Analise critica centro de a lto rendimento de badminton

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INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR Relatório da visita ao Centro de Alto Rendimento de Badminton UNIDADE CURRICULAR Gestão de Instalações Desportivas Ano Lectivo 2010-2011 Docentes: Pedro Raposo Autor: Marcelo Nascimento nº28133

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analise, de varias vertentes relacionadas com a instalação. acustica , iluminação,

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INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM

ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR

Relatório da visita ao Centro de Alto Rendimento de Badminton

UNIDADE CURRICULAR

Gestão de Instalações Desportivas

Ano Lectivo 2010-2011

Docentes: Pedro Raposo

Autor: Marcelo Nascimento nº28133

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Lista de Abreviaturas

FPB – Federação Portuguesa de Badminton

CAR – Centro de Alto Rendimento

ASHRAE - Sociedade Americana de Aquecimento, Refrigeração Engenheiros e Ar-

Condicionado

LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil

IND – Instituto nacional do desporto

ACSM - American College of Sports Medicine

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Índice

Lista de Abreviaturas .................................................................................................... 2

Introdução ..................................................................................................................... 4

Abordagem ................................................................................................................... 7

Estrutura de Conhecimentos Transmitidos ................................................................... 8

Repercussões ............................................................................................................... 9

Reflexão Critica .......................................................................................................... 14

Conclusão ................................................................................................................... 16

Referencias Bibliográficas .......................................................................................... 17

Anexos ....................................................................................................................... 18

Anexo 1 ................................................................................................................... 19

Relatório da Apresentação da Diana Castanheira ................................................... 19

Anexo 2 ................................................................................................................... 21

Design ..................................................................................................................... 21

Anexo 3 ................................................................................................................... 22

Legislação Europeia e Nacional .............................................................................. 22

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Introdução

O presente relatório surge no âmbito da unidade curricular: Gestão de Instalações

Desportivas, da Licenciatura: Gestão das Organizações Desportivas, na qual é

pretendida uma descrição da visita ao Centro de Alto Rendimento de Badminton

sediado em Caldas da Rainha. Decerto que conhecer as instalações do nosso país é

benéfico, não só para analise de boas praticas, mas, também para o reconhecimento

de novos métodos, novos materiais, novas maneiras de saber-fazer, só nos enriquece

como pessoas mas também como gestores desportivos.

A visita recorre de um conjunto de aspectos, que se proporcionaram favoráveis à sua

realização, não só o caloroso acolhimento do Sr. João Matos Presidente da Federação

Portuguesa de Badminton, mas também dos órgãos sociais e colaboradores. A ainda

a destacar a subdivisão da visita em duas partes distintas, a primeira que diz respeito

á apresentação da Diana Castanheira discente na Escola Superior de Desporto de Rio

Maior, do seu trabalho final á unidade curricular: Estratégia e Organização das

Organizações Desportivas, que se debruçou sobre o CAR (anexo1). A segunda parte

da visita, corresponde a identificação e observação de todas as instalações.

A abordagem adoptada pela Sr. João Matos ao mostrar-nos as instalações, foi uma

abordagem interventiva, comunicativa, explicativa, sempre com o intuito que fazer

chegar a mensagem que o CAR é para os atletas, e esta estruturado para tirar o

melhor rendimento desportivo deles.

A plenitude da visita não se fica somente pela modalidade, e pelo contributo que a

instalação dá à mesma, fica igualmente pautada por uma multiplicidade de

características físicas da instalação que fazem despertar o interesse e curiosidade a

qualquer pessoa que a visite, e a veja em funcionamento.

Desta forma fica patente que a instalação não despertou um interesse meramente

imediato, mas sim uma vontade em saber, como funcionam certas características da

instalação, os seus custos, a sua utilidade entre outros factores pertinentes.

A primeira questão que nos surge ao entrar num CAR é porquê que isto surge?.

Decerto que muitos Caldences e turistas pensam nisso quando passam pelo edifício,

certo que eu pensei no mesmo, e motivou-me para tentar perceber em que contexto

surgem os CAR´S, para que servem, para quem se destinam e em que contexto a sua

edificação é benéfica.

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Neste prisma , os centros de alto rendimento surgem do Programa / Estratégia:

Medida 6 - “Centros de Alto Rendimento” no qual o QREN (Quadro de Referencia

Estratégico Nacional) foca o seu âmbito no Desenvolvimento do Sistema Urbano do

Programa Operacional Valorização do Território. Que consistem em :

a) Construção ou beneficiação e modernização de infra-estruturas concebidas e

vocacionadas para padrões elevados de exigência e modernização e que possam

constituir-se como Centros de Apoio ao Desporto de Alto Rendimento;

b) Construção de Grandes Campos de Jogos em Relva Artificial, incluindo instalações

de apoio e complementares, aptos para a prática de desportos colectivos, nos

municípios que não disponham de nenhum equipamento desportivo dessa natureza.

Em suma os Centros de Alto Rendimento, surgem com o propósito de potenciar o

treino do alto rendimento, com vista à superação nos resultados desportivos, pois se

pensarmos numa analise custo-beneficio, decerto que todas as medalhas/resultados

positivos que os atletas possam vir a ganhar futuramente, têm necessariamente que

entrar no role de benefícios dos Centros de Alto Rendimento, pois constituem

efectivamente um beneficio intangível, ou seja, impossível de quantificar.

È igualmente pertinente e alvo de reflexão toda a arquitectura, do CAR de Badminton,

certamente que fogem ao comum visualizado no nosso pais, não só pelas referencias

históricas que o nosso País comporta neste contexto, mas também pela necessidade

de inovar, e fazer reflectir nas instalações a vanguarda das mesmas.

“O regime que dominou Portugal, desde os anos 30 do séc. XX até Abril de 1974 e

que se convencionou designar de “Estado Novo”, mais marcadamente nos anos 40 e

50, sob a batuta de Salazar, do seu Ministro das Obras Públicas – Duarte Pacheco – e

do ideólogo da propaganda do regime que foi António Ferro, sustentou a produção de

arquitecturas que, num estilo que procurava sintetizar a tradição local com a ideia de

Império e de um gosto pelo “modesto”, pelo rural, absorvendo muito dos arquitectos

que, como Pardal Monteiro, Carlos Ramos, Cristino da Silva, Cotinelli Telmo e outros,

desde os anos 20, começavam a produzir obras ao gosto modernista da época,

rendendo-se boa parte destes ao gosto oficial, que só por ignorância se poderá

confundir com o da obra de Raul Lino.”

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Neste momento olha-mos para instalações como Estádio AXA em Braga, exemplo de

uma edificação completa o Estádio AXA ou Estádio Municipal de Braga, conhecido

por "A Pedreira", afirma-se como uma mais-valia para o concelho, valorizando a

cidade e a região. Projectado pelo Arquitecto português Eduardo Souto Moura e

pelo Engenheiro português Rui Furtado.

Trata-se de um projecto de linhas arquitectónicas inovadoras, próprias de um estádio

com 30 mil lugares de capacidade e apenas duas bancadas laterais, sendo que os

topos do estádio são constituídos pelo anfiteatro rupestre da encosta do monte. A

cobertura assume como referência "as pontes construídas pela civilização Inca",

no Peru, de modo a iluminar a relva com luz natural, preservando assim a qualidade

natural do relvado. Refira-se que esta obra foi contemplada com o Prémio Secil em

2004 (Categoria Arquitectura), e em 2005 (Categoria Engenharia Civil), prémio este

que distingue de dois em dois anos pares e de dois em dois anos ímpares as mais

significativas obras de Arquitectura e Engenharia realizadas nesse período.

Por sua vez o Centro de Alto Rendimento de Badminton, apresenta-se com uma linhas

arquitectónicas rectas, potenciando a sua perspectiva inovadora e luminosidade

exterior, que se identifica a uma grande amplitude da instalação. A colocação de Led`s

RGB no exterior faz com que a instalação tenha um aspecto multifacetado,

apresentando-se sempre de maneira diferente ao seu publico. Considerada de Classe

1 de acordo com a Sport England, e de “Instalação desportiva especializada”de acordo

com o Decreto Lei 141/2009 o CAR é sem duvida uma instalação que promove a ida

aos eventos, não só pelo cariz “chamativo” que detêm, mas também pela perfeita

edificação e design na óptica do consumidor/utente não participativo.

Neste área, (design) o CAR apresenta-se completamente moldado, para a facilitação

da utilização dos consumidores, facilmente o publico consegue saber para onde têm

de se dirigir, e quais as áreas interditas (anexo2)

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Abordagem

A principal abordagem da visita ao CAR de Badminton, está compreendida na

perspectiva de conhecer e avaliar, uma instalação de vanguarda e especializada no

treino da modalidade em questão.

Conhecer o que melhor é feito em Portugal, como está subdividida a instalação, quais

as suas características que fazem dela uma instalação de referencia. Torna-se

bastante benéfico para os gestores de amanha perceber possíveis problemas que

surgem em instalações como estas, e colher as soluções tomadas por gestores no

activo, com o sentido de saber quais as alternativas que poderiam ser tomadas.

Por ultimo à ainda a transmissão de conteúdos, mais destinados as componentes

técnicas da modalidade, que fazem se fazem repercutir na instalação e em todo o

ambiente e divisão da mesma.

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Estrutura de Conhecimentos Transmitidos

Conteúdos

Apresentação da ID

Reconhecimento Espacial

Explicação de componentes

técnicas

Partilha de Problemas e

soluções

ID em Funcionamento

Reconhecimento das

particularidades técnicas

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Repercussões

A sociedade actual é marcada pelo sedentarismo que nela impera, sendo a pratica de

actividade física uma resposta positiva ás agressões a que somos sujeitos neste modo

de vida. Além de sedentária, a sociedade tornou-se também regida pelo principio do

consumismo, sendo o desporto e o exercício físico um dos produtos mais procurados.

Consequentemente surge a necessidade de fazer corresponder a oferta à procura,

aumentando com isso as ofertas no mercado satisfazendo desta forma as

necessidades da procura.

Assistimos a uma proliferação de Pavilhões Desportivas em Portugal nos últimos anos,

que provocou não só um aumento exponencial da oferta desportiva, mas também a

necessidades de estas acompanharem as exigências cada vez mais rigorosas dos

consumidores que as frequentam.

Parece ser unânime que os parâmetros de construção e conforto de equipamentos

desportivos ganhou nos últimos anos especial relevo, tendo agora como principais

vectores a qualidade e multifuncionalidade dos serviços disponibilizados. Surge a

necessidade de reflectir na qualidade destas instalações, uma vez que é um dos

principais factores que pode promover a satisfação e preencher as necessidades dos

clientes que as frequentam.

Visitar uma instalação como o CAR fez despertar acima de tudo, um reconhecimento,

dos parâmetros legais, que estão por trás da construção de uma instalação como esta

(anexo 3).

A apresentação de todas as características da instalação, faz-nos reflectir sobre, as

condições favoráveis à pratica desportiva, todo o ambiente tem que ser propicio para

retirar dos atletas toda a sua capacidade física, ou seja, aspectos técnicos como a

ventilação, climatização, acústica, são critérios que não podem ser descorados em

instalações como a citada. Por essa razão e perfeitamente perceptível que o

conhecimento dos gestores de amanha nesta área de acção é necessário e

recomendável. Desta forma foi nesta áreas que investi algum tempo procurando todo

tipo de características que estivessem por trás destas varias áreas.

Acústica

A prática desportiva em espaços fechados gera uma grande quantidade de ruído que

podem eventualmente gerar algumas perturbações quer nos usuários quer nos

Page 10: Analise critica centro de a lto rendimento de badminton

próprios funcionários. Na arquitectura actual há um predomínio da cultura do visual no

desenho dos espaços, onde se tem grandes preocupações com a estética, a

iluminação, as cores e os acabamentos descurando muitas vezes um elemento básico

do conforto como é a acústica.

Assim assumimos como competençia do gestor desportivo a capacidade de prever na

fase de concepção, ou durante a realização de actividades os ajustamentos

necessários de forma a proporcionar os níveis de conforto acústico adequados à

actividade a realizar.

O acondicionamento acústico de uma instalação consiste na definição das formas e

acabamentos das suas superfícies internas, com o objectivo de alcançar as condições

mais adequadas ao tipo de actividade a realizar. Posso enumerar alguns conselhos de

construção e planeamento, no que diz respeito a pavilhões desportivos, que pensados

à priori resultam muitas vezes em ganhos financeiros: (Consell Vatalà lÈsport, 2005)

Para evitar as anomalias derivadas à geometria do espaço deve-se evitar

construir cúpulas e superfícies côncavas, uma vez que estas concentram as

reflexões em pontos concretos. Ao invés deve-se optar por construir tectos

convexos que favorecem a dispersão do som;

O volume é um dos principais favorecedores à dispersão do ruído, sendo

aconselhável ajustar-se às dimensões mínimas exigidas pelos regulamentos

das competições;

Deve-se reduzir o tempo de reverberação a valores de conforto entre um e

dois segundos.

O eco flutuante é um incomodo habitual nas instalações desportivas, que

surge devido ao contacto sucessivo de um som entre superfícies paralelas.

Para resolver este efeito pode-se construir superfícies que formem um ângulo

de 5 graus, ou que tenham um pequeno colapso entre ambas.

As grandes dimensões dos espaços desportivos geram elevados tempos de

reverberação gerando excesso de ruído. A solução passa pela colocação de

painéis de insonorização, como sejam os painéis de absorventes ou

reflectores. Entre as propriedades deverão ser porosos para permitir a entrada

do som e a sua dissipação sob a forma de calor.

È conveniente situar as instalações técnicas fora do espaço desportivo, devido

à quantidade elevada de ruído que produzem.

Page 11: Analise critica centro de a lto rendimento de badminton

È igualmente aconselhável limitar a velocidade dos fluidos dimensionando

suficientemente as condutas, quer sejam de agua ou de ar.

Em termos legislativos, e entre outros, podemos destacar o decreto regulamentar

nº9/92 de 28 de Abril que determina os factores de exposição dos trabalhadores ao

ruído, definindo os seus limites, contendo igualmente um lista de indicativa sobre os

riscos ligados á exposição de ruído durante o trabalho. Existe também o Decreto de

Lei 129/2002 de 11 de Maio que regula os requisitos acústicos dos edifícios, que

contem um artigo em especial (artigo 9) para edifícios desportivos.

No que diz respeito, aos valores a partir dos quais se considera que a exposição ao

ruído poderá ser prejudicial, a literatura aponta para valores superiores a 85 decibéis.

A exposição prolongada e continua acima deste valor provoca danos no ouvido e

organismo das pessoas a vários níveis.

Iluminação

Os pavilhões desportivos devem dispor de boas condições de iluminação natural e

artificial, de modo a evitar a fadiga visual dos usuários, originando pela inadequação

do nível de iluminação, quer pela ultrapassagem dos limites de tolerância visual e

luminosidade que podem provocar encadeamento, quer ainda pela instabilidade e má

qualidade da luz (Barreira, 2003)

De acordo com a IAKS os princípios que se devem ter em conta numa instalação de

iluminação artificial são: excelente percepção dos objectos móveis; efeito de brilho e

dos reflexos reduzidos ao mínimo; boa iluminação de cores; atmosfera geral e

agradável; os aparelhos de iluminação deverão ser em materiais adequados, que

resistam ao choque e a impactos, deve ser possível ajustar o nível de luz necessários

de acordo com as actividades a realizar.

Relativamente aos indicadores de conforto luminosos o LNEC refere que a iluminação

natural deverá ser moderada e equilibrada, devendo atingir níveis que satisfaçam a

pratica de varias actividades, podendo atingir valores entre 200 a 2000 Lux.

Para a INDESP os requisitos de iluminação para as salas de desporto devem ser os

seguintes: iluminação natural com área entre os 6% e 12% da área da pratica

desportiva, da qual 1/3 distribuída pelo tecto; iluminação artificial de nível médio

horizontal .

Iluminação de base =200lux

Page 12: Analise critica centro de a lto rendimento de badminton

Iluminação de serviço =300lux

Factor de uniformidade =0,7

Iluminação de emergência regulamentar

A Langon&Wilson refere que se devem utilizar uma fonte de luz “quentes” de forma a

que os utentes tenham boa aparência e não pareçam “desmaiados e mortos”,

aconselhando a utilizar clarabóias e luz natural. Para esta empresa os requisitos de

iluminação a ter em conta são:

Áreas de fitness = 807 a 860lux

Estúdios = 268 a 807lux

Chuveiros = 538lux

Escritórios = 1076 lux

Térmico

As condições térmicas ambientais influenciam frequentemente o esforço físico. Fazer

exercício com elevadas ou baixas temperaturas impõe uma pesada carga sobre os

mecanismos que regulam a temperatura corporal.

Segundo o LNEC (1986) o estudo das exigências do conforto térmico passará pela

fixação das temperaturas limites (máxima e mínima), que se devem exigir, tendo em

vista a compatibilização de diferentes interesses.

Para a IND os requisitos térmicos adequados a salas de actividade desportiva são:

Temperatura ambiente nas zonas de exercício – 15 a 21 ºC no Inverno; 18 a

26ºC no Verão

Temperatura ambiente em instalações de apoio – mínimo 18ºC, máximo 26ºC

Ventilação

Nas instalações desportivas, o consumo de ar no recinto de jogo é substancialmente

elevado, sendo que os jogadores e os espectadores partilham da mesma fonte de

alimentação. Assim é fundamental que o volume de ar de uma instalação desportiva

seja suficiente para responder as necessidades de consumo de oxigénio tanto dos

espectadores como dos praticantes.

Page 13: Analise critica centro de a lto rendimento de badminton

Entidades Características

Renovações de ar por

hora (N)

Velocidade do Ar (m/s)

LNEC (1986) 1,5 Renovações de ar por

hora – Inverno

3 Renovações de ar por

hora – Verão (para

edifícios de iluminação

artificial)

IND/IDP ( S/D) Caudal do ar inferior ou

igual a 20 m3/hora por

utente

Norma Francesa 90/208

(1995)

N superior ou igual 1,2 ou

1,3 no inverno

ASHRAE (1995) 0,008 a 0,03 m3 por

pessoa

ACSM (1997) 8 a 12 renovações de ar

Desta forma o CAR fez despertar o interesse numa vasta área de características, de

construção e desenvolvimento de uma instalação desportiva, porque se queremos o

melhor dos nossos atletas, temos necessariamente que lhe dar as melhores

condições. A principal mensagem que se pode retirar depois da visita a uma instalação

como esta é sem duvida que a construção de instalações desportivas em Portugal tem

que sofrer alguma melhoria, não só no que diz respeito a projecção, como também á

própria construção. A que procurar na projecção das instalações, formas de

rentabilizar o espaço, alternativas ao foco principal da acção. Neste prisma o CAR foi

projectado exclusivamente a pensar no Badminton, e na pratica deste, excluindo

alternativas de financiamento que pudessem de algum modo trazer mais valias para a

gestão de uma infra-estrutura tão complexa e distinta.

Page 14: Analise critica centro de a lto rendimento de badminton

Reflexão Critica

A reflexão desta visita ao Centro de Alto Rendimento de Badminton, prende-se

inicialmente com a importância que tem um bom planeamento, para um gestão segura

e eficaz no futuro da ID, na projecção de instalações devemos ter sempre em conta

um Projecto Desportivo, e um Projecto de Gestão, nos quais devemos

antecipadamente, citar alternativas de gestão, e de postura perante as necessidades

dos utilizadores e da própria instalação. Se assim o suceder as necessidades da

instalação serão antecipadamente analisadas e planeadas alternativas que a

satisfaçam. Neste caso o CAR de Badminton sofria desde a sua edificação de um

problema, que consiste no reduzido numero de potenciais utilizadores, que poderia por

em causa a rentabilidade da instalação, se assim o sucedia cabia ao arquitecto,

empreiteiro, FPB e á própria autarquia tomarem consciência e planearem alternativas

que favorecessem a gestão da instalação, como por exemplo o planeamento da

existência de condições para que outras modalidades pudessem usufruir da instalação

(Tapete alternativo para futsal, ténis etc), em suma, criar uma instalação de cariz de

alto rendimento mas igualmente com um conceito polivalente onde se perspectiva-se a

utilização de outras modalidades.

A selecção do arquitecto e o acompanhamento do seu trabalho é igualmente

importante no desenrolar da obra, a especificidade de cada modalidade desportiva,

leva a que, a edificação de uma instalação de alto rendimento, ao qual se exige obter

todas as potencialidades que estimulem o desenvolvimento desportivo dos atletas, e

estimulem a sua competitividade (sala de treinos em areia inexistente). Daí ser cada

vez mais necessária a existência de instituições/empresas com conhecimento

abrangente em todas áreas desportivas, para que o planeamento seja realizado de

forma eficaz e rentável na óptica da exploração, estimulando a capacidade

imaginativa e criativa para a adequabilidade, harmonia e estética das resoluções

tomadas. Neste caso em particular podemos realçar a cariz estético da instalação, que

se realça ao cair da noite com a existência de Led`s RGB (Red, Green, Blue), que

fazem desta instalação um foco de luminosidade. Este facto faz-nos novamente

questionar todo o planeamento da instalação, outras valências foram esquecidas, em

detrimento do investimento numa politica de design, que tem importância na promoção

da instalação e no modo como os próprios utentes se vêem reflectidos na instalação.

Mas esqueceu-se de um politica ecológica, rentável que favorece-se a gestão da

Page 15: Analise critica centro de a lto rendimento de badminton

instalação, decerto que no cariz estético a instalação ficaria mais frágil, mas não

menos apelativa.

Do ponto de vista da localização o CAR Badminton encontra-se situado num complexo

desportivo, que contempla varias instalações desportivas para vais modalidades, em

termos da escolha da cidade decerto que Caldas da Rainha terá sido foi uma foi

aposta, não só pela existência da Sede da FPB, como também pela existência de um

elevado numero de praticantes, onde a historia do Badminton está bem sedimentada e

enraizada na população.

Por ultimo à ainda a mencionar a boa gestão de Marketing aplicada pela FPB,

promovendo a instalação e a própria modalidade, fazendo com que esta entre no

mapa desportivo nacional. Promovendo os eventos Nacionais e Internacionais que se

desenrolam no CAR. Transmitindo-as onli-ne a promovendo o clube nas rádios

nacionais.

Como extensão á ainda a mencionar o facto da instalação estar aberta a cerca de um

ano e ainda não ter um corpo de gestão, que se focalize unicamente nos problemas

existentes, e tente procurar alternativas que beneficiem a instalação e os próprios

utilizadores. Este facto deve-se ao facto da Câmara Municipal das Caldas da Rainha,

um dos investidores no projecto, não querer fazer parte desse corpo de gestão, o que

provocaria um investimento da FPB que esta não tem capacidade de resposta.

Page 16: Analise critica centro de a lto rendimento de badminton

Conclusão

Centro de Alto Rendimento de Bandminton, decerto que as abordagens que foram

sendo citadas ao longo do trabalho sobre a instalação, foram contundentes com

algumas modificações que poderia ser efectuadas na mesma, desde á criação de uma

sala de treinos com areia, que proporcionasse uma melhoria no treino dos membros

inferiores dos atletas, passando pela colocação de um tapete amovível que beneficia-

se a pratica de outras modalidades no interior da instalação. Mas todas estas

sugestões passam necessariamente pela resolução do problema do corpo de gestão,

que a meu ver seria resolvido com a criação de um corpo de gestão autónomo a FPB

e à Autarquia, ou seja, um corpo de gestão com formação na área capaz de fazer

convergir os interesses de ambas as partes, à a ressalvar que este corpo de gestão

era financiado por (administração central e local) . Por ultimo o desenvolvimento da

modalidade nos escalões mais jovens, é outro dos pontos fulcrais no desenvolvimento

do CAR, o anuncio do fim do programa nacional “Desporto Escolar” vem contrariar

este ponto, mas cabe a FPB criar mecanismos de desenvolvimento da modalidade,

nas escolas portuguesas fazendo incrementar o gosto pela modalidade. Por ultimo

mas não menos importante surge a necessidade de criar equipas de apoio á

construção de instalações desportivas, não sendo uma necessidade fulcral é uma

necessidade necessária, para a melhoria das instalações nacionais. Esta equipa de

apoio poderia surgir de cariz privado, abrindo portas aos novos gestores desportivos,

como mercado de trabalho, mas também de cariz publico, pois cabe ao estado criar

condições para que as novas instalações desportivas nacionais não sobram dos

mesmos problemas das que foram construídas outrora.

Page 17: Analise critica centro de a lto rendimento de badminton

Referencias Bibliográficas

Raposo P. (2010) – Slides da unidade Curricular “Gestão de Instalações Desportivas”

Escola Superior de Desporto de Rio Maior.

Sport England – Linhas de orientação-Badminton

Notas editoriais – Gazeta das Caldas, Jornal das Caldas.

Nascimento M. (2010) – Poster Centro de Alto Rendimento de Badminton para a

unidade Curricular “Gestão de Instalações Desportivas” Escola Superior de Desporto

de Rio Maior.

Sites Consultados:

Consultados em 15 de Janeiro de 2011

http://www.fpbadminton.pt/

http://www.badminton.org/

http://www.idesporto.pt/

http://www.licht.de/de/

http://www.ashrae.org/

http://www.acsm.org/

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Anexos

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Anexo 1

Relatório da Apresentação da Diana Castanheira

Data – 3 de Dezembro de 2010

Inicio: 10 Horas

Fim: 11 Horas

Assunto – Apresentação do Plano Estratégico do CAR de Badminton

Autor – Diana Castanheira

A cerimonia de abertura por parte do Presidente da federação Portuguesa de

Badminton, na voz do Sr. João Matpos, com uma breve referencia à importância dos

futuros gestores de organizações desportivas, na gestão dos centros de alto

rendimento, especificamente no CAR de Badminton.

A apresentação do trabalho final da unidade curricular Estratégia e Desenvolvimento

das Organizações Desportivas, com o objectivo primordial de 2. Recolher, tratar e

analisar dados e indicadores susceptíveis de identificar mercados, os seus

influenciadores e tendências; 3. Conhecer as principais variáveis externas que

condicionam o funcionamento de uma organização desportiva; 4. Conhecer as

principais variáveis internas que condicionam o funcionamento de uma organização

desportiva; 5. Diagnosticar factores externos e internos susceptíveis de influenciar a

actividade das organizações desportivas; 6. Relacionar tendências externas,

oportunidades e ameaças, e capacidade internas, forças e fraquezas; 7. Desenhar

estratégias; 8. Criar mecanismos de controlo e avaliação das estratégias; 9. Criar

medidas de alteração ao funcionamento da organização de modo a concretizar as

estratégias.

Em forma de avaliação podemos concluir que a apresentação foi bem recebida pelos

vários orgaos sociais da FPB presentes, referindo inclusive que o facto de toda a

informação ter sido colocada em formatos, tabela síntese, simplifica substancialmente

o trabalho de analise da própria federação.

A ainda a mencionar a intervenção do Sr Luis Carvalho, explicando o facto de ter

ocorrido um pico de praticantes e clubes no ano de 2000, que foi justificado como o

ano de eleições, que despontou num aumento da pratica da modalidade.

Page 20: Analise critica centro de a lto rendimento de badminton

Ao finalizar a apresentação á ainda a relatar a intervenção da Dr. Rita directora de

Marketing, explicando as técnicas, e métodos de divulgação da modalidade e da

própria instalação, “catalogando” o plano de comunicação como, “por as pessoas e

pensar no badminton”. Plano de comunicação esse que se baseava na introdução da

modalidade em programas de Rádio destinados ao Futebol, dizendo inclusive”(…) não

os podes vencer junta-te a eles(…)”, a colocação on-line de vídeos da modalidade e

da própria instalação, e ainda um novo site da Federação.

Em suma a apresentação correu de forma bastante satisfatória, potenciando a partilha

de informações e pontos de vista, que só beneficiam a modalidade e todos os

presentes na apresentação.

Page 21: Analise critica centro de a lto rendimento de badminton

Anexo 2

Design

Nota: As varias cores espalhadas nas indicações na instalação, reflectem a

autorização que cada tipo de utilizador tem em entrar ou não num compartimento. Que

é facilmente com uma design inovador e ao mesmo tempo dinâmico.

Page 22: Analise critica centro de a lto rendimento de badminton

Anexo 3

Legislação Europeia e Nacional

O importante contributo, dado pela Educação Física e pelo Desporto, para a formação

da pessoa e para a sua integração harmoniosa na sociedade, tem vindo a ser

progressivamente reconhecido pelas mais diversas entidades e tem sido objecto de

inúmeras recomendações, nacionais e internacionais.

A Carta Europeia do Desporto1 foi adoptada pelos Ministros Europeus responsáveis

pelo Desporto, reunidos para a sua 7.ª Conferência, aos 14 e 15 de Maio de 1992, em

Rhodes.

A revisão de 2001 introduziu a problemática da protecção do desporto e dos

desportistas contra o “assédio sexual e abuso de crianças, jovens e mulheres”.

Tem-se apresentado como base essencial para as políticas governamentais no

domínio do Desporto por promover a prática desportiva “como factor importante do

desenvolvimento humano”.

No seu artigo 1.º, refere que os governos tomarão as medidas necessárias com o

objectivo de: “I. Dar a cada indivíduo a possibilidade de praticar desporto2:

a) Assegurando a todos os jovens a possibilidade de beneficiar de programas de

educação física para desenvolver as suas aptidões desportivas de base.

b) Assegurando a cada um a possibilidade de praticar desporto e de participar em

actividades físicas e recreativas num ambiente seguro e saudável; e em cooperação

com os organismos desportivos apropriados.

c) Assegurando a quem manifestar tal desejo e possuir as competências necessárias,

a possibilidade de melhorar o seu nível de rendimento e de realizar o seu potencial de

1 Foi criada na sequência da primeira reunião da Conferência dos Ministros Europeus

responsáveis pelo Desporto, em 1975, sob o tema “Carta Europeia do Desporto para

Todos”.

2 “Entende-se por desporto todas as formas de actividades físicas que, através de

uma participação organizada ou não, têm por objectivo a expressão ou o

melhoramento da condição física e psíquica, o desenvolvimento das relações sociais

ou a obtenção de resultados na competição a todos os níveis”, in alínea a) do ponto 1,

artigo 2.º da Carta Europeia do Desporto.

O Conselho Europeu reconheceu que o desporto ao nível da Europa, por mais

diversificado que possa ser, possui características comuns, as quais convém proteger

de possíveis desvios. O desporto constitui, para a sociedade europeia, um excelente

instrumento de coesão social, bem como uma actividade que excede o contexto

estritamente económico porque, se bem que deva simultaneamente ser capaz de

Page 23: Analise critica centro de a lto rendimento de badminton

assimilar o novo contexto comercial, não pode perder, por causa disso, a sua

identidade nem a sua autonomia, com destaque para as funções que desempenha nos

domínios social, cultural, de saúde e educativo.

A Declaração n.º 294, relativa ao desporto, anexa ao Tratado de Amesterdão,

salienta nomeadamente “o significado social do desporto, em especial o seu papel na

formação da identidade e na aproximação das pessoas”, e convida “as instituições da

União Europeia a ouvir as Associações Desportivas sempre que se coloquem

importantes questões relacionados com o mundo do desporto”.

A Declaração de Amesterdão representou uma etapa decisiva para que o desporto

fosse tido em conta a nível comunitário. Aproveitando o impulso desta declaração, a

Comunidade expôs, pela primeira vez, a sua visão global do desporto no relatório

apresentado ao Conselho de Helsínquia, em Dezembro de 1999, e na Declaração ao

Conselho Europeu de Nice de 20005.

Essa visão ultrapassa a concepção tradicional do desporto como domínio horizontal de

intervenção de várias políticas. Estabelece uma doutrina homogénea e coerente neste

sector, 3 Segundo o Artigo 10.º da Carta Europeia do Desporto. 4 Tratado de

Amesterdão assinado em 2 de Outubro de 1997. 5 Tratado de Nice assinado em 26 de

Fevereiro de 2001.

A Declaração sobre o Desporto proferida no Conselho de Nice de 2000

sublinhava que a Comunidade, na sua acção, ao abrigo das diferentes disposições do

Tratado, deve ter em conta as funções sociais, educativas e culturais do desporto.

Também a nível nacional, através da Constituição da República Portuguesa,

apresenta-se como tarefa fundamental do Estado a promoção do “bem-estar e da

qualidade de vida do povo” a criação de condições económicas, sociais, culturais e

ambientais que garantam, entre outras, a promoção da “cultura física e desportiva” e

de “práticas de vida saudável”6 e, em particular para a juventude, refere-se que “os

jovens gozam de protecção especial para a efectivação dos seus direitos económicos,

sociais e culturais, nomeadamente na educação física e no desporto.

Em particular no artigo 79.º é assegurado a todos o “direito à cultura física e ao

desporto” referindo-se que “incumbe ao Estado, em colaboração com as escolas, as

associações e as colectividades desportivas, promover, estimular, orientar e apoiar a

prática e a difusão da cultura física e do desporto, bem como prevenir a violência no

desporto”. Assim sendo a Constituição da República Portuguesa assume a actividade

física e desportiva como um direito de todos os cidadãos, reconhecendo a sua prática

como um factor importante no desenvolvimento da pessoa humana nos aspectos de

saúde pública, de formação, de organização tornando-se uma matéria importante do

Direito Público.

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Devido ao interesse que os cidadãos encontram na prática da actividade física e

desportiva, o Estado, através do direito público, envolve-se com a organização do

desporto de forma a encorajar a sua prática.

O Programa do XVII Governo Constitucional, relativamente ao seu ponto 1 do Cap. IV

“Uma visão de serviço público do desporto”, refere que é uma noção de serviço

público do desporto que deve ser acolhida na definição dos valores centrais da política

desportiva em Portugal e nesta, como noutras áreas de actividade, em cooperação

com os cidadãos e a sociedade, ou seja, com todos os agentes desportivos. Refere

também que “Mais e melhor desporto para mais cidadãos” significará aumentar os

índices de prática desportiva, formar na escola e desenvolver no movimento

associativo, garantindo igualdade de acesso às actividades desportivas sem

discriminações sociais, físicas ou de sexo. Em que a dimensão moderna do desporto,

o seu 6 Alínea a) do ponto 2 do Artigo 64 da Constituição da República Portuguesa.

7 Artigos 9.º e 70.º da Constituição da República Portuguesa.

A Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto8 assenta no postulado de que o

direito ao desporto é um direito fundamental com expressa consagração

constitucional, promove e orienta a generalização da actividade desportiva, como

factor cultural indispensável na formação plena da pessoa humana e no

desenvolvimento da sociedade e, estrutura as condições e oportunidades para o

exercício da actividade desportiva como factor cultural indispensável na formação

plena da pessoa humana e no desenvolvimento da sociedade.

Estas orientações são consideradas quando da programação de instalações

desportivas sendo materializadas, em termos urbanísticos, nos instrumentos de

planeamento territorial, nomeadamente nos planos directores municipais.

O actual regime dos instrumentos de planeamento territorial, expresso no Decreto-Lei

310/2003, de 10 de Dezembro, que regula a execução dos Planos Municipais de

Ordenamento do Território9 é claro quando diz, no seu artigo 85.º, que a rede urbana,

viária, de transportes e equipamentos de educação, de saúde, de abastecimento

público e de segurança (...), entre outros elementos do sistema urbano, deverão

constar do conteúdo material dos planos directores municipais, mas não se refere

especificamente nem a instalações desportivas nem a equipamentos colectivos em

geral.

UNESCO

A Carta Internacional da Educação Física e do Desporto da UNESCO11 enfatiza,

no seu preâmbulo, a importância da educação física e do desporto no

desenvolvimento completo e harmonioso das pessoas, na promoção dos valores

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humanos indispensáveis ao pleno desenvolvimento dos povos e do respeito pelos

recursos do planeta.

Assim, o artigo 1.º, na alínea 1.1, é peremptório ao dizer que “todas as pessoas

humanas têm o direito à educação física e ao desporto, indispensáveis ao

desenvolvimento da sua personalidade. O direito ao desenvolvimento das aptidões

físicas, intelectuais e morais, através da educação física e do desporto, deve ser

garantido, tanto no quadro do sistema educativo, como nos outros aspectos da vida

social”.

No artigo 2.º reconhece que a Educação Física e o Desporto constituem elementos

essenciais da educação permanente, no sistema global da educação e que, como

dimensões fundamentais da Educação e da Cultura, desenvolvem as aptidões, a

vontade e o autodomínio de qualquer ser humano, favorecendo a sua integração na

sociedade, contribuindo para a preservação e melhoria da saúde e uma saudável

ocupação do tempo livre, reforçando as resistências aos inconvenientes da vida

moderna, enriquecendo no nível comunitário as relações sociais através de práticas

físicas e desportivas. Onde se “estabelece o quadro de atribuições e competências

das autarquias locais”.

Adoptada pela Conferência Geral da Organização das Nações Unidos, em 1978.

Refere também no artigo 5.º a necessidade de um planeamento a longo prazo no que

diz respeito a instalações para os planos de urbanização e de ordenamento rural,

tendo sempre em consideração as possibilidades oferecidas pelo meio ambiente

natural. A Carta Internacional da Educação Física e do Desporto, da UNESCO, ao

estabelecer o direito de todos à prática desportiva e à actividade física permitiu a

compreensão do desporto através de perspectivas educacionais, do lazer, da

participação e da performance. Com esta abrangência social, o desporto, como lazer

ou com carácter de participação, é o conjunto de práticas desportivas e actividades

físicas às quais todos, de uma forma democrática, conseguem ter acesso fácil.

Outra legislação aplicável à construção de instalações desportivas

Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto

• Lei n.º 5/2007, de 16 de Janeiro

Através do seu artigo 8.º (Política de infra-estruturas e equipamentos desportivos) o

Estado obriga-se articular o desenvolvimento de políticas de instalações desportivas

com o sistema de gestão territorial e os seus instrumentos de planeamento.

Código dos Contratos Públicos

• Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação

• Rectificação da Portaria 216-B/2008, de 3 de Março

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Rectifica a Portaria n.º 216-B/2008, de 3 de Março;

• Portaria 216-B/2008, de 3 de Março

Fixa os parâmetros para o dimensionamento das áreas destinadas a espaços verdes e

de utilização colectiva, infra-estruturas viárias e equipamentos de utilização colectiva,

contemplando as instalações desportivas a céu aberto e os destinados à prática de

actividades de recreio e lazer e de desporto;

• Decreto-Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

Procede à sexta alteração ao Decreto -Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, que

estabelece o regime jurídico da urbanização e edificação.

Elaboração de Projectos de Obras

• Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de Julho.

Regulamento de Planeamento, Organização e Coordenação para promover a

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho em Estaleiros de Construção

• Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro;

• Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto

Normas técnicas sobre acessibilidade em edifícios públicos, equipamentos colectivos

e via pública para melhoria da acessibilidade de pessoas com mobilidade

condicionada;

• Regulamento Municipal para a Promoção da Acessibilidade e Mobilidade

Pedonal, aprovado em Sessão da Assembleia Municipal de 27 de Abril de 2004 (Edital

n.º 29/2004). Regulamento das Condições Técnicas e de Segurança dos Recintos de

Espectáculos e Divertimentos Públicos

• Decreto Regulamentar n.º 34/95, de 16 de Dezembro

Disposições relativas à Qualidade das Piscinas de Uso Público

• Norma Portuguesa NP-EN 15288-1 2008 Piscinas – Parte I: Requisitos de

Segurança para Concepção;

• Directiva CNQ n.º 23/93, do Conselho Nacional da Qualidade.

• Declaração de Rectificação n.º 100/2007 de 26 de Outubro

Rectifica o Decreto-Lei n.º 315/2007, de 18 de Setembro, da Presidência do Conselho

de Ministros, que estabelece as competências, composição e funcionamento do

Conselho Nacional do Desporto, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 180,

de 18 de Setembro;

• Decreto-Lei n.º 315/2007, de 18 de Setembro

Estabelece as competências, composição e funcionamento do Conselho Nacional do

Desporto. O Conselho tem por missão a elaboração, no âmbito da execução das

políticas definidas para a actividade física e para o desporto, de pareceres ou

recomendações que lhe sejam solicitados, zelar pela observância dos princípios da

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ética desportiva e exercer as competências que lhe são cometidas por lei. O Conselho

funciona junto do membro do Governo responsável pela área do desporto, em secções

com a seguinte designação: a) Conselho para a Ética e Segurança no Desporto

(CESD); b) Conselho para o Sistema Desportivo (CSD).

• Decreto-Lei n.º 141/2009, de 16 de Junho

Revoga o Decreto-Lei n.º 317/97, de 25 de Novembro.

Regime da Responsabilidade Técnica pelas Instalações Desportivas Abertas ao

Público e Actividades aí desenvolvidas

• Decreto-Lei n.º 385/99, de 28 de Setembro.

Regulamento das Condições Técnicas e de Segurança dos Estádios

• Decreto-Lei n.º 92/2009, de 16 de Abril;

• Decreto-Lei n.º 44/2008, de 11 de Março.

Associações Promotoras de Desporto

• Decreto-Lei n.º 279/97, de 11 de Outubro

Cria as associações promotoras de desporto (APD). Associativismo

• Portaria n.º 1441/2007, de 7 de Novembro

Indica as conservatórias competentes para a tramitação do regime especial de

constituição imediata de associações;

• Lei n.º 40/2007, de 24 de Agosto

Regime especial de constituição imediata de associações – “Associação na Hora”.

Constituição imediata de associações com personalidade jurídica. Estatuto de

Utilidade Pública

• Decreto-Lei n.º 391/2007, de 13 de Dezembro

Procede à primeira alteração e à republicação do Decreto-Lei n.º 460/77, de 7 de

Novembro, que aprovou o estatuto das colectividades de utilidade pública,

introduzindo mecanismos de simplificação administrativa na concessão da declaração

de utilidade pública;

• Portaria n.º 540/2007, de 30 de Abril

Aprova os Estatutos do IPQ. No âmbito do SPQ, o IPQ é o organismo responsável

pela gestão de programas de apoio financeiro, intervindo ainda na cooperação com

outros países no domínio da Qualidade;