O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyn er An ...
Análise de o cavaleiro da dinamarca
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Apresentao do PowerPoint
Anlise de o Cavaleiro da DinamarcaMadalena Fernandes ESPAN 2013-14
A ao o relevo
Toda a ao constri-se com uma grande histria acompanhada de outras histrias secundrias e intercalares que a vo colorindo e mantendo o interesse do leitor.
Ao principal: A viagem do cavaleiro.
Aes secundrias: as aes secundrias so todas aquelas que giram volta da ao principal a viagem do Cavaleiro.
Etc.
Introduo:A Dinamarca fica no Norte da Europa. Ali os Invernos so longos e rigorosos com noites muito compridas e dias curtos, plidos e gelados Mas as coisas tantas vezes repetidas, e as histrias tantas vezes ouvidas pareciam cada ano mais belas e mais misteriosas.
Desenvolvimento: At que certo Natal aconteceu naquela casa uma coisa que ningum esperava. Pois terminada a ceia o Cavaleiro voltou-se para a sua famlia, para os seus amigos e para os seus criados, e disse: . at Que maravilhosa fogueira pensou o Cavaleiro . Nunca vi fogueira to bela.
Desenlace ou concluso: Mas quando chegou em frente da claridade viu que no era uma fogueira. Pois era ali a clareira de btulas onde ficava a sua casa. E ao lado da casa, o grande abeto escuro, a maior rvore da floresta, estava coberta de luzes. Porque os anjos do Natal a tinham enfeitado com dezenas de pequeninas estrelas para guiar o Cavaleiro.
Estrutura
uma narrativa fechada: conhecemos a concluso.
Mas quando chegou em frente da claridade viu que no era uma fogueira. Pois era ali a clareira de btulas onde ficava a sua casa. E ao lado da casa, o grande abeto escuro, a maior rvore da floresta, estava coberta de luzes.Porque os anjos do Natal a tinham enfeitado com dezenas de pequeninas estrelas para guiar o Cavaleiro.Delimitao:
Encadeamento: as sequncias sucedem-se segundo a ordem cronolgica dos acontecimentos.Ex.:
Visitou um por um os lugares santos. Rezou no Monte do Calvrio e no Jardim das Oliveiras, lavou a sua cara nas guas do Jordo e viu, no luminoso Inverno da Galileia,as guas azuis do lago de Tiberade. Procurou nas ruas de Jerusalm, no testemunho mudo das pedras, o rasto de sangue e sofrimento que ali deixou o Filho do Homem perseguido, humilhado e condenado. E caminhou nos montes da Judeia, que um dia ouviram anunciar o mandamento novo do amor.
Organizao das sequncias narrativas
Encaixe: uma aco introduzida no meio de outra.Nota: pode ser uma ou vrias aes. Essa ao ou essas aes so chamadas de aes intercalares.
Hist:2:Giotto/Cimabu
Na viagem do regresso, so contadas vrias histrias:Hist.1:Vanina/GuidobaldoDante/BeatrizHist.3:Hist.4:Expedies portuguesas
Relevo/papel:
Principal/protagonista/heri: O cavaleiro.
Secundrias: a mulher do Cavaleiro; os filhos; o Mercador de Veneza; o Banqueiro Averardo; o Negociante Flamengo; Filippo e o Capito do Navio.
As personagens
Figurantes: os criados, os amigos, os lenhadores, os moradores da Povoao, os outros peregrinos, os amigos do Banqueiro, os frades e os capites dos navios de Anturpia.
O Cavaleiro, tal como o nome indica, representa uma poca e uma classe social. No sabemos o seu nome nem a sua aparncia. S so traadas as linhas gerais da sua personalidade, a dos cavaleiros que cruzavam e viviam na Europa naquele tempo.Tem fortes laos familiares, um seguidor da f, mas um ignorante quanto cultura nova italiana e dos movimentos da Europa, a nvel comercial e expedies. Vive no mundo restrito da sua floresta, da sua casa.
Conceo
uma personagem plana.
E tambm uma personagem-tipo, porque representa um determinado grupo social os cavaleiros.
Vou em peregrinao Terra SantaRezou pelo fim das misrias e das guerras, rezou pela paz e pela alegria do mundo.A beleza de Ravena enchia-o de espanto.o Cavaleiro mal podia acreditar naquilo que os seus olhos viam.- Tenho de partir. Prometi minha mulher, aos meus filhos, aos meus parentes e criados que estaria com eles no prximo Natal.Caminhava ao acaso, levado por pura esperana, pois nada via e nada ouvia.
A partir destas frases, podemos deduzir que o Cavaleiro um grande crente, bondoso, sensvel, cumpridor, corajoso, forte, curioso, leal, determinado, persistente, etc.Em relao ao Cavaleiro, temos uma caracterizao indireta.
Processos de caracterizaoO leitor, a partir da sua leitura, deduz como que o Cavaleiro fisicamente e psicologicamente
Um velho de grandes barbas um dos lenhadores.penetrou na sala um homem alto e forte, de aspecto rude, pele queimada pelo sol e andar baloiado. Este um dos capites dos meus navios disse o negociante . Voltou h dois dias duma viagem. o capito.um homem de belo aspecto e longos cabelos anelados que se chamava Filippo Estes so alguns exemplos de caracterizao direta.Estas informaes so dadas ao leitor por uma das personagens e pelo narrador.
O tempo cronolgico: O Cavaleiro vai gastar 2 anos na sua peregrinao Terra Santa. Marcas da passagem do tempo dia, ms, ano, estaes, noites/dias, etc.Ex.:certo Natal; Na Primavera; muito antes do Natal; Quando chegou o dia de Natal, ao fim da tarde,; quando na torre dasIgrejas bateram as doze badaladas da meia-noite; dois meses; Depois, em fins de Fevereiro,; meados de Maro; Mas passados cinco dias; Durante o dia; noite; Certa noite, terminada a ceia,; ao cabo desse ms; E da a trs dias,; Mas j no fim do caminho,; ao cabo de cinco semanas de descanso; Era o dia 24 de Dezembro; Antes da meia-noite,; Mas quando chegou em frente da claridade
O tempo
O tempo histrico: o tempo dos cavaleiros, das expedies martimas e de Pro Dias . Por volta do sc. XV/XVIEx.:Chegou o tempo das navegaes, comeou uma era nova e os homens capazes de empreendimento podem agora ganhar fortunas fabulosas. Associa-te comigo. Viajars nos meus navios. E talvez mesmo um dia possas navegar para o Sul, para as novas terras, nas caravelas dos portugueses.
Tempo psicolgico:
Ento desceu sobre ele uma grande paz e uma grande confiana e, chorando de alegria, beijou as pedras da gruta.Rezou muito, nessa noite, o Cavaleiro. Rezou pelo fim das misrias e das guerras, rezou pela paz e pela alegria do mundo. Pediu a Deus que o fizesse um homem de boa vontade, um homem de vontade clara e direita, capaz de amar os outros. E pediu tambm aos Anjos que o protegessem eguiassem na viagem de regresso, para que, da a um ano, ele pudesse celebrar o Natal na sua casa com os seus.
E devagar anoiteceu mais.As horas uma por uma foram passando e longamente o Cavaleiro avanou perdido na escurido.
O Cavaleiro ouvia-os moverem-se em leves passos sobre a neve, sentia a sua respirao ardente e ansiosa, adivinhava o branco cruel dos seus dentes agudos.
Caminhava ao acaso, levado por pura esperana, pois nada via e nada ouvia.
O narrador
Classificao quanto sua presena:
Naquele tempo as viagens eram longas, perigosas e difceis, e ir da Dinamarca Palestina era uma grande aventura. Quem partia poucas notcias podia mandar e, muitas vezes, no voltava. Por isso a mulher do Cavaleiro ficou aflita e inquieta com a notcia. Mas no tentou convencer o marido a ficar, pois ningum deve impedir um peregrino de partir.Na Primavera o Cavaleiro deixou a sua floresta e dirigiu-se para a cidade mais prxima, que era um porto de mar. Nesse porto embarcou, e, levado por bom ventoque soprava do Norte para o Sul, chegou muito antes do Natal s costas da Palestina. Dali seguiu com outros peregrinos para Jerusalm.
No Cavaleiro da Dinamarca, o narrador no participante. A narrao feita na 3 pessoa.
Os narradores mudam de acordo com a histria que narrada.A viagem narrada na 3p.A histria de Vanina narrada pelo Mercador de Veneza.A histria de Giotto e de Cimabu narrada pelo Filippo.A histria de Pro Dias narrada pelo Capito A histria de Dante e de Beatriz narrada pelo Filippo.
Descrio:
A Dinamarca fica no Norte da Europa. Presente do Indicativo .
Nessa floresta morava com a sua famlia um cavaleiro. Pretrito Imperfeito do Indicativo.
Na descrio, tambm aprecem os adjetivos e os recursos expressivos.
Narrao:
Mas um dia chegou a Veneza um homem que no temia Orso. - Pretrito Perfeito do Indicativo.
Os Modos de representao do discurso narrativo
Dilogo:
Vanina sacudiu os cabelos e disse-lhe:
- Hoje no me posso pentear porque no tenho pente.
- Tens este que eu te trago e que mesmo feito de oiro brilha menos do que o teu cabelo.
Monlogo:
- Glria a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.
RECURSOS EXPRESSIVOSAdjetivao:
quando Vanina chegou aos dezoito anos no quis casar com Arrigo porque o achava velho, feio e maador.
Enumerao:
() uma grande floresta de pinheiros, tlias, abetos e carvalhos.
Personificao:
Ento a neve desaparecia e o degelo soltava as guas do rio que corria ali perto e cuja corrente recomeava a cantar noite e dia entre ervas, musgos e pedras.
Comparao:
a floresta era como um labirinto sem fim onde os caminhos andavam roda e se cruzavam e desapareciam
Metfora: de novo a floresta ficava imvel e muda presa em seus vestidos de neve e gelo.
Hiprbole:Os seus cabelos eram to perfumados que de longe se sentia na brisa o seu aroma.