Animais pré Históricos
-
Upload
carlos-santos -
Category
Documents
-
view
276 -
download
15
description
Transcript of Animais pré Históricos
Animais pré-históricos e extintos
2
Prezado leitor:
Seja bem vindo a um mundo desconhecido, um
mundo aonde o tamanho e as prezas são mais
importantes do que você imagina. Ao ler esse
livro você conhecerá mais sobre o mundo dos
animais que habitavam essa terra á 230
milhões de anos atrás, caro leitor devemos
agradecer por eles estarem extintos caso
contrario esse mundo seria um caos guiado
pela ferocidade desses animais pré-
históricos, esperamos que fiquem satisfeitos
com nosso trabalho.
Autores: Carlos santos e Vinicius de lima
Um abraço.
Os autores.
Animais pré-históricos e extintos
3
Indice:
Indice: __________________________________________________________________________3
Mastodonte _____________________________________________________________________4
Tubarão-cobra ___________________________________________________________________5
Tigre Siberiano ___________________________________________________________________6
Camelo Girafa ___________________________________________________________________7
Chita gigante ____________________________________________________________________8
Jaguar gigante ___________________________________________________________________9
Homotherium __________________________________________________________________10
Machairodus kabir_______________________________________________________________11
Smilodon (Dentes-de-sabre)_______________________________________________________12
Leão da caverna_________________________________________________________________13
Xenosmilus _____________________________________________________________________14
Abelissauro_____________________________________________________________________15
Ornitorrinco ____________________________________________________________________16
Genyornis ______________________________________________________________________17
Mamute _______________________________________________________________________18
Periquito-da-carolina ____________________________________________________________19
Lobo da Tasmânia _______________________________________________________________20
Dodô __________________________________________________________________________21
Avestruz-árabe__________________________________________________________________22
Tigre de Bali ____________________________________________________________________23
Vaca marinha ___________________________________________________________________24
Arara-vermelha-de-cuba__________________________________________________________25
Quagga ________________________________________________________________________26
Tiranossauro __________________________________________________________________27
Pterodáctilo __________________________________________________________________28
Velociraptor __________________________________________________________________30
Braquiossauro _________________________________________________________________31
Animais pré-históricos e extintos
4
Mastodonte
Os mastodontes eram espécies de elefantes pré-históricos,
pertencentes ao género Mammut, anteriormente denominado
Mastodon.
Os mastodontes viveram na América do Norte e também na
América do Sul durante o Plistocénico e extinguiram-se há
cerca de 10 000 anos. Tinham cerca de 3 metros de altura e
pesavam em torno de 7 toneladas. Eram herbívoros que se
alimentavam de vegetação macia como folhas verdes e ramos.
As suas presas de marfim chegavam aos 5 metros de
comprimento. A sua carne foi uma fonte importante de alimento
para os primeiros homens que colonizaram a América do Norte.
Os mastodontes distinguem-se dos mamutes pelo formato dos
seus dentes, de forma mais cônica e mais adaptados à
mastigação de folhas moles.
O Museu Nacional localizado na cidade do Rio de Janeiro possui
atualmente uma exposição denominada de "O Resgate do
Mastodonte Brasileiro" que é fruto do projeto “Encontro de
Gigantes na Pré-História do Brasil Central”.
Animais pré-históricos e extintos
5
Tubarão-cobra
O tubarão "pré-histórico" encontrado no litoral japonês é o
segundo avistado pelos responsáveis pelo aquário de Shizuoka
nos últimos 10 anos.
Aparentemente, o tubarão-cobra "tinha subido à superfície em
busca de águas mais temperadas e possivelmente foi
desorientado pelas correntes", explicaram as fontes do aquário
ao qual o animal foi levado antes de morrer.
Esta foi a segunda vez em 10 anos que um tubarão-cobra foi
localizado na costa japonesa. Mas foi o primeiro capturado com
vida, permitindo aos cientistas entender um pouco mais a
espécie.
O animal é um "fóssil vivo" que quase não evoluiu desde a pré-
história. Seu aspecto lembra mais uma serpente ou uma enguia
do que seus parentes como os tubarões brancos.
Animais pré-históricos e extintos
6
Tigre Siberiano
O Tigre-Siberiano é um caçador solitário e noturno, que pode
percorrer distâncias de 10 a 20 km numa só noite. O tigre vive
em média 20 anos, sendo que o macho vive menos que a fêmea,
por estarem sempre em confronto com outros machos por
causa das presas. Pesa 300 kg, 1 metro de altura e 3 metros de
comprimento (sendo 80 cm de cauda). Na ordem dos carnívoros,
o único animal que o ultrapassa em tamanho é o urso.
Originário da Sibéria oriental, há 20 ou 30 mil anos anos, partiu
para a conquista do vasto território que hoje ocupa no
continente asiático. Corre em uma velocidade de até 80 km/h e
pode saltar a uma altura de 5 a 6 metros; contudo, não é capaz
de escalar árvores.
Seu sentido mais aguçado é a audição. A vista é tão fraca que
não distingue, além de cem passos; o olfato praticamente
inexiste. Caça à noite ou ao amanhecer, o resto do tempo é
para dormir. Geralmente os tigres não atacam o homem, os que
o fazem, são animais velhos ou doentes.
Animais pré-históricos e extintos
7
Camelo Girafa
O Camelo Girafa ou Aepycamelus, era conhecido como
Alticamelus e foi um ancestral dos atuais camelos, viveu na
América do Norte há 10 milhões de anos atrás durante o
Mioceno e seus descendentes migraram para a Ásia e para a
África e deram origem aos atuais camelos e dromedários. Podia
erguer sua cabeça a uma altura de 3,5 metros para se alimentar
de folhas e já era adaptado para viver em ambientes desérticos
onde não existia muita água.
Dados do Mamífero:
Nome: Camelo Girafa
Nome Científico: Aepycamelus
Época: Mioceno
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 270 quilos
Tamanho: 3 metros de altura
Alimentação: Herbívora.
Animais pré-históricos e extintos
8
Chita gigante
A Chita gigante (pardinensis jabutus) pertencia ao mesmo
gênero como o nosso exemplar atual chita (Acinonyx jabutus), e
provavelmente se pareciam muito, exceto no tamanho!
Tinha aproximadamente entre 120 e 150 quilos, foi tão grande
como uma leoa africana e era capaz de dominar presas muito
maiores do que as que a chita atual consegue caçar!
A chita gigante também foi adaptada para correr muito rápido,
mas há algumas duvidas sobre se poderia correr tão rápido
como a Chita moderna, devido ao seu maior peso, o que,
segundo alguns, provavelmente, fez pouco mais lento. Outros,
entretanto, tem sugerido que a Chita gigante, por ter pernas
mais longas e coração e pulmões maiores, talvez fosse capaz
de correr tão rápido quanto a chita faz hoje – que é mais ou
menos 115 km/h. A chita gigante viveu na Europa e na Ásia ( a
partir de Alemanha e França, Índia e China), durante as épocas
Plioceno e Pleistoceno, e sua extinção se deu na ultima Era
Glacial.
Animais pré-históricos e extintos
9
Jaguar gigante
Os jaguares atuais são pequenos se comparados aos leões e
tigres, que normalmente tem peso médio de 180 quilos, e os
machos maiores (encontrados na América do Sul) tem cerca de
150 quilos, comparados ao tamanho de uma leoa africana. Em
tempos pré-históricos, porem, tanto na América do Norte e
América do Sul foi o lar destas onças gigantes, pertencentes à
mesma espécie moderna (pantera ou onça), mas muito maior.
Estas onças gigantes também tinham membros e caudas
maiores que as onças atuais. Os cientistas acreditam que estas
onças costumavam viver em ambientes simples, abertos, mas
que a concorrência com os leões americanos e outros grandes
felinos os fez adaptarem-se a locais com mais matas e
florestas, onde desenvolveram suas modernas aparências. As
onças pré-históricas tinham o tamanho dos leões atuais no seu
tamanho adulto, e provavelmente foram varias vezes mais
fortes, com uma mordida eficaz.
Existem duas subespécies de onças gigantes da pré-história
que são conhecidas até agora. A pantera – onça augusta – da
América do Norte, e onça – onça messembrina – da América do
Sul (também conhecida como pantera da Patagônia). Ambos
eram ativos durante o período Pleistoceno, mas foram extintos
cerca de 11.000 anos atrás, durante a última Era Glacial.
Animais pré-históricos e extintos
10
Homotherium
Também conhecido como “gato cimitarra”, Homotherium foi um
dos felinos mais bem sucedidos nos tempos pré-históricos,
sendo encontrado na America do Norte e Sul, Europa, Ásia e
África. Ele adaptou-se bem a uma variedade de habitats,
incluindo a tundra subártica e sobreviveu por cinco milhões de
anos, ate sua extinção, 10.000 anos atrás. Homotherium foi,
aparentemente, um caçador adaptado para a comida rápida e
ativa, principalmente durante o dia (evitando assim a
concorrência com outros predadores noturnos). Tinha patas
longas e pernas curtas, o que lhe deu uma aparência um pouco
parecida com das hienas. Embora o Homotherium não fosse
muito famoso pelo tamanho, alguns restos fósseis de um
exemplar, encontrados no Mar do Norte, sugerem que eles
poderiam chegar a 400 quilos de peso, sendo maior que o atual
tigre siberiano. Agora se você quer saber o que um gigante
como esse comia naqueles tempos, alguns paleontólogos
acreditam que eles eram caçadores habilidosos! O cardápio
tinha mamute, servos e outros animais de porte médio.
Animais pré-históricos e extintos
11
Machairodus kabir
O Machairodus, provavelmente parecia muito com um tigre
gigante como o Tigre dentes-de-sabre, tinha proporções
enormes e uma cauda longa, embora seja impossível saber se
tinha listras ou qualquer tipo de marcações pelo corpo. O
Machairodus raramente é mencionado como um felino, mas os
restos fósseis encontrados no Chade, na África (e classificado
como uma nova espécie, Machairodus Kabir), sugerem que essa
criatura era um dos maiores gatos de todos os tempos, com
peso médio de 490 quilos ou até mais, e sendo “do tamanho de
um cavalo”. Se alimentava de elefantes, rinocerontes e outros
herbívoros de grande porte que eram comuns na época. Kabir
Machairodus provavelmente parecia um pouco com o “Tigre
dentes-de-sabre” gigante no filme 10.000 AC, embora,
infelizmente(?), ele tenha sido extinto durante o período
Mioceno, muito antes do surgimento do homem.
Animais pré-históricos e extintos
12
Smilodon (Dentes-de-sabre)
O mais conhecido, sempre popular, Smilodon é um dos
predadores pré-históricos mais famosos, e também um dos mais
formidáveis.
Havia pelo menos três espécies que viviam na América do Norte
e América do Sul, a menor espécie, Smilodon gracilis, era do
tamanho de uma onça moderna, enquanto o fatalis Smilodon era
tão grande quanto um leão. No entanto, as espécies sul-
americanas Smilodon populator eram pequenas, pesando cerca
de 300 quilos, em média. Já a espécie fatalis atingia até 500
quando totalmente crescida.
O Smilodon não era tão ágil como os felinos atuais, mas era
imensamente poderoso, com corpo mais robusto, pernas e
pescoço mais forte do que os gatos modernos, e as garras
particularmente longas para agarrar as presas. Suas presas
mediam em média 30 centímetros de comprimento, e eram
perfeitas para causar ferimentos mortais aos mamutes,
preguiças e, eventualmente, um animal grande que tivesse o
azar de ser emboscado por este super predador.
O Smilodon foi extinto há 10.000 anos, o que significa que
encontrou o homem, e provavelmente caçavam um ao outro.
Mas talvez a coisa mais surpreendente sobre o Smilodon, é que
ele é o único gato pré-histórico conhecido por ter provocado a
extinção de uma espécie inteira. A vítima foi outro predador
formidável, a Thylacosmilus (um tipo de marsupial).
Animais pré-históricos e extintos
13
Leão da caverna
O leão da caverna era uma subespécie do leão gigante, pesando
ate 300 quilos ou mais (e, portanto, deveria ser tão grande como
o tigre siberiano, o maior dos felinos naqueles tempos). Foi um
dos um dos predadores mais perigosos e poderosos durante a
última Era do Gelo na Europa, e não há provas de que era
temido, mas sim, talvez, adorado pelos seres humanos pré-
históricos. A abundância de pinturas rupestres e algumas
estatuetas foram encontradas representando o leão da caverna.
Curiosamente, estes mostram que o animal como não tendo
qualquer juba ao redor do pescoço, como os leões atuais.
Interessante também é que em algumas pinturas rupestres há
representações do leão da caverna com listas nas patas e na
cauda. Isto levou alguns cientistas a sugerirem que talvez o
leão da caverna seja mais relacionado aos tigres. Os estudos
genéticos sobre os ossos antigos, no entanto, confirmaram a
idéia original de que o leão da caverna é, na verdade, um leão
apesar das pinturas das cavernas dizerem o contraria.
Animais pré-históricos e extintos
14
Xenosmilus
Xenosmilus é o parente do Smilodon (o já conhecido dentes-de-
sabre), mas em vez de possuir longas presas tinha dentes mais
curtos e mais grossos. Todos os seus dentes (não apenas os
caninos) apresentavam bordas serrilhadas para poder cortar
carne, e eram mais parecidos com os dentes de um tubarão ou
um dinossauro carnívoro.
O Xenosmilus não estrangulava sua presa como os felinos
atuais, ele só tinha que morder sua presa e aguardar que esta
sangrasse até morrer. Matar um animal deste porte não deveria
ser tarefa fácil. Este era um gato muito grande para os padrões
atuais, pesava cerca de 350 quilos. Eram tão grandes quanto os
leões machos adultos e tigres e foi muito mais robusto, com
pernas curtas, porém muito fortes e um pescoço muito forte.
Foram encontrados restos desse felino na Flórida, juntamente
com os dos pré-históricos caititus (porco-do-mato), que
aparentemente eram sua refeição preferida.
Ele viveu durante o período Pleistoceno, mas ninguém sabe
exatamente quando se deu sua extinção. Se encontrou (ou
comeu) os seres humanos ninguém sabe.
Animais pré-históricos e extintos
15
Abelissauro
Abelissauro era um theropod de tamanho médio (um Carnivoro
de duas pernas) com mandíbulas grandes cheio de dentes
afiados. Muito pouco destes dinossauros foram achados. Só
alguns pedaços do crânio. Isto é bastante para cientistas
perceber que é um tipo novo de dinossauro que de alguns
modos se parecia com Tyrannosaurus rex.
Este gênero de dinossauro, Abelisauridae, está baseado em só
alguns fragmentos de crânio achados em 1985 na Argentina.
Parece ter um pouco de semelhança superficial à cabeça do T.
rex.
Animais pré-históricos e extintos
16
Ornitorrinco
O ornitorrinco (nome científico: Ornithorhynchus anatinus, do
grego: ornitho, ave + rhynchus, bico; e do latim: anati, pato +
inus, semelhante a: "com bico de ave, semelhante a pato") é um
mamífero semiaquático natural da Austrália e Tasmânia. É o
único representante vivo da família Ornithorhynchidae, e a
única (a) espécie do gênero Ornithorhynchus (b). Juntamente
com as equidnas, formam o grupo dos monotremados, os únicos
mamíferos ovíparos existentes. A espécie é monotípica.
O ornitorrinco possui hábito crepuscular e/ou noturno.
Carnívoro, alimenta-se de insetos, vermes e crustáceos de água
doce. Possui diversas adaptações para a vida em rios e lagoas,
entre elas as membranas interdigitais, mais proeminentes nas
patas dianteiras. É um animal ovíparo, cuja fêmea põe cerca de
dois ovos, que incuba por aproximadamente dez dias num ninho
especialmente construído. Os monotremados recém-eclodidos
apresentam um dente similar ao das aves (um carúnculo),
utilizado na abertura da casca; os adultos não possuem dentes.
A fêmea não possui mamas, e o leite é diretamente lambido dos
poros e sulcos abdominais. E os machos possuem esporões
venenosos nas patas, que são utilizados principalmente para
defesa territorial e contra predadores. Possui uma cauda similar
a de um castor.
Animais pré-históricos e extintos
17
Genyornis
Genyornis newtoni foi uma espécie de ave não voadoras que
habitou a Austrália até há cerca de 50 mil anos. É a única
espécie no gênero Genyornis. Muitas espécies sofreram
extinção por volta dessa data, coincidindo com a chegada do
ser humano.
Não é totalmente claro se os membros da família
Dromornithidae eram carnívoros. O seu bico de grandes
dimensões, pelo menos o de algumas espécies, sugerem que os
seus hábitos alimentares se baseavam numa combinação de
predação e necrofagia, tal como a actual hiena.
Foi elaborado um estudo [1], onde 700 fragmentos de casca de
ovo de Genyornis foram datados. Através deste método, foi
determinado que o seu declínio e extinção ocorreram durante
um curto período de tempo, demasiado curto para serem
provocados por alterações climáticas. Os autores consideraram
que esta seria uma boa indicação de que o evento de extinção
em massa ocorrido na Austrália foi devido a actividades
humanas, em vez de ser devido a alterações climáticas.
Animais pré-históricos e extintos
18
Mamute
Os mamutes pertencem à mesma família dos elefantes atuais e,
tal como eles, possuíam trombas e presas de marfim. Extintos
ao final da última Era Glacial, cerca de 10 mil anos atrás,
registros fósseis e arqueológicos encontrados na Europa,
América do Norte e Ásia permitiram com que soubéssemos um
pouco mais sobre esses animais. Sabe-se, por exemplo, que
existiram pelo menos seis espécies destes indivíduos:
Mammuthus columbi, Mammuthus primigenius, Mammuthus
meridionalis, Mammuthus trogontherii, Mammuthus exilis,
Mammuthus imperator e Mammuthus calvanus.
Habitantes de regiões de clima temperado e frio da América do
Norte, Europa e Ásia, os Mammuthus possuíam corpo robusto e
coberto por pelos, e se alimentavam de plantas (eram
herbívoros). Esses animais faziam parte da dieta de indivíduos
pré-históricos, sendo aproveitada a pele para a confecção de
vestimentas.
Animais pré-históricos e extintos
19
Periquito-da-carolina
O Conuropsis carolinensis, popularmente conhecido como
periquito-da-carolina, era a única ave da Família Psittacidae
nativa dos Estados Unidos, ocorrendo em área que abrangia
desde o Golfo do México aos Grandes Lagos.
A fêmea era menor que os machos, e colocava seus ovos em
troncos ocos. Estas aves viviam em bandos, formados
aproximadamente por uma centena de indivíduos.
Com tamanho de aproximadamente 20 centímetros de
envergadura e 15 centímetros de cauda, apresentavam
plumagem de coloração predominantemente verde, com regiões
de cor amarela na cabeça, pescoço, coxas e asas; e o bico, e ao
redor dos olhos, de cor alaranjada.
Animais pré-históricos e extintos
20
Lobo da Tasmânia
O lobo (ou tigre) da Tasmânia, Thylacinus cynocephalus, ocorria
na Austrália. Com aproximadamente dois metros de
comprimento e quarenta quilos, possuía focinho afilado; pelo
curto, com coloração marrom; e algumas listras verticais. Seu
corpo lembrava o de um cachorro e a cabeça era semelhante à
de uma raposa.
Esse marsupial da ordem Dasyuromorphia, e único exemplar da
família Thylacinidae, tinha hábitos carnívoros. Caçava solitário
ou em pequenos grupos, geralmente à noite, devorando a presa
(geralmente um canguru), com auxílio de suas fortes
mandíbulas.
Os machos eram um pouco maiores que as fêmeas. Cada
ninhada possuía aproximadamente quatro filhotes, que eram
protegidos em sua bolsa.
Animais pré-históricos e extintos
21
Dodô
Os dodôs, Raphus cucullatus, eram aves endêmicas das Ilhas
Maurícias (Oceano Índico), desprovidos de predadores naturais.
Com testa e rosto pelados, bico em forma de garra e patas
robustas, possuíam tamanho relativamente grande (50 cm), e
hábito não voador. Eram dóceis, possuíam um andar
ligeiramente desajeitado e depositavam um único ovo, uma vez
ao ano, no chão. Acredita-se que esse nome que receberem foi
uma referência à sua vocalização, algo parecido com “doe-doe”.
Pertencentes à ordem dos columbiformes, compartilhavam
ancestralidade em comum com os atuais pombos domésticos.
Animais pré-históricos e extintos
22
Avestruz-árabe
O avestruz-árabe, Struthio camelus syriacus, era uma
subespécie que habitava as planícies desérticas do Oriente
Médio, no Kuwait, Jordânia, Síria, Israel e sul da Península
Arábica.
Seu surgimento nos remonta a pelo menos 2000 a.C., já que
existem esculturas representando estes avestruzes que datam
esta época. Existem, também, descrições precisas sobre estes,
escritas há consideráveis anos por naturalistas árabes
medievais.
Muito procurada devido ao sabor de sua carne, qualidade do
couro e exuberância de suas penas; a introdução de armas de
fogo na região, devido à Primeira Guerra Mundial, aliada à perda
de habitats para ocupação humana, permitiram com que o
número destes indivíduos reduzisse consideravelmente.
Animais pré-históricos e extintos
23
Tigre de Bali
O tigre de Bali era uma subespécie de tigre endêmica da Ilha de
Bali, na Indonésia, e que vivia na área costeira da região
ocidental desta.
Bem parecido com o tigre-de-java (Panthera tigris sondaica),
outra espécie extinta, possuía tamanho pequeno. Com
aproximadamente 1,70 m de comprimento, e peso máximo de
100 kg, eram a menor subespécie de tigres, com
aproximadamente a metade do peso de um tigre siberiano
(Panthera tigris altaica).
Foi extinta na década de trinta, devido à perda de habitats para
agricultura e caça intensiva. Acredita-se que o último exemplar,
uma fêmea adulta, foi morta em setembro de 1937, por um
caçador, em Sumbar Kima, oeste de Bali.
Animais pré-históricos e extintos
24
Vaca marinha
O dugongo-de-Steller, ou vaca marinha de Steller, era um
mamífero herbívoro pertencente à Ordem Sirenia: a mesma dos
peixes-boi e dundongos. Era uma espécie de indivíduos com
corpo de pele espessa e amarronzada, com tamanho que
alcançava oito metros de comprimento e seis de largura,
podendo pesar até onze toneladas; com cauda em forma de
meia-lua e nadadeiras semelhantes a ganchos; além de rosto
pequeno, com olhos e narinas também diminutos.
Monogâmicos, tinham apenas um filhote por ninhada, com longo
tempo de gestação. Locomoviam-se lentamente, viviam em
grandes grupos, e se alimentavam de algas marinhas.
Animais pré-históricos e extintos
25
Arara-vermelha-de-cuba
A arara-vermelha-de-cuba (Ara tricolor), como o nome sugere,
foi uma espécie que viveu na Ilha de Cuba, sendo extinta no
século XIX. De tamanho diminuto, com aproximadamente 50 cm
de comprimento, tanto machos quanto fêmeas possuíam
coloração vermelha, com tons amarelos e alaranjados pelo
corpo, e penas azuis nas asas e cauda.
O aumento da ocupação humana fez com que o hábitat desta
espécie fosse modificado, dando lugar a habitações; propiciou o
consumo de sua carne e ovos; e deu espaço para que fossem
vendidos e utilizados como animais de estimação, sendo muitos
espécimes e ovos aprisionados para este fim.
Animais pré-históricos e extintos
26
Quagga
O quagga era uma subespécie da zebra de planície (Equus
quagga burchelli) que vivia em manadas, na África do Sul.
Pesava aproximadamente 350 kg, com mais ou menos 1,30
metros de altura.
Possuía comportamento dócil, e diferia-se do Equus quagga
burchelli pela ausência de listras na região traseira, barriga e
patas, apresentando nestes locais coloração que variava entre
o branco e o marrom.
Foi extinto da natureza no século dezenove, na década de
setenta. A grande procura pela sua carne e pele pelos colonos
Boer, resultando na sua caça indiscriminada; e um plano de
extermínio de animais selvagens, a fim de garantir espaço e
alimento para bovinos, foram os fatores cruciais para seu fim.
Animais pré-históricos e extintos
27
Tiranossauro
Tiranossauro (Tyrannosaurus, lagarto tirano, do grego tyrannos
(τσράννος), tirano, e saurus (σαύρος), lagarto) foi um gênero de
dinossauro terópode coelurossauro. A espécie Tyrannosaurus Rex (Rex significa "rei" em Latim), comumente abreviado T. Rex, é de grande apelo na cultura popular. Viveu em toda a região que hoje é a América
do Norte ocidental, com um alcance muito mais amplo do que outros
tiranossaurideos. Fósseis são encontrados em uma variedade de
formações rochosas que datam da idade Maastrichtiana do período
Cretáceo superior, cerca de 67 a 65,5 milhões de anos atrás [1]. Foi um
dos dinossauros extintos no evento K-T
Segundo os cálculos feitos até então, o tiranossauro podia alcançar até
44 km/h (alguns cientistas discordam desse valor e dizem que ele podia
alcançar até 60 km/h) quando corria, era portanto apto a caçar suas
presas, embora, possivelmente, utilizasse de emboscada para um ataque mais bem sucedido.
Se por um lado as pernas de um tiranossauro eram bem desenvolvidas e
fortes,por outro lado seus braços eram pequenos e curtos, o que
impossibilitava que houvesse uma rapida recuperação no caso de uma
queda brusca, situação bastante comum no cotidiano desses indivíduos,
que muitas vezes levavam à morte ou serios danos à integridade física
deles, uma vezes que diversos tipos de espécies diferentes eram
bastantes oportunistas (como o carcharodontossaurídeos e o
Espinossauro) quanto a essa característica maléfica do Tiranossauro. Isto se deve a evolução dos terópodes do cretáceo.
Animais pré-históricos e extintos
28
Pterodáctilo
O Pterodáctilo era uma espécie de pterosauro com capacidade
de voar. É, entre esse grupo, a espécie mais famosa, já foi
várias vezes representado no cinema. Apesar de serem
frequentemente incluídos na ordem dos Dinossauros, eles são
classificados em sua própria ordem, a dos Pterossauros.
Os dinossauros foram grandes animais que povoaram a Terra na
Era Mesozóica. Na condição de maiores animais já registrados
na história do planeta, suas diversas espécies reinaram não
apenas na terra, mas também no ar. O grupo chamado de
pterossauros designa os répteis dotados da capacidade de voar.
Muito embora os cientistas acreditem que os dinossauros
evoluíram para aves, os pterossauros mantinham ainda as
características típicas de répteis, não chegavam nem mesmo a
serem ancestrais das aves. Esses animais eram dotados de pele
rugosa, sendo que não ocorria a existência de pêlos e nem
mesmo asas, possuíam ainda a boca repleta de dentes.
O Pterodáctilo é o pterossauro mais conhecido deste grupo.
Essa espécie viveu entre 65 e 150 milhões de anos atrás, última
fase da era Mesozóica. Habitava as regiões que hoje
conhecemos como África e Europa, era carnívoro e se
alimentava de peixes e pequenos animais.
Animais pré-históricos e extintos
29
Apatossauro
O Apatossauro cujo nome significa " réptil bobo ", viveu durante o
período Jurássico há cerca de 150 milhões de anos atrás,
caracterizava-se por um corpo maciço, pescoço longo, cabeça pequena,
pés amplos e a cauda muito comprida ( uma das mais compridas caudas
do reino animal ). O longo pescoço, com cerca de 15 ossos grandes, era
sustentado por músculos fortes. Tinha focinho longo, narinas no alto da
cabeça e dentes em forma de cavilha. Foi descoberto primeiramente em
1877, no Colorado, EUA e também encontrado na Ásia Central e
América do Sul.
Com 90cm de comprimento, sua cabeça era minúscula em relação ao
corpo. Isso fez com que ele ficasse conhecido como "réptil bobo" de
cérebro pequeno. Sabe-se que o Apatossauro podia erguer-se sobre as
patas traseiras devido a estas serem maiores e quando ele o fazia, sua
cauda móvel lhe servia de apoio. Sua cauda era quase metade do
comprimento ligeiramente mais afinada, parecida com um chicote. Devia
usá-la para bater nos famintos carnívoros que rondavam os mais fracos
do bando, ou seja, os filhotes e os mais velhos. Já o longo pescoço era
usado como uma espécie de "observatório", ajudando-o a detectar, a
tempo, aproximação dos inimigos, bem como para alcançar as plantas
mais altas das árvores.
Para sustentar seu alto peso, as pernas do Apatossauro terminavam em
pés amplos, como os do elefante. Os da frente eram equipados com uma
garra no polegar, usada para chutar os inimigos.
Animais pré-históricos e extintos
30
Velociraptor
Velociraptor é um gênero de dinossauro terópode do período Cretáceo.
Media 1,5 m de comprimento e pesava aproximadamente 80
quilogramas. Foi um grande predador que provavelmente caçava em
bando. Era leve, rápido, possuía ótima visão e um cérebro bastante
desenvolvido, além de um poderoso maxilar. Assim como o seu parente
próximo, o deinonico, o velociraptor possuía uma garra retrátil em forma de foice no segundo dedo da pata.
O primeiro esqueleto de velociraptor foi encontrado no Deserto de
Gobi, na Ásia, em 1923. Mais tarde, em 1970, foi encontrado um
esqueleto de velociraptor agarrado a um protoceratops. Não se sabe,
ao certo, porque morreram, mas se acredita que uma violenta
tempestade de areia os soterrou. As perfeitas condições desse achado
e a situação na qual os dois dinossauros morreram fizeram dessa descoberta uma verdadeira sensação.
O velociraptor recebe grande atenção da comunidade científica porque
há fortes indícios de que ele possuía penas - característica própria das
aves e não dos répteis.[1] É também um dos dinossauros mais famosos,
tendo participado em vários filmes de cinema (dos quais pode-se citar a série de filmes Jurassic Park), jogos de computador e outras mídias.
Animais pré-históricos e extintos
31
Braquiossauro
O Braquiossauro cujo nome significa "lagarto braço", dado os seus
membros anteriores ("braços") serem maiores que os posteriores, era
um género de dinossauros saurópode que viveu durante o fim do período
Jurássico. Seu pescoço tinha 10 metros de altura. Ele Tinha mais de
15 metros de altura, 25 metros de comprimento, chegando a pesar 115 toneladas.
O primeiro braquiossauro foi descoberto em 1900 no Colorado, Estados
Unidos, mas também viveu na área onde se localiza hoje a Argélia e a
Tunísia, há aproximadamente 144 milhões de anos, durante o período
Jurássico. Esse animal provavelmente não poderia erguer-se nas patas
traseiras como mostra o filme "Jurassic Park", pois elas eram mais
curtas que as dianteiras. Mesmo assim sua altura lhe permitia, sem esforço, comer as copas das árvores, sua atividade principal.
O braquiossauro passava a maior parte do dia comendo folhas de suas
árvores prediletas como as coníferas (um tipo de pinheiros), cicadáceas
e ginkgoáceas. Algumas estimativas, baseadas em modelos reconstruídos
com ossos e musculatura calculada, situavam o seu peso entre 32 toneladas (Gregory Paul 1988) a 37 toneladas (Christiansen 1997).
Animais pré-históricos e extintos
32