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V Simpósio de Estudo e Pesquisa em Ciências Ambientais na Amazônia, Belém (PA), 16 a 18/11 de 2016. ISSN 2316-7637 1 Belém (PA), 16 a 18 de novembro de 2016 ISSN 2316-7637 ANAIS Resumos Aprovados 2016 ISSN: 2316-7637 Belém - Pará

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Resumos Aprovados – 2016

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Belém - Pará

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ JUAREZ ANTÔNIO SIMÕES QUARESMA

Reitor da Universidade do Estado do Pará

RUBENS CARDOSO DA SILVA Vice-Reitor da UEPA

HEBE MORGANNE CAMPOS RIBEIRO

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

PROPESP

CARLOS JOSÉ CAPELA BISPO

Pró-Reitor de Gestão e Planejamento

PROGESP

MARIANE CORDEIRO ALVES FRANCO

Pró-Reitora de Extensão

PROEX

ANA DA CONCEIÇÃO OLIVEIRA

Pró-Reitora de Graduação

PROGRAD

ELIANE DE CASTRO COUTINHO

Diretora do Centro de Ciências Naturais e Tecnologia

CCNT

ALTEM NASCIMENTO PONTES

Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais

PPGCA

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REALIZAÇÃO

Programa de Mestrado em Ciências Ambientais

Centro de Ciências Naturais e Tecnologia

Universidade do Estado do Pará

COORDENAÇÃO DO SIMPÓSIO

Prof. Dr. Altem Nascimento Pontes

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COMISSÃO ORGANIZADORA DOCENTE

Prof. Dr. Altem Nascimento Pontes (Coordenador) – UEPA

Profa. Dra. Veracilda Ribeiro Alves-UEPA

Profa. Dra. Flávia Cristina Araújo Lucas-UEPA

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COMISSÃO ORGANIZADORA DISCENTE

Amanda Fagundes de Souza Assis

Ana Cláudia de Sousa Araújo

Dione Margarete Gomes Gutierrez

Dryelle de Nazaré Oliveira do Nascimento

Essía de Paula Romão

Geysiane Costa e Silva

Giovani Rezende Barbosa Ferreira

Gustavo Francesco de Morais Dias

João Raimundo Alves Marques

Juliana Oliveira Costa

Laísa Farias Viana

Lianne Borja Pimenta

Lisandra Cristine Monteiro Blanco

Lorena Cardoso de Lima

Mariély de Lima Ataíde

Mayra Oliveira Ramos

Nayara de Miranda Dias

Príscila Gabriela Nascimento de Oliveira

Priscylla Celeste Milhomem da Silva Fecury

Renan Coelho de Vasconcelos

Rita Thaise Moraes Costa

Roberto Miguel da Costa Filho

Silvia Tereza da Silva Alves

Silvia Maria Alves da Silva

Tássia Toyoi Gomes Takashima

Thyago Gonçalves Miranda

Verônica Chaves da Silva

Wilson Figueiredo de Lima

Yuri Freitas da Silva

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COMISSÃO CIENTÍFICA DOCENTE

Prof. Dr. Altem Nascimento Pontes

Profa. Dra.Veracilda Ribeiro Alves (Coordenadora)

Prof. Dr. Alberto Carlos de Melo Lima

Profa. Dra. Ana Cláudia Caldeiras Tavares Martins

Profa. Dra. Ana Lucia Nunes Gutjahr

Prof. Dr. Breno Marques da Silva e Silva

Prof. Dr. Carlos Elias de Souza Braga

Prof. Dr. Daniel Santiago Pereira

Profa. Dra. Dulcideia da Conceição Palheta

Prof. Dr. Edmir dos Santos Jesus

Profa. Dra. Flávia Cristina Araújo Lucas

Profa. Dra. Hebe Morganne Campos Ribeiro

Prof. Dr. Hélio Raymundo Ferreira Filho

Prof. Dr. João de Athaydes Silva Junior

Prof. Dr. Joner Oliveira Alves

Prof. Dr. José Augusto Carvalho de Araújo

Prof. Dr. José Moacir Ferreira Ribeiro

Profa. Dra. Lucicleia Pereira da Silva

Prof. Dr. Manoel Alves da Silva

Prof. Dr. Manoel Ribeiro de Moraes Junior

Prof. Dr. Manoel Tavares de Paula

Prof. Dr. Marcelo José Raiol Souza

Prof. Dr. Marcos Adami

Prof. Dr. Marcos Augusto Eger da Cunha

Profa. Dra. Mônica Cristina de Moraes Silva

Prof. Dr. Raimundo Sérgio de Farias Júnior

Profa. Dra. Regina Oliveira da Silva

Profa. Dra. Roberta Macedo Cerqueira

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Profa. Dra. Risete Maria Queiroz Leão Braga

Prof. Dr. Sebastião da Cunha Lopes

Profa. Dra. Syglea Rejane Magalhães Lopes

Prof. Dr. Werner Damião Morhy Terrazas

Profa. Dra. Silvia Fernanda Mardegan

Profa. Dra. Grazielle Sales Teodoro

Profa. Dra. Suzana Romeiro Araújo

Profa. Dra. Silvana do Socorro Veloso Sodre

Profa. Dra. Claudia Viana Urbinati

Profa. Ma. Silvana Neves de Melo

Profa. Dra. Fernanda da Silva Mendes

Profa. Ma. Rosa Helena Ribeiro dos Santos

Prof. Me. Seidel Ferreira dos Santos

Profa. Ma. Eunice Gonçalves Macedo

COMISSÃO CIENTÍFICA DISCENTE

Arlesson Antonio de Almeida Souza

Carlos Benedito Barreiros Gutierrez

Dryelle de Nazaré Oliveira do Nascimento

Ivone Pereira da Silva

Leonardo Sousa dos Santos

Lorena Cardoso de Lima

Nayara de Miranda Dias

Renan Coelho de Vasconcelos

Tássia Toyoi Gomes Takashima

Thyago Gonçalves Miranda

Silvia Maria Alves da Silva

Wanderson Gonçalves e Gonçalves

Priscila Fonseca Ferreira

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Raynon Joel Monteiro Alves

Monique Helen Cravo Soares Farias

Mayra Oliveira Ramos

EDITORAÇÃO

Tássia Toyoi Gomes Takashima

Altem Nascimento Pontes

Veracilda Ribeiro Alves

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APRESENTAÇÃO

No período de 16 a 18 de novembro de 2016, na cidade de Belém-PA, o

Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais – em nível de mestrado

acadêmico, da Universidade do Estado do Pará, promoveu o 5º Simpósio de

Estudos e Pesquisas em Ciências Ambientais na Amazônia.

O Simpósio já faz parte da agenda anual de eventos promovidos pelo

Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UEPA, e se insere num

programa maior voltado para a inserção social do mestrado. Em 2016, o tema

do 5º Simpósio foi “Os Impactos Ambientais das Atividades Humanas”, com o

objetivo de trazer a sociedade para o centro de discussões, a fim de que esta

socializasse suas práticas para a construção de uma Amazônia sustentável.

A programação do 5º Simpósio foi variada e contou com palestras,

conferências, painéis, mesas redondas, apresentação de trabalhos de forma oral

e por meio de pôsteres. Os simposistas puderam submeter resumos e trabalhos

completos, que após aceite passaram a compor os anais do evento. Além disso,

nesse ano de 2016 os participantes tiveram também a oportunidade de se

inscreverem em minicursos e oficina.

Em 2016, tivemos no 5º Simpósio 69 resumos e 184 trabalhos completos

(artigos) aceitos, provenientes da maioria dos 447 simposistas inscritos. Assim,

é com grande satisfação que disponibilizamos os Anais do evento que servirão

como registro do 5º Simpósio para a posteridade.

Muito obrigado a todos os participantes do 5º Simpósio de Estudos e

Pesquisas em Ciências Ambientais na Amazônia e esperamos vocês no próximo

evento, em novembro de 2017.

Prof. Dr. Altem Nascimento Pontes Coordenador do Simpósio

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SUMÁRIO

BIOMETRIA DE FRUTOS DE AnarcadiumhumileNO NORDESTE PARAENSE

Bruna Stefanny das Neves de Sousa, Denise Siqueira Pereira, Quésia Sá Pavão, Wallace José

Carvalho Mendes

................ 16

EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE Eryngium foetidum EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA E

DA POSIÇÃO DAS SEMENTES NA PLANTA

Andréa Oliveira Silva, Denise Siqueira Pereira, Lorene Bianca Araújo Tadaiesky, Sérgio Antônio

Lopes de Gusmão e Dênmora Gomes de Araújo

................ 17

DETERMINAÇÃO DE ALUMÍNIO TROCÁVEL EM UMA ÁREA DE PLANTIO NA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA, CAMPUS BELÉM (PA)

Carina Chagas Madeira de Souza, Beatriz Lopes Pereira, Jessica Rayssa Reis da Costa e Joyce dos

Santos Saraiva

................ 18

DESENVOLVIMENTO DE SUCO TROPICAL MISTO A BASE DE ABACAXI E MELÃO,

COM ADIÇÃO DE GENGIBRE

Darlen Bruna de Souza da Silva, Soraya Pereira Santos, Ana Caroline Lima Farias e Luiza Helena

da Silva Martins

................ 19

ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E SENSORIAL DE DOCE DE ABACAXI

(Ananas comosus L.) TIPO CARAMELO

Germano Magalhães Neto, Soraya Pereira Santos, Mailson Furtado Teixeira, Raiane Conceição

Sarmento e Carmelita de Fátima Amaral Ribeiro

................ 20

AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO HIGIÊNICA SANITÁRIA DO PESCADO COMERCIALIZADO

NO MERCADO MUNICIPAL DE SOURE/PA

Míriam Guimarães Araújo e Sandra Rojas Duailibi

................ 21

ELABORAÇÃO, AVALIAÇÃO FISICO-QUÍMICA E SENSORIAL DE PRODUTOS

EMPANADOS TIPO NUGGETS DE DOURADA (Brachyplatystoma flavicans)

Patricia Leal Pereira, Ingrid Leal Ferreira, Maurício Licurgo Pinheiro do Nascimento, Deuriane da

Conceição Gonçalves, Maria Raiane Machado Pinto e Carmelita de Fátima Amaral Ribeiro

................ 22

DIVERSIDADE DE LEGUMINOSAE-CAESALPINIOIDEAE DO HERBÁRIO IAN

(EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL) COM POTENCIAL PARA USO EM RECUPERAÇÃO

DE ÁREAS DEGRADADAS NA AMAZÔNIA

Bianca Fonseca Torres, Ana Caroline Miron Pereira e Sebastião Ribeiro Xavier Júnior

................ 23

ESTUDO DOS MICROAGREGADOS EM SOLOS DE TERRA PRETA ARQUEOLÓGICA DA

FLONA DE CAXIUANÃ – PARÁ

Julyanna Gabryela da Silva Batista, Milena Carvalho de Moraes, Dirse Clara Kern e José Francisco

Bêrredo Reis da Silva

................ 24

AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS CULTURAS DE AÇAÍ (Euterpe oleracea

MART.), PARICÁ (Schizolobium parahybaVAR. Amazonicum HUBER EX. DUCKE),

MANDIOCA (Manihotes culentaCRANTZ): UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE

PARAGOMINAS, ESTADO DO PARÁ.

Luana Picancio de Mendonça, Kamila Carla Trindade Ferreira e Ismael Matos da Silva

................ 25

SISTEMAS AGROFLORESTAIS: MUDANÇAS NO USO TERRA EM ASSENTAMENTO DE

REFORMA AGRÁRIA, NO MUNICÍPIO DE SANTA BÁRBARA

................ 26

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Geysele Santa Brígida das Mercês, Lorena Cardoso de Lima, Edilady dos Santos e Santos, Manoel

Tavares de Paula e Altem Nascimento Pontes

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE BRIÓFITAS EM CERRADO AMAZÔNICO NA ILHA DE

MARAJÓ, PARÁ, BRASIL

Paulo Weslem Portal Gomes, José Vitorino Castro Pena, Rita de Cássia Pereira dos Santos e Ana

Cláudia Caldeira Tavares-Martins

................ 27

USO DE PEIXES Tretagenopterus chalceus COMO BIOINDICADOR AMBIENTAL

Carlos Geraldo Gonçalves de Aragão, Tainára Cunha Gemaque, Larissa Sales da Costa Oliveira e

Juliana Pires dos Santos Nascimento

................ 28

CORREÇÃO NOMENCLATURAL DE Epidendrum L. (ORCHIDACEAE) NO ACERVO DO

HERBÁRIO IAN DA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL, BELÉM-PARÁ- BRASIL (PARTE-

I)

Clara Beatriz de Oliveira Gomes, Helena Joseane Raiol Souza, Sebastião Ribeiro Xavier Júnior e

Clayton Marcelo Furtado

................ 29

PRIMEIRO REGISTRO DE NEMATÓIDES PARASITAS DE INTESTINO GROSSO DE

Hypsiboas multifasciatus (AMPHIBIA: HYLIDAE) DO MUNICÍPIO DE ACARÁ, PARÁ,

BRASIL Camila Miranda Moreira, David Marcial Fernandez Conga, Annelise Batista D’Angiolella,

Jeannie Nascimento dos Santos e Francisco Tiago de Vasconcelos Melo

................ 30

CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS E FÍSICO QUÍMICAS DE BANCOS DE BIVALVES DE

ÁGUA DOCE DO RIO XINGU, PARÁ

Rafaela Poliana Dos Santos Macedo, Thayara Pinheiro Alcantara e Colin Robert Beasley

................ 31

GUILDAS DE ARANHAS DE FLORESTA DE MANGUEZAL DA RESERVA EXTRATIVISTA

MARINHA DE SOURE, ILHA DE MARAJÓ-PA.

Cláudio de Jesus Silva Junior, Paulo Roberto Pantoja Gomes e Regiane Saturnino

................ 32

DIVERSIDADE DE Peltogyne VOGEL (LEGUMINOSAE-CAESALPINIOIDEAE) NO

HERBÁRIO IAN, BELÉM-PARÁ-BRASIL.

Yasmim Cristina dos Santos Marques, Raimundo Luiz Morais de Souza, Helena Joseane Raiol de

Souza, Sebastião Xavier Júnior e Barbara Luiza Santos de Oliveira Faro

................ 33

AS FAMÍLIAS DE BORBOLETAS E MARIPOSAS (INSECTA: LEPIDOPTERA) DA

COLEÇÃO ZOOLÓGICA DIDÁTICO-CIENTÍFICA Dr. JOACHIM ADIS, UNIVERSIDADE

DO ESTADO DO PARÁ

Ana Lúcia Nunes Gutjahr, Carlos Elias de Souza Braga e Wilson Figueiredo de Lima

................ 34

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DOS ANFÍBIOS DA ILHA DO MARAJÓ, LESTE DA

AMAZÔNIA

Izadora Emanuelle Costa Silva, Marcelo José Sturaro e Ulisses Galatti

................ 35

OS BESOUROS (INSECTA: COLEOPTERA) DA COLEÇÃO ZOOLÓGICA Dr. JOACHIM

ADIS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ: LISTA DE FAMÍLIAS E OCORRÊNCIA

Carlos Elias de Souza Braga, Ana Lúcia Nunes Gutjahr e Wilson Figueiredo de Lima

................ 36

BORBOLETAS RIODINIDAE E LYCAENIDAE DE DUAS LOCALIDADES DE BELEM-PA

Ariam Derryck Rocha da Silva e William Leslie Overal

................ 37

CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE BOSQUE DE UM MANGUEZAL NA PRAIA DA

CORVINA, SALINOPÓLIS-PA

................ 38

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Raimundo Luiz Morais de Sousa, Danielle Barbosa Vasconcelos, Alfredo Márcio Miranda, Victor

Hugo Souza da Costa e Mauro Márcio Tavares da Silva

NOVO REGISTRO DE Osteocephalus castaneicola MORAVEC, APARICIO, GUERRERO-

REINHARD, CALDERÓN, JUNGFER & GVOZDÍK, 2009, (ANURA: HYLIDAE):

MORFOLOGIA E BARCODE

Matheus de Almeida Carvalho, Pedro Luiz Vieira Peloso e Marcelo José Sturaro

............... 39

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE PLANTAS TÓXICAS DO ACERVO DO HERBÁRIO

IAN DA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL: EUPHORBIACEAE JUSS.

Gabriely dos Santos, Jone Clebson Ribeiro Mendes, Sebastião Ribeiro Xavier Júnior e Silvane

Tavares Rodrigues

................ 40

ESTUDO ETNOFARMACOLÓGICO EM COMUNIDADE TRADICIONAL NA ILHA DO

MOSQUEIRO, BELÉM-PARÁ

Ulliane de Oliveira Mesquita, Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins e Karina de Nazaré Lima Alves

................ 41

AS PLANTAS COMERCIALIZADAS NA FEIRA LIVRE DE ABAETETUBA, PA

Thyago Gonçalves Miranda, Gabriele de Fátima Rodrigues, Tássia Toyoi Gomes Takashima e Ana

Cláudia Caldeira Tavares-Martins

................ 42

PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO SOBREO USO DE PLANTAS

MEDICINAIS EM DUAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE SALVATERRA,

PARÁ

Augusto Cezar Barboza, Maianne do Socorro Miranda Amador e Ana Cláudia Caldeira Tavares-

Martins

................ 43

AÇÃO DE EXTRATOS VEGETAIS SOBRE Mycobacterium phlei: COMPARAÇÃO ENTRE

DIFERENTES TÉCNICAS DE DIFUSÃO EM ÁGAR

Aline Nunes Saraiva, Brennda Pérola Barreto Farinha, Helton Correa Alves, César Marques e Sheyla

Mara de A. Ribeiro

................ 44

FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES NO DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS

VASCULARES TROPICAIS

Fábio Alexandre Oliveira Teixeira Filho, Arianne Flexa de Castro, Roberta Macedo Cerqueira e

Sílvia Fernanda Mardegan

................ 45

ORGANIZAÇÃO E REGISTRO DA CARPOTECA DO HERBÁRIO NORMÉLIA

VASCONCELLOS (INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – UNIVERSIDADE FEDERAL

DO PARÁ)

Gabriel Costa Oliveira, Raimundo Balieiro Lopes Neto e Roberta Macedo Cerqueira

................ 46

A HISTORICIDADE DA RADIOTIVIDADE COMO MÉTODO DE ENSINO E APREDIZAGEM

DE QUÍMICA

Brenda Letícia da Silva Leite, Ana Cláudia de Sousa Araújo, Lana Raíssa Maciel do Nascimento,

Alan Moreira dos Santos e André Cutrim Carvalho

................ 47

IMAGEM ORBITAL NA IDENTIFICAÇÃO DE RESPOSTAS TÉRMICAS COM

DIFERENTES PADRÕES DE USO E COBERTURA NO MUNICÍPIO DE MOJUÍ DOS

CAMPOS, PARÁ

Thiago da Silva Soares, Leonardo Sousa dos Santos, Carlos Benedito Barreiros Gutierrez,

Altem Nascimento Pontes e Lucieta Guerreiro Martorano,

................ 48

AS IMPLICAÇÕES TÉRMICAS SOBRE A CIDADE DE PALMAS-TO

Thyago Phellip França Freitas e Ruberval Rodrigues de Sousa

................ 49

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A OUTRA FACE DOS METAIS: OS IMPACTOS AMBIENTAIS E OS RISCOS DE

INTOXICAÇÂO À POPULAÇÃO ATRAVÉS DOS METAIS PESADOS CONTIDOS

EM MUITOS ELETRÔNICOS

Edinelma Bispo Gomes e Tânia Roberta Costa de Oliveira

................ 50

CONDIÇÕES HÍDRICAS E TÉRMICAS EM DIFERENTES PADRÕES DE USO E

COBERTURA DO SOLO NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS E SEU

ENTORNO, ESTADO DO PARÁ

Leonardo Sousa dos Santos, Lucieta Guerreiro Martorano, Altem Nascimento Pontes,

Carlos Benedito Barreiros Gutierrez e Sarah Suely Alves Batalha

................ 51

ANÁLISE TEMPORAL (2004-2014) DA COBERTURA VEGETAL DO RIO URAIM E ÁREAS

ADJACENTES DO PERÍMETRO URBANO, MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS - PA

Amanda Fonseca Lopes e Ana Thaynara Freitas de Oliveira

................ 52

ÁREAS DE RISCO GEOLÓGICO E AMBIENTAL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS DA

REGIÃO NORDESTE DO ESTADO DO PARÁ: GUAMÁ E MOJU

Rayleno Yan Santana Oliveira e Aline Maria Meiguins de Lima

................ 53

CLASSIFICAÇÃO DE TIPOLOGIAS FLORESTAIS ATRAVÉS DE

SENSORIAMENTO REMOTO E REDES NEURAIS ARTIFICIAIS

Wanderson Gonçalves e Gonçalves, Hebe Morganne Campos Ribeiro e José Alberto Silva

de Sá

................ 54

FORMAÇÃO DE ILHA DE CALOR NO DISTRITO ADMINISTRATIVO DE BELÉM, PARÁ,

BRASIL

Tássia Toyoi Gomes Takashima, Altem Nascimento Pontes, Paulo Eduardo Silva Bezerra e Ana

Cláudia Caldeira Tavares-Martins

................ 55

AVALIAÇÃO TÉRMICA EM EPISÓDIOS SECOS NO PARQUE CESAMAR EM PALMAS -

TO

Leonardo de Almeida Santiago, Thyago Phellip França Freitas, Lorena D’Arc Tork da Silva Marcieli

Coradin e Larissa Alves de Freitas

................ 56

SISTEMA DE AUTOMAÇÃO PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS E

GERENCIAMENTO HÍDRICO RESIDENCIAL UTILIZANDO APLICATIVO MÓVEL

Carlos Benedito Barreiros Gutierrez, Agny Diego Cunha da Silva, Leonardo Viana Rocha, Dione

Margarete Gomes Gutierrez e Leonardo Sousa dos Santos

................ 57

CARACTERIZAÇÃO SÓCIOECONÔMICA E DE ASPECTOS PRODUTIVOS DA PESCA DE

CAMARÃO EM MONSARÁS, SALVATERRA, PARÁ, BRASIL.

Igor dos Santos Soares, Cristiane Ferreira da Silva e Wanessa Ferreira de Lima

................ 58

A PROBLEMÁTICA SOCIOAMBIENTAL DE ARTESÃOS CERAMISTAS DO DISTRITO DE

ICOARACI, BELÉM, PARÁ

Eliete de Lima Vieira, Raynon Joel Monteiro Alves e Altem Nascimento Pontes

................ 59

AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA E AMBIENTAL DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS

ORGÂNICOS POR FEIRANTES NA FEIRA DO VER-O- PESO EM BELÉM-PA

Letícia Coelho Vaz Silva, Camille Vasconcelos Silva, Fernanda Vale de Sousa, Isabela Rodrigues

Santos e Luna Leite Sidrim

................ 60

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DIVERSIDADE DE Bauhinia L. (LEGUMINOSAE-CAESALPINIOIDEAE) NA PAISAGEM

URBANA DE BELÉM-PARÁ- BRASIL (Parte 1).

Daniely Alves Almada, Elyzandra Kerleman de Almeida Mendes, Gerlane da Silva Sousa, Helena

Joseane Raiol Sousa e Sebastião Ribeiro Xavier Júnior

................ 61

A PRODUÇÃO DE SABÃO A PARTIR DO ÓLEO COMESTÍVEL UTILIZADO POR

BARRAQUEIROS DA PRAIA DO CARIPI NO MUNICÍPIO DE BARCARENA-PA COMO

UMA ALTERNATIVA PARA MINIMIZAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS

João Batista Sagica de Farias, Joziane de Souza Andrade, Eduardo Victor de Paiva Cunha e Vania

Lobo-Santos

................ 62

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA COMERCIALIZADA NO

DISTRITO DE MOSQUEIRO – PARÁ – BRASIL

Elizabete Santos da Silva, Carlos Geraldo Gonçalves de Aragão e Alan Moreira dos Santos

................ 63

ESTUDO DOS MACROINVERTEBRADOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA NA

IMPLANTAÇÃO DO PROJETO DA COMPANHIA DE ALUMINA DO PARÁ EM

BARCARENA - PA

Silvia Tereza da Silva Alves e Altem Nascimento Pontes

................ 64

DIAGNÓSTICO DE COLETA E DESCARTE DE PNEUS INSERVÍVEIS EM ITAITUBA-PA

AMBIENTAL

Elienai Carvalho Cardoso e Luan Patrick dos Anjos Cirino

................ 65

MEIO AMBIENTE E SANEAMENTO: IMPACTOS CAUSADOS ATRAVÉS DO PROCESSO

DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE UM EDIFÍCIO LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE BELÉM,

PARÁ, BRASIL

Jamylle Oliveira de Araújo, Ísis Lins de Carvalho Peralta, Wandesson Luis Oliveira de Araújo e

Mauro Márcio Tavares da Silva

................ 66

A EXPLORAÇÃO DE OURO NA AMAZÔNIA E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS: UMA

ANÁLISE DO FILME “SERRA PELADA”

Alan Moreira dos Santos, Lucicléia Pereira da Silva, Carlos Geraldo Gonçalves de Aragão e Brenda

Letícia da Silva Leite

................ 67

LEVANTAMENTO DA HERPETOFAUNA (SQUAMATA) DE SERRA DO NAVIO, AMAPÁ,

BRASIL

Ana Lúcia da Costa Prudente, Karla Kaliana Câmara Costa, Ulisses Galatti e João Fabrício de Melo

Sarmento

................ 68

COLEÇÃO DE SEMENTES DO HERBÁRIO IAN (EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL)

BELÉM, PARÁ, BRASIL

Elyzandra Kerleman de Almeida Mendes, Raimundo Luiz Moraes de Sousa, Daniely Alves Almada,

Helena Joseane Raiol Sousa e Sebastião Ribeiro Xavier Júnior

................ 69

LEVANTAMENTO DE Dalbergia L.f. (LEGUMINOSAE-PAPILIONOIDEAE) COM

POTENCIAL PARÁ PRODUTIVO PARA PRÓPOLIS VERMELHA NO ESTADO DO

UTILIZANDO DADOS DE HERBÁRIOS – PARTE 1

Raquel Leão Santos, Daniel Santiago Pereira e Sebastião Ribeiro Xavier Júnior

................ 70

ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO RESÍDUO SÓLIDO COLETADOEM UM

MANGUEZAL NA PRAIA DA CORVINA, SALINAS (PA)

Danielle Barbosa Vasconcelos, Raimundo Luiz Morais de Sousa, Alfredo Márcio Miranda Cardoso

e Mauro Márcio Tavares da Silva

................ 71

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ÁGUA COMO FONTE DE VIDA: DO DESPERDICIO A PRESERVAÇÃO NO CONTEXTO

ESCOLAR

Cláudia Benedita da Luz Silva, Manuely de Souza Nery, Sirlene Barbosa de Oliveira e Raimundo

Nazareno Loureiro Filho

................ 72

EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O PÚBLICO INERNO DA EMBRAPA AMAZÔNIA

Thiago Sena Dantas de Oliveira, Hilma Alessandra Rodrigues do Couto, Paulo Cezar Santos dos

Santos, Sabrina Maria Morais Gaspar e Kátia Simone Pimenta de Oliveira

................ 73

MECANISMO DE REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA NOS DIFERENTES NÍVEIS DE ENSINO

Ísis Lins de Carvalho Peralta, Camila Miranda Moreira e Mônica Nazaré Rodrigues Furtado da Costa

................ 74

PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CENTRO EDUCACIONAL JOÃO PAULO II,

BRAGANÇA – PARÁ

Laize Cristina Cunha de Carvalho, Anderson Coelho Borges e Luiz Rocha da Silva

................ 75

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL

Renata Virginia dos Santos Barbosa, Emile Lourrana Cordeiro Paz, Fernanda Karoliny Oliveira

Santos1, Jheniffe da Silveira Reis e Mayara Nerina Fortes Arthur

................ 76

AS AULAS DE BIOLOGIA A PARTIR DE PRÁTICAS EXPERIMENTAIS EM UMAESCOLA

PÚBLICA ESTADUAL DE SALVATERRA, ARQUIPÉLAGO DO MARAJÓ,PARÁ

José Diogo Evangelista Reis, Paulo Weslem Portal Gomes, Julielson e Silva Modesto e Paulo

Wender Portal Gomes

................ 77

A REALIZAÇÃO DE FEIRAS VOCACIONAIS COMO AUXÍLIO PROFISSIONAL PARA

ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO

Ana Carolina de Nazaré Gonçalves da Silva, Vitória Catarina Cardoso Martins e Stephany Álice

Pereira Monteiro

................ 78

TRILHA DOS NEMATÓDEOS: ATIVIDADE LÚDICA PARA O ENSINO DE BIOLOGIA

Dariane Amorim do Nascimento, Jairo Moreira Barata, Maria Thayane da Silva Mendonça e Talita

Costa Viana

................ 79

QUÍMICA AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS

Gysele Maria Morais Costa, André Silva dos Reis e Maria Dulcimar de Brito Silva

................ 80

A PRODUÇÃO DE EXPERIMENTOS DE CIÊNCIAS COM MATERIAIS ALTERNATIVOS

Cássia de Paula Freitas da Silva, Stephany Álice Pereira Monteiro, Daniel de Carvalho Silva Filho,

Maria Dulcimar de Brito Silva e André Silva dos Reis

................ 81

UTILIZAÇÃO DA CIÊNCIA FORENSE COMO FERRAMENTA INTERDISCIPLINAR PARA

O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS

Nerinaldo da Silva Ferreira, Gustavo Fabiano da Silva Carvalho e Fernanda Carneiro Romagnoli

................ 82

CONHECIMENTO DE PRÁTICAS LABORATORIAIS ENTRE ESTUDANTES RECÉM-

INGRESSANTES NO NÍVEL SUPERIOR: UM ESTUDO NO CAMPUS XIX DA UEPA,

SALVATERRA, PARÁ

Wanessa Ferreira de Lima, Paulo Weslem Portal Gomes, Igor dos Santos Soares, Paulo Wender

Portal Gomes e Lucinéa Barbosa Brabo

................ 83

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BIOMETRIA DE FRUTOS DE CAJUÍ (Anacardium humile H.) NO NORDESTE

PARAENSE

Bruna Stefanny das Neves de Sousa1, Denise Siqueira Pereira2, Quésia Sá Pavão2 e Wallace José

Carvalho Mendes2

1Discente no curso de Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia.

[email protected] 2 Discente no curso de Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia.

RESUMO

A família Anacardiaceaeérepresentada por 79 gêneros com ampla distribuição no Brasil, devido

algumas regiões apresentarem climas favoráveis à sua produção. Dentre essa família encontra-se a

espécie cajuí (Anacardium humile A. St.-Hil.), sendo este fruto estudado na pesquisa em questão.

A biometria é uma característica morfológica de grande importância para a obtenção de

informações sobre a qualidade do fruto (tamanho, forma, rendimento de polpa, coloração, entre

outras características físicas) e também para a aquisição de dados para fins de análise nutricional,

medicinal e comercial. O objetivo do estudo foi comparar os dados biométricos obtidos com a

pesquisa, com os dados mencionados na literatura sobre a biometria da espécie, em diferentes

regiões do Brasil. As amostras para análise foram oriundas do Município de Irituia-PA, tendo para

avaliação da biometria 100 frutos, oriundos de 10 matrizes divergentes, sendo de cada matriz

coletados 10 frutos. A caracterização morfológica e a condução da pesquisa foram realizadas no

Laboratório de Química Analítica e Bioquímica da UFRA, campus Belém-PA. Para biometria

foram avaliados: massa total do fruto (MTF), diâmetro menor fruto (DMeF), diâmetro maior do

fruto (DMaF), comprimento do fruto (CMF), massa média do pedúnculo (MMP)e peso médio da castanha (PMC). Os dados biométricos foram analisados através da estatística descritiva utilizando

análise de variância e teste de Tukey do programa SISVAR. Concluiu-se que os resultados obtidos

apresentaram significância estatística em todas as variáveis analisadas, logo a biometria apresentou

valores semelhantes às que são mencionadas na literatura, portanto pode-se constatar que os frutos

de Irituia atendem o padrão de preferência do mercado.

Palavras-chave: Morfologia. Cajuí. Anacardiaceae.

Área de Interesse do Simpósio: Agronomia

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EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE Eryngium foetidum L.EM FUNÇÃO DA

TEMPERATURA E DA POSIÇÃO DAS SEMENTES NA PLANTA

Andréa Oliveira Silva¹, Denise Siqueira Pereira2, Lorene Bianca Araújo Tadaiesky3, Sérgio

Antônio Lopes de Gusmão4,Dênmora Gomes de Araújo5

1 Estudante de Agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia.

Email: [email protected] 2Estudante de Agronomia Universidade Federal Rural da Amazônia

3 Engenheira.Agrônoma. Universidade Federal da Amazônia. 4 Doutor/Docente Universidade Federal Rural da Amazônia.

5 Doutora/Docente Universidade Federal Rural da Amazônia.

RESUMO

Resumo: Eryngium foetidum L., conhecida como chicória do Pará é uma Apiaceae encontrada em

toda região Amazônica. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da temperatura e da posição dos

capítulos na haste floral da planta na emergência de plântulas de Eryngium foetidum L. O

experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes da Universidade Federal Rural da

Amazônia. As sementes foram coletadas em três posições (basal, mediana e apical) das hastes

florais da planta. O semeio foi realizado em caixa plástica transparente sobre papel mata-borrão,

úmido conforme sua capacidade de campo. Em seguida, as caixas foram acondicionadas em

câmaras B.O.D.O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), com 4 repetições

de 40 sementes, seguindo o esquema fatorial 2x3, ou seja, duas temperaturas (27°C e 30°C) e três

posições das hastes florais. As avaliações foram diariamente durante 17 dias. Os parâmetros

avaliados foram: porcentagem de emergência (E) e índice de velocidade de emergência (IVE). Os

dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%

de probabilidade. Não houve significância na interação entre os fatores para as variáveis analisadas.

Porém, na temperatura de 27°C, as sementes oriundas de todas as partes da planta (apical, mediana

e basal) apresentaram emergência superior a 87,7% e IVG acima de 2,9, não diferindo entre si.

Com isso, sementes provenientes das diferentes posições das hastes florais podem ser colhidas

juntas e semeadas à temperatura de 27 °C que terão elevada emergência e vigor.

Palavras-chave:Apiaceae. Hortaliça. Germinação.

Área de Interesse do Simpósio: Agronomia

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DETERMINAÇÃO DE ALUMÍNIO TROCÁVEL EM UMA ÁREA DE PLANTIO

NA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA, CAMPUS BELÉM (PA)

Carina Chagas Madeira de Souza1,Beatriz Lopes Pereira1, Jessica Rayssa Reis da Costa1,Joyce

dos Santos Saraiva1

1 Discentes do curso de Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia. E-mail:

[email protected]

RESUMO

O alumínio é um dos elementos mais abundantes da crosta terrestre. Em regiões de clima tropical,

solos ácidos geralmente estão associados a altos teores de alumínio trocável (Al3+). Esse elemento,

em concentrações elevadas, é tóxico para as plantas, pois dificulta a absorção de água e reduz o

potencial produtivo da cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de Al3+ presente em

amostras de solo, coletadas em uma área de cultivo localizada nas dependências da Universidade

Federal Rural da Amazônia (UFRA), campus Belém; e relacionar os resultados encontrados com

a tolerância das diferentes culturas ali presentes, ao elemento em questão. A área de estudo agrega

quatro tipos de culturas: cana-de-açúcar, mandioca, café e caju; dispostas em seis linhas, em meio

as quais encontram-se três linhas de pousio. Para a análise laboratorial do teor de Al3+, foram

coletadas e homogeneizadas três amostras de solo por linha, totalizando nove amostras.Utilizou-

se, o método volumétrico por titulação com hidróxido de sódio, após a extração do Al3+do solo por

KCl 1M. O experimento foi realizado em replicatas e, com base em seus resultados, obteve-se os

valores médios e os desvios padrões de Al3+. Os resultados finais apontaram que todas as amostras

se enquadraram nos limites estabelecidos para baixa toxidez (não tóxico), com exceção da amostra

número três, que apresentou média toxidez (tóxica). Os cultivos presentes nas áreas de baixa

toxidez não apresentam sensibilidade em tais concentrações de Al3+. Os cultivos presentes na linha

de plantio, correspondente à amostra número três, eram caju e café. O cafeeiro suporta bem os

teores de Al3+ encontrados neste local, diferentemente da cultura do caju, que nessas condições de

acidez, tem o seu desenvolvimento comprometido.

Palavras-chave: Alumínio trocável. Acidez.Amostra de solo.

Área de Interesse do Simpósio: Agronomia

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DESENVOLVIMENTO DE SUCO TROPICAL MISTO A BASE DE ABACAXI E

MELÃO, COM ADIÇÃO DE GENGIBRE

Darlen Bruna de Souza da Silva1, Soraya Pereira Santos2, Ana Caroline Lima Farias3 e Luiza

Helena da Silva Martins4

1Discente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará.

[email protected] 2Discente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará. 3Discente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará. 4Docente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará.

RESUMO

O abacaxi e o melão são frutos muito apreciados em várias regiões do mundo, constituindo-se num

dos principais produtos da fruticultura nacional. O gengibre é uma das especiarias mais utilizadas

em alimentos, é conhecido pelas suas propriedades medicinais tradicionais. Dessa forma, o objetivo

do presente estudo foi desenvolverum suco misto tropical a base de abacaxi e melão, com adição

de gengibre. Os sucos tropicais mistos foram formulados com polpas de frutas, sacarose comercial

e edulcorante artificial Stévia (formulação 1 e 2), posteriormente foram submetidos a

caracterização físico-química (pH, acidez titulável, sólidos solúveis e vitamina C) e a avaliação

sensorial através do teste de aceitação e intenção de compra. Os valores de pH e acidez para a polpa

de abacaxi foram de 4,4 e 3,2. Os valores obtidos para o pH e acidez da polpa de melão foram de

4,8 e 3,1, respectivamente. Quanto ao teor de sólidos solúveis, os resultados apontaram valores de

14,8, 7,2, 1,0 para as polpas de abacaxi, melão e gengibre, respectivamente. O teor de vitamina C

dos sucos mistos elaborados foi 1,00 mg e 1, 25 mg para a formulação 1 e 2, respectivamente. Em

relação à análise sensorial, a formulação 2 apresentou melhor aceitação em relação a formulação

1, tendo valor de 63,3% em relação à intenção de compra. Dessa forma, formulação adoçada com

edulcorante artificial apresentou maior potencial para comercialização e consumo, o que é

interessante para pessoas que apresentam restrição de açúcar em sua dieta.

Palavras-chaves:Frutas. Elaboração. Aceitação sensorial.

Área de interesse: Ciência e Tecnologia de Alimentos.

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ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E SENSORIAL DE DOCE DE

ABACAXI (Ananas comosus L.) TIPO CARAMELO

Germano Magalhães Neto1, Soraya Pereira Santos2, Mailson Furtado Teixeira3, Raiane

Conceição Sarmento4, Carmelita de Fátima Amaral Ribeiro5.

1Discente do Curso de Alimentos. Universidade do Estado do Pará.

[email protected] 2Discente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará. 3Discente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará. 4Discente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará. 5Docente do Curso de Tecnologia de Alimentos. Universidade do Estado do Pará.

RESUMO

As balas ou caramelos conforme legislação são constituídas basicamente por açúcares fundidos

com ou sem adição de outros ingredientes, de consistência dura ou semidura, podendo apresentar

recheio, cobertura, formatos e consistências variadas. As mesmas podem ser classificadas como

balas duras, mastigáveis, goma, gelatina, incluindo-se também, os produtos similares. O abacaxi

destaca-se pelo valor energético, devido à sua alta composição de açúcares e valor nutritivo pela

presença de sais minerais como cálcio, fósforo, magnésio, potássio, sódio, cobre, iodo e de

vitaminas como C, A, B1, B2 e Niacina. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi elaborar o

caramelo utilizando como matéria-prima o abacaxi cultivado no município de Salvaterra no

Marajó. O caramelo de abacaxi foi formulado a partir da polpa da fruta, açúcar cristal e pectina

cítrica nas proporções de 66,5%, 33,2% e 0,3%, respectivamente. O doce foi submetido a

caracterização físico-química (pH, acidez titulável e sólidos solúveis) e a avaliação sensorial

através do teste de aceitação e intenção de compra. Os resultados da caracterização físico-química

do caramelo de abacaxi foi de 4,4, para o pH, 1,87 para acidez, sendo expressos em % de ácido

cítrico/100g e 30° Brix. Em relação à análise sensorial, o produto elaborado apresentou boa

aceitação em todos os atributos avaliados, ressaltando a doçura, em que 82% dos julgadores

disseram “gostar muito”, dando a este a nota 8. Obteve-se 83,9% de intenção de compra pelos

julgadores. O caramelo de abacaxi apresentou potencialidade para comercialização e consumo,

agradando pessoas de todas as idades.

Palavras-chaves: Polpa de Fruta. Balas. Açúcar.

Área de interesse: Ciência e Tecnologia de Alimentos.

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AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E SENSORIAIS DO

PESCADO COMERCIALIZADO NO MERCADO MUNICIPAL DE SOURE/PA

Míriam Guimarães Araújo1, Sandra Rojas Duailibi2

1 Graduada em tecnologia de alimentos. Universidade do Estado do Pará. E-mail: mami-

[email protected] 2 Mestre em Nutrição Humana Aplicada. Universidade de São Caetano do Sul.

RESUMO

O pescado é de grande importância para alimentação humana devido ao seu valor nutricional. É

considerado um alimento altamente perecível, necessitando de cuidados, desde a captura até o

momento de consumo. Portanto, é necessário analisar os aspectos higiênico-sanitários e sensoriais

na comercialização do peixe. O objetivo deste trabalho foi avaliar as condições higiênico-sanitárias

e sensoriais do pescado comercializado in natura no mercado municipal de Soure, Ilha de Marajó

– PA. A pesquisa foi realizada no mercado municipal durante o mês de abril de 2016, no município

de Soure/PA. Foram entrevistados 7 dos 9 peixeiros, com questionários da Resolução RDC n° 275,

de 21 de outubro de 2002 e avaliação sensorial baseado na Portaria n° 185, de 13 de maio de 1997.

A pesquisa foi dividida em 5 etapas: Etapa 1, aspectos gerais sobre edificação e instalações; Etapa

2, aspectos gerais de higiene das instalações, controle integrado de vetores e pragas urbanas e

manejo dos resíduos; Etapa 3, abastecimento de água; Etapa 4, aspectos gerais da higiene de

equipamentos, móveis, utensílios e observações gerais do aspectos sensoriais do peixe; Etapa 5,

aspectos gerais dos manipuladores. Os resultados encontram-se em percentual. Etapa 1, os

resultados variaram de 4% boxes B e 14% A, E e F, média geral de conformidades 11%. Etapa 2,

obteve intervalo de 7% C e D e 20% B e G, com média geral de 13%. Etapa 3, atingiu 31% de

conformidade. Etapa 4, variou entre 10%, boxes D e E, e 20%, boxes B e G, e média geral de 15%,

o aspecto sensorial do peixe alcançou 90% de satisfação. Etapa 5, variou de 0% Box A e 33%

boxes D e F. Mediante os resultados, foi possível concluir que o mercado municipal comercializa

peixe em péssimas condições higiênico-sanitárias, podendo acarretar problemas graves aos seus

consumidores.

Palavras-chave: Segurança Alimentar. Peixe. Saúde Pública.

Área de Interesse do Simpósio: Ciência e Tecnologia de Alimentos.

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ELABORAÇÃO, AVALIAÇÃO FISICO-QUÍMICA E SENSORIAL DE PRODUTOS

EMPANADOS TIPO NUGGETS DE DOURADA (Brachyplatystoma flavicans).

Patricia Leal Pereira1; Ingrid Leal Ferreira1; Maurício Licurgo Pinheiro do Nascimento1;

Deuriane da Conceição Gonçalves1; Maria Raiane Machado Pinto1; Carmelita de Fátima Amaral

Ribeiro2

1Discentes do curso de Tecnologia de Alimentos, Universidade do Estado do Pará.

[email protected]. 2Docente do curso de Tecnologia de Alimentos, Universidade do Estado do Pará.

RESUMO

O pescado é um alimento que se destaca pelo valor nutricional quanto à quantidade e qualidade de

suas proteínas, presença de vitaminas lipossolúveis e do complexo B, minerais e, principalmente

fonte de ácidos graxos essenciais. Além, da presença de aminoácidos essenciais, o alto valor de

lisina, alta digestibilidade proteica e o baixo teor de colesterol.O consumo nacional de pescadoé

abaixo da média. O objetivo deste trabalho foi elaborar empanados de dourada, apresentando um

produto prático à base de peixe. Foram elaboradas duas formulações com diferentes concentrações

de peixe dourada (Brachyplatystoma flavicans), diferentes conservantes, pão de forma, mantendo-

se constante as demais matérias-primas. Para avaliar as formulações foram realizadas análises

físico-químicas, microbiológicas e sensoriais. Os resultados das análises do peixe in natura físico-

química foram: pH (6,5±0,12), umidade (78,85±0,01), acidez titulável (3,78±0,13), cinzas

(1,18±0,04). Os resultados das análises para os nuggets de dourada antes do processo de fritura

para F1 e F2 foram: pH (5,9 e 5,8), umidade (53,33% e 52,47%), acidez titulável (3,65% e 3,70%)

e cinzas (2,13% e 1,19%), respectivamente. Houve diferença significativa (p>0,05) para pH e

cinzas. Entretanto não houve diferença significativa para umidade e acidez titulável entre as

formulações. Para microbiológica o peixe in natura e as formulações, apresentaram-se dentro dos

padrões estabelecido pela legislação vigente. Observou-se que houve diferença significativa na

análise sensorial entre as médias (p>0,05), para os atributos sabor e teor de sal entre as formulações.

No entanto não houve diferença significativa para os demais atributos entre as formulações de

empanados tipo nuggets de dourada. De acordo com os resultados do teste de intenção de compra,

a Formulação F1 foi a mais aceita no quesito com “certeza compraria” o produto com 40% das

respostas dos julgadores. Conclui-se que os produtos desenvolvidos podem se tornar uma nova

fonte alimentícia de peixe e nutritiva no mercado.

Palavras-chave: Pescado. Nuggets. Aceitabilidade.

Área de Interesse do Simpósio: Ciência e Tecnologia de Alimentos.

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DIVERSIDADE DE LEGUMINOSAE CAESALPINIOIDEAE DO HERBÁRIO IAN

(EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL) COM POTENCIAL PARA USO EM

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS NA AMAZÔNIA

Bianca Fonseca Torres¹, Ana Caroline Miron Pereira2, Sebastião Ribeiro Xavier Júnior³

1Graduanda em Engenharia Florestal na Universidade Federal Rural da Amazônia, estagiária do

Laboratório de Botânica da Embrapa, Belém, PA. [email protected]. 2Graduanda em Engenharia Florestal na Universidade Federal Rural da Amazônia, estagiária do

Laboratório de Botânica da Embrapa, Belém, PA 3Analista B do laboratório de botânica do Herbário IAN – Embrapa Amazônia Oriental

RESUMO

A recuperação de áreas degradadas (RAD) é o processo de auxílio ao restabelecimento de um

ecossistema que foi danificado ou destruído e consiste em um conjunto de intervenções técnicas

que buscam tornar a dinâmica natural do ambiente próxima do seu estado original. Parte crucial

deste processo é a escolha de espécies que proporcionem o aumento da qualidade do solo, e tragam

retorno econômico. Neste sentido, o uso de espécies da subfamília Leguminosae-Caesalpinioideae

em RAD é de grande relevância devido a grande diversidade de usos que variam do setor

madeireiro (Hymenaea, Pterogyne) aocontrole de pragas (Copaifera). Neste sentido, o objetivo

deste trabalho foi elaborar uma lista de espécies de Leguminosae – Caesalpinioideae utilizadas na

recuperação de áreas degradadas na Amazônia presentes no acervo do Herbário IAN (Embrapa

Amazônia Oriental). Para este fim, foi realizada uma pesquisa bibliográfica consultando artigos

científicos, livros e sites especializados como o MOBOT e o LISTA DE ESPÉCIES DA FLORA

DO BRASIL. Posteriormente, foram analisados dados do Herbário IAN (sistema BRAHMS), além

da consulta às exsicatas do herbário. A tabulação de dados foi realizada no programa Microsoft

Excel 2010. Na pesquisa, obtivemos os dados de 3 tribos: Detarieae, Cassieae e Caesalpinieae, 14

gêneros, sendo os maiores Tachigali Aubl. (6 espécies) e Senna Mill. (4 espécies), e 30 espécies.

Foram encontradas 888 amostras de exsicatas de Leguminosae-Caesalpinioideae utilizadas em

RAD presentes no herbário IAN. Destas, as espécies com maior número de registros foram

Hymenaea courbaril L. (192 registros), Copaifera multijuga Hayne (113), Dialium guianense

(Aubl.) Sandwith. (102), Copaifera langsdorffii Desf. (97 registros), indicando a grande presença

destas espécies na região. Neste levantamento, vimos a abundância de espécies presentes no

Herbário IAN e da importância em se aprofundar mais nos estudos sobre esta Subfamília que tem

múltiplas variedades de uso.

Palavras-chave: Levantamento. Diversidade. RAD.

Área de Interesse do Simpósio: Recuperação de Áreas Degradadas e Contaminadas.

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ESTUDO DOS MICROAGREGADOS EM SOLOS DE TERRA PRETA

ARQUEOLÓGICA DA FLONA DE CAXIUANÃ – PARÁ

Julyanna Gabryela da Silva Batista1, Milena Carvalho de Moraes2, Dirse Clara Kern3, José

Francisco Bêrredo Reis da Silva3

1 Discente de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia e Bolsista

PIBIC/CNPq do Museu Paraense Emílio Goeldi. [email protected] 2 Pesquisadora PCI Doutora do Museu Paraense Emílio Goeldi. 3 Pesquisador (a) Doutor (a) do Museu Paraense Emílio Goeldi.

RESUMO

Dentre os tipos de solos, existem as Terras Pretas Arqueológicas (TPA), que ocorrem

frequentemente na Região Amazônica, especialmente na parte brasileira. Os solos de TPA são

produto de modificações antrópicas pretéritas, pelas quais resultaram em efeitos positivos, com

relação às propriedades de estabilidade da matéria orgânica e ao elevado teor de componentes

organometálicos, contribuindo, para melhor qualidade desse sistema. O objetivo do trabalho foi

analisar os microagregados orgânicos presentes nos solos de TPA pela técnica de microscopia

eletrônica de varredura, combinada com a espectroscopia de dispersão de energia de raios X (MEV/

EDS). Os materiais foram oriundos do sítio arqueológico Ilha de Terra da região de Caxiuanã –

Pará. Os solos foram secos e separados por granulometria, nas frações argila, silte, areia fina e areia

grossa. Comparando-se o solo não-fracionado ao fracionado, os resultados das análises

microscópicas demonstraram que a identificação dos microagregados é mais eficiente no solo

submetido ao processo de fracionamento, observou-se uma diminuição significativa na quantidade

de agregados identificados, no sentido: argila > silte > areia fina > areia grossa. Além de haver

diminuição pelo aumento de granulometria, ocorre o mesmo para o aumento de profundidade. As

elevadas concentrações médias de Al, Si e Fe, obtidas por EDS em amostras da fração argila (4,4%,

6,2%, 1,79%) e areia fina (4,98%, 12,42% e 2,04%) do horizonte A1 do perfil TPA, sugerem

interações de partículas de carbono pirogênico (CPy) contendo relictos de lignina com os minerais

comuns, como a caulinita e os oxi-hidróxidos de Fe da TPA, formando os agregados orgânicos de

Fe, Al e Si.

Palavras-chave: Terra Preta Arqueológica. Microagregados Orgânicos. Técnicas Microscópicas.

Área de Interesse do Simpósio: Recursos Florestais e Engenharia Florestal

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AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DO SISTEMA

AGROFLORSTAL DE AÇAÍ (Euterpe oleracea Mart.), PARICÁ (Schizolobium parahyba

var. amazonicum huber ex. Ducke), MANDIOCA (Manihotes culenta Crantz): UM ESTUDO

DE CASO NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS, ESTADO DO PARÁ

Luana Picancio de Mendonça1, Kamila Carla Trindade Ferreira2, Ismael Matos da Silva³

1 Graduanda de Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará.

[email protected]

² Estudante do curso de Técnico em Meio Ambiente. Escola Estadual de Educação Profissional e

Tecnologia “Francisco da Silva Nunes”. 3 Engenheiro Agrônomo, Dr. Universidade Federal Rural da Amazônia.

RESUMO

Os sistemas agroflorestais (SAF’s)são uma opção viável a segurança alimentar e o bem-estar social

e econômico dos produtores rurais. Estudos qualitativos e quantitativos mostram que a agricultura

praticada na Amazônia tem evoluído mais pelo aumento da área plantada. O objetivo deste trabalho

foi avaliar a viabilidade econômico-financeira de um SAF, de açaí(Euterpe oleracea Mart.), paricá

(Schizolobium parahyba var. amazonicum Huber ex. Ducke) e mandioca(Manihotes

culenta Crantz) em uma propriedade de um agricultor familiar. A área de estudo esta localizada no

município de Paragominas-Pa, mais precisamente na comunidade denominada de “Condomínio

Rural”. Avaliando-se desde a implantação até o décimo ano de cultivo, por meio dos critérios

estatísticos: Valor Presente Líquido (VPL); Taxa Interna de Retorno (TIR); Relação Custo-

Benefício (RB/C); Ponto de Nivelamento (PN) das respectivas, culturas: paricá, açaí e mandioca.

Demonstrando o fluxo de caixa com regularidade de receitas ao longo do período, considerando-

se os dez primeiros anos, a taxa de mortalidade foi considerada igual a 10%. O resultado da TIR

(18,63%) apresenta-se superior a taxa de juros de 10% ao ano, o que representa o custo tendo o

melhor desempenho financeiro, com VPL (R$ 291410,30), RB/C (16,61) e PN (0,06), sendo o

fluxo de caixa positivo, pois terá suprido todas as despesas iniciais. Os indicadores de viabilidade

econômica afirmam que na diversificação das culturas em sistema agroflorestal, principalmente

com a utilização de espécies madeireiras, há rentabilidade econômica positiva, podendo ser adotado

por pequenos produtores. Assim, pode-se concluir que o sistema agroflorestal mostrado na

propriedade do agricultor familiar pode ser economicamente viável, contudo que sejam observadas

as particularidades da propriedade que procuram investimentos de risco reduzido e retorno

financeiro nas mesmas condições.

Palavras-chave: Viabilidade econômica. Fluxo de caixa. Produtores rurais.

Área de Interesse do Simpósio: Sistemas Agroflorestais.

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SISTEMAS AGROFLORESTAIS: PERCEPÇÃO DOS ASPECTOS SOCIAS E

AGROECOLÓGIOS EM ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA, NO

MUNICÍPIO DE SANTA BÁRBARA (PARÁ)

Geysele Santa Brígida das Mercês1, Lorena Cardoso de Lima2, Edilady dos Santos e Santos³,

Manoel Tavares de Paula4, Altem Nascimento Pontes5

1 Especialista em Extensão Rural, Sistemas Agrários, e Ações de Desenvolvimento 2 Mestranda em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. [email protected]

3 Acadêmica de Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará. 4 Doutor em Ciências Agrárias. Professor da Universidade do Estado do Pará.

5 Doutor em Física. Professor da Universidade do Estado do Pará.

RESUMO

Neste trabalho, objetiva-se analisar a trajetória de assentados por reforma agrária, em seu processo

de luta pela terra, e as mudanças em seu uso, a partir da implementação de sistemas agroflorestais

(SAF’s), responsáveis por inúmeras vantagens ecológicas, econômicas e sociais, no município de

Santa Bárbara do Pará. Optou-se por uma abordagem qualitativa, priorizando-se a observação

participante e aplicação de entrevistas não-diretivas, realizadas com proprietários de duas unidades

produtivas de associados na ATRAER - Associação dos Trabalhadores Rurais Agroecológica

Expedito Ribeiro. Como categorias de análise dessas trajetórias, optamos por duas dimensões

agroecológicas: socioeconômica e técnico-produtiva (ecológica). A partir da dimensão

socioeconômica, pode-se observar a organização comunitária desde a ocupação, reintegrações de

posse, distribuição dos lotes, criação da associação, parcerias com organizações governamentais e

não governamentais, adesão ao projeto de implementação dos SAF’s, realização de mutirões para

a produção anual de mudas, assim como para o acompanhamento do primeiro ano de implantação

em cada propriedade, e comercialização da produção em feiras mensais. Sob a luz da dimensão

técnico-produtiva, observa-se um processo crescente de diversificação da produção, com espécies

florestais e frutíferas, produção inicial de hortaliças, criação de animais de pequeno porte, e

experiência com piscicultura. Os/as associados recebem capacitação, assistência técnica, e

insumos, das entidades parceiras, mas já se observa a experimentação de adubos orgânicos,

produzidos localmente. A questão do título definitivo das terras se mostrou como o grande gargalo

para ampliação da produção, e acesso a outros mercados como os institucionais. Entretanto, ainda

que não o tenham obtido, a comunidade já recebeu parecer favorável, por ter transformado a terra,

que era improdutiva, em espaço produtivo. Eles atrelam essa conquista à implantação exitosa dos

SAF’s. É necessário, porém, ressaltar a importância de se avançar no debate da agroecologia, e nas

capacitações de práticas sustentáveis, diminuindo-se desta forma, a dependência dos insumos

externos.

Palavras-chave: Agroecologia. Dimensões Agroecológicas. Agricultura Familiar.

Área de Interesse do Simpósio: Sistemas Agroflorestais

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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE BRIÓFITAS EM CERRADO AMAZÔNICO NA ILHA

DE MARAJÓ, PARÁ, BRASIL

Paulo Weslem Portal Gomes1*, José Vitorino Castro Pena1, Rita de Cássia Pereira dos Santos2,

Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins3

1 Graduandos de Ciências Naturais – Habilitação em Biologia. Universidade do Estado do Pará.

[email protected]* 2Doutora em Ciências Agrárias. Professora da Universidade do Estado do Pará.

3 Doutora em Botânica. Professora da Universidade do Estado do Pará.

RESUMO

As briófitas são plantas atraqueófitas e poiquiloidricas encontradas em todos os ambientes

amazônicos, entretanto, os cerrados são aqueles menos estudados no bioma. Os cerrados são locais

importantes para se verificar como estas plantas se distribuem nos forófitos desta fitofisionomia

composta por árvores esparsas, galhos retorcidos, cascas grossas que alcançam até 6 m de altura.

Este trabalho objetivou estudar a distribuição espacial da brioflora em fragmentos de cerrado na

Ilha de Marajó, Pará, Brasil. As excursões foram realizadas em junho de 2016, nas proximidades

da PA 154 Km e estrada da vila de Joanes, no município de Salvaterra. Foram delimitadas 14

parcelas de 200m2, coletou-se amostras desde a base até a copa dos forófitos, seguindo técnicas

usuais para o grupo. O material foi identificado utilizando literaturas específicas, com chaves,

descrições e ilustrações. Foram registrados 115 espécimes (101 musgos e 14 hepáticas),

distribuídos em 12 espécies, nove gêneros e cinco famílias. As espécies que mais ocorreram foram

Octoblepharum albidum Hedw. (35 espécimes) e Calymperes palisotii Schwägrichen(34), as quais

são pertencentes à Calymperaceae que, juntamente com Sematophyllaceae, representaram 70% e

12% de ocorrências, respectivamente. O substrato predominante foi o tronco vivo, ao qual

apresentou 91% de ocorrência e riqueza com nove espécies, seguido de madeira em decomposição

com 7%. A guilda de tolerância predominante foi generalista (66%) com a ocorrência de

Calymperes erosum Müll. Hal., Calymperes palisotii Schwägrichen, Cheilolejeunea rigidula

(Mont.) R.M.Schust., Cheilolejeunea oncophylla (Aongström) Grolle & E.Reiner,

Microlejeunea epiphylla Bischl., Octoblepharum albidum Hedw., Sematophyllum adnatum

(Michx.) Brid. e Sematophyllum subsimplex (Hedw.) Mitt., seguida das epífitas de sol com 25% de

predominância. Os resultados apontaram que estas plantas, ao longo do tempo, conseguiram criar

estratégias adaptativas para permanecer nesses ambientes com estrutura aberta, altas temperaturas

e sob o regime natural do fogo.

Palavras-chave: Brioflora. Savanas amazônicas. Salvaterra.

Área de Interesse do Simpósio: Biologia Ambiental

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USO DE PEIXES Tretagenopterus chalceus COMO BIOINDICADOR AMBIENTAL

Carlos Geraldo Gonçalves de Aragão1, Tainára Cunha Gemaque2, Larissa Sales da Costa

Oliveira3, Juliana Pires dos Santos Nascimento4

1Graduando do Curso de Ciências Naturais – Química, Universidade do Estado do Pará,

[email protected]

2Graduanda do Curso de Engenharia de Pesca, Universidade do Estado do Amapá

3Graduanda do Curso de Ciências Naturais – Química, Universidade do Estado do Pará 4Graduanda do Curso de Ciências Naturais – Química, Universidade do Estado do Pará

RESUMO

Os bioindicadores são considerados marcadores importantes que sinalizam respostas aos efeitos da

contaminação de um habitat. Os peixes Tretagenopterus chalceus, peixe nativo da Amazônia, que

pela sensibilidade à mudança no ambiente expressa diferenças fisiológicas, bioquímicas e

histológicas apontando níveis de exposições e/ou efeitos que sofrem na presença de agentes

tóxicos. Dessa forma, este estudo avaliou o conteúdo de metahemoglobina (mHb) e hemoglobina

(Hb) como parâmetros indicadores de estresse oxidativo em Tretagenopterus chalceus. Foram

coletadas 4 espécimes de T. chalceus na zona portuária de Santana, Amapá, e mantidos em água

no laboratório de bioquímica na Universidade do Estado do Amapá para coleta do sangue. A

extração do sangue ocorreu por meio de corte próximo a nadadeira anal, auxiliado por capilares

heparinizados. Utilizou–se 4 espécimes de Leporinus obtusidens para grupo controle, adquiridos

em uma loja de aquário. Posteriormente, as amostras foram diluídas em tampão fosfato (0,2 M; pH

7,2) e analisadas por espectrofotometria em 540 nm para Hb e 630 nm para mHb. Ao avaliar a

hemoglobina e metahemoglobina foram observadas diferenças quando comparados ao grupo

controle (Hb 0,061±0,130) e (mHb 0,035±0,065), ao grupo que foi capturado na zona portuária

(Hb 0,355±0,477) e (mHb 0,125±0,269). Os parâmetros analisados nos dois grupos indicam que a

poluição no local está provocando estresse oxidativo em T. chalceus, pois o conteúdo elevado de

Hb e mHb nas espécies sugere que o local estudado apresenta desequilíbrio ambiental. O uso de

peixes como bioindicadores consiste, portanto, em uma importante ferramenta para o

monitoramento de ambientes impactados por agentes tóxicos.

Palavras-chave: Sinalizadores. Estresse oxidativo. Desequilíbrio ambiental.

Área de Interesse do Simpósio: Biologia ambiental.

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CORREÇÃO NOMENCLATURAL DE EpidendrumL. (ORCHIDACEAE) NO ACERVO

DO HERBÁRIO IAN DA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL, BELÉM-PARÁ-BRASIL

(PARTE-I)

¹Clara Beatriz de Oliveira Gomes, ²Helena Joseane Raiol Souza, ³Sebastião Ribeiro Xavier

Júnior, 4Clayton Marcelo Furtado.

¹Técnico em Meio Ambiente, E.E.E.M. Professor Francisco da Silva Nunes. Belém, PA, Brasil.

[email protected]

²Especialista em Oleoquímica. EMBRAPA, Amazônia Oriental, Belém, PA.

[email protected]

³Especialista em Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais. EMBRAPA Amazônia Oriental,

Belém, PA.

[email protected] 4Graduado em Letras. Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. [email protected]

RESUMO Orchidaceae Juss. é o maior grupo de plantas em número de espécies dentre as angiospermas

monocotiledôneas com cerca de 25.500 espécies em 800 gêneros, sendo a maioria epífita e está

distribuída por toda superfície terrestre, excetos pólos e desertos. Epidendrum L.é um dos maiores

gêneros, com cerca de 1.125 espécies, tem como principais características diferenciais os caules

longos, eretos e finos e são popularmente conhecidas como orquídeas. No passado, foram utilizadas

como poções curativas, afrodisíacos, para decoração e ocupam grande papel nas superstições.

Atualmente, é de suma importância para a polinização e paisagismo. Portanto, este trabalho

objetivou realizar a correção nomenclatural dos espécimes de Epidendrum no Herbário IAN

(Embrapa Amazônia Oriental). Os dados das exsicatas e imagens estão armazenados no banco de

dados, que por sua vez é gerenciado utilizando-se o software BRAHMS (Botanical Research and

Herbarium Management System). Para tanto, fez-se o levantamento deste gênero no banco de

dados, bem como a confirmação dos nomes pelo site botânico MOBOT (Missouri Botanical

Garden). De posse das imagens e etiquetas dos exemplares foi executada a verificação do nome

científico e determinador, e quando necessário, retificavam-se outras informações. Constatou-se

que no acervo do IAN há 294 espécimes de Epidendrum sendo que, até o presente momento, apenas

75 espécimes passaram por atualização nomenclatural, destes, 39 exemplares passaram para

Epidendrum carpophorum Barb. Rodr. (13) Epidendrum nocturnum Jacq. (13) Epidendrum

macrocarpum Rich e 10 exemplares para Epidendrum purpuracens Focke. Os determinadores que

mais contribuíram com as atualizações foram: Meneguzzo, T.E.C. (96 exemplares); Pabst, G.F.J.

(38); Pessoa, M.E. (28) e Silva, J.B.F. da (15 exemplares). A atualização de dados botânicos

contribuirá para pesquisas futuras, facilitando a identificação das espécies e poderá subsidiar

trabalhos. A pesquisa terá continuidade com a atualização nomenclatural dos demais exemplares

de Orchidaceae do acervo do Herbário IAN.

Palavras-chave: Coleção. Epífita. Orquídeas.

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PRIMEIRO REGISTRO DE NEMATÓIDES PARASITAS DE INTESTINO GROSSO DE

Hypsiboas multifasciatus (AMPHIBIA: HYLIDAE) DO MUNICÍPIO DE ACARÁ, PARÁ,

BRASIL

Camila Miranda Moreira1, David Marcial Fernandez Conga2, Annelise Batista D’Angiolella3,

Jeannie Nascimento dos Santos4, Francisco Tiago de Vasconcelos Melo5

1Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia- UNAMA.

E-mail: [email protected] 2Doutorando em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Universidade Federal do Pará-

UFPA. 3Doutora em Zoologia. Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA.

4Doutora em Biologia Celular e Molecular. Universidade Federal do Pará- UFPA. 5Orientador, Professor Doutor em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Universidade

Federal do Pará- UFPA.

RESUMO

Hypsiboas multifasciatus (Günther, 1859) é um anuro da família Hylidae, nativo da região

neotropical, ocorrendo em países como: Brasil; Guiana Francesa; Guiana; Suriname e Venezuela

apresentam hábitat noturno, encontrados em ambientes abertos, pastos e cerrados com árvores

dispersas, mata de galeria e em áreas florestadas da Amazônia. Até o momento não há registro

sobre o parasitismo em H. multifasciatus, sendo este o primeiro. Portanto, este estudo tem como

objetivo analisar as características morfológicas de nematódeos parasitas de intestino grosso

de Hypsiboas multifasciatus da Amazônia Brasileira. Durante levantamento herpetológico, foram

capturados 11 hospedeiros utilizando o método de busca ativa, durante o mês de junho de 2015,

no município de Acará, estado do Pará. Os exemplares de H. multifasciatus foram armazenados na

coleção do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), em seguida foram levados ao Laboratório de

Biologia Celular e Helmintologia (LBCH) para dissecção e busca de parasitos. Os helmintos

foram fixados in situe após coleta, clarificados em Lactofenol de Aman e analisados em

Microscópio de luz BX41. Os nematóides encontrados apresentam corpo fusiforme, com esôfago

do tipo oxiuróide com um bulbo desenvolvido dotado de válvulas quitinosas, istmo curto, anel

nervoso no primeiro terço do esôfago, extremidade anterior com três lábios, poro excretor pré-

bulbar, e cauda que afila abruptamente. O macho apresenta dois espículos simples, onde há bem

evidenciado o gubernáculo, papilas caudais ornamentadas em forma de rosetas. As fêmeas são

prodelfas, com útero contendo grande quantidade de ovos elípticos e abertura vulvar equatorial.

Dessa forma, baseado nas características morfológicas e morfométricas observadas no parasito

estudado no presente trabalho, conclui-se que estes pertencem ao gênero Cosmocercoides, os quais

podem representar uma nova espécie, no entanto estudos adicionais devem ser realizados para a

identificação destes helmintos.

Palavras-chave: Helmintos. Cosmocercidae. Amazônia.

Área de Interesse do Simpósio: Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários.

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CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS E FÍSICO QUÍMICAS DE BANCOS DE

BIVALVES DE ÁGUA DOCE DO RIO XINGU, PARÁ.

Rafaela Poliana Dos Santos Macedo¹ Thayara Pinheiro Alcantara² e Colin Robert Beasley³

¹Graduanda em Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará.

[email protected]

²Bióloga. Universidade Federal do Pará. [email protected]

³ Doutor. Universidade Federal do Pará. [email protected]

RESUMO

Em vários rios Amazônicos estão sendo construídas hidrelétricas, que podem afetar a

biodiversidade de organismos aquáticos. Nesse contexto, o presente estudo objetivou caracterizar

a morfologia e a composição de bivalves de água doce e da fauna bentônica associada, e relacionar

estas características às mudanças físico-químicas do habitat no rio Xingu. As coletas ocorreram

de 19 a 24 de novembro de 2014, em localidades do rio Xingu, nas cidades de Altamira e Vitória

do Xingu. Sendo seis pontos em Altamira e quatro em Vitória do Xingu. Para a coleta dos bivalves

as localizações dos bancos foram feitas através do tato. Na mesma área, próximo ao fundo foi

coletado amostras de água para a análise dos parâmetros físico-químicos. Analisou-se três

espécies de bivalves, Triplodon corrugatus, Paxyodon syrmatophorus e Castalia

ambígua,comparando características morfológicas de comprimento, largura e altura. Nas réplicas

de sedimento, contabilizaram-se 58 indivíduos. A família Chironomidae foi a mais abundante e

o filo Annelida apresentou a maior diversidade. A diversidade de macroinvertebrados foi baixa

nos locais de estudo, possivelmente devido a intensos impactos antrópicos nessa região, como

mineração e construção de barragens. A condutividade apresentou variações entre os pontose

aprofundidade demostrou uma leve influência, o oxigênio dissolvido apresentou valores baixos,

influenciado pela temperatura e as espécies Triplodon e Castalia, não apresentaram variações no

padrão de medição das conchas entre machos e fêmeas; a espécie Paxyodon foi a única

queapresentou machos com padrões maiores. O padrão de medições das conchas de espécies de

bivalves possivelmente estão respondendo aos impactos causados nessa região.

Palavras-chave: Abundância. Diversidade. Macrofauna

Área de interesse do simpósio: Ecologia e Biodiversidade.

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GUILDAS DE ARANHAS DE FLORESTA DE MANGUEZAL DA RESERVA

EXTRATIVISTA MARINHA DE SOURE, ILHA DE MARAJÓ-PA

Cláudio de Jesus Silva Junior1, Paulo Roberto Pantoja Gomes2, Regiane Saturnino³

1 Graduando do Curso de Ciências Naturais-Hab. Biologia. Universidade do Estado do Pará. E-mail: [email protected]

2 Graduando do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará.

³Doutora em Zoologia. Museu Paraense Emílio Goeldi.

RESUMO

Guilda consiste de um conjunto de indivíduos que utilizam recursos de formas similares, sendo

uma importante forma de agrupamento para táxons megadiversos. Como são grupos menos

abrangentes, a sua classificação pode aumentar o valor informativo dos dados referente a riqueza

local, além de reduzir o tempo necessário para a obtenção das mesmas. Fato esse relevante em

monitoramentos ecológicos, que geralmente necessitam de respostas rápidas. No caso das aranhas,

as guildas são definidas pela forma de forrageamento, que varia desde caçadoras aéreas até tecelãs.

Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as guildas de aranhas do ecossistema

de manguezal da Reserva Extrativista Marinha de Soure, Ilha de Marajó, Pará. A amostragem foi

realizada em julho/2016, em cinco pontos amostrais, empregando-se os seguintes métodos de

coleta: guarda-chuva entomológico (20), coleta manual noturna (20) e coleta manual diurna (5),

totalizando 45 amostras. Foram registrados 1452 indivíduos e 22 famílias, classificadas em oito

guildas. As guildas com maior abundância foram: “Emboscadeiras aéreas noturnas” (EAN, 702),

“Tecedoras de teias orbiculares” (TTO, 286) e “Tecedoras diurnas de teias em espaço” (TDE, 189).

EAN também apresentou a maior riqueza em famílias, sete, enquanto TTO e TDE contabilizaram

quatro cada uma. A ocorrência de maré no manguezal tende a ser um fator determinante na

composição das guildas presentes nesse ecossistema. Nesse sentido, a dominância das EAN,

representadas em sua maioria por Trechaleidae e Pisauridae, que somaram 43% do total de

indivíduos coletados, deve-se à distribuição preferencial dessas duas famílias em ambientes com

influência aquática, pois as mesmas se deslocam ativamente sobre a superfície da água. Dada as

particularidades ambientais do manguezal, é esperado que o mesmo abrigue uma fauna com

composição diferente das florestas de terra firme, o que expressa a importância de sua conservação

para a manutenção da diversidade beta da região.

Palavras-chave: Araneofauna. Inventário. Conservação.

Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade.

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Peltogyne VOGEL (LEGUMINOSAE-CAESALPINIOIDEAE) NO HERBÁRIO IAN,

BELÉM-PARÁ-BRASIL

Yasmim Cristina dos Santos Marques 1, Raimundo Luiz Morais de Souza 2, Helena Joseane Raiol

de Souza3, Sebastião Xavier Júnior 4, Barbara Luiza Santos de Oliveira Faro5.

1 Graduando(a) no curso de Licenciatura Ciências Biológicas. Estagiário (a) do Laboratório

de Botânica da Embrapa Amazônia Oriental. [email protected] 2 Biólogo Licenciado. Estagiário do Laboratório de Botânica da Embrapa Amazônia

Oriental. 3 Especialista em Oleoquímica, Analista B da Embrapa Amazônia Oriental.

4 Especialista em Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais. Embrapa Amazônia

Oriental. 5 Graduando (a) em Engenharia Florestal. Estagiário (a) do Laboratório de Botânica Embrapa

Amazônia Oriental.

RESUMO

Peltogyne Vogelpertence à Caesalpinioideae (Leguminosae), com aproximadamente 25 espécies e

ampla distribuição na região neotropical, ocorre em partes da América do Sul e tem como centro

de diversidade a Amazônia Central. No Brasil, a principal região de distribuição é a Amazônia,

com doze espécies só nos estados do Pará e Amazonas. Apresentam hábito arbóreo, podendo atingir

mais de 30 metros de altura e possuem potencial madeireiro, medicinal, ornamental e de

recuperação de áreas degradadas.Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento de

Peltogyne no Herbário IAN (Embrapa Amazônia Oriental) Belém, Pará, Brasil. Para tanto,

verificou-se os dados das exsicatas com o auxilio do sistema BRAHMS (Botanical Research and

Herbarium Management System), organizando-os em Excel para melhor visualização. Com

informações tabuladas, foi feita a correção nomenclatural das espécies encontradas, fazendo o uso

da plataforma Trópicos e Flora do Brasil.Assim, foram obtidas 25 espécies diferentes pertencentes

ao gênero Peltogyne Vogel. Dentre estas se destacaram: Peltogyne venosa ssp. densiflora (Spruce

ex Benth.) M.F. Silva (59 amostras), Peltogyne paniculata ssp. pubescens (Benth.) M.F. Silva (20)

e Peltogyne ssp. Vogel (12 amostras). Dos 60 coletores encontrados no levantamento, Fróes R. L

(29 coletas), Silva, N. T. (16) e Pires, J. M. (14 coletas) destacam-se como os principais

representantes com coletas do gênero. Os países com o maior número de material coletado foram

o Brasil (163 espécimes), Suriname (oito) e Venezuela (cinco espécimes); enquanto que os estados

mais bem representados por este gênero no IAN foram: Pará (64 amostras), Amazonas (36) e

Roraima (nove amostras). Portanto, esta pesquisa servirá como referência para futuros trabalhos,

tendo em vista que o acervo do Herbário IAN encontra-se disponível para toda a comunidade

científica.

Palavras-chave: BRAHMS. Levantamento. Amazônia

Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade

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AS FAMÍLIAS DE BORBOLETAS E MARIPOSAS (INSECTA: LEPIDOPTERA) DA

COLEÇÃO ZOOLÓGICA DIDÁTICO-CIENTÍFICA Dr. JOACHIM ADIS,

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

Ana Lúcia Nunes Gutjahr¹, Carlos Elias de Souza Braga², Wilson Figueiredo de Lima³

¹Professora Doutora. Universidade do Estado do Pará - UEPA /PA. [email protected]

²Professor Doutor. Universidade do Estado do Pará – UEPA /PA

³Graduando de Ciências Naturais: Química. Universidade do Estado do Pará – UEPA/PA

RESUMO

A ordem Lepidoptera reúne insetos polinizadores conhecidos popularmente como borboletas e

mariposas. É uma ordem megadiversa com cerca de 150 mil espécies no mundo. No Brasil, existem

71 famílias e mais de 26.000 espécies de lepidópteros, correspondendo a 50% das espécies

Neotropicais. O objetivo deste trabalho é diagnosticar as famílias de Lepidoptera da CZJA e

mapear a procedência dos espécimes do acervo. A coleta de dados foi realizada através de análises

no banco de dados da CZJA, onde encontravam-se as informações necessárias ao estudo. Na CZJA

existem 317 espécimes de Lepidoptera pertencentes a duas subordens: Heterocera e Rhopalocera,

além de um grupo de Microlepidoptera; oito Superfamílias e 12 famílias, que corresponde a 17%

das famílias existentes no Brasil. A família Nymphalidae é a mais abundante no acervo com 105

espécimes ou 33,12% dos lepidópteros do acervo, enquanto Uraniidae e Thyrididae estão

representadas por apenas um exemplar. O mapa de procedência mostra que os lepidópteros da

CZJA são oriundos de 16municípios do Estado do Pará, dos quais se destacam com a maior

abundância, Belém (n=140 espécimes), Benevides (n=52 espécimes) e Portel (n=42 espécimes).

Ressalta-se que a Região Metropolitana de Belém (Belém, Ananindeua, Benevides e Santa

Bárbara) apresenta 10 famílias e corresponde a 63,7% dos espécimes amostrados de lepidópteros

da CZJA. Entre as famílias de Lepidoptera da CZJA, sete são de borboletas e cinco de mariposas.

Conclui-se que o acervo de lepidópteros da CZJA é predominantemente da Região Metropolitana

de Belém e que apesar de jovem (apenas sete anos) a CZJA apresenta uma boa representatividade

de famílias de Lepidópteros brasileiros. No entanto, para melhorar o aferimento da coleção, quanto

à ordem Lepidoptera são necessários estudos e inventários direcionados e recursos humanos

especializado, para esse grupo de insetos que fazem parte da biodiversidade brasileira e amazônica.

Palavras-chave: Amazônia. Biodiversidade. Polinizadores.

Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade

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LEVANTAMENTO PRELIMINAR DOS ANFÍBIOS DA ILHA DO MARAJÓ, LESTE DA

AMAZÔNIA

Izadora Emanuelle Costa Silva1, Marcelo José Sturaro2, Ulisses Galatti3

1 Graduanda em Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará. [email protected].

2 Doutor em Zoologia. Museu Paraense Emílio Goeldi.

3 Doutor em Biologia (Ecologia). Museu Paraense Emílio Goeldi.

RESUMO

A Ilha do Marajó está localizada na foz do Rio Amazonas, entre três áreas de endemismo (Belém,

Xingu e Guiana), compreendendo cerca de 59.044 km² de extensão. Existem alguns estudos sobre

diversidade de vertebrados nessa região (peixes, mamíferos, serpentes e lagartos). Entretanto,

inexiste um trabalho sobre a composição de espécies de anfíbios para a região. O presente estudo

tem como objetivo apresentar uma lista preliminar das espécies de anfíbios e a distribuição do

conhecimento desse grupo entre os municípios que compõem a Ilha do Marajó. Foram examinados

365 especimes provenientes da Ilha (municipios de Afua, Anajas, Breves, Cachoeira do Arari,

Chaves, Muana, Ponta de Pedras, Salvaterra e Santa Cruz do Arari) depositados na Colecao

Herpetologica Osvaldo Rodrigues da Cunha, Museu Paraense Emilio Goeldi, Belem, Para. A

identificação foi feita com ajuda de literatura especializada e comparação com outros espécimes

da Coleção. Até o momento foram identificadas 32 espécies de anfíbios, distribuídas em 17 gêneros

e 6 famílias. Hydrolaetare schmidti foi registrada na Ilha, sendo um novo registro para o Pará. O

estudo apesar de preliminar aponta alta riqueza de espécies para a Ilha do Marajó quando

comparado com outras localidades da região leste da Amazônia. O conhecimento sobre os anfíbios

na Ilha não é homogêneo, sendo concentrado majoritariamente em alguns municípios (Muaná com

15 espécies, Chaves com 13, Ponta de Pedras com 11 e Anajás com nove espécies). Futuros estudos

sobre a diversidade de anfíbios são necessários nessa região, principalmente envolvendo trabalhos

de campo, pois essa região apresenta uma alta riqueza de espécies e o presente conhecimento sobre

esse grupo está concentrado em poucas áreas. Além disso, uma grande pressão antrópica marcada

pela prática de desmatamento, agricultura e criação de gado está modificando as áreas naturais

dessa região, podendo promover extinções locais em áreas ainda não estudadas.

Palavras-chave: biodiversidade.Amazônia.conservação.

Área de interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade

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OS BESOUROS (INSECTA: COLEOPTERA) DA COLEÇÃO ZOOLÓGICA Dr.

JOACHIM ADIS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ: LISTA DE FAMÍLIAS

E OCORRÊNCIA

Carlos Elias de Souza Braga ¹, Ana Lúcia Nunes Gutjahr ², Wilson Figueiredo de Lima³

¹Docente da Universidade do Estado do Pará – UEPA /PA. [email protected]

² Docente da Universidade do Estado do Pará - UEPA /PA

³Graduando de Ciências Naturais: Química – Universidade do Estado do Pará – UEPA/PA

RESUMO

A ordem Coleoptera é considerada o maior agrupamento de seres vivos do planeta, com

aproximadamente 300 mil espécies descritas. Esses animais são conhecidos vulgarmente como

besouros, joaninhas, escaravelhos e vaga-lumes e podem ser encontrados em quase todos os

ambientes terrestres. Os coleópteros são importantes para a manutenção e equilíbrio dos

ecossistemas, por ocuparem diversos nichos. Tais insetos podem ser predadores, fitófagos,

saprófagos, necrófagos, coprófagos e nectários. Este trabalho objetivou realizar um levantamento

das famílias e dos pontos de procedência dos Coleoptera da Coleção Zoológica Didático-Científica

Dr. Joachim Adis, da Universidade do Estado do Pará (CZJA-UEPA). Os Exemplares utilizados

neste trabalho fazem parte do acervo científico da Coleção Zoológica da UEPA. O levantamento

de dados foi realizado através de consulta ao banco de dados da Coleção e das gavetas

entomológica de Coleoptera. Os exemplares foram identificados em Família com auxílio de chaves

dicotômicas e microscópio estereoscópico. O acervo da CZJA-UEPA possui 832 coleópteros,

distribuídos em duas subordens (Adephaga e Polyphaga), 12 superfamílias e 18 famílias. Entre as

subordens a predominante foi de Polyphaga com 787 exemplares (94,5%). As famílias mais

abundantes foram Scarabaeidae (n=188), Chrysomelidae (n=154) e Curculionidae (n=102). A

predominância dessas três famílias se justifica, por estas possuírem espécies bastante comuns na

natureza (rola-bostas, joaninhas e gorgulhos, respectivamente) e, portanto, podem ser encontradas

com facilidade. As menos abundantes foram Lymexylidae (n=1) e Dytiscidae (n=2). Quanto à

procedência, os coleópteros da CZJA-UEPA são oriundos dos estados do Amazonas (n=4),

Maranhão (n=7) e Pará (n=821), 28 municípios e 85 localidades. Apesar da predominância do Pará,

principalmente da Região Metropolitana de Belém (n=365), a CZJA-UEPA apresenta um bom

aferimento, visto que, apesar de ser uma coleção jovem (sete anos), seu acervo já apresenta

exemplares coletados além de sua localidade sede, embora ainda seja exclusivamente amazônico.

Palavras-chave: Coleções científicas. Grupo megadiverso. Entomofauna.

Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade

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BORBOLETAS DAS FAMÍLIAS RIODINIDAE E LYCAENIDAE (INSECTA:

LEPIDÓPTERA: PAPILIONOIDEA) DE BELEM, PARÁ

Ariam Derryck Rocha da Silva1, William Leslie Overal2

1 Graduando, Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, Universidade da Amazônia (UNAMA)

e Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) [email protected] 2 Ph.D., Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)

RESUMO

As borboletas das famílias Riodinidae e Lycaenidae são numerosas e relativamente comuns nas

matas amazônicas, mas ainda são pouco estudadas na região. Porém, muitas espécies não são

sequer descritas ou registradas na Amazônia. Riodinidae tem distribuição predominantemente

neotropical, com 818 espécies no Brasil. Lycaenidae tem distribuição global, com 419 espécies no

Brasil. O objetivo da pesquisa, foi identificar as espécies de Riodinidae e Lycaenidae encontradas

em Belém, especialmente no Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e na

reserva de várzea da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). As coletas foram feitas

com puçá (busca ativa), de março a setembro de 2016. Espécimes do acervo entomológico do

MPEG foram analisados. De Riodinidae, o acervo contém 1361 exemplares de 208 espécies, 73

gêneros, a maioria pertecendo ao Pará (89%). Enquanto Lycaenidae, há 397 exemplares de 51

espécies e 34 gêneros. As novas coletas aumentaram significantemente o acervo do museu. Na

várzea, foram coletados 76 exemplares de Riodinidae distribuídos em 27 espécies, 13 gêneros e

sete tribos. De Lycaenidae, foram coletados 21 exemplares de nove espécies, cinco gêneros e uma

tribo. No MPEG, foram coletados 140 exemplares de Riodinidae distribuídos em 44 espécies, 13

gêneros e sete tribos. De Lycaenidae, foram coletados 78 exemplares de 37 espécies, 23 gêneros e

dois tribos. Dez espécies de Riodinidae e uma de Lycaenidae coletadas na várzea não foram

encontradas no MPEG. Também, 27 espécies de Riodinidae e 29 espécies de Lycaenidae coletadas

no MPEG não foram encontradas na várzea. Além disso, foram encontradas duas possíveis espécies

novas no MPEG, uma de cada família investigada. O resultado das coletas indica que as famílias

Riodinidae e Lycaenidae são relativamente comuns em Belém. A ampliação da coleção do MPEG

é importante para conhecer a biodiversidade da Amazônia e para servir de base para estudos

taxonômicos e ecológicos.

Palavras-chave: Diversidade.Inventario biológico. Amazônia.

Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade.

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CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE BOSQUE DE UM MANGUEZAL NA PRAIA

DA CORVINA, SALINOPÓLIS-PA

Raimundo Luiz Morais de Sousa1, Danielle Barbosa Vasconcelos2, Alfredo Márcio Miranda

Cardoso³, Victor Hugo de Souza Costa4, Mauro Márcio Tavares da Silva5

1 Biólogo. Estagiário do Laboratório de Botânica, Embrapa Amazônia Oriental. Email:

[email protected] 2 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia –

UNAMA. 3 Licenciado em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia – UNAMA. 4 Licenciado em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia – UNAMA.

5 Biólogo, Professor Titular I. Universidade da Amazônia – UNAMA. Grupo de Pesquisas em

Biologia de Crustáceos (CRUSTA).

RESUMO

Os manguezais são considerados ecossistemas de transição entre os ambientes terrestres e

marinhos. Ao longo de toda a costa brasileira, que possui este tipo de ecossistema, há uma grande

distinção em relação as suas características. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar

estruturalmente o bosque do manguezal da Corvina (Salinópolis, Pará). A estrutura vegetal foi

aferida através da metodologia de parcelas, atribuindo cinco parcelas que mediam 20 x 20 m. Fez-

se uso de fita métrica para mensurar a Circunferência à Altura do Peito (CAP) e, posteriormente,

utilizou-se da fórmula DAP = CAP/π para cálculo do Diâmetro à Altura do Peito (DAP), além de

mensurar a Altura Estimada (AE) das árvores. Para a tabulação de dados utilizou-se o programa

EXCEL 2010. Em cada parcela mensurou-se 20 árvores. Com isso, das cinco parcelas selecionadas,

apenas a de número um apresentou ocorrência do gênero Avicennia L., com presença de três

indivíduos (15%). As demais apresentaram dominância total do gênero Rhizophora L.(100%).

Quanto ao total de árvores mensuradas nesta pesquisa, 97% pertence à Rhizophora e apenas 3% a

Avicennia. A parcela um (01) apresentou a menor média de AE (9,20 m) e a parcela cinco (05)

apresentou maior média de AE (13,40 m). Já a parcela dois (02) mostrou menor média de DAP

(5,57 cm) e a parcela cinco (05) a maior média de DAP (10,22cm). As parcelas um (01) e dois (02),

que se localizam mais próximas à borda do manguezal possuem menor desenvolvimento estrutural

em relação às parcelas mais internas. Neste sentido, os resultados demonstram que o manguezal

estudado está passando por uma transição, de bosque jovem para bosque adulto, e que

possivelmente, fatores como a exploração da madeira e o despejo irregular de lixo, podem estar

dificultando o crescimento das árvores nas parcelas mais externas do manguezal.

Palavras-chave:Rhizophora. Avicennia. Composição de Bosque.

Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade.

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NOVO REGISTRO DE Osteocephalus castaneicola MORAVEC, APARICIO,

GUERRERO-REINHARD, CALDERÓN, JUNGFER & GVOZDÍK, 2009, (ANURA:

HYLIDAE): MORFOLOGIA E BARCODE

Matheus de Almeida Carvalho1, Pedro Luiz Vieira Peloso2, Marcelo José Sturaro2

1 Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia.

Universidade do Estado do Pará. [email protected]. 2 Doutor em Zoologia. Museu Paraense Emílio Goeldi.

.

RESUMO

Osteocephalus Steindachner, 1862 atualmente compreende 24 espécies, ocorrendo na Amazônia e

Escudo das Guianas. Osteocephalus castaneicola Moravec, Aparicio, Guerrero-Reinhard,

Calderón, Jungfer & Gvodzik, 2009 foi descrita de San Antonio de Filadelfia, Província de

Manuripi, Departamento Pando, Bolívia, mas atualmente existem alguns registros dessa espécie

para o Peru, Bolívia e Brasil (Acre, oeste do Amazonas e norte de Rondônia). Essa espécie é

semelhante morfologicamente à O. leprieurii (Duméril & Bibron,1841), mas análises filogenéticas

moleculares apontam queO. castaneicolapertence ao grupo O. planiceps (O. deridens Jungfer,

Ron, Seipp, Almendáriz, 2000; O. fuscifacies Jungfer, Ron, Seipp, Almendáriz, 2000; O. leoniae

Jungfer& Lehr, 2001; e O. planiceps Cope, 1874). Durante expedições entre 2007 e 2009, em Porto

Urucu (4°25’S e 65°24’W), Coari, Amazonas, alguns espécimes de Osteocephalus foram coletados

e depositados na Coleção Herpetológica Osvaldo Rodrigues da Cunha, Museu Paraense Emilio

Goeldi (MPEG). Esses espécimes foram identificados como O. leprieurii. O presente estudo visou

reanalisar a identificação dos espécimes de O. leprieurii coletados em Porto Urucu. Foram

utilizadas duas técnicas para a identificação, uma através da morfologia dos espécimes; e outra

através da técnica de DNA barcode. Nas análises morfológicas, os espécimes foram identificados

utilizando literatura especializada e comparações com material da coleção do MPEG. Na análise

molecular, foi realizada a extração de DNA e a amplificação do gene mitocondrial ribossomal

Subunidade 16S através de PCR de uma amostra de tecido (MPEG 26385). A ferramenta 16S

Biodiveristy, implementada no Geneious, foi utilizada para a identificação molecular. Ambas as

evidências (morfológica e molecular) são congruentes e indicam que os espécimes de Porto Urucu

examinados são O. castaneicola, tratando de um novo registro da espécie no Brasil. Esse registro

estende a distribuição dessa espécie em cerca de 740 km da localidade mais ao norte conhecida. O

presente estudo destaca a necessidade de trabalhos focando a distribuição das espécies, através de

mais de uma ferramenta de identificação.

Palavras-chave: Anfíbios. Conservação. Distribuição

Área de Interesse do Simpósio: Ecologia e Biodiversidade

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LEVANTAMENTO DE PLANTAS TÓXICAS DO HERBÁRIO IAN, EMBRAPA

AMAZÔNIA ORIENTAL: EUPHORBIACEAE JUSS

Gabriely dos Santos1, Jone Clebson Ribeiro Mendes2,Sebastião Ribeiro Xavier Júnior3, Silvane

Tavares Rodrigues4

1Acadêmica de Farmácia. Universidade Federal do Pará. [email protected]

2Biólogo, Mestrando em Ciências Biológicas – Botânica Tropical. Museu Paraense Emilio

Goeldi. [email protected]

3Biólogo, Especialista em Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais. EMBRAPA Amazônia

Oriental. [email protected]

4Bióloga, Mestre em Criptógamos. EMBRAPA Amazônia Oriental.

[email protected]

RESUMO

Euphorbiaceae Juss. é reconhecida como uma das maiores e mais complexas famílias das

Angiospermas, com cerca de 6.300 espécies e 245 gêneros. Assume posição de destaque nos

trópicos e subtrópicos, especialmente nos continentes americano e africano com poucos gêneros

extratropicais. Muitas espécies apresentam alto grau de toxicidade e vem gerando intoxicações em

humanos e animais. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento das plantas tóxicas

pertencentes a Euphorbiaceae no acervo do herbário IAN, Embrapa Amazônia Oriental. Foi

consultada literatura especializada que indicava a toxicidade de espécies dessa família, seguido de

estudo comparativo com material herborizado do herbário IAN, filtrado do Sistema BRAHMS. No

momento, foram listadas 14 espécies: Croton cajucara Benth., Manihot esculenta Crantz., Manihot

glaziovii Müll., Jatropha gossypiifolia L., Jatropha curcas L., Jatropha multifida L., Ricinus

communis L., Pedilanthus tithymaloides L., Aleurites moluccanus L., Cnidoscolus phyllacanthus

Müll., Cnidoscolus urens L., Euphorbia pulcherrima wild., Euphorbia cotinifolia L., Ditaxis

desertorum Pax et K. Hoffm., possuindo efeitos nocivos frequentes, entre estes, irritação na pele e

mucosas, sensação de queimadura, dor, forte prurido, cólicas abdominais, náuseas, vômito e

diarréia. Destaca-se a importância da realização de estudos toxicológicos, fitoquímicos e

farmacológicos sistematizados para promoção da profilaxia e consequente redução no número de

casos de intoxicação por esta família botânica. Sendo assim, o presente trabalho deverá ter

continuidade a fim de esclarecer a relação risco/benefício quanto ao consumo e manuseio dessas

plantas pelas pessoas.

Palavras-chave: Coleção botânica. Espécies tóxicas.Acervo.

Área de Interesse do Simpósio: Ecotoxicologia

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ESTUDO ETNOFARMACOLÓGICO EM COMUNIDADE TRADICIONAL NA ILHA

DO MOSQUEIRO, BELÉM-PARÁ

Ulliane de Oliveira Mesquita1, Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins2, Karina de Nazaré Lima

Alves3

1,3 Graduandas em Ciências Naturais - Biologia. Universidade do Estado do Pará.

[email protected]. 2Doutora em Botânica. Universidade do Estado do Pará.

RESUMO

A etnofarmacologia preocupa-se em explorar os princípios biologicamente ativos utilizados por populações. Objetivou-se analisar os usos terapêuticos de plantas na comunidade Caruaru, ilha do Mosqueiro, Belém-PA, e verificar a composição química e atividade biológica das mesmas em literaturas. Houve uma visita piloto para reconhecimento da área e em seguida, reunião para assinatura do Termo de Anuência Prévia (TAP) pelo líder comunitário. Seis excursões foram realizadas para coleta de dados socioeconômicos, quanto aos usos de plantas e coleta botânica. As amostras foram identificadas através de chaves de identificação e de artigos específicos assim como por comparação de exsicatas do Herbário Virtual da Flora e dos Fungos e The New York Botanical Garden. As mesmas encontram-se no herbário Marlene Freitas da Silva (MFS). Consultou-se os bancos de dados Scielo, Scopus e Pubmed para verificar a existência das atividades reportadas para as espécies encontradas na comunidade. Foram entrevistados 11 mulheres e quatro homens entre 21 e 80 anos. Dentre um total de dezesseis famílias, Fabaceae (3) foi mais representativa. Registrou-se 20 etnoespécies, sendo 18 dessas, com atividades farmacológicas comprovadas na literatura e similares às indicadas na comunidade. Destacaram-se as ações anti-inflamatória, antibacteriana e antioxidante. A folha é o órgão mais usado (nove) e a via oral foi a forma mais frequente (85%). A forma de preparo se deu através de chá por decocção (65%), sem informações sobre a quantidade a ser administrada, e a duração do tratamento. Cinnamomumverum J.Presl, Eleutherinebulbosa (Mill.) Urb. e Anacardiumoccidentale L. foram as espécies com maior consenso de uso (UC-0,2). O conhecimento da comunidade demonstra a sua riqueza cultural e sua dependência para com os recursos do ambiente assim como se mostra importante fonte de informações sobre plantas que podem futuramente ter aplicação terapêutica convencional. Daí a necessidade de elevar-se os esforços em mais pesquisas etnofarmacológicas.

Palavras-chave: Amazônia. Conhecimento tradicional. Planta medicinal.

Área de Interesse do Simpósio: Etnociências

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AS PLANTAS COMERCIALIZADAS NA FEIRA LIVRE DE ABAETETUBA, PA

Thyago Gonçalves Miranda1, Gabriele de Fátima Rodrigues2, Tássia Toyoi Gomes Takashima1,

Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins3

1Mestrando(a) em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará.

[email protected] 2Graduanda em Farmácia. Universidade da Amazônia.

3Doutora em Botânica. Universidade do Estado do Pará

RESUMO

A sociobiodiversidade surge por meio da relação da diversidade biológica com a cultural, e o

extrativismo é a principal forma de obtenção desses recursos na Amazônia. Nesse contexto as

feiras livres ganham importância para estudos por que reúnem uma gama de elementos integrantes

da biodiversidade. O trabalho teve como objetivo identificar os recursos vegetais presentes na feira

livre de Abaetetuba-PA, analisando a pressão de uso das espécies amazônicas mais

comercializadas, fornecendo indicações para prioridades de conservação. O estudo foi realizado na

feira livre do município de Abaetetuba-PA, localizada na sede da cidade. Realizou-se um estudo

etnográfico e entrevistas dialogadas direcionadas por questionários semiestruturados com 51

feirantes. Na identificação das espécies, todas foram fotografadas e comparadas com literaturas

especializadas, bem como com exsicatas do Herbário Virtual da Flora e dos Fungos. Utilizou-se a

técnica de listagem livre para realizar-se o cálculo do Índice de Saliência Cultural (IS). Também

se calculou a Pressão de Uso (PU) e o Índice de Sensibilidade a Extração (ISbE). Foram registradas

71 espécies, distribuídas em 51 gêneros e 35 famílias botânicas. As espécies que se destacaram

pelos índices são todas oriundas do extrativismo, o jucá (Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L. P.

Queiroz) e o buçu (Manicaria saccifera Gaertn.). O jucá com PU=7, IS= 0.015 e ISbE=33%,

enquanto o buçu com PU=6, IS= 0.016 e ISbE= 66%. Em termos de conservação, caso a

intensidade da extração e comercialização permaneça como está possivelmente estas poderão se

enquadrar em alguma categoria de ameaça pelo menos a nível local.

Palavras-chaves: Sensibilidade. Extração. Pressão de uso.

Área de interesse do simpósio: Etnociências

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PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO SOBRE O USO

DE PLANTAS MEDICINAIS EM DUAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DO

MUNICÍPIO DE SALVATERRA, PARÁ

Barboza, Augusto Cezar1, Amador, Maianne do Socorro Miranda1, Tavares-Martins, Ana Cláudia

Caldeira2

1 Graduandos do curso de licenciatura plena em CN - Biologia. Universidade do Estado do Pará.

E-mail: [email protected]; [email protected]. 2 Doutora em Botânica. Universidade do Estado do Pará. E-mail: [email protected]

RESUMO

O uso das plantas medicinais é uma pratica antiga que se confunde com a origem das sociedades

humanas. Através do convívio familiar, os educandos podem assimilar saberes e construírem

percepções sobre a medicina natural. Portanto, estudar as percepções possibilita descobrir como

ocorre a transmissão dos saberes relativos às ervas medicinais. A influência da medicina moderna,

a devastação ambiental e o desinteresse dos jovens, são fatores que ameaçam a perpetuação da

terapia natural. Diante dessa problemática, este estudo investiga como os estudantes adquirem o

conhecimento sobre plantas medicinais e a conformidade desses saberes com a literatura

cientifica.O estudo objetivou analisar as percepções acerca de plantas medicinais entre os

educandos do 1º ano do ensino médio em duas escolas públicas do Município de Salvaterra, Pará.

A pesquisa caracterizou-se como quantitativa, mediante a análise de 191 questionários foram

verificadas informações que os alunos possuem acerca das plantas medicinais. Os resultados

indicam que a maioria dos entrevistados são conhecedores dos benefícios da fitoterapia, ao total os

estudantes citaram 88 etnoespécies e seus respectivos usos medicinais. Geralmente, esses usos

indicados estão de acordo a literatura cientifica. Contudo, ficou evidente que a sabedoria popular

concernente a fitoterapia, está se perdendo entre os estudantes do espaço urbano, pois nesse espaço

os jovens priorizam medicamentos industrializados ao invés de fitoterápicos. No espaço rural

observou-se que 107 educandos apresentam um conhecimento mais abrangente em relação a

fitoterapia, revelando que os saberes se mantêm através da oralidade e da prática. Nestes ambientes

rurais 92,98% dos alunos relataram que aprenderam com algum familiar mais velho. As percepções

observadas, demonstram que a cultura relacionada à fitoterapia, exerce influência no cotidiano da

maioria dos alunos de diferentes comunidades. Além disso, foi possível constatar que os educandos

possuem convívio com a natureza em razão da ampla disposição de recursos naturais para fins

terapêuticos.

Palavras-chave: Conhecimento rural x urbano. Medicina caseira. Fitoterapia.

Área de Interesse do Simpósio: Medicina Ambiental

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AÇÃO DE EXTRATOS VEGETAIS SOBRE Mycobacterium phlei: COMPARAÇÃO

ENTRE DIFERENTES TÉCNICAS DE DIFUSÃO EM ÁGAR

Aline Nunes Saraiva1; Brennda Pérola Barreto Farinha2; Helton Correa Alves3; César Marques4;

Sheyla Mara de A. Ribeiro5

1Acadêmica de Biomedicina, Universidade Federal do Pará (UFPA), [email protected]

2Acadêmica de Biomedicina, UFPA; 3Acadêmico de Enfermagem, UFPA

4Acadêmico de Biologia, UFPA; 5Profa. Doutora em Microbiologia, UFPA

RESUMO

A pesquisa por substâncias capazes de inibir microrganismos que tornam-se continuamente

resistentes aos antibióticos comerciais, tem sido constante na área de microbiologia. Plantas

medicinais são uma alternativa para a produção dessas substâncias. Vários métodos são usados

para avaliar a atividade antimicrobiana de extratos vegetais, sendo o de difusão em ágar um dos

mais utilizados. Este método pode ser realizado através de diferentes técnicas, como a técnica de

disco de papel e a de poço. Este estudo objetivou comparar essas duas técnicas na avaliação da

atividade antibacteriana de plantas medicinais ocorrentes na Amazônia. Extratos etanólicos foram

obtidos a partir de plantas popularmente conhecidas como Canarana, Rinchão, Noni e Jucá e

testados contra Mycobacterium phlei. Placas de Petri contendo o meio ágar Mueller-Hinton foram

perfuradas com poços de 6mm de diâmetro e em seguida inoculadas com uma suspensão de M.

phlei na concentração de 107UFC/mL. Posteriormente, cada poço foi preenchido com 20μL de cada

extrato vegetal na concentração de 10mg/mL. Discos de papel com 6mm de diâmetro também

foram impregnados com os extratos e depositados sobre o meio inoculado. Os experimentos foram

incubados a 36°C por 24h e os resultados avaliados pelo tamanho dos halos de inibição em torno

dos poços e discos. Observou-se que a técnica de poço mostrou maior sensibilidade na detecção da

ação inibitória dos extratos vegetais avaliados, com halos de 14mm, 12mm, 17mm e 19mm para

Canarana, Rinchão, Noni e Jucá, respectivamente. A técnica de disco permitiu detectar ação

inibitória somente para o extrato de Jucá, com halo inibitório de 11mm. Estes dados mostram que

dependendo da técnica utilizada os resultados podem diferir completamente, inclusive

determinando a ineficiência de extratos com significativo potencial inibitório. Estes resultados

permitem concluir que a técnica de poço é a mais adequada para avaliar a atividade antimicrobiana

de extratos etanólicos de plantas medicinais.

Palavras-chave: Atividade antimicrobiana. Teste de difusão em ágar. Mycobacterium phlei.

Área de Interesse do Simpósio: Microbiologia ambiental

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FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES NO DESENVOLVIMENTO DE

PLANTAS VASCULARES TROPICAIS

Fábio Alexandre Oliveira Teixeira Filho1, Arianne Flexa de Castro2, Roberta Macedo Cerqueira3,

Sílvia Fernanda Mardegan4

1 Graduando em Bacharelado em Ciências Biológicas. Laboratório de Sistemática e Ecologia

Vegetal – ICB/UFPA. [email protected] 2 Graduando em Bacharelado em Ciências Biológicas. Laboratório de Sistemática e Ecologia

Vegetal – ICB/UFPA 3 Pós-doutorado em Ciências Ambientais – UEPA. Laboratório de Sistemática e Ecologia Vegetal

– ICB/UFPA

4 Pós-doutorado em Ciências – CENA/ USP. Laboratório de Sistemática e Ecologia Vegetal –

ICB/UFPA

RESUMO

Aproximadamente 90 % das plantas vasculares terrestres desenvolvem associações simbióticas

com fungos presentes nos solos. Tais associações são de grande importância no desenvolvimento

da planta, uma vez que aumentam a área de absorção de água e nutrientes, resultando em maior

produção de biomassa vegetal. É objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência da simbiose

com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) no crescimento de três espécies vasculares tropicais:

Urochloa brizantha (Poaceae), Cedrela fissilis (Meliaceae) e Senna multijuga (Fabaceae). Em casa

de vegetação, realizou-se um experimento de blocos inteiramente casualizados, onde as três

espécies receberam (FMA+) ou não (FMA-) inóculos de FMAs. O crescimento foi avaliado por

meio da determinação da massa seca total (MST) e sua alocação nas folhas, ramos e raízes, bem

como a taxa de crescimento relativo (TCR) das plantas. A colonização das raízes por FMAs foi

baixa, ocorrendo apenas em C. fissilis e S. multijuga, que apresentaram responsividade variada

entre os indivíduos inoculados. U. brizantha apresentou as maiores MST e TCR dentre as três

espécies comparadas. A baixa micorrização e as respostas variadas à inoculação dos FMAs

refletiram na ausência de variação significativa na MST entre os tratamentos de S. multijuga,

mesmo havendo evidências de maior alocação de biomassa nas folhas, caule e raízes de suas plantas

FMA+. C. fissilis foi a única espécie que apresentou diferenças significativas entre tratamentos,

sendo que suas plantas FMA+ apresentaram maior MST e investimento em folhasque as plantas

FMA-. Além disso, a colonização por FMAs evidenciou o aumento no investimento de biomassa

em caules e raízes. Em relação à TCR, C. fissilis foi a única espécie que diferiu entre os tratamentos,

com as plantas FMA+ crescendo cerca de 65% mais rápido que as FMA-. Apesar da responsividade

variada, concluímos que a micorrização favoreceu o desenvolvimento das duas espécies arbóreas

estudadas.

Palavras-chave: Alocação de biomassa; micorrizas; taxa de crescimento relativo.

Área de Interesse do Simpósio: Microbiologia Ambiental

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ORGANIZAÇÃO E REGISTRO DA CARPOTECA DO HERBÁRIO NORMÉLIA

VASCONCELLOS (INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – UNIVERSIDADE

FEDERAL DO PARÁ)

Gabriel Costa Oliveira1, Raimundo Balieiro Lopes Neto2, Roberta Macedo Cerqueira3

1 Aluno de graduação de Bacharelado em Ciências Biológicas. Instituto de Ciências Biológicas

(Universidade Federal do Pará). [email protected]. 2 Aluno de graduação de Bacharelado em Ciências Biológicas. Instituto de Ciências Biológicas

(Universidade Federal do Pará). 3 Doutora em Biologia Vegetal. Instituto de Ciências Biológicas (Universidade Federal do Pará).

RESUMO

Carpotecas são coleções científicas e didáticas que possibilitam o conhecimento acerca das floras

locais com grande importância na identificação correta das espécies. Fornecem uma base para

estudos taxonômicos e de sistemática vegetal, sendo essenciais para o treinamento e formação dos

profissionais da área da botânica. Compreendem as atividades relacionadas à conservação de

frutos, flores e outras estruturas relacionadas as angiospermas em meio liquido (Álcool 70%) , além

da sua respectiva organização, manutenção e geralmente fazem parte de herbários. Nesse trabalho

foram analisadas 271 amostras (com 26 ordens, 51 famílias, 128 gêneros e 160 espécies)

provenientes da Carpoteca do Herbário Normélia Vasconcellos (ICB – UFPA), que encontravam-

se sem um sistema de padronização dispersas pelo herbário aleatoriamente. As amostras foram

organizadas dentro do espaço do herbário em estantes via numeração e registradas em planilhas

digitais a fim de aperfeiçoar sua futura utilização. As Ordens mais representativas foram

Malpighiales, Sapindales e Lamiales, com 6, 5 e 4 famílias, respectivamente. Em relação ao

número de amostras, as famílias mais representativas foram Fabaceae (34), Arecaceae (26),

Anacardiaceae (23), Orchidaceae (21) e Malvaceae (15); Fabaceae e Orchidaceae são as que

possuem mais espécies representadas, com 29 e 19, respectivamente. Foram identificadas espécies

com importante valor econômico como Anacardium occidentale L. (cajueiro), Euterpe oleracea

Mart. (açaizeiro), Mangifera indica L. (mangueira), Theobroma cacao L. (cacau),Theobroma

grandiflorum (Willd. ex Spreng.) K. Schum. (cupuaçu). Além de espécies com importância

histórica e regional como Bixa orellana (Urucum) e Carapa guianensis Aubl.( Andiroba). A

reorganização implementada permitiu o melhor conhecimento dos dados disponíveis na carpoteca

do Herbário Normelia Vasconcellos, possibilitando seu uso como material de pesquisa e ensino

para futuros alunos e pesquisadores.

Palavras-chave: Coleções Científicas. Taxonomia. Diversidade.

Área de Interesse do Simpósio: Sistemática e Biogeografia.

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A HISTORICIDADE DA RADIOTIVIDADE COMO MÉTODO DE ENSINO E

APREDIZAGEM DE QUÍMICA

Brenda Letícia da Silva Leite1, Ana Cláudia de Sousa Araújo2, Lana Raíssa Maciel do

Nascimento3, Alan Moreira dos Santos4, André Cutrim Carvalho5

1 Acadêmica de Licenciatura Plena em Ciências Naturais. DCNA/UEPA.

Email: [email protected] 2 Especializanda em Educação Ambiental e Sustentabilidade. NUMA/UFPA. 3 Especializanda em Educação Ambiental e Sustentabilidade. NUMA/UFPA.

4 Acadêmico de Licenciatura Plena em Ciências Naturais. DCNA/UEPA. 5 Doutor em Desenvolvimento Econômico e Pós-Doutor em Economia pelo IE/UNICAMP.

FACECON/UFPA.

RESUMO

A radioatividade é um fenômeno pelo qual núcleos atômicos de alguns elementos sofrem

transformações e emitem energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética, podendo

nesse processo, formar novos elementos químicos. Esta temática foi escolhida após aplicação de

um questionário para alunos do primeiro ano do ensino médio de uma escola pública, onde foi

apontada como um assunto de difícil compreensão pelos mesmos. Tendo em vista a necessidade

de transmitir conhecimento através da contextualização histórica, conhecendo os caminhos

percorridos no processo de ensino-aprendizagem, foi realizada a oficina: “A História da

Radioatividade: um recurso didático para o Ensino de Química”, com o objetivo de abordar a

história da radioatividade, sua aplicabilidade no cotidiano do aluno e no desenvolvimento

científico. Foi aplicada em três etapas: teoria, prática e avaliativa. Durante a primeira etapa, foi

trabalhado o histórico da radioatividade, desde seu surgimento até sua aplicação no cotidiano,

bem como o perfil do cientista. Após isto, iniciou-se a segunda etapa com a aplicação do jogo

“Descobrindo a Radioatividade”, cuja dinâmica consistia em um jogo de perguntas e respostas

sobre o conteúdo explicitado na primeira etapa. Dividiu-se a turma em quatro equipes. As

questões eram discutidas em cada grupo e depois socializadas. A partir das respostas dos alunos,

construiu-se, no quadro branco, com as respostas do grupo. Na última etapa, foi aplicado um

questionário para saber as impressões dos alunos a respeito da oficina. Foi verificado que todos

os 30 alunos, de ambos os sexos, aprovaram tanto o uso do jogo como recurso didático, quanto a

utilização da História da Ciência para a aprendizagem de química. Concluímos que a oficina

facilitou o processo de aprendizagem por meio de processos de associação, melhorando a

significação do conteúdo de Química pelos os estudantes.

Palavras-chave: História da Ciência, Ensino, Contextualização.

Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Química

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IMAGEM ORBITAL NA IDENTIFICAÇÃO DE RESPOSTAS TÉRMICAS COM

DIFERENTES PADRÕES DE USO E COBERTURA NO MUNICÍPIO DE MOJUÍ DOS

CAMPOS, PARÁ

Thiago da Silva Soares1, Leonardo Sousa dos Santos2, Carlos Benedito Barreiros Gutierrez3,

Altem Nascimento Pontes4, Lucieta Guerreiro Martorano5

1Engenheiro Ambiental, UEPA. Discente de Especialização do Curso de Geoprocessamento

Aplicado, FACI. E-mail: [email protected]. 2Mestre em Ciências Ambientais, Universidade do Estado do Pará (UEPA), Brasil. e-mail:

[email protected]. 3Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, Pará, Brasil.

E-mail: [email protected]. 4Professor e Pesquisador do Programa de Mestrado em Ciências Ambientais, Universidade do

Estado do Pará (UEPA), Brasil. e-mail: [email protected]. 5Pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Amazônia

Oriental, Brasil. e-mail: [email protected].

RESUMO

Os dados de sensoriamento remoto no Infravermelho Termal fornecem medições de fluxos de

energia da superfície, como as de Temperatura da Superfície Terrestre (TST). O objetivo deste

trabalho foi analisar respostas térmicas a partir de sensor infravermelho orbital em diferentes

padrões de uso e cobertura da terra no município Mojuí dos Campos, Estado do Pará. Para estimar

e avaliar os dados de Temperatura de Superfície Terrestre utilizou-se os softwares PCI Geomática

e QGis 2.8 e imagens do sensor Thermal Infrared Sensor, a bordo do satélite Landsat-8.Para as

análises de TST foram extraídos os valores de TST de 6.000 pontos aleatórios, bem como 62.077,

correspondentes aos centróides do plano de informação de uso e cobertura do solo da área de

estudo. Os resultados apontaram maior variabilidade espacial de TST em função da

heterogeneidade do uso e cobertura da terra, como por exemplo, nas áreas de agricultura anual e

pasto que registraram 6,2 ºC e 7,3ºC acima das suas médias de TST da área em estudo. A floresta

apresentou comportamento distinto, com temperaturas variando de 28,3°C (mínima) a 39,9° C

(máxima). Comparando os tipos de uso e cobertura da Terra e as faixas de temperaturas mais

amenas, observa-se que há uma redução da TST em razão da presença de áreas florestais contínuas,

em especial a sudoeste do município Mojuí dos Campos. A área urbana não experimenta uma

grande variação TST, devido à natureza seca de materiais urbanos não-evapotranspirativa,

enquanto que nas áreas com cobertura vegetal observa-se maior desvio-padrão dos valores de TST

(1,43) em comparação com outros tipos de cobertura da terra, indicando a heterogeneidade das

copas das árvores. Conclui-se que na área em análise a manutenção da cobertura florestal reduz as

amplitudes térmicas. Por outro lado, em extensas áreas com pastagem e agricultura anual há

maiores variações espaciais da TST.

Palavras-Chave: Landsat-8. Sensoriamento Remoto. Temperatura de Superfície.

Eixo temático:Geotecnia Ambiental.

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AS IMPLICAÇÕES TÉRMICAS SOBRE A CIDADE DE PALMAS-TO

Thyago Phellip França Freitas1, Ruberval Rodrigues de Sousa2,

1 Doutorando em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável - UFMG. Mestre em Ciências

do Ambiente - UFT. Centro Universitário Luterano de Palmas e SEDUC-TO.

[email protected] 2 Doutorando em Letras pela Universidade Federal do Tocantins - UFT. Mestre em

Desenvolvimento Local – UCDB. UFT e SEDUC-TO. [email protected]

RESUMO

Palmas – TO é uma das 3 novas cidades planejadas do século passado, junto a Brasília e Goiânia.

A capital do estado do Tocantins é considerada a última capital planejada do século XX,

constituindo-se como uma nova cidade ou cidade ex-nihilo, atendendo aos ensejos sociopolíticos,

sendo criada por meio da constituição de 1988. Apesar de a cidade já ter mais de 25 anos, apresenta

problemas socioambientais e urbanos semelhantes à de grandes capitais brasileiras. Como todas as

cidades em franco crescimento, Palmas sofre com a supressão da vegetação nativa,

impermeabilização do solo, além do aumento do tráfego e da poluição, tendendo assim à elevação

da temperatura local. No que tange aos aspectos metodológicos utilizou-se a coleta de dados por

meio de estações fixas com termohigrômetros alocados em abrigos elevados a 1,5 m de altura em

8 áreas da cidade. Utilizaram-se ainda coletas móveis, sendo utilizados termohigrômetros alocados

em abrigos conduzidos por veículo que percorreram a cidade nos eixos Norte, Sul, Leste e Oeste

da capital com velocidade máxima de 40 km. Foi realizada ainda a análise rítmica e os dados foram

interpolados por meio do software Arcgis®. Os resultados apontaram um maior aquecimento nas

Avenidas JK e Teotônio Segurado em virtude da alta concentração de fluxo de pessoas e veículo,

densidade populacional e ocupação máxima próxima a essas avenidas, pouca presença de massa

arbórea, implicando em um aquecimento das superfícies expostas à radiação solar. Sendo este

acúmulo de calor causado pela localização próxima a áreas de comércio e serviços de grande

tráfego, com vegetações de pequeno porte, sem copa densa ou com espécies inapropriadas. Sendo

assim, pode-se entender, que esse comportamento é o aumento do aquecimento na cidade de

Palmas/TO, os quais não foram observados no planejamento ou não foram postos em prática,

causando desta forma o aumento da temperatura.

Palavras-chave: Clima Urbano. Conforto térmico. Palmas.

Área de Interesse do Simpósio: Mudanças Climáticas.

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UMA ABORDAGEM NO ENSINO MÉDIO SOBRE OS METAIS PESADOS E A

RELAÇÃO COM AS PILHAS E BATERIAS

Edinelma Bispo Gomes1, Tânia Roberta Costa de Oliveira2

1 Graduanda de Ciências Naturais-Química- Universidade do Estado do Pará.

E-mail: [email protected] 2Graduada em Ciências Biológicas- Universidade Federal do Pará.

RESUMO

O resíduoeletroeletrônico é um grande desafio para sociedade atual. O consumismo tornou-se

recorrente, principalmente com a prática da obsolescência programada, a qual é perversa e “torna

o novo em obsoleto em pouco tempo” com a justificativa de um crescimento econômico. Muitos

desses materiais, principalmente as baterias de celulares e as pilhas, contêm metais pesados que

são substâncias tóxicas nocivas à saúde por apresentarem massa atômica elevada. A toxidade está

relacionada à forma em que os metais são encontrados e a predisponibilidade deles. O trabalho teve

como objetivo discutir as problemáticas que esses metais podem ocasionar ao meio ambiente e à

sociedade. Houve a realização de uma oficina com uma turma da 1ª série do Ensino Médio em uma

escola pública. Logo após foi aplicado um questionário com 20 alunos, contendo três perguntas, e

que buscou investigar a percepção desses a respeito da temática apresentada. Os metais são

importantes sendo 14 destes (Ca, K, Na, Mg, Fe, Zn, Cu, Sn, V, Cr, Mn, Mo, Co e Ni) essenciais

para o organismo. Outros, tais como Hg, Cd e Pb, são prejudiciais à saúde, inclusive alguns dos

tidos como importantes, em grandes quantidades, tornam-se prejudiciais. O descarte inadequado

dos resíduos residenciais e, principalmente, dos industriais, são as fontes de lançamentos dessas

substâncias tóxicas no solo e ambientes aquáticos. Quando ingerida água ou algum alimento

contaminado, existem riscos à saúde, pois os metais pesados distribuem-se pelo organismo, afetam

vários órgãos e alteram os processos bioquímicos. Com o questionário, constatou-se que 70% dos

alunos desconheciam a caracterização dos metais pesados, 80% não responderam quais os danos

destes metais ao organismo e 90% confirmaram estar mais conscientizados após a abordagem

quanto ao descarte adequado. A partir dos esclarecimentos sobre essas substâncias, foi possível

induzir a maioria dos alunos a repensar suas práticas cotidianas e incentivá-los a dar um destino

correto aos resíduos.

Palavras-chave: Resíduos eletroeletrônicos. Metais Pesados. Impactos Ambientais.

Área de Interesse do Simpósio: Química Ambiental

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CONDIÇÕES HÍDRICAS E TÉRMICAS EM DIFERENTES PADRÕES DE USO E

COBERTURA DO SOLO NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS E SEU

ENTORNO, ESTADO DO PARÁ

Leonardo Sousa dos Santos1, Lucieta Guerreiro Martorano2; Altem Nascimento Pontes3, Carlos

Benedito Barreiros Gutierrez4, Sarah Suely Alves Batalha5

1Mestre em Ciências Ambientais, Universidade do Estado do Pará (UEPA), Brasil. e-mail:

[email protected]. 2Pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Amazônia

Oriental, Brasil. e-mail: [email protected]. 3Professor e Pesquisador do Programa de Mestrado em Ciências Ambientais, Universidade do

Estado do Pará (UEPA), Brasil. e-mail: [email protected]. 4Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, Pará, Brasil.

E-mail: [email protected]. 5Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento,

Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Brasil. e-mail: [email protected].

RESUMO

O uso de um conjunto de dados multisensor orbital, com enfoque na Amazônia, onde há uma

carência enorme de informações com maior precisão, têm permitido novas aplicações em espaços

urbanos, modificações no uso do solo, hidrografia e temperatura da superfície. O objetivo do

trabalho foi identificar e avaliar condições hídricas e térmicas a partir de sensores orbitais e

termografia infravermelho na Floresta Nacional do Tapajós (FNT) e seu entorno (AE), associada a

fatores de pressão antrópica na Amazônia. Na delimitação das bacias, rede de drenagem,

declividade, altimetria e orientação do terreno utilizou-se o Modelo Digital de Elevação (MDE) e

para termografia os sensores “Thermal Infrared” dos satélites Landsat 5 e 8 através dos softwares

PCI Geomática 2015 e o QGis 2.8. Fez-se campanha de campo para obtenção de imagens térmicas

na câmera “Thermo Vision”- A320. Verificou-se que a rede de drenagem da área possui 1.269

canais de 1ª ordem, 330 canais de 2ª ordem, 70 canais de 3ª, 16 canais de 4ª e 5 canais de 5ª ordem.

A rede de drenagem é dendrítica, possuindo alto grau de ramificação e maior número de nascentes

está na AE. Os resultados apontaram maior variabilidade de Temperatura de Superfície Terrestre

(TST) em função da heterogeneidade do uso da terra. Em área de floretas, vegetação secundária,

pasto, agricultura anual as maiores variações de TST chegaram a valores de 25ºC, 26ºC, 35ºC e

33ºC, respectivamente. A amplitude térmica na FNT foi de 5ºC e na AE de 20ºC, indicando perdas

na cobertura vegetal, principalmente a nordeste da FNT+AE. Conclui-se que na FNT a manutenção

da cobertura florestal reduz as amplitudes térmicas. Por outro lado, as extensas áreas com pastagens

e cultivos apresentam as maiores variações espaciais da TST que podem comprometer o

microclima e ameaçar a manutenção dos corpos d´água ao norte e a sul da FNT+AE.

Palavras-chave: Recursos Hídricos. Delimitação Automática de Bacias. Sensoriamento Remoto, Correção

Atmosférica.

Eixo temático:Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento.

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ANÁLISE TEMPORAL (2004, 2006, 2008, 2014) DA COBERTURA VEGETAL DO RIO

URAIM E ÁREAS ADJACENTES DO PERÍMETRO URBANO, MUNICÍPIO DE

PARAGOMINAS- PA

Amanda Fonseca Lopes1, Ana Thaynara Freitas de Oliveira2

1 Graduada em Engenharia Ambiental. Universidade do estado do Pará-

[email protected]. 2 Graduada em Engenharia Ambiental. Universidade do estado do Pará- UEPA.

RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo a análise temporal (2004, 2006, 2008, 2014) da cobertura

vegetal do rio Uraim e áreas adjacentes do perímetro urbano do município de Paragominas,

utilizando técnicas de sensoriamento remoto. Para elaboração do estudo foi realizada pesquisa

bibliográfica sobre o histórico do município, atividades socioeconômicas, mata ciliar,

geoprocessamento, satélites e mapas temáticos pertinentes ao tema. O método utilizado no estudo

foi o levantamento bibliográfico das formas de interpretação visual de imagens de satélite e o tipo

de classificação não supervisionada de imagens. Para manipulação das imagens foi utilizado o

software ArcGis versão 10.1 para obtenção de um banco de dados. As imagens utilizadas foram

dos satélites LANDSAT 5 (2004, 2006, 2008) e LANDSAT 8 (2014). A partir do processamento

das imagens foram criados mapas temáticos dos respectivos anos para serem analisados. Os mapas

forneceram dados nos quais foram possíveis identificar a variação da cobertura vegetal na área

urbana do município de Paragominas e do entorno rio Uraim, sendo que em 2004 houve uma perda

de vegetação de 14,78%, em 2006 a perda foi de 2,86%, 2008 foi de 10,68% e em 2014 a perda foi

de 5,92%. Essa variação tem influência das atividades econômicas desenvolvidas e da intervenção

realizada pelo governo federal para combater o desmatamento e a comercialização ilegal de

madeira, marcando a saída do município da lista do desmatamento e a criação do projeto

“Paragominas: município verde”. Outra influencia a essa variação da cobertura vegetal é o aumento

populacional que o município sofreu ao longo desses 10 anos, a partir da modificação de suas

atividades econômicas.

Palavras-chave: Mata ciliar. Sensoriamento remoto. Município verde.

Área de Interesse do Simpósio: Sensoriamento remoto e Geoprocessamento.

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ÁREAS DE RISCO GEOLÓGICO E AMBIENTAL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS DA

REGIÃO NORDESTE DO ESTADO DO PARÁ: GUAMÁ E MOJU

Rayleno Yan Santana Oliveira1; Aline Maria Meiguins de Lima2

1 Universidade Federal do Pará – Instituto de Geociências (IG – UFPA). [email protected]

2 Universidade Federal do Pará – Instituto de Geociências (IG – UFPA).

[email protected]

RESUMO

As regiões costeiras de bacias hidrográficas são suscetíveis às variações de marés, nas quais as

condições climáticas e ambientais são geralmente mais específicas. Estas vêm sendo cada vez mais

utilizadas para habitação ou para atividades antrópicas, como é o caso dos munícipios de Belém e

Moju, revelando um grande risco geológico para a população, visto que são áreas onde a erosão

pelo curso fluvial é intensa, propiciando desastres como alagamentos, inundações e

comprometimento de edificações. A utilização de produtos de sensoriamento remoto é de grande

importância para a caracterização dos elementos que influenciam diretamente o comportamento

destas áreas sob influência das bacias hidrográficas e também auxiliam no mapeamento das porções

que são de alto risco ambiental e geológico. O nordeste do Estado do Pará, denominado Região

Hidrográfica Costa Atlântica Nordeste, é a área adotada de estudo, tendo como principal sub-região

a delimitada pela bacia hidrográfica do rio Guamá. A variação altimétrica desta região é sutil e

caracteriza um terreno de topografia baixa com poucas variações, o que propicia alagamentos e

incursões das águas do rio no continente. Com base nas imagens de satélite, foi constatado que a

variação entre as marés baixas e cheias na região é de aproximadamente 6m, afetando cerca de 11

km2 da cidade de região costeira e aproximadamente 17,3 km2 no interior de Belém e cerca de 1,2

km2 de Moju. A caracterização destas áreas que apresentam risco geológico é de grande

importância para o monitoramento e planejamento de ações para minimizar os danos da população.

Palavras-chave: Inundações. Desastres naturais. Geomorfologia.

Área de Interesse do Simpósio: Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento.

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CLASSIFICAÇÃO DE TIPOLOGIAS FLORESTAIS POR MEIO DE

SENSORIAMENTO REMOTO E REDES NEURAIS ARTIFICIAIS

Wanderson Gonçalves e Gonçalves1, Hebe Morganne Campos Ribeiro2, José Alberto Silva de

Sá3.

1 Mestre do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do

Pará (UEPA). E-mail: [email protected] 2 Doutora em Engenharia Elétrica. Universidade do Estado do Pará (UEPA). 3 Doutor em Engenharia Elétrica. Universidade do Estado do Pará (UEPA).

RESUMO

As ações antrópicas são uma ameaça para o equilíbrio e a conservação da floresta amazônica.

Portanto, os serviços de monitoramento ambiental desempenham um importante papel para a

preservação e a manutenção deste ambiente. Este estudo visou classificardois tipos de floresta

utilizando dados de um inventário florestal - fornecido pelo "Instituto de Desenvolvimento

Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará" (IDEFLOR-BIO), localizadas entre os municípios

de Santarém, Juruti e Aveiro, no estado do Pará, cobrindo uma área de aproximadamente 600.000

hectares - e também as bandas 3, 4 e 5 do satélite Landsat 5 TM e as redes neurais artificiais. As

informações das imagens de satélite foram obtidaspor meio do software QGIS 2.8.1 Wien e

utilizada como base de dados para o treino da rede neural. Os pontos centrais de cada amostra de

inventário florestal foram associados as imagens e, posteriormente, os números digitais dos pixels

extraídos compuseram a base de dados que alimentou o processo de treinamento e teste do

classificador. A rede neural foi treinada para classificar dois tipos de florestas: Floresta Ombrófila

Aberta com Palmeiras (Abp)e Floresta Ombrófila Aluvial Dossel Uniforme (Dau), no conjunto de

glebas Mamuru Arapiuns do Estado do Pará. O número de exemplos no conjunto de dados de

treinamento foi de 100, sendo 50 de cada classe (Abp + Dau) e o tamanho do conjunto de dados de

teste foi de 40, com 20 exemplos para cada classe (Abp + Dau). Assim, a massa total de dados

consistiu em140 exemplos. O classificador foi compilado no Software MATLAB® R2011b e

avaliado em termos dos indicadores da matriz confusão. Os resultados do classificador foram

considerados satisfatórios, sendo obtidos os valores de precisão global igual a 80% e o de

coeficiente de Kappa, 60%. Também avaliou-se a eficiência do classificador pelo gráfico ROC

(características de funcionamento receptor), mostrando-se um bom classificador, e demonstrando

o potencial desta metodologia para fornecer informações de ecossistemas, particularmente em áreas

antropizadas na Amazônia.

Palavras-chave: Classificador. Inteligência computacional. Inventário florestal.

Área de Interesse do Simpósio: Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento.

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FORMAÇÃO DE ILHA DE CALOR NO DISTRITO ADMINISTRATIVO

DE BELÉM, PARÁ, BRASIL

Tássia Toyoi Gomes Takashima1, Altem Nascimento Pontes2, Paulo Eduardo Silva Bezerra3 Ana

Cláudia Caldeira Tavares Martins4

1Mestrando em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará. [email protected] 2Doutor em Ciências. Universidade do Estado do Pará

3Graduando em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. Universidade Federal Rural da

Amazônia. 4Doutora em Botânica. Universidade do Estado do Pará

RESUMO

O processo desordenado de adensamento e expansão urbana nos aglomerados populacionais

implica em alterações no clima local e regional. Diante disto, objetivou-se analisar as alterações na

temperatura de superfície nos anos de 2010, 2013 e 2015 na ilha de Mosqueiro-PA. Os dados de

temperatura de superfície da ilha foram obtidos por meio dos valores de radiância espectral, da

banda termal dos satélites Landsat 5 para 2010 e Landsat 8 para 2013 e 2015, sendo que as imagens

corresponderam ao período menos chuvoso da região e adquiridas entre o intervalo de 9:45hs e

10hs. Após a aquisição, os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), sendo que

atenderam a distribuição normal e homogênea de acordo com a aplicação dos testes de Lilliefors e

de Levene, respectivamente. Constatou-se que houve diferenças significativas na temperatura de

superfície nos anos de 2010 a 2015, com aumento médio de 5.15ºC (p = 0.0002), haja vista que a

maior diferença dessa variável consta entre 2010 e 2013 (aumento médio de 3.6ºC), embora em

2015 a região tenha sofrido forte influência do El Niño, houve aumento médio de apenas 1.6ºC.

Em 2013, é possível notar nas margens da ilha de Mosqueiro, área urbana da ilha, o início da

formação do microclima específico de centros urbanos com incidência de temperaturas entre 26ºC

e 28ºC, enquanto que nas demais áreas predominam a classe de valores entre 20ºC e 24ºC. Em

2015, esse cenário agravou, a área urbana teve predominância de temperaturas entre 28ºC e 30ºC.

Desta forma, conclui-se que o processo de urbanização e adensamento na ilha de Mosqueiro tende

a permanecer em ascendência em caráter ao forte apelo turístico da região, no entanto sem

planejamento adequado acarretará na concretização da ilha de calor no centro urbano.

Palavras-chave: Temperatura de superfície. Aglomerado urbano. Ilha de Mosqueiro.

Área de Interesse do Simpósio: Mudanças climáticas

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AVALIAÇÃO TÉRMICA EM EPISÓDIOS SECOS NO PARQUE CESAMAR EM

PALMAS - TO.

Leonardo de Almeida Santiago1, Thyago Phellip França Freitas2, Lorena D’Arc Tork da Silva3,

Marcieli Coradin4, Larissa Alves de Freitas5

1 Graduando em Arquitetura e Urbanismo. Centro Universitário Luterano de Palmas.

[email protected] 2 Doutorando em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável - UFMG. Centro Universitário

Luterano de Palmas e SEDUC - TO. [email protected]. 3 Mestre em Arquitetura e Urbanismo - UFV. Centro Universitário Luterano de Palmas e

SEDUC-TO. [email protected]. 4 Especialista em Reabilitação Sustentável e Ambiental – UNB. Centro Universitário Luterano de

Palmas. [email protected]. 5 Graduanda em Arquitetura e Urbanismo. Centro Universitário Luterano de Palmas.

[email protected]

RESUMO

Os parques urbanos desempenham um importante papel como equipamentos que podem

proporcionar espaços públicos eficazes, com impacto direto na qualidade de vida da população, no

que tange aos condicionantes psicofisiológicos e socioambientais. Além desses fatores, os parques

funcionam como instrumentos reguladores do campo térmico das cidades, através do resfriamento

evaporativo e amenização de ruídos urbanos. A cidade de Palmas-TO tem as estações bem

definidas com dois cenários térmicos, C2wA’a’ (Subúmido) e B1wA’a’ (úmido), sendo uma de

período chuvoso compreendido entre os meses de outubro a abril e período seco nos meses de maio

a setembro, conforme a classificação de Thornthwaite. Desta forma, esse artigo tem como objetivo

explorar as contribuições dos parques urbanos na malha urbana da cidade. Adotou-se como

processo metodológico a coleta dos dados térmicos em um transecto móvel no entorno do parque,

sendo estes distribuídos em doze pontos heterogêneos com relação o entorno imediato. Foram

utilizados ainda, termo-higrômetros alocados em abrigos, elevados um metro e meio do solo, e

protegidos da radiação solar, além de serem conduzidos fora do veículo com velocidade máxima

de 40 km. Como resultado, observou-se que no entorno imediato do parque, quanto mais próximo

de maciços vegetais, menor é a temperatura e, consequentemente, maior a umidade do ar em

relação a áreas com maior heterogeneidade de uso do solo que apresentaram altas temperaturas e

baixas umidades. Destacou-se ainda, que esse equipamento urbano apresentou diferenças térmicas

importantes em relação à temperatura na cidade, sendo assim, essas evidências tendem a ratificar

a importância da vegetação como um agente termorregulador das urbes, modificando alguns dos

condicionantes de conforto térmico na escala microclimática urbana.

Palavras-chave: Parque Cesamar. Conforto Térmico. Vegetação

Área de Interesse do Simpósio: Arquitetura Bioclimática e Verde

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SISTEMA DE AUTOMAÇÃO PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS E

GERENCIAMENTO HÍDRICO RESIDENCIAL UTILIZANDO APLICATIVO MÓVEL

Carlos Benedito Barreiros Gutierrez1, Agny Diego Cunha da Silva2, Leonardo Viana Rocha3,

Dione Margarete Gomes Gutierrez4, Leonardo Sousa dos Santos5

1Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará, Belém, Pará, Brasil.E-mail:

[email protected]. 2Graduação em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Universidade do Estado

do Pará, Castanhal, Pará, Brasil. 3Graduação em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Universidade do Estado

do Pará, Castanhal, Pará, Brasil. 4Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do

Pará, Belém, Pará, Brasil. 5Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará, Belém, Pará, Brasil.

RESUMO

Em algumas regiões do Brasil, observa-se uma gradativa e intensa redução nos índices

pluviométricos, que associados ao uso irracional da água têm afetado na oferta desta para o

abastecimento público. Ao analisar os problemas relacionados à disponibilidade da água, este

estudo teve como objetivo desenvolver e implantar um sistema de automação residencial capaz de

captar água da chuva para fins não potáveis e gerir seu consumo através de aplicativo móvel

instalado em celular. Foi desenvolvido um protótipo, capaz de coletar águas provenientes da chuva

por meio de calhas adaptadas e instaladas em um telhado residencial. A água coletada foi

direcionada para um filtro autolimpante e posteriormente para uma cisterna, dotada de torneira e

chuveiro com sensor de presença. A automação do sistema foi feita através da plataforma Arduino

Mega Due e software, desenvolvido especificamente para este estudo, capazes de medir e gerenciar

o consumo de água por meio dos sensores de vazão e válvulas solenoides. Através do módulo

wireless ESP8266, foi possível estabelecer comunicação wireless com um computador pessoal

(PC), cujo papel foi de servidor local. O estudo constatou que o sensor PIR utilizado no

chuveirodetectou a presença de uma pessoa numa área de até 1 metro e raio de ação de 68,19°,

acionando a válvula solenoide e liberando a passagem de água de forma eficiente. Foi possível

fazer a medição do volume de água na cisterna, bem como da quantidade de água consumida. A

aplicação web desenvolvida, possibilitou gerenciar os dados captados pelos sensores, a partir de

conexão wireless. Os dados coletados foram organizados e disponibilizados ao usuário do

aplicativo, via consultas e relatórios na tela do celular. Dessa forma, o usuário pode monitorar

remotamente o nível da água na cisterna e a média do consumo diário para um dado período.

Palavras-chave: Águas da chuva. Aplicativo mobile. Automação residencial.

Área de Interesse do Simpósio: Cidades Sustentáveis.

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CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA E DE ASPECTOS PRODUTIVOS DA

PESCA DE CAMARÃO EM MONSARÁS, SALVATERRA, PARÁ, BRASIL

Igor dos Santos Soares1, Cristiane Ferreira da Silva2, Wanessa Ferreira de Lima2

1 Graduando em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia. Universidade do Estado do

Pará.

E-mail: [email protected] 2 Graduandas em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia. Universidade do Estado do

Pará.

RESUMO

Este estudo objetivou caracterizar o perfil socioeconômico e os aspectos produtivos do extrativismo

de camarão (Macrobrachium amazonicum Heller) na comunidade de Monsarás, no munícipio de

Salvaterra, Pará, visando identificar indícios de contribuição da atividade com o desenvolvimento

socioeconômico e ambiental local. Para tanto, aplicou-se um questionário semiestruturado com

perguntas abertas e fechadas para uma amostra não probabilística de 10 famílias julgadas

representativas por apresentarem características de interesse inerentes do universo a ser estudado,

os dados obtidos foram compilados por meio de estatística descritiva. Da amostra estudada, a

grande maioria é originária da vila composta por indivíduos solteiros e casados que apresentam

baixa escolaridade e idades variando entre 25 e 55 anos. A pesca do camarão é principal fonte de

renda dessas famílias que é complementada por outras atividades agroextrativistas como a pesca

artesanal de mar, programas sociais e principalmente a agricultura (cultivo de abacaxi e mandioca),

no entanto a maior parcela sobrevive com no máximo um salário mínimo mensal, o que não a

permite fazer aquisições. A única contribuição governamental de incentivo recebida é o seguro

defeso, cujos proventos são mediados pelo envolvimento dos extrativistas com a colônia de

pescadores do município. O trabalho é de base familiar, dependente da oferta natural e a produção

de camarão é comercializada por litro nas comunidades circunvizinhas e feira municipal incidindo

em baixa lucratividade para estes trabalhadores. As constatações levantadas revelam que o

extrativismo de camarão possivelmente ainda não é capaz de contribuir com os índices

socioeconômicos e ambientais da comunidade de Monsarás devido à dependência de estoque

natural, o caráter pluriativo de complementação de renda e falta de políticas públicas de incentivo

voltadas para a atividade.

Palavras-chave: Extrativismo de camarão. Sócioeconomia. Aspectos produtivos.

Área de Interesse do Simpósio: Economia ambiental

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A PROBLEMÁTICA SOCIOAMBIENTAL DE ARTESÃOS CERAMISTAS DO

DISTRITO DE ICOARACI, BELÉM, PARÁ

Eliete de Lima Vieira1, Raynon Joel Monteiro Alves2, Altem Nascimento Pontes3

1Discente especial do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais, Universidade do

Estado do Pará. E-mail: [email protected] 2Mestre em Ciências Ambientais, Universidade do Estado do Pará.

3Doutor em Ciências Físicas, Universidade do Estado do Pará.

RESUMO

No Estado do Pará, o Distrito de Icoaraci, em Belém, é considerado um dos principais polos de

artesanato em cerâmica a partir da modelagem de argila. Entretanto, os atores envolvidos nesse

segmento de comércio são acometidos por dificuldades que afetam o modo de vida da comunidade

artesã. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar os problemas socioambientais

vivenciados pelos artesãos-comerciantes do Bairro de Paracuri, em Icoaraci, onde há a maior

concentração da atividade. Para tanto, entrevistaram-se 24 indivíduos, de forma aleatória. Os dados

obtidos foram tratados e, posteriormente, submetidos à estatística descritiva. Os resultados

demonstraram a preocupação desses profissionais quanto à aquisição de argila por causa do

aterramento das áreas de várzeas por meio da especulação imobiliária desordenada. Atualmente,

há uma área preservada para a coleta de argila, mas já se buscou alternativas, em olarias de outras

localidades, que foram inviabilizadas devido o custo de transporte. A maioria dos artesãos (62,5%)

participa de uma Associação da categoria, buscando a manutenção da atividade por meio da

diversificação de produtos e realização de eventos, como o ECOMUSEU da Amazônia, além de debates e palestras. Quanto às dificuldades, 58,4% dos entrevistados citaram a venda reduzida

durante o ano, exceto em datas comemorativas e veraneio, principalmente devido à falta de

divulgação; 25,0% alegaram a ausência de ajuda financeira para a participação em eventos

externos; 8,3% mencionaram as más condições das ruas e 8,3%, a insegurança pública. Vê-se

claramente a tênue ou a ausência de atuação do Poder Público e de Órgãos Ambientais para

minimizar os problemas supracitados e manter a cultura, o meio de sobrevivência de muitos

profissionais e a preservação ambiental.

Palavras-chave: Artesanato.Aspectos ambientais. Dificuldades de trabalho.

Áreas de interesse do Simpósio: Economia Ambiental.

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AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA E AMBIENTAL DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS

ORGÂNICOS POR FEIRANTES NA FEIRA DO VER-O-PESO EM BELÉM-PA

Letícia Coelho Vaz Silva1, Camille Vasconcelos Silva2, Fernanda Vale de Sousa3, Isabela

Rodrigues Santos4, Luna Leite Sidrim5

1 Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováves. Universidade Federal Rural da

Amazônia. [email protected]. 2 Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováves. Universidade Federal Rural da

Amazônia. [email protected]. 3 Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováves. Universidade Federal Rural da

Amazônia. [email protected]. 4 Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováves. Universidade Federal Rural da

Amazônia. [email protected]. 5 Graduanda em Engenharia Ambiental e Energias Renováves. Universidade Federal Rural da

Amazônia. [email protected].

RESUMO

O Complexo do Ver-o-Peso em Belém desempenha importante papel econômico, turístico e

cultural, sendo fonte de renda e serviços à população. Entretanto, o setor Hortifruti é um grande

gerador de resíduos sólidos, principalmente orgânicos, que afetam diretamente a saúde ambiental

no Complexo. Nesse contexto, o trabalho objetivou verificar o perfil socioeconômico e de

consciência ambiental dos feirantes deste setor, a fim de avaliar a realidade atual da feira quanto

ao nível de educação ambiental, geração de resíduos e suas possíveis destinações. Foram realizadas

entrevistas com 56 feirantes com aplicação de questionários, contendo questões dissertativas e de

múltipla escolha acerca do perfil social e financeiro, da produção de resíduos e seus efeitos no

ambiente. No âmbito socioeconômico, a renda mensal constatada para a maioria dos

permissionários foi de R$440,00 a R$880,00, e nível de escolaridade predominante Fundamental

Incompleto (48%). Observou-se que dentre os resíduos gerados 86% são orgânicos; 75% dos

feirantes entrevistados afirmam que são necessárias melhorias na destinação dos resíduos e 73%

alegam que o principal impacto observado é a degradação pelos próprios trabalhadores. Além

disso, 46% dos permissionários têm conhecimento da produção de adubo a partir do lixo orgânico,

mas apenas 7% conhecem o conceito básico de compostagem. Por fim, 86% afirmaram que

aceitariam auxiliar em um projeto que visasse a compostagem de parte desses resíduos. Dessa

forma, conclui-se que é necessário maior disseminação de informação acerca da geração e

destinação final de resíduos, bem como dos impactos ambientais das atividades no setor Hortifruti;

para isso, seriam ideais atividades de educação ambiental, tais quais palestras e oficinas. Além

disso, aliada a melhorias na coleta, uma possível destinação para parte dos resíduos orgânicos é a

compostagem para produção de adubo, que é vista com interesse pela maior parte dos trabalhadores

entrevistados.

Palavras-chave: Feira livre. Resíduos sólidos. Compostagem.

Área de Interesse do Simpósio: Responsabilidade Social e Ambiental.

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DIVERSIDADE DE Bauhinia L. (LEGUMINOSAE-CAESALPINIOIDEAE) NA

PAISAGEM URBANA DE BELÉM-PARÁ-BRASIL.

Daniely Alves Almada1,Elyzandra Kerleman de Almeida Mendes2, Gerlane da Silva Sousa2,

Helena Joseane Raiol Sousa4, Sebastião Ribeiro Xavier Júnior5

1Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade da Amazônia (UNAMA),

Estagiária no Herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental. [email protected] 2Técnico em Meio Ambiente, E.E.E.M. Professor Francisco da Silva Nunes, Estagiária no

Herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental. 3Química, especialista em óleoquímica, Analista B da Embrapa Amazônia Oriental.

[email protected] 4Biólogo, especialista em Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais, Analista B da Embrapa

Amazônia Oriental, Belém, PA. [email protected]

RESUMO

Bauhinia L. (Leguminosae–Caesalpinioideae) apresenta aproximadamente 300 espécies, das quais 200 são nativas do Brasil, cujo centro de diversidade é a Ásia, mais precisamente China e Índia.

Apresenta-se como arbustos e árvores, com flores que variam a cor de acordo com sua espécie e

subespécie. Em razão de sua anatomia foliar, é conhecida popularmente como “Pata-de-vaca” ou

“Unha-de-boi”. É um gênero de grande potencial paisagístico, pois apresenta árvores de pequeno

porte, sendo muito utilizada na arborização de praças, ruas e avenidas. Assim, o objetivo deste

trabalho foi realizar o levantamento do gênero Bauhinia L. na paisagem urbana de Belém-Pará.

Para isso, os materiais botânicos foram coletados e identificados havendo consultas a especialistas.

Posteriormente, as análises tiveram como base as informações contidas no banco de dados do

Herbário IAN. Os dados obtidos foram digitados no EXCEL 2010 e através do sistema BRAHMS

(Botanical Research and Herbarium Management System) foi criado um arquivo RDE (Entrada

Rápida de Dados) com todos os dados das exsicatas de Bauhinia encontradas no acervo do IAN.

Em seguida, a grafia correta dos nomes científicos foi corrigido quando necessário utilizando site

específico. Com o levantamento realizado, encontrou-se 104 amostras de Bauhinia L. na cidade de

Belém, destas, 43 são cultivadas e encontradas em espaços públicos como vias, praças e parques.

Assim, de acordo com os dados do Herbário IAN encontrou-se Bauhinia. sp. (16 exemplares),

Bauhinia monandra Kurz (13), Bauhinia ungulata L. var. ungulata (10), Bauhinia ungulata var.

obtusifolia (Ducke) Vaz (9) e Bauhinia variegata L. (7 exemplares). Os bairros com maiores

números de coletas foram Marco (15 amostras), Pedreira (5), Comércio e Val-de-Cans (4

amostras). O trabalho terá continuidade com novas coletas de Bauhinia na cidade de Belém e

futuramente a caracterização morfológica dos materiais coletados.

Palavras-chave: Paisagismo. Acervo. Pata-de-vaca.

Área de Interesse do Simpósio: Sustentabilidade e Urbanismo.

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A PRODUÇÃO DE SABÃO A PARTIR DO ÓLEO COMESTÍVEL UTILIZADO POR

BARRAQUEIROS DA PRAIA DO CARIPI NO MUNICÍPIO DE BARCARENA-PA

COMO UMA ALTERNATIVA PARA MINIMIZAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS

João Batista Sagica de Farias1, Joziane de Souza Andrade2, Eduardo Victor de Paiva Cunha3,

Vania Lobo-Santos4.

1 Graduando do Curso de Ciências Naturais - Biologia. Universidade do Estado do Pará.

[email protected] 2 Graduanda do Curso de Ciências Naturais - Biologia. Universidade do Estado do Pará.

3 Graduando do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará. 4 Professora do Curso de Ciências Naturais. Universidade do Estado do Pará.

RESUMO

A degradação ambiental tem tomado dimensões cada vez maiores, e o descarte inadequado do óleo

de frituras, devido ao seu alto poder de poluição, tem contribuído significativamente para tal

problemática. Com base nesses conhecimentos fazem-se necessárias ações que minimizem esses

impactos, e a reciclagem do óleo residual é algo altamente tangível. Diante disso, a fim de enfrentar

os problemas ambientais que acometem a comunidade da praia do Caripí no município de

Barcarena-Pa, o presente trabalho teve como objetivo promover ações educativas de mudanças de

hábito e de sensibilização ambiental, através da produção de sabão biodegradável a partir de óleos

residuais. Primeiramente foi realizado um estudo de percepção ambiental, para depois haver a

produção e distribuição do sabão juntamente com um questionário de avaliação do produto, além

da realização da oficina. Na primeira etapa do projeto foi possível constatar que o óleo era

despejado inadequadamente no solo e no igarapé do entorno, causando grande impacto na natureza,

também foi firmada parceria com os barraqueiros, os quais armazenaram mais de 80 litros do citado

resíduo. Após o recolhimento do óleo, foram produzidos 80 kg de sabão no laboratório da

universidade, sendo o mesmo distribuído entre os participantes do projeto, que qualificaram o

produto como sendo de boa qualidade e aceitarem a realização das oficinas. As oficinas realizadas

constituíam-se basicamente em duas etapas: a) eram mostrados os impactos causados pelo descarte

inadequado do óleo de fritura; b) realizava-se o repasse dos cálculos e das orientações técnicas,

assim como a produção do sabão naquele momento. Dessa forma, a execução do projeto permitiu

demonstrar à comunidade, que com a reciclagem do óleo de cozinha é possível promover educação

ambiental e produzir um sabão de qualidade, o que torna esta iniciativa uma opção viável e

comercialmente válida para minimizar os impactos na natureza.

Palavras-chave: Degradação ambiental. Reciclagem de óleo de cozinha. Produção de sabão.

Área de Interesse do Simpósio: Consumo e Meio Ambiente

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DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA COMERCIALIZADA NO

DISTRITO DE MOSQUEIRO – PARÁ – BRASIL

Elizabete Santos da Silva1, Carlos Geraldo Gonçalves de Aragão2, Alan Moreira dos Santos3

1Graduanda do Curso de Ciências Naturais – Química, Universidade do Estado do Pará,

[email protected] 2Graduando do Curso de Ciências Naturais – Química, Universidade do Estado do Pará 3Graduando do Curso de Ciências Naturais – Química, Universidade do Estado do Pará

RESUMO

A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos parafínicos, naftênicos, olefínicos e aromáticos

saturados de 5 a 8 átomos de carbono por molécula e em menor proporção produtos oxigenados,

compostos de enxofre e nitrogênio. Possuindo como composto oxigenado o etanol. O etanol ou

álcool etílico é um componente exclusivo da gasolina brasileira e sua porcentagem é regulamentada

por lei, e recentemente foi estabelecido um novo padrão que é de 27%. Excesso ou falta de álcool

nos limites estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) afeta a qualidade do produto

que chega aos consumidores brasileiros. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo

determinar o percentual de álcool na gasolina comercializada em dois postos de combustíveis da

Ilha de mosqueiro, um distrito administrativo do município de Belém, e averiguar se os mesmos

estão comprometidos com as determinações exigidas pela ANP. Foram recolhidasamostras de

gasolina, identificadas como Posto I e II. Foram utilizadas provetas de vidro graduadas de 100 mL.

Foram adicionados 50 mL da amostra de gasolina e 50 mL de água, misturando a solução. O

sistema permaneceu em repouso por 15 minutos para separação total das fases. Ao misturar a

gasolina e a água ocorreu a separação do etanol contido na gasolina. Ocorrendo porque o etanol é

um composto que possui uma parte polar e outra apolar. Das duas amostras, apenas o Posto I

mostrou estar no percentual exigido pela legislação brasileira (28%), o Posto II apresentou um

percentual de álcool abaixo do que é exigido pela ANP (24%), indicando falta da adição do etanol.

Os resultados mostram que os postos estudados da Ilha de Mosqueiro, somente um cumpre as

determinações exigidas pela legislação brasileira, ou seja, apresenta requisitos de qualidade para

ser utilizado em veículos.

Palavras-chave: Etanol. Mistura. Combustível.

Área de Interesse do Simpósio: Energia e Meio Ambiente.

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ESTUDO DOS MACROINVERTEBRADOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA

NA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO DA COMPANHIA DE ALUMINA DO PARÁ EM

BARCARENA – PA

Silvia Tereza da Silva Alves1, Altem Nascimento Pontes2

1 Lato Sensu em Educação Ambiental e Uso de Recursos Hídricos. Faculdade Integrada Brasil

Amazônia – FIBRA. [email protected] 2 Doutor em Física. Universidade do Estado do Pará.

RESUMO

As atividades antrópicas causam alterações nas características físicas, químicas e biológicas das

águas, que provocam perda da biodiversidade resultando em grandes prejuízos econômicos. O uso

de organismos como bioindicadores vem ganhando espaço na comunidade científica, pois

possibilita uma análise completa da situação ecológica em que se encontra o ambiente em estudo.

Acomunidade de invertebrados bentônicos apresenta uma elevada riqueza taxonômica, incluindo

protozoários, vermes pertencentes a diversos filos, crustáceos, moluscos e insetos entre outros.

Devido à sua grande diversidade de espécies, a comunidade macrobentônica apresenta diversas

formas e modos devida, adaptando-se ao hábitat local. Este trabalho tem como objetivo avaliar a

qualidade das águas nos igarapés Tauá e Arienga no projeto de influencia indireta da Companhia

de Alumina do Pará em Barcarena - PA, pelo uso de macroinvertebrados bentônicos como

bioindicadores. As coletas foram realizadas no leito do Tributário do Arienga e Tauáem três pontos

amostrais, adotando-se cestos construídos em tela de polietilenopreenchidos com britacom

permanência de cinco dias de coleta in loco, as armadilhas foram fixadas no fundo do igarapé nos

cestos por quinze dias para uma melhor coleta dos macroinvertebrados. As amostras de água para

a análise de parâmetros físico-químicos e bacteriológicos foram coletadas diretamente nos frascos

fornecidos pelo Laboratóriode Ecologia Aquática e Aquicultura Tropical da UFRA, previamente

identificados e preparados para serem analisados.Os resultados evidenciaram a presença de grupos

tolerantes componentes orgânicos como mais abundantes, tais como os chironomídeos(Diptera)

com 55%, Ephemeroptera, Trichoptera com 14% cada e Odonata com 7% do total de táxons

identificados. O grupo dos dípteros foi dominante em todos os pontos de coleta, chegando a 61%

de abundância indicando um ambiente pouco perturbado por ação antrópica. Com isso, concluiu-

se que o uso de macroinvertebrados revelou-se como uma boa ferramenta de avaliação da qualidade

das águas superficiais na região.

Palavras-chave: Qualidade Ambiental. Indicadores Biológicos. Uso e Ocupação da terra.

Área de Interesse do Simpósio: Recursos Hídricos

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DIAGNÓSTICO DE COLETA E DESCARTE DE PNEUS INSERVÍVEIS EM

ITAITUBA-PA

Elienai Carvalho Cardoso1, Luan Patrick dos Anjos Cirino2

1Especialista em Educação Ambiental.Professor EBTT do Instituto Federal de Educação, Ciência

e Tecnologia do Pará (IFPA) - Campus [email protected] 2 Acadêmico do Curso e Tecnologia em Saneamento Ambiental. Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) - Campus [email protected]

RESUMO

O resíduo pneumático tem causado sérios riscos ao meio ambiente e a saúde pública,

principalmente pela destinação incorreta e abandono em locais impróprios. A destinação e

armazenamento incorreto de pneus é um grande perigo, devido a sua difícil compactação e

degradação, pois pode causar incêndios, poluição, bem como pode servir de depósito de vetores de

doenças. O objetivo do artigo é verificar a coleta e os destinos dos pneus inservíveis descartados

em oficinas e borracharias após troca, assim como refletir sobre essa problemática. Realizou-se a

pesquisa na sede da cidade de Itaituba, Oeste do Pará do tipo exploratória, com entrevistas e

observação em quinze empreendimentos, das trinta e cinco mapeada. Foi verificado que 75% dos

entrevistados destinam os pneus inservíveis para doações, e, 20% vendem a terceiros e o restante

são queimados. A maioria dos pneus recolhidos ficam em pátios ou espaços expostos

inadequadamente o que demonstra o grande perigo a saúde pública e ao meio ambiente. A pesquisa

não pode identificar a quantidade de pneus inservíveis recolhidos pelos empreendimentos

pesquisados, uma vez que os donos dos mesmos não dispões de controle de entrada e saída de

pneus, assim como de armazenamento. Durante a pesquisa foi observado que nos locais

pesquisados existem muito pneus inservíveis, lotando galpões e pátios. Segundo os proprietários

uma grande parte dos pneus da troca, são descartados com custo oneroso pelo donos através de

“catadores carroceiros” que levam os pneus para depósitos desconhecidos, o que leva imaginar em

clandestinidade. Podemos inferir que a grande maioria dos pneus descartados não estão tendo o

destino correto em Itaituba, pois, sabe-se que a nível municipal não existe controle, fiscalização e

políticas de recolhimento das empresas re/vendedoras que possam garantir o descarte correto dos

resíduo afim de minimizar e garantir soluções para o destino adequado dos pneus inservíveis.

Palavras-chave: Degradação. Meio Ambiente. Pneus.

Área de Interesse do Simpósio: Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos.

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MEIO AMBIENTE E SANEAMENTO: IMPACTOS CAUSADOS ATRAVÉS DO

PROCESSO DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE UM EDIFÍCIO LOCALIZADO NO

MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL

Jamylle Oliveira de Araújo1, Ísis Lins de Carvalho Peralta2, Wandesson Luis Oliveira de Araújo³,

Mauro Márcio Tavares da Silva4

1 Graduanda em Lic. Em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia – UNAMA.

E-mail: [email protected] 2 Graduanda em Lic. em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia – UNAMA.

3 Graduando em Bac. em Engenharia Civil. Universidade Federal do Pará – UFPA. 4Orientador, Professor Doutor em Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal. Universidade

da Amazônia - UNAMA.

RESUMO

Ao longo da história do crescimento populacional e a constante evolução da urbanização

desacelerada no mundo, torna-se preocupante a questão do saneamento básico em cidades e

interiores, sendo suscetíveis a descartes inadequados e irresponsáveis de resíduos sólidos, e ao

consumo excessivo de materiais variados, prejudicando o meio ambiente e os recursos naturais

presentes. Portanto, este trabalho visa à relação do descarte e manuseio inapropriado de materiais

sólidos e químicos e a realização de um levantamento sobre a construção de áreas arborizadas na

obra do edifício Castelo Di Napoli, localizado no município de Belém, do Pará. Durante o processo

de estudo, realizou-se uma visita técnica onde se entrevistou o técnico de segurança do trabalho

responsável e registraram-se fotos e áudios. Na construção, encontrou-se grande parte do produto

sólido (tijolos, tubos de encanamento e ferragens) quebrado e descartado, não havendo um controle

de desperdício, além de evidências de extravios de materiais. A retirada dos resíduos sólidos

acontece através de uma empresa, não especificada, na qual mandada pela SEMA (Secretaria do

Meio Ambiente do Pará), é descartada no Lixão para cobrir os antigos detritos presentes. A única

reutilização é de partes restantes das lajotas, sendo estas doadas a funcionários da obra ou usadas

para construção de uma área de vivência para os mesmos. Outros materiais como cimento, cal e

tintas são vendidos para outras empresas. Nota-se que os únicos locais construídos para as áreas

arborizadas são para paisagismo na entrada central e nas sacadas dos apartamentos. Os únicos

resíduos químicos usados na construção são para limpeza do local (água sanitária, desinfetante),

no qual são descartados através do encanamento da cidade e despejados diretos nos rios. Assim

sendo, conclui-se que ainda não há um processo especifico de separação seletiva de materiais de

construção e uma baixa preocupação em tornar o ambiente predial mais ecológico.

Palavras-chave: Descarte. Materiais. Resíduos

Área de Interesse do Simpósio: Saneamento e Tratamento de Resíduos.

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A EXPLORAÇÃO DE OURO NA AMAZÔNIA E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS:

UMA ANÁLISE DO FILME “SERRA PELADA”

Alan Moreira dos Santos1, Lucicléia Pereira da Silva 2, Carlos Geraldo Gonçalves de Aragão3,

Brenda Letícia da Silva Leite4.

1 Acadêmico de Licenciatura Plena em Ciências Naturais. UEPA.

E-mail: [email protected]. 2 Doutora em Ciências Ambientais. UEPA/SEDUC-PA.

3 Acadêmico de Licenciatura Plena em Ciências Naturais. UEPA. 4 Acadêmica de Licenciatura Plena em Ciências Naturais. UEPA.

RESUMO

A região amazônica tornou-se, nas últimas décadas, polo de investimentos desenvolvimentistas,

depois que estudos no subsolo revelaram a presença de toneladas de metais preciosos, dentre eles

o ouro. A exploração desse metal foi intensa na década de 80, tendo destaque o garimpo “Serra

Pelada”. A exploração de ouro naquele garimpo gerou efeitos deletérios de curto, médio e longo

prazo sobre o ambiente e a sociedade, em diversos níveis. No sentido de identificar e categorizar

impactos sociais e ambientais, analisamos por meio da semiótica a produção cinematográfica do

filme “Serra pelada”, de 2013. O vídeo caracteriza-se por ser um texto sincrético, com diversas

linguagens como verbal, visual, sonora e gestual. Essa interseção de linguagens se constitui em

uma relação intertextual e como recursos discursivos para legitimação do discurso instituído na

produção, considerando que todo ato de comunicação envolve um fazer persuasivo e um fazer

interpretativo. Em suma, todo ato de comunicação mais do que informar, procura persuadir,

convencer o espectador através da narrativa fílmica.Pela análise, temos que o filme aborda questões

políticas relativas à época da ditadura militar, questões sociais com ênfase na deterioração dos

valores humanos, retrata a violência, prostituição, tráfico de drogas, comércio ilegal de armas,

exploração da mão de obra imigrante, entre outros. As questões ambientais são exploradas em

segundo plano com destaque para o cenário e, como resultados, foram identificados conflitos

socioambientais decorrentes de alterações da fitofisionomia da paisagem na região: desmatamento

e as consequências para a fauna local, a instalação de moradias sem condições mínimas de

habitação e saneamento básico, acentuando a proliferação de doenças, contaminação de recursos

hídricos por metais pesados. Finalmente, a narrativa fílmica consegue retratar, por meio das

diversas linguagens que compõe a obra cinematográfica, a dinâmica do processo de degradação

socioambiental ocorrida na região de Serra Pelada.

Palavras-chave: Exploração aurífera. Degradação socioambiental. Análise semiótica.

Área de Interesse do Simpósio: Comunicação Ambiental.

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LEVANTAMENTO DA HERPETOFAUNA (SQUAMATA) DE SERRA DO NAVIO,

AMAPÁ, BRASIL

Ana Lúcia da Costa Prudente1, Karla Kaliana Câmara Costa2, Ulisses Galatti1 e João Fabrício de

Melo Sarmento3

1 Doutora. Laboratório de Herpetologia, Coordenação de Zoologia, Museu Paraense Emílio

Goeldi, Avenida Perimetral, 1901, Caixa Postal 399, Terra Firme, Belém 66017-970, Pará,

Brasil. E-mail: [email protected]

2 Graduada. Laboratório de Herpetologia, Coordenação de Zoologia, Museu Paraense Emílio

Goeldi, Avenida Perimetral, 1901, Caixa Postal 399, Terra Firme, Belém 66017-970, Pará,

Brasil.

RESUMO

Este é o primeiro registro de répteis de Serra do Navio, Amapá, Brasil, e devido ao pouco

conhecimento sobre sua herpetofauna, o objetivo foi produzir uma lista de espécies de Squamata

da região, descrever a composição de espécies, dieta e aspectos reprodutivos das mais abundantes.

As coletas incluíram uso de Armadilhas de Interceptação e Queda (AIQ), Procura Limitada por

Tempo (PLT), Encontros Ocasionais (EO) e Coletas de Terceiros (CT), entre 1964 e 2000. Foram

registrados 592 espécimes de 84 espécies de Squamata, sendo 9 famílias, 30 gêneros e 49 espécies

de serpentes; 11 famílias, 27 gêneros e 35 espécies de lagartos e anfisbena. A maioria das espécies

de serpentes foi diurna (45%), ocorreu em floresta primária e secundária (49%) e teve hábito

terrestre (28%). As espécies de serpentes mais abundantes foram Atractus latifrons (7,8%),

Atractus zidoki (5,6%), Bothrops brazili (5,6%), Philodryas viridissima (4,5%) e Micrurus

lemniscatus (4,5%). Entre lagartos, 79% foram diunos, ocorreram em floresta primária e secundária

(27%) e foram criptozoicos (52%). Os mais abundantes foram Leposoma guianense (22,5%),

Chatogekko amazonicus (8,5%), Norops chrysolepis (8,3%)e Kentropyx calcarata (7,5%). A dieta

de serpentes consistiu em anuros e pequenos mamíferos e a de lagartos em insetos. A reprodução

foi mais comum durante estação chuvosa. A CT foi maior para serpentes (23) e AIQ para lagartos

(26). Este inventário registrou maior quantidade de espécies de Squamata se comparado a outros

trabalhos realizados na região amazônica entre 2010 e 2015. Concluímos que a herpetofauna de

Serra do Navio é composta por 20 famílias, 57 gêneros e 84 espécies de Squamata. Apesar de uma

quantidade significativa de indivíduos registrados, há uma necessidade fundamental em realizar

outras amostragens nessa região e, sobretudo, conservar o meio em que os indivíduos vivem, afinal

a destruição dos habitats é a principal ameaça às espécies.

Palavras-chave: Répteis. Lista de Verificação. Serra do Navio.

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COLEÇÃO DE SEMENTES DO HERBÁRIO IAN (EMBRAPA AMAZÔNIA

ORIENTAL) BELÉM, PARÁ, BRASIL.

Elyzandra Kerleman de Almeida Mendes1, Raimundo Luiz Moraes de Sousa2, Daniely Alves

Almada3, Helena Joseane Raiol Sousa4, Sebastião Ribeiro Xavier Júnior5

1Técnico em Meio Ambiente, E.E.E.M.P Professor Francisco da Silva Nunes, Estagiária no

Herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental. [email protected] 2Biólogo Licenciado, Estagiário no Herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental.

3Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade da Amazônia (UNAMA),

Estagiária no Herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental. 4Química, especialista em óleoquímica, Analista B da Embrapa Amazônia Oriental.

[email protected] 5Biólogo, especialista em Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais, Analista B da Embrapa

Amazônia Oriental, Belém, PA. [email protected]

RESUMO

As sementes são de extrema importância para perpetuar as espécies que dispões destes elementos,

pois é através da semente que será gerado um novo indivíduo, também, são bancos de reposição de

caracteres hereditários e de variabilidade nas espécies vegetais, podem servir de alimento e de

matéria prima para indústrias. Sendo assim, o Herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental, busca

manter de forma atualizada seu banco de dados de sementes, já que é um elemento muito

importante para estudos em diversas áreas. Desta forma, esta pesquisa objetivou realizar um

levantamento da coleção de sementes do Herbário IAN. O trabalho foi desenvolvido dentro da

coleção associada de sementes, identificando-se todos os exemplares presentes, que estão

disponibilizados em recipientes de vidro e em sacos plásticos devidamente etiquetados. Os dados

obtidos foram digitados no EXCEL 2010 para verificação de espécies e quantificação de amostras

desta coleção. Em seguida, utilizou-se o sistema BRAHMS para extração das informações de

exsicatas correspondentes, através do número de registro presentes no Herbário IAN, comparando-

as com a tabulação de dados. A grafia correta dos nomes científicos foi corrigido quando necessário

utilizando sites específicos. O acervo de sementes do Herbário IAN apresenta 201 amostras,

divididos em 31 famílias, 101 gêneros e 41 espécies. Assim, a subfamília Leguminosae –

Caesalpinioideae apresentou o maior número de espécimes presente na coleção (40), seguida por

Leguminosae - Mimosoideae com 23 e Leguminosae-Papilionoideae (17). Os gêneros que mais se

destacaram foram: Tabebuia Gomes ex DC. ; Protium Burm f. com seis espécies; Copaifera L. e

Parkia R. Br., apresentando quatro espécies. Com isso, esta pesquisa servirá como referências para

futuros trabalhos, tendo em vista que o acervo de sementes se encontra disponível para toda a

comunidade, de forma presencial e, futuramente, também poderá ser encontrado no site virtual do

Herbário IAN.

Palavras-chave: Banco de Dados. BRAHMS. Coleção associada.

Área de Interesse do Simpósio: Divulgação Científica.

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Dalbergia L.f. (LEGUMINOSAE-PAPILIONOIDEAE) COM POTENCIAL

PRODUTIVO PARA PRÓPOLIS VERMELHA NO ESTADO DO PARÁ

Raquel Leão Santos1, Daniel Santiago Pereira2, Sebastião Ribeiro Xavier Júnior3

1 Graduanda de Engenharia Florestal. Universidade do Estado do Pará. Bolsista em Iniciação

Científica FAPESPA / Embrapa Amazônia Oriental. E-mail: [email protected] 2 Engenheiro Agrônomo, Doutor em Ciência Animal. Pesquisador em Apicultura Sustentável -

Embrapa Amazônia Oriental. E-mail: [email protected] 3 Biólogo, Especialista em Perícia e Avaliação de Impactos Ambientais. Curador do Herbário

IAN - Embrapa Amazônia Oriental. E-mail: [email protected]

RESUMO

Nos acervos dos herbários, podem ser encontrados exemplares do gênero Dalbergia L.f.

(Leguminosae-papilionoideae) que compreende cerca de 250 espécies de distribuição pantropical.

Espécies desse gênero têm sido amplamente explorada para produção de própolis vermelha; que

consiste em uma mistura complexa feita pelas abelhas a partir do material resinoso vermelho e

balsâmico dos ramos de árvores, dentre outras substâncias. O trabalho teve como o objetivo realizar

o levantamento em diversos herbários que possuíam espécies de Dalbergia L.f. produtoras de

exsudato vermelho no estado do Pará, juntamente com a sua distribuição. Para tanto, foram

averiguadas literaturas específicas de morfologia e taxonomia que envolviam espécies de

Dalbergia produtoras de exsudato vermelho localizadas no Pará. A coleta de dados foi obtida a

partir da plataforma online SpeciesLink; do acervo do Herbário IAN da EMBRAPA Amazônia

Oriental e do Herbário MG. Com os dados de coleta foi elaborado o mapa de distribuição utilizando

o aplicativo Google Maps. Foram encontrados 189 registros depositados em 20 herbários, sendo

que, 163 são pertencentes à espécie Dalbergia monetaria e 26 à Dalbergia

ecastaphyllum.Analisando os dados de coleta, notou-se que as espécies foram coletadas em 44

municípios do estado do Pará, dos quais Belém e Bragança apresentaram maior quantidade de

registros. A partir do levantamento realizado notou-se a predominância de Dalbergia monetaria

nos registros, mostrando que esta é uma espécie que possui potencial para ser explorada; além disso

o trabalho ainda fomenta estudos botânicos e revisões taxonômicas que envolvem as espécies alvo

do presente estudo.

Palavras-chave: Própolis. Biodiversidade. Apicultura.

Área de Interesse do Simpósio: Divulgação científica

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ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO RESÍDUO SÓLIDO COLETADO

EM UM MANGUEZAL NA PRAIA DA CORVINA, SALINAS (PA)

Danielle Barbosa Vasconcelos1, Raimundo Luiz Morais de Sousa2, Alfredo Márcio Miranda

Cardoso³, Victor Hugo de Souza Costa4, Mauro Márcio Tavares da Silva5

1 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia -

UNAMA. Email: [email protected] 2 Biólogo. Estagiário do laboratório de Botânica, Embrapa Amazônia Oriental. 3 Licenciado em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia – UNAMA. 4 Licenciado em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia – UNAMA.

5 Biólogo, Professor Titular I. Universidade da Amazônia – UNAMA. Grupo de Pesquisas em

Biologia de Crustáceos (CRUSTA).

RESUMO

O ecossistema manguezal possui importante papel no equilíbrio ecológico, pois é considerado

como berçário de muitas espécies. Fatores abióticos e ações antrópicas podem causar um tremendo

desequilíbrio dentro deste ecossistema. Assim sendo, o descarte irregular de resíduos sólidos como

plástico, metal, vidro e borracha, podem acarretar vários impactos negativos aos manguezais.

Diante do exposto, buscou-se, qualificar e quantificar o resíduo sólido presente em um manguezal

no município do Salinópolis (PA), no nordeste do estado paraense. Para esta pesquisa, selecionou-

se o manguezal da Corvina, próximo a uma das praias mais frequentadas da região. Para a coleta e

identificação dos resíduos, fez-se uma transecção ao longo da área do manguezal de 100 m, obtendo

cinco parcelas de 5 m x 5 m, estas parcelas foram distribuídas ao longo da transecção até chegar

na parte mais interna do manguezal. Para a mensuração quantitativa usou-se de uma pesola com

precisão de 100 g e sacos plásticos de 200 L. Observou-se que nas parcelas mais próximas à beirada

do manguezal houve maior quantidade de resíduos. O resíduo plástico foi o que mais se encontrou

nos cinco quadrantes mensurados (59%), seguido por borracha (21%). O quadrante dois foi o que

apresentou maior quantidade de resíduos sólidos (21,7%). Em contrapartida, o quadrante cinco foi

o que apresentou menor quantidade (5,3%). As parcelas mais internas apresentaram menor

quantidade de resíduos sólidos coletados e as parcelas à beirada do manguezal apresentaram maior

quantidade dos mesmos. Esta variação pode estar ligada ao “entrar e sair” das marés e a estrutura

de bosque da região, que pode impedir a saída dos resíduos deste ambiente. Estudos como estes,

depois de divulgados, podem vir a conscientizar futuros visitantes da área, assim como a

comunidade encontrada ao redor do manguezal.

Palavras-chave: Resíduos Sólidos. Ações Antrópicas. Manguezal.

Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.

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ÁGUA, DO DESPERDÍCIO À PRESERVAÇÃO: UM ESTUDO DE CASO NA E.E.E.F.M

JARBAS PASSARINHO

Cláudia Benedita da Luz Silva1, Manuely de Souza Nery2, Sirlene Barbosa de Oliveira3,

Raimundo Nazareno Loureiro Filho4

1 Graduanda do Curso de Licenciatura em Geografia. Email:[email protected] 2 Graduanda do Curso de Licenciatura em Geografia. Email:[email protected]

3 Graduanda do Curso de Licenciatura em Geografia. Email: [email protected] 4Docente Faculdades Integradas Ipiranga. Licenciado e Mestre em Geografia pela Universidade Federal

do Pará. Email: [email protected]

RESUMO

A água é fonte de vida. Para nós seres vivos não importam nossas origens, quem somos ou o que

fazemos, precisamos garantir sua permanência. Esta pesquisa tem como objetivo geral identificar

o uso da água, verificando o consumo natural assim como o desperdício e a falta de preservação.

Foram propostas atividades educativas como palestras, vídeo, filmes para reflexão, e uma visita

técnica aos ambientes em que ocorre o consumo do produto para percepção e verificação de seu

uso. Os ambientes visitados foram cozinha, banheiro e áreas externas como pátio e outros.

Verificaram-se ainda práticas e procedimentos quanto ao ensino da geografia, para promover a

sensibilização entre alunos e professores sobre o uso racional e responsável da água. Na pesquisa

buscou-se resposta acerca de quais metodologias são utilizadas pelos professores, ao trabalhar o

tema com a pretensão de sensibilizar os alunos do 6º ano para o cuidado com o líquido da vida. O

estudo apresenta uma metodologia aplicada aos princípios de pesquisa bibliográfica descritiva

qualitativa como também pesquisa de campo, com a aplicação de questionário entre 03 professores

e 59 alunos do sexto ano do ensino fundamental. Os resultados revelam que, as metodologias são

precárias, limitadas às questões teóricas não promover mais e melhores formas de atuação, ainda

que seja trabalhada a temática em sala de aula, não atingem atitudes críticas de mudança de

comportamentos de cuidados com o líquido. Conclui-se ainda que, a temática em estudo deve ser

discutida e incluída, dada a sua importância para a vida, não só escolar como no natural de todo ser

vivo. Pois, constitui-se de uma prática democrática, a qual necessita de atitudes coletivas, em que

se consagram o direito de todos a um ambiente saudável e preservado para as presentes e futuras

gerações.

Palavras-chave: Líquido da Vida. Consumo. Comportamento.

Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.

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EDUCAÇÃO AMBENTAL PARA O PÚBLICO INTERNO DA EMBRAPA AMAZÔNIA

ORIENTAL

Thiago Sena Dantas de Oliveira1, Hilma Alessandra Rodrigues do Couto2, Paulo Cezar Santos

dos Santos3, Sabrina Maria Morais Gaspar4, Kátia Simone Pimenta de Oliveira5.

1Técnico em Química. Técnico da Embrapa Amazônia Oriental.

[email protected]; 2Mestre em Química. Analista da Embrapa Amazônia Oriental 2

3 Graduando do Curso de Gestão ambiental. Faculdade Maurício de Nassau 4Especialista em Design Gráfico. Analista da Embrapa Amazônia Oriental.

5Especialização em Informação Ambiental. Jornalista da Embrapa Amazônia Oriental

RESUMO

Conforme a LeiN. 9.795/1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, entende-

se por educação ambiental - EA não formal as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização

da coletividade sobre as questões ambientais. Na Embrapa Amazônia Oriental - EAO, a EA não

formal, é um dos pilares do processo de Gestão Ambiental – GA, e para efetivá-la, o Núcleo de

Comunicação Organizacional – NCO é acionado e elabora produtos de comunicação (matérias

jornalísticas, folders, cartazes, comunicados internos, entre outros). O objetivo deste trabalho foi

identificar as ações de EA, não formal, realizadas para o público interno da EAO, nos anos de

2015-2016, através de produtos de comunicação elaborados pelo NCO. Foi realizado o

levantamento de matérias jornalísticas, utilizando o sistema de busca no site e na intranet da EAO.

Outros produtos de comunicação foram levantados com consulta aos empregados do NCO. Como

resultados, foram publicadas 13 notícias sobre GA, cujo tema principal foi a coleta seletiva, sendo

duas publicadas no sitee 11 na intranet. Foram elaborados 13 produtos de comunicação para a

campanha “Desperdício Zero”, em 2015, e 8 para a campanha “Coleta Seletiva”, em 2016. As

peças das campanhas foram utilizadas como Email Marketing, distribuídos aos empregados por

mala direta, como Comunicados Especiais, depois transformados em cartazes, folders, entre outros,

sendo distribuídos internamente e afixados em murais. Foram realizados dois cursos, identificados

através de seus folders: “Curso Limpeza em Laboratórios – procedimentos e cuidados especiais” e

“Curso Coleta Seletiva na EAO”. Conclusão - Através dos levantamentos dos produtos de

comunicação da EAO foi possível identificar pelo menos 4 (quatro) ações de EA realizadas em

2015 - 2016, sendo 2 campanhas e 2 cursos. A maioria das notícias veiculadas sobre as ações de

GA possuem características de educomunicação (comunicação para EA), e apenas duas foram

publicadas para Marketing Institucional.

Palavras-chave: Educação Ambiental. Gestão Ambiental. Produtos de Comunicação.

Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.

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MECANISMO DE REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA NOS DIFERENTES NÍVEIS DE

ENSINO

Ísis Lins de Carvalho Peralta1, Camila Miranda Moreira2, Mônica Nazaré Rodrigues Furtado da

Costa3

1 Graduanda em Lic. em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia - UNAMA.

E-mail: [email protected] 2 Graduanda em Lic. em Ciências Biológicas. Universidade da Amazônia - UNAMA.

3Orientadora, Professora Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal.

Universidade da Amazônia - UNAMA.

RESUMO

Grande parte da água que se utiliza no país não possui um manuseio correto e adequado, o que implica em diversos fatores, tais como: desperdício, baixo abastecimento e uso do racionamento de água em cidades de grande porte e principalmente em interiores. Assim, realizou-se este projeto aplicado no Colégio Ideal e Universidade da Amazônia, visando à diversidade de mecanismos de reutilização da água. Desse modo, construiu-se uma mini cisterna, onde ao chover, recolhe-se a água da chuva que vem das calhas de residências e armazena-se para um uso futuro como: limpeza de chãos, banheiros, carros e até mesmo banhos em animais domésticos. Esta mini cisterna pode ser construída com materiais recicláveis, como: barris, garrafas pets, mangueiras e redes de coadores. Para melhor entendimento, demonstrou-se como funciona a partir de uma maquete. Usou-se a apresentação oral com banner, distribuição de panfleto e levantamento de quantos alunos sabia da importância da água e seus benefícios, a situação da escassez encontrado em nosso país e se poderiam fazer alguma mudança. Desses alunos, 75% demonstraram interesse e se propuseram a conversar com suas famílias para a construção da mini cisterna e reaproveitar a água. Com alunos universitários, não se obteve um bom desempenho avaliativo, pois grande parte não se entusiasmou com o assunto, podendo afirmar que, apenas 10% procuraram informações e propuseram-se a contribuir na economia de água. Conclui-se que grande parte das crianças e adultos não obtém um empenho significativo da situação em que a água se encontra no país e apenas uma pequena parte dos interessados são jovens que estão ao ingresso de universidades. Afirma-se também que, muitas das vezes ao explicar como reutilizar e poupar o uso da água, poucos demonstraram interesse em economizar, mas sim em satisfazer sua própria necessidade, ao invés de conscientizar em evitar o desperdício.

Palavras-chave: Cisterna. Chuva. Economia

Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental

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PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CENTRO EDUCACIONAL JOÃO

PAULO II, BRAGANÇA – PARÁ

Laize Cristina Cunha de Carvalho1; Anderson Coelho Borges2; Luiz Rocha da Silva3

1Graduada em Tecnologia em Gestão Ambiental, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do

Pará- IFPA, [email protected] 2Graduando em Geografia, Universidade da Amazônia- UNAMA,

[email protected] 3Professor do Instituto Federal do Pará, Mestre em Educação em Ciências e Matemática IEMCI –

UFPA e Doutor pelo Programa REAMEC – UFMT-UFPA-UEA, [email protected]

RESUMO

O trabalho teve por intuito identificar as práticas de educação ambiental que vem sendo

desenvolvido no Centro Educacional João Paulo II, a partir de uma investigação qualitativa. As

pesquisas iniciais foram realizadas a partir do levantamento bibliográfico seguida da pesquisa de

campo e análises dos resultados à cerca das práticas de educação ambiental e suas vertentes, onde

foi possível utilizar métodos da observação direta, aplicação de entrevista e questionário, a fim de

coletar os dados necessários para o estudo. A pesquisa aconteceu no período de três meses, as

amostras utilizadas foram a direção escolar e a turma do 8º ano do ensino fundamental do Centro

Educacional João Paulo II. Após o processo de estudo das práticas de educação ambiental, realizou-

se a sistematização dos dados. Nesse aspecto foi possível averiguar que o referido Centro

Educacional, desenvolve atividades e projetos interdisciplinares e transversais voltados para a

percepção ambiental da sua comunidade escolar e sociedade, dentre suas práticas, destaca-se o

projeto COM-VIDA (Comissão de Meio ambiente e Qualidade de Vida), uma vez que existe uma

parceria entre a escola e o Hospital Santo Antônio Maria Zacaria (HSMZ), no recolhimento de

frascos de vidros no centro educacional, onde são encaminhados para o hospital e posteriormente

pós-higienização são utilizados para o armazenamento de leite. Considera-se que as práticas de

educação ambiental contribuem na formação de indivíduos sensibilizados com as questões

ambientais, contribuindo para a minimização dos problemas ambientais e para um ambiente mais

sustentável.

Palavras-chave: Escola. Atividades. Meio ambiente.

Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL

Renata Virginia dos Santos Barbosa1, Emile Lourrana Cordeiro Paz1, Fernanda Karoliny Oliveira

Santos1, Jheniffe da Silveira Reis1, Mayara Nerina Fortes Arthur1.

1Graduandos em Biologia. Universidade Federal Rural da Amazônia.

[email protected].

RESUMO

Objetivou-se neste trabalho analisar a percepção ambiental dos alunos numa escola municipal de

ensino fundamental do município de Capitão Poço/PA. Para isso, foi necessário

problematizar/questionar se a educação escolar tradicional aplicada na referida escola e a educação

do cotidiano dos estudantes eram suficientes para que os alunos pudessem desenvolver melhor uma

percepção quanto à Educação Ambiental. Dessa forma, este estudo justifica-se pelo fato de que os

estudantes do ensino fundamental do 2º ao 5º ano precisam compreender de que forma estão

inseridos na sociedade/ambiente e qual o seu papel dentro deste contexto. Consequentemente

entenderão de que forma as suas ações interferem de maneira positiva e/ou negativa no meio

ambiente. Para o desenvolvimento dos procedimentos metodológicos adotou-se a pesquisa

bibliográfica e de campo para levantamentos teóricos e coleta de dados, respectivamente, com o

apoio do estudo de caso, numa abordagem qualitativa. Os sujeitos participantes nesta pesquisa

foram 19 (dezenove) alunos do ensino fundamental,52% pertencem ao sexo masculino e 48% ao

sexo feminino. Os resultados apontam que 89,47% das crianças não possuem uma definição do que

seja realmente educação ambiental e apenas 10,52% associaram a educação ambiental como um

todo, transparecendo que possuem apenas um conhecimento restrito, superficial em relação ao

tema. Sabe-se que educação ambiental é um grande desafio e exige muita responsabilidade dos

gestores, porém a escola analisada necessita de mudanças na forma como desenvolve as suas

atividades relacionadas ao assunto, pois os resultados obtidos por meio de questionários e técnica

de observação mostram que os alunos precisam melhorar a formação e a consciência em relação à

conceitos relacionados a recursos naturais, recursos renováveis, lixo, cidadania, o papel do aluno

como indivíduo ativo no meio socioambiental para que os jovens cresçam com a consciência da

importância da educação ambiental e a pratiquem de forma adequada e possam levá-la adiante.

Palavras-chave: Meio ambiente. Percepção Ambiental. Educação formal.

Área de Interesse do Simpósio: Educação Ambiental.

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AS AULAS DE BIOLOGIA A PARTIR DE PRÁTICAS EXPERIMENTAIS EM UMA

ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL DE SALVATERRA, ARQUIPÉLAGO DO MARAJÓ,

PARÁ

José Diogo Evangelista Reis1*,Paulo Weslem Portal Gomes2, Julielson e Silva Modesto2, Paulo

Wender Portal Gomes3

1Discente do Curso de Ciências Naturais – Habilitação em Química. Universidade do Estado do

Pará, Campus XIX, Salvaterra-PA, Brasil. [email protected] 2Discentes do Curso de Ciências Naturais – Habilitação em Biologia. Universidade do Estado do

Pará, Campus XIX, Salvaterra-PA, Brasil. 3Discente do Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal do Pará, Belém-

PA, Brasil.

RESUMO

O uso da experimentação no ensino de biologia é importante para validar o conhecimento teórico

discutido em sala de aula, através de práticas que possam fomentar o assunto estudado. Portanto,

este trabalho objetivou proporcionar uma demonstração prática sobre os fenômenos que ocorrem

nas ciências biológicas. Em vista disso, fez-se aplicação de uma atividade no dia 17 de fevereiro

de 2016 no laboratório de Ciências Naturais da Universidade do Estado do Pará, Campus de

Salvaterra, com 12 alunos de 2° ano do ensino médio de uma escola pública estadual localizada no

mesmo município. Os alunos foram distribuídos igualmente em 4 bancadas, com o roteiro e

materiais necessários para as atividades experimentais e, logo em seguida uma breve introdução

sobre conhecimentos básicos de um laboratório de ciências e medidas de segurança.

Posteriormente, aplicou-se questionários para verificar se os alunos já haviam passado por

atividades práticas experimentais nas aulas de biologia e as demais disciplinas como química e

física, em que cerca de 64% relataram a ausência desta prática. Foram realizados 5 experimentos:

Extração e observação do DNA da banana; crescimento de microrganismos na alface; visualização

do processo osmótico na batata chorona; preparo de lâmina para observação de mitose na célula

vegetal ao microscópio óptico e observação das células sanguíneas. Durante a realização das

atividades práticas foi perceptível o entusiasmo dos alunos, pois todos tiveram participação ativa.

Por fim, aplicou-se dois questionários, um para notar o grau de aproveitamento dos conteúdos

abordados na atividade e outro sobre o conceito de avaliação dos alunos em relação às atividades

experimentais, onde, 98% e 99% respectivamente foram os percentuais obtidos positivamente.

Portanto, este trabalho demonstrou resultados satisfatórios em busca de uma aprendizagem

significativa que busque não apenas a satisfação momentânea, e sim que possa servir de subsunçor

na construção do conhecimento técnico-científico.

Palavras-chave: Experimentação. Ensino de biologia. Aprendizagem significativa.

Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências

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A REALIZAÇÃO DE FEIRAS VOCACIONAIS COMO AUXÍLIO PROFISSIONAL

PARA ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO

Ana Carolina de Nazaré Gonçalves da Silva¹, Vitória Catarina Cardoso Martins², Stephany Álice

Pereira Monteiro²

¹Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais – Química (UEPA),

[email protected]

²Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais - Química (UEPA)

RESUMO

O trabalho em questão foi desenvolvido durante a Feira Vocacional do ano de 2015, realizada pela

Universidade do Estado do Pará (UEPA), no Campus de Ciências Biológicas e Sociais (CCBS)

com o objetivo de apresentar o curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química, para

alunos da educação básica. Considerando a dificuldade enfrentada por muitos estudantes em

escolher a profissão certa, em função das dúvidas e anseios pertinentes às formações ofertadas, a

feira possibilitou aos alunos um pouco da realidade da docência em Química, por meio da

realização de três experimentos intitulados: “O isopor que desaparece”, “A bolha de sabão gigante

em gelo seco” e “A lâmpada de lava”, os quais abordaram conteúdos como: solubilidade,

densidade, propriedades dos gases, líquidos imiscíveis, polimerização, entre outros assuntos

frequentemente cobrados em provas de vestibular. Ao longo das explicações, se utilizou de

atividades experimentais criativas como fator importante para aguçar a curiosidade dos visitantes,

relacionando-as à realidade dos mesmos, a partir do uso da experimentação, no intuito de

sensibilizar o visitante para o aprendizado de conceitos científicos. Em meio às visitações, além da

motivação diante dos experimentos realizados, os alunos relataram também alguns anseios que os

levaram ao evento e a conhecer os cursos ofertados. Durante as apresentações, se usou o diário de

campo como instrumento metodológico para obtenção das informações e percepções dos visitantes

a respeito dos experimentos e do curso enfatizado, todas foram documentadas em forma de relato.

Percebeu-se nos alunos, a dúvida sobre possíveis campos de atuação, sobretudo se o curso

capacitaria o profissional apenas para a docência ou se o mesmopoderia também atuar no campo

da pesquisa. Constata-se, a significativa importância da realização de Feiras Vocacionais para os

visitantes, principalmente por possibilitar a aproximação destes com as realidades referentes à

profissão do professor de química e seu ofício.

Palavras-Chave: Escolha Profissional. Experimentos. Química.

Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências.

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TRILHA DOS NEMATÓDEOS: ATIVIDADE LÚDICA PARA O ENSINO DE

BIOLOGIA

Dariane Amorim do Nascimento1, Jairo Moreira Barata1, Maria Thayane da Silva Mendonça1

Talita Costa Viana1

1Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais – Biologia. UEPA.

[email protected] 1Graduando em Licenciatura em Ciências Naturais – Biologia. UEPA.

[email protected] 1Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais – Biologia. UEPA.

[email protected] 1Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais – Biologia. UEPA.

[email protected]

RESUMO

O ensino de Biologia ainda é muito abstrato, pois pode se restringir apenas a aulas expositivas.

Dessa forma, percebe-se a importância da realização de aulas práticas e lúdicas que tornem o

assunto mais dinâmico e atrativo. Uma forma alternativa de ensinar Biologia é através da utilização

de jogos lúdicos como uma ferramenta que auxilia tanto o professor quanto o aluno. As barreiras

que os temas de biologia enfrentam vão desde a falta de estrutura para a aplicação de experimentos

e jogos até os problemas na formação de professores. A proposta de montagem de um jogo surgiu

a partir das dificuldades apontadas pelos professores do 3º ano de uma determinada escola, o tema

sugerido foi os Nematódeos. O objetivo é facilitar o aprendizado de nematódeos através do jogo.

A metodologia consiste em: um painel de TNT preto com três fileiras, compostas de cinco

quadrados de EVA; as fileiras tinham as palavras “Início” e “Final”, indicando onde começava e

onde terminava o mesmo; cada turma se dividiu em três grupos, correspondendo a uma fileira; o

grupo elegeu um candidato para responder as perguntas. A atividade iniciava quando os

representantes de cada equipe tiravam por sorteio quem começava. O grupo vencedor respondia a

primeira pergunta, caso acertasse avançava para a primeira casa, porém se errasse permanecia no

mesmo lugar, sendo aplicado também às outras equipes. O jogo terminava quando algum

representante chegasse à palavra “Final” e respondesse corretamente. Depois da aplicação do jogo,

pôde ser observado que todas as turmas obtiveram um resultado positivo com relação ao conteúdo

aplicado, estas estavam muito animadas durante o mesmo, além disso, são turmas bem entrosadas

e competitivas. Por fim, o grande desafio do professor é tornar o ensino de Biologia prazeroso e

estimulante para que o aluno seja capaz de desenvolver o conhecimento.

Palavras-chave:Nematelmintos. Jogo. Aprendizado.

Área de interesse: Ensino de Ciências.

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QUÍMICA AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS

Gysele Maria Morais Costa1, André Silva dos Reis2, Maria Dulcimar de Brito Silva3

1 Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Universidade do Estado do

Pará. [email protected] 2 Graduado em Licenciatura Plena em Ciências Naturais - Química. Centro de Ciências e

Planetário do Pará 3 Mestre em Química de Produtos Naturais. Universidade do Estado do Pará

RESUMO

A degradação ambiental foi intensificada no século XVIII e XIX por diversas mudanças na

mecanização da produção e exploração de recursos naturais voltadas para uma economia

consumista e capitalista. Porém, apenas na década de 60 ocorreram as primeiras discussões em

Conferências Internacionais sobre a exploração ambiental. Nesta perspectiva, o papel das Escolas

e Universidades tornou-se de extrema importância para a formação de cidadãos capazes em atuar

com a realidade socioambiental trabalhando em atitudes e valores para a proteção e manutenção

do ambiente. A pesquisa objetivou analisar a concepção dos Docentes da Universidade do Estado

do Pará sobre a importância em formar Professores de Ciências preocupados com a questão

ambiental. Para isso, aplicou-se um questionário composto por quatro perguntas abertas a respeito

da dificuldade da inserção da Química Ambiental nas práticas pedagógicas, a relevância da

Universidade em ensinar e formar educadores ambientais e a possibilidade de desenvolver a

temática ambiental na prática ligada à comunidade. Analisaram-se as respostas e pode-se observar

um contraste nas mesmas. Docentes ressaltam a importância de ensinar Química Ambiental, pois

envolve o fenômeno e as intervenções para que o aluno tenha capacidade de entender e remediar a

problemática. No entanto, existe uma discordância quando questionados sobre a inserção da

temática ambiental nas práticas pedagógicas, existindo assim uma inversão no estudo, primeiro a

problematização para o conhecimento puro das disciplinas dificultando o ensino. Por outro lado,

os docentes consideram a Química Ambiental um tema gerador, onde qualquer assunto pode ser

vinculado ao meio ambiente, pois o ser humano faz parte desse meio. Concluiu-se, portanto, que a

abordagem da Química Ambiental ainda é um impasse para os docentes, porém eles destacaram a

importância em formar futuros professores para a realidade socioambiental.

Palavras-chave: Química Ambiental. Docentes. Futuros Professores.

Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências

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A PRODUÇÃO DE EXPERIMENTOS DE CIÊNCIAS COM MATERIAIS

ALTERNATIVOS

Cássia de Paula Freitas da Silva1, Stephany Álice Pereira Monteiro2, Daniel de Carvalho Silva

Filho3, Maria Dulcimar de Brito Silva4 e André Silva dos Reis 5

1 Graduando em Ciências Naturais – Química. Universidade do Estado do Pará.

[email protected] 2 Graduando em Ciências Naturais – Química. Universidade do Estado do Pará.

[email protected] 3 Graduando em Ciências Naturais – Química. Universidade do Estado do Pará.

[email protected] 4 Mestrado em Química de Produtos Naturais pela Universidade Federal do Pará .Professora

Assistente IV na Universidade do Estado do Pará.

[email protected] 5 Mestrando em química pela Universidade Federal do Pará. Técnico em química no Centro de

Ciências e Planetário do Pará.

[email protected]

RESUMO

Muitos profissionais da educação ainda se negam a utilizar a experimentação para fins

educacionais, devido à dificuldade que encontram pela carência de materiais. Assim, o uso de

materiais alternativos possibilita a realização de experimentações em sala de aula tornando-as mais

instigantes e aguçando o senso crítico do aluno. Neste sentindo, o presente trabalho teve como

objetivo propor metodologias no âmbito do Ensino de Ciências utilizando materiais reutilizáveis.

A oficina foi desenvolvida em duas etapas, sendo realizada com o apoio dos monitores do Centro

de Ciências e Planetário do Pará (CCPP). Na primeira etapa, abordou-se sobre o uso de materiais

alternativos e recicláveis nas escolas. Em seguida, desenvolveu-se a montagem dos experimentos

alternativos e após a oficina, aplicou-se um questionário referente à temática trabalhada. Quando

questionados se o uso de materiais reutilizados na experimentação incentiva o aluno a repensar

seus hábitos em relação à preservação do meio ambiente, obtivemos os seguintes relatos: “- Sim,

pois a participação destas experiências nos faz ter um olhar diferenciado em materiais que antes

seriam descartados”, respondeu o primeiro graduando. “- Sim, a experimentação proporciona uma

reflexão em relação à reutilização de materiais e mudança de hábitos, pois o aluno vê de maneira

prática os resultados obtidos por meio dos experimentos”, respondeu o segundo graduando.

Portanto, conclui-se que foi eficaz a aplicação da oficina, proporcionando ao futuro docente uma

metodologia para o Ensino de Ciências, relacionando uma possível solução entre os problemas

ambientais atuais em relação ao descarte de materiais no meio ambiente.

Palavras-chave: Experimentação. Materiais Reutilizados. Ensino de Ciências.

Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências

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V Simpósio de Estudo e Pesquisa em Ciências Ambientais na Amazônia, Belém (PA), 16 a 18/11 de 2016.

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Belém (PA), 16 a 18 de novembro de 2016

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UTILIZAÇÃO DA CIÊNCIA FORENSE COMO FERRAMENTA

INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS

Nerinaldo da Silva Ferreira1, Gustavo Fabiano da Silva Carvalho2, Fernanda Carneiro

Romagnoli³

1,2 Graduando do curso de Ciência Naturais com habilitação em Biologia. UEPA.

[email protected] 3 Doutora em Desenvolvimento Socioambiental. UEPA.

RESUMO

Nos últimos anos a ciência forense tem crescido significativamente, graças ao enfoque nos

profissionais da área criminalística. Para desenvolver as investigações, os peritos utilizam uma

infinidade de conhecimentos de várias ciências, com intuito de indicar à sociedade o culpado por

determinado crime. Com base na concepção construtivista de ensino de ciências, a qual preconiza

que o conteúdo abordado na escola deve se relacionar com a tecnologia, ciência e sociedade e

possuir um caráter prático e aplicável, nos propusemos a pensar numa estratégia de ensino

utilizando a ciência forense. Além dos conceitos disciplinares, este método também permite

trabalhar preceitos da investigação científica, como a elaboração de hipóteses e de conclusões.

Assim o objetivo foi utilizar esta ciência para desenvolver uma metodologia interdisciplinar de

ensino de conceitos de química, física e biologia com um caráter investigativo. Trabalhamos com

nove alunos do 3° ano da Escola Estadual de Ensino Médio Salomão Matos. A aplicação do projeto

deu-se em dois momentos: teórico e prático. No primeiro aplicou-se um questionário (quantitativo),

seguido de uma palestra abordando conteúdos pertinentes ao tema. O segundo momento foi

realizado na quadra da escola Ele constou de uma atividade prática simulando a cena de um crime,

onde os alunos puderam realizar experimentos, associando teoria e prática. Ao término, foi aplicado

outro questionário (qualitativo). Os resultados apontaram a carência de práticas experimentais,

pouca interdisciplinaridade e poucas metodologias atrativas ao aluno. Além disso, constatou-se que

até o momento os alunos não haviam compreendido 40% dos assuntos mencionados no primeiro

questionário, porém, são conteúdos básicos no ensino de biologia, química e física. Ao termino das

atividades os dados do segundo questionário apontaram que 100% dos alunos compreenderam os

conteúdos e demonstraram boa aceitação pelo projeto. Com isso, conclui-se que o projeto alcançou

os objetivos propostos.

Palavras-chave: Ciência Forense. Interdisciplinaridade. Experimentação.

Área de Interesse do Simpósio: Ensino de ciências

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CONHECIMENTO DE PRÁTICAS LABORATORIAIS ENTRE ESTUDANTES

RECÉM-INGRESSANTES NO NÍVEL SUPERIOR: UM ESTUDO NO CAMPUS XIX DA

UEPA, SALVATERRA, PARÁ

Wanessa Ferreira de Lima1*, Paulo Weslem Portal Gomes1, Igor dos Santos Soares1, Paulo

Wender Portal Gomes2, Lucinéa Barbosa Brabo3

1Discentes do Curso de Ciências Naturais - Habilitação em Biologia. Universidade do

Estado do Pará, Salvaterra-PA, Brasil. [email protected]* 3Discente do Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal do Pará,

Belém-PA, Brasil. 3 Mestra em Biologia Ambiental. Universidade do Estado do Pará, Salvaterra-PA, Brasil.

RESUMO

Ao ingressar na universidade, o aluno se depara com inúmeras dificuldades consequentes das

precárias condições do ensino básico ofertado no país. Nesse sentido, este trabalho objetivou

verificar qual o conhecimento prévio que alunos ingressantes da UEPA, Campus de Salvaterra,

possuem sobre práticas laboratoriais. Para tanto, ministrou-se uma oficina intitulada “Boas práticas

de laboratório” para as turmas de Ciências Naturais/Habilitação em Química e Tecnologia de

Alimentos (T.A), onde se discorreu, inicialmente, sobre uso adequado de equipamentos de proteção

individual (EPIs), funcionalidade dos equipamentos dos laboratórios de ciências e de T.A, e a

importância do conhecimento da utilidade de cada vidraria, visando a segurança do aluno durante

as atividades práticas. Posteriormente, ocorreram atividades experimentais como preparo de

soluções, análises microbiológicas e visualizações microscópicas. Dos participantes, 40% são

homens e 60% mulheres, 72% possuem idade entre 17 e 22 anos e 28% acima de 23 anos, 92%

estudaram na rede pública. Pós-atividade, constatou-se via questionário, que 55% frequentaram

pela primeira vez um laboratório, 85% disseram não ter laboratório de ciências em suas antigas

escolas, 15% dos que dispunham de laboratório, não o utilizavam por falta de técnicos e

equipamentos. Assim, apenas 10% conheciam vidrarias como tubo de ensaio, béquer, balão

volumétrico, vidro de relógio, proveta e pipeta, porém 93% não souberam citar a finalidade de cada

uma, e apenas dois alunos mencionaram a funcionalidade da pipeta para medir e transferir líquidos

e do béquer para diluir soluções. Sobre os equipamentos, 80% declararam conhecer o microscópio

óptico, porém, a maioria destes não sabia utilizá-lo. Citou-se também, a balança analítica, com

funcionalidade na precisão de medidas e a autoclave para esterilização dos equipamentos. Esse

levantamento demostra o baixo grau de conhecimento dos alunos sobre práticas laboratoriais e

reflete a necessidade de ações intencionistas nas escolas, visando ampliar o conhecimento dos

alunos sobre o tema.

Palavras-chave: Aulasde laboratório. Ensino de ciências. Ciências naturais.

Área de Interesse do Simpósio: Ensino de Ciências