O NarizNicolau Gógol

Andreia Sofia , Nº2 , 2º Profissional

Nicolau GógolEscritor russo nascido a 20 de março de 1809, em Mirgorod, na Ucrânia.Morre a 21 de fevereiro de 1852,em Moscovo, pouco tempo depois de ter queimado a segunda parte de Almas Mortas.Considerado um percursor do romance realista na Rússia, a sua obra atinge igualmente o domínio do poético, do lírico, do fantástico e do irracional. Apesar de muitos de seus trabalhos terem sido influenciados pela tradição ucraniana, Gogol escreveu em russo e sua obra é considerada herança da literatura russa.

Ficha técnica do livro

Título: O narizAutor: Nicolau GógolEditora: Assírio & AlvimColeção: Gato MaltêsLocal de Edição: [s.l]Ano de Edição: [s.d]Ano de Publicação: 2002

Resumo

Ivan Iákovlevitch ( o barbeiro ), sentado à mesa, depara-se com uma situação estranha. Encontra o nariz do major Kovaliov no interior de um pão. O barbeiro tenta esconder, mas a sua mulher, uma grande apreciadora de café, ordena-lhe que leve o nariz para outras paragens. Já no exterior, Ivan tenta livrar-se dele, mas encontrava sempre alguém conhecido.

O major fica espantado quando acorda e se olha ao espelho vendo no lugar do seu nariz um “ sitío raso/liso ”. Ao aperceber-se disto, o major, tenta recorrer a vários meios para o encontrar. De facto, Kovaliov encontra, mas na pele de um Conselheiro de Estado, este acaba por fugir do seu próprio dono. Tenta recorrer ao comandante da policia, infelizmente este não se encontrava no posto, decidiu então publicar no jornal todas as características do nariz, oferecendo uma recompensa.

Kovaliov supôs que a culpa teria sido da mulher do comissário da polícia, pois esta desejava que o major casasse com a sua filha. Pensava ele que esta situação era caricata. Um oficial da policia entra na casa de Kovaliov e informa-o que o seu nariz havia aparecido e que só teria de o colocar para tudo voltar ao normal. Depois de várias tentativas apercebem-se que era impossível e mesmo com a ajuda do médico não era possível. No dia seguinte, o nariz voltou ao seu lugar sem nenhuma razão aparente.