ANAIS - Home Page · IVESP | Instituto Viver de Ensino ... · de estágio curricular em Nutrição...

53

Transcript of ANAIS - Home Page · IVESP | Instituto Viver de Ensino ... · de estágio curricular em Nutrição...

● ANAIS ●

I CONGRESSO DE ATUALIZAÇÃO CIENTÍFICA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA APLICADA A NUTRIÇÃO

1ª edição

Fortaleza – CE

2016

FICHA TÉCNICA

Direção

Rafael Prado Amaral Paes

Luis Sérgio Fonteles Duarte

Gerência Administrativa

Solange Prado Amaral Paes

Márcio Caetano Amaral Paes

Assessoria de Comunicação

Deborah Prado Amaral Paes

José Lucelio Almeida da Silva Junior

Secretaria Executiva

Ronald Vieira Santos

Comissão científica

Natália Matos Ribeiro

Vanessa Azevedo Mendonça

Luis Sérgio Fonteles Duarte

Rafael Prado Amaral Paes

Comissão Organizadora

José Lucelio Almeida da Silva Junior

Deborah Prado Amaral Paes

Jamila Maria dos S. Dias Fiuza Chauvin

Madna Costa Freitas

Eric Maciel de Sousa Rodrigues

Leandro Teixeira Cacau

Thainara Ribeiro de Castro

Rosana Karla Oliveira Magalhães

Viviane Katharine Gurgel Carneiro

Stephane Karen de Sousa Saboya

José Heligleyson Batista Barbosa

Aline Cordeiro Guimarães

Marcos Adriano Bayma Mendes

Ton Kenned de Olivindo Alves

Priscila Gomes dos Santos

ANÁLISE DO DESJEJUM DE ADOLESCENTES ATENDIDOS EM UMA UNIDADE PRIMÁRIA DE ATENÇÃO À SAÚDE NA CIDADE DE

FORTALEZA-CE

Autores: Ádna Andreza Moreira Saraiva Patricilene Alves da Silva Karine de Almeida Guerreiro Cristiane Silveira Rodrigues Silvia Graça Martins Hartel

Introdução: Na adolescência ocorrem intensas modificações físicas, psíquicas, comportamentais e sociais. É o período de transição da infância para a vida adulta, em que vários hábitos ou características pertencentes ao estilo de vida adulto são adquiridos. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo verificar o consumo alimentar do desjejum de adolescentes atendidos em uma unidade primária de atenção à saúde na cidade de Fortaleza, Ceará. Método: Foram avaliados 53 protocolos de ambos os sexos e classificados pelo SISVAN segundo IMC/I e E/I. Constatou-se que das 53 fichas de atendimento dos adolescentes, 28,30% (n=15) eram do sexo masculino e 71,69% (n=38) do sexo feminino na faixa etária entre 10 a 19 anos. Os dados coletados foram: idade, sexo, peso, altura, IMC, consumo do desjejum e alimentos consumidos. Os resultados foram tabulados em uma planilha de Excel 2013, e apresentados em tabelas e gráficos. Resultados: Verificou-se que 64,15% dos adolescentes de ambos os sexos realizavam o desjejum e 35,84% não realizavam a primeira refeição do dia. Observou-se que os alimentos mais consumidos por adolescentes de ambos os sexos foram, pela ordem: pão com margarina, café com leite, leite com chocolate, vitamina de frutas e refrigerante com salgado. Dos adolescentes do sexo masculino que consomem o desjejum, 6,66% foram classificados com sobrepeso, 13,33% obesidade, 6,66% obesidade grave. Já em relação ao sexo feminino, observou-se que 10,52% encontrava-se com sobrepeso, 18,42 % obesidade e 5,26% obesidade grave. Constatou-se uma relação entre os adolescentes que não consomem o desjejum com o sobrepeso. Dos adolescentes do sexo masculino que não consomem o café da manhã, 13,33% foram classificados com obesidade. Já em relação às adolescentes mulheres 2,63%, 15,78% e 5,26% foram classificadas com sobrepeso, obesidade e obesidade grave, respectivamente. Conclusão: Nos adolescentes estudados observou-se que mais da metade realizam o desjejum. Porém os que consomem o café da manhã estão com pesos superiores quando comparados aos que não consomem, devido à inadequação da qualidade e quantidade dos alimentos consumidos. Dessa forma, faz-se necessário o incentivo aos adolescentes do consumo diário e adequado do desjejum, garantindo assim um hábito alimentar saudável que auxilia na prevenção e na diminuição do sobrepeso e da obesidade.

Palavras-chave: Desjejum, Adolescentes, Consumo Alimentar.

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA COMO FATOR DE RISCO PARA A OBESIDADE INFANTIL

Autores: Amanda Maia Pontes Ana Jéssica Araújo Parente Francisco Vittor Miranda e Araújo Iarla Cristina Luciano de Morais Raquel Cristina de Sousa Lima Landim

Introdução: A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura corporal, como resultado de um balanço energético positivo. Possui etiologia multifatorial e se desenvolve pela associação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais, podendo trazer muitas complicações à saúde do indivíduo. O ambiente familiar é um lugar de partilha de afetos, cuidados e padrões culturais, onde a intersubjetividade constrói os processos psicológicos e as características individuais, o que pode tornar este um fator de rico para o desenvolvimento de obesidade na infância. Objetivo: Descrever fatores que evidenciam a influência da família no desenvolvimento da obesidade na infância. Método: Foi realizada revisão de literatura na base de dados eletrônica BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Como critério de inclusão utilizou-se artigos originais e de revisão, dos últimos cinco anos, com texto completo em português, e na faixa etária de zero a dez anos incluindo crianças de ambos os sexos. Para avaliar a qualidade metodológica foi utilizado como critério que a conclusão respondesse aos objetivos impostos pelo autor do artigo analisado. Foram excluídos artigos com desfechos fora da faixa etária de interesse ou sem relação com a família. Por fim foram selecionados 22 artigos para análise no presente estudo. Resultados: Os estudos mostraram que o número de crianças com excesso de peso, que vem crescendo com o decorrer dos anos, relaciona-se a fatores hereditários, a falta de conhecimento dos familiares, a idade materna, as condições nutricionais da mãe no período pré-gestacional, ao desmame precoce, ao modo de educar os filhos, ao estímulo a má alimentação e a falta de percepção da obesidade como problema de saúde. Conclusão: Muitos pais não reconhecem ou não consideram que o excesso de peso seja um problema de saúde, isso junto da falta de consciência sobre a importância da promoção de um estilo de vida saudável desde a vida uterina, acaba dificultando o sucesso da prevenção e tratamento do excesso de peso. Deste modo o comportamento alimentar estimulado na criança a partir da família contribui de forma significativa para a prevalência da obesidade na infância.

Palavras-chave: Obesidade infantil. Sobrepeso. Relação familiar. Comportamento alimentar.

AS LIMITAÇÕES DE ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NO ÂMBITO HOSPITALAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Ana Carmem de Oliveira Lima Rayanne Silva Vieira Lima

Introdução: No ambiente hospitalar, o nutricionista tem o objetivo de prover o cuidado nutricional do paciente em todo o seu período de permanência. Além disso, o controle qualitativo e quantitativo das etapas do processo de produção e de atendimento é de responsabilidade do nutricionista, com atuação e competências bem definidas. Dentre as ações realizadas pode-se destacar a elaboração dos diagnósticos nutricionais com base em dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos; e prescrição dietética (FIDELIX, 2014). Objetivo: Relatar as limitações enfrentadas pelo nutricionista no âmbito hospitalar. Método: Trata-se de um relato da experiência vivenciada durante a realização de estágio curricular em Nutrição Clínica em um Hospital Regional do interior do Estado do Ceará. Resultados: O estágio permitiu vivenciar a atuação do Nutricionista e observar as dificuldades existentes. O primeiro desafio de trabalhar no hospital estava relacionado à limitação de recursos e de materiais. Apesar de ser um polo regional, o mesmo não estava recebendo recursos dos outros municípios, o que justifica em partes tal situação. Outro ponto importante de finitude no trabalho do nutricionista, era a falta de equipes multidisciplinares, e o pouco diálogo existente entre a nutrição e os médicos, fato que impactava principalmente o tempo de jejum dos pacientes. A triagem nutricional era realizada através da investigação clínica e relatos do paciente ou familiares, no entanto a avaliação nutricional, por meio da aferição das medidas antropométricas, não era possível de ser realizada em todos os enfermos, devido a dificuldade de manuseio do material disponível, atrelado à dificuldade de locomoção de alguns. Observou-se que as condições de trabalho oferecidas dificultavam a utilização de cálculos nutricionais mais acurados, limitando-se a cálculos de classificação do estado nutricional, como IMC (índice de massa corpórea). Predominava na conduta dietoterápica, a observação das manifestações clínicas e utilização de recomendações nutricionais gerais de conduta para as patologias. Não havia oferta de suplementos nutricionais no hospital, sendo todas as refeições artesanais e preparadas na UAN da unidade. As quantidades porcionadas nas refeições não eram ajustadas às necessidades do paciente, apenas baseavam-se nos relatos de aceitação fornecidos pelo mesmo ou familiares. Todavia, buscava-se adequar o tipo de dieta às patologias do enfermo, sendo as dietas hipossódicas, hipolipídica, hipoglicídica, laxativa e hipercalórica as mais adotadas. Conclusão: Conclui-se que a falta de recursos e estrutura limita consideravelmente a atuação do nutricionista, além da falta de equipes multidisciplinares, que poderiam permitir intervenções mais adequadas/ajustadas às especificidades do paciente, respaldando o profissional e gerando maiores benefícios à clientela. Palavras-chave: Serviço Hospitalar de Nutrição; Nutricionista; Dietoterapia.

ANÁLISE DA RELAÇÃO DO CONSUMO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E IMAGEM

CORPORAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Autores: Ana Lúcia Holanda Oliveira Douglas Rodrigo Cursino dos Santos Alexandre Sales Barros Introdução: Embora haja constante investimento do Ministério da Saúde para o incentivo à alimentação saudável e do aumento dos níveis de atividade física, ainda são necessários estudos para avaliar a prática do exercício físico e da alimentação e a adesão para essas recomendações. A aproximação com o tema se fez através da satisfação corporal dos praticantes de atividade física que faz uso de suplementos nutricionais, no que diz respeito a imagem corporal. Objetivo: Analisar segundo a literatura, satisfação dos praticantes de atividade física no que diz respeito a sua imagem corporal e sua relação com o consumo de suplementos esportivos. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, de caráter descritivo, com abordagem qualitativa. Para levantamento dos dados, realizou-se uma pesquisa bibliográfica pelo acesso online na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foi realizada uma busca na base de dados Scielo e LILACS, com 14 e 22 artigos selecionados, respectivamente, com os assuntos: suplemento alimentar, satisfação e insatisfação do consumidor e imagem corporal. Resultados: De acordo com os motivos que levam os praticantes de atividade física a consumir suplementação alimentar, os autores relatam que para que as pessoas estejam aptas para a prática da atividade física é preciso que tenham uma alimentação saudável e correta, porém buscam outros recursos onde procuram atingir mais rapidamente seus objetivos. A avaliação do nível de satisfação e insatisfação com a imagem corporal do consumidor de suplementos, os autores investigaram e concluíram que as pessoas apresentaram que gostariam de ter silhuetas mais magras, embora estejam satisfeitas, as mulheres têm procurado alterar seu padrão de beleza. Segundo pesquisas bibliográficas, as Escalas de Silhuetas buscaram identificar a prevalência de distorções de imagem corporal em ambos os sexos. A aplicação da Escala tem sido associada a medidas objetivas que avaliam o grau de beleza que querem alcançar. Conclusão: A nutrição esportiva vem ganhando destaque na atualidade, pois cada vez mais a população está em busca de alcançar os seus objetivos, sejam por motivos relacionados à saúde ou estéticos. De fato, alguns suplementos podem trazer benefícios, porém, a suplementação deve ser realizada de maneira adequada e acompanhada por um nutricionista. É possível concluir que um dos principais motivos para esta realidade é a pressão que a mídia exerce nos indivíduos e faz com que busquem o modelo de corpo perfeito.

Palavras-chave: Suplementos nutricionais; Satisfação corporal; Musculação; Imagem.

ANÁLISE DE MACRONUTRIENTES EM SUPLEMENTOS ENERGÉTICOS PARA ATLETAS DE UMA LOJA EM FORTALEZA CE

Autores: Ana Paula Magalhães Ramos André Luiz Araújo Maranhão José Heligleyson Batista Barbosa Tiago Moreira De Olinda Introdução: Desde os tempos antigos, atletas têm usado variadas substâncias para benefícios ergogênicos objetivando melhoria do desempenho físico, o que atualmente se traduz, entre outras ações, no uso de suplementos alimentares. Os suplementos dietéticos nem sempre são consumidos com base nas necessidades nutricionais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, o Brasil tem apresentado um consumo abusivo de suplementos alimentares, especialmente em ambientes de prática de exercícios físicos e sem a devida orientação de um profissional de saúde adequado. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar o perfil de macronutrientes presentes em suplementos nomeados substitutos parciais de refeição de atletas pela RDC nª 18 e correlacionar os valores presentes nas tabelas nutricionais dos produtos com a resolução vigente. Método: A análise foi realizada em uma loja especializada em produtos para praticantes de atividade física, localizada no município de Fortaleza, no Ceará. Foram incluídos na análise todos os produtos comercializados como “hipercalóricos”, por indicação do vendedor, após pergunta prévia dos pesquisadores. Resultados: Apenas um dos produtos comercializados na loja como “hipercalórico”, não tinha em seu rótulo a palavra “hipercalórico” ou “suplemento energético para atletas”. E sim, a determinação de “suplemento para substituição parcial de refeições de atletas”. Com base no exposto, este único suplemento foi correlacionado com o artigo 9º da mesma RDC já supracitada, específico para este produto. Apenas um produto não estava em conformidade em relação ao valor energético total proveniente de carboidratos. Todos os produtos analisados continham, pelo menos, 15 gramas de carboidratos na porção. Apenas dois produtos analisados não continham adição de vitaminas e/ou minerais. A maioria dos produtos analisados continham proteínas e lipídios em sua composição. Apenas um produto não continha lipídio. Três produtos analisados continham fibras alimentares em sua composição, contrariando este item da RDC. Conclusão: Neste estudo, foi possível analisar que a maioria dos produtos energéticos destinados à atletas, estão em conformidade com a legislação vigente, necessitando apenas de mais estudos, de preferência laboratoriais, para uma melhor determinação de todos os macro nutrientes já citados.

Palavras-chave: Suplementação Nutricional. Rotulagem de Produtos. Recurso energético.

PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES QUEIMADOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO EM FORTALEZA–CE

Autores: Ana Paula Magalhães Ramos André Luiz Araújo Maranhão José Heligleyson Batista Barbosa Renata Melo Sampaio Introdução: Queimadura é uma lesão causada por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos que agem no tecido de revestimento do corpo humano. A terapia nutricional tem como objetivos: oferecer condições favoráveis para o estabelecimento do plano terapêutico; oferecer energia, fluidos e nutrientes em quantidades adequadas para manter as funções vitais e a homeostase; recuperar a atividade do sistema imune; reduzir os riscos da hiperalimentação; garantir as ofertas proteica e energética adequadas para minimizar o catabolismo proteico e a perda nitrogenada. Objetivo: O propósito do presente estudo foi analisar o estado nutricional dos pacientes queimados bem como o perfil bioquímico utilizando os parâmetros de ureia e creatinina para avaliar o perfil renal dos mesmos. Método: A amostra foi selecionada por meio da inclusão de todos pacientes que apresentavam de 15 a 85% de superfície corporal queimada (SCQ). Foi analisada a dieta recebida, junto com a suplementação fornecida pelo hospital. Foram anotados níveis de uréia e creatinina do prontuário. Foram excluídos pacientes que, em seus prontuários, não havia menção com relação ao peso atual. Ao total, foram escolhidos quatro pacientes do sexo masculino e quatro do sexo feminino. Resultados: A dieta geral do hospital fornece ao todo 2907,31 calorias e 130,3 gramas de proteínas. Dois pacientes apresentaram níveis normais de creatinina e uréia. E apenas um paciente apresentava níveis de creatinina e uréia abaixo dos valores de referência. Porém, para um quadro de hipermetabolismo, os níveis séricos desses dois marcadores bioquímicos deveriam estar elevados. Níveis baixos de creatinina indicam uma perda de massa muscular, possivelmente durante um longo período de tempo. Já níveis baixos de uréia indicam possivelmente uma hiper-hidratação endovenosa. Conclusão: No presente trabalho pode-se concluir que, considerando a grande margem de recomendação proteica aos pacientes queimados, há adequado consumo protéico por parte da população estudada. Alguns deles podem apresentar demanda maior devido ao possível maior estado hipermetabólico.

Palavras-chave: Unidade de Queimados. Catabolismo. Consumo Alimentar.

TENDA DO CONTO COM ALIMENTOS, UM NOVO MODO DE PRODUÇÃO EM SAÚDE

Autores: Andrea Karoline Ramos Campos

Tatiane Oliveira Meira da Silva Melo

Introdução: A Promoção a Saúde pode ser definida com um processo que permite às pessoas adquirir maior controle e emponderamento na sua própria saúde, sobretudo nos seus determinantes, tendo em vista a busca para melhora-los. A “tenda do conto” é um instrumento que possibilita o trabalho em educação em saúde de forma não convencional, onde trabalhadores e usuários do sistema único de saúde-SUS revelam atitudes que apontam aberturas para possibilidades de outros modos de produção em saúde. Objetivo: Compartilhar experiências pessoais com os alimentos para socializar e sensibilizar práticas de hábitos alimentares saudáveis em um grupo de trabalhadores pertencentes à estratégia de saúde da família na cidade de Mossoró/Rio Grande do Norte-RN. Metodologia: Para realização da construção da Tenda do Conto com Alimentos, foi entregue com duas semanas de antecedência convites à uma equipe de saúde. Posteriormente a Tenda do Conto foi montada para acolher as histórias pessoais com alimentos dos funcionários desta equipe de saúde. Foi separada uma sala e nela foi exposta uma mesa contendo diversos tipos de alimentos: frutas, hortaliças, vegetais, tubérculos e produtos alimentícios processados. Iniciou-se a atividade com uma breve explanação, pela Nutricionista Residente, sobre as Práticas de Alimentação Saudável e metodologia da Tenda do Conto, em seguida os participantes, voluntariamente, escolheram o alimento no qual ele sentia o desejo de partilhar sua experiência e histórias familiares em um determinado momento de sua vida. Resultado: O principal resultado dessa dinâmica de educação em saúde foi às provocações geradas pela escuta das narrações compartilhadas pelos participantes. Diante delas houve o surgimento de questionamentos pessoais e coletivos e as comparações com os seus hábitos alimentares na infância e adolescência, fazendo-os observar que os hábitos alimentares relatados eram melhores do que os da vida adulta. E que a compra dos alimentos em sua forma fresca e natural, hábitos dos seus avós e pais, em sua maioria feita em feiras livres e mercearias a granel deveria ser utilizado com uma maior frequência nos dias atuais. Logo, tivemos falas afirmando que buscariam mudar seus hábitos alimentares. Conclusão: Desse modo, pode-se observar a grande importância do compartilhamento de saberes e vivência e como essa prática pode impactar nos hábitos alimentares dos participantes.

Palavras-chaves: Tenda do conto; Educação em Saúde; Educação Nutricional; Atenção Primária.

PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL (PAAS) PARA GESTANTES ADOLESCENTES ATENDIDAS NO SISTEMA

ÚNICO DE SAÚDE – SUS

Autores: Andrea Karoline Ramos Campos Tatiane Oliveira Meira da Silva Melo

Introdução: A alimentação adequada e saudável é entendida como a prática alimentar apropriada aos aspectos biológicos e socioculturais dos indivíduos, assim como o meio sustentável do meio ambiente. Estando de acordo com as necessidades de cada fase do curso da vida, levando em consideração a cultura alimentar, aspectos financeiros, quantidade e qualidade. A Promoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS) é uma das vertentes da Promoção à Saúde no Sistema Único de Saúde – SUS, sendo vista como uma possibilidade de enfocar os aspectos que determinam o processo saúde-doença. Objetivo: Promover alimentação adequada e saudável nas gestantes adolescentes, atendidas no pré-natal do SUS. Metodologia: A atividade foi realizada no ambulatório pertencente à rede de atenção primária do município de Mossoró no campos da Faculdade de Ciências da Saúde - FACS da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN. A estratégia para a PAAS se deu através de atendimentos individuais, onde foi realizada avaliação clínica, consumo alimentar e bioquímico, sendo entregue orientações nutricionais e plano alimentar individualizado. Neste período também foram realizadas ações educativas coletivas na sala de espera, tendo como participantes as gestantes e os acompanhantes, durante as ações foram realizadas esclarecimentos de dúvidas, entrega de receitas e degustações de preparações de alimentos saudáveis. Resultado: A partir dos retornos das consultas foi possível perceber a evolução na mudança dos hábitos alimentares, em termos de comprometimento e conscientização das adolescentes gestantes, bem como à adesão a proposta nutricional e participação do grupo atendido durante as ações educativas promovidas, o que gerou maior emponderamento das pacientes no processo de cuidado a sua saúde. Conclusão: Desse modo, pode-se notar que os atendimentos realizados com as gestantes adolescentes provocaram mudanças de hábitos alimentares, demonstrando a necessidade do acompanhamento do profissional nutricionista nessa fase da vida, bem como sua inserção no serviço de saúde na atenção primária, visando o acesso ampliado dos usuários do SUS.

Palavras-chaves: Adolescentes Gestantes; Alimentação Adequada e Saudável; Atenção Primária.

O USO PREVENTIVO ORAL E INTRAVAGINAL DOS LACTOBACILLUS RHAMNOSUS GR-1, L. ACIDOPHILUS E L. FERMENTUM RC-14 EM

MULHERES COM CANDIDA ALBICANS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores: Ângela Dayanna Giffone Nobre Joyce Moraes Camarneiro Introdução: Candida albicans é um fungo que faz parte da microbiota gastrintestinal (GI) dos seres humanos saudáveis, fazendo parte da flora não ocasionando doenças, mas durante a queda do sistema imune ou uma desregulação da microbiota ou flora, a C. albicans pode disseminar e causar infecções, trazendo riscos à vida humana, a cândida também pode ser ocasionada por uso de anticoncepcional, antiinflatórios e/ou antibióticos e uma dieta com muito açúcar. E para repor está flora ou microbiota os probióticos são indicados para o tratamento. Os probióticos de Lactobacillus foram estudados quanto aos seus efeitos inibitórios sobre Candida albicans. No entanto, poucos estudos investigaram o efeito de quatro diferentes cepas. Objetivo: Do estudo foi verificar os métodos preventivos dos Lactobacillus rhamnosus GR-1, L. acidophilus e L. fermentum RC-14 por meio do uso oral e intravaginal em mulheres com Candida albicans. Método: Realizou-se uma revisão de literatura na qual foram selecionados artigos publicados entre 2006 a 2016. Resultados: Observou-se que os Lactobacilos rhamnosus tem seu efeito melhor para o tratamento de cândida, no entanto metodologias de ensaio e os resultados não proporcionam provas suficientes a favor ou contra do uso dos probióticos recomendando para o tratamento de C. Albicans, pois as cepas sempre foram analidas com outras espécies, outros estudos ainda devem ser realizados para uma maior eficacia no tratamento de candidiase. Conclusão: Foi visto que L. rhamnosus possui um maior efeito no tratamento de C. albicans com relação aos demais lactobacilos. No entanto estudos ainda precisam comprovar a eficácia do L. rhamnosus, visto que foram usados diferentes espécies e estirpes bacterianas, posologia, a via de administração, duração do tratamento e da população em estudo. Palavras-Chave: Candida albicans; Uso de Lactobacillus rhamnosus; Probióticos.

DOENÇA HEMORROIDÁRIA: EXERCÍCIO FÍSICO E O USO DE FITOTERÁPICOS COMO FATORES DE TRATAMENTO E PREVENÇÃO

Autores: Ângela Dayanna Giffone Nobre Ramon Krishna Vigorena Damasceno

Introdução: Castanha da índia é um fitoterápico bastante utilizado, devido sua eficácia comprovada no tratamento de problemas circulatórios, onde podemos citar a doença hemorroidária que é caracterizada é caracterizada quando existem sintomas na localização das áreas (internas, externas ou mistas), tendo como alterações patológicas as hemorragias, o prolapso ou trombose. Para assegurar uma alimentação balanceada deve-se ingerir uma proporção adequada de acordo com o sexo e idade, bem como seu estilo de vida, adequando assim os carboidratos, proteína, lipídios, vitaminas e minerais. Que merece destaque as fibras, por pertencerem ao grupo dos carboidratos, atuando nas funções gastrointestinais e na prevenção de doenças como constipação, hemorróidas, doença diverticular, neoplasias do cólon, obesidade, intolerância a glicose, dislipidemia e doenças cardiovasculares. Objetivo: Apresentar um relato de caso da doença hemorroidária, promover a qualidade de vida do paciente com o uso de fitoterápico bem como a dieta para melhora dos sintomas. Método: Homem de 22 anos, atleta, com queixa de sangramentos retais, os exames confirmaram o diagnóstico da doença (Grau II). Realizou-se um acompanhamento nutricional durante dois anos com uso de um fitoterápico chamado Castanha da Índia e avaliação do estado nutricional, como peso, altura, IMC, peso muscular, peso gordo e percentual de gordura. Resultados: No início do tratamento o paciente apresentou algumas carências nutricionais como o carboidrato, vitamina E, selênio, zinco, gasto calórico total e a proteína, a fibra estava acima da recomendação indicada, sendo assim a dieta foi adequada e no decorrer do tratamento foi observado a diminuição dos sangramentos, percebeu-se uma adequação das fibras, cálcio, vitamina E, zinco, selênio, vitamina C, e por fim os macronutrientes como os carboidratos, proteínas e lipídios, bem como a melhora do rendimento esportista. Conclusão: O paciente apresentou melhoras na sua doença depois de seis meses de tratamento, bem como houve uma melhora no rendimento do atleta.

Palavra-chaves: Doença hemorroidária; Exercício físico; Fitoterapia.

EDUCAÇÃO ALIMENTAR: UMA PROPOSTA PARA A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE ESTÔMAGO

Autores: Ângela Dayanna Giffone Nobre Ana Marta Vieira Ximendes

Introdução: O número de brasileiros diagnosticados com o câncer gástrico é bem alto, tornando-se o sexto tumor maligno entre mulheres e o quarto entre os homens, o que já se tornou um problema de saúde pública. Vários são os fatores envolvidos na etiologia dessa neoplasia, dentre eles estão os maus hábitos alimentares. Objetivo: Demonstrar o papel da alimentação saudável na prevenção do câncer de estômago. Método: Estudo quantitativo e de delineamento transversal e descritivo realizado em um Instituto na cidade de Fortaleza-CE. A amostra foi composta por 100 indivíduos de ambos os sexos e nas faixas etárias de 50 a 80 anos. Para a coleta de dados, aplicou-se dois questionários um sociodemográfico e a mini avaliação nutricional associados com palestras de cunho educacional que foram ministradas. Resultado: Observou-se a prevalência do público feminino, correspondendo a 80% (n:80) da amostra. A idade média predominante foi de 69,64 anos. Foi verificado que dos homens entrevistados, nenhum fumava e não ingeria bebidas alcoólicas e das mulheres 12,5%(n:10) fumavam, enquanto que 25% (n:20) ingeriam bebidas alcoólicas. O consumo de enlatados, notou-se que 20% (n:4) dos homens consumiam todos os dias, enquanto que entre as mulheres o percentual era de 2,5% (n:2). Após a intervenção, apenas 10% (n:2) dos homens disseram consumir esses tipos de alimentos todos os dias. Enquanto que entre as mulheres a frequência de consumo foi reduzida, já que a maior frequência relatada foi semanalmente, em que 31,25 % (n: 25) consumiam uma vez por semana. Assim, com relação ao consumo diário de frutas, nenhuma mulher relatou consumir 3 frutas diárias. Já no grupo dos homens, 5% (n:1) relataram comer 2 frutas e 10% (n:2) disseram comer 3 diariamente. Após o trabalho de educação nutricional, 31,25% (n:25) do público feminino referiram consumir três frutas diárias e 12,5% (n: 10) consumiam quatro frutas diárias. Quanto aos homens, observou-se que 10% (n:2) passaram a consumir três frutas por dia, sendo o mesmo percentual para aqueles que comiam cinco frutas. Os legumes e as verduras não faziam parte da dieta diária de nenhum dos homens entrevistados. Após as intervenções, notou-se que 15% (n:3) dos homens passaram a consumir verduras e legumes diariamente, já entre as mulheres, 31,25% (n:25) relataram consumo diário de verduras e 61,25% (n:49) relataram consumir legumes diariamente. Conclusão: Assim, percebeu-se que a maioria dos entrevistados mudou seus hábitos alimentares após as palestras ministradas. Palavras chaves: Câncer de estômago; Educação alimentar; Hábitos Alimentares.

OBESIDADE, EXERCÍCIO FÍSICO, ALIMENTAÇÃO E PERCA DE GORDURA – REVISÃO BIBLIOGRAFICA

Autores: Ângela Dayanna Giffone Nobre Ramon Krishna Vigorena Damasceno

Introdução: A obesidade é o maior problema de saúde pública de do século 21 considerado uma pandemia desde os anos 80, uma das formas de prevenção é o benefício do exercício e da dieta tanto para a prevenção ou até para o combate a obesidade. Objetivo: Revisar a função e os benefícios do exercício e da alimentação tanto na saúde e como na perda de gordura, revisar a perda de peso em relação ao % de gordura ou peso de gordura apenas com o exercício revisar a perca de peso em relação ao % de gordura ou peso de gordura apenas com a alimentação revisar a perda de peso em relação ao % de gordura ou peso de gordura utilizando o exercício e alimentação em conjunto. Metodo: Foi realizada revisão bibliográfica por meio de uma análise e integração da literatura a respeito da utilização do exercício e alimentação no contesto da perca de gordura e obesidade. O levantamento bibliográfico foi realizado no mês de julho de 2016, nas bases de dados indexadas, PubMed, Scielo, Sciencedirec, Biblioteca Virtual em Saude e Google Acadêmico com restrição de ano de publicação de 2014 e 2016. Resultados: Media Total de Perda de Peso com o Exercício: 1,61; Media de Perda de Peso de Gordura com o Exercício: 1,26; Media de Perda de % de Gordura com o Exercício: 0,35; Media Total de Perda de Peso com a Alimentação: 7,18; Media de Perda de Peso de Gordura com a Alimentação: 4,46; Media de Perda de % de Gordura com a Alimentação: 3,96; Media de Perda de Peso de Gordura com a Alimentação e o Exercício: 3,76. Conclusão: De acordo com o levantamento bibliográfico realizado, a utilização do exercício para a perca de gordura, tem um efeito limitado em relação a utilização da dieta, entretanto a utilização apenas da dieta para a perca de gordura acomete possivelmente uma diminuição da massa muscular. Ainda não há um consenso na literatura para qual queria a melhor estratégia de prescrição de exercício para o combate a obesidade, da mesma forma a utilização de um planejamento alimentação de seja seguido à risca. Segundo o levantamento a utilização do exercício e dieta é a melhor estratégia para a diminuição continuada perca de gordura de forma saudável.

Palavras Chaves: Exercício and obesidade; exercício and perca de gordura; dieta and perca de gordura.

CONSUMO DE SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS POR FREQUENTADORES DE ACADEMIAS DA CIDADE DE QUIXADÁ

Autores: Ana Rebeca Almeida de Oliveira Camila Saraiva de Oliveira Ingryd Fernandes de Macêdo Valéria Alves de Oliveira Valéria Cristina Nogueira

Introdução: Segundo o Parlamento Europeu do Conselho de 2003, os suplementos alimentares são gêneros alimentícios que têm por objetivo completar e/ou suplementar a alimentação normal. Nos esportes, vários recursos ergogênicos têm sido usados em virtude da sua suposta capacidade de melhorar o desempenho atlético por meio da sua potência física, da força mental ou da vantagem mecânica (TIRAPEGUI; CASTRO 2012). Está crescente o uso desses produtos pelos praticantes de atividades físicas, sem conhecimento prévio e recomendação por um profissional especializado. Objetivo: O trabalho teve como objetivo identificar o consumo de suplementos nutricionais por frequentadores de academia da cidade de Quixadá-CE. Método: Realizou-se estudo transversal com 40 praticantes de atividade física de uma academia na cidade de Quixadá, do sexo masculino, com idade de 18 a 30 anos. Para levantamento de dados foi aplicado um questionário investigando os dados sociais (escolaridade e idade); objetivo; tipo de atividade; frequência de atividade; consumo de suplemento; motivo do consumo e o não consumo; indicação; orientação de um nutricionista e tipos de suplementos usados. Resultados: Dos 40 pesquisados, 42,5%(17) praticavam atividade física pelo menos cinco vezes na semana e a musculação foi o tipo de atividade mais realizada (92%). Constatou-se que 45% (18) utilizam ou já utilizaram algum tipo de suplementação, sendo creatina (50%) e BCAA (38,88%) os mais utilizados e a maioria 55,55% faz utilização com objetivo de hipertrofia. Os adultos jovens, com o ensino médio completo, de 18 a 21 anos mostraram utilizar mais suplementos que os demais. Entre os motivos que levaram ao consumo 83,33% destacou que seria para otimizar resultados.Quanto à indicação, 44,44% passou a utilizar a suplementação a partir de indicação de amigos e apenas 16,66% teve indicação de um nutricionista.55% (22) dos praticantes não faz o consumo de suplementos, sendo que 54,54% não fazia o uso por não ter indicação de um profissional qualificado.95,45% relatou que nunca tiveram orientação de uma nutricionista. Conclusão: As informações coletadas mostraram que, mais da metade dos pesquisados nunca teve orientação de um nutricionista, mostrando assim a necessidade desse profissional na região. Os praticantes que não consumiam suplementos se destacaram mais, seja por falta de profissional qualificado para indicação ou medo dos efeitos colaterais do consumo desses produtos. Sugere-se a partir dos dados obtidos, realização de palestras para os praticantes de atividade física, um profissional nutricionista habilitado presente nas academias e maior fiscalização por parte dos órgãos responsáveis pela proteção do consumidor. Palavras-chave: suplementos; nutricionista; atividade física; academia.

CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS, PROCESSADOS E IN NATURA EM TRABALHADORES NOTURNOS

DE UMA INDÚSTRIA CEARENSE

Autores: Ana Clara Vital Batista Carine Costa dos Santos Lizyane Camila Oliveira Vieira Valéria Cristina Nogueira Soraia Pinheiro Machado Arruda

Introdução: As alterações no comportamento alimentar, aliadas ao aumento do sedentarismo e maior expectativa de vida da população demonstram o crescimento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, como a Diabetes Mellitus Tipo 2 e a obesidade. Alguns alimentos apresentam tendência de aumentar o aparecimento de DCNT, como os alimentos processados e ultraprocessados, por conta do seu elevado teor de gorduras saturadas e trans, açúcar simples, além da pouca quantidade de fibras e proteínas. Além da menor qualidade nutricional desses alimentos, usualmente há uma substituição dos alimentos in natura ou minimamente processados, que são aqueles que passaram por alterações mínimas até chegar ao consumidor. Objetivo: Desta forma, este trabalho teve como objeto descrever o nível de processamento dos alimentos consumidos pelos trabalhadores. Método: estudo transversal com 50 funcionários do sexo masculino que trabalham no turno da noite no setor de produção em uma indústria da região metropolitana de Fortaleza, Ceará. Para levantamentos de dados de consumo alimentar foram aplicados dois recordatórios alimentar de 24 horas em dias não consecutivos. Os dados foram convertidos em gramas ou mililitros por meio de tabela específica. Tais valores foram então tabulados em planilha no programa Microsoft Office Excel contendo informações nutricionais de alimentos obtidos pela Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO). Essa planilha possui cada grupo alimentar divido por cores baseado de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira de 2014 e deste modo pôde ser identificado à contribuição calórica de cada grupo em relação ao valor calórico total obtido (VCT). Resultados: A média de VCT obtida do primeiro dia de recordatório foi de 2882,78Kcal e 2368,63Kcal no segundo dia. Os percentuais obtidos dos grupos de alimento foram 42,73% de alimentos in natura ou minimamente processados, 16,38% de alimentos processados e 40,88% de alimentos ultraprocessados. Respectivamente as médias obtidas do segundo registro de consumo foram 42,14%, 17,15% e 40,01%. Embora possa ser observada uma equiparação dos valores de alimentos in natura e ultraprocessados, os valores de processados somados ao grupo de ultraprocessados são responsáveis por mais da metade da contribuição de calorias totais da dieta evidenciando assim a baixa qualidade da dieta. Conclusão: Desta forma são necessários mais estudos que possam evidenciar a influência do horário de trabalho na composição alimentar dos trabalhadores noturnos uma vez que o alto consumo de alimentos processados pode acarretar em prejuízos à qualidade de vida dos mesmos.

Palavras-chave: Ultraprocessados; DCNT; In natura; Industrializados; Processados.

PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES INTERNADOS COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM UM HOSPITAL DE

REFERÊNCIA EM FORTALEZA-CEARÁ.

Autores: Caroline de Pinho Ribeiro Andrade

Dayse Roberta dos Santos de Farias

Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) pode ser definido como déficit neurológico focal súbito devido a uma lesão vascular. Entre todos os países da América Latina, o Brasil é o que apresenta as maiores taxas de mortalidade. São fatores de risco: idade, histórico familiar, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, sedentarismo, hipercolesterolemia e obesidade. Como não existe um “padrão ouro” para a determinação do estado nutricional, a maioria nos estudos que avaliam pacientes com AVC usam parametros objetivos, que são as medidas antropometricas peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferência e pregas cutâneas, dados bioquímicos e imunológicos. Objetivo: Conhecer o perfil nutricional de pacientes internados com acidente vascular cerebral em um hospital de referência em Fortaleza-Ceará. Métodos: Estudo transversal, realizado na Unidade de Acidente Vascular Cerebral do Hospital Geral de Fortaleza. A população foi constituída por 36 pacientes internados. Este estudo atende às Normas Regulamentares de Pesquisa envolvendo Seres Humanos e foi submetido para aprovação ao Comitê de Ética em Pesquisa, de acordo com o parecer nº60377916.8.0000.5040. Os dados foram coletados e registrados em instrumento de coleta. Para a avaliação e diagnóstico nutricional dos pacientes foram aferidas as medidas de peso e altura, e dependendo da condição motora foram utilizadas fórmulas de estimativas de peso e altura, com a aferição da circunferência braquial (CB) e altura do joelho (AJ). O IMC foi determinado pela divisão da massa corpórea pela estatura. Resultados: Na sua maioria eram do sexo masculino (52,77%), com idade superior a 60 anos. O diagnóstico de maior impacto foi o de AVCi (94,44%), seguidos pelo AIT e AVCh na mesma proporção (2,78%). Observa-se que 63,88% dos pacientes alimentavam-se pela via oral durante o referido período, e apenas 30,56% faziam o uso da alimentação enteral para suprir suas necessidades nutricionais. Analisando a distribuição percentual do IMC é possível perceber que, a maioria dos pacientes encontrava-se com eutrofia (50%) e 38,89% com sobrepeso ou obesidade, já a minoria (11,11%) foi classificada na faixa de baixo peso ou desnutrição. Conclusão: Ressalta-se a importância de um melhor monitoramento do estado nutricional, visando à diminuição da permanência hospitalar, aumento da qualidade de vida e melhores resultados de reabilitação.

Palavras-chave: Acidente vascular cerebral; Perfil nutricional; Avaliação nutricional.

ACOMPANHAMENTO CLÍNICO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE COM MIASTENIA GRAVIS: UM ESTUDO DE CASO

Autores: Cristiane Souto Almeida Lusyanny Parente Albuquerque Maria Elizabete Yum

Tais Cavalcanti Batista Matos Joana Soares Araújo

Introdução: A miastenia grave (MG) é uma doença autoimune da porção pós-sináptica da junção neuromuscular caracterizada por fraqueza flutuante, tendo etiologia desconhecida. Os idosos têm maiores taxas de internação hospitalar e permanência mais prolongada, sendo que parte significativa destes encontram-se com desnutrição. Diante desta realidade a avaliação nutricional é essencial para o diagnóstico precoce de desnutrição e implantação de uma conduta eficiente. Objetivo: realizar um acompanhamento clínico nutricional, de um paciente idoso internado na enfermaria de clínica médica de um Hospital Público de Fortaleza, oferecendo ao mesmo um aporte proteico calórico adequado as suas necessidades e reduzindo, desta forma, o tempo de permanecia hospitalar. Método: O acompanhamento do paciente com diagnóstico de miastenia grave foi realizado diariamente. Analisou-se variáveis antropométricas, bioquímicas e intercorrências diárias. Ofertou-se o aporte proteico calórico necessário ao paciente. A avaliação antropométrica foi realizada em três dias. Sendo aferidos peso, altura, circunferências do braço (CB) e da panturrilha (CP). No início do acompanhamento foi realizada a Mini Avaliação Nutricional (MAN). Os exames bioquímicos presentes no prontuário do paciente foram analisados. Esta analise ocorreu nos dias 3,10 e 11 de abril de 2015 e envolveu hemoglobina, leucócitos, plaquetas, creatinina, ureia, TGO, TGP, sódio e potássio. As intercorrências e a aceitação da dieta foram questionadas diariamente com o paciente, visando desta forma investigar a necessidade de possíveis alterações na dieta. Para evolução da consistência da dieta foi observada a prescrição médica diária e o laudo da fonaudiologa. Resultados: O paciente foi diagnosticado com desnutrição pela MAN e apresentou continuas perdas de peso grave, devido à dificuldade de alimentar-se pela disfagia. Contudo apresentou melhora deste quadro e teve a consistência da dieta evoluída de líquida completa para pastosa e depois para branda. Conclusão: L.B.A recebeu o aporte proteico a calórico recomendado, com 36,4kcal por kg de peso atual, 1,67g/kg de peso de proteína, 58,55% de carboidrato e 23,11%de lipídio. Teve melhora do quadro de disfagia e relatou boa aceitação da dieta ofertada (100%). Não apresentou náuseas, diarreias, constipação e vômitos. Recebeu alta hospitalar após 14 dias de acompanhamento nutricional. Sendo realizado orientações gerais de alta e a prescrição de um cardápio com dieta hipercalórica para ganho de peso, visto que o paciente recebeu alta com diagnostico de desnutrição.

Palavras chaves: miastenia gravis; idoso; dietoterapia; estado nutricional.

USO DA TÉCNICA DE CONTAGEM DE CARBOIDRATOS E CONTROLE GLICÊMICO EM CRIANÇAS COM DIABETES MELLITUS

TIPO 1

Autores: Natasha Vasconcelos Albuquerque Cristiane Souto Almeida Tatiana Uchôa Passos Taís Cavalcanti Batista Matos Leandro Teixeira Cacau

Introdução: A contagem de carboidratos é uma técnica utilizada para controlar o diabetes por meio da alimentação, melhorando seu controle metabólico e aumentando a adesão ao tratamento. Sabe-se que aproximadamente 100% dos carboidratos ingeridos serão convertidos em glicose, já nas proteínas a conversão é de 50% e nos lipídios em torno de 10%. Com ênfase nos carboidratos esta técnica além de somar a quantidade total de carboidratos consumidos por refeição, deverá obedecer às necessidades diárias dos pacientes. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar se a contagem de carboidratos é efetiva no controle glicêmico de crianças com diabetes mellitus tipo 1. Método: Estudo transversal, que selecionou aleatoriamente 14 crianças com idade entre 2 a 9 anos. As crianças foram atendidas em um ambulatório de endocrinologia pediátrica de um Hospital de referência de Fortaleza - CE no ano de 2015. Após autorização dos responsáveis e a assinatura do TCLE foi aplicado um questionário e coletado o valor da hemoglobina glicada (HbA1C) desses pacientes. Resultados: A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) preconiza valores para a HbA1C de acordo com a faixa etária. Em crianças com menos de 6 anos de idade, o valor é entre 7,5 e 8,5%, já em crianças entre 6 e 12 anos de idade, os valores devem ser menores de 8,0%. Dos 14 pacientes que faziam o uso da técnica de contagem de carboidratos apenas 6 alcançaram os valores recomendados de acordo com a SBD. O cuidado com a alimentação da criança com DM1 é fundamental para a obtenção de melhores resultados do tratamento com insulina. Como esta ferramenta promove maior flexibilidade de escolhas alimentares e liberdade aos pacientes é importante a realização de ações de educação nutricional ao longo do tratamento do paciente. Para isso é necessário que a técnica de contagem de carboidratos esteja inserida no contexto de uma alimentação saudável. Conclusão: Podemos concluir que a maioria das crianças diabéticas possivelmente não segue uma alimentação equilibrada e saudável, visto que a maioria possui a HbA1C elevada para a idade. O estudo mostra a importância da educação nutricional para esses pacientes, já que a contagem de carboidratos promove uma maior liberdade ao paciente diabético e flexibilidade nas escolhas alimentares. Contudo é necessário alertar que esses valores aumentados de HbA1C podem trazer complicações agudas e crônicas ocorridas pelo diabetes descompensado, além de interferir no crescimento e no desenvolvimento adequado dessas crianças.

Palavras-chave: crianças; diabetes mellitus tipo 1; contagem de carboidratos; hemoglobina glicada.

CONDUTA NUTRICIONAL EM UM PACIENTE PORTADOR DE MUCOPOLISSACARIDOSE TIPO II, DIAGNOSTICADO COM

TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO

Autores: Eline Albuquerque Machado Maria Leticia Melo Rafaelle Castro Lopes

Introdução: A síndrome de Hunter ou mucopolissacaridose tipo II (MPS II) é uma doença genética hereditária, ligada ao cromossomo X, da classe das doenças de depósito lisossômico (DDLs). O traumatismos crânio encefálico (TCE) é um problema comum na infância e é uma das principais causas de morte e de sequelas em crianças e adolescentes do mundo. As manifestações clínicas nas MPS são variadas e são descritas na literatura alterações nas funções orais que repercutem negativamente sobre o estado nutricional. Objetivo: Evidenciar com base na experiência vivida a importância da intervenção nutricional para o tratamento de pessoas portadoras de MPS II e TCE. Matérias e Métodos: Trata-se de um relato de caso de um paciente do sexo masculino, 7 anos e 10 meses (86 meses), portador de MPS II diagnosticado com TCE, após sofrer queda da própria altura, atendido no Hospital de referencia em trauma localizado na cidade de Fortaleza/Ceará no período de março a abril de 2016. Resultado: Paciente na avaliação clínica inicial apresentou desnutrição leve e quadro de disfagia, logo iniciou-se nutrição enteral, prescrita dieta polimérica, densidade calórica 1.0 4 x ao dia mais dieta oral líquida. Paciente apresentou risco de broscoaspiração ficando 2 dias de dieta zero e foi transferido à UTI. Após estabilização hemodinâmica iniciou-se novamente dieta polimérica, densidade calórica 1.0 4 x ao dia com evolução significativa. Paciente apresentou melhora no quadro de TCE e foi prescrita alta hospitalar. Então foi prescrita orientação de alta domiciliar para nutrição enteral, visto que pelas limitações da doença hereditária a administração de dieta por via oral torna-se limitada o que pode comprometer o estado nutricional. Conclusão: A MPS II é uma doença de caráter progressivo, com manifestações clínicas agressivas que afetam diversas partes do corpo, inclusive o trato gastrointestinal, comprometendo frequentemente o estado nutricional de seus portadores. A intervenção nutricional conjunta com os demais profissionais da saúde, se torna fundamental na tentativa de minimizar os sintomas apresentados, determinar a via alimentar segura, diminuir o risco de aspiração e otimizar a ingestão alimentar adequada, repercutindo assim positivamente na qualidade de vida destes indivíduos.

Palavras-chave: Doença hereditária, Trauma, Evolução clínica.

EXPERIÊNCIAS E PERCEPÇÕES DE PACIENTES COM TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR SOBRE O TRATAMENTO

NUTRICIONAL EM GRUPO

Autores: Eline Albuquerque Machado; Maria Leticia Melo; Rafaelle Castro.

Introdução: Na contemporaneidade, a incidência de transtorno alimentar vem apresentando aumento significativo. Dada à complexidade desses transtornos, de etiopatogenia multifatorial, dificilmente podem ser tratadas por um profissional isolado. As mudanças nos hábitos alimentares são difíceis de acontecer, sendo necessária a conscientização dos indivíduos sobre a importância da alimentação saudável, para gerar assim mudanças no seu comportamento alimentar. Além da existência de uma equipe multidisciplinar, o enquadre grupal pode funcionar como potencializador dessas mudanças. O tratamento desse grupo de patologias permanece como desafio para os profissionais de saúde. Objetivo: Conhecer as experiências e percepções de pacientes portadores do transtorno da compulsão alimentar sobre o tratamento em grupo. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa que foi realizado com pacientes de um centro de referência em transtornos alimentares do Ceará, localizado na cidade de Fortaleza, que realizaram tratamento em grupo no ano de 2015. Utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) para tabulação e análise dos dados. Resultados: Os DSC das participantes revelaram vantagens e limitações do tratamento em grupo como “O grupo é um espaço de troca, aprendizagem e de ser compreendida”, “A experiência do outro me deixava mais angustiada, desconfortável e com medo”. Embora não tenha sido alvo do estudo, as participantes trouxeram como ideias centrais dificuldades e limitações do tratamento individual para transtornos alimentares tais como “Preencher o diário alimentar nem sempre é uma experiência agradável” “A paciente não se sente compreendida pelo profissional de saúde”. O grupo apresentou como ideia central a importância do tipo de abordagem do tratamento grupo e se mostrou satisfeito com uma abordagem comportamental. Conclusão: As experiências e percepções dos participantes do estudo revelaram que o tratamento em grupo tem possível potencial positivo quando associado à abordagem individual e que as limitações, também apontadas, precisam ser identificadas e manejadas para a efetividade e adesão à abordagem em grupo.

Palavras-chave: Transtorno alimentar; grupos focais; educação alimentar e nutricional.

A VIDA APÓS A GASTROPLASTIA: UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR

Autores: Jacqueline Jaguaribe Bezerra Fábia Karine de Moura Lopes Morgana Lígia Marques Lima Moraes Juliana Magalhães da Cunha Rêgo

Introdução: A obesidade é uma doença crônica mundial, que consiste na deposição excessiva de gordura corporal. A cirurgia bariátrica tem sido apontada como uma das opções para o tratamento da obesidade mórbida e é indicada quando os demais métodos conservadores não obtiverem sucesso, assim, esse procedimento cirúrgico modifica os hábitos e a absorção dos nutrientes. No entanto, é importante que também haja uma mudança no estilo de vida. O acompanhamento deve ser realizado por equipe multidisciplinar tanto no pré como no pós-operatório. Objetivo: Expor o acompanhamento e a avaliação interdisciplinar de um grupo de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, bem como situar o problema da obesidade no sistema de saúde. Método: O presente trabalho foi realizado na cidade de Fortaleza-CE, trata-se de um relato de experiência. Pensando nas dificuldades enfrentadas pelos pacientes submetidos à gastroplastia, um plano de saúde formou uma equipe composta por médico, psicólogo e nutricionista, no qual foram organizados 3 encontros mensais interdisciplinares e interativos entre essa equipe e os pacientes submetidos à cirurgia, no primeiro encontro foram apresentados os objetivos da equipe. Já nos demais encontros os participantes foram sensibilizados para a construção de um estilo de vida mais saudável, focando-se no auto-cuidado sob os aspectos da reeducação alimentar, na atividade física e no equilíbrio emocional, sendo realizadas oficinas culinárias e visita a uma academia. Também foi realizada uma dinâmica com os pacientes para possibilitar o reconhecimento de cada participante, onde foi solicitado aos participantes que cada um escolhesse 3 gravuras representativas do seu momento: “Como era antes”; “O que mudou” e “O que eu preciso”. Resultados: Conforme a dinâmica desenvolvida, todos os participantes compartilharam suas dificuldades e vitórias. Foram registradas as frases representativas das gravuras escolhidas pelos oito participantes. De uma maneira geral as frases representativas de “Como era antes”, tinham uma visão infeliz e pessimista; “O que mudou”, nesse momento da vida, em geral os pacientes escolheram gravuras que demonstravam felicidade, melhora do estado de saúde e pensamentos otimistas; já em “O que eu preciso”, em sua maioria tinha um apelo estético e emocional. Conclusão: A equipe verificou a necessidade do apoio interdisciplinar para os participantes devido às adaptações após a cirurgia. Os participantes relataram dificuldades para encontrar o equilíbrio alimentar, praticar atividade física regular, adaptação a nova imagem corporal, resolver questões de relacionamentos e de ordem emocional. Nesse sentido, é importante a atuação em conjunto dos profissionais da saúde para facilitar esta adaptação. Palavras-chave: Gastroplastia; Obesidade; Interdisciplinar.

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO EM POPULAÇÃO PORTADORA DE DIABETES DE UM PLANO DE SAÚDE NA CIDADE DE FORTALEZA,

CEARÁ

Autores Jacqueline Jaguaribe Bezerra Morgana Lígia Marques Lima Morais Fábia Karine de Moura Lopes Juliana Magalhães da Cunha Rêgo

Introdução: Diabetes Mellitus não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, sendo resultante de defeitos na ação da insulina e na secreção da mesma. O diabetes mellitus tipo 1 é caracterizado pela destruição das células beta, levando a uma deficiência de insulina. E o diabetes mellitus tipo 2 é caracterizado por defeitos na ação e secreção da insulina e na regulação da produção hepática de glicose. Segundo a International Diabetes Federation (IDF, 2013), o gasto médio de um diabético brasileiro, durante o ano para tratar a doença, é de U$ 3. 437,56. Objetivo: O estudo tratou-se de uma proposta de intervenção, para os portadores de diabetes, com o objetivo de divulgar os agravos da doença, e a proposta incluiu os profissionais de saúde que faziam parte da equipe do plano de saúde, para acompanhamento sistemático para com os pacientes. Método: O plano de saúde contava com 2.148 pacientes, e o estudo deu enfoque nos pacientes que estavam com risco muito alto, com intuito de controlar a doença, e com risco muito baixo, para prevenir a doença. Foram utilizados materiais ilustrativos, aulas didáticas com mini-oficinas de culinária e aulas com educador físico, além de acompanhamento com a equipe de saúde. Resultados: Os pacientes durante conversas, relataram que os profissionais de saúde não esclareciam sobre a problemática que envolve a patologia, e não o acompanhavam, queixa de quase todos que participaram da pesquisa. Em relação aos profissionais de saúde, relataram que os pacientes não faziam modificações no estilo de vida, piorando e interferindo no controle e prevenção da doença. Conclusão: O presente trabalho elaborou atividades educativas para os pacientes diabéticos, e com queixas sobre os profissionais de saúde, também houveram reuniões com estes para esclarecer os principais dilemas e dificuldades encontradas no dia a dia com esses pacientes. Para evitar o agravo dessa patologia, o acompanhamento e os esclarecimentos sobre a doença ajudarão os pacientes a tentar mudar o estilo de vida, além de reduzir os gastos com medicamentos e internações.

Palavras-chave: Diabetes mellitus; Patologia; Educação nutricional.

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (RELATO DE CASO)

Autores: Fernanda Crisciana Sales Lopes Antonio Wislley Pedrosa Cavalcante Paloma de Sousa Bezerra Maria Aclécia de Souza Dantas Thayná Bezerra de Luna

Introdução: Uma nutrição adequada é indispensável para uma boa saúde durante toda a vida, sendo que diversas patologias podem atingir um corpo sadio levando a estados anormais de mau funcionamento de órgãos e sistemas, dentre estas pode-se citar o grupo das doenças que afetam o coração ou Doenças Cardiovasculares (DCV). As DCV são apontadas como as principais causas de morte no Brasil, sendo fatores como: alimentação, sedentarismo, tabagismo, etilismo, dislipidemias, hipertensão arterial, sobrepeso e hiperinsulinemia, os mais citados para sua ocorrência. Objetivo: Identificar as práticas dietoterápicas utilizadas num caso de Insuficiência Cardíaca Congestiva, vivenciados em estágio supervisionado de nutrição clínica. Método: Inicialmente utilizou-se Avaliação Subjetiva Global para coleta de dados que auxiliassem uma melhor conduta nutricional, com visitas diárias ao leito do paciente para acompanhamento da aceitação da dieta, do quadro clinico e sintomatológico. Resultados: Paciente sexo masculino, 63 anos, procurou o serviço hospitalar, devido vários casos de dispneia juntamente com tosse seca e sudorese que progrediam há três semanas, acompanhados por edema de membros inferiores, ex-fumante e ex-etilista, diagnosticado no ano 2000 com insuficiência cardíaca congestiva, seguindo tratamento farmacológico. Dentro da unidade recebeu como diagnóstico: pneumonia não especificada e lesão dupla grave da aorta com indicação cirúrgica. Aplicada conduta dietoterápica com objetivos de evitar grandes perdas ponderais de peso, diminuir edemas e sintomas gastrointestinais apresentados (náuseas, vômitos e constipação) e melhora da qualidade de vida do paciente. Prescrita dieta em consistência branda HAS, via oral, hipercalórica, hiperprotéica, hipolipídida, optou-se ainda por utilizar restrição hídrica na terapia nutricional trocando refeições como sopas e chás, por alimentos sólidos com menor quantidade de água. Ao longo da vivência observou-se considerável melhora dos sintomas gastrointestinais apresentados, bem como diminuição de edemas, porém relatado quadros dispnéicos no momento das refeições, sendo necessária a regressão da consistência da dieta para pastosa. Ao final do estágio supervisionado o paciente ainda encontrava-se em tratamento para cardiopatia, aguardando vaga para procedimento cirúrgico. Conclusão: A vivência diária nos possibilitou perceber a atuação marcante do profissional nutricionista num ambiente hospitalar, bem como a importância da utilização das corretas estratégias nutricionais para amenização de sintomas e do quadro geral, nas diversas patologias apresentadas pelo paciente.

Palavras-chave: Relato de caso; DCV; Dietoterapia; Estratégias nutricionais;

AVALIAÇÃO DO CARTÃO DA GESTANTE POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA

Autores: Gabriela Oliveira Costa Luana Viana Pereira Lobo Nara Larissa Frota Menezes Ilana Nogueira Bezerra INTRODUÇÃO: Durante o período gestacional, a mulher passa por grandes modificações nos âmbitos biológico, afetivo, emocional e sócio-cultural. O acompanhamento da mulher no ciclo gravídico-puerperal deve começar com a maior antecedência possível e só será finalizado após o 42º dia de puerpério, período em que deverá ter sido realizada a consulta de puerpério. A assistência pré-natal é definida como ações destinadas às mulheres no ciclo gravídico-puerperal e ao concepto, visando a diminuição da morbimortalidade materna e fetal, através da prevenção, diagnóstico e tratamento de eventos indesejáveis na gestação, no parto e no puerpério. OBJETIVO: avaliar a atualização do cartão da gestante na atenção básica pelos profissionais de saúde da ESF (Estratégia de Saúde da Família). MÉTODO: É um estudo transversal, observacional, do tipo descritivo. A coleta de dados se deu a partir da aplicação de um formulário semiestruturado, contendo perguntas sobre perfil socioeconômico, demográfico e de saúde das gestantes. A população em estudo foi constituída por 29 gestantes, atendidas na Unidade Primária à Saúde Mattos Dourado na cidade de Fortaleza – CE, com média de idade de 23 anos. RESULTADOS: A média de consultas de pré-natal foi 4,8, variando de 1 a 9 consultas. Todas as mulheres entrevistadas levaram o cartão da gestante. O preenchimento das informações quanto ao peso e estatura da gestante em quase todos os cartões (80%) encontrava-se completo, porém o preenchimento do gráfico de ganho de peso estava incompleto (10%) ou não preenchido (73%). A realização do exame de glicemia em jejum não estava preenchido na maioria dos cartões (72%). CONCLUSÃO: Concluiu-se que houve preenchimento da maioria dos dados presentes no cartão. No entanto, informações importantes como identificação, resultado de exame de glicemia e gráfico de ganho de peso não constavam ou apresentavam-se incompletos. Os resultados chamam atenção para uma limitação da produção de dados que geram informações fundamentais à organização e ao planejamento dos serviços pré-natais, sendo necessária uma melhor qualificação dos serviços, estrutura e profissionais comprometidos com a saúde materno-infantil.

Palavras-chaves: Gestação; Cuidado Pré-natal; Saúde pública.

CONDUTA NUTRICIONAL NA PERICARDITE CONSTRITIVA CRÔNICA: UM RELATO DE CASO

Autores: Gabriela Oliveira Costa Luana Viana Pereira Lobo Nara Larissa Frota Menezes Daniele Maria Oliveira

INTRODUÇÃO: O pericárdio é uma membrana pouco distensível que envolve o coração, com uma capa aderida ao pericárdio (pericárdio visceral) e outra fibrosa que o separa dos órgãos do mediastino anterior (pericárdio parietal). É nesta cavidade onde se acumula o líquido provocando processo inflamatório chamado pericardite. A Pericardite Crônica Constritiva (PCC) se caracteriza pela presença de um pericárdio fibrótico, espessado, inflamado e aderente, que restringe o enchimento diastólico do coração. São várias as causas de pericardite como infecciosa (ex. pneumonia), neoplásica, pós-tratamento radioterápico e medicamentoso. OBJETIVO: Adequação e manutenção do estado nutricional e clínico do paciente através de uma alimentação nutricionalmente adequada. MÉTODO: é um relato de caso realizado no Hospital de Messejana Alberto Studart Gomes em Fortaleza-CE no mês de novembro do ano de 2014. Para a coleta dos dados foi utilizado protocolo de atendimento estruturado com a avaliação antropométrica (peso, estatura, circunferência do braço e índice de massa corporal). RESULTADOS: Paciente do sexo masculino, 54 anos, foi internado no Hospital Cesar Cals com sensação de plenitude gástrica, associada a náuseas, vômitos e sudorese, alguns dias depois foi transferido ao Hospital de Messejana Alberto Studart Gomes diagnosticado com pericardite constritiva crônica. Apresentava anorexia e ascite moderada. O mesmo foi avaliado antes do início da intervenção nutricional, no qual foi diagnosticado com desnutrição grave. Para adequação do estado nutricional houve aumento das porções em algumas refeições oferecidas no hospital, assim como inclusão de suplemento nutricional líquido, hipercalórico e hiperproteico recomendado para pacientes com restrição hídrica (1000ml). De acordo com a literatura o recomendado é oferecer em média 1700 Kcal/dia com distribuição de 50 a 60% de carboidratos, 15% (1,5 a 2g) de proteínas e 25 a 35% de lipídios. A intervenção nutricional teve como calorias oferecias 1870 Kcal/dia distribuídos em 46% de carboidratos, 16% (1,5g/Kg/dia) de proteínas e 34% de lipídios. Entretanto, o paciente apresentava baixa aceitação da dieta oferecida (1870 Kcal). CONCLUSÃO: O paciente foi incentivado a realizar todas as refeições conforme orientação, com o objetivo de recuperar o peso e o estado nutricional.

Palavras-chaves: Pericárdio; Pericardite constritiva; Intervenção nutricional.

ASSOCIAÇÃO ENTRE CATEGORIAS DE PRATICANTES DE CORRIDAS DE RUA COM A COMPOSIÇÃO CORPORAL E

CONSUMO DE MACRONUTRIENTES

Autores: Isabela Limaverde Gomes Maria Rosimar Teixeira Matos

Introdução: Os praticantes de corridas iniciantes e avançados devem apresentar hábitos alimentares saudáveis a fim de manter a saúde, obter um melhor rendimento no exercício e controlar a composição corporal. Método: A amostra foi constituída de 177 praticantes divididos em duas categorias (108 iniciantes e 69 avançados). Foram aplicados recordatórios alimentares e questionários e coletados dados antropométricos para cálculo de Índice de Massa Corporal (IMC), relação cintura quadril (RCQ) e percentual de gordura. Foi realizada a adequação dos dados e comparados entre os dois grupos. Para as análises estatísticas, considerou-se nível de significância de 5% e utilizou-se o teste de x2. Resultados: A maioria dos participantes avançados apresentou adequação para RCQ e percentual de gordura, enquanto que a maioria dos iniciantes obteve adequação para IMC e RCQ, com diferenças significativas para IMC e percentual de gordura (p<0,05). Em relação ao consumo alimentar, a maioria dos participantes apresentou adequação, com excessão para consumo de proteína por quilo de peso por parte dos dois grupos (p<0,05). Conclusão: A partir da análise de adequação, é possível afirmar que existem inadequações na composição corporal e no consumo de proteína por quilo de peso.

Palavras-chave: Consumo alimentar, corridas, composição corporal, macronutrientes, Nutrição Esportiva.

ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE ONCOLÓGICO INTERNADO EM UM HOSPITAL DE FORTALEZA:

ESTUDO DE CASO.

Autores: Joana Carla Soares Araújo Cristiane Souto Almeida Cleycianne Mendes de Almeida Priscila Carmelita Paiva Dias Carneiro Introdução: O câncer origina-se do crescimento celular anormal, são três os processos da carcinogênese. No estágio de iniciação as células sofrem o efeito do carcinógeno ocorrendo modificações em alguns genes. No estágio de promoção as células alteradas sofrem o efeito dos oncopromotores e é transformada em célula maligna. O estágio de progressão se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Objetivo: Acompanhar a evolução nutricional e clínica de um paciente oncológico internado em um Hospital Geral de Fortaleza – CE. Materiais e Métodos: Foi realizada avaliação antropométrica, exame físico, triagem nutricional e avaliação nutricional subjetiva global para diagnóstico nutricional do paciente. Para avaliação dietética, aplicou-se o recordatório alimentar e após cálculos de necessidades nutricionais, foi elaborada e aplicada uma conduta nutricional para o paciente seguindo a literatura especifica. Foi realizado o monitoramento do percentual de aceitação da dieta após implementação da conduta. Resultados: Paciente com câncer de cólon e sigmoide, segundo avaliação nutricional apresentou perda leve de gordura corporal e moderada de massa muscular, com presença de edema nos membros inferiores e sem ascite. Houve diferença nas medidas da circunferência do braço e na circunferência da panturrilha entre as avaliações. Apesar da aceitação da dieta hospitalar de acordo com as necessidades nutricionais, o paciente evoluiu para perda grave de gordura corporal e massa muscular. Avaliação bioquímica indicou linfopenia, proteína C reativa elevada, hipoalbuminemia e hipocalemia. Conclusão: Conclui-se que embora a dieta oferecida tenha atendido as necessidades nutricionais e o percentual de aceitação tenha sido satisfatório, o paciente apresentou evolução da desnutrição, podendo tal fato ser atribuído a fatores próprios da doença, sendo a desnutrição o diagnóstico secundário mais comum em pacientes com câncer. Palavras-chave: Câncer, Terapia nutricional, Desnutrição, Avaliação nutricional.

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES POLITRAUMATIZADOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO

DE FORTALEZA-CE

Autores: José Heligleyson Batista Barbosa; André Luiz Araújo Maranhão; Ana Paula Magalhães Ramos; Renata Melo. Grande parte dos traumatismos é decorrente de acidentes com veículos motorizados, quedas, acidentes de trabalho, além de ferimentos causados por armas de fogo. Desnutrição e risco nutricional são problemas comuns em pacientes hospitalizados. O aumento do tempo de internação pode interferir no estado nutricional do paciente. A terapia nutricional adequada é a principal forma de minimizar a desnutrição do paciente internado. O propósito deste estudo foi verificar o estado nutricional e a prevalência de desnutrição em pacientes poli traumatizados internados em um hospital de referência na cidade de Fortaleza – CE. O estudo caracteriza-se como descritivo transversal e observacional. Foi realizado durante 30 dias onde foram coletados dados de 15 pacientes de ambos os sexos na faixa etária de 18 a 53 anos. Foram aplicados o questionário da Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ANSG), além do cálculo de adequação da Circunferência do Braço (CB). Segundo aclassificação da ANSG, 60% dos pacientes encontram-se bem nutridos e 40% apresentam um quadro de desnutrição moderada. Pela adequação da CB, 20% são eutróficos, 26,67% são desnutridos leves, 13,33% desnutridos moderados, 6,67% desnutridos graves e 33,33% em estado de sobrepeso. Foi possível concluir que o método de adequação da CB e da ANSG difere em muitos aspectos. Possivelmente, o questionário da ANSG é o melhor método entre os dois descritos neste estudo.

Palavras-chave: Desnutrição. Circunferência do Braço. Avaliação Nutricional.

ANÁLISE DA QUANTIDADE PROTÉICA PRESENTE EM SUPLEMENTOS DERIVADOS DO SORO DO LEITE

COMERCIALIZADOS EM UMA LOJA EM FORTALEZA – CE

Autores: José Heligleyson Batista Barbosa; André Luiz Araújo Maranhão; Ana Paula Magalhães Ramos; Tiago Moreira De Olinda.

INTRODUÇÃO: Suplementos são alimentos que completam a dieta da uma pessoa saudável. Com a preocupação em relação à aparência e a imposição da mídia, atletas e praticantes de atividade físicas do mundo estão utilizando substâncias, ou manipulações dietéticas com o intuito de conquistar o “corpo perfeito”. As proteínas do soro do leite, também conhecidas como Whey Protein, são extraídas durante o processo de fabricação do queijo. Dependendo do tipo de filtração, ele pode ser classificado como Whey Protein Concentrado (WPC), Whey Protein Isolado (WPI) e Whey Protein Hidrolisado (WPH). OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar a quantidade proteica em suplementos Whey Protein, correlacionando com a legislação atual (RDC nº 18/2010). METODOLOGIA: Esta pesquisa teve caráter quantitativo, exploratório, descritivo e observacional. As amostras foram escolhidas de acordo com a disponibilidade dos suplementos na loja, durante o mês de outubro de 2016. A análise foi realizada em uma loja especializada em produtos para praticantes de atividade física, localizada no município de Fortaleza, no Ceará.Foram analisados 16 rótulos de WPC e WPI de 10 fabricantes diferentes e comparados com os que é recomendado de acordo com o artigo 8º da RDC 18/2010. RESULTDOS: Todos os produtos analisados continham mais de 10 gramas de proteínas na porção e pelo menos 50% do valor energético total proveniente de proteínas. Apenas três produtos eram enriquecidos com vitaminas e minerais. E dois produtos eram adicionados de fibras alimentares, o que fere a legislação. Vale ressaltar que, apesar da maioria dos suplementos analisados estarem dentro do padrão pedido por lei, não podemos afirmar que o conteúdo dos produtos condiz com as informações dos rótulos. Um estudo realizado por Oliveira et al., (2015) analisou cinco amostras de suplementos proteicos do soro do leite (whey protein) em laboratório, constatando uma divergência entre os valores apresentados nos rótulos e os encontrados na análise de todas as amostras. CONCLUSÃO: Foi possível observar que a maioria dos produtos analisados está de acordo com a legislação vigente mencionada anteriormente no estudo. Entretanto são necessários mais estudos, preferencialmente laboratoriais, para determinar com uma fidedignidade maior a quantidade de proteínas presentes em cada suplemento.

Palavras-chave: Suplementação Nutricional. Rotulagem de Produtos. Soro do Leite.

INVESTIGAÇÃO DE SOBREPESO E OBESIDADE EM CRIANÇAS E PRÉ - ADOLESCENTES ESTUDANTES DA ESCOLA YOLANDA

QUEIROZ

Autores: Joyce Ferreira Soares Maria Das Dores Pereira Gomes

Introdução: Segundo Marchi – Alves et al. (2011) a obesidade pode ser definida como uma doença de origem multifatorial, em que engloba aspectos genéticos, ambientais além de influências socioeconômicas e alterações endócrinas e metabólicas. Tornando-se uma condição complexa que sobrecarrega o sistema de saúde, interfere em recursos econômicos e traz consequências clínicas, psicológicas e sociais de grande aspecto. Descrever suas causas não é tarefa simples, pois já está bem estabelecido na literatura que o aumento do peso corporal e também do excesso de adiposidade é um processo bastante complexo em que ocorre interação de inúmeros fatores. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar o estado nutricional, por meio da antropometria, e a adiposidade central em escolares da Escola Yolanda Queiroz – Fortaleza (Ce). Métodos: Pesquisa quantitativa do tipo transversal, na qual participaram 178 crianças, na faixa etária de 6 e 10 anos de ambos os sexos. O estudo foi realizado na Escola Iolanda Queiroz, que fica situada no campus da Universidade de Fortaleza. Foram considerados como parâmetros antropométricos (peso, estatura e índice de massa corporal, circunferência da cintura). Resultados: Segundo os percentis do IMC/Idade e a preconização da OMS, observou-se que no total 2 (2,12%) escolares estão com magreza, sendo 1,01% feminino e 1,27% masculino, seguidos de 81 (45,51%) eutróficos o qual 48,49% feminino e 41,77% masculino, 32 (17,98%) com sobrepeso, sendo que por gênero 16,16% é do sexo feminino e 20,25% sexo masculino, 41(23,03 %) obesos, 26,26% e 18,99% para feminino e masculino respectivamente e 22 (12,36%) com obesidade grave, considerando por gênero os valores de 8,08% e 17,72% para meninas e meninos de forma respectiva. A prevalência de obesidade central que foi de 31(17,42%) em que feminino foi de 19,19% e masculino foi 15,19% classificados como normal, 46 (25,84%), segundo o gênero 23,23% meninas e 29,11% meninos considerados com circunferência da cintura aumentada, além disso, 101 (56,74%) sendo que sexo 57,58% feminino e 55,7% masculino teve diagnóstico de circunferência da cintura muito aumentada. Conclusão: Os dados mostram que o IMC e a CC mostraram-se altos em ambos os gêneros, podendo leva-los como consequência o desencadeamento futuro de doenças plurimetabólicas comprometendo o crescimento e desenvolvimento dos escolares. Palavras-chave: Avaliação nutricional; circunferência da cintura; crianças; escolares; Sobrepeso.

TERAPIA NUTRICIONAL ESPECIALIZADA NO TRATAMENTO DE PACIENTE CRÍTICO COM DOENÇA PULMONAR E COMPLICAÇÕES:

ESTUDO DE CASO

Autores: Karine de Almeida Guerreiro; Ádna Andreza Moreira Saraiva; Cristiane Silveira Rodrigues; Gecica Kercia Sousa Coelho; Patricilene Alves da Silva. Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é umas das principais causas de morte no Brasil, gerando impacto econômico e altas taxas de morbimortalidade. A mesma promove alterações metabólicas que podem acentuar o processo da inflamação sistêmica que interfere em todo o suporte nutricional, sendo um dos maiores desafios clínicos dentro da UTI devido à pluralidade de causas. Objetivo: Ofertar terapia nutricional em busca de atingir um bom estado nutricional através do fornecimento de macro e micronutrientes adequados, suplemento imunomodulador e controle do balanço hídrico e protéico. Métodos: Paciente R. C. S., feminino, 82 anos, admitida na UTI de um hospital terciário de Fortaleza-CE, foi diagnosticada com DPOC exacerbada por PAC grave, IRpA tipo II com retenção crônica de CO2, cor pulmonale, IRC agudizada (em resolução), hipertensa e ex-tabagista pesada há 20 anos, com presença de UPP grau II na região sacral. Realizou-se avaliação nutricional através de exame físico, bioquímico e antropométrico. A antropometria foi realizada no momento da admissão na UTI, pela circunferência do braço e altura do joelho, obtendo-se peso e altura estimados. Calculou-se o gasto energético, a escolha da formulação e volume da nutrição enteral para melhor atender as necessidades da paciente. Resultados: Constatou-se excesso de peso da paciente, mas durante o internamento, ela apresentou depleção proteica leve e edema nos MMSS e MMII, prejudicando o acompanhamento do estado nutricional com exatidão através da antropometria. Ao final do acompanhamento observou-se redução no edema. Clinicamente a paciente manteve-se estável na maior parte do tempo, orientada, cooperativa e vigil, predominando resposta inflamatória positiva. Teve boa evolução no perfil bioquímico, com melhora no processo infeccioso bacteriano e na infecção aguda, normalização dos minerais sódio e potássio, que se apresentaram em alguns momentos fora da normalidade, indicando melhora da função renal e redução do edema. Recebeu fórmula polimérica fracionada em sete refeições por via enteral, ofertando dieta hipercalórica, hiperproteica e suplemento imunomodulador específico para cicatrização de feridas. Obteve estabilidade na aceitação da dieta (100% de aceitação), sem formação de resíduo gástrico e diarreia. Conclusão: A terapia nutricional aplicada nesta paciente atingiu os objetivos propostos, com melhora no funcionamento renal, redução do edema e melhora no processo de cicatrização da úlcera.

Palavras-chave: Estado nutricional; Enteral; Suplemento imunomodulador.

CONSUMO DE PORÇÕES DE FRUTAS E VERDURAS POR IDOSOS HIPERTENSOS

Autores: Keithyanne Marinho Sabóia Valéria Cristina Nogueira Helena Alves de Carvalho Sampaio Soraia Pinheiro Machado Arruda Introdução: O consumo insuficiente de frutas, legumes e verduras está entre os principais fatores de riscos para as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) em todo o mundo, já que são considerados importantes na manutenção da saúde e no balanço energético, inserindo nutrientes com efeitos significativos na prevenção dessas doenças. Além disso, o aumento da expectativa de vida e o crescimento da população idosa no Brasil implicam em mudanças no perfil epidemiológico, observando-se aumento na prevalência de DCNT. Dessa forma, faz-se necessário investigar o consumo de frutas e verduras por idosos hipertensos para que sejam caracterizadas as práticas alimentares nessa população. Objetivo: Investigar o consumo de porções de frutas e verduras de idosos hipertensos segundo a primeira versão do Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado em 2006. Método: Foi realizado um estudo transversal com 229 idosos hipertensos atendidos em Ambulatório de Hipertensão Arterial, de uma unidade de referência do Sistema Único de Saúde, na cidade de Fortaleza, Ceará. Para determinação das porções alimentares, utilizou-se o método do recordatório alimentar de 24 horas, em três dias não consecutivos e incluindo um dia de final de semana, com transformação das medidas caseiras em gramas. Foi analisado o número de porções diárias consumidas dos grupos alimentares de frutas e de verduras conforme recomenda a primeira versão do Guia Alimentar para a População Brasileira. O número de porções diárias consumidas de cada grupo foi confrontada, após média aritmética dos três dias de recordatório alimentar, com as recomendações da primeira versão do guia. Resultados: Houve consumo de 1,2 porção (0,6 - 2,0) de frutas e 0,7 porção (0,3 - 1,5) de verduras, sendo recomendado a ingestão de 3 porções diárias de cada grupo. Conclusão: Os idosos hipertensos desse estudo apresentam elevada inadequação da ingestão de frutas e de verduras, que são reconhecidos como protetores contra as doenças crônicas. Palavras-chave: Consumo alimentar; Doenças crônicas; Idosos; Hipertensão.

EVOLUÇÃO CLÍNICA-NUTRICIONAL DE PACIENTE IDOSO COM ALZHEIMER, DISFAGIA E PNEUMONIA: UM RELATO DE CASO

Autores: Lívia Rêgo Studart; Sabrina Glicia Alencar dos Santos Castro; Priscila Carmelita Paiva Dias Mendes Carneiro. Introdução: A Alzheimer é distúrbio neurológico progressivo de início insidioso, crônico, de causa desconhecida e declínio contínuo no qual há comprometimento da memória, prejuízo nas funções cognitivas interferindo no desempenho social e/ou profissional do indivíduo. Este distúrbio acarreta também alterações de deglutição, levando ao desenvolvimento da disfagia, que é uma dificuldade na condução do alimento da boca até o estômago, aumentando o risco de pneumonia aspirativa, que é um processo infeccioso ocasionado pela inalação de microorganismos da orofaringe e apresenta-se fortemente associada com a disfagia em pacientes com doença de Alzheimer. Objetivo: Analisar a relação existente entre a doença de Alzheimer, disfagia e o desenvolvimento de pneumonia em idosos. Método: R.S.M. sexo feminino, 87 anos, Diagnóstico de Alzheimer, diabetes e hipertensão arterial, pneumonia aspirativa. Apresenta disfagia, principal causa para o desenvolvimento da pneumonia. Iniciou a internação em dieta pastosa, evoluindo negativamente para dieta enteral devido a broncoaspiração. Coletados informações do prontuário, tomografia computadorizada (TC), exames de sangue e avaliação nutricional através de exame físico, miniavaliação nutricional (MAN), peso e altura e cálculo de necessidades energéticas, considerando fator injúria e fator atividade da paciente. Resultados: Foi observado que o paciente acompanhado apresentou processo inflamatório progressivo analisados através de todos os exames coletados, além de perda de peso no período analisado, o que concorda com os estudos analisados que revelam que pacientes com doença de Alzheimer apresentavam deficiências de deglutição, mudanças e redução no apetite, perda de peso, baixo peso corporal e desnutrição, que a pneumonia como uma das maiores causas de morte em pacientes com Alzheimer em comparação com pacientes sem a doença. Conclusão: Paciente com disfagia que contribuiu para o desenvolvimento na pneumonia e a perda progressiva de peso, agravada pela idade. Compreende-se a importância do acompanhamento e intervenção nutricional para evitar o desenvolvimento de comorbidades associada ao Alzheimer. Comprovou-se uma relação positiva entre a doença de Alzheimer, disfagia e o desenvolvimento de pneumonia em idosos. É necessário mais estudos que apresentem a relação da desnutrição com o agravamento da demência. Palavras-chave: Alzheimer; Disfagia; Pneumonia; Idosos

RELAÇÃO ENTRE TEMPO DESTINADO À COMPRA DE ALIMENTOS E AQUISIÇÃO DE PRODUTOS ULTRAPROCESSADOS

Autores: Luana Viana Pereira Lobo Nara Larissa Frota Menezes Gabriela Oliveira Costa Gabriela Medeiros de Castro Ilana Nogueira Bezerra

Introdução: O processamento industrial de alimentos vem sendo recentemente incluído em estudos de avaliação do consumo alimentar da população e em recomendações dietéticas para a população, como o novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado em 20141 Essa nova proposta classifica os alimentos em três grupos: alimentos in natura ou minimamente processados; ingredientes culinários processados; e produtos alimentícios prontos para o consumo, processados ou ultra-processados1. Apesar da literatura reconhecer a escassez de tempo destinado à alimentação nos dias atuais, os estudos que investigam a relação entre o tempo destinado à compra de alimentos e o tipo de alimento adquirido são limitados. Objetivo: Avaliar a relação entre o tempo destinado à compra de alimentos e aquisição de produtos ultraprocessados. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal de caráter descritivo e analítico. A pesquisa foi realizada em um supermercado de grande porte da cidade de Fortaleza-Ceará. A amostra compreendeu adultos de 20 a 59 anos de idade que frequentaram o supermercado no período de Janeiro a Março de 2015. Resultados: O tempo de permanência dos indivíduos no supermercado variou de 7 a 120 minutos, com média de 41 minutos (desvio-padrão= 23,1). O principal motivo para aquisição de alimentos foi à praticidade de preparo dos alimentos com (40%) e os grupos de alimentos com maior aquisição foram o grupo de alimentos in natura e os processados. Conclusão: Observou-se que os indivíduos que adquiriram alimentos in natura e ingredientes culinários permaneceram mais tempo no supermercado em comparação com os que não adquiriram alimentos desses grupos. Os grupos de alimentos com maior frequência de aquisição foram in natura e os processados, sugerindo que a aquisição de alimentos in natura não evita a aquisição de alimentos processados. Palavras-chave: Produtos ultraprocessados. Compra de alimentos. Obesidade.

CONSUMO DE AÇÚCARES E DOCES POR PORTADORES DE LESÕES ORAIS USUÁRIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE EM

FORTALEZA – CE

Autores: Maria Helena Lima D’oran Mariana Dantas Cordeiro Renata Cristina Machado Mendes Dayanna Magalhães dos Reis Marina de Paula Mendonça Introdução: O cuidado com a saúde oral se faz necessário em todas as fases da vida. Uma alimentação adequada é fundamental para que se mantenha, não somente um bom estado de saúde geral, mas também boa saúde oral. A cárie é um tipo de lesão oral frequente, e o consumo excessivo de açúcares e doces é fator dietético determinante para o surgimento deste tipo de lesão. Uma dieta em que há elevado consumo de frutas, legumes e fibras, além de baixo teor de açúcares e gordura, possui efeito anticariogênico. Objetivo: Este estudo teve como objetivo caracterizar o consumo de açúcares e doces, em porções, segundo a primeira edição do Guia Alimentar para a População Brasileira, em portadores de lesões orais usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em Fortaleza - CE. Método: Este é um estudo transversal, realizado em serviço odontológico de referência do município de Fortaleza – CE, com 42 pacientes, de 20 anos ou mais e ambos os sexos, portadores de lesões orais, que buscaram atendimento nesta unidade. Foi aplicado um Questionário de Frequência Alimentar (QFA) para avaliar o consumo alimentar dos participantes. Tal consumo foi obtido em medidas caseiras, cujos dados foram transformados em porções/dia, segundo a primeira edição do Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado em 2006. Foram considerados apenas os alimentos que tiveram seu consumo maior que uma vez por semana para a contabilização do número de porções de açúcares e doces. Resultados: Entre os pacientes avaliados, prevaleceu o sexo feminino (73,8%). A média de idade do grupo amostral foi de 41,1 (12,3) anos. Observou-se consumo médio de porções do grupo de açúcares e doces de 1,3 (1,9). Tal consumo foi superior ao recomendado pelo Ministério da Saúde no Guia Alimentar de, no máximo, 1 porção/dia para uma dieta de 2000 Kcal/dia. Conclusão: O consumo de açúcares e doces pelos pacientes foi maior que o recomendado. Desta forma, sugere-se que sejam realizadas mais ações de educação nutricional para a conscientização da população brasileira acerca do consumo excessivo de alimentos açucarados.

Palavra Chave: Lesões orais; Consumo alimentar; Açúcares e doces

INGESTÃO CALÓRICA E DE MACRONUTRIENTES POR PORTADORES DE LESÕES ORAIS ATENDIDOS PELO SISTEMA

ÚNICO DE SAÚDE

Autores: Mariana Pimentel Gomes Souza Anna Carolina Sampaio Leonardo Mariana Dantas Cordeiro Renata Cristina Machado Mendes Soraia Pinheiro Machado Arruda

Introdução: Obtenção, compreensão e utilização de informações para prevenir lesões orais e promover a saúde oral são partes essenciais da manutenção da saúde pessoal. É reconhecido que uma dieta balanceada tem influencia positiva não apenas no bem estar do indivíduo, como também na saúde bucal, pois condutas nutricionais que previnem doenças orais coincidem com as práticas que levam a manutenção da saúde geral. Objetivo:Avaliar a ingestão calórica e de macronutrientes por portadores de lesões orais atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Método: Estudo transversal, realizado em serviço de odontologia de referência no cuidado ao portador de lesões orais, através do SUS, de Fortaleza Ceará. A amostra foi composta por 42 pacientes, de 20 anos ou mais, portadores de lesões orais, de ambos os sexos. Aplicou-se o Questionário de Frequência Alimentar (QFA), cujos dados em medidas caseiras foram transformados em gramas ou mililitros, de acordo com tabela específica. Estes foram inseridos no software DietWin Profissional 2.0, para obtenção da ingestão diária de macronutrientes. Este estudo faz parte de uma pesquisa maior, a qual foi iniciada após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da instituição responsável. Resultado: Revelou-se uma média de consumo calórico de 1064,6 (373,3) kcal, o que representa um pouco mais que a metade do valor recomendado em média para um adulto pela WHO/FAO, que é de 2000 kcal diárias. Em relação a distribuição de macronutrientes, os valores obtidos mostram que há um consumo inadequado pois, de acordo com o IOM, são recomendados: de 55 a 65%, 10 a 15% e 25 a 30% para CHO, PTN e LIP, respectivamente, o que evidencia um consumo abaixo da recomendação de carboidratos e lipídios e excesso no consumo de proteínas. Apesar do consumo inadequado de lipídios, as porcentagens dos ácidos graxos encontram-se dentro da porcentagem recomendada pela IOM de <10% para saturados e 6 a 10% para poli e monoinsaturados. O consumo médio de fibras foi de 11,1g, inadequado se comparado a recomendação de pelo menos 25g, pela IOM. Conclusão: Portanto, conclui-se que o consumo calórico e de macronutrientes pelos pacientes portadores de lesões orais apresentou-se inadequado de acordo com as recomendações.

Palavras-chave: Ingestão calórica; Ingestão de macronutrientes; Portador de lesão oral.

RELAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL COM A PREVALÊNCIA DE SARCOPENIA EM IDOSOS.

Autores: Amanda Maia Pontes Meoneis Morais Costa Nascimento Nayra Girão Aguiar Natália Souza Dantas

Lôrrainy Umbelina Alves de Souza Cortez Introdução: No envelhecimento ocorrem mudanças morfológicas e fisiológicas. Entre elas estão a diminuição da massa magra com comprometimento na força muscular, afetando a capacidade funcional com redução da mobilidade. Essas alterações caracterizam a síndrome da sarcopenia. A massa muscular, força e desempenho físico tendem a diminuir com a idade. Portanto, a sarcopenia torna-se cada vez mais prevalente com o envelhecimento, sendo um importante preditor de fragilidade, fratura de quadril, incapacidade e mortalidade em idosos. O estado nutricional é um dos fatores que induzem a sarcopenia e intervenções nutricionais podem contribuir para sua prevenção. Objetivo: Relacionar o estado nutricional com a prevalência de sarcopenia em idosos. Método: Trata-se de um estudo quantitativo observacional, transversal descritivo e analítico. Fizeram parte do estudo 50 idosos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 65 anos e alfabetizadas. Para a avaliação do estado nutricional, foram aferidas medidas antropométricas como peso, altura e circunferência do braço. E para o diagnóstico da sarcopenia, foram aferidos parâmetros como a força de preensão palmar, velocidade da marcha e a circunferência da panturrilha, seguindo as recomendações do Consenso Europeu de Definição e Diagnóstico de Sarcopenia. A associação entre estado nutricional e sarcopenia foi avaliada utilizando os testes Qui-quadrado ou exato de Fisher para variáveis categóricas e teste t de Student para variáveis continuas. Considerou-se significante valores de p<0,05. Resultados: A média de idade foi 72,9 ± 7,3 anos e a média de IMC foi 25,9 ± 3,5 kg/m² e CB foi 28,3 ± 3,1 cm, respectivamente. Dos 50 idosos avaliados 30% apresentavam sarcopenia. 92% eram do sexo feminino e a maioria apresentou estado nutricional de eutrofia segundo classificação de IMC (56%) e CB (48%). O estado nutricional foi associado com o diagnóstico de sarcopenia, o baixo peso foi maior entre os idosos com sarcopenia (p=0,016). A desnutrição, segundo classificação da CB, foi maior entre sarcopênicos (p<0,001). Conclusão: A desnutrição e baixo peso medidos foram associados com a prevalência de sarcopenia em idosos institucionalizados. Palavras-chave: sarcopenia; estado nutricional; idoso.

AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE ESTUDANTES INGRESSANTES E CONCLUDENTES DO CURSO DE NUTRIÇÃO DE

UMA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, CEARÁ

Autores: Ana Mariany Barreto Cardoso Meoneis Morais Costa Nascimento Rafaelle Teixeira Moreira Wallacy Ramon Pinheiro da Rocha

Lôrrainy Umbelina Alves de Souza Cortez Introdução: Os hábitos alimentares são influenciados por mudanças como entrada a universidade. Na grande maioria isto implica em mudanças radicais, como deixar a casa dos pais e a falta de tempo para realizar as refeições completas devido as atividades acadêmicas. Portanto um dos determinantes na alimentação dos universitários é a influência nas escolhas dos alimentos e na substituição das refeições completas por lanches práticos e rápidos, com alto valor calórico, e o estabelecimento de novos comportamentos e relações sociais. Objetivo: Avaliar o estado nutricional e estilo de vida de estudantes ingressantes e concludentes do curso de nutrição da Universidade de Fortaleza. Método: O estudo foi do tipo transversal de caráter analítico. Foi realizado na Universidade de Fortaleza – UNIFOR. A população em estudo foi composta por ingressantes e concludentes do curso de Nutrição. A amostra total do estudo foi composta por 40 estudantes, 20 do grupo de ingressantes e 20 do grupo de concludentes. A média de idade dos ingressantes foi de 22 anos e concludentes 26 anos. Resultado: Foi encontrado associação da melhoria do estilo de vida e hábitos alimentares de estudantes concludentes, em relação aos ingressantes. Na avaliação dietética, foi observado que o consumo calórico nos concludentes (75%, p= p=0,025a) apresentou-se mais adequado significativamente do que dos ingressantes (35%). Na distribuição de macronutrientes, a maioria dos ingressantes (65%) apresentaram consumo insuficiente de carboidrato, enquanto os concludentes apresentaram a maioria da população com adequação de consumo de carboidratos (75%). Houve alta porcentagem de consumo excedido de proteína entre os grupos. Foi possível identificar que não há diferença significativa na distribuição das diferentes categorias de adequação do consumo de lipídios para os diferentes grupos (p=0,323). Os dados mostraram que há uma proporção maior (90%) e estatisticamente significante de consumo adequado de colesterol entre os concludentes, enquanto que consumo excedido de colesterol é maior e estatisticamente significante entre os ingressantes (45%). Conclusão: Houve diferença entre os grupos quanto ao consumo calórico, sendo insuficiente entre os ingressantes. Poucas diferenças em macronutrientes, porém melhores resultados nos concludentes, houve também consumo adequado de colesterol entre os concludentes, e consumo excedido de colesterol entre os ingressantes. O estudo mostra que houve mudanças benéficas entre os concludentes do curso de nutrição, devido aos conhecimentos adquiridos na graduação. Contudo, é necessário, maior exploração nesta linha de conhecimento para explicar a real influência da vida acadêmica no estilo de vida de universitários. Palavras Chave: Avaliação nutricional, Consumo alimentar, Estudantes de nutrição.

ANÁLISE DO CONSUMO DA DIETA HOSPITALAR DE UM PACIENTE COM NEOPLASIA COLOSTOMIZADO EM UM HOSPITAL DE

FORTALEZA, CEARÁ

Autores: Morgana Lígia Marques Lima Morais Fábia Karine de Moura Lopes Jacqueline Jaguaribe Bezerra Juliana Magalhães da Cunha Rêgo

Introdução: O câncer é considerado um dos principais problemas de saúde pública, o de colorretal sendo considerado a terceira causa mais comum de câncer, atingindo ambos os sexos. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer estima que 34.280 casos de câncer de colorretal sejam registrados, sendo 16.660 de homens e 17.620 de mulheres. Para o tratamento do câncer de cólon, a cirurgia é indicada, podendo ser paliativa ou curativa. Colostomizados precisam seguir algumas recomendações nutricionais para não causar flatos e desconfortos intestinais. Uma dieta fracionada, com redução do volume dos alimentos, ingerir frutas e verduras para uma dieta com nutrientes é essencial para manter o estado nutricional do paciente. Objetivo: Avaliação da aceitação da dieta hospitalar de um paciente neoplásico e colostomizado, observando a tolerância e o consumo oferecido pelo Hospital e Maternidade José Martiniano de Alencar. Método: A coleta de dados foi realizada no período do estágio obrigatório da discente. O paciente escolhido tinha sido submetido a colostomia, devido ao seu diagnóstico de neoplasia de ceco. Foi avaliado o prontuário, realizada entrevista com o paciente e os familiares, sobre o estilo e o hábito alimentar do mesmo, avaliação antropométrica (Circunferência do Braço, Peso, Altura estimada) e a avaliação da ingestão da dieta hospitalar. Resultados: A avaliação antropométrica, segundo o Índice de Massa Corpórea (IMC), apresentou resultado eutrófico, porém o percentual de perda de peso apresentou perda intensa de peso, e a circunferência do braço também apresentou perda intensa de massa muscular. A aceitação da dieta do paciente apresentou diferenças significativas, com resultados baixos na colação e no jantar, e aceitação de 100% no café da manhã e ceia. Comparando o valor calórico que o hospital oferece e o valor calórico da dieta consumida, o paciente não ingere nem 50% do valor total. Conclusão: a dieta prescrita deve atender as necessidades energéticas e a tolerância, respeitando a patologia e a colostomia do paciente. O médico deve estar em contato frequente, junto com nutricionista e enfermeiros do hospital, para um melhor cuidado com esse tipo de paciente. Palavras-chave: Câncer de cólon; Colostomia; Dieta.

CUIDADOS PALIATIVOS: UMA DECISÃO FAMILIAR

Autores: Jacqueline Jaguaribe Bezerra Fábia Karine de Moura Lopes Morgana Lígia Marques Lima Moraes Juliana Magalhães da Cunha Rêgo

Introdução: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os cuidados paliativos foram definidos em 1990 e redefinidos em 2002, como sendo um tratamento que visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares, que enfrentam problemas relacionados a patologias, prevenindo e aliviando o sofrimento de ambos, por meio da identificação precoce, avaliação correta, tratamento da dor, e outros problemas físicos, espirituais e psicossociais. Os cuidados paliativos são iniciados quando o tratamento curativo deixa de ser o objetivo. Objetivo: Realizar um relato de experiência, bem como destacar o papel do nutricionista na terapêutica paliativa. Desenvolvimento: O estudo se desenvolveu com uma paciente idosa de 93 anos atendida por um plano de saúde de Fortaleza-CE, que sempre apresentou sinais de depressão na fase adulta. Em julho de 2014, apresentou sinais de adinamia, sem aceitar a alimentação, muita sonolência. Devido ao quadro, foi levada para emergência de um hospital particular, quando foi encaminhada para UTI, com possível diagnóstico de AVC (Acidente Vascular Cerebral). No dia seguinte recebeu alta para internação em apartamento, com respirador, sonda vesical e sonda nasoenteral, com diagnóstico de pneumonia aspirativa. Durante o período ficou sendo acompanhada por equipe multidisciplinar, cuidadores e familiares. Por diversas vezes a equipe médica conversou com os familiares sobre o retorno para a UTI para procedimento de traqueostomia e suporte ventilatório mais consistente, no entanto, os familiares optaram por não autorizar o retorno a UTI, impondo isolamento, distanciando-a dos familiares. A família decidiu realizar os procedimentos paliativos na residência, junto com cuidadores e parentes. Nesse caso, a terapia nutricional tinha o objetivo principal de minimizar os desconfortos apresentados pela paciente, já que ela estava recebendo a dieta por via enteral. O quadro se agravou, evoluindo para uma Insuficiência Cardíaca Congestiva e hipertensão pulmonar, e em agosto de 2014 veio a óbito. Conclusão: A paciente recebeu no hospital suporte terapêutico necessário para a manutenção da vida sem procedimentos invasivos radicais. A família estava consciente da gravidade do caso, acompanhou todo o processo de cuidados e a médica que acompanhou a paciente foi respeitosa, sempre informando aos familiares a conduta e esclarecendo os riscos. O papel do nutricionista em cuidados paliativos não tem como objetivo principal a recuperação do estado nutricional, o papel desse profissional nesse caso está relacionado ao prazer e a questão emocional com a qual a alimentação tem relação, além de minimizar qualquer desconforto que esse paciente tem apresentado. Palavras-chave: Cuidados paliativos; Família; Nutrição.

ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE PACIENTE RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO COM SÍNDROME DO DESCONFORTO

RESPIRATÓRIO: RELATO DE CASO

Autores: Nara Larissa Frota Menezes Gabriela Oliveira Costa Luana Viana Pereira Lobo Ana Vaneska Passos Meireles

INTRODUÇÃO: A Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR) é decorrente a deficiência primaria de surfactantes no recém-nascido pré-termo ou de muito baixo peso devido a imaturidade pulmonar. OBJETIVO: Promover o ganho de peso adequado, prevenir complicações e corrigir a desnutrição. METODO: Estudo de caso clínico realizado com recém-nascido pré-termo (RNPT) mediante acompanhamento nutricional no período de 24 de março à 01 de abril de 2015 em hospital da cidade de Fortaleza. RNPT, sexo feminino de parto cesáreo com extremo baixo peso ao nascer (0,975g). Ao nascer foi internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) com diagnostico de SDR. Fez uso de HOOD durante 4 dias, CPAP em 7 dias e usou Nutrição Parenteral Total por 7 dias. Lactente em uso de leite Humano Ordenhado Pasteurizado (LHOP) exclusivo por sonda orogástrica. Ao exame físico encontrava-se hidratada, ativo e reativo, ausência de edema, leve icterícia e com dispneia leve. Na avaliação antropométrica os dados observados foram o peso ao nascer (0,975g), perímetro cefálico (27) e perímetro torácico (23). Quanto aos exames bioquímicos foi possível observar que o sódio e as hemácias estavam abaixo do recomendado. RESULTADOS: No inicio do acompanhamento nutricional o lactente estava com 32 semanas e 3 dias de idade corrigida, 20 dias de vida, pesando 0,990g e fazendo uso de LHOP (128mL em 8 etapas de 3/3 horas) com boa aceitação e sem resíduo gástrico atingindo a kcal planejada de 99,53kcal/kg. Ao final do acompanhamento o lactente com 33 semanas e 4 dias e 28 dias de vida, ganhou peso (1,105kg) e passou a receber 160mL (144,79mL/kg/dia) de LHOP em 8 etapas de 3/3 horas (20mL/etapa) com ausência de resíduo gástrico. Ao analisar os macronutrientes da kcal utilizada no dia 31 de março observou-se uma diminuição da proteína (1,73g/kg), aumento dos lipídeos (5,50g/kg) e adequação do carboidrato (10,13g/kg). As recomendações de macronutrientes para RNPT é de 10 – 15g/kg/dia (9,04 – 13,57g) de carboidrato, proteína 4,0g/kg/dia (3,63g) e lipídeo 5,9g/kg/dia (5,33g). Lactente seguiu com ganho de peso porem, durante o período de acompanhamento, permaneceu com muito baixo peso. Curva de monitoramento nutricional ascendente. O acompanhamento do paciente se deu através da observação da aceitação da dieta, visitas diárias e acompanhamento dos dados contidos no prontuário. CONCLUSÃO: A SDR é algo comum em bebe prematuro trazendo risco de óbito para o lactente, dessa forma é fundamental um acompanhamento nutricional tendo em vista a necessidade de evitar o catabolismo.

Palavras-chave: Surfactante. Síndrome do desconforto respiratório. Recém-nascido pré-termo.

PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM PACIENTES TRIADOS NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO

NÚCLEO DE ATENÇÃO MÉDICA INTEGRADA Autores: Natália Souza Dantas Nayra Girão Aguiar Andreza Matos Penafort Rafaelle de Azevedo Santiago Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são caracterizadas por um conjunto de fatores situacionais crônicos. Por vezes estão associadas a diversas causas como tabagismo, alcoolismo, inatividade física e má alimentação, e são definidas por princípio gradativo, prognóstico eventualmente indefinido, com extensa ou ilimitada duração. Objetivo: Avaliar a prevalência de obesidade, diabetes mellitus, hipertensão, dislipidemias, doenças cardiovasculares em pacientes atendidos no ambulatório de nutrição Método: Foi desenvolvido um estudo transversal de caráter quantitativo, para analisar a prevalência das doenças crônicas em pacientes encaminhados pelo Sistema Único Saúde (SUS) para atendimento no ambulatório de Nutrição inserido no Núcleo de Atenção Médica Integrada da Universidade de Fortaleza durante o mês de julho de 2016. Foram avaliados no total 78 pacientes entre 5 e 80 anos, do sexo feminino e masculino, foram avaliados os prontuários dos pacientes previamente triados e selecionados aqueles que possuem doenças crônicas já diagnosticadas e excluídos os que não possuem as doenças. As doenças utilizadas como critério para seleção foram: obesidade, diabetes, dislipidemias e doenças cardiovasculares. Foram divididos em três grupos baseado na combinação de uma ou mais patologias. Resultados: Diante dos percentuais encontrados a obesidade foi a doença crônica não transmissível de maior prevalência entre os pacientes com 47,43%, seguida pelo Diabetes mellitus 8,97%, dislipidemia com 5,12% e hipertensão arterial sistêmica com 5,12%. Segundo dados da OMS a prevalência das DCNT na população é tão alta que 45% da população brasileira possui pelo menos uma dessas doenças. Essa alta prevalência das DCNT traz grande preocupação, pois é válido destacar que essas doenças possuem alta mortalidade e morbidade sendo causa de inúmeras internações e também estão entre as maiores causas de amputamento de membros e de morte no mundo, correspondendo a 72% das mortes mundiais. Conclusão: As DCNT estão com alta prevalência em todo mundo, acometendo várias faixas etárias, sendo considerada como um problema de saúde pública na atualidade, assim é fundamental monitorá-las principalmente pela alta morbimortalidade e fatores de risco. É importante estar atento aos grupos de risco e devem ser implementadas estratégias para melhorar a saúde desses grupos evitando que os fatores de risco acabem tornando-se novas doenças. Palavras-chave: Obesidade; Hipertensão Arterial; Dislipidemia; Diabetes mellitus; Doenças crônicas.

DESENVOLVIMENTO DE TRUFA PROTEICA DIET SEM GLÚTEN E LACTOSE: PÚBLICO ALVO PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA

Autores: Rafaela Bezerra Da Silva; Paulo Roberto Moaes Barros Filho. O aumento da prática de atividade física leva a maior preocupação com a alimentação, os indivíduos buscam estar fisicamente ativos e seguir uma dieta equilibrada e completa, a fim de conseguir um corpo ideal e saudável. A procura por suplementos nutricionais, especialmente pelos proteicos, está tornando-se cada vez mais comum entre os praticantes de atividade física, com a finalidade de auxiliar na prática dessas atividades. O glúten é a proteína do trigo que tem dado muita alergia alimentar nos praticantes de atividade física. A lactose é o principal carboidrato do leite e encontra-se em grande quantidade no soro. Segundo a Portaria nº 29, de 1998 da ANVISA, o termo diet pode, ser utilizado para os alimentos exclusivamente empregados para controle de peso, alimentos para praticantes de atividade física e alimentos para dieta de ingestão controlada de açúcares. Em virtude disso, a formulação foi criada a partir da ideia de produzir um doce proteico, diet, sem glúten e sem lactose para ajudar no pré-treino e pós-treino de praticantes de atividade física em nível de musculação alcançando uma boa aceitação do público alvo. O objetivo desse trabalho foi produzir um doce proteico, diet, sem glúten e sem lactose para ajudar no pré e pós-treino de praticantes de atividade física em nível de musculação. Foi feita uma substituição em comparação a uma trufa padrão: o uso de cacau em pó 100% (em substituição do chocolate tradicional). Para a elaboração da trufa proteica foram utilizados Whey Protein Isolate Definition da marca (Body Action Ltda), amendoim da marca (Yoki Alimentos Ltda) cacau em pó da marca (Mavalério Alimentos Ltda). A trufa foi preparada usando medidas caseiras. A análise dos parâmetros físico-químicos da trufa proteica diet sem glúten e sem lactose foram realizadas no laboratório de Bromatologia da Universidade Federal do Piauí (CSHNB). Foram feitas as seguintes análises físico-químicas: umidade, cinzas e acidez. Para fazer a rotulagem do produto foi realizado o cálculo da informação nutricional com as quantidades das medidas caseiras obtidas de cada alimento adicionados a preparação, e com o auxilio da tabela TACO (Tabela Brasileira de Composição de Alimentos). Foram realizadas análises físico-químicas (Acidez titulável, Cinzas e Umidade) da trufa proteica. Os teores médios da qualidade físico-químicas da trufa proteica encontrados foram: umidade -27,4%; cinzas - 2,02%; acidez titulável - 1,03%. Assim, percebe-se que a umidade da trufa proteica está dentro do padrão da resolução citada para doce de leite em pasta, também está dentro dos padrões quanto à acidez titulável e o teor de cinzas. Apresentou 27,4% de umidade, acidez titulável igual a 1,03% e resíduo mineral de 2,0195%. Não foi possível comparar os resultados, já que não existe literatura com o padrão para o produto. Contudo a resolução – CNNPA nº 12, de 1978 da ANVISA, dispõe alguns critérios para a padronização de doce de leite que serão tomados como base, como umidade máxima de 30%, acidez titulável de no máximo 5% e cinzas de no máximo 2%. O produto desenvolvido obteve resultados satisfatórios no que diz respeito às análises físico-químicas, encontrando-se dentro do padrão estabelecido pela legislação. A trufa elaborada é isenta de lactose, podendo ser

consumida por pessoas intolerantes a lactose, também pode ser destinada àqueles com doença inflamatória intestinal e aos alérgicos a proteína do leite. Entretanto o produto desenvolvido tem como alvo principal, os praticantes de atividade física servindo como um pré e/ou pós-treino. Em relação ao valor nutricional, houve uma importante redução na quantidade de açúcar presente na trufa diet e quanto ao teor de calorias percebe-se um aumento, pois a mesma é rica em proteínas.

EVOLUÇÃO DIETOTERÁPICA E MONITORAMENTO NUTRICIONAL DE UMA PACIENTE COM CÂNCER DE COLO UTERINO E

COMORBIDADES EM UM HOSPITAL DE FORTALEZA: RELATO DE CASO

Autores: Rafaelle Castro Lopes Ana Vaneska Passos Eline Albuquerque Machado Introdução: De acordo com BRASIL(2013), o câncer é definido ao termo neoplasia, se especificando com um tumor maligno, não sendo uma doença única e sim a junção de mais de 200 patologias, é caracterizada pelo crescimento descontrolado de células anormais, tendo por consequência a invasão de órgãos e tecidos adjacentes envolvidos, podendo se espalhar para outros locais do corpo, assim dando origem a tumores em novos locais, esse processo é chamado metástase. O desenvolvimento do câncer possui multifatores, podendo ser externos como por exemplo o meio ambiente, hábitos de um ambiente social e cultural, ou internos sendo resultado de eventos que geram mutações sucessivas no material genético das células, processo que pode ocorrer ao longo de décadas, em múltiplos estágios (ARAB; STECK-SCOTT, 2004; RSON; PETTY, 2006). Objetivo: O estudo tem como objetivo, relatar a evolução dietoterápica e monitoramento nutricional de uma paciente com câncer de colo uterino. Método: Trata-se de um relato de caso de uma paciente, diagnosticada com câncer de colo uterino e insuficiência renal aguda (IRA) atendida em um hospital de Fortaleza - CE. O caso foi escolhido devido ao risco nutricional da paciente e o tempo de internação da paciente, que foi por 26 dias. Resultado: De acordo com os parâmetros analisados acima a paciente encontra-se eutrófica de acordo com IMC e CB, porém de acordo com CMC e DCT está classificada com desnutrição moderada, além de uma grave perda de peso em um curto período de tempo. Além dos exames bioquímicos mostrarem uma grave anemia na paciente, também mostrando uma insuficiência renal. Conclui-se, que a paciente está com desnutrição leve e um alto risco nutricional. Conclusão: Com o exposto, é possível concluir que a perda de peso é uma característica grave no paciente com câncer e IRA, portanto mostrando a importância do monitoramento nutricional nesses pacientes, dando o aporte calórico de energia, macro e micronutrientes necessários para que não ocorra a perda de peso. Palavras-chave: Desnutrição. Avaliação nutricional. Terapia Nutricional.

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL EM PACIENTE CRÍTICO COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA-DPOC

Autores: Rafaelle Castro Lopes Amanda Rodrigues Melo Eline Albuquerque Machado Introdução: Na atualidade, o conceito de indicadores de qualidade na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), vem sendo cada vez mais discutido. E o suporte nutricional é visto como uma ferramenta terapêutica desse cuidado (PETROS,2006). A terapia nutricional é primordial para o tratamento do paciente crítico, visto que apresentam uma intensa resposta metabólica, caracterizada pelo hipermetabolismo e hipercatabolismo. Logo, esses pacientes apresentam alto risco de depleção do estado nutricional, estando diretamente relacionado com a piora dos desfechos clínicos. (CUPPARI,2002). Objetivo: Dessa forma, objetivo desse trabalho foi avaliar a adequação TNE de pacientes internados em UTI adultos, em Fortaleza Método: Trata-se de um estudo de caráter retrospectivo observacional. O levantamento de dados foi realizado no período de fevereiro e março de 2016. Foram incluídos apenas os pacientes que receberam a nutrição enteral (NE) por pelo menos 72 horas. No total foram avaliados 5 pacientes de uma UTI de um hospital de referência em Fortaleza. Resultados: Foi realizado a avaliação de uma paciente na UTI de um hospital de referência em Fortaleza. Primeiramente foi realizado as medidas antropométricas revelando CB: 28cm; AJ:44cm; CP:26,5; em seguida foi realizado os cálculos de peso e altura estimados para acamados segundo Chumlea et al, 1988, onde obteve-se altura estimada: 1,44m; peso estimado: 56,82kg. De acordo com o IMC a paciente encontra-se eutrófica. O exame físico revelou perda de massa muscular na região temporal, deltoide e panturrilha, perda de gordura suborbital, e tríceps, foi detectado edema através do sinal de cacifo no tornozelo, classificado em grau leve; abdome inocente. De acordo com os exames laboratoriais foi detectada uma diminuição na quantidade de células vermelhas confirmando que está ocorrendo processos infecciosos devido às complicações da patologia, aumento da quantidade de leucócitos indicando leucocitose e diminuição da quantidade de plaquetas Conclusão: A terapia nutricional merece uma atenção maior quando se trata de pacientes críticos, uma vez que são indivíduos em alto estresse metabólico e o estado nutricional está diretamente relacionado com os desfechos clínicos. Dessa forma, é primordial a administração de fórmulas e volumes capazes de suprir as necessidades dos pacientes. Entretanto, sabe-se que devido há agravos clínicos, muitas vezes isso se torna limitado. Palavras-chave: Terapia nutricional; Nutrição enteral; Avaliação nutricional.

GASTRONOMIA SUSTENTÁVEL COMO ALIADA NA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E NA SAÚDE

Autores: Raquel Pessoa de Araújo; Selene Maia de Morais. Introdução: Muito tem se falado sobre sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, pensando nesse contexto percebe-se que o ato de se alimentar está diretamente associado com o aumento da produção de lixo, resíduos e de impactos ambientais. E a partir deste cenário que o conceito de gastronomia sustentável vem se destacando, com princípios que buscam trazer atitudes e ações a fim de minimizar, na medida do possível, esses danos ao meio ambiente. Algumas atitudes são consideradas positivas e podem ser incluídas nesta concepção, tais como: reciclar os materiais provenientes do consumo alimentar; fazer compostagem dos resíduos orgânicos; descartar corretamente o óleo usado no preparo dos alimentos em postos de coleta; priorizar o consumo de alimentos locais e regionais; evitar o desperdício de alimentos; consumi-los de forma consciente; preferir alimentos orgânicos e cultivar pequenas hortas caseiras dentre outras práticas relacionadas a esse conceito. Objetivo: A pesquisa teve como finalidade analisar a percepção sobre gastronomia sustentável pelos alunos de vários cursos da Universidade do Estado do Ceará (UECE), com o intuito de traçar um perfil de práticas relacionadas ao consumo sustentável a fim de auxiliar na construção de ferramentas educativas voltadas para o cuidado com o meio ambiente e sua relação com a qualidade de vida. Método: A coleta foi realizada nas dependências internas da UECE, no Campus do Itaperi, por meio de um questionário com uma abordagem objetiva. A pesquisa aconteceu no dia 20 de abril de 2016 e participaram do estudo 214 universitários que foram escolhidos de forma aleatória. Resultados: De acordo com o estudo, 87,85% dos alunos concordam que o consumo alimentar provoca impactos no meio ambiente, no entanto, 56,54% consideram que não realizam práticas de consumo alimentar com características sustentáveis. A compostagem apesar de ser de conhecimento por parte de 51,87% dos estudantes, apenas 3,74% realizam. Contudo, foi informado que o consumo de alimentos orgânicos é uma prática que vem aumentando, como atitudes sustentáveis, pratica essa que também visa o cuidado com a saúde, percebeu-se que 52,8% buscam ter alimentos orgânicos, livres de pesticidas e agrotóxicos. Conclusão: Pelos resultados pode-se verificar que a gastronomia sustentável deve ser melhor trabalhada nas instituições de ensino a fim de se tornar uma realidade, pois atualmente ainda é uma prática pouco realizada pelos estudantes, embora a maioria tenha consciência sobre os benefícios que essa pratica gera ao meio ambiente e consequentemente à saúde. Palavras-chave: Alimentação sustentável; Sustentabilidade; Compostagem; Impactos ambientais; Meio ambiente.

ESTADO NUTRICIONAL DE PORTADORES DE LESÕES ORAIS ATENDIDOS EM UM SERVIÇO DE ODONTOLOGIA DE REFERÊNCIA

DE FORTALEZA, CEARÁ

Autores: Renata Cristina Machado Mendes Mariana Dantas Cordeiro Mariana Pimentel Gomes De Sousa Carine Costa Dos Santos Soraia Pinheiro Machado Arruda

Introdução: Há fortes evidências de que hábitos alimentares saudáveis, os quais incluem o consumo de frutas, legumes, cereais integrais, sementes, peixes e gorduras insaturadas, com diminuição de produtos ricos em açúcares simples, contribuem para a saúde geral e oral do indivíduo. A nutrição exerce efeito na saúde oral, uma vez que uma alteração na ingestão de nutrientes pode acarretar em danos na integridade dos dentes e da mucosa oral, o que pode refletir no seu consumo, impactando na saúde geral e alterando o estado nutricional. Objetivo: Este trabalho objetivou descrever o estado nutricional de portadores de lesões orais, atendidos em serviço de odontologia de referência no cuidado a esses pacientes, através do Sistema Único de Saúde (SUS), em Fortaleza, Ceará. Método: Trata-se de um estudo transversal realizado com um grupo amostral de 42 pacientes atendidos no serviço supracitado, os quais responderam a um questionário socioeconômico. Os dados antropométricos (peso, altura, Circunferência da Cintura e Circunferência do Quadril) foram aferidos durante a entrevista e categorizados segundo o IMC, Circunferência da Cintura (CC) e Relação Cintura-Quadril (RCQ). Todos os dados foram tabulados em tabelas do Microsoft Excel 2010, as variáveis numéricas foram apresentadas por meio de média e desvio padrão e as categóricas por frequências simples e percentuais. Esta pesquisa faz parte de um projeto maior que fora aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Instituição responsável. Resultados: O grupo foi predominantemente feminino (73,9%) e a média de idade foi de 41,1 (12,3) anos. O IMC médio dos pacientes foi 26,3 (4,8) kg/m2, embora 50,0% tenham se classificado como eutróficos. A CC e RCQ médias dos homens foram: 92,0 (7,8) cm e 0,92 (0,07), respectivamente; e das mulheres foram: 83,4 (12,3) cm e 0,82 (0,08), respectivamente. Desta forma, a maioria apresentou risco cardiovascular diminuído segundo a CC (52,4%) e a RCQ (61,9%). Conclusão: Embora a maioria dos pacientes tenham apresentado um estado nutricional adequado, segundo as vaiáveis estudadas, sabe-se que a qualidade dos alimentos ingeridos também afeta a saúde oral dos indivíduos. Desta forma, a continuidade do estudo realizará análises mais apronfundadas acerca do consumo alimentar destes pacientes.

Palavras-chave: Lesões orais; Avaliação nutricional; Sistema Único de Saúde.

DIAGNÓSTICO DO ESTADO NUTRICIONAL PRÉ-GESTACIONAL E

GESTACIONAL: ANÁLISE DAS GESTANTES HOSPITALIZADAS.

Autores: Rosana Karla de Oliveira Magalhães Maria Leidiane da Silva Maciel Erika Maria Nunes Barros Rosangela Virginia Costa de Araújo

Introdução: A gestação é uma fase muito importante na vida da mulher e requer cuidados especiais. As alterações nutricionais e metabólicas que ocorrem durante esse período visam proporcionar um ambiente favorável para o desenvolvimento do concepto, sendo o perfil nutricional materno determinante para desfechos gestacionais, bem como um importante indicador de saúde. A inadequação do estado nutricional, tanto pré-gestacional quanto gestacional, favorece o desenvolvimento de intercorrências durante a gestação e influencia a saúde materna e do concepto no período pós-parto, destacando-se como um importante problema de saúde pública. Objetivo: Avaliar o estado nutricional pregresso e atual relacionando a gestação e suas intercorrências que influenciam na saúde da mãe. Materiais e Métodos: O presente estudo tem características quantitativa, descritivo e transversal. A pesquisa foi desenvolvida no Hospital Público, da cidade de Fortaleza, CE. A amostra, do tipo não probabilística, foi constituída por 15 gestantes que se encontravam internas no momento da pesquisa e que aceitaram participar do estudo. O instrumento de coleta compreendeu um questionário, com questões e fechadas de múltipla escolha. Os dados foram coletados durante o mês de setembro de 2016. Foram coletadas informações referentes à Idade Gestacional, o peso pré-gravídico, o peso atual e altura. Após foi calculado o IMC segundo a Idade Gestacional e feita a avaliação nutricional das gestantes. Os dados coletados foram processados no programa Microsoft Office Excel versão 2016 para construção de banco de dados e expressos em figuras e tabelas. Resultados: A idade das gestantes variou de 19 a 45 anos e verificou-se que nenhuma mulher apresentava desnutrição pré-gestacional, no entanto, houve um aumento de 6,7% com a gravidez. Quanto a eutrofia, houve uma diminuição de 40% no período pré-gestacional para 33,3% durante a gestação. Em relação ao sobrepeso, houve um aumento de 26,67% no período pré-gestacional para 33,3% na gestação, e quanto a obesidade 33,3% no período pré-gestacional e durante a gestação. Observou-se uma variação percentual média de peso em relação algumas patologias. Maior variação de peso em pacientes com CIUR, DMG, HAS ou ambos, em média de 12,86% e 12,65%, respectivamente. Conclusão: Verificou-se um aumento de desnutrição e sobrepeso com a gestação, ressaltando a importância de ações educativas preventivas, com intuito de promover um estilo de vida saudável, favorecendo um estado nutricional adequado que minimize o risco de intercorrências gestacionais.

Palavras-Chave: Gestantes, Estado Nutricional, IMC Pré-Gestacional, IMC Gestacional.

CONDUTA NUTRICIONAL DO PACIENTE COM DIVERTICULITE: UM RELATO DE CASO.

Autores:

Sabrina Glicia Alencar dos Santos Castro Lívia Rêgo Studart Maria Auristela Magalhães Coelho

Introdução: A diverticulite é definida pela inclusão de inflamação, formação de abscessos, perfuração aguda, hemorragia aguda, obstrução intestinal e sepse e seu tratamento pode integrar uso de antibióticos, dieta alterada ou repouso intestinal e cerca de 25 a 30% de pacientes internados necessitam de procedimentos cirúrgicos (KRAUSE, 2012). O quadro clínico da diverticulite apresenta quatro estágios. O diagnóstico deve seguir protocolo de qualquer paciente com sintoma de dor abdominal aguda, seguindo com anamnese, exame físico geral, abdominal e toque digital do reto. Porém quando a investigação é incerta é solicitado exames de radiografia, tomografia computadoriza, enema contrastado do cólon, ultrassonografia, leucograma e exame de urina (PROJETO DIRETRIZES, 2008). Objetivo: Acompanhar o estado nutricional e clínico de um paciente a partir do seu estado crítico. Método: Estudo realizado utilizando os protocolos de um Hospital particular de Fortaleza analisando o acompanhamento nutricional com dados antropométricos e intervindo no plano nutricional. T.F.M.M., 78 anos, sexo feminino, admitida com forte dor abdominal do lado esquerdo acompanhada de febre elevada foi diagnosticada com diverticulite grave. Houve uma piora no quadro da paciente, sendo levada para UTI, onde foi intubada com dificuldade respiratória e em seguida retornou para ventilação espontânea. Apresentou quadro de sepse, alterações renais e encontra-se colostomizada. Paciente tratada com antibióticos e dieta enteral e vem progredindo ao longo do tratamento. Resultados: Ao analisar os exames bioquímicos: hemoglobina e eritrócito - leve desidratação devido a diminuição do plasma sanguíneo (diálise). Uréia e creatinina - relacionadas ao catabolismo proteico sofrido durante o estresse agudo. Leucócitos - associados a sepse e a proteína C reativa - está relacionada a inflamação decorrente do estresse oxidativo e desequilíbrio o homeostático do organismo (COSTA,2015). Observou-se que a paciente teve progresso favorável quando ao seu estado de saúde. A conduta nutricional foi prescrita conforme o diagnóstico nutricional e clínico observando seus exames bioquímicos e tolerância enteral. A intervenção nutricional foi o acréscimo de glutamina para diminuir o catabolismo proteico e antioxidantes para diminuir os radicais livres melhorando o quadro de sepse e estresse oxidativo. Conclusão: Paciente crítico necessita de cuidados redobrados, pois as necessidades nutricionais variam de acordo com o quadro clínico, sem falar que a uma grande necessidade de imunomoduladores e antioxidantes durante o seu tratamento. Palavras-chave: Diverticulite; Terapia nutricional; Sepse; Avaliação nutricional.

DESPERDÍCIO DE ÁGUA EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO TERCEIRIZADA NA CIDADE DE FORTALEZA-CE

Autores: Sandra Machado Lira Carla Laíne Silva Lima Marcelo Oliveira Holanda Márcia Rejane de Freitas

Introdução: A água potável, elemento básico para a vida, vem trazendo uma preocupação crescente quanto a sua disponibilidade e acesso. Sendo esta um recurso condicionante do desenvolvimento econômico e do bem-estar social, torna-se progressivo a mobilização em busca de um novo modelo de sua gestão. A preocupação com disponibilidade da água é justificável, pois desempenha importância decisiva nos diversos fatores sociais, econômicos e políticos Objetivo: Quantificar o desperdício da água de uma torneira quebrada em uma Unidade de Alimentação e Nutrição da cidade de Fortaleza-CE Método: O estudo tem caráter de natureza transversal, descritivo e analítico. Foi realizada a coleta de dados no dia 8 de janeiro de 2016. Os materiais utilizados foram garrafa de 1 litro, funil, balde, copo de 200 mL, papel, caneta e relógio. Coletou-se a água que vazava de uma torneira da UAN após seu fechamento, durante uma hora, em um balde e transferida para a garrafa de 1 litro com auxilio de um funil. Em seguida a água foi quantificada. Resultados: Pelo estudo pode-se verificar a quantidade de água desperdiçada pela torneira que corresponde a 900ml por hora e 21,6L por dia. Por semana, esse valor sobe para 151,2L e por mês, 669,6L. Estes últimos valores, ultrapassam a quantidade diária que uma pessoa necessita para suas necessidades com consumo e higiene, pois segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) esse valor equivale a 110 litros. A escassez de água está cada vez maior devido ao mau uso desse recurso e a alternativa mais barata e viável para combater essa situação é usar a água disponível de forma eficiente, evitando desperdícios e economizando na conta. Conclusão: A água é um recurso limitado e deve ser usada de forma racional para evitar o desperdício, além de ajudar a reduzir os custos da empresa. Sendo assim, é importante que seja feita a substituição, a curto prazo, de torneiras defeituosas por torneiras novas e economizadoras, realização de campanhas internas à empresa para uso consciente de água e auditorias que permitam um melhor conhecimento do consumo desse recurso, obtendo maior controle. Vale ressaltar também a importância da atuação do nutricionista responsável que deve incorporar também os aspectos da gestão da água, atuando na implantação de medidas adequadas e na coordenação da continuidade das ações e manutenções do sistema. Palavras-chave: Água potável; Desperdício; UAN.

HIPOTIREOIDISMO E EXCESSO DE PESO – RELATO DE CASO Autores: Thayná Bezerra de Luna Rita de Cassia Carvalho Leite Wilkianne de Souza Antero Geovana Pinheiro dos Santos

Antonio Wislley Pedrosa Cavalcante Introdução: Mais da metade dos casos de hipotireoidismo é decorrente de uma doença auto-imune, conhecida como tireóide de Hashimoto. Em adultos as manifestações mais comuns são: baixa energia, sensibilidade ao frio, hipercolesterolemia, fadiga, depressão, constipação além do excesso de peso. Objetivo: objetivo apresentar um caso clínico de um paciente com hipotireoidismo. Método: Paciente do sexo feminino, 31 anos, buscou atendimento ambulatorial queixando-se de excesso de peso. A mesma relatou não apresentar Diabetes Melitus (DM), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), mas alega possuir Hipotireoidismo. Possui histórico familiar de DM, HAS, Câncer e Hipercolesterolemia. Foram aplicados questionários referentes a hábitos, queixas, história alimentar e nutricional bem como realizado a avaliação antropométrica. Resultados: A paciente relatou constipação, gases e pirose. Relatou sentir mais fome durante a noite e faz uso de Puran T4 (50 mg) todos os dias 30 minutos antes do café da manhã e Vitamina D3, 01 comprimido por semana. Observou-se ainda um consumo excessivo de alimentos com alto teor de carboidratos simples, sódio e gordura, o que dificulta a perca de peso, bem como a baixa ingestão hídrica que pode acarretar em diversos problemas. É visível o consumo reduzido de fibras, frutas e verduras. Através da avaliação antropométrica (Peso: 74,05Kg, Altura: 1,65m, Circunferência da Cintura: 89cm e Circunferência do Quadril: 105,5 cm) a paciente encontra-se, segundo o IMC, em sobrepeso (IMC: 27,22Kg/m²), além da CC e RQC apontarem riscos para doenças cardiovasculares. Foi prescrito um plano alimentar com o objetivo de: melhorar o estado nutricional, atingir o peso adequando, auxiliar na melhora do funcionamento intestinal, implantar hábitos saudáveis para a melhoria da qualidade de vida além do fornecimento adequando de calorias e nutrientes inserindo alimentos laxativos (mamão, aveia, laranja), carnes magras, além de orientar o paciente a cerca da importância do consume de frutas, vegetais e água diariamente. Conclusão: A paciente não compareceu ao retorno o que dificultou uma conclusão a cerca do caso, da aplicabilidade do plano alimentar bem como se os objetivos foram atingidos.

Palavras-chave: Hipotireoidismo. Sobrepeso. Alimentação.