Anais - VI Enenge
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Anais
VI ENCONTRO NACIONAL DE
GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM
TRABALHO 01
PADRONIZAÇÃO DOS CARROS DE EMERGÊNCIA PARA UNIDADES DE ALTA COMPLEXIDADE DE UM
HOSPITAL ESCOLA: proposta
CARNEIRO, TAIZE MURITIBA; RIBEIRO, ELISA AUXILIADORA DA FRANÇA;
SILVA, IRANETE ALMEIDA SOUSA
COMPLEXO HOSPITALAR UNIVERSITÁRIO PROESSOR EDGARD SANTOS (COM-HUPES)
INTRODUÇÃO: carro de emergência é um móvel com equipamentos, materiais e medicamentos utilizados pela
equipe de saúde em situações críticas que exigem assistência imediata. Deve conter gavetas, ter fácil acesso e
transporte. Sua organização promove a assistência segura ao paciente e favorece o equilíbrio da equipe no
momento do uso. Assim, a padronização do tipo e número de materiais, medicamentos, e equipamentos, é
imprescindível. Padronizar é um método de redução ou eliminação das variedades sem causar prejuízos à execução
do procedimento. Esta proposta justifica-se pela necessidade de uniformizar e desencadeou-se a partir dos
questionamentos da equipe quanto adequação da padronização vigente.
OBJETIVO: apresentar nova proposta de padronização dos carros de emergência para unidades de alta
complexidade.
METODOLOGIA: trata-se de proposta para padronização de carros de emergência, considerando o perfil dos
usuários e a rotina da organização, para unidades de um Complexo Hospitalar público de ensino, da cidade de
Salvador-Ba, realizada no período de junho a outubro de 2007, por enfermeiras da unidade de tratamento intensivo
geral (UTI) e cardiológica (UTI-C), conforme as recomendações da American Heart Association e Agência Nacional
de Vigilância Sanitária. Para acompanhamento foi elaborado um instrumento de controle.
RESULTADOS: a proposta foi elaborada, encontra-se no Centro de Estudo e Pesquisas em Enfermagem para
apreciação, e em teste na UTI-C.
CONCLUSÃO: a experiência de elaborar esta proposta possibilitou-nos reflexão sobre a importância da organização
e uniformidade dos carros de emergência para o atendimento nas situações críticas, para favorecer o ensino e
reduzir os desperdícios.
CARNEIRO TM. Enfermeira Especialista. Supervisora do Serviço de Terapia Intensiva do COM-HUPES – UFBA.
Docente da Faculdade de Enfermagem da Universidade Católica do Salvador. [email protected]
RIBEIRO E.A.F. Enfermeira Especialista. Coordenadora do Serviço de Terapia Intensiva Cardiológica do COM-
HUPES – UFBA. [email protected]
SILVA, I.A.S. Mestre em Enfermagem pela UFBA. Coordenadora do Serviço de Terapia Intensiva do COM-HUPES-
UFBA. Docente da Faculdade de Enfermagem São Camilo-BA. [email protected]
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__________ Informação do NOD32 IMON 2993 (20080401) __________
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TRABALHO 02
CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM RELAÇÃO AOS PREÇOS DOS MATERIAIS E
PROCEDIMENTOS.
Renata Donato Janeri, Miriam Rodrigues de Medeiros, Sarah Munhoz
Hospital Israelita Albert Einstein
Introdução: Com a abertura da economia nacional, que permitiu a comparação de preços e qualidade dos produtos,
os administradores hospitalares passaram a ter maiores preocupações com o custo das atividades, e o
conhecimento do desperdício tornou-se fundamental para a competição no mercado. O enfermeiro como participante
de uma política de redução de custos, pode contribuir para um controle mais efetivo dos recursos de sua unidade de
trabalho propondo medidas que evitem o desperdício e re-trabalho por parte de sua equipe que desempenha um
importante papel com relação ao material de consumo.
Objetivo: Verificar o conhecimento dos profissionais de enfermagem no que se refere aos preços dos materiais e
procedimentos.
Método: Estudo descritivo, quantitativo desenvolvido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de um hospital
privado em São Paulo. A população foi composta por profissionais de enfermagem. Para a coleta de dados foi
utilizado um roteiro semi-estruturado contendo os materiais mais utilizados na unidade e os procedimentos de
enfermagem.
Resultados: Participaram da pesquisa 91 colaboradores. Os enfermeiros acertaram 5,6% dos preços de materiais e
1,8% dos procedimentos. Os técnicos de enfermagem acertaram, na mesma ordem de apresentação,
respectivamente 3,5% e 1,5%.
Conclusão: Urge a condição de que o profissional de enfermagem esteja apto a atender às demandas das
Organizações de Saúde, preocupadas com a elevação crescente de custos, a divulgação dos custos de materiais e
procedimentos, o controle de desperdícios e a otimização de resultados, assumindo assim, um papel efetivo na
gestão econômica das instituições de saúde.
TRABALHO 03
MEDIDA DE CARGA DE TRABALHO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
CORONARIANA.
Renée Costa Amorim, Márcia Galan Perroca
Hospital de Base de São José do Rio Preto
Introdução: Carga de trabalho de enfermagem identifica o tempo gasto pela equipe para realizar as atividades de
sua responsabilidade, relacionadas direta ou indiretamente ao paciente. Justificativa: Sua mensuração possibilita a
adequação do pessoal de enfermagem em unidades hospitalares. Objetivo: Mensurar a carga de trabalho da equipe
de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Coronariana mediante a aplicação do Nursing Activities Score
(NAS). Método: Estudo descritivo e exploratório, com 143 pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva
coronariana, em hospital escola, no interior do Estado de São Paulo, no período de setembro a outubro de 2007.
Resultados: A idade média dos pacientes foi de 60,8 13 anos e o tempo médio de permanência de 5,7 7,4 dias. O
instrumento foi aplicado 595 vezes obtendo-se NAS médio total de 67,4 pontos. A atividade mais pontuada foi à
referente à medicação -100%. A carga de trabalho total identificada na unidade foi de 16,3 horas sendo 14,9 horas
para os pacientes clínicos e 18,4 horas para os cirúrgicos (p<0,001). Conclusão: A mensuração da carga de trabalho
possibilita o dimensionamento quantiqualitativo de pessoal de enfermagem e redesenho do processo de trabalho.
Relator: enf. Clínica da Unidade Coronariana do Hospital de Base de São José do Rio Preto e aluna do curso de
especialização de gerenciamento de enfermagem da FAMERP.
TRABALHO 04
TENDÊNCIAS DO MOVIMENTO DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA CARDIOLÓGICA: UM ESTUDO
RESTROSPECTIVO
BRANDÃO, Kathlene Rocha, CARNEIRO, Taize Muritiba, CRUZ, Enêde Andrade da, RIBEIRO, Elisa Auxiliadora da
França, SILVA, Iranete Almeida Sousa, SILVA, Jackson Rogério Nascimento
COMPLEXO HOSPITALAR UNIVERSITÁRIO PROFESSOR EDGARD SANTOS – UFBA
Introdução: doenças cardiovasculares constituem uma das maiores causas de morbi-mortalidade mundial, situação
que agrava-se com a escassez de vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Assim, considera-se relevante
estudar a movimentação de pacientes em uma UTI cardiológica (UTI-C), para oferecer subsídios ao planejamento e
implementação dessas unidades. Objetivo: descrever a movimentação da UTI-C de um complexo hospitalar público
de ensino, de Salvador-Ba, que atende ao Sistema Único de Saúde (SUS). Metodologia: trata-se de estudo de caso
descritivo, quantitativo, realizado na organização escolhida considerando variáveis: idade, sexo, procedência,
diagnóstico médico, tratamento, tempo de permanência, altas, óbitos, transferências externas e reinternações.
Utilizado usuários internados de maio a dezembro de 2007 na UTI-C. Os dados foram extraídos de censos mensais.
Tratamento e análise foram efetivados a partir de números absolutos e relativos. Resultados: foram admitidos 203
pacientes entre 19 e 89 anos, média de 62; 111(55%) feminino e 92(45%) masculino. Destes, 174(86%) procedentes
de unidades do hospital, e 29(14%) da central de leitos do Estado. O que evidencia grande incidência de doenças
cardiovasculares no Estado. Do total 167(82,26%) obtiveram alta, 21(10,34%) transferência externa e 15(7,40%)
evoluíram a óbito; 47(23%) submetidos à cirurgia cardíaca: 17(36%) revascularização do miocárdio, 19(40 %) valvar,
6(13 %) congênitos e 5(11 %) outros. O tempo de permanência variou de 01 a 67 dias, média de 3,34, 18(9%)
reinternações. Diagnósticos médicos mais freqüentes: Angina, Infarto Agudo do Miocárdio e Arritmias Cardíacas.
Conclusão: a movimentação desta UTI-C constitui ferramenta para tomada de decisões e garantia de atendimento
às demandas do SUS.
RIBEIRO, E.A.F. Enfermeira especialista. Formação em Neurolinguistica. Coordenadora da UTI Cardiológica do C-
HUPES-UFBA. Rua Plínio Moscoso, 434/602, Chame-Chame, Salvador-Ba, 40155-190. [email protected]. (71)
3245.5708.
TRABALHO 05
Gerenciamento de gestantes: programa boa hora.
Daniela Gonçalves Caseca Salata*, Larissa Kozloff Naves, Renata Trindade Monteiro, Silvia Maria Ribeiro Oyama,
Caio Seixas Soares, Roderick Beltrão Wilson
Omint Serviços de Saúde
Introdução: A gestação é um fenômeno fisiológico e sua evolução ocorre normalmente sem intercorrências. Apesar
disso, há uma pequena parcela de gestantes que, por terem características específicas, apresentam maior
probabilidade de evolução desfavorável, tanto para o feto como para a mãe : são as chamadas gestações de alto
risco. O objetivo da assistência pré-natal é garantir o bom andamento das gestações de baixo-risco e, também, de
identificar adequada e precocemente quais as gestantes com maior chance de apresentar uma evolução
desfavorável.
Justificativa: O programa, coordenado por uma enfermeira, foi criado para oferecer um atendimento diferenciado e
atender às necessidades de todo acompanhamento pré natal e puerperal.
Objetivo: Oferecer à gestante um atendimento personalizado e individualizado a fim de acompanhar todo o período
gestacional, visando minimizar e/ou acompanhar possíveis intercorrências.
Método: Visitas domiciliares bimestrais de enfermeira, acompanhamento de equipe multidisciplinar quando
necessário, call center 24 horas e cartilha explicativa para cada fase da gestação. Período de acompanhamento:
primeiras semanas até 1 mês após o nascimento, dando ênfase maior ao aleitamento materno.
Resultados: Em 18 meses de programa viabilizou-se a detecção precoce da população de gestantes de alto-risco
(gestações gemelares, idade acima de 34 anos e antecedentes obstétricos patológicos) e a possibilidade de
estabelecer um perfil de 34% do total da população.
Conclusão: Esta experiência mostrou-se eficaz e vantajosa, uma vez que podemos acompanhar todos os estágios
de uma gestação, dando todo o suporte necessário para qualquer eventualidade. Além disso, é uma importante
ferramenta para mapear e gerenciar uma determinada população.
TRABALHO 06
PERFIL SAÚDE: UM METODO PARA MAPEAMENTO DA POPULAÇÃO NAS EMPRESAS.
Silvia Maria Ribeiro Oyama; Larissa Kozloff Naves, Renata Trindade Monteiro, Daniela Golçalves Caseca Salata,
Caio Seixas Soares, Roderick Beltão Willson,
Omint Serviços de Saúde
Introdução: Atualmente já estão comprovados os benefícios dos programas de promoção da saúde e qualidade de
vida no trabalho. No âmbito empresarial pode-se atuar em diversas áreas, desde a promoção de saúde com o
estímulo à adoção de hábitos saudáveis, como prática de atividades físicas, controle do peso e tabagismo, até o
acompanhamento de portadores de doenças crônicas, como os programas de gerenciamento de crônicos.
Justificativa: Para planejar um programa de qualidade de vida adequado para uma empresa, é necessário conhecer
as suas necessidades e particularidades.
Objetivo: Apresentar método de elaboração do perfil de saúde.
Método: A identificação do perfil da população da empresa é realizada através da aplicação de um questionário para
todos os funcionários, onde são abordados algumas características epidemiológicas, tas como: estado de saúde,
identificação de comportamentos de riscos para desenvolvimento de doenças crônicas (tabagismo, sedentarismo,
obesidade, estresse), freqüência da realização de exames preventivos, vacinas, entre outros. As respostas do
questionário são em múltipla escolha. O preenchimento pode ser realizado pela internet ou meio físico (papel). Após
o recebimento dos questionários, os dados são colocados em sistema, possibilitando análise dos dados para
elaboração do relatório gerencial.
Neste relatório, é possível direcionar as ações prioritárias na empresa, identificando suas reais necessidades e
conseqüentemente maximizando os custos com programas de qualidade de vida.
Resultado: A metodologia descrita tem se mostrado uma ferramenta eficaz no direcionamento dos programas de
qualidade de vida nas empresas, proporcionando um diagnóstico da população, possibilitando implementar ações de
promoção de saúde e prevenção de doenças.
TRABALHO 07
Gerenciamento de portadores de doenças crônicas: análise estatística dos indicadores de performance.
Larissa Kozloff Naves*, Renata Trindade Monteiro, Daniela Golçalves Caseca Salata, Silvia Maria Ribeiro Oyama,
Caio Seixas Soares, Roderick Beltrão Wilson.
Omint Serviços de Saúde
Introdução: As doenças crônicas representarem cerca de 60% das mortes, em todo o mundo. Os programas de
gerenciamentos de crônicos tem como objetivo restabelecer o estado de saúde em ambiente domiciliar através do
atendimento multidisciplinar promovendo orientação do manejo da doença. As informações do cliente são
centralizadas em um profissional, o qual direciona para toda equipe multiprofissional que o acompanha, diminuindo
os riscos de possíveis descompensações.
Justificativa: O gerenciamento de portadores de doenças crônicas pode ser uma alternativa para melhoria do
atendimento ao cliente junto com uma redução dos custos da assistência médica.
Objetivo: Analisar indicadores de performance de um programa de gerenciamento de doenças crônicas.
Método: Todos os clientes gerenciados, recebem visitas de uma enfermeira, de acordo com o seu grau de risco
clínico, call center 24 horas, coleta domiciliar de exames laboratoriais e oxigenioterapia. Para medir a eficácia do
Gerenciamento de pacientes crônicos foram usados três indicadores de performance: Média de internação, Média
de diárias consumidas e Média de diárias por internação por paciente, pelo período de 1 ano antes e 1 a 3 anos
pós programa.
Resultado: A análise dos indicadores apontou uma média de 2,05 internações por paciente pré-programa e a média
de consumo de diárias hospitalares. Após o início nos programas de gerenciamento, esse número caiu para 0,96
internações por paciente e destes 6,7 diárias hospitalares.
Conclusão: Os indicadores utilizados demonstraram a eficácia e efetividade do programa e seu custo-benefício,
sugerindo que o controle da doença diminui as hospitalizações e o tempo de permanência hospitalar.
TRABALHO 08
INOVAÇÃO NA ASSISTÊNCIA INTEGRAL AO PACIENTE CLÍNICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL
ESTADUAL DO IPIRANGA.
Tereza Hidemi Hassegawa1, Geny Cândida de Jesus2, Sandra Cristina Perez Tavares3, Eliane da Silva Grazziano4
Hospital Ipiranga – São Paulo
INTRODUÇÃO: Os indivíduos acometidos por infecções crônicas necessitam de cuidados constantes. A enfermeira,
neste contexto, busca desenvolver uma assistência globalizada visualizando o cuidar nas dimensões físicas,
emocional e espiritual (Shimizu, Guitierrez, 2007). Com a terceira revolução industrial, novos modelos de
organização do trabalho e relações sociais influenciam as atividades profissionais levando a maior integração entre
as funções (Martins e Dal Poz, 1998;Peduzzi, 2002).OBJETIVO: O estudo relata a experiência de um grupo de
enfermeiras do Hospital Ipiranga (SES) na implantação de um modelo de gestão da assistência baseado no modelo
Assistência Integral. DISCUSSÃO: O modelo visa aproximar a equipe de enfermagem do paciente e diminuir o
desgaste físico dos mesmos. Para tanto, foi determinado um espaço físico para o profissional e garantia da pronta
disponibilidade dos insumos necessários à execução da assistência de enfermagem. Após aprovação do projeto
pela Diretoria Clínica e de Enfermagem, as reformas de área física, redimensionamento de pessoal, treinamento da
equipe e orientação dos pacientes e familiares foram iniciadas. Foi estabelecido que para cada enfermaria (04 leitos)
haveria um profissional de enfermagem designado para assisti-los durante o período de trabalho. CONCLUSÕES: O
modelo trouxe vários benefícios para o cliente, a saber: assistência integral e imediata, melhora da confiança entre
os paciente, enfermagem e acompanhantes, maior tempo de contato pessoal entre o profissional e paciente
reduzindo a ocorrência de eventos adversos. Para o profissional, pode-se perceber a alteração do humor, maior
disposição e motivação no trabalho. Para a instituição, houve ganho com redução de custos.
REFERÊNCIAS
Martins MIC, Dal Poz MR. A qualificação de trabalhadores de saúde e as mudanças tecnológicas. Physis
1998;8(2):125-146.
Peduzzi M. Mudanças tecnológicas e seu impacto no processo de trabalho em saúde. Trabalho, Educação e Saúde,
2002;1(1):75-91.
Shimizu HE, Guitierrez BAO. Participação de enfermeiros na implantação e desenvolvimento de um grupo
multidisciplinar de assistência a pacientes crônicos e terminais. Disponível em:
http://www.ee.usp.br/REEUSP/upload/html/414/body/v31n2a07.htm
TRABALHO 09
A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTA DO CICLO PDCA – GRÁFICO DE ISHIKAWA NA EVIDÊNCIA DOS CASOS
DE INCIDENCIA DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.
Autoras: Clodine Pepes, Martha Rejane Silva Augusto, Renata Carolina Ishikawa.
Introdução: A úlcera por pressão (UPP) é uma complicação comum em pacientes críticos hospitalizados, tornando-
se um problema sério para os mesmos. A prevenção deste tipo de complicação é um desafio para a assistência de
enfermagem (FERNANDES, 2000). O gerenciamento para a qualidade adota técnicas de resolução de problemas,
conhecidas genericamente como “Ferramentas da Qualidade”, que possuem notável aplicação na identificação e no
diagnóstico de falha no processo e mediação das melhorias alcançadas.
Objetivo: Elaboração da ferramenta - Gráfico de Ishikawa, para identificação de problemas relacionados às
Ulceras Por pressão em unidade de Terapia Intensiva e apoio na adoção de medidas preventivas.
Método: Para a realização do Gráfico de Ishikawa dividimos a incidência dos casos de UPP em duas partes: as
causas deste problema e os efeitos do problema, visualizando medidas para sanar o problema, atuando na causa ou
no efeito.
Resultados: Com a elaboração deste instrumento conseguimos evidenciar falha no processo e conseqüentes
incidências de UPP. Conseguimos focar quais fatores influenciavam intrínseca e extrinsecamente na presença de
novos casos, lembrando que o custo do tratamento de um paciente portador de UPP é caro comparado com os
benefícios da prevenção.
Conclusão : Adotar um programa de qualidade é buscar melhorias contínuas no atendimento, na redução dos
custos, na diminuição dos prazos e de desperdício. O comprometimento de todos é essencial, pois sem estes o
sistema não funciona.
Em longo prazo as medidas de prevenção, a satisfação do cliente e a gratificação profissional impulsionam a
categoria a novos estudos através da enfermagem baseada em evidencias.
Referencias Bibliográficas
DANTAS, S.R; JORGE, S.A, Abordagem Multiprofissional do Tratamento de Feridas – Ed. Atheneu
PEDROSA, T.M.G; COUTO, R.C; Hospital: Acreditação e Gestão em Saúde, 2ªedição, Ed. Guanabara Koogan, RJ
TAJRA,S.F; Gestão Estratégica Na Saúde: Reflexões e Praticas para uma administração voltada para excelência,
Ed. Iatria, São Paulo, 2006
TENÓRIO, E. B.; BRÁZ, M. A intervenção do Enfermeiro como diferencial de qualidade no tratamento de feridas.
Rio de Janeiro: Pronep, 2002
Relator: Clodine Pepes – Enfermeira Especialista em Dermatologia Unifesp – Coordenadora Comissão de
Curativos – Unimed Paulistana – Hospital Santa Helena
End: Rua Tupi 103 apto 103B
Fone: 7667 3083
Email: [email protected]
TRABALHO 10
A IMPORTÂNCIA DA INSERÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO PROCESSO DE ACOLHIMENTO DO
HOSPITAL MUNICIPAL SALLES NETTO: FACILIDADES X DIFICULDADES
ANETE PATITUCCI LAGE*
Trata-se de um estudo cujo objeto de análise é “a importância da inserção da equipe de enfermagem no processo de
acolhimento do Hospital Municipal Salles Netto: facilidades e dificuldades”. O interesse em desenvolver esta
pesquisa surgiu a partir da observação e relatos da equipe de enfermagem, onde percebeu-se a desmotivação, bem
como o desacolhimento do grupo. Baseado nisso, os objetivos traçados foram: identificar o nível de conhecimento
dos profissionais de enfermagem do HMSN acerca do acolhimento e de fatores relacionados à motivação no
trabalho, bem como, descrever a relação profissional x cliente x acompanhante e suas implicações O estudo
realizado teve uma natureza exploratória e a sondagem do problema foi realizada mediante análise quanti-
qualitativa. O universo deste estudo foi composto de cinqüenta profissionais de enfermagem lotados na Seção de
Enfermagem do Hospital Municipal Salles Netto. O instrumento utilizado foi um questionário, composto de questões
fechadas, semi-abertas e abertas.A coleta de dados foi feita mediante a aplicação do instrumento (questionário) e os
dados foram coletados pela autora nas enfermarias, ambulatório, sala de procedimentos e na sala de vacinação. A
análise dos dados foi realizada mediante quadros e gráficos. De acordo com os resultados obtidos, percebemos que
os profissionais relacionam o acolhimento, principalmente, às relações interpessoais, metade destes relataram
sentir-se desmotivados, enquanto a metade restante, alegaram estar motivados em seu local de trabalho.Vale
ressaltar que, no aspecto desacolhimento, apesar de a maioria dos profissionais relatarem sentir-se acolhidos, há
uma contradição com as percepções da autora, a qual observa na prática diária o desacolhimento. No que diz
respeito ao trinômio profissional x cliente x acompanhante, notamos que a relação profissional x acompanhante
precisa ser repensada, uma vez que recebeu a classificação de irregular por parte dos profissionais. Espera-se com
esta pesquisa, contribuir, no sentido de propor uma reflexão acerca das implicações do acolhimento nas relações
humanas dentro do contexto da saúde.
TRABALHO 11
PERFIL DOS PROFISSIONAIS DA CENTRAL DE DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DO HOSPITAL SÃO
PAULO
Rita Marina Ribeiro Melo de Queiroz, Lilian Lestingi Labbadia, Elisabeth Niglio de Figueredo
Instituição - Hospital São Paulo / UNIFESP
RESUMO
A Central de Desinfecção e Esterilização do Hospital São Paulo (CDE) processa aproximadamente 80 mil itens por
mês. Considerando-se a introdução de novas tecnologias e a complexidade dos materiais, faz-se necessário o
investimento em capacitação.
Quanto maior conhecimento o profissional apresenta, mais forte e ao mesmo tempo mais flexível ele se apresentará
para enfrentar as mudanças e rupturas que podem surgir no dia-a-dia de uma organização (Ruthes e Cunha, 2008).
A gerência de enfermagem da CDE preocupada com a valorização e capacitação dos profissionais que atuam nesta
unidade, buscou conhecer o perfil do trabalhador da Central de Desinfecção e Esterilização, sua qualificação para a
execução das tarefas específicas do setor e o grau de satisfação na função exercida.
Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, sendo a população composta por 79 profissionais que atuam na
CDE do Hospital São Paulo.
Dos 42 (53,2%) profissionais que responderam ao questionário, seis (14,3 %) são especialistas. Dos 28 técnicos e
auxiliares, 17,5% são graduados ou graduandos. Dos 28 auxiliares e atendentes, 27% têm nível médio. 99,6% estão
satisfeitos na função e setor que atuam e continuam em busca de aperfeiçoamento e especialização.
Este trabalho subsidiará a elaboração de propostas para melhoria no setor, atendendo às expectativas dos
profissionais e objetivos da instituição.
Enfermeira. Especialista em Nefrologia / Unifesp. Gerente do Serviço de Enfermagem em Central de Desinfecção e
Esterilização do Hospital São Paulo.
R. Napoleão de Barros, 715 – 1º SS. Vila Clementino. Cep 04020-002. Fone 55764081 / 55764550
Mail para contato – [email protected]
TRABALHO 12
ACREDITAÇÃO HOSPITALAR: PADRÕES DE QUALIDADE PARA OS SERVIÇOS DE SAÚDE
LEITÃO, Elena Rodrigues Leitão*, MACHADO, Simone Cruz **
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF
Resumo - Este estudo tem por objeto o processo de Acreditação nas instituições de saúde, de
acordo com as diretrizes do ONA – Organização Nacional de Acreditação, que estabelece padrões
de qualidade para as empresas em geral. Objetivo – a investigação teve como objetivo conhecer os
elementos que compõem o processo de Acreditação. Justificativa - nas duas últimas décadas, a
busca da qualidade dos serviços de saúde deixou de ser uma atitude isolada, tornando-se uma
necessidade técnica e social, num contexto de dificuldades político-econômicas, no mundo
globalizado, principalmente, em países em desenvolvimento, a exemplo do Brasil. Oficialmente o
enfermeiro integra a comissão de Acreditação Hospitalar, quando instalada nas instituições.
Metodologia - Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa. Os dados foram
coletados no período de 2006/2007 De acordo com Leopardi (2002, p. 131) a pesquisa bibliográfica
“è utilizada quando o tema implica na análise de publicações para reconhecer sua freqüência,
regularidade, tipos, assuntos examinados, métodos empregados, em textos. Requer o acesso à
bibliografia prevista para a análise do tema, e preocupações sobre a uniformidade de registros”..
Resultados - Após o período de avaliação, a equipe elabora um relatório detalhado dos resultados
encontrados e o certificado pode ser classificado como simples, referente ao nível 1, pleno,
referente ao nível 2 e de excelência, relativo ao nível 3. Conclui-se que a instituição que não atinge
os padrões mínimos exigidos pelas normas pré-estabelecidas, não é acreditada. As instituições que
recebem certificação do nível 3, podem se inscrever para concorrer ao Prêmio Nacional da
Qualidade.
_______________
* Doutora em Enfermagem da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade
Federam Fluminense/RJ. E-mail: [email protected] – R. Gavião Peixoto,13/901 –Icaraí –
Niterói – RJ. CEP- 24230-090. (21) 27179535
** Doutora em Enfermagem da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade
Federam Fluminense. Tel. (21) 27179535 – (21) 9634-5020
TRABALHO 13
CONFLITO ORGANIZACIONAL SOB A ÓTICA DOS TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM: UM
ESTUDO EXPLORATÓRIO.
Carla Aparecida Spagnol, Bruna Mendes de Oliveira Campos, Gislene Rodrigues Santiago, Maria Tereza Melo
Badaró, Jackeline Soares Vieira, Ana Paula de Oliveira Silveira.
Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais.
O estudo em foco apresenta dados preliminares de uma pesquisa qualitativa desenvolvida com a equipe de
enfermagem do Hospital das Clínicas-UFMG. Buscamos nesse estudo exploratório, analisar as situações de conflito
no contexto hospitalar na ótica dos técnicos/auxiliares de enfermagem. Objetivos: conhecer as diferentes
percepções de conflito; identificar os mais comuns e os principais fatores que os geram; levantar facilidades e
dificuldades que o enfermeiro encontra ao lidar com os conflitos e compreender como esse profissional enfrenta
situações conflituosas no trabalho. Para a coleta de dados utilizamos um questionário constituído de perguntas de
identificação e questões acerca do tema investigado. Dentre os pesquisados, 27 devolveram o instrumento, sendo
que a maioria evidenciou uma visão negativa do conflito, conceituando-o como: divergência de idéias e discórdia
entre pessoas. Identificamos que grande parte dos profissionais respondeu que o enfermeiro está preparado para
lidar com conflito, devido à suas características pessoais e suas competências/habilidades gerenciais. Por outro
lado, alguns respondentes relataram que esse profissional não está preparado para lidar com essas situações,
devido ao seu distanciamento dos demais integrantes da equipe. Os dados demonstraram ainda, que as facilidades
encontradas pelo enfermeiro para lidar com o conflito são: diálogo e liderança. Já as dificuldades incluem
comunicação inadequada e falta de consenso na equipe. Consideramos que a visão dos técnicos/auxiliares de
enfermagem pode contribuir para o enfermeiro (re) pensar sua prática gerencial, quando se depara com situações
de conflito no trabalho. Sendo assim pretendemos aprofundar o estudo, em uma segunda etapa, realizando
entrevistas com esses profissionais.
TRABALHO 14
UTILIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS ATIVIDADES PRÁTICAS DA DISCIPLINA
ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Carla Aparecida Spagnol, Eliane Marina Palhares Guimarães, Heloisa de Carvalho Torres, Maria Édila Abreu
Freitas, Mônica Chaves
Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais
O planejamento é uma ferramenta fundamental para a gestão dos serviços de saúde e para subsidiar a atuação
gerencial do enfermeiro. Entretanto, evidenciamos que, na maioria das vezes, este profissional tem dificuldades para
sistematizar o processo de trabalho e realiza ações do tipo “apaga incêndio”. Neste contexto, os docentes da
disciplina Administração em Enfermagem II, têm abordado nas aulas teóricas e práticas, a importância do
planejamento estratégico como um instrumento essencial para organizar o processo de trabalho. Nesse estudo
objetivamos analisar a utilização dessa ferramenta gerencial nas atividades práticas da referida disciplina, ministrada
no 7º período do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais. Os dados foram
organizados segundo a similaridade da natureza dos problemas identificados e categorizados de acordo com as
seguintes temáticas: recursos físicos, humanos e materiais, extraídos das propostas de intervenção resultantes do
diagnóstico administrativo realizado nas unidades de ensino clínico, no período de 2006 a 2008. Identificamos que
alguns enfermeiros estão implementando diversas ações propostas no plano operacional traçado pelo grupo de
alunos, o que evidencia uma efetiva articulação ensino-serviço. No entanto, a cada semestre encontramos uma
reincidência dos problemas diagnosticados, o que mostra a necessidade de envolvermos ainda mais a equipe de
enfermagem nos trabalhos realizados. Para os alunos o ensino clínico demonstrou uma forma possível de planejar
ações para solucionar problemas. Além disso, puderam articular a teoria à prática, bem como perceber a
importância do planejamento estratégico na tomada de decisão e organização do processo de trabalho.
TRABALHO 15
INDICADORES DE SAÚDE
Eliana Bittar, Elaine Aparecida da Silva
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
I - INTRODUÇÃO : Este trabalho foi desenvolvido no Centro Cirúrgico do Hospital Dante Pazzanese de Cardiologia
(IDPC), instituição especializada no atendimento a pacientes com afecções cardiovasculares. Os indicadores em
uma instituição servem para medir a qualidade do serviço, atuando assim nos resultados levantados, relacionado a
estrutura e aos processos.
TIPOS DE INDICADORES: Indicador de eventos (alerta) e indicador baseado em taxa
II – JUSTIFICATIVA: Identificar os indicadores específicos do Centro Cirúrgico para posterior correção das falhas
levantadas.
III – OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é levantar os indicadores específicos do Centro Cirúrgico e do preparo
pré-operatório dos pacientes.
IV – MATERIAL E MÉTODO : Este trabalho se trata de uma pesquisa quantitativa.
V – RESULTADOS: Foram levantados os seguintes indicadores no Centro Cirúrgico
1 - Indicadores de produtividade:
Índice de Suspensão de cirurgia
Índice de Cirurgias realizadas
Índice de percentual de emergência/urgência
Índice de óbito em sala
Índice de reoperação
2 - Indicadores de qualidade
Índice de queimadura
Índice de infecção de sítio cirúrgico
Perda de instrumental
Erro na cobrança de materiais
Tempo de rodada de sala
3. Indicadores de não conformidade no preparo pré-operatório realizado no setor de internação
-Tricotomia inadequada
-Banho inadequado
-Uso de adornos e prótese dentária
-Uso de esmalte
-Uso de peças íntimas
VI – CONCLUSÃO : Podemos perceber com este trabalho a suma importância em medir as não-conformidades
ocorridas em nosso setor, pois somente a partir da mensuração podemos traçar um plano de ação para melhoria do
processo.
Enfermeira Diretora do Centro Cirúrgico e Central de Materiais – email: [email protected] - Tel. 5085-
6153 – 5085-6188
TRABALHO 16
APLICAÇÃO DA FERRAMENTA FMEA PARA MINIMIZAÇÃO DE ERROS DE MEDICAÇÃO
Autoras: Juliana Nogueira Franco, Brícia Pompeo Amaral Barros
Hospital Vivalle
Introdução: FMEA – Failure Mode and Effects Analysis, é uma ferramenta que possibilita analisar e prevenir falhas
de forma estruturada e lógica e a identificar o índice de risco do processo. A abordagem sistêmica dos erros de
medicação poderá revelar as falhas, sendo possível implementar melhorias, diminuindo assim a ocorrência desses
eventos.
Justificativa: Em relação ao uso de medicamentos, uma mudança de paradigma é necessária, pois não basta um
medicamento ter qualidade garantida, mas o seu processo de utilização também deve ser seguro.
Objetivo: Identificar, delimitar e descrever os possíveis modos de falha do processo de administração
medicamentosa para criar condições organizacionais de minimização dos mesmos.
Métodos: Estudo de natureza qualitativa realizado em um hospital de pequeno porte. Foram levantados todos os
tipos de erros de medicação que poderiam ocorrer, e os processos relacionados, descrevendo para cada tipo de erro
suas possíveis causas, os efeitos e os possíveis meios de detecção. Verificou-se os índices de riscos,
hierarquizando-os por meio de pesos atribuídos aos índices de ocorrência da causa, gravidade do efeito e detecção
da falha.
Resultados e Conclusão: A utilização deste método estruturado e formalmente documentado permitiu evidenciar as
fragilidades dos processos envolvidos, o que possibilitou vislumbrar uma redução real dos erros de medicação, que
somente será alcançada por meio de uma análise sistêmica, a detecção de seus pontos vulneráveis e a
implementação de medidas para diminuir as taxas dos eventos adversos relacionados aos erros de medicação.
TRABALHO 17
DESDOBRAMENTO ESTRATÉGICO E SUA APLICAÇÃO NO SERVIÇO DE ENFERMAGEM.
Autoras: Juliana Nogueira Franco, Brícia Pompeo Amaral Barros
Hospital Vivalle
Introdução: Administrar estrategicamente é um processo continuo e interativo, e que pretende buscar o envolvimento
e compromisso dos profissionais da equipe de saúde nas ações desenvolvidas.
Justificativa: Sob a ótica gerencial é preciso identificar alternativas para estruturar os problemas e pensar soluções
em diferentes cenários, o que tem levado as organizações a desenvolver um novo perfil de atuação.
Objetivo: Sistematizar planos de ação do serviço de enfermagem, visando seu alinhamento à estratégia institucional.
Método: Essa pesquisa caracteriza-se como aplicada por gerar conhecimentos para aplicação prática, objetivando
soluções de problemas específicos. O seu caráter qualitativo advém do fato de não requerer a utilização de métodos
e técnicas estatísticas e de se tornar o ambiente natural como fonte direta para coleta de dados.
Foi realizado levantamento da literatura na área e consultado fontes de dados da Bireme, USP e SCIELLO. A partir
dos objetivos estratégicos foram definidos os prioritários aplicáveis ao serviço de enfermagem, para os quais
elaboramos os planos de ação. Concluída esta fase, foram iniciadas reuniões entre os lideres do serviço e o
escritório da qualidade, visando análise crítica e validação da metodologia.
Resultados e Conclusão: O desdobramento das diretrizes estratégicas seguiu até o último nível gerencial, até que
finalmente as medidas deixaram de ser desdobradas e sim executadas. A aplicação da metodologia propiciou a
criação de um importante instrumento que favoreceu fazer escolhas e a elaboração de planos que ajudou a enfrentar
os processos de mudança para o alcance dos objetivos e metas estabelecidas.
TRABALHO 18
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO
Monteiro, Anderson Martins; Silvestrin, Andreza;
Scarpari, Carlos Renato; Nakahara, Erika Cristina;
Ferreira, Luciane Ruiz Carmona
Hospital Medical de Limeira – Limeira, SP
Introdução: Existem procedimentos que podem ser realizados para alívio da pressão e redução da chance de
desenvolvimento da úlcera, entretanto, mesmo com toda a vigilância da enfermagem, torna-se difícil prevenir seu
risco.
Justificativa: Devido a úlcera prolongar a hospitalização e aumentar o risco de complicações como infecção,
justifica-se a importância da utilização de protocolos.
Objetivo: Avaliar a eficácia da utilização de protocolo para prevenção de úlcera de pressão em pacientes internados
em Unidade de Terapia Intensiva, em hospital privado do interior paulista.
Método: Estudo retrospectivo, baseado na avaliação dos pacientes internados na UTI, de junho 2006 à julho de
2007.
Resultados: Dos 302 pacientes avaliados, 48,3% tinham idade entre 19 e 59 anos, 47,4% tinham idade superior à
60 anos. O tempo máximo de internação foi de 28 dias, e tempo mínimo de 1 dia. De acordo com a Escala de
Braden, 35,76% dos pacientes internados possuíam alto risco para desenvolvimento de úlcera por pressão,
enquanto que 18,76% apresentaram risco moderado. Foi observado que 9 pacientes, que correspondem a 3,0% da
amostra, desenvolveram úlcera no setor, sendo que 8, que correspondem a 2,6%, eram úlcera estágio I e apenas 1,
que corresponde a 0,33%, em estágio II.
Conclusão: Observou-se uma amostra com risco de desenvolver úlcera de pressão, porém com a utilização do
protocolo institucional de prevenção foi verificada uma baixa incidência de úlceras, validando medidas para impedir
ou retardar o desenvolvimento destas lesões.
TRABALHO 19
CONTROLE DO ABSENTEÍSMO POR LOMBALGIA NA EQUIPE DE ENFERMAGEM: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Monteiro, Anderson Martins; Souza,
Andresa C. Medeiros; Silvestrin, Andreza; Nakahara,
Érika Cristina;
Ferreira, Luciane Ruiz Carmona
Hospital Medical de Limeira – Limeira, SP
Introdução: A dor lombar representa um expressivo problema para os trabalhadores de enfermagem, tendo como
fatores de risco o transporte e a movimentação de pacientes, a postura inadequada e estática, e a inadequação do
mobiliário.
Justificativa: A motivação pelo estudo se deu considerando que, as faltas ao trabalho acarretam problemas na
organização, prejudicam a assistência de enfermagem e indicam a existência de problemas preocupantes quando
relacionados às condições de saúde.
Objetivo: Investigar a causa de absenteísmo-doença entre os trabalhadores de enfermagem, com ênfase na
lombalgia e propor medidas de controle dessa patologia.
Método: Análise quali-quantitativa dos dados contidos nos atestados apresentados pela equipe de enfermagem, no
período de junho à dezembro de 2007, em um hospital privado do interior paulista.
Resultados: Através do levantamento do absenteísmo-doença entre os trabalhadores de enfermagem, verificou-se
perda de 11,28% das horas esperadas de trabalho nesse período. Os setores com maior ausência do trabalho por
doença foram a Maternidade/Pediatria (30,7%) e Pronto Atendimento (21%). Analisando as horas perdidas no PA
observou-se elevada incidência de lombalgia, relacionada principalmente à postura do colaborador durante a
execução de punção venosa, levando-nos a elaborar e implementar medidas de controle, como a aquisição de
banco de altura regulável, e treinamento para adequação da postura durante esse procedimento.
Conclusão: A intervenção para controle da lombalgia foi eficaz, tendo sua incidência reduzida a 0% nos 3 meses
subseqüentes à implantação das medidas corretivas.
TRABALHO 20
APLICAÇÃO DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE COMPLEXIDADE EM UM HOSPITAL PRIVADO DO INTERIOR
PAULISTA
Monteiro, Anderson Martins; Silvestrin, Andreza;
Nakahara, Erika Cristina;Ferreira, Luciane Ruiz Carmona
Hospital Medical de Limeira – Limeira, SP
Introdução: Uma das competências do Enfermeiro Responsável Técnico é garantir os recursos humanos
necessários à assistência de enfermagem e à segurança do paciente, todavia, é necessário a utilização de
ferramentas que comprovem esta necessidade.
Justificativa: Na tentativa de resolver a problemática recursos humanos e distribuição eqüitativa de tarefas a fim de
não causar sobrecarga de trabalho a nenhum colaborador, torna-se imprescindível o uso do sistema de avaliação de
complexidade dos pacientes.
Objetivo: Avaliar a eficácia da aplicação do sistema de avaliação de complexidade para o dimensionamento de
enfermagem e distribuição de tarefas em hospital privado do interior paulista.
Método: Estudo retrospectivo, descritivo baseado na análise da avaliação de complexidade dos pacientes a partir
do mês de abril 2007 à maio de 2008.
Resultados: Foi observado que após a aplicação do sistema de Avaliação de Complexidade, a equipe de
enfermagem foi dimensionada adequadamente havendo necessidade de contratações e remanejamentos.
Observou-se também a possibilidade de distribuição adequada de pacientes de acordo com o grau de dependência
por colaborador de enfermagem além de redução significativa do percentual de absenteísmo da equipe de
enfermagem.
Conclusão: O estudo nos permitiu alcançar o número de pessoal necessário para cada um dos setores do hospital,
o Sistema de Classificação de Pacientes usado é adequado.
Dessa forma, a quantificação de pessoal de enfermagem depende não somente do conhecimento da carga de
trabalho existente nas unidades como também das necessidades de assistência.
TRABALHO 21
IMPLANTAÇÃO DE OUVIDORIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL PRIVADO DO INTERIOR
PAULISTA
Monteiro, Anderson Martins; Silvestrin, Andreza;
Nakahara, Erika Cristina; Ferreira, Luciane Ruiz Carmona
Hospital Medical de Limeira – Limeira, SP
Introdução: A utilização da ouvidoria surgiu visando criar um canal condutor de opiniões, reclamações e sugestões,
garantindo o princípio da ética e eficiência em nossas relações no ambiente de trabalho.
Justificativa: A fim de contemplar o sistema de gestão de qualidade e auxiliar o processo de melhoria contínua foi
necessário a implantação da ouvidoria de enfermagem garantindo participação ativa dos colaboradores perante as
ações corretivas e estratégicas da Instituição.
Objetivo: Demonstrar a eficiência e importância da implantação da ouvidoria da equipe de enfermagem em um
hospital privado do interior paulista.
Método: Estudo retrospectivo e quali-quantitativo dos relatos apresentados pelos colaboradores de enfermagem no
ano de 2007.
Resultados: Participaram da ouvidoria 92% do total de 160 colaboradores de enfermagem, onde os relatos de
maior incidência foram: falta de respeito dos familiares com a equipe de enfermagem, maior compreensão da equipe
na passagem de plantão, dificuldades de relacionamento entre os plantões e adequação da estrutura física do setor.
Conclusão: A ouvidoria garantiu aos colaboradores uma resposta satisfatória da hierarquia, bem como um maior
envolvimento da equipe de enfermagem no feed back contínuo uma vez que o uso dessa ferramenta compartilhada
ao resguardo do sigilo, respeito e imparcialidade do condutor esclarece e direciona os resultados obtidos.
TRABALHO 22
AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA MINIMIZAR OS ERROS RELACIONADOS A ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
Monteiro, Anderson Martins; Silvestrin, Andreza;
Lima, Erica Karina Baseggio de; Nakahara, Erika Cristina;
Ferreira, Luciane Ruiz Carmona
Hospital Medical de Limeira – Limeira, SP
Introdução: Administração de medicamentos é um processo que deve ser realizado com eficiência, segurança e
qualidade, por uma equipe multidisciplinar, que atua através de aprimoramento de conhecimento técnico-científico a
fim de promover benefícios ao paciente. Entretanto, erros podem ocorrer, causando graves complicações e até a
morte.
Justificativa: O presente estudo justifica-se à medida que, identificando e compreendendo as causas dos erros, e
propondo ações que objetive minimizá-las ou saná-las, contribua para uma administração segura, eficaz e com nível
de excelência, o que proporcionará benefícios a equipe e aos pacientes.
Objetivo: Este estudo teve o objetivo de identificar os erros relacionados a administração de medicamentos e
descrever ações estratégicas para preveni-los, melhorando a qualidade da assistência prestada.
Método: A pesquisa foi realizada em um hospital privado do interior paulista, através da análise das notificações dos
erros relacionados a administração de medicamentos, onde foram identificadas as possíveis causas e implantado
ações estratégicas.
Resultados: Após a análise foram implantadas as seguintes ações estratégicas: elaboração do Protocolo de
Administração de Medicamentos, preparo e dispensação de materiais e medicamentos por plantão, conferência e
checagem de armário de acondicionamento, implantação de etiqueta padronizada com os cinco certos, devolução
de medicamentos após conferência do lote com o impresso dispensado e reforço na notificação dos erros.
Conclusão: As ações estratégicas foram utilizadas de forma preventiva sendo eficazes para a redução de erros,
oferecendo máxima segurança e qualidade na assistência ao paciente.
TRABALHO 23
GRUPO DE ORIENTAÇÃO DE DOENÇAS DA TIRÓIDE:
PACIENTES EM PREPARO PARA IODOTERAPIA.
- RELATO DE EXPERIÊNCIA –
Priscila Borelli Pereira Leite, Thais Daniela Bacoccina Motta, Eva Aparecida Yamada Yonezawa, Camila Godoy
Mendes Lindo, Mirian Ikeda Ribeiro, Maria Teresa Aparecida Silva Odierna.
Hospital Israelita Albert Einstein. São Paulo, SP, Brasil.
INTRODUÇÃO: O presente relato de experiência é a tradução de um trabalho que vem sendo realizado há oito
meses com pacientes em acompanhamento de nódulos tiroidianos em um ambulatório de hospital privado que têm
parceria com uma instituição pública, ambos localizados na região sul de São Paulo.
O surgimento do grupo de orientação para iodoterapia decorreu da necessidade de se criar um espaço de discussão
e orientação referentes às freqüentes dúvidas que surgiram durante o preparo dos pacientes que seriam submetidos
ao tratamento com o iodo radioativo e os questionamentos e temores relacionados à internação propriamente dita.
JUSTIFICATIVA: Queremos demonstrar tão quanto é importante à tríade: paciente x enfermeiro x médico, na
realização de grupo de orientação para pacientes em tratamento de nódulos da tiróide.
OBJETIVO: O trabalho desenvolvido visa compartilhar e descrever a experiência de realização de grupo de
orientação para pacientes que serão submetidos ao tratamento com iodo radioativo, desmistificando o processo.
MÉTODO: Os dados deste estudo serão demonstrados através das informações obtidas nas folhas de satisfação de
grupo e convívio com os pacientes e equipe médica durante o acompanhamento do projeto.
RESULTADOS:
Foram realizados cinco grupos de orientação, com o total de 31 pacientes orientados, a maioria ficou muito satisfeita
e expressaram sua opinião positiva em relação ao grupo.
CONCLUSÃO: Através do grupo de orientação pode-se perceber uma significativa melhora no entendimento do
preparo para o tratamento, fazendo com que o paciente tenha uma real visão do processo em que ele irá se
submeter.
TRABALHO 24
AMBULATÓRIO DE CIRURGIA ROBÓTICA:
PAPEL DO ENFERMEIRO COMO LÍDER DA ASSISTÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
- RELATO de EXPERIÊNCIA -
Thais Daniela Bacoccina Motta, Priscila Borelli Pereira Leite, Eva Aparecida Yamada Yonezawa, Camila Godoy
Mendes Lindo, Mirian Ikeda Ribeiro, Maria Teresa Aparecida Silva Odierna.
Hospital Israelita Albert Einstein. São Paulo, SP, Brasil.
INTRODUÇÃO: O da Vinci Surgical System é uma tecnologia de robótica aplicada em cirurgias minimamente
invasivas. A aquisição deste recurso tecnológico por um hospital privado da cidade de São Paulo representou um
desafio para equipe multiprofissional. O ambulatório iniciou uma parceria publico/ privado com o atendimento de
pacientes pela filantropia, provenientes de hospitais públicos da cidade de São Paulo, que necessitavam de cirurgia
de prostatectomia radical.
Objetivo: Descrever a experiência da equipe de enfermagem do ambulatório de um hospital privado, da cidade de
São Paulo, no preparo e orientação do grupo de pacientes com indicação de prostatectomia radical laparoscópica,
via robótica.
Método: Cerca de 20 pacientes foram avaliados. Todos os exames pré-cirúrgicos necessários foram realizados
pela instituição. Os pacientes e familiares compareceram ao grupo de orientação liderado pelo enfermeiro com
auxilio médico no qual foi abordado todo o processo.
Resultados: Nos meses abril e maio de 2008 foram realizadas 14 cirurgias. Nenhuma precisou ser convertida para
cirurgia laparoscópica convencional ou para cirurgia aberta e todos os casos evoluíram bem. Quando os pacientes
retornaram ao ambulatório para a retirada da SVD e/ou dos pontos cirúrgicos, foram atendidos pelo médico e pelo
enfermeiro do ambulatório e pudemos comprovar os benefícios da orientação pré-cirúrgica e o alto grau de
satisfação dos pacientes.
Conclusão: Com o treinamento da equipe multidisciplinar da instituição, garantimos a qualidade do atendimento e
otimização dos recursos. A integração da equipe multiprofissional propiciou o desenvolvimento de um plano de
autocuidado individualizado, reduzindo possíveis complicações e reinternações.
TRABALHO 25
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS: CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE
INSTRUMENTO
Ariane Polidoro Dini, Edinêis de Brito Guirardello
A classificação de pacientes é essencial para dimensionar pessoal e planejar custos da assistência. Considerando a
inexistência de instrumentos específicos para pediatria, o presente estudo teve como objetivos construir um
instrumento para classificação de pacientes pediátricos em categorias de cuidado e avaliar a validade e a
confiabilidade do mesmo. Pesquisa metodológica, fundamentada em bibliografias sobre desenvolvimento infantil e
sistemas de classificação de pacientes. Para a validade de conteúdo utilizou-se a técnica Delphi. A confiabilidade foi
avaliada quanto ao aspecto de equivalência, com a aplicação simultânea do instrumento por dois observadores e
interpretada por meio do coeficiente de Kappa. A versão final do Instrumento de Classificação de Pacientes
Pediátricos (ICPP) foi obtida após quatro fases da técnica Delphi e ficou constituída de 11 indicadores. Para cada
indicador estabeleceu-se quatro situações de dependência de cuidados, graduadas de forma crescente quanto à
demanda de enfermagem. O paciente deve ser classificado em todos os indicadores na graduação que melhor
corresponder a sua condição, em seguida somam-se os pontos obtidos e verifica-se a categoria de cuidado
correspondente (Mínimos, Intermediários, Alta-dependência, Semi-intensivos ou Intensivos). Quanto à
confiabilidade, obteve-se níveis de concordância ótima para os indicadores: Oxigenação, Terapêutica
medicamentosa, Eliminações, Participação do acompanhante, Rede de apoio e suporte; bons para: Higiene corporal;
Mobilidade e deambulação, Integridade cutâneo mucosa e Alimentação e hidratação, Intervalo de aferição de
controles; tendo apenas o indicador Atividade com fraco nível de concordância. Recomenda-se o uso do ICPP como
ferramenta para tomada de decisão no processo gerencial em unidades de internação pediátrica.
TRABALHO 26
ADAPTAÇÃO DO INSTRUMENTO DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS EM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
Ariane Polidoro Dini, Maria Isabel Melo de Paolis, Roseli Higa, Nilza Aparecida Silva, Ricardo Mendes Pereira,
Telma Maria,
O gerenciamento de recursos humanos e materiais em organizações de saúde é complexo e depende da análise de
questões como custo, demanda, oferta e qualidade pretendida. Empregar indicadores objetivos de avaliação dos
clientes, como Sistemas de Classificação de Pacientes, embasam a prática gerencial. Para isso é necessário adotar
instrumentos de classificação que reflitam a realidade de cada serviço. O Instrumento de Classificação de Pacientes
Pediátricos (ICPP), único específico para pediatria, é composto por onze indicadores. A cada indicador são
atribuídas quatro situações, graduadas de forma crescente quanto a demanda de assistência. Para adotar o ICPP
em Hospital universitário, verificou-se a necessidade de adequá-lo às políticas da Instituição. Com isso este trabalho
teve por objetivos adaptar o ICPP e verificar sua validade na assistência e gerência. Trata-se de pesquisa
metodológica. A adaptação do ICPP foi realizada por meio da utilização da técnica de melhoria contínua, ou seja,
ciclos de PDSA (Plan, Do, Study, Act). A versão final do instrumento foi possível após três ciclos de PDSA e ficou
composta por dez indicadores de demanda de assistência. Cada situação de dependência foi revista e padronizada
de forma consensual pela equipe. Os ciclos de PDSA também possibilitaram a escolha do período matutino como
melhor horário para a aplicação do instrumento. A aplicação diária do instrumento tem oferecido dados para
fundamentar o cálculo do número de profissionais de enfermagem, bem como sua negociação com a administração.
Outras possibilidades vislumbradas com a aplicação do instrumento estão sendo dia-a-dia descobertas e discutidas.
TRABALHO 27
REDESENHO DE PROCESSOS DE ASSISTÊNCIA EM ENFERMARIA DE PEDIATRIA DE HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
Maria Isabel Melo de Paolis 1, Ariane Polidoro Dini 2, Cirlene Venturini3, Maria Bernardete Barros Piazzon Barbosa
Lima4, Nilza Aparecida Silva5, Ricardo Mendes Pereira6, Roseli Higa7, Telma Maria8
A insuficiência de recursos financeiros para investimentos e melhorias, o frágil acolhimento dos usuários e,
principalmente a falta de eficácia e efetividade se constituem problemas evidentes dos serviços públicos de saúde.
Com isso, tornam-se urgentes intervenções a esta realidade, para corrigir os processos e procedimentos
organizacionais, reduzir custos, eliminar desperdícios e re-trabalho, questões essenciais para melhorar a qualidade
da assistência e aumentar a satisfação de profissionais e usuários. Este trabalho, realizado em uma enfermaria de
pediatria de um hospital universitário, teve como objetivos identificar os processos de trabalho críticos na enfermaria
de pediatria, adotar um Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) e rever a logística da distribuição de leitos. Foi
utilizada a metodologia de Gestão por Processos, composta por: Identificação do Planejamento estratégico;
Entendimento do negócio; Identificação dos processos críticos; Identificação do Perfil dos Clientes; Análise,
redesenho, implementação e gerenciamento do Processo. Foi revisto o processo “Cuidar do Paciente Internado”,
estabelecido uma diretriz para internar e acomodar pacientes pediátricos e implantado SCP com a função de banco
de dados para embasar decisões gerenciais. Destaca-se este trabalho como um avanço na identificação de
soluções criativas sem utilizar recursos financeiros e como melhoria na integração interdisciplinar para a resolução
de problemas de uma instituição pública. Vislumbra-se a continuidade em questões relacionadas a
dimensionamento de pessoal, formação de banco de competências dos profissionais de enfermagem, certificação
das unidades, quantificação e monitoramento de custos da assistência.
1 Enfermeira, Diretora do Serviço de Enfermagem Pediátrica (SEP), HC Unicamp, Tel (19) 35217576, e-mail:
2 Enfermeira, Mestre em Enfermagem, SEP HC Unicamp. 3 Psicóloga, Divisão de Recursos Humanos Unicamp. 4
Coach, Mestre em qualidade, HC Unicamp. 5 Enfemeira do SEP. 6 Professor Doutor, Médico da Enfemaria de
Pediatria. 7 Enfermeira apoiadora do SEP. 8 Analista de sistemas, HC Unicamp
TRABALHO 28
REFLEXÃO SOBRE O PROCESSO DA IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM (SAE) EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA REGIÃO SUL DO PAÍS
Claudia Rosane Perico Lavich , Salete de Jesus Souza Rizzatti, Cecília Maria Brondani, Beatriz Panciera,
Maria Elaine de Oliveira Bolzan
A Sistematização da Assistência de Enfermagem é a metodologia utilizada pelo enfermeiro para identificar
problemas de saúde do paciente/família/comunidade. Estabelece diagnóstico e intervenção de enfermagem
buscando respostas ou resultados de cuidados positivos, constatados a partir da avaliação subjetiva e objetiva do
paciente (CROSSETTI, 2006; BARROS, 2002; LEFEVRE, 2005). Na aplicação deste processo o enfermeiro
encontra dificuldades em estabelecer os diagnósticos de enfermagem na diversidade de sintomas apresentados, nas
necessidades humanas básicas alteradas e fatores relacionados a práticas de enfermagem vinculadas a atividades
burocráticas e técnicas, reprodução do modelo biomédico no ensino e assistência dificultando o processo gerencial
do enfermeiro. O objetivo deste estudo é realizar uma reflexão teórico pratica em relação a implantação da SAE em
um Hospital Universitário da região sul do Brasil. A metodologia utilizada partiu das vivências dos autores embasada
em um referencial teórico sobre a temática. Desde 2005, um grupo de enfermeiros balizados pelos pressupostos
teóricos norteadores da SAE desenvolvem ações de educação e sensibilização da equipe de enfermagem para sua
implantação com a finalidade de gerenciar o cuidado de enfermagem aplicando-a como ferramenta deste processo.
A estratégia utilizada foi a criação de grupos de estudos em áreas específicas de atuação com a finalidade de
desenvolver instrumentos para aplicação da metodologia. Assim, conclui-se que a SAE é um processo complexo na
sua implementação dependendo de fatores como: o comprometimento e a motivação da equipe de enfermagem,
destacando-se sua importância para o planejamento do cuidado, organização do serviço de enfermagem e a
visibilidade do papel do enfermeiro.
TRABALHO 29
O ENFERMEIRO COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
PEDIÁTRICAS NO AMBITO ESCOLAR.
JULIANA GIMENEZ AMARAL1, LUCIO MÁRIO MENEZES2
Medilar Emergências Médicas Ltda
A experiência descrita no presente texto refere-se a um projeto de inserção do enfermeiro no âmbito pré escolar
visando qualificar os professores da pré-escola para a prevenção e assistência em urgências e emergências
pediátricas. Após a revolução industrial, muitas mulheres passaram a trabalhar fora e as escolas passam a assumir
a educação e o cuidar dos filhos, dessa forma, os professores representam as pessoas que mais prestam atenção e
assistência às crianças. Estudos demonstram que somente parte dos professores inseridos na educação infantil
receberam treinamento para atendimento dos acidentes da infância. Considera-se que os acidentes na infância
ocorrem de maneira inesperada, podendo variar de simples escoriações a traumas graves, sendo necessário uma
intervenção rápida e eficaz com o intuito de minimizar as complicações e diminuir a dor. Elaborou-se um material
eletrônico , contendo orientações de prevenção e assistência imediata a acidentes da infância, com ênfase em:
choque elétrico, fraturas, queimaduras, intoxicação exógenas e suporte básico de vida em parada cárdiorespiratória.
Os professores participaram das simulações práticas, também oferecidas no treinamento. Os resultados permitem
que o professor identifique os perigos ambientais e atuem para diminuí-los ou eliminá-los, e relacionar a
probabilidade de acidentes oferecendo um cuidado adequado. O enfermeiro desenvolve o papel de cuidador,
educador, consultor e conselheiro em saúde.
1- Gerente de Enfermagem da Medilar Emergências Médicas Ltda
Mestranda da Universidade de Guarulhos
Rua Emilio Ribas, 1121 – Vila Velosa – Araraquara/SP – CEP: 14806-055
Tel: 16- 21092066
2- Coordenador de Enfermagem da Medilar Emergências Médicas Ltda – filial Araraquara
Rua Tupi, 18 – Centro – Araraquara/SP – CEP: 14.801-307
Tel: 16- 21092066
TRABALHO 30
GERENCIAMENTO DE PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS: O PAPEL DO ENFERMEIRO
EM UM NOVO MODELO DE ATENÇÃO.
JULIANA GIMENEZ AMARAL
Medilar Emergências Médicas Ltda
O presente relato descreve o modelo de assistência de uma empresa privada por meio de uma equipe
multiprofissional que gerencia o portador de doença crônica. No processo, o enfermeiro é peça chave, pois é quem
tem o contato direto com o cliente, através de visitas domiciliares e teleacompanhamento. O Brasil vem vivenciando
um aumento significativo da população idosa. Os idosos apresentam mais problemas de saúde que a população em
geral, com ênfase nas doenças crônicas, que apresentam uma evolução de longa duração e são na sua maioria
incuráveis. Neste cenário é necessário atentar para a necessidade de reorganização dos modelos assistenciais
voltados ao idoso, que gera custos relativamente altos às redes assistenciais. A atenção à saúde prestada à essa
população precisa estar voltada à prevenção e promoção da saúde, visando a manutenção da qualidade de vida. O
objetivo é conquistar por meio do relacionamento enfermeiro-paciente mudanças de hábitos para a promoção da
saúde e prevenção de agravos. A atuação do enfermeiro deve ser centrada na educação para a saúde, tendo como
base o retorno da capacidade funcional para a realização das suas atividades, com objetivo de atender às suas
necessidades básicas e alcançar sua independência e felicidade. O resultado desse modelo de atenção nos fornece
diretrizes únicas e ricas para uma assistência personalizada, enriquecendo o planejamento da ação e da atenção.
Gerente de Enfermagem da Medilar Emergências Médicas
Mestranda da Universidade de Guarulhos
Rua Emilio Ribas, 1121- Vila Velosa – Araraquara/ SP – Tel: 16- 21092066
Email: [email protected]
TRABALHO 31
DIMENSIONAMENTO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO MUNICÍPIO DE SANTANA DE PARNAÍBA
Suelene Machado Santana*, Nilvânia Carzola Iecks dos Anjos, Raquel Zaicaner, Haryson Guanaes Lima
Secretaria da Saúde – Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba
Introdução: O dimensionamento de recursos humanos tem sido considerado um desafio em qualquer organização.
Os enfermeiros responsáveis pela administração dos serviços de enfermagem devem avaliar as implicações que o
dimensionamento causa sobre o resultado da qualidade da assistência.
Justificativa: Estabelecer parâmetros para realizar o dimensionamento de pessoal de enfermagem em rede pública
com contratação de vínculo efetivo.
Objetivo: Melhorar a qualidade da assistência integral e humanizada, que depende diretamente da previsão da
quantidade e qualidade de pessoal por categoria.
Método: Estabelecer parâmetros necessários, de acordo com a realidade de cada unidade. A substituição dos
auxiliares de enfermagem por técnicos de enfermagem só foi possível mediante ao pedido de demissão dos
auxiliares e criação de novas vagas.
Resultados: No período de 2004 a 2007 o quadro efetivo dos profissionais de enfermagem passou de 109 para 132
profissionais, totalizado um crescimento de 21%. O quadro efetivo de enfermeiro passou de 26 para 37, crescimento
de 42%, o de técnicos passou de 5 para 46 profissionais, crescimento de 820% e o de auxiliares passou de 82 para
49, redução de 40%.
Conclusão: O dimensionamento de recursos humanos na rede pública é complexo e dinâmico, sofre interferências
de muitos fatores, refletindo diretamente na qualidade da assistência. O método utilizado para realizar o
dimensionamento deve ser de acordo com as experiências práticas implantadas correlacionando-se com os
recursos humanos disponíveis, dentro da realidade de cada unidade do município.
*Admistração Hospitalar – R. Tupinambás, nº 40, Condomínio Tarumã, Santana de Parnaíba, SP, CEP 06500-000,
[email protected], Fone: (11) 4151-1034 / (11) 9682-8164
TRABALHO 32
AVALIAÇÃO DO NÚMERO DE PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM DE UM PRONTO ATENDIMENTO
MÉDICO DO MUNICÍPIO DE SANTANA DE PARNAÍBA
Nilvânia Carzola Iecks dos Anjos*, Suelene Machado Santana, Raquel Zaicaner, Haryson Guanaes Lima
Pronto Atendimento Médico Fazendinha – Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba
Introdução: Uma das queixas mais freqüentes da equipe de enfermagem é a sobrecarga de trabalho devido ao
aumento do número de procedimentos realizados durante o ano. Em conseqüência, temos a desmotivação destes
profissionais, refletindo na qualidade da assistência prestada.
Justificativa: Descrever e quantificar os procedimentos realizados pelos profissionais de enfermagem nos dá
embasamento quanto à produtividade da equipe, ajudando a diagnosticar as características do serviço.
Objetivo: Quantificar os procedimentos realizados pela equipe de enfermagem no decorrer de um ano.
Método: Listados 25 procedimentos realizados com maior freqüência pela enfermagem e distribuídos em impressos
específicos e de uso diário para os setores. Cada profissional foi orientado a marcar a quantidade de vezes que
realizou cada um dos procedimentos listados. Estes dados foram fechados diariamente, gerando planilhas mensais
e anual.
Resultados: Os procedimentos mais realizados pela equipe foram a administração de medicações (150.337
procedimentos/ano), seguida de inalações (53.773 procedimentos/ano). Durante o período de janeiro a dezembro de
2007 a equipe realizou 353.135 procedimentos, com uma média mensal de 29.428 procedimentos, e diária de 980
procedimentos. Contamos com 14 profissionais trabalhando nas 24 horas, sendo que cada um realiza
aproximadamente 70 procedimentos/dia.
Conclusão: Os dados mostram que a enfermagem tem uma grande sobrecarga de trabalho diário, sendo a
administração de medicamentos o item mais realizado. Os períodos de descanso devem ser estimulados com a
finalidade de tirar o funcionário da rotina. O rodízio entre os setores também é benéfico à equipe, pois evita repetição
de procedimentos, diminuindo assim o desgaste do profissional.
*Enfermeira Obstetra – Av. Franz Voegelli, nº501, bl.1, apto. 63, Osasco, SP, CEP 06020-190, [email protected]
, Fone: (11) 3699-0594 / (11) 9482-0349
TRABALHO 33
Efeito da implantação do protocolo assistencial de Sepse Grave e Choque Séptico em um hospital privado.
Kátia de Souza,enfermeira.
HUSH-Hospital Unimed Santa Helena
RESUMO
Introdução: A sepse grave e sua evolução para choque séptico têm sido a causa mais freqüente de óbito nas
Unidades de Terapia Intensiva (UTI”s) do Brasil.
Os esforços da equipe multidisciplinar devem ser voltados para a detecção e instituição precoce das medidas
terapêuticas.
Justificativa: A importância da implantação de protocolos rigorosos de medidas para redução da mortalidade.
Objetivo: Avaliar o efeito da implantação de um protocolo assistencial de sepse grave/choque séptico em um
hospital privado de São Paulo-SP.
Método: Estudo transversal, antes e após a implantação do protocolo assistencial de sepse grave/choque séptico
em pacientes adultos (> 12 anos) do referido serviço, avaliando o efeito das recomendações sobre a identificação
precoce e o uso da terapêutica recomendada.
Resultados: Foram analisados 32 pacientes na fase pré-implantação do protocolo e 29 pacientes na fase pós-
implantação. A mortalidade na fase pré-protocolo é de 59% contra 27% após a implantação. A média de tempo para
a introdução do antibiótico foi de 180 minutos na fase pré-protocolo e após implantação foi de 67 minutos, com
redução estatisticamente significante, mantendo-se abaixo do preconizado pelas diretrizes internacionais
(DELLINGER, R.F et al. ,2008).Quanto à coleta de hemoculturas antes da introdução do antibiótico na fase pré-
protocolo a porcentagem foi de 78% em 11 meses enquanto que, após a implantação, a porcentagem foi de 81% em
apenas três meses de coleta dos dados.
Conclusion: The implementation of the Protocol care of severe sepsis / septic shock received positive effect, with
greater use of objective measures in the early diagnosis of guidelines recommended therapies.
Descritores: Protocolos clínicos. Sepse Grave.Choque Séptico.
TRABALHO 34
ASPECTOS MOTIVACIONAIS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Autores: Beatriz Ângelo Rosa, Claudete da Silva, Ariane Caetano de Morais,
Telma Barbosa de Lima
Instituição: Universidade Paulista – UNIP/Jundiaí
E-mail para contato: [email protected], [email protected]
Introdução: As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) têm investido muito em tecnologia garantindo um tratamento
adequado e sofisticado ao cliente. Porém, investem pouco em aspectos relacionados à humanização,
principalmente, em relação à equipe de enfermagem, que fica exposta a um ambiente complexo, que contribui para
um desgaste físico-mental. Esta equipe têm que ser eficiente, obter resultados quantitativos e qualitativos, que são
esperados pela instituição. Cada membro dessa equipe deve estar satisfeito para produzir melhor. Justificativa:
Neste contexto que a motivação é relevante, viabilizar resultados positivos, não somente para o cliente, mas para a
equipe e instituição. Existem muitos aspectos a serem explorados em relação à motivação. Sendo assim, investigar
os enfermeiros, auxiliares e técnicos em relação aos aspectos motivacionais e estabelecer uma relação teórico-
prático á luz da literatura científica se faz necessário. Objetivo: Verificar se a motivação no trabalho é um fator que
influência no desempenho e no comportamento da equipe de enfermagem e apontar os fatores que o enfermeiro
pode utilizar para motivar sua equipe. Método: Este é um estudo descritivo, exploratório. Realizado em uma UTI de
adultos em uma Instituição Pública. O instrumento utilizado é um questionário fechado com 10 questões extraído da
literatura. Os sujeitos da pesquisa são enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem que concordarem em
preencher o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).Resultados esperados: Que o enfermeiro
conheça os fatores que motivam sua equipe, para que possa estabelecer intervenções. Conclusão: A motivação no
trabalho influencia o desempenho e o comportamento da equipe de enfermagem.
TRABALHO 35
EDUCAÇÃO CONTINUADA:
PROGRAMAS DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
Gislene Aparecida da Silva , Silvia Ricci Tonelli Bartolomei
Faculdade de Enfermagem - PUC Campinas
A Educação Continuada tem se mostrado cada vez mais necessária nas instituições de saúde, compreendida como
um processo que impulsiona a transformação da organização, tendo como desafio promover a mudança de
comportamento das pessoas, buscando a melhoria da qualidade. O planejamento na elaboração de programas de
treinamento e desenvolvimento fornece subsídios para suprir o desafio de coordenar um Serviço de Educação
Continuada, direcionando suas ações com vistas à mudança de comportamento organizacional. O objetivo deste
estudo foi desenvolver um programa de orientação inicial, um de treinamento e outro de aprimoramento, juntamente
com seus sistemas de avaliação. Foi realizado levantamento das necessidades e intenções para cada programa,
além do levantamento bibliográfico na LILACS e em livros sobre a temática. O planejamento estratégico situacional
foi o referencial que embasou a elaboração do projeto contemplando três programas: 1) Programa de orientação
inicial - consiste na criação de um programa de integração institucional voltado aos recém-admitidos e no
treinamento prático em local de trabalho, visando a integração e capacitação dos profissionais; 2) O programa de
treinamento é voltado ao preparo do profissional para assumir um cargo/função com o objetivo de desenvolver
algumas competências, sendo preciso identificar quais as habilidades necessárias à função; 3) O programa de
aperfeiçoamento, atualização ou aprimoramento, busca proporcionar informações para ampliar e melhorar
competências, e é elaborado conforme demanda espontânea, em parceira com os supervisores de área. Este
projeto ressalta a importância do trabalho educativo e direciona algumas ações imprescindíveis, como a criação de
uma política educativa institucional.
TRABALHO 36
OS PRINCIPAIS FATORES ESTRESSANTES CAUSADORES DE DESGASTE MENTAL E EMOCIONAL NA
EQUIPE DE ENFERMAGEM HOSPITALAR: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
Gislene Aparecida da Silva , Elizabete Aparecida de Almeida de Siqueira Franco, Márcia do Nascimento Vieira
Faculdade de Enfermagem - PUC Campinas
O estresse ocupacional é resultado da incapacidade de lidar com as fontes de pressão no trabalho, provocando
problemas na saúde física e mental, comprometendo o indivíduo e as organizações. Em estudo realizado com 92
enfermeiras, 82% apresentaram problemas psicológicos, 12% tentativas de suicídio e 50% absenteísmo, o que
aponta a gravidade da situação. Este estudo teve como objetivo identificar os fatores estressantes, a importância
destes no desgaste mental e emocional, o impacto na atuação profissional e as estratégias para minimizá-los. Foi
realizado levantamento bibliográfico no período de 2000 a 2005, na base de dados LILACS, utilizando os descritores:
enfermagem, saúde ocupacional e estresse. Os principais fatores estressantes são as relações interpessoais e a
sobrecarga de trabalho, destacando-se também a violência, recursos inadequados, modelo gerencial e baixa
remuneração. Estes promovem desgaste mental e emocional, manifestados por raiva, tristeza, insatisfação no
trabalho, depressão, distúrbios do sono, cardiovasculares, gastrintestinais e restrições das atividades sociais.
Resultando em impacto negativo no desempenho do trabalho, absenteísmo, queda na produtividade, redução da
qualidade da assistência e acidentes de trabalho. As estratégias encontradas foram: cursos alternativos, atividades
educacionais e terapêuticas, transformação do modelo gerencial, maior investimento em educação continuada,
formação de grupos de apoio e equipe adequada em quantidade e qualidade. Os estressores identificados neste
estudo ocasionam diminuição do desempenho profissional, levando a uma sobrecarga de trabalho ao restante da
equipe, acarretando sofrimento ao grupo e prejuízo na qualidade da assistência, o que demonstra a necessidade de
intervenções.
TRABALHO 37
CUIDADOS DE ENFERMAGEM A PACIENTES EM USO DE SUPORTE VENTILATÓRIO INVASIVO NA
UNIDADE CORONARIANA
Rafaela Sandes de Albuquerque, Taize Muritiba Carneiro
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
INTRODUÇÃO: A ventilação mecânica invasiva é considerada um método de suporte de vida aplicado
através de um equipamento, bastante utilizado nas Unidades de Cuidados Críticos, como Unidade
Coronariana (UCO), por usuários cuja atividade respiratória encontra-se ausente ou ineficaz. Este suporte
encontra-se associado a complicações específicas. Desse modo, requer atuação contínua da equipe
multidisciplinar de saúde no intuito de evitar danos ao paciente. Nesse contexto, o enfermeiro possui papel
relevante no que se refere aos cuidados para manutenção e recuperação de função respiratória. Estes
cuidados deverão ser implementados a partir da identificação das necessidades humanas afetadas.
OBJETIVO: Conhecer os cuidados de enfermagem dispensados a pacientes com suporte ventilatório
invasivo na UCO. METODOLOGIA: trata-se de uma investigação descritiva com abordagem qualitativa, cujo
instrumento será entrevista semi-estruturada. Os sujeitos serão enfermeiros que prestam cuidados na UCO
desta organização de saúde, com mais de seis meses de experiência e que concordarem em participar da
pesquisa assinando o termo de consentimento livre e esclarecido. O instrumento contém as seguintes
perguntas semi-estruturadas: Para você o que significa Cuidado?/ Quais os cuidados de enfermagem você
aplica a pacientes em uso de suporte ventilatório invasivo na UCO?/ Que facilidades e dificuldades que você
encontra para cuidar de pacientes com suporte ventilatório invasivo na UCO? A pesquisa contará com
aprovação ética e consentimento livre e esclarecido dos envolvidos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: este
estudo encontra-se em andamento. Pretende favorecer reflexão e embasamento, aos discentes e
profissionais de enfermagem, para o cuidado de pacientes em uso de suporte ventilatório invasivo na UCO.
CARNEIRO, Taize Muritiba. Orientadora. Especialista em Cardiologia. Enfermeira da Unidade de
Tratamento Intensivo do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos -UFBA.
Docente da Faculdade de Enfermagem da Universidade Católica do Salvador.
[email protected] . (071) 8782.9695.
TRABALHO 38
AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DA AGENDA SP-21 COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Marisa Ferreira da Silva Lima, *Sandra Regina Araújo Rivaldo
A Agenda SP-21 nasceu da necessidade do governo paulista acompanhar os programas e projetos prioritários e de
demanda direta do governador. Este trabalho teve como objetivo a avaliação da utilização deste instrumento por
gerentes de enfermagem de uma unidade hospitalar. A metodologia foi aplicada através da utilização de Planilhas
elaboradas pelo programa Microsoft Office Excel. Os diretores de serviço e os supervisores de cada área receberam
treinamento através do “Programa de Desenvolvimento Gerencial” pela FUNDAP, onde se familiarizaram com o
instrumento. A Agenda SP-21 foi implantada em dezembro de 2004 na Divisão de Enfermagem do HGVP, com o
objetivo de planejar as ações gerenciais de enfermagem para 2005. A implantação ocorreu em 100% das unidades
da Divisão. As principais metas das equipes estavam vinculadas a treinamento, implantação da SAE e
implementação da Humanização nas ações do serviço. As unidades de CO, CC, CME, Queimados, Pediatria,
Berçário e Alojamento Conjunto atingiram em 2006 um maior percentual das metas que no ano anterior, revelando
melhor monitoramento das ações. As unidades de Clínica Médica e Clínica Cirúrgica apresentaram percentual
menor nas metas, pelos motivos: não continuidade da SAE e a rotatividade de enfermeiros. A utilização deste
instrumento viabiliza à gerência o acompanhamento das ações e resoluções dos problemas relevantes de cada
unidade, tornando-o uma ferramenta importante no processo decisório. Promove controle necessário sobre os
fatores que podem tornar o programa inviável, avaliando-o em qualquer fase do processo, oferecendo ao gestor a
oportunidade de tomar ações preventivas para que as metas sejam alcançadas.
* Enfermeira, Diretora de Divisão de Enfermagem do Hospital Geral “Dr. José Pangella” de Vila Penteado,
Especialista em Administração de Serviços de Saúde.
Contato: Tel: (11)39769911 R: 259; (11) 30227654
e-mail: [email protected]
TRABALHO 39
APLICAÇÃO DE INDICADORES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO CENTRO CIRÚRGICO
Cristina Silva Sousa, Janete Akamine
Hospital Santa Catarina
O bom desempenho de um centro cirúrgico está diretamente relacionado com a qualidade de seus próprios
processos e com os processos dos serviços que o apóiam1. Para avaliar o desempenho desta unidade, visando à
gestão, melhorias, desenvolvimento de novos processos, torna-se necessário desenvolver aplicação de indicadores.
O objetivo deste é monitorar a produtividade do centro cirúrgico. A aplicação destes indicadores iniciou-se em
janeiro de 2008, através do mapa cirúrgico (movimento cirúrgico, cancelamentos, atrasos, taxa de mortalidade intra-
operatória, número de reoperação); recuperação anestésica (tempo médio de permanência na RA); dados
gerenciais (banco de horas, número de colaboradores na instituição com mais de 18 meses); incidência de queda e
incidência de lesões de pele no intra-operatório. Analisando dados de janeiro a abril de 2008 todos com valores
médios; o movimento cirúrgico apresentou 997 cirurgias agendadas; 1026 realizadas; 117 cancelamentos, sendo a
maior causa a desistência do paciente. O atraso cirúrgico com 55 minutos, sendo a maior causa atraso da equipe
médica. A taxa de mortalidade permanece em 0,05% e número de reoperação em 2,25. A permanência na RA é de
47 minutos. O banco de horas com 344h e 62 colaboradores possuem mais de 18 meses na instituição. A incidência
de queda é zero e lesões de pele no intra-operatório são de 0,09. Conclui-se que a avaliação de desempenho das
atividades do centro cirúrgico através de indicadores, abre caminho para a revisão critica nos principais processos,
possibilitando a intervenção nos processos falhos e desenvolvimento de melhorias.
TRABALHO 40
CONHECIMENTO DO GRUPO EXECUTIVO EM SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
(GESAE) NO EXAME CLÍNICO DE ENFERMAGEM
Flávia Bortolazzi ,Amélia da Silva Andrade, Cleusa Mutsumi Kimoto, Vera Lúcia Regina Maria.
Esta pesquisa objetivou avaliar a aprendizagem do GESAE do Hospital Bandeirantes no Módulo de Exame Clínico
do Curso de Capacitação do Programa de realinhamento da SAE, implementado com consultoria externa. O cenário
é um hospital particular de médio porte com 163 leitos, que atende pacientes adultos, com 98 enfermeiros no seu
quadro. A amostra foi constituída por 19 enfermeiros que concordaram em participar do Módulo com 24 horas,
sendo 17 para teoria e prática em sala e 7 horas para prática supervisionada na Unidade Coronária. Após aprovação
do Comitê de Ética em Pesquisa foram aplicados quatro instrumentos, todos centrados nos focos de atenção
adaptados da Teoria das Necessidades Humanas Básicas: um questionário pré e pós prática na clínica, um
Histórico de Enfermagem completo, no modelo proposto pelo grupo e impressos das avaliações da supervisora e da
entrevista final com Educação Corporativa. A análise dos dados foi baseada em freqüência considerando as notas
no questionário e o agrupamento das informações da supervisora e da entrevista. Os resultados mostraram uma
média de crescimento no conhecimento do grupo de 18%. No desempenho por focos de atenção e na avaliação da
supervisora, observou-se que as questões com percentual de acerto abaixo de 50% estavam relacionadas a seis
focos, destacando-se Regulação cardiovascular (50%). Nas entrevistas constatou-se tendência de flexibilização,
com maior aceitação do modelo de enfermagem. Conclui-se que o processo resultou em melhoria do conhecimento
das enfermeiras sobre exame clínico, que sustentou uma nova visão do modelo assistencial e consolidação do papel
clínico da enfermeira.
TRABALHO 41
PERFIL DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DA CLIENTELA EM UMA UNIDADE CLÍNICA CIRÚRGICA.
Flavia Bortolazzi, Amélia da Silva Andrade , Ana Claudia de Arruda Coelho, Márcia Cristina Amaro, Vera Lúcia
Regina Maria.
Estudo descritivo realizado no Hospital Bandeirantes em fase de realinhamento do modelo assistencial informatizado
com apoio de consultoria externa, objetivando traçar o perfil diagnóstico de enfermagem da clientela da clinica piloto.
Método: pesquisa descritiva, em uma Instituição particular, médio porte, 163 leitos, que presta atendimento a
pacientes adultos , clínico e cirúrgico, quadro de enfermagem de 98 enfermeiros, 158 técnicos e 213 auxiliares de
enfermagem. Amostra composta por 31 Históricos de Enfermagem elaborados por quatro enfermeiras da clinica
piloto no período de novembro a dezembro de 2007,capacitadas internamente (196 horas).Após aprovação do
Comitê de Ética em Pesquisa este processo foi conduzido por uma Professora Doutora Consultora em
Sistematização de Enfermagem e por quatro enfermeiras com experiência, média 3 anos na instituição,
especializadas em enfermagem e com capacitação interna. Realizada leitura dos históricos, listagem dos dados
significativos, agrupamento em focos, elaboração e validação da hipótese pela orientadora e posteriormente pelas
classificações North American Nursing Diagnosis Association. Os dados foram analisados em termos de freqüência.
Resultados: foram elaboradas 10 categorias diagnósticas consideradas prevalentes e 22 consideradas específicas.
As mais freqüentes foram: “Padrão respiratório eficaz” (93%), “ Débito cardíaco adequado” (90%), Disposição para
nutrição melhorada (84%) e Disposição para eliminação urinaria melhorada (83%).Conclusão: dentre os 10
diagnósticos elaborados para o perfil, 6 foram construídos preliminarmente com base no olhar clínico das autoras
sem apoio de termo padronizado nas classificações, que mostra necessidade de validação.
TRABALHO 42
Percepção dos enfermeiros sobre o processo de avaliação de desempenho
Adriano Rogério Baldacin Rodrigues, Vera Lucia Mira Gonçalves, Jurema da Silva Herbas Palomo, Lucimar
Aparecida Barrense Nogueira Sampaio, Maria Madalena Januário Leite.
O processo de avaliação de desempenho é uma ferramenta importante para o desenvolvimento de seus
profissionais dentro das instituições hospitalares. A presente pesquisa norteou-se pelos objetivos: conhecer a visão
dos enfermeiros sobre o processo de avaliação de desempenho, as dificuldades e facilidades para desenvolver o
processo e identificar contribuições para a implantação do processo de avaliação para a equipe de enfermagem.
Este estudo apoiou-se numa investigação exploratória de caráter qualitativo. Os sujeitos do estudo constituíram-se
de quatro enfermeiras, diretoras de serviço de enfermagem, que consentiram à participação no estudo. Para a coleta
de dados foi utilizada a entrevista semi-estruturada, com três questões norteadoras, que após analise interpretativa
permitiram a construção de categorias temáticas relacionadas ao processo. Os dados foram analisados através do
processo de análise de conteúdo, segundo Bardin (1977), que denomina este tipo de análise como categorial.
Depreendeu-se do estudo que o processo de avaliação de desempenho apresenta-se como um instrumento
fundamental para a prática gerencial cotidiana, permite refletir em pares o desempenho profissional. É ainda, uma
ferramenta facilitadora de analise de atuação profissional em relação a objetivos, cultura e diretrizes institucionais.
Destacaram a carga de trabalho diária do enfermeiro, como elemento dificultador para a implantação do processo.
Quantos as contribuições relataram a necessidade de envolver a equipe de enfermagem para implantação do
processo.
Instituto do Coração – HCFMUSP
Rua: Drº. Enéas de Carvalho Aguiar, 44
Cerqueira Cezar – São Paulo – SP
CEP: 05403 – 000
Telefone – (11) – 3069 – 5654 e-mail: [email protected]
TRABALHO 43
COMPETÊNCIAS NA VISÃO DO GRADUANDO EM ENFERMAGEM
Claudia Ferraz
Introdução: Desenvolver as competências necessárias ao enfermeiro é um grande desafio dos órgãos formadores,
tornando-se responsabilidade de todos estes atores: professores e aprendiz. Portanto, estes órgãos precisam
elaborar planos de ações para capacitarem seus discentes adequadamente para atuarem no mercado de trabalho,
com competência que a função requer.
Objetivo: Identificar as competências para ser enfermeiro na visão do discente do 8º semestre em enfermagem.
Método: Trata-se de um estudo qualitativo, mediante a aplicação de um questionário com duas perguntas abertas
para 10 discentes em uma Universidade Privada no Município de São Paulo. A análise baseou-se na técnica de
análise temática contemplando as fases de preparação e categorização temática.
Categorização: O que significa competência.
· Conhecimento.
...saber fazer algo.(E3).
· Realizar os cuidados com qualidade.
...proporcionar excelência no cuidado.(A1).
· Cumprir as tarefas com eficácia e eficiência.
...realizar os deveres tendo eficácia e eficiência.(A2).
· Responsabilidade.
...ter responsabilidade com o cliente.(A1).
Quais as competências necessárias para ser enfermeiro.
· Conhecimento.
...embasamento cientifico.(E4).
· Liderança.
....saber liderar. (E4).
· Empatia.
... compreender o comportamento do cliente.(A4).
· Gostar da profissão.
...Gostar da profissão e executá-la com amor.(A4).
Conclusão: Concluiu-se que não há profundidade nas respostas dos discentes, entretanto os mesmos souberam
descrever algumas competências indispensáveis ao enfermeiro, porém não souberam relatar o que é competência,
mas, vale lembrar, este tema foi abordado na disciplina de Administração em Enfermagem.
Portanto, é relevante recordar outras competências específicas do enfermeiro: comunicação, trabalho em equipe,
gestão de recursos, flexibilidade, criatividade, empreendedorismo, tomada de decisão e humanização.
TRABALHO 44
A PRÁTICA DIÁRIA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ENTRE FUNCIONÁRIOS DE UM HOSPITAL PEDIÁTRICO
DA REDE PÚBLICA DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
Flávia Gomes de Aguiar Canatto
Anete Patitucci Lage
Sarah Menezes da Costa,
As mãos representam importante instrumento de transmissão de microorganismos e por esta razão, a prática da
higienização deve se caracterizar como um hábito constante entre os indivíduos. Neste sentido, o objeto deste
estudo consiste na prática da higienização das mãos entre os vários profissionais lotados em uma Unidade de
Saúde Pediátrica, com objetivo de identificar a prevalência da prática da higienização das mãos antes do evento da
alimentação e constatar a prevalência desta mesma prática após a intervenção educativa. Estudo exploratório,
descritivo, do tipo quantitativo, realizado em um refeitório de um Hospital Pediátrico da Rede Pública Municipal de
Saúde do Rio de Janeiro, durante o mês de abril e maio de 2007, no qual o evento da higienização das mãos foi
sistematicamente observado pelas pesquisadoras, obedecendo-se um roteiro pré-estabelecido, em dois momentos.
Os resultados apontam 60 eventos de higienização das mãos antes da refeição na primeira etapa, e 61 na segunda.
Apenas 20 eventos de higienização das mãos após servirem-se do alimento na primeira etapa, com elevação para
30 na segunda. Com destaque para esta situação, uma vez que os funcionários necessitam identificar-se em livro
próprio do serviço de nutrição e utilizam para isso uma caneta comunitária e os profissionais entenderam que de
nada adiantava a higienização das mãos ao entrarem no refeitório, pois necessitam utilizar este objeto. Neste
sentido, entendemos que a ação educativa realmente caracteriza-se como importante aliada do profissional
controlador de infecção hospitalar, uma vez que a prevalência da prática de higienização das mãos aumentou
consideravelmente após sua realização.
TRABALHO 45
AMBULATÓRIO DE DOENÇAS DA TIRÓIDE:
PARCERIA PÚBLICO–PRIVADA NA GESTÃO DA SAÚDE
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Priscila Borelli Pereira Leite, Thais Daniela Bacoccina Motta, Eva Aparecida Yamada Yonezawa, Mirian Ikeda
Ribeiro, Maria Teresa Aparecida Silva Odierna.
Hospital Israelita Albert Einstein. São Paulo, SP, Brasil.
INTRODUÇÃO: Em 2006 surgiu a idéia de um Ambulatório para tratamento de Doenças da Tireóide. Naquele
mesmo ano, a equipe de enfermagem do ambulatório de um hospital privado da cidade de São Paulo apostou nesta
parceria que traz ao serviço público hoje uma alta resolubilidade diminuindo consideravelmente o tempo de espera
do atendimento.
JUSTIFICATIVA:Este estudo tem como função relatar a parceria de dois hospitais da zona sul de São Paulo, um
público e outro privado, que dividem responsabilidades quanto ao atendimento dos pacientes que necessitam de
tratamento para nódulos tiroidianos.
OBJETIVO: O trabalho desenvolvido visa compartilhar a experiência na criação de um ambulatório multiprofissional
de doenças da Tiróide em um hospital privado, que funciona em parceria com hospital público para tratamento de
pacientes com nódulo de tiróide.
MÉTODO: Os dados do projeto serão fornecidos pelo sistema informatizado da instituição. A equipe médica realiza
atendimentos as sextas-feiras em parceria com a equipe multidisciplinar.
RESULTADOS: De janeiro a abril de 2008 foram realizadas 318 consultas médicas, 261coletas de sangue, 155
Ultrassonografias de Tiróide e região cervical, 80 punções aspirativas de agulha fina, 12 Pesquisa de Corpo Inteiro,
12 Iodoterapia, 28 cirurgias.
CONCLUSÃO: Com o treinamento da equipe multidisciplinar da instituição fomos de encontro à missão do hospital
que visa oferecer um seviço com excelência de qualidade dentro dos mais altos padrões científicos e tecnológicos.
Estes resultados mostram que através de parceria bem estabelecidas podemos diminuir a demanda do serviço
publico.
TRABALHO 46
Análise do processo de trabalho gerencial do enfermeiro em um hospital privado no município de São
Paulo: possibilidades para o gerenciamento do cuidado
Mônica Hausmann, Marina Peduzzi
Instituição: Rede Foccus
Esta pesquisa buscou alcançar interpretações da realidade de trabalho do enfermeiro que permitam que o
profissional tenha maior clareza do seu processo de trabalho ao entender como se dá a prática no cotidiano,
particularmente no que se refere ao trabalho gerencial. Desta forma pretendeu-se contribuir com a produção de
conhecimento sobre a interface entre o processo de trabalho gerencial e o processo de trabalho assistencial do
enfermeiro. Teve como objetivo geral analisar o processo de trabalho gerencial do enfermeiro; como objetivos
específicos, identificar e analisar a existência de cisão ou de articulações entre as atividades gerenciais e
assistenciais do enfermeiro, analisar a finalidade do processo de trabalho gerencial do enfermeiro e identificar sua(s)
prioridade(s). Utilizou-se uma abordagem qualitativa com o referencial teórico dos estudos sobre trabalho em saúde
e enfermagem. O estudo foi realizado em um hospital privado localizado na região central da cidade de São Paulo e
a coleta de dados foi feita através de entrevista semi-estruturada com dez enfermeiros que atuam em unidade de
internação. A análise do material empírico utilizou a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Os resultados
mostram o predomínio de atividades de controle de materiais e equipamentos no processo de trabalho gerencial,
mostram também a possibilidade de articulação entre as atividades gerenciais e assistenciais do enfermeiro, ora
subentendida nos relatos sem referência às conexões existentes, ora explicitada, o que expressa a prática de
gerenciamento do cuidado; e a inexistência de cisão entre os dois processos de trabalho.
TRABALHO 47
GERÊNCIA DA SEGURANÇA NA TERAPIA MEDICAMENTOSA: UM LEVANTAMENTO BIBLIOGRAFICO DOS
ENFERMEIROS.
Dopico, Lolita da Silva¹, Neto, Belchior Gomes Barreto², Camerini, Flavia Giron³, Oliveira, Patrícia Veras Neves de. 4
Resumo:
Introdução: Nos últimos anos gerenciar os erros de medicação tem sido uma questão de relevância para a
enfermagem, pois os danos e injúrias provocadas por tais eventos têm gerado transtornos profissionais e gastos
adicionais com a saúde. Neste contexto, esta pesquisa tem como foco a segurança do paciente frente à terapia
medicamentosa. A questão nortedora foi: o que as publicações de enfermeiros abordam sobre barreiras para
prevenir o erro com medicações? objetivos: identificar e analisar as produções de enfermeiros sobre segurança do
paciente frente à terapia medicamentosa, no período de 2002 a 2007, à luz da questão norteadora. Justificativa: O
estudo traz bases científicas atuais que tratam da segurança do paciente, visando prevenir e minimizar os erros
cometidos durante o sistema de medicação. Metodologia trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática realizada
no período de outubro a novembro de 2007. Utilizamos como descritores: medicação; enfermagem e segurança.
Foram consultadas as bases de dados LILACS, Scielo, Medline. Para seleção dos artigos adotamos alguns critérios
de seleção. Resultados: Foram encontrados ao todo 246 artigos, dos quais, 36 artigos foram selecionados, e
apenas 3 apresentam barreiras para prevenção do erro sendo estas do tipo: prescrição informatizada; separação de
medicamentos de alto risco; existência de protocolos para medicações endovenosas, dispensação de doses
unitárias além da utilização de códigos de barras. Conclusão: A maioria dos estudos é do tipo descritivo,
apresentando apenas um levantamento dos problemas. Poucos são os estudos onde as barreiras são testadas.
Destacamos que questões como aprazamento, preparo, administração de medicamentos e interação
medicamentosa são pouco estudadas. Os dados evidenciam vácuos nas produções de enfermagem, o que requer
novos estudos com este enfoque.
TRABALHO 48
IMPLEMENTAÇÃO DE GERENCIAMENTO DE RISCO NO SERVIÇO DE HEMODINÂMICA
Fabiana Cardoso Ribeiro Marques, Alexsandra Maria da Silva e Andréia Santos Santana.
Hospital Bandeirantes
Gerenciamento de Risco é o conjunto de ações de manejo dos riscos por meio de métodos de análise, avaliação e a
adoção de medidas preventivas ou de proteção como forma de tratamento. Também inclui os processos de
monitoramento e comunicação. Com o intuito de prestar qualidade assistencial se diferenciando de outras
instituições decidimos implementar o gerenciamento de risco. Este estudo objetivou descrever o processo de
implementação do gerenciamento dos riscos pela enfermeira na hemodinâmica do Hospital Bandeirantes, que
realiza 500 procedimentos/mês, com duas salas, dezesseis leitos para repouso e cinco enfermeiras. As fases deste
processo foram: levantamento bibliográfico das complicações em hemodinâmica, a eleição dos riscos para
monitoramento e criação de ferramentas facilitadoras para o gerenciamento. O estudo teve aprovação do Comitê de
Ética em Pesquisas e os dados foram analisados considerando o cumprimento destas fases. Após levantamento das
complicações decidimos monitorar os risco de maior incidência (hematoma e reação alérgica) levantadas no ano de
2007, e aqueles em que a enfermeira pudesse atuar (nefropatia induzida por contraste e radiação em gestantes).
Criamos alguns impressos como: “Gerenciamento de risco”, “Termo de risco para hematoma e reação alérgica” e
“Orientações Pós-procedimentos” os quais tem intuito de minimizar os riscos e orientar o paciente sobre os mesmos.
A aplicação está em andamento, mas já permitiu concluir que as informações dadas ao paciente minimizam o risco e
a realização do gerenciamento pela enfermeira proporciona ao mesmo e aos profissionais de saúde segurança e
qualidade como diferencial na assistência prestada.
TRABALHO 49
LINHA AMARELA: IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DE PARADA
CÁRDIORESPIRATÓRIA NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO DE UM HOSPITAL PRIVADO.
Autores:
* Gilmar Valdir Greque, Sonia Rodero Medeiros, Edina Fernades da Rocha, Maria Fortunata Amendola Fernandes,
Aderson Francisco de Oliveira, Daniela Sanches Bernardi Nogueira, Mônica Bernardes Santos, Sueli Noronha
Kaiser, Vera Lucia Buzzo, Graciela de Cássia Monteiro, Vanessa Cristina Barros, Ana Luiza Siqueira.
Introdução:
PCR: é a interrupção da circulação sanguínea que ocorre em conseqüência da parada súbita e inesperada dos
batimentos cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes
Ritmos de Parada Cardio Respiratória: Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular sem Pulso, Assistolia e
Atividade Elétrica sem Pulso.
Justificativa:
Padronizar a assistência no atendimento de parada cardiorespiratória.
Objetivo:
Relatar experiência dos enfermeiros juntamente com a equipe médica na implantação de protocolo de assistência
em Parada Cardio Respiratória nas unidades de internação, através da padronização de equipamentos, materiais e
medicamentos em carrinhos de emergência treinamento dos profissionais com aulas teóricas e praticas, embasadas
nos conceitos BLS e ACLS.
Metodologia:
Feito implantação da linha amarela,utilizando ramal do PABX e BIP exclusivo para atendimento e identificação da
PCR. Realizado treinamento com todos os funcionários da Enfermagem sobre manobras de ressuscitação,
cardioversão elétrica e fármacos de suporte.
Resultado:
Com o protocolo conseguimos realizar atendimento técnico e avançado no leito do paciente aprimorando atuação da
equipe e envolvendo a administração na aquisição de novos equipamentos.
Conclusão:
Otimizamos o tempo do inicio do atendimento desenvolvendo segurança na equipe e êxito na recuperação do
paciente.
TRABALHO 50
EXPERIÊNCIA DE REALINHAMENTO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO
HOSPITAL BANDEIRANTES
Débora Santos Silva, Fabiana C. Ribeiro Marques, Raquel Machado de Carvalho, Amélia da Silva Andrade e Vera
Lúcia Regina Maria.
Estudo objetiva descrever as fases do processo de realinhamento da Sistematização da Assistência de Enfermagem
(SAE) informatizada com apoio de consultoria externa no Hospital Bandeirantes, que presta atendimento a pacientes
adultos, clínicos e cirúrgicos com 163 leitos, 98 Enfermeiros e modelo assistencial baseado no Histórico, Prescrição
e Evolução de Enfermagem. As fases deste processo foram: negociação, contratação de consultoria de
enfermagem, formação do Grupo de Estudos em SAE, escolha de duas clínicas piloto e a capacitação do grupo com
95 horas. O estudo teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e os dados foram analisados considerando o
cumprimento dessas fases. A capacitação foi realizada durante o período de 11 meses e das 29 enfermeiras
participantes 15 foram aprovadas. A teoria norteadora escolhida foi Necessidades Humanas Básicas. O modelo de
histórico de enfermagem foi ajustado para os focos biopsicosociolespirituais e informatizado. A elaboração do
manual clinico de enfermagem foi iniciado com conceitos da teoria e focos, etapas do processo e guia do histórico. A
implementação foi limitada pela heterogeneidade e rotatividade do grupo que não sustentou as duas clinicas. O
histórico foi testado durante um mês, somente na Unidade de Internação e os ajustes foram incorporados. Foi
identificado o perfil da clinica piloto para que o processo possa ser inserido na pratica. Esta experiência esta em
andamento, mas já permitiu concluir que este processo é complexo, demorado e exige maturidade dos que estão
nele envolvidos.
TRABALHO 51
OFICINA DO CORAÇÃO: um relato de experiência
Taize Muritiba Carneiro, Elisa Auxiliadora da França Ribeiro, Iranete Almeida Sousa Silva
COMPLEXO HOSPITALAR UNIVERSITÁRIO PROESSOR EDGARD SANTOS
INTRODUÇÃO: o cenário atual de trabalho exige profissionais qualificados e com competências técnica e emocional
que possibilite qualidade dos serviços prestados aos clientes internos e externos. Assim, investir nas pessoas,
mediante educação participativa e reflexiva, é uma prática necessária nas organizações de saúde e uma ferramenta
de gestão relevante para a enfermagem. A partir do perfil da unidade e das características do grupo, com pouca
experiência específica, foi elaborado e implementado um treinamento para a equipe de enfermagem de uma
Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica (UTI-C) recém-inaugurada. Este treinamento foi desenvolvido e
implementado pela enfermeira coordenadora da UTI-C e enfermeiras da UTI Geral. OBJETIVO: Apresentar a
participação e a avaliação da equipe de enfermagem no treinamento e sua repercussão na visão da coordenação de
enfermagem da UTI-C. METODOLOGIA: trata-se de relato de experiência em um complexo hospitalar público de
ensino, que atende aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), da cidade de Salvador-Ba, no período de maio
a dezembro de 2007, por enfermeiras das UTI-C e UTI Geral. RESULTADOS: O treinamento nomeado de Oficina do
Coração ocorreu em 20 sessões e contou com a participação de 72,5% de enfermeiros, 66,6% de
técnicos/auxiliares. Na avaliação final, 80% relataram satisfação e 20% insatisfação com o programa. Na visão da
coordenadora de enfermagem da UTI-C, o aproveitamento foi muito bom e com ampla repercussão positiva.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados evidenciaram amadurecimento, comprometimento e crescimento
profissional dos treinados no que se refere à organização da unidade e à assistência de enfermagem.
CARNEIRO, Taize Muritiba. Enfermeira Especialista. Supervisora da Unidade de Terapia Intensiva do Complexo
Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos. Docente da Faculdade de Enfermagem da Universidade Católica
do Salvador. [email protected]. (071) 8782.9695.
TRABALHO 52
GERENCIAMENTO DO PROCESSO DE TRABALHO EM ENFERMAGEM: UM ESTUDO DIAGNÓSTICO PARA
SUBSDIAR A INSTITUIÇÃO DE PADRÕES DE QUALIDADE NO SERVIÇO HOSPITALAR
Vania Maria Fighera Olivo, Letice Dalla Lana
Nos últimos tempos o campo da administração hospitalar tem sinalizado mudanças paradigmáticas, que demandam
transformações no âmbito da gerência e gestão dos sistemas e serviços de saúde. Entre os novos desafios,
destaca-se a exigência de padrões mundiais de excelência de qualidade, os quais exigem internalização de novos
padrões culturais. Nesse contexto, os serviços de enfermagem – objeto central deste estudo -, bem como os demais
serviços da instituição, são induzidos a adotar a padronização sistemática do respectivo processo de trabalho, numa
perspectiva de garantir a unicidade dos níveis de qualidade institucional. Tal processo tem demandado ao
enfermeiro repensar seu desempenho no gerenciamento da assistência. Nesse sentido, este estudo objetivou
realizar um diagnóstico situacional sobre as percepções dos enfermeiros referente ao Manual de Gerenciamento da
Rotina (MGR), em relação à elaboração, finalidade e implementação do mesmo, a fim de subsidiar a instituição de
padrões de qualidade. Os dados foram levantados por meio de uma entrevista semi-estruturada com as gerentes
dos serviços de enfermagem de um Hospital escola. A análise dos dados evidenciam que há uma compreensão do
significado teórico do MGR, mas não visualização na prática operacional. Portanto, numa análise mais profunda, os
dados concluem que a metodologia de aprendizagem não pode apenas possibilitar a transmissão de conhecimento,
mas o desenvolvimento de habilidade e atitude, como competência essencial do profissional enfermeiro, para a
aplicabilidade do gerenciamento do processo de trabalho.
TRABALHO 53
VISITA PRÉ-OPERATÓRIA: UMA PRÁTICA DE GERENCIAMENTO DA ASSISTENCIA A SER ASSUMIDA
PELO ENFERMEIRO
Gislaine Teresinha Machado Schwantz
Vania Maria Fighera Olivo
Vania Segalin
Márcia Marzari
Ana Sangoi
Letice Dalla Lana
A instituição de visita pré-operatória de enfermagem (VPOE) é uma demanda que o enfermeiro vem assumindo nos
últimos anos, agregando valor ao seu objeto de trabalho: gerência do cuidado. A efetivação deste processo, numa
perspectiva da integralidade da assistência, exige gerenciar a aproximação das áreas assistenciais afins, ou seja,
centro cirúrgico e unidade de internação cirúrgica. Partindo deste contexto, o estudo objetiva relatar uma experiência
de instituição da VPOE associada ao papel gerencial do enfermeiro nos diferentes estágios do procedimento
cirúrgico. Esta vivencia ocorre na clínica cirúrgica do Hospital Universitário de Santa Maria-RS, implantada desde
março de 2008, abrangendo VPOE a 100% dos pacientes internados. Na realização das visitas é utilizada como
método de abordagem a prática problematizadora, de base dialógica-reflexiva. Como recurso lúdico é adotado um
álbum seriado contendo ilustrações referentes à estrutura e dinâmica de funcionamento do centro cirúrgico e sala de
recuperação anestésica, incluindo o fluxo de encaminhamento do paciente ao centro cirúrgico, ou seja, desde a
saída da unidade de internação até seu retorno. Os resultados desta prática são visíveis nos diferentes campos de
intervenção. Observa-se diminuição da angústia sobre o desconhecido e, conseqüentemente, uma recuperação
mais rápida, incluindo melhoria do processo de auto-cuidado, sendo que o profissional passa a ser de fato uma
referencia para o paciente. Assim, assumir a função gerencial do cuidado é um desafio imprescindível ao
enfermeiro, que deve atuar de forma integrada aos demais serviços da instituição.
TRABALHO 54
NOVOS DESAFIOS A FUNÇÃO GERENCIAL DO ENFERMEIRO: UM ESTUDO DIAGNÓSTICO PARA
SUBSDIAR A INSTITUIÇÃO DE PADRÕES DE QUALIDADE NO SERVIÇO HOSPITALAR
Vania Maria Fighera Olivo, Letice Dalla Lana
Nos últimos tempos o campo da administração hospitalar tem sinalizado mudanças paradigmáticas, que demandam
transformações no campo da gestão e gerencia de sistemas e serviços de saúde. Entre os novos desafios, destaca-
se a exigência de padrões mundiais de excelência de qualidade, os quais implicam na internalização de novos
padrões culturais. Nesse contexto, os serviços de enfermagem – objeto central deste estudo -, bem como os demais
serviços da instituição, são induzidos a adotar a padronização sistemática do respectivo processo de trabalho, numa
perspectiva de garantir a unicidade dos níveis de qualidade institucional. Tal processo tem demandado ao
enfermeiro repensar seu desempenho no gerenciamento da assistência. Assim, este estudo objetivou realizar um
diagnóstico situacional sobre as percepções dos enfermeiros referente ao Manual de Gerenciamento da Rotina
(MGR), a fim de subsidiar a instituição de padrões de qualidade. Os dados foram levantados com gerentes dos
serviços de enfermagem do Hospital Universitário de Santa Maria-RS, que vivenciavam o processo de construção
do MGR. A análise evidencia que na fase da elaboração dos manuais, houve dificuldade na compreensão dos
significados e isto estava associado às metodologias de gerencia da aprendizagem. Com a introdução de
assessorias gerenciais e troca de vivencias percebe-se que houve uma nova apreensão de significado/aplicabilidade
do MGR. Portanto, os dados evidenciam que o desenvolvimento de competências gerenciais de aprendizagem é
fundamental para o enfermeiro atenda as novas exigências institucionais.
TRABALHO 55
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL NUM
HOSPITAL PÚBLICO
Iara Barbosa Ramos,Vania Maria Fighera Olivo, Djalma Dias da Silveira, Letice Dalla Lana
O desenvolvimento e implantação de Sistemas de Gestão Ambiental (SGA), nos diferentes cenários institucionais,
inclusive nos hospitalares, tem se tornado um desafio a partir da década de 90. O SGA visa processar diretrizes e
ações mais sustentáveis para viabilização futura do planeta. Nesse sentido este estudo objetiva relatar a experiência
da implantação de um SGA no Hospital Universitário de Santa Maria (RS), tendo como referencia a Comissão de
Gestão Ambiental, instituída em 2004 e de caráter interdisciplinar. Os dados são analisados a partir das percepções
dos enfermeiros integrantes da Comissão, que tem como meta traçar diretrizes para contribuir na redução do
impacto ambiental devido o elevado consumo de água, energia, resíduos sólidos, líquidos e gasosos gerados. Entre
os principais resultados destaca-se o papel da Comissão, que está conseguindo estabelecer uma serie de
estratégias de gestão e gerencia para intervir nos processos de trabalhos, impactando diretamente no desequilíbrio
ambiental. Isso tem envolvido o estabelecimento de metodologias de comunicação, divulgação, processos de
capacitação, no sentido de potencializar a sensibilização para mudanças de comportamento. De um modo geral, os
resultados demonstram que não existe redução do impacto ambiental sem comprometimento do profissional, e que
o profissional enfermeiro tem papel essencial no gerenciamento da instituição das premissas da gestão ambiental no
cotidiano de trabalho. Entretanto, percebe-se que para viabilizar este processo de gestão é necessário, à priori, que
as premissas da sustentabilidade ambiental permeiem a política de gestão institucional.
TRABALHO 56
REFLETINDO MODELOS DE GERENCIA DA ASSISTENCIA EM ENFERMAGEM NUMA PERSPECTIVA MAIS
SUSTENTÁVEL
Vania Maria Fighera Olivo, Letice Dalla Lana, Iara Barbosa Ramos
Este estudo reflexivo parte do princípio de que as mudanças paradigmáticas vivenciadas nas últimas décadas
exigem que as organizações assumam novo papel na preservação ambiental do planeta, incluindo neste caso, entre
outros aspectos, o modo de inserção do profissional no processo de trabalho. Entretanto, questiona-se até que ponto
os modelos de gestão e gerencia dos sistemas e serviços, desenvolvidos nas instituições hospitalares públicas, tem
interface com as premissas da sustentabilidade, no sentido de impactar mudança de comportamento? No caso dos
profissionais da saúde, e em particular dos enfermeiros, que tem como objeto de trabalho a gerência da assistência,
exige-se cada vez mais a busca de formação que amplie o olhar sobre as questões sociais e ambientais. Para
sustentar este tipo de estudo utilizou-se um referencial teórico fundamentado na epistemologia do construcionismo
social, de base crítco-reflexiva. Segundo este marco teórico, viabilizar processos de mudanças numa perspectiva de
transformação de práticas hegemonicamente instituídas, pressupõe desconstruir modelos tradicionais, centrado em
processos de saúde-doença descontextualizados. Partindo desta perspectiva, entende-se que a atuação do
enfermeiro, neste contexto de mudanças, exige desenvolvimento de competências gerenciais numa perspectiva
ampliada de saúde. Nesse sentido, acredita-se que todo profissional envolvido em processo de gestão e gerência de
sistemas e de serviços de saúde deve ampliar seu marco conceitual e de investigação científica, comprometida com
as necessidades de um desenvolvimento mais sustentável.
TRABALHO 57
O PROCESSO INTERDISCIPLINAR NO CONTEXTO DA RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE: UM OLHAR
DO ENFERMEIRO
Vania Maria Fighera Olivo, Marcelo da Rosa Maia
Muito se tem discutido sobre um processo bastante complexo de ser implementado nos serviços de saúde: a
interdisciplinaridade. Embora prevista em Lei (8080/90), sua prática ainda é incipiente. Nesse contexto, surgem os
Programas de Residência Integrada em Saúde, como estratégia de viabilização desse processo. Entretanto, ainda é
visível a dificuldade para concretização dessa ação, o que justifica o interesse na realização desse estudo, que tem
como objetivo fazer um diagnóstico situacional referente ao processo da ação interdisciplinar, com aprofundamento
dos conceitos de Campo e Núcleo, a fim de subsidiar discussões, que mobilizem ações teórico-práticas para um
SUS mais qualificado e resolutivo no atendimento à população. Para tal, entrevistou-se profissionais de diferentes
áreas que estavam cursando um Programa de Residência Integrada do Rio Grande do Sul, no período de fevereiro
2006 a janeiro de 2008. A análise dos dados revela que a maioria dos residentes não consegue identificar o sentido
de Núcleo e Campo e, muito menos, associá-los com o processo interdisciplinar, demonstrando um importante
déficit teórico-prático no processo de ensino-aprendizagem. Evidencia-se, nas entrelinhas dos discursos, a
prevalência do paradigma tradicional, disciplinar, centrado na ação fragmentada. Com base nisso, acredita-se que a
Residência Integrada somente cumprirá sua função se integrar processos de ensino a novas metodologias de
práticas assistenciais, que, por sua vez, pressupõem o desenvolvimento de competências interdisciplinares e maior
capacidade de reflexão e implementação das ações propostas.
TRABALHO 58
Avaliação no gerenciamento de enfermagem
Maria Silvia T. G. Vergílio, Mauro Antonio Pires Dias Silva
Resumo:Avaliação é atividade complexa, presente no cotidiano das instituições de diversas formas, desde uma
manifestação informal até um processo planejado com método científico. No processo de trabalho gerencial é usada
para auxiliar o gerente na tomada de decisão, otimizando e racionalizando os recursos que dispõe. O uso da
avaliação de maneira sistematizada no do gerenciamento da enfermagem ainda é incipiente, fato constatado na
literatura e na experiência profissional. Este estudo teve como objetivo investigar as práticas de avaliação no
processo de trabalho gerencial de serviços de enfermagem de dois hospitais universitários, um público e outro
privado de um município do Estado de São Paulo tendo como sujeitos seis gerentes de enfermagem. Adotamos a
abordagem qualitativa com enfoque em categorias do materialismo dialético. A coleta de dados foi feita por
entrevista semi-estruturada, questionário contendo dados da instituição e gerentes e ficha de registro dos
instrumentos de avaliações. A confiabilidade das informações foi assegurada com base na triangulação dos
procedimentos realizados na coleta dos dados. Os resultados mostraram que as práticas de avaliação estão
inseridas tanto no trabalho assistencial, quanto no gerencial dos serviços de enfermagem, porém como atividades
isoladas do planejamento do serviço de enfermagem, são geralmente realizadas para atender a demandas
inesperadas e nem sempre seguem um processo planejado e sistematizado com metodologia científica. Com este
estudo esperamos chamar a atenção para prática de processo avaliativo planejado e sistematizado com métodos
científicos como meio para fundamentar e dar visibilidade ao trabalho gerencial do enfermeiro.
TRABALHO 59
GRUPO OPERATIVO E TEATRO COMO RECURSO PARA MOTIVAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO TRABALHADOR
HOSPITALAR
Tania Laura Garcia , Sérgio Roberto Vergílio , Maria Silvia Teixeira Giacomasso Vergílio
Resumo: Preocupações com comportamento humano e relações no trabalho têm-se mostrado foco de interesse de
gestores na qualidade de vida do trabalhador. Nesta perspectiva o Centro de Atenção Integral á Saúde da Mulher-
CAISM-UNICAMP desenvolve o projeto “Arte na Instituição” que visa promover integração, motivação e
humanização no ambiente hospitalar. Esse projeto é coordenado por psicóloga organizacional e profissional de artes
cênica que desenvolvem peças teatrais com temas do cotidiano, que de maneira descontraída e bem humorada,
provocam reflexão e educação com valores ético e estético. O método utilizado é a junção de duas técnicas: grupo
operativo de Pichon-Riviére, como recurso para conscientizar a importância do trabalho em equipe integrado e
cooperativo e a técnica de teatro de Eugênio Kusnest, como facilitadora do processo de comunicação e integração.
Teve início em 2004, em evento sobre qualidade de vida no trabalho, com montagem sobre prevenção de acidentes
com materiais pérfuro-cortantes, desde então, foram realizadas cinco peças com outras abordagens. Os resultados
são positivos pelas avaliações realizadas pelos participantes do grupo, pelo público que participou dos eventos
(84,5% avaliaram a atividade ótima e solicitaram sua continuidade) e pelo interesse da diretoria em manter a
atividade. O projeto “Arte na Instituição” tem demonstrado ser forte veículo no desenvolvimento da auto-estima dos
participantes, na integração e comunicação entre diversos serviços e turnos contribuindo para uma melhor qualidade
de vida no trabalho hospitalar, cujo cotidiano é marcado pela fragilidade humana do adoecer provocando tensão e
stress nos trabalhadores.
Palavras-chave: Gestão de pessoas, Qualidade de vida no trabalho.
TRABALHO 60
ENFERMEIRO GERENTE NO PROCESSO DIAGNÓSTICO DE DIMINUIÇÃO DO CANCELAMENTO DE
CIRURGIAS¹
Gislaine Terezinha Machado Schwantz Pereira²
Vânia Maria Fighera Olivo³
Letice Dalla Lana4
A problemática da suspensão de cirurgias em hospitais universitários é um grave problema institucional, visto que
afeta a saúde dos usuários, compromete as ações de ensino e pesquisa inerentes a esse campo de intervenção. A
complexidade de fatores que envolvem as causas e conseqüências dessa problemática necessitam de intervenções
mais efetivas. Nesse sentido, o enfermeiro gerente deve intervir com estratégia/metodologia atuando nesse
processo diagnóstico e possibilitando o levantamento avaliativo sistemático da política institucional. Partindo deste
contexto, o objetivo deste estudo é relatar uma pesquisa diagnóstica no Centro Cirúrgico do Hospital Universitário de
Santa Maria, desenvolvida a partir de junho de 2007, relacionada ao alto índice de cancelamento de cirurgias no que
diz respeito aos processos administrativos, assistenciais e de ensino que estão associadas ao papel gerencial do
Enfermeiro. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semi-estruturada, aplicada aos médicos e
enfermeiros, atuantes no Centro Cirúrgico (CC), abordando a percepção, freqüência e as conseqüências do
cancelamento de cirurgias e o mapa cirúrgico. Os resultados levantados preliminarmente, mostram diminuição dos
cancelamentos de cirurgias nas diferentes especialidades e conseqüentemente um maior número de usuários
atendidos. Tal evidência tem repercutido no gerenciamento do processo de trabalho no CC, pois está ocorrendo uma
melhoria no agendamento das cirurgias. Para o profissional Enfermeiro é um desafio criar e implementar
metodologias/estratégias que viabilizem a função gerencial, englobando a equipe atuante no setor, numa
problemática diagnosticada.
____________________________
¹ Resumo sobre a vivência no Hospital Universitário de Santa Maria-HUSM/RS
² Autora e relatora, Enfermeira Técnica-administrativa do centro cirúrgico do Hospital Universitário de Santa
Maria, Especialista em Enfermagem pela Universidade Franciscana de Santa Maria.
³ Autora, Enfermeira Drª Profª da Universidade Federal de Santa Maria.Diretora do Hospital de Santa Maria.4 Autora, Enfermeira Assessora do Núcleo de Assessoria a Gestão da Qualidade do Hospital de Santa Maria.
TRABALHO 61
O CICLO DO PDCA COMO ESTRATÉGIA GERENCIAL PARA FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE
Yara Padalino, Fabiana Veras, Maria Lúcia Alves Pereira
Hospital e Maternidade São Luiz - Itaim
O desafio das organizações é a superação das expectativas do cliente para fidelizá-lo. O objetivo deste estudo é
demonstrar a aplicabilidade da ferramenta do PDCA nos processos de manutenção das melhorias dos padrões da
organização e fidelização do cliente. O estudo de abordagem quantitativa constitui-se de um método descritivo,
retrospectivo, exploratório e de corte transversal de campo. O local do estudo foi o Hospital e Maternidade São Luiz.
Os dados analisados foram os resultados das pesquisas de satisfação dos clientes médicos, realizadas em
novembro de 2006 e de 2007. Na pesquisa, realizada em 2006, os dados demonstraram que nos atributos: agilidade
no atendimento, competência técnica de enfermagem, conhecimento sobre o caso do paciente e cordialidade, os
clientes estavam satisfeitos, porém de acordo com a missão da organização, que é superar as expectativas do
cliente, buscou-se a melhoria continua destes indicadores. O Departamento de Enfermagem realizou um
planejamento tático operacional com o objetivo de garantir a fidelização do cliente. O ciclo do PDCA foi projetado de
maneira a produzir uma sistematização do planejamento e execução das ações. Na pesquisa de satisfação do
cliente médico, em 2007, os dados demonstraram uma melhora dos requisitos pré estabelecidos. Portanto, podemos
inferir que a utilização da ferramenta do PDCA foi importante para o alcance dos objetivos. O ciclo do PDCA
apresenta um vasto campo de utilização e, por ser uma ferramenta versátil, seu emprego, pode ser utilizado desde o
estabelecimento de metas de melhoria da alta direção até ações de melhorias em padrões operacionais.
TRABALHO 62
EXPERIÊNCIA DE UM HOSPITAL PRIVADO NO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
ESPINOZA CRM, COUTINHO EL, SILVA HS, CUNHA MA, BATISTA SA. Hospital Paulistano
INTRODUÇÃO: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um método científico de trabalho que tem
como propósito melhorar a qualidade da Assistência de Enfermagem prestada ao cliente e está inserida em um
processo de ações e métodos em que o enfermeiro aplica seus conhecimentos técnico-científicos.
JUSTIFICATIVA: Habitualmente a implementação da SAE é instituída por meio da obrigatoriedade com controle das
ações e participação dos enfermeiros. Entretanto o presente relato tem por objetivo demonstrar uma prática fundada
na participação espontânea do profissional, com reconhecimento de sua expressão.
OBJETIVO: Mostrar a reestruturação da SAE em todas as etapas, utilizando como instrumento o PDCA, priorizando
a qualidade da prestação de serviço e total satisfação do cliente, melhoria contínua, participação e comprometimento
de todos os profissionais da enfermagem.
MÉTODO: Esse trabalho consiste no relato de experiência de um grupo enfermeiros de um Hospital privado para
reestruturação da SAE. RESULTADO: Criou-se um grupo que se responsabilizou pela a implementação do SAE,
este vem realizando reuniões para discussão, planejamento e implemetação das atividades, tornando efetivo o
processo de sistematização mediante necessidade de desenvolver uma maneira de assistir que fosse fundamentada
em conhecimento técnico científico e que viesse de encontro às tendências atuais.
CONCLUSÃO: O trabalho mostrou que com autonomia no processo, os enfermeiros sentiram o impacto da melhoria
do trabalho realizado até o momento, houve receptividade, reconhecimento da melhora da assistência de
enfermagem através da sistematização percebendo que quando há autonomia para realizar um trabalho este se
torna mais efetivo com relação à qualidade.
Relatora: Enfª. Elaine Luciana Coutinho
Enfermeira Assistencial do Hospital Paulistano – São Paulo
Coordenadora do Grupo SAE
End. Rua Prof. Antonio Prudente Prudente, 41 apto 1405
Liberdade – São Paulo – SP CEP 01509-010
11.3341.4377// 11.9333.8984 // 11.3016.1293
TRABALHO 63
PDCA : UMA NOVA FERRAMENTA PARA GRUPOS DE TRABALHO EM ENFERMAGEM – RELATO DE
EXPERIÊNCIA
ESPINOZA CRM, COUTINHO EL, SILVA HS, CUNHA MA, BATISTA S. Hospital Paulistano
INTRODUÇÃO: Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um método científico de trabalho que tem
como objetivo melhorar a qualidade da Assistência de Enfermagem prestada ao cliente. Para realizá-la de maneira
efetiva, um hospital privado, optou por escolher uma ferramenta para sua implementação o PDCA que significa: Plan
(planejamento) Do (execução) Check (verificação) Act (ação). MÉTODO: Relato de experiência sobre a utilização do
método de melhorias conhecido como PDCA. JUSTIFICATIVA: A escolha desta ferramenta deve-se ao fato de
reunir os conceitos básicos de administração de forma clara, simples, fácil de ser gerenciada em qualquer sistema
de organização do trabalho e gestão de processos. OBJETIVO: Descrever e analisar as etapas percorridas para
implantação desta ferramenta com o intuito de demostrar a efetivação do trabalho de um grupo de enfermeiros, na
construção de métodos para análise dos instrumentos de registro da SAE. RESULTADOS: O grupo da SAE avaliou
a utilização da ferramenta PDCA em sua efetividade na enfermagem e no planejamento das ações para construção
de novos instrumentos para a SAE. Esta avaliação abrange desde a origem do método, seus princípios, sua
disseminação no meio gerencial, até a descrição total da ferramenta, com os resultados alcançados. CONCLUSÃO:
Este trabalho mostra a análise crítica das dificuldades e vantagens da utilização do método PDCA no planejamento
das ações do grupo como sendo recomendada para utilização nos planos de melhoria de qualidade dos sistemas de
planejamento porque permite acompanhar o desenvolvimento do trabalho em grupo, contribuindo para uma nova
evolução nos processos de enfermagem.
Relatora: Enfª. Elaine Luciana Coutinho
Enfermeira Assistencial do Hospital Paulistano – São Paulo
Coordenadora do Grupo SAE
End. Rua Prof. Antonio Prudente Prudente, 41 apto 1405
Liberdade – São Paulo – SP CEP 01509-010
11.3341.4377// 11.9333.8984 // 11.3016.1293
TRABALHO 64
O PROCESSO DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DOS
HOSPITAIS DE ENSINO DA CIDADE DE CURITIBA.
Carmen Elizabeth Kalinowski
Maria José Menezes Brito
Lívia Cozer Montenegro
Para a valorização e visibilidade das práticas e ações do enfermeiro, a realização das etapas do processo de
enfermagem auxilia o fazer reflexivo e a buscar uma assistência individualizada, de qualidade e embasada
cientificamente. A fim de investigar a ocorrência das etapas do processo de Enfermagem nas Unidades de Terapia
Intensiva dos Hospitais de Ensino da Cidade de Curitiba, realizou-se uma pesquisa quantitativa descritiva por meio
de entrevistas com enfermeiros assistenciais, no período de maio a junho de 2006. Para a organização e análise dos
dados utilizou-se o programa estatístico Epiinfo, versão 3.3.2. Em conformidade com a Resolução CNS 196/196, os
resultados apontaram que a ausência de registros das etapas do processo de enfermagem estão focados
principalmente nas etapas anteriores a construção da prescrição de enfermagem. Apesar de 78,6% dos enfermeiros
afirmarem registrar e realizar o histórico de enfermagem, 71,4% são realizados apenas no momento da internação.
Com relação ao levantamento de problemas, 28,6% confirmaram que não registram nem o realizam. Na etapa
sucessora, os diagnósticos de enfermagem, metade dos questionários (50%) não apresentaram resposta. Com
relação à prescrição de enfermagem 78,6% dos enfermeiros afirmam registrar, bem como 64,3% registram a
evolução de enfermagem. Na última etapa, a avaliação de enfermagem, 71,4% dos enfermeiros não responderam
esta questão. Apesar do processo de enfermagem ser uma prática essencialmente ensinada na universidade o
estudo leva a reflexão de que muitas vezes as ações acabam sendo orientadas pela história pregressa do paciente e
pelo levantamento de problemas que nem sempre é efetivo.
TRABALHO 65
Salvador, 30 de maio de 2008.
Projeto: “Capacitando o Cuidador”
Autores: Ilza Pereira Ghiotto, Rosemara Vieira da Silva, Marta Alonso de Carvalho Vieira, Margarida Barreiro Paim,
Mercedes Isabel Lima Rollemberg Almeida Ramos, Rosemara Vieira da Silva, Silvia Durier Cavalcanti.de Almeida.
Instituição: Hospital Aliança.
Atualmente, em decorrência da pouca disponibilidade dos familiares e/ou pessoas responsáveis para assumirem o
acompanhamento dos pacientes internados, podemos observar a presença cada vez mais freqüente de pessoas não
capacitadas, desempenhando o papel de Cuidador. A possibilidade do risco evidenciada tornou-se foco de
preocupação da equipe multidisciplinar, que num trabalho conjunto, elaborou e implantou no Hospital Aliança o
Projeto Capacitando o Cuidador. Após análise da programação e adequando o linguajar à população alvo, definimos
os seguintes temas: Cuidados Gerais com o Idoso; Alimentação por Vias Especiais, Eliminações por Vias Especiais,
Orientações da Fisioterapia, Orientações Nutricionais, Buscando Entender a Infecção Hospitalar; Depressão no
Idoso. As aulas e orientações foram ministradas por profissionais da Instituição: enfermeiras, nutricionistas,
fisioterapeutas. A elaboração do Manual para o Cuidador visa à orientação e lembretes importantes para a
assistência ao paciente após a alta hospitalar. As análises sistemáticas da programação e avaliação após a
implantação favorecem a busca para melhorias contínuas na assistência de enfermagem.
Nota: Enfermeira, pós-graduada em Dor, especialista em Transplante de Medula Óssea, Coordenadora de Unidade
Semi Intensiva e de Clínicas Médico Cirúrgica.
E-mail: [email protected]
Telefone: 71-2108-5961
TRABALHO 66
A EXPERIÊNCIA DE IMPLANTAÇÃO DE UM NÚCLEO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM ENFERMAGEM: O
CASO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Cláudia R. Périco Lavich
Helena Carolina Noal
Izabel Cristina Hoffmann
Anamarta Sbeghen Cervo
Lurdes Panciera
Noeli Terezinha Landerdhal
Patrícia Alvez Veleda
Vera Guidolin
Fernanda Buboltz
Margareth Freo
Vânia Maria Fighera Olivo
A educação permanente é considerada instrumento para mudanças no enfrentamento os desafios na área da saúde
aliadas a competência técnica, política e ética dos profissionais que estão em serviço. Neste contexto, a Política
Nacional de Educação Permanente em Saúde (BRASIL/MS, 2004) é uma proposta do Sistema Único de Saúde
(SUS) objetivando viabilizar e disseminar capacidade pedagógica por toda a rede do SUS e descentralizar a gestão
deste processo para uma base locorregional. Assim, o Núcleo de Educação Permanente em saúde (NEPE) vem
construindo sua prática de educação permanente em Enfermagem no Hospital Universitário de Santa Maria-RS,
desde o primeiro semestre de 2007, como política de capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos. A
metodologia de trabalho do NEPE tem sido sustentada por meio de reflexões em referenciais teóricos da política
preconizada no contexto nacional, educação na saúde e no trabalho, bem como integração de serviço e educação
com eixos norteadores para consolidar com as necessidades dos serviços de enfermagem. Esta prática tem
possibilitado espaços coletivos de feedback para (re)programar novos processos de trabalho no cotidiano.
Concluímos que iniciativas como esta contemplam as prerrogativas da Política nacional, porém é lento e requer
sensibilização, problematização as diversidades inerentes ao processo educativo em saúde para mudanças de
paradigmas.
TRABALHO 67
A INSTITUIÇÃO DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM UM PROCESSO DE
REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE
Vânia Olivo
Naura Coutinho
Vera Lúcia Quinhones Guidolin Claudia Lavich
A apresentação deste relato justifica-se pela necessidade de socializar uma experiência de atuação em rede, com
parceria interinstitucional, entre diferentes níveis de complexidade do sistema, cujo objetivo é inserir a educação
permanente como um dos principais eixos estruturantes do processo de regionalização. Para agilizar este processo
o Núcleo de Educação Permanente, do Hospital Universitário de Santa Maria-RS, gerenciado por enfermeiros,
realizou, de novembro de 2007 a março de 2008, inúmeras oficinas com gestores municipais de saúde e
profissionais da rede básica, no sentido de construir e implementar, a partir das necessidades locais, um programa
de educação permanente. A finalidade deste era viabilizar a formação dos trabalhadores de saúde de acordo com
princípios do SUS, subsidiando a reestruturação do sistema no sentido de torná-lo mais resolutivo, de acordo com
necessidades loco - regionais. Nesta dinâmica o Hospital Escola assume plenamente sua função de extensão, ou
seja, contribui ativamente para organização do sistema. Em maio de 2008 deu-se início à primeira das oficinas
programadas, contando com a participação de enfermeiros gerentes de serviços de saúde de vários municípios da
região. A avaliação dos primeiros resultados permitem afirmar a relevância deste processo integrativo,
interinstitucional. Ou seja, a adesão plena dos profissionais às propostas de trabalho, e a disposição para agilizar
processos de mudança, reforça a importância de assumir novas modalidades de gestão e de gerenciamento dos
sistemas e serviços de saúde, numa perspectiva de um desenvolvimento mais sustentável.
TRABALHO 68
AUDITORIA EM ENFERMAGEM: CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE CONTEÚDO DE UM FORMULÁRIO.
Autores: Beatriz Ângelo Rosa, Evilin Regina Leme Dias, Jonas da Silva , Larissa Cândido Pizzatto, Patrícia de
Souza Lino, Thais Leite Gomes Finoti.
Instituição: Universidade Paulista – UNIP/Campinas
Introdução: A auditoria é um dos pilares de sustentação dos serviços prestados, visando o controle financeiro das
instituições. Surgiu como uma ferramenta importante da qualidade e atua na mensuração dos custos das instituições
de saúde. Percebemos a oportunidade do desenvolvimento de novos estudos que ofereçam apoio aos enfermeiros
auditores das instituições de saúde, que tenham interesse em desenvolver habilidades neste seguimento da
enfermagem. Justificativa: Para auxiliar na auditoria, e identificar as inconformidades, partimos para a construção
de um instrumento que seja utilizado como referência dos enfermeiros auditores, de diversas instituições de saúde
prestadoras de serviços e norteiem as operadoras de planos de saúde, para a simplificação do processo. Para isso,
a elaboração de um instrumento tendo como base os instrumentos atualmente utilizados pelas operadoras de
convênios e analisado a luz da literatura científica se faz necessário. Objetivo: Construir e validar um instrumento
para auxiliar o enfermeiro auditor na operacionalização de auditoria de prontuários. Método: A ferramenta em
estudo é um instrumento desenvolvido pelos próprios pesquisadores e realizado a Validação de Conteúdo através
da técnica Delphi. Esta técnica utiliza juízes, especialistas no tema, que têm por finalidade aprimorar o instrumento
baseado em consenso. Resultados esperados: Que o instrumento após a Validação de Conteúdo possa auxiliar o
enfermeiro auditor na operacionalização do processo de auditoria. Conclusão: O instrumento proporcionará ao
enfermeiro auditor das instituições de saúde a possibilidade de identificação das inconformidades no prontuário,
otimização do tempo e simplificação do trabalho.
Titulação relator: Profª Ms Beatriz Ângelo Rosa
E-mail para contato: [email protected], [email protected]
TRABALHO 69
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE): A VISÃO DO ALUNO DE 7º SEMESTRE DE
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Alessandra Luciana da Silva, Maria Damasceno Coelho, Veranusa Matos Silva, Viviane Barrére Martin Taffner
– Universidade Paulista (UNIP)
RESUMO: Através de um processo sistemático e científico, a sistematização da assistência de Enfermagem (SAE)
busca suprir as necessidades afetadas do indivíduo em situação de saúde/doença. Por ela ser uma atividade
privativa do enfermeiro, é essencial que seu aprendizado se inicie na graduação em Enfermagem. Desse modo,
objetivou-se com este estudo, de caráter quantitativo, descritivo e exploratório, avaliar como se dá à realização da
SAE pelos alunos do 7º semestre de graduação em Enfermagem, identificar o conhecimento que esses alunos
possuem sobre a SAE e ainda verificar as dificuldades que eles possuem no momento da aplicação da mesma.
Participaram do estudo 45 alunos do 7º semestre de graduação em Enfermagem, de um campus de uma
universidade particular localizada na cidade de São Paulo. A coleta de dados se deu através da aplicação de um
questionário com oito questões mistas. Os resultados revelaram que os alunos têm um bom conhecimento sobre a
SAE e que já tiveram oportunidade de desenvolvê-la em alguns estágios da graduação em Enfermagem. Entretanto,
a maior dificuldade encontrada não está na sua aplicação, mas na não implantação ou não realização da mesma por
algumas instituições de saúde que concedem estágios, o que impede os alunos de praticá-la e visualizá-la de forma
real e concreta. Conclui-se com essa pesquisa, que mesmo a SAE sendo uma exigência legal, muitas instituições
ainda não cumprem essa determinação, limitando o aprendizado dos alunos sobre a mesma.
Docente do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Paulista (UNIP), Mestre em Administração em
Enfermagem pela Universidade de São Paulo. Endereço - Rua: General Osório, 494, apto24 - Bairro Santa Paula -
São Caetano do Sul (SP) Cep: 09541-320 – tel: (11) 3593-9385 - [email protected].
TRABALHO 70
O Enfermeiro gerenciando unidades de negócios
Leite,Valéria Barreto Esteves; Santos, Maria Lúcia Forte dos
Hospital Abreu Sodré - AACD
Com a globalização observamos a necessidade de mudanças no ato de cuidar. Os enfermeiros,
para garantirem um bom atendimento aos clientes, estão buscando o gerenciamento das unidades de negócio.
O resultado deste trabalho mostra a importância dos enfermeiros trabalharem com tendências de
mercado para que o hospital tenha um bom desempenho.
O objetivo do trabalho é relatar a experiência vivenciada pela equipe de enfermeiros gestores do Hospital Abreu
Sodré nos processos de controle de custos nas unidades de negócio.
A metodologia utilizada foi o PDCA como rotina do trabalho do dia-a-dia e determinação de metas, baseadas em
histórico contábil do ano de 2006.
Identificamos necessidades de alterações em processos de controle, estes foram descritos em planos de ação
(5W1H). Elaboramos 10 planos de ação: conferência de pedidos de materiais e medicamentos (mat/med) na
dispensação, eliminação de solicitações manuais, levantamento de dificuldades operacionais, interação com os
setores Faturamento e Suprimentos. Acompanhamos mensalmente. Após três meses de trabalho verificamos
melhora nos resultados.
Observamos também uma tendência de melhoria contínua dos processos com a implantação de Gerenciamento de
Risco, que iniciamos neste mesmo tempo.
Após 11 meses de acompanhamento verificamos melhora significativa no controle dos processos e principalmente
conscientização de todos os colaboradores da equipe de enfermagem no que se refere aos gastos e ao uso racional
dos materiais e medicamentos das unidades de negócio.
Concluímos que nos dias atuais, a administração de negócios deve fazer parte das atividades dos enfermeiros, para
garantir sustentabilidade, com ações transparentes e focadas na qualidade dos serviços.
TRABALHO 71
ANÁLISE DAS COMPREENSÕES DE GERENTES DE TERRITÓRIO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
SOBRE DE GESTÃO PARTICIPATIVA
Francisco Rosemiro Guimarães Ximenes Neto, José Jackson Coelho Sampaio, José Rocha
A Estratégia Saúde da Família-ESF, em sua organização prevê um território definido, população adscrita, UBS de
referência, trabalho em equipe, com uma prática gerencial participativa. Assim, esta pesquisa exploratório-descritiva,
realizada em Sobral, entre novembro de 2006 a junho de 2007, com 28 gerentes (100% enfermeiros) de território da
ESF, objetiva analisar a compreensão dos gerentes da ESF sobre gestão participativa. Para coleta de dados utilizou-
se da entrevista semi-estruturada. Os gerentes concebem a gestão participativa como uma prática democrática de
gerenciar, em que todos os agentes, sujeitos, famílias, comunidades, em situação de risco e vulnerabilidade ou não,
trabalhadores de saúde, gestores, organismos sociais, por meio da participação popular exercem a democracia,
através do planejamento de ações interdisciplinares e serviços de saúde no território sanitário, ou ações
comunitárias que venham a influir na promoção da saúde, com o intuito de resolver os problemas de saúde local e
suprir as necessidades de saúde dos usuários. Entendemos a gestão participativa em saúde como uma prática de
gestão democrática, em que todos os agentes – gestores, trabalhadores de saúde, famílias, sujeitos e comunidades,
e mesmo as instituições formadoras de saúde – de um determinado território sanitário, utilizando-se dos princípios
da participação popular com controle social e da eqüidade, organizam-se para definir os caminhos a serem trilhados
no território, a partir de um sistema de consensos que contemple as opiniões e os interesses da coletividade, na
tentativa de resolver os problemas/necessidades de saúde e planejar um futuro com vistas à qualidade de vida,
numa perspectiva ecológica e o desenvolvimento e exercício coletivo da cidadania integral.
TRABALHO 72
PRÁTICAS GERENCIAIS DE ENFERMEIROS QUE ATUAM NAS UNIDADES DE CUIDADO
Regina Célia Carvalho da Silva, Damião Adriano Mendes, Francisco Rosemiro Guimarães Ximenes
Neto, José Rocha
Resumo - O exercício profissional da Enfermagem ganhou nos últimos anos, uma maior visibilidade nos diversos
serviços e setores da gestão sanitária. Em se tratando de hospital, essa ênfase tem se concentrado no campo
gerencial, ou seja, enfermeiros têm assumido unidades hospitalares para cargos de gestão e gerência, comandando
de forma participativa os demais profissionais que integram a equipe de saúde. Estudo exploratório-descritivo, com
abordagem qualitativa, realizado nos meses de novembro a dezembro de 2006, apresenta como objetivo analisar o
processo de trabalho gerencial e atividades afins desenvolvidas por enfermeiros da Santa Casa de Misericórdia de
Sobral - Ceará. Os sujeitos do estudo são 15 enfermeiros. Na coleta de dados foi utilizado entrevista e observação
simples. Os dados desta mostram que, as ações de gerenciamento em enfermagem estão centradas na supervisão
de atividades, coordenação da equipe e organização do serviço; e que estas predominam as assistenciais. Em
relação ao processo de trabalho gerencial foi observado que os enfermeiros realizam atividades de gerenciamento
como supervisão da equipe e planejamento das rotinas, sendo que os conhecimentos dessas práticas foram
adquiridos a partir de suas vivências práticas. Foi evidenciado que os enfermeiros estão cientes e sabem identificar
a importância das atividades de gerenciamento em enfermagem visando garantir a eficácia da assistência prestada,
além do funcionamento adequado de setor que gerenciam. Consideramos que o gerenciamento de Enfermagem
está sendo executado nas unidades de cuidado e que os resultados são buscados pelos enfermeiros, já que eles
conhecem os objetivos dessa prática e seus benefícios para garantir a qualidade da assistência.
TRABALHO 73
INSERÇÃO DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE MATERIAIS DE CONSUMO EM SERVIÇOS
PÚBLICOS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO.
Lígia Beneli Prado*, Adriana Marques da Silva, Andréa Cotait Ayoub
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
Introdução: O sistema de saúde brasileiro desenvolveu-se significativamente ao longo do século XX até os dias de
hoje. O ambiente hospitalar tornou-se cada vez mais complexo, especialmente com relação aos artigos médico-
hospitalares. Justificativa: A literatura mostra experiências positivas na atuação do enfermeiro como gerenciador de
recursos materiais. Objetivo: Conhecer a inserção do enfermeiro no processo de aquisição de materiais de
consumo em hospitais da rede pública ligados à Coordenadoria de Serviços da Saúde (CSS). Metodologia: Foi
realizado um estudo descritivo-exploratório, sendo encaminhados 21 questionários aos enfermeiros de instituições
hospitalares ligadas à CSS do Município de São Paulo, que atuam com recursos materiais. Resultados:
Retornaram 10 questionários, sendo que a maioria 70% dos enfermeiros envolvidos com a aquisição de recursos
materiais ocupam o cargo de diretor(a) de enfermagem e estes dispensam de 1 a 2 horas diárias para a
administração destes insumos. Todas as instituições realizam testes de materiais antes de adquiri-los e 80% utilizam
um roteiro para esta finalidade e 20% utilizam roteiros específicos. Dos hospitais, 50% possuem comissão de
materiais e o enfermeiro está envolvido ativamente nas etapas do processo de aquisição. A melhoria na qualidade
dos materiais adquiridos foi a principal mudança ocorrida após o início da participação do enfermeiro no processo de
aquisição de materiais de consumo, destacado por 70% dos participantes da pesquisa. Conclusões: Este estudo
aponta a importância da inserção dos enfermeiros para melhoria do processo de aquisição de recursos materiais,
facilitado pelo fato de 60% dos enfermeiros do estudo serem pós-graduados na área administrativa.
TRABALHO 74
A participação do enfermeiro na administração de recursos materiais: revisão de literatura.
Ligia Beneli Prado*, Adriana Marques da Silva, Andréa Cotait Ayoub
Introdução: As instituições de saúde têm se preocupado cada vez mais com a administração dos seus recursos
materiais, em especial pela necessidade de redução de seus custos totais. Justificativa: Pelo fato de ser
competência do enfermeiro a administração de recursos materiais, o estudo objetivou identificar na literatura a
participação do enfermeiro na administração dos recursos materiais nos serviços de saúde. Material e Métodos:
Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico onde foram obtidas 39 referências sobre a temática. Resultados: Na
fase de aquisição, o enfermeiro participa desempenhando atividades de seleção e compras, elaboração de
especificação técnica, controle de qualidade do material e emissão de parecer técnico. Na recepção/distribuição,
destaca-se a questão do controle de estoque. Previsão/provisão: Os estudos sugerem que a padronização dos
materiais contribui para a redução da subutilização, extravios, danos e desperdícios. Na categoria organização, a
literatura indica que é a maneira na qual o enfermeiro dispõe dos materiais na unidade, sendo necessário levar-se
em conta aspectos de planta física e das atividades desenvolvidas na unidade. Controle: Traz benefícios como a
racionalização do trabalho, a redução dos gastos, danos e extravios e a obtenção de informações quanto ao
consumo de material. Custos: O desenvolvimento de estratégias de educação continuada que visem a inserção de
toda equipe na contenção dos custos hospitalares é uma ação importante para alcance da redução de gastos.
Conclusões: É reconhecido que sua participação traz resultados positivos para as instituições, tanto relacionados à
qualidade dos materiais, quanto na economia decorrente da padronização de suas quantidades.
TRABALHO 75
A SATISFAÇÃO DO CLIENTE COMO FERRAMENTA GERENCIAL EM TERAPIA INTENSIVA.
Lígia Beneli Prado*, Andréa Braz Vendramini e Silva, Lúcia Diniz da Silva, Evelise Helena Fadini Reis Brunori,
Andrea Cotait Ayoub.
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
Introdução: As instituições de saúde estão cada vez buscando a melhoria da qualidade no atendimento
oferecido aos seus usuários. Há diferentes formas de mensuração desta qualidade, sendo a satisfação do
cliente uma ferramenta importante para avaliação do serviço. Justificativa: A especificidade do ambiente da
unidade de terapia intensiva (UTI) instigou-nos a mensurar qual a satisfação do cliente em relação a sua
permanência na UTI. Objetivos: Elaborar instrumento para avaliação da satisfação dos clientes internados
nessa unidade, realizar a mensuração e analisar os resultados. Método: Estudo descritivo, exploratório por
meio da aplicação de questionário aos pacientes internados nestas unidades no momento da alta.
Resultados: Foram obtidos 103 questionários, sendo considerados satisfatórios os índices de “muito bom” e
“bom” acima de 85%. Em relação aos aspectos avaliados de “atendimento de enfermagem” (91%), “atenção
e cortesia”(94%), “orientações de enfermagem”(94%), “rapidez no atendimento” (92%), “apresentação dos
profissionais”(99%), “atendimento médico”(99%), “limpeza” (92%), “instalações”(94%), “roupa de
cama”(97%) e “horário de visitas” (90%) foram considerados satisfatórios. As “informações fornecidas aos
pacientes” (81%), “atendimento na recepção”(75%), “acolhimento na admissão”(65%), “alimentação”(79%) e
“ruídos no ambiente” (69%) obtiveram índices menores que 85%, sendo que os dois últimos apresentaram
os maiores índices de “regular” e “ruim”, 18% e 26% respectivamente. Conclusão: A mensuração da
satisfação do cliente pode ser utilizada como indicador de qualidade nas UTIs, contribuindo para melhoria
contínua do serviço, sendo uma importante ferramenta gerencial.
TRABALHO 76
A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO DE ENFERMAGEM RECÉM FORMADO NA ÁREA
HOSPITALAR
ASPECTOS FACILITADORES E DIFICULTADORES ENCONTRADOS PELO ENFERMEIRO
Cristina Labiapari da Silva, Elaine Santos Costa, Maria Tereza Farrath Reche, Regiane Martins Porfírio, Elisa Helena
Gontijo Spolaore*.
Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein. São Paulo
Introdução:
A capacitação de trabalhadores de nível médio na Enfermagem é fundamental para a qualidade da assistência de
enfermagem, pois representam o maior contingente e estão na linha de frente do atendimento. O grupo de
profissionais recém-formado merece uma abordagem específica e direcionada.
Sendo atribuído ao enfermeiro papel de educador deste profissional, será feita uma investigação de qual a
percepção do mesmo frente ao Técnico ou Auxiliar recém–formado na assistência.
Objetivo:
Identificar aspectos que facilitam e dificultam a atuação do Auxiliar e Técnico de Enfermagem recém-formado na
prática assistencial
Método
Estudo possui caráter descritivo, através da aplicação de 50 questionários para enfermeiros em um Hospital
Estadual, no município de São Paulo.
Resultados:
Dos 50 questionários aplicados, 42 (84%) foram preenchidos. Trinta e cinco (83,3%) eram mulheres e 60% tinham
idade entre 21 e 30 anos. Nos homens, 42,8% estavam nesta faixa. 31 enfermeiros (74%) atuavam na instituição por
até cinco anos, 7 (17%) não haviam completado 1 ano. No grupo, 16 (38 %) enfermeiros tinham até 5 anos de
formados.
Trinta questionários (71%), revelaram aspectos positivos em relação à prática assistencial dos recém-formados,
principalmente interesse em aprender (45%) e boa prática na execução das atividades (16,7%). No entanto, 43%
dos enfermeiros encontram dificuldade na prática do grupo, sendo a mais relatada (67%), a execução de alguns
procedimentos de enfermagem, seguida da decorrente de falta de habilidade e agilidade (44%).
Conclusão: A inserção de recém-formado na assistência é vantajosa com dificuldades são contornáveis com
treinamento.
.
TRABALHO 77
O TRABALHO DA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA PERSPECTIVA DO ENFERMEIRO
Solange Cervinho Bicalho Godoy – EEUFMG,
Marília Alves - EEUFMG**
Resumo:
O trabalho permite confronto entre o mundo externo e interno do trabalhador, no qual desafios, regras e valores
entram em conflito com a singularidade das pessoas, proporcionando vivências de prazer e sofrimento.
Compreende-se assim, que quando o trabalho atende às necessidades psicossomáticas do trabalhador, o
rendimento, a eficácia e a produtividade se destacam. Em situações no qual há uma limitação imposta pela
organização do trabalho, o sofrimento aparece, diante das dificuldades percebidas por quem executa. A pouca
participação do trabalhador em assuntos relacionados à organização do trabalho reflete a política organizacional.
Torna-se premente que se busque um entendimento da relação homem-trabalho e do papel das estratégias de
adaptação nesse cenário, pois o conhecimento sob a perspectiva do vivido elucida fatores que estão na gênese do
desgaste e prazer no trabalho. Objetivo: compreender o trabalho na unidade de urgência e emergência na
perspectiva do enfermeiro. Realizou um estudo exploratório e os dados submetidos à análise de discurso. Dos
resultados emergiram o prazer no trabalho, o qual está relacionado ao sentido do mesmo para a organização e
sociedade. As situações de sofrimento foram associadas às pressões exercidas pela organização do trabalho,
condições de trabalho e conflitos organizacionais. Na realidade nenhum trabalho está inteiramente isento de
possibilitar satisfação ou desgaste físico e mental no trabalhador, pois existem fatores presentes em maior ou menor
grau que de certa forma estão relacionados com a própria natureza do trabalho, a forma de organização e condições
deste, para que possa ser realizado, interferindo no processo de trabalho.
Descritores: trabalho, enfermeiro, hospital.
TRABALHO 78
OTIMIZAÇAO DO USO DE OXIGENIO VIABILIZANDO A INTERNAÇAO DOMICILIAR.
Autores:
Edina Fernandes da Rocha, Sueli Noronha Kaiser, Marlene Aparecida Oliveira Camargo.
Introdução: Oxigênio é um elemento químico de símbolo O, numero atômico 8(prótons e 8 elétrons) com massa
atômica 16 u. Sua formula molecular, O2, é um gás a temperatura ambiente, incolor, insípido, inodoro, comburente
não combustível e pouco solúvel em água. Representa aproximadamente 20% da composição da atmosfera
terrestre. È um dos elementos mais importantes da química orgânica, participando de maneira relevante no ciclo
energético dos seres vivos sendo essencial na respiração celular dos organismos aeróbicos.
Fontes de Oxigênio: Concentradores e Cilindros de oxigênio.
Justificativa: Tornar possível a permanência de pacientes dependentes de Oxigênio no domicilio, proporcionando
qualidade de vida e redução de custos.
Objetivo: Manter o pacientes no domicilio em uso de oxigênio, tornando viável para o cliente (família, planos de
saúde, seguradoras) . Promover a rotatividade de leitos hospitalares.
Metodologia: Trata-se de um relato de experiência com paciente em internação domiciliar portadora de ELA
dependente de oxigênio, onde foi relacionado o custo x beneficio demonstrado em tabela a permanência com
oxigênio 24 horas, tendo como fonte cilindro e concentrador de oxigênio.
Resultado: Reduzimos o gasto com oxigênio em 65% porem houve aumento na conta de energia do usuário.
Conclusão: Maior permanência do paciente no domicilio, proporcionou melhor qualidade de vida por estar em
ambiente familiar e não permanecendo restrito ao leito hospitalar economia nos custos de oxigênio sendo
subsidiado pelas fontes pagadoras, diminuição das afecções pulmonares.
Homecare Cenehospitallar S/S Ltda – São Jose do Rio Preto – SP.
Edina Fernandes da Rocha, especializada em Administração Hospitalar e Enfermagem Dermatológica.
e-mail [email protected]
Telefone: 017-8138-3540 – 017-3355-7070 – 017-2139-1894.
TRABALHO 79
OFICINA DE PRONTUÁRIO: ESTRATÉGIA PARA QUALIFICAÇÃO DOS REGISTROS DE ENFERMEIROS – A
EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL ESTADUAL SUMARÉ.
Audrey Cristina Rossetti Quintas Rippel*, Luciane Matos Torrano**
Consideramos os registros de enfermagem fonte de apoio na análise dos processos de tomada de decisão e
melhoria de desempenho das organizações. Acompanhamos sistematicamente como indicador de qualidade da
enfermagem. Sendo levantado pelo serviço de auditoria de enfermagem, e com o objetivo de avaliar a presença e os
aspectos legais das cinco fases que compõe a SAE, avalia 10% dos prontuários das internações mensais de acordo
com o Sistema de Classificação de Pacientes. A meta estabelecida é 70% de eficiência. Durante 2007, estivemos
sempre acima de nossa meta, porém tínhamos deficiências em fases do processo privativas dos enfermeiros.
Utilizamos o diagrama de Ishicawa para análise do problema e identificamos como foco pessoas e método,
planejamos as ações com a ferramenta de qualidade PDCA.
Em agosto/2007, optamos pela realização de Oficinas de Prontuário que tinham como objetivo conscientizar os
enfermeiros à respeito da deficiência dos registros e buscar soluções viáveis e de baixo custo.
Criamos um formulário de análise dos registros de enfermagem. Foram realizadas reuniões em todos os períodos,
onde cada enfermeiros analisou um prontuário da sua unidade, selecionado pelo SAME. As unidades se reuniram
para discussão e análise dos dados levantados e apresentaram posteriormente estratégias para solução dos
problemas.
O resultado foi a melhora em 25% (de 60% para 85%) da eficiência dos registros privativos do enfermeiro. Nosso
indicador geral alcançou 94% de eficiência, superando nossas expectativas e mantendo-se estável.
TRABALHO 80
GERENCIAMENTO DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL ESTADUAL SUMARÉ: O FOCO NA
QUALIDADE
Audrey Cristina Rossetti Quintas Rippel*, Luciane Matos Torrano**
Em 2002, o Hospital Estadual Sumaré fez a opção de participar do programa Nacional de Acreditação, tornando-se
pioneiro nesse processo para hospitais públicos. Em 2006 foi o primeiro hospital público a receber o título de
Acreditado com Excelência e a enfermagem tem contribuído como válvula motriz nesse processo. O Processo
Gerencial é realizado sistematicamente pelos enfermeiros gestores das áreas, que avaliam a produção, processo,
custos, riscos e qualidade assistencial, coordenados pela Gerência de Enfermagem através das Diretrizes
Institucionais definidas anualmente. Contam ainda com a assessoria do Grupo de Apoio Técnico da Enfermagem,
formado por enfermeiros especialistas dos serviços de Qualidade, Estomoterapia, CCIH e Auditoria de Enfermagem
que levantam dados como a eficiência dos registros de enfermagem, prevenção de úlceras de pressão, aderência de
protocolos institucionais, dados de infecção hospitalar e gerenciamento de risco e que ainda atuam como parceiros
nos aprimoramentos e atualizações aplicadas. Para que este processo fosse implementado, fez -se necessário
capacitar estas lideranças na descrição de processos, levantamento e acompanhamento de indicadores, análise de
problemas e implementação de ciclos de melhoria baseados nas ferramentas da qualidade. Sistematicamente
acompanhamos o desempenho dos gestores através de programas como o Café com Resultados e Reunião Geral
de Assistência, onde a análise da unidade é apresentada, discutida e reavaliada, com a participação da Diretoria,
Comissão da Qualidade e Gerência de Enfermagem.
Através do desempenho e eficiência apresentados firmamos o compromisso de oferecer aos usuários do SUS uma
assistência digna e de qualidade.
TRABALHO 81
Análise Econômica de um Serviço de Saúde: Home Care.
Sasaki, M.L. S; Pera, D. T;
Resumo
Introdução: A assistência domiciliária é uma modalidade de atendimento à saúde que tem crescido nas últimas
décadas. Segundo dados da National Association for Home Care, existem cerca de 20.000 provedores de home
care e a demanda por este serviço deve triplicar na próxima década (DUARTE & DIOGO, 2005). No Brasil, os
serviços de home care se iniciaram ligados à saúde pública e ao trabalho de enfermeiras (MENDES, 2001).
Objetivo: Analisar a viabilidade e economia de uma empresa de serviços de atendimento de saúde em domicílio de
um município do interior do estado de SP. Métodos: Levantamento bibliográfico e revisão de literatura, buscando
indicar resultados que podem ser obtidos pela aplicação dos recursos em diferentes usos. Resultados: Foram
realizadas a análise econômica do projeto e a construção de cenários, buscando responder como situações
hipotéticas podem ocorrer. Revisão da literatura e entrevista com profissionais foram fonte de dados para a análise
técnica. Dados e projeções relativos a população, renda e enfermidades foram obtidos através do IBGE, SEADE e
DATASUS. Dados para a construção dos cenários como serviços prestados, custos e preços foram obtidos através
de empresas. Conclusão: O crescimento de home care entre 1996 e 2000 foi de 25%, e atualmente está no
patamar de 15%, porém este número não é homogêneo no Brasil, com regiões apresentando maior e menor
crescimento. Através desta análise econômica, evidenciou-se a viabilidade do serviço e seus horizontes na região.
Daniele Trevizan Pera – especialista/mestranda UFSCar (Universidade Federal de São Carlos)
Telefones: (11) 91602141 ou (16) 33612232
Email: [email protected] ou [email protected]
Márcia Lúcia Verpa de Sousa Sasaki - especialista
TRABALHO 82
A RELEVÂNCIA DO EXAME FÍSICO DE PACIENTES COM TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO: visão de
enfermeiras de emergência
Ivania Dantas Sá, Taize Muritiba Carneiro
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
INTRODUÇÃO: o traumatismo crânio encefálico (TCE) é qualquer agressão que ocasione lesão anatômica ou
comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, encéfalo ou meninges. Ocorre com freqüência no Brasil, na
maioria das vezes decorrente de acidentes de trânsito, mergulhos em águas rasas, agressões, quedas e projéteis de
arma de fogo. Nesse contexto, o exame físico completo e sistematizado deste paciente na unidade de emergência
(UE), é de grande relevância por fundamentar a assistência de enfermagem. Este exame, consiste no levantamento
das condições físicas e psicológicas do paciente, associado à causa do trauma. OBJETIVO: Descrever a
importância atribuída pelos enfermeiros ao exame físico de pacientes com TCE na UE. METODOLOGIA: trata-se
de uma investigação descritiva com abordagem qualitativa, cujo instrumento será entrevista semi-estruturada. Os
sujeitos serão enfermeiros que atuam na UE de um serviço público de saúde, e que concordarem em participar da
pesquisa assinando o termo de consentimento livre e esclarecido. O instrumento contém as seguintes perguntas:
Como você realiza o exame físico de pacientes com TCE na UE? Que dados você utiliza para realizar o exame
físico destes pacientes na UE? Na sua vivência na UE você encontra dificuldades para realizar o exame físico de
pacientes com TCE? Relate. A pesquisa contará com aprovação ética e consentimento livre e esclarecido dos
envolvidos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: este estudo encontra-se em andamento. Pretende fazer um convite à
reflexão e fornecer subsídios, à academia e profissionais de enfermagem, para importância da realização do exame
físico de pacientes com TCE na UE.
CARNEIRO, Taize Muritiba. Enfermeira. Especialista em Cardiologia. Supervisora da Unidade de Tratamento
Intensivo do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos -UFBA. Docente da Faculdade de
Enfermagem da Universidade Católica do Salvador. [email protected] . (071) 8782.9695.
TRABALHO 83
PROMOÇÃO DE QUALIDADE PARA USUÁRIOS E MEIO AMBIENTE: ações da tecnovigilância
Elisa Auxiliadora da França Ribeiro, Iranete Almeida Souza Silva, Taize Muritiba Carneiro, Edson Palhares Leite
COMPLEXO HOSPITALAR UNIVERSITÁRIO PROFESSOR EDGARD SANTOS
INTRODUÇÃO: Tecnovigilância é o sistema de vigilância de eventos adversos e queixas técnicas de produtos para
a saúde, na fase de pós-comercialização, com vistas a recomendar a adoção de medidas que garantam proteção e
promoção da saúde da população. Viabilizada a partir da implantação do projeto Hospitais Sentinela, da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), na área de Gerência de Risco. Esta rede Sentinela é formada por
hospitais públicos e privados, de grande porte, alta complexidade e ensino. A Unidade de Tecnovigilância (UTV)
deste Complexo foi criada em 25 de agosto de 2000, pela Portaria N. º 593; é composta por um engenheiro clínico,
uma enfermeira e um gerente de risco hospitalar. OBJETIVO: Apresentar os resultados da UTV de um complexo
hospitalar. METODOLOGIA: Trata-se de estudo quantitativo realizado a partir de dados numéricos de eventos
adversos e queixas técnicas, ocorridos no período de janeiro de 2006 a maio de 2008, em um Complexo Hospitalar
público, de ensino e pesquisa, da cidade de Salvador-Ba. Esses dados foram coletados e avaliados pela UTV, a
partir de formulários de notificação preenchidos por profissionais de saúde de diversas unidades. RESULTADOS: A
UTV desta organização de saúde validou as notificações recebidas. Encaminhou queixas técnica de 69 materiais, 16
equipamentos e 01 evento adverso para a ANVISA. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados evidenciam a
relevância da UTV, por representar compromisso e responsabilidade dos profissionais e organizações de saúde, no
sentido de promover uma assistência segura e com qualidade aos usuários internos, externos e ao meio ambiente.
RIBEIRO, Elisa Auxiliadora da França. Enfermeira Especialista. Coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva
Cardiológica e Enfermeira da Unidade de Tecnovigilância do Complexo Hospitalar Professor Edgard Santos - UFBA.
[email protected]. (071) 9126.5523.
TRABALHO 84
INSTRUMENTOS DA SAE: PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO VALORIZANDO O MÉTODO DE TRABALHO EM
UM HOSPITAL PÚBLICO DE ESPECIALIDADES PEDIÁTRICAS.
Magda Maria Maia, Marta Marina Teixeira da Silva, Rivael Pereira da Silva.
A Sistematização da Assistência de Enfermagem tem como meta a organização, planejamento,
implementação, execução e avaliação do processo de assistência enfermagem, permitindo ao enfermeiro aplicar os
conhecimentos técnico-científicos.O estudo foi realizado no Hospital Infantil Darcy Vargas, onde os instrumentos da
SAE não se adequavam à rotina das unidades de internação não sendo contempladas todas as etapas da SAE.
Objetivou-se relatar as deficiências dos instrumentos a partir da percepção do enfermeiro e o processo de
reformulação dos instrumentos. A metodologia utilizada foi entrevista semi-estruturada e análise dos dados dos
prontuários. Os enfermeiros relatam as dificuldades deficiências relacionados à efetivação da sistematização da
assistência sendo o preenchimento da Ficha de Anamnese e exame físico e identificação dos diagnósticos de
enfermagem correlacionandos com as necessidades afetadas do paciente pediátrico e desvalorização do método de
trabalho e da SAE. Resultados: Os instrumentos elaborados adequados às necessidades assistenciais
contemplando o perfil e características ao atendimento especializado de cada unidade, constando os diagnósticos
freqüentes, fatores relacionados e prescrições correspondentes. Em uma amostra prontuários foram quantificados
98% dos pacientes avaliados em todas as etapas da SAE, em comparação com o método anterior onde as etapas
de anamnese e exame físico não eram realizados e os diagnósticos não relacionados às necessidades do paciente.
Conclusão: A elaboração de um novo instrumento da SAE propiciou um método adequado, à execução de todas as
etapas SAE e valorização da qualidade da assistência.
*Especialista em enfermagem pela Escola Paulista de Medicina e enfermeira da Educação Continuada do Hospital
Infantil Darcy Vargas.
TRABALHO 85
A ENFERMAGEM NA ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO (ONA)
CREMILDA SOARES PEREIRA, VANESSA JESUS SILVA, RAQUEL ROMEIRA BATISTA, SUELI DE LIMA e
GISELE PUERTA NOGUEIRA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
A ONA é uma organização não governamental caracterizada como pessoa juridicade de direito privado sem fins
lucrativos e de interesse coletivo com abrangência de atuação Nacional, que tem por objetivo promover a
implementação de um processo permanente de avaliação e de certificação de qualidade do serviço de saúde
permitindo o aprimoramento continuo da atenção, de forma a garantir a qualidade na assistência aos cidadãos
brasileiros, em todas as organizações prestadoras de serviços de saúde no país e, ainda tornar-se uma referência
nacional e internacional até 2010. Sua missão é promover o desenvolvimento de um processo de acreditação
visando aprimorar a qualidade da assistência de saúde com base em padrões previamente aceitos. Acreditação é
um procedimento de avaliação dos recursos institucionais, voluntário, periódico e reservado. Nesse contesto
destaca-se o enfermeiro desenvolve suas ações assistenciais, realiza interface, pois possui maior relacionamento no
conjunto dos serviços, tornando sua atuação indispensável para uma assistência segura e organizada, colaborando
com programa da ONA. A principal função do enfermeiro gerenciador, portanto, é proporcionar credibilidade a sua
equipe com total liberdade de implantar projetos para melhora da sua equipe, juntamente com o apoio e
responsabilidade da educação continuada e respaldo da ONA. Esse trabalho objetivou apresentar uma revisão
bibliográfica sobre a importância da enfermagem na ONA em dados de registros brasileiros, de 1990 á 2007.
Gisele Puerta Nogueira: Professora Mestre do Curso de Enfermagem da Universidade Paulista UNIP (São
Paulo- SP)
Tel: 11 22733875 Cel: 11 92921844
TRABALHO 86
O conhecimento da equipe de enfermagem em reanimação cardiorrespiratória no adulto e dificuldades
apresentadas
REGINA FERREIRA DO AMARAL, LUCIANO BERTOLACCINI, REIRA MARIA LIMA, SELMA PEREIRA
SCHNOELLER, GISELE PUERTA NOGUEIRA
UNIVERSIDADE pAULISTA - unip
A parada cardiorrespiratóriassistência é um evento agudo e crítico onde o pronto atendimento é responsável por
limitar o sofrimento e as seqüelas da vítima, aumentando a qualidade de vida do paciente/cliente após essa
intercorrência. O presente estudo descreveu o perfil epidemiológico da equipe de enfermagem de dois Hospitais
Municipais da cidade de São Paulo, nas unidades de terapia intensiva e pronto socorro no ano de 2006. Tratou-se
de uma pesquisa quantitativa, não-exploratória, tranversal e prospectiva. Verificou-se o conhecimento sobre parada
cardirrespiratória e reanimação e relacionou as dificuldades relatadas. A amostra foi constituída de 54 entrevistados
da equipe de enfermagem. Os resultados demonstraram que 67% era do sexo feminino, e 47% tinham idade entre
21 a 30 anos, 72% eram auxiliares e técnicos, 53% trabalhavam em pronto-socorro, 61% possuíam um curso ou
treinamento específico. Sobre a seqüência correta de atendimento 84% erraram a resposta e sobre o atendimento
da taquicardia ventricular sem pulso 72%. 50% dos entrevistados afirmaram utilizar o guidelines 2005 e 30%
relataram falta de conhecimento a respeito. Com relação às dificuldades apresentadas 21% relataram falta de
conhecimentos técnicos e científicos. Através desse trabalho esperamos divulgar a importância do assunto e
contribuir para um maior conhecimento da equipe de enfermagem, pois uma vez havendo treinamento e preparo
adequado conseqüentemente haverá maior probabilidade de sucesso nessa atuação.
Gisele Puerta Nogueira: Professora Mestre do Curso de Enfermagem da Universidade Paulista UNIP (São
Paulo)
Tel: 11 22733875 Cel: 11 92921844
TRABALHO 87
FERRAMENTA DE GESTÃO: LIDERANÇA EM REDE EM CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO
DANIELA DOS SANTOS MARONA
VALÉRIA DE SÁ SOTTOMAIOR²
DÉBORA FEIJÓ VILLAS BÔAS VIEIRA³
Hospital de Clínicas de Porto Alegre/ Escola de Enfermagem da UFRGS
INTRODUÇÃO: Pesquisa realizada em 2005, com a equipe de enfermagem em centro de tratamento intensivo de
hospital de ensino, alertou para uma diminuição na satisfação da qualidade de vida no trabalho comparada a
estudos anteriores. Contribuiu para esse resultado, a mudança no perfil dos pacientes internados, com aumento da
gravidade e complexidade acarretando aumento da carga de trabalho. Nesse cenário, foi realizada uma mudança no
modelo de gestão, descentralizando a estrutura gerencial, com vistas a melhorar a eficiência e eficácia dos
processos, denominada liderança em rede. OBJETIVO: Relatar a implantação de uma rede intermediária de
liderança. METODOLOGIA: Relato de experiência. O CTI possui 34 leitos (pacientes adultos clínicos e cirúrgicos).
Equipe de enfermagem composta por 33 enfermeiros e 125 técnicos de enfermagem. Inicialmente foi criada a
segunda chefia de enfermagem aprofundando o contato das chefias com a equipe, após houve um acréscimo de 9
enfermeiros e a implantação de um enfermeiro líder e de técnico multiplicador, por área e turno de trabalho através
de escolha democrática. A avaliação do projeto foi realizada através aplicação de instrumento com perguntas
abertas a 18 dos lideres e multiplicadores, após 11 meses da implantação da nova dinâmica de trabalho.
RESULTADOS: Pontos positivos: aumento da integração, valorização e confiança entre chefia e equipe, aumento do
conhecimento das rotinas da unidade e ampla visão administrativa dos lideres e multiplicadores. Pontos negativos:
demanda de trabalho dificultou alcance de alguns objetivos propostos, cobrança do líder para resolução imediata de
problemas e dificuldade na compreensão do papel do líder por parte da equipe. CONCLUSÕES: A liderança em
rede favoreceu a integração e comunicação da equipe, despertou novas lideranças, contribuindo para educação
permanente e resultando na melhora na tomada de decisão das chefias e lideranças.
Palavras-chaves: Liderança, Enfermagem, Centro de Terapia Intensiva, Gestão em saúde.
1 Chefia de Enfermagem do CTI Área 2 - Serviço de Enfermagem em Terapia Intensiva -SETI/HCPA. Mestranda em
Enfermagem – UFRGS
² HCPA. Chefia de Enfermagem do CTI Área 1- Serviço de Enfermagem em Terapia Intensiva - SETIHCPA. Aluna
do PPGENF/ UFRGS: Especialização em Gerenciamento dos Serviços de Enfermagem.
³ Docente da Escola de Enfermagem da UFRGS. Chefia do Serviço de Enfermagem em Terapia Intensiva SETI/
HCPA- Relatora: e-mail: [email protected], telefone: (51) 2101-8599; 99814150; Praça Mauricio Cardoso nº
40/aptº 401 CEP: 90570-010 – Porto Alegre – RS – Brasil.
TRABALHO 88
ELABORAÇÃO DE UM FOLDER DE ORIENTAÇÃO PRÉ E PÓS
CIRURGIA CARDÍACA
Eliana Bittar, Elaine Aparecida da Silva
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
I - INTRODUÇÃO
Este trabalho foi desenvolvido no Centro Cirúrgico do Hospital Dante Pazzanese de Cardiologia
(IDPC),, instituição especializada no atendimento a pacientes com afecções cardiovasculares, onde foi
desenvolvido um Folder de orientação pré e pós cirurgia cardíaca, com iniciativa das enfermeiras do setor, que
contou com o apoio da equipe médica, anestesia e produção do folder pelo setor de marketing.
II – JUSTIFICATIVA
Elaborar um folder de orientação pré e pós cirurgia cardíaca para os pacientes submetidos a
cirurgia.
III – OBJETIVO
Fornecer aos pacientes que serão submetidos a cirurgia cardíaca, informações sobre os cuidados
pré e pós cirurgia, através de texto explicativo e fotos do Centro Cirúrgico e UTI.
IV – MATERIAL E MÉTODO
Este folder de orientações foi elaborado de acordo com o preparo que os pacientes devem seguir antes de ser
submetido a uma cirurgia.
V – RESULTADOS
Foi elaborado um Folder de orientação pré e pós cirurgia cardíaca contendo as seguintes informações aos
pacientes: jejum, banho, tricotomia, horário da cirurgia, informações aos familiares, horários de boletim e visitas na
UTI; além destas informações colocamos também fotos do Centro Cirúrgico e da UTI para preparar o paciente
quanto ao ambiente e o número de equipamentos em sua volta.
VI – CONCLUSÃO
Este folder foi aprovado pela Diretoria do Hospital e então encaminhado ao setor de Marketing para adequar as
informações aos padrões dos demais manuais do hospital.
Diariamente no dia anterior a cirurgia do paciente, o enfermeiro do Centro Cirúrgico entrega o Folder aos pacientes e
esclarece as dúvidas levantadas.
Enfermeira Assistência do Centro Cirúrgico – email: [email protected] T.50856153 -50856188
TRABALHO 89
NEGOCIAÇÃO COMO HABILIDADE ESSENCIAL NA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE ENFERMAGEM – UMA
ANÁLISE DO GRAU DE APTIDÃO DOS ENFERMEIROS NA ARTE DE NEGOCIAR
Viviane Bianca Bella* – Hospital Israelita Albert Einstein
Este estudo vem ao encontro à percepção da autora sobre a relevância na negociação no cotidiano do enfermeiro e
da curiosidade em verificar se estes se sentem aptos a negociar e conhecem o processo integralmente, além de
discutir por meio dos resultados analisados, os principais aspectos que envolvem o tema. O instrumento de
investigação constitui-se de um questionário composto por duas partes, uma com dados gerais e outra com
questões específicas. Os sujeitos da pesquisa foram enfermeiros discentes do curso de pós-graduação de
Enfermagem Gerencial do Centro Universitário São Camilo. Esta população é composta por 54 enfermeiros,
escolhidos aleatoriamente, perfazendo amostra 50 enfermeiros, de acordo com os critérios de exclusão. Além dos
dados estatísticos, foi realizada uma pesquisa literária para fundamentação dos dados, onde foram consultados
referenciais teóricos dos últimos dez anos em diversas bases de dados como MEDLINE, LILACS, BIREME,
Biblioteca Virtual da Saúde, Biblioteca da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, Bibliotecas Pe.
Inocente Radrizzani do Centro Universitário São Camilo, revistas científicas variadas, teses, livros e documentos
online. Constata-se por meio dos resultados obtidos que os enfermeiros necessitam de um melhor contato com o
tema, em especial na graduação, pois ainda que a maioria destes saiba definir o que é negociação, ainda
desconhecem o processo como um todo.
* Enfermeira assistencial da Unidade Neonatal do Hospital Israelita Albert Einstein. Especialista em Terapia
Intensiva e Emergência Pediátrica e Neonatal pelo Instituto da Criança da FMUSP; Especialista em Gerenciamento
em Enfermagem pelo Centro Universitário São Camilo; Pós-graduanda do curso de especialização em Informática
na Saúde pela UNIFESP e Pós-graduanda em Docência do ensino médio, técnico e superior na área da saúde pela
FAPI.
Endereço: Rua José Santi, n.22 – B. Cerâmica – S. Caetano do Sul – SP - CEP 09540-010 – telefones: 4232-2564 /
8116-3878 – email: [email protected]
TRABALHO 90
IMPLANTAÇÃO DE MODELO ASSISTENCIAL EM UNIDADES DE INTERNAÇÃO BASEADO NO PRIMARY
NURSING
Suely Pedreira Xavier da Silveira
Hospital da Bahia – Salvador - Bahia
Introdução : Manthey (1980) apresenta o Primary Nursing como modelo de se fazer enfermagem com qualidade,
estabelecendo relação de responsabilidade e prestação de contas, no manejo do cuidado, da admissão à alta. A
assistência integral, individualizada, tendo o enfermeiro como ponto de referência é um desafio como método, frente
às inúmeras condições impostas pela realidade da enfermagem hoje. A autora apresenta experiência consolidada de
18 meses de implantação em unidades de internação de um hospital privado.
Justificativa: A literatura nacional é escassa em relação ao Primary Nursing. O presente trabalho relata a
experiência de implantação do método no Hospital da Bahia.
Objetivo: Implantar modelo de assistência baseado no Primary Nursing.
Metodologia : Redução da jornada diária de trabalho;
Fixação de enfermeiras por turno;
Definição dos conceitos adaptado ao modelo proposto para o HBA;
Sensibilização dos enfermeiros;
Mapeamento da unidade;
Definição dos leitos por Enfermeira Principal, suas atribuições e responsabilidades;
Descrição das responsabilidades, atividades e relação entre si, das Enfermeiras Associadas;
Padronização do sistema de registros;
Padronização do Mapa de Passagem de plantão.
Resultados: Descentralização com autonomia para enfermeiros assistenciais;
Facilitador na assunção e atribuição de responsabilidades;
Transparência na prestação de contas;
Enfermeiro: referência para pacientes e familiares.
Conclusão: Devido ao alto índice de rotatividade dificultando a maturação das equipes de enfermeiros; e a falta de
conhecimento prévio do método pelos mesmos, a proposta ainda não atingiu o resultado esperado.
TRABALHO 91
TELENFERMAGEM: EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA PROFISSONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA NO
MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
Eliane Marina Palhares Guimarães,
Solange Godoy Cervinho,
Carmen da Conceição Araújo Maia
Universidade Federal de Minas Gerais e SMSA/Prefeitura de Belo Horizonte
RESUMO
Trata-se de um projeto de intervenção do qual participam o Hospital das Clínicas e a Escola de Enfermagem da
UFMG, em conjunto com a Gerência de Assistência da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, dentro de
um programa de educação permanente, como parte das atividades do projeto de Telesaúde BH TELEMED. A
proposta baseia-se na realização de sessões de capacitação à distância das equipes de enfermagem da atenção
básica do município, do Hospital das Clínicas/UFMG e docentes e discentes da Escola de Enfermagem/UFMG.
Utiliza-se de tecnologia simples, computador e webcam, e um software de comunicação. Encontram-se instalados
150 pontos em unidades básicas de saúde e na UFMG, que se conectam on line, simultaneamente. As sessões de
telenfermagem são agendadas previamente, divulgadas nas unidades participantes e os temas abordados são
selecionados pela própria comunidade a partir de dúvidas da prática diária. Durante as apresentações, dúvidas são
respondidas ao vivo pelo conferencista ou por chat, em um processo interativo. Desde o início das atividades, 61
videoconferências foram realizadas, com participação crescente dos profissionais, perfazendo um total aproximado
de 3000 indivíduos. Os resultados obtidos demonstram a satisfação dos profissionais com a metodologia utilizada e
apontam para a consecução dos objetivos. Mostram ainda que a utilização da educação a distância é uma
metodologia de escolha para a educação permanente da equipe de enfermagem, considerando a oportunidade de
discussão do processo de trabalho diário e superando as limitações para participação em atividades de educação
que exigem a presença física em cenários tradicionais de educação.
TRABALHO 92
TELENFERMAGEM: EXPERIÊNCIA DO NÚCLEO DE MINAS GERAIS DO PROGRAMA NACIONAL DE
TELESSAÚDE
Eliane Marina Palhares Guimarães
Solange Godoy Cervinho
Renata Trad
Simone Ferreira dos Santos
Escola de Enfermagem da UFMG e SMSA da Prefeitura de Belo Horizonte
A proposta baseia-se na realização de atividades de capacitação à distância das equipes de enfermagem de
municípios do estado de MG, docentes e discentes da Escola de Enfermagem/UFMG. Utiliza a rede criada para o
Programa Nacional de Telessaúde no estado de MG, envolvendo um total de 100 municípios, a Escola de
Enfermagem da UFMG e a SMSA da Prefeitura de Belo Horizonte. Utiliza tecnologia simples, computador e
webcam, e um software de comunicação. Atua em duas linhas de trabalho: teleconsultoria e discussões temáticas.
As videoconferências abordam os temas indicados pela comunidade a partir de dúvidas da prática diária. As
discussões são conduzidas por docentes da Escola de Enfermagem e do HC/UFMG e enfermeiros da rede
municipal de saúde. Durante as apresentações, dúvidas são respondidas ao vivo pelo conferencista ou por chat, em
um processo interativo. Desde o início das atividades, 09 videoconferências foram realizadas, com participação
média de 40 unidades envolvidas. As consultorias são realizadas no site do Núcleo de Telessaúde de Minas Gerais,
onde os profissionais enfermeiros enviam suas dúvidas para a coordenação do projeto e essa, a partir da natureza
do problema levantado, encaminha o questionamento a um profissional da equipe de consultores da para resposta à
consulta, que é registrada no próprio sistema. O sistema permite também a consultoria on line, ou seja, em tempo
real, agendada previamente. Os resultados apontam para o alcance do objetivo do projeto tendo em vista a
participação relevante dos municípios e maior interação entre a academia e os serviços de saúde.
TRABALHO 93
UTILIZAÇAO DO TEMPO POR ENFERMEIRAS CLÍNICAS EM UNIDADES DE INTERNAÇÃO
Juliana da Silveira Minuceli, Márcia Galan Perroca, Marli de Carvalho Jericó
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP), São Paulo.
Este estudo descritivo teve por objetivo investigar o tempo estimado das atividades realizadas por enfermeiros
clínicos em unidades de internação segundo dias da semana e turnos de trabalho. A coleta de dados foi realizada no
período de junho a agosto de 2007 em unidades de clínicas médicas e cirúrgicas de um hospital de ensino de
capacidade extra localizado no interior do Estado de São Paulo. Para estimar o tempo consumido nas atividades de
enfermagem foi utilizado o relato individual de dez enfermeiras totalizando 150 horas. As atividades que
demandaram maior tempo foram: procedimentos de enfermagem - 106,9 minutos, principalmente a realização de
curativos de pequena a grande complexidade - 33 (4,5) minutos; sistematização da assistência - 56,1(23,4) minutos
e visita de enfermagem - 55,4(20,6) minutos. Houve semelhança na distribuição do tempo das atividades realizadas
quanto aos dias da semana e pequena diferença entre turnos da manhã e tarde. Em relação à média de tempo
despendido nas diferentes categorias de atividades, observou-se a seguinte distribuicão percentual: 47% em
atividades assistenciais, 18,7% em coordenação da assistência, 21,6% em atividades administrativas e 12,7% em
educativas. A identificação das atividades permite ao gerente redesenhar o processo de trabalho, subsidiar o
dimensionamento quantiqualitativo de pessoal e analisar os custos das intervenções.
TRABALHO 94
UMA EXPERIÊNCIA DE GERIR CONFLITOS ENTRE MEMBROS DE EQUIPES DE ENFERMAGEM
Patrícia Melo Bezerra
Universidade Federal do Pará
O objetivo do presente trabalho é analisar a presença de conflitos entre membros de equipes de enfermagem de
Unidades de Saúde da Família a partir da minha experiência na condição de Gerente da Atenção à saúde em um
município do estado do Pará.
Entre os membros das equipes de enfermagem existe uma relação de hierarquia e poder. O enfermeiro é
responsável pelo planejamento de ações de promoção e prevenção à saúde no âmbito de Unidades de Saúde da
Família. Quando realiza planejamentos de maneira centralizada podem ocorrer conflitos. Os conflitos são atritos que
ocorrem entre membros de instituições e podem ter efeitos positivos e negativos.
Em um município do estado do Pará a maneira de conceber as ações gerava conflitos que quando não gerenciados
ocorria um mal estar e desavenças entre os membros, e assim as ações planejadas não eram realizadas com êxito.
Então a diferença de concepção sobre como realizar as atividades em saúde é que dava base aos conflitos.
Assim ao gerenciar conflitos busquei, inicialmente, ter uma postura de observadora, contudo promovi a negociação o
mais breve possível para minimizar os conflitos, e assim não comprometer as ações multiprofissionais para o
alcance do objetivo essencial que é a promoção e prevenção à saúde.
TRABALHO 95
SATISFAÇÃO PROFISSIONAL DOS ENFERMEIROS EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Angelita de Paula e Silva
Edinêis de Brito Guirardello
A satisfação é compreendida como um estado emocional agradável ou positivo, que resulta da percepção e
avaliação da experiência de algum trabalho, com base nas crenças e valores pessoais perante a vida. Trata-se de
um estudo descritivo com o objetivo de mensurar o grau de satisfação dos enfermeiros de uma instituição de ensino
e avaliar se existem diferenças em relação às variáveis pessoais e profissionais. Para a coleta de dados, utilizou-se
o instrumento denominado “Índice de Satisfação profissional (ISP)” validado para a cultura brasileira, que tem como
objetivos identificar o grau de importância atribuído pelo enfermeiro para cada domínio (Parte A), bem como
mensurar o nível de satisfação no seu ambiente de trabalho (Parte B). A amostra foi composta por 99 enfermeiros,
predominantemente do sexo feminino, adultos jovens, e de ambos os turnos de trabalho. Na parte A do ISP, o
domínio considerado de maior importância foi autonomia, seguido por interação, remuneração, requisitos do
trabalho, normas organizacionais e status profissional. A média total dos 44 itens pertencentes à parte B foi 3,9,
mostrando que, de modo geral, os enfermeiros estavam insatisfeitos profissionalmente, sendo remuneração, o
domínio de maior insatisfação e status profissional o domínio de maior satisfação. O grau de satisfação profissional
diferiu entre os enfermeiros das diferentes unidades de trabalho. Estudos sobre satisfação profissional, em relação
aos múltiplos aspectos que compõem a prática do enfermeiro, são extremamente importantes de serem realizados,
pois os resultados podem auxiliar no direcionamento das políticas de recursos humanos, formação e capacitação
profissional.
Descritores: Satisfação no emprego; Hospitais de ensino; Enfermeiras.
TRABALHO 96
SATISFAÇÃO DA PUÉRPERA EM UMA UNIDADE DE ALOJAMENTO CONJUNTO
Natália Gabriela Odinino
Edinêis de Brito Guirardello
No alojamento conjunto, a equipe de enfermagem permanece ao lado do binômio mãe e filho responsabilizando-se
pela assistência ininterrupta até o momento de sua alta. Se a puérpera estiver satisfeita com o cuidado recebido, a
formação do vínculo entre equipe e cliente poderá ser mais efetiva, e dessa forma os objetivos do Alojamento
Conjunto poderão ser alcançados em benefício da mãe e do bebê. Trata-se de um estudo com o objetivo de
mensurar o nível de satisfação de 187 puérperas em uma unidade de alojamento conjunto de um hospital de ensino
e avaliar se existem diferenças no nível de satisfação e determinadas variáveis pessoais e clínicas. Para a coleta de
dados utilizou-se o Instrumento de Satisfação do Paciente, validado para a cultura brasileira. Para análise estatística
foi utilizado o programa computacional SAS System for Windows (Statistical Analysis System), versão 9.13. Para
comparar o nível de satisfação das puérperas em relação às variáveis categóricas utilizou-se a análise de variância
(ANOVA) com transformação de Rank. Verificou-se que, as puérperas estão satisfeitas com o cuidado recebido,
contudo houve diferença significativa nos domínios educacional e técnico-profissinal entre as mulheres com parto
vaginal e parto cesárea, sendo que as primeiras se mostraram mais satisfeitas. Também as mulheres com mais de
três filhos se mostraram mais satisfeitas quando comparadas às mulheres com dois filhos no que se diz respeito ao
domínio educacional. Frente a esses achados, deve-se repensar o cuidado prestado às puérperas em suas
particularidades e diversidade de situações na qual se encontram.
Palavra Chaves: Período pós-parto; Satisfação do paciente; Cuidados de enfermagem.
TRABALHO 97
O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS SOBRE AS FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
*Valdeniza Fogaça ** Lilian Cadah
As funções da administração representam hoje um dos elementos do perfil do enfermeiro moderno. O conhecimento
em relação às funções administrativas é fundamental para garantir a qualidade da assistência de enfermagem. Este
estudo teve como objetivo Identificar o conhecimento que os enfermeiros têm das quatro funções da administração
no gerenciamento da unidade de trabalho. Os dados foram coletados junto a dez enfermeiros da unidade de clínica
médico cirúrgica de um hospital geral privado de médio porte Os relatos foram obtidos por meio de entrevistas semi-
estruturadas, e categorizados, de acordo com a análise de conteúdo preconizada por Bardin, numa perspectiva
qualitativa. Os resultados mostraram 11 categorias relacionadas ao conhecimento dos enfermeiros sobre as
funções da administração. Na Função Planejamento: 1-Passagem de Plantão tendo como subcategorias
Conhecimento do Grau de Dependência do Paciente; Conhecimento Quantitativo e Qualitativo dos
Colaboradores; 2-Visita ao Paciente; 3-Dados do Prontuário; e 4-Participação na Gestão de Custos e Materiais. Na
Função Organização: 5-Interação com o Planejamento; 6-Elaboração da Escala de Divisão de Trabalho; e 7-
Ordenação dos Recursos Físicos e Materiais tendo como subcategorias Ordenação dos Recursos Físicos;
Ordenação dos Recursos Materiais. Na Função Direção: 8-Prioridades dos Cuidados de Enfermagem; e 9-
Delegação das Atividades dos Colaboradores. Na Função Controle: 10-Avaliação do Cuidado Prestado ao Paciente;
e 11-Avaliação dos Recursos Humanos tendo como subcategorias Auto-avaliação de Desempenho Informal;
Avaliação da chefia Direta; Avaliação do Trabalho dos Colaboradores. Os resultados refletem que os
enfermeiros relacionam as funções da administração tanto na assistência direta como também na assistência
indireta ao paciente, apresentando a necessidade da busca contínua de aprimoramento para o desenvolvimento da
função gerencial.
*Especialista em Enfermagem Gerencial pelo Centro Universitário São Camilo-SP, Chefe de Unidade do Hospital
Alemão Oswaldo Cruz.
** Coordenadora do Curso de Especialização do Centro Universitário São Camilo – SP.
TRABALHO 98
DIFICULDADES QUE O ENFERMEIRO LÍDER ENFRENTA NA COMUNICAÇÃO COM SUA EQUIPE
*Paula Iara Batista **Lilian Cadah
Estabelecer uma comunicação eficaz na equipe de trabalho constitui a essência do trabalho do enfermeiro-líder, pois
o relacionamento interpessoal é necessária para garantir a continuidade e a produtividade da equipe de
enfermagem. O trabalho teve como objetivo identificar os fatores que interferem na comunicação entre o enfermeiro
líder e sua equipe. Foi realizado um estudo exploratório, qualitativo, em uma unidade de emergência de um hospital
escola de grande porte da cidade de São Paulo. Os dados foram coletados junto a sete enfermeiras, os relatos
foram obtidos por meio de entrevistas semi estruturadas e categorizadas de acordo com a análise e conteúdo
preconizado por Bardin. Os resultados evidenciaram quatro categorias como interferência para o Processo de
Comunicação do enfermeiro com sua equipe: 1-CARACTERÍSTICAS PESSOAIS; 2-DIFICULDADES DE
PERCEBER AS LIMITAÇÕES DOS LIDERADOS, tendo como subcategorias, Respeitar Limites e Colocar-se no
lugar do Outro; 3-ACÚMULO DE TRABALHO e as subcategorias, Escassez de Funcionário, Ambiente de
Trabalho e Desvio de Função; e 4-DEFICIÊNCIA DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO. Essas categorias refletem
os fatores que interferem na comunicação do enfermeiro líder e sua equipe, apontando para a necessidade da busca
continua da melhoria individual para atingir o sucesso no Processo da Comunicação.
*Especialista em Enfermagem Gerencial pelo Centro Universitário São Camilo-SP, enfermeira da Unidade de Pronto
Socorro do Hospital das Clínicas.
**Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem Gerencial do Centro Universitário São Camilo-SP.
TRABALHO 99
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM: A IMPORTÃNCIA DA COMUNICAÇÃO ESCRITA
*Rosa Cristiane Dos Santos **Lilian Cadah
A Comunicação Escrita na Área da Enfermagem colabora nas relações que o enfermeiro estabelece com o paciente,
o público, outros profissionais, e os membros da própria equipe de enfermagem, para isso é de suma importância
que o enfermeiro aperfeiçoe essa técnica. O presente estudo tem como objetivo descrever sobre a importância da
comunicação escrita para a realização da prescrição de enfermagem. Esta pesquisa caracterizou-se como pesquisa
bibliográfica, onde foram consultadas bases de dados eletrônicas como Medline, Lilacs e Scielo, além da busca
manual a livros de referencial dos últimos dez anos. A prescrição de enfermagem é o roteiro diário que permite a
coordenação da ação da equipe de enfermagem quanto aos cuidados adequados ao atendimento das necessidades
básicas e especificas do paciente. A comunicação na prescrição de enfermagem é realizada através da
documentação do cuidado que deverá ser prestado por parte da equipe de enfermagem, e o enfermeiro é
responsável por essa ação. A prescrição de enfermagem deve, apresentar uma comunicação clara e objetiva
identificando minimamente o que fazer, como fazer, e quando fazer; a prescrição deve ser realizada diariamente;
conter o horário do cumprimento dos cuidados; ter dados atualizados; e ser checada e rubricada sempre por quem
executou os cuidados. Finalmente, a qualidade da comunicação escrita é de suma importância na prescrição, pois
possibilita a troca de informações entre os membros da equipe, direciona as ações dos cuidados individualizados, e
permite a avaliação retrospectiva do registro da assistência de enfermagem.
* Especialista em Enfermagem Gerencial, ....
** Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem Gerencial.
TRABALHO 100
PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E ASSISTENCIAL DE BENEFICIÁRIOS DE UMA COOPERATIVA MÉDICA
Marcia Galan Perroca, Marli de Carvalho Jericó, Paula Buck de Oliveira Ruiz, Bruna Prini Rafaldini, Josi Vaz de Lima
Paschoal
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São Paulo
Esta pesquisa descritiva com abordagem quantitativa teve por objetivo caracterizar o perfil sócio-demográfico e
assistencial de pacientes hospitalizados. Foi realizada em unidades de internação de clínica médica, cirúrgica e
unidade de terapia intensiva adulta de um hospital de ensino de capacidade extra, localizado no interior do estado de
São Paulo. Os sujeitos do estudo foram 174 beneficiários de uma cooperativa médica internados no período de
novembro de 2007 a março de 2008. Eles foram classificados durante todo período de internação, pelos enfermeiros
clínicos dessas unidades, aplicando-se o instrumento de Perroca, perfazendo um total de 982 dias. Os resultados
revelaram predomínio do gênero feminino (54%), idade média de 49 20,3 anos; 107(61,5%) eram casados e a
ocupação profissional mais frequente foi afazeres domésticos 36(20,7%). Uma grande parte dos pacientes residia no
município de São José do Rio Preto 84(48,3%) e a maioria, 90 (51,7%), em cidades circunvizinhas na região
noroeste do Estado de São Paulo. Destacaram-se maiores percentuais de internação na modalidade de tratamento
clínico 124(71,3%) e nas especialidades de cirurgia geral 40(23%), ginecologia/obstetrícia 20(11,5%), hematologia
16(9,2%) e nefrologia 13(7,5%). No que se refere ao perfil assistencial, houve maior incidência de pacientes na
categoria de cuidados mínimos (43,4%), seguida de cuidados intermediários (29,4%), semi-intensivos (10,9%) e
intensivos (16,3%).Observou-se pequena variação na complexidade assistencial durante o período de internação. O
conhecimento do perfil da clientela favorece ao planejamento de ações assistenciais, educativas e preventivas pelo
gerente de enfermagem e intervenções no processo de trabalho.
TRABALHO 101
ANÁLISE DO CONSUMO DE RECURSOS FINANCEIROS POR TEMPO DE PERMANÊNCIA EM INSTITUIÇÃO
HOSPITALAR
Marli de Carvalho Jericó1, Márcia Galan Perroca, Josi Vaz de Lima Paschoal, Lara Trindade de Carvalho
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São Paulo
O enfermeiro no exercicio de suas funções clínicas ou gerenciais tem papel relevante na utilização de recursos
materiais, humanos e tecnológicos. Suas decisões diárias envolvem em maior ou menor escala a variável custo,
refletindo na qualidade da assistência e no desempenho do serviço. Esta pesquisa descritiva-exploratória com
abordagem quantitativa teve por objetivo identificar o custo médio do paciente e a distribuição percentual do
consumo de recursos financeiros por tempo de permanência hospitalar. Foi realizada em unidades de internação de
clínica médica, cirúrgica e unidade de terapia intensiva adulta de um hospital de ensino de capacidade extra,
localizado no interior do estado de São Paulo. Os sujeitos foram 147 beneficiários de uma cooperativa médica
internados no período de novembro a março de 2008 e 131 (exceto pacotes) para identificar a distribuição
percentual do consumo de recursos. Os resultados mostraram que o tempo de permanência variou de 1 a 39 dias,
com predomínio de 1-3dias (57,8%), seguido de 2-3 dias (45,6%). O custo médio de um dia de internação foi R$
1203,56, dois dias R$ 1357,52 e três dias R$ 2232,59. A distribuição dos recursos foi: um dia –
materiais/medicamentos (42,8%), exames (17,3%), honorários (26,6%) e diárias/taxas (13,3%); dois dias –
materiais/medicamentos (44,7%), exames (8,1%), honorários (30,5%) e diárias/taxas (16,7%) e três dias -
materiais/medicamentos (70,1%), exames (8,1%), honorários (11,6%) e diárias/taxas (10,2%). Conclui-se que o
conhecimento do consumo de recursos na assistência deve nortear a tomada de decisão permitindo ações de
eficiência, educativa e controle em cada procedimento realizado pela equipe de saúde.
Professor doutor do Departamento de Enfermagem Especializada do Curso de Graduação em Enfermagem da
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Av. Bady Bassitt 4270, T4, apto. 151 Bairro Nossa Senhora
Aparecida São José do Rio Preto/São Paulo CEP: 15025-900 Fone 17 32015722
E-mail : [email protected]
TRABALHO 102
APLICAÇÃO DO MÉTODO DE CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES EM CENTRO DE MATERIAL
ESTERILIZADOI
Marli de Carvalho Jericó1, Valéria Castilho, Márcia Galan Perroca, Andréa Ranucci de Oliveira, Sonia de Fátima
Trinca Cavalari, Nilza de Fátima Antreta Costa
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São Paulo
Frente à necessidade de conhecimento dos custos hospitalares, enfermeiros gestores dos Centros de Material e
Esterilização (CMEs) têm intensificado a busca por informações úteis e balizadoras para instrumentalizá-los no
gerenciamento de custos. Este estudo exploratório descritivo na modalidade de estudo de caso teve como objetivo a
aplicação do Custeio Baseado em Atividades (ABC) para o gerenciamento de custos em um Centro de Material e
Esterilização de um hospital de ensino de capacidade extra, localizado na região noroeste do Estado de São Paulo.
A coleta de dados ocorreu durante o ano de 2006 utilizando as técnicas de análise documental, observação direta
não participante e grupo focal. A aplicação do ABC no CME da instituição investigada possibilitou melhor
compreensão do processo produtivo, a partir do mapeamento de 7 sub-processos, 22 atividades e 93 tarefas. O
custo do ciclo/carga de desinfecção química e física foi de R$ 21,66 e R$ 27,49, respectivamente; da esterilização
por vapor saturado sob pressão (autoclave) R$ 68,30 e por Vapor de Baixa Temperatura e Formaldeído Gasoso
(VBTF) R$ 555,77. O custo por grupo de artigos foi: termo-resistentes críticos (confeccionado R$ 0,82, roupas R$
2,32 e instrumental R$ 3,80), o termo-sensível (semi-crítico R$ 0,62 e crítico R$ 0,93) e termo-resistente semi-
crítico R$ 1,15. Conclui-se que as informações geradas pelo ABC oportunizaram a compreensão do processo
gerador de custos e forneceram base para a mensuração de desempenho e melhorias de processos do CME.
Professor doutor do Departamento de Enfermagem Especializada do Curso de Graduação em Enfermagem da
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Av. Bady Bassitt 4270, T4, apto. 151 Bairro Nossa Senhora
Aparecida São José do Rio Preto/São Paulo CEP: 15025-900 Fone 17 32015722
E-mail : [email protected]
TRABALHO 103
GERENCIAMENTO DAS ATIVIDADES
DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
NUNES, I.A.; CAVALCANTI, A.S.; FARIAS, F.O.G.
Introdução:
A qualidade é a totalidade de características de uma entidade (atividade ou processo, produto, organização ou uma
combinação destes) que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explicitas e implícitas dos clientes
e demais partes interessadas (Fundação Nacional da Qualidade – FNQ 2006). Assim, observa-se a crescente
preocupação dos profissionais de enfermagem quanto à construção e validação de indicadores, objetivando auferir a
qualidade da assistência. Indicadores são dados ou informações numéricas que buscam quantificar as entradas, as
saídas e o desempenho de processos que podem ser empregados para acompanhar e melhorar os resultados ao
longo do tempo.
Objetivo:
Identificar as necessidades de treinamento e desenvolvimento dos profissionais de enfermagem.
Metodologia:
Trata-se de um estudo exploratório qualiquantitativo realizado no período de 2005 à 2007; onde foi
feito o levantamento das necessidades de treinamento e desenvolvimento dos profissionais de enfermagem através
de formulários específicos, análise do desempenho em relação aos indicadores assistenciais de enfermagem,
análise da pesquisa de clima organizacional, sugestões e avaliação da satisfação dos clientes e auditorias de
enfermagem.
Resultados:
Como resultados houve uma integração entre os profissionais das diversas áreas a análise dos
resultados apresentados mensalmente, discussão em reuniões sistemáticas para avaliação das atividades
desenvolvidas e trimestralmente em reuniões no CQH com a criação do manual de Indicadores de Enfermagem.
Com o desenvolvimento desta atividade tem proporcionado a criação de um ambiente de trabalho propício à
participação e ao desenvolvimento dos profissionais, inter-relacionamento e entrosamento entre os profissionais e a
criação de estratégias na ampliação dos programas de treinamento e desenvolvimento para os profissionais de
enfermagem.
IVANY AP. NUNES: Diretora da Divisão de Enfermagem do IOT – HC FMUSP; Mestre em Enfermagem pela E.E.
USP - São Paulo.
E-mail: [email protected]
TRABALHO 104
COMISSÃO DE TREINAMENTO ADMISSIONAL FORMADO POR EQUIPE MULTIPROFISSIONAL: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Cristiane dos Santos, Fermina Mendonça Borges, José Rebelo, Lilian Inês Costa, Simone Spadaro M. de Farias,
Vanessa Passos Santos, Vera Lucia de Souza Alves
Hospital São José – Complexo Beneficência Portuguesa de São Paulo
O treinamento admissional (TA) é direcionado ao colaborador recém admitido e tem como objetivo proporcionar um
contato inicial com a missão, visão, valores e rotinas, facilitando a sua melhor adaptação à Instituição. Objetivo:
relatar a experiência do TA realizado por equipe multiprofissional em uma instituição privada da cidade de São
Paulo. Justificativa: acolher o colaborador de maneira humanizada e integrar os profissionais da instituição.
Metodologia: estudo descritivo realizado de outubro/2007 a maio/2008, focando o processo do TA de enfermagem
e de outras funções. Resultados: A comissão de treinamento foi constituída com os seguintes profissionais:
farmacêutico, nutricionista, assistente de hospitalidade, supervisores do faturamento, recepção e segurança, sendo
coordenado pela enfermeira supervisora da educação continuada. Foram acertadas junto aos Recursos Humanos
datas especificas para admissões sob a responsabilidade de um membro da comissão e elaborado cronograma com
conteúdos específicos, sendo ministrados em cinco dias para enfermagem e três dias para outras funções. Os
recursos pedagógicos utilizados foram: aulas expositivas; dinâmica de grupo, estudos de caso e situação problema.
Foram definidos: 1. aula padrão de apresentação da instituição; 2. modelo de ficha funcional e orientação /avaliação;
3. manual do colaborador; 4. avaliação do treinamento; 5. roteiro de acompanhamento do treinamento no setor em
forma de check list. De 15/10/07 até 19/05/08 foram realizados dezessete TA para setenta colaboradores (sendo
trinta da enfermagem e quarenta outras funções). Conclusão: A padronização do TA estimulou o entrosamento dos
participantes da comissão, proporcionou o compartilhamento de conhecimentos e experiências contribuindo para a
otimização do desempenho do profissional recém contratado.
TRABALHO 105
GERENCIAMENTO E USO DE MEDICAMENTOS COMO RESPONSABILIDADE DA EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR
Cristiane dos Santos, Marcia de Alcantara, Vera Lucia de Souza Alves*
Hospital São José – Complexo Beneficência Portuguesa de São Paulo
O uso de medicamentos é um recurso importante no cuidado ao paciente e deve ser organizado de modo efetivo e
eficiente em toda instituição, fazendo parte das metas internacionais de segurança do paciente segundo o Manual de
Acreditação da Joint Comission International (MAJCI). Justificativa: A responsabilidade pelo gerenciamento de
medicamentos não cabe apenas à farmácia, mas também aos administradores e profissionais da saúde. Objetivo:
Padronizar desde a seleção até a administração dos medicamentos proporcionando segurança ao profissional e ao
paciente. Metodologia: Para o desenvolvimento deste trabalho foi feita uma revisão da literatura realizada via online
em base de dados indexadas, Benchmarking em outras instituições, além da utilização do MAJCI. Resultados: 1-
Foram criados indicadores de qualidade: Controle de antimicrobianos; Erros e quase falha no processo de
dispensação; quantidade de intervenções farmacêuticas feitas na prescrição médica e quantidade de queixas
técnicas notificadas; 2- Foi elaborada uma ficha de notificação de eventos adversos; 3- Serão implantados: 3.1
acompanhamento dos pacientes pela equipe multidisciplinar (médico, enfermeiro, nutricionista, farmacêutico e
fisioterapia); 3.2 avaliação da interação, diluição, checagem e aprazamento do medicamento; 3.3 protocolo de
indicação, estabilidade e diluição de medicamentos; 3.4 comissão de padronização de medicamentos e materiais;
3.5 monitoramento dos medicamentos trazidos da residência; 3.6 monitoramento através da farmacovigilância.
Conclusão: O sucesso desta padronização somente será possível através da conscientização dos profissionais
envolvidos, trabalho em equipe, realização de treinamentos técnicos e o monitoramento contínuo do processo
visando à eficiência e efetividade do gerenciamento e uso dos medicamentos.
TRABALHO 106
O ATENDIMENTO PRESTADO EM HOSPITAL PEDIÁTRICO DA REDE PÚBLICA DE SAÚDE DO RIO DE
JANEIRO EM CONTEXTO DE DENGUE: PERCEPÇÕES DOS USUÁRIOS
Wendy Hellen Davies1
Anete Patitucci Lage2
Trata-se de estudo realizado em contexto de expressiva notificação de casos de Dengue no Município do Rio de
Janeiro. Aponta que a organização dos serviços e unidades de saúde é de suma importância para a redução da
letalidade da doença. Visando atender a essa demanda assistencial, o Hospital Municipal Salles Neto, em acordo
com as adequações propostas pela Prefeitura, amplia a carga horária semanal de trabalho da equipe técnica de
enfermagem, amplia a capacidade do laboratório e, por iniciativa própria, estabelece fluxograma de atendimento
para a Dengue. Justifica-se na compreensão de que o papel do hospital deve ser sempre revisto e redefinido diante
das necessidades de saúde da população, e, desse modo, a fala dos usuários associada a um conjunto de
indicadores técnicos (como a resolutividade dos casos) permitem avaliar os resultados finais do atendimento
prestado. A investigação tem como objetivo demonstrar as percepções dos usuários quanto ao atendimento
prestado na Unidade. Configura-se como pesquisa qualitativa envolvendo como sujeitos os usuários que receberam
alta hospitalar e que foram acompanhados no contexto de Dengue. Como resultados, a investigação aponta para a
percepção dos usuários em relação à Unidade como referência para o atendimento dos filhos, avaliando
positivamente critérios como atenção e cuidado dos profissionais, agilidade no diagnóstico e tratamento,
competência técnica dos profissionais e quantitativo de profissionais, bem como a atuação da equipe de
enfermagem e satisfação final do atendimento prestado. O estudo aponta como conclusões a forte relação de
confiança e vínculo, estabelecida entre usuário e serviço.
_________________________________________________________________________1Acadêmica de Enfermagem do 9º período da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto – UNIRIO. Tel( 21) 8845-9400.
[email protected] Enfermeira pós-graduada em Administração de Serviços de Enfermagem pela EEAN/UFRJ. Pós-graduada em
MBA de Gestão em Saúde/Fundação João Goulart/PCRJ, Chefe do Serviço de Enfermagem do Hospital Municipal
Salles Netto/SMS-RJ. Supervisora de Enfermagem/Auditoria da Med Lar- Internações Domiciliares. Rua Araújo
Leitão, 155, bl 01, apt.201. Engenho Novo. Rio de Janeiro. [email protected] tel.(21) 2201-0620;(21) 8748-
0016; fax:(21) 2273-9289.
TRABALHO 107
SUSTENTABILIDADE DA GESTÃO DA QUALIDADE: UM ESTUDO EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Almerinda Luedy 1
Este trabalho trata de inovações gerenciais em organizações hospitalares e objetiva compreender os aspectos da
sustentabilidade da Gestão da Qualidade Total (GQT), a partir da análise do processo de implantação, da percepção
e das atitudes dos gerentes em um Hospital Universitário (HU) da Cidade de Salvador - Bahia, que implantou este
modelo gerencial no período de maio de 1995 a fevereiro de 2001. Partindo-se de referenciais teóricos sobre
implantação e sustentabilidade da GQT, foi realizado um estudo de caso, descritivo, exploratório, de abordagem
qualitativa, tendo sido entrevistados vinte e oito gerentes que participaram do processo da GQT. Os resultados
acerca dos aspectos da sustentabilidade da GQT corroboraram com a literatura internacional, quando apontaram
como essencial, a cultura organizacional, a existência de um estilo gerencial, recursos financeiros, comprometimento
do alto escalão e questões políticas. Entretanto, apesar de evidenciarem reconhecimento efetivo acerca da
importância da contribuição dos gerentes no processo de sustentabilidade, não foi possível evidenciar atitudes
gerenciais que permitissem a continuidade do programa. Contrariando aos achados da literatura, aspectos
intimamente relacionados ao processo de implantação, tais como motivação, condições de trabalho, apoio da
direção e credibilidade da diretoria com o programa, neste estudo, mostraram-se associados às questões da própria
sustentabilidade da GQT. O estudo de caso revelou que a sustentabilidade da GQT, em organizações públicas de
saúde, depende de análise do cenário, desenho de estratégia, conhecimento sobre cultura organizacional, discussão
efetiva com os agentes envolvidos, além de domínio cognitivo.
TRABALHO 108
O USO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA A GESTÃO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Luciana Schleder Gonçalves Kobus
Programa de Pós Graduação em Tecnologia em Saúde – PUCPR
O modelo assistencial do sistema de saúde brasileiro é baseado em práticas curativistas, levando a alto custo e
complexidade dos procedimentos, falhas na promoção de saúde e prevenção, e dificuldades de acesso. Tais
aspectos interferem no gerenciamento das organizações de saúde. Assim, a atual motivação de gestores para
melhor aproveitamento das bases de dados está relacionada à existência de tecnologias para coleta,
armazenamento e gerenciamento de grandes quantidades de dados. Estes podem estar relacionados a tendências e
padrões e serem usados para o melhoramento dos processos de tomada de decisão clínica e administrativa.
A população do estudo constituiu-se de uma base de dados de usuários de uma operadora de saúde, totalizando
1.168.983 registros do período de 2002 a 2004. Foram organizados e trabalhados em planilha eletrônica, levando ao
conhecimento de aspectos interessantes acerca da faixa etária, do grau de complexidade, da utilização e custo dos
serviços.
Durante os três anos pesquisados, os procedimentos de baixa complexidade estiveram relacionados a um maior
custo, seguidos dos procedimentos de média, e só então dos de alta complexidade. Ainda, a faixa etária que mais
utilizou os procedimentos de baixa complexidade foi a dos 50 aos 70 anos.
A informatização na área da saúde é um processo que auxilia, tanto no desenvolvimento de estratégias de gestão
organizacional, como no gerenciamento pró-ativo da assistência. Contribui para que ações de promoção e
prevenção possam ser implementadas, já que possibilita a recuperação sistematizada de informações e pode levar à
mudança da realidade, baseada em historicidade e previsão.
TRABALHO 109
HISTÓRIA DO CENTRO DE MATERIAL ESTERILIZADO DE UM HOSPITAL ESCOLA: DE 60 AOS NOSSOS
DIAS
Marli de Carvalho Jericõ1, Valéria Castilho, Sonia de Fátima Trinca Cavalari, Andréa Ranucci de Oliveira, Silvana
Mara Gomes
Introdução: O Centro de Material e Esterilização (CME) é uma unidade de apoio técnico importante dentro das
organizações de cuidados de saúde, tanto do ponto de vista técnico-administrativo como econômico. Além disso, o
êxito nos procedimentos cirúrgicos depende muito da qualidade dos serviços prestados pelo CME. Objetivo:Este
trabalho propõe descrever sobre o processo histórico do Centro de Material e Esterilização (CME) um uma
instituição hospitalar do interior do Estado de São Paulo. Metodologia:Trata-se de um estudo descritivo e
exploratório utilizando a técnica de entrevista aberta a profissionais que atuaram na esfera técnica e administrativa
do centro cirúrgico e CME. As informações foram categorizadas em: estrutura física, gestão de pessoas, tecnologia,
processo de trabalho, controle de qualidade e gestão. Resultados: Este estudo permitiu uma reflexão por parte
dos construtores dessa história e reescrever a trajetória percorrida. Conclusão: O estudo explica e contribui de
forma significativa para a prática profissional atual e reflete em avanços futuros.
Professor doutor do Departamento de Enfermagem Especializada do Curso de Graduação em Enfermagem da
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Av. Bady Bassitt 4270, T4, apto. 151 Bairro Nossa Senhora
Aparecida São José do Rio Preto/São Paulo CEP: 15025-900 Fone 17 32015722
E-mail : [email protected]
TRABALHO 110
INDICADORES NA UTILIZAÇÃO DE ANTIMICROBIANO PROFILÁTICO EM CIRURGIAS NEUROLÓGICAS
Nayana Aline de Moura, Marli Carvalho Jericó2, Regina Mara Custódio, Sônia De Fátima Trinca Cavalari
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São Paulo
Introdução: O antimicrobiano profilático em neurocirurgia tem por finalidade prevenir a infecção da ferida operatória
quando utilizada de acordo com a literatura. A taxa de infecção de sítio cirúrgico em cirurgias limpas é considerada
referência de qualidade nos serviços hospitalares; considerada aceitável entre 1 a 5%. Objetivo: Avaliar a qualidade
da assistência cirúrgica através do uso profilático de antimicrobianos, tomando como caso as cirurgias limpas da
neurocirurgia. Metodologia: Estudo prospectivo e retrospectivo do tipo transversal. A amostra é constituída por 149
pacientes que foram submetidos à cirurgia neurológica limpa. Resultados: Média de idade 46,2 anos, 61% do sexo
masculino. 56% das cirurgias são de cabeça. O antibiótico profilático é utilizado em 49% na indução anestésica e a
taxa de infecção apresentada é de 6,7% não atendendo a expectativa desejada. Conclusões: O estudo direciona
ações da equipe multiprofissional no âmbito promoção e manutenção da qualidade do serviço prestado ao paciente
neurocirúrgico.
2 Professor doutor do Departamento de Enfermagem Especializada do Curso de Graduação em Enfermagem da
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Av. Bady Bassitt 4270, T4, apto. 151 Bairro Nossa Senhora
Aparecida São José do Rio Preto/São Paulo CEP: 15025-900 Fone 17 32015722
E-mail : [email protected]
TRABALHO 111
PAPEL DA AUDITORIA EM ENFERMAGEM NAS NÃO CONFORMIDADES NOS REGISTROS DE
ENFERMAGEM E O IMPACTO DAS PERDAS FINANCEIRAS
Dilma Costa Santos, Marli de Carvalho Jericó 2, Josimerci Ittavo Lamana Faria
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São Paulo
Cada procedimento realizado pela equipe de enfermagem gera um custo e um registro acurado das atividades
realizadas e recursos consumidos é que assegurará o recebimento do valor gasto na assistência prestada ao
paciente. Este estudo teve por objetivo detectar as não conformidades nos registros de enfermagem relacionados
às cobranças de materiais e medicamentos e o impacto das perdas financeiras. Trata-se de um estudo retrospectivo
de natureza exploratória descritiva realizado em um hospital geral, privado, de médio porte localizado na regiao
noroeste do estado de São Paulo, no período de março a agosto de 2006. Foram analisados 197 prontuários de
pacientes cirúrgicos, onde foram encontrados 554 não conformidades dos registros. Constatou-se que neste período
50,2% dos pacientes cirúrgicos eram do sexo masculino, faixa etária predominante entre 51 e 60 anos, a maioria
com período de internação de 3 a 5 dias (72,8%), sendo cirurgia geral e urologia as especialidades mais freqüentes
(20,3% cada uma), agosto foi o mês com maior volume cirúrgico (n=40) e as não conformidades mais freqüentes
estava relacionada a materiais (52,9%). Os principais materiais e medicamentos foram seringas de 10 e 20 ml,
micropore, oxigênio, soro fisiológico, PVPI tintura, clorhexidine, oxímetro e bomba de infusão. O total da perda
financeira relacionada às anotações foi de R$4.969,51. Conclui-se que esses achados podem contribuir com ações
educativas relacionadas aos registros de enfermagem, melhoria da qualidade na assistência e redução da perda
financeira por parte da instituição hospitalar.
2 Professor doutor do Departamento de Enfermagem Especializada do Curso de Graduação em Enfermagem da
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Av. Bady Bassitt 4270, T4, apto. 151 Bairro Nossa Senhora
Aparecida São José do Rio Preto/São Paulo CEP: 15025-900 Fone 17 32015722
E-mail : [email protected]
TRABALHO 112
PERCEPÇÃO DOS SEGMENTOS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA CIDADE DE SALVADOR-BA FRENTE À
NOVA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Almerinda Luedy 1
Ivone Cerqueira2
A implantação de um modelo gerencial inovador em organizações públicas apresenta vantagens como a
democratização das relações e obstáculos como a manutenção do status quo. Assim, para atender à Portaria
Interministerial MEC/MS n.º1000, de 15/04/2004, cumprir e manter os requisitos obrigatórios para certificação do
Hospital Universitário (HU) como hospital de ensino, faz-se necessário mudanças substanciais no regimento interno
e na estrutura organizacional. Partindo-se do referencial teórico do Método da Roda (Campos,2000), foi realizado
um estudo de caso, descritivo, exploratório, de abordagem quanti-qualitativa, com o objetivo de analisar a percepção
dos diversos segmentos do HU da cidade de Salvador- BA frente a sua nova estrutura organizacional. Os sujeitos
foram cento e dezesseis participantes, sendo 94% servidores, 4% professores e 2% estudantes, no período de
março a abril de 2005. Os resultados evidenciaram o limitado conhecimento da nova proposta Interministerial de
reestruturação dos HU’s, sugerindo a necessidade de maior divulgação interna. Os dados mostram que 46% dos
sujeitos desconhecem as novas propostas, mas, percebem a natureza das transformações que advirão com as
mudanças. 94% da amostra afirmaram ter conhecimento que o HU foi submetido a um processo de certificação
pelos MS/MEC. Apesar dos HU’s do país passarem por crises estruturais e de gestão, segmentos que atuam nesse
HU, possuem expectativas positivas frente à proposta de mudança na estrutura, reconhecendo que a mesma é
fundamental para a consolidação das mudanças no hospital. Tal fato teve importante efeito potencializador para o
clima organizacional expresso pelo evidente otimismo, expectativa e desejo de um novo tempo.
TRABALHO 113
INDICADORES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA CARDIOLÓGICA DE UM HOSPITAL DE ENSINO
Almerinda Luedy Reis, Elisa Auxiliadora da França Ribeiro, Kathlene Rocha Brandão, Maria Aldemir Batista Cabral,
Taize Muritiba Carneiro
COMPLEXO HOSPITALAR UNIVERSITÁRIO PROFESSOR EDGARD SANTOS
Indicadores são variáveis que contém informações relevantes sobre determinadas atividades e dimensões acerca do
estado de saúde de uma determinada população. Apresentados através de taxas, proporções, índices, percentuais,
números absolutos ou fatos permitem a tomada de decisões sobre determinados processos. Para o Serviço de
Enfermagem são elementos que favorecem respostas a questões gerenciais, de assistência, econômicas e legais. A
partir do acompanhamento e avaliação dos indicadores gerenciais da Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica
(UTI-C) de um Hospital Universitário da cidade de Salvador- Ba e preocupação com a qualidade da assistência, foi
desenvolvido estudo descritivo, com abordagem quantitativa com objetivo de analisar os indicadores da UTI-C, no
período de maio a dezembro de 2007. Os dados foram coletados diariamente, através do registro e
acompanhamento de mapas gerenciais, e tratados por números absolutos e relativos. Foram realizados 203
internamentos, com tempo médio de permanência 3,3 dias, taxa de re-internação de 9%, óbitos de 7,4%, 1 caso
apresentou úlcera por pressão, 2% de acidentes de trabalho, taxa de 3,94% de infecção hospitalar, freqüência de
treinamento interno de 67% para equipe técnica e 73% para enfermeiros e 35% de atestados médicos. A partir
desses resultados a gerente de enfermagem da UTI-C elaborou estratégias para o alcance das metas do setor. Foi
feito um plano de ação, reuniões e capacitação com a equipe, atividades de integração e encaminhamento de
servidores para o Serviço de Saúde Ocupacional. Conclui-se que a utilização sistemática de indicadores é uma
ferramenta gerencial para avaliar a qualidade da assistência de enfermagem.
RIBEIRO, EAF. Enfermeira Especialista. Coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica do Complexo
Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos e da Unidade de Tecnovigilância. Rua Plínio Moscoso, 434/602,
Chame-Chame, Salvador-Ba, CEP 40155.190, [email protected], (071) 3245.5708
TRABALHO 114
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA
AUTORES: Leopize, Sonia Maria Takano; Silva, Maria das Neves Firmino; Mielo, Márcio; Siqueira Fernanda;
Chiararia, Arlete Aparecida de Oliveira; Soares, Daniela; Andrade, Renata Aparecida Araújo, Rodrigues,Cássia Galli
Hamamoto.
Hospital das Clínicas II – Unidade Materno Infantil de Marília/SP
INTRODUÇÃO
Durante o processo trabalho do enfermeiro ao implementar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
surgiu dificuldade no desenvolvimento do diagnóstico de enfermagem segundo a Taxonomia da NANDA. Acredita-se
que esta possa ser decorrente da falta de preparo dos profissionais para operacionalizá-lo, pois a maioria dos
enfermeiros não tiveram tal temática na graduação e os recém-formados não têm experiência para a aplicação do
mesmo.
JUSTIFICATIVA
O diagnóstico de enfermagem constitui uma das etapas do processo de enfermagem, sendo o enfermeiro
responsável legal pelo processo de enfermagem, que tem por objetivo estabelecer uma estrutura na qual as
necessidades básicas do paciente, da família e da comunidade possam ser atendidas adequadamente.
OBJETIVO
Relatar a experiência de um grupo de enfermeiros quanto ao desenvolvimento do diagnóstico de enfermagem,
segundo a Taxonomia da NANDA.
MÉTODO
Relato de experiência de um grupo de enfermeiros assistenciais, docentes e gestores do Hospital das Clínicas II –
Unidade Materno Infantil de Marília/SP no primeiro semestre de 2008. Para desenvolvimento da questão problema
“Como operacionalizar o diagnóstico de enfermagem, segundo a Taxonomia da NANDA?” utilizou-se a metodologia
da problematização com encontros semanais.
RESULTADOS
A criação de um de Grupo de Apoio à Sistematização (GAS) integrando a academia e o serviço. Reconhecimento da
inter-relação do diagnóstico de enfermagem com as demais etapas do processo de enfermagem. Desenvolvimento
da habilidade para operacionalizar o diagnóstico de enfermagem segundo a Taxonomia da NANDA de acordo com a
vivência e especificidades das áreas de atuação.
CONCLUSÃO
SAE é um instrumento no processo de trabalho do enfermeiro que ocorre de forma sistemática, sendo suas etapas
interdependentes. Sendo de suma importância a integração da academia e serviço ao se coresponsabilizarem pelo
cuidado buscando a superação de dificuldades existentes quanto as etapas da SAE.
*Chefia Serviço de Enfermagem
Avenida Carlos Gomes, 42
Marília/SP cep 17501-000
(14)3402 1878
TRABALHO 115
Ciclo do PDCA: Ferramenta estratégica para melhoria da qualidade da assistência de Enfermagem
Romeire Keiko Hangai,
Divanice Contim.
Michiko Suzuki Yamamoto,
Miyako Goto Tsuda4,
Olga K. M. Sunakozawa4
Instituto da Criança do Hospital da Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
Para a realização deste trabalho foi utilizado o Ciclo PDCA para o controle de Processos que visam à melhoria da
qualidade da assistência de enfermagem, pois este método permite gerenciar os indicadores da Qualidade Total. O
ciclo do PDCA possui quatro fases básicas: P de planejamento; D de execução das tarefas; C de verificação dos
resultados e A, que consiste em atuar em relação à eficácia do processo, padronizando as ações desenvolvidas,
caso sejam eficazes, ou atuando corretivamente caso haja problemas. A primeira etapa desse processo iniciou com
a identificação de problemas, através de observação direta da rotina desenvolvida e discussão realizada com as
enfermeiras gerentes das unidades. A seguir procuramos encontrar causas geradoras de problemas, através da
aplicação de atividades grupais com integrantes da equipe de enfermagem objetivando gerar o maior número
possível de idéias em relação a um determinado assunto, sem a preocupação de atribuir, num primeiro momento,
qualquer juízo de valor. Após o desenvolvimento das atividades grupais os enfermeiros gerentes inseriram nas suas
atividades gerenciais a manutenção dessa ferramenta estabelecendo dessa forma um sistema de controle rápido e
eficaz para avaliar a assistência de enfermagem prestada ao paciente em toda sua esfera de complexidade. Este
processo determinou que o enfermeiro gerente tenha um papel importante no treinamento de sua equipe na busca
de maior eficácia e mais eficiência das práticas assistenciais de enfermagem. O programa proporcionou a revisão e
reestruturação de procedimentos e melhoria da qualidade dos serviços prestados a seus clientes internos e/ou
externos.
TRABALHO 116
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO E A INTERFACE COM ADMINISTRAÇÂO APLICADA À
ENFERMAGEM
Isabel Cristina Kowal Olm Cunha; Lílian Lestinge Labadia; Luiza Hiromi Tanaka2; Magaly Cecília Franchini
Reichert2 ; Maria D Innocenzo2; Maria Isabel Sampaio Carmagnani2;
Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, São Paulo
Introdução: O Estágio Curricular Supervisionado oferecido no Curso de Graduação em Enfermagem oportuniza ao
aluno a vivência do processo de trabalho do enfermeiro. Na Escola Paulista de Enfermagem esta modalidade de
ensino foi introduzida em 2007 numa parceria dos docentes de todas as áreas com os de Administração aplicada à
Enfermagem.
Justificativa: Formar enfermeiros competentes que possam gerenciar o processo de trabalho do enfermeiro em
unidades de saúde é objetivo do ensino de graduação, razão pela qual a interface com a área de administração é
importante.
Objetivo: Descrever a proposta da interface do Estágio Curricular Supervisionado com a disciplina de Administração
aplicada à Enfermagem na Escola de Enfermagem da UNIFESP.
Método: Estudo descritivo cuja população consistiu do planejamento de ensino das disciplinas de Administração em
Enfermagem e do Estágio Curricular Supervisionado oferecidas em 2007.
Resultados: O Estágio Curricular Supervisionado foi oferecido nos dois semestres, contemplando a área hospitalar,
saúde coletiva e uma terceira de escolha do aluno, num total de 800 horas. Na área hospitalar houve a interface dos
docentes da área específica com os docentes da área de Administração, para em conjunto auxiliarem os alunos a
atingirem os objetivos propostos pautados no desenvolvimento de competências. Reuniões conjuntas, leituras
específicas, resenhas, discussões, levantamento de problemas, propostas de intervenção e elaboração de portfólio
foram estratégias de ensino-aprendizagem utilizadas.
Conclusão: A proposta, de difícil operacionalização, constituiu-se num desafio, que mereceu reformulações.
Todavia articular diferentes saberes, principalmente com a área de administração, evidencia a possibilidade da
interdisciplinaridade necessária à formação de novos enfermeiros.
TRABALHO 117
RECURSOS DE GLOSAS DE CONTAS DE BENEFICIÁRIOS DE UMA COOPERATIVA MÉDICA INTERNADOS
EM UM HOSPITAL ESCOLA
Ana Maria de Oliveira Freitas Ramos, Josimerci Ittavo Lamana Faria, Flavia Petean, Marli de Carvalho Jericó[i]
Introdução: Glosa é a rejeição, total ou parcial, com o conseqüente cancelamento de verbas de uma conta ou
orçamento (Denasus, 2005). Justificativa: Contribuir com o aumento do conhecimento sobre auditoria em saúde.
Objetivo: Identificar e quantificar os recursos de glosas nas contas de beneficiários de uma Cooperativa Médica, no
período de agosto a outubro de 2005. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório sobre os
recursos de glosas de 87 contas hospitalares referentes a uma cooperativa médica em hospital do noroeste paulista.
Os dados colhidos no segundo semestre de 2006 foram registrados no programa Excel para posterior análise.
Resultados: Foram observados 365 recursos de glosas, sendo que 342 (93,7%) estão relacionados aos materiais e
medicamentos; 12 (3,3%) às diárias e taxas, 8 (2, 2%) aos exames e 3 (0,82%) aos honorários médicos. No que se
refere aos recursos inerentes aos materiais e medicamentos, 275 (80,4%) foram devidos à cobrança de acordo com
o brasíndice ou tabelas de preços, seguidos 25 (7,3%) de recursos relacionados à quantidade de acordo com a
prescrição médica e checagem de enfermagem – 25 (7,3%). Conclusões: Os recursos de glosas deste estudo estão
relacionados principalmente aos materiais e medicamentos e à cobrança de acordo com tabelas de preços e à
quantidade de acordo com a prescrição médica e a checagem realizada por profissionais da enfermagem. Destaca-
se assim a importância do registro e documentação hospitalares para nortear melhorias e ações educativas e de
controle por parte da equipe que assiste diretamente ao paciente.
[i]Professor doutor do Departamento de Enfermagem Especializada do Curso de Graduação em Enfermagem da
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Av. Bady Bassitt, 4270, T4, apto. 151 Bairro Nossa Senhora
Aparecida São José do Rio Preto/São Paulo CEP: 15025-900 Fone 17 32015722. E-mail: [email protected]
TRABALHO 118
SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMO MECANISMO PARA DIMINUIÇÃO DOS GASTOS COM
DISPENSAS NO PERÍODO DE EXPERIÊNCIA
Cavalini RG*, Assis MA, Franco MTG
Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo – Mogi das Cruzes
Introdução: As razões para o desligamento podem ser diversas, salário, ofertas mais atraente por outras
empresas e principalmente pela política de recrutamento e seleção.
Justificativa: O presente trabalho se fez necessário devido à rotatividade da equipe de enfermagem e ao
valor despendido com o processo seletivo.
Objetivo: Este trabalho teve como objetivo analisar os custos de uma instituição pública, com a rotatividade
da equipe de enfermagem no período de experiência.
Metodologia: Foi realizada uma análise da rotatividade da equipe de enfermagem no período de experiência
(até 3 meses após contratação) de 2005 à 2007. Em 2005 o processo de seleção era realizado baseado na
experiência profissional do candidato à vaga disponível no hospital. Em 2006 foi realizado a descrição de
perfis para essas vagas. Em 2007 foi implantado processo seletivo por competências.
Resultados: Em 2005 tivemos um gasto de R$ 258.621,24 em dispensas no período de experiência, em
2006 evidenciamos diminuição de 71,55% no valor gasto com as dispensas. Já em 2007, em comparação
com 2005 houve redução de 82,66%.
Conclusão: Se faz necessário que os gestores mapeiem as competências comportamentais e técnicas do
profissional desejado e esse processo seja iniciado no recrutamento e seleção.
*Enfermeira, Coordenadora Técnica. Especializanda em MBA Executivo em Saúde FGV. e-mail
[email protected] – 4699-8977 – R. Manoel de Oliveira s/n.
TRABALHO 119
ANÁLISE DAS CAUSAS DE ABSENTEÍSMO DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL PÚBLICO
Cavalini RG, Assis MA, Franco MTG
Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo – Mogi das Cruzes – SP
Introdução: Absenteísmo é uma expressão utilizada para designar a falta do colaborador ao trabalho, não sendo por
motivo doença prolongada ou licença legal.
Justificativa: O presente trabalho se fez necessário pois o absenteísmo na enfermagem é preocupante, desorganiza
o serviço, gera insatisfação e sobrecarga entre presentes.
Objetivo: Analisar os principais motivos de afastamentos de curta duração de profissionais de enfermagem em um
hospital público.
Metodologia: A instituição possui em seu quadro 103 enfermeiros e 402 técnicos e auxiliares de enfermagem. Foi
realizado um levantamento, pela escala de trabalho, do ano de 2007, sobre a incidência de absenteísmo, suas
causas, nos meses em que o absenteísmo foi maior que 2%.
Resultados: Observamos em janeiro 2,3% X 2,3%, maio 2,8% X 2,4%, junho 3,43% X 3,1%, julho 2,5% X 3,9%,
agosto 2,3% X 2,5%, setembro 2,3% X 3,4% e dezembro 2,4% X 2,7% para enfermeiros e técnicos/auxiliares,
respectivamente. Outubro 2,2%, novembro 3,4% e dezembro 2,7% entre técnicos e auxiliares.
Conclusão: Concluímos que o número de faltas é maior entre técnicos e auxiliares em relação a enfermeiros. Dentre
os motivos o atestado médico tem o maior índice em ambas as categorias, seguido das faltas injustificadas para os
enfermeiros e faltas justificadas entre técnicos e auxiliares de enfermagem.
*Enfermeira, Coordenadora Técnica. Especializanda em MBA Executivo em Saúde FGV. e-mail
[email protected] – 4699-8977 – R. Manoel de Oliveira s/n.
TRABALHO 120
O processo de construção do perfil de competências gerenciais para enfermeiros coordenadores de área
hospitalar.
Simone Alexandra Manenti, Maria Helena Trench Ciampone. Hospital Santa Marcelina.
As mudanças no perfil do profissional enfermeiro se configuram em função da dinâmica que ocorre no mercado de
trabalho em saúde, que sofre influências do contexto econômico, social e cultural. O presente estudo teve como
objetivos: construir o perfil de competências gerenciais, consensuado por enfermeiros coordenadores de área, para
subsidiar um plano de desenvolvimento gerencial dos mesmos; identificar como os enfermeiros coordenadores de
área percebem o processo de trabalho gerencial que desenvolvem na instituição hospitalar; analisar a percepção
dos enfermeiros coordenadores quanto às competências necessárias para atuar no processo de trabalho gerencial e
identificar as convergências e divergências entre o perfil de competências traçado pelos enfermeiros coordenadores
e o perfil de competências definido pela Gerência de Enfermagem e Serviço de Educação Continuada.
Caracterizado como estudo qualitativo, na modalidade da pesquisa-ação. Cenário da pesquisa: hospital filantrópico,
do município de São Paulo. Sujeitos: 13 enfermeiros coordenadores de área. A coleta de dados ocorreu por meio da
técnica de grupo focal, com a realização de 04 encontros. A análise dos dados foi realizada com base nos
referenciais teóricos de processo de trabalho e competências gerenciais. Os resultados permitiram construir um
plano de desenvolvimento profissional para os enfermeiros coordenadores de área. A análise do processo de
trabalho gerencial dos enfermeiros coordenadores de área e o estudo das competências necessárias para um
melhor desempenho no âmbito gerencial mostraram-se importantes, pois problematizam as necessidades de
aprimoramento desses profissionais, atendendo as demandas pessoais, profissionais e organizacionais.
TRABALHO 121
MOBILIZANDO A ENFERMAGEM PARA O RESULTADO POR MEIO DE UM COMITÊ MULTIDISCIPLINAR:
Luzia Vizoná Ferrero, Karina Banhos Silva, Dafna Vargas, Vilma Timóteo Andrade
Hospital Alvorada Moema
Introdução: A dinâmica dos 3M s identifica o que deve manter, melhorar e mudar em uma instituição, visando a
eficiência operacional, velocidade e otimização dos custos. Justificativa: O presente estudo surgiu da necessidade
de se criar um canal de comunicação entre as esferas operacionais e de gestão da empresa. Objetivo: Realizar o
mapeamento dos processos sobre a ótica dos colaboradores que prestam assistência direta aos clientes, ressalta
também a importância dos mesmos na resolução dos problemas. Metodologia: Foi realizado um treinamento,
baseado na dinâmica 3M s, em Abril e maio de 2007, referente o novo planejamento estratégico da empresa, para
toda equipe de enfermagem, com a participação do Recursos Humanos, Educação Continuada e Gerência de
Enfermagem. Todas as sugestões foram tabuladas, e após, foi montado um comitê de enfermagem composto por
Coordenadores, Supervisor, Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de enfermagem, representantes de todos os setores
de acordo com a criticidade do problema. A equipe fez revisão dos processos utilizando a metodologia de Gestão
por fatos. Conclusão: Com a implantação do comitê foi possível rever os processos, implantar melhorias e
identificar a importância dos profissionais que atuam junto ao cliente com o intuíto de visualizar melhor o processo.
Outro aspecto relevante foi o papel da Gerência de Enfermagem e de Recursos Humanos em adequar as sugestões
de melhorias para prática, pois a comunicação aconteceu sem barreira hierárquica.
Gerente de Enfermagem do Hospital Alvorada Moema (rua. Ministro gabriel de rezende passos, 500 /
[email protected] . tel. 21869359/9801)
TRABALHO 122
REFLEXÕES PERCEBIDAS DIANTE DO PROCESSO DE OPORTUNIDADE DE ASCENSÃO PROFISSIONAL
EM UMA UTI NEONATAL
*Santos, Fernanda Matilde Gaspar dos
**Castro, Talita Elci de
Nas Instituições hospitalares, o enfermeiro vivencia propostas de trabalhos relacionados à liderança e
gerenciamento setorial, dentre estas funções estão às habilidades de liderar e o compromisso de atingir metas
individuais e coletivas, o que pode levar algum tempo a serem desenvolvidas. Frente à necessidade de compreender
a mudança de cargo, surgiram as seguintes inquietações: Como foi a mudança de enfermeira para encarregada?
Diante das atividades desenvolvidas nesta transição de cargos, quais são as principais atribuições de uma
encarregada? Com essas indagações, teve os seguintes objetivos: Compreender as reflexões intrapessoais sobre a
mudança de cargo de Enfermeira para Enfermeira Encarregada e as principais atribuições de uma Encarregada
vivenciada em uma UTI Neonatal. Esta reflexão foi analisada a partir das anotações feitas diariamente durante o
processo de treinamento oferecido pela instituição e no decorrer das novas atividades. Observou-se que as funções
administrativas do setor envolvem várias atividades. O gerenciamento de: grupos de estudos, materiais e
equipamentos, recursos humanos, relacionamento com a equipe multiprofissional e interdepartamental, custo e
orçamentos, atendimento ao cliente e sua família. Na trajetória de mobilização para mudança de cargo emergiu a
reflexão a cerca do fato, permitindo uma ampliação de conhecimento e amadurecimento. Concordando com
algumas literaturas ao afirmar que é necessário fazer questionamento e reflexões sobre os meios que as
enfermeiras utilizam para ter segurança e certeza no agir, pois nenhum deles traz a certeza absoluta, mas sim a
probabilidade de serem verdadeiros.
TRABALHO 123
GERENCIAMENTO DE PACIENTES CRÔNICOS (GPC): UMA FERRAMENTA DE GESTÃO.
CASSAGO, RM
SOCIEDADE HOSPITAL SAMARITANO
INTRODUÇÃO
O GPC é um recurso de gestão que objetiva a redução do tempo de hospitalização dos pacientes crônicos mediante
planejamento precoce da alta hospitalar.
JUSTIFICATIVA
Trata-se de uma prática inovadora, incipiente no nosso meio, com potencial administrativo a ser explorado.
OBJETIVO
Descrever as etapas de implantação de um Programa de GPC e o impacto no tempo médio de permanência
hospitalar.
MÉTODO
Relato de experiência do GPC implantado desde 2000 em um hospital privado, de médio porte, em São Paulo.
RESULTADOS
O processo é didaticamente composto por 07 etapas:
1) Identificação do paciente elegível por meio de busca ativa e análise de prontuário.
2) Abordagem da equipe multidisciplinar (identificação da programação de tratamento e do planejamento da alta).
3) Abordagem e estabelecimento de vínculo com a família (elaboração do perfil social e identificação dos fatores
dificultadores da desospitalização).
4) Identificação de recursos (continuidade do cuidado domiciliar).
5) Orientação do paciente e familiares e intermediação junto às instituições provedoras de recursos.
6) Contato pós alta hospitalar (fidelização do cliente).
7) Monitoramento do processo por meio de indicadores.
CONCLUSÃO
Após a implantação do GPC, houve redução no tempo médio de permanência da instituição de 4,2 (1999)
para 3,7 dias (mantido a partir de 2003). A parceria estabelecida entre o GPC e a equipe multidisciplinar favorece o
gerenciamento. Entretanto, existem alguns fatores dificultadores, tais como: o vínculo com a família que nem sempre
se estabelece prontamente e a concessão de recursos que é limitado pelas operadoras
TRABALHO 124
ACREDITAÇÃO HOSPITALAR COMO FERRAMENTA PARA UMA GESTÃO DE QUALIDADE:
CISAM/UPE
Autores: Cristina Marques Yokoyama, Maria Mércia Banja Nóbrega, Fátima Maria Campos
Maia.
Instituição: Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros - Universidade de Pernambuco
Acreditação Hospitalar como ferramenta para uma gestão de qualidade:
CISAM/UPE
Introdução: Acreditação é um processo em que as organizações de saúde visam adquirir reconhecimento público e
garantir como base em determinados padrões, a qualidade dos serviços prestados. Teve como marco o lançamento
do Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. O Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros da Universidade
de Pernambuco é referência para gestação e parto de Alto Risco no Estado, considerado a maior maternidade em
números de atendimentos e constitui-se como um dos maiores Centros de Treinamentos para profissionais de
Saúde do Estado na assistência a mulher. Justificativa: Considerando a importância de inserir a melhoria contínua
da qualidade para consolidação destas ações, foi implantada a Comissão de Acreditação Hospitalar. Objetivo:
Descrever o processo de promoção e implementação de avaliação da qualidade institucional, utilizando-se do
instrumento da Acreditação Hospitalar como ferramenta gerencial. Metodologia: Foi promovido a sensibilização e
apresentado a proposta da Acreditação Hospitalar as gerências; Instituída a Comissão de Acreditação para
assessorar a gestão na construção e alinhamento dos indicadores e desempenho. Resultados Esperados:
Vislumbram favorecer a elaboração de estratégias que permitam promover o aperfeiçoamento da gestão e a
certificação das ações e serviços prestados, adequando a instituição aos padrões mínimos de qualidade de modo
progressivo a alcançar a excelência Considerações: Os atores envolvidos nesse propósito sabem que esta iniciativa
exige que o amadorismo ceda lugar ao profissionalismo, à competência e a objetividade, e traz a oportunidade das
organizações de saúde de serem avaliadas em termos de gestão da assistência e de seu negócio.
TRABALHO 125
NOVAS TECNOLOGIAS PROMOVEM QUALIDADE NA HIGIENE ORAL
Aline Duarte Costa, Cláudia Valéria Bittencourt de Sousa e Silva, Gretta de Barros
Hospital São Lucas S/A.
Prestar um excelente cuidado é um desafio para a equipe multiprofissinal, mas sem dúvida alguma, demanda maior
impacto na prática diária da enfermagem. O direcionamento para o cuidado gerenciado levou os hospitais a se
reestruturarem, redefinindo o trabalho com métodos desenvolvidos especificamente para o cenário dos cuidados de
saúde, cujo melhoramento clínico acelerado visa à redução dos custos sem a diminuição da qualidade e satisfação
do cliente. Este estudo aponta problemas encontrados na assistência da higiene oral em um hospital de médio porte
de Curitiba, realizado por duas enfermeiras coordenadoras da instituição e uma enfermeira responsável técnica do
produto. A higiene oral objetiva diminuir a colonização bucal, prevenir e controlar infecções, manter a integridade da
mucosa bucal, proporcionar conforto. Na instituição, para realização deste procedimento utilizava-se uma espátula,
envolta em gaze, presa com fita adesiva, material todo esterilizado, já na unidade, acrescentava-se Cepacol, este
instrumento era sem dúvida ineficiente. Em busca de melhorias, foi padronizado o uso do Denta Swab com
dentifrício, dispositivo para higiene bucal, composto por cabo de PVC rígido, ponta com espuma regular embebida
em soluções anti-sépticas, ativada em água. Utilizando este instrumento constatamos que é possível oferecer uma
ferramenta que proporcione assistência qualificada com segurança aos pacientes, sem elevar custos, pois o
prognóstico do paciente depende da qualidade do tratamento. Os resultados desta pesquisa exigiram um re-olhar
para uma tecnologia pouco valorizada, um fazer rotineiro, mas permeado de inquietações, que necessita ser
avaliado constantemente, buscando responder as necessidades da clientela e colaborador.
PALAVRA CHAVE: enfermagem, higiene oral, tecnologia.
TRABALHO 126
GESTÃO INTEGRADA ENTRE COORDENADORES DE ENFERMAGEM: UM MARCO CONCEITUAL
Aline Duarte Costa, Cláudia Valéria Bittencourt de Sousa e Silva
Hospital São Lucas S/A.
O modelo de gestão encontra-se em transformação, principalmente na educação em saúde. Quando convivemos em
uma profissão onde o trabalho em equipe se faz necessário, é preciso sistematizar a sua prática, o enfermeiro deve
conhecer a realidade da instituição em que atua. Para alcançar a organização almejada, é preciso sistematizar a
assistência de enfermagem. Mediante ao exposto, surgiu a necessidade de parcerias nas coordenações geral e
centro cirúrgico, o interesse justifica-se devido a necessidade do trabalho em equipe. Partindo do pressuposto de
que a qualidade da assistência deve ser considerada a principal meta no desempenho das atividades, há
necessidade de uma ação conjunta para abordar suas várias interfaces, aprendendo a conviver com as divergências
de opiniões e desenvolver a capacidade de lidar com situações adversas mobilizando conhecimentos, habilidades e
atitudes. O objetivo deste estudo é propor um referencial que norteie a junção da coordenação geral de enfermagem
e centro cirúrgico. O fator humano tem suma importância em qualquer ambiente de trabalho, a valorização e o
reconhecimento das pessoas dentro das instituições são fundamentais, contudo, o trabalho em equipe envolvendo
diferentes setores é direcionado pela competência de seus gestores, definida por Fleury (2000) como, “saber agir de
maneira responsável (...) Implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos e habilidade que agreguem
valor econômico à organização e valor social ao indivíduo.” A parceria de gestores na instituição resultou na 1ª
Semana de Enfermagem, com o tema A Arte de Cuidar. Este contou com o apoio da direção institucional e
patrocinadores.
PALAVRA CHAVE: enfermagem, trabalho em equipe, sistematizar , educação
TRABALHO 127
O PAPEL DAS ASSOCIAÇÕES CIVIS NA MELHORIA DO CONTROLE PRESSÓRICO E DE FATORES DE
RISCO PREVALENTES NA POPULAÇÃO
UMA NOVA ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO E ADESÃO AO TRATAMENTO
Rita de Cássia Lusoli, Francisco Habermamn, Daniel Habermamn
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Unesp
A hipertensão arterial ( H A ) é uma situação clínica muito prevalente na população, abrangendo 20% a 30% dos
adultos. No Brasil, essa prevalência ( PA maior ou igual 140 / 90 mmHg ) varia de 22,3 % a 43,9 % na população
adulta examinada. Em Botucatu ( SP ), o Depto. de Clínica Médica - UNESP realiza estudos epidemiológicos de
prevalência em H A desde 1975 e o Centro de Hipertensão Arterial ( C.H.A.) desenvolve estratégia de
acompanhamento clínico ambulatorial multiprofissional. Em 2008, o C.H.A. propôs aos pacientes agendados a
constituição de associação civil como mais um mecanismo de estímulo à melhor adesão aos seus programas. A
Associação Botucatuense de Assistência ao Hipertenso (ABAH) propõe atividades prioritárias de esclarecimento e
indução à mudança de estilo de vida, com redução dos fatores de risco para H.A. e suas complicações. Neste ano,
avaliou amostra populacional aleatória, urbana , com idade variando de 27 a 88 anos, 57,3% do sexo masculino,
constatando HA em 45% (sendo 30% masculino), com 25,8% dos hipertensos diagnosticados apresentando idade
entre 57 e 88 anos, PA sistólica isolada maior ou igual a 140mmHg com PA diastólica até 89 mmHg) e alta presença
de riscos facilitadores para complicações.Os resultados sugerem aumento da população idosa constatada naquela
comunidade, com altos riscos de complicação cardiovascular e indicam o redirecionamento das campanhas de
prevenção para grupos etários mais jovens. A previsão é de 20 anos para os primeiros resultados positivos,
iniciando-se a nova estratégia já.
Enfermeira Gerente Especialista em Administração Hospitalar pela Universidade Estadual Paulista.
Rua Luiz Rodrigues de Lara nº 120, Botucatu, SP cep: 18601701
e-mail: Rita.convê[email protected]
(14) 38116345
TRABALHO 128
AVALIAÇÃO CLÍNICA E PROSTÁTICA EM HOMENS ACIMA DE 45 ANOS QUE EXERCEM OU EXERCERAM
SUAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS NO CAMPUS DE BOTUCATU-UNESP.
Rita de Cássia Lusoli, Rui Carlos Maia Silva, Fernando da Rocha Câmara
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus de Botucatu
A Organização Mundial da Saúde relata o câncer de próstata, como a terceira causa de morte masculina mais
comum, afetando 27 mil homens por ano, devido ao medo, desinformação e preconceito. A Hiperplasia prostática
benigna (HPB) é uma enfermidade que afeta 50% dos homens em idades acima de 45 anos. À medida que a
expectativa de vida aumenta, passa a ter mais importância à preocupação com a saúde baseada em qualidade de
vida. O conhecimento sobre a patologia, o acesso aos serviços de saúde e o diagnóstico precoce, são considerados
pontos chaves na prática preventiva. Segundo dados do INCA (Instituto nacional do Câncer) 2008, os casos novos
de câncer de próstata, estimados para o Brasil são de 49.530, (52 casos novos para 100 mil homens), é o sexto tipo
de câncer mais comum no mundo, o mais prevalente no homem. O presente trabalho tem como objetivo analisar a
prática da prevenção e avaliar a aceitação dos métodos de triagem médica e diagnósticos do câncer de próstata nos
homens que desenvolvem ou desenvolveram suas atividades profissionais no Campus da Unesp de Botucatu,
através do rastreamento de homens assintomáticos com realização de toque retal e dosagem de PSA (antígeno
prostático específico). Os dados analisados mostraram evidências de neoplasia prostática, doença de Peronye,
hipospádia, balamopostite e estenose do meato urinário. Esse estudo demonstra um desequilíbrio na saúde desses
profissionais trazendo conseqüências no desempenho profissional e afetando consideravelmente a qualidade de
vida, principalmente na prática sexual.
Enfermeira Gerente Especialista em Administração Hospitalar pela Universidade Estadual Paulista.
Rua Luiz Rodrigues de Lara nº 120, Botucatu SP, cep: 18601701
e-mail: [email protected]
(14) 38116345
TRABALHO 129
AVALIAÇÃO CLÍNICA E GINECOLÓGICA EM MULHERES NO CLIMATÉRIO QUE DESENVOLVEM SUAS
ATIVIDADES PROFISSIONAIS NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU-
UNESP.
Rita de Cássia Lusoli, Divanei Aparecida Gimeniz Oliveira Campos, Marta Angélica Rodrigues Benicá Negrisoli,
Anaglória Pontes
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus de Botucatu
A Organização Mundial da Saúde (OMS), preconiza que mulheres com idade reprodutiva, climatério e pós
menopausa, realizem rotineiramente consultas ginecológicas, para detectar precocemente doenças comuns de cada
faixa etária, especialmente câncer ginecológico e doenças sexualmente transmissíveis. Jakubec e cols em 1993,
alertaram para o fato de os hospitais terem feito pouco em relação à saúde de seus trabalhadores, bem como para a
lentidão do desenvolvimento de programas de saúde para os empregados, sem considerar que o trabalhador de
saúde fica exposto ao perigo constante de contaminações e pressão psicológica de pacientes e familiares. O câncer
de colo uterino, constitui problema de saúde pública, é uma doença de evolução lenta associada a outras infecções
como papiloma vírus humano. O presente trabalho tem por objetivo, a promoção da saúde dessas mulheres, que
desenvolvem ou desenvolveram suas atividades profissionais no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de
Botucatu, por meio da verificação da prevalência das doenças ginecológicas mais freqüentes que acometem esse
grupo de mulheres. Proporcionar o aumento da aderência ao exame Papanicolau, que no Brasil é muito baixa e
detecção de lesões e infecções percussoras do câncer do colo do útero. Foram analisados dados radiográficos e
bioquímicos bem como a avaliação de consultório para análise do perfil dessas mulheres, mostrando uma
freqüência elevada na pressão artéria sistêmica, vulvovaginoses e obesidade comparado ao perfil lipídico. Esse
estudo demonstra o desequilíbrio na saúde dessas profissionais trazendo conseqüências na qualidade do serviço
prestado, na produção e principalmente na qualidade de vida dessas mulheres.
Enfermeira Gerente Especialista em Administração Hospitalar pela Universidade Estadual Paulista.
Rua Luiz Rodrigues de Lara nº 120 Botucatu SP cep: 18601701
e-mail: [email protected]
(14) 38116345
TRABALHO 130
AVALIAÇÃO CLÍNICA PARA A DETECÇÃO DE DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM
TRABALHADORES DE UM HOSPITAL ESTADUAL NA CIDADE DE BOTUCATU-SP
Rita de Cássia Lusoli, Vera Custódio Daltin, Wagner Luiz Fressatti
Hospital Professor Cantídio de Moura Campos – Botucatu, SP
A abordagem da saúde do trabalhador, implica na superação dos limites conceituais e institucionais,
tradicionalmente estruturados nos serviços de saúde. Dessa forma, a vigilância em saúde do trabalhador baseia-se
no modelo epidemiológico de pesquisa dos agravos, nos diversos níveis da relação entre trabalho e saúde,
agregando ao universo da avaliação e análise, a capacidade imediata da intervenção sobre fatores determinantes
dos danos à saúde. A Saúde enquanto patrimônio do trabalhador é condição essencial e fundamental para o
convívio social, e ralações do trabalho. O presente estudo tem como principal objetivo promover, em conjunto com
os órgãos competentes cooperação técnica para desenvolvimento das ações em saúde do trabalhador e
desenvolver programas de educação em saúde sobre questões da relação saúde-trabalho para a população em
geral, tornando possível uma conscientização para a prevenção dos agravos causados pelas principais doenças
encontradas nesse grupo de trabalhadores. O grupo de trabalhadores pesquisado foi submetido à entrevista
estruturada e realização de exames para dosagem de glicemia e foi verificada a pressão arterial em todos os que se
apresentaram de forma voluntária através de convite realizado pelo ambulatório de saúde do trabalhador do Hospital
Professor Cantídio de Moura Campos - Botucatu, SP. Foram detectados 47 trabalhadores portadores de doença
hipertensiva e diabetes mellitus, gerando afastamento e indisposição para o trabalho, predominando a população
masculina com faixa etária acima de 40 anos de idade. As instituições perdem muito na qualidade e produtividade
com problemas relacionados à saúde do trabalhador ,comprometendo assim o maior bem que possuem: seus
funcionários.
Enfermeira Gerente Especialista em Administração Hospitalar pela Universidade Estadual Paulista.
Rua Luiz Rodrigues de Lara nº 120 Botucatu SP cep: 18601701
e-mail: [email protected]
(14) 38116345
TRABALHO 131
ENTENDIMENTO DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM SOBRE O
AMBULATÓRIO MÉDICO DE ESPECIALIDADES DA ZONA LESTE – AME
Nome dos autores: Odete Gazzi*, Elaine Emi Ito, Fabio Faria de Souza, Lídia Fujiko Aoki. Hospital Santa Marcelina
- Itaquera
Com o propósito de melhoria no atendimento à saúde da população do Estado de São Paulo foi criada a Rede de
Ambulatórios Médicos Especializados – AME do Sistema Único de Saúde de São Paulo, que por meio de contratos
de gestão, garantem maior eficiência e resolutividade aos serviços de saúde. Este novo serviço foi oficializado
através da Resolução SS-39, de 03 de Abril de 2008, tendo como principais objetivos: ampliar e aperfeiçoar a oferta
de atendimento e procedimentos de saúde especializados para as redes básicas de saúde; facilitar o acesso da
população aos cuidados e procedimentos especializados; reduzir o tempo de espera para o diagnóstico e tratamento
de maior complexidade; ampliar a realização de cirurgias e procedimentos terapêuticos ambulatoriais. Acreditando
na importância do serviço, observamos que a efetividade de seu resultado depende, significativamente do
direcionamento e entendimento que os profissionais que atuam no serviço possuem sobre o mesmo. O presente
estudo tem como objetivo analisar o entendimento dos profissionais de enfermagem em relação ao AME. A pesquisa
foi desenvolvida no AME, localizado na Zona Leste do Município de São Paulo, de caráter exploratório e descritivo
na perspectiva de estudo quantitativo. A amostra constituiu-se de 20 profissionais de enfermagem, escolhidos
aleatoriamente. Os dados foram coletados através do preenchimento de formulário. Os resultados comprovaram que
a maioria dos colaboradores possui entendimento adequado do serviço implantado, dos benefícios proporcionados à
população, do fluxo de atendimento e dos objetivos que a Secretaria Estadual de Saúde tem com o AME.
* Gerente de Enfermagem do Hospital Santa Marcelina- Itaquera.
E-mail: [email protected]; tel. 2070-6085.
TRABALHO 132
CÓDIGO AMARELO: PROTOCOLO GERENCIADO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS, URGÊNCIAS E
INTERCORRÊNCIAS.
Tatiane Ramos Canero; Cristina Vogel; Samira Scalso de Almeida; Maite Augusta
Correa Rossetto.
Hospital Israelita Albert Einstein
Utilizando como modelo o atendimento Rapid Response Teams da Europa e EUA descritos e recomendados pelo
Institute of Healthcare Improvement, foi desenvolvido, o protocolo de atendimento CÓDIGO AMARELO. O Código
Amarelo consiste no acionamento imediato, por telefone, de um médico da unidade de terapia intensiva pelo
enfermeiro das unidades de internação e áreas ambulatoriais, onde não há médico plantonista, sempre que
ocorrerem mudanças agudas nos parâmetros vitais do paciente, O médico dirige-se à área de acionamento, avalia o
paciente, implementa as ações necessárias e notifica o médico titular. O principal objetivo do Código Amarelo é
reduzir o número de PCRs nestas unidades, para estes casos, existe um protocolo específico de atendimento
CÓDIGO AZUL.
Objetivo: Identificar os principais motivos dos acionamentos e acompanhar o comportamento dos indicadores do
protocolo, no primeiro semestre de 2008.
Método: Análise do banco de dados dos atendimentos no período determinado.
Resultados: No período, ocorreram 310 acionamentos, os principais motivos relacionavam-se ao critério de
percepção – seriamente preocupado com o estado do paciente (32%), diminuição da saturação de oxigênio (17%) e
mudança aguda na freqüência respiratória (13%). Em média, 96% dos atendimentos iniciaram em tempo inferior a 5
minutos do acionamento, a média de transferência para a CTI foi de 38% e 5% tratava-se de pacientes com
prognóstico reservado.
Conclusão: Os principais motivos de acionamento estão relacionados à percepção do enfermeiro quanto ao estado
do paciente e alterações respiratórias. Os indicadores não apresentaram oscilações significativas entre os meses.
TRABALHO 133
TELENFERMAGEM COMO FERRAMENTA PARA GERENCIAMENTO DAS CONSULTAS DE ENFERMAGEM
NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
Marcio Sampaio Mendes*
São Paulo Internações Domiciliares
Introdução
A Telenfermagem começou a ser desenvolvida de forma pioneira na Assistência Domiciliar pela São Paulo
Internações Domiciliares no segundo semestre de 2006 a partir do acompanhamento em tempo real das consultas
de enfermagem domiciliares. Através de um computador móvel conectado a um prontuário eletrônico por internet
wireless, a gerência acompanha o Enfermeiro no desenvolvimento de suas ações no domicílio, interagindo na
consulta com o profissional, com a família e com o próprio paciente; além de conseguir se comunicar com todos os
demais membros da equipe.
Justificativa
As transformações aceleradas no campo da tecnologia e da informação na área da saúde demonstram claramente
uma revolução desde conhecimento, principalmente, nas suas formas de utilização, exigindo - cada vez mais –
métodos efetivos, rápidos e capazes de acompanhar o processo do trabalho em suas diferentes etapas.
Objetivo
Objetiva-se com este estudo demonstrar a contribuição da Telenfermagem no gerenciamento das Consultas de
Enfermagem na Assistência Domiciliar.
Método
Foram acompanhadas em tempo real 60 Consultas de Enfermagem, de 03 Enfermeiros, no período de 01/02/2008 a
30/04/2008, todos pacientes em atendimento pela empresa São Paulo Internações Domiciliares. Nestas consultas o
profissional foi avaliado em três grandes competências (clínica, administrativa e psico-social) pela Gerência de
Enfermagem que, a partir de um check-list, acompanhava o desempenho do Enfermeiro em sua consulta.
Resultados
Após análise dos dados coletados, podemos observar uma significativa melhoria na qualidade das Consultas de
Enfermagem, aumento na troca de conhecimentos, acessibilidade à chefia para o esclarecimento de dúvidas,
humanização da assistência uma vez que o paciente passou a ter acesso (webcam) aos demais membro da equipe,
segurança do Enfermeiro pela certeza do suporte imediato de sua chefia, cumprimento rigoroso dos planos
terapêuticos, troca de conhecimentos, redução de custo com materiais a partir do controle do saldo estimado no
domicílio, adequado direcionamento das queixas das famílias, pacientes, cuidadores, entre outras melhorias.
Conclusão
A Telenfermagem tem se consolidado como importante – e imprescindível – ferramenta no auxílio da gerência para
acompanhamento da qualidade das consultas domiciliares, avaliando (e auxiliando) o enfermeiro na abordagem
clínica, administrativa e psico-social no exato momento de sua consulta.
TRABALHO 134
INDICADOR DE DESEMPENHO DO ENFERMEIRO VISITADOR NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: RELATO DE
EXPERIÊNCIA DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA
Marcio Sampaio Mendes*
São Paulo Internações Domiciliares
Introdução: A Assistência Domiciliar, também conhecida como Home Care (do inglês, cuidado do lar), pode ser
definida como um conjunto de procedimentos hospitalares possíveis de serem realizados na casa do paciente.
A medição do desempenho organizacional é de grande importância, muitas vezes essencial, para as
empresas atualmente. Em menos de duas décadas, um novo mundo competitivo emergiu fazendo surgir nas
organizações uma nova demanda de indicadores de desempenho que vão além dos indicadores financeiros para
direcionar as mudanças, mostram a posição competitiva, aprimoram os processos e melhoram previsões para o
futuro.
Justificativa: A medição do desempenho organizacional é de grande importância, muitas vezes essencial, para as
empresas atualmente. O Instrumento avalia o trabalho desempenhado pelos profissionais, estimulando a
programação antecipada das atividades, reconhecendo e recompensando o profissional que atinge as suas metas e
identificando os profissionais que não conseguem cumprir as atividades previamente estipuladas, permitindo o
direcionamento de um treinamento específico o profissional, o enfoque no auxílio necessário e, nos casos que se
fizerem necessários, a sua substituição / ou realocação de setor).
Objetivo:Este estudo tem por objetivo apresentar um modelo de indicador que avalia o desempenho do Enfermeiro
Visitador na Assistência Domiciliar.
Método: A avaliação é feita dentro de 10 (dez) critérios estabelecidos para o bom funcionamento da Instituição,
condução clínica - e operacional - das atividades destes profissionais, conduzindo os profissionais e a empresa à
melhoria de suas atividades, pelo fornecimento de medidas alinhadas com o ambiente atual da instituição e os
objetivos estratégicos, de forma a permitir o monitoramento do progresso no sentido de atingir esses objetivos.
Indicadores:
1. Agendamento de Consultas; 2. Digitação dos Relatórios de Enfermagem; 3. Atualização / Qualificação
Profissional; 4. Afinidade com a Empresa, Flexibilidade, Responsabilidade, Inovação e Trabalho em Equipe; 5.
Auditoria; 6. Ranking dos Profissionais de Enfermagem; 7. Requisições Complementares; 8. Grau de Satisfação; 9.
Utilização do Prontuário Eletrônico (IW); 10. Redução de Custos;
Resultados: A partir da aplicação do instrumento conseguimos comparar os níveis atingidos pelos diversas
profissionais e classificá-los de acordo com o respectivo desempenho, identificando, simultaneamente, seus pontos
fortes e fracos. Os profissionais que atingem índices satisfatórios são recompensados pela instituição. Já os
profissionais que não atingem o índice mínimo, estes passam a ser acompanhados de perto pela supervisão para
que esta trabalhe os seus pontos fracos com ações educativas, valorizando e ressaltando suas qualidades e
direcionando um aprendizado/treinamento focado nas deficiências deste profissional para que ele desenvolva o
máximo de suas potencialidades e atinja seus objetivos, contribuindo para seu engrandecimento pessoal e
profissional, da Instituição e, certamente, para a melhoria da qualidade da assistência dos pacientes sob os seus
cuidados.
Conclusão: Embora ainda existam questões conceituais e metodológicas a serem aprimoradas, o indicador de
desempenho do Enfermeiro deve ser considerado uma ferramenta útil e factível para discriminar o profissional com
desempenho diferenciado. A partir de nossa experiência, concluímos que este sistema de medição de
desempenho conduz o Enfermeiro Visitador à melhoria de suas atividades cotidianas a partir do fornecimento de
medidas alinhadas com o ambiente atual da Instituição e os objetivos estratégicos, de forma a permitir o
monitoramento do progresso no alcance dos objetivos, tornando-se uma uma ferramenta indispensável para a
avaliação deste profissional, para a tomada de decisão da gerência e para a melhoria da qualidade.
TRABALHO 135
INSTRUMENTALIZANDO PARA GERENCIAR EM ENFERMAGEM
Reiniciando como docente na disciplina de princípios de gestão organizacional na saúde após uma ausência de
cinco anos, encontro e utilizo da Internet cada vez mais conteúdos propícios para instrumentalizar o graduando a fim
de desenvolver/construir competências, adquirindo conhecimento especifico e desenvolver habilidades e atitudes
através do processo de ensino e aprendizagem. No enfoque dialético do conhecer/agir/refletir/buscar novos
conhecimentos para melhorar a qualidade do cuidar.
Este relato de experiência tem como objetivo divulgar e documentar a implantação do conteúdo programático que
direciona alcance dos objetivos específicos através de pesquisas apresentadas em forma desse conteúdo nos sites,
textos no portal para estudos e elaborados pela professora e estudos etnometodologicos realizados pelos
acadêmicos durante três meses, no mínimo para a coleta dos dados em “diários de campo”, entrevistas e
observação participante nos locais onde realizam o ensino clinico das disciplinas do semestre que são
desenvolvidas em instituições particulares divulgadas no portal da São Camilo do Rio de janeiro. Constato ter
alcançado os objetivos da disciplina que são: caracterizar os cenários do cuidado como local de aplicabilidade de
teorias com ênfase na qualidade e pesquisar e analisar tópicos de legislação pertinente e que norteiam o
planejamento do ambiente, recursos humanos e assistência, visando a segurança do cliente utilizada como critérios
da avaliação do cuidar. Os acadêmicos aprovaram o uso dos sites que muito facilitou as pesquisas apresentadas em
forma de seminários justificando a necessidade de instrumentalizar para gerenciar.
Autor e Relator: OLIVEIRA, NEUSA MARIA
FACULDADES DE ENFERMAGEM LUIZA DE MARILLAC/USC-RJ
LD MATERNO INFANTIL
ESPECIALISTA EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR
Rua Ministro Raul Fernandes, 90 – Botafogo/RJ
(21) 2527-4959
TRABALHO 136
IMPACTO DE UMA INTERVENÇÃO EDUCATIVA NA INCIDÊNCIA DA ÚLCERA POR PRESSÃO E NO USO DA
ESCALA DE BRADEN POR ENFERMEIROS DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Maria Helena Larcher Caliri , Carla Maria Fonseca Simão**, Maria Regina Lourenço Jabur**
* Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; ** Hospital de Base de São José do Rio
Preto
A incidência de Úlcera por Pressão (UPP), considerada indicador negativo da qualidade da enfermagem e serviços
de saúde precisa ser reduzida. As escalas de avaliação do risco do paciente auxiliam o enfermeiro no raciocínio
diagnóstico para identificar, priorizar e selecionar os de risco para que medidas adequadas possam ser utilizadas
visando a sua segurança. No Brasil, a escala de Braden é utilizada desde a década de 90 em pesquisas realizadas
por enfermeiros. O seu uso por diferentes profissionais da prática requer validação quanto a forma de aplicação, a
compreensão dos descritores, do sistema de pontuação e do significado dos escores e níveis de risco para que os
resultados encontrados sejam confiáveis. Outro conhecimento que precisa ser validado é a definição e classificação
da UPP para que os dados encontrados sejam fidedignos. O objetivo do estudo foi avaliar e comparar os escores da
escala de Braden de pacientes hospitalizados em UTI de um hospital no interior paulista antes e após uma
intervenção educativa e os valores da incidência de UPP. Foi submetido e aprovado pelo comitê de ética da
instituição e desenvolvido no segundo semestre de 2007. Identificou-se que o uso da escala de Braden e a definição
da população exposta ao risco, da forma como eram realizados pelos enfermeiros não eram adequados e válidos e
que o índice obtido de UPP era subestimado. Após a intervenção educativa obteve-se 100% de concordância entre
os profissionais quanto ao escore total da escala e a identificação da real incidência de UPP.
__________________________________________________________________________
Enfermeira, Professor-Associado, EERP-USP Av. Bandeirantes 3900, Campus Universitário CEP 14040-902;
Telefone 16-3602-3398; E-mail [email protected]
TRABALHO 137
UTILIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE INDICADORES ASSISTENCIAIS COMO DIRETRIZ NA
PROGRAMAÇÃO DE TREINAMENTOS PARA A EQUIPE DE ENFERMAGEM.
Denise A. da Costa Lorencette *
Vânia Aparecida Alves de Castro **
A necessidade constante de atualização frente às mudanças tecnólogicas de nosso tempo, impele à reflexão sobre
novas estratégias para oferecer aos profissionais de enfermagem que atuam no contexto hospitalar, condições de
aprimoramento e capacitação de suas habilidades. A instituição que deseja oferecer um serviço de qualidade deve
fazer com que seus colaboradores se sintam responsáveis e estejam envolvidos num processo de educação
continuada, sendo que estes programas devem ser desenvolvidos de acordo com as reais necessidades de
aprimoramento das equipes de enfermagem e uma forma de realizar o levantamento de necessidades de
treinamento, seria a utilização e acompanhamento de indicadores assistenciais. Assim, a proposta de utilização e
acompanhamento de indicadores assistenciais (como extubação acidental, abertura de úlcera por pressão), visa
oferecer ao gestor do Serviço de Educação Continuada, dados auxiliares na elaboração de programas de
treinamentos técnicos para a equipe de enfermagem a fim de alcançar níveis de segurança e qualidade na
assistência.. Este trabalho têm como objetivo: Discorrer sobre a importância do Serviço de Educação Continuada no
processo de atualização junto aos profissionais de enfermagem e propor a utilização e o acompanhamento de
indicadores assistenciais como subsídio para o diagnóstico de levantamento de necessidades de treinamento.
Trata-se de um estudo descritivo, realizado através de pesquisa bibliográfica, no período de 1990 a 2007, com
revisão de literatura referente a conceitos de educação continuada nos serviços de saúde, reciclagem, atualização,
aprimoramento, treinamento e indicadores da assistência, bem como o planejamento de programas de educação
para a equipe de enfermagem. Como resultado da pesquisa, foram encontradas quarenta e cinco (45) referências,
sendo artigos indexados em periódicos, livros, teses e dissertações. Para a elaboração do presente estudo, foram
utilizadas vinte e cinco (25) destas referências, por se tratarem especificamente da educação continuada para a
equipe de enfermagem, quanto a artigos sobre indicadores assistenciais poucos estudos existem à respeito. Neste
estudo, verificou-se que a utilização dos indicadores assistenciais referentes à incidência de úlceras de pressão,
extubação acidental e incidência de obstrução de sonda nasoenteral, no hospital, objeto de estudo auxiliou no
diagnóstico situacional para propor os programas de treinamentos e propiciou acompanhar a evolução dos
mesmos. Como resultados principais, houve melhora significativa nestes indicadores melhorando a qualidade
assistencial. Um grande desafio está exposto: a incorporação à vida profissional de um processo de educação
continuada que vise o fornecimento de subsídios para a construção do conhecimento de cada profissional, exigindo
sua análise crítica, enriquecendo suas referências, julgamento e ação, que busque não somente à aquisição de
habilidades técnicas, mas também ao desenvolvimento de seu potencial no meio profissional e social, e aos
pacientes/clientes a melhora da qualidade assistencial.
Descritores: Educação continuada, Treinamento, Indicadores de Qualidade e Assistenciais.
* Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela EEUSP, Coordenadora do Curso de Graduação em Enfermagem
do Centro Universitário São Camilo – SP.
Endereço: Rua Sardinha da Silveira, 272. CEP: 02339-060. São Paulo – SP
Fone: (011) 8252-8881.
E-mail: [email protected]
** Enfermeira do Setor de Treinamento e Desenvolvimento do Hospital de Itapevi
TRABALHO 138
CAPACITAÇÃO DOS ENFERMEIROS RECÉM-FORMADOS: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA
AMPLIAR A CONTRATAÇÃO PROFISSIONAL
Tapié Martins, Rita Cássia ; Amans, Norma Sueli ; Reinado, Marli
Hospital Stella Maris
RESUMO
O objetivo deste estudo é apresentar a experiência de gestão de Enfermagem do Hospital Stella Maris, que tem
como planejamento estratégico para adequação de recursos humanos, a implementação de programas de inclusão
do enfermeiro recém-formado no mundo do trabalho. São apresentados os programas que têm como finalidade
oportunizar os enfermeiros a adquirirem experiência profissional atendendo assim, as demandas do mercado
relacionadas as competências específicas Os programas de inserção dividem-se em 03 categorias diferenciadas
quanto ao processo seletivo, estrutura dos programas e possibilidades de absorção pelo mercado de trabalho. São
respectivamente: Programa de Capacitação de Enfermeiros Junior, Voluntariado em Enfermagem e Programa
Novos Talentos (Graduandos).Todos os programas apresentaram-se como uma estratégia eficaz para a
capacitação, qualificação e motivação da equipe traduzindo-se na mudança do clima organizacional, no
reconhecimento da instituição em nível regional como inovadora e responsável socialmente por privilegiar a
demanda de recém-formados oriundos das universidades locais.Para os Enfermeiros envolvidos nos programas de
Capacitação, a absorção pelo mercado de trabalho é mais rápida, nos diferentes âmbitos da assistência á
saúde.Para o Gestor, o sucesso dos programas reforçou a crença corroborada em estudos anteriores que as
pessoas devem ser vistas como parceiros das organizações, pois são fornecedoras de conhecimentos,
habilidades,capacidades e impõem significado aos objetivos e rumos organizacionais”
* Mestranda da Universidade Guarulhos (UNG)[email protected] - 7210.6990
TRABALHO 139
A implantação de um Grupo Operacional de Qualidade do Serviço de Enfermagem em um hospital de
Oncologia Pediátrica.
Autoras: Ana Lygia Pires Melaragno, Carla Gonçalves Dias
Introdução
A complexidade do tratamento da criança e adolescente com câncer exige profissionais altamente capacitados e
tecnologia avançada. Isto nos levou a identificar a necessidade de implantar um grupo para discutir a qualidade da
assistência e direcionar as atividades de enfermagem tomando como base dados coletados na avaliação anual de
desempenho dos profissionais de enfermagem.
Justificativa
A preocupação com a qualidade da assistência de enfermagem, necessidade de estabelecer medidas de melhorias
contínuas e a possibilidade da instituição ingressar em programas de certificação de qualidade nos levaram a
instituir o Grupo Operacional de Qualidade do Serviço de Enfermagem.
Objetivos
Analisar os dados obtidos através da avaliação anual de desempenho e estabelecer estratégias de melhorias.
Metodologia
Realização de reuniões mensais com uma hora de duração, e pauta previamente informada, partindo dos resultados
da avaliação anual de desempenho de cada setor identificando as necessidades de intervenções e elaborando
propostas apresentadas posteriormente para a gerencia de enfermagem com a finalidade de sua aprovação e
autorização para implementação pelo grupo.
Resultados
Implementação de programas de treinamento e desenvolvimento baseados nas necessidades identificadas.
Maior integração dos profissionais com o processo de avaliação de desempenho.
Implantação de indicadores de qualidade da assistência de enfermagem.
Conclusão
A implantação deste grupo resultou em uma importante ferramenta para o desenvolvimento de estratégias, visando
a qualidade da assistência, e desenvolvimento técnico da equipe de enfermagem.
Grupo de Apoio ao Adolescente e a Criança com Cancer – GRAACC-IOP- UNIFESP
1Enfermeira supervisora de educação continuada, especialista em oncologia e gerenciamento dos serviços
de saúde, presidente do comitê de enfermagem em oncologia pediátrica, membro do GEPAV-SE e NEO.
2Gerente de enfermagem do GRAACC-IOP-UNIFESSP, especialista e mestre em pediatria.
Rua Botucatu, 743 – 1º andar
CEP: 04023-062 – Vila Clementino – São Paulo / SP
Tel: (11) 5080-8454
e-mail: [email protected]
TRABALHO 140
EDUCAÇÃO CONTINUADA: PARTICIPAÇÃO E ATIVIDADES EDUCATIVAS REALIZADAS POR
ENFERMEIROS DE UM HOSPITAL ESCOLA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
Denise Augusto da Costa Lorencette*
Selma Maria da Costa
A educação continuada é uma estratégia utilizada nos serviços enfermagem para garantir o aprimoramento,
desenvolvimento e a capacitação dos profissionais para prestar uma assistência segura e de qualidade. Com a
finalidade de avaliar a realização de atividades educativas no contexto hospitalar, este estudo teve como objetivos;
caracterizar e verificar a participação dos enfermeiros de um Hospital Universitário em programas educativos, no
período de 2005 a 2007, identificar as atividades realizadas, quais as facilidades e dificuldades encontradas na sua
operacionalização, assim como as sugestões destes enfermeiros para o serviço de educação continuada da
instituição pesquisada.Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, transversal, onde os dados obtidos foram
analisados através do método quantitativo.Verificou-se que entre os enfermeiros pesquisados o tempo de formação
variou entre um a vinte anos. Quanto aos cursos de pós-graduação feitos pelos enfermeiros predominou
especializações em enfermagem pediátrica e neonatal . As principais participações dos enfermeiros em atividades
educativas citadas foram: como componentes de comissão, palestrantes, orientador em aulas práticas, colaboração
na produção de programações, protocolos, normas e rotinas. Com relação às atividades educativas produzidas
pelos enfermeiros, apresentou-se em maior número as que foram realizadas em parceria com o SEC. Quanto as
dificuldades apresentadas na operacionalização destas atividades, os enfermeiros pesquisados apontaram: falta de
funcionários para cobertura dos profissionais que saem para cursos, baixa adesão de funcionários em cursos fora do
horário de trabalho, falta de motivação da equipe e dificuldades com recursos audiovisuais. As facilidades citadas
foram: adesão do grupo de enfermeiros, apoio da chefia imediata, treinamento em horário de trabalho, local e horário
das atividades e apoio e disponibilidade em trabalhar com o serviço de educação continuada. Entre as sugestões
apresentadas pelos enfermeiros ao SEC destacaram-se: concessão de bolsas de estudos para cursos de graduação
e pós-graduação, melhorias no espaço físico do SEC, mais incentivo financeiro para participação em congressos,
implantar centro de estudos e montar laboratório de enfermagem. O estudo demonstrou que existe uma interação
positiva entre os enfermeiros das unidades e do SEC, que foi evidenciado através da participação e realização de
atividades educativas por estes enfermeiros, sendo também constatada a necessidade de política institucional, com
vistas à capacitação e desenvolvimento dos profissionais de enfermagem.
Palavras-chave: educação continuada em enfermagem, treinamento e desenvolvimento.
* Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela EEUSP, Coordenadora do Curso de Graduação em Enfermagem do
Centro Universitário São Camilo - SP.
Endereço: Rua Sardinha da Silveira, 272. CEP: 02339-060. São Paulo - SP
Fone: (011) 8252-8881.
E-mail: [email protected]
** Enfermeira Especialista do Serviço de Educação Continuada do Hospital Escola do Município de São Bernardo do
Campo
___________________________
Profa. Denise A Costa Lorencette
Coordenadora do Curso de Enfermagem
Fone: (011) 6169-4018
(011) 3861-3440
TRABALHO 141
Otimização da passagem de plantão EM UMA Unidade Semi-Intensiva através da implementação da
passagem de plantão à beira leito entre auxiliares e técnicos de enfermagem
Camila Martins de Oliveira(I), Fabiane Paraíso Mendes(II)
Hospital São Luiz
RESUMO
Introdução: A passagem de plantão é utilizada pela Enfermagem para a continuidade da assistência, por meio da
troca de informações sobre o estado do paciente e procedimentos. Mal realizada, torna-se potencial de risco para
erros no plantão seguinte, dificultando a tomada de decisão e o gerenciamento da Unidade. Corresponde ainda ao
tempo em que o paciente fica sem assistência direta no leito, o que pode ser responsável por intercorrências ao
longo do plantão. Justificativa e Objetivos: O estudo justifica-se pela necessidade de se implementar uma forma
eficaz de passagem de plantão a fim de minimizar erros, levantar pendências e diminuir o tempo de pausa na
assistência direta ao paciente. Método: Foi realizado estudo do tipo experimental, na Unidade Semi-Intensiva de um
Hospital Geral de grande porte, privado, do Município de São Paulo. Consistiu na conferência dos prontuários antes
do término de cada plantão, passagem de plantão à beira leito entre auxiliares e técnicos de enfermagem e no posto
de enfermagem entre enfermeiros. Resultado: A conferência de prontuários minimizou a falta de administração e
checagem de medicamentos. A passagem de plantão a beira leito possibilitou verificação dos procedimentos
realizados e dos materiais nos quartos, cooparticipação dos acompanhantes, e diminuição da pausa na assistência
direta ao paciente. No posto de enfermagem, promoveu a troca de informações de forma organizada e ininterrupta.
Conclusão: Houve resistência inicial da equipe de enfermagem na adesão imediata da nova estratégia, relacionada
à quebra de paradigmas, o que reverteu-se positivamente ao se notar a viabilidade das idéias propostas.
Descritores: Passagem de plantão; Enfermagem; Quebra de paradigmas.(I)Enfermeira. Rua Progressista 67 Vila Esther CEP:02451-050; (011)2256-6839/ (011)7124-0200;
TRABALHO 142
ESTRATÉGIAS PARA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE ALTA DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL GERAL DE
SÃO PAULO
Autores: Karin Oracic Soares, Kátia Rios, Adriana Castanho, Camila Martins de Oliveira, Virgínia Maria Ceroni
Paraizo, Márcio Cândido Cardoso, Ana Carolina Gouvêa Trida, Flávia Helena Ribeiro da Silva, Márcia Mitie
Kaminaga Ishy, Maria Cecília Zambrana, Nádia Simone de Silva - Hospital São Luiz Morumbi.
Introdução: Entende-se por alta a condição que permite a saída do paciente do hospital. Para efetividade do
tratamento todo o paciente deve receber orientação quanto à continuidade dos cuidados. Quanto mais precoce a
alta, mais bem elaborada deve ser a orientação. O plano de alta é de competência do enfermeiro e deve ter início
na admissão do paciente para garantia de sua efetividade.
Justificativa: Melhorar a assistência enfermagem ao paciente.
Objetivo: Estabelecer sistemática de orientação intra-hospitalar necessária para promover o cuidado domiciliar.
Método: Elaborar um plano de ação que consistiu em: diagnóstico situacional para levantamento de necessidades,
levantamento bibliográfico, elaboração de manuais de alta, validação dos manuais pelo corpo clínico, criação de
impresso para nortear e registrar as informações realizadas pelos enfermeiros, capacitação de enfermeiros e
implantação do projeto.
Resultados: Permitiu aos enfermeiros iniciar as orientações precocemente, fornecer informações por escrito ao
cliente, esclarecer eventuais dúvidas no decorrer da internação e manter registro em prontuário das orientações
fornecidas.
Conclusões: Melhora das orientações e registros de enfermagem e continuidade das orientações por enfermeiros de
turnos diferentes.
Enfermeira pós-graduanda em Gerenciamento de Enfermagem, e-mail: [email protected]. Rua Dr. Luiz
Migliano, 811 Bl. 5 Apto 502. Jd. Caboré CEP: 05711-001. São Paulo SP. Tel (11) 9258 2650