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Análise do Desempenho 3T08

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Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativasde crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre o Banco do Brasil, suassubsidiárias coligadas e controladas. Embora essas referências e declarações reflitam o que osadministradores acreditam, as mesmas envolvem imprecisões e riscos difíceis de se prever,podendo, desta forma, haver resultados ou conseqüências diferentes daqueles aqui antecipados ediscutidos. Estas expectativas são altamente dependentes das condições do mercado, dodesempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais. O Banco do Brasilnão se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida neste relatório.

As tabelas e gráficos deste relatório apresentam os números financeiros, arredondados, em R$milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pelo Sistema Internacional deUnidades (SI) e com a Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o último algarismo for igual ousuperior a 5, aumenta-se em uma unidade o último algarismo a permanecer; caso o últimoalgarismo for inferior a 5, diminui-se em uma unidade o último algarismo a permanecer. Asvariações, tanto percentuais quanto nominais, foram calculadas utilizando números em unidades.

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SumárioÍndice de Tabelas.................................. .....................................................................................................5Índice de Figuras .................................. .....................................................................................................8Apresentação....................................... ....................................................................................................11Sumário do Resultado .............................. .............................................................................................121 – Ambiente Econômico............................. ...........................................................................................262 – Papéis do BB ................................... ..................................................................................................28

2.1 Ações .......................................... ................................................................................................282.2 Bônus.......................................... ................................................................................................312.3 Performance das Ações.......................... ..................................................................................32

3 – Governança Corporativa ......................... .........................................................................................374 – Outras Informações............................. ..............................................................................................385 – Demonstrações Contábeis Resumidas.............. .............................................................................40

5.1 Balanço Patrimonial Resumido................... .............................................................................405.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário .. .............................................................425.3 Demonstração do Resultado com Realocações ...... ..............................................................43

5.3.1 Abertura das Realocações ..................... ..........................................................................446 – Análise Patrimonial ............................ ...............................................................................................47

6.1 Composição Patrimonial......................... ..................................................................................476.2 Análise dos Ativos............................. ........................................................................................486.3 Análise da Liquidez ............................ .......................................................................................496.4 Carteira de Títulos ............................ .........................................................................................506.5 Carteira de Crédito ............................ ........................................................................................51

6.5.1 Carteira de Crédito Pessoa Física ............ .......................................................................526.5.2 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica.......... ......................................................................546.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios.......... ....................................................................56

6.6 Crédito Tributário ............................. .........................................................................................636.7 Análise dos Passivos ........................... .....................................................................................646.8 Captações de Mercado........................... ...................................................................................68

6.8.1 Captações no Exterior ........................ ..............................................................................707 – Análise do Resultado........................... .............................................................................................71

7.1 Margem Financeira Bruta........................ ..................................................................................717.2 Análise das Aplicações......................... ....................................................................................747.3 Análise das Captações.......................... ....................................................................................777.4 Análise Volume e Taxa.......................... ....................................................................................797.5 Provisão para Risco de Crédito ................. ..............................................................................81

7.5.1 Carteira de Crédito de Varejo ................ ...........................................................................867.5.2 Carteira de Crédito Comercial................ ..........................................................................897.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios.......... ....................................................................907.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior . ...............................................................937.5.5 Carteira de Crédito no Exterior e Demais ..... ..................................................................94

7.6 Receita de Prestação de Serviços ............... ............................................................................957.6.1 Receitas com Tarifas de Conta Corrente ....... .................................................................967.6.2 Administração de Recursos de Terceiros ....... ...............................................................987.6.3 Cartões ...................................... .......................................................................................1007.6.4 Cobrança ..................................... .....................................................................................102

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7.7 Despesas Administrativas....................... ...............................................................................1037.7.1 Despesas de Pessoal .......................... ............................................................................1047.7.2 Outras Despesas Administrativas .............. ...................................................................1087.7.3 Rede de Distribuição......................... ..............................................................................1097.7.4 Canais Automatizados ......................... ...........................................................................1117.7.5 Produtividade - Índices de Cobertura......... ...................................................................113

7.8 Valor Agregado Líquido ......................... .................................................................................1158 – Gestão de Riscos ............................... .............................................................................................116

8.1 Gestão dos Riscos .............................. ....................................................................................1168.1.1 Riscos de Mercado............................ ..............................................................................1168.1.2 Risco de Liquidez ............................ ................................................................................1258.1.3 Risco de Crédito ............................. .................................................................................1278.1.4 Risco Operacional ............................ ...............................................................................132

8.2 Estrutura de Capital........................... ......................................................................................1348.2.1 Patrimônio Líquido........................... ...............................................................................1348.2.2 Capital Regulatório.......................... ................................................................................1358.2.3 Capital Econômico ............................ ..............................................................................139

9 – Análise do Consolidado......................... .........................................................................................1409.1 Informações .................................... .........................................................................................1409.2 Demonstrações Contábeis Resumidas .............. ...................................................................141

9.2.1 Balanço Patrimonial .......................... ..............................................................................1419.2.2 DRE Societária ............................... ..................................................................................1429.2.3 DRE Realocada ................................ ................................................................................1439.2.4 Índices de Produtividade ..................... ...........................................................................144

9.3 Seguros, Previdência e Capitalização ........... ........................................................................1459.3.1 Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação ...................................................1469.3.2 Índice Combinado............................. ...............................................................................1479.3.3 Brasilveículos ............................... ...................................................................................1489.3.4 Brasilsaúde .................................. ....................................................................................1489.3.5 Aliança do Brasil............................ ..................................................................................1489.3.6 Brasilcap.................................... .......................................................................................1499.3.7 Brasilprev ................................... ......................................................................................1499.3.8 BB Previdência ............................... .................................................................................149

10 – Série de Demonstrações Contábeis .............. ..............................................................................15010.1 Balanço Patrimonial Resumido.................. ..........................................................................15010.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário . ..........................................................15210.3 Demonstração do Resultado com Realocações ..... ...........................................................153

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Índice de TabelasTabela 1. Principais Indicadores Econômicos ..........................................................................................26Tabela 2. Composição Acionária ..............................................................................................................28Tabela 3. Distribuição dos Dividendos/JCP ..............................................................................................28Tabela 4. Acionistas por Faixa de Ações ..................................................................................................29Tabela 5. Free Float por Faixa de Ações ..................................................................................................29Tabela 6. Composição dos Bonistas C .....................................................................................................31Tabela 7. Séries de Bônus C ....................................................................................................................31Tabela 8. Diluição Esperada do Capital ....................................................................................................31Tabela 9. Outras Informações...................................................................................................................38Tabela 10. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo ...................................................................................40Tabela 11. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo ..............................................................................41Tabela 12. Demonstração Resumida do Resultado Societário ................................................................42Tabela 13. Demonstração do Resultado com Realocações (R$ milhões) ...............................................43Tabela 14. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais .......................................................44Tabela 15. Composição dos Ativos...........................................................................................................48Tabela 16. Saldo da Liquidez....................................................................................................................49Tabela 17. Carteira de Títulos por Categoria............................................................................................50Tabela 18. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado ..................................................................50Tabela 19. Carteira de Crédito ..................................................................................................................51Tabela 20. Carteira de Crédito Pessoa Física ..........................................................................................53Tabela 21. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .......................................................................................54Tabela 22. ACC/ACE Volume Médio por Contrato ...................................................................................54Tabela 23. Produtos de Crédito de MPE...................................................................................................55Tabela 24. Exportações.............................................................................................................................57Tabela 25. Carteira de Crédito de Agronegócios por região.....................................................................57Tabela 26. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação.............................................................58Tabela 27. Carteira de Crédito de Agronegócios por linha de crédito ......................................................58Tabela 28. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado.....................................................59Tabela 29. Recursos Liberados na Safra 08/09 por Porte do Cliente ......................................................59Tabela 30. Cronograma de Retornos 3T08...............................................................................................61Tabela 31. Plano de Safra 2008/2009.......................................................................................................62Tabela 32. Abertura do Crédito Tributário.................................................................................................63Tabela 33. Itens do Passivo ......................................................................................................................64Tabela 34. Fontes e Usos .........................................................................................................................65Tabela 35. Liberação de Compulsório – Medidas Recentes ....................................................................66Tabela 36. Negócios envolvendo carteiras de crédito de outros bancos .................................................67Tabela 37. Captações no Exterior.............................................................................................................70Tabela 38. Emissões no Exterior ..............................................................................................................70Tabela 39. Margem Financeira Bruta........................................................................................................71Tabela 40. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res. 2.770)........................71Tabela 41. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 2T08 e 3T08 ..............................72Tabela 42. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa 9 Meses – 9M07 e 9M08 ...............................72Tabela 43. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro .......................................................................73Tabela 44. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res. 2.770)........................74Tabela 45. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários ..........................................................................75Tabela 46. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis (trimestral) ....76Tabela 47. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis (9 meses) .....76Tabela 48. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Pass. Onerosos (trimestral) ...77Tabela 49. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Pass. Onerosos (9 meses).....78Tabela 50. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral)....79Tabela 51. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (9 meses).....80

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Tabela 52. Margem Financeira Líquida.....................................................................................................81Tabela 53. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito .......................................................................81Tabela 54. Carteira de Crédito por Nível de Risco ...................................................................................82Tabela 55. Índices de Atraso.....................................................................................................................84Tabela 56. Risco Médio da Carteira..........................................................................................................85Tabela 57. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco ...................................................................86Tabela 58. Movimentação da PCLD - Varejo............................................................................................87Tabela 59. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco ..................................................................89Tabela 60. Movimentação da PCLD – Comercial .....................................................................................89Tabela 61. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco .......................................................90Tabela 62. Movimentação da PCLD – Agronegócios ...............................................................................90Tabela 63. Operações Prorrogadas e Não-Prorrogadas do Agronegócio................................................91Tabela 64. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco ..........................................93Tabela 65. Movimentações da PCLD – Comércio Exterior.......................................................................93Tabela 66. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco.................................................................94Tabela 67. Carteira Demais ......................................................................................................................94Tabela 68. Rendas de Tarifas ...................................................................................................................95Tabela 69. Reclamações no Banco Central..............................................................................................97Tabela 70. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes ...........................................98Tabela 71. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo .................................................99Tabela 72. Receitas Globais de Cartões.................................................................................................101Tabela 73. Resultado Comercial .............................................................................................................103Tabela 74. Despesas de Pessoal............................................................................................................104Tabela 75. Treinamento de Funcionários................................................................................................107Tabela 76. Outras Despesas Administrativas .........................................................................................108Tabela 77. Rede de Distribuição .............................................................................................................109Tabela 78. Agências do Pilar Atacado ....................................................................................................110Tabela 79. Rede de Distribuição no Exterior...........................................................................................110Tabela 80. Índices de Cobertura .............................................................................................................113Tabela 81. Valor Agregado Líquido.........................................................................................................115Tabela 82. VaR do BB Consolidado........................................................................................................120Tabela 83. VaR da Rede Externa ...........................................................................................................120Tabela 84. VaR da carteira prefixada......................................................................................................121Tabela 85. VaR da carteira de Trading Internacional .............................................................................122Tabela 86. VaR da carteira de Trading Doméstico .................................................................................123Tabela 87. Sensibilidade a Taxas de Juros ............................................................................................124Tabela 88. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores ....................................129Tabela 89. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores em relação ao PR ......129Tabela 90. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor ........................................................130Tabela 91. Exposições a Empresas em Operações Derivativas ............................................................131Tabela 92. Acompanhamento das Perdas Operacionais........................................................................132Tabela 93. Percentual de capital alocado, por linha de negócio, em 01.07.2008, pela Abordagem

Padronizada Alternativa ...................................................................................................................133Tabela 94. Patrimônio Líquido ................................................................................................................134Tabela 95. Índice de Basiléia ..................................................................................................................136Tabela 96. Índice de Basiléia – Consolidado Econômico Financeiro .....................................................137Tabela 97. Mutações do Índice de Basiléia.............................................................................................137Tabela 98. Índice de Imobilização...........................................................................................................138Tabela 99. Capital Econômico ................................................................................................................139Tabela 100. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito.................................................139Tabela 101. Participação no capital das empresas ................................................................................140Tabela 102. Balanço Patrimonial Resumido ...........................................................................................141Tabela 103. Balanço Patrimonial Besc Resumido ..................................................................................141Tabela 104. Demonstração do Resultado Societária..............................................................................142Tabela 105. Demonstração do Resultado Realocada ............................................................................143

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Tabela 106. Índice de Eficiência .............................................................................................................144Tabela 107. Índice de Cobertura.............................................................................................................144Tabela 108. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização ..........................................................145Tabela 109. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação...........................................................146Tabela 110. Dados da Brasilveículos......................................................................................................148Tabela 111. Dados da Brasilsaúde .........................................................................................................148Tabela 112. Dados da Aliança do Brasil .................................................................................................148Tabela 113. Dados da Brasilcap .............................................................................................................149Tabela 114. Dados da Brasilprev ............................................................................................................149Tabela 115. Balanço Patrimonial Ativo - Série........................................................................................150Tabela 116. Balanço Patrimonial Passivo - Série ...................................................................................151Tabela 117. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Série.................................................152Tabela 118. Demonstração do Resultado com Realocações - Série .....................................................153

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Índice de FigurasFigura 1. Distribuição Total do Free Float .................................................................................................29Figura 2. Participação do Capital Estrangeiro no BB................................................................................30Figura 3. Ações do BB vs. Ibovespa .........................................................................................................32Figura 4. Participação BBAS3 no Ibovespa ..............................................................................................33Figura 5. Participação BBAS3 no ISE, ITAG e IGC ..................................................................................34Figura 6. Quantidade média negociada da BBAS3 ..................................................................................34Figura 7. Volume médio financeiro da BBAS3..........................................................................................35Figura 8. Índices de Mercado....................................................................................................................36Figura 9. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos...................................................................................47Figura 10. Composição dos Ativos............................................................................................................48Figura 11. Saldo da Liquidez.....................................................................................................................49Figura 12. Carteira de Títulos com Vencimento entre 0 a 5 anos e após 5 anos.....................................50Figura 13. Balança Comercial (FOB) ........................................................................................................56Figura 14. Índice CRB Alimentos ..............................................................................................................56Figura 15. Produção vs. Área Plantada ....................................................................................................57Figura 16. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa ......................................................59Figura 17. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos.................................................60Figura 18. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação....................................................................60Figura 19. Seguro Agrícola e Proagro.......................................................................................................61Figura 20. Captações de Mercado ............................................................................................................68Figura 21. Participação de Mercado das Captações do BB .....................................................................69Figura 22. Evolução do Spread .................................................................................................................73Figura 23. Spread do Crédito por Carteira ................................................................................................74Figura 24. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) ..............................75Figura 25. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito ........................................................................81Figura 26. Abertura das Provisões............................................................................................................82Figura 27. CLP/CT BB vs. SFN.................................................................................................................83Figura 28. PCLD requerida/Op. Vencidas 90 dias –BB x SFN .................................................................84Figura 29. Vintage trimestral .....................................................................................................................88Figura 30. Vintage anual ...........................................................................................................................88Figura 31. Carteira do Agronegócio estratificada......................................................................................92Figura 32. Carteira de Agronegócios – Evolução do Risco Médio............................................................92Figura 33. Base de Contas Corrente.........................................................................................................96Figura 34. Administração de Recursos de Terceiros ................................................................................98Figura 35. Cartões de Crédito e de Débito..............................................................................................100Figura 36. Faturamento de Cartões ........................................................................................................101Figura 37. Volume Arrecadado com a Cobrança BB ..............................................................................102Figura 38. Evolução do Resultado Comercial .........................................................................................103Figura 39. Evolução do Quadro de Pessoal............................................................................................104Figura 40. Composição do Quadro de Funcionários por Idade ..............................................................105Figura 41. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco............................................105Figura 42. Composição do Quadro de Funcionários por nível educacional ...........................................106Figura 43. Índices de Produtividade........................................................................................................106Figura 44. Distribuição da Rede de Agências .........................................................................................109Figura 45. Terminais de Auto-Atendimento.............................................................................................111Figura 46. Transações no Canais Automatizados / Total de Transações ..............................................111Figura 47. Modalidades de Atendimento.................................................................................................112Figura 48. Índices de Cobertura..............................................................................................................113Figura 49. Indicadores de Produtividade.................................................................................................114Figura 50. Negócios vs. Despesas..........................................................................................................114Figura 51. Balanço em moedas estrangeiras..........................................................................................117Figura 52. Evolução da Exposição Cambial............................................................................................118

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Figura 53. Composição dos ativos e passivos do BB no País................................................................118Figura 54. Posição Líquida......................................................................................................................119Figura 55. VaR do Consolidado BB Financeiro.......................................................................................119Figura 56. VaR do Consolidado da Rede Externa ..................................................................................120Figura 57. VaR da carteira prefixada ......................................................................................................121Figura 58. VaR da carteira Trading Internacional ...................................................................................122Figura 59. VaR da carteira Trading Doméstico.......................................................................................123Figura 60. Reserva de Liquidez – Tesouraria Nacional ..........................................................................125Figura 61. Indicador DRL ........................................................................................................................126Figura 62. Reserva de Liquidez – Tesouraria Internacional ...................................................................126Figura 63. Mensuração e instrumentos de gestão..................................................................................127Figura 64. Índice de Basiléia – Consolidado Financeiro .........................................................................137Figura 65. Índice Combinado ..................................................................................................................147

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11 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

ApresentaçãoO relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil(BB). Destinado a analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral, estapublicação aborda temas como o cenário econômico, performance dos papéis BB, práticas degovernança corporativa e gestão de riscos. Além disso, são analisados, separadamente, a estruturapatrimonial e o resultado.

O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de oito períodos do Balanço PatrimonialResumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado comRealocações, do Spread Analítico e de outras informações sobre rentabilidade, produtividade,qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais.

Neste trimestre procuramos trazer maior disclosure em relação a alguns temas que ganharamnotoriedade para nossa empresa e para o mercado nos últimos meses. Incluímos novas informaçõessobre o funding do Banco do Brasil e atualizamos nossas informações sobre o Índice de Basiléia.

Reformulamos também a apresentação de nossa carteira de crédito. Até então, nossa carteira eradetalhada de acordo com o gestor das operações. Trazíamos a Carteira de Varejo, Comercial, deAgronegócios e de Comércio Exterior. A partir desta edição, a carteira será classificada por clientes,teremos as carteiras de Pessoa Física, Pessoa Jurídica e Agronegócios, todas essas visões com odetalhamento dos principais produtos. Foi mantida a visão por gestor das operações apenas noCapítulo Provisão para Risco de Crédito.

Ainda em relação a nossa carteira de crédito, de forma inovadora entre os bancos brasileiros,apresentamos as operações com pessoas físicas utilizando o conceito de safras. Essa metodologiaagrega transparência diferenciada por permitir o acompanhamento ao longo do tempo da adimplênciada carteira de acordo com o período de contratação das operações,

Por fim, é possível encontrar as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre emanálise.

ACESSO ON-LINE

A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidoresdo Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como:Governança Corporativa, notícias, perguntas freqüentes e o Download Center, contendo versões desterelatório para o aplicativo Adobe® Reader®. Informações Gerais, Análise Patrimonial e do Resultado, eDemonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel; apresentações ao mercado;Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental; Balanço Social; Teleconferências dosResultados e outros.

LINKS DE INTERESSE

Banco do Brasil bb.com.brRelações com Investidores bb.com.br/ri

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12 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Sumário do Resultado

BB lucra R$ 5,9 bilhões até setembro de 2008

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 5,9 bilhões nos nove primeiros meses de 2008,desempenho 52,5% maior do que o observado no mesmo período de 2007. O resultado corresponde aRetorno sobre Patrimônio Líquido (RSPL) de 31%, contra 24% no mesmo período do ano anterior, elucro por ação igual a R$ 2,30.

No terceiro trimestre, o Banco registrou lucro líquido de R$1,9 bilhão, crescimento de 36,9% sobre omesmo período do ano passado e de 13,6% sobre o trimestre anterior. Desconsiderados os efeitosextraordinários, o lucro recorrente do trimestre superou os R$ 2 bilhões, 24% maior do que o observadoem setembro de 2007 e 39,2% maior do que o do trimestre anterior.

Lucro por ação no trimestre de R$ 0,73

O BB registrou lucro líquido por ação de R$ 0,73, montante 32,1% superior ao registrado no 3T07, e12,5% superior ao registrado no trimestre anterior. No ano, até setembro, o lucro por ação alcançouR$ 2,30.

Retorno sobre Patrimônio Líquido é de 30,5%

O resultado do trimestre correspondeu a um Retorno sobre Patrimônio Líquido (RSPL) anualizado de30,5%, contra 27,9% no 2T08 e 26,3% no mesmo período de 2007. No trimestre destaca-se a evoluçãodo resultado recorrente, de R$ 2.037 milhões, que proporcionou um RSPL recorrente de 33,6% noperíodo. No ano acumulado em nove meses, o RSPL foi de 31,0% e o RSPL recorrente foi de 26,7%.

26,724,0

31,028,932,3 33,627,6

30,7 29,823,6

24,626,330,5

43,5

20,9 22,2

27,9

29,4

1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M08

RSPL Recorrente - % RSPL - %

Lucro Líquido por Ação - R$

0,43 0,550,92

0,65

1,55

2,30

0,730,490,57

1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M08

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13 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Distribuídos R$ 747 milhões aos acionistas sob a fo rma de dividendos e JCP

O valor destinado aos acionistas somou R$ 746,7 milhões, equivalentes a 40% do lucro líquido(payout). Desse montante, foram destinados R$ 405,9 milhões na forma de juros sobre o capital próprio(JCP) e R$ 340,8 milhões em dividendos. No ano, o montante destinado aos acionistas na forma dedividendos e JCP já atinge R$ 2.344 milhões.

564 546487 658

747

1.536

2.343

939

427

1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M08

Rendimentos de Dividendos ou Juros sobre Capital Próprio

(R$ milhões)

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14 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Análise do Resultado

Em benefício da comparabilidade da série histórica, mantivemos a análise baseada nos números doconsolidado financeiro (agências no país e exterior e subsidiárias financeiras), reservando tópico aofinal do sumário para tratar dos efeitos da consolidação econômico-financeira, que incorpora,proporcionalmente, as informações contábeis das empresas não financeiras coligadas doConglomerado.

Além disso, para permitir melhor entendimento sobre o desempenho do Banco nas diferentes linhas denegócios, foi utilizado o demonstrativo de resultados com realocações. O detalhamento dasrealocações pode ser encontrado no capítulo 5.3 do Relatório Análise do Desempenho.

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. %

DRE com realocações – R$ milhões 3T07 2T08 3T08 s/3T07 s /2T08 9M07 9M08 s/9M07

Receitas da Intermediação Financeira 10.267 10.956 15.784 53,7 44,1 29.998 37.833 26,1

Operações de Crédito + Leasing 6.567 7.258 9.052 37,9 24,7 18.814 23.645 25,7

Resultado de Operações com TVM 3.355 3.052 5.754 71,5 88,5 9.558 12.420 29,9

Despesa da Intermediação Financeira (5.111) (5.213) (9.839) 92,5 88,7 (14.558) (20.594) 41,5

Margem Financeira Bruta 5.156 5.743 5.945 15,3 3,5 15.440 17.240 11,7

Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.216) (1.687) (1.339) 10,1 (20,6) (3.881) (4.560) 17,5

Margem Financeira Líquida 3.940 4.056 4.606 16,9 13,6 11.560 12.680 9,7

Rendas de Tarifas Bancárias 2.498 2.633 2.660 6,5 1,0 7.318 7.865 7,5

Margem de Contribuição 5.963 6.178 6.777 13,7 9,7 17.462 19.057 9,1

Despesas Administrativas (3.368) (3.582) (3.685) 9,4 2,9 (9.750) (10.658) 9,3

Despesas de Pessoal (1.759) (1.933) (1.967) 11,8 1,8 (5.143) (5.676) 10,4

Outras Despesas Administrativas (1.572) (1.636) (1.704) 8,4 4,1 (4.497) (4.939) 9,8

Resultado Comercial 2.595 2.595 3.092 19,2 19,1 7.712 8.399 8,9

Demandas Cíveis (73) (74) 4 0,0 0,0 (230) (64) (72,2)

Demandas Trabalhistas (146) (141) (159) 9,1 12,4 (457) (431) (5,6)

Demais Receitas e Despesas (385) (709) (684) 77,7 (3,4) (1.397) (2.035) 45,6

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 2.467 2.182 2.741 11,1 25,6 7.044 7.356 4,4

Imposto de Renda e Contribuição Social (650) (507) (465) (28,4) (8,4) (1.962) (1.546) (21,2)

Participações Estatutárias no Lucro (175) (212) (239) 37,0 13,1 (492) (751) 52,6

Resultado Recorrente 1.642 1.463 2.037 24,0 39,2 4.590 5.059 10,2

Itens Extraordinários (278) 181 (170) (38,8) 0,0 (749) 799 0,0

Lucro Líquido 1.364 1.644 1.867 36,9 13,6 3.841 5.859 52,5

Indicadores - % 3T07 2T08 3T08 9M07 9M08

Spread Global 7,5 7,3 7,2 7,7 7,1

Despesas de PCLD sobre Carteira 3,7 3,6 3,3 3,7 3,3

Índice de Eficiência 51,2 46,3 45,4 45,0 45,2

RSPL Recorrente 32,3 24,6 33,6 28,9 26,7

Taxa Efetiva de Imposto 28,3 25,7 18,6 29,9 23,4

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15 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Margem Financeira Bruta (MFB) cresce 15,3% em rela ção ao 3T07 e 3,5% em relaçãoao 2T08.

O avanço consistente da Margem Financeira Bruta, que manteve no 3T08 a trajetória observada nostrimestres anteriores, foi baseado no crescimento da carteira de crédito e na expansão das captaçõespor depósito à prazo, que permitiu o crescimento dos ativos rentáveis.

Além do crescimento no trimestre, há que se ressaltar o avanço também no acumulado dos noveprimeiros meses de 2008, quando houve evolução de 11,7% em relação a igual período de 2007.

A tabela seguinte demonstra a contribuição da carteira de crédito para o resultado financeiro do Banco,detalhando suas principais linhas de negócios, computando a receita financeira e o custo deoportunidade incidente sobre os recursos utilizados para lastrear essas operações. Adicionalmente sãosegregados os valores correspondentes à receita com recuperação de créditos baixados para prejuízo,originalmente contabilizada como receita de operações de crédito, e os valores de receitas relativas aosdepósitos compulsórios com remuneração. Para completar a formação da Margem Financeira, sãoevidenciadas as demais receitas compostas, principalmente, pelo resultado da tesouraria, decorrentede operações com títulos e valores mobiliários, derivativos e operações de câmbio.

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. %

R$ milhões 3T07 2T08 3T08 s/3T07 s/2T08 9M07 9M08 9M07

Margem Financeira Bruta 5.156 5.743 5.945 15,3 3,5 15.440 17.240 11,7

Operações de Crédito 3.515 3.883 4.139 17,8 6,6 10. 201 11.669 14,4

Pessoa Física 1.745 2.017 2.085 19,5 3,4 5.013 6.009 19,9

Pessoa Jurídica 992 1.149 1.278 28,9 11,2 2.858 3.509 22,8

Agronegócios 778 717 775 (0,3) 8,1 2.331 2.152 (7,7)

Demais 1.641 1.860 1.806 10,0 (2,9) 5.239 5.571 6,3

Compulsório Rentável 405 468 590 45,4 25,9 1.206 1.486 23,3

Recuperação de Crédito 302 425 400 32,7 (5,8) 1.033 1.248 20,8

Demais 934 966 816 (12,6) (15,5) 3.000 2.836 (5,5)

As operações de crédito se consolidam como a mais importante fonte de receitas de intermediação, eexpandiram sua participação no resultado da MFB, de 67,6% no 2T08, para 69,6%. Destaca-se oresultado das operações com pessoas físicas, que seguem respondendo por 35,1% da margem, e asoperações com pessoa jurídica, que crescem em um ritmo superior ao das demais carteiras, eaumentaram sua participação no resultado da MFB de 20,0% no 2T08 para 21,6% neste trimestre. Poroutro lado houve redução da participação dos demais resultados que compõem a margem.

Spread Anualizado - % 3T07 2T08 3T08 9M07 9M08

Operações de Crédito 10,8 9,4 9,4 9,7 9,2

Pessoa Física 27,7 23,4 22,0 26,6 21,9

Pessoa Jurídica 7,2 6,5 6,6 7,0 6,5

Agronegócios 6,6 4,9 5,2 6,6 4,9

Demais 3,6 4,9 5,2 6,6 4,9

Spread Global 7,5 7,3 7,2 7,7 7,1

Apesar de o spread das Operações de Crédito ter se mantido estável em 9,4%, e os demais itens quecompõem a margem terem registrado elevação de 4,9% para 5,2% no trimestre, o Spread Global doBanco apresentou pequena retração no trimestre, para 7,2%. Em nove meses, o spread global é de7,1%. A redução observada no trimestre ocorreu em razão de alterações no mix dos ativos geradoresde receitas, e do aumento nos custos de captação.

No período, o forte crescimento das captações por depósito a prazo, que aconteceu em ritmo superiorao crescimento da carteira de crédito, levou o Banco a aumentar a alocação de recursos em AplicaçõesInterfinanceiras de Liquidez. Essas operações, embora tenham colaborado para a redução do spreadem termos percentuais, proporcionaram ganhos reais à Margem Financeira Bruta.

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16 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Saldos Var. %

R$ milhões Set/07 Jun/08 Set/08 s/Set/07 s/Jun/08

Funding Total 172.272 194.084 223.821 29,9 15,3 Depósitos Totais 172.180 195.475 230.050 33,6 17,7 Obrigações por Repasses no País 16.528 19.255 19.640 18,8 2,0 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 1.847 2.251 2.277 23,3 1,1 FCO (Dívida Subordinada) 9.829 10.774 11.232 14,3 4,2 Captações no Exterior1 5.530 5.750 6.515 17,8 13,3 Compulsórios (33.641) (39.421) (45.892) 36,4 16,4Carteira de Crédito Líquida 140.521 178.917 191.014 35, 9 6,8 Carteira de Crédito 150.184 190.082 202.201 34,6 6,4 Provisão para Risco de Crédito (9.663) (11.165) (11.187) 15,8 0,2Disponibilidades 31.751 15.167 32.807 3,3 116,31Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior e Instrumentos Híbridosde Capital e Divida

Indicadores - % Set/07 Jun/08 Set/08

Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 81,6 91,5 83,0Carteira de Crédito Líquida / Funding Total 81,6 92,2 85,3Disponibilidade / Funding Total 18,4 7,8 14,7

As tabelas acima demonstram como o crescimento dos depósitos tem influenciado na disponibilidadede funding do Banco do Brasil. As disponibilidades têm apresentado crescimento, alcançando R$ 32,8bilhões ao final de setembro. A relação entre a carteira de crédito e o funding total apresentou reduçãode 92,2% no 2T08 para 85,3% ao final do 3T08.

Ademais, os indicadores detalham como a nossa carteira de crédito é lastreada, além de depósitos, poroutras formas de captação, tais como repasses do BNDES, recursos de Fundos Financeiros e dedesenvolvimento, captações no exterior, entre outros.

Ativos do Banco atingem R$ 445 bilhões

Os ativos totais cresceram 10,2% no trimestre, e 26,5% em 12 meses, alcançando R$ 444,7 bilhões. Acarteira de crédito, em conceito ampliado que inclui garantias prestadas e os títulos e valoresmobiliários privados, atingiu R$ 214,5 bilhões, crescimento de 6,9% no trimestre.

Em meio à crise financeira internacional, a tradição de solidez favoreceu o BB com o movimentoconhecido como “flight to quality”. A estratégia de expansão das captações por depósitos a prazo,aliada à migração de recursos anteriormente depositados na concorrência, permitiu o forte crescimentoda base de depósitos, que totalizou R$ 230,0 bilhões, com crescimento de 33,6% em 12 meses e17,7% apenas no último trimestre. Destacam-se os depósitos a prazo que cresceram 32,1% notrimestre.

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17 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Var. %

Itens Patrimoniais - R$ milhões Set/07 Jun/08 Set/08 s/ Set/07 S/Jun/08

Ativos Totais 351.651 403.468 444.702 26,5 10,2

Carteira de Crédito 150.184 190.082 202.201 34,6 6,4

Títulos e Valores Mobiliários 74.126 70.461 72.944 (1,6) 3,5

Aplicações Interf. de Liquidez 51.419 54.272 71.069 38,2 30,9

Depósitos 172.180 195.475 230.050 33,6 17,7

à Vista 38.712 43.628 42.980 11,0 (1,5)

de Poupança 43.831 49.096 52.693 20,2 7,3

Interfinanceiros 5.603 5.578 6.309 12,6 13,1

a Prazo 83.640 96.729 127.797 52,8 32,1

Captações no Mercado Aberto 74.845 93.335 85.603 14,4 (8,3)

Patrimônio Líquido 23.065 26.371 27.889 20,9 5,8

Com foco em pessoa física, Carteira de Crédito cre sce mais que a indústria

A carteira de crédito alcançou R$ 202,2 bilhões, expansão de 34,6% em 12 meses e de 6,4% notrimestre. Já a carteira de crédito doméstica cresceu 37,5% em 12 meses e 5,0% no trimestre,superando o crescimento da indústria, de 3,5% no trimestre e 34,0% em doze meses.

A carteira de crédito destinada às pessoas físicas cresceu 45,4% em relação ao mesmo período do anoanterior e 5,9% na comparação trimestral e alcançou R$ 42,9 bilhões. Nesse segmento, o principaldestaque foi o financiamento a veículos que cresceu 151,7% em 12 meses e 19,1% no trimestre. Outrodestaque foi o CDC Salário, linha destinada aos correntistas que recebem seus proventos no BB, quecresceu 7,7% no trimestre e 62,2% em 12 meses. O crédito consignado continua sendo o carro-chefedessa carteira, com saldo de R$ 14,5 bilhões, crescimento de 32,0% em 12 meses e de 3,7% notrimestre.

O crédito a pessoas jurídicas atingiu R$ 85,2 bilhões, expansão de 42,7% em relação ao 3T07 e de8,8% em relação ao 2T08. Destaque para as linhas de capital de giro e investimento. As linhas decapital de giro alcançaram R$ 41,2 bilhões, crescimento de 74,8% em 12 meses e de 8,9% notrimestre. Já as linhas de financiamento a investimentos cresceram 47,6% no ano, e 10,7% notrimestre, alcançando o montante de R$ 17,1 bilhões.

Por questões de sazonalidade, há uma concentração de liquidação de operações da Safra 2007/2008no trimestre. Por esse motivo, a carteira de Agronegócios apresentou retração de 1,8% no trimestre,ante uma evolução de 24,9% em comparação com o mesmo período de 2007.

Var. %

Carteira de Crédito - R$ milhões Set/07 Jun/08 Set/08 s /Set/07 S/Jun/08

Carteira Total 150.184 190.082 202.201 34,6 6,4

País 137.626 180.365 189.301 37,5 5,0

Pessoa Física 29.486 40.503 42.881 45,4 5,9

CDC Consignação 11.022 14.028 14.544 32,0 3,7

Financiamento a Veículos 2.228 4.702 5.607 151,7 19,1

CDC Salário 2.310 3.478 3.747 62,2 7,7

MPE 22.340 29.234 32.027 43,4 9,6

Pessoa Jurídica (Médias e Grandes Empresas) 37.353 49.018 53.139 42,3 8,4

Agronegócio 48.447 61.611 60.524 24,9 (1,8)

PF 38.070 43.168 42.630 12,0 (1,2)

PJ 10.377 18.442 17.894 72,4 (3,0)

Besc - - 731 - -

Exterior 12.558 9.717 12.900 2,7 32,8

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18 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Melhora na Qualidade da Carteira de Crédito possib ilita queda das despesas comProvisões

As Despesas com Provisão para Risco de Crédito apresentaram sensível redução, e somaram R$ 1,3bilhão no 3T08. O índice Despesas/Carteira, que mensura a relação entre as Despesas de PCLDacumuladas nos últimos 12 meses e Carteira de Crédito Média no período, foi reduzido para 3,3%, ante3,6% no trimestre anterior e 3,7% no 3T07. A redução no volume de despesas traz reflexo no riscomédio da carteira de crédito, que apresentou redução de 20 pontos base em relação ao trimestreanterior.

Embora o total de operações vencidas se mantenha em 3,7% da carteira total, houve melhoraexpressiva nas Operações vencidas há mais de 90 dias, que reduziram sua participação no total de2,5% para 2,2%, e nas Operações vencidas há mais de 60 dias, reduzidas de 2,8% para 2,6%.

Indicadores - % Set/07 Jun/08 Set/08

Operações Vencidas/Carteira de Crédito 5,0 3,7 3,7

Provisão/Carteira de Crédito 6,4 5,9 5,5

Operações vencidas + 60 dias/Total da Carteira 3,4 2,8 2,6

Operações vencidas + 90 dias/Total da Carteira 2,7 2,5 2,2

Provisão/Operações Vencidas + 60dias 187,4 209,8 213,8

Provisão/Operações Vencidas + 90dias 242,4 238,1 250,2

Risco Médio BB 5,4 5,4 5,2

Receitas de Prestação de Serviços apresentam ligei ra elevação no trimestre

As Receitas de Prestação de Serviços totalizaram R$ 2.660 milhões no trimestre. Apesar daregulamentação da cobrança de tarifas pelo CMN, que afetou principalmente as tarifas de ContaCorrente e de Operações de Crédito, essas receitas apresentaram crescimento de 1,0% no trimestre ede 6,5% se comparadas ao 3T07. Em nove meses, essas receitas somaram R$ 7.865 milhões,crescimento de 7,5% em relação a igual período do ano anterior.

A expansão das receitas com tarifas se deve, principalmente, ao crescimento da base de clientes e daexpansão dos negócios com cartões de crédito e cobrança bancária. Ademais, o fim do período deisenção de tarifas concedido aos beneficiários de folhas de pagamento adquiridas pelo Banco em 2007,também colaborou para a redução do impacto da regulamentação sobre essas receitas.

No trimestre, houve um aumento da procura por depósitos a prazo, em detrimento de fundos deinvestimento. O Banco do Brasil, apesar da redução de 1,8% nos recursos administrados, expandiu suaparticipação na indústria de fundos, alcançando 19,8% do mercado, ante 18,1% no trimestre anterior. Oforte crescimento da participação de mercado no trimestre reforça a visão do BB como “safe harbor”, ecolabora para a geração de tarifas com a administração de recursos.

Grandes Números Set/07 Jun/08 Set/08

Base de Correntistas 25.235.408 27.410.598 30.066.594

Pontos de Atendimento 15.212 15.353 15.438

Administração de Recursos de Terceiros - R$ Milhões 206.865 245.883 241.512

Cartões de Crédito - Milhões 17,8 23,7 23,7

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19 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Despesas Administrativas sob controle, dentro do G uidance

As despesas administrativas, compreendendo Despesas de Pessoal e Outras DespesasAdministrativas, totalizaram R$ 3.671 milhões, registrando crescimento de 2,8% no trimestre e de10,2% em relação ao terceiro trimestre de 2007. No acumulado em nove meses, essas despesassomaram R$ 10.615 milhões, crescimento de 10,1% em relação aos nove primeiros meses de 2007.

O Resultado Comercial, que expressa o ganho dos negócios após a deduções necessárias para amanutenção da atividade, registrou incremento de 19,1% em relação ao trimestre anterior. Ocrescimento nesse patamar ratifica o entendimento de que o incremento das despesas encontra-se emritmo inferior ao da margem de contribuição.

Em relação às despesas de pessoal, o Banco realizou provisões de R$ 37,6 milhões em função database e R$ 35,6 milhões para ajuste do estoque de benefícios já concedidos aos funcionários. O quadrode funcionários médio do período cresceu 1,3% em relação ao trimestre anterior.

Quanto às Outras Despesas Administrativas, o crescimento de 4,1% no período, está em linha com ocrescimento orgânico dos negócios, o investimento em novos projetos e em reorganização estrutural.Ademais, no período o Banco aprovisionou o valor de R$ 37,1 milhões, se antecipando a possíveisreajustes contratuais com prestadores de serviços, especialmente os relacionados a transporte denumerário, vigilância e serviços de terceiros.

Efeito cambial impacta taxa efetiva de imposto do BB

A taxa efetiva de imposto fechou o terceiro trimestre em 18,6%. O principal fator que influenciou naqueda da taxa de imposto foi a oscilação cambial do período – o Dólar estava cotado 1,59 no início dotrimestre e fechou cotado a 1,91 – e seus efeitos sobres os investimentos do Banco do Brasil noexterior.

O ganho provocado pela desvalorização do câmbio sobre o PL das subsidiárias do Banco no exteriornão sensibilizou as bases de cálculo dos impostos (IRPJ, CSLL, PIS/PASEP e COFINS), por se tratarde equivalência patrimonial.

No entanto, o resultado da operações de hedge cambial, contratadas para proteger esses ativos dasoscilações do câmbio, é computado nas bases de cálculo daqueles tributos.

O descasamento no tratamento tributário entre o resultado do investimento e do próprio hedge geraramganho de R$ 183 milhões no trimestre. O Banco do Brasil está analisando a contratação de operaçõesderivativas passivas que anulem o efeito da variação do câmbio sobre a base tributária nos próximostrimestres.

O desempenho no trimestre influenciou na taxa de imposto acumulada em nove meses, de 23,4% atésetembro, ante 29,9% em igual período do ano anterior.

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20 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Incorporação do Sistema BESC

Em 30 de setembro, as Assembléias de Acionistas do Banco do Brasil, do BESC e BESCRI, aprovarama incorporação do Sistema BESC pelo BB. Apresentamos na tabela abaixo uma análise em grandesnúmeros da incorporação.

O negócio permitiu ao Banco do Brasil assumir a liderança absoluta em clientes e rede de agências noestado de Santa Catarina. Além disso, o Banco do Brasil incorporou R$ 7,0 bilhões em ativos e umabase de depósitos de R$ 3,6 bilhões.

Setembro de 2008 BB* Besc + Bescri Consolidado Var. %

Indicadores Patrimoniais – R$ milhões

Ativos 451.868 7.070 458.938 1,5

Operações de Crédito 201.470 731 202.201 0,2

Depósitos 226.238 3.571 229.809 1,6

Patrimônio Líquido 27.889 438 28.327 1,6

Recursos de Terceiros 241.512 2.727 244.239 1,1

Indicadores Administrativos

Funcionários (mil) 85.392 3.316 88.708 3,9

Correntistas (mil) 30.067 1.101 31.168 3,7

Agências 4.077 252 4.329 6,2

*Números do Banco do Brasil referem-se ao Consolidado Econômico-Financeiro

Como a incorporação aconteceu no encerramento do trimestre, os números acima não foramincorporados aos do Banco do Brasil na análise deste Relatório. A exceção são os númerospatrimoniais, como ativos, e a carteira de crédito, que inserimos em nossa análise patrimonial.

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21 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Resultado Recorrente e Itens Extraordinários

Dentre os efeitos extraordinários ocorridos no período (- R$ 170 milhões), merecem destaque asprovisões para passivos contingentes (- R$ 360 milhões), e a ativação de crédito tributário (R$ 194milhões), ambos relacionados às operações do Sistema BESC, incorporado em 30 de setembro.

A tabela abaixo detalha os efeitos extraordinários ocorridos no terceiro trimestre de 2008:

DRE com realocações – R$ milhões 3T07 2T08 3T08 9M07 9M0 8

Lucro Líquido Recorrente 1.642 1.463 2.037 4.590 5.059

Total dos Itens Extraordinários (278) 181 (170) (748) 799

Operações de Crédito

Cessão de Créditos 67

Resultado de Operações com TVM

Alienação de Investimentos (Visa Internacional) 197

Despesa de Pessoal

Cassi - Plano Assistencial (403) (403)

Outras Despesas Administrativas

Substituição da Base de Cartões (54) (54)

Risco Legal (Demandas Cíveis)

Planos Econômicos (91) (54) (192) (128) (328)

Resultado Comercial

PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento (141) (817)

Passivos Contigentes (BESC) (360) (360)

Resultado de Participação em Coligadas/Controladas

Alienação de Investimentos (Telemar) 142 142

Alienação de Investimentos (Visa Internacional) 108

Reavaliação de Participações Consolidadas 241

Imposto de Renda e Contribuição Social

IR/CS s/ itens extraordinários 357 37 188 600 178

Crédito Tributário (BESC) 194 194

Eficiência tributária 110 412

Lucro Líquido Societário 1.364 1.644 1.867 3.841 5.859

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22 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Estimativas

O desempenho do 3T08 confirma grande parte das estimativas divulgadas ao mercado nos trimestresanteriores. Seguem abaixo os comentários sob a ótica do guidance de 2008:

Despesas Administrativas, RSPL, Spread, RPS (Manter)

� Despesas Administrativas: no trimestre cresceram 9,4% em relação ao mesmo período do anoanterior. No acumulado em 9 meses, a expansão das despesas foi de 9,3% em relação a 2007. Emfunção do desempenho dos últimos trimestres e do controle de despesas que vem sendo exercidopelo Banco, manteremos o guidance.

� Retorno sobre Patrimônio Líquido recorrente: apesar do excelente desempenho no 3T08,quando o RSPL recorrente fechou em 33,6%, para todo o ano de 2008 mantemos nossaexpectativa de que o índice feche entre 23% e 27%.

� Spread médio: Encerrou o 3T08 em 7,1%. Acreditamos que no 4T08 o crescimento da carteira decrédito deverá ser acompanhado de um crescimento significativo na base de depósitos. Mantemoso Guidance.

� Receitas de Prestação de Serviços: Apesar de o 3T08 ter sido o primeiro no qual as receitas detarifas foram impactadas durante todo o período pela Resolução CMN 3.518/07, houve crescimentode 1,0% em relação ao trimestre anterior e de 7,5%, quando comparados os 9 primeiros meses de2008 com igual período de 2007. Assim, mantemos nossa expectativa de que essas receitascresçam entre 5% e 8% em 2008.

PCLD, Depósitos Totais, Taxa de Imposto e Carteira de Crédito (Revisado)

� PCLD sobre Carteira Total: manteve-se abaixo do patamar registrado no trimestre anterior e dointervalo projetado para 2008 (de 3,7% a 4,0% da carteira média), o que revela a boa qualidade dasoperações de crédito do Banco e a melhoria do risco de crédito da carteira agrícola. Diante daperformance nos últimos trimestres, revisamos nossa expectativa para o indicador no acumuladodo ano para ficar entre 3,5% e 3,8% da carteira média.

� Depósitos Totais: o sucesso do Banco na estratégia de intensificar as captações por depósitos,aliado à migração de recursos aplicados na concorrência para o BB, em razão da crise financeirainternacional, colaborou para o crescimento de 33,6% na base de depósitos, em relação a igualperíodo do ano anterior. Por esse motivo, revisamos o crescimento dos depósitos totais para umintervalo entre 25% a 30% em 2008.

� Taxa Efetiva de Imposto: A taxa de imposto dos resultados acumulados em nove meses encontra-se em 23,4%, principalmente em razão do desempenho de 18,6% no último trimestre. Por essemotivo revisamos nossa estimativa para a Taxa de Imposto, que deverá fechar 2008 entre 23% e25%.

� Carteira de Crédito – País: Em razão do forte desempenho nos últimos doze meses, comcrescimento de 37,5%, alteramos nosso Guidance de crescimento da carteira de crédito para entre30% e 35%. Alteramos também as projeções para as carteiras de pessoas físicas e jurídicas, comodestacado abaixo:

� Crescimento liderado pelo crédito a pessoas físicas: entre 40% e 45%.

� O crédito a pessoas jurídicas deverá crescer entre 35% e 40%.

� O desempenho do agronegócio permitirá o crescimento de 20% dessa carteira. Mantemosnossa estimativa anterior.

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23 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Estimativas 2008 x Desempenho 3T08

Observado Estimativa

Indicadores 9M08* Anterior Revisado

Despesas Administrativas 9,3% 7% - 10% -

RSPL Recorrente 26,7% 23% - 27% -

Cartões de Crédito 23,7 milhões 25 milhões -

Spread Global Bruto 7,1% 7% - 7,5% -

RPS 7,5% 5% - 8% -

Carteira de Crédito - País 37,1% 25% - 30% 30% - 35%

PF 45,4% 35% - 40% 40% - 45%

PJ 42,9% 30% - 35% 35% - 40%

Agronegócio 24,9% 20% -

Depósitos Totais 33,6% 18% - 22% 25% - 30%

Taxa de Imposto 23,4% 26% - 28% 23% - 25%

PCLD 3,3% 3,7% - 4%Carteira Média

3,5% - 3,8%Carteira Média

*As taxas de crescimento referem-se ao período de 12 meses.

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24 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Consolidação Empresas Não-Financeiras

No primeiro trimestre de 2008, o Banco do Brasil iniciou a publicação dos demonstrativos consolidadosna visão conglomerado financeiro e conglomerado econômico-financeiro. As principais diferenças entreessas duas visões encontram-se descritas no capítulo “Análise do Consolidado”.

Consolidado Financeiro Consolidado Econômico- Financeiro

Balanço Patrimonial – R$ milhões Jun/08 Set/08 Jun/08 S et/08

Ativo 403.468 444.702 416.503 458.938

Disponibilidade 5.633 6.712 5.754 6.846

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 54.272 71.069 54.283 71.091

Títulos e Valores Mobiliários 70.461 72.944 82.301 85.953

Carteira de Crédito 190.082 202.201 190.082 202.201

Demais Ativos 83.021 91.777 84.082 92.847

Passivo 403.468 444.702 416.503 450.826

Depósitos 195.475 230.050 195.216 229.809

Captações no Mercado Aberto 93.335 85.603 93.097 85.339

Demais Passivos 88.288 101.161 101.819 101.789

Patrimônio Líquido 26.371 27.889 26.371 27.889

Consolidado Financeiro Consolidado Econômico- Financeiro

DRE com Realocações – R$ milhões 2T08 3T08 2T08 3T08

Receitas da Intermediação Financeira 10.956 15.784 11.247 16.083

Despesas da Intermediação Financeira (5.213) (9.839) (5.415) (10.051)

Margem Financeira Bruta 5.743 5.945 5.833 6.032

Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.687) (1.339) (1.687) (1.338)

Rendas de Tarifas 2.633 2.660 2.905 2.933

Despesas Administrativas (3.569) (3.685) (3.662) (3.817)

Despesas de Pessoal (1.933) (1.967) (1.989) (2.020)

Outras Despesas Administrativas (1.636) (1.704) (1.672) (1.797)

Demandas Cíveis (74) 4 (74) 4

Demandas Trabalhistas (141) (159) (141) (159)

Demais Receitas e Despesas (722) (654) (907) (779)

Resultado antes da Trib. s/ o Lucro 2.182 2.741 2.267 2.876

Imposto de Renda e Contribuição Social (507) (465) (592) (598)

Participações Estatutárias no Lucro (212) (239) (212) (241)

Resultado Recorrente 1.463 2.037 1.463 2.037

Itens Extraordinários 181 (170) 181 (170)

Lucro Líquido 1.644 1.867 1.644 1.867

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25 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Abaixo, apresentamos as principais diferenças entre a DRE com Realocações do ConsolidadoFinanceiro e a do Consolidado Econômico Financeiro

Receitas de Intermediação Financeira- Resultado Financeiro das Operações com Seguros: + R$ 283 milhões

Despesas da Intermediação Financeira- Despesas Financeiras de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização: - R$189 milhões

Receita de Prestação de Serviços- Acréscimo de R$ 273 milhões

Outros componentes do Resultado- Resultado de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização: + R$ 218 milhões

- Participação em Coligadas e Controladas: redução de R$ 264 milhões

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26 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

1 – Ambiente EconômicoVolatilidade nos Mercados Financeiros Mundiais

O terceiro trimestre de 2008 foi caracterizado pelo agravamento das turbulências nos mercadosfinanceiros internacionais, produzindo perdas e volatilidade há muito não vistas nas economias centrais.Essa conjuntura se fez refletir em maior aversão ao risco e deterioração das perspectivas decrescimento da atividade econômica global.

As preocupações com a possibilidade de uma recessão mundial, e com o aprofundamento da crise deliquidez no sistema financeiro, trouxeram instabilidade ao mercado brasileiro: no trimestre o dólar (ptaxde fechamento) se valorizou 20,3% em relação ao real, de R$ 1,59 para R$ 1,91. No mesmo período, oÍndice Bovespa caiu 23,8%, oscilando de 65.017 para 49.541 pontos. Por sua vez, o risco Brasil, queabriu o trimestre em 231 pontos, atingiu 304 pontos em 30 de setembro, valorização de 32,0%.

O trimestre foi marcado, entre outros fatores que colocaram em dúvida a solvência de grandescorporações americanas, pelo anúncio da falência do Lehman Brothers, de uma ajuda bilionária dogoverno americano ao grupo segurador AIG e pela quebra do Washington Mutual, a maior falência dahistória dos Estados Unidos.

Aliada a esses fatores, havia a expectativa em torno do anúncio de um pacote de socorro ao sistemafinanceiro por parte do governo americano. O pacote foi rejeitado pela câmara dos Estados Unidos em29 de setembro, o que se refletiu na queda das bolsas por todo o mundo, e na primeira interrupção daBOVESPA em nove anos, acionando o circuit breaker após as perdas atingirem 10% durante o mesmopregão. O pacote de socorro americano viria a ser anunciado apenas em 03 de outubro.

Tabela 1. Principais Indicadores Econômicos

3T07 2T08 3T08 12 meses

PIB – Variação %* 5,2 6,0 - -

Reservas Internacionais** 163,0 200,8 206,5 -

Risco País*** 172 229 304 -

Dólar Ptax Venda (Var.%) (4,5) (9,0) 20,3 4,1

IGP-DI FGV Acumulado 3,0 5,0 1,1 11,9

IGP-M FGV Acumulado 2,6 4,3 1,5 12,3

IPCA – IBGE Acumulado 0,9 2,1 1,07 6,3

Selic (fim de período - %) 11,25 12,25 13,75 -

Selic Acumulado 2,8 2,8 3,2 11,7

TR Acumulado (exBTN) 0,3 0,4 0,6 1,4

TJLP-IBGE - % 6,25 6,25 6,25 6,25

Dólar Ptax Venda*** 1,8389 1,5919 1,9143 -* Variação em 12 meses** Valor acumulado no ano até o fim do período (em US$ bilhões)*** Cotação de FechamentoFonte: Economática

Fundamentos da Economia Brasileira

Embora o Brasil não esteja imune à crise que abala os mercados, no último trimestre a solidez dosfundamentos macroeconômicos colaboraram para uma maior resiliência da economia interna emrelação a crises anteriores.

No período, o maior déficit em transações correntes, influenciado pelo menor saldo comercial e peloaumento das remessas líquidas de serviços e rendas, permaneceu sendo financiado pelos ingressos deinvestimentos diretos estrangeiros. As reservas internacionais continuaram em trajetória de crescimentoe a posição do Brasil de credor líquido em moeda estrangeira foi reforçada.

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27 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Os resultados fiscais mantiveram-se consistentes com as metas definidas pelo Governo e suficientespara garantir trajetória de redução gradual da relação dívida pública/PIB. Os indicadores de nível deatividade revelaram-se robustos com expansão da produção industrial, das vendas, do nível deemprego e da massa real de salários.

Embora tenha ocorrido um importante arrefecimento do nível de preços domésticos, seja no atacado ouno varejo, tal fato não foi suficiente para diminuir as incertezas em relação à dinâmica futura dainflação. Assim e considerando o objetivo do Banco Central em reconduzir a inflação para o valorcentral da meta (4,5%) já em 2009, o Copom manteve o ciclo de ajuste da taxa básica de juros,situando-a no patamar de 13,75% a.a.

A despeito da elevação dos custos de captação, a evolução do mercado de crédito bancário seguiuapresentando bom desempenho. Ao final de agosto, o estoque de crédito da economia alcançou 38%do PIB, o maior resultado da série histórica iniciada em jun/88, com taxa anual de expansão em tornode 32%.

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28 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

2 – Papéis do BB2.1 Ações

Ao final do terceiro trimestre de 2008, o capital social do Banco do Brasil era de R$ 13.699.012.188,66composto por 2.565.255.836 ações ordinárias na forma escritural e sem valor nominal. O maioracionista é o Tesouro Nacional, com 64,7%% do capital, seguido pela Caixa de Previdência dosFuncionários do Banco do Brasil-Previ com 10,4% e o BNDESPar – Empresa de participações doBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – que possui 2,5% do capital. As demaisações, no total de 21,5%, encontram-se pulverizadas no mercado (free float).

No total de 2.565.255.836 ações existente ao final do 3T08 já estão consideradas as 23.074.306 açõesemitidas em 30.09.2008, decorrentes da incorporação do Banco do Estado de Santa Catarina-Besc eda Besc S.A. Crédito Imobiliário-Bescri. O processo de incorporação foi aprovado pelos acionistas doBB, Besc e Bescri em assembléias realizadas em 30.09.2008 e encontra-se em fase de homologaçãopelo Banco Central. As referidas ações foram emitidas e não vinculadas aos acionistas, aguardando acitada homologação e o cumprimento do prazo de exercício do direito de recesso para os acionistasminoritários das instituições incorporadas. Do total das ações emitidas, aproximadamente 96%pertencem ao Tesouro Nacional e o restante à Companhia de Desenvolvimento do Estado de SantaCatarina-Codesc e demais acionistas minoritários.

Tabela 2. Composição Acionária %

Acionistas 3T07 2T08 3T08

Tesouro Nacional 68,7 65,3 64,7

Previ 11,4 10,5 10,4

BNDESPar 5,0 2,5 2,5

Free Float 14,8 21,7 21,5

Pessoas Físicas 4,0 5,7 5,5

Pessoas Jurídicas 3,5 4,0 4,5

Capital Estrangeiro 7,3 11,9 11,5

Subtotal 100,0 100,0 99,1

Ações BESC e BESCRI - - 0,9

Total 100,0 100,0 100,0

O índice payout para 2008 foi definido em 40% do lucro líquido pelo Conselho de Administração, emreunião realizada em 22.02.2008. Já a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capitalpróprio é de periodicidade trimestral, conforme Art. 43 do Estatuto Social do Banco. Dessa forma, noterceiro trimestre deste ano, o Banco destinou aos acionistas o montante de R$ 746,8 milhões, sendoR$ 405,9 milhões na forma de Juros sobre o Capital Próprio (R$ 0,1596778155 por ação no período) eR$ 340,9 milhões em Dividendos (R$ 0,1340659330 por ação). Ressaltamos que as ações emitidas emfunção da incorporação do Besc/Bescri fazem jus somente aos dividendos do 3T08, na proporção de1/90 sobre o valor declarado, dado que o montante declarado de JCP nesse trimestre tomou por base aposição acionária de 23.09.2008, conforme aviso aos acionistas de 22.09.2008.

Tabela 3. Distribuição dos Dividendos/JCP R$ milhões

3T07 2T08 3T08

TN 374,7 429,5 483,3PREVI 62,4 68,9 77,5BNDES 27,5 16,7 18,6PF 21,9 37,8 41,4PJ 19,0 26,3 33,2Capital Estrangeiro 40,1 78,5 85,9

Ações em homologação - BESC e BESCRI - - 6,7

Total 545,6 657,6 746,8

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29 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

A base acionária do BB caracteriza-se pela grande quantidade de acionistas com pouca participação nocapital. Como pode ser observado na tabela seguinte, 338.410 acionistas (94,0%) respondem por 1,6%do capital, enquanto que 21.712 acionistas (6,0%) detêm 98,4% do total das ações.

Tabela 4. Acionistas por Faixa de Ações

Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações

1 a 10 ações 107.572 29,87 575.459 0,0211 a 50 ações 91.635 25,45 2.355.356 0,0951 a 100 ações 39.640 11,01 2.932.351 0,11101 a 1000 ações 99.563 27,65 33.907.433 1,32Acima de 1000 ações 21.712 6,03 2.525.485.237 98,45

Total 360.122 100,00 2.565.255.836 100,00

Tabela 5. Free Float por Faixa de Ações

Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações

1 a 10 ações 107.572 29,87 575.459 0,1011 a 50 ações 91.635 25,45 2.355.356 0,4351 a 100 ações 39.640 11,01 2.932.351 0,53101 a 1000 ações 99.563 27,65 33.907.433 6,15Acima de 1000 ações 21.709 6,03 511.892.451 92,79

Total 360.119 100,00 551.663.050 100,00

A respeito do total das ações do Banco que estão pulverizados no mercado (21,5%), ou seja, o freefloat, observa-se uma predominância do Capital Estrangeiro (53,5%), seguido das Pessoas Físicas(25,8%) e das Pessoas Jurídicas (20,7%).

Figura 1. Distribuição Total do Free Float

Set/07 Jun/08 Set/08

26,5%

18,5%

55,0%

Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro

25,8%

20,7%

53,5%

27,0%

23,5%

49,5%

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30 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Participação de Estrangeiros

Desde 2002 tem sido observado um expressivo aumento da participação de investidores estrangeirosno capital do Banco. Com as Ofertas Públicas de Ações do Banco, realizadas em 2006 e 2007 e aSubscrição dos Bônus “B” e “C”, a participação dos estrangeiros aumentou consideravelmente,passando de 3,4% em 2005 para 9,9% ao final de 2007 e atingindo 11,5% ao final do 3T08,representando 53,5% do free float.

Figura 2. Participação do Capital Estrangeiro no BB

0,91,6

2,83,4

7,2

9,9

11,5

2002 2003 2004 2005 2006 2007 3T08

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31 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

2.2 Bônus

Em 1996, por ocasião do aumento de capital do BB, foram emitidas três séries de bônus: A, B e C, comvencimentos em 2001, 2006 e 2011, respectivamente. O preço de exercício desses bônus foiestabelecido em R$ 8,50, com reajuste pelo IGP-DI “pro rata temporis”.

A distribuição e algumas características dos Bônus “C”, em setembro de 2008, estão representadasconforme as tabelas seguintes:

Tabela 6. Composição dos Bonistas C%

Set/07 Set/08

Pessoas Físicas 33,3 75,5

Pessoas Jurídicas 52,3 24,3

Capital Estrangeiro 14,4 0,3

Total 100,0 100,0

Os Bônus “C” apresentavam as seguintes características em 30 de setembro de 2008:

Tabela 7. Séries de Bônus C

Série Código Data de Exercício Quantidade Preço de Exercício R$ Cotação em R$

Bônus C BBAS 13 31.03 a 30.06.2011 5.880.483 26,05 40,00

Numa simulação, considerando-se o total de 2.565,2 milhões de ações, a diluição potencial no capitaldo Banco é de 0,7%, partindo-se da premissa de que até 2011 não haverá aumentos adicionais decapital e de que a quantidade remanescente dos bônus C seja exercida no vencimento (31.03 a30.06.2011).

Conversão:1 Bônus = 3,131799 açõesTotal de Ações = 2.565.255.836

Tabela 8. Diluição Esperada do Capital

Bônus Qtde de Bônus Qtde de Ações Diluição do Capital - %

Série C 5.880.483 18.416.491 0,7

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32 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

2.3 Performance das AçõesMercado

O comportamento do mercado acionário brasileiro no terceiro trimestre do ano corrente seguiuimpactado pelo cenário econômico externo. As preocupações com a elevação da inflação em termosmundiais e com o comportamento errático nos preços do petróleo e das commodities somaram-se aosresultados das instituições financeiras, em especial as ligadas ao setor hipotecário, resultando em fortedesvalorização nas principais bolsas internacionais.

Internamente, o Bacen adotou algumas medidas para conter a diminuição de liquidez no mercadofinanceiro, bem como ajudar instituições financeiras em dificuldade, sobre tudo as pequenas e médias.As principais medidas agiram sobre os compulsórios bancários que foram reduzidos e poderão sertotalmente liberados pelo Bacen dependendo da necessidade do mercado. A compra de carteira decrédito também poderá ser feita por meio de liberação do compulsório, com autorização do BancoCentral.

Em meio a esse turbulento cenário, o Ibovespa encerrou o 3T08 aos 49.541 pontos, expressivadesvalorização de 23,7% em relação ao final de 2007. O volume total negociado foi de R$ 312,1bilhões, correspondendo a média diária de R$ 4,8 bilhões com o volume de negócios diários chegandoa 178,8 mil.

No setor bancário, a elevada volatilidade e desvalorização das ações do segmento permaneceram cominvestidores temerosos de que outras instituições financeiras possam ser atingidas pela crise do setorfinanceiro norte-americano.

Ações BB

Em decorrência da crise mundial e a maior aversão ao risco, as ações do BB encerraram o terceirotrimestre cotadas a R$ 22,75. No acumulado em 12 meses, as ações tiveram desvalorizações de23,3%, enquanto o Ibovespa sofreu queda de 18,1%, conforme o gráfico seguinte.

Fonte: Economática

Figura 3. Ações do BB vs. Ibovespa

Set07 Out07 Nov07 Dez07 Jan08 Fev08 Mar08 Abr08 Mai08 Jun08 Jul08 Ago08 Set08

BB Ibovespa

(18,1)%

(23,3)%

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33 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Participação no Ibovespa

O Índice Bovespa (Ibovespa) é um índice representativo do mercado acionário brasileiro, composto porpapéis que foram negociados em pelo menos 80% dos pregões realizados. A partir daí, apura-se oÍndice de Negociabilidade, composto pelo volume financeiro e pela quantidade de negócios de cadapapel transacionado, que determina o ranking de participação em mercado do papel. Do total depapéis, determina-se os 80% com maior Índice de Negociabilidade para representar o Ibovespa.

A evolução da participação do Banco na carteira teórica do Ibovespa pode ser verificada no gráficoseguinte. Na carteira teórica do Ibovespa vigente para o próximo quadrimestre (Set/08 – Dez/08), oBanco ocupa a 11ª posição, contra a 12ª posição na carteira de Mai/08 – Ago/08. As Ofertas Públicasrealizadas em 2006 e 2007 e o desdobramento das ações, na proporção 1:3, favoreceram o aumentode liquidez do papel no mercado, permitindo o acesso de pequenos investidores às ações do Banco.

Fonte: Bovespa

Figura 4. Participação BBAS3 no Ibovespa

O BB, além de ter representativa participação no Ibovespa, participa nos seguintes índices da bolsapaulista: o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG; o Índice de Ações com GovernançaCorporativa Diferenciada - IGC; e, o Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE.

O ITAG tem por objetivo medir o desempenho dos papéis de empresas que ofereçam melhorescondições aos acionistas minoritários, no caso de alienação do controle. A carteira é composta pelasações que concedem tag along superior a 80%, em relação as ações ordinárias minoritárias. O Banco,como participante do Novo Mercado (NM) da BOVESPA, grau mais elevado de nível de GovernançaCorporativa da bolsa, concede 100% de tag along aos acionistas minoritários.

Já IGC pretende mensurar o comportamento das ações de empresas que apresentem bons níveis degovernança corporativa e as empresas que são no NM ou estarem classificadas nos Níveis 1 ou 2compõem a carteira.

E o ISE objetiva refletir o desempenho das ações de empresas com reconhecido comprometimentocom a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial, e também atuar como promotor dasboas práticas no meio empresarial brasileiro. Ressalta-se que o BB faz parte desse importanteindicador desde sua criação, em 2006.

0,9351,318

1,590 1,675 1,713 1,893

2,4432,379

9,64611,469 11,381 10,969 10,779 11,307 12,162 11,613

Mai/06 -Ago/06

Set/06 -Dez/06

Jan/07 -Abr/07

Mai/07 -Ago/07

Set/07 -Dez/07

Jan/08 -Abr/08

Mai/08 -Ago/08

Set/08 -Dez/08

BBAS3 Indústria Bancária

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34 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

O gráfico abaixo retrata a participação do BB nesses indicadores.

Para ITAG/IGC: 1 – 4T07; 2 – 1T08; 3 – 2T08; 4 – 3T08Para ISE: 1 – Dez05 a Nov06; 2 – Dez06 a Nov07; 3 – Dez07 a Nov08Fonte: Bovespa

Figura 5. Participação BBAS3 no ISE, ITAG e IGC

Os negócios envolvendo as ações do Banco do Brasil apresentaram evolução nos últimos 12 meses,com incremento tanto no volume médio financeiro negociado como na quantidade média de negócios.O crescimento nos negócios decorreu, fundamentalmente, do desdobramento das ações e do aumentodo Free Float após a Oferta Pública de Ações do BB realizada ao final do 4T07. O preço menor e aelevação da liquidez tornaram possível o aumento da negociação por pequenos investidores.

A média diária de negócios com ações do Banco no terceiro trimestre foi de 3.476, evolução de 104,1%em relação ao 3T07 e 4,9% em relação ao 2T08. A queda na quantidade negociada, apresentada noterceiro trimestre, deve-se, fundamentalmente, ao agravamento da turbulência no ambiente econômicoglobal, que penalizou não apenas os papéis do Banco do Brasil, como também das demais instituiçõesfinanceiras nacionais.

Fonte: Economática

Figura 6. Quantidade média negociada da BBAS3

Quanto ao volume financeiro, a média negociada diariamente foi de R$ 78,0 milhões no 3T08. Essenúmero representa evolução de 29,7% em relação ao 3T07 e uma queda de 31,8% em relação ao2T08. Assim como na quantidade, houve decréscimo no volume médio negociado em relação ao 2T08,acompanhando os demais bancos e o mercado em geral.

150650

1.1501.6502.150

2.6503.1503.650

4.1504.650

set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08

Uni

dade

s

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

3,0%

3,5%

4,0%

1 2 3 4

ISE ITAG IGC

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35 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Fonte: Economática

Figura 7. Volume médio financeiro da BBAS3

Índices de Mercado

O índice P/L, que indica uma estimativa de prazo, em anos, para que o investidor recupere o capitalaplicado na compra da ação, assumindo-se a distribuição integral dos lucros da empresa, alcançou8,25x em setembro último, contra 15,03x no mesmo período de 2007.

O Lucro Líquido por Ação (LPA) atingiu R$ 0,73 no 3T08 contra R$ 0,55 no 3T07. O índice Preço/VPAde 2,21 em setembro de 2008 indica que a ação do Banco está negociada mais de duas vezes o VPA,ou seja, o Banco vale na Bovespa 221% o valor do Patrimônio Líquido.

A capitalização de mercado atingiu R$ 58.360 milhões ao final de setembro de 2008 contra R$ 76.482milhões no mesmo período do ano anterior, decréscimo de 23,7%. A capitalização do free floatregistrou R$ 12.550 milhões, 10,5% superior aos R$ 11.354 milhões em setembro de 2007.

No 3T08, o Banco distribuiu aos acionistas o montante de R$ 746,8 milhões, sendo R$ 405,9 milhões atítulo de Juros sobre o Capital Próprio (R$ 0,1596778155 por ação no período) e R$ 340,9 milhões atítulo de Dividendos (R$ 0,1340659330 por ação no período). O Dividend Yield no 3T08, apurado combase na divisão do dividendo distribuído no trimestre pelo valor de mercado do Banco, atingiu 1,6%.

O gráfico a seguir mostra o comportamento dos principais múltiplos do Banco ao longo dos últimostrimestres.

2.000.000

22.000.000

42.000.00062.000.00082.000.000

102.000.000122.000.000

142.000.000

set/06 nov/06 jan/07 mar/07 mai/07 jul/07 set/07 nov/07 jan/08 mar/08 mai/08 jul/08 set/08

R$

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36 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

** Série recomposta considerando-se o desdobramento (1:3) das ações ocorrido no segundo trimestre de 2007

Figura 8. Índices de Mercado

Dividend Yield - %

1,4

2,4

1,61,0 1,6

2S07 1S08 1T08 2T08 3T08

'

Preço / Lucro 12 meses **

8,5910,68

14,91 15,03 14,88

9,80 10,118,25

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Preço / Valor Patrimonial **

2,50 2,52

3,103,32

3,10

2,312,52

2,21

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Capitalização de Mercado - R$ milhões

52.820 55.040

69.05476.482 75.269

58.75066.478

58.360

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Lucro Líquido por Ação - R$ **

0,50 0,43 0,490,92

0,37 0,55 0,65 0,73

3T06 4T06 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

VPA - R$ **

8,38 8,74 9,01 9,32 9,80 9,99 10,37 10,30

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Rendimentos de Dividendos ou Juros sobre Capital Próprio

1.032 939 658 747

1.597

2S07 1S08 1T08 2T08 3T08

Capitalização do Free Float - R$ milhões

7.841 8.171

10.25111.354

14.75312.742

14.41612.550

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Indice Payout - %

40,0 40,0 40,0 40,0 40,0

2S07 1S08 1T08 2T08 3T08

Lucro Líquido - R$ milhões

1.068 1.2172.347

1.644 1.8671.3641.248907

3T06 4T06 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

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37 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

3 – Governança CorporativaO Banco do Brasil tem se destacado por práticas que garantem o equilíbrio de direitos e prestação decontas aos acionistas e à sociedade, a sustentabilidade dos negócios e à ética no relacionamento comseus públicos. Prova disso é a participação do BB no Novo Mercado, segmento que reúne asinstituições com as mais rigorosas práticas de Governança Corporativa, e a presença das ações daempresa nos índices ITAG e IGC, índices que reúnem, respectivamente, as empresas com Tag Alongdiferenciado, e aquelas com as melhores práticas de governança corporativa.

Temos pautado nossa atuação não apenas por atender à legislação aplicável, mas por divulgar aomercado o maior detalhamento possível sobre nossas atividades, de forma tempestiva e sem perder devista a qualidade nas informações prestadas. Além da ampla gama de relatórios e de informaçõesdisponibilizadas em nosso site, das reuniões APIMEC e outros eventos com acionistas, temos primadopor convocar o mercado para conferências sempre que entendemos ser necessário clarificar temasespecíficos sobre nossa empresa.

Foi assim com a Teleagro, em maio de 2008, onde discutimos abertamente com o mercado asprincipais características e perspectivas para o agronegócio, que tem um grande peso em nossacarteira de crédito. Também nesse sentido, realizamos em outubro a teleconferência “A crise financeirainternacional – Oportunidade para o Banco do Brasil”, onde discorremos sobre o cenário financeiroatual, seus impactos e novas oportunidades de negócios. Essas ações ratificam o compromisso doBanco do Brasil em valorizar o relacionamento com acionistas e com o mercado, e com a transparênciana gestão dos negócios. Os slides, o aúdio e a transcrição das teleconferências estão disponíveis emnosso site.

Administração

São órgãos de administração do Banco: o Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê deAuditoria, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (presidente e nove vice-presidentes)e por 27 diretores estatutários. O BB mantém, ainda, um Conselho Fiscal permanente.

As decisões são tomadas de forma colegiada em todos os níveis da Empresa. Com o propósito deenvolver todos os executivos na definição de estratégias e aprovação de propostas para os diferentesnegócios do Banco, a Administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, quegarantem agilidade e segurança às tomadas de decisão.

Destaques do período

Julh

o

• Assinada proposta de compra da totalidade das ações da Companhia de Seguros Aliança doBrasil (Aliança do Brasil), detidas pela Companhia de Participações Aliança da Bahia (Aliançada Bahia), pelo BB Banco de Investimentos (BB-BI). Proposta condicionada à autorização daSuperintendência de Seguros Privados (SUSEP).

• O Banco do Brasil S/A e o banco sul africano FirstRand Limited firmaram acordo paraconstituição de um banco múltiplo para atuar no mercado brasileiro de financiamento earrendamento de veículos. A participação do Banco do Brasil será por meio do BB-BI, queterá 73,5% do total de ações, sendo 100% das preferenciais e 47% das ordinárias.

Ago

sto

• A SUSEP deferiu o prosseguimento do processo de aquisição da totalidade das açõesdetidas pela Aliança da Bahia na Aliança do Brasil pelo BB-BI. Em decorrência dessaaprovação, o BB-BI pagou a quantia de R$ 670 milhões pela totalidade das ações detidaspela Aliança da Bahia (30% do capital total e 60% do capital votante da Aliança do Brasil).

Set

embr

o

• Em assembléias realizadas em 30 de setembro, os acionistas do Banco do Brasil S.A., doBanco do Estado de Santa Catarina S.A. (BESC), e da Besc S.A. Crédito Imobiliário(BESCRI) aprovaram a incorporação do BESC e da BESCRI pelo Banco do Brasil. Asempresas incorporadas foram extintas naquela data, e seus acionistas receberão ações doBanco do Brasil, na forma descrita no Fato Relevante divulgado em 11/09/2008 e noComunicado divulgado em 01/10/2008.

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38 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

4 – Outras InformaçõesTabela 9. Outras Informações

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

RentabilidadeLucro Líquido por Ação - R$ ** 0,50 0,57 0,43 0,55 0,49 0,92 0,65 0,73Rentabilidade s/ o PL Médio – An. % 26,7 29,4 20,9 26,3 22,2 43,5 27,9 30,5Rentabilidade Recorrente s/ PL Médio – An. % 26,7 30,7 29,8 32,3 23,6 27,6 24,6 33,6Rentabilidade Acum. s/ PL Médio – An. % 32,1 29,4 24,3 24,0 22,5 25,5 25,4 26,1Rentabilidade s/ Ativos Médios – An. % 1,7 1,8 1,3 1,6 1,4 2,5 1,6 1,8MFB / Ativos Rentáveis – An. % 8,4 7,9 8,0 7,7 7,8 7,2 7,3 7,2

ProdutividadeEficiência (DRE Societária) - % 50,6 44,1 54,0 54,2 53,2 41,4 46,8 51,5RPS / Despesas de Pessoal (DRE Soc.) - % 111,6 127,9 97,0 102,0 110,5 126,9 130,9 114,5RPS / Despesas Administrativas (DRE Soc.)- % 63,3 71,5 58,6 59,7 61,2 72,0 67,6 61,9Desp. de Pessoal por Colaborador (DRE Soc.) - R$ 19.933 20.076 28.204 27.358 25.758 20.466 22.125 24.476Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 17,2 17,2 16,6 16,6 16,7 17,0 17,1 17,3Clientes por Colaborador 263 265 280 282 286 285 292 311

Ativos por Colaborador – R$ mil 3.200 3.477 3.737 3.825 3.932 4.230 4.304 4.684

Cart. de Créd./Pontos Atend. – R$ milhões 8,8 9,3 16,6 16,6 16,7 17,0 17,1 17,3

Qualidade da Carteira de CréditoPCLD / Carteira de Crédito - % 6,5 6,5 6,5 6,4 6,4 6,2 5,9 5,5PCLD / (E + F + G + H) - % 110,5 113,5 114,3 112,2 111,4 108,0 105,3 105,0Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 94,6 94,6 94,6 94,6 94,6 94,4 94,6 94,8

Estrutura de CapitalAlavancagem (vezes) 14,3 14,9 14,9 14,8 14,7 15,5 15,3 15,9Índice de Basiléia- % 17,3 17,2 15,9 15,7 15,6 15,3 13,1 13,6Quantidade Total de Ações - milhões 825,3 825,3 2.475,9 2.475,9 2.475,9 2.542,2 2.542,2 2.565,3Mercado de CapitaisPreço / Lucro 12 meses ** 8,59 10,68 14,91 15,03 14,88 9,80 10,11 8,25Preço / Valor Patrimonial ** 2,50 2,52 3,10 3,32 3,10 2,31 2,52 2,21Capitalização de Mercado - R$ milhões 52.820 55.040 69.054 76.482 75.269 58.750 66.478 58.360VPA - R$ ** 8,38 8,74 9,01 9,32 9,80 9,99 10,37 10,30Preço da Ação - R$ ** 20,97 22,04 27,89 30,89 30,40 23,11 26,15 22,75

Dados Estruturais***Total de Pontos de Atendimento 15.113 15.133 15.161 15.212 15.297 15.324 15.353 15.186 Agências 3.969 3.974 3.977 3.984 4.008 4.024 4.052 4.077 PAA 189 188 188 185 186 187 188 184 PAB 1.236 1.226 1.209 1.208 1.247 1.251 1.249 1.225 PAE 5.875 5.895 5.906 5.949 5.948 5.935 5.911 5.717 SAA 3.841 3.847 3.879 3.884 3.906 3.925 3.951 3.980 PAP 3 3 2 2 2 2 2 3Total de Contas Corrente – mil 24.374 24.575 24.912 25.235 26.003 26.440 27.411 28.640 Pessoa Física – mil 22.815 22.993 23.294 23.599 24.336 24.742 25.636 26.617 Pessoa Jurídica – mil 1.559 1.581 1.618 1.636 1.667 1.698 1.775 2.023Total de Contas de Poupança – mil 15.360 15.759 16.266 16.425 16.651 17.091 17.710 18.002 Pessoa Física – mil 15.238 15.640 16.144 16.300 16.526 16.961 17.409 17.717 Pessoa Jurídica – mil 121 119 123 125 124 130 301 285Colaboradores 92.619 92.580 89.108 89.514 90.974 92.801 93.733 94.935 Funcionários* 82.672 82.468 79.310 80.048 81.855 83.417 84.258 85.392 Estagiários 9.947 10.112 9.798 9.466 9.119 9.384 9.475 9.543* Conceito Alterado: Vide Capítulo 8.4.1.** Série recomposta considerando-se o desdobramento (1:3) das ações ocorrido no segundo trimestre de 2007.***Não considera dados Besc/Bescri, incorporados em 30/09/2008.

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39 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 Out/08

Ratings Globais Fitch Ratings Individual C/D C/D C/D C/D C/D C/D C/D C/D C/D Curto Prazo em Moeda Local B B F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 Longo Prazo em Moeda Local BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Curto Prazo em Moeda Estrangeira B B F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 Longo Prazo em Moeda Estrangeira BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Moody's Força Financeira D C C C C C C C C Curto Prazo em Moeda Local P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 Curto Prazo em Moeda Estrangeira NP NP NP NP NP NP NP NP NP Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Depósitos de LP em Moeda Local A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 Dep. de LP em Moeda Estrangeira Ba3 Ba3 Ba3 Ba3 Ba2 Ba2 Ba2 Ba3 Ba3 Standard & Poor's Longo Prazo em Moeda Local BB BB BB+ BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- Longo Prazo em Moeda Estrangeira BB BB BB+ BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- BBB-Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AA(bra) AA(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.Br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.brCompulsório/Exigibilidade Depósitos à Vista Alíquota (1) (5) 45% 45% 45% 45% 45% 45% 45% 45% 42% Adicional (2) (6) 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 5% Exigibilidade* 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 30% Exigibilidade (microfinanças) 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% Livre 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 21% Depósitos de Poupança Alíquota (3) (7) 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 15% Adicional (2) 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade* (8) 60% 60% 60% 65% 65% 65% 65% 65% 70% Livre 10% 10% 10% 5% 5% 5% 5% 5% 5% Depósitos a Prazo Alíquota (4) 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% Adicional (2) (6) 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 5% Livre 77% 77% 77% 77% 77% 77% 77% 77% 80% Depósitos Judiciais Alíquota 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Livre 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%* No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural.(1) Recolhido em espécie sem remuneração(2) Recolhido em espécie com taxa Selic.(3) Recolhido em espécie com TR + juros de 6,17% a.a.(4) Vinculado a títulos(5) A partir do período de cálculo de 27/10 a 07/11/08, cumprimento a partir de 05/11/08.(6) A partir do período de cálculo de 29/09 a 03/10/08, cumprimento a partir de 13/10/08.(7) Para os períodos de cálculo compreendidos entre 27/10/2008 e 26/06/2009, cumprimento de 10/11/2008 10/07/2009.(8) Excepcionalmente, para os períodos de cálculo comprrendidos entre 01/10/2008 e 31/05/2009 (cumprimento de 01/11/2008 a 30/06/2009.

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40 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

5 – Demonstrações Contábeis Resumidas5.1 Balanço Patrimonial Resumido

Tabela 10. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo

R$ milhõesSaldos Var. %

Set/07 Jun/08 Set/08 s/Set/07 s/Jun/08

ATIVO 351.651 403.468 444.702 26,5 10,2Circulante e Realizável a Longo Prazo 345.739 395.379 435.319 25,9 10,1Disponibilidades 4.366 5.633 6.712 53,7 19,1Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 51.419 54.272 71.069 38,2 30,9Títulos e Valores Mobiliários 74.126 70.461 72.944 (1,6) 3,5 Títulos Disponíveis para Negociação 14.046 18.503 18.332 30,5 (0,9) Títulos Disponíveis para Venda 38.466 35.088 37.066 (3,6) 5,6 Títulos Mantidos até o Vencimento 20.029 15.654 16.288 (18,7) 4,0 Instrumentos Financeiros Derivativos 1.585 1.216 1.258 (20,6) 3,5Relações Interfinanceiras 31.503 38.260 38.238 21,4 (0,1) Depósitos no Banco Central 29.199 33.666 35.564 21,8 5,6 Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados 10.768 12.952 12.220 13,5 (5,7) Compulsórios s/ Depósitos Remunerados 18.430 20.714 23.344 26,7 12,7 Demais 2.304 4.594 2.675 16,1 (41,8)Relações Interdependências 73 126 138 88,0 9,6Operações de Crédito 129.487 165.558 175.599 35,6 6,1 Setor Público 4.643 14.670 9.068 95,3 (38,2) Setor Privado 134.184 161.661 177.315 32,1 9,7 ( Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa) (9.341) (10.773) (10.783) 15,4 0,1Operações de Arrendamento Mercantil 26 13 13 (48,3) 5,8 Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 1.095 1.369 1.575 43,8 15,0 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (1.047) (1.320) (1.518) 45,0 15,0 (PCLD de Arrendamento Mercantil) (23) (36) (44) 93,3 21,7Outros Créditos 53.245 56.962 66.365 24,6 16,5 Créditos por Avais e Fianças Honrados 47 49 51 7,2 4,0 Carteira de Câmbio 11.538 10.060 17.053 47,8 69,5 Rendas a Receber 317 330 313 (1,4) (5,4) Negociação e Intermediação de Valores 191 183 287 50,4 56,7 Créditos Específicos 738 796 821 11,3 3,1 Operações Especiais 1 0 0 (95,2) 0,1 Crédito Tributário 13.881 14.218 14.840 6,9 4,4 Ativo Atuarial 2.364 2.092 2.003 (15,3) (4,2) Devedores por Depósitos em Garantia 15.110 15.975 16.596 9,8 3,9 Diversos 9.915 14.328 15.508 56,4 8,2 (Provisão p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (856) (1.069) (1.106) 29,2 3,4 (Com Característica de Concessão de Crédito) (300) (357) (360) 20,1 1,1 (Sem Característica de Concessão de Crédito) (556) (713) (746) 34,1 4,6Outros Valores e Bens 1.495 4.096 4.241 183,7 3,5 Participações Societárias 0 0 0 (3,7) 14,4 Outros Valores e Bens 254 254 262 3,5 3,1 (Provisões para Desvalorizações) (152) (147) (150) (1,1) 2,3 Despesas Antecipadas 1.393 3.988 4.129 196,4 3,5Permanente 5.912 8.089 9.383 58,7 16,0 Investimentos 1.276 2.411 2.935 130,0 21,7 Imobilizado de Uso 2.657 2.769 2.912 9,6 5,1 Imobilizado de Arrendamento 1.430 2.329 2.938 105,5 26,1 Diferido 550 580 599 9,0 3,3

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41 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Tabela 11. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo R$ milhões

Saldos Var. %

Set/07 Jun/08 Set/08 s/Set/07 s/Jun/08

PASSIVO 351.651 403.468 444.702 26,5 10,2Circulante e Exigível a Longo Prazo 328.479 376.968 41 6.671 26,8 10,5Depósitos 172.180 195.475 230.050 33,6 17,7 Depósitos à Vista 38.712 43.628 42.980 11,0 (1,5) Depósitos de Poupança 43.831 49.096 52.693 20,2 7,3 Depósitos Interfinanceiros 5.603 5.578 6.309 12,6 13,1 Depósitos a Prazo 83.640 96.729 127.797 52,8 32,1 Depósitos para Investimento 394 443 270 (31,5) (39,1)Captações no Mercado Aberto 74.845 93.335 85.603 14,4 (8,3)Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.616 1.857 678 (58,0) (63,5) Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 1.616 1.857 678 (58,0) (63,5)Relações Interfinanceiras 1.929 3.611 2.438 26,4 (32,5)Relações Interdependências 1.497 1.185 1.315 (12,2) 11,0Obrigações por Empréstimos 2.981 3.085 4.865 63,2 57,7 Empréstimos no Exterior 2.981 3.085 4.865 63,2 57,7Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 16.528 19.255 19.640 18,8 2,0 Tesouro Nacional 3.132 3.246 3.276 4,6 0,9 BNDES 5.121 9.555 9.380 83,2 (1,8) FINAME 7.516 5.802 6.085 (19,0) 4,9 Outras Instituições 759 652 898 18,3 37,7Obrigações por Repasses do Exterior 0 0 0 - -Instrumentos Financeiros Derivativos 2.475 1.955 1.370 (44,6) (29,9)Outras Obrigações 54.428 57.209 70.712 29,9 23,6 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 1.917 2.489 2.751 43,5 10,5 Carteira de Câmbio 11.600 7.880 15.691 35,3 99,1 Sociais e Estatutárias 1.056 1.194 1.534 45,3 28,5 Fiscais e Previdenciárias 12.081 12.467 13.422 11,1 7,7 Negociação e Intermediação de Valores 195 152 2.167 1.008,9 1.325,0 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 1.847 2.251 2.277 23,3 1,1 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 932 807 971 4,1 20,3 Operações Especiais 2 2 2 (0,7) (0,1) FCO (Dívida Subordinada) 9.829 10.774 11.232 14,3 4,2 Passivo Atuarial 3.932 4.166 4.285 9,0 2,9 Diversas 11.037 15.026 16.379 48,4 9,0Resultados de Exercícios Futuros 107 130 143 33,7 10,0Patrimônio Líquido 23.065 26.371 27.889 20,9 5,8 Capital 12.711 13.212 13.699 7,8 3,7 (Capital a Realizar) - - - - - Reservas de Capital 0 5 5 13.465,0 0,0 Reservas de Reavaliação 6 6 7 16,7 28,0 Reservas de Lucros 8.933 13.090 12.750 42,7 (2,6) Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos 384 58 (33) - - Lucros ou Prejuízos Acumulados 1 - 0 (92,9) - (Ações em Tesouraria) - - - - - Contas de Resultado 1.031 - 1.461 41,8 -Nota: Para fins de comparabilidade, em cumprimento da deliberação CVM nº 506, foram efetuadas reclassificações de saldos do BalançoPatrimonial a partir do segundo trimestre de 2007 (2T07, 3T07, 4T07 e 1T08) referente ao depósito judicial da ação de compensação integral dosprejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social (Nota Explicativa 22-c), visando a adequação aosprocedimentos/classificações contábeis adotados em junho de 2008, originados da aplicação da Resolução CMN nº 3.535 de 31.01.2008. Oprocedimento implica aumento de saldo em Devedores por Depósito em Garantia (Nota Explicativa 9-b) e Outras Obrigações Fiscais ePrevidenciárias (Nota Explicativa 30-c) nos valores de R$ 9.081.671 mil (2T07), R$ 9.253.112 mil (3T07), R$ 9.460.032 mil (4T07), e R$ 9.608.928mil (1T08).

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5.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 12. Demonstração Resumida do Resultado Societário

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. %

3T07 2T08 3T08 s/3T07 s/2T08 9M07 9M08 s/9M07

Receitas da Intermediação Financeira 10.333 10.683 14. 966 44,8 40,1 30.138 36.693 21,7

Operações de Crédito 6.517 6.912 8.698 33,5 25,8 18.670 22.688 21,5

Operações de Arrendamento Mercantil 49 59 58 18,3 (1,1) 144 167 15,9 Resultado de Op. Com TVM 3.355 3.052 5.754 71,5 88,5 9.558 12.616 32,0 Resultado com Instrumentos Fin. Deriv. (149) 303 (85) (43,2) - 193 (232) - Resultado de Operações de Câmbio 155 (111) (50) - (55,2) 367 (32) - Resultado das Aplicações Compulsórias 405 468 590 45,4 25,9 1.206 1.486 23,3Despesa da Intermediação Financeira (6.483) (6.958) (1 1.386) 75,6 63,7 (18.981) (25.640) 35,1 Operações de Captação no Mercado (4.753) (5.125) (7.045) 48,2 37,5 (13.535) (17.131) 26,6 Operações de Empr., Cessões e Repasses (498) (88) (2.973) 497,4 3.277,2 (1.297) (3.794) 192,6 Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (1.232) (1.744) (1.367) 11,0 (21,6) (4.149) (4.715) 13,6Resultado Bruto da Intermediação Finan. 3.850 3.726 3. 579 (7,0) (3,9) 11.157 11.053 (0,9)Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.062) (1.569) (1.406) (31,8) (10,4) (5.546) (3.797) (31,5) Receitas de Prestação de Serviços 2.498 1.986 1.987 (20,5) 0,0 7.318 6.545 (10,6) Rendas de Tarifas Bancárias - 646 673 - 4,2 - 1.320 - Despesas de Pessoal (2.449) (2.074) (2.324) (5,1) 12,0 (6.820) (6.306) (7,5) Outras Despesas Administrativas (1.736) (1.819) (1.976) 13,8 8,6 (4.855) (5.469) 12,6 Outras Despesas Tributárias (513) (524) (503) (1,9) (4,0) (1.526) (1.537) 0,7 Resultado de Particip. em Colig. Contr. 50 77 759 1.427,1 884,4 27 1.461 5.368,9 Outras Receitas Operacionais 1.363 1.922 1.217 (10,7) (36,7) 4.056 4.413 8,8 Outras Despesas Operacionais (1.274) (1.784) (1.240) (2,7) (30,5) (3.746) (4.225) 12,8Resultado Operacional 1.789 2.157 2.174 21,5 0,8 5.611 7.2 56 29,3Resultado Não Operacional 43 59 16 (63,2) (73,5) 85 108 26,4Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 1.831 2.216 2.1 89 19,5 (1,2) 5.696 7.364 29,3 Imposto de Renda e Contribuição Social (293) (361) (83) (71,7) (77,0) (1.362) (754) (44,6) Participações Estatutárias no Lucro (175) (212) (239) 37,0 13,1 (492) (751) 52,6Lucro Líquido 1.364 1.644 1.867 36,9 13,6 3.841 5.859 52,5

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43 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

5.3 Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 13. Demonstração do Resultado com Realocações (R$ milhões)

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. %

3T07 2T08 3T08 s/3T07 s/2T08 9M07 9M08 s/9M07

Receitas da Intermediação Financeira 10.267 10.956 15. 784 53,7 44,1 29.998 37.833 26,1

Operações de Crédito (4) 6.517 7.199 8.994 38,0 24,9 18.670 23.478 25,8

Operações de Arrendamento Mercantil 49 59 58 18,3 (1,1) 144 167 15,9 Resultado de Operações com TVM 3.355 3.052 5.754 71,5 88,5 9.558 12.420 29,9 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (149) 303 (85) (43,2) - 193 (232) - Resultado de Operações de Câmbio 155 (111) (50) - (55,2) 367 (32) - Resultado das Aplicações Compulsórias 405 468 590 45,4 25,9 1.206 1.486 23,3 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (1) (100) (294) 496 - - (486) 204 - Outros Rec. Op. com Caract. de Interm. (2) 34 280 27 (21,1) (90,4) 347 343 (1,2)Despesa da Intermediação Financeira (5.111) (5.213) (9 .839) 92,5 88,7 (14.558) (20.594) 41,5 Operações de Captação no Mercado (3) (4.613) (5.125) (6.866) 48,8 34,0 (13.261) (16.800) 26,7 Op. de Emp., Cessões e Repasses (498) (88) (2.973) 497,4 3.277,2 (1.297) (3.794) 192,6Margem Financeira Bruta 5.156 5.743 5.945 15,3 3,5 15.440 17.240 11,7 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (5) (1.216) (1.687) (1.339) 10,1 (20,6) (3.881) (4.560) 17,5Margem Financeira Líquida 3.940 4.056 4.606 16,9 13,6 11. 560 12.680 9,7Rendas de Tarifas 2.498 2.633 2.660 6,5 1,0 7.318 7.865 7,5 Receitas de Prestação de Serviços 2.498 1.986 1.987 (20,5) 0,0 7.318 6.545 (10,6) Rendas de Tarifas Bancárias - 646 673 - 4,2 - 1.320 -Despesas Tributárias s/ Faturamento (6) (476) (511) (489) 2,7 (4,4) (1.416) (1.488) 5,1Margem de Contribuição 5.963 6.178 6.777 13,7 9,7 17.462 19.057 9,1Despesas Administrativas (3.368) (3.582) (3.685) 9,4 2,9 (9.750) (10.658) 9,3 Despesas de Pessoal (7) (9) (10) (1.759) (1.933) (1.967) 11,8 1,8 (5.143) (5.676) 10,4 Outras Despesas Administrativas (8) (15) (1.572) (1.636) (1.704) 8,4 4,1 (4.497) (4.939) 9,8 Outras Despesas Tributárias (6) (37) (13) (15) (60,3) 9,4 (110) (43) (61,2)Resultado Comercial 2.595 2.595 3.092 19,2 19,1 7.712 8.399 8,9Risco Legal (219) (215) (155) (29,2) (28,0) (687) (496) (27,9) Demandas Cíveis (8) (13) (16) (73) (74) 4 - - (230) (64) (72,2) Demandas Trabalhistas (7) (16) (146) (141) (159) 9,1 12,4 (457) (431) (5,6)Outros Componentes do Resultado 48 (257) (211) - (17,7) (66) (654) 890,8 Res. de Part. em Colig. e Control. (1) (12) 148 229 264 77,9 15,0 513 765 49,1 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (100) (486) (475) 375,1 (2,3) (579) (1.420) 145,1 Outras Receitas Operacionais (2) (3) (4) (16) 705 647 784 11,2 21,2 2.046 2.192 7,1 Outras Despesas Operacionais (2) (5) (805) (1.133) (1.259) 56,4 11,1 (2.625) (3.611) 37,6Resultado Operacional 2.424 2.123 2.726 12,4 28,4 6.959 7.249 4,2Resultado Não Operacional 43 59 16 (63,2) (73,5) 85 108 26,4Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 2.467 2.182 2.741 11,1 25,6 7.044 7.356 4,4 IR e Contribuição Social (9) (10) (11) (13) a (17) (650) (507) (465) (28,4) (8,4) (1.962) (1.546) (21,2) Benefício Fiscal de Juros sobre/ o Capital Próprio 113 123 138 21,8 11,8 335 387 15,5 Participações Estatutárias no Lucro (175) (212) (239) 37,0 13,1 (492) (751) 52,6Resultado Recorrente 1.642 1.463 2.037 24,0 39,2 4.590 5.059 10,2Itens Extraordinários (278) 181 (170) (38,8) - (749) 799 - Cassi - Plano Assistencial (9) (403) - - - - (403) - - Cassi - Provisão para IR e CS não Recorrente (9) 137 - - - - 137 - - PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento (10) (141) - - - - (817) - - PAA - Provisão para IR e CS não Recorrente (10) 48 - - - - 278 - - Benefício Fiscal de Exclusões Permanentes (11) 141 - - - - 141 - - Venda da Participação na VISA Internacional - - - - - - 305 - Venda da Part. na VISA Intern - IR/CS/Pasep/Cofins - - - - - - (73) - Alienação de Investimentos (Telemar) (12) - 142 - - - - 142 - Reavaliação de Participações Consolidadas - - - - - - 241 - Planos Econômicos (13) (91) (54) (192) 111,0 256,0 (128) (328) 155,4 Planos Econômicos - IR/CS (13) 31 18 65 111,0 256,0 44 111 155,4 Cessão de créditos - - - - - - 67 - Eficiência Tributária (14) - 110 - - - - 412 - Substituição da Base de Cartões (15) - (54) - - - - (54) - Substit. Base de Cart. - Prov. IR/CS não Recorr. (15) - 18 - - - - 18 - Passivos Contigentes (BESC) (16) - - (360) - - - (360) - Pass. Contig. (BESC) - Prov. IR/CS não Recorr. (16) - - 122 - - - 122 - Crédito Tributário (BESC) (17) - - 194 - - - 194 -Lucro Líquido 1.364 1.644 1.867 36,9 13,6 3.841 5.859 52,5

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44 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

5.3.1 Abertura das Realocações

A seguir, são explicitados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção daDRE com Realocações. Esses ajustes não alteram o resultado final, pois objetivam tão somente dispor,de maneira mais coerente, os itens de despesas e receitas, respeitando a dinâmica do desempenho deuma instituição financeira. Basicamente os ajustes procuraram:

a) permitir que a Margem Financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos osativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa Margem peloAtivo, exceto o Permanente. Para isso foi necessário:

• Integrar, na Margem Financeira, as rendas com características de Intermediação Financeiracontabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados nogrupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial;

• Identificar, em item específico dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, no período,sobre os Ativos e Passivos Financeiros no Exterior (PL Financeiro);

• Manter na Margem Financeira, valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foramcontabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo derubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira.

b) segregar os impactos de eventos extraordinários, de modo a demonstrar o resultado recorrente doBanco no período.

Realocações na Margem Financeira Bruta

(1) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado do Resultado deParticipações em Coligadas e Controladas para compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-senecessário para manter o equilíbrio e a coerência nas análises do spread, pois os ativos epassivos, anteriormente registrados no permanente, passam a figurar nos demais itens do Balançoapós a consolidação. Sem a realocação, o spread fica indevidamente calculado. No 2T08 estarealocação foi de (R$ 294 milhões) e no 3T08 R$ 496 milhões.

(2) As realocações de Outras Receitas / Despesas Operacionais para Outras Receitas Operacionaiscom Características de Intermediação Financeira, estão detalhadas abaixo:

Tabela 14. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. %

3T07 2T08 3T08 s/3T07 s/2T08 9M07 9M08 s/9M07

Rendas de Operações Especiais 13 12 13 1,0 10,7 39 37 (5,3)

Rendas de Créditos Específicos 19 20 23 24,6 16,1 56 62 10,6

Resultado de Reajuste Cambial 3 248 (9) (466,7) (103,8) 252 243 (3,2)

Receitas de Reajuste Cambial 488 956 - (100,0) (100,0) 1.641 1.012 (38,3)

Despesas de Reajuste Cambial (486) (708) (9) (98,1) (98,7) (1.390) (769) (44,7)

Total 34 280 27 (21,1) (90,4) 347 343 (1,2)

(3) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Captação no Mercado. Referenteà reversão dos encargos de atualização dos depósitos de poupança registrados nos encerramentosdos semestres. Nos meses após o encerramento dos balanços, faz-se necessária essa realocaçãode forma a evidenciar corretamente a Margem Financeira Bruta. Dessa forma, esta realocação érealizada somente nos primeiro e terceiro trimestres do ano. Os encargos foram de R$ 151,8 no1T08 e de R$ 180 milhões no 3T08.

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45 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

(4) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Crédito correspondente aomontante das receitas de equalização de encargos sobre as operações de crédito. A partir dejaneiro/2008 essas receitas passaram a ser contabilizadas em Outras Receitas Operacionais,sendo necessária sua realocação para o grupamento de Operações de Crédito para fins decomparabilidade. As receitas de equalização totalizaram R$ 287 milhões no 2T08 e R$ 296 milhõesno 3T08.

Realocações na Margem Financeira Líquida

(5) A despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa contempla créditos semcaracterística de intermediação financeira, portanto, essa parte das despesas com PCLD érealocada para Outras Despesas Operacionais. No 2T08 esta realocação foi de R$ 57 milhões e no3T08 foi de R$ 28 milhões.

Realocações na Margem de Contribuição

(6) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Resultado adotado, são realocadas as DespesasTributárias sobre o Faturamento para compor a Margem de Contribuição. No 2T08 essa realocaçãofoi de R$ 511 milhões e no 3T08 de R$ 489 milhões.

Realocações no Resultado Operacional

(7) e (8) Foram segregadas as Despesas com Demandas Trabalhistas e Cíveis para grupodenominado Risco Legal. Esta medida visa facilitar a análise das despesas administrativas e darmaior transparência a esse tipo de risco. Os montantes realocados no 2T08 e 3T08 foramrespectivamente:- Demandas trabalhistas: (R$ 141 milhões) e (R$ 159 milhões);- Demandas cíveis: (R$ 74 milhões) e 4 milhões.

Itens Extraordinários

(9) Reestruturação do plano de saúde administrado pela Caixa de Assistência dos Funcionários doBanco do Brasil (Cassi), implicou na contabilização extraordinária de R$ 266 milhões no 3T07,líquido de impostos. A reestruturação da Cassi, foi objeto de Fato Relevante divulgado em 03 dejulho de 2007.

(10) Plano de Afastamento Antecipado (PAA) para funcionários com mais de 50 anos de idade e com15 anos de contribuição à Previ, que implicou na contabilização extraordinária de despesas de R$93 milhões no 3T07, líquido de impostos. O PAA foi objeto de Fato Relevante divulgado em 03 dejulho de 2007.

(11) Considerando-se a taxa de imposto recorrente como aquela calculada sobre os primeiros novemeses de 2007, no 3T07 a alíquota foi menor devido ao benefício fiscal de exclusões permanentesna base de cálculo dos impostos referente a ganhos cambiais ocorridos no período. A diferençaentre a alíquota que foi calculada no 9M07 e no 3T07 é o valor que foi realocado como efeitoextraordinário positivo no resultado

(12) Alienação de ações da Telemar Participações, pertencentes à Alutrens Participações, controladapela Brasilcap Capitalização S.A. e pela Brasilveículos Companhia de Seguros S.A., empresascoligadas do BB Banco de Investimentos, subsidiária integral do Banco do Brasil, gerandoresultado extraordinário positivo de R$ 142 milhões no 2T08.

(13) Demandas cíveis de Planos Econômicos sobre os depósitos em poupança, gerando despesasextraordinárias no 3T08 no montante de R$ 192 milhões. Para fins de comparabilidade, foramapurados e tratados como itens extraordinários os montantes trimestrais dessas demandas nosexercícios de 2007 e 2008, a saber: 1T07 de R$ 11,2 milhões, 2T07 de R$ 26 milhões, 3T07 de R$91,1 milhões; 4T07 de R$ 71 milhões, 1T08 de R$ 82 milhões e 2T08 de R$ 54 milhões.

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(14) Eficiência tributária gerada pelo Banco em revisão periódica quanto ao tratamento dadedutibilidade das despesas tributárias utilizadas até então. Em face desta revisão foi possívelobter uma eficiência tributária no 1T08 e 2T08 no valor de aproximadamente R$ 302 milhões e deR$ 110 milhões respectivamente.

(15) Despesa de R$ 54 milhões proveniente da substituição da base de cartões de crédito com tarjamagnética por cartões com chip. Ao final do 2T08 os cartões com chip representam 95,5% da basede cartões de crédito.

(16) Despesas extraordinárias no 3T08 de R$ 238 milhões líquido de impostos, correspondente areforço de provisões para Passivos Contingentes – trabalhistas, cíveis e fiscais – originários doBESC, visando adequá-los aos critérios de avaliação de Passivos Contingentes adotados pelo BB.

(17) Crédito Tributário ativado no 3T08, no montante de R$ 194 milhões, oriundo de diferençasintertemporais e CSLL a compensar gerados no Besc/Bescri. Valores não ativados naquelasinstituições por não haver expectativa de realização dentro dos prazos estabelecidos pelo BACEN.

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6 – Análise Patrimonial

6.1 Composição Patrimonial

O Ativo Total do Banco do Brasil atingiu R$ 444.702 milhões, expansão de 26,5% em 12 meses e10,2% com relação ao 2T08.

Os Ativos Rentáveis apresentaram crescimento de 25,5% em 12 meses, e de 10,3% no trimestre. Aparticipação relativa dos Ativos Rentáveis se manteve estável no terceiro trimestre, e apresentoupequena redução, de 82,8% para 80,0%, se comparada ao mesmo período do ano anterior. Entre osativos rentáveis há que se destacar o forte crescimento das Operações de Crédito e do DepósitoCompulsório Rentável, respectivamente de 35,6% e 26,7% em relação a setembro de 2007.

No trimestre observa-se aumento da participação relativa dos Passivos Onerosos, que passaram arepresentar 70,4% dos Passivos Totais, ante 69,9% no trimestre anterior. Esse indicador se manteveestável na comparação anual. O crescimento das captações por Depósito à Prazo explica a evoluçãodos passivos onerosos e também do Depósito Compulsório Rentável. Esse crescimento foi de 24,7%no trimestre e de 41,9% na comparação anual.

Cabe mencionar que, por uma reavaliação da metodologia de apuração dos Ativos Rentáveis ePassivos Onerosos, a série histórica desses indicadores foi refeita.

Ativos Rentáveis 1 vs. Passivos Onerosos 2 - %

Figura 9. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos

1 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e OutrosAtivos Rentáveis.2 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigaçõespor Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada, Instrumento Híbridos de Capital e Dívida e Obrigações com TVM noexterior.

Ativos Rentáveis Demais Ativos

Passivos Onerosos Demais Passivos

80,082,3 79,982,582,883,081,481,5

17,0 17,2 17,5 17,7 20,1 20,018,5 18,6

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

67,2 69,7 70,3 70,4 67,9 71,6 69,9 70,4

32,8 32,1 29,630,128,429,629,730,3

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6.2 Análise dos Ativos

As Operações de Crédito, item que detém a maior participação relativa em relação aos ativos totais,mantiveram a trajetória de crescimento apresentada nos últimos trimestres e atingiram um saldo líquidode provisões de R$ 175.613 milhões, o que corresponde a 39,5% do total de ativos. Em 12 meses asOperações de Crédito apresentaram expansão de 35,6%.

No trimestre, destaca-se também a evolução de 31,1% nos Ativos de Liquidez (exceto TVM). Ocrescimento reflete o desempenho das Aplicações no Mercado Aberto, que avançaram 39,9% noperíodo e 43,5% em relação ao mesmo período de 2007. A participação desse item no total de ativoschegou a 17,5%, ante 14,7% no trimestre anterior.

Já as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários cresceram a um ritmo inferior em relação aos demaisitens do ativo, reduzindo sua participação no total de ativos de 17,5% no 2T08 para 16,4% no 3T08.

Figura 10. Composição dos Ativos

Tabela 15. Composição dos AtivosR$ milhões

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Ativos Totais 296.356 321.898 342.049 351.651 367.210 402 .195 403.468 444.702

Ativos de Liquidez exceto TVM 33.837 46.695 56.051 55.785 55.476 77.319 59.332 77.780

Títulos e Valores Mobiliários 73.108 73.350 72.071 74.126 75.201 70.091 70.461 72.944

Operações de Crédito e Leasing 113.869 120.064 125.524 129.513 138.849 149.537 165.570 175.613

Crédito Tributário 8.604 8.642 13.746 13.881 13.826 13.904 14.218 14.840

Demais Ativos 66.939 73.147 74.658 78.347 83.859 91.344 93.887 103.525

38,4 37,3 36,7 36,8 37,8 37,2 41,0

22,7 23,322,722,822,321,8 23,322,62,9 2,7 4,0 3,9 3,8 3,5 3,5 3,3

39,5

17,420,521,121,122,824,7 16,417,519,211,4 14,5 15,9 15,1 17,514,716,4

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Demais Ativos Crédito Tributário Operações de Crédito e Leasing Títulos e Valores Mobiliários Ativos de Liquidez exceto TVM

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6.3 Análise da Liquidez

A liquidez do Banco do Brasil, apurada pela diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez, alcançouR$ 48.483 milhões em setembro de 2008. Esse montante representa crescimento de 93,0% em relaçãoao trimestre anterior e de 7,7% em relação a igual período do ano anterior.

R$ milhões

Figura 11. Saldo da Liquidez

Analisando a tabela a seguir, que detalha o cálculo do saldo da liquidez, observamos que as Captaçõesno Mercado Aberto apresentaram retração de 8,3% no trimestre, contribuindo para uma queda de 7,1%nos Passivos de Liquidez. No mesmo período, as Disponibilidades e as Aplicações Interfinanceirascresceram, respectivamente, 32,6% e 30,9%, colaborando para um crescimento de 13,2% nos Ativosde Liquidez.

Tabela 16. Saldo da Liquidez R$ milhões

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Ativos de Liquidez (A) 103.071 115.921 123.972 125.468 1 25.726 142.522 124.037 140.395Disponibilidades 4.749 5.511 4.437 4.366 4.352 4.668 5.060 6.712Aplicações Interfinanceiras 29.088 41.185 51.614 51.419 51.124 72.651 54.272 71.069TVM (exceto vincul. ao Bacen) 69.235 69.226 67.921 69.683 70.250 65.203 64.706 62.615Passivos de Liquidez (B) 54.162 72.665 79.865 80.448 77. 415 106.161 98.913 91.912Depósitos Interfinanceiros 4.878 5.026 5.146 5.603 5.144 6.247 5.578 6.309Captações no Mercado Aberto 49.283 67.639 74.719 74.845 72.270 99.914 93.335 85.603

Saldo da Liquidez (A-B) 48.910 43.256 44.107 45.019 48.3 12 36.361 25.124 48.483

48.91043.256 44.107 45.019 48.312

36.361

25.124

48.483

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

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6.4 Carteira de Títulos

A Carteira de Títulos apresentou redução de 1,6% em relação ao 3T07 e incremento de 3,5% emrelação ao 2T08. Destacamos que os instrumentos financeiros derivativos representam 1,7% dacarteira total de títulos e valores mobiliários ou R$ 1.258 milhões.

Tabela 17. Carteira de Títulos por Categoria

R$ milhõesSaldos Part. %

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Set /07 Set/08

Títulos e Valores Mobiliários 73.108 73.350 72.071 74.1 26 75.201 70.091 70.461 72.944 100,0 100,0 Títulos Disponíveis p/ Negociação 7.494 7.361 10.856 14.046 19.112 18.033 18.503 18.332 18,9 25,1 Títulos Disponíveis p/ Venda 40.641 40.711 39.379 38.466 38.109 34.787 35.088 37.066 51,9 50,8 Títulos Mantidos até o Vencimento 24.409 24.263 20.589 20.029 16.830 16.371 15.654 16.288 27,0 22,3 Instrumentos Financ. Derivativos 564 1.016 1.247 1.585 1.150 899 1.216 1.258 2,1 1,7

Na tabela a seguir, observa-se crescimento da participação dos títulos com vencimento entre 0 e 5anos em relação à carteira de títulos com redução da participação dos títulos com vencimento entre 5 e10 anos.

Tabela 18. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado R$ milhões

Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anosSaldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. %

Total

Dez/06 24.057 33,2 42.039 58,0 5.164 7,1 1.217 1,7 72.476Mar/07 22.430 30,9 42.910 59,2 5.292 7,3 1.676 2,3 72.309Jun/07 26.707 37,7 37.351 52,8 5.217 7,4 1.527 2,2 70.801Set/07 27.694 38,2 37.919 52,3 5.473 7,5 1.456 2,0 72.542Dez/07 30.945 41,8 38.197 51,6 3.518 4,7 1.413 1,9 74.073Mar/08* 29.059 36,0 37.700 46,8 9.603 11,9 4.257 5,3 80.619Jun/08 23.363 29,0 32.760 40,6 11.852 14,7 1.294 1,6 69.270Set/08 23.541 33,1 35.342 49,8 10.669 15,0 1.477 2,1 71.029

*O valor de mar/08 refere-se ao Consolidado Econômico-Financeiro

No gráfico a seguir, observa-se que houve aumento da participação dos títulos com vencimento entre 1e 5 anos, comparativamente a junho de 2008, e redução dos títulos com vencimento superior a 5 anos.

Figura 12. Carteira de Títulos com Vencimento entre 0 a 5 anos e após 5 anos

Set/07 Jun/08 Set/08

33,7%

47,3%

19,0%

33,1%

49,8%

17,1%

38,2%

52,3%

9,6%

0 a 1 ano 1 a 5 anos Após 5 anos

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6.5 Carteira de Crédito

A partir deste trimestre, com o objetivo de melhorar a apresentação e análise das informações decrédito, a carteira passa a ser detalhada por tipos de clientes, ou seja, haverá carteiras de PessoasFísicas (PF), Pessoas Jurídicas (PJ) e Agronegócios, em detrimento da segmentação anterior: carteirade varejo (MPE e PF), comercial (empresas de médio e grande porte e clientes corporate),agronegócios e comércio exterior.

Em relação à carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional, em setembro último o saldo alcançouR$ 1.148,9 bilhões, crescimento de 7,6% sobre junho e de 34,0% em doze meses, representando39,1% do PIB, contra 33,0% no mesmo período de 2007. A carteira de crédito interna do Banco seelevou a taxas maiores do que o SFN, evidenciando a capacidade e eficiência do BB na concessão decrédito. Na comparação anual (sobre 3T07) observou-se elevação de 37,5% e sobre jun/08 ocrescimento foi de 5,0%.

Considerando-se a Carteira Total do Banco (país e exterior) verificou-se no 3T08 taxa de crescimentode 34,3% em 12 meses e 6,4% sobre o trimestre imediatamente anterior, como pode-se perceber natabela abaixo.

No SFN, os empréstimos concedidos com recursos livres, correspondentes a 71,9% do total do sistemafinanceiro, somaram R$ 825,9 bilhões em setembro, incremento de 37,1% em doze meses. Destaquepara o aumento anual de 44,3% nos empréstimos destinados a pessoas jurídicas, saldo de R$ 442,4bilhões. Já os créditos destinados às pessoas físicas alcançaram R$383,5 bilhões, crescimento de29,7% em doze meses.

No BB, o crédito para o segmento de pessoas físicas se elevou 5,9% em relação ao último trimestre e45,4% em 12 meses. Nesse segmento, destacam-se as operações de crédito consignado,financiamento de veículos e cartão de crédito que continuam com crescimento robusto. No segmentode PJ as taxas de crescimento foram de 8,8% e 42,7% nas mesmas bases comparativas. Destaca-seque ambos os segmentos cresceram a taxas mais elevadas do que o SFN.

Já o saldo das operações de agronegócios obteve um desempenho menor em relação aos demais. Emdoze meses cresceu 24,9%, mas com leve retração sobre o trimestre imediatamente anterior (1,8%).Essa retração é explicada pela sazonalidade do segmento, pois este período é caracterizado pelaliquidação de empréstimos do plantio passado e início da concessão para a próxima safra.

Tabela 19. Carteira de Crédito R$ milhões

Saldos Var. %

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 s/S et/07 S/Jun/08

País 120.975 128.070 133.019 137.626 149.366 162.261 180.365 189.301 37,5 5,0

. Pessoa Física 23.996 26.130 27.904 29.486 31.998 36.620 40.503 42.881 45,4 5,9

. Pessoa Jurídica 51.916 55.166 56.345 59.693 65.485 69.118 78.252 85.166 42,7 8,8

- MPE 18.323 19.448 21.390 22.340 24.622 25.675 29.234 32.027 43,4 9,6

- Demais 33.593 35.718 34.955 37.353 40.863 43.443 49.018 53.139 42,3 8,4

. Agronegócios 45.064 46.774 48.769 48.447 51.883 56.524 61.611 60.524 24,9 (1,8)

- Pessoa Física 36.557 37.756 38.577 38.070 40.162 40.684 43.168 42.630 12,0 (1,2)

- Pessoa Jurídica 8.507 9.018 10.192 10.377 11.721 15.839 18.442 17.894 72,4 (3,0)

. Besc - - - - - - - 731 - -

Exterior 12.181 12.318 12.214 12.558 11.373 10.499 9.717 12.900 2,7 32,8

Total 133.157 140.387 145.233 150.184 160.739 172.760 19 0.082 202.201 34,6 6,4

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6.5.1 Carteira de Crédito Pessoa Física

Ao final de setembro deste ano, o crédito às pessoas físicas somou R$ 42.881 milhões, incremento de45,4% em doze meses e de 5,9% sobre o trimestre imediatamente anterior. Os valores já consideram aincorporação de R$ 554 milhões referente a carteira PF do Besc. Ressalte-se que a carteira de créditodo Besc foi separado somente na visão PF (75,8%) e PJ (24,2%), portanto, ainda não distribuída nosdiversos produtos que compõem a carteira do BB.

A carteira de crédito para pessoas físicas é bem diversificada e passou neste ano a operar comfinanciamento imobiliário. O produto com maior representatividade é o crédito consignado com 33,9%do total da carteira, seguido pelo cartão de crédito (15,3%) e financiamento de veículos (13,1%).

Do total das operações de Crédito Consignado do SFN, saldo de R$ 75,3 bilhões ao final de set/08,segundo o Banco Central, o BB detém participação de mercado de 19,3%. Essas operações crescem ataxas mais elevadas no BB, 3,7% contra o trimestre imediatamente anterior e 32,0% em doze meses,contra 1,0% e 23,8%, respectivamente, no SFN. O foco de atuação dessa linha de crédito são osservidores públicos, 82,7% do total. Em set/08 o prazo médio das operações era de 35 meses e a taxamédia de 2,4%.

No 3T08 a carteira do BB alcançou R$ 5.607 milhões crescimento robusto de 151,7% em doze mesese de 19,3% sobre o trimestre imediatamente anterior. Da carteira de financiamento a veículos existenteem set/08, R$ 1.909,5 milhões foram provenientes das parcerias, representando 34,1% do total. Ainda,aproximadamente R$ 886,5 milhões referem-se a operações de leasing, o que corresponde a 15,8%dos veículos financiados. O prazo médio das operações de leasing são de 54,4 meses para asparcerias e 48,4 meses no caso das demais, e as taxas medias são de 1,49% a.m. e de 1,43% a.m.,respectivamente. No caso do financiamento, o prazo médio é de 48,8 meses em relação as parceiras ede 43,21 meses para as demais, com taxas médias de 1,5% a.m. e 1,6% a.m., respectivamente.

A mudança de apresentação da carteira de crédito acarretou em algumas alterações na distribuição dosprodutos de Cheque Especial e Cartão de Crédito. Na visão antiga (por gestor), esses produtoscontinham saldo tanto de PF, quanto de PJ, apesar de serem produtos essencialmente de pessoafísica, assim, o saldo foi dividido entre esses dois segmentos. A série histórica evidenciada na tabelaabaixo contém os saldos desses produtos tomados por pessoas físicas; os valores emprestados a PJencontram-se detalhados na seção 6.5.2- Carteira de Crédito Pessoas Jurídicas.

As operações com Cartão de Crédito evoluíram 103,4% em doze meses, fechando o 3T08 com saldode R$ 6.564 milhões. Destaca-se a inclusão na carteira de crédito, a partir de 2008, das parcelasrelativas às compras parceladas por decisão dos lojistas. A base de cartões de crédito do Bancoaumentou 33,4% em 12 meses, passando de 17,8 milhões em set/07 para 23,7 milhões em set/08.

E, em relação às contas com cheque especial, 50,3% do total de contas correntes do BB, o saldo emsetembro último foi de R$ 2.717 milhões, variação positiva de 9,9% em doze meses e 0,8% sobrejun/08. Esse produto representa 6,3% do total da carteira PF.

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Tabela 20. Carteira de Crédito Pessoa Física

R$ milhõesSaldos Var. %

Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 s/Set/07 s/Jun/0 8

CDC 16.139 17.126 18.493 19.761 21.585 22.805 33,2 5,7 Crédito Consignado 10.173 11.022 11.888 12.781 14.028 14.544 32,0 3,7 Empréstimo Pessoal 3.740 3.794 3.884 3.892 4.079 4.515 19,0 10,7 CDC Salário 2.225 2.310 2.720 3.087 3.478 3.747 62,2 7,7Financiamento Imobiliário - - - 0 7 30 - 306,5Financiamento a Veículos 1.722 2.228 3.033 3.544 4.702 5.607 151,7 19,3Cartão de Crédito 3.078 3.227 3.801 5.885 6.463 6.564 103,4 1,6Cheque Especial 2.525 2.473 2.298 2.704 2.697 2.717 9,9 0,8Microcrédito 507 576 577 569 574 549 (4,7) (4,3)Besc - - - - - 554 - -Demais 3.933 3.856 3.797 4.158 4.475 4.054 5,1 (9,4)

Total 27.904 29.486 31.998 36.620 40.503 42.881 45,4 5,9¹ Consta saldo de operações de Leasing e Finame Pro-Caminhoneiro PF, R$ 922,1 milhões e R$ 99,8 milhões

respectivamente.

Crédito para a População de Menor Renda – Visando ampliar o foco estratégico no segmento deMicrocrédito, bem como maior sinergia na implementação das estratégias definidas para a populaçãode Menor Renda, em maio/08, o Banco do Brasil S.A. aprovou a criação da Diretoria Menor Renda –Diren, que reuniu, a partir de junho, em estrutura única, a atenção aos clientes com renda de até 1Salário Mínimo. A nova Diretoria agregou o Banco Popular do Brasil-BPB, a Gerência deDesenvolvimento Regional Sustentável-DRS, a gestão da rede de correspondentes bancários doBB/BPB e as carteiras de crédito de clientes desse segmento.

Ao final do terceiro trimestre de 2008, a carteira de operações de microcrédito apresentava saldo de R$549 milhões, no total de 1,3 milhão de operações, com valor médio de R$ 419. Neste trimestre foramliberados R$ 146,4 milhões envolvendo a contratação de 327,1 mil operações.

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6.5.2 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

Com forte atuação no segmento de pessoas jurídicas, o BB encerrou set/08 com saldo de R$ 85.343milhões, incremento de 43,0% em doze meses e 9,1% sobre jun/08. Assim como na carteira PF, osvalor referente a carteira de crédito PJ incorporada do Besc foi destacado como uma linha distinta, nãoestando relacionado na distribuição por produtos.

A tabela abaixo mostra a carteira de crédito PJ dividida em produtos. Ressalta-se que as linhas deCartão de Crédito e Cheque Especial apresentam os saldos desses produtos tomados por pessoasjurídicas; os saldos desses produtos emprestados a PF encontram-se destacados na seção 6.5.1 –Carteira de Crédito Pessoas Físicas.

Tabela 21. Carteira de Crédito Pessoa JurídicaR$ milhões

Saldo Var. %

Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 s/Set/07 s/Jun/0 8

Capital de Giro 22.363 23.554 26.684 30.351 37.809 41.175 74,8 8,9

Investimento 10.852 11.560 13.065 13.885 15.419 17.065 47,6 10,7

Recebíveis 7.233 7.154 8.309 8.382 8.963 9.636 34,7 7,5

Conta Garantida 2.111 2.194 2.196 2.375 2.810 3.075 40,2 9,4

ACC/ACE 7.780 8.414 8.471 7.460 7.359 9.178 9,1 24,7

BNDES Exim 3.467 3.873 3.766 3.866 3.939 3.615 (6,7) (8,2)

Cartão de Crédito 371 421 495 540 605 764 81,7 26,2

Cheque Especial 122 120 106 136 146 184 53,4 26,1

Besc - - - - - 177 - -

Demais 2.046 2.403 2.393 2.123 1.202 474 (80,3) (60,6)

Total 56.345 59.693 65.485 69.118 78.252 85.343 43,0 9,1

O produto com maior participação nesse segmento é o capital de giro, produto que atende o suprimentode necessidades financeiras pelas empresas, com 48,2% do total. Essa linha de crédito teveincremento de 74,8% em doze meses e 8,9% sobre jun/08.

Os números de concessão de crédito para investimento não sofreram influência da crise financeirainternacional que se agravou em setembro, o saldo ao final do 3T08 atingiu R$ 17.065 milhões,evolução positiva de 47,6% em 12 meses e 10,7% na comparação trimestral. Essa linha de créditorepresenta 20,0% do total da carteira PJ.

O saldo de R$ 9.178 milhões dos empréstimos de ACC/ACE teve crescimento de 24,7% nacomparação trimestral. Esse resultado foi influenciado pela desvalorização cambial de 19,1% ocorridano 3T08, encerrando o câmbio (R$/US$) em R$1,90 ao final de setembro contra R$1,60 em 30.06.08.

A tabela abaixo apresenta detalhes sobre as operações de ACC/ACE:

Tabela 22. ACC/ACE Volume Médio por Contrato

Var. %

ACC/ACE Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 s/Set/07 s/Jun/08

Volume Contratado (US$ milhões) 4.175 3.880 3.800 2.219 3.400 3.907 0,7 14,9Quantidade de Contratos 7.382 6.871 6.279 5.373 5.322 5.760 (16,2) 8,2Volume Médio por Contrato (US$ mil) 566 565 605 413 639 678 20,1 6,2

Crédito para Micro e Pequenas Empresas - No atendimento às micro e pequenas empresas, o Bancodo Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento. Ao final do terceiro trimestre de 2008, o BBpossuía 1,77 milhão de contas correntes com 1,72 milhão de clientes micro e pequenas empresas,sendo 1,67 milhão de correntistas e 48 mil empresas não-correntistas. Do total de clientes correntistas,cerca de 566 mil empresas recebiam atendimento diferenciado prestado por gerentes derelacionamento especializados.

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O BB também vem ampliando sua participação junto ao segmento cooperativista de crédito.. Dentre osprodutos disponibilizados a esse mercado, destaca-se o Serviço de Integração à Compe/SPB, por meiodo qual as cooperativas de crédito têm acesso ao Sistema de Compensação de Cheques e OutrosPapéis e ao Sistema de Liquidação de Pagamentos e Transferências (SPB). Esse serviço permitiudisponibilizar produtos bancários a cerca de 287,7 mil cooperados, vinculados a 314 cooperativas decrédito parceiras do BB, dada sua integração.

Em setembro de 2008, o BB atuava em 174 Arranjos Produtivos Locais (APL), prestando atendimentoa 9,5 mil empreendimentos correntistas, aos quais foram disponibilizados R$ 1.145,3 milhões, sendo898,5 milhões em empréstimos para capital de giro e para financiar os investimentos. Ainda no terceirotrimestre, foram destinados aos empreendimentos integrantes dos APL R$ 92 milhões em recursospara o comércio exterior e R$ 154,8 milhões para operações voltadas ao agronegócio. Ao final de julho,foi lançado o BB Giro APL, linha de capital de giro direcionada exclusivamente para MPE participantesde APL, oferecendo condições especiais a essas empresas de modo a impulsionar o desenvolvimentosustentável do empreendedorismo e das comunidades nas quais estão inseridos os Arranjos.

O saldo das operações para MPE foi de R$ 32,0 bilhões, incremento de 43,4% em relação a setembrode 2007, com destaque para as operações de Investimento.

Tabela 23. Produtos de Crédito de MPE R$ milhões

Saldo Var. %

Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 s/Set/07 s/Jun/0 8

Giro 14.868 15.553 16.932 17.752 20.069 21.645 39,2 7,9

Investimento 5.813 5.852 6.387 6.709 7.476 8.438 44,2 12,9

Comércio Exterior 709 935 1.303 1.213 1.689 1.944 107,9 15,1

Total 21.390 22.340 24.622 25.675 29.234 32.027 43,4 9,6

Foram destinados R$ 21.645 milhões para capital de giro, que apresentou crescimento de 39,2% emrelação ao mesmo período de 2007 e 7,9% sobre o 2T08. Dentre as linhas de crédito merecemdestaque:

a) o BB Giro Rápido visa suprir a necessidade de capital de giro, sem exigências de garantias reais.Essa linha de crédito atingiu o saldo de R$ 5,59 bilhões ao final do 3T08, representando 25,8% dobloco de capital de giro;

b) O BB Giro Empresa Flex objetiva o suprimento de capital de giro e financiamento para aquisição debens e serviços e a forma de pagamento do empréstimo pode ser definida pelo cliente de acordocom fluxo de caixa da empresa. Lançada em junho de 2007, a linha de crédito alcançou o saldo deR$ 4,68 bilhões, apresentando crescimento de 180% em 2008.

O investimento atingiu R$ 8.438 bilhões no 3T08, crescimento de 44,2% em relação ao mesmo períodode 2007. Merecem destaque:

a) o Proger Urbano Empresarial, principal linha de crédito do segmento, apresentou o saldo de R$ 4,92bilhões, incremento de 32,8% em relação ao 3T07;

b) o Cartão BNDES, produto em que o BB é líder com 63% dos cartões emitidos, alcançou R$ 334,2milhões em volume de transações em setembro de 2008;

c) Finame Empresarial, com saldo de R$ 812,7 milhões, incremento de 135,4% em relação ao 3T07.

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6.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios

O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância parao crescimento do País. O Banco do Brasil, no seu papel de agente de políticas públicas, representa umelo entre o Governo e o produtor rural, atuando como o maior financiador do agronegócio brasileiro emtodos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtor às grandes empresas agro-industriais.

O saldo da balança comercial brasileira tem sido elevado pela contribuição positiva do agronegócio. Abalança comercial desse setor gerou US$ 46,4 bilhões de superávit no até o terceiro trimestre de 2008.

US$ bilhões

Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Figura 13. Balança Comercial (FOB)

O cenário de queda dos preços das commodities em dólar é compensado pela desvalorização do real.No gráfico a seguir é apresentado o comportamento do índice CRB (Commodities Research Bureau),que representa a evolução da cotação média das principais commodities rurais no mercadointernacional. Na simulação do índice, convertendo a cotação das commodities para reais, verificamoso movimento compensatório.

Figura 14. Índice CRB Alimentos

25,8

34,138,4

42,749,7

46,4

24,8

33,7

46,140,0

19,7

44,8

2003 2004 2005 2006 2007 9M08

Agronegócio Brasil

80

100

120

140

160

180

200

220

240

nov-

02

mar

-03

jul-0

3

nov-

03

mar

-04

jul-0

4

nov-

04

mar

-05

jul-0

5

nov-

05

mar

-06

jul-0

6

nov-

06

mar

-07

jul-0

7

nov-

07

mar

-08

jul-0

8

nov-

08

Fonte: Bloomberg. (*) Índice original convertido pela taxa de câmbio R$/US$Dados atualizados com a posição de 06.11.2008

Índi

ce -

Bas

e M

ar/0

2 =

100

80

100

120

140

160

180

200

220

240Ín

dice

- B

ase

Mar

/02

= 10

0

Índice CRB ALIMENTOS em US$

Índice CRB ALIMENTOS em R$(*)

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57 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

A tabela abaixo mostra o fluxo das exportações abertas pelos principais produtos.

Tabela 24. ExportaçõesUS$ milhões

2004 2005 2006 2007 9M08

Complexo de Soja 9.922 9.477 9.308 11.381 15.328

Carnes 6.060 8.066 8.641 11.295 11.338

Couros, Produtos de Couro e Peleteria 2.672 3.069 3.471 3.554 2.488

Complexo Sucroalcooleiro 3.137 4.684 7.772 6.578 5.453

Produtos Florestais 5.852 7.197 7.881 8.819 7.235

Café, Chá-mate e Especiarias 1.860 2.669 3.535 4.093 3.479

Sucos de Frutas 1.103 1.245 1.570 2.374 1.564

Fumo e seus Produtos 1.406 1.707 1.752 2.262 1.707

Demais Produtos 2.122 5.487 5.495 8.059 6.413

Total 34.134 43.601 49.424 58.416 55.006Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A performance do setor no últimos anos deve-se à busca permanente de novas tecnologias evalorização dos serviços prestados pelos profissionais da área, sempre visando a rentabilidade e acontinuidade dos empreendimentos. Na figura seguinte, visualiza-se a evolução da produção por áreaplantada, resultado de ganhos de produtividade.

* Previsão

Figura 15. Produção vs. Área Plantada

Com relação à distribuição das operações de agronegócios por região do País, em setembro de 2008,verifica-se uma maior concentração na região Sudeste.

Tabela 25. Carteira de Crédito de Agronegócios por região

Região Participação - %

Norte 3,0Nordeste 5,7Centro-Oeste 23,0Sudeste 34,4Sul 33,9

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09*

Pro

ducã

o (m

ilhõe

s to

n)

0

50

100

150

200

250

300

350

Pro

dutiv

idad

e (t

on/h

a)-%

Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton./ha) - %

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58 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários eestimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dosprodutos agrícolas. Ainda, incentiva a introdução de métodos racionais no sistema de produção.

A carteira rural do SFN alcançou R$ 102,54 bilhões em set/08, elevação de 22% em doze meses. NoBB, o saldo atingiu R$ 60.524 milhões, retração de 1,8% no trimestre e elevação de 24,9% em relaçãoa set/07. Em set/08, a carteira rural representa 32,0% da carteira doméstica contra 34,2% em jun/08.Essa redução é prevista no terceiro trimestre do ano em função da concentração dos vencimentos dasoperações de custeio nos meses de julho a setembro. É previsto para o quarto trimestre a elevação dacarteira do agronegócio em função do início da contratação da safra 2008/2009.

As operações de custeio e comercialização, destinadas ao financiamento de bens e serviços para aprodução agrícola e pecuária, respondem por 62,8% da Carteira de Agronegócios. As operações deinvestimento, destinadas à modernização da atividade produtiva, representaram 38,3% dessa carteira.

Tabela 26. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação

R$ milhõesVar. %

Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 s/Set/07 s/Jun/0 8

Custeio 18.932 17.856 19.918 19.999 21.396 21.751 14,9 1,7

Investimento 19.357 19.731 20.111 20.656 22.140 21.419 10,7 (3,3)

Comercialização 9.526 9.899 10.884 14.915 17.094 16.248 70,6 (5,0)

Demais 955 960 971 955 980 1.106 15,8 12,8

Total 48.769 48.447 51.883 56.524 61.611 60.524 24,9 (1,8)

Os recursos disponibilizados pelo Banco são oriundos, principalmente, das seguintes fontes: poupançarural (MCR 6-4), depósitos à vista (MCR 6-2), Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste-FCO, Fundo de Amparo ao Trabalhador-FAT, Fundo de Defesa da Economia Cafeeira-Funcafé,BNDES/Finame e do Tesouro Nacional.

Tabela 27. Carteira de Crédito de Agronegócios por linha de crédito

R$ milhõesVar. %

Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 s/Set07 s/Jun08

Custeio Agropecuário 14.800 13.847 15.336 15.384 16.695 16.288 17,6 (2,4)

Comerc. e Indus. de Prod. Agropec. 12.036 11.903 12.890 13.705 15.587 14.747 23,9 (5,4)

Pronaf/Proger Rural 8.757 9.100 10.177 13.348 14.233 13.955 53,4 (2,0)

FCO Rural 4.238 4.267 4.087 4.196 4.354 4.692 10,0 7,7

BNDES/Finame Rural 3.894 4.069 4.055 4.091 4.165 3.906 (4,0) (6,2)

Demais 5.052 5.261 5.341 5.805 6.577 6.936 31,8 5,5

Total 48.769 48.447 51.883 56.524 61.611 60.524 24,9 (1,8)

O Proger Rural é um produto que oferece crédito fixo para custeio agrícola e pecuário, além de suportefinanceiro para investimentos fixos e semi-fixos; e o Programa Nacional de Fortalecimento daAgricultura Familiar – Pronaf visa o financiamento ao custeio da atividade agrícola. Esses dois produtostotalizaram R$ 13.955 milhões em setembro de 2008, crescimento de 53,4% em relação ao mesmoperíodo do ano anterior, e inferior em 2% em relação ao trimestre anterior.

O FCO Rural oferece suplemento financeiro para custeio e investimento para o produtor rural da regiãoCentro-Oeste. As operações desse produto cresceram 10% nos últimos 12 meses totalizando R$ 4.692milhões em setembro de 2008.

Os produtos BNDES/Finame Rural têm como objetivo financiar os investimentos em modernização demáquinas e equipamentos destinados à produção rural. As operações com esses produtos totalizaramR$ 3.906 milhões em setembro de 2008.

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59 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por itemfinanciado:

Tabela 28. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado

R$ milhõesVar. %

Itens Financiados Set/07 Part. % Jun/08 Part.% Set/08 Par t.% s/Set/07 s/Jun/08

Bovinocultura 5.612 11,6 7.108 11,5 7.466 12,3 33,0 5,0Soja 2.463 5,1 4.103 6,7 3.976 6,6 61,5 (3,1)Milho 2.704 5,6 3.746 6,1 3.678 6,1 36,0 (1,8)Cana 1.400 2,9 3.469 5,6 3.493 5,8 149,5 0,7Máquinas e Implementos 1.095 2,3 1.337 2,2 1.306 2,2 19,3 (2,3)Café 1.236 2,6 1.280 2,1 1.892 3,1 53,1 47,9Arroz 882 1,8 1.234 2,0 1.194 2,0 35,3 (3,2)Avicultura 662 1,4 1.361 2,2 1.425 2,4 115,2 4,7Fertilizantes e Defensivos 545 1,1 518 0,8 464 0,8 (14,9) (10,4)Algodão 562 1,2 615 1,0 635 1,0 13,1 3,2Mandioca 504 1,0 543 0,9 535 0,9 6,1 (1,5)Suinocultura 544 1,1 489 0,8 487 0,8 (10,4) (0,3)Outros 30.238 62,4 35.809 58,1 33.972 56,1 12,4 (5,1)

Total 48.446 100,0 61.611 100,0 60.524 100,0 26,3 9,0

Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos ossegmentos, desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A tabela a seguir revelaessa atuação, mostrando que, enquanto o financiamento aos mini e pequenos produtores responde por87,7% do total de contratos, as operações com os demais agentes apresentam 66,8% de participaçãono valor contratado.

Tabela 29. Recursos Liberados na Safra 08/09 por Porte do Cliente

R$ milhõesQtde. Contratos

(unid) Qtde. Contratos - % Valor Contratado Valor Contratado - %

Mini Produtor 105.085 33,11 524.669.002 8,3Pequeno Produtor 173.344 54,62 1.586.761.469 25,0Médio e Grande Produtor 38.780 12,22 3.789.766.568 59,7Cooperativas Agropecuárias 148 0,05 448.259.450 7,1

Total 317.357 100,00 6.349.456.489 100,0

Na figura abaixo, apresentamos a distribuição do saldo da Carteira de Crédito de Agronegócios por tipode pessoa. Vale destacar o desempenho do segmento agroindustrial (PJ), cujo crescimento foi daordem de 82,5% em doze meses, atingindo o volume de R$ 17.894 milhões:

R$ bilhões

Figura 16. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa

25,9 30,5 36,6 40,2 42,6

21,3

17,98,5

5,34,25,9

11,7

2003 2004 2005 2006 2007 3T08

Pessoa Física Pessoa Jurídica

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60 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos:

R$ milhões

Figura 17. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos

As aplicações com recursos da Poupança, principal linha de funding da carteira, cresceram 62,5% nosúltimos 12 meses, atingindo o saldo de R$ 27.388 milhões em setembro 2008.

O Banco utiliza das fontes de recursos da Poupança-ouro, depósitos a vista, Fundo de Amparo aoTrabalhador-FAT, Tesouro Nacional, Fundo de Defesa da Economia Cafeeria-Funcafé e FundoConstitucional de Financiamento do Centro-Oeste FCO em financiamentos rurais com taxas reduzidas.Para tornar essa intermediação viável, o Tesouro Nacional ou o Fundo Constitucional paga ao Banco,na forma de equalização, a diferença entre o valor cobrado do tomador do crédito, os custos dacaptação, risco de crédito e custos administrativos e tributários.

Adicionalmente, são estabelecidos fatores de ponderação para os financiamentos contratados comrecursos de depósitos à vista e de poupança. O fator de ponderação é um multiplicador que ajuda nocumprimento das exigibilidades e possibilita o incremento de receitas, mediante liberação de recursosno caixa do Banco para a livre aplicação. A figura a seguir mostra o histórico do recebimento dereceitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação.

R$ milhões

Figura 18. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação

Observa-se um decréscimo de R$ 82 milhões nas parcelas pagas ao Banco a título da equalização no3T08 em relação ao 3T07 e um acréscimo de R$ 9 milhões em relação ao trimestre anterior.

Na receita obtida com o fator de ponderação, houve um decréscimo de R$ 14 milhões em relação ao3T07 e de R$ 44 milhões em relação ao último trimestre.

16.8

54

9.23

3

18.6

71

5.42

1

9.01

5

24.1

41

8.55

0

5.62

3

4.33

811.3

85

25.3

75

8.95

5

5.87

6

4.46

7

10.0

28

27.3

88

7.83

6

7.35

3

9.11

2

5.11

9

4.51

9

5.48

98.83

4

5.37

5

4.35

0

4.85

7

5.55

3

7.13

9

4.05

8

6.32

9

Depósitos à Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais

Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

315

412441

378

301 275 287 296

60104857874

8966

41

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Receitas de Equalização Fator de Ponderação

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61 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Além dos mecanismos de administração de riscos aplicáveis a todas as carteiras de crédito daempresa, o Banco aplica, na gestão da carteira de agronegócios, métodos específicos para identificarriscos e minimizar perdas.

O Banco possui mecanismos de mitigação do risco da carteira de custeio agrícola. Na safra 2008/2009,até setembro/2008, 74,2% das operações de custeio foram contratadas com Seguro Agrícola ou comProagro, no montante de R$ 6.027 bilhões.

O gráfico seguinte mostra percentualmente o incremento da utilização de seguro agrícola e proagro.

Figura 19. Seguro Agrícola e Proagro

Na tabela a seguir, apresentamos o cronograma dos retornos previstos para o 3T08. Verifica-se queforam recebidos 83,7% dos valores previstos para o período e, ainda, foram antecipados pelosagricultores R$ 1,8 bilhão de períodos futuros.

Tabela 30. Cronograma de Retornos 3T08

R$ milhõesEventos Valor ParticipaçãoRecebido sobre Previsto (A) 6.620,6 83,7%Em Atraso 370,9 4,7%Passível de Prorrogação 919,8 11,6%Retornos Previstos 7.911,3 100,0%Antecipação Retorno (B) 1.821,2 23,0%(A + B) 8.441,8 106,7%

SAFRA 08/09

25,8%74,2%

Contratações Safra 08/09

11,7%

7,5%

70,4%

9,2%1,2%

CUSTEIO AGRICOLA

CUSTEIO PECUARIO

INVESTIMENTO

CRÉDITO AGROINDUSTRIAL

COMERCIALIZAÇÃO

SAFRA 07/08

50,0%50,0%

Custeio com seguro agrícola

Custeio sem seguro agrícola

11,7%

7,5%

9,2%1,2%

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62 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Na tabela seguinte é apresentado o Plano de Safra 2008/2009 previsto.

Tabela 31. Plano de Safra 2008/2009

R$ milhõesFinalidade do Crédito Empresarial Familiar Total Part. %

Custeio 18.037 5.131 23.168 75,1% Investimento 2.320 2.710 5.030 16,3% Comercialização 2.663 - 2.663 8,6% Total 23.021 7.840 30.861 100,0%Fonte de Recursos Poupança Rural 13.386 4.959 18.345 59,4% Depósitos à Vista 5.295 300 5.595 18,1% FCO 950 1.066 2.016 6,5% Funcafé 750 500 1.250 4,1% BNDES/Finame 640 - 640 2,1% Demais 2.000 1.015 3.015 9,8%

Total 23.021 7.840 30.861 100,0%

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63 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

6.6 Crédito Tributário

Em 1998, o BB ingressou na justiça com pedido de compensação integral dos prejuízos fiscaisacumulados de IR e das bases negativas de CS. Desde então, o BB passou a compensar integralmenteprejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de IR e CS, realizando depósito integral domontante devido (70% do valor compensado).

Em maio de 2007, os créditos tributários que haviam sido baixados desde o início da ação judicial foramreativados, no montante de R$ 4.913,2 milhões, em contrapartida com a reconstituição da provisãorelativa à parcela de 70% do IR e CS, para os quais foram depositados valores em juízo.

O saldo de Crédito Tributário (CT) atingiu R$ 14,9 bilhões em setembro último, 4,4% superior a jun/08.Em relação a set/07, houve incremento de 7,9% no estoque de CT.

Ao final do 3T08, os créditos tributários ativados eram formados principalmente de créditosprovenientes de diferenças intertemporais, 63,8% do total. Essas diferenças decorrem da legislaçãotributária que não permite a inclusão de determinadas despesas na base de cálculo no momento emque ocorrem (regime de competência), mas sim no momento em que são liquidadas financeiramente(regime de caixa). Somente a incorporação do Besc originou ativação de R$ 194,2 milhões em créditotributário deste natureza. Ressalte-se que como essa operação foi efetivada com troca de ativos entre oBB e o Besc, os créditos dessa instituição que foram gerados por prejuízos acumulados não puderamser aproveitados.

Tabela 32. Abertura do Crédito Tributárioem milhões

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Diferenças Intertemporais 7.050 7.300 7.707 7.959 7.995 8.253 8.872 9.560

Contribuição Social a Compensar 1.411 1.229 1.011 873 733 565 274 129

IR e CS – Ação Judicial 0 0 4.913 4.893 4.868 4.846 4.895 4.959

Demais* 144 113 115 153 229 240 297 320

Total de Crédito Tributário 8.604 8.642 13.746 13.877 13 .826 13.904 14.337 14.969

IR/ Lair -% 15,8 28,0 33,4 28,3 28,8 26,8 25,7 18,6

* Inclui Prejuízos Fiscais e Bases Negativas e Marcação a Mercado, Créditos Tributários no Exterior e Pasep e Cofins

A tabela acima demonstra a composição do crédito tributário em nível de Diferenças Intertemporais, deContribuição Social a Compensar e IR/CS – Ação Judicial. A relação IR/Lair encerrou setembro em18,6%, forte redução de 7,1 p.p. Esse fato tem forte influencia da oscilação cambial do período, o Dólarpassou de 1,59 no inicio do 3T08 e fechou cotado a 1,91.

O ganho provocado pela desvalorização cambial sobre as subsidiárias do BB no exterior nãosensibilizou as bases de cálculo dos impostos (IRPJ, CSLL, PIS/PASEP e COFINS), por se tratar deequivalência patrimonial. No entanto, o resultado das operações de hedge cambial contratadas paraproteger os ativos destas oscilações é computado na base de cálculo de tributação. Assim, estedescasamento no tratamento tributário entre o resultado do investimento e do próprio hedge geraramganho de R$ 183 milhões para o BB e refletiram na queda da taxa de imposto verificada.

Durante o acumulado dos nove primeiros meses de 2008 observou-se a realização de créditostributários no montante de R$ 2.220,7 milhões, correspondente a 73,53% da respectiva projeção deutilização, a qual constava no estudo técnico elaborado em 31/12/2007 (R$ 3.020.000 mil).

Ainda de acordo com esse estudo, a expectativa de realização dos valores nominais de créditostributários ativados, considerando a recomposição daqueles baixados ao longo da ação judicial (70%),está projetada para 6 anos e serão utilizados 13.946 milhões.

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64 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

6.7 Análise dos Passivos

O volume de depósitos captados pelo Banco do Brasil apresentou crescimento de 33,6% em relação aigual período do ano anterior. Esse crescimento é explicado principalmente pela evolução nosDepósitos à Prazo, que apresentaram crescimento de 52,8% no período e de 32,1%, apenas no 3T08.Os Depósitos de Poupança também se destacaram, com crescimento de 20,2% em 12 meses.

Já as Captações no Mercado Aberto, que apresentavam elevado crescimento nos últimos trimestres,reduziram em 8,3% no 3T08, fazendo com que o crescimento anual se reduzisse para 14,4%.

Tabela 33. Itens do PassivoR$ milhões

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Depósitos 158.841 160.663 164.545 172.180 188.282 190.103 195.475 230.050 Depósitos à Vista 40.059 35.588 36.841 38.712 51.311 44.172 43.628 42.980 Depósitos de Poupança 36.714 38.942 40.831 43.831 45.839 48.112 49.096 52.693 Depósitos Interfinanceiros 4.878 5.026 5.146 5.603 5.144 6.247 5.578 6.309 Depósitos a Prazo 76.900 80.860 81.427 83.640 85.520 91.261 96.729 127.797 Depósitos para Investimento 289 247 300 394 468 310 443 270Captações no Mercado Aberto 49.283 67.639 74.719 74.845 72.270 99.914 93.335 85.603Obrigações no Exterior 6.041 6.673 4.841 4.597 4.131 3.555 4.942 5.544Obrigações por Repasses no País 14.335 13.950 15.240 16.528 17.487 18.250 19.255 19.640Demais Passivos 47.098 51.334 60.399 60.436 60.778 64.965 64.090 35.976Patrimônio Líquido 20.758 21.638 22.305 23.065 24.262 25.407 26.371 27.889

Passivo Total 296.356 321.898 342.049 351.651 367.210 402 .195 403.468 404.702

A partir deste trimestre apresentamos uma nova tabela, que evidencia as fontes de recursos que têmsustentado o crescimento da carteira de crédito do Banco do Brasil.

O objetivo ao trazer maior disclosure sobre a relação “Crédito / Depósitos” decorre do fato de que ofunding do Banco do Brasil é composto não apenas por depósitos. A carteira de crédito interna élastreada também por recursos repassados de outras instituições, como é o caso do BNDES, e porrecursos de Fundos Constitucionais, onde se destaca o FCO – Fundo Constitucional paraDesenvolvimento do Centro Oeste. Já as operações de crédito em moeda estrangeira, como é o casodas linhas ACC e ACE, são financiadas por uma série de instrumentos de captação no exterior.

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65 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

A tabela abaixo demonstra como o crescimento dos depósitos tem influenciado na disponibilidade defunding do Banco do Brasil. As disponibilidades têm apresentado crescimento, alcançando R$ 32,8bilhões ao final de setembro. A relação entre a carteira de crédito e o funding total apresentou reduçãode 92,2% no 2T08 para 85,3% ao final do 3T08.

Ademais, os indicadores detalham como a carteira de crédito é lastreada, além de depósitos, por outrasformas de captação, tais como repasses do BNDES, recursos de Fundos Financeiros e dedesenvolvimento, captações no exterior, entre outros.

Tabela 34. Fontes e UsosR$ milhões

Saldos Var. %

Set/07 Jun/08 Set/08 s/Set/07 s/Jun/08

Funding Total 172.272 194.084 223.821 29,9 15,3 Depósitos Totais 172.180 195.475 230.050 33,6 17,7 Obrigações por Repasses no País 16.528 19.255 19.640 18,8 2,0 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 1.847 2.251 2.277 23,3 1,1 FCO (Dívida Subordinada) 9.829 10.774 11.232 14,3 4,2 Captações no Exterior1 5.530 5.750 6.515 17,8 13,3 Compulsórios (33.641) (39.421) (45.892) 36,4 16,4Carteira de Crédito Líquida 140.521 178.917 191.014 35, 9 1,1 Carteira de Crédito 150.184 190.082 202.201 34,6 6,4 Provisão para Risco de Crédito (9.663) (11.165) (11.187) 15,8 0,2Disponibilidades 31.751 15.167 32.807 3,3 534,9

Indicadores - %Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 81,6 91,5 83,0Carteira de Crédito Líquida / Funding Total 81,6 92,2 85,3Disponibilidade / Funding Total 18,4 7,8 14,71Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior e Instrumentos Híbridosde Capital e Divida

O índice Carteira de Crédito / Funding Total encerrou o 3T08 em 85,3%, ante 92,2% no trimestreanterior e 81,6% em comparação a igual período do ano anterior. As disponibilidades, medidas peladiferença entre o funding total e a carteira de crédito líquida, atingiram R$ 32,8 bilhões, ante R$ 15,2bilhões no trimestre anterior e R$ 31,8 bilhões no 3T07. Ao final do trimestre, as disponibilidadesrepresentavam 14,7% do funding total do Banco.

A redução da relação Crédito / Depósitos foi influenciada principalmente pela expansão nos Depósitosà Prazo e nas Captações por Poupança, já evidenciadas no início deste capítulo. A expansão dosdepósitos aconteceu em ritmo superior àquele observado na carteira de crédito.

No trimestre, o crescimento dos depósitos decorreu da estratégia adotada pelo Banco de priorizar ascaptações por CDB – Certificado de Depósitos Bancários. Aliado a essa estratégia, houve ummovimento conhecido pelo mercado como “flight to quality”: em momentos de incertezas no ambienteeconômico, o Banco do Brasil é visto como porto seguro pelo mercado, recebendo recursosanteriormente aplicados na concorrência.

Ademais, as medidas editadas pelo CMN e pelo Banco Central, têm colaborado para a liberação dedepósitos compulsórios recolhidos pelo Banco do Brasil. A tabela abaixo relaciona os impactos dasúltimas medidas editadas sobre os valores recolhidos pelo BB em setembro e outubro, e projeta asliberações de recursos previstas para novembro.

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66 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Tabela 35. Liberação de Compulsório – Medidas Recentes

Mês Circular / Resolução (nº)Impacto no

CompulsórioValor (em R$)

Observações

Setembro/08 Circular 3.405, de 24/09/08 200.000.000 Elevação do valor deduzível do compulsório adicional deR$ 100.000.000 para R$ 300.000.000

Circular 3.408, de 08/10/08 400.000.000Elevação do valor deduzível do compulsório dosdepósitos a prazo de R$ 300.000.000 para R$700.000.000

Circular 3.408, de 08/10/08 3.050.000.000 Redução da alíquota do compulsório adicional dosdepósitos a prazo e depósitos à vista de 8% para 5%

Circular 3.410, de 13/10/08 700.000.000 Elevação do valor deduzível do compulsório adicional deR$ 300.000.000 para R$ 1.000.000.000

Outubro/08

Circular 3.410, de 13/10/08 1.300.000.000Elevação do valor deduzível do compulsório dosdepósitos a prazo de R$ 700.000.000 para R$2.000.000.000

Circular 3.413, de 14/10/08 1.200.000.000 Redução da alíquota do compulsório sobre os recursosà vista de 45% para 42%

Novembro/08*

Circular 3.416, de 24/10/08 1.080.000.000Dedução do recolhimento compulsório sobre os recursosà vista relativo a antecipação das contribuições do FGC -carta circular 3416 de 24.10.2008 Banco Central.

Circular 3.417, de 30/10/08 6.964.000.000Dedução do compulsório sobre depósitos a prazo poraquisição interbancária de carteiras de crédito eoperações de CDI.

TOTAL 14.894.000.000

*Obs: os valores de novembro 2008 estão projetados .

Até setembro as alterações no compulsório viabilizaram o crescimento do funding do Banco em R$ 200milhões. Já em outubro, as liberações de compulsório somaram R$ 5.450 milhões aos recursosdisponíveis para financiar o crescimento da carteira de crédito e a aquisição de carteiras de crédito deoutras instituições.

Por final, prestamos esclarecimentos em relação à circular 3.417, editada pelo Banco Central em30/10/2008. Tal medida determina que dos valores recolhidos ao Banco Central a título de compulsóriosobre depósitos à prazo, 70% sejam depositados em espécie, sem remuneração. Sobre esse montantea ser recolhido em espécie, poderão ser deduzidos os valores aplicados na compra de carteiras decrédito de instituições financeiras de pequeno e médio porte.

Atualmente, o montante a ser recolhido pelo Banco do Brasil sobre depósitos à prazo pela novaregulamentação, encontra-se em aproximadamente R$ 9.600 milhões, sendo R$ 6.700 milhões semremuneração. No entanto, o Banco do Brasil já vem adquirindo carteiras de outras instituiçõesfinanceiras, e se destaca entre os bancos de grande porte, por possuir sistemas e metodologiasdesenvolvidos para a análise técnica dessas carteiras, o que traz maior agilidade e segurança aoprocesso.

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67 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Tabela 36. Negócios envolvendo Carteiras de Crédito de Outros Bancos

R$ bilhões

Período Valor Natureza dos Negócios (1)

Total de negócios nos últimos 18 meses, até set/08 1,5 Somente carteiras consignadas

Operações realizadas em out/08 (2) 5,944% consignado

29% veículos27% Pessoa Jurídica

Operações em negociação em nov/08 (2) 0,8Consignado

VeículosPessoa Jurídica

Total de negócios até nov/08 8,2Consignado

VeículosPessoa Jurídica

(1) compreende negócios de aquisição de carteiras e operações interfinanceiras com garantias de carteira(2) do total de R$ 17,1 bilhões em créditos analisados para aquisição em out/08 e nov/08 foram aprovados negócios da

ordem de R$ 6,7 bilhões (39%)

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68 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

6.8 Captações de Mercado

As Captações de Mercado do Banco do Brasil atingiram R$ 315,6 bilhões em setembro de 2008,incremento robusto de 9,3% sobre junho deste ano e de 27,8% em doze meses.

Resultado de mudança estratégica no inicio do segundo semestre em que o BB passou a focar ascaptações, sobretudo as a prazo, os Depósitos a Prazo cresceram mais rapidamente do que as demaislinhas, tanto na comparação trimestral (32,1%) quanto na anual (52,8%). O agravamento da crisefinanceira internacional no segundo semestre deste ano também beneficiou o BB, pois o mercadoprocura bancos mais sólidos para os depósitos. Do total do montante dos depósitos a prazo, 61% sãodepósitos em real e 25,6% são depósitos judiciais com remuneração.

Encerrado setembro deste ano, as captações no mercado aberto somavam R$ 85,6 bilhões, 8,3%menor do que em jun/08; a Carteira Própria reduziu o saldo em R$ 17,3 bilhões, passando de 46,7bilhões em junho último para R$ 28,9 bilhões em setembro. Basicamente esse saldo é composto portítulos públicos do tipo LFT (R$ 23,3 bilhões).

A figura abaixo mostra a evolução das captações:

R$ bilhões

Figura 20. Captações de Mercado

38,7

43,

8

43,6

49,

1

43,0

52,

7

247

,0

74,

8

84,0

5,6

288

,8

93,

3

97,

2

5,6

315

,7

85,

6

128

,1

6,3

Depósitos à Vista Depósitos dePoupança

DepósitosInterfinanceiros

Depósitos a Prazo ede Investimentos

Captações noMercado Aberto

Total

Set/07 Jun/08 Set/08

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69 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

A seguir são apresentadas as participações de mercado do Banco do Brasil nas captações de mercadodo Sistema Financeiro Nacional*

R$ milhões

Figura 21. Participação de Mercado das Captações do BB

*As informações de participação no Sistema Financeiro são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição nessesistema até a divulgação desse relatório era de jun/2008.

40.0

59

35.5

88

36.8

41

38.7

12

43.6

28

42.9

80

51.3

11

44.1

72

31,930,0 29,4 29,7 29,0

31,1 30,9

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Depósitos à Vista Participação de Mercado - %

36.7

14

38.9

42

40.8

31

43.8

31

45.8

39

48.1

12

49.0

96

52.6

93

19,6 20,0 20,0 20,1 19,6 19,9 19,8

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Depósitos de Poupança Participação de Mercado - %

80.8

60

81.4

27

83.6

40

85.5

20

91.2

61

96.7

29

127.

797

76.9

00

16,0 16,6 16,5 16,6 17,2 17,015,6

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Depósitos a Prazo Participação de Mercado - %

247.

025

260.

553

290.

017

288.

810

315.

652

208.

124

228.

302

239.

264

19,6 20,5 20,2 20,2 19,821,2 19,3

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Captações de Mercado Participação de Mercado - %

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70 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

6.8.1 Captações no Exterior

Com o agravamento da crise financeira internacional, sobretudo a partir do mês de setembro deste anocom a quebra do banco Lehman Brothers, a tendência para as captações externas é de diminuição. Astabelas abaixo, mostram como estão estruturadas as captações do BB. Ressalte-se que a posição de30.09.08 ainda não reflete em totalidade a piora do cenário externo, e as operações com vencimentonos próximos meses poderão não ser renovadas. Frisa-se também, que a diversificação do fundingexterno do BB tem ajudado a diminuir os efeitos da falta de liquidez internacional Além disso o BB évisto como Safe Harbor pelo mercado o que contribui para manter os depósitos no exterior.

As operações compromissadas (Repo) foram as mais afetadas pela redução de liquidez externa, ediminuíram US$ 246 milhões de jun/08 a set/08. Em doze meses, verificou-se crescimento de 17,5%,saldo US$ 426 milhões maior do que o verificado em set/07.

O destaque do trimestre foram as captações com as pessoas jurídicas que cresceram 66,9%, nacomparação set/08 sobre igual mês de 2007.

Em relação às captações interbancárias, também houve redução nas linhas de prazo superior a 90dias. Apesar do encurtamento do prazo, e da dificuldade em parametrizar os preços, o BB vemconseguindo renovar parte das linhas e até mesmo contratar novas operações.

Tabela 37. Captações no Exterior

US$ milhõesProdutos Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Interbancário 2.271 2.329 2.709 2.951 3.019Repo 2.429 2.554 3.074 3.101 2.855Pessoa Jurídica 2.377 3.285 3.255 3.546 3.967Special 481 561 590 787 835Pessoa Física 1.931 1.986 2.099 2.097 2.052Emissões 1.857 1.678 2.002 1.923 2.056

TOTAL 11.346 12.393 13.729 14.406 14.784

Em relação às Emissões Externas, destaca-se a de 05.09.2008 quando, em meio à crise financeira e àsdificuldades de crédito e de liquidez mundiais, o BB captou US$ 200 milhões a uma taxa beminteressante para um momento como o vigente, confirmando sua credibilidade também junto ainvestidores externos. A tabela seguinte relaciona as emissões em vigor.

Tabela 38. Emissões no Exterior

Data deEmissão

Volume emUS$ milhões

Prazo emanos Cupom (%) Freqüência

do CupomPreço deEmissão

Retorno p/Investidor(%)

Spread s/Treasury Rating Programa

27.12.01 450 7 7,89 Trimestral 100,00 7,890 325 BBB/Baa1 MT10003.07.02 300 7 L3M+0,60 Trimestral 100,00 5,013 *266 AAA/Aaa MT10011.09.02 40 7 7,89 Trimestral 100,00 7,890 489 BBB/Baa1 MT10017.03.03 120 7 7,26 Trimestral 100,00 7,260 450 BBB/Baa1 MT10010.07.03 178 8 5,911 Trimestral 100,00 5,955 350 BBB+/Baa1 Visanet10.07.03 45 8 4,777 Trimestral 95,00 5,955 350 BBB+/Baa1 Visanet19.12.03 250 10 6,55 Trimestral 100,00 6,550 292 BBB/Baa1 MT10020.09.04 300 10 8,5 Semestral 99,17 8,625 447 A2 Dív.Subor.

23.01.06 500 Perpétuo 7,95 Trimestral 100,00 7,950 Ba1 PerpetualSecurities

18.07.07 187 10 9,75 Semestral 100,00 9,750 Baa3 GMTN

06.03.08 250 6 L3M+0,55 Trimestral 100,00 L3M+0,55 AAA/Aaa MT 100

29.04.08 150 10 5,25 Trimestral 100,00 5,250 A-/A1 MT 100

05.09.08 200 7 L3M+1,20 Trimestral 100,00 L3M+1,20 A-/A1 MT 100

* 492 pontos básicos sobre a Libor

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71 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

7 – Análise do Resultado

7.1 Margem Financeira Bruta

Tabela 39. Margem Financeira Bruta

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. %

3T07 2T08 3T08 s/3T07 s/2T08 9M07 9M08 s/9M07

Receitas da Intermediação Financeira 10.267 10.956 15. 784 53,7 44,1 29.998 37.833 26,1 Operações de Crédito 6.517 7.199 8.994 38,0 24,9 18.670 23.478 25,8 Operações de Arrendamento Mercantil 49 59 58 18,3 (1,1) 144 167 15,9 Resultado de Operações com TVM 3.355 3.052 5.754 71,5 88,5 9.558 12.420 29,9 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (149) 303 (85) (43,2) - 193 (232) - Resultado de Operações de Câmbio 155 (111) (50) - (55,2) 367 (32) - Resultado das Aplicações Compulsórias 405 468 590 45,4 25,9 1.206 1.486 23,3 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (100) (294) 496 - - (486) 204 - Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 34 280 27 (21,1) (90,4) 347 343 (1,2)Despesa da Intermediação Financeira (5.111) (5.213) (9 .839) 92,5 88,7 (14.558) (20.594) 41,5 Operações de Captação no Mercado (4.613) (5.125) (6.866) 48,8 34,0 (13.261) (16.800) 26,7 Op. de Emp., Cessões e Repasses (498) (88) (2.973) 497,4 3.277,2 (1.297) (3.794) 192,6Margem Financeira Bruta 5.156 5.743 5.945 15,3 3,5 15.440 17.240 11,7

A Margem Financeira Bruta (MFB) representa o resultado do negócio de intermediação financeira antesdas provisões para risco de crédito. No 3T08, a MFB foi de R$ 5.945 milhões, crescimento de 15,3%em relação ao mesmo período de 2007. Na comparação com o 2T08, a margem cresceu 3,5%.

Entre as Receitas da Intermediação Financeira, destacam-se as receitas com operações de crédito,com crescimento de 38,0% na comparação anual e de 24,9% no trimestre. Cabe destacar que asreceitas com operações de crédito sofrem efeitos da variação cambial em função de operações decrédito que envolvem outras moedas. Caso apartássemos o efeito cambial, proveniente das operaçõesao amparo da Resolução CMN 2.770, as receitas com operações de crédito cresceriam 32,9% no ano e13,1% no trimestre, conforme demonstrado na tabela abaixo.

No período, destaca-se também o crescimento do Resultado de Operações com TVM. Essas receitasatingiram R$ 5.754 milhões, com crescimento de 71,5% em doze meses e de 88,5% em comparaçãocom o trimestre anterior. O forte crescimento no período decorre principalmente de “Rendas deAplicações no Exterior”, que apresentou resultado de R$ 1.596 milhões, ante resultado negativo de R$224 milhões no trimestre anterior.

É importante salientar que o efeito da variação cambial sobre as Receitas de Intermediação Financeiraencontra contrapartida em outros componentes do resultado, como Despesas de Empréstimos,Cessões e Repasses e o Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos. Portanto, o efeito sobrea Margem Financeira Bruta é nulo.

Tabela 40. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res. 2.770)

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. %

3T07 2T08 3T08 s/3T07 s/2T08

Receitas de Operações de Crédito + Leasing* 6.567 7.258 9.052 37,9 24,7Efeito Cambial em Op. de Crédito (Res. 2.770) 21 (433) 354 1.579,5 -Rec. de Op. Créd. Líq. de Ef. Cambial (Res. 2.770) 6.546 7.692 8.698 32,9 13,1* Inclui o montante de Recuperação de Créditos baixados como prejuízo

As Despesas da Intermediação Financeira cresceram 88,7% no terceiro trimestre. O crescimento éexplicado em parte pela variação cambial, anulando os efeitos sobre o aumento das Receitas daIntermediação Financeira. As contas “Despesas de Repasse no Exterior” e “Despesas de Obrigações

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72 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

com Banqueiros no Exterior”, registraram R$ 2.973 milhões no trimestre com forte crescimentoinfluenciado pelo comportamento do câmbio.

O forte crescimento da base de depósitos, mencionado em nossa “Análise Patrimonial”, tambémcontribuiu significativamente para o aumento nas Despesas da Intermediação Financeira. No trimestre,a conta “Despesas de Depósitos à Prazo” apresentou crescimento de R$ 1.423 milhões, variação de124,7%.

Esses fatores contribuíram para o aumento do custo de captação (Despesa da IntermediaçãoFinanceira / Passivos Onerosos), que saiu de 7,5% no 2T08 para 13,7% neste trimestre, refletindo naredução do spread sobre os ativos rentáveis, de 1,77% no 2T08 para 1,75% no 3T08.

A tabela seguinte evidencia a formação da Margem Financeira Bruta a partir da evolução do spread edo crescimento do volume de aplicações no fluxo trimestral.

Tabela 41. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 2T08 e 3T08R$ milhões

2T08 3T08 Var. Abs.

Volume: Ativos Rentáveis * 323.903 340.584 16.681

Margem Financeira Bruta 5.743 5.945 202

Spread - % ** 1,7730 1,7455 (0,0276)

Ganho/(Perda) com Volume 6.039 296

Ganho/(Perda) com Taxa 5.654 (89)

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (5)

* Saldos Médios

** Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis)

Tabela 42. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa 9 Meses – 9M07 e 9M08R$ milhões

9M07 9M08 Var. Abs.

Volume: Ativos Rentáveis * 268.342 326.185 57.842

Margem Financeira Bruta 15.440 17.240 1.799

Spread - % ** 5,7539 5,2853 (0,4687)

Ganho/(Perda) com Volume 18.768 3.328

Ganho/(Perda) com Taxa 14.182 (1.258)

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (271)

* Saldos Médios

** Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis)

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73 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Spread

No trimestre, a estratégia de expansão da base de depósitos à prazo contribuiu para o crescimento de6,0% nos Passivos Onerosos, em contrapartida ao crescimento de apenas 5,2% nos Ativos Geradoresde Receitas. Já o crescimento da carteira de crédito, em termos de saldo médio, foi de 5,1% notrimestre.

O crescimento da carteira de crédito em ritmo inferior ao dos Ativos Rentáveis e Passivos Onerosos,levou o spread do Banco a fechar o trimestre em 7,2% no 3T08, ante 7,3% no trimestre anterior e 7,5%em igual período de 2007. No entanto, a expansão dos depósitos possibilitou ao Banco incrementarsignificativamente as aplicações interfinanceiras de liquidez (principalmente operaçõescompromissadas) que, embora possuam margens percentuais inferiores às operações de crédito,proporcionaram ganhos reais na Margem Bruta.

Figura 22. Evolução do Spread

Tabela 43. Margem Líquida de Juros e Margem de LucroR$ milhões

3T07 2T08 3T08 9M07 9M08

Saldo médio total dos ativos geradores de receitas 281.418 323.903 340.584 268.342 326.185 Saldo médio total dos passivos geradores de despesas 239.596 282.290 298.201 228.291 284.023 Receita líquida de juros (1) 5.056 5.225 5.251 14.220 15.945 Receitas de juros 10.124 10.390 15.011 28.649 36.360 Despesas de juros (5.067) (5.165) (9.760) (14.429) (20.416) Demais componentes da Margem Financeira Bruta (2) 100 518 694 1.220 1.295 Margem Financeira Bruta 5.156 5.743 5.945 15.440 17.240 Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 85,1 87,2 87,6 85,1 87,1 Tx de juros sobre o sld médio dos ativos geradores de receitas (3) - % 15,2 13,5 18,8 14,5 15,1 Tx de juros sobre o sld médio dos passivos geradores despesas (4) - % 8,7 7,5 13,7 8,5 9,7 Margem de lucro líquida (5) - % 6,5 5,9 5,1 6,0 5,4 Margem líquida de juros (6) - % 7,4 6,6 6,3 7,1 6,6

Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis - % 7,5 7,3 7,2 7,7 7,1

(1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros.(2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recup. de créd. baixados como prejuízo,empréstimos de ouro, fundo garant. de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com caract. de interm. financ.(3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.(4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas.(5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas.(6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.

8,48,1 8,0

7,5 7,87,2 7,3 7,2

7,77,1

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M08

MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado

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74 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

7.2 Análise das Aplicações

As Receitas com Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, desconsideradas as receitas derecuperação de créditos baixados como prejuízo, atingiram R$ 8.652 milhões no 3T08, crescimento de38,1% em um ano e de 26,6% comparação trimestral.

Vale destacar que estas receitas sofreram os efeitos da variação cambial relativos às operações decrédito que envolvem outras moedas. Considerando-se a variação cambial, a taxa de aplicaçãoanualizada passou de 16,9% no 2T08 para 20,5% no 3T08. A tabela a seguir demonstra como, mesmoapartando-se o efeito cambial, verifica-se que a taxa anualizada apresentou elevação, tanto em relaçãoao trimestre anterior, como em relação ao mesmo período do ano anterior.

Tabela 44. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res. 2.770)

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. %

3T07 2T08 3T08 s/3T07 s/2T08

Operações de Crédito + Leasing – Saldos Médios* 136.885 171.741 180.497 31,9 16,1Receitas de Operações de Crédito + Leasing 6.265 6.833 8.652 38,1 26,6Efeito Cambial em Op. de Crédito (Res. 2.770) 21 (433) 354 1.579,5 -Rec. de Op. Créd. Líq. de Ef. Cambial (Res. 2.770) + Leasing 6.244 7.267 8.298 32,9 14,2Taxa Anualizada 19,5 18,0 19,7 0,8 9,2* Não inclui o montante de Recuperação de Créditos baixados como prejuízo

Spread por Carteira

A figura a seguir mostra a evolução do spread do crédito por carteira. Nota-se no gráfico que osspreads de Pessoa Jurídica e Agronegócios apresentaram crescimento, com redução apenas nasoperações com Pessoa Física. No entanto, mesmo a expansão da carteira e a manutenção de bonsspreads nesses negócios, não acompanharam o crescimento da base de depósitos, de forma que ospread global apresentou pequena redução, para 7,1% no 3T08.

A carteira de pessoa física continua sendo a linha mais atrativa da carteira crédito em função do spreadresultante. Contudo, com o crescimento de operações de menor risco e menor taxa, como créditoconsignado e veículos, a carteira registra tendência de taxa de juros e spread decrescente.

O crescimento consistente das operações de crédito com Pessoa Jurídica foi acompanhado por umarecuperação no spread desses negócios, que chegou a 6,6% no trimestre. Já o spread das operaçõesde Agronegócios apresentou sensível crescimento no trimestre, alcançando 5,2% no 3T08, ante 4,9%no trimestre anterior. Essa melhoria é explicada pela redução, no trimestre, da participação deoperações de crédito agroindustrial que, em geral, apresentam menores spreads.

Figura 23. Spread do Crédito por Carteira

22,0%23,4%24,1%

26,6%27,7%28,8%28,9%31,8%

6,6%6,5%6,9%6,9%7,2%7,0%7,3%

8,0%

6,4% 7,0% 6,6% 6,6%5,8% 5,0% 4,9% 5,2%

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Pessoa Física Pessoa Jurídica Agronegócios

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75 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

O Resultado com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) totalizou R$ 5.754 milhões no 3T08, montante71,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado e 88,5% superior ao do trimestreanterior. A oscilação foi fruto, sobretudo, da variação cambial registrada em operações que envolvemmoedas estrangeiras.

A tabela seguinte evidencia a origem das receitas da Carteira de Títulos. Destaque, além da variaçãocambial que se refletiu nas Rendas no Exterior, para o resultado oriundo das AplicaçõesInterfinanceiras de Liquidez, que apresentaram crescimento de 25,5% no trimestre e de 28,2% emrelação ao 3T07.

Tabela 45. Resultado com Títulos e Valores MobiliáriosR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

3T07 2T08 3T08 s/3T07 s/2T08 9M07 9M08 s/9M07

Res. Títulos e Valores Mobiliários 3.355 3.052 5.754 71 ,5 88,5 9.558 12.420 29,9 Res. Títulos de Renda Fixa 3.352 3.050 5.753 71,6 88,6 9.531 12.415 30,3 Reavaliação - Curva 1.921 1.913 2.212 15,2 15,7 5.998 6.007 0,1

Resultado das Negociações 9 (63) (30) - (53,2) 78 (105) -

Marcação a Mercado (41) (69) 100 - - (43) 20 -

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 1.462 1.494 1.874 28,2 25,5 3.498 4.897 40,0

Rendas no Exterior - (224) 1.596 - - - 1.596 -

Demais 3 2 1 (61,4) (31,4) 27 5 (82,9)

A figura abaixo apresenta os principais indexadores da carteira de títulos do BB. Em função do cenáriode taxa de juros ascendente, como parte da política monetária, o BB mantém a estratégia de concentrara maior parte de sua exposição em títulos pós-fixados.

Figura 24. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)

67,2%

27,3%

0,1%0,0%

5,4%

CDI/TMS Prefixado TR Dolar IGP-M IPCA

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Tabela 46. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis (trimestral)

R$ milhões

2T08 3T08

SaldoMédio

Juros TaxaAnual.(%)

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Ativos Rentáveis

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 411 36 40,3 886 15 6,9

Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic.Interfinanceiras s/Hedge

131.294 3.052 9,6 136.817 5.754 17,9

Operações de Crédito + Leasing 171.741 6.833 16,9 180.497 8.651 20,5

Depósito Compulsório Rentável 20.457 468 9,5 22.384 590 11,0

Total 323.903 10.390 13,5 340.584 15.010 18,8

Ativos Não Rentáveis

Créditos Tributários 14.106 14.490

Demais Ativos 48.704 60.116

Ativo Permanente 7.832 8.968

Total 70.641 83.574

ATIVO TOTAL 394.544 424.158

Tabela 47. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis (9 meses)

R$ milhões

9M07 9M08

SaldoMédio

Juros TaxaAnual.(%)

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Ativos Rentáveis

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 1.148 105 12,3 780 57 9,9

Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic.Interfinanceiras s/Hedge 118.235 9.558 10,9 135.305 12.420 12,4

Operações de Crédito + Leasing 132.043 17.781 18,3 169.219 22.367 18,0

Depósito Compulsório Rentável 16.916 1.206 9,6 20.882 1.486 9,6

Total 268.342 28.649 14,5 326.185 36.330 15,1

Ativos Não Rentáveis

Créditos Tributários 11.459 14.152

Demais Ativos 40.079 50.779

Ativo Permanente 5.843 7.841

Total 57.381 72.772

ATIVO TOTAL 325.723 398.957

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7.3 Análise das Captações

No 3T08 os Passivos Onerosos atingiram saldo médio de R$ 298.201 milhões, crescimento de 5,6% notrimestre e de 24,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A taxa anualizada decaptação, medida pela relação entre as Despesas de Intermediação Financeira e os PassivosOnerosos, ficou em 13,7% no 3T08, ante 7,5% no 2T08.

Vale destacar que, no trimestre, a desvalorização cambial impactou as linhas de captaçãodenominadas em dólar. Apartando-se o impacto da variação cambial, a taxa de captação dos PassivosOnerosos neste trimestre cresceria para 9,6%, ante 8,7% no trimestre anterior. Essa variação decorredos aumentos na taxa básica de juros, com efeito em todo nosso mix de captação, e da elevação nasdespesas de juros com Depósitos a Prazo.

Os Depósitos a Prazo, que apresentaram crescimento consistente no trimestre, passaram a registrar amaior participação entre os Passivos Onerosos. O crescimento do volume foi acompanhado doaumento do custo de captação, em decorrência da elevação da Taxa Média Selic e dos efeitos davariação cambial.

Tabela 48. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Pass. Onerosos (trimestral)

R$ milhões

2T08 3T08

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%) Saldo Médio Juros Taxa

Anual.(%)

Passivos Onerosos

Depósitos de Poupança 48.762 (837) 7,0 50.990 (1.059) 8,6

Depósitos Interfinanceiros 5.863 (118) 8,3 5.926 (96) 6,6

Depósitos a Prazo 94.180 (1.656) 7,2 117.421 (3.079) 10,9

Captações no Mercado Aberto 96.757 (2.439) 10,5 85.087 (2.520) 12,4

Obrigações por Empréstimos no Exterior 2.814 267 (32,9) 3.761 (2.498) 667,1

Obrigações por Repasses 18.934 (234) 5,0 19.392 (346) 7,3

Fundos Financeiros e de Desenv. +Dívida Subord.

12.814 (121) 3,8 13.346 (129) 3,9

Obrigações com T.V.M. no Exterior 2.165 (27) 5,1 2.279 (32) 5,8

Total 282.290 (5.165) 7,5 298.201 (9.760) 13,7

Demais Passivos

Depósitos à Vista 43.358 41.382

Outros Passivos 42.666 57.230

Patrimônio Líquido 26.230 27.344

Total 112.254 125.957

PASSIVO TOTAL 394.544 424.158

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78 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Tabela 49. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Pass. Onerosos (9 meses)

R$ milhões

9M07 9M08

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Passivos Onerosos

Depósitos de Poupança 40.446 (2.302) 7,7 49.163 (2.682) 7,3

Depósitos Interfinanceiros 4.983 (621) 16,9 5.808 (333) 7,7

Depósitos a Prazo 81.023 (4.732) 7,9 100.430 (6.433) 8,6

Captações no Mercado Aberto 69.715 (5.369) 10,4 91.649 (7.117) 10,5

Obrigações por Empréstimos no Exterior 3.550 (189) 7,2 3.374 (2.575) 113,0

Obrigações por Repasses 14.995 (760) 6,8 18.739 (848) 6,1

Fundos Financeiros e de Desenv. +Dívida Subord. 11.409 (348) 4,1 12.842 (371) 3,9

Obrigações com T.V.M. no Exterior 2.170 (110) 6,8 2.019 (55) 3,7

Total 228.291 (14.429) 8,5 284.023 (20.416) 9,7

Demais Passivos

Depósitos à Vista 36.621 42.335

Outros Passivos 38.566 46.410

Patrimônio Líquido 22.244 26.189

Total 97.431 114.934

PASSIVO TOTAL 325.723 398.957

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79 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

7.4 Análise Volume e Taxa

O quadro a seguir apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudançano volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de jurossobre esses ativos e passivos, nos trimestres em análise.

As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dos saldosmédios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativos geradores dereceitas e passivos geradores de despesas. A variação de taxa de juros foi calculada pela variação nataxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitas ou pela média dospassivos geradores de despesas no primeiro período. A variação de volume foi computada como adiferença entre o volume de juros do período mais recente e o anterior.

Entre os Ativos Rentáveis, observamos que, tanto na comparação trimestral como anual, o aumentodas receitas com juros vêm sendo explicado pelas “Operações de Crédito e Leasing” e pelas operaçõescom “Títulos e Valores Mobiliários e Aplicações Interfinanceiras”. Em relação às Operações de Créditoe Leasing, a tabela mostra como o crescimento das receitas com juros acompanha a evolução doVolume Médio dessas operações. Já em relação às operações com “Títulos e Valores Mobiliários eAplicações Interfinanceiras”, o crescimento das receitas com juros decorre do crescimento da TaxaMédia.

Em relação aos Passivos Onerosos, as maiores oscilações nas despesas com juros aconteceram nascontas de “Depósitos a Prazo” e “Obrigações por Empréstimos no Exterior”. Quanto aos “Depósitos aPrazo”, o aumento foi explicado tanto pela Taxa Média como pelo Volume Médio. Já em relação às“Obrigações por Empréstimos no Exterior”, o aumento nas despesas com juros é explicado, em grandeparte, pelo crescimento da Taxa Média.

É importante frisar o impacto da variação cambial, que se reflete na Taxa Média tanto dos AtivosRentáveis como dos Passivos Onerosos.

Tabela 50. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral)

R$ milhões3º Trimestre 2008/2007 3º Trimestre 2008/2º Trimestr e 2008

Volumemédio (1)

Taxa média(2)

Variaçãolíquida (3)

Volumemédio (1)

Taxa média(2)

Variaçãolíquida (3)

Ativos Rentáveis 2.608 2.279 4.887 735 3.885 4.621 Disponibilidades em Moeda Estrangeira (0) (83) (83) 8 (29) (21) Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/Hedge 463 1.936 2.399 232 2.470 2.702 Operações de Crédito + Leasing 2.090 296 2.387 420 1.399 1.819 Depósito Compulsório Rentável 120 64 184 51 70 121

Passivos Onerosos (1.918) (2.775) (4.693) (521) (4.074) (4.595) Depósitos de Poupança (168) (108) (276) (46) (176) (222) Depósitos Interfinanceiros (15) 136 121 (1) 23 22 Depósitos a Prazo (909) (582) (1.491) (609) (813) (1.423) Captações no Mercado Aberto (278) (294) (572) 346 (427) (81) Obrigações por Empréstimos no Exterior (247) (2.147) (2.395) (630) (2.136) (2.766) Obrigações por Repasses (55) (11) (66) (8) (104) (112) Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (16) 1 (15) (5) (2) (7) Obrigações com T.V.M. no Exterior (5) 6 1 (2) (4) (5)

(1) Variação Líquida – Taxa Média(2) ((Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior)(3) Juros Atual – Juros do Período Anterior

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80 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Tabela 51. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (9 meses)

R$ milhões9 Meses 2008 / 9 Meses 2007

Volume médio(4) Taxa média (5) Variação líquida

(6)

Ativos Rentáveis 6.448 1.263 7.711 Disponibilidades em Moeda Estrangeira (27) (20) (47) Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/Hedge 1.567 1.295 2.862 Operações de Crédito + Leasing 4.920 (304) 4.616 Depósito Compulsório Rentável 282 (2) 280

Passivos Onerosos (4.006) (1.980) (5.986) Depósitos de Poupança (476) 95 (381) Depósitos Interfinanceiros (47) 335 288 Depósitos a Prazo (1.243) (458) (1.701) Captações no Mercado Aberto (1.703) (46) (1.749) Obrigações por Empréstimos no Exterior 135 (2.521) (2.386) Obrigações por Repasses (169) 81 (88) Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (41) 18 (24) Obrigações com T.V.M. no Exterior 4 50 54

(4) Variação Líquida – Taxa Média(5) ((Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior)(6) Juros Atual – Juros do Período Anterior

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81 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

7.5 Provisão para Risco de Crédito

Tabela 52. Margem Financeira LíquidaR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. %

3T07 2T08 3T08 s/3T07 s/2T08 9M07 9M08 s/9M07

Margem Financeira Bruta 5.156 5.743 5.945 15,3 3,5 15.440 17.240 11,7 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.216) (1.687) (1.339) 10,1 (20,6) (3.881) (4.560) 17,5Margem Financeira Líquida 3.940 4.056 4.606 16,9 13,6 11. 560 12.680 9,7

No fluxo trimestral, a PCLD registrou aumento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano passadoe redução de 20,6% ao trimestre anterior. Este comportamento das despesas com PCLD decorre damelhora do nível de risco da carteira, à utilização de parte da provisão adicional e de melhora naqualidade da carteira.

A relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média – ambas acumuladas em 12meses – reduziu de 3,7% no 3T07 para 3,3% no 3T08. No 3T08, a relação entre as despesas deprovisão trimestral contra a média da carteira de crédito no período apresentou-se inferior em relaçãoao mesmo período do ano anterior, ficando em 0,7%.

Tabela 53. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito R$ milhões

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

(A) Despesas de PCLD Trimestral (1.257) (1.431) (1.236) (1.216) (1.497) (1.534) (1.687) (1.339)(B) Despesas de PCLD - 12 Meses (5.743) (5.830) (5.309) (5.139) (5.380) (5.483) (5.934) (6.057)(C) Carteira de Crédito 133.157 140.387 145.233 150.184 160.739 172.760 190.082 202.201(D) Média da Carteira - 3 Meses 128.674 137.491 144.565 148.408 157.216 166.928 185.059 195.431(E) Média da Carteira - 12 Meses 113.891 121.990 130.358 138.136 145.861 153.211 162.928 181.398

Despesas sobre Carteira (A/D) - 1,0 1,0 0,9 0,8 1,0 0,9 0,9 0,7Despesas sobre Carteira (B/E) - 5,0 4,8 4,1 3,7 3,7 3,6 3,6 3,3

Figura 25. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito

1.43

1

1.33

9

1.53

4

1.25

7

1.68

7

1.23

6

1.49

7

1.21

6

5,0 4,8 4,1

1,0 1,0 0,9 0,8 1,0 0,9 0,9 0,7

3,33,63,63,73,7

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

(A) Despesas de PCLD Trimestral Despesas sobre Carteira (A/D) - %

Despesas sobre Carteira (B/E) - %

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A figura a seguir detalha a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, segregando as provisõesmínimas exigidas pela Resolução CMN 2.682 do total contabilizado. Nota-se um aumento no volumedas provisões requeridas, que saíram de R$ 11.165 milhões em junho de 2008 para R$ 11.187 milhõesem setembro, aumento de 20 pontos base, abaixo do crescimento da carteira de crédito, que evoluiu6,4% no período. O Total de Provisão (Requerida + Adicional) apresenta crescimento nos últimos 12meses de 15,8%, inferior ao crescimento da carteira de 34,6%. Esse fato é explicado pela utilização departe da Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito.

R$ milhões

Figura 26. Abertura das Provisões

Durante o terceiro trimestre de 2008, ocorreram eventos que resultaram na alocação de ProvisãoAdicional para a carteira rural decorrente de reclassificação das operações não renegociadas,mantidas em normalidade até 15.02.2008, de acordo com os prazos de atraso previstos na resoluçãoCMN 2.682/99, além do arrasto provocado nas operações de risco banco em função da classificaçãodas operações de risco terceiros por atraso. A PCLD gerada por esses ajustes foi de R$ 136,8 milhões.

As operações classificadas nos níveis de risco AA-C aumentaram de 90,4%, em junho de 2008, para91,0%, em setembro de 2008.

Tabela 54. Carteira de Crédito por Nível de Risco R$ milhões

Set/07 Jun/08 Set/08

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provis ão Comp. %SFN*

AA 39.418 - 26,2 53.758 - 28,3 58.516 - 28,9 25,0A 30.890 154 20,6 37.689 188 19,8 41.193 209 20,4 40,4B 48.817 488 32,5 58.395 584 30,7 62.128 622 30,7 18,3C 17.122 514 11,4 22.054 662 11,6 22.076 663 10,9 8,7D 5.344 534 3,6 7.621 762 4,0 7.675 768 3,8 2,4E 2.137 641 1,4 2.143 643 1,1 2.254 679 1,1 1,1F 756 378 0,5 1.127 564 0,6 913 459 0,5 0,7G 1.086 760 0,7 1.297 908 0,7 1.226 860 0,6 0,6H 4.614 4.614 3,1 5.997 5.997 3,2 6.220 6.239 3,1 2,8

Total 150.184 8.084 100,0 190.082 10.308 100,0 202.201 10.4 99 100,0 100,0

AA-C 136.247 1.156 90,7 171.896 1.434 90,4 183.913 1.494 91,0 92,5D-H 13.937 6.927 9,3 18.186 8.874 9,6 18.288 9.005 9,0 7,5*Dados prévios de setembro/2008.

8.7278.0847.7867.5517.238 10.46810.3089.604

1.3977198571.5861.5801.6551.582

1.090

9.133 9.441 9.663 10.313 10.6948.635

11.18711.165

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Provisão Mínima Provisão Adicional Total de Provisão

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O índice da Carteira Líquida de Provisões exigidas sobre a Carteira Total (CLP/CT) expressa aavaliação global da carteira ponderada de acordo com a Resolução CMN 2.682. A figura abaixo revelaque o Banco do Brasil tem mantido a qualidade da Carteira de Crédito, alinhado com o SistemaFinanceiro Nacional.

Figura 27. CLP/CT BB vs. SFN

Na tabela seguinte, observa-se a manutenção dos índices de atraso da Carteira de Crédito quandocomparados a junho de 2008. O volume em atraso de 15 dias da carteira interna totalizou R$ 7.376milhões, atingindo 3,6% no 3T08, em linha com o índice apresentado em junho de 2008. O volume deatraso acima de 60 dias foi de 2,6%, abaixo do observado em junho de 2008. O volume de atrasoacima de 90 dias foi de 2,2%, inferior aos 2,5% observado em junho de 2008.

O risco médio da carteira é de 5,2% em setembro/2008, inferior aos 5,4% observados em junho de2008. A melhora do risco médio é explicada pela amortização e liquidação de operações doagronegócio aliada ao melhor nível de risco das operações contratadas da safra 2008/2009. Outro fatoré maior efetividade do processo de cobrança dos créditos inadimplidos provenientes de novas soluçõestecnológicas e novo processo de cobrança de créditos de varejo por meio de contratação de empresasespecializadas em cobrança judicial.

94,6 94,6 94,6 94,6 94,6 94,4 94,6 94,893,8 93,8 94,0 94,2 94,5 94,6 94,8 94,9

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

BB SFN

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Tabela 55. Índices de AtrasoR$ milhões

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Carteira de Crédito 133.157 140.387 145.233 150.184 160. 739 172.760 190.082 202.201

Operações Vencidas 5.500 6.008 6.915 7.525 7.248 7.574 7.0 89 7.414

Operações Vencidas/Carteira de Crédito 4,1 4,3 4,8 5,0 4,5 4,4 3,7 3,7

Operações Vencidas + 15 dias 5.466 5.962 5.930 7.125 7.2 22 7.521 6.899 7.376

Operações Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito 4,1 4,2 4,1 4,7 4,5 4,4 3,6 3,6

Operações Vencidas + 60 dias 3.863 3.930 4.111 5.157 5.2 59 4.907 5.323 5.234

Operações Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito 2,9 2,8 2,8 3,4 3,3 2,8 2,8 2,6

Operações Vencidas+90dias 3.382 3.391 3.508 3.986 4.268 4 .164 4.689 4.471

Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito 2,5 2,4 2,4 2,7 2,7 2,4 2,5 2,2

Baixa para Prejuízo 1.378 926 918 988 841 1.164 1.316 1.342

Recuperação (425) (346) (386) (302) (414) (422) (425) (400)

Saldo Perda 952 580 532 686 427 742 891 941

Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado 2,9 1,7 1,5 1,8 1,1 1,7 1,9 1,9

Provisão 8.635 9.133 9.441 9.663 10.313 10.694 11.165 11.187

Provisão/Carteira de Crédito 6,5 6,5 6,5 6,4 6,4 6,2 5,9 5,5

Provisão/Operações Vencidas + 15dias-% 158,0 153,2 159,2 135,6 142,8 142,2 161,8 151,7

Provisão/Operações Vencidas + 60dias-% 223,5 232,4 229,7 187,4 196,1 217,9 209,8 213,8

Provisão/Operações Vencidas + 90dias-% 255,3 269,3 269,1 242,4 241,7 256,8 238,1 250,2

O gráfico seguinte mostra a relação entre a provisão requerida sobre a provisão das operaçõesvencidas a mais de 90 dias do Banco e do SFN. Como pode ser observado, em comparação com oSFN, o Banco tem um nível de provisão mais que suficiente para cobrir as operações vencidas há maisde 90 dias.

Figura 28. PCLD requerida/Op. Vencidas 90 dias –BB x SFN

202,8 204,5

230,6219,8

234,1

169,9171,4177,2169,2167,7

Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

90 Dias BB 90 Dias SFN

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A redução do risco médio da carteira (Provisão requerida / Carteira) em relação ao último trimestre éexplicada pela elevação da carteira de crédito contratada em níveis de risco menores. O risco médio dacarteira migrou de 5,4% em junho de 2008 para 5,2% conforme tabela seguinte:

Tabela 56. Risco Médio da Carteira

Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Risco Médio BB 5,4 5,4 5, 6 5,4 5,2

Risco Médio SFN 5,8 5,5 5,4 5,2 5,1

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7.5.1 Carteira de Crédito de Varejo

A Carteira de Crédito de Varejo cresceu 42% em relação ao mesmo período do ano anterior e 6,1% emrelação a junho de 2008. Parcela do crescimento é explicada pelo incremento nas operações de CDC eFinanciamento a Veículos, no segmento Pessoa Física, com incremento no período set-07/set-08 de33,2% e 151,7% respectivamente. No segmento de Micro e Pequenas Empresas o crescimento éexplicado pelo incremento na carteira de Giro e Investimento incremento de 36,0% e 44,2%respectivamente.

Além disso, o Banco vem empreendendo um conjunto de ações coordenadas para melhorar aadimplência de suas operações de crédito. O processo de cobrança e recuperação de créditos foiaprimorado, de forma a otimizar o retorno dos capitais emprestados e preservar a base de clientes.Entre as medidas implementadas destacam-se: o reescalonamento automático de crédito, operado pelopróprio cliente nos terminais de auto-atendimento e na Internet; o treinamento de funcionários pararecuperação de créditos; e a mudança do foco de cobrança com “visão produto” para “visão cliente”,com definição de estratégias direcionadas ao perfil de cada cliente e ao seu histórico de relacionamentocom o BB.

Tabela 57. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco R$ milhões

Set/07 Jun/08 Set/08

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provis ão Comp. %

AA 3.358 - 6,9 4.835 - 7,4 4.814 - 7,0

A 7.839 39 16,1 9.769 49 15,0 10.864 54 15,8

B 22.604 226 46,5 31.317 313 48,2 33.233 332 48,2

C 10.295 309 21,2 12.421 373 19,1 12.841 385 18,6

D 1.489 149 3,1 2.745 274 4,2 3.004 300 4,4

E 603 181 1,2 767 230 1,2 811 243 1,2

F 348 174 0,7 523 262 0,8 457 229 0,7

G 337 236 0,7 503 352 0,8 468 327 0,7

H 1.702 1.702 3,5 2.098 2.098 3,2 2.476 2.476 3,6

Total 48.576 3.016 100,0 64.978 3.951 100,0 68.968 4.348 100 ,0

AA-C 44.097 574 90,8 58.342 735 89,8 61.752 772 89,5

D-H 4.479 2.442 9,2 6.636 3.216 10,2 7.216 3.576 10,5

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A qualidade da carteira apresentou-se próxima à registrada no trimestre anterior. A movimentação daPCLD da carteira de varejo encontra-se detalhada na tabela a seguir:

Tabela 58. Movimentação da PCLD - VarejoR$ milhões

3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Carteira de Crédito de Varejo 48.576 53.407 58.654 64.978 68.967

Provisão Inicial 2.839 3.016 3.305 3.511 3.951

1 - Migração de Risco 600 611 575 629 579

a) Piora de Risco 977 1.083 1.039 1.255 1.393

b) Melhora de Risco (377) (471) (464) (626) (814)

2 - Contratações 309 325 367 607 509

3 - Perdas (630) (599) (671) (760) (779)

Total (1 + 2 + 3): 279 337 271 476 308

Outros Impactos* (103) (48) (65) (36) 89

Provisão Final** 3.016 3.305 3.511 3.951 4.348

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 3.016 3.305 3.511 3.951 4.348

Fluxo da Provisão - R$ milhões 806 888 877 1.200 1.176

a) Provisão Adicional*** 139

b) Despesas de Provisão*** 1.061 1.176

Provisão / Carteira - % 6,2 6,2 6,0 6,1 6,3

Fluxo da Provisão / Carteira - % 1,7 1,7 1,5 1,6 1,7

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos**Compras parceladas com cartão de crédito incluídas no 1T08: R$ 32 milhões*** No 2T08, houve utilização de provisão adicional.

Acompanhamento por Safras

Apresentamos a partir desse trimestre o acompanhamento da carteira de crédito a pessoas físicas porSafras. Essa metodologia, conhecida no exterior por Vintage, proporciona um detalhamento maior emais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais.

O acompanhamento por Safras permite que se acompanhe ao longo do tempo, como se comporta ainadimplência do conjunto de operações contratado em determinado período. No primeiro gráfico, porexemplo, o acompanhamento é realizado na visão trimestral. As linhas mostram como se comportou ainadimplência das operações contratadas em cada trimestre, nos períodos subsequentes. As linhasmais longas, portanto, referem-se ao período de acompanhamento mais antigo.

No caso dos gráficos a seguir, consideramos inadimplência as operações vencidas há mais de 90 diase, para apuração da carteira de Varejo a pessoas físicas, não constam desses gráficos as operaçõesde Cheque Especial, Cartão de Crédito e Financiamento a Veículos.

O acompanhamento demonstra como as operações contratadas mais recentemente apresentam umacurva de inadimplência mais favorável do que aquelas contratadas no início do acompanhamento. Esseresultado espelha o aperfeiçoamento constante nos modelos de análise, concessão eacompanhamento do crédito.

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88 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Figura 29. Vintage trimestral

O segundo gráfico traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualizaçãoe a interpretação dos dados.

Figura 30. Vintage anual

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7.5.2 Carteira de Crédito Comercial

A carteira comercial apresentou crescimento de 9,6%, nos últimos três meses. Essa performancedeveu-se, principalmente, ao incremento de operações com grandes grupos empresariais. O portifóliode pessoas jurídicas é fortemente influenciado pela contratação e liquidação de operações de valoresexpressivos com grandes clientes. A qualidade da carteira mantêm-se em linha com o observado no2T08. Ao final de setembro de 2008, os níveis de risco AA a C mantiveram-se em 98,1% do total daCarteira.

Tabela 59. Carteira de Crédito Comercial por Nível de RiscoR$ milhões

Set/07 Jun/08 Set/08

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provis ão Comp. %

AA 12.345 - 47,4 23.530 - 58,2 24.779 - 55,9

A 6.087 30 23,4 8.087 40 20,0 9.752 49 22,0

B 6.326 63 24,3 7.547 75 18,7 8.455 85 19,1

C 549 16 2,1 518 16 1,3 511 15 1,2

D 453 45 1,7 470 47 1,2 530 53 1,2

E 81 24 0,3 88 26 0,2 106 32 0,2

F 47 24 0,2 42 21 0,1 31 16 0,1

G 31 22 0,1 28 20 0,1 15 15 0,0

H 115 115 0,4 145 145 0,4 156 156 0,4

Total 26.034 341 100,0 40.456 391 100 44.336 421 100

AA-C 25.306 110 97,2 39.682 131 98,1 43.497 149 98,1

D-H 728 231 2,8 774 259 1,9 839 272 1,9

Tabela 60. Movimentação da PCLD – ComercialR$ milhões

3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Carteira de Crédito Comercial 26.034 29.613 33.473 40.456 44.336

Provisão Inicial 306 341 338 344 391

1 - Migração de Risco 47 30 (38) (2) 13

a) Piora de Risco 115 145 88 99 107

b) Melhora de Risco (68) (115) (127) (101) (93)

2 - Contratações 52 46 87 83 85

3 - Perdas (47) (23) (29) (30) (54)

Total (1 + 2 + 3): 52 53 19 51 44

Outros Impactos* (18) (56) (13) (5) (14)

Provisão Final 341 338 344 391 421

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 341 338 344 391 421

Fluxo da Provisão - R$ milhões 81 21 36 76 84

Provisão / Carteira - % 1,3 1,1 1,0 1,0 0,9

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,3 0,1 0,1 0,2 0,2

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos** Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito Comercial

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90 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

7.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios

A carteira de agronegócios teve crescimento de 24,9% (set/07–set/08) e decréscimo de 1,8% emrelação ao trimestre anterior. Em setembro de 2008, as operações classificadas nos níveis de risco AA-C representavam 86,3% da carteira, superior aos 85,5% em junho de 2008.

A relação entre as provisões requeridas (Resolução 2.682) e o saldo de operações saiu de 7,6% no2T08 para 7,2% no 3T08. O fluxo de provisão no 3T08 foi negativo, considerando o fluxo de provisãoajustado pela utilização da provisão adicional. Este movimento decorre principalmente daamortização/liquidação de operações renegociadas classificadas em níveis de risco elevados emfunção das prorrogações.

Tabela 61. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de RiscoR$ milhões

Set/07 Jun/08 Set/08

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provis ão Comp. %

AA 8.974 - 18,5 13.324 - 21,6 13.403 - 22,1

A 12.474 62 25,7 15.523 78 25,2 14.748 74 24,4

B 15.166 152 31,3 15.588 156 25,3 16.267 163 26,9

C 5.158 155 10,6 8.240 247 13,4 7.816 234 12,9

D 2.917 292 6,0 4.027 403 6,5 3.752 375 6,2

E 1.180 354 2,4 1.044 313 1,7 1.059 318 1,7

F 239 119 0,5 399 200 0,6 237 118 0,4

G 620 434 1,3 657 460 1,1 649 454 1,1

H 1.718 1.718 3,5 2.809 2.809 4,6 2.592 2.592 4,3

Total 48.446 3.286 100,0 61.611 4.665 100,0 60.524 4.329 100 ,0

AA-C 41.772 369 86,2 52.675 481 85,5 52.235 471 86,3

D-H 6.674 2.918 13,8 8.936 4.184 14,5 8.289 3.858 13,7

A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Agronegócios.

Tabela 62. Movimentação da PCLD – AgronegóciosR$ milhões

3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Carteira de Crédito de Agronegócios 48.446 51.883 56.524 61.611 60.524

Provisão Inicial 3.244 3.286 3.659 4.440 4.665

1 - Migração de Risco (275) (62) 288 (589) (261)

a) Piora de Risco 395 669 1.012 549 521

b) Melhora de Risco (670) (731) (723) (1.139) (782)

2 - Contratações 464 551 631 1.078 874

3 - Perdas (156) (92) (140) (235) (395)

Total (1 + 2 + 3): 33 397 779 254 218

Outros Impactos* 10 (24) 3 (29) 272

Provisão Final 3.286 3.659 4.440 4.665 4.329

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 3.286 3.659 4.440 4.665 4.329

Fluxo da Provisão - R$ milhões 199 465 922 459 58

a) Provisão Adicional** 482 82 99

b) Despesas de Provisão 440 377 (41)

Provisão / Carteira - % 6,8 7,1 7,9 7,6 7,2

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,4 0,9 1,6 0,6 (0,1)

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos** Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito de Agronegócios

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91 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

A utilização da Provisão Adicional no 3T08 refere-se ao processo de classificação de risco dasoperações com risco de terceiros, de acordo com os prazos de atraso previstos na resolução CMN2.682, aliado ao atraso proveniente das operações não renegociadas, mantidas em normalidade até15/02/2008.

O risco médio da carteira está fortemente influenciado pelas operações das safras de 2005 a 2007prorrogadas com saldo total de R$ 14.170 milhões. Na tabela a seguir a carteira de crédito doagronegócio é segregada em operações não prorrogadas e prorrogadas.

Tabela 63. Operações Prorrogadas e Não-Prorrogadas do Agronegócio

Operações Não-Prorrogadas Operações Prorrogadas

Risco Saldo PCLD Atraso_90 Atraso_90/Saldo 2 Saldo PCLD Atraso_90 Atraso_90/

Saldo 2

AA 11.048 - 9211 2.355 - 8271

A 13.527 68 5 1.220 6 9

B 13.138 131 7 3.129 31 5

C 4.694 141 6 3.122 94 10

D 1.842 184 8 1.909 191 13

E 431 129 43 626 188 17

F 77 39 16 158 79 11

G 500 350 106 148 104 20

H 1.068 1.068 382 1.502 1.502 152

Total 46.326 2.110 573 1,2% 14.170 2.195 237 1,7%

(1) As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros(2) No cálculo do índice não foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros

Conforme tabela acima, verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias representam 1,2% dacarteira total não-prorrogada. Se compararmos esse mesmo indicador com as operações prorrogadas,percebe-se um descolamento de apenas 50 pontos base. Por outro lado, o risco médio das operaçõesprorrogadas encontra-se superior ao da carteira não-prorrogada, 15,5% contra 4,6%.

O risco médio da carteira do agronegócio renegociada deve-se a questão regulamentar, uma vez que aResolução CMN 2.682 estabelece a manutenção do risco da operação renegociada no nível de riscoobservado à época da renegociação.

Simulação realizada retirando o efeito arrasto provocado pelas operações prorrogadas sobre as demaisoperações do cliente não prorrogadas apresenta redução do risco médio de 4,6% para 2,75%.

Parcela das operações que compõem a carteira do agronegócio são de risco de terceiros querepresenta o montante de R$ 4,2 bilhões. Desconsiderando-se essas operações o risco médio dacarteira eleva-se de 4,6% para 4,8% (carteira não prorrogada) e de 2,75% para 2,92%( carteira nãoprorrogada sem efeito arrasto) respectivamente.

Desconsiderando-se estas operações o risco médio da carteira das operações prorrogadas eleva-se de15,5% para 17,2%.

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92 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Na figura a seguir a carteira do agronegócio é estratificada em operações prorrogadas e nãoprorrogadas, por destinação e respectivas participações.

Figura 31. Carteira do Agronegócio estratificada

Em 2008, a qualidade da carteira de agronegócios melhorou, dado que o risco médio das operaçõescontratadas está melhor que o das operações amortizadas e liquidadas. No 3T08, foram contratadosR$ 6,6 bilhões a um risco médio de 0,7%, enquanto no 3T07 foram contratados R$ 5,8 bilhões a umrisco médio de 1,0%.

Figura 32. Carteira de Agronegócios – Evolução do Risco Médio

Carteira ComProrrogação

Carteira SemProrrogação

22,7%

77,3%

Prorrogações:R$ 12,8 bilhões

3T08*

Custeio 52,3%

Investimento 33,8%

Refinanciamento 13,8%

Custeio 58%

Investimento 28,3%

Comercialização 5,9%

S/ prorrogação:R$ 43,5 bilhões

* Carteira do agronegócio excluídas as operações com risco de terceiros

Risco Médio: 17,2%

Risco Médio: 4,8%

• Sem arrasto: 2,92%

-

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set

0%

2%

4%

6%

8%

10%

Contratação Amort/Liq RM Contratação RM Amor/Liq

R$ 21,1 BiValor Amort/Liquidado6,1%Risco Médio – Amort/Liquidação

R$ 25,3 BiValor Contratado1,6%Risco Médio – Contratação

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7.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior

A Carteira de Crédito para o Comércio Exterior registrou crescimento de 2,9% (set/07 – set/08). Oscréditos classificados nos níveis de risco AA a C passaram de 98,1% em setembro de 2007 para 98,7%em setembro de 2008, enquanto os classificados em D-H passaram de 1,9% para 1,3% no mesmoperíodo.

Tabela 64. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco R$ milhões

Set/07 Jun/08 Set/08

Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Co mp.

AA 6.515 - 54,0 5.641 - 52,1 6.743 - 54,3

A 1.880 9 15,6 2.075 10 19,2 2.039 10 16,4

B 2.790 28 23,1 2.450 24 22,6 2.878 29 23,2

C 662 20 5,5 502 15 4,6 597 18 4,8

D 107 11 0,9 55 6 0,5 65 7 0,5

E 7 2 0,1 6 2 0,1 26 8 0,2

F 9 5 0,1 40 20 0,4 28 14 0,2

G 5 4 0,0 2 1 0,0 3 2 0,0

H 99 99 0,8 55 55 0,5 44 44 0,4

Total 12.073 177 100,0 10.826 134 100,0 12.424 132 100,0

AA-C 11.846 57 98,1 10.668 50 98,5 12.257 57 98,7

D-H 227 120 1,9 158 84 1,5 166 75 1,3

A tabela abaixo demonstra os efeitos do risco global da Carteira de Crédito para o Comércio Exteriorsobre as provisões, cuja relação provisão x carteira reduziu-se de 1,5% no 3T07 para 1,0% no 3T08.

Tabela 65. Movimentações da PCLD – Comércio ExteriorR$ milhões

3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Carteira de Crédito para o Comércio Exterior 12.073 11.911 11.019 10.826 12.900

Provisão Inicial 112 177 178 161 134

1 - Migração de Risco 38 (22) (28) (21) (6)

a) Piora de Risco 84 32 16 24 37

b) Melhora de Risco (46) (54) (45) (45) (42)

2 - Contratações 49 49 40 35 47

3 - Perdas (15) (14) (23) (48) (30)

Total (1 + 2 + 3): 71 12 (11) (34) 12

Outros Impactos* (6) (11) (6) 7 (172)

Provisão Final 177 178 161 134 132

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 177 178 161 134 132

Fluxo da Provisão - R$ milhões 80 16 6 20 28

a) Provisão Adicional** - - - - 38

b) Despesa de Provisão - - - - (10)

Provisão / Carteira - % 1,5 1,5 1,5 1,2 1,0

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,7 0,1 0,1 0,2 0,2

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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94 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

7.5.5 Carteira de Crédito no Exterior e Demais

O perfil de risco da Carteira de Crédito do BB no Exterior é apresentado na tabela seguinte. Em junhode 2008, as operações classificadas nos níveis de risco entre AA e C participavam com 99,2% do total,20 pontos base acima do trimestre anterior, e do mesmo período de 2007.

Tabela 66. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco R$ milhões

Set/07 Jun/08 Set/08

Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Co mp.

AA 8.036 - 64,0 6.171 - 63,5 8.505 - 65,9

A 2.541 13 20,2 2.137 11 22,0 3.104 16 24,1

B 1.725 17 13,7 1.232 12 12,7 1.158 12 9,0

C 130 4 1,0 77 2 0,8 25 1 0,2

D 17 2 0,1 5 1 0,1 5 1 0,0

E 1 0 0,0 2 1 0,0 3 1 0,0

F - - - - - - - - -

G - - - - - - - - -

H 107 107 0,9 93 93 1,0 99 99 0,8

Total 12.558 143 100,0 9.717 120 100,0 12.900 129 100,0

AA-C 12.432 33,9 99,0 9.616 25,3 99,0 12.792 27,9 99,2

D-H 126 109,4 1,0 101 94,2 1,0 108 100,9 0,8

A tabela abaixo demonstra a classificação por risco das demais operações de crédito não enquadradasnas carteiras de Varejo, Comercial, Agronegócios, Comércio Exterior e Exterior. A carteira de crédito doBesc corresponde a 30% do saldo em set/08. O saldo restante refere-se em grande parte a carteira derecuperação de créditos.

Tabela 67. Carteira DemaisR$ milhões

Set/07 Jun/08 Set/08

Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Co mp.

AA 212 - 8,5 258 - 10,3 173 - 7,1

A 66 0 2,7 98 0 3,9 95 0 3,9

B 221 2 8,9 274 3 11,0 255 3 10,5

C 313 9 12,5 288 9 11,5 284 9 11,6

D 358 36 14,3 321 32 12,9 328 33 13,4

E 265 79 10,6 236 71 9,5 241 72 9,9

F 112 56 4,5 123 61 4,9 153 77 6,3

G 90 63 3,6 107 75 4,3 82 57 3,4

H 861 861 34,5 791 791 31,7 829 829 34,0

Total 2.497 1.106 100,0 2.495 1.042 100,0 2.441 1.080 100,0

AA-C 812 12 32,5 918 12 36,8 808 12 33,1

D-H 1.685 1.094 67,5 1.577 1.030 63,2 1.633 1.068 66,9

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95 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

7.6 Receita de Prestação de Serviços

Tabela 68. Rendas de Tarifas

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. %

3T07 2T08 3T08 s/3T07 s/2T08 9M07 9M08 s/9M07

Rendas de Tarifas 2.498 2.633 2.660 6,5 1,0 7.318 7.865 7,5

Conta Corrente 727 775 782 7,6 1,0 2.147 2.288 6,6

Operações de Crédito 240 229 192 (19,9) (16,0) 707 631 (10,9)

Rendas de Cartão 208 274 305 46,5 11,3 605 1.014 67,7

Administração de Fundos 443 521 516 16,7 (0,8) 1.262 1.514 20,0

Cobrança 243 257 266 9,6 3,3 700 772 10,3

Interbancária 180 133 120 (33,5) (10,1) 544 429 (21,1)

Arrecadações 106 103 112 5,7 9,0 308 324 5,4

Serviços Prestados a Ligadas 72 74 76 6,9 3,7 220 219 (0,4)

Serviços de Interesse Oficial 35 14 16 (52,5) 15,5 146 45 (69,3)

Outros 246 253 274 11,3 8,1 680 629 (7,6)

A alteração dos normativos relativos à cobrança de tarifas bancárias pelo Banco Central, em dezembrode 2007, determinou a criação de subtítulos contábeis específicos para contabilizar as Rendas deTarifas Bancárias, detalhadas na Carta Circular 3.371, segregando-as das demais Receitas dePrestação de Serviços.

As Rendas de Tarifas Bancárias, assim caracterizadas pelo Banco Central, somaram R$ 673,5 milhõesno 3T08, valor 4,2% superior ao trimestre imediatamente anterior, evidenciando adaptação do BB emrelação as mudanças regulatórias. No entanto, para efeitos de comparabilidade, e, no intuito de facilitara leitura e entendimento dos números, a segregação determinada pelo Banco Central não foi adotadana tabela acima, que manteve a visão dos principais produtos e serviços que compõem a Receita dePrestação de Serviços do Banco.

A Receita de Prestação de Serviços totalizou R$ 2.660 milhões no 3T08, registrando crescimento de6,5% em relação ao 3T07, e de 1,0% em relação ao 2T08, se mantendo dentro do guidance proposto(5% - 8%) para este ano.

Em relação as receitas com Administração de Fundos, a estratégia do BB em focar as captações emdepósitos a prazo, acarretou em retração de 0,8% em relação ao 2T08, mas, em doze meses, odesempenho continua com crescimento, taxa de 16,7%.

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7.6.1 Receitas com Tarifas de Conta Corrente

No segundo trimestre deste ano entrou em vigor a nova regulamentação do Banco Central quedisciplina a cobrança de tarifas de pessoas físicas. As determinações do Banco Central afetaramdiretamente as receitas com tarifas de Operações de Crédito e com tarifas de Conta Corrente.

Em relação as Operações de Crédito, a vedação da cobrança de Tarifa de Abertura de Crédito (TAC),principal tarifa deste item, refletiu na redução de 19,9% no 3T08, em relação a igual período do anoanterior. Em relação ao 2T08, a queda nessas receitas foi de 16,0%.

Ademais, as novas regulamentações do Banco Central trouxeram impactos para o Sistema FinanceiroNacional quanto à obrigatoriedade de informação do Custo Efetivo Total – CET, nas operações decrédito contratadas por seus clientes pessoa física. No site do BB podem ser encontradas explicaçõessobre as principais alterações ocorridas e simuladores, que permitem ao cliente comparar as condiçõesoferecidas pelo BB com as de outros Bancos.

Quanto às tarifas de Conta Corrente, entre outros efeitos, a regulamentação extinguiu a cobrança detarifas de manutenção de conta corrente e de processamento de cheques. No entanto, o impacto daregulamentação foi minimizado pelo crescimento vigoroso da base de clientes e esse item encerrou o3T08 com saldo de R$ 782 milhões, registrando crescimento de 7,6% em relação ao 3T07, e de 1,0%em relação ao 2T08. Esse item foi responsável por 29,4% de toda RPS, participação praticamente igualem relação ao mesmo período de 2007 de 29,1%.

Objetivando melhor retratar sua base de clientes, o BB passou a segmentá-la em correntistas,poupadores, beneficiários do INSS e demais clientes. Os poupadores são aqueles que não possuemconta corrente, mas mantêm poupança ativa no Banco; os beneficiários do INSS não são correntistas enem possuem poupança; e os demais clientes são aqueles que possuem algum produto do BB pormeio de parcerias.

Dos clientes não-correntistas, 7,2 milhões são poupadores, 2,5 milhões beneficiários do INSS e 4,7milhões consumidores de outros produtos e serviços. Ressalta-se que a estratégia do BB em aumentara oferta de produtos e serviços por meio de parceiras, a evolução da base de clientes não correntistaspassou de 3,3 milhões no 4T07 para 4,7 milhões neste trimestre.

No 3T08 a base total de clientes chegou a 44,5 milhões de clientes, já adicionados 1,4 milhão declientes PF do Banco Popular. O gráfico abaixo mostra a evolução dos correntistas, segregados em PFe PJ, em relação aos correntistas PF, 1,4 milhões são relativos aos correntistas do Banco Popular.Sobre o mesmo trimestre de 2007, o 3T08 registrou evolução de 12,2% e sobre 2T08 o crescimento foide 3,7%. O desempenho das pessoas jurídicas foi ainda melhor, crescimento de 23,6% sobre 3T07 e14,0% sobre 2T08.

em milhares

Figura 33. Base de Contas Corrente

24.150 24.353 24.676 24.999 25.746 26.157 27.054 28.044

1.559 1.581 1.618 1.636 1.667 1.698 1.775 2.023

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Pessoa Física Pessoa Jurídica

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97 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

A partir do primeiro semestre deste ano, visando aumentar a satisfação e fidelidade dos clientes, o BBfocou a melhoria no atendimento prestado pela sua rede de agências. A tabela abaixo mostra aparticipação das reclamações registradas no Bacen sobre o total registrado, ressalta-se que os dadosreferem-se aos bancos que possuem mais de 1 milhão de clientes em suas bases. Em set/08, 11instituições participaram desta avaliação, sendo que o BB não constou no ranking do Bacen compostopelos 5 bancos com maior quantidade de reclamações.

Tabela 69. Reclamações no Banco Central

3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Reclamações do BB registradas no Bacen 886 1.092 1.026 1.321 1.239

Reclamações totais registradas no Bacen 9.539 9.975 5.856 8.383 9.529

Base de Correntistas 26.635.963 27.413.659 27.854.506 28.828.261 30.066.594

Índice* 3,3 4,0 3,7 4,6 4,1

Reclamações BB / Total Bacen 9,3% 10,9% 17,5% 15,8% 13,0%

* ((Número de reclamações) / (número de clientes)) x 100.000

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98 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

7.6.2 Administração de Recursos de Terceiros

No terceiro trimestre de 2008, o Banco do Brasil acumulou R$ 516 milhões em Tarifas pelaAdministração de Fundos de Investimento, crescimento de 16,7 % em relação ao mesmo período de2007. As receitas com administração de fundos e carteiras administradas seguem aumentando suaparticipação no total arrecadado de RPS, saindo de 17,7% no 3T07 e chegou a 19,4% neste.

A BB Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM), subsidiáriaintegral do Banco do Brasil, aumentou a participação de mercado neste trimestre, segundo o rankingAnbid, saindo de 18,1% em set/07 e alcançando 19,8% em set/08. Em relação ao saldo dos recursosadministrados o crescimento foi de 16,7% em doze meses e chegou a R$ 241,5 bilhões, distribuídosem fundos de investimento R$ 230,3 bilhões e R$ 11,2 bilhões em carteiras administradas.

R$ bilhões

Figura 34. Administração de Recursos de Terceiros

A tabela a seguir, evidencia os Fundos de Investimentos e Carteiras Administradas segmentados emclientes. Nota-se que o maior saldo é de investidores institucionais que evoluiu 30,4% em doze meses ejá participa com 44,0% do total dos recursos seguidos pelos fundos destinados aos segmentos PessoaFísica e Governo, que detêm 25,3% e 16,6%, respectivamente.

Tabela 70. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por ClientesR$ milhões

Var. %

Set/07 Part. % Jun/08 Part. % Set/08 Part.% s/Set/07 s/Jun /08

Investidor Institucional 81.502 39,4 102.146 41,5 106.240 44,0 30,4 4,0Pessoa Física 60.825 29,4 65.939 26,8 61.005 25,3 0,3 (7,5)Governo 36.071 17,4 43.499 17,7 40.125 16,6 11,2 (7,8)Pessoa Jurídica 19.635 9,5 26.022 10,6 23.881 9,9 21,6 (8,2)Investidor Estrangeiro 8.832 4,3 8.276 3,4 10.261 4,2 16,2 24,0

Total 206.865 100,0 245.883 100,0 241.512 100,0 15,6 (1,8)

182,7 193,1 208,9206,9 220,1

245,9241,3 241,519,1 19,1 19,1 18,1 18,3

19,819,419,3

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Recursos Administrados Participação de Mercado - %

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99 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Em relação a concentração dos recursos administrados, em set/08, 55,5% estavam em renda fixa, itemde maior participação da carteira e com crescimento de 14,8% na comparação com set/07. A tabela aseguir evidencia a concentração dos recursos administrados por tipo. Importante destacar o avanço dacarteira de Renda Variável que representava 17,5% do total em set/07 e chegou a 19,8% em setembrodeste ano.

Tabela 71. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por TipoR$ milhões

Var. %

Set/07 Part. % Jun/08 Part. % Set/08 Part.% s/Set/07 s/Jun/08

Fundos de Investimentos 196.390 94,9 234.490 9 5,4 230.350 95,4 17,3 (1,8) Renda Fixa 112.411,5 54,3 130.887 53,2 127.367 52,7 13,3 (2,7) Renda Variável 30.120,8 14,6 46.140 18,8 43.379 18,0 44,0 (6,0) Multimercado 31.498,9 15,2 33.193 13,5 31.150 12,9 (1,1) (6,2) Outros 22.359,1 10,8 24.270 9,9 28.454 11,8 27,3 17,2Carteiras Administradas 10.475 5,1 11.393 4,6 11. 162 4,6 6,6 (2,0) Renda Fixa 4.360,6 2,1 5.421 2,2 6.664 2,8 52,8 22,9 Renda Variável 6.114,3 3,0 5.972 2,4 4.498 1,9 (26,4) (24,7)

TOTAL 206.865 100,0 245.882 100,0 241.512 100,0 16,7 (1,8)

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100 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

7.6.3 Cartões

As rendas com cartões continuam com crescimento robusto e registraram neste trimestre incrementode 46,5% em doze meses e de 11,3% sobre o 2T08, passando a representar 11,5% do total da RPS,contra 8,3% no mesmo trimestre de 2007.

Esse comportamento é resultado da estratégia de atuação do BB para melhorar os índices de ativação,retenção e consumo médio dos cartões. As transações com cartões registraram aumento de 25,8% emdoze meses e de 5,9% sobre 2T08. As operações com os cartões de crédito crescem maisrapidamente, 27,6% em doze meses e 7,5% sobre 2T08, contra 24,1% em doze meses e 4,3% sobre2T08 para os cartões de débito. Foram feitas 126,0 milhões de transações com cartões de crédito e125,2 milhões com cartões de débito.

A base total de cartões alcançou 75,7 milhões, variação positiva de 21,2% em doze meses e de 1,0%sobre o trimestre imediatamente anterior. Deste total, 31,3% são cartões de crédito que crescem maisrapidamente do que os cartões de débito, 33,4% em doze meses, contra elevação de 16,4% doscartões de débito.

O destaque deste trimestre fica por conta da base de cartões emitidos por meio de parcerias quechegou 1,7 milhão de plásticos, valor 106,2% maior do que o verificado no 3T07. Até o final dotrimestre, o BB contava com 22 parcerias ativas para emissão de cartões, com empresas de diversossegmentos. Relativamente aos cartões Visa Vale, o BB encerrou o trimestre com 1,6 milhão de cartõesem sua base, crescimento de 53,9% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Ofaturamento chegou a R$ 644,5 milhões, evolução de 29,3% em 12 meses.

Figura 35. Cartões de Crédito e de Débito

Acompanhando o crescimento tanto das transações, quanto da base total, o faturamento com cartõesno 3T08 chegou a R$ 16,5 bilhões, montante 34,3% maior do que o verificado no mesmo período de2007 e 10,4% superior se comparado ao 2T08.

Ressalta-se que o desempenho do BB em cartões é superior ao mercado que, em doze meses, obteveo seguinte comportamento, segundo Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito eServiços (Abecs): faturamento (24%); transações (21%) e; emissão (14%).

Conseqüência dos bons indicadores evidenciados acima, o BB ganhou participação de mercado(market share) e passou de 15,8% em set/07 para 16,6% em setembro último, em termos de volumetotal de faturamento, conforme informações divulgadas pela Abecs.

Cartões de Débito (em milhões)

14,1 14,4 15,717,8

20,2 21,123,7 23,7

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Cartões de Crédito (em milhões)

41,7 41,9 43,4 44,747,2 48,2

51,2 52,0

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

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R$ bilhões

Figura 36. Faturamento de Cartões

O total de receitas obtidas com cartões chegou a R$ 944 milhões, crescimento de 64,2% em relação aomesmo período do ano anterior. Merecem destaque as receitas de prestação de serviços (RPS) comcartões, que somaram R$ 305 milhões no trimestre, crescimento de 46,5% quando comparadas com asobtidas no mesmo período de 2007. A participação dessas receitas no total das RPS chegou a 11,5%no trimestre, 320 pontos base maior que o percentual registrado no 3T07.

Tabela 72. Receitas Globais de Cartões R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. %

3T07 2T08 3T08 s/3T07 s/2T08 9M07 9M08 s/9M07

RPS - Cartões 208 274 305 46,5 11,3 605 835 38,1Rendas de Financiamento 233 366 399 70,9 9,0 662 1.039 56,9Rendas de Equivalência Visanet 50 184 102 103,3 (44,5) 198 394 98,4Demais Rendas e Outros Serviços 83 76 138 66,0 81,5 226 305 35,2

Receitas Globais 575 900 944 64,2 4,9 1,691 2,572 52,2

5,8 6,0 6,4 6,8 7,6 7,8 8,2 9,0

5,1 5,2 5,1 5,56,7 6,3 6,6

7,5

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Cartão de crédito Cartão de débito

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7.6.4 Cobrança

As Receitas com Cobrança atingiram R$ 266 milhões no 3T08, crescimento de 9,6% em doze meses ede 3,3% sobre o 2T08. Se considerarmos os 9 primeiros meses do ano acumulado, a variação foi de10,33% com saldo de R$ 772 milhões. A participação dessas receitas no total das RPS chegou a10,0% no 3T08.

Em relação ao volume total arrecadado com o serviço de cobrança, no 3T08 observou-se saldo de R$134,6 bilhões, crescimento de 33,9% em doze meses e 7,5% sobre 2T08. Havia 478,6 milhõesconvênios ativos no período, sendo emitidos 128,3 milhões de boletos, dos quais 36,9 milhões foramliquidados no BB.

R$ milhões

Figura 37. Volume Arrecadado com a Cobrança BB

91.8

44

98.1

11

100.

522

110.

546

119.

190

125.

183

134.

621

92.0

67

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

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7.7 Despesas Administrativas

Tabela 73. Resultado ComercialR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. %

3T07 2T08 3T08 s/ 3T07 s/ 2T08 9M07 9M08 s/9M07

Margem de Contribuição 5.963 6.178 6.777 13,7 9,7 17.462 1 9.057 9,1Despesas Administrativas (3.368) (3.582) (3.685) 9,4 2,9 (9.750) (10.658) 9,3 Despesas de Pessoal (1.759) (1.933) (1.967) 11,8 1,8 (5.143) (5.676) 10,4 Outras Despesas Administrativas (1.572) (1.636) (1.704) 8,4 4,1 (4.497) (4.939) 9,8 Outras Despesas Tributárias (37) (13) (15) (60,3) 9,4 (110) (43) (61,2)Resultado Comercial 2.595 2.595 3.092 19,2 19,1 7.712 8.39 9 8,9

O Resultado Comercial expressa o ganho dos negócios do Banco após a dedução das despesasnecessárias para a manutenção da atividade. No 3T08, o Banco registrou R$ 3.092 milhões noResultado Comercial contra R$ 2.595 milhões no 2T08. O incremento de 19,1% reflete o crescimentodas despesas administrativas em ritmo inferior ao da margem de contribuição. Ademais, em 12 meses,o incremento das despesas administrativas está em linha com o guidance do Banco.

As Despesas Administrativas atingiram R$ 3.685 milhões no 3T08, crescimento de 2,9% no trimestre. Avariação reflete a política de controle de despesas adotada pelo Banco, ainda considerando ocrescimento dos negócios do Banco e o investimento em novos projetos que envolvem a aquisição deoutras instituições financeiras, estabelecimento de parcerias e reorganização estrutural.

Base 4T06

Figura 38. Evolução do Resultado Comercial

28,0%

24,4%

50,7%

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Margem Financeira Líquida Margem de Contribuição Resultado Comercial

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104 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

7.7.1 Despesas de Pessoal

As despesas de Pessoal alcançaram R$ 1.967 milhões no 3T08, crescimento de 11,8% em um ano ede 1,8% em relação ao trimestre anterior. A manutenção das despesas de pessoal no mesmo nível dotrimestre anterior reflete provisões realizadas para reajuste salarial a ser concedido por ocasião dadata-base dos bancários e aumento do quadro de funcionários do Banco.

Tabela 74. Despesas de PessoalR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. %

3T07 2T08 3T08 s/3T07 s/2T08 9M07 9M08 s/9M07

Despesas de Pessoal (1.759) (1.933) (1.967) 11,8 1,8 (5.1 43) (5.676) 10,4 Proventos (827) (1.028) (919) 11,1 (10,7) (2.560) (2.790) 9,0 Benefícios (228) (261) (266) 16,7 1,8 (666) (784) 17,7 Encargos Sociais (310) (362) (357) 14,9 (1,6) (937) (1.039) 10,9 Treinamento (18) (15) (20) 12,8 37,0 (45) (45) (0,0) Honorários de Diretores e Conselheiros (3) (4) (5) 36,9 5,7 (10) (13) 26,2 Provisões Administrativas de Pessoal (373) (261) (401) 7,5 53,2 (926) (1.006) 8,7

Em função da data-base, foram realizadas provisões das despesas de pessoal no montante de R$ 37,6milhões. Foram realizadas ainda provisões de R$ 35,6 milhões para ajuste do estoque de benefícios jáconcedidos aos funcionários.

Além das provisões, contribuíram para o crescimento das despesas de pessoal o aumento doinvestimento do Banco em treinamento dos seus funcionários. No 3T08, o Banco investiu R$ 20milhões em treinamento, contra R$ 15 milhões no 2T08.

Em relação ao 3T07 os itens que mais contribuíram para o incremento das despesas de pessoal forama elevação da alíquota do Seguro para Acidentes de Trabalho – SAT, de 1% para 3%, o reajustesalarial de 6% concedido no Acordo Coletivo de setembro/2007, somados à recomposição gradual doquadro de pessoal após o Plano de Afastamento Antecipado (PAA).

Ao final do 3T08, o Banco do Brasil contava com 94.935 colaboradores, quadro de pessoal 6,1%superior ao de setembro de 2007 e 1,3% superior ao de junho de 2008. Com a incorporação do BESC,foram acrescentados ao quadro de funcionários do BB 3.316 funcionários, que passam a constar dabase de funcionários do BB no 4T08. Importante salientar que parte desse contingente aderiu ao Planode Demissão Incentivada - PDI que pode ser exercido até 2010.

Figura 39. Evolução do Quadro de Pessoal

92.6

19

92.5

80

89.1

08

89.5

14

90.9

74

92.8

01

93.7

33

94.9

35

82.6

72

82.4

68

79.3

10

80.0

48

81.8

55

83.4

17

84.2

58

85.3

92

9.94

7

10.1

12

9.79

8

9.46

6

9.11

9

9.38

4

9.47

5

9.54

3

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Total Funcionários Estagiários

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105 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

A distribuição do quadro de pessoal por idade manteve-se estável no 3T08, em relação ao trimestreanterior, registrando pequena evolução nas faixas de funcionários com idade entre 26 e 35 anos deidade, e funcionários com idade superior a 45 anos. Em contrapartida houve pequena redução dosfuncionários entre 36 e 45 anos.

Figura 40. Composição do Quadro de Funcionários por Idade

A respeito da composição do quadro de funcionários por tempo de banco, cabe destacar que 41,8%têm até 5 anos de trabalho na instituição. Verifica-se que a faixa que registra a maior evolução édaqueles funcionários entre 21 e 25 anos de trabalho no Banco, crescimento de 1,6 pontos percentuaisem um trimestre.

Figura 41. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco

Até 25 anos de 26 à 35 anos de 36 à 45 anos acima de 45 anos

3T07

8,9%

33,2%

33,0%

25,0%

3T08

9,3%

34,0%

30,9%

25,8%

2T08

9,3%

33,8%

31,5%

25,4%

2T08

41,6%

18,9%5,1%

8,5%

14,5%

11,5%

Até 5 anos de 6 a 10 anos de 11 a 15 anos

de 16 a 20 anos de 21 a 25 anos acima de 25 anos

3T08

19,5%

41,8%

4,3%

6,7%

16,1%

11,6%

3T07

40,5%

16,3%5,5%

12,6%

14,3%

10,8%

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106 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

O gráfico seguinte demonstra a evolução do grau de instrução dos funcionários do Banco. Comoresultado dos investimentos da empresa em educação e treinamento, a quantidade de funcionários comcurso de graduação, especialização, mestrado ou doutorado mantém a tendência de aumentoapresentada nos trimestres anteriores.

Figura 42. Composição do Quadro de Funcionários por nível educacional

Abaixo são apresentados alguns índices de produtividade do BB.

Figura 43. Índices de Produtividade

2T08

0,6%

34,1%

45,9%

19,4%

Ensino Fundamental Ensino Médio

Ensino Superior Especialização, Mestrado e Doutorado

3T07

0,7%

35,4%

46,8%

17,1%

3T08

0,5%

33,5%

46,1%

19,9%

Ativos por Colaborador – R$ mil

3.2003.477

3.737 3.825 3.9324.334 4.304

4.684

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Clientes por Colaborador

278 280

295 298 301 300308

317

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Colaboradores / (Agências + PAA + PAB)

17,2 17,2 16,6 16,6 16,7 17,0 17,1 17,3

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

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107 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Além de apresentar um quadro de funcionários com elevado grau de instrução, o BB mantêm umapolítica de constante investimento em treinamentos e certificações. Foram investidos R$ 27,5 milhõesem 5,5 milhões de horas de treinamento no 3T08. Além disso, cursos visando a certificação daAnbid/Andima são oferecidos ao corpo funcional; destaca-se que 46,9% do total de funcionários jápossuem alguma certificação destas associações.

Tabela 75. Treinamento de Funcionários

3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Horas de Treinamento 1.046.333 808.634 1.306.943 1.195.236 5.530.013

Total de funcionários 80.048 81.855 83.417 84.258 85.392

Horas de treinamento por funcionários 13,1 9,9 15,7 14, 2 64,8

Funcionários com Certificação Anbid - CPA 10 21.833 27.551 30.092 31.961 33.709

Funcionários com Certificação Anbid - CPA 20 3.639 4.632 5.087 5.906 6.387

Total 25.472 32.183 35.179 37.867 40.096

Funcionários com certificações / Total 31,8% 39,3% 42, 2% 44,9% 46,9%

* Treinamentos internos, externos e à distância, exceto bolsas de estudo

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7.7.2 Outras Despesas Administrativas

As Outras Despesas Administrativas atingiram R$ 1.704 milhões no terceiro trimestre, crescimento de4,1% em relação ao 2T08 e de 8,4% em comparação ao 3T07. No item das provisões para reajustescontratuais foi o que mais contribuiu para o crescimento das outras despesas administrativas notrimestre.

Tabela 76. Outras Despesas Administrativas

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. %

3T07 2T08 3T08 s/3T07 s/2T08 9M07 9M08 s/9M07

Outras Despesas Administrativas (1.572) (1.636) (1.704 ) 8,4 4,1 (4.497) (4.939) 9,8 Comunicação e Processamento de Dados (399) (420) (429) 7,5 2,0 (1.159) (1.277) 10,2 Amortização e Depreciação (184) (193) (201) 9,4 4,4 (546) (585) 7,1 Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (239) (251) (291) 21,9 15,9 (689) (793) 15,1 Imóveis e Bens de Uso (195) (215) (215) 10,5 0,3 (596) (640) 7,4 Marketing e Relações Públicas (103) (104) (88) (14,2) (15,3) (281) (256) (8,8) Serviços de Terceiros (174) (225) (216) 24,3 (4,0) (469) (650) 38,7 Demais Despesas Administrativas (279) (229) (263) (5,7) 15,1 (757) (738) (2,5)

Durante o 3T08 o Banco provisionou reajuste para contratos, especialmente os relacionados àtransporte de numerário, vigilância e serviços de terceiros, que totalizou R$ 37,1 milhões. Em relaçãoaos serviços de terceiros, importante ressaltar a estratégia do Banco de reduzir a quantidade defuncionários terceirizados, o que contribuiu para a redução de despesas nesse item.

Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o Banco do Brasil incorreu, além de incrementonas despesas com serviços de vigilância, segurança e transporte, crescimento nas despesas comserviços de terceiros. O aumento dessas despesas administrativas reflete o crescimento dos negóciosdo Banco, tanto o crescimento orgânico dos negócios quanto as despesas incorridas em função domovimento de incorporação de outras instituições financeiras.

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109 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

7.7.3 Rede de Distribuição

Com abrangência nacional e presença em 3.288 municípios do País, que corresponde a 59% dosmunicípios brasileiros, além de agências localizadas em 23 países, o Banco do Brasil possui a maiorrede de agências no Brasil. Ao final do 3T08 a rede de atendimento do Banco compreendia 15.438pontos (expansão de 226 pontos em relação ao 3T07) e é classificada conforme quadro abaixo:

Tabela 77. Rede de Distribuição

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Agência 3.969 3.974 3.977 3.984 4.008 4.024 4.052 4.077PAA 189 188 188 185 186 187 188 184PAB 1.236 1.226 1.209 1.208 1.247 1.251 1.249 1.225PAE 5.588 5.895 5.906 5.949 5.948 5.935 5.911 5.969SAA 3.841 3.847 3.879 3.884 3.906 3.925 3.951 3.980PAP 3 3 2 2 2 2 2 3

Total* 15.113 15.133 15.161 15.212 15.297 15.324 15.353 15.438*Não inclui a rede de distribuição do Besc e Bescri

A rede de distribuição do Banco está dividida em 5 tipos de pontos de atendimento, além das agências:PAA – Posto Avançado de Atendimento: é um ponto de atendimento destinado a municípiosdesassistidos de serviços bancários. Possui estrutura reduzida de funcionários e atendimentoeletrônico;PAB – Posto de Atendimento Bancário: localizado nas dependências internas das empresas ou órgãospúblicos. Conta com a presença de um funcionário e de atendimento eletrônico;PAE – Posto de Atendimento Eletrônico: a estrutura de atendimento é exclusivamente eletrônica;SAA – Sala de Auto-Atendimento: estrutura de atendimento exclusivamente eletrônica instalada na áreaprincipal das agências; ePAP – Posto de Arrecadação e Pagamentos: localizado, principalmente, em órgãos públicos(prefeituras) para efetuar recebimentos e pagamentos. O atendimento é realizado por funcionários eterminais de auto-atendimento.

Figura 44. Distribuição da Rede de Agências

Norte

AtacadoGovernoAlta Renda

BB 6,0%

BB 24,8%

BB 9,9%

BB 38,7%

BB 20,6%

272

Centro-Oeste

VarejoAtacadoGoverno

38554

Sul

VarejoAtacado

Governo

80422

3

Sudeste

VarejoAtacadoGoverno

1.480485

Nordeste

VarejoAtacadoGoverno

98479

Varejo

Alta Renda

Alta Renda

Alta Renda

Alta Renda

10

9

10

234

46

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110 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Para prestar um atendimento de excelência e elevar o nível de satisfação dos clientes, o BB, segmentasua base de acordo com cada perfil e relacionamento desenvolvendo estratégias para os segmentosespecíficos.

No atendimento à pessoa física, destaque para os correspondentes bancários que prestamatendimento aos clientes do Banco do Brasil sem utilizar infra-estrutura do Banco, gerando economiade custo. O Banco do Brasil conta com 5.251 correspondentes bancários, atuando em todo territórionacional, e responsáveis por mais de 13,7 milhões de transações no 3T08.

Em relação ao mercado Atacado, a rede de atendimento é constituída por 83 agências, das quais 15são Corporate e 68 Empresariais, e atendem 39 mil clientes. A maior parte da rede está localizada nasregiões Sudeste (57%) e Sul (27%), regiões com maior concentração de grandes empresas. Oatendimento é segmentado em função do faturamento anual conforme tabela a seguir:

Tabela 78. Agências do Pilar Atacado

Indústria Comércio Serviço

Corporate Acima de R$ 90 milhões Acima de R$ 150 milhões Acima de R$ 150 milhõesEmpresarial De R$ 10 a R$ 90 milhões De R$ 10 a R$ 150 milhões De R$ 10 a R$ 150 milhões

Já o mercado Governo, formado por órgãos da administração direta, autarquias, fundações e empresaspúblicas, conta com 29 agências especializadas e com foco negocial voltado tanto para orelacionamento com o Governo Federal quanto para as esferas Estaduais e Municipais, abrangendo ostrês poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário. A estratégia de atuação nesse mercado tem garantidosoluções adequadas às especificidades de cada um dos nichos de seu segmento, atuando de modo agerar valor pela solução em novos produtos e desburocratização de processos, como o exclusivoserviço de licitação eletrônica.

No exterior a rede do Banco do Brasil conta com 42 pontos de atendimento (15 agências, 10subagências, 12 escritórios de representação e 5 subsidiárias) em 23 países. Em complemento a essaestrutura, o BB mantém acordo com outras instituições financeiras fora do Brasil para atendimento deseus clientes e, ao final de setembro último, haviam 1.416 bancos atuando como correspondentesbancários do Banco do Brasil em 151 países.

Tabela 79. Rede de Distribuição no Exterior

Agências Subagências Escritórios de Representação Subsidiárias

Assunção Cascais Caracas Banco do Brasil AG

Buenos Aires Gifu Cidade do México Banco do Brasil Securities LLC

Cidade do Leste Gunma Dubai BB Leasing Company Ltd.

Frankfurt Hamamatsu Hong Kong BB Securities Ltd.

Grand Cayman Ibaraki Lima BAMB Brazilian American Merchant BankLa Paz Nagano Montevidéu (*)Lisboa Nagóia LuandaLondres Parque das Nações PanamáMadri Porto RomaMiami Santa Cruz de La Sierra SeulMilão WashingtonNova Iorque XangaiParisSantiagoTóquio(*) Dependência em processo de instalação

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111 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

7.7.4 Canais Automatizados

A rede de auto-atendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico oferecendodiversos serviços ao cliente BB, além de apoiar a instituição na estratégia de controle de custos. Emsetembro deste ano, a rede, com terminais no Brasil e no exterior, contava com 39.918 terminais, omaior complexo de Terminais de Auto-Atendimento (TAAs) da América Latina.

Figura 45. Terminais de Auto-Atendimento

A importância dos Terminais de Auto Atendimento – TAA nas transações do BB pode ser verificada nosnúmeros abaixo, que representam o percentual de operações bancárias realizadas nos TAAs notrimestre:

- 95,0% dos saques;

- 80,2% dos talonários entregues;

- 72,4% dos depósitos; e

- 62,6% dos recebimentos de títulos e convênios.

A participação das transações automatizadas no total de transações realizadas pelos clientes do BBatingiu 90,4% em julho de 2008.

Figura 46. Transações no Canais Automatizados / Total de Transações

Além dos caixas das agências e dos TAAs, o Banco do Brasil oferece várias outras opções de acessoaos serviços bancários, tais como: Internet, Gerenciador Financeiro (internet banking para pessoasjurídicas), POS (máquinas de cartões de crédito e débito dos estabelecimentos comerciais), telefone,fax e mobile banking (wap). No final do período, o BB contava com 0,7 milhões de clientes aptos autilizar o serviço de mobile banking e 8,5 milhões de clientes que utilizavam o canal internet, o quemantêm a liderança do BB em internet banking.

39.6

61

39.7

65

39.9

52

39.4

17

39.2

79

38.6

92

38.7

66

39.9

18

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

90,0 89,6 89,9 90,7 91,3 90,5 90,490,5

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

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112 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

O Banco do Brasil, em parceria com a Visa, é o único banco a operar com a tecnologia Visa Mobile Payna América Latina, que permite que os clientes do BB realizem o pagamento de suas compras usandoo celular. Essa tecnologia, aliada aos serviços de mobile banking já oferecidos, confirma ovanguardismo do Banco em tecnologias bancárias.

Priorizando o atendimento via canais virtuais, o Banco do Brasil iniciou no 2T08 a disponibilização, viainternet, das imagens digitalizadas de cheques compensados. No 3T08, o Banco do Brasildisponibilizou mais de 348 mil documentos digitalizados.

A figura abaixo mostra a distribuição dos canais de atendimento que o BB dispõe.

Figura 47. Modalidades de Atendimento

47,1 45,7 45,9 46,4 45,6 40,50 42,7 42,1

17,5 18,3 18,3 18,0 18,1 19,3 19,0

10,0 10,4 10,1 9,3 8,7

4,0 4,0 4,1 4,4 5,6 5,9 5,8

14,414,416,013,312,7 14,2 13,8 14,1

19,4

9,5 9,5 9,6

9,0 7,5 7,8 8,1 9,9 9,2 8,5 8,7

2,3

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

TAA Internet PF Internet PJ Caixa POS COBAN e Outros

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113 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

7.7.5 Produtividade - Índices de Cobertura

Os Índices de Cobertura expressam a capacidade de cobertura dos custos fixos apenas com asReceitas de Prestação de Serviços (RPS).

O índice de cobertura das despesas de pessoal atingiu 125,1% no 3T08, contra 108,3% no 3T07 e126,9% no 2T08. A piora no indicador no trimestre é decorrente da elevação das despesas de pessoal,impactadas por aumento de provisões sobre os benefícios aos funcionários, provisões do reajustesalarial (data base de set/08) e aumento nos valores provisionados para demandas cíveis. Em relaçãoas receitas, a diminuição do ritmo de crescimento da RPS é motivada por alterações na regulaçãobancária. Já o índice de cobertura das despesas administrativas passou de 69,6% no 2T08 para 69,5%neste trimestre.

Figura 48. Índices de Cobertura

Ressalte-se que o critério para o cálculo dos índices de cobertura excluem-se os valores extraordináriosdas receitas e despesas, neste trimestre foram excluídos de outras despesas administrativas R$ 192milhões referentes aos planos econômicos. No caso das receitas, R$ 673 milhões relativos as rendasde tarifas bancárias (mudança decorrente das novas regulações do Banco Central), são somadas aRPS totalizando o valor abaixo. Em relação aos demais itens não houve alterações.

Tabela 80. Índices de CoberturaR$ milhões

4T06 1T07 2T07*** 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Receitas de Prestação de Serviços 2.287 2.377 2.437 2.498 2.590 2.568 2.633 2.660Despesas Administrativas 3.614 3.238 3.535 3.953 4.231 3.483 3.784 3.826Despesas de Pessoal 2.050 1.783 1.914 2.308 2.343 1.899 2.074 2.126RPS/Despesas de Pessoal* 111,6 133,4 127,4 108,3 110,5 135,2 126,9 125,1RPS/ Despesas Administrativas** 63,3 73,2 68,9 63,2 61,2 73,7 69,6 69,5* No cálculo desse índice estão incluídas as Demandas Trabalhistas.** No cálculo desse índice está incluído o Risco Legal (Demandas Cíveis e Trabalhistas)*** No cálculo das Despesas de Pessoal do 2T07 foram inclusos os valores referentes à Suspensão das Contribuições Previ – Plano I e o PAA.

RPS / Despesas de Pessoal

133,4 127,4 108,3 110,5135,2 126,9 125,1 128,8130,7

1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M08

RPS / Despesas Administrativas

73,4 68,9 63,2 61,2 73,7 69,6 69,5 70,9 70,8

1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 9M07 9M08

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114 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Apesar da ampliação da rede de atendimento, necessária para fazer face ao incremento constante nasua base de clientes, o BB tem mantido a sua estrutura de custos compatível com a geração denegócios, conforme verificado nas figuras abaixo:

Figura 49. Indicadores de Produtividade

R$ milhões

* Valores Anualizados

Figura 50. Negócios vs. Despesas

15.327 15.464 16.709 18.10720.810

17.240

11.298 11.524 12.398 13.020 13.44810.658

7.8659.9028.8887.6486.6075.491

2003 2004 2005 2006 2007 9M08

Receitas de Prestação de Serviços Margem Financeira Bruta Despesas Administrativas

Carteira de Crédito / Pontos de Atendimento

15,1 15,1 15,2 15,2 15,3 15,4 15,415,3

8,8 9,3 9,6 9,9 10,5 11,3 12,4 13,1

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Pontos de AtendimentoCart. de Créd. / Pontos de Atend. – R$ milhões

Clientes / (Agência + PAA + PAB)

4.766 4.813 4.893 4.954 5.038 5.100 5.252 5.481

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

RPS / Pontos de Atendimento

15,1 15,1 15,2 15,2 15,3 15,3 15,4 15,4

151,3 157,1 160,7 169,3 167,6 171,5 172,3164,2

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Pontos de Atendimento RPS / Pontos de Atendimento - R$ mil

Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil

22,320,3 21,6 22,0 23,7

21,2 22,923,0

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

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7.8 Valor Agregado Líquido

A tabela do Valor Agregado Líquido demonstra como é formado o resultado do Banco do Brasil a partirda geração de valor de todos os negócios do Banco e, em seguida, detalha a distribuição dessesrecursos. Nessa visão, é utilizada a Margem Financeira Bruta, que engloba as Receitas e Despesas daIntermediação Financeira, sem a Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa.

Tabela 81. Valor Agregado Líquido R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 meses Var. %3T07 2T08 3T08 s/3T07 s/2T08 9M07 9M08 s/9M07

Margem Financeira Bruta 5.156 5.743 5.945 15,3 3,5 15.440 17.240 11,7Rendas de Produtos Não Financeiros 1.994 2.194 2.212 10,9 0,8 5.814 6.646 14,3 Tarifas de Conta Corrente 727 775 782 7,6 1,0 2.147 2.288 6,6 Receitas de Administração de Fundos 443 521 516 16,7 (0,8) 1.262 1.514 20,0 Operações de Crédito 240 229 192 (19,9) (16,2) 707 631 (10,9) Cobrança 243 257 266 9,6 3,3 700 772 10,3 Arrecadações 106 103 112 5,7 9,0 308 324 5,4 Rendas de Cartão 208 274 305 46,5 11,3 605 1.014 67,7 Seguridade 28 35 39 38,0 10,8 86 103 20,6Outros 1.400 1.374 1.511 7,9 9,9 4.149 4.284 3,3 Seguridade – Corretagem 114 121 27 (76,6) (78,0) 49 71 44,2 Seguridade – Resultado 108 357 177 63,9 (50,5) 341 667 95,2 Outros RPS 390 318 421 8,0 32,5 1.455 1.148 (21,1) Res. de Part. em Coligadas e Controladas 40 (128) 87 115,1 - 172 99 (42,5) Outras Receitas Operacionais 705 647 784 11,2 21,2 2.046 2.192 7,1 Resultado Não Operacional 43 59 16 (63,2) (73,5) 85 108 26,4Valor Agregado 8.550 9.311 9.668 13,1 3,8 25.403 28.169 10,9Distrib. do Valor Agregado (exceto acionistas) (7.18 6) (7.667) (7.801) 8,6 1,8 (21.562) (22.311) 3,5Despesas Operacionais e com Risco (2.021) (2.820) (2.598) 28,6 (7,9) (6.506) (8.171) 25,6 Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.216) (1.687) (1.339) 10,1 (20,6) (3.881) (4.560) 17,5 Outras Despesas Operacionais (805) (1.133) (1.259) 56,4 11,1 (2.625) (3.611) 37,6Despesas de Pessoal (2.080) (2.285) (2.365) 13,7 3,5 (6.092) (6.859) 12,6 Despesas de Pessoal (1.905) (2.074) (2.126) 11,6 2,5 (5.600) (6.108) 9,1 Participações Estatutárias no Lucro (175) (212) (239) 37,0 13,1 (492) (751) 52,6Despesas Administrativas (1.645) (1.710) (1.700) 3,3 (0,6) (4.727) (5.003) 5,9Despesas Tributárias (1.162) (1.032) (968) (16,7) (6,2) (3.488) (3.077) (11,8) Despesas Tributárias s/ Faturamento (476) (511) (489) 2,7 (4,4) (1.416) (1.488) 5,1 Outras Despesas Tributárias (37) (13) (15) (60,3) 9,4 (110) (43) (61,2) Imposto de Renda e Contribuição Social (650) (507) (465) (28,4) (8,4) (1.962) (1.546) (21,2)Itens Extraordinários (278) 181 (170) (38,8) - (749) 799 -

Valor Agregado aos Acionistas 1.364 1.644 1.867 36,9 13, 6 3.841 5.859 52,5

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116 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

8 – Gestão de Riscos

8.1 Gestão dos Riscos

8.1.1 Riscos de Mercado

Introdução

O BB utiliza metodologias estatísticas e de simulação para mensurar os riscos de mercado e liquidezdas suas posições. Dentre elas, destacam-se:

• Valor em Risco (VaR);• Sensibilidades (mudança paralela e torção das curvas de fatores de risco);• Teste de Estresse.

O Valor em Risco (VaR) é uma medida da perda máxima esperada em valores monetários, sobcondições normais de mercado, em um horizonte de tempo determinado, dado um intervalo deconfiança. No BB, o VaR é medido pela metodologia de simulação histórica, com intervalo de confiançade 95%, para o horizonte temporal de investimento de 1 (um) dia.

A metodologia de Simulação Histórica utiliza as variações observadas nas taxas de juros, índices demercado, taxas de câmbio, ações e commodities. Essa metodologia passa por processo de backtesting,que consiste na comparação da distribuição dos valores calculados com os resultados financeirosefetivamente ocorridos.

Com vistas a determinar a sensibilidade do capital do Banco aos impactos de movimentos extremos demercado são realizados testes de cenários de estresse. Estes cenários são construídos a partir dechoques de mercado, sendo baseados em momentos históricos significativos ou cenários econômico-financeiros projetados.

A construção dos cenários de estresse é de responsabilidade da Comissão de Cenários, sobcoordenação da área econômica do Banco.

Políticas

A Política de Risco de Mercado e Liquidez e a Política de Utilização de Instrumentos FinanceirosDerivativos, aprovadas pelo Conselho de Administração, compõem os documentos estratégicosrelativos à gestão de risco de mercado e liquidez da instituição.

Esses documentos visam estabelecer as diretrizes a serem seguidas nas decisões dos negócios daempresa que envolvem avaliação de risco de mercado e liquidez, tratando tanto de aspectosquantitativos, como métrica utilizada e parâmetro de referência para risco de taxa de juros, quantoaspectos qualitativos, como política de hedge, abrangência da gestão e segregação de funções.

Estrutura

Conforme a Resolução CMN 3.464, de 26.06.2007, as instituições financeiras devem implementarestrutura para gerenciamento do risco de mercado segregada das unidades de negociação e daunidade executora da atividade de auditoria interna e compatível com a natureza das operações, acomplexidade dos produtos e a dimensão da exposição a risco de mercado da instituição.

O Banco dispõe de estrutura para gerenciamento do risco de mercado, representada pela Diretoria deGestão de Riscos (DIRIS), que esta compatível com as características das operações do Banco ecompletamente segregada das unidades de negociação e da unidade de Auditoria Interna.

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117 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Dentre as responsabilidades da DIRIS no gerenciamento de risco de mercado destacam-se aproposição de políticas, diretrizes, metodologias e limites de risco de mercado, bem como aidentificação, avaliação, monitoramento e controle do risco de mercado e liquidez do ConglomeradoFinanceiro, a identificação e acompanhamento do risco de mercado e liquidez das demais empresasintegrantes do Consolidado Econômico-Financeiro.

Exposição Cambial

O Banco do Brasil utiliza instrumentos financeiros derivativos para atender às necessidades dosclientes e, de forma conservadora, também os utiliza para proteção das posições ativas e passivas doconglomerado BB. Não há, portanto, prática do Banco em manter posições intencionais no mercado dederivativos.

Apresentamos, abaixo, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos referenciados em moedasestrangeiras, em 30/09/2008:

Figura 51. Balanço em moedas estrangeiras

R$ Mil R$ Mil

ATIVO 46.167.233 PASSIVO 48.640.844 Circulante e Realizável a Longo Prazo 46.073.785 Circulante e Exigível a Longo Prazo 48.635.316 Disponibilidades 1.878.930 Depósitos 18.791.121 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 8.603.093 Depósitos à Vista 3.224.840 Títulos e Valores Mobiliários 5.384.229 Depósitos de Poupança - Relações Interfinanceiras - Depósitos Interfinanceiros 5.032.444 Relações Interdependências - Depósitos a Prazo 10.533.837 Operações de Crédito/Arrendamento Mercantil 16.337.863 Captações Mercado Aberto 6.028.466 Outros Ativos 13.869.671 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 678.421 Permanente 93.448 Relações Interfinanceiras - Investimentos 20.359 Relações Interdependências 1.130.896 Imobilizado de Uso 65.958 Obrigações por Empréstimos/Repasses 4.915.612 Imobilizado de Arrendamento - Instrumentos Financeiros Derivativos 1.370.681 Diferido 7.131 Outras Obrigações 15.720.120

Resultados de Exercícios Futuros 5.527 Patrimônio Líquido -

DEMAIS POSIÇÕES ATIVAS E PASSIVASOff Balance 1.544.393 Off Balance -

ATIVOS TOTAIS 47.711.626 PASSIVOS TOTAIS 48.640.844 VALOR LÍQUIDO 929.218

Ativos e Passivos em Moedas Estrangeiras

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118 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

A exposição cambial do Banco do Brasil, calculada conforme a Circular Bacen 3.367, de 12 desetembro de 2007, foi de R$ 1.205 milhões, para a data de 30 de setembro de 2008.

O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do Banco do Brasil em relação aoPatrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde março/2007:

Figura 52. Evolução da Exposição Cambial

Balanço por Indexador

O Banco do Brasil gerencia suas exposições de forma consolidada analisando os impactos de diversoscenários e testes de estresse. Apresentamos a seguir a composição dos ativos e passivos do Banco doBrasil, no País, detalhada por indexador:

R$ bilhões – 30.09.08

Figura 53 . Composição dos ativos e passivos do BB no País

Total R$ 469,4 bi

Prefixado

CDI/TMS/FACP

IRP/TBF/TR

INDICE DE PREÇO

TJLP

US$/OUROSem Indexador

Ativo: Crédito Tributário; PermanentePassivo: PL; Prov. Administrativa; Float.

194,798,2

116,3

110,7

46,7

10,3

16,5

41,2

86,3

25,2

40,7

28,5

69,8

25,3

23,9

4,3

Ativo Passivo

Total R$ 469,4 bi

Prefixado

CDI/TMS/FACP

IRP/TBF/TR

INDICE DE PREÇO

TJLP

US$/OUROSem Indexador

Ativo: Crédito Tributário; PermanentePassivo: PL; Prov. Administrativa; Float.

194,798,2

116,3

110,7

46,7

10,3

16,5

41,2

86,3

25,2

40,7

28,5

69,8

25,3

23,9

4,3

Ativo Passivo

Evolução da Exposição Cambial em % do PR

1,77%2,37%

3,41%2,83%

1,26% 1,23% 1,22%

0,28%

1,04%

3,30%

2,02%0,19%

0,26%

0,22%

0,33%

0,20%0,34%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

mar

/07

Jun/

07

Set

/07

Dez

/07

Mar

/08

Jun/

08

Set

/08

Exposição % Cesta de Moedas Exposição % Outras Moedas Compensação País/Exterior "Parcela G"

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119 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexadores do Banco do Brasil no País:

R$ bilhões – 30.09.08

Figura 54. Posição Líquida

Carteiras

BB Consolidado

O Banco do Brasil consolidado é formado pelas posições ativas e passivas, compostas por operaçõescomerciais e de tesouraria, inclusive instrumentos financeiros derivativos, registradas no balançoconsolidado do Conglomerado BB.

A figura a seguir apresenta análise em Box-Plot do Valor em Risco (VaR) do Consolidado BB, desde oquarto trimestre de 2006:

Figura 55. VaR do Consolidado BB Financeiro

CDI/TMS/FACPPREFIXADO US$/outrasINDICE DE PREÇO

PL/outrosTJLP S/INDEX IRP/TBF/TR

-12,0

20,56%

1,28%

-1,19%

0,02%0,10%

-8,44%

-2,56%

-9,78%

96,5

-5,6

6,00,5

-39,6 -45,9

0,09

CDI/TMS/FACPPREFIXADO US$/outrasINDICE DE PREÇO

PL/outrosTJLP S/INDEX IRP/TBF/TR

-12,0

20,56%

1,28%

-1,19%

0,02%0,10%

-8,44%

-2,56%

-9,78%

96,5

-5,6

6,00,5

-39,6 -45,9

0,09

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007 1T 2008 2T 2008 3T 2008

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120 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

A tabela seguinte discrimina o VaR mínimo médio e máximo do BB Consolidado, observado nosseguintes períodos:

Tabela 82. VaR do BB Consolidado

BB Rede Externa

O consolidado da Rede Externa é formado pelas posições ativas e passivas, compostas por operaçõescomerciais, financeiras, com derivativos e títulos, registradas nos balanços das dependências do Bancodo Brasil localizadas no exterior.

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR do Consolidado da Rede Externa, apuradodesde o quarto trimestre de 2006:

Figura 56 . VaR do Consolidado da Rede Externa

A tabela a seguir discrimina o VaR mínimo, médio e máximo da Rede Externa, observado nosseguintes períodos:

Tabela 83. VaR da Rede Externa

R$ Mil

Período Mínimo Média MáximoOut a Dez / 2006 90.982 161.419 227.420Jan a Dez / 2007 79.636 122.791 167.455Jan a Set / 2008 89.426 137.777 203.496

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007 1T 2008 2T 2008 3T 2008

US

$ m

il

US$ Mil

Período Mínimo Média MáximoOut a Dez / 2006 7.252 8.306 9.634Jan a Dez / 2007 5.861 16.321 41.515Jan a Set / 2008 14.349 21.740 41.887

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121 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

BB Carteira Prefixada

A estratégia para gestão do risco do conjunto de operações denominadas em Real e remuneradas ataxas de juros prefixadas determina a definição de limite de VaR para a carteira de custo corrigido, aqual é composta por produtos registrados contabilmente pelo valor do custo corrigido. Os produtosregistrados contabilmente pelo valor de mercado são gerenciados por meio de limites de carteiraespecífica da Tesouraria Doméstica.

A metodologia de Var adotada para a gestão e acompanhamento do limite desta carteira apresentanível de confiança de 99%, para o período de 10 dias e alocação dos valores marcados a mercado porvértices-padrão.

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira prefixada do Consolidado BB, desdeo quarto trimestre de 2006:

Figura 57. VaR da carteira prefixada

As tabelas abaixo discriminam o VaR mínimo, médio e máximo da carteira prefixada , observados nosseguintes períodos:

Tabela 84. VaR da carteira prefixada

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007 1T 2008 2T 2008 3T 2008

R$

mil

R$ Mil

Período Mínimo Média MáximoOut a Dez / 2006 118.005 132.762 148.078Jan a Dez / 2007 155.572 324.421 680.701Jan a Set / 2008 246.989 404.652 560.645

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122 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

BB Trading Internacional

Para efeito de gestão o Banco do Brasil segrega as operações de trading das demais, estabelecendoestratégias e limites próprios. O efeito diversificação demonstra a redução no risco da carteira emdecorrência das correlações entre os ativos que a compõem.

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira Trading Internacional, desde o quartotrimestre de 2006.

Figura 58. VaR da carteira Trading Internacional

As tabelas abaixo discriminam o VaR médio, mínimo e máximo da carteira de Trading Internacional,observados nos períodos indicados:

Tabela 85. VaR da carteira de Trading Internacional

BB Trading Doméstico

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira Trading Doméstico desde o quartotrimestre de 2006:

0

200

400

600

800

1.000

1.200

4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007 1T 2008 2T 2008 3T 2008

US

$ m

il

US$ Mil

Período Mínimo Média MáximoOut a Dez / 2006 34 56 81Jan a Dez / 2007 83 518 1.114Jan a Set / 2008 425 687 952

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123 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Figura 59. VaR da carteira Trading Doméstico

As tabelas abaixo discriminam o VaR mínimo, médio e máximo da carteira de Trading Doméstico, nosseguintes períodos:

Tabela 86. VaR da carteira de Trading Doméstico

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007 1T 2008 2T 2008 3T 2008

R$

mil

R$ Mil

Período Mínimo Média MáximoJul a Dez / 2006 61 130 226Jan a Dez / 2007 0 218 1.584Jan a Jun / 2008 0 391 1.239

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124 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Sensibilidade a Taxas de Juros

Apresentamos, a seguir, tabela contendo análise “Sensibilidade a Taxas de Juros” do Banco do Brasil –Banco Múltiplo:

Tabela 87. Sensibilidade a Taxas de Juros

BANCO DO BRASIL S/ABanco Múltiplo - Setembro/2008 - Repricing Profiles

R$ Million < 1 Mo 1 > 3 Mo 3 > 6 Mo 6 > 12 Mo 1 > 3 Yrs > 3 Yrs TotalPrefixado 84,333 23,095 12,860 21,292 31,627 17,482 190,687CDI/TMS 108,873 0 0 0 0 0 108,873Inflação 0 10,316 0 0 0 0 10,316TR/IRP 0 46,652 0 0 0 0 46,652TJLP 971 24,376 0 0 0 0 25,347US$/ME 7,990 5,729 7,872 8,659 5,612 3,898 39,761

Total - Ativos que redem juros 202,167 110,167 20,731 29,951 37,239 21,380 421,636

Prefixado (45,456) (11,024) (4,247) (10,668) (14,465) (8,305) (94,165)CDI/TMS (114,474) 0 0 0 0 0 (114,474)Inflação 0 (4,308) 0 0 0 0 (4,308)TR/IRP 0 (86,282) 0 0 0 0 (86,282)TJLP (1,015) (24,234) 0 0 0 0 (25,249)US$/ME (9,765) (4,614) (8,528) (9,263) (6,166) (921) (39,257)

Total-Passivos que pagam juros (170,710) (130,462) (12,776) (19,931) (20,630) (9,225) (363,735)

Interest Sensitivity Gap 31,457 (20,295) 7,955 10,020 16,609 12,154 57,901

Accumulated Gap 31,457 11,163 19,118 29,138 45,747 57,901

Accum Gap as % Assets (que rendem juros) 9.2% 3.3% 5.6% 8.5% 13.3% 16.9% 13.7%

Assets

Liabilities

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125 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

8.1.2 Risco de Liquidez

O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos da instituição assumidosno Brasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dosseus ativos, da capilaridade da sua rede de dependências externas e de acesso ao mercado de capitaisinternacional. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonância com a Política de Risco deMercado e Liquidez estabelecida para o Conglomerado, atendendo às exigências da supervisãobancária nacional e dos demais países onde o Banco opera.Os instrumentos de gestão adotados no Conglomerado são:

• Projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazo.• Limites de Risco.• Plano de Contingência de Liquidez.

As projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazos permitem a avaliação do efeito dodescasamento entre captações e aplicações, com o objetivo de identificar situações que possamcomprometer a liquidez da instituição. Levam em consideração o planejamento orçamentário dainstituição, bem como condições de mercado.

A Reserva de Liquidez, monitorada diariamente, é o limite de risco utilizado na gestão de liquidez decurto prazo das áreas externa e interna. É o nível mínimo de ativos de alta liquidez a ser mantido peloBanco, compatível com a exposição ao risco decorrente das características das suas operações e dascondições de mercado. Esta reserva é utilizada como parâmetro para a identificação de possível crisede liquidez e eventual acionamento do Plano de Contingência de Liquidez.

Figura 60 . Reserva de Liquidez – Tesouraria Nacional

Anualmente, o Comitê de Risco Global (CRG) estabelece um limite mínimo para o Indicador deDisponibilidade de Recursos Livres (DRL), com objetivo de administrar a estrutura da liquidez da áreainterna. Este indicador, utilizado no planejamento e na execução do orçamento da instituição, visaassegurar equilíbrio entre captação e aplicação de recursos da carteira comercial e garantir ofinanciamento da liquidez com recursos estruturais. O limite do DRL, monitorado mensalmente, orientaa execução do orçamento de acordo com as metas de captações e aplicações comerciais e com oprocesso de gestão da liquidez fixados pelo Conselho de Administração.

out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08

Liquidez Média Reserva de Liquidez

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126 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Figura 61. Indicador DRL

A ocorrência de extrapolação do limite do DRL no segundo trimestre, decorrente da estratégia dedirecionamento do excesso de liquidez para operações comerciais, resultou, conforme estabelecidopelo CRG, na implementação de plano de recomposição da liquidez estrutural a partir de junho, cujosreflexos positivos no nível de liquidez interna do Banco podem ser observados na figura demonstradaacima.

Figura 62. Reserva de Liquidez – Tesouraria Internacional

No Plano de Contingência de Liquidez, estão definidas as ações e medidas a serem adotadas em crisede liquidez. Referido Plano é acionado quando o valor observado ou a projeção da Liquidez indicarníveis inferiores ao limite da Reserva de Liquidez pré-definida.

A partir do terceiro trimestre de 2008, a Reserva de Liquidez da Rede Externa consolidada substituiu aReserva de Liquidez da Tesouraria Internacional como parâmetro para acionamento do Plano deContingência do Banco.

out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun /08 jul/08 ago/08 set/08

DRL Mensal Limite Anual

out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08

Liquidez Média Limite

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127 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

8.1.3 Risco de Crédito

Gestão do Risco de Crédito

No intuito de atender às exigências de Basiléia II e alinhado às melhores práticas de gestão de riscos, oBanco desenvolveu metodologia própria para apuração dos componentes de risco: FreqüênciaEsperada de Inadimplência (FEI), Perda Dada a Inadimplência (PDI), exposição a risco de crédito, quesão insumos para a mensuração do Capital Econômico (CE) e da Perda Esperada (PE).

O modelo interno para mensuração do VaR de crédito tem fundamentação teórica baseada emabordagem atuarial, hoje muito difundida na indústria bancária.

O VaR da carteira de crédito está associado a uma distribuição de perda agregada para umdeterminado nível de confiança. A média desta distribuição é a Perda Esperada, que representa quantoo Banco espera perder em média num determinado período de tempo, cuja proteção é realizada pormeio de provisão. Já o Capital Econômico, que está associado à Perda Inesperada, é determinado peladiferença entre o VaR e a PE. Para esta parcela, o Banco protege-se alocando capital para coberturade riscos.

Figura 63. Mensuração e instrumentos de gestão

A distribuição de perda agregada é gerada utilizando como entrada de dados os seguintescomponentes de risco: FEI, PDI e exposição sujeita a risco de crédito. Com relação a estescomponentes de risco, o Banco vem trabalhando no aprimoramento de sua modelagem.

A mensuração do VaR de Crédito fornece subsídios para a avaliação de risco e retorno da carteira decrédito do Banco, assim como para o processo de estabelecimento de limites para a carteira de crédito.

Sua avaliação tem auxiliado no processo decisório do Banco, trazendo informações históricas epermitindo analisar a tendência do comportamento do risco. Além disso, sua utilização tem sido degrande valia na disseminação da cultura de gestão do risco de crédito no Banco.

Perdas - $

Fre

quên

ica

%

VaR

PE

Nível deConfiança (%)

Capital Econômico

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128 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

No tocante à avaliação do retorno, os valores de PE e CE servem como insumos para o cálculo doRetorno Ajustado ao Risco (RAROC). A utilização do RAROC tem por finalidade subsidiar importantesprocessos decisórios no Banco. Seu acompanhamento na perspectiva histórica para os portifóliosanalisados tem permitido que a avaliação de risco e retorno esteja presente nas decisões da Instituição.

O Banco desenvolveu sistemática de controle de concentração do risco de crédito, analisando a inter-relação entre os diversos setores econômicos que compõem a carteira de crédito pessoa jurídica. Essemodelo avalia a concentração a partir do risco de crédito dos tomadores – Índice de Herfindhal.

Além do uso de técnicas para identificação e quantificação da concentração, o BB monitora e controla aconcentração do risco de crédito em termos de risco/exposição como importante instrumento parasubsidiar decisões acerca de definição de limites de exposição a risco.

O BB dispõe de instrumentos gerenciais de avaliação do risco de crédito, com destaque para:

• VaR e RAROC – utilizados na avaliação do segmento Pessoa Jurídica, na visão de setores daeconomia, como subsídio à decisão de definição de limites macrossetoriais.

• Índice de Qualidade da Carteira – indicador qualitativo e quantitativo da carteira. O conceito deinadimplência segue os preceitos definidos pela Resolução CMN 2.682/99.

• Índices de Inadimplência de 15 e 90 dias – correspondem à divisão do saldo em atraso hámais de 15 e 90 dias, respectivamente, pelo saldo da carteira.

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129 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

• Orçamento de risco de crédito - corresponde à projeção da PCLD para compor o orçamentoanual do BB.

• Relatórios de gestão do risco de crédito – acompanhamento sistemático e projeções para acarteira de crédito sob diversas visões.

Concentração

A Carteira de Crédito ampliada do BB, formada pela carteira de crédito no País e no Exterior, garantiasprestadas e TVM privados totalizou R$ 214.501 milhões em setembro de 2008. Dessa carteira, 22,7%das operações estão concentradas nos 100 maiores tomadores contra 23,3% em junho de 2008,conforme tabela abaixo:

Tabela 88. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores

R$ milhõesPeríodo 1º Cliente Saldo 2º ao 20º Saldo 21º ao 100º Sald o 100 maiores Saldo

Mar/07 2,8 3.967 7,3 10.513 9,6 13.904 19,7 28.385Jun/07 1,4 2.099 7,7 11.531 10,6 15.783 19,7 29.413Set/07 1,5 2.257 8,7 13.536 11,6 17.955 20,7 32.120Mar/08 2,3 4.185 8,6 15.539 10,2 18.395 21,2 38.118Jun/08 2,3 4.658 10,6 21.222 10,4 20.965 23,3 46.844Set/08 2,3 4.831 10,5 22.598 9,9 21.201 22,7 48.629

Período Carteira Garantias TVM Total

Mar/07 140.387 3.102 620 144.109Jun/07 145.233 3.441 752 149.426Set/07 150.184 4.034 1.071 155.289Mar/08 172.760 5.864 1.431 180.055Jun/08 190.082 6.582 3.965 200.629Set/08 202.201 7.500 4.800 214.501

A relação entre a exposição do maior cliente tomador de crédito em relação ao Patrimônio deReferência - PR encerrou setembro de 2008 em 13,4%, conforme pode ser observado na tabelaabaixo:

Tabela 89. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores em relação ao PR

R$ milhões

Período 1º Cliente Saldo 2º ao 20º Saldo 21º ao 100º Sald o 100 maiores Saldo

Mar/07 12,5 3.967 33,0 10.513 43,7 13.904 89,1 28.385Jun/07 6,7 2.099 36,6 11.531 50,1 15.783 93,3 29.413Set/07 7,0 2.257 41,7 13.536 55,3 17.955 98,9 32.120Mar/08 11,6 4.185 43,2 15.539 51,2 18.395 106,1 38.118Jun/08 14,0 4.658 63,9 21.222 63,1 20.965 141,0 46.844

Set/08 13,4 4.831 62,8 22.598 58,9 21.201 135,1 48.629

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130 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

A carteira de crédito ampliada para Pessoa Jurídica totalizou R$ 127.722 milhões, em setembro/2008.A maior concentração está em operações contratadas com empresas do macrossetor Petroleiro, 10,4%da carteira ampliada PJ, crescimento de 102,8% nos últimos 12 meses. Na tabela a seguir édemonstrada a distribuição da Carteira de Crédito pelos Macrossetores Econômicos:

Tabela 90. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor

R$ milhõesVar.%

Macrossetor Set/07 Part.% Jun/08 Part.% Set/08 Part.% s/Se t/07 s/Jun/08

Petroleiro 6.532 7,4 12.440 10,7 13.247 10,4 102,8 6,5Alimentos de Origem Vegetal 9.767 11,1 12.432 10,6 12.948 10,1 32,6 4,1Metalurgia e Siderurgia 10.225 11,6 11.379 9,7 13.056 10,2 27,7 14,7Serviços 7.544 8,5 8.373 7,2 9.351 7,3 24,0 11,7Energia Elétrica 5.652 6,4 6.724 5,8 7.039 5,5 24,6 4,7Automotivo 5.712 6,5 6.717 5,8 7.081 5,5 24,0 5,4Telecomunicações 1.685 1,9 6.545 5,6 6.922 5,4 310,8 5,8Alimentos de Origem Animal 3.966 4,5 6.049 5,2 7.776 6,1 96,1 28,5Construção Civil 3.756 4,3 5.209 4,5 5.553 4,3 47,8 6,6Têxtil e Confecções 3.741 4,2 4.855 4,2 5.036 3,9 34,6 3,7Transportes 3.834 4,3 4.675 4,0 5.397 4,2 40,8 15,4Comércio Varejista 3.151 3,6 4.535 3,9 4.871 3,8 54,6 7,4Eletroeletrônico 3.638 4,1 4.409 3,8 4.872 3,8 33,9 10,5Papel e Celulose 3.958 4,5 4.209 3,6 4.831 3,8 22,0 14,8Insumos Agrícolas 2.999 3,4 3.584 3,1 3.756 2,9 25,2 4,8Químico 3.069 3,5 3.315 2,8 3.701 2,9 20,6 11,7Bebidas 1.497 1,7 2.763 2,4 2.879 2,3 92,3 4,2Demais Atividades 2.358 2,7 2.581 2,2 3.120 2,4 32,3 20,9Madeireiro e Moveleiro 2.055 2,3 2.517 2,2 2.599 2,0 26,5 3,2Comércio Atacadista e Ind. Diversas 1.750 2,0 1.893 1,6 2.108 1,7 20,4 11,3Couro e Calçados 1.381 1,6 1.595 1,4 1.581 1,2 14,5 (0,9)

Carteira de Crédito Interna 70.610 80,0 96.550 82,7 103.407 81,0 146,4 7,1Carteira de Crédito Externa 12.553 14,2 9.702 8,3 12.899 10,1 102,8 33,0Garantias 4.034 4,6 6.582 5,6 7.132 5,6 176,8 8,4TVM 1.071 1,2 3.965 3,4 4.284 3,4 400,1 8,0

Total 88.268 100,0 116.799 100,0 127.722 100,0 144,7 9,4

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131 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Exposição a empresas em operações derivativas

A exposição dos clientes a operações de swap cambial está sendo monitorada de maneira intensa. Até03/11/2008, o BB tinha a receber dos seus clientes R$ 821,6 milhões e a pagar R$ 129,2 milhões –efeito líquido de R$ 692,4 milhões.

Relacionamos abaixo as operações de derivativos cambiais contatadas com nossos clientes,classificando as dez maiores operações credoras e devedoras, de acordo com o valor do ajuste. Aposição dos ajustes é de 03/11/2008.

Tabela 91. Exposições a Empresas em Operações Derivativas

Maiores Exposições Credoras (1) Maiores Exposições Devedoras (2)

Cliente Tipo de Contrato BB Credor Cliente Tipo de Cont rato BB Devedor

1 Swap 104,6 1 Swap 43,4

2 Termo 74,8 2 Swap 38,9

3 Termo 60,4 3 Termo 9,1

4 Termo 34,2 4 Termo 5,4

5 Termo 31,1 5 Termo 4,4

6 Termo 27,3 6 Swap 2,7

7 Termo 26,4 7 Swap 2,0

8 Termo 23,9 8 Swap 1,8

9 Termo 19,9 9 Termo 1,6

10 Termo 19,6 10 Swap 1,6

Outros - 399,5 Outros - 18,4

Total - 821,6 Total - 129,2

(1) Envolve 899 clientes e exposição média de R$ 6,9 milhões (2) Envolve 331 clientes e exposição média de R$ 5,8 milhões

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132 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

8.1.4 Risco Operacional

Introdução

Com o propósito de regulamentar Basiléia II no Brasil, o BACEN vem divulgando diversos normativos.Em 29.06.2006, publicou a Resolução CMN 3.380, que dispõe sobre a implementação de estruturapara gerenciamento do Risco Operacional, e, em 27.09.2007, o Comunicado 16.137, que estabelece ocronograma para implementação de Basiléia II e prevê que o processo de autorização para uso demodelos internos iniciar-se-á em 2011, para implementação em 2013.

Neste sentido, o BB implementou ações destinadas a garantir o alinhamento de sua estrutura degerenciamento do risco operacional ao disposto na Resolução CMN 3.380 e vem, desde a publicaçãode Basiléia II, adotando ações no sentido de construir um modelo interno de gestão efetivo que,conseqüentemente, atenda ao estabelecido pelo regulador.

Na página da Internet do BB encontram-se, com maior detalhamento, informações acerca da Estruturade Gerenciamento e Processo de Gestão do Risco Operacional.

Indicadores-Chave de Risco (ICR)

Os ICR indicam numericamente a freqüência e/ou a severidade das ocorrências de causas relevantes,associadas aos fatores e subfatores de risco, de eventos de perda. Possuem correlação positiva com aexposição a risco, ou seja, o aumento do indicador sinaliza aumento dos riscos.

Referidos indicadores vêm sendo utilizados como ferramentas de auxílio à gestão do risco operacionalnos processos internos do BB.

Limites de Exposição a Perdas Operacionais

Para garantir efetividade ao gerenciamento do risco operacional, o Banco do Brasil utiliza-se de Limitesde Exposição a Perdas Operacionais, os quais visam estabelecer níveis aceitáveis de perdasoperacionais ao BB e são acompanhados mensalmente pelo Subcomitê de Risco Operacional e Comitêde Risco Global (CRG), no sentido de implementar ações de mitigação e reduzir o nível de exposição.

Neste sentido, o CRG instituiu o Limite Global de Perdas Operacionais, a fim de possibilitar a gestãodas perdas operacionais a partir de níveis de tolerância estatisticamente pré-estabelecidos e possibilitara identificação de fragilidades associadas a processos que possam gerar perdas expressivas.

A figura 1 abaixo apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, realizada porcategorias de eventos de perda, em termos percentuais.

Tabela 92. Acompanhamento das Perdas Operacionais

Categoria de Evento de Perda 1T08 2T08 3T08Problemas Trabalhistas 41,9% 44,4% 46,2%Fraudes e Roubos Externos 17,3% 16,5% 11,7%Falhas em Processos 14,1% 18,4% 11,6%Falhas nos Negócios 21,4% 15,6% 24,3%Danos ao Patrimônio Físico 5,2% 5,0% 3,5%Fraudes Internas 0,1% 0,1% 2,6%Falhas de Sistemas 0,1% 0,0% 0,1%

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133 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Ressalta-se a utilização de limites específicos de exposição a perdas operacionais para a rede externa,por dependência no exterior, e, para os canais de auto-atendimento, em função da sua respectivamovimentação financeira, no intuito de facilitar e agilizar a implementação de ações de mitigação. Osseguintes canais possuem limites definidos e revisados periodicamente: TAA, POS, Internet PessoaFísica, Saques no Exterior, CABB, Celular, Lotéricos, Banco 24h, TAA (CEF) e GerenciadorFinanceiro3.

No terceiro trimestre definiu-se limite específico para processo da categoria Fraudes internas, com afinalidade de minimizar perdas operacionais que possam advir deste processo.

Alocação de Capital

A metodologia para o cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE), referente ao riscooperacional (Popr), foi definida conforme estabelecido pela Resolução CMN 3.490, de 29.08.2007,Circular Bacen 3.383 e Carta Circular Bacen 3.315, ambas de 30.04.2008. O detalhamento dacomposição do indicador de exposição ao risco operacional foi definido em aderência à Carta CircularBacen 3.316, de 30.04.2008.

O BB optou pela implementação da Abordagem Padronizada Alternativa devido: i) à capacidade dedistribuição das operações da Instituição às linhas de negócios, que representam perfis distintos deexposição a risco operacional; ii) configurar um pré-requisito para a implementação de abordagensavançadas de mensuração; iii) representar o menor impacto na estrutura patrimonial da instituição.

Desse modo, foi aprovado manual de procedimentos que permite a vinculação do Resultado do BB àslinhas de negócios, conforme figura 2.

Tabela 93. Percentual de capital alocado, por linha de negócio, em 01.07.2008, pela AbordagemPadronizada Alternativa

Linha de Negócio PoprVarejo 0,12 13,81%Comercial 0,15 25,29%Finanças Corporativas 0,18 0,58%Negociações e Vendas 0,18 35,38%Pagamentos e Liquidações 0,18 18,46%Serviços de Agente Financeiro 0,15 2,63%Administração de Ativos 0,12 3,66%Corretagem de Varejo 0,12 0,19%

β

3 TAA: Terminais de Auto-Atendimento; POS: Terminal de débito lojista; CABB: Central de Atendimento Banco do Brasil; Lotéricos: saquesrealizados nas casas lotéricas; TAA (CEF): Terminais da CEF compartilhados com o BB.

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134 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

8.2 Estrutura de Capital

8.2.1 Patrimônio Líquido

O Banco do Brasil encerrou o mês de setembro de 2008 com R$ 27.889 milhões de Patrimônio Líquido,valor 20,9% superior ao mesmo período do ano passado e 5,8% superior a junho de 2008. Ocrescimento do PL nos últimos 12 meses deveu-se, em grande, parte à incorporação de Resultado.

Tabela 94. Patrimônio LíquidoR$ milhões

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Patrimônio Líquido 20.758 21.638 22.305 23.065 24.262 25. 407 26.371 27.889 Capital 11.913 11.913 12.711 12.711 13.212 13.212 13.212 13.699 Reservas 8.463 8.220 9.152 8.939 10.701 10.131 13.101 12.762 MTM - TVM e Derivativos 382 417 443 384 350 85 58 (33) (Ações em Tesouraria) - - - - - - - - Contas de Resultado - 1.088 - 1.031 - 1.978 - 1.461

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8.2.2 Capital Regulatório

A implementação das regras de Basiléia II no Brasil, especialmente com relação à exigência de capital,trouxe diversas modificações na forma de mensurar o capital para suportar os riscos inerentes àsatividades bancárias.

O cronograma de implementação de Basiléia II no Brasil foi oficializado pelo Banco Central do Brasil -BACEN por meio do Comunicado nº 12.746, de 09.12.2004, ajustado posteriormente pelo Comunicadonº 16.137, de 27.09.2007. Essa agenda foi construída em fases, prevendo no primeiro momento,quanto à exigência de capital, a utilização de abordagem padronizada (definida pelo Bacen), e no final,a utilização de modelos avançados.

Para disciplinar a transição de Basiléia I para Basiléia II (abordagem padronizada), o BACEN publicoudiversas normas sobre requerimento de capital (Pilar I), processo de supervisão e transparência dasinformações (Pilares II e III).

Patrimônio de Referência (PR)

Em 28.02.07, o CMN aprovou alterações nas regras de definição do PR das instituições financeiras pormeio da Resolução nº 3.444, revogando a Resolução do CMN nº 2.837, de 30.05.2001. Na mesmadata, foi editada pelo BACEN a Circular n° 3.343/20 07, que dispõe sobre os procedimentos a seremadotados na solicitação de enquadramento de instrumentos de captação no Nível I e Nível II do PR.O PR é constituído pelo somatório das parcelas: Nível I, Nível II e Deduções.

Patrimônio de Referência Exigido (PRE)

A Resolução CMN 3.490, de 29.08.2007, instituiu o conceito de Patrimônio de Referência Exigido(PRE), em substituição ao conceito de Patrimônio Líquido Exigido (PLE), revogando o anexo IV daResolução CMN 2.099/1994, e demais normas sobre o assunto. O PRE passou a ser composto dasseis parcelas a seguir:

PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR

Onde:PEPR - parcela referente às exposições ponderadas pelo FPR a elas atribuído;PCAM - parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operaçõessujeitas à variação cambial;PJUR - parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e classificadas nacarteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de 27.06.2007, onde n = número dasdiferentes parcelas relativas ao risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros eclassificadas na carteira de negociação;PCOM - parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço das mercadorias(commodities);PACS - parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de ações e classificadasna carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de 27.06 2007;POPR - parcela referente ao risco operacional.

As revisões no Patrimônio de Referência (PR) foram incorporadas pelo BB em julho do ano passado.Quanto ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE), a norma passou a ser exigida a partir de01.07.2008.

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Desempenho

O Banco do Brasil encerrou o terceiro trimestre de 2008 com Patrimônio de Referência 10,8% superiorao observado em setembro de 2007 e 6,3% superior a junho de 2008, atingindo R$ 35.991 milhões.

Tabela 95. Índice de BasiléiaR$ milhões

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08Patrimônio de Referência - PR 30.756 31.852 31.534 32.4 69 34.900 36.387 33.852 35.991 Nível I 20.729 21.580 21.007 21.732 23.951 25.243 22.470 23.971 Capital Social 11.913 11.913 12.711 12.711 12.711 13.212 13.212 13.212 Aumento de Capital - - - - 501 - - 487 Lucros ou Prejuízos Acumulados - 0 - 1 - 1 - 0 Reservas de Capital 356 356 - 0 0 0 5 5 Reservas de Lucros 8.101 7.858 9.145 8.933 10.695 10.125 13.090 12.750 Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Deriv. 382 417 443 384 350 85 58 (33) Ações em Tesouraria - - - - - - - - Contas de Resultado - 1.088 - 1.031 - 1.978 - 1.461 Créd. Trib. Excl. nível I do PR – Res.3059 (23) (33) (1.199) (1.199) (18) (22) (3.743) (3.702) Ativos Diferidos (15) (70) (113) (200) (239) (287) (335) Ajustes da Marcação a Mercado (4) (23) (14) (88) 104 134 126 Nível II 10.027 10.272 10.527 10.737 10.949 11.144 11.382 12.020 Dívida Subordinada 8.957 9.241 9.540 9.813 9.986 10.385 10.745 11.209 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.063 1.020 958 915 881 870 780 938 Inst. de Cap. Emit. por IF com FPR de 100% (11) (11) (13) (14) (8) Reservas de Reavaliação 7 6 6 6 6 6 6 7 Ajustes da Marcação a Mercado 4 23 14 88 (104) (134) (126)PLE/PRE 19.569 20.384 21.858 22.698 24.605 26.196 28.477 29.165 Risco de Crédito (1) 19.130 19.968 21.323 21.851 23.8 21 25.470 27.611 28.661 Exigência sobre APR 18.797 19.652 20.997 21.494 23.457 25.050 27.183 - Exigência sobre Swap 332 315 326 357 365 419 428 - Risco de Mercado (2) 439 417 535 847 783 726 866 102 Exigência sobre Exposição Cambial - - - - - - - - Exigência s/ Exposição a Taxa de Juros 439 417 535 847 783 726 866 - Risco Operacional (3) - - - - - - - 401Excesso / Insuficiência de PR 11.187 11.468 9.676 9.771 10.295 10.191 5.375 6.826

Coeficiente K - % 17,3 17,2 15,9 15,7 15,6 15,3 13,1 13,6

(1) Referente a parcela PEPR, conforme circular 3.360 de 12/09/2007.(2) Referente às parcelas PCAM, PJUR, PCOM e PACS, Circulares 3.361 a 3.364/2007, 3.366/2007, 3.368/2007 e

3.389/2008.(3) Referente à parcela POPR, conforme circular 3.383, de 30/04/2008.

O PRE do BB atingiu o montante de R$ 29,2 bilhões em setembro, aumento de 2,4% em relação ajunho. A maior parte da exigência foi ocasionada pela parcela de risco de crédito, que reflete ocrescimento das operações de crédito e pela exigência de capital para risco operacional de R$ 401milhões. A redução da exigência para risco de mercado refere-se principalmente à parcela de juros.

Em setembro o Banco do Brasil emitiu ações para viabilizar a incorporação do Sistema BESC. Por essemotivo, houve um aumento de capital de R$ 487 milhões, que contribuiu para o crescimento doPatrimônio de Referência.

O Coeficiente K apresentou evolução de 13,1% no trimestre anterior para 13,6% no 3T08. Esse índice ésuperior aos 11% exigidos pelo Banco Central e permite ao BB a alavancagem de até R$ 62.059milhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%.

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137 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Figura 64. Índice de Basiléia – Consolidado Financeiro

A partir deste trimestre, iniciamos uma série histórica do índice K do Banco do Brasil também na visãoConsolidado Econômico Financeiro. A tabela detalha a evolução do índice nos últimos trimestres, apartir do 1T08. Esclarecemos que as deduções apontadas na tabela referem-se a investimentos decontroladas/coligadas em CDB´s subordinados (dívidas subordinadas de outros bancos), conformedetermina a Resolução CMN 3.444.

Tabela 96. Índice de Basiléia – Consolidado Econômico Financeiro

Mar/08 Jun/08 Set/08

Nível I 10,2 8,4 8,8Nível II 4,5 4,3 4,4Outras Deduções - (0,2) (0,2)

Coeficiente K - % 14,7 12,5 13,0

A resolução CMN 3.059/02 determinou, a partir de 01.01.2004, a alocação adicional de capital sobre aparcela do estoque de créditos tributários, cujo consumo excedesse a 5 anos na data do balanço.Segundo o normativo, 40% do saldo remanescente deve ser reduzido do capital nível I em 2005, 60%em 2006 e assim sucessivamente até atingir 100% em 2008.

Tabela 97. Mutações do Índice de BasiléiaR$ milhões

Patrimônio deReferência

PatrimônioLíquido Exigido

Efeito no Índicede Basiléia

Efeito naAlavancagem

Lucro do período deduzido o JCP pago 1.281 - 0,5 11.647Aumento da Dívida Subordinada 464 - 0,2 4.216Outras Variações no PR 195 - 0,1 1.773Créd. Trib. Excl. nível I do PR – Res.3059 41 - 0,0 371Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 158 - 0,1 1.436Aumento da Exigência do Risco de Mercado (764) 0,4 6.941Aumento da Exigência do Risco de Crédito 1.050 (0,5) (9.545)Aumento da Exigência do Risco Operacional 401 (0,2) (3.645)

Movimentação no trimestre 2.139 687 0,5 13.193

Saldo em Jun/08 33.852 28.477 13,1 48.865Saldo em Set/08 35.991 29.164 13,6 62.059

Variação Líquida Trimestral 2.139 687 0,5 13.193

11,7 11,6 10,6 10,5 10,7 10,6 8,7 9,0

5,6 5,5 5,3 5,2 4,9 4,74,4

17,2 15,7 15,6 15,313,6

4,5

13,1

17,315,9

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Nível I Nível II

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138 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

A partir da tabela acima, é possível verificar os fatores determinantes para o crescimento de 50 pontosbase no Coeficiente K, no trimestre, e o aumento da margem para alavancagem em R$ 13.193 milhões.Destacamos, entre os fatores que mais contribuíram para a recuperação do índice, a incorporação delucros no valor de R$ 1.281 milhões e R$ 464 milhões referentes ao aumento nos recursos captadoscomo dívida subordinada.

Índice de Imobilização

No último trimestre houve incremento no Índice de Imobilização de 16,3% para 16,8% pelo crescimentodo Permanente superior ao do Patrimônio de Referência Ajustado. Com o atual nível de imobilização, oBB pode aumentar em até R$ 12 bilhões o seu Imobilizado, sem ocasionar o desenquadramento dolimite máximo de 50% do Patrimônio de Referência.

Tabela 98. Índice de ImobilizaçãoR$ milhões

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

Patrimônio Líquido 20.758 21.638 22.305 23.065 24.262 25.407 26.371 27.889

Dívidas Subordinadas Exigíveis a Capital 8.957 9.241 9.540 9.813 9.986 10.385 10.745 11.209

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.063 1.020 958 915 881 870 780 938

Demais (25) (48) (1.272) (1.325) (230) (275) (4.044) (4.045)

Patrimônio de Referência Ajustado (A) 30.753 31.852 31 .531 32.467 34.899 36.387 33.852 35.990

Permanente 5.794 5.835 5.903 5.912 6.304 7.464 8.089 9.383

Títulos de Renda Variável - - - - - - 39 38

De Bolsas e Cetip (2) (6) (2) (2) (0) (0) (0) (1)

Imobilizado de Arrendamento (1.198) (1.272) (1.320) (1.385) (1.455) (1.613) (2.271) (2.876)

Perdas em Arrendamento a Amortizar (30) (33) (41) (45) (52) (55) (58) (117)

Ativos Diferidos (Resolução CMN 3.444) - - (70) (113) (200) (239) (287) (335)

Total de Imobilizações (B) 4.564 4.527 4.468 4.367 4.597 5.557 5.511 6.093

Índice de Imobilizações (B/A) - % 14,8 14,2 14,2 13,4 13 ,2 15,3 16,3 16,9

Margem (Excesso) 10.813 11.399 11.298 11.867 12.853 1 2.637 11.415 11.902

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139 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

8.2.3 Capital Econômico

O Banco do Brasil utiliza em seus processos internos de gestão de riscos o conceito de capitaleconômico. As tabelas abaixo apresentam a exigência de capital total e por setor econômico.

Tabela 99. Capital Econômico

Apresentamos a seguir a exigência de capital econômico sobre o Risco de Crédito detalhada pormacrossetor.

Tabela 100. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito

set/07 % set/08 %

PESSOA FÍSICA 2.585 63,9% 3.014 67,8%

PESSOA JURÍDICA

Agronegócio de Origem Animal 73,79 1,8% 75,10 1,7%

Agronegócio de Origem Vegetal 188,19 4,6% 231,71 5,2%

Automotivo 70,31 1,7% 103,60 2,3%

Bebidas 10,08 0,2% 12,36 0,3%

Comércio Atacadista e Ind. Diversas 26,61 0,7% 32,27 0,7%

Comércio Varejista 61,84 1,5% 79,46 1,8%

Construção Civil 64,12 1,6% 80,28 1,8%

Couro e Calçados 24,26 0,6% 25,04 0,6%

Demais Atividades 266,49 6,6% 24,20 0,5%

Eletroeletrônico 49,01 1,2% 55,25 1,2%

Energia Elétrica 65,05 1,6% 42,59 1,0%

Insumos Agrícolas 45,91 1,1% 38,74 0,9%

Madeireiro e Moveleiro 39,09 1,0% 43,83 1,0%

Metalurgia e Siderurgia 91,88 2,3% 61,73 1,4%

Papel e Celulose 34,14 0,8% 35,18 0,8%

Petroleiro 48,67 1,2% 70,51 1,6%

Químico 39,57 1,0% 46,69 1,1%

Serviços 150,39 3,7% 201,81 4,5%

Telecomunicações 18,60 0,5% 21,66 0,5%

Têxteis e Confecções 64,67 1,6% 84,03 1,9%

Transporte 31,04 0,8% 63,11 1,4%

TOTAL 4.049 100% 4.443 100%

(1) Dados de agosto/08

R$ milhões

2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08Exigência sobre Risco de Crédito (1) 4.117 4.049 4.022 4.080 4.434 4.443

Exigência sobre Risco de Mercado (2) 1.908 1.818 1.236 1.457 752 185

Exigência sobre Risco Operacional (3) 1.140 1.177 1.085 1.137 1.147 1.224

TOTAL 7.165 7.044 6.343 6.674 6.333 5.852

(1) Dados de agosto/08

(2) Trading book

(3) Calculado por meio da metodologia de bootstrap

Modelo InternoCapital Econômico

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140 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

9 – Análise do Consolidado

9.1 Informações

Desde 1T08, as empresas não financeiras do ramo segurador, de previdência, de capitalização e outrasatividades passam a compor as demonstrações consolidadas do Banco do Brasil.

Tabela 101. Participação no capital das empresas

Particip.Total

ValorContábil

ValorContábil

Atividade 30.09.08 30.09.08 30.09.07

Ramo Financeiro - PaísBB Gestão de Recursos - Distrib de Tít. e Val. Mobiliários S.A. Administração de Ativos 100% 225.171 221.944BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento 100% 2.057.485 2.045.562BB Banco Popular do Brasil S.A. Bancária 100% 20.833 17.306BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento 100% 63.845 71.744BESC Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento 99% 19.501 -BESC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Administração de Ativos 99,62% 7.922 -BESC Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos Crédito e Financiamento 99,58% 18.995 -

Ramo Financeiro – ExteriorBanco do Brasil – Ag. Viena Bancária 100% 97.028 86.563BB Leasing Company Ltd. Arrendamento 100% 79.337 72.548BB Securities LLc. Administração de Ativos 100% 3.424 6.443BB Securities Ltd. Administração de Ativos 100% 38.755 -Brasilian American Merchant Bank – BAMB Bancária 100% 641.413 591.828

Ramo Segurador, de Previdência e de CapitalizaçãoBrasilveículos Companhia de Seguros Seguradora 70,00% 198.435 204.386Cia. de Seguros Aliança do Brasil Seguradora 100% 894.960 261.783Brasilcap Capitalizações S.A. Capitalização 49,99% 76.214 99.080Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seguradora/Previdência 49,99% 197.203 175.580Brasilsaúde Companhia de Seguros Seguradora/Saúde 49,92% 26.294 24.603Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação – SBCE Seguradora 12,09% 2.343 2.193

Outras AtividadesAtivos S.A. Aquisição de Créditos 100% 57.854 20.244BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços 100% 24.413 25.999BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios 100% 21.194 24.454BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. Corretora 100% 80.165 87.023BB Tur Viagens e Turismo Ltda. Turismo 100% - -Cobra Tecnologia S.A. Informática 99,39% - -Cia. Brasileira de Soluções e Serviços CBSS – Visavale Prestação de Serviços 40,35% 45.654 27.762Cia. Brasileira de Meios de Pagamento CBMP – Visanet Prestação de Serviços 31,63% 143.305 95.554Kepler Weber S.A. Indústria 17,67% 32.301 29.215Neoenergia S.A. Energia 11,99% 937.515 -Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec Aquisição de Créditos 9,09% 6.691 -Tecnologia Bancária S.A. – Tecban Prestação de Serviços 8,96% 13.681 -BB Money Transfers, Inc Prestação de Serviços 100% 2.338 -BB USA Holding Company, Inc Holding 100% 2.338 -EBP - Estruturadora Brasileira de Projetos Consultoria 11,11% 881 -Itapebi Energia 19,00% 49.239 53.438

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141 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

9.2 Demonstrações Contábeis Resumidas

9.2.1 Balanço Patrimonial

Por conta da incorporação do BESC e do BESCRI foram adicionados R$ 7,1 bilhões ao Ativo Total doConsolidado Econômico Financeiro do presente trimestre, que ultrapassou os R$ 458,9 bilhões.

Tabela 102. Balanço Patrimonial Resumido

R$ mil Consolidado

FinanceiroConsolidado

Não FinanceiroConsolidado Econômico-

Financeiro Var. %

Set/08 Set/08 Set/08 Jun/08

Circulante e Realizável a Longo Prazo 435.318.844 16.192.593 450.826.375 409.461.232 10,1 Disponibilidades 6.711.629 160.210 6.846.649 5.753.969 18,9 Aplicações interfinanceiras de Liquidez 71.068.604 284.917 71.091.681 54.283.384 30,9 Títulos e Valores Mobiliários 72.944.259 13.063.933 85.953.522 82.301.284 4,4 Outros Créditos, Valores e Bens 284.594.352 2.683.533 286.934.523 267.122.595 7,4Permanente 9.383.214 1.013.138 8.111.642 7.041.733 15,2 Investimentos 2.934.607 833.835 1.483.731 1.190.388 24,6 Imobilizado 5.787.284 126.835 5.976.194 5.229.087 14,3 Diferido 661.323 52.468 651.717 622.258 4,7Ativo Total 444.702.058 17.205.731 458.938.017 416.502.965 10,2

Circulante e Exigível a Longo Prazo 416.670.606 14.898.133 430.883.678 389.968.325 10,5 Obrigações por Empréstimos e Repasses 24.505.779 203.870 24.648.701 22.500.079 9,5 Outras obrigações 392.164.827 14.694.263 406.234.977 367.468.246 10,5Resultado de Exercícios Futuros 142.602 22.888 165.489 163.648 1,1Patrimônio Líquido 27.888.850 2.284.710 27.888.850 26.370.992 5,8Passivo Total 444.702.058 17.205.731 458.938.017 416.502.965 10,2

A tabela abaixo mostra o Balanço Patrimonial resumido do Besc:

Tabela 103. Balanço Patrimonial Besc Resumido

R$ milBesc - Consolidado

Set/08

Circulante e Realizável a Longo Prazo 6.229.974 Disponibilidades 66.828 Aplicações interfinanceiras de Liquidez 1.483.521 Títulos e Valores Mobiliários 1.962.627 Outros Créditos, Valores e Bens 1.415.613Permanente 45.364 Investimentos 5.067 Imobilizado 24.606 Diferido 15.691Ativo Total 6.275.338

Circulante e Exigível a Longo Prazo 5.839.648 Depósitos 4.004.426 Captações do mercado aberto 1.248.380Particip. Terceiros nas Soc. Lig. e Controladas 222.730Patrimônio Líquido 212.960Passivo Total 6.275.338

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142 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

9.2.2 DRE Societária

Tabela 104. Demonstração do Resultado Societária

R$ mil Consolidado

FinanceiroConsolidado

Não FinanceiroConsolidado Econômico-

Financeiro Var. %

3T08 3T08 3T08 3T07

Receitas da Intermediação Financeira 15.176.687 304.066 15.475.878 10.670.398 45,0Despesas da Intermediação Financeira (11.597.237) (188.510) (11.808.726) (6.745.342) 75,1Result. Bruto da Intermediação Financ. 3.579.450 115.556 3.667.152 3.925.056 (6,6Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.405.931) 193.981 (1.448.568) (2.110.949) (31,4)Resultado Operacional 2.173.519 309.537 2.218.584 1.814.107 22,3Resultado Não Operacional 15.705 89.274 104.979 94.468 11,1Resultado Antes da Tributação 2.189.224 398.811 2.323.563 1.908.575 21,7Imposto de Renda e Contribuição Social (82.879) (133.011) (215.890) (369.042) (41,5)Participações no Lucro (239.388) (1.327) (240.716) (175.496) 37,2Lucro Líquido 1.866.957 264.473 1.866.957 1.364.037 36,9

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143 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

9.2.3 DRE Realocada

Tabela 105. Demonstração do Resultado Realocada

R$ milhões

ConsolidadoFinanceiro

ConsolidadoEconômico-Financeiro

3T08 3T08 Var. %

Receitas da Intermediação Financeira 15.784 16.083 1,9

Resultado Financeiro das Op. Com Seguros - 283 -

Despesa da Intermediação Financeira (9.839) (10.051) 2 ,2

Desp. Fin. Prov. Técnicas de Seg. Prev. E Cap. - -189 -

Margem Financeira Bruta 5.945 6.032 1,5

Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.339) (1.338) -

Receitas de Prestação de Serviços 2.660 2.933 10,3

Despesas Administrativas (3.685) (3.817) 3,6

Despesas de Pessoal (1.967) (2.020) 2,7

Outras Despesas Administrativas (1.704) (1.797) 5,5

Demais Receitas e Despesas (809) (934) 15,5

Res. Oper. c/ Seguros, Prev. e Capitalização - 321 -

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 2.741 2.876 4,9

Imposto de Renda e Contribuição Social (465) (598) 28,6

Participações Estatutárias no Lucro (239) (241) 0,6

Resultado Recorrente 2.037 2.037 -

Itens Extraordinários (170) (170) -

Lucro Líquido 1.867 1.867 -

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144 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

9.2.4 Índices de Produtividade

Neste capítulo aborda-se os índices de produtividade com dados oriundos dos documentos contábeiscom realocações.

Tabela 106. Índice de Eficiência

R$ milhões

ConsolidadoFinanceiro

ConsolidadoEconômico-Financeiro

3T08 3T08

A) Despesas Administrativas (3.685) (3.905)

Despesas de Pessoal (1.967) (2.020)

Outras Despesas Administrativas (1.704) (1.797)

Outras Despesas Tributárias (15) (88)

B) Risco Legal (155) ( 155)

Demandas Cíveis 4 4

Demandas Trabalhistas (159) (159)

C) Receitas Operacionais 8.130 8.439

Margem Financeira Bruta 5.945 6.032

Receitas de Prestação de Serviços 2.660 2.933

Outras Receitas Operacionais 784 1.069

Outras Despesas Operacionais (1.259) (1.594)

Índice de Eficiência ((A+B)/C) - % 47,2 48,1

O índice de eficiência, que é representado pela razão das Despesas Administrativas adicionado o RiscoLegal pelas Receitas Operacionais encerrou o trimestre em 48,1%, variação de 0,8p.p em relação aotrimestre passado que era de 48,9, observando o Consolidado Econômico Financeiro.

Tabela 107. Índice de Cobertura

R$ milhões

ConsolidadoFinanceiro

ConsolidadoEconômico-Financeiro

3T08 3T08 Var. %

Rendas de Tarifas 2.660 2.933 10,3

Despesas Administrativas (3.685) (3.905) 6,0

Despesas de Pessoal (1.967) (2.020) 2,7

Risco Legal (155) (155) -

Demandas Cíveis 4 4 -

Demandas Trabalhistas (159) (159) -

RPS/Despesas de Pessoal - % 125,2% 134,6% -RPS/ Despesas Administrativas - % 72,3% 75,2% -

Já o índice de cobertura expressa a capacidade de cobertura dos custos fixos com as Receitas dePrestação de Serviços (RPS). Esse índice é obtido pela razão entre as Receitas com Prestação deServiços e as Despesas Administrativas.

Esse índice em relação as despesas de administrativas variou 0,3p.p sobre o 2T08 e, em relação asdespesas de pessoal a variação foi de 0,6p.p, no mesmo período de comparação. ambos na visãoconsolidada.

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145 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

9.3 Seguros, Previdência e Capitalização

O Banco do Brasil mantém, por meio da subsidiária integral BB Banco de Investimentos, participaçõesem empresas nos ramos de seguros, previdência e capitalização, o que permite disponibilizar a seusclientes um amplo portfólio de produtos não-bancários. A tabela abaixo detalha a participação mantidae o ramo de atuação de cada uma dessas companhias.

Tabela 108. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização

Empresa Part. Ramo Parcerias

BrasilVeículos Cia de Seguros 70,00 Auto Sul América SegurosCia. De Seguros Aliança do Brasil S.A. 100,00 Vida e Ramos Elem. -Brasilprev 49,99 Previdência Privada Principal Financial Group e SebraeBrasilcap 49,99 Capitalização Icatu Hartford, Sul América e Aliança da BahiaBrasilsaúde 49,92 Saúde Sul América Seguros

Para facilitar o entendimento e melhorar a transparência do negócio de seguros, previdência ecapitalização, apresentamos neste capítulo a Demonstração do Resultado por Ramo de Atuaçãoreferente ao 3T08.

Em julho, em decisão tomada em comum acordo entre os sócios, o Banco do Brasil adquiriu aparticipação da Cia de Seguros Aliança do Brasil detida pela Companhia de Participações Aliança daBahia.

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146 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

9.3.1 Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação

Tabela 109. Demonstração do Resultado por Ramo de AtuaçãoR$ mil

9M08 Seguros

Auto Saúde Vida eOutros Total

PrevidênciaPrivada Capitalização Consolidado

Receitas de Seguros, Previdência e Capitalização 744.116 116.391 1.028.280 1.888.788 2.760.957 1.522.088 6.171.833

Prêmios Retidos de Seguros 744.116 116.391 1.028.280 1.888.788 - - 1.888.788

Receitas com Planos de Previdência - - - - 2.760.957 - 2.760.957

Receitas com Títulos de Capitalização - - - - - 1.522.088 1.522.088

Variação das Provisões Técnicas (65.037) (1.692) (12.046) (78.775) (2.572.056) (1.361.311) (4.012.142)

Seguros (65.037) (1.692) (12.046) (78.775) - - (78.775)

Previdência Aberta - - - - (2.572.056) - (2.572.056)

Capitalização - - - - - (1.361.311) (1.361.311)

Despesas com Benefícios e Resgates - - - - (206.369) - (206.369)

Prêmios Ganhos 679.079 114.700 1.016.234 1.810.013 - - 1.810.013

Sinistros Retidos (446.545) (86.624) (334.524) (867.694) - - (867.694)

Despesas de Comercialização (80.670) (6.450) (332.555) (419.675) (43.118) (95.795) (558.588)

Seguros (80.670) (6.450) (332.555) (419.675) - - (419.675)

Previdência Aberta - - - - (43.118) - (43.118)

Capitalização - - - - - (95.795) (95.795)

Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (53.276) (5.902) (78.148) (137.326) 151.092 (15.378) (1.612)

Despesas Administrativas (77.220) (11.252) (65.830) (154.303) (124.231) (38.071) (316.606)

Despesas com Tributos (17.743) (645) (41.180) (59.567) (1.503) (7.935) (69.005)

Resultado Financeiro 63.216 4.884 40.703 108.803 246.068 74.538 429.409

Receitas Financeiras 69.688 5.909 115.255 190.852 1.479.389 246.897 1.917.138

Despesas Financeiras (6.472) (1.025) (74.553) (82.049) (1.233.321) (172.359) (1.487.729)

Resultado Operacional 66.841 8.711 204.699 280.252 210.840 78.135 569.227

Resultado Patrimonial 128.396 - 2.450 130.847 - 128.002 258.849

Resultado Não Operacional (0) 0 71.808 71.808 52 (54) 71.806

Resultado antes da Tributação sobre o Lucro 195.237 8.711 278.958 482.906 210.892 206.083 899.881

Imposto de Renda e Contribuição Social (22.551) (2.582) (89.966) (115.098) (74.057) (27.728) (216.884)

Participações no Lucro (3.276) (1.211) (5.965) (10.452) (3.180) (2.810) (16.443)

Lucro/ (Prejuízo) Líquido 169.410 4.919 183.027 357.356 133.654 175.545 666.555

9M08 Seguros

Auto Saúde Vida eOutros Total

PrevidênciaPrivada Capitalização Consolidado

Resultado da Equivalência Patrimonial 117.900 2.455 126.246 246.601 66.813 91.024 404.438

Receitas de Prestação de Serviços - Corretagem 75.876 4.270 202.855 283.001 14.198 18.936 316.135

Receitas de Prestação de Serviços - Tarifas BB - - 157.223 157.223 43.948 70.488 271.659

Rec. de Prest. de Serv. - Taxa de Adm. Fundos 3.500 456 7.168 11.124 70.843 21.425 103.392

Valor Agregado de Seguridade 197.276 7.181 493.492 697.949 195.802 201.873 1.095.624

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147 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

9.3.2 Índice Combinado

O Índice Combinado expressa o percentual Prêmios Ganhos que é consumido pelas despesasoperacionais com o negócio de seguros (sinistros retidos, despesas de comercialização e despesasadministrativas). O Índice Combinado Consolidado registrou melhora e encerrou o trimestre em 90,6%,ante 91,9% no 2T08.

Figura 65. Índice Combinado

Consolidado

46,7 46,8 50,4 50,0 44,9 46,1 49,4 48,3

31,3 32,0 31,2 28,0 28,0 23,4 23,0 23,2

8,19,2 8,311,0 11,1 10,4 10,9

11,1

89,1 89,9 92,0 88,984,0

91,989,0 90,6

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Auto

58,1 59,6 64,6 66,4 62,2 65,1 67,7 64,5

12,7 13,4 12,0 12,3 11,6 11,812,9 12,5

11,311,6 11,213,1 12,5

11,7 12,6 13,3

84,1 84,8 89,7 91,0 87,998,3 101,0 99,1

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Saúde

76,9 67,6 79,5 71,0 73,0 71,1 75,5 78,9

5,35,65,5

5,55,7 5,8 5,8 5,9

11,212,2

11,610,7

8,012,8 10,1 11,8

93,785,4

96,687,3 91,7 92,6

98,698,1

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Vida e Outros

36,1 36,2 38,0 37,0 30,3 31,1 34,2 33,3

41,0 42,5 40,8 40,9 40,8 32,4 32,6 33,1

5,96,07,6

9,6 10,1 9,4 9,79,5

86,8 88,8 88,2 87,780,6

83,985,082,6

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Despesas Administrativas / Prêmios Ganhos - %

Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos - %

Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos - %

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148 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

9.3.3 Brasilveículos

A carteira de seguro de automóveis da Brasilveículos alcançou R$ 322,5 milhões em prêmios emitidosno 3T08, crescimento de 30,8% no trimestre. A frota segurada cresceu 2,5% no trimestre e 7,0% em 12meses, ultrapassando 777 mil veículos. A participação de mercado cresceu e atingiu 6,5%, mantendo o7º lugar no ranking da Susep.

Tabela 110. Dados da Brasilveículos

R$ milVar. %

Set/07 Jun/08 Set/08 s/Set/07 s/Jun/08

Frota – mil 726 758 777 7,0 2,5Volume da Carteira Administrada 413.833 646.807 560.600 35,4 (13,3)

9.3.4 Brasilsaúde

A Brasilsaúde Companhia de Seguros, criada em dezembro de 1995, é fruto da parceria entre o Bancodo Brasil e a Sul América Seguros. A Brasilsaúde comercializa o seguro-saúde nas seguintesmodalidades: Empresa, Profissional, Individual e Odontológico.

A partir de 2007 a Brasilsaúde alterou sua estratégia de comercialização de seguros, estabelecendoparceria com uma rede de corretores que prospecta negócios com clientes apresentados pela rede deagências do Banco do Brasil. Como resultado desta nova estratégia, a companhia encerrou o períodocom uma carteira de 125 mil vidas e R$ 45,1 milhões em prêmios retidos.

Tabela 111. Dados da BrasilsaúdeR$ mil

Var. %.

Set/07 Jun/08 Set/08 s/Set/07 s/Jun/08

Quantidade de Vidas Seguradas 85 98 125 47,1 27,3Volume da Carteira Administrada 53.622 57.083 61.230 14,2 7,3

9.3.5 Aliança do Brasil

Em setembro de 2008, a Aliança possuía 1,8 milhão de vidas seguradas. Com 41,8% de participaçãode mercado nos seguros rurais, é a primeira no ranking desse segmento. Em relação ao mesmoperíodo do ano anterior, a Aliança do Brasil apresentou crescimento de 18,6% nos prêmios retidos eredução de 3,0% nos sinistros retidos.

Tabela 112. Dados da Aliança do BrasilR$ mil

Var. %

Set/07 Jun/08 Set/08 s/Set/07 s/Jun/08

Contratos do Ramo Vida - mil 1.803 1.614 1.791 (0,7) 10,9Volume da Carteira Administrada 880.882 937.185 1.074.956 22,0 14,7

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149 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

9.3.6 Brasilcap

No terceiro trimestre de 2008, as receitas com títulos de capitalização alcançaram R$ 473,2 milhões,crescimento de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa performance permitiu àBrasilcap manter a liderança no mercado de capitalização, com participação de mercado de 24,2% emtermos de arrecadação, e 22,3% em termos de reservas.

Tabela 113. Dados da BrasilcapR$ mil

Var. %

Set/07 Jun/08 Set/08 s/Set/07 s/Jun/08

Quantidade de Títulos - mil 2.782 2.865 2.913 4,7 1,7

Volume da Carteira Administrada 2.628.910 2.887.674 3.045.685 15,9 5,5

9.3.7 Brasilprev

A Brasilprev é uma empresa de previdência complementar do Banco do Brasil em associação com oPrincipal Financial Group e o Sebrae. Seus produtos incluem os planos Tradicional, PGBL e VGBL,ocupando atualmente o 3º lugar no mercado de previdência privada.

No terceiro trimestre de 2008 a arrecadação com planos de previdência totalizou R$ 984,9 milhões,crescimento de 21,3% em relação ao mesmo período de 2007. A participação de mercado alcançou13,6%, ante 11,7% no 3T07. Houve avanço significativo também na quantidade de participantes, quetotalizou 2.435 mil, avanço de 24,2% em relação ao 3T07, e de 6,3% em relação ao trimestre anterior.

Tabela 114. Dados da BrasilprevR$ mil

Var. %

Set/07 Jun/08 Set/08 s/Set/07 s/Jun/08

Participantes Ativos - mil 1.960 2.291 2.435 24,2 6,3

Volume da Carteira Administrada 14.662.505 18.358.901 19.101.897 30,3 4,0

9.3.8 BB Previdência

A BB Previdência é um fundo de pensão multipatrocinado criado em 1994, tendo como objetivo instituire administrar planos privados (pecúlios ou rendas) de benefícios que atendam empresas públicas,privadas, entidades de classe, associações e sindicatos que atuem no território nacional.

Suas principais vantagens competitivas são:

- menores taxas de administração, pois a instituição possui quadro próprio de pessoal que écompartilhado com os diversos planos; e- melhores taxas de aplicação dos recursos administrados, em função dos volumes que sãoaplicados.

O BB oferece, por meio da BB Previdência, soluções em previdência complementar fechada paraempresas.

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10 – Série de Demonstrações Contábeis10.1 Balanço Patrimonial ResumidoTabela 115. Balanço Patrimonial Ativo - Série

R$ milhõesDez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08

ATIVO 296.356 321.898 342.049 351.651 367.210 402.195 403.468 444.702Circulante e Realizável a Longo Prazo 290.562 316.063 336.146 345.739 360.906 394.731 395.379 435.319Disponibilidades 4.749 5.511 4.724 4.366 4.352 4.668 5.633 6.712Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 29.088 41.185 51.614 51.419 51.124 72.651 54.272 71.069 Aplicações no Mercado Aberto 17.490 30.512 39.961 42.938 43.391 57.925 44.053 61.616 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 11.598 10.673 11.653 8.481 7.733 14.725 10.219 9.453Títulos e Valores Mobiliários 73.108 73.350 72.071 74.126 75.201 70.091 70.461 72.944 Títulos Disponíveis para Negociação 7.494 7.361 10.856 14.046 19.112 18.033 18.503 18.332 Títulos Disponíveis para Venda 40.641 40.711 39.379 38.466 38.109 34.787 35.088 37.066 Títulos Mantidos até o Vencimento 24.409 24.263 20.589 20.029 16.830 16.371 15.654 16.288 Instrumentos Financeiros Derivativos 564 1.016 1.247 1.585 1.150 899 1.216 1.258Relações Interfinanceiras 28.180 29.844 30.759 31.503 33.445 36.340 38.260 38.238 Depósitos no Banco Central 26.967 26.998 28.711 29.199 32.278 31.102 33.666 35.564 Compuls. s/ Dep. à Vista e Rec. Livres 11.209 10.507 11.714 10.768 10.768 11.127 12.952 12.220 Compulsórios s/Poupança 15.758 16.492 16.996 18.430 21.510 19.975 20.714 23.344 Demais 1.213 2.846 2.048 2.304 1.167 5.238 4.594 2.675Relações Interdependências 136 33 32 73 188 112 126 138Operações de Crédito 113.858 120.020 125.502 129.487 138.817 149.507 165.558 175.599 Setor Público 4.384 4.782 4.631 4.643 2.472 6.286 14.670 9.068 Setor Privado 117.840 124.106 129.975 134.184 146.324 153.543 161.661 177.315 ( Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (8.366) (8.868) (9.104) (9.341) (9.980) (10.322) (10.773) (10.783)Operações de Arrendamento Mercantil 11 45 22 26 32 30 13 13 Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 1.018 1.079 1.068 1.095 1.109 1.150 1.369 1.575 Setor Público 105 113 100 93 80 69 58 48 Setor Privado 913 966 968 1.002 1.028 1.081 1.311 1.527 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (979) (1.011) (1.024) (1.047) (1.054) (1.095) (1.320) (1.518) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (28) (23) (22) (23) (23) (25) (36) (44)Outros Créditos 40.482 45.022 50.344 53.245 54.883 57.546 56.962 66.365 Créditos por Avais e Fianças Honrados 51 53 49 47 49 55 49 51 Carteira de Câmbio 9.456 15.116 9.892 11.538 9.023 12.608 10.060 17.053 Rendas a Receber 280 294 298 317 372 331 330 313 Negociação e Intermediação de Valores 114 151 159 191 259 338 183 287 Créditos Específicos 681 700 719 738 757 776 796 821 Operações Especiais 1 1 1 1 1 1 0 0 Crédito Tributário 8.604 8.642 13.746 13.881 13.826 13.904 14.218 14.840 Ativo Atuarial 2.652 2.556 2.460 2.364 2.268 2.180 2.092 2.003 Devedores por Depósitos em Garantia 13.699 14.129 14.710 15.110 15.409 15.734 15.975 16.596 Diversos 8.657 7.284 9.166 9.915 13.816 12.622 14.328 15.508 (Prov. p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (3.713) (3.904) (856) (856) (896) (1.003) (1.069) (1.106) (C/ Caract. de Concessão de Crédito) (240) (242) (315) (300) (311) (347) (357) (360) (S/ Caract. de Concessão de Crédito) (3.472) (3.662) (541) (556) (585) (656) (713) (746)Outros Valores e Bens 951 1.055 1.079 1.495 2.865 3.785 4.096 4.241 Participações Societárias 0 0 0 0 0 0 0 0 Outros Valores e Bens 294 289 271 254 262 255 254 262 (Provisões para Desvalorizações) (162) (153) (148) (152) (152) (150) (147) (150) Despesas Antecipadas 819 919 955 1.393 2.755 3.680 3.988 4.129Permanente 5.794 5.835 5.903 5.912 6.304 7.464 8.089 9.383 Investimentos 1.109 1.176 1.262 1.276 1.368 2.427 2.411 2.935 Partic. em Coligadas e Controladas 1.057 1.121 1.207 1.233 1.316 2.380 2.369 2.895 Outros Investimentos 129 128 127 108 115 104 94 96 (Provisão para Perdas) (77) (73) (71) (65) (64) (57) (52) (56) Imobilizado de Uso 2.862 2.782 2.715 2.657 2.844 2.793 2.769 2.912 Imóveis de Uso 2.286 2.314 2.328 2.337 2.349 2.376 2.403 2.490 Outras Imobilizações de Uso 4.253 4.240 4.257 4.305 4.594 4.628 4.688 4.942 (Depreciações Acumuladas) (3.677) (3.772) (3.870) (3.985) (4.100) (4.210) (4.321) (4.520) Imobilizado de Arrendamento 1.228 1.305 1.362 1.430 1.507 1.668 2.329 2.938 Bens Arrendados 1.541 1.664 1.748 1.845 1.937 2.124 2.794 3.400 (Depreciações Acumuladas) (313) (358) (387) (415) (430) (456) (465) (462) Diferido 594 571 563 550 586 575 580 599 Gastos de Organização e Expansão 1.302 1.325 1.365 1.402 1.490 1.534 1.585 1.690 (Amortização Acumulada) (708) (754) (802) (852) (904) (959) (1.004) (1.091)*Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de 31.08.2008. Detalhamento na seção Apresentação

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151 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Tabela 116. Balanço Patrimonial Passivo - SérieR$ milhões

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08PASSIVO 296.356 321.898 342.049 351.651 367.210 402.195 403.468 444.702Circulante e Exigível a Longo Prazo 275.470 300.147 31 9.644 328.479 342.825 376.659 376.968 416.671Depósitos 158.841 160.663 164.545 172.180 188.282 190.103 195.475 230.050 Depósitos à Vista 40.059 35.588 36.841 38.712 51.311 44.172 43.628 42.980 Depósitos de Poupança 36.714 38.942 40.831 43.831 45.839 48.112 49.096 52.693 Depósitos Interfinanceiros 4.878 5.026 5.146 5.603 5.144 6.247 5.578 6.309 Depósitos a Prazo 76.900 80.860 81.427 83.640 85.520 91.261 96.729 127.797 Depósitos para Investimento 289 247 300 394 468 310 443 270Captações no Mercado Aberto 49.283 67.639 74.719 74.845 72.270 99.914 93.335 85.603 Carteira Própria 31.916 31.985 41.880 29.537 28.126 37.743 46.237 28.895 Carteira de Terceiros 16.867 31.354 32.539 40.859 44.144 61.771 46.418 56.707 Carteira de Livre Movimentação 500 4.300 300 4.450 - 400 680 -Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 2.304 2.099 1.487 1.616 1.297 498 1.857 678 Obrigações por TVM no Exterior 2.304 2.099 1.487 1.616 1.297 498 1.857 678Relações Interfinanceiras 1.166 2.038 1.697 1.929 12 3.049 3.611 2.438 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 1.163 2.036 1.695 1.926 2 3.036 3.598 2.423 Correspondentes 3 2 2 3 9 13 13 14Relações Interdependências 2.397 1.913 1.318 1.497 2.428 1.369 1.185 1.315 Recursos em Trânsito de Terceiros 2.281 1.896 1.293 1.470 2.311 1.273 1.160 1.268 Transferências Internas de Recursos 116 16 25 27 117 96 25 46Obrigações por Empréstimos 3.737 4.574 3.354 2.981 2.833 3.058 3.085 4.865 Empréstimos no Exterior 3.737 4.574 3.354 2.981 2.833 3.058 3.085 4.865Obrigações por Repasses do País - Inst. Oficiais 14.335 13.950 15.240 16.528 17.487 18.250 19.255 19.640 Tesouro Nacional 2.989 3.077 3.141 3.132 3.185 3.184 3.246 3.276 BNDES 4.658 4.716 4.843 5.121 8.713 9.198 9.555 9.380 FINAME 6.004 5.748 6.759 7.516 4.866 5.194 5.802 6.085 Outras Instituições 684 410 498 759 723 673 652 898Obrigações por Repasses do Exterior 0 0 4 0 0 0 0 0Instrumentos Financeiros Derivativos 3.511 1.969 2.052 2.475 1.947 1.876 1.955 1.370Outras Obrigações 39.895 45.301 55.227 54.428 56.268 58.542 57.209 70.712 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 181 2.109 1.851 1.917 233 2.430 2.489 2.751 Carteira de Câmbio 10.013 14.946 14.166 11.600 6.609 10.860 7.880 15.691 Sociais e Estatutárias 1.165 767 763 1.056 850 1.262 1.194 1.534 Fiscais e Previdenciárias 2.672 1.656 11.509 12.081 12.725 11.410 12.467 13.422 Negociação e Intermediação de Valores 140 237 168 195 243 1.260 152 2.167 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 1.902 1.946 2.006 1.847 2.117 2.125 2.251 2.277 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.085 1.041 978 932 894 887 807 971 Operações Especiais 2 2 2 2 2 2 2 2 FCO (Dívida Subordinada) 8.995 9.265 9.574 9.829 10.012 10.405 10.774 11.232 Passivo Atuarial 3.485 3.530 3.562 3.932 4.051 4.111 4.166 4.285 Diversas 10.255 9.802 10.648 11.037 18.533 13.789 15.026 16.379Resultados de Exercícios Futuros 129 113 100 107 123 129 1 30 143Patrimônio Líquido 20.758 21.638 22.305 23.065 24.262 25. 407 26.371 27.889 Capital 11.913 11.913 12.711 12.711 13.212 13.212 13.212 13.699 (Capital a Realizar) - - - - - - - - Reservas de Capital 356 356 - 0 0 0 5 5 Reservas de Reavaliação 7 6 6 6 6 6 6 7 Reservas de Lucros 8.101 7.858 9.145 8.933 10.695 10.125 13.090 12.750 Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivat. 382 417 443 384 350 85 58 (33) Lucros ou Prejuízos Acumulados - 0 - 1 - 1 - 0 (Ações em Tesouraria) - - - - - - - - Contas de Resultado - 1.088 - 1.031 - 1.978 - 1.461*Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de 31.08.2008. Detalhamento na seção Apresentação

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10.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 117. Demonstração Resumida do Resultado Societário - SérieR$ milhões

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Receitas da Intermediação Financeira 9.404 9.708 10.12 5 10.333 10.172 10.901 10.683 14.966 Operações de Crédito 5.816 6.101 6.069 6.517 6.610 7.001 6.912 8.698 Operações de Arrendamento Mercantil 48 50 45 49 48 49 59 58 Resultado de Operações com TVM 3.274 3.043 3.167 3.355 3.088 3.749 3.052 5.754 Resultado com Inst. Finan. Derivativos (118) 34 318 (149) (10) (449) 303 (85) Resultado de Operações de Câmbio (5) 81 125 155 26 123 (111) (50) Resultado das Aplicações Compulsórias 389 400 401 405 411 428 468 590Despesa da Intermediação Financeira (6.085) (6.418) (6 .105) (6.483) (6.160) (7.237) (6.958) (11.386) Operações de Captação no Mercado (4.237) (4.388) (4.416) (4.753) (4.281) (4.914) (5.125) (7.045) Op. de Emp., Cessões e Repasses (395) (410) (393) (498) (351) (720) (88) (2.973) Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.454) (1.621) (1.296) (1.232) (1.528) (1.603) (1.744) (1.367)Resultado Bruto da Interm. Financeira 3.319 3.290 4.02 0 3.850 4.012 3.663 3.726 3.579Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.719) (1.192) (2.297) (2.062) (2.350) (739) (1.569) (1.406) Receitas de Prestação de Serviços 2.287 2.377 2.437 2.498 2.590 2.568 1.986 1.987 Rendas de Tarifas Bancárias - - - - - - 646 673 Despesas de Pessoal (2.050) (1.859) (2.513) (2.449) (2.343) (1.899) (2.074) (2.324) Outras Despesas Administrativas (1.564) (1.467) (1.647) (1.736) (1.888) (1.665) (1.819) (1.976) Outras Despesas Tributárias (471) (489) (525) (513) (537) (509) (524) (503) Res. de Part. em Coligadas e Controladas 87 36 (63) 50 109 646 77 759 Outras Receitas Operacionais 812 1.124 1.575 1.363 981 1.264 1.922 1.217 Outras Despesas Operacionais (821) (915) (1.561) (1.274) (1.261) (1.144) (1.784) (1.240)Resultado Operacional 1.600 2.098 1.724 1.789 1.663 2.924 2.157 2.174Resultado Não Operacional 47 31 12 43 196 33 59 16Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 1.646 2.128 1.736 1 .831 1.859 2.956 2.216 2.189 Imposto de Renda e Contribuição Social (235) (539) (530) (293) (485) (309) (361) (83) Participações Estatutárias no Lucro (164) (180) (137) (175) (157) (300) (212) (239)Lucro Líquido 1.248 1.409 1.068 1.364 1.217 2.347 1.644 1.867

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153 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

10.3 Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 118. Demonstração do Resultado com Realocações - Série R$ milhões

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08

Receitas da Intermediação Financeira 9.487 9.650 10.01 6 10.267 10.110 10.975 10.956 15.784 Operações de Crédito 5.816 6.101 6.069 6.517 6.610 7.208 7.199 8.994 Operações de Arrendamento Mercantil 48 50 45 49 48 49 59 58 Resultado de Operações com TVM 3.274 3.043 3.167 3.355 3.088 3.553 3.052 5.754 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (118) 34 318 (149) (10) (449) 303 (85) Resultado de Operações de Câmbio (5) 81 125 155 26 123 (111) (50) Resultado das Aplicações Compulsórias 389 400 401 405 411 428 468 590 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (27) (154) (223) (100) (94) 27 (294) 496 Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 110 96 114 34 31 35 280 27Despesa da Intermediação Financeira (4.631) (4.664) (4 .809) (5.111) (4.632) (5.482) (5.213) (9.839) Operações de Captação no Mercado (4.237) (4.254) (4.416) (4.613) (4.281) (4.762) (5.125) (6.866) Op. de Emp., Cessões e Repasses (395) (410) (393) (498) (351) (720) (88) (2.973)Margem Financeira Bruta 4.855 4.986 5.208 5.156 5.478 5.492 5.743 5.945 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.257) (1.431) (1.236) (1.216) (1.497) (1.534) (1.687) (1.339)Margem Financeira Líquida 3.598 3.555 3.971 3.940 3.981 3.958 4.056 4.606Rendas de Tarifas 2.287 2.377 2.437 2.498 2.590 2.568 2.633 2.660 Receitas de Prestação de Serviços - - - - - - 1.986 1.987 Rendas de Tarifas Bancárias 2.287 2.377 2.437 2.498 2.590 2.568 646 673 Despesas Tributárias s/ Faturamento (438) (451) (489) (476) (495) (488) (511) (489)Margem de Contribuição 5.448 5.481 5.919 5.963 6.076 6.038 6.178 6.777Despesas Administrativas (3.396) (3.110) (3.268) (3.368) (3.708) (3.372) (3.582) (3.685) Despesas de Pessoal (1.846) (1.672) (1.713) (1.759) (1.936) (1.768) (1.933) (1.967) Outras Despesas Administrativas (1.516) (1.401) (1.519) (1.572) (1.729) (1.590) (1.636) (1.704) Outras Despesas Tributárias (33) (37) (36) (37) (42) (14) (13) (15)Resultado Comercial 2.052 2.371 2.652 2.595 2.368 2.666 2.595 3.092Risco Legal (251) (165) (303) (219) (306) (125) (215) (155) Demandas Cíveis (48) (55) (102) (73) (87) 6 (74) 4 Demandas Trabalhistas (204) (111) (201) (146) (219) (132) (141) (159)Outros Componentes do Resultado (201) (21) 0 48 (140) (143) (257) (211) Res. de Part. em Coligadas e Controladas 115 191 160 148 204 268 229 264 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (316) (211) (160) (100) (344) (411) (486) (475) Outras Receitas Operacionais 702 621 727 705 711 751 647 784 Outras Despesas Operacionais (1.018) (833) (887) (805) (1.054) (1.162) (1.133) (1.259)Resultado Operacional 1.600 2.185 2.349 2.424 1.922 2.398 2.123 2.726Resultado Não Operacional 47 31 12 43 47 33 59 16Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 1.646 2.216 2.362 2 .467 1.969 2.431 2.182 2.741 Imposto de Renda e Contribuição Social (235) (569) (743) (650) (522) (572) (507) (465)Benefício Fiscal de JCP 232 109 112 113 120 125 123 138Participações Estatutárias no Lucro (164) (180) (137) (175) (157) (300) (212) (239)Resultado Recorrente 1.248 1.466 1.481 1.642 1.290 1.559 1.463 2.037Itens Extraordinários - (58) (413) (278) (73) 789 181 (170) Previ - Suspensão das contribuições - Plano I - (76) 76 - - - - - Previ - Provisão para IR e CS não Recorrente - 26 (26) - - - - - Cassi - Plano Assistencial - - - (403) (90) - - - Cassi - Provisão para IR e CS não Recorrente - - - 137 31 - - - PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento - - (676) (141) (98) - - - PAA - Provisão para IR e CS não Recorrente - - 230 48 33 - - - Benefício Fiscal de Exclusões Permanentes - - - 141 - - - - Alienação de Investimentos (Bov. Hold. e BM&F) - - - - 149 - - - Alien. de Inv. - Provisão para IR e CS não Recorrente - - - - (51) - - - Venda da Participação na VISA Internacional - - - - - 305 - - Venda da Particip na VISA Intern - IR/CS/Pasep/Cofins - - - - - (73) - - Alienação de Investimentos (Telemar) - - - - - - 142 - Reavaliação de Participações Consolidadas - - - - - 241 - - Planos Econômicos - (11) (26) (91) (71) (82) (54) (192) Planos Econômicos - IR/CS - 4 9 31 24 28 18 65 Cessão de créditos - - - - - 67 - - Eficiência Tributária - - - - - 302 110 - Substituição da Base de Cartões - - - - - - (54) - Subst. da Base de Cartões - Prov. p/ IR/CS não Recorr. - - - - - - 18 - Passivos Contigentes (BESC) - - - - - - - (360) Passivos Contig. (BESC) - Prov. p/ IR e CS não Recorr. - - - - - - - 122 Crédito Tributário (BESC) - - - - - - - 194Lucro Líquido 1.248 1.409 1.068 1.364 1.217 2.347 1.644 1.867

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154 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores

Vice-presidenteAldo Luiz Mendes

Gerente de Relações com InvestidoresMarco Geovanne Tobias da Silva

Gerente ExecutivoGilberto Lourenço da Aparecida

Gerentes de DivisãoGisele Campana RodriguesEduardo Amaral Pilenghi

AnalistasBruno Santos GarciaCarla Sarkis TeixeiraDaniel Henrique Sousa DinizDomingos Pereira dos Santos NetoGlauco Ribeiro Barbirato TavaresJoabel Martins de OliveiraJoaquim Camilo de CastroKaren de Rezende MachadoKimie Fueta PellizzaroLeonardo Resende NaderMarcelo de Campos e SilvaMarcone Edson de Vasconcelos Formiga FilhoMariana Reschke da Cunha

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155 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2008

Análise do Desempenho 3T08

Demonstrações Contábeis 3T08

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ÍNDICE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Balanço Patrimonial 01

Demonstração do Resultado 05

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 06

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 07

NOTAS EXPLICATIVAS

NOTA 1 – O Banco e suas Operações 02

NOTA 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis 02

NOTA 3 – Valores Incorporados 05

NOTA 4 – Principais Práticas Contábeis 06

NOTA 5 – Disponibilidades 12

NOTA 6 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 12

6.a) Composição 12

6.b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 12

NOTA 7 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrument os Financeiros Derivativos 13

7.a) Títulos e Valores Mobiliários 13

7.b) Instrumentos Financeiros Derivativos 157.c) Resultado da Marcação a Mercado de TVM e Derivativos Reconhecidos Diretamente em Contas deResultado

20

7.d) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários 20

NOTA 8 – Operações de Crédito 208.a) Composição da carteira de operações de crédito e de operações com característica de concessão decrédito registradas em “Outros Créditos” 20

8.b) Rendas de operações de crédito e de Arrendamento mercantil 208.c) Composição da carteira por setor de atividade, incluindo as operações com característica de concessão decrédito registradas em “Outros Créditos” 21

8.d) Carteira de operações de crédito segregada por níveis de risco e prazo de vencimento, incluindo asoperações com característica de concessão de crédito registradas em “Outros Créditos”

22

8.e) Constituição da provisão para operações de crédito por níveis de risco, incluindo as operações comcaracterística de concessão de crédito registradas em “Outros Créditos 24

8.f) Movimentação da provisão para operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos deliquidação duvidosa, com característica de concessão de crédito”

24

8.g) Movimentação da provisão para outros créditos de liquidação duvidosal, sem características de concessãode crédito 24

8.h) Informações complementares 24

NOTA 9 – Outros Créditos 25

9.a) Créditos específicos 25

9.b) Diversos 25

NOTA 10 – Carteira de Câmbio 25

10.a) Composição 25

10.b) Resultado de Câmbio 26

NOTA 11 – Outros Valores e Bens 26

11.a) Bens não de uso próprio / Outros 26

11.b) Despesas antecipadas 26

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NOTA 12 – Imobilizado de Uso e de Arrendamento 27

NOTA 13 – Depósitos 28

13.a) Composição dos Depósitos 28

13.b) Despesas de Captações com Depósitos 28

NOTA 14 – Captações no Mercado Aberto 29

14.a) Composição das Captações no Mercado Aberto 29

14.b) Despesas de Captações no Mercado Aberto 29

NOTA 15 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exterior 29

NOTA 16 – Obrigações por Repasses do País – Institui ções Oficiais 30

NOTA 17 – Operações de Captação no Mercado de Capit ais do Exterior 30

NOTA 18 – Outras Obrigações 31

18.a) Fundos financeiros e de desenvolvimento 31

18.b) FAT e Funproger 31

18.c) Diversas 33

18.d) Dívidas subordinadas 33

NOTA 19 – Operações de Seguros, Previdência e Capital ização 33

19.a) Provisões Técnicas 33

19.b) Provisões Técnicas por Produto 34

19.c) Garantia das Provisões Técnicas 34

19.d) Prêmios Retidos de Seguros, contribuições de planos de previdência e títulos de capitalização 34

19.e) Resultado das operações com seguros, previdência e capitalização 34

NOTA 20 – Desdobramentos das Contas de Resultado 35

20.a) Receitas de prestação de serviços 35

20.b) Rendas de tarifas bancárias 35

20.c) Despesas de pessoal 35

20.d) Outras despesas administrativas 36

20.e) Outras receitas operacionais 36

20.f) Despesas tributárias 36

20.g) Outras despesas operacionais 37

20.h) Resultado não operacional 37

NOTA 21 – Patrimônio Líquido 38

21.a) Valor Patrimonial e de Mercado da Ação 38

21.b) Bônus de Subscrição “C” 38

21.c) Capital Social 38

21.d) Reservas de Reavaliação 38

21.e) Reservas de Capital e de Lucros 38

21.f) Juros sobre Capital Próprio/Dividendos 39

21.g) Pagamentos/Provisionamentos de Juros sobre Capital Próprio e Dividendos 39

21.h) Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos 39

21.i) Participações Acionárias (Quantidade de Ações) 40

21.j) Quantidade de Ações em Circulação 40

21.k) Free Float 40

NOTA 22 – Imposto de Renda e Contribuição Social 41

22.a) Demonstração da Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social 41

22.b) Conciliação dos Encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social 41

22.c) Ação Judicial: Imposto de Renda e Contribuição Social 42

NOTA 23 – Crédito Tributário 43

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23.a) Créditos Tributários Ativados 43

23.b) Créditos Tributários não Ativados 43

23.c) Constituições e Baixas do Período 44

23.d) Obrigações Fiscais Diferidas 45

23.e) Expectativa de Realização dos Créditos Tributários Ativados 45

23.f) Realização de Valores Nominais de Créditos 45

23.g) Outras Informações 46

NOTA 24 – Resultado de Participações em Empresas Cont roladas e Coligadas 46

NOTA 25 – Transações entre Partes Relacionadas 48

NOTA 26 – Acordo de Basiléia 49

NOTA 27 – Planos de Aposentadoria e Pensões e de Assi stência à Saúde 50

27.a) Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ 50

27.b) Benefícios de Responsabilidade Exclusiva do Banco 51

27.c) Fundação Codesc de Seguridade Social – Fusesc 52

27.d) Cassi – Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil 53

27.e) Política de Reconhecimento dos Ganhos e Perdas Atuariais 54

27.f) Resumo dos Ativos/Passivos Previ e Cassi 55

NOTA 28 – Remuneração Paga a Empregados e Dirigentes 55

NOTA 29 – Cessão de Empregados a Órgãos Externos 56

NOTA 30 – Compromissos, Responsabilidades e Conting ências 56

30.a) Passivos Contingentes 56

30.b) Ativos Contingentes Fiscais 57

30.c) Obrigações Legais 57

30.d) Outros Compromissos 58

NOTA 31 – Instrumentos Financeiros 58

NOTA 32 – Demonstração dos Fluxos de Caixa 61

NOTA 33 – Demonstração do Valor Adicionado 62

NOTA 34 – Outras Informações 63

34.a) Novo Mercado 63

34.b) Distribuição de Dividendos e/ou Juros sobre Capital Próprio 63

34.c) Oferta Pública de Ações 63

34.d) Antecipação dos Bônus “C” 63

34.e) Atuação no Varejo Bancário dos Estados Unidos 63

34.f) Incorporação do Besc 64

34.g) Estudos para Incorporação da Nossa Caixa 64

34.h) Crédito Imobiliário 64

34.i) Administração de Fundos de Investimentos 64

34.j) Resultado IPO Visa Inc. 64

34.k) Quantidade de Ações em Circulação 64

34.l) Aliança do Brasil 65

34.m) Acordo para Parceria no Ramo de Veículos 65

34.n) Alterações na Lei das Sociedades por Ações 65

34.o) Incorporação do Banco do Estado do Piauí S.A. (BEP) 68

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 69

DIRETORIA EXECUTIVA 71

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Todoseu

DEMONSTRAÇÕESCONTÁBEIS

PUBLICAÇÃO

Setembro/2008

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Em milhares de Reais

B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L

A T I V O 30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

CIRCULANTE 255.278.104 207.234.308 255.076.968 198.919.117

Disponibilidades (Nota 5) 6.704.671 4.358.299 6.846.649 4.365.753

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 6) 65.261.324 60.919.024 54.096.491 51.127.598Aplicações no mercado aberto 52.765.926 42.727.867 52.787.640 42.661.691Aplicações em depósitos interfinanceiros 12.495.398 18.191.157 1.308.851 8.465.907

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financ eiros Derivativos (Nota 7) 37.034.165 26.652.798 45.920.053 27.474.349Carteira própria 23.583.204 17.249.231 31.679.610 18.071.093Vinculados a compromissos de recompra 10.971.968 5.661.388 10.976.320 5.661.388Vinculados ao Banco Central 1.119.367 1.199.752 1.119.367 1.199.752Vinculados à prestação de garantias 312.066 322.117 1.098.166 322.117Títulos objeto de operações compromissadas com livre movimentação -- 963.742 -- 963.742Instrumentos financeiros derivativos 1.047.560 1.256.568 1.046.590 1.256.257

Relações Interfinanceiras 38.162.755 31.445.909 38.238.283 31.484.467Pagamentos e recebimentos a liquidar 2.466.851 2.116.318 2.467.017 2.116.446Créditos vinculados Depósitos no Banco Central 35.510.779 29.175.231 35.563.660 29.198.697 Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 13.025 21.122 13.025 21.122 SFH - Sistema Financeiro da Habitação 60.033 1.861 60.033 1.861Repasses interfinanceiros -- 46 -- 46Correspondentes 112.067 131.331 134.548 146.295

Relações Interdependências 137.788 73.306 137.788 73.306Transferências internas de recursos 137.788 73.306 137.788 73.306

Operações de Crédito (Nota 8) 74.382.466 59.546.284 74.623.325 59.919.584Operações de crédito Setor público 1.140.654 1.042.203 1.183.930 1.047.232 Setor privado 78.035.452 62.825.805 78.252.105 63.324.540(Provisão para operações de crédito) (4.793.640) -4.321.724 (4.812.710) -4.452.188

Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 8) 918 -14 -3.126 -1.002Operações de arrendamento e subarrendamento a receber Setor público 35.167 53.757 35.167 53.757 Setor privado -- 576 567.931 438.519(Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) (34.249) -54.332 (585.752) -478.179(Provisão para operações de arrendamento mercantil) -- -15 (20.472) -15.099

Outros Créditos 32.560.809 22.746.594 34.117.868 22.980.493Créditos por avais e fianças honrados 4.749 47.225 4.749 47.225Carteira de câmbio (Nota 10a) 17.052.672 11.537.655 17.052.672 11.537.655Rendas a receber 239.216 239.602 366.329 279.929Negociação e intermediação de valores 15.728 1.387 286.674 190.645Créditos específicos (Nota 9a) 1.840 -- 2.177 --Operações especiais 28 575 28 575Créditos de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- 395.885 --Diversos (Nota 9b) 15.867.900 11.442.860 16.643.946 11.451.335(Provisão para outros créditos) (621.324) -522.710 (634.592) -526.871

Outros Valores e Bens 1.033.208 1.492.108 1.099.637 1.494.569Participações societárias 3 3 3 3Outros valores e bens (Nota 11a) 261.021 252.442 304.475 253.505(Provisão para desvalorizações) (Nota 11a) (149.424) -151.182 (164.882) -151.895Despesas antecipadas (Nota 11b) 921.608 1.390.845 960.041 1.392.956

BB-Agências no Paíse no Exterior

Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis

Trimestre encerrado em 30.09.2008

BB-Consolidado

1

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REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 187.993.279 148.585.820 195.578.756 146.965.290

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 6) 16.475.503 3.708.274 16.995.190 291.480Aplicações no mercado aberto 8.849.661 276.518 8.849.661 276.518 Aplicações em depósitos interfinanceiros 7.625.842 3.431.756 8.145.529 14.962

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financ eiros Derivativos (Nota 7) 34.942.455 45.644.609 40.033.469 46.651.301Carteira própria 6.253.659 16.274.444 9.255.227 17.188.201Vinculados a compromissos de recompra 18.470.637 24.673.327 18.493.848 24.767.578Vinculados ao Banco Central 9.209.715 3.242.799 9.209.715 3.242.799Vinculados à prestação de garantias 796.897 337.860 2.863.168 337.860Títulos objeto de operações compromissadas com livre movimentação -- 786.484 -- 786.484Instrumentos financeiros derivativos 211.547 329.695 211.511 328.379

Relações Interfinanceiras -- 18.449 -- 18.449Tesouro Nacional - recursos do crédito rural -- 18.449 -- 18.449

Operações de Crédito (Nota 8) 100.235.638 68.997.733 100.975.790 69.566.931Operações de crédito Setor público 1.886.339 3.575.858 1.853.646 3.595.527 Setor privado 104.220.689 70.310.152 105.092.920 70.859.789(Provisão para operações de crédito) (5.871.390) -4.888.277 (5.970.776) -4.888.385

Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 8) 340 -10 16.624 27.099Operações de arrendamento e subarrendamento a receber Setor público 13.007 38.927 13.007 38.927 Setor privado -- 421 958.722 563.970(Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) (12.667) -39.347 (932.031) -568.365(Provisão para operações de arrendamento mercantil) -- -11 (23.074) -7.433

Outros Créditos 33.151.677 30.216.765 34.257.012 30.410.030Créditos por avais e fianças honrados 45.884 -- 45.884 --Rendas a receber 36.741 37.192 35.724 37.192Créditos específicos (Nota 9a) 819.297 737.942 819.297 737.942Créditos de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- 12 --Diversos (Nota 9b) 32.722.212 29.764.314 33.842.394 29.964.113(Provisão para outros créditos) (472.457) -322.683 (486.299) -329.217

Outros Valores e Bens 3.187.666 -- 3.300.671 --Despesas antecipadas (Nota 11b) 3.187.666 -- 3.300.671 --

PERMANENTE 7.006.170 6.654.078 8.217.395 5.912.086

Investimentos 3.458.357 3.359.711 1.589.484 1.276.046Participações em coligadas e controladas (Nota 24) No país 2.601.912 2.568.194 762.732 1.232.647 No exterior 821.202 750.939 -- -- Outros investimentos 87.901 91.286 892.883 107.900(Provisão para perdas) (52.658) -50.708 (66.131) -64.501

Imobilizado de Uso (Nota 12) 2.910.590 2.657.089 3.037.094 2.656.908Imóveis de uso 2.490.048 2.337.145 2.510.499 2.337.145Outras imobilizações de uso 4.940.467 4.300.503 5.277.958 4.305.201(Depreciação acumulada) (4.519.925) -3.980.559 (4.751.363) -3.985.438

Imobilizado de Arrendamento (Nota 12) 46.236 93.386 2.939.100 1.429.510Bens arrendados 114.693 158.009 3.402.470 1.844.758(Depreciação acumulada) (68.457) -64.623 (463.370) -415.248

Diferido 590.987 543.892 651.717 549.622Gastos de organização e expansão 1.674.929 1.384.081 1.834.754 1.402.058(Amortização acumulada) (1.083.942) -840.189 (1.183.037) -852.436

Total 450.277.553 362.474.206 458.873.119 351.796.493

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P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O

CIRCULANTE 342.677.590 287.175.299 340.910.755 279.482.739

Depósitos (Nota 13) 196.400.115 159.770.842 191.053.100 155.733.185Depósitos à vista 42.899.539 38.675.807 42.955.207 38.711.780 Depósitos de poupança 52.692.961 43.830.975 52.692.961 43.830.975 Depósitos interfinanceiros 5.852.910 9.745.638 598.903 5.598.454 Depósitos a prazo 94.684.803 67.250.606 94.536.127 67.324.160 Outros depósitos 269.902 267.816 269.902 267.816

Captações no Mercado Aberto (Nota 14) 76.964.304 66.761.214 76.199.932 66.358.951Carteira própria 26.064.977 26.451.003 25.761.188 26.445.441 Carteira de terceiros 50.899.327 36.305.211 50.438.744 35.908.510 Carteira de livre movimentação -- 4.005.000 -- 4.005.000

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 392.442 194.633 745.494 679.663Recursos de letras hipotecárias -- -- 178.073 --Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 392.442 194.633 567.421 679.663

Relações Interfinanceiras 2.404.426 1.904.175 2.437.594 1.929.095Recebimentos e pagamentos a liquidar 2.390.196 1.900.830 2.423.364 1.925.750 Correspondentes 14.230 3.345 14.230 3.345

Relações Interdependências 1.314.607 1.497.225 1.314.607 1.497.225Recursos em trânsito de terceiros 1.268.207 1.469.835 1.268.207 1.469.835 Transferências internas de recursos 46.400 27.390 46.400 27.390

Obrigações por Empréstimos 4.401.293 4.366.417 3.398.480 1.292.946Empréstimos no país - outras instituições -- -- 112.797 --Empréstimos no exterior (Nota 15) 4.401.293 4.366.417 3.285.683 1.292.946

Obrigações por Repasses do País - Instituições Ofic iais (Nota 16) 12.005.672 12.411.098 12.015.663 12.419.982Tesouro Nacional 3.276.304 3.131.559 3.276.304 3.131.559 BNDES 5.346.671 2.150.741 5.346.671 2.150.741 Finame 2.484.696 6.369.612 2.494.501 6.378.328 Outras instituições 898.001 759.186 898.187 759.354

Obrigações por Repasses do Exterior 255.332 1.071.430 95 95Repasses do exterior 255.332 1.071.430 95 95

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 7b) 1.123.395 2.206.025 1.183.979 2.203.106Instrumentos financeiros derivativos 1.123.395 2.206.025 1.183.979 2.203.106

Outras Obrigações 47.416.004 36.992.240 52.561.811 37.368.491Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 2.749.261 1.916.332 2.769.671 1.916.581Carteira de câmbio (Nota 10a) 15.691.347 11.600.359 15.760.968 11.600.359 Sociais e estatutárias 1.521.192 1.053.624 1.546.477 1.055.609 Fiscais e previdenciárias 12.853.270 11.729.946 13.725.723 12.116.180 Negociação e intermediação de valores 386.583 516.429 382.031 192.049 Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 19a) -- -- 3.143.543 --Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 18a) 343.518 60.078 343.518 60.078 Instrumentos híbridos de capital e dívida 14.494 -- 13.732 -- Diversas (Nota 18c) 13.856.339 10.115.472 14.876.148 10.427.635

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EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 79.568.511 52.126.984 89.908.025 49.141.831

Depósitos (Nota 13) 34.404.389 16.737.754 38.756.875 16.446.568Depósitos interfinanceiros 1.358.048 295.718 5.710.534 4.532Depósitos a prazo 33.046.341 16.316.005 33.046.341 16.316.005 Outros depósitos -- 126.031 -- 126.031

Captações no Mercado Aberto (Nota 14) 9.139.307 8.486.497 9.139.307 8.486.497Carteira própria 2.870.586 3.091.187 2.870.586 3.091.187Carteira de terceiros 6.268.721 4.950.310 6.268.721 4.950.310Carteira de livre movimentação -- 445.000 -- 445.000

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 287.910 329.359 1.918.570 936.830

Recursos de debêntures -- -- 20.532 --Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 287.910 329.359 1.898.038 936.830

Obrigações por Empréstimos 4.228.372 2.502.154 1.609.877 1.687.661

Empréstimos no país - instituições oficiais -- -- 30.125 --Empréstimos no exterior (Nota 15) 4.228.372 2.502.154 1.579.752 1.687.661

Obrigações por Repasses do País - Instituições Ofic iais (Nota 16) 7.608.992 4.094.120 7.624.204 4.107.944BNDES 4.033.454 2.970.071 4.033.454 2.970.071Finame 3.575.538 1.124.049 3.590.750 1.137.873

Obrigações por Repasses do Exterior 2.285.620 2.242.996 382 381Repasses do exterior 2.285.620 2.242.996 382 381

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 7b) 247.084 270.256 182.578 271.575Instrumentos financeiros derivativos 247.084 270.256 182.578 271.575

Outras Obrigações 21.366.837 17.463.848 30.676.232 17.204.375Sociais e estatutárias -- -- 2.314 --Fiscais e previdenciárias -- -- 814.573 109.612 Negociação e intermediação de valores 1.493.967 610.876 -- 3.406 Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 19a) -- -- 8.931.597 --Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 18a) 1.933.619 1.787.252 1.933.619 1.787.252 Operações especiais 2.337 2.355 2.337 2.355 Dívidas subordinadas (Nota 18d) 11.231.550 9.834.011 11.231.550 9.828.522 Instrumentos híbridos de capital e dívida 957.046 933.257 957.046 932.366 Diversas (Nota 18c) 5.748.318 4.296.097 6.803.196 4.540.862

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 142.602 106.629 165.489 106.629Resultados de exercícios futuros 142.602 106.629 165.489 106.629

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 21) 27.888.850 23.065.294 27.888.850 23.065.294

Capital 13.699.012 12.710.693 13.699.012 12.710.693De domiciliados no país 12.377.848 12.664.846 12.377.848 12.664.846 De domiciliados no exterior 1.321.164 45.847 1.321.164 45.847

Reservas de Capital 5.189 38 5.189 38

Reservas de Reavaliação 7.370 6.314 7.370 6.314

Reservas de Lucros 12.749.556 8.932.907 12.749.556 8.932.907

Ajustes ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos -33.366 383.815 -33.366 383.815

Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.461.089 1.031.527 1.461.089 1.031.527

Total 450.277.553 362.474.206 458.873.119 351.796.493

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Em milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 15.045.280 10.333.230 15.475.867 10.460.419Operações de crédito (Nota 8b) 8.660.227 6.462.388 8.697.344 6.517.434 Operações de arrendamento mercantil (Nota 8b) 13.219 17.349 219.483 176.439 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 5.867.092 3.443.420 5.771.267 3.355.156 Resultado de instrumentos financeiros derivativos -84.879 (149.212) -84.759 (149.248) Resultado de operações de câmbio (Nota 10b) -- 153.808 -- 155.161 Resultado das aplicações compulsórias 589.621 405.477 589.621 405.477 Resultado financeiro das operações com seguros,previdência e capitalização (Nota 19e) -- -- 282.911

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA -11.512.212 -6.525.277 -11.808.714 -6.610.092Operações de captação no mercado (Nota 14b) -7.075.407 (4.766.262) -7.068.325 (4.753.176) Operações de empréstimos, cessões e repasses -3.014.898 (520.971) -2.973.479 (497.751) Operações de arrendamento mercantil -11.230 (13.120) -161.054 (127.032) Resultado de operações de câmbio (Nota 10b) -45.890 -- -49.864 --Despesas financeiras de provisões técnicas de seguros,previdência e capitalização (Nota 19e) -- -- -189.094 --Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Notas 8f e 8g) -1.364.787 (1.224.924) -1.366.898 (1.232.133)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 3.533.068 3.807.953 3.667.153 3.850.327

OUTRAS RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS -1.444.454 -2.081.395 -1.448.569 -2.061.591Receitas de prestação de serviços (Nota 20a) 1.722.105 2.266.405 2.259.370 2.498.268 Rendas de tarifas bancárias (Nota 20b) 673.392 -- 673.470 --Despesas de pessoal (Nota 20c) -2.303.412 (2.431.092) -2.376.539 (2.448.948) Outras despesas administrativas (Nota 20d) -1.952.349 (1.717.990) -2.068.763 (1.736.184) Despesas tributárias (Nota 20f) -479.502 (489.094) -576.743 (512.884) Resultado de participações em coligadas e controladas (Nota 24) 880.808 218.356 495.790 50.162 Resultado de operações com seguros, previdência e capitalização(Nota 19e) -- -- 218.196 --Outras receitas operacionais (Nota 20e) 1.226.773 1.351.537 1.322.460 1.362.477 Outras despesas operacionais (Nota 20g) -1.212.269 (1.279.517) -1.395.810 (1.274.482)

RESULTADO OPERACIONAL 2.088.614 1.726.558 2.218.584 1.788.736

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 20h) 15.897 34.492 104.979 42.677Receitas não operacionais 37.554 48.516 168.939 56.907 Despesas não operacionais -21.657 (14.024) -63.960 (14.230)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 2.104.511 1.761.050 2.323.563 1.831.413

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 22) 1.009 -222.891 -215.890 -292.592Provisão para imposto de renda -479.092 (411.058) -643.668 (464.582) Provisão para contribuição social -324.984 (148.335) -400.582 (167.048) Ativo fiscal diferido 805.085 336.502 828.360 339.038

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO -238.563 -174.122 -240.716 -174.784

LUCRO LÍQUIDO 1.866.957 1.364.037 1.866.957 1.364.037

Número de ações 2.565.255.836 2.475.949.269 2.565.255.836 2.475.949.269

Lucro por ação 0,73 0,55 0,73 0,55

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

BB-Agências no Paíse no Exterior

Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis

Trimestre encerrado em 30.09.2008

BB-Consolidado

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Reservas de CapitalResultado Reservas de

Capital Doações e na Venda Ágios por Reavaliação Reserva Reservas Reservas Lucros ou AçõesRealizado Incentivos de Ações Subscrição em Coligadas Legal Estatutárias para Prejuízos em Total

Fiscais em de Ações e Controladas Expansão Acumulados TesourariaTesouraria

Saldos em 30.06.2007 .............................. ................................................................................................12.710.693 -- -- -- 6.390 1.219.724 3.156.720 4.768.706 176.366 266.820 -- -- 22.305.419Ajustes ao valor de mercado - TVM e Derivativos ...........................................................................................(Nota 21h) -- -- -- -- -- -- -- -- -128.924 21.265 -- -- -107.659Efeito tributário sobre ajustes - TVM e Derivativos .....................................(Nota 21h) -- -- -- -- -- -- -- -- 47.763 525 -- -- 48.288JCP Prescritos....................................................................................................................................-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 782 -- 782Outros Eventos:Doações................................................................................................................................................-- 38 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 38Reavaliação em coligadas/controladas .....................................................................................................-- -- -- -- 4 -- -- -- -- -- -- -- 4Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas ............................................................................(Nota 21d) -- -- -- -- -80 -- -- -- -- -- 80 -- --Lucro Líquido do Período .......................... ............................................................................................-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 1.364.037 -- 1.364.037Destinações: Reservas .........................................................................................................................................................-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --Dividendos ......................................................................................................................(Nota 21f) -- -- -- -- -- -- -212.243 -- -- -- -- -- -212.243Juros sobre o capital próprio .....................................................................................(Nota 21f) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -333.372 -- -333.372Saldos em 30.09.2007 .............................. .................................................................................................12.710.693 38 -- -- 6.314 1.219.724 2.944.477 4.768.706 95.205 288.610 1.031.527 -- 23.065.294Mutações do Período ............................... .............................................................................................-- 38 -- -- -76 -- -212.243 -- -81.161 21.790 1.031.527 -- 759.875Saldos em 30.06.2008 .............................. ................................................................................................13.211.644 5.189 -- -- 5.760 1.548.351 6.773.352 4.768.706 -80.984 138.975 -- -- 26.370.993Aumento de capital......................................................................................................................487.368 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 487.368Ajustes ao valor de mercado - TVM e Derivativos ..................................................(Nota 21h) -- -- -- -- -- -- -- -- -21.072 -77.974 -- -- -99.046Efeito tributário sobre ajustes - TVM e Derivativos ...................................................(Nota 21h) -- -- -- -- -- -- -- -- 7.028 661 -- -- 7.689Dividendos prescritos ................................................................................................ -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 4 -- 4Outros Eventos:Reavaliação em coligadas/controladas .....................................................................................................-- -- -- -- 1.668 -- -- -- -- -- -- -- 1.668Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas ............................................................................(Nota 21d) -- -- -- -- -58 -- -- -- -- -- 58 -- --Lucro Líquido do Período .......................... ............................................................................................-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 1.866.957 -- 1.866.957Destinações: Reservas .........................................................................................................................................................-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --Dividendos ........................................................................................................................(Nota 21f) -- -- -- -- -- -- -340.853 -- -- -- -- -- -340.853Juros sobre o capital próprio .....................................................................................(Nota 21f) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -405.930 -- -405.930Saldos em 30.09.2008 .............................. ..................................................................................................13.699.012 5.189 -- -- 7.370 1.548.351 6.432.499 4.768.706 -95.028 61.662 1.461.089 -- 27.888.850Mutações do Período ............................... .............................................................................................487.368 -- -- -- 1.610 -- -340.853 -- -14.044 -77.313 1.461.089 -- 1.517.857

61662As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Trimestre encerrado em 30.09.2008

E V E N T O S

Reservas de Lucros

Banco Múltiplo

Ajustes ao Valor deMercado TVM e

Derivativos

Coligadas e Controladas

6

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007

ORIGEM DOS RECURSOS 50.193.613 15.130.638 52.908.472 11.466.946

Lucro Líquido 1.866.957 1.364.037 1.866.957 1.364.037

Ajustes ao Lucro Líquido : (502.266) (122.663) 375.242 102.721 Depreciações e Amortizações 206.289 191.326 347.761 295.516 (Lucro)/prejuízo na equivalência patrimonial (880.808) (218.356) (495.790) (50.162) (Lucro)/prejuízo na alienação de bens imóveis (16.659) (14.009) (16.659) (14.009) (Lucro)/prejuízo na alienação de investimentos - - 310 - (Lucro)/prejuízo na alienação de valores e bens (2.090) (21.782) (53.123) (21.952) (Ganhos)/perdas de Capital 1.731 (2.929) 1.815 4.090 Reforço/(reversão) de provisão para desvalorização de outros valores e bens 1.868 4.202 1.831 4.203 Variação das provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização - - 527.851 - Outros ajustes 187.403 (61.115) 61.246 (114.965)

Resultados de Exercícios Futuros 12.977 6.672 1.841 6.672

Ajuste ao Valor de mercado - TVM e Instrumentos Fin anceiros Derivativos (91.357) (59.371) (91.357) (59.371)

Recursos próprios:

Aumento de Capital por Incorporação de Ações 487.368 - 487.368 -

Recursos de terceiros:

Aumento dos Subgrupos do Passivo 48.408.198 13.150.990 50.237.631 9.634.756 Depósitos 33.801.900 8.736.766 34.594.152 7.634.734 Captações no mercado aberto - 88.974 - 126.583 Recursos de aceites e emissão de títulos 108.253 335.772 638.762 129.636 Relações interfinanceiras e interdependências - 401.739 - 410.848 Obrigações por empréstimos e repasses 2.810.274 3.165.094 2.148.623 910.404 Outras obrigações 11.687.771 - 12.856.094 - Instrumentos financeiros derivativos - 422.645 - 422.551

Diminuição dos Subgrupos do Ativo 975 75 - 194.905 Aplicações interfinanceiras de liquidez - - - 194.905 Operações de arrendamento mercantil 975 75 - -

Alienação de Bens e Investimentos 10.167 790.898 30.196 70.088 Alienação de bens não de uso próprio 5.206 26.198 5.258 39.300 Alienação de imobilizado de uso e de arrendamento 4.958 11.887 24.625 30.788 Alienação de investimentos 3 752.813 313 -

Dividendos e Juros sobre Capital Próprio a Receber de Coligadas/Controladas 594 - 594 153.138

APLICAÇÃO DOS RECURSOS 49.113.877 15.489.849 51.815.792 11.825.228

Dividendos e Bonificações Propostos 340.853 212.243 340.853 212.243

Juros sobre o Capital Próprio Propostos 405.930 333.372 405.930 333.372

Aquisições de Bens e Investimentos 192.410 854.070 1.559.601 295.799 Aquisição de bens não de uso próprio 12.183 5.680 12.183 5.702 Aquisição de imobilizado de uso e de arrendamento 180.227 89.126 876.293 277.883 Aquisição de investimentos - 759.264 671.125 12.293 Ajuste ao valor de mercado das coligadas - - - (79)

Aplicações no Diferido 21.015 38.622 21.015 38.615

Aumento dos Subgrupos do Ativo 38.813.305 13.166.814 40.110.689 9.974.421 Aplicações interfinanceiras de liquidez 18.398.815 3.805.892 16.808.297 - Títulos e valores mobiliários 2.608.048 2.072.361 3.652.238 2.055.088 Relações interfinanceiras e interdependências - 777.968 - 785.117 Operações de crédito 9.740.852 4.014.384 10.041.428 3.984.793 Operações de arrendamento mercantil - - 739 3.845 Outros créditos 7.929.700 2.067.522 9.456.865 2.729.537 Outros valores e bens 135.890 428.687 151.122 416.041

Redução dos Subgrupos do Passivo 9.340.364 884.728 9.377.704 970.778 Captações no mercado aberto 7.759.420 - 7.757.439 - Relações interfinanceiras e interdependências 995.352 - 1.033.685 - Outras obrigações - 884.728 - 970.778 Instrumentos financeiros derivativos 585.592 - 586.580 -

Aumento/(Redução) das Disponibilidades 1.079.736 (359.211) 1.092.680 (358.282) Modificação na Posição Financeira:Início do período (Jun/2008) 5.624.935 4.717.510 5.753.969 4.724.035 Fim do período (Set/2008) 6.704.671 4.358.299 6.846.649 4.365.753 Aumento/(Redução) das Disponibilidades 1.079.736 (359.211) 1.092.680 (358.282) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

7

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Todoseu

NOTAS EXPLICATIVAS

PUBLICAÇÃO

Setembro/2008

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NOTAS EXPLICATIVAS

Nota 1 – O Banco e suas Operações

Nota 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

Nota 3 – Valores Incorporados

Nota 4 – Principais Práticas Contábeis

Nota 5 – Disponibilidades

Nota 6 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

Nota 7 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrume ntos Financeiros Derivativos

Nota 8 – Operações de Crédito

Nota 9 – Outros Créditos

Nota 10 – Carteira de Câmbio

Nota 11 – Outros Valores e Bens

Nota 12 – Imobilizado de Uso e de Arrendamento

Nota 13 – Depósitos

Nota 14 – Captações no Mercado Aberto

Nota 15 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exterior

Nota 16 – Obrigações por Repasses do País – Institu ições Oficiais

Nota 17 – Operações de Captação no Mercado de Capit ais do Exterior

Nota 18 – Outras Obrigações

Nota 19 – Operações de Seguros, Previdência e Capit alização

Nota 20 – Desdobramentos das Contas de Resultado

Nota 21 – Patrimônio Líquido

Nota 22 – Imposto de Renda e Contribuição Social

Nota 23 – Crédito Tributário

Nota 24 – Resultado de Participações em Empresas Co ligadas e Controladas

Nota 25 – Transações entre Partes Relacionadas

Nota 26 – Acordo de Basiléia

Nota 27 – Planos de Aposentadoria e Pensões e de As sistência à Saúde

Nota 28 – Remuneração Paga a Empregados e Dirigente s

Nota 29 – Cessão de Empregados a Órgãos Externos

Nota 30 – Compromissos, Responsabilidades e Conting ências

Nota 31 – Instrumentos Financeiros

Nota 32 – Demonstração dos Fluxos de Caixa

Nota 33 – Demonstração do Valor Adicionado

Nota 34 – Outras Informações

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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1 – O Banco e suas Operações

O Banco do Brasil S.A. é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista, regida, sobretudo, pelalegislação das sociedades por ações. Tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas,passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suasmúltiplas formas, inclusive nas operações de câmbio e nas atividades complementares, destacando-seseguros, previdência privada, capitalização, corretagem de títulos e valores mobiliários, administração decartões de crédito/débito, consórcios, fundos de investimentos e carteiras administradas e o exercício dequaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Como instrumentode execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco exercer as funçõesatribuídas em lei, especificamente as previstas no art. 19 da Lei n.º 4.595/1964.

2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

As Demonstrações Contábeis foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei dasSociedades por Ações (Nota 34.n), com observância às normas e instruções do Banco Central do Brasil –Bacen, da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), daSuperintendência de Seguros Privados (Susep) e da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS).

Contemplam as operações do Banco do Brasil S.A. realizadas no País e no exterior (BB - Agências no País eno exterior) e a posição consolidada das agências e subsidiárias financeiras e não financeiras no País e noexterior, das Entidades de Propósito Específico no Exterior, bem como das participações em coligadas,conforme recomendação do Bacen (BB-Consolidado). Os seus valores estão expressos em milhares de reais,exceto quando indicado de outra forma.

Para fins de comparabilidade das demonstrações contábeis, foram efetuadas reclassificações dos saldos doterceiro trimestre de 2007, referentes à compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto deRenda e das bases negativas de Contribuição Social (Nota 22.c), visando à adequação aosprocedimentos/classificações contábeis adotados no 3º trimestre de 2008, originados da aplicação daResolução CMN n.º 3535 de 31.01.2008. O procedimento implica aumento de saldo em Devedores porDepósito em Garantia (Nota 9.b) e Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias (Nota 30.c), no valor deR$ 9.398.397 mil.

A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requerque a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quandoaplicável. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residualdo ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, imposto de renda diferido ativo, provisãopara contingências, valorização de instrumentos derivativos e ativos e passivos relacionados a benefícios aempregados. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são conhecidospor ocasião da sua liquidação.

Demonstramos a seguir os saldos das agências e subsidiárias no exterior apresentados nas demonstraçõescontábeis do Banco. Agências no Exterior Agências e Subs idiárias no Exterior

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007Ativo circulante 23.571.865 28.423.540 23.702.375 27.312.263Ativo realizável a longo prazo 14.382.559 11.417.646 14.856.257 12.135.930Ativo permanente 76.207 95.007 93.447 98.660Total do Ativo 38.030.631 39.936.193 38.652.079 39.546.853

Passivo circulante 25.940.930 30.944.225 25.590.718 29.688.547Passivo exigível a longo prazo 9.317.945 6.413.648 9.470.186 6.529.048Resultado de exercícios futuros 5.528 4.641 5.528 4.641Patrimônio líquido 2.766.228 2.573.679 3.585.647 3.324.617Total do Passivo 38.030.631 39.936.193 38.652.079 39.546.853

Lucro do Trimestre 29.026 90.923 38.427 106.795

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Foram eliminados os saldos contábeis ativos e passivos e as despesas e receitas referentes às transaçõesentre as agências no exterior, empresas consolidadas e o Banco do Brasil S.A.

As demonstrações contábeis consolidadas abrangem as agências e subsidiárias no País e exterior e suascontroladas e coligadas diretas e indiretas, a seguir relacionadas:

Participação Total

30.09.2008 30.09.2007

Ramo Financeiro – País AtividadeBB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (8) Administração de Ativos 100% 100%

BB Banco de Investimento S.A. (8) Banco de Investimento 100% 100%

BB Banco Popular do Brasil S.A. (8) Bancária 100% 100%

BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil (7) Arrendamento 100% 100%

BESC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (1) (8) Administração de Ativos 99,62% --

BESC Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos (1) (8) Crédito e Financiamento 99,58% --

BESC Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil (1) (8) Arrendamento 99% --

Ramo Financeiro – ExteriorBanco do Brasil – AG. Viena (8) Bancária 100% 100%

BB Leasing Company Ltd. (8) Arrendamento 100% 100%

BB Securities LLc. (8) Corretora 100% 100%

BB Securities Ltd. (8) Corretora 100% 100%

Brasilian American Merchant Bank – BAMB (8) Bancária 100% 100%

Ramo Segurador, de Previdência e de CapitalizaçãoCia. de Seguros Aliança do Brasil (2) (7) Seguradora 100% 70,00%

Brasilveículos Companhia de Seguros (2) (7) Seguradora 70,00% 70,00%

Brasilcap Capitalizações S.A. (2) (7) Capitalização 49,99% 49,99%

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (2) (7) Seguradora/Previdência 49,99% 49,99%

Brasilsaúde Companhia de Seguros (2) (7) Seguradora/Saúde 49,92% 49,92%

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação – SBCE (2) (7) Seguradora 12,09% 12,09%

Outras AtividadesAtivos S.A. (3) (7) Aquisição de Créditos 100% 100%

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. (3) (7) Prestação de Serviços 100% 100%

BB Administradora de Consórcios S.A. (3) (7) Consórcios 100% 100%

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (3) (7) Corretora 100% 100%

BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (3) (6) Turismo 100% 100%

BB Money Transfers, Inc (4) (8) Prestação de Serviços 100% --

BB USA Holding Company, Inc (4) (8) Holding 100% --

Cobra Tecnologia S.A. (3) (6) Informática 99,39% 99,39%

Cia. Brasileira de Soluções e Serviços CBSS – Visavale (2) (7) Prestação de Serviços 40,35% 40,35%

Cia. Brasileira de Meios de Pagamento CBMP – Visanet (2) (8) Prestação de Serviços 31,63% 32,03%

Kepler Weber S.A. (2) (7) Indústria 17,67% 24,40%

Neoenergia S.A. (2) (7) Energia 11,99% 11,99%

Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec (2) (7) Aquisição de Créditos 9,09% 9,09%

Tecnologia Bancária S.A. – Tecban (2) (7) Prestação de Serviços 8,96% 8,96%

Dollar Diversified Payment Rights Finance Company (5) (8) Aquisição de Créditos -- --

(1) Empresas controladas do Besc S.A., que foi incorporado pelo Banco do Brasil em 30.09.2008 (Nota 3).(2) Empresas coligadas incluídas proporcionalmente na consolidação conforme recomendação do Bacen, com base no contido no parágrafo 2º do artigo 22 daLei n.º 6.385/1976, acrescida pela Lei n.º 9.447/1997, com a redação dada pelo Decreto n.º 3.995/2001.(3) Subsidiárias Integrais do Banco do Brasil S.A. incluídas na consolidação a partir do 1º trimestre de 2008. A não consolidação amparava-se porautorização concedida pela CVM.(4) Empresas autorizadas a funcionar pelo Bacen em novembro/2007 e com movimento operacional a partir de março/2008.(5) Entidade de Propósito Específico.(6) Dados para consolidação relativos a julho/2008.(7) Dados para consolidação relativos a agosto/ 2008.(8) Dados para consolidação relativos a setembro/2008.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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A empresa Brasil Aconselhamento Financeiro S.A. – BAF não foi incluída na consolidação, em consonânciacom o estabelecido no art. 23 da Instrução da CVM n.º 247, de 27.03.1996, por se encontrar em processo deliquidação.

Demonstramos a seguir, para fins de comparabilidade, os saldos consolidados abrangendo o ConglomeradoFinanceiro (agências e subsidiárias financeiras no país e exterior) e as empresas Controladas/Coligadas nãoFinanceiras apresentadas nas demonstrações contábeis do Banco.

Balanço Patrimonial Financeiras Não Financeiras Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

Circulante e Realizável a Longo Prazo 435.318.844 345.884.407 16.192.593 12.516.705 450.655.724 357.855.960

Disponibilidades 6.711.629 4.365.753 160.210 164.572 6.846.649 4.484.135

Aplicações interfinanceiras de liquidez 71.068.604 51.419.078 284.917 210.886 71.091.681 51.420.855

Títulos e valores mobiliários 72.944.259 74.125.650 13.063.933 10.167.656 85.953.522 84.129.762

Outros créditos, valores e bens 284.594.352 215.973.926 2.683.533 1.973.591 286.763.872 217.821.208

Permanente 9.383.214 5.912.086 1.013.138 1.143.143 8.217.395 5.182.696

Investimentos 2.934.607 1.276.046 833.835 953.611 1.589.484 357.124

Imobilizado 5.849.358 4.086.418 126.835 127.842 5.976.194 4.214.260

Diferido 599.249 549.622 52.468 61.690 651.717 611.312

Ativo Total 444.702.058 351.796.493 17.205.731 13.659.848 458.873.119 363.038.656

Circulante e Exigível a Longo Prazo 416.670.606 328.624.570 14.898.133 11.755.595 430.818.780 339.835.013

Obrigações por empréstimos e repasses 24.505.779 19.509.009 203.870 305.171 24.648.701 19.810.182

Outras obrigações 392.164.827 309.115.561 14.694.263 11.450.424 406.170.079 320.024.831

Resultado de Exercícios Futuros 142.602 106.629 22.888 31.720 165.489 138.349

Patrimônio Líquido 27.888.850 23.065.294 2.284.710 1.872.533 27.888.850 23.065.294

Passivo Total 444.702.058 351.796.493 17.205.731 13.659.848 458.873.119 363.038.656

Demonstração de Resultado Financeiras Não Financeiras Consolidado

3º trim/08 3º trim/07 3º trim/08 3º trim/07 3º trim/08 3º trim/07

Receitas da intermediação financeira 15.176.687 10.460.419 304.066 221.329 15.475.867 10.670.398

Despesas da intermediação financeira (11.597.237) (6.610.092) (188.510) (140.558) (11.808.714) (6.745.342)

Resultado bruto da intermediação financeira 3.579.450 3.850.327 115.556 80.771 3.667.153 3.925.056

Outras receitas/despesas operacionais (1.405.931) (2.061.591) 193.981 115.001 (1.448.569) (2.110.949)

Resultado operacional 2.173.519 1.788.736 309.537 195.772 2.218.584 1.814.107

Resultado não operacional 15.705 42.677 89.274 51.791 104.979 94.468

Resultado antes da tributação 2.189.224 1.831.413 398.811 247.563 2.323.563 1.908.575

Imposto de Renda e Contribuição Social (82.879) (292.592) (133.011) (76.450) (215.890) (369.042)

Participações no lucro (239.388) (174.784) (1.327) (712) (240.716) (175.496)

Lucro Líquido 1.866.957 1.364.037 264.473 170.401 1.866.957 1.364.037

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

5

3 – Valores Incorporados

Os valores do Besc S.A. e do Besc S.A. – Crédito Imobiliário (Bescri), incorporados pelo Banco do Brasil em30.09.2008, estão demonstrados a seguir:

Besc Bescri

AtivoCirculante 3.638.920 1.706.171 Disponibilidades 74.526 1.040.202 Aplicações interfinanceiras de liquidez 85.607 -- Títulos e valores mobiliários 1.406.123 154.997 Relações interfinanceiras 1.511.913 486.887 Relações interdependências 205 -- Operações de crédito 388.922 12.702 Outros créditos 164.650 8.770 Outros valores e bens 6.974 2.613Realizável a Longo Prazo 261.115 921.519 Títulos e valores mobiliários -- 863.593 Relações interfinanceiras -- 10.469 Operações de crédito 246.902 47.180 Outros créditos 14.213 277Permanente 96.176 252 Investimentos 53.604 3 Imobilizado de uso 23.565 249 Diferido 19.007 --Total 3.996.211 2.627.942

PassivoCirculante 3.021.000 2.365.286 Depósitos 2.012.220 2.347.379 Relações interfinanceiras 55.217 -- Relações interdependências 2.472 -- Obrigações por repasses do país – Instituições Oficiais 38.699 -- Outras obrigações 912.392 17.907Exigível a Longo Prazo 744.658 1.261 Depósitos 642.081 -- Obrigações por repasses do país – Instituições Oficiais 720 -- Outras obrigações 101.857 1.261Patrimônio Líquido (1) 230.553 261.395 Capital social 1.319.051 367.380 Reservas de capital 197 -- Reservas de reavaliação 1.669 -- Ajuste a valor de mercado 517 -- Prejuízos acumulados (1.090.881) (105.985)Total 3.996.211 2.627.942

Patrimônio Líquido do Conglomerado Besc Incorporado (1) 487.368

(1) Por ocasião da incorporação, não foram considerados os seguintes valores: a) no Besc S.A. : da reserva de reavaliação da coligada Cia. HidromineralPiratuba – R$ 1.669 mil e do ajuste ao valor de mercado dos títulos e valores mobiliários - R$ 517 mil e; b) na Bescri S.A. – Crédito Imobiliário: da parcelado Patrimônio Líquido - R$ 2.394 mil, referente à participação acionária do Besc S.A.

As participações acionárias do Besc S.A. são as seguintes:

Besc Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos – Bescredi Controlada 99,58%Besc S.A. Arrendamento Mercantil – Besc Leasing Controlada 99,00%Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. - Bescval Controlada 99,62%Besc S.A. Crédito Imobiliário – Bescri Ligada 0,92%Cia. Hidromineral Piratuba Coligada 16,19%Santa Catarina Seguros e Previdência S.A. Coligada 32,81%Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços - CCA Coligada 48,13%

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

6

Em 30.09.2007, o Besc Consolidado possuía R$ 5.139.288 mil de Ativos e R$ 201.772 mil de PatrimônioLíquido. O lucro líquido do 3º trimestre/2007 foi de R$ 8.724 mil.

Foi aprovado, pela AGE, de 30.09.2008, o aumento do capital social no Banco do Brasil no valor deR$ 487.368 mil, que passará de R$ 13.211.644 mil para R$ 13.699.012 mil, após homologação do BancoCentral. O aumento decorre da incorporação dos patrimônios líquidos do Besc e da Bescri para o Banco doBrasil. Referidos patrimônios foram avaliados pelo valor contábil. O aumento de capital resultou na emissãode 23.074.306 ações ON, sem valor nominal, pelo Banco do Brasil, com os direitos e vantagens constantesem seu Estatuto Social.

Por força da incorporação, o Banco do Brasil passou à condição de sucessor do Besc e da Bescri, no quetange a todos os seus bens, direitos e obrigações. Como decorrência natural, o Besc e a Bescri tiveramsuas personalidades jurídicas extintas pleno jure.

Em cumprimento ao art. 264 da Lei n.º 6.404/1976, também foi realizada avaliação do Banco do Brasil pelovalor econômico-financeiro, apurado pelo método do fluxo de caixa descontado, com base no art. 224 daLei n.º 6.404/1976. A avaliação concluiu que, pelo valor econômico, os acionistas da Bescri receberão 1ação para cada 2.403,275850 ações, enquanto que os acionistas do Besc, das três classes de ações,receberão 1 ação para cada 18,31304592 ações.

Para efeito de transferência dos patrimônios , art. 224, III, da Lei n.º 6.404/1976, do Besc e da Bescri para oBanco do Brasil e cálculo do valor patrimonial das ações, art. 264, §3.º e art. 45, §2.º, da mesma Lei, doBesc e da Bescri, como alternativa de valor de reembolso aos seus acionistas minoritários, foi definido comodata-base o dia 30.06.2008.

O direito de recesso dos acionistas do Besc e da Bescri não se aplica às ações adquiridas após o dia 11 desetembro de 2008, conforme dispõe o art. 137, § 1.º, da Lei n.º 6.404/1976. Para os acionistas dissidentes,a alternativa de reembolso é a apurada pelos valores econômicos de R$ 2,44675527 por ação do Besc eR$ 0,01864436 por ação da Bescri, uma vez que o valor patrimonial por ação dessas companhias registrou,em 30 de junho de 2008, R$ 1,26778943 e R$ 0,01528994, respectivamente.

4 – Principais Práticas Contábeis

a) Apuração do Resultado

As receitas e as despesas são registradas de acordo com o regime de competência. As operaçõesformalizadas com encargos financeiros pós-fixados estão registradas pelo valor atualizado pelo critériopro rata die, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargosfinanceiros prefixados estão registradas pelo valor de resgate, retificadas por conta de rendas a apropriar oudespesas a apropriar correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeirassão atualizadas até a data do balanço pelo critério das taxas correntes.

b) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescidodos rendimentos auferidos até a data do balanço.

c) Títulos e Valores Mobiliários

Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valorefetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção daAdministração do Banco em três categorias distintas:

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

7

Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativae freqüentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações sãoregistradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;

Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de seremnegociados e que poderão ser a qualquer tempo objeto de negociação. Esses títulos são ajustadosmensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas, líquidas dosefeitos tributários, em conta destacada do Patrimônio Líquido;

Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o Banco tem intenção e dispõe decapacidade financeira para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor demercado. A capacidade financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera apossibilidade de venda desses títulos.

A metodologia de marcação a mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância acritérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data daapuração ou, na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados pelaAndima, BM&F, Bovespa e Banco Central do Brasil ou o valor líquido provável de realização obtido com autilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas,todas devidamente aderentes aos preços praticados no exercício.

Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, sãoapropriados pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da vendadefinitiva, pelo método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa deaquisição distribuída no prazo de fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.

As perdas com títulos, classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento quenão tenham caráter de perdas temporárias, são reconhecidas diretamente no resultado do período epassam a compor a nova base de custo do ativo.

Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelosrendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação comolucro ou prejuízo com títulos e valores mobiliários.

d) Instrumentos Financeiros Derivativos

Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado, por ocasião dos balancetesmensais e balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas oudespesas dos respectivos instrumentos financeiros.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida comobservância de critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio denegociação no dia da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam ovalor líquido provável de realização de acordo com as características do derivativo.

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscosdecorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros sãoconsiderados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em:

Hedge de Risco de Mercado – os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto dehedge, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período;

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Hedge de Fluxo de Caixa – para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcelaefetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, em conta destacadado Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela que a variação no item objeto de hedge,diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiroutilizado para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadasnesses instrumentos são reconhecidas diretamente no resultado do período.

e) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio,Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Créditos de LiquidaçãoDuvidosa

As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outroscréditos com características de concessão de crédito são classificadas de acordo com o julgamento daAdministração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiênciapassada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando osparâmetros estabelecidos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, que requer a análise periódica da carteira esua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo), bem como a classificação dasoperações com atraso superior a 15 dias como operações em curso anormal.

As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco,somente serão reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.

As operações classificadas como nível H, que permanecem nessa classificação por 180 dias, são baixadascontra a provisão existente e controladas, por cinco anos, não mais figurando em balanços patrimoniais.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas.As renegociações de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como H e oseventuais ganhos oriundos da renegociação só são reconhecidos como receita quando efetivamenterecebidos.

A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração,atende ao requisito mínimo estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999 (Nota 8.e).

f) Despesas Antecipadas

Referem-se as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação deserviço à empresa se farão durante o exercício seguinte.

g) Ativo Permanente

Os investimentos relevantes no País e no exterior são avaliados pelo método de equivalência patrimonial combase no valor do patrimônio líquido da controlada ou coligada, em conformidade com as instruções e normasdo Bacen e da CVM, e se encontram registrados no Ativo Permanente, na conta de investimentos.

As demonstrações das agências e controladas no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentes noBrasil e convertidas para reais pelo critério das taxas correntes, conforme previsto nas Circulares Bacenn.º 2.937, de 29.12.1993 e n.º 2.571, de 17.05.1995, e seus efeitos são reconhecidos no resultado doperíodo. Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, corrigidosmonetariamente até 31 de dezembro de 1995 e ajustados a valor de mercado através da constituição deprovisão, de acordo com as normas vigentes.

O imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação, cujo valor écalculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: edificações e benfeitorias - 4%; veículos – 20% edemais itens - 10% (Nota 12).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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O Ativo Diferido está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas amortizaçõesacumuladas. Contempla, principalmente, os gastos em imóveis de terceiros, decorrentes de instalação dedependências e amortizados mediante taxas apuradas com base no prazo de locação, além dos gastos comaquisição e desenvolvimento de sistemas, amortizados à taxa anual de 20%.

h) Benefícios a Empregados

Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, estãosendo reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefíciospós-emprego, relacionados a complemento de aposentadoria, assistência médica e outros, deresponsabilidade do Banco, foram avaliados em 31.12.2007 de acordo com os critérios estabelecidos pelaDeliberação CVM n.° 371, de 13.12.2000 (Nota 27.b).

i) Imposto de Renda e Contribuição Social

O Imposto de Renda é apurado com base na alíquota de 15% e adicional de 10%. A Contribuição Social, apartir de 1º de maio de 2008, está sendo calculada considerando a alíquota de 15% para as empresasfinanceiras e do ramo segurador e de 9% para as demais empresas (até 30 de abril de 2008, a alíquota erade 9% para todas as empresas).

Os créditos tributários são constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suasrespectivas bases e, atualmente, são observados os critérios para constituição, manutenção e baixaestabelecidos pela Resolução n.º 3.059, de 20.12.2002, do Conselho Monetário Nacional, alterada pelaResolução CMN n.º 3.355, de 31.03.2006, e estão suportados por estudo de capacidade de realização.

Os créditos tributários decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social de 9% para 15% estãosendo reconhecidos no montante suficiente para anular, exclusivamente, o efeito do resultado decorrente damajoração da alíquota (6%) sobre os passivos fiscais da CSLL (corrente e diferido), vide Notas 23.a e 23.b.

O Banco reconhece os créditos tributários de IRPJ, CSLL, Pasep e Cofins sobre os ajustes negativosoriginados da marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativosapropriados no resultado e em conta destacada do Patrimônio Líquido.

São registrados como obrigações fiscais futuras os tributos (IRPJ, CSLL, Pasep e Cofins) incidentes sobre osajustes positivos, originados da marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentosfinanceiros derivativos, apropriados no resultado e em contas destacadas do Patrimônio Líquido.

j) Operações Relacionadas às Atividades de Seguros, Previdência e Capitalização

Apuração do ResultadoOs prêmios de seguros e as despesas de comercialização são contabilizados por ocasião da emissão dasapólices ou faturas e reconhecidos no resultado, de acordo com o período decorrido de vigência do riscocoberto. As receitas de prêmios e as correspondentes despesas de comercialização, relativas aos riscosvigentes ainda sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas no resultado, em bases estimadas.

A receita de prêmios de seguros de riscos a decorrer é diferida pelo prazo de vigência das apólices deseguros, por meio da constituição da provisão de prêmios não ganhos, com base na retenção líquida dosprêmios emitidos auferidos.

As operações de co-seguro aceito, retrocessão e do Convênio Dpvat são contabilizadas com base nasinformações recebidas das congêneres, do IRB Brasil Resseguros S.A. e da seguradora líder,respectivamente.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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As receitas de planos de previdência, seguros de vida com cobertura de sobrevivência e capitalização sãoreconhecidas no resultado quando efetivamente recebidas, tendo como contrapartida a constituição deprovisões técnicas. Os custos de comercialização são diferidos por ocasião da emissão do contrato ouapólice e apropriados ao resultado, de forma linear, pelo prazo médio estimado para a sua recuperação.

As demais receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência.

Provisões Técnicas

As regras e procedimentos para a constituição das provisões técnicas são regulamentados pelasResoluções n.º 36/2000, n.º 162/2006 e n.º 181/2007 do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP eResolução Normativa n.º 75/2004 da Agência Nacional de Saúde Complementar – ANS e calculados deacordo com as notas técnicas atuariais específicas, aprovadas pela Superintendência de SegurosPrivados – Susep e Agência Nacional de Saúde Complementar – ANS.

SegurosA Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) representa as parcelas dos prêmios que serão apropriados aoresultado no decorrer dos prazos de vigência dos seguros, calculados pro rata die.

A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) representa oajuste da PPNG dada a existência de riscos assumidos pela seguradora cuja apólice ainda não foioperacionalmente emitida.

A Provisão de Insuficiência de Prêmios (PIP) representa a necessidade de adequação dos prêmios a seremapropriados em função da expectativa de sinistros com provisão de pagamentos prováveis.

A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) representa a previsão de pagamentos prováveis de indenizações,judiciais ou não, líquida de recuperações, determinada com base nos avisos recebidos até a data dobalanço, atualizada monetariamente nos casos de seguros indexados, ajustados pela estimativa deSinistros Ocorridos, mas não Suficientemente Avisados (IBNR – Incurred But Not Reported).

A Provisão de Sinistros Ocorridos, mas não Suficientemente Avisados (IBNR – Incurred But Not Reported),representa a expectativa de sinistros, referentes ao período contábil em análise, que serão percebidos pelaseguradora.

A Provisão Complementar de Prêmios (PCP) tem como objetivo ajustar as provisões técnicas de prêmioPPNG e a PPNG-RVNE, mantendo a empresa resguardada, quando da apuração, com montante maior ouigual à média apurada diariamente, sendo registrada na rubrica “Outras Provisões”.

As provisões acima citadas, exceto a Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) e a Provisão deInsuficiência de Prêmios (PIP), são estimadas conforme metodologias descritas em Notas TécnicasAtuariais específicas, submetidas à aprovação da ANS e Susep.

PrevidênciaAs provisões matemáticas relacionadas a planos de previdência representam o valor atual das obrigaçõessob a forma de renda por sobrevivência, pensão e pecúlio, determinada mediante cálculo e premissasatuariais nos regimes financeiros de capitalização, repartição de capitais de cobertura e repartição simples,respectivamente.

Particularmente para os planos de previdência e seguros das modalidades PGBL e VGBL, a provisãomatemática de benefícios a conceder representa o montante dos prêmios e contribuições aportados pelosparticipantes, líquido da taxa de carregamento, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos nasaplicações dos recursos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

11

As provisões para insuficiência de contribuições e de prêmios são constituídas para fazer face aos impactosdecorrentes da tendência de maior sobrevida aos participantes e o seu cálculo é efetuado utilizando-secomo parâmetro a tábua de mortalidade “AT 2000 Male/Female Suavizada” e premissas relacionadas,considerando todos os planos comercializados.

A provisão de oscilação financeira é constituída para fazer frente aos eventuais impactos de variaçõesdesfavoráveis nas taxas futuras de reinvestimento dos recursos destinados ao pagamento de benefícios eresgates aos participantes, considerando a remuneração mínima garantida contratualmente.

CapitalizaçãoA provisão matemática para resgate é calculada sobre o valor nominal dos títulos, atualizada com base emnotas técnicas atuariais aprovadas pela Susep.

As provisões para resgate de títulos vencidos e antecipados são constituídas pelos valores dos títulos comprazos de capitalização finalizados e rescindidos, atualizados monetariamente no período entre a data dodireito do resgate e efetiva liquidação.

Os valores destinados à constituição da provisão para sorteio a realizar são calculados sobre o valornominal dos títulos, com base em notas técnicas atuariais aprovadas pela Susep. A baixa da provisão éregistrada pelo valor equivalente ao risco decorrido, ou seja, o saldo da provisão para sorteio a realizarrepresenta os valores custeados dos sorteios ainda não realizados.

A provisão de sorteio a pagar é constituída pelos valores dos títulos contemplados em sorteios, atualizadosmonetariamente no período entre a data do sorteio e a efetiva liquidação.

k) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Lega is

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legaissão efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução CMN nº. 3.535, de 31.01.2008(Nota 30.a).

Os ativos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras somente quando da existência deevidências que propiciem a garantia de sua realização.

Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião deassessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ouadministrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando osmontantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança.

As provisões são constituídas levando-se em consideração a possibilidade de êxito dos pedidos do autorque move ação judicial contra o Banco e suas subsidiárias integrais.

A provisão para as demandas trabalhistas é constituída considerando-se, ainda, uma posiçãojurisprudencial sobre cada pedido do reclamante.

Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente,devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requeremprovisão e divulgação.

As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas nalegislação, independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têmos seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

12

l) Resultado de Exercícios Futuros

Refere-se a receitas já recebidas que efetivamente devem ser reconhecidas em resultados em exercíciosseguintes, deduzidas dos custos ou despesas correspondentes, que não serão, em hipótese alguma,devolvidos pela empresa.

5 – Disponibilidades

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

Moeda nacional 4.848.675 3.797.523 4.984.380 3.798.366

Moeda estrangeira 1.855.996 560.775 1.854.125 561.752

Ouro -- 1 8.144 5.635

Total 6.704.671 4.358.299 6.846.649 4.365.753

6 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

a) Composição

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

Aplicações no Mercado Aberto 61.615.587 43.004.385 61.637.301 42.938.209

Revendas a liquidar – posição bancada 9.043.500 2.282.326 9.065.214 2.290.130. Letras Financeiras do Tesouro 5.361.190 -- 5.378.382 --

Letras do Tesouro Nacional 1.299.999 1.045.898 1.299.999 1.045.898

Notas do Tesouro Nacional 2.188.473 13.226 2.188.473 13.226

Outros títulos no país -- -- 4.330 --

Outros títulos no exterior 193.838 1.223.202 194.030 1.231.006

Revendas a liquidar – posição financiada 52.572.087 38.022.059 52.572.087 37.948.079

Letras Financeiras do Tesouro 39.173.563 1.197.543 39.173.563 1.197.543

Letras do Tesouro Nacional 2.027.485 33.114.265 2.027.485 33.114.265

Notas do Tesouro Nacional 11.365.949 3.607.103 11.365.949 3.607.103

Outros 5.090 103.148 5.090 29.168

Revendas a liquidar – câmaras de liquidação e compensação -- 2.700.000 -- 2.700.000

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 20.121.240 21.622.913 9.454.380 8.480.869

Aplicações em moeda nacional 17.486.566 18.864.250 6.819.705 8.480.869

Aplicações em moeda estrangeira 2.634.674 2.758.663 2.634.675 -

Total 81.736.827 64.627.298 71.091.681 51.419.078

b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquide z

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

Rendas de Aplicações no Mercado Aberto 1.769.210 1.331.395 1.768.599 1.330.464

Posição bancada 79.130 238.984 79.130 238.984

Posição financiada 1.690.080 1.092.411 1.689.469 1.091.480

Rendas de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 242.007 240.453 105.598 131.779

Total 2.011.217 1.571.848 1.874.197 1.462.243

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

13

7 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Fi nanceiros Derivativos

a) Títulos e Valores Mobiliários

BB – Agências no País e no Exterior30.09.2008 30.09.2007

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em Dias SemVencimento 0-30 31-180 181-360 Acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não Realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não Realizado

1 – Títulos para Negociação 2.000 2.654.036 1.026.119 1.921.553 12.599.211 18.326.267 18.202.919 -- 13.658.299 13.662.204 --No País 2.000 2.654.036 1.026.119 1.921.553 12.599.211 18.326.267 18.202.919 -- 13.658.299 13.662.204 -- Letras Financeiras do Tesouro -- 6.040 384.286 2.532 2.976.428 3.369.380 3.369.286 -- 2.476.213 2.476.780 -- Letras do Tesouro Nacional -- 2.647.996 641.833 1.918.404 3.498.367 8.755.139 8.706.600 -- 9.479.505 9.481.676 -- Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 6.076.348 6.150.759 6.076.348 -- 1.695.676 1.696.825 -- Debêntures -- -- -- 617 48.068 48.905 48.685 -- 4.691 4.688 -- Ações de Companhias Abertas 2.000 -- -- -- -- 2.084 2.000 -- 2.214 2.235 --

2 – Títulos Disponíveis para Venda 24.321 2.039.174 6.080.098 7.551.761 20.530.990 36.324.364 36.226.344 (98.020) 36.715.301 37.023.184 307.883No País 24.321 676.400 5.450.272 7.362.485 18.759.795 32.425.315 32.273.273 (152.042) 35.157.497 35.309.048 151.551 Letras Financeiras do Tesouro -- 1.619 3.259.458 2.972.485 14.504.438 20.712.931 20.738.000 25.069 21.138.530 21.194.297 55.767 Letras do Tesouro Nacional -- 496.378 1.115.496 1.733.981 207.521 3.603.178 3.553.376 (49.802) 5.483.751 5.504.232 20.481 Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 648.414 3.406.111 4.180.426 4.054.525 (125.901) 6.107.456 6.169.391 61.935 Títulos Públicos Federais – outros -- -- -- -- -- -- -- -- 1.415.678 1.418.790 3.112 Debêntures -- -- -- -- 557.840 579.293 557.840 (21.453) 167.767 166.387 (1.380) Títulos da Dívida Agrária -- 162 717 391 9.184 12.585 10.454 (2.131) 9.474 8.262 (1.212) Cotas de fundos de investimentos 413 -- -- -- -- 413 413 -- 4.149 4.149 -- Cotas de Fundos de Desenvolvimento Social 494 -- -- -- -- 2.078 494 (1.584) 1.545 867 (678) Ações de companhias abertas 23.414 -- -- -- -- 7.364 23.414 16.050 7.364 18.650 11.286 Cédulas de produto rural (Commodities) -- 72.234 295.515 100.764 1.959 470.963 470.472 (491) 551.437 553.426 1.989 Outros -- 106.007 779.086 1.906.450 72.742 2.856.084 2.864.285 8.201 270.346 270.597 251No Exterior -- 1.362.774 629.826 189.276 1.771.195 3.899.049 3.953.071 54.023 1.557.804 1.714.136 156.332 Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 1.770.648 1.719.449 1.770.648 51.199 1.515.145 1.671.321 156.176 Títulos de Governos Estrangeiros -- 1.151.783 629.826 189.276 547 1.968.610 1.971.432 2.822 42.659 42.814 155 Ações de companhias abertas -- 1 -- -- -- -- 1 1 -- 1 1 Outros -- 210.990 -- -- -- 210.990 210.990 -- -- -- --

--3 – Títulos Mantidos até o Vencimento -- 16.179 2.035.378 35.679 14.217.237 16.288.250 16.304.473 -- 20.025.756 20.027.133 --No País -- 1.578 2.022.398 35.679 14.061.378 16.120.390 16.121.033 -- 19.628.952 19.608.640 -- Letras Financeiras do Tesouro -- 1.578 1.916.114 9.472 14.045.677 15.967.172 15.972.841 -- 16.852.726 16.853.600 -- Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 26.207 15.701 46.368 41.908 -- 2.775.828 2.754.643 -- Títulos Públicos Federais - outros -- -- 106.284 -- -- 106.850 106.284 -- -- -- -- Commodities -- -- -- -- -- -- -- -- 398 397 --No Exterior -- 14.601 12.980 -- 155.859 167.860 183.440 -- 396.804 418.493 -- Eurobonds -- -- -- -- -- -- -- -- 13.219 13.217 -- Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 155.859 140.279 155.859 -- 365.577 387.268 -- Títulos da Divida Externa - outros países -- 14.601 12.980 -- -- 27.581 27.581 -- 18.008 18.008 --Total 26.321 4.709.389 9.141.595 9.508.993 47.347.438 70.938.881 70.733.736 (98.020) 70.399.356 70.712.521 307.883

30.09.2008 30.09.2007

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em Dias SemVencimento 0-30 31-180 181-360 Acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não Realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não Realizado

Por Carteira 26.321 4.709.389 9.141.595 9.508.993 47.347.438 70.938.881 70.733.736 (98.019) 70.399.356 70.712.521 307.883

Carteira própria 26.321 4.708.102 3.104.736 3.915.610 18.077.489 30.088.876 29.832.258 (131.386) 33.404.184 33.512.926 115.931

Vinculados a operações compromissadas -- 1.287 5.861.855 4.337.535 19.263.671 29.421.897 29.464.348 23.428 31.895.842 32.097.066 188.755

Vinculados ao Banco Central -- -- 131.542 987.244 9.209.363 10.319.955 10.328.149 9.128 4.441.965 4.442.550 586

Vinculados à prestação de garantias -- -- 43.462 268.604 796.915 1.108.153 1.108.981 811 657.365 659.979 2.611

30.09.2008 30.09.2007

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em Anos SemVencimento

A Vencer emAté um Ano

A Vencer Entre1 e 5 Anos

A Vencer Entre5 e 10 Anos

A Vencer Após10 Anos

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deCusto

Valor deMercado

Por Categoria 26.321 23.359.977 35.322.496 10.669.341 1.355.601 70.938.881 70.733.736 70.399.356 70.712.521

1 – Títulos para negociação 2.000 5.601.708 10.545.941 2.053.270 -- 18.326.267 18.202.919 13.658.299 13.662.204

2 - Títulos disponíveis para venda 24.321 15.671.033 13.317.216 5.858.173 1.355.601 36.324.364 36.226.344 36.715.301 37.023.184

3 - Títulos mantidos até o vencimento -- 2.087.236 11.459.339 2.757.898 -- 16.288.250 16.304.473 20.025.756 20.027.133

30.09.2008 30.09.2007

Valor Contábil Valor Contábil

Vencimento em Dias Circulante Longo Prazo Total Circulante Longo Prazo Total

Por Carteira 35.986.605 34.730.908 70.717.513 25.396.230 45.314.914 70.711.144

Carteira própria 23.583.204 6.253.659 29.836.863 17.249.231 16.274.444 33.523.675

Vinculados a operações compromissadas 10.971.968 18.470.637 29.442.605 5.661.388 24.673.327 30.334.715

Vinculados ao Banco Central 1.119.367 9.209.715 10.329.082 1.199.752 3.242.799 4.442.551

Vinculados à prestação de garantias 312.066 796.897 1.108.963 322.117 337.860 659.977

Títulos objeto de operações com livre movimentação -- -- -- 963.742 786.484 1.750.226

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

14

30.09.2008 30.09.2007Por CategoriaTítulos para negociação 18.202.919 26% 13.662.204 19%Títulos disponíveis para venda 36.226.344 51% 37.023.184 53%Títulos mantidos até o vencimento 16.288.250 23% 20.025.756 28%Valor contábil da carteira 70.717.513 100% 70.711.144 100%Marcação a mercado da categoria 3 16.223 1.377Valor de mercado da carteira 70.733.736 70.712.521

BB-Consolidado30.09.2008 30.09.2007

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em Dias SemVencimento 0-30 31-180 181-360 Acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não Realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não Realizado

1 - Títulos para Negociação 703.250 3.656.425 1.733.120 2.716.181 17.666.295 26.199.255 26.475.271 -- 14.044.146 14.045.771 --No País 703.250 3.643.424 1.727.938 2.639.356 17.666.295 26.099.871 26.380.263 -- 13.933.611 13.937.190 -- Letras Financeiras do Tesouro -- 105.060 458.217 20.367 4.764.521 5.363.673 5.348.165 -- 2.476.213 2.476.780 -- Letras do Tesouro Nacional -- 2.651.276 1.132.546 2.380.017 3.498.367 9.726.284 9.662.206 -- 9.479.505 9.481.676 -- Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 54.209 7.860.771 8.040.303 7.914.980 -- 1.695.676 1.696.825 -- Debêntures 118.037 8.269 26.344 7.652 703.105 749.864 863.407 -- 56.145 55.852 -- Notas promissórias -- -- 50.753 -- -- 50.753 50.753 -- 220.784 220.784 -- Ações de companhias abertas 311.360 -- -- -- -- 313.206 311.360 -- 3.458 3.443 -- Cotas de fundos de investimentos 3.315 9.276 754 37.721 36.253 86.379 87.319 -- 1.830 1.830 -- Títulos Públicos Federais -- 824.897 -- -- 91.068 904.248 915.965 -- -- -- -- Certificados de Depósitos Bancários 270.525 44.646 59.324 139.390 712.210 865.131 1.226.095 -- -- -- -- Outros 13 -- -- -- -- 30 13 -- -- -- --No Exterior -- 13.001 5.182 76.825 -- 99.384 95.008 -- 110.535 108.581 -- Eurobonds -- 1.274 3.184 42.836 -- 49.396 47.294 -- 64.167 62.866 -- Títulos da Dívida Externa Brasileira .. 1.978 -- 33.989 -- 38.247 35.967 -- 42.813 42.156 -- Certificados de Depósitos .. 9.548 -- -- -- 9.540 9.548 -- -- -- -- Títulos de governos estrangeiros -- 201 1.998 -- -- 2.201 2.199 -- 3.555 3.559 --

2 - Títulos Disponíveis para Venda 42.761 2.112.251 6.301.968 7.631.454 21.688.813 37.880.882 37.777.247 (103.635) 37.967.728 38.466.177 498.449No País 34.050 713.119 5.508.708 7.442.178 19.821.667 33.701.255 33.519.722 (181.533) 36.165.428 36.463.848 298.420 Letras Financeiras do Tesouro -- 1.780 3.275.496 2.994.083 14.771.169 21.017.442 21.042.528 25.086 21.177.206 21.232.968 55.762 Letras do Tesouro Nacional -- 496.378 1.115.496 1.747.357 207.521 3.616.592 3.566.752 (49.840) 5.483.751 5.504.232 20.481 Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 653.439 3.459.724 4.238.852 4.113.163 (125.689) 6.107.456 6.169.391 61.935 Títulos Públicos Federais - outros -- -- -- -- -- -- -- -- 1.415.678 1.418.790 3.112 Debêntures -- -- 20.528 9.145 1.154.511 1.215.976 1.184.184 (31.792) 436.450 435.780 (670) Títulos da Dívida Agrária -- 162 717 391 9.184 12.585 10.454 (2.131) 9.474 8.262 (1.212) Cotas de fundos de direitos creditórios -- -- -- -- 3.621 3.614 3.621 7 5.040 5.203 163 Cotas de fundos em participações -- -- -- -- 84.036 81.335 84.036 2.701 32.807 32.384 (423) Cotas de fundos em empresas emergentes -- -- -- -- 1.814 2.900 1.814 (1.086) -- -- -- Cotas de fundos de investimentos–outras 5.894 -- -- -- -- 10.356 5.894 (4.462) 4.149 4.149 -- Cotas de Fundos de Desenvolvimento Social 494 -- -- -- -- 10.854 494 (10.360) 10.321 867 (9.454) Ações de companhias abertas 25.446 -- -- -- -- 10.678 25.446 14.768 451.969 592.686 140.717 Ações de companhias fechadas 325 -- -- -- -- 7 325 318 7 264 257 Cotas de fundos de renda variável 1.891 -- -- -- -- 8.508 1.891 (6.617) 186.209 216.194 29.985 Cédulas de produto rural - Commodities -- 72.234 295.515 100.764 1.959 470.963 470.472 (491) 551.437 553.426 1.989 TVM sociedade em regime especial -- -- -- -- -- -- -- -- 808 -- (808) Dpvat- Letras Financeiras do Tesouro -- 2.504 7.698 1.337 34.478 46.017 46.017 -- -- -- -- Certificados de Depósitos Bancários -- 34.054 14.172 29.212 20.908 98.391 98.346 (45) -- -- -- Outros -- 106.007 779.086 1.906.450 72.742 2.856.185 2.864.285 8.100 292.666 289.252 (3.414)No Exterior 8.711 1.399.132 793.260 189.276 1.867.146 4.179.627 4.257.525 77.898 1.802.300 2.002.329 200.029 Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 1.866.599 1.790.900 1.866.599 75.699 1.579.460 1.765.572 186.112 Títulos de governos estrangeiros -- 1.151.784 793.260 189.276 547 2.132.044 2.134.867 2.823 200.389 200.544 155 Cotas de fundos de investimento -- 33.205 -- -- -- 22.591 33.205 10.614 21.700 32.689 10.989 Ações de companhias abertas -- 3.153 -- -- -- 782 3.153 2.371 751 3.524 2.773 Outros 8.711 210.990 -- -- -- 233.310 219.701 (13.609) -- -- --

3 – Títulos Mantidos até o Vencimento -- 42.928 2.106.725 159.009 18.133.926 20.442.903 20.442.588 -- 20.029.066 20.030.443 --No País -- 28.327 2.093.745 159.009 17.978.067 20.275.043 20.259.148 -- 19.628.952 19.608.640 -- Letras Financeiras do Tesouro -- 28.322 1.987.444 30.306 14.107.536 16.147.624 16.153.608 -- 16.852.726 16.853.600 -- Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 49.589 3.751.958 3.821.676 3.801.547 -- 2.775.828 2.754.643 -- Letras do Tesouro Nacional -- -- -- 78.949 118.548 198.682 197.497 -- -- -- -- Títulos Públicos Federais – outros -- 5 106.301 165 25 107.061 106.496 -- -- -- -- Commodities -- -- -- -- -- -- -- -- 398 397 --No Exterior -- 14.601 12.980 -- 155.859 167.860 183.440 -- 400.114 421.803 -- Eurobonds -- -- -- -- -- -- -- -- 13.219 13.217 -- Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 155.859 140.279 155.859 -- 368.887 390.578 -- Títulos de governos estrangeiros -- 14.601 12.980 -- -- 27.581 27.581 -- 18.008 18.008 --

Total 746.011 5.811.604 10.141.813 10.506.644 57.489.034 84.523.040 84.695.106 (103.635) 72.040.940 72.542.391 498.449

30.09.2008 30.09.2007

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em Dias SemVencimento 0-30 31-180 181-360 Acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não Realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não Realizado

Por Carteira 746.011 5.811.604 10.141.813 10.506.644 57.489.034 84.523.040 84.695.106 (103.635) 72.040.940 72.542.391 498.449Carteira própria 741.651 5.657.744 3.854.053 4.530.642 26.146.141 40.753.673 40.930.231 (136.556) 34.981.453 35.248.546 276.562Vinculados a operações compromissadas 4.351 1.287 5.861.855 4.337.536 19.270.344 29.428.568 29.475.373 23.430 31.960.157 32.191.315 218.690Vinculados ao Banco Central -- -- 131.542 987.244 9.209.363 10.319.954 10.328.149 9.128 4.441.965 4.442.551 586Vinculados à prestação de garantias 9 152.573 294.363 651.222 2.863.186 4.020.845 3.961.353 363 657.365 659.979 2.611

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

15

30.09.2008 30.09.2007

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em Anos SemVencimento

A Vencer emAté um Ano

A Vencer Entre1 e 5 Anos

A Vencer Entre5 e 10 Anos

A Vencer Após10 Anos

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deCusto

Valor deMercado

Por Categoria 746.011 26.460.061 40.609.116 11.594.310 5.285.608 84.523.040 84.695.106 72.040.940 72.542.391

1 - Títulos para negociação 713.250 8.105.726 14.740.734 2.666.586 258.975 26.199.255 26.475.271 14.044.146 14.045.771

2 - Títulos disponíveis para venda 42.761 16.045.673 13.623.977 5.966.067 2.098.769 37.880.882 37.777.247 37.967.728 38.466.177

3 - Títulos mantidos até o vencimento -- 2.308.662 12.244.405 2.961.657 2.927.864 20.442.903 20.442.588 20.029.066 20.030.443

30.09.2008 30.09.2007

Valor Contábil Valor Contábil

Vencimento em Dias Circulante Longo Prazo Total Circulante Longo Prazo Total

Por Carteira 44.873.463 39.821.958 84.695.421 26.218.092 46.322.922 72.541.014

Carteira própria 31.679.610 9.255.227 40.934.837 18.071.093 17.188.201 35.259.294

Vinculados a operações compromissadas 10.976.320 18.493.848 29.470.168 5.661.388 24.767.578 30.428.966

Vinculados ao Banco Central 1.119.367 9.209.715 10.329.082 1.199.752 3.242.799 4.442.551

Vinculados à prestação de garantias 1.098.166 2.863.168 3.961.334 322.117 337.860 659.977

Títulos objeto de operações com livre movimentação -- -- -- 963.742 786.484 1.750.226

30.09.2008 30.09.2007

Por CategoriaTítulos para negociação 26.475.271 31% 14.045.771 19%Títulos disponíveis para venda 37.777.247 45% 38.466.177 53%Títulos mantidos até o vencimento 20.442.903 24% 20.029.066 28%Valor contábil da carteira 84.695.421 100% 72.541.014 100%Marcação a mercado da categoria 3 (315) 1.377Valor de mercado da carteira 84.695.106 72.542.391

b) Instrumentos Financeiros Derivativos

O Banco do Brasil se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos (IFD) para gerenciar, de formaconsolidada, suas posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições própriasem “Destinadas a Hedge” (de risco de mercado) e “Negociação”, ambas com limites e alçadas. Essasinformações estão disponíveis às áreas de precificação, de negociação, de controles e de apuração deresultados, áreas segregadas na Instituição.

Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e astomadas de decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base naanálise de cenários macroeconômicos.

O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos IFD. A negociação de novosderivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco.

A estratégia de hedge das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas eé aprovada pelo Conselho Diretor.

A avaliação do risco das subsidiárias é feita individualmente. Já o gerenciamento, de forma consolidada.

O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusiveem derivativos, utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de stress.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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RiscosOs principais riscos inerentes aos IFD decorrentes dos negócios do Banco e de suas subsidiárias são os decrédito, de mercado e operacional, todos similares aos relacionados a outros tipos de instrumentosfinanceiros.

Risco de crédito se traduz pela exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte nocumprimento de sua parte na operação. A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros é minimizadadevido à liquidação diária em dinheiro. Os contratos de swaps, registrados na Cetip e na BM&F, estãosujeitos ao risco de crédito caso a contraparte não tenha capacidade ou disposição para cumprir suasobrigações contratuais. A exposição total de crédito em swap em 30 de setembro de 2008 é deR$ 1.668.659 mil (R$ 1.784.418 mil em 30.09.2007). A perda do Banco associada aos contratos de opçõesse limita à extensão dos prêmios pagos em opções adquiridas.

Risco de mercado corresponde à exposição criada pela potencial flutuação nas taxas de juros, taxas decâmbio, cotação de mercadorias, preços cotados em mercado de ações e outros valores e varia em funçãodo tipo de produto, do volume de operações, do prazo e das condições do contrato e da volatilidadesubjacente.

Risco operacional denota a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação depessoas, processos e sistemas, ou de fatores, tais como catástrofes ou atividades criminosas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Composição da Carteira de Derivativos Designados pa ra Negociação por IndexadorBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Por Indexador 30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007Contra- parte

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Negociação em BolsaContratos de FuturosCompromissos de Compra 2.236.173 14.562 15.620 5.164.611 58.344 58.711 2.236.173 14.562 15.620 5.164.611 58.344 58.711DI B 511.563 (4.974) (4.974) 4.183.390 (4.649) (4.649) 511.563 (4.974) (4.974) 4.183.390 (4.649) (4.649)Moedas B 1.420.979 48.222 48.222 94.758 70.495 70.495 1.420.979 48.222 48.222 94.758 70.495 70.495Índice B -- (12) (12) -- (20) (20) -- (12) (12) -- (20) (20)Cupom cambial B 64.657 8.764 8.764 140.733 (8.717) (8.717) 64.657 8.764 8.764 140.733 (8.717) (8.717)Libor IF 238.974 -- 1.058 727.349 -- 367 238.974 -- 1.058 727.349 -- 367Commodities B -- (15) (15) -- 116 116 -- (15) (15) -- 116 116

SCC (1 ) B -- (37.423) (37.423) 18.381 1.119 1.119 -- (37.423) (37.423) 18.381 1.119 1.119

Compromissos de Venda 9.220.503 (25.365) (26.461) (765.562) (22.149) (23.387) 9.220.503 (25.365) (26.461) (765.562) (22.149) (23.387)DI B 8.769.336 (51.201) (51.201) 436.846 (4.443) (4.443) 8.769.336 (51.201) (51.201) 436.846 (4.443) (4.443)Moedas B 148.716 25.607 25.607 27.684 (23.049) (23.049) 148.716 25.607 25.607 27.684 (23.049) (23.049)Índice B -- (20) (20) -- (26) (26) -- (20) (20) -- (26) (26)Cupom cambial B -- -- -- 87.667 5.432 5.432 -- -- -- 87.667 5.432 5.432Libor IF 300.707 -- (1.096) (1.317.914) -- (1.238) 300.707 -- (1.096) (1.317.914) -- (1.238)Commodities B 1.744 249 249 155 (63) (63) 1.744 249 249 155 (63) (63)

Operações de TermoPosição Ativa 820.842 242.405 258.121 1.016.850 330.420 328.641 820.842 242.405 258.121 1.016.850 330.420 328.641Termo de títulos B -- -- -- 268.695 268.695 268.695 -- -- -- 268.695 268.695 268.695Termo de moeda B 820.842 242.405 258.121 748.155 61.725 59.946 820.842 242.405 258.121 748.155 61.725 59.946

Posição Passiva 4.198.980 (174.494) (114.980) 3.516.768 (769.348) (643.385) 4.198.980 (174.494) (114.980) 3.516.768 (769.348) (643.385)Termo de títulos B -- -- -- (268.695) (268.695) (268.695) -- -- -- (268.695) (268.695) (268.695)Termo de moeda B 4.198.980 (174.494) (114.980) 3.785.463 (500.653) (374.690) 4.198.980 (174.494) (114.980) 3.785.463 (500.653) (374.690)

Mercado de OpçõesPosição Comprada 18.290 548 1.787 1.887 38 19 17.983 725 1.989 8.131 610 342Opções flexíveis de moedas B 16.376 514 1.753 1.887 38 19 16.376 514 1.753 1.887 38 19Ativos financeiros ederivativos C 1.914 34 34 -- -- -- 1.607 211 236 6.244 572 323

Posição Vendida (172.711) (105.381) (109.013) (892.639) (1.244.496) (1.256.987) (173.018) (105.547) (109.215) (886.395) (1.245.068) (1.257.310)Opções flexíveis de moedas B (174.625) (105.336) (108.967) (892.639) (1.244.496) (1.256.987) (174.625) (105.336) (108.967) (892.639) (1.244.496) (1.256.987)Ativos financeiros ederivativos IF 1.914 (45) (46) -- -- -- 1.607 (211) (248) 6.244 (572) (323)

Negociação em BalcãoContratos de SwapsPosição Ativa 6.985.451 943.503 825.036 8.846.431 1.100.475 1.138.264 6.980.685 942.114 824.904 8.775.591 1.100.412 1.136.941DI C 1.763.076 190.576 200.812 3.911.577 613.791 614.667 1.763.076 189.527 200.812 3.911.577 613.791 614.667

IF 1.139.148 79.120 103.182 4.107.185 436.036 423.506 1.139.148 79.120 103.182 4.107.185 436.036 423.506Moeda estrangeira C 826.043 91.236 57.983 24.955 277 331 826.043 91.049 57.983 24.955 277 331

IF 3.180.435 578.338 459.023 210.071 36.136 82.830 3.180.436 578.338 459.024 210.071 36.136 82.830Prefixado C 71.982 4.080 3.903 573.791 14.179 15.751 71.982 4.080 3.903 521.803 14.172 15.607IPCA C 4.767 153 133 18.852 56 1.179 -- -- -- -- -- --

Posição Passiva 25.544.226 (880.849) (768.057) 24.141.013 (487.349) (497.027) 25.492.953 (873.505) (760.261) 24.141.013 (487.349) (497.027)DI C 7.240.709 (182.301) (181.618) 11.386.402 (183.075) (183.360) 7.189.436 (182.301) (181.166) 11.386.402 (183.075) (183.360)

IF 647.371 (83.839) (97.927) 1.334.212 (175.063) (179.455) 647.371 (83.839) (97.927) 1.334.212 (175.063) (179.455)Moeda estrangeira C 1.904.382 (161.636) (139.945) 613.624 (10.735) (11.777) 1.904.382 (161.636) (139.945) 613.624 (10.735) (11.777)

IF 2.495.459 (334.853) (230.347) 198.901 (629) (13.551) 2.495.459 (334.853) (230.347) 198.901 (629) (13.551)Prefixado C -- -- -- 532.558 (52.029) (43.155) -- 3.672 3.672 532.558 (52.029) (43.155)

IF -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --TMS C 12.795.241 (110.120) (110.120) 9.679.300 (55.738) (55.738) 12.795.241 (110.120) (110.120) 9.679.300 (55.738) (55.738)TR C 461.064 (8.100) (8.100) 396.016 (10.080) (9.991) 461.064 (4.428) (4.428) 396.016 (10.080) (9.991)

Contratos de ForwardsPosição Ativa 3.632.402 159.891 174.159 678.513 101.798 119.339 3.608.895 158.646 173.083 678.303 101.134 118.712Moeda estrangeira IF 2.843.656 157.929 172.197 144.379 101.513 119.054 2.820.149 156.684 171.121 144.169 100.849 118.427Outros - 788.746 1.962 1.962 534.134 285 285 788.746 1.962 1.962 534.134 285 285

Posição Passiva 4.515.107 (274.332) (314.261) 1.576.956 (43.488) (55.577) 4.509.371 (274.065) (314.261) 1.575.554 (41.839) (53.654)Moeda estrangeira IF 4.515.107 (274.332) (314.261) 860.402 (42.511) (54.600) 4.509.371 (274.065) (314.261) 859.000 (40.862) (52.677)Outros - -- -- -- 716.554 (977) (977) -- -- -- 716.554 (977) (977)

Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente. (1) Swap cambial com ajustes periódicos.

Composição da Carteira de Derivativos de CréditoBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

Valor deReferência

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deMercado

Posição Ativa – Risco TransferidoSwaps de créditos – derivativos com bancos 24.588 4 -- -- 24.588 4 -- --

Posição Passiva – Risco RecebidoSwaps de créditos – derivativos com bancos 9.567 (9) -- -- 9.567 (9) -- --

Page 185: Analise do Desempenho 3T08 - Você | Banco do BrasilAnálise do Desempenho 3T08 Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

18

Composição da Carteira de Derivativos por Venciment oBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Por Vencimento 30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007Valor de

ReferênciaValor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Contratos FuturosCompromissos de Compra 2.236.173 -- -- 5.164.611 -- -- 2.236.173 -- -- 5.164.611 -- --Até 30 dias 339.786 -- -- 874.581 -- -- 339.786 -- -- 874.581 -- --31 a 60 dias 1.375.635 -- -- 24.380 -- -- 1.375.635 -- -- 24.380 -- --61 a 90 dias 47.959 -- -- 65.492 -- -- 47.959 -- -- 65.492 -- --91 a 180 dias 140.133 -- -- 578.310 -- -- 140.133 -- -- 578.310 -- --181 a 360 dias 218.084 -- -- 1.893.093 -- -- 218.084 -- -- 1.893.093 -- --1 a 5 anos 114.576 -- -- 1.728.755 -- -- 114.576 -- -- 1.728.755 -- --

Compromissos de Venda 9.220.503 -- -- (765.562) -- -- 9.220.503 -- -- (765.562) -- --Até 30 dias 144.530 -- -- -- -- -- 144.530 -- -- -- -- --31 a 60 dias 106 -- -- 7.823 -- -- 106 -- -- 7.823 -- --61 a 90 dias 12.276 -- -- (187.486) -- -- 12.276 -- -- (187.486) -- --91 a 180 dias 1.128.832 -- -- (169.606) -- -- 1.128.832 -- -- (169.606) -- --181 a 360 dias 36.340 -- -- (141.796) -- -- 36.340 -- -- (141.796) -- --1 a 5 anos 7.862.970 -- -- (327.423) -- -- 7.862.970 -- -- (327.423) -- --Acima de 5 anos 35.449 -- -- 52.926 -- -- 35.449 -- -- 52.926 -- --

Operações de TermoTermo de títulosPosição Ativa -- -- -- 268.695 268.695 268.695 -- -- -- 268.695 268.695 268.695Até 30 dias -- -- -- 268.695 268.695 268.695 -- -- -- 268.695 268.695 268.695

Posição Passiva -- -- -- (268.695) (268.695) (268.695) -- -- -- (268.695) (268.695) (268.695)Até 30 dias -- -- -- (268.695) (268.695) (268.695) -- -- -- (268.695) (268.695) (268.695)

Termo de MoedasPosição Ativa 820.842 242.405 258.121 748.155 61.725 59.946 820.842 242.405 258.121 748.155 61.725 59.946Até 30 dias 341.102 46.526 36.659 263.359 19.802 20.344 341.102 46.526 36.659 263.359 19.802 20.34431 a 60 dias 281.700 37.898 32.949 67.650 1.894 1.813 281.700 37.898 32.949 67.650 1.894 1.81361 a 90 dias 36.441 34.841 29.201 171.526 30.547 29.237 36.441 34.841 29.201 171.526 30.547 29.23791 a 180 dias 89.081 63.305 59.779 200.124 8.659 6.764 89.081 63.305 59.779 200.124 8.659 6.764181 a 360 dias 69.941 51.972 61.958 25.054 2.005 1.335 69.941 51.972 61.958 25.054 2.005 1.3351 a 5 anos 2.577 7.863 37.575 20.442 (1.182) 453 2.577 7.863 37.575 20.442 (1.182) 453

Posição Passiva 4.198.980 (174.494) (114.980) 3.785.463 (500.653) (374.690) 4.198.980 (174.494) (114.980) 3.785.463 (500.653) (374.690)Até 30 dias 457.588 (34.244) (26.927) 332.209 (37.527) (38.022) 457.588 (34.244) (26.927) 332.209 (37.527) (38.022)31 a 60 dias 554.585 (19.818) (20.597) 213.006 (25.985) (25.487) 554.585 (19.818) (20.597) 213.006 (25.985) (25.487)61 a 90 dias 391.975 (11.040) (10.391) 258.044 (32.273) (30.603) 391.975 (11.040) (10.391) 258.044 (32.273) (30.603)91 a 180 dias 817.901 (21.868) (19.665) 793.402 (103.151) (91.387) 817.901 (21.868) (19.665) 793.402 (103.151) (91.387)181 a 360 dias 1.050.637 (40.856) (30.901) 1.287.856 (148.853) (106.688) 1.050.637 (40.856) (30.901) 1.287.856 (148.853) (106.688)1 a 5 anos 926.294 (46.668) (6.499) 900.946 (152.864) (82.503) 926.294 (46.668) (6.499) 900.946 (152.864) (82.503)

Mercado de OpçõesPosição CompradaOpções Flexíveis de Moedas 18.290 548 1.787 1.887 38 19 17.983 725 1.989 8.131 610 342Até 30 dias 5.644 71 568 -- -- -- 5.337 248 770 151 12 --31 a 60 dias 3.816 145 268 -- -- -- 3.816 145 268 -- -- --61 a 90 dias 5.495 226 450 1.887 38 19 5.495 226 450 1.887 38 1991 a 180 dias -- -- -- -- -- -- -- -- -- 80 3 --181 a 360 dias 1.634 47 256 -- -- -- 1.634 47 256 6.013 557 3231 a 5 anos 1.701 59 245 -- -- -- 1.701 59 245 -- -- --

Posição VendidaOpções Flexíveis de Moedas (172.711) (105.381) (109.013) (892.639) (1.244.496) (1.256.987) (173.018) (105.547) (109.215) (886.395) (1.245.068) (1.257.310)Até 30 dias (86.838) (82.150) (82.424) (367.702) (655.718) (658.837) (87.145) (82.316) (82.626) (367.551) (655.730) (658.837)31 a 60 dias (25.375) (582) (1.787) (288.482) (538.985) (542.518) (25.375) (582) (1.787) (288.482) (538.985) (542.518)61 a 90 dias (22.418) (710) (1.154) (1.886) (38) (96) (22.418) (710) (1.154) (1.886) (38) (96)91 a 180 dias (13.602) (321) (866) (212.094) (3.163) (2.349) (13.602) (321) (866) (212.014) (3.166) (2.349)181 a 360 dias (2.128) (59) (42) (22.475) (46.592) (53.187) (2.128) (59) (42) (16.462) (47.149) (53.510)1 a 5 anos (22.350) (21.559) (22.740) -- -- -- (22.350) (21.559) (22.740) -- -- --

Contratos de S wapsAtivo 6.985.451 943.503 825.036 8.846.431 1.100.475 1.138.264 6.980.685 942.114 824.904 8.775.591 1.100.412 1.136.941Até 30 dias 240.140 33.820 33.536 552.500 64.310 67.662 240.140 33.820 33.536 506.700 64.307 67.65531 a 60 dias 410.958 78.703 74.410 617.947 69.094 69.597 410.958 78.703 74.410 617.947 69.094 69.59761 a 90 dias 842.106 91.184 75.422 914.051 180.288 225.491 842.106 91.074 75.422 914.051 180.288 225.49191 a 180 dias 1.495.027 246.057 214.962 1.585.853 188.433 190.677 1.493.943 246.013 214.920 1.585.853 188.434 190.677181 a 360 dias 2.145.532 319.034 257.984 2.239.520 256.557 255.597 2.144.214 318.836 257.930 2.239.520 256.557 255.5971 a 5 anos 1.660.338 174.722 163.323 2.919.850 339.825 326.760 1.657.974 173.685 163.287 2.901.520 339.775 325.9675 a 10 anos 191.350 (17) 5.399 16.710 1.968 2.480 191.350 (17) 5.399 10.000 1.957 1.957

Passivo 25.544.226 (880.849) (768.057) 24.141.013 (487.349) (497.027) 25.492.953 (877.177) (763.933) 24.141.013 (487.349) (497.027)Até 30 dias 2.821.124 (82.033) (68.488) 541.996 (25.109) (26.855) 2.821.124 (78.361) (64.750) 541.996 (25.109) (26.855)31 a 60 dias 8.125.408 (110.756) (99.748) 8.654.833 (47.106) (47.283) 8.125.408 (110.756) (99.748) 8.654.833 (47.106) (47.283)61 a 90 dias 861.026 (80.394) (65.018) 1.032.360 (31.448) (32.027) 861.026 (80.394) (65.018) 1.032.360 (31.448) (32.027)91 a 180 dias 2.379.306 (239.862) (202.148) 1.708.856 (85.840) (85.994) 2.379.306 (239.862) (202.148) 1.708.856 (85.840) (85.994)181 a 360 dias 5.214.315 (198.926) (181.450) 3.770.115 (100.454) (98.889) 5.183.315 (198.926) (181.411) 3.770.115 (100.454) (98.889)1 a 5 anos 6.143.047 (168.878) (151.205) 8.432.853 (197.392) (205.979) 6.122.774 (168.878) (150.858) 8.432.853 (197.392) (205.979)

Contratos de F orwardsAtivo 3.632.402 159.891 174.159 678.513 101.798 119.339 3.608.895 158.646 173.083 678.303 101.134 118.712Até 30 dias 1.368.378 53.420 58.952 195.378 46.977 55.301 1.364.645 52.862 58.664 195.326 46.695 55.01231 a 60 dias 183.625 16.655 17.528 3.084 6.250 7.001 163.851 15.968 16.740 3.074 6.230 6.98161 a 90 dias 174.823 4.186 4.212 231.902 4.705 4.944 174.823 4.186 4.212 231.754 4.343 4.62691 a 180 dias 1.041.853 25.829 28.091 226.717 41.278 45.490 1.041.853 25.829 28.091 226.717 41.278 45.490181 a 360 dias 809.077 55.102 60.371 21.431 2.562 6.601 809.077 55.102 60.371 21.431 2.562 6.6011 a 5 anos 54.646 4.699 5.005 1 26 2 54.646 4.699 5.005 1 26 2

Passivo 4.515.107 (274.332) (314.261) 1.576.956 (43.488) (55.577) 4.509.371 (274.065) (314.261) 1.575.554 (41.839) (53.654)Até 30 dias 660.537 (24.214) (35.083) 560.877 (16.272) (24.333) 654.860 (23.949) (35.084) 559.758 (15.089) (22.996)31 a 60 dias 364.359 (34.656) (36.688) 363.720 (3.173) (3.729) 364.359 (34.656) (36.688) 363.640 (2.989) (3.400)61 a 90 dias 1.106.321 (25.310) (30.204) 308.557 (6.416) (7.723) 1.106.321 (25.310) (30.204) 308.355 (6.136) (7.468)91 a 180 dias 1.092.901 (90.686) (103.583) 149.892 (16.122) (17.320) 1.092.901 (90.686) (103.583) 149.892 (16.122) (17.320)181 a 360 dias 1.212.662 (96.985) (106.222) 193.909 (1.503) (2.470) 1.212.603 (96.983) (106.221) 193.909 (1.503) (2.470)1 a 5 anos 76.363 (2.469) (2.469) 1 (2) (2) 76.363 (2.469) (2.469) -- -- --5 a 10 anos 1.964 (12) (12) -- -- -- 1.964 (12) (12) -- -- --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

19

Composição da Margem Dada em Garantia de Operações com Instrumentos Financeiros DerivativosTítulos Públicos 30.09.2008 30.09.2007

LFT 648.460 302.287

Composição da Carteira de Derivativos Designados pa ra Hedge de Risco de Mercado

O Banco do Brasil, para se proteger de eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio sobre títulosemitidos no mercado internacional de capitais, no montante de R$ 350 milhões, contratou operações dederivativos (Cross Currency Interest Rate Swap), swap de moeda e taxa de juros, pelo mesmo volume,prazo e taxa. O hedge foi avaliado como efetivo, em 30.09.2008, de acordo com o estabelecido na CircularBacen n.° 3.082, de 30.01.2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de80% a 125%. A composição da carteira está assim representada:

Por IndexadorBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Por Indexador 30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

Contraparte Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Negociação em Balcão

Contratos de S waps

Posição Passiva 350.000 (8.794) (64.159) 320.000 8.335 (22.746) 350.000 (8.794) (64.159) 320.000 8.335 (22.746)

Moeda estrangeira ejuros IF 350.000 (8.794) (64.159) 320.000 8.335 (22.746) 350.000 (8.794) (64.159) 320.000 8.335 (22.746)

Contraparte: (IF) Instituição Financeira.

Por VencimentoBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Por Vencimento 30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Contratos de S waps

Passivo 350.000 (8.794) (64.159) 320.000 8.335 (22.746) 350.000 (8.794) (64.159) 320.000 8.335 (22.746)

5 a 10 anos 350.000 (8.794) (64.159) 320.000 8.335 (22.746) 350.000 (8.794) (64.159) 320.000 8.335 (22.746)

Instrumentos Financeiros Derivativos Segregados em Circulante e Longo Prazo BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo

ATIVOOperações de termo 220.546 37.575 328.188 453 220.546 37.575 328.188 453Mercado de opções 1.542 245 19 -- 1.744 245 342 --Contratos de swaps 656.314 168.722 809.024 329.240 656.218 168.686 809.017 327.924Contratos de forwards 169.154 5.005 119.337 2 168.078 5.005 118.710 2Swaps de crédito 4 -- -- -- 4 -- -- --Total 1.047.560 211.547 1.256.568 329.695 1.046.590 211.511 1.256.257 328.379

PASSIVOOperações de termo (108.481) (6.499) (560.882) (82.503) (108.481) (6.499) (560.882) (82.503)Mercado de opções (86.273) (22.740) (1.256.987) -- (86.475) (22.740) (1.257.310) --Contratos de swaps (616.852) (151.205) (291.048) (205.979) (613.075) (150.858) (291.048) (205.979)Contratos de forwards (311.780) (2.481) (55.575) (2) (311.780) (2.481) (53.654) --Swaps de crédito (9) -- -- -- (9) -- -- --Derivativos para hedge -- (64.159) -- -- (64.159) -- -- --Total (1.123.395) (247.084) (2.164.492) (288.484) (1.183.979) (182.578) (2.162.894) (288.482)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

20

c) Resultado da Marcação a Mercado de TVM e Deriva tivos Reconhecidos Diretamente em Contas deResultado

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

3º trimestre/2008 3º trimestre/2007 3º trimestre/2008 3º trimestre/2007TVM 64.386 (43.455) 50.305 (39.536)Derivativos 4.839 13.332 4.755 14.600Total 69.225 (30.123) 55.060 (24.936)

d) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliário s

No 3º trimestre/2008, não foram efetuadas reclassificações de títulos e valores mobiliários.

8 – Operações de Crédito

a) Composição da Carteira de Operações de Crédito e de Operações com Características deConcessão de Crédito Registradas em “Outros Crédito s”

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007Operações de Crédito 174.618.104 128.544.017 175.599.115 129.486.515Empréstimos e títulos descontados 76.567.621 53.180.874 76.858.519 53.442.511Financiamentos 48.163.356 38.879.877 48.972.469 39.691.749Financiamentos rurais e agroindustriais 60.457.081 45.692.828 60.457.081 45.692.828Financiamentos imobiliários 94.532 -- 94.532 --Financiamentos de títulos e valores mobiliários 544 439 -- --(Provisão para operações de crédito) (10.665.030) (9.210.001) (10.783.486) (9.340.573)Outros Créditos com Características de Concessão de Créditos 13.181.826 9.933.623 13.181.829 11.008.284Avais e fianças honrados 50.633 47.225 50.633 47.225Adiantamentos sobre contratos de câmbio 7.978.294 7.680.815 7.978.294 7.680.815Operações com cartão de crédito 5.078.212 1.966.846 5.078.212 1.966.846Diversos 435.053 538.850 435.115 1.613.551(Provisão para outros créditos) (360.366) (300.113) (360.425) (300.153)Operações de Arrendamento Mercantil 46.521 91.387 2.264.133 1.192.166

Operações de arrendamento mercantil (1) 46.521 91.413 2.307.679 1.214.698

(Provisão para arrendamento mercantil) -- (26) (43.546) (22.532)Total 187.846.451 138.569.027 191.045.077 141.686.965

(1) Operações de Arrendamento Mercantil estão apresentadas a valor presente. Para efeito de comparabilidade, foram reclassificados os valores de 2007.

b) Rendas de Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007Empréstimos e títulos descontados 5.133.963 3.533.747 5.160.112 3.565.800Financiamentos 1.380.698 1.086.587 1.377.940 1.092.288Financiamentos rurais e agroindustriais 1.261.286 1.328.113 1.261.286 1.328.113Rendas de arrendamento mercantil 13.219 17.349 219.483 176.439Adiantamentos sobre contratos de câmbio 81.979 148.763 81.979 160.791

Avais e fianças honrados 3.807 987 3.807 987Demais 798.494 364.191 812.220 369.455Total 8.673.446 6.479.737 8.916.827 6.693.873

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

21

c) Composição da Carteira por Setor de Atividade, I ncluindo as Operações com Características deConcessão de Crédito Registradas em “Outros Crédito s”

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 % 30.09.2007 % 30.09.2008 % 30.09.2007 %

SETOR PÚBLICO 3.140.856 1,6 2.722.903 1,7 3.151.440 1,6 2.747.602 1,8

No País 779.560 0,4 647.067 0,3 779.560 0,4 647.067 0,4

Governo 527.261 0,3 401.408 0,3 527.261 0,3 401.408 0,3

Administração direta 459.083 0,3 317.385 0,2 459.083 0,3 317.385 0,2

Administração indireta 68.178 -- 84.023 0,1 68.178 -- 84.023 0,1

Atividades empresariais 252.299 0,1 245.659 0,2 252.299 0,1 245.659 0,2

Indústria 117.167 0,1 161.316 0,1 117.167 0,1 161.316 0,1

Comércio 66.459 -- 130 -- 66.459 -- 130 --

Intermediários financeiros 62.195 -- 66.855 0,1 62.195 -- 66.855 --

Outros serviços 6.478 -- 17.358 -- 6.478 -- 17.358 --

No Exterior 2.361.296 1,2 2.075.836 1,4 2.371.880 1,2 2.100.535 1,4

Governo 1.769.668 0,9 1.950.479 1,3 1.777.736 0,9 1.960.585 1,3

Administração direta 1.769.668 0,9 1.950.479 1,3 1.777.736 0,9 1.960.585 1,3

Atividades empresariais 591.628 0,3 125.357 0,1 594.144 0,3 139.950 0,1

Grupo BB 7.186 -- -- -- -- -- -- --

Indústria 406.308 0,2 37.469 -- 414.502 0,2 37.469 --

Comércio 1.737 -- -- -- 1.737 -- -- --

Intermediários financeiros 176.397 0,1 87.888 0,1 177.905 0,1 102.481 0,1

SETOR PRIVADO 195.730.991 98,4 145.356.264 98,3 199.081.094 98,4 148.602.621 98,2

No País 186.363.966 93,7 136.023.596 91,9 188.548.856 93,2 138.145.468 91,2

Rural 47.654.065 24,0 39.551.359 26,7 47.654.065 23,6 39.551.359 26,3

Indústria 54.982.115 27,7 38.339.355 25,9 55.505.086 27,4 38.770.871 25,8

Comércio 21.597.491 10,8 15.386.665 10,4 22.128.963 10,9 15.641.805 10,4

Intermediários financeiros 120 -- 160 -- 120 -- 160 --

Pessoas físicas 36.533.336 18,3 27.090.157 18,2 37.316.928 18,5 28.217.339 18,0

Outros serviços 25.596.839 12,9 15.655.900 10,6 25.943.694 12,8 15.963.934 10,6

No Exterior 9.367.025 4,7 9.332.668 6,4 10.532.238 5,2 10.457.153 7,0

Grupo BB -- -- 8.931 -- -- -- -- --

Indústria 7.552.009 3,8 7.365.866 5,0 8.318.386 4,1 8.105.081 5,4

Comércio 615.128 0,3 691.179 0,5 810.113 0,4 387.368 0,3

Intermediários financeiros 574.626 0,3 1.045.085 0,7 589.113 0,3 1.055.361 0,7

Outras empresas 355.933 0,2 87.902 0,1 401.532 0,2 627.052 0,4

Pessoas físicas 7.338 -- 6.404 -- 7.409 -- 6.480 --

Outros serviços 261.991 0,1 127.301 0,1 405.685 0,2 275.811 0,2

Total 198.871.847 100,0 148.079.167 100,0 202.232.534 100,0 151.350.223 100,0

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

22

d) Carteira de Operações de Crédito Segregada por N íveis de Risco e Prazo de Vencimento,Incluindo as Operações com Características de Conce ssão de Crédito Registradas em “OutrosCréditos”

BB-Agências no País e no ExteriorOperações em Curso Anormal

30.09.2008 30.09.2007

AA (1) A B C D E F G H Total da

Carteira Total daCarteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 108.308 174.474 194.231 110.063 81.747 91.503 484.538 1.244.864 824.701

31 a 60 -- -- 23.342 39.460 33.935 22.836 16.352 18.325 95.615 249.865 182.873

61 a 90 -- -- 15.660 27.187 23.936 17.171 11.778 12.309 65.060 173.101 171.387

91 a 180 -- 2 40.303 80.827 74.412 53.571 42.996 43.437 206.731 542.279 453.899

181 a 360 -- 3 66.944 149.063 145.531 101.666 68.207 70.506 367.442 969.362 1.100.382

Acima de 360 -- 17 161.684 274.834 334.512 198.641 131.013 225.069 808.826 2.134.596 2.567.247

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 10.481 17.283 16.221 7.767 4.984 5.047 26.372 88.155 65.571

15 a 30 -- -- 118.666 46.422 38.233 17.301 9.259 9.542 57.056 296.479 320.659

31 a 60 -- -- 1.385 82.572 65.022 34.717 29.600 21.514 115.209 350.019 298.848

61 a 90 -- -- 12 1.509 56.769 31.534 20.838 19.903 105.530 236.095 361.664

91 a 180 -- -- 17 937 3.734 64.249 60.034 76.201 350.413 555.585 608.467

181 a 360 -- -- 7 793 70 5.330 3.198 6.318 560.877 576.593 494.139

Acima de 360 -- -- 41 15 26 4 4 2.381 37.859 40.330 33.951

-Subtotal -- 22 546.850 895.376 986.632 664.850 480.010 602.055 3.281.528 7.457.323 7.483.788

Operações em Curso Normal

30.09.2008 30.09.2007

AA (1) A B C D E F G H Total da

Carteira Total daCarteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 5.144.490 4.789.693 6.548.426 1.825.136 596.466 60.570 15.069 31.418 75.423 19.086.691 15.901.190

31 a 60 4.407.002 3.532.586 3.246.995 1.016.662 206.206 41.383 12.163 7.109 61.138 12.531.244 9.662.130

61 a 90 3.267.758 2.563.586 2.986.086 782.337 187.637 31.856 15.880 7.312 37.426 9.879.878 9.172.215

91 a 180 5.399.520 4.152.697 7.448.582 2.248.379 461.059 79.241 22.018 16.573 106.710 19.934.779 17.858.522

181 a 360 9.141.577 7.894.840 13.786.671 4.135.926 856.710 161.038 36.884 29.579 201.488 36.244.713 26.630.607

Acima de 360 26.249.933 17.351.068 25.972.564 10.965.233 4.231.723 1.199.641 326.192 528.588 2.332.777 89.157.719 56.591.634

Parcelas Vencidas

Até 14 dias 78.312 75.490 92.886 58.352 27.262 8.286 1.761 1.499 10.776 354.624 667.509

Demais (1) 4.224.876 -- -- -- -- -- -- -- -- 4.224.876 4.111.572

Subtotal 57.913.468 40.359.960 60.082.210 21.032.025 6.567.063 1.582.015 429.967 622.078 2.825.738 191.414.524 140.595.379

Total 57.913.468 40.359.982 60.629.060 21.927.401 7.553.695 2.246.865 909.977 1.224.133 6.107.266 198.871.847 148.079.167

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

23

BB-ConsolidadoOperações em Curso Anormal

30.09.2008 30.09.2007

AA (1) A B C D E F G H Total da

Carteira Total daCarteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 108.739 174.947 194.813 110.253 81.875 91.602 484.930 1.247.159 827.459

31 a 60 -- -- 23.758 39.897 34.434 22.975 16.447 18.397 95.946 251.854 185.062

61 a 90 -- -- 16.067 27.569 24.405 17.299 11.860 12.375 65.364 174.939 173.366

91 a 180 -- 2 41.478 81.678 75.593 53.846 43.187 43.589 207.503 546.876 460.052

181 a 360 -- 3 69.061 150.185 147.475 102.038 68.454 70.689 368.675 976.580 1.105.730

Acima de 360 -- 17 171.067 278.488 342.321 199.591 131.562 225.581 810.921 2.159.548 2.572.352

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 10.558 17.354 16.371 7.842 5.039 5.080 26.510 88.754 66.236

15 a 30 -- -- 118.925 46.836 38.634 17.409 9.342 9.616 57.342 298.104 322.827

31 a 60 -- -- 1.473 82.711 65.402 34.912 29.754 21.649 115.679 351.580 301.042

61 a 90 -- -- 12 1.553 56.855 31.722 20.998 20.047 106.087 237.274 363.565

91 a 180 -- -- 17 945 3.765 64.291 60.248 76.520 352.616 558.402 614.186

181 a 360 -- -- 7 793 70 5.334 3.200 6.323 563.602 579.329 499.538

Acima de 360 -- -- 41 15 26 4 4 2.381 37.907 40.378 34.009

Subtotal -- 22 561.203 902.971 1.000.164 667.516 481.970 603.849 3.293.082 7.510.777 7.525.424

Operações em Curso Normal

30.09.2008 30.09.2007

AA(1) A B C D E F G H Total da

Carteira Total daCarteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 5.180.826 4.818.486 6.591.994 1.836.799 600.552 60.769 15.174 31.433 75.728 19.211.761 16.075.947

31 a 60 4.418.350 3.557.503 3.290.018 1.022.821 210.344 41.575 12.266 7.124 61.273 12.621.274 9.718.248

61 a 90 3.285.872 2.594.144 3.028.245 788.393 191.642 32.043 15.981 7.327 37.553 9.981.200 9.229.321

91 a 180 5.443.131 4.245.929 7.565.979 2.263.468 472.849 79.765 22.309 16.610 107.050 20.217.090 18.034.699

181 a 360 9.232.316 8.001.296 14.010.823 4.158.307 876.520 161.904 37.029 29.634 201.972 36.709.801 26.857.622

Acima de 360 26.701.176 17.883.471 26.985.785 11.044.328 4.295.713 1.201.806 326.559 528.692 2.432.334 91.399.864 59.128.455

Parcelas Vencidas

Até 14 dias 78.319 75.522 93.556 58.707 27.393 8.305 1.766 1.504 10.819 355.891 668.935

Demais (¹) 4.224.876 -- -- -- -- -- -- -- -- 4.224.876 4.111.572

Subtotal 58.564.866 41.176.351 61.566.400 21.172.823 6.675.013 1.586.167 431.084 622.324 2.926.729 194.721.757 143.824.799

Total 58.564.866 41.176.373 62.127.603 22.075.794 7.675.177 2.253.683 913.054 1.226.173 6.219.811 202.232.534 151.350.223

(1) Operações com risco de terceiros vinculadas a Fundos e Programas Governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Inclui ovalor das parcelas vencidas no total de R$ 609 milhões, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aos gestores,não implicando risco de crédito para o Banco.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

24

e) Constituição da Provisão para Operações de Crédi to por Níveis de Risco, Incluindo as Operaçõescom Características de Concessão de Crédito Registr adas em “Outros Créditos”

BB-Agências no País e no Exterior BB-Conso lidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

Nível de % Valor das Valor da Valor das Valor da Valor das Valor da Valor das Valor daRisco Provisão Operações Provisão Operações Provisão Operações Provisão Operações Provisão

AA 0 57.913.543 -- 39.041.241 -- 58.547.249 -- 40.584.198 --A 0,5 40.359.984 201.800 30.132.456 150.662 41.193.056 205.965 30.890.376 154.452B 1 60.629.052 606.291 48.123.704 481.237 62.127.895 621.279 48.816.866 488.169C 3 21.927.399 657.822 17.017.723 510.532 22.076.018 662.281 17.121.993 513.660D 10 7.553.695 755.370 5.307.246 530.725 7.675.285 767.528 5.344.167 534.417E 30 2.246.863 674.059 2.127.937 638.381 2.253.697 676.109 2.137.248 641.174F 50 909.974 454.986 753.932 376.966 913.108 456.554 756.109 378.054G 70 1.224.133 856.893 1.082.681 757.877 1.226.181 858.327 1.085.569 759.898H 100 6.107.204 6.107.204 4.492.247 4.492.247 6.220.045 6.220.045 4.613.697 4.613.697

Subtotal 198.871.847 10.314.425 148.079.167 7.938.627 202.232.534 10.468.088 151.350.223 8.083.521

Provisão Adicional no Exterior (1) -- 26.022 -- 12.573 -- 34.413 -- 20.580

Provisão Adicional no País (2) -- 684.949 -- 1.558.940 -- 684.956 -- 1.559.157

Total 198.871.847 11.025.396 148.079.167 9.510.140 202.232.534 11.187.457 151.350.223 9.663.258

(1) Provisão adicional para atendimento de legislação de cada país.

(2) Contempla, principalmente, a parcela de R$ 613 milhões (R$ 1.400 milhões em 30.09.2007) que reflete com prudência os riscos existentes na carteirae, também, a parcela de R$ 67 milhões (R$ 55 milhões em 30.09.2007) relacionada a encargos sobre operações enquadradas no Proagro, pendentes deressarcimento pelo Banco Central do Brasil.

f) Movimentação da Provisão para Operações de Crédi to, Arrendamento Mercantil e Outros Créditosde Liquidação Duvidosa, com Características de Conc essão de Crédito

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007Saldo Inicial 11.020.686 9.281.199 11.164.932 9.440.915Reforço/(reversão) 1.335.658 1.208.565 1.337.700 1.216.118Variação cambial sobre provisões no exterior 7.278 (1.150) 26.547 (6.082)

Compensação como perdas (1.338.226) (978.474) (1.341.722) (987.693)Saldo Final 11.025.396 9.510.140 11.187.457 9.663.258

g) Movimentação da Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa, sem Características deConcessão de Crédito

BB-Agên cias no País e no Exterior BB-Consolidado

3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007

Saldo Inicial 700.616 529.511 725.807 540.511Reforço/(reversão) 29.129 16.359 29.198 16.015

Variação cambial sobre provisões no exterior 323 (3) 323 (3)Compensação como perdas 3.347 (587) 5.138 (588)Saldo Final 733.415 545.280 760.466 555.935

h) Informações Complementares

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007

Montante dos créditos renegociados 2.577.856 2.523.799 2.578.055 2.524.634

Montante recuperado dos créditos baixados como prejuízo (1) 398.144 299.519 400.459 301.725

(1) Registrado no resultado em Receitas de Operações de Crédito, conforme Resolução CMN n.º 2.836, de 30.05.2001. Desse montante, no3º trimestre/2008, R$ 4.762 mil (valor contábil R$ 1.860 mil) referem-se à cessão de créditos concedidos a pessoas físicas e jurídicas. No3º trimestre/2007, esses valores somaram R$ 8.132 mil (valor contábil R$ 18.433 mil).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

25

9 - Outros Créditos

a) Créditos Específicos

Referem-se aos créditos junto ao Tesouro Nacional – alongamento de crédito rural – no montante deR$ 821.474 mil (R$ 737.942 mil em 30.09.2007), conforme estabelecido na Lei n.º 9.138/1995.

b) Diversos

BB-Agências no Paíse no Exterior

BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007Devedores por depósitos em garantia 16.521.535 15.178.908 17.480.767 15.255.751Créditos tributários 14.651.471 13.747.076 14.993.909 13.880.644

Devedores diversos – país (1) 5.918.007 5.537.506 5.719.258 5.538.766Títulos e créditos a receber – operações com cartões de crédito (2) 5.253.269 3.683.245 5.253.269 3.683.245Imposto de Renda e Contribuição Social a compensar 3.312.243 2.631.189 3.746.857 2.745.354Títulos e créditos a receber – outros 1.647.864 844.814 2.142.966 882.551Títulos e créditos a receber – Tesouro Nacional 357.731 284.674 357.731 284.674Devedores por compra de valores e bens 314.475 365.127 314.478 365.128Adiantamentos e antecipações salariais 143.094 122.149 147.630 122.180Devedores diversos – exterior 30.158 23.331 28.140 24.185Demais 440.265 413.028 301.335 256.843Total 48.590.112 42.831.047 50.486.340 43.039.321

(1) Inclui o valor de R$ 2.003.185 mil referente ao "Ativo Atuarial CVM n.º 371" (R$ 2.364.158 mil em 30.09.2007), conforme apresentado na nota 27.f.(2) Inclui as parcelas vincendas de compras com cartões de crédito parcelado pelos lojistas no montante de R$ 2.249.136 mil (R$ 1.623.873 mil em30.09.2007), que ajustamos para fins de comparabilidade.

10 – Carteira de Câmbio

a) Composição

BB-Agências no Paíse no Exterior

BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007AtivoOutros Créditos 17.052.672 11.537.655 17.052.672 11.537.655Câmbio comprado a liquidar 13.270.196 9.367.211 13.270.196 9.367.211Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 86.217 83.667 86.217 83.667Direitos sobre vendas de câmbio 10.211.145 9.617.576 10.211.145 9.617.576(Adiantamentos em moeda nacional recebidos) (6.661.174) (7.659.362) (6.661.174) (7.659.362)Valores em moedas estrangeiras a receber 5.993 5.814 5.993 5.814Rendas a receber de adiantamentos concedidos 140.151 122.634 140.151 122.634Rendas a receber de importações financiadas 144 115 144 115PassivoOutras Obrigações 15.691.347 11.600.359 15.760.968 11.600.359Câmbio vendido a liquidar 11.391.159 9.221.521 11.391.159 9.221.521(Importação financiada – câmbio contratado) (37.769) (24.288) (37.769) (24.288)Obrigações por compras de câmbio 12.070.558 9.919.236 12.070.558 9.919.236(Adiantamentos sobre contratos de câmbio) (7.748.430) (7.530.332) (7.748.430) (7.530.332)Valores em moedas estrangeiras a pagar 11.731 11.305 81.352 11.305Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 4.065 2.875 4.065 2.875Encargos a pagar sobre adiantamentos recebidos 33 42 33 42Carteira de Câmbio Líquida 1.361.325 (62.704) 1.291.704 (62.704)

Contas de Compensação2.181.255Créditos abertos para importação 645.931 597.768 646.472 597.952

Créditos de exportação confirmados 303.250 405.632 307.461 407.243

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

26

b) Resultado de Câmbio

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007Rendas de câmbio 2.790.074 2.285.270 2.795.050 2.303.422Despesas de câmbio (2.835.964) (2.131.462) (2.844.914) (2.148.261)Resultado de Câmbio (45.890) 153.808 (49.864) 155.161

11 – Outros Valores e Bens

a) Bens não de Uso Próprio/Outros

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

Bens em regime especial 169.719 158.579 170.000 158.675

Imóveis 55.553 64.261 52.211 64.387

Material em estoque 19.482 15.541 45.935 15.541

Veículos e afins 745 430 19.926 576

Máquinas e equipamentos 11.672 11.266 12.442 11.961

Imóveis habitacionais 599 -- 599 --

Outros 3.251 2.365 3.362 2.365

(Provisão para desvalorizações) (149.424) (151.182) (164.882) (151.895)

Total 111.597 101.260 139.593 101.610

b) Despesas Antecipadas

BB-Agências no Paíse no Exterior

BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

Contratos na prestação de serviços bancários (1) 3.846.890 1.222.788 3.846.890 1.222.788

Despesas de comercialização de seguros (2) -- -- 132.170 --

Comissões para intermediação de crédito (3) 32.675 19.598 32.675 19.598

Despesas de pessoal (4) 4.730 48.656 4.730 48.656

Outros 224.979 99.803 244.247 101.914

Total 4.109.274 1.390.845 4.260.712 1.392.956

(1) Referem-se basicamente a contratos do programa de relacionamento negocial (negociações de folhas de pagamento de órgãos da AdministraçãoDireta e Indireta e de depósitos judiciais).(2) Referem-se basicamente a comissões diferidas de seguros.(3) Referem-se basicamente a comissões pagas a lojistas – financiamentos de veículos.(4) Referem-se basicamente a benefícios do Programa de Alimentação – funcionários.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

27

12 – Imobilizado de Uso e de Arrendamento

BB-Agências no Pa ís e no Exterior

30.09.2008Taxa Anual deDepreciação(por Grupo)

Custo Residual30.06.2008 Movimentações Depreciação Saldo Final

Imobilizado de Uso 2.768.241 345.190 (202.841) 2.910.590

Edificações 4% 996.684 84.022 (36.376) 1.044.330

Sistemas de processamento de dados 20 a 50% 749.974 232.840 (115.905) 866.909

Móveis e equipamentos de uso 10% 350.727 37.911 (30.459) 358.179

Instalações 10% 167.894 22.055 (11.330) 178.619

Terrenos -- 163.912 3.347 -- 167.259

Imobilizações em curso -- 117.122 (26.257) -- 90.865

Sistemas de segurança 10% 87.215 7.642 (5.993) 88.864

Sistemas de comunicação 10% 86.140 4.676 (2.567) 88.249

Móveis e equipamentos em estoque -- 48.378 (21.353) -- 27.025

Veículos 20% 195 307 (211) 291

Imobilizado de Arrendamento 54.660 (3.800) (4.624) 46.236

Total 2.822.901 341.390 (207.465) 2.956.826

BB-Consolidado

30.09.2008Taxa Anual deDepreciação(por Grupo)

Custo Residual30.06.2008 Movimentações Depreciação Saldo Final

Imobilizado de Uso 2.899.545 353.083 (215.534) 3.037.094

Edificações 4% 1.008.789 79.625 (33.625) 1.054.789

Sistemas de processamento de dados 20 a 50% 780.619 236.040 (114.744) 901.915

Móveis e equipamentos de uso 10% 415.617 57.326 (47.523) 425.420

Instalações 10% 172.811 22.155 (11.490) 183.476

Terrenos -- 168.924 2.211 -- 171.135

Imobilizações em curso -- 127.264 (34.989) -- 92.275

Sistemas de comunicação 10% 87.301 4.108 (1.803) 89.606

Sistemas de segurança 10% 87.216 7.655 (6.007) 88.864

Móveis e equipamentos em estoque -- 48.378 (21.353) -- 27.025

Veículos 20% 2.626 305 (342) 2.589

Imobilizado de Arrendamento 2.329.542 606.956 2.602 2.939.100

Total 5.229.087 960.039 (212.932) 5.976.194

O índice de imobilização em relação ao patrimônio de referência é de 17,08% (13,45% em 30.09.2007) para o Consolidado Financeiro e de 14,07% para oConsolidado Econômico-Financeiro, em conformidade com a Resolução CMN n.º 2.669, de 25.11.1999. A diferença entre o Índice de Imobilização doConsolidado Financeiro e do Econômico-Financeiro decorre da inclusão de empresas controladas/coligadas não financeiras que dispõem de elevadaliquidez e baixo nível de imobilização, com conseqüente redução do índice de imobilização do Consolidado Econômico-Financeiro.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

28

13 – Depósitos

a) Composição dos Depósitos

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007Depósitos à Vista 42.899.539 38.675.807 42.955.207 38.711.780 De Pessoas jurídicas 16.361.522 14.218.212 16.414.848 14.263.125 De Pessoas físicas 15.848.367 14.649.790 15.854.860 14.657.359 Vinculados 4.907.147 3.711.164 4.907.614 3.712.635 De Governos 2.150.174 2.335.429 2.150.174 2.335.429 Em Moedas estrangeiras 1.860.187 1.955.942 1.860.187 1.955.942 De Ligadas 703.464 1.164.391 703.464 1.164.391 Especiais do Tesouro Nacional 447.366 306.508 447.366 306.508 De Instituições do sistema financeiro 423.835 257.780 419.405 253.064 De Domiciliados no exterior 36.034 30.729 35.846 17.465 Outros 161.443 45.862 161.443 45.862Depósitos de Poupança 52.692.961 43.830.975 52.692.961 43.830.975 De Pessoas físicas 48.825.279 41.201.674 48.825.279 41.201.674 De Pessoas jurídicas 3.489.451 2.260.882 3.489.451 2.260.882 De Ligadas 373.124 363.853 373.124 363.853 De Instituições do sistema financeiro 5.107 4.566 5.107 4.566Depósitos Interfinanceiros 7.210.958 10.041.356 6.309.437 5.602.986Depósitos a Prazo 127.731.144 83.566.611 127.582.468 83.640.165 Depósitos a prazo em moeda nacional (1) 77.990.629 37.748.861 77.841.953 37.822.415 Depósitos judiciais com remuneração 32.712.303 27.529.716 32.712.303 27.529.716Obrigações por depósitos especiais e de Fundos eProgramas (2) 16.312.985 18.286.895 16.312.985 18.286.895

Depósitos a prazo em moedas estrangeiras 715.227 1.139 715.227 1.139Depósitos para Investimentos 269.902 393.847 269.902 393.847Total 230.804.504 176.508.596 229.809.975 172.179.753

(1) Inclui depósitos a prazo de reaplicação automática no valor de R$ 117.139 mil ( R$ 148.541 mil em 30.09.2007).(2) Inclui, em 30.09.2008, Fundos e Programas no valor de R$ 15.576.997 mil, conforme Nota 18b.

b) Despesas de Captações com Depósitos

BB-Agências no Paíse no Exterior

BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007Depósitos a prazo (2.157.185) (805.704) (2.152.109) (806.771)

Depósitos de poupança (1.238.485) (922.840) (1.238.485) (922.840)

Depósitos judiciais (647.730) (484.059) (647.730) (484.059)(((Depósitos interfinanceiros (107.377) (238.654) (95.736) (217.077)

Demais captações (386.917) (353.816) (414.328) (374.692)

Total (4.537.694) (2.805.073) (4.548.388) (2.805.439)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

29

14 – Captações no Mercado Aberto

a) Composição das Captações no Mercado Aberto

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007Carteira Própria 28.935.563 29.542.190 28.631.774 29.536.628Letras Financeiras do Tesouro 23.350.308 28.204.142

-----------------23.046.519 28.204.142

Outros títulos no exterior 1.487.566 1.336.190 1.487.566 1.330.628Letras do Tesouro Nacional 1.022.947 -- 1.022.947 --Debêntures 405.837 -- 405.837 --Notas do Tesouro Nacional -- 1.858 -- 1.858Outros 2.668.905 -- 2.668.905 --Carteira de Terceiros 57.168.048 41.255.521 56.707.465 40.858.820Letras Financeiras do Tesouro 39.174.121 1.197.608 38.718.687 1.197.608Notas do Tesouro Nacional 11.420.627 3.654.420 11.420.392 3.654.420Letras do Tesouro Nacional 2.027.485 33.148.710 2.027.485 32.752.009Outros títulos no exterior 4.545.815 3.254.783 4.540.900 3.254.783Carteira de Livre Movimentação -- 4.450.000 -- 4.450.000Total 86.103.611 75.247.711 85.339.239 74.845.448

b) Despesas de Captações no Mercado Aberto

BB-Agências no Paíse no Exterior

BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007Carteira de terceiros (1.746.698) (1.180.301)

((9(((((((1.746.698) (1.180.301)

Carteira própria (786.209) (675.631) (768.433) (662.179)Carteira de livre movimentação (4.806) (105.257) (4.806) (105.257)Total (2.537.713) (1.961.189) (2.519.937) (1.947.737)

((

15 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exteri or

BB-Agências no País e no Exterior

até90 dias

de 91 a360 dias

de 1 a3 anos

de 3 a5 anos

de 5 a15 anos

Total30.09.2008

Total30.09.2007

Tomados junto ao Grupo BB no exterior 72.353 879.533 2.506.645 -- -- 3.458.531 3.375.557Vinculados a empréstimos do setor público 176.707 123.743 477.557 460.139 460.139 1.698.285 1.876.519Banqueiros 1.349.732 -- -- -- -- 1.349.732 320.904Tomados pelas dependências no exterior 263.044 1.066.674 -- 11.336 -- 1.341.054 560.738Importação 81.748 268.517 229.707 82.849 -- 662.821 431.216Exportação 73.926 45.316 -- -- -- 119.242 303.637Total 2.017.510 2.383.783 3.213.909 554.324 460.139 8.629.665 6.868.571

BB-Consolidado

até90 dias

de 91 a360 dias

de 1 a3 anos

de 3 a5 anos

de 5 a15 anos

Total30.09.2008

Total30.09.2007

Vinculados a empréstimos do setor público 176.707 123.744 477.557 460.139 460.139 1.698.286 1.876.519Banqueiros 1.349.732 -- -- -- -- 1.349.732 320.904Tomados pelas dependências no exterior 263.587 1.075.711 -- 2.299 -- 1.341.597 549.043Importação 30.351 220.240 141.548 38.070 -- 430.209 234.141Exportação 45.611 -- -- -- -- 45.611 --Total 1.865.988 1.419.695 619.105 500.508 460.139 4.865.435 2.980.607

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

30

16 – Obrigações por Repasses do País – Instituições Ofi ciais

Programas Taxa de Atualização BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007Tesouro Nacional – Crédito Rural 3.276.304 3.131.559 3.276.304 3.131.559Custeio agropecuário TR ou 9% a.a. 40.369 39.845 40.369 39.845Cacau TJLP + 0,6% a.a. ou 6,35% a.a. 65.090 44.863 65.090 44.863

Pronaf TMS (Disponível) ou0,5% a.a. a 5,5% a.a. (Aplicado) 2.986.035 2.839.622 2.986.035 2.839.622

Recoop 5,75% a.a. a 7,25% a.a. 183.455 206.984 183.455 206.984Outros -- 1.355 245 1.355 245

BNDES 3,75% a.a. a 11% a. a. ou TJLP / var. camb.+ 0,5% a.a. a 9,69% a.a. 9.380.125 5.120.812 9.380.125 5.120.812

Finame 3,75% a.a. a 11% a.a. ouTJLP / var. camb. + 0,5% a.a. a 4,5% a.a. 6.060.234 7.493.661 6.085.251 7.516.201

Outras Instituições Oficiais 898.001 759.186 898.187 759.354

Funcafé TR ou TMS (Disponível) ou TJLP - 0,5 a.a.ou 3% a.a. ou 5% a.a. (Aplicado) 897.474 749.202 897.474 749.202

Demais -- 527 9.984 713 10.152Total 19.614.664 16.505.218 19.639.867 16.527.926

17 – Operações de Captação no Mercado de Capitais d o Exterior (em R$/US$ milhões)

Posição em30.09.2008

Posição em30.09.2007

OPERAÇÕES ValorEmitido Cupom

DataCaptação Vencimento

MoedaEmissão

Reais(**)

MoedaEmissão

Reais (*)

CAPTAÇÕES DIRETAS

Programa Global Medium - Term Notes (1) R$ 200 Zero – cupom dez/04 dez/07 -- -- R$ 195 195

Programa Global Medium - Term Notes (1) R$ 350 9,75% a.a. jul/07 jul/17 R$ 288 288 R$ 329 329

Dívida subordinada (2) (3) US$ 300 8,5% a.a. set/04 set/14 US$ 299 573 US$ 299 550

Bônus perpétuos (2) (3) (4) US$ 500 7,95% a.a. jan/06 -- US$ 507 971 US$ 508 933

Certificados de depósitos – em reais (8) R$ 8 -- -- -- R$ 8 8 -- --

Certificados de depósitos – em dólar (8) US$ 198 -- -- -- US$ 200 383 -- --

Total 2.223 2.007

CAPTAÇÕES POR INTERMÉDIO DE ENTIDADES DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – EPE

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 450 7,890% a.a. dez/01 dez/08 US$ 42 80 US$ 201 370

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 300 Libor 3m+0,60 a.a. jul/02 jun/09 US$ 43 82 US$ 100 184

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 40 7,890% a.a. set/02 set/09 US$ 8 15 US$ 15 28

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 120 7,26% a.a. mar/03 mar/10 US$ 41 78 US$ 66 121

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 250 6,55% a.a. dez/03 dez/13 US$ 198 379 US$ 229 421

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 250 Libor 3m+0,55% a.a. mar/08 mar/14 US$ 249 477 -- --

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 200 Libor 3m+1,2% a.a. set/08 set/15 US$ 200 383 -- --

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 150 5,25% a.a. abr/08 jun/18 US$ 151 290 -- --

Securitização do fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartões de crédito (2) (6) (7) US$ 178 5,911% a.a. jul/03 jun/11 US$ 89 170 US$ 118 217

Securitização do fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartões de crédito (2) (6) (7) US$ 45 4,777% a.a. jul/03 jun/11 US$ 22 42 US$ 29 54

Total 1.996 1.395

TOTAL DAS CAPTAÇÕES 4.219 3.402

* Taxa de conversão: US$ 1,00 x R$ 1,8381 (30/09/2007)** Taxa de conversão: US$ 1,00 x R$ 1,9135 (30/09/2008)

(1) Registradas em Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior.

(2) Captações registradas em Outras Obrigações, sendo a dívida subordinada em Obrigações por Emissão de Dívidas Subordinadas; os Bônus Perpétuosem Obrigações por Emissão de Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida e a securitização do fluxo futuro de recebíveis de cartões de crédito emContratos de Assunção de Obrigações.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

31

(3) O valor de US$ 288 milhões (R$ 550 milhões) da dívida subordinada e o montante de US$ 490 milhões (R$ 938 milhões) dos bônus perpétuoscompõem o Patrimônio de Referência (PR), nível II, em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.444, de 28.02.2007.

(4) A operação tem opção de resgate por iniciativa do Banco a partir de 2.011 ou em cada pagamento trimestral de juros subseqüente, desde queautorizado previamente pelo Banco Central do Brasil. Os termos desses Bônus Perpétuos permitem que o Banco suspenda os pagamentos trimestrais dejuros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos nem acumulados) caso: (i) o Banco determine que não tem condições ouo pagamento desses encargos não permita que o Banco esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital então exigidos pelo BancoCentral do Brasil ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros; (ii) o BancoCentral do Brasil ou as Autoridades Regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos; (iii) algum evento de insolvência oufalência ocorra; (iv) alguma inadimplência ocorra; ou (v) o Banco decida suspender esses pagamentos por qualquer outra razão. Caso o Banco decidasuspender o pagamento dos juros e acessórios devidos aos Bônus Perpétuos em razão do exposto no item (v) supra, os termos dos Bônus Perpétuosprevêem que, até que tais pagamentos tenham sido retomados por um período equivalente a 12 meses, o Banco (a) não poderá recomendar a seusacionistas e, de acordo com o estabelecido pela legislação aplicável, agirá de forma a evitar a declaração, o pagamento ou a distribuição de dividendos oujuros sobre capital próprio sobre suas ações ordinárias e (b) sofrerá restrições sobre sua capacidade de resgatar ou adquirir de outra forma suas açõesordinárias.

(5) A Entidade de Propósito Específico - EPE “Dollar Diversified Payment Rights Finance Company” foi constituída com os seguintes propósitos:(a) emissão e venda de valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamentoda compra, junto ao Banco do Brasil, dos direitos sobre ordens de pagamento emitidas por banqueiros correspondentes localizados nos EUA e pelaprópria agência do BB Nova Iorque, em dólares norte-americanos, para qualquer agência do Banco do Brasil no Brasil (“Direitos sobre Remessa”) e (c)realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos.

(6) A Entidade de Propósito Específico - EPE “Brazilian Merchant Voucher Receivables” foi constituída com os seguintes propósitos: (a) emissão e venda dosvalores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra dos direitos atuaise futuros da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento (Visanet) contra a Visa International Service Association sobre os “Recebíveis” oriundos de:(i) compras a crédito ou a débito realizadas no território brasileiro, em qualquer moeda processada pela Visanet, com cartões da bandeira Visa, emitidos porinstituições financeiras localizadas fora do Brasil, ou (ii) compras a crédito ou a débito processadas pela Visanet em moeda estrangeira realizadas com cartõesde bandeira Visa emitidos por instituições financeiras localizadas no Brasil; e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários e demaispagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos. O Banco do Brasil é beneficiário de 44,618488% dos recursos, calculados com base naparticipação acionária na Visanet, sendo o restante dos recursos disponibilizados a outra instituição financeira brasileira participante da Visanet.

(7) As EPEs foram constituídas sob as leis das Ilhas Cayman e declararam não ter nenhum ativo ou passivo relevante que não os direitos e deveresprovenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco do Brasil não possui controle, não é acionista, não detém a propriedade etampouco participa dos resultados das EPEs. As obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos são pagas pelas EPEs com os recursosacumulados em sua conta.

(8) Títulos com prazo inferior a 360 dias sendo as taxas de juros dos certificados emitidos em reais entre 11,41% e 13,84% a.a. e taxa dos emitidos emdólar entre 2,5632% e 4,23883% a.a.

18 – Outras Obrigações

a) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007PIS/Pasep 1.639.708 1.473.318 1.639.708 1.473.318Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária – Procera 334.874 314.739 334.874 314.739Marinha Mercante 201.784 31.600 201.784 31.600Combate à Pobreza Rural / Nossa Primeira Terra – CPR / NPT 33.545 2.326 33.545 2.326Consolidação da Agricultura Familiar – CAF 13.661 286 13.661 286Terras e Reforma Agrária - BB Banco da Terra 1.607 1.274 1.607 1.274Demais 51.958 23.787 51.958 23.787Total 2.277.137 1.847.330 2.277.137 1.847.330

b) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda(Funproger)

O FAT é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei n.º 7.998/1990, vinculado aoMinistério do Trabalho e Emprego e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador –Codefat. O Codefat, gestor do FAT, é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto porrepresentantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

32

As principais ações financiadas com recursos do FAT para a promoção do emprego estão estruturadas emtorno dos programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitosespeciais, criados pela Lei n.º 8.352/1991, nas instituições financeiras oficiais federais (incorporando, entreoutros, o próprio Programa de Geração de Emprego e Renda – Proger, nas modalidades Urbano –Investimento e Capital de Giro – e Rural, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar –Pronaf, o programa que destina recursos à aquisição de material de construção - FAT Habitação, além delinhas especiais, como FAT Integrar Rural e Urbano, FAT Giro Setorial – Micro e Pequenas Empresas, FATGiro Setorial – Médias e Grandes Empresas, FAT Fomentar Micro e Pequenas Empresas, FAT FomentarMédias e Grandes Empresas, FAT Giro Agropecuário, FAT Turismo Senior e FAT Inclusão Digital).

Os depósitos especiais do FAT alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados,pro rata die, pela TMS (Taxa Média Selic). À medida que são aplicados nos financiamentos passam a serremunerados pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) durante o período de vigência dos financiamentos.As remunerações sobre os recursos alocados no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, conformeestipulado pela Resolução Codefat n.º 439, de 02.06.2005 e n.º 489, de 28.04.2006.

O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil,criado em 23.11.1999 pela Lei n.º 9.872, alterada pela Lei n.° 10.360/2001 e pela Lei n.º 11.110/2005,regulamentado pela Resolução Codefat n.º 409, de 28.10.2004, gerido pelo Banco do Brasil com asupervisão do Codefat/MTE, cujo saldo em 30.09.2008 é de R$ 320.618 mil (R$ 306.547 mil em30.09.2007).

O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessáriaspara contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito ProdutivoOrientado (PNMPO), mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação dopatrimônio do Funproger, foram aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TaxaMédia Selic e a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) na remuneração dos saldos disponíveis de depósitosespeciais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as receitas decorrentes de suaoperacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil, gestor do Fundo.

Devolução de Recursos do FAT

ProgramasResolução/

TADEDisponível

(1)Aplicado

(2)Total Forma

(3)Data

InicialDataFinal

Proger Rural e Pronaf 122.968 7.329.628 7.452.596

Pronaf Custeio 04/2005 109.538 305.198 414.736 RA 11/2005 --

Pronaf Investimento 05/2005 -- 4.026.614 4.026.614 RA 11/2005 --

Giro Rural – Aquisição de Títulos 03/2005 -- 1.717.514 1.717.514 SD 01/2008 01/2014

Giro Rural Fornecedores 14/2006 13.377 685.656 699.033 RA 08/2006 --

Rural Custeio 02/2006 53 8.058 8.111 RA 11/2005 --

Rural Investimento 13/2005 -- 586.588 586.588 RA 11/2005 --

Proger Urbano 67.637 6.385.560 6.453.197

Urbano Investimento 18/2005 -- 4.502.471 4.502.471 RA 11/2005 --

Urbano Capital de Giro 15/2005 55.779 1.781.728 1.837.507 RA 11/2005 --

Empreendedor Popular 01/2006 11.858 101.361 113.219 RA 11/2005 --

Outros 330.484 1.340.720 1.671.204

Exportação 27/2005 2.257 4.531 6.788 RA 11/2005 --

Integrar Área Rural 26/2005 -- 310.021 310.021 RA 11/2005 --

Integrar Área Urbana 25/2005 3.862 64.158 68.020 RA 11/2005 --

Inclusão Digital 09/2005 421 945 1.366 RA 11/2005 --

FAT Giro Setorial Micro e Pequenas Empresas 08/2006 66.645 246.301 312.946 RA 09/2007 --

FAT Giro Setorial Médias e Grandes Empresas 09/2006 254.734 548.778 803.512 RA 09/2007 --

FAT Giro Cooperativo Agropecuário 10/2006 1.815 2.217 4.032 RA 07/2006 --

FAT Fomentar Micro e Pequenas Empresas 11/2006 750 21.637 22.387 RA 08/2006 --

FAT Fomentar Médias e Grandes Empresas 12/2006 -- 142.132 142.132 RA 07/2006 --

Total 521.089 15.055.908 15.576.997

(1) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).(2) Recursos remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).(3) RA - Retorno Automático, mensalmente, 2% sobre o saldo total e SD - Saldo Disponível.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

33

c) Diversas

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007Provisões para pagamentos a efetuar (1) 7.523.053 6.853.349 7.714.614 6.858.422Operações com cartão de crédito (2) 4.686.155 3.454.487 4.686.155 3.454.487Provisões para passivos contingentes (3) 4.354.464 3.557.471 4.410.905 3.562.399Credores diversos - país 1.168.492 996.241 1.910.229 1.002.953Obrigações por convênios oficiais 751.480 94.857 751.480 94.857Credores por antecipação do valor residual -- 1.766 685.827 253.691Recursos vinculados a operações de crédito 111.910 82.655 610.018 499.833Obrigações por prestação de serviços de pagamento 455.887 475.903 455.887 475.903Contratos de assunção de obrigações 360.424 406.789 215.229 271.070Obrigações por aquisição de bens e direitos 138.904 57.998 138.904 57.998Credores diversos - exterior 46.069 47.924 49.170 54.775Demais 7.819 6.002 50.926 5.982Total 19.604.657 16.035.442 21.679.344 16.592.370

(1) Inclui o valor de R$ 4.284.947 mil (R$ 3.931.659 mil em 30.09.2007) referente ao "Passivo Atuarial do Plano Informal” (responsabilidade exclusiva doBanco) e "Passivo Atuarial Cassi" (Nota 27.f).(2) Inclui as parcelas vincendas de compras com cartões de crédito parcelado pelos lojistas no montante de R$ 2.249.136 mil (R$ 1.623.873 mil em30.09.2007), que ajustamos para fins de comparabilidade.(3) Inclui o valor de R$ 35.526 mil (R$ 23.908 mil em 30.09.2007) referente às provisões para garantias prestadas.

d) Dívidas Subordinadas

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007Dívidas subordinadas elegíveis a capital (1) 11.208.759 9.812.791 11.208.759 9.812.791Outras dívidas subordinadas 22.791 21.220 22.791 15.731Total 11.231.550 9.834.011 11.231.550 9.828.522

(1) Inclui o valor de R$ 10.658.585 mil (R$ 9.284.297 mil em 30.09.2007) referente aos recursos oriundos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste – FCOcomo dívida subordinada e como Patrimônio de Referência Nível II, devido à baixa exigibilidade e longo prazo de permanência desses recursos no Banco(Voto CMN n.° 067, de 28.06.2001, e Ofício Bacen – Diret n.° 1.602, de 29.06.2001).

19 – Operações de Seguros, Previdência e Capitaliza ção

a) Provisões Técnicas

30.09.2008 Seguros Previdência Capitalização Total

Provisão matemática de benefícios a conceder 329 8.336.706 -- 8.337.035Provisão matemática de benefícios concedidos 260 312.810 -- 313.070Provisão matemática para resgates -- 909 1.378.515 1.379.424Provisão de prêmios não ganhos 563.190 -- -- 563.190Provisão de sinistros a liquidar 659.323 -- -- 659.323Provisão de excedente financeiro -- 296.368 -- 296.368Provisão de insuficiência de contribuição -- 139.473 -- 139.473Provisão de oscilação financeira -- 124.626 -- 124.626Provisão de IBNR 118.615 2.660 -- 121.275Provisão de insuficiência de prêmios 26.044 15.186 -- 41.230Provisão para sorteios e resgates -- -- 53.382 53.382Outras provisões (1) 24.470 16.417 5.857 46.744Total 1.392.231 9.245.155 1.437.754 12.075.140Curto prazo 1.378.709 327.080 1.437.754 3.143.543Longo prazo 13.522 8.918.075 -- 8.931.597

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

34

b) Provisões Técnicas por Produto

30.09.2008 Seguros Previdência Capitalização Total

Auto 465.769 -- -- 465.769Vida 622.648 -- -- 622.648Ramos elementares 243.389 -- -- 243.389Dpvat 45.527 -- -- 45.527Saúde 14.898 -- -- 14.898Capitalização -- -- 1.437.754 1.437.754Plano gerador de benefícios livres - PGBL -- 3.367.265 -- 3.367.265Vida gerador de benefícios livres - VGBL -- 2.671.843 -- 2.671.843Planos tradicionais -- 3.206.047 -- 3.206.047Total 1.392.231 9.245.155 1.437.754 12.075.140

c) Garantia das Provisões Técnicas

30.09.2008 Seguros Previdência Capitalização Total

Cotas de fundos de investimento (VGBL e PGBL) -- 5.950.909 -- 5.950.909Cotas de fundos de investimento (exceto VGBL e PGBL) 730.420 2.356.350 977.669 4.064.439Títulos públicos 410.432 1.107.928 310.503 1.828.863Títulos privados 234.774 1.761 224.468 461.003Direitos creditórios 233.506 -- -- 233.506Imóveis 3.304 -- -- 3.304Depósitos retidos no IRB e depósitos judiciais 599 -- -- 599Total 1.613.035 9.416.948 1.512.640 12.542.623

d) Prêmios Retidos de Seguros, Contribuições de Pla nos de Previdência e Títulos de Capitalização

30.09.2008 Seguros Previdência Capitalização Total

Prêmios emitidos (VGBL aposentadoria) 566.870 290.749 -- 857.619Contribuições de previdência complementar (inclui VGBL parte risco) -- 203.346 -- 203.346Receitas com títulos de capitalização -- -- 236.537 236.537Prêmios de co-seguros cedidos (3.239) -- -- (3.239)Prêmios restituídos (devolução de contribuição VGBL) (3.759) (1.769) -- (5.528)Prêmios Emitidos Líquidos (Prêmio Emitido - Prêmio Restituído) 559.872 492.326 236.537 1.288.735Prêmios de resseguros cedidos, consórcios e fundos (52.269) -- -- (52.269)Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização 507.603 492.326 236.537 1.236.466

e) Resultado das Operações com Seguros, Previdência e Capitalização

3º trim/2008 Seguros Previdência Capitalização Total

Resultado Financeiro 44.722 189.915 48.274 282.911Receitas financeiras 55.624 209.796 48.289 313.709Despesas financeiras (10.902) (19.881) (15) (30.798)Atualização e Juros de Provisões Técnicas (12.950) (148.690) (27.454) (189.094)Resultado das Operações 215.043 (9.054) 12.207 218.196Prêmios retidos e contribuições 507.603 492.326 236.537 1.236.466Variação das provisões técnicas (41.326) (484.397) (2.128) (527.851)Sinistros retidos (215.675) -- -- (215.675)Despesas de comercialização (35.559) (3.298) (15.596) (54.453)Despesas com sorteios e resgates de títulos de capitalização -- -- (206.606) (206.606)Despesas com benefícios e resgates de planos de previdência -- (13.685) -- (13.685)Total 246.815 32.171 33.027 312.013

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

35

20 – Desdobramentos das Contas de Resultado

a) Receitas de Prestação de Serviços

BB-Agências no País e no Exterior BB-Co nsolidado

3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007

Administração de fundos 322.881 276.084 516.312 442.532

Rendas de cartão (1) 305.210 208.312 483.801 208.312

Cobrança 265.774 242.274 265.981 242.592

Conta corrente 187.864 727.139 187.961 727.225

Interbancária 119.699 180.049 119.699 180.049

Arrecadações 111.923 105.853 111.923 105.853

Operações de crédito 94.803 239.871 94.802 239.871

Serviços prestados a ligadas 57.108 53.525 31.183 71.578

Serviços de interesse oficial 16.393 34.505 16.393 34.505

Outros serviços (2) 240.450 198.793 431.315 245.751Total 1.722.105 2.266.405 2.259.370 2.498.268

(1) Inclui, no BB-Consolidado do 3º trimestre/2008, o valor de R$ 178.590 mil, referente ao resultado (proporcional à participação do BB BI) das operaçõesda Cia. Brasileira de Meios de Pagamentos – Visanet.(2) Inclui, no BB-Consolidado do 3º trimestre/2008, o valor de R$ 139.506 mil, referente aos serviços prestados por ligadas não financeiras.

b) Rendas de Tarifas Bancárias

Registram, a partir de abril/2008, as rendas de tarifas cobradas referentes a serviços prioritáriosrelacionados a contas de depósitos, transferências de recursos, operações de crédito e cadastro e serviçosdiferenciados para pessoas físicas e pessoas jurídicas, conforme estabelecido pela Circular Bacen n.º 3.288de 14.11.2007. Os resultados relativos ao ano de 2007 não foram reclassificados da conta de receita deprestação de serviços para fins de comparação, conforme permitido pela regulamentação em vigor.

c) Despesas de Pessoal

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007

Proventos (893.949) (815.072) (936.340) (827.190)

Provisões administrativas de pessoal (411.863) (372.706) (411.863) (372.706)

Encargos sociais (352.223) (306.410) (369.078) (310.260)

Provisões para demandas trabalhistas (356.765) (286.613) (356.765) (286.613)

Benefícios (1) (264.477) (629.682) (273.416) (630.968)

Treinamento (19.826) (17.618) (21.430) (17.799)

Honorários de diretores e conselheiros (4.309) (2.991) (7.647) (3.412)

Total (2.303.412) (2.431.092) (2.376.539) (2.448.948)

(1) Inclui, no 3º trimestre de 2008, o valor de R$ 12.137 mil (R$ 337.082 mil, 3º trimestre de 2007), ref. ao acordo de reestruturação da Cassi.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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d) Outras Despesas Administrativas

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007Despesas de demandas judiciais (271.915) (164.421) (271.915) (164.421)Despesas de comunicações (235.422) (225.193) (244.809) (228.359)Despesas de serviços de terceiros (168.494) (141.644) (194.998) (149.823)Despesas de processamento de dados (187.822) (168.296) (190.541) (170.613)Despesas de transporte (144.059) (120.682) (150.279) (120.961)Despesas de serviços de vigilância e segurança (146.655) (117.835) (146.804) (117.871)Despesas de depreciação (142.813) (131.079) (146.503) (131.168)Despesas de serviços do sistema financeiro (109.956) (99.667) (105.900) (96.560)Despesas de aluguéis (80.148) (71.455) (88.017) (72.487)Despesas de manutenção e conservação de bens (66.012) (55.078) (67.984) (55.354)Despesas de propaganda e publicidade (52.079) (71.148) (66.062) (71.193)Despesas de água, energia e gás (62.768) (61.486) (63.485) (61.543)Despesas de amortização (57.640) (52.240) (60.119) (52.474)Despesas de serviços técnicos especializados (33.985) (22.826) (59.158) (23.771)Despesas de promoções e relações públicas (35.905) (31.355) (36.447) (31.384)Despesas de viagem no país (29.845) (26.007) (31.943) (26.257)Despesas de material (25.714) (28.264) (27.930) (28.371)Outras despesas administrativas (101.117) (129.314) (115.869) (133.574)Total (1.952.349) (1.717.990) (2.068.763) (1.736.184)

e) Outras Receitas Operacionais

BB-Agências no País e no Exterior BB -Consolidado

3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007Devedores por depósitos em garantia 327.564 268.218 327.564 268.218Recuperação de encargos e despesas 340.725 276.185 311.366 277.297Equalização de taxas - Lei n°. 8427 295.909 5.232 295.909 5.232Operações com Cartões 74.195 34.081 74.195 34.081PREVI - Acordo Fundo Paridade 61.843 54.959 61.843 54.959Despesas administrativas - Reversão de provisões 28.866 25.392 28.866 25.392Dividendos recebidos 27.991 13.677 27.991 13.677Rendas de créditos específicos 23.142 18.577 23.142 18.577Rendas de operações especiais 13.158 13.033 13.158 13.033Despesas de pessoal - Reversão de provisões 8.811 33.149 8.811 33.149Reajuste cambial negativo/Reclassificação de saldos -- 488.217 -- 488.217Demais 24.569 120.817 149.615 130.645Total 1.226.773 1.351.537 1.322.460 1.362.477

f) Despesas Tributárias

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS (99.117) (100.080) (118.371) (107.522)

Contribuição ao Cofins (314.774) (305.283) (362.630) (316.911)

Contribuição ao PIS/Pasep (51.151) (49.609) (60.226) (51.498)

Outras (14.460) (34.122) (35.516) (36.953)

Total (479.502) (489.094) (576.743) (512.884)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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g) Outras Despesas Operacionais

BB-Agências no País e noExterior BB-Consolidado

3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007Securitização SWIFT MT100 - obrigações com a SPE (1) (22.533) (21.759) -- --Prêmio pago a clientes (309.343) (106.097) (309.343) (106.097)Atualização de depósito em garantia (180.081) (69.576) (180.081) (69.576)Cassi - Despesa com provisão - Deliberação CVM 371 (142.847) (114.161) (142.847) (114.161)Operações com cartões (124.725) (95.399) (124.725) (95.399)Despesas de atualização do Passivo Previdenciário (106.999) (51.527) (106.999) (51.527)Previ - Amortização do Ativo Atuarial - Deliberação CVM 371 (88.376) (95.844) (88.376) (95.844)Decorrentes de falhas/fraudes (35.335) (24.244) (35.335) (24.244)Despesas de descontos concedidos em renegociação (18.660) (19.540) (21.029) (19.540)Instrumentos híbridos de capital e dívida (19.398) (18.634) (19.398) (18.634)Despesas do BB Personal Banking (18.031) (27.304) (18.031) (27.304)Lei nº 9138/1995 - Atualização de recursos a devolver ao TesouroNacional (13.520) (10.418) (13.520) (10.418)

Despesas de Atualização - JCP/Dividendos (12.808) (7.884) (12.808) (7.884)Reajuste cambial negativo (9.343) (485.669) (9.343) (485.669)Remuneração sobre recursos destinados a pagamentos debenefícios do INSS

(5.976) (50.589) (5.976) (50.589)

Decorrentes de credenciamento do uso do Sisbacen (3.977) (3.278) (3.977) (3.278)Demais (2) (100.317) (77.594) (304.022) (94.318)Total (1.212.269) (1.279.517) (1.395.810) (1.274.482)

(1) No BB-Consolidado, essas obrigações estão classificadas como “Obrigações por TVM no Exterior” em função da consolidação da Entidade dePropósito Específico no Exterior (EPE).(2) Inclui o valor de R$ 203.958, no BB-Consolidado do 3º trimestre/2008, referente a Outras Despesas Operacionais de Controladas/Coligadas nãofinanceiras incluídas na consolidação.

h ) Resultado não Operacional

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007Receitas não Operacionais 37.554 48.516 168.939 56.907Lucro na alienação de valores e bens (1) 2.422 21.940 90.973 22.110Ganhos de capital 2.452 938 2.457 7.957Rendas de aluguéis 3.170 3.322 4.206 3.430Reversão de provisão para desvalorização de outros valores ebens 11.327 5.426 11.364 5.428

Reversão de provisão para perdas em ações e cotas -- 1.065 -- 1.607Alienação de bens imóveis 16.659 14.009 16.659 14.009Outras receitas não operacionais (2) 1.524 1.816 43.280 2.366Despesas não Operacionais (21.657) (14.024) (63.960) (14.230)Prejuízos na alienação de investimentos -- -- (310) --Prejuízos na alienação de valores e bens (3) (332) (158) (37.850) (158)Perdas de capital (4.183) (3.867) (4.272) (3.867)Desvalorização de outros valores e bens (13.195) (9.628) (13.195) (9.631)Perdas em ações e cotas (3.485) -- (3.485) (186)Outras despesas não operacionais (462) (371) (4.848) (388)Total 15.897 34.492 104.979 42.677

(1) Inclui o valor de R$ 87.783 mil, no BB Consolidado do 3º trimestre/2008, referente ao ganho com a alienação de imóveis da Cia de Seguros Aliança doBrasil.(2) Inclui o valor de R$ 41.687 mil, no BB Consolidado do 3º trimestre/2008, referente às receitas não operacionais das coligadas não financeiras.(3) Inclui o valor de R$ 37.518 mil, no BB Consolidado do 3º trimestre/2008, referente à perda com a alienação de imóveis da Cia de Seguros Aliança doBrasil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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21 – Patrimônio Líquido

a) Valor Patrimonial e de Mercado da Ação

O Patrimônio Líquido de R$ 27.888.850 mil (R$ 23.065.294 mil em 30.09.2007) corresponde a um valorpatrimonial de R$ 10,87 por ação (R$ 9,32 em 30.09.2007). O valor de mercado da ação ordinária em30.09.2008 era de R$ 22,75 (R$ 30,89 em 30.09.2007).

b) Bônus de Subscrição “C”

Dos bônus de subscrição emitidos pelo Banco, remanesce o saldo de 5.880.483 bônus "C", que têmassegurado o direito de exercício até os prazos estabelecidos originalmente – 31.03.2011 a 30.06.2011.

c) Capital Social

O Capital Social de R$ 13.699.012 mil (R$ 12.710.693 mil em 30.09.2007) está dividido em 2.565.255.836ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor nominal. O Tesouro Nacional é o maioracionista, detendo o controle. O aumento de capital, no valor de R$ 487.368 mil, decorreu da incorporação,em 30.09.2008, do Besc S.A. e Besc S.A. – Crédito Imobiliário (Bescri), o qual encontra-se em fase dehomologação pelo Bacen.

d) Reservas de Reavaliação

Referem-se às reavaliações de ativos efetuadas pelas empresas Kepler Weber S.A., Pronor e CobraTecnologia S.A. As realizações ocorridas no período, no montante de R$ 58 mil (R$ 80 mil em 30.09.2007),foram transferidas para a conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”. Conforme Resolução CMN n.º 3.565, de29.05.2008, o saldo remanescente será mantido até a data de sua efetiva realização.

e) Reservas de Capital e de Lucros

30.09.2008 30.09.2007

Reservas de capital 5.189 38

Reservas de lucros 12.749.556 8.932.907

Reserva legal 1.548.351 1.219.725

Reservas estatutárias (1) 6.432.499 2.944.476

Reserva para expansão (2) 4.768.706 4.768.706

(1) Inclui a Reserva para Margem Operacional e a Reserva para Equalização de Dividendos. A primeira tem por finalidade garantir margem operacionalcompatível com o desenvolvimento das operações da sociedade e é constituída em até 100% do lucro líquido, após as destinações legais, inclusivedividendos, limitada a 80% do capital social. A segunda assegura recursos para o pagamento dos dividendos, constituída pela parcela de até 50% do lucrolíquido, após as destinações, inclusive dividendos, até o limite de 20% do capital social.(2) Tem por objetivo dar sustentação à política de expansão e modernização tecnológica da empresa.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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f) Juros sobre Capital Próprio / Dividendos

3º trimestre/2008 3º trimestre/2007

1 - Lucro líquido do período 1.866.957 1.364.037

2 - Juros sobre capital próprio destinados aos acionistas 405.930 333.372

3 - Dividendos destinados aos acionistas 340.853 212.243

Total destinado aos acionistas (Item 2 + Item 3) 746.783 545.615

Em conformidade com as Leis n.º 9.249/1995 e 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu pelo pagamento aos seus acionistas de Jurossobre Capital Próprio, imputados ao valor dos dividendos, acrescido de dividendos adicionais, equivalentes a 40% sobre o lucro líquido.

O valor total dos Juros Sobre Capital Próprio do 3º trimestre/2008 monta R$ 405.930 mil, o que proporcionouuma redução na despesa com encargos tributários no montante de R$ 162.372 mil.

Os Juros sobre Capital Próprio e os Dividendos referentes ao 3º trimestre/2008 terão como base a posiçãoacionária de 23.09.2008 e 13.11.2008, respectivamente, e serão pagos em 25.11.2008.

g) Pagamentos/Provisionamentos de Juros sobre Capit al Próprio e Dividendos

3º trimestre de 2008 Por ação Valor Bruto IRRF Valor Líquido

JCP/Dividendos destinados 0,293 746.783 (12.347) 734.436Juros sobre capital próprio 0,159 405.930 (12.347) 393.583 Pagos -- -- -- -- A Pagar 0,159 405.930 (12.347) 393.583Dividendos 0,134 340.853 -- 340.853 Pagos -- -- -- -- A Pagar 0,134 340.853 -- 340.853

3º trimestre de 2007 Por ação Valor Bruto IRRF Valor Líquido

JCP/Dividendos destinados 0,220 545.615 (8.491) 537.124Juros sobre capital pagos 0,135 333.372 (8.491) 324.881Dividendos pagos 0,085 212.243 -- 212.243

h) Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos

2008 2007

30.06.2008Saldo

MovimentaçãoLíquida noTrimestre

30.09.2008Saldo

30.06.2007Saldo

MovimentaçãoLíquida noTrimestre

30.09.2007Saldo

Títulos Disponíveis para VendaBanco Múltiplo (128.143) (21.072) (149.215) 280.475 (128.924) 151.551Coligadas e controladas 130.714 (77.974) 52.740 322.933 21.265 344.198Efeitos tributários 55.420 7.689 63.109 (160.222) 48.288 (111.934)Total 57.991 (91.357) (33.366) 443.186 (59.371) 383.815

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

40

i) Participações Acionárias (Quantidade de Ações)

Posição acionária, em 30.09.2008, dos detentores, direta ou indiretamente, de mais de 5% (cinco por cento)do capital social do Banco:

Acionistas Total Ações % Total

Tesouro Nacional 1.660.334.789 64,7%Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ 266.178.012 10,4%BNDES Participações S.A. – BNDESPar (1) 64.005.679 2,5%Ações em Homologação – Besc e Bescri (2) 23.074.306 0,9%Outros acionistas 551.663.050 21,5%Total 2.565.255.836 100,0%

(1) Ligada ao Controlador.(2) Ações emitidas pelo Banco do Brasil e não vinculadas aos acionistas, aguardando homologação do processo de incorporação do Besc e Bescri peloBanco Central do Brasil e o cumprimento do prazo de exercício do direito de recesso dos acionistas minoritários das instituições incorporadas. Do totaldas ações emitidas, aproximadamente 96% pertencem ao Tesouro Nacional e o restante à Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina-Codesc e demais acionistas minoritários.

Evolução das participações referidas na alínea anterior, em relação aos respectivos valores mobiliários, nosdoze meses imediatamente anteriores e quantidade e características dos valores mobiliários de emissão doBanco de que o acionista controlador, os administradores e os membros do Conselho Fiscal, Comitê deAuditoria e Auditoria Interna sejam titulares, direta ou indiretamente.

Grupo de Controle 30.09.2008 30.09.2007

Tesouro Nacional 1.660.334.789 1.700.334.789Previ 266.178.012 283.246.012BNDESPar 64.005.679 124.812.156Total 1.990.518.480 2.108.392.957

Ações ON (1) Bônus C30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

Conselho de Administração 33 13 -- --Conselho Diretor (2) 7.017 6.481 21 21Diretoria Executiva 14.753 8.472 28 45Conselho Fiscal -- -- -- --Comitê de Auditoria 1.729 -- -- --

(1) A participação acionária do Conselho de Administração, Conselho Diretor, Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria representaaproximadamente 0,0009%, em 30.09.2008 (0,0006% em 30.09.2007), do capital do Banco.

(2) Exceto as ações do Presidente que estão contempladas no Conselho de Administração.

j) Quantidade de Ações em Circulação

Ações BB Quantidade Percentual

Em circulação (1) 551.641.247 21,50%Total emitido 2.565.255.836 100,0%

(1) Conforme Lei n.º 6.404/1976

k) Free Float

Ações BB Quantidade Percentual

Free Float em 30.09.2008 (1) 551.641.247 21,50%Total emitido 2.565.255.836 100,00%

(1) Regulamento do Novo Mercado da Bovespa

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

41

22 – Imposto de Renda e Contribuição Social

a) Demonstração da Despesa de Imposto de Renda e Co ntribuição Social

BB-Consolidado

3º trimestre/2008 3º trimestre/2007Imposto de

RendaContribuição

SocialImposto de

RendaContribuição

Social

a) Valores Correntes (556.518) (349.163) (440.459) (156.784)

IR e CSLL no país (556.512) (349.163) (427.370) (156.784)

Imposto de Renda no exterior (6) -- (13.089) --

b) Passivo Fiscal Diferido (87.150) (51.419) (24.123) (10.264)

Constituição/(reversão) de provisão de Imposto de Renda diferido sobre o ajuste dacarteira e depreciação incentivada (operações de leasing) (21.831) -- (2.723) --

Constituição/(reversão) de provisão para tributos diferidos – MTM positivo (14.501) (19.709) 1.910 1.188

Constituição/(reversão) de provisão de Imposto de Renda diferido sobre alienação deinvestimentos a prazo (BB BI) -- -- -- --

Constituição/(reversão) de provisão para tributos diferidos – atualização de depósitosjudiciais (45.348) (27.209) (36.876) (13.275)

Constituição/(reversão) de provisão para tributos diferidos – lucros do exterior (12.927) (9.164) (2.866) (3.200)

Constituição/(reversão) de provisão para IR sobre operações realizadas em mercadosde liquidação futura – valores diferidos 7.457 4.663 16.432 5.023

c) Provisão (a + b) (643.668) (400.582) (464.582) (167.048)

d) Ativo Fiscal Diferido 462.757 365.603 250.352 88.686

Constituição/(reversão) de créditos tributários de diferenças intertemporais 428.887 555.454 222.273 79.806

Constituição/(reversão) de créditos tributários sobre prejuízos fiscais (Imposto deRenda) e sobre bases negativas (Contribuição Social) 19.372 59.452 32.209 10.341

Constituição/(reversão) de créditos tributários – MTM negativo 14.498 (249.303) (4.130) (1.461)

Constituição/(reversão) de créditos tributários sobre operações realizadas em mercadosde liquidação futura -- -- -- --

e) Total das Despesas (c + d) (180.911) (34.979) (214.230) (78.362)

b) Conciliação dos Encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social BB – Consolidado

3º trimestre/2008 3º trimestre/2007

Imposto de Renda

Resultado antes dos tributos e participações 2.323.563 1.831.413

- Encargo total do IR (alíquota de 25%) (580.891) (457.853)

- Encargos sobre JCP 101.482 83.344

- Encargos sobre receitas não tributáveis 419.280 285.825

- Encargos sobre despesas não dedutíveis (618.714) (592.510)

- Encargos sobre lucros no exterior 74 (14.556)

- Encargos sobre participações dos empregados nos lucros -- --

- Encargos diferidos sobre marcação a mercado (1.548) 803

- Outros valores 483.300 472.573

- Incentivos fiscais (PAT, Cultura e outros) 16.106 8.144

Despesa do Imposto de Renda (180.911) (214.230)

Contribuição Social

Resultado antes dos tributos e participações 2.323.563 1.831.413

- Encargo total da CSLL (alíquota de 9%)(1) (209.121) (164.827)

- Encargos sobre JCP 36.534 30.003

- Encargos sobre receitas não tributáveis 143.300 102.784

- Encargos sobre despesas não dedutíveis (222.882) (213.249)

- Encargos sobre participações dos empregados nos lucros -- --

- Encargos diferidos sobre marcação a mercado (719) 289

- Outros valores (2) 217.909 166.638

Despesa de Contribuição Social (34.979) (78.362)(1) De 01.01.2003 até 30.04.2008, a alíquota vigente da CSLL foi de 9%, conforme Lei n.º 10.637, de 30.12.2002. A partir de maio/2008, a alíquota daCSLL foi majorada para 15%, conforme Lei n.º 11.727, de 23.06.2008.(2) Inclui, no 3º trimestre de 2008, o valor de R$ 61.206 mil, referente o aumento de alíquota da CSLL de 9% para 15%.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

42

c) Ação Judicial: Imposto de Renda e Contribuição S ocial

c.1) Em fevereiro/1998, o Banco ingressou na justiça com pedido de compensação integral dos prejuízosfiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social. Desde então, o Bancopassou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Imposto deRenda e de Contribuição Social, realizando o depósito integral do montante devido (70% do valorcompensado), o que ensejou o despacho do Juízo da 16ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federalreconhecendo a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos, nos termos do artigo 151, II, do CTN, até otrânsito em julgado da sentença. Desde 01.10.2002, o processo aguarda julgamento de recurso extraordináriopelo Supremo Tribunal Federal.

c.2) A compensação dos valores de prejuízos fiscais e CSLL a compensar tem como efeito a baixa decréditos tributários ativados, observada a limitação de 30%.

c.3) Em obediência à vedação constante da Resolução CMN n.º 3.535/2008, os depósitos judiciais no valorde R$ 10.698.212 mil (principal + juros) deixaram de deduzir as provisões correspondentes na formaprevista no item 53 da Deliberação CVM n.º 489/2005, impactando negativamente o Índice de Basiléia.

c.4) Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendocompensados com os créditos tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, emconformidade com o § 2º, inciso II, art. 1º da Resolução CMN n.º 3.059/2002, sem efeito no resultado.

c.5) Ao considerarmos a hipótese de êxito na ação judicial, verificaríamos que, em setembro/2005, o Bancoteria consumido todo o estoque de Prejuízos Fiscais. Assim, desde a competência outubro/2005, o valor doImposto de Renda está sendo recolhido integralmente. Para a mesma hipótese ainda restaria saldo decrédito tributário de CSLL a compensar no montante de R$ 129.276 mil.

Além disso, ocorreria a transferência dos recursos da rubrica que registra os depósitos judiciais para a dedisponibilidades. Os créditos tributários relativos aos depósitos judiciais (principal) seriam baixados contra aprovisão de IRPJ e CSLL e seria revertida, contra o resultado, a provisão para riscos fiscais relativa àatualização dos depósitos, no valor de R$ 3.931.293 mil, cujo efeito positivo líquido no resultadosensibilizaria o cálculo do Índice de Basiléia do consolidado financeiro em 2,20 p.p. (de 13,57% para15,77%).

c.6) Considerada a hipótese de perda da ação (situação em que os valores depositados judicialmenteseriam convertidos em renda a favor da Fazenda Nacional), reclassificam-se para a rubrica representativade ativo “IRPJ a compensar” as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais quepoderiam ser utilizadas desde a competência outubro/2005, observada a limitação de 30%. Esse IRPJ acompensar, que decorreria das retificações das Declarações de Informações Econômico-Fiscais da PessoaJurídica, corresponde a R$ 1.583.862 mil em setembro/2008 e sua atualização pela Taxa Selic desdejaneiro/2006 a R$ 172.968 mil. Esse valor ajusta a provisão para riscos fiscais relativa à atualização dosdepósitos judiciais (ver item 22.c.5), de forma que seu montante seja o necessário para anular integralmenteo risco inerente à hipótese de perda.

c.7) Os valores relacionados à referida ação apresentam-se da seguinte forma:

30.09.2008 30.09.2007

Depósitos Judiciais 10.698.212 9.398.397Montante realizado 6.470.246 5.910.981Atualização 4.227.966 3.487.416Montante dos Créditos Tributários Correspondente à Parcela de 70% 6.557.444 5.951.395Prejuízos fiscais de IRPJ 3.002.033 3.002.033Bases negativas de CSLL / CSLL a compensar 3.555.411 2.949.362

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

43

23 – Crédito Tributário

a) Créditos Tributários Ativados

BB-Consolidado 30.09.2008 30.09.2007

Impostode Renda

ContribuiçãoSocial

Imposto de Renda

ContribuiçãoSocial

Natureza e Origem:

a) Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 110.019 3.765 98.358 15.740

b) Diferenças intertemporais 6.868.370 2.692.126 5.859.068 2.099.492

c) Ajustes negativos da marcação a mercado 124.961 60.992 20.349 6.597

d) Contribuição Social a compensar -- 129.276 -- 872.969

e) Ajustes negativos de operações em mercados de liquidação futura 1.422 740 -- --

f) Créditos tributários – mandado de segurança 1.418.171 3.540.882 1.983.627 2.908.948

g) Créditos tributários no exterior 18.139 -- 11.641 --

h) Total dos Créditos Tributários de IRPJ e CSLL At ivados (a + b + c + d + e + f + g) 8.541.082 6.427.781 7.973.043 5.903.746

Pasep Cofins Pasep Cofins

i) Ajustes negativos da marcação a mercado 3.467 21.338 539 3.316

j) Ajustes negativos de operações em mercados futuros 34 207 -- --

k) Total dos Créditos Tributários de Pasep e Cofins Ativados (i + j) 3.501 21.545 539 3.316

l) Total dos Créditos Tributários Ativados sobre Tr ibutos (h + k) 8.544.583 6.449.326 7.973.582 5.907.062

No montante de créditos tributários ativados inclui-se a Contribuição Social a compensar decorrente doscréditos tributários que haviam sido ativados, à alíquota de 18%, sobre as bases negativas de diferençasintertemporais existentes em 31.12.1998, em conformidade com a MP n.º 2.158-35/2001 art. 8º, que reduziua alíquota de CSLL de 18% para 8%, bem como autorizou a preservação desse crédito, apropriado em"Outros créditos - Diversos", com saldo de R$ 129.276 mil em 30.09.2008.

De 01.01.2003 até 30.04.2008, a alíquota vigente da CSLL foi de 9%, conforme Lei n.º 10.637, de30.12.2002. A partir de maio/2008, a alíquota da CSLL foi majorada para 15%, conforme Lei n.º 11.727, de23.06.2008.

b) Créditos Tributários não Ativados

BB-Consolidado 30.09.2008 30.09.2007

Imposto Contribuição Imposto Contribuição

de Renda Social de Renda Social

Natureza e Origem:

a) Parcela de prejuízos fiscais/bases negativas 33.843 23.010 33.830 9.633

b) Parcela de diferenças intertemporais 1.042 1.387.673 1.045 --

c) Parcela dos ajustes negativos da marcação a mercado -- 8.904 -- --

d) Prejuízos contábeis dep. exterior países com tributação favorecida -- -- -- --e) Créditos tributários no exterior 40.706 -- 51.429 --

f)Total dos Créditos Tributários de IRPJ e CSLL não Ativados (a + b + c + d + e) 75.591 1.419.587 86.304 9.633

Pasep Cofins Pasep Cofins

g) Total dos Créditos Tributários de Pasep e Cofins não Ativados -- -- -- --

h) Total dos Créditos Tributários não Ativados (f + g) 75.591 1.419.587 86.304 9.633

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

44

A Medida Provisória n.º 413, de 03.01.2008, convertida na Lei n.º 11.727, de 23.06.2008, elevou a alíquotada CSLL do setor financeiro, de 9% para 15%, a partir de 1º de maio de 2008, produzindo aumento dasdespesas de CSLL, bem como aumento nos créditos tributários correspondentes. Considerando quealgumas instituições financeiras vêm ingressando na justiça com ações individuais questionando amajoração da alíquota da CSLL e que a Confederação Nacional do Sistema Financeiro – Consif propôsAção Direta de Inconstitucionalidade – ADIN, o Banco múltiplo vem reconhecendo créditos tributários emmontante suficiente para anular, exclusivamente, o efeito no resultado decorrente da majoração da alíquota(6%) sobre os passivos fiscais de CSLL (corrente e diferidos), procedimento que deverá ser mantido até queos desdobramentos da ADIN permitam ao Banco inferir se o saldo remanescente de créditos tributários deCSLL não ativados decorrentes da majoração da alíquota (R$ 1.395.160 mil) deve, ou não, ser reconhecidocontabilmente.

c) Constituições e Baixas do Período BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007

Imposto Contribuição Imposto Contribuição

de Renda Social de Renda Social

Constituições do Período

a) Sobre prejuízos fiscais/bases negativas 37.258 9 41.995 11.278

b) Sobre diferenças intertemporais (1) 877.160 541.372 675.292 240.421

c) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 47.998 33.597 1.158 414

d) Créditos tributários no exterior 9.011 -- 1.773 --

e) Sobre ajustes negativos de operações em mercados de liquidação futura 1.422 740 -- --

f) Créditos tributários – mandado de segurança (2) -- 533.949 1.983.627 2.908.948

g) Total dos Créditos Tributários de IRPJ e CSLL Co nstituídos (a + b + c + d + e + f) 972.849 1.109.667 2.703.845 3.161.061

Pasep Cofins Pasep Cofins

h) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 1.352 8.323 31 193

i) Sobre ajustes negativos de operações em mercados de liquidação futura 34 207 -- --

j) Total de Créditos Tributários de Pasep e Cofins Constituídos (h+i) 1.386 8.530 31 193

k) Total de Créditos Tributários Constituídos (g + j) 974.235 1.118.197 2.703.876 3.161.254

(1) Inclui R$ 180.377 mil (Imposto de Renda) e R$ 125.082 mil (Contribuição Social), referente a ativação de créditos tributários sobre diferençasintertemporais, decorrentes de ajustes ocasionados pelo processo de incorporação do Besc S.A. e Besc S.A. Crédito Imobiliário - Bescri.(2) Os créditos tributários que haviam sido baixados desde o início da ação judicial, referentes à compensação integral dos prejuízos fiscais acumuladosde Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social, foram reativados em contrapartida à reconstituição da provisão relativa à parcela de70% do IRPJ e da CSLL, para os quais foram depositados valores em juízo no montante de R$ 6.470.246 mil (Nota 22.c.7).

BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007

Imposto Contribuição Imposto Contribuição

de Renda Social de Renda Social

Baixas do Período

a) De prejuízos fiscais/bases negativas 16.166 6.846 -- 658

b) De diferenças intertemporais 6.135 319 5.163 1.649

c) De CSLL a compensar (MP n.º 1.858/1999) -- 603.717 -- 537.673

d) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 1.000 -- 27.811 10.094

e) Créditos tributários no exterior -- -- -- --

f) Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura -- -- -- --

g) Créditos tributários – mandado de segurança 443.332 -- -- --

h) Total das Baixas de Créditos Tributários de IRPJ e CSLL ( a + b + c + d + e + f + g) 466.633 610.882 32.974 550.074

Pasep Cofins Pasep Cofins

i) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado -- -- 766 4.706

j) Sobre ajustes negativos de liquidação futura -- -- -- --

k) Total de Créditos Tributários de Pasep e Cofins Baixados (i+j ) -- -- 766 4.706

l) Total de Créditos Tributários Baixados (h + k) 466.633 610.882 33.740 554.780

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

45

d) Obrigações Fiscais Diferidas

BB-Consolidado

30.09.2008 30.09.2007

Imposto Contribuição Imposto Contribuição

de Renda Social de Renda Social

a) Decorrentes de alienação de investimentos -- -- -- --

b) Decorrentes da marcação a mercado 69.770 55.614 117.044 42.164

c) Decorrentes do ajuste da carteira de leasing 107.620 -- 59.998 --

d) Decorrentes da depreciação incentivada -- -- -- --

e) Dependências no exterior 2.851 -- 3.197 --

f) Decorrentes de atualização de depósitos judiciais -- -- -- --

g) Decorrentes de lucros do exterior 17.681 16.254 16.799 10.137

h) Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 229 129 15.493 5.587

i) Outros 12.506 7.392 -- --

j) Total das Obrigações Fiscais Diferidas de IRPJ e CSLL (a+b+c+ d + e + f + g + h+ i) 210.657 79.389 212.531 57.888

Pasep Cofins Pasep Cofins

k) Decorrentes da marcação a mercado 1.902 11.708 3.204 19.719

l) Decorrentes de atualização de depósitos judiciais 20.085 123.603 15.913 97.926

m) Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 1 6 423 2.604

n) Outros 341 2.099 -- --

o) Total das Obrigações Fiscais Diferidas de Pasep e Cofins ( k + l + m+n) 22.329 137.416 19.540 120.249

p) Total das Obrigações Fiscais Diferidas (j + o) 232.986 216.805 232.071 178.137

e) Expectativa de Realização dos Créditos Tributári os Ativados

Banco Múltiplo

30.09.2008

Valor Nominal Valor Presente

Em 2008 1.598.000 1.513.000Em 2009 3.925.000 3.561.000Em 2010 3.240.000 2.796.000Em 2011 2.941.000 2.430.000Em 2012 2.213.000 1.758.000Em 2013 29.000 22.000Total de Créditos Tributários 13.946.000 12.080.000

Os valores retro indicados, quanto à expectativa de realização dos créditos tributários, respaldam-se em estudo técnico elaborado em 30.06.2008.Durante o exercício de 2008, observou-se a realização de créditos tributários no Banco do Brasil no montante de R$ 2.220.720 mil, correspondente a73,53% da respectiva projeção de utilização no exercício, que constava no estudo técnico elaborado em 30.06.2008 (R$ 3.020.000 mil).

f) Realização de Valores Nominais de Créditos

A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daquelesbaixados ao longo da ação judicial (70%), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco Múltiplo (posiçãoem 31.12.2007), está projetada para 6 anos, nas seguintes proporções:

Prejuízo Fiscal/CSLL a Compensar (1) Diferenças Intertemporai s (2)

Em 2008 13% 11%Em 2009 34% 25%Em 2010 16% 27%Em 2011 17% 23%Em 2012 19% 14%Em 2013 1% --

Referido estudo também apresenta os créditos tributários ativados ao valor presente com base na taxa média de captação do Banco Múltiplo.(1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subseqüentes.(2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

46

g) Outras Informações

Sobre ajustes positivos ou negativos decorrentes das operações “em ser” realizadas em mercados deliquidação futura no período de 1º.01.2005 a 28.02.2006 (período de vigência da tributação pelo regime decaixa, conforme art. 32 da Lei n.º 11.051/2004 e do art. 110 da Lei n.º 11.196/2005), constituem-sepassivos ou ativos fiscais diferidos, respectivamente, realizados quando as operações são liquidadas.

24 – Resultado de Participações em Empresas Coligad as e Controladas

a) BB - Agências no País e no Exterior

Resultado deEquivalência Valor Contábil

DISCRIMINAÇÃOCapitalSocial

Realizado

Patrimônio LíquidoAjustado

NossaParticipa-

ção %

Dividen-dos/JCP

Opera-cional

VariaçãoCambial

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

CONTROLADAS

BAMB-Brasilian American Merchant Bank 461.198 641.413 100,00 -- 6.489 100.762 107.251 (12.671) 641.413 591.828

Banco do Brasil AG. Viena (Áustria) 50.647 97.028 100,00 -- 2.565 6.579 9.144 2.458 97.028 86.563

BB Leasing Company Ltd. -- 79.337 100,00 -- 831 13.227 14.058 (2.284) 79.337 72.548

BB Securities LLC 9.568 3.424 100,00 -- (483) -- (483) (364) 3.424 6.443

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. 9.300 24.413 100,00 -- 1.924 -- 1.924 (3.336) 24.413 25.999

BB Administradora de Consórcios S.A. 14.100 21.194 100,00 -- 4.274 -- 4.274 7.986 21.194 24.454

BB Corretora de Seguros e Administradora deBens S.A.

26.918 78.268 100,00 -- 12.814 -- 12.814 15.776 80.165 87.023

BB Gestão de Recursos – Distribuidora de Títulose Valores Mobiliários S.A. 103.142 225.171 100,00 -- 106.497 -- 106.497 100.637 225.171 221.944

BB Banco de Investimento S.A. 1.589.399 2.057.485 100,00 -- 254.826 -- 254.826 189.256 2.057.485 2.045.652

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil 61.860 63.845 100,00 -- (997) -- (997) 8.369 63.845 71.744

BB Banco Popular do Brasil S.A. 165.155 20.834 100,00 -- 2.222 -- 2.222 (3.995) 20.833 17.306

BESC Financeira S.A. – Bescredi (1) 15.473 18.744 99,58 -- -- -- -- -- 18.995 --

BESC Distribuidora de Títulos e ValoresMobiliários S.A. – Bescval (1)

5.857 7.922 99,62 -- -- -- -- -- 7.922 --

BESC S.A. Arrendamento Mercantil – BESCLeasing (1)

17.969 19.501 99,00 -- -- -- -- -- 19.501 --

Cobra Tecnologia S.A. 17.183 (64.811) 99,35 -- (4.308) -- (4.308) (4.291) -- --

Outras Participações Incorporadas (1) -- -- -- -- -- -- -- -- 4.621 --

COLIGADAS

Cadam S.A. 183.904 266.947 21,64 -- (1.375) -- (1.375) (4.056) 57.767 67.629

Subtotal -- -- -- -- 385.279 120.568 505.847 293.485 3.423.114 3.319.133

No Exterior

Ganhos/(perdas) cambiais nas agências -- -- -- -- -- 372.980 372.980 (77.523) -- --

Aumento/diminuição do PL decorrente deoutras movimentações

-- -- -- -- 1.981 -- 1.981 2.394 -- --

Total -- -- -- -- 387.260 493.548 880.808 218.356 3.423.114 3.319.133

(1) Valores incorporados do Besc S.A. em setembro/2008.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

47

b) BB-Consolidado

Resultado deEquivalência

ValorContábil

DISCRIMINAÇÃOCapitalSocial

Realizado

Patrimônio LíquidoAjustado

NossaParticipa-

ção %

Dividen-dos/JCP

Opera-cional

VariaçãoCambial Reversão

30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

Participações do BB Banco Múltiplo

CONTROLADAS

Participações Incorporadas (1) -- -- -- -- -- -- -- -- -- 4.621 --

COLIGADAS

Cadam S.A. 183.904 266.947 21,64 -- (1.375) -- -- (1.375) (4.056) 57.767 67.629

Subtotal -- -- -- -- (1.375) -- -- (1.375) (4.056) 62.388 67.629

Participações do BB Banco de Investimento

COLIGADAS

Itapebi (2) 105.000 253.888 19,00 594 3.039 -- -- 3.039 5.712 48.239 53.438

Estruturadora Brasileira de Projetos –EBP (3) 8.001 7.926 11,11 -- (8) -- -- (8) -- 881 --

BAF S.A., “em liquidação” (4) 203.498 4.045 100,00 -- -- -- 89 89 (132) 4.369 4.369

Cia de Seguros Aliança do Brasil (5) -- -- -- -- -- -- -- -- -- 581.448 --

Outras Participações (6) -- -- -- -- 2.398 -- -- 2.398 -- 44.450 --

Subtotal -- -- -- 594 5.429 -- 89 5.518 5.580 679.387 57.807

Participação do BB Gestão de Recursos - Distribui dora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

COLIGADA

Pronor (7) 154.686 174.348 12,02 -- (20) -- -- (20) (892) 20.957 19.686

Subtotal -- -- -- -- (20) -- -- (20) (892) 20.957 19.686

NO EXTERIOR

Ganhos/(perdas) cambiais nas agências -- -- -- -- -- 372.980 -- 372.980 (77.523) -- --

Ganhos/(perdas) cambiais nas subsidiárias -- -- -- -- -- 120.568 -- 120.568 (28.368) -- --

Ganhos/(perdas) cambiais em outrasparticipações

-- -- -- -- -- (3.862) -- (3.862) -- -- --

Aumento/diminuição do PL decorrentede outras movimentações -- -- -- -- 1.981 -- -- 1.981 2.394 -- --

Outras Participações

Controladas/Coligadas nãoFinanceiras (8) -- -- -- -- -- -- -- -- 153.027 -- 1.087.525

Total -- -- -- 594 6.015 489.686 89 495.790 50.162 762.732 1.232.647

(1) Empresas controladas do Besc S.A., que foi incorporado pelo Banco do Brasil em 30.09.2008 .(2) As informações referem-se à data-base agosto/2008. O resultado de participações está ajustado com aplicações em incentivos fiscais.(3) Em 28.07.2008, o BB Banco de Investimento subscreveu 888.945 ações ON da EBP – Estruturadora Brasileira de Projetos, pelo valor de R$ 889 mil.(4) A AGO de 30.04.2005 deliberou sobre a liquidação extrajudicial da companhia. A partir do 2º semestre/2005 deixamos de avaliá-la pelo MEP.(5) Ágio apurado na aquisição, em 29.08.2008, de 219.257 ações ON detidas pela Cia. de Seguros Aliança da Bahia, fundamentado na expectativa derentabilidade futura.(6) Referem-se principalmente às participações detidas pelas coligadas não financeiras: Kepler Weber (R$ 31.603 mil) e Cia. Brasileira de Soluções e Serviços- Visavale (R$ 10.828 mil).(7) As informações referem-se ao período de junho/2008 a agosto/2008.(8) Referem-se às participações nas empresas controladas/coligadas não financeiras, consolidadas a partir do 1º trimestre/2008, conforme nota 2.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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25 – Transações entre Partes Relacionadas

Operações com Entidades Consolidadas e não Consolid adasOs saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nasDemonstrações Financeiras Consolidadas. As transações entre partes relacionadas divulgadas adiantecompreendem aquelas com as empresas não consolidadas que são avaliadas pelo Método da EquivalênciaPatrimonial (MEP), bem como os acionistas do Banco do Brasil. Em relação ao acionista majoritário, TesouroNacional, estão incluídas as transações com o Governo Federal e com as entidades a ele vinculadas, comopor exemplo, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais autarquias federais que mantêmoperações bancárias com o Banco do Brasil.

O Banco realiza transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente(não remunerados), depósitos remunerados, empréstimos e operações compromissadas. Há ainda contratosde prestação de serviços e de garantias prestadas.

Essas transações entre partes relacionadas são praticadas em condições normais de mercado,substancialmente nos termos e condições para operações comparáveis, incluindo taxas de juros e garantias.Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento.

Outras Transações entre Partes RelacionadasO Banco não concede empréstimos a seus Diretores, membros de seu Conselho de Administração, Comitê deAuditoria e Conselho Fiscal, porque essa prática é proibida a todas as instituições financeiras regulamentadaspelo Banco Central do Brasil.

O Banco contribui regularmente para a Fundação Banco do Brasil – FBB, conforme disposto no artigo 29,inciso XII, do Estatuto Social do Banco. As contribuições são destinadas para a consecução dos objetivossociais da Fundação e são limitadas a 5% do resultado operacional do Banco. Durante o 3º trimestre de 2008,o Banco contribuiu com R$ 13.250 mil para a Fundação Banco do Brasil.

Os recursos destinados a fundos e programas oriundos de repasses de Instituições Oficiais estão relacionadosna nota 16.

Sumário das Transações entre Partes RelacionadasOs saldos das operações ativas e passivas do Banco do Brasil com as partes relacionadas no período são osseguintes: 30.09.2008 30.09.2007

AtivosTítulos e valores mobiliários 545 551

Operações de crédito 1.917.815 3.033.613

Valores a receber de ligadas 87.952 57.888

Total 2.006.312 3.092.052

PassivosDepósitos à vista 1.126.015 1.768.147

Depósitos a prazo remunerados 4.495.366 2.238.447

Operações compromissadas tomadas 1.086.963 1.150.623

Total 6.708.344 5.157.217

O valor das principais despesas e receitas entre partes relacionadas no período está demonstrado a seguir:

3º trimestre/2008 3º trimestre/2007

Rendas de juros e de prestação de serviços 269.084 255.754

Despesas com captação (111.188) (105.390)

Total Líquido 157.896 150.364

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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26 - Acordo de Basiléia

O Índice de Basiléia do 3º trimestre/2008 foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas ResoluçõesCMN n.º 3.444/2007 e n.º 3.490/2007, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e doPatrimônio de Referência Exigido (PRE), respectivamente. Demonstramos abaixo o cálculo do Índice deBasiléia, conforme regulamentação em vigor e aplicabilidade a partir de julho/2008:

30.09.2008EconômicoFinanceiro Financeiro

PR – PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA 35.271.041 35.990.703 Nível I 23.953.979 23.970.844 Patrimônio líquido 27.888.850 27.888.850 Reservas de reavaliação (7.370) (7.370)

Ativos diferidos (351.762) (334.897) Ajustes da marcação a mercado 126.016 126.016 Créditos tributários excluídos do nível I do PR (22.477) (22.477) Créditos tributários excedentes a 40% PR nível I (3.679.278) (3.679.278) Nível II 11.317.062 12.019.859 Ajustes da marcação a mercado (126.016) (126.016) Instrumentos financeiros excluídos do PR (710.666) (7.869) Dívidas subordinadas elegíveis a capital 11.208.759 11.208.759 Recursos captados do FCO 10.658.585 10.658.585 Recursos captados no exterior 550.174 550.174 Instrumentos híbridos de capital e dívida 937.615 937.615 Reservas de reavaliação 7.370 7.370PRE – PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO 29.813.415 29.164.574 Risco de Crédito 29.310.091 28.661.250 Risco de Mercado 102.420 102.420 Risco Operacional 400.904 400.904Excesso/(Insuficiência) de PR: PR - PRE 5.457.626 6.826.129Índice de Basiléia: (PR x 100)/ (PRE / 0,11) 13,01 13,57

Informamos os principais indicadores do 3º trimestre/2007, segundo a Resolução CMN n.º 2.099/1994, vigenteà época:

30.09.2007

Patrimônio de Referência Patrimônio de ReferênciaExigido

Índice de Basiléia Excesso/(Insuficiência)de PR

32.469.510 22.698.393 15,74% 9.771.117

Em 30.09.2008, os créditos tributários que ultrapassaram o limite de 40% do PR nível I (R$ 3.679.278 mil), emconformidade com a restrição contida no art. 4º da Resolução CMN n.º 3.059/2002, foram excluídos doPatrimônio de Referência nível I e do Patrimônio de Referência Exigido para fins de apuração do Índice deBasiléia, resultando na sua redução em 0,79 p.p.

Com referência à nota explicativa 22.c.5, na hipótese de êxito na ação judicial de compensação integral deprejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social, ocorreriaum efeito positivo no Índice de Basiléia do consolidado financeiro de 2,20 p.p. (de 13,57% para 15,77%).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

50

27 – Planos de Aposentadoria e Pensões e de Assistê ncia à Saúde

a) Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco d o Brasil – Previ

O Banco do Brasil é patrocinador da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ, queassegura aos seus participantes e dependentes benefícios complementares ou assemelhados aos daPrevidência Oficial Básica. Os planos oferecidos por intermédio da Previ são de contribuição definida (PlanoPrevi Futuro) ou de benefício definido (Plano 1), sendo que para este último o regime adotado nasreavaliações atuariais é o de capitalização. Em 30 de setembro de 2008, a Previ contava com146.447 participantes, sendo 35.166 ativos do Plano de Benefícios n.º 1, 47.299 ativos do Plano PreviFuturo e 63.982 aposentados (138.266 participantes, sendo: 36.831 ativos do Plano de Benefícios n.º 1,37.996 ativos do Plano Previ Futuro e 63.439 aposentados, em 30.09.2007).

a.1) O custeio dos benefícios concedidos e a conceder pode ser resumido como segue:

Participantes admitidos até 14 de abril de 1967, que não estavam aposentados e que até aquela data nãoreuniam condições para a aposentadoria, objeto de contrato entre o Banco e a Previ, assinado em 24.12.1997(Plano 1): o compromisso pelo pagamento de aposentadorias desse grupo de participantes está totalmenteassumido pelo patrocinador e as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios correspondentes a essegrupo estão totalmente integralizadas junto à Previ. O direito de aposentadoria para esse grupo departicipantes é caracterizado como de benefício definido.

Participantes admitidos entre 15 de abril de 1967 e 23 de dezembro de 1997 (Plano 1): em junho de 2007,em vista de superávit acumulado, foram suspensas, retroativamente a janeiro de 2007, as contribuições dosparticipantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e do patrocinador (Banco do Brasil). Essa medidaserá avaliada a cada doze meses, ficando a sua manutenção vinculada à existência da Reserva Especial doPlano de Benefícios 1, decorrente de situação superavitária do Plano.

Participantes admitidos a partir de 24 de dezembro de 1997 (Plano Previ Futuro): os participantes ativoscontribuem com valor entre 7% e 17% do valor do salário de participação na Previ. Os percentuais departicipação variam em função do tempo de empresa e do nível do salário de participação. Não hácontribuição para participantes inativos. O patrocinador contribui com montantes idênticos aos dosparticipantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses participantes. O direito deaposentadoria para esse grupo de participantes é caracterizado como de contribuição definida.

a.2) Efeitos do Plano de Benefício 1, com base em reavaliações atuariais realizadas em 31.12.2006 e31.12.2007, por atuário externo, e do Plano Previ Futuro, em função da Deliberação CVM n.º 371, de13 de dezembro de 2000:

Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos): 30.09.2008 30.09.2007

Especificação Plano 1 Plano 1

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura 70.572.791 65.870.816

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto -- --

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 70.572.791 65.870.816

4) Valor justo dos ativos do plano (134.802.296) (103.352.512)

5) Valor presente das obrigações em excesso (inferior) ao valor justo dos ativos (3 + 4) (64.229.505) (37.481.696)

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos (62.226.319) (35.117.539)

7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido registrado (5 - 6) (2.003.186) (2.364.157)

O Plano Previ Futuro, por se tratar de contribuição definida, não requer o registro em ativo ou passivo atuarial.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

51

Repasses à Previ: 30.09.2008 30.09.2007

EspecificaçãoPlano 1 Plano Previ

Futuro Total Plano 1 Plano PreviFuturo Total

Contribuição Patronal (39) 26.776 26.737 1.345 20.206 21.551

O valor de (R$ 39) mil refere-se a acertos de contribuição patronal, relativos a períodos anteriores a janeiro/2007.

Efeitos no resultado do trimestre: 30.09.2008 30.09.2007

EspecificaçãoPlano 1 Plano Previ

Futuro Total Plano 1 Plano PreviFuturo Total

1) Custo do serviço corrente (com juros) -- (52.239) (52.239) -- (39.423) (39.423)

2) Juros sobre as obrigações atuariais -- -- -- -- -- --

3) Rendimento esperado dos ativos do plano -- -- -- -- -- --

4) Suspensão do rendimento líquido dos ativos e obrigações (2+3) -- -- -- -- -- --

5) Total da (despesa)/receita bruta (1 - 2 - 3 + 4) -- (52.239) (52.239) -- (39.423) (39.423)

6) Contribuições esperadas de participantes -- 26.802 26.802 -- 20.227 20.227

7) (Despesa)/receita do Passivo/Ativo Previ (88.337) -- (88.337) (97.189) -- (97.189)

8) Contribuição patronal excedente ao custo do Plano Benefícios n 1 -- -- -- -- -- --

9) Subtotal da (despesa)/receita líquida (5 + 6 + 7 + 8) (88.337) (25.437) (113.774) (97.189) (19.196) (116.385)

10) Taxa de administração Previ (5% da contribuição patronal) -- (1.339) (1.339) -- (1.010) (1.010)

11) Efeito da (despesa)/receita líquida ( 9 + 10) (88.337) (26.776) (115.113) (97.189) (20.206) (117.395)

a.3) Principais premissas econômicas adotadas para os Cálculos Atuariais:Especificação 30.09.2008 30.09.2007

Taxa real de juros utilizada para o desconto a valor presente das obrigações atuariais 6,3% a.a. 6,3% a.a.Taxa real de rendimento esperada sobre os ativos dos planos de aposentadoria e pensões 6,3% a.a. 6,3% a.a.Índices reais de aumentos salariais estimados: Plano de Benefícios 1 0,8394% a.a. 0,9520% a.a. Plano Previ Futuro 3,3044% a.a. 3,6053% a.a.

Em julho/2007 foi implantada nova tábua de mortalidade, a AT-83 plena, não causando efeitos nosresultados do Banco, tendo em vista a situação superavitária da Previ.

a.4) O Conselho de Gestão de Previdência Complementar expediu a Resolução n.º 26, de 29 de setembrode 2008, que dispõe sobre as condições e os procedimentos a serem observados pelas entidades fechadasde previdência complementar na apuração do resultado, na destinação e utilização de superávit e noequacionamento de déficit dos planos de benefícios de caráter previdenciário que administram, e dá outrasprovidências. O Banco do Brasil está analisando os possíveis impactos dessa resolução no seu patrimônio.

b) Benefícios de Responsabilidade Exclusiva do Banc o

O Banco do Brasil é responsável pelo: (a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e depensão por morte dos participantes falecidos até 14 de abril de 1967; (b) pagamento da complementação deaposentadoria aos demais participantes do Banco do Brasil que se aposentaram até 14 de abril de 1967 ouque, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelomenos 20 anos de serviço efetivo no Banco do Brasil; e (c) aumento no valor dos proventos deaposentadoria e das pensões além de previsto no Plano de Benefícios da Previ, decorrente de decisõesjudiciais e de decisões administrativas em função de reestruturação do plano de cargos e salários e deincentivos criados pelo Banco. Esse plano é de benefício definido, que adota o regime de capitalização nasreavaliações atuariais, apresentando 7.959 aposentados e pensionistas em 30 de setembro de 2008(8.232 aposentados e pensionistas em 30 de setembro de 2007).

b.1) O custeio desses benefícios está totalmente a cargo do Banco do Brasil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

52

b.2) Efeitos do Plano Benefício de Responsabilidade Exclusiva do Banco, com base em reavaliaçõesatuariais realizadas em 31.12.2006 e 31.12.2007, por atuário externo, em função da Deliberação CVM n.º371, de 13 de dezembro de 2000:

Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):Especificação 30.09.2008 30.09.2007

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura -- --

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem ativos financeiros) 1.666.065 1.633.840

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 1.666.065 1.633.840

4) Valor justo dos ativos do plano -- --

5) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (3 + 4) 1.666.065 1.633.840

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 167.394 219.972

7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido registrado (5 - 6) 1.498.671 1.413.868

Repasses à Previ :Especificação 30.09.2008 30.09.2007

Total do benefício repassado à Previ 66.211 65.284

Efeitos no Resultado do trimestre:Especificação 30.09.2008 30.09.2007

1) Custo do serviço corrente -- --

2) Contribuições dos participantes -- --

3) Juros sobre obrigações atuariais (41.994) (41.572)

4) Ganhos ou (perdas) atuariais (65.005) (9.955)

5) Rendimento esperado sobre os ativos -- --

6) Efeito da despesa no resultado (1 - 2 + 3 + 4 - 5) (106.999) (51.527)

b.3) As premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as mesmas adotadas para o Plano1 da Previ (item a.3), exceto quanto à adoção da tábua de mortalidade AT-83, uma vez que para o PlanoInformal é utilizada tábua transitória entre a GAM-71 modificada e a GAM-83.

c) Fundação Codesc de Seguridade Social – Fusesc

Com a incorporação do Besc S.A. e do Besc S.A. – Crédito Imobiliário (Bescri) pelo Banco do Brasil, em30.09.2008, o Banco sucedeu as obrigações de patrocinador dos seguintes Planos de Previdência Privada :a) Multifuturo I, de Contribuição Definida (CD) e b) Plano de Benefício Definido (BD).

A contribuição normal das patrocinadoras, a partir de dezembro de 2000, ficou definida como sendo a somadas contribuições devidas pelos participantes ativos e assistidos, atendendo à paridade contributiva entrecontribuições normais de patrocinadoras e participantes, cumprindo o disposto no artigo 5º da EmendaConstitucional n.º 20/1998.

Além dos recursos repassados à Fusesc para quitar o déficit do Plano Multifuturo I, existe provisão no valor deR$ 822 mil, em 30.09.2008, relativa ao déficit atuarial dos empregados ativos que permaneceram no Plano deBenefício Definido. O valor da provisão foi definido conforme o contrato firmado com a Fusesc em 23 dejulho de 2002, Cláusula 2”a” item 2.2, conforme a seguir:

“Para aqueles que não migrarem, será integralizado somente o aporte suplementar de recursos necessáriosà cobertura do déficit atuarial, na proporção que contribuíram (Patrocinadora e participantes) até a vigênciada Emenda Constitucional no 20”.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

53

Multifuturo I, de Contribuição Definida (CD) - mantido pela Fusesc, implantado em junho de 2002 com amigração dos participantes do Plano de Benefício Definido. Esse plano contempla 6.305 empregados,sendo 3.089 assistidos (3.044 aposentados, 45 pensionistas) e 3.216 empregados ativos.

Plano de Benefício Definido (BD) - mantido pela Fusesc, desde 1978, estruturado em solidariedadecontributiva com outras empresas, destinado aos seus empregados e dependentes. Esse plano contempla1.376 empregados, sendo 1.371 assistidos (1.022 aposentados, 349 pensionistas) e 05 empregados ativos.Em 30.09.2008 o plano apresentou superávit atuarial de R$ 70.199 mil.

Na apuração atuarial do Plano de Benefício Definido (BD), data-base 30.09.2008, adotou-se a tábua demortalidade AT-83.

As principais premissas utilizadas na avaliação atuarial:Especificação 30.09.2008

Taxa real de juros utilizada para o desconto a valor presente das obrigações atuariais 6,0% a.a.Taxa real de rendimento esperada sobre os ativos dos planos de aposentadoria e pensões 6,0% a.a.Crescimento salariais futuros - nominal 2,83% a.a.Inflação – anual 7,04% a.a.

d) Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

O Banco do Brasil é contribuinte do Plano de Saúde administrado pela Cassi – Caixa de Assistência dosFuncionários do Banco do Brasil, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura dedespesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seusbeneficiários inscritos. Em 30 de setembro de 2008, esse plano contava com 170.033 participantes, sendo89.143 ativos e 80.890 aposentados e pensionistas (166.331 participantes, sendo 86.241 ativos e80.090 aposentados e pensionistas em 30 de setembro de 2007).

Em 13.11.2007, foi celebrado contrato entre o Banco e a Cassi com vistas a reformular o Estatuto do Planode Associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Até o 1º semestre de 2007, o Banco contribuía mensalmente com importância equivalente a 1,5 (uma vez emeia) o total arrecadado junto aos associados (ativos e aposentados) e aos beneficiários de pensão defuncionários admitidos até 23 de dezembro de 1997. Já em relação aos admitidos após essa data, aimportância correspondia a 1 (uma vez) o total arrecadado. Em razão do Acordo entre o Banco e a Cassi, emnovembro de 2007, foi implantada, com efeito retroativo a janeiro de 2007, a contribuição patronal de 4,5% dovalor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos. Acontribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou dovalor total do benefício de aposentadoria ou pensão.

d.1) Efeitos do Plano Cassi nas demonstrações contábeis, com base em reavaliações atuariais realizadasem 31.12.2006 e 31.12.2007, por atuário externo, em função da Deliberação CVM n.º 371,de 13 de dezembro de 2000:

Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):Especificação 30.09.2008 30.09.2007

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura -- --

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem ativos financeiros) 4.547.868 3.562.867

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 4.547.868 3.562.867

4) Valor justo dos ativos do plano -- --

5) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (3 + 4) 4.547.868 3.562.867

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 1.636.782 1.045.076

7) Custo do serviço passado não reconhecido – dependentes indiretos 32.484 --

8) Custo do serviço passado não reconhecido – alteração do plano 92.326 --

9) Passivo/ (Ativo) atuarial líquido registrado (5 - 6 - 7 - 8) 2.786.276 2.517.791

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Repasses à Cassi:Especificação 30.09.2008 30.09.2007

Contribuição patronal 124.142 103.299

O montante de R$ 124.142 mil contempla as Contribuições Patronais de Funcionários da Ativa,Aposentados e Pensionistas, Contribuição Extraordinária/Repasse referente aos Dependentes Indiretos,decorrentes do Acordo Banco do Brasil x Cassi e Complemento Cassi, sendo: Funcionários da Ativa:R$ 44.797 mil, Aposentados e Pensionistas: R$ 74.625 mil, Repasse: R$ 2.500 mil e Complemento Cassi,em função de Planos de Afastamentos: R$ 2.220 mil;

O montante de R$ 103.299 mil contempla as Contribuições Patronais de Funcionários da Ativa:R$ 35.169 mil e Aposentados e Pensionistas: R$ 68.130 mil.

Efeitos no Resultado do trimestre:Especificação 30.09.2008 30.09.2007

1) Custo do serviço corrente (com juros) (9.417) (10.167)

2) Contribuições esperadas de participantes -- --

3) Juros sobre obrigações atuariais (120.565) (94.805)

4) Ganhos ou (perdas) atuariais (22.282) (19.356)

5) Custo do serviço passado não reconhecido (2.720) --

6) Despesa com funcionários da ativa (44.797) (35.169)

7) Despesa com contribuição extraordinária (13.193) --

8) Rendimento esperado sobre os ativos -- --

9) Efeito da despesa no resultado (1 - 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 - 8) (212.974) (159.497)

d.2) As premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as mesmas adotadas para o Planode Benefícios 1 da Previ (item a.3).

e) Política de Reconhecimento dos Ganhos e Perdas A tuariais

Como previsto na Deliberação CVM n.º 371, a parcela dos ganhos ou perdas atuariais a ser reconhecida,como receita ou despesa, em um plano de benefício definido é o valor dos ganhos e perdas nãoreconhecidos que exceder, em cada período, ao maior dos seguintes limites:

- 10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido; e- 10% do valor justo dos ativos do plano.

e.1) Benefícios de Responsabilidade Exclusiva do Banco: adotou-se para esses benefícios o procedimentode reconhecer contabilmente as perdas atuariais no próprio exercício em que foi realizado o cálculo atuarial,uma vez que esse grupo de pessoas é constituído integralmente por inativos, inexistindo, portanto, tempomédio remanescente de trabalho estimado para fins de amortização.

e.2) Passivo Atuarial Cassi: as perdas atuariais relativas a esse passivo são reconhecidas pelo tempo médioremanescente de trabalho estimado para os empregados participantes do plano (15,9 anos a partir de31.12.2007).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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f) Resumo dos Ativos/Passivos Previ e Cassi

30.09.2008

EspecificaçãoPassivo/

(Ativo) líquido em01.07.2008

(Despesa)/ receitareconhecida na

DRE contemplandoajustes atuariais

Transferência entreReservas aAmortizar eAmortizanteAntecipada

Amortização/Utilização do AtivoAtuarial e do AtivoFundo Paridade

Contribuições dapatrocinadora

vertidas/compensadas no

trimestre

Passivo/(Ativo) líquido em

30.09.2008

A B C D EF =

(A-B+C+D+E)

Ativo atuarial CVM n.º 371 (2.091.561) -- -- 88.376 -- (2.003.185)

Ativo/Passivo atuarial contrato 1997 -- -- -- -- -- --

Amortizante antecipada (contrato 1997) (12.147.267) 285.060 310.376 -- -- (12.121.951)

Reservas a amortizar (contrato 1997) 12.147.267 (285.060) (310.376) -- -- 12.121.951

Ativo Fundo Paridade (2.617.056) 61.843 -- (39) -- (2.678.938)

Passivo Atuarial do Plano Informal(responsabilidade exclusiva do Banco)

1.457.683 (106.999) -- -- (66.011) 1.498.671

Passivo Atuarial Cassi 2.708.417 (154.984) -- -- (77.125) 2.786.276

30.09.2007

EspecificaçãoPassivo/

(Ativo) líquido em01.07.2007

(Despesa)/ receitareconhecida na

DRE contemplandoajustes atuariais

Transferência entreReservas aAmortizar eAmortizanteAntecipada

Amortização/Utilização do AtivoAtuarial e do AtivoFundo Paridade

Contribuições dapatrocinadora

vertidas/compensadas no

trimestre

Passivo/(Ativo) líquido em

30.09.2007

A B C D EF =

(A-B+C+D+E)

Ativo atuarial CVM n.º 371 (2.460.002) -- -- 95.844 -- (2.364.158)

Ativo/Passivo atuarial contrato 1997 -- -- -- -- -- --

Amortizante antecipada (contrato 1997) (10.300.360) 285.341 (1.276.865) -- -- (11.862.566)

Reservas a amortizar (contrato 1997) 10.300.360 (285.341) 1.276.865 -- -- 11.862.566

Ativo Fundo Paridade (2.312.969) 54.959 -- 1.345 -- (2.366.583)

Passivo Atuarial do Plano Informal(responsabilidade exclusiva do Banco)

1.427.625 (51.527) -- -- (65.284) 1.413.868

Passivo Atuarial Cassi 2.134.679 (451.242) -- -- (68.130) 2.517.791

Acordo Cassi -- (82.500) -- -- -- 82.500

28 – Remuneração Paga a Empregados e Dirigentes

3º trimestre/2008 3º trimestre/2007

Menor Salário 1.178,63 1.170,23Maior Salário 22.023,00 22.023,00Salário Médio 3.568,26 3.588,83Dirigentes (1)

Presidente 37.469,40 28.700,40 Vice – Presidente 33.841,50 25.859,10 Diretor 28.943,40 22.023,00

(1) Em abril de 2008, foi adotada a simplificação do modelo remuneratório dos membros da Diretoria Executiva, com a incorporação nos honorários debenefícios anteriormente concedidos aos dirigentes pela Assembléia Geral de Acionistas. Com essa incorporação, a concessão dos referidos benefíciosfoi descontinuada.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

56

29 – Cessão de Empregados a Órgãos Externos

Governo Federal: as cessões são regidas pelo art. 93, da Lei n.º 8.112/1990 (alterado pelaLei n.º 9.257/1997), pelo Decreto n.º 925/1993 e pela Nota PGFN/CJN n.º 88/1996, da Procuradoria Geral daFazenda Nacional.

Entidades Sindicais: as cessões se verificam nos casos previstos em Acordo Coletivo de Trabalho ou porcompromissos assumidos em mesa de negociação salarial.

Outros Órgãos/Entidades: as cessões ocorrem mediante celebração de convênio por interesseestratégico/negocial do Banco.

3º trimestre/2008 3º trimestre/2007

EmpregadosCedidos (1) Custo no Período Empregados

Cedidos (2) Custo no Período

Com Ônus para o BancoGoverno Federal 11 591 18 720Entidades sindicais 142 3.293 129 2.524Outros órgãos/entidades 3 318 3 263

Sem Ônus para o BancoGovernos Federal, Estadual e Municipal 306 -- 290 --Órgãos externos (Cassi, FBB, Previ) 700 -- 671 --Entidades dos funcionários 49 -- 31 --Entidades controladas e coligadas 301 -- 328 --

Total 1.512 4.202 1.470 3.507

(1) Posição em 30.09.2008(2) Posição em 30.09.2007

30 – Compromissos, Responsabilidades e Contingência s

a) Passivos Contingentes

O Banco do Brasil é parte em vários processos judiciais, oriundos do curso normal de seus negócios. Para aconstituição de provisão de passivos contingentes, adota-se critério de classificação das contingências emremotas, possíveis e prováveis, em conformidade com a Resolução CMN nº. 3.535, de 31.01.2008.

A possibilidade de ocorrência de perda é calculada por avaliação jurídica, que considera o andamentoprocessual, a posição/evolução jurisprudencial e outros fatores que impliquem em alteração do riscojurídico. A constituição de provisão se dá pelo valor das contingências classificadas como prováveis,dispensando aprovisionamento das contingências classificadas como possíveis e remotas.

As situações mais relevantes de que o Banco do Brasil é parte, de acordo com a natureza jurídica:

Ações TrabalhistasO Banco é parte de processos trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados ou sindicatosda categoria. As provisões de perdas prováveis no montante de R$ 2.665.227 mil (R$ 2.402.458 mil em30.09.2007), reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas, representam vários pedidosreclamados, como: indenizações, horas extras, Adicional de Função e Representação, Adicional CaráterPessoal Bacen 40% (equiparação aos funcionários do Bacen) e outros. As demandas judiciais trabalhistasclassificadas como possíveis somam R$ 355.281 mil (R$ 292.060 mil em 30.09.2007).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Ações FiscaisO Banco está sujeito a questionamentos das autoridades fiscais com relação a impostos, que podem gerarautuações com o objeto de competência ou o montante de receita tributável ou despesa dedutível. A maioriadas ações oriundas das autuações versam sobre, principalmente, ISSQN, CPMF, CSLL, IRPJ e IOF, e, comogarantia de algumas delas, há penhoras em dinheiro ou em imóveis. As questões de litígios fiscaisconsideradas como prováveis totalizam R$ 955.608 mil (R$ 102.597 mil em 30.09.2007) e as possíveis, emR$ 2.319.218 mil (R$ 2.019.478 mil em 30.09.2007).

Ações de Natureza CívelO valor envolvido nessas ações com real probabilidade de perda é de R$ 1.710.152 mil (R$ 1.133.721 milem 30.09.2007). As consideradas de perda possível correspondem a R$ 2.068.745 mil (R$ 1.841.158 milem 30.09.2007). A partir de 2007, destacam-se ações classificadas como de perdas prováveis, que visam àcobrança de diferença entre a inflação ocorrida e o índice utilizado para correção de aplicações financeirasdurante o período dos Planos Econômicos (Plano Collor, Plano Bresser e Plano Verão).

As movimentações na provisão para passivos contingentes foram as seguintes:

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007Demandas Judiciais TrabalhistasSaldo Inicial 2.395.924 2.369.183 2.415.113 2.369.183Constituição (1) 341.303 286.645 341.413 286.645Baixa por pagamento (143.121) (253.370) (143.157) (253.370)Valores incorporados Besc/Bescri 51.858 -- 51.858 --Saldo Final 2.645.964 2.402.458 2.665.227 2.402.458

Demandas Judiciais FiscaisSaldo Inicial 94.900 77.151 769.091 117.900Constituição (1) 13.296 (3.926) 183.867 (3.399)Baixa por pagamento (664) (11.904) (11.173) (11.904)Valores incorporados Besc/Bescri 13.823 -- 13.823 --Saldo Final 121.355 61.321 955.608 102.597

Demandas Judiciais CíveisSaldo Inicial 1.403.890 992.781 1.434.538 997.339Constituição (1) 235.308 148.484 243.902 148.831Baixa por pagamento (21.077) (12.449) (23.170) (12.449)Valores incorporados Besc/Bescri 54.882 -- 54.882 --Saldo Final 1.673.003 1.128.816 1.710.152 1.133.721(1) Inclui o valor de R$ 276.579 mil (demandas trabalhistas), de R$ 7.225 mil (demandas fiscais) e de R$ 76.159 mil (demandas cíveis), referente aocomplemento de provisões de demandas advindas da incorporação do Besc em decorrência de uniformização de critérios.

b) Ativos Contingentes Fiscais

O Banco possui processos judiciais para restituir indébitos tributários, reconhecidos nas demonstraçõescontábeis somente na hipótese de desfecho favorável ao Banco, de acordo com o item 25 da DeliberaçãoCVM n.º 489, de 03.10.2005. Destacam-se as ações de maior relevância ainda não contabilizadas:

- Inconstitucionalidade do Imposto de Renda sobre o Lucro Líquido pago sobre o exercício de 1989 e1º semestre/1992, no valor de R$ 12.553 mil;

- IOF - Lei n.º 8.033/1990 (Correção Monetária), no valor de R$ 195.128 mil.

c) Obrigações Legais

O Banco possui provisão no valor de R$ 10.698.212 mil (R$ 9.398.397 mil em 30.09.2007), relativa aoprocesso judicial de compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e dasbases negativas de Contribuição Social, cuja exigibilidade encontra-se suspensa pelos depósitos judiciaisefetuados desde o início da ação. O referido valor encontra-se registrado em Outras Obrigações – Fiscais ePrevidenciárias.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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d) Outros Compromissos

O Banco é patrocinador da Fundação Banco do Brasil cujos objetivos são a promoção, apoio, incentivos epatrocínio de ações de domínio educacional, cultural, social, filantrópico, recreativo/esportivo e de fomentoàs atividades de pesquisa científico - tecnológica e assistência às comunidades urbano - rurais. Durante o3º trimestre de 2008, o Banco contribuiu com R$ 13.250 mil para a Fundação Banco do Brasil.

As garantias concedidas a terceiros, mediante encargos financeiros e contragarantias pelos beneficiários,fianças, avais e cartas de garantia, totalizam R$ 6.030.807 mil (R$ 3.646.074 mil em 30.09.2007) para asquais se encontra constituída, e julgada suficiente, provisão no valor de R$ 35.468 mil, registrada em“Outras Obrigações”.

As linhas de crédito não utilizadas de operações de crédito e arrendamento mercantil contratadas totalizamR$ 37.774.271 mil (R$ 34.326.205 mil em 30.09.2007).

As cartas de crédito de importação e as cartas de crédito de exportação confirmadas somam R$ 630.603 mil(R$ 713.397 mil em 30.09.2007).

O Banco é operador do Fundo de Investimentos Setoriais (Fiset), com patrimônio deR$ 2.197 mil (R$ 2.236 mil em 30.09.2007), e administrador do Programa de Formação do Patrimônio doServidor Público (Pasep) com patrimônio de R$ 1.639.708 mil (R$ 1.473.318 mil em 30.09.2007), garantindoa este último uma rentabilidade mínima equivalente à TJLP.

Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco contrata, para seus valorese bens, seguros considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

31 – Instrumentos Financeiros

O valor de mercado de um instrumento financeiro, de acordo com a Instrução CVM n.º 235 de 23.03.1995, évalor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma operação normal em um mercado ativo entre aspartes interessadas e que não corresponda a uma transação compulsória ou decorrente de um processo deliquidação.

Apuração do Valor de MercadoO Banco dispõe de sistemas informatizados que processam as posições sujeitas à apuração do valor demercado. Se existe um mercado ativo, o instrumento financeiro tem seu valor de mercado apurado combase nos preços praticados. Na ausência de um mercado ativo, caso de grande parte dos ativos e passivosfinanceiros, o valor de mercado é estimado pela cotação de instrumentos financeiros similares, ou ainda,pelo valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros ajustados com base na taxa de juros vigente nomercado na data de balanço.

Os modelos internos utilizados para cálculo dos fluxos de caixa futuros consistem na construção de umalgoritmo matemático que permite descrever o fluxo para cada produto de intermediação financeira.

Risco de Mercado e LiquidezNa apuração do valor de mercado dos instrumentos financeiros são consideradas as oscilações em taxasde juros, preço de título ou valor mobiliário, preço de mercadoria, taxa de câmbio das diferentes moedas,indexadores e prazos de liquidação.

Risco de CréditoA incerteza quanto ao recebimento de valores pactuados com as contrapartes é estimada na apuração dovalor de mercado dos instrumentos financeiros pelo valor das provisões constituídas, conforme os critériosda Resolução n.º 2.682, de 21.12.99.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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O quadro a seguir apresenta os instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadasao valor de mercado:

BB-Co nsolidado

30.09.2008 30.09.2007 Ganho/(Perda) não Realizado sem Efeitos Fiscais

No Resultado No Patrimônio LíquidoValorContábil

Valor deMercado

ValorContábil

Valor deMercado 30.09.2008 30.09.2007 30.09.2008 30.09.2007

ATIVO

Aplicações interfinanceiras de liquidez 71.091.681 71.000.356 51.419.078 51.406.299 (91.325) (12.779) (91.325) (12.779)

Títulos e valores mobiliários 84.695.421 84.695.106 72.541.014 72.542.391 (103.950) 499.826 (315) 1.377

Ajuste de títulos disponíveis para venda (Nota 7.a) -- -- -- -- (103.635) 498.449 -- --

Ajuste de títulos mantidos até o vencimento (Nota 7.a) -- -- -- -- (315) 1.377 (315) 1.377

Instrumentos financeiros derivativos 1.258.101 1.258.101 1.584.636 1.584.636 -- -- -- --

Operações de crédito 175.599.115 175.182.028 129.486.515 129.846.297 (417.087) 359.782 (417.087) 359.782

PASSIVO

Depósitos interfinanceiros 6.309.437 6.356.487 5.602.986 5.608.051 (47.050) (5.065) (47.050) (5.065)

Depósitos a prazo 127.582.468 127.568.879 83.640.165 83.590.696 13.589 49.469 13.589 49.469

Obrigações por operações compromissadas 85.339.239 85.230.116 74.845.448 74.328.064 109.123 517.384 109.123 517.384

Obrigações por empréstimos e repasses 24.648.701 24.654.801 19.509.010 19.504.611 (6.100) 4.399 (6.100) 4.399

Instrumentos financeiros derivativos 1.366.557 1.366.557 2.474.681 2.474.681 - - - --

Outras obrigações 83.238.043 82.948.933 45.174.468 44.855.937 289.110 318.531 289.110 318.531

Ganho/(Perda) não Realizado sem Efeitos Fiscais(253.690) 1.731.547 (150.055) 1.233.098

Os critérios utilizados para determinação do valor de mercado dos instrumentos financeiros estãodetalhados a seguir:

Instrumentos Financeiros AtivosAplicações Interfinanceiras de Liquidez: O valor de mercado foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixafuturos, adotando as taxas de juros praticadas pelo mercado em operações semelhantes na data dobalanço.

Títulos e Valores Mobiliários: Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecidopela Circular Bacen n.º 3.068, de 08.11.2001, excetuando-se desse critério os títulos mantidos até ovencimento. A apuração do valor de mercado dos títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, édada com base nas taxas coletadas junto ao mercado.

Operações de Crédito: As operações remuneradas a taxas prefixadas foram estimadas mediante odesconto dos fluxos de caixa futuros, adotando-se para tanto, as taxas de juros utilizadas pelo Banco paracontratação de operações semelhantes na data de balanço. Para as operações deste grupo, remuneradas ataxas pós-fixadas foi considerado como valor de mercado o próprio valor contábil devido à equivalênciaentre os mesmos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Instrumentos Financeiros PassivosDepósitos Interfinanceiros: O valor de mercado foi calculado mediante o desconto da diferença entre osfluxos de caixa futuros e as taxas atualmente praticadas no mercado para operações prefixadas. No caso deoperações pós-fixadas, cujos vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi consideradoaproximadamente equivalente ao valor de mercado.

Depósitos a Prazo: Na apuração do valor de mercado são utilizados os mesmos critérios adotados para osdepósitos interfinanceiros.

Operações Compromissadas: Para as operações com taxas prefixadas, o valor de mercado foi apuradocalculando o desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxa de desconto equivalentes às taxaspraticadas em contratações de operações similares no último dia de mercado. Para as operaçõespós-fixadas, os valores contábeis foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor de mercado.

Obrigações por Empréstimos e Repasses: Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares nomercado. Face às suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado,inexistência de mercado ativo e instrumento similar, os valores de mercado dessas operações sãoequivalentes ao valor contábil.

Outras Obrigações: Os valores de mercado foram apurados por meio do cálculo do fluxo de caixadescontado, considerando as taxas de juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos,riscos e prazos são similares.

Demais Instrumentos Financeiros: Constantes ou não do balanço patrimonial, os valores contábeis sãoaproximadamente equivalentes ao correspondente valor de mercado.

DerivativosOs derivativos são contabilizados pelo valor de mercado, conforme a Circular Bacen n.º 3.082, de30.01.2002. A apuração do valor de mercado dos derivativos é estimada de acordo com modelo deprecificação interno, observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares noúltimo dia de negociação do exercício.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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32 – Demonstração dos Fluxos de Caixa

BB- Agências no País e Exterior BB - Consolidado

3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS OPERAÇÕES

Lucro Líquido 1.866.957 1.364.037 1.866.957 1.364.037

Ajustes ao Lucro Líquido : (502.266) (122.663) 375.242 102.721

Depreciações e amortizações 206.289 191.326 347.761 295.516

(Lucro)/Prejuízo na equivalência patrimonial (880.808) (218.356) (495.790) (50.162)

(Lucro)/Prejuízo na alienação de bens imóveis (16.659) (14.009) (16.659) (14.009)

(Lucro)/Prejuízo na alienação de investimentos - - 310 -

Lucro/Prejuízo na alienação de valores e bens (2.090) (21.782) (53.123) (21.952)

(Ganho)/perda de capital 1.731 (2.929) 1.815 4.090

Reforço/(Reversão) de provisão para desvalorização de outros valores e bens 1.868 4.202 1.831 4.203

Variação das provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização - - 527.851 -

Outros ajustes 187.403 (61.115) 61.246 (114.965)

Variações Patrimoniais

Aplicações interfinanceiras de liquidez (18.398.815) (3.805.892) (16.808.297) 194.905

Títulos e valores mobiliários (2.608.048) (2.072.361) (3.652.238) (2.055.088)

Relações interfinanceiras e interdependências (995.352) (376.229) (1.033.685) (374.269)

Operações de crédito (9.740.852) (4.014.384) (10.041.428) (3.984.793)

Operações de arrendamento mercantil 975 75 (739) (3.845)

Outros créditos (7.929.700) (2.067.522) (9.456.865) (2.729.537)

Outros valores e bens (135.890) (428.687) (151.122) (416.041)

Outras obrigações 11.687.771 (884.728) 12.856.094 (970.778)

Resultados de exercícios futuros 12.977 6.672 1.841 6.672

Ajuste ao valor de mercado – TVM e instrumentos financeiros derivativos (91.357) (59.371) (91.357) (59.371)

CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES (26.833.600) (12.461.053) (26.135.597) (8.925.387)

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Depósitos 33.801.900 8.736.766 34.594.152 7.634.734

Captações no mercado aberto (7.759.420) 88.974 (7.757.439) 126.583

Recursos de aceites e emissão de títulos 108.253 335.772 638.762 129.636

Obrigações por empréstimos e repasses 2.810.274 3.165.094 2.148.623 910.404

Instrumentos financeiros derivativos (585.592) 422.645 (586.580) 422.551

Aumento de capital por incorporação de ações 487.368 - 487.368 -

Dividendos e bonificações propostos (340.853) (212.243) (340.853) (212.243)

Juros sobre o capital próprio propostos (405.930) (333.372) (405.930) (333.372)

CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 28.116.000 12.203.636 28.778.103 8.678.293

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Dividendos e juros sobre capital próprio a receber de coligadas/controladas 594 - 594 153.138

Alienação de bens não de uso próprio 5.206 26.198 5.258 39.300

Alienação de imobilizado de uso e de arrendamento 4.958 11.887 24.625 30.788

Alienação de investimentos 3 752.813 313 -

Aquisição de bens não de uso próprio (12.183) (5.680) (12.183) (5.702)

Aquisição de imobilizado de uso e de arrendamento (180.227) (89.126) (876.293) (277.883)

Aquisição de investimentos - (759.264) (671.125) (12.293)

Ajuste ao valor de mercado das coligadas - - - 79

Aplicações no diferido (21.015) (38.622) (21.015) (38.615)

CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (202.664) (101.794) (1.549.826) (111.188)

Variação Líquida de Caixa 1.079.736 (359.211) 1.092.680 (358.282)

Início do período 5.624.935 4.717.510 5.753.969 4.724.035

Fim do período 6.704.671 4.358.299 6.846.649 4.365.753

Aumento / (Redução) das Disponibilidades 1.079.736 (359.211) 1.092.680 (358.282)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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33 – Demonstração do Valor Adicionado

BB-Agências no País e Exterior BB-Consolidado

DESCRIÇÃO 3º trim/2008 3º trim/2007 3º trim/2008 3º trim/2007Saldo % Saldo % Saldo % Saldo %

APURAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Resultado bruto da intermediação financeira 3.533.068 3.807.953 3.667.153 3.850.327

Receitas de prestação de serviços 2.395.497 2.266.405 2.932.840 2.498.268

Outras receitas/(despesas) operacionais (1.737.392) (1.462.651) (1.717.294) (1.464.547)

Resultado não operacional 15.897 34.492 104.979 42.677

Valor Adicionado 4.207.070 4.646.199 4.987.678 4.926.725

Resultado de participações em coligadas/controladas 880.808 218.356 495.790 50.162

Valor Adicionado Bruto 5.087.878 4.864.555 5.483.468 4.976.887

Despesas de amortização/depreciação (200.453) (183.319) (206.622) (183.642)

Valor Adicionado a Distribuir 4.887.425 100,00 4.681.236 100,00 5.276.846 100,00 4.793.245 100,00

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Remuneração do Trabalho 2.276.310 46,57 2.349.117 50,18 2.341.273 44,37 2.365.670 49,35

Salários e honorários 1.416.451 1.331.683 1.462.182 1.344.223

Benefícios, encargos sociais e treinamento 621.296 843.312 638.375 846.663

Participações no lucro 238.563 174.122 240.716 174.784

Remuneração de Governos 744.158 15,22 968.082 20,68 1.068.616 20,25 1.063.538 22,19

No País 742.593 15,18 952.897 20,36 1.068.445 20,25 1.047.787 21,86

INSS sobre salários 265.665 256.097 275.983 258.062

Despesas tributárias (exceto IR e CS) 477.971 488.034 576.613 511.689

Imposto de Renda / Contribuição Social (1.043) 208.766 215.849 278.036

No Exterior 1.565 0,04 15.185 0,32 171 0,00 15.751 0,33

Despesas tributárias (exceto IR e CS) 1.531 1.060 130 1.195

Imposto de Renda / Contribuição Social 34 14.125 41 14.556

Remuneração dos Acionistas 1.866.957 38,21 1.364.037 29,14 1.866.957 35,38 1.364.037 28,46

Dividendos/juros sobre capital próprio da União 483.169 374.837 483.169 374.837

Dividendos/juros sobre capital próprio de outros acionistas 263.614 170.778 263.614 170.778

Lucro retido 1.120.174 818.422 1.120.174 818.422

Valor Distribuído 4.887.425 100,00 4.681.236 100,00 5.276.846 100,00 4.793.245 100,00

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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34 – Outras Informações

a) Novo Mercado

Em 31.05.2006, o Banco do Brasil assinou com a Bolsa de Valores de São Paulo contrato de adesão aosegmento do Novo Mercado da Bovespa, que reúne um grupo de empresas que possui as melhores práticasde governança corporativa do Brasil.

Ressalta-se que o Banco do Brasil, seus Acionistas, Administradores e os Membros do Conselho Fiscal secomprometem a resolver toda e qualquer disputa ou controvérsia relacionada ao Regulamento de Listagemdo Novo Mercado por meio da Câmara de Arbitragem do Mercado da Bovespa, conforme cláusulacompromissória constante do Estatuto Social do Banco do Brasil.

b) Distribuição de Dividendos e/ou Juros sobre Capi tal Próprio

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 22.02.2008, aprovou a fixação, para o exercício de2008, do índice de distribuição do resultado (payout) equivalente ao percentual mínimo de 40% do lucrolíquido, cumprindo-se a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio em periodicidadetrimestral, conforme art. 43 do Estatuto Social do Banco.

c) Oferta Pública de Ações

Em 22.01.2008, foi encerrada a Oferta Pública Secundária de Ações de posse da Previ e da BNDESPar,iniciada em outubro de 2007, com vistas a atender o compromisso assumido na adesão ao Novo Mercadoda Bovespa de atingir 25% de free float até 2009. Com o lote suplementar, foi distribuído um total de117,7 milhões de ações, perfazendo R$ 3,4 bilhões. A operação foi a oferta pública com maior alocação depapéis para o varejo.

Os dados finais da Oferta estão indicados no quadro a seguir:Tipo de Investidores Número de Investidores Quantidade de Ações

Pessoas físicas 115.013 41.731.849Pessoas jurídicas

(1) 2.544 23.302.067Investidores estrangeiros 272 51.267.602Pessoas ligadas ao BB e/ou vinculadas à oferta 4.014 1.264.722Outros 180 177.237Total da Oferta 122.023 117.743.477

(1) Inclui Clubes de Investimento, Fundos de Investimento, Entidades de Previdência Privada, Instituições Financeiras e demais Pessoas Jurídicas.

d) Antecipação dos Bônus “C”

Em 13.02.2008, o Banco Central do Brasil aprovou o aumento de R$ 500 milhões no capital socialdecorrente da antecipação do exercício dos Bônus de Subscrição “C”, deliberado pela Assembléia Geral deAcionistas de 24.01.2008. A partir de 03.03.2008, os recibos decorrentes da subscrição desses bônus(BBAS11) deixaram de ser negociados e foram convertidos automaticamente em ações ordinárias (BBAS3).

e) Atuação no Varejo Bancário dos Estados Unidos

Em 21.02.2008, o Banco do Brasil comunicou ao mercado que obteve autorização do Banco Central doBrasil para estabelecer operação de varejo bancário nos Estados Unidos por meio da constituição de duasempresas sediadas naquele país: uma de remessas, BB Money Transfers, e um banco de varejo. Os novosempreendimentos que ainda dependem da aprovação dos órgãos reguladores norte-americanos ampliarãoa oferta de serviços financeiros aos brasileiros residentes nos EUA e demandarão capitalização da ordemde US$ 44 milhões.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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f) Incorporação do Besc

Em 20.02.2008, foi assinado um Decreto Presidencial autorizando a exclusão do Besc e da Bescri doPrograma Nacional de Desestatização (PND). A medida possibilita a continuidade do processo deincorporação das instituições pelo Banco do Brasil. A incorporação foi aprovada pelos acionistas do Banco,Besc e Bescri em assembléias realizadas em 30.09.2008 e o aumento do capital social encontra-se emfase de homologação pelo Banco Central.

g) Estudos para Incorporação da Nossa Caixa

Em 21.05.2008, o Banco do Brasil S.A. propôs, e o Governo do Estado de São Paulo aceitou, iniciartratativas sem nenhum efeito vinculante, visando a incorporação do Banco Nossa Caixa S.A. Não obstante,cabe ressaltar que a operação preservará adequadamente os interesses do público relacionado dascompanhias envolvidas, incluindo empregados, correntistas, acionistas e outros parceiros. No momento, oprocesso encontra-se em discussão dos termos da negociação entre as partes.

h) Crédito Imobiliário

Em 27.03.2008, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a Resolução n.º 3.549 que autoriza asinstituições financeiras captadoras de depósitos de poupança rural, entre elas o Banco do Brasil, acaptarem recursos, no âmbito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), direcionados parao crédito imobiliário, limitado em 10% do saldo total dos depósitos de poupança.

Em 13.06.2008, o Banco Central autorizou o Banco do Brasil a operar no âmbito do Sistema Financeiro daHabitação, utilizando os recursos da poupança, o que possibilita, também, a utilização de recursos do FGTSpelos mutuários. Além do foco no segmento de pessoas físicas, o Banco do Brasil ofertará linhas definanciamento à produção imobiliária.

i) Administração de Fundos de Investimentos

A BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. - subsidiária integral doBanco do Brasil S.A., ao final de setembro de 2008, apresentou um portifólio de R$ 242 bilhões(R$ 207 bilhões em 30.09.2007), distribuído entre 435 fundos de investimento e 27 carteiras administradas.

j) Resultado IPO Visa Inc.

Em 31.03.2008, o Banco do Brasil comunicou ao mercado que a Visa Inc. concedeu ações ao Banco doBrasil, à Visanet e à Visavale com o objetivo de ajustar a participação acionária das instituições emissorasda bandeira Visa aos resultados financeiros gerados por cada uma das regiões operacionais da empresa.No mesmo mês, na oferta pública de ações da Visa Inc., as empresas mencionadas colocaram à venda56,1% das ações que possuíam, ficando impedidas de vender por três anos (lock up) os 43,9% restantes.

k) Quantidade de Ações em Circulação

Ações BB Quantidade Percentual

Em circulação em 30.09.2008 (1) 551.641.247 21,50%

Total emitido 2.565.255.836 100,00%

(1) Conforme Lei 6.404/76 e regulamento do Novo Mercado da Bovespa.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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l) Aliança do Brasil

No início de julho de 2008, o BB Banco de Investimento S.A., subsidiária integral do Banco do Brasil S.A., e aCompanhia de Participações Aliança da Bahia assinaram proposta de compra, pelo BB Banco de InvestimentoS.A., do total da ações ordinárias detidas pela Aliança da Bahia na Companhia de Seguros Aliança do Brasil,que corresponde a 30% do capital total da seguradora e 60% do capital votante. A transação foi deferida peloórgão regulador, a Superintendência de Seguros Privados – Susep. Conforme fato relevante publicado em05.08.2008, a operação foi concretizada pelo valor de R$ 670 milhões, sendo reconhecido ágio deR$ 581 milhões fundamentado na expectativa de rentabilidade futura.

m) Acordo para Parceria no Ramo de Veículos

Em 28.07.2008, o Banco do Brasil divulgou em fato relevante o acordo com o FirstRand Limited paraconstituição de um banco múltiplo com carteiras de crédito, financiamento e investimento; de arrendamento; ede investimento, para atuar no mercado brasileiro de financiamentos e arrendamentos de veículos.

A participação do Banco do Brasil na nova sociedade será por meio de sua subsidiária integral BB-Banco deInvestimento S.A., que terá 73,5% do total de ações, sendo 100% das ações preferenciais e47% das ordinárias, enquanto o sócio FirstRand participará por meio de sua subsidiária integral FirstRandHoldings Limited, que terá 26,5% do total de ações, sendo 53% das ações ordinárias.

n) Alterações na Lei das Sociedades por Ações

A Lei n.º 11.638, publicada no Diário Oficial da União de 28 de dezembro de 2007, alterou, revogou eintroduziu diversos dispositivos na Lei das Sociedades por Ações (Lei n.º 6.404/1976), com vigência em1º de janeiro de 2008. Essa nova lei trouxe importantes alterações em regras de reconhecimento emensuração de itens patrimoniais, bem como de apresentação das demonstrações financeiras.

O Banco Central do Brasil (Bacen), por meio do Comunicado n.º 16.669, de 20.03.2008, a CVM, por meioda Instrução n.º 469, de 02.05.2008, e a Susep, por meio da Carta Circular Susep/Decon/GAB n.º 005/2008,dispensaram a aplicação das disposições da Lei n.º 11.638/2007 na preparação das demonstraçõesfinanceiras intermediárias do exercício de 2008. Assim, as informações contidas nas demonstraçõescontábeis do 3º trimestre de 2008 não contemplam as modificações nas práticas contábeis introduzidas pelaLei n.º 11.638/2007.

Vários dispositivos da Lei n.º 11.638 não são auto-aplicáveis por dependerem de regulamentação específicapor parte dos órgãos reguladores, notadamente a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o BancoCentral do Brasil (Bacen).

De acordo com o requerido pela Instrução n.º 469/08, de 02.05.2008, o Banco avaliou os impactos daLei n.º 11.638/2007, buscando mensurar os efeitos das mudanças de práticas contábeis promovidas pelanova Lei, que demonstramos:

Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e a Demonstração do Valor Adicionado (DVA)No que se refere às demonstrações contábeis, a Lei n.º 11.638/07, ao dar nova redação ao artigo 176 daLei n.º 6.404/76, eliminou a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) e instituiu aDemonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e a Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Com relação aessas alterações, não há impactos para o Banco do Brasil, uma vez que o Banco já vinha publicando a DFCe a DVA voluntariamente.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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EscrituraçãoEm relação às regras de escrituração, o artigo 177 da Lei n.º 6.404/76 passou a admitir duas formas deescrituração: (i) a escrituração pela legislação societária com a realização de ajustes no Livro de Apuração doLucro Real (LALUR) ou (ii) a escrituração pela legislação fiscal com lançamentos de ajustes no Livro deApuração do Lucro Contábil (LALUC). Considerando que a Receita Federal do Brasil (RFB) ainda não semanifestou de forma definitiva a respeito dos possíveis impactos fiscais das alterações contidas na Lei n.º11.638/07, o Banco do Brasil continuará realizando a forma de escrituração hoje adotada.

As adequações decorrentes da Lei n.º 11.638/07, ou de sua posterior regulamentação, serão lançamentosde ajustes efetuados exclusivamente para harmonização de normas contábeis e as demonstrações eapurações com eles elaboradas não poderão ser base de incidência de impostos e contribuições nem terquaisquer outros efeitos tributários. Assim, caso existam disposições da lei tributária que conduzam àutilização de métodos ou critérios contábeis diferentes, o Banco do Brasil efetuará os lançamentos deajustes no LALUC, não ocasionando dessa forma qualquer impacto fiscal, conforme preconiza o artigo 177,parágrafo 2º, item II.

Classificação e Mensuração de Ativos FinanceirosCom relação aos critérios de avaliação do ativo, o art. 183 da Lei n.º 6.404/76 passou a prever aclassificação dos instrumentos financeiros, inclusive derivativos, em categorias que denotam a intenção daAdministração com relação a esses ativos. Segundo a nova redação desse artigo, deverão ser avaliados apreço de mercado os ativos destinados a negociação e os ativos classificados como disponíveis para venda.Os demais ativos financeiros deverão ser avaliados ao custo de aquisição corrigido conforme as disposiçõeslegais ou contratuais, ajustado ao valor de realização, se este for menor. Nesse aspecto, não há efeitopatrimonial para o Banco do Brasil, que já aplica a Circular 3.068, de 08.11.2001, do Banco Central doBrasil.

Ajuste a Valor Presente de Ativos e PassivosA Lei n.º 11.638/07 instituiu também o ajuste a valor presente para ativos de longo prazo e para ativos decurto prazo com efeito relevante. No entanto, a aplicação desse dispositivo depende de regulamentação dosórgãos reguladores. A CVM, por meio da instrução CVM 469, determina que esse dispositivo somente deveser aplicado pelas companhias abertas após a emissão de norma específica. O Banco Central ainda não sepronunciou a esse respeito. Cabe ressaltar que a instrução CVM 235, de 23.03.1995, determina somente adivulgação do valor de mercado dos ativos e passivos financeiros, em cuja apuração são usadas técnicasde desconto a valor presente.

Assim, para analisar os possíveis impactos do ajuste a valor presente, consideraremos o ativo do Bancodividido em três grupos: ativos financeiros, crédito tributário e ativo atuarial dos planos de benefícios. Comrelação aos créditos tributários (R$ 14.994 milhões), a instrução CVM 469 reconhece a impossibilidade docálculo do valor presente porque não se sabe a data da sua realização, bem como prevê que tais valoresnão devem ser ajustados a valor presente. O ativo atuarial (R$ 2.003 milhões) já é calculado a valorpresente em conformidade com a deliberação CVM 371. Já os ativos financeiros estão sujeitos à divulgaçãodo valor de mercado segundo a instrução CVM 235. A esse respeito, o Banco do Brasil já divulga posiçãoconsolidada dos instrumentos financeiros (nota 31).

No que se refere aos critérios de avaliação do passivo, a Lei n.º 11.638/07 instituiu o ajuste a valor presentepara passivos de longo prazo e para passivos de curto prazo com efeito relevante. No entanto, a aplicaçãodesse dispositivo também depende de regulamentação dos órgãos reguladores. No âmbito daregulamentação contábil brasileira, a resolução CMN n.º 3.535, de 31.01.2008, prevê o ajuste a valor presenteda provisão para passivos contingentes, da mesma forma que o IAS 37 – Provisões, Passivos Contingentes eAtivos Contingentes. Segundo essas normas, as provisões para passivos contingentes devem ser ajustadas avalor presente, a uma taxa aplicada antes de impostos que reflita as atuais avaliações do mercado quanto aovalor do dinheiro no tempo e os riscos específicos para o passivo. Esclarecemos que as provisões parapassivos contingentes do Banco sofrem atualização monetária mensalmente.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Para avaliar os possíveis impactos do ajuste a valor presente de passivos, consideraremos o passivodividido em três grupos relevantes: os passivos financeiros, a provisão para passivos contingentes eobrigações legais e o passivo atuarial dos planos de benefícios. Entendemos que, apesar da resoluçãoCMN n.º. 3.535, de 31.01.2008 determinar o ajuste a valor presente para provisões para passivoscontingentes e obrigações legais, o cálculo do valor presente dessas obrigações (R$ 16.029 milhões) não épossível uma vez que não se sabe a data em que ocorrerão os desembolsos. O passivo atuarial (R$ 4.285milhões) já é calculado a valor presente em conformidade com a deliberação CVM 371. Com relação aospassivos financeiros, para atendimento à instrução CVM 235, o Banco do Brasil já divulga posiçãoconsolidada dos instrumentos financeiros (nota 31).

Ativo PermanenteA Lei n.º 11.638/07 instituiu o subgrupo Ativo Intangível, no grupo do Ativo Permanente, para registro dosdireitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos comessa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Embora o Banco Central ainda não tenha semanifestado sobre esse dispositivo, entendemos que deverão ser objeto de reclassificação para o ativointangível os seguintes itens patrimoniais: (i) software, que atualmente faz parte do ativo diferido, e verba derelacionamento negocial (VRN), que atualmente é contabilizada como despesa antecipada. Não é previstonenhum acréscimo ou decréscimo patrimonial decorrente dessa mudança.

Ao alterar o artigo 179 da Lei n.º 6.404/76, a Lei n.º 11.638/07 determina que serão classificados no AtivoImobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades dacompanhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram àcompanhia os benefícios, riscos e controle desses bens. No entanto o Bacen, por meio da resolução 3617,de 30.09.2008, excluiu a aplicabilidade desse dispositivo para os bens objeto de operações dearrendamento mercantil, que devem ser registrados no ativo imobilizado das instituições arrendadoras.

Ainda, segundo a nova redação do artigo 179 da Lei n.º 6.404/76, devem ser registrados no Ativo Diferidoas despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumentodo resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ouacréscimo na eficiência operacional. Portanto, o novo texto da lei representa uma restrição ao uso dessaconta. O Banco do Brasil possuía, em 30.09.2008, R$ 7,9 milhões de despesas pré-operacionais, líquidasda amortização, que deverão ser analisadas para fins de manutenção ou baixa em decorrência do novotexto da lei. O Bacen, por meio da resolução 3617, de 30.09.2008, definiu que os saldos constituídos antesda entrada em vigor desta resolução devem ser mantidos até sua efetiva baixa.

Valor Recuperável de Ativos (Impairment)Outra inovação da Lei n.º 11.638/07 é a instituição da análise periódica sobre a recuperação dos valoresregistrados no imobilizado, no intangível e no diferido. Essa análise deve ser efetuada com o objetivo de seregistrar as perdas de valor quando o valor recuperável for menor que o contábil do ativo e de revisar e ajustaros critérios de depreciação e amortização. Esse assunto já foi regulamentado pela CVM e pelo Banco Central,por meio da aprovação do pronunciamento CPC 01 – Redução ao valor recuperável de ativos. Não éesperado que esse dispositivo tenha efeito material sobre a posição patrimonial e sobre o resultado do Bancoporque, historicamente, o Banco do Brasil tem realizado lucro na venda de itens do seu imobilizado de uso.Além disso, os bens não de uso e as participações em investimentos avaliados ao custo são ajustados aovalor de mercado quando este é menor que o valor do custo.

Transformação, Incorporação, Fusão e CisãoNas operações de transformação, incorporação, fusão e cisão, realizadas entre partes independentes evinculadas à efetiva transferência de controle, os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada oudecorrente de fusão ou cisão serão contabilizados pelo seu valor de mercado. Em 30.09.2008, o Baceneditou a resolução 3620, regulamentando essa norma.

Atualmente está em andamento o processo de incorporação do Banco do Estado do Piauí (BEP).Considerando que esse banco é federalizado e que não haverá efetiva transferência de controle, o Bancooptou por contabilizar os ativos e passivos adquiridos pelo seu valor contábil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Estão também em andamento negociações com o Governo do Estado de São Paulo e com o Governo doDistrito Federal visando à aquisição do Banco Nossa Caixa (BNC) e do Banco de Brasília (BRB). Nessasoperações, caso sejam concretizadas, os ativos e passivos deverão ser contabilizados pelo valor demercado, já que haverá efetiva transferência de controle. No entanto, não há como determinar, nestemomento, os efeitos dessas transações no patrimônio do Banco.

Avaliação de InvestimentosPela nova lei, serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial os investimentos em coligadas sobrecuja administração o Banco tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) oumais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte do grupo ou estejam sobcontrole comum. Esse assunto foi regulamentado pela instrução CVM 469, que alterou a instruçãoCVM 247, de 27.03.1996. Com isso, algumas empresas antes avaliadas pelo custo poderiam passar a seravaliadas pelo método da equivalência patrimonial e vice-versa. O Banco Central, por meio daresolução 3619, de 30.09.2008, adequou suas normas relativas à avaliação de investimentos ao texto daLei n.º 11.638/07. Não haverá, no âmbito do Banco do Brasil, alteração de método de avaliação deinvestimentos em decorrência da Lei n.º 11.638/07.

Pagamento Baseado em AçõesSob a nova lei, as participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma deinstrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que nãose caracterizem como despesa devem transitar pelo resultado da empresa. Esse dispositivo não afeta oBanco do Brasil, tendo em vista que não há programa de pagamentos baseados em ações na empresa.

Reserva de ReavaliaçãoOutra alteração foi a eliminação da reserva de reavaliação. O Banco do Brasil possui um saldo deR$ 7.370 mil, relativo a reavaliações reflexas de suas investidas. Por determinação do Banco Central, econforme permitido pela Lei n.º 11.638/07, esse saldo será mantido até a efetiva realização por meio dedepreciação ou baixa. Nesse sentido, o Banco do Brasil recomendou às suas subsidiárias e sugeriu às suascoligadas que mantenham os respectivos saldos de reserva de reavaliação. Em função do tratamentocontábil da realização da reserva de reavaliação, não há, sob o aspecto tributário, nenhum impacto fiscaldecorrente da sua manutenção ou do seu estorno.

Doações e SubvençõesNo patrimônio líquido, foram eliminadas pela Lei n.º 11.638/07 as seguintes contas de reserva de capital: (i)prêmio recebido na emissão de debêntures e (ii) doações e subvenções para investimentos. O BancoCentral ainda não regulamentou essa matéria. Segundo a instrução CVM 469, de 02.05.2008, as empresaspoderão manter os saldos existentes até sua efetiva utilização na forma da lei. O Banco do Brasil possuía,em 30.09.2008, saldo relativo à doação e subvenção para investimentos de R$ 5.189 mil.

Segundo o novo texto da lei, agora as doações ou subvenções governamentais para investimentos deverãosensibilizar o resultado da empresa. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração,destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações e subvençõesgovernamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.

o) Incorporação do Banco do Estado do Piauí S.A. (B EP)

Em 11.11.2008, foram arquivados na Comissão de Valores Mobiliários editais de convocação deAssembléia Geral Extraordinária (AGE), a ser realizada em 28.11.2008, e Protocolo de Incorporação doBEP pelo Banco do Brasil. Caso aprovada a incorporação pela AGE, o Banco do Brasil emitirá 2.930.649ações ordinárias nominativas, correspondentes ao valor econômico do BEP de R$ 81,7 milhões.

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Banco do Brasil S.A.

Relatório dos auditores independentessobre a revisão das

Informações Trimestrais (ITR)Trimestre findo em 30 de setembro de 2008

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Relatório de revisão dos auditores independentes

AoConselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores doBanco do Brasil S.A.Brasília - DF

1. Revisamos as informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais (ITR), individuaise consolidadas do Banco do Brasil S.A. referentes ao trimestre findo em 30 de setembro de2008, compreendendo os balanços patrimoniais, as demonstrações de resultados, o relatóriode desempenho e as notas explicativas, elaborados sob a responsabilidade da Administraçãodo Banco.

2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas peloIBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil em conjunto com o ConselhoFederal de Contabilidade (CFC) e consistiu, principalmente, em: (a) indagação e discussãocom os Administradores responsáveis pelas áreas Contábil, Financeira e Operacional doBanco quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Informações Trimestrais; e(b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a terefeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações do Banco e suas controladas.

3. Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante quedeva ser feita nas informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais acimareferidas para que estas estejam apresentadas de acordo com as normas expedidas pelaComissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis à elaboração das InformaçõesTrimestrais e preparadas de acordo as normas expedidas pelo Banco Central do Brasil,incluindo o Comunicado n° 16.669/08, do Banco Central do Brasil, que dispensou aaplicação dos dispositivos contábeis introduzidos pela Lei nº 11.638/07 na preparação dasdemonstrações contábeis intermediárias, durante o ano de 2008.

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4. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 34(n), em 28 de dezembro de 2007 foipromulgada a Lei nº 11.638, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2008. Essa Lei alterou,revogou e introduziu novos dispositivos à Lei n° 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) eprovocou mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida Lei játenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatizaçãopor parte do Banco Central do Brasil para serem aplicadas pelas instituições financeiras porele reguladas. Dessa forma, nessa fase de transição, o Banco Central do Brasil, por meio doComunicado n° 16.669, de 20 de março de 2008, dispensou a aplicação das disposições daLei n° 11.638/07 na preparação das demonstrações contábeis intermediárias. Assim, asinformações contábeis contidas nas ITR referidas no primeiro parágrafo, foram elaboradas deacordo com instruções específicas do Banco Central do Brasil e não contemplam asmodificações nas práticas contábeis introduzidas pela Lei nº 11.638/07.

5. Conforme descrito na Nota Explicativa nº 9 (b), o Banco possui registrado em seu ativo, em30 de setembro de 2008, o valor de R$ 14.651 milhões (Consolidado - R$14.993 milhões),correspondente a créditos tributários de imposto de renda e de contribuição social, cujarealização e manutenção estão condicionadas à geração futura de lucros tributáveis e àaderência às regras definidas pelas Resoluções nºs 3.059/02 e 3.355/06 do ConselhoMonetário Nacional.

13 de novembro de 2008

KPMG Auditores IndependentesCRC 2SP014428/O-6-F-DF

Francesco Luigi Celso José Claudio CostaContador CRC 1SP175348/O-5-S-DF Contador CRC 1SP167720/O-1-S-DF

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DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTEAntonio Francisco de Lima Neto

VICE-PRESIDENTESAdézio de Almeida LimaAldemir BendineAldo Luiz MendesJosé Luis Prola SalinasJosé Maria RabeloLuís Carlos Guedes PintoLuiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de SouzaMilton Luciano dos SantosRicardo José da Costa Flores

DIRETORESAlexandre Corrêa AbreuAllan Simões ToledoAntonio Sérgio RiedeClara da Cunha LopesEdson de Araújo LôboFrancisco Claudio DudaGeraldo Afonso Dezena da SilvaGlauco Cavalcante LimaIzabela Campos Alcântara LemosJoaquim Portes de Cerqueira CésarJosé Carlos SoaresJosé Carlos VazJussara Silveira de Andrade GuedesLuiz Carlos Silva de AzevedoLuiz Gustavo Braz LageMaria da Glória Guimarães dos SantosNilo José PanazzoloNilson Martiniano MoreiraPaulo Euclides BonzaniniPaulo Roberto Evangelista de LimaPaulo Rogério CaffarelliRenê SandaRobson RochaSandro Kohler MarcondesSérgio Ricardo Miranda NazaréWilliam Bezerra Cavalcanti Filho

CONTADORIAPedro Carlos de MelloContador GeralContador CRC-DF 5.773/O-7CPF 132.520.380-72

Eduardo Cesar PasaContador CRC-DF 017601/O-5CPF 541.035.920-87

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOBernard Appy (Presidente)Antonio Francisco de Lima Neto (Vice-Presidente)Bernardo Gouthier MacedoCleber Ubiratan de OliveiraFrancisco Augusto da Costa e SilvaHenrique JägerTarcísio José Massote de Godoy

CONSELHO FISCALOtavio Ladeira de Medeiros (Presidente)Agostinho do Nascimento NettoEustáquio Wagner Guimarães GomesLuiz Guilherme Tinoco Aboim da CostaMarcos Machado Guimarães

COMITÊ DE AUDITORIAJosé Danúbio Rozo (Coordenador)José Gilberto JalorettoCelene Carvalho de Jesus