Angaporanga nº 2 ano 2014
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“Busca a tua consciência interior. Mergulha em teus planos internos, pois são eles o alicerce
da mais alta forma de mediunidade. A mediunidade inspirativa, ativa e consciente. É ela a
indicação que a personalidade humana evoluiu e atingiu aos profundos estados de
consciência, que tu chamas de intuição.”
Caboclo Tupynambá.
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“Busca a tua consciência interior. Mergulha em teus planos internos, pois são eles o alicerce
da mais alta forma de mediunidade. A mediunidade inspirativa, ativa e consciente. É ela a
indicação que a personalidade humana evoluiu e atingiu aos profundos estados de
consciência, que tu chamas de intuição.”
Caboclo Tupynambá.
Deusa Escarlate
Trago em mim todas as histórias que vivi. Histórias de tempos e espaços onde
algumas bem inconscientes estão, guardadas bem no interior da mente e do
coração.
Entretanto, sinto que as histórias vividas foram forjadas nos campos de
batalhas, nas lutas externas e internas; nas missões que sempre me exigiram
uma entrega total e irrestrita e um eterno buscar por mim mesma.
E por sentir essa constante luta e busca pelo descobrir-me, revelo-me assim,
solitária eremita com apenas um lampião na mão, tentando iluminar a minha
jornada e quiçá, trazer Luz aos caminhos daqueles que estão ao meu lado.
Não sou Mestre de nada, sou aprendiz eterno. Não sei nada, porque quanto
mais procuro e mais encontro, descubro que nada sei e que muito há por fazer.
E diante deste Universo infinito e recheado de mistérios, bate-me a impotência
dos meros mortais. Eis o que sou. Um mero mortal buscando o segredo dos
Imortais.
E neste momento de apatia e de frustrante conclusão, eis que aparece TU.
Deusa Velada, de cor escarlate em uma dança contínua e circular,
demonstrando assim o ritmo da vida e da morte.
Oh Deusa Negra! Quem és tu? Serás tu o grande útero cósmico a me chamar
de volta em um convite ao teu bailar? Serás tu apenas devaneios e delírios de
uma alma em busca de si mesmo? Será tu a lembrança de que para encontrar
a mim mesma preciso morrer para renascer? Nada sei! Apenas sinto. E talvez
seja essa a grande mensagem que queiras me dar: sentir.....sentir....
Tania Lacerda.
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“Busca a tua consciência interior. Mergulha em teus planos internos, pois são eles o alicerce
da mais alta forma de mediunidade. A mediunidade inspirativa, ativa e consciente. É ela a
indicação que a personalidade humana evoluiu e atingiu aos profundos estados de
consciência, que tu chamas de intuição.”
Caboclo Tupynambá.
QUARTA RAÇA-RAIZ OU ATLANTE
Depois que a humanidade hermafrodita se dividiu em sexos opostos,
transformados pela Natureza em máquinas portadoras de criaturas, surgiu a
quarta Raça-Raíz sobre o geológico cenário atlante localizado no oceano que
leva seu nome.
Foi engendrada pela terceira Raça há uns 8 milhões de anos, cujo fim o Manu
da quarta Raça escolheu dentre a anterior os tipos mais adequados, a quem
conduziu à imperecedoura Terra Sagrada para livrá-los do cataclismo
lemuriano.
A Atlântida ocupava quase toda a área atualmente coberta pela parte
setentrional do Oceano Atlântico, chegando pelo NE até a Escócia, pelo NO até
o Labrador e cobrindo pelo Sul a maior parte do Brasil.
Os atlantes – de estatura superior à atual – possuíram uma alta tecnologia, a
que combinaram com a magia, porém, ao final degeneraram-se e foram
destruídos.
H. P. Blavatsky, referindo-se à Atlântida, diz textualmente em suas estâncias
antropológicas:
“Construíram templos para o corpo humano, renderam culto a homens e
mulheres. Então, cessou de funcionar o terceiro olho (o olho da intuição e da
dupla visão). Construíram enormes cidades, lavrando suas próprias imagens
segundo seu tamanho e semelhança, e as adoraram…”
“Fogos internos já haviam destruído a terra de seus pais (la Lemúria) e a água
ameaçava a Quarta Raça (a Atlântida).
Sucessivos cataclismos acabaram com a Atlântida, cujo final foi reconstituído
em todas as tradições antigas como o Dilúvio Universal.
A época da submersão da Atlântida foi realmente uma era de câmbios
geológicos. Emergiram do seio profundo dos mares outras terras firmes que
formaram novas ilhas e novos continentes.
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“Busca a tua consciência interior. Mergulha em teus planos internos, pois são eles o alicerce
da mais alta forma de mediunidade. A mediunidade inspirativa, ativa e consciente. É ela a
indicação que a personalidade humana evoluiu e atingiu aos profundos estados de
consciência, que tu chamas de intuição.”
Caboclo Tupynambá.
QUINTA RAÇA-RAIZ OU ÁRIA
Já há 1 milhão de anos que o Manu Vaivasvata (o Noé bíblico) selecionou de
entre a sub-Raça proto-semítica da Raça Atlante as sementes da quinta Raça-
Mãe e as conduziu à imperecedoura Terra Sagrada. Idade após idade, foi
modelando o núcleo da humanidade futura. Aqueles que lograram cristalizar as
virtudes da Alma acompanharam o Manu em seu êxodo à Ásia Central, onde
morou por longo tempo, fixando ali a residência da Raça, cujos galhos
haveriam de ramificar-se em diversa direções.
Eis agora as sete sub-raças ou galhos do tronco ário-atlante:
A primeira sub-raça se desenvolveu no Planalto Central da Ásia, de forma mais
concreta na região do Tibet, e teve uma poderosa civilização esotérica.
A segunda sub-raça floresceu no sul da Ásia, na época pré-védica, e então foi
conhecida a sabedoria dos Rishis do Hindustão, os esplendores do antigo
Império Chinês etc.
A terceira sub-raça se desenvolveu maravilhosamente no Egito (de direta
ascendência atlante), Pérsia, Caldeia etc.
A quarta sub-raça resplandeceu com as civilizações da Grécia e de Roma.
A quinta sub-raça foi perfeitamente manifestada na Alemanha, Inglaterra e
outros países.
A sexta sub-raça resultou da mescla dos espanhóis e portugueses com as
raças autóctones da América.
A sétima sub-raça está perfeitamente manifestada no resultado de todas essas
mesclas de diversas raças, tal como hoje o podemos evidenciar no território
dos Estados Unidos.
Nossa atual Raça terminará com um grande cataclismo. A Sexta Raça (Raça
Koradhi) viverá em uma Terra transformada (a Quinta Ronda, ou Etérica; veja o
texto sobre as Rondas Planetárias) e a sétima será a última. Depois dessas
Sete Raças, a Terra se converterá em uma nova lua.
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“Busca a tua consciência interior. Mergulha em teus planos internos, pois são eles o alicerce
da mais alta forma de mediunidade. A mediunidade inspirativa, ativa e consciente. É ela a
indicação que a personalidade humana evoluiu e atingiu aos profundos estados de
consciência, que tu chamas de intuição.”
Caboclo Tupynambá.
As 7 Rondas Planetárias
PRIMEIRA RONDA: RONDA MENTAL (ou PERÍODO DE SATURNO) No primeiro período de manifestação de nossa Alma-Planetária no Sistema
Solar de Ors (este é o nome de nosso Sistema Solar na Grande Fraternidade
Branca), a natureza toda era mental, as formas já desenhadas na Mente
Cósmica foram tomando diferentes graus de densidade em sucessivos
Períodos de manifestação. Samael, em sua fantástica e portentosa obra A
Revolução de Bel, diz:
Penetrei clarividentemente na Época de Saturno… Aqui não vejo nada vago
nem vaporoso… Besant, Leadbeater, Heindel, Steiner…
Onde estão vossos poderes? Que se fizeram de vossos conhecimentos? Para
que me falais de coisas vagas, quando tudo aqui é concreto e exato?
Estes homens da Época e Saturno eram Homens… e homens de verdade
porque tinham o “Ser” e sabiam que o tinham…
As humanidades sempre são análogas, e estes homens
da Época de Saturno eram como os atuais… o ambiente era semelhante.
Quando se fala de humanidade, vêm à mente negócios, tabernas, lupanares,
orgias, belas garotas e gentis galãs, princesas sequestradas e velhos castelos,
tenórios de barrio e poetas tresnoitados. O ancião que passa, a criança que
chora, a mãe que sussurra uma esperança e o frade que murmura alguma
oração… enfim, toda essa gama de qualidades e defeitos, variados, diversos,
que constituem os valores humanos…
A humanidade é uma matriz onde se gestam anjos e diabos… Da humanidade,
no sai senão isso: anjos ou diabos.
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“Busca a tua consciência interior. Mergulha em teus planos internos, pois são eles o alicerce
da mais alta forma de mediunidade. A mediunidade inspirativa, ativa e consciente. É ela a
indicação que a personalidade humana evoluiu e atingiu aos profundos estados de
consciência, que tu chamas de intuição.”
Caboclo Tupynambá.
Quando as Mônadas Divinas animam os três reinos inferiores, não há nenhum
perigo. O perigo reside ao chegarmos ao estado humano: deste estado sai
para anjo ou diabo…
A matéria toda era mental… Todos os humanos usavam Corpos Astrais…
Comiam, vestiam-se, bebiam e se divertiam como agora, porque o corpo astral
é um organismo quase tão denso como o Físico e está analogamente
constituído como o Físico…
Certamente, os homens da Arcádia recordavam antigos cataclismos e
formosas tradições milenares… de épocas pré-saturnianas… porém, em pleno
apogeu do estado humano, a vida era semelhante à atual…
Os homens desta Época de Saturno usavam Corpos Astrais e eram muito
altos: nesse ínterim, nossos corpos humanos eram tão-só germes com
possibilidades de desenvolvimento. Os atuais “Íntimos” humanos eram então
só Chispas Virginais que animavam o Reino Mineral…
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“Busca a tua consciência interior. Mergulha em teus planos internos, pois são eles o alicerce
da mais alta forma de mediunidade. A mediunidade inspirativa, ativa e consciente. É ela a
indicação que a personalidade humana evoluiu e atingiu aos profundos estados de
consciência, que tu chamas de intuição.”
Caboclo Tupynambá.
O crepúsculo da Noite Cósmica estendia a sombra de suas asas misteriosas
sobre os vales profundos e as enormes e gigantescas montanhas da velha
Arcádia. As corpulentas árvores milenares, últimos vestígios de pais
desconhecidos, haviam visto durante longos anos cair as folhas de outono, a
agora pareciam secar-se definitivamente para cair nos braços da morte.
Nossos atuais corpos humanos pareciam fantasmas de homens e os Íntimos
de nossa atual humanidade já haviam recebido suas mais finas vestimentas.
Terríveis terremotos sacudiam a Arcádia e por onde se queira, sentia-se um
hálito de morte; daquelas enormes multidões de seres humanos haviam saído
duas classes de seres: anjos e diabos.
SEGUNDA RONDA: RONDA ASTRAL (PERÍODO SOLAR) Depois de um período de repouso cósmico, a vida recapitulou a Época de
Saturno e então se iniciou a Época Solar: A Terra brilhava e resplandecia com
os coloridos inefáveis da Luz Astral, e a matéria do Universo era a mesma Luz
Astral. Os Corpos Físicos de nossa atual humanidade se desenvolveram um
pouco mais e receberam o Corpo Vital que hoje em dia serve de base a toda a
biologia humana.
Os anjos e os diabos da Época de Saturno flutuavam no ambiente da Época
Solar. Os anjos e os diabos da Época de Saturno flutuavam no ambiente da
Época Solar.
O universo brilhava e resplandecia cheio de inefável beleza. A humanidade da
Época Solar era análoga às demais humanidades de qualquer Época, e entre
os homens daquela época houve um que se esforçava terrivelmente por chegar
à perfeição. Esse homem foi mais tarde Cristo, o divino Rabi da Galileia, o
Logos Solar.
Havia na Época Solar outro templo de magia negra onde se iniciaram também
muitíssimos homens que mais tarde se converteram em demônios. Astarot foi
iniciado nesse negro e gigantesco templo.
Depois de milhões de anos, ao se aproximar a Noite Cósmica daquela Época
Solar, os Quatro Senhores da Chama dotaram os atuais Íntimos humanos de
Alma Espiritual ou Corpo Búdico, que é o Corpo da Intuição.
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“Busca a tua consciência interior. Mergulha em teus planos internos, pois são eles o alicerce
da mais alta forma de mediunidade. A mediunidade inspirativa, ativa e consciente. É ela a
indicação que a personalidade humana evoluiu e atingiu aos profundos estados de
consciência, que tu chamas de intuição.”
Caboclo Tupynambá.
O veículo da intuição está conectado diretamente com o coração. O coração é,
pois, o centro da intuição. O chacra, ou flor de lótus, da intuição gira e
resplandece com extraordinária beleza. Nesse chacra há sete centros atômicos
que servem de instrumentos às sete grandes Hierarquias Cósmicas para atuar
sobre nosso maravilhoso organismo. Como já dissemos em nosso livro
intitulado O Matrimônio
Perfeito (ou, Porta de Entrada à Iniciação), o coração do Sol está
analogamente construído como o coração de nosso organismo humano. Assim
como no Sol há sete Hierarcas que dirigem os sete Raios Cósmicos, assim
também em nosso coração há sete cérebros que pertencem às sete grandes
Hierarquias Cósmicas.
Ao final da Época Solar, a humanidade daquele tempo chegou ao estado
angélico e são os Arcanjos de hoje.
O mais alto Iniciado deles foi Cristo, porém nem todos os humanos desse
então chegaram a esse estado, pois a maioria se converteu em demônios.
Javé, o polo contrário do Cristo, foi o mais alto iniciado negro e tenebroso
dessa Época.
Chegada a Noite Cósmica, o Universo pareceu submergir-se no caos. A
natureza inteira entrou no sonho feliz…
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“Busca a tua consciência interior. Mergulha em teus planos internos, pois são eles o alicerce
da mais alta forma de mediunidade. A mediunidade inspirativa, ativa e consciente. É ela a
indicação que a personalidade humana evoluiu e atingiu aos profundos estados de
consciência, que tu chamas de intuição.”
Caboclo Tupynambá.
As sementes de todo o vivente se entregaram nos braços do sonho… e os
espaços infinitos vibraram deliciosamente as harpas dos Elohim.
TERCEIRA RONDA: RONDA ETÉRICA (PERÍODO LUNAR) Passada a Noite Cósmica do Período Solar, iniciou-se o alvorecer do Período
Lunar. O Universo Solar se condensou em matéria etérica. A vida recapitulou
todos os estados dos passados Períodos Cósmicos e depois desses processos
de recapitulação, iniciou-se em nossa Etérica Terra, chamada Terra-Lua, o
Período Lunar em toda a sua plenitude. Os homens da Época Lunar eram
pequenos de estatura e seus corpos eram de matéria etérica. Construíam suas
casas sob a terra, ainda que sobre a superfície pusessem tetos análogos aos
tetos de nossas atuais casas. Negociavam, trabalhavam e se divertiam como
nós, suas povoações urbanas eram pequenas e estavam conectadas como as
nossas com caminhos e estradas.
Tinham também automóveis semelhantes aos nossos e as montanhas eram
transparentes como o cristal e de uma cor azul escuro muito formosa, essa é a
cor que vemos nas distantes montanhas, esse é o Éter. Toda nossa antiga
Terra era dessa bela cor.
Os vulcões estavam em incessante erupção e havia mais água que em nossa
Época atual. Por onde quer que fosse, viam-se lagos imensos e mares
dilatados…
A flora e a fauna dessa tempo eram muito diferentes das nossas: ali vemos
clarividentemente vegetais-minerais (ou seja, semi-vegetais, semi-minerais),
vegetais semi-animais etc. Isso quer dizer que os três Reinos da Natureza não
estavam completamente definidos como agora, nessa Época um reino se
confundia com outro. Havia entre as árvores uma marcante tendência a tomar
com seus galhos e folhas formas côncavas, as quais as faziam semelhantes a
gigantescos guarda-chuvas. Se adivinhava através de todo o existente uma
marcada tendência a inclinar-se “para baixo”, quer dizer, até a condensação de
nossa Terra atual. A Natureza é uma vivente escritura por todo lugar, e com
essa vivente escritura escreve seus desígnios.
Vemos, em troca, agora em nossa Época atual do século 20, uma marcada
tendência de construir elevados edifícios e aviões cada vez mais rápidos etc.
Nossos atuais arbustos não querem inclinar-se senão subirem ao Sol, para
cima, é que nossa erra já chegou ao máximum de condensação material e
agora anela subir novamente, voltar a eterizar-se… Na realidade, o Éter está
inundando o ar e eterizando a Terra cada vez mais, e ao final a grande Raça
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“Busca a tua consciência interior. Mergulha em teus planos internos, pois são eles o alicerce
da mais alta forma de mediunidade. A mediunidade inspirativa, ativa e consciente. É ela a
indicação que a personalidade humana evoluiu e atingiu aos profundos estados de
consciência, que tu chamas de intuição.”
Caboclo Tupynambá.
Ária o Éter se fará totalmente visível no ar, e então as criaturas que vivem no
Éter compartilharão com o homem suas atividades.
No Período Lunar, os corpos físicos de nossa atual humanidade chagaram a
uma maior grau de perfeição e então recebemos o Corpo Astral. Os homens de
hoje éramos os animais do Período Lunar, e os anjos e os diabos dos antigos
Períodos flutuavam na atmosfera etérica de nossa Terra-Lua; eram visíveis e
tangíveis para a humanidade.
O homem percebia por trás do fogo dos vulcões em erupção aos arcanjos
(ancángeloi) ou criaturas do fogo e por trás de todas as formas existentes aos
Senhores da Forma. Os Filhos da Vida regulavam as funções vitais de todo o
existente e as criaturas elementais dos cinco elementos da Natureza conviviam
com os homens.
Ao finalizar aquele grande Período Lunar, os Íntimos da atual humanidade
receberam o Corpo do Espírito Humano, ou Corpo da Vontade, que
Krishnamurti tanto deprecia.
Chegada a Noite Cósmica do Período Lunar, Jeová e seus anjos, e Lúcifer e
seus demônios se retiraram do Cenário Cósmico e a Natureza toda entrou em
profundo repouso.
QUARTA RONDA: RONDA FÍSICA (ou PERÍODO TERRESTRE) Passada a Noite Cósmica do Período Lunar, o Universo se condensou na
Nebulosa de que Laplace nos fala. Este foi o começo da Época físico-química
na qual nós vivemos. A Natureza recapitulou os passados Períodos Cósmicos,
tal como alegoricamente o Gênese nos descreve.
Esses foram os tempos da Nebulosa de Laplace durante os quais a Terra
recapitulou a Época de Saturno. As moléculas da nebulosa quente e obscura
entraram em fricção, sob o impulso da Palavra Perdida do Criador, e então a
Nebulosa se fez ígnea.
Esta foi a Época Hiperbórea, durante a qual entraram em atividade os Átomos
Solares da Época Solar. Nossa Terra foi então um globo ígneo cheio de
Sabedoria do Fogo, e da Luz que o próprio Fogo produz. E nesse globo
ardente viveram os Arcanjos que foram os homens da Época Solar, r se
expressaram em toda a plenitude de sua Sabedoria.
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“Busca a tua consciência interior. Mergulha em teus planos internos, pois são eles o alicerce
da mais alta forma de mediunidade. A mediunidade inspirativa, ativa e consciente. É ela a
indicação que a personalidade humana evoluiu e atingiu aos profundos estados de
consciência, que tu chamas de intuição.”
Caboclo Tupynambá.
Logo, disse Deus: Haja expansão em meio das águas, e separou as águas das
águas.
Deus fez a expansão e afastou as águas que estavam debaixo da suspensão,
das águas que estavam sobre a expansão, e foi assim.
E chamou Deus a expansão céus e foi a tarde e a manhã do dia seguinte. (Gn
1:6 a 8) Aqui a Bíblia segue falando da recapitulação do Período Solar: o globo
ardente ao contato com as úmidas regiões interplanetárias produzia vapor
d’água e se formavam enormes que, ao condensar-se, caíam em forma de
chuva, formando enormes mares e poços que ferviam incessantemente sobre o
globo ardente e as nuvens separaram as águas do céu, das águas do ardente
globo.
“Deus também disse: Unam-se as águas que estão debaixo dos céus em um
lugar, e descubra-se a seca. E assim foi. E Deus chamou a seca de Terra, e a
reunião das águas chamou Mares. E viu Deus que era bom.” (Gen. 1: 9 e 10)
Os poços de água que ferviam sobre o ardente globo, vieram a se cristalizar
em forma de “cascas” sobre a superfície do ardente globo, e assim cumpriu-se
a Palavra do Criador, que disse: “Descubra-se a seca. E Deus chamou a seca
de Terra”. Foi assim que se formou a primeira crosta terrestre chamada
Lemúria.
Nessa época lemuriana a Terra recapitulou o Período Lunar porque é a uma lei
da vida que a Natureza, antes de iniciar suas novas manifestações, recapitula
todas as suas passadas manifestações.
O que quiser conhecer objetivamente todos os processos evolutivos da
humanidade que observe o feto humano desde sua concepção.
No ventre da mãe o feto recapitula todas as metamorfoses do corpo humano,
desde antiquíssimas origens.
RONDAS FUTURAS: A futura 5ª Ronda se desenvolverá no Mundo Etérico, a 6ª será no mundo
astral e a 7ª no mental. Depois, virá a grande Noite Cósmica (Pralaya).
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“Busca a tua consciência interior. Mergulha em teus planos internos, pois são eles o alicerce
da mais alta forma de mediunidade. A mediunidade inspirativa, ativa e consciente. É ela a
indicação que a personalidade humana evoluiu e atingiu aos profundos estados de
consciência, que tu chamas de intuição.”
Caboclo Tupynambá.
Magia e Amor
Desde pequena ouvi meus pais repetirem muitas vezes que a grande Magia era o Amor. E embora eu não tivesse consciência da profundidade desta frase, sentia em meu pequenino ser a importância, a veracidade e profundidade desta afirmação. Com o passar do tempo, estudando, lendo, refletindo sobre assuntos místicos, esotéricos, espiritualistas, mas com uma leitura umbandística, pois que sou umbandista; principalmente após as leituras das obras de um Mestre, que apesar de não ter sido uma de suas iniciadas, ou filhas de santé, mas fui, sou e serei eternamente sua fiel seguidora, W. W. da Matta e Silva, conscientizei-me de que a Grande Magia não é o Amor, não há Magia sem Amor. Não há Magia se não houver ligação, fixação e projeção exercidas sob o poder da Vontade, Pensamento e, do que chamou Matta e Silva, Fluido Magnético. Logo, Magia é o exercício do Amor. Aleister Crowley, dizia que o Amor é a Lei. Amor sob Vontade. E unindo esses dois conceitos sobre Magia e Amor, digo que Magia é Amor. Amor sob o Poder da Vontade, do Pensamento e do Fluido Magnético. “A Magia é em realidade uma ação poderosa do fluido-matriz que se infiltra em tudo, através dos tatwas ou linhas de força... a Magia é precisamente esse fluido-matriz magnético, que promove a ação dessas outras forças tidas como de atração, repulsão e coesão... ... a Magia é a única força básica de que o espírito se serve para imantar, atrair, fixar sobre si mesmo os elementos próprios da “natura naturandis... ... Esse fluido-matriz magnético – essa magia – o espírito sempre o teve como próprio de sua natureza vibratória, como uma mercê conferida pelo Poder Supremo, desde o momento em que ele desejou a VIA KARMICA que depende de energia ou de matéria... ... essa força age com ele e sobre ele, porque é a própria razão de ser de seus “núcleos vibratórios ou chakras”, ele não sabe disso, ou melhor, não tem consciência dela, não tem domínio sobre ela, enquanto não aprender a conhecê-la e usá-la.” (W. W. da Matta e Silva – Segredos da magia de Umbanda e Quimbanda)
O grande problema do exercício desse Amor, da Magia, é que as nossas
condições mentais, morais, kármicas etc., como diz Matta e Silva; só nos
permite sentir o Fluido Magnético. Dessa forma, o Amor não vem conjugado
com o Poder da Vontade e do Pensamento. Ou seja, manifestamos o Amor,
apenas no Plano Físico, e isso não é Magia.
Por isso, o exercício da Magia, deve ser de forma mais adequada as nossas
limitações em sua condição evolucionária atual. E a Umbanda, através da sua
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“Busca a tua consciência interior. Mergulha em teus planos internos, pois são eles o alicerce
da mais alta forma de mediunidade. A mediunidade inspirativa, ativa e consciente. É ela a
indicação que a personalidade humana evoluiu e atingiu aos profundos estados de
consciência, que tu chamas de intuição.”
Caboclo Tupynambá.
Pureza, Simplicidade e Humildade; nos oportuniza o aprendizado, o treino do
exercício do Amor, através da Magia.
E finalmente, seguindo os ensinamentos de Matta e Silva, aprendemos que
“para toda operação mágica, é necessário que haja ritual, é necessário
que haja elementos materiais de ligação, fixação e projeção... em
coordenação com vontade, pensamento e fluido-magnético.”.
Paz e Luz!
Tania Lacerda.
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“Busca a tua consciência interior. Mergulha em teus planos internos, pois são eles o alicerce
da mais alta forma de mediunidade. A mediunidade inspirativa, ativa e consciente. É ela a
indicação que a personalidade humana evoluiu e atingiu aos profundos estados de
consciência, que tu chamas de intuição.”
Caboclo Tupynambá.
Bibliografia: Mistérios e Práticas na Lei de Umbanda – W. W. da Matta e Silva http://www.gnosisonline.org