Aniversariantes do mês - basilicasantateresinha.org.br · tas dos bens deste mundo como se ... e...

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ároco ensagem do M P Informativo Mensal O Natal está às portas. O amor de Deus atinge o extremo: dá-se, a si mes- mo, sem medida. São João da Cruz ensinava que a vida espiritual, cujo objetivo é a união com o Criador, consiste em que nós nos desfaçamos, pouco a pouco, de apro- priações indevidas. Todos nós bus- camos nos apropriar das coisas e, na medida da posse, sentimo-nos mais seguros, mais fortes, mais realizados em nossa vontade de domínio. Em geral nos enganamos, pois nós somos os que não têm, somos marcados por uma pobreza ontológica. Tudo o que conquistamos cria em nós uma falsa ideia do poder que não temos. O cami- nho consiste, portanto em desfazermo- nos de tudo para atingirmos aquele nada que nos caracteriza. E Deus, ven- do o nosso nada, se dispõe a dar-nos o tudo que é Ele mesmo. A grande virtude da humildade, propalada em toda a história da espi- ritualidade cristã católica nesses dois mil anos, desde a vinda do Senhor, consistiria, em nós, no esforço de des- fazermo-nos das apropriações indébi- tas dos bens deste mundo como se eles nos satisfizessem plenamente. Somos humildes na medida do reco- nhecimento da riqueza do nosso dese- jo e da pobreza do que o mundo, com seus bens (graça, poder, prazer, sa- bedoria, bondade, fama etc.), pode nos oferecer. Nada, de fato, pode nos satisfazer plenamente. Ser humilde é reconhecer a própria insatisfação e a debilidade dos objetos buscados nesta vida. Em Deus a humildade é diferente. Consiste num movimento contrário ao nosso. Não na desapropriação do que não lhe pertence, mas no despoja- mento do que é mais Seu, e só Seu, de mais ninguém. É essa a grande lição da manjedoura, do nascimento de Jesus, da encarnação do Verbo. Sendo Ele Deus, “não considerou o ser igual a Deus como algo a que se ape- gar ciosamente. Mas esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição de servo, tomando a semelhança humana. E, achado em figura de homem, humi- lhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fil. 2,6-8). No homem a humildade consiste em reconhecer- se pequeno e desfazer-se, por amor a Deus, de tudo o que não é Ele, de tudo o que não pertence e não completa satisfatoriamente a si; em Deus a humildade consiste em desfazer-se, por amor ao homem, daquilo que lhe pertence de pleno direito. O Natal traz para nós essa grande lição de humildade. A manjedoura é o nosso lugar, não o de Deus. Acei- tando-nos no nosso nada não nos res- ta outra coisa senão aceitar o dom que Deus nos faz de Si mesmo. Para acolhê-lo é preciso deixar que as coi- sas que nos prendem caiam de nos- sas mãos. Estas, estando livres, po- derão recolher o Menino Deus, na fra- gilidade que não lhe pertence, mas que Ele assumiu num gesto de infinito amor por nós. Obrigado Senhor, devemos dizer em cada Natal, pelo mistério da Sua humildade, e concedei-me, urge pedir, ser eu mesmo para acolhê-Lo. Que a verdade sobre mim mesmo abra minhas mãos para ousar aceitar a oferta da possibilidade de acariciar Sua graciosa face recostada, por meu amor, na simplicidade de uma manjedoura. A lição da manjedoura Ano VII, nº 57 - dez. 2013 Chuva de Rosas Basílica Santa Teresinha do Menino Jesus Agenda - dezembro 29/11 a 7/12 - Novena prepa- ratória à festa de Nossa Se- nhora da Conceição - Capela do Hospital Gafrèe - 18h30 5 - Adoração eucarística men- sal - 19h30 7 - Assembleia paroquial anual e confraternização de Natal (salão do centro pastoral) - 17h 8 - Solenidade de Nossa Se- nhora da Conceição - patrona da Capela do Hospital Gaffrèe - Missa e procissão - 18h30 14 - Solenidade de São João da Cruz, pai dos Carmelitas Descal- ços - Missa solene - 8h 15 - Início da arrecadação de itens para as cestas de Natal 15 a 23 - Novena em preparação ao Natal - nas Missas ves- pertinas 18 - Celebração penitencial em preparação ao Natal (confis- sões) - 18h30 24 - Missa da Noite de Natal - 19h 25 - Natal de Nosso Senhor Je- sus Cristo - Missas nos horários de domingo 31 - Missa de Ação de Graças - 18h30 1º/1/2014 - Solenidade da Mãe de Deus (dia santo de guarda) - Missas: 7h, 8h e 18h30 Batizados Leonardo Menezes, Ana Luiza, Marina Borges, Arthur, Davi, Luíza, Manuela Delgado, Liz, Alice Marques, Arthur Machado, Miguel,Lucca Bittencourt, Luísa, Nathália, Mariana, Bernardo Fr. César Cardoso de Resende, ocd

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árocoárocoensagem doensagem doMM P P

Informativo Mensal

O Natal está às portas. O amor de Deus atinge o extremo: dá-se, a si mes-mo, sem medida.

São João da Cruz ensinava que a vida espiritual, cujo objetivo é a união com o Criador, consiste em que nós nos desfaçamos, pouco a pouco, de apro-priações indevidas. Todos nós bus-camos nos apropriar das coisas e, na medida da posse, sentimo-nos mais seguros, mais fortes, mais realizados em nossa vontade de domínio. Em geral nos enganamos, pois nós somos os que não têm, somos marcados por uma pobreza ontológica. Tudo o que conquistamos cria em nós uma falsa ideia do poder que não temos. O cami-nho consiste, portanto em desfazermo-nos de tudo para atingirmos aquele nada que nos caracteriza. E Deus, ven-do o nosso nada, se dispõe a dar-nos o tudo que é Ele mesmo.

A grande virtude da humildade, propalada em toda a história da espi-ritualidade cristã católica nesses dois mil anos, desde a vinda do Senhor, consistiria, em nós, no esforço de des-fazermo-nos das apropriações indébi-tas dos bens deste mundo como se eles nos satisfizessem plenamente. Somos humildes na medida do reco-nhecimento da riqueza do nosso dese-jo e da pobreza do que o mundo, com seus bens (graça, poder, prazer, sa-bedoria, bondade, fama etc.), pode nos oferecer. Nada, de fato, pode nos satisfazer plenamente. Ser humilde é reconhecer a própria insatisfação e a debilidade dos objetos buscados nesta vida.

Em Deus a humildade é diferente. Consiste num movimento contrário ao nosso. Não na desapropriação do que não lhe pertence, mas no despoja-mento do que é mais Seu, e só Seu, de mais ninguém. É essa a grande lição da manjedoura, do nascimento de Jesus, da encarnação do Verbo. Sendo Ele Deus, “não considerou o ser igual a Deus como algo a que se ape-gar ciosamente. Mas esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição de servo, tomando a semelhança humana. E, achado em figura de homem, humi-lhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fil. 2,6-8). No homem a humildade consiste em reconhecer-se pequeno e desfazer-se, por amor a Deus, de tudo o que não é Ele, de tudo o que não pertence e não completa satisfatoriamente a si; em Deus a humildade consiste em desfazer-se, por amor ao homem, daquilo que lhe pertence de pleno direito.

O Natal traz para nós essa grande lição de humildade. A manjedoura é o nosso lugar, não o de Deus. Acei-tando-nos no nosso nada não nos res-ta outra coisa senão aceitar o dom que Deus nos faz de Si mesmo. Para acolhê-lo é preciso deixar que as coi-sas que nos prendem caiam de nos-sas mãos. Estas, estando livres, po-derão recolher o Menino Deus, na fra-gilidade que não lhe pertence, mas que Ele assumiu num gesto de infinito amor por nós.

Obrigado Senhor, devemos dizer em cada Natal, pelo mistério da Sua humildade, e concedei-me, urge pedir, ser eu mesmo para acolhê-Lo. Que a verdade sobre mim mesmo abra minhas mãos para ousar aceitar a oferta da possibilidade de acariciar Sua graciosa face recostada, por meu amor, na simplicidade de uma manjedoura.

A lição da manjedoura

Ano VII, nº 57 - dez. 2013

Chuva de Rosas

Basílica Santa Teresinha do Menino Jesus

Agenda - dezembro29/11 a 7/12 - Novena prepa-ratória à festa de Nossa Se-nhora da Conceição - Capela do Hospital Gafrèe - 18h305 - Adoração eucarística men-sal - 19h307 - Assembleia paroquial anual e confraternização de Natal (salão do centro pastoral) - 17h8 - Solenidade de Nossa Se-nhora da Conceição - patrona da Capela do Hospital Gaffrèe - Missa e procissão - 18h3014 - Solenidade de São João da Cruz, pai dos Carmelitas Descal-ços - Missa solene - 8h15 - Início da arrecadação de itens para as cestas de Natal15 a 23 - Novena em preparação ao Natal - nas Missas ves-pertinas18 - Celebração penitencial em preparação ao Natal (confis-sões) - 18h3024 - Missa da Noite de Natal - 19h25 - Natal de Nosso Senhor Je-sus Cristo - Missas nos horários de domingo31 - Missa de Ação de Graças - 18h301º/1/2014 - Solenidade da Mãe de Deus (dia santo de guarda) - Missas: 7h, 8h e 18h30

BatizadosLeonardo Menezes, Ana Luiza,

Marina Borges, Arthur, Davi,

Luíza, Manuela Delgado, Liz,

Alice Marques, Arthur Machado,

Miguel,Lucca Bittencourt, Luísa,

Nathália, Mariana, Bernardo

Fr. César Cardoso de Resende, ocd

Diretor espiritual e pároco:Frei César Cardoso de Resende, OCD

Coordenação e edição de texto:Andréia Mello da Silveira

Diagramação:Andréia Mello da Silveira

Fotografia:Berna Oliveira e Rodrigo Tiradentes

Revisão: José Grillo

Basílica Santa TeresinhaRua Mariz e Barros, 354 - Tijuca - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20270-001Tel.: 2569-8904

Expediente: Terça a sexta, das 8h às 12h e das 15h às 18h; sábado, das 8h às 12h e das 15h às 18h; domingo, das 8h às 11h30

Site: www.basilicasantateresinha.org.br

[email protected]

Impressão: Gráfica Valmar

Conselho plenário dos Carmelitas Descalços em São Roque, com eleição do fr. Cleber dos Santos como Superior da Província São José (4 a 8/11)

Encontro de viúvos

Pastoral da Comunicação Pelas redondezas

Aconteceu por aqui

Segundo Encontro Pré-Vida Matrimonial da basílica (10/11)

Encontro de evangelização na Pça. Afonso Pena (27/10)

A discreta Rua Pereira de Almeida, na Praça da Bandeira, abriga um prédio pequeno, mas de grande importância: a Reitoria do Instituto Federal de Edu-cação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). O espaço era ante-riormente ocupado pela redação do an-tigo Jornal dos Sports (no período de 2001 a 2008).

O IFRJ é uma instituição de ensino técnico e superior existente desde 1943, mas ganhou esse nome em 2008, depois de alterações na gerência do Cefet - Química de Nilópolis.

Embora a área da Química seja seu carro-chefe, o instituto oferece outros 14 cursos de graduação, além de outras modalidades de curso, em 11 muní-cipios do estado. Neles estão inscritos mais de dez mil alunos.

A dispersão espacial dos campi deve-se ao objetivo do instituto de demo-cratizar a educação, garantindo, assim, cada vez mais, o acesso ao conhe-cimento a cidades com pouca tradição no ensino superior. O instituto ainda se compromete com o desenvolvimento re-gional; a educação inclusiva; a sociali-zação do conhecimento científico e tec-nológico; e a promoção da cultura.

* Rodrigo Pinto Tiradentes, aluno da Oficina Literária San Juan de la Cruz

DizimistaCantinho do

Aniversariantes do mês

1º - Maria Helena Gomes Bittar

3 - Vânia Melo da Silva / Maria dos Remédios

5 - Darcila Figueiredo Mello / Thia-go Ribeiro da Silva / Edith Andrade da Silva

7 - Rozana Alves Oliveira / Luci-neia Lima Gomes

8 - Mar io Manuel Guevam Kovashikawa / Wilson Desouzart de Almeida

10 - Antônio Carlos Sacramento

11 - Tania Cristiny

15 - Helena Torres Rabello / Olga Moraes Costa Mattos / Ir. Olga Aparecida Digraça / Neide de Godoy

16 - José Renê Gonçalves

18 - José Alves da Silva

21 - Marise Cupertino

22 - José Irandy Vieira

24 - Joaquim Bernardo

26 - Maria José de Barros / Paulo Roberto de Souza Ferreira / Maria das Dores O. Garcia

27 - Rodrigo dos Santos Sartoria

28 - Maria Tereza Francisca dos Santos

30 - Francisco Wanderley Baptista / Sérgio Ferreira da Silva

31 - Laura Rosa Vasco / Raimun-do de Albuquerque Bezerra

História da Igreja

Liturgia

“Não sei como alimentava o doce pensa-mento de entrar para o Carmelo, estando, ainda, nas faixas da infância... Foi preciso que o Bom Deus fizesse um pequeno mi-lagre para fazer-me crescer, num instante, e este milagre, ele o fez no inesquecível dia de Natal. Nesta noite luminosa, que ilumina as delícias da Trindade Santa, Jesus, a doce Criancinha de uma hora, mudou a noite de minha alma em torrentes de luz... Nesta noite, em que ele se fez fraco e sofredor por meu amor, tornou-me forte e corajosa, revestiu-me com suas armas e, desde esta bendita noite, não fui mais venc ida em nenhum combate. Ao contrário, caminhava de vitória em vitória e comecei, por assim dizer, 'uma carreira de

gigante'!” (Manuscrito A, 133.)Em outubro de 1894, a Santa compôs

seu primeiro escrito sobre o Natal: a peça de teatro Os anjos junto ao presépio de Jesus. Dois anos depois ela escreveu o poema “O viveiro do Menino Jesus” (Poesias, 43), para ser cantado pelas ir-mãs carmelitas no recreio da noite de Natal. A seguir, transcrevemos duas das 15 estrofes que destilam amor e sim-plicidade: “Oh, Jesus, nosso Irmãozinho! / Por nós, tu deixas o belo Céu, / Mas tu bem sabes: A tua gaiola, / Divino Menino, é o Carmelo. (...) / Um dia, longe da triste terra, / Quando escutarem teu chamado, / Todos os pássaros do teu viveiro / Alçarão voo para o Céu.”

Se ainda não vivemos o Natal com a mesma intensidade e singeleza com que vivia Santa Teresinha, façamos que a festa deste ano seja o primeiro de muitos natais de verdade, deixando que o Menino Deus venha habitar no viveiro do nosso coração.

Estamos chegando ao fim de mais um ano litúrgico. Junto com ele, terminamos também este estudo sobre a Sacrosanctum Concilium. Nesta edição vou me concentrar na compreensão do Ofício Divino (83-101).

O Ofício Divino, oração da Igreja em no-me de Cristo, tem como objetivo consagrar a Deus o curso do nosso tempo (manhã, tarde e noite). Ao rezarmos com a Igreja, temos a “verdadeira voz da Esposa que fala ao Es-poso”. Os sacerdotes têm a obrigação de fazer essa oração, mas também nós, leigos, podemos e devemos fazê-la em gratidão e louvor ao autor da vida.

Quem nunca participou do Ofício Divino não sabe a beleza espiritual que está per-dendo. Aprendi a rezar e a gostar do Ofício com nossa querida professora Herenice

Auler. Confesso que, para mim, rezá-lo em comunidade é mais prazeroso do que sozinho, pois em comunidade o fazemos com alternâncias, cantamos...

As Laudes (oração da manhã) e as Vésperas (oração da noite) são as principais horas do Ofício. As Completas são rezadas ao fim do dia. Temos ainda as horas meno-res (Tercia, Sexta e Noa), entre as duas horas principais. Nas orações encontramos textos dos Salmos, do Antigo e do Novo Testamento, dos santos padres, sobre a vida dos santos, hinos, documentos do Magistério, leituras festivas dos santos, memórias marianas... enfim, uma riqueza inesgotável para nós, cristãos.

As leituras do Ofício estão divididas de acordo com o ano litúrgico para que vivamos

mais intensamente o tempo que cele-bramos.

Os itens da Sacrosanctum Concilium que tratam do Ofício dedicam-se principal-mente às normas para recitar a oração, de interesse maior para os sacerdotes. Para os leigos que desejam conhecer mais e rezar o Ofício, sugiro a leitura dos livros Liturgia das Horas - Teologia e espiritualidade e O sentido da Liturgia das Horas, do Frei Alberto Beckhauser.

Em nossa paróquia, o Ofício divino é rezado em comunidade de segunda a sá-bado, às 7h30 (Laudes) e de segunda a sexta, às 18h (Vésperas). Também é re-citado durante o Tríduo Pascal. Venha rezar conosco!

O viveiro do Menino Jesus

História da Igreja

* José Grillo

* José Grillo

* Alexandre Britto

Espiritualidade de Santa Teresinha

S e c r e t a r i a

Segunda-feira: fechada; Terça a sexta: 8h às 12h e 15h às 18h; Sábado: 8h às 12h e 15h às 18h; Domingo: 8h às 11h30

Santas M issas

Domingo: 7h, 8h30,10h,11h30,18h30

Segunda a sexta: 7h, 8h e 18h30

Sábado: 7h, 8h e 16h

Missa de Santa Teresinha

Todo dia 30 às 16h

Missa do Menino Jesus de Praga

Todo dia 25 às 7h, 8h e 9h. Às 18h Missa e procissão

Missa de Nossa Senhora de Fátima

Todo dia 13 às 12h

M i s s a d e S ã o J o s é

Todo dia 19 às 8h

Missa de Nossa Senhora do Carmo

Todo dia 16, às 7h

Missa de Nossa Senhora de Schoenstatt

Todo dia 18 às 18h30

Confissões: terça a sexta (durante o expe-diente paroquial)

Expediente Paroquial

Eventos PermanentesAdoração ao Santíssimo: pr imeira quinta-feira do mês, às 19h30

Lectio Divina: quartas, às 19h30

Laudes: segunda a sábado, às 7h30

Vésperas: segunda a sexta, às 18h

Devoção à Sagrada Face: terças, às 17h30

Legião de Maria: quartas, às 15h30

Apostolado da Oração: Missas na primeira sexta do mês, às 8h

Oração do Terço: segunda a sexta, às 17h

Terço dos Homens: terças, às 20h

Pastoral da Saúde: Missas no terceiro sábado do mês, às 16h

Grupo Zélia e Luís Martin: terceiro sábado do mês, às 17h

Casamentos: sábados, às 18h, 19h e 20h

Batismos: Terceiro sábado do mês, às 11h (inscrições aos domingos, das

9h30 às 11h)

Bazar Zélia Martin: Todas as quartas, das 9h às 12h e das 15h às 17h

Grupo de Oração Senhor dos Exércitos: Terças-feiras, às 16h

Grupo Mil Ave-Marias: Segunda quinta-feira do mês, às 13h

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va a ser instruído na fé cristã, prosseguia o seu testemunho de Cristo ressuscitado. Isso lhe trouxe a perseguição do judeus, a ponto de ele ter de se esconder e fugir da cidade à noite, descido num cesto pela muralha com a ajuda dos discípulos.

Em seguida, São Paulo chegou a Je-rusalém, onde, graças à ajuda de Pedro e de Barnabé, foi acolhido pelos cristãos, que desconfiavam dele por causa da sua fama de perseguidor da Igreja. Mas as disputas de São Paulo com os judeus puseram de novo em perigo a sua vida, e dessa vez os novos irmãos o conduziram

a Cesareia, de onde embarcou para a sua cidade natal, Tarso. Sem se cansar, o apóstolo dirigiu-se a outras cidades da Cilícia (sul da atual Turquia) e da Síria, onde continuou a dar testemunho da sua fé durante aproximadamente cinco anos, animado por Barnabé. Esse período terminou com uma nova viagem de Bar-nabé e Paulo a Jerusalém para levar uma coleta de donativos aos irmãos da Ju-deia.

As linhas gerais desses densos anos da vida do apóstolo encontram-se no li-vro dos Atos dos Apóstolos (13,1-21,16). O centro da atividade apostólica de São Paulo é a cidade de Antioquia da Síria, de onde sempre parte e para onde volta, à exceção da terceira e última viagem, que acaba em Jerusalém.

A partir daí, começa a última grande etapa da sua vida, que culmina com a prisão e o martírio em Roma.

Depois de se converter e ser ba-tizado por Ananias, Paulo retirou-se pa-ra a Arábia (sudeste da atual Síria) e voltou a Damasco, onde, ao mesmo tempo que continua-

São Paulo: de perseguidor a coluna da Igreja

O Ofício Divino

Para Santa Teresinha, a festa de Natal sempre te-ve um sentido especial. Aliás, foi na noite de 24 pa-ra 25 de dezembro de 1886 que Teresinha recebeu a graça da conversão, con-forme ela mesma relata:

como ele se foi formando aos poucos, no contexto da celebração do Batismo, nos primórdios da Igreja. O palestrante destacou a verdade primordial expressa no Símbolo dos apóstolos: «Não podemos ser cristãos se não acreditamos na realidade trinitária. O que nos torna cris-tãos é precisamente a nossa profissão de fé na Trindade feita no batismo», disse. O sacerdote ressaltou ainda a importância de nos aprofundarmos na compreensão das verdades nas quais, pela Graça, acredita-mos, não só para que possamos dar as razões de nossa fé, mas também porque «não se ama o que não se compreende».

da Trindade no Credo. Aprendemos que a Trindade seria uma espécie de decor-rência do amor transbordante de Deus: onde há amor, é preciso haver alguém que ama (o Pai) e alguém que é amado (o Filho); e o Espírito Santo é o incomensu-rável laço de amor que une o Amante e o Amado. Querendo incorporar toda a hu-manidade à família divina, Deus fez-se hu-mano, em Cristo. Como muitos não foram capazes de entender seu amor sem medidas, foi além, entregando à sorte dos homens seu Filho Amado e Unigênito, para que toda a humanidade pudesse se salvar.

Relembrou-nos que não somos, como disse o Papa Francisco, uma ONG, um partido político ou um clube, ou seja, uma “realidade com finalidades terrestres”, mas sim dom do Espírito Santo. Fr. Brás enfatizou que a fé cristã é essencialmente eclesial, sendo a Igreja o sinal de pertença a Deus e a fé sua melhor expressão mística. A Igreja, disse ele, «não nasce e vive da vontade humana, mas é reunida por Deus mesmo e seu santo modo contínuo de operar».

que estão “no céu e na terra numa só família. Nós todos, peregrinos, purificados e glorificados, formamos um só corpo - encabeçado por Cristo - no qual o bem de uns é comunicado aos outros. E os bens de Cristo nos são comunicados pelos sacra-mentos. Por isso, numa comunidade em que há santos o nível sobe, já que os bons atos beneficiam a todos; e o contrário também é verdadeiro.» “

Ao falar sobre a remissão dos pecados, o sacerdote mencionou uma frase defini-tiva de Santo Agostinho: “Se na Igreja não existisse a remissão dos pecados, não existiria nenhuma esperança”. Após o Ba-tismo, o homem que incorre em erro sem-pre pode reconciliar-se com Deus pelo sa-cramento da Penitência. Não há pecado, por grave que seja, que a Igreja não possa perdoar. Com relação à blasfêmia contra o Espírito Santo -, pecado para o qual, diz a Bíblia (Mc 3, 28-30), jamais haverá perdão -, disse tratar-se de uma exceção de ra-ríssima ocorrência. “Foi o caso de Judas Iscariotes. É quando a pessoa fecha as portas para Deus”, afirmou.

Passando ao tema da ressurreição da carne, Pe. Vidigal destacou dois pontos. O primeiro, todos ressuscitarão: “os que tive-rem feito o bem, para uma ressurreição de vida; os que tiverem praticado o mal, para uma ressurreição de julgamento” (Jo 5, 20). Na Carta aos Romanos (8,11), São Paulo afirma com toda a clareza: «Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo Jesus dentre os mortos dará vida também a vossos corpos mortais.» Inúmeras outras passagens bíblicas dão conta dessa realidade. O segundo ponto enfatizado foi a impos-sibilidade de conciliar as crenças na reen-carnação e na ressurreição: «A principal razão é que a reencarnação nega as bases do cristianismo, é contra a redenção por Cristo, contra a Graça. A nossa santifica-ção é de origem divina, e a doutrina da reencarnação prega que a pessoa nas sucessivas ‘vidas’ vai-se aprimorando so-zinha, ‘pagando’ pelo erro da vida anterior, ou aprendendo o que deixou de apren-der», afirmou .

Sobre o último conteúdo de nossa fé expresso no Credo, o palestrante relem-brou-nos que no retorno de Cristo, cuja hora só o pai conhece (Mc 13, 32), Ele julgará o mundo, separando «os homens uns dos outros, como o pastor separa as

ovelhas dos cabritos, e porá as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo (...).’ Em seguida, dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado para o diabo e para os seus anjos ‘»(cf. Mt 25,32-46).

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o Deus Vivo, uma luz que toca a pessoa no seu íntimo (...) abrindo-a a relações vivas na comunhão com Deus e com os outros.” (Lumen Fidei, 40.) Essas palavras sintetizam o teor da palestra com qual o Pe. Fábio Siqueira, da Paróquia N. Sra. de Fátima do Alto da Boa Vista, encerrou a Semana. Depois de aderir a Cristo pela fé, a pessoa deve necessariamente ser con-duzida à liturgia, como experiência sacra-mental do mistério de Cristo. A encíclica Lumen Fidei elucida esse ponto: «[pelos sacramentos], a pessoa é envolvida, como membro de um sujeito vivo, num tecido de relações comunitárias. (...) se é verdade que os sacramentos são os sacramentos da fé, há que afirmar também que a fé tem uma estrutura sacramental” (40). Daí por que é tão importante normatizar a Liturgia, como explicou o Pe. Fábio: «Se ela é deturpada, isso deturpa aos poucos a fé da pessoa. É a fé que deve desembocar nos momentos celebrativos, não o contrário. A celebração é objetiva, não deve adaptar-se ao gosto de cada um. Para isso, temos outras atividades na Igreja (grupos de oração, por exemplo), para as quais devemos convidar as pessoas, antes de levá-las às celebrações.»

Adequadamente celebrada, por sua vez, a fé deve também ser vivida e teste-munhada. Como enfatizou o Pe. Fábio, dar testemunho não é só ir à frente da assem-bleia e dizer: “Eu estava doente e fiquei bom”, mas tudo aquilo que a pessoa faz para expressar que teve um encontro com Cristo - por exemplo, ir à Missa, quando poderia estar em outro lugar; dedicar-se a atividades pastorais, quando poderia estar descansando etc. «Eu não estou dizendo que para dar testemunho você tenha que participar de uma pastoral. Às vezes o seu horário de trabalho nem é compatível com isso. Nosso primeiro testemunho é a nossa vida, nossa participação na comunidade, nossa forma de viver na família e no trabalho», concluiu.

No primeiro dia da Semana de Espiri-tualidade, o Pe. Ri-cardo Alexandre, da Paróquia Santo Afon-so, falou sobre a história e importância do Credo, mostrando

No segundo dia do evento, o Pe. Antonio Jo-sé, da Paróquia N. Sra. de Fáti-ma Rainha de Todos os San-tos, aprofun-dou-se no tema

Semana de Espiritualidade - 4 a 8/11Semana de Espiritualidade - 4 a 8/11Creio: em quê e por quêCreio: em quê e por quê

Fr. Brás José, da Paróquia São Francisco de As-sis do Rio Com-prido, falou, no terceiro dia da Semana, sobre a Igreja como obje-to e fonte da fé.

No quarto dia da Semana de Espiritu-alidade, o Pe. José Raimundo Vidigal, da Paróquia Santo Afonso, mostrou por que a Igreja não só crê como é a co-munhão dos san-tos. «Ela reúne os

«Para transmitir um conteúdo meramente doutrinal (...) talvez bas-tasse um livro ou a repe-tição de uma mensa-gem oral; mas o que se comunica na Igreja e se transmite na sua Tradi-ção viva é a luz nova que nasce do encontro com

Andréia Mello da Silveira