Aula 03 anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexos
Anatomia e Fisiologia Da Pele
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Anatomia e Fisiologia da peleMarina Curi
Pele15% do peso corporal Reveste e delimita o organismo
Estrutura complexa de tecidos de vrias naturezas
Folhetos ectodrmicos e mesodrmicosEctodermaEpiderme Glndulas sudorparas Plos unhas Melancitos nervos
Mesoderma
Derme hipoderme
Embrio de 5 a 6 semanas
periderme
nica camada de clulas justapostas
Multiplicao celular
Duas camadas:basal e incio da camada de malpighi
Sexto ms
Ceratinizao
Melancitos- crista neuralMelanoblastos- no formam melanina
3 ou 4 ms
After reaching the dermis, they then migrate into the epidermis and hair bulb.
3 ms derme - mesodermaTecido afibrilar e amorfo
Substncia fundamental e clulas mesenquimais dendrticas
Pele fetal- colgeno III Pele adulta- colgeno I
5 ms- hipodermeAcmulo de lpdios no interior das clulas
Adipcitosarredondadas e ncleo rebatido para a periferia
Vasos- 3 ms - mesnquima
capilares
Artrias
veias
Estruturas nervosas- 5 semanaClulas de Schwann
Crista neural
axnios
Medula e gnglios posteriores
Nerve fibers in the skin. Confocal microscopy demonstrates CGRP immunoreactivity of nerves in the epidermis and dermis (small arrows, green staining). The cutaneous nerves are in close proximity to microvascular structures in the dermis, which are demonstrated by CD34 immunoreactivity (arrowheads, red staining).
Estrutura da pele3 camadas epiderme
derme
hipoderme
Epiderme Epitlio estratificado queratinizado Clulas epiteliais- sistema ceratnico e anexos(plos, unhas e glndulas) Clulas do sistema melnico Clulas de Langerhans Clulas dendrticas indeterminadas Clulas de Merkel
Epitlio estratificado queratinizadoQueratincito Funo bsica- sntese de queratina Queratina: protena filamentosa que forma a superfcie protetora da epiderme Protena estrutural de cabelos e unhas
Epitlio estratificado queratinizado Queratincito Funo imune- indutor da resposta imune Secretam citoquinas e mediadores inflamatrios, incluindo TNF- Expressam molculas em sua superfcie, como ICAM-1(molcula de adeso intercelular) e MHC II(Cx de histocompatibilidade principal)
Queratinas As mltiplas queratinas (cidas e bsicas) esto presentes em vrios tecidos e funcionam como marcadoras do tipo e grau de diferenciao de uma populao de queratincitos Mutaes nos genes de queratina so causas conhecidas de doenas cutneas
Camada basal- germinativoProfunda Clulas mais jovens, colunares Multiplicao constante- renovao da epiderme Queratincitos ou clulas basais Fase de sntese- produo de queratina
Camada basal
Colunares, citoplasma basoflico, ncleo grande e oval Sofrem modificaes morfolgicas e histoqumicas
Clulas de Malpighi ou espinhosas
Passam a ser poligonais, citoplasma acidfilo Dispem-se em vrias camadas, achatam-se e tornam-se cada vez mais acidfilas- inicia a fase degradativa
Camada crnea5% enxofre e 20%de nitrognioEspessura varia com a regio Perdeu organelas, consolidao do contedo celular em mistura de filamentos e envelope celular amorfoProtetora contra agresses fsicas, qumicas e biolgicas
hidrfila
Palmo-plantar
Lminas, escamas
Diferenciao terminal
Perdem o ncleo, camada morta Transformam-se em lminas acidfilas anucleadas de ceratina, camada mais externa
Camada evolutiva pr-crnea(camada de transio)- funo de barreira
Camada granulosa
No processo de queratinizao, clulas granulosas Achatadas, com abundantes grnulos cerato-hialinos
Camada evolutiva pr-crnea(camada de transio)- funo de barreira
Quando a pele sofre atrito, trauma repetido, a camada granulosa e espinhosa se espessam, forma-se estrato lcido e a camada crnea trona-se mais espessa e compacta
Grnulos de queratohialinaprofilagrinafilagrina responsvel pela agregao dos filamentos de queratina
Camada lcida(camada de transio)- funo de barreira
Palmoplantares, antes da transformaao da camada granulosa em crnea Clulas achatadas anucleadas que no se coram pelos mtodos de rotina
Renovao clula basal at eliminao camada crnea celular 19 dias 59-75 diasTrnsito atravs da camada de Malpighi 26-42 dias
Trnsito atravs do extrato crneo 19 dias
59-75 dias
19 dias 26-42 dias 19 dias
Juno epidrmica e dermoepidrmica As clulas da epiderme so unidas entre si atravs dos desmossomos A epiderme unida com a derme atravs dos hemidesmossmos Representam modificaes da superfcie celular que agem como placas de aderncias
CaderinasAs caderinas so uma famlia de molculas de adeso intercelular dependentes de clcio que possuem um papel importante na formao e na manuteno da integridade de tecidos complexos
Caderinas Como conseqncia destas interaes, produzem uma adeso celular forte e alteraes morfolgicas nas clulas Dois tipos principais de junes entre as clulas epiteliais: Desmossomas Junes aderentes
Desmossomos Desmossomas constituem a juno de adeso intercelular mais importante do epitlio escamoso estratificado
Desmossomos Ancoram filamentos intermedirios como queratinas e contm caderinas desmossomais como componentes transmembrana, e plakoglobina, plakofilina e desmoplaquina como seus componentes citoplasmticos
Cada clula se junta clula vizinha por meio de duas placas, que constituem um desmossomo
Cimento intercelular Alm dos desmossomos, existe, entre as clulas epidrmicas, o cimento intercelular ou glicocliceGlicoprotenas (gel)
Coeso das clulas entre siCirculao de substncias solveis em gua
Juno dermo-epidrmica Os queratincitos basais aderem lmina basal por hemidesmossomos
Juno dermo-epidrmica Cada hemidesmossomo est ligado ao citoplasma por meio de tonofilamentos intracitoplasmticos(espessura de 10 nm) Uma das extremidades dos tonofilamentos estende-se at as proximidades do ncleo, enquanto a outra extremidade est conectada placa do hemidesmossomo(lmina basal) ou do desmossomo da clula ao lado
Zona da membrana basal A epiderme e a derme unem-se de maneira sinuosa e interpenetrante
Zona da membrana basal A interface entre a epiderme e a derme conhecida como zona da membrana basal Evidenciada em cortes corados com o PAS por ser rica em mucopolissacardeos neutros
PAS
A epiderme penetra na derme por meio dos cones interpapilares e a derme penetra na epiderme atravs das papilas drmica
ZMB- melhor estudada pela ME1. 2. 3. 4. Membrana plasmtica das clulas basais Lmina lcida Lmina densa ou lmina basal Sublmina densa
ZMB- melhor estudada pela ME Membrana plasmtica dos queratincitos basais(incluindo os hemidesmossomas) Lmina lcida(eletron-luzente, contm molculas como laminina, antgeno penfigide). Atravs dela passam os filamentos de ancoragem que conectam a membrana basal lmina basal Lmina densa ou lmina basal (35-40nm, rica em colgeno IV) Sublmina densa(fibrilas de ancoragem- col VII, microfibrilas drmicas e pequenas fibras colgenas I e III). Une a lmina densa derme
hemidesmossomos
Membrana plasmtica dos queratincitos basais(incluindo os hemidesmossomas) lcida(eletron-luzente, contm molculas como laminina, antgeno penfigide). Atravs dela passam passam os filamentos de ancoragem que conectam a membrana basal lmina basal ou densaLmina densa ou basal( rica em colgeno IV) Sublmina densa- fibrilas de ancoragem,col VII, microfibrilas drmicas e pequenas fibras colgenas I e III. Une a lmina densa derme
ZMB- funes principaisAdeso, crescimento, diferenciao e migrao das Suporte mecnico clulas basais Mantm derme e epiderme unidas entre siFiltro semipermevel Trocas de clulas e fluidos necessrias entre clulas da derme e epiderme
Clulas dendrticas na epiderme Melancito Clulas de Langerhans Clula dendrtica indeterminada
Sistema melanoctico Clulas dendrticas produtoras de pigmento Camada basal (1 melancito : 10 queratincitos) O nmero de melancitos aproximadamente o mesmo em todas as raas Entre as raas o que varia o nmero, morfologia, tamanho e disposio dos melanossomos ou grnulos de malanina- determinao gentica
Face, pr-tibial, genitlia- maior densidade de melancitos
Face intensamente danificada pelo sol podem demonstrar relao de melancito:queratincito de at 1:1
Diferenas raciais no so causadas pela diferena no nmero de melancitos. o nmero, tamanho e distribuio dos melanossomos ou grnulos de pigmento que determinam as diferenas na cor da pele.
Os melancitos em ruivos tendem a ser mais arredondados e produzem mais feomelanina. Alteraes no pH celular podem resultar na alterao da produo de melanina e na relao eumelanina-feomelanina
Exposio solar crnica pode estimular os melancitos a produzir melanossomos maiores, fazendo a distribuio destes melanossomos lembrar o padro visto nos indivduos de pele mais escura
Melancitos Melanossomos so sintetizados continuamente pelos melancitos Nmero de melancitos varia , entretanto, com a regio (cabea h 2 a 3 x mais melancitos do que nas demais regies, com exceo da bolsa testicular)
Melancitos Esto unidos aos queratincitos por tonofibrilas (no possuem desmossomos) Cada melancito entra em contato com vrios queratincitos, inclusive a distncias relativamente longas, atravs dos dendritos que injetam nos queratincitos os grnulos de melanina (unidade melano-epidrmica)
Os queratincitos ingerem as pontas dos dendritos dos melancitos e absorvem, embebem os melanossomos
Cada melancito entra em contato com vrios queratincitos, inclusive a distncias relativamente longas, atravs dos dendritos que injetam nos queratincitos os grnulos de melanina (unidade melanoepidrmica)
Melancitos Melanossomos so sintetizados na zona de Golgi pela ao da tirosinase Bronzeamento da epiderme pelo sol deve-se a uma excitao da tirosinase, levando formao de melanossomos maiores e em grande nmero Produo de melanina subordinada a condies genticas, ambientais e poro intermediria da hipfise atravs do hormnio MSH(intermedina)
Cada melancito epidrmico secreta melanossomos em nmero determinado nos queratincitos vizinhos- Cx Golgi
Melancitos Dentro dos queratincitos a melanina forma uma capa sobre o ncleo, onde funciona presumivelmente e principalmente com papel fotoprotetor. Dentro dos melancitos tambm servem para proteg-los contra o fotodano(UV)
HE- melancito aparece como clula com citoplasma amplo ou como clula clara na camada basal com halo artefatual formado durante a fixao
Clula de Langerhans Cora pelos sais de ouro Presente no crion de algumas mucosas e gnglios Organelas citoplasmticas em forma de raquete- grnulos de Birbeck Origem provvel na medula ssealinhagem monoctica fagocitria
Clula de LangerhansBrao aferente da resposta imune, promove reconhecimento, processamento e apresentao de antgenos a linfcitos T sensibilizados resposta celular tardia
Clula de Langerhans Capacidade fagoctica Importncia imunolgica Apresentadoras de antgenos na dermatite de contato alrgica aos linfcitos T que tornam-se sensibilizados Receptores de superfcie para Fc e C3, participando de vrios processos patolgicos(micose fungide, histiocitose)
Ouro, CD1a e S-100
Epon-embedded section of human epidermis. Note the pale cytoplasm and extended dendritic process of a central Langerhans cell (arrow), which resides above the basal cell layer of the epidermis.
Encontrada de forma escassa entre os queratincitos da camada espinhosa, de difcil deteco nos cortes de rotina
Clulas dendrticas indeterminadas Poderia dar origem a melancitos ou clulas de Langerhans?????
Clula de Merkel Relativamente rara Localiza-se entre as clulas basais Palmo-plantas, mucosa oral e genital, leito ungueal e infundbulo folicular
Clula de Merkel Ncleo lobulado ou oval Grnulos citoplasmticos neurossecretrios smile No visualizada de rotina Impregnao pela prata revela sua parte basal(discos de Merkel) Possvel receptor do tato em ntima conexo com fibrilas nervosas da derme (receptor de adaptao lenta)
Ck 20
Clula de Merkel Possuem conexo direta com queratincitos adjacentes por meio de desmossomas Marcadores imuno-histoqumicos: Citoqueratina 20 (padro para-nuclear) e neuro-endcrinos(cromogranina)
Anexos da epiderme Folculo pilossebceo Glndula sudorpara apcrina e crina Unha
Independente da evoluo ceratinocticaectoderma
Amontoados de clulas que invadem o mesnquima
Brotos ou germes epiteliais primrios a partir da camada basal
Brotos ou germes epiteliaisFolculos pilosos 3 e 4 ms
Glndulas crinas
3 ms
Glndulas sebceas e apcrinas 4 ms
unhas
2 ms
Todos os anexos funcionam como epiderme reserva no qual a reepitelizao aps injria ocorre principalmente em virtude da migrao de queratincitos a partir do epitlio anexial. Face e couro cabeludo, que possuem unidades pilossebceas em abundncia, reepitelizam mais rapidamente que outros stios como dorso(anexos escassos comparativamente
Unidade sudorpara crina Toda a pele Maior quantidade palmo-plantar e axilas Secreo sudoral incolor, inodora, hipotnica Mesmos eletrlitos em concentrao mais diluda que o plasma Funo termorregulatria Estmulo- calor, stress emocional,
Unidade sudorpara crina Inervadas por fibras simpticas Fisiologicamente regidas por mediadores parassimpticos(acetilcolina, pilocarpinaparassimpaticomimticas estimulam sudorese / atropina- parassimpaticoltica, inibe sudorese) Adrenalina- estimula, mecanismo discutido
Unidade sudorpara crina Ducto espiral intra-epidrmico- abre diretamente na superfcie cutnea, chamado de acrossirngeo Conduto sudorparo intra-drmico Poro secretora- na juno dermohipodrmica ou derme inferior
Unidade sudorpara crinaGlndulas tubulares
Poro secretora clulas grandes,claras(glicognio), cilndricas, citoplasma basoflico, clulas mioepiteliais
Unidade apcrina Desembocam nos folculos pilosos(poro infundibular)-embriologia Axials, peri-mamilar, anogenital, conduto auditivo externo(ceruminosas), plpebras(Moll)
Unidade apcrina Tubulares Poro secretora Poro ductal Inervao adrengica, catecolaminas, polipeptdeo intestinal vasoativo
Unidade apcrina Composio da secreo parcialmente compreendida- Protena, carboidrato, amnia, lipdeos, ferro Aspesto leitoso Sem odor at atingir a superfcie cutnea, onde alterada por bactrias Funo no definida- fuo sexual em outras espcies Atividade a partir da puberdade
Unidade apcrina
Por volta da 16 semana clulas epiteliais proliferam em trs grupos em locais diferentes ao longo do folculo. Estes brotos epiteliais expandem-se para dentro do mesnquima para dar origem a unidade apcrina-pilo-sebcea . O brotamento mais inferior d origem a proeminncia que servir como local para fixao do msculo pilo-eretor.
As clulas do segundo brotamento tornam-se progressivamente carregadas com lipdios e com o tempo formaro uma glndula sebcea lobulada conectada por um estreito ducto at um canal no centro do folculo.
Gls apcrinas. Funcional aps puberdade. Secreo por decapitao das cls secretoras apcrinas(liberao de parte do citoplasma na luzPAS+(CONTROVERSO); apo=fora). Axilas, anogenital, cond auditivo externo(ceruminosas), plpebras(Moll), mamas, poucas e no funcionais no couro cabeludo, face, abdome.
Gls sudorparas apcrinas(odorferas- atrao sexual, marcao territorialprimatas) e crinas(regulao trmica, secreo e reabsoro hidro-eletroltica, excreo metais pesados, compostos orgnicos, macromolculas)na axila. Observe a diferena no tamanho da luz.
Folculos pilosos Unidade pilossebcea Plo fetal ou lanugo- pilosidade fina e clara Velus- plos pouco desenvolvidos do adulto Plo terminal- plo espesso e pigmentadocabelo, barba, pilosidade pubiana e axilar Haste(parte livre) e poro intra-drmica = raiz
Anexos ao folculo piloso Glndula sebcea Msculo eretor do plo Ducto excretor de uma glndula apcrina(acim a da glndula sebcea)- em certas regies do corpo
Folculo piloso Acrotrquio- poro intra-epidrmica do folculo Infundbulo- entre o stio e o ponto de insero da glndula sebcea Istmo- entre a abertura da gl sebcea no folculo e o ponto de insero do msculo pilo-eretor Segmento inferior- poro restante
Bulbo piloso Poro mais inferior- contm a matriz do plo, onde se introduz a papila Papila- pequena estrutura conjuntiva, ricamente vascularizada e inervada De permeio s clulas matrizesmelancitos ativos Na metade inferior do bulbo encontra-se a maior atividade mittica do plo
Bulbo piloso As clulas da matriz do plo so capazes de produzir seis linhagens celulares Trs camadas componentes da banha radicular interna Trs camadas do plo propriamente ditas
INFUNDBULO
BULBO
ISTMO
MATRIZ
COLEO CENTRAL DE CLULAS MESENQUIMAIS PRIMITIVAS
A haste do plo propriamente dita composta pela cutcula externa, crtex e medula, que no plo humano, descontnua ou at ausente, como no lanugo e no velus O componente principal do plo a queratina e aminocidos- cistena, arginina, citrulina Flexveis e elsticos Alongam-se 20 a 30% se secos e at 100% quando molhados
Ciclo do plo Alternncia de fases de crescimento e repouso Angena- fase de crescimento- intensa atividade mittica da matriz, mxima expresso estrutural, 2 a 5 anos Catgena- folculos regridem a 1/3 de suas dimenses, interrompe-se a melanognese na matriz e a proliferao celular diminui at cessar, 3 semanas Telgena- desprendimento do plo, 3 meses de durao, folculos quiescentes, , reduzidos metade ou menos do normal, desvinculao completa entre a papila drmica e o plo em eliminao, 3 a 4 meses
Ciclo do plo 85%- fase angena 14%- fase telgena 1%- fase catgenaCrescimento 0,4mm/dia- vrtex 0,35mm/dia- tmporas Mulheres crescem mais rapidamente
Funo do plo Proteo reas orificiais, narinas, comdutosauditivos, olhos Proteo aos raios UV Reduzem atrito nas reas intertriginosas Parte do aparelho sensorial- abundante inervao
Glndulas sebceas Toda a pele, com exceo das regies palmoplantares Desembocam sempre no folculo piloso Tamanho em geral inversamente proporcional ao tamanho do plo Maiores glndulas sebceas- nariz e fronte Gl sebceas heterotpicas- mucosa bucal e lbiogrnulos de Fordyce Regio palpebral- gl de Meibomiam Prepcio e frnulo peniano- gl Tyson Arola mamria- Tubrculo de Montgomery Produto de sua atividade o sebum
Grnulos de Fordyce
Grnulos de Fordyce
Glndulas sebceas Ativadas pelos andrginos , independentes da estimulao nervosa Moderadamente desenvolvidos nos recmnascidos por atividade dos andrgenos maternos, passivamente transferidos Esgotados os andrginos adquiridos passivamente, as gla sebceas entram em acentuada regresso, somente se desnvolvendo novamente na puberdade
Vrio lbulos, clulas cbicas basfilas na periferia e centralmente clulas de citoplasma abundante repleta de gordura
Derme Entre a epiderme e a hipoderme Substncia fundamental, fibras, vasos, nervos, folculos pilossebceos e glndulas sudorparas Principal constituinte- protena estrutural fibrilar- colgeno
DermeDerme superficial ou papilar
Derme profunda
Derme adventicial
Derme papilarpredominam clulas e feixes fibrilares de colgeno mais finos e dispostos em sentido vertical
Derme profunda ou reticularEntre a derme papilar e a hipoderme, feixes de colgeno mais grossos, ondulados e dispostos no sentido da horizontalidade
Derme adventicialDispe-se em torno dos folcuos pilossebceos, glndulas e vasosfeixes finos de colgeno como na derme papilar
Substncia fundamentalGel composto ppl por mucopolissacardeos cidos (1 a aparecer na vida fetal)
Glicoptns e proteoglicanos
Fibras colgenas 70% da derme Eosina Rede finamente ondulada- derme papilar Rede espessa e ondulada- derme reticular Resistentes ao estiramento, porm no voltam ao seu estado primitivo(inelsticas)
Tipos de colgeno Fibras reticulares(prata)- col III Fibras colgenas(HE)- col I
Fibras elsticas Orcena, resorcina-fucsina, von-kossa Entremeiam-se com as fibras colgenas Finas, em rede densa na derme papilar Compostas, em ondulao horizontal na derme reticular Distensveis, retornando ao tamanho primitivo quando cessado o estiramento, porm pouco resistentes Contm uma ptn chamada elastina
Entremeiam-se com as fibras colgenas
Sistema elstico Fibras elstica Fibras oxitalnicas Fibras elaunnicas Diferem pela pela menor ou maior quantidade de material amorfo(elastina) e microfibrilas Formam trama fibrosa na derme
Vasos na derme Sanguneos e linfticos Dois plexos que se intercomunicam Plexo superior- abaixo da papila Plexo inferior- nos limites com a hipoderme
Schematic view of microvascular organization in human skin. e, epidermis. Upper horizontal plexus: a, elastic fibercontaining arterioles; v, postcapillary venules. Lower horizontal plexus: a, elasticfiber-containing arterioles; v, collecting venules.
Corpos vasculomusculares Glomos- unem arterolas e vnulas diretamente Na derme reticular Dgitos Ricos em clulas musculares Funo termorreguladora e homeosttica
Msculos- liso Eretores do plo Dartos- genitlia externa Arolas mamilares
Celularidade drmica Clulas mesenquimais primitivas- nicas existentes no incio da vida fetal- diferenciam-se em outras clulas(fibroblastos, histicitos)- morfologia dendrtica Fibroblastos- fusiformes e estreladas, presidem a formao das fibras Histicitos- capacidade fagoctica Mastcitos- Giemsa, polidricas, fusiformes ou estrelados, grnulos metacromticos citoplasmticos(coram-se com cor diferente do corante). Mucipolissacardeos cidos mudam a cor do corante. Os grnulos possuem heparina, histamina e complexos enzimticos mecanismo imunolgico tipo I
Hipoderme Adipcitos organizados em lbulos Septos colgemos Vasos sanguneos Isolante trmico Depsito de calorias Protege de traumas
Hipoderme
Coloraes usuais xilol dissolve lipdiosclulas com grandes vacolos e ncleo rechaado para a periferia
Inervao da pele Ricamente inervada- milhes de terminaes microscpicas Identificadora dos estmulos do ambiente Todos os nervo da pele provm da medula espinhal- mistos: sensoriais(fibras dorsais) e simpticas(gnglios sinpticos)
Inervao da pele Nervos sensitivos(mielnicos)- terminam em delicadas arborizaes Nervos autnomos(amielnicos)- inervam glndulas sudorparas, vasos e msculos lisos Glndulas sebceas no recebem inervao autnoma
Funes especficasSensibilidade ttil- distribuio ponteada e com diferenas regionais Nariz, lbios, pontas digitais- mais sensveis Tronco, regies plantares- menos sensveis Estmulos repetidos tornam-se ineficazes(adaptao rpida aos estmulos, pex roupas)
Funes especficasSensibildade trmica- ponteada Pontos para o frio e para o calor Adaptao rpida aos estmulos(mudanas de ambiente a sensao inicial mais intensa)
Funes especficasSensibilidade dolorosa- dois tipos: queimadura(fibras amedulares) e frira(fibras sensitivas amedulares) Dor reflexa- proveniente dos rgo internos, transmite-se medula e percebida no crtex cerebral como se fosse originria na pele
Corpsculos nervosos Vater-Pacinilamnulas concntricas em torno de nervo mielnico ramificado Presso Hipoderme das regies palmoplantares
Corpsculos nervosos Meissner- estruturas neuroconjuntivas, cpsula conjuntiva e clulas nervosas, espiralados Ao longo das papilas drmica Pontas dos dedos Sensaes tteis
Corpsculos nervosos Krause- sensibilidade do frio reas transicionais da pele e mucosa Lbios, clitris e glande
Corpsculos nervosos Ruffini Superfcie plantar Grande fibra que se ramifica difusamente Sensibilidade calrica
Variaes anatmicas Considervel variao regional na espessura relativa das camadas da pele Epiderme + espessa- palmo-plantas; muito delgada nas plpebras Derme + espessa no dorso Hipoderme = espessa reg abdominal e ndegas, pplte quando comparadas ao esterno e nasal
Fisiologia da pele Manuteno do equilbrio com o meio exterior Manuteno vital do meio interno
Fisiologia da pele principais funesProteo Resistncia relativa aos agentes mecnicos Absorve radiaes calricas UV e ionizantes(parcialmente) Equilbrio hidroeletroltico (relativa impermeabilidade gua e eletrlitos) Fsico-qumica- pH cido(5,4-5,6) da camada crnea Qumica- manto lpdico com atividade antimicrobiana Imunolgica- cl Langerhans, macrfagos, linfcitos, mastcitos
Fisiologia da pele principais funesPercepo Calor, frio, dor, tato Mecanismo de defesa
Fisiologia da pele principais funesHemorregulao e termorregulao Manuteno e regulao do dbito circulatrio Homeotermia- vasoconstrico e vasodilatao gls sudorparas crinas- sada de lquido, evaporao de calor
Fisiologia da pele principais funesSecreo Elementos secretados- ceratina, melanina, sebo, suor Sebo forma manto lipdico com atividade antimicrobiana, emulsificador de substncias e barreira protetora
Fisiologia da pele principais funesExcreo Gls crinas- gua, eletrlitos
Fisiologia da pele principais funesMetabolizao Sntese de hormnios- testosterona(reduo para 5 diidrotestosterona, que liga-se a receptores intracelulares- atividade mais intensa nos portadores de alopecia androgentica- enzima 5 redutase) Metabolizao de hormnios- testosterona, progesterona, estrgenos e glicocorticide Sntese e metabolizao- vitamina D
Referncias Bibliogrficas JAADVolume 54, Issue 2, Pages S22-S27 (February Congenital leukemia cutis with subsequent development of leukemia
Surgical Pearl: Prompt treatment of subungual hematoma by decompression JAAD March 2000 (Vol. 42, Issue 3, Pages 508-509)
Bolognia JL, Jorizzo LJ, Rapini RP: Dermatology First Edition Elsevier 2003 James DW, Berger TG, Elston DM: Andrews Diseases of the Skin Clinical Dermatology 9th Edition Saunders Elsevier 2006 www.derm101.com www.dermatlas.org/derm Images.google.com.br
No existe um caminho para a paz. A paz o caminho. Mahatma Gandhi
FIM