ANAIS Congresso Internacional Seminário de Educação ......Santos Cerqueira, Gabriela de Almeida...

32
Universidade do Estado da Bahia Departamento de Educação, Campus I Como citar: STAROSKY, Priscila. Formação em Fonoaudiologia e Perspectiva Socioantropológica da Surdez: Repensando nossas Práticas. In: II Congresso Internacional, VII Seminário de Educação Bilíngue para Surdos, 2, 2018, Salvador. Anais [do] VII Seminário de Educação Bilíngue para Surdos - Panorama da Educação e Atendimento Clínico Bilíngue para Surdos no Brasil: Perspectivas Atuais. Salvador: UNEB, 2020. Páginas: 338-346. ISSN: 2526-6195. Disponível em: https://sebsurdos.wordpress.com/. ANAIS Congresso Internacional Seminário de Educação Bilíngue para Surdos Volume: 2. Ano: 2018. Páginas: 450. Publicação: 04 de maio de 2020

Transcript of ANAIS Congresso Internacional Seminário de Educação ......Santos Cerqueira, Gabriela de Almeida...

  • Universidade do Estado da Bahia

    Departamento de Educação, Campus I

    Como citar:

    STAROSKY, Priscila. Formação em Fonoaudiologia e Perspectiva Socioantropológica

    da Surdez: Repensando nossas Práticas. In: II Congresso Internacional, VII Seminário

    de Educação Bilíngue para Surdos, 2, 2018, Salvador. Anais [do] VII Seminário de

    Educação Bilíngue para Surdos - Panorama da Educação e Atendimento Clínico

    Bilíngue para Surdos no Brasil: Perspectivas Atuais. Salvador: UNEB, 2020. Páginas:

    338-346. ISSN: 2526-6195. Disponível em: https://sebsurdos.wordpress.com/.

    ANAIS

    Congresso Internacional

    Seminário de Educação Bilíngue para Surdos

    Volume: 2. Ano: 2018. Páginas: 450. Publicação: 04 de maio de 2020

  • CONGRESSO INTERNACIONAL

    SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO BILINGUE PARA SURDOS

    15 a 18 de maio de 2018

    Universidade do Estado da Bahia

    Departamento de Educação, Campus I

    Salvador - Bahia – Brasil

    CEP: 41150-000

  • FICHA CATALOGRÁFICA

    BIBLIOTECA PROFESSOR EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA – UNEB

    Congresso Internacional (2.: 2018: Salvador, BA)

    Anais [do] VII Seminário de Educação Bilíngue para Surdos - Panorama da Educação e

    Atendimento Clínico Bilíngue para Surdos no Brasil: Perspectivas Atuais, 15 a 18 de maio de

    2018 / Organizado por: Sheila Batista Maia Santos Reis da Costa; Elisama de Jesus Santos

    Cerqueira; Hemille Menezes da Silva _ Salvador: UNEB, 2018.

    Modo de acesso: https://sebsurdos.wordpress.com/.

    ISSN: 2526-6195

    Contém referências.

    1. Educação Bilíngue - Surdos - Congressos. I. Congresso Internacional. II. Santos-Reis da

    Costa, Sheila Batista Maia; Cerqueira, Elisama de Jesus Santos; Silva, Hemille Menezes da.

    III. Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação - Campus I. Núcleo de

    Pesquisa e Extensão.

    CDD: 371.912

  • UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

    EXPEDIENTE

    REITOR

    José Bites de Carvalho

    VICE-REITOR

    Marcelo Duarte Dantas de Avila

    PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

    Daniel de Cerqueira Góes

    PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO

    Adriana dos Santos Marmori Lima

    DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO, CAMPUS I

    Valdélio Santos Silva

    NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO - NUPE

    Claudia Andrade Vieira

    COLEGIADO DE PEDAGOGIA

    Maria Conceição Alves Ferreira do Sacramento

    COMPONENTE CURRICULAR LIBRAS

    Sheila Batista Maia Santos Reis da Costa

  • COMISSÃO EXECUTIVA

    COORDENAÇÃO GERAL

    Sheila Batista Maia Santos Reis da Costa

    COORDENAÇÃO DISCENTE

    Anderson Ferreira dos Santos

    Carla Eugenia Santos Sales

    Maiara Oliveira Gonçalves

    Marta Beatriz Campos Luz

    Raiane Silva dos Santos

    COMISSÃO COLABORATIVA INTERNA - UNEB

    Carla Liane Nascimento dos Santos - Vice-Reitora - Gestão 2017

    Marcelo Duarte Dantas de Ávila - Vice-Reitor - Gestão 2018

    Daniel de Cerqueira Góes - Pró-Reitor de Administração

    Valdélio Santos Silva - Direção Departamental - Campus I

    Claudia Andrade Vieira - Núcleo de Pesquisa e Extensão

    Tiago Maia - Administrativo

    INTÉRPRETES DE LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA

    Djennypher Alayr Souza Maximo - FSA

    Marcos Luiz dos Santos Brabo - UFRR

    Mariléia Lúcia Stolz - UFSM

    Roberto César Reis da Costa - UFBA

    Vinicius Martins Flores - UFRGS

    Yndiara Caroline Damasceno- UFRB

    INTÉRPRETES DE LÍNGUA INGLESA

    Joseli Barbosa Santos - UNEB

    Lucas Velloso – UNEB

    PALESTRANTES NACIONAIS

    Adriana Fernandes Barroso – UFSCAR

  • Adriana Pucci Penteado de Faria e Silva – UFBA

    Álon Mauricio da Silva Silva - UFBA

    Enézio de Deus Silva Junior - UNIFASS

    Erivaldo de Jesus Marinho - IFBA

    Felipe Káyóde - UNIVERSITÉ DE STRANSBOURG

    Flaviane Reis – UFU

    Glauber de Souza Lemos – INES

    Ismar Inácio dos Santos Filho - UFAL

    Juliana Matos Macedo - UNIME

    Larissa Silva Rebouças - UFS

    Laura Jane Messias Belém - INES

    Luíz Cláudio de Oliveira Antônio - INES

    Luiz Renato Martins da Rocha – UTFPR

    Marcia Cruz - UFSCAR

    Marcos Luiz dos Santos Brabo – UFRR

    Mariléia Lúcia Stolz - UFSM

    Norma Abreu e Lima Maciel de Lemos Vasconcelos - UFRPE

    Raquel de Oliveira Meira – UFBA

    Renata dos Santos Costa - INES

    Rosecleide Ferreira Borges Rodrigues - NAPE/ UFBA

    Sonia Jay Wright – UFBA

    Vinicius Martins Flores - UFRGS

    Vinicius Nascimento dos Santos – UNEB

    Yndiara Caroline Damasceno- UFRB

    PALESTRANTE INTERNACIONAL

    Neil Kantilal Patel - DIFFA/Dallas

    MONITORES

    Alana Karina Gomes Pinheiro

    Alberto Marinho Menezes Conceição Santos

    Ana Flávia de Souza Gois

    Ana Luiza Braga Costa

    Beatriz de Souza Santos

  • Breno de Araújo Bastos

    Caio Alan de Oliveira Gomes

    Carla Pinheiro Meira Cerqueira

    Carla Tercilia Oliveira Venâncio

    Cristiane Passos de Jesus

    Davi Oliveira dos Anjos

    Débora de Jesus Silva

    Deyvison Ruan de Jesus Santos

    Edson Henrique Alves Fonseca

    Elis Cristina Nascimento

    Evany Elma Santos Falcão

    Fabiana Ribeiro Moraes

    Filipe Santana Lima

    Flávio Costa de Almeida Filho

    Francine Marie Mariano Roschbach

    Gabriela Costa Gonçalves

    Gabriele dos Anjos Santos

    Isabelle Priscilla Castro Santos

    Israel Rodrigues de Freitas Souza

    Jaiane Oliveira Lopes

    Jamile Benjamin de Carvalho Silva

    Jaqueline Mota de Oliveira

    Jeferson Santos Souza

    Jersiane Portela de Jesus

    Jessica Francisca Costa de Cerqueira

    Jevem Santos de Jesus Lins

    Joana Angélica de Castro Bonfim

    Karla Santos da Silva

    Kézia de Alcantara Pereira da Silva

    Laís Márcia da Paixão

    Larissa de Jesus Luciano

    Larissa dos Santos Costa

    Larissa Passos da Silva

    Lillian Dantas de Assunção

  • Luana Costa dos Santos

    Luana de Souza Monteiro

    Luana Sousa Xavier

    Luma Giovana Barreto Moraes

    Manuella Garcia da Silva

    Marcela Leão Duarte Martins

    Maria Eduarda Santana Oliveira

    Mileide Elisa Camilo dos Santos

    Mirela de Oliveira Matos Ferreira

    Monique Lima de Jesus

    Mriam Santos de Oliveira

    Naiara Bonfim Aguiar

    Naira Santos da Silva

    Quezia Gomes da Silva

    Stéfanie Caires Risério

    Tabita Maise de Menezes de Santana

    Talita Rodrigues de Santana

    Thamires Gonçalves Costa

    Vanessa Campos Gomes

    Wesley de Sena da Silva

    COMITÊ CIENTÍFICO - UNEB

    Diogo Esmeraldo Cavalcanti

    Edna Bittelbrunn

    Irzyane dos Santos Cazumbá

    COMITÊ CIENTÍFICO EXTERNO

    Carilissa Dall’Alba – UFSM

    Danniel da Silva Carvalho - UFBA

    Gláucio de Castro Junior – UNB

    Larissa Silva Rebouças – UFS

    Lidinéia Alves Cerqueira Barreiros - UEFS

    Marcos Roberto dos Santos – UEA

    Roberto César Reis da Costa - UFBA

  • Sátila Souza Ribeiro – UFRB

    Thalita Chagas Silva Araújo – IFBA

    MODERADORES DE MESA - UNEB

    Anderson Ferreira dos Santos

    Irzyane dos Santos Cazumbá

    Isac Pimentel Guimarães

    Sheila Batista Maia Santos Reis da Costa

    MODERADORES DE MESA EXTERNOS

    Danniel da Silva Carvalho – UFBA

    Laiza Silva Rebouças – CILBA

    Reinaldo dos Santos Cordeiro - PMS

    Roberto César Reis da Costa - UFBA

    Thalita Chagas Silva Araújo - IFBA

    Nanci Araújo Bento - UFBA

  • APRESENTAÇÃO

    O Congresso Internacional e Seminário de Educação Bilingue para Surdos constitui-se

    em ações do Projeto de Extensão e Pesquisa SEBSurdos - Bienal Azul do DEDC I,

    cadastrado pela docente Sheila Batista Maia Santos Reis da Costa no Sistema de

    Planejamento Integrado e no Sistema Eletrônico de Informações do Governo do Estado

    da Bahia. Avaliado e aprovado por banca do Núcleo de Pesquisa e Extensão do

    Departamento de Educação, Campus I, da Universidade do Estado da Bahia.

    A segunda versão do Congresso Internacional teve como tema’ Identidades de Gênero e

    Identidades Surdas LGBT’ e a sétima versão do Seminário de Educação Bilingue para

    Surdos teve como tema ‘Panorama da Educação e Atendimento Cliníco Bilíngue para

    Surdos no Brasil: Perspectivas Atuais’. Realizado nos dias 15, 16, 17 e 18 de maio de

    2018 no Teatro da UNEB.

    Nesta bienal conferimos à Professora Dra. Flaviane Reis o título de Professora

    Homenageada na Premiação de Produção Científica em Educação de Surdos. Os

    trabalhos premiados foram:

    A (in)visibilidade de identidades fragmentadas em processos seletivos de cursos superiores para formação de professores

    Libras de Kate Mamhy Oliveira Kumada e Rosângela Gavioli Prieto

    A Trajetória do Congresso Nacional de Inclusão Social do Negro Surdo – CNISNS Priscilla Leonnor Alencar Ferreira e Benedito G. Eugenio

    Comunidade e Cultura Surda LGBT+: informação e empoderamento nas redes sociais

    Álon Mauricio da Silva Silva e Mauricio Damasceno de Souza

    O Luto do Filho Idealizado: Uma Reflexão acerca da Relação dos Pais com os filhos Surdos

    Gabriela Oliveira do Sacramento e Alba Riva Brito de Almeida

    O Revezamento de Pares na Atuação do Tradutor e Intérprete de Libras/Português suas Implicações no Processo de Aprendizagem do Estudante Surdo no Âmbito do

    Instituto Federal Baiano

    Luciana Pereira Cardial Teixeira, Junio Custódio Batista e Grace Itana Cruz de

    Oliveira

    Jogos Pedagógicos na Construção de Textos: Estratégias para o Ensino da Língua Portuguesa como L2

    Lúcia de Fátima Figueiredo Lacerda

    A Linguística e o Campo Semântico da Libras no Território de Identidade de Irecê-

  • BA

    Gildenice Barbosa de Souza, Iza Rocha Souza e Maria da Conceição Araújo

    Correia

    O SignWriting e a Prática Docente: Uma Análise do Processo Ensino Aprendizagem com Alunos Surdos

    Fabíola Morais Barbosa e Maria Aparecida Pacheco Gusmão

    Análise do Conhecimento Sobre o Desenvolvimento Linguístico e as Políticas Públicas no Contexto da Surdez de Profissionais de Saúde e Educação do

    Município de Nova Friburgo

    Fabíola Ronsac Oliveira Ramos, Luciana Dantas Ruiz, Priscila Starosky, Larissa

    Macedo Pereir e Hellen Paiva Silva

  • SOBRE OS ARTIGOS

    Os trabalhos apresentados são de responsabilidade exclusiva dos autores inscritos no

    evento. Em casos de plágios parciais ou totais, solicitamos que o autor que sofreu a

    apropriação indevida de sua obra ou o leitor que detectou o plágio, entre em contato

    com a comissão do evento para resolução do caso. As ações progressivas que iremos

    tomar para resolver a situação serão: contato com os autores [inscritos no evento] para

    informar o ocorrido; solicitação para referenciação da obra plagiada; solicitação de

    exclusão do fragmento plagiado; remoção total do artigo. O contato da comissão do

    evento é: [email protected].

  • AGRADECIMENTOS

    Agradecemos às Monitoras de Extensão Carla Eugenia Santos Sales e Marta Beatriz Campos

    Luz que colaboraram densamente na coordenação dos Trabalhos Científicos em 2017 e 2018.

    Agradecemos às Monitoras de Extensão Aderlane Silva Pereira dos Santos, Elisama de Jesus

    Santos Cerqueira, Gabriela de Almeida Medeiros e Hemille Menezes da Silva (ingressas no

    Curso de Pedagogia no semestre de 2019.1, na turma ED0604 - Língua Brasileira de Sinais -

    Libras (Teórica/Prática - T01)) que em 2019 colaboraram na tarefa de organização dos Anais.

    Em especial, agradecemos a Elisama de Jesus Santos Cerqueira e Hemille Menezes da Silva que

    no ano de 2020 colaboraram na conclusão deste lindo trabalho, que agora disponibilizamos aos

    Autores e a todos quantos se interessarem pelas temáticas apresentadas no SEBSurdos - Bienal

    Azul do DEDC I - [2017-2018].

    Também agradecemos ao Professor Roberto César Reis da Costa pela colaboração prestada nesta

    reta final da organização dos Anais do Congresso.

  • SUMÁRIO

    OBRAS DE ABERTURAS

    PROJETOS DE EXTENSÃO NO ENSINO SUPERIOR: CONTEXTUALIZANDO AÇÕES

    DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS I - DA UNIVERSIDADE DO

    ESTADO DA BAHIA

    Sheila Batista Maia Santos Reis da Costa ................................................................................. 25

    ATUAÇÃO DOS TRADUTORES INTÉRPRETES EDUCACIONAIS NO ENSINO

    SUPERIOR DO INES: DESAFIOS EDUCACIONAIS E LINGUÍSTICOS DA

    CONTEMPORANEIDADE

    Laura Jane Messias Belém; Renata dos Santos Costa; Luiz Cláudio de Oliveira Antonio ........ 38

    COMUNICAÇÃO ORAL - DISCENTES CAMPUS I

    A ARTE COMO FORMA DE EXPRESSÃO DA CULTURA E IDENTIDADES SURDAS

    Elisa Reis da Cruz; Gabriella Maria Lyrio dos Santos; Lucas Ibrahim Simões de Aragão;

    Maélli Arali Lima Rodrigues; Victoria Évelim Costa Santana; Sheila Batista Maia Santos Reis

    da Costa ..................................................................................................................................... 52

    DO DIAGNÓSTICO À ADAPTAÇÃO: OS DESAFIOS DA FAMÍLIA OUVINTE COM O

    FILHO SURDO

    Adriane Borges Rocha; Berenice Maria do Sacramento; Carla Juliana dos Anjos da Silva;

    Itaynara Rodrigues Silva; Liliane da Conceição de Jesus; Quesia Gomes dos Santos; Sheila

    Batista Maia Santos Reis da Costa ............................................................................................. 62

    PSICOLOGIA E SURDEZ: DESAFIOS DA DEMANDA CLÍNICA

    Alana Cortes da Silva Moreira; Claudiana Santos; Daiana Nascimento; Fabiana Santos Cesar;

    Lindiara Paranhos Alves; Lorena Nogueira Sant’Anna; Sheila Batista Maia Santos Reis da

    Costa .......................................................................................................................................... 71

    “UM BARCO QUE VELEJE NESSE INFORMAR”: RECONHECIMENTO E INCLUSÃO

  • DO SUJEITO SURDO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS

    Anne Caroline Vilasboas Meneses; Evelyn Guimarães dos Santos; Jim Matheus Machado

    Góes; João Pedro Sarno Novaes; Thainã dos Santos Reis Jesus; Sheila Batista Maia Santos Reis

    da Costa ...................................................................................................................................... 81

    AS INFLUÊNCIAS DE APLICATIVOS NO CONTEXTO INTERACIONAL ENTRE

    OUVINTES E SURDOS

    Alana Karina Gomes Pinheiro; Flávio Costa Almeida Filho; Flaviane Costa Conceição;

    Amanda Lima Sales dos Santos; Kézia de Alcântara Pereira da Silva; Sheila Batista Maia

    Santos Reis da Costa .................................................................................................................. 90

    DIFICULDADES DE INSERÇÃO DOS SURDOS NO MERCADO DE TRABALHO

    Gisele da Silva Sacramento de Oliveira; Joana Angélica Castro Bomfim; Lillian Dantas de

    Assunção; Maria Eduarda Rajo de Oliveira Silva; Monique de Jesus Lima; Quezia Gomes da

    Silva; Sheila Batista Maia Santos Reis da Costa ........................................................................ 96

    EDUCAÇÃO PARA SURDOS: O AMBIENTE ESCOLAR EM QUESTÃO

    Ana Luiza Braga Costa; Débora de Jesus Silva; Jamile Benjamin de Carvalho Silva; Luma

    Giovanna Barreto Moraes; Vanessa Campos Gomes; Sheila Batista Maia Santos Reis da Costa

    .................................................................................................................................................. 103

    LINHA DE INSCRIÇÃO - EDUCAÇÃO

    NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS E O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA DE

    SUJEITOS SURDOS E OUVINTES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA

    PROPOSTA PEDAGÓGICA

    Adriana Matos de Almeida ....................................................................................................... 106

    AS VOZES QUE COMPÕE O AMBIENTE ESCOLAR

    Claudia Regina Vieira; Karina Soledad Maldonado Molina Pagnez ....................................... 116

    INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS SURDOS: O QUE REVELAM AS DISSERTAÇÕES

    E TESES

    Denise Marina Ramos; Maria Cristina Piumbato Innocentini Hayashi .................................. 117

  • REFLEXÕES EPISTEMOLÓGICAS SOBRE A EDUCAÇÃO ESCOLAR BILÍNGUE PARA

    INDÍGENAS SURDOS

    Erêndira Silva; Lidinéia Alves Cerqueira Barreiros ................................................................ 127

    ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL AOS SURDOS NOS MUSEUS E CENTROS

    CULTURAIS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

    João Paulo Ferreira da Silva; Amanda Braz da Silva ............................................................... 129

    AS TIC NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA POR SURDOS: O CASO DO

    HAND TALK E DO PRODEAF

    Matheus Lucas de Almeida; Antonio Henrique Coutelo de Moraes; Izabelly Correia dos Santos Brayner

    .................................................................................................................................................. 130

    A PRÁTICA DOCENTE DE LÍNGUA INGLESA PARA ESTUDANTES SURDOS E OUVINTES DO

    ENSINO MÉDIO

    Alexandra A. de Oliveira ............................................................................................................. 141

    EDUCAÇÃO DE SURDOS E ENSINO DE CIÊNCIAS: DIÁLOGOS POSSÍVEIS

    Beatriz Crittelli Amado; Celi Rodrigues Chaves Domingues .................................................. 142

    ANÁLISE DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS NUMA PESPECTIVA INCLUSIVA NO

    MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DO CONDE

    Cíntia de Jesus Santos; Tauana de Cerqueira Silva; Tais Gentil Nogueira Gondim ................ 143

    ALFABETIZAÇÃO DE SURDOS NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO DE CASO.

    Dholimann C. de M.; Fernanda E. S. Azevedo ........................................................................ 144

    EDUCADORES SURDOS: REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO E A PRÁTICA

    DOCENTE

    Daniele Silva Rocha ................................................................................................................. 146

    O PROFESSOR E O DESAFIO DE AVALIAR A ESCRITA DE UM (A) ALUNO (A)

    SURDO (A)

    Luciana Maria Pereira Rocha; Daniella Brito de Oliveira Cotrim ........................................... 148

    PENSANDO EM ACESSIBILIDADE POR MEIO DA TECNOLOGIA NOS ESPAÇOS DE

    ENSINO

    Elissandra Perse; Ingrid Cristine Barcellos Lima ..................................................................... 158

  • RE-LEITURA EM LIBRAS DAS QUESTÕES DA OBMEP DE 2016/2017 POR

    ESTUDANTES SURDOS DOS ANOS FINAIS

    Inácio Antônio Athayde Oliveira ............................................................................................. 160

    EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS: DISCURSOS BASEADOS EM DOCUMENTOS

    E A CONSTITUIÇÃO DE VERDADES

    Ingrid Ertel Stürmer ................................................................................................................. 161

    CONSIDERAÇÕES ACERCA DA AQUISIÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO

    SEGUNDA LÍNGUA

    Izabelly Correia dos Santos Brayner; Wanilda Maria Alves Cavalcanti.................................. 170

    UMA OBSERVAÇÃO DO TEXTO ESCRITO DE SUJEITOS BILÍNGUES EM LÍNGUA

    PORTUGUESA: OS ALUNOS SURDOS NO ENSINO SUPERIOR

    Francisco Canindé das Chagas Duarte; Gisele Oliveira da Silva Paiva ................................... 178

    O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO DE LÍNGUA

    PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

    SURDOS (EJA)

    Juliana Geórgia Gonçalves de Araújo; Janaína Cabello ........................................................... 188

    O PAPEL DA DISCIPLINA DE LIBRAS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE

    LICENCIATURA

    Kamilla Fonseca Lemes; Thábio de Almeida Silva ................................................................. 190

    INSUFICIÊNCIA E INADEQUAÇÕES DE TERMINOLOGIAS DO CONTEÚDO QUÍMICO

    EM LIBRAS: DESAFIOS NA APRENDIZAGEM DE ESTUDANTES SURDOS

    Lucas Almir Cavalcante Minho; Abraão Felix da Penha ......................................................... 191

    JOGOS PEDAGÓGICOS NA CONSTRUÇÃO DE TEXTOS: ESTRATÉGIAS PARA O

    ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO L2

    Lúcia de Fátima Figueiredo Lacerda ........................................................................................ 205

    A INFLUÊNCIA DA CULTURA SURDA NO CONHECIMENTO DE LIBRAS NA REGIÃO

    DO NORTE FLUMINENSE

  • Matheus da Silva Oliveira; Gislaine Barbosa Cabral Silva ...................................................... 206

    BILINGUISMO: O QUE PENSAM OS SUJEITOS SURDOS DO ENSINO

    FUNDAMENTAL SOBRE ESSA ABORDAGEM?

    Matheus Lucas de Almeida; Izabelly Correia dos Santos Brayner .......................................... 215

    A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR ITINERANTE NA EDUCAÇÃO DE ESTUDANTES

    SURDOS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA REDE PÚBLICA DO

    DISTRITO FEDERAL

    Marcilene Bezerra de Carvalho ................................................................................................ 223

    A INCLUSÃO DE LIBRAS COMO DISCIPLINA EM CURSO DE GRADUAÇÃO SOB A

    PERSPECTIVA DOS ESTUDANTES E PROFESSORES

    Raquel Lopes Silva Dourado .................................................................................................... 225

    LEITURA DE CONTOS AFRO-BRASILEIROS: UMA PROPOSTA PARA O

    DESENVOLVIMENTO DA COMPREENSÃO LEITORA NO CONTEXTO INCLUSIVO

    Rosely Vieira de Jesus .............................................................................................................. 236

    ESTRATÉGIAS DE MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA PARA A PERMANÊNCIA DE

    ESTUDANTES SURDOS: UMA REALIDADE NECESSÁRIA NO ENSINO SUPERIOR

    Sátila Souza Ribeiro; Susana Couto Pimentel .......................................................................... 237

    EDUCAÇÃO BILÍNGUE E INCLUSIVA: UMA PROPOSTA PARA SURDOS E

    OUVINTES

    Sheila Vicente ........................................................................................................................... 246

    ANÁLISE DE DISSERTAÇÕES E TESES SOBRE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM

    ALUNOS SURDOS

    Stephanny Santos Abreu; Érica Aparecida Garrutti de Lourenço ............................................ 248

    LINHA DE INSCRIÇÃO - LINGUÍSTICA

    ARTEFATO CULTURA SURDA: UMA VIVÊNCIA ARTÍSTICA A PARTIR DA OBRA DE

    HIDETO NORITOMI

  • Augusto Carlos de Azerêdo; Vanessa Fátima de Souza ........................................................... 259

    A ARTE TROVADORESCA EM LIBRAS

    Camilla Targino Pereira; Maria Kérsia da Silva Dourado ....................................................... 260

    CONCEITOS SOBRE LINGUA, SURDEZ E LINGUAGEM E SUAS IMPLICAÇÕES NA

    HISTÓRIA DO SUJEITO SURDO

    Caroline Stephany Santos Ribeiro; Cintia de Jesus Santos ...................................................... 261

    VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA LIBRAS: SINAIS UTILIZADOS PARA “ÍNDIO”

    Daniele Caroline Gonçalves Lima; Gabriela Rodrigues Ferreira ............................................. 263

    A LINGUÍSTICA E O CAMPO SEMÂNTICO DA LIBRAS NO TERRITÓRIO DE IRECÊ-

    BA

    Gildenice Barbosa de Souza ..................................................................................................... 264

    LIBRAS: PESQUISA COM OUVINTES UNIVERSITÁRIOS DO CENTRO

    UNIVERSITÁRIO LA SALLE DO RIO DE JANEIRO

    João Paulo Ferreira da Silva; Amanda Braz da Silva ............................................................... 274

    O OLHAR DA ANÁLISE DO DISCURSO SOBRE O TEXTO PUBLICITÁRIO NO

    ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA

    PARA SURDOS

    Juliana Geórgia Gonçalves de Araújo; Priscila Silveira Soler; Aline Sordi; Thayná Carvalho de

    Almeida .................................................................................................................................... 275

    O ENSINO DO GÊNERO DISCURSIVO “TIRINHA” A ALUNOS SURDOS COMO

    PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA PERSPECTIVA DO LETRAMENTO CRÍTICO

    Lucimeire Da Silva Furlaneto; Rodney Mendes De Arruda .................................................... 276

    OS DESAFIOS DAS PESQUISAS LINGUÍSTICAS SOBRE AS LÍNGUAS SINALIZADAS

    NO BRASIL

    Roberto César Reis da Costa .................................................................................................... 277

    O SIGNWRITING E AS PRÁTICAS DOCENTES: UMA ANÁLISE DO PROCESSO

    ENSINO-APRENDIZAGEM COM ALUNOS SURDOS

    Fabíola Morais Barbosa; Maria Aparecida Pacheco Gusmão .................................................. 299

  • NARRATIVAS DE UM SURDO EM SITUAÇÕES DE CONFLITO

    Glauber De Souza Lemos; Maria Das Graças Dias Pereira ..................................................... 302

    O PROCESSO DE CRIAÇÃO DE SINAIS DA LIBRAS COMO MEDIDA DE

    ACESSIBILIDADE LINGUÍSTICA PARA A COMUNIDADE SURDA DE ITAPECURU

    MIRIM

    Keylliane de Sousa Martins ...................................................................................................... 304

    A ARGUMENTAÇÃO E A LEITURA EM LÍNGUA PORTUGUESA POR SURDOS: O

    CASO DO GEPLIS

    Matheus Lucas de Almeida; Izabelly Correia dos Santos Brayner .......................................... 305

    PROCESSOS FONOLÓGICOS E ESCRITA DE SURDOS: RESULTADOS PARCIAIS DO

    ESTUDO DE UMA CLASSE BILÍNGUE EM AMARGOSA-BA

    Midian Jesus de Souza Marins; Vera Pedreira dos Santos Pepe .............................................. 314

    LINHA DE INSCRIÇÃO - FONOAUDIOLOGIA

    PRÁTICAS DE LETRAMENTO EM AMBIENTE DOMÉSTICO COM A CRIANÇA

    SURDA: CONCEPÇÕES SOBRE O SURDO E SUA INSERÇÃO SOCIAL

    Desirée De Vit Begrow; Thiala Santana dos Santos Rôla; Ariel D’Eça Moreira Gonçalo da

    Silva .......................................................................................................................................... 325

    ANÁLISE DO CONHECIMENTO SOBRE O DESENVOLVIMENTO LINGUÍSTICO E AS

    POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO DA SURDEZ DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE

    E EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE NOVA FRIBURGO

    Fabíola Ronsac Oliveira Ramos; Luciana Dantas Ruiz; Priscila Starosky; Larissa Macedo

    Pereira; Hellen Paiva Silva ....................................................................................................... 327

    FORMAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA E PERSPECTIVA SOCIOANTROPOLÓGICA DA

    SURDEZ: REPENSANDO NOSSAS PRÁTICAS

    Priscila Starosky; Francelise Piveta Roque; Larissa Macedo Pereira; Caroliny de Faria do

    Couto; Fabíola Ronsac Oliveira Ramos ................................................................................... 338

  • ITINERÁRIO TERAPÊUTICO DAS FAMÍLIAS DE CRIANÇAS SURDAS

    Desirée De Vit Begrow; Camila Lima de Sousa; Larissa Messias Sarmento; Manuela Moreira

    da Silva Pereira ........................................................................................................................ 347

    FORMAÇÃO INTEGRADA DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO PARA

    ORIENTAÇÃO DE FAMÍLIAS OUVINTES DE CRIANÇAS SURDAS

    Luciana Dantas Ruiz; Profa. Dra. Priscila Starosky; Profa. Dra. Bianca da Cunha Machado;

    Profa. Dra. Francelise Piveta Roque; Larissa Macedo Pereira; Hellen Paiva Silva; Fabíola

    Ronsac Oliveira Ramos ............................................................................................................ 360

    LINHA DE INSCRIÇÃO - LGBT

    IDENTIDADE(S) DE GÊNERO E ORIENTAÇÕES SEXUAIS: QUANDO SE OUSA

    DIZER, O QUE E COMO DIZER?

    Jaqueline Gomes de Souza ....................................................................................................... 363

    SEXUALIDADE NAS ESCOLAS: O ENSINO DA TEMÁTICA LGBT COM ALUNOS

    SURDOS

    Dorneles Oliveira Silva; Karine Gabriela Santos Silva; Laila Isis Costa Lima; Laryssa Teles

    Damasceno da Silva; Marcos Grutzmacher ............................................................................. 365

    COMUNIDADE E CULTURA SURDA LGBT+: INFORMAÇÃO E EMPODERAMENTO

    NAS REDES SOCIAIS

    Álon Mauricio; Mauricio Damasceno ...................................................................................... 367

    LINHA DE INSCRIÇÃO - PSICOLOGIA

    ALÉM DA TEORIA: ENTRANDO EM CONTATO COM A SURDEZ NO CAMPO DA

    PSICOLOGIA CLÍNICA

    Ingrid Cristine Barcellos Lima; Laura Cristina de Toledo Quadros ........................................ 369

    O LUTO DO FILHO IDEALIZADO: UMA REFLEXÃO ACERCA DA RELAÇÃO DOS

    PAIS COM OS FILHOS SURDOS

    Gabriela Oliveira do Sacramento; Alba Riva Brito de Almeida .............................................. 371

  • A INTERSEÇÃO DO TRABALHO DO PSICÓLOGO BILÍNGUE NA EDUCAÇÃO DE

    SURDOS

    Raissa Tostes ............................................................................................................................ 380

    UM OLHAR SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES DE LEV VIGOTSKI PARA A EDUCAÇÃO

    DE SURDOS

    Daniele Siqueira Veras; Ana Cristina Silva Daxenberger ........................................................ 381

    ARTICULANDO A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E A PSICOLOGIA HISTÓRICO-

    CULTURAL EM UMA PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE

    MODELOS ATÔMICOS PARA ESTUDANTES SURDOS

    Lucas A. Cavalcante Minho; Abraão F. da Penha .................................................................... 393

    SESSÕES REFLEXIVAS SOBRE A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA ALUNOS

    SURDOS: CONTRIBUIÇÕES PARA A RESSIGNIFICAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES

    Jaqueline Gomes de Souza ....................................................................................................... 391

    LINHA DE INSCRIÇÃO - CULTURA E IDENTIDADE

    A TRAJETÓRIA DO CONGRESSO NACIONAL DE INCLUSÃO SOCIAL DO NEGRO

    SURDO – CNISNS

    Priscilla Leonnor Alencar Ferreira; Benedito G. Eugenio ....................................................... 396

    OLHARES SOBRE A FLORESTA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CULTURA SURDA

    Tatiane Reis da Silva; Anderson Almeida da Silva; Daniele dos Santos Barreto; Diogo Antônio

    Queiroz Gomes ......................................................................................................................... 405

    A (IN)VISIBILIDADE DE IDENTIDADES FRAGMENTADAS EM PROCESSOS

    SELETIVOS DE CURSOS SUPERIORES PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE

    LIBRAS

    Kate Mamhy Oliveira Kumada; Rosângela Gavioli Prieto ...................................................... 412

    O SURDO COMO UM ESTRANHO ANULADO: AS PRODUÇÕES SOCIAIS

    João Ricardo Bispo Jesus ......................................................................................................... 415

  • LINHA DE INSCRIÇÃO - TRADUÇÃO/INTERPRETAÇÃO

    A SEMIOTICA: FERRAMENTA DE APOIO AO INTÉRPRETE DE LINGUA BRASILEIRA

    DE SINAIS EM SALA DE AULA

    Raquel Ferreira da Silveira ....................................................................................................... 417

    A TRADUÇÃO DO HINO NACIONAL BRASILEIRA, DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA

    A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS EM SUA MODALIDADE ESCRITA COMO

    FORMA DE PERTENCIMENTO SOCIAL

    Erliandro Felix Silva; Fabricia Espindola Barros Sanchez; William Velozo Francioni .......... 418

    EDITORES DE TEXTO PARA O SISTEMA SIGNWRITING: O USO DO SIGNPUDDLE E

    DO SW-EDIT NAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

    Fabíola Morais Barbosa; Maria Aparecida Pacheco Gusmão .................................................. 420

    A FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS/LÍNGUA PORTUGUESA

    (TILSP): NOVOS RUMOS PÓS DECRETO 5.626/05

    Lidinéia Alves Cerqueira Barreiros; Sátila Souza Ribeiro ....................................................... 429

    O TRADUTOR INTÉRPRETE DE LIBRAS NO ENSINO SUPERIOR: EXPERIÊNCIAS NA

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO BAIANOA ATUAÇÃO NA

    PLURALIDADE ACADÊMICA

    Yndiara Karolyne de Oliveira Damasceno ............................................................................... 438

    O REVEZAMENTO DE PARES NA ATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE

    LIBRAS/PORTUGUÊS SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DO

    ESTUDANTE SURDO NO ÂMBITO DO INSTITUTO FEDERAL BAIANO

    Luciana Pereira Cardial Teixeira; Junio Custódio Batista; Grace Itana Cruz de Oliveira439

    A FALTA DE ACESSIBILIDADE LINGUÍSTICA NO ATENDIMENTO AO SURDO: UMA

    REALIDADE NA REDE DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA

    Marcílio de Carvalho Vasconcelos; Lidinéia Alves Cerqueira Barreiros ................................ 450

  • Congresso Internacional. Seminário de Educação Bilíngue para Surdos.

    Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação, Campus I. Biblioteca

    Professor Edivaldo Machado Boaventura. CDD: 371-912. Volume 2, 2018.

    Publicação: 04 de maio de 2020. ISSN: 2526-6195.

    338

    FORMAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA E PERSPECTIVA

    SOCIOANTROPOLÓGICA DA SURDEZ: REPENSANDO NOSSAS

    PRÁTICAS

    Priscila Starosky1

    Francelise Piveta Roque2

    Larissa Macedo Pereira3

    Caroliny de Faria do Couto4

    Fabíola Ronsac Oliveira Ramos5

    Instituto de Saúde de Nova Friburgo

    Universidade Federal Fluminense (UFF)

    1. INTRODUÇÃO

    Desde o início da discussão e aplicação da filosofia bilíngue de educação de surdos no

    Brasil, na década de 90, a formação em fonoaudiologia passa por uma ressignificação

    no que concerne ao tema da surdez e ao papel do fonoaudiólogo no desenvolvimento de

    sujeitos surdos (SANTANA; GUARINELLO; BERGAMO, 2013).

    Concomitantemente ao repensar das práticas fonoaudiológicas voltadas para surdos,

    surgem políticas de atenção à saúde auditiva que refletem ideologicamente uma

    perspectiva biomédica, garantindo o acesso as tecnologias de amplificação sonora e à

    oralização. Por outro lado, políticas educacionais numa perspectiva inclusivista

    procuram garantir o acesso dos/as alunos/as ao ensino regular através do dispositivo do

    Atendimento Educacional Especializado e da presença de intérpretes tradutores de

    Libras em sala de aula, constituindo mais um locus de atuação para o fonoaudiólogo e

    acumulando questões para a sua formação.

    1 Professora Adjunta do Departamento de Formação Específica de Fonoaudiologia da UFF, Doutora em

    Estudos da Linguagem (PUC-Rio). [email protected]

    Lattes: http://lattes.cnpq.br/5954321763394913

    2 Professora Adjunta do Departamento de Formação Específica de Fonoaudiologia da UFF, Doutora em

    Ciências (Distúrbios da Comunicação Humana) (UNIFESP). [email protected]

    Lattes: http://lattes.cnpq.br/4928385271929287

    3 Graduanda em Fonoaudiologia da UFF. [email protected]

    Lattes: http://lattes.cnpq.br/5146440793246142

    4 Fonoaudióloga formada pela UFF. [email protected]

    Lattes: http://lattes.cnpq.br/3259477707355026

    5 Fonoaudióloga formada pela UFF. [email protected]

    Lattes: http://lattes.cnpq.br/8932504483164014

  • Congresso Internacional. Seminário de Educação Bilíngue para Surdos.

    Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação, Campus I. Biblioteca

    Professor Edivaldo Machado Boaventura. CDD: 371-912. Volume 2, 2018.

    Publicação: 04 de maio de 2020. ISSN: 2526-6195.

    339

    Outras políticas e ações para a garantia de direitos sociais aos sujeitos surdos são

    construídas e formam um conjunto de dispositivos legais chamado de “Lei da Libras” –

    Lei 10.436/02 e Decreto 5.526/05 – garantindo do ensino de Libras para os cursos de

    graduação em Pedagogia, em Fonoaudiologia e para todas as licenciaturas, entre outros

    aspectos que resultam em uma política linguística brasileira que dê conta dessa minoria.

    Guarinello et al. (2013), entretanto, apontam a necessidade de aprofundamento da

    discussão sobre o ensino de Libras nos cursos de fonoaudiologia e de parâmetros e

    critérios que possam balizar a sua qualidade.

    Compreender o sujeito surdo como parte de um grupo organizado politicamente que

    luta pela sua própria história, identidade, cultura, língua, crenças e costumes faz parte da

    perspectiva socioantropológica (SKLIAR, 1999). Esta perspectiva:

    […] está ligada à filosofia Bilíngue de educação de surdos que entende que

    existe uma diferença na construção da linguagem para o surdo por intermédio

    da língua de sinais, que será um processo mais espontâneo, do que pela

    língua oral, que é mais artificial quanto a aprendizagem para esse grupo. A

    língua de sinais (Libras ou outras), portanto, seria a primeira língua do surdo

    e a língua majoritária (oral e /ou escrita, como o Português e outras) seria a

    segunda. Desta forma, a identidade surda seria marcada pela diferença em

    relação à identidade ouvinte a partir da experiência visual do sujeito surdo

    que define todo o seu desenvolvimento. (RUIZ, 2017, p. 6 e 7).

    Considerando que a maioria de crianças que nascem ou desenvolvem uma perda

    auditiva na primeira infância – ou seja, apresentam perdas pré-linguais – são oriundas

    de famílias de sujeitos ouvintes, o processo de identificação da perda e as primeiras

    orientações são quase que exclusivamente realizadas por profissionais da saúde.

    Analisando as políticas e práticas profissionais em saúde, Pereira e colaboradores

    (2017) afirmam que as famílias, portanto, encontram-se mergulhadas em um discurso

    patologizante do sujeito surdo e de como será conduzido o seu processo de

    desenvolvimento. Esta visão ignora que o acesso à língua de sinais seja um direito no

    Brasil, justamente por rechaçar a diversidade cultural e identitária de um grupo

    minoritário, oferecendo ou incentivando a família a buscar somente a alternativa da

    oralização, apoiada na esperança da normalização auditiva por meio de tecnologias

    duras6. Esses discursos e práticas que, aparentemente, apresentam-se mais fortes e

    6 Nos termos de Merhy (2006), as tecnologias duras estariam relacionadas ao emprego de instrumentos

    centrados em uma intervenção em saúde objetiva, centrada no corpo físico. As tecnologias leves seriam o

  • Congresso Internacional. Seminário de Educação Bilíngue para Surdos.

    Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação, Campus I. Biblioteca

    Professor Edivaldo Machado Boaventura. CDD: 371-912. Volume 2, 2018.

    Publicação: 04 de maio de 2020. ISSN: 2526-6195.

    340

    presentes na área da saúde, também influenciam a esfera educacional que, ao assumir o

    inclusivismo generalizante, resiste à necessidade premente da precocidade do

    desenvolvimento da língua, do encontro surdo-surdo no processo de aprendizado, da

    Libras como língua instrucional e da pedagogia e currículo “surdos” que deem conta de

    uma real educação bilíngue.

    Diante destas questões que permeiam a relação entre a atuação fonoaudiológica e o

    campo da surdez, o presente trabalho propõe fazer um relato de experiência

    denunciativo que visa discutir de que forma o Curso de Graduação em Fonoaudiologia

    da Universidade Federal Fluminense vem trabalhando essas questões na formação dos

    estudantes, considerando o contexto sociopolítico e econômico deste processo.

    2. UM PROJETO DE ENSINO, TERRITÓRIO(S) DE DISPUTA E OS

    IMPACTOS PARA A FORMAÇÃO

    O Curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal Fluminense está situado em um

    campus universitário localizado na cidade de Nova Friburgo, município de médio porte

    da região serrana do estado do Rio de Janeiro, fora da cidade onde encontra-se a sede da

    universidade, Niterói. No campus, inicialmente, denominado Pólo Universitário de

    Nova Friburgo e, hoje, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, são oferecidos os cursos de

    Biomedicina, Fonoaudiologia e Odontologia. Nascidos a partir da política do REUNI7,

    os cursos possuem entre doze e oito anos de funcionamento e apresentam características

    próprias de cursos universitários fixados em cidades do interior, como a diversidade de

    estudantes advindos de diferentes lugares do Brasil e a apropriação da realidade local,

    principalmente, no que concerne aos diferentes cenários de atuação e realidades

    estruturais nos seus mais diversos âmbitos. Em relação ao contexto político acadêmico,

    ressalta-se a profunda precarização das condições físicas e estruturais que persistem e,

    resultado de uma compreensão contra hegemônica das práticas de saúde, tendo como centro o aspecto

    relacional profissional-usuário no processo de cuidado.

    7 “(…) o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni),

    que tem como principal objetivo ampliar o acesso e a permanência na educação superior. Com o Reuni, o

    governo federal adotou uma série de medidas para retomar o crescimento do ensino superior público,

    criando condições para que as universidades federais promovam a expansão física, acadêmica e

    pedagógica da rede federal de educação superior. Os efeitos da iniciativa podem ser percebidos pelos

    expressivos números da expansão, iniciada em 2003 e com previsão de conclusão até 2012.” (retirado de

    http://reuni.mec.gov.br/o-que-e-o-reuni).

    http://reuni.mec.gov.br/o-que-e-o-reuni

  • Congresso Internacional. Seminário de Educação Bilíngue para Surdos.

    Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação, Campus I. Biblioteca

    Professor Edivaldo Machado Boaventura. CDD: 371-912. Volume 2, 2018.

    Publicação: 04 de maio de 2020. ISSN: 2526-6195.

    341

    em alguns aspectos se aprofundam até o momento atual, e que acabam por impactar

    negativamente o cotidiano dos estudantes e do trabalho dos docentes.

    O currículo do curso foi criado por uma comissão constituída por professores de

    diferentes áreas da saúde da universidade, nenhum destes fonoaudiólogos. Depois de

    criado, foram realizados concursos para os professores efetivos que foram adequando-se

    ao projeto político pedagógico (PPP) já existente. Este PPP inclui algumas disciplinas

    relacionadas à atuação fonoaudiológica no campo da surdez que abordam temas e

    objetos de estudo de duas principais áreas da fonoaudiologia: a linguagem e a

    audiologia. No primeiro momento, as disciplinas da área de audiologia foram assumidas

    por uma professora efetiva. As disciplinas da área de linguagem, que referiam-se à

    atuação fonoaudiológica com surdos e/ou sujeitos com deficiência (Libras I e II,

    Audiologia Educacional, Trabalho de Campo Supervisionado em Fonoaudiologia V)

    foram consideradas um conjunto temático e, somente no momento em que seriam

    oferecidas à primeira turma do curso, no segundo ano do seu funcionamento (2012),

    foram assumidas por uma professora temporária. Apesar de parte da ementa do

    concurso ser constituída por conteúdos de duas disciplinas que têm como objetivo e

    ensino-aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais, os pré-requisitos do concurso não

    previam a formação específica do/a candidato/a (graduação ou pós-graduação em

    Letras-Libras e/ou certificação do Pró-Libras). O processo seletivo não incluiu

    avaliação de proficiência da Libras e/ou qualquer outro dispositivo que garantisse que o

    professor que assumiria as disciplinas Libras I e II tivesse formação e conhecimentos

    que dessem conta do conteúdo programático posto no PPP.

    Ao final de 2013, é realizado um concurso para professor efetivo que incluía em sua

    ementa conteúdos relativos à Libras e a sua relação com o desenvolvimento de

    linguagem de sujeitos surdos. A área do concurso foi denominada “Linguagem e

    Necessidades Especiais” e, além do conteúdo relativo à disciplina de Audiologia

    Educacional e Libras, envolvia todas as outras temáticas relacionadas a linguagem em

    sujeitos com deficiência. Novamente os pré-requisitos do concurso não previam a

    formação específica e/ou avaliação de proficiência em Libras. Em ambos os concursos,

    a docentes aprovada e classificada no concurso, foi a primeira autora deste trabalho que

    vem lecionando o conjunto temático destas disciplinas no curso desde 2012. A

    formação em Libras apresentada pela atual professora inclui Libras I, II, III e IV como

  • Congresso Internacional. Seminário de Educação Bilíngue para Surdos.

    Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação, Campus I. Biblioteca

    Professor Edivaldo Machado Boaventura. CDD: 371-912. Volume 2, 2018.

    Publicação: 04 de maio de 2020. ISSN: 2526-6195.

    342

    disciplina eletiva cursada durante sua graduação e um semestre do curso de Libras

    (nível médio) oferecido pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos.

    A falta de formação específica da docente em questão, a necessidade de um novo

    concurso para professor especialista, aliados ao posicionamento do Departamento de

    Formação Específica em Fonoaudiologia (coletivo de docentes que compõe a maioria

    de professores do curso) de recusa em acolher essa necessidade, foram e são

    sistematicamente problematizados em reuniões departamentais, em sala de aula junto

    aos estudantes que fazem as disciplinas citadas, aos pró reitores de graduação em

    reuniões sobre as necessidades do curso, entre outros. Os apelos e a tentativa de criar a

    compreensão de que a formação dos futuros fonoaudiólogos, no que concerne a atuação

    com sujeitos surdos, depende diretamente da formação e das condições do trabalho

    docente, até o momento, não foram suficientes para mudar a realidade estabelecida na

    qual os conteúdos novos para esse campo de atuação continuam sendo relegados a

    segundo plano, reproduzindo assim discursos e práticas patologizantes da surdez.

    Além destas questões, a realidade do município também permeia os processos de

    formação, considerando o caráter indissociável entre ensino, pesquisa e extensão e a

    necessidade de campos de estágio e cenários de formação dos futuros profissionais que

    se articulem ou, até mesmo, sejam a própria rede de saúde e de outros serviços

    disponíveis no território (ROQUE; STAROSKY; BAGETTI, no prelo). Ao procurar

    conhecer a rede de saúde e educação na qual são implementadas as políticas, foram-se

    descortinando realidades de falta de recursos mínimos e de “anti” discursos e práticas

    que não ofereciam cenários de aprendizagem ideais. Docente e estudantes do curso, ao

    aproximarem-se da realidade do município, buscando questões para seus projetos de

    conclusão de curso, foram levados a fazer pesquisas denunciativas das condições

    adversas em que a rede de saúde e educação encontravam-se no que diz respeito à

    política de atenção à saúde auditiva e a política inclusiva para alunos surdos. Ramos

    (2016), Moura (2016) Ruiz (2017) mostraram que, além da falta de dispositivos

    mínimos para a identificação precoce de surdez na rede de saúde – falta da Triagem

    Auditiva Neonatal na maternidade municipal como obriga a lei 12.303 (BRASIL, 2010)

    – os profissionais da saúde não possuem conhecimento da importância da língua para a

    constituição do sujeito na interação com a sua família e da diversidade linguística e

    cultural da comunidade surda. Na rede de educação, a situação também não se

  • Congresso Internacional. Seminário de Educação Bilíngue para Surdos.

    Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação, Campus I. Biblioteca

    Professor Edivaldo Machado Boaventura. CDD: 371-912. Volume 2, 2018.

    Publicação: 04 de maio de 2020. ISSN: 2526-6195.

    343

    diferencia muito, pois professores ainda demonstram que valorizam mais intervenções

    de oralização e normalização da audição do que estratégias pedagógicas de

    desenvolvimento da Libras pelas crianças surdas e suas famílias. Aparentemente há um

    processo de subnotificação de alunos surdos na rede o que resulta em apenas um

    professor intérprete contratado para atender toda a demanda no Atendimento

    Educacional Especializado contra turno escolar, sendo as interações em sala de aula

    regular mediadas por auxiliares de ensino sem formação. Um aspecto, entretanto, é

    consenso entre os profissionais: é necessário formação continuada e integrada entre as

    áreas para que possam aprimorar seu processo de orientação (RAMOS, 2016; RUIZ,

    2017).

    A complexidade deste território acadêmico, social e político de formação dos futuros

    fonoaudiólogos, no que concerne a atuação com sujeitos surdos, é constitutiva de uma

    prática docente que deve constantemente ressignificar a realidade, buscando construir as

    competências fonoaudiológicas, a partir do trinômio conhecimentos / habilidades /

    atitudes, avaliando, criticando e se reconstruindo o que não é adequado, não deve ser

    aceito, não deve ser reproduzido.

    A figura abaixo apresenta a proposta do estudioso da educação médica norte-americano,

    George Miller, que no início dos anos 1990, propôs o modelo conceitual que ilustra as

    bases cognitivas (“saber” e “saber como fazer”) da prática profissional (“fazer”) e a

    necessidade da avaliação de habilidades e competências práticas (“mostrar como faz”),

    especialmente aplicado ao ensino nas profissões da saúde, chamado “Pirâmide de

    Miller”.

    Figura 1 – “Pirâmide de Miller”8

    8 Adaptado de Miller (1990).

  • Congresso Internacional. Seminário de Educação Bilíngue para Surdos.

    Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação, Campus I. Biblioteca

    Professor Edivaldo Machado Boaventura. CDD: 371-912. Volume 2, 2018.

    Publicação: 04 de maio de 2020. ISSN: 2526-6195.

    344

    Em alguma medida, a falta de conduções estruturais e físicas, prejudicam o

    desenvolvimento de alguns aspectos técnicos das dimensões “Fazer”, “Demonstrar” e

    “Saber Como”. Entretanto, é importante lembrar que para o desenvolvimento coeso das

    quatro dimensões que resultam no Ser profissional, é necessário trabalhar a dimensão

    subjetiva que, na maioria das vezes, é mais profundamente trabalhada a partir de

    situações de crise. Desta forma, a proposta de rever os aspectos da dimensão do Saber

    em surdez, para redescobrir quem é o sujeito surdo e quem é o profissional de saúde que

    cuida, é o primeiro passo para transformar as outras dimensões que vão repercutir em

    práticas profissionais mais respeitosas e acolhedoras.

    Desta forma, neste território de disputas e revisão de práticas, a formação dos estudantes

    do Curso de Fonoaudiologia da UFF é conduzida e reconduzida, por meio de um

    conjunto de práticas pedagógicas que dinamizam e buscam fundir as dimensões

    propostas por Miller (1990). Uma dessas práticas é o projeto de ensino (monitoria)

    “Iniciação à prática docente no campo da Fonoaudiologia Educacional, Surdez e

    Inclusão” que tem por finalidade desenvolver aptidões reflexivas e práticas nos

    estudantes vinculados a ele em dois eixos: do monitor/a, no sentido de aproximá-lo de

    uma experiência de liderança didático-pedagógica, e dos estudantes matriculados nas

    disciplinas constitutivas do projeto, no sentido de proporcionar experiências mais

    diversificadas e mais simétricas, considerando a relação estudante/estudante, no seu

    processo de aprendizado. O projeto, que é desenvolvido desde o ano de 2014, envolve

    disciplinas teóricas e práticas, como: Audiologia Educacional, Libras I e II, Trabalho de

    Campo Supervisionado em Fonoaudiologia V e Práticas em Surdez e Linguagem.

    No que concerne ao eixo do/a monitor/a, a proximidade deste do processo reflexivo

    realizado pelo docente, permite que aquele possa apropriar-se de um conhecimento

    teórico, prático e crítico que necessariamente deve estar a priori da sua atuação. Ao

    propor atividades extraclasse aos estudantes, o monitor/a passou por um processo de

    estudo e preparação de recursos semelhante ao do docente e guiado por esse, adentrando

    a essa prática.

    Por meio do projeto de monitoria são desenvolvidos estratégias e recursos pedagógicos

    voltados para o desenvolvimento de um olhar crítico e reflexivo sobre a atuação

    fonoaudiológica no campo da educação regular inclusiva e bilíngue, sobre a Política

  • Congresso Internacional. Seminário de Educação Bilíngue para Surdos.

    Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação, Campus I. Biblioteca

    Professor Edivaldo Machado Boaventura. CDD: 371-912. Volume 2, 2018.

    Publicação: 04 de maio de 2020. ISSN: 2526-6195.

    345

    Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, sobre a Política

    Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, sobre o trabalho fonoaudiológico com o

    Português como segunda língua e com surdos/as com desenvolvimento típico e atípico,

    a partir da perspectiva socioantropológica da surdez (SKLIAR, 2005).

    Nestas disciplinas procura-se aplicar dispositivos de ensino e aprendizagem apoiados

    em metodologias ativas, buscando o protagonismo dos estudantes no seu processo de

    construção de conhecimento (MITRE et al.). Além das aulas, são realizadas visitas as

    instituições, rodas de conversas e entrevistas com profissionais, observações e

    participações em atendimentos, produção de materiais e encontros com as monitoras

    com o intuito de sanar dúvidas e aprofundar os conteúdos por meio de dinâmicas de

    grupos, jogos e vídeos. A partir do segundo semestre de 2016, ao final das disciplinas,

    foram aplicados questionários de avaliação – da disciplina, da professora e da monitoria

    – e de autoavaliação as/aos estudantes. As respostas apontaram que os/as estudantes

    reconhecem a importância de tais conteúdos no currículo do curso e que passaram a

    assumir um posicionamento crítico frente à atuação fonoaudiológica com surdos/as em

    diferentes perspectivas. Por fim, frisam a necessidade de repensar o ensino de Libras na

    formação de fonoaudiólogos, pois consideram que o nível de aprofundamento é

    insuficiente e que este deveria ser realizado por professores/as com formação,

    preferencialmente, surdos/as.

    3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

    O presente trabalho expôs e discutiu criticamente uma realidade ainda muito presente na

    formação de fonoaudiólogos no que diz respeito as visões sobre a surdez e o sujeito

    surdos e as práticas de cuidado em saúde que encontram-se em processo de revisão

    neste campo do saber. Identificamos que a complexidade que o contexto sócio, político

    e econômico da universidade e do território agregam ao processo ainda é atravessada

    por uma disputa ideológica. Essa disputa está para além da universidade. Ela permeia a

    vida de sujeitos que buscam a garantia de seus direitos mais essenciais: à saúde, à

    educação e a uma língua que os permita tomar consciência do mundo, de si e dos

    outros. Nos resta lutar para transformar os discursos e as práticas sistemicamente e

    pedagogicamente, construindo profissionais que realmente sejam cuidadores.

  • Congresso Internacional. Seminário de Educação Bilíngue para Surdos.

    Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação, Campus I. Biblioteca

    Professor Edivaldo Machado Boaventura. CDD: 371-912. Volume 2, 2018.

    Publicação: 04 de maio de 2020. ISSN: 2526-6195.

    346

    4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    BRASIL. Lei Nº 13.005, de 25 junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras

    providências. 2014 [on-line]. Disponível em:

    . Acesso em: 15 mar. 2015.

    _______. Lei nº 12.303, de 2 de agosto de 2010. Dispõe sobre a obrigatoriedade de realização do exame

    denominado Emissões Otoacústicas Evocadas. Disponível em:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12303.htm

    ______. Ministério da Educação e Cultura - Secretaria de Educação Especial. Marcos Político-Legais da

    Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, 2006.

    ______. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2.073/GM, de 28 de setembro de 2004. Institui a Política

    Nacional de Atenção à Saúde Auditiva. Brasília: MS, 2004.

    _______. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá

    outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/2002/l10436.htm.

    GUARINELLO, AC et al.. A disciplina de LIBRAS no contexto de formação acadêmica em

    fonoaudiologia. Rev. CEFAC. 2013 Mar-Abr; 15(2):334-340.

    MERHY, Emerson Elias. Um dos grandes desafios para os gestores do SUS: apostar em novos modos de

    fabricar os modelos de atenção. In: MERHY, Emerson Elias et al (orgs). O trabalho em saúde: olhando e

    experienciando o SUS no cotidiano. 3ª ed. São Paulo: Hucitec; 2006. p. 15-35.

    MILLER, G. E. The assessment of clinical skills/competence/performance. Academic Medicine. Sep;

    65(9 Suppl): S 63-7, 1990.

    MOURA, T.G.. “É uma questão de respeito”: percepção de um sujeito surdo sobre seu projeto de

    intervenção fonoaudiológica. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fonoaudiologia) –

    Universidade Federal Fluminense, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, 2016.

    PEREIRA, M.G.D. et al.. Discursos sobre a educação e inclusão de surdos no Brasil: entre políticas

    públicas e práticas profissionais. Actas ALED. Buenos Aires, 2017.

    RAMOS, F.R.O.. Análise do conhecimento sobre o desenvolvimento linguístico e políticas públicas no

    contexto da surdez de profissionais de saúde e educação do município de Nova Friburgo. Trabalho de

    Conclusão de Curso (Graduação em Fonoaudiologia) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de

    Saúde de Nova Friburgo, 2016.

    ROQUE, F.P.; STAROSKY, P.; BAGETTI, T.. Inovações Educacionais no Estágio Curricular de um

    Curso de Saúde de Universidade Pública em resposta a Tendências e Desafios. Anais do VI Congresso

    Inovações em Atividades Curriculares, Os Desafios do Ensino Superior. UNICAMP. Campinas: 2018

    (no prelo).

    RUIZ, L.D.. Desenvolvimento do material didático para formação de profissionais das áreas de saúde e

    educação: orientação a famílias de crianças surdas em uma visão socioantropológica. Dissertação –

    (Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão) – Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2017.

    SANTANA, A.P.; GUARINELLO, A.C.; BERGAMO, A.. A clínica fonoaudiológica e a aquisição do

    português como segunda língua para surdos. Distúrb Comun, São Paulo, 25(3): 440-451, dezembro, 2013.

    SKLIAR, C. A localização política da educação bilíngue para surdos. In: SKLIAR, C. (Org.). Atualidades

    da educação bilíngue para surdos. Volume 1. Porto Alegre: Mediação, 1999.

    https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/pesquisa/simples/MERHY,%20Emerson%20Elias/1010