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ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DOS FLUXOS DE CAIXA DAS
DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA
Autores: Priscila Barcellos da Silveira
Luiz Claudio Otranto Alves
José Augusto Veiga da Costa Marques
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SUMÁRIO • Introdução;• Metodologia;• Normas contábeis;• Objetivos da Demonstração dos Fluxos de
Caixa (DFC); • Critério de classificação por atividades e
métodos de elaboração;• Análise do comportamento dos fluxos de caixa; • Análise de Resultados e• Conclusões
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INTRODUÇÃO
• A legislação brasileira ainda não exige a publicação da DFC.
• Importante por permitir a conciliação entre o regime de competência e o regime de caixa.
• “Demonstrações Contábeis e o Fluxo de Caixa se interligam intimamente, mas não se excluem, pois ambos possuem seus próprios e específicos méritos” (Martins, 1989).
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INTRODUÇÃO
Importância da análise e interpretação da DFC:
• encontrar indicativos de liqüidez, solvência e flexibilidade financeira da organização; e
• identificação da fase do ciclo-de-vida de uma empresa, bem como o perfil do setor econômico em que ela está inserida.
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INTRODUÇÃO
• Objetivo geral: analisar as DFCs das distribuidoras de energia elétrica, a fim de identificar em que fase do ciclo-de-vida se encontram, configurando um perfil do segmento, no período de 2000 a 2006.
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INTRODUÇÃO
• Objetivos específicos : (a) relacionar as companhias abertas brasileiras distribuidoras de energia elétrica, que divulgaram a DFC no site da CVM, no período de 2000 a 2006; (b) verificar as variações no comportamento dos fluxos de caixa dessas empresas; e (c) apresentar as características de cada fase do ciclo-de-vida.
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METODOLOGIA
Classificação da pesquisa, segundo a taxonomia de Gil (1996):
• objetivos gerais: descritiva; e
• procedimentos técnicos utilizados: bibliográfica, documental e ex-post-facto.
População: companhias abertas, que possuem como atividade predominante a distribuição de energia elétrica, participantes do mercado brasileiro, no período de 2000 a 2006 – 23 empresas.
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METODOLOGIA
Amostra: não probabilística, definida por acessibilidade (VERGARA, 2003) – aquelas que publicaram suas DFCs no site da CVM, referentes a todos ou alguns exercícios, no período de 2000 a 2006 – 20 empresas (85,7% da energia distribuída pela população, que foi de 209.483 GWh em 2006).
Descartes: • demonstrações apresentadas em modelos próprios, sem
uma clara divisão dos três fluxos de atividades; e • descaracterização da atividade predominante, em
conseqüência de reestruturações societárias (Lei nº. 10.848, de 15 de março de 2004).
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Empresa DFCs analisadas AES Distribuidora Gaúcha de Energia S. A. – AES Sul 2001 a 2006
Bandeirante Energia S.A – EBE 2002 a 2006
Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A – CELESC 2001 a 2005
Centrais Elétricas do Pará – CELPA 2001 a 2006
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A – CEMAT 2002 a 2006
Companhia de Eletricidade da Bahia – COELBA 2000 a 2006
Companhia de Energia Elétrica de Goiás – CELG Distribuição 2001 a 2006
Companhia Energética de Brasília – CEB 2001 a 2005
Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG Distribuição 2000 a 2004
Companhia Energética de Pernambuco – CELPE 2000 a 2006
Companhia Energética do Ceará – COELCE 2002 a 2006
Companhia Energética do Rio Grande do Norte – COSERN 2000 a 2006
Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina – CFLCL 2002 a 2006
Companhia Paulista de Luz e Força – CPFL Paulista 2001 a 2006
Companhia Piratininga de Força e Luz – CPFL Piratininga 2001 a 2006
Elektro Eletricidade e Serviços S.A – ELEKTRO 2001 a 2004
Eletropaulo Metropolitana EL. S. Paulo S. A. – ELETROPAULO 2004 a 2006
Empresa Energética do Mato Grosso do Sul – ENERSUL 2000 a 2006
Espírito Santo Centrais S.A. – ESCELSA 2000 a 2006
Rio Grande Energia S.A. – RGE 2001 a 2006
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METODOLOGIA
Análise qualitativa: possibilitará definir a fase do ciclo-de-vida que cada empresa se encontrava no período de 2000 a 2006.
Análise quantitativa: verificar qual tipo de comportamento aparece com mais freqüência, definindo-se o perfil do segmento das distribuidoras de energia elétrica.
Limitação: os resultados não poderão ser generalizados para todo o setor elétrico.
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NORMAS CONTÁBEIS• Norte-americana: FAS n. 95 (1987) – mais rígida.• Internacional: IAS n. 7 (1993) – mais flexível.Brasil:• NPC n. 20 (1999) – introdução à regulamentação da DFC
no Brasil;• Ofício-Circular CVM/SNC/SEP n. 1/2005 - obriga a
divulgação no Brasil pelas companhias que as divulgam no exterior;
• Deliberação CVM n. 488 (2005) – ao referir-se ao “conjunto completo de demonstrações contábeis”, inclui a DFC; e
• PL n. 3741 – alteração da Lei das S.A. – proposta de tornar a divulgação da DFC obrigatória no Brasil.
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OBJETIVOS DA DFC
• Principal: explicar as diferentes razões da alteração do saldo das disponibilidades entre dois balanços consecutivos;
• Específicos: (a) avaliar a capacidade do negócio de gerar fluxos de caixa líqüidos positivos; (b) avaliar a capacidade do empreendimento de cumprir suas obrigações, sua capacidade de pagar dividendos e suas necessidades de financiamento externo; (c) avaliar as razões para as diferenças entre o resultado líqüido e os recebimentos e pagamentos de caixa associados; (d) avaliar os efeitos sobre a posição financeira do negócio de suas transações de financiamento e investimento de caixa a as que não afetam o caixa durante o período (FAS n. 95, p. 2); e
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OBJETIVOS DA DFC
• Acessórios: (a) apresentar-se de forma estruturada, em atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos, como forma de classificação das razões de alteração no caixa e equivalentes; (b) listar como informações adicionais, as transações que possam causar efeitos no caixa em eventos subseqüentes, mas que não representam movimentação de caixa do período; ou seja, informações que alteram a posição financeira presente (estruturas de financiamento e investimento) e os fluxos de caixa futuros; e (c) conciliar o lucro líqüido com o fluxo de caixa operacional, uma vez que os pagamentos operacionais em determinado período normalmente não coincidem com as despesas informadas na demonstração do resultado.
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CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO POR ATIVIDADES
• Atividades operacionais: relacionadas à manutenção das operações da empresa, principalmente a venda de produtos e a prestação de serviços;
• Atividades de investimento: representam a segunda seção da DFC e envolvem transações que alteram a estrutura de investimento da empresa; e
• Atividades de financiamento: estão vinculadas à estrutura de capital da empresa e envolvem as modificações no passivo exigível e no patrimônio líquido, que afetaram o caixa no período, excetuando-se as relacionadas às operações
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MÉTODOS DE ELABORAÇÃO
• Método direto: “fluxo de caixa no sentido restrito”; elaboração mais trabalhosa; mais compreensível para usuários externos.
• Método indireto: “fluxo de caixa no sentido amplo”; menos detalhado; por vezes confunde os usuários externos.
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DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
(Em Reais mil) 2006 2005 Atividades operacionais Recebimento de Clientes 655.143 706.896 Outros Recebimentos 40.454 41.948 Pagamento de Fornecedores (117.539) (103.608) Pagamento de Salários e Encargos Sociais (47.188) (45.325) Pagamento de Impostos e Contribuições (74.010) (137.270) Outras Despesas (71.755) (203.037) Caixa gerado pelas atividades operacionais 385.105 259.604 Atividades de investimento Recebimentos de Aplicações e Outros Recebimentos 6.926 1.643 Pagamento pela Aquisição de Imobilizado (2.400) (48.815) Caixa aplicado em atividades de investimento 4.526 (47.172) Atividades de financiamento Pagamento de Empréstimos (Principal e Juros) (237.988) (279.214) Distribuição de Dividendos (104.415) (44.100) Caixa aplicado nas atividades de financiamento (342.403) (323.314)
Diminuição Líquida nas Disponibilidades 47.228 (110.882)
Saldo inicial de caixa e aplicações financeiras 10.094 120.976 Saldo final de caixa e aplicações financeiras 57.322 10.094
Variação no caixa 47.228 (110.882)
Exemplo de método direto: Geração Paranapanema S. A.
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Exemplo de método indireto: Paulista Lajeado Energia S. A.
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ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DOS
FLUXOS DE CAIXA – Stickney e Weil (2001) Fluxos de caixa A B C D
Operacional $ (3) $ 7 $ 15 $ 8
Investimento $ (15) $ (12) $ (8) $ (2)
Financiamento $ 18 $ 5 $ (7) $ (6)
Fluxo de caixa líqüido $ 0 $ 0 $ 0 $ 0
Caso A – FASE INTRODUTÓRIA – empresa nova, com rápido crescimento, mas ainda não opera com lucro. Investimento pesado na capacidade de produção. Recorre a fontes externas para cobrir
as necessidades de caixa.
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ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DOS FLUXOS DE CAIXA – Stickney e Weil (2001)
Fluxos de caixa A B C D
Operacional $ (3) $ 7 $ 15 $ 8
Investimento $ (15) $ (12) $ (8) $ (2)
Financiamento $ 18 $ 5 $ (7) $ (6)
Fluxo de caixa líqüido $ 0 $ 0 $ 0 $ 0
Caso B – FASE DE CRESCIMENTO – empresa está mais madura do que no caso A e já opera de forma lucrativa. Entretanto, o fluxo
operacional ainda não é suficiente para sustentar a estrutura de investimento. Eventualmente, o fluxo operacional pode apresentar-
se negativo.
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ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DOS FLUXOS DE CAIXA – Stickney e Weil (2001)
Fluxos de caixa A B C D
Operacional $ (3) $ 7 $ 15 $ 8
Investimento $ (15) $ (12) $ (8) $ (2)
Financiamento $ 18 $ 5 $ (7) $ (6)
Fluxo de caixa líqüido $ 0 $ 0 $ 0 $ 0
Caso C – FASE DE ESTABILIDADE – o fluxo operacional é saudável e supera as necessidades de investimentos, agora
associadas apenas à manutenção da capacidade produtiva. O caixa excedente quita dívidas contraídas e paga dividendos.
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ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DOS FLUXOS DE CAIXA – Stickney e Weil (2001)
Fluxos de caixa A B C D
Operacional $ (3) $ 7 $ 15 $ 8
Investimento $ (15) $ (12) $ (8) $ (2)
Financiamento $ 18 $ 5 $ (7) $ (6)
Fluxo de caixa líqüido $ 0 $ 0 $ 0 $ 0
Caso D – FASE DE DECLÍNIO – fluxo operacional começa a cair, mas mantém-se positivo (menor necessidade de contas a receber e estoques). O período de estagnação deixa o fluxo de investimentos
em um baixo patamar. Aproveita-se para resgatar mais investimentos.
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ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DOS FLUXOS DE CAIXA
Principais acontecimentos do período em estudo:
- “Crise do apagão” de 2001-2002 – redução de consumo e fornecimento de linhas de crédito pelo BNDES.- Revisão tarifária extraordinária;- Revisão tarifária periódica (2003-2005);- Período 2003-2006 – aumento dos encargos- A partir de meados de 2004 – recuperação do nível de consumo pré-crise de 2001. - A partir de 2005 – empresas recuperam a capacidade de autofinanciamento.
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Fluxos de Caixa da CELESC – FASE DE ESTABILIDADE
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Σ
FCO N. D. 194,1 472,6 155,9 341,5 252,5 N. A. 1.416,7
FCI N. D. (159,0) (104,7) (113,8) (210,7) (237,8) N. A. (826,1)
FCF N. D. (40,8) (314,9) (32,0) (46,2) 13,9 N. A. (420,0)
(400)
(200)
0
200
400
600
2001 2002 2003 2004 2005
ano
R$
1.00
0.00
0
operacional investimento financiamento
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Fluxos de Caixa da CFLCL – FASE DE DECLÍNIO
(200)
(150)(100)
(50)0
50
100150
200
2002 2003 2004 2005 2006
ano
R$
1.00
0.00
0
operacional investimento financiamento
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Σ
FCO N. D. N. D. 84,9 138,1 27,9 32,6 85,7 369,3
FCI N. D. N. D. (13,4) 1,7 63,8 149,1 12,7 214,0
FCF N. D. N. D. (51,5) (157,8) (69,4) (161,7) (134,8) (575,1)
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Fluxos de Caixa da CELPE - FASE DE CRESCIMENTO
(600)
(400)
(200)
0
200
400
600
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
ano
R$
1.00
0.00
0
operacional investimento financiamento
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Σ
FCO 275,2 66,7 133,6 (154,3) 29,0 (38,5) 525,7 837,4
FCI (72,6) (374,2) (232,7) (118,9) (140,1) (193,5) (343,8) (1.475,8)
FCF (147,8) 246,7 229,0 150,5 107,0 284,1 (152,4) 717,1
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Fluxos de Caixa da ENERSUL - FASE DE ESTABILIDADE Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Σ
FCO 94,9 40,2 2,9 45,3 195,7 214,5 267,3 860,9
FCI (87,9) (95,2) (83,3) (43,1) (68,1) (122,5) (164,6) (664,7)
FCF (39,3) 52,0 90,0 (4,9) (120,3) (91,6) (106,8) (221,0)
(200)
(100)
0
100
200
300
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
ano
R$
1.00
0.00
0
operacional investimento financiamento
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Fluxos de Caixa da ELEKTRO - FASE DE ESTABILIDADE
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Σ
FCO N. D. N. D. (88,8) 407,3 311,8 441,6 348,8 1.420,7
FCI N. D. N. D. (94,3) (138,3) (98,5) (106,0) (135,2) (572,4)
FCF N. D. N. D. 215,5 (254,5) (249,2) (328,0) (151,9) (768,2)
Fluxos de Caixa da EBE – FASE DE DECLÍNIO
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Σ
FCO N. D. 177,7 179,5 456,3 271,4 N. A. N. A. 1.084,8
FCI N. D. (134,7) (129,5) (159,5) (136,4) N. A. N. A. (560,1)
FCF N. D. (179,6) 103,3 (56,8) (68,4) N. A. N. A. (201,5)
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Fluxos de Caixa da CEMAT – FASE DE CRESCIMENTO
Fluxos de Caixa da CELPA - FASE DE ESTABILIDADE
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Σ
FCO N. D. 189,8 77,6 164,6 268,5 162,7 277,7 1.141,0
FCI N. D. (131,6) (65,0) (73,3) (129,2) (34,3) (396,3) (829,7)
FCF N. D. (67,2) (38,2) (93,3) (89,7) (65,3) 176,3 (177,5)
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Σ
FCO N. D. N. A. 71,8 169,6 55,1 38,7 281,7 616,8
FCI N. D. N. A. (74,6) (60,3) (69,3) (61,1) (266,2) (531,5)
FCF N. D. N. A. 9,2 (106,1) 32,9 66,8 71,6 74,5
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Fluxos de Caixa da CELG Distribuição - FASE DE ESTABILIDADE
Fluxos de Caixa da AES SUL – FASE DE DECLÍNIO
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Σ
FCO N. D. 112,7 158,6 220,8 267,5 411,6 8,4 1.179,6
FCI N. D. (59,9) (92,9) (96,8) (158,7) (267,3) (186,8) (862,4)
FCF N. D. (60,5) (56,9) (102,9) (131,9) (134,8) 204,1 (282,8)
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Σ
FCO N. D. 247,8 217,3 209,8 182,3 409,1 346,7 1.613,0
FCI N. D. (70,8) (49,0) (46,1) (60,9) (94,4) (144,5) (465,6)
FCF N. D. (168,3) (170,3) (148,9) (111,9) (327,4) (156,2) (1.083,0)
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Definindo o perfil do segmento 2000-2006
0%20%
25%
55%
introdutória
crescimento
estabilidade
declínio
Gráfico 5 - Perfil do segmento de distribuidoras de energia elétrica
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CONCLUSÕES
• Fase de estabilidade (11) – CELESC, CELPA, COELBA, CELG, CEB, COELCE, COSERN, ELEKTRO, ELETROPAULO, ENERSUL E RGE.
• Fase de declínio (5) – AES Sul, EBE, CFLCL, CPFL Paulista e CPFL Piratininga.
• Fase de crescimento (4) – CEMAT, CEMIG, CELPE e ESCELSA.
• Perfil predominante nas distribuidoras de energia elétrica de capital aberto – estabilidade (55% da amostra).
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CONCLUSÕES
• Considerando-se que o setor elétrico brasileiro passou pela “crise do apagão” de 2001-2002 e vem sofrendo um gradativo aumento dos encargos, depreende-se que as medidas de auxílio tomadas pelo governo (linhas de crédito do BNDES, revisões e reajustes tarifários), de uma forma geral, refletiram positivamente sobre o caixa das empresas distribuidoras.
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REFERÊNCIAS PRINCIPAIS ALVES, Luiz Claudio Otranto; MARQUES, José Augusto Veiga da
Costa. Análise do Comportamento dos Fluxos de Caixa do Setor de Papel e Celulose. In: Encontro da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 31., 2007, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2007.
CASTRO, Nivalde José de e ROCHA, Camila Guimarães. Evolução das Tarifas de Energia Elétrica no Brasil: 2005. Relatório de Pesquisa, n. 3, jan. Rio de Janeiro: Projeto Provedor de Informações Econômico-Financeiras do Setor Elétrico, IE/UFRJ, 2006, p. 1-17.
MARQUES, José Augusto Veiga da Costa. Análise financeira das empresas: liqüidez, retorno e criação de valor. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2004.
STICKNEY, Clyde P.; WEIL, Roman L. Contabilidade financeira: uma introdução aos métodos e usos. São Paulo: Atlas, 2001.
WHITE, Gerald I.; SONDHI, Ashwnpaul, C.; FRIED, Dov. The Analysis and uses of financial statements. 2. ed. Nova Iorque: John Wiley & Sons, 1997.
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“O caixa é o óleo que lubrifica as rodas dos negócios. Sem um óleo
adequado, as máquinas rangem até
parar.” Weston e Brigham
Obrigado!