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Análise do Desempenho 3T19

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado.

Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da Administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles, aqui, antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da Administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais.

Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores.

As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade.

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Índice

Apresentação........................................................................................................................................... 8 Acesso on-line ..................................................................................................................................... 8

Projeções 2019 ........................................................................................................................................ 9 Sumário do Resultado ........................................................................................................................... 10 1 – Demonstrações Contábeis Resumidas ........................................................................................... 17

1.1. Balanço Patrimonial Resumido ............................................................................................... 17 1.2. Demonstração do Resultado com Realocações ..................................................................... 19

1.2.1. Abertura das Realocações .............................................................................................. 21 1.2.2. Glossário das Realocações ............................................................................................. 23 1.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários ..................................................... 24

2 – Resultado Financeiro ....................................................................................................................... 25 2.1. Margem Financeira Bruta........................................................................................................ 25 2.2. Receita Financeira com Operações de Crédito ...................................................................... 25 2.3. Despesa Financeira de Captação ........................................................................................... 26 2.4. Despesa Financeira de Captação Institucional ...................................................................... 27 2.5. Resultado de Tesouraria ......................................................................................................... 27 2.6. Análise dos Ativos e Passivos ................................................................................................ 30

2.6.1. Análise dos Ativos............................................................................................................ 30 2.6.2. Análise dos Passivos ....................................................................................................... 31 2.6.3. Análise Volume e Taxa .................................................................................................... 32

2.7. Margem Gerencial de Crédito ................................................................................................. 34 2.8. Exposição Cambial e a Taxas de Juros .................................................................................. 35

3 – Receitas com Prestação de Serviços .............................................................................................. 38 4 – Despesas Administrativas ............................................................................................................... 39

4.1. Despesas de Pessoal ............................................................................................................. 39 4.2. Outras Despesas Administrativas ........................................................................................... 39 4.3. Indicadores .............................................................................................................................. 40

5 – Outros Componentes do Resultado ................................................................................................ 42 5.1. Informações de Coligadas e Controladas ............................................................................... 42 5.2. Outras Receitas e Despesas Operacionais ............................................................................ 42

6 – Gestão de Capital ............................................................................................................................ 44 6.1. Estrutura de Capital ................................................................................................................ 44

7 – Crédito ............................................................................................................................................. 49 O Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil ............................................................... 49 7.1. Carteira de Crédito .................................................................................................................. 49

7.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................... 52 7.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................................ 56 7.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios .............................................................................. 58 7.1.4. Concentração ................................................................................................................... 64

7.2. Qualidade do Crédito .............................................................................................................. 66 7.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................... 71 7.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................................ 74 7.2.3. Carteira de Agronegócios ................................................................................................ 77 7.2.4. Carteira de Crédito no Exterior ........................................................................................ 82

7.3. Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos .......................................................... 83 7.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal .............................................................. 83 7.3.2. O Processo de Cobrança e Regularização de Créditos .................................................. 83 7.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos ................ 83 7.3.4. Eficiência do Processo .................................................................................................... 84 7.3.5. Carteira de Crédito Renegociada .................................................................................... 86

8 – Captações........................................................................................................................................ 88 9 – Serviços Financeiros ....................................................................................................................... 91

9.1. Meios de Pagamento .............................................................................................................. 91 9.1.1. Base de Cartões e Faturamento ...................................................................................... 91 9.1.2. Resultado com Negócios de Cartões .............................................................................. 92

9.2. Gestão de Recursos de Terceiros .......................................................................................... 92 9.3. Mercado de Capitais ............................................................................................................... 95 9.4. Seguros, Previdência e Capitalização .................................................................................... 98 9.5. Consórcios .............................................................................................................................. 98

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Índice

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10 – Outras Informações ..................................................................................................................... 101 10.1. Ativo e Passivo Atuarial ..................................................................................................... 101

10.1.1. Previ – Plano 1 ................................................................................................................. 101 10.1.2. Fundos de Destinação do Superavit Previ (Plano 1) ....................................................... 103 10.1.3. Cassi ................................................................................................................................ 104 10.1.4. Planos de Benefícios - Efeitos no Patrimônio Líquido ..................................................... 105

10.2. Atendimento a Clientes ..................................................................................................... 105 10.2.1. Rede de Atendimento ...................................................................................................... 105 10.2.2. Canais Automatizados ..................................................................................................... 106 10.2.3. Investimentos em Tecnologia .......................................................................................... 109

10.3. Negócios Internacionais .................................................................................................... 109 10.3.1. Banco Patagonia .............................................................................................................. 110

Glossário .............................................................................................................................................. 113

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Índice de Tabelas

Tabela 1. Projeções para 2019 ............................................................................................................... 9 Tabela 2. Resultado – R$ milhões ........................................................................................................ 10 Tabela 3. Indicadores de Mercado ....................................................................................................... 10 Tabela 4. Margem Financeira Bruta e Spread ...................................................................................... 11 Tabela 5. Rendas de Tarifas – R$ milhões ........................................................................................... 13 Tabela 6. Cobertura por Segmento – % ............................................................................................... 16 Tabela 7. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo ................................................................................. 17 Tabela 8. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo ............................................................................ 18 Tabela 9. Demonstração do Resultado com Realocações – Fluxo Trimestral ..................................... 19 Tabela 10. Demonstração do Resultado com Realocações – Fluxo Acumulado (9 meses) ............... 20 Tabela 11. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários ................................................... 22 Tabela 12. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários......................................................... 24 Tabela 13. Principais Indicadores ......................................................................................................... 25 Tabela 14. Composição da Margem Financeira Bruta ......................................................................... 25 Tabela 15. Receita Financeira de Operação de Crédito ...................................................................... 25 Tabela 16. Composição Sintética dos Ativos ........................................................................................ 26 Tabela 17. Resultado de Captação ...................................................................................................... 27 Tabela 18. Captações vs. Taxa Selic ................................................................................................... 27 Tabela 19. Despesa de Captação Institucional .................................................................................... 27 Tabela 20. Resultado de Tesouraria ..................................................................................................... 28 Tabela 21. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários ...................................................................... 28 Tabela 22. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado ....................................................... 28 Tabela 23. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado .............................................................. 29 Tabela 24. Saldo da Liquidez................................................................................................................ 29 Tabela 25. Despesa de Captação no Mercado Aberto ......................................................................... 29 Tabela 26. Outros Componentes de Tesouraria ................................................................................... 29 Tabela 27. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Anual) .............................................. 30 Tabela 28. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Trimestral) ....................................... 30 Tabela 29. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (9 Meses) ......................................... 30 Tabela 30. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Anual) .......................................... 31 Tabela 31. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral) ................................... 31 Tabela 32. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (9 Meses) ..................................... 31 Tabela 33. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral ................................................... 32 Tabela 34. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa 9 Meses ...................................................... 32 Tabela 35. Margem Global .................................................................................................................... 32 Tabela 36. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro ................................................................... 33 Tabela 37. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) ............................. 33 Tabela 38. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (9 Meses) ................................ 34 Tabela 39. Margem Gerencial¹ ............................................................................................................. 34 Tabela 40. Taxa por Carteira¹ ............................................................................................................... 35 Tabela 41. Balanço em Moedas Estrangeiras ...................................................................................... 35 Tabela 42. Descasamento por Vencimento .......................................................................................... 37 Tabela 43. Receitas com Prestação de Serviços ................................................................................. 38 Tabela 44. Despesas de Pessoal ......................................................................................................... 39 Tabela 45. Perfil dos Colaboradores .................................................................................................... 39 Tabela 46. Outras Despesas Administrativas ....................................................................................... 40 Tabela 47. Índices de Cobertura e Eficiência – Ajustados¹ .................................................................. 40 Tabela 48. Outros Indicadores de Produtividade e Eficiência .............................................................. 40 Tabela 49. Resultado Estrutural............................................................................................................ 41 Tabela 50. Participações Societárias .................................................................................................... 42 Tabela 51. Outras Receitas e Despesas Operacionais ........................................................................ 43 Tabela 52. Índice de Basileia ................................................................................................................ 45 Tabela 53. Fator “F” aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) ........................ 45 Tabela 54. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD ........................................................................... 46 Tabela 55. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD ........................................................................... 47 Tabela 56. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD ........................................................................... 47 Tabela 57. RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR........................................ 48 Tabela 58. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada ...................................................................... 50

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Índice de Tabelas

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Tabela 59. Carteira de Crédito para Estimativas .................................................................................. 50 Tabela 60. Crédito SFN ........................................................................................................................ 51 Tabela 61. Carteira de Crédito Pessoa Física ...................................................................................... 52 Tabela 62. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito .................................... 52 Tabela 63. Informações da Carteira de Crédito Consignado ............................................................... 54 Tabela 64. Informações da Carteira de Financiamento Imobiliário ...................................................... 54 Tabela 65. Informações da Carteira de Crédito Pessoal ...................................................................... 55 Tabela 66. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica ............................ 55 Tabela 67. Informações da Carteira de Financiamentos de Veículos .................................................. 56 Tabela 68. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................................... 56 Tabela 69. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica ........................................................................ 57 Tabela 70. Tempo de Relacionamento dos Clientes MPME ................................................................ 57 Tabela 71. Carteira de Crédito MPME .................................................................................................. 57 Tabela 72. Câmbio de Exportação e Importação ................................................................................. 57 Tabela 73. ACC/ACE ............................................................................................................................ 58 Tabela 74. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial ................................................................. 58 Tabela 75. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região .......................................... 59 Tabela 76. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito ............................... 60 Tabela 77. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação ........................................................ 60 Tabela 78. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado ................................... 61 Tabela 79. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente .................................................................. 61 Tabela 80. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica ........................ 61 Tabela 81. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos ............................ 62 Tabela 82. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação .............................................................. 62 Tabela 83. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios ......................................................... 62 Tabela 84. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural ................................................................... 63 Tabela 85. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola ................................................................ 63 Tabela 86. 100 Maiores Clientes em Relação à Carteira de Crédito Classificada ............................... 64 Tabela 87. 100 Maiores Clientes em Relação ao Patrimônio de Referência ....................................... 64 Tabela 88. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ ....................................................... 65 Tabela 89. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna ................... 67 Tabela 90. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco ........................................................... 69 Tabela 91. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada .............................................. 69 Tabela 92. Índices de Atraso da Carteira Classificada ......................................................................... 70 Tabela 93. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco ............................................... 71 Tabela 94. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF ................................ 71 Tabela 95. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – em % por Linha de Crédito ............................. 72 Tabela 96. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco................................................ 74 Tabela 97. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ ................................. 74 Tabela 98. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – em % por Linha de Crédito ............................. 76 Tabela 99. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco .............................. 77 Tabela 100. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito ............... 78 Tabela 101. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco ....................... 79 Tabela 102. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF .......... 79 Tabela 103. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco ....................... 80 Tabela 104. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ .......... 80 Tabela 105. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio .......................................... 81 Tabela 106. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios ........................................... 81 Tabela 107. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco ...................................... 82 Tabela 108. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹ ........................................................ 86 Tabela 109. Carteira de Crédito Renegociada – Contratação por Faixa de Atraso ............................. 86 Tabela 110. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco ....................................................... 87 Tabela 111. Captações Comerciais ...................................................................................................... 88 Tabela 112. Captações Institucionais ................................................................................................... 89 Tabela 113. Captações Comerciais no Exterior - Modalidade ............................................................. 89 Tabela 114. Captações Comerciais no Exterior - Produto ................................................................... 89 Tabela 115. Fontes e Usos ................................................................................................................... 90 Tabela 116. Emissões Vigentes no Exterior ......................................................................................... 90 Tabela 117. Base de Cartões – Uso Recorrente¹ ................................................................................. 92 Tabela 118. Resultado com Negócios de Cartões ............................................................................... 92 Tabela 119. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento ................................. 93 Tabela 120. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Classe Anbima ......................... 94 Tabela 121. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais ..................... 94

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Tabela 122. Private Equity – Participação Indireta ............................................................................... 97 Tabela 123. BB Seguridade – Indicadores de Desempenho ................................................................ 98 Tabela 124. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo .................................................................................. 99 Tabela 125. Consórcios - Ticket Médio .............................................................................................. 100 Tabela 126. Consórcios – Prazo Médio e Taxa de Administração Média .......................................... 100 Tabela 127. Composição dos Ativos .................................................................................................. 102 Tabela 128. Principais Premissas Atuariais ........................................................................................ 102 Tabela 129. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – Deliberação CVM nº 695/2012 ............. 103 Tabela 130. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade ................................................................................... 103 Tabela 131. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização ............................................................................. 104 Tabela 132. Efeitos da Contabilização da Cassi – Deliberação CVM nº 695/2012 ........................... 105 Tabela 133. Efeito no Patrimônio Líquido – Deliberação CVM nº 695/2012 ...................................... 105 Tabela 134. Rede de Atendimento ..................................................................................................... 106 Tabela 135. Unidades de Atendimento ............................................................................................... 106 Tabela 136. Rede de Agências por Região ........................................................................................ 106 Tabela 137. Rede de Atendimento no Exterior ................................................................................... 109 Tabela 138. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais ................................................................. 110 Tabela 139. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado ............................................................... 110 Tabela 140. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais .................................................................. 110 Tabela 141. Banco Patagonia – Captações ....................................................................................... 111 Tabela 142. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado ....................................................... 111 Tabela 143. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito ............................. 111 Tabela 144. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais ............................................ 112

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Índice de Figuras

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Índice de Figuras

Figura 1. Spread Gerencial por Segmento² - % ................................................................................... 11 Figura 2. Despesa de Provisão por Segmento – R$ milhões¹ ............................................................. 12 Figura 3. Despesas Administrativas – R$ milhões ............................................................................... 13 Figura 4. Basileia - % ............................................................................................................................ 14 Figura 5. Carteira de Crédito Ampliada – R$ bilhões ........................................................................... 14 Figura 6. Inad +90d – % ....................................................................................................................... 15 Figura 7. Cobertura¹ – % ...................................................................................................................... 15 Figura 8. Distribuição das Receitas de Crédito (%) ............................................................................. 26 Figura 9. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) ............................ 28 Figura 10. Distribuição dos Ativos Rentáveis - (%) .............................................................................. 32 Figura 11. Evolução da Exposição Cambial em % do PR ................................................................... 36 Figura 12. Ativos e Passivos por Indexador e Posição Líquida (R$ bilhões) ....................................... 36 Figura 13. Composição do RWA por tipo de risco (%) ......................................................................... 46 Figura 14. Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil .................................................... 49 Figura 15. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões ................ 51 Figura 16. Carteira de Crédito Interna BB (por Prazo de Vencimento) - % ......................................... 52 Figura 17. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC - % ................................................... 53 Figura 18. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % ......................................... 53 Figura 19. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Crédito Consignado ............................ 54 Figura 20. Percentual de Desembolso pelo Aplicativo - % .................................................................. 55 Figura 21. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Financiamento de Veículos ................ 56 Figura 22. Participação do BB – % ....................................................................................................... 59 Figura 23. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % .................................................................... 63 Figura 24. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % .............................................. 65 Figura 25. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada ................................................................ 66 Figura 26. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada .................................................. 66 Figura 27. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada¹ ..................................................... 67 Figura 28. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada ...................................................... 67 Figura 29. New NPL – % da Carteira de Crédito Classificada ............................................................. 68 Figura 30. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) - % ......................................... 68 Figura 31. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................... 72 Figura 32. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) - % ......................................... 72 Figura 33. Safra Anual – Crédito Pessoa Física .................................................................................. 73 Figura 34. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................ 75 Figura 35. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) - % ......................................... 75 Figura 36. Safra Anual – Carteira MPME ............................................................................................. 76 Figura 37. New NPL – Carteira de Crédito do Agronegócio ................................................................ 77 Figura 38. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) - % ......................................... 78 Figura 39. Canais de Cobrança, Regularização e Recuperação ......................................................... 84 Figura 40. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % .................................... 84 Figura 41. Cobrança e Regularização em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % ............................. 85 Figura 42. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada ....................................... 85 Figura 43. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – % ................... 85 Figura 44. New NPL – % da Carteira Renegociada ............................................................................. 86 Figura 45. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) ............................................ 88 Figura 46. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹ ............................................. 91 Figura 47. Faturamento dos Cartões BB – R$ bilhões ......................................................................... 92 Figura 48. Administração Fiduciária e Participação de Mercado – R$ bilhões .................................... 93 Figura 49. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões ............. 95 Figura 50. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional ................... 96 Figura 51. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário .................................................................... 97 Figura 52. Ouro – Custódia .................................................................................................................. 98 Figura 53. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas ...................................... 99 Figura 54. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações – (%) ..................................... 107 Figura 55. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile ..................................................... 107 Figura 56. Quantidade de Transações (milhões) – Internet e Mobile ................................................ 108 Figura 57. Terminais de Autoatendimento ......................................................................................... 108 Figura 58. Transações – TAAs vs Caixa – (% média) ....................................................................... 108

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Figura 59. Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões) ....................................................................... 109 Figura 60. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões ............................................................... 111

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Apresentação

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Apresentação

O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Ele é destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores e tem periodicidade trimestral. O leitor encontrará tabelas com as séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais.

Ao final do relatório, é apresentado um índice com todas as séries históricas, além das Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do período em análise são apresentadas. Todos os documentos estão disponíveis no site de Relações com Investidores (www.bb.com.br/ri).

Acesso on-line

A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas mais informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e a Central de Downloads.

Banco do Brasil bb.com.br Relações com Investidores bb.com.br/ri

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Projeções 2019

O Banco do Brasil, conforme Fato Relevante publicado em 03 de outubro de 2019, decidiu suspender extraordinária e temporariamente suas projeções ao mercado em decorrência da oferta de ações anunciada na mesma data. Em 07 de novembro de 2019, juntamente com a publicação deste relatório, o Banco retornou com suas projeções, por meio de Fato Relevante, efetuando alguns ajustes conforme a seguir.

Dessa maneira, apresentamos as projeções revisadas para 2019 comparadas ao observado nos nove primeiros meses de 2019. Os indicadores foram calculados da seguinte forma:

I Lucro Líquido Ajustado e Despesa de PCLD Líquida: montantes acumulados nos nove primeiros meses de 2019.

II Margem Financeira Bruta, Rendas de Tarifas e Despesas Administrativas: variação percentual dos nove primeiros meses de 2019 em relação aos nove primeiros meses de 2018.

III Carteira de Crédito: variação percentual em setembro de 2019 em relação a setembro de 2018.

Os resultados dependem das condições de mercado, do desempenho econômico do país e dos mercados internacionais, os quais podem impactar o desempenho efetivo daqueles previstos em nossas estimativas.

No 9M19, os seguintes indicadores apresentaram desvio em relação ao esperado para o ano:

a) Carteira de Crédito PJ: Consideradas as perspectivas de amortizações futuras, a carteira tende a convergir para o intervalo da projeção.

b) Carteira de Crédito Rural: Desempenho influenciado pela performance abaixo do esperado no financiamento para o segmento. A projeção foi revisada atualizando as expectativas para esta linha de negócios.

c) Despesas Administrativas: Desempenho impactado pela não realização de despesas projetadas, nos nove primeiros meses do ano. Porém se observadas no 4T19, tendem a colocar o indicador no intervalo projetado.

Tabela 1. Projeções para 2019

Projeções 2019 Projeções Revisadas

Lucro Líquido Ajustado - R$ bilhões 14,5 a 17,5 13,2 16,5 a 18,5

Margem Financeira Bruta - % 3,0 a 7,0 4,6 Mantido

Carteira de Crédito ⁽¹⁾ ⁽²⁾ - % -2,0 a 1,0 -0,1 Mantido

Pessoa Física - % 8,0 a 11,0 10,4 Mantido

Pessoa Jurídica ⁽²⁾ - % -13,0 a -10,0 -8,6 Mantido

Rural - % 3,0 a 6,0 0,8 0,5 a 3,0

Despesa de PCLD Líquida - R$ bilhões -14,5 a -11,5 -10,0 Mantido

Rendas de Tarifas - % 5,0 a 8,0 7,3 Mantido

Despesas Administrativas - % 2,0 a 5,0 0,7 Mantido

Observado 9M19

1 – Carteira doméstica orgânica, adicionada de TVM Privados e Garantias. 2 – Não considera crédito a Governo.

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Sumário do Resultado

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Sumário do Resultado

Lucro Líquido Ajustado de R$ 4,5 bilhões

O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 4,5 bilhões no 3T19, crescimento de 2,5% em relação ao 2T19. O resultado do trimestre foi influenciado pelos aumentos da margem financeira bruta e da recuperação de crédito, que impactou na redução da Despesa de PCLD Líquida. No comparativo 9M19/9M18, o crescimento foi de 36,8%, destacam-se os aumentos da margem financeira bruta e das receitas com prestação de serviços, além do rígido controle dos custos.

O crescimento do RSPL Mercado de 17,6% para 18,0% na comparação com o trimestre anterior e de 13,2% para 17,5%, na visão acumulada em nove meses, reforçam o compromisso de aumento da rentabilidade.

Tabela 2. Resultado – R$ milhões

Var. %

3T18 2T19 3T19 s/3T18 s/2T19 9M18 9M19 s/9M18

Margem Financeira Bruta 12.644 13.062 13.260 4,9 1,5 37.340 39.062 4,6

Despesa de PCLD Líquida (3.226) (3.561) (3.316) 2,8 (6,9) (11.053) (10.003) (9,5)

Despesa de PCLD - Risco de Crédito (4.858) (5.055) (5.037) 3,7 (0,4) (15.441) (14.944) (3,2)

Recuperação de Crédito 1.632 1.494 1.721 5,5 15,2 4.388 4.941 12,6

Margem Financeira Líquida 9.417 9.501 9.944 5,6 4,7 26.287 29.058 10,5

Rendas de Tarifas 6.871 7.439 7.466 8,7 0,4 20.217 21.701 7,3

Margem de Contribuição 15.175 15.864 16.456 8,4 3,7 43.072 47.557 10,4

Despesas Administrativas (7.593) (7.649) (7.710) 1,5 0,8 (22.757) (22.926) 0,7

Resultado Comercial 7.451 8.084 8.629 15,8 6,7 19.902 24.256 21,9

Outros Componentes do Resultado (156) 67 (340) 117,4 0,0 (486) (68) (86,1)

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 6.016 6.037 6.398 6,3 6,0 16.716 18.469 10,5

Imposto de Renda e Contribuição Social (1.832) (571) (850) (53,6) 49,0 (4.706) (2.272) (51,7)

Participações Estatutárias no Lucro (432) (604) (584) 35,1 (3,3) (1.227) (1.733) 41,2

Lucro Líquido Ajustado 3.402 4.432 4.543 33,5 2,5 9.668 13.222 36,8

Itens Extraordinários (227) (225) (287) 26,5 27,4 (609) (754) 23,8

Lucro Líquido 3.175 4.207 4.256 34,0 1,2 9.059 12.468 37,6

RSPL Mercado - % 13,6 17,6 18,0 13,2 17,5

RSPL Ajustado - % 12,3 15,0 15,0 11,8 14,9

RSPL Acionista - % 14,8 19,1 19,6 14,4 19,0

Var. %

O cálculo do RSPL anualizado (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) foi realizado utilizando a anualização de forma linear, isto é, a multiplicação do resultado trimestral por quatro e o resultado acumulado (em nove meses) por 4/3. Esta metodologia passou a ser utilizada a partir da publicação do relatório do 1T19.

Indicadores de Mercado

Destaque para a evolução do lucro ajustado por ação de R$ 1,22 no 3T18 para R$ 1,63 no 3T19.

Tabela 3. Indicadores de Mercado

3T18 3T19 9M18 9M19

Lucro por Ação - R$ 1,11 1,49 3,21 4,41

Lucro Ajustado por Ação - R$ 1,22 1,63 3,47 4,74

Dividend Yield¹ - % 4,98 5,50 4,98 5,50

Preço / Lucro 12 meses 6,74 7,79 6,74 7,79

Preço / Valor Patrimonial 0,79 1,20 0,79 1,20

(1) Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado.

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Margem Financeira Bruta cresce 1,5%

Os principais destaques da MFB no trimestre foram:

I Crescimento nas receitas de crédito a pessoas físicas, impulsionado pelas linhas de crédito consignado e empréstimo pessoal. A queda nas receitas financeiras com operações de crédito em R$ 433 milhões, foi impactada especialmente pela redução nas receitas de crédito a pessoas jurídicas (large corporate) e ao agronegócio, principalmente em virtude da queda do saldo das carteiras;

II A despesa financeira de captação foi influenciada pela redução no saldo médio de depósitos judiciais, letras de crédito, e depósitos a prazo no Banco Patagonia. A queda nas despesas de captação institucional foi influenciada principalmente pela redução nas despesas de empréstimos, cessões e repasses, e letras financeiras, sendo parcialmente compensadas pela elevação nas despesas com TVM no exterior, em função da elevação do seu saldo;

III O resultado de tesouraria foi influenciado positivamente pelo crescimento do resultado de negociações e menores perdas permanentes.

Tabela 4. Margem Financeira Bruta e Spread

Var. %

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 s/3T18 s/2T19 9M18 9M19 s/9M18

Margem Financeira Bruta 12.644 13.062 13.260 4,9 1,5 37.340 39.062 4,6

Receita Financeira com Operações de Crédito¹ 18.455 18.655 18.222 (1,3) (2,3) 55.436 55.254 (0,3)

Despesa Financeira de Captação (6.190) (6.582) (6.213) 0,4 (5,6) (18.156) (19.174) 5,6

Despesa Financeira de Captação Institucional² (2.734) (2.565) (2.458) (10,1) (4,2) (8.311) (7.435) (10,5)

Resultado de Tesouraria³ 3.112 3.554 3.710 19,2 4,4 8.371 10.416 24,4

Spread Global - %⁴ 4,0 3,9 4,0

Spread Ajustado pelo Risco - % 2,9 2,8 3,0

Var. %

(1) Série revisada no 2T19; (2) Inclui instrumentos de dívida sênior, dívida subordinada e IHCD no país e no exterior; (3) Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado; (4) Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado.

Figura 1. Spread Gerencial por Segmento² - %

7,6 7,6 7,7 7,9 7,9

4,9 4,74,9 5,0 4,9

4,74,6 4,7 4,6 4,6

15,9 16,3 16,4 16,4 16,3

(2,0)

3,0

8,0

13, 0

18, 0

23, 0

28, 0

3,5

4,5

5,5

6,5

7,5

8,5

9,5

10, 5

11, 5

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Operações de Crédito Pessoa Jurídica¹ Agronegócios Pessoa Física

(1) Não inclui operações com o Governo; (2) Série histórica revisada.

Despesa com PCLD reduziu 0,4%

A despesa com PCLD – Risco de Crédito reduziu 0,4% em relação ao 2T19, alcançando R$ 5,0 bilhões no 3T19, influenciada positivamente pela redução da provisão das carteiras agronegócio e clientes pessoa jurídica.

A despesa de PCLD Líquida, que considera a Recuperação de Crédito, reduziu 6,9% na comparação com o 2T19, impactada positivamente pelo aumento de 15,2% na Recuperação de Crédito (+R$ 226,8 milhões).

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Sumário do Resultado

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Figura 2. Despesa de Provisão por Segmento – R$ milhões¹

1.144680 1.087 1.273

798

24

47

102

(310)

152

1.906

2.000

1.8392.198

2.084

1.7842.061

1.824

1.894

2.003

4.858 4.788 4.851

5.0555.037

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Agronegócio Externa Pessoa Jurídica Pessoa Física

(1) Não inclui a Recuperação de Crédito.

Receitas com Prestação de Serviços crescem 0,4%

As receitas com prestação de serviços cresceram 0,4% em relação ao 2T19, e 8,7% em relação ao mesmo período de 2018, o que demonstra o sucesso da estratégia de relacionamento e da especialização e inovação na oferta de produtos financeiros.

Destaca-se no período, o desempenho positivo em Administração de Fundos com aumento de R$ 116,1 milhões em relação ao trimestre anterior. Nos nove primeiros meses do ano, o crescimento foi de R$ 334,2 milhões fruto do aumento dos recursos administrados no período, que alcançaram R$ 1,05 trilhão ante R$ 934,8 bilhões em set/18; crescimento de R$ 117,7 bilhões no ano.

O crescimento das rendas com Seguros, Previdência e Capitalização, na comparação com 2T19, ocorreu devido às maiores rendas com corretagem, especialmente em previdência com captação líquida de R$ 4,8 bilhões no 3T19, ante R$ 2,9 bilhões no 2T19.

Em Consórcios, crescimento de 98 mil cotas ativas no comparativo 3T19/2T19. As contratações nos canais digitais (mobile, Internet e TAA) somam R$ 823 milhões no 3T19 e R$ 2,13 bilhões nos 9M19.

Neste ano o Banco lançou o App 3.0, com mais funcionalidades, entre elas o Clube de Benefícios, que trouxe descontos, recompensas e ofertas diretamente no aplicativo. Essa nova forma de relacionamento permite ao cliente escolher o Clube mais adequado ao seu perfil e às suas necessidades, receber automaticamente vantagens inéditas no mercado e ainda ter de volta 100% das mensalidades em recompensas. O objetivo da estratégia é se diferenciar competitivamente e elevar a satisfação do cliente.

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Tabela 5. Rendas de Tarifas – R$ milhões

Var. %

3T18 2T19 3T19 s/3T18 s/2T19 9M18 9M19 s/9M18

Rendas de Tarifas 6.871 7.439 7.466 8,7 0,4 20.217 21.701 7,3

Conta Corrente 1.857 1.918 1.987 7,0 3,6 5.429 5.754 6,0

Administração de Fundos 1.556 1.617 1.733 11,4 7,2 4.536 4.870 7,4

Seguros, Previdência e Capitalização 714 929 970 35,7 4,4 2.183 2.740 25,5

Cartão de Crédito/Débito 491 538 499 1,7 (7,2) 1.435 1.559 8,6

País 423 471 430 1,6 (8,7) 1.230 1.343 9,2

Operações de Crédito e Garantias Prestadas 462 496 461 (0,3) (7,2) 1.441 1.360 (5,6)

Cobrança 314 326 346 10,2 6,1 977 980 0,3

Consórcio 236 312 308 30,6 (1,4) 666 895 34,3

Arrecadações 277 282 276 (0,2) (1,9) 833 834 0,1

Rendas do Mercado de Capitais 185 311 231 25,2 (25,7) 600 693 15,5

Processamento de Convênios 134 192 132 (1,1) (31,2) 312 457 46,5

De subsidiárias/controladas no Exterior 180 158 143 (20,2) (9,0) 578 474 (18,0)

Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 225 100 110 (51,2) 10,1 495 313 (36,9)

Serviços de Comércio Exterior 90 97 92 1,7 (5,5) 255 278 8,8

Outros 151 163 177 17,7 9,0 475 494 4,0

Var. %

Índice de Eficiência de 35,7%

As despesas administrativas aumentaram 0,8% em relação ao 2T19, e 1,5% em relação ao 3T18, apesar da inflação (IPCA) de 2,9% no mesmo período. O índice de eficiência em 12 meses atingiu 35,7% no 3T19, melhora de 200 bps em relação ao 3T18. Trata-se do melhor índice da série histórica.

Em 31 de outubro de 2019 o Banco emitiu Comunicado ao Mercado sobre a nova proposta de reforma estatutária da Cassi que, se aprovada pelos associados, terá impacto adicional de estimado de R$ 588 milhões nas despesas administrativas ainda em 2019, o que já está contemplado nas projeções corporativas de 2019.

Figura 3. Despesas Administrativas – R$ milhões

4.765 4.970 4.866 4.921 4.884

2.828 2.9532.700 2.728 2.827

37,7 37,5 36,9 36,2 35,7

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

-

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10. 000

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Índice de Eficiência - em 12 meses %¹

(1) Índice de Eficiência: Despesas Administrativas / Receitas Operacionais. Dados referentes à Demonstração do Resultado com Realocações.

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Sumário do Resultado

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Índice de Basileia de 18,9%

O BB possui Plano de Capital com visão prospectiva de três anos e considera (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a Estratégia Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo.

Em setembro de 2019, o índice de Basileia foi de 18,9% e o índice de capital nível I de 13,9%, sendo 10,24% de capital principal, melhora de 23 bps em relação ao 2T19.

Figura 4. Basileia - %

9,66 10,0010,53

10,01 10,24

13,2 13,414,0

13,413,9

5,5 5,5 5,35,2 5,0

18,7 18,9 19,318,6 18,9

Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Índice de Capital Nível I Índice de Capital Nível II Índice de Capital Principal

Carteira de Crédito

A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 686,7 bilhões, próximo à estabilidade na comparação com set/18 (-0,7%).

Figura 5. Carteira de Crédito Ampliada – R$ bilhões

269,0 271,5 257,7 257,7 254,5

191,8 197,0 200,3 204,6 209,6

188,2 188,7 187,4 184,8 182,5

42,3 41,8 39,8 39,5 40,0

691,4 699,0 685,3 686,6 686,7

1,3 1,8 0,8 (0,4) (0,7)

(20,0)

180, 0

380, 0

580, 0

780, 0

980, 0

Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócio Externa Crescimento em 12 meses - %

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A carteira de crédito classificada orgânica PF cresceu 10,2% em relação a setembro/18 (+R$ 18,8 bilhões), fruto do desempenho positivo em crédito consignado (+R$ 7,8 bilhões), em empréstimo pessoal (+R$ 4,3 bilhões) e financiamento imobiliário (+R$ 1,3 bilhão).

A carteira de crédito classificada PJ retraiu 7,4% (-R$ 16,2 bilhões) em relação a setembro/18, principalmente pelo volume de amortizações no segmento de grandes empresas. No segmento MPME, que considera clientes com faturamento anual de até R$ 200 milhões, destaque para o crescimento de 40,3% na linha Capital de Giro (+R$ 7,7 bilhões).

O crédito rural apresentou queda de 1,0% em relação a setembro/18 (-R$ 1,7 bilhão), redução de R$ 3,6 bilhões na Comercialização Agropecuária, compensada pelo aumento na carteira de FCO Rural (+R$ 2,0 bilhões) e Investimento Agropecuário (+R$ 2,4 bilhões).

O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 3,47% em setembro/19. Ao desconsiderar o efeito de caso específico o índice seria de 2,74%.

Figura 6. Inad +90d – %

2,61¹ 2,74¹

2,812,53 2,58

3,25 3,47

3,00 2,90 3,00 2,90 3,00

Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

-

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

INAD +90d - BB INAD +90d - SFN

(1) Simulação excluindo caso específico.

O Banco mantém cobertura compatível com o perfil de risco de sua carteira. O índice de cobertura foi de 168,6 em setembro/19. Ao desconsiderar o efeito de caso específico o índice seria de 213,7.

Figura 7. Cobertura¹ – %

217,8² 213,7²192,7211,6 213,9

174,4 168,6

213,3220,7

210,0217,2

206,7

150,0

160,0

170,0

180,0

190,0

200,0

210,0

220,0

230,0

240,0

Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Cobertura + 90d - BB Cobertura + 90d - SFN

(1) Relação entre o saldo total de provisão (mínima requerida, complementar e adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. (2) Simulação excluindo caso específico.

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Sumário do Resultado

16

Tabela 6. Cobertura por Segmento – %

Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Pessoa Física 181,1 194,4 186,5 184,2 177,8

Pessoa Jurídica 197,6 228,8 247,0 202,3 202,3

PJ ex-caso especifico - - - 240,4 259,5

Agronegócio 194,5 194,5 192,1 113,6 109,5

Agro ex-caso especifico - - - 228,0 210,6

Oferta Pública de Ações (OPA)

O Banco do Brasil aderiu a oferta pública secundária de ações, movimento iniciado pelo Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (“FI-FGTS”), para venda de ações em tesouraria. A operação foi concluída em 23 de outubro de 2019.

Foram alienadas 132.506.737 ações, sendo (i) 64.000.000 de ações mantidas em tesouraria pelo Banco; e (ii) 68.506.737 de ações de titularidade do FI-FGTS, precificadas em R$ 44,05, valor 1,5% superior à cotação do dia do lançamento da oferta. Com volume superior a R$ 5,8 bilhões, a operação destaca-se como a 4ª maior oferta de ações de 2019 e a maior oferta de um banco brasileiro desde 2010.

Com base no prospecto definitivo da operação, o Banco receberá recursos líquidos provenientes da venda das ações em tesouraria, no montante de R$ 2,8 bilhões, após dedução das comissões e despesas estimadas pelo BB no âmbito da OPA. O Banco pretende empregar a totalidade dos recursos auferidos por meio da venda das ações de sua emissão mantidas em tesouraria para reforço de sua liquidez.

Alienação de Ações excedentes ao Controle

O Banco do Brasil comunicou por meio de Fato Relevante em 21 de agosto de 2019 que a União manifestou, por meio de Nota à Imprensa divulgada no sitio eletrônico do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, a intenção de alienar a sua participação que excede ao controle acionário do BB, correspondente à 20.785.200 ações.

Posteriormente, em cumprimento ao Ofício do Ministério da Economia, o Banco transferiu 20.785.200 de ações ordinárias de emissão do BB, pertencentes à União, para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com a finalidade de que o excedente venha a ser incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND).

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

17

1 – Demonstrações Contábeis Resumidas

1.1. Balanço Patrimonial Resumido

Tabela 7. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo

R$ milhões Set/18 Jun/19 Set/19 Set/18 Jun/19

ATIVO 1.470.794 1.541.400 1.497.429 1,8 (2,9)

Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.439.163 1.513.057 1.470.536 2,2 (2,8)

Disponibilidades 12.767 13.129 14.241 11,5 8,5

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 434.821 521.262 463.728 6,6 (11,0)

TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 172.970 174.913 188.601 9,0 7,8

Títulos Disponíveis para Negociação 6.011 7.993 6.544 8,9 (18,1)

Títulos Disponíveis para Venda 148.118 145.728 160.614 8,4 10,2

Títulos Mantidos até o Vencimento 17.275 19.999 19.758 14,4 (1,2)

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.566 1.193 1.686 7,7 41,4

Relações Interf inanceiras 78.731 76.874 76.639 (2,7) (0,3)

Depósitos Compulsórios no Banco Central 64.229 62.558 61.273 (4,6) (2,1)

Não Remunerados 14.525 13.672 11.733 (19,2) (14,2)

Remunerados 49.704 48.886 49.540 (0,3) 1,3

Demais 14.502 14.315 15.366 6,0 7,3

Relações Interdependências 124 28 28 (77,1) 3,2

Empréstimos e Financiamentos 547.354 535.855 535.609 (2,1) (0,0)

(PCLD) (33.016) (33.947) (34.830) 5,5 2,6

Operações de Arrendamento Mercantil 215 220 198 (7,9) (9,9)

Op. de Arrend. e Subarrend. a Receber 228 226 203 (11,0) (10,3)

(PCLD de Arrendamento Mercantil) (13) (6) (5) (62,7) (25,0)

Outros Créditos 191.523 190.038 190.616 (0,5) 0,3

Créditos por Avais e Fianças Honrados 504 718 592 17,4 (17,6)

Carteira de Câmbio 24.936 25.066 25.011 0,3 (0,2)

Rendas a Receber 2.815 3.319 3.459 22,9 4,2

Negociação e Intermediação de Valores 1.234 971 609 (50,6) (37,2)

Créditos Específ icos 388 393 393 1,2 -

Crédito Tributário 39.953 45.344 47.185 18,1 4,1

Ativo Atuarial (Previ Plano 1) 7.151 (3.167) (3.137) - (0,9)

Fundo Paridade 42 - - - -

Fundos de Destinação Superávit - Previ 9.750 9.649 9.648 (1,0) (0,0)

Devedores por Depósitos em Garantia 56.836 55.256 54.245 (4,6) (1,8)

Diversos 51.388 56.108 56.553 10,1 0,8

(Provisão para Outros Créditos) (3.474) (3.619) (3.942) 13,5 8,9

(Com Característica de Concessão de Crédito) (1.388) (1.576) (1.786) 28,6 13,3

(Sem Característica de Concessão de Crédito) (2.086) (2.043) (2.156) 3,4 5,5

Outros Valores e Bens 658 740 875 32,9 18,2

Bens Não de Uso Próprio e Materiais em Estoque 525 633 714 35,8 12,7

(Provisão para Desvalorizações) (148) (159) (157) 6,1 (1,4)

Despesas Antecipadas 281 266 318 13,3 19,6

Permanente 31.631 28.343 26.893 (15,0) (5,1)

Investimentos 18.374 15.294 15.165 (17,5) (0,8)

Imobilizado de Uso 7.319 7.516 7.425 1,5 (1,2)

Intangível 5.938 5.533 4.303 (27,5) (22,2)

Var. (%) s/

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Capítulo 1 – Demonstrações Contábeis Resumidas

18

Tabela 8. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo

R$ milhões Set/18 Jun/19 Set/19 Set/18 Jun/19

PASSIVO 1.470.794 1.541.400 1.497.429 1,8 (2,9)

Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.366.548 1.439.242 1.391.407 1,8 (3,3)

Depósitos 491.538 505.515 508.681 3,5 0,6

Depósitos à Vista 71.357 67.429 68.433 (4,1) 1,5

Depósitos de Poupança 172.754 174.480 176.724 2,3 1,3

Depósitos Interf inanceiros 36.824 32.374 32.512 (11,7) 0,4

Depósitos a Prazo 210.603 231.232 231.013 9,7 (0,1)

Captações no Mercado Aberto 434.485 496.569 433.007 (0,3) (12,8)

Operações Compromissadas com Títulos Privados 18.048 12.403 12.478 (30,9) 0,6

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 130.595 131.407 134.065 2,7 2,0

Letras de Crédito do Agronegócio 83.530 83.657 82.222 (1,6) (1,7)

Letras de Crédito Imobiliário 17.580 15.169 15.492 (11,9) 2,1

Demais Letras Bancárias 5.473 5.725 5.271 (3,7) (7,9)

Obrigações por TVM no Exterior 24.012 26.857 31.080 29,4 15,7

Relações Interf inanceiras 2.704 2.793 5.046 86,6 80,6

Relações Interdependências 2.782 2.357 2.682 (3,6) 13,8

Obrigações por Empréstimos 23.552 16.662 19.296 (18,1) 15,8

Obrigações por Repasses 68.279 63.976 62.207 (8,9) (2,8)

Tesouro Nacional 162 127 119 (26,4) (5,8)

BNDES 22.904 19.333 18.565 (18,9) (4,0)

Caixa Econômica Federal 28.911 30.358 30.592 5,8 0,8

Finame 16.257 13.885 12.849 (21,0) (7,5)

Outras Instituições 45 273 82 84,1 (69,9)

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.285 1.120 1.040 (19,0) (7,1)

Outras Obrigações 211.328 218.841 225.382 6,7 3,0

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 6.163 5.568 4.885 (20,7) (12,3)

Carteira de Câmbio 14.542 21.726 20.223 39,1 (6,9)

Sociais e Estatutárias 1.643 2.933 1.667 1,5 (43,2)

Fiscais e Previdenciárias 12.912 11.499 13.560 5,0 17,9

Negociação e Intermediação de Valores 1.083 1.144 725 (33,1) (36,7)

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 15.171 15.481 16.772 10,6 8,3

Dívida Subordinada 85.133 74.373 78.106 (8,3) 5,0

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 4.885 4.176 5.152 5,5 23,4

Títulos Subordinados 58.727 49.598 50.570 (13,9) 2,0

Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital 21.521 20.598 22.384 4,0 8,7

Passivo Atuarial (Cassi) 8.198 12.126 12.226 49,1 0,8

Diversas 66.484 73.992 77.217 16,1 4,4

Resultados de Exercícios Futuros 426 228 125 (70,8) (45,3)

Patrimônio Líquido 103.820 101.930 105.897 2,0 3,9

Capital 67.000 67.000 67.000 (0,0) 0,0

Instrumento Elegível ao Capital Principal 8.100 8.100 8.100 0,0 -

Reservas de Capital 15 15 60 - -

Reservas de Reavaliação 2 2 2 (5,7) (0,8)

Reservas de Lucros 39.189 47.408 45.748 16,7 (3,5)

Ajustes de Avaliação Patrimonial (13.644) (21.330) (21.027) 54,1 (1,4)

Planos de Benefícios (10.763) (20.386) (20.386) 89,4 -

Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.697 - 4.162 145,2 -

(Ações em Tesouraria) (1.833) (1.789) (1.797) (2,0) 0,5

Participações Minoritárias nas Controladas 3.294 2.524 3.649 10,8 44,6

Var. (%) s/

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

19

1.2. Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 9. Demonstração do Resultado com Realocações – Fluxo Trimestral

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19

Margem Financeira Bruta (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (10) (14) (15) (22) (36) 12.644 13.062 13.260 4,9 1,5

Despesa de PCLD Líquida (3.226) (3.561) (3.316) 2,8 (6,9)

Despesa de PCLD - Risco de Crédito (8) (9) (16) (4.858) (5.055) (5.037) 3,7 (0,4)

Recuperação de Crédito (10) 1.632 1.494 1.721 5,5 15,2

Margem Financeira Líquida 9.417 9.501 9.944 5,6 4,7

Rendas de Tarifas 6.871 7.439 7.466 8,7 0,4

Receitas de Prestação de Serviços 4.198 4.640 4.627 10,2 (0,3)

Rendas de Tarifas Bancárias 2.673 2.798 2.839 6,2 1,5

Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (19) (1.114) (1.076) (954) (14,3) (11,3)

Margem de Contribuição 15.175 15.864 16.456 8,4 3,7

Despesas Administrativas (7.593) (7.649) (7.710) 1,5 0,8

Despesas de Pessoal (21) (34) (4.765) (4.921) (4.884) 2,5 (0,8)

Outras Despesas Administrativas (17) (18) (31) (2.828) (2.728) (2.827) (0,0) 3,6

Outras Despesas Tributárias (19) (131) (130) (117) (11,1) (10,5)

Resultado Comercial 7.451 8.084 8.629 15,8 6,7

Risco Legal (1.341) (2.091) (1.936) 44,4 (7,4)

Demandas Cíveis (20) (23) (24) (26) (894) (1.682) (1.446) 61,8 (14,0)

Demandas Trabalhistas (21) (25) (27) (447) (409) (490) 9,6 19,8

Outros Componentes do Resultado (156) 67 (340) 117,4 -

Res. de Part. em Coligadas e Controladas em Conjunto (29) 1.071 1.020 1.028 (4,0) 0,8

Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.227) (953) (1.368) 11,4 43,6

Outras Receitas Operacionais (3) (11) (13) 1.550 1.429 1.670 7,7 16,9

Previ - Plano de Benefícios 1 (11) (12) 206 86 (61) - -

Previ - Atualização de Fundo Utilização (13) 172 191 134 (22,1) (29,8)

Outras Despesas Operacionais (2) (9) (12) (14) (15) (16) (17) (18) (20) (35) (3.155) (2.659) (3.111) (1,4) 17,0

Resultado Operacional 5.953 6.061 6.353 6,7 4,8

Resultado Não Operacional (30) (32) 63 (23) 45 (29,1) -

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 6.016 6.037 6.398 6,3 6,0

IR e CSLL (6) (28) (37) (1.832) (571) (850) (53,6) 49,0

Benefício Fiscal de JCP 630 683 676 7,4 (1,0)

Participações Estatutárias no Lucro (38) (432) (604) (584) 35,1 (3,3)

Participações Minoritárias (33) (349) (430) (421) 20,5 (2,2)

Lucro Líquido Ajustado 3.402 4.432 4.543 33,5 2,5

Itens Extraordinários (227) (225) (287) 26,5 27,4

Planos Econômicos (22) (23) (444) (547) (993) 123,6 81,4

Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (24) (25) 7 3 11 63,2 -

Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros (26) (27) - (1.579) - - -

Crédito Tributário (28) - 1.034 - - -

Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade (29) - - - - -

Permuta Imobiliária com a União (30) - - - - -

Alienação de Participação - IRB-Brasil Resseguros S.A. (31) (32) (33) - - 2.733 - -

PAQ - Programa de Adequação de Quadros (34) - - (250) - -

Imparidade de Ativo Intagível - VRN (35) - - (983) - -

Imparidade de TVM (36) - - (853) - -

Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (37) (38) 211 864 49 (76,9) (94,4)

Lucro Líquido 3.175 4.207 4.256 34,0 1,2

Fluxo Trimestral Var. (%) s/

Cada índice apresentado nas linhas da tabela acima corresponde ao item do evento na tabela “Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários”.

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Capítulo 1 – Demonstrações Contábeis Resumidas

20

Tabela 10. Demonstração do Resultado com Realocações – Fluxo Acumulado (9 meses)

R$ milhões 9M18 9M19 Var. (%) s/ 9M18

Margem Financeira Bruta (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (10) (14) (15) (22) (36) 37.340 39.062 4,6

Despesa de PCLD Líquida (11.053) (10.003) (9,5)

Despesa de PCLD - Risco de Crédito (8) (9) (16) (15.441) (14.944) (3,2)

Recuperação de Crédito (10) 4.388 4.941 12,6

Margem Financeira Líquida 26.287 29.058 10,5

Rendas de Tarifas 20.217 21.701 7,3

Receitas de Prestação de Serviços 12.450 13.428 7,9

Rendas de Tarifas Bancárias 7.767 8.273 6,5

Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (19) (3.431) (3.202) (6,7)

Margem de Contribuição 43.072 47.557 10,4

Despesas Administrativas (22.757) (22.926) 0,7

Despesas de Pessoal (21) (34) (14.551) (14.671) 0,8

Outras Despesas Administrativas (17) (18) (31) (8.206) (8.255) 0,6

Outras Despesas Tributárias (19) (413) (375) (9,4)

Resultado Comercial 19.902 24.256 21,9

Risco Legal (2.867) (5.819) 103,0

Demandas Cíveis (20) (23) (24) (26) (1.969) (4.539) 130,5

Demandas Trabalhistas (21) (25) (27) (898) (1.280) 42,5

Outros Componentes do Resultado (486) (68) (86,1)

Res. de Part. em Coligadas e Controladas em Conjunto (29) 3.088 3.067 (0,7)

Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (3.574) (3.135) (12,3)

Outras Receitas Operacionais (3) (11) (13) 4.560 4.967 8,9

Previ - Plano de Benefícios 1 (11) (12) 438 111 (74,6)

Previ - Atualização de Fundo Utilização (13) 649 602 (7,3)

Outras Despesas Operacionais (2) (9) (12) (14) (15) (16) (17) (18) (20) (35) (9.221) (8.814) (4,4)

Resultado Operacional 16.550 18.369 11,0

Resultado Não Operacional (30) (32) 166 99 (40,2)

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 16.716 18.469 10,5

IR e CSLL (6) (28) (37) (4.706) (2.272) (51,7)

Benefício Fiscal de JCP 1.431 1.995 39,4

Participações Estatutárias no Lucro (38) (1.227) (1.733) 41,2

Participações Minoritárias (33) (1.114) (1.241) 11,4

Lucro Líquido Ajustado 9.668 13.222 36,8

Itens Extraordinários (609) (754) 23,8

Planos Econômicos (22) (23) (1.486) (2.004) 34,8

Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (24) (25) 12 34 189,4

Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros (26) (27) - (1.579) -

Crédito Tributário (28) - 1.034 -

Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade (29) 75 - -

Permuta Imobiliária com a União (30) 162 - -

Alienação de Participação - IRB-Brasil Resseguros S.A. (31) (32) (33) - 2.733 -

PAQ - Programa de Adequação de Quadros (34) - (250) -

Imparidade de Ativo Intagível - VRN (35) - (983) -

Imparidade de TVM (36) - (853) -

Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (37) (38) 628 1.114 77,4

Lucro Líquido 9.059 12.468 37,6

Fluxo 9 Meses

Cada índice apresentado nas linhas da tabela acima corresponde ao item do evento na tabela “Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários”.

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21

1.2.1. Abertura das Realocações

Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na DRE Societária para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo:

a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período;

b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa;

c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, na busca de informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário:

I. Integrar, na MFB, as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em outras receitas operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de outros créditos do balanço patrimonial;

II. Identificar, em item específico dentro da MFB, o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior;

III. Manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram contabilizados em Outras Receitas Operacionais e/ou Outras Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira;

IV. Integrar, na MFB, todas as despesas de captação relativas à emissão de Dívidas Subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD).

A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período.

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Capítulo 1 – Demonstrações Contábeis Resumidas

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Tabela 11. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários

R$ milhões

Item De Para Evento 3T18 2T19 3T19 9M18 9M19

1 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ.* Operações de Crédito* Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. (74,4) 89,2 121,3 387,0 345,6

2 Outras Despesas Operacionais Operações de Crédito* Compensação de Receita de Agente Financeiro (9,1) (5,5) - (21,4) (4,7)

3 Outras Receitas Operacionais Resultado de Operações com TVM* Rendimentos de Aplicações Financeiras 0,6 0,9 1,2 1,4 3,0

4 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses * Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior* Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior 414,0 (200,9) 1.013,5 1.988,0 869,7

5 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal* Hedge Fiscal 20,2 (9,8) 49,4 96,9 42,4

6 IR e CSLL Hedge Fiscal* Hedge Fiscal 355,2 (140,5) 708,6 1.705,9 608,0

7 Operações de Captação no Mercado* Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses * Despesas de Atualização - Fundos e Programas (107,7) (133,1) (113,9) (297,6) (358,7)

8 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ.* Despesa de PCLD - Risco de Crédito Desconto Concedido em Reestruturação de Dívida (277,7) - - (277,7) -

9 Outras Despesas Operacionais Despesa de PCLD - Risco de Crédito Desconto Concedido em Reestruturação de Dívida (301,8) - - (301,8) -

10 Operações de Crédito* Recuperação de Crédito Ajuste de Recuperação 1.631,8 1.494,4 1.721,1 4.387,9 4.940,6

11 Outras Receitas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 205,6 86,2 - 438,1 172,5

12 Outras Despesas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ - - (61,0) - (61,0)

13 Outras Receitas Operacionais Previ - Atualização de Fundo Utilização Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 172,2 191,2 134,2 649,1 601,7

14 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ.* Outras Despesas Operacionais Desconto concedido na Alienação de Ativo Financeiro - (270,8) - - (270,8)

15 Resultado de Operações com TVM* Outras Despesas Operacionais Reversão de Provisões Operacionais 9,3 4,8 3,8 38,9 12,6

16 Despesa de PCLD - Risco de Crédito Outras Despesas Operacionais PCLD sem Característica de Intermediação Financeira (258,5) 487,1 (119,1) (456,9) 253,8

17 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio (40,2) (20,0) (50,8) (122,5) (125,1)

18 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (370,6) (339,6) (318,8) (1.123,9) (991,6)

19 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.093,4) (1.085,7) (904,9) (3.334,1) (3.159,9)

20 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Cíveis (921,3) (2.312,9) (1.396,6) (2.298,6) (5.087,2)

21 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (445,4) (1.146,1) (488,7) (894,3) (2.013,5)

22 Operações de Captação no Mercado* Planos Econômicos Planos Econômicos (411,8) (754,6) (1.032,8) (1.148,3) (2.266,8)

23 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos (32,2) 207,2 40,1 (337,7) 263,0

24 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 4,9 2,4 9,5 8,2 29,9

25 Demandas Trabalhistas Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 1,6 0,7 1,1 3,5 4,0

26 Demandas Cíveis Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros - (840,8) - - (840,8)

27 Demandas Trabalhistas Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros - (737,9) - - (737,9)

28 IR e CSLL Crédito Tributário Ativação de Crédito Tributário em Reservas - 1.033,5 - - 1.033,5

29 Res. de Part. em Coligadas e Controladas em Conjunto Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade - - - 74,8 -

30 Resultado Não Operacional Permuta Imobiliária com a União Permuta Imobiliária com a União - - - 162,0 -

31 Outras Despesas Administrativas Alienação de Participação - IRB-Brasil Resseguros S.A. Alienação de Participação - IRB-Brasil Resseguros S.A. - - (7,6) - (7,6)

32 Resultado Não Operacional Alienação de Participação - IRB-Brasil Resseguros S.A. Alienação de Participação - IRB-Brasil Resseguros S.A. - - 3.519,0 - 3.519,0

33 Participações Minoritárias Alienação de Participação - IRB-Brasil Resseguros S.A. Alienação de Participação - IRB-Brasil Resseguros S.A. - - (778,1) - (778,1)

34 Despesas de Pessoal PAQ - Programa de Adequação de Quadros PAQ - Programa de Adequação de Quadros - - (250,5) - (250,5)

35 Outras Despesas Operacionais Imparidade de Ativo Intagível - VRN Perda por Imparidade de Ativo Intagível - VRN - - (982,7) - (982,7)

36 Resultado de Operações com TVM* Imparidade de TVM Perda por Imparidade de TVM - - (853,4) - (853,4)

37 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 185,4 795,5 16,4 556,1 985,1

38 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 25,5 68,9 32,2 72,1 129,2

Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses

* - Contas que compõem a Margem Financeira Bruta (MFB). Informações adicionais no Capítulo 2.

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1.2.2. Glossário das Realocações

(1) Receitas (despesas) geradas em operações de cessão de ativos financeiros com coobrigação.

(2) Compensação parcial de receita de agente financeiro em operações de crédito cuja liquidação ocorra antes do prazo contratado.

(3) Receitas de aplicações financeiras de empresas não financeiras.

(4) Receitas (despesas) das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior.

(5) e (6) Efeitos de impostos incidentes sobre hedge para investimentos no exterior.

(7) Despesas de captação em fundos e programas.

(8) e (9) Desconto concedido em reestruturação de dívida.

(10) Ajuste na recuperação/provisão de operação com grupo empresarial.

(11) e (12) Receitas (despesas) financeiras da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ.

(13) Receitas financeiras de atualização do Fundo Utilização da Previ.

(14) Desconto concedido na alienação de ativos financeiros.

(15) Reversão de provisão para perdas em participações societárias.

(16) Reversão ou despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira.

(17) Despesas de amortização de ágio de investimentos e intangível.

(18) Amortização de aquisição de folha de pagamento.

(19) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição.

(20) Reversão ou despesas provenientes de demandas cíveis.

(21) Provisão para despesas provenientes de demandas trabalhistas.

(22) e (23) Despesas com provisão oriundas de ações judiciais referentes aos planos econômicos.

(24) e (25) Provisão extraordinária com demandas contingentes.

(26) e (27) Reforço (reversão) de provisão de demandas legais oriundas de ajustes nos parâmetros de avaliação.

(28) Ativação de crédito tributário disponível em reservas referentes a períodos anteriores.

(29) Ajustes de compensação de fluxos de resultados no BB Mapfre SH1 para adequação à Circular Susep 543/16 e recomposição do saldo de sinistros a recuperar de resseguro/equalização do saldo de depósitos de terceiros no Mapfre BB SH2.

(30) Permuta imobiliária entre BB S.A. e Secretaria do Patrimônio da União (SPU), conforme Comunicado ao Mercado de 15 de junho 2018.

(31), (32) e (33) Receitas (despesas) na alienação de investimento no IRB-Brasil Resseguros S.A.

(34) Despesas decorrentes do Programa de Adequação de Quadros - PAQ, conforme Fato Relevante divulgado em 29 de julho de 2019.

(35) Perda por imparidade de ativo intangível relacionado à verba de relacionamento negocial.

(36) Perda por imparidade em títulos e valores mobiliários (TVM).

(37) e (38) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de participações nos lucros e resultados (PLR) e a unificação dos efeitos desses itens sobre o imposto de renda (IR) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

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Capítulo 1 – Demonstrações Contábeis Resumidas

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1.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários

A tabela a seguir demonstra isoladamente os efeitos fiscais e de participação nos lucros e resultados ocorridos em cada item extraordinário.

Tabela 12. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 9M18 9M19

Planos Econômicos 214 240 435 716 885

Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (3) (1) (5) (6) (15)

Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros - 691 - - 691

Crédito Tributário - (65) - - (65)

Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade - - - (4) -

Permuta Imobiliária com a União - - - (78) -

Alienação de Participação - IRB-Brasil Resseguros S.A. - - (1.295) - (1.295)

PAQ - Programa de Adequação de Quadros - - 110 - 110

Imparidade de Ativo Intagível - VRN - - 430 - 430

Imparidade de TVM - - 374 - 374

Total 211 864 49 628 1.114

Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses

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2 – Resultado Financeiro

Neste capítulo serão discutidos os principais componentes do resultado financeiro do Banco do Brasil.

2.1. Margem Financeira Bruta

A seguir apresentamos os principais indicadores econômicos que influenciam a evolução da Margem Financeira Bruta (MFB).

Tabela 13. Principais Indicadores

% 3T18 2T19 3T19 9M18 9M19 3T18 2T19 9M18

CDI 1,59 1,54 1,54 4,81 4,66 (2,8) 0,2 (3,1)

TMS 1,59 1,54 1,54 4,82 4,66 (3,0) 0,2 (3,2)

TJLP 1,65 1,57 1,49 5,09 4,91 (9,4) (5,0) (3,4)

Câmbio (US$) 4,00 3,83 4,16 - - 4,0 8,7 -

Dias úteis 64 62 66

Dias corridos 92 91 92

Taxa Var. (%)

A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir.

Tabela 14. Composição da Margem Financeira Bruta

Var. (%)

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19 9M18 9M19 9M18

Margem Financeira Bruta 12.644 13.062 13.260 4,9 1,5 37.340 39.062 4,6

Receita Financeira c/ Operações de Crédito¹ 18.455 18.655 18.222 (1,3) (2,3) 55.436 55.254 (0,3)

Despesa Financeira de Captação (6.190) (6.582) (6.213) 0,4 (5,6) (18.156) (19.174) 5,6

Despesa Financeira de Captação Institucional² (2.734) (2.565) (2.458) (10,1) (4,2) (8.311) (7.435) (10,5)

Resultado de Tesouraria³ 3.112 3.554 3.710 19,2 4,4 8.371 10.416 24,4

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

1 - Série revisada no 2T19. 2 - Inclui instrumentos de dívida sênior, dívida subordinada e IHCD no país e no exterior; 3 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado.

Os principais destaques da MFB no trimestre foram:

I Crescimento nas receitas de crédito a pessoas físicas, impulsionado pelas linhas de crédito consignado e empréstimo pessoal. A queda nas receitas financeiras com operações de crédito em R$ 433 milhões, foi impactada especialmente pela redução nas receitas de crédito a pessoas jurídicas (large corporate) e ao agronegócio, principalmente em virtude da queda do saldo das carteiras;

II A despesa financeira de captação foi influenciada pela redução no saldo médio de depósitos judiciais, letras de crédito, e depósitos a prazo no Banco Patagonia. A queda nas despesas de captação institucional foi influenciada principalmente pela redução nas despesas de empréstimos, cessões e repasses, e letras financeiras, sendo parcialmente compensadas pela elevação nas despesas com TVM no exterior, em função da elevação do seu saldo;

III O resultado de tesouraria foi influenciado positivamente pelo crescimento do resultado de negociações e menores perdas permanentes.

2.2. Receita Financeira com Operações de Crédito

Tabela 15. Receita Financeira de Operação de Crédito

Var. (%)

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19 9M18 9M19 9M18

Receita Financeira c/ Operações de Crédito 18.455 18.655 18.222 (1,3) (2,3) 55.436 55.254 (0,3)

Operações de Crédito - PF 9.101 9.628 9.735 7,0 1,1 27.151 28.739 5,8

Operações de Crédito - PJ 4.282 4.257 3.836 (10,4) (9,9) 13.269 12.289 (7,4)

Operações de Crédito - Agronegócio 3.841 3.698 3.567 (7,1) (3,5) 11.496 10.988 (4,4)

Receita de Equalização 745 764 722 (3,0) (5,4) 2.411 2.320 (3,8)

Operações de Crédito - Rede Externa 874 782 737 (15,6) (5,7) 2.438 2.282 (6,4)

Op. de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros 203 89 121 (40,3) 36,0 665 346 (48,0)

Demais Operações de Crédito 139 191 216 55,6 13,1 363 576 59,0

Operações de Arrendamento Mercantil 16 11 10 (35,1) (6,4) 54 34 (37,6)

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

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Capítulo 2 – Resultado Financeiro

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As receitas de operações de Crédito PF apresentaram crescimento no trimestre, impulsionadas pela expansão da carteira, com destaque para as linhas de empréstimo pessoal, cujo saldo subiu 5,4%. Em 12 meses, a carteira de empréstimo pessoal cresceu 73,2%, o que contribuiu para o crescimento de 5,8% nas receitas na comparação 9M19/9M18.

A queda no saldo carteira PJ, principalmente nas linhas de capital de giro, recebíveis e ACC/ACE, contribuiu para a redução nas receitas no trimestre. Cabe ressaltar que a estratégia de crescimento da carteira no varejo amenizou a queda nas receitas de crédito ao tempo em que o atendimento ao segmento large corporate via mercado de capitais tende a incrementar as receitas de serviços.

Da mesma forma, a queda da carteira de operações de crédito ao agronegócio, e a queda da TMS, que compõe a taxa de equalização, contribuíram para a redução das receitas com operações de crédito do agronegócio.

A seguir é apresentada a distribuição das receitas de crédito por segmento.

Figura 8. Distribuição das Receitas de Crédito (%)

49,3

23,2

20,8

6,7

3T18

Operações de

Crédito - PF

Operações de

Crédito - PJ

Operações de

Crédito -

Agronegócio

Demais Operações

de Crédito

53,4

21,0

19,6

6,0

3T19

Os ativos de liquidez decresceram no trimestre em função da queda da carteira de TVM e aplicações interfinanceiras.

A seguir é apresentada a composição sintética dos ativos.

Tabela 16. Composição Sintética dos Ativos

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Carteira de Crédito Classif icada 635.502 43,2 626.322 40,6 626.090 41,8 (1,5) (0,0)

Ativos de Liquidez 618.993 42,1 708.111 45,9 664.884 44,4 7,4 (6,1)

Demais 216.300 14,7 206.967 13,4 206.455 13,8 (4,6) (0,2)

Ativo Total 1.470.794 1.541.400 1.497.429 1,8 (2,9)

Saldos Var. (%)

2.3. Despesa Financeira de Captação

As despesas financeiras de captação abrangem as operações realizadas com clientes, exceto as operações compromissadas com títulos privados realizadas com clientes PJ. Também fazem parte da composição das despesas com captação o resultado das aplicações compulsórias e a despesa com o FGC.

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Tabela 17. Resultado de Captação

Var. (%)

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19 9M18 9M19 9M18

Resultado de Captação (6.190) (6.582) (6.213) 0,4 (5,6) (18.156) (19.174) 5,6

Despesas de Captação com Depósitos (5.309) (5.735) (5.428) 2,2 (5,4) (15.597) (16.655) 6,8

Depósitos Judiciais (2.329) (2.616) (2.340) 0,4 (10,6) (6.875) (7.438) 8,2

Depósitos de Poupança (1.950) (1.986) (1.964) 0,7 (1,1) (5.804) (5.926) 2,1

Depósitos a Prazo (1.029) (1.133) (1.124) 9,2 (0,8) (2.917) (3.291) 12,8

Emissão de Títulos (1.394) (1.322) (1.313) (5,8) (0,7) (4.188) (3.929) (6,2)

Letra de Crédito do Agronegócio - LCA (1.187) (1.130) (1.124) (5,3) (0,5) (3.579) (3.347) (6,5)

Letra de Crédito Imobiliário - LCI (207) (192) (189) (8,6) (1,5) (610) (582) (4,5)

Resultado das Aplicações Compulsórias 628 589 641 2,2 9,0 2.010 1.749 (13,0)

Fundo Garantidor Créditos - FGC (114) (113) (114) (0,1) 0,9 (382) (339) (11,0)

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

No 3T19, as despesas com captação recuaram principalmente pela redução no saldo médio de depósitos judiciais e letras de crédito. As despesas depósitos a prazo recuaram, principalmente no Banco Patagonia, em função da queda no saldo de depósitos, o que foi parcialmente compensado pela elevação nos saldos e despesas dos depósitos a prazo no Brasil.

A tabela abaixo mostra o custo de captação no BB em comparação à taxa média Selic do período.

Tabela 18. Captações vs. Taxa Selic

R$ milhões

Saldo

MédioCusto % Selic

Saldo

MédioCusto % Selic

Saldo

MédioCusto % Selic

Depósitos de Poupança 170.954 (1.950) 71,8 174.473 (1.986) 74,0 175.986 (1.964) 72,4

Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais 135.824 (2.329) 108,0 160.505 (2.616) 106,0 157.722 (2.340) 96,3

Letras de Crédito do Agronegócio 84.075 (1.187) 88,9 83.189 (1.130) 88,3 82.463 (1.124) 88,4

Depósitos a Prazo 75.123 (1.029) 86,3 70.552 (1.133) 104,4 72.331 (1.124) 100,9

Depósitos à Vista 68.154 - - 65.691 - - 67.467 - -

Depósitos Interfinanceiros 36.297 (259) 45,0 33.536 (281) 54,5 32.060 (271) 54,8

Letras de Crédito Imobiliário 16.874 (207) 77,2 15.387 (192) 81,1 15.337 (189) 80,0

Depósitos Totais 587.301 (6.962) 74,7 603.333 (7.339) 79,1 603.367 (7.011) 75,4

3T18 2T19 3T19

A queda do custo das captações em relação à Selic no trimestre foi observada em quase todas as linhas, com destaque para as linhas de depósitos judiciais, refletindo as renegociações de contratos de exclusividade em curso e depósitos a prazo, que foram influenciados pela redução do saldo no Banco Patagonia.

2.4. Despesa Financeira de Captação Institucional

A tabela a seguir apresenta a abertura das despesas de captação institucional, que são títulos corporativos emitidos pelo BB no Brasil e no exterior, cujos subscritores são investidores institucionais.

Tabela 19. Despesa de Captação Institucional

Var. (%)

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19 9M18 9M19 9M18

Despesa Financ. de Captação Institucional (2.734) (2.565) (2.458) (10,1) (4,2) (8.311) (7.435) (10,5)

Op. de Emprést., Cessões e Repasses (1.331) (1.299) (1.164) (12,5) (10,4) (4.070) (3.667) (9,9)

Despesas com IHCD (510) (506) (512) 0,5 1,1 (1.448) (1.504) 3,9

Letras Financeiras (421) (266) (243) (42,3) (8,8) (1.462) (795) (45,6)

TVM no Exterior (301) (323) (367) 21,8 13,5 (855) (962) 12,6

Desp. com Divida Subord. no Exterior (172) (170) (172) 0,5 1,2 (476) (507) 6,5

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

As despesas financeiras de captação institucional caíram no trimestre impactadas principalmente pelas despesas com operações de empréstimo, cessões e repasses, parcialmente compensadas pela queda das receitas de crédito da rede externa, e pelo menor saldo médio de letras financeiras. As despesas com TVM no exterior cresceram influenciadas principalmente pelas novas emissões realizadas.

2.5. Resultado de Tesouraria

O resultado de tesouraria abrange o resultado com juros e variação cambial de atividades típicas de tesouraria, além de conter o resultado do hedge estrutural, da variação cambial incidente sobre receitas financeiras de operações de crédito e despesas de captação e captação institucional.

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Capítulo 2 – Resultado Financeiro

28

Tabela 20. Resultado de Tesouraria

Var. (%)

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19 9M18 9M19 9M18

Resultado de Tesouraria 3.112 3.554 3.710 19,2 4,4 8.371 10.416 24,4

Res. Títulos e Valores Mobiliários 2.985 3.388 3.709 24,2 9,4 8.632 9.860 14,2

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.096 8.219 7.775 9,6 (5,4) 20.735 22.917 10,5

Despesas de Captação no Mercado Aberto (7.366) (7.986) (7.784) 5,7 (2,5) (21.576) (22.938) 6,3

Resultado com Inst. Financeiros Derivativos 55 (267) (78) - (70,7) (208) (223) 7,5

Outros Componentes de Tesouraria¹ 341 199 89 (73,9) (55,2) 788 800 1,5

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

1 – Contém itens não discriminados na abertura do resultado de tesouraria, inclusive variação cambial.

Resultado com TVM

Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações com Títulos e Valores Mobiliários, conforme a classificação do Banco Central.

Tabela 21. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários

Var. (%)

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19 9M18 9M19 9M18

Res. Títulos e Valores Mobiliários 2.985 3.388 3.709 24,2 9,4 8.632 9.860 14,2

Res. Títulos de Renda Fixa 2.969 3.312 3.672 23,7 10,9 8.535 9.734 14,0

Reavaliação - Curva 2.914 3.292 3.323 14,0 0,9 8.288 9.269 11,8

Resultado das Negociações (28) 0 356 - - 200 460 130,2

Marcação a Mercado 84 20 (7) - - 47 5 (90,3)

Renda Variável 16 77 36 120,3 (52,6) 97 126 29,9

Var. (%) Fluxo 9 MesesFluxo Trimestral

O resultado com títulos de renda fixa cresceu na comparação trimestral, impulsionado pelo crescimento da carteira de títulos, aumento no volume de negociações e menores perdas permanentes em títulos e certificados de recebíveis imobiliários.

Figura 9. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)

80,7%

16,9%

2,4%

3T19

81,2%

16,3%

2,5%

2T19

CDI / TMS

Prefixado

Outros

As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM.

Tabela 22. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Títulos e Valores Mobiliários 170.647 100,0 172.614 100,0 185.938 100,0 9,0 7,7

Títulos para Negociação 6.011 3,5 7.993 4,6 6.544 3,5 8,9 (18,1)

Títulos Disponíveis p/ Venda 148.118 86,8 145.728 84,4 160.614 86,4 8,4 10,2

Títulos Mantidos até o Vencimento 16.518 9,7 18.893 10,9 18.780 10,1 13,7 (0,6)

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.566 - 1.193 - 1.686 - 7,7 41,4

Saldos Var. (%)

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

29

Tabela 23. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado

R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. %

Dez/17 10.717 7,8% 83.014 60,7% 34.873 25,5% 8.254 6,0% 136.858

Mar/18 13.730 9,4% 105.071 71,9% 16.493 11,3% 10.916 7,5% 146.210

Jun/18 15.559 10,2% 102.649 67,0% 22.604 14,8% 12.430 8,1% 153.243

Set/18 13.770 8,1% 114.952 67,4% 29.173 17,1% 12.751 7,5% 170.647

Dez/18 17.075 11,4% 91.761 61,1% 29.213 19,5% 12.073 8,0% 150.122

Mar/19 25.201 16,9% 81.891 54,8% 30.979 20,7% 11.296 7,6% 149.367

Jun/19 26.827 15,5% 83.019 48,1% 52.201 30,2% 10.568 6,1% 172.614

Set/19 38.145 20,5% 76.066 40,9% 59.865 32,2% 11.862 6,4% 185.938

Até 1 anoTotal

Acima de 10 anos5 a 10 anos1 a 5 anos

A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez.

Tabela 24. Saldo da Liquidez

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Ativos de Liquidez (A) 618.993 100,0 708.111 100,0 664.884 100,0 7,4 (6,1)

Aplicações Interfinanceiras 434.821 70,2 521.262 73,6 463.728 69,7 6,6 (11,0)

TVM (exceto vincul. ao Bacen) 171.404 27,7 173.720 24,5 186.915 28,1 9,0 7,6

Disponibilidades 12.767 2,1 13.129 1,9 14.241 2,1 11,5 8,5

Passivos de Liquidez (B) 471.309 100,0 528.942 100,0 465.519 100,0 (1,2) (12,0)

Captações no Mercado Aberto 434.485 92,2 496.569 93,9 433.007 93,0 (0,3) (12,8)

Depósitos Interfinanceiros 36.824 7,8 32.374 6,1 32.512 7,0 (11,7) 0,4

Saldo da Liquidez (A-B) 147.684 179.169 199.365 35,0 11,3

Saldos Var. (%)

Captação no Mercado Aberto

As despesas de captação no Mercado Aberto constituem principalmente despesas incorridas com operações compromissadas lastreadas com títulos em carteira própria e de terceiros. No trimestre, as despesas de captação no mercado aberto, reduziram em consequência da queda no saldo médio da carteira.

As despesas de captação no mercado aberto são compensadas com as receitas de aplicações interfinanceiras de liquidez, demonstradas na tabela de resultado de tesouraria.

Tabela 25. Despesa de Captação no Mercado Aberto

Var. (%)

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19 9M18 9M19 9M18

Despesas de Captação no Mercado Aberto (7.366) (7.986) (7.784) 5,7 (2,5) (21.576) (22.938) 6,3

Carteira de Terceiros (6.396) (6.993) (6.728) 5,2 (3,8) (18.900) (19.913) 5,4

Carteira Própria (703) (707) (779) 10,8 10,2 (2.031) (2.169) 6,8

Depósitos Interfinanceiros (259) (281) (271) 4,5 (3,7) (625) (836) 33,9

Outras Operações de Captação no Mercado (8) (5) (6) (25,4) 20,0 (21) (20) (3,0)

Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses

Outros Componentes de Tesouraria

O grupamento outros componentes de tesouraria contém, além dos resultados de ganho/perda cambial sobre o PL no exterior e hedge fiscal, a variação cambial incidente nas linhas de operação de crédito, captação e captação institucional entre outras, registradas na linha “demais”.

Tabela 26. Outros Componentes de Tesouraria

Var. (%)

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19 9M18 9M19 9M18

Outros Componentes de Tesouraria 341 199 89 (73,9) (55,2) 788 800 1,5

Ganho (Perda) Cambial s/ PL no Ext. 414 (201) 1.013 144,8 - 1.988 870 (56,3)

Hedge Fiscal 375 (150) 758 101,9 - 1.803 650 (63,9)

Resultado de Operações de Câmbio 180 154 93 (48,1) (39,3) 506 397 (21,4)

Demais (628) 396 (1.776) 182,7 - (3.509) (1.118) (0)

Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses

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Capítulo 2 – Resultado Financeiro

30

2.6. Análise dos Ativos e Passivos

2.6.1. Análise dos Ativos

Tabela 27. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Anual)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Receitas²

Taxa

Anual (%)³

Saldo

Médio¹Receitas²

Taxa

Anual (%)³

Ativos Rentáveis 1.295.657 29.217 9,2 1.361.485 30.418 8,8

Operações de Crédito + Leasing⁴ 628.565 18.455 12,1 618.558 18.222 11,7

TVM 607.936 10.082 6,7 685.385 11.483 6,5

Depósito Compulsório Rentável 51.817 628 4,9 48.921 641 5,1

Demais 7.340 52 2,8 8.621 72 3,2

3T18 3T19

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 3 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 4 - Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas.

Tabela 28. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Trimestral)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Receitas²

Taxa

Anual (%)³

Saldo

Médio¹Receitas²

Taxa

Anual (%)³

Ativos Rentáveis 1.363.052 30.911 9,5 1.361.485 30.418 8,8

Operações de Crédito + Leasing⁴ 621.230 18.655 12,8 618.558 18.222 11,7

TVM 685.319 11.608 7,1 685.385 11.483 6,5

Depósito Compulsório Rentável 48.873 589 5,0 48.921 641 5,1

Demais 7.631 60 3,2 8.621 72 3,2

2T19 3T19

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 3 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 4 - Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas.

Tabela 29. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (9 Meses)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Receitas²

Taxa

Anual (%)³

Saldo

Médio¹Receitas²

Taxa

Anual (%)³

Ativos Rentáveis 1.281.315 87.019 9,2 1.342.140 89.964 9,0

Operações de Crédito + Leasing⁴ 626.749 55.436 12,0 621.150 55.254 12,0

TVM 591.361 29.367 6,7 663.761 32.778 6,6

Depósito Compulsório Rentável 55.407 2.010 4,9 48.909 1.749 4,8

Demais 7.798 206 3,6 8.319 183 2,9

9M18 9M19

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 3 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 4 - Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

31

2.6.2. Análise dos Passivos

Tabela 30. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Anual)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa

Anual (%)²

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa

Anual (%)²

Passivos Onerosos 1.192.634 (17.434) 5,9 1.223.787 (16.454) 5,2

Captações no Mercado Aberto 439.989 (7.107) 6,5 472.299 (7.513) 6,2

Depósitos a Prazo 210.948 (3.359) 6,4 230.054 (3.464) 5,9

Depósitos de Poupança 170.954 (1.950) 4,6 175.986 (1.964) 4,3

Obrig. por Emprest. e Repasses 94.673 (1.331) 5,7 80.904 (1.164) 5,6

Dívida Subordinada 92.569 (1.102) 4,8 81.874 (243) 1,1

Letras de Crédito do Agronegócio 84.075 (1.187) 5,7 82.463 (1.124) 5,3

Obrigações com T.V.M. no Exterior 25.170 (301) 4,8 31.099 (367) 4,6

Depósitos Interf inanceiros 36.297 (259) 2,8 32.060 (271) 3,3

Demais Letras Bancárias³ 22.363 (207) 3,7 20.653 (189) 3,5

Fundos Financ. e de Desenvolvimento 15.596 (631) 16,9 16.396 (155) 3,7

3T18 3T19

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial.

Tabela 31. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa

Anual (%)²

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa

Anual (%)²

Passivos Onerosos 1.240.688 (18.238) 6,1 1.223.787 (16.454) 5,2

Captações no Mercado Aberto 488.171 (7.705) 6,6 472.299 (7.513) 6,2

Depósitos a Prazo 231.057 (3.749) 6,8 230.054 (3.464) 5,9

Depósitos de Poupança 174.473 (1.986) 4,7 175.986 (1.964) 4,3

Obrig. por Emprest. e Repasses 82.124 (1.299) 6,6 80.904 (1.164) 5,6

Dívida Subordinada 83.282 (943) 4,7 81.874 (243) 1,1

Letras de Crédito do Agronegócio 83.189 (1.130) 5,6 82.463 (1.124) 5,3

Obrigações com T.V.M. no Exterior 28.261 (323) 4,7 31.099 (367) 4,6

Depósitos Interf inanceiros 33.536 (281) 3,5 32.060 (271) 3,3

Demais Letras Bancárias³ 21.093 (192) 3,8 20.653 (189) 3,5

Fundos Financ. e de Desenvolvimento 15.502 (630) 17,6 16.396 (155) 3,7

2T19 3T19

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial.

Tabela 32. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (9 Meses)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa

Anual (%)²

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa

Anual (%)²

Passivos Onerosos 1.176.068 (51.524) 5,9 1.218.060 (51.667) 5,7

Captações no Mercado Aberto 432.641 (20.951) 6,5 471.830 (22.102) 6,3

Depósitos a Prazo 206.668 (9.792) 6,4 226.305 (10.729) 6,4

Depósitos de Poupança 165.926 (5.804) 4,7 174.723 (5.926) 4,5

Letras de Crédito do Agronegócio 85.323 (3.579) 5,7 82.239 (3.347) 5,5

Obrig. por Emprest. e Repasses 98.591 (4.070) 5,6 82.456 (3.667) 6,0

Dívida Subordinada 92.727 (3.386) 4,9 82.464 (2.121) 3,4

Obrigações com T.V.M. no Exterior 26.016 (855) 4,4 28.021 (962) 4,6

Demais Letras Bancárias³ 22.033 (610) 3,7 21.178 (582) 3,7

Depósitos Interf inanceiros 30.238 (625) 2,8 33.127 (836) 3,4

Fundos Financ. e de Desenvolvimento 15.904 (1.852) 15,9 15.717 (1.395) 12,0

9M18 9M19

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial.

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Capítulo 2 – Resultado Financeiro

32

2.6.3. Análise Volume e Taxa

Tabela 33. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral

R$ milhões 2T19 3T19 Var. Abs.

Ativos Rentáveis (a)¹ 1.363.052 1.361.485 (1.567)

Margem Financeira Bruta (b) 13.062 13.260 198

Spread - % (b/a) 0,958 0,974 0,016

Ganho/(Perda) com Volume² (15)

Ganho/(Perda) com Taxa³ 214

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (0)

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior.

Tabela 34. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa 9 Meses

R$ milhões 9M18 9M19 Var. Abs.

Ativos Rentáveis (a)¹ 1.281.315 1.342.140 60.824

Margem Financeira Bruta (b) 37.340 39.062 1.721

Spread - % (a/b) 2,914 2,910 (0,004)

Ganho/(Perda) com Volume² 1.773

Ganho/(Perda) com Taxa³ (49)

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (2)

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior.

O saldo médio de ativos rentáveis teve queda de R$ 1,5 bilhão no 3T19 em comparação ao 2T19, influenciados pela queda da carteira de crédito. No entanto, observa-se a mudança do mix da carteira de crédito com elevação na participação das operações de crédito no varejo no total da carteira, o que influencia positivamente o spread global.

Figura 10. Distribuição dos Ativos Rentáveis - (%)

Demais4,1

TVM50,3

37,5

29,4

33,1

Crédito + Leasing

45,6

Atacado

Varejo Agro

Demais4,1

TVM50,3

38,6

29,3

32,2

Crédito + Leasing 45,6

3T19

Atacado

Varejo Agro

2T19

Tabela 35. Margem Global

% 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Spread Global¹ 4,2 3,9 4,0 4,0 4,0 4,0 3,9 4,0

Spread Ajustado pelo risco² 2,9 2,5 2,9 2,9 3,0 3,0 2,8 3,0

1 - Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado; 2 - Margem Financeira Líquida (MFB – PCLD + Recuperação)/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

33

Tabela 36. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 9M18 9M19

Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) 1.295.657 1.363.052 1.361.485 1.281.315 1.342.140

Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) 1.192.634 1.240.688 1.223.787 1.176.068 1.218.060

Margem Financeira Bruta (c) 12.644 13.062 13.260 37.340 39.062

Receita Líquida de Juros (d) 11.783 12.673 13.965 35.496 38.297

Receitas de Juros (1.d) 29.217 30.911 30.418 87.019 89.964

Despesas de Juros (2.d) (17.434) (18.238) (16.454) (51.524) (51.667)

Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (e) 861 389 (704) 1.845 765

Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 92,0 91,0 89,9 91,8 90,8

Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.d/a) 9,3 9,4 9,2 9,2 9,0

Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.d/b) 6,0 6,0 5,5 5,9 5,7

Margem de Lucro Líquida² ³ - % 3,4 3,4 3,8 3,3 3,3

Margem Líquida de Juros² - % (d/a) 3,7 3,8 4,2 3,7 3,8

Spread Global ² - % (c/a) 4,0 3,9 4,0 3,9 3,9

1 - Contém resultado de derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira; 2 - Taxas anualizadas; 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial.

Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise.

Tabela 37. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral)

R$ milhões

Volume

médio¹

Taxa

média²

Variação

líquida³

Volume

médio¹

Taxa

média²

Variação

líquida³

Ativos Rentáveis ⁴ (35) (458) (493) 1.471 (269) 1.201

TVM + Aplic. Interf inanceiras - Hedge 1 (126) (125) 1.298 104 1.401

Operações de Crédito + Leasing (79) (355) (433) (295) 61 (234)

Depósito Compulsório Rentável 1 52 53 (38) 52 14

Demais 8 4 12 11 9 20

Passivos Onerosos ⁴ 227 1.557 1.784 (419) 1.399 980

Depósitos de Poupança (17) 39 22 (56) 43 (13)

Depósitos Interf inanceiros 12 (2) 10 36 (47) (12)

Depósitos a Prazo 15 270 285 (288) 182 (105)

Captações no Mercado Aberto 252 (61) 192 (514) 108 (406)

Obrig. por Emprest. e Repasses 18 117 135 198 (31) 167

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (8) 483 474 (8) 483 475

Dívida Subordinada 4 696 700 32 827 859

Obrigações com T.V.M. no Exterior (33) (10) (44) (70) 4 (66)

Letras de Crédito do Agronegócio 10 (4) 6 22 42 64

Demais Letras Bancárias⁵ 4 (1) 3 16 2 18

3T19 / 2T19 3T19 / 3T18

1 - Variação Líquida – Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual – Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário.

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Capítulo 2 – Resultado Financeiro

34

Tabela 38. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (9 Meses)

R$ milhões

Volume

médio¹

Taxa

média²

Variação

líquida³

Ativos Rentáveis ⁴ 4.077 (1.133) 2.945

TVM + Aplic. Interf inanceiras - Hedge 3.575 (165) 3.411

Operações de Crédito + Leasing (498) 316 (182)

Depósito Compulsório Rentável (232) (28) (261)

Demais 11 (35) (24)

Passivos Onerosos ⁴ (1.781) 1.638 (144)

Depósitos de Poupança (298) 177 (121)

Depósitos Interf inanceiros (73) (139) (212)

Depósitos a Prazo (931) (6) (937)

Captações no Mercado Aberto (1.836) 685 (1.150)

Obrig. por Emprest. e Repasses no País 718 (314) 403

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 17 441 457

Dívida Subordinada 264 1.000 1.264

Obrigações com T.V.M. no Exterior (69) (39) (108)

Letras de Crédito do Agronegócio 125 106 232

Demais Letras Bancárias⁵ 23 4 27

9M19 / 9M18

1 - Variação Líquida – Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual – Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário.

2.7. Margem Gerencial de Crédito

A apuração da margem financeira gerencial é realizada considerando:

a) Receitas financeiras, classificadas por tipos de carteiras;

b) Custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras.

No caso de operações prefixadas, o spread gerencial considera o custo de captação no momento da contratação, não sendo impactado pelas variações da taxa Selic.

Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS (Taxa Média Selic) e/ou ETTJ (Estrutura a Termo de Taxa de Juros). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.

Tabela 39. Margem Gerencial¹

Var. (%)

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19 9M18 9M19 9M18

Operações de Crédito 10.289 10.651 10.550 2,5 (1,0) 30.405 31.707 4,3

Pessoa Física 5.692 6.221 6.359 11,7 2,2 16.886 18.626 10,3

Pessoa Jurídica 2.456 2.357 2.188 (10,9) (7,1) 7.148 6.882 (3,7)

Agronegócios 2.140 2.074 2.002 (6,4) (3,4) 6.371 6.199 (2,7)

Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses

1 - Série revisada no 3T19.

Taxa Gerencial

A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. A taxa é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios.

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35

Tabela 40. Taxa por Carteira¹

% 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Operações de Crédito 7,6 7,5 7,4 7,6 7,6 7,7 7,9 7,9

Pessoa Física 16,3 16,2 16,1 15,9 16,3 16,4 16,4 16,3

Pessoa Jurídica² 5,0 4,7 4,4 4,9 4,7 4,9 5,0 4,9

Agronegócios 4,8 4,7 4,7 4,7 4,6 4,7 4,6 4,6

1 - Série revisada no 3T19. 2 - Não inclui operações com o Governo.

2.8. Exposição Cambial e a Taxas de Juros

Balanço em Moedas Estrangeiras

O Banco do Brasil gerencia a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 30/09/2019, é passiva no valor de US$ 1.583 milhão.

Tabela 41. Balanço em Moedas Estrangeiras

R$ milhões

Moeda Ativo Passivo

Dólar dos EUA 178.034 207.976

Euro 14.558 7.788

Iene 3.264 1.835

Libra Esterlina 169 521

Franco Suíço 51 49

Ouro 17 -

Dólar Canadense 14 20

Demais 9.644 9.003

Total 205.751 227.192

Posição Líquida - Patrimoniais 21.441

R$ milhões

Moeda Comprado Vendido

Dólar dos EUA 41.520 17.891

Euro 1.585 8.666

Iene 2 2.147

Libra Esterlina 150 811

Franco Suíço - -

Dólar Canadense 13 -

Demais 1.295 201

Total 44.565 29.716

Posição Líquida - Derivativos 14.849

Totais Patrimoniais e Derivativos 250.316 256.908

Posição Líquida Total (6.592)

Posição Líquida Total - Em US$ milhões (1.583)

Contas Patrimoniais

Derivativos

A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen n.º 3.641, de 04/03/2013, contemplando a estratégia de hedge fiscal, é de R$ 3.863 milhões em 30/09/2019. O hedge fiscal tem como objetivo reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária.

O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde Set/17.

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Capítulo 2 – Resultado Financeiro

36

Figura 11. Evolução da Exposição Cambial em % do PR

0,83 0,92 1,201,82

2,49 2,342,01

1,171,58

1,051,15

1,29

1,40

0,95 1,351,34

1,31

1,29

Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Outras Moedas Cesta de Moedas

Balanço por Indexador

O gráfico a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador em 30/09/2019 e a posição líquida.

Figura 12. Ativos e Passivos por Indexador e Posição Líquida (R$ bilhões)

873,1

248,3

15,8

297,0

12,8

147,5

89,3

397,5365,1

30,5

306,9

1,6

366,5

215,9

475,6

(116,8)

(14,6)

(9,9)

11,2

(219,0)

(126,5)

Ativo Passivo Posição Líquida

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37

Perfil de Descasamento por Vencimento

Apresenta-se, a seguir, a tabela que contém o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por prazo de vencimento do BB Consolidado.

Tabela 42. Descasamento por Vencimento

R$ milhões < 1 Mês 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total

Ativos 621.595 69.313 83.027 137.903 240.672 442.010 1.594.520

Prefixado 515.798 36.616 37.817 66.245 106.305 110.273 873.054

CDI / TMS 35.487 (9.244) 23.768 24.243 68.541 105.522 248.318

TR/TBF/IRP 10.238 4.382 1.860 15.748 24.863 90.395 147.486

Índice de Preço 10 79 27 3.182 7.831 1.652 12.782

TJLP 398 861 635 1.173 2.907 9.875 15.849

US$/ME 59.664 36.619 18.919 27.311 30.225 124.292 297.031

Passivos 545.615 67.664 62.144 104.138 252.638 435.782 1.467.980

Prefixado¹ 278.011 11.977 9.373 14.769 34.965 48.358 397.453

CDI / TMS 175.612 29.058 20.478 41.234 92.245 6.471 365.098

TR/TBF/IRP 43.528 5.557 5.147 10.933 79.009 222.318 366.491

Índice de Preço 27 0 130 377 946 72 1.553

TJLP 286 698 750 1.359 3.740 23.629 30.463

US$/ME 48.152 20.374 26.266 35.464 41.734 134.933 306.922

Gap 75.981 1.649 20.883 33.766 (11.966) 6.228 126.540

Gap Acumulado 75.981 77.630 98.513 132.278 120.313 126.540 -

Gap Acum. como % Ativos 12,2 112,0 118,7 95,9 50,0 28,6 -

1 - Está considerada a totalidade dos depósitos em conta corrente (R$ 47,7 bilhões) em passivos prefixados.

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Capítulo 3 – Receitas com Prestação de Serviços

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3 – Receitas com Prestação de Serviços

O Banco do Brasil prioriza a qualidade do atendimento, por meio da especialização de sua rede e da expansão do modelo digital para aprimorar o relacionamento com seus clientes, agregando valor e conveniência aos serviços prestados.

A análise do desempenho das rendas com prestação de serviços, período a período, deve considerar os efeitos das sazonalidades (volume de produtos e serviços comercializados e quantidade de dias úteis). Mais informações sobre os principais serviços prestados pelo BB estão disponíveis no Capítulo 9 deste relatório.

Tabela 43. Receitas com Prestação de Serviços

Var. (%)

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19 9M18 9M19 9M18

Rendas de Tarifas 6.871 7.439 7.466 8,7 0,4 20.217 21.701 7,3

Conta-corrente¹ 1.857 1.918 1.987 7,0 3,6 5.429 5.754 6,0

Administração de Fundos 1.556 1.617 1.733 11,4 7,2 4.536 4.870 7,4

Seguros, Previdência e Capitalização 714 929 970 35,7 4,4 2.183 2.740 25,5

Cartão de Crédito/Débito 491 538 499 1,7 (7,2) 1.435 1.559 8,6

País¹ 423 471 430 1,6 (8,7) 1.230 1.343 9,2

Operações de Crédito e Garantias 462 496 461 (0,3) (7,2) 1.441 1.360 (5,6)

Cobrança 314 326 346 10,2 6,1 977 980 0,3

Consórcios 236 312 308 30,6 (1,4) 666 895 34,3

Arrecadações 277 282 276 (0,2) (1,9) 833 834 0,1

Rendas do Mercado de Capitais 185 311 231 25,2 (25,7) 600 693 15,5

Subsidiárias/controladas no Exterior 180 158 143 (20,2) (9,0) 578 474 (18,0)

Processamento de Convênios 134 192 132 (1,1) (31,2) 312 457 46,5

Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 225 100 110 (51,2) 10,1 495 313 (36,9)

Serviços de Comércio Exterior 90 97 92 1,7 (5,5) 255 278 8,8

Outros 151 163 177 17,7 9,0 475 494 4,0

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Anual

1 - Tarifa auferida no Brasil.

Desempenho positivo em Administração de Fundos com aumento de R$ 116,1 milhões em relação ao trimestre anterior. Nos nove primeiros meses do ano o crescimento foi de R$ 334,2 milhões fruto do aumento dos recursos administrados no período, que alcançaram R$ 1,05 trilhão ante R$ 934,8 bilhões em set/18; crescimento de R$ 117,7 bilhões no ano.

O crescimento das rendas com Seguros, Previdência e Capitalização, na comparação com 2T19, ocorreu devido às maiores rendas com corretagem, especialmente em previdência com captação líquida de R$ 4,8 bilhões no 3T19, ante R$ 2,9 bilhões em 2T19.

O aumento das rendas de conta corrente foi de 6,0% em relação ao 9M18, resultado do aumento na base de clientes e crescimento da receita de pacote de serviços no período.

Em Consórcios, crescimento de 98 mil cotas ativas no comparativo 3T19/2T19. As contratações nos canais digitais (Mobile, Internet e TAA) somam R$ 823 milhões no 3T19 e R$ 2,13 bilhões nos 9M19.

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4 – Despesas Administrativas

O Banco do Brasil busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo controle de suas despesas administrativas e de pessoal.

Neste capítulo, além do desempenho das despesas administrativas do BB, são apresentados os indicadores utilizados para análise da produtividade e de eficiência.

4.1. Despesas de Pessoal

As despesas de pessoal recuaram na comparação trimestral, beneficiadas pela redução no quadro funcional proveniente do Plano de Adequação de Quadros (PAQ), compensadas parcialmente pelo reajuste salarial de 4,31% do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019 que entrou em vigor em setembro de 2019. As despesas decorrentes do PAQ, no valor de R$ 250 milhões, foram realocadas para itens extraordinários, conforme descrito no Capítulo 1.

Em 31.10.2019 o Banco emitiu comunicado ao mercado sobre a nova proposta de reforma estatutária da Cassi que, se aprovada pelos associados, terá impacto adicional de estimado de R$ 588 milhões nas despesas de pessoal ainda em 2019, o que já está contemplado nas projeções corporativas para as despesas administrativas de 2019.

Tabela 44. Despesas de Pessoal

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%)

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19 9M18 9M19 9M18

Despesas de Pessoal (4.765) (4.921) (4.884) 2,5 (0,8) (14.551) (14.671) 0,8

Proventos (2.241) (2.719) (2.322) 3,6 (14,6) (7.061) (7.343) 4,0

Encargos Sociais (766) (807) (774) 1,1 (4,1) (2.319) (2.329) 0,5

Benefícios (748) (777) (765) 2,3 (1,5) (2.268) (2.315) 2,1

Provisões Administrativas de Pessoal (779) (382) (792) 1,7 107,2 (2.212) (2.001) (9,6)

Previdência Complementar (204) (203) (204) (0,4) 0,3 (613) (603) (1,6)

Treinamento (16) (21) (17) 3,7 (21,8) (43) (47) 9,2

Honorários de Diretores e Conselheiros (11) (12) (11) (6,5) (9,6) (35) (33) (7,0)

Ao final de Set/19, o quadro funcional havia reduzido em 2.296 funcionários se comparado com o final de Jun/19, devido ao PAQ, o que elevou o índice de rotatividade trimestral para 2,4%.

A seguir é apresentado o perfil dos funcionários do BB.

Tabela 45. Perfil dos Colaboradores

Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Gênero 97.232 96.889 96.567 96.168 93.872

Feminino 40.324 40.243 40.158 40.054 39.273

Masculino 56.908 56.646 56.409 56.114 54.599

Escolaridade

Ensino Médio 15.274 14.846 14.360 13.928 13.165

Graduação 39.450 38.703 38.102 37.288 35.600

Especialização, Mestrado e Doutorado 42.318 43.150 43.909 44.760 44.934

Demais 190 190 196 192 173

Cargo

Gerencial 32.677 32.635 32.592 32.565 31.913

Técnico 4.215 4.221 4.220 4.219 4.145

Assessoria 7.692 7.717 7.621 7.668 7.499

Operacional 52.648 52.316 52.134 51.716 50.315

Índice de Rotatividade Trimestral (%) 0,4 0,4 0,4 0,5 2,4

Estagiários 2.021 1.781 2.165 2.231 2.195

4.2. Outras Despesas Administrativas

As outras despesas administrativas cresceram na comparação trimestral, influenciadas principalmente pela elevação no número de campanhas de publicidade veiculadas, pela concentração de repactuações de contratos de serviços de vigilância e repactuação de contratos de serviços de telecomunicações.

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Capítulo 4 – Despesas Administrativas

40

Tanto na comparação anual, quanto no acumulado de 9 meses, as outras despesas administrativas apresentaram estabilidade, evidenciando o estrito controle de despesas promovido pelo Banco, a despeito da inflação do período.

Tabela 46. Outras Despesas Administrativas

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%)

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19 9M18 9M19 9M18

Outras Despesas Administrativas (2.828) (2.728) (2.827) (0,0) 3,6 (8.206) (8.255) 0,6

Imóveis e Bens de Uso¹ (660) (676) (646) (2,1) (4,4) (1.939) (1.986) 2,4

Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (532) (485) (508) (4,4) 4,7 (1.590) (1.476) (7,1)

Amortização e Depreciação (376) (397) (378) 0,3 (4,9) (1.112) (1.165) 4,7

Serviços de Terceiros (340) (321) (334) (1,9) 4,1 (997) (956) (4,1)

Comunicação e Processamento de Dados (295) (285) (308) 4,4 8,0 (935) (897) (4,1)

Publicidade e Relações Públicas (157) (108) (195) 23,7 80,8 (399) (419) 4,9

Demais Despesas Administrativas (467) (457) (458) (1,9) 0,3 (1.234) (1.357) 10,0

1- Inclui despesas com seguro patrimonial.

4.3. Indicadores

Os índices de cobertura das despesas de pessoal, das despesas administrativas e eficiência (despesas administrativas/receitas operacionais totais) apresentaram melhoria no 3T19 e na comparação em 12 meses, decorrentes do desempenho positivo das rendas de tarifas e do controle das despesas.

Tabela 47. Índices de Cobertura e Eficiência – Ajustados¹

% 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 9M18 9M19

Cobertura das Despesas de Pessoal - Trimestral 144,2 145,6 139,6 151,2 152,9 138,9 147,9

Cobertura das Despesas de Pessoal - 12 meses 139,2 140,6 141,1 145,2 147,3 - -

Cobertura das Despesas Administrativas - Trimestral 90,5 91,3 89,8 97,2 96,8 88,8 94,7

Cobertura das Despesas Administrativas - 12 meses 87,9 89,5 89,9 92,2 93,8 - -

Índice de Eficiência - 12 meses 37,7 37,5 36,9 36,2 35,7 - -

1 - Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações.

A tabela a seguir apresenta outros indicadores de produtividade utilizados.

Tabela 48. Outros Indicadores de Produtividade e Eficiência

Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Contas Correntes/Rede Própria 2.527 2.626 2.657 2.714 2.774

Contas Correntes/Funcionários em Agências 573 586 598 608 633

Rendas de Tarifas/Rede Própria - R$ mil 481 523 494 546 555

Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões 48,4 50,6 49,8 50,4 51,0

Captação Comercial/Funcionários em Agências - R$ milhões 9,7 9,7 10,1 10,2 10,5

Captação Fundos/Funcionários em Agências - R$ milhões 14,8 15,2 16,1 17,3 17,8

Despesas de Pessoal por Funcionário (média trimestral) - R$ mil 48,9 51,2 50,3 51,1 51,4

Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento) 9,3 9,4 9,3 9,3 9,2

A tabela a seguir apresenta o Resultado Estrutural que é composto principalmente pelo produto bancário e as despesas operacionais totais.

Na comparação trimestral, a elevação do resultado é atribuída principalmente ao aumento da margem financeira bruta e outras receitas operacionais, que compensaram o incremento das despesas, principalmente, outras despesas administrativas.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

41

Tabela 49. Resultado Estrutural

Fluxo Trimestral Var. (%)

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19 9M18 9M19 9M18

Receitas Operacionais Totais (Produto Bancário) 22.513 23.226 23.497 4,4 1,2 66.292 69.509 4,9

Receitas Operacionais 22.135 22.949 23.424 5,8 2,1 65.205 68.796 5,5

Margem Financeira Bruta 12.644 13.062 13.260 4,9 1,5 37.340 39.062 4,6

Rendas de Tarifas 6.871 7.439 7.466 8,7 0,4 20.217 21.701 7,3

Res. de Part. em Coligadas e Controladas 1.071 1.020 1.028 (4,0) 0,8 3.088 3.067 (0,7)

Outras Receitas Operacionais 1.550 1.429 1.670 7,7 16,9 4.560 4.967 8,9

Previ - Plano de Benefícios 1 206 86 (61) - - 438 111 (74,6)

Previ - Atualização de Fundo Utilização 172 191 134 (22,1) (29,8) 649 602 (7,3)

Despesas Operacionais Totais (13.334) (13.605) (13.828) 3,7 1,6 (38.689) (41.136) 6,3

Despesas Administrativas (7.593) (7.649) (7.710) 1,5 0,8 (22.757) (22.926) 0,7

Despesas de Pessoal (4.765) (4.921) (4.884) 2,5 (0,8) (14.551) (14.671) 0,8

Outras Despesas Administrativas (2.828) (2.728) (2.827) (0,0) 3,6 (8.206) (8.255) 0,6

Risco Legal (1.341) (2.091) (1.936) 44,4 (7,4) (2.867) (5.819) 103,0

Outras Despesas Tributárias (131) (130) (117) (11,1) (10,5) (413) (375) (9,4)

Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.114) (1.076) (954) (14,3) (11,3) (3.431) (3.202) (6,7)

Outras Despesas Operacionais (3.155) (2.659) (3.111) (1,4) 17,0 (9.221) (8.814) (4,4)

Resultado Não Operacional 63 (23) 45 (29,1) - 166 99 (40,2)

Resultado Estrutural 9.242 9.598 9.714 5,1 1,2 27.769 28.472 2,5

Var. (%) Fluxo 9 Meses

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Capítulo 5 – Outros Componentes do Resultado

42

5 – Outros Componentes do Resultado

5.1. Informações de Coligadas e Controladas

A tabela a seguir apresenta as participações societárias do Banco do Brasil S.A em suas empresas controladas e coligadas.

Tabela 50. Participações Societárias

Participações Societárias Atividade Part. (%)Result. de

Particip.

R$ mil Set/19 Set/18 Set/19 3T19

Banco do Brasil - AG. Viena Holding (I) 100,00 936.585 928.487 2.877

Banco Patagonia S.A. Banco Múltiplo (I) 80,39 993.748 1.296.961 176.599

Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo (II) 50,00 4.749.100 5.067.565 171.807

BB Adm. de Cartões de Crédito S.A. Serviços (I) 100,00 34.201 44.373 7.722

BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios (I) 100,00 342.773 435.453 154.870

BB Americas Banco Múltiplo (I) 100,00 197.335 234.149 4.546

BB Banco de Investimento S.A. Banco de Invest. (I) 100,00 3.490.571 601.725 149.388

Ativos S.A. Securitizadora de Créd. Financ.¹ Aquisição de Créd. (I) 100,00 985.440 1.044.598 60.125

Companhia Brasileira de Securit. – Cibrasec Aquisição de Créd. (II) - 9.209 - -

Kepler Weber S.A. Indústria (II) 17,45 72.413 79.696 2.618

Neoenergia S.A. Energia (II) - 1.741.978 - -

Seg. Brasileira de Créd. à Exportação – SBCE Seguradora (II) - 2.420 - -

Tecnologia Bancária S.A. – Tecban² Serviços (II) 12,52 51.353 61.803 4.283

BB DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 100,00 426.846 499.461 366.983

BB Elo Cartões Participações S.A. Holding (I) 100,00 5.552.010 9.189.796 272.719

Elo Participações S.A. Holding (II) 49,99 1.164.631 1.411.166 95.697

CBSS - Alelo Serviços (II) 49,99 379.095 405.404 36.522

Elo Serviços Serviços (II) 33,33 86.297 174.311 35.401

Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.³⁴ Serviços (II) 50,08 3.657.784 3.654.931 49.593

Cielo S.A. Serviços (II) 28,69 3.129.427 3.093.675 100.092

BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento (I) 100,00 4.653.340 4.770.014 41.998

Banco do Brasil Securities LLC. Corretora (I) 100,00 299.212 329.558 10.671

BB Seguridade Participações S.A. Holding (I) 66,36 5.867.241 6.575.345 2.280.161

BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A. Corretora (I) 66,36 206.799 536.173 489.099

BB Seguros Participações S.A. Holding (I) 66,36 6.477.306 5.078.333 2.924.535

BB Mapfre SH1 Participações S.A. Holding (II) 49,76 1.484.349 1.343.881 294.895

Brasilcap Capitalização S.A. Capitalização (II) 44,24 243.113 305.434 18.662

Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. Serviços (II) 49,77 16.208 14.728 2.966

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seg./Previd. (II) 49,77 2.118.936 2.348.773 248.204

IRB - Brasil Resseguros Resseguros (II) - 566.744 - 39.746

Mapfre BB SH2 Participações S.A.⁵ Holding (II) - 1.328.868 - -

BB Tecnologia e Serviços S.A. Informática (I) 99,99 263.490 302.067 20.219

BB USA Holding Company, Inc. Holding (I) 100,00 765 778 -

Besc DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 99,62 6.903 6.565 (72)

BB Cayman Islands Holding Holding (I) 100,00 1.730.648 1.852.881 27.369

BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora (I) 100,00 31.532 35.715 2.496

BB Securities Ltd. Corretora (I) 100,00 253.491 293.837 7.484

Saldo de Investimento

(I) Controladas, consolidadas integralmente. (II) Coligadas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. 1 - Participação indireta na Ativos S.A. de 75,71% pelo BB-BI e 24,29% pelo BB Cayman Islands Holding. 2 - Participação indireta na Tecban de 8,01% pelo BB-BI e direta de 4,51% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 12,52%. 3 - Participação direta na Cateno de 30,0% pelo BB Banco Múltiplo e indireta de 20,8% pelo BB-BI, totalizando 50,08%. 4 - Os valores apresentados (Saldo de Investimento e Resultado de Participação) da empresa Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. são equivalentes a 30% da participação direta pelo BB Banco Múltiplo. 5 - Em Nov/18 a reestruturação operacional e societária da parceria mantida entre BB Seguros Participações S.A. e MAPFRE Brasil Participações S.A. foi concluída. Após estes atos societários, houve alienação da totalidade das ações ordinárias e preferenciais de emissão da SH2 de titularidade da BB Seguros à Mapfre Brasil pelo valor de R$ 2,4 bilhões.

5.2. Outras Receitas e Despesas Operacionais

A tabela a seguir apresenta as principais linhas nas outras receitas/despesas operacionais. É válido ressaltar que a linha “Demais” representa o somatório das subcontas de valores pouco relevantes individualmente e pulverizados.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

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Tabela 51. Outras Receitas e Despesas Operacionais

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%)

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19 9M18 9M19 9M18

Outras Receitas Operacionais 1.550 1.429 1.670 7,7 16,9 4.560 4.967 8,9

Recuperação de Encargos e Despesas 520 543 533 2,5 (1,9) 1.606 1.586 (1,2)

Atualização de Depósitos em Garantia 482 452 489 1,5 8,3 1.512 1.498 (0,9)

Operações com Cartões 90 81 109 21,2 33,8 357 541 51,6

Receitas das Empresas Ligadas não Financeiras 41 63 36 (14,4) (43,6) 154 143 (7,1)

Rendas de Títulos e Créditos a Receber 37 44 14 (60,9) (67,2) 105 91 (13,1)

Outras Despesas Operacionais (3.155) (2.659) (3.111) (1,4) 17,0 (9.221) (8.814) (4,4)

Operações com Cartões (417) (410) (485) 16,2 18,1 (1.252) (1.309) 4,6

Bônus de Relacionamento Negocial (266) (520) (399) 49,7 (23,3) (761) (1.248) 63,9

Atualização das Obrigações Atuariais (341) (303) (394) 15,4 29,9 (968) (1.000) 3,3

Verba de Relacionamento Negocial (371) (340) (319) (14,0) (6,1) (1.124) (992) (11,8)

Descontos Concedidos em Renegociação (252) (213) (307) 21,8 44,0 (824) (781) (5,2)

Atualização da provisão para depósito judicial (178) (231) (231) 29,8 (0,0) (522) (693) 32,7

Desp. das Empresas Ligadas não Financeiras (88) (103) (146) 65,7 41,5 (277) (357) 29,2

Autoatendimento (64) (51) (59) (8,5) 15,6 (254) (158) (38,0)

Convênio INSS (51) (57) (58) 14,0 2,1 (147) (171) 15,8

Amortização de Ágio em Investimentos (40) (20) (51) 26,4 154,1 (123) (125) 2,1

Remuneração pelas Transações do Banco Postal (42) (39) (39) (6,5) (0,2) (163) (113) (30,6)

Prêmio de Seguro de Vida - CDC (33) (37) (37) 12,3 (1,1) (95) (109) 15,0

Falhas/Fraudes e Outras Perdas (45) (28) (34) (25,1) 19,1 (160) (99) (37,8)

Bônus de Adimplência (59) (37) (25) (57,7) (31,5) (169) (109) (35,2)

Demais¹ (527) (24) (39) (92,6) 63,9 (1.557) (443) (71,5)

1- Inclui despesas de recompra de IHCD efetuadas em abril/18

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Capítulo 6 – Gestão de Capital

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6 – Gestão de Capital

A gestão de riscos e de capital é fundamental para a sustentabilidade do sistema bancário. Os métodos de identificação, mensuração, avaliação, monitoramento, reporte, controle e mitigação dos riscos salvaguardam as instituições financeiras em momentos adversos e proporcionam suporte para a geração de resultados positivos e recorrentes ao longo do tempo.

O gerenciamento de riscos no Banco do Brasil contempla os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos.

Para conhecer mais detalhes sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar III no website bb.com.br/ri, publicado trimestralmente.

6.1. Estrutura de Capital

Nesse tópico, serão apresentadas as principais informações referentes à estrutura de capital do Banco do Brasil. Tendo em vista a quantidade relevante de termos técnicos utilizados pela regulação de capital, apresentamos o glossário para auxiliar a interpretação das informações deste capítulo:

a) Capital Principal: composto pelo Patrimônio Líquido (PL) e contas de Resultado, sendo deduzidos os Ajustes Prudenciais. Em 28/08/2014, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD) no valor de R$ 8,1 bilhões foi autorizado pelo Banco Central do Brasil (Bacen) a integrar o Capital Principal, na condição de Elemento Patrimonial (EP);

b) Ajustes Prudenciais: são deduções do Capital Principal de elementos patrimoniais que podem comprometer sua qualidade em decorrência de sua baixa liquidez, difícil avaliação ou dependência de lucro futuro para serem realizados;

c) Capital Complementar: são os IHCD que atendam aos requisitos definidos pela Resolução CMN nº 4.192/13 para compor o Capital Complementar, desde que autorizados pelo Bacen;

d) Nível I: somatório do Capital Principal e Capital Complementar;

e) Nível II: são os Instrumentos de Dívidas Subordinadas (IDS) que atendam aos requisitos exigidos pela Resolução CMN nº 4.192/13 para compor o Nível II, desde que autorizados pelo Banco Central do Brasil;

f) PR: Patrimônio de Referência é o somatório do Capital Nível I e II;

g) PRMR: Patrimônio de Referência Mínimo Requerido é o patrimônio exigido (volume de capital necessário) das instituições e dos conglomerados autorizados a funcionar pelo Bacen, para fazer face aos riscos a que estão expostos, em função das atividades por eles desenvolvidas, e é definido pela Resolução CMN nº 4.193/13;

h) RWA: Risk Weighted Asset, ou, Ativo Ponderado pelo Risco;

RWAOPAD: relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada;

RWAMPAD: relativa às exposições ao risco de mercado sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada;

RWACPAD: relativa às exposições ao risco de crédito sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada.

O Índice de Basileia é apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN nº 4.192/2013 e nº 4.193/2013, que tratam do cálculo do PR e PRMR em relação ao RWA, respectivamente.

Desempenho

O índice de Basileia atingiu 18,93% em setembro de 2019. O índice de capital nível I chegou a 13,88%, sendo 10,24% de capital principal e o patrimônio de referência alcançou R$ 134,3 bilhões.

A tabela a seguir demonstra a apuração do valor do PR e RWA e seus principais componentes.

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Tabela 52. Índice de Basileia

R$ milhões Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Patrimônio de Referência - PR 131.940 134.178 134.937 130.173 134.283

Nível I 93.107 95.290 98.039 94.032 98.498

Capital Principal 68.182 71.169 73.782 70.177 72.645

Patrimônio Líquido 92.746 92.016 94.580 91.659 94.464

Instrumentos elegíveis a capital 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100

Ajustes prudenciais (32.664) (28.947) (28.898) (29.582) (29.919)

Investimentos e Crédito Tributário (dif. temporárias) excedentes a 15% do Capital Principal (12.036) (11.895) (12.166) (12.817) (13.603)

Ativos intangíveis (5.923) (5.777) (5.473) (5.531) (4.297)

Créd. tributários (dif. temporárias) excedentes a 10% do Capital Principal (3.777) (4.631) (3.800) (7.962) (7.587)

Investimentos excedentes a 10% do Capital Principal ¹ (2.582) (716) (959) (432) (2.370)

Ativos atuariais rel. a F. Pensão de Benef. Definido líquidos de passivo f iscal dif. a eles associados (6.114) (3.732) (3.927) (115) (117)

Créd. tributários decorrentes de prej. f iscais e de base negativa de CSLL ² (1.419) (1.878) (2.345) (2.612) (1.824)

Ágios pagos na aquisição de investimento com fundamento em expectativa de rentabilidade futura (745) (217) (168) (24) (25)

Participação de não controladores³ (0) (0) (3) (36) (25)

Créditos tributários decorrentes de prejuízo f iscal de superveniência de depreciação (68) (62) (56) (51) (45)

Valor da diferença a menor entre o valor provisionado e o montante dos ajustes resultantes da avaliação prevista na Resolução 4.277/2013 - (39) (3) (3) (3)

Capital Complementar 24.924 24.121 24.257 23.855 25.853

IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 21.521 20.827 20.945 20.598 22.384

IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013⁴ 3.403 3.294 3.312 3.257 3.469

Nível II 38.834 38.889 36.898 36.141 35.786

Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 38.878 38.926 36.935 36.183 35.805

Dívidas subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 - Letras Financeiras 3.222 3.270 2.976 2.362 1.729

Dívidas subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013 35.656 35.656 33.959 33.821 34.076

Recursos captados no FCO⁵ 29.337 29.337 29.337 29.337 29.337

Recursos captados com Letras Financeiras e CDB⁶ 6.319 6.319 4.622 4.484 4.739

Dedução do Nível II (45) (37) (36) (42) (19)

Instrumentos de captação emitidos por instituições f inanceiras (45) (37) (36) (42) (19)

Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 705.466 711.490 700.465 701.124 709.536

Risco de Crédito (RWACPAD) 614.373 624.019 606.099 610.315 613.364

Risco de Mercado (RWAMPAD) 30.012 26.390 24.260 20.704 18.793

Risco Operacional (RWAOPAD) 61.081 61.081 70.105 70.105 77.380

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR)⁷ 60.846 61.366 56.037 56.090 56.763

Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR - PRMR)⁸ 71.094 72.812 78.900 74.083 77.521

Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) - (%)⁸ 13,20 13,39 14,00 13,41 13,88

Índice de Capital Principal (CP / RWA) - (%)⁸ 9,66 10,00 10,53 10,01 10,24

Índice de Basileia (PR / RWA) - (%)⁸ 18,70 18,86 19,26 18,57 18,93

Fluxo Trimestral

1 – Refere-se a investimentos superiores em assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, e em sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar. 2 – Aplica-se o disposto na Resolução CMN n.º 4.680/2018, que autorizou a não dedução dos créditos tributários de prejuízos fiscais, reconhecidos no período de 01.01.2018 a 31.12.2019, decorrentes de posição vendida em moeda estrangeira realizada com o objetivo de proporcionar hedge para participação em investimentos no exterior. 3 – A dedução da participação dos acionistas não controladores corresponde à aplicação do §1º, Artigo 9º da Resolução CMN n.º 4.192/2013. 4 – Em 30.09.2019, o Banco do Brasil aplicou o limitador de 30%, conforme estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.° 4.192/2013, sobre os instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007. 5 – Em cumprimento à Resolução CMN n.º 4.679/2018, os saldos do FCO correspondem à aplicação do limitador de 100% ao montante computado no Nível II em 30.06.2018. 6 – Em 30.09.2019, considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31.12.2012, aplicando-se sobre ele o limitador de 30%, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013. 7 – Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a 8% a partir de 01.01.2019 (8,625% em 2018). 8 – Valores oriundos do DLO (Demonstrativo de Limites Operacionais).

O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais é o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN nº 4.280/2013, a partir de 1º de janeiro de 2015.

Nos termos do Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), o Conglomerado Prudencial abrange não só as instituições financeiras, como também administradoras de consórcio, instituições de pagamento, sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito, sobre as quais tenha controle direto e indireto e fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios.

A Resolução CMN nº 4.193/2013 estabeleceu o fator “F” que representa o índice de Basileia a ser observado durante o processo de implementação dos requisitos de Basileia III.

Tabela 53. Fator “F” aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)

Vigência Fator "F" (%)

01/10/2013 a 31/12/2015 11,0

01/01/2016 a 31/12/2016 9,875

01/01/2017 a 31/12/2017 9,25

01/01/2018 a 31/12/2018 8,625

A partir de 01/01/2019 8,0

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Capítulo 6 – Gestão de Capital

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O Patrimônio de Referência, que considera os requisitos de apuração do capital regulamentar de Basileia III, atingiu o montante de R$ 134.3 milhões, enquanto o PRMR totalizou R$ 56.8 milhões, em 30/09/2019.

Aplicação integral das regras de Basileia III

O cronograma de transição de Basileia III, está previsto apenas o aumento do multiplicador das parcelas de risco de mercado e operacional, que passou de 11,6 para 12,5 em 2019.

O BB possui Plano de Capital com visão prospectiva de três anos e considera (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a Estratégia Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo.

O foco está na geração orgânica de capital, pelo crescimento do crédito em linhas com menor consumo de capital e mais atrativas sob o critério retorno versus risco. Além disso, seguindo a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos e Plano de Capital, para janeiro de 2022, a meta é manter pelo menos 11% de Índice de Capital Principal.

A figura a seguir apresenta a composição do RWA por tipo de risco.

Figura 13. Composição do RWA por tipo de risco (%)

87,1 87,0 86,4

8,7 10,0 10,9

4,3 3,0 2,6

Set/18 Jun/19 Set/19

Crédito Operacional Mercado

A seguir, apresentamos o PRMR referente às parcelas dos RWA sujeitos aos riscos operacional, de mercado e de crédito mediante abordagem padronizada. O fator “F” vigente a partir do exercício de 2019 é de 8,0%.

Tabela 54. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD

R$ milhões RWAOPAD PRMR % RWAOPAD PRMR % RWAOPAD PRMR %

Comercial 28.368 2.447 46,4% 30.595 2.448 43,6% 30.681 2.454 39,6%

Varejo 15.354 1.324 25,1% 16.197 1.296 23,1% 16.019 1.282 20,7%

Negociação e Vendas 8.746 754 14,3% 4.018 321 5,7% 13.354 1.068 17,3%

Pagamentos e Liquidações 4.578 395 7,5% 12.272 982 17,5% 9.776 782 12,6%

Administração de Ativos 2.449 211 4,0% 3.327 266 4,7% 3.542 283 4,6%

Serviços de Agente Financeiro 1.835 158 3,0% 2.164 173 3,1% 2.196 176 2,8%

Finanças Corporativas (294) (25) -0,5% 1.480 118 2,1% 1.759 141 2,3%

Corretagem de Varejo 46 4 0,1% 51 4 0,1% 53 4 0,1%

TOTAL 61.081 5.268 70.105 5.608 77.380 6.190

Set/19Jun/19Set/18

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Tabela 55. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD

R$ milhões RWAMPAD PRMR % RWAMPAD PRMR % RWAMPAD PRMR %

Câmbio 22.862 1.972 76,2% 16.056 1.284 77,6% 13.758 1.101 73,2%

Taxa de Juros 7.148 617 23,8% 4.249 340 20,5% 4.753 380 25,3%

Ações - - 0,0% - - 0,0% - - 0,0%

Commodities 2 0 0,0% 399 32 1,9% 283 23 1,5%

TOTAL 30.012 2.589 20.704 1.656 18.793 1.503

Set/19Jun/19Set/18

Tabela 56. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD

R$ milhões RWACPAD PRMR % RWACPAD PRMR % RWACPAD PRMR %

Operações de Crédito 393.662 33.953 64,4 387.262 30.981 63,9 383.987 30.719 62,9

Outros Direitos 55.267 4.767 9,0 47.786 3.823 7,9 49.272 3.942 8,1

Créditos Tributários 33.041 2.850 5,4 33.063 2.645 5,5 35.945 2.876 5,9

Permanente 27.707 2.390 4,5 30.143 2.411 5,0 28.076 2.246 4,6

TVM e Derivativos 28.001 2.415 4,6 34.004 2.720 5,6 41.888 3.351 6,9

Limites de Crédito e Créditos a Liberar 17.919 1.546 2,9 18.959 1.517 3,1 19.945 1.596 3,3

Garantias Prestadas 3.786 327 0,6 5.647 452 0,9 5.060 405 0,8

Participações em Fundos de Garantia de

Clearings 37 3 0,0 54 4 0,0 63 5 0,0

Demais 51.588 4.450 8,4 49.181 3.934 8,1 46.079 3.686 7,5

TOTAL 611.008 52.699 606.099 48.488 610.315 48.825

Jun/19Mar/19Jun/18

A tabela a seguir apresenta a composição do RWACPAD, considerando as principais exposições:

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Capítulo 6 – Gestão de Capital

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Tabela 57. RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR

R$ milhões FPR RWACPAD1 PRMR2

Disponibilidades 20% 287 23

100% 4,360 349

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 20% 1,656 132

50% 2,510 201

85% 1,652 132

100% 18,791 1,503

150% 158 13

TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 2% 11 1

20% 30 2

50% 139 11

85% 7,825 626

100% 34,370 2,750

150% 11 1

1250% 564 45

Participação em Fundos de Garantia de Clearings 2% 39 3

100% 20 2

Relações Interf inanceiras 20% 526 42

50% 263 21

85% 1,585 127

100% 51 4

Operações de Crédito 20% 291 23

35% 15,772 1,262

50% 921 74

70% 8,245 660

75% 156,866 12,549

85% 59,000 4,720

100% 138,884 11,111

Operações de Arrendamento Mercantil 75% 41 3

85% 2 0

100% 142 11

Outros Direitos 20% 0 0

50% 8,286 663

75% 19,743 1,579

85% 526 42

100% 18,052 1,444

150% 0 0

Outros Valores e Bens 100% 1,084 87

Permanente 100% 12,045 964

250% 16,545 1,324

Limite de Crédito Não Cancelável Incondicional e Unilateralmente pela Instituição 50% 505 40

75% 9,259 741

85% 4,046 324

100% 1,832 147

Crédito a Liberar 50% 217 17

75% 673 54

85% 1,580 126

100% 2,379 190

Adiantamentos Concedidos pela Instituição 75% 249 20

85% 4,962 397

100% 9,365 749

Garantias Prestadas - Avais, Fianças e Coobrigações 20% 0 0

50% 2 0

75% 117 9

85% 2,021 162

100% 3,224 258

Créditos Tributários 100% 23,494 1,880

250% 10,697 856

300% 5,624 450

Operações a Liquidar de Compra de Moeda Estrangeira, de Ouro ou de Títulos e Valores Mobiliários no Mercado à Vista 50% 1 0

100% 612 49

Operações a Liquidar de Venda de Moeda Estrangeira, de Ouro ou de Títulos e Valores Mobiliários no Mercado à Vista 50% 1 0

85% 4 0

100% 1 0

Ajuste para Derivativos Decorrente de Variação da Qualidade Creditícia da Contraparte (CVA) - 1,208 97

Total 613,364 49,069

Set/19

1 - Somatório dos produtos das exposições pelos respectivos Fatores de Ponderação de Risco, ajustados pelo Fator de Conversão. 2 - Exposição Ponderada por Fator de Risco multiplicada por 8,0%.

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7 – Crédito

O Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil

A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida por avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos.

O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até doze meses após a análise do risco. Essa avaliação determina o volume de recursos que o Banco está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente, conforme descrição a seguir.

I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas;

II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco;

III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) - análise do endividamento em outras instituições financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN;

IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado.

O risco é calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada, o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação.

As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes.

O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente.

Figura 14. Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil

Portfólio do Limite de Crédito

Cadastro

ESTABELECIMENTO DO LIMITE DE CRÉDITO

Informações ExternasInformações InternasSCR¹Comportamental

Risco do ClienteRenda/ReceitaRiscoPortfólioGarantias

Limite Crédito

Valor do LimiteRisco

AlçadasCliente

1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil.

7.1. Carteira de Crédito

Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios.

a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. A carteira interna é originada no Brasil e a carteira externa originada no exterior.

b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada somada às operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e garantias, onde:

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Capítulo 7 – Crédito

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b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.

b.2) Garantias: são operações às quais o BB assegura a liquidação financeira dos contratos.

Desde o 1T19, a carteira Pessoa Jurídica representa o segmento Governo, Grandes Empresas e Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME). O segmento MPME é composto por empresas com faturamento anual de até R$ 200 milhões.

Tabela 58. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Carteira de Crédito Classificada (a) 635.502 100,0 626.322 100,0 626.090 100,0 (1,5) (0,0)

Interna 598.811 94,2 591.750 94,5 591.208 94,4 (1,3) (0,1)

Pessoa Física 191.575 30,1 204.046 32,6 208.942 33,4 9,1 2,4

Crédito Consignado 70.270 11,1 75.194 12,0 78.047 12,5 11,1 3,8

Financiamento Imobiliário 47.957 7,5 49.318 7,9 49.261 7,9 2,7 (0,1)

Cartão de Crédito 25.511 4,0 27.610 4,4 29.087 4,6 14,0 5,3

CDC Salário 19.257 3,0 19.918 3,2 19.789 3,2 2,8 (0,6)

Financiamento de Veículos 11.108 1,7 9.764 1,6 9.571 1,5 (13,8) (2,0)

Crédito Renegociado 8.758 1,4 9.824 1,6 10.268 1,6 17,2 4,5

Empréstimo Pessoal 5.911 0,9 9.717 1,6 10.238 1,6 73,2 5,4

Cheque Especial 1.886 0,3 1.884 0,3 1.912 0,3 1,3 1,4

Demais 917 0,1 817 0,1 769 0,1 (16,1) (5,8)

Pessoa Jurídica¹ 219.802 34,6 206.498 33,0 203.572 32,5 (7,4) (1,4)

Grandes 116.335 18,3 102.824 16,4 95.617 15,3 (17,8) (7,0)

MPME 57.613 9,1 60.736 9,7 62.760 10,0 8,9 3,3

Governo 45.854 7,2 42.937 6,9 45.195 7,2 (1,4) 5,3

Agronegócio 187.434 29,5 181.206 28,9 178.694 28,5 (4,7) (1,4)

Pessoa Física 144.609 22,8 151.675 24,2 151.119 24,1 4,5 (0,4)

Pessoa Jurídica 42.826 6,7 29.530 4,7 27.575 4,4 (35,6) (6,6)

Exterior 36.691 5,8 34.573 5,5 34.882 5,6 (4,9) 0,9

TVM Privados e Garantias (b) 55.885 60.242 60.586 8,4 0,6

Carteira de Crédito Ampliada (a + b) 691.387 100,0 686.564 100,0 686.676 100,0 (0,7) 0,0

Interna 649.041 93,9 647.079 94,2 646.636 94,2 (0,4) (0,1)

Pessoa Física 191.825 27,7 204.572 29,8 209.630 30,5 9,3 2,5

Pessoa Jurídica 268.993 38,9 257.684 37,5 254.463 37,1 (5,4) (1,3)

Agronegócio 188.223 27,2 184.822 26,9 182.544 26,6 (3,0) (1,2)

Externa 42.346 6,1 39.486 5,8 40.040 5,8 (5,4) 1,4

Saldos Var. % s/

1 – Série histórica revisada.

O Banco do Brasil divulga suas estimativas de desempenho considerando a carteira ampliada orgânica interna, apurada pela soma da carteira de crédito orgânica interna e operações com TVM privados e garantias prestadas, desconsiderando as carteiras adquiridas. A carteira rural desconsidera as operações da linha de crédito agroindustrial, que são somadas à carteira pessoa jurídica. Essa, por sua vez, a partir de 2019, não conta mais com a carteira Governo para fins de estimativas.

Tabela 59. Carteira de Crédito para Estimativas

R$ milhões Set/18 Jun/19 Set/19 Set/18 Jun/19

Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna 596.221 598.459 595.862 (0,1) (0,4)

Pessoa Física 184.859 198.890 204.051 10,4 2,6

Pessoa Jurídica - Sem Governo 244.602 229.189 223.644 (8,6) (2,4)

Rural 166.760 170.380 168.167 0,8 (1,3)

Saldos Var. % s/

A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

51

Tabela 60. Crédito SFN

R$ bilhões Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19 Set/18 Jun/19

SFN 3.178 3.258 3.269 3.297 3.361 5,8 2,0

Pessoa Física 1.735 1.793 1.829 1.874 1.931 11,3 3,0

Pessoa Jurídica 1.443 1.465 1.440 1.423 1.431 (0,9) 0,5

Participação de Mercado BB - % 18,8 18,6 18,2 17,9 17,6

Saldos Var. % s/

A próxima figura apresenta a carteira de crédito classificada interna considerando o período de contratação. Em alguns casos existe a possibilidade do desembolso do crédito contratado ocorrer de forma parcelada. Nesses casos todas as parcelas são consideradas no período em que foram contratadas.

Considerando a carteira de setembro de 2019, 59,2% dos ativos foram contratados a partir de 2017. Os ativos gerados nos anos anteriores a 2014 representam 20,0%.

Figura 15. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões

14,2 13,7 13,0 12,2 12,0

10,5 9,4 9,2 8,1 7,9

9,38,5 8,1

7,4 6,7

9,99,0

8,57,7 7,1

9,88,8

8,37,8 7,1

18,8

14,912,2

10,69,3

7,0

6,1

4,8

4,1

3,7

10,3

8,8

8,0

5,6

4,5

10,3

9,9

8,9

7,6

5,1

11,0

10,4

8,8

7,3

8,7

8,2

6,7

12,0

11,2

11,4

Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Até 2012 2013 2014 2015 2016 2017 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

591,2 591,7 594,2 605,4 598,8

2016

2015

2014

2013

2018 20,6%

2017

Até2012

2019 29,3%

A próxima figura apresenta a carteira de crédito classificada interna por prazo de vencimento das operações. Destaca-se que 74,7% do portfólio possui vencimento com mais de 360 dias, em linha com a relevância das linhas de investimento, imobiliário e consignado do Banco, enquanto 8,6% da carteira possui vencimento inferior a 90 dias, notadamente operações de capital de giro com empresas.

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Capítulo 7 – Crédito

52

Figura 16. Carteira de Crédito Interna BB (por Prazo de Vencimento) - %

3,7

2,8 2,1

5,7

10,9

74,7

Set/19

Vencimento até 30 dias

Vencimento de 31 a 60dias

Vencimento de 61 a 90dias

Vencimento de 91 a 180dias

Vencimento de 181 a360 dias

Vencimento mais de360 dias

7.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física

As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. As carteiras de crédito adquiridas pelo BB são compostas por operações de crédito consignado e financiamento de veículos.

Tabela 61. Carteira de Crédito Pessoa Física

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Carteira Classificada Orgânica 184.609 96,2 198.364 97,0 203.363 97,0 10,2 2,5

CDC 95.274 49,7 104.723 51,2 107.978 51,5 13,3 3,1

Crédito Consignado 70.106 36,5 75.089 36,7 77.951 37,2 11,2 3,8

CDC Salário 19.257 10,0 19.918 9,7 19.789 9,4 2,8 (0,6)

Empréstimo Pessoal 5.911 3,1 9.717 4,7 10.238 4,9 73,2 5,4

Financiamento Imobiliário 47.957 25,0 49.318 24,1 49.261 23,5 2,7 (0,1)

Cartão de Crédito 25.511 13,3 27.610 13,5 29.087 13,9 14,0 5,3

Crédito Renegociado 8.758 4,6 9.824 4,8 10.268 4,9 17,2 4,5

Financiamento de Veículos 4.306 2,2 4.187 2,0 4.088 1,9 (5,1) (2,4)

Cheque Especial 1.886 1,0 1.884 0,9 1.912 0,9 1,3 1,4

Microcrédito 357 0,2 309 0,2 309 0,1 (13,5) (0,2)

Demais 560 0,3 508 0,2 461 0,2 (17,7) (9,3)

Carteiras Adquiridas 6.966 3,6 5.683 2,8 5.579 2,7 (19,9) (1,8)

Financiamento de Veículos 6.802 3,5 5.577 2,7 5.484 2,6 (19,4) (1,7)

Crédito Consignado 164 0,1 106 0,1 95 0,0 (41,9) (9,6)

Carteira de Crédito Classificada (a) 191.575 99,9 204.046 99,7 208.942 99,7 9,1 2,4

TVM Privados e Garantias (b) 250 0,1 526 0,3 688 0,3 175,2 30,9

Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 191.825 100,0 204.572 100,0 209.630 100,0 9,3 2,5

Saldos Var. % s/

Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o histórico que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 93,8% possuem conta há pelo menos cinco anos.

Tabela 62. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito

% Set/18 Jun/19 Set/19

Tempo de Relacionamento

Até 1 ano 0,7 0,6 0,6

Entre 1 e 2 anos 1,0 1,1 1,1

Entre 2 e 5 anos 6,4 5,0 4,6

Entre 5 e 10 anos 17,4 17,1 16,8

Mais de 10 anos 74,5 76,2 76,9

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53

Considerando a carteira orgânica, as operações de CDC (Consignado, Salário e Empréstimo Pessoal), alcançaram R$ 108 bilhões em setembro de 2019. O foco no desembolso para profissionais liberais e empresários contribuiu para a elevação da composição referente ao setor privado de 9,1% para 9,4% no trimestre.

Figura 17. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC - %

82,7 80,8 80,8

10,1 10,1 9,8

7,2 9,1 9,4

Set/18 Jun/19 Set/19

Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Setor Privado

O BB apresenta soluções completas de crédito para seus clientes com possibilidade de contratação em diversos canais, como celular, internet, terminais de auto atendimento, agências entre outros.

A seguir, as principais carteiras para pessoas físicas são apresentadas:

Crédito Consignado

A carteira de crédito consignado orgânica BB, de R$ 78,0 bilhões em setembro de 2019 (crescimento de 11,2% em 12 meses), é composta em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e aposentados/pensionistas.

A figura a seguir demonstra a composição da carteira.

Figura 18. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - %

86,7 86,7 87,1

11,1 11,2 10,8

2,2 2,1 2,1

Set/18 Jun/19 Set/19

Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Setor Privado

A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 3T19 tem prazo superior a 60 meses. O perfil dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse período.

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Capítulo 7 – Crédito

54

Figura 19. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Crédito Consignado

0 a 12 meses

0,8%

13 a 24 meses 2,1% 25 a 36

meses

4,8%37 a 48 meses

5,8%

49 a 60 meses

7,5%

61 a 72 meses

13,7%

73 a 84 meses

6,0%

85 a 96 meses

59,4%

Parte dos convênios de crédito consignado permitem a cotação, liberação e contratação do produto via aplicativo do BB. Esses possuem a conveniência do “Duplo Sim”, quando a operação é formalizada pelo gerente de contas do cliente, porém é liberado via senha ou biometria pelo cliente diretamente no aplicativo, sem necessidade de comparecer à agência. No 3T19 o total desembolsado pelo aplicativo alcançou 6,5%.

Além disso, o BB detém em crédito consignado a participação de mercado de 21,0%.

Tabela 63. Informações da Carteira de Crédito Consignado

Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Crédito Consignado

Taxa Média - % a.m.¹ 1,89 1,88 1,86 1,83 1,80 1,77 1,74 1,69

Prazo Médio - meses² 61 61 62 63 63 64 65 66

Participação de Mercado - % 21,7 21,4 21,4 21,2 21,3 20,9 20,9 21,0

1 - Considera o portfólio. 2 - São calculados ponderando o prazo restante pelo saldo devedor.

Financiamento Imobiliário

Nos últimos 12 meses o crescimento do saldo foi de R$ 1,3 bilhão.

Ressaltamos que medidas vem sendo implementadas com o objetivo de elevar a eficiência no processo de concessão de crédito, entre elas a possibilidade do cliente do Banco do Brasil contratar a operação de crédito pelo próprio aplicativo, sendo necessário comparecer a agência somente na assinatura do contrato. Já são mais de 3.000 propostas contratadas através do aplicativo em 2019.

A participação de mercado do BB foi de 7,9% em setembro de 2019.

Tabela 64. Informações da Carteira de Financiamento Imobiliário

Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Financiamento Imobiliário

Ticket Médio - R$ mil 172,2 173,4 158,8 151,4 147,3 149,0 143,1 153,7

Taxa Média - % a.a.¹ 7,17 7,21 7,26 7,28 7,29 7,29 7,29 7,28

Prazo Médio - meses² 328 325 333 336 337 334 336 332

Percentual Financiado 60,7 60,9 58,0 61,2 61,3 61,3 61,4 61,5

Participação de Mercado - % 7,8 7,9 8,0 8,1 8,1 8,1 8,0 7,9

1 - Considera o portfólio. 2 - São calculados ponderando o prazo restante pelo saldo devedor.

Crédito Pessoal

A carteira de Crédito Pessoal do BB é composta por empréstimos não consignados e que não dependem necessariamente do recebimento de salários no Banco. No 3T19 o percentual desembolsado por meio digital foi de 47,3%.

O Banco do Brasil iniciou em meados de 2018 a estratégia de oferta de crédito pessoal para clientes profissionais liberais com potencial para tomar crédito pessoal que não tivessem o perfil de tomadores

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55

de empréstimos consignados e de CDC Salário. Neste processo, inicialmente foram mapeados mais de 3 milhões de clientes e iniciadas abordagens. Além de ampliar a oferta de soluções financeiras, a estratégia visa contribuir com a mudança no mix da carteira, com o incremento da participação de crédito não consignado.

Na comparação anual, a carteira de crédito pessoal cresceu 73,2% e alcançou R$ 10,2 bilhões, incremento de R$ 4,3 bilhões no período.

Tabela 65. Informações da Carteira de Crédito Pessoal

Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Crédito Pessoal

Taxa Média - % a.m.¹ 4,17 4,13 4,06 4,03 4,02 3,96 3,94 3,93

Prazo Médio - meses² 45 44 44 45 47 47 47 47

1 - Considera o portfólio. 2 - São calculados ponderando o prazo restante pelo saldo devedor.

Financiamento de Veículos

A carteira de veículos orgânica do BB é composta por operações realizadas com correntistas do Banco. Em processo de concessão digital do crédito, o cliente possui a possibilidade de contratação do empréstimo por meio do aplicativo, inclusive nos fins de semana e sem a necessidade de ir à agência. Aproximadamente 49,0% das operações por esse meio são realizadas em dias não úteis e, no 3T19, 70,0% dos desembolsos foram realizadas via aplicativo.

Figura 20. Percentual de Desembolso pelo Aplicativo - %

48,052,0

60,063,0 64,0

70,0 69,0 70,0

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e recebem proventos pelo Banco.

Tabela 66. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica

% Set/18 Jun/19 Set/19

Tempo de Relacionamento

Até 5 anos 5,7 4,5 4,3

Entre 5 a 10 anos 17,2 16,7 16,3

Mais de 10 anos 77,1 78,8 79,4

Proventos

Recebem Proventos pelo Banco do Brasil 65,7 66,8 67,0

Recebem Proventos por outros bancos 34,3 33,2 33,0

A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 3T19. Cerca de 69,8% das contratações no trimestre têm prazo de até 48 meses.

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Capítulo 7 – Crédito

56

Figura 21. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Financiamento de Veículos

0 a 12 meses

3,7%

13 a 24 meses

12,6%

25 a 36 meses

30,5%

37 a 48 meses

22,9%

49 a 60 meses

30,2%

A próxima tabela apresenta outras informações sobre a carteira de financiamentos veículos, com destaque para o percentual financiado que alcançou 67,1% em Set/19. Nesse caso, os clientes se comprometem com 32,9% do valor do bem.

Tabela 67. Informações da Carteira de Financiamentos de Veículos

Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Financiamento de Veículos

Taxa Média - % a.m.¹ 1,84 1,83 1,80 1,77 1,73 1,70 1,68 1,65

Prazo Médio - meses² 30 30 30 31 32 32 32 33

Percentual Financiado 67,4 66,3 66,7 66,4 66,8 66,9 67,5 67,1

Participação de Mercado - %³ 9,2 7,6 7,5 6,3 5,6 5,7 4,9 4,6

1 - A taxa média considera o portfólio. 2 - São calculados ponderando o prazo restante pelo saldo devedor. 3 - Considera apenas recursos livres.

7.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

A redução da carteira PJ é resultado da liquidação de operações de clientes do segmento Large Corporate.

Tabela 68. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Carteira de Crédito Classificada (a) 219.802 81,7 206.498 80,1 203.572 80,0 (7,4) (1,4)

Capital de Giro Amplo 123.250 45,8 116.684 45,3 115.514 45,4 (6,3) (1,0)

Capital de Giro 109.653 40,8 102.131 39,6 101.823 40,0 (7,1) (0,3)

Recebíveis 11.872 4,4 12.390 4,8 11.510 4,5 (3,0) (7,1)

Conta Garantida 1.404 0,5 1.803 0,7 1.782 0,7 26,9 (1,2)

Cheque Especial 322 0,1 360 0,1 399 0,2 23,8 10,9

Investimento 52.369 19,5 49.194 19,1 49.482 19,4 (5,5) 0,6

ACC/ACE 17.590 6,5 17.658 6,9 16.159 6,4 (8,1) (8,5)

Crédito Renegociado 14.100 5,2 12.814 5,0 12.844 5,0 (8,9) 0,2

Crédito Imobiliário 6.926 2,6 4.674 1,8 4.353 1,7 (37,1) (6,9)

Cartão de Crédito 3.743 1,4 2.954 1,1 2.919 1,1 (22,0) (1,2)

Demais 1.823 0,7 2.520 1,0 2.303 0,9 26,3 (8,6)

TVM Privados e Garantias (b) 49.191 18,3 51.186 19,9 50.891 20,0 3,5 (0,6)

Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 268.993 100,0 257.684 100,0 254.463 100,0 (5,4) (1,3)

Saldos Var. % s/

No segmento de Grandes Empresas, buscamos atender às demandas por financiamento de nossos clientes por meio de nosso banco de investimento (BB BI) em captações e emissões via mercado. Essa estratégia reduz o risco de crédito e o consumo de capital, bem como fomenta o desenvolvimento do mercado de capitais no país.

A segmentação da carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil é apresentada na tabela a seguir.

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Tabela 69. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Carteira de Crédito Classificada (a) 219.802 81,7 206.498 80,1 203.572 80,0 (7,4) (1,4)

Grandes Empresas 116.335 43,2 102.824 39,9 95.617 37,6 (17,8) (7,0)

MPME 57.613 21,4 60.736 23,6 62.760 24,7 8,9 3,3

Governo 45.854 17,0 42.937 16,7 45.195 17,8 (1,4) 5,3

TVM Privados e Garantias (b) 49.191 18,3 51.186 19,9 50.891 20,0 3,5 (0,6)

Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 268.993 100,0 257.684 100,0 254.463 100,0 (5,4) (1,3)

Saldos Var. % s/

Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas

Enquadram-se no segmento micro, pequenas e médias empresas àquelas com faturamento bruto anual de até R$ 200 milhões.

Do saldo dessa carteira, 96,9% estão aplicados junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior a dois anos.

Tabela 70. Tempo de Relacionamento dos Clientes MPME

% Set/18 Jun/19 Set/19

Tempo de Relacionamento

Até 1 ano 0,5 1,0 1,2

De 1 a 2 anos 1,0 1,7 1,9

De 2 a 5 anos 7,1 6,2 6,2

Entre 5 a 10 anos 24,1 22,4 20,6

Mais de 10 anos 67,2 68,7 70,0

A próxima tabela apresenta os principais detalhamentos dos saldos aplicados junto ao segmento MPME. Destaque para o crescimento de R$ 7,7 bilhões, na comparação anual, na linha capital de giro.

Tabela 71. Carteira de Crédito MPME

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Carteira de Crédito Classificada MPME 57.613 100,0 60.736 100,0 62.760 100,0 8,9 3,3

Capital de Giro Amplo 24.970 43,3 32.256 53,1 33.225 52,9 33,1 3,0

Capital de Giro 19.033 33,0 25.644 42,2 26.703 42,5 40,3 4,1

Recebíveis 4.454 7,7 4.612 7,6 4.553 7,3 2,2 (1,3)

Conta Garantida 1.164 2,0 1.643 2,7 1.572 2,5 35,1 (4,3)

Cheque Especial 320 0,6 358 0,6 397 0,6 24,3 11,1

Investimento 13.864 24,1 12.825 21,1 13.188 21,0 (4,9) 2,8

Crédito Renegociado 9.200 16,0 7.731 12,7 7.702 12,3 (16,3) (0,4)

ACC/ACE 3.078 5,3 3.405 5,6 3.666 5,8 19,1 7,7

Cartão de Crédito 2.873 5,0 1.975 3,3 1.985 3,2 (30,9) 0,5

Crédito Imobiliário 2.760 4,8 1.750 2,9 2.244 3,6 (18,7) 28,3

Demais 867 1,5 794 1,3 751 1,2 (13,4) (5,4)

Saldos Var. % s/

Crédito para Comércio Exterior

O Banco do Brasil é um dos principais parceiros do comércio exterior brasileiro, encerrando o 3T19 com participação de mercado de 16,8% e 12,6% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. O BB encerrou o 3T19 com 24,6% de participação em ACC/ACE.

Tabela 72. Câmbio de Exportação e Importação

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 3T18 2T19

Câmbio Exportação

Volume Contratado (US$ mil) 11.451 11.745 8.187 9.241 8.993 (21,5) (2,7)

Participação de Mercado - % 19,4 20,0 18,8 18,7 16,8

Câmbio Importação

Volume Contratado (US$ mil) 8.211 7.383 5.501 7.257 6.119 (25,5) (15,7)

Participação de Mercado - % 16,2 15,4 14,4 17,4 12,6

Saldos Var. % s/

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Capítulo 7 – Crédito

58

Tabela 73. ACC/ACE

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 3T18 2T19

Volume Contratado (US$ milhões) 2.122 2.523 1.903 2.312 1.988 (6,3) (14,0)

Quantidade de Contratos 2.815 3.204 2.790 2.973 3.208 14,0 7,9

Volume Médio por Contrato (US$ mil) 754 787 682 778 620 (17,8) (20,3)

Saldos Var. % s/

Crédito para Governo

O Banco do Brasil apoia os estados, o Distrito Federal e os municípios em suas demandas, no financiamento de programas de investimento voltados à melhoria da qualidade e transparência da gestão pública, mobilidade urbana, saúde, educação e segurança pública, gerando benefícios efetivos para a população e contribuindo para o desenvolvimento do país. No 3T19, foram desembolsados R$ 219 milhões para os estados e municípios para viabilizar despesas de capital e execução de programas de investimentos constantes do plano plurianual dos entes públicos.

Segundo a Circular Bacen nº 3.644/2013, artigo 37, deve ser aplicado o Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 0% à parcela de exposição coberta por operações de crédito com garantias prestadas pelo Tesouro Nacional, não havendo assim, comprometimento de capital.

7.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios

O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira e tem fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País.

O Brasil é um dos maiores exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportação e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias.

Tabela 74. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial

Item Produção Exportação % Comércio Mundial

Suco de Laranja 1º 1º 76,5%

Complexo de Soja 2º 1º 49,7%

Açúcar 2º 1º 36,1%

Carne de Frango 2º 1º 32,6%

Café 1º 1º 26,9%

Carne Bovina 2º 1º 20,4%

Milho 1º 2º 20,4%

Algodão 4º 2º 18,3%

Fonte: USDA – PSD online.

O protagonismo do agronegócio brasileiro está associado à competência dos produtores rurais, recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta e oferta de crédito. Esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no cenário mundial.

Agronegócio no BB

O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País, alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental.

Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco do Brasil financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais como a construção e ampliação de armazéns, a aquisição e modernização de máquinas e implementos, além do beneficiamento e industrialização de produtos agropecuários e a adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o BB apoia o agronegócio brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva.

O Banco mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio no país, contribuindo de forma expressiva para o atendimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Banco Central do Brasil, o BB detém 58,0% de participação nos financiamentos destinados ao setor, com posição em setembro de 2019.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

59

Figura 22. Participação do BB – %

58,8 57,4 58,2 59,3 58,0

41,2 42,6 41,8 40,7 42,0

Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Agronegócios

Banco do Brasil Demais Participantes do Mercado

Se forem consideradas somente as operações de crédito rural, a participação do BB é de 65,1%.

63,9 64,4 64,7 66,7 65,1

36,1 35,6 35,3 33,3 34,9

Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Crédito Rural

Banco do Brasil Demais Participantes do Mercado

A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito.

Tabela 75. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região

Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - %

Sudeste 30,1 85,9 34,6

Sul 28,2 11,5 26,8

Centro-Oeste 27,4 1,7 25,4

Nordeste 7,6 0,5 7,0

Norte 6,7 0,5 6,2

A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito.

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Capítulo 7 – Crédito

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Tabela 76. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Carteira de Crédito Classificada 187.434 99,6 181.206 98,0 178.694 97,9 (4,7) (1,4)

Crédito Rural 165.971 88,2 166.764 90,2 164.317 90,0 (1,0) (1,5)

Pronaf 43.341 23,0 43.582 23,6 42.885 23,5 (1,1) (1,6)

Custeio Agropecuário 36.732 19,5 38.130 20,6 36.142 19,8 (1,6) (5,2)

Pronamp 23.994 12,7 22.877 12,4 22.812 12,5 (4,9) (0,3)

FCO Rural 16.864 9,0 18.613 10,1 18.911 10,4 12,1 1,6

Investimento Agropecuário 13.919 7,4 15.547 8,4 16.289 8,9 17,0 4,8

Comercialização Agropecuária 12.528 6,7 9.601 5,2 8.948 4,9 (28,6) (6,8)

Programa ABC 8.802 4,7 8.295 4,5 8.449 4,6 (4,0) 1,9

BNDES/Finame Rural 6.749 3,6 6.621 3,6 6.453 3,5 (4,4) (2,5)

Demais 3.041 1,6 3.497 1,9 3.428 1,9 12,7 (2,0)

Crédito Agroindustrial 21.463 11,4 14.442 7,8 14.377 7,9 (33,0) (0,5)

Cédula de Produto Rural e Garantias 789 0,4 3.617 2,0 3.850 2,1 388,0 6,4

Carteira Rural Ampliada 166.760 88,6 170.380 92,2 168.167 92,1 0,8 (1,3)

Carteira de Crédito Ampliada 188.223 100,0 184.822 100,0 182.544 100,0 (3,0) (1,2)

Saldos Var. % s/

A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial, industrialização e demais.

Tabela 77. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Carteira de Crédito Classificada 187.434 99,6 181.206 98,0 178.694 97,9 (4,7) (1,4)

Investimento 91.696 48,7 93.787 50,7 94.307 51,7 2,8 0,6

Custeio 56.828 30,2 58.617 31,7 55.955 30,7 (1,5) (4,5)

Agroindustrial 21.463 11,4 14.442 7,8 14.377 7,9 (33,0) (0,5)

Comercialização 12.859 6,8 9.867 5,3 9.158 5,0 (28,8) (7,2)

Industrialização 1.956 1,0 1.230 0,7 1.038 0,6 (46,9) (15,6)

Demais 2.632 1,4 3.263 1,8 3.859 2,1 46,6 18,3

Cédula de Produto Rural e Garantias 789 0,4 3.617 2,0 3.850 2,1 388,0 6,4

Carteira de Crédito Ampliada 188.223 100,0 184.822 100,0 182.544 100,0 (3,0) (1,2)

Saldos Var. % s/

A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por tipo de item financiado.

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Tabela 78. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Carteira de Crédito Classificada 187.434 99,6 181.206 98,0 178.694 97,9 (4,7) (1,4)

Bovinocultura 41.964 22,3 42.215 22,8 41.657 22,8 (0,7) (1,3)

Carne 27.739 14,7 28.254 15,3 28.419 15,6 2,5 0,6

Leite 14.225 7,6 13.960 7,6 13.238 7,3 (6,9) (5,2)

Máquinas e Implementos 24.751 13,1 26.433 14,3 26.732 14,6 8,0 1,1

Soja 20.237 10,8 21.772 11,8 20.001 11,0 (1,2) (8,1)

Milho 8.821 4,7 8.853 4,8 8.570 4,7 (2,8) (3,2)

Armazenagem 6.457 3,4 7.028 3,8 7.117 3,9 10,2 1,3

Melhoramento do Solo 5.296 2,8 5.629 3,0 5.816 3,2 9,8 3,3

Café 5.072 2,7 4.974 2,7 5.223 2,9 3,0 5,0

Pastagem 4.056 2,2 4.087 2,2 4.181 2,3 3,1 2,3

Cana-de-açúcar 5.037 2,7 3.295 1,8 3.177 1,7 (36,9) (3,6)

Caminhões/veículos 3.227 1,7 3.033 1,6 2.909 1,6 (9,9) (4,1)

Avicultura 3.425 1,8 2.994 1,6 2.870 1,6 (16,2) (4,1)

Arroz 2.413 1,3 2.389 1,3 2.061 1,1 (14,6) (13,7)

Eucalipto/Pinus/Florestas 2.064 1,1 1.877 1,0 1.820 1,0 (11,8) (3,0)

Suinocultura 2.018 1,1 1.788 1,0 1.733 0,9 (14,1) (3,1)

Algodão 1.140 0,6 948 0,5 1.111 0,6 (2,5) 17,2

Trigo 1.089 0,6 924 0,5 850 0,5 (22,0) (8,0)

Demais 28.904 15,4 28.525 15,4 28.488 15,6 (1,4) (0,1)

Crédito Agroindustrial 21.463 11,4 14.442 7,8 14.377 7,9 (33,0) (0,5)

Cédula de Produto Rural e Garantias 789 0,4 3.617 2,0 3.850 2,1 388,0 6,4

Carteira de Crédito Ampliada 188.223 100,0 184.822 100,0 182.544 100,0 (3,0) (1,2)

Saldos Var. % s/

A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme o porte do cliente.

Tabela 79. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Carteira de Crédito Classificada 187.434 99,6 181.206 98,0 178.694 97,9 (4,7) (1,4)

Médio e Grande Produtor 98.004 52,1 104.182 56,4 104.092 57,0 6,2 (0,1)

Pequeno Produtor 46.605 24,8 47.493 25,7 47.027 25,8 0,9 (1,0)

Empresas 35.071 18,6 22.732 12,3 21.533 11,8 (38,6) (5,3)

Cooperativas Agropecuárias 7.755 4,1 6.798 3,7 6.042 3,3 (22,1) (11,1)

Cédula de Produto Rural e Garantias 789 0,4 3.617 2,0 3.850 2,1 388,0 6,4

Carteira de Crédito Ampliada 188.223 100,0 184.822 100,0 182.544 100,0 (3,0) (1,2)

Saldos Var. % s/

Na tabela seguinte é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica.

Tabela 80. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Carteira de Crédito Classificada 187.434 99,6 181.206 98,0 178.694 97,9 (4,7) (1,4)

Pessoa Física 144.609 76,8 151.675 82,1 151.119 82,8 4,5 (0,4)

Pessoa Jurídica 42.826 22,8 29.530 16,0 27.575 15,1 (35,6) (6,6)

Cédula de Produto Rural e Garantias 789 0,4 3.617 2,0 3.850 2,1 388,0 6,4

Carteira de Crédito Ampliada 188.223 100,0 184.822 100,0 182.544 100,0 (3,0) (1,2)

Saldos Var. % s/

Nos financiamentos rurais e agroindustriais, o BB utiliza 74,6% de recursos direcionados e livres (principalmente poupança rural, Letras de Crédito do Agronegócio – LCA e depósitos à vista). Além desses, o Banco também repassa recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de Fundos Constitucionais, como o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

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Capítulo 7 – Crédito

62

A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos.

Tabela 81. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. %

Poupança Rural 91.096 48,4 87.597 47,4 90.197 49,4

LCA 30.078 16,0 33.988 18,4 32.126 17,6

Depósitos à Vista 26.768 14,2 19.129 10,4 13.851 7,6

FCO 21.561 11,5 23.497 12,7 23.529 12,9

BNDES/FINAME 9.774 5,2 8.855 4,8 8.391 4,6

Demais¹ 8.946 4,8 11.757 6,4 14.450 7,9

Carteira de Crédito Ampliada 188.223 100,0 184.822 100,0 182.544 100,0

Saldos

1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias.

Para tornar os financiamentos com taxas de juros diferenciadas viáveis, cobrindo os custos da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar:

a) a Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados;

b) o Fator de Ponderação: multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, o que possibilita que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com o objetivo de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo.

O mecanismo do fator de ponderação reduz a quantidade de recursos que o governo tem de equalizar e permite aos bancos a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS.

A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação.

Tabela 82. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação

R$ milhões 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Receitas de Equalização 745 842 834 764 722

Fator de Ponderação 37 26 22 21 16

Total 781 868 856 785 739

Fluxo Trimestral

A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB.

Tabela 83. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios

R$ milhões Set/18 Jun/19 Set/19

Carteira de Crédito Classificada 187.434 181.206 178.694

Recursos Equalizáveis 87.388 81.363 83.597

Investimento 50.836 51.953 51.911

Custeio 33.950 26.965 30.118

Comercialização 931 796 1.568

Demais 1.671 1.649 0

Recursos Não-Equalizáveis 100.046 99.842 95.097

Cédula de Produto Rural e Garantias 789 3.617 3.850

Carteira de Crédito Ampliada 188.223 184.822 182.544

Saldos

No primeiro trimestre da safra 2019/2020, o Banco do Brasil desembolsou R$ 22,5 bilhões em operações de crédito rural.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

63

A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso no primeiro trimestre da safra 2019/2020 com o mesmo período da Safra 2018/2019, detalhando o segmento do cliente e a finalidade do crédito.

Tabela 84. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural

R$ milhões Safra 18/19 Safra 19/20 Var. (%)

Agricultura Familiar - Pronaf 4.349 3.572 (17,9)

Custeio 2.922 2.149 (26,5)

Investimento 1.427 1.406 (1,5)

Industrialização - 17 -

Médios Produtores - Pronamp 3.762 4.373 16,2

Custeio 3.475 4.042 16,3

Investimento 288 331 15,2

Agricultura Empresarial 17.280 14.526 (15,9)

Custeio/Comercialização 13.624 10.793 (20,8)

Investimento 3.027 2.763 (8,7)

Industrialização 629 969 54,1

Total 25.392 22.471 (11,5)

Mitigadores de Risco

O Banco do Brasil estimula a contratação de proteção contra intempéries (seguro agrícola ou Proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia é aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções e outros mecanismos, como por exemplo o seguro faturamento.

A estratégia de mitigação considera diversas informações das operações demandadas pelos clientes, como o risco da atividade, a cultura a ser financiada e o local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (seguro agrícola/Proagro ou opções) mais adequado ao perfil de risco da operação.

A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola, para as respectivas safras.

Tabela 85. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola

R$ milhões Safra 17/18 Part. % Safra 18/19 Part. % Safra 19/20 Part. %

Custeio Agrícola 8.730 100,0 10.894 100,0 11.379 100,0

Total com Mitigador 5.839 66,9 6.106 56,0 6.855 60,2

Proagro 2.193 25,1 2.318 21,3 2.259 19,9

Seguro Agrícola 3.449 39,5 3.633 33,3 4.512 39,7

Proteção de Preço 197 2,3 155 1,4 84 0,7

Sem Mitigador 2.891 33,1 4.788 44,0 4.524 39,8

Contratação

Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola no primeiro trimestre da safra 2019/2020 foram distribuídos conforme a figura a seguir.

Figura 23. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - %

IRB Re60,0

BB Mapfre

20,0

Mapfre Re20,0

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Capítulo 7 – Crédito

64

7.1.4. Concentração

As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração dos clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. A primeira tabela apresenta a concentração em relação à carteira de crédito classificada e a segunda em relação ao patrimônio de referência.

Tabela 86. 100 Maiores Clientes em Relação à Carteira de Crédito Classificada

R$ milhões

Período1º Cliente

(%)Saldos

2º ao 20º

(%)Saldos

21º ao 100º

(%)Saldos

100

maiores

(%)

Saldos

Dez/17 3,9 25.032 11,8 75.008 9,6 61.042 25,3 161.082

Mar/18 3,8 24.017 11,7 73.391 9,9 62.117 25,4 159.525

Jun/18 3,7 23.894 11,9 75.643 9,7 61.723 25,3 161.260

Set/18 3,8 23.917 11,7 74.629 9,4 59.613 24,9 158.159

Dez/18 3,4 21.860 11,4 73.442 9,1 58.179 23,9 153.481

Mar/19 2,4 14.828 11,4 71.546 8,9 56.205 22,7 142.579

Jun/19 2,0 12.228 10,9 68.265 8,3 51.965 21,1 132.458

Set/19 1,9 12.178 11,0 68.750 7,8 49.063 20,8 129.990

Tabela 87. 100 Maiores Clientes em Relação ao Patrimônio de Referência

R$ milhões

Período1º Cliente

(%)Saldos

2º ao 20º

(%)Saldos

21º ao 100º

(%)Saldos

100

maiores

(%)

Saldos

Dez/17 18,5 25.032 55,4 75.008 45,0 61.042 118,9 161.082

Mar/18 19,0 24.017 58,0 73.391 49,1 62.117 126,0 159.525

Jun/18 18,4 23.894 58,2 75.643 47,5 61.723 124,0 161.260

Set/18 18,1 23.917 56,6 74.629 45,2 59.613 119,9 158.159

Dez/18 16,3 21.860 54,7 73.442 43,4 58.179 114,4 153.481

Mar/19 11,0 14.828 53,0 71.546 41,7 56.205 105,7 142.579

Jun/19 9,4 12.228 52,4 68.265 39,9 51.965 101,8 132.458

Set/19 9,1 12.178 51,2 68.750 36,5 49.063 96,8 129.990

A próxima tabela apresenta a concentração da carteira de crédito PJ e agronegócios PJ, considerando a carteira do Banco Múltiplo, operações com TVM e garantia e carteira externa.

Cada macrossetor é composto por diversos segmentos econômicos correlacionados. A carteira é constituída de acordo com o código de atividade principal no cadastro de cada cliente.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

65

Tabela 88. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ

R$ milhões

Macrossetor Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Administração Pública 46.616 13,6 43.689 13,8 45.975 14,7 (1,4) 5,2

Alimentos de Origem Vegetal 35.091 10,2 33.547 10,6 32.697 10,4 (6,8) (2,5)

Energia Elétrica 24.590 7,2 26.389 8,3 27.076 8,6 10,1 2,6

Transportes 24.205 7,0 22.458 7,1 22.987 7,3 (5,0) 2,4

Petroleiro 36.227 10,5 23.531 7,4 22.916 7,3 (36,7) (2,6)

Metalurgia e Siderurgia 25.394 7,4 21.524 6,8 20.356 6,5 (19,8) (5,4)

Serviços 20.159 5,9 21.588 6,8 19.925 6,4 (1,2) (7,7)

Automotivo 17.676 5,1 14.147 4,5 14.306 4,6 (19,1) 1,1

Alimentos de Origem Animal 14.178 4,1 14.735 4,7 12.910 4,1 (8,9) (12,4)

Comércio Varejista 10.198 3,0 10.988 3,5 11.437 3,7 12,2 4,1

Imobiliário 13.121 3,8 10.290 3,2 9.963 3,2 (24,1) (3,2)

Instituições e Serviços Financeiros 11.046 3,2 9.231 2,9 9.282 3,0 (16,0) 0,6

Insumos Agrícolas 8.101 2,4 8.589 2,7 8.270 2,6 2,1 (3,7)

Fornecedores da Construção Civil 8.917 2,6 8.623 2,7 7.975 2,5 (10,6) (7,5)

Eletroeletrônico 6.108 1,8 6.448 2,0 6.642 2,1 8,7 3,0

Químico 6.406 1,9 6.565 2,1 6.445 2,1 0,6 (1,8)

Comércio Atacadista e Ind. Diversas 5.059 1,5 6.025 1,9 6.234 2,0 23,2 3,5

Têxtil e Confecções 6.607 1,9 6.383 2,0 6.089 1,9 (7,8) (4,6)

Telecomunicações 7.797 2,3 6.425 2,0 5.992 1,9 (23,2) (6,7)

Papel e Celulose 5.603 1,6 4.281 1,4 4.453 1,4 (20,5) 4,0

Madeireiro e Moveleiro 3.657 1,1 4.008 1,3 4.075 1,3 11,4 1,7

Construção Pesada 4.107 1,2 3.975 1,3 4.053 1,3 (1,3) 2,0

Couro e Calçados 1.664 0,5 1.601 0,5 1.564 0,5 (6,0) (2,3)

Bebidas 1.316 0,4 1.524 0,5 1.324 0,4 0,5 (13,2)

Demais Atividades 29 0,0 278 0,1 204 0,1 595,1 (26,4)

Total 343.872 100,0 316.840 100,0 313.149 100,0 (8,9) (1,2)

Carteira de Crédito Interna 262.648 236.054 231.184

Carteira de Crédito Externa 26.522 24.706 25.964

Garantias 16.591 14.378 15.156

TVM 38.112 41.701 40.846

Total 343.872 316.840 313.149

Saldos Var. % s/

Crédito para Investimentos

Os desembolsos para investimentos realizados, que englobam operações classificadas em PJ e Agro, atingiram o montante de R$ 17,2 bilhões nos 9M19.

O gráfico a seguir apresenta a participação das linhas de repasse nos desembolsos para investimentos.

Figura 24. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - %

3,4

58,323,0

7,0

8,4

9M18

3,0

44,0

22,7

13,9

16,3

9M19BNDES/Finame

Pronaf/Proger/Pronamp/FCO

Investimento Agropecuário

Fundos de Desenvolvimento

Demais Investimentos

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Capítulo 7 – Crédito

66

7.2. Qualidade do Crédito

Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN nº 2.682/99), exceto se indicado de outra forma.

No 2T19 ocorreu a entrada em recuperação judicial de um grupo do segmento large corporate. Dessa forma, os índices de cobertura da carteira foram afetados, o que explica a oscilação em relação ao período anterior. Mantivemos a simulação nas figuras e tabelas onde houveram impacto.

Para demonstrar como os índices estão se comportando estruturalmente, os gráficos foram ajustados simulação (linha tracejada) da exclusão desse caso específico.

O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). O patamar continua inferior ao do SFN.

Figura 25. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada

6,50 6,40 6,30 6,40 6,40 6,30 6,306,20

5,75 5,57 5,52 5,42 5,35 5,53 5,68 5,85

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10, 00

11, 00

12, 00

3,50

4,00

4,50

5,00

5,50

6,00

6,50

7,00

7,50

Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Risco Médio - SFN¹ Risco Médio - BB

1 – Fonte: SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil.

A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (mínima, complementar e adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias.

Figura 26. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada

154,91 153,61

166,17

192,68

211,61 213,94

174,43168,62

217,84¹213,72¹

203,13193,94

210,00 213,33 220,69 210,00 217,24206,67

Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Cobertura + 90d - % - BB Cobertura + 90d - % - SFN

1 - Simulação excluindo o efeito de caso específico.

A próxima figura apresenta o saldo de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), detalhando-se as provisões mínima, que é a provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99, a provisão complementar, que corresponde à provisão dos 30 níveis intermediários estabelecidos pela Administração do BB, e a provisão requerida, que corresponde à soma das anteriores.

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67

Figura 27. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada¹

R$ milhões

32.188 32.063 32.831 33.562 34.485

2.245 2.288 1.916 1.9852.136

34.432 34.351 34.747 35.54736.621

Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Provisão Mínima Provisão Complementar

1 - Série revisada em Jun/19.

O índice de inadimplência (INAD +90d) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada.

Figura 28. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada

3,71 3,623,32

2,812,53 2,58

3,253,47

2,61¹

2,74¹

3,20 3,303,00 3,00 2,90 3,00 2,90 3,00

-

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

5,50

6,00

6,50

7,00

Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

INAD +90d - BB INAD +90d - SFN

1 - Simulação excluindo o efeito de caso específico.

A seguir são apresentadas as inadimplências por segmento de atuação do BB.

Tabela 89. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna

Gráficos Inad por Segmento - % Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Pessoa Física 3,36 3,49 3,33 3,27 3,08 3,25 3,31 3,52

Pessoa Jurídica 6,13 5,66 5,10 3,68 3,15 3,02 3,84 3,97

Pessoa Jurídica - Sem caso específico - - - - - - 3,23 3,09

Agronegócios 1,67 1,85 1,61 1,62 1,53 1,68 3,08 3,27

Agronegócios -Sem caso específico - - - - - - 1,54 1,70

No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre anterior.

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Capítulo 7 – Crédito

68

É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN nº 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco, não sendo admitido o registro em período inferior.

Figura 29. New NPL – % da Carteira de Crédito Classificada

5,64 6,27

3,42

1,72

3,334,44

8,38

5,274,32¹

4,75¹

0,89 0,980,54

0,270,52 0,69

1,330,84

0,69¹ 0,76¹

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

New NPL (R$ bilhões) New NPL(t)/Carteira de Crédito(t-1)

1 – Simulação excluindo caso específico

No gráfico a seguir é apresentada a relação entre a despesa trimestral de PCLD e o New NPL, representando seu índice de cobertura.

Figura 30. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) - %

99,9086,97

150,29

282,36

143,74

109,31

60,3195,50

116,98¹106,00¹

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

1 – Simulação excluindo caso específico

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

69

Tabela 90. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco

R$ milhõesSaldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. %

Set/18 Set/19

AA 331.402 - - - 52,1 306.385 - - - 48,9

A 66.036 330 38 368 10,4 64.831 324 38 363 10,4

B 133.225 1.332 468 1.801 21,0 145.473 1.455 512 1.967 23,2

C 53.886 1.617 1.041 2.657 8,5 57.771 1.733 1.337 3.070 9,2

D 12.860 1.286 574 1.860 2,0 10.591 1.059 186 1.245 1,7

E 9.797 2.939 58 2.997 1,5 8.469 2.541 25 2.565 1,4

F 4.750 2.375 63 2.438 0,7 7.663 3.832 32 3.864 1,2

G 4.127 2.889 3 2.892 0,6 4.552 3.186 5 3.191 0,7

H 19.419 19.419 - 19.419 3,1 20.356 20.356 - 20.356 3,3

Total 635.502 32.188 2.245 34.432 100,0 626.090 34.485 2.136 36.621 100,0

AA-C 584.548 3.279 1.547 4.826 92,0 574.460 3.512 1.887 5.399 91,8

D-H 50.954 28.909 698 29.606 8,0 51.630 30.973 248 31.222 8,2

Jun/19 Set/19

AA 305.770 - - - 48,8 306.385 - - - 48,9

A 71.219 356 43 399 11,4 64.831 324 38 363 10,4

B 141.931 1.419 490 1.909 22,7 145.473 1.455 512 1.967 23,2

C 56.875 1.706 1.239 2.945 9,1 57.771 1.733 1.337 3.070 9,2

D 10.196 1.020 171 1.191 1,6 10.591 1.059 186 1.245 1,7

E 8.078 2.424 7 2.430 1,3 8.469 2.541 25 2.565 1,4

F 9.198 4.599 33 4.632 1,5 7.663 3.832 32 3.864 1,2

G 3.390 2.373 2 2.375 0,5 4.552 3.186 5 3.191 0,7

H 19.665 19.665 0 19.665 3,1 20.356 20.356 - 20.356 3,3

Total 626.322 33.562 1.985 35.547 100,0 626.090 34.485 2.136 36.621 100,0

AA-C 575.795 3.482 1.772 5.254 91,9 574.460 3.512 1.887 5.399 91,8

D-H 50.527 30.080 213 30.293 8,1 51.630 30.973 248 31.222 8,2

1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.

Na próxima tabela é apresentada a PCLD na visão trimestral sem a recuperação de crédito, bem como a carteira classificada média, além dos indicadores de despesa sobre a carteira.

Tabela 91. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada

R$ milhões, exceto quando indicado 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 3T18 2T19

Despesas de PCLD

(A) 12 meses (21.078) (20.229) (19.631) (19.552) (19.732) (6,4) 0,9

(B) 3 meses (4.858) (4.788) (4.851) (5.055) (5.037) 3,7 (0,4)

Média da Carteira Classificada

(C) 12 meses 632.772 633.079 633.028 631.918 629.397 (0,5) (0,4)

(D) 3 meses 634.665 635.691 632.757 627.186 624.174 (1,7) (0,5)

Recuperação de Operações em Perdas

(E) 12 meses 6.116 6.008 6.528 6.471 6.560 7,3 1,4

(F) 3 meses 1.632 1.620 1.725 1.494 1.721 5,5 15,2

Índices de PCLD - %

(A/C) 12 meses 3,33 3,20 3,10 3,09 3,14

(B/D) 3 meses 0,77 0,75 0,77 0,81 0,81

Saldo Var. %

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Capítulo 7 – Crédito

70

A seguir, apresentamos o resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns dos quais já mencionados anteriormente.

Tabela 92. Índices de Atraso da Carteira Classificada

R$ milhões, exceto quando indicado 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Carteira de Crédito Classificada 635.502 641.871 628.884 626.322 626.090

Operações Vencidas + 15 dias 28.847 27.633 29.002 33.387 34.213

Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 4,54 4,31 4,61 5,33 5,46

Op. Venc. + 15 dias/Carteira de Crédito - % sem caso específico - - - 4,62 4,73

Operações Vencidas + 60 dias 21.032 18.834 19.907 25.045 24.609

Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - % 3,31 2,93 3,17 4,00 3,93

Op. Venc. + 60 dias/Cart. de Crédito - % sem caso específico - - - 3,29 3,20

Op. Vencidas + 15-59 dias/Carteira de Crédito - % 1,23 1,37 1,45 1,33 1,53

Op. Venc. + 15-59 dias/Cart. de Crédito - % sem caso específico - - - 1,33 1,53

Operações Vencidas + 90 dias 17.870 16.233 16.241 20.378 21.718

Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - % 2,81 2,53 2,58 3,25 3,47

Op. Venc. + 90 dias/Cart. de Créd. - sem caso específico % - - - 2,61 2,74

Op. Vencidas + 15-89 dias/Carteira de Crédito - % 1,73 1,78 2,03 2,08 2,00

Op. Venc. + 15-89 dias/Cart. de Crédito - % sem caso específico - - - 2,01 2,00

Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - SFN - % 3,00 2,90 3,00 2,90 3,00

Saldo da Perda 3.390 3.348 2.705 2.751 2.213

Baixa para Prejuízo 5.022 4.968 4.430 4.245 3.935

Recuperação de Operações em Perdas (1.632) (1.620) (1.725) (1.494) (1.721)

Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 32,49 32,60 38,94 35,20 43,74

Saldo da Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 2,15 2,10 1,73 1,77 1,42

Provisão (Mínima + Complementar + Adicional) 34.432 34.351 34.747 35.547 36.621

Provisão/Carteira de Crédito - % 5,42 5,35 5,53 5,68 5,85

Provisão/Carteira de Crédito - sem caso específico % - - - 5,28 5,39

Provisão/Operações Vencidas + 15 dias - % 119,36 124,31 119,81 106,47 107,04

Provisão/Operações Vencidas + 15 dias - % sem caso específico - - - 122,95 123,59

Provisão/Operações Vencidas + 60 dias - % 163,72 182,38 174,55 141,93 148,81

Provisão/Operações Vencidas + 60 dias - % sem caso específico - - - 172,53 182,87

Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % 192,68 211,61 213,94 174,43 168,62

Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % sem caso específico - - - 217,84 213,72

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

71

7.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física

Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência há mais de 90 dias são apresentadas.

Tabela 93. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco

R$ milhõesSaldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. %

Set/18 Set/19

AA 42.320 - - - 22,1 42.403 - - - 20,3

A 28.524 143 19 162 14,9 30.848 154 21 175 14,8

B 73.974 740 321 1.060 38,6 82.380 824 365 1.188 39,4

C 31.476 944 646 1.590 16,4 34.202 1.026 711 1.738 16,4

D 4.883 488 83 571 2,5 7.263 726 157 883 3,5

E 2.289 687 (0) 687 1,2 2.629 789 (0) 789 1,3

F 1.066 533 (0) 533 0,6 1.246 623 (0) 623 0,6

G 1.008 706 (0) 706 0,5 1.006 704 (0) 704 0,5

H 6.035 6.035 - 6.035 3,2 6.965 6.965 - 6.965 3,3

Total 191.575 10.275 1.069 11.343 100,0 208.942 11.811 1.254 13.065 100,0

AA-C 176.295 1.827 985 2.812 92,0 189.833 2.004 1.097 3.101 90,9

D-H 15.280 8.448 83 8.531 8,0 19.109 9.807 157 9.964 9,1

Jun/19 Set/19

AA 41.806 - - - 20,5 42.403 - - - 20,3

A 31.022 155 20 175 15,2 30.848 154 21 175 14,8

B 79.248 792 345 1.137 38,8 82.380 824 365 1.188 39,4

C 33.736 1.012 702 1.714 16,5 34.202 1.026 711 1.738 16,4

D 6.976 698 143 841 3,4 7.263 726 157 883 3,5

E 2.470 741 (0) 741 1,2 2.629 789 (0) 789 1,3

F 1.267 633 (0) 633 0,6 1.246 623 (0) 623 0,6

G 1.092 764 (0) 764 0,5 1.006 704 (0) 704 0,5

H 6.430 6.430 - 6.430 3,2 6.965 6.965 - 6.965 3,3

Total 204.046 11.226 1.210 12.436 100,0 208.942 11.811 1.254 13.065 100,0

AA-C 185.812 1.960 1.067 3.026 91,1 189.833 2.004 1.097 3.101 90,9

D-H 18.234 9.266 143 9.409 8,9 19.109 9.807 157 9.964 9,1

1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.

Tabela 94. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF

R$ milhões, exceto quando indicado 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Carteira de Crédito Classificada PF 191.575 196.654 199.921 204.046 208.942

Provisão Inicial 11.106 11.343 11.785 12.104 12.436

1 - Migração de Risco 1.182 1.272 1.246 1.233 1.375

a) Piora de Risco 2.008 2.011 1.904 2.223 2.281

b) Melhora de Risco (826) (738) (658) (991) (907)

2 - Contratações 554 622 649 684 679

3 - Perdas (1.547) (1.618) (1.506) (1.562) (1.374)

Total (1 + 2 + 3) 189 276 389 355 679

Outros Impactos¹ 48 166 (71) (23) (50)

Provisão Requerida 11.343 11.785 12.104 12.436 13.065

Despesas de Provisão - R$ milhões 1.784 2.061 1.824 1.894 2.003

Provisão/Carteira - % 5,92 5,99 6,05 6,09 6,25

Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,93 1,05 0,91 0,93 0,96

Operações Vencidas +15 dias/Carteira - % 6,42 6,31 6,76 6,66 7,29

Operações Vencidas +60 dias/Carteira - % 3,93 3,71 4,00 4,07 4,26

Operações Vencidas +90 dias/Carteira - % 3,27 3,08 3,25 3,31 3,52

1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

O gráfico a seguir detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito pessoa física nos últimos oito trimestres.

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Capítulo 7 – Crédito

72

Figura 31. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Física

1,55

2,06

1,48 1,49 1,42

1,931,82

1,97

0,831,10

0,80 0,79 0,740,98 0,91 0,97

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

New NPL PF (R$ bilhões) New NPL PF(t)/Carteira de Crédito PF(t-1)

No gráfico a seguir é apresentada a relação entre a despesa trimestral de PCLD e o New NPL, representando seu índice de cobertura.

Figura 32. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) - %

103,77

85,60

124,94119,75

145,14

94,43103,81 101,64

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

A próxima tabela apresenta a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à sua relevância no portfólio.

Tabela 95. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – em % por Linha de Crédito

Set/18 Jun/19 Set/19

INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %

Pessoa Física 3,27 100,0 3,31 100,0 3,52 100,0

Crédito Consignado 1,95 36,7 1,77 36,9 1,70 37,4

Financiamento Imobiliário 2,86 25,0 3,25 24,2 3,07 23,6

Cartão de Crédito 2,60 13,3 3,22 13,5 3,28 13,9

CDC Salário 4,70 10,1 4,22 9,8 4,20 9,5

Financiamento de Veículos 0,96 5,8 1,20 4,8 1,21 4,6

Acompanhamento por Safras

No gráfico seguinte é apresentado o acompanhamento da inadimplência da carteira de crédito de pessoas físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

73

carteira do que os indicadores tradicionais, o que permite avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período.

Para o cálculo da inadimplência são consideradas as operações vencidas há mais de 90 dias. Em relação ao saldo da carteira de crédito pessoa física, ressalta-se que as operações de cheque especial e cartão de crédito são desconsideradas.

O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, o que facilita a visualização e a interpretação dos dados.

Figura 33. Safra Anual – Crédito Pessoa Física

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Capítulo 7 – Crédito

74

7.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas.

Tabela 96. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco

R$ milhões Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. %

Set/18 Set/19

AA 149.163 - - - 67,9 130.275 - - - 64,0

A 11.267 56 5 61 5,1 9.213 46 4 50 4,5

B 21.186 212 82 294 9,6 25.469 255 83 337 12,5

C 13.994 420 290 710 6,4 16.520 496 538 1.033 8,1

D 3.222 322 130 452 1,5 2.035 203 22 225 1,0

E 6.229 1.869 57 1.926 2,8 4.625 1.388 24 1.412 2,3

F 2.963 1.481 63 1.544 1,3 2.682 1.341 32 1.374 1,3

G 2.524 1.767 0 1.767 1,1 2.841 1.989 5 1.993 1,4

H 9.253 9.253 - 9.253 4,2 9.912 9.912 - 9.912 4,9

Total 219.802 15.380 626 16.006 100,0 203.572 15.629 708 16.337 100,0

AA-C 195.611 688 377 1.065 89,0 181.477 796 625 1.421 89,1

D-H 24.191 14.692 249 14.941 11,0 22.095 14.832 84 14.916 10,9

Jun/19 Set/19

AA 131.854 - - - 63,9 130.275 - - - 64,0

A 10.746 54 4 58 5,2 9.213 46 4 50 4,5

B 26.169 262 78 339 12,7 25.469 255 83 337 12,5

C 15.538 466 443 909 7,5 16.520 496 538 1.033 8,1

D 1.916 192 20 211 0,9 2.035 203 22 225 1,0

E 4.415 1.325 6 1.331 2,1 4.625 1.388 24 1.412 2,3

F 4.401 2.201 33 2.234 2,1 2.682 1.341 32 1.374 1,3

G 1.714 1.200 2 1.202 0,8 2.841 1.989 5 1.993 1,4

H 9.744 9.744 0 9.744 4,7 9.912 9.912 - 9.912 4,9

Total 206.498 15.442 586 16.028 100,0 203.572 15.629 708 16.337 100,0

AA-C 184.307 782 524 1.306 89,3 181.477 796 625 1.421 89,1

D-H 22.191 14.661 61 14.722 10,7 22.095 14.832 84 14.916 10,9

1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.

Tabela 97. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ

R$ milhões, exceto quando indicado 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Carteira de Crédito Classificada PJ 219.802 221.596 209.587 206.498 203.572

Provisão Inicial 17.304 16.006 15.981 15.616 16.028

1 - Migração de Risco 2.209 1.563 1.231 1.615 1.601

a) Piora de Risco 2.693 2.129 1.669 2.065 2.085

b) Melhora de Risco (484) (567) (439) (450) (483)

2 - Contratações 165 336 282 326 248

3 - Perdas (2.626) (2.025) (2.204) (1.786) (1.776)

Total (1 + 2 + 3) (252) (126) (692) 156 74

Outros Impactos¹ (1.046) 101 326 256 235

Provisão Requerida 16.006 15.981 15.616 16.028 16.337

Despesas de Provisão - R$ milhões² 1.328 2.000 1.839 2.198 2.084

Provisão/Carteira - % 7,28 7,21 7,45 7,76 8,03

Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,60 0,90 0,88 1,06 1,02

Operações Vencidas +15 dias/Carteira - % 4,98 4,55 4,98 5,90 5,23

Operações Vencidas +15 dias/Carteira - % - s/caso específico - - - 5,09 4,35

Operações Vencidas +60 dias/Carteira - % 4,15 3,53 3,79 5,12 4,32

Operações Vencidas +60 dias/Carteira - % - s/ caso específico - - - - 3,45

Operações Vencidas +90 dias/Carteira - % 3,68 3,15 3,02 3,84 3,97

Operações Vencidas +90 dias/Carteira - % - s/caso específico - - - 3,23 3,09

1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. 2 – Série reprocessada.

A próxima figura detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito pessoa jurídica nos últimos oito trimestres. O New NPL do 3T18 foi extraordinário por conta da regularização de um caso específico no segmento Large Corporate. Descontado este caso, o New NPL seria de 0,87%.

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75

Figura 34. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

3,13 2,85

1,18

(0,70)

0,911,54

3,39

1,932,13¹

1,40¹

1,34 1,22

0,53

-0,31

0,410,70

1,62

0,93

1,02¹0,68¹

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

New NPL PJ (R$ bilhões) New NPL PJ(t)/Carteira de Crédito PJ(t-1)

1 – Simulação excluindo caso específico

No gráfico a seguir é apresentada a relação entre a despesa trimestral de PCLD e o New NPL, representando seu índice de cobertura.

Figura 35. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) - %

87,62 86,96

172,28

-189,55

219,84

119,15

64,91

108,24

103,21¹

148,54¹

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

1 – Simulação excluindo caso específico.

Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes pessoas jurídicas do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. No segundo e terceiro trimestre de 2019 houve impacto de caso específico em

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Capítulo 7 – Crédito

76

uma operação de investimento. Se não se considerasse esse evento, o índice de inadimplência PJ seria de 3,09%.

Tabela 98. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – em % por Linha de Crédito

Set/18 Jun/19 Set/19

INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %

Pessoa Jurídica 3,68 100,0 3,84 100,0 3,97 100,0

Capital de Giro 1,24 49,9 1,57 49,5 1,87 50,0

Investimento 1,37 23,8 2,49 23,8 2,44 24,3

ACC/ACE 1,00 8,0 0,00 8,6 0,23 7,9

Recebíveis 1,39 5,4 1,05 6,0 1,06 5,7

O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPME na periodicidade anual, o que facilita a visualização e a interpretação dos dados.

Figura 36. Safra Anual – Carteira MPME

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77

7.2.3. Carteira de Agronegócios

Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito classificada de agronegócios por nível de risco.

Tabela 99. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco

R$ milhões Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. %

Set/18 Set/19

AA 115.939 - - - 61,9 109.545 - - - 61,3

A 19.621 98 14 112 10,5 20.621 103 14 117 11,5

B 33.314 333 65 399 17,8 32.172 322 65 386 18,0

C 8.251 248 105 352 4,4 6.918 208 88 295 3,9

D 4.683 468 362 830 2,5 1.262 126 7 134 0,7

E 1.266 380 1 381 0,7 1.085 325 0 326 0,6

F 712 356 (0) 356 0,4 3.492 1.746 (0) 1.746 2,0

G 585 410 3 412 0,3 676 473 (0) 473 0,4

H 3.063 3.063 - 3.063 1,6 2.923 2.923 - 2.923 1,6

Total 187.434 5.355 549 5.905 100,0 178.694 6.226 173 6.400 100,0

AA-C 177.125 679 184 863 94,5 169.256 632 166 798 94,7

D-H 10.309 4.676 365 5.042 5,5 9.437 5.594 7 5.601 5,3

Jun/19 Set/19

AA 109.547 - - - 60,5 109.545 - - - 61,3

A 24.620 123 19 142 13,6 20.621 103 14 117 11,5

B 30.400 304 68 372 16,8 32.172 322 65 386 18,0

C 7.232 217 94 311 4,0 6.918 208 88 295 3,9

D 1.266 127 8 135 0,7 1.262 126 7 134 0,7

E 1.178 354 0 354 0,7 1.085 325 0 326 0,6

F 3.515 1.758 (0) 1.758 1,9 3.492 1.746 (0) 1.746 2,0

G 569 398 (0) 398 0,3 676 473 (0) 473 0,4

H 2.878 2.878 - 2.878 1,6 2.923 2.923 - 2.923 1,6

Total 181.206 6.158 189 6.347 100,0 178.694 6.226 173 6.400 100,0

AA-C 171.799 644 181 825 94,8 169.256 632 166 798 94,7

D-H 9.407 5.514 9 5.522 5,2 9.437 5.594 7 5.601 5,3

1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.

O gráfico a seguir detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito do agronegócio nos últimos oito trimestres.

Figura 37. New NPL – Carteira de Crédito do Agronegócio

0,871,17

0,550,85 0,85 0,94

3,36

1,00

0,56¹

0,48 0,640,30 0,45 0,45 0,50

1,82

0,55

0,30¹

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

(5,00)

(4,00)

(3,00)

(2,00)

(1,00)

-

1,00

2,00

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

New NPL Agro (R$ bilhões) New NPL Agro (t)/Carteira Agro (t-1)

1 – Simulação excluindo caso específico.

No gráfico a seguir é apresentada a relação entre a despesa trimestral de PCLD e o New NPL, representando seu índice de cobertura.

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Capítulo 7 – Crédito

78

Figura 38. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) - %

123,84

93,80

216,90

135,18

80,24

115,99

37,84

79,70

226,90¹

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

1 – Simulação excluindo casos específicos.

Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes do agronegócio e a participação de cada uma delas em relação ao total da carteira, sendo possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à sua relevância no portfólio. No segundo e terceiro trimestre de 2019 houve impacto de caso específico. Se não se considerasse esse evento, o índice de inadimplência Agro seria de 1,70%.

Tabela 100. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito

Set/18 Jun/19 Set/19

INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %

Agronegócios 1,62 100,0 3,08 100,0 3,27 100,0

Pronaf 3,14 23,1 3,20 24,1 3,39 24,0

Custeio Agropecuário 1,01 19,6 0,89 21,0 1,07 20,2

Pronamp 2,55 12,8 2,22 12,6 2,44 12,8

BNDES/Finame Rural 1,90 3,6 0,92 3,7 1,35 3,6

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

79

As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa física por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD.

Tabela 101. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco

R$ milhões Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. %

Set/18 Set/19

AA 79.586 - - - 55,0 87.847 - - - 58,1

A 18.465 92 13 106 12,8 19.964 100 13 113 13,2

B 31.239 312 58 370 21,6 30.185 302 57 359 20,0

C 7.884 237 104 341 5,5 6.658 200 85 284 4,4

D 1.974 197 15 212 1,4 1.251 125 7 132 0,8

E 1.222 367 (0) 367 0,8 1.027 308 (0) 308 0,7

F 669 334 (0) 334 0,5 667 333 (0) 333 0,4

G 557 390 (0) 390 0,4 644 451 (0) 451 0,4

H 3.014 3.014 - 3.014 2,1 2.876 2.876 - 2.876 1,9

Total 144.609 4.943 190 5.133 100,0 151.119 4.694 162 4.856 100,0

AA-C 137.174 641 175 816 94,9 144.655 601 154 756 95,7

D-H 7.435 4.302 15 4.317 5,1 6.464 4.093 7 4.100 4,3

Jun/19 Set/19

AA 86.449 - - - 57,0 87.847 - - - 58,1

A 23.410 117 19 136 15,4 19.964 100 13 113 13,2

B 28.424 284 60 344 18,7 30.185 302 57 359 20,0

C 6.979 209 91 300 4,6 6.658 200 85 284 4,4

D 1.249 125 8 133 0,8 1.251 125 7 132 0,8

E 1.096 329 (0) 329 0,7 1.027 308 (0) 308 0,7

F 690 345 (0) 345 0,5 667 333 (0) 333 0,4

G 561 392 (0) 392 0,4 644 451 (0) 451 0,4

H 2.818 2.818 - 2.818 1,9 2.876 2.876 - 2.876 1,9

Total 151.675 4.620 178 4.798 100,0 151.119 4.694 162 4.856 100,0

AA-C 145.261 611 170 780 95,8 144.655 601 154 756 95,7

D-H 6.414 4.010 8 4.018 4,2 6.464 4.093 7 4.100 4,3

1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.

Tabela 102. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF

R$ milhões, exceto quando indicado 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF 144.609 148.420 148.673 151.675 151.119

Provisão Inicial 5.178 5.133 4.784 4.956 4.798

1 - Migração de Risco 855 746 920 742 855

a) Piora de Risco 1.230 1.462 1.257 1.319 1.363

b) Melhora de Risco (374) (716) (336) (577) (509)

2 - Contratações 104 84 48 96 103

3 - Perdas (832) (982) (697) (833) (733)

Total (1 + 2 + 3) 128 (152) 271 5 225

Outros Impactos¹ (172) (197) (99) (163) (167)

Provisão Requerida 5.133 4.784 4.956 4.798 4.856

Despesas de Provisão - R$ milhões 787 633 869 675 791

Provisão/Carteira - % 3,55 3,22 3,33 3,16 3,21

Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,54 0,43 0,58 0,44 0,52

1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

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Capítulo 7 – Crédito

80

As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD.

Tabela 103. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco

R$ milhõesSaldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. %

Set/18 Set/19

AA 36.353 - - - 84,9 21.698 - - - 78,7

A 1.156 6 1 6 2,7 657 3 0 4 2,4

B 2.075 21 8 28 4,8 1.986 20 8 28 7,2

C 367 11 1 12 0,9 260 8 3 11 0,9

D 2.709 271 347 618 6,3 11 1 0 1 0,0

E 44 13 1 14 0,1 58 17 0 18 0,2

F 44 22 - 22 0,1 2.825 1.412 (0) 1.412 10,2

G 28 20 3 22 0,1 32 22 (0) 22 0,1

H 49 49 - 49 0,1 48 48 - 48 0,2

Total 42.826 412 359 771 100,0 27.575 1.532 12 1.544 100,0

AA-C 39.951 38 9 46 93,3 24.601 31 11 42 89,2

D-H 2.874 375 350 725 6,7 2.973 1.501 0 1.501 10,8

Jun/19 Set/19

AA 23.098 - - - 78,2 21.698 - - - 78,7

A 1.210 6 1 7 4,1 657 3 0 4 2,4

B 1.976 20 7 27 6,7 1.986 20 8 28 7,2

C 254 8 3 11 0,9 260 8 3 11 0,9

D 18 2 0 2 0,1 11 1 0 1 0,0

E 82 25 0 25 0,3 58 17 0 18 0,2

F 2.825 1.412 (0) 1.412 9,6 2.825 1.412 (0) 1.412 10,2

G 8 6 (0) 6 0,0 32 22 (0) 22 0,1

H 60 60 - 60 0,2 48 48 - 48 0,2

Total 29.530 1.538 11 1.549 100,0 27.575 1.532 12 1.544 100,0

AA-C 26.538 33 11 44 89,9 24.601 31 11 42 89,2

D-H 2.992 1.504 0 1.504 10,1 2.973 1.501 0 1.501 10,8

1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.

Tabela 104. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ

R$ milhões, exceto quando indicado 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ 42.826 38.773 36.066 29.530 27.575

Provisão Inicial 421 771 777 991 1.549

1 - Migração de Risco 354 48 214 585 20

a) Piora de Risco 375 75 221 590 24

b) Melhora de Risco (21) (27) (7) (4) (5)

2 - Contratações 7 10 3 14 8

3 - Perdas (6) (42) (4) (41) (13)

Total (1 + 2 + 3) 355 17 213 559 15

Outros Impactos¹ (5) (11) 1 (1) (20)

Provisão Requerida 771 777 991 1.549 1.544

Fluxo da Provisão - R$ milhões 357 47 218 598 7

Provisão/Carteira - % 1,80 2,00 2,75 5,25 5,60

Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,83 0,12 0,60 2,03 0,03

1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas

O risco médio da carteira é influenciado pelas operações prorrogadas. A Resolução CMN nº 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função dessa regra, as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

81

Tabela 105. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio

Operações Não Prorrogadas¹ Operações Prorrogadas¹

R$ milhões Saldo

Provisão

Requerida Atraso 90 Saldo

Provisão

Requerida Atraso 90

AA 107.996 - - 1.549 - -

A 19.627 110 (0) 995 7 -

B 30.304 360 - 1.868 26 -

C 5.642 242 99 1.276 54 12

D 778 81 194 483 52 25

E 610 183 333 475 143 65

F 2.610 1.305 2.455 881 441 701

G 450 315 316 226 158 80

H 1.861 1.861 1.204 1.062 1.062 359

Total 169.878 4.458 4.601 8.815 1.942 1.242

AA-C 163.569 712 99 5.688 86 12

D-H 6.310 3.746 4.501 3.128 1.855 1.230

1 - As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros.

Na próxima tabela são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada.

Tabela 106. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios

R$ milhões Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Carteira de Crédito Classificada 187.434 187.193 184.739 181.206 178.694

Provisão 5.905 5.561 5.947 6.347 6.400

Operações Vencidas + 15 dias 4.877 4.704 4.360 7.134 7.821

Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 2,60 2,51 2,36 3,94 4,38

Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - s/ caso específico % - - - 2,39 2,81

Operações Vencidas + 60 dias 3.767 3.363 3.508 6.045 6.447

Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - % 2,01 1,80 1,90 3,34 3,61

Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - s/caso específico % - - - 1,79 2,04

Operações Vencidas + 90 dias 3.036 2.860 3.096 5.587 5.843

Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - % 1,62 1,53 1,68 3,08 3,27

Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - s/caso específico % - - - 1,54 1,70

Provisão/Carteira de Crédito - % 3,15 2,97 3,22 3,50 3,58

Baixa para Prejuízo 338 1.023 704 880 750

Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 177.747 176.582 174.377 171.723 169.878

Provisão 4.126 3.795 4.062 4.390 4.458

Operações Vencidas + 90 dias 2.517 2.406 2.551 4.470 4.601

Op. Vencidas + 90 dias/Operações não Prorrogadas - % 1,42 1,36 1,46 2,60 2,71

Provisão/Operações não Prorrogadas - % 2,32 2,15 2,33 2,56 2,62

Baixa para Prejuízo 259 776 535 675 582

Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 9.686 10.610 10.362 9.483 8.815

Provisão 1.778 1.766 1.885 1.957 1.942

Operações Vencidas + 90 dias 518 453 544 1.117 1.242

Op. Vencidas + 90 dias/Operações Prorrogadas - % 5,35 4,27 5,25 11,78 14,09

Provisão/Operações Prorrogadas - % 18,35 16,65 18,19 20,64 22,03

Baixa para Prejuízo 79 247 168 206 168

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Capítulo 7 – Crédito

82

7.2.4. Carteira de Crédito no Exterior

A tabela a seguir demonstra a carteira de crédito no exterior por nível de risco.

Tabela 107. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco

R$ milhõesSaldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. %

Set/18 Set/19

AA 23.979 - - - 65,4 24.161 - - - 69,3

A 6.624 33 0 33 18,1 4.149 21 0 21 11,9

B 4.750 48 0 48 12,9 5.452 55 0 55 15,6

C 164 5 0 5 0,4 132 4 0 4 0,4

D 71 7 0 7 0,2 31 3 0 3 0,1

E 14 4 - 4 0,0 129 39 - 39 0,4

F 9 5 - 5 0,0 243 122 - 122 0,7

G 11 7 - 7 0,0 29 21 - 21 0,1

H 1.069 1.069 - 1.069 2,9 556 556 - 556 1,6

Total 36.691 1.178 1 1.179 100,0 34.882 819 0 819 100,0

AA-C 35.517 86 0 86 96,8 33.893 79 0 79 97,2

D-H 1.174 1.092 0 1.093 3,2 989 740 0 740 2,8

Jun/19 Set/19

AA 22.563 - - - 65,3 24.161 - - - 69,3

A 4.831 24 - 24 14,0 4.149 21 0 21 11,9

B 6.114 61 0 61 17,7 5.452 55 0 55 15,6

C 368 11 0 11 1,1 132 4 0 4 0,4

D 38 4 0 4 0,1 31 3 0 3 0,1

E 15 5 - 5 0,0 129 39 - 39 0,4

F 15 8 - 8 0,0 243 122 - 122 0,7

G 15 11 - 11 0,0 29 21 - 21 0,1

H 613 613 - 613 1,8 556 556 - 556 1,6

Total 34.573 736 0 736 100,0 34.882 819 0 819 100,0

AA-C 33.877 96 0 96 98,0 33.893 79 0 79 97,2

D-H 696 639 0 639 2,0 989 740 0 740 2,8

1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.

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7.3. Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos

7.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal

O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em três fases: condução, cobrança e regularização/recuperação.

I. A condução busca evitar a inadimplência de forma preventiva;

II. A cobrança tem como objetivo regularizar, no menor tempo possível, a operação inadimplente, o que reduz os custos de cobrança e provisão, além de manter o bom relacionamento com o cliente;

III. A regularização e recuperação têm como finalidade minimizar as perdas e regularizar e recuperar o maior montante possível.

7.3.2. O Processo de Cobrança e Regularização de Créditos

O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios, que em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e regularização, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam ou que venham a ficar inadimplentes.

Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade alta, intermediária ou baixa de regularização dos créditos em atraso, conforme descrito abaixo:

I. Alta probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos;

II. Probabilidade intermediária de regularizar seus créditos inadimplidos;

III. Baixa probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos.

A partir da análise de informações e variáveis são determinadas as ações, canais, política de renegociação e desconto e eventuais cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e regularização de crédito do BB.

O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas:

I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros;

II. Canais de Atendimento: o processo de regularização e recuperação ocorre em diversos canais de forma sequencial. Evita-se a abordagem simultânea ao cliente;

III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo decorrido;

IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB;

V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio.

O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal consequência do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período.

A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e regularização, da política de descontos e da cessão de créditos.

O Banco do Brasil utiliza a cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma.

7.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos

A utilização dos canais de cobrança, regularização e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB.

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Capítulo 7 – Crédito

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Figura 39. Canais de Cobrança, Regularização e Recuperação

Rede Especializada Gecor: refere-se ao conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos inadimplidos de clientes com endividamento mais relevante.

7.3.4. Eficiência do Processo

Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e regularização de créditos. Do volume de crédito que ingressou em cobrança nos 12 meses anteriores a Set/19, 93,5% foram regularizados em até 360 dias.

Figura 40. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - %

64,2

78,6

85,087,6

91,4 92,7 93,3 94,9

55,2

73,0

82,686,3

89,2 90,6 91,593,5

Até 15 16 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 120 121 a 150 151 a 180 181 a 360

Taxa de Regularização 2T19 Taxa de Regularização 3T19

O Banco prioriza o recebimento de créditos em atraso no menor tempo possível, atuando inclusive preventivamente, de modo a evitar o agravamento de risco e o envio para perda. Nos últimos doze meses, os créditos em atraso cobrados e recebidos, classificados em risco H, representaram 9,0% do total recebido. Os outros 91,0% foram cobrados e regularizados enquanto estavam em melhores níveis de risco.

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85

Figura 41. Cobrança e Regularização em Caixa antes do envio para Perdas¹ - %

93,1

6,9

3T18

91,0

9,0

3T19

Demais Riscos

Risco H

1 - Acumulado em 12 meses.

A estratégia de atuação preventiva do Banco reduz as perdas em relação à carteira de crédito. O gráfico a seguir demonstra o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índice melhor que a média dos principais pares de mercado.

Figura 42. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada

3,783,49

3,06 2,95 2,79

4,30 4,203,98 3,93 3,81

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Banco do Brasil Média dos Pares¹

1 - Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros.

Para os ativos em perdas, o Banco possui estratégia específica de atuação. Nos últimos doze meses foram recuperados R$ 6,6 bilhões. Desse total, o montante de R$ 2,9 bilhões foi recebido em caixa, que alcançou o maior percentual desde o 2T18.

Figura 43. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – %

5,6

6,1 6,0

6,5 6,5 6,6

37,6 37,340,2 41,7 42,2

44,6

2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Recuperação Acumulada (R$ bilhões) Recuperação à Vista - Acumulada (%)

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Capítulo 7 – Crédito

86

7.3.5. Carteira de Crédito Renegociada

Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. Ela não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio, abordadas na seção 7.2.3 deste Relatório. A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes da tabela:

a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito repactuadas no período, vincendas ou em atraso;

a.1) Renegociados por Atraso: composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento;

a.2) Renovados – Operações Vincendas: operações contratadas, para liquidação parcial ou integral de operação anterior que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas, inclusive com possibilidade de novos desembolsos.

Tabela 108. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹

R$ milhões 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Créditos Renegociados 14.707 15.757 16.821 20.283 21.226

Renegociados por Atraso 2.403 2.576 2.336 2.736 2.756

Renovados - Operações Vincendas 12.304 13.181 14.485 17.547 18.470

Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação

Saldo Inicial 22.914 22.911 22.874 22.727 22.669

Contratações 2.403 2.576 2.336 2.736 2.756

Recebimentos menos Juros Líquidos² (996) (1.290) (843) (1.439) (1.213)

Baixas para Prejuízo (1.410) (1.323) (1.641) (1.355) (1.071)

Saldo Final (A) 22.911 22.874 22.727 22.669 23.141

Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão (B) 12.072 12.234 12.229 12.165 12.249

Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias (C) 4.476 3.857 3.650 3.584 3.554

Indicadores da Carteira Renegociada por Atraso - %

Provisão/Carteira (B/A) 52,7 53,5 53,8 53,7 52,9

Inadimplência + 90 dias/Carteira (C/A) 19,5 16,9 16,1 15,8 15,4

Índice de Cobertura (B/C) 269,7 317,2 335,0 339,5 344,7

Participação da Carteira Renegociada Por Atraso na Classif icada 3,6 3,6 3,6 3,6 3,7

1 - Conforme Nota Explicativa 10.k 2 – Recebimentos de principal e juros menos juros capitalizados no período.

O Banco tem atuado de forma preventiva no sentido de readequar o portfólio dos clientes à sua capacidade de pagamento. Do total de operações contratadas no 3T19 na carteira renegociada por atraso, 31,1% estavam em atraso a mais de 90 dias e 19,0% estavam em perdas.

Tabela 109. Carteira de Crédito Renegociada – Contratação por Faixa de Atraso

R$ milhões 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Sem atraso (0 a 14 dias) 684 807 906 716 670

15 a 90 dias 526 756 406 806 705

Acima de 90 dias 754 663 571 813 857

Em prejuízo 440 350 453 401 524

Total 2.403 2.576 2.336 2.736 2.756

Figura 44. New NPL – % da Carteira Renegociada

1,76 1,86

1,201,40

0,70

1,431,29

1,04

6,817,35

5,096,09

3,08

6,275,67

4,59

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

New NPL (R$ bilhões) New NPL(t)/Créditos Renegociados (t - 1)

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Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada por nível de risco.

Tabela 110. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco

R$ milhões Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. %

AA 268 - 1,2 296 - 1,3 293 - 1,3

A 397 2 1,7 214 1 0,9 175 1 0,8

B 2.543 25 11,1 2.769 28 12,2 3.056 31 13,2

C 2.709 81 11,8 2.506 75 11,1 2.348 70 10,1

D 1.412 141 6,2 1.401 140 6,2 1.452 145 6,3

E 3.510 1.053 15,3 3.366 1.010 14,8 3.683 1.105 15,9

F 1.582 791 6,9 1.713 857 7,6 1.793 896 7,7

G 1.706 1.194 7,4 1.161 813 5,1 1.137 796 4,9

H 8.783 8.783 38,3 9.242 9.242 40,8 9.205 9.205 39,8

Total 22.911 12.072 100,0 22.669 12.165 100,0 23.141 12.249 100,0

AA-C 5.917 109 25,8 5.785 104 25,5 5.871 102 25,4

D-H 16.994 11.963 74,2 16.883 12.061 74,5 17.270 12.147 74,6

Set/18 Jun/19 Set/19

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Capítulo 8 – Captações

88

8 – Captações

O montante de captações comerciais cresceu 0,3% em relação a Jun/19, influenciado principalmente pelo crescimento do saldo de depósitos a prazo e de poupança. Na comparação anual, depósitos de poupança e judiciais influenciaram o crescimento de 1,3% no período.

Tabela 111. Captações Comerciais

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Captações Comerciais 610.696 100,0 616.744 100,0 618.872 100,0 1,3 0,3

Depósitos de Poupança 172.754 28,3 174.480 28,3 176.724 28,6 2,3 1,3

Depósitos Judiciais 136.875 22,4 159.915 25,9 156.764 25,3 14,5 (2,0)

Letras de Crédito do Agronegócio 83.530 13,7 83.657 13,6 82.222 13,3 (1,6) (1,7)

Depósitos a Prazo¹ 73.728 12,1 71.317 11,6 74.249 12,0 0,7 4,1

Depósitos à Vista 71.357 11,7 67.429 10,9 68.433 11,1 (4,1) 1,5

Depósitos Interfinanceiros 36.824 6,0 32.374 5,2 32.512 5,3 (11,7) 0,4

Letras de Crédito Imobiliário³ 17.580 2,9 15.169 2,5 15.492 2,5 (11,9) 2,1

Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados² 18.048 3,0 12.403 2,0 12.478 2,0 (30,9) 0,6

Saldos Var. (%)

1 - Inclui o saldo de Outros Depósitos constante das Notas Explicativas. 2 - Inclui parte dos saldos de Títulos Privados constante das Notas Explicativas. 3 - Inclui o saldo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).

A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do SFN.

Figura 45. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões)

70,0 68,4 66,871,4 67,8 66,4 67,4 68,4

24,8 25,3 26,4 27,5 26,5 27,6 26,9

Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Depósitos à Vista (%) Part. de Mercado¹

160,3 162,6 167,1 172,8 174,9 174,2 174,5 176,7

21,8 21,9 22,0 22,0 21,7 21,7 21,5

Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Depósitos de Poupança (%) Part. de Mercado¹

195,6 203,6 210,7 210,4 209,5226,0 231,0 230,8

17,4 17,2 16,7 16,0 15,317,0 16,3

Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Depósitos a Prazo² (%) Part. de Mercado¹

826,5878,1 899,7 926,0

888,9

983,3 1.002,1941,7

21,5 22,1 22,2 22,2 20,0

21,8 21,5

Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Captações de Mercado³ (%) Part. de Mercado¹

1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes de relatórios do Bacen “Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas”, disponível em < https://www3.bcb.gov.br/ifdata/# >. Posição: Junho de 2019. 2 - Inclui os depósitos judiciais. 3 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto. Série histórica atualizada pelo Bacen.

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A tabela a seguir mostra o saldo das captações institucionais do BB, que consistem, em sua maioria, nas emissões de títulos adquiridos por investidores institucionais.

Tabela 112. Captações Institucionais

Saldos Var. (%)

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Captações Institucionais 206.208 100,0 194.546 100,0 201.576 100,0 (2,2) 3,6

Op. de Emp., Cessões e Repasses 112.786 54,7 108.794 55,9 108.317 53,7 (4,0) (0,4)

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 34.506 16,7 32.874 16,9 35.636 17,7 3,3 8,4

Titulos e Valores Mobiliários no Exterior 24.012 11,6 26.857 13,8 31.080 15,4 29,4 15,7

Letras Financeiras 23.168 11,2 14.619 7,5 14.325 7,1 (38,2) (2,0)

Divida Subordinada no Exterior 11.735 5,7 11.402 5,9 12.219 6,1 4,1 7,2

As tabelas a seguir apresentam os saldos das captações no exterior (por modalidade e produto) do BB, incluindo o Banco Patagonia e BB Americas.

Tabela 113. Captações Comerciais no Exterior - Modalidade

US$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Captações no Exterior 36.223 100,0 35.786 100,0 33.652 100,0 (7,1) (6,0)

Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 14.379 39,7 15.352 42,9 15.394 45,7 7,1 0,3

Depósitos e Empréstimos Interbancários 12.756 35,2 11.363 31,8 11.248 33,4 (11,8) (1,0)

Pessoa Jurídica 4.472 12,3 4.252 11,9 3.516 10,4 (21,4) (17,3)

Pessoa Física 3.419 9,4 3.618 10,1 3.095 9,2 (9,5) (14,4)

Compromissadas 1.082 3,0 1.099 3,1 327 1,0 (69,8) (70,2)

Special Account 116 0,3 102 0,3 71 0,2 (38,8) (30,5)

Saldos Var. (%)

As captações no exterior de depósitos à vista, a prazo e de poupança, compõem o saldo das captações comerciais do BB.

Tabela 114. Captações Comerciais no Exterior - Produto

US$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Captações no Exterior 36.223 100,0 35.786 100,0 33.652 100,0 (7,1) (6,0)

Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 14.379 39,7 15.352 42,9 15.394 45,7 7,1 0,3

Depósitos a Prazo 9.889 27,3 9.973 27,9 9.055 26,9 (8,4) (9,2)

Empréstimos 5.792 16,0 4.173 11,7 4.480 13,3 (22,6) 7,4

Depósitos à Vista 2.138 5,9 2.240 6,3 1.973 5,9 (7,7) (11,9)

Depósitos de Poupança 1.265 3,5 1.368 3,8 1.085 3,2 (14,3) (20,7)

Call Account 733 2,0 837 2,3 773 2,3 5,6 (7,6)

Compromissadas 1.082 3,0 1.099 3,1 327 1,0 (69,8) (70,2)

Pledge 414 1,1 352 1,0 312 0,9 (24,5) (11,3)

Over 415 1,1 290 0,8 180 0,5 (56,7) (38,0)

Special Account 116 0,3 102 0,3 71 0,2 (38,8) (30,5)

Saldos Var. (%)

Fontes e Usos

Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil. O BB busca diversificar suas fontes de captação, oferecendo alternativas atrativas aos clientes e que representem redução dos custos de captação para o Banco.

A carteira de crédito continua sendo o principal destino dos recursos captados com participação de 81,0% do total de usos.

A tabela também apresenta o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse.

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Capítulo 8 – Captações

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Tabela 115. Fontes e Usos

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Fontes 776.188 100,0 765.360 100,0 778.433 100,0 0,3 1,7

Captações Comerciais 610.696 78,7 616.744 80,6 618.872 79,5 1,3 0,3

Depósitos Totais 491.538 63,3 505.515 66,0 508.681 65,3 3,5 0,6

LCA + LCI 101.110 13,0 98.825 12,9 97.713 12,6 (3,4) (1,1)

Op. Compromissadas com Títulos Privados¹ 18.048 2,3 12.403 1,6 12.478 1,6 (30,9) 0,6

Obrigações por Repasses no País 68.279 8,8 63.976 8,4 62.207 8,0 (8,9) (2,8)

Dívida Subordinada 58.727 7,6 49.598 6,5 50.570 6,5 (13,9) 2,0

Obrigações no Exterior² 47.565 6,1 43.519 5,7 50.376 6,5 5,9 15,8

IHCD 34.506 4,4 32.874 4,3 35.636 4,6 3,3 8,4

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 15.171 2,0 15.481 2,0 16.772 2,2 10,6 8,3

Demais Letras Bancárias³ 5.473 0,7 5.725 0,7 5.271 0,7 (3,7) (7,9)

Depósitos Compulsórios (64.229) (8,3) (62.558) (8,2) (61.273) (7,9) (4,6) (2,1)

Usos 776.188 100,0 765.360 100,0 778.433 100,0 0,3 1,7

Carteira de Crédito Líquida (a) 639.125 82,3 632.303 82,6 630.148 81,0 (1,4) (0,3)

Carteira de Crédito Classif icada 635.502 81,9 626.322 81,8 626.090 80,4 (1,5) (0,0)

TVM Privados 38.056 4,9 41.527 5,4 40.678 5,2 6,9 (2,0)

Provisão para Risco de Crédito (34.432) (4,4) (35.547) (4,6) (36.621) (4,7) 6,4 3,0

Recursos Disponíveis 137.062 17,7 133.057 17,4 148.285 19,0 8,2 11,4

Linhas de Repasse no País (b) 112.898 14,5 108.918 14,2 108.504 13,9 (3,9) (0,4)

Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (b) 526.227 67,8 523.385 68,4 521.643 67,0 (0,9) (0,3)

Indicadores - %

Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 130,0 125,1 123,9

Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 104,7 102,5 101,8

Cart. de Crédito Líq. Ajustada / Captações Comerciais 86,2 84,9 84,3

Carteira de Crédito Líquida / Fontes 82,3 82,6 81,0

Saldos Var. (%)

1 - Inclui parte dos saldos de títulos privados constante das Notas Explicativas. 2 - Inclui obrigações por TVM no exterior, empréstimos no exterior e obrigações por repasses no exterior. 3 - Inclui letras financeiras e debêntures.

Mais informações sobre a liquidez do Banco podem ser encontradas no Relatório de Riscos do BB (RGR), disponível em bb.com.br/ri.

A próxima tabela apresenta os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais até Set/19.

Tabela 116. Emissões Vigentes no Exterior

Data de

Emissão

Data

VencimentoCall Date

Volume

(US$ mil)

Cupom (%)

Freq. ¹

Preço de

Emissão

Retorno

Invest. (%)

Spread s/

Treasury

Moeda

Emissão

Saldo em

Set/19 (US$

mil)

Rating

S&P/Moody's/

Fitch

Programa

20/10/2009 PERPÉTUO 20/10/2020 1.500.000 8,500 S 100,00 8,50 518,8 USD 898.512 SR / B2 / SR Perpétuo

22/01/2010 22/01/2020 500.000 6,000 S 99,45 6,07 237,5 USD 500.000 BB- / Ba2 / BB- GMTN

05/10/2010 15/01/2021 660.000 5,375 S 99,32 5,46 300 USD 660.000 SR / Ba3 / SR Subordinada

26/05/2011 26/01/2022 1.500.000 5,875 S 98,70 6,04 287,5 USD 1.500.000 SR / Ba3 / SR Subordinada

20/01/2012 PERPÉTUO 15/04/2023 1.000.000 9,250 S 100,00 9,25 732,7 USD 548.727 CCC+ / SR / SR Perpétuo

05/03/2012 PERPÉTUO 15/04/2023 750.000 9,250 S 108,50 8,49 - USD 750.000 CCC+ / SR / SR Perpétuo

19/06/2012 19/01/2023 750.000 5,875 S 99,02 6,00 434,1 USD 750.000 B- / Ba3 / SR Subordinada

10/10/2012 10/10/2022 1.925.000 3,875 S 98,98 4,00 237,5 USD 1.809.700 BB- / Ba2 / BB- 3(a)2

31/01/2013 PERPÉTUO 15/04/2024 2.000.000 6,250 S 100,00 6,25 439,8 USD 1.988.000 CCC+ / SR / SR Perpétuo

18/06/2014 PERPÉTUO 18/06/2024 2.500.000 9,000 S 100,00 9,00 636,2 USD 2.169.700 CCC+ / B2 / SR Perpétuo

23/10/2017 15/01/2025 1.000.000 4,625 S 99,55 4,70 250.9 USD 1.000.000 BB- / Ba2 / BB- EMTN

19/04/2018 19/04/2023 750.000 4,875 S 100,00 4,88 219,9 USD 750.000 BB- / Ba2 / BB- EMTN

20/03/2019 20/03/2024 750.000 4,750 S 100,00 4,75 232,0 USD 750.000 BB- / Ba2 / SR EMTN

02/07/2019 15/06/2026 200.000 3,70 T 100,00 3,70 N/A USD 200.000 BBB MT 100

02/07/2019 15/06/2024 100.000 1,20 + 3mL T 100,00 1,20 + 3mL N/A USD 100.000 BBB MT 100

02/07/2019 15/06/2024 100.000 1,20 + 3mL T 100,00 1,20 + 3mL N/A USD 100.000 BBB MT 100

1 - A: anual; S: semestral; T: trimestral.

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91

9 – Serviços Financeiros

9.1. Meios de Pagamento

O Banco do Brasil permanece como um dos líderes no mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento.

Com investimento permanente em tecnologia, o BB entrega aos seus clientes as últimas soluções tecnológicas disponíveis no segmento, objetivando a produtividade, agilidade e, principalmente, a satisfação dos clientes. Destaque para o amplo portfólio de soluções de pagamento para pessoa física, jurídica, agronegócio e governo.

Com foco em retenção e fidelização de clientes, o BB também tem investido para tornar a jornada do portador do cartão cada vez mais fluída, segura e digital. Nesse sentido, o BB disponibiliza soluções como o App Banco do Brasil, App Ourocard, atendimento por meio do Whatsapp e Autoatendimento BB na Internet. Além de otimizar a experiência do cliente, tais canais também proporcionam importante redução no custo de servir.

A figura abaixo apresenta o organograma dos negócios de meios eletrônicos de pagamento nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta.

Figura 46. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹

1 – Considera a posição de 30/09/2019.

9.1.1. Base de Cartões e Faturamento

A base de cartões com uso recorrente do Banco do Brasil é composta em sua maioria por plásticos com múltiplas funções, o mesmo plástico pode apresentar uso recorrente na função débito e crédito.

Em setembro/19 a base de cartões com uso recorrente na função crédito cresceu 5,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na função débito o aumento foi de 2,7%, resultado das ações de comercialização e indução ao uso, com destaque a estratégia não correntista e a expansão da comercialização em ambiente digital.

Na tabela seguinte apresentamos o crescimento da base de cartões com uso recorrente nas funções crédito e débito.

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Capítulo 9 – Serviços Financeiros

92

Tabela 117. Base de Cartões – Uso Recorrente¹

milhões Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19 Set/18 Jun/19

Crédito 7,87 8,03 7,99 8,09 8,32 5,8 2,8

Débito 14,38 15,22 14,54 14,67 14,76 2,7 0,6

Var. (%)

1 – Pelo menos uma utilização nos últimos 30 dias.

O volume total faturado por meio dos cartões do Banco do Brasil no 3T19 alcançou R$ 78,9 bilhões, 12,2% acima ao mesmo período do ano anterior.

Destaque para o volume de transações a crédito, que apresentou crescimento de 15,9% no mesmo período.

O volume faturado no débito apresentou crescimento de 8,0% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Considerando apenas as compras tradicionais na função débito, o crescimento em relação ao mesmo período de 2018 foi de 10,9%.

Figura 47. Faturamento dos Cartões BB – R$ bilhões

37,342,6

37,5 40,5 43,2

33,1

37,2

31,033,4

35,7

70,4

79,8

68,573,9

78,9

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Cartões de Débito Cartões de Crédito

9.1.2. Resultado com Negócios de Cartões

O resultado líquido no terceiro trimestre reduziu 23,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior, com o negócio de emissão impactado principalmente pelas despesas com Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) atreladas ao aumento da base de clientes em decorrência do desempenho na estratégia de comercialização.

No acumulado de 2019, o resultado líquido no BB foi -4,7% comparado ao mesmo período do ano anterior. Para os demais negócios, ocorreu redução de -26,0%, na comparação com o 3T18, em decorrência do desempenho de algumas empresas ligadas ao grupo como a Alelo, Cielo, Elo Serviços e Livelo.

Tabela 118. Resultado com Negócios de Cartões

R$ milhões 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 3T18 2T19

Resultado Líquido 668 740 767 690 512 (23,4) (25,8)

Resultado Líquido com Emissão no BB 291 383 451 264 233 (19,9) (11,7)

Resultado dos Demais Negócios de Cartão 377 357 316 426 279 (26,0) (34,5)

Var. (%)

9.2. Gestão de Recursos de Terceiros

A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., tem como principais atividades a administração, a gestão e a distribuição de fundos e carteiras administradas.

O gráfico a seguir apresenta o saldo em recursos de terceiros administrados e a participação da BB DTVM no ranking Global de Administração de Recursos da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - Anbima.

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93

Figura 48. Administração Fiduciária e Participação de Mercado – R$ bilhões

2.002 2.2002.538

2.9123.241

3.572

555603

731

864

941

1.052

2.5572.803

3.269

3.7764.182

4.624

21,7 21,5 22,4 22,9 22,5 22,8

2014 2015 2016 2017 2018 9M19

BB Mercado (sem BB) Participação de Mercado - %

Fonte: Anbima

No 3T19, a captação líquida da BB DTVM teve queda de R$ 9,2 bilhões, tendo como maiores responsáveis as categorias FIDC (R$ -10,0 bilhões) e Renda Fixa (R$ -4,0 bilhões). Por outro lado, as categorias Previdência e Ações atenuaram este resultado, com captações líquidas positivas de R$ 4,3 bilhões e R$ 1,3 bilhão, respectivamente.

Em relação à segmentação por investidor, segundo o Ranking Global de Administração de Recursos da ANBIMA de setembro de 2019, a BB DTVM permaneceu como líder nos segmentos: Investidor Institucional, Poder Público e Varejo.

As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e classe Anbima, referentes a setembro de 2019.

Tabela 119. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Investidor Institucional 415.321 44,4 448.580 42,6 455.372 43,3 9,6 1,5

Poder Público 141.160 15,1 161.053 15,3 162.026 15,4 14,8 0,6

Varejo 118.992 12,7 131.872 12,5 131.800 12,5 10,8 (0,1)

Corporate 58.555 6,3 97.585 9,3 85.326 8,1 45,7 (12,6)

Alta Renda 68.610 7,3 72.069 6,8 71.721 6,8 4,5 (0,5)

RPPS 52.659 5,6 60.030 5,7 63.575 6,0 20,7 5,9

Private 43.446 4,6 47.468 4,5 48.387 4,6 11,4 1,9

Middle Market 22.694 2,4 25.285 2,4 25.912 2,5 14,2 2,5

Investidor Estrangeiro 13.329 1,4 8.624 0,8 8.305 0,8 (37,7) (3,7)

Total 934.767 100,0 1.052.567 100,0 1.052.424 100,0 12,6 (0,0)

Saldos Var. (%)

Fonte: Anbima

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Capítulo 9 – Serviços Financeiros

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Tabela 120. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Classe Anbima

R$ milhões Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Fundos de Investimentos 921.361 97,4 1.052.747 100,0 1.056.910 100,0 14,7 0,4

Renda Fixa 558.778 60,6 622.910 59,2 630.170 59,6 12,8 1,2

Renda Variável 55.516 6,0 54.845 5,2 51.178 4,8 (7,8) (6,7)

Multimercado 20.121 2,2 17.483 1,7 17.202 1,6 (14,5) (1,6)

Outros¹ 286.947 31,1 357.509 34,0 358.361 33,9 24,9 0,2

Carteiras Administradas 18.918 2,0 18.939 1,8 19.093 1,8 0,9 0,8

Renda Fixa 18.657 2,0 18.603 1,8 18.736 1,8 0,4 0,7

Renda Variável 261 0,0 336 0,0 357 0,0 36,5 6,1

Fundos de Terceiros 5.513 0,6 (19.119) (1,8) (23.579) (1,8) - 23,3

Total 945.792 100,0 1.052.567 100,0 1.052.424 100,0 11,3 (0,0)

Saldos Var. (%)

Fonte: Anbima 1 - Inclui Previdência, Cambial, FIDC, FIP, ETF, Fundo Imobiliário e Off Shore.

Os dados acerca da distribuição por classe Anbima são divulgados sem a dedução das cotas de fundos próprios e de terceiros que, em setembro de 2019, somaram R$ 23,6 bilhões.

Sustentabilidade

Atualmente, a BB DTVM administra oito fundos de investimento com características socioambientais. A tabela a seguir detalha o saldo dos recursos administrados.

Tabela 121. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais

R$ milhões Set/18 Jun/19 Set/19 Set/18 Jun/19

BB Previdenciário Ações Governança 267,8 525,9 575,2 114,8 9,4

BB Referenciado DI Social 50 661,4 519,9 443,2 (33,0) (14,7)

BB Ações Equidade Private FIC 99,4 156,2 183,1 84,1 17,2

BB Multi Global Acqua LP Private FI 317,5 181,4 155,6 (51,0) (14,2)

BB MM LP Global Vita Private FI 156,5 124,6 120,2 - -

BB Ações Equidade FIC 2,7 37,8 45,3 1.588,4 19,9

BB Ações ISE JOVEM 7,9 9,4 11,6 47,2 24,3

BB Ações Carbono Sustent. FIA 3,5 4,4 4,5 27,0 2,5

Total 1.516,7 1.559,5 1.538,7 1,5 (1,3)

Saldos Var. (%)

Fonte: Comissão de Valores Mobiliários - CVM

Custódia

O Banco do Brasil se destaca como um dos principais líderes da indústria de custódia e controladoria de ativos. Em Set/19, o BB alcançou R$ 1,1 trilhão sob custódia, evolução de 12,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O BB mantém a expansão do volume sob custódia, resultado do avanço da indústria de fundos, principalmente.

O gráfico a seguir apresenta a evolução dos recursos custodiados no Banco do Brasil.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

95

Figura 49. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões

841 892 892 931 949 988 1.026 1.043

106100 98 72 69

7099 89

947992 990 1.003 1.018

1.0591.125 1.132

20,7 20,8 20,9 20,6 20,1 20,3 20,6 20,1

Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19

Terceiros Recursos Próprios Participação de Mercado - %

Fonte: Anbima.

9.3. Mercado de Capitais

O mercado de capitais é uma das principais fontes de financiamento da atividade produtiva nas economias de todo o mundo. Os instrumentos de captação, além de viabilizarem o crescimento das empresas também contribuem para a geração e diluição do risco de novos investimentos.

O Banco do Brasil está presente com destaque no mercado de capitais brasileiro por meio de sua subsidiária integral, o BB - Banco de Investimento S.A (BB-BI).

No mercado de capitais internacional, o conglomerado BB atua nas principais praças mundiais, com profissionais qualificados, por meio de suas subsidiárias integrais: BB Securites Ltd. (Londres), Banco do Brasil Securities LLC. (Nova Iorque) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura).

No portfólio do BB-BI estão serviços de excelência que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia de ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. Os principais produtos e serviços são destacados a seguir:

I. Fusões e aquisições: O BB-BI presta assessoria financeira em operações de alienações, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações) e colocações privadas para empresas.

II. Ouro: O Banco oferece serviços de compra, venda e custódia de Ouro Escritural, em lotes de 25 gramas.

III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 13 fundos e atua como assessor em 7 deles, com participação societária em 40 empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, consumo, educação, TI, serviços, agroindústria etc.) e em diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora).

IV. Renda Fixa: (i) Mercado doméstico: através do BB-BI são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas promissórias comerciais e letras financeiras. (ii) Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de novos papeis e processos de gestão de dívida de empresas, bancos e governos por meio das corretoras localizadas em Londres, Nova Iorque e Cingapura, conferindo uma atuação global do BB no mercado de capitais.

V. Renda Variável: O BB-BI oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações. Atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores individuais, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações.

VI. Securitização: O BB-BI atua na coordenação, estruturação e distribuição de operações de securitização, processo pelo qual um grupo relativamente homogêneo de ativos é convertido em títulos negociáveis, por intermédio dos seguintes produtos: Fundos de Investimento em Direitos

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Capítulo 9 – Serviços Financeiros

96

Creditórios (FIDC), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).

Desempenho em Mercado de Capitais

Renda Fixa – Mercado Doméstico

No 3T19 o BB-BI atuou na coordenação e estruturação de 17 operações no mercado doméstico de renda fixa, com volume originado de R$ 21,6 bilhões. No Ranking Anbima de Originação, o BB-BI está na 4° colocação nas categorias de Renda Fixa Consolidado e de Securitização.

Renda Fixa – Mercado Externo

No 3T19, o mercado internacional de capitais (bonds) foi acessado por 7 emissores brasileiros, emitindo um total de US$ 4,6 bilhões. O BB foi mandatado para atuar como Lead-Manager em 5 transações. Isto representa uma participação de mercado de 78% em volume e 75% no total das emissões no período. Segundo o Ranking Anbima de Emissões Externas, Set/19, o BB aparece em 3º colocado no ranking acumulado.

Ainda no 3T19, no que se refere a grupos estrangeiros, o BB atuou como Co-Manager em outras 5 emissões de bonds no montante total de US$ 3,9 bilhões. O BB também manteve a participação nas transações de Liability Management (Gestão de Passivos) em 2 operações, no montante total de US$ 4,2 bilhões.

O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB na originação de títulos de renda fixa no Brasil e no exterior.

Figura 50. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional

19.04316.312 15.602

8.545

13.719

5.452

21.223

18.998

59,4 56,770,5

43,7 47,2 40,9

160,8

101,1

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

(300,0)

(250,0)

(200,0)

(150,0)

(100,0)

(50,0)

-

50, 0

100, 0

150, 0

200, 0

Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)

Renda Fixa Varejo – Mercado Secundário

Em 2019 o BB migrou a custódia dos ativos de renda fixa da B3 S.A. – Brasil Bolsa Balcão para a Cetip. No 9M19, o volume movimentado na câmara Cetip foi de R$ 614 milhões, representando um incremento de 55% sobre o mesmo período de 2018.

Para os investidores de Varejo, o BB-BI oferece a negociação dos ativos de renda fixa por meio da rede de agências e escritórios do BB, internet (Site Investimentos, disponível em https://investimentos.bb.com.br) e mobile (App Investimentos BB).

Renda Variável Atacado

No 3T19, o BB-BI atuou como Lead Coordinator e Joint Bookrunner em três transações de Follow-on, cuja captação foi de R$ 10,7 bilhões. O BB-BI permanece na 1º posição do Ranking Anbima de Renda Variável (Ofertas Iniciais) de Setembro/2019.

Renda Variável Varejo – Mercado Secundário

No 3T19, o volume movimentado no BB foi de R$ 18,8 bilhões e, no mesmo período, a B3 S.A. – Brasil Bolsa Balcão movimentou R$ 408 bilhões. O market share do BB no período foi de 4,6%.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

97

Figura 51. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário

8.58710.693 11.376 10.371

15.26216.421

14.312

18.840

6,1

6,97,6

5,6

8,5 8,8

7,5

11,1

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)

Private Equity

Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 13 fundos e atua como assessor em 7 deles, com 40 participações societárias em empresas localizadas em várias regiões do país. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ 1,1 bilhão e o capital integralizado até o final de set/19 é de R$ 752,1 milhões.

Tabela 122. Private Equity – Participação Indireta

R$ milhões

Capital

Comprometido

do BB-BI

Participação no

Capital

Comprometido

do Fundo (%)

Capital

Comprometido

do BB-BI

Participação no

Capital

Comprometido

do Fundo (%)

Capital

Comprometido

do BB-BI

Participação no

Capital

Comprometido

do Fundo (%)

FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 169,3 18,8 169,3 18,8 169,3 18,8

FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,0 160,0 19,0 160,0 19,0

FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas II 150,0 21,5 150,0 21,5 150,0 21,5

FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0

FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4

FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8

FIP Angra Infraestrutura 60,0 8,1 60,0 8,1 60,0 8,1

FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0

FIP Brasil Energia 60,0 5,8 60,0 5,8 60,0 5,8

FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3

FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5

FMIEE Rio Bravo Nordeste II 20,0 15,1 20,0 15,1 20,0 15,1

FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0

FMIEE Fundotec II 12,0 15,5 0,0 0,0 0,0 0,0

Total 1.106,8 1.094,8 1.094,8

Set/18 Jun/19 Set/19

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Capítulo 9 – Serviços Financeiros

98

A figura a seguir apresenta o saldo e a participação de mercado de custódia no BB-BI no mercado de ouro.

Figura 52. Ouro – Custódia

624,9 638,7 714,0 661,2 704,1 713,7 749,2

1.001,0

29,5

48,0

26,7 29,9 33,1 31,6 36,428,1

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Valor em Custódia (R$ milhões) Participação de Mercado%

9.4. Seguros, Previdência e Capitalização

A BB Seguridade é o grupo segurador do Banco do Brasil. Constituída em 2012, a empresa representa o resultado de reorganizações societárias empreendidas desde 2008. Dentre as suas atividades estão a oferta de produtos de seguros, previdência aberta, capitalização e serviços de corretagem.

Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no relatório Análise do Desempenho da empresa, disponíveis no site http://www.bbseguridaderi.com.br/.

Na próxima tabela estão presentes os principais indicadores de desempenho da BB Seguridade.

Tabela 123. BB Seguridade – Indicadores de Desempenho

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19

Indicadores de Desempenho - %

Seguros - Vida, Habitacional e Rural

Sinistralidade¹ 34,1 27,1 28,6 (16,0) 5,5

Índice de Comissionamento² 24,8 30,6 31,0 25,2 1,3

Margem Técnica 41,3 42,4 40,6 (1,9) (4,5)

Índice Combinado³ 73,9 70,3 73,0 (1,3) 3,7

Índice Combinado Ampliado⁴ 69,4 69,3 70,2 1,2 1,2

RSPL Ajustado⁵ 52,3 74,4 74,1 41,5 (0,4)

Previdência

Índice de Comissionamento² 1,9 1,5 1,4 (29,0) (11,2)

RSPL Ajustado 35,6 37,3 42,7 20,0 14,5

Capitalização

Índice de Comissionamento² 79,0 86,0 87,2 10,5 1,4

Margem de Capitalização 0,0 (5,4) (4,5) - (15,6)

RSPL Ajustado 30,0 21,4 24,5 (18,2) 14,5

Corretagem

Margem Operacional Ajustada 77,5 80,9 80,6 3,9 (0,4)

Margem Líquida Ajustada 53,5 55,3 55,1 2,9 (0,5)

Fluxo Trimestral Var. (%)

1 – Sinistralidade = Despesas com Sinistros / Prêmios Ganhos. 2 – Índice de Comissionamento = Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos. 3 – Índice Combinado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / Prêmios Ganhos. 4 – Índice Combinado Ampliado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / (Prêmios Ganhos + Resultado Financeiro). 5 – Série histórica revisada.

9.5. Consórcios

De acordo com os últimos dados divulgados pela Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios - ABAC, o mercado de consórcios fechou os oito primeiros meses de 2019 com R$ 84,4

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

99

bilhões em volume de negócios, registrando expansão de 27,6% em relação ao mesmo período de 2018. O número de participantes atingiu 7,30 milhões.

Entre janeiro e agosto de 2019, foram comercializadas 1,9 milhão de novas cotas de consórcios, apresentando um crescimento de 14,6% em relação ao mesmo período de 2018. Até agosto de 2019, foram disponibilizados R$ 27,6 bilhões em créditos.

O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua subsidiária, a BB Administradora de Consórcios S.A. que, em agosto de 2019, apresentou 12,4% de participação de mercado, conforme dado disponibilizado pelo Banco Central (agosto/2019).

No 3T19, a BB Consórcios registrou a venda de mais de 98 mil novas cotas de consórcio com volume de negócios de R$ 3,8 bilhões, totalizando mais de 279 mil novas cotas e R$ 9,8 bilhões em volume de negócios no ano de 2019.

Esse resultado é reflexo do foco estratégico e do aproveitamento de oportunidade de vendas, identificada a partir da observação do comportamento de clientes na busca das vantagens do planejamento financeiro que o produto consórcio oferece.

Nas vendas em canais alternativos observou-se mais de R$ 823 milhões em contratações nos canais digitais (Mobile, Internet e TAA) e R$ 469 milhões no canal parceiros.

Tabela 124. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo

unidades Set/18 Part. % Jun/19 Part. % Set/19 Part. % Set/18 Jun/19

Automóveis 561.424 75,6 590.915 66,8 602.147 65,9 7,3 1,9

Moto 105.057 14,1 169.408 19,2 179.963 19,7 71,3 6,2

Imóveis 34.406 4,6 40.776 4,6 42.692 4,7 24,1 4,7

Serviços 20.008 2,7 39.368 4,5 42.927 4,7 114,5 9,0

Eletrodomésticos 15.501 2,1 33.691 3,8 35.600 3,9 129,7 5,7

Trator/Caminhão 6.068 0,8 10.312 1,2 10.312 1,1 69,9 -

Total 742.464 100,0 884.470 100,0 913.641 100,0 23,1 3,3

Saldos Var. (%)

Figura 53. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas

742.464796.836

845.280884.470 913.641

235,7

275,3 274,9

312,4 307,9

-

500. 000

1.000. 000

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Cotas Ativas (unidades) Receitas de Prestação de Serviços - R$ milhões

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Capítulo 9 – Serviços Financeiros

100

As tabelas a seguir apresentam o comparativo entre saldo médio, prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas no período.

Tabela 125. Consórcios - Ticket Médio

R$ 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Trator/Caminhão 157.514 144.475 147.879 144.643 130.536

Imóveis 149.596 138.742 140.654 112.736 118.695

Automóveis 45.009 44.720 44.462 45.805 47.894

Moto 19.432 18.105 17.990 17.708 17.315

Serviços 9.531 8.983 9.574 9.960 10.572

Eletrodomésticos 5.257 5.292 6.255 7.183 5.488

Saldos

Tabela 126. Consórcios – Prazo Médio e Taxa de Administração Média

Prazo

Médio

(meses)

Taxa Média

(%)

Prazo

Médio

(meses)

Taxa Média

(%)

Prazo

Médio

(meses)

Taxa Média

(%)

Serviços 28 20,7 28 20,8 38 19,9

Moto 66 20,8 64 20,8 63 19,9

Eletrodomésticos 30 20,8 32 20,9 40 19,1

Imóveis 163 20,2 174 20,0 194 17,7

Automóveis 73 16,1 74 16,2 81 15,5

Trator/Caminhão 97 15,1 113 15,0 100 11,4

3T18 2T19 3T19

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

101

10 – Outras Informações

10.1. Ativo e Passivo Atuarial

10.1.1. Previ – Plano 1

Breve Histórico

O BB contabiliza em seu balanço os ativos e passivos atuariais decorrentes dos planos de benefícios concedidos aos seus empregados.

O ativo atuarial mais relevante é o Plano 1 da Previ, enquanto que o passivo atuarial mais representativo é o plano de assistência administrado pela Cassi. Os valores são apurados semestralmente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras.

O Plano de Benefícios 1 (Plano) foi criado em 1967 e estruturado na modalidade de benefício definido. Até dezembro de 2000, o Plano, na razão de 2/3, foi custeado pelo patrocinador (Banco do Brasil), e 1/3, pelos participantes (aposentados e pensionistas). A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997.

A partir de janeiro de 2001, visando a adequação às disposições da Emenda Constitucional n° 20, o patrocinador e os participantes implementaram a contribuição paritária (50%). Em vista disso, a participação do Banco no superavit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano.

No período de janeiro de 2007 a dezembro de 2013, em função do superavit do plano, a cobrança de contribuições foi suspensa. Nessa ocasião, o Banco firmou Memorando de Entendimentos com a Previ, visando a destinação e utilização parcial do superavit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). Em face da aprovação das medidas previstas no memorando houve a destinação parcial do superavit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização. Entre dezembro de 2010 e dezembro de 2013, as contribuições foram cobertas pelo Fundo de Contribuição.

Em janeiro de 2014, com a diminuição do superavit acumulado, a Previ comunicou a retomada da cobrança das contribuições. As contribuições do BB para o Plano, a partir de então, passaram a ser feitas pelo Fundo de Utilização.

No período de julho de 2014 a setembro de 2015, houve aumento das obrigações atuariais devido à redução da taxa de inflação e consequentemente, da taxa de juros de desconto aplicável para mensurar o valor presente destas obrigações, contribuindo para que o ativo atuarial convertesse para passivo atuarial, em dezembro de 2015.

Em dezembro de 2015 a valorização dos ativos de renda variável do Plano foi maior que o crescimento das obrigações atuariais.

Em dezembro de 2017, na mensuração semestral, houve superavit em função da valorização dos ativos em 11,9%, frente ao aumento das obrigações atuariais de 2,3%.

A mensuração do saldo atuarial do Plano é realizada semestralmente pelo Banco (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superavit/deficit para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos.

O BB efetua o reconhecimento antecipado mensal com base na estimativa de resultado financeiro do Plano para o final do semestre subsequente. O reconhecimento é feito na razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetadas, no decorrer do semestre ao qual se refere.

Participantes

Os funcionários que possuíam a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano, são participantes do Plano. Os participantes estão divididos em três grupos:

I. Contrato 97: apenas os funcionários ativos admitidos até 14/04/1967. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento, pelo patrocinador, das aposentadorias relativas ao período em que

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Capítulo 10 – Outras Informações

102

não houve a formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo passaram a ser integralizadas ao Plano 1;

II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997; e

III. Grupo Especial: participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais.

Análise

Os ativos do Plano são mensurados a valor justo com referência ao valor de mercado ou fluxo de caixa descontado, conforme composição apresentada na tabela a seguir.

O Banco, para definição dos valores relativos aos planos de benefício definido, utiliza métodos e

premissas diferentes daqueles apresentados pelas entidades patrocinadas.

O pronunciamento técnico CPC 33 (R1) detalha a questão da contabilização assim como os efeitos ocorridos ou a ocorrer nas empresas patrocinadoras de planos de benefícios a empregados. Por sua vez, as entidades patrocinadas obedecem às normas emanadas do Ministério da Previdência Social, por intermédio do Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc. As diferenças mais relevantes concentram-se na definição dos valores relativos ao Plano 1 – Previ.

Análise de Sensibilidade

As análises de sensibilidade são baseadas na mudança em uma das premissas, mantendo todas as outras constantes. Na prática, isso é pouco provável de ocorrer, e as mudanças em algumas das premissas podem ser correlacionadas.

Os métodos utilizados na elaboração da análise de sensibilidade não se alteraram em relação ao período anterior, sendo observadas as atualizações nos parâmetros de taxa de desconto.

Maiores detalhes sobre a Análise de Sensibilidade podem ser consultados na Nota Explicativa 26d e no Relatório de Gerenciamento de Riscos, publicado trimestralmente no website bb.com.br/ri.

Risco de EFPPS

O Risco de EFPPS é definido pela possibilidade de impacto negativo decorrente do descasamento entre passivos atuariais e ativos das entidades fechadas de previdência complementar e de operadoras de planos privados de saúde a funcionários.

O gerenciamento do risco é realizado com base em três dimensões: patrocinador, planos de previdência e planos de saúde. Para garantir a identificação e monitoramento dos aspectos que mais contribuem para o agravamento do risco, ativo e passivo são avaliados de forma segregada e recebem choques, de cenários de normalidade e estresse. No processo de gestão, são utilizados indicadores, para os quais são estabelecidas “faixas críticas”, cujo acompanhamento é reportado periodicamente à Alta Administração.

Ressalte-se que a estrutura de gerenciamento do risco de EFPPS segrega o processo de gestão do risco dos processos corporativos do BB, estabelecendo a responsabilidade das áreas envolvidas, contando com o envolvimento dos Órgãos da Administração e dos Comitês Estratégicos.

Tabela 127. Composição dos Ativos

% Jun/18 Dez/18 Jun/19

Renda Variável 45,3 49,6 45,6

Renda Fixa 44,2 41,3 45,2

Investimentos Imobiliários 6,3 5,5 5,5

Empréstimos e Financiamentos 3,5 3,0 3,0

Outros 0,7 0,6 0,7

Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano

Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 6,1 5,7 5,2

Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0,1 0,1 0,0

Tabela 128. Principais Premissas Atuariais

% 1S18 2018 1S19

Taxa Real de Desconto (a.a.) 5,8 4,8 4,0

Taxa Nominal de Retorno dos Investimentos (a.a.) 12,2 9,5 8,6

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

103

O ativo (passivo) atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva ou negativa entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente.

Em virtude da mensuração semestral do resultado do Plano 1, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente a variação projetada para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo/passivo atuarial.

As contribuições do item “f” (contribuição de fundos) da tabela a seguir são provenientes dos Fundos de Destinação do Superavit, cuja movimentação está detalhada na seção 10.1.2.

Tabela 129. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – Deliberação CVM nº 695/2012

R$ milhões 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

(a) Valor Justo dos Ativos do Plano 165.163 179.197 179.197 188.992 188.992

(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (151.444) (172.029) (172.029) (195.325) (195.325)

(c) Superavit/(Deficit) BB = [(a) + (b)] x 50% 6.859 3.584 3.584 (3.167) (3.167)

(d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial 6.859 7.151 3.584 3.776 (3.167)

(e) Resultado Financeiro Antecipado 159 159 47 47 (105)

(f) Contribuição de Fundos 132 428 145 186 134

(g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido - (4.154) - (7.175) -

(h) Saldo do Ativo/(Passivo) Atuarial = (d) + (e) + (f) + (g) 7.151 3.584 3.776 (3.167) (3.137)

10.1.2. Fundos de Destinação do Superavit Previ (Plano 1)

O Banco do Brasil reconheceu em seu ativo, valores relativos:

I. à Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em maio de 2006, com base no saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões;

II. ao Fundo de Destinação: constituído após acordo de destinação de superavit Previ em 2010, e visava suprir os Fundos de Contribuição e Utilização. O saldo do fundo foi esgotado e o processo de transferência foi finalizado em 2013.

III. ao Fundo de Contribuição: constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação para fazer frente à suspensão da cobrança de contribuições pelo período de 2010 a 2013 e foi integralmente utilizado; e

IV. ao Fundo de Utilização: constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação e utilizado pelo Banco após 1T14, para fazer frente aos aportes periódicos.

Fundo Paridade

O fundo foi corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e foi integralmente utilizado em Dez/18.

Tabela 130. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade

R$ milhões 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Saldo Inicial 41 42 (0) (0) (0)

Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 - (252) - - -

Atualização 1 1 - - -

Transferência p/ Fundo de Utilização - 210 - - -

Saldo Final 42 (0) (0) (0) (0)

Fundo de Utilização

O Fundo de Utilização foi constituído no 2T11 pela transferência de recursos do Fundo de Destinação. Esse fundo representa o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil e reflete a contabilização na Previ da distribuição do superavit. Essa reserva é corrigida anualmente pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e sua utilização está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC nº 26/2008).

A partir do 1T14, com a retomada dos aportes periódicos, as contribuições do patrocinador passaram a ser realizadas por meio desse fundo.

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Capítulo 10 – Outras Informações

104

Tabela 131. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização

R$ milhões 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

Saldo Inicial 9.710 9.750 9.511 9.643 9.648

Contribuições ao Plano 1 (132) (176) (145) (186) (134)

Atualização 172 147 276 191 134

Transferência p/ Fundo de Paridade - (210) - - -

Saldo Final 9.750 9.511 9.643 9.648 9.648

10.1.3. Cassi

O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, cujo principal objetivo é conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde dos associados e seus beneficiários inscritos.

Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em:

I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB;

II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade; e

III. Dependentes Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de 1996.

Em 1995, devido aos sucessivos descasamentos entre receitas e despesas, ocorreu rateio entre o patrocinador e os associados para cobrir o deficit operacional. Em 1996, a Cassi e o Banco reformularam o Estatuto Social para garantir o equilíbrio financeiro do plano. Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e do patrocinador.

Em 2007, o Banco firmou um novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até os dias atuais. As principais modificações foram:

I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos;

II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão;

III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB na Cassi para investimentos no aprimoramento do modelo de atuação relativo aos serviços próprios; e

IV. assunção, pelo Banco, do deficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo.

As medidas de 2007 foram complementadas em 2016, quando o Banco do Brasil e as entidades representativas assinaram Memorando de Entendimentos. Este resultou em proposta que foi aprovada pelos associados e garantirá R$ 40 milhões mensais a mais para o Plano, da seguinte forma:

I. ressarcimento extraordinário de despesas, pelo Banco, de até R$ 23 milhões mensais em favor da Cassi, até dezembro de 2019;

II. contribuição mensal extraordinária adicional de 1% dos participantes, até dezembro de 2019, sobre a mesma base de cálculo da contribuição pessoal, no valor estimado de R$ 17 milhões mensais; e

III. contratação de empresa especializada para analisar, revisar e desenvolver processos, projetos e ações com foco no modelo de governança, gestão e operação da Cassi.

Em 2018 houve uma transação de adiantamento de contribuições patronais incidentes sobre a parcela do 13º salário no período de 2018 a 2021, no valor total de R$ 323 milhões. Essa medida foi adotada a fim de recompor as reservas líquidas da Cassi, sendo que o valor adiantado será descontado das obrigações futuras do BB com o Plano de Associados da Cassi.

Em 22 de julho de 2019, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou a Resolução Operacional nº 2.439, que instaura a direção fiscal na Cassi. A ANS esclarece que o regime de direção fiscal não é uma intervenção. A agência nomeou um diretor fiscal, sem poderes de gestão na operadora, para avaliar presencialmente a situação da Cassi. Cabe ao diretor analisar as medidas saneadoras propostas pela operadora e subsidiar a ANS em suas decisões. A direção fiscal tem duração de até 365 dias, podendo ser renovado o regime.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

105

Em 31 de outubro, o Banco do Brasil S.A. (BB) comunicou que o Conselho Diretor aprovou nova proposta de reforma estatutária apresentada pelo Conselho Deliberativo da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A proposta de reforma estatutária da Cassi tem o propósito de promover modificações no modelo de custeio do Plano de Associados e de realizar melhorias na governança da Cassi. A aprovação do novo estatuto depende da anuência dos associados, se aprovado, é prevista despesa adicional na ordem de até R$ 588 milhões em 2019. A proposta também prevê a liquidação antecipada, pelo BB, de obrigação contratual de R$ 450,9 milhões, referentes ao ressarcimento do déficit do Grupo dos Dependentes Indiretos, valor já provisionado e que não impactará o resultado. O aumento estimado das despesas não impacta o passivo atuarial calculado de acordo com a Deliberação CVM 695.

A próxima tabela demonstra a evolução do passivo atuarial relacionado à Cassi, de acordo com a Deliberação CVM nº 695/2012.

Tabela 132. Efeitos da Contabilização da Cassi – Deliberação CVM nº 695/2012

R$ milhões 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

(a) Valor Justo dos Ativos do Plano 323 242 242 242 242

(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (8.413) (9.395) (9.395) (12.368) (12.368)

(c) Deficit BB = [(a) + (b)] (8.090) (9.152) (9.152) (12.126) (12.126)

(d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (8.413) (8.521) (9.395) (9.476) (12.369)

(e) Valores Reconhecidos no Resultado (277) (277) (248) (248) (275)

(f) Contribuição BB 169 226 167 169 176

(g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido - (823) - (2.813) -

(h) Saldo do Passivo Atuarial = [(d) + (e) + (f) + (g)] (8.521) (9.395) (9.476) (12.369) (12.468)

10.1.4. Planos de Benefícios - Efeitos no Patrimônio Líquido

A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuariais do Banco reconhecidos no Patrimônio Líquido (PL) do BB conforme Deliberação CVM nº 695/2012.

Os efeitos no PL ocorrem semestralmente, tendo em vista a realização dos estudos atuariais.

Tabela 133. Efeito no Patrimônio Líquido – Deliberação CVM nº 695/2012

R$ milhões Jun/16 Dez/16 Jun/17 Dez/17 Jun/18 Dez/18 Jun/19

Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (a) (4.857) 2.233 (813) 5.903 2.802 (5.540) (10.505)

Plano 1 - Previ (3.482) 2.797 (433) 6.876 2.020 (4.154) (7.176)

Cassi (1.062) (236) (175) (325) 488 (823) (2.813)

Outros Planos (312) (329) (205) (648) 294 (563) (516)

Efeitos Fiscais (b) 1.943 (892) 325 (2.367) (1.122) 2.217 4.204

Plano 1 - Previ 1.393 (1.119) 173 (2.750) (808) 1.662 2.870

Cassi 425 94 70 130 (195) 329 1.125

Outros Planos 125 133 82 253 (119) 226 208

Efeito no Patrimônio Líquido (a + b) (2.914) 1.341 (488) 3.536 1.680 (3.323) (6.301)

Plano 1 - Previ (2.089) 1.678 (260) 4.126 1.212 (2.492) (4.305)

Cassi (637) (141) (105) (195) 293 (494) (1.688)

Outros Planos (187) (196) (123) (395) 175 (337) (308)

Saldo de Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido (16.832) (15.492) (15.979) (12.443) (10.763) (14.086) (20.386)

10.2. Atendimento a Clientes

10.2.1. Rede de Atendimento

O Banco do Brasil encerrou Set/19 com 64,8 mil pontos de atendimento entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99,5% dos municípios brasileiros.

O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas, nos quais é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam a presença nacional da rede do Banco do Brasil.

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Capítulo 10 – Outras Informações

106

Tabela 134. Rede de Atendimento

Posição Var. (%)

Set/18 Jun/19 Set/19 Set/18 Jun/19

Rede Própria 14.293 13.612 13.460 (5,8) (1,1)

Agências 4.765 4.711 4.303 (9,7) (8,7)

Postos de Atendimento 1.991 1.832 2.089 4,9 14,0

Postos de Atendimento Eletrônico 7.537 7.069 7.068 (6,2) (0,0)

Rede MaisBB 13.321 13.056 12.898 (3,2) (1,2)

Correspondentes no País 7.314 8.623 9.060 23,9 5,1

Banco Postal 6.007 4.433 3.838 (36,1) (13,4)

Rede Compartilhada 38.046 38.204 38.453 1,1 0,7

Lotéricas 13.045 12.989 12.977 (0,5) (0,1)

Banco 24h 22.195 22.788 23.057 3,9 1,2

TAA: Bancos Parceiros 2.806 2.427 2.419 (13,8) (0,3)

Total 65.660 64.872 64.811 (1,3) (0,1)

A tabela a seguir apresenta a rede de agências e escritórios do BB distribuídos por segmento de clientes, que oferecem soluções aos clientes de acordo com os produtos e serviços específicos.

Tabela 135. Unidades de Atendimento

Posição Var. (%)

Set/18 Jun/19 Set/19 Set/18 Jun/19

Agências Tradicionais 4.147 4.092 3.684 (11,2) (10,0)

Agências Digitais e Especializadas 618 619 619 0,2 -

Agências Estilo 249 247 246 (1,2) (0,4)

Agências Empresa 167 171 171 2,4 -

Agências Governo 30 30 30 - -

Private Banking 11 11 11 - -

Escritórios Exclusivo 138 139 139 0,7 -

Escritórios Estilo 19 19 20 5,3 5,3

Escritório MPE 4 2 2 (50,0) -

Total 4.765 4.711 4.303 (9,7) (8,7)

Tabela 136. Rede de Agências por Região

BB SFN Part. %

Sudeste 1.800 10.882 16,5

Nordeste 912 3.348 27,2

Sul 877 3.881 22,6

Centro-Oeste 425 1.707 24,9

Norte 289 1.119 25,8

Total 4.303 20.937 20,6

10.2.2. Canais Automatizados

Os canais de atendimento automatizados do Banco do Brasil disponibilizam uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de contribuir no controle de custos de atendimento.

Mobile e Internet Banking

O BB mobile e internet banking buscam tornar a experiência bancária dos clientes cada vez mais simples, rápida, segura e conveniente, com a disponibilização de um amplo portfólio de produtos e serviços, de forma a atendê-lo a qualquer hora e em qualquer lugar em que eles estiverem.

A próxima figura apresenta a evolução do percentual das transações realizadas por canal de atendimento. Destaque para os canais internet e mobile que representam 81,0% das transações realizadas pelos clientes do Banco do Brasil.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

107

Figura 54. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações – (%)

67,2

72,178,6 81,0

13,0 11,49,0 8,4

19,816,5

12,4 10,6

Set/16 Set/17 Set/18 Set/19

Internet + MobilePOS + Correspondente no PaísOutros Canais (TAA + CABB + Caixa)

Os próximos dois gráficos apresentam a evolução da quantidade de usuários cadastrados e das transações realizadas pelos canais mobile banking e internet banking, respectivamente.

Observa-se crescimento de 2,0 milhões de clientes utilizando mobile banking na comparação Set/19 contra Set/18, resultado do aprofundamento da estratégia digital do BB.

Figura 55. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile

9,1 10,011,6

13,6

18,7

21,022,5

25,4

Set/16 Set/17 Set/18 Set/19

Mobile Internet

A metodologia de cálculo da quantidade de usuários mobile foi revisada para adequação às práticas de mercado, passando a considerar apenas os clientes recorrentes. Considera-se usuário mobile os clientes ativos que acessaram o app nos últimos 3 meses.

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Capítulo 10 – Outras Informações

108

Figura 56. Quantidade de Transações (milhões) – Internet e Mobile

346,3 306,6 298,5 387,3

1.473,8

2.218,3

3.019,83.337,41.820,1

2.524,9

3.318,3

3.724,7

3T16 3T17 3T18 3T19

Internet Mobile

CAGR 27,0%

Terminais de Autoatendimento

O Banco do Brasil disponibiliza aos seus clientes uma ampla rede de terminais de autoatendimento (TAA) no País. A figura a seguir apresenta a quantidade de terminais da rede própria, das parcerias com outros bancos e da rede Banco 24h.

Figura 57. Terminais de Autoatendimento

41.952 37.703 36.210 35.017

19.456 19.445 22.195 23.057

3.4522.919 2.806 2.419

64.86060.067 61.211 60.493

Set/16 Set/17 Set/18 Set/19

Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: Bancos Parceiros

No próximo gráfico é possível observar que os TAAs, em comparação com os caixas das agências e dos postos de atendimento, respondem pela maioria das transações bancárias básicas, tais como consultas diversas, saques, depósitos e pagamentos de títulos e convênios.

Figura 58. Transações – TAAs vs Caixa – (% média)

99,2 99,0 99,0 99,1

97,5 97,2 97,7 97,9

80,578,2

79,677,5

80,079,1

85,389,9

3T16 3T17 3T18 3T19

Consultas Saques Depósitos Pagamentos

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109

10.2.3. Investimentos em Tecnologia

O Banco do Brasil investe permanentemente em tecnologia com o objetivo de melhorar a eficiência operacional, reduzir as perdas operacionais, expandir os negócios e melhorar o atendimento ao cliente. Durante o período de 2013 a Set/19 foi investido o montante de R$ 20,4 bilhões. Na próxima figura pode-se observar a série anual do total investido.

Figura 59. Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões)

20,4

2,8

3,4

3,0

3,1

3,1

3,1

2,1

2013 2014 2015 2016 2017 2018 9M19 Total

Investimentos em Tecnologia

A capacidade de armazenamento de dados do Banco está demonstrada na próxima figura.

No 3T19, o Banco do Brasil apresentou índice de disponibilidade de 98,9% para o canal de Terminais de Auto Atendimento (TAA), e de 99,9% para o canal Auto Atendimento Pessoa Física Web.

10.3. Negócios Internacionais

A presença do BB no exterior visa manter sua posição de referência para empresas e indivíduos brasileiros nos mercados internacionais.

A rede externa do Banco é composta por 24 dependências localizadas em 17 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes. Ao final do 3T19, havia 862 bancos atuando como correspondentes do BB em 106 países.

Tabela 137. Rede de Atendimento no Exterior

Agências Subagências Unidades de Serviços Compartilhados

Assunção - Paraguai Hamamatsu - Japão BB USA Servicing Center / Orlando - Estados Unidos

Frankfurt - Alemanha Nagoia - Japão BB Europa Servicing Center / Lisboa - Portugal

Grand Cayman - Ilhas Cayman

Santa Cruz de la Sierra - Bolivia Subsidiárias e Sucursais Securities

Londres - Inglaterra BB Americas / Miami - Estados Unidos Banco do Brasil Securities LLC - Estados Unidos

Miami - Estados Unidos Banco Patagonia / Buenos Aires - Argentina BB Securities Ltd - Inglaterra

Nova Iorque - Estados Unidos BB AG (Aktiengesellschaft) / Viena - Áustria¹ BB Securities Asia Pte Ltd - Cingapura

Santiago - Chile

Tóquio - Japão

Xangai - China

1 - A BB AG Viena também possui sucursais localizadas nas cidades de Madri, Paris, Milão e Lisboa.

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Capítulo 10 – Outras Informações

110

Tabela 138. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais

Fluxo

TrimestraVar. (%) s/

R$ milhões Set/18 Jun/19 Set/19 Set/18 Jun/19

ATIVO 181.174 176.369 183.518 1,3 4,1

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 28.947 31.249 28.197 (2,6) (9,8)

Titulos e Valores Mobiliários 17.303 16.766 18.428 6,5 9,9

Títulos Disponíveis para Negociação 2.380 5.016 3.879 63,0 (22,7)

Títulos Disponíveis para Venda 12.275 9.213 11.884 (3,2) 29,0

Títulos Mantidos até o Vencimento 2.648 2.537 2.665 0,6 5,0

Operações de Crédito 36.691 34.573 34.882 (4,9) 0,9

Setor Público 323 259 284 (12,1) 9,7

Setor Privado 36.368 34.314 34.598 (4,9) 0,8

Outros Ativos 4.741 5.184 5.095 7,5 (1,7)

Grupo BB 93.492 88.597 96.916 3,7 9,4

PASSIVO 181.174 176.369 183.518 1,3 4,1

Depósitos 58.756 57.212 55.108 (6,2) (3,7)

Depósitos à Vista 8.614 8.711 8.326 (3,3) (4,4)

Depósitos a Prazo 27.743 27.433 18.759 (32,4) (31,6)

Depósitos Interf inanceiros 22.399 21.068 28.023 25,1 33,0

Recursos de Aceites e Emissões de Títulos 24.012 26.857 25.930 8,0 (3,5)

Obrigações por Empréstimos 23.297 15.848 18.383 (21,1) 16,0

Dívidas Subordinadas e Bônus Perpétuos 37.989 36.018 39.528 4,1 9,7

Demais Passivos 5.203 4.816 4.874 (6,3) 1,2

Grupo BB 18.650 20.523 23.193 24,4 13,0

Patrimônio Líquido 13.267 15.095 16.502 24,4 9,3

Controlador 12.946 14.743 16.186 25,0 9,8

Participações Minoritárias¹ 321 352 316 (1,6) (10,2)

1 - Refere-se apenas à participação de acionistas não controladores do Banco Patagonia.

Tabela 139. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado

Fluxo Trimestral

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19

Lucro Após Impostos e Participações Estatutárias 433 671 459 6,0 (31,6)

Participações Minoritárias¹ 54 77 43 (20,4) (44,2)

Lucro Líquido 487 748 502 3,1 (32,8)

Var. (%) s/

1 - Refere-se apenas à participação de acionistas não controladores do Banco Patagonia.

10.3.1. Banco Patagonia

Todos os números apresentados neste capítulo refletem 100% dos saldos, contas patrimoniais e de resultado do Banco Patagonia

(https://www.bancopatagonia.com.ar/relacionconinversores/espanol/institucional.shtml).

Nas tabelas a seguir, apresentamos os principais destaques patrimoniais, de resultado e dados estruturais.

Tabela 140. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais

Fluxo Trimestral Var. (%) s/

R$ milhões Set/18 Jun/19 Set/19 Set/18 Jun/19

Ativos 13.477 15.960 13.086 (2,9) (18,0)

Operações de Crédito 7.907 7.499 6.224 (21,3) (17,0)

Depósitos 9.858 11.100 8.298 (15,8) (25,2)

Patrimônio Líquido 1.314 1.795 1.613 22,8 (10,1)

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

111

Tabela 141. Banco Patagonia – Captações

R$ milhões Set/18 Jun/19 Set/19 Set/18 Jun/19

Pessoa Fisica 1.188 1.410 968 (18,5) (31,4)

Pessoa Juridica 1.154 1.378 950 (17,7) (31,0)

Interbancário 134 325 358 167,9 10,3

Emissões 54 33 20 (62,5) (38,6)

Compromissadas 23 38 73 216,3 93,1

Total 2.553 3.184 2.370 (7,2) (25,6)

Var. (%) s/Fluxo Trimestral

Tabela 142. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado

Var. (%) s/ Fluxo Semestral

R$ milhões 3T18 2T19 3T19 3T18 2T19

Resultado da Intermediação Financeira 478 737 561 17,3 (23,8)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (45) (40) (61) 36,7 51,3

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 434 697 500 15,3 (28,2)

Rendas de Tarifas 226 190 193 (15) 1,8

Despesas Administrativas (253) (245) (254) 0,6 3,6

Outros (145) (63) (159) 9,7 151,5

Resultado Antes da Tributação s/Lucro 262 578 280 6,8 (51,5)

Imposto de Renda e Contribuição Social (104) (186) (60) (42,0) (67,5)

Lucro Líquido 158 392 220 38,9 (43,9)

Fluxo Trimestral

Figura 60. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões

786

700 689 680

889

2015 2016 2017 2018 9M19

Tabela 143. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito

% 3T18 2T19 3T19

Retorno sobre o Patrimônio Líquido 36,0 57,5 70,6

Índice de Basileia¹ 11,4 14,8 14,6

Índice de Cobertura (+90 dias) 199,0 177,6 193,6

Inad+90 1,9 3,3 2,6

1 - Série ajustada considerando as regras estabelecidas pela Resolução nº 5.369 do Banco Central da República Argentina.

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Capítulo 10 – Outras Informações

112

Tabela 144. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais

Fluxo Trimestral Var. (%) s/

Set/18 Jun/19 Set/19 Set/18 Jun/19

Clientes (mil) 1.228 1.233 1.211 (1,4) (1,8)

Agências 183 187 187 2,2 -

Agências em Buenos Aires 95 94 94 (1,1) -

Pontos de Atendimento 206 210 210 1,9 -

Funcionários 3.427 3.384 3.341 (2,5) (1,3)

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

113

Glossário

Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa.

Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF).

Captações Comerciais: inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados.

Captações Institucionais: inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD).

Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito.

Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas.

Carteira de Crédito Ampliada Interna: carteira de crédito ampliada, considerando-se apenas as operações realizadas no país.

Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna: carteira de crédito ampliada interna, desconsiderando-se as operações de crédito adquirido.

Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo as carteiras adquiridas.

Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio.

Correspondente no País: são empresas contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições.

Custo do crédito: razão entre a despesa de PCLD líquida e a carteira de crédito classificada média do período.

Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS).

Despesa de PCLD – Risco de Crédito: despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), conforme a Res.2.682/99.

Despesa de PCLD líquida: despesas com PCLD, conforme a Res.2.682/99, líquidas de receita com recuperação de crédito.

Garantias: são operações em normalidade às quais o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança).

Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior.

Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural.

Inad +90: indicador calculado pela razão entre o saldo de operações em atraso até 90 dias e o saldo da carteira.

Inad +60: indicador calculado pela razão entre o saldo de operações em atraso até 60 dias e o saldo da carteira.

Inad +15: indicador calculado pela razão entre o saldo de operações em atraso até 15 dias e o saldo da carteira.

Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: Indica a grandeza da cobertura das rendas de tarifas sobre as despesas.

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Glossário

114

Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa a relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice, mais “eficiente” é a empresa.

Itens extraordinários: Receitas ou despesas relevantes identificadas no resultado do período e que não se referem aos negócios normais do Banco e/ou se referem a valores contabilizados em exercícios anteriores.

Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários.

Margem Financeira Bruta (MFB): É calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito.

Margem Financeira Gerencial: É calculada com base nas receitas financeiras auferidas, deduzidos os custos de oportunidade. É definida de acordo com cada tipo de produto.

Margem Líquida de Juros: receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis.

Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos.

Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME): Clientes pessoas jurídicas com faturamento bruto anual de até R$ 200 milhões.

MSD: Média de Saldos Diários

Passivos Onerosos: engloba a soma de todos os passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira.

Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa.

Receita Líquida de Juros: composto pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos.

Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização composta.

RSPL Acionista: mede o retorno para o acionista do BB. É calculado pela razão entre o lucro ajustado e a média do PL contábil deduzidas as participações minoritárias e o instrumento elegível ao capital principal, que não é considerado no cálculo do indicador, pois o pagamento da sua remuneração é realizado com recursos provenientes de lucros acumulados e reservas de lucros. Os valores são anualizados por capitalização simples.

RSPL Ajustado: é calculado pela razão entre o lucro ajustado e a média do PL contábil deduzidas as participações minoritárias nas controladas e os planos de benefícios. Os valores são anualizados por capitalização simples.

RSPL Mercado: reflete a métrica que os principais analistas de mercado utilizam nas previsões de resultado. É calculado pela razão entre o lucro ajustado e a média do PL contábil deduzido das participações minoritárias. Os valores são anualizados por capitalização simples.

Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.

Spread Global: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios.

TVM Privado: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2019

115

Vice-Presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores Vice-Presidente Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo Gerente Geral de Relações com Investidores Daniel Alves Maria Gerente Executivo Heverton Masaru Ono Gerentes Debora Stefani Felipe de Mello Pimentel Janaína Storti Prandina Joaquim Camilo de Castro Assessores Adriano Gonçalves de Souza Bruno Santos Garcia Cleber Antonio Lima Rentroia Daniela Priscila da Silva Diogo Simas Machado Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Fabrício da Costa Santin Felipe de Mello Pimentel Fernanda Vasconcelos de Meneses Gabriel Mirabile Pinheiro Gustavo Correia de Brito Ítala Tonon Jefferson Guarnieri Aquino Laura Daianna Fernandes Cunha Luiz Fernando de Almeida Marcelo Oliveira Alexandre Marco Antonio Datolo Fernandes Maria Angélica de Paiva Rezende Regina Knysak Vilmar Francisco Thewes Vitor Lopes Rodrigues Viviane de Sousa William Barbosa Pontes Junior

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Banco do Brasil S.A.

Relatório de Asseguração Limitada dos

Auditores Independentes sobre o Processo

de Compilação e Apresentação das

Informações Contábeis Suplementares

Incluídas no Relatório de Análise do

Desempenho Referente aos Períodos de Três

e Nove Meses Findos em 30 de Setembro de 2019 Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

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A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL"), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro são entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada "Deloitte Global") não presta serviços a clientes. Consulte www.deloitte.com/about para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro. A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. A Deloitte atende a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500®, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em mais de 150 países, trazendo capacidades de classe global, visões e serviços de alta qualidade para abordar os mais complexos desafios de negócios dos clientes. Para saber mais sobre como os cerca de 286.200 profissionais da Deloitte impactam positivamente nossos clientes, conecte-se a nós pelo Facebook, LinkedIn e Twitter.

© 2019. Para mais informações, contate a Deloitte Touche Tohmatsu Limited.

Deloitte Touche Tohmatsu

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Corporate, Sala 1104

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Brasil

Tel.: + 55 (61) 3224-3924

Fax: + 55 (61) 3226-6087

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RELATÓRIO DE ASSEGURAÇÃO LIMITADA DOS AUDITORES INDEPENDENTES

SOBRE O PROCESSO DE COMPILAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

SUPLEMENTARES INCLUÍDAS NO RELATÓRIO DE ANÁLISE DO DESEMPENHO REFERENTE AOS

PERÍODOS DE TRÊS E NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2019

Ao Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do

Banco do Brasil S.A.

Brasília - DF

Introdução

Fomos contratados pelo Banco do Brasil S.A. (“Banco”) para apresentar nosso relatório de

asseguração limitada sobre o processo de compilação e apresentação das informações

contábeis suplementares apresentadas nas demonstrações contábeis resumidas incluídas no

item 1 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco (“informações contábeis

suplementares”) para os períodos de três e nove meses findos em 30 de setembro de 2019,

preparadas pela e sob a responsabilidade da Administração do Banco.

As informações contábeis suplementares foram compiladas e apresentadas partindo das

informações financeiras elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil

aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN,

referentes aos períodos de três e nove meses findos em 30 de setembro de 2019, revisadas

por nós de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações

intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor

da Entidade e ISRE 2410 - “Review of Interim Financial Information Performed by the

Independent Auditor of the Entity”, respectivamente), sobre as quais emitimos relatório de

revisão em 4 de novembro de 2019. As informações contábeis suplementares compiladas

incluem realocações de acordo com as interpretações e os julgamentos da Administração do

Banco, conforme critérios para elaboração descritos nos itens 1.2.1, 1.2.2 e 1.2.3 do Relatório

de Análise de Desempenho.

Responsabilidades da Administração do Banco pelo processo de compilação e

apresentação das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de

Análise do Desempenho

A Administração do Banco é responsável pela elaboração das informações contábeis

intermediárias, individuais e consolidadas, do Banco, contidas no Formulário de Informações

Trimestrais - ITR, referentes ao trimestre findo em 30 de setembro de 2019, preparadas de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a

funcionar pelo BACEN, bem como pelo processo de compilação e apresentação das

informações contábeis suplementares apresentadas nas demonstrações contábeis resumidas

incluídas no item 1 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco, contendo certas

realocações efetuadas pela Administração do Banco para uma análise adicional, as quais estão

descritas nos itens 1.2.1, 1.2.2 e 1.2.3 do Relatório de Análise de Desempenho, cujos valores

são obtidos das demonstrações contábeis consolidadas do Banco, ou do Formulário de

Informações Trimestrais – ITR, revisadas por nós, ou dos registros contábeis do Banco.

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© 2019. Para mais informações, contate a Deloitte Touche Tohmatsu Limited. 2

Responsabilidades do auditor independente

Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre o processo de compilação das

informações contábeis suplementares apresentadas nas demonstrações contábeis resumidas

incluídas no item 1 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco para os períodos de três

e nove meses findos em 30 de setembro de 2019, com base no trabalho de asseguração

limitada conduzido de acordo com a NBC TO 3000 - Trabalhos de Asseguração Diferente de

Auditoria e Revisão, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, que é equivalente à

norma internacional ISAE 3000, emitida pela Federação Internacional de Contadores (IFAC),

aplicável às informações não históricas. Essa norma requer o cumprimento de exigências

éticas, incluindo requisitos de independência, e que o trabalho seja executado com o objetivo

de obter segurança limitada de que não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a

acreditar que as informações contábeis suplementares apresentadas nas demonstrações

contábeis resumidas incluídas no item 1 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco,

para os períodos de três e nove meses findos em 30 de setembro de 2019, não tenham sido

compiladas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os critérios para elaboração

descritos nos itens 1.2.1, 1.2.2 e 1.2.3 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco.

Os referidos procedimentos de asseguração foram considerados suficientes para permitir um

nível de asseguração limitada e não contemplam todos aqueles procedimentos que poderiam

ser requeridos para fornecer um nível de asseguração mais elevado e, consequentemente, não

expressamos opinião.

Conclusão

Com base nos procedimentos de asseguração limitada anteriormente descritos, não temos

conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que o processo de compilação e

apresentação das informações contábeis suplementares apresentadas nas demonstrações

contábeis resumidas incluídas no item 1 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco,

para os períodos de três e nove meses findos em 30 de setembro de 2019, anteriormente

referidas, não tenha sido seguido pela Administração do Banco, em todos os aspectos

relevantes, de acordo com os critérios para elaboração descritos nos itens 1.2.1, 1.2.2 e 1.2.3

do Relatório de Análise de Desempenho do Banco.

Brasília, 4 de novembro de 2019

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Luiz Carlos Oseliero Filho

Auditores Independentes Contador

CRC nº 2 SP 011609/O-8 “F” DF CRC nº 1 SP 234751/O-6

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

0

3º Trimestre de 2019

Demonstrações

Contábeis

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

1

Índice ............................................................................................................................................................1

Demonstrações Contábeis .........................................................................................................................2

Balanço Patrimonial ..................................................................................................................................2

Demonstração do Resultado .....................................................................................................................6

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ...............................................................................7

Demonstração dos Fluxos de Caixa .........................................................................................................8

Demonstração do Valor Adicionado..........................................................................................................9

Notas Explicativas .................................................................................................................................... 10

1 - O Banco e suas operações ........................... 10 2 - Reestruturações societárias ......................... 11 3 - Apresentação das Demonstrações

contábeis ............................................................ 13 4 - Resumo das Principais Práticas Contábeis .. 16 5 - Informações por Segmento ........................... 22 6 - Caixa e Equivalentes de Caixa ..................... 27 7 - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ....... 27 8 - Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos ...................................... 28 9 - Relações Interfinanceiras ............................. 37 10 - Operações de Crédito ................................. 38 11 - Carteira de Câmbio ..................................... 44 12 - Outros Créditos ........................................... 45 13 - Outros Valores e Bens ................................ 46 14 - Investimentos .............................................. 47 15 - Imobilizado de Uso ..................................... 54 16 - Intangível ..................................................... 55

17 - Depósitos e Captações no Mercado

Aberto ................................................................. 56 18 - Recursos de Aceites e Emissões de

Títulos ................................................................. 59 19 - Obrigações por Empréstimos e Repasses . 60 20 - Outras Obrigações ...................................... 61 21 - Outras Receitas/Despesas Operacionais ... 66 22 - Resultado não OperacionaL ....................... 68 23 - Patrimônio Líquido ...................................... 69 24 - Tributos ....................................................... 75 25 - Partes Relacionadas ................................... 77 26 - Benefícios a Empregados ........................... 82 27 - Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e

Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias . 93 28 - Gerenciamento de Riscos e de Capital ...... 97 29 - Demonstração do Resultado Abrangente . 108 30 - Outras Informações ................................... 108 31 - Eventos Subsequentes ............................. 111

Relatório dos Auditores Independentes .............................................................................................. 113

Declaração dos Membros do Conselho Diretor sobre as Demonstrações Financeiras ................. 115

Declaração dos Membros do Conselho Diretor sobre o Relatório dos Auditores Independentes 116

Membros da Administração .................................................................................................................. 117

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

2

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO Nota 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

ATIVO CIRCULANTE 890.226.170 831.442.934 848.361.422

Disponibilidades 6 14.240.848 13.614.866 12.767.392

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 460.954.280 412.306.070 432.557.174

Aplicações no mercado aberto 436.060.791 386.121.022 405.018.408

Aplicações em depósitos interfinanceiros 24.893.489 26.185.048 27.538.766

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 44.496.311 22.312.810 20.424.527

Carteira própria 27.071.810 19.892.244 16.085.828

Vinculados a compromissos de recompra 13.929.445 1.543.982 2.269.784

Vinculados à prestação de garantias 2.230.253 268.521 580.529

Instrumentos financeiros derivativos 8 .d 1.264.803 608.063 1.488.386

Relações Interfinanceiras 72.234.467 64.762.041 74.023.459

Pagamentos e recebimentos a liquidar 9.a 6.430.228 591.555 4.806.089

Créditos vinculados 9.b 63.933.923 61.888.022 67.104.977

Depósitos no Banco Central 61.273.216 59.115.355 64.228.534

Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 20.084 38.533 23.192

SFH - Sistema Financeiro da Habitação 2.640.623 2.734.134 2.853.251

Correspondentes 1.870.316 2.282.464 2.112.393

Relações Interdependências 28.411 254.747 123.907

Transferências internas de recursos 28.411 254.747 123.907

Operações de Crédito 10 171.841.034 186.269.969 182.150.315

Setor público 260.351 576.035 1.470.962

Setor privado 183.687.327 198.248.722 193.365.904

Operações de crédito vinculadas à cessão 508 505 425

(Provisão para operações de crédito) (12.107.152) (12.555.293) (12.686.976)

Operações de Arrendamento Mercantil 10 100.097 106.335 114.804

Setor privado 103.809 113.772 124.133

(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (3.712) (7.437) (9.329)

Outros Créditos 125.473.531 131.161.499 125.558.933

Créditos por avais e fianças honrados 591.633 362.737 504.055

Carteira de câmbio 11.a 24.998.279 25.103.044 24.741.556

Rendas a receber 3.405.054 3.448.674 2.753.600

Negociação e intermediação de valores 310.191 509.122 562.880

Créditos específicos 12.a 493 493 493

Diversos 12.b 99.029.973 104.477.547 99.281.532

(Provisão para outros créditos) (2.862.092) (2.740.118) (2.285.183)

Outros Valores e Bens 13 857.191 654.597 640.911

Bens não de uso próprio e materiais em estoque 713.507 551.276 525.373

(Provisão para desvalorizações) (156.565) (155.818) (147.602)

Despesas antecipadas 300.249 259.139 263.140

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

3

ATIVO Nota 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

ATIVO NÃO CIRCULANTE 607.202.730 585.458.532 622.432.735

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 580.309.835 555.165.692 590.801.698

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 2.773.986 2.785.527 2.264.117

Aplicações no mercado aberto 833.449 754.933 619.330

Aplicações em depósitos interfinanceiros 1.940.745 2.030.594 1.644.787

(Provisão para perdas) (208) -- --

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 144.104.606 128.783.655 152.545.341

Carteira própria 115.379.005 89.416.471 112.310.699

Vinculados a compromissos de recompra 26.229.116 36.071.681 37.268.514

Vinculados à prestação de garantias 2.075.295 3.220.404 2.888.488

Instrumentos financeiros derivativos 8 .d 421.190 75.099 77.640

Relações Interfinanceiras 4.404.320 4.092.928 4.707.292

Pagamentos e recebimentos a liquidar 9.a 3.831.742 3.445.430 4.040.730

Créditos vinculados 9.b 10.137 15.115 17.234

Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 10.137 15.115 17.234

Repasses interfinanceiros 562.441 632.383 649.328

Operações de Crédito 10 363.768.319 362.718.150 365.203.315

Setor público 62.999.681 74.180.719 76.664.828

Setor privado 323.144.767 308.355.612 308.441.111

Operações de crédito vinculadas à cessão 347.094 404.563 425.988

(Provisão para operações de crédito) (22.723.223) (20.222.744) (20.328.612)

Operações de Arrendamento Mercantil 10 97.977 117.125 100.340

Setor privado 98.981 119.942 103.660

(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (1.004) (2.817) (3.320)

Outros Créditos 65.142.798 56.656.517 65.963.807

Carteira de câmbio 11.a 13.042 10.497 194.052

Rendas a receber 54.239 32.730 61.050

Negociação e intermediação de valores 299.013 382.841 670.824

Créditos específicos 12.a 392.414 392.414 387.866

Diversos 12.b 65.463.908 57.065.563 65.839.298

(Provisão para outros créditos) (1.079.818) (1.227.528) (1.189.283)

Outros Valores e Bens 13 17.829 11.790 17.486

Despesas antecipadas 17.829 11.790 17.486

PERMANENTE 26.892.895 30.292.840 31.631.037

Investimentos 15.164.813 16.973.191 18.374.338

Participações em coligadas e controladas em conjunto 14.a 14.888.126 16.754.357 18.154.933

No país 14.521.074 16.181.548 17.590.686

No exterior 367.052 572.809 564.247

Outros investimentos 14.c 317.830 274.152 238.559

(Provisão para perdas) (41.143) (55.318) (19.154)

Imobilizado de Uso 15 7.425.321 7.537.617 7.318.766

Imóveis de uso 8.207.122 8.102.145 8.099.417

Outras imobilizações de uso 9.776.529 9.453.968 9.094.121

(Depreciação acumulada) (10.558.330) (10.018.496) (9.874.772)

Intangível 16 4.302.761 5.782.032 5.937.933

Ativos intangíveis 11.739.459 14.459.342 14.182.205

(Amortização acumulada) (7.436.698) (8.677.310) (8.244.272)

TOTAL DO ATIVO 1.497.428.900 1.416.901.466 1.470.794.157

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

4

PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

PASSIVO CIRCULANTE 1.136.372.132 1.039.197.533 1.069.677.789

Depósitos 17.a 462.835.291 442.285.753 448.042.324

Depósitos à vista 68.432.673 67.810.697 71.356.795

Depósitos de poupança 176.723.868 174.854.743 172.753.844

Depósitos interfinanceiros 29.199.600 30.351.705 33.157.662

Depósitos a prazo 188.285.751 169.057.376 170.575.531

Outros depósitos 193.399 211.232 198.492

Captações no Mercado Aberto 17.c 422.890.678 393.556.860 425.923.572

Carteira própria 30.681.987 30.226.030 34.148.316

Carteira de terceiros 392.208.691 363.330.830 391.775.256

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 18 64.135.420 32.565.915 22.208.730

Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 58.341.372 29.256.810 18.397.234

Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 5.744.299 3.192.679 3.665.694

Certificados de operações estruturadas 49.749 116.426 145.802

Relações Interfinanceiras 5.045.921 1.638 2.703.920

Recebimentos e pagamentos a liquidar 9.a 5.045.921 1.638 2.703.920

Relações Interdependências 2.681.965 2.490.770 2.782.292

Recursos em trânsito de terceiros 2.681.883 2.490.638 2.782.234

Transferências internas de recursos 82 132 58

Obrigações por Empréstimos 19.a 17.156.094 18.179.594 20.684.362

Empréstimos no exterior 17.156.094 18.179.594 20.684.362

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 19.b 37.381.503 38.148.447 37.967.785

Tesouro Nacional 146 4 --

BNDES 3.075.219 4.450.146 4.849.419

Caixa Econômica Federal 30.592.174 29.413.089 28.911.193

Finame 3.631.837 4.036.156 4.162.574

Outras instituições 82.127 249.052 44.599

Obrigações por Repasses do Exterior 19.b -- 95 95

Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 698.481 593.508 947.127

Outras Obrigações 123.546.779 111.374.953 108.417.582

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 4.885.283 426.786 6.163.061

Carteira de câmbio 11.a 17.669.004 12.067.141 10.297.851

Sociais e estatutárias 1.666.665 3.961.830 1.642.157

Fiscais e previdenciárias 20.a 12.984.957 10.788.134 10.846.918

Negociação e intermediação de valores 355.922 655.805 737.315

Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 9.006.342 9.855.261 9.921.921

Dívidas subordinadas 20.c 3.034.376 9.440.498 9.282.397

Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 152.715 62.168 147.062

Diversas 20.e 73.791.515 64.117.330 59.378.900

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

5

PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 255.159.887 275.451.051 297.296.517

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 255.035.189 275.002.814 296.870.124

Depósitos 17.a 45.845.972 43.751.018 43.495.300

Depósitos interfinanceiros 3.312.253 3.316.890 3.666.386

Depósitos a prazo 42.533.719 40.434.128 39.828.914

Captações no Mercado Aberto 17.c 10.116.551 9.344.342 8.561.034

Carteira própria 10.116.551 9.344.337 8.561.028

Carteira de terceiros -- 5 6

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 18 69.929.338 92.252.581 108.386.300

Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 44.591.472 72.348.342 88.019.891

Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 25.335.629 19.886.856 20.346.146

Certificados de operações estruturadas 2.237 17.383 20.263

Obrigações por Empréstimos 19.a 2.140.297 2.807.154 2.868.028

Empréstimos no exterior 2.140.297 2.807.154 2.868.028

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 19.b 24.825.748 28.582.617 30.311.061

Tesouro Nacional 119.308 165.553 162.373

BNDES 15.489.392 17.314.666 18.054.163

Finame 9.217.048 11.102.398 12.094.525

Obrigações por Repasses do Exterior 19.b -- 382 382

Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 341.961 215.693 337.832

Outras Obrigações 101.835.322 98.049.027 102.910.187

Carteira de câmbio 11.a 2.554.402 2.455.716 4.244.599

Sociais e estatutárias 608 905 675

Fiscais e previdenciárias 20.a 575.318 768.983 2.064.635

Negociação e intermediação de valores 368.617 322.059 345.568

Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 7.766.014 5.667.160 5.248.774

Operações especiais 2.181 2.216 2.216

Dívidas subordinadas 20.c 38.809.036 41.129.651 41.334.062

Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 4.999.368 4.245.895 4.737.881

Instrumentos de dívida elegíveis a capital 20.c e 20.d 31.110.713 29.085.685 29.631.206

Diversas 20.e 15.649.065 14.370.757 15.300.571

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 124.698 448.237 426.393

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23 105.896.881 102.252.882 103.819.851

Capital 23.b 67.000.000 67.000.000 67.000.000

De domiciliados no país 50.217.076 51.606.403 51.884.387

De domiciliados no exterior 16.782.924 15.393.597 15.115.613

Instrumento Elegível ao Capital Principal 23.c 8.100.000 8.100.000 8.100.000

Reservas de Capital 23.e 59.535 14.692 14.692

Reservas de Reavaliação 23.d 2.187 2.240 2.318

Reservas de Lucros 23.e 45.748.479 42.612.582 39.188.657

Ajustes de Avaliação Patrimonial 23.i (21.027.058) (16.154.116) (13.644.111)

Lucros ou Prejuízos Acumulados 4.161.760 -- 1.697.309

(Ações em Tesouraria) 23.m (1.797.311) (1.833.431) (1.833.431)

Participação dos Não Controladores 23.j 3.649.289 2.510.915 3.294.417

TOTAL DO PASSIVO 1.497.428.900 1.416.901.466 1.470.794.157

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

6

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Nota 01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 100.951.643 106.373.365

Operações de crédito 10.b 63.509.673 67.687.201

Operações de arrendamento mercantil 10.i 88.042 151.792

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 8.b 33.119.447 32.512.238

Resultado de instrumentos financeiros derivativos 8.e 1.117.431 1.031.247

Resultado de operações de câmbio 11.b 951.079 2.285.029

Resultado das aplicações compulsórias 9.c 1.749.457 2.009.991

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 416.514 695.867

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (75.666.657) (83.133.529)

Operações de captação no mercado 17.d (50.404.636) (47.549.925)

Operações de empréstimos, cessões e repasses 19.c (10.175.580) (19.858.097)

Operações de arrendamento mercantil 10.i (54.491) (98.052)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (341.739) (308.894)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10.f e 10.g (14.690.211) (15.318.561)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 25.284.986 23.239.836

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (13.166.334) (9.795.434)

Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 21.a 21.700.668 20.216.520

Receitas de prestação de serviços 13.427.756 12.449.550

Rendas de tarifas bancárias 8.272.912 7.766.970

Despesas de pessoal 21.b (16.934.522) (15.444.965)

Outras despesas administrativas 21.c (9.379.651) (9.452.525)

Despesas tributárias 24.c (3.534.398) (3.747.435)

Resultado de participações em coligadas e controladas 14 3.066.887 3.162.953

Outras receitas operacionais 21.d 5.743.878 5.648.833

Outras despesas operacionais 21.e (13.829.196) (10.178.815)

RESULTADO OPERACIONAL 12.118.652 13.444.402

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 22 3.618.190 327.855

Receitas não operacionais 3.994.814 465.737

Despesas não operacionais (376.624) (137.882)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 15.736.842 13.772.257

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 24.a 354.306 (2.444.310)

Imposto de Renda e Contribuição Social correntes (3.653.137) (2.207.644)

Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos 4.007.443 (236.666)

PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO (1.603.525) (1.154.606)

PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES 23.j (2.019.390) (1.114.110)

LUCRO LÍQUIDO 12.468.233 9.059.231

LUCRO POR AÇÃO 23.f

Número médio ponderado de ações - básico 2.786.670.009 2.785.537.414

Número médio ponderado de ações - diluído 2.786.381.529 2.785.209.225

Lucro básico e diluído por ação (R$) 4,41 3,21

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

7

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

BB Consolidado Nota Capital

Instrumento Elegível ao

Capital Principal

Reservas de Capital

Reservas de Reavaliação

Reservas de Lucros Ajustes de avaliação

patrimonial Ações em Tesouraria

Lucros ou Prejuízos

Acumulados

Participação dos não

Controladores Total

Reserva Legal

Reservas Estatutárias

Banco do Brasil

Coligadas e Controladas

Saldos em 31.12.2017 67.000.000 8.100.000 12.436 2.371 7.111.684 28.169.007 (13.148.918) (70.807) (1.850.043) -- 3.397.672 98.723.402

Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários, líquido de impostos

23.i -- -- -- -- -- -- (1.507.692) (70.969) -- -- -- (1.578.661)

Ajuste de avaliação patrimonial - Plano de Benefícios, líquido de impostos

23.i -- -- -- -- -- -- 1.680.164 -- -- -- -- 1.680.164

Variação cambial e hedge de investimentos no exterior 23.i -- -- -- -- -- -- -- (556.553) -- -- -- (556.553)

Hedge de fluxo de caixa 23.i -- -- -- -- -- -- -- 30.664 -- -- -- 30.664

Transações com pagamento baseado em ações -- -- 2.256 -- -- -- -- -- 16.612 -- -- 18.868

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 8.367 -- 8.367

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas 23.d -- -- -- (53) -- -- -- -- -- 53 -- --

Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (103.255) (103.255)

Adoção inicial, no Banco Votorantim S.A., de novo critério contábil para reconhecimento da variação de cotas dos Fundos de Investimentos em Participações, líquido de impostos

14.a -- -- -- -- -- -- -- -- -- (121.064) -- (121.064)

Lucro líquido 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- -- 9.059.231 -- 9.059.231

Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- -- (160.522) -- (160.522)

Resultado não realizado -- -- -- -- -- (28.739) -- -- -- 28.739 -- --

Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- -- 285.905 3.650.800 -- -- -- (3.936.705) -- --

- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- -- -- -- -- (3.180.790) -- (3.180.790)

Saldos em 30.09.2018 67.000.000 8.100.000 14.692 2.318 7.397.589 31.791.068 (12.976.446) (667.665) (1.833.431) 1.697.309 3.294.417 103.819.851

Mutações do período -- -- 2.256 (53) 285.905 3.622.061 172.472 (596.858) 16.612 1.697.309 (103.255) 5.096.449

Saldos em 31.12.2018 67.000.000 8.100.000 14.692 2.240 7.738.497 34.874.085 (15.409.541) (744.575) (1.833.431) -- 2.510.915 102.252.882

Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários, líquido de impostos

23.i -- -- -- -- -- -- 1.899.891 153.571 -- -- -- 2.053.462

Ajuste de avaliação patrimonial - Plano de Benefícios, líquido de impostos

23.i -- -- -- -- -- -- (6.300.688) (1.595) -- -- -- (6.302.283)

Variação cambial de investimentos no exterior 23.i -- -- -- -- -- -- -- (577.142) -- -- -- (577.142)

Hedge de fluxo de caixa 23.i -- -- -- -- -- -- -- (46.979) -- -- -- (46.979)

Transações com pagamento baseado em ações -- -- 44.843 -- -- -- -- -- 36.120 -- -- 80.963

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 4.749 -- 4.749

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas 23.d -- -- -- (53) -- -- -- -- -- 53 -- --

Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 1.138.374 1.138.374

Lucro líquido 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- -- 12.468.233 -- 12.468.233

Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- -- (187.668) -- (187.668)

Resultado não realizado -- -- -- -- -- (1.043) -- -- -- 1.043 -- --

Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- -- 405.993 7.250.681 -- -- -- (7.656.674) -- --

- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- (4.519.734) -- -- -- (467.976) -- (4.987.710)

Saldos em 30.09.2019 67.000.000 8.100.000 59.535 2.187 8.144.490 37.603.989 (19.810.338) (1.216.720) (1.797.311) 4.161.760 3.649.289 105.896.881

Mutações do período -- -- 44.843 (53) 405.993 2.729.904 (4.400.797) (472.145) 36.120 4.161.760 1.138.374 3.643.999

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Nota 01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Fluxos de Caixa Provenientes das Operações

Lucro antes dos Tributos e Participações 15.736.842 13.772.257

Ajustes ao lucro antes dos tributos e participações 14.685.765 11.576.486

Provisão para crédito, arrendamento mercantil e outros créditos 10.f e 10.g 14.690.211 15.318.561

Depreciações e amortizações 2.115.540 2.236.389

Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos 15 e 16 983.757 19.933

Variação cambial em movimentações de intangíveis 16 (4.312) (27.549)

Resultado de participação em coligadas e controladas 14.a (3.066.887) (3.162.953)

(Lucro) Prejuízo na alienação de valores e bens 22 (91.790) (232.712)

(Ganho) Perda de capital 22 (3.502.980) (50.413)

Provisão (Reversão) para desvalorização de outros valores e bens 22 2.578 (9.241)

Amortização de ágios em investimentos 14.d 169.135 122.527

Despesas com provisões cíveis, trabalhistas e fiscais 27 6.472.359 3.981.526

Atualização de ativos/passivos atuariais e dos fundos de destinação do superávit 26 (333.834) (931.563)

Comissões de corretagem diferidas (272.777) (98.114)

Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (752.940) (3.633.664)

Resultado dos não controladores (2.019.390) (1.114.110)

Outros ajustes 297.095 (842.131)

Lucro Ajustado antes dos Tributos e Participações 30.422.607 25.348.743

Variações Patrimoniais 27.408.024 15.278.514

(Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (28.253.677) (56.675.037)

(Aumento) Redução em títulos para negociação e instrumentos financeiros derivativos (1.133.369) 1.325.758

(Aumento) Redução em relações interfinanceiras e interdependências (164.143) (1.104.701)

(Aumento) Redução em depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil (2.157.861) 4.852.605

(Aumento) Redução em operações de crédito (1.273.844) (17.675.361)

(Aumento) Redução em operações de arrendamento mercantil 25.629 157.478

(Aumento) Redução em outros créditos líquidos dos impostos diferidos 668.445 (3.738.614)

(Aumento) Redução em outros valores e bens (119.421) (198.771)

Imposto de renda e contribuição social pagos (4.201.343) (2.417.716)

(Redução) Aumento em depósitos 22.644.492 41.308.262

(Redução) Aumento em captações no mercado aberto 30.106.027 58.241.911

(Redução) Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos 9.246.262 (3.170.767)

(Redução) Aumento em obrigações por empréstimos e repasses (6.214.647) (8.625.997)

(Redução) Aumento em outras obrigações 8.559.013 3.002.444

(Redução) Aumento em resultados de exercícios futuros (323.539) (2.980)

CAIXA GERADO (UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES 57.830.631 40.627.257

Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Investimento

Aumento em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (122.754.214) (92.762.638)

Redução em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 88.522.550 66.606.878

Aumento em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento (398.036) (12.776.431)

Redução em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento 496.349 2.511.348

Dividendos recebidos de coligadas e controladas 1.873.702 2.459.950

Aquisição de imobilizado de uso (870.139) (802.591)

Alienação de imobilizado de uso 54.842 12.694

(Aquisição) Alienação de investimentos 574.077 (36.573)

Aquisição de intangíveis (2.245.973) (360.809)

Baixa de intangíveis/diferidos 1.518.823 7.265

Caixa líquido recebido na alienação do IRB – Brasil Resseguros S.A. 4.181.779 --

Caixa líquido recebido na alienação da Neoenergia S.A. 1.732.689 --

CAIXA GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (27.313.551) (35.140.907)

Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Financiamento

Variação da participação dos acionistas não controladores 1.138.374 (103.255)

(Redução) Aumento em obrigações por dívida subordinada (8.258.310) (4.615.595)

(Redução) Aumento em instrumentos híbridos de capital e dívida 2.400.620 2.686.825

(Aquisição) alienação de ações em tesouraria 36.120 16.612

Juros sobre o capital próprio pagos (5.577.849) (2.695.187)

CAIXA GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (10.261.045) (4.710.600)

Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa 20.256.035 775.750

Início do período 60.349.122 47.183.948

Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa 752.940 3.633.664

Fim do período 81.358.097 51.593.362

Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 20.256.035 775.750

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Nota 01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Receitas 102.832.343 106.539.167

Receitas da intermediação financeira 100.951.643 106.373.365

Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias 21.700.668 20.216.520

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (14.690.211) (15.318.561)

Ganhos de capital 22 3.720.578 153.639

Outras receitas/(despesas) (8.850.335) (4.885.796)

Despesas da Intermediação Financeira (60.976.446) (67.814.968)

Insumos Adquiridos de Terceiros (5.430.401) (5.550.210)

Materiais, água, energia e gás 21.c (452.828) (456.037)

Serviços de terceiros 21.c (652.969) (665.275)

Comunicações 21.c (565.559) (638.230)

Processamento de dados 21.c (331.258) (297.051)

Transporte 21.c (617.371) (727.149)

Serviços de vigilância e segurança 21.c (858.726) (862.520)

Serviços do sistema financeiro 21.c (600.945) (566.580)

Propaganda e publicidade 21.c (316.130) (282.699)

Manutenção e conservação de bens 21.c (566.800) (526.094)

Outras (467.815) (528.575)

Valor Adicionado Bruto 36.425.496 33.173.989

Despesas de amortização/depreciação 21.c (2.281.259) (2.358.915)

Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 34.144.237 30.815.074

Valor Adicionado Recebido em Transferência 3.066.887 3.162.953

Resultado de participações em coligadas e controladas 3.066.887 3.162.953

Valor Adicionado a Distribuir 37.211.124 100,00% 33.978.027 100,00%

Valor Adicionado Distribuído 37.211.124 100,00% 33.978.027 100,00%

Pessoal 16.744.619 45,00% 14.803.712 43,57%

Salários e honorários 10.843.262 9.418.757

Participação de empregados e administradores no lucro

1.603.525 1.154.606

Benefícios e treinamentos 2.423.206 2.378.414

FGTS 564.176 548.194

Outros encargos 1.310.450 1.303.741

Impostos, Taxas e Contribuições 4.973.520 13,37% 7.987.602 23,51%

Federais 3.695.904 6.741.258

Estaduais 1.055 895

Municipais 1.276.561 1.245.449

Remuneração de Capitais de Terceiros 1.005.362 2,70% 1.013.372 2,98%

Aluguéis 21.c 1.005.362 1.013.372

Remuneração de Capitais Próprios 23.g 14.487.623 38,93% 10.173.341 29,94%

Juros sobre capital próprio da União 2.530.035 1.613.468

Juros sobre capital próprio de outros acionistas 2.457.675 1.567.322

Juros sobre o instrumento elegível ao capital da União 187.669 160.521

Lucro retido 7.292.854 5.717.920

Participação dos não controladores nos lucros retidos 2.019.390 1.114.110

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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1 - O BANCO E SUAS OPERAÇÕES

O Banco do Brasil S.A. (Banco do Brasil ou Banco) é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista,

controlada pelo Governo Federal, que explora atividade econômica, na forma do artigo 173 da Constituição Federal,

regida, sobretudo, pela legislação aplicável às sociedades por ações e pelas Leis n.º 4.595/1964, n.º 13.303/2016 e seu

respectivo Decreto regulamentador. Sua matriz está localizada no Setor de Autarquias Norte, Quadra 5, Lote B, Edifício

Banco do Brasil, Brasília, Distrito Federal, Brasil. O Banco tem suas ações negociadas no segmento denominado Novo

Mercado da B3 S.A. (Brasil, Bolsa, Balcão), sob o código "BBAS3" e suas ADRs (American Depositary Receipts) no

mercado de balcão dos Estados Unidos da América sob o código "BDORY".

O Banco tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços

bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas, inclusive nas operações de câmbio e nas

atividades complementares, destacando-se seguros, previdência privada, capitalização, corretagem de títulos e valores

mobiliários, administração de cartões de crédito/débito, consórcios, fundos de investimentos e carteiras administradas e

o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.

Como agente de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco, de modo a contribuir

para o interesse público que justifica sua criação, exercer as seguintes funções atribuídas nas leis brasileiras,

especificamente as previstas no art. 19 da Lei n.º 4.595/1964: (i) ser o agente financeiro do Tesouro Nacional; (ii) ser o

principal executor dos serviços bancários de interesse do Governo Federal, inclusive suas autarquias; (iii) arrecadar

depósitos voluntários, à vista, das instituições financeiras; (iv) executar os serviços de compensação de cheques e outros

papéis; (v) realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira por conta própria e, nas condições estabelecidas

pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), por conta do Banco Central do Brasil (Bacen); (vi) realizar recebimentos ou

pagamentos e outros serviços de interesse do Banco Central do Brasil; (vii) financiar a aquisição e instalação da pequena

e média propriedade rural; (viii) difundir e orientar o crédito; entre outras atribuições. Com mais de 200 anos, o Banco atua

de forma responsável para promover a inclusão social por meio da geração de emprego e renda.

O Banco financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais

como armazenamento, beneficiamento, industrialização de produtos agrícolas e modernização de máquinas e

implementos, além da adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o Banco apoia o agronegócio

brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva.

O Banco oferece às Micro e Pequenas Empresas (MPE) soluções de capital de giro, financiamentos de investimentos e

comércio exterior, além de várias outras opções relacionadas a fluxo de caixa, seguridade, previdência e serviços. Os

vários segmentos de Pessoas Jurídicas, incluindo Microempreendedores Individuais (MEI), encontram desde alternativas

financeiras até modelos de negócios que promovem a transição para uma economia inclusiva.

No financiamento ao comércio exterior, o Banco opera instrumentos de política pública de desenvolvimento produtivo,

empreendedorismo, inclusão social e financeira, entre eles o Programa de Geração e Renda (Proger) Exportação e o

Programa de Financiamento às Exportações (Proex), no qual é agente exclusivo do Governo Federal.

Outras informações a respeito das empresas que compõem o Conglomerado Banco do Brasil e a descrição dos

segmentos de negócio em que o Banco opera estão relacionadas nas Notas 3 e 5, respectivamente.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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2 - REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS

IRB-Brasil RE

Em 10.07.2019, o Conselho de Administração do Banco do Brasil deliberou pela aprovação de orientação aos

representantes do Banco nos órgãos de governança da BB Seguridade Participações S.A. – empresa controlada do Banco

– no sentido de que fosse dado início à oferta pública com esforços restritos de distribuição secundária de 15,23% das

ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão do IRB-Brasil Resseguros S.A. (IRB-Brasil

RE), de titularidade de sua subsidiária integral, a BB Seguros Participações S.A.

Em 19.07.2019, o Banco informou que foi fixado o preço por ação em R$ 88,00, no âmbito da oferta pública com esforços

restritos de distribuição secundária de ações do IRB-Brasil RE.

Dessa forma, com a alienação da participação indireta no capital do IRB-Brasil RE, o Banco registrou impacto positivo no

resultado do 3º trimestre de 2019 no montante de R$ 1.537.966 mil, líquido de impostos.

Movimento Societário BB-BI e BB Elo

Em 18.01.2019, o Banco do Brasil informou ao mercado que seu Conselho de Administração aprovou a cisão parcial do

patrimônio do BB Banco de Investimento S.A. (BB-BI), referente a participação acionária na Cielo S.A. (Cielo) e a

transferência da parte cindida para a BB Elo Cartões Participações S.A. (BB Elo).

O movimento societário pretendeu promover a centralização das participações em empresas do segmento de meios de

pagamento sob uma única holding, a BB Elo, buscando alinhamento com a estratégia de simplificação da organização

societária do Conglomerado BB.

Em 28.06.2019, houve a transferência da participação na empresa Cielo para a BB Elo. Ocorreu efeito residual

reconhecido no resultado das empresas.

Transferência de Ações Banco Patagonia

Em 06.09.2018, foi realizada a transferência de 154.014.912 ações escriturais dos acionistas minoritários do Banco

Patagonia S.A. (Patagonia) para o Banco do Brasil, conforme fato relevante divulgado naquela data.

Com a operação, o Banco passou a ser titular de 578.116.870 ações ordinárias escriturais classe B e a reconhecer

80,3894% do resultado gerado pelo Patagonia. A operação gerou ágio de R$ 606.414 mil.

Da transferência das ações em 06.09.2018 até 31.07.2019, ocorreram ajustes no ágio no valor de R$ 16.644 mil

decorrentes do recálculo do valor contábil da ação do Patagonia, após a distribuição de dividendos. O valor total do ágio

passou a ser R$ 589.770 mil na data da aquisição.

06.09.2018

Valor pago na aquisição das ações 839.454

Patrimônio Líquido 233.040

Ágio 606.414

Ajustes 16.644

Ágio final 589.770

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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O valor final do ágio foi segregado com base em laudo elaborado por peritos independentes, conforme a seguir:

06.09.2018

Carteira de clientes 343.757

Mais-valia de bens do imobilizado 108.787

Marca 27.628

Outros ativos intangíveis 28.620

Ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) 80.978

Ágio final 589.770

Acordo de Reestruturação de Parceria com Grupo Segurador BB Mapfre

Em 26.06.2018, o Banco comunicou, por meio de fato relevante ao mercado aprovado pelo seu Conselho de

Administração, a reestruturação da parceria com o Grupo Segurador BB Mapfre. Em 30.11.2018, o Banco concluiu a

reestruturação, conforme divulgado.

Com a reestruturação, o Banco, juntamente com a BB Seguridade Participações S.A. e a BB Seguros Participações S.A.

(BB Seguros), celebrou Acordo de Reestruturação de Parceria com a Mapfre S.A., a Mapfre Internacional S.A. e a Mapfre

Brasil Participações S.A. (Mapfre Brasil), que resultou em uma reorganização societária, de acordo com os seguintes

atos:

(i) Incorporação pela Mapfre BB SH2 Participações S.A. (SH2) da totalidade das ações representativas do capital social

da Mapfre Vida S.A., mediante cisão parcial da BB Mapfre SH1 Participações S.A. (SH1);

(ii) Incorporação pela SH1 da totalidade das ações representativas do capital social da Aliança do Brasil Seguros S.A.,

mediante cisão parcial desproporcional da SH2.

Após estes atos societários, houve alienação da totalidade das ações ordinárias e preferenciais de emissão da SH2 de

titularidade da BB Seguros à Mapfre Brasil pelo valor de R$ 2,4 bilhões, do qual foram deduzidos os dividendos e juros

sobre o capital próprio distribuídos, bem como as reduções de capital realizadas pelas seguradoras envolvidas na

reestruturação. Após as citadas deduções, a BB Seguros recebeu da Mapfre Brasil o montante de R$ 2,3 bilhões.

30.11.2018

Valor da transação 2.274.189

Valor contábil do investimento da SH2 1.486.516

Ganho bruto 787.673

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

13

3 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das

Sociedades por Ações com observância às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional, do Banco Central do

Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável. Nas demonstrações contábeis consolidadas, houve

a reclassificação do instrumento elegível ao capital principal - IHCD para o patrimônio líquido. Esse procedimento também

é adotado para as demonstrações contábeis prudenciais e de acordo com as Normas Internacionais de Relatório

Financeiro - IFRS, com o objetivo de melhorar a qualidade e transparência dessas demonstrações contábeis consolidadas.

Todas as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis estão evidenciadas e correspondem às utilizadas

pela Administração em sua gestão.

A elaboração de demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições

financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando

for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem: o valor residual do ativo

imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, ativos fiscais diferidos, provisão para demandas trabalhistas,

fiscais e cíveis, valorização de instrumentos financeiros, ativos e passivos relacionados a benefícios pós-emprego a

empregados e outras provisões. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são

conhecidos por ocasião da sua liquidação.

As demonstrações contábeis consolidadas contemplam as operações do Banco do Brasil realizadas por suas agências e

subsidiárias no país e no exterior, as operações de suas controladas, bem como das Entidades de Propósito Específico -

Dollar Diversified Payment Rights Finance Company e Loans Finance Company Limited e dos fundos de investimentos

financeiros dos quais as empresas do Conglomerado são principais beneficiárias ou detentoras das principais obrigações

(Fundo de Investimento em Direitos Creditórios da Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa). Essas

demonstrações contábeis consolidadas refletem os ativos, passivos, receitas e despesas do Banco do Brasil e de suas

entidades controladas, em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 36 (R3) - Demonstrações Consolidadas.

Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas foram eliminados os valores oriundos de transações entre as

empresas, compreendendo as participações acionárias de uma empresa em outra, os saldos de contas patrimoniais, as

receitas, despesas, bem como os lucros não realizados, líquidos dos efeitos tributários. As participações dos não

controladores no patrimônio líquido e no resultado foram destacadas nas demonstrações contábeis. As operações de

arrendamento mercantil foram consideradas sob a ótica do método financeiro, sendo os valores reclassificados da rubrica

de Imobilizado de Arrendamento para a rubrica de Operações de Arrendamento Mercantil, deduzidos dos valores residuais

recebidos antecipadamente. Os ganhos e as perdas cambiais das operações das agências estão apresentados nos

grupamentos de resultado nos quais são reconhecidos as rendas e encargos sobre essas operações. Os ganhos e as

perdas cambiais incidentes sobre os investimentos no exterior são apresentados no grupamento de Despesas de

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses, com o objetivo de anular o efeito da proteção para as oscilações

cambiais desses investimentos.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emite pronunciamentos e interpretações contábeis alinhadas às normas

internacionais de contabilidade e aprovadas pela CVM. O CMN aprovou os seguintes pronunciamentos, observados

integralmente pelo Banco, quando aplicável: CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de

Relatório Contábil-Financeiro, CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, CPC 03 - Demonstração dos Fluxos

de Caixa, CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas, CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações, CPC 23

- Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, CPC 24 - Evento Subsequente, CPC 25 - Provisões,

Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados.

Adicionalmente, o Bacen editou a Resolução CMN n.º 3.533/2008, cuja vigência iniciou-se em janeiro de 2012, a qual

estabeleceu procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência

de ativos financeiros.

O Banco aplicou, ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Bacen, conforme

determina o artigo 22, § 2º, da Lei n.º 6.385/1976: CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado (DVA), CPC 12 - Ajuste

a Valor Presente, CPC 22 - Informações por Segmento, CPC 36 (R3) - Demonstrações Consolidadas e CPC 41 -

Resultado por Ação.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

14

A aplicação dos normativos que dependem de regulamentação do Bacen reflete, basicamente, em ajustes imateriais ou

em alterações na forma de divulgação, exceto nos seguintes pronunciamentos que podem gerar impactos relevantes nas

demonstrações contábeis:

CPC 04 (R1) - Ativo Intangível e CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios - a) reclassificação dos ativos intangíveis

identificados na aquisição de participação no Banco Votorantim, ocorrida em 2009, bem como na aquisição do controle

do Banco Patagonia, em 2011, e do BB Americas, em 2012, da conta de Investimentos para a conta de Intangível, no

grupamento do Ativo Não Circulante - Permanente; b) não reconhecimento de despesas de amortização de ágios por

expectativa de rentabilidade futura oriundos das aquisições; e, c) reconhecimento de despesa de amortização de

intangíveis com vida útil definida, identificados nas aquisições.

CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto - a) registro a

valor justo das participações societárias recebidas na parceria de formação das joint ventures BB Mapfre SH1 e Mapfre

BB SH2, em 30.06.2011; b) baixa dos ativos contribuídos pelo Banco do Brasil, incluindo qualquer ágio, pelo valor contábil;

e, c) reconhecimento do resultado da transação nas novas sociedades constituídas pela proporção das participações

societárias.

CPC 48 - Instrumentos Financeiros - a) adaptação do conjunto completo de demonstrações contábeis, para atendimento

aos requerimentos de apresentação, no tocante à classificação dos ativos (custo amortizado, valor justo por meio do

resultado – VJR e valor justo por meio de outros resultados abrangentes - VJORA); b) ajuste no cálculo das perdas por

redução ao valor recuperável (impairment) – PCLD dos ativos financeiros, em virtude da apuração com base em um

modelo prospectivo de perdas esperadas; c) inclusão de modelo de contabilidade geral de hedge, com o intuito de melhor

alinhar a contabilidade de hedge com a gestão de riscos.

As demonstrações contábeis foram aprovadas pelo Conselho Diretor em 04.11.2019.

a) Participações Societárias Incluídas nas Demonstrações Contábeis Consolidadas, Segregadas por Segmentos de Negócios:

Atividade Moeda

funcional

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

% de Participação

Segmento Bancário

Banco do Brasil AG Bancária Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%

Banco do Brasil Securities LLC. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Securities Ltd. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB USA Holding Company, Inc. Holding Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Cayman Islands Holding Holding Real 100,00% 100,00% 100,00%

Banco do Brasil Americas Bancária Dólar Americano 100,00% 100,00% 100,00%

Banco Patagonia S.A. Bancária Peso Argentino 80,39% 80,39% 80,39%

Segmento Investimentos

BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento Real 100,00% 100,00% 100,00%

Segmento Gestão de Recursos

BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

Administração de Ativos Real 100,00% 100,00% 100,00%

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Administração de Ativos Real 99,62% 99,62% 99,62%

Segmento Seguros, Previdência e Capitalização

BB Seguridade Participações S.A. (1) Holding Real 66,36% 66,36% 66,36%

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (1) Corretora Real 66,36% 66,36% 66,36%

BB Seguros Participações S.A. (1) Holding Real 66,36% 66,36% 66,36%

Segmento Meios de Pagamento

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Elo Cartões Participações S.A. Holding Real 100,00% 100,00% 100,00%

Outros Segmentos

Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%

Ativos S.A. Gestão de Cobrança e Recuperação de Crédito Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcio Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (2) Turismo Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Asset Management Ireland Limited Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Tecnologia e Serviços (1) Informática Real 99,99% 99,99% 99,99%

(1) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.

(2) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a agosto/2019.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

15

Informações para Efeito de Comparabilidade

Foram realizadas, para efeito de comparabilidade, de forma a evidenciar melhor a essência das operações, as seguintes reclassificações:

Demonstração do Resultado

Controle de despesas administrativas do grupamento Outras Despesas Administrativas para Outras Despesas

Operacionais, e rendas de recebíveis de cartões de crédito do grupamento Outras Receitas Operacionais para o

grupamento Operações de Crédito.

01.01 a 30.09.2018 Divulgação Anterior Reclassificações Saldos Ajustados

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 106.168.179 205.186 106.373.365

Operações de crédito 67.482.015 205.186 67.687.201

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 23.034.650 205.186 23.239.836

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (9.590.248) (205.186) (9.795.434)

Outras despesas administrativas (10.440.118) 987.593 (9.452.525)

Outras receitas operacionais 5.854.019 (205.186) 5.648.833

Outras despesas operacionais (9.191.222) (987.593) (10.178.815)

Balanço Patrimonial

Aquisição de recebíveis de cartões de crédito do grupamento Outros Créditos para Relações Interfinanceiras.

30.09.2018 Divulgação Anterior Reclassificações Saldos Ajustados

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 74.690.021 4.040.730 78.730.751

Pagamentos e recebimentos a liquidar 4.806.089 4.040.730 8.846.819

OUTROS CRÉDITOS 195.563.470 (4.040.730) 191.522.740

Outros Créditos – Diversos 169.161.560 (4.040.730) 165.120.830

Despesa antecipada do grupamento Outros Valores e Bens para Outras Obrigações.

30.09.2018 Divulgação Anterior Reclassificações Saldos Ajustados

TOTAL DO ATIVO 1.471.117.157 (323.000) 1.470.794.157

Outros valores e bens 981.397 (323.000) 658.397

Despesas antecipadas 603.626 (323.000) 280.626

TOTAL DO PASSIVO 1.471.117.157 (323.000) 1.470.794.157

Outras obrigações 211.650.769 (323.000) 211.327.769

Diversas 75.002.471 (323.000) 74.679.471

Despesa antecipada do grupamento Outros Valores e Bens para Outras Obrigações.

31.12.2018 Divulgação Anterior Reclassificações Saldos Ajustados

TOTAL DO ATIVO 1.417.143.716 (242.250) 1.416.901.466

Outros valores e bens 908.637 (242.250) 666.387

Despesas antecipadas 513.179 (242.250) 270.929

TOTAL DO PASSIVO 1.417.143.716 (242.250) 1.416.901.466

Outras obrigações 209.666.230 (242.250) 209.423.980

Diversas 78.730.337 (242.250) 78.488.087

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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4 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As práticas contábeis adotadas pelo Banco do Brasil são aplicadas de forma consistente em todos os períodos

apresentados nestas demonstrações contábeis e de maneira uniforme em todas as empresas consolidadas.

a) Apuração do Resultado

Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do resultado

do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de recebimento ou

pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas pelo critério pro rata die,

com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargos financeiros pré-fixados

estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar

correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço

pelo critério de taxas correntes.

b) Mensuração a Valor Presente

Os ativos e passivos financeiros estão apresentados a valor presente em função da aplicação do regime de competência

no reconhecimento das respectivas receitas e despesas de juros.

Os passivos não contratuais, representados essencialmente por provisões para demandas judiciais e obrigações legais,

cuja data de desembolso é incerta e não está sob controle do Banco, estão mensurados a valor presente uma vez que

são reconhecidos inicialmente pelo valor de desembolso estimado na data da avaliação e são atualizados mensalmente.

c) Caixa e Equivalentes de Caixa

Caixa e equivalentes de caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira,

aplicações em ouro, aplicações em operações compromissadas – posição bancada, aplicações em depósitos

interfinanceiros e aplicações em moedas estrangeiras, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor, com

prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

d) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos

auferidos até a data do balanço e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável.

e) Títulos e Valores Mobiliários – TVM

Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente pago,

inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção da Administração do Banco em três

categorias distintas, conforme Circular Bacen n.º 3.068/2001:

Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativa e

frequentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas,

respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;

Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém não

são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados mensalmente ao valor de

mercado e suas valorizações e desvalorizações registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta de Ajuste de

Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido; e

Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o Banco tem e dispõe de capacidade financeira e

intenção para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. A capacidade financeira

está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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A metodologia de ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância a critérios

consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data da apuração ou, na falta

desse, a divulgação de preço indicativo pela Anbima, ou a relação entre o PU e o valor de negócio mais recente nos

últimos 30 dias, ou ainda o valor líquido provável de realização obtido por meio de modelos de precificação, utilizando

curvas de risco de crédito, perspectiva interna de perda esperada, valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio,

índice de preços e moedas e instrumentos financeiros semelhantes.

Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, são apropriados

pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo método

exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de

fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.

As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento que não tenham

caráter de perdas temporárias são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a compor a nova base

de custo do ativo.

Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos rendimentos é

considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou prejuízo com títulos e

valores mobiliários.

f) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD

Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais e

balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos

instrumentos financeiros.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em critérios

consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço de fechamento, ou de ajuste, quando for o caso, no dia

da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização,

ou ainda, o preço de instrumento financeiro semelhante, levando em consideração, no mínimo, os prazos de pagamento

e vencimento, o risco de crédito e a moeda ou indexador.

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das

exposições às variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa de ativos ou passivos financeiros, compromisso ou

transação futura prevista, são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua

natureza em:

Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, têm

suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; e

Hedge de Fluxo de Caixa: para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcela efetiva das

valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial no

Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, diretamente

relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge,

considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas

diretamente no resultado do período.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

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Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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g) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com

características de concessão de crédito são classificados de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível

de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à

operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999,

que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo),

bem como a classificação das operações com atraso superior a 15 dias como operações em curso anormal. Para as

operações anormais com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a contagem em dobro sobre os intervalos de

atraso definidos para os nove níveis de risco, conforme facultado pela Resolução CMN n.º 2.682/1999.

As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, inclusive, independentemente de seu nível de risco,

são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.

As operações classificadas como de risco nível H são baixadas contra a provisão existente, após decorridos seis meses

de classificação nesse nível de risco, desde que apresente atraso superior a 180 dias.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações

de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como H e os eventuais ganhos oriundos da

renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. Admite-se a reclassificação para categoria

de menor risco quando houver amortização significativa da operação ou quando houver fatos novos relevantes que

justificarem a mudança do nível de risco, conforme Resolução CMN n.º 2.682/1999.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito mínimo

estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999.

h) Tributos

Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir:

Tributos Alíquota

Imposto de Renda (15,00% + adicional de 10,00%) 25,00%

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL (1) 15,00%

PIS/Pasep (2) 0,65%

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins (2) 4,00%

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN Até 5,00%

(1) Alíquota aplicada às empresas financeiras e às empresas não financeiras de seguros, previdência e capitalização. Para as demais empresas não financeiras, a alíquota de CSLL corresponde a 9%.

(2) Para as empresas não financeiras optantes do regime de apuração não cumulativo, a alíquota do PIS/Pasep é de 1,65% e da Cofins é de 7,6%.

Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das alíquotas

vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos fiscais diferidos são

observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterados pelas Resoluções CMN n.os

3.355/2006, 4.192/2013 e 4.441/2015, e estão suportados por estudo de capacidade de realização.

i) Despesas Antecipadas

Referem-se às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço ao Banco

ocorrerão durante os exercícios seguintes. As despesas antecipadas são registradas ao custo e amortizadas à medida

que forem sendo realizadas.

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Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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j) Ativo Permanente

Investimentos: os investimentos em empresas controladas e coligadas com influência significativa ou com participação de

20% ou mais no capital votante e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob

controle comum são avaliados por equivalência patrimonial com base no valor do patrimônio líquido da controlada ou

coligada.

Nas demonstrações contábeis consolidadas, as empresas controladas são consolidadas integralmente e as empresas

coligadas e controladas em conjunto são contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial.

Os ágios correspondentes ao valor pago excedente ao valor justo dos investimentos adquiridos, decorrentes da

expectativa de rentabilidade futura, estão sustentados pelas avaliações econômico-financeiras que fundamentaram o

preço de compra dos negócios, são amortizados com base nas projeções de resultado anual constantes nos respectivos

estudos econômico-financeiros e são submetidos anualmente ao teste de redução ao valor recuperável de ativos.

Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas por

desvalorização (imparidade), quando aplicável.

Imobilizado de Uso: o ativo imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido das perdas decorrentes de redução

ao valor recuperável de ativos e da respectiva conta de depreciação, cujo valor é calculado pelo método linear pelo prazo

de vida útil do ativo. A depreciação do imobilizado de uso é contabilizada em Outras Despesas Administrativas.

Intangível: o ativo intangível corresponde aos ativos não monetários identificáveis sem substância física, adquiridos ou

desenvolvidos pelo Banco, destinados à manutenção ou exercidos com essa finalidade.

Um ativo satisfaz o critério de identificação de um ativo intangível quando: for separável, ou seja, puder ser separado da

empresa e vendido, transferido ou licenciado, alugado ou trocado individualmente ou junto a um contrato, ativo ou passivo

relacionado, independente da intenção de uso ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais,

independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da empresa ou de outros direitos e obrigações.

Os ativos intangíveis possuem vida útil definida e referem-se basicamente aos desembolsos para aquisição de direitos

para prestação de serviços bancários (direitos de gestão de folhas de pagamento), amortizados de acordo com os prazos

dos contratos; e softwares, amortizados pelo método linear pelo prazo de vida útil a partir da data da sua disponibilidade

para uso. Os ativos intangíveis são ajustados por perda por desvalorização (imparidade), quando aplicável. A amortização

dos ativos intangíveis é contabilizada em Outras Despesas Administrativas.

k) Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Financeiros

Ao final de cada período de reporte, o Banco avalia, com base em fontes internas e externas de informação, se há alguma

indicação de que um ativo não financeiro possa ter sofrido desvalorização. Se houver indicação de desvalorização, o

Banco estima o valor recuperável do ativo, que é o maior entre: i) seu valor justo menos os custos para vendê-lo; e ii) o

seu valor em uso.

Independentemente de haver indicação de desvalorização, o Banco testa o valor recuperável dos ativos intangíveis ainda

não disponíveis para uso e dos ágios na aquisição de investimentos, no mínimo anualmente. Esse teste é realizado a

qualquer momento do ano, sempre na mesma época.

Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o valor contábil é reduzido ao seu valor recuperável

pelo registro de perda por desvalorização (imparidade), reconhecida na Demonstração do Resultado.

Metodologias aplicadas na avaliação do valor recuperável dos principais ativos não financeiros:

Imobilizado de Uso

Terrenos e edificações – na apuração do valor recuperável de terrenos e edificações, são efetuadas avaliações técnicas

em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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Sistemas de processamento de dados – na apuração do valor recuperável dos itens relevantes que compõem os sistemas

de processamento de dados, são considerados o valor de mercado para itens com valor de mercado disponível ou o valor

passível de ser recuperado pelo uso nas operações do Banco para os demais itens, cujo cálculo considera a projeção

dos fluxos de caixa dos benefícios decorrentes do uso de cada bem durante a sua vida útil, descontada a valor presente

com base na taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários – CDI.

Outros itens do imobilizado – embora sejam sujeitos à análise de indicativo de perda, os demais bens do imobilizado de

uso são individualmente de pequeno valor e, em face da relação custo-benefício, o Banco não avalia o valor recuperável

desses itens individualmente. No entanto, o Banco realiza inventário anualmente, onde os bens perdidos ou deteriorados

são baixados na contabilidade.

Investimentos e Ágio na Aquisição de Investimentos

A metodologia de apuração do valor recuperável dos investimentos e dos ágios por expectativa de rentabilidade futura

consiste em mensurar o resultado esperado do investimento por meio de fluxo de caixa descontado. Para mensurar esse

resultado, as premissas adotadas são baseadas em i) projeções das operações, resultados e planos de investimentos

das empresas; ii) cenários macroeconômicos desenvolvidos pelo Banco; e iii) metodologia interna de apuração do custo

do capital baseado no modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM.

Intangível

Direitos de Gestão de Folhas de Pagamento – o modelo de avaliação do valor recuperável dos direitos de gestão de

folhas de pagamento está relacionado ao acompanhamento da performance dos contratos, calculada a partir das margens

de contribuição de relacionamento dos clientes vinculados a cada contrato, de forma a verificar se as projeções que

justificaram a aquisição do ativo correspondem à performance observada. Para os contratos que não atingem a

performance esperada, é reconhecida uma provisão para perda por redução ao valor recuperável.

Softwares – os softwares, substancialmente desenvolvidos internamente de acordo com as necessidades do Banco, são

constantemente objeto de investimentos para modernização e adequação às novas tecnologias e necessidades dos

negócios. Em razão de não haver similares no mercado, bem como do alto custo para se implantar métricas que permitam

o cálculo do seu valor em uso, o teste de recuperabilidade dos softwares consiste em avaliar a sua utilidade para a

empresa de forma que, sempre que um software entra em desuso, seu valor é baixado na contabilidade.

As perdas registradas no resultado para ajuste ao valor recuperável desses ativos, quando houver, são demonstradas

nas respectivas notas explicativas.

l) Benefícios a Empregados

Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, são reconhecidos

pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefícios pós-emprego de responsabilidade do

Banco relacionados a complemento de aposentadoria e assistência médica são avaliados de acordo com os critérios

estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, aprovado pela Deliberação CVM n.º 695/2012 e pela

Resolução CMN n.º 4.424/2015. As avaliações são realizadas semestralmente.

Nos planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investimentos são dos participantes. Sendo assim, a

contabilização dos custos é determinada pelos valores das contribuições de cada período que representam a obrigação

do Banco. Consequentemente, nenhum cálculo atuarial é requerido na mensuração da obrigação ou da despesa e não

existe ganho ou perda atuarial.

Nos planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos investimentos recaem parcial ou integralmente na entidade

patrocinadora. Assim, a contabilização dos custos exige a mensuração das obrigações e despesas do plano, existindo a

possibilidade de ocorrer ganhos e perdas atuariais, podendo originar o registro de um passivo quando o montante das

obrigações atuariais ultrapassa o valor dos ativos do plano de benefícios, ou de um ativo quando o montante dos ativos

supera o valor das obrigações do plano. Nesta última hipótese, o ativo somente deverá ser registrado quando existirem

evidências de que este poderá reduzir efetivamente as contribuições da patrocinadora ou que será reembolsável no futuro.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

21

O Banco reconhece os componentes de custo de benefício definido no próprio período em que foi realizado o cálculo

atuarial, de acordo com os critérios estabelecidos no CPC 33 (R1), sendo que:

o custo do serviço corrente e os juros líquidos sobre o valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são

reconhecidos no resultado do período; e

as remensurações do valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são reconhecidos em outros

resultados abrangentes, no patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários.

As contribuições devidas pelo Banco aos planos de assistência médica, em alguns casos, permanecem após a

aposentadoria do empregado. Sendo assim, as obrigações do Banco são avaliadas pelo valor presente atuarial das

contribuições que serão realizadas durante o período esperado de vinculação dos associados e beneficiários ao plano.

Tais obrigações são avaliadas e reconhecidas utilizando-se os mesmos critérios dos planos de benefício definido.

m) Depósitos e Captações no Mercado Aberto

Os depósitos e captações no mercado aberto são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando

aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata die.

n) Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, dos ativos e passivos contingentes e das obrigações

legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos

Contingentes, aprovado pela Resolução CMN n.º 3.823/2009.

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis. Quando há evidências que propiciem a

garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade

de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível, são reconhecidos como ativo.

Uma provisão para os passivos contingentes é reconhecida nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião

de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou

administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos

forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial e revisados

mensalmente, da seguinte forma:

Método Massificado: processos relativos às causas consideradas semelhantes e usuais, e cujo valor não seja considerado

relevante, segundo parâmetro estatístico. Abrange os processos do tipo judicial de natureza cível, fiscal ou trabalhista

(exceto processos de natureza trabalhista movidos por sindicatos da categoria e todos os processos classificados como

estratégicos) com valor provável de condenação, estimado pelos assessores jurídicos, de até R$ 1 milhão.

Método Individualizado: processos relativos às causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado relevante

sob a avaliação de assessores jurídicos. Considera-se o valor indenizatório pretendido, o valor provável de condenação,

provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre a matéria, subsídios fáticos levantados,

decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação e grau de risco de perda da ação judicial.

Os passivos contingentes, de mensuração individualizada, classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos

nas demonstrações contábeis, sendo divulgados em notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem

provisão e nem divulgação.

As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação,

independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes

reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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o) Despesas Associadas a Captações de Recursos

Nas operações de captação de recursos mediante emissão de títulos e valores mobiliários, as despesas associadas são

apropriadas ao resultado de acordo com a fluência do prazo da operação e apresentadas como redutoras do passivo

correspondente.

p) Outros Ativos e Passivos

Os demais ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as

variações monetárias e cambiais auferidas em base pro rata die e provisão para perda, quando julgada necessária. Os

demais passivos estão demonstrados pelos valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos, quando aplicável, dos

encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos em base pro rata die.

q) Lucro por Ação

O cálculo do lucro por ação é realizado de duas formas: (i) lucro por ação básico e (ii) lucro por ação diluído. O lucro por

ação básico é calculado mediante a divisão do lucro líquido atribuível aos acionistas controladores pela média ponderada

do número de ações ordinárias em circulação em cada um dos períodos apresentados.

O cálculo do lucro por ação diluído é efetuado mediante divisão do lucro líquido atribuível aos acionistas controladores

pela média ponderada das ações ordinárias em circulação, ajustada para refletir o efeito de todas as potenciais ações

ordinárias diluíveis.

r) Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações contábeis consolidadas são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional e de apresentação do

Banco. A moeda funcional, que é a moeda do ambiente econômico principal no qual uma entidade opera, é o Real para

a maioria das entidades do Conglomerado.

As demonstrações contábeis das agências e controladas no exterior seguem os critérios contábeis vigentes no Brasil e

são convertidas para a moeda Real pelo critério de taxas correntes, conforme previsto na Circular Bacen n.º 2.397/1993

e na Resolução CMN n.º 4.524/2016, e seus efeitos são reconhecidos no resultado, por meio da equivalência patrimonial

para as que possuem moeda funcional igual a moeda nacional, e no Patrimônio Líquido, para as que possuem moeda

funcional diferente da moeda nacional.

5 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO

As informações por segmento foram elaboradas considerando os critérios utilizados pelo Conselho Diretor na avaliação

de desempenho, na tomada de decisões quanto à alocação de recursos para investimento e outros fins, considerando-se

ainda o ambiente regulatório e as semelhanças entre produtos e serviços. Essas informações são preparadas com base

em relatórios internos de gestão (Consolidado Gerencial), os quais são revisados regularmente pela Administração.

As práticas contábeis adotadas no Consolidado Gerencial diferem daquelas descritas no resumo das principais práticas

contábeis do BB Consolidado (Nota 4.j) em função dos investimentos em entidades controladas em conjunto serem

consolidados proporcionalmente à participação do Banco.

As operações do Banco são substancialmente realizadas no país e estão divididas basicamente em cinco segmentos:

bancário, investimentos, gestão de recursos, seguridade (seguros, previdência e capitalização) e meios de pagamento.

Além desses, o Banco participa de atividades econômicas tais como consórcios e outros serviços, que foram agregadas

em Outros Segmentos.

A mensuração do resultado gerencial e do patrimônio gerencial por segmentos leva em conta todas as receitas e despesas

bem como todos os ativos e passivos apurados pelas empresas controladas (Nota 3) e controladas em conjunto (Nota

14). Não há receitas ou despesas nem ativos ou passivos comuns alocados entre os segmentos por qualquer critério de

distribuição.

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Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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As transações entre segmentos são eliminadas na coluna Eliminações Intersegmentos e são realizadas em condições e

taxas compatíveis com os praticados com terceiros quando aplicável. Essas operações não envolvem riscos anormais de

recebimento.

O Banco não possui cliente que seja responsável por mais de 10% da receita líquida total da instituição.

a) Segmento Bancário

Resultado obtido preponderantemente no Brasil em grande diversidade de produtos e serviços, tais como depósitos,

operações de crédito e prestação de serviços, que são disponibilizados aos clientes por meio dos mais variados canais

de distribuição situados no país e no exterior.

As operações do segmento bancário abrangem os negócios com os mercados de varejo, atacado e governo, realizados

por meio de rede e equipes de atendimento, e os negócios com microempreendedores e o setor informal, realizados por

intermédio de correspondentes bancários.

b) Segmento de Investimentos

Nesse segmento, são realizados negócios no mercado de capitais doméstico, com atuação na intermediação e

distribuição de dívidas no mercado primário e secundário, além de participações societárias e da prestação de serviços

financeiros.

O resultado da intermediação financeira do segmento é obtido por meio de receitas auferidas nas aplicações em títulos e

valores mobiliários deduzidas das despesas de captação de recursos junto a terceiros. As participações acionárias

existentes estão concentradas nas empresas coligadas e controladas em conjunto. As receitas de prestação de serviços

financeiros resultam de assessorias econômico-financeiras, de underwriting de renda fixa e variável.

c) Segmento de Gestão de Recursos

Composto essencialmente pelas operações inerentes à compra, venda, e custódia de títulos e valores mobiliários,

administração de carteiras e administração de fundos e clubes de investimento. As receitas são oriundas principalmente

das comissões e taxas de administração cobradas dos investidores pela prestação desses serviços.

d) Segmento de Seguros, Previdência e Capitalização

Nesse segmento, são oferecidos produtos e serviços relacionados a seguros de vida, patrimonial e automóvel, planos de

previdência complementar e títulos de capitalização.

O resultado advém principalmente das receitas com prêmios de seguros emitidos, contribuições de planos de previdência,

títulos de capitalização e aplicações em títulos e valores mobiliários, deduzidas das despesas de comercialização,

provisões técnicas e despesas com benefícios e resgates.

e) Segmento de Meios de Pagamento

Composto pela prestação dos serviços de captura, transmissão, processamento e liquidação financeira de transações em

meio eletrônico.

As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos estabelecimentos

comerciais e bancários pela prestação dos serviços descritos no parágrafo anterior, além das rendas de aluguel,

instalação e manutenção de terminais eletrônicos.

f) Outros Segmentos

Compreende os segmentos de consórcios e outros serviços, que foram agregados por não serem individualmente

representativos.

Suas receitas são oriundas principalmente da prestação de serviços não contemplados nos segmentos anteriores, tais

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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como: recuperação de créditos, administração de consórcios, desenvolvimento, fabricação, comercialização, aluguel e

integração de equipamentos e sistemas de eletrônica digital, periféricos, programas, insumos e suprimentos de

informática, além da intermediação de passagens aéreas, hospedagens e organização de eventos.

g) Informações sobre clientes externos por região geográfica

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Brasil Exterior Brasil Exterior

Receitas com clientes externos 128.814.355 6.643.535 130.731.868 5.135.540

Receitas da intermediação financeira 95.367.819 5.583.824 102.297.040 4.076.325

Operações de crédito e arrendamento mercantil 61.269.662 2.328.053 65.338.787 2.500.206

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 30.347.337 2.772.110 31.140.095 1.372.143

Resultado de instrumentos financeiros derivativos 903.170 214.261 971.242 60.005

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 2.431.136 269.400 4.157.766 137.254

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 416.514 -- 689.150 6.717

Outras receitas 33.446.536 1.059.711 28.434.828 1.059.215

Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 20.850.276 850.392 19.269.160 947.360

Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto 3.066.887 -- 3.162.953 --

Demais receitas 9.529.373 209.319 6.002.715 111.855

Ativo não circulante (1) 26.521.320 371.575 31.246.335 384.702

(1) Exceto instrumentos financeiros, impostos diferidos ativos e ativos de benefício pós-emprego.

No período de 01.01 a 30.09.2019 e no período de 01.01 a 30.09.2018, as receitas auferidas no exterior foram originadas

principalmente em operações realizadas pelas dependências localizadas na América do Sul e América do Norte.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

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h) Informações Gerenciais por Segmento reconciliadas com o Contábil

01.01 a 30.09.2019

Informações Gerenciais por Segmento Reconciliação do Gerencial para o Contábil

Bancário Investimentos Gestão de Recursos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento

Outros Segmentos

Eliminações Intersegmentos

Consolidado Gerencial

Ajustes de consolidação

BB Consolidado

Receitas da intermediação financeira 105.398.591 35.390 46.496 3.101.163 345.630 162.021 (243.467) 108.845.824 (7.894.181) 100.951.643

Operações de crédito e arrendamento mercantil 67.570.955 -- -- -- -- -- (5.328) 67.565.627 (3.967.912) 63.597.715

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 34.020.921 35.390 46.496 21.515 368.717 162.023 (329.446) 34.325.616 (1.206.169) 33.119.447

Resultado de instrumentos financeiros derivativos 791.929 -- -- -- (23.087) -- -- 768.842 348.589 1.117.431

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 2.798.282 -- -- -- -- (2) -- 2.798.280 (97.744) 2.700.536

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 216.504 -- -- -- -- -- -- 216.504 200.010 416.514

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 3.079.648 -- -- 91.307 3.170.955 (3.170.955) --

Despesas da intermediação financeira (79.065.605) (127.429) -- (2.438.281) (37.397) (149.991) 529.014 (81.289.689) 5.623.032 (75.666.657)

Operações de captação no mercado (52.603.288) (127.429) -- -- -- (149.124) 529.014 (52.350.827) 1.946.191 (50.404.636)

Operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil (10.493.115) -- -- -- (37.397) (867) -- (10.531.379) 301.308 (10.230.071)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (15.627.463) -- -- -- -- -- -- (15.627.463) 937.252 (14.690.211)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (341.739) -- -- -- -- -- -- (341.739) -- (341.739)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (2.438.281) -- -- -- (2.438.281) 2.438.281 --

Outras receitas 22.652.011 893.838 1.929.360 9.261.269 3.603.969 2.326.853 (1.740.202) 38.927.098 (4.420.851) 34.506.247

Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 16.109.805 779.572 1.925.982 2.315.103 3.011.585 1.708.724 (1.188.891) 24.661.880 (2.961.212) 21.700.668

Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto 155.508 102.081 -- 87.808 44.347 -- -- 389.744 2.677.143 3.066.887

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 2.958.178 -- -- 173.528 3.131.706 (3.131.706) --

Demais receitas 6.386.698 12.185 3.378 3.900.180 548.037 618.129 (724.839) 10.743.768 (1.005.076) 9.738.692

Outras despesas (44.493.003) (357.861) (261.250) (1.766.242) (2.613.205) (1.293.177) 1.454.655 (49.330.083) 5.275.692 (44.054.391)

Despesas de pessoal (17.065.255) (44.058) (74.624) (249.083) (163.950) (271.330) 5.417 (17.862.883) 928.361 (16.934.522)

Outras despesas administrativas (7.905.594) (56.312) (20.307) (420.259) (415.099) (316.120) 1.072.228 (8.061.463) 963.071 (7.098.392)

Amortização (1.285.221) (40.637) -- (53.273) (59.715) (3.273) -- (1.442.119) 87.414 (1.354.705)

Depreciação (924.682) -- -- (8.383) (2.578) (14.374) -- (950.017) 23.463 (926.554)

Despesas tributárias (2.924.531) (60.572) (130.680) (582.605) (355.159) (251.438) -- (4.304.985) 770.587 (3.534.398)

Demais despesas (14.387.720) (156.282) (35.639) (452.639) (1.616.704) (436.642) 377.010 (16.708.616) 2.502.796 (14.205.820)

Resultado antes dos tributos e participações 4.491.994 443.938 1.714.606 8.157.909 1.298.997 1.045.706 -- 17.153.150 (1.416.308) 15.736.842

Imposto de renda e contribuição social 3.400.683 (166.754) (684.423) (2.773.609) (397.244) (328.784) -- (950.131) 1.304.437 354.306

Participação de empregados e administradores no lucro (1.670.588) -- (1.546) (20.236) (18.704) (4.322) -- (1.715.396) 111.871 (1.603.525)

Participação dos não controladores (174.431) -- -- (1.844.954) -- (5) -- (2.019.390) -- (2.019.390)

Lucro líquido 6.047.658 277.184 1.028.637 3.519.110 883.049 712.595 -- 12.468.233 -- 12.468.233

Saldos Patrimoniais

Aplicações interfinanceiras de liquidez 469.455.902 7.679 960.364 6.105.758 450.562 4.137.769 (13.338.712) 467.779.322 (4.051.056) 463.728.266

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 198.346.950 1.024.478 34.738 225.736.082 6.965.161 229.189 (71.742) 432.264.856 (243.663.939) 188.600.917

Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquido de provisões 558.505.654 -- -- -- -- -- (15.000) 558.490.654 (22.683.227) 535.807.427

Investimentos 16.233.526 866.672 39.637 23.816 1.429.801 27 (15.411.107) 3.182.372 11.982.441 15.164.813

Demais Ativos 293.475.915 1.432.188 296.072 10.784.495 25.090.999 3.385.711 (6.619.483) 327.845.897 (33.718.420) 294.127.477

TOTAL DO ATIVO 1.536.017.947 3.331.017 1.330.811 242.650.151 33.936.523 7.752.696 (35.456.044) 1.789.563.101 (292.134.201) 1.497.428.900

Passivo 1.436.102.176 2.774.815 824.759 232.742.164 24.702.354 5.830.020 (19.310.068) 1.683.666.220 (292.134.201) 1.391.532.019

Depósitos 517.493.849 1.814.700 -- -- -- -- (1.942.088) 517.366.461 (8.685.198) 508.681.263

Captações no mercado aberto 450.917.517 -- -- -- -- -- (11.524.011) 439.393.506 (6.386.277) 433.007.229

Recursos de aceites e emissão de títulos 145.292.746 -- -- -- -- 5.149.557 -- 150.442.303 (16.377.545) 134.064.758

Obrigações por repasses 62.990.557 -- -- -- -- -- -- 62.990.557 (783.306) 62.207.251

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 224.575.228 -- -- (293) 224.574.935 (224.574.935) --

Demais Passivos 259.407.507 960.115 824.759 8.166.936 24.702.354 680.463 (5.843.676) 288.898.458 (35.326.940) 253.571.518

Patrimônio Líquido 99.915.771 556.202 506.052 9.907.987 9.234.169 1.922.676 (16.145.976) 105.896.881 -- 105.896.881

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.536.017.947 3.331.017 1.330.811 242.650.151 33.936.523 7.752.696 (35.456.044) 1.789.563.101 (292.134.201) 1.497.428.900

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

26

01.01 a 30.09.2018

Informações Gerenciais por Segmento Reconciliação do Gerencial para o Contábil

Bancário Investimentos Gestão de Recursos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento

Outros Segmentos

Eliminações Intersegmentos

Consolidado Gerencial

Ajustes de consolidação

BB Consolidado

Receitas da intermediação financeira 110.962.042 30.171 42.956 2.519.104 578.721 130.552 (257.575) 114.005.971 (7.632.606) 106.373.365

Operações de crédito e arrendamento mercantil 71.729.359 -- -- -- -- 109.218 (113.900) 71.724.677 (3.885.684) 67.838.993

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 33.500.012 15.086 42.956 20.944 510.498 21.804 (236.919) 33.874.381 (1.362.143) 32.512.238

Resultado de instrumentos financeiros derivativos 938.707 15.085 -- -- 68.223 -- -- 1.022.015 9.232 1.031.247

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 4.417.920 -- -- -- -- (470) -- 4.417.450 (122.430) 4.295.020

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 376.044 -- -- -- -- -- -- 376.044 319.823 695.867

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 2.498.160 -- -- 93.244 2.591.404 (2.591.404) --

Despesas da intermediação financeira (86.587.879) (181.888) -- (1.931.031) (29.295) (111.351) 518.896 (88.322.548) 5.189.019 (83.133.529)

Operações de captação no mercado (50.003.905) (181.888) -- -- -- (110.278) 518.390 (49.777.681) 2.227.756 (47.549.925)

Operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil (20.209.973) -- -- -- (29.295) (1.073) 506 (20.239.835) 283.686 (19.956.149)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (16.064.059) -- -- -- -- -- -- (16.064.059) 745.498 (15.318.561)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (309.942) -- -- -- -- -- -- (309.942) 1.048 (308.894)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (1.931.031) -- -- -- (1.931.031) 1.931.031 --

Outras receitas 21.762.114 936.684 1.774.108 6.016.902 4.061.806 1.960.650 (1.620.692) 34.891.572 (5.397.529) 29.494.043

Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 15.654.026 685.011 1.767.538 1.654.202 3.757.954 1.427.150 (1.102.731) 23.843.150 (3.626.630) 20.216.520

Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto 120.921 88.499 -- 64.672 85.854 -- -- 359.946 2.803.007 3.162.953

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 4.080.527 -- -- 131.173 4.211.700 (4.211.700) --

Demais receitas 5.987.167 163.174 6.570 217.501 217.998 533.500 (649.134) 6.476.776 (362.206) 6.114.570

Outras despesas (39.502.178) (279.269) (261.085) (2.075.780) (2.999.661) (1.227.995) 1.359.371 (44.986.597) 6.024.975 (38.961.622)

Despesas de pessoal (15.445.655) (42.657) (70.068) (400.992) (173.727) (279.624) 7.881 (16.404.842) 959.877 (15.444.965)

Outras despesas administrativas (7.949.240) (44.107) (36.522) (523.148) (386.958) (311.555) 1.121.058 (8.130.472) 1.036.862 (7.093.610)

Amortização (1.376.981) (106.272) -- (77.668) (82.092) (2.485) -- (1.645.498) 173.016 (1.472.482)

Depreciação (885.162) -- -- (12.354) (9.568) (13.320) -- (920.404) 33.971 (886.433)

Despesas tributárias (3.229.283) (56.617) (121.092) (593.991) (404.811) (214.895) -- (4.620.689) 873.254 (3.747.435)

Demais despesas (10.615.857) (29.616) (33.403) (467.627) (1.942.505) (406.116) 230.432 (13.264.692) 2.947.995 (10.316.697)

Resultado antes dos tributos e participações 6.634.099 505.698 1.555.979 4.529.195 1.611.571 751.856 -- 15.588.398 (1.816.141) 13.772.257

Imposto de renda e contribuição social (828.017) (193.405) (698.790) (1.701.343) (511.780) (222.177) -- (4.155.512) 1.711.202 (2.444.310)

Participação de empregados e administradores no lucro (1.213.852) -- (2.214) (29.049) (13.365) (1.065) -- (1.259.545) 104.939 (1.154.606)

Participação dos não controladores (180.518) -- -- (933.592) -- -- -- (1.114.110) -- (1.114.110)

Lucro líquido 4.411.712 312.293 854.975 1.865.211 1.086.426 528.614 -- 9.059.231 -- 9.059.231

Saldos Patrimoniais

Aplicações interfinanceiras de liquidez 444.362.675 7.230 921.820 2.756.429 693.942 490.104 (8.686.106) 440.546.094 (5.724.803) 434.821.291

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 179.853.721 982.883 14.994 202.474.871 6.510.456 320.109 (107.299) 390.049.735 (217.079.867) 172.969.868

Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquido de provisões 568.700.216 -- -- -- -- 3.347.334 (3.377.334) 568.670.216 (21.101.442) 547.568.774

Investimentos 16.214.307 5.748.244 33.794 462.566 988.049 27 (18.604.715) 4.842.272 13.532.066 18.374.338

Demais Ativos 297.178.376 993.350 514.031 13.924.953 22.617.431 1.519.831 (4.224.483) 332.523.489 (35.463.603) 297.059.886

TOTAL DO ATIVO 1.506.309.295 7.731.707 1.484.639 219.618.819 30.809.878 5.677.405 (34.999.937) 1.736.631.806 (265.837.649) 1.470.794.157

Passivo 1.406.118.261 4.422.887 1.050.863 211.035.938 21.944.132 3.922.012 (15.682.138) 1.632.811.955 (265.837.649) 1.366.974.306

Depósitos 496.834.573 3.896.380 -- -- -- -- (4.042.674) 496.688.279 (5.150.655) 491.537.624

Captações no mercado aberto 451.839.988 -- -- -- -- -- (8.054.860) 443.785.128 (9.300.522) 434.484.606

Recursos de aceites e emissão de títulos 141.472.786 -- -- -- -- 3.347.334 -- 144.820.120 (14.225.090) 130.595.030

Obrigações por repasses 69.472.620 -- -- -- -- -- -- 69.472.620 (1.193.297) 68.279.323

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 203.056.063 -- -- (18.100) 203.037.963 (203.037.963) --

Demais Passivos 246.498.294 526.507 1.050.863 7.979.875 21.944.132 574.678 (3.566.504) 275.007.845 (32.930.122) 242.077.723

Patrimônio Líquido 100.191.034 3.308.820 433.776 8.582.881 8.865.746 1.755.393 (19.317.799) 103.819.851 -- 103.819.851

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.506.309.295 7.731.707 1.484.639 219.618.819 30.809.878 5.677.405 (34.999.937) 1.736.631.806 (265.837.649) 1.470.794.157

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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6 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Disponibilidades 14.240.848 13.614.866 12.767.392

Disponibilidades em moeda nacional 8.428.778 7.267.009 8.447.565

Disponibilidades em moeda estrangeira 5.795.048 6.334.186 4.307.280

Aplicações em ouro 17.022 13.671 12.547

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1) 67.117.249 46.734.256 38.825.970

Aplicações no mercado aberto - revendas a liquidar - posição bancada 43.779.248 22.160.777 12.527.857

Aplicações em depósitos interfinanceiros 23.338.001 24.573.479 26.298.113

Total 81.358.097 60.349.122 51.593.362

(1) Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo.

7 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

a) Composição

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Aplicações no Mercado Aberto 436.894.240 386.875.955 405.637.738

Revendas a Liquidar - Posição Bancada 44.612.695 22.177.706 12.535.439

Letras Financeiras do Tesouro 35.901.333 20.804.199 11.794.847

Letras do Tesouro Nacional 4.402.347 -- 256.263

Notas do Tesouro Nacional 312.206 915.411 --

Outros títulos 3.996.809 458.096 484.329

Revendas a Liquidar - Posição Financiada 392.281.545 364.698.249 393.102.299

Letras Financeiras do Tesouro 320.513.186 316.683.932 360.999.687

Letras do Tesouro Nacional 53.344.151 32.654.881 25.794.763

Notas do Tesouro Nacional 18.412.569 14.086.367 4.999.888

Outros títulos 11.639 1.273.069 1.307.961

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 26.834.026 28.215.642 29.183.553

Total 463.728.266 415.091.597 434.821.291

Ativo circulante 460.954.280 412.306.070 432.557.174

Ativo não circulante 2.773.986 2.785.527 2.264.117

b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Rendas de Aplicações no Mercado Aberto 22.044.004 19.985.283

Posição financiada 20.418.648 19.275.955

Posição bancada 1.625.356 709.328

Rendas de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 702.348 568.609

Total (1) 22.746.352 20.553.892

(1) Os valores compõem o saldo de Resultado de operações com títulos e valores mobiliários na demonstração do resultado.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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8 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

a) Títulos e Valores Mobiliários - TVM

a.1) Composição da carteira consolidada por categoria, tipo de papel e prazo de vencimento

Vencimento em Dias

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

1 - Títulos para Negociação 728.824 2.863.117 534.990 102.123 2.314.478 6.138.496 6.543.532 405.036 5.678.844 6.181.752 502.908 5.508.441 6.010.740 502.299

Títulos Públicos -- 2.863.117 515.433 99.535 1.795.453 5.016.802 5.273.538 256.736 4.810.152 5.202.584 392.432 4.507.311 4.904.397 397.086

Títulos de Governos Estrangeiros -- 2.631.817 155.282 97.688 340.163 2.972.918 3.224.950 252.032 2.609.657 2.988.485 378.828 1.754.473 2.152.423 397.950

Letras do Tesouro Nacional -- 227.052 -- 816 698.342 921.170 926.210 5.040 1.783.835 1.796.917 13.082 1.947.865 1.948.658 793

Letras Financeiras do Tesouro -- -- -- -- 302.833 302.536 302.833 297 288.957 289.289 332 284.551 284.881 330

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 291.878 290.558 291.878 1.320 20.632 21.255 623 389.022 388.705 (317)

Títulos da Dívida Externa Brasileira

-- 4.248 38.453 -- 113.608 158.855 156.309 (2.546) 28.623 28.528 (95) 33.864 33.467 (397)

Outros -- -- 321.698 1.031 48.629 370.765 371.358 593 78.448 78.110 (338) 97.536 96.263 (1.273)

Títulos Privados 728.824 -- 19.557 2.588 519.025 1.121.694 1.269.994 148.300 868.692 979.168 110.476 1.001.130 1.106.343 105.213

Cotas de Fundos de Investimento 690.992 -- -- -- -- 565.785 690.992 125.207 659.808 764.409 104.601 666.864 765.544 98.680

Debêntures -- -- -- -- 436.272 436.741 436.272 (469) 93.478 94.235 757 229.675 232.053 2.378

Certificado Recebíveis do Agronegócio

-- -- -- 345 6.733 7.014 7.078 64 -- -- -- -- -- --

Certificado de Recebíveis Imobiliários

-- -- -- -- 4.875 5.021 4.875 (146) -- -- -- -- -- --

Certificados de Depósito Bancário -- -- 4.312 -- -- 4.312 4.312 -- 4 4 -- 4 4 --

Ações 120 -- -- -- -- 23 120 97 44 200 156 118 339 221

Outros 37.712 -- 15.245 2.243 71.145 102.798 126.345 23.547 115.358 120.320 4.962 104.469 108.403 3.934

2 - Títulos Disponíveis para Venda 2.043.224 491.516 15.408.669 11.803.339 130.866.965 159.649.359 160.613.713 964.354 126.054.816 124.375.558 (1.679.258) 151.281.989 148.118.020 (3.163.969)

Títulos Públicos -- 3.243 13.070.166 9.156.710 100.646.602 121.736.441 122.876.721 1.140.280 93.097.048 93.072.027 (25.021) 117.920.569 116.343.274 (1.577.295)

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 12.588.634 9.072.578 75.178.995 96.812.433 96.840.207 27.774 74.249.320 74.268.661 19.341 74.328.848 74.346.630 17.782

Letras do Tesouro Nacional -- -- -- -- 9.143.602 8.973.680 9.143.602 169.922 7.737.404 7.858.819 121.415 26.760.595 26.102.894 (657.701)

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 8.268.755 7.871.939 8.268.755 396.816 2.128.474 2.101.303 (27.171) 6.108.166 5.676.486 (431.680)

Títulos da Dívida Externa Brasileira

-- -- -- -- 5.665.599 5.236.609 5.665.599 428.990 3.728.556 3.700.475 (28.081) 3.805.437 3.603.107 (202.330)

Títulos de Governos Estrangeiros -- 3.243 481.443 83.603 2.258.920 2.717.926 2.827.209 109.283 4.196.372 4.109.811 (86.561) 5.509.102 5.246.501 (262.601)

Títulos da Dívida Agrária -- -- 89 529 820 1.447 1.438 (9) 2.141 2.200 59 2.372 2.384 12

Outros -- -- -- -- 129.911 122.407 129.911 7.504 1.054.781 1.030.758 (24.023) 1.406.049 1.365.272 (40.777)

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

29

Vencimento em Dias

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Títulos Privados 2.043.224 488.273 2.338.503 2.646.629 30.220.363 37.912.918 37.736.992 (175.926) 32.957.768 31.303.531 (1.654.237) 33.361.420 31.774.746 (1.586.674)

Debêntures 29.710 121.138 116.317 289.323 23.479.474 24.932.327 24.035.962 (896.365) 25.004.427 23.589.395 (1.415.032) 25.659.128 24.449.188 (1.209.940)

Cotas de Fundos de Investimento 1.992.685 45.842 229.055 169.395 3.148.207 4.602.541 5.585.184 982.643 1.854.444 2.213.833 359.389 663.013 791.265 128.252

Cédulas de Produto Rural - Commodities

-- 321.293 1.901.888 1.601.132 -- 3.778.846 3.824.313 45.467 1.460.979 1.466.512 5.533 784.846 784.495 (351)

Eurobonds -- -- -- 4.031 2.021.223 2.270.909 2.025.254 (245.655) -- -- -- -- -- --

Notas Promissórias 17.901 -- -- 502.065 -- 526.247 519.966 (6.281) 1.128.319 1.111.602 (16.717) 1.472.316 1.428.418 (43.898)

Certificados de Recebíveis Imobiliários

-- -- -- 80.683 64.825 302.373 145.508 (156.865) 359.154 225.845 (133.309) 402.112 247.726 (154.386)

Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio

-- -- -- -- 295.253 293.426 295.253 1.827 125.007 128.029 3.022 279 281 2

Ações 2.928 -- -- -- -- 2.855 2.928 73 266 90 (176) 20.214 28.395 8.181

Cédulas de crédito bancário -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 25.795 25.862 67

Certificados de Depósito Bancário -- -- -- -- -- -- -- -- 97.206 97.206 -- 400.701 400.168 (533)

Outros -- -- 91.243 -- 1.211.381 1.203.394 1.302.624 99.230 2.927.966 2.471.019 (456.947) 3.933.016 3.618.948 (314.068)

3 - Mantidos até o Vencimento -- 2.099.344 824.263 4.017.621 11.839.137 19.757.680 18.780.365 (977.315) 19.855.993 19.564.727 (291.266) 17.275.082 16.518.229 (756.853)

Títulos Públicos -- 2.099.344 -- 3.414.097 2.837.366 8.070.990 8.350.807 279.817 7.726.521 7.867.926 141.405 7.711.725 7.739.906 28.181

Letras do Tesouro Nacional -- 2.099.344 -- 3.414.097 -- 5.513.441 5.513.441 -- 5.171.362 5.304.520 133.158 5.063.852 5.091.549 27.697

Títulos da Dívida Externa Brasileira

-- -- -- -- 2.466.547 2.187.862 2.466.547 278.685 2.042.897 2.042.897 -- 2.124.250 2.124.250 --

Títulos de Governos Estrangeiros -- -- -- -- 370.819 369.687 370.819 1.132 512.262 520.509 8.247 523.623 524.107 484

Títulos Privados -- -- 824.263 603.524 9.001.771 11.686.690 10.429.558 (1.257.132) 12.129.472 11.696.801 (432.671) 9.563.357 8.778.323 (785.034)

Debêntures -- -- 62.658 442.408 8.358.332 9.938.315 8.863.398 (1.074.917) 10.362.485 10.097.133 (265.352) 8.243.696 7.689.165 (554.531)

Notas Promissórias -- -- 761.605 -- -- 761.557 761.605 48 900.295 893.716 (6.579) 415.115 409.691 (5.424)

Letras Financeiras -- -- -- 161.116 356.706 517.822 517.822 -- 493.531 493.531 -- 489.061 489.061 --

Certificados de Recebíveis Imobiliários

-- -- -- -- 176.597 361.866 176.597 (185.269) 373.161 212.421 (160.740) 415.485 190.406 (225.079)

Eurobonds -- -- -- -- 110.136 107.130 110.136 3.006 -- -- -- -- -- --

Total 2.772.048 5.453.977 16.767.922 15.923.083 145.020.580 185.545.535 185.937.610 392.075 151.589.653 150.122.037 (1.467.616) 174.065.512 170.646.989 (3.418.523)

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

30

a.2) Composição da carteira consolidada por rubricas de publicação e prazo de vencimento

Vencimento em Dias

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Por Carteira 2.772.048 5.453.977 16.767.922 15.923.083 145.020.580 185.545.535 185.937.610 392.075 151.589.653 150.122.037 (1.467.616) 174.065.512 170.646.989 (3.418.523)

Carteira própria 2.772.048 5.192.153 8.859.725 7.971.510 116.459.949 141.512.078 141.255.385 (256.693) 110.479.199 109.022.227 (1.456.972) 130.771.829 127.649.968 (3.121.861)

Vinculados a compromissos de recompra

-- 252.827 6.541.814 7.096.701 26.485.336 39.781.759 40.376.678 594.919 37.654.867 37.610.886 (43.981) 39.808.523 39.528.005 (280.518)

Vinculados à prestação de garantias

-- 8.997 1.366.383 854.872 2.075.295 4.251.698 4.305.547 53.849 3.455.587 3.488.924 33.337 3.485.160 3.469.016 (16.144)

a.3) Composição da carteira consolidada por categoria e prazo de vencimento em anos

Vencimento em Anos

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento A vencer em até

um ano A vencer entre 1

e 5 anos A vencer entre 5

e 10 anos A vencer após

10 anos Valor de custo

Valor de mercado

Valor de custo Valor de mercado

Valor de custo Valor de mercado

Por Categoria 2.772.048 38.144.982 76.065.736 59.864.643 9.090.201 185.545.535 185.937.610 151.589.653 150.122.037 174.065.512 170.646.989

1 - Títulos para Negociação 728.824 3.500.230 1.554.347 666.007 94.124 6.138.496 6.543.532 5.678.844 6.181.752 5.508.441 6.010.740

2 - Títulos Disponíveis para Venda 2.043.224 27.703.524 67.437.512 55.240.959 8.188.494 159.649.359 160.613.713 126.054.816 124.375.558 151.281.989 148.118.020

3 - Mantidos até o Vencimento -- 6.941.228 7.073.877 3.957.677 807.583 19.757.680 18.780.365 19.855.993 19.564.727 17.275.082 16.518.229

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

31

a.4) Resumo da carteira consolidada por rubricas de publicação

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Valor Contábil Valor Contábil Valor Contábil

Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total

Por Carteira 43.231.508 143.683.416 186.914.924 21.704.747 128.708.556 150.413.303 18.936.141 152.467.701 171.403.842

Carteira própria 27.071.810 115.379.005 142.450.815 19.892.244 89.416.471 109.308.715 16.085.828 112.310.699 128.396.527

Vinculados a compromissos de recompra

13.929.445 26.229.116 40.158.561 1.543.982 36.071.681 37.615.663 2.269.784 37.268.514 39.538.298

Vinculados à prestação de garantias 2.230.253 2.075.295 4.305.548 268.521 3.220.404 3.488.925 580.529 2.888.488 3.469.017

a.5) Resumo da carteira consolidada por categoria

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Por Categoria

1 - Títulos para Negociação 6.543.532 4% 6.181.752 4% 6.010.740 4%

2 - Títulos Disponíveis para Venda 160.613.713 86% 124.375.558 83% 148.118.020 86%

3 - Mantidos até o Vencimento 19.757.680 10% 19.855.993 13% 17.275.082 10%

Valor Contábil da Carteira 186.914.925 100% 150.413.303 100% 171.403.842 100%

Marcação a mercado da categoria 3 (977.315) -- (291.266) -- (756.854) --

Valor de Mercado da Carteira 185.937.610 -- 150.122.037 -- 170.646.988 --

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

32

b) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.b) 22.746.352 20.553.892

Títulos de renda fixa 9.129.241 8.621.821

Títulos de renda variável 1.243.854 3.336.525

Total 33.119.447 32.512.238

c) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários

Não houve reclassificação de títulos e valores mobiliários no período de 01.01 a 30.09.2019.

No período de 01.01 a 30.09.2018, houve a seguinte reclassificação:

Com o objetivo de alinhar a estratégia negocial à gestão dos descasamentos de ativos e passivos, foi realizada em

29.06.2018 a reclassificação de R$ 2.042.934 mil em títulos da dívida externa brasileira, da categoria “Disponíveis para

Venda” para a categoria “Mantidos até o Vencimento”, sendo atestada a respectiva capacidade financeira. O ajuste não

refletiu efeitos tributários ou impactos no patrimônio líquido.

d) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD

O Banco do Brasil utiliza instrumentos financeiros derivativos para gerenciar, de forma consolidada, suas posições e

atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em destinadas a hedge (de risco de

mercado) e negociação, ambas com limites e alçadas no Banco. A estratégia de hedge das posições patrimoniais está

em consonância com as análises macroeconômicas e é aprovada pelo Conselho Diretor.

O Banco do Brasil utiliza instrumentos financeiros derivativos compatíveis com os objetivos definidos, observando a

melhor relação risco e retorno e considerando o cenário econômico. São consideradas, na gestão dos riscos dos

instrumentos financeiros derivativos, as diversas categorias de riscos e adotada a visão consolidada dos diferentes fatores

de riscos.

O Banco avalia a liquidez dos instrumentos financeiros derivativos e identifica, previamente, meios de reversão das

posições. Utilizam-se sistemas e processos que permitem o registro, o acompanhamento e o controle das operações com

instrumentos financeiros derivativos.

No mercado de opções, as posições ativas ou compradas têm o Banco como titular, enquanto as posições passivas ou

vendidas têm o Banco como lançador.

Os principais riscos inerentes aos instrumentos financeiros derivativos, decorrentes dos negócios do Banco e de suas

controladas são os de crédito, mercado, liquidez e operacional, sendo o processo de gestão apresentado na Nota 28.

Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de

decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários

macroeconômicos.

O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos instrumentos financeiros derivativos. A

negociação de novos derivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco.

As estratégias de posicionamento respeitam os limites de alçada e exposição a risco estabelecidos. Os posicionamentos

são reavaliados diariamente e no início de cada dia é realizada uma avaliação das estratégias e desempenhos.

As estratégias são elaboradas com base em:

análise de cenários econômicos;

análise técnica (gráfica) e análise fundamentalista;

simulação de resultados esperados;

simulação de valor em risco (VaR, EVE, Estresse).

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

33

O Banco realiza operações com instrumentos financeiros derivativos para hedge de posições próprias, para atendimento

às necessidades dos clientes e para tomada de posições intencionais, segundo limites, alçadas e procedimentos

previamente estabelecidos.

Os objetivos a serem alcançados com as operações de hedge são definidos de forma consolidada, garantida a efetividade

de cada operação e observadas as regulamentações de cada jurisdição. Utilizam-se mecanismos de avaliação e

acompanhamento da efetividade das operações de hedge com vistas a compensar efeitos da variação no valor de

mercado ou no fluxo de caixa do item objeto de hedge.

O Banco documenta a identificação do item objeto de hedge das operações realizadas com a finalidade de compensar

seus riscos desde a sua concepção.

A avaliação do risco das controladas é feita individualmente e o gerenciamento de forma consolidada.

O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em derivativos,

utilizando modelos de valor em risco (VaR), de sensibilidade e análise de estresse.

O VaR é utilizado para estimar a perda potencial sob condições rotineiras no mercado, dimensionada diariamente em

valores monetários, considerando um intervalo de confiança de 99,21%, horizonte temporal de 10 dias e série histórica

de 252 dias úteis.

Para cálculo do VaR, o Banco utiliza a metodologia de Simulação Histórica, que assume a hipótese de que o

comportamento retrospectivo dos retornos observados (histórico) dos fatores de risco constitui-se em informação

relevante para a mensuração dos riscos de mercado.

Dessa forma, o valor em risco calculado para a carteira de derivativos do Banco Múltiplo, em 30.09.2019, foi de R$ 158.277

mil (R$ 77.051 mil em 30.09.2018).

A exposição de crédito em swap totalizou R$ 445.746 mil em 30.09.2019 (R$ 299.979 mil em 30.09.2018).

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

34

d.1) Composição da carteira de derivativos por indexador

Por Indexador

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Valor de referência

Valor de custo Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo Valor de mercado

Contratos de Futuros

Compromissos de Compra

9.023.787 -- -- 5.629.726 -- -- 3.829.470 -- --

DI 2.934.438 -- -- 3.139.411 -- -- 2.945.447 -- --

Moedas 6.009.012 -- -- 2.465.529 -- -- 679.552 -- --

T-Note -- -- -- -- -- -- 200.195 -- --

Índice Bovespa 59.508 -- -- 24.786 -- -- -- -- --

Commodities 20.829 -- -- -- -- -- 4.276 -- --

Compromissos de Venda

4.709.986 -- -- 14.801.489 -- -- 19.512.985 -- --

DI 426.294 -- -- 1.376.442 -- -- 1.411.161 -- --

Moedas 2.853 -- -- 320.925 -- -- 340.553 -- --

T-Note -- -- -- 225.154 -- -- -- -- --

Libor 4.158.190 -- -- 12.760.488 -- -- 17.693.528 -- --

Commodities 122.649 -- -- 118.480 -- -- 67.743 -- --

Operações a Termo

Posição Ativa 11.106.327 566.928 644.792 8.172.801 275.526 304.852 9.592.923 654.128 780.877

Termo de título 214.517 214.517 214.517 13.390 13.390 13.390 65.341 65.341 65.341

Termo de moeda 10.749.754 347.536 410.490 8.074.401 259.294 281.038 9.518.234 586.575 709.698

Termo de mercadoria

142.056 4.875 19.785 85.010 2.842 10.424 9.348 2.212 5.838

Posição Passiva 8.583.638 (619.506) (588.950) 7.212.413 (363.019) (313.727) 8.682.331 (620.556) (556.456)

Termo de título 214.517 (214.517) (214.517) (13.390) (13.390) (13.390) 65.341 (65.341) (65.341)

Termo de moeda 8.327.152 (394.942) (365.291) 7.142.788 (330.032) (289.313) 8.606.842 (546.851) (479.633)

Termo de mercadoria

41.969 (10.047) (9.142) 83.015 (19.597) (11.024) 10.148 (8.364) (11.482)

Contrato de Opções

De Compra - Posição Comprada

5.067 164 276 92.995 3.436 2.756 320.736 9.844 19.665

Moeda estrangeira

5.067 164 276 92.995 3.436 2.756 320.736 9.840 19.661

Ações -- -- -- -- -- -- -- 4 4

De Venda - Posição Comprada

-- -- -- 263.800 55 2.425 403.551 147.758 139.686

Índice DI -- -- -- 263.800 55 2.425 263.900 55 35

Ações -- -- -- -- -- -- 139.651 147.703 139.651

De Compra - Posição Vendida

25.975 (2.206) (2.108) 146.405 (8.574) (11.386) 96.169 (8.262) (10.063)

Moeda estrangeira

2.832 (91) (78) 66.213 (1.333) (817) 18.299 (816) (887)

Índice Bovespa 15.829 (1.226) (1.098) 42.183 (3.620) (6.723) 39.236 (3.707) (4.585)

Índice DI -- -- -- 2.193 (9) -- 2.158 (9) --

Índice IPCA 6.886 (880) (929) 35.566 (3.598) (3.825) 36.422 (3.726) (4.589)

Commodities 428 (9) (3) 250 (14) (21) 38 (2) (1)

Outros -- -- -- -- -- -- 16 (2) (1)

De Venda - Posição Vendida

251.685 (3.154) (3.445) 572.457 (6.708) (8.347) 808.449 (12.990) (6.971)

Moeda estrangeira

78.025 (1.987) (1.126) 122.979 (5.275) (3.409) 360.516 (11.737) (4.943)

Índice DI 160.917 (1.018) (2.316) 432.057 (1.102) (4.667) 440.829 (1.139) (2.017)

Commodities 12.743 (149) (3) 17.421 (331) (271) 7.104 (114) (11)

Contratos de Swaps

Posição Ativa 11.881.779 777.811 783.989 9.804.366 204.028 238.048 11.677.924 760.065 495.112

DI 103.767 903 1.380 840.820 72.150 71.643 400.972 44.739 40.998

Moeda estrangeira

11.255.470 777.538 761.879 7.552.293 105.454 112.687 11.189.724 713.293 452.122

Pré-fixado 522.542 (630) 20.730 1.411.253 26.424 53.718 87.228 2.033 1.992

Posição Passiva 9.606.294 (295.897) (438.453) 7.351.207 (80.249) (452.200) 6.652.450 (526.112) (698.317)

DI 133.965 317 (192) 101.678 (19.786) (19.713) 508.978 (20.607) (15.276)

Moeda estrangeira

9.000.545 (279.055) (388.313) 5.417.413 (282.536) (384.068) 5.539.529 (489.228) (667.027)

Pré-fixado 437.784 (17.219) (48.083) 1.832.116 222.073 (48.419) 350.052 (5.225) (3.872)

IPCA 34.000 60 (1.865) -- -- -- 253.891 (11.052) (12.142)

Outros Derivativos (1)

Posição Ativa

Moeda estrangeira

7.889.899 308.002 256.936 5.496.867 215.389 135.081 8.289.382 221.577 130.686

Posição Passiva

Moeda estrangeira

209.031 (8.786) (7.486) 3.739.922 (8.709) (23.541) 1.110.245 (8.305) (13.152)

(1) Referem-se, essencialmente, a operações realizadas no mercado Forex no exterior, registradas como contratos de moeda sem entrega física, apenas com liquidação financeira (Non Deliverable Forward - NDF). O NDF é operado em mercado de balcão e tem como objeto a taxa de câmbio de uma determinada moeda.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

35

d.2) Composição da carteira de derivativos por vencimento (valor referencial)

Vencimento em Dias 0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Contratos de Futuros 590.790 8.875.946 2.033.261 2.233.776 13.733.773 20.431.215 23.342.455

Contratos a Termo 5.363.125 7.359.866 5.112.871 1.854.103 19.689.965 15.385.214 18.275.254

Contratos de Opções 14.007 241.724 19.231 7.765 282.727 1.075.657 1.628.905

Contratos de Swaps 4.599.548 8.841.908 2.315.053 5.731.564 21.488.073 17.155.573 18.330.374

Outros 1.875.618 4.427.812 1.795.500 -- 8.098.930 9.236.789 9.399.627

d.3) Composição da carteira de derivativos por local de negociação e contraparte (valor referencial em 30.09.2019)

Futuros Termo Opções Swap Outros

Bolsa

B3 9.575.583 -- 13.171 -- --

Exterior 4.158.190 -- -- -- --

Balcão

Instituições Financeiras -- 1.738.023 -- 16.629.449 8.098.930

Clientes -- 17.951.942 269.556 4.858.624 --

d.4) Composição da margem dada em garantia de operações com instrumentos financeiros derivativos

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Letras Financeiras do Tesouro 1.671.866 651.185 442.695

CDI 14.052 -- --

Total 1.685.918 651.185 442.695

d.5) Composição da carteira de derivativos designados para hedge

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Hedge de risco de mercado

Instrumentos de Hedge

Ativo -- -- 139.651

Opções -- -- 139.651

Passivo (156.397) (92.201) (133.738)

Swap (156.397) (92.201) (133.738)

Itens Objeto de Hedge

Ativo 1.258.389 664.473 457.588

Aplicações em depósitos interfinanceiros 1.258.389 664.473 429.284

Títulos e valores mobiliários -- -- 28.304

Passivo (1.076.748) (550.091) (274.706)

Obrigações por títulos e valores mobiliários (1.076.748) (550.091) (274.706)

O Banco utiliza swap (Cross Currency Interest Rate Swap) para hedge de captações externas como proteção de eventuais

oscilações nas taxas de juros e de câmbio dos seus instrumentos financeiros. Em 2018, o BB-Banco de Investimento

utilizou um contrato de opções para compensar os riscos decorrentes das variações de mercado de ações, cuja liquidação

ocorreu em 30.11.2018. As operações de hedge citadas foram avaliadas como efetivas, de acordo com o estabelecido

na Circular Bacen n.º 3.082/2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%:

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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d.6) Ganhos e perdas no resultado dos instrumentos de hedge e dos objetos de hedge

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Perdas dos itens objeto de hedge (114.209) (12.057)

Ganhos dos instrumentos de hedge 114.209 9.652

Efeito líquido -- (2.405)

Ganhos dos itens objeto de hedge 193.889 14.845

Perda dos instrumentos de hedge (191.674) (14.650)

Efeito líquido 2.215 195

d.7) Instrumentos financeiros derivativos segregados em circulante e não circulante

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante

Ativo

Operações a Termo 591.269 53.523 289.450 15.402 751.531 29.346

Contratos de Opções

276 -- 5.060 121 159.351 --

Contratos de Swaps 416.322 367.667 178.681 59.367 449.902 45.210

Outros Derivativos 256.936 -- 134.872 209 127.602 3.084

Total 1.264.803 421.190 608.063 75.099 1.488.386 77.640

Passivo

Operações a Termo (576.048) (12.902) (303.887) (9.840) (530.418) (26.038)

Contratos de Opções

(4.366) (1.187) (16.075) (3.658) (13.093) (3.941)

Contratos de Swaps (110.581) (327.872) (250.133) (202.067) (390.511) (307.806)

Outros Derivativos (7.486) -- (23.413) (128) (13.105) (47)

Total (698.481) (341.961) (593.508) (215.693) (947.127) (337.832)

e) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Swap 693.473 372.500

Termo 252.291 757.713

Opções 170 48.634

Futuro (14.720) (168.211)

Outros Derivativos 186.218 20.611

Total 1.117.431 1.031.247

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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9 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS

a) Pagamentos e Recebimentos a Liquidar

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Ativo

Direitos junto a participantes de sistemas de liquidação (1)

Cheques e outros papéis 2.460.208 983 2.904.202

Documentos enviados por outros participantes 3.784.701 -- 1.901.887

Transações de Pagamentos

Aquisição de recebíveis cartão (Nota 10.a) 4.017.061 4.036.002 4.040.730

Total 10.261.970 4.036.985 8.846.819

Ativo circulante 6.430.228 591.555 4.806.089

Ativo não circulante 3.831.742 3.445.430 4.040.730

Passivo

Obrigações junto a participantes de sistemas de liquidação (1)

Recebimentos remetidos 4.124.359 -- 2.117.867

Cheques e outros papéis 910.316 -- 579.232

Demais recebimentos 11.246 1.638 6.821

Total 5.045.921 1.638 2.703.920

Passivo circulante 5.045.921 1.638 2.703.920

(1) Em 31.12.2018, não houve funcionamento do serviço de compensação de cheques e outros papéis.

b) Créditos Vinculados

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil 61.273.216 59.115.355 64.228.534

Depósitos de poupança 35.331.857 34.757.756 34.465.847

Depósitos à vista 10.837.894 10.221.107 14.525.003

Depósitos a prazo 13.881.882 13.751.778 14.818.786

Recursos de microfinanças 138.480 204.459 273.428

Outros (1) 1.083.103 180.255 145.470

Sistema Financeiro da Habitação 2.640.623 2.734.134 2.853.251

Fundo de compensação de variações salariais 3.466.367 3.316.499 3.268.478

Provisão para perdas em créditos vinculados (834.837) (596.639) (423.682)

Demais 9.093 14.274 8.455

Tesouro Nacional - Crédito Rural 30.221 53.648 40.426

Crédito rural - Proagro 30.221 53.648 40.426

Total 63.944.060 61.903.137 67.122.211

Ativo circulante 63.933.923 61.888.022 67.104.977

Ativo não circulante 10.137 15.115 17.234

(1) Inclui o valor de R$ 895.000 mil, relativo a depósito para integralização de capital do BB BI.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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c) Resultado das Aplicações Compulsórias

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Créditos Vinculados ao Banco Central do Brasil 1.834.377 1.940.644

Depósitos de poupança 1.217.323 1.225.313

Exigibilidade sobre recursos a prazo 617.054 715.331

Créditos Vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação 150.952 138.456

Créditos Vinculados ao Tesouro Nacional - Crédito Rural 2.614 1.336

Reversão/(Provisão) para Desvalorização de Créditos Vinculados (238.486) (70.445)

Total 1.749.457 2.009.991

10 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO

) Carteira por Modalidade

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Operações de Crédito 570.439.728 581.766.156 580.369.218

Empréstimos e direitos creditórios descontados 213.793.788 203.737.676 196.657.281

Financiamentos 133.215.575 149.410.612 156.813.442

Financiamentos rurais 167.789.833 171.849.281 170.068.018

Financiamentos imobiliários 55.292.930 56.363.519 56.404.064

Operações de crédito vinculadas a cessão (1) 347.602 405.068 426.413

Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 55.447.705 59.871.020 54.904.956

Operações com cartão de crédito 27.548.663 28.079.268 24.085.521

Adiantamentos sobre contratos de câmbio (2) 16.180.291 18.974.290 17.622.714

Outros créditos vinculados a operações adquiridas (3) 5.520.320 6.124.782 6.902.931

Aquisição de recebíveis 5.037.609 5.680.886 5.122.888

Avais e fianças honrados 591.633 362.737 504.055

Diversos 569.189 649.057 666.847

Operações de Arrendamento Mercantil 202.790 233.714 227.793

Total da Carteira de Crédito 626.090.223 641.870.890 635.501.967

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (36.621.046) (34.350.503) (34.432.376)

(Provisão para operações de crédito) (34.830.375) (32.778.037) (33.015.588)

(Provisão para outros créditos) (4) (1.785.955) (1.562.212) (1.404.139)

(Provisão para arrendamento mercantil) (4.716) (10.254) (12.649)

Total da Carteira de Crédito Líquido de Provisões 589.469.177 607.520.387 601.069.591

(1) Operações de crédito cedidas com retenção dos riscos e benefícios do ativo financeiro objeto da operação.

(2) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão registrados como redutores de outras obrigações.

(3) Operações de crédito adquiridas com retenção dos riscos e benefícios pelo cedente do ativo financeiro objeto da operação.

(4) Inclui o valor de R$ 23 mil em 30.09.2019 (R$ 12.930 mil em 31.12.2018 e R$ 13.283 mil em 30.09.2018) referente à provisão para perdas em repasses interfinanceiros.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

39

) Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Receitas de Operações de Crédito 63.509.673 67.687.201

Empréstimos e direitos creditórios descontados 34.482.727 33.333.059

Financiamentos 8.406.498 13.603.389

Financiamentos rurais 8.024.526 8.177.973

Recuperação de créditos baixados como prejuízo (1) 4.940.599 4.387.929

Financiamentos imobiliários 3.192.319 3.267.686

Equalização de taxas – Safra agrícola – Lei n.º 8.427/1992 2.319.718 2.410.680

Financiamentos à exportação 1.226.982 1.603.685

Financiamentos de moedas estrangeiras 346.329 458.903

Aquisição de recebíveis 256.400 205.186

Adiantamentos a depositantes 227.473 177.457

Avais e fianças honrados 53.679 25.921

Demais 32.423 35.333

Receitas de Arrendamento Mercantil (Nota 10.i) 88.042 151.792

Total 63.597.715 67.838.993

(1) Foram recuperadas, por meio de cessões de crédito sem coobrigação a entidades não integrantes do Sistema Financeiro Nacional, conforme Resolução CMN n.º 2.836/2001, operações baixadas em prejuízo no montante de R$ 234.703 mil no período de 01.01.2019 a 30.09.2019 (com impacto no resultado de R$ 134.273 mil, líquido de impostos) e R$ 564.701 mil no período de 01.01.2018 a 30.09.2018 (com impacto no resultado de R$ 296.143 mil, líquido de impostos). O valor contábil dessas operações era de R$ 209.820 mil e R$ 926.878 mil, respectivamente.

) Carteira de Crédito por Setores de Atividade Econômica

30.09.2019 % 31.12.2018 % 30.09.2018 %

Setor Público 63.520.649 10,2 75.047.238 11,7 78.433.558 12,3

Administração pública 45.430.996 7,3 45.139.798 7,1 46.104.224 7,3

Petroleiro 11.268.572 1,8 21.010.203 3,3 23.159.425 3,6

Energia elétrica 4.947.789 0,8 6.755.892 1,0 7.026.831 1,1

Serviços 630.839 0,1 815.804 0,1 877.514 0,1

Demais atividades 1.242.453 0,2 1.325.541 0,2 1.265.564 0,2

Setor Privado (1) 562.569.574 89,8 566.823.652 88,3 557.068.409 87,7

Pessoa Física 363.386.266 58,1 349.076.508 54,5 339.868.616 53,5

Pessoa Jurídica 199.183.308 31,7 217.747.144 33,8 217.199.793 34,2

Agronegócio de origem vegetal 31.588.943 5,0 33.394.294 5,2 34.080.816 5,4

Mineração e metalurgia 17.128.704 2,8 20.615.867 3,2 20.725.829 3,3

Transportes 16.184.959 2,6 16.953.618 2,6 17.825.766 2,8

Serviços 16.065.819 2,6 17.499.373 2,7 16.784.411 2,6

Automotivo 13.412.849 2,1 15.524.039 2,4 16.687.762 2,6

Agronegócio de origem animal 12.475.366 2,0 15.159.180 2,4 14.144.667 2,2

Comércio varejista 9.698.997 1,5 9.405.030 1,5 8.793.364 1,4

Imobiliário 8.825.610 1,4 10.849.172 1,7 11.557.816 1,8

Instituições e serviços financeiros 7.700.066 1,2 6.720.936 1,0 8.901.088 1,4

Combustíveis 7.580.218 1,2 10.126.554 1,6 9.181.161 1,4

Insumos agrícolas 7.538.908 1,2 7.743.193 1,2 7.078.582 1,1

Energia elétrica 6.995.293 1,1 7.824.041 1,2 7.904.116 1,2

Atividades específicas da construção 6.660.489 1,1 7.113.723 1,1 6.951.439 1,1

Comércio atacadista e indústrias diversas 6.136.972 1,0 5.851.250 0,9 5.077.780 0,8

Químico 5.893.151 0,9 5.829.299 0,9 5.436.990 0,9

Têxtil e confecções 5.248.002 0,8 5.660.458 0,9 5.764.417 0,9

Eletroeletrônico 5.239.761 0,8 6.081.327 0,9 5.630.901 0,9

Madeireiro e moveleiro 3.929.230 0,6 3.707.152 0,6 3.553.247 0,6

Papel e celulose 3.365.253 0,5 4.143.109 0,6 4.100.953 0,6

Construção pesada 2.549.010 0,4 2.503.080 0,4 2.458.350 0,4

Telecomunicações 2.205.547 0,4 1.749.995 0,3 1.598.327 0,3

Demais atividades 2.760.161 0,5 3.292.454 0,5 2.962.011 0,5

Total 626.090.223 100,0 641.870.890 100,0 635.501.967 100,0

(1) Os valores evidenciados no item Pessoa Física incluem operações de crédito com os setores de agronegócio, habitacional e com outros setores de atividade econômica realizadas com pessoas físicas. Para os setores de atividade econômica evidenciados, as operações são exclusivas com pessoas jurídicas.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

40

) Carteira de Crédito por Níveis de Risco e Prazos de Vencimento

AA A B C D E F G H 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Operações em Curso Normal

Parcelas Vincendas

01 a 30 14.588.295 6.890.188 14.212.217 8.744.125 518.630 113.054 36.207 26.670 244.465 45.373.851 45.651.419 45.038.962

31 a 60 15.141.320 3.379.453 5.395.576 2.761.845 280.554 83.278 43.105 21.987 191.627 27.298.745 25.969.888 23.858.951

61 a 90 9.843.768 3.090.098 4.580.381 2.342.462 242.429 95.119 35.893 272.785 234.556 20.737.491 17.615.291 21.680.120

91 a 180 22.246.743 7.755.956 9.955.003 6.167.730 633.395 146.692 89.715 437.401 511.147 47.943.782 57.917.402 46.927.836

181 a 360 45.111.955 7.483.025 24.142.412 7.932.519 1.229.990 445.530 161.936 72.726 1.065.997 87.646.090 88.129.072 85.627.204

Acima de 360 199.310.742 36.148.558 85.062.276 26.332.616 4.818.098 4.662.570 1.358.686 1.041.155 7.770.218 366.504.919 379.698.937 383.922.021

Parcelas Vencidas

Até 14 dias 142.261 83.584 162.996 136.817 43.842 17.169 5.424 3.627 28.236 623.956 2.625.733 2.158.921

Demais (1) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 426.573 425.095

Subtotal 64.830.862 143.510.861 54.418.114 7.766.938 5.563.412 1.730.966 1.876.351 10.046.246 596.128.834 618.034.315 609.639.110

Operações em Curso Anormal

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 40.202 200.534 94.014 62.686 67.312 54.511 194.879 714.138 612.593 646.578

31 a 60 -- -- 21.563 63.587 50.900 35.909 33.843 41.248 111.244 358.294 401.080 364.925

61 a 90 -- -- 19.850 53.725 48.086 33.731 46.866 27.521 110.616 340.395 342.938 355.707

91 a 180 -- -- 62.904 139.970 139.379 108.763 100.659 82.126 315.373 949.174 899.427 963.964

181 a 360 -- -- 125.058 276.751 298.291 208.371 231.372 189.538 675.376 2.004.757 1.764.358 1.852.033

Acima de 360 -- -- 1.538.967 2.056.120 1.657.158 1.644.021 4.251.928 1.594.718 5.155.636 17.898.548 12.893.848 14.169.598

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 5.103 20.476 18.572 16.020 12.174 7.968 34.796 115.109 157.766 207.716

15 a 30 -- -- 107.158 149.433 66.820 30.545 23.476 15.280 68.971 461.683 438.363 447.517

31 a 60 -- -- 40.666 346.128 101.540 61.670 45.542 29.857 155.797 781.200 732.680 789.302

61 a 90 -- -- -- 26.449 297.407 63.193 66.750 28.846 138.028 620.673 635.151 846.537

91 a 180 -- -- -- 19.858 51.483 432.224 681.313 453.484 607.625 2.245.987 1.376.944 1.673.102

181 a 360 -- -- -- -- -- 177.289 237.138 148.706 1.684.841 2.247.974 2.057.965 2.048.163

Acima de 360 -- -- 387 346 -- 30.801 133.902 1.701 1.056.320 1.223.457 1.523.462 1.497.715

Subtotal -- -- 1.961.858 3.353.377 2.823.650 2.905.223 5.932.275 2.675.504 10.309.502 29.961.389 23.836.575 25.862.857

Total 306.385.084 64.830.862 145.472.719 57.771.491 10.590.588 8.468.635 7.663.241 4.551.855 20.355.748 626.090.223 641.870.890 635.501.967

(1) Operações com risco de terceiros vinculadas a fundos e programas governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

41

) Constituição da Provisão para Operações de Crédito por Níveis de Risco

Nível de Risco

% Mínimo de Provisão

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Valor das operações

Provisão mínima

requerida

Provisão complementar (1)

Total Valor das operações

Provisão mínima

requerida

Provisão complementar (1)

Total Valor das operações

Provisão mínima

requerida

Provisão complementar (1)

Total

AA 306.385.084 -- -- -- 332.129.630 -- -- -- 331.401.819 -- -- --

A 0,5 64.830.862 324.154 38.433 362.587 66.602.825 333.014 38.158 371.172 66.036.084 330.180 37.926 368.106

B 1 145.472.719 1.454.727 511.931 1.966.658 138.889.276 1.388.893 485.427 1.874.320 133.224.886 1.332.249 468.464 1.800.713

C 3 57.771.491 1.733.145 1.337.108 3.070.253 54.055.411 1.621.662 1.103.894 2.725.556 53.885.507 1.616.565 1.040.633 2.657.198

D 10 10.590.588 1.059.059 186.322 1.245.381 13.105.910 1.310.591 596.342 1.906.933 12.859.714 1.285.971 574.422 1.860.393

E 30 8.468.635 2.540.591 24.574 2.565.165 8.995.030 2.698.509 16.269 2.714.778 9.797.228 2.939.168 57.914 2.997.082

F 50 7.663.241 3.831.621 32.359 3.863.980 4.398.717 2.199.359 44.732 2.244.091 4.750.115 2.375.058 62.675 2.437.733

G 70 4.551.855 3.186.299 4.975 3.191.274 3.943.771 2.760.640 2.693 2.763.333 4.127.187 2.889.031 2.693 2.891.724

H 100 20.355.748 20.355.748 -- 20.355.748 19.750.320 19.750.320 -- 19.750.320 19.419.427 19.419.427 -- 19.419.427

Total 626.090.223 34.485.344 2.135.702 36.621.046 641.870.890 32.062.988 2.287.515 34.350.503 635.501.967 32.187.649 2.244.727 34.432.376

(1) Refere-se à provisão complementar aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da escala interna de classificação de risco de crédito.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

42

) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Compreende as operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de

crédito.

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Saldo Inicial 34.350.503 36.703.142

Constituição/(reversão) 14.944.046 14.846.426

Provisão mínima requerida 15.095.859 14.676.849

Provisão complementar (1) (151.813) 169.577

Variação cambial - provisões no exterior (64.008) 96.596

Baixas para prejuízo (12.609.495) (17.213.788)

Saldo Final 36.621.046 34.432.376

(1) Refere-se à provisão complementar aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da escala interna de classificação de risco de crédito.

) Movimentação da Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa

Compreende as provisões para outros créditos sem características de concessão de crédito.

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Saldo Inicial 2.418.364 1.741.733

Constituição/(reversão) (253.835) 472.135

Variação cambial - provisões no exterior (2.242) (16.087)

Baixas para prejuízo/outros ajustes (6.309) (114.170)

Saldo Final 2.155.978 2.083.611

) Carteira de Arrendamento Mercantil Financeiro por Prazo de Vencimento

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Até 1 ano (1) 103.809 113.772 124.133

De 1 a 5 anos 98.981 119.921 103.524

Acima de 5 anos -- 21 136

Total a Valor Presente 202.790 233.714 227.793

(1) Inclui os valores relativos às parcelas vencidas.

) Resultado das Operações de Arrendamento Mercantil

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Receitas de Arrendamento Mercantil 88.042 151.792

Arrendamento financeiro 88.042 151.792

Despesas de Arrendamento Mercantil (54.491) (98.052)

Arrendamento financeiro (53.494) (97.332)

Arrendamento operacional (867) (567)

Prejuízo na alienação de bens arrendados (130) (153)

Total 33.551 53.740

) Concentração das Operações de Crédito

30.09.2019 % da Carteira 31.12.2018 % da Carteira 30.09.2018 % da Carteira

Maior Devedor 12.177.559 1,9 21.860.093 3,4 23.916.953 3,8

10 Maiores devedores 61.149.861 9,8 72.193.449 11,2 75.573.439 11,9

20 Maiores devedores 80.927.213 12,9 95.302.551 14,8 98.546.151 15,5

50 Maiores devedores 109.750.739 17,5 129.787.796 20,2 134.616.685 21,2

100 Maiores devedores 129.990.063 20,8 153.481.111 23,9 158.159.425 24,9

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

43

) Créditos Renegociados

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Créditos Renegociados no Período (1) 58.329.356 41.287.056

Renegociados por atraso (2) 7.828.045 6.687.823

Renovados (3) 50.501.311 34.599.233

Movimentação dos Créditos Renegociados por Atraso

Saldo Inicial 22.874.209 25.297.378

Contratações (2) 7.828.045 6.687.823

(Recebimento) e apropriação de juros (3.493.681) (3.173.933)

Baixas para prejuízo (4.067.915) (5.900.141)

Saldo Final (4) 23.140.658 22.911.127

Provisão para créditos da carteira renegociada por atraso 12.248.833 12.071.511

(%) PCLD sobre a carteira renegociada por atraso 52,9% 52,7%

Inadimplência 90 dias da carteira renegociada por atraso 3.554.053 4.476.276

(%) Inadimplência sobre a carteira renegociada por atraso 15,4% 19,5%

(1) Representa o saldo renegociado no período das operações de crédito, vincendas ou em atraso, utilizando internet, terminal de autoatendimento ou rede de agências.

(2) Créditos renegociados no período para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes.

(3) Créditos renegociados de operações não vencidas para prorrogação, novação, concessão de nova operação para liquidação parcial ou integral de operação anterior ou qualquer outro tipo de acordo que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas.

(4) Inclui o valor de R$ 38.823 mil (R$ 55.508 mil em 30.09.2018) referente a créditos rurais renegociados. Não está incluído o valor de R$ 8.815.337 mil (R$ 9.687.078 mil em 30.09.2018) dos créditos prorrogados da carteira rural com amparo em legislação específica.

) Informações Complementares

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Créditos contratados a liberar 125.872.979 119.813.167 122.330.328

Garantias prestadas (1) 6.486.922 5.885.173 6.791.750

Créditos de exportação confirmados 288.414 279.492 279.156

Créditos abertos para importação contratados 353.973 332.259 285.567

Recursos vinculados 1.303.964 1.381.302 1.675.733

(1) O Banco mantém provisão para garantias financeiras prestadas registrada em Outras Obrigações – Garantias Financeiras. (Nota 20.f).

) Operações de Crédito por Linha do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT

Linhas do FAT TADE (1) 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados

616.121 1.495.697 1.301.263

Proger Urbano Capital de Giro 01/2016 612.748 1.487.878 1.293.802

FAT Turismo - Capital de Giro 02/2012 3.373 7.819 7.461

Financiamentos 1.735.105 2.141.543 2.115.275

Proger Urbano Investimento 18/2005 1.516.207 1.846.351 1.801.692

FAT Taxista 02/2009 192.227 249.554 260.614

FAT Turismo - Investimento 01/2012 19.720 35.382 42.587

Proger Exportação 27/2005 6.951 10.256 10.382

Financiamentos Rurais 6.648 10.589 23.711

Pronaf Investimento 05/2005 4.796 7.401 19.118

Proger Rural Investimento 13/2005 1.393 2.553 3.183

Pronaf Custeio 04/2005 455 621 1.240

Proger Rural Custeio 02/2006 4 14 170

Total 2.357.874 3.647.829 3.440.249

(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

44

11 - CARTEIRA DE CÂMBIO

a) Composição

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Outros Créditos

Câmbio comprado a liquidar 22.349.738 24.070.311 22.961.260

Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 51.409 47.834 49.428

Direitos sobre vendas de câmbio 12.989.834 8.113.897 8.710.243

(Adiantamentos em moeda nacional/estrangeira recebidos) (10.677.858) (7.412.677) (7.099.769)

Valores em moedas estrangeiras a receber 6.476 5.376 830

Rendas a receber de adiantamentos concedidos e de importações financiadas

291.722 288.800 313.616

Total 25.011.321 25.113.541 24.935.608

Ativo circulante 24.998.279 25.103.044 24.741.556

Ativo não circulante 13.042 10.497 194.052

Outras Obrigações

Câmbio vendido a liquidar 14.414.917 9.224.512 10.147.784

(Importação financiada) (401) (1.336) (1.342)

Obrigações por compras de câmbio 21.292.582 23.415.484 21.107.584

(Adiantamentos sobre contratos de câmbio) (15.544.886) (18.180.023) (16.776.547)

Valores em moedas estrangeiras a pagar 54.897 54.690 57.924

Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 6.297 9.530 7.047

Total 20.223.406 14.522.857 14.542.450

Passivo circulante 17.669.004 12.067.141 10.297.851

Passivo não circulante 2.554.402 2.455.716 4.244.599

Carteira de Câmbio Líquida 4.787.915 10.590.684 10.393.158

Contas de Compensação

Créditos abertos para importação 446.993 436.790 409.635

Créditos de exportação confirmados 288.414 279.492 279.156

b) Resultado de Operações de Câmbio

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Receitas de câmbio 7.271.874 10.142.454

Despesas de câmbio (6.320.795) (7.857.425)

Resultado de Operações de Câmbio 951.079 2.285.029

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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12 - OUTROS CRÉDITOS

a) Créditos Específicos

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Alongamento de crédito rural - Tesouro Nacional (1) 392.414 392.414 387.866

Outros 493 493 493

Total 392.907 392.907 388.359

Ativo circulante 493 493 493

Ativo não circulante 392.414 392.414 387.866

(1) Créditos a receber da União, provenientes das operações rurais alongadas e securitizadas ao amparo da Lei n° 9.138/1995, cedidos por meio da MP n.° 2.196/2001, em processo de conciliação junto à Secretaria do Tesouro Nacional. O Banco possui obrigações a pagar à União registradas em

Outras Obrigações – Credores Diversos no País (Nota 20.e) e em Depósitos à Vista - Vinculadas (Nota 17.a).

b) Diversos

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Ativo fiscal diferido - Crédito tributário (Nota 24.e) 47.184.619 38.643.121 39.953.338

Devedores por depósitos em garantia - contingências (Nota 27.g.1) 35.176.852 37.644.645 38.230.856

Operações com cartões de crédito (Nota 10.a) 27.548.663 28.079.268 24.085.521

Devedores por depósitos em garantia - ação judicial (Nota 27.h.1) 19.024.882 18.668.426 18.549.607

Imposto de renda e contribuição social a compensar 11.726.035 9.026.643 9.138.122

Fundos de destinação do superávit - Previ (Nota 26.f) 9.648.499 9.511.761 9.792.208

Créditos vinculados a operações adquiridas (Nota 10.a) (1) 5.520.320 6.124.782 6.902.931

Devedores diversos - país 2.814.057 2.159.822 3.593.830

Títulos e créditos a receber - outros 1.696.261 2.165.405 1.994.846

Aquisição de recebíveis (Nota 10.a) 1.020.548 1.644.884 1.500.441

Títulos e créditos a receber - Tesouro Nacional (2) 789.046 811.616 1.357.931

Tesouro Nacional - equalização de taxas - safra agrícola - Lei n.° 8.427/1992 678.081 1.592.642 780.860

Adiantamentos e antecipações salariais 348.756 285.076 167.165

Títulos e créditos a receber - empresas não financeiras 340.164 302.225 250.783

Devedores diversos - exterior 268.010 314.145 280.997

Valores a receber de sociedades ligadas 167.814 140.435 144.115

Ativos atuariais (Nota 26.e) 125.220 3.771.509 7.360.904

Títulos e créditos a receber - ECT - Banco Postal 87.366 333.381 410.414

Devedores por depósitos em garantia - outros 42.940 61.127 55.491

Devedores por compra de valores e bens 6.063 2.181 2.678

Direitos por aquisição de royalties e créditos governamentais -- -- 337.809

Outros 279.685 260.016 229.983

Total 164.493.881 161.543.110 165.120.830

Ativo circulante 99.029.973 104.477.547 99.281.532

Ativo não circulante 65.463.908 57.065.563 65.839.298

(1) Refere-se a carteiras de crédito consignado e de financiamento de veículos concedidos a pessoas físicas, adquiridas pelo Banco com coobrigação do cedente, contabilizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.533/2008.

(2) Referem-se, principalmente, a valores provenientes de subvenções em operações com recursos do MCR 6-2, MCR 6-4 (Manual de Crédito Rural) e amparadas por legislação específica, a exemplo de resoluções do CMN, do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana (Resolução CMN n.° 2.960/2002) e dos Fundos de Desenvolvimento Regionais (FDNE e FDCO). O Banco ainda detém créditos a receber da União, provenientes das operações rurais alongadas e securitizadas ao amparo da Lei n° 9.138/1995, cedidos por meio da MP n.° 2.196/2001, no montante de R$ 133.574 mil, em processo de conciliação junto à Secretaria do Tesouro Nacional. O Banco possui obrigações a pagar à União registradas em Outras Obrigações – Credores Diversos no País (Nota 20.e) e em Depósitos à Vista – Vinculados (Nota 17.a).

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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13 - OUTROS VALORES E BENS

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Bens Não de Uso Próprio 655.232 490.288 453.465

Bens em regime especial (1) -- -- 179.360

Imóveis 324.609 307.303 124.929

Imóveis habitacionais 323.785 174.007 126.593

Máquinas e equipamentos 1.471 1.471 1.525

Veículos e afins 336 336 336

Outros 5.031 7.171 20.722

Material em Estoque 58.275 60.988 71.908

Subtotal 713.507 551.276 525.373

(Provisão para desvalorização) (2) (156.565) (155.818) (147.602)

Despesas Antecipadas 318.078 270.929 280.626

Pessoal e outras administrativas 137.689 176.199 136.603

Dependências externas 59.871 60.173 67.195

Despesas tributárias 21.044 27 20.053

Prêmios de seguros a apropriar 66.301 13.670 19.601

Promoções e relações públicas 6.202 -- 7.611

Aluguéis 2.309 3.646 4.091

Prêmios por créditos adquiridos (3) 24 119 153

Outros 24.638 17.095 25.319

Total 875.020 666.387 658.397

Ativo circulante 857.191 654.597 640.911

Ativo não circulante 17.829 11.790 17.486

(1) Bens em Regime Especial foram reclassificados para o item Imóveis em cumprimento à Lei n.° 13.506/2017.

(2) O Banco reconheceu, no 3º Trimestre/2019, reversão de provisão para desvalorização de bens não de uso no valor de R$ 1.465 mil (reversão de provisão no valor de R$ 1.165 mil no 3º Trimestre/2018).

(3) Os valores são amortizados de acordo com os prazos de vencimento das parcelas dos créditos adquiridos junto a outras instituições financeiras.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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14 - INVESTIMENTOS

a) Movimentações nas Participações em Coligadas e Controladas em Conjunto

Capital Social

Patrimônio Líquido

Ajustado

Lucro/(Prejuízo) líquido - 01.01 a

30.09.2019

Quantidade de Ações (em milhares) Participação do

Capital Social %

Saldo contábil Movimentações - 01.01 a 30.09.2019 Saldo contábil Resultado de equivalência

Ordinárias Preferenciais 31.12.2018 Dividendos Outros

eventos (1) Resultado de equivalência

30.09.2019 30.09.2018 01.01 a

30.09.2018

No País 16.181.548 (2.162.478) (2.564.883) 3.066.887 14.521.074 17.590.686 3.162.953

Banco Votorantim S.A. (2) 8.130.372 10.146.659 1.043.149 43.114.693 9.581.043 50,00% 4.686.715 (200.000) 64.957 515.893 5.067.565 4.749.100 389.756

Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. (3) 414.000 12.183.104 461.678 2.397.200 1.198.600 30,00% 3.661.905 (145.466) -- 138.492 3.654.931 3.657.784 159.715

Cielo S.A. (2)(4) 5.700.000 10.729.244 1.323.001 778.320 -- 28,69% 3.072.049 (383.059) 62.778 341.907 3.093.675 3.129.427 653.121

BB Mapfre SH1 Participações S.A. (5) 1.469.848 1.792.078 1.103.010 925.804 1.851.238 74,99% 1.277.205 (754.615) 501 820.790 1.343.881 1.484.349 994.603

Mapfre BB SH2 Participações S.A. (5) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 1.328.868 (77.487)

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (2)(5) 1.418.669 3.180.455 951.885 572 1.145 74,99% 2.136.459 (517.794) (14.996) 745.104 2.348.773 2.118.936 610.575

Neoenergia S.A. (6) -- -- -- -- -- -- 1.749.313 -- (1.841.897) 92.584 -- 1.741.978 97.193

Elo Participações S.A. (7) 1.052.000 2.829.580 308.274 525.895 -- 49,99% 1.157.461 -- 9.899 243.806 1.411.166 1.164.631 189.228

Brasilcap Capitalização S.A. (5) 231.264 458.197 83.059 107.989 107.989 66,66% 254.055 (34.764) 30.776 55.367 305.434 243.113 50.171

Outras Participações (8) 1.032.693 (126.780) (820.790) 112.944 198.067 808.769 96.078

Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos 186.599 -- (145.607) -- 40.992 224.171 --

Resultado não realizado (9) (3.032.906) -- 89.496 -- (2.943.410) (3.060.440) --

No Exterior 572.809 -- (205.757) -- 367.052 564.247 --

Ágio na aquisição de investimentos no exterior 572.809 -- (205.757) -- 367.052 564.247 --

Total das Participações em Coligadas e Controladas em Conjunto

16.754.357 (2.162.478) (2.770.640) 3.066.887 14.888.126 18.154.933 3.162.953

(Provisão para perdas) (40.462) -- 14.183 -- (26.279) (11.213) --

(1) Referem-se basicamente a alienação de investimentos e ajustes de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda.

(2) Excluído resultado não realizado decorrente de transações com o Banco Múltiplo.

(3) Participação indireta do Banco na Cateno, por meio de sua controlada BB Elo Cartões Participações S.A. A participação total do Banco é de 50,08%, em virtude de a Cielo S.A. deter 70% de participação direta na Cateno.

(4) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.

(5) Participação societária detida pela BB Seguros Participações S.A. Inclui ajustes de harmonização de práticas contábeis.

(6) Investimento alienado em junho de 2019.

(7) A equivalência patrimonial da Elo Participações S.A. é calculada na proporção da contribuição mensal da BB Elo Cartões nos negócios da empresa, conforme acordo de 01.11.2017, entre a BB Elo Cartões e a Bradescard.

(8) Inclui a alienação do investimento no IRB Brasil Resseguros (Nota 2).

(9) Resultado não realizado proveniente da parceria estratégica entre a BB Elo Cartões Participações S.A. e a Cielo S.A., constituindo a Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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b) Informações Financeiras Resumidas das Coligadas e Controladas em Conjunto e não Ajustadas pelos Percentuais de Participação Detidos pelo Banco

Balanço Patrimonial

30.09.2019

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Banco Votorantim S.A.

Cateno Gestão de Contas de Pagamento

S.A.

BB Mapfre SH1 Participações S.A.

Cielo S.A. Demais Participações Total

Ativo Total 287.428.845 101.009.211 12.825.110 14.559.441 91.305.973 17.360.915 524.489.495

Disponibilidades 11.499 129.481 376 13.779 48.617 1.174.469 1.378.221

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez -- 7.946.456 239.977 -- -- 30.939 8.217.372

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD)

284.757.767 30.585.949 1.970.188 7.018.325 9.263.720 8.978.724 342.574.673

Operações de Crédito -- 45.408.170 -- -- -- -- 45.408.170

Outros créditos e outros valores e bens 2.425.385 14.652.279 798.294 7.292.953 70.700.524 4.874.150 100.743.585

Permanente 234.194 2.286.876 9.816.275 234.384 11.293.112 2.302.633 26.167.474

Passivo Total 284.248.390 90.862.552 642.006 12.767.363 80.576.729 12.235.123 481.332.163

Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses

-- 74.703.883 -- -- 65.410.100 15.000 140.128.983

Outras Obrigações 284.248.390 16.158.669 642.006 12.767.363 15.166.629 12.220.123 341.203.180

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização

282.253.345 -- -- 9.604.199 -- 8.546.568 300.404.112

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida

-- 3.167.583 -- -- -- -- 3.167.583

Demais 1.995.045 12.991.086 642.006 3.163.164 15.166.629 3.673.555 37.631.485

Patrimônio Líquido 3.180.455 10.146.659 12.183.104 1.792.078 10.729.244 5.125.792 43.157.332

% de Participação 74,99% 50,00% 30,00% 74,99% 28,69% -- --

Patrimônio Líquido (proporcional à participação)

2.385.182 5.073.330 3.654.931 1.343.881 3.077.437 2.341.419 17.876.180

Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) -- -- -- 40.638 368.967 408.044

Outros valores (1) (36.409) (5.765) (2.943.410) -- 16.238 (426.752) (3.396.098)

Saldo do investimento 2.347.212 5.067.565 711.521 1.343.881 3.134.313 2.283.634 14.888.126

(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

49

Demonstração do Resultado

01.01 a 30.09.2019

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Banco Votorantim S.A.

Cateno Gestão de Contas de

Pagamento S.A.

BB Mapfre SH1 Participações S.A.

Cielo S.A. Demais

Participações Total

Resultado bruto da intermediação financeira 412.266 2.815.321 -- 312.515 477.710 1.103.035 5.120.847

Receitas de prestação de serviços 2.103.244 381.108 2.243.380 -- 4.453.782 3.869.075 13.050.589

Outras despesas administrativas (203.140) (1.043.761) (641.682) (190.829) (564.546) (3.304.235) (5.948.193)

Outras receitas/despesas operacionais (713.775) (532.576) (898.674) 1.432.360 (2.612.413) 1.239.709 (2.085.369)

Resultado não operacional (470) 7.338 -- 210 (8.147) (87.122) (88.191)

Resultado antes da tributação 1.598.125 1.627.430 703.024 1.554.256 1.746.386 2.820.462 10.049.683

Tributação sobre o lucro e participações (646.240) (584.281) (241.346) (451.246) (423.385) (237.516) (2.584.014)

Lucro Líquido 951.885 1.043.149 461.678 1.103.010 1.323.001 2.582.946 7.465.669

% de Participação 74,99% 50,00% 30,00% 74,99% 28,69% -- --

Lucro Líquido (proporcional à participação) 713.866 521.575 138.503 827.147 379.503 651.838 3.232.432

Outros valores (1) 31.238 (5.682) (11) (6.357) (37.596) (147.137) (165.545)

Resultado de equivalência patrimonial 745.104 515.893 138.492 820.790 341.907 504.701 3.066.887

(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

50

Balanço Patrimonial

31.12.2018

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Banco Votorantim S.A.

Cateno Gestão de Contas de

Pagamento S.A.

BB Mapfre SH1 Participações S.A.

Cielo S.A. Demais

Participações Total

Ativo Total 261.344.248 101.819.911 12.910.719 13.659.046 82.995.433 51.968.205 524.697.562

Disponibilidades 3.050 201.874 3.118 31.374 69.372 706.187 1.014.975

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez -- 12.997.077 248.359 -- 8.301 6.558.151 19.811.888

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD)

258.899.903 30.385.743 1.671.299 6.572.709 7.253.606 9.533.671 314.316.931

Operações de Crédito -- 42.410.397 -- -- -- 54.941 42.465.338

Outros créditos e outros valores e bens 2.201.405 13.382.034 885.987 6.806.390 64.739.265 12.643.065 100.658.146

Permanente 239.890 2.442.786 10.101.956 248.573 10.924.889 22.472.190 46.430.284

Passivo Total 258.468.650 92.446.315 704.370 11.955.879 71.710.458 29.521.923 464.807.595

Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses -- 76.628.254 -- -- 59.534.999 4.202.855 140.366.108

Outras Obrigações 258.468.650 15.818.061 704.370 11.955.879 12.175.459 25.319.068 324.441.487

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 256.765.876 -- -- 8.657.486 -- 17.896.578 283.319.940

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida

-- 3.084.748 -- -- -- 2.902.306 5.987.054

Demais 1.702.774 12.733.313 704.370 3.298.393 12.175.459 4.520.184 35.134.493

Patrimônio Líquido 2.875.598 9.373.596 12.206.349 1.703.167 11.284.975 22.446.282 59.889.967

% de Participação 74,99% 50,00% 30,00% 74,99% 28,68% -- --

Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 2.156.555 4.686.798 3.661.905 1.277.205 3.236.023 2.207.965 17.226.451

Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) -- -- -- 162.550 598.419 759.408

Outros valores (1) (20.096) (83) (3.032.906) -- (163.974) 1.985.557 (1.231.502)

Saldo do investimento 2.134.898 4.686.715 628.999 1.277.205 3.234.599 4.791.941 16.754.357

(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

51

Balanço Patrimonial

30.09.2018

Brasilprev Seguros e

Previdência S.A.

Banco Votorantim S.A.

Cateno Gestão de Contas de

Pagamento S.A.

BB Mapfre SH1 Participações

S.A.

Mapfre BB SH2 Participações

S.A. Cielo S.A.

Demais Participações

Total

Ativo Total 252.578.607 97.302.442 12.804.561 13.972.026 14.551.266 81.706.580 51.382.581 524.298.063

Disponibilidades 6.795 445.473 195 31.106 175.302 22.039 584.208 1.265.118

Aplicações interfinanceiras de liquidez -- 13.815.032 266.830 -- -- 66.088 6.307.648 20.455.598

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD)

250.142.859 24.877.209 1.602.226 6.600.311 5.149.383 7.453.775 9.791.517 305.617.280

Operações de Crédito -- 41.981.847 -- -- -- -- 55.468 42.037.315

Outros créditos e outros valores e bens 2.195.188 14.434.142 742.360 6.962.842 8.939.480 63.251.749 12.676.084 109.201.845

Permanente 233.766 1.748.739 10.192.949 377.768 287.101 10.912.929 21.967.656 45.720.908

Passivo Total 249.725.880 87.804.040 611.956 11.992.630 11.541.327 70.265.596 29.449.653 461.391.082

Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses -- 69.288.821 -- -- -- 66.346.156 4.021.860 139.656.837

Outras Obrigações 249.725.880 18.515.219 611.956 11.992.630 11.541.327 3.919.440 25.427.793 321.734.245

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 225.947.586 -- -- 8.249.245 7.566.393 -- 19.062.392 260.825.616

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida

-- 3.673.691 -- -- -- -- 2.829.911 6.503.602

Demais 23.778.294 14.841.528 611.956 3.743.385 3.974.934 3.919.440 3.535.490 54.405.027

Patrimônio Líquido 2.852.727 9.498.402 12.192.605 1.979.396 3.009.939 11.440.982 21.932.928 62.906.979

% de Participação 74,99% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,67% -- --

Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 2.139.403 4.749.201 3.657.784 1.484.349 1.504.970 3.280.759 2.105.070 18.921.536

Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) -- -- -- -- 197.974 592.005 788.418

Outros valores (1) (20.467) (101) (3.060.440) -- (176.102) (151.332) 1.853.421 (1.555.021)

Saldo do investimento 2.117.375 4.749.100 597.344 1.484.349 1.328.868 3.327.401 4.550.496 18.154.933

(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

52

Demonstração do Resultado

01.01 a 30.09.2018

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Banco Votorantim S.A.

Cateno Gestão de Contas de

Pagamento S.A.

BB Mapfre SH1 Participações S.A.

Mapfre BB SH2 Participações S.A. (2)

Cielo S.A. Demais

Participações Total

Resultado bruto da intermediação financeira 191.669 2.808.009 -- 297.465 229.534 1.304.742 2.210.262 7.041.681

Receitas de prestação de serviços 1.957.826 384.506 2.244.287 -- 1.698 5.405.039 1.828.389 11.821.745

Outras despesas administrativas (180.542) (977.506) (652.540) (171.396) (342.801) (578.169) (561.768) (3.464.722)

Outras receitas/despesas operacionais (527.352) (872.718) (785.844) 2.119.056 (72.989) (3.082.442) (879.144) (4.101.433)

Resultado não operacional (115) (6.715) -- 7.760 903 (6.154) 68.770 64.449

Resultado antes da tributação 1.441.486 1.335.576 805.903 2.252.885 (183.655) 3.043.016 2.666.509 11.361.720

Tributação sobre o lucro e participações (680.129) (556.150) (273.506) (861.485) 36.791 (1.230.424) (261.723) (3.826.626)

Lucro Líquido 761.357 779.426 532.397 1.391.400 (146.864) 1.812.592 2.404.786 7.535.094

% de Participação 74,99% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,68% -- --

Lucro Líquido (proporcional à participação) 570.981 389.713 159.715 1.043.411 (73.432) 519.751 460.139 3.070.278

Outros valores (1) 39.594 43 -- (48.808) (4.055) 133.370 (27.469) 92.675

Resultado de equivalência patrimonial 610.575 389.756 159.715 994.603 (77.487) 653.121 432.670 3.162.953

(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.

(2) Mapfre BB SH2 foi alienada em novembro de 2018.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

53

c) Outros Investimentos

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Investimentos por incentivos fiscais 56.051 56.051 43.289

Títulos patrimoniais 57 57 57

Ações e cotas 84.536 84.380 84.688

Outros investimentos 3.738 3.811 3.829

Outras participações no exterior 173.448 129.853 106.696

Total 317.830 274.152 238.559

(Provisão para perdas) (14.864) (14.856) (7.941)

d) Ágios na Aquisição de Investimentos

Movimentação dos ágios 01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Saldo Inicial 761.060 384.845

Aquisições/Adições -- 606.414

Reduções (5.968) --

Amortizações (1) (169.135) (122.527)

Variação cambial (2) (176.352) (78.662)

Saldo Final 409.605 790.070

(1) Registradas em Outras Despesas Administrativas.

(2) Incidente sobre o ágio do Banco Patagonia.

e) Expectativa de Amortização dos Ágios

2019 2020 2021 Após 2021 Total

Banco do Brasil 8.938 29.181 29.181 299.752 367.052

Banco Patagonia (1) 8.938 29.181 29.181 299.752 367.052

Outras Participações

BB Elo Cartões Participações S.A. (2) 40.638 -- -- -- 40.638

Cielo 40.638 -- -- -- 40.638

BB Seguros 1.915 -- -- -- 1.915

Brasilcap 1.915 -- -- -- 1.915

BB Consolidado 51.491 29.181 29.181 299.752 409.605

Efeitos tributários (3) (20.481) (11.672) (11.672) (119.902) (163.727)

Total Líquido 31.010 17.509 17.509 179.850 245.878

(1) O ágio a ser amortizado não considera o montante de R$ 180.200 mil referente ao ativo intangível de vida útil indefinida.

(2) O ágio da Cielo foi transferido do BB BI para a BB Elo Cartões em 2019 (Nota 2).

(3) 25% de IRPJ e 15% de CSLL para as empresas financeiras e para as empresas não financeiras de seguros, previdência e capitalização, e 25% de IRPJ e 9% da CSLL para as demais empresas não financeiras.

A expectativa de amortização dos ágios gerados nas aquisições de participações societárias respalda-se em projeções

de resultado que fundamentaram os negócios, elaboradas por empresas especializadas ou por área técnica do Banco,

contemplando os prazos das estimativas e taxas de desconto utilizadas na apuração do valor presente líquido dos fluxos

de caixa esperados.

f) Teste de Valor Recuperável dos Ágios

O valor recuperável dos ágios na aquisição de investimentos é determinado com base no valor em uso, calculado pela

metodologia de Fluxo de Caixa Descontado, que se fundamenta na projeção de um fluxo de caixa para a empresa

investida (unidade geradora de caixa) e na determinação da taxa que irá descontar esse fluxo. Para avaliação dos bancos,

foi utilizada a metodologia de Fluxo de Caixa Livre para o Acionista, descontado pelo custo de capital próprio apurado

para cada instituição.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

54

As premissas adotadas para estimar esse fluxo são baseadas em informações públicas, no orçamento e no plano de

negócios das empresas avaliadas. As premissas consideram o desempenho atual e passado, bem como o crescimento

esperado no respectivo mercado de atuação e em todo ambiente macroeconômico.

O fluxo de caixa da empresa relacionada a seguir foi projetado pelo período de dez anos, perpetuando-se a partir do

décimo primeiro ano, com taxa de crescimento estabilizada. Para os períodos de fluxo de caixa excedentes aos prazos

das projeções dos orçamentos ou planos de negócios, as estimativas de crescimento utilizadas estão em linha com

aquelas adotadas pela empresa. A taxa de desconto nominal foi calculada, ano a ano, com base no modelo Capital Asset

Pricing Model – CAPM ajustado ao mercado e a moeda de cada país.

Empresas (Unidades Geradoras de Caixa) Taxa de Crescimento a.a. (1) Taxa de Desconto a.a. (2)

Banco Patagonia 7,3% 23,4%

(1) Crescimento nominal na perpetuidade.

(2) Média geométrica das projeções utilizadas nas Avaliações Econômicas.

De acordo com a análise de sensibilidade realizada, não há a indicação de que mudanças em premissas possam fazer o

valor contábil das unidades geradoras de caixa exceder o seu respectivo valor recuperável.

O valor recuperável do ágio na aquisição da Cielo, bem como dos ágios reconhecidos na BB Seguros/BB Seguridade, foram apurados por meio do valor líquido de venda, com base na cotação das ações de emissão das companhias na B3.

Empresa (Unidade Geradora de Caixa) Cotação (1)

BB Seguridade (BBSE3) R$ 24,10

Cielo (CIEL3) R$ 12,25

(1) Preço de fechamento das ações em 28.09.2018.

Nos períodos de 01.01 a 30.09.2019 e de 01.01 a 30.09.2018, não houve perda por redução ao valor sobre os ágios na

aquisição dos investimentos.

15 - IMOBILIZADO DE USO

31.12.2018 01.01 a 30.09.2019 30.09.2019 30.09.2018

Saldo contábil

Movimentações Depreciação Perda por

desvalorização Valor de

custo Depreciação acumulada

Desvalorização acumulada

Saldo contábil

Saldo contábil

Edificações 3.512.153 203.213 (295.960) -- 7.921.733 (4.455.629) (46.698) 3.419.406 3.568.692

Móveis e equipamentos de uso 1.517.566 251.224 (217.728) -- 3.677.951 (2.126.736) (153) 1.551.062 1.425.221

Sistemas de processamento de dados 1.239.174 243.333 (350.854) (1.039) 3.798.218 (2.666.565) (1.039) 1.130.614 1.126.334

Imobilizações em curso 531.844 83.959 -- -- 615.803 -- -- 615.803 453.252

Terrenos 340.175 (8.088) -- -- 332.412 -- (325) 332.087 339.668

Instalações 153.841 22.172 (23.543) -- 1.016.931 (864.461) -- 152.470 158.340

Sistemas de segurança 134.587 17.844 (21.656) -- 394.203 (263.428) -- 130.775 134.233

Sistemas de comunicação 101.785 2.311 (16.095) -- 262.891 (174.863) (27) 88.001 106.233

Sistemas de transporte 4.837 87 (718) -- 10.854 (6.648) -- 4.206 5.128

Móveis e equipamentos em estoque 1.655 (758) -- -- 897 -- -- 897 1.665

Total 7.537.617 815.297 (926.554) (1.039) 18.031.893 (10.558.330) (48.242) 7.425.321 7.318.766

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

55

16 - INTANGÍVEL

a) Movimentação e Composição

31.12.2018 01.01 a 30.09.2019 30.09.2019 30.09.2018

Saldo contábil Aquisições Variação Cambial Baixas Amortização Perda por

desvalorização (2) Valor de custo

Amortização acumulada

Desvalorização acumulada

Saldo contábil Saldo contábil

Direitos de gestão de folhas de pagamento (1)

3.428.484 1.799.546 -- (1.432.410) (952.236) (982.690) 7.534.357 (4.668.463) (1.005.200) 1.860.694 3.632.413

Softwares 2.266.420 446.427 4.312 (86.413) (236.441) (28) 4.921.733 (2.527.428) (28) 2.394.277 2.206.813

Outros ativos intangíveis 87.128 -- -- -- (39.338) -- 288.597 (240.807) -- 47.790 98.707

Total 5.782.032 2.245.973 4.312 (1.518.823) (1.228.015) (982.718) 12.744.687 (7.436.698) (1.005.228) 4.302.761 5.937.933

(1) Os valores de Aquisições e Baixas incluem contratos renegociados no período, em que o valor do novo contrato é ativado e o valor do contrato anterior é baixado sem impacto no resultado.

(2) Os valores das perdas por redução ao valor são registrados em outras despesas operacionais na demonstração do resultado.

b) Estimativa de Amortização

4º Trimestre/2019 2020 2021 2022 2023 Após 2023 Total

Valores a amortizar 299.137 967.628 787.840 550.622 277.373 1.420.161 4.302.761

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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17- DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO

a) Depósitos

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Depósitos à Vista 68.432.673 67.810.697 71.356.795

Pessoas físicas 34.172.290 35.414.939 36.308.760

Pessoas jurídicas 18.805.433 22.071.825 18.767.927

Governos 1.891.969 1.826.142 1.808.018

Vinculados (1) 11.758.598 5.543.457 11.978.398

Moedas estrangeiras 671.070 587.532 872.630

Ligadas 154.013 662.097 578.972

Instituições do sistema financeiro 524.948 582.305 576.871

Especiais do Tesouro Nacional 273.856 226.368 281.022

Domiciliados no exterior 52.278 228.760 61.150

Outros 128.218 667.272 123.047

Depósitos de Poupança 176.723.868 174.854.743 172.753.844

Pessoas físicas 169.866.309 167.501.857 165.252.585

Pessoas jurídicas 6.460.301 6.960.602 7.099.773

Ligadas 381.270 376.425 386.798

Instituições do sistema financeiro 15.988 15.859 14.688

Depósitos Interfinanceiros 32.511.853 33.668.595 36.824.048

Depósitos a Prazo 230.819.470 209.491.504 210.404.445

Judiciais 156.764.332 135.481.016 136.875.091

Moeda nacional 47.226.816 43.657.658 44.672.903

Moedas estrangeiras 18.467.003 22.495.385 22.042.264

Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT (Nota 17.e) 2.864.753 4.284.560 3.711.606

Funproger (Nota 17.f) 446.538 402.693 384.175

Garantias de terceiros (2) 1.610.735 1.268.631 1.258.549

Regime especial (3) 2.236.718 866.648 478.316

Outros 1.202.575 1.034.913 981.541

Outros Depósitos 193.399 211.232 198.492

Total 508.681.263 486.036.771 491.537.624

Passivo circulante 462.835.291 442.285.753 448.042.324

Passivo não circulante 45.845.972 43.751.018 43.495.300

(1) Inclui o montante de R$ 55.316 mil (R$ 55.316 mil em 31.12.2018) referente a obrigações com a União, provenientes das operações rurais alongadas e securitizadas no amparo da Lei n.° 9.138/95, cedidas por meio da MP n.° 2.196/01, em processo de conciliação junto à Secretaria do Tesouro Nacional.

(2) Correspondem a acordos de cooperação firmados entre os tribunais ou conselhos para atender às disposições da Resolução n.° 98/2009 do Conselho Nacional de Justiça.

(3) Valores depositados em conta especial dos Tribunais de Justiça, para atender aos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, conforme disposto na Emenda Constitucional n.° 99/2017.

b) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade

Sem

vencimento Até 3 meses 3 a 12 meses 1 a 3 anos 3 a 5 anos 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Depósitos a prazo (1) 165.100.369 13.459.173 9.726.209 16.607.369 25.926.350 230.819.470 209.491.504 210.404.445

Depósitos de poupança 176.723.868 -- -- -- -- 176.723.868 174.854.743 172.753.844

Depósitos à vista 68.432.673 -- -- -- -- 68.432.673 67.810.697 71.356.795

Depósitos interfinanceiros

-- 12.233.559 16.966.041 775.575 2.536.678 32.511.853 33.668.595 36.824.048

Outros depósitos 193.399 -- -- -- -- 193.399 211.232 198.492

Total 410.450.309 25.692.732 26.692.250 17.382.944 28.463.028 508.681.263 486.036.771 491.537.624

(1) Inclui o valor de R$ 43.953.105 mil (R$ 42.414.052 mil em 31.12.2018 e R$ 43.085.278 mil em 30.09.2018), relativo a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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c) Captações no Mercado Aberto

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Carteira Própria 40.798.538 39.570.367 42.709.344

Títulos privados 12.477.776 17.417.544 18.048.400

Letras do Tesouro Nacional 23.162 9 --

Letras Financeiras do Tesouro 26.904.815 21.114.864 23.566.003

Títulos no exterior 1.392.785 1.037.950 1.094.941

Carteira de Terceiros 392.208.691 363.330.835 391.775.262

Letras Financeiras do Tesouro 320.471.982 316.612.217 360.994.218

Letras do Tesouro Nacional 53.337.290 32.645.031 25.918.786

Notas do Tesouro Nacional 18.399.419 14.073.569 4.862.224

Títulos no exterior -- 18 34

Total 433.007.229 402.901.202 434.484.606

Passivo circulante 422.890.678 393.556.860 425.923.572

Passivo não circulante 10.116.551 9.344.342 8.561.034

d) Despesa com Operações de Captação no Mercado

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Despesas de Captações com Depósitos (20.172.102) (17.774.041)

Depósitos de poupança (8.174.956) (6.926.319)

Depósitos judiciais (7.442.555) (6.878.263)

Depósitos a prazo (3.717.128) (3.343.196)

Depósitos interfinanceiros (837.463) (626.263)

Despesas de Captações no Mercado Aberto (22.081.646) (20.930.714)

Carteira de terceiros (19.912.593) (18.900.106)

Carteira própria (2.169.053) (2.030.608)

Despesas de Captações de Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (1) (5.775.531) (6.504.649)

Letras de Crédito do Agronegócio - LCA (3.346.763) (3.578.534)

Letras financeiras (795.035) (1.461.779)

Emissão de títulos e valores mobiliários no exterior (1.051.447) (854.630)

Letras de Crédito Imobiliário - LCI (582.286) (609.706)

Despesas com Dívidas Subordinadas no Exterior (2) (498.398) (461.860)

Despesas com Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (3) (1.512.358) (1.462.147)

Outras (364.601) (416.514)

Total (50.404.636) (47.549.925)

(1) As captações de recursos de aceites e emissão de títulos estão evidenciadas na Nota 17.

(2) As emissões de Dívidas Subordinadas no Exterior estão evidenciadas na Nota 19.c.

(3) As emissões de Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida estão evidenciadas na Nota 19.d.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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e) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)

Programa Resolução/

TADE (1)

Devolução de Recursos 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Forma(2) Data inicial Disponível

TMS(3)

Aplicado TJLP e TLP(4)

Total Disponível

TMS(3)

Aplicado TJLP e TLP(4)

Total Disponível

TMS(3)

Aplicado TJLP e TLP(4)

Total

Proger Rural e Pronaf

4.252 13.658 17.910 7.179 18.608 25.787 2.947 24.509 27.456

Pronaf Custeio 04/2005 RA 11/2005 11 165 176 234 213 447 176 424 600

Pronaf Investimento

05/2005 RA 11/2005 3.786 12.272 16.058 6.527 16.641 23.168 2.250 22.033 24.283

Rural Custeio 02/2006 RA 11/2005 1 3 4 14 3 17 27 17 44

Rural Investimento

13/2005 RA 11/2005 454 1.218 1.672 404 1.751 2.155 494 2.035 2.529

Proger Urbano 483.759 2.099.601 2.583.360 640.350 3.254.914 3.895.264 314.300 3.005.171 3.319.471

Urbano Investimento

18/2005 RA 11/2005 163.409 1.481.902 1.645.311 123.221 1.763.470 1.886.691 42.456 1.708.990 1.751.446

Urbano Capital de Giro

01/2016 RA 06/2016 320.350 617.699 938.049 517.129 1.491.444 2.008.573 271.844 1.296.181 1.568.025

Outros 47.681 215.802 263.483 75.693 287.816 363.509 60.355 304.324 364.679

Exportação 27/2005 RA 11/2005 3.869 6.215 10.084 2.434 9.728 12.162 3.795 9.709 13.504

FAT Taxista 02/2009 RA 09/2009 38.032 190.464 228.496 64.055 243.947 308.002 47.442 253.744 301.186

FAT Turismo Investimento

01/2012 RA 08/2012 5.780 19.123 24.903 9.204 34.141 43.345 9.118 40.871 49.989

Total 535.692 2.329.061 2.864.753 723.222 3.561.338 4.284.560 377.602 3.334.004 3.711.606

(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.

(2) RA - Retorno Automático (mensalmente, 2% sobre o saldo total).

(3) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).

(4) Recursos remunerados: Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para recursos liberados até 31.12.2017 e Taxa de Longo Prazo (TLP) para aqueles liberados a partir de 01.01.2018.

O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei n.°

7.998/1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao

Trabalhador (Codefat). O Codefat é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por representantes dos

trabalhadores, dos empregadores e do governo, que atua como gestor do FAT.

As principais ações para a promoção do emprego financiadas com recursos do FAT estão estruturadas em torno dos

programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais, criados pela

Lei n.° 8.352/1991, nas instituições financeiras oficiais federais, incorporando, entre outros, o próprio Programa de

Geração de Emprego e Renda – Proger, nas modalidades Urbano – Investimento e Capital de Giro, Empreendedor

Popular, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, além das linhas especiais tais como

FAT taxista, FAT Turismo Investimento e FAT Turismo Capital de Giro.

Os depósitos especiais do FAT alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados pela Taxa

Média Selic (TMS) pro rata die. À medida que são aplicados nos financiamentos, passam a ser remunerados pela TLP

(Taxa de Longo Prazo) a partir de 1° de janeiro de 2018 e TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) para os recursos liberados

até 31 de dezembro de 2017, durante o período de vigência dos financiamentos. As remunerações sobre os recursos

alocados no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, conforme estipulado nas Resoluções Codefat n.° 439/2005,

489/2006 e 801/2017.

f) Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger)

O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil, criado em

23.11.1999 pela Lei n.° 9.872/1999, alterada pela Lei n.° 10.360/2001 e pela Lei n.° 11.110/2005, regulamentado pela

Resolução Codefat n.º 409/2004 e alterações posteriores, gerido pelo Banco do Brasil com a supervisão do Codefat/MTb,

cujo saldo em 30.09.2019 é de R$ 446.538 mil (R$ 402.693 mil em 31.12.2018 e R$ 384.175 mil em 30.09.2018).

O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessárias para

contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado –PNMPO,

mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação do patrimônio do Funproger, foram

aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TMS e a TJLP na remuneração dos saldos disponíveis

de depósitos especiais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as receitas decorrentes de sua

operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil, gestor do Fundo.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

59

18 - RECURSOS DE ACEITES E EMISSÕES DE TÍTULOS

Captações Moeda Valor

Emitido Remuneração a.a.

Data Captação

Vencimento 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Banco do Brasil 128.836.510 121.468.280 127.037.681

Programa "Global Medium - Term Notes" 14.076.810 10.498.690 10.515.448

USD 500.000 6,00% 2010 2020 2.099.590 1.987.453 2.023.325

CHF 275.000 2,50% 2013 2019 -- 1.097.028 1.135.563

USD 1.000.000 4,63% 2017 2025 4.182.688 3.933.679 4.017.422

BRL 293.085 10,15% 2017 2027 357.321 325.581 274.706

USD 750.000 4,88% 2018 2023 3.188.271 2.930.439 3.064.432

COP 160.000.000 8,51% 2018 2025 243.425 224.510 --

USD 750.000 4,75% 2019 2024 3.122.253 -- --

BRL 398.000 9,50% 2019 2026 476.001 -- --

MXN 1.900.000 8,50% 2019 2026 407.261 -- --

"Senior Notes" 7.623.199 7.039.710 7.342.130

USD 1.809.700(1) 3,88% 2012 2022 7.623.199 7.039.710 7.342.130

Notas Estruturadas 88.265 82.316 86.060

EUR 18.400 2,21 a 3,55% 2021 84.083 82.316 86.060

USD 1.000 4,75% 2020 4.182 -- --

Certificados de Depósitos (2) 4.063.406 2.108.603 2.510.853

Curto prazo 1,30 a 3,90% 3.551.102 1.968.914 2.383.587

Longo prazo 2,77 a 3,80% 2022 512.304 139.689 127.266

Certificados de Operações Estruturadas 51.986 133.809 166.065

Curto prazo 5,16% a 9,35% do DI 49.748 116.426 145.802

Longo prazo 7,73 a 10,07% do DI 2022 2.238 17.383 20.263

Letras de Crédito Imobiliário 50,00 a 95,00% do DI

TR + 7,7151% 15.491.640 17.264.716 17.579.906

Curto Prazo 4.320.702 4.704.521 4.643.098

Longo Prazo 2026 11.170.938 12.560.195 12.936.808

Letras de Crédito do Agronegócio 70,00 a 98,00% do DI

Pré 4,70 a 6,20% 82.221.816 78.937.444 83.530.210

Curto prazo 49.216.458 24.403.914 13.003.357

Longo prazo 2022 33.005.358 54.533.530 70.526.853

Letras Financeiras

98,25 a 102,00% do DI

4,50 a 5,30% + IPCA

Pré 7,20 a 10,58%

5.219.388 5.402.992 5.307.009

Curto prazo 4.804.212 148.375 750.780

Longo prazo 2021 415.176 5.254.617 4.556.229

Banco Patagonia Pré 25,77 a 45,00%

299 a 417 pontos + Badlar 99.740 173.067 232.526

Curto prazo ARS 87.724 125.185 142.223

Longo prazo ARS 2020 12.016 47.882 90.303

Entidades de Propósitos Específicos - EPE no Exterior (3)

3.481.199 3.197.379 3.347.334

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento do exterior (3)

USD 200.000 Libor 3m+1,20% 2019 2024 834.108 -- --

USD 200.000 3,70% 2019 2026 834.250 -- --

Notas estruturadas (3)

USD 500.000 Libor 6m + 2,50% 2014/2015 2034 2.127.142 1.954.501 2.044.379

USD 320.000 Libor 6m + 3,20% 2015 2030 1.354.057 1.242.878 1.302.955

Valor Eliminado na Consolidação (4) (21.049) (20.230) (22.511)

Total 132.396.400 124.818.496 130.595.030

Passivo circulante 64.135.420 32.565.915 22.208.730

Passivo não circulante 69.929.338 92.252.581 108.386.300

(1) Refere-se ao valor outstanding, uma vez que ocorreram recompras parciais.

(2) Títulos emitidos no exterior em USD.

(3) As Entidades de Propósito Específico (EPEs) Dollar Diversified Payment Rights Finance Company (DPR) e Loans Finance Company Limited (LFC) foram constituídas sob as leis das Ilhas Cayman e as obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos pelas mesmas são pagas com recursos acumulados em suas contas. As EPEs não possuem ativos ou passivos relevantes que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados das EPEs.

A DPR foi constituída com os seguintes propósitos: (a) captação de recursos por meio da emissão de valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra, junto ao Banco, dos direitos sobre ordens de pagamento emitidas por banqueiros correspondentes localizados nos EUA e pela própria agência do Banco em Nova Iorque, denominadas em dólares norte-americanos, para qualquer agência do Banco no país ("Direitos sobre Remessa"); e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários emitidos e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos.

A LFC foi constituída com os seguintes propósitos: (a) captação de recursos por meio da emissão de valores mobiliários no mercado internacional; (b) contratação de operações compromissadas com o Banco; (c) contratação de proteção contra o risco de crédito do Banco, por meio de um derivativo de crédito, que é acionável somente em caso de default do Banco em alguma das obrigações assumidas nas operações compromissadas; e (d) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários emitidos e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos.

(4) Referem-se a títulos emitidos pelo Conglomerado Banco do Brasil, em poder de dependências/controladas no exterior.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

60

19 - OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES

a) Obrigações por Empréstimos

até 90 dias de 91 a 360 dias de 1 a 3 anos de 3 a 5 anos 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

No Exterior 5.626.799 11.529.295 1.912.400 227.897 19.296.391 20.986.748 23.552.390

Tomados junto a banqueiros no exterior

5.593.695 11.464.338 1.912.400 227.897 19.198.330 20.897.987 23.430.503

Importação 33.104 64.957 -- -- 98.061 88.761 121.887

Total 5.626.799 11.529.295 1.912.400 227.897 19.296.391 20.986.748 23.552.390

Passivo circulante 17.156.094 18.179.594 20.684.362

Passivo não circulante 2.140.297 2.807.154 2.868.028

b) Obrigações por Repasses

Do País - Instituições Oficiais

Programas Taxas de Atualização 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Tesouro Nacional - Crédito Rural 119.454 165.557 162.373

Pronaf

TMS (se disponível)

Pré 0,50% a.a. a 4,60% a.a. (se aplicado)

17.016 11.020 41.012

Cacau

IGP-M + 8,00% a.a. ou

TJLP + 0,60% a.a. ou

Pré 6,35% a.a.

88.795 105.780 106.155

Recoop

Pré 5,75% a.a. a 8,25% a.a. ou

IGP-DI + 1,00% a.a. ou

IGP-DI + 2,00% a.a.

10.770 10.770 10.770

Outros 2.873 37.987 4.436

BNDES

Pré 0,00% a.a. a 8,00% a.a.

TJLP + 0,00% a.a. a 4,00% a.a.

IPCA + 7,02% a.a. a 9,41% a.a.

Selic + 0,50% a.a. a 2,08% a.a.

Var. Camb. + 0,90% a.a. a 3,00% a.a.

TLP + 1,30% a.a. a 2,10% a.a.

18.564.611 21.764.812 22.903.582

Caixa Econômica Federal Pré 4,91% a.a. (média) 30.592.174 29.413.089 28.911.193

Finame

Pré 0,00% a.a. a 11,00% a.a.

TJLP + 0,90% a.a. a 4,00% a.a.

Var. Camb. + 1,40% a.a. a 3,00% a.a.

Selic + 2,08%a.a. a 2,45% a.a.

TLP + 1,42% a.a. a 2,33% a.a.

12.848.885 15.138.554 16.257.099

Outras Instituições Oficiais 82.127 249.052 44.599

Funcafé

TMS (se disponível)

Pré 5,50% a.a. a 11,25% a.a. ou

FAM + 1,28% a 3,67% (se aplicado)

82.099 249.024 44.571

Outros 28 28 28

Total 62.207.251 66.731.064 68.278.846

Passivo circulante 37.381.503 38.148.447 37.967.785

Passivo não circulante 24.825.748 28.582.617 30.311.061

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

61

Do Exterior

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Fundo Especial de Apoio às Pequenas e Médias Empresas Industriais -- 477 477

Total -- 477 477

Passivo circulante -- 95 95

Passivo não circulante -- 382 382

c) Despesas de Obrigações por Empréstimos e Repasses

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Despesas de Obrigações por Empréstimos (4.141.901) (7.986.343)

Despesas de Obrigações por Repasses (3.289.760) (8.977.208)

Caixa Econômica Federal (1.142.549) (1.054.626)

BNDES (1.085.130) (1.406.342)

Do exterior (765.953) (6.122.520)

Finame (224.500) (271.067)

Tesouro Nacional (30.542) (84.929)

Outras (41.086) (37.724)

Despesas de Obrigações com Banqueiros no Exterior (988.435) (3.010.114)

Despesas de Obrigações por Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (887.739) (1.874.211)

Ganhos/(perdas) cambiais sobre investimentos no exterior (1) (867.745) 1.989.779

Total (10.175.580) (19.858.097)

(1) As movimentações credoras apresentadas decorrem da variação cambial negativa do período (valorização do Real frente ao Dólar).

20 - OUTRAS OBRIGAÇÕES

a) Fiscais e Previdenciárias

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Obrigações legais (Nota 27.h1) (1) 6.571.673 6.571.673 6.571.673

Passivo fiscal diferido (Nota 24.d) 2.252.562 1.252.259 2.865.090

Impostos e contribuições sobre lucros a pagar 1.986.304 2.032.805 622.777

Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 1.583.818 393.007 1.575.073

Impostos e contribuições a recolher 1.165.918 1.307.373 1.276.940

Total 13.560.275 11.557.117 12.911.553

Passivo circulante 12.984.957 10.788.134 10.846.918

Passivo não circulante 575.318 768.983 2.064.635

(1) Referem-se aos prejuízos fiscais de IRPJ e bases negativas de CSLL/CSLL a compensar decorrentes de processo judicial.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

62

b) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Marinha Mercante 8.004.059 8.754.178 8.954.248

Fundo Constitucional do Centro Oeste - FCO (1) 3.292.610 1.249.914 495.332

Fundo de Desenvolvimento do Nordeste - FDNE 1.730.961 1.836.454 1.967.508

Pasep (2) 1.703.314 1.529.567 1.622.509

Fundo de Desenvolvimento do Centro Oeste - FDCO 1.162.645 1.206.319 1.216.031

Fundos do Governo do Estado de São Paulo 836.566 857.284 803.389

Fundo Nacional de Aviação Civil - FNAC -- 48.148 51.862

Outros 42.201 40.557 59.816

Total 16.772.356 15.522.421 15.170.695

Passivo circulante 9.006.342 9.855.261 9.921.921

Passivo não circulante 7.766.014 5.667.160 5.248.774

(1) A Resolução CMN nº 4.679/2018 passou a limitar a utilização dos recursos do FCO para composição no nível II do Patrimônio de Referência – PR (Nota 20.c). O montante divulgado refere-se ao que excede esse valor, sendo R$ 2.774.054 mil de recursos aplicados (remunerados pelos encargos pactuados com os mutuários, deduzido o del credere da instituição financeira, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989) e R$ 518.556 mil de recursos disponíveis (remunerados com base na taxa extramercado divulgada pelo Bacen, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989).

(2) O Banco é administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), garantindo rentabilidade mínima equivalente à Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.

c) Dívidas Subordinadas

Captações Valor

Emitido Remuneração a.a.

Data Captação

Vencimento 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Banco do Brasil

Recursos FCO – Fundo Constitucional do Centro-Oeste 29.336.898 29.336.898 29.336.898

Dívidas Subordinadas no Exterior 12.219.486 11.522.511 11.735.239

USD 660.000 5,38% 2010 2021 2.776.940 2.616.710 2.667.868

USD 1.500.000 5,88% 2011 2022 6.293.089 5.934.900 6.042.365

USD 750.000 5,88% 2012 2023 3.149.457 2.970.901 3.025.006

Letras Financeiras Subordinadas 9.053.211 18.006.049 17.695.187

215.000 112,00% do CDI 2012 2019 -- 437.979 430.635

150.500 112,50% do CDI

5,45% + IPCA 2012 2020 326.148 308.977 303.431

4.680.900 111,00% do CDI 2013 2019 -- 9.000.459 8.850.877

540.623 112,00% a 114,00% do CDI 2014 2020 958.586 910.169 894.687

3.868.384 113,00% a 115,00% do CDI 2014 2021 6.959.967 6.605.387 6.492.036

400.000 8,08% + IPCA 2014 2022 808.510 743.078 723.521

Total das Dívidas Subordinadas do Banco do Brasil 50.609.595 58.865.458 58.767.324

Valores eliminados na consolidação (39.120) (36.674) (40.622)

Total das Dívidas Subordinadas (1)(2) 50.570.475 58.828.784 58.726.702

Passivo circulante 3.034.376 9.440.498 9.282.397

Passivo não circulante 47.536.099 49.388.286 49.444.305

(1) O montante de R$ 35.804.781 mil (R$ 38.925.975 mil em 31.12.2018 e R$ 38.878.118 mil em 30.09.2018) compõe o nível II do Patrimônio de Referência (PR).

(2) Inclui o montante de R$ 8.727.063 mil, referente a dívidas subordinadas registradas no grupamento Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

63

d) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida

Captações Valor Emitido(1) Remuneração a.a. Data Captação 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Bônus Perpétuos

USD 898.512 8,50% 10/2009 3.881.911 3.536.595 3.730.407

USD 1.298.727 9,25% 01 e 03/2012 5.734.094 5.221.040 5.515.962

USD 1.988.000 6,25% 01/2013 8.498.245 7.783.964 8.166.657

BRL 8.100.000 5,50%(2) 09/2012 8.287.669 8.307.033 8.211.806

USD 2.169.700 9,00% 06/2014 9.246.109 8.410.702 8.885.260

Total Banco do Brasil 35.648.028 33.259.334 34.510.092

Valores eliminados na consolidação (12.295) (24.221) (4.186)

Total reclassificado para o Patrimônio Líquido (Nota 23.c) (8.100.000) (8.100.000) (8.100.000)

Total Consolidado 27.535.733 25.135.113 26.405.906

Passivo circulante 152.715 62.168 147.062

Passivo não circulante 27.383.018 25.072.945 26.258.844

(1) Referem-se, nas captações em dólar, ao outstanding value, uma vez que ocorreram recompras parciais desses instrumentos.

(2) A partir de 28.08.2014, a remuneração passou a ser integralmente variável (Nota 23.c).

Do total dos bônus perpétuos, o montante de R$ 25.853.147 mil compõe o Patrimônio de Referência – PR (R$ 24.120.630

mil em 31.12.2018 e R$ 24.924.278 mil em 30.09.2018), sendo o montante de R$ 22.383.650 mil registrado no

grupamento Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital (Nota 28.b).

Os bônus emitidos em outubro de 2009, no valor de USD 1.500.000 mil (outstanding value USD 898.512 mil), têm opção

de resgate por iniciativa do Banco a partir de 2020 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde que

autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Caso o Banco não exerça a opção de resgate em outubro

de 2020, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 7,782% mais o preço de negociação dos

Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos. A partir dessa data, a cada dez anos, os juros incidentes sobre os

títulos serão corrigidos levando-se em consideração o preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-Americano de

dez anos.

Os bônus emitidos em janeiro e março (reabertura) de 2012, nos valores de USD 1.750.000 mil (outstanding value USD

1.298.727 mil) e os bônus emitidos em janeiro de 2013, no valor de USD 2.000.000 mil (outstanding value USD 1.988.000

mil), tiveram, em 27.09.2013, seus termos e condições alterados com a finalidade de ajustá-los às regras da Resolução

CMN n.° 4.192/2013 do Bacen, que regulamenta a implementação de Basileia III no Brasil. As alterações entraram em

vigor em 01.10.2013, quando os instrumentos foram submetidos ao Bacen para a obtenção de autorização para

integrarem o Capital Complementar (Nível I) do Banco. A autorização foi concedida em 30.10.2013.

Os bônus emitidos em junho de 2014, no valor de USD 2.500.000 mil (outstanding value USD 2.169.700 mil), têm opção

de resgate por iniciativa do Banco a partir de 18.06.2024 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde

que autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil. Caso o Banco não exerça a opção de resgate em junho de

2024, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 6,362% mais o preço de negociação dos Títulos

do Tesouro Norte-Americano de dez anos.

Caso o Banco não exerça a opção de resgate em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024 para

os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, a taxa de juros dos títulos será

redefinida naquela data e a cada dez anos de acordo com os Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos vigente

na época mais o spread inicial de crédito. Os títulos apresentam as seguintes opções de resgate, sujeitas a autorização

prévia do Bacen:

(i) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, pelo preço base de resgate;

(ii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, a abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013 e a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento tributário, pelo preço base de resgate;

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

64

(iii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão e desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012 e em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, em função de evento regulatório, pelo maior valor entre o preço base de resgate e o Make-whole amount;

(iv) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento regulatório,

pelo preço base de resgate.

Os bônus emitidos em outubro de 2009 determinam que o Banco suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou

acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos, nem acumulados) caso:

(i) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;

(ii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos;

(iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra;

(iv) alguma inadimplência ocorra; ou

(v) o Banco não tenha distribuído o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio aos portadores de

ações ordinárias referentes ao período de cálculo de tais juros e/ou acessórios.

Os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em junho de 2014 determinam que o Banco

suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos,

nem acumulados) caso:

(i) os lucros distribuíveis no período não sejam suficientes para a realização do referido pagamento (condição discricionária para o Banco);

(ii) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;

(iii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos;

(iv) algum evento de insolvência ou falência ocorra;

(v) alguma inadimplência ocorra.

De acordo com as regras de Basileia III, os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em junho

de 2014, contam com mecanismos de “absorção de perdas” (loss absorption). Além disso, caso o item (i) ocorra, o

pagamento de dividendos pelo Banco aos seus acionistas ficará limitado ao mínimo obrigatório determinado pela

legislação aplicável até que os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos tenham sido

retomados integralmente. Por fim esses bônus serão extintos de forma permanente e em valor mínimo correspondente

ao saldo computado no capital de Nível I do Banco caso:

(i) o capital principal do Banco for inferior a 5,125% do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA);

(ii) seja tomada a decisão de fazer uma injeção de capital do setor público ou suporte equivalente ao Banco, a fim de manter o Banco em situação de viabilidade;

(iii) o Bacen, em avaliação discricionária regulamentada pelo CMN, determinar por escrito a extinção dos bônus para viabilizar a continuidade do Banco.

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Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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e) Diversas

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Operações com cartão de crédito/débito 25.188.090 24.940.764 22.368.171

Passivos atuariais (Nota 26.e) 19.335.364 12.677.088 11.193.718

Obrigações legais – Provisão para riscos fiscais (Nota 27.h1) 11.788.360 11.095.690 10.922.129

Credores diversos no país (1) 7.830.949 6.291.128 5.020.088

Provisões para demandas cíveis (Nota 27.e1) 7.646.606 6.997.444 7.316.282

Provisões para pagamentos a efetuar 4.979.736 4.562.840 4.780.487

Provisões para demandas trabalhistas (Nota 27.e1) 3.540.339 2.520.968 2.645.273

Obrigações de pagamento em nome de terceiros 2.678.427 1.833.703 2.825.161

Recursos vinculados a operações de crédito 1.303.964 1.381.302 1.675.733

Obrigações por convênios oficiais 1.145.488 1.180.708 1.347.461

Credores diversos no exterior 467.761 754.839 693.393

Provisão para demandas fiscais (Nota 27.e1) 439.967 262.724 268.917

Credores por recursos a liberar 395.672 668.186 794.777

Obrigações por operações vinculadas a cessão 347.377 404.844 426.329

Provisões para garantias prestadas (Nota 20.f) 285.940 358.552 279.435

Obrigações por prêmios concedidos a clientes por fidelidade 249.782 434.399 440.466

Provisões para perdas com o Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS 187.834 133.971 237.895

Obrigações por aquisição de bens e direitos 157.882 272.522 192.414

Obrigações por cotas de fundos de investimento 13.069 12.748 12.669

Coobrigações em cessões de crédito 513 -- 652

Outras 1.457.460 1.703.667 1.238.021

Total 89.440.580 78.488.087 74.679.471

Passivo circulante 73.791.515 64.117.330 59.378.900

Passivo não circulante 15.649.065 14.370.757 15.300.571

(1) Inclui o montante de R$ 508.784 mil (R$ 548.439 mil em 31.12.2018 e R$ 542.343 mil em 30.09.2018) referente a obrigações com a União, provenientes das operações rurais alongadas e securitizadas ao amparo da Lei nº 9.138/1995, cedido por meio da MP nº 2.196/2001, em processo de conciliação junto à Secretaria do Tesouro Nacional.

f) Garantias Financeiras

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Valores Garantidos

Provisão Valores

Garantidos Provisão

Valores Garantidos

Provisão

Vinculadas a licitações, leilões, prestação de serviços ou execução de obras

1.265.204 103.975 950.285 121.827 2.756.381 121.422

Outras garantias financeiras prestadas (1) 1.480.444 138.484 1.239.539 175.137 1.605.297 99.452

Outras fianças bancárias 3.098.318 5.085 2.532.441 5.098 1.274.371 3.406

Aval ou fiança em processos judiciais e administrativos de natureza fiscal

324.553 38.298 1.034.800 56.358 1.017.874 55.062

Vinculadas à distribuição de TVM por oferta pública -- -- 32.000 -- 32.000 --

Vinculados ao fornecimento de mercadorias 269.746 57 18.985 59 20.171 63

Vinculadas ao comércio internacional de mercadorias 47.068 41 75.570 73 84.027 30

Outros avais 1.589 -- 1.553 -- 1.629 --

Total 6.486.922 285.940 5.885.173 358.552 6.791.750 279.435

(1) Referem-se, principalmente, a garantias prestadas em moeda estrangeira.

As operações de garantias financeiras prestadas são avaliadas através dos modelos de classificação de risco de

operações vigentes na instituição, no mesmo formato das operações de crédito, as quais seguem os preceitos das

Resoluções CMN n.º 2.682 e n.º 2.697, divulgadas em 21.12.1999 e 24.02.2000, respectivamente, que estabelecem os

critérios de classificação das operações de crédito e as regras para constituição de Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa (PCLD).

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Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

66

A classificação de risco das operações é realizada mediante a aplicação de metodologias desenvolvidas que consideram

as características dos clientes, das operações e garantias. O resultado final da classificação é a atribuição de risco

conforme escala constante na Resolução CMN n.º 2.682, que define o percentual de provisão que deve ser alocada à

operação.

21 - OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS

a) Receitas de Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Conta corrente 5.754.286 5.429.337

Administração de fundos 4.870.358 4.536.174

Comissões de seguros, previdência e capitalização 2.739.529 2.182.560

Rendas de cartões 1.558.574 1.434.858

Operações de crédito e garantias prestadas 1.359.864 1.441.069

Cobrança 980.140 977.444

Taxas de administração de consórcios 895.216 666.414

Arrecadações 833.842 832.923

Rendas do mercado de capitais 693.096 600.180

Tesouro Nacional e administração de fundos oficiais 312.602 495.106

Interbancária 110.872 107.690

Outras 1.592.289 1.512.765

Total 21.700.668 20.216.520

b) Despesas de Pessoal

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Proventos (7.342.758) (7.061.106)

Encargos sociais (2.329.069) (2.318.596)

Benefícios (2.315.298) (2.267.551)

Provisões administrativas de pessoal (2.251.088) (2.211.891)

Demandas trabalhistas (2.013.467) (894.501)

Previdência complementar (603.189) (613.082)

Treinamento (46.673) (42.754)

Honorários de diretores e conselheiros (32.980) (35.484)

Total (16.934.522) (15.444.965)

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c) Outras Despesas Administrativas

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Amortização (1.354.705) (1.472.482)

Aluguéis (1.005.362) (1.013.372)

Depreciação (926.554) (886.433)

Serviços de vigilância e segurança (858.726) (862.520)

Serviços de terceiros (652.969) (665.275)

Transporte (617.371) (727.149)

Serviços do sistema financeiro (600.945) (566.580)

Manutenção e conservação de bens (566.800) (526.094)

Comunicações (565.559) (638.230)

Água, energia e gás (383.399) (378.466)

Processamento de dados (331.258) (297.051)

Propaganda e publicidade (316.130) (282.699)

Serviços técnicos especializados (303.280) (331.356)

Promoções e relações públicas (102.391) (116.426)

Material (69.429) (77.571)

Viagem no país (62.143) (80.793)

Outras (662.630) (530.028)

Total (9.379.651) (9.452.525)

d) Outras Receitas Operacionais

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Recuperação de encargos e despesas 1.585.930 1.605.787

Atualização de depósitos em garantia 1.497.870 1.511.700

Atualização das destinações do superávit - Previ Plano 1 (Nota 26.f) 601.726 653.224

Operações com cartões 541.408 357.047

Reversão de provisões - despesas administrativas e despesas de pessoal 249.290 146.994

Atualização de impostos a compensar 213.818 56.743

Atualização de ativo atuarial 184.038 452.660

Receitas das empresas controladas não financeiras 143.086 154.101

Reversão de provisões - garantias financeiras prestadas 102.976 7.204

Rendas de títulos e créditos a receber 91.329 238.867

Dividendos recebidos 1.855 5.058

Rendas de créditos específicos e operações especiais - Tesouro Nacional 535 22.873

Outras 530.017 436.575

Total 5.743.878 5.648.833

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e) Outras Despesas Operacionais

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Demandas cíveis e fiscais (5.087.228) (2.299.651)

Operações com cartões (1.309.417) (1.251.771)

Bônus de relacionamento negocial (1.247.785) (761.244)

Atualização das obrigações atuariais (1.000.190) (968.306)

Perda por redução ao valor recuperável sobre direitos de gestão de folhas de pagamento (982.690) --

Descontos concedidos em renegociação (781.101) (1.125.725)

Atualização da provisão para depósito judicial (Nota 27.h) (692.669) (521.773)

Serviços de terceiros (555.354) (697.007)

Despesas das empresas controladas não financeiras (337.400) (276.636)

Remuneração pelas transações de correspondentes bancários (210.987) (364.100)

Convênio INSS (170.572) (147.298)

Autoatendimento (157.533) (254.084)

Remuneração pelas transações do Banco Postal (113.120) (162.900)

Bônus de adimplência (109.341) (168.721)

Prêmio de seguro de vida - crédito direto ao consumidor (108.894) (94.692)

Falhas/fraudes e outras perdas (99.445) (159.942)

Provisão de prestação de fiança, aval e garantia (44.160) (106.121)

Atualização de JCP/Dividendos (31.376) (16.785)

Outras (789.934) (802.059)

Total (13.829.196) (10.178.815)

22 - RESULTADO NÃO OPERACIONAL

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Receitas Não Operacionais 3.994.814 465.737

Ganhos de capital (1) 3.720.578 153.639

Lucro na alienação de valores e bens 219.471 242.678

Reversão de provisão para desvalorização de outros valores e bens 19.526 30.928

Ressarcimento de fornecedores 16.802 13.556

Rendas de aluguéis 7.166 8.113

Outras rendas não operacionais 11.271 16.823

Despesas Não Operacionais (376.624) (137.882)

Perdas de capital (217.598) (103.226)

Prejuízos na alienação de valores e bens (127.681) (11.069)

Desvalorização de outros valores e bens (22.104) (21.687)

Outras despesas não operacionais (9.241) (1.900)

Total 3.618.190 327.855

(1) Inclui o ganho de capital de R$ 3.563.033 mil obtido pela BB Seguros na alienação de participação no IRB Brasil Resseguros S.A. (conforme informado na Nota 2).

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Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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23 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Valor Patrimonial e Valor de Mercado por Ação Ordinária

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Patrimônio Líquido do Banco do Brasil 94.496.214 91.989.546 92.759.223

Valor patrimonial por ação (R$) (1) 33,90 33,02 33,30

Valor de mercado por ação (R$) 45,49 46,49 29,45

Patrimônio Líquido Consolidado 105.896.881 102.252.882 103.819.851

(1) Calculado com base no Patrimônio Líquido do Banco do Brasil.

b) Capital Social

O capital social do Banco do Brasil, totalmente subscrito e integralizado, de R$ 67.000.000 mil (R$ 67.000.000 mil em

31.12.2018 e 30.09.2018) está dividido em 2.865.417.020 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor

nominal. A União Federal é a maior acionista, detendo o controle.

O Banco poderá, independentemente de reforma estatutária, por deliberação e nas condições determinadas pela

Assembleia Geral dos Acionistas, aumentar o Capital Social até o limite de R$ 120.000.000 mil, mediante a emissão de

ações ordinárias, concedendo-se aos acionistas, preferência para a subscrição do aumento de capital, na proporção do

número de ações que possuírem.

c) Instrumento Elegível ao Capital Principal

Em 26.09.2012, o Banco do Brasil firmou Contrato de Mútuo com a União, na qualidade de instrumento híbrido de capital

e dívida, no valor de até R$ 8.100.000 mil, cujos recursos foram destinados ao financiamento agropecuário. Em

28.08.2014, através de termo aditivo, nos termos da Lei n.º 12.793, de 02.04.2013, o instrumento cumpriu os requisitos

de elegibilidade ao capital principal, conforme definido no art. 16 da Resolução CMN n.º 4.192/2013.

Desde a assinatura do termo aditivo, a remuneração do referido instrumento é integralmente variável e os juros são

devidos por períodos coincidentes com o exercício social do Banco, iniciando-se sua contagem em 1º de janeiro e

encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano. Os juros relativos a cada exercício social são pagos em parcela única

anual, atualizada pela Selic até a data de seu efetivo pagamento, em até 30 dias corridos, contados após a realização do

pagamento de dividendos relativos ao resultado apurado no balanço de encerramento do exercício social.

O pagamento da remuneração é realizado apenas com recursos provenientes de lucros e reservas de lucros passíveis

de distribuição no último período de apuração, sujeito à discricionariedade da Administração em realizá-lo. Não haverá

cumulatividade dos encargos não pagos. Caso não seja realizado pagamento ou crédito de dividendos (inclusive sob a

forma de juros sobre capital próprio) até 31 de dezembro do exercício social seguinte, os encargos financeiros que não

houverem sido pagos deixarão de ser exigíveis definitivamente.

Caso o saldo dos lucros acumulados, das reservas de lucros, inclusive a reserva legal, e das reservas de capital do Banco

não sejam suficientes para a absorção de seus eventuais prejuízos apurados quando do fechamento do balanço do

exercício social, o Banco do Brasil estará desobrigado da remuneração e utilizará os valores devidos a título de juros

vencidos e o saldo de principal, nesta ordem, até o montante necessário para a compensação dos prejuízos, sendo

considerada, para todos os fins, devidamente quitada a dívida a que se refere o contrato até o valor compensado.

O instrumento não possui data de vencimento e poderá ser liquidado apenas em situações de dissolução da instituição

emissora ou de recompras autorizadas pelo Banco Central do Brasil. No caso de dissolução do Banco, o pagamento do

principal e encargos da dívida ficará subordinado ao pagamento dos demais passivos. Em nenhuma hipótese haverá

remuneração preferencial do instrumento, inclusive em relação a outros elementos patrimoniais classificados no

Patrimônio de Referência.

Tendo em vista sua elegibilidade ao capital principal, para fins de divulgação das demonstrações contábeis consolidadas,

o instrumento é reclassificado para o patrimônio líquido.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

70

d) Reservas de Reavaliação

As Reservas de Reavaliação, no valor de R$ 2.187 mil (R$ 2.240 mil em 31.12.2018 e R$ 2.318 mil em 30.09.2018),

referem-se às reavaliações de ativos efetuadas por empresas controladas/coligadas.

No período de 01.01 a 30.09.2019, foram realizadas reservas no montante de R$ 53 mil (R$ 53 mil no período de 01.01

a 30.09.2018) decorrentes de depreciação, transferidas para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, líquido de

impostos. Conforme a Resolução CMN n.º 3.565/2008, o saldo remanescente será mantido até a data de sua efetiva

realização.

e) Reservas de Capital e de Lucros

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Reservas de Capital 59.535 14.692 14.692

Reservas de Lucros 45.748.479 42.612.582 39.188.657

Reserva legal 8.144.490 7.738.497 7.397.589

Reservas Estatutárias 37.603.989 34.874.085 31.791.068

Margem operacional 36.100.875 30.657.730 27.736.572

Equalização de dividendos 1.503.114 4.216.355 4.054.496

A reserva legal tem por finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar

prejuízos ou aumentar o capital social. Do lucro líquido apurado no período, 5% são aplicados, antes de qualquer outra

destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá 20% do capital social.

A Reserva Estatutária para Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatível com o

desenvolvimento das operações do Banco e é constituída em até 100% do lucro líquido, após as destinações legais,

inclusive dividendos, limitada a 80% do capital social.

A Reserva Estatutária para Equalização de Dividendos assegura recursos para o pagamento dos dividendos, sendo

constituída pela parcela de até 50% do lucro líquido após as destinações legais, inclusive dividendos, até o limite de 20%

do capital social.

f) Lucro por Ação

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Lucro líquido (R$ mil) 12.281.608 8.927.448

Número médio ponderado de ações (básico) 2.786.670.009 2.785.537.414

Número médio ponderado de ações (diluído) 2.786.381.529 2.785.209.225

Lucro por ação (básico e diluído) (R$) 4,41 3,21

O número médio ponderado de ações diluído considera a distribuição futura de ações aos Administradores do Banco em

função do Programa de Remuneração Variável (Nota 23.n).

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

71

g) Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos e Destinação do Resultado

Apresentamos o cronograma de pagamento dos juros sobre o capital próprio e dos dividendos:

Valor Valor por ação (R$) Data base da posição

acionária Data de pagamento

1º Trimestre/2019

Juros sobre o capital próprio (1) 435.000 0,156 11.03.2019 29.03.2019

Juros sobre o capital próprio complementares (1) 1.155.939 0,415 21.05.2019 31.05.2019

2º Trimestre/2019

Juros sobre o capital próprio (1) 476.640 0,171 11.06.2019 28.06.2019

Juros sobre o capital próprio complementares (1) 1.229.989 0,441 21.08.2019 30.08.2019

3º Trimestre/2019

Juros sobre o capital próprio (1) 649.308 0,233 11.09.2019 30.09.2019

Juros sobre o capital próprio complementares (1) 1.040.834 0,373 21.11.2019 29.11.2019

Total destinado aos acionistas 4.987.710 1,789

(1) Valores sujeitos à retenção de Imposto de Renda Retido na Fonte, com exceção de acionistas comprovadamente isentos ou imunes.

Valor Valor por ação (R$) Data base da posição

acionária Data de pagamento

1º Trimestre/2018

Juros sobre o capital próprio (1) 227.559 0,082 12.03.2018 29.03.2018

Juros sobre o capital próprio complementares (1) 595.914 0,214 21.05.2018 30.05.2018

2º Trimestre/2018

Juros sobre o capital próprio (1) 215.030 0,077 11.06.2018 29.06.2018

Juros sobre o capital próprio complementares (1) 742.877 0,267 21.08.2018 31.08.2018

3º Trimestre/2018

Juros sobre o capital próprio (1) 238.140 0,085 11.09.2018 28.09.2018

Juros sobre o capital próprio complementares (1) 1.161.270 0,417 21.11.2018 30.11.2018

Total destinado aos acionistas 3.180.790 1,142

(1) Valores sujeitos à retenção de Imposto de Renda Retido na Fonte, com exceção de acionistas comprovadamente isentos ou imunes.

Em conformidade com as Leis n.º 9.249/1995, n.º 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu pelo

pagamento aos seus acionistas de juros sobre o capital próprio, imputados ao valor dos dividendos.

Para atendimento da legislação de imposto de renda, bem como da contribuição social, os juros sobre o capital próprio

são calculados sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitados à variação, pro rata die, da Taxa de Juros de

Longo Prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados

e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor, sendo dedutíveis na apuração do lucro

real.

O total dos juros sobre o capital próprio, no período de 01.01 a 30.09.2019, proporcionou redução na despesa com

encargos tributários no montante de R$ 1.995.084 mil (R$ 1.431.356 mil no período de 01.01 a 30.09.2018).

h) Conciliação do Lucro Líquido e do Patrimônio Líquido

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

BB Múltiplo 12.281.608 8.927.448 94.496.214 91.989.546 92.759.223

Instrumento elegível a capital principal (1) 187.668 160.522 8.100.000 8.100.000 8.100.000

Resultado não realizado (2) (1.043) (28.739) (348.622) (347.579) (333.789)

Participação dos não controladores -- -- 3.649.289 2.510.915 3.294.417

BB Consolidado 12.468.233 9.059.231 105.896.881 102.252.882 103.819.851

(1) Nas demonstrações contábeis individuais, o instrumento elegível a capital principal foi registrado no passivo e seus encargos financeiros reconhecidos como despesas de operações de captação no mercado. Nas demonstrações contábeis consolidadas, esse instrumento foi reclassificado para o patrimônio líquido. (Notas 3 e 23.c).

(2) Refere-se a resultados não realizados decorrentes de cessão de créditos do Banco do Brasil para a Ativos S.A.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

72

i) Ajustes de Avaliação Patrimonial

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Saldo Inicial Movimentação Efeitos

tributários Saldo Final Saldo Inicial Movimentação

Efeitos

tributários Saldo Final

Títulos Disponíveis para

Venda

Banco do Brasil (BB Banco

Múltiplo) (1.323.828) 2.619.699 (719.808) 576.063 (706.035) (2.203.326) 695.634 (2.213.727)

Subsidiárias no Exterior 2.559 52.625 (10.676) 44.508 56.303 (76.999) 3.866 (16.830)

Coligadas e controladas (743) 150.293 (38.671) 110.879 61.003 (4.160) 6.324 63.167

Hedge de Fluxo de Caixa

Coligadas e controladas (49.784) (78.293) 31.314 (96.763) (10.337) 59.048 (28.384) 20.327

Variações Cambiais de

Investimentos no Exterior

Subsidiárias no Exterior (753.367) (599.095) -- (1.352.462) (184.653) (617.488) -- (802.141)

Coligadas e controladas 56.760 19.475 2.478 78.713 6.877 92.326 (31.391) 67.812

Ganhos/(Perdas) Atuariais

- Planos de Benefícios

Banco do Brasil (BB Banco

Múltiplo) (14.085.713) (10.504.518) 4.203.830 (20.386.401) (12.442.883) 2.802.020 (1.121.856) (10.762.719)

Coligadas e controladas -- (2.416) 821 (1.595) -- -- -- --

Total (16.154.116) (8.342.230) 3.469.288 (21.027.058) (13.219.725) 51.421 (475.807) (13.644.111)

j) Participação dos Não Controladores

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Banco Patagonia S.A. 174.432 180.519 316.386 374.176 320.580

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (1) -- 25 26 27

BB Tecnologia e Serviços 5 -- 41 35 34

BB Seguridade S.A. 1.844.954 933.591 3.332.837 2.136.678 2.973.776

Participação dos não Controladores 2.019.390 1.114.110 3.649.289 2.510.915 3.294.417

k) Participações Acionárias (Quantidade de Ações)

Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil em que os acionistas sejam titulares, direta ou indiretamente, de

mais de 5% das ações:

Acionistas 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Ações % Total Ações % Total Ações % Total

União Federal 1.453.493.742 50,7 1.453.493.742 50,7 1.453.493.742 50,7

Tesouro Nacional 1.432.708.542 50,0 1.453.493.742 50,7 1.453.493.742 50,7

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES - FND

20.785.200 0,7 -- -- -- --

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ

137.257.114 4,8 181.160.514 6,3 222.769.914 7,8

Ações em Tesouraria (1) 78.151.583 2,7 79.886.296 2,8 79.886.296 2,8

Outros acionistas 1.196.514.581 41,8 1.150.876.468 40,2 1.109.267.068 38,7

Total 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0

Residentes no país 2.147.654.687 75,0 2.207.072.639 77,0 2.218.961.289 77,4

Residentes no exterior 717.762.333 25,0 658.344.381 23,0 646.455.731 22,6

(1) Inclui, em 30.09.2019, 32.900 ações do Banco do Brasil mantidas na BB DTVM (38.294 em 30.09.2018).

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

73

Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil, de titularidade do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva

e do Comitê de Auditoria:

Ações ON (1)

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Conselho de Administração (exceto Presidente do Banco, que consta na Diretoria Executiva)

3.581 147 147

Diretoria Executiva 102.658 175.800 226.368

Comitê de Auditoria 18 18 18

(1) A participação acionária do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Comitê de Auditoria representa aproximadamente 0,004% do capital do Banco.

l) Movimentação de Ações em Circulação/Free Float

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Quantidade % Quantidade % Quantidade %

Ações em circulação no início do período 1.331.861.026 46,5 1.282.433.554 44,8 1.282.433.554 44,8

Alienação de ações - Tesouro Nacional (20.785.200) -- --

Aquisição de ações pelo BNDES - FND 20.785.200 -- --

Alienação de ações pelo FFIE - Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização

-- 48.880.900 48.880.900

Outras movimentações (1) 1.804.421 546.572 496.004

Ações em circulação no fim do período (2) 1.333.665.447 46,5 1.331.861.026 46,5 1.331.810.458 46,5

Total emitido 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0

(1) Inclui as movimentações oriundas de Órgãos Técnicos e Consultivos.

(2) Conforme Lei n.º 6.404/1976 e regulamento do Novo Mercado da B3. Não considera as ações em poder do Conselho de Administração e Diretoria Executiva. As ações detidas pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ integram o montante de ações em circulação.

m) Ações em Tesouraria

Em 30.09.2019, o Conglomerado possuía 78.151.583 ações em tesouraria, no valor total de R$ 1.797.311 mil, das quais

69.716.641 ações decorrentes dos programas de recompra (ocorridos entre 2012 e 2015), 8.075.350 ações recebidas em

dação de pagamento do FGCN – Fundo de Garantia para a Construção Naval, 359.529 ações decorrentes do programa

de remuneração variável e 63 ações remanescentes de incorporações.

n) Pagamento Baseado em Ações

Programa de Remuneração Variável

O programa de remuneração variável do Banco do Brasil foi elaborado sob vigência da Resolução CMN n.º 3.921, de

25.11.2010, que dispõe sobre a política de remuneração de administradores das instituições financeiras.

O programa tem periodicidade anual, sendo estabelecido em função dos riscos e da atividade dos administradores e tem

como pré-requisitos: a Ativação do Programa de Participação nos Lucros e Resultados e o atingimento de lucro contábil

positivo pelo BB.

A qualificação e a classificação dos administradores são feitas com base em indicadores que mensuram o atingimento

das metas corporativas e individuais, baseadas na Estratégia Corporativa do Banco do Brasil – ECBB para o período. O

programa ainda determina que 50% da remuneração seja paga à vista e em espécie (CPC 33) e que os demais 50%

sejam pagos em ações.

A quantidade de ações do Banco do Brasil a ser destinada a cada participante é apurada mediante a divisão do valor

líquido equivalente a 50% dos honorários a que fizer jus, a título de remuneração variável, pelo preço médio da ação na

semana anterior à do pagamento. O preço médio é a média aritmética simples dos preços médios diários da semana

anterior à do pagamento. No momento da apuração das parcelas diferidas, caso ocorram frações, estas são acumuladas

na primeira parcela a ser disponibilizada.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

74

A distribuição da remuneração em ações ocorre de forma que 20% é imediatamente transferido para a titularidade do

beneficiário e 80% é diferido pelo prazo de quatro anos, sendo: 20% no prazo de um ano, 20% no prazo de dois anos,

20% no prazo de três anos e 20% no prazo de quatro anos.

A BB DTVM, em decorrência da resolução supracitada, também aprovou política de remuneração variável para sua

diretoria, adquirindo diretamente ações em tesouraria do Banco. Todas as ações adquiridas são BBAS3 e seu valor justo

é o preço de mercado cotado na data de sua outorga.

Apresentamos o demonstrativo das ações adquiridas, sua distribuição e o respectivo cronograma de transferências:

Total de Ações do

Programa Custo Médio Ações Distribuídas Ações a Distribuir

Cronograma Estimado de

Transferências

Programa 2015

Banco do Brasil (1) 342.134 19,92 247.539 68.426 03/2020

Total de ações a distribuir 68.426

BB DTVM 26.109 19,92 20.889 5.220 03/2020

Total de ações a distribuir 5.220

Programa 2016

Banco do Brasil 99.348 33,78 59.656 19.846 03/2020

19.846 03/2021

Total de ações a distribuir 39.692

BB DTVM 10.397 32,84 6.241 2.078 03/2020

2.078 03/2021

Total de ações a distribuir 4.156

Programa 2017

Banco do Brasil 193.976 42,65 77.689 38.763 03/2020

38.762 03/2021

38.762 03/2022

Total de ações a distribuir 116.287

BB DTVM 20.270 42,65 8.114 4.052 03/2020

4.052 03/2021

4.052 03/2022

Total de ações a distribuir 12.156

Programa 2018

Banco do Brasil 127.860 53,44 25.636 25.556 03/2020

25.556 03/2021

25.556 03/2022

25.556 03/2023

Total de ações a distribuir 102.224

BB DTVM 14.218 53,44 2.850 2.842 03/2020

2.842 03/2021

2.842 03/2022

2.842 03/2023

Total de ações a distribuir 11.368

(1) A diferença entre os valores constantes na coluna "Total de Ações do Programa" e o somatório entre os valores das colunas "Ações distribuídas" e "Ações a distribuir" refere-se às ações revertidas em favor do Banco conforme regras do Programa de Remuneração Variável.

Programa de Desempenho Gratificado (PDG):

O Programa de Desempenho Gratificado (PDG) é uma premiação com periodicidade semestral cujo objetivo é fortalecer

a parceria entre o funcionário e o Banco, reconhecimento do esforço dos participantes na construção do resultado e

alinhamento dos resultados às estratégias do Banco.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

75

A qualificação e a classificação dos participantes são realizadas por meio de indicadores que mensuram o atingimento

das metas corporativas e individuais, baseado na Estratégia Corporativa do Banco do Brasil – ECBB para o período.

O programa determina que 50% da premiação seja pago por meio de ações do Banco e 50% em cartão Alelo premiação. O

preço médio das ações é a média aritmética simples dos preços médios diários da semana anterior à do pagamento. No

período de 01.01 a 30.09.2019 foram distribuídas 1.494.485 ações em tesouraria.

24 - TRIBUTOS

a) Demonstração da Despesa de IR e CSLL

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Valores Correntes (3.653.137) (2.207.644)

IR e CSLL no país (3.209.736) (1.851.046)

Imposto de Renda no exterior (443.401) (356.598)

Valores Diferidos 4.007.443 (236.666)

Passivo Fiscal Diferido (686.684) (879.258)

Operações de leasing - ajuste da carteira e depreciação incentivada 5.658 22.396

Marcação a mercado (13.379) (199.752)

Atualização de depósitos judiciais fiscais (142.582) (387.579)

Lucros do exterior (457.738) (238.847)

Operações realizadas em mercados de liquidação futura (8.543) 4.386

Créditos recuperados a prazo (70.100) (79.862)

Ativo Fiscal Diferido 4.694.127 642.592

Diferenças intertemporais 3.073.619 (1.633.407)

Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 1.750.447 2.090.412

Marcação a mercado (129.939) 185.587

Total 354.306 (2.444.310)

b) Conciliação dos Encargos de IR e CSLL

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Resultado Antes dos Tributos e Participações 15.736.842 13.772.257

Encargo total do IR (25%) e da CSLL (15%) (6.294.737) (6.197.516)

Encargos sobre JCP 1.995.084 1.431.356

Resultado de participações em coligadas/controladas 1.180.803 1.417.284

Participação de empregados no lucro 634.097 510.570

Outros valores 2.839.059 393.996

Imposto de Renda e Contribuição Social do período 354.306 (2.444.310)

c) Despesas Tributárias

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Cofins (1.924.808) (2.138.353)

ISSQN (903.436) (833.871)

PIS/Pasep (331.632) (361.904)

Outras (374.522) (413.306)

Total (3.534.398) (3.747.434)

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

76

d) Passivo Fiscal Diferido

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Decorrentes da marcação a mercado 809.656 306.327 376.227

Decorrentes de atualização de depósitos judiciais fiscais 316.489 316.489 316.489

Decorrentes de créditos recuperados a prazo 495.734 425.634 476.954

Dependências no Exterior 85.172 88.938 76.034

Decorrentes do ajuste da carteira de leasing 16.305 21.963 79.291

Decorrentes de lucros do exterior 457.738 -- 238.847

Decorrentes de ajustes patrimoniais positivos de planos de benefícios 8.650 39.676 1.247.008

Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 10.279 693 1.701

Outros 52.539 52.539 52.539

Total das Obrigações Fiscais Diferidas 2.252.562 1.252.259 2.865.090

Imposto de Renda 1.304.527 769.721 1.692.855

Contribuição Social 857.992 445.160 1.122.817

Cofins 77.456 32.153 42.510

PIS/Pasep 12.587 5.225 6.908

e) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário)

31.12.2018 01.01 a 30.09.2019 30.09.2019 30.09.2018

Saldo Constituição Baixa Saldo Saldo

Diferenças temporárias 36.609.071 16.593.641 (9.776.146) 43.426.566 36.780.389

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 21.786.705 7.837.639 (6.130.445) 23.493.899 22.529.257

Provisões passivas 10.112.491 3.279.042 (2.547.385) 10.844.148 10.089.605

Ajustes patrimoniais negativos de planos de benefícios 2.277.287 4.172.804 (145.458) 6.304.633 1.322.066

Marcação a mercado 826.847 102.155 (393.640) 535.362 1.565.248

Outras provisões 1.605.741 1.202.001 (559.218) 2.248.524 1.274.213

CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) 667.060 -- -- 667.060 667.060

Prejuízo fiscal/Superveniência de depreciação 62.021 -- (16.580) 45.441 68.204

Prejuízo fiscal/Base negativa 1.304.969 3.134.963 (1.394.380) 3.045.552 2.437.685

Total dos Créditos Tributários Ativados 38.643.121 19.728.604 (11.187.106) 47.184.619 39.953.338

Imposto de Renda 23.950.263 12.068.057 (6.680.713) 29.337.607 24.549.816

Contribuição Social 14.602.362 7.650.933 (4.462.531) 17.790.764 15.249.478

Cofins 77.846 8.194 (37.668) 48.372 132.511

PIS/Pasep 12.650 1.420 (6.194) 7.876 21.533

Em 31.12.2018, os ativos e passivos diferidos foram ajustados à alíquota de 40% em decorrência do fim do período de

vigência da Lei 13.169/2015 que retornou para 15% a alíquota da CSLL das instituições financeiras e das empresas do

ramo de seguros privados e de capitalização, a partir de 01 de janeiro de 2019.

f) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário - Não Ativado)

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Créditos tributários no exterior 1.053.692 930.845 987.482

Prejuízo fiscal/Base negativa 16.464 949.078 9.479

Diferenças intertemporais 8.170 253 253

Total dos Créditos Tributários 1.078.326 1.880.176 997.214

Imposto de Renda 676.645 1.176.171 624.320

Contribuição Social 401.681 704.005 372.894

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

77

Expectativa de Realização

A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado em

30.06.2019, sendo o valor presente apurado com base na taxa média de captação do Banco Múltiplo.

Valor Nominal Valor Presente

Em 2019 8.502.908 8.060.469

Em 2020 17.148.133 15.724.034

Em 2021 15.702.110 13.847.727

Em 2022 835.935 706.447

Em 2023 998.926 812.560

Em 2024 1.258.835 983.522

Em 2025 816.548 615.163

Em 2026 4.735 3.059

Em 2027 17.751 12.443

Em 2028 307 176

Total de Créditos Tributários em 30.09.2019 45.343.927 40.803.074

No período de nove meses findo em 30.09.2019, observou-se a realização de créditos tributários no Banco Múltiplo no

montante de R$ 10.723.976 mil, correspondente a 70,09% da respectiva projeção de utilização para o período de 2019,

que constava no estudo técnico elaborado em 31.12.2018.

A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daqueles baixados

durante o trâmite da ação judicial (Nota 27.h), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco em 30.06.2019, está

projetada para 10 anos, nas seguintes proporções:

Prejuízo Fiscal/CSLL

a Compensar (1) Diferenças

Intertemporais (2)

Em 2019 1% 20%

Em 2020 1% 40%

Em 2021 9% 37%

Em 2022 17% 1%

Em 2023 23% 1%

A partir de 2024 49% 1%

(1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes.

(2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações).

25 - PARTES RELACIONADAS

a) Pessoal-chave da administração

Custos com remuneração e outros benefícios atribuídos ao pessoal-chave da administração do Banco do Brasil, formado

pelos membros do Conselho de Administração e Diretoria Executiva:

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Benefícios de curto prazo 43.689 50.435

Honorários e encargos sociais 25.032 28.595

Diretoria Executiva 24.726 28.280

Conselho de Administração 306 315

Remuneração variável (pecúnia) e encargos sociais 16.180 19.629

Outros (1) 2.477 2.211

Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo 535 345

Remuneração baseada em ações 15.290 14.913

Total 59.514 65.693

(1) Inclui, principalmente, contribuições patronais aos planos de saúde e de benefício pós-emprego, auxílio moradia, auxílio mudança, seguro de grupo, entre outros.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

78

De acordo com a política de remuneração variável do Banco do Brasil, estabelecida em conformidade com a Resolução

CMN n.º 3.921/2010, parte da remuneração variável da Diretoria Executiva é paga em ações (Nota 23.n).

O Banco não oferece benefícios pós-emprego ao pessoal-chave da administração, com exceção daqueles que fazem

parte do quadro funcional do Banco.

b) Transações com partes relacionadas

O Banco possui política de transações com partes relacionadas aprovada pelo Conselho de Administração e divulgada

ao mercado. A política visa estabelecer regras para assegurar que todas as decisões, especialmente aquelas envolvendo

partes relacionadas e outras situações com potencial conflito de interesse, sejam tomadas observando os interesses do

Banco e de seus acionistas. A política se aplica a todos os colaboradores e administradores do Banco.

Dentre outras orientações, a política veda a realização de transações com partes relacionadas em condições diversas às

de mercado ou que possam prejudicar os interesses da instituição. Sendo assim, as transações são praticadas em

condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando aplicável e não envolvem riscos anormais de

recebimento, conforme informações constantes em outras notas explicativas.

Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nas

Demonstrações Contábeis Consolidadas.

Dentre as transações realizadas pelo Banco com suas partes relacionadas, destacamos:

i. transações bancárias, tais como aplicações em depósitos interfinanceiros, títulos e valores mobiliários, operações de crédito, depósitos em conta corrente (não remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto, obrigações por empréstimos e repasses, prestação de serviços e de garantias, avais ou fianças;

ii. operações de alongamento de crédito rural, que são direitos junto ao Tesouro Nacional, decorrentes de cessão de operações de crédito rural alongadas na forma da Resolução CMN n.º 2.238/1996, bem como os valores a receber do Tesouro Nacional referentes à equalização de taxa de juros de programas incentivados pelo Governo Federal, na forma da Lei n.º 8.427/1992. A equalização de taxas, modalidade de subvenção econômica, representa o diferencial de taxas entre o custo de captação de recursos, acrescido dos custos administrativos e tributários e os encargos cobrados do tomador final do crédito rural. O valor da equalização é atualizado pela Taxa Média Selic desde a sua apuração até o pagamento pelo Tesouro Nacional, que é realizado segundo programação orçamentária daquele Órgão, conforme estabelece a Legislação, preservando

assim a adequada remuneração ao Banco;

iii. disponibilização dos sistemas internos para a Previ, para votações, processos seletivos e acesso a normas

internas de interesse comum, o que gera uma economia de custos para ambas as partes envolvidas;

iv. contratos de comodato, onde o Banco figura basicamente como cessionário, utilizando-se dos espaços, principalmente, para instalação de terminais de autoatendimento, de postos de atendimento bancário e de agências, não representando volume significativo, uma vez que os contratos dessa natureza são realizados na maior parte com terceiros;

v. disponibilização de estrutura para controladas e entidades patrocinadas, para desempenho de atividades operacionais mediante o ressarcimento dos custos e despesas apurados devido à utilização dos recursos humanos, materiais, tecnológicos e administrativos. O compartilhamento de estrutura visa obter ganho de eficiência operacional para o Conglomerado. Informações complementares, com relação à cessão de pessoal, constam da Nota 30.e – Cessão de empregados a órgãos externos;

vi. aluguéis de imóveis de propriedade de entidades patrocinadas para desempenho das atividades do Banco;

vii. aquisição de carteiras de operações de crédito cedidas pelo Banco Votorantim;

viii. cessão de créditos oriundos de operações baixadas como prejuízos para a Ativos S.A.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

79

No exercício de 2018, foram realizados permuta de imóveis com a União e adiantamento de contribuições patronais

incidentes sobre a gratificação de natal (13º salário) à Cassi. Também foi assinado Termo Aditivo ao Contrato de Cessão

de Créditos decorrentes das Operações de Renegociação das Dívidas originárias de Crédito Rural celebrado entre a

União e o Banco em 29 de junho de 2001. A União pagou ao Banco recursos decorrentes da conciliação das operações

do PESA cedidas pelo Banco à União ao amparo da MP n.º 2.196/2001. No âmbito do processo de conciliação de registros

relacionados a programas e serviços rurais junto à União, o Banco também realizou a conciliação de diversos programas,

dentre eles: Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana - PRLCB; Subvenções Pronaf Finame/BNDES,

Pronaf Reforma Agrária Grupo A - Safra 1999/2000 e Fundo Contábil do PROCERA (Programa Especial de Crédito para

a Reforma Agrária).

Em 2019, o Banco estabeleceu Teto de Cartão de Crédito PJ para pagamento de contas da Cielo S.A. em condições

financeiras usuais de mercado.

As transações acima que envolvam valores são demonstradas adiante no quadro “Sumário das Transações com Partes

Relacionadas”, segregados por natureza e categoria de entidades relacionadas.

Algumas transações constam em outras notas explicativas: os recursos aplicados em títulos públicos federais, estão

relacionados na Nota 8; as informações referentes aos fundos públicos estão relacionadas na Nota 20; e as informações

referentes aos repasses e demais transações com entidades patrocinadas estão relacionadas na Nota 26.

O Banco instituiu a Fundação Banco do Brasil (FBB) que tem por objetivo promover, apoiar, incentivar e patrocinar ações

nos campos da educação, cultura, saúde, assistência social, recreação e desporto, ciência e tecnologia e assistência a

comunidades urbano-rurais. No período de 01.01 a 30.09.2019, o Banco realizou contribuições para a FBB no valor de

R$ 49.621 mil (R$ 50.710 mil no período de 01.01 a 30.09.2018).

c) Aquisição de carteiras de operações de crédito cedidas pelo Banco Votorantim

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Cessão com retenção substancial de riscos e benefícios (com coobrigação) 3.107.504 2.017.324

Resultado não realizado líquido de efeitos tributários (saldo) -- 101

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

80

d) Sumário das transações com partes relacionadas

30.09.2019

Controlador (1) Controle conjunto

e Coligadas (2) Pessoal-chave da administração (3)

Outras partes relacionadas (4)

Total

Ativos

Aplicações interfinanceiras de liquidez -- 530.136 -- 356.843 886.979

Títulos e valores mobiliários -- 3.409.239 -- 414.396 3.823.635

Operações de crédito (5) -- 5.551.684 3.697 16.562.657 22.118.038

Valores a receber de ligadas -- 289.419 -- 12.084 301.503

Outros ativos (6) 2.376.826 547.704 -- 349.281 3.273.811

Garantias recebidas (7) -- 19.488 -- 2.605.627 2.625.115

Passivos

Depósitos à vista 1.005.906 58.309 1.056 524.540 1.589.811

Depósitos em poupança 532 -- 898 232.880 234.310

Depósitos a prazo remunerados 3.884.597 489.768 191 11.785.612 16.160.168

Captações no mercado aberto 41.817 34.390 -- 6.565.545 6.641.752

Obrigações por empréstimos e repasses 119.454 -- -- 62.087.797 62.207.251

Outros passivos (8) 1.495.547 11.970.179 18.823 1.370.488 14.855.037

Garantias prestadas e outras coobrigações (9) -- 5.013.088 458 25.960 5.039.506

01.01 a 30.09.2019

Receitas da intermediação financeira 2.320.488 587.552 337 1.246.797 4.155.174

Receitas de prestação de serviços 33.862 3.123.893 -- 284.188 3.441.943

Outras receitas (10) 36.893 702.030 -- 15.044 753.967

Despesas da intermediação financeira (161.487) (24.792) (803) (3.003.168) (3.190.250)

Outras despesas -- (456.633) -- (715.528) (1.172.161)

(1) União (Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal).

(2) Referem-se, principalmente, ao Banco Votorantim, Cielo, BB Mapfre SH1, Brasilprev, Brasilcap, Alelo, Cateno, e Tecban.

(3) Conselho de Administração e Diretoria Executiva.

(4) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES e Eletrobras. Fundos do Governo: Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.

(5) As operações de crédito possuem R$ 73 mil de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Houve reforço de provisão de R$ 68 mil no período de 01.01 a 30.09.2019.

(6) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional (Nota 12.a), equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional (Nota 12.b).

(7) Referem-se, principalmente, a garantia do Tesouro Nacional, direitos creditórios resultantes de contrato, navios petroleiros, dentre outras.

(8) Referem-se, principalmente, a instrumentos financeiros derivativos e letras financeiras. Os saldos evidenciados na coluna "Controle conjunto e coligadas" referem-se, principalmente, aos valores a pagar à Cielo relativos as transações realizadas com cartões de crédito e de débito emitidos pelo Banco a serem repassados pela Cielo aos estabelecimentos credenciados.

(9) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.

(10) Inclui o montante de R$ 304.335 mil no período de 01.01 a 30.09.2019 relativo aos ressarcimentos de custos e despesas provenientes do compartilhamento de estrutura.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

81

30.09.2018

Controlador (1) Controle conjunto

e Coligadas (2) Pessoal-chave da administração (3)

Outras partes relacionadas (4)

Total

Ativos

Aplicações interfinanceiras de liquidez -- 942.084 -- 254.381 1.196.465

Títulos e valores mobiliários -- 3.386.666 -- 510.573 3.897.239

Operações de crédito (5) -- 9.196.561 2.577 29.621.090 38.820.228

Valores a receber de ligadas -- 252.056 -- 9.178 261.234

Outros ativos (6) 3.224.261 325.950 -- 673.608 4.223.819

Garantias recebidas (7) -- 1.648.146 -- 3.445.357 5.093.503

Passivos

Depósitos à vista 281.022 135.233 749 569.843 986.847

Depósitos em poupança -- -- 296 338.818 339.114

Depósitos a prazo remunerados 16.404 710.520 49 14.886.960 15.613.933

Captações no mercado aberto -- 2.284.776 -- 10.815.686 13.100.462

Obrigações por empréstimos e repasses 162.373 -- -- 68.071.534 68.233.907

Outros passivos (8) 700.943 12.019.560 19.811 1.285.854 14.026.168

Garantias prestadas e outras coobrigações (9) -- 6.802.590 -- 742.152 7.544.742

01.01 a 30.09.2018

Receitas da intermediação financeira 2.410.680 967.752 209 2.033.689 5.412.330

Receitas de prestação de serviços 54.304 3.320.959 -- 325.211 3.700.474

Outras receitas (10) 173.026 1.084.900 -- 12.743 1.270.669

Despesas da intermediação financeira (84.929) (46.614) (747) (3.145.290) (3.277.580)

Outras despesas -- (239.892) -- (671.221) (911.113)

(1) União (Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal).

(2) Referem-se, principalmente, ao Banco Votorantim, Cielo, BB Mapfre SH1, Mapfre BB SH2, Brasilprev, Brasilcap, Alelo, Cateno, Tecban e IRB.

(3) Conselho de Administração e Diretoria Executiva.

(4) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES e Eletrobras. Fundos do Governo: Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.

(5) As operações de crédito possuem R$ 2 mil de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Houve reversão de despesa de R$ 22 mil no período de 01.01 a 30.09.2018. O saldo com pessoal-chave da administração refere-se às operações contratadas antes da vigência dos mandatos.

(6) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional (Nota 12.a), equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional (Nota 12.b).

(7) Referem-se, principalmente, a garantia do Tesouro Nacional, direitos creditórios resultantes de contrato, navios petroleiros, avais e fianças, dentre outras.

(8) Referem-se, principalmente, a instrumentos financeiros derivativos e letras financeiras. Os saldos evidenciados na coluna "Controle conjunto e coligadas" referem-se, principalmente, aos valores a pagar à Cielo relativos as transações realizadas com cartões de crédito e de débito emitidos pelo Banco a serem repassados pela Cielo aos estabelecimentos credenciados.

(9) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.

(10) Inclui o montante de R$ 281.633 mil no período de 01.01 a 30.09.2018 relativo aos ressarcimentos de custos e despesas provenientes do compartilhamento de estrutura.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

82

26 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

O Banco do Brasil é patrocinador das seguintes entidades de previdência privada e de saúde complementar, que

asseguram a complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários:

Planos Benefícios Classificação

Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil

Previ Futuro Aposentadoria e pensão Contribuição definida

Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

Plano Informal Aposentadoria e pensão Benefício definido

Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

Plano de Associados Assistência médica Benefício definido

Economus – Instituto de Seguridade Social

Prevmais Aposentadoria e pensão Contribuição variável

Regulamento Geral Aposentadoria e pensão Benefício definido

Regulamento Complementar 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

Grupo B’ Aposentadoria e pensão Benefício definido

Plano Unificado de Saúde – PLUS Assistência médica Benefício definido

Plano Unificado de Saúde – PLUS II Assistência médica Benefício definido

Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC Assistência médica Benefício definido

Fusesc - Fundação Codesc de Seguridade Social

Multifuturo I Aposentadoria e pensão Contribuição variável

Plano de Benefícios I Aposentadoria e pensão Benefício definido

SIM - Caixa de Assistência dos Empregados dos Sistemas Besc e Codesc, do Badesc e da Fusesc

Plano de Saúde Assistência médica Contribuição definida

Prevbep – Caixa de Previdência Social Plano BEP Aposentadoria e pensão Benefício definido

Número de Participantes Abrangidos pelos Planos de Benefícios Patrocinados pelo Banco

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

N.° de participantes N.° de participantes N.° de participantes

Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total

Planos de Aposentadoria e Pensão 97.530 119.580 217.110 100.027 118.699 218.726 100.356 118.780 219.136

Plano de Benefícios 1 - Previ 8.019 99.772 107.791 9.694 98.902 108.596 9.833 98.954 108.787

Plano Previ Futuro 76.341 1.857 78.198 77.111 1.700 78.811 77.269 1.636 78.905

Plano Informal -- 2.767 2.767 -- 2.870 2.870 -- 2.964 2.964

Outros Planos 13.170 15.184 28.354 13.222 15.227 28.449 13.254 15.226 28.480

Planos de Assistência Médica 97.899 106.554 204.453 100.990 105.701 206.691 101.367 105.747 207.114

Cassi 87.441 99.708 187.149 90.390 98.721 189.111 90.739 98.735 189.474

Outros Planos 10.458 6.846 17.304 10.600 6.980 17.580 10.628 7.012 17.640

Contribuições do Banco para os Planos de Benefícios

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Planos de Aposentadoria e Pensão 1.211.251 1.138.232

Plano de Benefícios 1 - Previ (1) 464.987 463.230

Plano Previ Futuro 489.276 454.090

Plano Informal 108.550 114.571

Outros Planos 148.438 106.341

Planos de Assistência Médica 942.379 1.241.521

Cassi 809.853 1.116.562

Outros Planos 132.526 124.959

Total 2.153.630 2.379.753

(1) Refere-se às contribuições relativas aos participantes amparados pelo Contrato 97 e ao Plano 1, sendo que essas contribuições ocorreram respectivamente através da realização do Fundo Paridade até 2018 e do Fundo de Utilização (Nota 26.f). O Contrato 97 tem por objeto disciplinar a forma do custeio necessário à constituição de parte equivalente a 53,7% do valor garantidor do pagamento do complemento de aposentadoria devido aos participantes admitidos no Banco até 14.04.1967 que tivessem se aposentado ou viessem a se aposentar após essa data, exceto aqueles participantes que fazem parte do Plano Informal.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

83

As contribuições do Banco para os planos de benefício definido (pós-emprego), durante o 2º semestre de 2019, estão

estimadas em R$ 922.616 mil.

Valores Reconhecidos no Resultado

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Planos de Aposentadoria e Pensão (747.741) (431.857)

Plano de Benefícios 1 - Previ (10.765) 284.894

Plano Previ Futuro (489.276) (454.090)

Plano Informal (78.453) (97.607)

Outros Planos (169.247) (165.054)

Planos de Assistência Médica (1.208.793) (1.206.327)

Cassi (1.070.290) (1.078.775)

Outros Planos (138.503) (127.552)

Total (1.956.534) (1.638.184)

Informações detalhadas em relação aos planos de benefício definido constam na Nota 26.d.4.

a) Planos de Aposentadoria e Pensão

Previ Futuro (Previ)

Plano destinado aos funcionários do Banco admitidos na empresa a partir de 24.12.1997. Os participantes ativos

contribuem com 7% a 17% do salário de participação na Previ. Os percentuais de participação variam em função do tempo

de empresa e do nível do salário de participação. Não há contribuição para participantes inativos. O patrocinador contribui

com montantes idênticos aos dos participantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses participantes.

Plano de Benefícios 1 (Previ)

Participam os funcionários do Banco que nele se inscreveram até 23.12.1997. Os participantes, tanto os ativos quanto os

aposentados, contribuem com um percentual entre 1,8% e 7,8% do salário de participação ou dos complementos de

aposentadoria.

Até 15.12.2000, o Banco contribuía com 2/3 (dois terços) do montante total ao plano. A partir de 16.12.2000, em função

da Emenda Constitucional n.º 20, o Banco e os participantes passaram a contribuir com 50% cada. Como resultado desta

paridade contributiva, foi constituído o Fundo Paridade, cujos recursos foram utilizados para compensar as contribuições

ao plano (Nota 26.f).

Plano Informal (Previ)

É de responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil, cujas obrigações contratuais incluem:

(a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e dos beneficiários dos participantes falecidos até

14.04.1967;

(b) pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes que se aposentaram até 14.04.1967 ou

que, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos 20 anos

de serviço efetivo no Banco do Brasil; e

(c) aumento no valor dos proventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no plano de benefícios da Previ,

decorrente de decisões judiciais e de decisões administrativas em função de reestruturação do plano de cargos e salários

e de incentivos criados pelo Banco.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

84

Em 31.12.2012, o Banco do Brasil e a Previ formalizaram contrato por meio do qual o Banco do Brasil integralizou, com

recursos do Fundo Paridade, 100% das reservas matemáticas relativas ao Grupo Especial, de responsabilidade exclusiva

do Banco, cuja operacionalização migrou do Plano Informal para o Plano de Benefícios 1 da Previ. O Grupo Especial

abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, integrantes do parágrafo primeiro da cláusula primeira do

contrato de 24.12.1997, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões

administrativas e/ou decisões judiciais.

Prevmais (Economus)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa (incorporado pelo Banco do Brasil em 30.11.2009)

inscritos a partir de 01.08.2006 e os participantes anteriormente vinculados ao plano de benefícios do Regulamento Geral

que optaram pelo saldamento. O custeio para os benefícios de renda é paritário, limitado a 8% dos salários dos

participantes. O plano oferece também benefícios de risco – suplementação de auxílio doença/acidente de trabalho,

invalidez e pensão por morte.

Regulamento Geral (Economus)

Plano do qual fazem parte os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa inscritos até 31.07.2006. Plano fechado para

novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.

Regulamento Complementar 1 (Economus)

Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. Oferece os benefícios de complementação do auxílio-doença

e pecúlios por morte e por invalidez. O custeio do plano é de responsabilidade da patrocinadora, dos participantes e dos

assistidos.

Grupo B’ (Economus)

Plano voltado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa admitidos no período de 22.01 a 13.05.1974 e seus

assistidos. Plano fechado para novas adesões. O nível do benefício, a ser concedido quando da implementação de todas

as condições previstas em regulamento, é conhecido a priori.

Plano Multifuturo I (Fusesc)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina – Besc (incorporado pelo Banco

do Brasil em 30.09.2008) inscritos a partir de 12.01.2003 e os participantes anteriormente vinculados ao Plano de

Benefícios I da Fusesc que optaram por este plano. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente entre 2,33%

e 7% do salário de participação, conforme decisão contributiva de cada participante.

Plano de Benefícios I (Fusesc)

Voltado aos funcionários oriundos do Besc inscritos até 11.01.2003. Plano fechado para novas adesões. Funcionários e

patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.

Plano BEP (Prevbep)

Participam os funcionários oriundos do Banco do Estado do Piauí – BEP (incorporado pelo Banco do Brasil em

30.11.2008). Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

85

b) Planos de Assistência Médica

Plano de Associados (Cassi)

O Banco é contribuinte do plano de saúde administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para

cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus beneficiários

inscritos. O Banco contribui mensalmente com importância equivalente a 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor

total do benefício de aposentadoria ou pensão.

A contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total

do benefício de aposentadoria ou pensão, além da coparticipação em alguns procedimentos. Adicionalmente, em

decorrência da alteração do Estatuto da Cassi em novembro de 2016, foi aprovada a contribuição mensal extraordinária

de 1% para os participantes até dezembro de 2019.

Plano Unificado de Saúde – PLUS (Economus)

Plano dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa, inscritos até 31/12/2000. A participação no plano se dá por meio

de contribuição de 1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais,

descontados em folha de pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta e exames de

baixo custo, realizados pelo titular e seus dependentes (preferenciais e não preferenciais).

Plano Unificado de Saúde – PLUS II (Economus)

Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa, inscritos a partir de 01/01/2001. A participação no plano se

dá por meio de contribuição de 1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes

preferenciais, descontados em folha de pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta

e exames de baixo custo, realizados pelo titular e seus dependentes preferenciais e filhos maiores. O plano não prevê a

inclusão de dependentes não preferenciais.

Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC (Economus)

Voltado para os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa lotados no estado de São Paulo. São titulares do plano os

empregados aposentados por invalidez dos Grupos “B” e “C” e os seus dependentes, que participam do custeio na medida

de sua utilização e de acordo com tabela progressiva e faixa salarial.

Plano SIM Saúde (SIM)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Besc, além dos vinculados a outros patrocinadores (Badesc, Codesc,

Bescor, Fusesc e a própria SIM). A contribuição mensal dos beneficiários titulares ativos é de 4,55% do valor da

remuneração bruta, incluindo o 13º salário, dos titulares inativos é de 11,72%, e dos patrocinadores 7,17%. Os

beneficiários também contribuem com 0,99% por dependente. O plano também prevê coparticipação em procedimentos

ambulatoriais.

c) Fatores de Risco

O Banco pode ser requerido a efetuar contribuições extraordinárias para Previ, Economus, Fusesc e Prevbep, o

que pode afetar negativamente o resultado operacional.

Os critérios utilizados para apuração da obrigação do Banco com o conjunto de Planos destas Entidades Patrocinadas

incorporam estimativas e premissas de natureza atuarial e financeira de longo prazo, bem como aplicação e interpretação

de normas regulamentares vigentes. Assim, as imprecisões inerentes ao processo de utilização de estimativas e

premissas podem resultar em divergências entre o valor registrado e o efetivamente realizado, resultando em impactos

negativos ao resultado das operações do Banco.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

86

d) Avaliações Atuariais

As avaliações atuariais são elaboradas semestralmente e as informações constantes nos quadros a seguir referem-se àquelas efetuadas nas datas base de 30.06.2019, 31.12.2018 e

30.06.2018.

d.1) Mudanças no valor presente das obrigações atuariais de benefício definido

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018

Saldo Inicial (172.028.674) (155.258.787) (155.258.787) (940.374) (959.692) (959.692) (9.394.601) (8.724.130) (8.724.130) (9.719.429) (8.900.039) (8.900.039)

Custo de juros (7.819.489) (16.703.376) (7.918.198) (40.437) (94.775) (45.800) (447.989) (980.982) (467.766) (443.203) (956.491) (452.738)

Custo do serviço corrente (156.869) (399.287) (213.410) -- -- -- (48.698) (85.096) (44.428) (11.666) (23.534) (12.322)

Custo do serviço passado -- -- -- (14.178) (33.431) (17.064) -- -- -- -- -- --

Benefícios pagos utilizando os ativos do plano

6.215.852 11.988.879 6.008.947 76.046 166.952 79.916 335.642 730.087 335.186 318.825 668.778 308.067

Remensurações de ganhos/(perdas) atuariais

(21.535.533) (11.656.103) 5.937.495 (157.240) (19.428) 41.076 (2.812.795) (334.480) 488.292 (1.306.960) (508.143) 451.695

Ajuste de experiência (2.297.045) (311.951) (813.343) (91.565) 4.685 13.417 (1.123.449) 415.728 87.936 (217.989) (122.439) (24.686)

Alterações premissas biométricas -- (4.209.120) -- -- (536) -- -- (303.405) -- -- 30.496 --

Alterações premissas financeiras (19.238.488) (7.135.032) 6.750.838 (65.675) (23.577) 27.659 (1.689.346) (446.803) 400.356 (1.088.971) (416.200) 476.381

Saldo Final (195.324.713) (172.028.674) (151.443.953) (1.076.183) (940.374) (901.564) (12.368.441) (9.394.601) (8.412.846) (11.162.433) (9.719.429) (8.605.337)

Valor presente das obrigações atuariais com cobertura

(188.991.543) (172.028.674) (151.443.953) -- -- -- (242.250) (242.250) (323.000) (6.881.798) (6.045.154) (5.817.970)

Valor presente das obrigações atuariais a descoberto

(6.333.170) -- -- (1.076.183) (940.374) (901.564) (12.126.191) (9.152.351) (8.089.846) (4.280.635) (3.674.275) (2.787.367)

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

87

d.2) Mudanças no valor justo dos ativos do plano

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos(1)

1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018

Saldo Inicial 179.197.455 164.024.626 164.024.626 -- -- -- 242.250 -- -- 6.045.154 5.713.736 5.713.736

Receita de juros 8.164.485 17.990.770 8.383.078 -- -- -- -- -- -- 275.625 632.690 291.400

Antecipação de contraprestação (2) -- -- -- -- -- -- -- 242.250 323.000 -- -- --

Contribuições recebidas (3) 600.885 891.384 330.977 76.046 166.952 79.916 335.642 730.087 335.186 139.870 220.828 102.154

Benefícios pagos utilizando os ativos do plano (6.215.852) (11.988.879) (6.008.947) (76.046) (166.952) (79.916) (335.642) (730.087) (335.186) (318.825) (668.778) (308.067)

Ganho/(perda) atuarial sobre os ativos do plano 7.244.570 8.279.554 (1.566.908) -- -- -- -- -- -- 739.974 146.678 18.747

Saldo Final 188.991.543 179.197.455 165.162.826 -- -- -- 242.250 242.250 323.000 6.881.798 6.045.154 5.817.970

(1) Refere-se aos seguintes planos: Regulamento Geral (Economus), Prevmais (Economus), Regulamento Complementar 1 (Economus), Multifuturo I (Fusesc), Plano I (Fusesc) e Plano BEP (Prevbep).

(2) Refere-se ao adiantamento de contribuições patronais incidentes sobre a gratificação de natal (13º salário) correspondente ao período de 2018 a 2021.

(3) No Plano 1 – Previ, no 1º semestre/2019, refere-se as contribuições dos participantes (R$ 270.204 mil) e do patrocinador (R$ 330.681 mil - que inclui R$ 60.477 mil referente ao Contrato 97 e Grupo Especial).

d.3) Valores reconhecidos no balanço patrimonial

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

1) Valor justo dos ativos do plano 188.991.543 179.197.455 165.162.826 -- -- -- 242.250 242.250 323.000 6.881.798 6.045.154 5.817.970

2) Valor presente das obrigações atuariais (195.324.713) (172.028.674) (151.443.953) (1.076.183) (940.374) (901.564) (12.368.441) (9.394.601) (8.412.846) (11.162.433) (9.719.429) (8.605.337)

3) Superávit/(déficit) (1+2) (6.333.170) 7.168.781 13.718.873 (1.076.183) (940.374) (901.564) (12.126.191) (9.152.351) (8.089.846) (4.280.635) (3.674.275) (2.787.367)

4) Superávit/(déficit) - parcela patrocinadora (3.166.585) 3.584.390 6.859.437 (1.076.183) (940.374) (901.564) (12.126.191) (9.152.351) (8.089.846) (2.779.982) (2.397.244) (1.864.007)

5) Valores reconhecidos no resultado (1) (104.828) -- 159.159 (23.838) -- (34.744) (275.080) -- (276.942) (58.134) -- (56.927)

6) Valores recebidos dos fundos (Nota 26.f) (1) 134.306 -- 132.253 -- -- -- -- -- -- -- -- --

7) Benefícios pagos (1) -- -- -- 32.504 -- 34.655 175.689 -- 168.737 58.178 -- 36.975

8) Ativo/(passivo) atuarial líquido registrado (4+5+6+7) (2)

(3.137.107) 3.584.390 7.150.849 (1.067.517) (940.374) (901.653) (12.225.582) (9.152.351) (8.198.051) (2.779.938) (2.397.244) (1.883.959)

(1) Movimentações ocorridas após o relatório de avaliação atuarial de junho.

(2) Refere-se à parcela do patrocinador no superávit/(déficit).

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

88

d.4) Detalhamento dos valores reconhecidos no resultado relativos aos planos de benefício definido

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018 01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018 01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018 01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Custo do serviço corrente (122.223) (153.174) -- -- (70.622) (64.762) (7.110) (8.964)

Custo dos juros (5.906.942) (6.155.394) (60.559) (70.287) (701.145) (724.374) (374.267) (389.574)

Rendimento esperado sobre os ativos do plano 6.018.400 6.593.462 -- -- -- -- 208.362 230.522

Custo do serviço passado não reconhecido -- -- (17.894) (27.320) -- -- -- --

Despesa com funcionários da ativa -- -- -- -- (298.523) (289.639) (137.606) (127.710)

Outros ajustes/reversão -- -- -- -- -- -- 2.871 3.120

(Despesa)/receita reconhecida na DRE (10.765) 284.894 (78.453) (97.607) (1.070.290) (1.078.775) (307.750) (292.606)

d.5) Valores reconhecidos no patrimônio líquido

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Saldo Inicial (11.560.758) (10.280.378) (10.280.378) (119.938) (108.281) (108.281) (1.377.520) (1.176.832) (1.176.832) (1.027.497) (877.392) (877.392)

Ajustes de avaliação patrimonial (7.175.720) (2.133.967) 2.019.805 (157.241) (19.428) 41.075 (2.812.794) (334.480) 488.292 (358.763) (249.809) 252.848

Efeitos fiscais 2.870.288 853.587 (807.922) 62.896 7.771 (16.430) 1.125.118 133.792 (195.317) 145.528 99.704 (102.187)

Saldo Final (15.866.190) (11.560.758) (9.068.495) (214.283) (119.938) (83.636) (3.065.196) (1.377.520) (883.857) (1.240.732) (1.027.497) (726.731)

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

89

d.6) Perfil de vencimento das obrigações atuariais de benefício definido

Duration(1) Pagamentos de benefícios esperados(2)

Até 1 ano 1 a 2 anos 2 a 3 anos Acima 3 anos Total

Plano 1 (Previ) 10,86 13.314.398 13.234.210 13.182.864 296.649.279 336.380.751

Plano Informal (Previ) 5,85 161.976 144.126 127.726 953.981 1.387.809

Plano de Associados (Cassi) 11,28 843.440 841.260 839.199 20.322.028 22.845.927

Regulamento Geral (Economus) 11,56 495.849 501.272 503.496 13.511.164 15.011.781

Regulamento Complementar 1 (Economus) 13,92 2.305 2.585 2.658 131.424 138.972

Plus I e II (Economus) 13,81 40.523 41.900 43.221 1.707.936 1.833.580

Grupo B' (Economus) 9,99 18.575 18.470 18.350 375.473 430.868

Prevmais (Economus) 14,56 13.889 14.586 15.239 699.761 743.475

Multifuturo I (Fusesc) 16,54 6.487 6.590 6.709 396.497 416.283

Plano I (Fusesc) 9,21 41.341 42.277 41.557 716.500 841.675

Plano BEP (Prevbep) 11,54 4.859 4.938 5.494 146.965 162.256

(1) Duração média ponderada, em anos, da obrigação atuarial de benefício definido.

(2) Valores considerados sem descontar a valor presente.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

90

d.7) Composição dos ativos dos planos

Plano 1 - Previ Outros Planos

30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018

Renda fixa 85.424.177 74.008.549 73.035.002 5.419.948 4.734.172 4.705.521

Renda variável (1) 86.236.841 88.864.018 74.835.276 567.622 530.688 335.396

Investimentos imobiliários 10.318.938 9.802.101 10.405.258 290.655 266.761 257.229

Empréstimos e financiamentos 5.764.242 5.465.522 5.731.150 156.127 140.399 131.923

Outros 1.247.345 1.057.265 1.156.140 447.446 373.134 387.901

Total 188.991.543 179.197.455 165.162.826 6.881.798 6.045.154 5.817.970

Montantes incluídos no valor justo dos ativos do plano

Em instrumentos financeiros próprios da entidade 9.735.907 10.296.587 10.005.903 31.535 31.463 30.998

Em propriedades ou outros ativos utilizados pela entidade 91.321 148.139 155.230 33.983 8.449 7.485

(1) No Plano 1 – Previ, inclui o valor de R$ 51.707.464 mil (R$ 54.975.138 mil em 31.12.2018 e R$ 53.517.127 mil em 30.06.2018), referente a ativos não cotados em mercado ativo.

d.8) Principais premissas atuariais adotadas em cada período

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018

Taxa de inflação (a.a.) 4,51% 4,42% 6,05% 4,35% 4,39% 5,77% 4,53% 4,43% 6,08% 4,52% 4,42% 6,08%

Taxa real de desconto (a.a.) 3,96% 4,83% 5,80% 3,74% 4,64% 5,61% 3,97% 4,86% 5,81% 3,97% 4,86% 5,82%

Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.)

8,65% 9,46% 12,20% -- -- -- -- -- -- 8,66% 9,50% 12,25%

Taxa real de crescimento salarial esperado (a.a.)

0,77% 0,77% 0,93% -- -- -- -- -- -- 0,95% 0,95% 0,91%

Tábua de sobrevivência BR-EMSsb-2015 AT-2000

(Suavizada 10%)

BR-EMSsb-2015 AT-2000

(Suavizada 10%)

BR-EMSsb-2015 AT-2000

(Suavizada 10%)

AT-2000 / AT-83

Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado

O Banco, para definição dos valores relativos aos planos de benefício definido, utiliza métodos e premissas diferentes daqueles apresentados pelas entidades patrocinadas.

O pronunciamento técnico CPC 33 (R1) detalha a questão da contabilização assim como os efeitos ocorridos ou a ocorrer nas empresas patrocinadoras de planos de benefícios a

empregados. Por sua vez, as entidades patrocinadas obedecem às normas emanadas do Ministério da Previdência Social, por intermédio do Conselho Nacional de Previdência

Complementar - CNPC e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc. As diferenças mais relevantes concentram-se na definição dos valores relativos ao

Plano 1 – Previ.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

91

d.9) Diferenças de premissas do Plano 1 - Previ

Banco Previ

Taxa real de desconto (a.a.) 3,96% 5,00%

Avaliação de ativos

Títulos públicos Valor de mercado Custo Amortizado

Participações acionárias Valor de Mercado ou Fluxo de Caixa Descontado Média Ponderada(1) ou Fluxo de Caixa Descontado

Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Método Agregado

(1) Em setembro de 2018, a Previ passou a adotar uma nova metodologia de avaliação para o seu investimento na Litel. Com precificação ao final de cada mês, esta metodologia considera uma média ponderada das cotações dos três meses anteriores.

d.10) Conciliação dos valores apurados no Plano 1 - Previ/Banco

Ativos do Plano Obrigações Atuariais Efeito no Superávit/(Déficit)

30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018

Valor apurado - Previ 162.427.472 160.882.240 137.616.543 (157.620.556) (154.506.120) (149.700.778) 4.806.916 6.376.120 (12.084.235)

Incorporação dos valores do contrato 97 13.029.381 13.190.867 13.369.141 (13.029.381) (13.190.867) (13.369.141) -- -- --

Incorporação dos valores do Grupo Especial 1.086.336 1.091.011 1.097.056 (1.086.336) (1.091.011) (1.097.056) -- -- --

Ajuste no valor dos ativos do plano (1) 12.448.354 4.033.337 13.080.086 -- -- -- 12.448.354 4.033.337 13.080.086

Ajuste nas obrigações - taxa de desconto/regime de capitalização

-- -- -- (23.588.440) (3.240.676) 12.723.022 (23.588.440) (3.240.676) 12.723.022

Valor apurado - Banco 188.991.543 179.197.455 165.162.826 (195.324.713) (172.028.674) (151.443.953) (6.333.170) 7.168.781 13.718.873

(1) Refere-se principalmente aos ajustes efetuados pelo Banco na apuração do valor justo dos investimentos na Litel, Neoenergia e em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

92

d.11) Análise de Sensibilidade

As análises de sensibilidade são baseadas na mudança em uma das premissas, mantendo todas as outras constantes.

Na prática, isso é pouco provável de ocorrer, e as mudanças em algumas das premissas podem ser correlacionadas.

Os métodos utilizados na elaboração da análise de sensibilidade não se alteraram em relação ao período anterior, sendo

observadas as atualizações nos parâmetros de taxa de desconto.

A tabela abaixo apresenta a análise de sensibilidade das premissas atuariais mais relevantes, demonstrando o

aumento/(redução) nas obrigações dos benefícios definidos, com as variações razoavelmente possíveis para 30.06.2019.

Taxa de Desconto Expectativa de Vida Crescimento Salarial

+0,25% -0,25% +1 ano -1 ano +0,25% -0,25%

Plano 1 (Previ) (5.369.195) 5.641.573 2.511.105 (2.503.542) 76.086 (75.648)

Plano Informal (Previ) (16.003) 16.515 38.560 (37.592) -- --

Plano de Associados (Cassi) (311.183) 326.313 216.255 (213.614) 1.024 (1.000)

Regulamento Geral (Economus) (244.005) 256.126 156.768 (160.410) -- --

Regulamento Complementar 1 (Economus)

(2.615) 2.751 (1.452) 1.472 -- --

Plus I e II (Economus) (31.486) 33.377 37.910 (36.542) 33.494 (31.770)

Grupo B' (Economus) (6.521) 6.800 6.487 (6.613) -- --

Prevmais (Economus) (11.124) 11.752 1.999 (1.869) 2.077 (2.041)

Multifuturo I (Fusesc) (6.952) 7.475 1.379 (1.382) 3.431 (3.261)

Plano I (Fusesc) (12.229) 12.735 12.709 (12.775) -- --

Plano BEP (Prevbep) (2.658) 2.796 1.630 (1.657) 96 (95)

e) Resumo dos ativos/(passivos) atuariais registrados no Banco

Ativo Atuarial Passivo Atuarial

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Plano 1 (Previ) -- 3.584.390 7.150.849 (3.137.107) -- --

Plano Informal (Previ) -- -- -- (1.067.517) (940.374) (901.653)

Plano de Associados (Cassi) -- -- -- (12.225.582) (9.152.351) (8.198.051)

Regulamento Geral (Economus) -- -- -- (1.715.393) (1.555.593) (1.248.690)

Regulamento Complementar 1 (Economus)

-- -- 871 (7.525) (501) --

Plus I e II (Economus) -- -- -- (915.195) (807.388) (636.435)

Grupo B' (Economus) -- -- -- (267.045) (220.881) (208.889)

Prevmais (Economus) 45.238 67.671 60.891 -- -- --

Multifuturo I (Fusesc) 43.807 72.806 80.266 -- -- --

Plano I (Fusesc) 16.283 22.246 41.994 -- -- --

Plano BEP (Prevbep) 19.892 24.396 26.033 -- -- --

Total 125.220 3.771.509 7.360.904 (19.335.364) (12.677.088) (11.193.718)

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

93

f) Destinações do Superávit do Plano 1 - Previ

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Fundo Paridade

Saldo Inicial -- 102.726

Atualização -- 4.092

Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 -- (64.726)

Saldo Final -- 42.092

Fundo de Utilização

Saldo Inicial 9.511.761 9.499.488

Contribuição ao Plano 1 (464.987) (398.504)

Atualização 601.725 649.132

Saldo Final 9.648.499 9.750.116

Total dos fundos de destinação do superávit 9.648.499 9.792.208

f.1) Fundo Paridade

Em 2000, o custo da implementação da paridade contributiva foi coberto com a utilização do superávit existente no Plano

na época. Como efeito do acordo entre o Banco e os participantes, além da devida homologação pela Secretaria de

Previdência Complementar, coube ao Banco, ainda, reconhecer o valor histórico de R$ 2.227.254 mil, os quais foram

registrados em Fundos de Destinação Superávit - Previ. Esse ativo era corrigido mensalmente com base na meta atuarial

(INPC + 5% a.a.).

Desde janeiro de 2007, este ativo foi sendo utilizado para compensar eventual desequilíbrio financeiro na relação entre

Reserva a Amortizar e Amortizante Antecipada decorrente do contrato estabelecido com a Previ em 1997, o qual garantiu

benefícios complementares aos participantes do Plano 1 admitidos até 14.04.1967 e que não estavam aposentados até

aquela data.

f.2) Fundo de Utilização

O Fundo de Utilização, constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação (oriundo do superávit do plano),

pode ser utilizado pelo Banco, como forma de reembolso ou como redução nas contribuições futuras, após cumpridas as

exigências estabelecidas pela legislação aplicável. O Fundo de Utilização é corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.).

27 - PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

a) Ativos Contingentes

Em conformidade com o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, não são reconhecidos ativos

contingentes nas demonstrações contábeis.

b) Ações Trabalhistas

O Banco é parte passiva (réu) em processos judiciais trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados,

sindicatos da categoria ou ex-empregados de empresas prestadoras de serviços (terceirizados). Esses processos contêm

vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de

gratificação de função, responsabilidade subsidiária e outros.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

94

c) Ações Fiscais

O Banco, a despeito de seu perfil conservador, está sujeito – em fiscalizações realizadas pelas autoridades fiscais

tributárias – a questionamentos com relação a tributos e condutas fiscais, que podem eventualmente gerar autuações,

como por exemplo: composição da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social

sobre o Lucro Líquido (CSLL) – dedutibilidades; e discussão quanto à incidência de tributos, quando da ocorrência de

determinados fatos geradores. A maioria das ações judiciais oriundas das autuações versa sobre ISSQN, IRPJ, CSLL,

PIS/Cofins, IOF e Contribuições Previdenciárias Patronais. Para garantia destas ações, quando necessário, existem

penhoras em dinheiro, títulos públicos, imóveis, ou depósitos judiciais para suspensão da exigibilidade dos tributos em

discussão, de forma a impedir a inclusão do Banco em cadastros restritivos, bem como a não obstar a renovação

semestral de sua Certidão de Regularidade Fiscal.

d) Ações de Natureza Cível

Os processos judiciais de natureza cível consistem, principalmente, em ações de clientes e usuários pleiteando

indenização por danos materiais e morais relativos a produtos e serviços bancários, expurgos inflacionários decorrentes

de Planos Econômicos sobre aplicações financeiras, depósitos judiciais e crédito rural, e devolução de valores pagos em

razão de revisão de cláusulas contratuais de encargos financeiros.

As indenizações por danos materiais e morais, geralmente, têm como fundamento a legislação de defesa do consumidor,

na maioria das vezes processadas e julgadas nos Juizados Especiais Cíveis, cujo valor está limitado a quarenta salários

mínimos.

Entre as ações judiciais de natureza cível, destacam-se as de cobrança da diferença de correção monetária de cadernetas

de poupança e depósitos judiciais relativos ao período dos Planos Econômicos (Plano Bresser, Plano Verão e Planos

Collor I e II), bem como a repetição de indébito correspondente ao índice de correção monetária cobrado em operações

rurais em março de 1990 (Plano Collor I).

Embora o Banco do Brasil tenha cumprido a legislação e regulamentação vigentes à época, os referidos processos vêm

sendo provisionados, considerando as ações em que o Banco é citado e as correspondentes perspectivas de perdas,

consideradas depois de analisada cada demanda, tendo em vista a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça –

STJ e do Supremo Tribunal Federal – STF.

Em relação aos litígios que versam sobre os expurgos inflacionários em cadernetas de poupança, o Supremo Tribunal

Federal – STF – suspendeu o andamento dos processos que estavam na fase de conhecimento, até que haja

pronunciamento definitivo daquela Corte quanto ao direito discutido. Cumpre ressaltar que, no final de 2017, a Febraban

e as entidades representativas dos poupadores firmaram acordo em relação às demandas envolvendo os planos

econômicos em cadernetas de poupança, que já foi objeto de homologação pelo Supremo Tribunal Federal. Desde

maio/2018, os poupadores podem aderir ao acordo, por meio de ferramenta disponibilizada pela Febraban.

No que se refere às demandas que versam sobre expurgos inflacionários em depósitos judiciais, o Ministro Edson Fachin,

do Supremo Tribunal Federal, após o reconhecimento da repercussão geral da matéria constitucional versada nos

Recursos Extraordinários interpostos pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, União e Febraban (RE

nº 1.141.156/RJ), determinou a suspensão dos processos que tratem da matéria e que tramitam no território nacional.

e) Provisões para Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis – Prováveis

O Banco constitui provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis com risco de perda “provável”, quantificada

utilizando metodologia individualizada ou massificada (contempla os processos com probabilidade de êxito do autor igual

a remoto, possível ou provável), de acordo com a natureza e/ou valor do processo.

As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pela natureza das ações, pelo julgamento da

administração da entidade, por meio da opinião dos assessores jurídicos com base nos elementos do processo,

complementadas pela complexidade e pela experiência de demandas semelhantes.

A Administração do Banco considera suficientes as provisões constituídas para atendimento às perdas decorrentes de

demandas trabalhistas, fiscais e cíveis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

95

e.1) Movimentações nas provisões para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis, classificadas como prováveis

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Demandas Trabalhistas

Saldo Inicial 2.520.968 2.677.568

Constituição 2.634.917 1.041.758

Reversão da provisão (761.125) (360.040)

Baixa por pagamento (1.030.179) (884.074)

Atualização monetária e variação cambial 175.758 170.061

Saldo Final 3.540.339 2.645.273

Demandas Fiscais

Saldo Inicial 262.724 258.324

Constituição 300.707 133.592

Reversão da provisão (84.392) (83.188)

Baixa por pagamento (47.955) (43.319)

Atualização monetária e variação cambial 8.883 3.508

Saldo Final 439.967 268.917

Demandas Cíveis

Saldo Inicial 6.997.444 6.723.721

Constituição 7.032.158 2.893.214

Reversão da provisão (3.008.352) (45.309)

Baixa por pagamento (3.548.449) (2.483.274)

Atualização monetária e variação cambial 173.805 227.930

Saldo Final 7.646.606 7.316.282

Total das Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis 11.626.912 10.230.472

e.2) Cronograma esperado de desembolsos

Trabalhistas Fiscais Cíveis

Até 5 anos 3.510.056 425.332 7.589.794

Acima de 5 anos 30.283 14.635 56.812

Total 3.540.339 439.967 7.646.606

O cenário de imprevisibilidade do tempo de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na

jurisprudência dos tribunais, tornam incertos os valores e o cronograma esperado de saída.

f) Passivos Contingentes – Possíveis

As demandas trabalhistas, fiscais e cíveis são classificadas como passivos contingentes possíveis quando não há

elementos seguros que permitam concluir o resultado final do processo e quando a probabilidade de perda é inferior à

provável e superior à remota, ficando dispensadas de constituição de provisão.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

96

f.1) Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Demandas Trabalhistas 261.822 218.985 217.707

Demandas Fiscais (1) 13.600.993 13.053.487 12.845.168

Demandas Cíveis 2.305.258 2.359.921 2.423.796

Total 16.168.073 15.632.393 15.486.671

(1) As principais contingências têm origem em (i) autos de infração lavrados pelo INSS, visando o recolhimento de contribuições incidentes sobre abonos salariais pagos nos acordos coletivos do período de 1995 a 2006, no valor de R$ 1.309.347 mil, verbas de transporte coletivo e utilização de veículo próprio por empregados do Banco do Brasil, no valor de R$ 918.528 mil, e participações nos lucros e resultados de funcionários, correspondentes ao período de abril de 2001 a outubro de 2003, no valor de R$ 668.038 mil e (ii) autos de infração lavrados pelas Fazendas Públicas dos Municípios visando a cobrança de ISSQN, no montante de R$ 1.857.444 mil.

g) Depósitos em Garantia de Recursos

g.1) Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Demandas Trabalhistas 5.931.680 5.684.226 5.796.394

Demandas Fiscais 9.239.805 8.397.852 8.412.499

Demandas Cíveis 20.005.367 23.562.567 24.021.963

Total 35.176.852 37.644.645 38.230.856

h) Obrigações Legais

O Banco mantém registrado em Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias e Outras Obrigações – Diversas o

montante de R$ 18.360.033 mil (R$ 17.667.363 mil em 31.12.2018 e R$ 17.493.803 mil em 30.09.2018), relativo à

seguinte ação:

Em 1998, o Banco pleiteou a compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases

de cálculo negativas de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Desde então, o Banco passou a compensar

integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Imposto de Renda e de Contribuição Social,

realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado), o que ensejou o despacho judicial,

determinando a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos.

Em 26.06.2019, o STF finalizou o julgamento de recurso extraordinário (RE 591.340-SP) e concluiu que é constitucional

a limitação (30%) do direito de compensação de prejuízos fiscais e da base negativa. Essa conclusão do STF repercutirá

no julgamento do Recurso Extraordinário do Banco.

A compensação dos valores decorrentes de prejuízos fiscais e de CSLL a compensar tem como efeito a baixa de créditos

tributários ativados, observada a limitação de 30%.

Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendo compensados com os créditos

tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, em conformidade com o art. 1º, inciso II, § 2º, da

Resolução CMN n.º 3.059/2002, sem efeito no resultado.

Após o julgamento do Recurso Extraordinário do Banco, os valores depositados judicialmente serão convertidos em renda

em favor da União Federal e serão reclassificadas, para a rubrica representativa de ativo IRPJ a compensar e CSLL a

compensar, as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais e CSLL a compensar, respectivamente,

que poderiam ter sido utilizadas desde a competência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, observada a limitação de

30%.

Esses tributos a compensar, que decorrerão das retificações das Declarações de Informações Econômico-Fiscais da

Pessoa Jurídica, correspondem a R$ 5.979.489 mil, em 30.09.2019, e sua atualização pela Taxa Selic a R$ 6.008.524 mil.

Esses valores alcançariam o montante necessário para anular integralmente o risco inerente à hipótese de perda.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

97

h.1) Valores relacionados à referida ação

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Depósitos Judiciais 19.024.882 18.668.426 18.549.607

Montante realizado (70%) 7.817.011 7.817.011 7.817.011

Atualização monetária 11.207.871 10.851.415 10.732.596

Obrigação Legal – Provisão para Processo Judicial 18.360.033 17.667.363 17.493.803

Prejuízos fiscais de IRPJ 3.002.033 3.002.033 3.002.033

Bases negativas de CSLL/CSLL a compensar 3.569.640 3.569.640 3.569.640

Provisão para riscos fiscais (atualização do depósito) 11.788.360 11.095.690 10.922.130

28 - GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL

a) Processo de Gestão de Riscos

O Banco do Brasil considera o gerenciamento de riscos e de capital como um dos principais vetores para o processo de

tomada de decisão.

A instituição possui processo para identificação dos riscos que compõem o seu inventário de riscos, realizada a partir da

análise dos segmentos de negócios explorados, direta ou indiretamente, incluídas as entidades ligadas ao Banco.

A partir do inventário de riscos e seus respectivos conceitos, é realizada a definição da relevância dos riscos considerando

critérios quantitativos e qualitativos definidos em Manual Corporativo. Os riscos considerados como relevantes são:

a) Risco de Crédito; b) Risco de Mercado; c) Risco de Taxa de Juros da Carteira Bancária; d) Risco de Liquidez; e) Risco Operacional; f) Risco Legal; g) Risco Socioambiental; h) Risco Climático; i) Risco de Estratégia; j) Risco de Reputação; k) Risco de Entidades Fechadas de Previdência Complementar e de Operadoras de Planos Privados de Saúde a Funcionários; l) Risco de Modelo; m) Risco Cibernético; n) Risco de TI; o) Risco de Contágio; p) Risco de Conformidade (Compliance); e q) Risco de Conduta.

Os riscos de Descontinuidade dos Negócios, Residual, de Concentração e de Fronteira constam no Inventário de Riscos

Relevantes do BB, porém com taxonomia de relevância "Muito Baixa".

No Banco, a gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As

políticas de gestão de riscos são aprovadas pelo Conselho de Administração, com o assessoramento do Comitê de Riscos

e de Capital (Coris). O Comitê Superior de Gestão de Riscos, Ativos, Passivos, Liquidez e Capital (CSGRC), fórum

composto por Vice-Presidentes, é responsável pela implantação e acompanhamento dessas políticas. Já as diretrizes

emanadas do CSGRC são conduzidas no Comitê Executivo de Gestão de Riscos e Controles Internos (CEGRC) e no

Comitê Executivo de Gestão de Ativos, Passivos, Liquidez e Capital (CEGAPC), que são fóruns constituídos por Diretores.

Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos e de capital no Banco do Brasil, acesse as informações

disponíveis no Relatório de Gerenciamento de Riscos e no Plano de Recuperação na seção Gerenciamento de Riscos

no website bb.com.br/ri.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

98

Instrumentos Financeiros - Valor Justo

Instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadas ao valor justo:

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018 Ganho/(Perda) não Realizado sem Efeitos Fiscais

Valor Contábil

Valor Justo Valor

Contábil Valor Justo

Valor Contábil

Valor Justo No Resultado No Patrimônio Líquido

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Ativos

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 463.728.266 463.647.387 415.091.597 414.941.710 434.821.291 434.641.419 (80.879) (149.887) (179.872) (80.879) (149.887) (179.872)

Títulos e valores mobiliários 186.914.924 185.937.609 150.413.303 150.122.037 171.403.842 170.646.988 (12.961) (1.970.524) (3.920.823) (977.315) (291.266) (756.854)

Ajuste a mercado de títulos disponíveis para venda (Nota 8.a) -- -- -- -- -- -- 964.354 (1.679.258) (3.163.969) -- -- --

Ajuste a mercado de títulos mantidos até o vencimento (Nota 8.a)

-- -- -- -- -- -- (977.315) (291.266) (756.854) (977.315) (291.266) (756.854)

Instrumentos financeiros derivativos 1.685.993 1.685.993 683.162 683.162 1.566.026 1.566.026 -- -- -- -- -- --

Operações de crédito 535.609.353 522.140.048 548.988.119 533.098.255 547.353.630 534.347.935 (13.469.305) (15.889.864) (13.005.695) (13.469.305) (15.889.864) (13.005.695)

Passivos

Depósitos interfinanceiros 32.511.853 32.861.565 33.668.595 33.735.065 36.824.048 36.960.838 (349.712) (66.470) (136.790) (349.712) (66.470) (136.790)

Depósitos a prazo 230.819.470 230.789.536 209.491.504 209.363.697 210.404.445 210.267.681 29.934 127.807 136.764 29.934 127.807 136.764

Obrigações por operações compromissadas 433.007.229 428.533.858 402.901.202 401.392.578 434.484.606 433.072.942 4.473.371 1.508.624 1.411.664 4.473.371 1.508.624 1.411.664

Obrigações por empréstimos e repasses 81.503.642 81.802.340 87.718.289 87.945.963 91.831.713 92.113.228 (298.698) (227.674) (281.515) (298.698) (227.674) (281.515)

Instrumentos financeiros derivativos 1.040.442 1.040.442 809.201 809.201 1.284.959 1.284.959 -- -- -- -- -- --

Outras Obrigações 225.382.101 226.610.180 209.423.980 209.423.980 211.327.769 211.327.769 (1.228.079) -- -- (1.228.079) -- --

Ganho/(Perda) não Realizado(a) sem Efeitos Fiscais (10.936.329) (16.667.988) (15.976.266) (11.900.683) (14.988.730) (12.812.297)

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

99

Determinação do Valor Justo dos Instrumentos Financeiros

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez: O valor justo foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixa futuros, adotando as

taxas de juros praticadas pelo mercado em operações semelhantes na data do balanço.

Títulos e Valores Mobiliários: Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecido pela Circular

Bacen n.º 3.068/2001, excetuando-se desse critério os títulos mantidos até o vencimento. A apuração do valor justo dos

títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, é dada com base nas taxas coletadas junto ao mercado.

Operações de Crédito: Para as operações deste grupo, remuneradas a taxas pós-fixadas, foi considerado como valor

justo o próprio valor contábil, devido à equivalência entre os mesmos. As operações remuneradas a taxas prefixadas de

juros foram estimadas mediante o desconto dos fluxos futuros de caixa, adotando-se as taxas de juros utilizadas pelo

Banco para contratação de operações semelhantes na data de balanço. Eventualmente, em fluxos de menor prazo, com

estabilidade nas taxas de desconto ao longo dos períodos, pode ser adotado o critério de valor contábil.

Depósitos Interfinanceiros: O valor justo foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos futuros de caixa

e as taxas atualmente praticadas no mercado para operações pré-fixadas. No caso de operações pós-fixadas, cujos

vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi considerado aproximadamente equivalente ao valor justo.

Depósitos a Prazo: Na apuração do valor justo são utilizados os mesmos critérios adotados para os depósitos

interfinanceiros.

Obrigações por Operações Compromissadas: Para as operações com taxas pré-fixadas, o valor justo foi apurado

calculando o desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxas de desconto equivalentes às taxas praticadas em

contratações de operações similares no último dia de mercado. Para as operações pós-fixadas, os valores contábeis

foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor justo.

Obrigações por Empréstimos e Repasses: Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares no mercado. Face às

suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado, inexistência de mercado ativo e

instrumento similar, o valor justo dessas operações é equivalente ao valor contábil.

Outras Obrigações: O valor justo foi apurado por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, considerando as taxas de

juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos, riscos e prazos são similares.

Instrumentos Financeiros Derivativos: Os derivativos são contabilizados pelo valor de mercado, conforme a Circular Bacen

n.º 3.082/2002. A apuração do valor de mercado dos derivativos é estimada de acordo com modelo de precificação interno,

observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares no último dia de negociação do

exercício.

Demais Instrumentos Financeiros: Constantes ou não do balanço patrimonial, o valor justo é aproximadamente

equivalente ao correspondente valor contábil.

Níveis de Informação Referentes a Ativos e Passivos Mensurados a Valor Justo no Balanço

Conforme os níveis de informação na mensuração ao valor justo, as técnicas de avaliação utilizadas pelo Banco são as

seguintes:

Nível 1 – são usados preços cotados em mercados ativos para instrumentos financeiros idênticos. Um instrumento

financeiro é considerado como cotado em um mercado ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente

disponíveis, e se esses preços representarem transações de mercado reais e que ocorrem regularmente numa base em

que não exista relacionamento entre as partes.

Nível 2 – são usadas outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços são cotados em mercados

não ativos ou para ativos e passivos similares, ou são usadas outras informações que estão disponíveis ou que podem

ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para suportar a avaliação dos ativos e passivos.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

100

Nível 3 – são usadas informações na definição do valor justo que não estão disponíveis no mercado. Se o mercado para

um instrumento financeiro não estiver ativo, o Banco estabelece o valor justo usando uma técnica de valorização que

considera dados internos, mas que seja consistente com as metodologias econômicas aceitas para a precificação de

instrumentos financeiros.

Ativos e Passivos Financeiros Mensurados ao Valor Justo no Balanço

Saldo em

30.09.2019 Nível 1 Nível 2 Nível 3

Ativos 170.101.627 131.474.831 30.743.202 7.883.594

Aplicações em depósitos interfinanceiros com hedge 1.258.389 -- 1.258.389 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado

6.543.532 4.902.300 1.641.232 --

Instrumentos financeiros derivativos 1.685.993 -- 1.260.736 425.257

Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 160.613.713 126.572.531 26.582.845 7.458.337

Passivos (2.117.190) -- (1.862.993) (254.197)

Captação com hedge (1.076.748) -- (1.076.748) --

Instrumentos financeiros derivativos (1.040.442) -- (786.245) (254.197)

Saldo em

31.12.2018 Nível 1 Nível 2 Nível 3

Ativos 131.904.945 98.630.263 33.274.682 --

Aplicações em depósitos interfinanceiros com hedge 664.473 -- 664.473 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado

6.181.752 5.124.674 1.057.078 --

Instrumentos financeiros derivativos 683.162 -- 683.162 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 124.375.558 93.505.589 30.869.969 --

Passivos (1.359.292) -- (1.359.292) --

Captação com hedge (550.091) -- (550.091) --

Instrumentos financeiros derivativos (809.201) -- (809.201) --

Saldo em

30.09.2018 Nível 1 Nível 2 Nível 3

Ativos 156.124.070 120.568.595 35.555.475 --

Aplicações em depósitos interfinanceiros com hedge 429.284 -- 429.284 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado

6.010.740 4.808.473 1.202.267 --

Instrumentos financeiros derivativos 1.566.026 -- 1.566.026 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 148.118.020 115.760.122 32.357.898 --

Passivos (1.559.665) -- (1.559.665) --

Captação com hedge (274.706) -- (274.706) --

Instrumentos financeiros derivativos (1.284.959) -- (1.284.959) --

No segundo trimestre de 2019, foram aprimorados os critérios para classificação de instrumentos financeiros entre os

níveis da hierarquia de valor justo. As mudanças alcançaram principalmente os títulos privados (Certificado de Recebíveis

do Agronegócio (CRA), Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), Debêntures, Notas Promissórias (NP) e Fundo de

Investimento em Direitos Creditórios (FIDC)), para os quais nem sempre há disponibilidade de informações de mercado

para apuração de seus valores justos.

Assim, instrumentos cuja preponderância de avaliação ocorreu com base em dados e metodologias internas, notadamente

para instrumentos sujeitos ao risco de crédito, inclusive instrumentos financeiros derivativos (swaps), passaram a ser

considerados no Nível 3.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

101

Análise de Sensibilidade (Instrução CVM n.º 475/2008)

Alinhado às melhores práticas de mercado, o Banco do Brasil gerencia seus riscos de forma dinâmica, buscando

identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar as exposições aos riscos de mercado de suas

posições próprias. Para isso, o Banco considera os limites de riscos estabelecidos pelos Comitês Estratégicos e possíveis

cenários para atuar de forma tempestiva na reversão de eventuais resultados adversos.

O Banco do Brasil, em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.557/2017 e com a Circular Bacen n.º 3.354/2007,

visando maior eficiência na gestão de suas operações expostas ao risco de mercado, segrega as suas operações,

inclusive instrumentos financeiros derivativos, da seguinte forma:

1) Carteira de Negociação (Trading Book): formada por todas as operações de posições próprias realizadas com intenção

de negociação ou destinadas a hedge da carteira de negociação, para as quais haja a intenção de serem negociadas

antes de seu prazo contratual, observadas as condições normais de mercado, e que não contenham cláusula de

inegociabilidade.

2) Carteira Bancária (Banking Book): formada por operações não classificadas na Carteira de Negociação, tendo como

característica principal a intenção de manter tais operações até o seu vencimento.

A análise de sensibilidade para todas as operações ativas e passivas do Balanço Patrimonial, em atendimento à Instrução

CVM n.º 475/2008, não reflete adequadamente a gestão dos riscos de mercado adotada pela Instituição, bem como não

representa as práticas contábeis adotadas pelo Banco.

Para determinar a sensibilidade do capital das posições do Banco do Brasil aos movimentos das variáveis de mercado,

foram realizadas simulações com três possíveis cenários, sendo dois deles com resultado adverso para o Banco. Os

cenários utilizados estão apresentados como segue:

Cenário I: Situação provável, a qual reflete a percepção da alta administração do Banco em relação ao cenário com maior

probabilidade de ocorrência, para um horizonte de três meses, considerando fatores macroeconômicos e informações de

mercado (B3, Anbima, etc.). Premissas utilizadas: taxa de câmbio reais/dólar de R$ 3,90 e redução da taxa Selic para

5,00% ao ano, com base nas condições de mercado observadas em 30.09.2019.

Cenário II: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições de

mercado observadas em 30.09.2019, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,

consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.

Cenário III: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições de

mercado observadas em 30.09.2019, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,

consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.

No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading), composta por títulos

públicos e privados, instrumentos financeiros derivativos e recursos captados por meio de operações compromissadas:

Fator de Risco Conceito

Cenário I

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de

juros Redução 22.192 Manutenção -- Manutenção --

Cupons de TMS e CDI

Risco de variação de cupons de taxas de

juros Redução -- Redução 243 Redução 216

Cupom de IPCA

Risco de variação de cupons de índices de

preços Redução 3.552 Manutenção -- Manutenção --

Taxas de câmbio

Risco de variação das taxas de câmbio

Redução (36.969) Redução (9.784) Redução (32.662)

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

102

Fator de Risco Conceito

Cenário II

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de

juros Aumento (31.928) Redução (350) Aumento (129.625)

Cupons de TMS e CDI

Risco de variação de cupons de taxas de

juros Aumento -- Aumento (71) Aumento (7)

Cupom de IPCA

Risco de variação de cupons de índices de

preços Aumento (2.153) Aumento (143) Aumento (30.166)

Taxas de câmbio

Risco de variação das taxas de câmbio

Redução (145.568) Redução (157.768) Redução (160.343)

Fator de Risco Conceito

Cenário III

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de

juros Aumento (61.510) Redução (693) Aumento (251.311)

Cupons de TMS e CDI

Risco de variação de cupons de taxas de

juros Aumento -- Aumento (142) Aumento (14)

Cupom de IPCA

Risco de variação de cupons de índices de

preços Aumento (4.241) Aumento (281) Aumento (55.969)

Taxas de câmbio

Risco de variação das taxas de câmbio

Redução (291.137) Redução (315.536) Redução (320.687)

Para as operações classificadas na Carteira Bancária, a valorização ou a desvalorização em decorrência de mudanças

nas taxas de juros praticadas no mercado, não representam impacto financeiro e contábil significativo sobre o resultado

do período. Isso porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de crédito (crédito direto ao

consumidor, agronegócios, capital de giro, etc.), captações de varejo (depósitos à vista, a prazo e de poupança) e títulos

e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas na contratação das

operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessa carteira apresentar como principal característica a intenção de

manter as respectivas operações até o vencimento, com exceção dos títulos “disponíveis para venda”, não sofrendo,

portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros, ou pelo fato dessas operações estarem atreladas naturalmente a

outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

103

No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading) e da Carteira

Bancária (Banking), das entidades financeiras e não financeiras controladas pelo Banco:

Fator de Risco Conceito

Cenário I

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de

juros Redução 7.117.651 Manutenção -- Manutenção --

Cupom de TR

Risco de variação de cupons de taxas de

juros

Redução (6.540.647) Manutenção -- Manutenção --

Cupom de TBF Aumento (1.313) Redução (318) Aumento 1.338

Cupom de TJLP Redução (661.852) Redução (6.269) Redução 37.715

Cupom de TMS e CDI Redução (543.341) Redução 208.086 Redução 88.852

Cupom de IGP-M Risco de variação de cupons de índices de

preços

Redução 57.740 Manutenção -- Manutenção --

Cupom de INPC Redução 170.661 Manutenção -- Manutenção --

Cupom de IPCA Redução 27.638 Manutenção -- Manutenção --

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas

estrangeiras Aumento 1.232.506 Aumento 737.258 Aumento 685.067

Taxa de câmbio Risco de variação das

taxas de câmbio Redução (234.575) Redução (44.678) Redução (163.417)

Fator de Risco Conceito

Cenário II

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de

juros Aumento (9.996.363) Aumento (9.154.584) Aumento (11.166.486)

Cupom de TR

Risco de variação de cupons de taxas de

juros

Redução -- Redução (4.852.166) Redução (6.125.519)

Cupom de TBF Redução (352) Redução (469) Redução (780)

Cupom de TJLP Redução (316.668) Redução (95.595) Aumento (80.761)

Cupom de TMS e CDI Aumento (18.570) Aumento (7.554) Aumento (26.685)

Cupom de IGP-M Risco de variação de cupons de índices de

preços

Aumento (2.351) Aumento (495.898) Aumento (251.504)

Cupom de INPC Aumento (69.714) Aumento (121.600) Aumento (141.195)

Cupom de IPCA Aumento (18.654) Aumento (1.000.438) Aumento (1.255.405)

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas

estrangeiras Redução (1.015.106) Redução (832.428) Redução (891.220)

Taxa de câmbio Risco de variação das

taxas de câmbio Redução (923.662) Redução (817.437) Redução (817.086)

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

104

Fator de Risco Conceito

Cenário III

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de

juros Aumento (19.333.721) Aumento (17.679.203) Aumento (21.392.017)

Cupom de TR

Risco de variação de cupons de taxas de

juros

Redução -- Redução (9.581.770) Redução (12.216.277)

Cupom de TBF Redução (704) Redução (940) Redução (1.563)

Cupom de TJLP Redução (643.365) Redução (200.331) Aumento (160.217)

Cupom de TMS e CDI Aumento (37.125) Aumento (15.104) Aumento (53.380)

Cupom de IGP-M Risco de variação de cupons de índices de

preços

Aumento (58.167) Aumento (1.075.797) Aumento (539.920)

Cupom de INPC Aumento (138.582) Aumento (240.520) Aumento (278.649)

Cupom de IPCA Aumento (36.488) Aumento (1.886.635) Aumento (2.343.483)

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas

estrangeiras Redução (2.075.278) Redução (1.714.600) Redução (1.842.351)

Taxa de câmbio Risco de variação das

taxas de câmbio Redução (1.847.324) Redução (1.440.874) Redução (1.634.172)

Os cenários utilizados para elaboração do quadro de análise de sensibilidade devem, necessariamente, utilizar situações

de deterioração de, pelo menos, 25% e 50% por variável de risco, vista isoladamente, conforme determina a Instrução

CVM n.º 475/2008. Logo, a análise conjunta dos resultados fica prejudicada. Por exemplo, choques simultâneos de

aumento na taxa pré-fixada de juros e redução no cupom de TR não são consistentes do ponto de vista macroeconômico.

Especificamente com relação às operações de derivativos existentes na Carteira Bancária, as mesmas não representam

risco de mercado relevante para o Banco do Brasil, haja vista que essas posições são originadas, principalmente, para

atender às seguintes situações:

Troca de indexador de remuneração de captações e aplicações de recursos realizadas para atender às

necessidades dos clientes;

Hedge de risco de mercado, cujo objeto e sua efetividade estão descritos na Nota 8.d. Também nessa

operação, a variação na taxa de juros e na taxa de câmbio não produz efeito no resultado do Banco.

Em 30.09.2019, o Banco do Brasil não possuía qualquer operação classificada como derivativo exótico, conforme descrito

na Instrução CVM n.º 475/2008, anexo II.

b) Gerenciamento de Capital

A Resolução CMN n.º 4.557/2017, define o escopo e os requisitos da estrutura de gerenciamento de riscos e da estrutura

de gerenciamento de capital para as instituições financeiras.

Em cumprimento à Resolução, o Conselho de Administração do Banco instituiu o Comitê de Riscos e de Capital (Coris),

definiu o Vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos como o Chief Risk Officer (CRO), responsável pelo

gerenciamento de riscos, e o Diretor de Controladoria como responsável pelo gerenciamento de capital.

O Banco possui mecanismos que possibilitam a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos, inclusive

aqueles não cobertos pelo Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR). As políticas e estratégias de gestão,

bem como o planejamento de capital, possibilitam a visão proativa e a manutenção do capital em níveis compatíveis com

os riscos incorridos pela Instituição. Os testes de estresse são realizados periodicamente e seus impactos são avaliados

sob a ótica de capital.

Os relatórios gerenciais de adequação de capital são reportados para as áreas e para os comitês estratégicos

intervenientes, constituindo-se em subsídio para o processo de tomada de decisão pela Alta Administração do Banco.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

105

O Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (Icaap), implementado no Banco do Brasil em 30.06.2013,

segue o disposto na Resolução CMN n.º 4.557/2017. No Banco, a responsabilidade pela coordenação do Icaap foi

atribuída à Diretoria Gestão de Riscos. Por sua vez, a Diretoria de Controles Internos, área independente e segregada da

estrutura de gerenciamento de capital, é a responsável institucional pela validação do Icaap. Por fim, a Auditoria Interna

detém a responsabilidade institucional por avaliar anualmente o processo de gerenciamento de capital.

Para conhecer mais sobre a gestão do capital no Banco do Brasil, acesse as informações disponíveis no Relatório de

Gerenciamento de Riscos e no Plano de Recuperação na seção Gerenciamento de Riscos no website bb.com.br/ri.

Índice de Basileia

O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e

n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do PRMR em relação aos Ativos Ponderados

pelo Risco (RWA).

A partir de outubro/2013 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do Comitê

de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por Basileia III.

As novas normas adotadas tratam dos seguintes assuntos:

I – nova metodologia de apuração do capital regulamentar, que continua a ser dividido nos Níveis I e II, sendo o Nível I

composto pelo Capital Principal (deduzido dos Ajustes Prudenciais) e Capital Complementar;

II – nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de PR, de

Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal.

Seguem os ajustes prudenciais considerados na apuração do Capital Principal:

ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura;

ativos intangíveis;

ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos

a eles associados;

investimentos, diretos ou indiretos, superiores a 10% do capital social de: entidades assemelhadas a

instituições financeiras, não consolidadas e; sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de

capitalização e entidades abertas de previdência complementar;

participação de não controladores;

créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas

tributárias futuras para sua realização;

créditos tributários de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação;

créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro

líquido;

investimentos superiores a 10% do capital principal de instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, em

instrumentos de capital principal de instituição que não componha o Conglomerado Prudencial;

valor da diferença a menor entre o valor provisionado e o montante dos ajustes resultantes da avaliação

prevista na Resolução CMN n.º 4.277/2013.

Em 28.08.2014, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida no valor de R$ 8.100.000 mil, foi autorizado pelo Banco Central

do Brasil a integrar o Capital Principal, na condição de Elemento Patrimonial.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

106

De acordo com as Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e 4.193/2013, a apuração do PR e do montante do RWA deve ser

elaborada com base nas demonstrações contábeis do Conglomerado Prudencial.

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

PR - Patrimônio de Referência 134.283.463 134.178.484 131.940.068

Nível I 98.497.837 95.289.701 93.106.508

Capital Principal (CP) 72.644.690 71.169.071 68.182.230

Patrimônio Líquido 94.464.003 92.016.168 92.746.041

Instrumento Elegível a Capital Principal 8.100.000 8.100.000 8.100.000

Ajustes prudenciais (29.919.313) (28.947.097) (32.663.811)

Capital Complementar 25.853.147 24.120.630 24.924.278

IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 22.383.650 20.827.050 21.520.963

IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013 (1)

3.469.497 3.293.580 3.403.315

Nível II 35.785.626 38.888.783 38.833.560

Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 35.804.781 38.925.975 38.878.118

Dívidas Subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 - Letras Financeiras

1.728.602 3.270.036 3.222.179

Dívidas Subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013

34.076.179 35.655.939 35.655.939

Recursos captados do FCO (2) 29.336.898 29.336.898 29.336.898

Recursos captados com Letras Financeiras e CDB (3) 4.739.281 6.319.041 6.319.041

Dedução do Nível II (19.155) (37.192) (44.558)

Instrumentos de captação emitidos por instituição financeira (19.155) (37.192) (44.558)

Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 709.536.384 711.490.229 705.465.968

Risco de Crédito (RWACPAD) 613.363.972 624.018.657 614.372.921

Risco de Mercado (RWAMPAD) 18.792.908 26.390.238 30.011.713

Risco Operacional (RWAOPAD) 77.379.504 61.081.334 61.081.334

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) (4) 56.762.911 61.366.032 60.846.440

Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR-PRMR) (5)

77.520.552 72.812.452 71.093.628

Índice de Capital Nível I (Nível I/RWA) (5) 13,88% 13,39% 13,20%

Índice de Capital Principal (CP/RWA) (5) 10,24% 10,00% 9,66%

Índice de Basileia (PR/RWA) (5) 18,93% 18,86% 18,70%

(1) Em 30.09.2019, o Banco do Brasil aplicou o limitador de 30%, conforme estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.° 4.192/2013, sobre os instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007.

(2) Em cumprimento à Resolução CMN n.º 4.679/2018, os saldos do FCO correspondem à aplicação do limitador de 100% ao montante computado no Nível II em 30.06.2018.

(3) Foi considerado o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31.12.2012, aplicando-se sobre ele o limitador de 30% em 30.09.2019 (40% em 2018), conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013.

(4) Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a 8% a partir de 01.01.2019 (8,625% em 2018).

(5) Valores oriundos do DLO (Demonstrativo de Limites Operacionais).

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

107

Ajustes Prudenciais deduzidos do Capital Principal:

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Investimentos superiores e créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 15%)

(13.603.428) (11.895.016) (12.035.881)

Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 10%)

(7.587.341) (4.631.170) (3.777.377)

Ativos intangíveis (4.297.099) (5.777.411) (5.922.632)

Investimentos superiores (excesso dos 10%) (1) (2.369.660) (715.692) (2.581.903)

Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido (2)

(1.824.036) (1.878.196) (1.418.838)

Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados

(116.570) (3.731.833) (6.113.896)

Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura

(47.943) (216.810) (745.055)

Créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação

(45.441) (62.020) (68.203)

Participação de não controladores (3) (24.967) (26) (26)

Valor da diferença a menor entre o valor provisionado e o montante dos ajustes resultantes da avaliação prevista na Resolução CMN n.º 4.277/2013

(2.828) (38.923) --

Total (29.919.313) (28.947.097) (32.663.811)

(1) Refere-se a investimentos superiores em assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, e em sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar.

(2) Aplica-se o disposto na Resolução CMN n.º 4.680/2018, que autorizou a não dedução dos créditos tributários de prejuízos fiscais, reconhecidos no período de 01.01.2018 a 31.12.2019, decorrentes de posição vendida em moeda estrangeira realizada com o objetivo de proporcionar hedge para participação em investimentos no exterior.

(3) A dedução da participação dos acionistas não controladores corresponde à aplicação do §1º, Artigo 9º da Resolução CMN n.º 4.192/2013.

c) Índice de Imobilização e Capital Excedente

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Índice de imobilização 13,90% 14,63% 14,46%

Capital excedente em relação ao índice de imobilização 48.478.497 47.455.103 46.890.446

Conforme definido pelo Bacen, o índice de imobilização indica o percentual de comprometimento do Patrimônio de

Referência com o ativo permanente imobilizado. O índice máximo permitido é de 50%, conforme determina a Resolução

CMN nº 2.669/1999.

O capital excedente se refere à diferença entre o limite de 50% do Patrimônio de Referência e o total de imobilizações.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

108

29 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Lucro Líquido Apresentado na Demonstração do Resultado 12.468.233 9.059.231

Outros Resultados Abrangentes

Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 23.i) (8.342.230) 51.421

Banco do Brasil (7.884.819) 598.694

Subsidiárias no exterior (546.470) (694.487)

Coligadas e controladas 89.059 147.214

IR e CSLL Relacionados aos (Ganhos)/Perdas não Realizados (Nota 23.i) 3.469.288 (475.807)

Outros Resultados Abrangentes líquidos de IR e CSLL (4.872.942) (424.386)

Lucro Abrangente 7.595.291 8.634.845

Lucro Abrangente das Participações dos não Controladores 2.019.390 1.114.110

30 - OUTRAS INFORMAÇÕES

a) Distribuição de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 12.02.2019, no exercício de suas atribuições previstas no artigo

n.º 21 do Estatuto Social do Banco, aprovou a revisão da política específica de remuneração aos acionistas,

estabelecendo, dentre outros pontos, que o lucro líquido do exercício a ser distribuído (payout) via dividendos e/ou juros

sobre capital próprio, será fixado em intervalo percentual do resultado. Para o exercício de 2019, o intervalo definido foi

de 30% a 40% do lucro líquido a ser distribuído como payout.

b) Administração de Fundos de Investimentos

Posição dos fundos de investimentos administrados pela BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores

Mobiliários S.A.

Número de Fundos/Carteiras (em Unidades) Saldo

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018 30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Patrimônio Administrado

834 783 773 1.052.424.168 941.115.807 934.766.840

Fundos de investimentos 823 772 762 1.033.331.114 922.435.286 915.848.581

Carteiras administradas 11 11 11 19.093.054 18.680.521 18.918.259

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

109

c) Informações de Filiais, Subsidiárias e Controladas no Exterior

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Ativo

Grupo BB 96.916.180 88.409.314 93.491.838

Terceiros 86.656.386 85.477.251 87.681.797

TOTAL DO ATIVO 183.572.566 173.886.565 181.173.635

Passivo

Grupo BB 23.193.034 16.845.235 18.649.463

Terceiros 143.877.620 143.451.909 149.257.416

Patrimônio Líquido 16.501.912 13.589.421 13.266.756

Atribuível à controladora 16.185.525 13.215.245 12.946.176

Participação dos não controladores 316.387 374.176 320.580

TOTAL DO PASSIVO 183.572.566 173.886.565 181.173.635

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Lucro 1.898.023 1.031.974

Atribuível à controladora 1.723.589 851.456

Participações dos não controladores 174.434 180.518

d) Recursos de Consórcios

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Previsão mensal de recursos a receber de consorciados 369.235 328.614 312.981

Obrigações do grupo por contribuições 19.087.869 17.132.581 15.911.889

Consorciados - bens a contemplar 17.510.427 15.760.785 14.635.819

(Em Unidades)

Quantidade de grupos administrados 193 213 216

Quantidade de consorciados ativos 911.662 794.505 742.464

Quantidade de bens a entregar a consorciados contemplados 111.408 69.896 41.964

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Quantidade de bens (em unidades) entregues no período 85.549 88.139

e) Cessão de Empregados a Órgãos Externos

As cessões para o Governo Federal são regidas pela Lei n.º 10.470/2002 e pelo Decreto n.º 9.144/2017.

01.01 a 30.09.2019 01.01 a 30.09.2018

Quantidade de Empregados Cedidos(1)

Custo no Período Quantidade de

Empregados Cedidos (1) Custo no Período

Com ônus para o Banco

Entidades sindicais 215 30.400 208 28.091

Outros órgãos/entidades 2 770 2 740

Entidades controladas e coligadas 3 1.930 3 1.931

Sem ônus para o Banco (2)

Governos Federal, Estadual e Municipal 175 -- 199 --

Órgãos externos (Cassi, Previ, Economus, Fusesc e PrevBep) 549 -- 538 --

Entidades dos funcionários 79 -- 79 --

Entidades controladas e coligadas 570 -- 571 --

Total 1.593 33.100 1.600 30.762

(1) Posição no último dia do período.

(2) No período de 01.01 a 30.09.2019, o Banco foi ressarcido em R$ 340.008 mil (R$ 367.473 mil no período de 01.01 a 30.09.2018), referente aos custos com empregados cedidos sem ônus.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

110

f) Remuneração de Empregados e Dirigentes

Remuneração mensal paga aos funcionários e à Administração do Banco do Brasil (Em Reais):

30.09.2019 31.12.2018 30.09.2018

Menor salário 2.977,70 2.854,66 2.854,66

Maior salário 49.822,18 47.763,57 47.763,57

Salário médio 6.838,03 6.677,30 6.492,30

Presidente 68.781,86 68.781,86 68.781,86

Vice-presidente 61.564,83 61.564,83 61.564,83

Diretor 52.177,45 52.177,45 52.177,45

Conselho Fiscal 5.948,54 5.948,54 5.948,54

Conselho de Administração 5.948,54 5.948,54 5.948,54

Comitê de Auditoria - Titular 46.959,71 46.959,71 46.959,71

Comitê de Riscos e de Capital 46.959,71 46.959,71 46.959,71

g) Política de Seguros de Valores e Bens

Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco do Brasil contrata, para seus valores e

bens, seguros considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

Seguros vigentes em 30.09.2019

Riscos Cobertos Valores Cobertos Valor do Prêmio

Seguro imobiliário para as imobilizações próprias relevantes 1.470.887 12.963

Seguro de vida e acidentes pessoais coletivo para a Diretoria Executiva (1) 309.140 636

Demais 6.286 82

Total 1.786.313 13.681

(1) Refere-se à cobertura individual dos membros da Diretoria Executiva.

h) Reorganização institucional Banco do Brasil

Em 29.07.2019, o Banco do Brasil comunicou ao mercado que foi aprovado pelo Conselho de Administração um conjunto

de ações para reorganização institucional.

Dentre as ações aprovadas, consta a revisão e o redimensionamento da estrutura organizacional do Banco nos níveis

estratégico (direção geral), tático (superintendências), de apoio (órgãos regionais) e de negócios (agências).

A implementação das ações ocorrerá no 2º semestre de 2019, com destaque para:

a) Criação de Unidade Inteligência Analítica, em linha com o objetivo de acelerar a transformação digital;

b) Criação de 42 novas Agências Empresas, transformação de 333 agências em Postos de Atendimento Avançado

(PAA) e outros 49 PAAs em agências.

Nesse mesmo contexto, em 20.08.2019, o Banco do Brasil comunicou que foram finalizadas as etapas de manifestação

de interesse e de validação dos desligamentos no âmbito do Programa de Adequação de Quadros (PAQ) com a validação

de desligamento de 2.367 funcionários. O PAQ tinha por objetivo regularizar vagas e excessos em dependências e praças

otimizando a distribuição da força de trabalho nas unidades do Banco. Estima-se impacto de R$ 260 milhões em despesas

com a operação de adequação e economia anual de R$ 490 milhões a partir de 2020.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

111

i) Parceria Estratégica com UBS A.G.

Em 23.09.2019, o Banco do Brasil comunicou ao mercado que firmou Memorando de Entendimentos de caráter não

vinculante com o UBS A.G. (UBS), com vistas ao estabelecimento de parceria estratégica para atuação em atividades de

banco de investimentos e de corretora de valores no segmento institucional no Brasil e em determinados países da

América do Sul. Espera-se que a parceria entregue a seus clientes soluções completas, além de trazer benefícios

adicionais aos stakeholders.

Os termos e condições definitivos a serem estabelecidos no Acordo de Associação ainda estão em discussão. A intenção

é que o UBS seja acionista majoritário (50,01%) da parceria, que seria estabelecida pela contribuição de ativos do Banco

e do UBS.

O estabelecimento efetivo da parceria depende da finalização das negociações entre as partes, da formalização de

eventuais instrumentos vinculantes, bem como das aprovações internas e de todos os órgãos e instâncias competentes.

31 - EVENTOS SUBSEQUENTES

Proposta de redução do capital da BB Seguridade

O Conselho de Administração da BB Seguridade Participações S.A. (BB Seguridade), empresa controlada do Banco do

Brasil, aprovou, em reunião realizada em 25.09.2019, a submissão de proposta à Assembleia Geral Extraordinária de

acionistas para redução do capital social no montante de R$ 2,7 bilhões, sem cancelamento de ações, por considerá-lo

excessivo, nos termos do artigo 173 da Lei nº 6.404/76.

Em 30.10.2019, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária da BB Seguridade a proposta submetida para redução

do capital social, que se tornará efetiva 60 (sessenta) dias após a publicação da ata da Assembleia.

Com a aprovação, é estimado que o BB receberá, a título de restituição de parte do valor de suas ações, o montante

aproximado de R$ 1,8 bilhão. O referido montante não impactará o resultado do BB.

Oferta pública de ações

Em 03.10.2019, o Banco do Brasil comunicou ao mercado que foram disponibilizados Aviso ao Mercado e Prospecto

Preliminar da oferta pública de distribuição secundária de 132.506.737 ações ordinárias de emissão do Banco, sendo

68.506.737 ações de titularidade do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FI-FGTS) e

64.000.000 de ações mantidas em tesouraria pelo Banco.

Em 23.10.2019, foi comunicado o encerramento da oferta pública de distribuição secundária das ações ordinárias, ao

preço de R$ 44,05 por ação. A alienação das 64.000.000 de ações mantidas em tesouraria pelo Banco gerou impacto

positivo no Patrimônio Líquido do Banco no montante de R$ 2.775.651 mil, a ser registrado em Reserva de Capital no

decorrer do 4º trimestre de 2019.

Cassi

Em 22.07.2019, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou a Resolução Operacional n.º 2.439, que

instaura a direção fiscal na Cassi. A ANS esclarece que o regime de direção fiscal não é uma intervenção. A agência

nomeou um diretor fiscal, sem poderes de gestão na operadora, para avaliar presencialmente a situação da Cassi. Cabe

ao diretor analisar as medidas saneadoras propostas pela operadora e subsidiar a ANS em suas decisões. A direção

fiscal tem duração de até 365 dias, podendo ser renovado o regime.

Após 90 dias de auditoria contábil financeira, a ANS emitiu a Instrução Diretiva nº 12, datada de 23.10.2019, ratificando

que a Caixa de Assistência cumpre os preceitos exigidos pelos normativos de controle contábil e recomendando dois

ajustes pontuais. Além disso, a Diretora Fiscal deu o prazo de 30 dias para que seja apresentado um Programa de

Saneamento, que deve conter ações e metas para reverter todos os indicadores que estão em desconformidade.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

112

Em 31.10.2019, o Banco comunicou que o Conselho Diretor aprovou nova proposta de reforma estatutária apresentada

pelo Conselho Deliberativo da Cassi. Caso seja aprovada (aprovação depende da anuência dos associados), são

previstas:

a) Despesa adicional de até R$ 588 milhões em 2019; e

b) Liquidação antecipada pelo Banco de obrigação contratual de R$ 450,9 milhões referentes ao ressarcimento do

déficit do Grupo de Dependentes Indiretos, valor já provisionado, que não impactará no resultado.

O aumento estimado das despesas não impacta o passivo atuarial, calculado de acordo com a Deliberação CVM 695.

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A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL"), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro são entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada "Deloitte Global") não presta serviços a clientes. Consulte www.deloitte.com/about para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro. A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. A Deloitte atende a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500®, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em mais de 150 países, trazendo capacidades de classe global, visões e serviços de alta qualidade para abordar os mais complexos desafios de negócios dos clientes. Para saber mais sobre como os cerca de 286.200 profissionais da Deloitte impactam positivamente nossos clientes, conecte-se a nós pelo Facebook, LinkedIn e Twitter.

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#interna

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE A REVISÃO DE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS CONSOLIDADAS

Ao Conselho de Administração, aos Administradores e aos Acionistas do

Banco do Brasil S.A.

Brasília - DF

Introdução

Revisamos o balanço patrimonial consolidado do Banco do Brasil S.A. (“Banco”) em 30 de setembro de

2019, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de

caixa para o período de nove meses findo naquela data, incluindo o resumo das principais políticas

contábeis e demais notas explicativas.

A Administração do Banco é responsável pela elaboração e apresentação adequada das demonstrações

contábeis intermediárias consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis

às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN. Nossa responsabilidade é a

de expressar uma conclusão sobre essas demonstrações contábeis intermediárias consolidadas com base

em nossa revisão.

Alcance da revisão

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações

intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade

e ISRE 2410 - “Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity”,

respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações,

principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis, e na aplicação de

procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é

significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e,

consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos

significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de

auditoria.

Conclusão sobre as demonstrações contábeis intermediárias consolidadas

Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as

demonstrações contábeis intermediárias consolidadas não apresentam adequadamente, em todos os

aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco em 30 de setembro de 2019, o

desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o período de nove meses findo nessa data,

de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar

pelo BACEN.

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Outros assuntos

Demonstração do valor adicionado

As demonstrações contábeis intermediárias consolidadas anteriormente referidas incluem a demonstração

do valor adicionado (“DVA”) referente ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2019,

elaboradas sob a responsabilidade da Administração do Banco, cuja apresentação está sendo realizada de

forma voluntária. Essa demonstração foi submetida a procedimentos de revisão executados em conjunto

com a revisão das demonstrações contábeis intermediárias, com o objetivo de concluir se ela está

conciliada com as demonstrações contábeis intermediárias e os registros contábeis, conforme aplicável, e

se sua forma e o seu conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC

09 – Demonstração do Valor Adicionado. Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de

nenhum fato que nos leve a acreditar que essa demonstração do valor adicionado não está adequadamente

apresentada, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nessa norma e de forma

consistente em relação às demonstrações contábeis intermediárias consolidadas tomadas em conjunto.

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior e revisão dos valores correspondentes ao

terceiro trimestre do exercício anterior

Os valores correspondentes relativos ao balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2018

foram anteriormente auditados por outro auditor independente, que emitiu relatório datado de 12 de

fevereiro de 2019, sem ressalva.

Os valores correspondentes relativos ao balanço patrimonial consolidado em 30 de setembro de 2018 e às

demonstrações intermediárias do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do

valor adicionado para o período de nove meses findo nessa data foram anteriormente revisados por outro

auditor independente, que emitiu relatório datado de 5 de novembro de 2018, sem ressalva.

Brasília, 4 de novembro de 2019

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Luiz Carlos Oseliero Filho

Auditores Independentes Contador

CRC nº 2 SP 011609/O-8 “F” DF CRC nº 1 SP 234751/O-6

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

115

DECLARAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DIRETOR SOBRE

AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em conformidade com o artigo 25, inciso VI, da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que revisamos as

Demonstrações Financeiras do Banco do Brasil S.A. relativas ao período findo em 30 de setembro de 2019 e, baseados

nas discussões subsequentes, concordamos que tais Demonstrações refletem adequadamente, em todos os aspectos

relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados.

Brasília (DF), 04 de novembro de 2019.

Rubem de Freitas Novaes

Presidente

Antônio Gustavo Matos do Vale Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo

Vice-Presidência de Gestão de Pessoas, Suprimentos e Operações

Vice-Presidência de Gestão Financeira e de Relações com Investidores

Carlos Motta dos Santos Carlos Renato Bonetti

Vice-Presidência de Distribuição de Varejo Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos

Fabio Augusto Cantizani Barbosa

Ivandré Montiel da Silva

Vice-Presidência de Tecnologia Vice-Presidência de Agronegócios

João Pinto Rabelo Júnior Marcio Hamilton Ferreira

Vice-Presidência de Governo

Vice-Presidência de Negócios de Atacado

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

116

DECLARAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DIRETOR SOBRE O

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Em conformidade com o artigo 25, inciso V, da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que, baseados em

nosso conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados

de auditoria, concordamos com as opiniões expressas no parecer da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores

Independentes, de 04.11.2019, não havendo qualquer discordância.

Brasília (DF), 04 de novembro de 2019.

Rubem de Freitas Novaes

Presidente

Antônio Gustavo Matos do Vale Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo

Vice-Presidência de Gestão de Pessoas, Suprimentos e Operações

Vice-Presidência de Gestão Financeira e de Relações com Investidores

Carlos Motta dos Santos Carlos Renato Bonetti

Vice-Presidência de Distribuição de Varejo Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos

Fabio Augusto Cantizani Barbosa

Ivandré Montiel da Silva

Vice-Presidência de Tecnologia Vice-Presidência de Agronegócios

João Pinto Rabelo Júnior Marcio Hamilton Ferreira

Vice-Presidência de Governo

Vice-Presidência de Negócios de Atacado

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2019

MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTE

Rubem de Freitas Novaes

VICE-PRESIDENTES

Antônio Gustavo Matos do Vale

Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo

Carlos Motta dos Santos

Carlos Renato Bonetti

Fabio Augusto Cantizani Barbosa

Ivandré Montiel da Silva

João Pinto Rabelo Júnior

Marcio Hamilton Ferreira

DIRETORES

Alexandre Alves de Souza

Ana Paula Teixeira de Sousa

Camilo Buzzi

Carla Nesi

Cicero Przendsiuk

Daniel André Stieler

Edson Rogério da Costa

Eduardo Cesar Pasa

Ênio Mathias Ferreira

Erik da Costa Breyer

Fabiano Macanhan Fontes

Gerson Eduardo de Oliveira

Gustavo de Souza Fosse

José Avelar Matias Lopes

José Eduardo Moreira Bergo

José Ricardo Fagonde Forni

Lucinéia Possar

Luiz Claudio Batista

Marco Túlio de Oliveira Mendonça

Marco Túlio Moraes da Costa

Marcos Renato Coltri

Marvio Melo Freitas

Mauricio Nogueira

Ronaldo Simon Ferreira

Simão Luiz Kovalski

Thompson Soares Pereira César

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Débora Cristina Fonseca

Guilherme Horn

Hélio Lima Magalhães

Luiz Serafim Spinola Santos

Marcelo Serfaty

Paulo Roberto Evangelista de Lima

Rubem de Freitas Novaes

Waldery Rodrigues Júnior

CONSELHO FISCAL

Aldo César Martins Braido

Aloisio Macário Ferreira de Souza

Mauricio Graccho de Severiano Cardoso

COMITÊ DE AUDITORIA

Antônio Carlos Correia

Luiz Serafim Spinola Santos

Marcos Tadeu de Siqueira

CONTADORIA

Eduardo Cesar Pasa

Contador Geral

Contador CRC-DF 017601/O-5

CPF 541.035.920-87

Adelar Valentim Dias

Contador CRC-DF 022560/O

CPF 296.062.179-49

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3º Trimestre de 2019