Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. ·...

20
1 Alberto Raposo – PUC-Rio INF 1366 – Computação Gráfica Interativa Animação por Computador Alberto B. Raposo [email protected] http://www.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366 Alberto Raposo – PUC-Rio Anima Animaç ão ão ? Modificação no tempo de parâmetros, de tal forma que possamos perceber este “movimento” de forma natural. • Movimento de objetos • Metamorfose • Variação da cor • Variação da intensidade da luz Alberto Raposo – PUC-Rio Exemplo – Tecgraf / Petrobras Alberto Raposo – PUC-Rio TRADICIONAL Sistemas de Pintura Editores Gráficos Sistemas de Interpolação Controle de Câmera, etc. AUXILIADA (2D) KEYFRAMING CINEMÁTICA DINÂMICA Máquinas de Estado Campos Potenciais Inteligência Artificial Biológico, etc. Outros Modelos PROCEDIMENTAL (Local / Global) MODELADA (3D) POR COMPUTADOR ANIMAÇÃO

Transcript of Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. ·...

Page 1: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

1

Alberto Raposo – PUC-Rio

INF 1366 – Computação Gráfica Interativa

Animação por Computador

Alberto B. Raposo

[email protected]

http://www.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366

Alberto Raposo – PUC-Rio

AnimaAnimaççãoão ??

Modificação no tempo de parâmetros, de tal forma quepossamos perceber este “movimento”de forma natural.

• Movimento de objetos• Metamorfose• Variação da cor• Variação da intensidade da luz

Alberto Raposo – PUC-Rio

Exemplo – Tecgraf / Petrobras

Alberto Raposo – PUC-Rio

TRADICIONAL

Sistemas de Pintura

Editores Gráficos

Sistemas de Interpolação

Controle de Câmera, etc.

AUXILIADA (2D)

KEYFRAMING

CINEMÁTICA

DINÂMICA

Máquinas de Estado

Campos Potenciais

Inteligência Artificial

Biológico, etc.

Outros Modelos

PROCEDIMENTAL(Local / Global)

MODELADA (3D)

POR COMPUTADOR

ANIMAÇÃO

Page 2: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

2

Alberto Raposo – PUC-Rio

Animação Tradicional

• Desenha-se cada quadro daanimação– Grande controle

– Trabalhoso

• Animação por células (celanimation)– Camadas, keyframe,

inbetween…

Alberto Raposo – PUC-Rio

Animação Auxiliada por Computador

• Parte da renderização, do cálculo das interpolações, etc. é feita no computador.

Alberto Raposo – PUC-Rio

Animação Modelada por Computador

• Keyframing• Procedural

– Baseada em física• Cinemática (direta e inversa)• Dinâmica (direta e inversa)

– Motion Capture

• Comportamental• Outras técnicas

Alberto Raposo – PUC-Rio

Keyframing

• Animação gerada a partir da interpolação de quadros-chave– Automatiza o “inbetweening”

– Bom controle

– Menos trabalhosa que tradicional

– Ainda requer muito “talento” dos animadores

Page 3: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

3

Alberto Raposo – PUC-Rio

Keyframing

•Descrição dos movimentos dos objetos como funçãono tempo de um conjunto de posições-chave.

•Em resumo: computaros quadrosintermediários

ACM © 1987 “Principles of traditional animation applied to 3D computer animation”

( )s t

MIT EECS 6.837, Durand and Cutler Alberto Raposo – PUC-Rio

Keyframing

• Usa-se interpolação linearou então a interpolação dealguma curva para a geração do movimento

( )x t

t t t

8-degree polynomial

spline spline vs. polynomial

0 0 0( , , )x y t

1 1 1( , , )x y t

2 2 2( , , )x y t

MIT EECS 6.837, Durand and Cutler

Alberto Raposo – PUC-Rio

Interpolação de Key Frames

• A interpolação (porsplines, por ex.) podegerar interpenetraçõesindesejadas– “Talento” do animador

precisa corrigir esses eoutros problemas dainterpolação de quadros

ACM © 1987 “Principles of traditional animation applied to 3D computer animation”

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML – Animação por Interpolação

usuário clica

sobre um objeto

TouchSensor TimeSensor

starta cada

pulso derelógio

PositionInterpolator

novaposição

calcula

funçãode

interpolação

geométrico

move

Page 4: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

4

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML - Tipos de Parâmetros e

Roteamento de Eventos

• Cada nó VRML define um nome, um tipo e um valor default para seus parâmetros.

• Parâmetros são os reponsáveis peladiferenciação de um nó de outro do mesmotipo.

– Exemplo

geometry Sphere { radius 2 }

geometry Sphere { radius 3 }

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML - Tipos de Parâmetros e

Roteamento de Eventos (2)

• Há dois tipos de parâmetros: campos(fields) e eventos (events)

• Campos podem ser modificáveis(exposedFields) ou não (fields)

exposedField = eventIn + field + eventOut

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML - Tipos de Parâmetros e

Roteamento de Eventos (3)

• Eventos sinalizam mudanças causadas por “estímulos externos” e podem ser propagados entre os nós do ambiente através de roteamentos que conectam um EventOut a um EventIn do mesmo tipo

EventOut

EventOut

Nó 1

EventOut

EventIn

EventIn

Nó 2

Nó 3

EventIn

Nó 4

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML - Tipos de Parâmetros e

Roteamento de Eventos (4)

• Eventos gerados por sensores e interpoladores, roteados para nós geométricos, de iluminação ou de agrupamento, podem definir comportamentos dinâmicos para os elementos do ambiente

usuário clica

sobre um objeto

TouchSensor TimeSensor

starta cada

pulso derelógio

PositionInterpolator

nova

posição

calcula

funçãode

interpolação

geométrico

move

Page 5: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

5

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML/X3D - Interpoladores

• Interpolam LINEARMENTE valores para geração de animação

• Ex: <ScalarInterpolator key=“0 0.2 0.4 0.6 0.8 1” keyValue=“0 5 8 9 4 0” />

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML/X3D - Interpoladores

<ScalarInterpolator key=“0 0.25, 0.25 0.5, 0.5 1” keyValue=“1 1, 2 2, 3 4” />

<ColorInterpolator key=“0, 0.33333, 0.666666, 1” keyValue=“1 0 0, 0 1 0, 0 0 1, 1 0 0” />

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML/X3D - Interpoladores

• ScalarInterpolator

• ColorInterpolator

• PositionInterpolator

• OrientationInterpolatorAlberto Raposo – PUC-Rio

VRML/X3D - Interpoladores

• NormalInterpolator

• CoordinateInterpolator

• PositionInterpolator2D

• CoordinateInterpolator2D

Page 6: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

6

Alberto Raposo – PUC-Rio

X3D Interpoladores - Exemplos

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML - Sensores (1)

• Geram eventos baseados nas ações do usuário

• Exemplos• ProximitySensor detecta quando o usuário está

navegando em uma região próxima ao objeto de interesse

• VisibilitySensor detecta quando certa parte do mundo (área ou objeto específico) torna-se visível ao usuário.

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML - Sensores (2)

• Exemplos (cont.)

• TimeSensor gera eventos como passos de tempo e em conjunto com interpoladores pode produzir animações

TimeSensor {

cycleInterval 1

enabled TRUE

loop FALSE

startTime 0

stopTime 0

}

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML - Sensores (3)

• Exemplos (cont.)

• TouchSensor detecta quando um objeto do grupo do seu pai é ativado (clique do mouse, por exemplo). Esse sensor gera um evento de saída chamado touchTime que pode disparar um timeSensor, iniciando uma animação.

TouchSensor {

enabled TRUE

}

Page 7: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

7

Alberto Raposo – PUC-Rio

Exemplo TouchSensor

isActive (button-down) touchTime (button-up)

Alberto Raposo – PUC-Rio

PlaneSensor

• Converte movimento de “select-and-drag” do ponteiro em translação 2D no plano z=0.– Quando usado “roteado” no

campo translation de um Transform, pode ser usado para “carregar” objetos filhos do Transform.

PlaneSensor

Alberto Raposo – PUC-Rio

CylinderSensor

• Converte movimento de “select-and-drag” do ponteiro em rotação em torno do eixo y.– Quando usado “roteado” no

campo rotation de um Transform, pode ser usado para “girar” objetos filhos do Transform.

CylinderSensor

Alberto Raposo – PUC-Rio

SphereSensor

• Converte movimento de “select-and-drag” do ponteiro em rotação 3D em torno da origem.– Quando usado “roteado” no campo

rotation de um Transform, pode ser usado para “girar” objetos filhos do Transform.

Page 8: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

8

Alberto Raposo – PUC-Rio

Outros sensores

• KeySensor– Detecta eventos de teclas

• StringSensor– Pega strings (todos os caracteres até o usuário

dar “Enter”)

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML – Exemplo 1 (1)

#VRML V2.0 utf8# Quando a bola for tocada (mouse) o texto

# irá mover-se na horizontal e quando a caixa for tocada o # texto irá mover-se na vertical

Viewpoint { position 0 0 50 } # observador

Group {

children [

Transform {

translation -4 8 0

children [

Shape { # bola

geometry Sphere { radius 1.5 }

appearance Appearance {

material Material {

diffuseColor .73 .56 .56 }

}

}

# Sensor da bola

DEF STOUCH TouchSensor { } ] }

Transform {

translation 4 8 0

children [

Shape {

geometry Box { size 2 2 2 } # caixa

appearance Appearance {

material Material { diffuseColor 0 1 0 }

}

}

# Sensor da caixa

DEF BTOUCH TouchSensor { }

]

}

# Sensores de Tempo

DEF XTIMERH TimeSensor { cycleInterval 2 }

DEF XTIMERV TimeSensor { cycleInterval 2 }

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML – Exemplo 1 (2)

# Interpoladores

# Horizontal

DEF ANIMAH PositionInterpolator {key [ 0, .25, .5, .75, 1]keyValue [ 0 0 0, 8 0 0, 16 0 0, -8 0 0, 0 0 0

] }

# Vertical

DEF ANIMAV PositionInterpolator { (…) }

# Texto

DEF SFORM Transform {children Shape {

geometry Text {string [ “Virtual” ]fontStyle FontStyle {

style “BOLD”justify “MIDDLE” }

length [7]

maxExtent 20

} } } ] }

# Bola

ROUTE STOUCH.touchTime TO XTIMERH.set_startTime

ROUTE XTIMERH.fraction_changed TO ANIMAH.set_fraction

ROUTE ANIMAH.value_changed TO

SFORM.set_translation

# Caixa

ROUTE BTOUCH.touchTime TO XTIMERV.set_startTime

ROUTE XTIMERV.fraction_changed TO ANIMAV.set_fraction

ROUTE ANIMAV.value_changed TO

SFORM.set_translation

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML – Exemplo 1 (3)

touchTime

TouchSensor(esfera)

TimeSensor(XTIMERH)

startTime

fraction_changed

PositionInterpolator

(ANIMAH)

value_changed

set_fractionTexto

translation

touchTime

TouchSensor

(caixa)

TimeSensor

(XTIMERV)

startTime

fraction_changed

PositionInterpolator

(ANIMAV)

value_changed

set_fraction

Page 9: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

9

Alberto Raposo – PUC-Rio

VRML – Exemplo 1 (4)

Alberto Raposo – PUC-Rio

Princípios da Animação Tradicional

•Artigo clássico de John Lasseter (presidenteda Pixar e diretor de Toy Story, Vida de Inseto, Monstros S.A…):

–"Principles of Traditional Animation Applied to

3D Computer Graphics,“ SIGGRAPH'87, pp. 35-44.

Alberto Raposo – PUC-Rio

Squash e stretch

• Squash: achatar objeto ou personagem com seupróprio peso

• Stretch: aumenta senso de velocidade e enfatizasquash por contraste

Alberto Raposo – PUC-Rio

Timing•Timing é afetado pelo peso:

– Objeto leve move rápido

– Objeto mais pesado move mais lentamente

• Linha de escala de tempo paracontrolar o desenho dos quadrosintermediários.

Page 10: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

10

Alberto Raposo – PUC-Rio

Animação Procedimental

• Animação descrita por algoritmo– Animação como função de um número de

parâmetros

• Ex: bouncing ball• Abs(sin(ωt+θ0))*e-kt

MIT EECS 6.837, Durand and Cutler Alberto Raposo – PUC-Rio

CINEMÁTICA:Descrição de um movimento através de equaçõesdo tipo:

deslocamento = f (tempo)

sen, cos, ...

A discretização no tempo associará o deslocamentoa um determinado instante (quadro) da animação.

Alberto Raposo – PUC-Rio

Ex. de Animação Cinemática: Pêndulo Simples

θ

Na figura:

: ângulo entre o pênduloe a normal

l : comprimento do fio quesustenta a esfera de massa qualquer

g : valor da gravidadeO fio que sustenta a esfera éinextensível e de massa desprezível.

Alberto Raposo – PUC-Rio

A equação que descreve o modelodo pêndulo simples é:

Trata-se de uma equação diferencial não linear !

Para simplificar a solução, adotar (para pequenasamplitudes):

s e n ( )θ θ≅

d

d t

g

l

2

2

θθ= − ⋅ s en ( )

Page 11: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

11

Alberto Raposo – PUC-Rio

Solução:

onde:

= (g / l) 1 / 2

k = amplitude inicial do movimento (constante)

= fase inicial do movimento (constante)

ω

β

θ ω β= ⋅ ⋅ +k tcos( )

Alberto Raposo – PUC-Rio

DINÂMICA:Descrição de um movimento através de equações do tipo:

deslocamento = f (tempo, forças, torque)

A discretização no tempo associará o deslocamentoa um determinado instante (quadro) da animação.

Alberto Raposo – PUC-Rio

Um modelo dinâmico pode ser aplicado a uma animaçãode forma a termos uma simulação visual.

Vantagens:• Maior “grau de realismo” do movimento.• Possibilidade de simulação de um grande

número de fenômenos físicos.Desvantagens:

• Modelo mais complexo.• Maior no. de variáveis com as quais o usuário terá

de interagir.• O “animador” deve dominar alguns conhecimentos

de Mecânica.• O resultado visual nem sempre compensa o alto

custo dosmodelos dinâmicos.

Alberto Raposo – PUC-Rio

Exemplo: Amortecedor

O modelo abaixo representa, simplificadamenteo amortecedor:

Fmola

Fatrito

Fexterna

Fresultante = Fexterna + Fmola + Fatrito

Page 12: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

12

Alberto Raposo – PUC-Rio

Fresultante = Fexterna + Fmola + Fatrito

md x

dtF k x b

dx

dtexterna⋅ = − ⋅ − ⋅

2

2

x é a posição do objeto em movimento,m é a massa do objeto em movimento,k é a constante de elasticidade da mola,b é o coeficiente de atrito viscoso do

pistão do amortecedor eFexterna é a força externa aplicada ao conjunto

Alberto Raposo – PUC-Rio

O modelo descrito pode ser discretizado na forma:

dx

dtx

x x

t

d x

dt

x x

t

x x x

t

i

i i

i i i i i

= =−

=−

=− ⋅ +

•−

• •

− − −

1

2

21 1 2

2

2

∆ ∆( )

onde ∆t equivale ao intervalo de amostragem.

Alberto Raposo – PUC-Rio

Logo:

Finalmente:

mx x x

t

F k x bx x

t

i i i

ext i

i i

⋅− ⋅ +

=

− ⋅ − ⋅−

− −

2 1 22

1

xt F b t m x m x

m k t b ti

ext i i=⋅ + ⋅ + ⋅ − ⋅

+ ⋅ + ⋅− −∆ ∆

∆ ∆

21 2

2

2( )

Alberto Raposo – PUC-Rio

Modelos Articulados

•Modelos Articulados:– Partes rígidas

– Conectadas por juntas

•Podem ser animados especificando-se os ângulosdas juntas como função do tempo.

t1 t2

qi q ti ( )

t1 t2

MIT EECS 6.837, Durand and Cutler

Page 13: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

13

Alberto Raposo – PUC-Rio

Cinemática Direta

•Descreve as posições das partes do corpo emfunção dos ângulos das juntas.

1 DOF: 1 DOF: joelhojoelho 2 DOF: 2 DOF: punhopunho 3 DOF: 3 DOF: brabraççoo

MIT EECS 6.837, Durand and Cutler Alberto Raposo – PUC-Rio

DOF: Degree of Freedom(Graus de Liberdade)

MIT EECS 6.837, Durand and Cutler

Alberto Raposo – PUC-Rio

Cinemática Direta

Alberto Raposo – PUC-Rio

Cinemática Inversa

• Dada a posição da extremidade e umaposição final desejada, como mudar osparâmetros das juntas?

–Cálculo mais difícil que o da cinemática direta

–Mais de uma solução

( ) sS p v

vsvs

, , , , ,h h h h h hx y z q f s

, ,t t tq f s

cq

,f fq f

%wv

MIT EECS 6.837, Durand and Cutler

Page 14: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

14

Alberto Raposo – PUC-Rio

Cinemática Inversa

Resultado nem sempreé único

Alberto Raposo – PUC-Rio

Cinemática Inversa

Alberto Raposo – PUC-Rio

Dinâmica Inversa

• Dinâmica direta: usa forças para criar o movimento

• Dinâmica inversa: calculas as forças necessárias para realizar um movimento

http://www.squiresoftgames.com/invdyn/

Alberto Raposo – PUC-Rio

Outras formas de animação em VRML

• EAI

• Script Node

usuário clica

sobre um objeto

TouchSensor TimeSensor

starta cada

pulso de

relógio

Script

nova

posiçãot

geométrico

move

f(t)

(qualquer)

Programa externo

Page 15: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

15

Alberto Raposo – PUC-Rio

Animação no POVRAY

• Possui um relógio, usado como timer da animação

• Pode-se usar valor do clock nas transformações (rotação, translação, etc.)

• Gera-se sequência de imagens BMPs numeradas, que podem ser “montadas” em um AVI, MPEG, GIF, etc. com outro programa

• Manual do POVRAY, seção 2.3.8

Alberto Raposo – PUC-Rio

Captura de Movimentos

• Maior realismo: nuances, movimentos súbtos, estilo...

• Observar algum movimento.

MIT EECS 6.837, Durand and Cutler

Alberto Raposo – PUC-Rio

Animação Comportamental

• Personagens autônomos determinam suas próprias ações, pelo menos até certo ponto.

http://accad.osu.edu/~mlewis/Class/behavior.htmlAlberto Raposo – PUC-Rio

Animação de Partículas [Reeves, 1983]

Start Trek, The Wrath of Kahn

Page 16: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

16

Alberto Raposo – PUC-Rio

Objetos Deformáveis

• Formas se deformam com o contato

• Problema precisa ser discretizado

Debunne et al. 2001Alberto Raposo – PUC-Rio

Animação de Roupas

•Discretização

•Equações físicas

•Integração

•Detecção de colisão

Meyer et al. 2001

Alberto Raposo – PUC-Rio

Animação de roupas

http://www.cs.caltech.edu/~mmeyer/Research/Cloth/

Alberto Raposo – PUC-Rio

Simulação de Fluidos

•Discretização do volume do fluido

•Equações de Navier Stokes

•Integração numérica

•Desafios:–Integração robusta, estabilidade

–Velocidade

–Superfícies realísticas

Fedkiw et al. 2001

Enright et al. 2002MIT EECS 6.837, Durand and Cutler

Page 17: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

17

Alberto Raposo – PUC-Rio

Animação de Cabelos

http://www-faculty.cs.uiuc.edu/~yyz/research/hair/

Alberto Raposo – PUC-Rio

Como são feitos os filmes?

•A maior parte em keyframing

•Figuras articuladas com cinemática inversa

•Skinning – Pele deformável, músculos

•Controles hierárquicos– Olhos piscando, etc.

•Grande parte do tempo gasto com modelagem3D, os esqueletos e seus controles

•Simulação física para movimentos secundários– Cabelos, roupas, líquidos, sistemas de partículas

Maya tutorial

MIT EECS 6.837, Durand and Cutler

Alberto Raposo – PUC-Rio

Stuart Little

• Modelagem

Alberto Raposo – PUC-Rio

Stuart Little

• Fluido

Page 18: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

18

Alberto Raposo – PUC-Rio

Stuart Little

• Sistemas dePartículas

Alberto Raposo – PUC-Rio

Stuart Little

• Animação Facial

Alberto Raposo – PUC-Rio

Stuart Little

• Pelos

Alberto Raposo – PUC-Rio

Stuart Little

• Roupas

Page 19: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

19

Alberto Raposo – PUC-Rio

Números – Final Fantasy

http://www.arstechnica.com/wankerdesk/01q3/ff-interview/ff-interview-2.html Alberto Raposo – PUC-Rio

Números – Final Fantasy

• Personagens principais > 300.000 polys• 3.000.000 renders (se cada quadro fosse

renderiazado apenas 1 vez)– Normalmente, foram 5 revisões de renderizações– Tempo de renderização de 1 quadro = 90 min

• 934.162 dias de render em 1 CPU– Usaram 1200 CPUs = 778 dias de renderização

Alberto Raposo – PUC-Rio

Final Fantasy

• Software de renderização: Renderman(Pixar)

• Modelagem: Maya

• Cabelos– Modelados como splines

Alberto Raposo – PUC-Rio

Exemplo – Paul Debevec

http://www.debevec.org

Page 20: Anima ção - PUC-Riowebserver2.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/INF1366/2007/09... · 2007. 9. 12. · •Artigo clássico de John Lasseter (presidente da Pixar e diretor de Toy Story,

20

Alberto Raposo – PUC-Rio

Bibliografia Adicional

• A. Watt, M. Watt. “Advanced Animationand Rendering Techniques”. Addison-Wesley, 1992

• N. M. Thalmann. “Computer animation: Theory and Practice”. Springer, 1990

• M. Giambruno. “3D Graphics & Animation”.New Riders, 2002