Análise Comportamental Clínica do transtorno do pânico
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Análise Comportamental Análise Comportamental Clínica do Clínica do
Transtorno do Transtorno do PânicoPânico
João Vicente de Sousa MarçalJoão Vicente de Sousa Marçal
Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento – IBAC– IBAC
UniCEUB - DFUniCEUB - DF
Transtorno do PânicoTranstorno do Pânico: consiste de ataques de Pânico inesperados e recorrentes acerca dos quais o indivíduo se sente persistentemente preocupado. Pode ser com ou sem agorafobia.
Ataque de PânicoAtaque de Pânico: período distinto no qual há o início súbito de intensa apreensão, temor ou terror, freqüentemente associados com sentimentos de catástrofe iminente.
AgorafobiaAgorafobia: ansiedade ou esquiva a locais ou situações das quais poderia ser difícil escapar ou nas quais o auxílio poderia não estar disponível, em caso de pânico.
SintomasSintomas do Ataque de Pânico do Ataque de Pânico
• Palpitações• Sudorese• Tremores ou abalos• Sensação de falta de ar, sufocamento, asfixia• Dor ou desconforto torácico• Náusea ou desconforto abdominal• Tontura, vertigem ou desmaio• Desrealização ou despersonalização• Medo de perder o controle ou enlouquecer• Medo de morrer• Parestesias• Calafrios ou ondas de calor
TratamentosTratamentos tradicionaistradicionais
1. Medicamentoso:a) Antidepressivos associados a Ansiolíticos – reestabelecer
equilíbrio bioquímico cerebralNão há medicação específica para T.P.
2. Técnicas comportamentais tradicionais:a) Dessensibilização sistemática (encoberta; in vivo)b) Técnicas de auto-controle
- técnicas respiratórias, atenção focada e resignificação das sensações
3. Outrosa) Parada de pensamento; exposição comportamental;
reestruturação cognitiva.
Terapias tradicionaisTerapias tradicionais
Sintomas semelhantes
=
Intervenções semelhantes
Análise Comportamental ClínicaAnálise Comportamental Clínica
Padrões comportamentais semelhantes podem se referir a história de
contingências diferentes e portanto, exigir intervenções diferenciadas (a partir das
contingências).
Casos clínicos:Casos clínicos:
1 2 3
- Sexo feminino
- 19 anos
- Universitária-Início do quadro:
11anos de idade
- Outros tratamen-tos: terapia e medicamentos
- Sexo masculino- 27 anos- Empresário- Início do quadro:
Há 3 semanas- Outros tratamen-tos: nenhum
- Sexo masculino- 37 anos- Empresário- Início do quadro:
Há 40 dias- Outros tratamen-tos: medicamentos
Universitária
19 anos
Empresário
27 anos
Empresário
36 anos- Acidente da amiga.- Aumento da cobrança social.
- Término do namoro de 6 anos- Ex-namorada dá sinais de possível volta, mas foi vista com outro.- Quebra da empresa.- Uso de anabolizantes
- Crescimento da empresa, aumento da concorrência e ameaças.- Acúmulo cres-cente de respon-sabilidades.- Tensões familiares: filho na escola, relação esposa-filho.
Fatos recentesFatos recentes
História de contingênciasHistória de contingências
Universitária
19 anos
Empresário
27 anos
Empresário
36 anos- Forte superpro-teção.-Poucas experi-ências de enfren-tamento.-Dependência to-tal da mãe e outras pessoas.- Tratamento es-pecial na escola.
- Família destaque- Sucesso como a-tleta, pela beleza, pela namorada, como empresário.- Muito valorizado pelos amigos- Destaque entre os filhos- Forte expectati-va dos pais.
- Tudo na vida dependeu dele. Ex: cuidar dos irmãos, pagar suas contas quando adulto
- Acostumado a responsabilizar-se por tudo.- Sucesso profis-sional crescente.- Quebra de em-presas.
Universitária
19 anos
Empresário
27 anos
Empresário
36 anos- Insegurança- Dependência- Falta de iniciativa- Relata tudo o que faz à mãe.- Impulsiva- Dificuldade em tomar decisões.- Espera acontecer.
- Forte orgulho- Sensação de superioridade em relação aos outros- Esquiva de situações com probabilidade de insucesso.- Enorme expecta-tiva e exigência sobre si.
- Elevada auto-
exigência.- Centralizador- Controlador- Regras rígidas quanto ao desempenho.- Perfeccionista
Características comportamentais
Universitária
19 anos
Empresário
27 anos
Empresário
36 anos
- Desenvolver autonomia- Aceitação emocional
- Vivenciar situações em que pode errar, não ser perfeito.- Sinalizar limita-ções quando pos-sível.- Aceitação emo-cional.
- Delegar respon-sabilidades.- Vivenciar contex-tos de poucas exi-gências, competiti-vidade e cobran-ças.- Buscar condi-ções em que não tenha controle.
Estratégias terapêuticas (após Estratégias terapêuticas (após processo de auto-conhecimento)processo de auto-conhecimento)
Obrigado e até a Obrigado e até a APBMC/2006 em APBMC/2006 em
Brasília!!!!Brasília!!!!
Contatos: [email protected]