A ESQUERDA DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO:...

12
*<• •»»-£. ,-.,., ,„.u ^-^•^F^ÍTtj^liíWv^JiílvWiTT^w'•¦'"¦f.'>i-T. Tf',v.'-/i ¦«¦¦¦»*(» lí-f".'" *i/>,íí'"v.i"-7'l«~"'«;'"'.;' ¦M ,*te ¦ -cr;: M" ADRID, 23 (IIuvüaJ - A Imiiara upprovou pur 143 iiontra 07 votou o ar- (itfo da nova ConHtltuIçflo quu truta do eiiMino dn língua nas escolas. O artigo cm qucNtüo cstutuc quo o unsino do caste- lüano é obrigatório no paiz tn- tclro, inclusive nas escolas pri- marlas e secundarias das re- glões autônomas. -^L^LmmmmmmM^A^^^^^^^^B^H ^^^^^^É^A^^^^^^^Ifl^^^BHhI^A+^1^H^^^^^^^ :*¦ ANNO III NUMERO 556PROPRIEDADE DA S. A. "A ESQUERDA" DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO: OJJ Edição de hoje 16 paginas ÍOO REIS A arrancada «WçwSSJ 189 rio, 24 DE OUTUBRO DE 1931. gloriosa da RevolucãFde Outubro O Brasil inteiro commemorará, cheio de enthusiasmo. et grande data em oue se co- meçou a edificar uma pátria nova, argamassada com o sangue dos maríyres aue se sacrificaram pelos ideaes revolucionários. O fufoílo popular pelo dia de Koíe éo tes- iemunho de que o Brasil ainda espera a realização das promessas com que llie acenaram os leaders políticos da revolução, A ordem jurídica e a actualidade brasileira A insurreição de 3 de Outubro (Por Christiano Machado, (ex-secretario Minas Para a A BATALHA) da Segurança Publica dc 0 dr. Christiano Machado, parlamentar illustre, nome de relevo ua política nacional, oecupava a pasta da Scgurun- Va Publica, em Minas, ao lem- po da revolução. Era, por certo, o poslo de maior sacrifício, e de respon- Habilidade mais grave, naquel- les dias de incertezas e appre- cnsões, em que dependia da contribuição militar mineira, o exilo do movimento. O sr. Christiano Machado foi o co- ordenador intelligente c in- cansavel dus forças com que o grande Estado central veiu pura a refrega tremenda. Não sabemos se outro, no mesmo cargo, poderia fazer o milagre que elle realizou sem um mi- nuto de vacillações, pois a verdade ê que elle não agiu como simples autoridade in- vestida de funeções de man- do. serviu-se, para commun- dar e dirigir, da fascinação pessoal, do prestigio próprio, da confiança que inspira, das sympalhias que o seu vulto me- SR. CHRISTIANO MACHADO rcee e que, no seio da Força Publica e dentro dc Minas, fa- ziam delle um chefe á altura das circumslancia- Orgunizou, dirigiu e venceu. Organizou com intclligencia, dirigiu com serenidade c ven- céu com cntliusiasnío, sem ambições. A' Revolução, que tanto lhe deve, nada pediu.' Ao contrario, num gesto de inexcedivcl elegância moral, abandonou o logar dc secreta- rio de Estado, por entender que, após a victoria de outu- bro, cabia ao Governo discri- cinnario a livre escolha de ou- tros titulares para os cargos de confiança. Moço, estadista, c bem um dos valores rcaes com que po- de, contar o Brasil de hoje. Numa pagina realmente for- te, pela segurança de idéas c conceitos, desassombro de opi- mão e nítida compreensão de coisas, Christiano Machado faz. para a A 11 AT A LHA, critica elevada e judiciam dos obje- divos revolucionários, fixando aspectos impressionantes e loulrinundo com a autoridade Vie ninguém lhe pode negar. A INSURREIÇÃO nacional de 3 ne outubro, sendo um episódio sem egual pa historia brasileira, clafine curiosos antecedentes e pro- clama, imperativos conseqüentes. De ciue nasceu ella? Para onde marcha? Razões profundas a germinaram e utn nada, um jhtfüütamente.. pequeno na-v-vííu.''política"ciais sociedades, a suçcessão presidencial, íel-a explodi- dentro de unrrythmo prussiano. A phase da luta presidência] teve certamente aspectos inéditos des- compasso com que muitas dellas so tem processado em nosso pata. A ai- liança dos tres Estados, robustecida pelas opposiyões reinantes em quasi todos os outros, poderia dar ao sce. nario político a experiência singiuar do uma campanha a americana, em que se agitassem os homens e as idéas no marasmo da vida nacional. A falta de educação política e a de- turpação do regime assim não per. mittiram. Mettido na cidadela fechada 3c seus pensamentos, e desprezando as influencias que actuam sempre nas grandes predisposições das massas, o chefe do Estado deixara cegar os melhores sentimentos no entrecho, que destes com a sua vontade obsti. nada. O calor da propaganda diffundiu- se, de inicio, aquecendo o ambiente na deflagração passional mais inten- sa. Não vendo na realidade do qua. dro senão as sombras das figuras de velhos áulicos que o cercavam de tantas caricias, o chefe do Estado cru, victima dc singular daltonismo. Queria esmagai-ss, mas, pura o conseguir, não percebia que então ia; apunhalar os fundamentos mes. mos do regime. Não respirou o ar estranho que o Brasil ha muito offerecia. •No regime de tão accentuada' ab- sorpção dn poderes e onde, no Con. gresso, falavam as vozes dos dona- tarlos periódicos dos Estados, foi elle ter a illusão mais dolorosa dos ma. les para os quaes sua obstinação tan. to concorria. Foi por Isso que viu explodir a campanha do 3 de Outu. bro, não com a.indifferença que as- sistiu á queda da Monarchfa, mas a convicção generalizada do um inevi. tavel, que clíè.achava um impossl- vel. Todos os' apparelhos da admi. nistração eram postos ostenslvamen- to ao serviço da candidatura acar). ciada no pleito presidencial. Impro- visavam.se centros eleitoraes á som- bra das chefias de departamentos públicos. Promovia-so a inépcia e se annullavam direitos de velhos servi, dores da nação que . deixassem de proclamar suas sympafchias pelo cun- didato official. E a Câmara dos Deputados, para onde refluíam os sentimentos populares e o entrecho, que dos interesses, tinha o seu ba. ptismo de sangue. Um moço pugnaz e talentoso é victima immediatu de seus ardores irreverentes. A justiça federal não poderia atra- vessar immaculada a lufada de im. purezas. Faziam-se nomeações poli. ticas para os cargos da magístra- tura, preparando-se desfarte o am. biente para uma- das phases da luta eleitoral. A'quelles a quem incumbia preci. puamente a defesa dos direitos espe. slnhados, deferia.se o mister inglo- rio e criminoso de uma emboscada política. O Congi-csso desfere contra toda uma bancada legitimamente eleita o golpe voluntarioso do chefe do Estado. Quasi a metade do imia outra grando representação nacional é jogada no entulho das accommoda- ções interesseirns. No ambiente íncanclcscido de pai. xões, cuhe prostrada a figura de um lutador. Curioso o traço, de unidade dos que .constituem úiwm0] ramo da faml- lia Pessoa! P$SE eilesxdeínmw^rli- vurá- Impetuosa',' apenas disciplinada 0 INTERVENTOR PE- DRO ERNESTO E A REVOLUÇÃO (Contribuição especial para a A BATALHA) ¦czz^-^^zzz^^^^x^^' —~—-~(Continua na 4' pagina) SR. PEDRO ERNESTO "DENTRO de todas as rc- gras de direito ha de palpitar o sentimento sincero da Jus- tiça. Aquellas podem variar. A sua finalidade objectiva, po- rém, c sempre a mesma: asse- gurar a ontem jurídica pela distribuição equanime da jus- tica, sem o quo não ha tran- quillidade social." Ei Sob as golas de aço do forte de Copacabana UMA TARDE NAQUELLA PRAÇA DE GUERRA, BERÇO DOS PRIMEI- ROS HERÓES E MARTYRES DA REVOLUÇÃO BRASILEIRA 0 RenasÉnen- to do Brasil Eis como se expressa, so- bre a data de hoje, o com- mandante Bulcão Vianna, di- rector da Secretaria do Ga- binete do interventor: "24 de outubro ó a data que, na historia do nosso Brasil, marca o inicio de uma nova éra, éra de rege- neração e de progresso, ga- rantida pela sinceridade dos qire a firmaram, e não a vi- ctoria do uma corrente poli- tica. E' o inicio da. reorganiza- ção completa da Republica, a passagem do poder absolu- to para a democracia verda- deira. Difficil é, em poucas li- nhas, no atropelo de uma mesa de trabalho, dizer o que esta data representa para a nossa nacionalidade Os máos republicanos en- cheram de desmandos os quarenta annos da Republi- ca. A- politicagem desgove1'- nada desorganizou todos os serviços e desrespeilou todos os direitos. Os erros acou- mulados levaram a repulsa a um grupo pequeno de idea- listas síios e de patriotas sinceros e a grandeza da causa quo abraçaram cp- uniu, em torno delles, acpipi- les que queriam, de 'Ora- ção, um Brasil justo para ser forte, forte para ser res- pcilado, unido pura ser fe- liz. 24 de outubro é. em ver- dade, o renascimpnto do Brasil Bulcão Vianna." I A granada de 5 de julho de 1922»- A' memória dos 18 - No quartel de guerra - Na pnsao do ex-presidente - Os passeios matinaes do prisioneiro A alegria da pri- sao —A madrugada de 24— Uns bravos !... Como falou a "A BATALHA", o capitão Honorato Pradel movimento de outubro do anno pas- sado, em seguida á.acção da Junta Pacificadora, desenro:ou-se o drama da derrota do ex-presidente Washin- gton Luis, entre aquelles muros até o momento da partida para o exílio, numa lancha, csrcad de militares, ao largo da Guanabara. , Na data de hoje, em que se com- memora a victoria das anuas revo- luoionarias, impunha-se, pois, uma visita ao histórico forte e imia pa- lesara com sua officialidade, em pai-- ticuiar, com o commandante, capita j Honorato Pradel, figura de relevo na madrugada e nos preparativos da- quede dia, e companheiro, por clr- cumstancias de seu cargo, dos dias ae prisão, em território brasileiro do presidente deposto. NO FURTE DE COPACABANA Chegamos á tarde, ao forte Copa- cabana. ao portão, inquerimos á sen- tmela, um nortista desarramado se estava o commandante capitão Ho- norato Pradel. com quem desejava- mos falar. Pouco depois sabíamos que esse official não estava prp-rente no momento, em virtude da commis- são que llie fora dada no forte do Vi- gia. Mas, informava-nos um inferior, poderíamos falar o tenente Branner, sub-commandante, no caslno dos of- ficlaes. Pela avenida Octavio Corrêa, inau- {.urada em 5 de julho deste anno. oo- mo homenagem a este bravo, um dos dezoitos da arrancada heróica, forno.» até conduz!dos, recebendo-nos aquelle official com gentileza e at- tenção. ) O casino, composto de ampla peca, e decorado e mobiliado com severa simplicidade, vendo-se, ao fundo, uma reproducção a óleo da photogra- phia de Newton Prado, ao portão do forte, entrincheirado em camas de ferro e colchões, esperando, na sere- nidade de sua insuperável energia, a arreinettrda oue deveria sacrifical-o, num lance de'bravura epopeica. A GRANADA DE 23 Em baixo ladeando um "mapple", viam-se duas cápsulas dos projectis dos grandes canhões. Explicou-nos o sub-commandante serem ellas as dis- paradas na celebre manhã, dando a senha para o levante. A cápsula bri- lnava de polida, enorme. Photogra- phamol-a. como evocação daquella aventura, que não foi senão o prólogo da revolução que veiu abater o regi- me de hontem. A' MEMÓRIA DOS 18 Em cada recanto do forte, dá-se comoNuma homenagem aos dezoito bravos camaradas, metralhados na praia. Om culto de soldado aos va- lentes que souberam dignamente tombar na luta em defesa da llber- dade da pátria. No andar térreo do edificio em oue se acha d casino. ficam os aloja- mentos denominadas Newton Prado e Siqueira Campos. Fora, a avenida Octavio Corrêa. No quartel de guerra, salas e gabine- I Vinte e quatro de Outu» bro é para o Brasil o mesmo que o 14 de Julho é para a França. E' a, libertação do •povo 4>ppxiinida..JEN .o ,appa. recimento d'uma mentalida. de nova e heróica, retènipe- rada pelas suecessivas lutas de reorganização revolucio- naria, para, emfim, surgir o advento d'uma política e patriótica, para a qual con- corre efficazmente a orien- tação do Chefe do Governo Provisório. PEDRO ERNESTO. Um dia de re- colhi mento QUAL será a physionomia do direito brasileiro? Tal pergunta quem nol-o faz, é Clovis Bevüacqua, (Li- nhas e Perfis Jurídicos, pagina 4'J), e a resposta, que tambem elle nos dá, è esta: "... Penetrando, mais intima- mente, no cerne de nossa organi- zação política, a justiça me leva- a reconhecer que, se os moldes constitucionaes, nesses dois mo- mentos decisivos da vida uacionw brasileira, {quando foram claiio- radas as Constituições do Império e da Republica), não foram pro- duetos do solo, criações originues da raça, receberam modificações valiosas, que tornaram possivel o sua adaptação ao meio pátrio, c revelarão, a todo o tempo, a im- pressão do nosso modo de com- preender c sentir os phenomenos sociacs". Nessa compreensão dos.plienome- nos sociaes entra, pôr certo, o sen- timento intemeralo da honra, pois "esse sentimento ê a resultante dc sensibilidade própria da raça, combinada com a expressão par- ticular do direito nacional". A pratica de um acto injusto fe- re a sensibilidade affectiva do brasileiro, ainda que esse acto não seja verdadeiramente illicito. E' a emotividade natural da raça, qui se manifesta, expandindo-se nas tendências instinclivas do direito, COMO FALA, SOBRE A DATA DE HOJE, 0 CAPITÃO DELSO FONSECA, DIRE- CTOR GERAL DE ENGENHARIA COMMANDANTE ARY PARREIRAS O CAPITÃO PRADEL, COMMANDANTE DO FORTE, FALAN- DO AO REDACTOR D'"A BATALHA". AO CENTRO A GRA- , NADA DO PRIMEIRO 5 DE JULHO O passado destes últimos annos do forte de Copacabana, aca- chapado em suas cupolas de aço e curvas de pedras no ex- tremo da renda branca da praia, acolheu cm seus muros ô primeiro inflar dc asas da águia revolucina- ria, através heroísmos sangrentos e magnificos, culto de morte a um idealismo nascido sob as inspirações mais santas de justiça e liberdade. Sentinela da bahia, apontando epi- camente paa-a o azul do céo as boceas de seus canhões, sempre ali, parece que por um signo abençoado sem- pre se reuniram, para o sacrifício ou a victoria, indistinetamente, pugillo de sonhadores e guerreiros, para as affirmações mais decisivas dos sen- timentos. de civismo brasileiro. Dali partiu, na madrugada do 5 d3 julho de 22, numa alvorada dc tra- gedia, o primeiro brado, que ecoou, em unisono, no coração de todos os brasileiros. E, ultimamente, com o desfecho do Como se expressou a "A RATALHA", sobre a data de hoje, o commandante Ary Parreiras: "A' MEMÓRIA DAQUEL- .LES QUE, ANIMADOS PELA fPLÃMMA DE UM IDEAL, SACRIFICARAM A VIDA EU CONSAGRAREI O DIA EM QUE SE COMMEMORA O PRIMEIRO ANNIVERSARIO DA VICTORIA DA REVOLU- CIO. ARY PARREIRAS." tes, tambem baptizados pslos nomes dos heróes. NO QUARTEL DE GUERRA Conduzidos pelo tenente Branner que nos evocava, no percurso, as fi- guras daquelles camaradas, len- darias, pelo élo de heroísmo que as envolvera, transpuzemos o portão so- lido, e massiço, do quartel de guer- ra. Antes, o official parára e, apon- tando quasi uma dúzia de setteiras que esguelavam para um fosso, iso- lando parte do forte continente, disse: AU, naquellas setteiras, na ma- nhã do dia 24. para quaesquer even- tualidades, postamos metralhadoras, que varreriam os mais ousados. O paieo interno do forte é peque- no e ladeado por altas muralhas. Da porta interior, avista-se, ao fundo, na parede, uma reproducção da divulgada photographla dos de- zoito, quando, na praia, cabellos ao ar, punhos crispados ás armas, avan- cavam contra o conjunto nume- ros" s bem armado.. O capitão Delso Fonseca, antigo e pertinaz revolucionário, escreveu, para "A BATALHA", as seguintes palavras: "O Brasil lutara muito para a sua libertação. Os seus exploradores <.raiu tantos e tão poderosos, que faziam prever a quasi impossibilidade da vi- ctoria da liberdade. Iniciada a luta entre o desmando e o amor ao Brasil, sellada com o sangue dos heroes que iam tomban- do, essa luta que vimos prolongando por 10 annos, sem solução de conti- nuidade, terminaria com a aurora redemptora ou o extermínio dos idea- listas. A cada heroe que tombava, er- guia-se um punhado de sonhadores a seguir o seu exemplo. E o solo intet- ro do Brasil se ia pontilhando cie marcos dolorosos. Depois de pagos regiamente os seus esforços de libertação, o Brasil pou- x|^^^M^^^ffi@^j|nHBHB.-iv•/ 'íÍ-í3ÍB (Couclue na 16" pagina) CAPITÃO DELSON DA FONSECA de, com a arrancada de 3 de outu- bro, no golpe de 24, muda» o curso do seu destino. Nesta hora de emoção sublime em que se festeja a cessação da luta ar- mada no Brasil, todos nos devemos convencer de que, para que não se- jam baldados todos os esforços f in- úteis todos os sacrifícios, mister se faz revestir o nosso animo cie muito maior espirito de renuncia para que. vencendo os nossos sentimentos e as nossas duvidas, possamos honrar a memória dos nosso.s irmãos mortos e fazer o Brasil realmente feliz— DELSO FONSECA." que sentimento e razão, porqutf é moral e justiça," Não nos esqueçamos dc que «} cic-/o injusto pode ser legal. Set entretanto, a sua verificação me* reça repudio da consciência ntt* cional, que se ha de dizer do actdf arbitrário, que è sempre e invari* avelnwnte ILLEGAL? Quando a illegalidad- cnvolvQ c affccta os direitos adquiridos, pa« trimoniaes, ou não, o Eslado, sej parle delle a acção lesiva dessei direitos, fazyo papel de. assaltante da propriedade, cujo crime, cw> Iretanto, se aggrava pelo abuso ^ superioridade de força. Nos casos dos contratos c con< cessões celebrados entre o Estaddi indivíduos ou empresas, integram* se direitos e obrigações que s<( tornam inextinguiveis e invioia* veis, desde que não seja em vir* tude do mesmo contrato ou con* cessão. Quando se trata de servi* ços públicos industriues, é subida) que "O PRÓPRIO PODER QUU, CONTRATOU UM TAL SERVIÇO* ESTA' PRIVADO DE O TRIBO* TAR, SALVO SE O CONTRARIO. FOI EXPRESSAMENTE DECLA* RADO NO INSTRUMENTO IM OBRIGAÇÃO." Porque isso? Responde Carlos Muximiliano, (Commenlarios, '•? calção, pagina 250): "Sc não ap* plicassem desle modo o direiloj ficaria.a autoridade., com .a .rega:.' lia a^^^^imtMfrWf^Wèmòà^ ci«) co-obrigações", e, ussiin, de fuclos até pagar menos do que estipula* ra, ou não deixar perceber tudo é que concedera: cm resumo, umd, das partes alteraria contra a oulrá os termos de uma convenção bifa» teral." Se União perde até a sua capif cidade tributaria no tocante à serviços, mesmo industriues, por ella concedidos a terceiros, e isso porque lhe não é liailo reduzir, directa ou indirectamente, os pro- ventos, as vantagens, os lucros de- correntes da exploração legitima' mente contratada, como se hu admiltir que possa suspender a execução de contratos ou re.sein- dir, ex-abrupto, as concessões? Porque, além disso, se lhe nega a prerogaliva tributaria? Porque lhe cabe, lhe incumbe, como ac- ventilamos em o nosso ultimo cdim torial, a manutenção dc laes sei" viços, que são de utilidade e uem cessidade publicas. A incumben- cia. transferida a oulrem, pura exploral-os, lhes não modifica a natureza basilar de serviços pu- blicos, como pondera, entre outros. Aurdino Leal, (Theoria e Pratica da Constituição Fcderul, pagina 152), accrescenlando textual men- le que, "uma vez concedidos a particulares esses serviços, as vau- tagens e direitos da União ucom- punham a concessão", sem exelw sâo, ê claro, dos deveres a que ei- Ia fica sujeita. Ora, entre esses deveres está% por certo, o de não onerar o coh* cessionário, que é. apenas, o en- carregado de prestar os serviços de interesse colleetivo, que o Esta* do não ponde ou não deve, dire damente, executar. De parle todas essas razões, di ordem geral, lemos outras, de or- dem particular, que trataremos dt expender, nos commenlarios se- guintes. O nosso objeciivo outro não é senão o de cohibir o desrespeito á dos contratos, uo actual mo- mento da nossa actividade polili* ca. Fazcmol-o conscientemente, a bem do paiz. Este não merece- confiança, do mundo civiliza- do, emquanto se souber, fora: que as administrações brasileiras se pérmittem o urbitrio dc alientnr contra as cláusulas expressas de instrumentos idôneos, criando obrigações e garantindo direitos adquiridos. Defendemos, pois, ncsles ar/r- gos, a própria tradição de scrieda- de da Justiça è das administra- ções nacionaes, que não podem perder o senso, a noção de direi- fo cm que souberam agir pelo me- nos até os dias actuaet. ..#..!..•«•••••' ••••« 0 busto de Siqueira Cam- pos numa cidade ma- ranhense S. LUIZ, 23. (A. B.) Será inaugurado amanhã, ra cidade de Coroatá, ne&te Eo- tado, o busto do inesquecível revolucionário Siqueira Cam- pos.

Transcript of A ESQUERDA DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO:...

Page 1: A ESQUERDA DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO: …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00556.pdf · dar e dirigir, da fascinação ... do uma campanha a americana, em ... sao

*<•!¦

•»»-£. ,-.,., ,„.u^-^•^F^ÍTtj^liíWv^JiílvWiTT^w'•¦'"¦f.'>i-T. Tf',v.'-/i ¦«¦¦¦»*(» ií lí-f".'" *i/>,íí'"v.i"-7'l«~"'«;'"'.;'

¦M

,*te ¦ -cr;:

M"ADRID, 23 (IIuvüaJ - AImiiara upprovou pur

143 iiontra 07 votou o ar-(itfo da nova ConHtltuIçflo quutruta do eiiMino dn língua nasescolas. O artigo cm qucNtüocstutuc quo o unsino do caste-lüano é obrigatório no paiz tn-tclro, inclusive nas escolas pri-marlas e secundarias das re-glões autônomas.

-^L^LmmmmmmM ^A ^^^^^^^^B ^H ^^^^^^É ^A ^^^^^^^Ifl ^^^BHhI ^A ^1 ^H ^^^^^ ^^

:*¦

ANNO III — NUMERO 556 PROPRIEDADE DA S. A. "A ESQUERDA" DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO: OJJ

Edição dehoje 16paginas

ÍOO REIS

A arrancada«WçwSSJ 189 rio, 24 DE OUTUBRO DE 1931.

gloriosa da RevolucãFde OutubroO Brasil inteiro commemorará, cheio de enthusiasmo. et grande data em oue se co-meçou a edificar uma pátria nova, argamassada com o sangue dos maríyres aue sesacrificaram pelos ideaes revolucionários. O fufoílo popular pelo dia de Koíe éo tes-iemunho de que o Brasil ainda espera a realização das promessas com que llieacenaram os leaders políticos da revolução,

A ordem jurídica e aactualidade brasileiraA insurreição de 3 de Outubro

(Por Christiano Machado, (ex-secretarioMinas — Para a A BATALHA)

da Segurança Publica dc

0 dr. Christiano Machado,parlamentar illustre, nome derelevo ua política nacional,oecupava a pasta da Scgurun-Va Publica, em Minas, ao lem-po da revolução.

Era, por certo, o poslo demaior sacrifício, e de respon-Habilidade mais grave, naquel-les dias de incertezas e appre-cnsões, em que dependia dacontribuição militar mineira,

o exilo do movimento. O sr.Christiano Machado foi o co-ordenador intelligente c in-cansavel dus forças com que ogrande Estado central veiupura a refrega tremenda. Nãosabemos se outro, no mesmocargo, poderia fazer o milagreque elle realizou sem um mi-nuto de vacillações, pois averdade ê que elle não agiucomo simples autoridade in-vestida de funeções de man-do. serviu-se, para commun-dar e dirigir, da fascinaçãopessoal, do prestigio próprio,da confiança que inspira, dassympalhias que o seu vulto me-

SR. CHRISTIANO MACHADOrcee e que, no seio da ForçaPublica e dentro dc Minas, fa-ziam delle um chefe á alturadas circumslancia-

Orgunizou, dirigiu e venceu.Organizou com intclligencia,dirigiu com serenidade c ven-céu com cntliusiasnío, semambições. A' Revolução, quetanto lhe deve, nada pediu.'Ao contrario, num gesto deinexcedivcl elegância moral,abandonou o logar dc secreta-rio de Estado, por entenderque, após a victoria de outu-bro, cabia ao Governo discri-cinnario a livre escolha de ou-tros titulares para os cargosde confiança.

Moço, estadista, c bem umdos valores rcaes com que po-de, contar o Brasil de hoje.

Numa pagina realmente for-te, pela segurança de idéas cconceitos, desassombro de opi-mão e nítida compreensão decoisas, Christiano Machado faz.para a A 11 AT A LHA, „ criticaelevada e judiciam dos obje-divos revolucionários, fixandoaspectos impressionantes eloulrinundo com a autoridadeVie ninguém lhe pode negar.

A INSURREIÇÃO nacional de 3 ne

outubro, sendo um episódio semegual pa historia brasileira,

clafine curiosos antecedentes e pro-clama, imperativos conseqüentes. Deciue nasceu ella? Para onde marcha?Razões profundas a germinaram eutn nada, um jhtfüütamente.. pequenona-v-vííu.''política"ciais sociedades, asuçcessão presidencial, íel-a explodi-dentro de unrrythmo prussiano.

A phase da luta presidência] tevecertamente aspectos inéditos n« des-compasso com que muitas dellas sotem processado em nosso pata. A ai-liança dos tres Estados, robustecidapelas opposiyões reinantes em quasitodos os outros, poderia dar ao sce.nario político a experiência singiuardo uma campanha a americana, emque se agitassem os homens e asidéas no marasmo da vida nacional.A falta de educação política e a de-turpação do regime assim não per.mittiram.

Mettido na cidadela fechada 3cseus pensamentos, e desprezando asinfluencias que actuam sempre nasgrandes predisposições das massas,o chefe do Estado deixara cegar osmelhores sentimentos no entrecho,que destes com a sua vontade obsti.nada.

O calor da propaganda diffundiu-se, de inicio, aquecendo o ambientena deflagração passional mais inten-sa. Não vendo na realidade do qua.

dro senão as sombras das figurasde velhos áulicos que o cercavam detantas caricias, o chefe do Estadocru, victima dc singular daltonismo.Queria esmagai-ss, mas, pura oconseguir, não percebia que já entãoia; apunhalar os fundamentos mes.mos do regime. Não respirou o ar

estranho que o Brasil ha muito jáofferecia.•No regime de tão accentuada' ab-

sorpção dn poderes e onde, no Con.gresso, falavam as vozes dos dona-tarlos periódicos dos Estados, foi elleter a illusão mais dolorosa dos ma.les para os quaes sua obstinação tan.to concorria. Foi por Isso que viu

explodir a campanha do 3 de Outu.bro, não com a.indifferença que as-sistiu á queda da Monarchfa, mas aconvicção generalizada do um inevi.tavel, que só clíè.achava um impossl-vel. Todos os' apparelhos da admi.nistração eram postos ostenslvamen-to ao serviço da candidatura acar).ciada no pleito presidencial. Impro-visavam.se centros eleitoraes á som-bra das chefias de departamentospúblicos. Promovia-so a inépcia e seannullavam direitos de velhos servi,dores da nação que . deixassem deproclamar suas sympafchias pelo cun-didato official. E a Câmara dosDeputados, para onde refluíam ossentimentos populares e o entrecho,que dos interesses, tinha o seu ba.ptismo de sangue. Um moço pugnaze talentoso é victima immediatu deseus ardores irreverentes.

A justiça federal não poderia atra-vessar immaculada a lufada de im.purezas. Faziam-se nomeações poli.ticas para os cargos da magístra-tura, preparando-se desfarte o am.biente para uma- das phases da lutaeleitoral.

A'quelles a quem incumbia preci.puamente a defesa dos direitos espe.slnhados, deferia.se o mister inglo-rio e criminoso de uma emboscadapolítica. O Congi-csso desfere contratoda uma bancada legitimamenteeleita o golpe voluntarioso do chefedo Estado. Quasi a metade do imiaoutra grando representação nacionalé jogada no entulho das accommoda-ções interesseirns.

No ambiente íncanclcscido de pai.xões, cuhe prostrada a figura de umlutador.

Curioso o traço, de unidade dos que.constituem úiwm0] ramo da faml-lia Pessoa! P$SE eilesxdeínmw^rli-vurá- Impetuosa',' apenas disciplinada

0 INTERVENTOR PE-DRO ERNESTO E AREVOLUÇÃO

(Contribuição especial paraa A BATALHA)

¦czz^-^^zzz^^^^x^^' —~—-~ (Continua na 4' pagina)

SR. PEDRO ERNESTO

"DENTRO de todas as rc-gras de direito ha de palpitaro sentimento sincero da Jus-tiça. Aquellas podem variar. Asua finalidade objectiva, po-rém, c sempre a mesma: asse-gurar a ontem jurídica peladistribuição equanime da jus-tica, sem o quo não ha tran-quillidade social."

Ei

Sob as golas de aço do forte de CopacabanaUMA TARDE NAQUELLA PRAÇA DE GUERRA, BERÇO DOS PRIMEI-ROS HERÓES E MARTYRES DA REVOLUÇÃO BRASILEIRA

0 RenasÉnen-to do Brasil

Eis como se expressa, so-bre a data de hoje, o com-mandante Bulcão Vianna, di-rector da Secretaria do Ga-binete do interventor:"24 de outubro ó a dataque, na historia do nossoBrasil, marca o inicio deuma nova éra, éra de rege-neração e de progresso, ga-rantida pela sinceridade dosqire a firmaram, e não a vi-ctoria do uma corrente poli-tica.

E' o inicio da. reorganiza-ção completa da Republica,a passagem do poder absolu-to para a democracia verda-deira.

Difficil é, em poucas li-nhas, no atropelo de umamesa de trabalho, dizer oque esta data representapara a nossa nacionalidade

Os máos republicanos en-cheram de desmandos osquarenta annos da Republi-ca. A- politicagem desgove1'-nada desorganizou todos osserviços e desrespeilou todosos direitos. Os erros acou-mulados levaram a repulsa aum grupo pequeno de idea-listas síios e de patriotassinceros e a grandeza dacausa quo abraçaram cp-uniu, em torno delles, acpipi-les que queriam, de 'Ora-ção, um Brasil justo paraser forte, forte para ser res-pcilado, unido pura ser fe-liz. •

24 de outubro é. em ver-dade, o renascimpnto doBrasil — Bulcão Vianna."

I

A granada de 5 de julho de 1922»- A' memória dos 18 - No quartel de guerra -Na pnsao do ex-presidente - Os passeios matinaes do prisioneiro — A alegria da pri-sao —A madrugada de 24— Uns bravos !... — Como falou a "A BATALHA", ocapitão Honorato Pradelmovimento de outubro do anno pas-sado, em seguida á.acção da JuntaPacificadora, desenro:ou-se o dramada derrota do ex-presidente Washin-gton Luis, entre aquelles muros atéo momento da partida para o exílio,numa lancha, csrcad de militares,ao largo da Guanabara. ,Na data de hoje, em que se com-memora a victoria das anuas revo-luoionarias, impunha-se, pois, umavisita ao histórico forte e imia pa-lesara com sua officialidade, em pai--ticuiar, com o commandante, capita jHonorato Pradel, figura de relevo namadrugada e nos preparativos da-quede dia, e companheiro, por clr-cumstancias de seu cargo, dos diasae prisão, em território brasileiro dopresidente deposto.

NO FURTE DE COPACABANAChegamos á tarde, ao forte Copa-cabana. ao portão, inquerimos á sen-tmela, um nortista desarramado seestava o commandante capitão Ho-norato Pradel. com quem desejava-mos falar. Pouco depois sabíamosque esse official não estava prp-renteno momento, em virtude da commis-são que llie fora dada no forte do Vi-gia. Mas, informava-nos um inferior,poderíamos falar o tenente Branner,sub-commandante, no caslno dos of-ficlaes.

Pela avenida Octavio Corrêa, inau-{.urada em 5 de julho deste anno. oo-mo homenagem a este bravo, um dosdezoitos da arrancada heróica, forno.»até lá conduz!dos, recebendo-nosaquelle official com gentileza e at-tenção.) O casino, composto de ampla peca,e decorado e mobiliado com severasimplicidade, vendo-se, ao fundo,uma reproducção a óleo da photogra-phia de Newton Prado, ao portão doforte, entrincheirado em camas deferro e colchões, esperando, na sere-nidade de sua insuperável energia, aarreinettrda oue deveria sacrifical-o,num lance de'bravura epopeica.

A GRANADA DE 23Em baixo ladeando um "mapple",

viam-se duas cápsulas dos projectisdos grandes canhões. Explicou-nos osub-commandante serem ellas as dis-paradas na celebre manhã, dando asenha para o levante. A cápsula bri-lnava de polida, enorme. Photogra-phamol-a. como evocação daquellaaventura, que não foi senão o prólogoda revolução que veiu abater o regi-me de hontem.

A' MEMÓRIA DOS 18Em cada recanto do forte, dá-secomoNuma homenagem aos dezoitobravos camaradas, metralhados na

praia. Om culto de soldado aos va-lentes que souberam dignamentetombar na luta em defesa da llber-dade da pátria.

No andar térreo do edificio emoue se acha d casino. ficam os aloja-mentos denominadas Newton Prado eSiqueira Campos.

Fora, a avenida Octavio Corrêa.No quartel de guerra, salas e gabine-

I

Vinte e quatro de Outu»bro é para o Brasil o mesmoque o 14 de Julho é para aFrança. E' a, libertação do

•povo 4>ppxiinida..JEN .o ,appa.recimento d'uma mentalida.de nova e heróica, retènipe-rada pelas suecessivas lutasde reorganização revolucio-naria, para, emfim, surgir oadvento d'uma política sã epatriótica, para a qual con-corre efficazmente a orien-tação do Chefe do GovernoProvisório.

PEDRO ERNESTO.

Um dia de re-colhi mento

QUAL será a physionomia dodireito brasileiro?

Tal pergunta quem nol-ofaz, é Clovis Bevüacqua, (Li-

nhas e Perfis Jurídicos, pagina4'J), e a resposta, que tambemelle nos dá, è esta:"... Penetrando, mais intima-mente, no cerne de nossa organi-zação política, a justiça me leva-rá a reconhecer que, se os moldesconstitucionaes, nesses dois mo-mentos decisivos da vida uacionwbrasileira, {quando foram claiio-radas as Constituições do Impérioe da Republica), não foram pro-duetos do solo, criações originuesda raça, receberam modificaçõesvaliosas, que tornaram possivel osua adaptação ao meio pátrio, crevelarão, a todo o tempo, a im-pressão do nosso modo de com-preender c sentir os phenomenossociacs".

Nessa compreensão dos.plienome-nos sociaes entra, pôr certo, o sen-timento intemeralo da honra, pois"esse sentimento ê a resultante dcsensibilidade própria da raça,combinada com a expressão par-ticular do direito nacional".

A pratica de um acto injusto fe-re a sensibilidade affectiva dobrasileiro, ainda que esse acto nãoseja verdadeiramente illicito. E'a emotividade natural da raça, quise manifesta, expandindo-se nastendências instinclivas do direito,

COMO FALA, SOBREA DATA DE HOJE, 0CAPITÃO DELSOFONSECA, DIRE-

CTOR GERAL DEENGENHARIA

COMMANDANTE ARYPARREIRAS

O CAPITÃO PRADEL, COMMANDANTE DO FORTE, FALAN-DO AO REDACTOR D'"A BATALHA". AO CENTRO A GRA-

, NADA DO PRIMEIRO 5 DE JULHO

O passado destes últimos annosdo forte de Copacabana, aca-chapado em suas cupolas deaço e curvas de pedras no ex-

tremo da renda branca da praia,acolheu cm seus muros ô primeiroinflar dc asas da águia revolucina-ria, através heroísmos sangrentos emagnificos, culto de morte a umidealismo nascido sob as inspiraçõesmais santas de justiça e liberdade.

Sentinela da bahia, apontando epi-camente paa-a o azul do céo as boceas

de seus canhões, sempre ali, pareceque por um signo abençoado sem-pre se reuniram, para o sacrifício oua victoria, indistinetamente, pugillode sonhadores e guerreiros, para asaffirmações mais decisivas dos sen-timentos. de civismo brasileiro.

Dali partiu, na madrugada do 5 d3julho de 22, numa alvorada dc tra-gedia, o primeiro brado, que ecoou,em unisono, no coração de todos osbrasileiros.

E, ultimamente, com o desfecho do

Como se expressou a "ARATALHA", sobre a data dehoje, o commandante AryParreiras:"A' MEMÓRIA DAQUEL-

.LES QUE, ANIMADOS PELAfPLÃMMA DE UM IDEAL,SACRIFICARAM A VIDA EUCONSAGRAREI O DIA • EMQUE SE COMMEMORA OPRIMEIRO ANNIVERSARIODA VICTORIA DA REVOLU-CIO. — ARY PARREIRAS."

tes, tambem baptizados pslos nomesdos heróes.

NO QUARTEL DE GUERRAConduzidos pelo tenente Branner

que nos evocava, no percurso, as fi-guras daquelles camaradas, já len-darias, pelo élo de heroísmo que asenvolvera, transpuzemos o portão so-lido, e massiço, do quartel de guer-ra.

Antes, o official parára e, apon-tando quasi uma dúzia de setteirasque esguelavam para um fosso, iso-lando parte do forte continente, disse:— AU, naquellas setteiras, na ma-nhã do dia 24. para quaesquer even-tualidades, postamos metralhadoras,que varreriam os mais ousados.

O paieo interno do forte é peque-no e ladeado por altas muralhas.Da porta interior, avista-se, ao

fundo, na parede, uma reproducçãoda divulgada photographla dos de-zoito, quando, na praia, cabellos aoar, punhos crispados ás armas, avan-cavam contra o conjunto nume-ros" s bem armado..

O capitão Delso Fonseca, antigo epertinaz revolucionário, escreveu,para "A BATALHA", as seguintespalavras:"O Brasil lutara muito para a sualibertação. Os seus exploradores <.raiutantos e tão poderosos, que faziamprever a quasi impossibilidade da vi-ctoria da liberdade.

Iniciada a luta entre o desmandoe o amor ao Brasil, sellada com osangue dos heroes que iam tomban-do, essa luta que vimos prolongandopor 10 annos, sem solução de conti-nuidade, só terminaria com a auroraredemptora ou o extermínio dos idea-listas.

A cada heroe que tombava, er-guia-se um punhado de sonhadores aseguir o seu exemplo. E o solo intet-ro do Brasil se ia pontilhando ciemarcos dolorosos.

Depois de pagos regiamente os seusesforços de libertação, o Brasil pou-

x|^^^M^^^ffi@^j|nHBHB .-iv•/ 'íÍ-í3ÍB

(Couclue na 16" pagina)

CAPITÃO DELSON DAFONSECAde, com a arrancada de 3 de outu-bro, no golpe de 24, muda» o cursodo seu destino.

Nesta hora de emoção sublime emque se festeja a cessação da luta ar-mada no Brasil, todos nos devemosconvencer de que, para que não se-jam baldados todos os esforços f in-úteis todos os sacrifícios, mister sefaz revestir o nosso animo cie muitomaior espirito de renuncia para que.vencendo os nossos sentimentos e asnossas duvidas, possamos honrar amemória dos nosso.s irmãos mortos efazer o Brasil realmente feliz—DELSO FONSECA."

que "ê sentimento e razão, porqutfé moral e justiça,"

Não nos esqueçamos dc que «}cic-/o injusto pode ser legal. Setentretanto, a sua verificação me*reça repudio da consciência ntt*cional, que se ha de dizer do actdfarbitrário, que è sempre e invari*avelnwnte ILLEGAL?

Quando a illegalidad- cnvolvQc affccta os direitos adquiridos, pa«trimoniaes, ou não, o Eslado, sejparle delle a acção lesiva desseidireitos, fazyo papel de. assaltanteda propriedade, cujo crime, cw>Iretanto, se aggrava pelo abuso ^superioridade de força.

Nos casos dos contratos c con<cessões celebrados entre o Estaddiindivíduos ou empresas, integram*se direitos e obrigações que s<(tornam inextinguiveis e invioia*veis, desde que não seja em vir*tude do mesmo contrato ou con*cessão. Quando se trata de servi*ços públicos industriues, é subida)que "O PRÓPRIO PODER QUU,CONTRATOU UM TAL SERVIÇO*ESTA' PRIVADO DE O TRIBO*TAR, SALVO SE O CONTRARIO.FOI EXPRESSAMENTE DECLA*RADO NO INSTRUMENTO IMOBRIGAÇÃO."

Porque isso? Responde CarlosMuximiliano, (Commenlarios, '•?calção, pagina 250): "Sc não ap*plicassem desle modo o direilojficaria.a autoridade., com .a .rega:.'lia a^^^^imtMfrWf^Wèmòà^ ci«)co-obrigações", e, ussiin, de fuclosaté pagar menos do que estipula*ra, ou não deixar perceber tudo éque concedera: cm resumo, umd,das partes alteraria contra a oulráos termos de uma convenção bifa»teral."

Se União perde até a sua capifcidade tributaria no tocante àserviços, mesmo industriues, porella concedidos a terceiros, e issoporque lhe não é liailo reduzir,directa ou indirectamente, os pro-ventos, as vantagens, os lucros de-correntes da exploração legitima'mente contratada, como se hu dáadmiltir que possa suspender aexecução de contratos ou re.sein-dir, ex-abrupto, as concessões?

Porque, além disso, se lhe negaa prerogaliva tributaria? Porquelhe cabe, lhe incumbe, como ac-ventilamos em o nosso ultimo cdimtorial, a manutenção dc laes sei"viços, que são de utilidade e uemcessidade publicas. A incumben-cia. transferida a oulrem, puraexploral-os, lhes não modifica anatureza basilar de serviços pu-blicos, como pondera, entre outros.Aurdino Leal, (Theoria e Praticada Constituição Fcderul, pagina152), accrescenlando textual men-le que, "uma vez concedidos aparticulares esses serviços, as vau-tagens e direitos da União ucom-punham a concessão", sem exelwsâo, ê claro, dos deveres a que ei-Ia fica sujeita.

Ora, entre esses deveres está%por certo, o de não onerar o coh*cessionário, que é. apenas, o en-carregado de prestar os serviçosde interesse colleetivo, que o Esta*do não ponde ou não deve, diredamente, executar.

De parle todas essas razões, diordem geral, lemos outras, de or-dem particular, que trataremos dtexpender, nos commenlarios se-guintes.

O nosso objeciivo outro não ésenão o de cohibir o desrespeitoá fé dos contratos, uo actual mo-mento da nossa actividade polili*ca. Fazcmol-o conscientemente,a bem do paiz. Este não merece-rá confiança, do mundo civiliza-do, emquanto se souber, lá fora:que as administrações brasileirasse pérmittem o urbitrio dc alientnrcontra as cláusulas expressas deinstrumentos idôneos, criandoobrigações e garantindo direitosadquiridos.

Defendemos, pois, ncsles ar/r-gos, a própria tradição de scrieda-de da Justiça è das administra-ções nacionaes, que não podemperder o senso, a noção de direi-fo cm que souberam agir pelo me-nos até os dias actuaet.

..#..!..•«•••••' ••••«

0 busto de Siqueira Cam-pos numa cidade ma-

ranhenseS. LUIZ, 23. (A. B.) —

Será inaugurado amanhã, racidade de Coroatá, ne&te Eo-tado, o busto do inesquecívelrevolucionário Siqueira Cam-pos.

Page 2: A ESQUERDA DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO: …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00556.pdf · dar e dirigir, da fascinação ... do uma campanha a americana, em ... sao

PAÜ1NA _ Rio rle Janeiro, Subbatto, 24 de Outubro de 1931 A BATALHA

a t UnmuA fatalidade histórica, em todas as expansões de seu determi-

nismo, tem conduzido o Brasil ao choque periódico das crises arma-das, que lhe perturbam o curso natural dos destinos.

Consolidou-se a Republica ao calor duma dictadura constitu-cionalizada. Foi, aquella, uma época memorável, pelog exemplos decivismo e honradez, dados ás gerações pelas duas figuras eiüminan-tes do momento: — Deodoro e Floriano.

Apesar de tudo, o senso exacto da democracia, ainda o nãotivemos até hoje. Se examinamos os acontecimentos de 1889 até1930 vemos que nos falta uma directriz rectilinea, visando realiza,ções systematicas. Não temos programmas e, por vezes, não temoslido Idéas. Mais grave ainda é que, não raro, tem faltado, nasalmas, o sentimento patriótico.

Em outubro a nação não fez, mas, em verdade, aceitou a Re-volução- Deu-lhe sympathias e a esperou sem contrariedades. Oserros accumulados até então, não eram dos dirigentes de lun perio-do governamental, apenas: eram de todos os tempos e de todos ospoliticos. Os politicos, que se alistaram nas hostes vermelhas da re-bellião, tinham estado nos banquetes do velho regime; tinham col.laborado, fraternalmente, em tudo, com aquelles aos quaes passavama combater. Eram responsáveis, em muitos casos, pelos mesmosdesvarios.

Podiam, entretanto, estar arrependidos. Restava que a since.rida de desse arrependimento fosse demonstrada na pratica.

Após o transcurso de um anno, a Revolução ainda não cogitoude restaurar a ordem constitucional.

A dictadura se prolonga, sem justa causa, e implanta o regimeda vontade unipessoal, que é absoleto.

Não ha direitos politicos. A liberdade é quasi nenhuma. _lordem jurídica, sem a qual as conectividades não vivem satisfeitas,6 a grande aspiração insatisfeita de todas as consciências sensatas.

A' hora solenne em que se festeja, officialmente, ò primeiroanniversario do "movimento pacificador", voltamo-nos, commovi-«os, para Minas e contemplamos a enormidade de seu sacrifício.

Esphacelaram-na. Foi ella quem sublimou o drama de outubro. Foi ella quem purificou as intenções da luta, as finalidades dapeleja, pelo sangue generoso de seus filhos. Emquanto outros ante-viam, apenas, a possibilidade de enfrentar inimigos, possibilidadenue não se transformou em realidade, Minas sagrava, pel» heroismo•ie seus bravos, as arremettidas perigosas, em que a metralha da le-galidade ceifava os lutadores destemerosos. O assalto ás posiçõesdo 12 R. I., os lances magníficos da Mantiqueira, foram as paginasverdadeiramente luminosas e inesquecíveis da pugna em que as re-compensas ficaram reservadas aos commodistas e as hostilidadescastigam, agora, os sinceros, os batalbadores authenticos da Re-volução !

Já se solucionou o chamado "caso politico" de Minas ?Porque não ? Pode o Brasil viver sem harmonia, e sem Ml-

nas a paz do Brasil será, porventura, conseguida, como convém aosinteresses da communhão nacional 7

Antes e depois de outubro, foi Minas o Estado que mais per.fiou, desde a pecunia de seu Thesouro até á tranquilliciade espiritualde sua gente.

Hoje, é o que se vê: os collab-oradores legítimos da obra revo-lucionaria afastados do logar que lhes cabe dentro do paiz, ao ladorie Minas, e os falsos legionarios dum idealismo artificial, bem abo-letados nas posições para as quaes não têm merecimento nem apre.sentam credenciaes.

Este jornal pode falar assim. Porque o apoio por elle dado tRevolução foi sincero. Nem antes nem depois delia alguém nos viude mãos estendidas a mendigar favores. Os que aqui trabalham nãoimploram nomeações ou sinecuras nas repartições publicas. Nâo so.mos "encostados" nos gabinetes ministeriaes ou noutras dependen-cias do Governo. O modo suave de, suavemente, subornar jornaes,'iando logares, nas secretarias do Estado, nos não seduz nem exerceinfluencia sobre a nossa instinetiva repulsa á escravidão.

Da Alliança Liberal não pedimos nem recebemos proventos doespécie alguma. Pomos na independência duma directriz altiva oorgulho, bem nosso e bem legitimo, de ser livres. Que o digam os'.oliticos, o commercio, os industriaes, os homens de negócios e or.administradores. Onde e como tenhamos, porventura, cedido a inoresses subalternos ou transigido para alugar a nossa opinião ?

Nunca. Patrimônio intangível que sabemos zelar, é a inde-endencia com que temos sabido desprezar os corruptos e os seusocessos de conquistar a solidariedade dos jornaes que se vendem.

Estamos hoje onde estávamos no dia da Revolução: compovo, pleiteando, por elle, melhores dias para o Brasil.

Que Deus nos dê a felicidade de podermos celebrar, mais sa.afeitos, o segundo anniversario dum acontecimento que, de facto,encheu de esperanças, em grande parte desfeita^ o coração dosirasileiros.

O que resclveu a policia, emhomenagem á data de hoje

O -"befe de Po'hia reuniu, ho'itsr¦i tarde, em seu gabinete, oa srs'Jarros Jrn'o", Virgílio Barb sa Dr-ey Frées da Onvs e SaK-ido pin-ovspeotivamente, 1°, 2". 3-> e 4" de'"gados auxiüRres, afim d? tratarem dFo!iciam:n'e de hoje e de vario« ns-uimptos que se prendem á data q--rso commoniori.

O sr. Baptista Lusardo teve on-portumd-rl- d-- accentuar, en ão o-to chrfa d'J Gnvernn Provisor'o. vinhile as^ímar o dece'0 coiC"d"nda-mnistia aos poUticos dn situac"pas"adn. oondo em realce m sig<iiencão desp acto.

Em s"guirla. d°no's de assentes '¦'medidas atinentes ao poUHamin <fo) resolvido, cm ho"n9"ag?m a da'.-d- ho;e :

a.) relevar os castigo- disciplinar fn O-n-da Cívi' e insoe-t-ria de V'•i.-ifos:bi nrororar. nté 30 ri" novemb o

•yoxlmo. srgim^o n solirf "cão d,-r"cto-es d8s n.s~nri"e"-.« <'e "l"sri- pr-zn nara o p«carne'1 to no-n r:,i"ç'H) ti" 5(1 "'¦". d-'- multas ntiol

••-idari <v\s conducores d" vrhifii' ¦rrti geral :

r) mandar nór em l"-tr-dnde os -¦'-'r,e acham p,-es"S. p-r inf"ac:ões "ge'ra-. na R-^erfe-o Central e na?delegacias dlstrictaes:

PALEtnô

f\L^ Vt.VAQWAftt>A72v ™________£_a!

rata&icirjettíiaiano-issBaa

E' de todo ponlo justa a preoc-cupaçáo do minislro da Justiçarelativamente á vida econômica efinanceira dos Eslados e nuuiici-pios, condiando os interventoresa normalizal-a segundo a sugtjes-toes da circular que hontem pu-blicamos. A capacidade dos Esta-dos e dos municípios, reconheci-da pela liepiiblica Velha, no senti-do de se encalacrarem no exlcri-or, foi um dos maiores erros po-liticos deste paiz.

A bem dizer, quasi ninguém de-scjaoa trabalhar com afinco paradominar difficuldades econômicasou financeiras. Se havia o recur-so fácil do empréstimo, que estefosse tentado e realizado, dentroda lógica bem simples de quequem viesse atrás fechasse a por-Ia. Mas ninguém a fechava. Pelocontrario, abria mais, esrancaran-do Eslados C Municipalidades ácobiça dos prcslamistas a juros dejudeu.

O resultado tiesses desregramen-tos ahi eslá. Não ha nenhumaunidade federativo que não estejaa passar por vicissitudes assom-brasas, apesar dos maiores esfor-ços empregados por cilas para do-minar a crise que as assoberba.A experiência foi terrível, e deveser devidamente aproveitada.

E' o que eslá praticando o Go-verno Provisório, c é lambem oque deve prevalecer na organiza-cão do futuro Estatuto Politico dnRepublica Sc ha ponlo que me-rece ampla coiideinnacân no reqi-me extindn, c. esse das facilida-des concedidas aos Estados c aosMunicípios, para tomarem dinhei-ro emnrrstado, Irale-se de opera-cães internas. Irale-se de exler-nas, c eslas especialmente.

De modo eme. as restrlrçôcs quea propósito lhes estão sendo im-postas chegam a talhei de foice.

Um depoimentoUm empresário theatral foi ha

pouco a Bello Horizonte trataitios interesses da sua companhiaem "tonrnée" levando uma cartado sr. Antônio Carlos para opresidcntc-iritervenlor OlegarioMaciel.

Sabe-se o que de ordinário con-lem cartas dessa natureza. O quemenos solicitam são subvençõesrazoáveis para que. a companhianão tenha prejuízos. O sr. Olcga-rio Maciel, recebida a carta emquestão, leu, releu, tirou o "pin-ce-nez", collocou de novo no na-riz, pigarreou, etc, para respon-der depois:

— "_" extraordinário! Não com-preendo como o Antônio Carlosme manda uma caria nestas con-di-ções. Elle sabe melhor do que

I eu a situação em que me entregouo Thesouro de Minas, isto é. semum tostão em cofre e sobrecarre-gado de compromissos. Como pos-so eu aiixi!ial-o, meu caro senhor?Conte com tudo do meu governomenos com qualquer recurso pe-cuniario."

O aclor ouviu, agradeceu e reli-roíi-sc desapontado alê certo pon-to, não contra o presidcnlc-intcr-venlor Olegario, mas contra o lo-gro em qne cairá, snppondo quenma carta do sr. Anlanin Carloslhe abriria o caminho do trium-plio c do lucro em Bello Hori-zonle.

Ahi deixamos essa historia ne-ridica, e como tal aceita nos meiosfhcalracs, onde 6 correnle, comonm depoimento a mais do que. foia gestão do sr. Antônio Carlos emMinas Geraes.

Opposição intempestivallefcrc uma correspondência de

Porto Alegre que o Partido Libcr-tador do Bio Grande do Sul seopporá a uma lei de emergênciaque precipite a reconstilucionali-zação do paiz. O qne elle defendesctjundo a mesma correspondeu-cia, é a integralidade do projectooryanizudo pelos senhores JoãoCabral e Assis Brasil.

Se assim é, náo pode restar omenor duvida de que a reconsti-tucionalização não anda em murede felicidade. Quando Iodos a de-sejam no menor lapso de tempopossivel, siirpe o projecto AssisBrasil, com uma historia das "MUc uma noites" a entravar tudotlado o seu aspecto eminentementeprolclatorio.

Procura-se, para remediar afalta, contornar a questão, comuma lei, que, respeitando as linhasneraes do projecto, seja applicadade forma a tornar o voto umacoisa seria, sem sinnosidades des-necessárias. Nessa aliara, o Parti-do Libertador, que é a voz maisforte em favor do retorno do pai:á ordem constitucional, abespi-nlia-se e faz questão de que obe-deçamos ao complicado projectodo seu chefe.

Dar-se-á que o Partido estejacom receio de que uma lei deemergência destrua a menina dosseus olhos — o no/o secreto?

Sc se trata disso, não tenha elleo mínimo receio. O estabeleci-mento do voto secreto já è umaconquista pacifica do espirito do-minante na politica nacional. Ecm verdade, com um alistamentoexpurgado de irregularidades, ei-le será a pedra angular das nossasaffirmações democráticas. A quês-tão è de solução fac.il, como se vênão havendo necessidade de tecermuita controvérsia em torno dei-Ia.

O essencial agora â que reslabe-leçamos o domínio da lei, impastraos brasileiros pelos imperalivosdas umas livres.Os empréstimos

©-

"A Esquerda", "A Batalha" e o mo-vimento revolucionário de Outubro

CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA(cx-direetor d'"A Esquerda" c (TA BATALHA, antes e

depois do movi mento de outubro)

IP STBVB ÍTONTBM no llnmaratyuma commissílo de estudantes,

afim de convidar o sr. dr. Aíranln |¦'•• .Mello p>-.iiieo ministro _„„ R.-la.-•mos Exteriores, para assistir íi Kes- |•:i Sportlva ("im- se realizará, rtomln- j!.•>. i!5, ur, stadluni du Fluminense F.'"., -in beneficio da Casa do lí3tu-ilnnte do Brasil.

Conta-se de Vollaire quearnuido, nm dia, de suspei-ção, a propósito de um ala-que que fizera a ccrlo figa-rão da Igreja, respondeu que"ninguém tinha o direito dese julgar suspeito para falara. verdade, só porque esta en-volvesse pessoas de quem sefosse amigo ou inimigo e fa-dos em que se houvesse lidoou sido parle".

Eu poderia repelir, aqui,estas palavras, a quem medesse por suspeito para dizerda parle que tiveram "A Es-querda" e "A Batalha" nomovimento revolucionário deOutubro,

Pois, por mais vinculadoqne me sinta aos dois jornaesfine vt nascer e a cuja vidaassociei a minha durantequatro annos- em uma com-miinhãa de cada dia, quasique de hora a hora, a grali-dão que se lhe deve nn apnt-talado da Idéa Revoluciona-ria ê verdade tão clara, lãoflagrante, tão sensível, que. pa-ra praclamal-a nem me lem-bro da possivel parcclla queme caiba em tal benemeren-cia. . .

O Governo Provisório, qnehoje allinge o sen primeiroanniversario. já tem feito jus-liça ao papel qne teve. a Im-prensa naquelle movimento.

O discurso que o sr. fíetu-lio Vargas leu no almoço comque. os jornalistas desta capi-tal commcmnraram, pela pri-meira vez depois dos aconte-cimentos de WM), o decursodn sen Dia, representou amais leal das confissões aueelles poderiam esperar do ho-mem que esses acontecimentoscollocaram na chefia supre-ma do paiz,

E o prolcelo de lei re.mita-dora da tmprensa. a qne s.cx. deu, na mesma oceasião,o mais absoluto assenlimento,vale pela snnecân mais llbe-ml qne se poderia pretenderás reivindicações ha longotempo acalentadas por todosos que exercem desde o Im-pcrlo. o jornalismo nn Bra-sil.

Ha, todavia, nesse ado dejustiça — a que o Governonão se furta e de que não seexime penhum rins verdadet-ms revolucionários — nma fa-lha, qne, nre certo ponto, lheInvalida o melhor da sua si-gnificação e qua.il o torno In-justo.

E' nn considerar em btáco,uniforme. Indfttincto, todosos jornaes que se diziam aserviço dn causa, afinal trl-nmphante, sem separar, nocomnutn do sen rrrnnhechmenfn, os que o fnram porconvicção, com desinteresse ecom sinceridade, dns que ape-nas se deixaram lenar porcausas ntifras qne tanto nspoderiam ter conduzido a defesa como á censura da Revo-lução.

O povo nflo ignora — e oGoverno, senilo, como ê, co-mo o foi pelo menos n deOutubro de 1030. a e.rdcs-são fiel r imnfdiala dos seussentimentns, não páde lano-rar também — que órfãoshouve na imnrcnsa carioca,comn de resto na de todo opaiz, qne só se inlilnlnram"liberaes" e se fizeram nre-gociros da solução reunindo-narla cnmn a única cana- deresolver o Imnassr políticocm qne nos debatíamos, por-qne a Issn os fnrcnvnm. maisdo nue uma possível cnhe-renda com prtncinios nor-ventura assentes e nreslabelc-ciclos, as neressídniies de suaprópria subsistência, on co-mo disse ha dias um dns auemais nulnri-iiclcimcde sambo-Usavam essa esoâcie de ncrin-disnw advevl<eio no DislrirtoFederal, o "Imncraiivo cale-gárirn dn estamaqo".

O povo sabe. qne, na effer-rescencia da caiilnnnba nnli-licu que conduziu â Revolu-ção — ou. com mnii nronrie-dade, que se conduziu f/tf1 aRevolução — ihw.i de um jar-nal annnrrccu defendendo oprnqrainina "allinncisln" uni-camente e cntifesiadamenfeporque ccrlos poliUcns lhenropnrdonnram ns meios ne-cessados à sua fundação,

Emquanto Isso, nnlrns. bemraros, se coVocavam a servi-eo da cansa nn tintar, arros-liindn com todos os nrrcalcnsque lhes advlnham desse ar-rojo, e fiialmla mds heróica-tnenlc ainda a Iodas as tenta-ções com que ns seduziam atsereias gnvernamentaes. semque a quem quer nue fossedos arraiaes njipnstdonlstasocenrresse lembrar aue rllestambém necessitavam de umaainda, não nara mndnr de rn-mo. da noite pnra o dia. maspara se Conservarem nn Inaaiatie com tantos esfnrcns ha-viam coTiseaivtln ter im sol'<em nrdni-n dn sim dinnlda-de, sem onalcincr Iranslgen-ria. por nindmn que fosse, da>Silas COIldreílrs.

Foi assim, sempre "A Es-i/verda".

Foi assim, iautilinenle. de-pois, "A Ralai ha" iniciodelia, desdobramento Inoica enatural dn seu pronrammtucomplemento imperioso dasua aclnação nas classes po*

CARLOS SUSSEKIND DU. MENDONÇA ,

pulares. quando se fez preci-so oriental-as ao apoio dachapa "alliancisla", apoioesse a principio plnlnmco,depois eleitoral, por fim su-icilo ao pronrio sacrifício desangue exigido pelas retuin-dicaçnes revolucionadas nueos qne amnarauam a dlla clwpa tiveram de acceilar varanão verem de todo perdido cseu esforço, espnliadn em to-das as suas tentativas pacifí-cas e conslituclonacs.

Quem se dê ao trabafhn decompitlsar as cnllecções dasgazelas brasileiras nn períodoque vae dos primeiros dias dejunho de lí)2f) aos d limos deoutubro de 1030 — pode en-cnnlrar, talvez, cnneursn mataefficiente, informes mais mi-nueiosns. direclrlzes mais ha-bcls c pnr tssn mesnin maisúteis ao desenvolvimento po-lilieo da camnanha do qne asque forneciam os nossos doisjornaes.

Mais clesassambro, todavia,mais fé, mais nrdòr. mais de-dicaçho, mais enllmstasmo,mais sinceridade, não, nin-guem encontrará.

Um traço, sobretudo, deveter sido decisivo na cnnguis-Ia dn apoin pnpnlar — e nãose diga que a Revolução pn-desse prcsdndil-o — foi a suacoherencia. a indefnrmabili-dade dns sens prnposifns, dosprincípios directores do seupensamento e da sua adivt-dade.

Hoje, não faltam "dilctein-tes" qne cheguem ao descorode rirdender que o mal dasrevoluções democráticas sejao de se julgarem devedorasdn quer que sc''a an povo.

Corre, por ahi. imnressn edomado um livrn em aue sechama issn de "cretinice".

O movimento de ontpbro deinno tecei tiiln para cíles esse"peccada oriainal".

Os mie o viveram, entretan-to, nãn nnenas nas rxdnsõescarnavalescas do dia 24. masnn lonaci aestvân aue se vi-nha processandn desde n pri-meirn cinco de julho, c aue sndeveria ter sen lermn iintnralmim pronnndniwnta mlHtnriílenttcn nns dois nntrns auevão miclrrnm trintnnhar, auea elles se acatassem, vôo ro-mo pnrenthesh nndUcadnr,mas cnmn rntndcmentn toai-co de agrtrnvneãa e de nni-aresso — os rmc o viveram deperto, ronsrienlemenfe. Inti-matncntc, demvadnmenfr. sa-bem ane. movtmeiilh naWicnque foi. cVe vão teria tido ocunbo nncinnd de aue se re-vestiu si oo Indo dos politi-cos aue flautaram na van-guarda dns sims hostes não sevissem também ns "leniters"mais proeminente das insvr-re enes ff^^nssãd''.^ de 24 e 22.

Ora. "A Esnperrta" — e, de-pois delia, "A Balalbn". co-mo sen desdobramento — foio nnicn jnriid filiado á enr-rente revolucionaria de hutii*bro nue sr tioi'rria (V:er de-vo"!'í<r!r) constante, e iivuirla-vel dos ideaes dessas Insttr-rricocs.

Leittm-sé os triuis "verme-lhos" periódicos, cnm quecontou a Alliança Liberal, an-tes de 29.

São, todos elles, jornaesneutros, itormaes, noticiosos,calmos, encarando os proble-mas, os homens e tis coisas doBrasil com uma serenidadetle p.nervar.

Sò um se conservou de fã-uns sempre accêsos, cm pnst-ção permanenlcmenle aggres-siva contra todos os que co-operavam oil se apprnxima-vam do governo — foi "AEsquerda".

Para "A Esquerda" não ha-via um sõ fado que se nãoprestasse a um commentarttipolitico. )

A todos ella via através des- \se prisma, tirando para elleIodas as dedneções immedtu-tas que a prrnaração revolu-clonaria reclamava e comoque lhe impunha,

Todas as suas campanhastrazem o estigma dessa pre-occnpaçãn nbsedante.

Em tudo ella divisa o dedoofficial. ns marcas pajiilaresdn Poder, como um ferrèle deignomínia...

Para cila. não ha limitesnem nn tempo, nem nn cs-paço.

Si o rcaccionarismo se ato-caia pnr delraz do Presidenteda Republica, seus golpes vãocerteiros cbntra n Presidenteda Republica, seja elle quemfôr.

Si se agazalha, de prefefeti-cia sob o manto imperial, no"saudosismo" dns sebastianis-tas, as suas setas não vacillamcm exlutmar as barbas venera-lieis de D. Pedro 11.

E' um exaggero, não ha dn-vida.

Ella o reconhece, antes quelh'n proclamem.

Mas no dia em que n "bomsenso" a snbmeltcsse aos es-crnpnlns facnnhns de ser "se-rena" e "ímnardal". n pnvose leda cnnveneidn de qne aRevolução era uma letnerida-de Inútil, senão niesmo nmembuste nnclvn e

'disnendinso

aos inlercsses nacionaes.Foi nnroiie ella cxaiineron.

desprcoccnpada de ser rino-rnsamenle cxncla c absnlula-mente insta, nnssnida amenasda necessidade qne tinha aoplnlãn publica de se "êrsemnre em cheane. hosflli-a-da, combalida, divorciada dns(invernos — foi somente porisso qne a Hevdnrãn nuncadeixou de ser um ideal paroo brasileiro, uma chnmtna vo-Uva a lhe arder cnvt'<nie-mente e quasi supersticiosa-tnnntr nn pdln.

Outra razão qne fez da "AEsatierda" um nraãn único,um aaenle incmnmtravel nes-sa o'"-(7 de aqilneãn, de nre-pararãn, de nredls-nos;cãomental, a que tanto deve nMovimento de 0<ditbrn, foi aprnnrirt nraicecãn nue n sensentimenfn revolticinnario fi-nha me.tmn nos acantecimen-

Nós já dissemos — paracila, para o seu inslincln deopposição, não ha limites,nem no tampo, nem no es-paço.

De pouco valeria (pie diacombatesse os desregramen-tos internos do paiz, no Im-perio e na Republica, silen-ciando ou applaudindo asmesmas dcsvirliiaçõcs fora desuas fronteiras.

A quasi totalidade dos ou-tros jornaes o fazia.

Podiam ser intransigentescom a ti/rannia do Cattete, comas arbitrariedades da Policia,com a anarchia dos Correios,com as dissipações do Bancodo Brasil, com os escândalosdo Ensino c da SaiTde Publi-ca, com a subserviência doCongresso on as vadllaçõesnem sempre dolosas, nemsempre intencionaes, da Jus-tiça.

Si essa mesma tprannia, cessas arbitrariedades, e essaanarchia, e essas dissipações,e esses escândalos, e essa sub-serviencia e essas vacillaçõef,oceorressem, não aqui, masna França, nn Itália, na Alie-manha, em Portugal, nos Eslados Unidos ou na Inglaier-ra — nenhum delles se atrr-via a aceresrentur um com-mentarin. fosse elle qual fnsseás notas fnrnecidas pelasagencias feleomphtcas."A Esquerda", nãn.

"A Esquerda" nunca olhouos interesses que o seu balcãopudesse ter no apoio das colei-nias estrangeiras ás qnaes tn-teressassem ttaes nnticias.

Combateu sempre o exces-so do poder onde quer queelle se apresentasse.

Combateu sempre ás tnise-rias fascistas, o "ferro-velho"francez, as catnrrice.t carmn-nicas, o lacõa-de-bnta de Prt-mo de Bivera. o republicaiiis-mo kaiseriann de Hinilein-burgo, o Imperialismo brilan-nico ou norte-americano, co-mo plienomcnos dirertamenterelacionados com a vida na-cional, tão susceptíveis ele tn-flnènctnl-a como a dissnluçeiode um "meeflng" a pata elecavallo nas praças da Cidadeou a votação em horas de umalei "srderada" pelns legisla-dores aliviadas á nmnipnlrn-da preside-icial.

Foi por issn que no dia emque se apresentou apoiando acorrente liberal, e endossou'do-lhe ns promessas Imitasvezes feitas pelos nnlilicos anpovo. o pnvo acreditou naviabilidade eles nrnpnsltas rc-voliicinnarins com epie ns"leaders" daquella correnleentão enchiam a bocea-

Um jorrial cnhcrenle com assuas diredrizes, que não va-dllava em estancar as snasfontes legitimas de renda des-de aue issn lhe custasse o sa-crificin de ama convicção —nãn se cnllncaria. graciosa-mente, desintere.ssndamente.ao lado de um movimento queInibisse aqucllus diredrizes ea essa convicção,

Portanto, o seu cnlhnsias-mo, a sua confiança, a sualealdade tinham fnrrnsamcnteque. despertar o enthuslasmo,a confiança e a lealdade emtodos aquelles a quem ellesempre orientara c a quemtem nre dedicada e criterinsa-mnnte servira.".Esla â uma verdade qne lo-dos reconhecem e que. pnrconseguinte, ninguém me cs-tranhará que sobreponha ásnspelção que se me argu'a

ajBM-__MUMPROPRIEDADE DA S. 1."A ESQUERDA"

EXPEDIENT ERedacçâo. administração e

Officinas:OUVIDOR NS. 187 B 189

Director:JOSÉ ÚU1LHERMK

Thesoureiro:P. BARCELMJS MACUAi»U

Telephoncs:Director Í—633USecretario ... „. .. ,. '£ ~ tíHURedacçâo .. .. ... ., 2 -, uMlGerente „„ « •» U.j;:,Publicidade .. ,„ „. 2 ~ i;nGravura 8-D7&1

ASSIGNATURASTerritório Nacional

Anno iüVDIIUSemestre íSJUuu

Para o estrangeiroAnno , iÚjiOUUSemestre ., ,'luyji'ij

Numero avulsoCapital e Nictheroy .. 100.w,Interior „, ., 200.rs.

As pessoas que nos tenhamde enviar dinheiro cm chi:.quês, vales goslues, regis'?*cjvalor. etc-, pedimos a '/tti-tilezo, para facilidade, ao \serviço, em nosso escripto-rio, endereçar s e m pre aGERENCIA DA S. A. "A ESQUERDA".

EM NICTHEROVTeleplione numero 3455

ASSIGNATURASAos nossos assignantes pedi-

mus mandar reformar as suusassinaturas antes do termina-rem, afim de evitar a tnterru-pção nas remessas.

, "A B AT ALUA" tem como jtínico eobt-jUur nesta praço \sr. Carlos Bastos, que pus- jsue, alem das credenciaes Idesta folha, carteira de iden. ]tidade. 1

A ARRANCADA GLORIOSA DA REVOLUÇÃO LE

OUTUBROUM TELEGR.AMMA DO DR. W/U..DEMAR LOUREIRO AO CHEFE 1)0

GOVERNO TROV1SORIOO sr. Wald.mir Lourei.o remeti.a

hontem, ao chefe do Governo Piavisoiio, o seguin e te.egramma:"Dr. Getuiio Vargas — Faia;io cCattste — Rio — Transcorrendoamanhã, primeiro annivôr.ario i •volução, data histórica digrndads i •cional segundo expressão niln:'s ¦Justiça, espero che.e do Gove; hProvisório como homsnagem data ioconceda a graça diferir meu req a-rimento 31 maio cor en e anna q a,pedia devassa minha vida pa-a i ledesvaneçam suapeitas minha d-ir ¦:••são cargo vitalício conquistei concurso tenfm sido motivada incapacidi -¦ou iirtiprobidiide p:s^oal ou tunc .nal, falta esacção cumprimente d?-vrr:s, irr.'gularic!adn comportanwt:dn qualquer outra falta grave eu .=ve afim de qir resalvrda tamb nfique minha d^niriade ni.Vor patri-monlo meus filhes, Saúde e trat • ¦¦¦nitlade. — (a.) Wnldeirar Loureiro- Rua Sã Freire n, 63."O QUE DIZEr.3 OS DIRECTORMSDA PREFEITURA SOBRE A DAT\

REVOLUCIONARIANo Patrimônio n*n houve altcwá.i

O sr. Ra"i Cardoso é d'ect°r f-fectivo do Patrimônio Municipal, ARevolrção. a-sini, em rada alteroucsc-' d:rector!a.

El'e o confrma com rssas nalavrns,que resuTam a sua Ímpres-&o fun-cc'ora' s"bre a de.*a de ho;e ¦

"O meu pvtrrammi é o dn Re"0-Irção. pororp semprp fo' rs~e : "Jví.-tiça, ho'rst:dad-- e "nb-tho."

Tiiu rpvo^i-lor»"!""- ii" 8'1O sv. Mahoe' M'randa riivpctor

Teral d-i F^s^nda. é r-vnVr-i-nn inbistorVo. Ve-.n r'a p~oclomação fiaRíimiWca,

Ei- a sua Jmpr;ss?o ro^re a rrvo-lue.^o ri-- oult'b o :"O meu proT"a-r>,mn ve'ti rle lor>^>de 81 e rs mwaiTiiiws d° tod-" vreWirões lib-raes oa,-em clentr:de"".

Não lhe d'gn irais na"a. O 'Irrcto- d-5 F^enda n"o piJe fa'ar -'Onu-- rsá pr^occnTl" em arv-r d:-:•mdti r fT"st.p'- o mi"imi no"s'"cOrem g-^-t-i ma's d-> ein-- t-ivi n-í>ffilMdi. N_ste mn™»"'o t-tnvs mien«-rrd'ar o Irado ti" D-nwri- -"4u-t'a"ia. ame!" rudne'n c m°'s and*.ei"" — r*oeti'"do' <iTT,con""*ia, áirdeconomia e ma-'* ecnnr^i"''.

Uma ptir-s" «'""pItO director do T)~r)~rL"r'-e"to ',.

»/T(,,r,prifil é o cronia.Tida.nte GariiVida'.

Puando Irr p"di"'0» a s"n 'mp-es*"ro s-Vt" a data de boje. e"le se es»«'sou. dÍ7f"do cur "st* v,a**'t.""',n .¦nehcn- tmii^i e fa'-M- noucn *'aseons-pfui. pfinni. em dVr "dn nes-'-a >"h~a,«" <-lncre,i e e^-es^K-a -

"2* d-3 onf">vo — fin^p |vd<-'nl ei?nn n-i'-o re~ime, d" lírica rle ho*nestldad-1 o d" rrn_viei"'s~n "

Atcv-a, q"e?n fa^ è o rir, Mi'*^no«Hriho 'ns-ecor flYro'a'f Fo-restai •

"A R~vo'ur-ão P'i"o-t.-oi'-mp tnr.i"'bando S^nre foi o m°" l1---'rio v.p-o''-e-;0 — trabalbo, lyn"-" à -de p iirtiçn.

Veiu a 'Revo'ueão. c^t^íio ir bí.*'bando com .iir'ic » hon,"^1d"de •*<> rv-rr;!pvuvt/«i T)n rvirç- — ir-rnTELEGP**»"*" aoi s^rw rnr.ü

GAS DOS EST-\r>OSO dr Pedro Ernesto interventor do

EVsfcriclo Federal, expediu aos inter-'¦entores dos Estados e do Territóriodo Acre. o seguinte telcgramina"Congratu"o-me, prezado amí£<victoria revolução, date transennvboje, fazendo votos nara que. eartuvez mais, vosso governo prol-fiou-:confiança povo brasileiro. Cordw1saudações _ Pedro Ernesto n'c. -••entor dn Districto Federal "AS COMMIÍWORAÇÕES EM BARRA

DO PIRAHYBarra dn Pirahy, a plttoresca c:>"; ¦

de fluminense, festejará também •primeiro anniversario da victoria mirevolução.

Assim é que, do longo programiiu.destacam-se as seguintes soi-mnKia-des :

Inauguração, pelo preíeik 'ocaida rua 24 rie Outubro, que liça a.%dos barros do centro ria cidade;Missa campai celebrada pelo a;cebispo da cidade;

Recepção na Prefeitura á sodudade piráhyénse;Sessão civica no Uieatro locai.

í

Page 3: A ESQUERDA DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO: …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00556.pdf · dar e dirigir, da fascinação ... do uma campanha a americana, em ... sao

V"

A BATALH/ Rio de Janeiro, Sabbado, 24 de Outubro de 1931 PAGINA 3

m

DEQUENfiSr Informações

—ENUO o Chefe do Governo Provi-• sorio decidlUo submetter á apre..¦ia..;.-io dos interessadoa o projectoue lol do promoção doa offlciat-s,ainda era elaboração na oommtssí.opresidida pelo general Alariante pa-ra sujeital-o á critica do corpo deoCflclaes, foi determinada a entrega• is dtroctorias do Club Militar e darevista "Defesa Nacional" de evem- Iplares do referido projecto antesmesmo de cuncluidos os trabalhou derevisão do texto. Durante o mez dcnovembro futuro a commissão rece.Dera susgostôes de modo a poder ser !transformada em lei em principio do Ianuo próximo.

CASA MODERNA OS MELHORESCALCADOS

PELOSM12NO-IU3SPREÇOS lia da Assembléa, 52 ENCOMMENDAS V. PEDI-

tPortfll DOS DE CATÁLOGOS. AULI LUIZ BELTRÃO - RIO.

WS^/^v WW04» OO

PEUICA BRANCA,Ç/GUARNICQES MARRON.

6TODELO *Mi£*guida SüCREPE-SOIÂ

FINAPELUCABRANCA OUPELLICAMAR HON

LINDO MODELO'

Mv- li

MODELO

PALVARNA PELLICAENVERNISAOAC/ENFIAOOPEMA&15 Vws

pi»aJ6$

EM CORES MNS 39

kí>O

o «jaPXTABS Deito Mendes daFonseca, Luiz Celso UohOa Ca-valeanti e Paulo Krugcr da Cunha

!ruis. foram postos á disposição üuInterventor do Districto federal.

_ Sil. AMÉRICO Washington Fa.\í Villa Nunes, ex-auxiliar da ex-tineta Directoria. do Povoamento doSolo, reyuereu sua disponlbUidaoe,allegando contar mais do 10 annusde serviço publico.

Reconhecendo osso direito, o Mi-nistro do Trabalho resolveu que po-de ser concedida ao requerente adisponibilidade solicitada.

A ORGANIZAÇÃO do orçamento ire-ral da Despesa da Republica pa-ra o exercido de 10Ü2. vae ser acom-

uanhada pelo dr. Affonso GonçalvesParreira Costa. IMrector UeraJ deExpediente e Contabilidade da Se-crotaria dc tflsladu dos Neyociua 'IoTrabalho. .Industria o Commercio.como representante desso Minisiorio,segundo coniniunlcacfio feita ptloministro do Trabalho ao seu colle-ga da p&sLa da Fazenda, dr. J,,s<i.'laria Wliitaker.

PARA que d. lilmmi Fulltiier possa

desembarcar em torritorio na-cional. conforme solicitou ao gene-rui l.'tolomeu de Assis Brasil, inter-venlor federa! em Sátira Catharina,o cônsul da AHemanha naquelle tís-tado, o ministro do Trabalho deter-minou que seja observado o dispôs-lo nu art. ü", parag. Io. do decreton. lü.-li^', do 12 do dezembro do 11)30.

A arrancada Gloriosa da

^ .MINISTRO\J lendo

do Trabalho, nadaoppOr a que seja auto-

risado o cônsul do Brasil em Kobo,:. visar os passaportes daB iti Caml-lias japonezas, compostas de "00pessoas, destinadas á colonisacflo cieMauéSj no Amazonas, oommunieou aosou collega <i.-i.s Relações Exterior-ssqua o desembarque dos referidosimmigrantciçi está sujeito fia dispôs!-rjões do derroto n, 4.2)7, de C dí ja.neiro de 1921. na wirte que lhes fôrapplleavel.

^ CAPITÃO - TENENTE Joaquim%./ n-rlos do Repco MonMro foi dis-pensado pelo ministro da Marinha,da funcçílo que exercia junto ú Com-mlssiío õe Syndieaneja de que tratao dceroto n. 13.700. •!» 12 ,7,-. fove-reiro deste anno.

. l.« CTRCUJrSCIUPÇÃO de Keeru.r\ lamento Mililar. com sede noQuartel da anuíra Metralhadoras Pe-sada:--. ¦' Avenida Pedro TI ef-iiui-nada )•'• '¦• São Chrifitorão, osííi cha-mande im urgência, o cidaditn M,x.kioel Ribeiro cta Fonseca, afim deprestar esclarecimentos a sou respe!to. por haver (t.presentarlo um re-querlmento.

n—EIiEGRAPHO NACIONAL -- Hen-I da das estacõeK desta Capital no

dia 21 de outubro de irei: nurn total <2e 29S.03Í pa-9:1.10$480."!avra,s.

» RENDA DE HONTEMA cias (Sa Prefeitura,importância de S4:27-)$9Í7.

aas ag'eii-attingíu í

EM VISITA de despedida ao senhor

doutor Afranio de Mello Francoministro de Estado das Relaqóen Ex-teriores. estiveram, hontem, no Pa-lacio Itamaraty os senhoreR doutorRenato Pacheco. Humberto d* Cam-pos, Hernani Lopes e Dona AmandaÁlvaro Alberto, que partem amanhapara o Rio da Prata.

0 chefe do governoprovisório ás classes

armadasD sr. Getulio Vargas eu—

viou aos minjslros ua Guer-i'tt e da Marinha o Stíjíuintetelegramma:"Gabinete do presidenteda Republica — Ao comple-lar-se o primeiro anniversa-rio da revolução, parn cuiavictoria a5 gloriosas forcasarmadas contribuíram conitanta dedicação, bravura edesprendimento, não me po5-so i'urlar ao grato dever desaudar o Exercito e a Mari-nha, que. mantendo a conli-nu idade de seu desuno his-toric-o, se collocaram. uo mo-monto decisivo, ao lado daNação, ausiliando-a, primei-ro, a impor a sua vonfad?soberana e, patriofieameuío.assisfindo-a depois, para qtiase entregasse, tranquilla econfiante, á obra ingenlo desua rnconstrucção politica eeconômica. — (a.) GetulioVargas."

%Q$/& WARIMNUjM ^UIA35$ A

A éra nova ea Educação

A revolução no norte do paizAS SUAS FIGURAS PRINCIPAES - A ACÇÃO DOS SRS. JOSÉ' AMÉRICO DEALMEIDA E JUAREZ TAVORA — A PREPARAÇÃO DO MOVIMENTO E ALUTA DE PRINCEZA - COMO EXPLODIU A REVOLUÇÃO NA PARAHYBA,

IRRADIA NDO-SE PELOS OUTROS ESTADOS

O

Aggredido a faca por umdesconhecido

Josó Leonel, de 27 annos. casa-du, brasileiro, operário, residenteá rua da Misericórdia numero142, cerca das 18 horas de hon-tem, na mesma rua onde reside,foi aggredido por um desconhe-cido, que lhe vibrou um golpe comuma faca, no braço direi Io.

Praticado o delicio o criminosofugiu..

A victima medicou-se na Assis-lencia, retirando-se em seguida.

A policia do 5° dislriclo, instau-rou inquérito a respeito.

MOVIMENTO revolucionário ¦no Novi.p do paiz teve unia das'suas phases mais Importantes, Isem ttv. entretanto, tido cia IImprensa o dos ehronistas o realce

que merece, Recordando cs grandesfeitos, os episódios de arrojo e 'lebravura oue sa desenrolaram no Noi- 'te, não é intenção nossa lazer umarecenstituição completa e fiel desses Iacoiitcc;'mentos porque para isso não !nos sobra espaço nesta edição desti- !nada a abranger, em uma vista de jconjunto, na complexidade da sua Igênese e evolução, todo o movimento Ique fez sossobrar o regime de violen- !cias e desmoralizações que se consti- |tuira pp-lrão cia nossa vida politica '¦'¦adm'nistrativa. ;

O centro da revolução ne Norte foia Parahj'ba, alimentada pela resis-teneia á sedição de Princeza. Tendoo chefe da opposição locai que era odesembargador Heraelito Cavalcanti,conseguido a transferencia do coro-üiel Ávila Lins tio conimariclo do 22"Batalhão de Caçadores por ser cou-siderado siispi-ki. foi o mesmo sub-sfcltiiido pelo coronel Maurício Car-doso. Esse militar procurou levar oi'-ficiass cie confiançii para o posto qiu'foi oecupar ua Parahyba, aconteceu-do. porém que entre esses figuravamos tenentes Joracy Magalhães, Jura-cy Mamede. Agilclo Barata Rilx;iro ePaulo Cordeiro revoluconanos em-penhados na revolução desde que sal-ram da Escoia Militar, sem todavialerem tomado parte ostensiva emnenhum movimento. Logo depois dosua chegada esses officiaes estatele-cevam iigação com o sr. José Ameri-co de Almeida, que então exercia ocargo de secretario da Segurança Pu-

blica do governo João Pessoa, por in-termedio do Caio Uma Cavalcantique recebera uma carta de Juarez'Tavora dando-lhe instrucções parnisso e apresíiitando-os couio pessoasde absoluta confiança, o tenente Ju-racy Maaglhães, aliás autos de par-f-ir para a Parahyba estlvera na Por-talcza de Santa Cruz, recebendo or-deus de Juarez Tavora.

Quando o si. José Américo de Al-

chefe militar, o de Josó Américo deAlmeida, coniu chefe civil do movi-mento revolucionário rio Norte dopaiz, ficou nitidamente assignalaclapela argúcia e ciiscreção na prepa-ração dos planos, na articulação ciomovimento e pela tenacidade.' peloarrojo com que souberam convencer ecaptar adeptos e Pula bravura comque se bateram em pro! do ideai queos empolgava,

Juracy Magalhães. Lanclry tíaliesGonçalves — actuaes interventoresda Bahia c- do Piauhy - Agildo aa-rata Ribeiro, Jurandyr Mamede,Aluizio Moura Lemos Cunha e ou-tros tantos bravos officiaes tiveram.também, collaboração effícientissimano golpe que solapou o antigo resi-me nas terras generosas e fecundardo Norte.

Recordando o que foi' o movlmen-to revolucionário nesse sector, nãopodemos deixar de lembrar os nomesdaquelles que mais dedii-adamcnr--se consagraram ao êxito da grandecampanha redemptora.

Brí-sòãlho Ü SAUDOSO PRESIDENTE PA-RAHYBANO JOAü PESSOAàvCêra que não se

emprega escovão) I meida veiu para o Rio. defender osEXIJA do seu fornecedor

Lindo brilho — Sem esforçoDurabilidade inexcedível!

Almeida incumbiu o sr. AntheuorNavarro de conduzil-o para a Para-liyba. chegando ao Rio, ondo foi de-purado, estabeíeceu ligações com osemissários de Mnas e do Rio Grandedo Sul, com 0a quaes teve entendi-mentos freqüentes. No fim de maioseguiu precipitadamente para a Pa-rahyba, porque a revolução estavamarcada para o mais breve possível,Deveria Irromper no praso oe vintedias. no maxuno,

Entretanto, esse praso foi dilatado,para oue tneihor se pudesse articularc movimento Adiada a revolução, ecomeçando, depois, a enfraquecer aresistência da policia parahybanana* operações contra Princeza. o sr.José Américo de Almeida fo: dirigil-as pessoalmente ns qualidade àsecretario .iu Segurança Publica.Juarez Tavora que se havia hospe- I Podemos assegurar que o transpor-dado na própria residência dc tenen- | te est"A" Se fazendo pelo Lloyd Brasi

Os navios do Lloyd e os trans-portes do trigo

Alguns jornaes tSm notado o facto. cie partidas cio trigo trocado por ca-j fé serem transportadas oor naviosestrangeiros

Armazéns — Lojas dc ferragens •— Lojas AmerimiuisPEDIDOS Â FABRICA: K. MIGUEL DE FRIAS, r,l

seus dü'eit.cs cie deputado eleito, foiavisado á sue. passagem por Recife,por Caio Lima Cavalcanti, de queJuarez Tavora chegam no mesmodia â capitai pernambucana. R-ecc-bendo a noticia no momento de em-barrai no avião que o trouxe ao Rioe. na impossibilidade- de estabelecerum encontro, o sr. José Américo de

188 « Ili

p31

AS MELHORES TAXAS BANCARIAS

CapitaiFundo de reserva

15.000:000$0003.000:000$000

te Juracy Mafralhães na praia deTambau* ond(- também morava o te-nente Juracy Mamede, começou a fa-zer ligações com as fjuarnições doNorte, sobretudo nos Estados do Ma-ranháo e Pará.

Por duas vezes foi marcado o diaem quo devia sa- iniciado o movimen-to, Novamente, porem, a revoluçãofoi adiada.

Aggravatido-Se a situação da iutaInterna na Parahyba, o Governo Fe-deral passou a concentrar naquelleEstado grandes contingentes do for-ças militares do Ceará, Piauhy. RioGrande do Norte, Maranhão e outrosEstados, num total do cerca de cincomil homens. Criou-se, assim, uma si-tuação extremamente difficil para arevolução na Parahyba, que ficoubloqueada na sua resistência. Mas,dentro em pouco tempo, officiaesdesses contingentes, que iam chegan-do, se ligavam aos elementos revolu-cionarios, como o capitão LemesCunha, do contingente vindo do Pi-auhy; o tenente Hollanda Cavalcari-ti, cio contingente vindo de Pernam-buco: o tenente Anacleto Nascimc-n-to, do Maranhão, e o tenente Alui-zio Moura do Rio Grande do Norte

Nesse Ínterim, oceorreu a, morte de.lúão Pessoa, que criou urna situaçãoainda mais gravo para a Parahyba,porque o Governo Federai resolveuoecupar varias cidades cio interior,como Santa Luzia, Campina Grande.Princeza, Souza e outras.

Na qualidade de secretario da Se-gurança Publica, o sr. José Américo,íez a ligação cia policia parahybanacom 1^3 elementos revolucionários ten-do levado o seu commandante e va-rioa outros officiaes para confereu-ciar com Juarez Tavora. afim de seradoptado um plano commum.

Fixada a data da revolução para odia 3 de outubro, o capitão JuarezTavora. que era o sou chefe militar,seguiu para Recife onde foi prumo-ver o levante. O 22° Batalhão de Ca-çadores foi assaltado por um grupodn rapazes da melhor sociedade daParahyba ,io, qua; fazia parte oactual Interventor. Anthenor Navarro,e os quaes tinham a missão de pren-der os officiaes contrários a revolu-ção. Esse grupo de civis foi dirigidopelo tenente Barata Ribeiro.

Ao mesmo tempo qu-s o sr. JoséAmérico de Almeida levantava a po-lieia parahybana, o capitão LemosCunha sublevava a companhia do 29"3atalhão de Caçadores, que estavaacjuartelada no Telegrapho, sob o seucommando; o tenente Anacleto, acompanhia õe que c-ra commandante,em Cabedello; o tenente Aluizio Mou-ra a companhia ae qua fazia parteem Campina Grando; o tenente Vfi-ras e outros officia.es vindos do Cea-

leiro: o "Santarém" Já trouxe 2.900toneladas, o "Mandu"' e o "Atalaia"ambos do Llovd. estão em viagemaquelle com c carregamento comple-to de 8.572 toneladas e este com4.000. O Llovd Brasileiro mantém li-nhas regulares liara os portos cie NewYork <? Nova Orleans resultando dis-so a necessidade de reservar praçapara us carregadores habituaes, semo oro perderia toda a conquista rea-Itenda em vários annos concorrendocm liete com cargueiros novos e umpouse tnfnrior aos dos navios mala,-:.

Dahj não sei possível abarrotar to-das o.s seus navios.

Nos mezes de setembro, outubro enovembro devem sei- transportadas52.872 toneladas o para que o LlovdBrasileiro fosse o único transporta-<íor seria preciso lançar maior nume-ro de cargueiros na linha, sem a ne-cessaria segurar ça de carga suífax-ente para ida e volta, o que não écm-enfentíe,

K*Si$%

SR. ANÍSIO TEIXEIRA

Sobre a dala que hoje so les"teja. pedimos uma impressão doprofessor Anysio Teixeira, dire-dor de Instrucção,

Elle nos disse mais on menos oseguinte:

O que lia de mais interessante,assignalando a data dr 24 deoutubro, é cpic. depois dessa data.*o espirito brasileiro ficou propenrso p examinar por uma nova faca'os seus velhos problemas e a acei-lar para elles uma solução nova.,

Fui, liontem. á rua Viuva Ciais-dio. visitar u forno Suiith e eupróprio fabriquei ferro. Eis abium exemplo do que lhe dizia-Ajilcs da Revolução, seria muito!'tirficil interessar o governo mini

j empreendimento dessa ordem.I Agora, yae o presidente, vão todos: os ministros assistir ;i experien-i cia. Peta primeira vez tentará oI nosso paiz uma solução absoluta-i mente nova. antes de qualquer ou-j Iro paiz o fazer.

Esse espirito, essa disposiçãode aceitai' a novidade, ou, pelomenos, tental-a, vale muito. Urapaiz é verdadeiramente novo numedida em que possuo audáciapara experimentar novos methodose novas soluções. A revoluçãotrouxe-nos, indisfarçavelmente, es*sa mentalidade corajosa de ensaioe de experiência. Isso parecepouco, mais é quasi tudo.

Tentou suicidar-se ingerindoum tóxico

Nn porta dc urna pliarmacía ?ima Maranguape, Lúcia Belleza, de25 annos, brasileira solteira, resi-dente á rua de São Christovao nn-mero 557- ingeriu uma substanciatóxica.

A Assistência Municipal soecor-reti-a, conduzindo-a para o PostoCentral, de onde depois de medircada retirou-se.

LLOYD ATLÂNTICO ISOCIEDADE ANÔNIMA DE SEGUROS

Sede : Ku». General Câmara 69 Sobr.

,>;Capita! rca.lisatío

Deposito no Tesouro

Imóveis... ... ....

2.000:000.$000

200:0005000

DIRECTORIA

GUILHERME GUINLEBARÃO DE SAAVED RA.ALBERTO T. BOAVISTA.DR. CÉSAR RABELLO.

Banco BoavistaRUA PRIMEIRO DE MARÇO N. 47

AVENIDA RIO BRANCO, 137

^BiglMWBMIMIMIIMBI™

rá, o "i° Batalhão de Caçadores,aquartelado em Souza; e as forças doBio Grande do Norte, aquarteladasem Santa Luzia, sob a pressão da po-licia que sa achava estacionada emPatos, e, sob a influencia de dois oi-flciaes revolucionários, adheriram nodia seguinte.

Dez dias antes de irromper o mo-vimento revolucionário, o presidenteÁlvaro de Carvalho, era combinaçãocom o genera] Wanderley, havia per-miütido que o st. José Américo deAlmeida enviasse vinte homens paraPrinceza, para fazer o policiamentoem collaboração com as forças doExercito. O presidente Álvaro deCarvalho pretendia fazer um accordocom o genarai Wanderley @ foi porisso que, na qualidado de secretarioda Sejmrança Publica, obteve o sr.José Américo essa autorização. En-tretanto. em vea de Vinte, enviou, in-esperadamente, trezentos homens, dosmelrores que a policia parahybanapossuía.

Com esses elementos, aos qua^sadheriram numerosos offidaes e sol-dados do Exercito que ali se encon-travam, fácil foi dominar Princeza.

A revolução na Parahyba quasi nâoencontrou obstáculos, tfio bem pre-parado estava o ambiente para re-cebel-a. No dia 4 de outubro, osr. José Américo cio Almeida erainvestido lio cargo de chefe do gover-no revolucionário do Norte, por ac-clamação do povo e de Juarez Ta-vora.

Rumo ao sul, marchou a coiumnade Juracy Magalhães e Juracy Ma-mede que proseguiu até a Bahia asua marcha irresistível, tomando-asem luta já no dia 24 de outubro.

Para o Norte marcharam, prestas,novas columnas. El caíram uns Eskt-dos^ após outros em poder dos revo-iucionarios. Hoje, o Rio Grande doNorte, amanhã, Ceará, Pernambuco,Piauhy. Maranhão, Sergipe, Alagoas,completando, afinal, a série de victo-rias a queda do Para e Amazonas.

A acção de Juarea Tavora. conto

,-.. ,..,: 800:000^000

SINISTROS PAGOS ATE' ESTA DATA

Rs. J^ooioooSoooFUNDADA EM SETEMBRO DE í 923

Endereço Telegrafíco ííÂtIa^tíco,,

—-.«- — Telefone ¦

CAIXA POSTAL 2787RIO DE JANEIRO — BRASIL I

Companhia America FabrilOs maiores fabricantes dc tecidos dc algodão da America d« SulFabricantes do acreditado brim kaki "CAVADOR"

ESPECIALIDADE EM

Exijam a marcaregistrada

TECIDOS FINOS

em todos osnossos tecidos

QUFRES FICAR RICO?MAS. QUERES MESMO ?

Então vá aTravessa Ouvidor. 4, no

"Ao Numero da Sorte"

Uma justa reclamaçãoRecebemos uma redainação dirigi-

da, por nosso intermédio, ao Depar-taanento ds Saúde Publica, relativa-mente a uma fossa que se estend» noterreno contíguo 90 prédio n, 122 d»Avenida Delfim Moreira, uo Leblon.

A referida íossa de ha multo não êdesobstruída e em virtude disso ha-um grande extravasnnrmto, tendealém do insupportavel máo cheiro,produzido no local um foco de mos-ciuitos que consti'ue uma séria amea-ça para os moradores dn circumvis'-nhança, que solicitam da Saúde Pu-blica providencias que o caso exige.

A Saúde Publica devia infmar c»morador do prédio em questão a fa-zer na fossa o serviço necessário pa-ra o seu bom funecionamento evi-tando que subsista essa situaçãodesagradarei para os reclain?."j-i

'.

Br. Washington Lnis Pereira de SÒnzaBelisarlo A. Soares dc Souza e familia communicam aos demais pa«

rentes e amigos do Exmo. Sr. Dr. Washington Luís qne, 113 projritn»segunda-feira, dia 26, data do seu anniversario natalicio, iscrá celebrada no alíar-mõr da egreja da Candelária, ás 10 horas, nnia missa %»th*pela sua felicidade, sendo oíficiajn* n Exmo, Tlisiw do Espirito Sant#, tiBenedicto de Souí»,

pOI APPROVADA a. divisão terrl-t" torial da 5* região militar parafins tie recrutamento.

L F. THEREZOPOLISCommunicamos que a directoria da

Estrada de Ferro Tlierezopolis resol-veu fazer con'er na próxima sexta-feira, 23 do corrente o trem A'5,(que habitualmente corre aos sabba-dos) partindo de Barão de Mauá ás14 horas.

Page 4: A ESQUERDA DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO: …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00556.pdf · dar e dirigir, da fascinação ... do uma campanha a americana, em ... sao

-C PAGINA 4¦E

Rio de Jaieírn. Sabbado, 24 de Outubro de 1931 A BATALHA

Uma homenagem da officialidadeda Força Militar do E. do Rio aoaspirante Walter Pereira da Costa

A OFFICIALIDADE DA FORÇA MILITAR DO ESTADO DO RIO, TENDO AO CENTRO O ROMENA-^iEADO

Conforme fora noticiado, a officla-cidade da Força Militar do Estado doRio offereceu hontem uma espadaao aspirante Walter Pereira da Cos-¦to, tendo falado, entregando o mimo.m brigada Ernanl Bastos.

A homenagem dos officiaes da po-1'lcia fluminense ao aspirante Walterteve a sua razão de ser.

Foi elle que oppôz, na madrugadade 4 de setembro, a necessária resis-tencia ao movimento subversivo che-fiado pelo ex-capitão revolucionárioJorge Soares, ferindo-se no encontrosangrento que sustentou contra osamotinados em plena via publica.

O então sargento Walter, como re-compensa a sua lealdade e bravura

0 assffilnfo do tenente GarroO Jury jusgou hontem a emocionantescena de sangue da rua da Gloria

f/m** ^w&ÉmWmBllll - "^i^-5^^»

«5«rS'^Sw?' ¦ "^'•"•-""'.V";-:-,'v:^a?S^'*:*X*MM? ^SB

..¦;£ :a-vA:'¦:¦: ^MMrmk-?'¦*¦¦'¦•:¦v-:^¦$&\jM:W''- v^-^:;-;il:;Í|:-::: r&-:' Wà

^i.:í:vif:A:S:,,AAx::,A:iAASÍ%:a ííai-sa:.,:; ¦¦:¦-*:.<¦ :m&

so encontrariam, os dois inimigos, ain-da na véspera desconhciidos, iim dooutro, haviam de participar numa sce-na do morte.

A dar rnzfio ás affirmações cio dr#Clovis Abrane.lics. que parecem estri-liar-se na coherencia dos anteecdoii-tos di faeto. embora contraditado portestemunhas do pouca autoridade mo-ral, os dois rfios em iulrrnmonto, aoentrarem na mencionada pensão alo-trro, toparam enm o tenente Garro, emflesprcwcpupnda conversa na sa'a deimitar. T)iri:Tom-SH, prlo eorrodor, aoencontro dn dona ilti casn, e pedem-lhequo faca retirar-se o tenente.

Este, homem onerprico, repello ocon ito o antes do envolver-se emluta corporal com Bavid Alves doAtliaydo, abro a ttmien 'Ia fnrdn cmostra qun está desarmado. Idênticocesto tem o sen adversário, p empe-nliam-80 os dois em luta violentas-

¦mmm cabelloa, rotas ns

NENTEA

'APOLEÃOVICTIMA

GARRO,

O julgamento do hontem sobre nmcrime quo culminou toda uma serie ln-montnvc-1 de Bcenas sangrentas, nâodespertou no publico a curiosidadequo era de esperivr. A sala do Trilm-nal popular, embora r-'icia não apre-sentava a transbordatite assistênciaquo costuuinni attrair os julgamentosBensacionaos. Apenas nm publico bemiiceommodado nas instidlaçõca luxuosas,porism cxigiuts, cio ftaláo Luiz XVI,ondo a sociedade carioca, por seus le-.gitimos representantes, julga os seuscomponentes t.ransv'uulo9 ou pseudo-¦h-ansviaelos.

O as|)eclo euumiiiiu da assistênciaexerceu nm effeito salutar soliro osdebates; quer na aceusae.ão, quer nndefesa, não houve excessos de lingua-gem ou do attiiitdcs, pelos quaes, atroco do um effeito duvidoso sobre;\ eonseieneia rios jurados o a opi-aião publien, tantas vezes, nos nossos•juryu, .•:.' sat)rif5oa it linha dos ar-ganteiitos.

Sccnti ii aceusaçjão, o que não se-ria do estranhar se s» tivesse sidoconfiada fi provorbiíil scrcnidaclo douromoten* Loureiro Beraardos; mas «5quo o secundavam, senhores dai-e.enit'iui.1 conhecida, os drs. Tfomeiro¦>7otti; «9 Stelio Gal vão Bueno.

Screoio também a defesa: o «Sr.'Aílaucto Lúcio Cardoso, advogado doróo Joaquim Teixeira Pnes, historlnn-do n» lujrubre euceessão de scenas quehaveriam do e.ulminnr nrs tres tirosdo «en constituinte, apresontn-o nmvwblico como um instrumento de ódiosalheios o unia victima de infundadostestemunhos; o, devoras iinpressionan-Jo na convicção «aturai com que pro-«urou restabolocer a situação traficaoro quo, mito errado seu, surgiu comoco-autor o accusado David Alves tioAtliayde, o advogado dr. CVvis I)un-sheo do Abranches soube manter ft¦argumentação da defesa num terreno«levado, ondo, exaltando an qnnlirla-des do bravura da "victima", o te-Bento Napoleão Garro, não deixou emsituação menos difma o seu infeiiz«ontende

E' sobejaménto conhecido o longoentrecho de violeneina que tev» o sen«Seefoclio na pensão alegre da rttn daOloria n. 20, com nm preludio no"àar da Brahma, situa do na cstaç&offos bondes da Avenida.

Iniciada a historia om Bello Hori-souto, com duas mortes sueeessivas,•jueontraram-sc. na nollo de 13 dojaneiro, nnqnello bar, os nrineipaespersonagens dessa scena, officiaes que«aram das noliimnas revolucionárias mi-oeiras, quo vieram nt6 o Kio com nvictoria do outubro.

Nft mesa em que conimentavam aa«eenas sangrontíis de Be''o Horizonte,wtava um capitão revolucion.irio, deírrlgem gancha, mas que acabara detservír na "Oolumua Mnrnnliíio" doTüutaclo do füo: ora o engenheiro doSaneamento da Baixada Fluminense,<lr. Bavid Alves de Athayde. Bis quoao approxima do grupo o tenente Nn-rnoleão Garro.

Athayde, informado a sou' respeitopílos companheiros que lhe inerimi-aavam não haver impedido a morte,em Bello üorizonto, ile um do grupo,e.ega-so a admittil-o na mesma mesaern quo se sentam.

Travo-wci scena violenta, que nãot-evo desfecho trágico pela hrtorvon-;ão dos assistentes.

Mas a fatalidade, teria que falar:poucos horas depois, nn "Pensão «tesartistas", <em qti« todoa novameato

si ma.¦ Bosgronhados oivestes, tendo mesmo Athnydo comple-tamente rasgada a camisa, soam tresti^os covardes, que alcançam mortíll-mento o tenente Garro, trmgcnciandoum delles as cosfellas de A,1irde.

Pânico p fngn do assassino, quedeixa nos pés da victima o cnno o otambor do sou revolver desmontado,mas qne ae esquece da parte restantedo mesmo no estojo que leva ft cin-fura quando «5 preso no largo dnLapa.

No decorrer dos debates, difficil setornou, pois, prognosticar a senten-ça, pois estava em julgamento umcrime que, sendo, embora uma con-f.cquencia de violências anteriores,não se enquadrava na índole e navida pressa de ambos os aceusados.

A SENTENÇASó pela madrugada trouxe o juizMagarinos Torres a publico o vere-

dicto do conselho, absolvendo DavidAtahyca e condemnando Daniel Paes,a 6 annos de prisão osllular.

ÍKIOVESS COM GRANDEBASXA NOS PREÇOS

Moveis fortes, bom acabamentoe estylos modernos- Façam umavisita ao "LEÃO DOS MARES",e verifiquem os seus preços. Dor.mitorios para casal, completos,1:200$. Ditos typo Apartamento,900$. Salas de jantar, 1:2008. Sa-Ias de visitas toda estufada (10peças) 500$. Para o interior, ca-talogo grátis. Largo da Lapa, 32.

Ingeriu iodo para morrer

wmm ¦¦-¦ '-%

SILVINA FERNANDES, ASUICIDA

A'fi 15,30 do hontem, na casa dosseus patrões, á run Buenos Aires, nu-moro 313, Silvinn Fernandes, do 21annos do idado, portugueza, solteira,eopeiia-cozinheirn, porque brigou como namorado, ingeriu forte doso deiodo.

A Assistência Municipal.soecorreu-acondtizindo-a, depois de medicada!

na defesa das instituições constitui-das, foi logo promovido a aspirantea official pelo interventor federal,general Mama Barreto,

Hontem offereccram-lhe os seuscollegas d'armas unia espada comojusta homenagem ás suas grandesqualidades de militar e patriota.

BrosãcssllngSOCIEDADE RADIO

DIPFUSORA DO BRASILCo uuuunic ara-nos:"Do ordem do sr. presidente,são convocados ob srs_ sócios pa-ra a assotnblóa gorai," a reauzar-se, ás 20 112 horas cio terça-fei-ra, dia S7 cto corrente, na tíscola

Marcoai, A rua Senador Dantasn. 5, afim dc ee eleger a clhv-'cloria definitiva du mesma 80-ciodade de radio-diffiisão."

RADIO SOCIEDADE MAY-RINK VEIGA

ONDA DB Ü60 METROSA 1'udiu iáouicdauo Mayrink

ViMga traaisüiittiru iioje:Das lõ ás lii horas — Pro-

gruuuua do musica reyiuiiaj, como concurso da aenlioma loiaaidaUsoi-io u conjunto dos ÜuermroaUrancoa o J. iiiuliregaj dus ÜU áaul) i^ horas — Discos variados;das 21) 1|U ás 2ü,4ü — Palcsuvpeio sr. Aloku Alves de üouza,das y0,40 ás 21,1o — Discos va-ruídos; das 21,15 ás 22 ltJ horasAudição de aiumame de cuinoda professora Celesto Jaguaribode i.lattos Poria, com o soguintoprogramma;

Curso Atédio — 1 — AruúndaSadockk do Proitas — a) Te sou-vieno-tu? — Godard; b) Comeraggio di sol — Caldaia.

li — Mathildo Pulgeaicio — a)Proschl loughi — Duuaudy; b)Le sais-tuf — Massenet.

III — Cecy Daslos — a) PictáSonoro— «tradolla; b) Je t'ai-tno — Grieg.

IV — Dulciuu Baudoira — a)O mai nou cessato — Donaudy;b) Vilinnelln — Dell'Acqua.

—Helena Fontes —n) Quan-do ti rivedró — Donaudy; b) Aum fiancéo — Schumann,

Curso Adiantado — VI MariaAntonietta Araripo Macedo — a)Non só piú cora sou — Moznrt;b) dianson des Caisers — Bem-berg.

VII — Dolila Mello (scnliora)a) S'il avait ou — JucquosDurand; b) Tou nomo — CelestoJaguaribo; c) líosas — ColestoJaguaribo; d) Chant hindou —Bemlierg.

VIII — Davina Moscoso (ac-nhora) — a) Soneto — Nepomu-cono; b) N'um postal — CelesteJaguaribo; c) Chevalier Jean —¦Tonciéres ~ (?); d) Mophisto-phelos.KADIO CLUB DO BRASIL

ONDA DE S50 METROSProgramma para hoje:Das 14 ás 15 horas — Discos

variados; lis 17 horas — Irradiei-remos do theatro .Toão Caetano nceromonia da «ollnção do gráodos doutorandos de Medicina; das10,45 ás 20 horas—Palestra peladentista Odetto Werneclc Genofresobro o themn: "Prophylaxia dncario dentaria das crianças"; dns20 ás 20,30 — Discos da Casn T.i-gnonl Santos & O.; das 20.3n ás20,45 — Palestra referente á datagViriosa_ de 24 de outubro, polosr. Albino Alves de Araújo; das20,45 ás 21 horas — Discos vn-rtndos da Casa do Disco; dns 21ás 21,15 — Palestra nelo revê-rondo Epnminondns Moura, pelafíomnnn Anti-Aleoelien: ás 21,15—Pela Semana Anti-Alcoolica, oc-cupnrá o nosso mierophono o dr.Moncorvo Filho, nue dissertarásobro o thema "Alcoolismo atinai-rido na infnnein": dns 21,15 emdeanto — Transmissão do nossostudio de um prorrramina eomnie-morattvo á primoíra data da Pe-volueão, offerecido aos horoes de24 de outubro do 1930. noi os Tr-mãos VHnh o Quinteto FemininoRrasileiro. que Constará do se-rmintiv Hvmnn Naeionnl Brnsi'ei-ro Hymno da Pntrin Nova. TTy-mno a .Toão Possôn. orientadospelo Quinteto: Hymno TTrroien 5dr> Julho, ppln professora HojíPinto: TTornes Rrnnilei,,os, TTeroodo Norte. Alvorada de Gloria,o Nós Oneremos, mnrehas mib'tn-res—G-mes .Tnnior enntavá "Allinnea Liberal" — Hymno Nncio-nal Brasileiro.

Um perito graphico dispensa-do, a pedido

O chefe de policia, dispensou,a pedido, das funeções de peritographico, o dr. Manoel Augustodc Moraes Paiva.

Atropelado por um auto emS. Francisco Xavier

Antônio Ferreira, de 28 annossolteiro, brasileiro, empregado nocommercio, residente a rua doMorro numero ri?, foi atropeladopor um automóvel, na rua SãoFrancisco Xavier, lendo soffridocontusões e escoriações generali-zadas.

Soccorrúlo pela Assistência Pu-blica, a victima, após ser medi-cada, retirou-se.

A insurreição de 3(CONTINUAÇÃO DA 1." PAG.)

O custeio das ultimas campa-nhas eleitoraes

Recebemos do D. O. P., o se-guijite communicado:'As despesas com a viagem dochefe do Governo Provisório,quando candidato, correram porsua conta pessoal, bem como asde sua comitiva, não tendo fun-damento ciuacsqucr affirmaçõesem contrario.

_ Não é, assim, verdade que a Al-Hança Liberal, haja pago taesdespesas, e, muilo menos, os tiie-souros dos Estados Alliancistas".

Um falso medico, trescurandeíros e uma carto-mante, ás voltas com a

policiaTRES CASOS DE FLAGRANTEOs investigadores Batalha, Anto-nio, Geremla o Octavio, da Delega-cia Especialisada, em diligencias di-versas, constataram os seguintesflagirautes:

Na rua Oarolüia Meyer, n°. 1,em frente á pharmacla "Homeopa-tha", tuiha "consultório" o falsomedico Cândido Montenegro.

O meamo foi preso em flagrante,quando nttendia unia doente.No interior cia casa n°. 24, darua B, na estação do Collesio, quan-do attendia á uma senhora enfer-ma, foi preso em flagrante o eu-randeiro Zaac Martins da Silva.No interior da casa sin do Ca-minho da Invemada (Chácara do

fasW"' - £ WA

ANTÔNIO DB ANDRADE,CURANDEIRO

Verão) em HonoUo Gurgel, caiar i oattendia á um enfenno, foi preso emflagrante o cuiraoidciro Antônio deAndrade.— Na casa n\ 283, da rua AraújoLeitão, foi preso em flagrante, na

mkif :CÂNDIDO MONTENEGRO, O

O FALSO MEDICOoccasião que attendia á uma senho-na enferma, o curandeiro Joaquimde Siqueira.

— Foi, também, dettida paa-a ln-querito, a cartomante Zama Pere-na, residente á rua Sylvo Roméro,n". 53.

Zama Pereno.., "botara cartas" pa-ra uma senhora que se encontra emdifficuldades financeiras.

O falso medico e os tres curan-deiros foram autuados em flagran-te.

O ebrio aggrediu uma senho*ra a navalha

por um severo espirito de Justiça,têm na predominância de seus ca-racteres linhas definidas onde nãoha lugar para curvas nos compro,missos o nas attitudes moraes queretratam os indivíduos. João Pessoaencarnava em alto gráo as virtudesdessa gente. Foi smgular a mutaçãoque se processou no espirito dasseliomem fazendo do juiz em cuja con-sciencia era accentuada a repugnânciapelo appello a luta armada como re..médio ao desbarato do regime, o maisintransigente revolucionário! No :s.pirito do jurista era repugnante aidéa do que para o exercido e gozodos direitos que a Constituição outor.gava aos Governos dos Estados Fe-derados, pudesse apparecer a travasoberana de um presidente paraquem as leis eram uma Inexpressâoquando contrariassem a sua vontado.Sentiu serem baldados os appellosao Governo da Republica para quenão lhe fossem negados os recursosde que carecia para o restabeleci,mento da ordem em seu Estado.

Experimentou o sabor da realidade-,contra a qual sua cultura jurídica eorganização de patriota oppunham osembargos de uma natureza leal efranca. Sua revolta era a expressãodo espirito brasileiro! E assim come.çou a ter os primeiros entendimen.tos com velhos revolucionários queelle também combatera e nos quassvelo encontrar antirja exaltação patriotica.

Contra Mnias se assestavam as oa.terlas de uma luta sem tréguas. ORio Grande, em quasi toda a cam.panha, era estranhamente poupado.Por maiores que fossem os brados deseus representantes contra os erros eos acintes do Governo Federal, esteprocurava seduzfl.o para annullal-o.O gênio de sua gente é. porém, indls.simulavel. Logo de inicio a otaarva.ção menos perspicaz já permittia sen-tir que o grande Estado era uma ío.gueixa...

Esse o ambiente feito pete cam.panha da suecessão presidencial.

Um tactor poderoso viria provocarna alma colleotiva a predisposiçãopara ovf.ra finalidade, presentlda noar que se respirava... Era aqjiliouma cambiante vulgar das campa,nhas presidenciaes? O quadro da re-alidade era o de uma situação ;cc.nomiea cuja precariedade se refl-i.ct-a ro choque vioient-o da miséria deim-3 grande massa com o d^-.asopeccarrlnoso dos gozadores do rriir1-me. Fsse contraste havia de pro/ocara excitação do nervo rencclonaxiocontra um estado de cousas conde-mnado pela consciência publica. Oserros de uma política econômica efinanceira sem traço de flxldez e uni.dade accumulavam nas massas po.pulares de longa data a convicção dedescrença nos governos. Sobre ellasrecahem impledosamente as conso.quencias dos desvarlos e das incon.sclenclas dos governantes. Era na.tural que nellas se accentuasse umdesejo ardente de renovaçSo. o saborde uma aventura de que resultassea satisfação de seus sonhos dlstan.tes...

No quadriennio passado, por maisque o chefe do governo, obedienteaos pendores de seu espirito procia.masse o predomínio doa factores m&-teriacs sobre as conquistas moraes, opovo brasileiro sentia os paroxismosde uma formidável depressão, conse.quencla mediata ou immediata deuma politica, econômica condemnada.As crises, embora em parte provin-das de contingências unlvcrsaes, to,mavam aspectos de constância alar.manto.

Em Minas, para fms eleitoraes, pro.moveranuse congressos econômicos.O primeiro que se realizava era o docafé. Discursos, elogios lmmoderadosás grandes virtudes dos governantes.As leis que regem a economia têm,porém, um destino immutavel. aaoinflexíveis, dominam o mundo e nãose resolvem com palavras. No mes-mo dia em que entre patriotadas sefestejavam os actos do governo uotocante a orientação que imprimia aesse gênero de producção, o preçodo café soffria uma baixa assusta,dora, na marcha ascencional para asua derrocada!

O numero dos desempregados seavoluma, a economia particular sof.fre, a inquietação augmenta. Sobreisso, a situação financeira de quasitodos os Estados da Federação eraum descalabro innominavel, fruto d<5imprevidencias accumuladas em aLguns e fraquezas criminosas em ou-tros.

Como é sabido, as revoluções, paiaserem victoriosas, .exigem, sobre umapparelhamento efficiente, a faciii-dado de numerário com que se possa articular o mexer o ssu preparo.E' um truismo. A verdade porém, ô

pi-ondimento pessoal. Ha um deceunio lutavam com bravura por umtfrasu depurado dos vícios que Maemeiavam a gigantesca massa tem-torial, onde muuos sacrulcaiam avida no accesso cta luta.

Quasi todos os quo com elles com-mungamos num sú pensamento tisconiDatemos em outra época poi jui-gannos que eram yicumas de um errode visão. O Brasil do tempo cm uedesfraldaram ousadamente a oar-d^i.ra vermelha não era ainda a sêmen,teira íertilissima para os remea^oslieroicos que em 1930 encontravamo campo de singular receptividade.A hypertrophia cio poder executivoainda deparava contrastes e freiosnas linhas divisórias dos outros poderes da nação, os políticos respon.savois pelo governo ainda sentiam ainfluencia de factores moraes quoorientam as dirccttvas da vida e .so-bretudo, o scenario da economia bra.sileira era outro, conhecida como aa Influencia das condições economi-cas de um paiz no jogo cruento aeuma cartada decisiva. Nem poi issodeixaram de ser os precursores.Apenas no instante em que se joga.ram na luta o espirito da época eradiverso.

Em 1930, porém, a sementeira es.tava preparada, No mundo políticoa que cabia a responsabilidade nomovimento levantavam-se antennaspoderosas que receptavam as sensa.çõea de mal estar de todas as ca.madas soffredoras. Nos meios mJii.tares, velhos e dedicados soldados aolegalismo vinham engrossar a cau.dai invencível. O governo da Repu-blica continuava, porém, a não ter aintolligencia do momento. Não sentiaa actuação benéfica que uma indls.pensavel censura dá sempre áquellesa quem caiba um posto do direcçãoou commando, no julgamento intimode seus actos,

Em melados de Setembro, umembaixador do governo gaúchosellava na capital mineira, em cí-lebre reunião a que estiveram pre..sentes o presidente do Estado, os .eussecretários e o presidente do P. R.M., a combinação extrema que de.via preceder á luta. para effeitosindispensáveis porém, a viagem do"leader" gaúcho era apenas a ultimapá de cal numa idéa fracassada..

Na manhã de 1" de Outubro eu de-cifrava o radio do presidente doRio Grande para o presidente daMinas annunciando o movimento pa.ra áquelles quatro dias seguintes. A'a

cinco horas da tarde do dia 2 já endecifrava aquelle em que era mar.cada para 5 hora? da tarde do dia 3a sua explosão.., E a revoiução ex-plodia, para a sua marcha trium.phal... Já sentimos o que foi cliaem Minas. A psychologia do seu pov-jé ainda um capitulo aberto na de.finição dos caracteres regionaes dnBrasil. A decisão com que aceudmpara formar no exercito libertador oo enthuslasmo com que se jogava narefrega cruenta são um desmentidoimpressionante á tradição de tímidoe moderado que lhe fedlniam a fei-ção.

— O movimento de 24 de Outubroantecipou a victoria da rebellião aodia S.

O chefe do Governo Provisório as-sumiu a dictadura por entre extra,vasamentos de uma intensa alegriacollectiva, Havia so vencido a pri-melra etapa da jornada. Cahira aprimeira Republica.

A sedimentação de seus erros seprocessou lenta mas continuamente,com o concurso inconsciente de muitose a collaboração preconcebida e mal.fazeja de outros,

Procuremos os culpados. Onde soacham? Eis unia pergunta cuja res.

posta lia do encontrar no suuouuciouíOj.u.1 uo Loüo o p»wiciauu ym,tli,ij olillUOl- ÜOS OlJoUiuUlUS, K, CjUI; o.j\ui-v^u ou oaiiüao, taes Bi-rw ,,.. ullt„iciuuiii coin a cuiiipnciuuue ql klJ(l,O OlgrtUiolUU umgcui«e uy. uumu^,cia uiíioiieira. Uo nu touiut cs^ ..Hj.üüiVaçito se jiiijuapoe a viauo.u.. aosuiaoü, que a cauipunua pu-a,.. uo^jtílll SI, CUill WUOS ou SúOb llua»u^ ,jUjsana p.ua a ni^u/iii repuoucana .0mo um capHUio sepuibiioo em suja(«águias esriucccias, se iüwj cucoauas.se na atmu couceuva a suiutiut; a>topca-cuo.ua üe seus sOiXruueiibu! "srmai-ci.i, nos senumenws a.': ...\ ilU.soes e revoii,as. unas iaüias cii.iui.naram no governo etc-canm-, ,,.,.,uainoi'taiiuu.0 110 conceito n,., .*\U,Auuvez no daquelles mesmas iiut aiícongresso sanccioiiiu-iim uma dns stutenç^s tcrrivcis aa campanna, itniios.tas pelít sua von.aclc. /i üepmavaôdu toda imia bancada, pcio so pecu-do de ser a represencante dc umEstado que, na luta, mais se otóü«uára o mais solírera, e agrupo elevado de deputadosmamente eleitos de Minas Uera^eram, realmente, um goipe singular,'A' Parahyba, porém, se unpuuim o

ro

M0f|IM

l',l"

maior dos sacrifícios, o de vé.rpor uma arrua traiçoeira o var*tanto a nobilitára.

Antes desses episódios, semda indignos da cultura de nossaca, possivelmente sobrepairariamcampanha politica os aspectos dn-quelle optimismo monstruoso do an,tigo chefe da naçiio...

Nossas tendências são pura .-, vs.queciuiento o para a harmonia, 0tono revolucionário nunca viveu co.mo não pode effoctivamente vivei m»figura espiritual dc nosso povo Suaextraordinária vocação política, roatodos os nervosismos da raça. repeiloesse estado de anormalidade que «.mente pôde subsistir nas diainesei. .»vida das nações. Tínhamos cheg^uoa uma dessas phases extremaj; iedecadência funooional do regime . -,-se mesmo povo, dócil e cordeiro. /;transformou num intransigente reivm»dlcador de direitos usurpados e :.-;njuiz soberano da seus dirigentes s ir-dos aos reclamas da eviilisação domomento que vivíamos. "Nada '-;elevado, nada de durável se constroepela violência e pela desordem poiao espirito revolucionário é fatal paraas grandezas que crêa como pnraas que destróe",

O enunciado do pensador fran-cez, porém, se ajusta aos estado;: cteinsurreição permanente que dormeme se agitam em certos povos, parti,cularmsnte americanos, que dissipamo melhor de suas energias na cons*tancia de uma infecunda luta fratrl.cida, Não ao nosso povo que, coi"seu natural tolerante c resignado, mascheio de bravura e civismo, revelo 1:não ser desattento aos abusos 'leseus governantes e Insensível ás con-tingencias de uma criso econômicapara a qual também concorriam. EUle chegou ao espirito revolucionáriocomo meio de uma conquista renova»dora e não como conquista do umavocação.

Os governos dos Estados alliadossentiram apenas a intelligencla domomento. Precisamos agora procla.mar as lições que esso movimentadeve revelar ás gerações de amanha,porque a libertação de Outubro náose fez contra um homem. Expressa 1fugaz de uma mentalidade, por maisque elle a servisse, sua autorida:>teria de se confinar quando multo nocyclo passageiro de uma vida.

O advento da dictadura preciMdeixar o marco de uma era nova nu.,hábitos e na pratica do presidenci

(CONCLUE NA 16." PAG.)

000000)

Nogueira Irmão & CiaComissões eConsignações,

Queijos, Touci-

nho e Lombos,

recebido dite-

ctamente da

nossa Filial cm

CARANDAi,

Minas

||-^^£ms^^

Fabricantes e

Depositários daManteiga mar-

c|a "Estrela

Matutina" c"Antártica"

CAFÉ' E LEI-IARIA

Marca Registada

RUA DO REZENDE, 62 — TELEFONE 2-3628 RIO DE JANEIRO

u0

x

Hontem, á tarde, na esquina da j que o espirito de revolta, que prece.rua do Cattete, com o largo do de, fundamenta e dá consistência aMachado, a senhora dona Alda abna revolucionaria, nasce mis ca-Machado, funecionaria tios Tele- madas populares dos soffrimentosgraphos, residente á rua Marqucz que uma crise permanente como ade Abrantes numero 18, quando que experimentávamos alimenta odescia de um bonde e dirigia-separa a sua residência, foi aggre-dida a navalha, pelo padeiro JulioSilva, dc 40 annos tle idade e re-sidente «á rua General Câmara nu

para o Hospital do Prompto Soccor-ro, ondo está em estado gravo. *

A policia do 4o districto tomou co-nliociniento do facto.

CLINICAS DENTÁRIAS REUNIDASAv, Passos, 21

Dentaduras a 80$000•v,«fJH, dc ouro de |ibra Co(,.ag fle ouro Bf (nontcs) l>ivotí.

por dente 30SO0O^ OBTURAÇÒES 5$O00 c 10$000

Extracçôos com anesttesia (sem dor) 5$SISTEMA AMERICANO

mero 72, que estava bastante ai-coolisado. O aggressor desferiuviolento golpe nas costas da victi-ma, mas, a capa, que aquella se-nhora vestia, evitou que a laminapenetrasse, ferindo, apenas, a pel-le.

O cbrio foi preso pelo sr. Bel-miro Macedo Castro, residente àrua do Cattete numero 195. e osoldado numero !)fl. da 4" compa-nhia. do 2" batalhão, p conduzidoao (5° districto, onde interrogadopelo commissario Carlos Santos,negou a autoria do delicto, mas.foi autuado em flagrante.

A victima dispensou os soccor-ros da Assistência.

Regressou para S. Paulo o sr.Numa de Oliveira

Pelo Irem Cruzeiro do Sul, re-gressou, Imolem, nara São Pauloo dr, Numa de Oliveira, secre-tario da Fazenda, daquelle Esta'do.

:.mma.Definia_se desfarte o fim de um

regime.Para rythmar um tal movimento

de transformação dentro de um Jlr-culo de ordem e de construcçôes, 03tres Estados alliados, pelos suas figu.ras de relevo offerecerlam segura ex-pressão de idoneidade Na direcçãopolitica de Minas, entre os seus vo.lores e expoentes do Partido de so.lidas raizes na consciência popular,era dominante o pensamento do fido-lidade ao estado de cousas qua sedefinia.

A Parahyba apenas esperava omomento de sua libertação, suffoca.da já na angustia de ter perdido oseu chefe, transformado em memóriasagrada.

Os alliados do Sul, desde o inicio.com um presentimento das cousas, jávinham em relações com os revolu.cionarlos de 22 e 24. uma legiãc deidealistas abnegados que jamais per.deu o traço do unidade na feição deseus heroísmos, de ssus soffrimentos;e da victoria do seus sonhos. Em

; sua grande maioria, são elles for, a. |i dos de um lastro damirave] de pa-». trlotlsmo. « d* um nccentuado des-

PAPELARIA BRASILoTnrmnn

J.G. Pereira & Cia.¦

Typographia — Encadernação — Riscação — Livro31

para contabi!idader artigos para escriptorío, desenho,

engenharia, pinhira, etc. Papeis assetinados de linho e

paru encadernação — Importação directa

R. Buenos Aires, 192 a 196RIO

End. Telegraphico "PAPEZlí "

Tek: 4 1769 e 4-6545 —-siwyi.-wrmiWMMWtiMiuraian^^ rinnir

I «iiiiiiii^imwmMMiAj'»!

Page 5: A ESQUERDA DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO: …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00556.pdf · dar e dirigir, da fascinação ... do uma campanha a americana, em ... sao

^'¦-¦'rT-VTv:'.-'. '>"' AA BATALHA Rio de Janeiro, Sabbado, 24 de Outubro de 1931 PAGINA *5

UTUlDAtil"^ ¦""»' ' -» ¦¦¦¦TT JTImjYb

ESCOLHA NESTA SECÇÃO O ANNUNCIO QUE LHE INTERESSA

1

MÉDICOS

Clinica de Senhoras doDr. César Esteves

faltas, hemorrhagtas, oollcasatrazos. etc sem operação osem dôr diatirermia i,argo cieSao Francisco. 25. de « ás 11 ede 1 ás 5. Grátis as senhoraspobres.

DR JOSÉ DE ALBUQUERQU1Doenças Sexuaes no HomemDIAGNOSTICO CAUSAL E

TRATAMENTO DAIMPOTÊNCIA '-jsDe 1 ás 6.

22.

IIVDROCELLES e varhcaCura radica] sem operação,

sem dôr e sem prejuízo das oc-cupações FRAQUE/A SEXUAIProcesso especial e moderno.Dr. PEDRO LUZ

Ex-assistente da S. C Mlse-ricordia do Rio de Janeiro -Esp. em vias urinarias - Curaradical da blenorrhagia e suascomplicações.

HÉRNIAS - tratamento semdôr. Rua Frei Caneca 52 —Pharmacia Das 8 ás 9 e das 15ás 18 horas.

,. CLINICA DE ASUERO- ..THERAPIA

Tratamento pelo Methodo de

ASUERODr. L. Vidal Reis e Dr R. do

PazoÚnicos discípulos autorizadospela Dr. Fernando Asueropara exercier o methodo no

BrasilEDIFÍCIO ODEON

5.» — Phone 2-7499das 9 ás 11 o das ? ás 6

4ll|H«.*A»n|H<H

DENTISTAS

Dentadura sim*iw O pies até 4 dentes

Coroas e bridges tc orno porpreços populprcs,

Orçamento grátis.Facilita-se o pagamento —

Si) annos de pratica. Inst. Es-pec. da Prothese Dentaria.

79 - R. Buenos Aires - 79,daa 8 até 18 horas.

80$ DENTADURASSUPERIORES

Exti-acçíies c obtiu-ações abso-liitaniente sem dor. Coroas dcouro, pivoís. pouícs. moveis onfixas, bli.eos dc ouro, etc, norpreços ao alcance de lodo*.

Exames gralis, pagamentosVmrctdlacloã c trabalhos rápidos,niodcrros. indolòrcs e garan-tidos. DR. S OLIVEIRACom 31 annos dc tirocinio pro-tissional.

Rna 7 dc Setembro, 191 - 1»andar. Phone: 3-1555.

¦im: m(Simples)

ELA 7 SE1EMLRO, 191 - 1."

Av. Passos, 21<|li*i|ii|<>t«|-|«|»«.>|<l|..|,l|,.f»l»«..|<.|u|n|.U|„l

DIVERSOS

NiVALHASc artigos para barbeiro,toda a garantia, só na"CASA SUISSA". Ku?,Marechal Floriano 48.

Café Fazenda do Serrote(DA FAZENDA AO CONSUMI-

DOR)1 k. de cate e 1 de assucar 3SC00

íí k. de café e Vz de assucar 15300POSTOS DE ATENDA

R. Andradas, 102R. Vise. de Itaborahy. 39R. Costa Rica, 69R. União, 9R. Fco. Eugênio, 178R. Rosa e Silva. 32R. Gen. Pedra, 5R. Cacham by. 147R. Anna Leonidia, 37R. São José. 89R. Archias Cordeiro, 167R. Barão de Mesquita, 1.069R. S. Fco. Xavier, 689R. Inválidos, 124R. José dos Reis, 1R. Rezende. 62R. D. Anna Nery. 250Largo da Lapa, 34 - A,

ASTRO

Só tem metaes velhosquem quer I

O prateador "ASTRO» ri-nova "instantaneamente" qual-quer objecto de metal dancio-llie maravilhoso brilho. Nãocontém mercúrio e nem ácidos

(Preço: v;dro 3Í500 _ pelecorreio mais 500 réis - grandedesconto para revendedores).Rna Rodrigo Silva, 11 - 2." —

sala 4 — Telefone 2-3016.«JO DE JANEIRO

GARAGE BAPTISTAde BAPTISTA & IRMÃO

Caso precise de um bom auto-movei, a qualquer hora do dia ouda noite, para

Serviço urgente, pas-seio, excursão, rece-pção, casamento, ba-

ptisados etc.é favor telephonar directamenfsae seu appartamento

5-0366PARA 5-011?

8-0020Chauffeurs dc absoluta coníion-ça e rigorosamente uniformisadosConfortáveis e modernos autome-veis americanas, de 7 logares,abertos, e lindas ümousines.

Preços conuninisAtteiide promptamente » toda e

qualquer reclamação.

HXE BEM!!!...A . RA.... GÃO

íARAGAO)EMPRÉSTIMOS

Uvpnthee-sPromissóriasDuplicatasApólicesMercadoriasVencimentos

Rua General Câmara, 4S1." andar

oobrre

M OVEISDormitórios . . l:000í?Sala de jantar 1:300$FACILITA-SE PAGAMENTOSEM AUGMENTO DE PREÇOCatálogos grátis para os Esta-dos.

CASA VERDESENADOR EUZEBIO 88S. PINTO DE FIGUEIREDO

CHA' ROMANOLaxalivo brando c ntil nas pn.soes de ventre. Pode sor usadodiariamente sem nculmn incon»Teniente.

COCOULOSSofrimento de estômago, dispe.psias, tonteiras, dôr de cabeça,

peso e sonolencia depois das re-feições, etc.

BROCHASPlflCEISJIHTAStOlfOSeVERIjlZtS

A PREÇOS BAfiATISSIMOSABEL DE BARROS &C253- RUA BUENOS AIRES-Í5S

ouro siJóias velhas, preta, platinacomp-am-se e paga-se bemJoalheria Raphael. Tel 3-OíOi

Rua S. José. íj

Os papeis mais tristesfaz a pessoa que se embriaga.Peça Informações sobre a curaradical do degradante vicio aodr. G. Costa. ITABIRITO -E. P. C. B.. Minas, remetten-do o sello para a resposta.

tt*y~-

Oelicicso Café MoldoPructas. queijos, Manteiga.

Conservas98, AVENIDA PASSOS

Tel. 4-5769

Preço do joio!-ALFAIATARIA

Trabalho de Iuib!SÂO PAULO

TILIAL •

de feitiocada terno c-lcgnnlecada capa moderna

(Duéj provas) Trabalho -amnliuVilMotriiiS Paul»/?£/,* HliCIWELO 17Rio, Rua fe Senado, 8(1""¦»¦"—«¦¦*¦<•>• ¦""—

90$

Oure msCompra-se qualquer quanti-

dade. pagando-se pela taxa ciodia, na casa de cambio de

F. Moneró & Cia.40 — Avenida Rio Branco — 4'J

UNCEÇMKINC:MX^nÜA^dtiãtumdiàCONOPPEft

AO REI DAS CHAVESFAZEM - SE CHAVESE CONCERTAM -SSFECHADURAS E CA-DEADOS DE TO

DOS OS TYPOS. -PRAÇA GONÇALVESdias N,° -jo - i;;mFRENTE AC MER-CADO DAS FLORES

Tclep. 3-3754

BRINQUEDOSOranJe c escoikido sortimen-

to dos mais engenhosos bnn-quedos da afamada industr?»allcmã. Façam seus preseu.esrevelando fine gosto Jogos in-fantis, brinquedos com corda,bichos de pcllucia, riquíssimasbonecas e os mais üncios bebesdo mundo. Não comprem semconhecer o nosso stocfc e asvuntagens dos nossos preços

Alfredo PavageauRua da Carioca, N.* 3

RIO DE JANEIROTelephone 2-3446

TOSSSE «aOU BRQNCHITCAXNAIX REBELDES

üjeèéiCREQSQTADQ

ORJECTOS PERDIDOSJá os procurouna "RECER" VTalvez lá este-,am á sua esperaRua 7 de Selem-bro, 235. sobrado

Registro Espe-Phone 2-7830ciai co"tra Extravios e Roubos

Seu terno fica novoMande viral-o pelo ave5-so. Reformam se e con-certam-se roupas Acei-tarn-se cortes a feitio-,dc casemira, 80$; de brim.40$. Rua Ledo. P6 (anti-ga S. Jorge)

AlfaiatariaOriente

Calças desde . 7$200Costumes decasemira desde 55$000Roupas feitas e sobmedida para homens e

meninos131 - Rua Larga » 131

"A BATALHA" E> O JORNAL MAIS POPULAR E DE MAIOR CIRCULAÇÃO DESTA CAPITAL.

| NOTICIAS DE S. PAULO"SBÍfíriWÈ-SSrSAO PAULO 23 (A BATALHA) -Esteve no palácio do Governo em vi-sita ao dr Laudo de Camargo in-terventor Federal, a officialidade dadivisão nava. nacional qUe se achaancorada no porto de Santos e que ecorrposta pele* navios "Bahia" «p.

ra" e "Santa Catharina"SEGD"|1RpfO RIO õ SECRE-TARIO DA FAZENDA

o?*?.£ADLP 23 (A BATAUIA) -Pelo ""Cruzeuo do Sul» seguiu paraessa capital o dr. Numa de Oliveirasecretario da Fazenda, que vae con-"erenciar com o ministro Whitakersobre a situação econômica do Esta-do.DEMITITU-SE O SUPERINTEN-DENTE DO BANCO DO ESTADOSAO PAULO 23 (A BATALHA) -

Ha dias havia seguido para o Rio deJaneiro o sr José Neves Lobo supe-rintendente dr Banco do Estado deiSão Paulo, afim de trat-u-. com o srJosé Maria Whitaker e com o sr'Numa de Oliveira, então na CapitalFederal, de assumptos urgentes eimportantíssimos do Banco do Esta-do. O ministro da Fazenda simples-mente endereçou o sr. Lobo ao siNuma, informando que, naquelle mo-mento, o secretario da Fazenda deS. Paulo se encontrava no Banco doBrasil. Effecíivamente o sr Loboencontrou o sr. Numa na sala dossecretários di dr. Vicente de Almei-da Prado, presidente do nosso princi-pai estabelecimento de credito na-cional. Mas, tambem o sr. Numadesconversou... Em vista disso, o srJcsé Neves Lobo voltou a Sâo Pauloe. num gesto elevado, digno, demit-tiu-se, niio apparecendo mais no ban-co apesar das tentativas no sentidode que retirasse o seu pedido dc do-missão.REFORMA DO EDIFÍCIO DA FA-

CULDADE DE DntEITOSÃO PAULO, 23 CA BATALHA) —

A directoria da Faculdade de Direitoestá trabalhando para dar inicio areforma geral do velho edifício datradicional Faculdade de Direito, si-tuada no Largo São Francisco.

A FRENTE NEGRASAO PAULO. 23 (A BATALHA) —

A Frente Negra Brasileira, surgidaha pouco nesta capital, já recrutou,em S. Paulo 3.000 homens de cor.A REFORMA DAS TARIFAS Al,-FANDEGARIAS E O COMMERCIO

I PAULISTA. ESTA' ABERTA A LUTA! CONTRA O PROTECCIONISMO!

Regressou hontem, á noite, nara.?no Paulo, a commissão compostapelos srs. dr. Mareei da Silva Tellese J. N, Poli. cia Câmara do Com-mercio Importador de São Paulo, queesteve nesta capita] pleiteando a pro-rotação do praso para a entrega riosuggestões para a reforma das tari-ias alfandegárias, além de outros|:ontos importantes contra a barreirado proteccionismo exagerado pnra <"pseudos industria es nacionaes.

A commissão do commercio mu-lista foi recebida pelo ministro daFazenda tendo tambem conferência-do com os membros da CommissãoLegislativa reunida no palácio Tira-dentes.

O presidente da Câmara, tendo cmvista o grande interesse que aos seusconsocios representa uma agencia noRio de Janeiro, resolveu fazer essainstallação nesta capital, onde oscommerciantes paulistas, membrosda Câmara do Commercio Importa-dor, terão uma filial para tratar deseus negocio*. m

A cidade e o seu ouro...

'mm Eo^^/íí^i? ^teSB^nRi. f *""*" ÇfàríSi ^^

lWtamm'^^mjnm Jteí5Sl \\^B WmT.mW^Lw^.^éÊmW WÊ&mmr^^Êm\ WmmwBÉmYZFiÈ fl KvlQ ¦Htiw^xi H

fl HHr «ffi «^^LmlDKk^ms JmW aBBiHuimaEh> w/SH HÍÍmuI I

mmmWmmmmmmWmWm&KMmmwG?tt-*:'-'y.'j^

Vmmm^imM mmmZ^mm*%m>%^'&^.V*^&39&%m& :¦:•:¦'¦¦'.¦'¦ ¦'. vSüt HÊBBHmuS!'*. ;¦:¦;¦.¦"¦:* :-* v ¦ \ ¦'¦¦'¦¦ ¦• LSÍH^^^H ^B>

fl L^u |L üfl 1" Jpfl B' .{«u n' \ySÈ^M BSKBBm mm

iam mirra^tt^^^flrflF^^JamrrM JHII^^K^^^yBH^B&i^^cflnBBB^^B^vtf^v^^GmmÈÊffiimWhmW^WmWm ' "fl *k %« »yfl ^»y

WmÊÈÈÉãÊmMmWmíf JÉS BP^Sp fllk/flB 'ril Hl 1

Prestae attenção, leitor amigo! Todas as grandes sortes das loterias do Bra»

•a lím Mo vendidas pelo O SONHO DE OUROí Galeria Cruzeiro, n. 1, a mais aforiunadd casa do Rio.

Através d'o SONHO DE OUROderrama t Fortuna a sua cornucopia soke a cidade . . .

^

*

áyyrvRKSAitios » dora e Nelson Cintra, pela directo-

Distribuição de credito ao The-souro Nacional para pagamen»tos á conta da verba décima

nonaO ministro da Fazenda transmitiu

no Tribunal de Contas, as folhas dopessoal contratado da Directoria doPatrimônio Nacional, dos mezes dejulho e agosto últimos, e solicitandono mesmo tribunal ordenai a distri-tmição ao Thesouro Nacional do cre-dito de '(1:421$, afim de regularizaro.s pagamentos eííectuados á contadn verba 19" _ Administração ecusteio dos próprios nacionaes, sub-consignações ns. 7, 8 e 9 do vigenteorçamento do Ministério da Fazenda

A tomada de contas do ex-thesoureiro da "Casa da

Moeda"O ministro da Fazenda, solicitou

providencias ao presidente do rribunal de contas, aíiin de que seja fei-ta, com a possivel urgência, a to-mada de contas do ex-thesoureiro daCasa da Moeda José Pinheiro de An-arade, relativa ao período de lanei-to » 16 de Julho de 1920.

CAMISAS MB NfeOIDA 68229 - 40:000$0Q0SORTE GRANDE DA POPULAR

VENDIDA NOS ENVELOPES

SONHO DE OURO

Faz annos hoje a galante meninaIlka, filha dilecta da viuva d. Mar?aVianna. Pelo seu evento, Ilka dáuma festinha á meninada de suaamizade.

Tnuicorre hoje, o annivcrsarionatalicio da exma. sra. d. Caroie-lita Freitas Valle, figura da alta so-ciedade carioca.

A distineta annivcrsariante que éesposa do sr. João de Oliveira Valle,dará ás pessoas de suas relações, emseu palacete, uma recepção Intima.

Completa hoje mais uma pri-mavera, o sr. Deocieeiano OlympioCoelho, segundo fiscal da guarda cl-vil, o qual, recebe em sua residência,or, seus amigos e admiradores, quenesta oceasião lhe prestarão signifi-cativa homenagem em vista de suarecente promoção, na sua residência,á rua do Rocha n. 79.

Passou hontem mais um annode feliz existência, a senhorita YoleMoura, diplomada pela Academia doCommercio e querida filha do com-mandante Antônio F. Moura e sra.d. Thereza Moura.

Festeja hoje o seu anniver-sario natalicio, o sr. Sylvio Raphaelestimado medico no Andarahy. Seusclientes, amigos e admiradores pre-tendem prestar-lhe significativa ma-nifestação de sympathia..

Faz annos, hoje, a sra. d. Ma-ria Barbosa Lomba, esposa do sr.Albino Tavares Lomba, do nosso ai-to commercio. A aimiversarlr.nte.que, é muito relacionada e apreciadapelas suas virtudes e grande bonda-tíe, receberá cumprimentos das pes-'sca,s dc suas relações. \

NOIVADOSlContratou casamento com a se-

nhorita Haydée Leite do Castro, fi-lha do capitão de fragata AntônioLeite de Castro, o eseriptor Arthurde Almeida Torres, filho do desem-bargador Nogueira Torres.

CASAMIDJÍTOS

ria, estão empenhando o seus melho.res esforços no sentido dc que a fes-ta alcance o maior brilhantismo.

CLUB DE S. CHRISTOVÂO —Hoje realizar-se-á mais uma soiiée,das que a nova e esforçada Directo-ria desteí Club vem offerecendo aosseus associados e exmas. famílias.

O ingresso dos sócios far-se-á me-diante a apresentação da carteirasocial de identidade e do titulo dequitação do mez corrente,

O Palace Club realiza hoje,mais unia encantadora soirée artis-tica, na qual tomam parte artistasde grande mérito,

O Maxim apresenta hoje, umnovo programma, fazendo estréa asartistas Dolita, c Maria Lisboa, can-tores e bailarinas, e' que têm feitosuccesso em vários üieatros.

—- Nos sumptuosos recintos so-ciaes do Grêmio Sportivo 11 de Ju-nho, será 'levado a effeito logo anoite uma interessante festa artisti-ca na qual prestarão seus valiososconcursos diversos professores ,e ai-emi3 "virtuoses".

Acommissão de festas do fidalgogrêmio dos officiaes do nosso Exer-cito, brevemente levará a effeito emsua elegante sede uma tarde-noitedansante que certamente, .marcaráépoca em seus annaes, como a quese realizou sabbado ultimo.

— O Brasil Club levará a effeitoamanhã em sua sede,- uma imponen-te soirée dansante das 19 ás 27 ho-ras.

f;ir.\ autista gatjcha

!J.a FEIRA 100 CONTOS» FEIRA 200 CONTOS• FEIRA 50 CONTOS

Confecção esmerada de camf-sas, cuecas e pijamas apreços módicos —- Aceitamos

cortes para feitioFabrica: Av. Mem de Sá. 20(JUNTO AO LARGO DA LAPA)

3OSO00<10$O0Ü155000

Galeria Cruzeiro. 1Transferida para o dia 26 aextracção da Loteria Federal

de hojeO ministro da Fazenda, deferiu orequerimento em que a Companhia

de Loterias Nacionaes do Brasil pe-ae que o referido titular autorize oíoiamento para o dia 2(5 do correnIe. da extracção da loteria de bole24 visto naver sido este dia conside'rado feriado nacional.

Realizou-se. hontem. o enlace ma-trimonial da gentil senhorita Ma-

rianna Pereira da Silva Garcia, i'i-lha do sr. Arthur da Silva Garcia.com o sr. Sylvio da Costa, do nossoalto commercio.

Foram padrinhos: o sr. FelippeSauvaget e esposa e Jayme LePão esenhora, no acto civil, c sr. SilvinoJosé Mattos e os pães do noivo, noreligioso.

BAPTISADOS

Foi baptisado hontem, na egrejada São Francisco Xavier, a meninaHercilia Maria, filha do sr. AnanlasBento de Jesus e cl. Fii-minia deJesus, sendo padrinhos o dr. JúlioPüito Brandão e sua exma. esposa.

FESTAS

!.-v.::.Kv-.:S víy* :•;?,. *i-íüvív:;:::¦:::¦.:•;¦*¦:¦:¦::¦¦¦:-.

'.:

Festas de verão

APPROXIMA-SE o verão.

Certamente, os directo-res dos clubs recreati-

vos já estão (pensando comodivertir os seus associadosdurante a estação de calor.

No ¦ullimo anno, o sorveíe-dansante substituiu, u chá <:fez grande successo, pegan-do a innovação, que foi ex-piorada em todos os saltes.Mas, -mesmo poe ter sidotão explorada, já essa festaeslava perdendo o seu atira-cliro, e, corno sorvete queera, ia se tornando fria demais.O chá voltou a imperar, co-mo que para aquecer o en-thusiasmo resfriado pelo ?or-vele. Mas o chá, lambem,não tem mais altraeeão damocidade. E' por isso pra-ciso alguma coisa nova, quedesperte o interesse e facaos commodislas abandona-rem os pgjamas dominguei-ros e comparecerem' ás fes-tas.

MLLE. I.UCY

ÊÊÍSeèsjià.isbrica

AO COMJUDQS' pktços wmeaSI II17»,»

cero de Faria, sub-cS-ector 4a »»„•<Divisão da CwiteU do Brasil,

MISSAS

nezes e Américo Baptista, medico as-sistenfce do enfermo com o qual aetem mostrado desvelado,

KXTRRHOS

O directorio acadêmico do Ins-tituto Nacional de Musica, no intui-to de auxiliar os seus collegas des-herdados da sorte, resolveu organi-sar e realizar amanh, das 16 ás 21horas, um chá-dansanle, em bene-ficio da Caixa do Alumuo Pobre doInstituto.

Essa festa de objectivo táo sym-oathico se effectuarã no salão no-bre do Botafogo F. C. cedido nelasua directoria. Madame EuridiccFerreim pel» Oonmilssão Organizo-

Acha-se noRio, desdealguns dias, aprendada se»nhorita Jan-dyra Nono-hay. eximiacantora gau-cha, que vemacompanhada

de seu proge-nitor.

Janriyra óor ou xi n oi doSul, que tal-vez s e faça

:•') u v i r n u mi; dos salões ca-riocas.

i:vi'.i:niio.s

Acha-e em convalescsnça de deli-cado operação praticada pelo dr.João" Tolomei, na Casa de SaúdeSanto Antônio, d. Iracema de Bar-ros, esposa do sr. Joaquim de Bar-ros, do commercio desta praça.

— No Sanatório Rio Comprido, íoi Isujeito, hontem, a delicada intenen-ção cirúrgica, o sr. Francisco Bar-icellc.s Machado, filho do sr, Francis-1co Barcellos Machado, thesoureiro da IA ESQUERDA.

A operação que correu bem, foi',•eita pelo illustre cirurgião CastrojAraújo, auxiliado pelos drs. Agosti-nlu> Bretas, Dlrceu Corrêa dc Me-

Sepultou-se hontem, ás-17 horas,o desembargador do Estado do Riode Janeiro, dr. Bittencourt. Sam-paio Junior, antigo magistrado flu-mlnen-e. O corpo saiu de sua re-sideneia á Praia de Botafogo, 330,para o Cemitério S, João Baptistacom grande acompanhamento.

O desembargador Bittencourt Sam-paio era cunhado do engenheiro Ci-

Seta rezada hoje, na egreja d*Santo Antônio dos Pobres, ás 8 ho-ras, missa por alma do sr, AntônioJosé Novaes.

FOGAREIROSeconômicos a kerozene oa

gazolinaPARA DUAS PANELLAS

so$oooRUA SETE SETEMBRO, lltf

LOPES das CHAVESR.LÜIZde CAMÕES/71,

yxiíJi ¦.¦:¦'¦:¦'¦¦:•::-.

foAHtmcv) W Ê |ll|II jityÉf m&Êi^.

\CHAVES DESDE \$Abre, comcertaE PINTA COFRES

A.WÊ3È

1

••acia

Page 6: A ESQUERDA DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO: …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00556.pdf · dar e dirigir, da fascinação ... do uma campanha a americana, em ... sao

¦Ypwí,;.- .ív..^.'.^,.•!••-«. -..; ,.>r-, ><••'. .¦fnpT."^..<'.«"¦ .-'i a;...

^Pif*síliw;í«'. i,-. .'¦¦•¦(:

PAGINA 6 Rio de Janeiro, Sabbado, 24 de Outubro de 1931 A BATALHA

O CARTAZ 1)0 TRtA- A NOVA REVISTA -

SÍOlí ti ii ti n ;, VAH VEn ftülíl 13'

£..!) EllüB BOM !l ii «• " '•Hermlnia Róis, duu-nosimpressões sobro "Um homem' entreaB mulheres", ciuo terit aa suas pri-mairas roprcscntações, na próximaterça-feira:

— A comsdia quo Alberto de Quel-roz traduziu 6 uma iola Ce Mumoris-mo quo encanta os sons interpretesantos de encantar o publico e a eri-tica. Meu papel é desses que a gen.to destaca na galeria que vamoscreando. Vivemos uma creatura jua-ai que cm cada semana. Mas Car-lotla ficará na minha lembrança co-mo personagem que eu sonnava e«noontrel..."

Hoje em taatlnêe chie, "Voltou omeu amor". A' noite, ás sessões uocostume.1 1'ttIMETIKA va

HONTEM NO «TOAO

.3AETANO I! it J. !

Noite do pala. a de hontem. paraa, Companhia Jayme Costa. P.eprc-;»ôntou-.se a peça "Piorrot" tie Pas-ohoal Carlos Magno, que hoje segui-rfi. em carreira, e da qual, amanhfl,daremos detalhada noticia,.

ltefjistr._-.se, porem, desclo ja, quofoi maior essa victoria para a tem-porada <le Comedia, brasileira.ESM.CTACl.LOS \0

í.INE EMAUT il :t

Neste Clnc-thoatro de Villa Isabelaeríi oonunemorada a. data de hoje,pela Pacificação da Kevoluçâo. Ha-verá alem da representação cia peçaem 3 ac.es "Vingança <ie Mulher",um Quadro Apo.hootico, em que obrilhanio actor brasileiro Mar^IlIoUma clirí. vibrante poesia, verdndel-ra consagração á, nossa querida Pa-iria. Amanha, mn vespcral será r--.jresentado o programma novo dndi-««lo ai. creanças, e .. noite o mesmojrogramnin, de liojo.* CINE THEATnO MO-

UELO VA» EXHinm

LITTI.E ESTHER II

A. interessante l-.lttlo Esther que ofilo conheço do sua actuação no pai-'io d^ Eldorado ondo alcançou t.raii-lie suecesfo vae so oxhlbír na prós'-rua segunda-feira, com seu original

. typico jr.z. bancl no palco do ClneTheatro Modelo, na Estação do Ria-•luielo. tondo o seu repertório que dInternacional, bastante augmentado.£' do esperar, pois, que o publicosuburbano accorra íquella popularw.sa de diversões para app.audír aInteressante e mignon actriz.O FESTIVAL HE MA-

O theatro Recreio vae entrar cmpliase nova apresentando ao publicodo Rio de Janeiro uma revista va-sada. nos moldes antigos e destinadaa suceesso pela maneira carinhosaporque foi urdida.

Vae realizar-se. quinta-feira pro-ro, Dora Vieira, Jorgo Gentil. Sanlos

Seus autores esperam agradar.Trata-se do uma revista com prmei-pio, meio e fim. fi. felgSo das que fa-zia o saudoso comedlograp-io patrl-cio Arthur Azevedo.

A empresa, aftlrmam-nos. nao pou-pou esforços de espécie alguma, pa-ra a sua montagem, tendo para Issodeliberado dois ensaios por dia damesma peça. afim de que ella se.alevada á scena com oxito muito mc-vo.

Ouvimos a rospelto João Martins,que ao lado de Edmundo Mala, taraum dos compfres do "Vao ver quo ébom!". Disse-nos o festejado actor:

__ «Vao ver que G bom!", bom defacto, mio do informação. Eu façoum caipira quo vempara grandes cavajúii.ao lado do compadre entro em cm-tacto com as coisas do Rio. N&oqueiras saber! Tenho a certeza doque o trabalho da nova parceria va'ia-íi-adar, . . ,,

.3 rematando a entrevista,Martins di.-so confiante:

— Vae ver que <i bom!

de Suo Paulono Kio, ondo

Joio

Vende-se colheita deabacaxis

Em condições cie serem retira-dos no próximo mez. vende-se ncolheita de abacaxis, que seráaproximadamente de 10.000 fru-

Ver e tratar no escriptorio daEmpresa de Terra- São Paulo fRio, em frente da Estação tleParaná, Av. Automóvel -Ciuo

1.280, das 8 h. á 1. C7221>

Cartaz de hoje:

PIElUtOT, comediu,p^spectaculo coinp.eto,no João Caetano.

ELLA... OU 0 DIA-BO, comedia. Espcota-culo completo, uo Repu-blica.

VOLTOU 0 MEUAMOR, comedia musica-da, duas sessões, no Tri-anoti.

PÍLULAS DE HE11CU-LES, comedia. Duas se."-soes, no Casino.

PÍLULAS HE HE1U.U.

LES. HONTEM. -N<»

CASINO II «! " "

A Companhia da Gente Alegre or-ganlzada pela distineta actriz brasi-leira Carmen de Azevedo, ?.streon se.hontem. no Casino, com a comedia"Pílulas de Hercules", traducQfto dopranteado escrlptor Arthur Azevedo.

A peca e conhecidissi.ma aqui oattrahlu magnífica concorrência, oquo se justifica, facilmente attentoaos nomes que formam o elenco, do.mais queridos do publico.

O desempenho agradou multo}e, repete-se.O THEATRO BA ES-

Ho-

1'AQX.O »E WEOADE

Tom se enchido diariamente o The-atl.o Margarida Miw com a revista«Olha o Congo", de Raul Pedernol-ras que <_ uma das melhores ate ei-tão' ali representadas. Assim, V".tenAracy Cone.! qae vem comgrado representando reletas. Aracy Cortesnibal têm obtido as

ão ali representadas. Assim, i'-«,em o publico suburbano podido oomnthuslasmo applaudir a Companhia

reil a-_ .vistas e bur-o Augusto An-randes ovaçõe...

NOEL DUHAES E BAH-

BOSA .HMOJl, NO

IMPERIAL

leitoras, teteis e Meninas!Quereis calçar bem ? Um» o calçado MACISTE por ser

bem confeccionado, preferido por todas as Senhoras de

bom gosto. Á venda em todas as casas de

João Gerando — General Câmara, 308.ordea..

Vi*,,, realizar-so, 'quiiilci-fleira,

pro:rima, no Cine Theatro Imperial, ummagnífico festival organizado pelosconhecidos adores Manuel Durães *Barbosa .lunior.

Neste éspuctaculo, quo oonstará. detres partos, ser;, representada a. eu-caiit»Lura peca de Coelho Netto "ANuvem''; a ohistosa, eomodia de Mi-gue) Santos — "A melhor daH tres",tiiaK-endo ainda u>" acto variado emque tomarão parto conhecidos ele-.ri.éntOH díi ribalta nacional.RÉAFPAHl-CE. . 110V.

ESTIIERLIT1XEnovamente no Rio

TEM. A OOMPASHJA

KÔaTUGLl./.A DE RE-._*.•\ttSTAS ti s: ü =1

MARINHA MERCANTEIlEailERIMENTOS DESPACHADOS

PELO ÜIIIKCTOR |,o LLOYDIlltA.ILI.IHO

O commandante Firmino dos San-tos, director do Lloyd Brasileiro,despachou hontem, os seguintes ro-queruiibiitoM.

1-omlngos Padula — Opportuna-mente, '.divo ros Pereira Quintella —Indeferido. Abaixo assignado dosGuardas da Pjltid.i das llhas — 'n-deferido. Antônio de l>mi'a' Barbo-sa Lima — Sim, com SO °|°, JaymeMello dos Santos — Deferido. .I.isédo Souza — Ueferldi). ilantredo EUtoncourt Borba — Indeferido. Hon o.rio . a.i-.-e.rc 'i .irres — Iiidef.-rtdo —Antônio Pinto de Albuquerque Nas-cimento — Aguarde vaga. .ligueiVieira — Pague-se. Gumercindo .lo-sé de Souza — Indeferido. Oilat.doSoares Rei.., — Deferido. Julla Mar-tins — Uofer'do. Celestino SimõesPa'ue--.e. JosCÍ Rudngti-s ViannaDeferido. Frederico Schmidt —Sim. José Barbosa Mirae-* — Defe-rldu. MürJaiio Alves de Castro —Aguardem opportunidade. Jo.é Pi.res da Silva — Indeferido. OctavioFldelis de Paula — Deferido.NOMEAÇÕES NO DlílWltTAMEN'IO

DE NAVEGAÇÃONo Departamento de Navegação

do Lloyd Bras'l..iro foram feita1.,hontem, as seguintes nor.ii:aoõ..'B:

Conforento, Jacob David Nosltier.para o vapor "Ruy Barbosa".

Conf :rente, Ignacio Manoel Marti-uez, para. o "Tocantins".

1» piloto Raul Machado do Men-donç», para o vap. "Ruy Barbosa".

I" radio, Domingos Padula, para ovap. "Santos".

2° piloto, .Raymundo Gualberto da.Silva, para o capnr "Santos".

fnspector Sanitário, Dr. Lino JosÕSilva, para o vapor ".Santos".

Praticante de p.loio. Jos'; CarlosPereira Lima. para 6 vapor "RuyLi t ¦ l -i^t} "

.Inspector Sanitário, Dr, Kolippe de

Oliveira Penna, para o "AlmiranteJacegiiay".

l" radio. Rubens d,-. Souza Vascon-cellos, paru o vapor "Ruy Barbosa".

_!'> radio, Oswaldo Franco da Rochapara o vapor "Ubá".

Io piloto, .losõ BaUhazar Novell-no. para o vapor "Iguassu'".

Immediii*o Justino Porrelra Lobo,para o vapor "Tocantins".ONDE SE ENCONTRA OS NAVIOS

DO LLOYD <IUE ESTÃO VIA...ANUO

A di.-evtoria do l.loyd Brasileirorecebeu, hontem, íitíi ás 18 horas, o.;seguintes telegrammas:

Recife — "Sergipe", isahiu hontem22 horas.

Santos — "Tapajós", chegou hoje11 horas e salilrá ás 22 horas.

Paranaguá — "Uçá" sahlu bife. Shoras.

Paranaguá — "finge'' chegou Iion-tem 17 horas.

Pelotas — "3 ele Outubro" chegouhontem 11 horas e subiu ás 14 horas.

Bahia —' "A. Nascimento" sahiahontem i mata nolto.

Coará — "Joilo Alfredo" sahluhontem 21 horas.

Natal — "J. Mfredo" chegou hojeG horas e sahlu á>- 10 horas.

Natal — "Campo.-;" aahlu honlcmá 1 hora.

Recife — "Conimamtnnto Rlpper",saliiu hontem "3 horas.

Belém — "D. Caxias" snhlrá ama-nhá Aa 21 horas.

P. Alegro — "Pará" chegou hon-tem 13 hora;, v salitrá ananlri.

P. Esperança — "Argentina" che-gou ante-hontem 22 horas.

Parnahyba — "Una" subiu hontem12 horas.

Salles" chegousaliiu ás 16 ho-

—•¦¦¦¦ iMi^^^i^^^M^ai^^mMro-Bgw!HtK*",Ma^iWW

SantarGn. — "hontem 13 horasras.

A. Branca —hontem á I hora

J. Pessoa —hontem-6 horas i

New Tork — "Ayuruocadia SI para Philadclphla.

"Guaratuoa

C. Rippor" chegoui-;i)-.iu ás li horas,

«ahiu uo

.ITosí- Climaco o sympatJiico em-j.r-esario da Companhia Portuguozadei Rovistas. do volta da sua. tritim-planto-excursüo no sul do paiz. nftoquíz partir para Lisboa, oem fazeruma curta temporada de adeus ao!R!o do Janeiro."Iniciou-se, hontem, no Lyrico, re-pí«s.-ntando-se "Terra do Cantigas".uma das melhoro» revistas do repor-tOTiO.

ÍE o publico carioca teve as.-Im. o*iu_ejo de rever Acjollna Fernindes,*"emhaixatriz do Fado, KUsa ..arrei-xiS, Dora Vieira, Jorge Gentil, SantosCarvalho, todos os artistas, emfim.qle tant.as sympathins gosam aqui.Ob applausos foram muito,,nàes dos actos.

nos

LEILÕES

LÈÜUÓDEPENHORESSE DE OUTUBRO DE 1931

As 13 horasVeüve LOUIS LEiB & CIA

, - Successores de A. Cahen _. C.RUA IMPERATRIZ LEOPOL-II-

' NA N. 22 c LUIZ DE CAMÕESN, 62. esquino,

Guimarães & SanseverinoC. SANSEVERINO, snecessor

LUIZ DE CAMÕES' N.' 26Em 2G de Ontntiro tle 1931

;*$__ cautelas vencidas, podendo"ser reformadas ou resgatadas atéa: hora do leilão.

i

"A BATALHA"OPERARIA

CENTRO COSMOPOLITADa secretaria do Centro cosraopo-

l:ta pedem-nas a publicação do se-guinte:

De ordem do companheiro presi-dt-nte convido os consocios membrosda assemoléa, a se reunirem em ses-são, terça-feisa, 27 do corrente, as 22lioras, para tratar da seguinte or-dem do dia: 1" — Leitura, discussãoe approvação da acta anterior; 2o —Expediente; 3" — Ratificação dos po-deres á direetoria para a venda dasapólices; 4' — O Centro em face deoutras associações congêneres.CAIXA DE APOSENTADORIAS E

PENSÕES DA LEOPOLDINARAILWAY

Pedem-nos a publicação do se-guinte:"A propósito da "circular" publi-cada ha dins, por ess. matutino, sub-scripta pelo sr. Nelson Pimentel eoutros, nâo pude fugir ao dever dehypothecar minha solidariedade áidéa que elles ventilam, como, estoucerto, pi-oc-derao todos os interessa-dos pelos destinos da Caixa de Apo-sentadorias e Pensões da LeopoldinaRaihvay.

Assim, num entendimento perfeitoe unanime, hão de todos suffragar osnomes indicados na "circular" paraa constituição do novo conselho deAdministração daquella Caixa, afãs-tando por esse acto pacifico e porisso mesmo elevado, da sua direcção,o sr. Juvencío Pinto Ribeiro, repre-.entante do "pessoal" no Conselhodessa instituição, por não haver correspondido, em absoluto, a expecta-tiva dos que de boa fé o elegerampara varias representações conse-altivas.

O sr. Juvencio Pinto Ribeiro é re-presentante do pessoal mas se es-auece de que é ao pessoal que deve ocargo e não á administração da Leo-poldina Railway, a qual se tem uni-cio para deprimir aquelles que o fize-iam. S. S. suppõe ter nas mãos aperpetuidade do "logar", mas, —ohl fraqueza das coisas humanas!...- verá que tudo agora se esboróa.

Tirante os actos praticados pors. s. contra os associados da Caixa,que tem elle feito de mais? Apenasisto: Tem-se locupletado de favoresA custa dn Caixa.

... s.. ia como membro do Conse-lho de Administração da Caixa, apo-sentou-se com 1:50_$000 por mez, napujança de sua mocidade e farturarie sua saude, e não satisfeito comc.ses beneficio, usufruídos, iniciou oseu programma de ministrar favoresaos que lhe são caros, usando paraisso, das ruas prerrogativas do admi-nistrador da Caixa.

Assim, collocou na secretaria daCaixa um filho s.u, organizador deconfliotos, como fez ha pouco, numaleunião de "ferroviários" e por ulti-mo. no próprio recinto da Caixa.

Collocou na mesma secretaria osua futura nora o a Irmã desta e, fl-nalmente. ha menos de 1 mez. como maior escândalo para os que assis-tem ao agonizar t-sírrivel das Caixas,conseguiu "encaixar" outro "filho"quj vem de tirar o curso, como mc-diro da nnixa.

Eis o que tem feito o sr, JuvencioPmto Ribeiro.

Transformou a Caixa, Instituiçãoceada para amparo de pobre., emrruíra sinecura protectora... do fi-lliotismo.

Quando as Caixas, assoberbadasae compromissos, todas as vascas damorte, agonisantes, procuram portodos os meios diminuir seus ônus;quando o pensamento unico domi-

Hotel Rio BrancoEXCLUSIVAMENTE FAMILIAREK_ah_.-ii_ici.tn -noticiar com água corrente cm todos os quartos etllcph££ «£ Mos os andares, seus preçs náo tem compe deres.Diárias nata solteiros desde 550»» e para casaes desde 10X100, Bar-

bearia d« luxo com distineto gabinete para senhoras.

RUA VISCONDE DO RIO BRANCO N. TITELEPIIONES 2-20(10 E 2-2069

í^^mmm^mm-^mmKmaKBmmmm.wmamimi9W9W9wmmmKimÊ9WÊÊ09W9mmm999m99mmi»-

LOJfiSNo hotel Rio Branco, aluga-se as lojas n. 9, II e 13 daRua Regéite Feijó, para cT.nmercio distineto, tratar na

gerencia do hotel

nante é o corte, a reducção de ven-cimBiitos, etc.; quando os médicosda Caixa, appreensivos, esperam •'.cada momento a simplificação do seu"quadro", como era mais do que na-tural, formidável que é elle nessaCaixa, e carecente até de sensível di-minuição, — que é aue acontece? Re-duz-se a "extensão" do districto ac

dois outras, que já não supportavamc "peso" do trabalho (!!!) para, dapontinha de cada mn delles, fazer-seurn novo districto e entregal-o ao fi-lho do sr. Juvencio Pinto Ribeiro.

Notem todos que uma alluvião demédicos, innontes.avclmente com-petentisslmos e de nomes feitos, ha-via muito antes offerecido seus ser-viços profissionaes é, Caixa, obtendocomo unlca resposta, a proverbialexpressão do "não ha vaga". E aCaixa o oue fes com a proposta do"filho" dó sr. Juvencio Pinto Ribei-ro? Comparou-a com outras, já nasua secretaria existentes, talvez, emnumero superior a 100?!

Nem oor sombra!!!Mas, então, responda-me o sr. Ju-

vencio Pinto Ribeiro.— Qual o critério que se obedeceu

para a escolha do dr. Othon PintoRibeiro, senão o regime do eseanda-loso nepotismo

Está s. s. com a palavra e se sejulgar calumniado lenha a bondadede replicar para então discutirmosoutros pontos de sua actuação naCaixa, que devem ser conhecidos detodos os associados da instituição deque é um dos dirigentes. Rio de Janeiro, 23 de outubro de 1931 — JoioEvangelista de Oliveira Franco."SYNDIC.VrO PROFISSIONAL DOSCARREGADORES E ENSACCADO-

RES DE CAFÉ'ReaLiza-se, amanhã, ás 12 horas,

no Theatro Rialto, a assembléa ex-traordinaria do Syndicato Profissio-nal dos Carregadores e Ensaccado-res de Café. Nessa reunião serãotratados diversas assumptos que in-terossam á classe.

Syndicato Profissional dosCarregadores e Ensacadores

de CaféASSEMBLÉA GERAL

A Direetoria convida os seus asso-ciclos a comparecerem. Domingo, 25do corrente á Av. Rio Branco. Salãodo Cinema Rialto ás II horas paratratar de interesse máximo da classe

(7281)

PITROUNASÜJri ÍA

Symbolo da hygiene, da graça ívitalidade dos cabellcs. Usai-a umavez. é preferil-a sempre. Aonde nãoS2 achar, a Pharm. .Minancora c)e-Joinville, manda pelo correio ti trás-cos. por SOS; um por IOS: J amostragrátis por 1S. para despesas cie cor-i.io. A venda em todas as boas Dro-garias e na Drogaria Hess, rua. 7 deSetembro, 61.

THEATRO RECREIOI Hojte - As 3 — 8 % e Í0 % • Hoje

horas8 GRANDIOSOS ESPECTA-

CÜLOS DE GALA

Hwiunageui & gloriosi* data deÍ4 DE OUTUBRO

Representação da revista

WISS ESTHER UNAcom a nova apothcoso ás glorio-

sm ft principaes flgotras daRevolução

HOJE e AMANHA, ás 3 horas •—Ultima» >LATINÊES da colossal

revista

MÍSS ESTHER UNATERÇA-FEIRA. 27: — Primeirasrepresentações da super-revistade Pacheco Filho, üoracio Cam-

pos e Mario Castro

VAE VER QUE F BOM!POLTRONA — 5$200

A FORMIDÁVEL BAILARINA AMERICANA, QUE SE FARÁ'APRECIAR A PARTIR DO DIA 28, NO MODELO

A Empresa dirigente da conhecidacasa de diversões da rua 24 de Maio,vae proporcionar aos seus freqüenta-dores uma série de espectaculos daendiabrada creadura de "Breaka-way", que tanto suooesso alcançouno Eldorado. ,

Ltttle Esher .virá acompanhada dacelebre Breakaway-Jazz e causara,certamente, formidável suceesso.

Merece os maiores elogios o actoarrojado do sr. Pinto, chefe da Em-presa do Cine-Modelo, que na épocadifficil que atravessamos, firmou umcontracto com artistas que se fazempagai- pelo peso de ouro.

Es'5o pois de parabéns os freçiuen-tadores do conhecido Chiema Mo-delo.

MUSICALOTERIA DO E. DE S.PAULO

Avisa ao publico que, emvirtude do feriado nacio-nal de hoje, a exiracçãodo seu grandioso sorteiode 200s000$000 reali-zar.se.á depois de ama-nhã, 26, ás 14 e meia

horasrada

Este soráio, que é do seu màgnl- certos philarmonicos, já annuncia-fico plano U, jogam 17 milhares dis-1 dos para este m.z, resolveu, contudo,tribuindo 75 "Io em 3.119 prêmios e aceiLax o contrato que lhe era of-finaes no total de réis 382:riUOSG00 — fervido, considerando que a impor-custando o bilhete Inteiro 40$, meios Itancia da sua excursão paraadlvul-20$, fracçõ?s 4S; terça-feira oifrojgação do renome aristlco e da mu-sorteio de 100:000$000 por 20$, meios nica brasileira no estrangeiro devia10S. fracções 2S; quin.a-f".ra. 50:000$. wbrelevar quaesquer outras razões.por 15$, meios 7S500, fracções a 1$500 e|para o Nata] já estão ti venda osj1.000 .contas de réis por 320S meios!1G0S, quartos 80$, f-arç*es a 16S. Ha-!

BURLE MARX ACEITA UM CON-TRATO PARA O THEATRO MU-

NICIPAL DE SANTLVGO, NOCHILE

Noticiámos ha dias, que o granderegente pátrio Burle Marx, cujos tri-umphos artísticos á frente da Or-chestra Philarmonioa desta cidade jáecoaram além das fronteiras do nos-so paiz, fora convidado p:la Orches-tra Symphonlca do Theatro Munici-pai de Santiago, no Chile, para diri-glr uma série de concertos nessetheatro.

A noticia, como não podia deixarde ser. encheu-nos de júbilo, poisrepresentava uma alta dlstincçãoconferida a umi dos expoentes maxi-mos da nossa arte musical. Já agorapodemos adeantar que Burle Marx,vencendo as difficuldades que se ori'punham á sua par'ida, no momentoem que tinha em vista uma tempo-

extraordinária de quatro con-

SA FLORAMatriz : RUA DO OUVIDOR, 61 — Tel. N. 1281

Fiíial: RUA GONÇALVES DIAS, 67 Tel. C. 486PREMIADA COM OS PRIMEIROS PRÊMIOS EM TODAS AS EXPOSIÇÕE»

Schlick e NogueiraRIO DE JAÍI I. 1 R O

Trabalhos modernos ern flores par», todos os fins. Importação directa de sementes de flores e hortaliça;-,Ferramentas e mais utensílios para jardinciros. Installação, formação c reforma de Jardins c Parques. —

Deposito de plantas: Rua General Canabarro, N. 339. — Chácaras: Campinho — Jacarêpaguá —• UrusangaAlto da Serra •— Pctropoüs — Barbaoena.

Cultuando a memória deEdison

A Escola Brasileira, de Paqaetá.dedicou a semana transada ;itílorificaçào de Tliomas Edison.

Além de prelecçôes feitas nosalumnos, sobre a obra do geniaiinventor norle-nniericano, ostlicmas dus lições versaram, quiintopossível, cm lorno de.-:sa exislcn-cia admirável.

O professor ,)'. Camargo, funda-dor c director do modelar esta-belecimenlo, escreveu, a proposi-io, as inspiradas eslroplies quo cmseguida publicamos, e que as vo-zes LnCantis ergueram nos areitransformadas num cântico de lou-vor ao grande sábio:

A' MEMÓRIA DE EDISON

Aos conselhos da mãe e profes-fson.

Aos exemplos do pae, um lenha-[dor,

Se formou essa força criadora.De Edison, grande e mágico in-

[ventor

Emcyuanto Deus, quemu tudod una na,

I Criava o sol, que rúlilo fulgiira,Edison dava luz á noile escura.E tornava immorlal a voz litnna-

fuá!

Morte, continuação da vidaDe quem beneficiou a Terra in-

ftcirn -De Edison a memória engrnrde-

[cidnSerá eterna na Escula Brasileira!

Expurgo e padronização daproducção agrícola

A Sociedade Nacional de Agricul-tura, empenhada uo estudo do in-oremenbo da nossa producção ce-lealifei-a e no escoamento das nossassafras para o exterior, teve oceasiãode manifestar ao si-, ministro daAgricultura que a nossa exportaçãotío cereaes somente se tornaria via-vel, se estabelecido um entendimen-to seguro entre as estradas de ferro,as companhias d« navegação e o go-verno, no que concerne ao transitodentro e fora do paü. e, quanto aoprodueto, propriamente, a necessida-cie da adopção das medidas seguin-tes, tendentes:

a) — Ao melhoramento da suaqualidade, que muito deixa a dese-jar; b) — Ao emprego generalizadocie meios mecanicos de cultura; e c.— A regularização do commercio decereaes, sujeito, como se acha, agrandes fluetuações de preços.

No mesmo officio a sociedade lem-brou a conveniência de installar, ogoverno federal, posto do expurgopara os productos destinados â ex

O LOUCEIROArtigos para Botequins, Hotéis, Famílias e

Restaurantes

Rua dos Andradas. 99Telefone 4-1246

Kf

do sr. dr Dias Martins, director ge-isl d aagricultura, o segumte officio:

"Rio de Janelo, 15 de outubro delíi31 — Sr. presidente da SociedadeNacional de Agricultura. — Respon-dendo vosso officio n. 94.6U2, de 4de setembro do corrente anno, com-

._ ___„ ... .._. mimico-vos para os devidos fins, queportação, promovencio-se a installa-1 sobre o assumpto já foram informa-cão de outros p orconta de partícula-1 das as directorias — Fomento Agri-res. Em resposta, a sociedade recebeu' cola e Instituto Biológico de Defesa

Agrícola, tendo o sr. ministro dadono referido officio o seguinte des-pacho: "A Direotoria do Fomento.em combinação com o Instituto Bio-lógico de Defesa Agrioola devem es-tudar e submetter opportunamenteum plano de expurgo e padronizaçãorelativa á exportação agrícola. Saudee fraternidade — (a.) Dias Martinsdirector geral."

Mais outra sorte grande de100:000*5000 !

foi hontem vendida no popular "AoMundo Loterico" — rua do Ouvidor139. Coube ao n. 5.227 premiado con'10O:O4CS000, bem assim as suas duasapproximações de ns. 5.226 e 5.228,da Loteria Mineira hontmi extraída.O feriado nacional de hoje obrigoua serem transferidas as extracçõeadas loterias que estavam marcadaspara hoje, realizaudo-se depois cieamanhã, ao meio dia, a extraecão daLoteria da Capi'ai Federai da100:0008000 por 20$. meios 10? ira-cções 28 o para ás 14 1|2 horas, comoeis costume, a extraecão do grandiosoplano de 200:0008 da Loteria de SãoPaulo, que custam apenas 408. meios20S. fracções 4$. Correrá mais. de-pois de amanhã, ás 14 1|2 horas opopular plano Federal — 20:0008 po2$, e o apreciado plano "Sul" dn Lo-teria do Paraná — 50:0908 por 15.',

! fraecões 18500 e a gaúcftia. 100 -W%por 308. fracções HS. além cios 30 03; 3da Capiehabn. Habilitiv-vos no "re-co-d" da sorte grande: "Ac MunJoLoterico" — rua do Ouvidor, 139.

bilitae-vos na Paulista, a"chance" para os cariocas.maior,

QUER TER AS MAJS GRATAS EMOÇÕESSPORTIVAS ?

FREQÜENTE SEMPRE O

ELECTRO-BALLRUA VISCONDE DO RIO BRANCO, N. 51

^mj/tm fc'"*,M'i*A« imii^itfo;^J^Jajrme Cosia,

HOJE: 8 3/4: IIOJE"PIERROT"de PASCHOAL CARLOS

MAGNO

AMANHA: VESPERAL 3 HSA noite: 8 % - "PIERROT"

L.AUBISCH-HIRTHDECORAÇÃO GERAL DE INTERIO RES ARTÍSTICOS

-o-

MOBILIÁRIOS INDIVIDUAES E DE BOM GOSTO

Preços Reduzidos - - - Ouvidor, 86

Descentralização de impor-'tancia do supplementar dnverba — Material — do iVli

nisterio da ViaçãoO ministro da Fazenda reso.vc-.12

concordar na descentralização cW it"*portancia de 150:000$ do creditoaberto pelo decreto n. 20.423, de 21de setembro findo, supplementar áverba 0" — Material — Sub.consl-çmação n. 8 —. Alugueres de cas-jspara escrlptorios, etc, do vigentt or-gamento do Ministério da Viaçfto 8Obras Publicas, afim de que seja 9referida importância dtetribwida AThesouraria da Esti-ada de ForroCentral do Brasil, para attendoi ásdespesas da citada sub-coasignaçáo.

HOJEAT.SPERAL

AS 3 !íSESSÕES AS 8 %

ismotutM

POLTRONAS 5SM0

y NO TRIANON cslil ** vcri'lcando ° maior suceesso do momento IO com

"VOLTOU O MEU AMOR!..."\\ comedia musicada em 3 actos de ALICE OGANDO. — AMANHA —

Vespcral ás 3 % - Sessões ás 8 « c ™ % - SEGUNDA-FEIRA - Ultimas\] do "VOLTOU O MEU AMOR !..,"

IO

TERÇA-FEIRA'UM,HOMEM

ENTREASMULHERES

Page 7: A ESQUERDA DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO: …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00556.pdf · dar e dirigir, da fascinação ... do uma campanha a americana, em ... sao

A BATALHA Rio de Janeiro, Sabbado, 24 de Outubro de 1931 PAGINA 7

» ¦ ¦ ———m—JU—aa—I _____

eccaoÀnlomobitiÍTOã111 «ilJTiiiii.ii ii lxh '" em i M u. ¦¦ ii '— LJL-'- "'" "^'"" '" *"

ESTA SECÇÃO—-*

Algumas palavras sobre oespirito que a creou

Ao crearmos esta secção, não con-cubemos siquer a idéa de que será umórgão de defesa systematica dos in-teresses da classe dos chauffeurs.

Absolutamente. Manteremos izen-«,'ão de animo na apreciação dos fa-ctos em que possam estar envolvidos,apregoando os seus méritos ou corri-cindo, pela palavra, os scUs defeitos.Victimas, porém das exigências dn-ma profissão até lia pouco menosca-bada; dc rcgalamentos extorsivos cde autoridades exiScntes; das mise-Tias de todas as crises c das vicissn-tudes de todos os tempos, — Jamaisteremos opportunidade de combatei-os. mas ao Contrario, muitas e mui-tas oceasiões, infelizmente, de promo-vermos campanhas cm seu favor. Es-tá, por exemplo neste caso. o novoRegulamento dc Vehiculos. o qual, se-gundo o qne está averiguado, transforma o exercido da profissão numverdadeiro tormento. O cnsto dosmateriaes parp automóveis, defide ocombustível aos accessorios, vem sen-do elevado num progressão assusta-dora. attingindo já ao máximo do qnepôde supportai a situação economizada classe Neste ponto, é preciso dis-tinguir-Ihe as cauzas e eliroinal-as.A nosso vêr, residem nas tarifas pro-hibitivas que servem dc hase â ini-portação. Asscnte-se. pois, um planode reforma tarifaria, apolando-o sepossível, com a interferência dummembro do Conselho de Contributo-tes eleito pelas associaççóes de cliauf-feurs. Difunda-se a necessidade dastandardização do serviço de taxissem o que, onerado como está sendopela diversidade dos venjcnlos empre-gados na sua exploraçção, a classe«an.inhn para um futuro que se <tc-senha cheio de apprcensõcs. Ha pois.tanto a fazr'r, sendn o que ali regis-tvamos apenas um ligeiro esboço qnebem se vê falliar-nos o momento pro-prio para combater os profissionaes

do volante mas sobejam motivos pa-ra a defesa permanente dos seus In-teresses.

SNRS. PROPRIETÁRIOS DE AUTOMÓVEISA CASA VERA CRUZ E' ° estabelecimento

QUE MAIS VANTAGENSOFFERECE AOS SEUS FREGUEZES

Um ExemploPreços para FORD: - 30x4.50: ¦ 170$000 -29x4.40: - 160$000-30x3 1'2: - 100$000— 32x4: - 15OS00O e muitas outras rodagens

com 30 por cento da tabeliã

CASA VERA CRUZPraça Vieira Souto, 34 -- Tel. 2-8250

Esplanada do Senado

inspectoriadiz Vehiculos

Aos srs. ChauffeursNão façam suas compra?

de pneumaticos. câmaras dc-ar e accessorios, pnm man-dem concertar, sem cônsul-tar a

CASA OVARENSEque tem sempre um grandestock dc pneumaticos, saldrje de oceasião.

M. COVAIt. Riachuelo 20

tone S-5086

OUROGramma paga-se até 9Ç00OÓculos, Lorguons Pince-

nez. BinóculosCENTRO ÓPTICO

49, Uruguayana 4!)

A standardização dos auto-moveis de praça

Indagando-se dos resultados obti-dos como receita o "chauffeur" con-duetor dum "Cadillac" ou "Lincoln"proclama, é caro, as vantagens oíre-recidas por estes ultimes automóveissobre os de outras categorias na ex-ploraççfio do seirviço de "taxi ou 11-vre de praça". E', porém, forçosoconvir que esses resultados procedemdo uzo dessas marcas não constitui-rem generalidade, antes de conse-guem justamente pelo facto de cir-cularem em numero infinitamentemenor do que os de preços e modelouInferiores. Singulartoa-se, portantopela quasi excepção. mas influe ex-traordinarlamente, esse esforço eir.adquirir carros caros e luxuosos —para exacerbar mais as causas dumacrise agudlssui.a em próximo futuroda vida dos "cliaufcurs". Desde jadetermina o desequilíbrio na rendados companheiros de estacionamentodevido á preferencia que o publico

lhe dispensa. Observado esse desiqui-llbrio, é evidente, por ser humano, oesforço para corrlgil-o, surgindo en-,tão, dahl, o espirito de assimilação e,consequentemente a invasão dc au-tomovels de alta ao circulo de acti-vidades remuneradas a preços maisbaixas possíveis, mesmo por que seexercitam na orbita popular.

E' de ver. pois, e muito mais depresumir o declínio das rendas, pro-vocadaa pelo effeito de transportebarato era vehiculos caríssimos,quando se generalizar a exploraçãodo serviço dc taxi em igualdade decondições.

Nada, entretanto, mais aconselhavel de que o emprego de modtóosstandardizados prevalecendo o crlte-rio da economia na manutenção e dobaixo preço r,a compra Inicial por-que, além dns vantagens Já ahi pa-tentes, etesíruetam-se mais as quedecorrem da simplificação dos con-certos radicais ou simples reparos

Sobre penhores de JóiasCautelas MonteSoecorro, roupas,metaes, armas,fazendas, maclri-nas, pianos, vi-ctrolas, rádios equalquer merca-doria que repre-sente valor:EMPRESTAM VIAM fi A CR-MAO Ss CIA 28 e 30, Pedro 1.»28 e 30 ~ Tel. 2-1582. (AntigaEspirito Santo).

Edificante exemplo estão nos dan-do, não só empresas particuares co-mo até ns próprias repartições pu-blicas.

A advertência que ahi fica valebom por aviso digno de bom acolhi-mento no seio da classe dos motoris-tas.

"FLYING WHEEI/

CASAPAVAGEAU«. RITA 4» CONSTITUIÇÃO II

Telephone 2-0981Bteyelrttes completai por ptt*otàe aframbrar. — Accessorio» em

geral. — O maior stock daAmerica do Sol

Grandes descontos »«tRevendedores

..EVFRACÇOES PRATICADASExcesso de velocidade - Passagel-

ros: 3.294 — 6.519. Carga: 611 —3.055 — 4.306 — 6.170.

Abandonado — Passageiros: 12.117.Desobediência ao signal — Passa pei-ros: 11.096 — 2.993 — 10.996 Car-ga : 6.456.

Parar em logar não pennittido —Omnibus: 53 — 318.

Desobediência ás ordens do asrviçoPassageiros: 3.447.

Estacionar em logar não permtüdoPassageiros: 3.447 — 11.276 —

12.117.Fazer volta em logar não permitti*

do — Passageiros: 756 — 12.851 —14.675 — 14.756.

Desobediência ao signa] para serfiscalizado — Passageiros: 1.635 —Carga: 1.100 — 3.055 — 4.300.

Interromper a assistência — Car-ga: 5.200,

Recuzar passageiros — Passageiros:9.815.

Interromper o transito — Passa-geiros: 1.712. Omnibus: 318.

Meio fio e bonde — Passageiros:9.815.

Contra mão de direcção — Passa-geiros: 4.041 — 12.096 — 14.756.

Trafegar em logar não permittidoPassageiros: 6.797.

Falta d? attenção -- Bonds: 334 —505 Passageiros: 6.530 — 4.362 —4.500 - 9.834 — 14.718 — 8 018 —4.401 — 3.767 — (M. V. C. 9.530)10.230 — (P. D. F. Carga 55) —4.923 - 8.832 - (M. V. C. 5.330).

EXAME DE MOTORISTASChamada para o dia 26 do cor-

rente, ás 9 horas:Domingas Phito Pantoja, José.Rodrigues, Irenio GuararapesBeltrão, Sylvio Teixeira Godoy,Alfredo Ferreira dos Santas. Au-gusto Arantes, José Quintino Sal-gado dos Santos. José Maria Sa-bino, Mozart Paranhos da SilvaFonseca e Manoel Nunes.

Turma supplementar — Was-hington Rosário, João Ribeiro,Arthur do Valle Bastos. AlfredJohn Thorpo Antônio da Fonse-ca Oliveira e Manfredo Stuckert.

Resultado dos exames effe-ctuades hontem:Approvados — Júlio C. M. M.de Barros. Manoel du S. Mouti-nho, Llpaio T. Santarém Ame-rico José de Pinho. Lourenço S.da Cunha, Francisco Villardi eManoel D. do Rezende,Reprovados- — 5.

O Regulamento de VehiculosA REUNIÃO DE ANTE-HONTRMDAS COMMISSOES DE CLASSFDOS MOTORlSTAS, NA U. S DOS"CHAUFFEURS"

Reuniram-se ante-hontem, ás 21te.08

séde da ü- B. dos «Chauí-feurs aa commissões encarregadas*cte de motoristas de apresen-tarem emenuas ao ante-projecto donovo Regulamento de VehiculosTomaram parte nos trabalhos'delegaçoes das seguintes sociedades^,'.7 P*310 Centro Beneficente de Mo.tartatu do Rio de Janeiro, dr Jf-ocingues Netto. seu advogado e re-/ator da commssão de emendas- Oso-,RJL« Soares e Joâo AJves Pereira,respectivamente 1.» e 2." secretario«™„„ffa »üniã0 Beneficente dos-fiSS"*? dr Renat0 de Araui"™„! gr^°, da sociedade; HenriqueManoel de Souza, presidente, - e o1." secretario

— pelo Centro de Empregados emFerrovias, Híraclito dos Santo? Pe-reira, presidente.n^SÊSi S9«5«W« de Resistência doscocheiios e Classes Annexas. Antôniode Oliveira Aguiar, seu secretario enosso collega de imprensa.Lidas, uma a uma, as disposições™uT<y F0^ dft Vehiculos, osmembros das commissõas discutiram-nas sob o ponto de vista da possibi-«dade da sua execução utilidade pra-wca ao trabalho e natureza económi-cx. Ouvidos os pareceres militandopro ou contra, eram. em seguida,submettidas a votação, annotando-seas determinações da maioria, orãpara suprimn certas exigências des-necessárias, or» para deiüterar poste-riormente sob a redacção dos substi-tutivos

Trabalho exhaustivo e, certamentecarecedor de demorados estudos, omanuseio do novo Código de Vehi-cuias será feito em suecessivas reu-nloes, afim de entregar-se o resultadodo parecer da commissão ao julga-mento do dr Baptista Luzardo quepara esse objoctivo dilatou o praso daexecução do Regulamento de Veiu-culos.

Syndicancias nas Compa-nhias de Seguros

Com o fim de assentar as bates dosseus trabalhos, teune-se, na segunda-feira próxima, ás 15 horas, na Casada Moeda, a commissão nomeada ps-Ia Junta de Correição para verifica-ção de possíveis irregularidades nosserviços de seguros, em geral, e apu-rar factos e reclamações levadas flJunta contra diversas empresas quenesta capita! e nos Estados, operamsobre diíferctes modalidades de se-gui-os e previdência.

A commissão é constituída do dr.Luciano Pereira, consultor jurídicodo Ministério da Agricultura, drMario Rezende, actuario da Inspe-ctoria de Seguros, e dr. Tobias Rios.

IMS ¦¦¦¦ ¦

te

MÊÈÈ wÈk

PNEUS

RodoviasA estrada de rodagem ligando cedois continentes americanos deixoulia muito, de ser um sonho cuja lem-branca .se dilue com a claridade dodia, para se transformar, afinal, nu-m;k forte expressão de realidade

dentro de poucos annos.Inspirada ou não pelo espirito es-

pansionlsts, vankee, bem haja, com-tudo, o pensamento que animp ou ointeresse que promove a construcçãodessa formidável cadeia destinada a

Economia IO

NOVO Chevrolet dá maiorkilometragem por litro do que

qualquer carro da sua classe e força.Nós sabemos isto e mais aindatodos os proprietários dos Chevrolet1931. Não se fie, porem, em simplespalavras! Procure o Agente Chevroletmais próximo e o encontrará promp-to a realizar uma demonstraçãopratica, sem nenhum compromissopara V. S..

CHEVROLEJfPRODUCTO DA GENERAL MOTOR3

prender os habitantes do Novo Mun»do no mesmo sentimento de oonfra-ternização americana.

Dos EJE U U. aos demais nateeabanhadas pelo. acilleo. attraiessaiidoas cordilheira.-, dos Andes para se bl-furcar nas campinas de Corrientcsna Argentina, — essa rodovia vemsimultaneamente, em etapas victo-

rlosas prosegnlnd» o seu traçodo scaminho dos nossos campos do su!.O Brasil, porém não obstante o va-lor que repn sentaria a sua interíe-rencia direct» 6 immediata nos tra-balhos da estrada transccntinental,até ao presente nem palavras doapoio moral transmittiu á valorosainiciativa do.» paizes irmãos.

LEON ISRAEL COMPANY(SOCIEDADE ANONYMA)

EXPORTERS - IMPORTE RSRUA VISCONDE INHAÚMA, 68-70

RIO DE JANEIRO — BRASIL

CABLES ADDRESS "WINDET.IB"ALL STANDARD CODES ÜSED.

TEL. 4-4719 (P. O. B. 3-104 ( RIO

NEW YORKNEW ORLEANSSAN FRANCISCOLONDONHAMBURGSANTOSCURITYBAPARANAGUÁ'

<ELLY

CONFORTÁVEISE RESISTENTES

DISTRIBUIDORES

Cia. Commercial e MarítimaAuto Geral

RUA BENEDICTINOS, 1/7RIO DE JANEIRO

Federação Nacional das So-ciedades de Educação

Na próxima terça-feira, 27 do cor-ren-e, ás 17 1)2 horas, na sede daFederação Nacional das Sociedadesde Educação, á rua Sete de Sitem-bro, 75, Io andar, realizar-se-á a con-ferencia — "As novas tendências doensino secundário nos Estados Uni-dos", pelo dr. A. Carneiro Leão.

Assigne"BRASILIDADE'1

o jornal da mocidade(7330)

Associação Brasileira deEducação

CONSELHO DIRECTORReune-se na próxima segunda-fel«

ra, 26 do corren'e, ás 17 horas emsessão ordinária, o Conselho Dire-ctor da A. B. E., á Avenida RioBranco, 52, 2o andar.. Pede-se acomparecimento de tod06 os meia»bros.

^^^0^&^f^0^&to£^ftoÜ0MMMÉMM^mMm^mMmM"M}Êm^mlm^mm^tm^m^Êm^üt1k M=St ^^^^^^^^^^^^^^^^B^^^^^^^^^^^^^^lFr^M^^^Mr^^MM^^MM^^MM^^MM^^^^^^M^Fm, wm

l|l li ^& I f H s D m ^M

FOGOE

Accitícnfcs - Automóveis

COMPANHIA INGLEZA DE SEGUROS"PEARL"Capital c Reservas: Lbs. 63.3oo.ooo

(QUATRO MILHÕES DE CONTOS)—.<!) *

FRISBEE 6t FREIRE LTD.AGENTES GERAES

RUA S, PEDRO 35 — RIO DE JANEIROTelephone 3-2513 Telegramma» — Pearlco

Page 8: A ESQUERDA DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO: …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00556.pdf · dar e dirigir, da fascinação ... do uma campanha a americana, em ... sao

PAGINA 8 Rio de Janeiro, Sabbado, 24 de Outubro de 1931 A BATALHA

Uma resfriccão á vicforia dosverdadeiros ideaes revolucionáriosComo se manifesta., numa palestrao dr. Almachlo

O professor Almachio Dlniz, com-batente resoluto, foi um dos revolu-cionarios impenitentes c ardorososcom a sua fé de officio cheia de ser-viços á causa triumplumte em 24de outubro. Jurista de renome aca-tado em todo o paiz; polemistabrilhantíssimo, foi urn dos elemen-tos mais destacados entre quantos,pela palavra e pela acção. eollaüo-raxam no movimento revolucionário.

Era natural quo ao illustre pro-fessor abordássemos, como o fizemoshontem, pedindo-lhe Impressões so-bre os factos da actualidade e so-bre a data que .se commemora hoje.O dr. Almachio Diniz, falando comfranqueza, resumiu assim, em vi-Sorosa palestra, a sua opinião:

— A dato oc hoje não tem ne-nhu-ma significação histórica, no meusentir de antigo revolucionário. Tive.na tarde daquelle dia 24 de outubrodo 1930. a sensação de desanimo, ex-perimentada, em 1922, em 1924 e em1921), quando os presidentes EpitacloPessoa e Arthur Bernardes suffoca-ram as primeiras sortidas do espiritorevolucionário Foi que, na data.cujo primeiro amiiversario hoje secommemora a Revolução, pal.riol.ica-mento inaugurada, a 3 de outubro,pelos tres Estados — Parahyba. noNorte. Minas, ao Centro, e Rio Gran-de, ao Sul - se desvirtuou de seusfins, abafada que foi, sem ser vicio-riosa. pela conspiração da Pau em-preendida pelos que não quizeramenfrentar a acção guerreira dos re-voluclonarios. O facto de fazer-seacabai' pela bandeira branca rie uninpacificarão sc-in se definirem venci-dos e vencedores, foi cie grando im-portancia para o rumo que a reorga-nização política do nosso paiz teve deseguir. Se os revolucionários aqui ti-vessem tomado pelas armas com otiroclnio sangrento que vinham tra-zentio gloriosamente, ns posições davictoria. outre êxito teria t.ido o mo-vimento. Mas nos que vinham lu-taudo do Rio Grande, de Minas e daParahyba, foi imposta, de longe doscampes da luta uma paz, quo nãoíoi assim conquistada pela derrota doadversário, mas. apenas, pela inter-venção, para evitar o sangue necessa-rio, de militares que teriam de sacri-fioii-se contra a Revolução E ectafracassou portanto, porcino nüo ha-vende, nem vencedores nem vencidosdesde qu<! um terceiro elemento,aproveitando-se do desarrolo cios fa-ctos favorável ao êxito das armas ro-voluoionarias, impôz a pacificação,sem que se tavesss dado uma decisãoguerreira definitiva, a obra que sepretendeu, teve de ceder aos embates

!!

ALMACHIO DINIZdas conveniências pacificadoras, S,•iòsini. em 24 de outubro do annopassado, ao cair da tarde, já eu ti-nha a impressão desoladora cie annosanteriores; a Revolução, mais umavez. estava abaíada, sem que os seu,;ideaes tivessem triumphado pelo cm-bate das armas.

Effecti vãmente foi o que se verifi-cou. Os generaes revolucionários ti-vernin dj ceder a muitos compromis-sos forçados pela conspiração cia PazDe sorte que por torça dessa concl l-são inesperada, extinguindo-se a luta,não pela fumaça ±>* canhões e polosilvo das balas mas pelo ensarilhn-mento das armas e congraçamentodos antasouistas, figuras, -para esquaes estiveram, muito justamente,aliados os cutelos revolucionários secenservaram em postos avançados,se não co-nciiiistaram novos comoprêmio ás suas acções do deslealdadepara com o çoverno a que, contra oscombatentes -pelos ideaes revolucio-narios, juraram em começo de outu-bro, fidelidade e para com os revolu-cionarios, a que- vieram suífragarquando tiveram certeza da victoria,forçando a paz.

Não me envolvo, pois, nas comme-morações do dia de hoje. Muito jus-tas foram as de 3 dc; outubro, cole-brando-se o começo de uma granderevolução, que infelizmente, teve, a24 de outubro, os seus ideaes envoltosna mortalha manca da paz, envés dc;sobrepujados é,s bandeiras rubras daguerra. E a oeor conseqüência de tu-do. isto, ahi está: o govorno revolu-cionario controlado pelos inimigosda Revolução or, quaes á ultima ho-ra. estorvando a victoria das armasrevolucionárias, criaram-se direitospara substituírem a sua voz de fogo.que denini contra as forças liberta-doras. pela df commando, que usur-param aos verdadeiros generaes daRevolução. A esta hora, de júbilotingido, eu lhe transmitto, meu caroamigo correspondendo a sua fidalgaattenção de ouvir-me n respeito aminha impressão de revolucionárioradical: o dia de hoje deve ser deconcentrações tristes, para os que vi-nham querendo, trabalhados porBrandes ideaes. um paiz renovado poruma Revolução victoriosa pelas ar-mas o não rendida pola conspiraçãoda Paz.

PORTAS- oo -

JANELASde ferro balido, enrola veis

c artísticasPRIVILEGIADAS SO» N, 18.4S0

Decretos do 6overno ProvisórioA PROMOÇÃO DO DR. ANARDES A CURADOR DECTO FEDERAL — A OFHMEDICINA DE NICTHEROCAÇÕES E TRANSI-ERENPROMOÇÕES DE ENGENHFERENCIAS DE OFFICIAE

AVIAÇÃO D

LREDO LOUREIRO BERRESÍDUOS DO DISTR1»

CIAL1ZAÇÃ0 DA F. DEY - REFORMAS, CLASSSFI-CIAS NO EXERCITO —EIROS NAVAES - TRANS-S PARA O CORPO DEA MARINHA

wKmmmmmmaimmBvmBmsimBsaBs».eiI Br. Hugo WÉwm Laemmeit

Medico

<r* «SÇv

Ciruraia. Moléstias das Senhoras,Partos

Formado pela, Universidade Allcmã clc Heídelberg com 8 aiuior, de

pratica dos principaes hospitnes dc Berlim, Hcidclberg c Freiburg

Cons. Rua. Assembléa, SS (Edifício Veado) Tc. 2-1797Res. Rua Jardim Botânico, 89 — Tel. b • 0886

Fabrica n les

David Rodrigues de Almeida157 ¦ R, do SENADO — 151

Telefone 2-2303

KJO DK JANEIRO

OSUB-DIRECTOR da t" Divisão

(ia Central do Brasil fez hontemas scgulntos remoções: para a esta-t-.Cio do TramenbC:, o agente Arinnn.do Peni o para n estaçilo df: Finda-monlituiguba, o praticante, FerminloVianna.

O DIRECTOR da Central do Brasilexpediu honlem circuliu- a todasns divlsõe3 dü Estrada permlttlndo

que os funccionarios tenbam duran-Io o expediente 20 minutos, para to-marem calo.

O Chete do Governo Provisório as-signou os «egulntos fleorítjs.NA PASTA DA JUSTIÇA — Pro.movendo o Io promotor publico. l>u-

cliarel Alfredo Loureiro Bernardesao cargo do curador de resíduos doDistricto Federal.

NA PASTA DA EDUCAÇÃO —Concedendo a Faculdade fluminensede Medicina, com sede em Nlctlioroy.as prorogativas da eriuiparacj.ão o dóreconhecimento official de diplomaspor ella expedidos, a partir da dai adeste decreto e nos termos do rrii-go 17 do decreto n. 20.179, de (i dojulho de 1931;

Pondo em disponibilidade em vir-tude de extinvgUo do cargo, oontan-do maia do doa annos de effoctivoserviço federal, o adjunto de aasis-tente da extineta filial do DiatitutoOswaldo Cruz, no Eslado do Mara-iihsio dr. Luiz Vianna.NA PASTA DA GUERRA — Auto.rlsando o emprego dn quantia de...37:205^331. que o 23" bntalhilo de ca-cadores tem depositado, como saldode quantias requisitadas pelo euiàocominandnnLo das forças revolucio.

narla-j do norte, emprego que soràdeterminado pelo Ministro da Guer-ra em beneficio desse corpo do tro.pa e no pagamento de compromtssosassumidos pela revolução;

Relevando a proscrlpqDo em naoIncorreu o direito a pensão de 30,',mensais á viuva do ex-cornotolromor do exercito Joilo Emygdio dosSantos;Transferindo: na engenharia, o co-ronel Theotonio Toseano de Brito doquadro supplementar para o ordini-rio sendo classificado no 2° batalhão

em Sâo Paulo, o tenento-coroncl A-maro Soares do Bittencourt do qua-clro ordinário para o supplementar;na infantaria, 0 coronel Galdlno LuizEstoves do 7" para o II" regimentoe o mu jor Ricardo Augusto Moreirado II batalhão do 10" regimento pa-ra o III batalhão rio 13° regimentosom eftectlvo; na artilharia, o le.nenlo-coronci Manoel Severiano Fer-reira Marques do sub-commandantepara comniandanlo interino do ¦!" rc-glmenlo dc artilharia montada: omajor Rodolpho do Lima Vasconcel-Ios, ilo I grupo do fy regimento deartilharia montada para o quadrosupplementar; oa tenontcs-coronelsPedro Reginaldo Teixeira do 5" parao 8" regimento de artilharia monta-da o Manoel Padron de Azevedo Pe-dra do 1" grupo do artilharia a ca.vallo para o 5" regimento de artl.Itiaria montada o o major Pedro1'lerro da Silva llraea do quadrosupplementar para o ordinário, sen-do no 3o grupo de anilharia Pesada;na cavallaria, o coronel Firmo Frei-re do Nascimento, do quadro supplo-mentnr pnra o ordinário sendo cias- :.-"incido nn 13» regimento de cavai.laria Independente; para a reservado 1* classe: c.-ino ?° tenente, ao 3"tenente em commissão Hilarlò Edu-ardo dos SantO! : ao tenente-coronelde infantaria Josaphat do AmaralCaldeira;

Classificando: na anilharia, oscoronéis Brasilio Taborda e EugonioTrompowsky Toulois no quadro sup.plemontar o no 8° regimento monta-do, respectivamente; os tenentes-co-ronelg Álvaro Flusa dn Castro, JoãoBernardo Lobato Filho e ArcemiroDornellos, no quadro supplementar;Manoel Raymundo úa Paz Filho e'•'ellsberto Anlonio li-emandes l^ealno quarto grupo de art. pesada e i"regimento montado, respectlvamen.te; os maiores leão Carlos Barretoo Raul do Lima Tavares, no quadrosupplementar; Xraneisoo Pessoa "h-valcanti, no l grupo dn c» reglmen-to montado e Kicanor Guimnrftt.'» deSouza, no .( grupo do 1» regimentomontado; nn infantaria., os coronéisJosfi Joaquim de Andrade, no <5» re.gimento Antônio de Paiva Sampaiono 20° de cae,adoreq * Ildefonso Lei-

I 4

eleptiooe: ?-HU

e um appareliio ie alarme, aiifomaflco, qus fuuceion COM A PRESENÇA Oi! Wü. W?m.completa segurança contra roubo ou depredação da carro, Empregado largamente aos Estados I

Uɧ$ da America do Norte, por approvação das polioias,Vende-se nas praps e mm k accessorios

ai F. 1

.ssernbféaHU ü!í!fl É!llOí!SÍÍB(!P.O ~~~~

Rua da , 117 - - 2o andar

to Bastos no 7° de caçadores; os to-uentes-coroneis Júlio do Souza Cou-celro no IU" de caçadores. Euci.vdeaPloury do Souza Amorim no li» decaçadores. João Baptista de Mlran-da no 2U° do caçadores, João de Men-donçja Lima e Newton Cavalcanti noquadro supplementar e Napoleâo doLima Cosia no 9" do caçadores, osmajores Orlando Assis Baptista noII batalhão do 12" regimento, Leon-cio de Figueiredo Noiva no 11 bata.lliãn do (1" regimento. José Augustoda Cosia Leite no II) batalhão do 12»regimento João Isldro Caldas no 23"de caçadores e Mario Pinto da Sil-va Valle. no II batalhão do 2° regi-monto; ua cavallaria. o coronelFrancisco de Castro Pinheiro Bit-tencourt na 2» brigada sem effecti-vo u o tenente-coronel Eurico Alvesdo Banho no quadro supplementar:e na engenharia, o tenente-coronelCiscar de Araújo Fonseca o o tna.loiWaldomiro Pereira da Cunha no qua-dro supplementar.

Declarando que o capitão inteti-dunle Antônio do Souza. Aguiar temdireito as vantagens do art. 55 dalei n. 3.154, de li do janeiro do 101!)visto ter attingido u edade para areforma compulsória por contarmais de 20 annos de serviço na aa-ia em que foi reformado;

Reformando: administrativamente,o A" tenente dr. Llmlrlo RibeiroQuinta Filho;

Concedendo reforma: ao capitãoaggregado A arma de aviação UilolSérgio Cardini; no posto do 2» to-nonte. ao 1" sargento Melohiades lio.drigues Monte; ao li" sargento JoiloSilveira, do 2" regimento da cavalla.ria dlviaionaria; e ao 1" sargentoSad! Ilolide, do .1" regimento do in-Cantaria;

Concedendo ao major reformadoDario 'fito CastcUo P.raneo, as *ion-ras do posto fie tenente-coronel, vis-to ser professor do Colleglo Mililar;

Transferindo para a reserva de !°clas.se o major medico dr. DeodoroAlves Soares sendo considerado pro-movido a tenente-coronel medicocom antigüidade de 21 de mn.lo ulti-mo;

Nomeando Murillo dog Santos Jar-diiu para inspector tio Collegio ÍOI-lllar de Porto Alegre,

NA PASTA DA MARINHA — Pro-movendo; no corpo do engenheirosnavues, por merecimento, a japitãodo mar e guerra o capitão d; traga-ta Júlio Kohls Bittencourt; e por an-dignidade c capitão cie fragata LuiaAugusto Pereira das Neves, a capl-tão de fragata, por merecimento osde corveta Heitor Alves de Moura eJos''> Garcia Pacheco de Aragão; acapitão de corveta. por moreelmen-to, o capitão-tenonto Ho'lor Callose por antigüidade, o capltitc-MneníBSylvio VVeguelln do Abreu;

Piando novo regulamento * Dire-ctoria cie Navegação;

Supprlmlndo um logar de 1» ma-rlnhelro no iiuadro do pessoal civildo Arsenal de Marinha, do Rio deJaneiro;

Transferindo para o corpo de avia-ção de marinha, oa capitães de cor-vota Antônio Augusto Schoi-cht *Virginius Brltto De Lamare e capl-tHes-tonontes Raul Ferreira ViannaBandeira. Armando Figueira Trom-powsky de Almeida, Fernando Victordo Amaral Savaget, Heitor Varady,Fábio do Sá Earp. Paulo de SouaaBaldelra, Antônio Appel Netto tVlva.ro Heeksher. Hugo da Cunha Ala-citado. Álvaro Barcellos Sobral, JoãoCorrêa Dias Cosia. Américo LealAmarilio Vieira Cortes, Armando PUnheiro Andrade. Luiz Leal Netto dosRoys, Danto de Mattos, Mario riaCunha Codinliu, Henrlciue du SouzaCunha Epamlnondas Comes doaSantos, Victor de Carvalho o Silva,Paulino de Azevedo Soares. FlavioSanctos, Ary tle Albuquerque LimaJosé Pereira Cotta Pilho. RaymundoVasconcellos Aboliu José BaclterAzamor, DJalma Fontes Cordovil Pe-tlt. Antônio tie Azevedo Castro Li-ma, Reynaldo Joaquim Ribeiro deCarvalho Filho, Álvaro de Araújo «Isinar Pfaltagraff Brasil:

Concedendo transferencia para areserva de I" classe, o capitão domar e guerra do corpo de engenhei-roa navaes Alberto Frederico dn lio.cha, O capitão de mar e guerra doreferido corpo Edmundo RodriguesMarinha:

Aposentando Armando Gonçalvesda Silva, professor normallsta daPereira;

Concedendo meda) lia da victorttk,ao capltao-tenento Mario de Ollvel-na Guimarães; o ao sub-offlcial es.crevente José ue Oliveira Campos;

Confirmando as nomeações, do Ga-brlel Sklner. no cargo do 1° ofíicialo a de Antônio Carneiro de Mendou-ca, no de 2" official. ambos da E0.cola Naval de Guerra;

Retificando o decreto que refor-ir.ou no posto de Io tenente para ofim de sei considerado refonnad'i noposto de capitão-tenente, César Fe-Iloiano Xavier do corpo de officiaesda Armada, sem direito, porfm .1 per-cepcilo de quaesquer vantagens ps-cuniarias atrazadas.

IIHMHIIIIII1P''^***~y«»''li*,Wr-F-'^^

VIDRO

4SOOODeposito :

CASA ALEXANDREOUVIDOR, l 4 8

Rio de Janeiro

Pelo Correio

6$400

fa^tv CABELOS?' ¦IIIIIEHTIIBp]

ALEXANORr

Yêritâ CABELOS05 BRANCOS^

A5 venda em todo o Brasiwmmw

N a Prefeitu r StAS COMMEMORAÇÕES DE HOJE — REUNIDODE DIRECTORES— AMNISTIA — A PEQUENA

AGRICULTURAO dia de liontem. no gabinete :1o

interventor, foi ainda muito movi-montado e eram as festas de Hoje acausa principnj desse movimento, üsr. Pedro Ernesto foi ac Cattete oomo costuma fazer todas as sextas-feiras. O reste da tarda foi tomadocom os despachos e a reunião nos úi-reatores. Não foi assignado nenhumiicto a não ser a nomeação ào doisi.o<pachaiucs.

Quando o sr. Pedro Ernesto se re-tirou rio sou gabinete, eram mais donove horas.

CONGRATULAÇÕES COM O IN-SPECTOR AGR.ICOLA

O Cculro des Lavradores de Cam-po Grande officiou ao Interventorfelicitando a s, ex. pela escolha doagrônomo sviüeto Coutinho para ocargo de Inspector Agrícola e Flores-tal.

U:.!.a commissão üa Sociedade deAgrônomos esteve na Inspectoria., pa-ra felicitar o seu collega pela sua m-vestldura no cargo.TOíIOU PÜSSE O DIRECTOR DA

ESCOLA NORMALTomou posse hontem do cargo de

director da Escola Normal, o dr.Carlos Sá.AMNTSTIA PARA AS PENAS LEVES

O dr. Pedro Ernesto, em comme-moração á data de hoje, resolveumandar cancellar as penas dos func-cionarios da Prefeitura que «ão In-cerreram cm Infracções que os desa-bonem.

O sr. Manoel Miranda, direclor daFazenda, segundo ouvimos, vae re-querer ao interventor Federal, a tua-'.intenção da sua pena de suspensãoimposta pelo Interventor Bertramini

ADIANTAMENTO DE VlíNCI-MENTOS

Attendendo ao pedido dos operáriose fimccionarios da Prefeitura, o in.

terventor do Districto Federa), re.veu conceder, hontem, rapltios120S00O, por conta do? vrncin-.tr,:cin moz de novembro.

Essa m:dida cainou pr.indo ::<:¦ ¦-tentamento on re o pessoal quouma manifestação no cir. Pedro inesto.

O MINISTÉRIO DO EXTERIOl!TERÁ' UMA FRISA NO

MUNICIPALO dr. Pedro Ernesto, intervémm

federal.' officiou. hontem ao sr nvnistvo das Rehções E.vlerirros po-¦¦:¦á disposição daquelle Minis* eriofrisa do Theatro Municipal, eme t •destino du no Conselho Minicipal,

Essa medida terá o caracter p* "•¦manente.UMA REUNIÃO DE DIRECTORE-s

Hontem, á noite, realizou-se, r...gabinete do Interventor, uma reu-nião de todos os directores. sob ftpresidência do sr. Pedro Ernesto.

O fim principal da reunião foi tnecessidade de estabelecer o con-tacto entro todos elles, para melhorcoordenação do serviço munici-pai.

Entretanto, foi tambem estudadaa questão do orçamento para 1932,tendo o sr, Manoel Miranda pro-ponio que os directores apresentas-sem uma estimativa da receita, do»vendo a fixação da despesa vir de*pois, de accôrdo com as possibilida»des.

Discutiu-se, igualmente o proble»ma da padronização do material, aesse respeito, o commandante Gar-.cia Vidal ciou explicações aos diro-ctores que combinaram estudar mais:detidamente a, questão.

Quinta-feira-, haverá nova reu-nião.

IMPORTADORES DE

J Carvão de Pedia de todas j»>»%. -i. -..<-v-\ -i^-»»-^ -

as qualidades, CoUcpara Fmidiçói»!

?

,> Únicos agentes do -< MESTIC COAL" ( O.) especial para coslnha)

''Do- (arváo í

**-^w'^l'4/J^',i-*vyHjt»^.i.#'iv'j*«^p\>^^Aj*»i.«^.,%n^.^

»?SCrUPTORiO

OA GAMARA, 87-SOB.TELEPfíONES Ns. 4-0251 e 4-0530

Deposito: PRAIA S. CHRISTOVÂOTelephones Ns. 8-0526 e 8-6004 —I- End, Telegraphico

RIO DE JANEIROl.os.!

asas paraEseiiptorfos

(COM ELEVADOR)AHuga-se boes salas

para escriptorios, con-sultorio medico, etc, áma do Ouvidor, 189 —próximo ao Largo de S.Francisco. Tratar oo la-do, na gerencia de "ABATALHA".

, A SYNDICANCIA NO IM.POSTO SOBRE A RENDA

A Commissão nomeada para levara effeito as sviidicaneias no Serviçodo Imposto sobre a Renda, deu ini-cio aos seus trabalhos, escolheu ciopara presidil-os o sr, Alberto de An-drade Queiroz e fixando no Gabi-nete da Directoria da Casa da Moe-da o local para as suas reuniões,isso, naturalmente, sem prejuízo dequaesquer outras que venha a rea-lizar na Sala de contribuintes doedifício da Delegacia Geral dc Im-po3to sobre a Renda, sito á Aveni-da das Nações.

Prcsegucm no andamento normalos depoimentos iuiciaes, emquantoquo paralielamente se effectuam di-ligencias preliminares julgadas ne-cessadas. Hontem, o sr. Souza Reispassou o exercício do cargo de De-

O ministro da Guerra quer osnomes dos offi-.iass

Alterando dispositivos aii.enoreci,o ministro da Guerra declarou >iuaos commandantes dos cor! o.-i cie-vem indicar os nomes dos ou o.aesexcedentes a transferir attendendoa que. em algumas unidades, a aida neste momento de officiaes subalterno, especialista ou com co-nhecimentos especia Usados acarretara inconvenientes á bôa marchdo serviço de instrucção.

legado Geral ao seu substituto fi-cando portanto, afastado das fun-cções que exercia desde a creaçã'do referido tributo.

Ce | põem a Commissão de Syndlcancia do Imposto sobre a Rendaos srs. Alberto de Andrade Quelro»Oswaldo da Costa Miranda e AcysPimentel de Paiva Lessa.

'Si i-i,AJj S

Âllemã !

.->:,- 'fnmm •

,• ¦ ---¦ n. í;.!»

arni a ci aAO VEADO DE OURO

FUNDADA 1874Estabelecimento de 1." ordem situado na rua Alfândega 74 da Capital

_____... Annexa a Pharmacia T. 4.32951

LABORATÓRIO ALLEMÃO DE ANALYSES CLÍNICOS*mmm

Page 9: A ESQUERDA DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO: …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00556.pdf · dar e dirigir, da fascinação ... do uma campanha a americana, em ... sao

w t! í!p(, ¦ - ».%-,- -VI7I í;V:'|.< . ¦•/ .

A BATALHA Rio de Janeiro, Sabbado, 24 de Outubro de 1931 PAGINA *" "' ~"i="'l,|^w""wwi—¦—»m—_»m»il—j*_«i_w_w_^_^^^jj;^^ - ,,.-,- ' ' '"—***~—*" ¦ ¦¦' ""¦==^;=:i:=:i^^^~a':i^n^m^^ mbs*~lT,SC."¦T.icr':"':7' j555555BSS '¦77^~i^rTTsri'^ranTr^~r~— am********

—_ ~..™~. ""¦"""""""""*"* - ¦ inir-iTi. mmmmmá

È

JA'

houve, algucm que fezcensura amável c iro-nica ao costume quetem os brasileiros

principalmente o.s- cariocas,de julgar muitas cansas da-qul as primeiras do mundo.Exempla: a Bahia da Gua-nabara, o passeio ao Pão dcAssucar, o Jockey Club e oStadium do Vasco da Gama

Ora, convenhamos que háum pouco de enthusiasmoingênuo c patriótico nessasmanifestações, mas convc-nhamos também que, actual-mente, a nossa Capilal podeatteslar uma anciã de pro-presso que sc traduz na ra-pida assimilação das con*quistos da industria c seien-cia modernas raramente en-contrada.

0 Rio ê. uma cidade qneelevou ncslcs últimos dezannos prodigiosamente, ton-io no sentido figurado doverbo como em sen sentidomaterial, verdadeiro.

Para orgulho nosso, nãolemos agora, para apresen-tar «os olhos exigentes c in-discretos do estrangeiro daEuropa c America, somenteas Ivllezas naturaes sem parque nos legou a natureza.Também pudemos apresen-lar muito que significa a in-Iclligencia e o másculo hn*manos applicados em tor-nar prodigiosa c allaneira anossa bella Capital.

Estão ahi, para quem qul-zer ver ns arranha ecos quesc erguem sem cessar cmIodos os pontos da cidadecomo sc houvesse um esfor-ço continuo do homem paroviver na mesma altura dasmontanhas que o esmagam (amesquinham cá cm baixo.

E o progresso ê mesmocomo já definiu alguém comniitíVii propriedade, essa re-accão vigorosa contra a lios-pitalidade do meio natural.

Todas essas causas que es-ião escriptas acima c muita*outras. íamos pensando du-rante a visita que fizemosaos boteis do Rio, Constata-vamos que, em matéria dcboleis, nos adeantamos mui-lo c issn não podia deixarde nos fazer pensar sobre r.futuro do Rio como cidadede turismo, que pretende emerece ser.

Hpgiene, conforto, eslhcli*ca, são princípios que ja-mais foram esquecidos nosestabelecimentos insifadospela "A Batalha".

Assim resolvemos consn-grar a o desenvolvimentoverdadeiramente auspicioso,da industria holelcira no Rioafim de que nossos leitorespossam aquilatar o valor doiniciativa particular entrenõs e cobrem estimulo paratornar de verdade esla ei-dade'a primeira e mais for-mosa do mundo.

HOTEL AVENIO A

IKyy

íBô í :¦¦ ' ¦ i*'Í>M: W'':W*Wt,& Ni-VÍ-íí- .-.(',..', ¦:¦:.'.'5.*¦ :'¦:V Wm:WfW^MM^ÊM$Z$%*y '?¦¦ :¦:*- $ ' ' Mi:: f ; : ;i:'::: ÍS:*?;-:.' íSf^ 1? '.' 1

O HOTEL AVENIDA que, incoh.testavelmente, é o mais central ciosnoteis itistallaclos na cidade o tam-bem o precursor dos grandes hotéisna nossa capital, é um estabaiccinien.to que. no gênero hoteleiro, muitoso destaca.Localisado, por aSsim dizer, n„ co-

peno da Avcnitla Rio Branco que étambém o porT-o mais movimentadoclesí-a grande 9''ter!a, onde transitamcontinuamente bondes dlwrcos paraos mais pittoreseos logares da cida.de, assim como automóveis e a-it,o.

O IMPORTANTE EDIFÍCIO DO HOTEL AVENIDA

omnibus om quantidade, proporêio.nando. portanto, fáceis o rápidas co:)ducções aos srs. hospedes.

Fundado em 1908, conta, pois, 2iiannos de existência. Pela visita aueeffectuámos a e?se importante esta.-belecimento, tivemos oceasião de per-correr varias dependências ?uas o ve.rificar a.s installaçõés de magníficosaposentos, luxuosamente mobiliados ecom todos as requisitos que possamproporcionar aos seus habitantes omáximo conforto e commodidadc, m.Clusive água corrente, quente e fna

Pela nossa visita fomos recebidos pelo:cti proprietário, sr. F Peixoto Ca.bral. cavalheiro de fino trato, comquem tivemos oceasião rio palestraiiiemoradamento e-recebermos as maisl gratas impressões.| O HOTEL AVENIDA, que gosa riapreferencia de grande numero dehospedes, procedentes de quasi todosos Estados do paiz, especialmente oeSao Paulo. Minas. E, do Kio c Rio1 Grande do Sul, tem capacidade para! comportar, commodnmente soo nes-sons. '

SUBLIME HOTEL

7\ \—i ~* TT7 -__z_____r___r

TR0CADER0 HOTEL

HOTEL - PENSÃO

Entre os Estabelecimentos conge-neres, o "Hotel - Pcvisão Gomes",situado á rua Correia Dutra, 129,próximo a. aprazível praia do Fia-mengo, multo se recommenda ao pu-blico. não só pelas suas confortáveisinstallaçõés, que obedecem a todos osprincipies dc hygiene, como tambémpolo escrúpulo dos seus proprietáriosque primam em proporcionar aosfeeus hosfttdes um opjtimo passadioeffeotuando para isso, a acquisiçãode gêneros de primeira qualidadeBase magnífico estabelecimento, queíuneciona em amplo e bem arejadoprédio, gira ha 3 annos sob a proprie-dade do sr. Augusto Gomes dos San-tes, cujo trato maneiroso e affivvelInspira sympathia a quem delle seapproxima. Além disso, o sr. Gomesdos Santos possue grande tiroelniodesse ramo de negocio. Pela nossavisita a esse bem in.stallado "Hotel-tPOTiaão" tivemos opportunidade de

verificar que o mesmo possue magm-

•;<i-~-A Mi H-S-fev'&* /áim4 • tmfài0^\WÍ Í ':''^DCA01.b5h^i|

«U3.S.S

O TKOCADEHO HOTEL, que ficasituado á rua do Cattete, .196. è uínestabelecimento que. pela sua anti-guidade. possue tradições que muito orecommendam ao publico, sobretudoaos turistes que visitam a nossa capi.tal.

Funceionando em amplo c solidoprédio, a existência desse Importanteestabelecimento data desde o anno de1854, sendo, portanto, o mais antigodessa localidade. O TROCADEROHOTEL está sob a direcção do srJosé Bastos (seu proprietário) haquatro annos apenas, o qual tem.lhe introduzido consideráveis melho.ratnentos afim de proporcionar a suacoleeta clientela todo conforto e com-modidacte. ,«

Localisado em movimentado pontodo Cattete. multo próximo do Pala.do do Governo, é servido pry uiver-

sas linhas de bondes e auto-omnlbusque se dirigem pnra o centro da d-dade e para os pontos mais pltto.rescos dos arrabaldes desta capital.

ficas salas c optimos quartos cofnoommunicaeão e perfeitamente mo-biliadas, os quaes se destinam âs fa-millas e cavalheiros de fino trato.

E'. pois, com satisfação que divul-gamos aos nossos leitoresas gratas impressões que osnossos representantes trouxeram des-se estabelecimento que allia ao con-íorto a mediciriado de preços.

O "Hotel - Pensão Gomes- possueo telephone 5-3132.

SELECT0-H0TELLocalisado no mais aprazível pon-to da Praia do Flamengo, de onde se

desfruta deslumbrante panorama danossa formosa bania da Guanabara,acha-se magnlflcamente installadnem solido e confortável prédio comespaçoso e bem cuidado jardim pararecreio do? seus habitantes, cuja pro-cccienoia cm sua maioria. 6 oriundados Estados do Sul, sobretudo, SãoPaulo. Minas e Rio Grande.

Fundado em 1916 .pelos srs CurtSynnatscho & Cia., mantém esseimportante estabelecimento, numero -ne selecta clientela, na sua maioria,permanente, por isso que invariável-mente todos os annos passa limatemporada no SELECTO HOTEL.Pela nossa visita fomos recebidospelo seu proprietário, cujo fcratamnn-to delicado que nos dispensou, deixoubem patente o seu cavalheirlsmo rc-velando-se, otitroslm, possuir pertei-to tiroelnio desse remo de negocioO SELECTO HOTEL, recommen-na-pe. po!s, a todas as pessoas dcbom gosto que .«abem alllar o con-forto, a commodidadc á relativamodlcldade de preços.

Possue esse estabelecimento bemmstallados apartamentos para ba-nhos e confortáveis aposenos mobi-liados, com todos os requWtr.s dc hy-giene moderna. Possue tanliem timbem ornamentado salão para refei-çoes e tem cosinha internaoional d«primeira ordem, cujo mestre é peritona arte culinária.Os habitantes desse magnífico ho-tel têm á porta rápidas conducçõesde bondes e auto-omnlbus.Grata foi a no-aa Impressão.

DIAMANTINAHOTEL

MOTEív D. PEDRO IIO HOTEL D. PEDUO II é um es.

tabeleeimento que muito se recom.menda aos habitantes do Interior, so.bretudo os dos Estados de Minas, S.

Paulo o E. doRio, não só pu.Ias suas cou.fortaveis ins.tallações. queobedecem a omais rigorosoregime de hy_gieno, o ora otambém peiapela considera.,vel c i r c. ti m.stancia de seachar atuadomuito próximoda Estação D.Pedro II, da El.F. Centra! doBrasil. Instai.lado em edifi.cio novo,osso fimcialmenteatruido âSenadorpeu, 22a.cciona esse lm.portante esta.

belecimento desde 1925, e durante es.se período tem conquistado numerosao permanente freguezia.

Pela visita que a elle effectuammtivemos oceasião de percorrer dlver.fias dependências suas e por ess.1forma, observamos que ali tudo re.'.^a ordem, hygiene p canricho. Ou-troslm, tivemos oceasião de palestrei'com o seu proprietário sr. C. D.Corrêa, cuja família liabita o Hotel* q»~. «obre !*r «w cavalheiro de

.Fachada principaldo importante <"(li.

ffeio do Hotel

paraespe.con.

uaPom.fun.

No desempenho da missão a quei nos propuzemos de visitar os noteis

desta capital, afim de fazermos umademonstração do seu desmvolvimen.to. tivemos a grata opportunidade cievisitar também o DIAMANTINA.HOTEL, estabelecimento assás re.commendavel ás pessoas que mo.curam a commocl,d0do e o conforteialllaclos ti modicidade de preços. Si.tuado 5. rua do Cattce, SI!), fun.ccior.ti esse Loto] em amolo e bemarejado prédio de nropiledari:- da do.na do negocio, senhora d. Franclscada Costa Primat. cujo trato afíavel emaneiroso iiisnira symoathlu -i iuemdelia se approxima. Possuo esse bemmontado estabelecimento uma cosi.nha de 1* ordem o mãv;ni'.icos apo.sentos confortavehivnte nobillndo.s ecom todos os rei|tiVsitos cie hygienemoderna. Nesse es>.ibo'.eci-n-v.u,o ossrs. hosoedes têm á sua disposiçãoum rapicto e conf irtavel elevador.Por tudo que tivemos oceasião desentir e observar d'irnn*e a nossa vt.sita a esse hotel, concluímos a sa.tisfação que devem gosar aquelles

que o habitam; e temos hoi* o pra.zer de divulgar aos nossos leitores asnossas melhores Impressões.

O DIAMANTTNA-HOTEL BOSSUetambém um amolo, bem arejado echeio do luz, salão de refeições paraos seus hospedes.

O sr. C. D. Corrêatrato maneiroso. se revelou um oro.fundo conhecedor desse ramo de nc.goclo.

Possue o HOTEL D. PEDRO IIbem ornamentados quartos e apar.r.mentos para famílias e cavalheiros eos seus preços são rela tiva montemódicos. Esse estabelecimento pos»suo cos'nha dc 1" ordem e a.s ívíei*ções ahi são 4S00O. ~ Grata foi anossa impressão.

HOTEL POMPEUFAWMJAR

No desempenho de nossa missão devi-ltar os hotéis desta capital. t'vc-mos o erato ensein de visitar tàmi.-emo HCTE1, POMPEU FAMILIAR, es-tabeleeimento esse que, pelas suasconfortáveis installaçõés. podo propor-cionar aos seus hosoedes. não tô acommodldade, como também econohiianos gastos por isso que esse hotelmantém preços ao alcance dc todos"orno sejam d'ai-ias com peosSr de 10$a 14.1. feffilfões n 4S c diárias sempensão a BisOOO, 6S000- e 7ÍO"n

I TioC.iní-ndn :V nm S^nirlnv PonmellI 2C8, íunciúona esse estabelecimentoI cm confortável prédio com capacida.-

il" tvi''a pnr>innrt."r 100 n^R^dfA OI HOTEL' rOlUTEII PAMHJAW temi como propi-Ietarin a firma F. A.1 Guimarães ,(¦ Filhos, cuja familia lia.1 blta o referido hotel.

HOTEL GUANABARA—--"—¦ i. _. n *

ijàÉIÍií3Sifi_^35^

Fachadas que «Iam pura rua da Lajiad Av. Reira-Mar

O HOTEL GUANABARA c um es-tabeleeimento situado em local apra-zivel. de onde os seus habitantes po-ciem gosar, não só o magnífico pano-rama que lhes proporciona a sua pro-Ximidade da nossa encantadora ba-Ira, como também desfrutai as cari-cias da brisa marinha, daria a suamagnífica localisação.

Iirtallado em amplo e confortávelprédio oue fica situado â rua da Lu-pa. 1010 e 103, possue esse impor-tante estabelecimento magníficosaposentos confortavelmente mobília-dos.

O seu proprietário é o ki* J. Gar-cia e tem como gerente o seu sobri-nho, sr. Manoel R. Garcia

IMPERIAL HOTELLocaFsado em magnífico prédio

que fica situado em um do? trechosmais alegres e movimentados da ruado Cattete, lt'3 encontra-se conforta-velmente Installado o UVrPERTAlHOTEL, concoituaclo e.stabelceimcntnque muito se recommenda ás pes-soas ci° tratamento.

Fundado ha seis annos por MmeEva nnrman, gentillissima senhoracujo froclnio desse ramo -le negoci'-é assás desenvolvido, mantém ess0hotel selctíta e permanente quanti-dade de hosnedes. Pela nossa vi-'íaao IMPERIAL HOTEL, tivemos op-portunidade de percorrer diversas ú:j-pendências suas e ds tudo aue vimosrecebemos as melhores inmreesõa?nor irro que a ornamentaoão do mes-mo assignaln pcrfe!tamente a ordeme a hygiene mantidas nesse bote)cuja cVrecção está n cargo de suanronvietaria. Devido.a sua esnlendi-da loeaUsr.cão. em ponto continua--mente transitado, por diversas li-nhas de bondes e auto-omnlbus os"eus habitantes tem á oorta tacii cordurifio. não 'ó nara o centro ela ei-dade. como também para os logaresmais nlttoresco3 ria nossa moti-ODíilpMagnífica sala de refeições bem or-namentada, e cosinha de primeiraordem.

Po-Slie o IMPERIAL HOTEL os-plcndido parque para receio dosvens hospedes,

O SUBLIME HOTEL é um apraza-vel e confortável estabelecimen.o, si-tuado em centro do pittoresco jar-dim, na rua Senador Vergueiro, 35a Praia do Flamengo, 204.Pela visita que a elle effectuámos,

fomos recebidos pelo seu proprietário,sr. Luiz Alves Rolim, que, solicita-mente, nos mos-.rou vários compar-lamentos do hotel e, por essa lórma,tivemos oceasião de verificar a ma-gnificeuola dos mesmos, que, além deserem confortavelmente mobiliados eencarados a capricho, são amplos,cu-cumcladcv- de Janellas e, por con-seguinte, perfeitamente arejaclos, osquaes são destinados ás íamiliaíi ccavalheiros de dls.incção.

Possue e&se estabelecimento, cujotitulo traduz perfeitamente; as con-dições que o caracterizam, uma es-paçosa e bem ornamentada sala derefeições, disposta tle fôrma que ai-gumas mesas são distribuídas pelapittoresca varanda que circumda oedificio e dá frente para o aprazívelparque que se estende até á Praiado Flamengo. Foi nessa graciosavaranda que, attendendo ao amávelconvite do sr. Alves Rolim. tivemosoceasião de fazer uma refeição, e quenos deu en.sejo de saborear appetito-sos pratos cujo paladar muito re-commencla o mesire da cosinha quese revelou um perito na, arte culi-na ria.

Durante a nossa demorada obsrr-vação, sentimos as melhores impres-soes por tudo que vimos e sentimosno SUBLIME HOTEL, cujo proprie-tarlo possue lambem o hotelLONDRES, esplendida/mente iastal-lado á Avenida Atlan lca, 6G8.

HOTEL INGLEZPela nossa demorada visita a. esse

magnífico estabelecimento. tivemosapportunidade de percorrer todo oseu interior e. por essa forma, cons-ratamos que elle ac aclia apparelha-cio para proporcionar, aos seus nume-rosos hospedes, todo o conforto rts-sejado.

Localisado no mais movimentadoponto da rua do Cattete. 17G, fun-cciona o HOTEL INGLEZ em umamplo, solido e confortável prédioperfeitamente adaptável para esseramo do negocio. Fundado ha loucosannos. gyra .'.'ob a propriedade do srJuan Ignaeio Cnldela.q ha 3 annos,apenas, sendo que nesse período, da-do o grande tiroelnio do sr Caldelastem pasto do por consideráveis me-lhoramentos.

Em virtude de se achar situado emlocal servido por diversas linhas dcbonde e auto-omnibus que se destl-nam, uns, aos" mais pittoreseos pon-tos da nossa metrópole e outros pa)-8o centro urbano, os srs. hospedestêm, por essa forma. íacll e rápidaconducção para passeios.

Possue o HOTEL INGLEZ umaespaçosa e bem ornamentada sala pa-ra refeições, perfeitamente penetra-ria pelo ar, onde tivemos oceasião defazer uma refeição, o que nos propor-clonou o ensejo de verificar que orespectivo cozinheiro tem perícia naarte culinária capaz de satisfazer aopaladar do mais exigente gastronomoPittoresco parque interno para re-creio dos hospedes.

O HOTEL INGLEZ possue umaparticularidade que sobremodo o re-commencla bem: .— ê o facto de exis-fir no apartamento n. Ifi. nm liospe*dc que o habita ha 25 annos!

MINAS SÃO PAULOHOTEL

Installado em amplo c bem con.fortavel prédio, Situado á Praça daRepublica, 199. se encontra o MI.NAS.SAO PAULO HOTEL, estabele.cimento assás tradicional, que man.tem numerosa freguezia, na mamaioria procedente dos Estados deMinas, São Paulo. E. do Rio e Es»pirito Santo.

Pela visita, que a elle effectuámosrecebemos satisfatórias impressões,não só por havermos verificado ossuas confortáveis installaçõés, quecorrespondem perfeitamente a com.modidade dos hospedes, como tam.bem pela affabilidade que caracter).sa os seus proprietários, com quemtivemos a grata opportunidade depalestrar demoradamente.

Possue esse estabelecimento mag.nifiens aposentos caprichosamentemobiliados. os quaes se destinam asfamílias e cavalheiros.

Uma das condições que sobivmo-do proporcionam aos seus habltan.tes certo agrado, é a clrcumstanciade estar situado cm ponto central,bem em frente ao magnífico parqueda praça da Republica e próximo daE. F. Central do Brasil.

HOTEL SUISSO

HOTEL CRUZEIRODO SUL

O tradicional HOTEL CRUZEIKODO SUL. de propriedade da firmaAlves Corrêa if O.-, cujo edificio par.,sou por uma radical reforma inter.

na, remod?.! a n d o as

u as ins.a 1 1 a .

,5ea acha-• localisi.> á Pra;a\ Republi.

?., 219, es.mina da r,

Sanador- Eu.sseblo. Esta.-boleclmento

esse que mantém a.s suas bell.istradições relativamente ao eoníortoque proporciona aos seus numerososhospedes.

Localisado cm ponto de grande mo.vimento, servido por diversas linhasdo bondes e autos omnibus, têm, porconseqüência, os srs. hospedes dessehotel fácil conducção para diversospontos da cidade inclusive os maispittoreseos arrabaldes da nossa capi-tal. Accresce a clrcumstancia que oHOTEL CRUZEIRO DO SUL estamuito próximo da Estação D, PedroII da E. F. Central do Brasil Man.tem esse estabelecimento o seu am.p'o e arejado salão cie refe'çõe.s que seacha installado na parte Interior daloja do edifício e po&sue, outrosim.um bem montado Café e Botequimcujo esmerado serviço se prolongaaté 1 hora-.

Situado con-fortavelmente árua da Gloria,138, com cerca de100 quartos espa-çosos, arojados ecom água corren-te em todos oscomparttmentos.

o HOTEL SU-ISSO, gerido sa-biamente pelo sr.Armando cieAmorim, desfrtt-cita de grandeconceito pelassrs. hospedes quesão famílias dedestaque socialdesta capital, detodos os Estadosinclusive grandenumero dos "tu-ri st as" que nosvisitam. O mara-vllhooo edificiodista cinco minu-tos da cidade. Alié o ponto esco-lhido para a rea-lização de impor-tantes festas, Aultima festa que

. i*a*í«*i-*;iV.W«»«-

fâamfoi no "SUIS'- »»fevTO''ftwi;:J«>aimrj_3_Ba—c

.¦¦''¦'"¦^'¦'* -V . -v-¦¦¦.• •.-¦.-.••¦¦' ¦.•",•- ¦ /.-..-,¦¦, frfA*H¦;;'!-.';.'"•'-¦'¦V-'-' '"•¦¦¦-¦>"¦ ''.':"*¦'.-.-.*;'-'V'-'-' ¦'-¦-'.'. ¦'•*'-'-¦.¦ ¦'¦-/¦--y5i^'''*^>

SO" levada a effeito teve um de--.- . „.lumbramento importante, á «l^al compareceram famílias o», alt» **•••mada social.

ASTORIA HOTEL VILLA BOÃ-HOTEL

•Wi%i jj '-a i!i,íA «• IJm'.i l^ii-!'-; ^ |5-S!S«'j :',ix$F<'ty''

.Situado & rua Visconde do RIOBranco, C3. íuneciona, o VILLA av.\HOTEL em solido e confortável pre*dio de 3 andares, servido por rapMoelevador. ....

Fundado em It"-'*). esse ma^nmwestabelecimento gosa de grande ft«-eeitaçâo da parte c.<: muitos viaja;.-»tes procedentes dos Estados de SaciPaulo, Minas, E, cio Rio e EspmU)Santo, assim como de outros de va..rios Estados do paiz, não só por no-.',,vo de S'" achar em ponto central ?movimentado, servido por diversas u»nhas dc bondes e auto.omnibus, cn-,mo lambem pelas suk accommouii-ções que sobremodo se tornam cor.-fortavéls.

Installado «th prédio próprio, oVILLA BOA.HOTEL dispõe de 100magníficos compartimentos. capn-chosamente mobiliados, com agu»corrente em todos elles, os quaes &«destinam exclusivamente ás famiiuv-e cavalheiros.

Os seus proprietários, srs. O. Gon.çalves & Irmão, cuja fnmíliii habitao hotel, posto que .sejam muito afí*»veis r. maneirosos, revelam rigorosoescrúpulo na manutenção cia ordem '-*,do resix-itu no seu esta1»le:lment-o.

Da, nossa visita & esse hotel Woa-semos a.s .melhore,-; Impressões,

PENSÃO LOPES

Fachada do HotelEntre os hotéis de primeira ordem

que tivemos oceasião de visitar, cau-sou.nos optimas impressões o que ob-servamoH no ASTORIA HOTEL, es.tabeleeimento recentemente inaugu-rado em elegante edificio situado ftPraia do Flamengo. 70.

O ASTORIA HOTEL que, sem fa.vor, pôde ser considerado como umdos melhores da nossa capital, pes.sue luxuosos apartamentos mobiliadosem estylo moderno.

Esse importante estabelecimentotem como proprietário o sr. VittorioFaicono que, sobre ser um perfeitocavalheiro, possue grande tirociní.0desse ramo de negocio.

Magnífica foi a impressão que re-cabemos durante o tempo oue duroua nossa visita » PENSÃO LOPü?,magnífico estabelecimento localisadoá Ladeira da Gloria. 111. de onde sedivisa um deslumbrante panoramada linda bahia da Guanabara. Ins-tallada em antigo e solido predicvessa pensão possue 20 espaçososquartos cuidadosamente mobiliados,cujos preços são sobremaneira mo-dicos,

A PENSÃO LOPES é de proprieda-de do sr. Domingos Ferreira Lopeaique ha longos annos milita nesse ra-mo da negocio, possuindo, -lor conse-quencia. grande tlrocinlo do mesmn.

S' também de propriedade do sr.Domingos Ferreira Lopes o bem ms-tallado HOTEL RUSSELL que íío»situado na aprazível rua do Russeli,64, também em frente da bahia da-Guanabara, de onde se recebe as <JH~ricias das brisas marinhas.

O HOTEL RUSSELL fimcciona ettselegante prédio com 20 a.poseutos )>ei»mobiliados.

O B O

«mmjmnaoimaxB—roa—g^ji-ja—cca ^Sjl. ... . .... r_a_t

EDIFÍCIO DO ÍÍOTEL GLOBO

incontestavelmente o HOTEL GLO-BO é um estabelecimento de coflsl-deravel tradição e que. através desua evolução, tem conquistado, per-ante o conceito publico, elevadoapreço, não só pelas suas conforta-veis installaçõés. que correspondemperfeitamente aos interesses de suaselecta clientela, como também peloescrupuloso regime de moralidadeque sobremodo caracterisa esse con-ceituado estabelecimento.

Funceionando em solido e conte-tavel prédio, situado á rua dos Antiradas, 19, próximo ao Largo de SãoFrancisco, possue er.se magnífico cs-tabeleeimento, 140 quartos com águacorrente, caprichosamente mobiliáriose servido por rápidos elevadores.

O HOTEL GLOBO tem como pr>-prietaria a firma J. Alves Ferro.ii a& Cia., assim constituída- Sócio so-lidario — José Aive-. Ferreira. Sóciocommanditario — Manoel AntônioBarreiros. O gerente derse estabele-cimento é o joven sr. Emílio Lou-renço de Souza que. por oceasião danossa visita, nos attendeu solicita-mente, revelando-se, no momento que

com elle palestramos, um perfeito <¦*••vallrciro, com alto tirocinio desse rã"mo de negocio, tendo como auxilia-»res, de dia. o sr. Amadeu Alves Fer-reira; da noite, o sr. Lysandro Pe^reira. A capacidade dessa hotel, cora-porta, oommoda e confortavelmente*200 pessoas. Na sua maioria, a prd-cedencia tíw. seus hospedes é dos fâ>»tados de São Paulo. Minas Gcraefte Espirito Santo.

Fundado ha, approximadamentôiI meio século, esse hotel tem, na silttJ historia, factos memoráveis como, porI exemplo, quando, no inioto de suaexistência, nos últimos anno? do Ira-

pcrlo. por oceasião do Imposto des| Vintém, foi das sacadas desse hoteli que o saudoso propagandlsta da Re-»! publica, Lopes Trovão, com o sen verv-I bo arrebatado, falou ao povo impnl-| sioimndo-lhe o animo de revolta.

Terminando a nossa ligeira, rtutójusta, apreciação sobre esse tradicio-

i nai estabelecimento que. entre rw| seus congêneres, se colloca em hon-| rosa situação, temos o prazer de rli»| vulgar aos nossos leitores aue, petüíj nossa visita a elle effectuada, rece-is bemos as mais gratas impressões»

Page 10: A ESQUERDA DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO: …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00556.pdf · dar e dirigir, da fascinação ... do uma campanha a americana, em ... sao

PAGINA 10 Rio de Janeiro, Sabbado, 24 de Outubro de 1931

ÜGRrao HOTÉISA MATAM ia

1 AB m mm' ^B3SftK.-/tíB

AMEKICA HOTEL Ijfâegàui

End. Tcl7Reginq"

J^V/0 Oç JANEI*0

Visitamos tambem o REGINAHOTEL, estabalecimento cuju meri-to não precisa cie encomios, pm issoque, através de sua evolução, temconquistado alto conceito perante opublico que tem tido opportunidadede conhecer o conforto, o luxo p,sobretudo, o regime de eserupulosamoralidade que pauta a direcção des-se Importante estabelecimento, si-tuado á rua Ferreira Vianna, 29

BRASIL HOTELFAMILIAR

Entrada prln clpal do HotelEis uni cstab&lecimento que primaem proporcionar a sua salecta clien-

tela o máximo conforto. Installadof-m magnífico predio, situado ft ruado Cattete, 234, o AMERICA HOTELi' o estabelecimento que. nesse gênero,f^m conquistado a preferencia da-quelles que conhecem o conforto e aboa ordem que são os princípios pri-iTiordlaes cm estabelecimentos dessegênero.

Situado om um das mais movi-mentados trechos da ma do Cattete.esse hotel proporciona aos seus habi-

tanteg a facilidade de conducçào, porifso que, pela porta do mesmo,transita, grande quantidade de bon-ôcs o auto-omnibus que se dirigemliara o centro urbano, assim comopara os mais pittorescos ponto,? riacidade.

Esse importante hotel 6 cie prcprlnciacle do ?r. Ernesto Nascimento ca-valheiro de fino trato, que nos pro-porcionou o ensejo de percorrer va-rias dependências desse magníficohotel.

SUBI I ME HOTELConfortável» assentos — Distineção no tratamento — seroçue cozinha do primeira ordem — Sombrio parque com lindo pano-ran)a (ja íjahia Guanabara364. PRAIA 1)0 FLAMENGO - R. SEIÍADOR VERGUEIRO, 35

TELEPHONES ; 5-3505 e 5-1048

WWWBBi 1111 I SBBSSBBtCSBBBKBWÊI&EBSBBBattBÊBBBUBSKKt^ÊBI^^^BaMBafi nnmA HOTEL IFLAME N G O

Máximo conforto,, pelo minimo preço

ROA FERREIRA VIANNA, 75/77¦inMlllwai3**«"ww«a^^ -irmwjimrmm

Hotel Victoria274 — RUA DO CATTETE — 274O MAIS CONFORTÁVEL E HYGIENICO ESTABELECIMENTO

Pela nossa visita a esse bem ins.tallado hotel, localisado á rua tíe-na dor Pompeu 282 o 264, recebemosas melhores impressões, não só de

auas confortáveisinstallações, asquaes ptoporcio.nam aos respecti.!vos hospedes toda !commodidade co. |mo tambem petamaneira distinetacom que nos re-cebeu o seu pro.prletario, sr. Amo.rico de Almeida.¦.:om quem tivemosoceasião de entro.:er agradável pa.

tra. através d.tqual. o sr. Amori-co se revelou umcavalheiro de tra.to nianeiroso.

O BRASIL HOTEL FAMILIAR éum estabelecimento que se achamontado com todas as regras de hy.gienc, com optimas ncommodaçõespara famílias o cavalheiros c possueaposentos confortavelmento mobília.do.1-, e caprichosamente encerados,

Como sí acha localisado bom pro-ximo da Estação D. Pedm II, da E.F. Central cio Brasil, os srs. hospedesdo interior tem nesse hotel uma ho-'-pedagem confortável e módica, c.unbondes e omnibus para diversos pon,tos da ciciado nas proximidades dohotel. Para demonstração da mociv.cidade de seus preços declaramos queess-« estabelecimento cobra diária compensão, 12SO00 e 14$000 Sem pensão.C$000 e 7$000.

O REGINA HOTEL tem como pro-pnetarla a firma Hercules & Wer-necic, cuja capacidade technica rar-responde, perfeitamente, aos interes-ses daquelles que conhecem o confor-to de um hotel de primeira ordem.

Localizado em ponto aprazível, co-mo seja as proximidades da praia doflamengo, o REGINA HOTEL estaperfeitamente em condições de pro-

CAFÉ' E BAR MA-GNIFIC0

«eleo.B. Mar 3/52

r-orcionar aos seus habitantes o maximo conforto.Innegavelmente, o REGINA HOTEL

que se encontra installado luxuosa-mente próximo ao ponto de banho?cio mar é um dos melhores da Capitai Federal. — Os seus dignos pro-pnetarios que são cavalheiros relacio-nadissimos em nosso meio, ali vêmlnliroduaíndo sensíveis melhoramen-tos.

hotel união

Sr. Américo deAlmeida

RIO DE JANEIRO-HOTEL

S&mJ^1?.!? NESSE VENERO, MONTADO EM PREDIO CONS- I

í. «ií- , AFASTAMENTOS PARA FAMÍLIAS E CWlT.HKliins ¦E DE UM SERVIÇO DE UESTAURANT DE PRIMEml ORDEM I

Os serviços de publicidade doDepartamento Nacional do

Commercio IO Departamento Nacional do Com-merco continua desenvolvendo cSe? °S SCUS 5ervl50s cIe Publi"

NOTAS ESPIRITAS

Independente do «Boletim Quinze-s r. swtfsrsa ssssAsar ™ *

1931 será distribuído na primeiraquinzena de novembro próximo*,™i^;preissru? ?e «"» mappaeco-nomico organizado com caracter pra-¦ico tambem estará terminada nojiroxmio me?..

Uma monograpWa relativa & expio-«ççao da banana no Brasil, bastan-te docuentada com diagrammas ephotographtas, acha-se em inípres-

nroouzvuiao tornar conhecidas asnquezas e as possibilidades economi-^f^?s n^°f estados, foi iniciada acjrganiOTçao de separatns relativas acoda Estado do Brasil, a primeiradellas, a do Amazonas, já, está ter-minada, tendo sido remettida' copia«°.5}-me,íí)r dKse Esínil° W £»manae revôl-a e actuallzal-a antesoe ser publicada pelo Departamento.Esse conjunto de publicações collo-cará o Departamento a nar da situa-«;ao econômica e commercial de cadaEstado, mantendo, assim, em dia to-dos os seus Índices do progresso emuunogiaphias atualizadas

ndencia ou Morte!Foi este o memorável ?rrito que em-

IS2M JJ)9ml888o do Brasil. A Joa-lheria "Ypfranga", fi Rua Sete deSetembro, n.° 130, tambem tii>u 0 mes-mo grito de independência, vendendoas mais finas e artísticas jóia' pelospreços mais módicos, que se pôde con-çeber. Faça V. Exa. uma visita âJoalhena "Ypiranga» e constatará• OUe aqui affirmamos.

Com'apra-sç ouro e jóias usadas.

LIGA ESPIRITA DO RRASILNo curso popular de EspiritismoEsniX^1 rcaliZíl"do na Casa ctosEsPMtaf. no segundo andar da ruado Ouvidor 15, amanhã, ás 18 horas

rM .£]0- ?a seeunda parte do Livrot1",'*- ° Ponto Já desdobradon»< ' Ô 6T TaS- "as «ateflôws sema-

friltt ln^Pra!mente pelo capitãoAristóteles Farias de Castrosemprfffico"8 °aSa d°S Espiritas é

ESCOLAS NOS CENTROS ESPI-RITAS

r,?r,en0nse]h0 da . uSa Espirita doJisraau recommenda aos directorescas associações espiritas a installaçãod?„esc?las taI1to de ensino primáriocomo de morai religiosa, em suas sé-des. pois, está certo de que, a par deser uma das modalidades mais extra-ordinárias da caridade espirita, a dif-.usao da instrucção é a directiva se-gura cjo triumpho da doutrina desalvação da humanidade.ESCOLA ALLAN KARDECContinua aberta a matricula gra-tuita para freqüência da Escola AllanRardec que de janeiro próximo emoeante começará a funecionar na Ca-sa dos Espiritas, no segundo andarda rua do Ouvidor n. 15.

CENTRO ESPIRITA «ISRAELBARCELLOS"

A palestra mensal do Centro Espi-nta "Israel Barcellos", se realizaráhoje, ás 17 l|2 horas, na sede ti ruasapopemba. 171, em Bento Ribeiro,sendo orador o conhecido propagan-dista José Medeiros, que dissertarãsob o thema "A mulher e as relncar-nações". A entrada, como de costu-me, será franca.

Entre os estabelecimentos desse ra-mo de negocio, existentes nessa io.cahdade. o CAFÉ' e BAR MAGNIFI.CO, situado na Praça Christiano Oi-

toni, entre ás ruasSenador Pompeue Marcilio Dias.pode ser conslde.rado um dos me.lhores, já pelassuas artísticas in-stallações, já petoceu esmerado ser.viço o solicitudedo seu gerente eSr. .losé Joaquim demais emprega.

de Araújo dos sempre prom.ptos c activos pm

atienderem a sua numerosa froguv-«ia. Pela nossa visita a esse estabe.lecimento, tivemos oceasião dc paios.trar com o sr. José Joaquim de Arau-Jo que sobremodo nos captlvou como tratamento affavei e maneiroso quanos foi dispensado. O sr. José Joaquimde Araújo, que é portuguez, filho deVilla Barcellos, se encontra no Bra.sil ha 59 annos, onde, com a sua acti.vidade commercial, tem cooperadopara o desenvolvimento desse ramodc negocio.

O CAPE' E BAR MAGNÍFICO fim.cciona em ampla o bom arojada lojado novo edifício cm.cujos andares se"chá magnificamente installado oARAÚJO HOTEL. Esse estabeleci,monto que possuo um bem installadoradio para recreio dos seus frequen.tadores, permanece aberto até 1 hora.

HOTEL RIO BONITO |

SANTA CRUZ-HOTEL

Inm aWÈt ilii

i^^S^P'Puncclonando cm solido e conror_

tavcl predio, construído especialmen.t« para esse fim, aeha.se perfeita-mente installado na Avenida Thoméde Souza, 16, o SANTA CRUZ-HO.TEL, estabelecimento que está ma-gnlfkamerite apparelhado para pro.porcionar aos seus hospedes o ma.ximo conforto.

Esse estabelecimento, que tem comoproprietária a senhora Léa R. Bardpossuo confortáveis e bem mobília-dos aposentos liara 200 pessoas,

Localisado em ponto central cianossa metrópole, dispõe os seus habt-tantos de bondes, autos e auto.omm.bus para diversos pontos da cidade.

Esse estabelecimento tem como ge-rente o sr, Arialdo Vianna, moço as-sás delicado.

Grata, pois, foi a nossa impressão.

Foi prorogado o praso para amatricula no curso de appli-

cação do ExercitoDe ordem do ministro da Guerraficou prorogado até 30 de novembropróximo futuro, o prazo de matricuia no Curso de Applioação.

Edificio do Rio dc Janeiro HolclSituado á Avenida Henrique Vai.

ladares, 141 (próximo á Casa de Sau.de Dr. Pedro Ernesto), está lnstalia-do o magnífico estabelecimento, de.nominado Rio de jANETRO-HO-TEL, quo funeciona em solido, novoe elegante edificio de quatro amplosandares, servidos por rápidos eleva,dores.

Possue 0 RIO DE JANEIRO-HO-TEL 100 confortáveis aposentos comfrente para rua. donde se desfruta es.plendido panorama, os quaes são ca.prichosamente mobiliados, com cam-painhas, telephones o água correnteem todos elles.

Nesse modelar estabelecimento, ossrs. hospedes além de todo conforto,encontram preços relativamente mo.dicos. A sua proprietária é a senhorad. Josephina de Carvalho Pinto quepossue grande tirocinio desse ramode negocio, c tem como gerente o sr.Antônio Pinto, filho da proprietáriacom quem tivemos oceasião cie pales-trar e receber as melhores impres.soes.

CLUB DE ROUPAS

sneasnnaBan

Anfes de comprar uma casa a prestaçõespro oure a

i

wl M| 8 ÍJ » um

BÜA ASSEMBLFA 123-1

A prestações semanaes de 10S ou de7S0OO. com sorteios todos os dias, seusprestamistas, adquirem superiores eElegantes ternos ou 2 cortes de lindase modernas casemiras Inglezas por-105, 20S. 30$. 40S e 50$0OOf... Nacio-naes. por: 7$. 14S, 21S, 28$ e 35SOOO...A"=sim suecessivamente nos 6 Sorteiosde cada semann a seguir até seu jus-to valor, Rem risco de prejuízo a'gumClub de Roupas da Alfaiataria Ferrei-ra, Rua do Ouvidor, 56. sobrado

TELEP. 2-3978

A electrif icacão da Central doBrasil

AS CONGRATULAÇÕES DO CRN-TRO CARIOCA COM O CITKFE

DO GOVERNO PROVTSORIOO Centro Carioca, rarlianle com

a acertada deliberação do sr. Ge*hilio^ Vnrfias, chefe do GovernoProvisório, nssignando o ulil de-creio mandando abrir concorreu-cia publica para se procedida aoleclrificnção dn Estrado, de ac-cordo com as ponderações pre-ciosas expedidas em bon hora pelooperoso Ülular da Viação. dr. Jo-sé Américo, enviou n esses doiseminentes homens de governo

Loferia feieralde

100 contosSERÁ EXTRAHIDANA PRÓXIMA 2a.FEIRA, 26 DO COR-RENTE ás 12 HORASSendo o dia de hoje feria-do nacional o exmo. sr.ministro da Fazenda, au-torizou, na forma do Re'gulamento de Loterias, oadiamento da Loteria de100 CONTOS, que hojedeveria correr, para apróxima 2.' FEIRA, 26DO CORRENTE, quan.do se procederá ao respe-ctivo sorteio ao meio dia,

Posto que installado em modestopredio situado a praça da Republi-ca, 227. o HOTEL RIO BONITO é

um estabeleci-mento que se re-•ommenda aosviajantes emehabitando no In-;erior, vêm anos-;a capital, porsso que, aldm depossuir quartosmobiliados con-fortavelmente eficar situado emponto movimen-tado, servido pormuitas linhas ciebondes e auto-omnibus, os seusnreços são multomodiros.

Esse estabele-cimento tem co-

... , m° proiirietario osr. J. Gonçalves S. Jor.. cavalheiroSfJf, affaveI- cuJo tirocinio desseíamo de negocio é assás desenvolvi-ao pois que o sr. Gonçalves Júnior,anteriormente, foi estabelecido comhotel na cidade de Coimbra (Portu-

PpIV,'i<:itn mm ''ffectup.mos ao HO-TEL rto BONITO recebemos bo" iimpressoe*. n tivemos oceas-ãr do 0b-servar a installado de mobMiariõ no-vo que orna os seus aposentos isquaes possuem água corrente e s-iobastante arejados. O sr. GonealvcrJúnior è nortumiez e está no Brasilha 15 annos onde com a sim capa-cidade de trabalho tem progredido

H0TFL ESTAÇÃO

Localisado bem em frento á es.tação da Central dn Brasil do indoesquerdo da Praça da Republica seacha Installado em novo c maenifico

nredio o HOTELP.STACAO. opti-mo estabeleclmen.to que se achaapparelhado pa.va proporcionar omáximo conforto^os seus hosvjodesrnie por essn -:p.zã--<'h" dão preferen.da

Bi-snííp esse es.••"belecimenfo dr'inin ornamento.*n<i anosentoti de-"entementp mob'.liados <• enceradas,os qunes se d^st!.nam fiq famnifl"? ecp.vnlhMroí Pela

nalestra que entretivemos com o srFrancisco A. O d» AlmeMa, nro^rio..tivio rioss° RsrabsleelmRnto, íbwrvn.miis íi"!!» um "nv?lfipfvn d"' f'n tri..to. A' t^st". do movimento dn hotoltachem se neho a suo ftentil n^nns-.

G^a*-0 no's. fo' a no^sp liiwesinoO nr> V—,-nn<çc-r\ dn Alm^^do nu» PO^KU° nltn fjv0"f«'O rlpseo ra'-"o do TiP-"Cido. foi antpriorniPnt^;. eít.nhí-iecldocom pensão á rua Monte Alcfrre.

w *

ARAÚJO HO Cl

Funeciona o UOiEL UNIÃO emconfortável predio, novo, situado «¦rua Senador Pompeu, 258, próximo ciaSare da E. F. Central do Brasil.

Esse bem monta.do estabelecimen.to dispõe de am.,ilos e bem í.reja.los aposentos ca.. \p r i c h o s a m e n. I

te mubili:icios cs Iquaes se desti-•iam exclusiva-1monte á3 familia-;c cavalheiros. Pe.Ia nossa visUa aelle effectuada ti.vemos opporiuni-«lade de verificaro rigoroso regimede hygiene que.dc corta forma.assignala o capr'.cho do seu proprietario, senhor

Aguenelo Saraiva, .ioven ainda, ma-'|:ossuÍdor de gi'artde tirocinio desseramo de negocio. De tudo, pois, queobservamos hcs.se hotel touxemos nsmelhores impressões e temos a satis.facão de divulgaLas aos nossos leito,res.

Sr. AgueneloSaraiva

M \

! £$ f% i| ||j

IP m mm \«P^^S^KfeÉ^^alfe 't^K^rW^^W^W^'''- 1mmm *wS»-i

_ ... Jv'«3!&.i.

PALAGETE - HOTELAposentos sem pensão

m *S* mW Pt'MmmIiB I

Localisado ti ma do Riachuelo. 214,acha-se o "Palacete - Hotel" quefuneciena en. confortável predio no-vo, dispondo de exeellentes quartoscom janellas para frente, conforta-velmente mobiliados, os quaes sedestinam ás famílias e cavalheirosEsse conceituado e s t a belecimentopessue um espaçoso e bem cuidadojardim e pittoresca varanda de ondeos seus habitantes podem desfruetaragradável panorama do morro deSanta Thereza.

Pela nossa visita, tivemos ensejode verificar o regimen de ordem,conforto e hygiene que tanto assigna-Ia o zelo do òcu proprietário, sr. JoséA, de Souza cujo capricho e bôavontade correspondem perteitamen-te aos interesses d"s hospedes.

Localisado em um dos mas movi-mentados pontos da rua do Ria-ohu?Io, esse estabslecimer.to tem aporta bondes de 100 réis para tod:jos pontos da cidade. Como demon-stração da uk dlcidade d:-» seus pre-ços, basta citar que tem diárias parasolteiros, em confortáveis quartoscom água corrente, a partir de 53001).e para casal de 8SO00.

Edificio cl!) Araújo HotjiO ARAÚJO HOTEL oue esia ii>..-a.

lisado á, rua Marcilio Dias M .,\nom frente â Estação «ia Estríiia ,ieFerro Centra] do Brasil, func.-iom'

cm elegante unovo edifício -mquatro amnios ;n.ii'!,r«?s servidos ¦><•:•elevador,

Esse mai?aii.coestabelecimoüii)

tem coninprietaria d. Utia.nia Augusta ',-.Araújo, '.'in,,-,de fino ÍT.i'n ,

tirocinio .- ii,-!-\.dade n.?s.s

f'o nofínciolhe carnct-ri <¦¦

Sendo o loca: , nde se .•>!¦':tallado o ARAÚJO HOTEL. .;de movimento, ahi os srs hos-rencont"arâo bondes qip o~ ronclu:para diversos pontos' da c!dacle

Para concluirmos esta lifjeirn ny;.cia, declarainos ao.; no-sos lsito«-que o ARAü.TO HOTET, al'ii ao -o-.forto a modicldade de preços n -\\que possue aposentos para -a-wm pensío, a partir .!•• I4SO0O .o d,«-ria. E para solteiros, sem pcn'-:.na partir de 7SO00 ri diária

|i#|

D. Libanla dcAraújo, pro-

.prícf.aría doUoCcl

| HOTEL FAMíLIARNIILANO

I

REAL HOTEL

FronciVo A. C.de Almeida

As eleições na Caixa de Pen-soes e Aposentadorias da

Central do BrasilEsteve, hontem, em nossa reda-

cção o sr. Euclydes Pereira Sam-paio, que nos declarou não ter auto-rizado a ninguém o uso do seu no-me para figurar na chapa das pro-xhnas eleições da Caixa de Pen-soes e Aposentadorias da Central doBrasil.

Frisou, em seguida, que muitomenos figuraria em chapa de con-ciliação, pois tôm candidatos pro-prios ao pleito.

Os secretários das Finançasdos «Estados do Paraná e São

Paulo, no Ministério daFazenda

CONVITEAO POVO

Convida-se ao povoem geral, sem distineçãode classes, para perma-necer vigilante por ai-guns dias, afim de nãoperder a opportunidadede adquirir uma das pri-meiras carteirinhas dePAPEL-SABÂO, admi-ravel novidade que seráposta á venda dentro depoucos dias em todo opaiz, ao preço de mil

réis cada uma.

Uma resolução do ministro daGuerra extensiva a todos os

alumnos dos CollegiosMilitares

mlh K olassl«caçâo para effeito de5 S nVí? Ta tIas «coto mm-m ou nava. pelos motivos que alie--e^mVScho^ G"C™ ™

s a*kí ssztust\^MZ "«"tos, os alumnos

~m ™at"c»lodo8 em 1926. finaliza-"?m o 3» anno, foram obrigados a]Zn^cer ncste a,ln°' Santoque os alumnos do 2» anno. matricula-

Eis um estabelecimento tradicional,que, pela sua antigüidade, laz jua aveneração dos seus antigos e conser-vadores hospedes. Fundado ha maisde setenta annos, é actuaimente omais antigo estabelecimento dessagênero, ainda existente.

Entretanto, se o REAL HOTEL, nasua respeitável idade, é o vovô dorhotéis desta capital, o seu actual pre-prietario, sr. André Pol, 6 bastantemoço c de ideas modernas, e por issotem effectuado consideráveis refor-mas no interior do solido predio e or-1ganizado magníficas installaçòes aflnde corresponder ao conforto e com-modidade dos seus hospedes.

Possue es?e estabelecimento espa-çosos e bem arejados aposentos comexcellente vista para o mar própriospara estação calmosa. os quaes s3odestinados expressamente para famí-lias e cavalheiros.

Funeciona esse tradicional estafce-lecimento em amplo e bem arejadopredio de construcção antiga e porconseguinte solida e perfeitamenteadaptável a esse ramo de negocio oqual fica situado ã rua Clapp 3 ten-do tambem entrada pela rua Phít-roux. 4. Percorrendo as dependeneV,do REAL HOTEL tivemos oceasifiode ob~ervar o regime de ordem e ny-giene ali existente.

Magnífica, pois, foi a nossa lm-pressão, não só do estabelecimento.como tambem do seu proprietáriocujo trato cavalheiresco muito nossenslbilisou.

Localisado á rua do Lavradio141). encontra.se o bem montado HO-TEL FAMILIAR MíLAiVO ->i.'ibf„cimento que se acha apparetlndo ua.ra proporcionai- lodo' conforto •commodidadu aos seus hospedes.Posfue salis c quirtos cam-ichnsa-monto mobiliados que .-áo destlnado3as famílias e cavalheiros.

Pela visita que a elle effeccuamospudemos observar 0 regime ,'lf hy.gienc que o caracterisu. assim comopalestrar com o seu proprietário srlou um cavalheiro cie fino trato enossiiír bastante tirocinto do ramohoteleiro.JPossue esse estabelecimento espa.

ção de um magnífico radio para re.creio dos seus hospedesA sua cosinhn ó de primeira ordemo os seus preços sáo módicos,

Sociedade União dosÀgriculíores

Concluindo essa ligeira nota. d°-ciáramos que, por tudo que ahi tive-mos oceasião de observar, é muitojusto o conceito em que é Udo pelosseus ontlgos e permanentes habitau-tes.

g!S%05A0 AS MELHORES

10

«.. enthnsinsHca mcm «*- fiS && Z "%?«£ SSrS*citando SS. eoxx.. pr]n bella e Carvalho Chaves, secretario das p- para efio° S^JS,^T^ tmpc'pntriofien iniciativa de elecirífi- nanças do Estodo do Paraná, e Nu- as militar P $SJt^ ?* nns csco_cação dn nossa principal estracTa.' a de OHwira' secretarl° ^ »". ÜSS.5ÜÍlt!Le.5*?»í °? a,™»"*> matri-dotando a capital do Tlrnsil' demelhoramento admirável.

ma de Oliveira, secretario daB Fi-nanças de São Paulo, que se demora-ram em conferências com o respecti-vo titular.

LIVRARIA ALVESLivros collegiaes e sicademicos- Rua do Ouvidor. 16C _ k)0ce Janeiro - s. Paulo: RuaLibero Badaró. 129. — BellcHorizonte: Rua Bahia n.« 1053.

Escola de Medicina e CirurgiaTerá logar. ás quatro horas datarde, no salão nobre da Escolade Medicina e Cirurgia, com a as-sistencia do sr. dr. In.spector fe-deral. a solennidade dn collaçãode grão dos novos módicos for-

,,,.,„,„ ,-- ., -.. us nuuu-, ma,,os P"|- aquella Escola; sondoÍte eni 192(5 tenham precedência P«ranympho da turma, o profes-some os que o foram em 1927. Tor- ™r dr. Umberto Anieta e oradorSSASTXSST" aüS ãM ?"?»!• «."-"-andotajiéoriíS

! quês de Oliveira.

AVtNOfl Ett TODO 8BASKNAv MtLHORiiS CASA»

A IMPORTANTE ASSEMBLÉA IMHOJE

Na assembléa geral esfcraordinar' ica sociedade União dss Agricultoia se realizar na sede soei-'1! á r» '

Camerino. es. hoje, 24 c!e outubro se-rao discutidos os mvos e rut-itcelaborados por uma commissão para,esse tim nomeada pela directoria dc-vidamente autorizada pela assem ¦b:ea.

Os estatutos a serem approvadosvisani .dar a necessária amplitude ao.--serviços da Sociedade, alargando suaorbita do acção. para que possa damelhor forma, fiel á sua finalidadepropugnar en, prol da laboriosa cias-se que representa, o que importa cli-zer — cm prol da riqueza do paiz,perque do amparo ao agricultor, dadefesa de seus auhelos, da assistênciadesvelada ao seu trabalho da auseul-taçao de sua:-- necessidades e prom-ptos meios de minora!-as dependeincontestavelmente o crescimento dáenergia vital da Na';âo.

Tudo nos autoriza a crer que pelodevotamento á causa da agriculturapelo enthusiasmo reinante no seio o;Sociedade União dos Agricultores -•;•ta ella fadada a uma nova phase dnactividade e progresso, mercê dos eforços conjugados do seus sóciosdirectores, animados todos do sinci-ro desejo de bem servir á agriculturanacional.

Realiza-se hoje a conferênciado architecto Frank Wrighl

O notável architecto Franck LiovdWright realizará, hoje, pela A^o-coação dos Artistas Brasileiros wPalace-Hotcl. uma conferência ^i*1emvolvendo as suas admiráveis dou-traias em torno da architectura " ¦-deina da qual elle é o precursorHa grande curiosidade em nos,; ¦*meios artistlccj para ouvir mais un.avez a palavra do eminente philokwque se despeuirâ desta forma de ms<.\pátria, visto que. regressará aos Es-tados Unidos amanhã pelo "Wester iPrince".

Sáo convidadas todas as posso..cultas que sa interessam por assum-pto de tão alta relevância.

Exposição Canina Internadonal do Rio de Janeiro

.Na sede do Brasil Kenuel Clubrao encerradas hoje. ô noite, as in-scripçoes da XV Exposição Caninrnternacionaj do Rio de Janeiro qserá realizada amanhã na praça desports do club de Rebatas do Fia-mengo, á rua Paysandu', «í° ,MrtaMe figuram animaes dn.lMIir1SEes; llflsc:cios e criador noBrasU e outros importados do estran-gt.ro _sendo cm numero elevado asadhesoes recebidas para a Interessan-te festa, que tantas sympathias ies-"erin em todos os cem ros sor«ae« ei,-ropeus, onde o Kennei Club con«ftcom um numero considerável de ado-

Page 11: A ESQUERDA DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO: …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00556.pdf · dar e dirigir, da fascinação ... do uma campanha a americana, em ... sao

¦¦;.¦}:-r.^:,^.^.:^ .-^

-':'¦¦):"¦ ¦'¦"¦;' ;;";¦

PAGINA 12 Rio de Janeiro, Sabbado, 24 de Outubro de 1931 jATALHA

A fartie tfe hontem no Palácio Tira temesAinda a organização geral das prisões brasileiras

Prosegulndo na sua exposição demotivos sobre o projecto de organiza-ção gera] das prisões brasileiras, qu»_vae apresentar, o sr. Lemos Britiucomeçou por fazer uma syntíiese mi-iiuciosa do systema repressivo â luz doCódigo Penal e das idéas do sr. SaPereira. A seguir, passou a lêr o ca-pitulo — "Da prevenção contra o cn-me e dos preventorios psychiatr-cos"Citando vários autores modernos, no-tadamente Picone Chiodo, italiano,Rozengart, francez; Maxwell, ingiez eLisat, allemão, mostra como o coznba-te á criminalidade se apresenta sobduas feições diversas mas harmônicasem sua finalidade, a razão utilitária,pela qual a sociedade se defende doscriminosos, e a razão moral, pela qualprocura regeneral-os. Isto, porém,não basta: é preciso prevenir o crimeGob pena de não haver prisões suffi-cientes para tantos criminosos. O ex-posltor alarga-se no estudo dos meiosde que um bom apparelho de defesadeve lançar mão para impedir que no-vas legiões se alistem no crime. Aprevenção criminal tem um campomuito largo, mas nem por Isso deveSer abandonado p*"e Estado. O com-bate ao alcoolismo e outros tóxicos, ocombate á mendicância c á vagabun-dagem, a preservação « amparo dosmenores abandonados, o combate áByphilis e á tuberculose, são absolu-temente indispensáveis.

O projecto occupar-se-á destes pon-tos. Mas, a innovação mais ínteres-eante da exposição da sr. LemosBritto é a relativo á necessidade dacreação dos preventorios psychiatri-cos, destinados a uma actuação socialquo vá até ás familias e procure im-pedir que milhares de indivíduos ata-cados inicialmente de moléstias ner-vosas e mentaes tenham-nas evolui-das, com prejuízo geral da sociedadee fornecendo novos contingentes decriminosos por emotividade, impulsi-vidade ou loucura. Diz que nos Esta-dos Unidos, graças á iniciativa deCliíford Beers esta instituição se en-contra disseminada por toda a Repu-blica. Objectiva-se o tratamento pro-coce dessas moléstias qué, desconhe-cidas ou desprezadas no inicio, comoacontece com os neurastlhenicos, an-ciosos, fobicos e obocissivos, acabamna própria alienação mental. Assim.preconisa preventorios psyclüatricos,«o typo norte-americano, semelhantesaos que temos para combater a tu-berculose, e a syphilis, muito emboraescapem á organização propriamente

"^^á? — " ' """

f**::':':':':":$á^^

HjjflB£*-*____ ____!

51?. LEMOS BRITTOpenitenciaria. A propósito, diz çue aLiga Brasileira de Hygiene Menta,,"bravamente defendida pela tenaci-dade notável do professor Ernani Lo-pes, e o Ambülai-orio Rivadavia Cor-rêa, no Engenho de Dentro, dirigidopela sabia dedicação do dr. GustavoReeder, podem servir de base á novainstituição.

Passa, então, o sr. Lemos Britto,a tratar das Colônias para mendigoso vagabundos, a que chama Colôniasde Defesa Social. Estuda a questãodo ponto de vista social e jurídico.Cita vários autores, entre os quaes,Dubief, Pagnier, Bento do Faria eMoysés Vietes. Recorda a visita quefez á Colônia de Vagabundos deMerxplas, na Bélgica, a qual percor-reu em companhia do respectivo dire-ctor, o illustre sr. Joseph Van Roust,descrevendo-a e affirmando que, nogênero, é considerada a mais perfei-ta. Depois disto, o sr. Lemos Brittopassa a informar como pretende aColônia em questão, distribuída em

CASA FERREIRAARTIGOSESPECIALTDADE-FRUCTAS VERDES-

FRIGORÍFICO -»t,

LEONARDO FERREIRA & C.RUA REPUBLICA DO PERU', 95 — Telephone 2-3787

ENDEREÇO TEIjEGRAPHICO. LEONARDO - CAIXA POSTAL 1017RIO DE JANEIRO

pavilhões, entre os quaes medeiamcampos de cultura, com os reclusosseparados por classes, e sustentandoque ella não deve ficar sujeita à po-licia, mas á Inspeotoria Penitencia-ria.

Ao lado da Colônia de Defesa SOciaiou próxima delia, mas sob a mesmadirecção. mantém a colônia de traba-lhadores livres, a que se vincularãoaquelles indivíduos que a ella fizeremJús e se subordinarem, depois da re-clusão, — ás prescripções da lei deorganização penitenciaria.

Finalmente, o sr. Lemos Britto lêo capitulo sobre as Casas de Detençãoa que denomina de Casas de Redempção Social, mostrando .que a Sub-Commissão. com o seu plano, não po-de ser chrismada de fantasista e depretender coisas maravilhosas para osdelinqüentes no Brasil, pois a con__-trucção das próprios reformatorios jáfoi autorizada pelo Congresso, desde1921 e o Código Penal vigente já pre-conizava ha quarenta annos os "es-tabelecimentos especiaes".

A Batalhaprocurando facilitar as

classes mais sacrificadas

pela crise actual, man-

tem na 14.* pagina uma

secção de Pequenos an-• núncios de VENDE SE,

ALUGA-SE, PRECL

SA-SE, OFFERECE,

SE, ETC, A PREÇOS

POPULARES

A BATALHA é vendi-

da a 100 réis.

! TÊNIS ?Exija a marca

TITÃ NCONFORTO

ELEGÂNCIADURABILIDADE

Escriptorio e DepositoRUA SÃO PEDRO, 90

Tel. 4-4543

FabricaAV. SUBURBANA, 95/101

Tel. 8 6949

A Dentes e doenças da b o c c a

Dr. Abelardo de BrittoASSISTENTE DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA

DA UNIVERSIDADESegundas, quartas e sextas—8 ás 11 horas Avenida Rio Branco, 111Terças, qa.n.a* e sabbados—8 ás 19 horas Sala, 304-3° andar—3-2360

CAS A V ERMELHAFabrica de Colchões em alta escala. — Deposito de Moveis e toda ma-

teria prima pertencente á colchoariaIMPORTAÇÃO DIRECTA — VENLAS POR ATACADO —

SEM COMPETIDORPREÇOS

REFORMAM-SE COLCHÕES COM PERFEIÇÃO — MARCA REGIS-TRADA SOB N. 8181

J. J. MARINHOTRAVESSA DE S. DOMINGOS 12 E 14 E R. GENERAL CÂMARA, S43

Próximo a Avenida Passos — (Largo de S. Domingos)TELEPHONE 4-3271 RIO DE JANEIRO

Os conduetores de vehiculose a reducção de 50 % nas

multasFoi baixada, hontem, pelo chefede policia, a seguinte portaria:O Chefe de Policia do Dista-ictoFederal, attendendo ao pedido quelhe foi feito pela União Beneficentedos Chauffeurs do Rio de Janeira,e outras Associações de Classes dosOtue exercem a profissão de condu-otores de venleulos, resolve reduairde 50 °1° se multas em que incotr-reram os motoristas, motornelros,oanocelrOB e outros até a presentedata, m quaes deverão ser liquidadas,lmprorogavelmente, até 30 de No-vembro vindouro para gosarem dapresente concessão. ,

NOTAS DO CATTETEO chefe do Governo Provisório des-

padhou, hontem, no Cattete, com osr. José Américo, ministro da Via-ção e Obras Publicas, e recebeu, emconferência, o dr. Pedro Ernesto, In-terventor do Districto Federal.¦—-- Estiveram no Palácio do Cat-tete, onde foram recebidos em audi-encia previamente marcada pelochefe do Governo, os srs. capitãoTasso Tinooo, interventor federal emAlagoas; o sr. Jean Combescot. euma commissão de uslneiros do mu-niciplo de Campos, no Estado do Rio,que trataram de assumptos referen-tes ao alcool-motor.

Os srs. barão de Ramia Gal-vão e Vieira da Silva estiveram noPalácio do Cattete onde foram agra-riecer ao chefe do Governo Proviso-rio, a sua presença ao Instituto His-torico e Geographlco Brasileiro, poroceasião da sessão solenne comme-morativa do 93° anniversario da fun-dação do mesmo Instituto.

O chefe do Governo recebeuo seguin'e radiogramma de bordo do"Graf Zeppelin":"Magnificamente impressionado pe-Ia nossa visita á bella capital da ma-ravilhosa terra brasileira tanto euquanto todos passageiros, offieiaes etripulantes, cumprimenAn_mos v. exlamentando impossibilidade vermosmetrópole durante dia por não dis-pormos tempo sufficiente sem dei-xar observar itinerário marcado at-tingirmos Priedrkshshaferi. Saúda-ções respeitosas. — Commandante,Passageiros e tripulação do GralZeppelin."

Os offieiaes promovidos pormerecimento vão agradecer

ao chefe do governoprovisório

Os offieiaes, ultimamente promo-vidos por merecimento, que se achemnesta capital, devem comparecer, ás14 % horas do dia 29 do corrente,ao Palácio do Cattete, afim de se-rem apresentados ao chefe do Go-verno Provisório, devendo o unlfor-me ser: flanella e calção, armados.

A OITAVA MARAVILHADOMUNDD'(CONTINUAÇÃO

DA 11» PAG.)

Não é mais official de»Marinha

O minisko da Marinha informou,em resposta, ao seu eollega da Guer-ra que Henrique Thedim Costa nãoé mais official da Marinha, tendosido deanittido do serviço, a pedido,por decreto de 24 Junho de 1928."O Cincoenía"

SEM ESPALHAFATOS, CONTINUA SENDOMAiS BARATO VENDE — A CASA. QUE

Cobertor*?, colchas, toalhas, cretonnes, morins,sopi09} sorrio so sopoj 3 sopuincoiBVINDE, POVO AMIGO. VERIFICAR E CERTIFICAR-VOS DOQUE V VENDER BARATO . _-50-PRAÇA TIRADENTES — 50•— 1—r—

Mercado Municipal - Otro de abastecimento

maior cen-da cidade

A população do Districto Fe-deral abastece-se de viveres e g->neros de primeira necessidade noMercado Municipal, grande centrocommercial da capital da Repu-blica.

Ali são encontrados todos osmantimenfcos necessários a umacasa de família. Os hotéis, pen-soes e hospitaes se supprem, dia-

riamente, naquella feira, onde omovimento á ensurdecedor. Nes-se local, tudo é encontrado. Des-de a carne e o peixe, até os obje-ctos mais necessários á cozinha.

O carioca, entreLanlo, de ummodo geral, desconhece esse gran-de mercado, por isso que está si-tuado numa extremidade poucoaccessivel da cidade.

CASA JACARÉ*FORNECEDORESw_^_N-_---_pm-_M___________r

DE«ij.jlÍj-T- ^'WPraiJwy-'

CAMARÃO E

PEIXE

NOVO MERCADORUA XI, 54 a 4 e Rua V, 2 a 8ENDEREÇO TELEGRAPHICO: — JACARÉ'M. P. DE MAGALHÃES & C.

TELEFONE 3-0213 RIO DE JANEIRO

Casa São PedroINCUMBE-SE DE QUALQUER ENCOMME3NDA DE PEIXE ECAMARÃO TANTO PARA A CAPITAL COMO PARA FORA

GU1DO CAVALIERERUA XI DE 2 A MERCADO NOVO

Telefone aut. 3 • 0307!w O DE JANEIRO

SEMENTES NOVASa Casa Tubarão avisa ° recebimento de grande quantidade de

todas as qualidades sara hortas e jardinsSortimento colossal e da melhor qualidade. — Deposito de adubos qui-micos para plantações.MERCADO MUNICIPAL, 95 a 97

A. RAMADATELEPHONE 3-0346 RIO DE JANEIRO

Nos grandes centros os merca-dos são pontos escolhidos peloscuriosos para passeio. No Distri-cto Federal, dada a sua situação,o Mercado Municipal só é visitadopelos que desejam adquirir gene-ros. Ha, entretanto, nesse própriomunicipal, coisas interessantes,dignas de serem observadas pelopovo.

A crise que atravessa o paiznão attingiu ainda o nosso merca-do. Para ali accorrem, diária-mente, milhares de pessoas, quese abastecem do necessário á vidnda população. Os negócios, noMercado, não foram aimda altera-dos.

O nosso Mercado merece que o

povo se approxime delle, afim deverificar, de perto, a sua gran-deza e a utilidade á vida da ei-dado.

CASA ESPECIAL EM OVOS EAVES DE ALIMENTAÇÃO

Fornecedor de companhias devapores, hospitaes e hotéisJOÃO VASQUES ALVARES

RUA V Ns. 10 a 16Endereço Teleg. "VASQUES"

Telef. 3-0208 — Rio de Janeiro

caro,mais

bMPREZA DE PESCA

Bandeirantes Ltd.END, TELEG.: "PESCA" — CAIXAPOSTAL 323 — TELEPHONE 3-0309RUAXIn. 32|36 — MER-

CADO MUNICIPALCAES DEL VECCHIO Nos. 238 a 234

Rio de Janeiro

iiili coLflmmJ. S. CAMPOS

NEGOCIANTE EM CARNE VERDE

Compra gado em pé e abate por conta própriaFORNECEDOR PARA MAR E TERRA

e o principal dos vapores da O. N. Uoyd BrasileiroRUA BARÃO DE S. FELIX, 102 — Telephone 4-217»

que ê a attracção maximia doturista estrangeiro, que se nãocansa de admirar as suas belle-zas, seria ainda um areai im-menso! Ipanema não estaria ho-je, numa nova cidade, dentroduma cidade! E o Leblon, nemseria conhecido do carioca! Omorador do Rio havia de ternoticia delle» remotamente, co-mo duma cidade, no coração dosertão de Matto Grosso!...Nem tão pouco a Gávea recebe-ria nos seus milhares e milharesde casas, os habitantes do Rioque ali vivem enamorados doseu lindo bairro. Isto só parafalar dos bairros aristocráticos,creados pelo bonde electrico, eagora desenvolvidos mais aindapelos omnibua "Excelsior", osomnibus cinzentos, como a essescarros chama a população ca-rioca...

Sim, foi o bonde electrico,confortável, rapidíssimo, comum horário duma pontualidadebritennica, de preço baratissi-mo, que fez o progresso do Rio.Graças a elle, ninguém mais te-ve receio de morar nos bairrosafastados e até nos subúrbios;graças a elle, e a esse affluir pa-ra grandes distancias, a cidadepoude crescer vertiginosamente,augmentar sua área urbana, for-mar subúrbios florescentes...

E que vantagens não decorredisto. Para os que têm poucasposses, morar longe dos bairrosera que o terreno é muitosignifica ter uma casaconfortável, cercada de vegeta-Ção, com uma criação de galli-nhas, que dão vida e colorido aoterreiro!... E' a saude e a hy-giene, podendo respirar um armais puro e menos viciado queo das cidades... E' a felicidadede morar no campo e na cidadeao mesmo tempo.

Não havendo estipulado altospreços para a conducção, o bon-d.e carioca é em o mundo intei-!ro, o transporte mais barato.Por uma quantia mínima, umcarioca se transporta dum pon-to a outro do Rio, através devários kilometros, muitos kilo-metros.

EXORTAÇÃO!Carioca amigo! Tudo que te-

mos de progressivo no Rio, foi-nos dado pelo bonde. Tu', queamas a tua cidade, apaixonada-mente, que a olhas eom olhosenamorados, que te envaidecesdelia, ¦ que te orgulhas de serella a mais bella e a mais sum-ptuosa do mundo inteiro, tu',carioca, reconhece e proclama o-serviço do bonde em beneficioda cidade maravilhosa.

P. Scoville, um jornalista detalento, e um grande amigo doBrasil, diz que o bonde é umbom cidadão. Que se entendepor um bom cidadão? Indaga ojornalista. E' um homem quecumpre rigorosamente as suasobrigações e deveres, trabalhacom grande actividade, pagaseus impostos. O bonde faz tu-do isso. Mas eu vou mais longeque P. Scoville. Para mim, obonde^ é o mais benemérito doscidadãos cariocas.,

Jockey-CIubPROGRAMMA OFFICIAL DA 55.» REUNIÃO, EM 24 DE

OUTUBRO DE 1931 .A's 15.00 — 1.» Carreira —

Prêmio 15 de Novembro —1.400 metros — Prêmios;4:000$ e 800$000

KilosParo 53Piauhy 51

Nada Menos 51Javary .. .. 4bMarouf .. .. 52

Gavião 53

A's 15.30 — 2." Carreira — Pre-mio 6 de Março — 1.000 -no-tros — Prêmios: 4:000$ e800$000

KilosPrita 51

Maldad 52Aristolino .. .. .. .. .. 52

Lampeão 53Precioso .» 54

Ouvidor 51

A's 16.05 — 3." Carreira — Pre-mio 7 de Setembro — 1.500metros — Prêmios: 4:000$ e800$000

KilosAndalick ,. .. .. ,_._; .. ,. 55

Uiriri ,.; .. 56Germania „ ;.. 52Ravissant .. ., 54Panthera ... •• •• •• .. 53

fl Urubu .. .. .. ,„ .. ,. 54Violeta .. .. .. ,.. .„ .. 50

A's 16 40 — 4.' Carreira - pk.mio 21 de Abril — í.eoo me-tros — Prêmios: r>:000$ _1:000$000

Mequer , ., ,, ,, '£4

Solteirona ., „, 50Tomyassu' .. ,. .. .,

" 54Arau'na -,)

Kitamar , ".. -4Suní. God ' 54

A's 17.?0 — 5.a Carreira - pi..mio 3 de Outubr,, --• 1 ficometros — Prêmios: A:m* _800$000

Kilo.Anaes .. 53Tops ,. ., .. .', D<jVelasquez , ,. $

Mayfair .. .. .. ., ,. .. 52Hepacaré 52Orgia 52

A's 18.00 — 6." Carreira - Pr«>mio 24 de Outubro ~ 2.20.metros — Prêmios: B:O00S el:2O0$00O

Kilos

• 0 o* ao

Saísfcre ..Duggan .PommeryBolicheroBury .. .Coronel EugênioTherezina

o 00 oo

51õ:i

56•185555

Rio de Janeiro, 22 ae Outubrode 1931. — A Commissão Dkctora, ae Corrida*.

(InÈffitWi

iSciennf ei de BellezaDirectora: MADAME CAMPOS

Tratamentos de beleza pela elcct-ieiiladcaplicada sob todas as soas fôrmasMassagens, Limpeza de Pele, Mascara

de Lama.MANICURE — PEDICURE

SECÇÃO DE CABELLEIREIRORua 7 de Sctem*Avenida Rio Branco, 134 - i." andar

bro, 166 - LojaUse diariamente og incomparaveis produetos de beleza

RAINHA DA HUNGRIAE-ttteícíajn, Rejuvenescem, Eternizam a Mocidade

Tinha ciúmes do esposo equiz morrer

A TRESLOUCADA ESTA' EM ES-TADO GRAVÍSSIMO NO PROMPTO

SOCCORROA* rua Itapdrü n. 401, casa 4, res.-

de em companhia do seu esposo, Al-berto Vieira, a sra. Dellta Ferreira

Pela manhã de hontem, após umarusga com o esposo, que, na noite an-terior, chegara â casa um pouco tar-de, D. Dellta trancando-se em um

quarto, embebeu as veste em a!cc.l-,fe ateou-lhe fogo, em seguida,

Ao sentir os effeitos das chammas, .abriu a porta e saiu a correr. 0 rní- nrido procurou socorrel-a, tendo slàStambém, queimado, nas mãos.

Uma ambulância transportou oi™casal para o Posto Central da Assis- ntencia, onde o sr. Alberto íoi medi-Hcado e retirou-se.

D. Delita, que soffreu quelmadu-B:ras do Io. 2o e 3o grão,., em estadegravíssimo foi internada no E**«pto Soccorro.

DERBY-CLUBPROGRAMMA PARA A 21 .¦ CORRIDA A REALIZAR-SE EM

24 DE OUTUBRO DE 19311." Pareô Seis de Março—1.500

metros — Prêmios: 2:000?200$ e lQDaOOO

KiIo's1*— 1 Drussilia ., „ .2-2 Yara . . . ,. .3 —(3 Gávea . _ .

(4 Ypiranga .2.8 Pareô Internacional

metros — Prêmios:200$ e 100.ÇOOO

514949

. . 51- 1.6092:000$

Kilos. 52. 53. 49

r>0

1*— 1 Sumaré . . .— 2 Little Jack .— 3 Setaurita . .r ~Á £?nace ••••>.. ;»»o —(5 Riachuelo ... 52

(6 Sottéa ........ 513.' Pareô Brasil — 1.609 me-

tros — Prêmios: 2:00OS200$ c 100$000

!•- 1 Maüa..

6 — o Tentadora ..— 4 Tacada .—(5 Pojucan(6 Gigolot .

• 1-: •

Kilos535349505353

4° Pareô Excelsior — 1.609metros — Prêmios: 2:000$200$ e 100Ç000. (biítting)Figurita .... „ . lt; 51Boa Vida ....... 53Sunslone ....... 53Trento w 53Ben Hur. n:.« • n . tu r_: 49

5.8 Parco Derby Club ••• 1.750metros — Prêmios: 2:5005250$ e 125?000. (bettino).

Kilo!1 Alpina .....:.:.- ••';" Valmonte 51

Alsaciano ...*..• ?*Crepúsculo ...... fLambary ....-.¦ •'}Ubá

23456." Pareô 17 de Setembro -

1.750 metros — Prêmios!2:500$, 250$ e 125?000,(bettino) .

Chicote . . . :«¦ .Silles ..:.,...Roody ..;„..Azulado ....Boyero .....

7.° Pareô Progresso — '¦>''?metros — Prêmios: 2:000?'2008 e100Ç000

Küo:. 49

..., -li'

. 52

Zezó .PardalIbar .Hiate .

Kilo'4!)tf5253

O 1.° pareô seríi iniciado i's13.30. ,

Pela Diretoria. - A. "eiCastillo, 2." Secretario.

BETTINO míilli^ i°snn0para os 4.", 5." c 6.° Piir',ns.vehdcndo-sc nu série na ^nlafeira, das 14 As 22 horas, nosabbado das 9 ao meio diano Prado, até encerrar-se»venda na Casa das Apostas relativas ao 4." -pareô.

Page 12: A ESQUERDA DIRECTOl^r-JOSE'GUILHERME REDACÇAO: …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1931_00556.pdf · dar e dirigir, da fascinação ... do uma campanha a americana, em ... sao

>¦.' : -¦' <X ),.(!. :«: :V

PAGINA ÍÊ Rio de Janeín>, Sabbado, 24 de Outubro de 1931

:ff'i'YlfÇÍÍFÇ*VI*?í:'«-:v /"""-Vi' ">! tftfj tf' ¦.,¦•"!', í» . - ' i }»¦ > ,«.' "V ¦ -UffV.Jt>

A BATALHA

oitava maravi ni ooclo0 Omnipotente deu ao Rio a natureza mais beiía e sumptuosa do Universo;Pereira Passos, o prefeito dynamico, transformou-o de cidade colonial emgrande e moderna capital, e o bonde, magicamente, realizou o seu estupendo pro-gresso que é, hoje, o maior orgulho da America do Sul e o espanto dos outros povospo bondínho de burro, feio e lerdo, ao carro electrico de hoje, elegante, confortável e rapidíssimo

As cidades são como os indivi-

duos: nascem, crescem, paulati-nameiite, envelhecem e assim vão

enfrentado os annos e 08 secu-

|0s. A's vezes, ellas se originam

da cliegad de um indivíduo numlocal determinado í Ahi levanta-

se uma casa, outros, attrahidos

pela curiosidade 0u pela fama do

lo^ar v,'m vindo, e cm pouco,Biritas casas se erguem onde, ain-da antes, era tudo solidão. Ro-

ma nasceu assim. A velha histo-via de Roratüo e Remo, ninamen-tados por uma loba, depois delerem sido salvos milagrosamen-te das águas do rio Tibrc, é pordemais conhecida para ser Iem-bracin agora.

0 Rio de Janeiro, como a Ci-dade Bi orna, como todas as ou-iras cidades do mundo, devia tercomeçado assim: alguém que ehe-ga, outros que, por sua vez, seiv....'m ao primeiro; uma agglo-incrnçsio. Passam os annos: asfamílias augmentaram, o numerode habitações cresceu: é a ai-tlera. 0 ['-mpo não pára ua suam-..-clia apressada, e da aldeiap«qu ,a, surge a villa,, e maistarde a ei lia se transforma emcidade.

0 Rio. tunibem, ó Rio passoupor todas essas phases. Em-quanto o Bahia era a metropo-le, rica e sumptuosa, emquanto

aperfeiçoaram-se nas artes, nasscieneias, e também nos viciosnaturaes dos grandes centros decivilização.

A cidade era aiuda duma po-breza entristecedora. As cons-trucções eram características ecuriosas, e as ruas tinham no-mes interessantíssimos: existiam,entre outras, a Rua do Piolho,do Alecrim, do Sabão, das Vio-Ias, Rua Detraz do Carmo, dosLatoeiros, da Valia , do Fogo,do Cigarro, da Lampadoza, de-traz do Aljube, do Vallongo,Rua de traz de São Joaquim eoi.'.vas..„ A cidade tinha ruasestreitas e mais ou menos ali-nhadas, tendo algumas, as maisimportantes, calçadas lateraes, eom geral convergiam para ologar chamado "cidade nova",quó ficava entre o Campo deSanfAnnia, algum tempo deno-minado Campo de Honra, e oCaminho do São Christovão,abrangendo, portanto, a partedo Mangue. Espalhava-se aindapor outros bairros, que começa-vam a viver, como o da Saúde,Vallongo, Praia Formosa, e Sae-co do Alíeres.

As ruas da Quitanda e Direi-ta salientavam-se pela altura desuas casas, que tinham dois outres andares, ts eram, na verda-de, os arranha-céos da época...

ANTIGA RUA DO HOSPÍCIO — TRECHO ENTRE A RUA DO NÚNCIO E A PRAÇA DA REPUBLUCA, APRESENTANDO UM ASPECTO CARACTERÍSTICO DA EDIFICAÇÃO COLONIAL, POSSUIN-DO OUTRÓRA SEIS METROS D E LARGURA E E' HOJE VMA DAS BELLAS E NOVAS RUAS DA

CIDADE,festejos em honra do Baptistaeram encantadores. Os balões,pontos de luz no negror da noi-te, eortaivam o céo em todas as

v ÍLARGAMENTO DA RUA DA CARIOCA. FORAM DEMOLIDAS TODAS AS CASAS DO LADODIREITO

P" nlTluia todo o dinheiro,emqu:'-.-.fo lá se elevavam todos"-! templos, todos os monumen-tos do engenho humano, aqui, aciilfidf .funda-.1.: no morro doCastello, ;-a, uma villasinha obr-cura, iene! i apenas a enrique-tel-a, a mais bella paysagem domundo. Mirando-se feiticeira-mente r. espelho da mais bella'"' :'.dn do Universo, c°rcada demorros azues, que pareciamgigautr-i defendendo-a da insa-ciavd cobiça dos estrangeiros, ologarejo mostrava ter sido de-S'SH' ' ¦ por Deus para ter nahistoria da civilisçãio brasileiraum papel preponf1 rantisshno.

Expulsa pelos franeezes, em¦'503, n Corte Portugueza, ins-la''m-sç ella no Rio de Janeiro,01''le, em TI", rc~olveu fixar-sedefinitivamente, creando o thro-r'0 do Reino Unido de Portugal,Brasil e Algarves. E1oi este, não"* negar, um Pacto decisivo pa-;,;* «¦ vida do Rio. Houve então,como que ,lm,,, necessidade na-

harmonizar os negócioscom o progresso do

governo procurou tra-a terra moça do Brasilcivilização européa ti-

/.ido :lo mais elevado,"trias, nas scieneias e

pliblicospaiz, 0«er na;" que hli ::i )H',„'"as ind"as «nes. Imagine-se que atéreio ao Rio, em 1816, uma Mis-S|io artística, chefiada por Lo

,Vr',; e composta de grandesnomes da arte ganleza.Km 1822, diz T1m historiador,do " -neiro creou alento

n^o, fervilhando então' a poucavida social que existia. Au-"mentou o luxo, quo ;já era-''•niide, e os moços ricos toma-rm " habito d« » â Europa,

As igrejas eram preciosidadesarchitectouicas, sendo ias maisprocuradas pela população a deNossa Senhora da Candelária ea de São Francisco de Paula.

O pequeno commercio, dizRodrigo Octavio Filho, que éum erudito estudioso da nossahistoria, em geral, era feito narua, onde se vendia tudo, cestos,gailinhas, doces, palmitos, ca-piin secco, leite, rape, cavallos,cabra», cebolas, alhos, legumes,angu', flores, etc, etc, etc-E tudo isso era vendido ao gritode pregões característicos, ai-guns languidos e sentimentacs,estridentes e agudos outros. Jánessa época, porém, havia a ruado Ouvidor, que fora a escolhi-da pejo. commercio fiuo para ainstallação das suas lojas e es-tabelecimentos de modas t- cer-tos artigos mais elegantes.

Falando-se, embora ligeira-mente, da historia da cidade, nãodevemos nem podemos esquecero Carnaval e o sabbado de Al-leliua no Rio atigo.

Eram as duas festas mais po-pulares...

No Carnaval dominava o en-trudo, e no sabbado do Alleluiaera de ver o enthusiasmo da pe-tisada queimando o velho Ju-das. Apenas o badalar dos si-nos annunciava o romper daAlleluia, a petisada sabia aosberros pelas ruas, arrastandoum judas feito de palha e rou-

pas velhas, até a praça mais

próxima. Ahi ateavam fogo aoboneco e dansaram e cantavamem roda á fogueira, contentespor se vingarem do famoso tra-hidor. „

Em tempo de Sao João, os

direcções. Quando algum dellescomeçava a descer, a petisadacorria para apanhal-o. E can-tevam alegremente:

Cai, cai balão,Na rua do Sabão.-,

COM A DENOMINAÇÃO DE BUENO S AIRESNa terra, no» fogaréos crepi-

tantes, assavam-se batatas doce,pas de que se revestiam, ias deSanto Antônio, de Nosso Se-

c as elegantes da época, dando nhor dos Passos, do Triumphopequeninos gritos, comiam-n'ascom infinito prazer

Neste panorama do Rio anti-go, não é possível esquecer opapel das procissões de rua.Eram notaveis pela sumptuosi-dade e concorrência.

Na de São Sebastião, talvez amais importante, por ser a doPadroeiro da cidade, ia á Frente,garbosame.ute, um destacamentode cavallarií), seguido de todosos estandartes de todas as con-frarias c ordens; seguia-se agente da Corte e da Casa Impe-ria!, e logo apôs a imagem domilagroso santo, esculpida emmadeira, trazendo «(travessadaao collo, as insígnias da Ordemde Christo, cravejadas de bri-lhantes. A imagem era carre-gada por membros do ConselhoMunicipal. Atrás da imagem iatodo o clero do Rio, inclusive oda Capella Imperial, com a res-pectiva banda ele musica. Vi-nIra- então o pallio, sob o qual ca-minhava vagarosamente, solou-nemonte, o Bispo do Rio de Ja-neiro, seguido por sua vez pordignatarios da corte, ministros epresidentes das Ca maras, fecha-va a procissão ura destacamentoe uma banda de musica.

Havia durante todo o anno,muitas outras procissões, todasimportantes acontecimentos so-ciaes, seguindo cada uma suasnormas e ritos tradicionaes.Eram mais notaveis, pelas pom-

de Jesus Christo, do enterro de

soes o povo respeitosamente seajoelhava.DE COMO SE JUSTIFICA

BEM UM TITULOO leitoi, lendo esta chroniea,

ha de perguntar de si para si:Mas, porque esta longa vi-

agem pelo passado do Rio deJaneiro ?

Simplesmente, leitor ami-go, para justificar o titulo des-te trabalho: O Omnipotente deuao Rio a natureza mais bellae sumptuosa do Universo, Porei-ra Passos, o prefeito dynamico,fcransformou-o de cidade colo-nial em grande e moderna ca-pitai, e o bonde, magicamente,realizou o seu estupendo pro-gresso, quo é hoje o maior or-galho da America do Sul e oespanto dos outros povos.

A NATUREZA INCOMPA-RAVEL

Os viajantes de toda parte, osque conhecera toda a Europa,viajaram pela Ásia, África eOceania, os que já entraram navida de Nova York, allucinantce tumultuaria, não escondem,diante dos maravilhosos pano-ramas, sen espanto, e logo con-fessam que o Rio é & cidademais bella do mundo,

E com effeito, onde encon-trar outra Guanabara? Ondeencontrar a orla de montanhas

sagem, quedavam a bordo mes-mo. Sabiam de antemão, que acidade em si não lhes offerecianenhuma attracção especial.Preferiam, assim, ficar a bordo,evitando com isso os horroresda febre amarella, que victima-va estrangeiros com uma facili-dade assombrosa, causando en-tre elles verdadeiro pânico. ;

Convém frizar: em setenta «oito annos de existência monar-chica, o Eio quasi nada ou nadaprogrediu.

Veio Pereira Passos 1 Quiz fa-zer do Rio uma grande cidade,que fosse o orgulho de todo oBrasil. Não recuou diante denenhum obstáculo, não mediusacrifícios, não viu, não quiz versinão a obra grandiosa que so-nhára- A sua picareta for- •midavel, cvclopica, onde batia,derrubava rapidamente. A gri»ta dos jornaes não lhe arrefeci»o sagrado enthusiasmo que o do-minava, e que os gregos dizemser a grangraneia da divindade.

Continuava, derrubando, ar-razando, abrindo ruas, traçandopraças, delineando jardins, tudorapidamente, como quem temmuita pressa de trabalhar paraacabar mais cedo, Obstinado,estava sempre em toda parte,tudo vendo, tudo examinando,de tudo se informando, para so-

fWõÊÊmMÊim-:¦¦':¦:¦•¦::\'y:-:-'-:y:v>' /'.;'':vi;. ::;. ''':i:¦:'¦.¦¦.;':'¦ '¦'':':':'tf.'/:/>¦ ¦•':''Z;'"¦>¦¦¦/¦ ¦¦''': ¦¦üP^-y^Z ¦'•¦¦f:';-'y\;':¦: '¦¦¦¦:^¦y/y^yv^y':-.

í:":-::-,:;'-:: :"V.-¦;:-":?-;V'..;:.::v:::;;.;?: :..- ::-::::;:í;::v:,,/;':^'0^;^-^ii-í^^^:-íi.::;::-»^^;-;;?:---,::-'^^:-:i.;;^:-:;-:;'-^:^ --.-:x:-:-x;.;>:;:-;::::.:.-:;.;>-:¦:,:¦::,::;¦:-:;:r:-;::-r:,Atftftf-tf 'Í-.--.W:"í.í;;- tfi,':.Y.tftf'.;:¦:,::; ¦ í:-:^:::<^::-íí::.:s:':::::.:::-;í.:;:.>::v£i;v"-::;':::>::..^:;1:¦':":;:¦-;;;:-:-;í-.-:::::-:;:S:;í:;.:;::,',::;;!:x:::;'xs:;::.r-\

/.:';¦: r;i -" \ tf * tf mim-ti m:¦¦',¦. :tfi -i >: -tf tf: i» í ¦:$,; >am W*»*;-;:^ SírÁ; *•; ^i-'.' ¦¦ -¦ S-Ks ¦tMXXMx&SitXWêi: ;-\•' ¦ ¦¦ ¦*¦¦ ¦¦:-.-.¦ ¦:¦:•: ¦ • .:¦:¦' >¦-.-¦;¦:-,¦ :•'¦:¦'¦:¦;¦ .:¦¦:-.;¦¦ ¦¦¦¦¦¦ ¦ '¦¦ :¦¦¦¦¦¦¦¦¦:¦:¦¦¦:¦.¦¦¦¦/¦:¦;¦:¦:¦::¦:¦ ¦'¦¦ ¦¦¦¦¦¦ ¦¦¦¦¦¦• ¦ -¦•¦¦•:¦:•'.¦:¦::¦:¦¦¦;¦¦¦..¦:¦:¦:¦ :¦:¦ ¦.-:¦:•:•-¦. -;¦:¦'¦:¦:¦.:¦;¦:¦:¦:¦:¦.¦;-.¦¦:-.-: .-.¦¦;.;.-:¦:¦:¦:¦:¦:¦::¦.-:¦:¦:¦:¦::¦:¦::¦:¦.:-'-.t,

./tf;: itf tfiS-i: ítf W-^ "tf: :tf ;í ;fii:.: tf-í: ii: : ii "í.i.i.i': itftfii 'i ü tf tf: iiii tf:: itf i,'' ' iiiü i! K 'tf íi tf: "ii: y-:'?ÍÍ-- tf.: tf-S itf :tf tf ijílV,

p^ft^||H::j':;;::;;i::tf'-tftf;¦;.' ¦¦ ';' ÍVíj^íwÜi i-i'' '-i:: ? ii-"':; t ':%' ':'¦: ' 'Í:'-Í- :V.',:'.¦:''iiiitf :i!;i:ii'.: i' iii::i:i' ¦¦' '-iiiiii '•¦''.'••;:'.:'': i' ¥--.:\:.;':::-.;i'¦:\;

'iitfíiiíiiiii-ítfiiiiiP^ij

A PRAÇA DA REPUBLICA, AN TIGO CAMPO DE SANTANNA, EM 1905, VENDO-SE OS "JC76.QUÊS" SUPPRIMTDOS PELO PREFEITO PASSOS, E OS "TILBVRI S". QUE FORAM SUBSTITUI-DOS PELOS "TAXIS" E PELOS "OMNIBUS". A' ESQUERDA O VELHO EDIFÍCIO DO QUARTELGENERAL. NO TEMPO COLONIAL. ESSA PRAÇA SERVIU DE LAVADOURO GERAL DA CIDA-DE. NO DIA 15 DE NOVEMBRO, POR OCCASIÃO DA PROCLAMA CAO DA REPUBLICA, O REGI-MENTO DE ARTILHARIA DE C AMPANHA, ALI FORMOU EM FRE NTE AO QUARTEL: UM BA-T ALU AO DE INFANTARIA, AO LONGO DA ESTAÇÃO CENTRAL D. PEDRO II E OS ALUMNOSDA ESCOLA MILITAR FORMARAM ENTRE A. PREFEITURA E A ANTIGA ESCOLA NORMAL.

POR ISSO A DENOMINAÇÃO DE PRAÇA DA REPUBLICAdeJesus Christo e a do Corpo

Deus. A5 passagem das¦ proeis

O VELHO BONDÍNHO A BURROS EO ELECTRICO, QUE JA' CE DE LOGAR AO "OMNIBUS"O BONDE E LECTRICO, QUE JA' CEDE LOGAR AO "OMNIBUS"

que cercam o Rio? Onde eneon-trar-se a maravilha fascinantedessas praias, desde o Flamengoaté a volta da Gávea? Onde en-contrar um céo mais azul, maisinfinitamente azul, que uo Rio"Onde encontrar um sol maisdourado, mais vivo, mais fulgu-cante, que no Rio de Janeiro ?Onde encontrar uma lua maisbella, mais ciara, mais prateadaque a do'Rio? Os luares cariocassão duma belleza. incomparavel.O feérismo da illuminação dactidade não permitte que o apre-ciemos bem. Mas, quem o qui-zer gozar bem, procure os pon-tos afastados, as mattas da Ti-jucá, ou da Gávea, e verá, en-tornando-se sobre a cidade ma-ruvilhosa, embebendo-se nagma,fluidificando a folhagem que co-bre as montanhas, o mais puro,o mais lindo luar do mundo.

Vê assim, leitor amigo, queestá provado o primeiro dostítulos que encabeçam «fita levechroniea.

PEREIRA PASSOS0 novo século, 1900, veio en-

contrar o Rio com o mesmo as-pecto de cidade colonial. Seteu-ta e oito annos depois da Inde-pendeucia, a Capital da Repu-blica era ainda a mesma cidadepobre de 1822. Havia um ououtro edificio novo, sem ser to-davia muito importante. Asruas conservavam o mesmo as-pecto, triste e atrazado. Os fo-rasteiros, maravilhados da. pay-

com sua enbré tudo actuargia de ferro.

Ao bater daquella picaretaincomparavel, tudo que erafeio, que era velho e sem valorde arte, tombava como por en-canto. E desse modo, surgiamos bairros novos, maravilhosa*mente bem traçados, com lar-gas avenidas, largas ruas, ca-pazes de conter o trafego dumagrande população-

E o Rio, feio e velho, cheiode ruas e ruelas, de beceos e la-deiras, graças ao esforço prndi-gioso de Pereira Passos se trans-formou na mais bella cidade tiomundo.

0 BONDE, FACTOR MAISFORTE DO PROGRESSO

CARIOCAMas, essa cidade, que Passos

Blindou, sem fáceis meios decommunicação entre seus diver-sos bairros, pouco progrediria..Eis senão quando, em substitui-ção ao bondinho de burro, sur-ge o bonde electrico.

O bondinho de burro! Láiam elles. coitadinhos, pequeni-nos, saracoteando, puxados pordois niuares magrissimos, se ar-rastando pelas ruas da cidade.De vez em quando, uma chieo-tada cortava o ar. Um silvoagudo partido dos lábios do bo-leiro, anima o trotesinho anti-

pathico dos animaes.Com essa conducção nunca

surgiria a Ti jucá 1 Copacabana,

(OONCLUB 32' PAG.)