro Regional de Mulheres do BB, homenagem

da Associação às funcionárias do Banco pela comemoração

do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março.

As comemorações serão estendidas por um mês, a partir

de 15 de março, com encontros em dez capitais brasileiras:

Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto

Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Essa

é a sexta edição do evento, que nesse ano faz parte do

calendário de comemoração dos 25 anos da ANABB.

Para Nilton Brunelli, os eventos são uma forma de

homenagear, mas também de unir o funcionalismo do BB.

“Sabemos que a participação feminina tem crescido em

todos os setores da economia. No Banco do Brasil, o número

ativa e aposentadas –, o que representa 36,4% do quadro

de associados. Os encontros regionais serão ótimo ponto

de encontro e as participantes poderão interagir em um Assessoria Parlamentar

CONSELHO FISCALTRANSPARÊNCIA NAS AÇÕES

As contas e os documentos relativos à administração da

ANABB são examinados de perto e os responsáveis por essa

tarefa formam o Conselho Fiscal. A atribuição é de órgão

atue de modo correto e cumpra as atribuições institucionais. A

cada eleição, três representantes titulares e três suplentes são

eleitos pelos associados para compor o conselho.

Deliberativo e da Diretoria Executiva por meio de atas e analisa

as razões dessas decisões e se estas são compatíveis com os

objetivos da entidade. Ele também analisa e aprova o balanço

“O Conselho Fiscal são os olhos dos associados na entidade”,

sistema que permite dar maior transparência à contabilidade,

além de contarmos com o empenho da equipe responsável por

nos fornecer as informações para análise de contas e demais

documentos”, complementa.

CONSELHO DELIBERATIVORESPONSABILIDADES DEFINIDAS

São 21 integrantes eleitos pelo Corpo Social com

estratégico da ANABB. Esses representantes formam

o Conselho Deliberativo da entidade.

É a partir da orientação político-administrativa do

Conselho Deliberativo que as demais instâncias da

ANABB são regidas. Entre as diversas competências

Estatuto e apreciação e aprovação do planejamento

e do orçamento da instituição.

De acordo com o presidente do Conselho

Deliberativo, Valmir Camilo, o trabalho do órgão

precisa ser pautado nos interesses do Corpo Social.

“Somos representantes escolhidos pelos associados.

Temos a preocupação de atender aos diversos

segmentos do funcionalismo do BB. Por isso, nossa

responsabilidade é ainda maior”, ressalta.

Conselho Deliberativo

Conselho Fiscal

COOP-ANABBA Cooperativa Habitacional da ANABB (COOP-ANABB),

instalada no edifício-sede da ANABB em Brasília, possui equipe composta por nove funcionários preparados para atender o cooperado com informações exclusivas sobre o mercado imobiliário. A direção da entidade é formada por: Roberto Meira (diretor-presidente), Armando Santos (diretor Administrativo e Financeiro) e Antônio Lourenço (diretor de Habitação e Novos Empreendimentos). A cooperativa possui também um Conselho de Administração, formado por oito membros; um Conselho Fiscal, com três membros; e um Colegiado, composto por 15 delegados eleitos.

Entre os lançamentos da cooperativa estão os residenciais Jardim da Barra, no Rio de Janeiro (RJ); Jardim Paineiras, em Samambaia (DF); e Quartier Latin, em Aracaju

do Banco do Brasil. A COOP-ANABB possui mais de 3 mil cooperados. E, para

ser um cooperado, não é necessário ser sócio da ANABB.A cooperativa trabalha para oferecer segurança e garantia de bom negócio às pessoas que desejam adquirir um imóvel em diferentes locais do Brasil.

ANABBPREVA preocupação com o futuro do associado e seus

familiares foi o que motivou a ANABB a instituir o Fundo de Pensão ANABBPrev. Criada em dezembro de 2008, a entidade oferece plano de previdência complementar compatível com o que há de melhor no mercado. Entre os benefícios estão aposentadoria programada, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e renda extra.

O plano da ANABBPrev é administrado pela empresa Mongeral Aegon Administração de Benefícios, e os recursos garantidores são geridos pela empresa Icatu Vanguarda.

A Diretoria da instituição é composta por: Valmir Camilo (diretor-presidente), José Lacerda Júnior (diretor Administrativo e Financeiro), e Elaine Michel (diretora de Benefícios). A ANABBPrev possui também o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal, formados, respectiva-mente, por nove e três membros.

Na assessoria da área administrativa, a entidade possui

ligados à previdência complementar e que são capacitados para prestar bom atendimento ao associado.

Cerca de mil pessoas fazem parte da ANABBPrev e o patrimônio da entidade supera a cifra de R$ 4 milhões. A adesão ao plano é simples e o associado tem direito a

que consta do site www.anabbprev.org.br ou entrar em contato com a Central de Relacionamento pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (61) 3317-2600, de 8h a 18h.

COOP-ANABB

Diretoria da COOP-ANABB

Diretoria da ANABBPrev

ANABBPrev

CARTA DA DIRETORIA

DESAFIO, CONCRETIZAÇÃO E CONTINUIDADE DE UM SONHO

Os mais importantes nomes das descobertas da história da humanidade sofreram com o pessimismo dos céticos, mas

gênio Thomas Alva Edison (1847-1931), apelidado na escola de “cérebro oco”, mas que, contraditoriamente, produziu a lâmpada elétrica, o fonógrafo – do qual se originou o CD-player –, o pro-jetor de cinema, o microfone, o mimeógrafo, entre outros inven-tos. A competência do brasileiro Alberto Santos Dumont (1873-1932) também foi fruto de um sonho. Sua audácia colocou no ar a invenção que mudou o século 20. Há mais de 100 anos, ele levantou voo com um aparelho mais pesado que o ar – o 14 Bis. Menção honrosa estende-se a outro ilustre brasileiro: Jusce-lino Kubitschek (JK) (1902-1976). Ele comandou a realização do projeto de mudar a capital para Brasília, o que representou um grande salto do Brasil rumo à posição de Nação desenvolvida.

culdades, os sonhadores persistiram na luta por seus ideais. Há 25 anos, criar uma entidade que representasse nacionalmente

ser apenas um sonho. Ainda assim, um grupo de funcionários cultivou o pensamento e não desistiu do objetivo. Graças a esse esforço, hoje, a ANABB não só é a maior entidade de uma úni-ca categoria de trabalhadores de uma mesma instituição, como

Não há como fugir do sentimento de vitória que a história da ANABB carrega. Assim como também não há como fugir do sentimento de responsabilidade. Cada criador deve assumir as consequências de suas invenções. Thomas Edison, Santos

Dumont, JK e muitos outros foram alvo de inúmeras críticas. Mas não renunciaram a suas metas. A ANABB vivenciou pressões políticas, árduos debates em diferentes esferas governamentais, lutou a favor do funcionalismo e também não renunciou a seu compromisso: representar cada funcionário do BB e ser escudo na luta dos direitos dos aposentados, dos funcionários da ativa, dos pedevistas, das pensionistas e, mais recentemente, dos fa-miliares dos associados.

Todas as pessoas que passaram pela ANABB são seguidoras da missão assumida pela entidade desde o dia 20 de fevereiro de 1986. Cada dirigente deu mais que uma contribuição valiosa

de. Deu a própria vida, já que para defender um grupo é preciso antes de tudo fazer parte dele.

Talvez o principal deles seja perpetuar o compromisso assumido com cada associado e focar-se no futuro, atendendo às expecta-tivas dos colegas aposentados e da nova geração de funcioná-rios. É preciso mesclar liderança, sustentabilidade, qualidade de vida, estímulo aos funcionários e defesa do interesse coletivo. A caminhada rumo à pluralidade depende fundamentalmente do

que virão nos próximos 25, 50, 100 anos.O sonho continua porque seguimos acreditando que o funcio-

nalismo do Banco do Brasil é um grupo que impulsiona o desen-volvimento nacional e fortalece a democracia brasileira.

ANABB, feliz aniversário.Diretoria Executiva

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