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(91) 8472-9998 alefilizzola@yahoo. com.br 1 UFMG - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS ANÁLISE DO FLUXO DE INFORMAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO PARA WEBSITE NITEG Pós-graduação em GEI Disciplina: Princípios de Tecnologia e Sistemas de Informação Professor: Renato Rocha Souza Equipe: Alessandro Filizzola Amanda Navarro Gleicilane Franco Patricia Canarim BELO HORIZONTE, 19 DE MAIO DE 2010

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UFMG - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

ANÁLISE DO FLUXO DE INFORMAÇÃO PARA O

DESENVOLVIMENTO

DE UM PROJETO PARA WEBSITE

NITEG

Pós-graduação em GEI

Disciplina: Princípios de Tecnologia e

Sistemas de Informação

Professor: Renato Rocha Souza

Equipe:

Alessandro Filizzola

Amanda Navarro

Gleicilane Franco

Patricia Canarim

BELO HORIZONTE, 19 DE MAIO DE 2010

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Sumário

Tema 3

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Definição do universo do trabalho 3

Apresentação 3

Metodologia 4

Desenvolvimento 5

Atendimento ................................................................................................ 5

Planejamento ............................................................................................... 6

Produção ...................................................................................................... 7

Programação ................................................................................................ 7

Finalização e Publicação ............................................................................... 7

Principais tecnologias envolvidas no manejo informacional 8

Avaliação para Organização da Documentação Eletrônica 10

Conclusão 13

Anexo 1 ....................................................................................................... 14

Anexo 2 ....................................................................................................... 17

Anexo 3 ....................................................................................................... 18

Anexo 4 ....................................................................................................... 20

Referênicias Bibliográficas 22

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Tema

Análise do fluxo de informação para o desenvolvimento de um projeto para

website.

Objetivos

Identificação e análise macro do processo informacional entre o cliente e os

principais departamentos de um estúdio de produção de conteúdo para web.

Definição do universo do trabalho

O objeto deste estudo vai desde a primeira reunião de coleta de informações

(briefing), até o momento em que a programação final do produto e a sua publicação é

realizada. Ou seja, questões referentes a captação de clientes ou a promoção externa

deste produto não serão abordadas aqui.

Apresentação

O atual trabalho tem como objetivo identificar e sistematizar os principais

critérios de informação envolvidos no processo de criação e desenvolvimento de um

serviço ou produto. Neste caso, ficou estabelecido o desenvolvimento de um projeto

web para um cliente que já foi, ou seja, que já contratou o serviço que será

desenvolvido.

O trabalho aqui proposto abordará os principais percursos e os desvios que

ocorrem na elaboração de um projeto, partindo da 1ª reunião de coleta de

informações (briefing), até a publicação final do produto (website). Ele ainda vai

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sugerir operações que tornarão o processo mais eficiente, proporcionando aos

integrantes do grupo uma percepção do processo de informação neste tipo de firma.

Metodologia

Baseado na experiência profissional dos integrantes, este estudo irá descrever

o processo para a publicação de um website, apresentando dessa forma os passos que

devem ser tomados, bem como as dificuldades de aplicação no decorrer do processo.

Serão identificadas também possibilidades de alteração na rotina, como a inclusão de

novas tecnologias e a adaptação de alguns “passos”.

Um dos mais recorrentes problemas enfrentados encontra-se na coleta e

validação dos objetivos e informações oferecidas pelo cliente. Neste processo é

comum a dificuldade que o cliente tem em saber o que quer ou delimitar suas reais

necessidades. Ele apenas identifica a demanda da elaboração de um website para ter

também uma representação na web, afinal, a importância deste posicionamento tem

sido assunto recorrente em diversos meios. Portanto cabe à prestadora de serviços

orientar a coleta de briefing e ter habilidade para sintetizar as necessidades

apresentadas pelo cliente e propor soluções adequadas a elas.

Na conclusão deste trabalho, o grupo irá propor soluções e sugestões para o

processo, tornando-o mais rápido e de fácil replicação/reutilização em projetos

futuros. Será mostrado então, um fluxograma final de avaliação do processo com as

melhorias sugeridas. Nele serão observas as alterações sugeridas a partir do estudo de

fluxo inicial.

Para melhor entendimento fica definido que os termos clientes, empresa,

firma, organização são identificadores da empresa contratante, que deseja ter uma

“existência” (ou ainda: iniciar-se no mundo digital) digital. Profissionais de processos,

webdesigners, atendimento, analistas de sistemas, conteudistas, atendimento e

prestadora de serviço são termos da contratada, que vai desenvolver o sistema web.

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Desenvolvimento

ATENDIMENTO

O trabalho com o cliente começa com a marcação de uma reunião (por

telefone ou skype, e-mail de confirmação) e a definição dos participantes - é

importante a participação dos “tomadores de decisão” da empresa nesse encontro. A

reunião é para levantamento de dados estratégicos da firma como o plano de metas e

objetivos. A prestadora de serviço vai tomar conhecimento do negócio do cliente:

produto, público-alvo, missão, valores, como a empresa se apresenta ao mercado,

como ela é percebida por clientes e concorrentes, objetivos e metas a serem

alcançadas, direcionamento desejado para o website, disponibilidade de locação de

recursos, entre outros fatores que serão relevantes para o trabalho.

Dessa forma, a prestadora de serviço vai conhecer o cliente. Se ele é

organizado, estruturado e, principalmente, sábio quanto à sua demanda. É comum

clientes terem o desejo de obter um website sem conhecimento sobre seu

funcionamento e como esta nova ferramenta pode afetar os negócios. Neste momento

- mesmo não sendo de responsabilidade da contratada - esta deve informar ao cliente

sobre o mercado digital e orientar quanto ao melhor uso deste website dentro das

necessidades e estrutura operacional declaradas pelo contratante. Mais que

desenvolver um produto e o entregar, a prestadora de serviço deve ir além e esforçar-

se por estabelecer um vínculo de confiança e cativar o cliente

A condução desta coleta de informações mais estratégica é de suma

importância para o desenvolvimento do trabalho, pois o que aqui se define será

utilizado no produto. Dessa forma, é extremamente necessário o conhecimento real

das necessidades do cliente e das limitações existentes, tais como financeiras, alcance

geográfico da organização, segmentação do público pretendido por atitudes e hábitos

de consumo, etc.

Todas estas informações e ainda outras definidas como conteúdo do site, estilo,

layout da página, funcionalidades requeridas, entre outras, resultarão em um

documento chamado “Briefing”. Há diversas definições para Briefing e usos diversos.

Aqui vamos trabalhar com sua utilização no mercado publicitário, que foi de onde

originou o uso deste termo para o desenvolvimento de website. Pontos a serem

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abordados de forma clara e objetiva pelo documento: dados da empresa, objetivos

esperados, produto a ser trabalhado, dados técnicos do produto, perfil da empresa,

avaliação do mercado e da concorrência, além de outras observações.

Vale ressaltar que após o preenchimento e redação final do briefing, ele deve

ser enviado ao cliente para sua leitura, análise e aprovação. Com o documento

aprovado pelo cliente, a contratada ganha um suporte para o trabalho e um aliado

contra possíveis mal entendidos. Caso o documento não ganhe aprovação imediata, o

processo deverá ser repetido até que as informações estejam corretas e de acordo

com o cliente.

Pontos importantes a serem abordados no briefing

Dados do cliente e do produto

Conteúdo, desenvolvimento de

Identidade visual

Navegação e ergonomia

Programação

PLANEJAMENTO

Com o Briefing definido, inicia-se o Planejamento Estratégico e a previsão de

recursos disponíveis. Começa análise do material do briefing e dos levantamentos de

mercado para o cliente. Será definido também o formato mais adequado para atender

aos objetivos propostos. As opções mais comuns estão entre: website, blog, redes

sociais, ou ainda um misto entre eles.

Com esta etapa estabelecida, começa o levantamento dos itens que constarão

na página eletrônica do cliente: aplicação da identidade visual da empresa

contratante, conteúdo (imagens, textos, vídeos, relacionamento), como será a

navegação, programação, usabilidade e acessibilidade.

A partir daí, é preparada uma estrutura de apresentação (em powerpoint,

fluxograma, desenho, imagem, etc), onde é mostrada ao cliente a proposta de

desenvolvimento do produto - este momento é delicado, pois é comum o cliente

confundir esta apresentação das funcionalidades com o leiaute final. Aqui as funções

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apresentadas são descritas com suas disposições dentro do website, definindo o

caminho da navegação. Neste ponto será determinado também o que vai constar na

capa do site (página inicial), nas páginas internas, nas chamadas camadas de

disposição de conteúdo do sítio.

Aguardar a resposta sobre o planejamento do projeto e somente mediante

aprovação assinada pelo cliente, iniciar o trabalho produção do website.

PRODUÇÃO

Em paralelo na etapa de produção, os webdesigners começam o trabalho de

definir o layout para o sistema. Os profissionais de conteúdo vão estabelecer o estilo

de linguagem a ser adotada pelo website.

Após acordado o conteúdo e formato do website idealizado na etapa de

produção, o cliente deverá assinar a ordem de serviço para dar início ao trabalho de

programação. Caso não haja uma resposta positiva, a etapa precisa ser reavaliada pela

contratada e adequada às exigências do cliente.

PROGRAMAÇÃO

O desenvolvimento final do website se faz com o início da programação pelos

profissionais da área de sistemas. Estes vão “escrever” linhas de códigos que, seguindo

as orientações da arquitetura da informação e os layouts, unificarão todas as

informações do planejamento. Em conseqüência, será disponibilizado em um

endereço de teste, normalmente no servidor da empresa prestadora de serviço, do

website desenvolvido para o cliente.

FINALIZAÇÃO E PUBLICAÇÃO

O sistema em ambiente teste está sem informações básicas de comunicação

com o usuário, por isso é preciso alimentá-lo com conteúdo. A prestadora de serviço

irá então cadastrar as informações as básicas que ainda estiverem faltando para o

lançamento oficial do site.

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Neste mesmo ambiente, um teste será apresentado ao cliente para

conhecimento e considerações. Importante realçar aqui que, uma vez o sistema

desenvolvido, entende-se que todas as etapas anteriores foram apresentadas e

aprovadas pelo cliente, e poucas alterações de projeto poderão ser efetuadas sem que

haja uma revisão de custos, principalmente quanto ao layout e programação da

página.

No ambiente teste o cliente será preparado para utilizar a área administrativa

do sistema. O prestador de serviços também fornecerá ao cliente senhas e outras

informações de uso.

Questões sobre a publicação definitiva precisam ser resolvidas. São

informações quanto a hospedagem, endereço de domínio, acesso remoto ao servidor

da empresa e afins.

Com estas informações e com o período de treinamento encerrado, a

prestadora de serviço fará a publicação definitiva do sistema. O cadastro de conteúdo

pode ser alimentado pela empresa prestadora de serviço, desde que isto seja

acordado pelo contrato.

Depois da publicação definitiva do produto, considera-se o trabalho

compreendido neste estudo concluído junto ao cliente. Na prestadora do serviço, há

ainda a catalogação do estudo de caso do projeto e arquivamento de todos os

documentos envolvidos e ou produzidos. Então considerar-se-a inteiramente concluído

o trabalho de concepção e produção do website.

Principais tecnologias envolvidas no manejo

informacional

Como o foco deste trabalho é uma análise macro do processo informacional

entre cliente e os principais departamentos de um estúdio de produção de conteúdo

para web, as tecnologias observadas para este projeto não incluem programas gráficos

e de programação web, e sim, as que dizem respeito à coleta e gerenciamento de

dados, informação e conhecimento, que são o tema elegido como relevante nesta

instância.

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As principais tecnologias observadas durante o processo de produção estudado foram:

Telefone: Trato de informações rápidas e urgentes.

Outlook: Gerenciamento de e-mails; agenda eletrônica de tarefas e

compromissos; agenda de contatos; gerenciamento de cronogramas;

calendário.

Word: Criação de relatórios, redação de conteúdos, ordens de serviço.

Sistema operacional (Windows neste caso): Arquivamento, manejo de

documentos e arquivos digitais.

Excel: Planilhas e orçamentos.

MSN: Supre o papel da intranet e extranet. Comunicação interna e externa

entre departamentos, clientes e fornecedores.

Avaliação de uso eficiente dentro do modelo pré-existente

- Marcação de reunião: por meio de telefone ou skype, sendo registrada por e-

mail (por onde também será enviada a pauta da reunião). Sugestão → Utilização de

Gmail com recibo de confirmação de leitura da mensagem, certeza do recebimento da

mensagem;

- Utilização de Agenda on-line: todos os envolvidos ficam cientes de datas e

horários, evitando possíveis esquecimentos ou mal entendidos. Sugestão → utilização

do GoogleDocs .

- Reunião via vídeo-conferência: para proporcionar remissão de tempo em

atividades presenciais (locomoção, participação de membros em diversos locais, troca

de materiais em real-time). Sugestão → utilização de Google Talk ou skype.

- Briefing efetivo e específico: possuir relatfório de briefing pré-formatado com

possibilidade de adequação ao cliente. Sugestão → Aprimorar os questionários e

excluir questões não pertinentes ao cliente em questão. Adotar modelo de pauta

semiestruturada com possibilidade de adaptações de acordo com as pertinências de

cada caso. Essa medida vai diminuir o acúmulo de informações desnecessárias e

também dará agilidade ao processo.

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Avaliação para Organização da Documentação

Eletrônica

A informação em formato digital é extremamente suscetível a intervenções não

autorizadas (perda, adulteração e destruição), degradação física e obsolescência

tecnológica (hardware, software e formatos), o que compromete sua qualidade e

integridade.

É necessário, portanto, que os organizadores e os usuários dos arquivos

adotem procedimentos e práticas para criarem e manterem documentos fidedignos,

autênticos, acessíveis e preserváveis.

Considerável parte das empresas deste setor trabalha com um modelo que não

possui nenhuma política ou procedimento formal para organização da documentação

(arquivos eletrônicos) gerada pela prestação de serviços. A organização é baseada em

uma estrutura de assuntos como segue abaixo:

Material fornecido pelo cliente

Relatórios de atendimento

Pesquisa de imagens

Banco de imagens

Arquivos de Estudo

Arquivos aprovados – “finais”, “arquivos de saída”

etc...

Recomendações:

A empresa deve adotar um Sistema de Gestão de Documentos que considere

todas as categorias de documentos:

- documentos correntes (aqueles que estão em curso),

- documentos intermediários (não são mais de uso corrente mas aguardam

destinação)

- documentos permanentes (de valor histórico, probatório e informativo que

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devem ser definitivamente preservados).

Este sistema deve incluir indexação, gestão de armazenamento, controle de

versões, integração direta com outras aplicações e ferramentas para recuperação dos

documentos, como por exemplo as ferramentas de GED.

A empresa deve verificar o conteúdo das pastas e arquivos e a existência de

duplicidade de arquivos.

Ela deve criar uma tabela de temporalidade dos documentos e definir a

estrutura de assuntos dos arquivos eletrônicos, verificando e considerando:

• facilidade de acesso e recuperação da informação;

• estrutura de assuntos (pastas e sub-pastas) necessária para comportar os

documentos gerados pelas atividades específicas e administrativas de cada

setor;

• necessidade de compartilhamento de informações dentro da empresa,

• necessidade de definição de parâmetros para a exclusão de arquivos,

baseados nas orientações ditadas na Tabela de Temporalidade de Documentos,

• necessidade de definição de critérios para a denominação dos arquivos,

baseados em um Código de Classificação de Documentos.

Cada novo arquivo eletrônico, gerado ou recebido, deve ser salvo na pasta

referente ao assunto tratado, dentro da estrutura de assuntos já definida no Código de

Classificação de Documentos.

É muito importante também que a empresa defina uma política de segurança

do arquivo. Para isto é necessário que os documentos estejam completos, isto é,

devem conter elementos suficientes que assegurem sua capacidade de sustentar os

fatos que atesta: data, hora e lugar da produção, da transmissão e do recebimento;

assinatura; nome do autor, do destinatário e do redator; assunto, código de

classificação etc;

Sugestão de implemento de software pra otimização da gestão de informação

para o modelo de empresas estudado.

Uso de um programa de gestão de agência de publicidade. Com esta

ferramenta a agência terá a possibilidade de ter todo o processo estruturado, as

etapas processadas com acompanhamento, arquivamento e registro histórico. Além de

disponível de qualquer lugar, através da internet pela concepção de alocação em

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nuvem, com hierarquização de senhas para os clientes e profissionais envolvidos.

Software para otimização sugerido: Publimanager (http://www.publi.com.br )

Aspectos positivos centralização de toda a informação num sistema único e da agência/Studio

interligação de todos os departamentos

acesso com hierarquia de permissões a todos os dados e informações do

projeto

redação de relatórios e ordens de serviço

orçamentos

cronogramas

geração de relatórios a partir de heurísticas do próprio sistema

Histórico, arquivamento e indexação do andamento e de todos os dados e

informações dos projetos

Alocação em nuvem

Aspectos negativos Além do aporte inicial este sistema também exige uma mensalidade dos

usuários. O custo relativamente alto pode torná-lo inviável para pequenos

negócios, porém ele também oferece a possibilidade de implantá-lo por

módulos de acordo com a necessidade e desejo dos clientes.

Apesar de ser um sistema poderoso e eficiente, exige um grande preparo da

cultura organizacional antes da implantação, pois muitos de seus recursos são

sub-utilizados, ou mesmo não utilizados, devido à resistência e despreparo das

equipes que irão trabalhar com ele.

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Conclusão

Todo processo de informação é complexo e possui diversas variantes. Os

trabalhos desenvolvidos buscam uma uniformidade nos processos, mas estes podem

sofrer, e sofrem alterações, de acordo com o ambiente de negócio. Por mais que uma

agência tenha seu processo este é diretamente afetado pelas condições de trabalho do

cliente. O que sugerimos é que estas variantes sejam diminuídas em quantidade e

fiquem dentro de um parâmetro pré-estabelecido tornando-se um ambiente

conhecido. Assim, os projetos futuros serão desenvolvidos de forma semelhante,

prevenindo erros recorrentes e propiciando a manutenção de um padrão de eficiência

e qualidade. Para um processo informacional adequado, eficiente e produtivo, o grupo

propõe a inclusão de uma nova tecnologia, a inserção de novos hábitos e a adaptação

destes para proporcionar agilidade ao processo de trabalho.

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ANEXO 1

Primeiro estudo de avaliação do processo. Focado no atendimento.

Muito focado no processo de interação com o cliente, este fluxo excedia aos

limites do estudo e não abordava o trâmite da informação através dos setores de

planejamento, produção e programação transversalmente pela firma prestadora de

serviço.

CONTEÚDO RETIRADO ATENDENDO AO PEDIDO DE UM DOS COLABORADORES

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CONTEÚDO RETIRADO ATENDENDO AO PEDIDO DE UM DOS COLABORADORES

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CONTEÚDO RETIRADO ATENDENDO AO PEDIDO DE UM DOS COLABORADORES

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ANEXO 2

Segundo estudo de avaliação do processo. Contempla os principais setores e etapas envolvidos.

Neste fluxo foram incluídos os percursos da informação do brifing à entrega do

produto, com foco no processo da organização e contemplando o envolvimento dos

setores de atendimento, planejamento, produção e programação. A disposição do

fluxo foi concebida de maneira a agrupar os setores a fim de facilitar a visualização do

envolvimento de cada um deles.

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ANEXO 3

Terceiro estudo de avaliação do processo. Prioriza o fluxo linear de entendimento do processo.

Neste terceiro e último fluxograma, as “infovias” foram enxugadas e o passo a

passo das etapas de concepção e desenvolvimento de um website organizado em

blocos de tarefa seqüenciais.

A arte poderia ter sido vetorizada como no primeiro estudo, porém, foi decisão

da equipe preservar o desenvolvimento manual por duas razôes: a) não era exigência

do projeto quanto á forma de apresentação ou formatação do fluxograma; b) o

objetivo do trabalho entende-se por alcançado, uma vez que os processos foram

estudados, avaliados e otimizações apresentadas; c) desta maneira ficam evidenciadas

diferentes maneiras de construção do fluxo, além de comprovar sua eficiência como

ferramenta de análise, reflexão e demonstração, independentemente do domínio de

programas gráficos ou específicos para isto.

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ANEXO 4

Simbologia básica utilizada na elaboração dos fluxogramas.

PADRONIZAÇÃO DO FLUXOGRAMA DOS PROCESSOS DO 11º CT SÍMBOLOS MAIS UTILIZADOS E SIGNIFICADOS

Terminal:

INICIA OU TERMINA UMA ROTINA OU UM PROCESSO QUALQUER, DEVENDO

SER COLOCADO DENTRO DO SÍMBOLO SUA IDENTIFICAÇÃO: INÍCIO OU

TÉRMINO

Documento:

SERVE PARA IDENTIFICAR O DOCUMENTO QUE ENTRA NO FLUXO, DEVENDO

SEU NOME OU SUA SIGLA SER COLOCADO EM SEU INTERIOR E SUA

REPRESENTAÇÃO COM O TOTAL DE VIAS CORRESPONDENTE.

Operação:

IDENTIFICA QUALQUER PROCESSAMENTO QUE SE EFETIVE NUM FLUXO DE

TRABALHO E QUE NÃO POSSA SER TRADUZIDO POR SÍMBOLO PRÓPRIO. USAR

VERBO NO INFINITIVO.

Conferência:

INDICA QUALQUER EXAME, CONFERÊNCIA OU INSPEÇÃO NO FLUXO DE

TRABALHO.

Arquivamento/Armazenagem:

IDENTIFICA O ARQUIVAMENTO NO FLUXO OU ARMAZENAGEM EM CARÁTER

DEFINITIVO (INSCREVER-SE NO INTERIOR DO SÍMBOLO O TIPO DE

ARQUIVAMENTO: ALFABÉTICO, NUMÉRICO, CRONOLÓGICO, ETC)

Pendente:

INDICA FLUXO EM PARADA TEMPORÁRIA, AGUARDANDO ALGUM TIPO DE

PROVIDÊNCIA PARA PODER PROSSEGUIR. É IMPORTANTE COLOCAR EM SEU

INTERIOR

Conector de páginas:

TRANSFERE O FLUXO DE UMA PÁGINA PARA OUTRA. FOLHA 1 É A ORIGEM E

FOLHA 2 O DESTINO.

Conector de rotina:

UTILIZADO PARA TRANSPORTAR A ROTINA DE UMA COLUNA PARA OUTRA, NA

MESMA PÁGINA. DEVE-SE COLOCAR UM NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO NO

INTERIOR DO SÍMBOLO.

A

g

Ma

t

1

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OUTROS SÍMBOLOS QUE PODERÃO SER UTILIZADOS

Protocolo

CONSULTA EM BANCO DE DADOS OU ARMAZENAMENTO

EM BANCO DE DADOS

Armazenamento/consulta em

disco rígido

ARMAZENAGEM/CONSULTA EM DISCO RÍGIDO

ARMAZENAGEM/CONSULTA EM DISQUETE

OBS: OS SÍMBOLOS ACIMA ESTÃO DISPONÍVEIS NO VISIOGRAF

OBS: OS SÍMBOLOS ACIMA ESTÃO DISPONÍVEIS NO WORD E NO POWERPOINT

( CURY, Antonio – Organização & Métodos – Uma visão holística – Editora Atlas – 7ª Ed – 2000)

(diagrama obtido através da pesquisa por imagens do Google images em abril de 2010)

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Referênicias Bibliográficas

Blogsfera Brasil – Pesquisa. Verbeat. Agosto de 2006. Acessado em novembro

de 2008. Disponível em:

<http://www.verbeat.org/pesquisablogosferabrasil/verbeat_pesquisa_blogosfera_bras

il_rel_v1.pdf>

Brandão, Eduardo. Publicidade on line, ergonomia e usabilidade. Dissertação

de Mestrado. PUC-Rio, jan. 2006. Acessado em novembro de 2008. Disponível em:

<http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/leui/eduardobrandao/eduardo-brandao_capitulo-

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