ANÚNCIO PUBLICITÁRIO: LINGUAGEM PARA CONVENCER · conceito foi introduzido na década de 1960 por...
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ANÚNCIO PUBLICITÁRIO: LINGUAGEM PARA CONVENCER
Camila Arcarde Grande 1
Elisângela Costa Consentino 2
Resumo: Este trabalho apresenta a análise da intertextualidade como elemento persuasivo
presente em campanhas publicitárias que utilizam a linguagem verbal e a não verbal como meio
de persuasão, fazendo com que o leitor/receptor adquira um produto, uma ideia ou até mesmo
uma mudança de comportamento por meio dos elementos argumentativos inseridos nelas. A
escolha das propagandas ocorreu em decorrência da intertextualidade, utilizada pelos
publicitários, como recurso argumentativo para vender seus produtos. Para alcançar tais
propósitos, o presente estudo aborda o conceito/definição acerca do gênero Anúncio Publicitário,
em meio à análise do corpus de duas campanhas publicitárias. Desse modo, a abordagem
apresenta fundamentos teóricos de Koch, Marcuschi, Vestergaard, Carvalho, entre outros. Em
suma, percebe-se o poder da argumentação e intertextualidade na compreensão e interpretação
dos recursos verbais e visuais das campanhas, bem como os efeitos de sentido provocados por
eles para convencer o público-alvo.
Palavras-chave: Persuasão; intertextualidade; anúncio publicitário.
Os textos publicitários e/ou institucionais são produzidos com uma variedade de recursos
linguísticos para fins de gerar os sentidos a que se propõem. Nessa tarefa de convencimento, a
intertextualidade surge como um elemento primordial para que o leitor ative o conhecimento
prévio que possui e realize a compreensão do texto sugerido. Além da imagem (texto imagético),
o leitor precisa ressignificar o texto, dialogando com outro(s) texto(s) e, ainda, com outros
momentos da história.
Considerando que a intertextualidade sempre foi uma questão relevante para a
Linguística, em meio aos estudos sobre dialogismo e uma noção ampla de intertextualidade,
Bakhtin (2005) postulava que todo texto derivava de outros anteriormente produzidos. Para o
autor, “cada enunciado é um elo da cadeia muito complexa de outros enunciados” (1992, p. 291).
Confirmando, assim, a ideia de que todo texto deriva de outros anteriormente produzidos.
A intertextualidade é um mecanismo estudado nos diversos campos da linguagem, como:
Linguística Textual, Semântica Argumentativa, Análise do Discurso, entre outros. Sendo assim, é
um importante recurso linguístico utilizado para influenciar o interlocutor na aquisição do
1Aluna do Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Londrina (UEL). E-
mail: [email protected] 2Aluna do Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Londrina (UEL). E-
mail: [email protected]
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produto promovido, por meio da campanha publicitária, na qual o leitor precisa ativar seu
conhecimento prévio para fazer relação das imagens e textos ao texto-fonte a que se referem, de
forma explícita ou implícita.
De acordo com Koch e Elias (2008), a compreensão do texto ocorre, de modo satisfatório,
quando o leitor ativa o conhecimento enciclopédico ou o de mundo na sua interação com o texto.
Sendo assim, as autoras afirmam que
[...] a intertextualidade é o elemento constituinte e construtivo do processo de
escrita/leitura e compreende as diversas maneiras pelas quais a
produção/recepção de um dado texto depende de conhecimentos de outros textos
por parte dos interlocutores, ou seja, dos diversos tipos de relações que um texto
mantém com outros textos. (KOCH e ELIAS, 2008, p. 86)
Trask (2008) também faz referência à intertextualidade como a conexão entre textos. Esse
conceito foi introduzido na década de 1960 por Julia Kristeva, crítica literária francesa.
A ideia geral é que um texto não existe nem pode ser avaliado de maneira
adequada isoladamente; ao contrário, o pleno conhecimento de suas origens, de
seus objetivos e de sua forma pode depender de maneiras importantes do
conhecimento de outros textos. (TRASK, 2008, p. 17).
A presença da intertextualidade no gênero anúncio publicitário cria uma aproximação
entre os interlocutores, visto que o tipo de discurso publicitário possui riqueza de recursos
argumentativos, que são relevantes para a persuasão.
Vestergaard e Schroder (2004) resumem a tarefa do publicitário em: “chamar a atenção do
leitor, despertar o interesse, estimular o desejo, criar convicção e induzir à ação por meio da
seguinte estrutura: título, imagem, texto, marca e slogan”. Segundo os autores:
O papel da propaganda consiste em influenciar os consumidores no sentido da
aquisição do produto; vale, porém, o princípio segundo o qual o publicitário não
é capaz de criar novas necessidades, mas apenas de retardar ou acelerar as
tendências existentes. (BROW, 1963, p. 77)
Desse modo, para proceder à discussão e análise das campanhas propostas, a abordagem
da análise apresenta fundamentos teóricos de Koch, Vestergaard, Carvalho, entre outros.
O corpus desse trabalho é composto por duas campanhas publicitárias, nas quais as
agências de publicidade que elaboraram os anúncios utilizaram a intertextualidade como um
recurso argumentativo de fator determinante na compreensão e interpretação dos recursos verbais
e visuais, bem como os efeitos de sentido provocados por eles, com o objetivo de convencer o
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público-alvo, no momento em que resgata seu conhecimento prévio e interage com a nova
informação que a campanha apresenta.
Análise do corpus
Tendo em vista que os textos publicitários são produzidos com uma variedade de recursos
linguísticos e estratégias argumentativas, nessa tarefa de convencimento, a intertextualidade surge
como um elemento essencial para que o leitor ative o seu conhecimento prévio e realize a
compreensão do texto.
A linguagem verbal e a não verbal estão presentes nos anúncios publicitários selecionados
para esta análise, pois há uma relação entre a escrita e a imagem, produzindo o efeito de sentido
que ambas representam. Portanto, são modalidades comunicativas nas quais a comunicação é
definida pela troca de informações entre emissor e receptor.
Segue, abaixo, a primeira propaganda a ser analisada, contendo, como um dos recursos
principais para convencer o leitor/ receptor, a intertextualidade.
O anúncio foi produzido pela empresa fabricante de pneus Firestone, veiculado em uma
revista direcionada aos caminhoneiros.
Figura 1 – Propaganda Firestone.
Fonte: Revista do Caminhoneiro. Ano XXIX, nº 309, junho de 2000.
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Primeiramente, percebemos os detalhes que fazem alusão às festas juninas, tanto referente
à linguagem verbal quanto à linguagem não verbal.
Em relação à linguagem verbal, torna-se possível identificar a intertextualidade com as
canções e danças de quadrilhas, das festas juninas, representadas no texto por: “Óia a chuva! Óia
a ponte!”. Por outro lado, também notamos a intertextualidade com o poema “No meio do
caminho”, de Carlos Drummond de Andrade, ao ser mencionado o trecho “Óia a pedra no
caminho!”, conforme pode-se verificar no poema a seguir:
Figura 2 – Poema “No meio do caminho”, de Carlos Drummond de Andrade
Portanto, trata-se de uma intertextualidade implícita, na qual o leitor deve ativar seu
conhecimento prévio sobre o texto-fonte, para que o recurso utilizado na propaganda faça
sentido. De acordo com Koch, Bentes e Cavalcante (2007, p. 31):
(...) a reativação do texto primeiro se afigura de relevância;
contudo, por se tratar de uma paráfrase, mais ou menos fiel,
do sentido original, quanto mais próximo o segundo texto for
do texto-fonte, menos é exigida a recuperação deste para que
se possa compreender o texto atual (embora, é claro, tal
recuperação venha a incrementar a possibilidade de
construção de sentidos mais adequados ao projeto de dizer do
produtor do texto).
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A linguagem utilizada na propaganda é o dialeto caipira, uma variação linguística
regional, portanto, ao dizer “Óia”, torna-se clara a menção desse dialeto que remete à linguagem
utilizada nas festas caipiras brasileiras, denominadas de festas juninas.
As imagens utilizadas como recursos não verbais apresentam fotografias dos pneus
recortadas em formatos de bandeirinhas, sendo possível perceber a alusão às festas juninas, que
têm como uma das referências as bandeirinhas coloridas. Por fim, há uma comparação dos pneus
Bridgestone e Firestone com a festa de São João, que é uma comemoração festejada em todo o
território brasileiro, afirmando, assim, que ambos os pneus se encontram em todos os lugares do
país.
A propaganda também faz uma crítica em relação às estradas do Brasil quando diz: “Óia a
pedra no meio do caminho”, induzindo o leitor a pensar na resistência dos pneus Bridgestone e
Firestone, pois eles suportam as condições precárias em que se encontram as rodovias do país.
Dessa forma, o anúncio também faz um alerta aos motoristas por conta das pedras no meio do
caminho, que supostamente são pedras soltas pelos buracos causados no asfalto.
Ao estabelecer essa relação de intertextualidade, o publicitário provoca uma interação
entre o sentido dos dois textos, permitindo a construção de um novo sentido. Sendo assim,
Cada vez que as palavras de outras pessoas ou as palavras de
um documento são usadas em um novo contexto, elas são
recontextualizadas e, assim, produzem um novo sentido
nesse novo contexto. (BAZERMAN, 2006, p.97)
Conforme aponta Koch (2004), nos utilizamos do nosso conhecimento de mundo para
tentar descobrir essas relações de intertextualidade. Em relação ao posicionamento do leitor,
Carvalho (2000) afirma:
(...) ao ativar seus esquemas mentais, descobre algo familiar
e o traduz, de acordo com uma leitura particular, por meio de
projeções que, por sua vez, são resultado de um legado
comunitário. O processo se dá a partir da memória particular
de cada um, mas constitui o fio condutor que leva o âmago
da própria cultura (p. 85).
Segue a segunda propaganda que também possui, como recurso primordial, a
intertextualidade, conforme a figura a seguir:
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Figura 3 – Propaganda Leite Moça da Nestlé
Disponível em: https://escolakids.uol.com.br/intertextualidade.htm.
Acesso em: 29/07/18 10:25
Como vimos, casos de intertextualidade estão presentes em diversas situações do
cotidiano. Em conversas, muitas vezes, fazemos referência ao modo de dizer, aos gestos, às
palavras ditas, manifestados por determinadas pessoas. Assim, ao escrevermos, também podemos
proceder da mesma forma, fazendo referências às palavras ditas por aquele escritor que
admiramos, àquela canção de que gostamos, entre outros casos. Nesse sentido, a intertextualidade
pode estar presente em muitas outras circunstâncias, como é o caso dos anúncios publicitários.
Paulino, Walty e Cury (2005, p. 12) afirmam que
As produções humanas, embora aparentemente desconexas,
encontram-se em constante inter-relação. Na verdade,
constrói-se uma grande rede, com o trabalho de indivíduos e
grupos, onde os fios são formados pelos bens culturais. Se se
considerar toda e qualquer produção humana como texto a
ser lido, reconstruído por nós, a sociedade pode ser vista
como uma grande rede intertextual, em constante
movimento.
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No exemplo apresentado, temos a campanha publicitária do Leite Moça da Nestlé, que faz
referência à música Mania de você, da cantora Rita Lee. Dessa maneira, a propaganda faz
menção ao leite condensado, ou seja, um produto alimentício utilizado para a fabricação de
guloseimas, como é o caso do pudim da ilustração.
A linguagem verbal nos remete à música, fazendo a comparação que o pudim feito com o
leite condensado Leite Moça “dá água na boca”, assim como a pessoa por quem estamos
apaixonados. Primeiramente, o receptor/ leitor deve ativar seu conhecimento prévio e buscar a
intertextualidade com a música “Mania de você”. Essa canção foi lançada em 1979, quando Rita
Lee, casada com Roberto de Carvalho, com quem compôs a música, estava no auge da sua
carreira, sendo conhecida como a estrela do rock no Brasil. A princípio, a letra da música chocou
o público, por se tartar de uma mensagem sexualizada e erótica que emitia em seu tema
semântico reações da sociedade. No entanto, Rita Lee se via no direito de romper e protestar
contra as regras da censura, sentia-se no direito de se expressar. Assim como a música chocou a
sociedade, a nova embalagem do Leite Moça veio para impactar com um novo conceito do
produto, pois há anos as alterações na embalagem eram mínimas.
Figura 4 – Trecho da música “Mania de você”, de Rita Lee.
Disponível em: https://www.letras.mus.br/rita-lee/22414/ Acesso em: 29/09/18 às 14h23min.
Logo abaixo da imagem do pudim, há o slogan “Há mais de 50 anos adoçando nossas
vidas”, que vem complementar o sentido da propaganda, pois o Leite Moça está presente no
mercado desde 1980, sendo industrializado para crianças. Entretanto, no Brasil, começou a ser
fabricado em 1921 e, assim, a ter uma forte relação com as donas de casa que, normalmente,
eram vistas como mulheres prendadas, e estavam associadas às campesinas, que, desde muito
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cedo, desenvolviam os seus dotes culinários. Dessa forma, o referido slogan enfatiza a ideia de
que o Leite Moça está no mercado há mais de meio século adoçando, ou seja, trazendo prazer aos
seus consumidores, principalmente ao público feminino.
A embalagem e o rótulo também ganham um novo conceito por meio dessa campanha, já
que a lata que, até então tinha uma forma circular, ganha contornos que remetem as formas do
corpo de uma mulher, ganhando cintura que facilita o manejo da lata. Mas o impactante não
parou por aí, a imagem da camponesa, no rótulo, que desde seu lançamento não sofria grandes
mudanças, veio agora com uma nova roupagem, na qual a ganhou cores, formas, adornos e traços
mais sensuais, como segue na figura abaixo, com a evolução da embalagem e do rótulo:
Figura 5 – Evolução da Embalagem e Rótulo do Leite Moça da Nestlé
Disponível em: https://www.propagandashistoricas.com.br/2014/05/historia-da-marca-leite-
moca.html. Acesso em: 29/07/18 23:20
Mais uma vez, pode-se obsevar que a intertextualidade com a música de Rita Lee, que
impactou o público, em seu contexto histórico, está presente como recurso de intertextualidade
nesse anúncio publicitário, pois a propaganda, com novos conceitos de embalagem e rótulo,
propôs impactar seu público-alvo da mesma forma que a canção o fez na época, envolvendo
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liberdade de “tirar a roupa” e vestir uma nova “fantasia”, mais sensual e apetitosa aos olhos do
consumidor.
Sendo assim, percebe-se que os recursos presentes neste gênero textual cumprem a
finalidade a que se propõe a linguagem, ou seja, persuadir o leitor e, ao mesmo tempo, incitar a
cultura, conforme o trecho da música apresentada.
A propaganda analisada faz relação com a música apresentada de modo implícito. Para
isso, o interlocutor precisa buscar em sua memória a identificação do texto e dos objetivos do
produtor do texto ao inseri-lo no seu discurso para que a construção de sentido não seja
prejudicada. Koch e Elias (2017, p. 93) discorrem sobre a concepção de intertextualidade
implícita:
Nas produções marcadas por esse tipo de intertextualidade, o
autor não apresenta a fonte porque pressupõe que já faça
parte do conhecimento textual do leitor. Então, para a
produção de sentido, o leitor deve estabelecer o “diálogo”
proposto entre os textos e a razão da recorrência implícita a
outro(s) texto(s).
As autoras afirmam, ainda, que o produtor manipula o texto alheio ou o seu próprio texto
com o objetivo de produzir determinados efeitos de sentido, recurso muito utilizado na
publicidade, no humor, na canção popular e na literatura.
Considerações finais
A partir das análises dos dois anúncios publicitários, fica claro que o objetivo principal da
propaganda é persuadir o receptor para vender um produto, uma ideia ou uma mudança de
comportamento, pois funciona como um locutor, e o leitor, como o interlocutor. Nesse sentido, a
propaganda tenta persuadir e atrair o seu interlocutor com uma linguagem de sedução. Assim, a
intertextualidade funciona como uma grande ferramenta nesse jogo, pois serve como um recurso
que despertará no leitor da propaganda o reconhecimento de um texto já conhecido, que
certamente estará ligado a uma boa lembrança, fazendo o público sentir vontade de consumir ou
aderir à ideia proposta. Considerando que os publicitários trabalham com essa intenção em suas
campanhas publicitárias, nas quais são resgatadas lembranças, sentidos e conceitos por meio do
recurso da intertextualidade.
Sendo assim, este trabalho propôs analisar as marcas da intertextualidade presentes nas
propagandas, de modo que apresentamos como esse recurso manifesta-se no gênero textual
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anúncio publicitário e, sobretudo, como interfere no processo de leitura e produção de sentido,
pois se o interlocutor não conhecer o texto-fonte e, muitas vezes, até o contexto de produção, não
conseguirá compreender o anúncio e não sentirá o efeito da persuasão.
Desse modo, foi possível constatar que os anúncios publicitários possuem um acervo de
criatividade e que a intertextualidade ocorre de modo inovador, com a finalidade de persuadir o
público-alvo. Esse mecanismo, quando bem explorado, contribui de forma enriquecedora como
um excelente recurso de persuação para os anúncios publicitários.
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