ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS ISENTOS DE ...
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS
MISSÕES
URI – CAMPUS DE ERECHIM
LETICIA PEDOTT
ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS ISENTOS
DE PRESCRIÇÃO POR PACIENTES DE UMA FARMÁCIA DA
CIDADE DE ERECHIM/RIO GRANDE DO SUL
ERECHIM
2018
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS
MISSÕES
URI – CAMPUS DE ERECHIM
LETICIA PEDOTT
ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS
ISENTOS DE PRESCRIÇÃO POR PACIENTES DE
UMA FARMÁCIA DA CIDADE DE ERECHIM/RIO
GRANDE DO SUL
ANALYSIS OF THE USE OF PRESCRIPTION DRUGS FREE
FROM PATIENTS FROM A PHARMACY OF THE CITY OF
ERECHIM / RIO GRANDE DO SUL
ANÁLISIS DE LA UTILIZACIÓN DE MEDICAMENTOS
EXENTOS DE PRESCRIPCIÓN POR PACIENTES DE UNA
FARMACIA DE LA CIUDAD DE ERECHIM / RÍO GRANDE
DEL SUR.
ERECHIM
2018
LETICIA PEDOTT
ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS
ISENTOS DE PRESCRIÇÃO POR PACIENTES DE
UMA FARMÁCIA DA CIDADE DE ERECHIM/RIO
GRANDE DO SUL
Artigo para obter Título de especialista do
curso de Pós Graduação em Prescrição
Farmacêutica e Farmácia Clinica, Departamento
de Saúde da Universidade Regional Integrada
do Alto Uruguai e das Missões – Campus de
Erechim.
Prof.(a)Msc Helissara Diefenthaeler
ERECHIM
2018
Resumo
Objetivo: Analisar a utilização de medicamentos isentos de prescrição em uma farmácia
de Erechim/Rio Grande do Sul.
Métodos: Foi realizado um estudo de delineamento transversal e prospectivo, através de
um questionário contendo as variáveis de interesse. Após a coleta de dados, foi avaliado
as potenciais interações medicamentosas entre os Medicamentos isentos de prescrição e
medicamentos utilizados pelos pacientes.
Resultados: Das 101 entrevistas com pacientes que adquiriram Medicamentos isentos
de prescrição, houve prevalência do sexo feminino (68,3%) e faixa etária entre 21 e 30
anos (35,64%). O sintoma mais relatado para justificar o uso de Medicamentos isentos
de prescrição foi dor de cabeça (22,77%) que vem a corroborar com a classe mais
vendida, que foi a dos analgésicos (47,5%). Apenas 38,61% dos entrevistados tinham
prescrição médica, e em 13,9% foi identificado potenciais interações entre o MIP e o
medicamento que eles já utilizavam.
Conclusão: A venda de medicamentos isentos de prescrição tem duas variantes, pois se
utilizado da maneira correta com supervisão do farmacêutico contribui muito para alívio
rápido dos sintomas, desafoga unidades de saúde pública e particulares, reduz filas e
espera por consultas. Por outro, lado vem a preocupação por agravar um sintoma pelo
uso incorreto ou constante.
Palavras-chave: medicamentos isentos de prescrição, prescrição farmacêutica,
interações medicamentosas.
Abstract
Objective: Examine the use of non-prescription drugs at a pharmacy of Erechim/Rio
Grande do Sul. Methods: We conducted a cross-sectional and prospective randomized study, through a
questionnaire containing the variables of interest. After data collection, was rated the
potential drug interactions between the non-prescription drugs and medicines used by
patients. Results: The 101 interviews with patients who have purchased non-prescription drugs,
there have been female prevalence (68.3%) and age group between 21:30 years
(35.64%). The most reported symptoms to warrant the use of non-prescription drugs
was headache (22.77%) who comes to corroborate with the class, which was the best-
selling of the painkillers (47.5%). Only 38.61% of respondents had a medical
prescription, and in 13.9% was identified potential interactions between the MIP and the
medicine they've ever used. Conclusion: The sale of non-prescription drugs has two variants, because if used the
right way with the supervision of the pharmacist helps a lot for quick relief of symptoms,
public health and particulars, units do reduce queues and waiting for queries. On the
other side comes the concern by aggravating a symptom by misuse or constant. Keywords: non-prescription drugs, pharmaceutical, prescription drug interactions
Resumen Objetivo: Examinar el uso de medicamentos sin receta en una farmacia de Erechim/Rio
Grande do Sul. Métodos: Se realizó un estudio aleatorizado, transversal y prospectivo, a través de un
cuestionario que contiene las variables de interés. Después de la recolección de datos,
fue calificado como las potenciales interacciones entre los medicamentos de venta sin
receta y medicamentos utilizados por los pacientes. Resultados: La 101 entrevistas con los pacientes que han comprado medicamentos no
recetados, ha habido predominio femenino (68,3%) y grupo de edad entre 21:30 años
(35.64%). Los síntomas más reportados para justificar el uso de medicamentos no
recetados fue dolor de cabeza (22.77%) que viene a corroborar con la clase, que fue el
más vendido de los analgésicos (47.5%). Solamente 38.61% de los encuestados tenía
una receta médica, y en 13,9% fue identificadas interacciones potenciales entre el MIP y
la medicina ha utilizado siempre. Conclusión: La venta de medicamentos sin receta tiene dos variantes, porque si se
utiliza la forma correcta con la supervisión de la ayuda del farmacéutico mucho para
rápido alivio de los síntomas, reducir las unidades de salud pública y particulares, en cola
y espera para las consultas. En el otro lado viene la preocupación por agravantes de un
síntoma por mal uso o constante. Palabras claves: interacciones de droga de prescripción farmacéutica, medicamentos de
venta sin receta.
INTRODUÇÃO
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os medicamentos
isentos de prescrição (MIPs) são os medicamentos aprovados pelas
autoridades sanitárias para tratar sintomas e males menores, disponíveis
sem prescrição ou receita médica devido à sua segurança e eficácia desde
que utilizados conforme as orientações disponíveis nas bulas e rotulagens
ou prescrito pelo farmacêutico(1). Os MIPs são internacionalmente
conhecidos pela sigla OTC (Over-The-Counter)(2), representando cerca de
70% do mercado farmacêutico brasileiro(3) e crescem 15% ao ano,
gerando cerca de R$ 4 bilhões de dólares(4).
Os MIPs são medicamentos que contêm princípio ativo como quaisquer
outros medicamentos, ou seja, podem causar reações adversas, efeitos
colaterais, intoxicações pelo seu mau uso, uso incorreto ou até mesmo
pelo uso demasiado(4).
Devido ao fato dos MIPs serem comercializados sem a necessidade
de uma prescrição médica, o uso indiscriminado destes medicamentos
pode ser facilitado. Além disso, por se tratar de uso sem nenhum
acompanhamento médico e sem o diagnóstico clínico para utilização dos
mesmos, pode causar malefícios, pois o fato de serem isentos de
prescrição não significa isentos de riscos(2).
Os MIPs por serem medicamentos que não requerem prescrição,
facilitam a automedicação, isso porque muitos pacientes podem utilizar de
forma desnecessária ou até mesmo mascarar sintomas de uma condição
clínica mais grave. Neste contexto, é importante avaliar a frequência de
comercialização destes medicamentos, pois percebe-se que venda
exacerbada e sem a consciência de que estão comprando um
medicamento(4).
Tendo em vista o elevado consumo de MIPs pela população não só
brasileira, como a mundial, somando-se ao risco de interação
medicamentosa indesejável, aos efeitos adversos, riscos ao se
automedicar e mediante os inúmeros casos de intoxicação, se faz
necessária a abordagem e a quantificação da venda destes
medicamentos(4).
Além disso, em decorrência do aumento da automedicação, verifica-se
que o farmacêutico é um importante profissional para a saúde, capaz de
realizar aconselhamento farmacoterapêutico de forma mais adequada e
segura, sendo provavelmente mais acessível para aqueles menos
favorecidos, devido à dificuldade de atendimento médico, demora no
agendamento de consultas, atendimento precário em prontos-socorros(1).
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) 15%
a 20% dos orçamentos dos hospitais são gastos para lidar com as
complicações causadas pelo mau uso de medicamentos e cerca de 50% de
todos os medicamentos usados no mundo são prescritos, dispensados,
vendidos ou usados de maneira incorreta(5,6).
No decorrer do século, houve uma elevada expansão dos meios de
comunicação, principalmente internet e televisão. Neste contexto, devido
ao poder da indústria farmacêutica e do marketing para com os
medicamentos, uma consequência inicial foi o aumento do mercado
consumidor de medicamentos, o que levou o favorecimento da promoção
comercial desses fármacos em escala mundial(7). Esses dois fatores
associados induziram a crença do poder que os medicamentos têm sobre
a cura e a necessidade de obtê-los, provocando um consumo
exagerado(8).
O uso de MIPs deve ser suspenso ou o paciente deve ser
encaminhado a um médico caso os sintomas persistirem, se tiver tentado
um ou mais medicamentos sem sucesso, se os sintomas piorarem ou se o
paciente tiver uma recaída, dores agudas, efeitos não desejados e em
casos em que o paciente tiver problemas psicológicos, tais como
ansiedade, inquietação, depressão, letargia, agitação ou
hiperexcitabilidade(9).
Além desses casos, deve ser dada atenção especial na
administração em gestantes e lactantes, assim como em bebês e crianças
que precisam ser avaliadas pelo médico, por se tratarem de casos que
requerem maior atenção e cuidado(10), bem como ocorre na população
idosa que, na maioria das vezes, necessita de cuidado maior nas dosagens
e maior atenção para evitar as interações(11), além da interferência das
alterações fisiológicas do processo de envelhecimento com a
farmacocinética e farmacodinâmica, aumentando o risco de toxicidade
causada pelos medicamentos de uso continuo e com MIPs(12).
Os MIPs podem ser usados para uma variedade de sintomas como,
por exemplo, dores de cabeça, acidez estomacal, azia, febre, tosse,
congestão nasal, prisão de ventre, aftas, dores de garganta, assaduras e
hemorroidas (9), e normalmente não são usados para tratamento de
doenças novas ou em esquemas terapêuticos(13).
Contudo, podemos dizer que os MIPs quando utilizados de forma
responsável e assistida, traz benefícios, principalmente, quando prescritos
pelo farmacêutico, usado de forma correta e para uma real necessidade,
em especial quando os problemas são autolimitados(14). Isso diminui os
custos para o sistema de saúde e para os usuários, otimizando os recursos
governamentais e pessoais. Além disso, proporcionam melhor conforto
para os usuários, que não precisaria de ir a um serviço de saúde para
tratar de um sintoma já conhecido, desafogando os pronto-atendimentos
e UBS (Unidades Básicas de Saúde), melhorando assim a qualidade de
vida do paciente(9).
Os medicamentos isentos de prescrição foram mencionados pela
primeira vez na legislação sanitária brasileira na Lei nº 5.991, de 17 de
dezembro de 1973, que dispõe sobre o controle sanitário de
medicamentos(2).
Em 2003, a Anvisa publicou a RDC nº 138, de 29 de maio
(reformulada em 6 de janeiro de 2004), que foi o primeiro regulamento
dos MIPs da Anvisa(9).
Em 2016, a Anvisa aprovou um novo regulamento para os MIPs, a
RDC n° 98, de 01 de agosto, lista conforme Diário Oficial da União.
Embora a ANVISA descreva os MIPs com toxicidade mínima,
Marques (2005)(15) alerta que “o consumo destes medicamentos aumenta
o risco de interações medicamentosas, as quais podem reduzir
significativamente o efeito terapêutico ou aumentar a toxicidade de um ou
ambos os fármacos envolvidos”. Cabe ressaltar que os medicamentos
(incluindo os MIPs), têm ocupado o primeiro lugar entre as causas de
intoxicações humanas (28,45%) conforme dados de 2012 registrados no
SINITOX (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas)(16).
Um dado interessante da ANVISA é que 40% dos acidentes de
intoxicação doméstica são causados pelo consumo indiscriminado de
medicamentos, sendo este um problema que atinge principalmente as
crianças, que se tornam vítimas de si mesmas ou da medicação indevida
administrada pelos próprios pais(17).
Atualmente a automedicação é uma característica cultural e comum
da população brasileira, sendo a farmácia o primeiro local escolhido para
tratamento de seus males, e tal prática apresenta riscos à saúde do
indivíduo, além de resultar em prejuízos e custos em termos de saúde
pública. Pois, a prática da automedicação sem uma correta orientação
profissional aumenta os riscos de interações medicamentosas inesperadas
e indesejáveis(4).
A percepção de saúde e doença está bastante relacionada ao
consumo de medicamentos. Condições fisiológicas, que em outros tempos
eram normais, como o envelhecimento ou a menopausa, passaram a ser
vistas como doenças e tiveram como consequência inicial o aumento do
mercado consumidor de medicamentos, principalmente os medicamentos
isentos de prescrição (MIPs) e a alguns fitoterápicos que também
pertencem a este grupo, e por serem de origem natural, algumas pessoas
acreditam não ter riscos e acabam por se automedicar(18).
Por isso se faz necessário que o farmacêutico desenvolva seu papel
de profissional que é capacitado e habilitado para prestar orientação sobre
o uso racional de medicamentos ao paciente no sentido de informá-lo e
alertá-lo quanto aos riscos da automedicação. Além disso, pode tentar
esclarecer as possíveis dúvidas do paciente e informá-lo de modo que não
faça uso de medicamentos desnecessários ou até mesmo administrado de
forma incorreta, principalmente quanto à ocorrência de possíveis
interações medicamentosas(3).
É de extrema relevância, neste contexto, o desenvolvimento de
estratégias de assistência farmacêutica, as quais possam direcionar e
otimizar a atuação do profissional farmacêutico na prescrição e assistência
farmacêutica aos MIPs(1,3).
Considerando o fato do fácil acesso aos MIPs, à dificuldade de
acesso a outros profissionais de saúde, e tendo como base alguns
estudos, percebe-se a importância de avaliar a frequência da venda de
medicamentos isentos de prescrição MIPs em uma farmácia da cidade de
Erechim- RS, mediante a aplicação de um questionário para os pacientes
que adquirirem MIPs na farmácia.
MATERIAL E MÉTODOS
O estudo caracteriza-se como exploratório descritivo com abordagem
quantitativa, de delineamento transversal e prospectivo, através de um
questionário aplicado aos participantes por meio de entrevista, em uma
Farmácia da cidade de Erechim/RS, entre abril e julho de 2017.
O questionário abordou aspectos relacionados a dados pessoais como
idade e sexo do paciente e aspectos relacionados ao uso de
medicamentos, como nome do medicamento, apresentação ou não da
prescrição, justificativa do uso, quem indicou, uso de outros
medicamentos concomitantemente ou em uso continuo e frequência do
acompanhamento médico. Após a coleta de dados, foram avaliadas as
potenciais interações medicamentosas entre os MIPs e outros
medicamentos utilizados pelos pacientes por meio da busca em sites
específicos para esta finalidade como www.medscape.com e
www.drugs.com. As interações identificadas foram classificadas quanto à
sua gravidade em leve, moderada e grave.
Os critérios de inclusão para participar da pesquisa foram pacientes
que compraram medicamentos MIPs, de ambos os sexos, e que tinham no
mínimo 18 anos.
As informações foram transcritas para um banco de dados elaborado
no programa estatístico SPSS (Statistical Packageofthe Science Social) v.
16.0 for Windows®, sendo utilizadas medidas descritivas (frequência e
desvio padrão) e teste do qui quadrado para comparar proporções entre
uso de Mips e sexo dos participantes. Foram considerados significativos
valores de p < 0,05.
A presente pesquisa obedeceu aos preceitos éticos, conforme a
Resolução CNS/MS N°466, de 12/2012, e aprovado pelo comitê de ética
em pesquisa da Uri Campus de Erechim/RS sob o parecer número
2.113.226.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram realizadas 101 entrevistas com pacientes que adquiriram
medicamentos isentos de prescrição (MIPs) em uma farmácia de
Erechim/RS. Dentre os entrevistados, houve prevalência de pacientes do
sexo feminino (68,3%) sendo que a idade dos pacientes variou de 18 a 87
anos DP (±13,81). Embora as mulheres tenham apresentado maior
frequência de aquisição de MIPs neste estudo, não foi identificado uma
associação significante entre sexo feminino e uso destes medicamentos
(p<0,05). Resultado semelhante foram descritos nos estudos de
MARQUES et al 2013(19), ASSINI, BACK (2017)(20) e FONTANELLA et al
2013(21), sendo que a frequência de mulheres foi 60,0%, 68% e 65,3%
respectivamente, havendo apenas variação na faixa etária entre os
autores citados. Esses resultados podem estar associados ao fato de que
é a mulher que normalmente tem maior cuidado com a saúde e bem estar
da família, que se preocupa mais com sua saúde, beleza e até mesmo,
podendo ser mais facilmente influenciada pelas propagandas de
medicamentos(14,20).
A tabela 1 mostra que o percentual de jovens entre 21 e 30 anos
foram os que mais adquiriram MIPs no período estudado (35,64%). Estes
dados demonstram que pessoas mais idosas tendem a adquirir menos
MIPs, já que comumente usam vários medicamentos de uso contínuo
prescrito por médicos, além de serem mais propensos a buscarem
atendimento especializado devido a inúmeras complicações que surgem
com o avanço da idade. Esses fatores, reduzem o risco de reações
adversas e de interações medicamentosas. Fontanella et al (2013)(21),
também destaca os jovens como sendo os que mais utilizam MIPs, pois
em seu estudo a prevalência foi entre 19-30 anos, equivalente à 85,1%.
Essa população é menos propensa a apresentar doenças clínicas graves,
sendo mais características de doenças relacionadas ao surgimento de
dores, inflamações e infecções. Conforme BARBOSA et al., 2012(22), estes
normalmente procuram por um bem-estar momentâneo, além da
supressão da dor e alívio dos sintomas o mais breve possível.
Tabela 1- Frequência de aquisição de MIPS na farmácia conforme faixa etária
Faixa etária Frequência Porcentagem
18 a 20 anos 8 7,92
21 a 30 anos 36 35,64
31 a 40 anos 25 24,75
41 a 50 anos 12 11,88
51 a 60 anos 16 15,84
61 a 87 anos 4 3,96
Total: 101 100
Fonte: Elaborado pelos autores (2018).
Com relação ao estado civil a maioria dos entrevistados que adquiriu
medicamentos isentos de prescrição eram solteiros (47,5%) (tabela 2), o
que pode ser justificado pelo fato de serem ainda muito jovens conforme
identificado pela idade dos participantes.
Tabela 2- Frequência dos participantes com relação ao estado civil
Estado civil Frequência Porcentagem
Solteiro 48 47,5
Casado 42 41,6
Separado/Divorciado 5 5,0
Viúvo 5 5,0
Outros 1 1,0
Fonte: Elaborado pelos autores (2018).
A maioria dos entrevistados (62,4%) não tinha receita do MIP que
adquiriu na farmácia e 38,61% adquiriram MIPs com prescrição médica,
sendo que 61,4% dos MIPs eram para uso próprio.
Foram relatadas um total de 51 causas para o uso dos MIP, sendo
descritos na tabela 3 as mais prevalentes.
Tabela 3 - Causas mais prevalentes para o uso de MIPs relatadas pelos participantes
Causas (sintomas) Frequência Porcentagem
Dor 50 49,43
Alergia 10 9,90
Resfriados 10 9,90
Fonte: Elaborado pelos autores (2018).
Como podemos ver, dentre os sintomas, o mais relatado foi dor de
cabeça (22,77%), que pode estar relacionado à maior venda de MIPs
analgésicos. Dados encontrados por Fontanella et al (2013)(21), apontam
que 33,3% dos entrevistados utilizou MIPs para cefaleia, sendo o sintoma
mais citado, e a classe dos analgésicos a mais vendida, com 28,5%.
Barbosa et al (2012)(22) e ARRAIS et al (2016)(23) descrevem em seus
estudos que as classes de medicamentos mais comercializadas foram
analgésicos e antipiréticos, anti-inflamatórios e antigripais (44% e
33,4%).
A figura 1 mostra as classes medicamentosas mais utilizadas de
MIPs pelos participantes do estudo.
Figura 1- Classes de medicamentos MIPs mais utilizadas
Fonte: Elaborado pelos autores (2018).
Destaca-se que as classes de medicamentos MIPs mais comumente
utilizados foram: analgésicos; antigripais, anti-histamínicos, anti-
inflamatórios, semelhante ao encontrado por Fontanella et al (2013)(21).
Os medicamentos mais usados estão listados na tabela 4.
0 10 20 30 40 50
Analgésicos - 47,50%
Antigripais-17,82%
Antihistamínico-11,88%
Antiinflamatório-9,90%
Relaxante muscular-8,91%
Vitaminas-7,92%
Laxativos e reg. intestinais-…
Mucolíticos e expectorantes-…
Antiácidos-3,96%
PORCENTAGEM
Tabela 4- Medicamentos MIPs mais utilizados
Medicamentos (MIP) Frequência Porcentagem
Paracetamol 26 25,74
Dipirona 26 25,74
Loratadina 8 7,92
Acido acetilsalicílico 7 6,93
Ibuprofeno 7 6,93
Fonte: Elaborado pelos autores (2018).
Segundo FONTANELLA e colaboradores (2013)(21), os analgésicos
como paracetamol e dipirona e anti-inflamatórios como ibuprofeno são os
Mips mais comercializados o que vem a corroborar com os resultados de
Araújo, et al (2015)(14), cujo estudo mostrou que a maioria dos pacientes
relataram ter em suas residências esses medicamentos. O acesso a esses
produtos é devido ao fato do acesso facilitado, por serem isentos de
prescrição, e os mais comumentes usados na automedicação pelos
entrevistados. Esses resultados nos mostram que medicamentos para
aliviar dores, principalmente cefaleia e condições associadas a resfriados e
anti- alérgicos são os mais procurados por pacientes sem prescrição
médica. Este fato pode ser justificado pela necessidade de se obter alívio
imediato associado à dificuldade em se conseguir um atendimento, seja
no sistema único de saúde ou privado, tão logo que essas condições
clínicas surgem, levando à busca pela automedicação.
Dentre alguns sintomas relatados pelos entrevistados, como tosse,
resfriado, dor de cabeça (não enxaqueca) que são distúrbios menores, de
fácil tratamento e de cura expontânea, justifica-se o uso de medicamentos
isentos de prescrição, e quando não há outros problemas de saúde
relacionados ou pré existentes, mas sempre levando em conta os
medicamentos que o paciente já utiliza(19,24).
A maioria dos participantes relatou que solicita informações sobre
medicamentos com o farmacêutico (46,53%), porém alguns dos
entrevistados, acredita que o balconista é o farmacêutico, além de outras
fontes como o balconista, vizinhos, amigos, parentes e informações da
internet, e 29,7% disseram que buscam informações somente na internet.
Conforme pesquisa de BARBOSA et al. (2012)(22), 63,45% relataram
nunca questionar duvidas ao profissional farmacêutico, bem como em
nosso estudo referem-se aos balconistas para sanar suas dúvidas.
KIYOTANI (2014)(25) descreveu que a maioria dos participantes de
sua pesquisa afirmam buscar alguma informação sobre os MIPs com
familiares ou amigos e depois aos balconistas e menos frequentemente
aos profissionais da saúde, e alguns decidem por conta própria qual o
medicamento que irão utilizar.
Um dado preocupante observado é que 23,70% dos entrevistados
não fez acompanhamento com nenhum médico ou tenha procurado
atendimento entre 1 a 2 anos, conforme tabela 5.
Tabela 5- Frequência de acompanhamento médico dos participantes
Consulta médica
Frequência Porcentagem %
Menos de 1 semana 11,9
Menos de 1 mês 13,9
Menos de 3 meses 23,8
Mais de 3 meses 25,7
Entre 1 a 2 anos 23,7
Não lembra ou não sabe 1,0
Total 100
Fonte: Elaborado pelos autores (2018).
A maioria dos entrevistados que realizam tratamento de uso
contínuo ou que tem polifarmácia (população mais idosa), faz
acompanhamento médico anualmente, já que fazem uso de mais
medicamentos devido a agravos em seus problemas de saúde, conforme
descrito por SILVA et al (2017)(26).
Com relação às interações medicamentosas observou-se que 13,9%
dos pacientes apresentaram potenciais interações entre o MIP e outros
medicamentos, sendo que em um caso foi identificado mais de uma
interação. Com relação à gravidade das potencias interações identificadas,
a maioria era moderada (tabela 6). As interações graves podem oferecer
risco de morte e/ou requerer intervenção médica urgente para minimizar
efeitos adversos graves; moderadas podem resultar em exacerbação das
condições clínicas do paciente e/ou requerer troca de terapia e as leves
com efeitos clínicos limitados, podendo sua manifestação incluir aumento
da frequência ou severidade dos efeitos colaterais, mas não requerem
alterações importantes na terapia(27). Desta forma, salienta-se a
importância da observação destes eventos, os quais podem comprometer
a qualidade de vida e do tratamento do paciente. Em 10,9% não foram
identificado potenciais interações entre o MIP comprado e os
medicamentos utilizados pelo paciente e em 11,9% não foi possível a
identificação, pois alguns dos entrevistados não lembravam o nome dos
demais medicamentos que faziam uso, e outros, por não estarem
inseridos nas bases de dados utilizadas para a busca de interações ou por
se tratarem de medicamentos fitoterápicos, homeopáticos que não estão
incluídos nas bases pesquisadas.
Tabela 6- Classificação das potenciais interações conforme gravidade
Interação com MIP adquirido
Tipo de Interação N° de casos
Leve 2
Moderada 6
Grave 1
Total 9
Fonte: Elaborado pelos autores (2018).
Em relação aos medicamentos que os entrevistados faziam uso,
39,6% já utilizavam outros medicamentos, alguns de uso contínuo e
outros de diversas classes, sendo as mais usadas encontram-se na tabela
7.
Tabela 7- Classes de medicamentos mais usados pelos entrevistados
Classes Frequência Porcentagem
Anti-hipertensivo e Cardiovasculares* 28 27,72
Antidepressivos 10 9,90
Anticoncepcional 9 8,91
Polivitaminicos e afins 6 5,94
Hipotireidismo 6 5,94
Medicamento para osteoporose 5 4,95
Outros - 36,64
*Farmacos para insuficiência cardíaca e anti-hipertensiva.
Fonte: Elaborado pelos autores (2018).
CONCLUSÕES
Os medicamentos isentos de prescrição podem ter aspecto negativo
se levarmos em conta somente a prática desenfreada da compra e a
automedicação. Porém ao adquirirem um medicamento MIP, pode ser uma
ferramenta importante para sanar males menores e desafogar o sistema
público e particular de saúde, já que o mesmo apresenta elevada demora
no atendimento, longos períodos de espera para realização de consultas
médicas, além do atendimento precário de prontos socorros, podendo em
algumas vezes, ser sanado rapidamente e de forma correta.
Pode-se perceber que os analgésicos foram a classe mais
comercializada, já que os mesmos são utilizados para sintomas menores e
que na maioria das vezes apresenta a necessidade de alívio rápido, dentre
os eles, os mais citados, dor de cabeça, musculares e dores em geral.
Já em relação às interações, sua potencial gravidade é particular,
pois o risco /benefício das alternativas terapêuticas dependem da
dosagem apropriada ou que pode ser evitada e até mesmo amenizada
com a modificação e monitoramento do regime de administração, já que
os efeitos negativos da maioria das interações podem ser evitados pela
substituição dos próprios MIPs(11).
Nesse sentido, tem-se a preocupação com a promoção da própria
saúde e segurança quando se adquire um MIP, sendo então um espaço
para que o farmacêutico se afirme como profissional prescritor de MIPs e
que tenha a responsabilidade tanto de orientar como conscientizar o uso
de medicamentos. Além de promover, melhoria da saúde para a população
que cada vez mais busca informações em outros locais e não com quem
tem a informação real e concreta que é o farmacêutico.
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DIRETRIZES PARA AUTORES
A Revista Eletrônica de Farmácia (REF), disponível no site
http://www.revistas.ufg.br/index.php/REF, é um periódico especializado, direcionada à
comunidade Científica Nacional e Internacional, de acesso aberto, gratuito e trimestral,
destinado à divulgação da produção científica no campo das Ciências Farmacêuticas e áreas
correlacionadas ao processo de saúde do indivíduo e da comunidade em geral.
São aceitos artigos originais e inéditos, destinados exclusivamente à REF, que contribuam
para o crescimento e desenvolvimento da produção científica da área da Saúde, Ciências
Farmacêuticas e Áreas afins.
A análise dos artigos será iniciada no ato de seu recebimento, quando da observância
do atendimento das normas editoriais, originalidade e relevância científica. A publicação
dependerá do atendimento do parecer encaminhado ao autor da análise do artigo, podendo
este conter sugestões para alterações/complementações. Em caso de reformulação, cabe a
Comissão de Editoração o acompanhamento das alterações. A apreciação do conteúdo dos
manuscritos é feita pelos membros do Conselho Editorial e por conselheiros ad hoc, sendo
mantido sigilo quanto à identidade dos mesmos e dos autores.
Os trabalhos deverão ser submetidos exclusivamente via SISTEMA ELETRÔNICO
pelo endereço:
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Durante a Submissão o Autor deverá encaminhar:
1) Manuscrito.
2) Documento Suplementar 1: Ilustrações.
3) Documento Suplementar 2: Carta ao Editor, informando os objetivos dos autores, bem
como a contribuição científica que o manuscrito trará se for publicado.
4) Documento Suplementar 3: Parecer Consubstanciado do CEP para as pesquisas que
envolvem seres humanos. No corpo do trabalho explicitar o atendimento das regras da
Resolução CNS 466/12, indicando número de aprovação emitido por Comitê de Ética,
devidamente reconhecido pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do
Conselho Nacional de Saúde (CNS).
5) Termo de responsabilidade de autoria e acordo de transferência do copyright, indicando a
categoria do artigo, segundo as definições explicitadas nestas normas, responsabilizando os
autores quanto a existência de plágio e autorizando a Revista Eletrônica de Farmácia sua
publicação. Este documento deve estar assinado por todos os autores, detalhando a
participação de cada um na autoria do manuscrito.
Informações Gerais:
As identificações dos autores e co-autores devem ser inseridas apenas no Sistema,
onde é necessário informar o endereço institucional completo e endereço de correio
eletrônico, de todos os autores e co-autores. Especial atenção deve ser dada para estas
informações para contatos entre o Comitê Editorial e os autores, e editoração final do
manuscrito.
Após considerações dos avaliadores, os autores deverão inserir a versão corrigida do
artigo no sistema e encaminhar um email para o editor contendo comunicado das alterações
realizadas no artigo. Não serão admitidos acréscimos ou alterações após o envio para
composição editorial e fechamento do número.
As opiniões e conceitos emitidos pelos autores são de exclusiva responsabilidade dos autores,
não refletindo, necessariamente, a opinião da Comissão de Editoração e do Conselho Editorial
da Revista.
INSTRUÇÕES PARA O PREPARO E ENVIO DOS MANUSCRITOS
A REF atualizou em abril de 2010 as regras para publicação e organização das
referências, tendo como base as normas adotadas pelo Comitê Internacional de Editores de
Revistas Médicas (estilo Vancouver), publicadas no ICMJE - Uniform Requirements for
Manuscripts Submitted to Biomedical Journals (http://www.icmje.org/index.html).
CATEGORIA DOS ARTIGOS
A REF publica, preferencialmente, artigos originais, incluindo na sua linha editorial
também estudos cienciometricos (artigos de revisão sistemática, Meta-análise), comunicações
breves e relato de casos e relato de experiência. Artigos de revisões narrativas só serão aceitas
quando as mesmas forem de autoria de editores da Revista Eletrônica de Farmácia ou de
pesquisadores convidados pela Equipe Editorial.
A apresentação dos manuscritos deve obedecer à regra de formatação definida nessas normas,
diferenciando-se apenas pelo número permitido de páginas em cada uma das categorias.
Artigos Originais: são trabalhos resultantes de pesquisa original, de natureza quantitativa ou
qualitativa. Sua estrutura deve apresentar necessariamente os itens: Introdução, Metodologias,
Resultados e Discussão e Conclusão. A hipótese de pesquisa, bem como os objetivos devem
ser facilmente identificados no final da Introdução. Apresentação máxima de 25 laudas.
Artigos de Estudos Cienciometricos: são contribuições que têm por objeto a análise
sistematizada da literatura. Deve incluir Introdução, delimitação do problema, procedimentos
metodológicos, resultados e discussão (desenvolvimento) e conclusões/ Considerações Finais.
Apresentação máxima de 25 laudas.
Relatos de Experiência: se caracterizam pela descrição de tecnologias em saúde
desenvolvidas de forma a contribuir para o desenvolvimento do Sistema de Saúde. Deve
incluir Introdução, metodologia, resultados e discussão (desenvolvimento) e Considerações
Finais. Apresentação em até 20 laudas.
Relatos de caso: se caracterizam pelo relatos de caso de conteúdo inédito ou relevante,
devendo estar amparada em referencial teórico que dê subsídios a sua análise. Deve incluir
Introdução, relato e discussão do caso, e conclusões. Apresentação em até 10 laudas.
Comunicações breves: se caracterizam pela apresentação de notas prévias de pesquisa
inédito ou relevante. Apresentação em até 5 laudas.
FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS
Os trabalhos deverão ser apresentados em formato compatível ao Microsoft Word
(.doc), digitados para papel tamanho A4, com letra tipo Verdana, tamanho 12, com
espaçamento 1,5 cm entre linhas em todo o texto, margens 2,5 cm (superior, inferior, esquerda
e direita), parágrafos alinhados em 1,0 cm.
• Título: Letra tipo Verdana, justificado, em caixa alta, tamanho 16, negrito, nas versões da
língua portuguesa, inglesa e espanhola, na primeira página do trabalho. Os títulos em inglês e
espanhol devem vir logo após ao título em português, estes devem estar no formato
justificado, caixa alta, em itálico, tamanho 14, letra tipo Verdana. Não utilizar abreviações no
título e resumo.
Especificar em nota no fim do documento a indicação da agência de fomento, quando
for o caso e, também, quando parte de Relatório de Pesquisa, Tese, Dissertação, entre outras.
Deverá ser conciso, porém informativo, em até 15 palavras.
Autores: a identificação deve ser feita somente pelo sistema de submissão online. Devem ser
apresentadas as seguintes informações: nome(s) completo(s) do(s) autor(es), formação
universitária, titulação, atuação profissional, local de trabalho ou estudo, e e-mail, de
preferência institucional.
• Resumo e descritores: devem ser apresentados na primeira página do trabalho em
português, inglês e espanhol, digitados em espaço simples, com até 200 palavras. A sequência
de apresentação dos resumos deve seguir a seguinte ordem: resumo em português, inglês e
espanhol, independente da língua utilizada para o desenvolvimento do manuscrito. Os
resumos devem contemplar os seguintes itens: contextualização, problemáticas (Gap),
objetivo, metodologia, resultados, conclusões. Ao final do resumo devem ser apontados de 3 a
5 descritores que servirão para indexação dos trabalhos. Para tanto os autores devem utilizar
os “Descritores em Ciências da Saúde” da Biblioteca Virtual em Saúde
(http://www.bireme.br/ ou http://decs.bvs.br/). Os descritores não poderão estar presentes no
título.
• Estrutura do Texto: a estrutura do texto deverá obedecer às orientações de cada categoria
de trabalho já descrita anteriormente, acrescida das referências bibliográficas, de modo a
garantir uma uniformidade e padronização dos textos apresentados pela revista. Os anexos
(quando houver) devem ser apresentados ao final do texto.
• Ilustrações: tabelas, figuras e fotos devem estar inseridas como documentos suplementares,
em documento único, separados por “quebra de página”. As ilustrações devem apresentar
informações mínimas (título e legenda) pertinentes àquela ilustração. Os títulos das
ilustrações devem estar posicionados acima da ilustração e as legendas abaixo da mesma. As
Ilustrações e seus títulos devem estar centralizados e sem recuo, tamanho 9, fonte Verdana. O
tamanho máximo permitido é de uma folha A4. Cada ilustração deve estar em uma única
página e as páginas separadas por “quebra de página”.
• Notas de rodapé: devem ser apresentadas quando forem absolutamente indispensáveis,
indicadas por números e constar na mesma página a que se refere.
Citações:
◊ Para citações “ipsis literis” de referências bibliográficas deve-se usar aspas na sequência do
texto.
◊ As citações de falas/depoimentos dos sujeitos da pesquisa deverão ser apresentadas em
itálico, em letra tamanho 10, na sequência do texto.
Referências bibliográficas: as referências bibliográficas devem ser numeradas
consecutivamente na ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no texto. Devem
ser identificadas no texto por números arábicos sobrescritos entre parênteses, sem espaços da
última palavra para o parênteses, sem a menção aos autores, exceto quando estritamente
necessária à construção da frase. Nesse caso além do nome deve aparecer o número da
referência. Essa regra também se aplica para tabelas e legendas. Ao fazer a citação sequencial
de autores, separe-as por um traço; quando intercalados utilize vírgula.
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS
Artigos em periódicos
Estrutura:
Autores. Titulo do artigo. Titulo do periódico. Ano de publicação; Volume(Número):Páginas.
Observações:
• Após o ano de publicação, não usar espaços.
• Usar os títulos abreviados oficiais dos periódicos. Para revistas nacionais que fazem parte da
SciELO, essa informação pode ser obtida na página da própria revista, na sessão “sobre nós”.
Para abreviatura de periódicos internacionais, consultar o “Index Medicus - abbreviations of
jornal titles” (http://www2.bg.am.poznan.pl/czasopisma/medicus.php?lang=eng).
• Ao listar artigos com mais de seis (06) autores, usar a expressão et al após o sexto autor.
◊ Artigo Padrão
Vu RL, Helmeste D, AL, Reist C. Rapid determination of venlafaxine and
Odesmethylvenlafaxine in human plasma by high-performance liquid chromatography with
fluorimetric detection. J. Chromatogr. B. 1997;703(1-2):195–201.
◊ Volume com suplemento
Geraud G, Spierings EL, Keywood C. Tolerability and safety of frovatriptan with short- and
long-term use for treatment of migraine and in comparison with sumatriptan. Headache.
2002;42 Suppl 2:S93-9.
◊ Número com suplemento
Glauser TA. Integrating clinical trial data into clinical practice. Neurology. 2002;58(12
Suppl 7):S6-12.
◊ Número sem volume
Banit DM, Kaufer H, Hartford JM. Intraoperative frozen section analysis in revision total
joint arthroplasty. Clin Orthop. 2002;(401):230-8.
◊ Sem volume ou número
Outreach: bringing HIV-positive individuals into care. HRSA Careaction. 2002:1-6
◊ Artigo em uma língua diferente do português, inglês e espanhol
Hirayama T, Kobayashi T, Fujita T, Fujino O. [A case of severe mental retardation with
blepharophimosis, ptosis, microphthalmia, microcephalus, hypogonadism and short stature-
the difference from Ohdo blepharophimosis syndrome]. No To Hattatsu. 2004;36(3):253-7.
Japanese.
◊ Artigo sem dados do autor
21st century heart solution may have a sting in the tail. BMJ. 2002;325(7357):184.
◊ Artigo em periódico eletrônico
Santana RF, Santos I. Transcender com a natureza: a espiritualidade para os idosos. Rev. Eletr.
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http://www.fen.ufg.br/revista/revista7_2/original_02.htm.
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cuidado: concepções e práticas de docentes de graduação em enfermagem do estado de Goiás.
Ciênc. saúde coletiva [internet]. Forthcoming. [cited 2009 mar 09]. Author’s
manuscript available at:
http://www.abrasco.org.br/cienciaesaudecoletiva/artigos/artigo_int.php?id_artigo=2494.
Livros:
Com único autor
Demo P. Auto-ajuda: uma sociologia da ingenuidade como condição humana. 1st ed.
Petrópolis: Vozes; 2005.
Organizador, editor, compilador como autor
Brigth MA, editor. Holistic nursing and healing. Philadelphia: FA Davis Company; 2002.
Capítulo de livro
Medeiros M, Munari DB, Bezerra ALQ, Alves MA. Pesquisa qualitativa em saúde:
implicações éticas. In: Ghilhem D, Zicker F, editors. Ética na pesquisa em saúde: avanços e
desafios. Brasília: Letras Livres UnB; 2007. p. 99-118.
Instituição como autor
Secretaria Executiva, Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde (SUS): princípios e
conquista. Brasília (Brasil): Ministério da Saúde, 2000. 44 p.
Livro com tradutor
Stein E. Anorectal and colon diseases: textbook and color atlas of proctology. 1st Engl. ed.
Burgdorf WH, translator. Berlin: Springer; c2003. 522 p.
Livro disponível na Internet
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos; Ministério da Saúde. Por que
pesquisa em saúde? Série B. Textos Básicos de Saúde. Série Pesquisa para Saúde: Textos para
Tomada de Decisão [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2007 [cited 2009 Mar 09].
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