ANNO V NUMERO 1230 Rio de Janeiro, Terça-Feira, 6 de Março de...

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;&'*.$ ANNO V A BATALHA NUMERO 1230 Rio de Janeiro, Terça-Feira, 6 de Março de 1934 Redactor-Chefe: - JÚLIO BARATA Exorbitância 1 transaccão Engana-se quem.pensar que, a esta altura, a pre- occupàiçãò maior dos. constituintes é a votação do projecto constitucio- nal, que virá abrir cárrii- nho eleição do pre- sidente da Republica- Quem não observar, atraz dos bastidores, as ' scenàs de que é theatro o Pala- cio Tiradentes, talvez ifná- gine que todos os cuida- dos dos senhores depu- tados sejam absorvidos por essa idéa. Mas os que, com sagacidade e argúcia acompanham, ps movimentos dos leadéra- dos do sr.'Medeiros Netto se convenceram de que outro pensamento os em- polga, fascinante, sedu- ctor, convidativo, espécie de fructo prohibido, que é uma verdadeira tenta- ção. Ao lado das mano- bras, que foram dar tia "formula conciliatória", outras se desenvolveram e desenvolvem, manhosa e silenciosamente, com o fito de encontrar um pro- cesso de transformação da Assembléa Constituinte cm Assembléa ordina- ria. tivertios ensejo de soltar, ha tempos, um grito de alarme, de- nunciando o escandaloso plano. Fizemos vêr, en- tão, que uma poderosa força influia no animo dos constituintes, arras- tando-os a essa transmu- tação: era, diziamos, a força do medo. Recejosos de amanhã terem de en- frentar* nas urnas livres, a opinião livre do paiz. acastellam-se desde na prorogação de um man- dato que se desvirtua, e garantem, desse modo, o gozo prolongado,dá posi- ção que desfructam. Bas- taria esse aspecto psycho- lógico do golpe que ue ; projecta para attrahir so- bre seus autores a e.xecra- ção mais merecida. So- bram, porém, outras ra- zões para demonstrar que a Assembléa não pode pactuar com semelhante plano, sob pena de assis- tir á própria derrocada e ser alvo de geral eacarneo. Tal como está senão esboçada, a mudança Constituinte em Assem- bléa ordinária é, antes de. mais nada, uma exorbi- tancia e uma transacção. Uma exorbitância, porque ella * ultrapassará as íron- teiras legitimas do seu mandato. Uma transacção, porque receberá a sua no- va investidura das mãos do mesmo poder cujo de- positario por ella será eleito. Que dirá, diante do mirabolante fregolismo, o. eleitorado que, a 3 ' de Maio, votou, afim de es- colher homens que ela-J borassem uma Consti- j tuição e, de repente, os \ consagrados a tarefa j differente? Que mais di- ao saber que essa alte- ração consciente e volun- j taria na natureza, de «ij inalterável, de um man- dato, se opera a titulo de compensação, depois do pleito, presidencial? Seiá o regimen do "toma, lá, cá"- É, depois disso, que "força moral terá essa Assembléa sequer para lavrar a mais inndcua dais leis? 0 dia de hontem nos sectores tia politica A entrevista do general Manoel Rabello, a resoosta do ministro da Guerra e a attitude dos "leaders" Medeiros Netto e Simões Lopes -€>3>- De Gónstituintes çi Legisladores ordinários - Tumulto na reunião da Gommissâo dos 26 * A interventoria de Alagoas qualquer nesse General Góes Monteiro A nota-mais destacada do dia hontem, foi o officio do general Góes Monteiro que, na qualidade de ministro da Guerra, respondeu ao presi- deute da Constituinte, es- clarecendo o caso ruidoso da entrevista do. general Ma- noel Kabello. O illustre titular, da. Pas- ta da Guerra, com a intelli- genciae argúcia que todos lhe: reconhecemos, procurou encerrar o-; incidente, àca- tando & Assembléa, mas sem desprestigiar'; o seu còHeça de armas'.. .' . Os- pruridos, indepen- denoia- e os excessos de; sus-^ céptibilidades da maioria da ''Constituinte, tiveram tambem: uma. ligeira respos- ta do general Góes Montei- ro, neste trecho, que se àjiist ta como uma luva na cabeça de muita gente: * Quando se combate o - "militarismo" em suas differentea modalidades e aspectos, apresenUn- do-o como um e3pec,'.vc permanente e ameaçador para a collectividadè ei- vil empregando se para esse fim, expressões muitas vezes duras, aze- das e quiçá injustas - isso não quer dizer que as mesmas se refiram di. rectamente, quer ao Exercito e a Marinha brasileiros, até nos er- ros commettidos, quer a outras organizações mili- tarizadas, creadas no nosso meio,, em virtude das circunstancias que tem determinado a vida da nacionalidade". Parece que a resposta do ministro da Guerra não agradou aos srs. Medeiros ¦M -i £i' |'íj í|r^^^^& os dirigentes da "Commis- são dos 26", srs--. Carlos Maximiliano, Raul Fcr- nandes e Levi Carneiro. Muitos dos constituintes não escondiam, ás ulti- mas horas da tarde de hontem, o seu contenta- mento pelo rumo dos acontecimentos, nesse par- ticular. E, o que é mais interessante- os oposicio- nistas vêem igualmente a idéa com a maior satisfa- ção. Assim, tudo parece in- dicar que, de um mome.n- to para outro) se conheça um acto sentido. Ficarão satisfeitos gre- gos e troyanos e o paiz também, porque não per- dera os espectaculos do grande centro de diver- soes em que se vem tor- nando o recinto do PA- LACIO TIRADENTES. A FORMULA MEDEIROS NETTO NA COMMISSÃO DE POLICIA A Commissão de Poli- cia esteve hontem reunida durante cerca de duas ho- ras- Depois de longa dis- cussão em torno do pare. cer Medeiros Netto pro- pondo a formula de con- ciliação que ha dias di- vulgámos, a commissão debateu a questão dos pra- zos. O sr. Waldemar Moda apresentou uma suggestão no sentido de que a vola- ção fosse global. O sr- Thomaz Lobo sug- geriu modificações na for- mula. Modificado, o parecer terá sua nova discussão approvada talvez na re- (Concluo na 8." pagina) *-^-*+-+-^**-^***^*^*+^*^r*^-*-^-*r**'~*-~0-^^>^-**v ^i##<" Sr. Cincinato Braga ^^+<^^^*0^**l*^0^*^*^i^^0^^*+*4h^^lf^p Um dia de calma no pie- da Constituinte nano A circumscripção militar de Matto Grosso e a liberdade de im- prensa - O coronel Newton Cavalcanti offerece a um jornalista 10 horas de praso para retratar-se - O substitutivo constitucional na Commissão dos 26 - O ministro da Viação na tribuna-A palavra do titular da Guerra sobre a entrevista do general Rabello Sampaio Corrêa Netto e Simões Lopes, tan- 'assim, se dizia, hontem, nos corredores do Palácio Tiradentes, os leaders bani anò e gaúcho voltarão a tra- tar do assumpto, na tribuna da Constituinte. Não seria preferível fosse dado o incidente por encer- rado ? As rixas partidárias e. as questões pessoaes devem ce- der logar aos múltiplos in- taresçes .do paiz,, que aguar- dam melhor cuidado dos se- nhores orientadores da maio- ria. ú , , -i ..¦•¦¦* DE CONSTITUINTES A LEGISLADORES ORD1- NARIOS Corre,.desde hontem, á tarde, nos meios políticos que se cuida de dar á ac- tuql Constituinte o cara- der de assembléa ordina- ria. Por éxdruxula essa idéa, a principio nãó me- receu credito. Poucas eram as pessoas qué, ao torna- rem conhecimento da co- gitação, admittiam pudes- se estar a mesma, de fac- '" interessando os proce- Pelo fundo de lima aplha?! Passaram do Uruguay, para o Rio Grande, contrabandeadas, trinta mil cabeças de gado vaceum to Sobro a acta tala o sr. Ac- curclo Torres, reportando-se ao discurso do sr. Souto Filho a respeito da censura e Pernani- buco. E, era seguida, refere um caso que se passou em Mat- to Grosso. Um jornal de Campo Gran- Ws^WÊBEÈm I IBBr ¦ ' ^9BSr' ' %&3fcsra t" í+ a& w (> sr. Henrique Dodsworth, que se manifestou contra (t aparato militar de sabbado, nas proximidades da Constituinte de publicou uma nota sobre o serviso militar. O, comman- dauto da 7' Circumscripção Mi- litar, coronel Newton. Cavai- i canti, julgou o artigo offensivo aos brios do Exercito. E em vista disso officiou ao director do alludldo órgão, dando-lhe o prazo de 10 horas "de contor- ' midade com a lei de impren- sa" (?), para . retratar-Be de ! publico, sob pena delle, com- mandante, agir como bem en- , tendesse.' O sr. Raul Bittencourt, tam- | bem falando sobre a acta, re- ctifica um aparte., j Depois, fala o sr. Dods- ' worth, protestando contra o apparato. militar de sabbado ul timo, nas proximidades do Pa- lado Tiradentes, a propósito de uma pacifica manifestação operaria. i MAIS CINCO DIAS PARA A ' COMMISSÃO DOS 26| E* approvado um requeri- I monto do st0 Carlos Maximl-1 liano, dilatando por mais cinco dias o prazo de que dispunha a Commissão dos .26 para- dar parecer ao substitutivo consti- •ucional..-, , FALA O MINISTRO JOSÉ' AMÉRICO Depois da discussão da acta o presidente a palavra ao sr. José Américo. Ò ministro ria Viação fala sobro o substi- tulivo do ante-projecto reíe- rente aos correios e telegra- plios, servinrio-se de sua ex- periencia no assumpto. Analysa as condi<;ões do; conl ratos das empresas eslran- geiras. Examina os termos das con- ¦B&.V:,. <":'¦ MBWfe!S»w5fl * ^B . mão do principio da.naciona- lização, entregando a execução dpsses serviços a uma compa- nliia cslrangeiia. V Erri seguida o ministro da J Viação relata o episódio do fe- ! charhento da' Companhia Te- 1 tephonica Riograndense, que ' pretendeu resistir ás disposi- i ções do governo de levar a ef- ' feito a nacionalização dos servi I ços de radio, quasi provocan- l do uma crise no governo. Foi necessário um entendi- mento pessoal entre os srs. Ge- (Conclue na 2a pag.) res da situação politica que- empolga o paiz. ' Entretanto, seguramen- te informados, podemos assegurar que se trata da alludida transformação. Os constituintes desejam ver o mandato que lhes conferiu o eleitorado, para fins restriclos, a três de Maio do anno próximo passado, com o caracter de ordinário- Sabemos que esse dese- jo foi examinado, entre outros assumptos, com. muito bôa vontade no con- ciliabúlo de sabbado no Palácio Rio Negro, entre o Chefe do Governo Provi- sorio. o "leader" da maio- ria Sr- Medeiros Netto e A ponte do Jaguarão, por onde, com certeza, não passou o m gado "contrabandeado" Ha muito tempo que as nossas autoridades aduaneiras não se viam assoberbadas com um vultoso contrabando. Mesmo no Rio Grande do Sul, onde, pela sua situação KPÓKrtiphica do Estado fron- teirico, os infraclores de nos- sns leis n^fandeearias sempre eram colhidos nas malhas da fiscalização, nunca mais se. rons^qriilu . apanhar uma tia- nuellas srrandes "moambas", tão rommuns em sua histo- fia ! Não se sabe. ao rerfo, o oue terin sfucrentado a andaria dos nrofissinnfos dessa perigosa "industria", nos pamnas. A verdade é que não mais tive»»ns noticia, desf'e ns fins de 930, de hnver sido fisgado, ali, qualquer contravenlor, responsável pela entraria clan- destina de mercadorias oslrnii- neiras, no território nacional. E tudo isso vinha aeontncen- sem que fosse preciso qual- quer aunmento de vigilância, o que prova estava havendo maior receio da parto dos contrabandistas, ou menor fis- calização alfandegária... Agora, segundo noticias quo ^>»^^»^»»»»»»»^^«>»«»^«»»«»*«B*^»^^»»»l»»»*»»»»Í»»i»»*^ nos chegam de Porto Alegre, agita-Se naquelle Estado suli- no, nos círculos dos criado- res ganchos, o caso de um formidável contrabando, um (Conclue na 2.* pagina) I silício nu PI policia de Barcelona descobriu uma reunião clandestina de monarchisfas O sr. ¦ Accurcio- Torres, que protestou contra os attentados á liberdade de .imprensa venções internacionaes qus regem os nossos serviços pus- taes. Defende a these da manu- tiMição desses serviços P^lo goverrin 'federal, citando em seu apoio os textos das consti- lulçôés da Allemaulia e da Áustria. . Quanto á projèctáda dupli- cação das linhas telegraphicaa do Norte, o sr. José Américo declara que foi forçado a abrir Dinheiro sobre prédios Pem primeiro conhecer as vantagens .que lhe offerece a Seeção de Hypothecas da Sul America, não feche qualquer negocio sobre suas proprind ades,. Nenhuma despesa de expediente inclusive de avaliação pesará sobre o vulor do empréstimo que V. S. contrahir. Peça informações, livre de qualquer compromisso, iSul America Companhia Nacional de Seguros de Vida Rna Ouvidor, esq. Quitanda FIRME como o Pão da Áuucar MADRID, õ (Havas) O novo ministério realizou hoje de manhã, sob u presidência do CUe- f? do Estado, a sua primeira re- i união, em <iue o sr. Lerroux fez ao presidente Zumora ligeira ex- posição do estado da politica iu- terna e externu da Hespanha e euiumun.icou ns linhas geraes do programma que o governo se pro- põe execular. O ministro do Interior, falun- em K-iguida, descreveu os in- cidentes occòrridos em Barcelona, onde a Policia descobriu uma re- j união clandestina de niouarcliis- | tas, em cujo numero figurava o ! deputado fascista dr. Albiüana, I que fora preso devido á atti- | tude que assumira contra a au- ! toridade. | ACTIVIDADES MONARCHIS- MTAS NA HESPANHA | BARCELONA, 5 (Hãyas) | A Policia surprehendeu, na sédu I da sociedade de caracter fascista, uma reunião monarchista çlandça- j tina f. effectuou 44 prisões, j A chegada dos agentes, os mo- J narchistas deram vivas ao antigo í regimen, ao rei e á Hespanha uni- . taria. I ' 'Entre as pessoas presas citam- I se o deputado fascista dr. Albi- ! üann e os commandantes refor- i n.mlos I/opes Manduley e Peray j vo primeiro outras vezes pre- | so pelas suas ideas monarchís- tàs), assim como o sr. Sabá- ! laondo Perez, monnrchiiitn noto- rio, um capitão da reserva, um tenente da activa, um arehitecto e vários estudantes. O dr. Albiüana allegou as suas Sr. Alealá Zamora immunidades parlamentares e re« sistiu á prisão golpeando, com o cab0 do revólver, o agente quo queria detel-o. Informado do facto. o conse- lln-iro do Intfi-ior do governo eti. talão maníe.e, sob sua responsa. bilidade, a prisão e communicou o accorrido aos governos central 4 regional.

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ANNO V

A BATALHANUMERO 1230 Rio de Janeiro, Terça-Feira, 6 de Março de 1934 Redactor-Chefe: - JÚLIO BARATA

Exorbitância 1 transaccãoEngana-se quem.pensar

que, a esta altura, a pre-occupàiçãò maior dos.constituintes é a votaçãodo projecto constitucio-nal, que virá abrir cárrii-nho

"á eleição do pre-

sidente da Republica-Quem não observar, atrazdos bastidores, as '

scenàsde que é theatro o Pala-cio Tiradentes, talvez ifná-gine que todos os cuida-dos dos senhores depu-tados sejam absorvidospor essa idéa. Mas osque, com sagacidade eargúcia acompanham, psmovimentos dos leadéra-dos do sr.'Medeiros Nettojá se convenceram de queoutro pensamento os em-polga, fascinante, sedu-ctor, convidativo, espéciede fructo prohibido, queé uma verdadeira tenta-ção. Ao lado das mano-bras, que foram dar tia"formula

conciliatória",outras se desenvolverame desenvolvem, manhosae silenciosamente, com ofito de encontrar um pro-cesso de transformação daAssembléa Constituintecm Assembléa ordina-ria. Já tivertios ensejode soltar, ha tempos,um grito de alarme, de-nunciando o escandalosoplano. Fizemos vêr, en-tão, que uma poderosaforça influia no animodos constituintes, arras-tando-os a essa transmu-tação: era, diziamos, aforça do medo. Recejososde amanhã terem de en-frentar* nas urnas livres,a opinião livre do paiz.acastellam-se desde já naprorogação de um man-dato que se desvirtua, e

garantem, desse modo, ogozo prolongado,dá posi-ção que desfructam. Bas-taria esse aspecto psycho-lógico do golpe que ue

; projecta para attrahir so-bre seus autores a e.xecra-ção mais merecida. So-bram, porém, outras ra-zões para demonstrar quea Assembléa não podepactuar com semelhanteplano, sob pena de assis-tir á própria derrocada eser alvo de geral eacarneo.

Tal como está senãoesboçada, a mudança dáConstituinte em Assem-bléa ordinária é, antes de.mais nada, uma exorbi-tancia e uma transacção.Uma exorbitância, porqueella * ultrapassará as íron-teiras legitimas do seumandato. Uma transacção,porque receberá a sua no-va investidura das mãosdo mesmo poder cujo de-positario por ella seráeleito.

Que dirá, diante domirabolante fregolismo, o.eleitorado que, a 3 ' deMaio, votou, afim de es-colher homens que ela-Jborassem uma Consti- jtuição e, de repente, os \vê consagrados a tarefa jdifferente? Que mais di-rá ao saber que essa alte-ração consciente e volun- jtaria na natureza, de «ijinalterável, de um man-dato, se opera a titulo decompensação, depois dopleito, presidencial? Seiáo regimen do "toma, lá,dá cá"- É, depois disso,que "força moral terá essaAssembléa sequer paralavrar a mais inndcua daisleis?

0 dia de hontem nos sectores tia politicaA entrevista do general Manoel Rabello, a resoosta do ministro daGuerra e a attitude dos "leaders" Medeiros Netto e Simões Lopes

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De Gónstituintes çi Legisladores ordinários - Tumulto na reuniãoda Gommissâo dos 26 * A interventoria de Alagoas

qualquer nesse

General Góes MonteiroA nota-mais destacada do

dia hontem, foi o officio dogeneral Góes Monteiro que,na qualidade de ministro daGuerra, respondeu ao presi-deute da Constituinte, es-clarecendo o caso ruidoso daentrevista do. general Ma-noel Kabello.

O illustre titular, da. Pas-ta da Guerra, com a intelli-genciae argúcia que todoslhe: reconhecemos, procurouencerrar o-; incidente, àca-tando & Assembléa, mas semdesprestigiar'; o seu còHeçade armas'.. .' .

Os- pruridos, dó indepen-denoia- e os excessos de; sus-^céptibilidades da maioriada ''Constituinte, tiveramtambem: uma. ligeira respos-

ta do general Góes Montei-ro, neste trecho, que se àjiistta como uma luva na cabeçade muita gente:* Quando se combate o

- "militarismo" em suasdifferentea modalidades

e aspectos, apresenUn-do-o como um e3pec,'.vcpermanente e ameaçadorpara a collectividadè ei-vil — empregando separa esse fim, expressõesmuitas vezes duras, aze-das e quiçá injustas -isso não quer dizer queas mesmas se refiram di.rectamente, quer aoExercito e a Marinhabrasileiros, até nos er-ros commettidos, quer aoutras organizações mili-tarizadas, creadas nonosso meio,, em virtudedas circunstancias quetem determinado a vidada nacionalidade".

Parece que a resposta doministro da Guerra nãoagradou aos srs. Medeiros

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os dirigentes da "Commis-são dos 26", srs--. CarlosMaximiliano, Raul Fcr-nandes e Levi Carneiro.Muitos dos constituintesjá não escondiam, ás ulti-mas horas da tarde dehontem, o seu contenta-mento pelo rumo dosacontecimentos, nesse par-ticular. E, o que é maisinteressante- os oposicio-nistas vêem igualmente aidéa com a maior satisfa-ção.

Assim, tudo parece in-dicar que, de um mome.n-to para outro) se conheça

um actosentido.

Ficarão satisfeitos gre-gos e troyanos e o paiztambém, porque não per-dera os espectaculos dogrande centro de diver-soes em que se vem tor-nando o recinto do PA-LACIO TIRADENTES.

A FORMULA MEDEIROSNETTO NA COMMISSÃO

DE POLICIAA Commissão de Poli-

cia esteve hontem reunidadurante cerca de duas ho-ras- Depois de longa dis-

cussão em torno do pare.cer Medeiros Netto pro-pondo a formula de con-ciliação que ha dias di-vulgámos, a commissãodebateu a questão dos pra-zos.

O sr. Waldemar Modaapresentou uma suggestãono sentido de que a vola-ção fosse global.

O sr- Thomaz Lobo sug-geriu modificações na for-mula.

Modificado, o parecerterá sua nova discussãoapprovada talvez na re-

(Concluo na 8." pagina)*-^-*+-+-^**-^***^*^*+^*^r*^-*-^-*r**'~*-~0-^^>^-**v ^i##<"

Sr. Cincinato Braga^^+<^^^*0^**l*^0^*^*^i^^0^^*+*4h^^lf^p

Um dia de calma no pie-da Constituintenano

A circumscripção militar de Matto Grosso e a liberdade de im-prensa - O coronel Newton Cavalcanti offerece a um jornalista10 horas de praso para retratar-se - O substitutivo constitucionalna Commissão dos 26 - O ministro da Viação na tribuna-Apalavra do titular da Guerra sobre a entrevista do general Rabello

• Sampaio CorrêaNetto e Simões Lopes, tan-tò 'assim, se dizia, hontem,nos corredores do PalácioTiradentes, os leaders banianò e gaúcho voltarão a tra-tar do assumpto, na tribunada Constituinte.

Não seria preferível fossedado o incidente por encer-rado ?

As rixas partidárias e. asquestões pessoaes devem ce-der logar aos múltiplos in-taresçes .do paiz,, que aguar-dam melhor cuidado dos se-nhores orientadores da maio-ria. ú , , -i..¦•¦¦ *

DE CONSTITUINTES ALEGISLADORES ORD1-

NARIOS

Corre,.desde hontem, átarde, nos meios políticosque se cuida de dar á ac-tuql Constituinte o cara-der de assembléa ordina-ria. Por éxdruxula essaidéa, a principio nãó me-receu credito. Poucas eramas pessoas qué, ao torna-rem conhecimento da co-gitação, admittiam pudes-se estar a mesma, de fac-'" interessando os proce-

Pelo fundo de lima aplha?!Passaram do Uruguay, para o RioGrande, contrabandeadas, trinta mil

cabeças de gado vaceum

to

Sobro a acta tala o sr. Ac-curclo Torres, reportando-se aodiscurso do sr. Souto Filho arespeito da censura e Pernani-buco. E, era seguida, refereum caso que se passou em Mat-to Grosso.

Um jornal de Campo Gran-

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(> sr. Henrique Dodsworth,que se manifestou contra (taparato militar de sabbado,

nas proximidades daConstituinte

de publicou uma nota sobre oserviso militar. O, comman-dauto da 7' Circumscripção Mi-litar, coronel Newton. Cavai- icanti, julgou o artigo offensivoaos brios do Exercito. E emvista disso officiou ao directordo alludldo órgão, dando-lhe oprazo de 10 horas "de contor- 'midade com a lei de impren-sa" (?), para . retratar-Be de !publico, sob pena delle, com-mandante, agir como bem en- ,tendesse. '

O sr. Raul Bittencourt, tam- |bem falando sobre a acta, re- •ctifica um aparte. , jDepois, fala o sr. Dods- 'worth, protestando contra oapparato. militar de sabbado ultimo, nas proximidades do Pa-lado Tiradentes, a propósitode uma pacifica manifestaçãooperaria. i

MAIS CINCO DIAS PARA A '

COMMISSÃO DOS 26 |E* approvado um requeri- I

monto do st0 Carlos Maximl-1liano, dilatando por mais cincodias o prazo de que dispunha aCommissão dos .26 para- darparecer ao substitutivo consti-•ucional. .-, ,

FALA O MINISTRO JOSÉ'AMÉRICO

Depois da discussão da actao presidente dá a palavra aosr. José Américo. Ò ministroria Viação fala sobro o substi-tulivo do ante-projecto reíe-rente aos correios e telegra-plios, servinrio-se de sua ex-periencia no assumpto.

Analysa as condi<;ões do;conl ratos das empresas eslran-geiras.

Examina os termos das con-

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. mão do principio da.naciona-lização, entregando a execuçãodpsses serviços a uma compa-nliia cslrangeiia.

V Erri seguida o ministro daJ Viação relata o episódio do fe-! charhento da' Companhia Te-1 tephonica Riograndense, que' pretendeu resistir ás disposi-i ções do governo de levar a ef-' feito a nacionalização dos serviI ços de radio, quasi provocan-l do uma crise no governo.

Foi necessário um entendi-mento pessoal entre os srs. Ge-

(Conclue na 2a pag.)

res da situação politicaque- empolga o paiz.

' Entretanto, seguramen-

te informados, podemosassegurar que se trata daalludida transformação.Os constituintes desejamver o mandato que lhesconferiu o eleitorado, parafins restriclos, a três deMaio do anno próximopassado, com o caracterde ordinário-

Sabemos que esse dese-jo foi examinado, entreoutros assumptos, com.muito bôa vontade no con-ciliabúlo de sabbado noPalácio Rio Negro, entre oChefe do Governo Provi-sorio. o "leader" da maio-ria Sr- Medeiros Netto e

A ponte do Jaguarão, por onde, com certeza, não passou om

gado "contrabandeado"

Ha muito tempo que asnossas autoridades aduaneirasnão se viam assoberbadas comum vultoso contrabando.

Mesmo no Rio Grande doSul, onde, pela sua situaçãoKPÓKrtiphica do Estado fron-teirico, os infraclores de nos-sns leis n^fandeearias sempreeram colhidos nas malhas dafiscalização, nunca mais se.rons^qriilu . apanhar uma tia-nuellas srrandes "moambas",tão rommuns em sua histo-fia !

Não se sabe. ao rerfo, o oueterin sfucrentado a andaria dosnrofissinnfos dessa perigosa"industria", nos pamnas.

A verdade é que não maistive»»ns noticia, desf'e ns finsde 930, de hnver sido fisgado,ali, qualquer contravenlor,responsável pela entraria clan-destina de mercadorias oslrnii-neiras, no território nacional.E tudo isso vinha aeontncen-dó sem que fosse preciso qual-

quer aunmento de vigilância,o que prova estava havendomaior receio da parto doscontrabandistas, ou menor fis-calização alfandegária...

Agora, segundo noticias quo^>»^^»^»»»»»»»^^«>»«»^«»»«»*«B*^»^^»»»l»»»*»»»»Í»»i»»*^

nos chegam de Porto Alegre,agita-Se naquelle Estado suli-no, nos círculos dos criado-res ganchos, o caso de umformidável contrabando, um

(Conclue na 2.* pagina)

I silício nuPI policia de Barcelona descobriuuma reunião clandestina de

monarchisfas

O sr. ¦ Accurcio- Torres,que protestou contra osattentados á liberdade de

.imprensa

venções internacionaes qusregem os nossos serviços pus-taes.

Defende a these da manu-tiMição desses serviços P^logoverrin

'federal, citando emseu apoio os textos das consti-lulçôés da Allemaulia e daÁustria. .

Quanto á projèctáda dupli-cação das linhas telegraphicaado Norte, o sr. José Américodeclara que foi forçado a abrir

Dinheiro sobre prédiosPem primeiro conhecer as vantagens .que lhe offerece aSeeção de Hypothecas da Sul America, não feche qualquernegocio sobre suas proprind ades,. Nenhuma despesa deexpediente — inclusive de avaliação — pesará sobre ovulor do empréstimo que V. S. contrahir. Peça informações,livre de qualquer compromisso, • •

Sul AmericaCompanhia Nacional de Seguros de Vida

Rna Ouvidor, esq. Quitanda

FIRMEcomo o Pão da

Áuucar

MADRID, õ — (Havas) — Onovo ministério realizou hoje demanhã, sob u presidência do CUe-f? do Estado, a sua primeira re- iunião, em <iue o sr. Lerroux fezao presidente Zumora ligeira ex-posição do estado da politica iu-terna e externu da Hespanha eeuiumun.icou ns linhas geraes doprogramma que o governo se pro-põe execular.

O ministro do Interior, falun-dò em K-iguida, descreveu os in-cidentes occòrridos em Barcelona,onde a Policia descobriu uma re-

j união clandestina de niouarcliis-| tas, em cujo numero figurava o! deputado fascista dr. Albiüana,I que fora preso devido á atti-| tude que assumira contra a au-! toridade.| ACTIVIDADES MONARCHIS-

TAS NA HESPANHA| BARCELONA, 5 — (Hãyas) —| A Policia surprehendeu, na séduI da sociedade de caracter fascista,

uma reunião monarchista çlandça-j tina f. effectuou 44 prisões,j A chegada dos agentes, os mo-J narchistas deram vivas ao antigoí regimen, ao rei e á Hespanha uni-. taria.I

' 'Entre as pessoas presas citam-

I se o deputado fascista dr. Albi-! üann e os commandantes refor-i n.mlos I/opes Manduley e Perayj vo primeiro já outras vezes pre-| so pelas suas ideas monarchís-

tàs), assim como o sr. Sabá-! laondo Perez, monnrchiiitn noto-

rio, um capitão da reserva, umtenente da activa, um arehitectoe vários estudantes.

O dr. Albiüana allegou as suas

Sr. Alealá Zamoraimmunidades parlamentares e re«sistiu á prisão golpeando, com ocab0 do revólver, o agente quoqueria detel-o.

Informado do facto. o conse-lln-iro do Intfi-ior do governo eti.talão maníe.e, sob sua responsa.bilidade, a prisão e communicou oaccorrido aos governos central 4regional.

Page 2: ANNO V NUMERO 1230 Rio de Janeiro, Terça-Feira, 6 de Março de …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1934_01230.pdf · da Gommissâo dos 26 * A interventoria de Alagoas qualquer

PAGINA 2 Rio de Janeiro. Terça-Feira, 6 de Marco de 1934 A BATALHA.

UM DIA DE CALMA NO PLENÁRIO-.-,-.- DA CONSTITUINTE --- -

(Conclusão da 1* pag.) .túlio Vargas e José Américopara se resolver o caso, quevinha assumindo aspeoto deli-cado.

Agora o sr. José Américoprocede á leitura do capitulodo ultimo relatório de seu mi-nlsterio, referente á oontribui-íão das companhias estrangei-ras nos serviços telephonicos.

O único argumento que seapresenta em favor das com-pahhias estrangeiras é a ef-ficiencia dos seus serviços —lembra o ministro. O governo,visando mais tarde poder mo-tiopolizar esse serviço, preten-de attingir essa ef ficiencia.

O sr. José Américo relatamelhoramentos nas installa-ções das repartições postaes etelephonicas do Rio e dos Es-tádos e nos serviços de trafe-go postal e telegraphico.

Acha o ministro que resol-vida a questão da defficienciapessoal e material, a tenflen-ciaé para uma sensível mellio-

Visando combater o actualregimen tumultuario prega omonopólio postal telegraphico,pedindo o apoio dos constituintes para essa campanha.

UM REQUERIMENTO DOSR. FURTADO DE MENEZES

¦ O presidente põe era dis-cusaao um requerimento dosr. Furtado de Menezes, po-dindo a Inclusão no "Diário daAssembléa" de um memorialassignado por universitários a

professores de Minas, sobrequestões de ensino.

Fala o sr. Furtado de Me-nezes, defendendo o seu reque-rimento, que, posto a votos, èapprovado.PALA O SR. CARLOS GOMES

O sr. Carlos Gomes é o ora-dor que se segue. O seu discurso gira era torno do direitoconstitucional e constitua suaestréa na tribuna da Constl-'tuinte.

A RESPOSTA DO MINISTRODA GUERRA

No expediente £oi dada comolida a resposta do general GóesMonteiro ao requerimento dosr. Simões Lopes. A respostafoi a seguinte:

Rio de Janeiro, 5 de março'de 1934.

Ao Sr. Dr. Antônio CarlosRibeiro de Andrada,

presidente da AssembléaNacional Constituinte.

¦ Apresso-me em dar resposta.ao oííiclo de V. Ex., n. 44,

"de 3 do março, offerecendo a

. essa Assembléa todas as satia.' fasõeB que ella merece, pelafôrma adiante expressa:

_ Logo que tive conheol-mento das referencias publica.das n'"0 Jornal", attribuldae' ao general Manoel Rabello, comeste me entendi e, como e*a de

S. Ex. confirmando,esperar,

ABATALHA1 PR0PRD3DADE DA S.

««A BATALHA"A.

OTRECTOK:DJALMA PINHEIRO

CHAGASREDACTOR-CHEFE:JÚLIO BARATA

REDACTOR-SECRETARIO:EflOLIDES CALDASBedacção, Administração

e ofticlnaa:OUVIDOB Ns 187 e 18»

SUCCUKSAES:Em Bello Horizonte: —

Rua dos Topys n. 26.Em S. Paulo: — «"

Libero Badaró n. 48.

TELEPHONES:Dlrector **!??5Eedautor ChefeKedactor Secretário

em principio, a entrevista quofoi bbjecto: de debate no pie-nario dessa Assembléa, comtu-do, declarou que o redactor naoexprimiu exactamente o seupensamento quanto á. fôrma,pois, si a tiveB.se escripto ellepróprio, não o faria de modoa deixar duvidas ou ambigul-dade era relação & possibllida.de de desrespeitar a AssembléaNacional Constituinte e aossous honrados membros.

S. E?., cujas idéas philoso-pliicas são divulgadas e eonlie.cldas por todo o paiz, não fezmais do que repotll-as, tendotornado os conceitos que foramexpendidos — extensivos a"todo" e "qualquer" Corpo le-gislativo organizado e com asattribuições que lhe são habi-tualmente conferidas na pratt-ca do regime democrático li.beral.

S. Ex., tendo muitos ca.muradas o amigos, civis e ml-litares, pertencentes a\ Assem-bléa — seria incapaz de lhesdirigir, gratuitamente, por meloda publicidade, termos pojora-tivos ou offensivos á dignida.de do corpo collectlvo, que re-presenta um dos poderes pu-blicos ou a cada ura dos depu-tadoa em particular.

Investido de funeções dealta responsabilidade no selodo Exercito, o general Rabello,cujas convicções são inabala-veis, em matéria de religião ephllosophia, está isento, pelaspróprias regras o principies queacceita e adopta, de qualquersuspeita de menosproso, relati»vãmente áquelles que divergemhonestamente de seus pont03de vista. i --.

Quando se combate o "mlll-tarismo" em suas differentesmodalidades e aspectos, apre-rentando-se como um espectropermanente e ameaçador paraa conectividade civil — em-pregando-se, para este fim, ex-pressões muitas vezes duras,azedas e quiçá injustas — issonão quer dizer que as mesmasse refiram dlrectamente, querao Exercito e á Marinha bra-sileiros, até nos erros commet-tidos, quer a outras organiza-ções militarizadas creadas nonosso meio, era virtude dascircunstancias que têm deter-minado a vida da nacional!-dade.

Eis, Sr. Presidente, as ex-pllcações com as quaes suppo-nho ficari reduzido o incidenteaos seus limites reaes.

Sirvo-me do ensejo paraapresentar a V. Ex. os pro-testos do meu mais alto apreço.— (a) P. Góes Monteiro,"

PALA O SR. ALMEIDACAMARGO

Fala, depois, o sr. AlmeidaCamargo. Justifica uma emen-da de sua autoria sobre o en-sino e o papel das escolas euniversidades na formação doespirito nacional como labora-torio para a formação dos cl-dadãos.FALA UM REPRESENTANTE

PROFISSIONALPor fim, oecupa a tribuna o

sr. Francisco Moura, pleltean-do uma melhor distribuição dariqueza e eontíemnando as de.moeracia que

'considera fal-lidas.

Depois lê~o memorial apre-sentado á bancada trabalhistapela Federação do Trabalho doDIstricto Federal, na manifes-tação de sabbado ultimo.

Suspende-se a sessão.

Um appello aos sóciostitulares da A. G. deA. Mútuos da E. de F.

Centra! do BrasilA Junta Administrativa du As-

sociação Geral de Auxílios Mu-tuos, da Estrada de Ferro Cen-trai do Brasil, expediu a seguintecircular :

"Illmo. e Prezado Oonsocio jA Assembléa Geral de 26 de

marco do anno findo, como fi devqss0 domínio, attendendo ao es-tudo precário a que chegou a nos-sa Associação, como cnosequen-cia dos actos de nnarebia, des-vios e delapidações praticadospela então Directoria' da presi-dencia de Francisco Olympio Ite-gis, destituindo-os dos cargos quenão souberam honrar, entregou osdestinos socines á Junta abaixoassignada,

A essa Junta incumbiu a As-sembléa promover a responsabili-dade civil e criminal dos respon-saveis por todos áquelles des-mandos c realizar a restauraçãoadministrativa o econômica da As-sociação. '.-' .

Para o desempenho da prmicl-ra parte do mandato, bastnm ospoderes que a Junta outorgou aAssembléa.

Para a segunda, no> emtanto, énecessário e imprescindível oprestigio do conselho, da ,i°xpérien-cia e do destacado interesse porvós sempre, revelados e de qu*!constituem a melhor prova os ti-tulos. que merecidamente tendesentre nós' dutros, ps demais con-sócios.

Desfarte e para esse fim, aJunta Administrativa eervese daliberdade de vos convidar parauma reunião conjunetn com osdemais titulares da Associação.

Pretende-se, repetindo o gestohistórico da geração do inesque-eivei Simões Cravo, acertar quaesas medidas convenientes a serempostas em pratica para uma bre-ve restauração da nossa mngçs-tosa Associação.Geral de AuxíliosMútuos.

A reunião terá logar no dia 0de marco do corrente anno, as20 horas, na sede social. _

Certos de que a Associação en-còhtrárá o prestigio do vossonome e a bôa vontade dos vos-sos sentimentos de philantropia,aproveitamos a oppovtumdadecara subscrevermos como certose constantes. Ad." e Consocios. -Presidente, Arthur do "»¦«;«-cretario, Alberto Castro Ribeiro,e thesoureiro, Ootaoillo Mon-telro".

A situação dos mu-nicipios mineiros

Viclimas de atropelamentos

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8-63392-6339

Redacção *"5?ííGerente .. u. ..Publicidade ..

Balcão .. .. v*Offlcinaa • • •• (••>.

2-39252-93272-93172-1487

Gravar» 2-9754

assignIturasCAPITAL E NICTHEROY:Anno 36»°°°Semestre «?000

INTERIOR:Anno «*«">Semestre -.. .. Wm

NUMERO AVULSO:Capital e Nictheroy . $10»Interior I200

Aos nossos assignantea pe-dimos mandar reformar assuas asslgnaturas antes determinarem, aílm de evitara interrupção das remessa».

Como representante daA BAÍTALHA, visitará,dentro de breves dias, aslocalidades mineiras doramal de Santa Barba-ra e as cidades de Anto-ni0 Dias, S. Domingos, dePrata, Itabira. Marianna,Ouro Preto e outras pro-ximas, o sr. FelisbertoCaldeira Brant.

Agencia ThompsonCommunicamos ao com-•rareio em geral Q>:desta data em deante aAgencia J. Walter Thom-pson não está autoriza-da, a angariar annuncios

para A BATALHA.

Atropelamentose quedas

Na rua Bvaristo da Veiga, ooperário Américo Lima, de 21 an-nos, solteiro, morador á rua daEstrella n.° 27, foi atropeladopor um automóvel, recebendo con.tusões generalizadas pelo corpo.

Itetirou-se, da Assistência, apôsser socoorrido.

A menina Maria, de 6 annos,filha de Luiz Nunes, morador árua Sahra n.° 18, quando brin-cava na rua, em frente á sua re-sidencia, foi atropelada por umautomóvel, ficnndo com varias cs-coriações que foram pensadas pelaAssistência Municipal.

O menino Alberto, de 14 annos,filho de Irineu de Barros, rolouúma escada em sua residência, árua 2 de Dezembro n.° 50, casa 9,ficando bastante machucado.

Manoel Ferreira, conduetor daLight, com 34 annos, morador &rua Santo Christo n.° 77, qunn-do procedia á cobrança de umbonde, aconteceu bater em umposte, ficando ferido na cabeça. ¦

Do posto da Assistência Muni-cipal, onde recebeu curativos, foiremovido para o Hospital doLloyd Sul Americano.

Medioaram-se, hontem, ánoite, na Assistência, as se-guintes pessoas, viotimas deatropelamento, por auto:

Glovis iVeira de Souza, de20 annos, solteiro, empregadodo commercio, residente á ruaD. Julia 73, que soffreu con-tusões generalisadas, colhidona rua da Relação e Oscar Pin-to Ferraz, branco, de 40 an-nos, casado, funcoionario pu-blico, morador á Travessa Sn-va Gomes n.° 37-A, que atro-pelado por auto na Quinta daBoa Vista recebeu ferimentospelo corpo. Ambos receberamos necessários curativos, reti-rando-se, em seguida. "•

O carvoeiro Alberto Cardo-so, de 39 annos, portuguez, casado, residente á rua SantoChristo n.° 277 foi colhido porauto na Ponte dos Marinheirosrecebendo contusões e escoria-ções generalizadas. Socoorridopela Assistência, retirou-se,depois de convenientementemedicado.

O motorista- culpado, impri-mindo maior velocidade aocarro, desappareceu, escapai*-do, desta forma, á policia quetomou conhecimento do fa-cto.

Noticia-se piais uma vez,com certa insistência, que ò se-nhor Benediclo Valladares en-tregará os municípios minei-ros em crises agudas de des-entendimentos, ás suas legiti-

mas maiorias, alijando docargo de prefeito varias figu-ras incolores, exploradoresdas solidariedades officiaesnesta. torpe mendicância deconfiança dos interventores.'

Sempre defendemos i esteponto de vista, o ünicoupiedevia prevalecer como nor-ma digna e saneadora do' iãojá combalido organismo dapolítica interna de Minas. Osenhor Olegário Maciel, en-contrando forte npoio nó Sc-nhor Gustavo. Capanema, após-tolo desta formula salvadoradas prerogativas da dignidadepolítica do povo mineiro, es-perou o 3 de maio, quando ovoto livre e consciente do seueleitorado proclamaria entãoarithmeticamente as suas' pre-ferencias . nas .. -innumerascontendas domésticas ¦¦ doEstado. Chegou mesmo anomear tinia commissãb pa-ra estudar os casos poli-ticos, que emperravam de mo-do accenluado a sua adminis-tração, incluindo entre os seusmembros, o nome do senhorCapanema.

Interventor o senhor Gusla-vo Capanema, relegou o velhocredo, fez nova profissão dofé, acconimodando-se câmara-dainente com os prefeitos da5minorias indiscutiyéis. v

Recapltulamos os fttetos quesão de pleno conhecimento dopublico de Minas, para fixar-mos que, as legitimas maioriasdos pregões contínuos, semos lances que as possam¦iirffiressioíiai',..,''..: tornaram-sefuneções irit^raes.da polilicade proteiaçõbs \e

;neáaçps; <kfprlmentes; qiiahdo no tabladodas conveniências manlipsas,nunca se fez jogo franco, impossibilitados os governantes,t«or factores de ordem mera-mente pessoaes, de moralizar apolítica das varias .muniçipa-lidades mineiras, rebelladoseintranquiílos pelaV." Incurávelíoficé de prefeitos. medíocrese inidoneos para as dádivasgenerosas dos altos poderes doEstado.

O senhor Benedicto Vallada-res, affirmam os seus intiinos,dispoz-se a agir enérgica

mente, colíocando as cousasnos seus devidos Iogares, co-nio está a exigir a'moral admi-nistrativa do grande Estadomonlanhez. As prefeituras deDiamantina e Marianha não

indícios

PaIo fundo de umaagulha!...

(Conclusão da 1' pog.Vdos maiores do que ha !om-branca na historia do Brasil.

Trata-se de trinta mil rezes,procedentes do Uruguriy, queentraram no Rio Grande, semquo fossem vistas pelas nos-sas autoridades aduaneiras!

Parece incrível, que so pos-sa dar um contrabando como

Secção de EducaçãoLoto geographico

representam indícios seguros, «,„ „„- «... -para a propalada remodelação.; esse,' agora occorrhhi no m

Para Diamantina seguiu uni' tado do general Flores da

parente do secretario da Inter-j Cunha!venloria, :tiás um engenheirodo valor,. .riunw. substituiçãoeventual,.,sendo ;pomo é, alto

O ministro da. Fazenda,cumprindo fielmente o seu de-ver, ordenou rigoroso inque:

funccionãVio da Secretaria da! rito, ja iniciado, «f«n Jo

se

Agricultura. Mariánnà recè-| apurar a responsabilidade da

beii festivamente somente uma 1 assombrosa moamba

troca amistosa de prefeitos, Mus um despacho te eg

homenagem declarada do se- f™ m™f.^^ Sg

empolga a opinião Pfeáiglg:!,, difficilmenteMinas. O senhor Bonifácio So-

^^ l um rcsuMadobrinho traz o município m- sBM^W-,,"trannuillo pela sua débilidade| ^ggfj1^ ontle teria en-intellectual, comprovada re-í

^ °Pon,;a,,ande8do

no Bra-centemenle, quando collocan-j • "> "

fronteira' do Riodo Rei Momo as costas, entrou; ^ gu, ínacVedita-portas a dentro dos velhos.;"usteros

e nobres salões . dasua'tradicional Escola' Nor-< '"jf "ual

0 (icstino dessa tomal, para as. grossas *<"•"«' ... -carnavalescas.

"vel rebanho de 30 mil cabe-

Escola Norií^8 «IflíTndovacc.um7_farras

Derrolado escaiídalosamen-te em 3 "de maio, a sua inipo-pularidade cresce e se acecn-tua pelos actos feios que vem.prepotentemente commettcn-do ha mais de três annos. Mas6. sobrinho do sr. Antônio Car-los, que jamais perdoará ao sr,Bias Fortes as varias derrotasque lhe infligiu nos rèitlu-Ctos onde vapprejava presti-gio, ¦

Perguntamos .ainda umavez: resolverá de facto oactual interventor . de Minaso caso dá situação dos váriosmunicípios mineiros?

•'. . F. B.

pressionante boiada?Lá diz um rifão que um boi

não passa no fundo de umaagulha.

Como tudo, porém, nestemundo anda de pernas para oar, é bem possível que os con-trabandistas tivessem c o n-struido uma pyramidrl agulhasubterrânea, na fronteira,para dar passagem ao gadoiiruguayo...

Só mesmo, assim, usando oestratagema de tuna passagemsubterrânea...

Subterrânea c de caracterprovisório, fatalmente...

+++*¦ + >* ~ ^O""***"**9

Atropelado por car-roça, ei Nictlieroy

Alexandre Mello, preto,com 55 annos de idade, casa-do, morador á travessa Borgary n. 12, em Nictheroyquando atravessava hontem arua Marechal Deodpro, foiatropelado por uma oarroça.recebendo forte contusão nohemithorax esquerdo e feri-mento contuso na regiãothoracica, tendo se retiradodepois de receber os necessarios-curativos.

0 "Crime" vae marcar- época -

0 Corpo de Fuzilei-ros Navaes vae rea-lizar exercícios na

Esplanada doGastello

O Corpo de Fuzileiros Na-vaes, reiniciou hoje as suasactividades terminando assimo período de ferias regulamen-tares na próxima quinta-feira,como vem fazendo ha algumtempo o Corpo de Fuzileirosrealizará exercício de conjun-cto na Esplanada do Castello,sob o commando do capitão demar e guerra Milciades Portei-Ia Ferreira Alves, após o quefará um desfile pela cidade.

E' o que affirmam, alto ebom som, os seus directores,os nossos collegas de imprensa Luiz Alves, Alcides BarrosCassai e Mauro de Almeida,três "azes" da alta reporta-gem carioca.

Mas, — indagará o leitor— que. será "Crime"? Faze-mos pressa em explicar: tra-ta-se de um novo e modernoperiódico, votado exclusiva-mente ás reportagens poli-ciaes de sensação, aqui noRio, no paiz e no mundo.

Sena uma puWicação útil,ruidosa e definitiva, umcomplemento da acção poli-ciai, em summa.

Dentro de poucos dias, emtodos os pontos de jornaesda metrópole e, nas mãos dosgarotos, o carioca ouviráapregoarem o "Crime" -r- operiódico que irá, muitas ve-zes, até-onde a policia nãochegou...

E\ pelo menos, o que affir-mam os três homens de im-prensa que o dirigirão: Mau

Violento choque de- vehicnfos -

MORTE TRÁGICA DE UM PAS-SAGEIItO

. Na c-squinii da praça da Eepu-blica coma-rna Moncorvo Filho,:'.pelas

ultimas-Horas de anterbon-tem, verlficbu-se violento fchoquede bondos, np qual perdeu a vidaum dos passageiros, qud t&va mor-to quasi instantânea, tendo essatrágica oceorrencia se dado, devi-do a imprudência de um dos mo-torneiros, quo imprimia grandevelocidade ao seu vehiculo. A co-lisão se deu entra o bondo Estra-da de Ferro, dirigido por Jos'6Correia de Siqueira, regulamento8.095, vindo da rua Moncorvo Fi-lho, o o Aldeia Campista, dirigidopor José Rodrigues, regulamenton° 8.736, o qual na oceasião gahiada praça da Republica com desti-no á cidade. Vindo o primeiro dosreferidos carros, em demasiadavelocidade, ao se defrontarem,chocaram-so violentamente, dissoresultando ficar imprensado en-tro os dois vehiculos, o. passagei-ro do Aldeia Campista, QuirinoVicente, morador em Nilopolis oqual ficou completamente mutiladoo falleceu quasi immediatamente,quando era internado no HospitaldVPrompto Socorro. Com o cho-quo ,o conduetor do mesmo véhi-cul, Eutirio Silveira Leal, residen-te á rua Tangará n° 57,' foi atira-do ao solo.c?denfevVdO ,aodtlrcmquu- o-av

O cadáver do infortunado pas-sagelro foi removido para o ne«croterio do Instituto Medico Lo-gal e apresentava esmagamentoda perna esquerda, na altura do ^^.terço, superior; fractura commi-nativa espósta dos ossos da per.na direita no terço superior; fra-ctura dos ossos d opé direito; es-traçalhamento do ' órgão, etc.

O conduetor, que, na queda,soffreu contusão no dorso, foi in-ternado no Hospital do Lloyd SulAmericano,

A policia do i4:° districto, com-parecend oao local do desastre,detevo os niotorneiros dos ei-tados bondes, sendo aberto in-quorito.

Ingeriu formpda emorreu, em Nicthe-

A joven Olindina Maria deOliveira, branca, com 23 an-nos de idade, solteira, mora-dora na estrada da Cachoeiranamorava o motorista Agos-tinho Antônio Gonçalves, re-sidente próximo á sua casa.

Domingo passado, comoAgostinho não apparecess.e

porque na véspera tivera umarrufo com Olindina, essa,desgostou-se e, tomando umalata de formicida ingeriu for-te dose do veneno.

Aos primeiros symptomasde intoxicação a tresloucadajoven saiu de casa e dirigiu-se para a residência de seunamorado, encaminhando-scpara um galpão onde elleguardava o seu auto-cami-nhão, subiu ao vehiculo e sentou-se na almofada do ladodo volante, ahi fallecendo

em , conseqüência da drogaque bebera.

Pessoas da familia de Agos-iinho foram encontrar Olindina já cadáver, no local ondeella se sentara, communican-

Está lncontestavelmente pro-vado que os jogos exercem gran-de influencia no espirito irre-quieto e dynflínico das crianças.

Os jogús são sempre diverti-mentos preferidos pelas crianças,pelos adolescentes e até pelospróprios adultos. E isto faz comque todo Jogo que não seja mé-ro passatempo, possa ser exeel-lente faotor de rendimento edu-cacional.

Todo jogo é sempre uma por-fia, onde os contendores na an-sia da victoria, empenham omelhor das suas forças.

No jogo educativo as forçasvivas da intelligencla se apurame se desenvolvem mais facilmen-te. E' què o gráo de prazer queo jogo proporciona ás crianças,facilita a obra educativa, faz acriança aprender brincando, fazo educando receber com alegriao ensinamento que lhe é mlnis-trado pelo proorlo jogo. E' oaprender jogando.

Já. dissemos ha tempos: osjogos e brinauedos, são excellen-tes motivos de interesse para ascrianças.

Elles despertam sempre ale-rrria. motivam o máximo da át-tençüo creadora na alma infan-til.

NSo ê de hoje: as crianças detodas os tempos conheceram osio"""! e dos brlnouedns.

Ricas ou pobres, feias ou bel-Ias. sadias ou doentes, fizeram,fazem e farão, indiscntivelmen-te. dos brinauedos e dos jogas.o supremo prazer de sua vida.

Da. dinâmica dos loiros e dosbrinnuedna. tira a crlanoa. b seumaior estimulo para a vida.

Mas se assim ê. não devemosaceeltar os Jogos e brinauedost5o somente como dlstracções ouoassatemnos apropriados á vi-da Infantil.

Sobre elles necessitamos re-flectir.

São, não ha duvida, enererleose ricos elementos da funeçãoeducativa.

Poi por este motivo que a es-cola activa fez sua, a observa-çSo magnifica que tirou PlacõeSiseguras sobre a aetividade pro-duetiva da criança, auando en-tregue aos prazeres dos jogos ebrinquedos.

Louvamos, portanto, a Inicia-tiva da professora Lyçrla SallesAbreu Pereira Leite. que. acabade idealizar um jogo educativopara o ensino primário da geo-graphla.

São noções de peographla,principalmente do Brasil, quepor melo de um joeo que a au-tora denominou "Loto geogra-phlco", e que ê em tudo sem°-ihante ao chamado jogo do vis-porá ou loto. Em vez, porém,da criança "cantar" o numerocorrespondente & "pedra" ouficha, tal qual se faz no lotocommum. a criança "cantará,"uma pergunta sobre geographla,que está também escripta na fi-cha Os seus collegas de jogoterão, assim, que procurar noscartões, as respostas respectl-vas.

Exemplo: qual o maior oceo-no? , í,

_ O maior oceano é o Pa-cifico.

O Jogador que /Completar emprimeiro logar as 5 respostas, deuma carreira, como também sefaz no vispora commum, ganha-rá a partida e tara que repetiras 5 respostas, as quaes são mar-cadas com taquinhos de pàpc-lão. E esta repetição é da pro-pria essência do Jogo, menos,porém, para conferir do que pa-ra bem gravar as noçõe- r!egeographla recebidas por meiodo mencionado Jogo.

E' processo que pôde dar bonsresultados nSo só para o ensl-no da geographia,. como tam-bem para o ensino da historia «de muitas outras - disciplinas.

A parte material do. "Lotogeographico", ou melhor, a con-feccão de tão Interessante brln-quedo educativo está, entretan-to, a merecer melhores cuida-dos da autora.

O seu trabalho deveria ter si-do entregue a uma grande casaeditora, capaz de bem apresen-tar materialmente áò publtco, asua idéa. '

A Companhia Melhoramento»de São Paulo, por exemplo, umadas mais Importantes casas edl-toras do Brasil, está em optlma.:condições para tal mltêi.

HEITOR PEREIRANOTAS E INFORMAÇÕESQ.material completo-dos tes-

tes Â. B. C. e 100 formulas In-dividuaes. dos mesmos, testes.que devem ser usadas.'depois daconveniente leitura' do livro tes-tes A. B. C. do prof. LourençoFilho, acabam de sahir das officinas da Companhia Melhora-mentos de São Paulo. E' umtrabalho tanto Intellectual com?'materialmente bem feito.

Reservamos ao referido mat?rial, futura referencia, quandotratarmos do livro testes A. B. C.

A Superintendência do Fir-i-no Secundário está enviando ao?,collfigios, uma circular em ouapede aos professores süggestõesa respeito da próxima ¦alteraçãoaue soffrerá a actual legisladodo .ensino secundário do paiz.

E' uma medida aue.deve me-receí todo acatamento'por parteAn* nrofessores, rollaborandocada um na medida das suasforças e capacidades, afim devermos banidos os graves defei-tos verificados na pratica dia-ria do magistério. Principal-mente os programmas devpmser objecto de sérias sugseStôesá Superintendência do EnsinoSecundário.

Muitos dos actuaes program-mas são impraticáveis, verda-deiros absurdos,"em matéria dsensino. O de historia da cl«Ul«zação, por. exemplo, urge umagrande modificação. A p~:-raspois, senhores professores.

Belém -

jjjj-j-i-r-i"»" ¦ * ^^^^^*

do o oceorrido á policia quefez remover o cadáver parao necrotério do Instituto Me-dico Legal.

ÍL

SUCCURSAL

d'A BATALHA"EM SÃO PAULO

RUA LIBERO BADAR0'. 48^p^^i^í^w^^^^jn»^1»***!^1^^;''1*^**^^**^^*?1*^*!

De São Paulo

^^*****+^*^***+-+*<*-+*+^+*'+-*-+-^-+***^

NA POLICIAPor actos de hontem do che

fe de Policia, foi transferidoo commissario Augusto Bar-reira, do 1." districlo para o4.° e designados para servi-rem nos 6." e 0." districlos osescreventes Emilio dos ReisHalais e Estanislau Seraphimde Oliveira, respectivamente.

Passou á disposição do ga-binete da chefatura, por 30

ro de Almeida, Luiz Alves ei dias, o identificador FrancisAlcides Barros Cassai. leo Monteiro Valente.

SÃO PAULO, 5 (Da Succur-sal de "A BATALHA" pelotelephone).O PARTIDO CONSTITUCIO-

NALISTA EM CARAVANASDE PROPAGANDA

Proseguem activamente ostrabalhos de organização inter- Partidarias

dente o sr. Armando Simões,um dos directores do Partidoda Lavoura. Este facto veiopositivar ainda mais as in-formações que divulgamosquanto ao accordo realizadoentre as duas aggremiações

+*0-***~*r**

Salada de TwMM,dasEsta Republica Nova-Da Velha os vícios renova,E outros mais graves ajuntaíEm três annos bem contados,Tem as taras e os peccadosDa malfadada defuneta...

Tem simplesmente três annos,Mas luetas e desenganosFizeram-n'a envelhecida...Homens maus, ao mal affeitos,Além dos muitos defeitos,Querem fazel-a invertida...

O ódio, a intriga, a cilada,Mais a ambição desvairada.

A balburdia o desmantelo...Não ha quem pena não sinta:— O lindo sonho de trintaTransformou-se em pesadello...

Paredro3 e interventores,Chefetes e aduladores,Ostentando a audácia e o acinte,Sem temor de desacatos,Querem impor candidatosA* Assembléa Constituinte

A's vezes, ha frege e gritos,Protestos e faniquitos,Toda a farandula estriba...Parece que atola o barco, „

Mas, depois, água do charcoTorna-se calma e tranquilla...

Quem gritar perde a bolada. .Toda gente está calada,Ninguém, ninguém se levanta !E. si o nojo é manifesto,O ventre abafa o protestoAntes que chegue á garganta...

Tanto sangue derramado !Quanto sonho alcandorado !Ai ! pobre'de quem morreu !Quanta lueta e que trabalho !— Onde plantou-se um carvalho,Um pé de couve nasceu !...DOM RUY

na do Partido Constituciona-lista. Afim de ultimar na com-posição dps seus directorios

nas cidades do interior paulis-ta, seguiram hoje para diver-sos dos antigos districtos elei-toraes do Estado, varias ca-ravanas da nova entidade po-litica. Podemos ainda accrès-centar que já está concluída aredacção do ante-projecto dalei orgânica daquella corpora-ção partidária e cuja elabora-ção ficou a cargo do sr. Alari-co Franco Caiuby.

Hoje mesmo foi esse traba-lho submettido ao estudo dosdemais membros do directorioestadual provisório, tendo in-dicado que será elle approva-do com pequenas modifica-ções.

O NOVO DIRECTORIO DOP. R. P. EM SANTOS

De accordo com o resultadodas eleições hontem realizadaso directorio do P. R. P., emSantos ficou constituído dosrs. Dias Bueno, Adelson Bar-reto, Corino Kammer, CyroCarneiro, Ignacio Bastos. Igna-cio Wallace Cochrane, JoãoCardoso de Mendonça, Olivei-ra Simões, Procopio de Arau-jo.CONFIRMANDO O ACCORDO

ENTRE O P- R. P. E OPARTIDO DA LAVOURADe accordo com o communt-

parlo da Secretaria da Commis-são Directora Provisória doP. R. P. faz parlo do directo-rio daquella entidade em SãoManoel, como seu vice-presi-

VIOLENTA EXPLOSÃO

Num deposito de inflama-veis próximo á estação deGuapituve' na S. Paulo Rail-•way verificou-se esta tarde violenta esplosão. Nos trabalhosde desentulho que ali se estãorealizando sob a direcção daautoridade policial de S. Ber-nardo, foram assignaladas atéeste momento 2 mortos e cer-ca de 30 feridos.UMA NOTA OFFICIAL QUEVEM SENDO VIVAMENTE

CONMENTADAEm nota official a Chefatu-

ra de Policia desmente que osr. Durval Villalve, delegadoauxiliar da capital tenha ido áArgentina em caracter officia!afim de retribuir a visita aalgum tompo feita a esta ca-pitai pelo Coronel Garcia, che-fe de Policia de Buenos Aires.

Os termos deste desmentidoestão sendo commentadissimosdada a situação-que veio crearpara o sr. Villalva a quemcontinuam a ser prestadas si-gnificativas homenagens co-mo representante da policiacivil de São Paulo.

LIVRARIA ALVESLivros colleglaes e acado-micos — Rua do Ouvidor n.*1U0 — Rio de Janeiro — SãoPaulo: — Rua Libero Ba-darô n.* 129 _ uGllo Horl-zonto: — Rua da Bahia n.*

1 1.053.

O Investigador da Policia flu-minens»3, Euzebio José Bitteu-court, branco, de 42 annos; ea-sado, residente em Nictheroy,cahiu de um trem, em Belí-in,EoEfrendo esmagamento do, pé (li-rcito. .

Socoorrido pela Assistência d"Meyer, recebeu os curativos dourgência, sendo, em seguida, ru-movido, .em estado grave, paru oHospital de Prompto.. Soccorro,onde continua em tratamento.

Cahiu do trem. Quando saltava de um trem eiumovimento, hontem, á noite, uriestação da Penha, foi victima dauma queda o operário José Meri-des Ferrão, de côr branca, d-í 29annos de cdade, solteiro, portu-guez e residente á rua Cassepín.° 100.

Em conseqüência, ficou cm es-tado de coma, sendo soecorndop-oln Assistencin do Meyer e, emseguida, removido para 9 **os-pitai de Promptó Socrorro, ondeficou internado.

Âggredido a bala nointerior do E. do Rio

Deu entrada hontem' noServiço de Prompto Soccor-ro de Nictheroy, procedentedo município fluminense d<*Itaborahy, Victor de Almeida,do cor preta, com 29 annosde idade, solteiro, moradornaquella localidade, que fô*ra âggredido a tiro por umseu desaffectó, recebendo fte-rimentos transfixante no hemithorax esquerdo.

Depois de receber os cura-tivos de que carecia, Victorretirou-se para a policia. .

LIVROS NOVOS«SOBRE OS MOSAICOS

DO INFERNO» — José RI-beiro._ O dr. José Ribeiro, illnstre cau-sidico paraense, acaba do dar ã

publicidade ura alentnd<t e subs-tancioso estudo político.Sob o titulo "Sobre os Mosai-cos do Inferno" enfeixou 0 dou-tor José Ribeiro uma série decommentarios opportunos e fia-grantes sobre a vida política dopaiz p, particularmente, sobre aadministração do maj..- MagalhãesBarata na interventoria do Pará.

, Nessa obra, onde os factos sãocitados com uma positividade im-pressionante, apparece-nos o lon-ginquo e grandioso Estado no f°uaetual aspecto, isto e\ assoladopelos desatinos de uma política"sm-disant" revolucionaria.

E um documento completo so-bre esta época que vivemos e po-bre- a aetividade desastrada' docertos governantes.

Vale a pena ler esse trabalho,sobre o qual ainda faremos maislonga critica,

Page 3: ANNO V NUMERO 1230 Rio de Janeiro, Terça-Feira, 6 de Março de …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1934_01230.pdf · da Gommissâo dos 26 * A interventoria de Alagoas qualquer

. *»!,*.

A BATALHA Rio dé Janeiro, Terça»Feira, 6 dé Março de 1934 PAGINA i

f JlCTOSf NOTASCLAMA NE CESSES...

Já se sabo que vão muitoadoentados os trabalhos deelaboração da lei , de caixasde aposentadorias © 'tensõespara os empregadas no com-ínorcio. Não ú& sinuo ino-tivos de regosijo essa notl-cia, pois, tanto quanto asoutras classes do trabalha-dores, a desses empregadosmerece as attenções das leisno sentido de terem os seusinteresses o maior amparo.

A questão que passa a in-teressar, com o conhecluien-to da situação, é a relativaao critério adoptado para aorganização das novas cai.xas.' Terão ellas, como re-glme aquelle sob o qualactuam as caixas de aposen.tadorias e pensões dos tra-balbadores em empresas deserviços terrestres, ou dascaixas de aposentadorias epensões dos trabalhadoresem empresas de serviços ma-ritimos? Si o legislador fosseaffeito á lógica, não caberiaa pergunta. Ella, porém, sotorna opportuna, justamenteporque, nos casos anteriores,so registrou a diversidadede orientação. Melhor doquo a primeira organização,a, segunda devia ser, me-diante cuidadosa revisão,egualada fiquei Ia. Juslifi-car-se-ia, até, a reforma daprimeira com o açodamentonatural dos ^primeiros diasda revolução. Entretanto,em face da organização dascaixas de aposentadorias epensões dos marítimos, ados trabalhadores terrestresficou como foi sanecionada.

Ninguém sabe explicar porquo permanece a dualidadede critério para a vigênciadas instituições com os mes.mos fins. Por isso, a per.gunta é mais do que. oppor-tuna. Deve mesmo ter maiorextensão. Deve ir ao pontode pôr em evidencia si é in-tençâc do legislador estabe-lecer um critério differentepara a organização das caixaspara cada uma das classes.de trabalhadores. Ficariatambém mais do que em evi-delicia a falta- de senso le-gislativo entre nós, atéagora predominante, nossocaso das caixas de aposen-tadorias e pensões para ostrabalhadores.

DEZ COPOS I0 Palácio Tiradentes tem

os seus aspectos iuttorcscos,nas horas do expediente.

Vários são elles, e tantos," que dariam para se escrever

um livro cheio de flagrantesbem humorísticos.

Contrastando com a quan-tidade de-investigadores, quesobram cm todas as depen-dencias daquelle edificlo, aponto de ficarem esses poli-niacs no recinto da mesa c,até, na bancada da impren-an, vemos a falta quasi ab-soluta de copos, na sala docafé.

E" uma difficuldade con-scfrulr-se ali mn mattc ououtro qualquer, gelado, por-que só existem dez copos nacasa, dos qunes somente no-re estão á mão.

O décimo fica sempre natribuna, assistindo c auxi-liando o orador falar.

Essa carência lembra oscafés que estão para fecharns portas, escorchados pelosImpostos: não se comprammais copos, nem chirnras,porque o negocio vao aca-bar...

PELA LAICÍDAdFdO

AS DORES MUSCULARES DES-APARECEM COM FRICÇÕES DE

UniisalBELLO K1ÍElOlICfí

fl Reorganização da Força Pu-blica do Estado - Gònlnadanças-

Outras Hotas.BELLO HORIZONTE, 5 —

Da succursal da "A BatalhV'— Pelo telephone — O inter-ventor federal assignou umdecreto creando o Departa-mento de Iiiscripção da ForçaPublica, composto c'/ uma di-rectoria, de um Instituto Pro-pedeutico e de curso de apor-feiçoaniciitos no Centro deEducação Physica.

Foi designadr para com-maiulal-o o cel. José Vargas.Foram creados sele" logares deprofessores sendo nomeadoselementos extranhos á Cor-poração.

Esse facto provocou' com-mentarios, pois existem soisprofessores que o governo exo-nerou a pretexto do equivocode 18 de agosto, que devemser reintegrados, em virtudedó dec. de amnistia do dia 24de Autubro de 1931.

0 Estado já está em pessi-mas condições financeiras evae pagar novos professoresdesprezando direitos adquiri-dos pelos antigos.

CONTRADANSAS NA FORÇAPUBLICA

0 interventor exonerou docomniando do Regimento deCavallaria o cel. Anisio Fróésjdo 5." Batalhão o cel. Klpidiodo Amaral e nomeou outros of-ficiaes, fazendo ainda diver-sas transferencias nos qua-dros da Força Publica.

ABERFTURAS DE CRÉDITOS

Tem provocado commenta-rios o acto do interventorabrindo créditos de cerca do100.000 contos logo após seu regrosso do Rio e coincidindocom a exoneração do dr. Al-cides Lins do cargo de se-cretario das Finanças. .

A quasi totalidade dessescréditos se destina ã regulari-zação da escri; ta de despezasanteriores pois a demonstra-

ção não foi dada a conhecerao publico.

O AMERICA SOB NOVADIRECÇÁO

Está exposta nas vitrines doantigo Pare Royal a perspecti-¦va da monumental piscina aser construída dentro de pou-co tempo.

Muito tem ganho o AmericaF.C. com a sua nova direcçáo.

Escolas "Almirante! NADA MAIS DEVERMIFUGOS!!Baptísta das Neves"

e "Almirante Wan--denkoft"-

Da accordo com a propostado Ministro da Marinha jáapprovada pelo Governo foramdadas novas denominações ássedes dos Cursos de Especiali-sação.; e Aperfeiçoamento emBaptísta das Neves e do Ensi-no Tèchnico Profissional naIlha do Mocanqué que passama ter, respectivamente, as de-nominações de Escolas "Al-mirante. Baptísta das Neves"e "Almirante Wandenkolk..

m-^i^^^pum^^^-^^^y**^ ^^-+

AS APPARENCIAS1LLUDEM

. .A laranja e o limão não pre-judicam o organismo por seremácidos; deixam até um residnonlralino que neutraliza os aci-dos da carne e. dos ovos Useno verão; e sem receio, essas eoutras frutas — IPÊS .. ..

1' um erro Bravíssimo tomar-Se um lombriguciro ou. vermlfugosem receita espeeial do Medico,porque 6 sabido que nem todas aspessoas podem tomar esses vio-lentos remédios.

As Pílulas Vitalizantes,! porém,operam com a. maior segurança aexpulsão lenta e suave de todosos vcrmis intestinaes, dispensandopor completo o uso sempre in-commodo e muitas vezes perigo-so dos Iombrigueiros e vermi-fugos. .-

As Pílulas. Vitalizantes. não soexpulsam todos os vermes intes-tlnaee, como dão oxceHente appe-tite aos enfastiados, fazem en-gordar os magros, acabam com opaljidez e com a preguiça dosAnêmicos e fortificam extraordi-nariamente as pessoas .fracas.Não exigem nenhuma-dieta.. To-ma-s/« uma . a duas pílulas f emcada refeição. Remédio, baratissi-mo, e de inteira confiança.-

DR. JOSÉ DE ALBUQUERQUEDoenças Sexuaes do H°mem

Diagnostico causai «tratamento da

Impotência em moçoR. 7 de Setemno, 207 — De I ás 6

*¦¦* ***K^*^,**-'^'****±*+*^*****+*++á**+'+*âw^^'4**r^'*r*^'^* •*+***^**^<^^i^<+*0»â**+***^i^&^l**4p

Quando o cinema entra na ordem do dia..

Entrevistando o sr. Enrique Baezsobre as apresentações da Unitedna casa do Camondongo Mickey

-<&¦

O original offerecido pela* United Ar-tists é imprensa carioca

DiversasFoi julgado invalido na segunda

inspecção de saúde, para os fins doaposentadoria o engenheiro Ly-sanias de Cerqueira Leite, sub-di-rc-ctor da Estrada do Forro Cen-tra do Brasil, que segundo seu re-querimento desejava aposentado-ria, tendo se despedido dos empre-gados da Estrada e de seus amigospor occasião de sua licença.

O chefe do Trafego da Centraldo Brasil, fez as seguintes remo-cões: para a estação de Governa-dor Portella, o agente Waldemi-ro de Oliveira e para a estação deD. Pedro II, o praticante, de agen-te de 1> classe, Walter Keis Car-valhal.

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^g S &1 tWHI' laMii.liaiJBIiff^inBti^Pm ^ k^.x JÊÊÈ WÊÈa& €$& K-si Y^ %>:^Bi^^' JmmmmmWÊÊUm9L^mm%Bm\%^m\Am\Wm^ÊmmmmmWÊmTRt> iSBSft bK^^c^ ü8&I: ::Í|: pjà& mWÊ ^HI

Contra a educação do povo?A vingar a nova tarifa, somente os ricos pode-

rão adquirir apparelhos de radioUma representação da Câmara do Commerclo

Importador ao Ministro da Fazenda

O sr. Enrique Bacz quando, falava ao redactor da "A Batalha"

ESTADO

O ministro da Marinha resolveumandar entregar, mediante as for-malidadcs legnes, com urgência, áAlfândega de Belém, o aviso adu- \aneiro "Jovit.i Eloy".,

Na sede da Colligação PróEstado Leigo, á rua da Con-ceição n. 13 .sobrado, reunir-se-ão em assembléa publica,hoje, ás 21 horas, os sócios edelegados das corporaçõescolligadas, afim de aprecia-rein o resultado dos trabalhosno mez findo c deliberar so-bre.a campanha em defesa dalaicidade do Estado na-futuraConstituição. A entrada c franca" para os que apoiam a Col-ligação..

Um mez sobre oscos de gelo

NO MAR CÁSPIO VAGAMNUMEROSOS PESCADORES,

CARREGADOS PELOSBLOCOS

MOSCOU, 5 (Havas) — AAgencia Ta=s annuncia queforam trazidos ao littoral nu-merosos pescadores que hadias vagavam pelo Mar Cas-pio, carregados por blocos degelo. Foram enviados naviose aviões em soecorro de 54outros pescadores que aindase encontram nas iiie&nascondições, -jj,,

O aviador Braguine soecor-reu *ros pescadores que ha-viam permanecido cerca deum rnet sobre os blocus degelo. E* de assignalar que,até agora, já foram por estescarregados 400 pescadores e190 cavallos-

A aviadora francezaMaryse Hiltz chegou

a SeulSEUL, (Coréa), 5 (Havas)

— A aviadora franceza Mary-se HiR-z aterrissou nesta ei-dade ás 3 horas e 50 minu-tos, procedent» d* Ting-Tao.

O chefe do gabinete do ministroj da Guerra, cominunicou ao dire-i ctor de Aviação Militar haver oi ministro da Guerra concedido per-

missão para a aviadora america-na ms. E. A. Guggerhem fazer um

vôo através do Brasil, em um aviãopilotado pelo sr. Russel Thaw, li-cenciado pelo ministro do Com-mercio dos Estados Unidos.

A permissfo resalva, porém, ocompromisso de não trazer ma-china photographica a bordo 6 arota será feita pelo littoral se-gundo a linha de navegação com- jmcrcial. i

O avião deverá entrar na f ron- 'teira do Rio Grande do Sul, naprimeira Quinzena do correntemez.

O grupo de instrucção da Escolado Aviação Militar quo deveriapartir amanhã, rumo ao extremonorte da Republica, teve adiadaa sua partida para os últimos diasda semana corrente, caso o tempopermittir.

Esse grupo que seguirá sob ocommando do tenente coronel A i-eira de Mascarcnhas, está con3ti-tuido do sete aviões "Bellanca".

Reuniu-so hontem, á tarde, nogabinete do ministro da Guerra,com a presença de todos os sensmembros, o Conselho Superior deEconomias da Guerra.

Na reunião do hontem, relativaao corrente mez, foram tratadosvários assjtnptos de interesse daCaixa Economic ada Guerra.

Pagam-se, hoje, na Prefeitura,as seguintes folhas do mez defevereiro p. p.: professores prima-rios.de M. a Z. Instituto de Edu-cação Escola Dramática, Assisten-cia (pessoal administrativo) e In-spectoria de Veterinária

A temporada einematographi.ca que ora se inicia aguça todasas curiosidades ,tendo sido, porisso mesmo, bem recebida, a ini-ciativa d'A BATALHA de ouviras vozes mais autorizadas doambiente da Cinelandia, atravezdas quaes pudesse o publico teruma idéa segura sobre os valo.res que lhe serão offerecidos nocorrer do anno.

A segunda Companhia queprocuramos foi a United Artists.Empresa de grandes responsabl-lidades e detentora do maior re.cord de permanência em car-taz de um único film, "O meuboi morreu" que estabeleceu"record" não apenas no Rio,mas também em Nictheroy, on.de foi cxhibido durante 28 diasseguidos. •

A BATALHA fora convidadapara um almoço offerecido peloSr. Enrique Bacz & imprensacarioca, almoço esse, cuja pri.meira "etapa" hontem se rea.lizou.

Aproveitando o ensejo do ai-moço, procuramos mais cedo osescritórios da United, para aentrevista.

ENRIQUE BAEZE' um moço alto e forte. Cuba',

no de nascimento, brasileiro pordireito de conquista. EnriqueBaez é o verdadeiro "enfant ga_té" da cinematographia. Nãoha quem não lhe queira bem.A sociedade carioca tem nelleum dos seus elementos mais re.presentativos.

Temperamento moderno porexcellencia, sem esse modernis-mo de cores vermelhas, é umhomem que tem sempre umaidéa nova para executar e quesabe executar com essa audacjaforte dos homens invulneráveisao rheumatlsmo e para quem oimpossível é uma questão detempo.

Enrique Baez teve, no annofindo, uma creação notável, a"Casa do Camondongo Mickey"conseguindo um verdadeiro mi.lagre de resurreição. O Gloriaque era uma casa anonyma,passou a ser, sob o patrocinio docelebre ratinho de Walt Disney,uma das principaes casas lança-doras do Rio, apresentando asproducções da United Artists,que desfruetam hoje, de solidoprestigio, graças aos seus pro-cessos de publicidade. Os adje.ctivos são controlados, nas di.vulgaçõw da United, como feras«m jar/,s. O camondongo Mie.key não é cabotino nem apreciaas exhibiçSes frivolas. Paz quês-tão fechada de que o publico te.nha conhecimento exacto do quevae assistir e msua casa. O Sr.Eurique Baez concorda integral,mente com essas idéas do ca.moi>dongo Mickey, e o ratinho,por sua vez tem plena confian-ça no director da United. Saoexcellentes amigos e têm mesmoum mutua e sincera sympathia.

FILMS EM ItEVISTATem então Inicio a entrevista.

Ausenc'1 absoluta de íormalitía.des. ;-Vj

O sr. Enrique Baez fala comsimplicidade, mas não pode es-conder a grande confiança qusdeposita na temporada da Uni-ted, na Casa do CamondongoMickey.

Este anno, diz — EnriqueBaez sob a rubrica United tere-mos roducções e Samuel Gol-dwyn, a "20th Century", da"London Fllms",. da "Britsh &Dominions" e da "Reliance".Cerca de 40 films em que a me-tade se compõem de produèçüeáde alta classe De Samuel Gol-dwyn temos "Escândalos RO-manos" que, segundo a criticaamericana, é melhor do que "Oméu boi morreu". Traz esseíilm Eddie Cantor, Ruth Ettlng,Gloria Stuarrt e David Man-ners.

Temos também "Naná", itis-pirado na grande obra de Zola.Essa producção apresentará aonosso publico uma extranha fi-gura de mulher e artista, aexótica Anna Sten, em torpo dequem já se forma em nosso meioum ambiente de grande expe-ctativa. Além dessa revelação,temos em Naná", Philips Hol-mes, Lionel Atwill, RicharrtBennet e Mae Clark. A outraproducção de Goldwyn -é "Mas-querader", resumindo as figurasprestigiosas de Ronald Coltnane Elissa Landi.

Da "20th Century", temosum bom grupo de producções,como "O Bamba da Zona", comque vamos Inaugurar a.tempo-rada, trazendo Wallace Beery,George Raftf, Jackie Cooper eFay Wray. "Galhardia de Mu-lher", com Ann Harding. CliveBrook e Dickie Moore. "BloodMonev" (Dinheiro de sangue),com George Banchroft e Fran-ces Dee. "Luzes da Brodway".com Sonstance Cummings. Eainda 3 produecões de grandeclasse como "Moulln Rouge",com Constance Bennet e Fran-chot Tone, "A Casa de Roths-chlld". com George Arliss. BorisKarloff, Loreta, Young e RobertYoun? e ,"Flrebrand". com Fre-drlc March e Constance Ben-nett. Isso além de "BulldocrDrummond, "Strlkes Back".-•v.1 Ronald Colman: "Born toBad", com Loretta Young e Ca-ry Grant e "Sooking for Trrou-be Bad". com SDencer Tracy..Tnrk Oaki e Constance Cum-mings.

O sr. Enrique Baez tem umaoansa. Analysa prospectos e fo-lhetos e prosegue. mal podendoesconder um ponto de exclama-ção na voz.

Da "London Films" temos umgrupo de sete producções dealto quilate artístico. São "Os

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DR. EITEL LIMA» Assistente daFaculdade de Medicina (Serviço do

Professor Brandia Filho)

Cirurgia e Vias UrinariasDiariamente, das 14 és 16 ho-

ras. Consultório: Rua da Assem-b}í> -.n.° 74. Tel. 2-7860. R«sl-dertcla: Rua Conde de Bomfimn.« 555. Tel. 8 - 0390.

amores de Henrique VE" comCharles Langhton; "Catharina,a Grande" com Douglas Fair-banks Jr. e Elisabeth Bergnerna Interpretação; "D. Juan"com Douglas Fairbanks; "Con-go Raid", "Robin Hood", tam-bem com Douglas Fairbanks Jr.,mais um film de Charles Lang-hton e outro de Maurlce Cheva-üer que se ultimam.

A "Britlsh & Dominions" nos| envia algumas producções inte-I ressantes como "O famoso Mr.j Brown" com Jack Buchanaa e| Elsie Randolph, e "Thafo a Go-I od Girl" com a mesmo dupla.I Ainda de Jack Buchanan, masj com Lily Damita, "Sons oi

Guns". E ainda "Doce Amar-gura" com Ann Neagle e Fer.nand Gravey; "Lagrimas aeHomem" edição falada, maisempolgante que a silenciosa, etambém com H. B. Warner,

Night of thé Garter, com Si-dney Howard, "A Rainha" consAnn Neagle e Fernand Gravey"The Clown" e "Trouble" comSldney Howard.

E finalmente da "Relianc**."Palooka" com Jimmie DuranteLupe Velez e Stuart Erwin, "Im-perador Jones" film todo inter-pretado por pretos, em que se'destaca Paul Robeson, "Dor.Quixote" com Chaliapine, Ge-orge Roby e Sldney Fox, e ata-da nova edição de "Luzes d&Cidade" o film máximo de Char.les Chaplin, com Virgínia Cher»rill. ,

Aqui estão as producções quta United fará desfilar na tempo,rada de 1934.

Além de tudo, os complementos dos programmas continua»,rão a contar com o nosso gran-de amigo Camondongo Mickey,que fará ainda este anno, at>honras da casa e as "sympho-.nlas singulares coloridas".

Era a hora solenne da pho-tographia. O photographo pre-parava tudo. E quasi ao expio-dir do ntagnaslo, CamondongoMickey, que até então se mati-tivera silencioso, ouvindo a en-trevlsta, sobre a mesa do dire-ctor da United, exclamou:

Eu também quero tirar re-trato ..

E virou-nos as costas, sorrin-do para o photographo.

UM ALMOÇO ORIGINALSahimos em seguida, acompa-

nhando os srs. Enrique Baez eCelestino Silveira, chefe da pu-blicidade da United e escriptorde suecesso, para o almoço offe-recido á Imprensa pela United."Rotisserie ". Subimos para oprimeiro andar.

Ambiente normal de todo odia.

Com espanto nosso o almoçoá imprensa se compunha de En-rique Baez, Celestino Silveira eA BATALHA. « ¦

E os outros? perguntamos.E o sr. Enrique Baez explicou.O almoço é por etapas. Um

jornal de cada vez.Sorrimos para a. originalidade

da idéa Almoçou-se muito bem.Não houve discursos. Apenasum brinde s A BATALHA e osnossos votos de felicidade paraa temporada United na Casa doCamondongo Mickey.

"A Batalha" se tem batido,,invariavelmente, por uma mo-dificação nas tarifas alfande-garias,' de ,maneira a baratearos artigos de que o povo pre-cisa; para sua manutenção, oupara seu proveito.

Estão nesse ultimo caso osapparelhos de radio, cuja fun-cção educativa é hoje indiscu-tivel. A commissão que orga-nizou o projeeto da nova tari-fa classificou-os, porém, demaneira altamente prejudicialao interesse dos consumido-res, sobretudo dos pobres,porque, a triumphar o seuponto de vista, somente os ap-parelhos inferiores poderãoser adquiridos pelos que nãodisponham de grandes recur-sos.Issq motivou uma lúcidao criteriosa representação daGamara do. Commercio Impor-iador, a qual esclarece devida-mente- o assumpto.

Afim de melhor orientarmosos nossos leitores a respeito,abrimos espaço, sem mais de-longas, á representação da Ca-marai redigida pelo seu Su-perintendente, o dr. RomeuPoznanski e hontem entregueao Ministro da Fazenda. Porella se verá a injustiça da ta-xação projectada, com a qualnão somente os compradoresde radio serão prejudicados,mas talvez o próprio fisco.

A representação em apreçoestá assim concebida:"Senhor Ministro — Attoti-dendo á solicitação do nossoassociado, S. A. Phillips doUrasil c das firmas: R. C. A.Victor Brasileira, Casa May-rink Voiga S. S. e CorçãoCardim & Cia., importadore?de apparelhos receptores ideradio, os quaes representamcerca de 60 % do total dosapparelhos em apreço Impor-tados no Brasil, temos a Imu-ra de vir á presença de V. Ex.appullar para a sua alfa au-torldade e o ?eu reconhecidoespirito de equidade no senti-do de ser alterada a tarifaque consta da classe 30, arti-go 1.583 do prnjecto elabora-do pela Cnmmissão Revisora.

Os citados importadores nãopleitnam uma diminuição dosdireitos fixados no projeeto,mas apresentam considera-ções, ao nosso vêr, perfeita-mente justificadas, as quaesdemonstram o erro essencialdo critério adoptado pelaCommissão Revisora na escn-lha da base para o calculodos direitos.

A argumentação dos citadosimportadores consta de umaexposição por elles assignada(Doe. n. 1) e está apoiadaigualmente pelo parecer, jun-to á presente (Doe. n. 2), daEscola Polytechnica da Uni-¦versidade do Rio de Janeiro.

A Câmara do CommercioImportador, depois de exameminucioso do assumpto e dosdocumentos em apreço, reco-nhecendo a justiça da rocia-mação dos interessados, vem,cm additamcnto da exposição,accresceníal-a pelas conside-rações de ordem geral, collo-cando-se em situação de de-fensor não só do commercioimportador como mais aindado interesse publico, pre.iudi-cado pelo critério adoptadopela Commissão Revisora.

A Commissão Revisora noseu projeeto acceiíou o pesncomo base para o calculo dnsdireitos aduaneiros dos appa-relhos receptores de radio. Abase acceitn pela Commissão.isto ê, o "peso" justifica-se:

Quando se trata de esta-beleeer o valor de uma mer-cadoria importada, cujo pe-so por si determina o seuvalor;

quando a respectiva mer-cadoria não possue os ca-racteristícos específicos, quepudessem servir de ba'separa a sua avaliação;

quando a mercadoria pnrseu caracter apresentar dif-ficuldades para serem en-contrados os elementos ne-cessados para a avaliaçãono momento da conferênciana Alfândega do artigo im-portado.E' evidente que os appare-

lhos de radio não pertPncema nenhuma das categorias aci-

; ina enumeradas.Ao contrario, os apparelhos

de radio, quanto ao seu valor,obedecem ao critério indiscu-tivel que é o de sua, officien-cia e esta não está Relaciona-da.com o seu peso, mas sócom o numero de válvulas quecontêm.

O prof. da cadeira de Phy-sica da Escola Polytechnica,dr. Dulcidio Pereira, autori-dade no assumpto, em seu pa-rerer junto (Doe. n. 2) dizcategoricamente:"A efficiencia de um ap-"parelho receptor de radio-"telephonia depende do cir-"ruit0 adoptado e portanto"do numero de válvulas>"que utiliza. O peso do ap-"parelho depende da sua"construcção, não se poden-"do estabelecer uma depen-"dencia entre a efficiencia e"o peso".

O parecer confirma assim oque alienam as companhiasimportadoras que explicamcom clareza: "Podemos con-siderar um receptor de Radio

como um agrupamento de vai-vulas, em torno das quaes seagrupam peças ou accessoriosque completam a funeção des-sas válvulas".

E' evidente que .o único cri-terio para se estabelecer a ef-ficiencia e jior conseguinte ovalor do apparelho receptorde radio é o numero de vai-vulas que contém. • Daquellenumero depende a potênciado apparelho que determina asua efficiencia. Para o pro-prio consumidor 0 numero deválvulas representa o valor doapparelho. Qualquer pessoaao adquirir um apparelho, aprimeira pergunta que faz éa respeito do numero de vai-vulas. Confirma essa asser-ção, como dizem as compa-nhias, o cuidado que os fabri-cantes lêm de, na sua propa-gandá, especificar claramentee com destaque o numero deválvulas do receptor.

Resulta assim da própriafuneção da ,valvula no appare-lho receptor de radio que sóella determina o valor do ap-parelho e sempre o determina-rá, pois o desenvolvimento datechnica na adopção de ondascurtas hão determina a mo-dificação do caracter do ap-parelho receptor de radio quecontinuíirá a ser, como é, na-da mais que um agrupamentode válvulas.

As conseqüências da ado-pção do critério do peso, quenada tem a ver com o valordo apparelho, podem ser sóprejudiciaes ao Fisco ejnaisainda ao publico.

Os importadores, que a?si-finaram a exposição jun! a, têmrazão em dizer: "Desde, quea taxação seja por peso, osfabricantes terão o máximoempenho no uso dos mate-riaes mais leves possível naconstrucção". Não procurarãodiminuir o numero de valvu-Ias, de que dspendé toda afuneção do apparelho, maspmpregarão materiaes maisleves e por conseguinte daqualidade inferior.

Basta transcrever o seguiri-te trecho da mesma exposi-ção: "Os chassis, em vez de"chapa de ferro zincado,"usarão alumínio, reduzindo"a rigidez necessária aos"chassis. Os moveis de ma-"deíra serão reduzidos á"mera casca, soffrendo as"variações brutaés de tem-"peratura e gráo de humi-"dade do nosso clima, em"pouco tempo mostrarão lo-"da? as juntas e folheados"aberlos'. Os Lransformado-"res de força e de acopla-"mento, 03 condensadores."etc. tudo erá reduzido ao"limite minimo compatível"com o funccionamenl.o do"apparelho. sem comludo"offcreccrem as margens de"segurança, ora usadas. Pe-"Io exposto ycremos que as"taxas actualmente pagas"ad valorem", digamos para"um apparelho (que a accei-"Iação geral classificou como."standard) de cinco valvu-"Ias. permiltirá pela mes-"mn taxa adunneira a im-"portação de um apparelho"de maior numero de vai-"vulas,

porém, de qualidade"inferior quanto ás suas"partes constituintes. Per-"de assim o Fisco o benefi-"cio que traria a taxação"por válvula, taxaçsro esta"que gravaria os apparelhos"de radio na proporção de"sua maior ou menor effi-"ciência".

Não menos prejudicado seráo publico, pois encontrará nomercado brasileiro apparelhosde qualidade inferior á dosoutros paizes e exclusivamen-te por causa da adopção deum critério errôneo na tarifaalfandegária. O interesse dopublico que sempre deve serdevidamente amparado re-quer unia protecção especialquando se trata de uni artigoque desempenha um papelimportante na vida da socie-dade moderna. Deve-se sa-lientar que o radio não repre-senta mais um nbjecto de lu-xo e de diversão, mas um ele-mento educativo de reconheci-do valor. O radio contribuapara a approximação dos pn-vos, ao intercâmbio interna-cional. intellectual e artísticoe por conseguinte os governo;de todos os paizes do mundotêm interesse não só na divul-gação da radiotelephonia. masna intmdueção de apparelhosde qualidade que garantamaos seus nacionaes o bomaproveitamento das grandesconquistas da sciencia mo-derna.

Não se compreliende. por-tanto, porque a CommissãoRevisora projecta a ^axaçãodos apparelhos por peso.

A Câmara do CommercioImportador suppõe que a ado-pção do critério é devida auma suggesfão feita ha annospelos importadores de anpare-lhos de qualidade inferior,que. fazendo uso de materiaesmais leves e por conseguinteinferiores, viram na adopção docritério do peso a possibilidadede produzir apparelhos maisleves e deste modo pagar me-nos dirciLos e concorrer as-

sim facilmente com os fabri-cantes de apparelhos sólidos.'e de qualidade superior. De-ve-se salientar, ainda, que aS. A. Phillips do Brasil queentão, como também hoje, éo mais importante dos impor-tadores, nesse tempo não foiconsultada sobre o assumpto.

Pode haver ainda outrosmotivos que tivessem deter»minado a altitude da Commis»são Revisora. Esta julgou, na-turalmente, que o peso de urrtapparelho de radio é repre-sentado, em grande parte, pelopeso da caixa que, ao ver dosleigos no assumpto, facilmen-te poderá ser produzida nopaiz, sendo importados só >oschassis. No emlanto o proble.rria da construcção das caixasnão é tão simples como possaparecer á primeira vista. A'organização de uma fabrica decaixas de apparelhos recepto-res de radio, como o expli-caram á Câmara os especia-listas no assumpto, requereriaestudos mui sérios quanto áqualidade da matéria que pu-desse ser encontrada no paiz(não se trata simplesmente daqualidade da madeira) e dafalta de especialistas na con-strucção das referidas caixas,cujo typo é resultado de es-'tudos dos laboratórios dasgrandes fabricas extrangeiras.De outro lado deve-se salien-tar ainda que a caixa recepto-ra de radio, de vários typos,é standardizada e produzidaem serie. Não se sabe ainditse a construcção das caixasno paiz não resultaria no en-carecimento dos apparelhosaqui vendidos.

Tomando por base para ocalculo dos direitos por vai-vula, as importadores, de ao-cordo com a taxa estabp.leciclüno projeeto da Commissão Re-visora e actualmente em vi-gor, concluem:

Pela tarifa "ad valorem"-um apparelho standard, decinco válvulas, paga, actual-mente, despesas totaes de Al-fandega Rs. 18I5.?000, papel, oque dá por válvula 37$2^0.Admittindo que para a cobran-ça da taxa alfandegária venhaa ser adoptado o critério dopeso, teremos; ,,

Peso médio de um ftpparev,lho de cinco válvulas, cerca'de 10 kilos, peso legal.

Taxa até. 10 kilos, 13$000papel. Taxa paga pelo àppa-relho, 1305000 papel.

Outras despesas e taxas ad-dicionaes importariam, no ma-ximo, a 5 % ou .spjam maiâ6Ç500 ou um total de 136S50O,donde sp vê que a differença'entre 1865000 e 1365500, isto"é, cerea de 50?000, papel, 8quanto c\ Fisco perde, pelo avs-tema de taxação peso. Assim,se a taxa de 30$000 por vai-vula fosse cobrada, seria umataxa eqmtativa. .

Tomando, porém, em consí-deração o caracter educativo'dos apparelhos receptores díradio, a Câmara do Commer-cio Importador submette £alta apreciação de V. Ex. »possibilidade da reducção <!adiía taxa no interesse dosconsumidores. ¦,

Sulimettendo o acima expôs-to á apreciação de V. Ex. aCâmara do Commercio Im-portador espera ser attendidaa justa reclamação dns Impor*'tadores de apparelhos de ra-dio e que o assumpto sejade nov0 examinado pela Com-missão Revisora da Tarjfa.a quem a Câmara offerece asua collaboração no sentidodo fornecimento de todos osfiados e informações comple»montares.

Queira V. Ex. receber osprotestos da nossa mais alfaestima e subida consideração— Câmara do Commercio Im-portador de São Paulo, Sue-cursai do Rio de Janeiro. Dr„Rnnian Poznanski, Superínten-dente".

Está nas mãos d0 Ministroda Fazenda evitar um graveprejuízo para o povo. E' oque todos esperam do ir. Os-waldo Aranha. i

Dr. Pache de FariaOlhos — Garganta — Ouvidos— Nariz.

Rodrigo silva, 42 - 2.'. A» 3 horas

PARA A PRESTAÇÃODE CONTAS

UMA RELAÇÃO DOS QUEADMINISTRARAM BENSDA UNIÃO

•-¦ O ministro da Fazenda espe-diu a seguinte circular:"De accordo com o i»âolTÍdo

no processo n.° 7.2S0, do cor-rente aano, recommendo aos be-nhores chefes das repartiçõessubordinadas a este _ ministérioque providenciam, coin a pos«eivei urgência, no sentido deser organizada e enviada á Di-reetoria Geral do Thesouro Xa-cional, para os fins indicados noartigo SS e seus paragraphos doCoõigo de Contabilidade, uma re-laça') completa e cireumstaaciadade todos quantos tenham reiebido,administrado, dii*p<:ndido on gnar-dado bens pertencentes ã União,discriminados os responsáveis pi>-Ias repartições a que pertenes»• rero''.

-V,.;

Page 4: ANNO V NUMERO 1230 Rio de Janeiro, Terça-Feira, 6 de Março de …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1934_01230.pdf · da Gommissâo dos 26 * A interventoria de Alagoas qualquer

PAGINA 4 Rio 'de

Janeiro. Terça-Feira. 6 de Março tk 1934A BATALHA'

da SocialAnniversarios

!¦. Faz annos, hoje, a sra. d.Cândida Novaes, da nossa elitesocial.

•••- Fez annos hontem, o dr.Mello Carvalho.

Festejou hontem o seu an-niversario natalicio a senho-rila Noemia Cerqueira, irmãdo sr. Antônio Cerqueira, com-meroiante nesta capital.

Faz annos hoje d. DoraNovaes', progenitora do nossooollega de imprensa JéovahNovaes.

Fez annos hontem, d.•losé Ferreira Alves, bispo deNictheroy.

Transcorreu hontem o, a aniversário natalicio da sra.

d. Helena Vascuncellos Linha-ros esposa do sr. Mario de Vas-cmcellos Linhares.

Completou annos hontem,o dr. Adolpho Portella Fer-roira Alves.

PERMANENTES A 25$A titulo de bo-

nificação com aapresentação doannuncio que évalido por 15dias.

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TEL.: 2-1357

CasamentosRealizou-se sabbado o enla-

ce matrimonial da senhoritaOsiris Mozza, filha da viuvaD. Bella Mozza Olvine, com osr. Moacyr Borges NeumannCâmara,, antigo funecionariodo Moinho Inglez.

O acto civil foi realizado ási?< horas, na 5.* Pretória, e oreligioso, ás 15 horas, na re-sidencia da noiva, á rua JúlioRiboiro n." 93. cm Bomsuc-cesso.

— Com a senhorita LauraSilva do Oliveira acaba de cvsar-se o pintor Jordão de OU-veira, prêmio de viagem IoSalão de Bellas Artes de 1933.Os nubentes seguem em bre-ve para a Europa.

UM JUOSU DE BRASILEIRO USS: IAfVO EXTRAOTO, PO' DH ARROZ, SABONBTI3 V##\ W IOLKO, BR1LHANXINA OU TÔNICO J A C Y. 0 PERFUME

A' VENDA NAS BOAS OASAS PREFERIDONAO ACCEITí) SUBSTITUTOS

CINELANDI/*Um nome de prestigio:Janet Gaynor

fcussc-iMMium

¦¦"""" ' ' JMIJ ij

tonsmutn vmdaouro supucio. .!

ViajantesSENHORA GETULIO VAR-

GAS — Regressou hontem, aesta capital, procedente de Po-Cos de Caldas, a exma, senho-ra Getulio Vargas, que veioacompanhada do coronel Gre-gorio da Fonseca e filhos. Asenhora Getulio Vargas veioom carro reservado,, ligado %otrem NP2.

Dop. CHRISTIANO MACHA-DO — Chegou honttem, deBollo Horizonte, o deputadoChristiano Machado, da banca-da mineira, e membro do P.R. M.

Dentes abalados?Gengivas que sangram?Não vacilloCreme Dental LALKA— Contem prêmios.

— Pelo trem Cruzeiro doSul chegou hontem, de S. Pau-Io, o dr. Linneu de Paula Ma-chado presidente do JockeyClub.

Como delegado do CirculoBrasileiro de Educação Se-xual, embarcará para Pernam-buco, hoje, 6 de Março, ás 16horas, a bordo do paquete "Ze-elandia", o dr. Jacy do RegoBarros. que vae aquelle esta-do fazer conferências em pro-paganda da educação sexual.

Além desta missão, o dr.José de Albuquerque, presi-dente do Circulo, incumbiu-ode fazer entrega de uma mo-ção de applauso e confraterni-zacão a todos os jornaes da-quelle estado, que estão coad-juvando o Circulo em suacampanha.

No Armazém 18 do Cães doPorto, á hora do embarque, odr. Olympio R. Alves, interpre-tando o pensamento da dire-ctoria do Circulo, dirigirá aoseu illustre delegado umabreve saudação.

A sua morte foi profuhdamen-te sentida em todo o Rio Gran-do do Sul.

Falleceu o conduetor do2." classe, da Central do Bra-sil, sr. Romulo Bulhões de Gar-valho. Representou o„chefe dotrafego no enterro o dr. Gon-tran de Souza, Chefe do Movi-mento da Central' do Brasil.

Falleceu domingo, o sr.Manoel de Jãouza Estrella, e,s-timado mestre de 1.* classedas officinas de Engenho leDentro da Central do Brasil.

Aquelle funecionario quecontava trinta annos de servi-ços públicos era muito esti-mado do seus chefes e subor-dinados, sendo o numero 1 desua olasse, na Estrada.

O enterro effectuou-se hon-tem, ás 15 horas, sahindo o fe-retro da rua Maria Luiza, 211na Bocca do Matto, para o Ce-miterio de Inhaúma, com gran-de acompanhamento.,.

Dr. Chagas Bicalho,Especialista em Doenças da

Pelle e Syphills. Tratamento dostumores da Pelle (câncer) pe-los Raios X. Electrioldade me-dica em geral. Rua Uruguayanan.° 104. — Das 4 ás 6 H, diária-mento.

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"Ver e Amar" é a inauguração daPnase de Luxo do Alhambra

Os qmnão acreditam nos films como factor desuecesso das casas, tiveram', hontem, uma prova inso-pkismavel do r.rro desse julgamento, ';'

O Alhambra, na inauguração da sua ' phase deluxo", como lançador das producções Fox, abrigou, emsua primeira sessão de Itcntem, um publico selecto, nu-meroso e illustre, em que o elemento feminino se des-tacava, emprestando a sua graça e a sua solidariedadeao "baplhado" de mais uma grande casa lançadora, deque foi madrinha a meiga e suave Janet Gaynor.

Uma coisa, principalmente, ficou evidenciadonesse "baptitmo de fogo": a popularidade immensa dapequenina Janel. A sala renovada do Alhambra abrigou*o maior publico das primeiras sessões da Cinelandia,seguindo-se-lhe, de perto, o Palácio Theatro, com umaregular plalèa de estudantes e de "boxeurs".

O facto ê digno de menção, por ser de uma sensa-cionalidade á toda prova. O prstigio de um nome ergueu

uma casa, das mais sympathicas do Rio, mas que porfalta de boas producções fora relegada a plano secun-dario. E o Alhambra registrou hontem, um verdadeirophenomeno: com a sua sala cheia, de um publico fino esatisfeito, tudo pareceu differente. A sala, mais alegre.O som, impeccavel. A projecção magnífica.

Synthetisando, mais uma grande, casa lançadorapára a competição louca da temporada deste anno.

Falleceu o foguista dotrem S U A 56, doDesastre de PavunaO SEU CORPO SEGUIU PARA

¦ BARRA DO PIRAHYFalleceu domingo, na Casa de

Saúde Dr. Pedro Ernesto, o fo.guista Sebastião Pimenta, victt.ma do desastre occorrldo sabba.do ultimo, na curva da estaçãode Pavuna na Linha Auxiliar,conforme noticiamos. O infelizempregado da Central do Bra-sil, foi recolhido a essa casa desaúde em estado gravíssimo, sen.do o seu corpo removido dali pa.ra a estação de Barra do Pirahy,onde reside sua- familia, pelo

trem S3.O enterro foi feito ás expensas

de nossa principal ferrovia.

FallecimentosO DR. ANTONI PAVÃO MAR-TINS — Na cidade de Alegre-te, Rio Grande do Sul, falleceusabbado, repentinamente, o dr.Antônio Pavão Martins, medi-co cirurgião de grande reno-jme naquelle Estado. O illus-1tre morto era formado pela |

Descarrilou em Austino trem S 4

DOIS PASSAGEIROS FERIDOSCerca das 9 horas da manhã,

descarrilou na estação de Austina composição do trem 34, quevinha de Barra do Pirahy, comdestino a esta capital. Apenasficaram sobre os trilhos a loco.motiva e dois carros de passa-gelros. A linha 2 ficou inter-rompida, tendo os trens do inte.rior feito o seu trafego pela U.nha 1.

Os passageiros do trem S4,nada soffreram tendo vindo pa-

Não se comprehende um arranha-céos sem pode-rosissimos alicerces. A derrocada de Grefa Garbo em"Grande Hotel" foi tão grande, que a prestigiosa suecase viu forçada a agarrar-se novamente a John Gilbertpara a subida.

Em "Ver e Amar" grande ê o nome de Janet Gag-nor, mas o enredo, a comparsaria, estão á altura dessenome, formando tudo um

' celluloide delicioso que se as-

"siste num encantamento, com absoluto at/rado.

Este é o maior desempenho de Janet Gaynoriiesses seus últimos films e ella sabe, com essa graça

muito sua; valorizar o seu "role", que lhe dá margem aexteriorizar vários sentimentos com encantadora segu-

rança.Existe, neste celluloide da Fox, um ambiente bo-

nito dessa poesia, desse sentimento, de que estão im-pregnadas as anteriores producções de Janet Gaynor, ea "mignone" estrellinha, no duello de amor com War-

ner Baxter, illustra eloqüentemente aquelle velho axiomapopular que falia do ódio que nutrimos pelas pessoasque amamos, esse ódio amargo e extmnho que diz não,querendo dizer que sim'.

E' um bonito film de amor que encanta a visão nassuas scenas de mágica simplicidade e embriaga o es-pirito como o luar que se bebe numas mãos emconcha... — A. S.

kt*m*m++^+»^>0*m*mym*+ii0*IC?.

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IPI9IÉMMÍÉIEJLABS RãWUEJTÍ -. RIO'

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HomenagensTerá logar hoje, ás 12 e

meia horas, na ConfeitariaPaschoal, o almoço em home-nanem ao dr. Jayme Poggi,pela sua nomeação para Dire-tõr dos Serviços Médicos datíanfa Casa de Misericórdia.

O homenageado será saúda-do polo Prof. Austregesilo, presidente do S. M. B., sendoainda oradores o Prof. Augus-fo Paulino e o dr. Ornar Cam-pelo, secretario do S. M. B.

— Realiza-se depois deamanhã; quinta-feira, dia 8,ás 12 e 30, no Automóvel Club,o almoço que os amigos e ad-miradnres do dr. Leonidio Ri-hoirn lho offerecem para fés-tejar n resultado brilhante de

• .«eu concurso á docência livrede Medicina Legal da Facul-dade de Direito da Univcrsi-dado. As listas de adhesãn en-contram-SQ na Livraria Orieon.na portaria do .Tornai do Com-mercio, com o sr. Adão, o noAutomóvel Club.

A festa será presidida peloprof. Miguel Couto sendo ora-dor o prof. deputado AlcântaraMachado.

ali seguido os inspectores dasIas. Inspectorias da Estrada.

Apenas houve dois passageiroslevemente feridos.-****-~^~^-i*^*^-^-^*++^*+

nossa Faculdade de Medicina, I &6fflJBaSgtal ^^ trens N2'

lendo collado grão após um j 0s soccorros foram remettidoscurso brilhantíssimo, em 916, | de Beiem e S. Diogo, tendo paraDois annos depois fez parte

~"da Missão Medica Brasileiraorganizada para prestar ser-viços na Grande Guerra. NaEuropa, o dr. Pavão Martinsfoi discípulo do grande pro-fessor J. L. Faure, tendo,cur-sado suas aulas de cirurgia.

Ao regressar do Velho Mun-do, foi exercer sua profissãoem Sacramento, sua terra na-tal, passando-se em seguidapara Alegrete. O dr. AntônioPavão Martins, qpo era cunhado do dr. Pinheiro MachadoFilho, chefe da clinica urolo-gico do Hospital Gafíré e Guin-le, morre aos 41 annos de ida-de e deixa viuva D. ChininhaPavão Martins, e dois filhosmenores, Aglae e João Luiz.

*0*ir>++**m++>+*m+*>***+*+»+>*+++++*

t#N»»i^>«e» ^^-ir-^-**-^**^***^*-*

Esgotos da CapitalFederal

'A Companhia Tlio "Rio de .Ta-noiro City Tmprovements previneao publico qne, p°los ppur cnn-tractos com o Governo Forler.il oregulamentos em vigor, so ellajwdcrá, executar qualquer oTira d°esgoto; mesmo as nrldicionaes miextraordinárias sohre ns sufis ca-nalizações ou também alterar oureconstruir as jS existentes.

Previne maie, que os infraetoresestão sujeitos, pelo mesmo contra-to e instrucções, á demolição dasobras executadas e multas.

^•¦~55gg^a«q^^/ -,JL

Normaliza-se a A. Ge-ral de Auxílios Mútuosda E. de F. Central do

- BraoJ - vRatesbelecendo a sua vida nor.

mal a Associação Geral de Au.xilios Mútuos da E. de P. Cen.trai do Brasil, no corrente mez,fará o seguintes pagamentos:

Dias 8, de A — 1 a 200; 9 deA — 201 em deante e letra B;10 de o e D; 12 de E, P e G;13 de H e I — Menores; 14 deJ, K, L e M; 15 de Maria de 1a 200; 16 de Maria de 201 emdeante e N, O e P; 17 de Q, R,S. T, U, V, W, X, Y e Z; 20de Procuradores de pensionistasdas letras A a H e 21'de Pro-curadores de pensionistas das le.trás I a Z.

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nspectoria Geral do TrafegoInfraccões

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RELAÇÃO DAS INFRACCÕESDO REGULAMENTO DE VEHI.

CULOS DOS DIAS i. e 5|3|34Desobediência ao signal para

ser fiscalizado: C. 3664 — Bicy-cleta 251 — P. 216 — 3185 —16.921 — 3802 — 4966 — 7688.

Excesso de velocidade: C. 1003961 — On. 556 e 566 — 678683 — 258 — P. 9707 — 66396680 — O. 4320 — On. 167 —

208 — 312 J 553 — 625 — 638 —655 — 658 — 699 — 297,Descarga livre: C. 670 — 25843401 — 4700 — 6768 — P.

4739.Não diminuir a marcha no

cruzamento: On. 605 — P. 14 —3504.

Estacionar em logar não per.mittido: On. 1 — 148 — 295 —494 — 349 — 566 — 585 — 586

607 — 650 — 655 — M. G.124 — 5583 — S. P. 1, 1712 —P. 324 — 980 — 2422 — 2602 —3755 — 3759 — 3815 — 5284 —5578 — 6753 — 7082 — 7272 —7359 — 7474 — 7873 — 8378 —8691 — 9332 — 10.426 — 10.601

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CHAMADA PARA O DIA 6 DOCORRENTE, A'S 9 HORAS

Januário Bordallo, ManoelCaetano dos Santos, AntônioGinçalves, Nicanor Joaquim Lis.boa, José Gomes da Silva, Chri-santo Ribeiro da Clsta, Ary deSouza, João Vicente Lopes, Isa.ias Baptista Furtado, DjalmaNeves Ferreira.

PROVA PRATICAAmilcar de Campos Ribeiro,

Arnobio de Magalhães Sampaio.TURMA SUPPLEMEN5AR

Alfredo Gonçalves.RESULTADO D«S EXAMES

EFFECTUADOS NO DIA 5 DOCORRENT3

Ap: Maria Amélia dos SantosAlbuquerque, Roland FredericoWirz, Adalberto Alves Machado.Briand Paldo, Benedicto de Bar.ros, Ataliba de Barros, Francsi-co Ângelo Saturnino Rodriguesde Britto, Antônio Macelli.

Wj>n.: 3.

"A Tortura da Fé" que a Universal apresentará, du-rante a semana santa, no Roi, será para os crentescomo um halsamo tránquilli zador dos afflictos. Nestaproducção religiosa da Igro ja catholica, estão dois in-terpretes que serão consagrados na cinematographia, eque são Gustaw Focclich e Charlotte Suza, ambos as-tros de primeira grandeza do Theatro Rinehart, que é a

academia immortal d os astros da Allemanha

ÉspectaculosA nova peça do Casino

8ô até quarta-feira se conser-vara em scena, no Casino, a co-media "Compra-ae um marido",de José Wanderley.

f—5», "" " <^<?

Elza Gomes

Alôm de Procopio, qt» a* in-cumbe do papol principal, inter-virão, no desempenho: Elza Go-mes, Darcy Oazarrê e outroB bonselementos congregados em tornode Procopio.

Os éspectaculos de hoje,no Recreio

Vão receber homenagens, hoje,no Recreio, oa autores de "Floresa Cunha", Alvar0 Pinto e MarioLago, com duas grandiosas ses-soes preparadas a capricho pelosartistas da appluudlda conipa-nina.

Além da representação dessaengraçadissima revista, ampliadacora dictos novos, haverá, em codasessão, um esplendido acto varia-do, com a reappnriçflo do que-rido cômico Apollo Corrêa, recém-chegndo de S. Paulo da brilhan-te "tournéc" de operetas, o qualdirá espirituosos monólogos; osartistas serão apresentados pelo.consagrado "speaker" Jorge Mu-rat, com a sua deliciosa "verve"improvizada no momento.

Tomarão parte, ainda: JoãoPereira Filho, o mágico do vio-lão; Brandão Filho, em apropo-sitos cômicos; Edith Falcão, emuma linda . romanza; AffonsoStuart, em disparates hilariantes;o tenor Salvador Paoli, numa

de aucoisso comprovado, e mui-tos outroa astros da acesa brani-ltira,

Os autores não passaram bl-lhetes, estando os mesmos & vea.

Quinta-feira, passará a ser alirepresentada a pega "Mo t? co-nhego mais!", de Aldo Benodetü, „ ,,„„„.. . _..traduzida por Joracy Camargo ária de fôlego; Manoelino TeixeURené de Castro. ra, e ítala Ferreira, em números

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0 cartão de visitas daR.K.0. - Radio para atemporada de 1934

Os primeiros lançamentos daRKO_Radio encerram especta.culos que pelo seu valor bem po-dem dar uma impressão do queé o programma da grande fabri.ca, para 1934. O primeiro filmserá exhibido, breve, "Ann Vic.kers", argumento exthrahido danovella de Sinclair Lewis. domesmo nome, que está traduzidaem 13 línguas e que ganhou o"Prêmio Nobel" de literatura,com o desempenho de IreneDunne que se rodeia de três ou.trás figuras de prestigio e re-nome: Walter Huston, ConradNagel e Bruce Cabot.

Gloria — o cinema quecontinua sendo, apenas,a "Casa do Camondongo

Mickey"Movimentatn.se os grandes cl.

nemas lançadores de films e ascompanhias distribuidoras. Mas,por todo o sector cinematogra-phico, uma febre de actividadesque resulta, toda ella, de francobeneficio do publico Cada clne.ma se engaiana. se enfeita,, semodertisa, para continuar me.recendo as preferencias dos"íans"

O Gloria também collaboranesse movimento coordenador daactividades. Mas o Gloria quercontinuar sendo .apenas, a Casado Camondongo Mickey. Ca-mondongo tem estado de férias,devendo descer de Petropolis porestes dias. Cuidará, logo, da es.tréa de "O Bamba da Zona"(The Eowery), com o qual aUnited Artlsts dará por inaugu.rada sua temporada, dia 21. O

film é estrellado por WallalceBeery, Jackie Cooper, GeorgeRaf t e Fay Wray. Mas o Gloriatimbra em continuar sendo, re-petimos, a Casa do Camondon-go Mickey, onde nós todos so.mos recebidos sempre com umsorriso rateíro á flor dos la-bios...

Mary Boland, conquista-da ao écran

Se bem que só o anno passadaMary Boland conquistasse po-pularidade no écran, ha mais dedezoito annos que teve inicio asua carreira clnematographica

A loura comediante que appa.recerá no Odeon na próxima se-mana em "A Mulher Faz o Ma.rido" esteve de facto no cine.ma durante todo o anno de1915.

"A Mulher Faz o Marido"descreve a vida de um casal dameia burguezia em cuja vida asdesventuras são muito mais nu-merosas que as aventuras. MissBoland apparece como a esposade Charlie Ruggíes e é a passivaobediência delle ás idéas de cul.tura que a esposa pretende terbsbido em conferências pseudo,scientificas, que arrasta o casalpor uma série de episódios inte-rossantissimos c em que se aifirma irresistivelmente o valordos dois magníficos artistas co.micos da Paramount.

0 que nos informamPROGRAMMA DA "AVANT-PREMIE'RE" DO FILM "ES.CANDALOS ROMANOS", LE.VADA A EFFEITO NO COLY-SEU (Circus Maximus) construi.do sobre as minas do Theatro

LyricoTraje — Os Srs. Espectadores

deverão apresentar.se em indu-mentaria romana e serão trans.

Na tribuna imperial o Sr.Baez, em perfeita incarnação deNero, mollemente recostado emluxuosos coxins, olhará com omáximo desprezo a turba.multaatraveés uma authentlca pérolaSAMARANG.

Antes da apresentação do filmhaverá um acto de variedadescom os seguintes números:

Io — O notável orador Sr. D.V. Caruso iniciará o espectaculopronunciando ao microphoneum discurso sobre a personali.dade de Aggripina: — "La don-na é mobile", como dizia Sha.kespeare, o inconfundível phllo.sopho grego" — e assim pordeante.

2o — O Sr. E. Lacoste, no pa-pel do herouleo Ursus, domina,rá com. inacreditável facilidadeum gigantesco touro de Miurasobre o qual estará amjarradaLygia, que será o Sr. Júlio Fer.rez em trevesti.

3' — Corrida de bigas: Con-currentes — Celestino Silveira,Arthur Castro, Leo de Leon,Waldemar Torres. Vencerá oSr. Celestino que, em homenà.gem ao Imperador, declamaráem verso algumas paginas doProgramma Gloria.

Nos intervallos o Sr. ArthurNictheroy venderá balas e sor.vetes.

4o — O Fauno e as Nymphasbailado grego pelo Sr. Gene-

roso Ponce e as SamarangGirls.

5° — Luta romana — empol.gante espectaculo pelos Srs. Al.íredo Sade e A. Judall.

6o — O Sr. Mello Barreto, oc-cupando o microphone, discor.rerá sobre a Arte Typographioano tempo de Nero.

7o — o Sr. Adhemar Leite RI.beiro, não resistindo á sua *deci-

jdida vocação monastica, inter.pretará com a maior convicçãoo papel dè São Pedro e entrarána arena rodeado de christãos,isto é, dos Srs. Francisco Ser.rador, Vital Ramos de Castro,Domingos Segreto, Luiz Severia-no Ribeiro, entoando hymnossacros. No auge do enthusias.mo Nero ordenará a entrada dasferas O Leão da Metro atirar,se.á sobre o Sr. Adhemar. devo-rando-o. As feras reclamarãoprezas mais gordas, e o Impera,dor mandará lançar á arena osSrs. Tibor Rombauer, F Har-ley, Morena, Paschoal Chrispim,Dr. Mario de Castro, J. Olivei.ra, R. Paladini etc, tocandodurante este numero a bandacomposta das 20.000 famílias as.syrlas vindas especialmente pa.ra esse fim, sob a dlrecção dosSrs. Iphraim Ypiranga e LeonAbran.

Commovidos, os Srs. Day eSzekler reclamarão com insis-tencia mais ahsyntho servido pe.Io Senhor Frankel.

8o — A pedido geral dos so.breviventes o notável tenor.ba-1 rytono Manoel Constantino e anão menos notável soprano Pe-ru'a descerão á arena e canta,ráo o celebre dueto — "Quemfoi que inventou o Brasil" — acaracter.

Pelas immediações do Colyseuvagarão bandos famintos delcoes, tigres e pantheras, devo-rando os espectadores retarda,tanos.

Indifferentes á grandiosidadeda scena os Srs. W. Fait, Mel-niker, Isaac. Paulo Lavrador,Mazza, Sorrentlno e Margon assistirão ao espectaculo em tribunas especiaes.

Depois da cxhibição do filmNero, num rasgo heróico qutpassará á Historia, ateará fogeao Colyseu, ao som da marcheiiunebre "Ri de Palhaço", ficardo incólumes apenas os Srs.Henrique Pongetti, R. Maga.ihães e mais alguns immoraésque se encarregarão de legar 6posteridade, com as indispensa-veis flores de rhetorica. a narra,tiva do maior ESCÂNDALO detodos os tempos.

RADIO EDUCADORADO BRASIL

Programma para hoje :Das 14 ás 15. horas —• Dis-

cos.Das 18 ás 18,45 — Discos.Das 18,45 ás 19 horas —Quar.

to de hora educativo da O. B. R.Das 19,45 em deante — Dis.

cos seleccionados. Notas de in.teresse geral.

RADIO-RIOESTAÇÃO P. R. A. 2

ONDA DE 400 METROSAs 8 % hroas — Hora certa.

Jornal da manhã. Notícias e com-mentarios. Ephemerides brasilei-ras do Barão do Rio Branco.

As 12 horas —• Hora certa.Jornal do meio dia. Supplementomusical.¦ As 17 horas — Hora twrta.Jornal da tarde. Quarto de hor»infantil, por tia Beatriz. Supple-mento musical.

An 18 horas — Previsão dotempo. Discos variados.

Das 18,45 ás 19 horas —Quar-to de hora da Commissão RadioEducativa da C. B. R.

As 19 horas — Hora certa.Jornal da noite. Supplementomusical.

As 21 horas — Quarto de horadfí Maria Eugenia Celso.

As 21 hs. 15 m. — Transmis-s5o, do studio, do XXIII Concer

Brandão Filho

da, desde cedo, na bilheteria daRecreio.

Casa dos ArtistasA Casa dos Artistas reune-sp,

no próximo dia 9, ás 16 % horas,em Assembléa Geral Ordinária,segunda convocação, para darposso á nova directoria e com-missões, bem como apreciar ascontas e os actos da directone.que sahe, relativos aos mezes dejaneiro e fevereiro do correnteanno.

PROCOPIOnoCASINO

HOJE, AMANHA e DE-POIS — ULTIMAS do

«COMPRA-SE UMMARIDO"

QUINTA-FEIRA, 8 —PREMIÉRE da encantadoracomedia de ALDO BENE-DETTI«NAO TE CONHEÇO

MAIS 1»

_.j»..< ¦-.--¦ ' ¦ "¦"'»»¦'¦'

to Symphonico da Temporada deConcertos da Radio Sociedade.

PROGRAMMAI _ Brahms — Concerto du-

pío em Lá Menor, i^Wffiviolonccllo e orchestra. (Op. 10J).II _ Gounod — Faust — uBal-let". III — Zsostakowicz — e>ym-phoiiia n.» 10. (Op. 10)._,'

¦¦- **"

RADIO PILOTE PHILIPS

Ondas curtas e ICO3',.VENDAS A LONGO PRAZO

(SEM FIADORVálvulas PILOTRON

PREÇOS VANTAJOSOSAvenida Mem de Sá n.» 238-B

Tel. 2-43H.

SOCIEDADE RADIOPHILIPS DO BRASILDas 10 ás 12 horas — Discos.Das 13 ás 1 4horas — Discos

escolhidos. ; _,.Das 18 ás 18.45 heras - Dis-

cos seleccionadosDas 18.45 ás 19 horas — Quar.

to de hora da C. B. R.Das 19 ás 20.30 horas — Dis-

cos especiaes. ,,,,.„*„Das 20.30 horas em deante —

Programma Case.

RADIO CLUB DOBRASIL

7 314 horas. — Aulas de

gymnastica pela professoraPolly Wettl — Edição matutina de "A Voz do Brasil" ediscos seleccionados.

12 horas — Discos varia-dos. ,. _

16 horas — Edição vesper-tina da "A Voz do Brasil".

18,45 horas — Quarto dehora educativo da C. B. R.

19 horas — Programma pe-Io Conjuncto de Luperce Miranda e Sylvio Pinlo.

19,30 horas — Programmado Quinteto de cordas e dacantora Victoria Bridi e Ra-clio-Thcatro.s

20,45 horas — Programmado Conjuncto de Luperce Miranda e Sylvio Pinto.

2i horas — "A Voz do Bra-sil" o jornal falado de P. R.A. 3, sob a direcção do dr. Elba Dias, em ondas médias ecurtas, simultaneamente, pe-Ias estações Radio C. do Bra-sil, Radio Internacional, Ra-dio C. de Pernambuco, RadioC. de Sorocaba e Radío Cora-mercial de Bahia.

21,30 horas — Program-ma do Quinteto de cordas, Victoria Bridi e Radio-Theatro

1) Chaminade, serenatahespanhola; 2) Albeniz, Tan-go; 3) J. Cabral, Eu, você eo nosso amor; 4) Silver —Adeus ás armas; 5) MascagniSerenata de íris; 6) Mascagni

Intermezzo; 7) C. Rego B.de Souza, Prece* canto; 8)

CLUBS & FESTASORPHEAO PORTUGAIi

Domingo próximo, 11 do cor.rente, a directoria do OrpheSoPortugal offerecerá aoB asso-ciados e suas familias, uma eu-cantadora festa dansante, das18 ás 24 hor,as,.tocando a es-plendida jazz "Londres". So-rão exigido» o trajo completo,recibo corrente e a carteirasocial.

Dia 17, organizado pelomaestro do corpo orpheonlcoe tuna sr. Luiz Valerlo, serárealizado um grande concertovocal e instrumental seguidode baile até a madrugada.

Dia 24, a directoria farárealizar uma imponente festaartística em homenagem A con-sagrada rnaestrina brasileiraJoanidia Sodré, fazendo lnau-gurar no salão nobre uma pre-ciosa batuta offerecida pela m-signo musicista ao corpo or-pheonlco do Orpheão Portugal.

Dia 31, a commlBsáo dosRemidos lovará a effelto umimponente baile das 21 ás 4horas da manha.

CLUB CARNAVALESCOF. PARASITAS DE RAMOS

O baile da victoriaVae, finalmente, no próximo

dia 10 do corrente, sabbado, adirectoria das . Parasitas deRamos, por intermédio do in.olvidavel grupo. "A Victoria *Nossa", abrir a sua confortávelsede para.ser effectuado o S"Uesperado baile de Ylctoria nocarnaval de 1934.

Vencendo em memorávelprello o carnaval de rancho navasta zona leopoldinense, sa.grou-se mais uma vez cam-peão, perante o jury do "Jor-nal do Brasil", composto deeminentes jurados, conhecedo-res perfeitos do complicado"metler".

O baile com que vae sercommemorado tão grandeacontecimento é em merecidahomenagem ao dedicado pes-soai do barracão, tendo á fren-te: Luciano Josó Rodriguea"Lord Farofinha", Oscar Car-doso de Moura, "Lord Calun-ga", Antônio Dias, GermanoFerreira, Orlando Salgado,JoSo Seraphim, Annibal Serra.Guilherme da Rocha Couto eRoberto Augusto Martins, bemcomo as Ulustres damas quo,com tanto brilho, confecciona,ram a indumentária que tantorealce deu ao cortejo, esten-dendo ainda essa homenagem atodas as pessoas que tomaramparte como figurantes do des-lumbrante cortejo.

União dos Trabalha-dores MetallurgicosEstão sendo convidados todosos delegados de comitês a com.

parecerem com urgência & se-cretaria da União afim de tra.tarem de assumptos urgentes re-lativos á organização dos comi.tes em geral, estando o consocloNestor encarregado de todas asprovidencias, diariamente, das16 ás 20 horas.^^» m^^^m

res; 8) Radio-Theatro, Crisantheme, Phrase symbolica, Anjta Spa e Barbosa Júnior.

22,10 horas — Programmado Conjuncto Luperce Mi-randa.

22,30 horas — Musicadanssante, irradiada directa-

Tchaikowski, Valsa das fio- Sant GrH1-Ro0ni do C^

Page 5: ANNO V NUMERO 1230 Rio de Janeiro, Terça-Feira, 6 de Março de …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1934_01230.pdf · da Gommissâo dos 26 * A interventoria de Alagoas qualquer

¦' r^r^^rsT^TyyT'"?

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H BATALHA Rio de Wiro. Terca-Feira. 6 de Março de \JM PAGINA 5

i

mpeonato tieWaierpoloOs Jogos da segunda divisão rea-

lizados ante hontem

k

Perante uma assistência redu-zida reallzaram.se ante-hontem,na piscina do Fluminense, os en.contros marcados pela tabeliã dasegunda divisão

Na partida entre o 8ao Onris-tovão e o Botafogo, verlficou.sea victoria daquelle, apoz excel-lente disputa, pela contagem de4 a 2. _.

No jogo dos segundos teamso Botafogo venceu por 5 a 3.

Na partida disputada entre oInternacional e o Vasco da Ga.ma, aquelle venceu por 4 a 0.

O jogo entre os segundos te-ams não se realizou.

O Flamengo não apresentouo seu quadro principal para ojogo com o Guanabara, que, noencontro entre os segundos qua-droa, venceu por 2 a 1.

f .

¥¦*•****-******,*****************<*** ** m*****^*t

Dois jogos inter-estadoaes de Water-

-Polo-0 São Paulo acceitou o

convite feito peloInternacional

Acceitando um convite feitopelo Internacional, o São PauloF. O.', vencedor do ultimo tor.neio inicio de water-polo promo.vido pela Federação Paulista,virá ao Rio disputar duas par.

__-,—¦ _¦.¦..>.>.¦«¦—» «•_¦_-- tidas.A primeira, marcada para a

noite de 9 do corrente, será con.tra o cònjuncto da Liga deSports da Marinha e o segundo,em 11, será contra o quadro doclub promotor da excursão.

CONTRA A INSUFFI.CIÊNCIA

SEXUALHomens debilitados, Impo-

tcnteB, osgotados por exces-sos ou enfermidades, fraoose velhos, recuperarão In-falllvolmonte a sua vlrilldadocom o unioo systema effloaze Inoffenslvo, "HYPERVI-RIL", do naturalista Profes-sor A. Schullor,

Tratamento seguro e ra-pldo som droga Interna ouexterna. Solicite, enviando$0,20, (moeda argentina), ousejam $763 mootfa nacional,em sellos para remessa, omethodo Instructlvo "VIRIL",que

' remetteremos GRÁTISem enveíoppe fechado e semtimbre.

poça informações á Caixado Correio 1.792 — BuenosAtros, Republica Argentina.

CQTISMOASSOCIAÇÃO DE ESCOTEI-

RÒS "MARQUEZ DEOLINDA"

Programma para março doJ08_

Domingo, 4 — Descanço.Domingo, 11 — Excursão

a Vicente de Carvalho.Sabbado, 17 — Acampamen-

*^**********«**'*>****1* *•**

PHYMATQ.SAHAGE

COM SEGURANÇANA

FRAQUEZA PULMONAR•***• **********+)^*0**>* *•*•*¦ *************•*"+•+•*^+>^**-*-*-'*-*-*'-***-~*+-*<"****

T

0 cross-country daL. C. A.

João de Deus Andradevenceu a importante

provaIniciando as competições con.

dantes do calendário que orga.nizou, a Liga Carioca de Athle-tismo fez realizar, ante.hontem,o cross-country preparatório, nadistancia de 2.000 metros, re.unindo um grupo reduzido deconcurrentes.

A disputa, que foi realizadana Quinta da Bôa Vista, foi rea-lizada com grande enthusiasmo,tendo João de Deus Andrade,representante do Fluminense,logrado um bellissimo trlumpho,marcando 6'26".

Collocaram-se, nas posiçõesseguintes, os representantes doVasco da Gama, TJbaldino San.tos, Sineslo Bessa, Ramalho eMario Alvim, nessa ordem.

5

COMPRA-SE tJóias, objectos de valor, prata,

quem melhor paga é no

Becco do Rosário n." 1(Junto ao largo do S. Francisco)

JOALHERIAA REDEMPT0RA

_»._,_0 j _» r _r«-, _- - - - - » «•¦•-'-,-'*'*^iy»

0 segundo |ogodo São Paulo

0 vice-campeão da flpea venceu oFUhletico Mineiro

O São Paulo, que foi ven-cido, ha dias, 'pelo Siderúrgica,realizou, ante-hontem, a sua

Disputando o torneioda Metro

0 Sudan venceu o Campo Grandepor 3 a 1

JÓIAS USADASNão vendara suas jóias sem ver

s offerta da joalberia da rua Vis-conde do Rio Branco n.» 23.

_ quem paga mais. Concertarelógios. Especialista em. reformade jóias. Officinas próprias, liuaVisconde do Rio Brnnco n.° ió.J_^-_w-_>---»- ..-«<¦»'"¦'•-»•

Na Barra do Pirahy0 Central venceu o

Barra MansaNu campo do Central, na

fiar."- do Pirahy, realizou-se;,|,1,a-liont.e«i, o encontro entrao quadro local e o de Bnr.-aMansa.

„ partida, disputada com ra-i-ó enthüsíasmo, na presença deuma assistência numerosíssima,terminou com a victoria doslocàes por 2 a 1, contagem queexprime os esforços dos conten-dores. . . ._

V partida soffreu bastantecom a actuação de um Julamuito fraco, que invalidou uni

goal legitimo dos vencedoras.

Realizou-se ante.hontem o se-gundo jogo da série decisiva docampeonato da L. M. D. F., re.unindo os quadros do Sudan edo Campo Grande.

A partida foi disputada comgrande energia, terminando coma victoria do Sudan por 3 1.

Os quadros formaram com aseguinte organização: '

SUDAN A. C. — João; Popôe Terrozo; Donga, Ary e Varei-ia; Atamar, Bahiano, Gallego,Rubens e Nicanor.

SPORTIVO CAMPO GRAN.DE — Alfredo; Russo e Nauta;Perigo, Ângelo e Walfredo; Ed.mundo, Policia, Brilhante Heitore Modesto.

Com esse resultado o suaan

volta a ter o direito de concorrerao titulo, disputando a prova íl.nal, no próximo domingo, como Viação Excelsior.

segunda partida em Bello Ho-rlzonte, enfrentando o ClubAthletico Mineiro.

Após uma partida muito in-teressante, o tricolor conseguiuvencer por 8-a 1, isto é, pelamesma contagem da primeiraderrota que soffreu,..

Os quadros formaram com aseguinte organização:

ATHLETICO — Ananias —Justo e Evandro — Jacy, Odl-lon e M. Gomes —Pericles,Lello, Orlando, Chafir (Guará)e Waldemar.

S. PAULO — José — Agoa-tinho, e Iraclndo — Raffa, Zar-zur e Orozimbo — Luizinho,Waldemar, Armandinho, Ara-ken e Hercules.

llããa

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***P*****^>***^***+****'>*****>****^*******~-**__» t^i******** *&+»T**<^****>***< * ****** *********

Jockey - ClubBrasileiro

>*

0 resultado da reunião deante-hontem — Troin-bar, conduzido por B.Cruz Júnior, levantou opareô mais importante

Reabrindo ante-hontem osseus portões não logrou o JockeyClub a concorrência que liabl-malmente tem, motivado pelafraqueza do programma e in-constância do tempo.

As oito provas organizadas fo-rain disputadas a contento, pro-porcionando alguns finaes bas-tante renhidos, como, por exem-pio, no prêmio "Zelaya" em queBlue Star e Itu* terminaramempatados.

Na falta do starter officialainda em convalescença, foramas partidas dadas pelo sr. Ale-xandre Fernandez, que demons-trou não estar em "forma".

O prêmio "Conjurado" deumargem a que estreasse no nos-so turf o jockey peruano Hum-berto Herrera, que não .foi íeliapor haver montado um cavallabaldoso. havendo, entretanto,demonstrado ter muito bôa po-slçâo.

Ganhou esse prêmio o cavalloTwimbar. conduzido por BraulloCruz Jor., que lã se ""olvidavadei trlumpho".

O resultado geral das carrei-ras foi o seguinte:

1* carreira — Prêmio "Karl-na" — 1.400 metros — 3:0003e l:00$000.OALMTTA. feminino, tordi-

lho. 3 annos. S. Paulo, porVisigodo e Galloplng Glrl,de propriedade da srta.Suelly M. Camisa, trel-

- nador Nestor P. Gomes,Jockey Justlniano Mesqul-ta. 52 kilos em .. .... 1."

P. do Norte, Igo. Souza, 52küos em 2.'

7npe. J. Canales. 54 kilosem 3.»Correram mais: Rio Branco

CP. Spiegel). Zuccarl (F. Cunha)e Al Capone (W. Andrade).

TemDo: 93.Rateios do vencedorDupla (24) — 59S300

363700

Placés: 24$000 e 52$0OO.;Apostas: 8:7508000.Ganho por dois corpos e melo;

do 2o ao 3o dois corpos.2' carreira — Prêmio "Mar-

tillero" —1.3.00 metros— 4:000$e 80OS000.JOANINA, feminino, zalno,

3 annos, França, por As-terus e Arme Cllfford, depropriedade do sr. L. deP. Machado, treinador Er-nani de Freitas, JockeyGeraldo Costa. 48 kilosem 1>

Double Zero. W. Andrade,52 kilos em 2."

Ma'am Cross. J. Mesquita,48|49 kilos em 3.'

Correram mais: Clô (J. Mor-gado) e Le Revard (J. Cana-les). ,

Tempo: 86 215.Rateios: do vencedor—20$00O.Dupla (24) — 2^000.Placés: não hoiríe.Apostas: 15:510$000.Ganho por um corpo; do 2" ao

3o três corpos.3.» carreira — Prêmio "Blue

Star" — 1.600 metros — 4:000$c 800$.

JUNDIA', masculino, castanho,G annos, Rio Grande do Sulpor Dreadnought e Guana-bara, do sr. A. G. de Oli-veira, treinador BraulioCruz, jockey Atalalpa deBrito, 53|5C kilos em . . %•*

Massiço, G. Costa, 56(55 ki-los em 2.°

Bonoto Azul, W. Cunha, 50a oem °:

Corr&ram mais: Arapogy (IgD.Souza) — Pharaó (J. Canales) —São Sepé (O. Coutinho) — e Ri-batejo (F. Mendes).

Tempo: 105 2|5.Rateios: do vencedor — 5G$100.dupla (23) — 64?800.Placés: 21$600 e 26$200.Apostas: 24:570$O0O.Ganho por três quartos de cor-

po; do 2.° ao 3.° cabeça.4.' carre-ira — Pramio "Concor-

dia" — 1.600 metros — 4:000?e 800.MARTILLERO, masculino, ala-

zão, 4 annos, üruguay, porPancho Talero e MacharI,

do sr. Lorcto A. Gomez, trel-nador o mesmo, jockey Fia-vio Mendes, 52 kilos em 1."

.Vveiro, B. Cruz Jor„ 48)50kilos em "•

Kodak, O. Coutinho, 54 kilosem 3.-1

Correram mais: Yves (C. Pe-reira) — Joy (G. Costa) — VI-centina (Ig°. Souza) e Cabochard(J. Mesquita).

Tempo: — 105.Rateios: do vencedor — 60$700.dupla (23) — 69$100.Placés: 17$500 e 15$900.Apostas: — 31:570$000.Ganho por dois corpos; do 2.'

ao 3." um corpo. •6.* carreira — Premk "ZGlaya"

— 1.600 metros — 4:000$ o 800$.BLUE STAR, masculino, casta-_

nho, 6 annos, São Paulo, porLoisir e Narceja, do sr. Edu-ardo Bahia, treinador Aggeuda Souza, jockey ÁtaualpaBrito, 52|49 vilos cm .... 1.*

ITU', masculino, alazão, 55 annos, R. Grando do Sul,por Metz e Lilia, do Sr. J.A. Flores da Cunhq, treina-dor Elpidio Corrêa, jockeyAdhemar Oliveira, 54 ki-los em .. 1*

Phebo, J. Morgado, 56|53 ki-los cm .* 3."Correram mais: P. Doréo — (G,

Costa) — Portena (R. Sepulvcda)— Roulien (0. Coutinho) — e Pa-lospavos — (C. Pereira).

Tempo: 305 2|5.Rateios: do vencedor — 1-14.200

5-28.300.dupla (13) — 41$500.Placés: 19?200 e 26$200.Apostas: 33.970?000.Empate;

do 2." ao 3.° quatro corpos.prêmios, os seguintes premiost

6" carreira — Prêmio "Legis-lador" — 1.500 metros — 4:000$e 8O0$OO0.ALTEROSA, feminino, ala-

zão, 4 anno3, Minas Ge-raes por Feuillage e Ope-reta, do sr. Humberto F.Soares, treinador CornelloFerreira, jockey PedroSpiegel, 56154 kilos em l.«

Patatl, W. Cunha, 55 kilosem 2."

Claro de Luna, J. Morgado,53|50 kilos em 3.'Correram mais: Fineza (J.

Canales, La Malaguena (G.Costa), Transvaliana (F. Men-des). Marquita (A. Brito), Su-sle (P. Vaz) e~i. Jack (C. Pe-reira.».

Não correu: Alhambra.Tempo: 101.Rateios: do vencedor: 77$100.Dupla (11) — 150S200.Placas: 22S400. 25S800 e 24S600.Apostas: 38:O70$C00..

Ganho por um corpo; do 2o ao3o melo corpo.

7» carreira — Prêmio "Bene-mérito"— 1.500 metros— 4:000$e 800SOOO.,MANI, masculino, zalno, 4

annos, Uruguay, por Purt-tano e Maxixa, do sr. Au-rello Vlanna, treinadorJoão Clierubim, jockeyWalter Cunha, 48|49 kl-los em 1."

Dollar, G. Costa, 48 kilosem 2.*

Quelrolo, P. Spiegel, 55153kils em 3."Correram mais: Anangel (J.

Morgado), Cuauhtemoc (P. Vaz),Vlsette (F. Mendes), Dyke (C.Pereira), UUses (O. Coutinho) eKassinia (A. Biito).,

Tempo: 98 4|5-Rateios: do vencedor: 74$500.Dupla (14) — 91S100.Placés: 19$700, 20$0OO e 15$60O.Apostas: 45:280$000.Ganlio por três quartos de

corpos; do 2o ao 3o três quartosde corpo.

8* carreira — Prêmios "Con-

jurado" — 1.600 metros —4:000$e 800S000.TWINBAR, masculino, zal-

no, 4 annos, Inglaterra,por Passer e Zeunia, dosr. A. G. de OUvelratreinador Braulio Cruz,Júnior, 54 kilos em .. .. 1.'

Cap. de Aço, Li. Ferreira. 58kilos em 2.°

Tarso, H. Herrera, 54 kilosem 3.°Correram mais: L. Breck (C.

Rosa), Belotte (W. Andrade) eVexilo (G. Costa).,

Tempo: 105 1|5.Rateios: do vencedor: 45$900.Dupla (45) — 43S30O.Placés: 24$400 e 16S100.Apostas: 47:230$0O0.Ganho por três quartos de

corpo; do 2o ao 3o um corpo.Movimento geral das apostas:

| 244:9503000.JOCKEY OLTJB BRASILEIRO

A Commissão de Corridas re-solveu dar como encerrados pa-ra as reuniões de sabbado e do-mtngo próximo os seguintes pre-mios:i Prêmio ARAXITA — 1.500metros — 5:G00$O0O — Yeilow,Al Capone, Zape, Zuccarl, Ye-tlm e Princesa do Norte.

Prêmio JOANINA — 1.600metros — 4:000$0OO — Luar,

to no Sacco de S. Francisco.Domingo, 18 — Acampamen-

to no Sacco do S. Francisco. .Segunda-feira, 19 —< Acam-

pamento no Sacco de S. Fran-cisco.

Domingo, 26 — Descanço.ESCOTEIROS DE SANTA

THEREZA — RELATÓRIODE 1933

Janeiro, 15, 16 e 17 a tropaesteve acampada na Cidade deVassouras, com um effectlvode 15 escoteiros, 3 barracas ematerial de cosinha; na con-contração escoteira, promovida,pelo Circulo Nacional de In-struetores do Escoteiros Catho-licos, por oceasião da comme-moração do Io centenário da-quella cidade, fez parte da De-legação Escoteira o presidenteda Associação.

Abril, 29 e .30 e maio, 1* -~A tropa esteve acampada naIlha do Governador & Praia daRibolra, com effectlvo de 19 es-coteiros, 1 chefe, 2 au-lliaree,divididos em 3 patrulhas, 5 bar-raças, material completo de co-sinha e saúde, foi mais uma vi-otoria conseguida pela conquistada Associação de Santa Therezana etapa do progresso a que sedestina, na nossa historia esco-teira catholica, demonstrou aTropa neste acampamento oprodueto de um labor, colhidonas lutas do Movimento Esco-teiro CatholicO; para maior brl-lho e enthusiasmo deste acam-pamento, ali estiveram presen-tes as tropas irmãs S. João Ba-ptista da Lagoa, N. S. de Lo-reto, S. Domingos, Sacramen-to, Grajahu' e N. S. da Gloria.

Setembro, 29 e 30 e ou tu-bro, Io :— Outro acampamen-to em favor do desenvolvimen-to physico dos escoteiros o es-timulo pela vida pura doscampos, montanhas e penedlasaltivas da nossa brasilica terra,compareceu neste acampamen-to effectuado na Ilha do Go-vernador, 21 escoteiros, comtodo material de campo devida-mente revisto, para obtençãode um pleno exlto.

Afim dos escoteiros conhe-cerem bem a nossa região, des-de a sua estruetura physlca, atéas condições sociaes o os ro-cursos econômicos, foram ef-fectuadas as seguintes excur-soes durante o anno.

Janeiro, 29 — Excursão aoAlto de São Sylvestre.

Fevereiro, 11 — Idem, aoAlto do Corcovado. Março, 19— Excursão nocturna ao Altode São Sylvestre, somente comos escoteiros graduados. Mar-ço, 26, toda a tropa fez umaexcursão a Quinta da Bôa Vis-ta, visitando o Museu Nacio-nal. Abril, 9, uma turma degraduados fez uma excellenteexcursão ao Alto da Bôa Vista.Maio, 14, para exames de se-gunda classe, uma turma deescoteiros levou a effeito umaexcursão á São João de Merl-ty. Junho, 11, com bons resul-tados, effectuou uma excursãonocturna composta de gradua-dos ao Alto da Bôa Vista. Ju-nho, 25, afim da tropa ter co-nheclmento da nossa botânica,foi effectuada uma excursão aoJardim Botânico. Julho, 16, atropa, com todo enthusiasmo,faz uma bem substanciosa ex-cursão á Praia de Jurujuba, emNictheroy. Agosto, 6, toda tro-pa faz uma excursão ao Altodo Sumaré, descendo pelo bair-ro da Fabrica das Chitas. Agos-to, 27, a tropa faz uma éx-cursão de caracter cívico aoMuseu Histórico Nacional. Se-tembro, 24, a tropa ainda fezuma salutar excursão á Ilha dePaquetá; Outubro, 15, é feitauma excursão ao Alto do Cor-covado Junto á estatua deChrlsto Redemptor. Novembro,11, uma turma de graduadosfaz uma excursão nocturna aoAlto de São Sylvestre. Dezem-bro, 9, afim de um preparopara exame, uma turma de es-coteiros faz uma excursão aoSumaré. Convém notar quenas excursões nocturnas, os es-coteiros fizeram bivaque, vol-tando no dia seguinte pelamanhã.

As lutas de quinta-feira, no Estádio

Riachuelo

varias oceurrencias na £t«

Em disputa do campeo-nato interno do Club

Carioca de BoxDepois de amanhã, quinta-

feira, será realizado no EstádioRiachuelo, uni interessante es.pectaculo puglllstlco, o qual de-verá agradar ao mais exigenteespectador. E' que nelle vão to.mar parte os melhores amado,res que actuam nos rings destacapital, pertencentes ao ClubCarioca de Box, os quaes se ba.terão sem desfalleclmento, embusca do titulo de campeão doclub a que pertencem. Tem "um

porém", que os obrigará a seempregarem a fundo. E' que osvencidos .não mais poderão secandidatar aos campeonatos ca-rioca brasileiro e sul-americano,por só a estes poderem concor.rer os campeões dos clubs filia.dos á Federação. Por esses mo-tivos espera.se que as lutas de' quinta .feira á noite tenham umdesenrolar interessante e cheiode emoções.O PROGRAMMA GERAL DA

NOITADA1» luta — Final — Francisco

Vieira x Augusto Bouças.2» luta — Final — Adolpho

Paes x Wilson Baptista.3« luta — Semi-final — Assis

Vlanna x Kid Chocolate.4' luta — Semi-final — Ma.

noel Izidoro x João Baptista.5» mta — Final — Bernardino

Santos x Crespinho.b« luta — Final — Izidrinho x

J. Costa Lopes.7* luta — Final — Antônio

Lourenço x Luiz Monteiro.8' luta — Final — Annibal Ro.

drlgues x Vicente Rodrigues.9» luta — Final — Vencedor

da 3» x Vencedor da 4» luta.10* luta — Final — Daniel

Cardoso x Waldemar Baptista.11» luta — Final — Thomaz

Vicente x' Pedro SantAnna.12» luta — Final — Kid Braz

x Milton Soares.OS PREÇOS

Os preços serão popularissl.mos. As archlbancadas custarãoa diminuta quantia de 1S100, ascadeiras de Semi.ring 35300, doring 55SD0, e especlaes (de vi-me) 11S000.A FEDERAÇÃO CARIOCA DE

BOX FISCALIZARA' OESPECTACULO

O espectaculo de quinta-feira,no Estádio Riachuelo, será fis.callzado pela Federação Cariocade Box, o que sem duvida, serãuma grande garantia para o brl.lho da interessante noitada, pro-movida pelo club da rua Re.zende.

Ante-hontem foi Internadono Hospital de Prompto Soe-corro, o menor Durval, de 10annos de idade e moradorcom seus pães, á rua Navarroda Costa n. 3, apresentandoo olho esquerdo vasado. emconseqüência de uma pedradaque lhe deu outro menor.

— No Hospital de PromptoSoccorro, foi ante-hontem in-ternado o operário AntônioSouza, de 19 annos e moradorá rua da Ame ica n. 180, porter sido colhido por automo-vcl, na mesma rua, soffrcndofractura da perna direita.

Na rua do Cattete, foiante-hontem atropelado porum automóvel, o empregadono commercio Agostinho Mo-reira Machado, residente árua Luiz de Camões n. 53, oqual soffreu ferimento na re-gião occipto-frontal comsuspeitas de fractura da basedo craneo, pelo que foi inter-nado no Hospital de PromptoSoccorro.

—O pedreiro Olympio Dias.quando jogava malha com va-rios amigos, no c:.mpo doCruzeiro F. C, á rua Chris-tovão Colombo, recebeu umdos discos na cabeça, em con-seqüência do que soffreu fra-ctura do frontal, sendo inter-nado no Hospital de PromptoSoccorro.

Por motivos Íntimos ten-tou suicidar-se com creoli-na Osmarina de Paula Miran-da, moradora á rua n. 172,em Collegio. A Assistênciado Meyer soecorreu-a. -

dor ?etaoishrdl hrdlu dídH—Ao atravessar a rua Ame-

rica foi conhida por umacarraÇa a domestica Joaqui-

que no dia 2?^^^^/indo, foi atropelada por um

auto, em local ignorado, sot-

Sndo fractura da base do

craneo. Internada no Hospi

tal de Prompto Soccorro, em

estado grave, a infeliz mu-"her

veio a fallecer, hontem,sem que sua identidade fosse

descoberta. O seu cadáver foi

para o necrotério. _,„_,_Foi preso em flagrante

quando tentava abrir a regis-tradora da padaria S. Sebas-tião, onde estava empregado,João Bittencourt, sendo entre-gue ao commissario de servi-co no 14." districto policial.

Na tarde de ante-hon-tem o guarda-civil 587 effe-ctuou a prisão do indivíduoJoão Ferreira dos Santos quesubtrahira varias caixas desabonete da pharmacia San-ta Rita, á rua Visconde de Itaiina n. 465. Presentido pelodono do estabelecimento, es-te deu alarme, sendo então o"descuidista" preso em fia.grante por aquelle guarda-ci-vil, que o apresentou ao com-missario Djalma Braga, do14." districto.

Foi atropelado por umauto, na rua Senador Euzebio,o engenheiro civil Jair doRego Oliveira, de 32 annosde idade, casado, residente árua Barão de Mesquita n. 696casa 9. A victima, que rece-beu ferimentos na cabeça, áaltura do supercilio direito,foi medicada pela Assistência

O menor Walter, de16 annos, branco, filho deFrancisco Gonçalves, morador

Barão da Gamboa n.a ruanado Carmo, protudueza, de L5lf°Lat"i!!Í*.SS„

"™ P™„*54 annos, casada .residente á

-_rj-rf ******** »'»'**-^-

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.das, Espinhas/quei-maduras,..' Úrcçras,de Bauru/ Foge-dénicas,;;.Cancero-s,aV; a^.eríças -da

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rua Dr. Rego Barros 82, quesoffreu fractura exposta do il-liaco direito. Soecorrida pe-Ia Assistência, foi internadano Hospital de Promp.o Soe-erro, em estado grave.

Por questões de mulhe-res. o indivíduo João Ferrei-ra do Nascimento aggrediu acacete, na casa n. 18, da rua25 de Dezembro, o rival Os-car Duarte Dias. Seriamentecontundido este queixou-se ápolicia do 23: districto queprocura, agora, o criminoso,que fugiu.

Na estrada Rio-Petropo-lis, foi aggredido a navalhaRaul da Conceição, de 27 an-nos, operário solteiro mora-dor á rua Laffayette, em Ca-xias. A victima teve os soe-corros da Assistência e foiem estado melinrdoso, remo-vida para o Hospital dePrompto Soccorro, tendo fu-gido o aggressor.

Quando regressava daAssistência do Meyer, ondese medicara, fallceue, numbonde da "Bocca do Matto".no collo de sua genitora omenor filho de Braulina Sil-va, residente no Becco doFrança n. 14, em D. Clara.

Falleceu hontem no H.P. S. uma mulher de cor pre-ta, de 25 annos presumíveis,

jectil de uma pistola que examinava, tendo a coxa trans-fixada. Walter foi internadono Hospital de Prompto Soe-corro.

Foi atropelada pelo auto de praça n. 10.211, dirigi-do pelo motorista FernandoSoares Filho, na esquina dasruas Aristides Caire com Ar-chias Cordeiro, a menor Ro-sa de Oliveira, de 12 annos,moradora á rua Álvaro deMiranda, sem numero, quesoffreu contusões e escoria-ções generalizadas. Rosa foimedicada no Posto da Assis-tencia do Meyer e o motoristaculpado foi preso em flagran-le pelo inspector do trafegon.° 328 e entregue ás autori-dades do 19.° districto.

Os irmãos Augusto eBenedicto Victorino, residen-tes a rua Sá Freira n. 26, emCordovil, apresentaram ásautoridades do 22." districtoo individuo.^João Pereira daSilva, de 31

""annos, brasileiro,

solteiro, sapateiro, moradorá travessa do Medeiros n. 2,por elles surprehendidos

quando, em estado de em-hriaguez, aggredia brutalmen-te, uma menina de 13 annos,filha de Aleixo Ferreira, re-sidente á estrada do Porto Velho n. 8.

****-*******-******~^^******>********+'*i*,'*h^*'*

De Minas GeraesNoticias de Paracafú

Pelo1 exposto, verifica-se en-tão, que a Tropa levou a effel-to 3 acampamentos, 15 excur-soes (sendo três destas noctur-nas e com bivaques).

**************** ***>wm**i*****u

Ao pular no cáescahíu ao mar

jjc f jj/rrf-- ********> *****y******

Na primeira partidada melhor de três

0s paulistas foram venci-dos pelos bahianos

Iniciando a série da melhorde três, para decisão do torneiode amadores, patrocinado pelaC. B. D., encontraram-se,hontem, em São Salvador, osrepresentantes das entidadespaulista e bahiana.

No final da primeira phase,os paulistas ganharam por 1 a0. Na phase final, os locaes re-agiram, vencendo por 4 a 2.

A assistência, que foi muitogrande, acompanhou, em verda-deiro delírio, as phases finaesdo encontro, que apresentouaspectos technicos magníficos.

O 2.» sargento Adelino Tava-res dos Santos, de 27 annos, re-sidente á rua Evaristo da Veigan.° 128 e de serviço na guarui-ção da Fortaleza Santa Cruz, aopular de uma chata para o cáesdas docas do Lloyd Brasileiro,perdeu o equilíbrio e cahíu aomar, perecendo afogado.

O cadáver foi retirado do mar,mais tarde, pelo pescador JoãoGomes de Paula, sendo removidopara o necrotério do InstitutoMedico Legal, pelo commissarioVeiga, do 5.° districto.*^*****************^^**^******^**1*****' **+

Zelt, Galmita, Canção, Zelaya,Zab, Zizi e Mineral.

Prêmio JUNDIA'— 1.400 me-tros — 4:000$000 — Uruá, Mar-cllegl, Miculm, Zug e Astoria.

Prêmio MARTILLERO— 1.600metros — 4:000$000 — Ma'amCross, Double Zero, Pueblada,Defence e Moylebridge.

Para complemento dos pro-grammas, serão affixados na se-cretaria, ás 14 horas, os novosprojectos de Inscripções.

A respectiva inscripção seráencerrada hoje mesmo, ás 17horas.

^-****'*-*^'

Parecia tratar-se deüm* crime

MAS A MORTE DA LOUCA FOINATURAL

Estava envolto em tnysterio amorto da demente Haydéc MacielMiguel, oceorrida sabbado no Hos-pitai de Alienados, em circumstnn-cias impressionantes. A» autorida-des do 7." districto receberam deMarianna da Silva, companheirada desventurada moça que naquel-le mesmo dia abandonaria o Asy-]o a denuncia de quo a mesmatinha sido estrangulada. Indo aolocal da oceorrencia, o commis-sario Lyrio fez remover o corpode Haydée para o necrotério doInstituto Medico Lepal afim de serprocedida a necessária autópsia.Feita esta o dr. Armando de Cam-pos constatou como "causa moris"endarterite, congestão, edema mo-ninjo encephalica diffenso, fican-do, assim, desfeita as duvidas que• denuncia Buscitara,

De tempos a esta parte aimprensa goyana vem se ba-tendo por um caso que recla-ma a attengão do governo deMinas afim de evitar aborre-cimentos futuros.

Trata-se da invasão do ter-reno litigioso entre o Estado deMinas e o do Goyaz por partede autoridades mineiras.

Goyaz por intermédio deseus illustres representantes re-clama toda posse, ju's, direitoa acção sobre a zona contesta-da. Por outro lado o Estadode Minas, apoiado em do-cumentos esmagadores que ap-provam o seu legitimo direitosobre o terreno litigioso, ac-cusa o visinho Estado de Goyazde estar exercendo actos adml-nistrativos na zona em apreço.'

Temos que si o nosso gover.no não se decidiu ainda sobre aquestão do litígio que tantodesgosto nos tem trazido ésimplesmente por inércia doanossos representantes que na-da, absolutamente, tem feitono sentido de salvaguardar osnossos princlpaes Interesses quese conservam ainda em jogo.Para a solução da pendênciaque ora profligamos, Minas

possua Importantes documen-tos para a historia. Por que,então, não so decide logo ocaso? Quando se acham em jo-go interesses recíprocos nãose deve conservar o chamadocommodismo que até hoje ó ocancro maior que ataca o povobrasileiro. Emquantò os nos-sos Illustres representantes,que mais não são do que pu-ros burguezes, vivem a gozar osencantos da plácida Guanabara,c pobre e desgraçado sertanejovae vivendo horrivelmente, su-jeito a todas as desgraças queo meio lhe impõe.

Appcllãmos para o governode Minas, si bem que sem nen-huma esperança, afim de resol-ver o decantado problema dolitigio existente entre Minas eGoyaz, que tantos dissaboresnos tem trazido.

CAMPO DE AVIAÇÃO

O Cai-po de Aviação com quoo governo, por oceasião das ulti-mas eleições, prometteu dotaresta velha e tradicional terra,virou sorvete 1 Tudo em Minas,,tem sido mesmo assim. O povoé que é muito trouxa em acre-ditar que o governo que ae

diz "Progressista"., tem bôavontade com a nossa cidade.

O Proletariado local vae sereunir, afim de tratar de seusinteresses.

Neste sentido, segundo ouvi-mos em fontes que se dizembem Informadas, deve estar sei-ente o ministro do Trabalho.

DR. 3. SORIANO DE SOUZARegressou de Bello Horizon-

te, acompanhado de sua exina.família, o nosso illustre amigo,professor dr. Soriano de Souza,competente cirurgião e dignodirector da Escola Normal lo-cal. O dr. Soriauo de Souza,á testa do nosso principal edu-candarlo, tem feito um admi-nistraçâo brilhantíssima, ra.zão por quo a sua permanen»cia no alto cargo que exerce satorna necessária para felicidadeda classe estudantlna desta cl-dade.

Congratulemo-nos, pois, comsecretario da Educação, por

nos ter dado um director ca-paz de elevar o nome da nossaEscola Normal perante as me»lhores do Estado.

LINHA DE TIROSegundo fomos informados,

projecta-se a fundação de umTiro do Guerra, nesta cidade.Já se encontra aqui, ha dias,um official do exercito.

Os' benefícios que tal Inicia-tlva trará a Paracatu' não sediscutem. Apresentamos os nos-sos mais vivos applausos ao dl-gno official que aqui se encon-tra, fazendo votos para que asua missão seja coroada deêxito.

DR. ERNANICABRALSeguiu, ha dias, para Goyae,

capital, o dr. Ernani Cabral,advogado, actualmente residen-te nesta cidade.

Seguiu ha dias, para BelloHorizonte, o nosso joven e dis-tlncto amigo Geraldo Porto Bo-telho, que, naquella capital,cursa, com raro brilhantismo, aEscola de Pharmacia.

DR. CÂNDIDO ULHOAEstá sendo esperado, nesta

cidade, o nosso Illustre conter-raneo, dr. Cândido Ulhôa, dl-gno presidente do Jockey ClubParaeatuense e elemento degrande relevo no seio da nossa

sociedade.Do Correspondente.

Page 6: ANNO V NUMERO 1230 Rio de Janeiro, Terça-Feira, 6 de Março de …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1934_01230.pdf · da Gommissâo dos 26 * A interventoria de Alagoas qualquer

PAGINA 6 Rio de Janeiro, Terça-Feira. 6 de Março de 1934**»

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l.a aula2.° "3." "4." "5.a "6.a "7.a " '8.* "9.a "

10.a "

MiratonFeixe assadoPasteis fritosRocambole de camarõesEmpadinhas de galinhaSoufflé de peixeGame recheiadaCreme de xúxu'Pasteis assados

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Massa-pão_ Bolo de cerveja

Bolinhos em formaMassa folhada

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CONSTANDO DE 6 AULAS, UMA POR SEMANAINSCRIPÇÃO: - 20SOOO, ADEANTADAMENTE

1." TURMAQuartas-feiras, de 9 1/2 ás 11 1/2 horas, começand

no dia 7 de Março de 1934

Z: TURMASextas-feiras, de 2 1/2 ás 5 horas, começando no dia 9

de Março de 1934

PROGRAMMA

¦X'

\7ENDE-SE uma casa com bo-V nilo pomar, â rua MoraisCardoso n.° 58, estação Nilopo-lis. (19.307)

Já K1U D'0ÜR0 e LI-NHA AUXILIAR

Existem muitos cafés, mas V

CAFÉ TAMOYOé o mais puro e saboroso

'ENDE-SE uma casa com cincocommodos, écndp lira próprio

para negocio, cm Bçlford Roxo,(E. F. R. O.). Preço de oceasião.Vêr e tratar, com o sr. JoaquimJncihtho (10.323)

A 80$, 90$ e 100$ALUGAM-SE ARE.TADOS SA-

LAS E QUARTOS, á rua Mon-corvo Filho n.° 40, junto ao Cam-po de SanfAnna.

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Seu terno é velho?Fica novo, vlrando-o pelo aves-Roforma-se e concerta-se roupa efaz-se terno de casemira a 80$000e de brim a 40$000, á rua Ledon.» 66, antiga S. Jorge.

PNEUS parn todos os tamanhos— Reformados, etc, mais de

(500. Garage Godoy, á rua ITreiCaneca n.« 31.

Imafhas (tesouraseSamòVI TfíOLA 9, V/OLÕ€Ç € pertencei

Vffíftt/^AfíJA? e escovas "GALANTE

M£IAÇ, L£NÇOÇ £ GBAVATASTodo? &t£s artigos pomm «» adquirido? comgabanva, RRÜÇOS MÓDICO? NA (Q^ (CIÍ/JtÇfiAMA m FLORIANO.43 'JjnVJi^iJ^r^.

aa^aaéaaH ai - "_ TRASPASSA-SE, por motivo deviagem, o contracto da casa á

rua- I-Iermeuegildo de Barros nu-mero 130, com 4 quartos, 2 sn-Ias e demais dependências. Tra-ta-se na mesma. (19.3131

CASAMENTOS, civil ou religioso,J~ 255000, mesmo sem certidões,em 24 horas. Registro frtrn doprazo e carteiras de identidade,nnturnliza(;ões, cnrtns de chnmnda,etc. Praça Tiradentes n.» 9, como Sr. GOMES. (19.258)

Preso, na Praça daBandeira, um auda---cioso larapio - -"Patinho do Coradouro"escondia os roubos para— depois vendei-os —

Autor já de vários furtos, oIndríío Francisco Gomes, mnis co-nhecido nos meios da malandra-gem por "Patinho do Coradouro",vinha agindo, na cidade, desas-sombradanrente, confiado na suabossa.

Astucioso, sempre conseguia fu-gir á Policia, vivendo impune.

As autoridades, porém, se-guiam-lhe os passos, cautelosa-mente. Por fim. o investigadorNogueira poude apanhalto quando,hontom, pela manhã, pnstíava pelapraça da Bandeira, architectando,talvez, novos planos de acçfio.

Conduzido á Policia, relutoufortemente em confessar a ver-dade, só o fazendo (tepois de lon-go e intelligente interrogatório.

Desfiou, então, uma lista infiu-davel de assaltos.

O resultado do suas pilhagensera entregue á amante, Olgn dosSantos, em cuja alcova, num bor-dei da rua Pinto- de Azevedo nu-mero 30, ficavam escondidos atéque, passados alguns dias, pudesseaproveitai-os cm venda nas ruasdaquella zona.

Tndo á casa de Olga, os no-liciaes apprelrendernm, além dediversos objectos, 14 camisas, 9vestidos de senhora, 1 terno delinho branco e mnis pecas deroupa. ., ;

Antoado, vae »°r devidamenteprocessado o perigoso larapio

1.»2.a3.*4.*5.a6.1

aula — Torta de fruetas" — Amanteigados» — Coelinhos de amêndoas" — Canudinhos» _ Torta allemã» _ Biscoitos de polvilho

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Coração de AmêndoasBolo imperialBolo enfeitado em zig-zagQuadradinhos de meu bemLosangos .Bolo com creme de laranjas

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IIIB^^lMaT

MERCADO DK CAMBIO

Abriu c funecionou, hontem, omercado monetário em condiçõescalmas e com o dollar, cheque emdeclínio, tendo o peso-papel, uru-guayo se mantido em 7?000, á vis-ta.

Por esse motivo regulou no Ban-co do Brasil á taxa de 4 7|25(id.,ou a libra 5UÇ592 para a vendade letras, o a de 58Ç700 por libra,cm paridade á 4 23|25lid., para acompra de coberturas, tendo os ne-gocios sobre cambiaes sido regu-lares, apenas.

Nessas condições é quo o incr.cado ficou na primeira parte doseus trabalhos, o na reaberturaapresentou-so sem modificarão,assim fechado, nessa base.

TAXAS OKKICIAÜSForam affixadas as seguintes:

Praças: A' 90 d|v:Londres . 4 7|258 —(Libra) . 69S5U2 -Praças 4' «Uta:Londres ... 4d —(Libra) .. 60$f)00 —Paris . . $785 —Suissa . . SÇ85Õ —Allemanha 4S730 —Itália ... 1Ç025 —Portugal .. Sõf.O —

Hespanha . 1$G25 . —Bel. ouro 25780 —N. York . 11S820 —

Montevidcn 7S0C0 —Buenos Aires 3?500 —Buenos Aires 3S310 —(•OK CABOGRAMMÁ:Londres . . S S45I25G —(Libra) . .

' 60$B35 —Foram as seguintes os taxai pa-

ra a compra de coberturas:Praças: A' 90 d|TiLondres . . 4 271256 —(Libra) . 5S$700 —N; York . 11Ç4G0 —Paris ... $750 —Itália ... ?970 —Allemanha 4Ç450 —Praças: A' vista:Londres . 4 1|16 —(Libra) ... , 69$100 —

N. York ... '

H$5G0 —Paris . . ?755 ~~Itália . . ?J80 —Allemanha 4$510 —

POR CABOGRAMMÁ:Londres . * 3!64 —

< Libra) . 595300K; York . . "?G10

CÂMARA SYND1CALA' 90 d|v A' Vista:

Craças:Londres . 4 7)266 3 2551266(Libra) . .595032,628 üa$058.H51Paris .... •— ?785Itália ... 150Ü5Suissa ... 35855Allemanha 4*730Portugal . ??>5!!Hespanha 1?G25Bt-ltr. ouro 2Ç780N. York . 115820Jlontcvidéo 7?0C0B. Aires p. 3?500Japão ... 35750Hollanda . S?025Slovacquia —• 5490

\iimm<M6>aaaaatoúaaaaa^aaS^g^U IMüjOâS

EXTREMAS:Bancário . . 4 7)256 —MOEDAS:Libra, ouro 114S200Dollar papel 14?900 ILira papel l?'"!™ !Esc. papel S73UNO EXTERIOR:

Recularant as seguintci eotoçôc»ia Bolsa de Londres:Nova York 5,07.5 J8Allemanha 12,81,00Paris 77.19,00Hollanda 7,55.00Suissa 15,72,00Hespanha .. .... .. 37.32,00Itália 59.0G.OUBeliíica 21.80,00Portusual 109,75INTERMEDIÁRIA:

" Í

Nova York ü.07,25Allemanha 12,78,00Paris 12,78,00Paris 77,00.00Hollanda 7.55.00Suissa 15,72.00Hespanha 37,30.00Itália .. .. 59,06,00Bélgica 21.77.00Portugual i 09,75FECHAMENTO:Nova York 5,07,25Allemanha 12,78.00Paris 77,06,00Hollanda .. .. 7,55,00Suissa 15,72,00Itália 59,06.00Hespanha 37,30.00Bélgica 21,77,00Portugal 109.75REGULARAM AS SECUINTESCOTAÇÕES NA BOLSA DE NOVA

YORKABERTURA•

Londres 5,07,25Alkoianha .. 39,65,00Paris '. .. 6,58,00Hollanda G7,25,00Suissa 32,30,00Hespanha 13,00,00Itália 8,59,50Bélgica 23,30,00INTERMEDIÁRIA:Londres B,07,l|8Allemanha 39,65,00Paris 6,58.00Hollanda 67,25,00Suissa 32,30,00Hespanha 13,60.00Itália 3,59.50Bélgica 23.30,00

MERCADO DE TÍTULOS

O mercado de títulos revelou-se, hontem, bem trabalhado cobreos valores que estiveram cm mo-vimento. Desses títulos os quemaior interesse dispertaram fo-ram sem duvidas as apólices daUniüp, tendo assim, as da dividapublica, uniformizadas e diversasemissões, ao portador <• nominati-vas, bem como as borifações doTbeáouro Najlonal e de Minas,9 ojo, aceusando i^ndiçõos vária-veis e firmes. Nas municipaespouca alteração pode-mos avori-guar, pois. stiveram pouco movi-montadas, e as ncções de bancos,companhias e debentures estive-ram estacionadas o inalteradas,e o mais í.ão demonstrou maiorimportância, como se vê abaixo.ULTIMAS OFFERTAS:Ipollcea ceraei:

Vend ' Comp.Unif. 5 o|o S35?00ú S32Ç0O0Div. Emislsoes nom. . 8375000 8365000Ditas port. . 8305000 8295000O. ThesouroDitas, 1930 — 1:008?000Ditas 1932 . 1:000$000 —Nac. 1931 — 1:0225000Ditas Frs. — 1:0125000MUNICIPAES:

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£ 20, nom. .i idem port. .I Dec. 1535, pj Dito 1933 p.

Dito 3264 p.i Dito 2093 p.I Dito 2.339 p| Dito :!99, p.

Dito 1.948 p,P. Alegre500Ç D. 246 .ESTADUAES:Rio 1005000

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8 o|o . .Idem, 6 ojoIdem, 1:000$,

Dec. 2310.Minas. Ge-raes. 1:000$

7 o|o port.(dem nom. . •Idem, 5 |o

ant. port. .O. Minas,

1:000$ 9 ojoBANCOS:

1645000

1945000450500

51050001S2$000195500018050001945000

1795000

4355000

161$000161?000192?000

5065000181500O193500017950001925000177550018050001785000

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Prog. Ind. .Petrop. . .Uorcovado .Brasil Ind.A Fabril .T. Ind. ...Esperança .N. America .COMPANHIASD. de Santos

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87550008905000

700$COÜ

J:03S?000

1045000

45550004305000

940$000

87050008705000

1:03'

2050001205000

1305000955000 705000

555000_i ' ¦ 4205000

1805000B01S000 4995000

18750001755000

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P. Ind. . '.- 1905000T. Allinnça 1455000 -H. Palace. 2035000

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Apólices, geraes:Unif. 2005, 1 ¦ -Unif. .1000?, i...

Brasil .. . -. 394J000Port. port.' 1305000Mercantil —Func. . . -17$0OCBoavista . 5455000Commercio —Econômico .. —a de E. Ferro:S. S. Jer. . 11550COCompanhia de Seguros:Confiança... —Cia, de Tecidos:

3925000.

440500045?500

53(i$0001285000305000

114§000

200?00O

1645000S325000

8355000Unif. 1:000?, 1, 5, 10

11. 25. S9. 5S, 79 ... .DLv. Emissões nom.

6. 7. 9. 17, 27, 47, 50C4 836$000

Div. Emissões nom.111 S375000

Div Emissões nom.94 8385000

Div. Emissões port.10 8285000

Div. Emissões port.20 S29$000

p^ay.^^aas^^^a.^^a^a^^^^**1-^1^^^-*^^^'*

SELOS ADESIVOS E DE VENDAS MERCANTISCAIXA EC ONOMICA

POSTOS DE VENDA

MATHIZ, rua D. Manoel, 25; CARIOCA, rua 13 de Maio. 64-C:

BANDEIRA, praça da Bandeira, esq. rua Pará; BOTAFOGO. Vo-

luntarlos da Pátria, esq. rua Matriz; MADUREI RA, rua Marechal

Rangel, 56; PEDRO II, Estação da E. F. C. B. (só adesivos)';

MEYER, rua Dias da Cruz, 183 (só adesivos).

Div Emissões port.1, 1. 3. 5. 10, 10. 10.

5. 14. 20, 26, 35 42, 45.60 ••

O. Thesouro (1.930) do'o005, 449 • •

0. Thesouro (1.930) de*1:0005 50

O. Ferroviárias 1 .. ¦•

Municipaes:Emp. 190G, nom 190 .Emp. 1904 port. 40 ..Emp. 1917, port. 40 ..Emp. 1931, port. 30 .Emp. 1931, port. 50 .Emp. 1931, port. 10, 10Emp. 1931, port. 5,;5, 8Emp. 1931, l'ort- 5 • • •Emp. 1931, port. .2, 2 .•Emp. 1931, port. 1, 1. 1.

1. 1. 1.Dec. 3264 oort. 7 o|o 10

10. 10. 50. 100 .. •.Dec. 1535, port. 4 .. ..De?. 2.093 port. 8 ojo

Estaduaes:Minas, 5 o|o, nom. ant.

Minas 7 o|o, port. (Dec9.716) 6

O. Minas, 5005. 9 ojo 20100 .. ..

'.. .'. -•

O. Minas 1:000$, 9 ojo5, 7. 37. 100

O. Minas 1:000$, 9 ojo10

Bancos:Brasil 50, 50Companhias:Tec. Esperança 50 ..Debentures:Manufactora 500 .. ,,Vendas Judiciaes:Apólices:14 Municipaes, de 1931,

pnrt. á Acções:50 Comp. Industrial

Mineira á 225 ditas Melhoramen-

tos de São Paulo á ..7 ditas Antnrctica Pau-

lista á 500 ditas Luz StearicaDebentures:40 Santa Helena á . .

8305000

5045000

1:00850001:0125000

150500016555001G15000192$000192550019350001945000195S00019G500O

197Ç000

1805000182S00Ü

1935000

690Ç0OO

8705000

5135000

1:0355000

1:0385000

3925000

1905000

2055000

195000

105000

S2$000

170$0002315000

1 RltfWO

MERCADO DE CAFÉ'Esteve, hontem, o mercado do

café, quasi que paralyzado em seusnegócios, uma vez que os vende-dores se achavam exigentes. Es-

perando a baixa deste gênero, oscompradores se mantinham aca-nhados, e não faziam novas acqui-sições do mesmo.

Por isso figurou na taboa a co-tação anterior de 175500 por dezkilos, divulgada pelos possuído-res e negociaram-se até ás 11 ho-ras 1.208 saccas. Durante o diaas vendas foram de 1.250, no to-tal de 2.458 saccas, contra 1.242ditas de sabbado.

Os embarques para a Amc-ricado Norte estiveram em bom vul-to e as entradas revelaram-soregularcs, tendo, porém, o merca-do fechado tendendo a baixar ascotações o com inclinações poucofavoráveis, aindaCOTAÇÕES:(Por 10 kilot).fypos:

Abril 185000 175800Maio 18Ç30O 18$000Junho S.|vend. 18$025Julho 185200 175925Agosto 18$150 17$S75FECHAMENTO:

Continuou firme e assim fechou, Vendas do dia: 6.000 sac-

cas.Cotações por dez kilos:Mczcs:MarçoAbril .Maio .JunhoJunlho

Vend.17590018530018540O185400185400

Comp.17570018515018?35018$300185175175975

..

..

..

..

1RÇ70018S400185100.17SR00nsr.oo17S200

1S7G03500065000

Semana corrente pautaImposto ouro (Minas)Dito (E. do Uio) ....

Foi o seguinte o movlmen-to estatístico constatada:

Entraram 10.345 saccas,sendo 5.473 pela Leopoldina, (Mi-nas. Rio o Nictheroy): 3.9G5 pe-Ia Central, (Minas e Rio), e 907ditas pelo Armazém ReguladorFluminense, (Rio). Embarcaram10.003 saccas, para a America do

; Norte, o ficaram por stock 630.301 ditas.

Em Santos entraram 39.743 saccas, embarcaram 18.188,e ficou sendo o stock do 1.939.271, com 85.482 ditas, re-vertidas ao mesmo. O mercadofunecionou ainda calmo, o o typo4 cotou-se á 1S$500.

Em Vittoria, embarcaram23.263 saccas, não houve entra-das, e o stock era de 189.248 di-tas.A TERMO:\bertura:

Funcc-onou hontem firme. Vendas: 9.000 saccas.

Cotações por dez kilos:Mczes: Vend. Comp.

Março .. .. .. .. 17Ç70O 17Ç450

Agosto .. .. .. 185250MERCADO DE ASSUCAR

Pouco movimento revelou-se,hontem, o mercado desse produetopois os negócios não despertaramimportância satisfactoria. E' queforam os mc-smos reduzidos e sóse limitavam ao consumo interno,tendo fechado sem que suas co-tações aceusassem movimento.Constaram as entradas de 1:000saecas, procedente-s de Pernambu-co, e as sahidas de 6.126 ditas.

Np stock existiam actualmentd114.330 saccas.Cotações:(Por sarro» de 60 kilos)3Branco crystal . a 51|Srystal amarello 445500 a 45SMMMascavo .... 345000 a 355000Mascavinho . . . nominal

MERCADO DE ALGODÃOAbriu e regulou, hontem, o mef«

cado dessa fibra têxtil etn condi-(õcs de calma, porém, desenvolve-ram-so negócios em escala dobom vulto.

No curso dos preços não apreciamos cjualquer modificação e assimo mercado fechou inalterado.

Não houve entradas, e foi o mo-vimento de sahidas de 682 fardos,ficando a existência actual de ..7.022 ditos.Cotações:Por dez kllca:Ser'<io 405500 a 425009Sertões .... 375000 a 40f0ü0Ceará .. .. nominalMattas .. .. 335000 a S7$000Paulista .... 335000 a 37$000rr>nr« 1 «« n ... -... . _.

No mercado de cereaes e outrosgêneros, não se registrou qualqueralteração nos preços, que conti-uuaram nas mesmas bases ante-riores. Assim o mercado regulou,

• hontem, inalterado e crJmo.

Page 7: ANNO V NUMERO 1230 Rio de Janeiro, Terça-Feira, 6 de Março de …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1934_01230.pdf · da Gommissâo dos 26 * A interventoria de Alagoas qualquer

!A BATALHA Rio de Janeiro, Tèrga-Feirá, 6 de Março de 1934 PAGINA 7"Os meus braços vão |ÍP^Í^^P9l@p||fiÍl^l os seus movi-mentosjsfo é,em condições djeddxar Anlolin Rodrigo com a"facha-da""avaPÍada"'^iz Rubens Scares, que hoje lutará com o boxeup hespanhol

W***+^iÕ*0*»**Í*'«*'-*s^^>*t«f*"»**^^*««»N»».^S^>.^>^^«.»F».»»^S»»N»»».O*****»*^****'*****-*** **ff&'*3ggtts^^»á».í>>^^»jp»»j%gij-»><»y»p^#^ *^Y***h***^t£*f'̂ ++*0. **+«m*+>+*****^**à r*^^^*****-******^'^**^^^**»**** *ê+^+****+r^^*+~*^^*+^y+*1*+*+>i+++*+r0*0*^+

Nem o mau tempo prejudicou oêxito da grande tarde sportiva

• '..... 1—: -© ', '¦¦ "¦'.'¦ I

. . .

Confirmando a cspccíaíiva, os athletas finlandèzes venceramtodas as provas em que tomaram''¦¦:;P^k'--J^'^^"

Após um optimo jogo, apenas prejudicado pela falta de energia do juiz, oVasco da Gama venceu o Palestra Itália por 3x0

PELA SEGUNDA VEZ-®-

O Fluminense venceu o seguti»do torneio pela "Taça Aurora9'

Iso-Hollp, o..vencedor dos 5.000 metros, rompendo•".'•' fita. de chegada

as qualidades naturaes dos nos-sos patrícios que se dedicam aessa especialidade.

Os resultadosSão conhecidos, já, os resulta-

dos technicos da competição deathletismo, divulgados pelos ves-pertincis de hontem.

Nestor Gomes, o excellenteathleta de São Paulo, venceu os300 metros com 2'1"|110, tendosido segundos, empatados, Fio-riano de Souza e Alfredo Co-lombo, com 2T'5|10.

O finlandez Burgt SJoestedtencontrou em Sylvio Padilha umrival digno da sua classe tendovencido os 110 metros sobre bar-rciras em 15" 2|10, com uma in-

Apezar . do.'¦'¦¦¦• aspecto. cai-rancudò do tempo; das çliu-vas que

'haviam • desabadocom intensidade ílurante I to-da a noite'de sabbado e;dasque cahiram,. embora menosviolentas, na manhã de do-mingOj o stadium do Vascoda Gama teve, ante-hontem,uma das suas assistênciasmais numerosas

As enormes archibanea-das, aiuda antes do inicioda ijbarte preliminar dogrande "meeting" sportivo,

• apresentava um aspecto in-presionánte, sem um claro.Todas as localidades haviamsido tomadas, desde cedo. 0recinto da imprensa, quenão podia constituir exue-pção, tinha um numero con-sidera vei de "chronistas",raras vezes, mesmo, temos.visto tantos "jornalistas" emum campo de sports. E oVasco da Gama é dos clubsque ma.is cuidam do con-forto dos que precisam tra-balhar; nem por isso consc- jguiu evitar que o recinto!fosse invadido por uma ver !dadeira multidão de "pene-trás", tantos eram elles... J

Esse detalhe, que bem lmerece um registro, serve'para indicar como se encoii- > sentate patrício, que só perdeu atra.vam todas as localidades.1 vanguarda depois da ultimado magestoso local, onde se i ?"re.^' entre esta e a íita decomprimia uma multidão jque viveu uma tardeemoções, apreciando um

uma differença de 100 metrosapproximadamente. E' digna deregistro a acoão de MurilloAraújo, representante paulista,que acompanhou os dois primei-ros com firmeza, entrando emterceiro com uma desvantagemequivalente a que separou osdois primeiros.

A impressãoOs athletas finlandèzes im-

pressionaram admiravelmente.São extremamente calmos, mo-destos é-actuam com a maior¦naturalidade, sem que os ap-' plausos, as vezes enthusiasma*-dos, da assistência, parecesseperturbai-os.

Quando Kotkas passou fácil-mente a altura de 1,98 que oplacard marcava como sendo 2iiietros. pediram-lhe que tentas-se melhorar. O grande athiâta,oorém,. observou que estava ta-tigádb' e' que "o esforço poderiaser prejudicial ás suas condi-nões. E retlrou-se, com a mesmasimplicidade que demonstraradur.inte a competição.

As provas, em geral, provoca-ram grande enthuslasmo. Atémesmo a longa disputa dos ...

,5.000 metros, que o publico nemi sempre acompanha com interes-

r». foi tão bem disputada pelostrês primeiros collocados. bemacompanhados pelos demaisconcurrentes, que mereceu,' emalguns momentos e no final,grandes ácclamacôes.

Observa-se que os resultadosobtidos, excepeão feita do saltoem altura, são fracos. E es?aclrcumstancla deve ser levadn áconta da humidade da pista,sem duvida em opttmas condi-ções, considerando os aguacei-ros que havia recebido, duranteas horas que anterederam o tor-nelo.

O qúe se pôde concluir, dequanto apreciamos na tardeathletlca de ante-hontem, ê emeo sport básico merece do publi-co o mesmo interesse com queelle urestifria e acompanha osdemais. A festa foi a nrova de-finitiva. A apresentação doathletismo está feita. E os mietanto têm se dedicado â sua dif-fusão, devem estar contentescom o lindo trlumpho mie elleobteve no stadium de São Ja-nuario.

A segunda parte doprogramma

Terminada a sensacional-prl-,meira parte, lniçiou-se a dispu-ta do jogo interestadual entra asturmas do. Vasco da Gama e daPalestra Itália. .

Partida excellente, sem duvt-da, embora bastante prejudicada

Perante uma assistência con-sideravel realizou-se arite-hon-tem, na piscina do Club Espe-ria, em São Paulo, o "II Tor-neio Preparação Olympica",

;com a disputa da "Taça Au-irora", nas provas dè natação,realizada pela segunda vez eda "Taça Herman PalmeiraMartins", recém instituída pa-ra a competição de saltos.

Repetindo o que fizera naprimeira competição, emboradesfalcado de alguns dos seus

grandes elementos, o tricolor (Athlelica); tempo, 24 minu-honrou galhardamente a aqaa-tica • metropolitana, conejuis-tando um triumpho assás cs-pressivo, porque os clubs pau-listas, realizando um admira-vei esforço, competiram em to-das as provas, marcando pon-tos.

-iSPr*

***>im>^^**<-**+>*****,^*r**?*+i***y*,*r^^***+

São PauloTendo o Vasco da Gama,

cumprindo a promessa feita,concedido o passe pedido porCamieri, o festejado jogadorjá voltou para São Paulo,onde se fixará, vestindo acamisa do Palestra Itália.

Oarnieri acompanhou a de-legação do seu novo club, se.guindo pelo ultimo nocturnode domingo.

Rey afasta o perigo, imped indo uma Jogada de Romeu,sob os olhares atteutos de Domingos. e. Itália

significante differença, alguns I pela acção do arbitro, um cacentímetros apenas, do repre- I valheiro sem energia, que per

Ainda no primeiro tempo,Molla, contundido, abandonou aluta, passando Gringo para aesquerda e entrando na direitaTinoco.

No inicio do segundo tempo,Sancho foi substituído por Ca-razzo, sendo essas as únicas sub-stituições feitas durante a par-tida.' >; '¦:'£\:-i'" • '' -^yv

V' i ¦ ¦-¦¦.." v.'. ' . '¦ "¦,

Os três goaísAos 17 minutos de jogp ha

uma investida do Vasco pela di-reita. Na altura da área finala bola atravessae Nascimento

mento útil. Do ataque, depois deLeonidas, Gradlm e CarreiroBahianinho e Russinho estive-ram fracos, embora sem preju-dicar a efficiencia do quinteto.

O Palestra apresentou o mes-mo quadro homogêneo que jáconhecíamos do anno passado.

•l*,*»«»^^i»»^»i»»i*n»> yr f f j j- (- ^ »TTâ

Se ha figuras a destacar no seuquadro, Nascimento é uma dei-Ias: foi o mesmo guardião ele-gante e seguro de sempre, sobre-carregado por um trabalho In-tenso. Carnera esteve firme eJunqueira optimo, como sem-pre.

A linha média marcou sem-pre bem e os avantes, multo in-felizes, fizeram o que era possi-vei, contra uma defesa de cias-se. Avelino e Imparato, emboraagindo com absoluta calma, per-deram duas lindas opportunl-dades, tendo ambos atirado con-tra as traves, em situações quenem mesmo a classe de Rey po-deria evitar a queda do postofinal.

0 estado do campoNão queremos deixar passar

sem um registro especial o es-tado do campo. Depois das chu-vas torrenclaes da noite ante-rlor, era natural — e isso todosesperavam — que o campo estl-vesse em más condições.

Foi uma surpreza — e dasmais agradáveis — constatar-seque o gramado não soífreu ab-solutamente nada. Estava, na*turalmehte; um tanto escorrega-dio,' porém, em • toda a sua ex-tensão, não tinha nenhum póti-to onde a água prejudicasse asjogadas.

O cuidado na construcção ena conservação daquelle campobem merece applausos, porauenão são muitos os gramados, quepodem offerecer taes e tio im-portantes condições, apoz tantashoras de chuva intensa.

O Tiéte, por exemplo, igua-lou o tricolor na contagem,perdendo pelo numero de me-lhores collocações.

O resultado do torneio desaltos em trampolin favore-ceu o G. R. Saldanha da Ga-ma, de Santos, a que pertenceo campeão brasileiro' HermanPalmeira Martins.

A collocação dos clubs, nanatação, foi a seguinte:

1.° —¦ Fluminense F. Club(Rio) — 46.

2." — Tietê — (S. Paute)46.

3." — Athletico (São Pau-Io) — 35.

4." — Esperta (São Paulo)18.

5." — Germania — (SãoPaulo) — 17.

6." — Penha (São Paulo)5.'.

O resultado geral do torneiofoi o que se segue:

Primeiro pareô — 100 me-tros— nado livre — primei-ro logar, João Boclhoy Júnior(Tiéte); tempo 1 minuto oitosegundos 1|5; segundo logar,Acyr Pires, do Fluminense.

Segundo parco — 1.5C0metros — nado livre — pri-meiro logar, Ivo Pistolulo

tos e 3 segundos. Segundo.Octavio Werneck.

Terceiro pareô — 200 me-tros — nado de peito — pri-meiro logar, Kurt Japp (Ger-mania): tempo, 3 minutos e11 segundos; segundo logar.Renato Andreani (Esperia).

Quarto pareô — 400 metros— nado livre — primeiro lo-gar, João Bodboy Júnior (Ti"-fé); tempo, 5,47,2|5; segundologar, Aloysio Lage (Flúmi-nense).

Quinto pareô — 100 metro; .nado de costas — 1.* logar,Alencar Carvalho (Fluminen-se), 1,21, 1|5; segundo logar,José Roberto Lobo (Fluim-nense).

Sexto parco — Revezameíi-to 4x200 — nado livre — I."logar, turma do Tiéte, 11 mi-mitos, 19 segundos 2|5; se-gundo logar, turma da Athle-tica.

Salto em trampolim — IxHmetros feminino — Taça Her-man Palmeira Martins — Voncedores, Olga Fanti (Athle*!•ca).

Salto de plataforma fixa -.-5 a 10 metros —-. primeiro "r-gar, Herman Palmeira T.l:.,'-tins (Saldanha da Gama); •. -gundo Agensilau Bittenoou.-'(Paulistano).

Salto de trampolin — 1 «s "•metros — i.° logar, Horm;i'iPalmeira Martins (Saldanhada Gama); segundo logar,Agensilau Bittencourt (Pau-listano).

WMMÍlNi#^:a Alfaiataria Òríênte tem um com.PLETO SORTIMENTÔEM ROUfAS PÀRAYERACQ.

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L. ¦ II S1 ISí^^^HBeNa primeira passagem já Padilha còndu zia o

Ohoje, á noite, no "Stadium

V ¦ * _¦ - _

<s>

Antolin Rodrigo é um adversário perigosissimo para RubensSoares - Palavras do boxeur brasileiro a A BATALHA

ilisticoiachuelo5

programma que correspon-deu francamente á especta-tiva.

O inicio da festaPresentes todas as figuras dedestaque do sport, representan-

tes do Ministro da Guerra e daMarinha, da Prefeitura e docorpo diplomático, desfilarampela pista, os athletas de váriosgrupos, iniciando-se immediata-mente, sob intensa animação daassistência, as primeiras provasde athletismo.

O enthuslasmo com que o pu-bllco, tanto das localidades nu-meradas como das geraes, acom-panhou as disputas dessa esns-pecie, serviu para indicar queo athletismo tem elementos pà-ra vencer, creando um ambien-te próprio. Basta que os seusresponsáveis procurem diffun-díl-o, íazehdo-o conhecido dogrande publico, para que elleconquiste, entre nós como emtedos os centros civilizados, vidaprópria e elementos que lhe per-

chegada.José Xavier de Almeida ven-

de j ceu facilmente os 100 metros,1 com 11"3|10, seguido' por JoãoFernandes, da Federação Pau-lista e Manoel Martins, daAmea.

niittam progredir, aproveitando! partir da 7' volta, perdendo por

Kotkas, representante flnlan-dez, saltou 1,98 em altura, igua-lando os records olympico, eu-ropeu e finlandez, recusando-se,apezar da facilidade com auepassou o sarrafo, tentar melhõ-rar o feito. ícaro de CastraMello, da Federação Paulista,foi segundo com 1,80.

Matti' Alarotu, admirávelathleta finlandez, passou fácil-mente a distancia record sul-americano na dardo, conseguin-do 60,20. Possuidor de um es-tylo perfeito, fez os seus lança-mentos sem esforço, extranhari-do o terreno, um tanto escorre-gadlo. Luiz Pagllarii, de SãoPaulo, foi segundo com 51,84.

Iso Holo, o formidável repre-sentante da Finlândia, tambémnão precisou empregar grandesesforços para vencer a prova

de 5.000 metros, marcando —15'52"9|10. Zabala, que se mau-teve na vanguarda durante amaior parte da prova, não re-sistiu ao ataque do vencedor, a

mlttiu o emprego da violência, oque empanou, em parte, o bri-lho technico que todos espera-vam, com muita razão.

De facto, o sr. Alfredo Pa-ladino, o juiz que a Apea man-dou para actuar a partida de talresponsallbidade, está muitolonge de possuir as qualidadesexigidas para uma arbitro. Asua indecisão quando marcou oprimeiro tento do Vasco, evi-denciando a sua falta de firme-za, deu logar a que alguns joga-dores levassem o tempo a abu-sar da sua autoridade, pratican-do faltas visíveis, que elle nãotinha força para punir. Semprejudicar a qualquer dos con-tendores particularmente foi aúnica razão a diminuir o exltòde uma grande partida. Ummau arbitro, em resumo.

Os dois teamsO Vasco da Gama entrou com

o seu quadro novo, tendo Reyno goal; Domingos e Itália nazaga; Gringo. Fausto e Molla,na linha média; Bahianinho.Leonidas, Gradim, Russsinho, eCarreiro, na linha de frente.

Nascimento, Carnera e Jun-queira formaram o triângulo fi-nal do Palestra Itália, em cujalinha média formaram Tunga,Dulla e Tuffy; Avelin. Sancho,Romeu, Lara e Imparato. for-maram a vanguarda.

pelotãotenta desvlal-a, porém, Carrei-ro, que acompanhava a jogada,alcança-a e consigna o primei-ro tento. Os visitantes protes-tam allegando que Carreira es-tava impedido e o Juiz mandabater o impedimento; mas oslocaes reclamam e, apoz brevediscussão Junqueira faz termi-nar mandando collocar a bolaao centro, e o jogo recomeça.

Vinte minutos depois cabe aRusso, bem servido por Leoni-das, marcar o segundo tento doslocaes, terminando a primeiraphase com a vantagem de 2pontos a favor do Vasco da Ga-ma.

Quinze minutos apoz o iniciodo segundo tempo, recebendooptimo passe de Bahianinho,Gradim marca o terceiro e ulti-mo ponto dos locaes, que ven-ceram, assim; por 3 a 0.

Como actuaram osquadros

O Vasco teve em Rey e Leo-nidas os seus dois homens demais destaaue. Itália esteve ex-cellente e Gringo, tanto na es-querda como na direita, actuoumuito bem. Domingos corres-pondeu á especta tiva e Fausto,se não tivesse actuadp com vio-lencia. teria sido um grandecenter-half. Tinoco. que substi-tuiu Molla, foi como este, ele-

Devido ao ináo tempo nSo loipoüsivel realizar sabbado ultimo oesperado encontro d» box entreRubens e Antolin Rodrigo. Essechoque que vem sendo aguardadocom grande interesse ser* reali-zado hoje, á noite, no. "Stadium

Riachuelo". A lueta se destaca pe-lo faeto dos luetadore» irem embusca da "bolsa" para o vencedor.Querem elle» decidir uma velharivalidade e o encontro se apre-senta como de grande responsa,bilidade para ambos e muito es-pecialmente para Rubens Soaresque é de categoria superior a deseu adversário. Antolin Rodrigolançando a proposta de "bolsa"

ao vence-dor vem demonstrar aextraordinária confiança que depo-sita em seus próprio» punhos. E'que Antolin Rodrigo, peso meio-médio-leve não trepidou era semedir com. um médio de grandeclesse como é Rubens Soares. An-tolin tem a lhe r6«ommendar ospassos as grandes victorias nuoobteve sobre Victor Manini, Hu-go Ita- e Brasilino Fino.

O choque será violentíssimo,pois que além da "bolsa" para ovencedor os dois têm ainda gran-de interesse no triumpho e um»derrota seria por abaixo o pres-tigio que Rubens desfrueta no mo-mento em nossos rings.

OUTRAS LUCTAfiNo mesmo programma o publi-

co assistirá ainda as luetas deRodrigues Lima cotn João Rival,Waldemar Moraes, Adão Santoscom Virgolino de Oliveira e duasluetas de amadores fornecidas pe-Ia Federação Carioca de Box.RUBENS SOARES EM NOSSA

REDACÇÃOMontem, & noite, Rubens Soares

o candidato ao titulo brasileirodos médios, veio a nossa redacçãoO moreno vc-io bem dispusto e es-tá CMfiaate. Falando-nos do seu

%M%?^ÍÜafilk'Mw sair* ^Z&ffimmÈ W*ÊÊÊM&m ire

.. ..J':^'.?.:V Wf ivssWSm^Wmwil^^^^ÊtSiiK;^:'.:'..r:^'--i-^--i'&^afe^^-.^v'.fe-- lmrwíií«irYiT

RUBENS SOARES, assumiu do a responsabilidade das su as declarações, assigmt asmesmas assistido por Mauo ei Pires, um nosso rc.iactor, Roberto Santos c mais um amigo seu

combate de hoje com o hespanholAntolin Rodrigo elle assim se ex-prossou:

— O meif adversário quiz bolsaao vencedor. Soltou uma série defoguetes, mas esqueceu-se de mieos pareôs "duros" se decidem emring. Elle julga, que vae ter pe.

Ia frente alguma "gallinha morta"Eu treinei bem e não creio que o

moço da hespanha vá fa;a- afrl-ca no Brasi. Elle disse aos joama-listas que »» admirava da minha

coragem em ter acceito a lacta combol?<! pnra o vencedor.

Nüi> quiz ver, porém, qne 05meus braços vão pAra o ring sol-tos e com todos os seus movimen-tos, isto é, em condições de dei-

xal-o com a "fachada" "avariada",

Vou deixar essas palavras por es-cnpto para que fiquem registra^

da3 em A BATALHA.Dizendo isso Ruben» Soares,

escreveu, de facto, o que acimaficou dito e assignou na presenç*do nosso redactor, de Roberto Sa»tos, Manoel Pires e mai» um ami-go que o acompanhou até a noas»redacção.

Page 8: ANNO V NUMERO 1230 Rio de Janeiro, Terça-Feira, 6 de Março de …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1934_01230.pdf · da Gommissâo dos 26 * A interventoria de Alagoas qualquer

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i I i A BATALHA¦uuiim

ANNO V NUMERO 1230 DIRECTOR — PINHEIRO CHAGAS Terça-Feira* 6 de Março de 1934

WkBÊm ORTA A FOIÇADASNO MORRO DE SÀO CARLOSImpulsionada pelo álcool, invadiu a casa do visinhopara resolver, violentamente, uma questão de ciúmesO autor do seu bárbaro assassinafo fugiu á acção da policia,ameaçando os seus perseguidores com a mesma arma - As

providencias políciaesMais um crime de morte

qüe teve o álcool como agenteprincipal.

.0 criminoso, homem desva-lorado ha muito tempo, numadeixava de encontrar nas tas-cas do morro de São Carlos,quem lhe pagasse o maldito"mata-bicho".

A victima, da mesma esph"/ra popular que elle, tambémvivia entregue ao vicio da em-briaguez, não conseguindo, porisso mesmo, demorar-se maisque uma semana nas casas crique se empregava como cozi-nheira.

Visinhos, pois ambos mora-vam em sórdidos casebres doperigoso morro jurisdicionadopelo 9." districto, elle tinha asua companhia sem fôrma le£al e ella o seu amante, umsorteado de serviço no Exer-cito.

Questões de ciúmes, certa-mente mais movidas pelo ai-coolismo, levaram a mulher aafrontar o homem, que tambémembriagado, reagiu a afrontamaf ando-a com uma foice.

A scena impressionou viva-mente todos os moradores Iomorro, que entulharam os

• seus berços e vièllns, numgesfo de grande curiosidade.

Passemos aos pormenores. do bárbaro crime:

O LOCALO morro de São Carlos, tem

a sua subida principal no Es-tacio de Sá, espalhando cami-nhos turturosos e sinuosos poroutros pontos da cidade, d;s-postos como tentáculos de pol-vo.

Prolonga-se a sua arca atéconfinar com o morro do Ke-rozene e a seguir o do Sal-gueiro, sendo todos cobertosde casebres infectos e arma-dos de qualquer maneira, comtaboas, folhas de zinco e latasde banha devidamente aber-tas.

O ajuntamento dessas haüt-tações, cheias de crianças eadultos maltrapilhos, causa emquem ali chega ao acaso,a mais desagradável impres-são.

Subidas simplesmente hor-riveis, não só pelo declive ex-cessivo, mas também pela ab-soluta falta de trato, com bas-tante difficuldade se alcançapor qaulquer dellas o alto domorro, onde a policia do 9."districto, mantém um posto,próximo a caixa dágua e auma igreja, talvez a primeiraeonstrucção feita por lá.

de Maria Ritados caminhos.

O cadáverA maioria

com menos de dois metros delargura, abertos em barranco-*,perigosos, nem por isso dei-

de Souza, ao ser transportado, ce;-cado de curiosossem que a policia lenha con- bro ^junto ao occupadò porseguido saber como.

Amasiado com a preta Vita-xam de ser ladeados de case-1 IfLdn° Ciirvíllho

.f2"3* rl°

bres e conhecidos por nomes 2b annos' com ella Imbltavidiversos, alguns até bem e*pressivos.

Foi lá na confinação com omorro do Kerozene, em umcasebre do caminho "conheci-do como rua Major Freitas,que se verificou o impressio-nante acontecimento. A zonaali é tratada por terrenos docemitério.

OS PROTAGONISTAS DATRAGÉDIA

O matador foi o indivíduoAlcides José dos Santos, pretode 48 annos, que se acha sememprego'ha 4 annos, vivendo

um dos casebres da rua Ma-jor Freitas.

A morta chamava-se ManaRita de Souza, com 28 annos,também preta e linha o vulgode "Maria do Zé do Tempo",por ter sido amasiada muitotempo com um desordeiro queera conhecido por "Zé do Tempo".

Actualmente vivia amasia-da com o estivador e.actmlsoldado de Exercito sorteadolzidro José Dantas, que nãoresidia em sua companhia masa procurava diariamente.

Maria morava em um case-

A "união dos Chauffeurs" as-

Uma aggressão emPaquetá, que estásendo apurada naCentral de Policia

Sebastião Alves, operário,residente na ilha de Paquetápor um motivo futil trayou-bc de razões com o negociamte Gabriel Ferreira, proprie-tario de um armazém naqucl-

, Ia ilha á rua Joaquim Wer-neck n. 26.

O negociante acabou porempurrar o freguez para a ruaonde os dois se atracaram,recebendo Gabriel um vio-lento soeco na bocea.i O commissario Cicero Pe-reira, encarregado do postopolicial da ilha, cffectuou aprisão do aggressor, que nãopôde ser processado por faltade testemunhas.

i Com isso não concordoub aggredido que se veio quei-sar ã Policia Central, sendoSebastião seguro por doisinvestigadores do D. G. 1.

, Assim está o caso sendoapurado pela Policia Centralapezar da sua pouca imporlancia.

Queimada com águafervente, em

;;f Nictheroy.' Foi hontem medicana noServiço de Prompto Soccor-ro de Nicthcroy, a menorRuth, com 4 annos de idade,filha de Osório Azevedo, mo-radora á rua Martins Torres,n. 1, que apresentava queima-'duras

generalizadas de 1." e2." grãos produzidas por águafervente, por ter sido attingi-da por esse liquido que sederramara de uma vasilha nacosinha de sua casa. Depois•de medicada retirou-se.

saltada por audaciosos ladrõesArrombsndo um cofre e as mesas, os ga-tunos roubaram mais de cinco contos

Certos de que a precariedadeaa vigilância policial os deixaráagir livremente, os gatunos, re-quintando em audácia, investemcom vontade contra tudo que lhíapossa offerecer proventos.

O noticiário dos jornaes tem,quasi todos os dias, uma liita lon-ga de assaltos praticados de modoaccintoso nos pontos mais diver-sos da cidad-:.

A casta dos arrombadores, quevem se desenvolvendo assustado-ramonte, procura a parte com-mcrcial. Servidos, como verda-deiros "gangsters", de gazúas,martellos e escadas; praticamroubos que, via dc regra, assu-mem proporções vultosas.

Um exemplo de tudo isto foi aescalada da noite de domingo ul-timo á sede da "União Benefi-«ute dos "Chauffeure", situadaú rua Evnristo da Veiga n.» 130,1.". andar.

Nem mesmo a proximidade do4.° batalhão du Policia Militaiatemorizou os meliantes que, pelovisto, desejam afrontar as autori-dades, .

Pela manhã d-; hontem, o ser-veute da "União", Bento Alvesde Castro, ao chegar pura abrira porta da secretaria, notou, ex--tranhnndo, que a mesma apenascstnva cerrada e com indícios sé-guros de ter sido forcada.

A attenção despertada pelo fn-cto, dirigiu-se para os escripto-rios. Dahi, vendo atravéz osgradis, que um dos archivos deaço estava retirado do seu lognr,penetrou no recinto.

Tudo se lhe apres-entou revol-vido.Pelo chão estavam espalhados li-vros e objectos das gavetas.

Immediatamente Bento voltouá rua, encontrando-se, á sabida,com um associado, n qu-em pediuque se communicasse com o pro-curador geral da "União", se-nhor Antônio Rodrigues de Car-valho.

Este, sem demora, compare-oeu á sede, solicitando, então, asprovidencias policiaes ao 5.» dis-tricto.

Tara o local seguiu o commis-sario Macieira, acompanhando-oos investigadores Xigro e Gran-thon.

Ao mesmo tempo era dada no-tiein do oceorrido á D. G. I..

As autoridades, entrando emdiligencia, constataram que os la-drõos, para arrombarem o cofre,usaram de talhadeiras, tendo, des-Ia formo, sido demorado o as-salto, como o indicavam, também,os signaes encontrados no cofredo thesoureiro onde estava reco.lhida somma superior a 12 con-tos.

Este archivo, porém, não foi

violado, o mesmo acontecendo comos do presidente, com um contode réis e o do cobrador com dois.contos.

Os larápios fizeram, todavia,uma colheita rendosa. ' Das gave-tas da secretaria do fiel de the-sourciro levaram cerca de cincocontos, dinheiro reservado para opagamento <le beneficeneias.

Nesta secretaria uma sé ga-veta fieon intacta

Ahi estava quantia igual á im-portancia roubada. Para a reá-lização do assalto apurou o . in-vestigador Valladão, da D. G. 1.,os gatunos tiveram de arrombara porta da "Casa Opel", no pa-vimento térreo, subindo dahi, poruma escada, para o telhado, de'onde desceram quebrando um vi-di o do tecto.

Só por difficuldades que os la-drões não puderam remover, de-vido á falta de tempo necejwr.o,o furto da "União" verificado emzona central e de movimento, nãoee elevou a maiores quantias.^

A policia do 5.» districto ins-taurou inquerto a respeito, empe-nhando-se na descoberta dos as-saltantes, fazendo-se exames ecópias photographicas do local.

Tentava aggrediruma mulher a

navalhaNa rua Júlio do Carmo, na

noite de hontem,. foi preso peloguarda civil n.° 576, quando ten-tava aggredir uma mulher á no-valha, o ajudante dc "chauffcnr"Eduardo dos Santos, brasileiro,solteiro, de 22 annos de edade emorador n0 beeco d-; Maria .losén.» 21), em D. Clara, o qual foi

. - Al-cides Sanlos e. embora tendouma filha de 7 annos, de no-me Eunice, esta' não residiacom ella, estando confiada aosseus padrinhos, moradores nomorro que fica aos fundos daCasa de Detenção.

O CRIME"Maria do Zé do Tempo"sempre que se mcttia no ai-cool, tornava-se desastrada-mente ciumenta. E nesse es-lado desconfiava que todas asvisinhas estivessem seduzindJo seu amante, provocando comellas atritos mais ou menossérios que, não raro acabavamcm scerms de pugilato.

Taes attitudcs intempesli-vas da obra habitual a torna-ram crealura temida entro osmoradores do morro de SãoCarlos.

Ha 4 dias Maria empregou-se' como cozinheira em uniacasa de família, na avenidaPaulo dc Frontin.

Aconteceu que, depois deempregada, o seu amante dei-xou de procurai-a e ella, quea principio suppunba estarelle preso ou doente, passoudepois a desconfiar que, nasua ausência de casa, Izidoroprocurasse a sua visinha Vi-talina, amasia de Alcides.

Hontem Maria,não foi tra-balhar e ficou em casa ln-mando de quando em'quandoum avantajado trago da bran-quinha.

Pouco depois do meio diaestava cheia de coragem e,armada de um grosso.páo, sa-hiu de casa c penetrou na doVisinho, onde encontrou Al-¦fcides almoçando ao lado deVilalina.;

A descompostura na, lin-.guágem própria do meio fez 'explosão e a desalmada 'en-

[troií a praticar depredações ide toda natureza.

Os habitantes do casebrecorreram para ella e Mariadesfechou a primeira caceta-da na.testa de Vilalina, quecahiu ao solo, completamenleatordoada. ,

Alcides correu- então á cozi-nha de ande voltou rápida-mente trazendi uma foicecom a qual deu tres pancadasviolentas na cabeça de Ma-ria, prostrando-a morta ira-mediatamente. . ..

Praticado o .cirime, Alcidesabandonou o local em dire-cção ao morro do Kerozene.levando a foice, com a qualamedrontou as pessoas que oprocuravam perseguir.

A ACÇÃO DA POLICIAA noticia do crime correulogo por todo o morro e osoldado iriS 155, da 2* com-

panhia do 2° batalhão da Po-licia Militar, de serviço noposto do morro, partiu logopara o lòpal> que fica distau-te cerca dc um kilomelro elevou Vilalina para a delega-

, cia do 9" districto, onde nar-autuado em flagrante por uso de . . „'. ue ",lr

arma prohibida. - r0U ° ^ Sab,a sobre ° ™so

da ladeira, o commissariovoltou á delegacia, com testemunhas do facto c documen-tos de interesse nira o inque-rito. Na pista do criminosoestão investigadores do .dis-tricto e da D. G. I,UMA CARTA DE MAMA AO'

AMANTE'Ehlré os papeis encontra-

dos na casa da morta, o com-missario Braga Mello encon-irou a seguinte carta, pessi-mamente escripta por Mariaao seu amante Izidoro.. JoséDantas: .-• .,"São Carlos! 5 de Março de1934. Saudações. QueridoJosé, em. primeiro logar de.-'sejo saúde e felicidade o quesão os meus votos. José, de-sejo saber porque é que vocênão apparece já ha 2 dias.Eu supponho que você esteiadoente ou preso pelas suasfaltas. Manda me dizer qual-quer cousa. Porque você nãovem cá em casa? Você meresponda. Eu, por emquantovou indo- regularmente desaúde. O enderesso é rua Ma-|or Freitas n. 11 A. No maistermino desejando muita sau-de e acceita um forie abra-ço. Maria Pita de Souza."

Esta carta foi escriptaquando a morta ainda suppu-nha estar Izidoro doente oupreso.

Ao que soubemos, foi ellaredigida por certo indivíduoque reside no morro e fazcartas para os arialphabétos atroco de alguns nickeis- comos quaes forma uma diáriabem regular.

DOCUMENTO CURIOSONa casa do criminoso o

commissario arrecadou ai-guns papeis nara se orientarsobre a sua identidade.

Entre esses papeis, vimosum documento bem iníeres-sante,

Tratava-se de um recibopassado a elle, por José Gonçalves Martins, por oceasiãoda venda que lhe fez do case-

j bre em que reside e onde sedesenrolou o crime brutal.

O recibo foi passado -era1922 e tem redàcção que tal-vez só o comprador d vende-dor entendam.

A venda foi realizada pelaimportância de 1005000 e nofinal do documento tem umadeclaração de que, por faltade estampilhas, ia elle selladocom sello do Correio...

Assim, sobre dois i' sçllospostaes, um de 21)0 réis e ou-tro de 100 róis, José Gonçal-ves Martins lançou' a data datransação e a sua assignatnra.

Esse documento' era guar-dado por Alcides José dosSantos, como cousa de mui-to valor. - . .•

Estava esvaziando ocofre da igreja

PRESO O RAPAZ NEGA QUESEJA O LADRÃO.

Ha dias vinhv.m verificando ,os fràdes' da basílica de Santa-There-zinha dó Menino Jesus, Bituada árua Mariz e Barros, que aa .esmo-la3 8o cofre da. porta do temploestavam sendo retiradas por mãossacrilejas. Os ladrSeo, .que- ulti-mamente, nã otém escdjhido lo-gares para assaltar, faziam á igreija, constantes assaltos. Na manhãde. hontem poderam observar umhomem tentando abril-o com umforro. .Rápido seguranám-no cbai,mando em seguida a policia. Dolõ.° districto foram' bilseal-o osinvestipadores Nogueira e Rober-to'. Conduzido {. delegacia o ra-paz, que Be chama Eugênio, Alvesdo Couto, tem 22 nnnos e reside a.rua dá Capclla s|n. nogon perem-ptivamonte que ali'estivesse' rou-bando.. Fora í n. ve. rezar, '•

. As autoridides, desejando es-clarecér o caso, pediramáCéntralsua folha de antecedentes crimi-naes. Eusrenio,-embora:inrerrojradocnni habilidade, persiste na neua-cão;. do ser ¦ o autor., do

'furtei por;b detiveram.

sectores da polite

que****#Jê&&&&& ,».¦

areiro explodiu¦'A Assistência •' socenrreu ooperário Arihur Teixeira, sol-feiro, hranco, residente :'á ruaBahia 17 que arV ascender umfqgareiro de kerozene fel-òexplodir. 5;;*r^i -.-.,;•'.• .;:¦

A ..viefima recebeu queima-"duras de 1." e, 2." grãos. De-pois dn medicado, retiròu-sc.' vj.r,d vtvia snb «ia oiavu

0 auto fez rnna cur-va

..Trafegando em véiocidadeexcessiva um aufo,- cujo ^nu-.mero não se poiíde apurar, aofnzer uma curva fechada naestrada Monteiro de Barros,na -Paviina, colheu o operárioManoel Cruz, de 72 annos. viuyo, residente naquella via pu-blic.a no. n." 72. O infeliz ?s-ptuagenario feve'frao(ura ex-Posta da perna direita. Umaambulância transportou'pa>a *Assistência do Meyer, onde re.:cçbeu os curativos de urgen-cia. Sendo grave o seu estadofoi em sejmidn. internado noHospital de Prompto Socor-4ro. ' ' ¦

Atirou-se do bondedesastradamente

UMA MULHER INTERNADA.NO HOSPITAL DE PROMPTO

SOCCORRO, EM ESTADO 'DÈ SHOCK '•'-

Fo; soecorrida, hontem, ás pri-meirns horas da noite, pela As-sistencia, uma mulher parda; ite30 annos presumiveis, domestica,vestida de branco, sapatos pre-tos, que, viajando num bonde delinha •• Lins de Vasconeellos", -as-sustou-se com ó barulho do auto.matieo dn.chave que se partira,em frente ao n.»'730 da rua Ge.-neral,Pedra, josrnndo.Re • precipita-dnmontè frtra do Véliiiíulo.

Ná qiiída a infortnnada mulherrecebeu ferimentos genf raliza-dos. • . .- '

Soecorrida pela Assistência,foi internada, «m.estado de shock,no Hospital de Prompto Soe-

corro.- • ¦++^**^***^'**+*+>^-**^****^^^*+^^^***^+>*+h>+*+*^*s*^^<^^'1*-4

destruída por violento iiiGendiQHa suspeitas de crime e sobem amais de 150:0G0$000 os prejuízos

Uma creança victi-ma de queda

Brincava, hontem, a noite, nnrua Cruz de Souza, em companhiadc outros, o menor Álvaro, de 8annos de idade, efir branca, filhode Francisco Thomaz ». residenteá rua Francisco Fragoso n.° 13,quando foi victima de uma quedalamentável, eoffrcndo fractura dabase do craneo.

Depois de succorrido pela As-sistencia do .TTcj-er, n pequenofoi removido para o Hospital dePrompto Soccorro, ali ficando in-ternado.

ao commissario Braga Mello,de serviço.

Essa autoridade segutu pa-ra o morro acompanhada deinvestigadores e soldados, de-pois de pedir ,o compareci-mento do photographo, medi-co legisla e peritos da D.G. I.

Lá agiu como se tornou ne-cessario. ficando no local atéterminarem todas as forma-lidades da technica policial.

Feila, finalmente, a remo-Ção do cadáver para o necro-lerio, o que se tornou tarefapenosissima, pois quatro ho-1 brira.mens tiveram que carregal-o I O ataque

A's 19 horas de domingo ul-fimo occ.orreu violento incon-dio na rua Bernardo Montei-ro, em Bcmfica, destruindocompletamente uma fabricade cortiça, cujos prejuízos sãovultosos.

Quando os Bombeiros che-garam ao local, já nada maispuderam fazer do que eviíarque as chammas se alastras-sem pelos prédios .vizinhos.

Ao serem chamados, os sol-dados do fogo partiram iminerdialamente para o logar dosinistro, mas; ao chegarem :áeancella da Leopoldina, darua Licinio Cardoso, esta seachava fechada para a passa-gem de (res trens, retardandoassim, por mais de 20 minu-l.os, a acção do combate aofogo. Tau bem a falta de águamuito concorreu para au-gmenlar a proporção do in-cendio. dando tempo a que es-se envolvesse todo o inleriordo prédio, do qual só ficaramas paredes.

A fabrica sinistrada era si-tuada á rua referida, nn n. 32.p pertencia á firma Silva Pe-d rosa & Cia. •

Prcsume-^e que o fogo te-nha tido inicio no depositode maleriaes, no fundo da fa-

ás rhammas foiem um coberlor até o "rabe-1 feito pelos bombeiros de Villacão", que ficou no principio I Izabel, commandados pelo te-

.lente Daniel Ferreira dosSanfos; e pelos do Cães do^orto, sob o commarido do te-nenle José Baptista. Esles. ti-veram o aviso dó ' increndiópelo sr. Coelho Fèllppe, ex-empregado da fabrica,.residen-te â rba Jeronymo de Lemosn. 28..

tí commissario Teixeira do18° districto, comparecendo aolocal, deteve as seguintes pes-soas: Sylo Antcnio Sylvio, so-cio da firma proprietária dafabrica: ZachaHa.s de Azev1^do, encarregado e vigia; e Ma-noel de Sá Ferreira, ex-em-pregado, quando este prefen-dia entrar na fabrica, á horado fogo, em companhia "dov,'eia. '. .. .' •

A fabrica destruída estava«egurada em cerca de 130:000$nos Companhias Varegistás,Previdência, Integridade eft.alo-3rnsiIelra e ós prejuízossobem a mais de 150:000$000,conforme affirma um dos so-cios', detido pela policia'. •

Durante o serviço de afa-que ao fogo. receberam, feri-mento ns bombeiros da mime-rns 372. 453. 619, 660. 249 e258, todos elles sóceorridospelo medico da Corporação.

Havendo suspeita de crimena causa dn sinistro, as auto-lidades do 18° districto instau-raram rigoroso inquérito arespeito.

0 dia de hontem nos

(Conclusão da 1'pag.)união annunciada parahoje de manhã. <

Antes dè àssignado, oparecer será levado ao sr.Medeiros Ni'tlof quer poi,sua vèz ttiostral-o-ha aosseus co-autorest submet-tendo ò trabalho à suaapreciação.AS EMENDAS RELIGIO-SAS E DE CARACTERSOCIAL ÍV4 "COMMIS^SÃO DOSPM" — RÈSOt-

VIDO.O ADIAMENTOPOR TRES DIAS

 "Commissão dos 2G"teve. hontem, uma dassuas,, mais. movimentadasreuniões. •, Com excepção dos Srs-:Sampaio Corrêa, Cincina-to Braga\ Raul Fernandes ¦;Carlos Maximilianot AbelCherníont, Dcodalo MaiatOdilon de Andrade e Ne-réu Ramos, os seus mem-bros são deputados rpelaprimeira ves. Resentem-se de falta de pratica navida parlamentar. Dahi otumulto das reuniões daCommissão principalmen-le da reunião de hontem,quando todos queriam fa-1lar ao mesmo tempo,apresentar propostas.- ."'éemendas, sem a menqr^nó-ção de ordem^ -...

Além disso, de vez emquando, entram em cho-que as susceptibilidadespèssoaes concorrendo pa-ra a maior intranquillida-de de um ambiente que de-..via.ser,o mais tranqüíllo-.

Preoccupava os néo-te-gisladores da Commissãono dia de hontem o casodas emendas religiosas ereferentes á ordem econo-mico. e social

Havia diversas emendasdesse gênero com grandenumero de assignaturasdos membros da Commis-são. '":J

Os seus portadores que-riam, a todo transe, se re-solvesse a sua aprovaçãoprévia, isto é,a considera-ção de estarem as mesmas,desde logo, appròvadas'.justamente pelo numerode assignaturas que assubscreviam.

Longos,e estéreis deba-;/g.s foram travados, fazen-dq-se', durante elles, ouvir,se as vozes sensatas dosSrs.; — Cincinalo Braga,Sampaio Corrêa e LeviCarneiro.

Afinal, ficaram de péduas propostas: uma, doSr.: Odilon de Andrade,adiando os trabalhos daCommissão por 72 horasafim de que lhe fossemapresentadas taes emen-das, quet depois de exami-nadas pela CommissãoRcpisora. serão pela mes-ma,, incorporadas ao subs.titutivo; e outra, do Sr.Eraldo Lodit para que fos-sem acceitas as emendasque lograssem maioria ab-soluta das assignaturasdos membros da Commis-

"«^¦^•^^^i^.» ^?fNyy^

Uma commissão deinquérito para exa-minar determinadas

o Governo- Hoov«er -

WASHINGTON, 5 (Havas)— A Commissão Militar daCâmara dos Representantestem actualmente toda a sua at-tenção voltada para o inqueri-to a que se está procedendo arespeito das despesas na im-portancia de 24 milhões dodòllares feita pelo Deparfa-mento da Guerra para acqui-sição de aviões nos tres pri-meiros annos do governo Hoo-ver e, muito particularmente,sobre a despesa de 5 milhõesfeita nos tres últimos dias da-quelle governo.

A Commissão procura tam-.bem descobrir a razão pelaqual o exercito não autoriza aadjudicação livre de contra-ctos para a eonstrucção deaviões.

são', isto é, 14 assignaturas.Nessas condições, foram

logo entregues 11 emen-daSi

Hoje, reunir-sc-á a Com-missão Revisora, compôs-ia, como se sabe, dos srs.;Raul Fernandes, CarlosMaximiliano e Levi Car.neiro> afim de examinaressas emendas e outras aserem apresentadas.

A próxima reunido da"Commissãq dos 2tí" estána dependência de coiwo-cação do Sr- Carlos Maxi-miliano, seu Presidente.

RENUNCIARA'?Ouvimos hontem em ro-

das da colônia alagoanaque'o deputado AntônioMachado teria manifesta-do o propósito firme emque se encontra de reuniuciar o mandato de depu-tado á Assêmbléa Consli-tuinte.

A altitude do deputadoalagoano teria fundamen-to no facto de ter sidoeleito em virtude da in-fluencia política do Inter-venlòr Affonso de Caiva-lho que agora deixa o go-verno do Esladot solida-rizando-se desse modo, odeputado A. Machado, como interventor demissionu-rio q quem o ligam, tam-bem, laços de parentesco.O NOVO INTERVENTOR

DE ALAGOASAssentada como se adia

a mbslituição do capitãoAff.ònso de Carvalho naiiítérventpria de Alagoas,surgem agora novos no-mes indicados á interven-toria. E' possível entre-tanto que o escolhido sejuo capitão Dercio Daemon.

Dentro de alguns diasseguirá para Maceió umacaravana política de pro-ceres da política alagoana,amigos do general GóesMonteiro que vão rcorga-nizar o Partido Nacional.

QUEDA DE BONDEO empregado do commer-

cio, Alberto Viehuman, de 48annos, solteiro, branco, mo-rador á rua Torres Homeran. 120 ao apanhar um bondeem movimento na rua 24 deMaio. cahiu ferindo-se séria-mente. A Assistência soccor-rcu-o.

Um impressiongitedesastre no Collegio

llitarDESPRENDEU-SÊ UMA VI-GA DE FERRO MATANDO

UM OPERÁRIOO Collegio Militar foi local,

Hontemt pela manhã, de uradesastre de conseqüências ia;mentaveis. .

Já ha alguns dias, a Dire-ctoria de Engenharia Militaroecupa diversos operários naobra de demolição de um dos

pavilhões daquelle eslabele-cimento de ensino militar,ameaçado de. desabamento,para alli construir outro maissolido.

A tarefa corria hontem nor-malmente até que uma grandeviga de ferro, desprendendo-se inesperadamente de regu-lar distancia, veio alcançarum pobre operário ferindo-cmortalmente.

Trata-se do operário Aphlaudeno Alves de Mendonça,brasileiro, com 25 annos pre-sumiveis, casado, morador naestação de Cordovil. que foicolhido em cheio pela pesadípeça de ferro, recebendo fe-r?menlos morlaes.

O 1.° tenente Tberê PiresFerreira official de dia noCollegio Militar, accorreu im-mediatamente ao local do de-sastre, em companhia do ca-pitão dr. Bonifácio Borbamedico do estabelecimento,tomando as providencias ne-cessarias em taes casos.

O infeliz operário veio,entretanto, a fallecer. anic?da chegada ao local da Assi.:-tencia Municipal não resiniin-do á gravidade das lesões.O commissario Dclmiro Ri-beiro, do 15° districto. fez rí«-mover o cadáver para o ne-croterio do Instituto MedicoLegal.