Anais de Radiologia Odontologica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO II JORNADA ON-LINE DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA ANAIS Salvador Bahia 2008.2

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Anais

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

    PR-REITORIA DE EXTENSO

    II JORNADA ON-LINE DE

    RADIOLOGIA ODONTOLGICA

    ANAIS

    Salvador Bahia

    2008.2

  • O contedo dos resumos desta publicao de inteira responsabilidade dos seus autores.

    PR-REITOR DE EXTENSO

    PROF. DR. EUGNIO DE VILA LINS

    COORDENADORA DE EXTENSO

    PROFa. Dra. CLUDIA MIRANDA SOUSA

    SETOR REGISTRO DE ATIVIDADES

    VERA MARIA NASCIMENTO DE AMORIM

    RAMIRO DA SILVA FILHO

    SEMIRAMES GOMES DE OLIVEIRA

    FRANCISCO ISRAEL COSTA FERREIRA

    ANILZA RITA DE SOUZA GOMES

    SETOR PROGRAMAO VISUAL

    JOS ANTNIO DA COSTA

    COMISSO ORGANIZADORA

    PROFa. DRa. PATRCIA RIBEIRO LEITE LAMBERTI

    PROFa. DRa. VIVIANE ALMEIDA SARMENTO

    PROFa. Ms . REGINA LUCIA SEIXAS PINTO (Coordenadora)

    Sistema de Bibliotecas - UFBA

    Jornada On-line de Radiologia Odontolgica (2. : 2008 : Salvador, BA).

    Anais da II Jornada On-line de Radiologia Odontolgica / Regina Lucia Seixas Pinto,

    Coordenadora. - Salvador : Universidade Federal da Bahia, Pr-Reitoria de Extenso,

    2008.

    18 p.

    ISBN: 978-85-6066-729-1

    1. Dentes - Radiografia - Congressos. 2. Odontologia - Congressos. 3. Radiologia -

    Congressos. 4. Boca - Radiografia - Congressos. 5. Maxilares - Radiografia - Congressos.

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    ISBN 978-85-60667-29-1

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    APRESENTAO

    As grandes mudanas que ocorreram na teoria pedaggica esto de certo

    modo vinculadas s transformaes que aconteceram ao convvio dos meios de comunicao oral e

    escrita com a eletrnica, utilizando a informtica como recurso didtico para expanso do

    aprendizado. Especialmente com o advento e difuso das novas tecnologias da informao e

    comunicao (TIC), ampliou-se a difuso de atividades integrando mdias e metodologias propiciando

    a interao das pessoas entre si com as informaes disponibilizadas, favorecendo a mediao

    pedaggica, caracterizando dessa forma o amplo significado que o ensino universitrio possui, onde

    resistncias so rompidas, antigos paradigmas desconstrudos e reorganizados a partir de novos

    saberes, em busca por informaes que contribuam significativamente para uma mudana de

    postura, solicitando que as instituies se mantenham de forma a captar as novas tendncias, e

    assim, promover a renovao necessria exigentes de uma nova poca. A Jornada On-line de

    Radiologia foi idealizada como parte de um conjunto de estratgias engendradas aps a adeso

    ousada de docentes dispostos a rever sua pratica docente, principalmente no intuito de reordenar o

    binmio ensino aprendizagem dos contedos, adequando-o ao predomnio das novas tecnologias,

    para favorecer a incluso digital, democratizao do saber e realar o papel do aluno como construtor

    do conhecimento, movido pela curiosidade, descoberta e resoluo de problemas. Os saberes

    resultantes da produo dos conhecimentos especficos so compartilhados em ambientes virtuais de

    aprendizagem (AVA) e disponibilizados comunidade digital em forma de pster, estabelecendo um

    paradigma inovador de aprendizado continuo, colaborativo e interativo.

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    SUMRIO

    P01 - CARACTERSTICAS ANATOMO RADIOGRFICAS DO PROCESSO MASTIDE DO 6 OSSO TEMPORAL. COELHO, LC. C.; GOMES, C. A. M.; PONTES, G. S.; SANTOS E. B; SANTOS, M. C.; SILVA, L. A.; VALLE, L. S. E. M. B.; PINTO, R. L. S. P02 - ALTERAES ANATMICAS DOS SEIOS DA FACE 6 LOMES, C. S.; RIBEIRO, M. B.; RGO, M. D.; MATOS, T. E. S.; MOURA, M. S. C.; MATOS, J. L. F. P03 - ERROS DE PROCESSAMENTO RADIOGRFICO 7 ALMEIDA, M. B.; BARBOSA, F. A.; CARVALHO, M. J. F, LERNER, A. B.; MAIA, D. P.; NERI, R. F. A.; PRATES, F. M.; SANTANA, T. S.; SANTOS, I. C.; TORRES, M. G. G. P04 - POSICIONADOR INFANTIL PARA EXAME PERIAPICAL EM PR-ESCOLARES 7 AMORIM, F. O. DE; BOMFIM, M. C. C.; CAMPOS, P. S. F.; CERQUEIRA, I. C. V. S.; CURI, D. S. C.; DUARTE, A. C. G.; SANTOS, H. S. P05 - FORAME DE HUSCHKE - ASPECTOS IMAGINOLGICOS 8 ALMEIDA, I. S.; ALVAREZ, A.; CERQUEIRA, K. T.; DANTAS, F. T.; LIMA, P.; MAFRA,C.; MATOS, J. L. F. P06 - SISTEMAS DE IMAGEM DIGITAL NA FOUFBA 8 CARVALHO, L. M.; GUIMARES, A. B.; MOREIRA, R. S.; PEIXINHO, R. R.; REBELLO,I. M. C. R.; RIBEIRO, D. A.; SANTOS, F. M. S.; SANTOS, M. C.; SILVA, I. A.; TORRES,M. G. G. P07 - IMAGENS DA ATM: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA x RESSONNCIA 8/9 MAGNTICA FRAGA, H. F.; NOVAIS, A. M.; OLIVEIRA, J. C.; REBELLO, I. M. C. R.; SANTANA, T.; SANTOS, A. G. C.; SANTOS, P. R. B.; SILVA, I. P. S.; TORRES, M. G. G.; VENTURA,M.; VIEIRA, A. P. P08 BIOSSEGURANA 9 BOMFIM, G.; CARNEIRO, J. D.; COSTA, J.; DAMASCENO, I.; FREITAS, P.; FRES, A.; LERNER, A.; MACHADO, V.; OLIVEIRA, L.; S, J.; SANTOS, M. P09 - PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 10 ALMEIDA, R. O. L. E.; ALMEIDA, S. S.; CAMPOS, P. S. F.; MODESTO, L. S.; REIS, P. C.A.; RESENDE, E. A.; SANTOS, V. G. M.; SOUZA, M. B. G. P10 TCNICA DA BISSETRIZ E DO PARALELISMO 10 CARNEIRO, J. D. B.; CARVALHO, E. O.; LERNER, A. B.; JUNIOR, O. P.; MELO, R. A.; OLIVEIRA, L.; PEREIRA, M. C., RODRIGUES, R. A.; S J. O.; SANTOS, M. C.; SILVA,R. A. P11 - ANATOMIA DO COMPLEXO NASOSSINUSAL 10/11 ALVES, C.; CARNEIRO, J.; CRUZ, R C. W.; DIAS, V.; LERNER, A. B.; NOGUEIRA, L.; S J.; SANTOS, . P12 - ERROS DE TCNICAS RADIOGRFICAS ODONTOLGICAS 11 ARMSTRONG, R.; ARRAIS, F.; CARNEIRO, J.; CARVALHO, G.; LERNER, A.; OLIVEIRA, I.; S J.; TORRES, M. G. G.; VITRIA, L. P13 - ALONGAMENTO DO PROCESSO ESTILIDE / CALCIFICAO 11/12 LIGAMENTO ESTILO-HIIDEO CERQUEIRA, C.; CERQUEIRA, P. R.; CUNHA, A. D.; MELO, D. P. P14 - ANATOMIA DE CORTE CORONAL EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA FACE 12 ALMEIDA, M.; DORNELAS, L.; LACERDA, J.; LAMBERTI, P. L. R.; RODRIGUES, V.

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    P15 - ANATOMIA DE CORTE SAGITAL EM RESSONNCIA MAGNTICA DA FACE 12 AZEVDO, M. A.; BISNETO, C. R. B. L.; FARIAS, M.; OLIVEIRA, L. S.; SARMENTO, V.A. 16 - ANATOMIA DE CORTE AXIAL EM RESSONNCIA MAGNTICA 12/13 ARAJO, N. F. S.; BARRETO, M. S.; LAMBERTI, P. L R.; MUNIZ Y,. S.; RAMOS, T. A. P17 - ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS MTODOS MANUAL E 13 AUTOMTICO DE PROCESSAMENTO RADIOGRFICO MENEZES, H. R.; MUNIZ, V. R. V. M.; OLIVEIRA, M. C.; RODRIGUES, D. V.; SANTOS,L. S.; SANTOS, M. S.; SEGUNDO, N. P. N. P18 - APLICAES DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE 13/14 FEIXE CNICO (CONE BEAM) NA ODONTOLOGIA ASSIS, C.; DIAS, A. C.; SEGUNDO, N. P. N. P19 - A IMPORTNCIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NO 14 DIAGNSTICO DA DISPLASIA FIBROSA GOMES, C.; LAMBERTI, P. L. R.; SARMENTO, V. A. P20 - DISPLASIA CEMENTRIA PERIAPICAL: RELATO DE DOIS CASOS CLNICOS 14 BAPTISTA, J. M.; CARNEIRO, M. C.; DIAS, L. K. C.; FALCO, A. F.; LAMBERTI, P. L.; MAIA, V.N. P21 - OSTEOMA: ANLISE IMAGINOLGICA 14/15 PEREIRA, T. S.; SOUZA, L. S.; SANTOS REIS, S. R. A. P22 - ANATOMIA DE CORTE CORONAL EM RESSONNCIA MAGNTICA DA FACE 15 ARAJO, L. S.; BASTOS, L. C.; ARAJO, N. T.; COSTA, J. L. F. R.; PORTO, M. R.; PINTO, R. L. S. P23 - HIPERTROFIA DE ADENIDES EM TELERRADIOGRAFIA DE PERFIL 15 ALMEIDA, D. S.; CARNEIRO, D. O.; CRUZ, R. C. W.; MAGALHES, L. A.; NETO, T. G.M.; RIBEIRO, J. S.; ROCHA, K A. N. P24 - VARIAES ANATMICAS DO FORAME MENTUAL 15/16 ABDON, L.; ABREU, J.; ARAJO, F.; DANIEL, F.; MACHADO, LAS.; MELO, D. P.; NASCIMENTO, N.; NOVAIS, G; PINTO, R L S. P25 - DIAGNSTICO IMAGENOLGICO DAS DTMS 16 MARTINS, L. S.; MELO, D. P.; OLIVEIRA, A. M.; SANTOS, S. M.; RIBEIRO, R. B.; SANTANA, T. S.; SILVA, D. T. P26 - ANATOMIA DE CORTE AXIAL EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA FACE 16 ALVES, I. R. D.; LOURENO, V. L.; NETO, A. P. S.; PINTO, R. L. S.; SANTOS, R. B. P27 - IMPORTNCIA DO DIAGNSTICO RADIOGRFICO NAS FRATURAS MANDIBULARES 17 DIAS, S. L.; NETO, F. P. S.; SARDINHA, S. C. S.; SOUSA, J. A. C. P28 - ATEROMAS EM RADIOGRAFIAS PANORMICAS 17 SENA, A. O.; LIMA, M. A. F. C.; AQUINO, T. S.; VIEIRA, R. A.; PEIXINHO, R. R.; PINTO,R. L. S. P29 - RESSONNCIA MAGNTICA EM ODONTOLOGIA: REVISO DE LITERATURA 17/18 MACIEL, A. DA S.; MAIA, V. N.; LAMBERTI, P. L. R.

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    PSTERS

    P01 - CARACTERSTICAS ANATOMO RADIOGRFICAS DO PROCESSO MASTIDE DO OSSO TEMPORAL

    COELHO LC C, GOMES C A M, PONTES G S, SANTOS E B, SANTOS M C, SILVA L A, VALLE L S E M B, PINTO R L S.

    RESUMO: O osso temporal um osso par que constitui a parede lateral e a base do crnio, formando

    parte da sua fossa mdia e posterior. Morfologicamente, este osso difere segundo a idade. No feto, o

    osso temporal pode ser dividido em trs pores: escamosa (ocupa a parte anterior e superior do

    osso e constituda de uma lmina delgada irregularmente circular), petrosa (posterior e

    internamente poro escamosa, pode ser descrita como uma pirmide cuja base forma parte da

    superfcie exterior do crnio, com pice que se dirige interna e anteriormente), e poro timpnica

    (situada inferiormente poro escamosa, externamente poro petrosa, com a forma de um

    crculo). Com a evoluo, ocorre a fuso entre as pores escamosa e petrosa, expandindo-se

    pstero - inferiormente e dando origem poro mastidea do osso temporal. Concludo seu

    desenvolvimento, o osso temporal torna-se indivisvel, pode-se dizer, didaticamente possui cinco

    pores: mastidea (representa a sua parte mais dura e resistente) e petrosa (derivadas da poro

    petrosa), poro escamosa, poro timpnica e processo estilide. Diante da importncia dessas

    estruturas, no que se refere localizao dos componentes que a constituem fazendo limite com

    estruturas de grande importncia fisiolgica, nossa proposta realizar uma reviso de literatura

    relatando as caractersticas anatomo radiogrficas do processo mastide do osso temporal.

    P02 - ALTERAES ANATMICAS DOS SEIOS DA FACE

    LOMES C S, RIBEIRO M B, RGO M D, MATOS T E S, MOURA M S C, MATOS J L F.

    RESUMO: Os seios da face iniciam seu desenvolvimento no perodo fetal e ao nascimento esto

    presentes os seios maxilares e etmoidais, j os seios frontais e esfenoidais desenvolvem-se nos

    primeiros anos de vida, atingindo seu tamanho adulto por volta dos 12 aos 14 anos. As variaes

    anatmicas dos seios da face so freqentes, com prevalncia estimada em cerca de 65%. A concha

    mdia bolhosa uma variao decorrente da pneumatizao da placa ssea que a compe, por

    extenso das clulas etmoidais; a presena das clulas de Haller consiste tambm numa variao

    encontrada em at 45% da populao, e, o aumento de suas dimenses est relacionado com

    alteraes vistas em tomografia dos seios maxilares; a clula agger nasi uma clula etmoidal mais

    anterior, que pode gerar patologias. A bolha etmoidal grande pode obstruir o infundbulo ou meato

    mdio, e seu tamanho um fator importante na associao com a opacificao de clulas etmoidal

    anteriores visualizadas na Tomografia Computadorizada (TC) de pacientes sinusopatas; o seio

    maxilar hipoplsico se caracteriza como uma variao menos freqente, que pode ser decorrente da

    perda de pneumatizao pelo infundbulo. Torna-se necessrio salientar que uma avaliao das

    estruturas importante com o objetivo de obter dados para um diagnstico diferencial. Para tanto, a

    TC oferece boa resoluo espacial e elimina a superposio de estruturas pela confeco de

    imagens seccionais, permitindo, assim, avaliar adequadamente a anatomia da regio da face e suas

    freqentes variaes, e por tanto, mostrando-se um efetivo mtodo diagnstico.

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    P03 - ERROS DE PROCESSAMENTO RADIOGRFICO

    ALMEIDA M B, BARBOSA F A, CARVALHO M J F, LERNER A B, MAIA D P, NERI R F A, PRATES F M, SANTANA T S, SANTOS I C, TORRES M G G.

    RESUMO: As tcnicas radiogrficas, incluindo o processamento radiogrfico, devem ser precisas

    para oferecer uma imagem de qualidade. Porm existem vrias formas de se afastar deste resultado,

    ocasionando em radiografias imperfeitas, com limitaes para interpretao. Erros de processamento

    radiogrfico so comuns, mas so facilmente evitveis com certos cuidados. Como exemplos deste

    tipo de erro tm radiografias com imagem clara (densidade baixa), radiografias com imagem escura

    (densidade alta), formao de imagens parciais, imagens com artefatos brancos ou pretos,

    radiografias veladas, presena de marcas de impresso digital e dobras no filme, desgarramento da

    emulso e radiografia sem imagem. Todos esses erros podem ser evitados com cuidados com as

    solues (revelador e fixador), cmara escura, manipulao dos filmes e com o cumprimento rigoroso

    do mtodo tempo-temperatura para o processamento das radiografias. Este trabalho tem como

    objetivo apresentar os principais erros de processamento radiogrfico, evidenciando as causas mais

    freqentes e o que deve ser feito para evit-los. imprescindvel que o cirurgio-dentista conhea

    estes erros, para que ele possa identific-los, a fim de sempre diagnosticar frente a radiografias de

    qualidade, e evit-los, por motivos de radioproteo para o paciente.

    P04 - POSICIONADOR INFANTIL PARA EXAME PERIAPICAL EM PR-ESCOLARES

    AMORIM F O DE, BOMFIM M C C, CAMPOS P S F, CERQUEIRA I C V S, CURI D S C, DUARTE A C G, SANTOS H S.

    RESUMO: O exame radiogrfico na clnica odontopeditrica deve sempre ser adotado como exame

    complementar para auxiliar no diagnstico e plano de tratamento, proporcionando uma viso conjunta

    das estruturas componentes do rgo dentrio e regio do peripice. O exame periapical, na

    Odontopediatria, indicado para o estudo das relaes anatmicas entre dentio decdua e

    permanente e avaliao da cronologia e seqncia de erupo dentria durante a fase de

    crescimento e desenvolvimento. Alm disso, auxilia no diagnstico de alteraes coronrias, pulpares

    e periapicais principalmente nos casos de anomalias dentrias. A tcnica periapical em pr-escolares

    (de 3 a 6 anos) de difcil execuo em funo do tamanho reduzido da boca paciente, da colocao

    do filme (ainda que se utilizem filmes peditricos) e da sustentao do filme quando se recorre

    utilizao do dedo indicador ou polegar do paciente mant-lo em posio. Ento, em se tratando de

    paciente, especialmente em faixas etrias mais baixas, todo procedimento tcnico radiogrfico deve

    oferecer comodidade, ser rpido e exigir o mnimo de participao do mesmo. Com esses objetivos,

    desenvolveu-se um novo tipo de posicionador radiogrfico que, atravs do princpio da bissetriz,

    ajuda a obter radiografias periapicais utilizando-se filmes periapicais infantis (2,2 x 3,4 cm)

    posicionado na vertical. Os arcos dentais foram divididos em seis regies; molares superiores,

    molares inferiores, caninos e incisivos centrais superiores e incisivos inferiores. O suporte permite a

    manuteno do conjunto suporte-filme pela ocluso. Associada a isso, a angulao vertical de

    pequena monta proporcionou uma imagem mais precisa e proporcional dos decduos.

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    P05 - FORAME DE HUSCHKE - ASPECTOS IMAGINOLGICOS

    ALMEIDA I S, ALVAREZ A, CERQUEIRA K T, CERQUEIRA P, DANTAS F T, MAFRA C, MATOS J L.

    RESUMO: Durante o desenvolvimento do crnio humano, pode-se verificar a presena de um forame

    na parede posterior da fossa articular, na regio anterior do meato acstico externo da poro

    timpnica do osso temporal. Este faz uma comunicao ssea entre o meato acstico externo e a

    Articulao Temporomandibular (ATM), recebendo o nome do otorrinolaringologista que o descreveu

    primeiramente em 1889, Emil Huschke. O Forame de Huschke normalmente se oblitera

    fisiologicamente aos cinco anos de vida, porm em algumas pessoas este tende a persistir, passando

    a ser considerada uma anomalia anatmica; quando isso ocorre, a regio retrodiscal da articulao

    Temporomandibular e a poro medial do canal auditivo externo ficam separadas apenas por tecido

    mole. O Forame de Huschke tem o aspecto anatmico elptico e radiograficamente pode ser

    visualizado em incidncias extra bucais, como panormicas, submentovrtex e tomografia linear

    corrigida para Articulao Temporomandibular, porm a tomografia computadorizada a melhor

    tcnica para visualizao deste forame. A importncia da visualizao do Forame de Huschke se

    deve as possveis patologias que pode acometer o meato acstico externo e a Articulao

    Temporomandibular.

    P06 - SISTEMAS DE IMAGEM DIGITAL NA FOUFBA

    CARVALHO L M, GUIMARES A B, MOREIRA R S, PEIXINHO R R, REBELLO I M C R, RIBEIRO D A, SANTOS F M S, SANTOS M C, SILVA I A, TORRES M G G.

    RESUMO: A imagem digital o resultado da interao dos raios-X com os eltrons do sensor

    eletrnico, convertendo a informao analgica para a digital. Essa converso quantifica (digitaliza) o

    sinal analgico transferido de um detector de luz em dados digitais, que armazenado no

    computador e pode ser expresso como imagem visvel na tela do computador. Comprovadamente,

    tais sistemas tm apresentado uma reduo significativa na dose de exposio, cerca de 50 a 90%,

    j que os sensores digitais so mais sensveis que o filme e requerem menos exposio radiao.

    Apresentam ainda a vantagem de no usar filmes ou qumicos para processamento e permitir a

    utilizao de ferramentas de otimizao da imagem, mensuraes e aplicao de filtros. O seu

    emprego demonstra uma acurcia de diagnstico comparvel radiografia convencional. Na

    FOUFBA esto disponveis dois sistemas de imagem digital diretos: DIGORA e DENOPTIX. Esses

    sistemas de imagem digital se baseiam na utilizao de sensores, constitudos por partculas fotos

    fluorescentes que se sensibilizam ao serem atingidas por raios X, formando uma imagem latente.

    Esses sensores so lidos atravs de um leitor tico, levando ao aparecimento da imagem na tela do

    computador. Esse trabalho tem como objetivo apresentar os sistemas digitais disponveis na FOUFBA

    e a sua aplicabilidade em diversas reas da Odontologia.

    P07 - IMAGENS DA ATM: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA X RESSONNCIA MAGNTICA

    FRAGA H F, NOVAIS A M, OLIVEIRA J C, REBELLO I M C R, SANTANA T, SANTOS, A G C, SANTOS P R B, SILVA I P S, TORRES M G G, VENTURA M, VIEIRA A P.

    RESUMO: A articulao temporomandibular (ATM), classificada como a mais complexa do corpo

    humano. As disfunes relacionadas a ela so bem freqentes na populao, atingindo cerca de 75%

    desta, com 5% dos casos necessitando de tratamento. Para o estudo da ATM e das suas disfunes,

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    alm da histria e exames clnicos detalhados, podem ser necessrios mtodos complementares

    como: radiografias convencionais, transcranianas e panormicas, artrografia, artroscopia, cintilografia

    ssea, tomografia computadorizada e ressonncia magntica. A tomografia computadorizada (TC)

    fornece importantes informaes sobre os detalhes da anatomia ssea. Ela tem indicao

    direcionada pesquisa das estruturas da ATM, fornecendo detalhes da anatomia esqueltica,

    delimitao de pequenas modificaes sseas, determinao da posio condilar e da forma e

    dimenses das estruturas esquelticas dessa articulao. Tem como vantagem o fornecimento de

    uma imagem tridimensional da ATM, que corresponde realidade com preciso. A ressonncia

    magntica (RM) considerada um exame de primeira escolha para diagnosticar anormalidades de

    tecidos moles na ATM, sendo o nico capaz de apresentar imagem do disco articular, possibilitando

    informaes sobre a condio ssea (cortical e medula), degeneraes discais, quantidade de fluido

    sinovial e dos tecidos retrodiscais. uma tcnica avanada de procedimento no-invasivo, no

    expondo o paciente radiao ionizante para obteno das imagens. Pode-se perceber a

    importncia destes exames para o diagnstico e melhor elaborao de um plano de tratamento para

    o paciente. Esse trabalho tem como objetivo comparar imagens da ATM na TC e RM, visando

    estabelecer vantagens e desvantagens dessas duas modalidades para tal finalidade.

    P08 - BIOSSEGURANA

    BOMFIM G, CARNEIRO J D, COSTA J, DAMASCENO I, FREITAS P, FRES A, LERNER A, MACHADO V, OLIVEIRA L, S J, SANTOS M.

    RESUMO: Biossegurana o conjunto de aes voltadas para a preveno de riscos inerentes s

    atividades de pesquisas, produo, ensino, desenvolvimento tecnolgico e prestao de servios,

    tendo por finalidade a sade do homem e dos animais, a preservao do meio ambiente e a

    qualidade de vida dos resultados. Dentro desse contexto e associado Radiologia, observa-se o

    conceito de Radioproteo, que toda medida cabvel de proteo, do profissional e do paciente, no

    ambiente radiolgico. Os efeitos da radiao e a inadimplncia dos profissionais da rea de

    diagnstico por imagem constituem uma preocupao intermitente. Dentro da prtica da Radiologia

    existem diversos materiais, denominados vetores que podem ser crticos, tais como, as mos do

    operador que devem estar protegidas com o uso de luvas descartveis, os filmes intra-orais que

    devem estar protegidos por filme de PVC, posicionadores intra-orais que devem ser revestidos de

    saco plstico para evitar contaminao por saliva e uso de substncias qumicas para esterilizao de

    materiais. E tambm os vetores no-crticos que so: a cadeira, o cilindro localizador, painel de

    controle e o avental plumbfero, estes devem ser protegidos por filme PVC durante o uso ou podem

    ser degermadas com lcool Iodado. Ressaltamos a importncia do uso dos Equipamentos de

    Proteo Individual (EPIs Silva). Assim sendo, o seguinte trabalho tem por objetivo apresentar os

    EPIs e os materiais de proteo coletiva, bem como sua correta utilizao, visando o aproveitamento

    do trabalho ao mximo e o respeito vida.

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    09 - PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

    ALMEIDA R O L E, ALMEIDA S S, CAMPOS P S F, MODESTO L S, REIS P C A, RESENDE E A, SANTOS V G M, SOUZA M B G.

    RESUMO: A atuao do cirurgio-dentista frente ao paciente durante um atendimento de extrema

    importncia, por isso, se faz necessrio seguir um protocolo de atendimento. Este protocolo consiste

    em uma srie de procedimentos que tem como objetivo garantir atendimento de qualidade ao

    paciente e resultados satisfatrios. Na odontologia envolve a anamnese do paciente, medidas

    educativas e preventivas alm de outras intervenes. Na radiologia odontolgica um protocolo deve

    ser seguido com objetivo de garantir controle de infeco, radiografias de qualidade com menor

    exposio do paciente. Para isso fundamental a paramentao do profissional com culos de

    proteo, luvas, mscara, gorro e jaleco, utilizao de processadoras automticas ou processamento

    tempo e temperatura, filmes radiogrficos de maior velocidade e controle de qualidade dos aparelhos

    radiogrficos. O mesmo faz com que as aes do dentista sejam sistematizadas, trazendo resultados

    satisfatrios com um tempo reduzido e com biossegurana.

    P10 TCNICA DA BISSETRIZ E DO PARALELISMO CARNEIRO JDB, CARVALHO EO, LERNER AB, JUNIOR OP, MELO RA, OLIVEIRA L, PEREIRA MC, RODRIGUES RA, S JO, SANTOS MC, SILVA RA. RESUMO: A radiografia periapical imprescindvel para o diagnstico clnico. indicada para

    avaliao mais detalhada de um dente ou regio. Duas tcnicas bsicas so empregadas neste

    exame: Bissetriz e Paralelismo, sendo essa ltima superior. Na tcnica do paralelismo ou cone

    longo o feixe de raios x deve incidir perpendicularmente ao dente e ao filme o que ir proporcionar

    uma menor distoro da imagem produzida. Por isso utilizada quando se necessita conhecer, com

    preciso, as estruturas dentais. indispensvel o uso de posicionadores, tornando-o incomodo para

    o paciente. Possui um custo elevado e o tempo de exposio aos raios-X maior. J a tcnica da

    bissetriz ou cone curto mais sofisticada, portanto de maior abstrao. Os raios devem incidir

    perpendicularmente ao plano bissetor formado entre o dente e o filme. Pode ser tambm executada

    com posicionadores, sendo que sem eles, a chance de erros maior, pois o plano bissetor deve ser

    deduzido, ao contrrio do paralelismo que bastaria apenas a observao das coroas dentais. a

    tcnica mais utilizada porque os aparelhos de raios-X j vm calibrados e montados para a correta

    execuo. O objetivo desse trabalho mostrar as duas tcnicas abrangendo comparativamente as

    vantagens e desvantagens de cada uma delas.

    P11 - ANATOMIA DO COMPLEXO NASOSSINUSAL

    ALVES C, CARNEIRO J, CRUZ R C W, DIAS V, LERNER A B, NOGUEIRA L, S J, SANTOS .

    RESUMO: O estudo do complexo nasossinusal fundamental para o diagnstico das variaes

    anatmicas e doenas que afetam esta rea. A anatomia deste complexo compreende estruturas

    como o Balano Mucociliar, a Cavidade Nasal, Conchas Nasais (superior, mdia e inferior), Processo

    Uncinado, Hiato Semilunar, Clulas Etmoidais, Seios Frontais, Seios Maxilares, Canais de drenagem

    dos Seios Paranasais (sendo os principais deles a unidade stio-Meatal e o Recesso

    Esfenoetmoidal). As variaes

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    anatmicas so observadas na populao geral e so vistas mais freqentemente em pacientes com

    doena inflamatria crnica. As principais delas so: variaes da concha nasal mdia, do processo

    uncinado e variaes etmoidais. O propsito deste trabalho realizar uma reviso de literatura sobre

    a anatomia e as variaes anatmicas deste Complexo, baseado em seus aspectos imaginolgicos

    obtidos travs de tomografia computadorizada e ressonncia magntica.

    P12 - ERROS DE TCNICAS RADIOGRFICAS ODONTOLGICAS

    ARMSTRONG R, ARRAIS F, CARNEIRO J, CARVALHO G, LERNER A, OLIVEIRA I, S J, TORRES M G G, VITRIA L.

    RESUMO: Com a descoberta dos raios X por Wilhelm Conrad Roentgen em 1895, a Odontologia teve

    um grande avano, pois a radiografia veio complementar e solucionar dvidas de diagnstico que

    freqentemente aparecem durante o exame clnico, permitindo ao profissional um planejamento mais

    seguro do tratamento, alm de sua utilizao na preservao e documentao de um modo geral. A

    baixa qualidade das imagens j foi apontada pela OMS como responsvel pela reduo na certeza de

    diagnsticos, desacreditando a radiografia como instrumento seguro de diagnstico. Dentre os fatores

    que levam a essa falta de confiana nas radiografias esto os erros de tcnica. Estes podem ser falha

    no enquadramento do filme, erros nas angulaes horizontal e vertical do cabeote de raios X, m

    posicionamento do filme, dupla exposio do mesmo filme radiogrfico e falta de colaborao do

    paciente O objetivo desse trabalho identificar as falhas na execuo da tomada radiogrfica que

    podem gerar interpretaes errneas, repeties da tcnica, maior exposio dos pacientes

    radiao, aumento do tempo clnico e custos dispensados, alm de, entender por quais motivos

    esses erros acontecem. O controle da qualidade das radiografias de responsabilidade do Cirurgio

    Dentista.

    P13 - ALONGAMENTO DO PROCESSO ESTILIDE/CALCIFICAO DO LIGAMENTO ESTILO-HIIDEO

    CERQUEIRA C, CERQUEIRA P R, CUNHA A D, MELO D P.

    RESUMO: O processo estilide um osso delgado e cilndrico. Est localizado acima da artria

    cartida comum, entre as ramificaes externa e interna, imediatamente prximo veia jugular

    interna e ao nervo facial. O comprimento do processo estilide pode variar, porm apresenta mdia

    de 25 mm, podendo estar ausente, ou apresentar-se alongado. A ossificao do ligamento estilide

    normalmente se apresenta bilateralmente, a partir de 30 mm, e se estende para baixo da base do

    crnio, e foi definida por Eagle uma entidade autnoma relacionada a uma anormalidade do tamanho

    do processo estilide ou mineralizao do complexo do ligamento estilo-hiideo. Em mais de 50%

    dos pacientes esta condio clinicamente assintomtica. No entanto, quando essa entidade est

    associada a desconforto incluindo dor cervical, otalgia, dor e sensao de corpo estranho na

    garganta, dor ao mudar a posio da cabea, cefalia, esta condio denominada Sndrome de

    Eagle. As causas do alongamento do processo estilide no so bem definidas e vrias teorias tm

    sido propostas, como o alongamento congnito decorrente da persistncia de um folheto embrionrio

    cartilaginoso, a calcificao do ligamento estilo-hiideo, resultando na aparncia de um processo

    estilide alongado, e a formao de tecido sseo na insero do ligamento estilo-hiideo. A utilizao

    dos mtodos de imagem como a radiografia panormica e, principalmente, a tomografia

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    computadorizada, em associao aos sinais e sintomas, de grande utilidade na confirmao

    diagnstica, mostrando a extenso do complexo estilide, os msculos e ligamentos que o compem

    e as estruturas adjacentes.

    P14 - ANATOMIA DE CORTE CORONAL EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA FACE

    ALMEIDA M, DORNELAS L, LACERDA J, LAMBERTI P L R, RODRIGUES V.

    RESUMO: A avaliao clnica e radiogrfica convencional, em alguns casos, no suficiente para

    completar uma avaliao, necessitando recorrer a exames de imagem mais precisos. Nestes casos, a

    tomografia computadorizada (TC) um exame imaginolgico de grande valor diagnstico. Existe a

    possibilidade de visualizao atravs da TC de estruturas anatmicas a partir de cortes axiais,

    coronais, sagitais ou reconstrues em 3D. O corte coronal da TC representa uma visualizao frontal

    da face de forma que os ossos orbitais, nasais, etmoidais, do complexo zigomtico-maxilar, do seio

    maxilar, as superfcies sseas da ATM e a mandbula podem ser bem avaliadas. O objetivo deste

    estudo realizar atravs do levantamento bibliogrfico uma reviso da anatomia tomogrfica a partir

    de cortes coronais dos ossos da face.

    P15 - ANATOMIA DE CORTE SAGITAL EM RESSONNCIA MAGNTICA DA FACE

    AZEVDO M A, BISNETO C R B L, FARIAS M, OLIVEIRA L S, SARMENTO V A.

    RESUMO: O exame por Ressonncia Magntica (RM) um dos mais recentes e inovadores mtodos

    de diagnstico por imagem, capaz de detectar um nmero cada vez maior de entidades patolgicas.

    Dentre suas principais vantagens destacam-se: a no utilizao de radiao ionizante, excelente

    contraste dos tecidos moles, possibilidade de obteno de imagens em diversos planos sem

    modificao da posio do paciente durante o exame, alm de permitir estudos tridimensionais e em

    dinmica, bem como a quantificao dos elementos qumicos dos diferentes tecidos. O maior tempo

    de exame, maior custo e a impossibilidade do paciente portador de implantes metlicos realizar o

    exame, so suas principais desvantagens. Em Odontologia, a RM proporcionou um avano ao estudo

    da articulao temporomandibular e suas disfunes, ao estudo dos seios da face, msculos da

    mastigao, regio parafaringeana, trajeto do nervo trigmeo, alm dos componentes da cavidade

    oral e seus anexos como glndulas salivares e estruturas sseas de suporte. Das modalidades de

    exames por imagem, a RM tem demonstrado papel de destaque no diagnstico de leses, por isso,

    estudo de imagens anatmicas fornece uma base essencial para a otimizao na identificao de

    anomalias. Mostra-se ento necessrio o conhecimento da anatomia nos cortes multiplanares de

    ressonncia magntica para identificao de estruturas fisiolgicas e capacitao para deteco de

    imagens patolgicas. O objetivo deste trabalho realizar reviso de literatura da anatomia de cabea

    em corte sagital atravs de imagens por RM.

    16 - ANATOMIA DE CORTE AXIAL EM RESSONNCIA MAGNTICA

    ARAJO N F S, BARRETO M S, LAMBERTI P L R, MUNIZ Y S, RAMOS T A.

    RESUMO: A Ressonncia Magntica Nuclear (RMN) um exame de diagnstico por imagem capaz

    de produzir imagens em diferentes seces do corpo humano, em qualquer plano, geradas por

    interao entre ondas de radiofreqncia e a energia liberada por partculas de hidrognio presentes

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    no corpo com um campo magntico de alta energia (FREITAS, 2000; LASCALA et al., 2006). Essa

    tcnica permite a visualizao de tecidos duros e oferece alta definio dos tecidos moles, sendo

    utilizada na Odontologia para estudo da articulao temporomandibular (ATM) e suas disfunes

    (ALVARES e TAVANO, 2002; FREITAS, 2000; FREITAS et al., 2004; LASCALA et al., 2006), seios

    da face, msculos da mastigao, regio parafaringeana, trajeto do nervo trigmeo, patologias de

    cabea e pescoo, entre outros (ALVARES e TAVANO, 2002). imprescindvel o conhecimento das

    estruturas anatmicas, bem como, da identificao das mesmas nas seqncias apropriadas, a fim

    de obter um correto diagnstico. Objetiva-se nesse trabalho estudar os reparos anatmicos

    visualizados no corte axial, ressaltando a sua importncia e relevncia na prtica odontolgica.

    P17 - ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS MTODOS MANUAL E AUTOMTICO DE PROCESSAMENTO RADIOGRFICO

    MENEZES H R, MUNIZ V R V M, OLIVEIRA M C, RODRIGUES D V, SANTOS L S, SANTOS M S, SEGUNDO N P N.

    RESUMO: O processamento radiogrfico fornece as ferramentas para visualizao da imagem

    contida no filme radiogrfico e, devido sua importncia, deve ser realizado dentro de alto rigor para

    obteno de uma imagem de qualidade e escolha do tratamento adequado. O processamento deve

    ser realizado numa cmara escura e consiste na imerso da pelcula radiogrfica em solues

    qumicas, envolvendo, basicamente, as seguintes etapas: revelao, lavagem intermediria, fixao,

    lavagem final e secagem. Estas podem ser realizadas de forma manual ou automtica. O mtodo

    automtico consiste no transporte dos filmes, atravs das etapas citadas, por rolamento, o que

    promove a constante agitao das solues para acelerar e manter a uniformidade do processo, e

    comprime os filmes entre a revelao e fixao. Essa compresso remove o revelador residual,

    eliminando o banho intermedirio, e permite uma revelao uniforme dos filmes. Este tipo de

    processamento vem sendo amplamente utilizado pelos cirurgies-dentistas, atrados pela economia

    de tempo e o pequeno espao requerido. Entretanto, estudos evidenciaram ser o processamento

    manual o que fornece as melhores imagens radiogrficas. Desta forma, o objetivo do presente estudo

    foi estabelecer, atravs de um levantamento bibliogrfico, uma comparao entre os mtodos manual

    e automtico de processamento radiogrfico, discutindo aspectos tanto funcionais como qualitativos.

    P18 - APLICAES DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CNICO (CONE BEAM) NA ODONTOLOGIA

    ASSIS C, DIAS A C, SEGUNDO N P N.

    RESUMO: Os recursos de diagnstico por imagem em Odontologia esto cada dia mais atrelados

    computao. Dessa forma, sua evoluo ocorre medida que novos hardwares e softwares so

    desenvolvidos, diminuindo os custos e deixando os mtodos mais avanados de diagnsticos ao

    alcance da realidade odontolgica. A tomografia computadorizada de feixe cnico, tambm conhecido

    como Cone Beam, um exame avanado de diagnstico por imagem que promete uma revoluo

    na forma como o diagnstico por imagem em Odontologia ocorre. A to desejada avaliao da

    terceira dimenso, que uma lacuna nos exames radiogrficos convencionais, apenas uma das

    grandes vantagens oferecidas pela tomografia de feixe cnico. Temos como objetivo apresentar esse

    novo mtodo de diagnstico por imagem, bem como sua aplicao nas diversas especialidades

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    odontolgicas, e de forma crtica avaliar seus reais benefcios passando pelo emprego das baixas

    doses de radiao necessrias at as imagens geradas em altssima resoluo.

    P19 - A IMPORTNCIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NO DIAGNSTICO DA

    DISPLASIA FIBROSA

    GOMES C, LAMBERTI P L R, SARMENTO V A.

    RESUMO: A displasia fibrosa uma doena de carter benigno e recidivante, incomum e de origem

    idioptica em que o osso normal substitudo gradualmente por trabeculado sseo fibrocolagenoso

    desorganizado. A tomografia computadorizada (TC) o exame de escolha na avaliao dessa leso

    craniofacial, pois de fundamental importncia na determinao da extenso, do contedo e do

    envolvimento dos ossos, sendo superior s demais tcnicas imaginolgicas. O diagnstico e

    prognstico da afeco imprescindvel para um melhor planejamento, avaliao pr-operatria,

    caso seja necessria, e acompanhamento do caso. Este trabalho tem como objetivo demonstrar a

    importncia na TC no diagnstico da displasia fibrosa, demonstrando suas caractersticas clnicas e

    imaginolgicas, atravs de uma reviso de literatura.

    P20 - DISPLASIA CEMENTRIA PERIAPICAL: RELATO DE DOIS CASOS CLNICOS

    BAPTISTA J M, CARNEIRO M C, DIAS L K C, FALCO A F P, LAMBERTI P L R, MAIA V N.

    RESUMO: A displasia cementria periapical uma leso tumoral de origem odontognica

    relativamente comum, que normalmente detectada em exames radiogrficos de rotina (CECLIA et

    al., 2000). Trata-se de uma alterao a nvel de peripice, com substituio de osso por cemento,

    sendo esta gradativa e divida em fases de desenvolvimento (COSTA et al., 1991). De acordo com

    CARVALHAIS et al. (1997), as leses fibro-sseas cementrias tm patogenia desconhecida e se

    originam a partir de elementos do ligamento periodontal. Estas afeces so auto-limitantes e muitas

    vezes confundidas com leses periapicais inflamatrias de origem pulpar (CARVALHAIS et al., 1997).

    O diagnstico diferencial deve ser feito em relao ao cementoma gigantiforme mltiplo familial,

    osteomielite crnica esclerosante focal, osteomielite crnica esclerosante difusa, ao fibroma

    ossificante, ao cementoblastoma benigno e aos osteomas (COSTA et al., 1991).

    P21 - OSTEOMA: ANLISE IMAGINOLGICA

    PEREIRA T S, SOUZA L S, SANTOS REIS S R A.

    RESUMO: Osteomas so neoplasmas benignos do tecido sseo caracterizados por apresentar

    crescimento lento e contnuo originando-se de osso compacto maduro e/ou esponjoso. Possuem

    etiologia desconhecida. So essencialmente restritos ao esqueleto craniofacial e raramente

    encontrados em outros ossos, sendo, geralmente, diagnosticados ao acaso durante tomadas

    radiogrficas de rotina. So assintomticos, o que dificulta o diagnstico precoce. Seu aspecto clnico

    mais importante sua associao com a sndrome de Gardner. Apresentam discreta predominncia

    pelo sexo masculino, e acometem com maior concentrao indivduos entre a 3 e 4 dcadas de

    vida. Existem variaes entre autores quanto forma de abordagem e a tcnica utilizada para

    interveno, contudo, o tratamento indicado a remoo cirrgica. Faz-se necessrio uma correta

    anlise e interpretao imaginolgica para que hipteses diagnsticas no sejam erroneamente

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    levantadas ou at mesmo, desconsideradas. Nesta perspectiva, este trabalho tem como finalidade

    fazer uma reviso de literatura e demonstrar algumas imagens de diversos osteomas.

    P22 - ANATOMIA DE CORTE CORONAL EM RESSONNCIA MAGNTICA DA FACE

    ARAJO L S, BASTOS L C, ARAJO N T, COSTA J L F R, PORTO M R, PINTO R L S.

    RESUMO: A Ressonncia Magntica (RM) um mtodo de obteno de imagens tomogrficas capaz

    de produzir imagens com notvel contraste entre tecidos moles na avaliao das estruturas da

    cavidade oral, com supresso total do equipamento convencional de raios X e de filme. Est

    relacionada basicamente ao comportamento dos prtons - partculas nucleares carregada

    positivamente - em um campo magntico, onde os dados dos sinais so analisados pelo computador

    obtendo imagens nos planos axiais, coronais, e sagitais. O objetivo deste trabalho proporcionar ao

    profissional de Odontologia, atravs de uma reviso de literatura, o conhecimento anatmico do corte

    coronal em Ressonncia Magntica da face, por ser um importante exame complementar para o

    diagnstico das doenas da cavidade oral e da face, facilitando o planejamento cirrgico e a

    identificao da extenso de leses do complexo crnio-facial.

    P23 - HIPERTROFIA DE ADENIDES EM TELERRADIOGRAFIA DE PERFIL

    ALMEIDA D S, CARNEIRO D O, CRUZ R C W, MAGALHES L A, NETO T G M, RIBEIRO J S, ROCHA K A N.

    RESUMO: O objetivo deste estudo foi realizar uma reviso de literatura sobre os mtodos de

    diagnstico para a anlise do grau de severidade da hipertrofia das adenides com nfase na

    telerradiografia de perfil, por ser esta muito utilizada em Odontologia, para execuo de traados

    cefalomtricos para anlise clnica e estabelecimento do plano de tratamento. Alm deste, outros

    mtodos so utilizados com esta finalidade, como a radiografia de Cavum e a endoscopia

    nasofaringeana. Na telerradiografia de perfil observa-se a hipertrofia de adenides como uma

    radiopacidade tnue formando uma proeminncia convexa, em forma de S, tocando a superfcie

    nasal, avaliando a sua profundidade e a leitura do espao nasofarngeo. O seu diagnstico reveste-se

    de importncia, visto que srios problemas podem ser determinados, como: obstruo nasal,

    prognatismo, atresia da maxila, palato ogival e alterao da ocluso dental principalmente em

    crianas.

    P24 - VARIAES ANATMICAS DO FORAME MENTUAL

    ABDON L, ABREU J, ARAJO F, DANIEL F, MACHADO LAS, MELO D P, NASCIMENTO N, NOVAIS G, PINTO R L S.

    RESUMO: O forame mentual a abertura ssea do canal mandibular, est localizado na cortical

    vestibular da mandbula e d passagem ao feixe neurovascular mentoniano. Esse nervo ir inervar a

    gengiva vestibular de pr-molares inferiores para frente, e emerge pelo forame mentual dando dois

    ramos, um para a cuti do mento e um para o lbio inferior. Radiograficamente, este forame apresenta-

    se como uma pequena rea radiolcida, ovide ou arredondada. De acordo com os estudos de

    WEBER et al., 1973, CROSSARA et al., 2001, JASSER e NWOKU, 1998, pode-se perceber que o

    forame est situado predominantemente entre os pr-molares inferiores, seguido da regio do

    segundo pr-molar inferior. H possibilidades de encontrar-se na regio de primeiro molar ou na

    regio de canino inferiores. Pode ser observado em radiografias periapicais dessas regies,

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    panormicas e oclusal de mandbula. De acordo com ARAJO, J.A.D., 2005, o forame mentual no

    apareceu em metade das radiografias da sua pesquisa. Dos presentes, a prevalncia foi ambos os

    lados seguidos da hemi-arcada mandibular direita, principalmente entre os prmolares. Ainda de

    acordo com esse estudo no houve diferena significativa com relao ao gnero, onde a sua

    localizao aproximadamente a mesma para homens e mulheres. Ao considerar os reparos

    anatmicos da mandbula, o forame mentual o que pode causar dvida quanto ao seu aspecto

    imaginolgico, pois, confunde-se principalmente com leses patolgicas dos dentes inferiores

    posteriores, da a importncia desse estudo para os profissionais da rea.

    P25 - DIAGNSTICO IMAGENOLGICO DAS DTMS

    MARTINS L S, MELO D P, OLIVEIRA A M, SANTOS S M, RIBEIRO R B, SANTANA T S, SILVA D T.

    RESUMO: A articulao temporomandibular a articulao de referncia para todo o sistema

    estomatogntico, o que gera a necessidade de estudos especializados sobre sua fisiologia, anatomia

    e sua relao com as demais estruturas craniofaciais. Por ser uma articulao par e simtrica com do

    lado oposto, suas disfunes so peculiares e a sintomatologia pode variar de dores na regio

    articular rudos na regio pr-auricular ou at mesmo desvios de linha mdia. Por toda essa

    complexa caracterizao, fez-se necessria a aprimorao dos exames complementares no

    diagnstico dessas disfunes, em especial os imagenolgicos. Esses exames so extremamente

    variados, passando pelas radiografias convencionais, tomografia computadorizada, ressonncia

    magntica, artrografia, cintilografia, dentre outros. Obviamente, cada um admite vantagens e

    desvantagens, intrnsecas ao prprio mtodo imagenolgico e que devem ser avaliados de forma a

    se conseguir a melhor sntese diagnstica para cada paciente em especial. Assim, o estudo e o

    desenvolvimento de tais mtodos diagnsticos das disfunes temporomandibulares so de ntida

    importncia para a clnica odontolgica, para o desenvolvimento acadmico e qualidade de vida da

    populao em geral.

    P26 - ANATOMIA DE CORTE AXIAL EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA FACE

    ALVES I R D, LOURENO V L, NETO A P S, PINTO R L S, SANTOS R B.

    RESUMO: A tomografia computadorizada um exame imaginolgico de grande valor diagnostico, no

    qual so utilizados feixes colimadores de raios X acoplados a computadores que favorecem imagens

    detalhadas de seguimentos do corpo, destacando estruturas pouco visveis pelo mtodo radiogrfico

    convencional. De acordo com a literatura pesquisada, a tomografia computadorizada permite a

    obteno de imagens em cortes que podem estar unidos artificialmente por programa de computador

    e tambm reconstruo tridimensional da estrutura radiografada, de tal forma que se pode escolher

    visualizao em outro plano (axial, sagital e coronal), denotando detalhes anatmicos importantes,

    alm de possibilitar ao profissional uma maior visualizao do caso clinico e aumentar a segurana

    na elaborao do plano de tratamento. Diante do exposto, nosso objetivo realizar uma reviso de

    literatura da anatomia de corte axial em tomografia computadorizada da face.

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    P27 - IMPORTNCIA DO DIAGNSTICO RADIOGRFICO NAS FRATURAS MANDIBULARES

    DIAS S L, NETO F P S, SARDINHA S C S, SOUSA J A C.

    RESUMO: O osso mandibular um componente mvel do crnio, que se movimenta nos trs planos -

    sagital, frontal e transversal, sendo um importante componente do sistema estomatogntico. Dentre

    as fraturas dos ossos dos teros mdio e inferior da face, as fraturas de mandbula isoladamente ou

    associadas fratura de outros ossos, representam a sua maioria por estar localizada de uma forma

    mais proeminente em relao aos ossos da face. Os mtodos de diagnstico para deteco de

    fraturas mandibulares incluem uma avaliao clnica e imaginolgica minuciosas para confirmao da

    localizao e extenso da fratura e condies dentrias. Dentre os exames imaginolgicos podem ser

    citados as tcnicas extrabucais (panormica, lateral-oblquas, ntero-posterior, laterais

    transcranianas), tcnicas intrabucais (periapical e oclusal) e/ou tomografias computadorizadas e

    convencionais. A radiografia panormica a mais utilizada pelo clnico para execuo do diagnstico

    pelo fato de mostrar a mandbula integralmente, inclusive o cndilo. Apesar disso, esta no deve ser

    considerada o nico meio de diagnstico radiogrfico de fraturas mandibulares, pois no oferece

    projeo tridimensional e pode ser menos precisa no diagnstico nas regies dentoalveolares e

    condilares. O objetivo deste estudo discorrer sobre a importncia de um correto diagnstico de

    fraturas mandibulares, atravs do uso de exames imaginolgicos, para estabelecer um correto plano

    de tratamento.

    P28 - ATEROMAS EM RADIOGRAFIAS PANORMICAS

    SENA A O, LIMA M A F C, AQUINO T S, VIEIRA R A, PEIXINHO R R, PINTO R L S.

    RESUMO: A radiografia o registro fotogrfico de uma imagem produzida pela passagem de uma

    fonte de raios X atravs de um objeto, uma projeo bidimensional originada pela superposio de

    estruturas dimensionais, alteradas em suas formas e dimenses. Dentre os vrios tipos de

    radiografias utilizadas na Odontologia, a radiografia panormica um considervel exame

    radiogrfico utilizado para o diagnstico, planejamento teraputico das doenas dos dentes e dos

    ossos da face e controle de tratamentos. Como toda tcnica radiogrfica possui vantagens e,

    desvantagens, mas, importante ressaltar a importncia das imagens visualizadas e que contribuem

    para identificao de alteraes no relacionadas diretamente com a Odontologia. Estudos recentes

    tm demonstrado o valor das radiografias panormicas na deteco de ateromas calcificados (placas

    compostas especialmente de lipdeos e tecido fibroso que se formam na parede dos vasos) na artria

    cartida se constituindo desta forma em recurso adicional na preveno de acidentes

    cardiovasculares e vasculocerebrais, tornando ainda mais importante o perfil do cirurgio dentista

    como profissional e promotor de sade, vigilante aos sinais existentes nas imagens radiogrficas,

    contribuindo assim com o diagnstico precoce da doena.

    P29 - RESSONNCIA MAGNTICA EM ODONTOLOGIA: REVISO DE LITERATURA

    MACIEL A da S, MAIA V N, LAMBERTI P L R

    RESUMO: Diante dos vrios benefcios que a evoluo tecnolgica possibilitou nesses ltimos anos,

    na Odontologia, o diagnstico por imagem sofreu grande avano devido modernizao da

    radiologia convencional, atravs da utilizao de novas tecnologias

  • II JORNADA ON-LINE DE RADIOLOGIA ODONTOLGICA

    ISBN 978-85-60667-29-1

    ATIVIDADE DE EXTENSO DE RADIOLOGIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UFBA 18

    como por exemplo a ressonncia magntica (RM). A principal caracterstica do exame de RM, que o

    diferencia dos outros tipos de exame por imagem, o no uso da radiao ionizante. Alm disso,

    produz imagens com alta qualidade tanto de tecidos moles quanto de tecidos duros, entretanto, seu

    alto custo ainda representa uma limitao de uso deste tipo de exame. Este trabalho tem como

    objetivo mostrar a importncia do exame por Ressonncia Magntica, como uma das opes dentre

    os exames complementares por imagem. um trabalho de reviso de literatura que descreve o

    histrico da Ressonncia Magntica, funcionamento do aparelho, sua utilizao na Odontologia,

    apontando suas vantagens e desvantagens alm de suas principais indicaes para o diagnstico

    odontolgico e relata alguns casos clnicos cuja utilizao da RM favoreceu a obteno do

    diagnstico.