Angela dos Santos Machado

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DES-RE-TERRITORIALIZAÇÃO E TERRITORIALIDADES DOS TERENA DA ALDEIA EKERUÁ - AVAÍ/SP Angela dos Santos Machado 1 Luciene Cristina Risso 2 Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho – UNESP, campus Ourinhos. E-mail: [email protected] ; [email protected] . INTRODUÇÃO O território segundo Haesbaert (2004) deve ser apreendido dentro de uma concepção de multiplicidade. Para ele, a multiterritorialidade congrega aspectos simbólicos e materiais. Território pode ser entendido como uma área delimitada, formada por uma junção complexa de relações histórico-sociais, políticas e materiais, que ocasionam uma relação de poder. O autor afirma que a territorialidade é a concepção cultural ou simbólico-cultural relacionada a um caráter mais subjetivo, em que o território é visto como produto da apropriação simbólica de um grupo em relação ao seu espaço vivido. A territorialidade é produtora de identidade, pois os indivíduos que compartilham o mesmo território tendem a ser vistos como iguais por se sujeitarem ao mesmo tipo de controle interno, quanto também pela relação de diferença que se estabelece entre esses indivíduos e os que se encontram fora dos limites do território. “O território provoca sentimentos, medo para quem dele é excluído, satisfação para aqueles que dele usufruem ou com o qual se identificam” (HAESBAERT, 2004, p.44). Nesse contexto, também é importante o conceito de desterritorialização que está muito ligado à expropriação e exclusão daqueles que não estão inseridos na lógica de acumulação capitalista, por isso é necessário antes de tudo “distinguir desterritorialização por quem e para quem” (HAESBAERT, 2004, p. 193). Devemos 1 Graduanda em Geografia na Universidade Estadual Paulista, campus de Ourinhos. E-mail: [email protected]. 2 Professora Doutora na Universidade Estadual Paulista, campus de Ourinhos. E-mail: [email protected]

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DES-RE-TERRITORIALIZAÇÃO E TERRITORIALIDADES DOS TERENA DA ALDEIA EKERUÁ - AVAÍ/SP

Angela dos Santos Machado1

Luciene Cristina Risso2

Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho – UNESP, campus Ourinhos. E-mail: [email protected]; [email protected].

INTRODUÇÃO

O território segundo Haesbaert (2004) deve ser apreendido dentro de uma

concepção de multiplicidade. Para ele, a multiterritorialidade congrega aspectos

simbólicos e materiais. Território pode ser entendido como uma área delimitada,

formada por uma junção complexa de relações histórico-sociais, políticas e materiais,

que ocasionam uma relação de poder.

O autor afirma que a territorialidade é a concepção cultural ou simbólico-cultural

relacionada a um caráter mais subjetivo, em que o território é visto como produto da

apropriação simbólica de um grupo em relação ao seu espaço vivido. A territorialidade é

produtora de identidade, pois os indivíduos que compartilham o mesmo território

tendem a ser vistos como iguais por se sujeitarem ao mesmo tipo de controle interno,

quanto também pela relação de diferença que se estabelece entre esses indivíduos e os

que se encontram fora dos limites do território. “O território provoca sentimentos, medo

para quem dele é excluído, satisfação para aqueles que dele usufruem ou com o qual se

identificam” (HAESBAERT, 2004, p.44).

Nesse contexto, também é importante o conceito de desterritorialização que está

muito ligado à expropriação e exclusão daqueles que não estão inseridos na lógica de

acumulação capitalista, por isso é necessário antes de tudo “distinguir

desterritorialização por quem e para quem” (HAESBAERT, 2004, p. 193). Devemos

1 Graduanda em Geografia na Universidade Estadual Paulista, campus de Ourinhos. E-mail: [email protected]. 2 Professora Doutora na Universidade Estadual Paulista, campus de Ourinhos. E-mail: [email protected]

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lembrar que ao falar em desterritorialização, falamos consequentemente em re-

territorialização, pois à medida que alguém ou um grupo é retirado ou expulso de seu

território, logo precisará encontrar um novo espaço para tentar construir um novo

território, porque “[...] não há como definir o indivíduo, o grupo, a comunidade, a

sociedade sem ao mesmo tempo inseri-los num determinado contexto geográfico,

‘territorial’” (HAESBAERT, 2004, p.20).

Desse modo, essa pesquisa visou contribuir para o conhecimento dos processos

de des-territorialização e re-territorialização ocorridos com os indígenas terena situados

hoje em Avaí, no estado de São Paulo, bem como compreender as territorialidades

presentes na aldeia Ekeruá, em que moram.

OBJETIVO

O objetivo principal é entender como os indígenas Terena passaram pelos

processos de des-territorialização e re-territorialização, bem como compreender as

territorialidades presentes atualmente na aldeia Ekeruá.

METODOLOGIA

A metodologia emprega levantamento bibliográfico e trabalho de campo. O

trabalho de campo e os relatos dos moradores foram fundamentais nessa pesquisa, pois

permitiram uma percepção sobre o modo de vida dos Terena e os problemas que

enfrentam.

OS TERENA NO TERRITORIO DO CHACO

Segundo Carvalho (1979), os Terena são oriundos do Chaco, que no século

XVIII, era uma região habitada apenas por índios, ainda não submetidos à dominação

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colonial, embora todo o território fosse cercado por províncias povoadas por espanhóis.

Ali existiam inúmeras nações indígenas, com diversidade cultural e linguística, dentre

elas, os Guaná com cerca de 30 mil indígenas, a nação mais pacifica e dócil que agrega

além dos Terena ou Etelena, os Layana ou Chaná, os Echoaladi, os Neguicagatemi, e os

Equinikiao.

Carvalho (1979) ressalta ainda que, no Chaco os Guaná cultivavam a terra e

tinham que pagar um tributo aos Mbayá, nação muito temida pelos espanhóis e por

outros grupos tribais. A subsistência dos terena dependia dos vegetais e frutos conforme

as estações do ano, por exemplo, março e abril eram os meses do palmito; de maio a

agosto, da pesca, dos produtos cultivados e aprovisionados (trigo, mandioca, batata-

doce); de novembro a fevereiro, do aproveitamento de todos os recursos naturais da

região (alfarroba, frutos diversos). Os cultivos se iniciavam, principalmente, nos meses

de chuva, setembro ou novembro. A estrutura social Terena compunha-se de quatro

estratos: chefes (unati), comuns (whaerê-shane), guerreiros (shuna-asheti) e cativos

(kauti). Os terena são hoje os únicos sobreviventes dos antigos Chané/ Guaná/ Aruaque.

OS TERENA NO TERRITÓRIO DE MATO GROSSO DO SUL

De acordo com Carvalho (1979), os Terenas imigrantes localizam-se próximos a

cidade de Miranda, no Mato Grosso do Sul (FIGURA 1). No ano de 1848 era estimado

cerca de dois mil a três mil indígenas de diversas etnias na região. Dentre estes, os

Guanás eram poucos, viviam além do rio Cuiabá e prestavam serviços como navegantes

em canoas que viajavam pelo baixo Paraguai. São descritos como se fossem totalmente

assimilados pela cultura branca.

Carvalho (1979) relata que no século XIX, era forte a ideologia indianista

movida pela “integração” que deveria ser conseguida mesmo que fosse a força.

Intensificou-se a organização das expedições militares contra grupos considerados

hostis e o governo continuou atendendo as demandas dos proprietários de terra.

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Para Losnak (2008), a cultura Terena é diversificada, foi sendo assimilada e

apropriada através de suas relações com índios e não índios, construída, reconstruída e

perdida no decorrer da história. Afirma ainda que a ocupação de terras brasileiras pelos

Guanás não foi tranquila, e aponta três problemas principais que colocaram esses

indígenas em situação de exclusão.

O primeiro é referente à expansão pastoril no centro oeste, sudeste e sul do país.

O segundo foi motivado pela Guerra do Paraguai. O governo brasileiro havia prometido

aos indígenas que os reconheceria como povo brasileiro e que teriam seu território

definido legalmente, caso se aliassem ao Brasil na guerra, com isso muitos morreram

em combate. O terceiro problema foi a construção da Estrada de Ferro Noroeste do

Brasil, partindo de Bauru (SP), com interligação ao Porto de Santos (SP), chegando até

Corumbá (MS), adiante retornaremos a esse ponto.

Hoje os terena vivem em sua maioria no Mato Grosso do Sul, mas no início do

século XX um grupo foi deslocado para São Paulo, a seguir trataremos dessa

desterritorialização e reterritorialização.

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Figura 1- Território indígena Terena no Mato Grosso do Sul e São Paulo (10).

Fonte: Vargas, 2003, p. 21.

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OS TERENA NA RESERVA ARARIBÁ: PROCESSOS DE DES-RE-

TERRITORIALIZAÇÃO).

Segundo Losnak (2008), em 1910 foi criado o Serviço de Proteção Indígena

(SPI), política indianista do governo Marechal Rondon, cujo propósito era a criação de

reservas, onde os indígenas foram confinados e controlados como patrimônio federal,

deixando de viver em uma organização social associativa e experimentando o modelo

de núcleo familiar.

A reserva indígena Araribá está localizada na cidade de Avaí, interior do estado

de São Paulo e conta com quatro aldeias: Ekeruá, Nimuendaju, Kopenoty e a Tereguá.

Foi criada em 1916, mas os primeiros Terenas chegaram a esse local em 1932, trazidos

do Mato Grosso do Sul para repovoamento da reserva logo após a gripe espanhola ter

praticamente dizimado a população guarani e caingangue que ali habitavam.

De acordo com Carvalho (1979), quando a reserva foi criada a inspetoria do SPI

foi responsável, dentre outras atividades, por roçar e derrubar a mata, plantar dez mil

pés de café, construir cercas, limpar o cemitério, conservar estradas internas, fornecer

transporte, assistência médica, fornecer sementes, e até manter a ordem e a moralidade

na comunidade, além de cuidar da relação dos índios com os civilizados. Houve a

introdução do arado e da semeadura mecânica, afim de:

[...] transformar os métodos obsoletos usados desde tempos imemoriais, pelos

índios e pelos caboclos. As primeiras aplicações dessas máquinas, bem como do

modo de preparar a terra, foram realizados por um agricultor estrangeiro,

contratado para esse fim [...]. (Carvalho, 1979, p. 57).

A construção da Estrada de Ferro Noroeste com ponto inicial em Bauru, ligada à

sorocabana e a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, apontava que “a região pela

qual deveria passar a estrada de ferro constava nos mapas da época como ‘zona

desconhecida e habitada por índios’”, juntamente com a linha férrea na região

apareceram sertanejos, aventureiros, caçadores de índios, e surgiram as primeiras

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povoações. À medida que os trilhos da Estrada de Ferro avançavam, os indígenas que

habitavam a região iam sendo empurrados para longe, muitos ataques de índios

ocorreram contra os trabalhadores que construíam a estrada de ferro. Como resposta, o

governo federal fornecia armas e munições aos trabalhadores e fornecia imigrantes para

se estabelecer ao longo da linha. “A finalidade das construções era atrair novos

povoadores e não servir às populações já existentes” (Carvalho, 1979, p. 69).

Os terena tinham um alto nível de desenvolvimento técnico, produziam

alimentos para comercialização (farinha, milho, arroz, polvilho, rapadura, melado etc.),

também artesanatos de penas, de prata e outros metais, além de produtos de olaria, não

só cerâmica de uso doméstico como também telhas, tijolos etc, produzidos

comercialmente. Além disso, faziam tecelagem de redes de algodão chapéus de palha,

selaria, sapataria e trabalhavam como operários semiespecializados em obras de

engenharia civil. Os Terenas participavam até mesmo da tarefa de “amansar”,

“civilizar”, ou mesmo, “reduzir a vida civil” outros índios mais primitivos. Há a

constatação de que toda a região da reserva Araribá era uma velha zona decadente de

café, substituída por capinzais e criação de gado.

A ALDEIA EKERUÁ E NOVAS TERRITORIALIDADES

Por meio de trabalho de campo realizado na Aldeia Ekeruá, tivemos a

oportunidade de ouvir relatos dos moradores indígenas sobre fatos ocorridos em seu

território. Além disso, tivemos a nossa própria percepção quanto a esse território por

meio de elementos visuais, como as casas de alvenaria, os carros, as igrejas, o campo de

futebol e até mesmo o comportamento dos indígenas, muito diferente do imaginado pela

maior parte da sociedade.

Por meio dos relatos soubemos que existiu até mesmo uma serralheria instalada

na reserva em que os índios foram utilizados como mão-de-obra barata, além de

ocasionar a devastação da vegetação.

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A empresa “Deusa” também se aproveitou da reserva e do trabalho dos

indígenas na fabricação de farinha de mandioca derrubando as árvores que ainda

restavam com tratores.

Antigamente os indígenas trabalhavam em pequenas plantações familiares e

após o trabalho ficavam na mata, caçavam tatu, pacas e veados, além de coletar frutas e

mel. Atualmente, isso não é possível, pois já não existe mata para sua subsistência e

precisam trabalhar na cidade ou em outras propriedades rurais e fazer compras no

supermercado. Porém, há algum tempo tentam reverter esse quadro reflorestando a mata

ciliar por meio de uma parceria com o programa do Fundo Estadual de Recursos

Hídricos (FEHIDRO). Em cerca de sete anos já houve uma melhora

significativa percebida no aumento da vazão de água do rio e no

aparecimento de animais e aves, como sucuris e tucanos.

A educação das crianças indígenas ocorria na escola da cidade próxima, mas

com o passar do tempo percebeu-se que elas estavam perdendo elementos de sua

cultura, como a língua nativa, por isso atualmente existe a escola dentro da aldeia com

professores indígenas, que ensinam na língua portuguesa e na nativa, de forma a

valorizar o cotidiano vivido em seu território.

O símbolo sagrado dos terena é a Ema representada em suas pinturas,

artesanatos e na dança do bate-pau, que é dançada pelos homens e representa a

preparação para a guerra. Já a dança da chuva é unicamente permitida às mulheres

(FIGURA 2). Tanto homens quanto mulheres aprendem desde muito pequenos a

participar das celebrações da cultura.

A aldeia Ekeruá é receptiva ao turismo, participa do Circuito de turismo do

Centro-Oeste paulista e uma das lideranças da aldeia já até realizou curso no CEBRAC

(Centro Brasileiro de Cursos) para aprender a melhor recepcionar os turistas. Recebem

também escolas e universidades, realizando palestras, trilhas na área de preservação

permanente, amostra de danças e artesanatos. O artesanato é uma atividade exercida

pelas mulheres que além de ser parte de suas manifestações culturais ajuda no

orçamento das famílias.

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Vale ressaltar a forma espacial em que são organizadas as casas dos moradores

da reserva Araribá, como mostra a imagem de satélite (FIGURA 3), é organizada em

forma circular. Segundo relatos, essa forma de organização já ocorria quando moravam

nas matas, sendo também parte de sua cultura, e ainda facilita quando os moradores de

todas as aldeias precisam se reunir. Analisando essa imagem podemos perceber além de

sua organização espacial, os elementos que existem em seu entorno, como as estradas,

rodovias, culturas e a baixa quantidade de vegetação.

Figura 2: Dança da chuva na aldeia Ekeruá.

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Fonte: Machado,2014.

Figura 3: Imagem se satélite do território indígena Araribá em Avaí-SP.

Fonte: Google Earth.

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RESULTADOS

Essa pesquisa possibilitou compreender os processos de des-territorialização e

re-territorialização sofridos pelos Terena desde sua retirada da terra do Chaco até sua

chegada em Avaí-SP.

Percebemos como foi alterado o modo de vida desses indígenas em cada

território por onde passaram, no Chaco eles sobreviviam dos recursos da floresta, sendo

dependentes das estações do ano e do tempo dos frutos e vegetais. Mesmo sendo uma

região habitada apenas por índios existiam conflitos, os Terenas eram subjugados aos

Mbayá.

O fator de retirada dos terena de seu território foi a presença do colonizador, que

os forçaram a se reterritorializar em outro local, chegando ao Brasil no Mato Grosso do

Sul. Com a proximidade cada vez maior do homem branco, os terena foram assimilando

a cultura branca e se “integrando” ao modo de vida hegemônico.

Com a criação de reservas indígenas esses povos tiveram que contar com a ajuda

do governo para poder sobreviver nessa sociedade em que os valores são produzidos por

meio do capital, num país onde predominam a disputa de terras e o latifúndio. A reserva

Araribá foi criada em uma região já exaurida pelo café, ou seja, que já não havia

condições de dar lucro e então serviria para ser ocupada por índios.

Comparado ao modo de vida anterior em que os terena viviam livres na mata,

caçavam e coletavam, realizava suas manifestações culturais, hoje a realidade é bem

diferente, os indígenas se encontram tutelados pelo Estado e segregados da sociedade.

O estereótipo do índio existente na sociedade é ainda de pessoas nuas, morando

em ocas nas florestas e vivendo em harmonia com a natureza. Por vezes, a mídia mostra

uma realidade diferente em que os indígenas moram em casas de alvenaria, se vestem,

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fazem faculdade, utilizam internet etc., mas a sociedade, muitas vezes, não compreende

essas mudanças sofridas em sua cultura.

A ideia do que é ser índio hoje no Brasil precisa ser transformada, a sociedade

necessita reconhecer as mudanças ocorridas na cultura do índio e lutar para protegê-la.

Precisamos valorizar suas línguas, danças, artesanatos, mitos etc., Muitas vezes, a mídia

contribui para a marginalização do índio, colocando-o como violento e um elemento

social que não contribui para o desenvolvimento do país.

Os indígenas da aldeia Ekeruá lutam para preservar sua cultura, a preservação de

seu território é de importância vital para preservação de suas tradições. Os indígenas

foram os primeiros povos a habitar o Brasil sendo praticamente dizimados com a

chegada do homem branco, os que restaram foram desapropriados de suas terras e até os

dias de hoje precisam disputar os pequenos territórios que lhes restaram com

latifundiários e diversos outros donos do poder.

Com essa pesquisa que se encontra em estágio final espera-se contribuir para a

melhor compreensão da territorialidade dos indígenas da aldeia Ekeruá, e assim ajudar

na busca por melhores condições de vida e respeito para os indígenas remanescentes do

Brasil.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

CARVALHO, E. A. As alternativas dos vencidos: índios Terêna no Estado de são Paulo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

LOSNAK, S. R. Re-significação da identidade cultural dos Terenas de Ekeruá: uma abordagem da produção cultural subalterna. USP, 2008. Disponível em: <http://www.usp.br/celacc/ojs/index.php/extraprensa/article/view/epx3-a1/epx3-a1 > Acesso em:26 jul. 2013.

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VARGAS, V.L.F. A construção do território Terena (1870-1966): uma sociedade entre a imposição e a opção. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Dourados, 2003.