AngéLica Sanchez Aga Multidisciplinar Aula VersãO Do Editor 16 02 2008
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Transcript of AngéLica Sanchez Aga Multidisciplinar Aula VersãO Do Editor 16 02 2008
Angélica SanchezAssistente Social
Cuidado Integral à Pessoa IdosaCIPI/unATI/UERJ
Avaliação Geriátrica Ampla em ambiente multidisciplinar
Envelhecer neste país é um problema?
Transição demográfica Aumento da população idosa
Transição epidemiológica Mudança nos padrões de morbidade e
co-morbidades Estrato etário heterogêneo
20% - problemas funcionais
A saúde pública no Brasil é um problema?
SUS – uma conquista!???!!! Quase 20 anos e o que se observa????
Necessidade de muitos debates e reflexões Carência de ações programáticas Viés - Princípios de universalidade,
equidade e integralidade
E a população idosa ????? Desafio
Como enfrentar os desafios?
• Carga dupla de doenças• Risco de deficiência• Provisão de cuidado• Feminização do envelhecimento• Ética e iniqüidades• A economia do país• A criação de um novo paradigma
Como enfrentar os desafios?
Reforma na Política de Saúde
Planejamento
Pacto de Gestão Pacto pela vida
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
Modelo de Proposta
Rastreamento de défices funcionais
Identificação de indicadores de fragilidade
Avaliação Geriátrica Ampla
Reabilitação
Cuidado Integral à Pessoa Idosa
Local Ambulatório - PPC
Finalidade Ensino Pesquisa Assistência
Recursos Humanos Equipe multidisciplinar
Pensando o Processo de Trabalho
•PNI
•Ausência de Modelos
•Problemas
•Como equacionar tais problemas
Política Nacional do Idoso Cap VI inciso II
Garantir assistência à saúde, nos diversos níveis de atenção
Prevenir, promover, proteger e recuperar a saúde do idoso, mediante programas e medidas profiláticas;
Criar serviços alternativos de saúde
Art. 15 Estatuto do Idoso É assegurada a atenção integral à saúde
do idoso, por intermédio do SUS Garantia de acesso universal e e
igualitário Recuperação da saúde, incluindo a
atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.
§ 1° A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:
II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios
Ausência de Modelos
Produz estrangulamento na porta de entrada
Demanda reprimida Utilização de serviços de atenção terciários
Ausência de protocolos Má utilização dos recursos
Assistência inadequada
Problemas Ausência de planejamento de ações Carência de profissionais habilitados Ausência de protocolos
classificação de prioridades
Modelos individualizados
Pensando o Processo de Trabalho
Que idoso vamos atender?
PPC - CIPI
As possibilidades de planejar o processo de trabalho
A Porta de Entrada - PPC Objetivo
Respeitar a PNI
Método Senhas
Estrutura Organizacional Fila única Prioridade
Critérios de Elegibilidade ?
A Porta de Entrada - CIPI Demanda referenciada Elegibilidade
Protocolos de avaliação
Objetivo Prestar assistência ao idoso que melhor se
beneficia de uma estrutura multidisciplinar
Quem se beneficia dessa estrutura ?
Dependente Perda de Autonomia Problemas cognitivos Problemas sociais Problemas familiares Risco de Institucionalização
Idoso fragilizado
Interação com a rede de suporte social
Rede de Suporte Social
Rede formal Instituições de saúde Instituições assistenciais Políticas de assistência
Benefícios
Rede Informal Família
Maior provedora de suporte Melhores condições de destinar suporte
Comunidade Instituições religiosas Amigos
Construindo o Processo de Trabalho
Estrutura Romper com a prática tradicional
Decisão centra no médico
Método de solução de problemas Olhar de diversos profissionais
Fragmentação do saber Quase inexistente
Decisões Consensuais
A abordagem
Prática interdisciplinar
Operacionalização
Participação de toda equipe
Porta de entrada
Plano de cuidados
Operacionalização - Mecanismos
Método de trabalho Equipe multiprofissional
Treinamento profissional– estagiários, bolsistas, pós-graduandos
Atividades sócio-educativas – sala de espera
Atividades científicas– congressos e publicações
Fluxo de atendimento
Agenda
TFI
CGS
Conduta
Interno
Externo
Triagem Funcional do Idoso - TFI Porta de entrada- CIPI Qual a finalidade?
Avaliar a demanda Traçar o perfil do idoso
O que se espera? Identificar situações geradoras de
dependência e perda de autonomia
Como o idoso chega ao serviço? Demanda referenciada - agendamento
Triagem Funcional do Idoso - TFI
Para que? Identificar
Patologias Síndromes geriátricas Défices funcionais
Triagem Funcional do Idoso - TFI
Como é realizada? Equipe multidisciplinar
treinada ações padronizadas
Instrumentos utilizados Entrevista estruturada
coleta de dados - usuário e/ou acompanhante
Avaliação funcional breve usuário
Consulta Geriátrica Simplificada - CGS
Objetivos Avaliar os itens pelos quais o
usuário foi encaminhado Estabelecer condutas
Encaminhamento
interno externo
Melhor avaliação
Acompanhamento
Novascondutas
CGS
O que se espera?
RESOLUTIVIDADE
Avaliação Geriátrica Ampla - AGA
Quem necessita?
Idosos com indicadores de fragilidade
AGA
O que é? Avaliação multidisciplinar
Dimensionar e explicar os múltiplos problemas do idoso
– Implementar um plano de cuidados
Como é realizada? Equipe mínima - avaliação preliminar
assistente social, enfermeiro e médico– diagnóstico clínico, funcional, cognitivo e impressões
sociais
A equipe Mínima
Especificando os papéis
Avaliação social
Finalidade
Condições sociais restabelecimento da saúde
Olhar diferenciado na coleta de dados escuta sobre a dinâmica familiar
Maior eficiência na elaboração Plano de cuidados bem-estar do usuário / efeito do cuidado
determina os efeitos positivos ou negativos
Fatores observáveis
Inadequação dos arranjos sociais e recursos riscos para viver em comunidade proporção dos arranjos isolamento social
Situação social que impeça o restabelecimento maus-tratos / negligência sobrecarga do cuidador
Preferências individuais e valores
Metodologia
Avaliação Social no Protocolo de AGA Entrevista semi-estruturada Rede Social Suporte Social Bem-estar subjetivo Recursos sociais Situações de Risco Social Carga do Cuidador
Avaliação de enfermagem
Finalidade
Esclarecer sobre o processo de envelhecimento
Orientar quanto ao aprimoramento dos cuidados individuais
Orientar sobre exames, diagnóstico e tratamento
Buscar o máximo de adesão
Fatores observáveis
Problemas de saúde Cuidados gerais Aspectos do cuidado que interferem na
qualidade de vida Participação da família nas ações de
autocuidado Envolvimento da família no processo
terapêutico
Metodologia
Anamnese Queixa principal História da doença atual História Patológica Pregressa Medicações em uso Revisão de sistemas História fisiológica História Familiar História Social Exame físico
Avaliação médica
Finalidade
Intervir nas questões que promovam e recuperem a saúde dos idosos;
Identificar problemas e adotar medidas terapêuticas
Fatores observáveis
Distúrbios cognitivos, neurológicos e funcionais
Problemas osteoarticulares, cardiovasculares, respiratórios
Problemas gastro-intestinais, metabólicos, distúrbios nutricionais, controle dos sistemas de eliminação
Patologias infecciosas, problemas oncológicos
Outros problemas próprios da clínica do idoso
Metodologia
Anamnese Exame físico Testes neurológicos
Vivência Interdisciplinar
Mecanismos Prontuário Interconsulta Discussão de caso Reuniões de equipe Implementação de Plano de Cuidados
O Prontuário
Utilização comum por toda equipe Estrutura que permita recuperação de
dados uso clínico, treinamento e pesquisa
Instrumental de avaliação
O Prontuário utilizado no CIPI
Ficha cadastral Impresso de triagem funcional Lista de Problemas Observação Clínica Inicial Multidisciplinar Impressos específicos de avaliação de
outras categorias profissionais Folha evolução Folha de registro de exames
complementares
O Prontuário utilizado no CIPI Impressos de avaliação funcional:
Escala de Avaliação das ABVD’s - Katz Escala de Avaliação das AIVD’s - Lawton Escala de Depressão Geriátrica - Yessavage Mini Exame do Estado Mental - Folstein CAMCOG - Roth e col. Escala para avaliar equilíbrio e marcha - Tinetti Mini Avaliação Nutricional - Zeelas Avaliação de sobrecarga do cuidador - Zarit IQCODE - Jorm
A Interconsulta
Inquirição pontual Objetivo
Solucionar problemas relevantes para o andamento do tratamento.
Opinião de outra categoria profissional Avaliação pontual
As reuniões de serviço
Método participativo Discussão do cotidiano do serviço Elaboração de novos projetos Alterações das propostas vigentes
As Discussões de Caso Clínico
Após avaliação da equipe mínima: Discussão em reunião
Plano de Cuidado
Dinâmica participativa Decisões consensuais
Planejamento de intervenções adequado
Tomada de Decisões
Planejamento de intervenções Diagnóstico
equipe formula um conjuntos de instruções– Parecer
• profissionais da equipe• outros setores• rede de saúde
Plano de cuidados
Plano de Cuidados
Avaliação da saúde e habilidades funcionais
Tomada de decisões Informação analisada / sintetizada
dirigir, definir e avaliar o cuidado
Problemas e diagnóstico Cuidado apropriado
Plano de Cuidados
Avaliação• Processo contínuo e sistemático
• coleta, validação, análise e interpretação das informações
Parte integral do PCEficiência extensão, profundidade e
acurácia
Objetivos
Identificar necessidades e diagnóstico Determinar prioridade p/ o cuidado• Conhecer a gravidade do problema• Entender a importância para o indivíduo• Causar efeito na independência
funcional Identificar as ações e intervenções
Para que serve?
Validar as informações coletadasMonitorar o estado de saúdeAvaliar o progresso do paciente
Importância
Diagnóstico e tratamento da doençaGerenciamento do prognósticoPrevenção de problemasContinuidade do cuidado
Ferramenta de comunicação entre equipe Ajuda assegurar que todos estão em direção a
mesma meta Promove monitoramento e avaliação consistente
Recomendações para o plano de cuidados de pacientes idososConsistência sistemática Instrumentos de rastreioMétodo Instrumentos padronizadosDinâmicoEnvolvimento interdisciplinar
Construindo um Plano de Cuidados para idosos
Problemas Impacto na saúde e qualidade de vida
Recursos disponíveis / necessáriosPlano e ser executado
O que fazer ? Quem faz ? Quando fazer?
Resultados esperados