Análise Faciológica, Estratigrafia de Sequências e ...
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Estuário central Barra de maré
SG-04: 87,75 a 73,2 mTopo
80,5 m
77,5 m
76,0 m
79,0 m
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SG-14SG-09
SG-08
SG-07
SG-06
SG-01
SG-17
SG-05
SG-04
SG-03
SG-02
760000
760000
770000
770000
780000
780000
6640
000
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000
6660
000
6660
000
São Gabriel
0 2,5 5 10 Km
N
Gr.
Gua
tá
Quaternário
Poços Descritos
Poços Adjacentes
Estrada
Cidade
Sub-grupo Estrada Nova
Formação Palermo
Formação Rio do Rastro
Formação Rio Bonito
Embasamento Cristalino
Formação Sanga do Cabral
Área de EstudoLEGENDA
Gr.
Pass
a D
ois
BR-290
28°
31 °
0 150 km75
Porto Alegre
LEGENDACapitalÁrea de Estudo
55° 52° N
Bacia do Paraná
70°60° 50°
40°0°
10°
20°
30°0 1000 Km
N
1 cm
Fl
1 cm
Sx(d)
1 cm
Shcs
1 cm1 cm
Sr(d)
1 cm
GCm
Fotos das Fácies
Hc
1 cm
Assoc. de Fácies e Sist. DeposicionaisSist. Deposicionais Assoc. de Fácies Fácies
Leque Aluvial
Alúvio-�uvial
Estuário Dominado por Maré
Plataforma Dominada por Onda
GMm
Fm; Fl
Canal
Planície de Inundação
Barra de Maré
Estuário Central
Sh; SwForeshore
Gm(i); Sm; SwShoreface Superior
Sm; Shcs; Hw; FlShoreface Médio
Hw; FlShoreface Inferior
FlO�shore
GCm; GMm; Sm; Sx; Sh
GMm; Gm(i); Gx(i); Sm; Sm(g); Sx; Sx(d); Sr; Sr(d); Sr(b); Sh; Shcs
GMm; Sm; Sx(d); Hr; Hr(b); Hw; Hc; Fm;
Fm(g); Fl; C
Código Descrição InterpretaçãoConglomerado clasto suportado, maciço, ou com grânulos e seixos embricados, subangulos a subarredondados, polimíticos. A matriz é predominantemente argilosa e em alguns casos “matriz” arenosa.
Migração de barras conglomeráticas transversais, com fluxo trativo unidirecional de regime superior, ou trans-porte e deposição de fluxo de detritos pseudoplástico, com fluxo turbulento em carga de fundo inercial.
Migração de barras conglomeráticas transversais, com fluxo trativo unidirecional de regime superior, ou transporte e deposição de fluxo de detritos pseudoplástico, com fluxo turbulento em carga de fundo inercial.
Transporte e deposição de fluxo de detritos gravitacional plástico, hiperconcentrado de alta viscosidade.
Arenito grosso a conglomerado, maciço, imaturo, mal a moderadamente selecionados. Contato de base e topo abruptos.
Depósito residual por rastejamento de grãos e erosão de frações mais finas por processos trativos e/ou oscilatórios (lag).
Arenito grosso a conglomerado, com estratificação cruzada, imaturo, mal a moderadamente selecionados. Contato de base e topo abruptos.
Depósito residual por rastejamento de grãos e erosão de frações mais finas por fluxos trativos unidirecionais subaquosos.
Arenito muito fino a grosso, frequentemente com gradação normal, maciço, quartzoso, bem selecionado. Pode ocor-rer associado com alto grau de fluidização e/ou bioturbação.
Depósito de fluxo gravitacional (deposicionalmente maciço), fluidização (sin ou pós-deposição) ou bioturbação intensa; Depósito trativos (ou oscilatório) em granulometria unimodal (maciço aparente).
Arenito fino a grosso, podendo ocorrer gradação normal, subarcósio, com laminação ou estratificação cruzada mar-cados por drapes de lama milimétricos, podendo ocorrer homogenia ou heterogeneamente.
Alternância de alta energia em ambiente subaquoso, com migração de formas de leito em fluxo trativo de regime inferior para as areias; ausência de energia e decantação de lama.
Arenito fino a muito grosso conglomerático, maciço, com grânulos de até 0,5 cm, dispersos. Depósito de fluxo gravitacional.Arenito grosso a muito grosso com estratificação cruzada marcada por diferença granulométrica. Migração de dunas subaquosas com fluxo trativo unidirecional de regime inferior.Arenito médio com ripples trativas unidirecionais com intraclastos lamosos de 3 a 10 cm. Migração de ripples subaquosas com fluxo trativo unidirecional de regime inferior.Arenito fino e médio com ripples trativas unidirecionais com laminação incipiente marcada por drapes de lama milimétricos predominantemente simples e algumas vezes duplos.
Alternância de alta energia em ambiente subaquoso, com migração de ripples unidirecionais em regime de fluxo inferior para as areias; ausência de energia e decantação de lama.
Arenito fino com ripples trativas bidirecionais anisotrópicas (10/1). Migração de ripples subaquosas com fluxo trativo bidirecional anisotrópico (10/1) de regime inferior.
Arenito médio com estratificação plano-paralela. Tração em regime de fluxo superior.Arenito fino com estratificação cruzada hummocky. Fluxo oscilatório por ondas de grande comprimento em regime inferior.Arenito fino com wavy ripples simétricas. Raras ocorrências de wavy ripples assimétricas (componente direcional). Fluxo oscilatório em regime inferior. Para as wavy ripples assimétricas, fluxo combinado (oscilatório-trativo).Heterolito de areia muito fina/lama em proporções variáveis - wavy a flaser; Porção arenosa com ripples trativas unidi-recionais, e porção lamosa com laminação plano-paralela incipiente. Bioturbação localizada.
Alternância cíclica de alta energia em ambiente subaquoso. Migração de ripples em fluxo trativo de regime inferior para as areias; ausência de energia e decantação de lama.
Heterolito de areia muito fina/lama em proporções variáveis – wavy, linsen e flaser; porção arenosa com ripples trativas bidirecionais anisotrópicas (10/1), e porção lamosa com laminação plano-paralela incipiente.
Alternância cíclica de alta energia em ambiente subaquoso. Migração de ripples subaquosas com fluxo trativo bidirecional anisotrópico (10/1) de regime inferior para as areias; ausência de energia e decantação de lama.
Heterolito de areia muito fina/lama em proporções variáveis - wavy, linsen e flaser; porção arenosa com wavy ripples simétricas, e porção lamosa com laminação plano-paralela incipiente. Bioturbação intensa.
Alternância cíclica de alta energia em ambiente subaquoso. Fluxo oscilatório em regime inferior para as areias; ausência de energia e decantação de lama.
Heterolito de areia muito fina/lama em proporções variáveis - wavy, linsen e flaser; porção arenosa com wavy ripples e em algumas porções com wavy ripples assimétricas, e porção lamosa com laminação plano-ondulada incipiente.
Alternância cíclica de alta energia em ambiente subaquoso. Fluxo combinado (oscilatório com componente trativo) em regime inferior para as areias; ausência de energia e decantação de lama.
Siltito cinza claro a escuro, maciço, podendo ser blocoso. Depósito de decantação de material fino, em ambiente continental subaquoso, com ausência de regime energético
Siltito cinza claro, maciço, com grânulos dispersos. Depósito gravitacional de material fino com grânulos, hiperconcentrado.
Siltito cinza claro, laminado. Depósito de decantação de material em suspensão em ambiente continental subaquoso com ausência de regime energético.
Carvão por vezes oxidado e/ou substituído por minerais secundários. Acúmulo de diferentes tipos de vegetais em ambiente subaquoso com ausência de regime energético.
GCm
GMm
Gm(i)
Gx(i)
Sm
Sx(d)
Sm(g)SxSr
Sr(d)
Sr(b)Sh
ShcsSw
Hr
Hr(b)
Hw
Hc
Fm
Fm(g)
Fl
C
Tabela de Fácies
Rio do Rastro (Membro Morro Pelado)
Rio do Rastro (Membro Serrinha)
Teresina
Tatuí
Taciba
Campo Mourão
Lagoa Azul
Carta Cronoestratigrá�caSão Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul
N-NW S-SE
Cunha Imbicatu
Tatuí PalermoRio Bonito (Membro Siderópolis)
Rio Bonito (Membro Paraguaçú)Rio Bonito (Membro Triunfo)
Fácies SuspiroFácies BudóFormação Rio do Sul
Teresina
Serra Alta
Irati (Membro Taquara)Irati (Membro Assistência)
Sanga do Cabral Pirambóia
Geocronologia
PERM
IAN
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NÍF
ERO
SU
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Litoestratigra�a
Bashkiriano
Moscoviano
Kasimoviano
Gzheliano
Asseliano
Sakmariano
Artinskiano
Kunguriano
Roadiano
Wordiano
Rio do Rastro
Sanga do Cabral/PirambóiaTRIÁSSICO
Teresina
Serra Alta
Irati
Palermo
Rio Bonito
Taciba
Mourão
Lagoa Azul
Campo
Capitaniano
Wuchiapingiano
Changhsingiano
Pelitos
Carbonatos
LEGENDA
Arenitos
Conglomerados
Hiatos
Vale inciso
Escala horizontal aproximada
0 900 Km
Sequências*
Supe
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2007
)
LS-1
LS-2
LS-3
LS-4
LS-5LS-6
LS-7
STOPS - 7
STOPS - 6
STOPS - 5
STOPS - 4
STOPS - 3
STOPS - 2
STOPS - 1
LS-8
* LS - Limite de sequência; STOPS - Sequência de terceira ordem do Paleozoico Superior.
68
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131
(m)
Perfil ColunarPERIL DESCRITO DE TESTEMUNHO DE SONDAGEM
SG-02-RS
Emb(m) - Embasamento metamór�co
GCm - Conglomerado clasto suportado maciço
GMm - Conglomerado matriz suportadomaciço
Sm - Arenito maciço
Sr - Arenito com ripples
Sr(d) - Arenito com ripples com drapes de lama
Sh - Arenito com laminaçãohorizontal
Sr(b) - Arenito com ripples bidirecionais
Hr(b) - Heterolito com ripples bidirecionais
Hw - Heterolito com wavy ripples
Fm - Fino maciço
Fm(c) - Fino maciço com clastos dispersos
Coordenadas:
Fácies:
Faixa UTM 21E: 777350N: 6660000
Profundidade Estudada: 40,3 - 131,5 m
Cota da Boca:
75 m
Escala de Estudo:
1:50
Data da Descrição:20/02/2017 Ricardo Maahs
Autor:
Posição do Testemunho: N
10 Km
SG-04
SG-02SG-17
SG-14SG-03
Sx(d)
Sx(d)
Sx(d)
Sx
Shcs
Shcs Shoreface médio
Fácies Associação de Fácies
Sistema Deposicional
Per�lagem GeofísicaRaio Gama(m)
Litologia
Barra de maré
Sm(c) - Arenito maciço com clastos dispersos
Sx - Arenito com estrati�cação cruzada
Ax(d) - Arenito com estrati�cação cruzada com drapes de lama
Shcs - Arenito com estrati�cação cruzada hummocky
Sw - Arenito com wavy ripples
Hr - Heterolito com ripple
Fl - Fino laminado
C - Carvão
Plat
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Dom
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a
0 cps 100 150
Shcs
Sr(d)
Sx(d)
Shoreface médio
Estu
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Sx(d)
Sx(d)
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C
Fl
Fm
Sx(d)Sr(b)
Sr(b)
ShC
Sw
Sw
Sw
Sw
Sw
Sw
Shcs
Shcs
Shcs
Estuário central
Estuário central
Shoreface superior
Barra de maré
Shoreface médio
Shoreface médio
Shoreface superior
Shoreface superior
Shoreface Inferior
Barra de maré
Barra de maré
Estuário central
Estu
ário
Dom
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Plataforma Dominada por Onda
Per�lagem GeofísicaRaio Gama Litologia
Emb(m)
GMm
Fl
Hr
Fm
GCm
Hr
GMm
GMm
GMm
Sx(d)
Sm(c)
FmSx(d)
Fm(c)/Sx(d)
GCmSm(c)
C
Sx(d)
Fl
Fl/SmC
C
C
Hr
Hr(b)
Fl
Sm
Sm(c)/Sm
Sm(c)
Fl
Fm/Sx(d)
Fl
Sm(c)
Sx(d)
Sx(d)
Sx(d)
Sx(d)
Sx(d)Sx(d)
Hw
Barra de maré
Barra de maré
Barra de maré
Estuário central
Estuário central
Estuário central
Barra de maré
Shoreface Inferior
Barra de maré
Estuário central
Estu
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Dom
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0 cps 100 150
FáciesAssociação de
FáciesSistema
Deposicional
AgStAmfAf
AmAgAmg
Cg
Canal �uvial
Canal �uvial-aluvial
Barra de maré
Planície �uvial
Bara de maré
Estuário central
Estuário central
Estuário central
Barra de maré
AgStAmfAf
AmAgAmgCg
Ricardo Maahs ¹, Juliano Küchle ²Graduando do curso de Geologia, UFRGSProfessor orientador
IntroduçãoO presente estudo visa realizar uma análise faciológica, com a caracterização de fácies, associações de fácies e identificação dos sistemas deposicionais, a fim de estabelecer um arcabouço cronoestratigráfico detalhado para a Formação Rio Bonito, na Região de São Gabriel, RS (Figura 1). A Formação Rio Bonito constitui uma unidade estratigráfica que compreende depósitos costeiros de idade Eopermiana da Bacia do Paraná (Figura 2).
Foram descritos detalhadamente cerca de 340 m de te-stemunhos de sondagem (SG-02, SG-03, SG-04, SG-14 e SG-17) da região de São Gabriel-RS, em escala 1:50, compreendendo o intervalo de estudo com o registro de topo e base da Formação Rio Bonito, onde foram identifi-cados 22 fácies. Foram elaborados perfis colunares e ta-belas de fácies e fotos (Figura 3). Posteriormente as fácies foram agrupadas em 10 associações de fácies e
Figura 2: Carta cronoestratigráfica da sucessão Carbonífero Superior-Permiano na borda leste da Bacia do Paraná (modificado de Holz et al, 2009).
Figura 2: Fig. 1: Mapa de localização da área de estudo (CPRM, 2002).
Análise Faciológica, Estratigrafia de Sequências e Arquitetura Deposicional na Formação Rio Bonito (Eopermiano da Bacia do Paraná), no Rio Grande do Sul, com Enfoque na Caracterização de Análogos para Reservatório de
Hidrocarbonetos.
2
1
CET - Ciências Exatas e da TerraSalão de Iniciação Científica
XXIX SIC
essas, em 3 sistemas deposi-cionais (Figura 4). As próxi-mas etapas do trabalho são a elaboração de mapas paleo-ambientais modelgem tridi-mensional de intervalos ma-peados.
Figura 3: Fotos de algumas fácies descritas. Figura 4: foto de parte do poço SG-04 com as indicações das associações de fácies.
SG-13