ANNO XXIII —N.° 8356 RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE...

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;*: *'.:^* ?"'j' ¦%;-"*/yfflppg! ¦ n^rf Edifício próprio NA AVENIDA CENTRAL 128, 130, 132 ANNO XXIII —N.° 8356 ? IgSBmW yj_ \\W__ jwÊÈíwL* ASSIGNATURA Doze mezes. . 30&000 Seis mezes . Um mez . . i6|ooo 3$ooo NUMERO AVULSO 100 RS * RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 1907 # * Jornnl independente, político,, literário o noticioso ÍBili Int; I1L cutoiiks : OrttiWS, (lliizofo 1'lltll, ilasla dusgrandezas:do Ilrazil; Cronos- ulcijiulo iio primeiro. Uranos—EÀs aqui está um grande programa e uma grande empreza. Croiws—Qual ? Uranos—Á do povoamento deste Brazil iinmeiiso c vazio. Recomeça- sc agora a historia desde os seus pri- n,0rdios quando áqúi sc lançaram os primeiros fundamentos da civih- zação na America. çron0s—Tens os olhos fitos no ho- rizonte. Que sonhas ou que vês ? Estás a lobrigar os novos povoado- Uranos—-Nao sonho, vejo ; es- tott vendo ou entrevendo, ao longe, a ; chegam postos pelo oceano beira da terra prometida. "Vém vagas, grandes, sucessivas e E' uma grande cruzada, ci á como infinitas esta. Cronos—Ainda assim serão pou- cos para a guéla lüaiite cio dezerto. Uranos—0 dezerto inutiliza os nossos esforços e é o nosso maior inimigo. Vivemos como scntinelas perdidas, sem coezão, sem sociedade, sem solidariedade, perdendo, nas dis- tancias que as amortecem, as eiier- gias reciprocas. O ermo não é agravante, é cúmplice e autor dos nossos crimes. À continuidade do nosso território c apenas uma ficção geográfica; a verdade é que a ter- ra nos separa, ou pelo menos, ainda não nos une. E' ainda pelo mar que nos entendemos de uns para outros; e, pata assim dizer, os nossos nervos ficam fora de nós mesmos, c seguem as linhas dos rumos... Cronos—E' dc certo uma complei- ção fantástica c extravagante. Uranos—Essa extravagância está agora nos paroxisinos. O dezerto será vencido c animado c o grande dialogo dc todas as vozes da mesma língua e do mesmo povo sc articulará ide um extremo ao outro, do sul ao norte, atravéz dos campos lahoriozos e fecundos. Cronos—Comtttdo, quando sc faça o que ainda ninguém fez, ainda que hospedemos um milhão de homens, não será essa migalha mais do que um vijesimo do que temos. Cui- das que bastaria ? Uranos—Aqui c que está o enga- no ; aquele milhão valerá por vinte. As nossas populações sedentárias pouco fazem ; ao cabo de algum tempo, ficam saciadas c inertes. ¦ A grande força c o grande, estimulo é sempre o dos adventicios. Os epi- gonos e os decenderites dos conquis- tadores antigos são agora dejenera- dos, fracos e imbelcs; vivem do di- reito, das formulas, das coincidida- des hereditárias, ao redor do campa- navio; faltam-lhes mestres como lhes faliam exemplos.O homem que vem dc mil léguas c não creu que as colunas de Hercules estavam atra/ da primeira colina da aldeia nati/a, ti az de lonje unia penetração assori- broza... Meu joven Cronos, não ha civilização nenhuma fundada por biircaucratas afundados na parali- zia dns cadeiras que ocupam ; ao contrario, todas as civilizações e na- cionalidades foram fundadas por um punhado de aventureiros, ouzados e indomáveis. A Americca foi toda ella a obra de exaltados, heróis ou doidos ou dementes, Cada forasteiro traz na sua trouxa mizcravel um tezouro incalculável de possibilidades. Em outro tempo, em momento que é ainda um enigma da filozofia da nossa historia, surgiu uma jeração de fundadores: ha dois séculos os niainelucos paulistas cm bandos e caravanas guiados pelo sonho e pela audácia vararam toda a terra incógnita dos sertões, que quazi sc fechou para sempre sobre elles. E nao eram muitos e nem se contavam por milhões. Cronos—Temos por tanto exem- pio nosso... Uranos—Agora, porém, são os ex- tranhos, c por isso mesmo, mais íòr- 'cs. Não ha que duvidar. São ho- iiictis que escaparam ao solo do ve- lho intuído cuja gravidade os não podia mais apegar, c a ' 'Io cederam á f; ela escapan- a taci nação lonjinq.ua e irreprimível do inundo novo, que lhe gnta aos ouvidos a palavra final do Fausto her zu mir ! . P mais estúpido dc todos os erros toi sempre admitir ou supor que é a parte infima das nações a que emi- "ra, c da sua escoria, quando não das p°bras, é que se formam as levas que atravessam o oceano. Mas, não pôde ''•aver maior dislate. Aquela é a gen- te mais voluntarioza c a mais forte, •i «nica que tem virtualidadcs e for- Ws em potência que reclamam reali- '•ação, sem o que nunca sairiam do torrão e n'ele sc extinguiriam iner- '«- Disse uma vez Auverbach que a 'mienca era para os camponios não "'" imitido diferente, mas realmente 15 outro mundo, o d'alem vida, o das compensações aos males .terrenos ; c ' cimgrajite na sua taboa sobre o oceano viajava de fato* Avcnturança. ,Cronos—Entretanto nem tudo é co azul. A acomodação dos hospe- lcs pode não ser fácil. Podem surgir "s conflitos c as rivalidades mesqui- llha* e os almzos... Uranos—Sim e não. Sim, se per- "SUrmos no erro dc condenar os ho- ;nÇns novos ao grilhão das nossas '«mas, sc o quizermos sucedâneos ,'os escravos, entregues, em massa, s culturas em bancarrota. O ho- para a bem- l.uc, altas, cm tempos idos também •vemos ; não virá apenas para as' 1 «coitas barbaras do cafezal ou ao caúcho selvajem, mas principalmente para aquelas outras mais nobus que a tradição c a historia do homem no- bilitaram secularmente e que elle se- cularmente aprendeu. Então, sobre os nossos campos,quando caírem ese cravarem no solo as faiscas do sol outonal, cm vasto lençol de ouro on- dulará o trigal amadurecido ; e nas colinas, entre os verdes pampanos íidcnles, dormirão os racimos peza- dos e capitozos. O pão c o vinho se- rão os símbolos desse novo cristia- nismo pregado á gentilidadc. Achas pouco ? Mas ha ainda os rebanhos pacendo em frocos dispersos pela verdura das campinas e dos oiteiros, e com elles as industrias tranqüilas c bucólicas que garantem a vida das cidades laboriozas c pacificas. Ao redor das cidades, haverá como jardins campestres, sempre verdes e perfumozos, donde sairão os pomos c frutos suaves, as flores raras e ex- quizitas è todas as riquezas horti- cuias fáceis c á mão de todos quazi como o ar que sc respira. E cm vez dos nossos ermos latifúndios, sem Ironteiras, interminos, veremos so- bre a orla das estradas brancas onde chiam os carros trasbordantes, ou por onde fumega c passa o trem rápido, veremos debruçados os pe- qticnos sitios c os pomares variega- dos c multicõrcs. O dezerto terá outra estética e ou- tra paizajem. Cronos—Mas quem nos assegura que as grandes culturas nacionais não venham absorver essa variedade minúscula dc jardins ? Uranos—Ao contrario, os gigan- tes serão desmembrados e mortos. O pequeno senhor é mais senhor que. o grande. Do limiar da sua pequena choça elle avista c vela sobre os li- mitos ; a sua periferia pessoal ter- mina de fato na cerca do seu peque- nino torrão c elle vibra e estremece ao primeiro toque do viajor que pas- sa sc põe a mão á ramada pen- ciente. E' para dar esta sensibilida- etc ás terras que as queremos bem unidas ao homem. Cronos—-N'essc tumulto de reno- vação e de vida nova, sinto dc veras que sou inútil, e aperta-mc uma me- lancolia indizivel. Que será de nós c da nossa saudade inútil ? Uranos Far-nos-émos poetas. Encorcloarcmos as lagrimas irreje- ladas da saudade n'uma lira nova. Cantaremos os rebanhos; os campos floridos c os heróis. Imiscua, ritra, ditces. João Ribeiro. ÍActUqlitfories EliÉ MILITAR As tradições dcstà^olha imprimem o caracter dc máxima sinceridade ao applauso caloroso com que festeja- mos o esforço do Sr. ministro da guerra para levar a effeito, em breve tempo, o plano de reorganiza- ção do exercito sobre a base do ser- viço militar obrigatório. nos temos pronunciado, por vc- zes, com relação á inadiável urgen- cia dc se encarar de frente o grave problema do avigoramento bellico da Nação; c, ainda ha poucos dias, tra- tando , de um projecto de lei, refe- rente á creação de grande usina me- talurgica, destinada principalmente ao preparo de material de guerra, fizemos sentir que um "sopro dc vi- da nova",--na phraseda mensagem de 3 dc maio, estava realmente agitando ò espirito popular, c impelíindo as forças dirigentes a uma convergência dc acções, que se definiria, afinal, pe- Ia rchabilitação completa do nosso antigo e prestigioso poderio militar na America do Sul. Os trabalhos administrativos cm- prehcndidos nesse sentido pelo esti- mado Sr. marechal Hermes da Fon- scca_ têm dado especial destaque á patriótica orientação do governo, c posto cm foco a obediência das auto- ridades ao inilludivel reclamo da opinião nacional. Bastaria attender ao empenho com que o ministério da guerra cuida de modificar e aper- fçiçoar as usanças, algum tanto an- tiquadas, da nossa disciplina militar, quer estabelecendo regras e normas novas para os exercícios nos diffc- rentes districtos, quer despertando o enthusiasnío pelas manobras e os es- tudos da estratégia moderna, para que verficassemos o quanto é licito cs- perar da invejável solicitude, calma sabedoria e patente competência do illustre profissional, a quem foi con- fiada a penosa direcção de um dos mais complicados departamentos mi- nisteriacs do Brazil. Por outro lado, a manifesta sym- pathia, a admiração expansiva, com que o elemento popular está acom- panhando a perseverante transfor- mação do nosso valoroso exercito,' indicam, que, dentro dc nós todos, palpita intensamente a certeza dc que o futuro lhe reserva gloriosa mis- são, na paz como na guerra; e as revistas c paradas realizadas ultima- mente nesta capital demonstram, que o povo, nas suas varias categorias e escalas, se orgulha dos nossos sol- dados, recebe-os com carinhosa ale- gria, e lhes consagra o mais quente logar no âmago das suas melhores cs- peranças. « Fora preciso fechássemos os olhos ao movimento de competições que se alastram, talvez tumultuariamente, em nosso continente, para que ousas- semos preterir o dever de rcadqui- rir o nosso poder de outr'ora, e nos mantivessemos negligentemente em- balados pelo sonho dc uma paz per- petua. O instiecesso da Conferência de Haya, onde o brilho da represen- tação brazileira teve fulgurações —' —- mm'---*a 1 . .^ . a . W. ¦ ¦ M H ¦ . ».. . ¦ v*.v ^. Z.*»*awtim ¦ l V '.**.. r ..' noy° n.a.dc trazer consigo asnextraordinarias, nos deve ensinar a 1 uras tradicionaes da civilização temer o inimigo que a psychologia latina sempre hospedou em seus re- licarios c se chama o—qttod volumus facile credimus.. AS VICTIMAS DO POVOAMENTO DO SOLO r^W^MB): ' monto ?^S0RIVA° JA viu isto, Sr. Narciso? Os Srs. legisladores nao têm em quo pensar!... Querem agora quo o casa- iitmio civil seja gratuito. Gratuito!... Oompreliondo a espiga? Tudo quanto for vagabundo o não tiver 0111 quo so distrair, viid casar-se, so para nos amolar a paciênciaI... Levados pela seducção do desejo, ou arrastados pelo encanto da illusao somos propensos a transportar para o horizonte externo as roscas phosphc- nas que esmaltam nossa retina, nos dias felizes c de repouso; de modo que nos entregamos, a. sorrir, ao curso das marés, e transmutamos fre- quentemente cm musicas o sussurro da onda traiçoeira. E' tempo de fin- car na consciência dos nossos desti- nos a consciência da nossa força, c considerar a idéa, que vôa pelo es- paço, para espalhar elaridades, como irmã,—na natureza humana do músculo que se fortifica na lueta pa- ra alevantar grandes pesos ou com- priniir desmesuradàs auclaciàs. Uma nação sem exercito c uma vontade sem músculos, tuna entidade enigma- tica, desprovida da capacidade dc ex- teriorizar-sc no momento cm que mais necessita ter fôrma visivel c concreta; unia cspccic de pcllanca imaginada pela mente abrazada dc Miguel Ângelo para caracterizar, no quadro do Juizo final, a vida, que foi, e ainda não volveu a ser... Mas, a virtude suprema do exerci- to consiste em retratar a Nação 110 exercício do seu direito de defesa: a Nação toda, com tudo quanto a eonstituc de actividades validas, dc patriotismo vigilante, dc mocida- des ardentes, de velbices alonga- das; a Nação synthetizada na sua cx- pressão mais subida c mais santa, e que é um pedaço de panno, tomado por palio c desejado para mortalha,— a bandeira. E' indispensável sc cultive na ai- ma dos cidadãos o amor invencível por este symbolo da independência, da liberdade e da soberania; que possam todos prezal-a e saibam to- dos dcfcndcl-a. o serviço militar obrigatório terá energias para vin- cular a totalidade dos corações pa- triotas num mesmo juramento tácito c grandioso: é de mister instituil-o, e quanto antes, porque, de ha muito, deverá estar instituído. Ninguém adivinha qlte surpresas esconde o dia dc amanhã ! Ora, não será, certamente, digno de uma na- cionalidadc respeitável o espanto inerme diante dc uma aggressão eventual. A affectuosa camaradagem, a deli- cada confraternidade com que o Sr. ministro da guerra está consultando os officiaes superiores a respeito dos lineamentos do seu plano de reforma militar, assignala o. anecio de acer- lar. c assignala, lambem, a magnitu- dc da questão. Temos robusta na proficuidade do esforço de S. Ex. :— soldado, quer realçar os méritos da sua nobre classe; brazileiro, quer que os signos da bandeira nacional não empalideçam jamais, c scintilcm nas manifestações de grandeza da nossa Pátria forte. Deus ha de vigorizar- lhe a decisão. Sccundemol-o, todos,— cada qual na esplíera da sua devoção pessoal... Eclios & Factos RSPRCTACUIiOS PE HOJE : S. PEDRO DE ALCÂNTARA Companhia Frank Brown—Funeção variada. APOLLO Boccacio. .. MOULIN ROUGE—Lueta romã- na. CARLOS GOMES rAmor & C. RECREIO O homem do guarda citava. CINEMATOGRAPHO PARISI- ENSE Variado. ' CIRCO SPINELLI Variado; O príncipe por meia hora. A Edição de hoje: 10 paginas. Publicamos: 2- pagina—Telegrammas. Furos. Sorocabana. Noticiário. 3* pagina—A morte do conselheiro Hintze Ribeiro. Manobras militares. 4- pagina—Congresso Nacional. Pa- lestra. Conselho Municipal. Vida rural. Noticiário. 5* pagina—Noticiário. Actos officiaes da Prefeitura.. 9* 10 pagina—Actos officiaes da Prefei- tura. Noticiário. Força pu blica. pagina—Força publica (continua- ção). Vida forense. Arte. e artistas. Correio. Fclici- tações. Nccrologia. Sport. Passa-tempo. Avisos. Lote- rias. Avisos especiacs. Sc- cção livre. pagina—Secção livre (continua- ção). Participações func- bres. Secção commercial. Editaes de praça. Declara- ções. Avisos marítimos. pagina—Avisos marítimos (conti- nuação). Annuneios. Folhe tim-romance. pagina—Annuneios. O Sr. presidente da Republica assignóu hontem os seguintes decre- tos da pasta da justiça: Nomeando: o bacharel Octavio Martins Rodrigues para o logar dc substituto do, juiz federa!- na sc- cção Rio de Janeiro; o ba- cbarcl Alfredo dc Souza Lopes da Costa para o dc I' supplente do substituto do juiz federal da I* vara da secção do Districto Ee- deral; o Dr. Areolino Antônio de Abreu para o logar dc membro da conimispfio inspectora dos estabeleci- menlos dc alienados, públicos c particulares, no Estado do Piauhy; Concedendo exoneração,a pedido, ao bacharel Manoel Clemcntino do Mon- te, do logar de 1 supplente do juiz substituto da I- vara do Districto Federal, c ao Dr. Honorio Portolla Parente, do logar de membro da com- missão inspectora dos êstabeleciníen- tos dc alienados no Estado do Pi- auhy. © O Sr. presidente da Republica recebeu hontem o seguinte telegram- ma: "Cuvaiia', 17—Altamente honrado com os votos que V. Ex. faz pela prosperidade do meu governo, penho- rado vos agradeço, assegurando a V. Ex. a mais franca e leal cooperação no engrandecimento da Republica. Faço votos pela felici- dade pessoal dc V. Ex. Cordiaes saudações—Generoso Ponce." ÈstiVeram hontem com o Sr. presidente da Republica os Srs. mi- nistro da justiça, senadores Fran- cisco Clyccrio e Felippe Scbmidt: deputados Conçalo Souto, Júlio dc Mello, Paula Ramos, Costa Rodri- gues, Lamounier Godofrcdo, Rodri- emes Peixoto e Agrippino Azevedo; Drs. Paulo Orozimbo de Azevedo, Sàríchos de Barros Pimentel Filho o Lafayette Coutinho Rodrigues Pcrei- ra_ e o Sr. José Cândido de Oli- veira. Na próxima reunião da commissão dc diplomacia e tratados da Câmara, o deputado Dcoclccio de Campos of- ferecerá um parecer approvando a resolução firmada na _- Conferência Internacional Americana, adhcrindo á Convenção Sanitária Internacional de Washington. AMANHÃ DE Roc Mar. Figura na ordem do dia dc hoje da Câmara dos Deputados, em 3* dis- cussão, o projecto dc fixação das for- ças" de mar para 190S. E' hoje o anniversario natalicio da Exma. Sra. D. Amélia Lampreia, esposa do conselheiro Camelo Lam- preia, ministro de sua magestade fi- delissima, junto ao governo do Bra- zil. Com a presença do Sr. presidente da Republica e do Sr. ministro do interior effcctua-sc hoje,, a 1 hora da tarde, na Faculdade de Medicina des- ta capital, a prova oral da 1 turma de candidatos ao logar dc substituto da 6' secção. Os candidatos, Drs.. Miguel da Sil- va Pereira e Aloysio de Castro, dis- sertarão sobre o ponto dás affccções tuberculosas do fígado. O Sr. presidente foi hontem con- idaclo pessoalmente pelo Dr. Feijó funior, director da faculdade. © Vai ser expulso do território na- eional, como incurso na respectiva lei, a estrangeira caftiha Nelly Witi, vulgo Argentina. O Sr. ministro do interior prestou informações ao juiz da 1: vara so- bre o assumpto, visto haver sido re- querido um habeas-corpus cm favor da paciente. 2 O Sr. ministro do interior remet- teu ao director da Escola Nacional de Bcllas Artes o conhecimento c ia- ctura consular,que acompanharam um offieio da legação do Brazil em Pa- ris, referente á remessa de uma caixa com dois quadros, destinados á ex- posição de bcllas-artcs, enviados pe- lo 'pintor Lucilio de Albuquerque. Para o logar de 3: supplente cio substituto do jttixo federal da 1: vara desta cáriitâl, foi nomeado o bacharel Belizario Fernandes da Sil- va Tavora. O Sr. ministro do interior conce- deu hontem as seguintes licenças: dc um anno, ao tenente-coronel da guarda nacional de Nitheroy Affon- so Albuquerque Nunes; cie um anno, ao capitão da guarda nacional desta capital Felippe . Maigrc Rèstier; clc um anno, ao bacharel Sczinio Barbo- sa cio Valle. substituto do juiz fe- deral em Minas Geraes. Vão ser premiados pelos exerci- cios práticos realizados em julho os alumnos da Escola Naval guarda- marinha Manoel Alves do Amaral e aspirantes Amaral Savaget c Raul Bandeira. O. capitão de corveta Frederico Edel vou Iíoonholtz foi nomeado, conforme noticiámos, adjunto da secção de hydrographia da Carta Marítima. Para exercer interinamente o car- go de immediato do vapor Comman ¦ (lanle Freitas, foi nomeado o capi- lão-tcnente Eduardo de Carvalho 1'iragibe. cirurgião Siqueira O capitão de fragata Dr. Joaquim Ignácio de Hulcão foi nomeado, como noticia mos, chefe de clinica do hospital dc marinha. Está nomeado para exercer inte- nuamente o cargo de capitão do porto da Bahia, o capitão de corveta Francisco dc Mattos. O capitão-tenente niachinista Car- los Gomes dos Anjos foi nomeado liara exercer interinamente o cargo cie director das officinas de máchihas cio arsenal de marinha de Matto Grosso, cm substituição do capitão- tenente machinista Alfredo Bernar- dinò Dutra, que foi exonerado. O Sr. ministro da marinha,acompa- nliado do 1 tenente Oscar Spinola, seu ajudante de ordens, visitou hon- tem os vapores Andrada c Comman- danle Freitasfi commando geral das lorpedeiras ca ilha das Cobras,-cx- animando as obras que estão sendo feite-s. O contra-almirantc Antônio Fran- cisco Velho Junior apresentou o seu pedido de reforma, devendo o respectivo requerimento ter hoje an- damento. A 2- divisão naval partiu hontem de Maceió para o Recife. D O Sr. ministro da fazenda recc- ben hontem telegramma do 2- es- cripturario da Alfândega desta ca- pitai João Pedro Mcdina Coeli, so- licitando permissão para passar a seu substituto a inspectoria da ai- fandega dc Paranaguá, Estado do Paraná, onde está servindo em com- missão. O pedido foi attendido. O Thcsouro Federal resgatou hon- tem duas apólices do empréstimo dc 1S97, na importância dc 2:000?, pa- pel. A Cdnp DA PAZ Londres, 19. O Times analysa hoje os trabalhos da Conferência da Paz e a proposta do primeiro delegado inglez, Sr. Kduard Fry, cuja approvação consi- dera puro platonismo. A maioria da imprensa ingleza é da mesma opinião, dizendo o Stan- dard que a declaração do Sr. Fry é estupefaciente c não é séria. (Serviço do "Paiz'1.) O Sr. ministro da fazenda com- uninicou ao prefeito do Districto Fe- deral epie não pôde attender aos pe- (lidos de entrega do produeto de alu- fileis do trapiche Maná, emquanto não ficarem definitivamente liquida- das as contas da Prefeitura com o Thcsouro Federal, tendo entretanto sido cindas providencias para que pela Recebcdoria do Rio clc Janeiro sejam fornecidos csclareççimentos necessários á organização das refe- ridas contas. O movimento de entradas hontem, na caixa de conversão, foi dc £ 15.788, 140 francos e 1.000 mar- cos, sendo etnittidas notas conversi- veis na importância de 253:482$ 141. As retiradas áttingiram á somnia dc £ 1.825-10-0, 5.310 francos c 150$, em ouro nacional, correspondentes á quantia dc 32:900$, em notas con- versiveis. O Sr. ministro da fazenda, con for- me antecipámos, baixou hontem cir- cular, declarando aos chefes cias re- partições subordinadas aquelle mi- nisterio, que as moedas dc cobre cio antigo cunho deverão ser chamadas a troco por moedas dc bronze, den- tro do prazo de tres mezes neste ca- pitai c nos Estados do Rio de Janci- ro c do Espirito Santo c no de seis mezes nos demais Estados; não po- dendo ser aceitas as moedas que fo- rem visivelmente imperfeitas ou ti- verem dc menos a oitava parte do peso com que forem amoedadas, as quaes serão consideradas falsas. Hoje é o dia designado para a au- diencia publica do Sr. ministro da fazenda. O Sr. ministro da fazenda confe- rendou hontem com o Dr. Cbristi- no do Valle, zcilador dos próprios nacionaes, que se fazia acompanhar do seu ajudante Dr. João Vieira Ferro. . A con ferencia versou sobre as sub- divisões a fazer na parte do edifício do Thcsouro, actuabnente oecupada pela Escola Nacional de Bellas Ar- tes, sendo apresentada a respectiva planta. Como tivemos oceasião dc no- ticiar, no pavimento superior vai ser instalado o gabinete do Sr. ministro da fazenda, ficando o pavimento ter- reo destinado, á Recebcdoria do Rio de Janeiro, que bem precisa dc in- stalação mais ampla c hygienica. Parece que é pensamento do Sr. ministro da fazenda uniformizar o padrão dos titttlos da divida publica clc 1897. Essas agolices vencem actualmcnte os juros clc 6o|o, mas sua cotação é inferior ás uniformizadas, que ven- dem juros dc 5o|o ao anno. E' possível que os possuidores desses titttlos que não se quizerem sujeitar a essa resolução, sc vejam forçados a aprcsental-os a resgate. ©. O Sr. ministro da fazenda mos- trou ao Sr. presidente da Republica alguns especimens das cédulas de 200$, 20$ e 10$, expressamente fabri- cadas para a caixa clc conversão, as quaes trazem a cffigie do Dr. Affonso Penna. A junta administrativa da Caixa de Amortização, conforme previra- mos,resolveu hontem prorogaraté 31 dc dezembro vindouro o prazo que devia findar-se a 30 dc setembro pro- ximo, para recolhimento das notas chamadas ein substituição, exceptua- das as de 500 reis.. T0HC0S BO DIA Sc a opinião brazileira não esti- vesse inteiramente tranqüila a re- spcito da altitude do seu delegado na Haya, pelo espontâneo e prom- pto movimento com que o Sr. Ruy Barbosa se pronunciou logo que ap- pareceu a primeira noticia do pro- jecto de organização do Tribunal Permanente de Arbitramento,' c se não devesse toda a confiança ao nos- so governo e ao preclaro estadista que dirige a pasta das relações exte- riores, seria caso para que elle se pronunciasse, com toda a veheuieu- cia dc seus sentimentos liberaes e dc seu culto á justiça, contra qual- quer vàcilaçãò na condueta que de- vc manter o Brazil, em face da pro- jectada organização do Tribunal Permanente de Arbitramento. Felizmente, para honra nossa, não essa duvida está afastada, como pôde o Brazil ufanar-se de haver opposto á odiosa idéa o primeiro protesto que cila encontrou: a pa- lavra do nosso laureado represen- lante não se pôde reprimir, desde o primeiro momento, tão caloioso era o estimulo da sua convicção pes- sòal c tão forte a segurança de que, neste paiz dc instituições livres c es-* pirito fraterno, a projectáda còmbi- nação seria recebida entre-protesto» t com unânime reprovação. Não é possível dissimular a sur- presa que causa a todos os espíritos rcetos a estranha proposta. Qualqttei homem de bom crilcrici reconhece e não discute as desigual- clades de facto existentes entre nações do mundo; sabe que a poli- tica é coisa distineta do direito e que infelizmente marcha, maior numero dc vezes, em direcção opposta á cios altos intuitos c idéaes da equidade e da justiça; que o chamado direito das gentes é ainda, por emquanto, uma vasta compilação de princípios c theses, na maior parte cohtrover- tidos, muitos dos quaes brotaram antes de razões muilo praticas dc conveniência do (pie da nobre e sc- rena inspiração da verdade; se tudo isto, porém, exprime a triste reali- dade actual, ha unia noção sobre a qual o senso commum e o senso mo- tal não periiiiltem tergiversações nem duvidas: a da idéa de justiça, imparcial, superior ás contingências e hierárchias, estranha ao espirito cie classes, neutra entre as desigual- dades e os privilégios de facto. Quando compareceram á confe-| rencia da Haya-, todas as nações do mundo levavam para ali o sentimen- to profundo de sua completa iude- pendência e de sua indiscutível igual- dade) soberanas todas, desde a In- glaterra até qualquer dás pequeninas republicas da America Central, fo- . ram convocadas c compareceram; como partes capazes de deliberar e transigir, no venerando concilio, ni- veladas pelo critério único perso- nalidade internacional e possuindo os mesmos direitos. A respeito do arbitramento c da organização da justiça internacional, faziam, umas, reserva de interesses e ambições, que não desejavam prova- velmerite comprometter num pacto de arbitragem absoluta; admiltiam, outras, restricções theoricas á appll- cação integral dos princípios; cluvi- davam, finalmente, algumas, da pos- sibilidade e da efficacia de pôr em pratica, em nossos dias, a aspiraçãp do juizo pacifico ás contendas inter- nacionaes. Todos estes pontos de vista eram, jurídica, politica e 1110- ralniente, legítimos c nenhum poder humano se arrogaria certamente a faculdade de tenlar um gesto do pressão sobre as consciências dos embaixadores, para os compcllir a aceitar o arbitramento illimitado ou restricto Esta liberdade, porém, rcsultava justamente do sentimento de igual- dade entre os Estados, e é este sen- timento direito lambem e elementar de todos os membros da sociedade jurídica internacional, que a propôs- ta dc organização do tribunal per- manente viola francamente, gra- ditando os Estados em categorias, dando-lhes valores, por unidades a uns c por fracções a outros, na cor- poração destinada a symbolizar o santo e límpido conselho da mais ai- ta justiça da terra ! Não. Esse tribunal exprime uma esperança e um nobre desideratum de civilização, clc paz, cie fraternida- dc; as ambições, as intrigas, as vio- lencias, podem campear francanicu- te no terreno dc facto, emquanto a humanidade não conseguir sofrear a cobiça dc governos mal inspirados; se o estado actual da cultura liunia- na não permitte sequer 6 ensaio apa- gado e tímido de uma justiça para as nações, adie-se a idéa clc crcal-a; mas, o que é não possível admittir, é que sc transporte para o terreno elevado e puro da justiça esse espi- rito de supremacia, essa intoleran- cia dc poder armado, essa violência e essa hypocrisia em que sc procura mascarar o soldado com a toga do juiz, fazer titulo de investidura para as cadeiras do Fórum a capacidade para a violência. E' uma questão de principio, do maior principio, do único principio, cm que pôde assentar com solidez a constituição do tribunal, essa que está aberta na Haya; em face dessa questão, o paiz que possue a lei mais liberal do mundo, que consignou o arbitramento como meio ordinário de solução de seus litigios internado- naes, não deve, não pôde transigir. Não é um principio que está em causa, entretanto, nessa questão: ha nella um elemento moral dc pundo- nor c clc solidariedade. Num estado dc civilização en: que. nenhum governo admittiria que a.

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ANNO XXIII —N.° 8356

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ASSIGNATURADoze mezes. . 30&000Seis mezes .Um mez . .

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NUMERO AVULSO 100 RS

* RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 1907 # * Jornnl independente, político,,literário o noticioso

ÍBiliInt; I1L cutoiiks : OrttiWS, (lliizofo 1'lltll,

ilasla dusgrandezas:do Ilrazil; Cronos-ulcijiulo iio primeiro.

Uranos—EÀs aqui está um grande

programa e uma grande empreza.Croiws—Qual ?Uranos—Á do povoamento deste

Brazil iinmeiiso c vazio. Recomeça-sc agora a historia desde os seus pri-n,0rdios quando áqúi sc lançaramos primeiros fundamentos da civih-zação na America.

çron0s—Tens os olhos fitos no ho-rizonte. Que sonhas ou que vês ?Estás a lobrigar os novos povoado-

Uranos—-Nao sonho, vejo ; es-tott vendo ou entrevendo, ao longe, a

; chegam postos pelo oceanobeira da terra prometida.

"Vém

vagas, grandes, sucessivas eE' uma grande cruzada,

ciácomoinfinitasesta.

Cronos—Ainda assim serão pou-cos para a guéla lüaiite cio dezerto.

Uranos—0 dezerto inutiliza osnossos esforços e é o nosso maiorinimigo. Vivemos como scntinelasperdidas, sem coezão, sem sociedade,sem solidariedade, perdendo, nas dis-tancias que as amortecem, as eiier-gias reciprocas. O ermo não é sóagravante, é cúmplice e autor dosnossos crimes. À continuidade donosso território c apenas uma ficçãogeográfica; a verdade é que a ter-ra nos separa, ou pelo menos, aindanão nos une. E' ainda pelo mar quenos entendemos de uns para outros;e, pata assim dizer, os nossos nervosficam fora de nós mesmos, c seguemas linhas dos rumos...

Cronos—E' dc certo uma complei-ção fantástica c extravagante.

Uranos—Essa extravagância estáagora nos paroxisinos. O dezertoserá vencido c animado c o grandedialogo dc todas as vozes da mesmalíngua e do mesmo povo sc articularáide um extremo ao outro, do sul aonorte, atravéz dos campos lahoriozose fecundos.

Cronos—Comtttdo, quando sc façao que ainda ninguém fez, ainda quehospedemos um milhão de homens,não será essa migalha mais do queum vijesimo do que já temos. Cui-das que bastaria ?

Uranos—Aqui c que está o enga-no ; aquele milhão valerá por vinte.As nossas populações sedentáriaspouco fazem ; ao cabo de algumtempo, ficam saciadas c inertes. ¦ Agrande força c o grande, estimulo ésempre o dos adventicios. Os epi-gonos e os decenderites dos conquis-tadores antigos são agora dejenera-dos, fracos e imbelcs; vivem do di-reito, das formulas, das coincidida-des hereditárias, ao redor do campa-navio; faltam-lhes mestres comolhes faliam exemplos.O homem quevem dc mil léguas c não creu que ascolunas de Hercules estavam atra/da primeira colina da aldeia nati/a,ti az de lonje unia penetração assori-broza... Meu joven Cronos, não hacivilização nenhuma fundada porbiircaucratas afundados na parali-zia dns cadeiras que ocupam ; aocontrario, todas as civilizações e na-cionalidades foram fundadas por umpunhado de aventureiros, ouzados eindomáveis. A Americca foi toda ellaa obra de exaltados, heróis ou doidosou dementes, Cada forasteiro trazna sua trouxa mizcravel um tezouroincalculável de possibilidades.

Em outro tempo, em momento queé ainda um enigma da filozofia danossa historia, surgiu uma jeraçãode fundadores: ha dois séculos osniainelucos paulistas cm bandos ecaravanas guiados só pelo sonho epela audácia vararam toda a terraincógnita dos sertões, que quazi scfechou para sempre sobre elles. Enao eram muitos e nem se contavampor milhões.

Cronos—Temos por tanto exem-pio nosso...

Uranos—Agora, porém, são os ex-tranhos, c por isso mesmo, mais íòr-'cs. Não ha que duvidar. São ho-iiictis que escaparam ao solo do ve-lho intuído cuja gravidade os nãopodia mais apegar, c a ''Io cederam á f;

ela escapan-a taci nação lonjinq.ua e

irreprimível do inundo novo, que lhegnta aos ouvidos a palavra final doFausto

her zu mir !. P mais estúpido dc todos os errostoi sempre admitir ou supor que éa parte infima das nações a que emi-"ra, c da sua escoria, quando não dasp°bras, é que se formam as levas queatravessam o oceano. Mas, não pôde''•aver maior dislate. Aquela é a gen-te mais voluntarioza c a mais forte,•i «nica que tem virtualidadcs e for-

Ws em potência que reclamam reali-'•ação, sem o que nunca sairiam dotorrão e n'ele sc extinguiriam iner-'«- Disse uma vez Auverbach que a'mienca era para os camponios não"'" imitido diferente, mas realmente15 outro mundo, o d'alem vida, o dascompensações aos males .terrenos ; c' cimgrajite na sua taboa sobre ooceano viajava de fato*Avcnturança.,Cronos—Entretanto nem tudo éco azul. A acomodação dos hospe-lcs pode não ser fácil. Podem surgir"s conflitos c as rivalidades mesqui-llha* e os almzos...Uranos—Sim e não. Sim, se per-"SUrmos no erro dc condenar os ho-;nÇns novos ao grilhão das nossas'«mas, sc o quizermos sucedâneos

,'os escravos, entregues, em massa,s culturas em bancarrota. O ho-

para a bem-

l.uc, altas, cm tempos idos também•vemos ; não virá apenas para as'1 «coitas barbaras do cafezal ou ao

caúcho selvajem, mas principalmentepara aquelas outras mais nobus quea tradição c a historia do homem no-bilitaram secularmente e que elle se-cularmente aprendeu. Então, sobreos nossos campos,quando caírem esecravarem no solo as faiscas do soloutonal, cm vasto lençol de ouro on-dulará o trigal amadurecido ; e nascolinas, entre os verdes pampanosíidcnles, dormirão os racimos peza-dos e capitozos. O pão c o vinho se-rão os símbolos desse novo cristia-nismo pregado á gentilidadc. Achaspouco ? Mas ha ainda os rebanhospacendo em frocos dispersos pelaverdura das campinas e dos oiteiros,e com elles as industrias tranqüilas cbucólicas que garantem a vida dascidades laboriozas c pacificas.

Ao redor das cidades, haverá comojardins campestres, sempre verdes eperfumozos, donde sairão os pomos cfrutos suaves, as flores raras e ex-quizitas è todas as riquezas horti-cuias fáceis c á mão de todos quazicomo o ar que sc respira. E cm vezdos nossos ermos latifúndios, semIronteiras, interminos, veremos so-bre a orla das estradas brancas ondechiam os carros trasbordantes, oupor onde fumega c passa o tremrápido, veremos debruçados os pe-qticnos sitios c os pomares variega-dos c multicõrcs.

O dezerto terá outra estética e ou-tra paizajem.

Cronos—Mas quem nos asseguraque as grandes culturas nacionaisnão venham absorver essa variedademinúscula dc jardins ?

Uranos—Ao contrario, os gigan-tes serão desmembrados e mortos.O pequeno senhor é mais senhor que.o grande. Do limiar da sua pequenachoça elle avista c vela sobre os li-mitos ; a sua periferia pessoal ter-mina de fato na cerca do seu peque-nino torrão c elle vibra e estremeceao primeiro toque do viajor que pas-sa sc lá põe a mão á ramada pen-ciente. E' para dar esta sensibilida-etc ás terras que as queremos bemunidas ao homem.

Cronos—-N'essc tumulto de reno-vação e de vida nova, sinto dc verasque sou inútil, e aperta-mc uma me-lancolia indizivel. Que será de nósc da nossa saudade inútil ?

Uranos — Far-nos-émos poetas.Encorcloarcmos as lagrimas irreje-ladas da saudade n'uma lira nova.Cantaremos os rebanhos; os camposfloridos c os heróis. Imiscua, ritra,ditces.

João Ribeiro.

ÍActUqlitfories

EliÉ MILITARAs tradições dcstà^olha imprimem

o caracter dc máxima sinceridade aoapplauso caloroso com que festeja-mos o esforço do Sr. ministro daguerra para levar a effeito, embreve tempo, o plano de reorganiza-ção do exercito sobre a base do ser-viço militar obrigatório.

Já nos temos pronunciado, por vc-zes, com relação á inadiável urgen-cia dc se encarar de frente o graveproblema do avigoramento bellico daNação; c, ainda ha poucos dias, tra-tando , de um projecto de lei, refe-rente á creação de grande usina me-talurgica, destinada principalmenteao preparo de material de guerra,fizemos sentir que um "sopro dc vi-da nova",--na phraseda mensagem de 3dc maio, estava realmente agitando òespirito popular, c impelíindo asforças dirigentes a uma convergênciadc acções, que se definiria, afinal, pe-Ia rchabilitação completa do nossoantigo e prestigioso poderio militarna America do Sul.

Os trabalhos administrativos cm-prehcndidos nesse sentido pelo esti-mado Sr. marechal Hermes da Fon-scca_ têm dado especial destaque ápatriótica orientação do governo, cposto cm foco a obediência das auto-ridades ao inilludivel reclamo daopinião nacional. Bastaria attenderao empenho com que o ministério daguerra cuida de modificar e aper-fçiçoar as usanças, algum tanto an-tiquadas, da nossa disciplina militar,quer estabelecendo regras e normasnovas para os exercícios nos diffc-rentes districtos, quer despertando oenthusiasnío pelas manobras e os es-tudos da estratégia moderna, para queverficassemos o quanto é licito cs-perar da invejável solicitude, calmasabedoria e patente competência doillustre profissional, a quem foi con-fiada a penosa direcção de um dosmais complicados departamentos mi-nisteriacs do Brazil.

Por outro lado, a manifesta sym-pathia, a admiração expansiva, comque o elemento popular está acom-panhando a perseverante transfor-mação do nosso valoroso exercito,'indicam, que, dentro dc nós todos,palpita intensamente a certeza dcque o futuro lhe reserva gloriosa mis-são, na paz como na guerra; e asrevistas c paradas realizadas ultima-mente nesta capital demonstram, queo povo, nas suas varias categorias eescalas, já se orgulha dos nossos sol-dados, recebe-os com carinhosa ale-gria, e lhes consagra o mais quentelogar no âmago das suas melhores cs-peranças. «

Fora preciso fechássemos os olhosao movimento de competições quese alastram, talvez tumultuariamente,em nosso continente, para que ousas-semos preterir o dever de rcadqui-rir o nosso poder de outr'ora, e nosmantivessemos negligentemente em-balados pelo sonho dc uma paz per-petua. O instiecesso da Conferênciade Haya, onde o brilho da represen-tação brazileira teve fulgurações

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..' noy° n.a.dc trazer consigo asnextraordinarias, nos deve ensinar a1 uras tradicionaes da civilização temer o inimigo que a psychologialatina sempre hospedou em seus re-licarios c se chama o—qttod volumusfacile credimus..

AS VICTIMAS DO POVOAMENTO DO SOLO

r^W^MB): '

monto ?^S0RIVA° — JA viu isto, Sr. Narciso? Os Srs. legisladores nao têm em quo pensar!... Querem agora quo o casa-iitmio civil seja gratuito. Gratuito!... Oompreliondo a espiga? Tudo quanto for vagabundo o não tiver 0111 quo so distrair,viid casar-se, so para nos amolar a paciênciaI...Levados pela seducção do desejo,

ou arrastados pelo encanto da illusaosomos propensos a transportar para ohorizonte externo as roscas phosphc-nas que esmaltam nossa retina, nosdias felizes c de repouso; de modoque nos entregamos, a. sorrir, aocurso das marés, e transmutamos fre-quentemente cm musicas o sussurroda onda traiçoeira. E' tempo de fin-car na consciência dos nossos desti-nos a consciência da nossa força, cconsiderar a idéa, que vôa pelo es-paço, para espalhar elaridades, comoirmã,—na natureza humana — domúsculo que se fortifica na lueta pa-ra alevantar grandes pesos ou com-priniir desmesuradàs auclaciàs. Umanação sem exercito c uma vontadesem músculos, tuna entidade enigma-tica, desprovida da capacidade dc ex-teriorizar-sc no momento cm quemais necessita ter fôrma visivel cconcreta; unia cspccic de pcllancaimaginada pela mente abrazada dcMiguel Ângelo para caracterizar, noquadro do Juizo final, a vida, que foi,e ainda não volveu a ser...

Mas, a virtude suprema do exerci-to consiste em retratar a Nação 110exercício do seu direito de defesa:a Nação toda, com tudo quanto aeonstituc de actividades validas, dcpatriotismo vigilante, dc mocida-des ardentes, de velbices alonga-das; a Nação synthetizada na sua cx-pressão mais subida c mais santa, eque é um pedaço de panno, tomadopor palio c desejado para mortalha,—a bandeira.

E' indispensável sc cultive na ai-ma dos cidadãos o amor invencívelpor este symbolo da independência,da liberdade e da soberania; quepossam todos prezal-a e saibam to-dos dcfcndcl-a. Só o serviço militarobrigatório terá energias para vin-cular a totalidade dos corações pa-triotas num mesmo juramento tácitoc grandioso: é de mister instituil-o, equanto antes, porque, de ha muito,deverá estar instituído.

Ninguém adivinha qlte surpresasesconde o dia dc amanhã ! Ora, nãoserá, certamente, digno de uma na-cionalidadc respeitável o espantoinerme diante dc uma aggressãoeventual.

A affectuosa camaradagem, a deli-cada confraternidade com que o Sr.ministro da guerra está consultandoos officiaes superiores a respeito doslineamentos do seu plano de reformamilitar, assignala o. anecio de acer-lar. c assignala, lambem, a magnitu-dc da questão. Temos robusta fé naproficuidade do esforço de S. Ex. :—soldado, quer realçar os méritos dasua nobre classe; brazileiro, quer queos signos da bandeira nacional nãoempalideçam jamais, c scintilcm nasmanifestações de grandeza da nossaPátria forte. Deus ha de vigorizar-lhe a decisão. Sccundemol-o, todos,—cada qual na esplíera da sua devoçãopessoal...

Eclios & FactosRSPRCTACUIiOS PE HOJE :S. PEDRO DE ALCÂNTARA —

Companhia Frank Brown—Funeçãovariada.

APOLLO — Boccacio. ..MOULIN ROUGE—Lueta romã-

na.CARLOS GOMES — rAmor & C.RECREIO — O homem do guarda

citava.CINEMATOGRAPHO PARISI-

ENSE — Variado. 'CIRCO SPINELLI — Variado;

O príncipe por meia hora.

A

Edição de hoje: 10 paginas.Publicamos:

2- pagina—Telegrammas. Furos.Sorocabana. Noticiário.

3* pagina—A morte do conselheiroHintze Ribeiro. Manobrasmilitares.

4- pagina—Congresso Nacional. Pa-lestra. Conselho Municipal.Vida rural. Noticiário.

5* pagina—Noticiário. Actos officiaesda Prefeitura..

9*

10

pagina—Actos officiaes da Prefei-tura. Noticiário. Força publica.

pagina—Força publica (continua-ção). Vida forense. Arte.e artistas. Correio. Fclici-tações. Nccrologia. Sport.Passa-tempo. Avisos. Lote-rias. Avisos especiacs. Sc-cção livre.

pagina—Secção livre (continua-ção). Participações func-bres. Secção commercial.Editaes de praça. Declara-ções. Avisos marítimos.

pagina—Avisos marítimos (conti-nuação). Annuneios. Folhetim-romance.

• pagina—Annuneios.

O Sr. presidente da Republicaassignóu hontem os seguintes decre-tos da pasta da justiça:

Nomeando: o bacharel OctavioMartins Rodrigues para o logar dcsubstituto do, juiz federa!- na sc-cção dó Rio de Janeiro; o ba-cbarcl Alfredo dc Souza Lopes daCosta para o dc I' supplente dosubstituto do juiz federal da I*vara da secção do Districto Ee-deral; o Dr. Areolino Antônio deAbreu para o logar dc membro daconimispfio inspectora dos estabeleci-menlos dc alienados, públicos cparticulares, no Estado do Piauhy;

Concedendo exoneração,a pedido, aobacharel Manoel Clemcntino do Mon-te, do logar de 1 • supplente do juizsubstituto da I- vara do DistrictoFederal, c ao Dr. Honorio PortollaParente, do logar de membro da com-missão inspectora dos êstabeleciníen-tos dc alienados no Estado do Pi-auhy.

O Sr. presidente da Republicarecebeu hontem o seguinte telegram-ma:

"Cuvaiia', 17—Altamente honradocom os votos que V. Ex. faz pelaprosperidade do meu governo, penho-rado vos agradeço, assegurando aV. Ex. a mais franca e lealcooperação no engrandecimento daRepublica. Faço votos pela felici-dade pessoal dc V. Ex. Cordiaessaudações—Generoso Ponce."

ÈstiVeram hontem com o Sr.presidente da Republica os Srs. mi-nistro da justiça, senadores Fran-cisco Clyccrio e Felippe Scbmidt:deputados Conçalo Souto, Júlio dcMello, Paula Ramos, Costa Rodri-gues, Lamounier Godofrcdo, Rodri-emes Peixoto e Agrippino Azevedo;Drs. Paulo Orozimbo de Azevedo,Sàríchos de Barros Pimentel Filho oLafayette Coutinho Rodrigues Pcrei-ra_ e o Sr. José Cândido de Oli-veira.

Na próxima reunião da commissãodc diplomacia e tratados da Câmara,o deputado Dcoclccio de Campos of-ferecerá um parecer approvando aresolução firmada na _- ConferênciaInternacional Americana, adhcrindoá Convenção Sanitária Internacionalde Washington.

AMANHÃ

DE

Roc Mar.Figura na ordem do dia dc hoje

da Câmara dos Deputados, em 3* dis-cussão, o projecto dc fixação das for-ças" de mar para 190S.

E' hoje o anniversario natalicio daExma. Sra. D. Amélia Lampreia,esposa do conselheiro Camelo Lam-preia, ministro de sua magestade fi-delissima, junto ao governo do Bra-zil.

Com a presença do Sr. presidenteda Republica e do Sr. ministro dointerior effcctua-sc hoje,, a 1 hora datarde, na Faculdade de Medicina des-ta capital, a prova oral da 1 • turmade candidatos ao logar dc substitutoda 6' secção.

Os candidatos, Drs.. Miguel da Sil-va Pereira e Aloysio de Castro, dis-sertarão sobre o ponto dás affccçõestuberculosas do fígado.

O Sr. presidente foi hontem con-idaclo pessoalmente pelo Dr. Feijó

funior, director da faculdade.

Vai ser expulso do território na-eional, como incurso na respectivalei, a estrangeira caftiha Nelly Witi,vulgo Argentina.

O Sr. ministro do interior prestouinformações ao juiz da 1: vara so-bre o assumpto, visto haver sido re-querido um habeas-corpus cm favorda paciente.

O Sr. ministro do interior remet-teu ao director da Escola Nacionalde Bcllas Artes o conhecimento c ia-ctura consular,que acompanharam umoffieio da legação do Brazil em Pa-ris, referente á remessa de uma caixacom dois quadros, destinados á ex-posição de bcllas-artcs, enviados pe-lo 'pintor Lucilio de Albuquerque.

Para o logar de 3: supplente ciosubstituto do jttixo federal da 1:vara desta cáriitâl, foi nomeado obacharel Belizario Fernandes da Sil-va Tavora.

O Sr. ministro do interior conce-deu hontem as seguintes licenças:dc um anno, ao tenente-coronel daguarda nacional de Nitheroy Affon-so Albuquerque Nunes; cie um anno,ao capitão da guarda nacional destacapital Felippe . Maigrc Rèstier; clcum anno, ao bacharel Sczinio Barbo-sa cio Valle. substituto do juiz fe-deral em Minas Geraes.

Vão ser premiados pelos exerci-cios práticos realizados em julho osalumnos da Escola Naval guarda-marinha Manoel Alves do Amaral easpirantes Amaral Savaget c RaulBandeira.

O. capitão de corveta FredericoEdel vou Iíoonholtz foi nomeado,conforme noticiámos, adjunto dasecção de hydrographia da CartaMarítima.

Para exercer interinamente o car-go de immediato do vapor Comman ¦(lanle Freitas, foi nomeado o capi-lão-tcnente Eduardo de Carvalho1'iragibe.

cirurgiãoSiqueira

O capitão de fragataDr. Joaquim Ignácio deHulcão foi nomeado, como noticiamos, chefe de clinica do hospital dcmarinha.

Está nomeado para exercer inte-nuamente o cargo de capitão doporto da Bahia, o capitão de corvetaFrancisco dc Mattos.

O capitão-tenente niachinista Car-los Gomes dos Anjos foi nomeadoliara exercer interinamente o cargocie director das officinas de máchihascio arsenal de marinha de MattoGrosso, cm substituição do capitão-tenente machinista Alfredo Bernar-dinò Dutra, que foi exonerado.

O Sr. ministro da marinha,acompa-nliado do 1 • tenente Oscar Spinola,seu ajudante de ordens, visitou hon-tem os vapores Andrada c Comman-danle Freitasfi commando geral daslorpedeiras ca ilha das Cobras,-cx-animando as obras que estão sendofeite-s.

O contra-almirantc Antônio Fran-cisco Velho Junior já apresentou oseu pedido de reforma, devendo orespectivo requerimento ter hoje an-damento.

A 2- divisão naval partiu hontemde Maceió para o Recife.

O Sr. ministro da fazenda recc-ben hontem telegramma do 2- es-cripturario da Alfândega desta ca-pitai João Pedro Mcdina Coeli, so-licitando permissão para passar aseu substituto a inspectoria da ai-fandega dc Paranaguá, Estado doParaná, onde está servindo em com-missão.

O pedido foi attendido.

O Thcsouro Federal resgatou hon-tem duas apólices do empréstimo dc1S97, na importância dc 2:000?, pa-pel.

A Cdnp DA PAZLondres, 19.O Times analysa hoje os trabalhos

da Conferência da Paz e a propostado primeiro delegado inglez, Sr.Kduard Fry, cuja approvação consi-dera puro platonismo.

A maioria da imprensa ingleza éda mesma opinião, dizendo o Stan-dard que a declaração do Sr. Fry éestupefaciente c não é séria.

(Serviço do "Paiz'1.)

O Sr. ministro da fazenda com-uninicou ao prefeito do Districto Fe-deral epie não pôde attender aos pe-(lidos de entrega do produeto de alu-fileis do trapiche Maná, emquantonão ficarem definitivamente liquida-das as contas da Prefeitura com oThcsouro Federal, tendo entretantosido cindas providencias para quepela Recebcdoria do Rio clc Janeirosejam fornecidos csclareççimentosnecessários á organização das refe-ridas contas.

O movimento de entradas hontem,na caixa de conversão, foi dc£ 15.788, 140 francos e 1.000 mar-cos, sendo etnittidas notas conversi-veis na importância de 253:482$ 141.

As retiradas áttingiram á somniadc £ 1.825-10-0, 5.310 francos c 150$,em ouro nacional, correspondentes áquantia dc 32:900$, em notas con-versiveis.

O Sr. ministro da fazenda, con for-me antecipámos, baixou hontem cir-cular, declarando aos chefes cias re-partições subordinadas aquelle mi-nisterio, que as moedas dc cobre cioantigo cunho deverão ser chamadasa troco por moedas dc bronze, den-tro do prazo de tres mezes neste ca-pitai c nos Estados do Rio de Janci-ro c do Espirito Santo c no de seismezes nos demais Estados; não po-dendo ser aceitas as moedas que fo-rem visivelmente imperfeitas ou ti-verem dc menos a oitava parte dopeso com que forem amoedadas, asquaes serão consideradas falsas.

Hoje é o dia designado para a au-diencia publica do Sr. ministro dafazenda.

O Sr. ministro da fazenda confe-rendou hontem com o Dr. Cbristi-no do Valle, zcilador dos própriosnacionaes, que se fazia acompanhardo seu ajudante Dr. João VieiraFerro.

. A con ferencia versou sobre as sub-divisões a fazer na parte do edifíciodo Thcsouro, actuabnente oecupadapela Escola Nacional de Bellas Ar-tes, sendo apresentada a respectivaplanta.

Como já tivemos oceasião dc no-ticiar, no pavimento superior vai serinstalado o gabinete do Sr. ministroda fazenda, ficando o pavimento ter-reo destinado, á Recebcdoria do Riode Janeiro, que bem precisa dc in-stalação mais ampla c hygienica.

Parece que é pensamento do Sr.ministro da fazenda uniformizar opadrão dos titttlos da divida publicaclc 1897.

Essas agolices vencem actualmcnteos juros clc 6o|o, mas sua cotação éinferior ás uniformizadas, que ven-dem juros dc 5o|o ao anno.

E' possível que os possuidoresdesses titttlos que não se quizeremsujeitar a essa resolução, sc vejamforçados a aprcsental-os a resgate.

.O Sr. ministro da fazenda mos-

trou ao Sr. presidente da Republicaalguns especimens das cédulas de200$, 20$ e 10$, expressamente fabri-cadas para a caixa clc conversão, asquaes trazem a cffigie do Dr. AffonsoPenna.

A junta administrativa da Caixade Amortização, conforme previra-mos,resolveu hontem prorogaraté 31dc dezembro vindouro o prazo quedevia findar-se a 30 dc setembro pro-ximo, para recolhimento das notaschamadas ein substituição, exceptua-das as de 500 reis..

T0HC0S BO DIASc a opinião brazileira não esti-

vesse inteiramente tranqüila a re-spcito da altitude do seu delegadona Haya, pelo espontâneo e prom-pto movimento com que o Sr. RuyBarbosa se pronunciou logo que ap-pareceu a primeira noticia do pro-jecto de organização do TribunalPermanente de Arbitramento,' c senão devesse toda a confiança ao nos-so governo e ao preclaro estadistaque dirige a pasta das relações exte-riores, seria caso para que elle sepronunciasse, com toda a veheuieu-cia dc seus sentimentos liberaese dc seu culto á justiça, contra qual-quer vàcilaçãò na condueta que de-vc manter o Brazil, em face da pro-jectada organização do TribunalPermanente de Arbitramento.

Felizmente, para honra nossa, nãosó essa duvida está afastada, comopôde o Brazil ufanar-se de haveropposto á odiosa idéa o primeiroprotesto que cila encontrou: a pa-lavra do nosso laureado represen-lante não se pôde reprimir, desdeo primeiro momento, tão caloiosoera o estimulo da sua convicção pes-sòal c tão forte a segurança de que,neste paiz dc instituições livres c es-*pirito fraterno, a projectáda còmbi-nação seria recebida entre-protesto»t com unânime reprovação.

Não é possível dissimular a sur-presa que causa a todos os espíritosrcetos a estranha proposta.

Qualqttei homem de bom crilcricireconhece e não discute as desigual-clades de facto existentes entre aínações do mundo; sabe que a poli-tica é coisa distineta do direito e queinfelizmente marcha, maior numerodc vezes, em direcção opposta á ciosaltos intuitos c idéaes da equidadee da justiça; que o chamado direitodas gentes é ainda, por emquanto,uma vasta compilação de princípiosc theses, na maior parte cohtrover-tidos, muitos dos quaes brotaramantes de razões muilo praticas dcconveniência do (pie da nobre e sc-rena inspiração da verdade; se tudoisto, porém, exprime a triste reali-dade actual, ha unia noção sobre aqual o senso commum e o senso mo-tal não periiiiltem tergiversaçõesnem duvidas: a da idéa de justiça,imparcial, superior ás contingênciase hierárchias, estranha ao espiritocie classes, neutra entre as desigual-dades e os privilégios de facto.

Quando compareceram á confe-|rencia da Haya-, todas as nações domundo levavam para ali o sentimen-to profundo de sua completa iude-pendência e de sua indiscutível igual-dade) soberanas todas, desde a In-glaterra até qualquer dás pequeninasrepublicas da America Central, fo- .ram convocadas c compareceram;como partes capazes de deliberar etransigir, no venerando concilio, ni-veladas pelo critério único dá perso-nalidade internacional e possuindoos mesmos direitos.

A respeito do arbitramento c daorganização da justiça internacional,faziam, umas, reserva de interesses eambições, que não desejavam prova-velmerite comprometter num pactode arbitragem absoluta; admiltiam,outras, restricções theoricas á appll-cação integral dos princípios; cluvi-davam, finalmente, algumas, da pos-sibilidade e da efficacia de pôr empratica, em nossos dias, a aspiraçãpdo juizo pacifico ás contendas inter-nacionaes. Todos estes pontos devista eram, jurídica, politica e 1110-ralniente, legítimos c nenhum poderhumano se arrogaria certamente afaculdade de tenlar um gesto dopressão sobre as consciências dosembaixadores, para os compcllir aaceitar o arbitramento illimitado ourestricto

Esta liberdade, porém, rcsultavajustamente do sentimento de igual-dade entre os Estados, e é este sen-timento direito lambem e elementarde todos os membros da sociedadejurídica internacional, que a propôs-ta dc organização do tribunal per-manente viola francamente, gra-ditando os Estados em categorias,dando-lhes valores, por unidades auns c por fracções a outros, na cor-poração destinada a symbolizar osanto e límpido conselho da mais ai-ta justiça da terra !

Não. Esse tribunal exprime umaesperança e um nobre desideratumde civilização, clc paz, cie fraternida-dc; as ambições, as intrigas, as vio-lencias, podem campear francanicu-te no terreno dc facto, emquanto ahumanidade não conseguir sofrear acobiça dc governos mal inspirados;se o estado actual da cultura liunia-na não permitte sequer 6 ensaio apa-gado e tímido de uma justiça paraas nações, adie-se a idéa clc crcal-a;mas, o que é não possível admittir,é que sc transporte para o terrenoelevado e puro da justiça esse espi-rito de supremacia, essa intoleran-cia dc poder armado, essa violência eessa hypocrisia em que sc procuramascarar o soldado com a toga dojuiz, fazer titulo de investidura paraas cadeiras do Fórum a capacidadepara a violência.

E' uma questão de principio, domaior principio, do único principio,cm que pôde assentar com solideza constituição do tribunal, essa queestá aberta na Haya; em face dessaquestão, o paiz que possue a lei maisliberal do mundo, que consignou oarbitramento como meio ordináriode solução de seus litigios internado-naes, não deve, não pôde transigir.

Não é só um principio que está emcausa, entretanto, nessa questão: hanella um elemento moral dc pundo-nor c clc solidariedade.

Num estado dc civilização en: que.nenhum governo admittiria que a.

Page 2: ANNO XXIII —N.° 8356 RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1907_08356.pdf · * RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO 1907 # * Jornnl independente,

-_,„v-v,.-..,...,.'í'^,'':-;f-,^'^5^-*'*?t?. *?,. :-*«.-ít--"»»

O PAIZ - TERÇA-FEIRA, 20 DESGOSTO DE 1907

seu representante no estrangeiroiosse dado um logar que não esti-

yesse indicado pelo gráo do seu.ti-

tulo diplomático, não é possivel.-qucelle aceite uma posição subalterna

na composição do tribunal de justl-

ça. Quando, justamente, uma das'restricções

comniimimcutc abertas

â jurisdição do tribunal arbitrai é

a das questões que interessam á SO-

berania dos Estados, de que a igual-

«lade é corollario, seria incolicrcnlc

penriittif que a soberania fosse me-

nosprezada, a igualdade destruída,

perante, o nrgão dos povos, que ha

de ser igual para todos, pois que de-

ye applicar uma lei para todos igual.

O Brazil ficaria mal na America,coniprotuelleria a cordialidade quedeve c precisa manter com seus vi-

zinhos, sc recebesse a supremacia

que sc lhe offcrccc sobre elles, paga

pela humilhação de sc confessar m-

ícrior, cm direito, para a justiça,

perante a lei, a oulras nações, quelhe «levem o reconhecimento de uma

inatacável lisura cm todos os actos

de sua vida internacional.

O Sr. ministro da fazenda inde-'feriu

o requerimento cm que E. Gar-

rido & C, proprietários dá fabrica

de phosphoros Minerva, cm Con-

tilia, pediam que a Casa da Moeda

certificasse o teor do laudo sobreo'.exame de sellos reputados falsos, vis-

to não poder essa certidão ser pas-sada pela directoria de rendas publi-cas, por ter sido o respectivo pro-cesso enviado á delegacia fiscal do''Paraná.

oTomem café Globo.

Vai ser declarada sem effeito a

nomeação de Antônio Rodrigues

Monteiro, para exercer o logar de

thesoureiro da delegacia fiscal no

Piauhy. • . , T ,Para esse logar esta indigltado José

de Castro Lima.

O Sr. ministro da fazenda.por acto

de hontem, attendeu á represen-

lação da commissEo geral dos ope-

rarios da União, pedindo para que o

serviço nas officinas dependentes do

seu ministério termine, nos sabbados,

as 3 horas da tarde. _

Estiveram liontem no gabinete (.0

Sr. ministro da fazenda os deputadosPassos de Miranda c James Darcy, c

padre Manoel Calunio Carvalhal,reitor do Collegio S. Luiz, cm Itú.

'Tapeçarias-— Ouvidor 5 3---Tunes.

Dentre us iuiuunenis visitas _ quea diversos estabelecimentos milita-

res, fabricas de armas e polvoras tem

feilo a comniissão militar chefiada

pelo tenente-coronel Clodoaldo da

Fonseca, em França, Bélgica, Alie-

manha c outros paizes, salientou-sea visita á casa I.rupp, em Esscn, on-

de, além do acolhimento extrema-

mente gentil que teve, assistiu e to-

num mesmo parte nas experiênciasahi realizadas com a nova espoletamecânica, ultimamente descobertano assumpto, devido a um relojoeiroallemão, que a denominou Espoleta-reloqio.

Appliçada esta espoleta aos ca-inhÕcs daquella fabrica, foi cila sa-

tisfazendo plenamente aos diversoscalibres, chegando mesmo até ao 21'no qual portou-se admiravelmentc.

A commissão assistiu ainda a ex-

periencias feitas com baterias deobtizeiros, tendo guardado dcslasimpressão satisfatória.

A toda comniissão têm sido dis-

pensadas as maiores atlcnçõcs porparte das autoridades militares des-ses paizes. Cada um dos officiaes quefazem parte delia trata da sua espe-cialidade; assim é que o tenente-co-ronel Clodoaldo da Fonseca, o ma-

jor Rego Barros e o capitão Leitede Castro estudam c visitam as fa-bricas de armas c polvoras; os Drs.Ismael da Rocha e Amaral visitam,estudam c praticam nos hospilaesmilitares, e finalmente os demais of-íiciacs, como os capitães Oscar Fleu-ry, Odilio, Bácellar c José de Cala-zans] os tenentes Souza Reis, Juven-tino, Gomidc, ele, todos têm-se apre-sentado com honra para o seu paiz.

Entre---estes 'officiaes tem-se desta-cado tanto ali o capitão Eleiiry deBarros, que/além de ter sido rece-bido com especial acolhimento no¦estado-maior francez, chegou a tervoto cm sessão presidida pelo gene-ral chefe do mesmo estado-maior.

Foi aceilo como estagiário c teveessa permissão como official dignode nota

1'YABIOUKHATTO GROSSOCUY.V.l.C, 19.Os habitantes da capital e de 011-

tros municípios próximos estão ater-rorizados com a epidemia da variola,

que sc desenvolve assustadoramente.O governo do Estado tem " feito

tudo quanto pôde; lueta, porem, comdifficuldades para empregar os rc-cursos aconselhados pela sciencia,visto quasi não existirem mesmo nes-ta capital.

(Serviço do Paiz.)

Tunes, Ouvidor, -Moveis,

Reorganização do exercito.O Sr. ministro da guerra - ainda'liontem

recebeu mais ura ¦ parecer,sobre o importante projecto de rcor-

gani/ação do exercito.Esse parecer foi o do coronel Luiz

Antônio Cardoso, commandante doI • regimento de cavallaria.

O coronel Luiz Cardoso elogia o

projecto, achando, como os generaesFaria c José Christino e o co-ronel Pinheiro Bittencourt, que onumero dos regimentos de cavallariaé diminuto, dada a extensão das nos-sas fronteiras, e, attendendo ao ef-ifectivo que vai ter o exercito, com anova organização, propõe «pie oseu numero seja augmentado parao dobro, _ feita melhor a distribui-

ção das unidades.Quanto á parte referente á me-

Ihoria de antigüidade, o coronel LuizCardoso acha a medida perigosa edelicada.

oAiitlcatniTl.nl de Granado .<*.- C,

o melhor medicamento contra bron-chltes, catarrho pulmonar e Influenza.

..O Sr. ministro da viação remet-

teu hontem aos governadores e pre-sidente. dos Estados os diplomasda exposição de S. Luiz.

A SOROCABANADesde o Inicio desta liquidação, que

de surpresas em surpresas, de escan-dalos em escândalos, tem ella se ar-rastado, com menosprezo da justiça.

Essa estrada, com uma, renda liqul-da de cinco a seis mil contos, rendaessa tendente sempro a crescer, jâpela zona íertilissima que atravessa,já pelo valioso auxilio quo receber,de outras linhas férreas que lhe se-rão tributarias, foi criminosamentearrancada das mãos do sous legítimosproprietários, semente para execuçãode um plano inconfessável.

O Banco da Republica possuia agrando maioria das acções da Compa-nhia Soroeabana, r> os seus aecionlstas,confiando na seriedade do governo,entregaram-lhe a ges.tttp, dos seusbens. -

O governo, longe de valorizar essasacções, reduziu-as a zero, ordenandoa liqutdag-ó forçada da CompanhI-Soroeabana, porquo assim desejava apolítica paulista. •

Seria longo enumerar a serie «loabusos praticados, só para que nãoCalhasse osso plano de absorpção.

Atinai o governo, afastando can-didatos a acquisiçi.o da importantevia-ferroa, conseguiu, "como únicolicitanto", adqúlril-a abaixo do seu va-lor real.

Acreditaram os ingênuos quo o fimdo governo com essa acquisiyão eraenriquecer o actlvo nacional.

O bom senso indicava, já que ogoverno federal se apoderara dapresa preciosa, que a Soroeabanaseria, incorporada a, Estrada do FerroCentral do Brazil, como prolonga-menlo do ramal do S. Paulo.

Puro engano; um mez depois «Iaaequisição o governo federal ceiBaii futurosa estrada ao governo do E.s-lado de S. Paulo, que, então, allegavaprecisar para si 'dessa linha férrea,alim do favorecer a lavoura -e evitarque ella passasse fis mãos do estrun-gel ros.

E' o que se chama atear o inecn-dio a uma cidade só para prepararcommodamente o seu manjar.

JO as condições da venda ao Estadodo S. Paulo merecem ser recorda-das.

O governo comprou a estrada empapel-móèda, sendo o pagamentoeffoetuado á visla ; o vendeu n prazoo em ouro, quando tinha todos oselementos para saber quo o cambiotendia a melhorar.

Resultado: o Thesouro perdeunossa operação mais do vinte milcontos !

governo do S. Paulo, uma vez deposse dessa estrada, de que elle dizianão poder prescindir, tratou de pas-sal-a adiante, sem mais se importarque a Soroeabana viesse a ser expio-rada por uma companhia estrangeira!

JO todos esses "passos" foram feitosÍI sombra, da justiça I

Por outro lado, distribuía-se apres-sadamánto ò dinheiro recebido, antesque os créditos estivessem devida-mente reconhecidos.

i 'agaram-so,apesar dos protestos pré-vlamente feilos, tilulos judicialmenteverificados "como falsos e nullos depleno direito" I

E ao responsável por taes títulosjamais se procurou apurar a sua rc-"sponsabilldade civil o criminal ; aocontrario, mandou-se-lhe entregarmil contos de réis da massa Ilqul-«landa !

Animado com tanta condescenden-ela, o ex-direetor da Soroeabana anl-mou-se a outras tentativas, que re-velam não menor audácia.

Assim é que esso ex-direetor fezoscriplurar-se a si mesmo nos livrosda própria companhia, como. credordelia, por uma "conta corrente", cujo"saldo" ello próprio apurou a seufavor, a 30 do setembro de 1002, naimportância dn _.539:203$460.

Decompunha-se o alludldo saldoom duas parcellas : o "saldo apu-rado" em 31 dè dezembro do 1001 eo movimento da mesma conta cor-rente, de 1 de janeiro de 100. a 30de setembro, lambem do 1902, con-tados juros accuinuludos semestral-monte, a, razão do 12 n|o ao anno.

Recorrendo aos tribunnes, conse-giiiu aquelle ox-dircetor da Compa-nhia Soroeabana fosse osta havidacomo dovedora delle, pela Importan-cia do "saldo" dn. conta corrente, en-cerrada em .'10 de setembro do 1902,saldo osso tal qual foi apurado polopróprio ox-d ire ctor, ou sejam réis2.539:203$.GO.

Obtida a sentença quo lho foi fa-voravel, o ex-direetor ajtintou ao di-to saldo de 2.539:203.460 os juros os-tlpulados de 12 o|o ao anno, desde

de outubro do 1902 até 24 de agos-to do 1906, dia da carta judicial, "e,assim, contra as expressas disposiçõeslega.es. que terminantomente prohl-bom so contem juros nas liquidaçõesforçadas", fez eloi'ar o seu credito,por "saldo de conta corrente", a3.1-7:3-6.604!

Pasmem todos agora do que vamosnarrar!

Desde 1891 que o referido ex-diro-ctor fazia parte da directoria daCompanhia Soro caba na.

Dias antes de deixar essa dlrecto-ria, fez escripturar como tendo em30 do setembro de 1894, em 30 deabril de 1S'.)fi o em 31 (le dezembrode 1S97, fornecido, respéctlvãmentenaquellas datas, 302:970?. 90, réis-329:.|55$6-10 o 537:553.760, fi Com-panliia União Soroeabana e Tluana, doquo ora director, para compra do "ma-lorial" necessário ã estrada de ferr».

Daquellas Ires "parcelas, alias jácreditadas naquellas mesmas datas"na sua conta corrente, e da qual ossaldos devedores ou credores seapuravam 110 fim de cada anno, fezextrair uma certidão pelos syndicos daliquidação forçada.

E do cada uma dessas mesmas par-celas, '!artigos do credito" de suaconta corrente, contou desde a dataom que cada uma dellas foi escriptu-rada os juros de 12 ojo ni anno,atfi 22 de janeiro do corrente anno I

Arranjou, assim, com esso artificio,a somma do 2.H20:r>70$í)i»0, sendo1.HÍ9:979?7S<) a Importância dos trosacima allúdldos cotejos de credito dasua conta corrente o maist,360:597$170, de juros do 12 o|o aoarmo, contados, segundo jã referimos,das referidas datas, em que foram es-cripturados ns seus tres cotejos decredito, até 22 de janeiro deste anno !

15. nessa data, apresentou nn juiz dnliquidação, Dr; Torquato do Flguèire-do, um requerimento, no qual, juritan-do uma conta que organizou, podiasor considerado credor da importânciafantástica de 3.1 17:315$604 (!) e maisque dessa quantia fosse consideradocomo "credor privilegiado'-' da. impor-tancia de 2.„2():r>7fí?9:"><), do aecordocom "a nova conta por elle organizadaom 22 do janeiro do anno fluente" !

Infelizmente; o juiz, som duvida deboa fé, deferiu esso audacioso roque-i-imonlo, ignorando que as câmarasreunidas da Corto do Appellação jul-garam o credito, .como ehirogrnpha-rio", de 2.539:203.46-, ".saldo daconta corrente, apurado em 30 de se-teml.ro de 1002".

Por ossa fôrma transforma-se, coma maior facilidade, um credito "chi-rographarlo emprlvtleglado"e paga-seuma conta, organizada "este anno eem duplicata" !

Os syndicos da Soroeabana e aquasi unanimidade dos credores jáprotestaram em juizo contra esse es-canda.loso facto.

executado de prompto, porquanto o

Dr. João Cândido declarou queaquelle Estado auxiliará todas as

despezas com uma quota de 30 o|o.

O Dr. João Carlos Grcenhalgh,sub-director do sefviço de povoa-mento do solo, que esteve inspeccio-nando as terras de Therczopolis, on-

de o governo pretende erear núcleoscoloniacs, entregou hontem o seu

relatório ao Sr. ministro da viação,opinando pela creação desses nu-

cleos. J, , .O Dr. João Carlos Grcenhalgh

aponta como sendo a elles favora-veis a terra, que é ubcrrinia, as cx-

cellentes aguadas c o clima.

Tomem chocolate Bherlng._•O Sr. ministro da viação remet-

teu ao seu collega da pasta da mari-nha o orçamento para o abasteci-mento d'agua á ilha das Cobras.

-• ¦ ¦-

Com o Sr. ministro da viação con-ferenciou hontem o senador Herci-lio Luz, sobre o plano de viação ge-ral da Republica.

FUROSO serviço de limpeza publica, prin-

cipalmcnte no que toca ao transportee incincração do lixo, deixou sempre,apesar dos melhoramentos últimos dacidade, muito a desejar. A ilha daSapucaia com os seus monturos tra-dicionaes, os seus fornos inúteis, osseus saveiros tran.bordantcs e o seumáo cheiro incxtingtiivcl, é a repre-sentação typica desse serviço, que oesforço dos administradores não con-seguiu ainda estabelecer como con-véin a uma capital como o Rio de Ja-neiro.

Pois bem, a Sapucaia está em viasde acabar, ou, pelo menos, o serviçode lixo que ali perdura. Com o novocáes do porto, a ponte de descarga dolixo cm S. Christovão tem de des-apparecer c tornando-se opportu-no cuidar de outra solução para o

problema da incincração do lixo, oDr. Maia dei Castillo, superintendeu-te da Limpeza Publica, cogita doestabelecimento de pequenos fornos,aperfeiçoados, cm diversas zonas dacidade, de modo a dar vasão ao ser-viço, sem o accimntlo, o atropcllo eo desasseio que traz o transportede todo o lixo da capital pa-ra a ilha da Sapucaia ca mais defei-tttosa ainda cremação ali.

.Idéa hoje, realidade de amanhã.*

1)1 *

O capitão de mar e guerra Poly-carpo de Barros, como já foi dito nes-ta secção, deixará o eommando doaviso Silva Jardim, para comman-dar o couraçodo Riachuelo.

E' provável, porém, que antes des-sc eommando o estimado oflicial te-nha outra commissão—sub-inspectorde marinha—cargo para que será no-meado interinamente.

Confirmação de furo, furo é. A co-ltimna commemòrátiya do abasteci-mento de água á Paquetá, erigida na-

quella' ilha pelos moradores, quandosc inaugurar o serviço, será de ser-

fcnlina, a formosa pedra côr da es-

perança, cuja existência é attrihuida

privativamente aos dois municípiosmineiros de Caclhé e Santa Barba-ra.

A realidade da constante aspiraçãode Paquetá pelo actual governo, va-lia bem esta significativa gentileza.

muitos os candidatos para comman-

dal-os na viagem de Glasgow parao Rio de Janeiro, havendo dois ca-

pitães de corveta muito cotados,

cujas iniciaes são semelhantes embo-

ra differente a collocação;—F. P. e

P. F.A primeira leva de pessoal deve

effectuar-se uo começo do anno.*

A propósito da communicacão de

um mineiro bem informado, inserta

Hontem nos Furos, recebemos do _••

secretario do Club de Engenhariaa seguinte carta:

"Club de Engenharia—Rio, 19 de

agosto de 1907—Sr. redactor—Emvossa secção Furos, ha tuna referen-cia ao terreno cm que se está con-struindo o novo edifício do Club deEngenharia; e como delia se poderádeprchender que houve na acquisi-

ção dáquelie terreno algum favor

para o ciub, cabe-me informar-vos

que tal não se dá: o terreno^foi ad-

quirido nas mesmas condições em

que o foram todos os outros, lendoo ciub entrado com a quantia cor-respondente.

Com esta rectificação muito obriga-reis ao vosso, etc.—MIGUEL R.GALVÃO, i- secretario."

X. & Y.

TELEGMM1ASEXTERIOR

Com o Sr. ministro da viaçãoconferenciou hontem, demoradamen-te, o Dr. João Cândido Ferreira,

presidente do Estado do Paraná.Além do que trataram a respeito

das ligações tclcgraphicas, que damoshoje cm outra local, o Dr. João Can-dido entregou ao Dr. Miguel Cal-mon um requerimento do Sr. CarlosWcsternemanii, arrendatário da Es-trada de Ferro do Paraná, solicitandoa reducção das taxas de arreudamen-to pago á União.

O arrendatário contribuo, pelo con-traio vigente, com 51 o|o da rendabruta, para os cofres públicos, alemda quantia que despende com a fisca-lização, reforço de caução, etc.

O Dr. João Cândido juntouao requerimento vários quadros ¦ de-monstrativos da receita e despezadessa via férrea, calculados sobre oultimo semestre do anno findo c o

primeiro deste anno, em que a cs-trada rendeu cerca de 1.800 :ooo$ooo.

O arrendatário da estrada, de ac-cordo com o presidente do Paraná,está disposto a reduzir as taxas datarifa movei actualmcnte cm vigor.

Essa reducção de tarifas, tendocomo exemplo os mesmos cálculos

que referimos acima, ai tingiu a ei-fra superior a 300:000^000.

O Dr. Miguel Calmon guardou os

papeis para cstudal-os e informar arespeito.

A melhor marca dofumos o cigarros

Tomem cacáo solúvel Bhorlng.¦ ¦ —

O Dr. Gonçalves Junior, directordo serviço de povoamento do solo,

por ter tomado posse desse cargo,apresentou-se honlem ao Sr. minis-tro da viação.

Com o Sr. ministro da viação con-ferenciou honlem o Dr. João Can-dido Ferreira, presidente do Estadodo Paraná.

SS. Ex. trataram da constru-cção de linhas tclcgraphicas ligandotodas as colônias da margem do rioiguassú á rede geral.

Ao que sabemos, será esse serviço

A Noticia publicou hontem, na sua

primeira pagina, uma carta de Lon-dres, referindo-se á construcção dasnovas unidades do nosso programmanaval.

Folgamos cm ler que o agaloadocoíãborador do estimado collega con-firmou os nossos furos de ha algunsdias passados, quanto ao numero dosscouts c dos destroyers, cuja constru-cção já foi contratada c cujos nomes

já foram por nós animnciados nestascecão.

A pergunta do collaborador da

Noticia—por que não sc adoptou pa-ra a artilheria dos tres couraçadoso fecho de culatra Wickcrs ?—le-

vou-nos a ouvir sobre o assumptoalguns tcchnicos.

Colligimos do que delles ouvimos,

que houve tempo em que o systemado fechamento da culatra de Wi-ckcrs apresentava vantagem sobre o

de Armstrong'; depois, porem, dasmodificações introduzidas 110 fecha-

mento de Armstrong, este passou a

ter a preferencia dos competentes,inclusive do aimirantado inglez, que

preferiu o bloco cylindrico de secto-res de raio igual ao bloco Welin, desectores excêntricos e raio desigual,adoptadò por Wickcrs e cuja fabri-cação é assás delicada.

A vantagem real do appàrelho defechamento Welin (Wickcrs) con-sistia na applicação de um conjuga-do de rotação para produzir um mo-vimciiio de torsão do bloco-parafuso,necessário para a abertura da cuia-tra.

Esse resultado foi igualmente ob-tido nos novos canhões Armstrong,além de outras vantagens introduzi-das no appàrelho em geral e não di-vulgadas ainda.

Quanto á substituição dos canhõesArmstrong pelos canhões Wickcrsua nossa marinha, parece-nos quenão haveria vantagem, estando.:comose acha o nosso pessoal habituadode longa data a atirar com o canhãoArmstrong, cuja excellcncia foicomprovada na ultima guerra mari-tinia entre a Rússia e o Japão.

Com referencia á marcha dos des-troyers, ella não é a que diz o infor-marite da Noticia.

Sem sacrificar a resistência do.cas-co, o que aconteceria com a veloci-dade excessiva, os nossos destroyersterão velocidade superior a 26 mi-lhas.

A respeito, o Morning Post disse

que os destroyers brazileiros eramos primeiros do seu typo, não só peloarmamento, como pela robustez eraio de acção.

Ainda sobre o assumpto ouvimosoutras considerações dos tcchnicos,aos quaes consultámos, considera-

ções essas favoráveis e elogiosas aosnossos futuros vasos de guerra.

O Sr. ministro da viação resol-veu fixar as segundas-feiras para a

partida dos vapores do porto de Pe-ncclo.

Cerveja americana—Casa Clauson.——

Ao Sr. ministro da viação os depu-tados Sampaio Marques e OctavioLessa fizeram entrega, hontem, deuma representação dos moradoresdos municípios de Campos c Co-ruripè, cm Alagoas, solicitando a con-strucção de uma estrada de ferro aosul daquelle Estado.

Os moradores pedem tambem a in-

ter-vcução do Dr. Miguel Calmon pa-ra que os novos vapores do LloydBrazileiro toquem no porto de Ma-ceio.

II

Uma vez que tratamos dos des-troyers, podemos adiantar que são

Publicações officiaes de hoje:Actos do poder executivo—No-

meações do inspector escolar Olavo

Bijac para director interino do Pe-

dagogium; de Luiz da_ Silva Bran-

dão para guarda municipal. Transfe-rencias de guardas municipaes.

Gabinete do prefeito —Circular

aos agentes. .Directoria geral de policia—Re-

querimentos despachados. Editacs.Directoria geral de fazenda—Pa-

gamentos do dia. Requerimentos des-

pachados. Lançamento do imposto

predial.Directoria geral de instrucção—

Requerimentos despachados. '

Directoria geral do patrimônio—Despacho ao requerimento da Com-

panhia Mercado Municipal.Directoria geral de obras—Rcque-

riracritos despachados. Editacs deconcurrencia.

Directoria geral de hygienc—Rc-

querinicnto despachado.Superintendência da limpeza—Re-

querimentos despachados.Inspectòria de mattas—Edital de

fornecimento.—O material escolar adquirido nos

Estados Unidos pelo prefeito, e quese acha em exposição no palácio daPrefeitura, lado da rua do Núncio,foi hontem muito visitado. A expo-sição ftincciona diariamente, das 11lioras da manhã ás 4 da tarde, e cn-cerrar-sc-ha no dia 24 do corrente.

SUICÍDIOJullota dos Santos Oliveira estava

enamorada pola praça do corpo debombeiros Joaquim Almeida Faria,com o qual tratara casamento.

Hontem a tarde, como de costume,Toaxiúlm foi visitar á noiva, que re-sido na ladeira do Barroso ri. 09.

Julieta, depois do palestrar durantealgum tompo com o noivo, notou queello trazia no bolso do paletó um in-volucro, cujo conteúdo mostrou-seávida de conhecer.

O rapaz fez-lho a vontade. Era umacollecção do cartões postaes, que lon-go de agradarem á moçoila, torna-ram-na inquietai

O bombeiro explicou da melhor fôr-ma a procedência dos taes cartões,mas de nada valeram as suas toscaspalavras.

Falava mais alto o clumo da ena-morada criatura, As gravuras, repro-ducção de bellas photographias, fasci-naram-na por completo.

Do desespero ao suicídio foi umpulo.

Recolheu-se a tresloucada Julietaao quarto, e, sem que ninguém a pu-desse deter, ingeriu forle d0__ de ae[-do phenlco, cujos effeitos desde logose manifestaram lastimavelrnente.

Foi chamado para soecorrel-a oDr. Secundlno Ribeiro, quo nada maispôde fazor, porque a Infeliz poucotempo depois oxhalava o ultimo sus-piro. «'•

O facto foi á noito levado ao ° co-nliocimento do delegado do 8' distri-cto, polo Sr, Bernardino Rosa d?Oliveira- morador á rua Frei Canecan. 111.

Lisboa, 19. .Cambio sobre Londres, 51 /..

0?reia-D.^Ca-lo_ visitou a viuvaHintzo Ribeiro, a quem apresentoupêsames pelo fallecimento do chefeda familia. .

O Sr Paulo Doumer segue paiao Rio de Janeiro a bordo do vapor"Cordillérc". _¦¦„_¦

¦Os conselheiros Pimentel e Jullode Vllhema tiveram hoje demoradaconferência sobre a actual situaçãopolítica.

FcitoI, 19.Fundeou hoje neste porto o navio-

escola argentino "Presidente Sarml-ento".

Paris, 11)- . _.Consta ao "Màtln" que o rei Edu-

ardo VII fará em Uns do setembropróximo um cruzeiro pelo Meditei'-ranço o visitará a Sicilia.

Berlim, 11». __ , ,O congresso socialista do Stuttgard

realizou hojo a segunda sessão.Entro os delegados Bebei, allomao,

o llervé, francez, travou-so viva dis-eussão, porque o primeiro combateuuma moção pedindo aos socialistasque em caso de guerra se recusassema pegar em armas.

Berlim, 19.O congresso socialista, reunido em

Stuttgard, elegeu seu presidente oSr. Singer.

Na aldeia do Constadt, próximoaquella cidade, houvo hontem um co-inicio, a que assistiram cem mil so-cialistas.

Vicnna, 19.Telegrammas de Marienbad com-

municam que o rei Eduardo offero-cou hoje um almoço ao Sr. SorgeClomenceau, presidente do conselhode ministros da França.

Accrescentam os despachos quo du-ranlo o almoço foram trocadas entreos convivas brindes cordialissimos.

Roma; 19. _Sr. Tittoni, ministro das relações

exteriores, chegou honlem á noite,om automóvel, a Conògllano, de ondepartiu hoje pela manhã.

.uniu, 1».Hojo vários populares, entro os

quaes um'sapateiro do nomo Costa,apedrejaram, causándo-lhes algunsferimentos, quatro caráblneiros queregressavam á cidade.

Os caráblneiros prenderam o ag-gressor Costa; os companheiros «Iopreso tentaram llvral-o, atacandoenergicamente os caráblneiros, doisdos quaes ficaram gravemente feridos.Os àggredld-s fizeram então uso dasarmas, Indo um dos projectls matarum indivíduo de nome Molossi, quepassava na oceasião perto do local doconllicto.

Mais tardo soube-se que haviamais um outro transeunte ferido por

' A. policia foi em auxilio dos cara-

bineiros, conseguindo prender doisdos aggressores.

Petei-sburgo, 19.Nas cidades de Grodno e Brosl-

Sltovsk está grassando com lntensl-dade o cholòra-morbus.

Pretória, 19.A assembléa legislativa approvou

por -19 votos contra 19 a moção apro-sentada pelo general Botba, no dia10, pedindo autorização para com-prar o diamante "Cullman" o oflere-ed-o do presenlo

'ao rei Eduardo.Lu Paz, 19. ,

- Nesta eapital e em outros pontosda Bolieia tem havido fortes tremo-res de terra.

Santiago, 19.Está assentada a nomeação do ur.

Puga Borne para ministro em Paris.—Acham-se gravemente enfermos

o senador Rosas e o almirante Garcia.Buenos Aires, 19.O Dr. Garcia Mansilla foi convida-

do para ministro no Klo do Janeiro.—Os canhões ultimamente ad.ul.

ridos pelo governo, na experiência emque acabam de ser submettidos, de-ram máo resultado, sendo considera-dos imprestáveis.

—Realizou-so o enlace matrlmo-nial do Sr. Norbcrto Lainez com a se-nhorita Alvear.

Nas rodns políticas, affirmamque a questão de Comentes produzirácrise no ministério.

—O novo theatro Polytheama sorainaugurado 110 mez de setembro pro-ximo.

Montevidéu, 19.O governo insiste na reclamação

contra os atropelos causados aos va-pnres uruguayos "Huracan" o "Con-stitucion", pelas autoridades argentl-nas do Marlin Garcia.

prova o arrendamento da Estrada deFerro Soroeabana. ,„..-„

—O Sr. ministra francez visitouhoje de manhã a fabrica de vidros deÁgua Branca e a de tubos de barrj,situada em Osasco.

—Acompanhai., pelo Dr. Domingo.Jaguaribe, a professora D. CarolinaPinto visitou h.je o secretario do In-terior. Essa senhora vem commissio-nada pelo governo do Estado do Pa-raná, para estudar a organização d 1ensino aqui. Amanha ella visitará aEscola Normal.

—Em princípios do mez do setem-bro seguirá, em passeio, até a Repu-blica Argentina, o secretario da agri-cultura, que será substituído, interina-mente, pelo do interior.

—Com destino á sua diocese, par-tiu hoje o bispo de Goyaz, D. Duarte

—Ò secretario da agricultura, n-Jpróxima quarta-feira seguirá parauhl, afim de conferenclar com o Dr.Miguel Calmon a respeito da repro-sonta«:ão desto Estado na exposiçãonacional.

S. Pnulo. 19.Communieam «le Santos ter arre-

bontado a corrente do um guindasteque suspendia 12- saccas do farmrvido trigo, matando o empregado Adol-pho Santos.

Florianópolis, 19.Chegou D. Rosalia Richard, acom-

panhada de sua filha.Foram recebidas no traplcho por

grande numero do famílias.— A missa de 30: dia do fnlleci-

mento de D. Manoela do Oliveira foirezada hoje, com grande concurren-cia.

Porlo M°gre. 19.O resultado das eleições prévias, om

38 municípios, attlngo a 39.097 vo-tos.

—Prosoguem com grando animaçãoos preparativos para a kermesso ombeneficio da faculdade do direito.

O ministério da viação concedeuos favores de montepio do Estado aD. Esmeraldina do Rego Barros Ca-valcanti, viuva do contribuinte Pedrodo Rego Barros Cavalcanti.

INTERIORFortaleza, 19.O general Salgado, em transito

para os Estados do Norte, retribuiua visita que lhe fez o chefe do Estado,indo tambem ao quartel do batalhãodo segurança.

— Houve um ligeiro conílicto enlrepraças do 9-. e da policia, resultandoalguns ferimentos.

Foram tomadas enérgicas provi-delicias, ficando a ordem completa-mente restabelecida-. ¦

Recife, 19.A confraria de SanfAnna solcmni-

zou o seu primeiro centenário com bri-'hantísslma festa na igreja do SantaCruz.

—Xa matriz da Boa Vista foramhoje celebradas missas de 7- dia poralma do Dr. Joaquim Pires MachadoPortèllá, sendo avultada a assistêncianesses actos religiosos.

—O Gabinete Portuguez do Leiturainiciará em setembro a construcção denovo e grande editicio na rua Quinzede Novembro.

—Na praia de Boa Viagem appare-ceu uma parte de enorme baleia, cuja[íngua tinha tres metros e a menorcòstellà tres e meio.

—O deputado Virginio Marquesadiou a sua viagem para o Rio deJaneiro,

—-Perto da cidade de Bulque, oscangaceiros atiraram de emboscadasobre cinco praças de policia, matan-do um cabo e ferindo gravemente ou-tra praça.—O coronel Dr. Pereira do Carmosegue amanhã para o Rio do Janeirocom sua familia, a bordo do "Mara-nhão".

—Seguiu para essa capital com des-t>no a S. Paulo o Dr. Amoldo Marques,que vai tomar parte no congressorie medicina c cirurgia, que se reunirána capital desse Estado.

jVIiioom, 19.A divisão commandada pelo almi-

rante Câmara partiu hojo, ás 5 ho-ras da tardo, com destino ao Hecife.

Em homenagem á Officialidade,houve hontom baile om palácio, queesteve imponente. _.

—Continua a fiscalização das col-loc.torias federaes, feita pelo própriodelegado fiscal, ria zona do S. Fran-cisco.

—Acha-so om Penedo, tendo ro-gressado da cachoeira de Paulo Af-fonso, o geólogo americano Dr. Cran-dali Roberle, que ali fez estudos.

Tambem partiu em- excursão á re-ferida cachoeira o Sr. Chamberlain,cônsul americano em Pernambuco.

—O commereio alagoano dará umprêmio ao vencedor do raid militarcollectivo, organizado pelo coronelOsório do Paiva, commandante daguarnição.

S. Puíl-O, 19.Foi approvado pelo Senado em 3-

discussão, já tendo subido para a pro-mulgação, o projecto que approva oempréstimo de dois milhões de libras.

—Na estação de Água Branca, pro-ximo desta capital, um trem da Su-rocabana apanhou uma mulher decôr branca, desconhecida. A InfeltisficDu esquartejada.

— Estivo concorrido o "pic-nic"offerecldo pela empreza ria Llght aõsous respectivos empregados. A festarealizou-se no bosque da Saude.

—Entrar., amanhã cm discussãono Senado o parecer da comniissão dífazenda, favorável ao projecto que ap-

Grande exposição da -rtffjos de se- jnhnri)

}. TORRE EIFFEL63 o 05 IlUA DO OUVIDOR 63 e 65. L ,,. jb*4>m flffl* t |-i|MI-TT^rMTTTi1^*^h**-^*a*Tfl^LM"L*0"''T*'

'

__-#Communica-nos o Sr. A. Leterro,

quo apresentou a0 Sr. ministro daviação um projecto de propaganda dopovoamento do solo, por meio de pho-tographlas.

APÓLICES FALSASUm baliu' com 879:000$—Nu Gávea

Alguma nova hontom veiu mudar aface do Inquérito a quo se procedo na1- delegacia auxiliar, sobre o appare-cimento de apólices falsas da dividapublica.

Sabia a policia, apenas, da existen-cia de 25 apólices falsas, cias quo ocorretor Ornellas Bothcncourt fezvender cm praça.

Mas, duranle a madrugada, umcaso anormal chamou a allonção dapolicia para um objecto abandonadaá margem da lagoa Rodrigo de Frei-tas, na Gávea.

Estava o cabo de policia ManoolGonçalves Cascão, n. 09, da 1- com-panhia do'3- batalhão do 1- regi-menlo, rondando a lagoa Rodrigo deFreitas, quando percebeu uns vultosquo carregavam um objecto.

Nesse momento passava um bond,e os Indivíduos tiveram de largar ámargem da lagoa o objecto, que evl-cientemente queriam deitar a água.

O cabo aproximou-so o os indivi-duos fugiram, tomando a direcção damalta «Ia Gávea.

O policial viu, então, que sc trata-va do um baliu' de folha de Flan-dres, pintado do verde e completa-mente novo.

Mandou um portador chamar a au-torldade civil no 21- districto, com-parecendo o commissario de serviço,que fez remover o bahu' para a «leio-ga.cla.

Comparecendo o delegado, Dr. VI-ctor Ccsario Alvim, foi aberto o bahu.

Viu então o delegado que ali osta-vam muitas apólices, Justamente asfalsas, do empréstimo de 1903, e ou-tros objectos de que foi lavrado o autode apprehehsão;

Foram assim encontradas 879apólices da divida- publica, 225 dasquaes estavam completas, com todosos sacramentos, o as restantes 65-1faltavam a assignatura do dlrecto. dacontabilidade do Thesouro, F. F.Costa Junior.

Estavam juntos ainda dois numera-dores, uma escova de «lentos suja dotinta carmina, um carimbo da ehan-celta do Dr. Leopoldo de Bulhões euma chave de parafuso.

O Dr. Alfredo Pinto, chefo de po-licia, que foi assistir, á tardo ao antode apprelicusão, no _._.¦ districto, vol-tou á noite á repartição central depolicia, onde mandou deter logo o co-ronel d'Ornei Ias Bothcncourt e Ma-noel Pinto Garcia.

O coronel Ornellas, depois de daralgumas outras explicações á policia,foi posto om liberdade.

E a policia, lendo esse novo pontode partida, está agora investigandopara sabor onde estava guardado obahu' verde, que continha tão grandonumero de títulos falsos.

0 DIABOJE SAIASTENTATIVA Dl! ASSASSINATO

Emtlia, uma rapariga do cõr parda,e insinuante, que reside om unia ca-sinha da rua Áurea, na Quinta da )íoaVista, traz presa a sua vida accldenta-da uma esteira de malefícios, que temcausado aos pobres diabos que tiverama infelicidade de alimentar por ellaum instante de affecto.

Um dos seus amantes sulcidou-se,outros muitos tiveram a vida amarga-da, ora na cadeia, ora num leito ilehospital, conseqüências das innuiu.rassconas de sanguo que ella tem causa-do.

Por Isso, Emilia é conhecida poruma alcunha que lho vai a calhar —o "Diabo de saias.1'

Realmente, quom se mette com ellasó podo auferir dissabores, e se nãu,vejamos a oceurencia do hontem pelamanhã, em S. Christovão.

A Emilia tinha um amnnto offi-ciai, o carroceiro Emygdio Luiz da,Silva, rapaz de 20 annos, portuguez,solteiro, que reside á rua FranciscoEugênio 11. 91, cocheira.

Mas, encontrara-se com outro ra-paz, o cocheiro de tilbury João Joséda Silva, da mesma idade do outro,brazileiro, de cor parda, residente árua Doutor Maciel n. 27.

Esses encontros se deram na casade Zulmira do Oliveira Tavares, queresido na casa do alugar conunodosda rua de S. Christovão n. 105.

Ali fora, na véspera, surprcliondsrEmygdi.o, a amante, 0111 companhiade João Silva, mas não houvo entreollos attrlto nlgum.

Olharam-se, porém, os dois rapazes,como so promottessom um encontromais tardo.

Emygdio retlrou-se para sua ca.=ana rua Francisco Eugênio, não Indoá casa da amante, que so foz acom-panhar até ali pelo tllburolro.

João da Silva, porém, parece terobedecido 11. uma insinuação perver-sa, porque, hontem, 110 sair da casada familia, foi á sua residência, apa-nhiiu um revólver o foi procurar orival.

Emygdio estava, em casa e appare-cou a o chamado do João.

Travaram, então, os dois uma tli.---eussão, quo terminou por puxar otllburelro do revólver o fazer fogocontra Emygdio.

Dos cinco tiros disparados, umabala attlngiu o alvo, varando o corpode Emygdio, do peito ás costas.

O offensor fugiu e Emygdio, ampa-rado por pessoas da cocheira, foi li-geiranienle medicado, seguindo de-pois, com guia da policia, para o lios-pitai de Misericórdia.

Seu estado é grave.O Dr. Heitor Mereio, delegado dn

Í5: districto, foz tomar as declara-eões do ferido e providenciou para acaptura do criminoso.

O bilhete n. 22.87-1, premiado cnm15:()()'.)$ na loteria federal extraídahonteni, 19, foi vendid.t nesta capital,pelo Sr. Antônio Bruno (Casa Mas-cottc), á rua do Ouvidor n. 131.

Ha dez annos, no dia de hoje, inau-gurou-se nesta cidade a alfaiatariaBarra do Rio. A' maneira pela quallem sorvido aos sous freguezes, deve osou progresso, sendo aettialmonte umadas primeiras e mais bem conceitua-das; não ha quem ignoro a sua exis-teneia.

M0TJLIN BOUGI.•1- ciinijieoiialo de lueta romana

O primeiro encontro de honteni [oide desempate, entre Caseaux, Italiano,o D'Anvers, belga.

A nosso ver, foi das lue.tas atéagora realizadas, a mais encarniçada,apaixonando o publico, que formoupartidos, isto com especialidade entreo bello sexo, que fez coisas do arcoda velha.

Os dois luctadores, do igual cata-tura, conhecendo a escola, portaram-so como leoas, só descansando tresvezos para limpar o suor.

No ardor da peleja entraram pelosbastidores, rompendo os pannos odorriliando os cordões que cercavam0 "ring".

D'Anvers estava magnífico ; om-quanto se defendia com rara mães-tria, atacava rijamente o sou.advor-sario, que inais de uma vez esteveem situação critica, como aconteceunum "rouié", que o publico affirmavator elle vencido.

De aecordo com o regulamento, ojuiz deu esse golpe como nullo, no«iue andou aeertatlameil-O ; o publicoporém, protestou, mas som razão,poiso "roulé" não é contado.

Caseaux, que esgrimiu hontem comj maior brilhantismo, mostrou ser umCorte ludador e conhecer a escola, ap-plicando no seu adversário bellos gol-pes do cabeça o do hombros, do qnae:e com multa ditliculdade se livravalVAnvers.

Todas as vezes que isso acontecia,o belga recebia grande ovação dosseus partidários. Os admiradores doitaliano atiraram para o "ring" umramo de flores, com as cores da Itália.

Por ultimo vimos que emquantoCaseaux embora todo ferido pelostombos que levara se mostrava rijo,D'Anvers seritia-so fatlgado, já naooppondo a resistência do principio.

Foi então que os dois enlaçados vle-ram á beira do "ring", caindo A pia-lea D'Anvers.

Nossa oceasião a sitiota deu mela-noito, ficando empatada a lueta.

Assim, pelejaram elles unia hora,betiissiiiiaiii-iite.

De aecordo com n regulamento, odesempato terá logar quinta-Coira : osdois descansarão alé lá, não tomandoparte em outras Ilidas.

..lidarão hoje r.o Bouchcr contraAmalhou; Llmousln, contra Calvet;Pons, contra Oltingor.

PELA VYl

BRIGA DE EADRESO facto não tem importância em

si, e de certo não o registraríamos senão se tratasse de dois sacerdotes,que entenderam de se prestar ao ridl-culo.

Os protagonistas são os padres Bon-jamin Magtéri e Adolpho Veríl, estede 22 annos de Idade e aquelle de 70janeiros apenas...

Benjamln acolhera cm sua casa, naestaçãu do Realengo, Adolpho, vi-vendo ambos durante muito tempona santa paz do Senhor.

Houve, porém, mais tarde, sériadesinlelligencia entre os amigos, de-vido a questões intimas,om que vieramá tona inclinações oecultas do jovensacerdote, por pessoa da intimidadodo oulro.

Resultou dessa desconfiança, Adol-pho levantar acampamento, Indo mo-rar na rua João Vicente, em Madu-reira.

Mas o ódio dos padres tendia a ex-plòdlr a cada. instante.

Foi assim que 110 domingo passadoencontrando-se os rivnes numa igreja,na estáçiló da Piedade, quando }& soachavam paramentados, desavieram-se novamente, chegando a vias defacto.

O padre mais moço, perdendo orespeito a Deus e aos homens atirou-se ao posco«;o do velho, tentando es-trangulal-o. ,

Houve prompta intervenção de va-rios fieis, dando-se por terminado odesagradável incidente.

Mas como o padre Adolpho contl-núassé a provocal-o, Benjamln, o ve-lho sacerdote, foi hontem pedir ga-ranlias de vida á policia do 23- dis-tricto.

E assim se historia uma scena quemelhor seria não ter saido da sa-cristia...

MEB1DA PATRIÓTICAOs governos esquecem-se ás vezes

de coisas comezinlias, quando tomammedidas do alto valor, para conseguira paz. que é resultante do respeito rcciproco, que só se consegue pelarantia da lei, «iue é a Coma.

EiicomiTiendam-se navios, abreni-scescola, de taetica, fazem-se manobra;mas não nos devemos esquecer dnecessitamos da força, para suvpoas fadigas o temperarmos a niuscitura para as fainas do mar e da 1

Os bons exemplos, porém, em 'boa, como estu, facilmente Crutile breve veremos esses milhares de 1'meris «iue todas as noites encheuá porta o Motilin Rouge. quo sionthusia.sinaili.s os heroes da for-,luctadores romanos, que lambeudas as noites ali so cxhibem, Imitarenos, fazendo daquello sport o favordo seu corpo, como o é já da sua aique lueta a favor do sou sympatsentindo com ello as mesmas aleida victoria e o mesmo desalento dvencido.

Honra, pois, a Paschoal Segretquem devemos todas as noilesbello espectaeulo, quo fortifica o ri"o nos ensina a ser fortes physicam

Esteve hontem com o Dr. AlfredoPinto o representante consular in-glez nosta capital, que foi tratar docaso da galera "Austhazia".

Verificando o Sr. chefe de policiaque o facto ocorreu em águas extra-territoriaes, pôz á disposição do con-sul inglez o conunandanto WilleniamiTaylor, quo aqui chegara algemado,como largamente noticiámos.

111. RTA—Baldes reforçados, mar-ca "Phenlx", ITrugiiuvana 11,1.

REBATE PUÍcÍIOA policia e o corpo de bombein

tiveram hoje, ás'2 horas da mailrm;-'da, o alarma de tpi incêndio, fi-anu.aliás, somente nisco.

Foi o caso que, tonto do sonni". An-tonio Rodrigues Ferreira, caixeiro uaalfaiataria á rua da Conceição i'-'-'despiu-se e atirou á roupa para cirnade um movei, ao lado de um colo uevela. ,,,,„.

Pegou no somno o rapaz e a « namma da vela propagou-se ás roupas. ¦ •se sabe : houve muita fumaça - "

guarda deu signal de fogo. .Por melhor somno que tivesse

caixeiro, o barulho o a fumaça li_e-rnm-no acordar o ello mesmo o populares abafaram o fogo, que nao pussou das roupas. , a„

Assim, quando o commlssario aolon, .do 2- districto, e o corpo do bom-beiros compareceram, tudo «*sia>. 1acabado, o só restava cada qual »oi-tar a valle de lençoes. inclusive -ilonli da casa. Sr. Vnlentim A. de \ aa»con. dios, que, com a familia. residono • • andar, que apenas raspoususti .

Page 3: ANNO XXIII —N.° 8356 RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1907_08356.pdf · * RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO 1907 # * Jornnl independente,

> ^Vff^-"-O PAIZ — TERÇA-FEIKA. 20 DE AGOSTO DE 1907

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RIBEIROSua morte—Demonstraçõas de pesar—Telegram-

mas do rei e da rainha—Outros despachos—Visita da rainha D. Amélia—Scena dolorosa—O enterro—Notas biographicas.

LISBOA, 6 de agosto.

L-eito la-tãovniiia o áphorislico cone

ü„o-"is vita, "flnis ila"-teve, ,„,rr-il e luminosa encarnação como

conselheiro Ernesto RodolphoRibeiro.

mio toda a sua vida,,. .. nao hesitando nunca em o

instasse o que custasse—nto do mesmo quemorte.vestido com a velha

envelhecida mastão largos

condéòs"ao"rei,"a monarçhia á pa-o , ,io seu partido, ao paiz, á huma-

nidáde pdas suas altas e proclaras"...ininiles dc monarchico o conser-estadista e palriola, dc ho-

e de caracter, de, mnis cavalheirosa c fidalga,'

nerosidade a mais espontânea eida, dc trato o mais pri-

,, , embora na. apparçncia re-

rvado e até quasi frio, no fundo o' iffcclivo e acolhedor, farda,

. ,., ,.„i serzldos, corno á beira ela

rampa disse o seu companheiro do

coverno e devotado amigo e correli-,.,1-io, conselheiro Teixeira dc

,ni a gvã-cru:: da torre etiracolo, cuja legenda—

Conselheirollini'.'

Cii-cuniscrever,a»cumprirfoi iiii cumprlineelle encontrou a

\ssaltou-o dia

farda de ministro,nobilltada por tantos

rei, á

vador, demem dc coração

tiodesinteres

mais

B'1Souza, o (espada o

lealdade o mcrilo —elle ex-ava !isso, pela sua. queda abrupta

indlções dramáticas, toda a.liilissima figura foi vista num

dc justiça plena, e, assim, afoi recebida com a mais

das surpresas e por todos

llioeniplii"

Pie cmsua iaangulo.«na mortodolorosa

participa-correligionários da

oxpiiiuia

,enti,la. sondo por n.u.fos, mesmoL,.-,i serem seus amigos pessóaes ou

políticos, até ás lagrimas! Com calorliimla o seu cadáver, precipitou-se ahistoria a prestar-lhe a consagraçãodevida. Os mais ardentes c Ihtransl-

gentes republicanos não lhe regatoá-ram as qualidades insignes do amigoda monarçhia e do rei !

Na tarde do quinta-feiva, dia aba-fmllco c calido, scpullava-se, no ce-niltei-io d" Alio (ie S. João, o conde

do Casal Ribeiro, amigo de infânciaile Hintze Ribeiro, seu companheirode colleglo, seu contemporâneo naUniversidade, seu correligionário;tendo-lho alé offereeido, numa situa-.fio, a pasta da fazenda, que o condenão' aceitou por motivos de saudo,

pois já o minava a tuberculose, a quepodo resistir por alguns annos, gra-vas a ter-se refugiado na sua grandequinta, na Ameixoeira, subúrbio deLisboa,

d prestigioso o hoje pranteado che-fc dn partido regoncrador estava pro-lilhido do ir a enterros pelo seu me-dico, Dr.Ourry Cabral, cm virtude do»,.n delicado estado dc saude, quo o

i primeira commoção fortepudesse resistir o sou com-

balido organismo.Informado da morto do seu velho o

querido amigo condo do Casal Rlbei-ro. o seu medico ncons-olhou e comelle Instaram ns amigos íntimos quesc nbstlves.ee á<- Ir ao funeral, que sclimitasse a ir á Amexoeira e reco-lliesse logo á Lisboa. A Iodos os con-solhos c instâncias replicou o Sr. Hin-t;:c Itilielro:

—NTui posso fazer isso. Devia-lhemuitos favores; quero cumprir ossodever.

O Sr. Rinlze Ribeiro, epie estava averanear nn Monte Estorll.com suaesposa, a desolada e angustiada viuva,que nunca abandonou o cadáver, esempre em convulsivo choro, ora hei-jnndo-o, ma unia photográplllà elonn i|ii»!i(lii morto, que linha ao poi-to, saiu da sua casa estivai ás 11 ho-ras o 21 minutos da manhã.

Pnl direito da estação do edes So-dvc á sun residência da rua de SãoPente, vestiu-se, como acima fica dilo,c puniu para Aiiicixnciva.

Esteve na caniava movliiavia cercadc duas horas, a contemplar, constei--nado, a urna que encerrava o cada-ver ile seu volho e leal amigo e cor-roligionario. Ao organizar-se o corte-jo fuiielirc pnra o cemitério, queixou-sc ao conde de Figuelró do uma cor-ta fadiga, quo allviliuia á calma as-pliyxlanlo du dia. Acompanhou o cor-po d» seu amigo até o jazigo. Nestetrajectn, indo olle descoberto, bemco.no toda a gente, disse para o seucollega Sr. ministro da guerra, conse-llieivo Pimentel Pinto:

—Ponha você o chapéo para eupõr o min.

Assistiu, cnntrisfado. á entrada daurna na can,da niort liaria, e, tendo-sc-llie aproximado o sou intimo amigoo dedicadlsslmo correligionário Sv.José Bello, voltou-se para elle, numtom oppresso:

—Vainos-iins embora.Vinham conversando ns dois, a ca-

nilnho iia porta do cemlfet-lo, quando,perto delia, o Sv. llinlzo Ribeiro páradc súbito como multo faligado o le-vanta a mão uo peito.

O Sr. ,1nsé Bello repara nas íci-Ções do seu fliefc e assusta-se aovel-as transformadas, e, á perguntasc eslava iiicommodado, a resposta foium "ali!" de suprema, afflicção e aqueda do corpo para a frenle e quebaquearia no chão. se o seu compa-nholrn o não ampara.

Caloule-se da surpresa, do espantoda amarga Impressão, do momento!"TJm medico! um medico!", grita-va-se. Logo lhe açodem, pois atrás

vinham os Srs. Dr. Mauperrln San-tos conselheiro José do Azevedo Cas-JHhl I ""ico ,. Dr, Kduardo Burnay,0° mos innipo que o corpo era le-vado om braços para a secretaria docomiierlo.

"oram-lhe ministrados todos ossoocorros possíveis: fez-se-lhe rèsnl-'¦•'" etlier, mas „ Sr. Hintze Ribeiro

tornou a recobrar os sentidos, o'. depois expirava. Deveriam serda tarde.

A fúnebre noticia voou do comife-no a cidade, de modo que, não sendoainda I horas, já por toda a Baixa dr-e.nava. n nnva falai, causando a toda• gente, toda, a maior consternação(• iiho havendo palavras que não fos-som io,i:,s. o (|Uanto expressivas ! emlavor do morto.Muitas das pessoas que tinham ido

einitcrio acompanhar o condo doI Ribeiro, ahi se demoraram atéa remoção do cadáver e o velaram atémomento.

'"a grando e afflictlsslma difficul-surgiu : prevenir a viuva, que1 no Monte Estoril, c qúo aguar-;i o regresso do seu adorado Er-•o, porque este casal teve uma lua

mel dc mais de trinta annos ! Comopreparar a pobre senhora ?! Lembrou-:'" o Sv. Pimentel Pinto do quo sua

»a poderia ir a Monte Estoril par-ar á pobre senhora' que sou ma-sc Iinlia sentido mal no comitê-'ondo melhor que viesse a Lisboa,

nao ser prudente ir o Sr. HinUzcuiiiolro para o Monte .Estoril.u''a.#quando a esposa do conselbei.Ijmentol Pinto t#egava á estaçãocies Sodvé, afim do tomar o com-

desembaraçava já a Sra. D. Joa-"a llmtze Ribeiro. A esposa do Sr.Pimentel *"II coisodc

Começam logo a chegar flores; ellapega numa rosa e põe-a na mão domarido, para depois tirar.lh'0, na vi-sívcl allucinação de (iue elle lh'a of-ici-cto o torna depois a pôv-ih'a !No entretanto, o conselheiro Pimen-tel EInto la;.!a, em nome do partidorege n era dor, as participações á fami-lia real, ao governo, emquanlo, porseu lado, os difforèrites políticos rer-c-neradores faziam Idênticacão para osprovíncia.

A casa da rua dc S. Bento, um cie-gánte palacete, mas quo não é do elo-tanto, porque este pouco mais deixaá sua digna viuva do que o seu honra-do o glorioso nome, apesar de ter feitotestamento cm sou beneficio, com aúnica cláusula de distribuir pelos anil-gos Íntimos as jóias do seu uso, a cavada rua dc S. Bento, vinha eu dizendo,espalhada que foi a lugubre noticia,comoçãm a afflulr as condolências ánobre senhora c as homenagens afTgrande morto. Os jornaes da tarde sãodevorados. O telograpliò não dá va-santo ao serviço.

O telegramma a el-rei é assim con-cobido :- "Km nome dn partido regoncrador,participo a vossa inagesladc que a mo-narchla acaba dc perder o mais fielservidor. Acaba de fallecer o conse-UlÓIrp Hintze Ribeiro. Beijo ás mãosde vossa inagestadc. — PIMENTELPINTO."

O Sr. João Franco podo para seavistar com o Sv. Pimentel Pinto.Lste vai ao sou gabinete e o chefe dogoverno, mpstraridò-se multo 'con-l vistado com a morte do sou antigocompanheiro de gabinete o correliglo •navio de tantos annos e prestandocalorosa homenagem ás suas att.isqualidades, declara que serão tribu-tadas ao morto todas as honras pu-blicas, c que, quer como particular,quer como presidente do conselho,estava inteiramente ao dispor da Li-milia c amigos enluctados.

Principia logo a sentida sede dolele.iivni.imas de condolências á viuva,sempre ao lado do cadáver:

De sua inagestadc el-rei :"Profundamente commovido tristenoticia, fallecinionlo seu marido, quetão dedicado amigo meu foi, peço-lheaceite os meus mais sinceros pêsamespela grande perda acabamos do sof-Crer—CARLOS R."

Dp. sua magoslade a rainha :''Consternada pela dolorosa noticia,

mando-lhe a expressão sentida damais magoada o profunda sympathia.Que Deus tenha compaixão de si. Aminha pena é daquellas que se nãoesquecem, pois bem sabo qual ora aminha, estima, minha amlsade, minhaaffeição, tão grandes para o sou ma-rido. O paiz, el-rei, nós. todos soffvc-mos uniu -cruel e Irreparável perda óeoinslgo profundamente a sentimos—AMÉLIA."

I)e sua inagestadc a rainha D. Ma-ria Pia :

Na manhã de sexta-feira, foi Impro-visado um altar na sala de jantar,convertida cm câmara morluaria, e loicelebrada missa de corpo presente,sendo celebradas duas no dia seguinie.

Sua magestade a rainha manuou re-zar uma missa sexta-ieira, na capelada Pena, a que assistiu com o intituleD. Manoel c seus dIgnitãrlOS,

Por volta das 4 noras Ua tarde desexta-feira, visitou sua niagestaeie arabina a lllustre viuva. E' receuida avobera.na pela lia, cunhados e colicgusdo Sr. Hintze Rlôewo. iviuilo couiiuo-vida, com os o,nos marejados ele la-grimas, sua magesiade a rauilia ilin-_.u-óc para a suia e.uuc esm.a o cae.a-ver e onde sc encontrava a bra.D.Joan-na llhuze Kiueirú; que nem um sóinstante se lem ttespegaelo eio caixão.

jL.oa-se uma scci.a que so não podedescrever, scena impressioriànie! ueviva c pungente dar, q_e arrancou la-grimas a tonos que a pi-enéncearuin./

boa magèsiaiié a ramiia taugou-senos. braços ua desolada viuva, e, porinstantes, aperianuo-a dc encontroao peito, coiiiuiitui.uii-se os soluçosde amuas, misturaram-se as suas la-

gvlmus.uepois sua inagesladc ajoelhou,

ajoelliando todas as pes.osas que esta-Mim presenics, eoiiservaiiuu-so assimpor alguns minutos em que apenas scouviam soluços mal reprimidos.

Feitas as suas orações, sua magosta-do levantou-se, ajudando cariniiosa-mente a levantar-se a angustiadaviuva. , ,

A Sra. D. J.oánna Hintze Ribeiro,

O coche em que foi trasladado oferetro foi o que serviu para o foro-tro de el-rei D. Luiz e a urna foi co-berta com a bandeira da Sociedadede Geographia. O cortejo foi a pé, edesfilou por entre alas compactas dcpovo, eiue á passagem do corpo se des-cobria respeitoso.

A' frente ia o trem conduzindo osrepresentantes da familia real, depoiso coche com as coroas, que eram emnumero do 40, sobresaindo as ele cl-rei o da rainha D. Amélia e a envia-da pelo Centro Regenorador _.. Porco.

O marquez de Soyoràl mandou tam-bem depor uma niagnifiáca corê.a.

A esto seguia-se o coche funerário,forrado dc preto e uma berlinda dou-rada, conduzindo os sacerdotes e ti-rada a duas parelhius.

Eram antecedidos pelo ministério,representado pelos Srs. presidente doconselho e ministros da guerra, fa-zenda, obras publicas o estrangeiros,alto commercio, funecionarios publi-cos, officiaes do exercito o da marl-nha, magistrados, amigos petsoaes epolíticos de Hintze Ribeiro, depu-tações do todos os partidos, etc, etc.

O cortejo era fechado por forçasdc cavallarla.

No cemitério pegaram nas borlas osSrs.:

1:—Joãn Franco, Vasconcellos Por-to, Luciono Monteiro, Malheiro L,.y-mão, Martins de Carvalho, ministrosda Rússia, Inglaterra e França.

2:—Pereira de Miranda, SebastiãoPelles, secretario da legação da Alie

naquclla excitaçao extraordinária cm j „ul.nlia, ministro da Bélgica, geueval

na.poi3 :

noCas

tj(la.lestnd aviid

ti»rielrio1"

rodoboio,

Pinto falou numa sync*opeassim. Apprebensiva da suaucsKi"aca, chegara á sua casa da ruaue ... Bento e a sua appróhensãò tor-Dou-se certeza; quando encontrou acasa cheia de genle e o marido aindaausento. Todos a procuravam conror-«ir, mas oceultandd-lhe a realidade.'I"" .ia lhe despedaçava o coração. Maso trágico momento não se tez esperar.¦">»:. das 5 horas pára um automo-"ei. Ella corre para a porta. Tentamsuslel-a. Impossível. Dó automóvel saoom braços o cadáver do Sr. Hintze Ri-iieiro e então, como louca, lança_seentão, como louca,

re o marido, cm gritos e choreis,nue cortam o coração dos clrcum-81,'Ulli

Nilo lai ca mais o cadáver. Estel éestendido num sofá da sala do janíar* a viuva ajoelha, beijando-o, neajfl-ciando-o. orvalhando-n d-* lagrlmili 1

"Profundamente penalizada pelanoticia que hontem recebi do falle-cimento do conselheiro Hintze Ilibei-vo, seu tão querido marido, envio o-imeus mais sentidos pesamos, parti-lliando á sua dor, quo ê também pro-funda para mim. O palz perde nol!'.'um nmigo e leal sevvir.ov, que lhe ron-de justiça no lauto que lhe fez, o cl-rei o nós perdemos um dedicado eleal amigo que muito affelçoávamós.

Reconhecemos sempre nelle gran-des qualidades do caracter e do saberQue Deus a confói_ne neste triste mo-menln, são os ardentes desejos do meucoração. Crcia na minha constanteamlsade e affeição—MARTA."

De sua alteza o prlncipo real, queestá cm Lourenço Marques :

"Os meus mais sentidos pêsamespela morto de seu marido—D. LUIZDE BRAGANÇA."

De sua .alteza o Infante D. Manoel :"Envio-lho os meus sentidos pesa-

mes polo enorme desgosto quo acabado soffrer. Senti também a sua morta,porque o conhecia ba muito tempo--MANOEL DE BRAGANÇA."

Dc sua alteza o infante D. Affohsò'"Sentidos pesamos—D. AFFONSO-,

duque do Porto."Do sua magestade entholiea Affon-

so XIII, quo, aqui, em Lisboa, a bor-do do couraçado "Carlos V", por oc-casião do sua visita no rei de Portu-gal, impuzera ao Sr. Hintze Ribeiroas Insígnias do Tosão dn Ouro :

"San Scbasllan, 2,4,30, m.—,T'ap-prends, avec le plus vif regret, voti-eterviblo malhem' et prle cVacceptermes condnTfiances los plus senties—ALPHONSE."

Telogrammns de condolências d.,corpo diplomático :

Do ministro da Inglaterra :".le vions eVapprendve triste nou-

vcllo. et je voas prle tVacceptcr mesplus sinceros condoténnoes et cell.sde ma fcmme. Nous êprouvnns ljplus vif chágrln en pensant ã ln portodoulourense que vons a.voz snbie etau malhem' tini a fráppô lo Portu-gal."

Do encarregado de negócios do ltti-lia :

•Mo prends Ia part Ia plus vive etprofunde á volro douleur. Nous pteti-rons Ia perto d'une haute intolltgcn-co ot d'un granel coetir, Agréez tou-tes mes condoléances—FERRANTE.'.'

A família real agradeceu a partb-i-pação do Sr. Pimentel Pinto c expr!-mili o seu pesar pela morto do seu lealamigo o liei servidor :

O Sr. D. Carlos:"Com o mais profundo pesar recebi

a tristíssima eomriiunlcação."A rainha D. Amélia :"Profundamente cómmoyldá tão

dolorosa noticia, agradoço-lhe tercompveliendido quanto é grande •..meu desgosto pola Ivvoparavel perdaque acabamos de soffrer."

A rainha a Sra. D. Maria Pia:"Recebi a triste participação do fal-

le-fimento do nosso querido Hintze Ri-beiro, o que me aflligiu profunda-mente. Sinto a grande falta que faz aopai*/ de que elle foi sempre um leal odedicado servidor, reiidendo-lhc lm-mensos c bons serviços, quo o paiz lhereconhece. Admirei sempre o seu ca-meter ° grandes qualidades. El-rei eou perdemos nelle um verdadeiro ededicado antigo. Tenho muita penadelle e nunca o esquecerei; Com todaa sua bondade linha-lhc muita affci-cão c continuarei a ter por todos osseus. Sua affeiçòadn—.Maria."

O conselheiro José Ludano, quo fi-cou muito impressionado, pois estesdois chefes políticos, mesmo atravésdas mais renhidas e violentas pugnas,Iratavam-se sempre com a maior af-fei.ção, impossibilitado de poder ir pes-soàlmente desanojar a viuva do seuamigo o rival político, telegraphou :

"Foi minha mulher apresentar pormim a V. Ex! os cumprimentos eleprofundo pesar pela perda quo acabade soffrer e que taiiibcm tanto me1 enalizou.

Queira, minha senhora, dispor sem-pre do meu pouco prestimo, aceitandoas homenagens da minha considera-ção, não indo pessoalmente por moii-vos justos."

Todoá os outros chefes ou tambémtelegrapharam,.como o Sr. José Dias,ou foram pessoalmente, como os Srs.Alpoim o Julio dc Vilhcna. O Sr. JoãoFranco foi em seu nome o no do ro-verno desanojar a Sra. D. Joanna Cha-ves Hintze Ribeiro.

Desde o nome mais illustro ao maishumilde, so inscreveu nos registros fu-nobres do palácio dc S. Bento ou abif.ii deixar os seus cartões, assim comoelo todos os pontos da província e dcalguns do estrangeiro foram' recebi-do"s telegrammas e telegrammas.

O encarregado dos negócios do Bra-dl, Dr. Alfredo Torres, cnnimunicoueste tolegram.ua recebido de sou go-verno :

"Queira manifestar á Exma. viuvado conselheiro Hintze Ribeiro o meumais profundo pesar pela grande per-ela que Portugal e ella acabam (le sof-frar—llio Branco."

que so tem conservado desde quo lheentrou em casa o cadáver do es-

poso, relatou a sua magestade, entrelagrimas, como recebeu a dolorosa no-licia da sua enorme desgraça :

—Ainda de manhã; íniniia sonho-ra, nos despedimos no Estoril, a sor-rir. Longe estava eu de suppor o quome ia acontecer. Ha bastante tempoquo andava adoentado, c o meu ro-ceio pela sua saudo era constante. Ul-timainento parecia-nie que havia me-lh.>rado o os meus receios iam desap-parecendo. A morto dc Casal Ribeirodeu-lhe um grando abalo; veiu paraLisboa, a acompanhar o cadáver doseu amigo, e eu fiquei no Estoril, semmo lembrar do tudo Isso quo poderiasúcceder. Eslava bem desproocoupada,quando de repente me chamam ao to-lòphorio :—"Seu marido teve umasyrieòpe no cemitério o eslá ainda lá".Vim immcclintamente para Lisboa. Aochegar, espora va-me na estaçãoD. Elisa Pimentel Pinto o eu li-lheno rosto o que me tinha succedldo.Não era preciso mais, entendi tudo.Vim então para casa e vi-o entrar jámorto. Foram 3 4 annos do reciprocadedicação o não houve um minutosó de tempo pnra nos despedirmos.E (íuo curtos esses annos me parece-ram na companhia dolle, tão bom,tão dedicado ! Não havia melhor ami-go para o seu amigo. Era do uma de-dieação extrema. ..

—Nós bem o saldamos,—rospon-deu-lhe sua magestade a rainha, lim-í.ando nos olhos grandes lagrimas.Era-nos muito dedicado o é grandea falia que ha de fazer á nação.

—Senhora ! posso nflirmar-lhe, ojuro alé pela alma delle, quo vossasinagestados e n pátria não linha.n ummais dedicado servidor. Tanto, aindapoderá haver !—mas, mais, juro-lhe,senhora, quo não ! Eu conhecia-obem, elle desafogava ceuumigo, sem-pro que os excessos de trabalho oprostravam. Por varias vezes lho (lis-se: ¦—¦ "Olha que tu matas-te, dáscabo de ti; ou é que te perco, o a po-Iltlca ba de continuar no seu caniLnho." Mas, não mo ouviu, matou-se !Tinha apenas clnéoenfn, e sete annose ainda podia viver muito. . .

—Faz-nos muita falta; ao sou role ao seu paiz. Eu ora-lhe muito affel-coada.

—Mas vossa magestade não sabo,talvez, conio eu o sei, quanto eraenorme a sua bondade !

Sua magestade a rainha estavacon.inovidlssiina, e de vez om quandodivleria-se ás duas Irmãs do illustroextineto para lhes aconselhar resigna-cão na sua grande amargura. Mas aSra.. D. Joanna Hintze Ribeiro con-Unhava cxcitadlsslma, banhada emlagrimas.

¦—- E ello disse-me bastantes vezes :-—"Q.uando ou morrer tu endoidecesou morres". E eu ainda não endoi-deci, nem morri !...

Sua magestade a rainha levanta-see ajoelha novamente junto do ca-daver. Passam-se alguns minutos omoração. A rainha cvgue-so o a Sra.D. Joanna Hintze Ribeiro abraça-seá sua inagestadc agradecendo-lhe,por aquelle quo já o não pôde fazer,o testemunho do consideração que lhoviera dar.

Sua magestade retira-se e^a amar-gtirada viuva quer acompanhai-a atéá porta, mas não tem forças. A ral-nha vai saindo. Nisto, a Sra. D. Jo-anna Hintze Ribeiro exclama eni vozalta :—"Ello quereria epio eu fosse, ehei de Ir!" E, resolutamente, com opasmo do todos os quo a amparavam,a pobre viuva do grande morto er-gue-sc e acompanha a rainha até aopatamar da escada.

Logo que a rainha saiu, as pessoasmais intimas da familia Hintze ton-taram afastar a Sra. D. Joanna deao pé do caixão, que se tornava mis-ler fechar. A pobre senhora, presenteo lim desse afastamento, o .numa dos-esperação que a todos afflige, podo,suppllca que a deixem vor mais umavez o seu querido marido, agarra-lhena cabeça, onde a morte começa aimprimir signaes da sua destruição.Das mãos, em qüe, como acima dls-sciiios, lhe poz uma rosa, arranca-aagora ; algumas senhoras amigas, ca-rinliosamente afastam-na, mas a Sra.D. Joanna volta-se dc novo, cobro dobeijos a testa de sou marido, beija-lheas mãos, uma, duas, tres vezes, c maisoutras, o outras multas. Nova lenta-Uva ainda baldada.

— Mais uma vez, uma vez só, sup-pllca, deixem-mo olhal-o só.

E só a custo conseguem leval-apara outra sala, sendo depois soldadoo caixão.

Por aqui avaliarão a angusltosa elancinante sc ma no momento em qüefoi levantada a urna do catafalco,para o cemitério !

A desolada senhora,, presa de umaextraordinária crise nervosa, cito-rando coplpsamentè, precipitou-se so-bro o feretro, abraçando-o e pedindoque a deixassem ali um momentomais. As pessoas que assistiam a essodoloroso espectaculo não puderamconter as lagrimas.

A urna é, por fim, transportada porparentes o amigos Íntimos da casa.

Rodeada por um grupo de senho-ras, a viuva do illustre estadista cbo-gou até ao vestibulo, ondo quásl eles-falleeida ajoelhou, conservando apor-lado ao peito o retrato do mortoquerido. Amparava a desventuradasenhora o conselheiro Silva Amado.Emquanto a urna foi collocada sobreo cocho o esto permaneceu em frenteda porta, a Sra. D. Joanna Chaves,de joelhos, rezava uma oração enlre-cortada do soluços. Toda a gente es-lava commovidissima, e ainda os maisexperimentados nos rudes combatesda vida não conseguiam reter as la-grimas.

A Sra. D. Joanna Chaves momentosantes chamara o Sr. José Bello que,como so sabe, assistiu aos últimosmomentos do Sr. Hintze, que nos seusbraços falleceu. A viuva do estadistadisse quo, não tendo sido cila quemcerrara os olhos ao morto querido,a única consolação eiuo lhe restavaera o ter sido um amigo dedicado,que praticara esse acto piedoso.

O funeral, que, como a principio sodisse, e o que o prgão official do parti-do regoncrador desmentiu, não correua oxpensas do Estado, foi extraordi-lindamente concorrido, tendo o osten-slvo caracter dc uma apothoose. To-dns as classes sociaes so representa-ram em grande numero. A familiareal fez-se representar. Tomaramparte no funeral muitos correligio-narios da província que vieram á ca-pitai para esso fim.

O enterro foi ás 4 horas da tardedo hontem. A essa hora estavam to-ma das as ruas do trajecto até o cerni-tevio, o dos Prazeres, pelas tropas daguarnição.

tentemente. Soffria apenas de umadoença nervosa, do um corto esgota-mento provocado pelo excesso detrabalho, pela sua extraordinária acti-vidade, que- nem mesmo cessava nosmomentos cm que se ene entrara forado poder, e softria, além disso, com asalcus temperaturas, o que o obriga-va freqüentemente a dormir coin asjanelas abertas, receoso ele perigosassuffocações.

I\a quinta-feira, por exemplo, antesda sua chegada ao cemitério e duranteo tempo em que ali sc conservou,ó Sr.Hintze Ribeiio apenas se queixou doexcessivo calor que fazia. Julga, porisso, o conselheiro Ctirry Cabral quea causa da morte deve ser nttvibuidaa uma syncopó cardíaca por assysto-lia, syncòpe para quo concorreram dl-reetaiiiènte e»se excesso de calor c afunda coimnoi.ão experimentada peloillustre estadista perante o enterra-mento do seu grande amigo e dedica-do partidário o conde (ie Cüsúl Ri-beiro, lslo é : o Sr. Hintze Ribeiromorreu peto coração, mas sem quesoffresse antecipadamente desse or-gão, de modo a prever o ataque fui-minaiite que o prostròu para sempre.

Esta opinião do conselheiro CtirryCabral pôde fundamentár-se com ado diversos médicos francezes que,exa-minando o Sr. Hintze Ribeiro na ulti-ma viagem que o Illustro estadista fezaParis.foraiii também concordes eih qüeapenas o atormentava a doença ncr-vosa, a "siirmenagc" violentíssima aque já nos referimos."

Francisco Maria ela Cunha, MoraesCarvalho, arcebispo dc Évora e DiasFerreira.

3:—Conde do Valcnças, addldo mi-lltar allemão, secretários da legaçãodo Brazil, conde de Mesquita, Morei-ra Junior, e Antônio de Azevedo Cas-tello Branco.

4:—Ernesto Sehroctor.João Arroyo,Raphael Gorjão, Augusto Fuschlni,marquez do Fayal, João Pinto dosSantos e Bernardino Machado.

5:—Luiz Eugênio Leitão, Dias Cos-ta, Eduardo Villaça, condo de Penha,Garcia, Alfredo da Cunha o marquezde Ávila.

G:—Ministro de Estado honoráriodo partido regenerador, Anselmo doAndrade, Affonso Pequito, Pereirados Santos, Affonso Vargas, condede Paço Vieira, José de Azevedo eMatheus dos Santos.

Após os responsos, na capela docemitério, o cadáver foi conduzidopara, o jazigo do familia.

Falaram á beira da campa: o Sr.ministro das obras publicas, om no-mo do governo, dizendo que são ra-ros os homens da envergadura do Sr.Hintze Ribeiro o que o governo lhepresta a mais sentida homenagem.

O Sr. Pimentel Pinto, dizendo quo ahistoria da vida politlca do Sr. Hin-tzc Ribeiro se ha dc fazer no Parla-mento o que oram grandes as quall-daelos affectlvas dn fn.llecldO estadista.

O Sr. Sebastião Telha, em nomo elopari ido progressista! dizendo que sãonotáveis ns serviços prestados pelo Sr.Hintze Ribeiro e que. o seu partidoapresenta os pesamos ao partido rege-nerador.

O Sr. Campos Henriques. dizendoquo a vida do Sr. Hintze Ribeiro licacomo modelo o como lição e quo nln-giiem ainda o excedera em qualidadesdo Intelllgençia, estudo, saber, reflexãoo patriotismo.

O Sr. José dc Alpoim, em seu nomeo no dos dissidentes, dizendo quo ácl-ma do todas as qualidades nelle uma1" sobrelevava — a bondado, podendoo illustro morto apropriar-se do ditodo Ferry.': "quo as suas rosas flores-ciam para dentro".

0 Sr. Teixeira do Souza, dizendo qúoa legenda "valor, lealdade o mérito"—com cuja grã-crüz ao peito falleceu,tinha por objectivo o Sr. Hintze Ri-beiro, c quo os corações do todos de-viam aprender nos seus exemplos docivismo.

0 conde de Pacô Vieira, dizendoquo nrestava a sua saudosa admiraçãoa TTintzo Ribeiro, om nome das nnti-gos depulndos regen era d o ros.

O Sr. Jeronymo de Sampaio, advo-gado om Viseu, dizendo que a BeiraAlta nunca esquecerá a memória doSi'. Hintze Ribeiro.

O Sr. José Bello recorda a scenalancinante do cemlforin do Alto doS. João e (10 o adeus dos empregadosdo Credito Predial, do quo o Sr. Hin-fze Ribeiro ora governador o quo nelletinham não um superior, mas umamigo.

O Sr. Jayme de Souza, nçnriann epor os Açores deputado regenerador.presta a homenagem dos seus conter-roncos no que foi, nos ullimos tem-pos. o maior delles.

Facto inédito em nossos eotnile-rios : passagens houve, o muitas, dosdiscursos que foram sublinhadas abravos pela. mullidão.

Havia, ainda mais oradores, maseram oito horas, noite fechada 1á. pelonue foi encerrada a urna no jaziiro odadas ns descargas do estylo, rotlran-do-se Ioda a cento com a impressãoelo não tor sid0 prestada ha multotempo uma tão imponente homona-gem fünebre e tão plehámento moro-dda.

Das manifestações dc sentimentomais expressivos, quero-mo referir aestn, que mostra quanto Portugal eBrazil sentem onmmnmmonte ns suasalegrias e as suas tristezas :

O Sr. Francisco da Costa Porto, doManáos (Brazil)! multo commovidonela morte do Sr, Hlntee Ribeiro, es-teve na redaeção do "Noticias dn Lis-boa", dando o.s pesa.mcs o ontrciraiido.nessa oceasião, 20$ para repartir porcinco pobros, protegidos por aquellejornal.

O Dr. Eduardo Burnay. que, comoacima so lou, foi dos médicos queassistiram no« ultimeis momentos doSr. TTintzo Ribeiro, dizia, no dia se-t-uinlc, no seu jornal, o "Jornal doCommercio" :"Surprebendeii-nos o súbito annl-ouilamonto dessa poderosa indlvla.dua-lldade de homem do Estado ?

Ao sentimento, sim, pois não hapara taes lances nunca sufflcionln pre-paro. A' razão fria de quem do hamuito o olhava um pouco medicamen-te, nppellando para reminlscencinsdesse dom r.itnl do diagnostico, que.uma vez nde.uirldo. nunca por com-ploto so cheira a. perder—não.

A impressão má mio sentimos, fl-vcmol-a ha. coroa de quatro annos.numa "reunião de maioria", em queTlintzo Ribeiro proferiu um admiráveldiscurso, mas om qüe certos lances deexcitaçao so podia já ler nn, intima eorgânica fadiga.. A um sou parente dls-semos então, lalvcz ello so recordo,quo Hintze Ribeiro deveria descansare poupar-se mais, sob pena de sc an-nlquilar.

A sogünda, o essa bem dolorosa jáentão, foi na. queda Oo ultimo gover-no regenerador: No seu gabinefe doministério do reino, vimos o presiden-lo demissionário, a quom el-rei divl-gira a carta, eme depois se tornou of-ficialmcnto publica.

Parecia um cadáver, mas um cada-ver que soffria. o de cujos olhos Irre-slstlvelmentc rebentavam, de momon-tos a momentos, lagrimas canden-tes.

Não mais poderemos esquecer essavisão.

No dia seguinte estava proslrado,com um primeiro ataque de "angina-pectoris", e nunca mais depois re-adoiiiriu offienz saudo.

Estava perdido para Ioda a vida po-lilion. e a sua existência só a poderiaprolongar com um viver absolutameii-ie calmo o methodlco.

Era Isso possível para o seu tompe-raipento ?

Não era, e assim a sua vida á mor-cê ficava do mínimo Incidente; a lodoo momento possível."

Segundo, porém, a opinião de outromedico, o Dr. Curry Cabral, o assis-tente do saudoso estadista, este nãosoffria de "angina-peetoris", e eis aopinião do Illustre clinico, sobre a cau-sa da morte do Sr. Hintze Ribeiro,opinião manifestada n um jornalistaque, para o e-nso, o foi ouvir :

"O Sr. Hintze Ribeiro nunca soffro-ra, ao contrario do que se dizia, de"angina pectoris".

*geve durante at-gnm tempo uns ataques de falsas an-ííinas que não lhe affectaram pro-fundamente o organismo.

Tão pouco era um cardíaco, comolambem por vezes se afunilava insis-

Longe vai esta carta sobre o Sr.Hintzo Ribeiro, o eu som dar aindao menor traço biographico, nem tão-ouço esboçar-lho o perfil do parla-montar e do estadista, principalmentede parlamentar, porque o fui de pri-meira ordem, e de primeira ordem- oseria também em qualquer parlamen-to do inundo.

O Sr. Hintzo Ribeiro nasceu cmPonta Delgada, a 7 do novembro doLSiiO, tendo, portanto, 58 annos In-completos. Formou-se om direito; naUniversidade, em 1871, sendo semprepremiado, e tomou capello em 1872,lendo sido memorável a sua defesa dotbeses. Chegou ainda a reger cadeirana Universidade, mas a advocacia re-teve-o na sua torra. Em 1S77, desço-roçoado com os seus conterrâneospor o torem elegido para a juntagorai do districto, veiu abrir bancade advogado em Lisboa. Os seus tri-umphos jurídicos o forenses attrahi-ram-lhe a attenção de Fontes Pereirade Mello, quo o trouxe para a polilica,ólegondo-o em 1S79 deputado pelaRibeira Grande.

Revelou-se logo o que era, o queseria no decurso da sua vida, o quemais naturalmente ficaria sendo: umparlamentai'. Assim, dois annos de-pois, sendo Fontes presidente do con-solho, fel.-o ministro das obras pu-blieas. Fontes não se enganara. As fa-cuidados elo trabalho dc Hintze Ri-beiro, o seu conhecimento pelo estudoe pela reflexão dos negócios estava apar da sua decidida vocação de ora-dor brilhante o seguro, c tão brilhan-te c seguro, (pio Fontes dizia do seujoven collega: "Quando o Hintze estána Câmara estou descansado".

Fontes era, um conhecedor de lm-meus. Todos o tinham como tal. 11 in-tze Ribeiro, vivo Fontes c não ob-slanlc lhilltarem no partido Antôniode Sevpa, Lopo Vaz, etc, foi logo jul-gado .'(.mo seu legitimo Mecenas. Averdade é que o não foi immediata-monto, tendo-o sido Serpa, ipas jánossa ocçasjão st; manifestou no par-tido uma corvonto a seu favor.

Desde T8SI que Tllntze Ribeiro fezparte do todos os ministérios do soupartido, sendo ministro da fazenda odos estrangeiros, alé que foi pela pri-meira vez presidente do conselho, sen-do ainda vivo o Sr. Serpa, em 1S93.Foi o famoso gabinete Hinlzc-Franco.Morto . o Sr. Serpa, ein 1900, senãoestou em erro, é feito chefe da di-rcita, como era já do facto.

Torna ás presidências do conselhoem 1900 c 1906,'os memoráveis 58dias.

Em 19 do dezembro do 1891 foi no-meado conselheiro de Estado offe-ctlvo.

O conselheiro Hintze Ribeiro eragran-cruz ela Torro o Espada, elo Cris-to e ele S. Tlilagò, o das pririçipaesestrangeiras, lendo entre outras con-decorações o "Tosão dc ouro", que lhodava as honras de grande do HOspá-nha, o a dos "Seraphins", da. Suécia,que lhe dava as honras do príncipe;

O conselheiro Hintzo Ribeiro eravlcc-governadov da Companhia deCredito Predial, juiz do Supremo Tri-bunal Administrativo e sodo da Aea-demla Real das Sciencias, tendo exer-cido, por vozes, o cargo dc sou vice-presidente.

Era um economista muito distln-elo, tendo publicado varias obras, dasquaes nos recordamos de momento:"Tbeoria e legislação do recambio"."Reforma da legislação eominorcial","Questões de fazenda", ele.

Som duvida quo o estadista accon-Lindamente conservador, foi muitodistineto o prestou relevantes serviçosao paiz, muito o interessando (ain-da um parentesco politico com Fòh,tes., ns questões do vias o obras. Semduvida quo o estadista, estava a pardas modernas necessidades de um es-tado civilizado o neste sentido feztudo quanto pôde, sempro numa ori-enlação conservadora. Sem duvida,que sõ um estadista como elle, a umtempo rctlectldo e patriota, é que te-ria alcançado, como ello alcançou, oconyoníó com os credores internos.

Mas a sua grande, a sua bella, asua brilhante qualidade é a do parla-montar, parlamentar do linha clegan-to e sóbria, um tudo-nada á ingloza,do um poder dc palavra por vezesum pouco solemne, omphatica mesmose quizerem, mas espontânea, eorrecta,engenhosa, Ihnpida, de uma força ex-l osiiiva e lógica soberbas, do uma fa-cuidado improvisadora, palavra maisprópria ao ataque que á defesa, masguardando na lueta a, mais accesa erenhida uma boa compostura de ho-mem bem educado, do "goiilleinan".

Via-se logo quo era alguém a umassimples paiavras que so lhe ouvissem,o essa impressão deu-a de Iodas asvezes que foi no estrangeiro, principal-mente da ultima cm que foi obséquio-do cm França n cm Inglaterra, pelosprimeiros esladistas desses paizes,conio seu igual.

Monarchico e conservador o tão mo-narchieo quo até sc diz e|uo el-rolD. Luiz lhe dissera um dia : "Você,Hintze, é mais monarchico do quo ou."Faziam-lhe aggravo cm vida desta sualualidadc. e foi sobre cila, na morte,

que lhe fizeram os maiores elogios !.Vão lá estudar os homens !

Não reparando a monarçhia do mo-narcha, era dedicadlsslmo ao Sr.D. Carlos, e tanto que lho sacrificavaa sua popularidade, porquanto, quan-do foi dc volta no estrangeiro depoiseio ministério dos 5S dias, cm que os.•egencradores ficaram multo sentidosdo rei, o sabendo o Sr. Hintzo Ribeiroquanto os lisonjearia acalentando es-sas queixas, ao chegar ao en!ronca-monto, aonde o foram esperar os seusamigos, o primeiro viva quo elle lo-vi-.ntou foi a sua magestade el-rei. Eesto traço é soberanamente digno,porquo mostra a anteposição do dever,qualquer quo seja o seu resultado, aosvãos e appelecidos affagos da popu-Ia ri dade.

Quanto á bondade do Sr. HintzeRibeiro, foi ella tão grando, quo atépor ella se podem explicar alguns pe-eiuenos defeitos do estadista, ou, mo-llior, do administrador.

Para rematar esta noticia :Na terça-feira, fora exposto na li-

viária Feriu um cofre de páo santo oprata c bem assim volumes primorosa-monte encadernados a couro da Rus-sla, com lavoves a ouro, contendo osnomes dos regenerados que levavam acabo a, publicação do livro "Dois dis-.ursos", duas orações proferidas pelofallecldo parlamentar na Câmara dosdignos pares, na ultima sessão.

Esses dois volumes são feitos com5.327 noihes e o cofre fi para os guar-dar. O excepcional brinde deveria sorentreguo amanhã, anniversario do re-gresso do estrangeiro, e o iniciado!- dahomenagem, o Sr. Augusto São Boa-ventura, esteve na véspera da mnrtecom o Sr. Hintze Ribeiro, a pedir-lhaa respectiva autorização.

O Sr. Hintze Ribeiro inquiriu mi-nuciosainente do numero ele seus ami-gos quo tomaram parto nessa mani-festação dc apreço e dc sympathia,do quaes os concelhos o distvic.tos quehaviam subscripto, da fôrma comofora feita a impressão, tiragem, dis-trlbulção e mais trabalhos, leu grandenumero do cartas dc adhesão, quehaviam sido enviadas no Sr. São Boa-ventura e abraçando commovlda-mente o seu dedicado partidário, edizendo-lhe com que alegria iria re-cober essa homenagem, quedou-seuns momentos pensattvo, e disso,:"Que grande partido, que dedicadopartido, é o meu glorioso partido;!.."

O Sr. llintve ¦ Ribeiro, infelizmente,não chegou a entrar na posse do co-fre e das listas contendo o nomo dcmilhares -'dos seus correligionários camigos ; mas essa ultima prova deadmiração é de estima, qüe em vidaIliO foi tributada pelos seus correli-glónarlos Ò amigos será deposta nasmãos de sua inecnisolavel viuva, emtudo sua tão digna companheira.

Perdão, ainda não dou a noticiapor linda, pois que ha o "espolio"

politico do S. tiintzo Ribeiro, a tratar,c eu ainda não disse palavra, e poucodirei : os ministros elo Estado hond-vários do partido regenerador reuni-rãm-se hoje, no sou centro, paia cie-gor uma cominlssão, dirigida alé aseleições, o consta ler ficado ella com-posla dos Srs. Pimentel Pinto, Cam-pos 1 leni-iqiics, Teixeira de Souza, An-lonio do Azevedo e Wencesláo deLima.

A lueta para a chefia será entre osSrs. Campos tlenviqiies e Teixeira eloSouza e não se sabe so a eleição será.nn conclave, isto ô, entro os maré-chacs, se em assemblfia geral dos pa-ros o antigos deputados. Cada umdos candidatos lem elementos impor-Iantes. O Sr. Campos Henriques é mi-nistro mais antigo (pie o Sv. Teixeirado Souza,mas esta antigüidade tem-namaior outros ministros! ".as parecequo não são candidatos. Eu só faqoeste prognostico : a suecessão do Si',llinlzo Ribeiro ha dc ser oliva bemtrabalhada. 10 com Isto, c com aactual crise do partido regeneradorcom que o governo luera, podem terpor dada a semana política, porque,desgraçadamente, foi ella cheia comessa morto dramática no cemitério doAlto do S. João.

(Do .nosso correspondente.)

Iíã^aTíl™^O dia de hontem, no acampamento

dc Santa Cruz, foi consagrado á que-slão de detalhes occuvrentcs para amelhor instalação da divisão em ver-(ladeira campanha.

A's li horas da manhã o generalMendes dc Moraes, commandante dadivisão do manobras om Santa Cruv,acompanhado de todo o seu estado-maior o dos goneraes José Cbristin.i.Pautas BarrotO e Caetano de Fartas,comniaiidant.es das brigadas do quo secompõe a divisão, com sous ajudantesdo ordens, começou a percorrer .'.acampamento da força.

Fazia também parte do seu estado •maior o Sv. von Hcvvenkivclien, adll-do á legação Imperial da Allohinnh i.

O genernl Mendes de Moraes visitouem primeiro logar o abarracamentodo 1- regimento de cavallarla, passan-do cm seguida rcvisla a todos os oü-tros corpos, demovandii-se em cadauni algum tempo.

Mostrou-se nestas revistas bastanteinteressado pelo passadlo das praças.pediu diversas Informações relativasao serviço, aconselhando multas me-(lidas hyglentons, entro outras, o des-armamento das baíracns durante ashoras de sol, até seccar completa-niente o solo.

Em cada corpo era recebido peh.conimüiidanle com toda a offieiali-dade.

Na extrema esquerda do acampa-mento ouvimos do S. s. francos ei > ¦glos ao systema do Illuminação do <)•regimento.

No 5: regimento dc nrtilherlnrecebeu lambem boa impressão,principalmente na bateria de av-tilhevla do montanha do T- lenení»Cardim.

A visita, que durou /até quasi <ís10 horas da manhã, foi bastante mi-nuciosá e impressionou-o bem.

Ao atravessai- uma das muitas va-Ias que cortam o acampamento, osoldado do 2- esquadrão do 9' reci-monto de cavallarla. Deolindo Ale-xandro da Silva, que fazia parte daescolta que acompanhava o general,oaitf-do cavallo que, espaniando-s?,disparou.

O infeliz soldado ficara com o póesiiucvdo preso ao estrlbo, sendo av-vasta do pelo cavallo, (pie. cm verti-glnosn carreira, o osCoüçcava contl-nuamente,

Diversos offlcln.es o soldados tenta-ram fazer parar o cavallo, não o con-seguindo, infelizmente.

No acampamento do 24' batalhão doInfanteria foi o cavallo preso, o o sol-dado, oue (i"ara gravemente conliin-dido, remettido pnra o Hoshital da dl-visão, onde falteeon horas donois.

O soldado Deolindo era filho de An-tonio Alexandre da Silva, avmeivn do«-.esmo regimento e quo está no con-tirigenlo, rpie ficou no quartel da quin-Ia. da Boa Vista, tinha apenas 18 annosdc idade, era natural do Estado doEspirito Snnlo. de côr branca, e dcphvslohomln bastante syrhpnthlca.

Seu enterro realizou-se ds 5 horasda tarde, a exoensas dn ?.• esquadrãodo regimento de eme fazia parte.

O canhão Jorge CayálCn.nH. com-mandante do esquadrão referido, no-meou uma commlssão do nnsnoctdasnnva ve'ar o cadáver e uma. outra docabos de esquadra para encarregar-sedo enterro.

Vimos sobre o caixão quatro coroas,uma o.ffçreclda pelos ofílclnòs do 2: es-quadvãn. outra pelos inferiores, a tor-ceira pclns praças e, finalmente, a ul-lima. pelo soldado Antônio Crystal,amhro do mo.-t.n.

O enterro realizou-se ás 5 horas datarde e foi muito concorrido', notan-do-se nelle o coronel Pedro Bitlen-eourt, o maior Andrada Neves, o ca-•íitão .Torcre Cavalcanti, os 1:: tenentesBaldomlro, Dr. .Tüvenclo Gomes o As-trod-Udo de Fi-ruclredn, os ?.'.- tenentesAlberto e Euelvdos Pequeno: todos osInferiores o praças do 9- regimento :uma commlssão de offlciaes do 1- doca.vnllarla. composta dos 2:: tenentesPedvciva Franco, Mello Rabello e Fc-veira do" Mello; outra, de nvaeas il°mesmo regimento: commlssão dc offi-eiaes do 2' regimento 'le, avtilhevin.composta do 1: tenente Cavoiinn e at-feycs-alumnos Esnindola e AristidesGomes: commlssão de inferiores o depraças do eiunsi todos os cornos da di-visão: banda de musica do 9: regimen-to, que acompanhou até o oomltoriò,tocando marchas fundir».*',

Ao sair o enterro do hospital da dl-visão, pegavam nas olças do caixãoo coronel Pedro Bittencourt! o capi-tãn Jorge Cavalcanti, o 1- tenenteJuvencio Gnnies, os l" tenentes As-trogíldo e Mello Rabello o o 2- tenen-tvinas, otc.

«llio as bandas de musica dos corposloquem todas as tardes relreta noquartel-general da divisão c outras.

Hontem, ás 7 horas da noite, quan-do deixávamos o acampamento, esta-varri já diversas bandas de musicacumprindo essa ultima determinação.

O serviço telographico ficou con-çluido hoje, ás 10 horas da manhã;ás !l horas, ainda e-slcndiani-se algu-mas linhas, a cujo trabalho, assisti-ti m os.

O Sr. ministro da guerra, com todoo seu estado-maior, o marechal Xa-vier da Caiüára, com os seus ajudan-tes dc ordens, capitão Alcibiades Ca-...ai, 2- tenente Oi.io rfimas, e tenente-coronel Gaòrlèl Salgado, chefe da 2'secção do estado-ti.uiiiv, irão amanhã.LUar o acampamento, embarcandona estação Central, lio trem elas 7 e2it minutos Ua manhã.

—Como antecipámos, foi nomeado0" coronel Müller dc Campos para ser-vir na eóirimissão dc árbitros junto ádivisão ile manobras.

—Desde lionteni, devido á boa pro-vldohçia do Dr. Aarão Reis, os trensdo ramal dc Santa Cruz tiveram o au-ginqntó de mais dois carros dc passa-gelrog.

Aesses mesmos trens mandou o Dr.Aavão Reis annòxar, todas as vezesnue issj seja necessário, um carropara transportar de Santa Cruz docn-tes da divisão de manobras.

Esses trens deverão parar cm SãoFrancisco Xavier, afim de deixar osdoentes que conduzam com destino aohospital central.

—A turma de alumnos da Escola deEstado Maior quo vai fazer exercidospráticos da :'¦ e 3- aulas do 1- perlo»e'.o é a seguinte :

Capitão Raphael Avclianjo da Fon-soca, t" Lenientes Emílio Rosário deAlmeida, Joaquim de Castro, JorgePraga da Sllvá,2:: tenentes Luiz Lobo;José Pompcu dc A. Cavalcanti, Olyni-I io Bandeira Teixeira, Josfi Gay, LuizGonzaga Sarahyba, Joaquim Xavier deCastro Urnzll, Arthur Gofredo Suaves.

Acompanham a turma os professorescoronel Pedro dc Castro Araújo e to-iienlf-c(ivniiel Antônio José Dias deOliveira.

Ainda sobro o incidente ela quedao morto do soldado Deolindo, recebe-mos de Santa Cruz o seguinte tele-gramnia, dc lionteni datado:"Hoje, .ás T horas da manhã, quan-do o general Mendes do Moraes per-corria o acampamento, o soldado do!): regimento, Deoliiido Alexandre daSilva, que fazia parte da sua escol-ta, ao passar numa ponte, foi ativa-do fora da sella pelo cavallo qúe mon-lava e que, espantado; disparou ar-rástando-o jior algum tempo,

Bastante contuhdidti, essa praça foirecolhida ao hospital da divisão, on-dc falleceu ás 1 1 libras do dia,

O sou enterro effectuou-se ás 5 lio-ras da tarde, por conta do 2: esqua-dvão a que pertencia."

OS SlXCSSSü^IlirihilROliOSLondres, ig.Informam ele Tanger ao Times

que noticias chegadas dc Fez antuiii-ciam haver o sultão ordenado aos re-

presentantes dos Notáveis que se

preparem para partir para Tânger,com a incumbência dc protestarperante as potências signatárias dotratado dc Algcsiras contra a actualintervenção da França cm Marro-cos.

Corre que cm desempenho dessamissão partirão brevemente dc Feztrinta o oilo notáveis.

Caihz, kj.Dizem dc Tanger que o.s chefes

dos cabilas tomaram o eonr-roniissomutuo dc hostilizar Casa Blanca ate

que os temporãos obriguem os vasosdc guerra estrangeiros a deixarem o

porto, oceasião essa cm que atacarãoa cidade, á frente dc vinte c cincomil marroquinos.

Aflinua-se lambem que os cabilasenviaram ao sultão um emissário, pa-ra pedir-lhe (pie os autorize aevitarem novos desembarques dc tro-

pas em território marroquino c for-

çàreiTÍ as actuacs a voltarem aos seusnavios.

Pauis, 19.Tratando dos suecessos de Casa

Blanca, noticia o Firjaro que os curo-

petis estão perplexos ante a inacçãodos soldados hespanhoes, (pie vagam,ociosos, pelas ruas, emquanlo os seus

camaradas francezes estão sempre a

postos, nos pontos perigosos.— Segundo o Malin, a situação cm

Marrocos é cada vez peior.TANGER, 19.Noticias chegadas

Casa Blanca dizemnas atacaram a cidade hontem dc

manhã, e siirprchcnderam um peque-de-110

hoje aqui deque os jndige-

O dia ele hontom foi empregado, porpariu dos corpos, apenas na execuçãodos trabalhos dc ([tio necessitam, taescomo, alpendres para- refeitório, la-tinas, etc. ,

Ao meio-dia partiu o general Mon-dos do Moraes, acompanhado do co-roncl Almada, major Tasso Fragoso,tenente von Hcrrenlcirchcii, addido álegação allemã, tenentes Paulo Bas-tos e Euclides de Figueiredo, paraSepotiba e Ponta das Pedras, em re-conhecimento do terreno, para a es-col lia dc local para exercícios, re-gi-cssando ás G l|4 da tarde, tendopercorrido todas as estradas e ata-lhos.

U general Mendes de Moraes pre-tende fazer multas outras' excursõescom o mesmo fim.

Amanhã começarão os exercíciosdo evoluções da instrucção para aspequenas unidades.

O detalhe da divisão contém díver-sas ordens sobre o serviço, taescomo determinai;ão dc uma paradadiária, em que tomarão parto todasas forças de serviço; determinando

no destacamento francez (pie se

fendeti heroicamente, perdendocombate um soldado.

Com a chegada de novos reforços,os mouros foram batidos em toda

a linha c abandonaram o campo.dei-

xando cm poder dos europeus algli-mas espingardas e grande qtiautida-de de munições.

TANGER, 19.Assegura-se que o sultão teneiona

enviar alguns notáveis a conferen-ciar com 6.ministro francez e outros

irão negociar eom os cabilas a sus-

pensão das hostilidades.TANGER, 19.Até agora não lia nenhuma noti-

cia do caiei Mae-l.ean. Rceeia-se queo Raisuli o tenha mandado fuzilar,

eni vista de não terem sido aceitas

pelo sultão as condições do resgate.PARÍSi 19.Num discurso qiíç hoje prpnun-

eiott cm Pau, o ministro dás obras

publicas Luiz Barlhori, disse, refe-rindo-se aos sticcessos^de Marrocos;"E apesar de ser bastante grave a si-

tuação no império .marroquino, estou

plenamente convencido de que a pazinternacional não será perturbada.

Nós—terminou — pomos todo o

cuidado na salvaguarda da nossa di-

gnidacle c segurança dos nossos con-

cidadãos, c empregaremos todos os

meios para garantir o respeito aosnossos interesses c direitos."

PARIS, 19.O ministério das relações exterio-

res recebeu telegramma dc Tanger,

comniuiiicando que, na manhã do dia18 do corrente, os mouros atacaramcom extraordinária energia as tro-

pas curopéas que oecupam a cidadedc Casa Blanca.'

Os indígenas, depois de algumashoras de encarniçado combate, fo-ram rechassados pelas forças fran-cezas, que sc viram obrigadas a fa-zer uso da artilheria grossa e dasmetralhadoras.

Os francezes perderam um capi-tão c tiveram dois homens mortos edois feridos.

O crunmandante do corpo expedi-cionario requisitou com toda a ur-

gencia a remessa de novos reforços

para perseguir os indígenas até ointerior.

As tropas hespanholas não toma-ram parte na acção.

(Serviço do Pais.}

Page 4: ANNO XXIII —N.° 8356 RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1907_08356.pdf · * RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO 1907 # * Jornnl independente,

O PAIZ - TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 1907

«lESSilIISENADO

A sessão de hontem correu rápida¦e sem importância.

Não houve numero para as votaçõese as quatro matérias que figuravamna ordem do dia, para serem discuta-das tiveram as discussões encerradas.sem debate, eompreliendido nesse nu-meí-o o projecto da Câmara elevan-do os vencimentos dos pretores, comaa diversas emendas oífereeidas.

CÂMARAFoi de rápida duração a sessão

de hontem. Durou apenas 10 minutos,os sufíicientes para ser lida, no ex-pediente, uma mensagem do gover-no solicitando o credito de 10:4,0?,para pagamentos a empregados daCasa de Correcção, e um requcrimen-to do Pr. Hugo Furquim

"VVerneek,

pedindo um anno de licença, com or-dcnadi»; para o Sr. Vidal liamos Ju-nlor mandar á mesa uma petição doAsvlo S, Vicente de Paulo, de .SantaCatharina, no sentido de ser contem-piado na distribuição das quotas debeneficio das loterias, e para serem,sem debate, encerradas, na ordem üodia, as seguintes matérias:

Projecto attribuindo á compelon-cia das autoridades policiaes, nos ter-mos da lei n. 628, do 22 de outubrode 18'.)!), o processo de todas as con-traveucões previstas no livro 111 doCódigo Penal, o dando outras provi-delicias.

Projecto mandando computar, parao effeito do reforma, aos oflieiaes daarmada que pertenceram ao extinòtoCollegio Naval ou que [requentaramo curso de preparatórios anuexo á lis-cola Naval, o tempo de serviço desdeque tenham tido aproveitamento nes-ses estabelecimentos;

Projecto creando a alfândega dacidade de S. Francisco, no listado deSanta Catharina;

Projecto autorizando o presidenteda Republica a abrir ao ministérioda fazenda o credito extraordináriode 32:648$489, pnra pagamento aoD.'. Bento Borges da Fonseca, ein vir-tude da carta precatória;

Projecto autorizando o presidenteda Republica a abrir ao ministério dafazenda o credito extraordinário de00:lC-l*:i3'i, para pagar a Pedro Brus-<tue do Abreu e outros, em virtude dacaria precatória;

Emenda do Senado ao projecto daCâmara dos Deputados que concedea pensão mensal de 300$, repartida-mente, á viuva, e filha solteira do des-embargador Luiz Antônio FernandesPinheiro;

Projecto concedendo, repai'l.idam«'n-te, a D. Anna Leopoldlna da SerraGonçalves o a D. Julia.na da SerraNunes Gonçalves, viuva o filha, soltei-ra do antigo senador do império An-iiiiiii, Mdr.cellino Nunes Gonçalves, apensão annuul de 3:000$, abrindo-scpara o seu pagamento o necessáriocredito.

dlda pelo engenheiro Ferraz de Vas-concellos, encarregada da tomada decontas da lntendencia.

A commissão encontrou todo o ser-viço em completa ordem e a escrl-pturação em dia. ...

__Na feria do dia 14, da estação deCongonhas, foi encontrada uma ce-duia falsa de 20$, da ultima emissão.

Escrevem-nos alguns passageirosda Estrada de Ferro Central do Bra-zil dizendo que os passes e bilhetes dedestino a Madureira têm valor parao llio das Pedras, porém, os Srs. con-duetores e chefes de trem obrigam apagar nova passagem, porque cobramos bilhetes antes da primeiraestações. Desejam quecontra essa exigência.

Perante numerosa e escolhida as-sisteneia, e grande numero de alu-rarios, realizou-se hontem no instl-tuto Commercial á inauguração docurso gratuito de linguas vivas.

Abriu a reunião 'o Dr. Hermann

Fleiuss, director do instituto.que agra-deceu a presença de tão escolhida as-sembléa, inclusive do director da

publica, Dr. Leoncio Cor-a convite do direclor do

iiíiu a aula inauguralEste ulti-

dessasreclamemos

P2U.ÊSTR&

instrucçãoreia queinstituto prósdo professor Dr. Golarey.mo iniciou seu curso com vantagensimmediatas para os ulumnos.sendo aoterminar a aula muito comprlmen-lado, pela oxcellcncia do melhodo. ODr. Leoncio Correia, a convite doDr. Hermann Fleiuss, assistirá regu-larmciite ao referido curso.

CONSELHO HONiCiiMl)Presentes dez Intendentes, o Sr.

Mendes Tavares declarou aberta asessão,

Lidas, foram approvadas, som re-clamação, as actos da sessão o da re-união anteriores.

Na hora do expediente foi appro-vada, sem debato, a redacção li..aido parecer 2\, deste anno, concedendoquatro mezes de licença, com todos osvencimentos, ao praticante da secre-taria do Conselho Municipal Oscardos Santos Phnentel, para tratamen-to do sua saude.

A ordem do dia constou de traba-lhos de cominissões.

Levantou-se a sessão a 1 hora e 40minutos da tarde.

INJURIAS ESCRIPTASO direito de injuria parece ter sido

um direito formado pela civilzaçao.Pelo menos, lem sdo uma consequen-cia da vida intensa dos centros, emque a civilização chegou a certo gráoe a repressão desse abuso, largamentepraticado, traz sempre o protesto dosque não acham violência o ataque f,honra alheia, mas consideram <iue-bra de liberdade e oppressâo judicia-ria a responsabilidade dos desmari-dos. •'.'"':,

'¦ -:No Brazil, a manifestação de inde-

pendência o energia se faz pelo ápodode deshoncslidade a todo o mundo.

O caso do advogado Claudino deMello provém dessa disposição lypieado nosso meio. O advogado achouque o modo de melhor defender osseus e os interesses dos seus cliente.-!,é tornar suspeitos, -sob •injurias gra-visslmas, os juizes dos feitos cm quepleiteava e foi por isso envolvido emuma serie de processos, dos quaes jáfoi julgado o intentado pelo Juiz Car-valho e Mello e ha pouco o propostopelo juiz Sá Poeira.

Condemnado nesses dois e implica-dos noutros, o advogado Claudino daMello requereu agora á Corto de Ap-pellação uma ordem de "habeas-eor-pus" para so livrar das varias penasem que incidiu; requerimento de que0 tribunal não conheceu por não estardevidamente instruído.

Sabe-se que o Dr. Claudino de Melloescreveu uma carta ao juiz Virgíliode Sá Pereira, pedindo perdão das in-jiirias escripta» contra este e pelasquaes foi o advogado condemnado.

¦

O tempo.O dia de hontom foi, finalmente,

um bello dia, sem a terminação chu-vosa do formoso dia de domingo.

Por isso mesmo, as ruas e avenidaselegantes que a chuva e a lama da ul-tinia semana, tinham tornado deser-las, encheram-se da graça e da ale-gria dos perfis femininos.

O thorniomeli'0 registrou como lem-peralura máxima 24;4, ás 11 da ma-nhã, e 1 !).íi. ás 'A Vi da manhã, comotemperatura mínima.

Nos Estados, Fortaleza teve aindao primeiro logar na calor—28.ü, guar-dando Guarapava o primeiro no frio—7.0, isto é, o mesmo que BuenosAires e Ires mais abaixo de Monte-vidéo, que mareou 10.0.

O Sr. ministro da fazenda enviouao Senado Federal a mensagem presi-dencial, concernente á resolução doCongresso Nacional, que fixa as per-contagens a quo têm direito os col lo-cforos e escrivães, pela arrecadaçãodas rendas federaes.

A renda arrecadada hontem pelaRecebeu oria' do Rio dc Janeiro foi deIf.7::í7;i$'l7!), perfazendo o toLal nes-te mez de 1.600:._.$1C1.

Aoti car

Club Militar.Reune-so hojo, ás 7 Vi horas da

noite, para tratar da ultima discussãodos estatutos da caixa beneficente.

ESTRADA BE FERRO CENTRALPor estes dias será feita experiência

do novo e possante automóvel a vapor,vindo da Europa pura o serviço daBnlia.

Esse automóvel trabalha com 210libras de pressão, sendo do força su-perlor a qualquer, das locomotivas emtrafego na estrada:

—Hojo o Dr. Aarão Heis assignaráa promoção de machinislas.

—A commissão de revisão de tari-íns Iniciará hoje, na reunião sob apresidência do Dr. Aarão lieis, o' es-ludo da parte relativa ás condiçõesregtilamentares, o que ultimará os seustrabalhos.

—No gabinete do Dr. Aarão Reisrealizou-se hontem á tarde, com felizexilo, uma exponeiieia do auloker-mico elo, tricô, apparelho avisado!' doincêndios, de que ô agente o Sr. Al-fredo Boueher.

O Dr, Aarão Reis e o seu consultortechnleo, engenheiro Heitor Lyra, fi-caram satisfeitos com a experiência edeterminaram quo o Sr. Boueher seapresentasse ao Dr. Sá Freire, sub-dl-rector do trafego, afim do combina-rem o melhor moto do ser esse appa-lelbo utilizado na estrada.

—A thesouraria arrecadou ante-hontem 122:369$.0O9 e tinha em caixao saldo de 2.8-7i6'T5$,756.

—Foram despachados os seguintesrequerimentos :

A. da Silva, Alexandre FerreiraMonta, Antônio da Cosia Barreto, An-tonio Oalhanto. Bernardo Mello Cas-tello Branco, Bernardo Gomes Sar-dinlia, José de Oliveira. Carlos .Toa-(fulm Pires, Carlos Ribeiro da Silva,e Francisco Calixto—Concedo ;

Francisco Olympio Regig—Concedo90 dias;

.Tose Mendes Pereira e Trajano dcMedeiros—Deferido;

Duarte de Oliveira & C—JDeferldo,devendo apresentar reclamação emimpresso apropriado ;

Botelho Sc Oliveira—Deferido, á 3'divisão:

Anloni,) F. Vieira-—Concedo. A' se-erotaria.

—Tem permissão para ausenlar-sedo serviço os conferentes : Duryal Ri-beiro, de Cordisburgo ; ,Tosó GonçalvesMoreira Junjór, de Cblador ; Síanni-iJosé da Silva Sondão. de Vcspasia-lio; Guilherme Affonso Wanderley. deQuiririm, e Arthur Pereira dos San-tos, de Engenheiro Correia ; esle serásubstituído pelo praticante AlbertoLeite, e o penúltimo pelo conferentode Guararema Jacinllio Ribeiro deFaria.

—Tiveram ordem de servir: em La-fnyette os praticantes Msrlaho Prõco-pio da Cosia Mondo* o Tas?o Rodri-gues de Souza: em Cachoeira o pra-ticarite João Pedro de Salles Damasco:em Palmyraj o praticante Manoel Fer-roira do Nascimento; na Barra do Pi-rahy. o praticante As.i-ogildo Jovinode Oliveira; em Santíssimo, o lelegra-phlsta Carlos José do Rosário; em.Santa. Cruz, o telogrophista RodolphoPereira de Carvalho, e em M. Barbosa.o telegraphistn Carlos Xavier de SI-queira Bravo.

—Tiveram ordem de regressar a?eus logares os telegrnpTiistas : JoséRodrigues Pinto, em Tauhaté; Chrls-tlano Ferreira do Nascimento, emQueluz; Domingos Pereira Ramos, emSete Lagoas: Manoel Cordeiro dosSantos, em Parahyba do Sul, e Anui-boi de Sá Freire, em Gunratinguetá.

—Passaram a servir na inspectoria«lo 2- distrlcto do trafego o auxiliarde escripta Álvaro Ribeiro e na com-missão de estatistica o conferente Per-mlnio Tiiieno.

.—Foi dissolvida a commissão presi-

ALFÂNDEGASr. Fernandes Veiga, para veri-

e informar, foi enviado um ro-querimento dos Srs. Palhares <& C,pedindo exame para 1.200 caixas con-tendo garrafas de vidro ordinário,des-tinailas ás águas Salutaris.

—Foi relevada .. armazenagemvencida por 25 caixas contendo azeite,importadas pelos Srs. Antunes Sc Ir-mão.

—No próximo sabbado será inaugu-rado o novo armazém de consumo.

—Foi mandada passar a certidãopedida pela Empreza Esperança^ Ma-ii tinia, do teor de um despaclío dere-exporlUção.

—Hoje, ao meio-dia, lia leilão demercadorias abandonadas nos arma-zens 3 e estiva, indo ã praça 22 lotes.

—Pediu mais três mezes de licençao continuo Matbias Pereira da Silva,para tratamento de sua saude.

—Foram relevadas as armazena-gens vencidas por 10 caixas contendochá, dos Srs. Pinlo Lucena & C; 1Bditas com frutas em geléa, dos Srs.Alberto Gomes Sc C, o JS0 ditas con-tendo vinho, importado pelos Srs. Ze-aba Ramos Sc C.

—A.' comniissão de arqueação foienviado um requerimento do capitãodo vapor inglez "Apollo, procedentede Cardiíf.

—Pelo chefo de policia foi permlt-lido aos Srs. Emile Laport & C. em-barcaiem para Florianópolis, duascaixas com espingardas e cartuchosde caça, consignadas aos Srs. CarlKopclc Sc C.

—A' commissão de avarias foi en-viuda uma participação do auxiliarde capatazlas José Isaias da Silva, re-latira á queda de um volume ao mar.—Sob as vistas e fiscalização doguurila-mór, foram permiltidas asbaldeacões requeridas pelo Srs. Thoo-doro "WilJe

Sc C, agentes da HamburgAmerika Llne.

•—Foram encaminhados os recur-sos interpostos pelos Srs. Bruggemann" '' e Costa Pereira Sc C.

Escreve-me um operário que tra-balhava no Arsenal de Marinha, efoi d'ali despedido por falta deverba:

"Isto não se faz", foram as ul-tirrias palavras da piedosa Palestra,em que tão nobremente advogastesa causa dos pobres operários do Ar-scnal de Marinha; mas, a despeito daindignação que causou tão deshiuna-no acto, "isto se fez". Foram atira-dos á rua pobres chefes de familia,cujo tempo de serviço, nas reparti-

ções' privilegiadas, dão direito a pin-gues aposentações ! Diz o ministro

que não ha verba !Diz ainda o ministro que alguns

operários serão aproveitados; mas o

que precisamos é que sejam re-ndmiltidos todos, e incluídos no qua-dro dos operários que tenham maisde io annos de serviço.

Precisamos ainda que as promo-ções de classe sejam íeitas, metade

por antigüidade e a outra metade

por merecimento provado cm con-curso, a juizo de examinadores ido-neos. Não sc trata de concursos li-lenirios, mas dc desenho e da cx-epução de qualquer trabalho in-herente á officina onde. se der ;.vaga."

No escripto havia uma expressãoamarga contra o ministro. Suppri-mi-a, porque era injusta. Nesse tristeincidente o almirante Alexandrinotem manifestado o mais nobre, de-sejo de reparação. A sua defesa, adefesa do seu coração, está naqucl-las trcs palavras terríveis: "Não haverba".

Conlieceis o caso daquelle com-mandante de navio dc guerra, quecm certa oceasião não pôde dar assalvas do estylo porque não tinhapólvora, ou daquelle cozinheiro quedeixou dc fazer uma omeleta porlhe faltarem Os ovos ? Pois o minis-tio da marinha está na mesma si-Inação: a verba é a pólvora destassalvas, são os ovos desta omeleta—e não lia verba...

Quem conhece um pouco de ad-ministração, quem sabe que todasas despezas publicas têm que ser re-

gistradas pelo Tribunal de Contas,sabe lambem que o ministro da ma-linha, em que pese a toda a sua boavontade e aos seus sentimentos dcjustiça, não pôde fazer gastos paraos quaes não esteja autorizado nalei do orçamento. Dura Icx.

Isso de verbas é ntlribuição doCongresso; é o Congresso que asvota c que as supprime; é o Con-grosso que pôde reparar a' injusti-ça feita aos operários despedidos doArsenal de Marinha. Não culpemoso executivo pelo qúe faz .o legisla-tivo.

Refliçta o Congresso na horrívelcoisa que fez arrancando o pão ahomens do trabalho, ha longo tempovotados ao serviço da Pátria, e for-neça ao bravo e bemfazejo almiran-te Alexandrino a pólvora para aquel-las salvas ou os ovos para aquellaomeleta !

Foi proposta, e por grande maioriaaceita, a indicação da seguinte com-missão, que redigirá um manifesto aoeleitorado do 1- districto, cuja leitu-ra se fará numa reunião em Nitheroy,e promoverá por todos os meios a re-ativação dessa idéa: Renato Baptistá,Caio Monteiro de Barros, João deMello Cunha, Olavo Lamego, MarioVeranl, Francisco Tavares Junior, Au-relio Portella, Ernani Paiva, Phila-delpho Almeida e Adolpho Lucena.

O governo fluminense nomeou o ai-feres Freudiano Ferreira Pinto parao cargo de delegado de policia, nomunicipio de S. Gonçalo, sendo dis-pensado' a pedido o alferes BentoDias Valladão.

NOTICIAS OE MINAS

Sobre a reforma orthographica.re-cebi de "Um amigo da economia"uma carta que não posso transcreverporque exige symbolos especiaes,que não existem nas officinas doPais.

Esse é o mais radical e—para quenão dizel-o ?—o mais lógico de to-dos os reformadores orlhographicos,porque propõe que certas letras va-lbàm por syllabas inteiras; quer,por exemplo, que Bcberibe se escre-va assim: "Bbrib".

Isto faz lembrar aquelle francezque substituiu por esta palavra cs-tranba "leaetopy" uma phrase inlci-ra: "Heleinc a cté au pays gree".Como simplificação, é o ideal.

Mas basta ! esta questão orlho-vai tornando "kct".

A ca_a aos malfeitores.Continuando no seu trabalho de ex-

purgar o Estado de malfeitores e va-gabundos, a policia mineira tem effe-etuado as seguintes diligencias :

O delegado especial, no muni-cipio do Caratinga, tenente Pedro doLivramento, capturou os _seguinlescriminosos : Joaquim Simão, JoãoTeixeira, Olympio de tal o José JoãoBruno.

Polo delegado civil, da cidade daFormiga, Sr. João Gonçalves de Ama-rante, foi preso o gatuno José An-tonio Calixto, por crime de roubo. '

No municipio de Viçosa, o te-nente Antônio José Barbosa, delegadoespecial, prendeu os seguintes crimi-nosos : Manoel Antônio Luclano, An-tonio José Luciano e Marcai José Lu-dano, réos foragidos, condemnadosno art. 329, §'"__ e Leopoldino JoséMaria, em flagrante delicio, na ocea-sião em que deu uma facada em Mi-guel de tal, no districto do Anta.

Pelo delegado especial, no muni-cipio do Pcçanha, alferes Manoel JoséFocas, foram capturados os seguintescriminosos : João Gonçalves da Cruz,pronunciado no art*. 204, t} 2-, do co-digo penal ; Romualdo Felippe daFonseca e Manoel Carvalho de Oli-veira, responsáveis pelo assassinatode Isaias Lopes de Siqueira, perpo-Irado no povoado da Poaya, daquellemunicipio, e mais Fulgencio Felippeda Fonseca, Joaquim Casemiro Go-mes, Joscphino Ferreira Barroso eMaria Izidora. de Figueiredo, estesdois últimos cúmplices no assassinatode Bragança de tal.

Eleclricidade em Iieopolilina.Proseguem com actividade os tra-

balhos de instalação hydro-electricada Força e Luz, no municipio deLeopoldina.

O túnel para travessia do eneana-mento de água e que era um dosserviços mais difliceis, está multoadiantado, sendo provável que dentrode oito dias esteja feita a perfuração.

Os postes da linha de transmissãodesta cidade já estão todos levan-tados e os das linhas de Cataguazese S. João Nepomuceno estão sendolevantados com rapidez.

Melhoramentos da capital,Está sendo calçado o trecho da rua

Bernardo Guimarães, entre as ruasPiauliy e Ceará.

— Auginenta diariamente o numerode construcções na capital.

A confortável casa que o Sr. Aris-tides de Paula Ferreira, importantenegociante, residente em Villa Nova,está construindo á rua do EspiritoSanto, vai receber o madeiramento,visto estarem concluidas as obras ln-dispensáveis para aquelle fim. O pre-dio que é, talvez, um dos melhoresdaquella rua, está sendo feito pelosconstruetores, Srs. Garcia de PaivaSc C.

Na mesma rua aquelies construeto-res estão fazendo um outro prédio,de bello aspecto, cujas obras estãoigualmente muito adiantadas.

Esse é de propriedade do Sr. Fran-cisco Villela, funecionario da admi-nistração dos Correios.

Directoria de agricultura.,Já se acha funecionando, ha muitos

dias, na casa do Parque, a Directoriada Agricultura; Commercio, Terras eColonização.

A repartição está ahi instalada pro-visoriamenle, devendo ser começadadentro em breve a construcção doedifício, em que ella se instalará demodo definitivo.

rraphica já serA.

A.

Sc C.

VELHICE DESAMPARADAA Associação Infantil Menino Je-sus, quo tomou a si amparar os velhose tanto se tem esforçado para realizar

eom o maior exilo essa obra de carl-dade, não pôde ainda, e por motivosestranhos á sua vontade, realizar aextracçíto da tpmbpla, que estavamarcada para domingo ulliino.Multas das pessoas iju,, se haviam

Incumbido da distribuição dos bllhe-tes não rcinetteram os respectivoscanhotos no ,11a aprnzado, tornandois;;o Impossível a conferência dos queforam sorteados no dia da extracção.

Mas como a "quelque chose ma-Iheur est bon", a população do bairrode S, Christovão vai ter uma novaopporf.unidade de fazer bem aos «juodelle necessitam, mais dois dias dediversão.pois as barracas estarão aber-tas ainda nos dias 22 e 24 do corrente,para compensarão dos dias 15 e 17,em que não puderam funecionar.

Incêndio funesto.Na cidade de Floriano, manifestou-

se, á noile do 22 de junho, pavorosoincêndio em uma íoguetaria, situadaá rua Silva Jardim. Num momentopropagaram-se as chammas ás casasc ircumvizinhas, todas cobertas de pa-lha, devorando-as completamente.

Em conseqüência, ficaram sem abri-go e na penúria 23 famílias, que estãosendo soecorridas pela caridade publl-ca da capital e sociedade S. Vicente dePaulo.

As autoridades de Floriano fizeramum appello ao governo do Estado, dequem esperam os recursos necessáriospara tã0 humanitário lim.

Novo collegio.Fundou-se na cidade de Parnahyba,

ha pouco, um collegio, do qual é dl-rector 0 padre Blanor Aranha, que jáseguiu para ali a exercer o magistério.

ViagOm p'ast°rál.O bispo diocesano D. Joaquim de

Almeida partiu no dia 1J (lo mez pas-tado em viagem pastoral, a diversospontos do Estado,

Casamentos.Casaram-se, na capital, DIonysio

Alves de Barros e D. Maria FranciscoCouto,o Pedro Rodrigues Sores e DonaRosa Lima de Aquinu.

FuliOcJjnentos,Falleceram: 0 menino Luiz, Antônio

Moreira da Cruz, Raymundo de SouzaMoura, a menina Maria do Carmo,Pliilippina Maria da Conceição, A'o-xandrina Maria do Rosário, o meninoFrancisco, os jovens Mariaiio MartinsGomes e Deolindo Vaz o D. Itaymun-da Fernandes de Araujo Oliveira.

O Sr. ministro dá viaçãoa demolição do prédio de n.Jardim Botânico.

autorizou27 da rua

O Sr. Brazillo Bressaní, presidenteda Companhia, de Industria e Mine-raçfi.0 do Brazil, conferenclou hontemcom o Dr. Gonçalves Junior, diroctordo serviço de povoamento do solo,sobre a possibilidade da creação deuma colônia numa área vastíssimados Campos do Jordão.

CARIDADEUm generoso anonymo enviou a

esta redacção, para os nossos pobres,a quantia de .$000.

Está na Alfândega um magníficoautomóvel, mandado vir polo Dr. Al-fredo Pinto, chefe de policia, parnseu serviço de caracter urgente.

Communicam-nos os Srs. José Joa-qulm Gomes, Manoel Joaquim Go-mes e João Simões Ferreira que fun-doram nesta capital uma sociedadeeonimercial, que girará sob a raz.ode Gomes, Gomes & Ferreira, paraexploração de negocio de commissões,fianças, etc.

O Dr. Marlano de Medeiros, 2- dele-gado auxiliar, convidou o Sr. PasclioalSegreto, em prezar! ó do theatro Mou-lh) Rouge, para Ir á sua presença, ad-verlindo-o de que fizesse cessar as in-conveniências do luetador Casseaux,que ainda ante-hontem se dirigiu aopublico insolenteinenle.

Aquello eniprezario providencioupara quo o seu contratado não trans-gredisse o regulamento da policia,-du-rante as luetas romanas, que se es-tão realizando no seu theatro.

Isenção do impostos.O Dr. Carvalho Britto, secretario

interino das finanças, cm solução áconsulta do collector de Salinas, e'deaccordo com a lei n. 418 e regula-mento n. 1.856, resolveu isentar os—tropeiros—do pagamento

'de im-posto de industrias o profissões, fl-cando, assim, revogadas as re.tri-cções da circular n. 88, de 1.6 de ja-neiro do corrente anno.

Linha tclegráphica.Foi autorizada a construcção da

linha tclegráphica, que parte da es-tação de inhaúma, no municipio de.Sete Lagoas, e vai á cidade do Pará.

A despeza a se fazer com essa con-strucção eleva-se a 10:000$, segundoo orçamento elaborado pelo Dr. An-tonio Ramalho, engenheiro-chefe dostráfegos,

Cm padre indigno.Lemos no "Lavoura e Commercio",

de Uberaba, o seguinte :"O padre hespanhol que, conforme

noticiámos, tentou contra uma mo-clnlia de considerada familia do Des-omboque, perdeu todos os poderespara funecionar em qualquer paro-chia dosta diocese.

Cassou-lhe esses poderes a autorl-dade ecclesiastica que, segundo esta-mos Informados, assim agiu, logo queteve conhecimento do facto.

Damos esta noticia para rectifleara outra cm que dizíamos ter sido ellenomeado para servir, numa fregueziagoyana."

Fa.acátu c a Central.De uma carta enviada de Paracatfi

ao "Curveliano", destacámos estetrecho :"Põde-se afoitamente dizer, sem re-ceio de ser taxado de "visionário",que a velha Paracatú, vivendo hojedas recordações do seu faustoso pas-sado, que a mineração auiifera lheproporcionara, resurgida num futuroque não vem longo das suas ruínaslongevas—será a encantadora e tra-dlcional "Chrysopolis" dos sertõesmineiros.

Basta, para que se crystallzo emrealidade tão justa e ardente aspira-ção, quo a Estrada do Ferro Centraltraga os seus trilhos até o vale dorio Paracatú, como é desejo do actualpresidente da Republica, o esperamos espíritos progressistas desta terra,se faça a desobstrucção desta impor-tatite via fluvial, que não custará maisque a bagatela de uns 500 contos,para que o desenvolvimento e o pro-grosso desta cidade e sua circumvizi-nhança sejam extraordinários, poismais não é preciso para pÓr em valortodas as riquezas aqui prodigamenteaccumulàdas pela natureza, hoje emmãos de uma população acliva e la-borlosa, mas condemnada á quasi mi-seria, pois está virtualmente segre-gada dos grandes centros do aclivi-dade industrial."

PAQUETA' E_G0YER1NAD0RO ABASTUCl-USNTO D'AG VAContinua a se trabalhar activa-

mente no abastecimento de água áprimeira destas ilhas, devendo a inau-guração effectuar-se ainda este anno.

Quanto á ilha do Governador.igual-mente autorizado pelo Congresso edecretado pólo actual governo, es-pera-se apenas que a canalização dorio Xerem chegue ás alturas da Pe-nha, para d'ahi leval-a para esta ilha,por sor esse ponto o de menor dis-lane ia a atravessar o mar.

Já o Dr. Lauro Müller, quando ml-nistro da industria, dirigindo-se auma commissão de moradores de Pa-quetá, declarou que não podia darágua a Paquelá, sem dal-a tam-bem á ilha do Governador, ao que acommissão respondeu que era isso,justamente, o que desejava.

A exposição de motivos do Dr. Mi-guel Calmon, sobre o serviço de águaá capital, também se refere íis duasilhas maiores e mais habitadas danossa bahia, assim como a mensa-gem do Sr. presidento da Republicaem 3 do maio do corrento anno, e odecreto que abriu o credito de 30mil contos para esses serviços.

E', pois, de esperar que logo queterminem os trabaUuis em Paquetá, opessoal se transfira para a ilha doGovernador-, para iniciai- ali as ca-_ai_~-_.es de água, as quaes deverãoservir, pelo menos nos seguintes pon-tos : Zumby, Galeão, Cocotá e Fie.-guezia, sendo no primeiro a distrl-biii«;ão a domicilio e nos outros postaa água em chafarizes, nos pontos maisconvenientes.

Quanto ás obras do Paquetá. o re-servatorio da ilha vai em via do con-clusão. E' ello de cimento armado,como já dissemos em tempo, com ca-pacidade para 000 mil litros, e estácavado no morro da Boa Vista, dopropriedade, do general Alipio Cos-talai, tendo já todas as suas guariu-ções de ferro collocadas',-.restando sóeolloear o cimento.

A canalização na ilha está já con-cluida, percorrendo todas as ruas epraças. """*' _

O material pnra a canalização sub-marina, composto do tubos armados,do diâmetro interno do 0m,G5, já soacha em Paquetá, em bubinas de 200metros de extensão e pesando cadauma sete kilos.

Esta canalização será dupla, atra-vessando o canal que tem quatro kilo-metros e meio de extensão e profun-didade de 30 metros.

A água, de excellente qualidade,6 tirada de um manancial chamadoCachoeira Grande, nas torras deTlierezopolis.

Atravessando a baixada do Estadodo Rio, para chegar á beira-mar, emSüraliy. as canalizações atravessamuma extensão dq três léguas, encon-trando nesse percurso diversos brejos,na extensão total de 1.500 metros,nos quaes foram fincadas estacas demadeira de lei, aos pares, encimadas,por um travessão, também de ma-deira de lei, sobre o qual assentamos canos.

Em Paquetá o reservatório será co-berto e sobre elle so fará um jardim,que constituirá belllsslmo passeio,com a deslumbrante vista que d'ahise goza, bem do centro da nossa for-mosa bahia, cujo perímetro fechadopela mais bella cadeia de montanhas,é de mais de quarenta léguas.

Salvo incidente imprevisto, a inau-guração deste importante serviço terálogar, como dissemos já, ainda esteanno, pretendendo os moradores dailha elevar na praça do Bom Jesus,próximo á estação das barcas, umacolumna comniemoratlvá, de mar-more mineiro e contendo uma in-scripção relativa ao grande aconte-cimento e ao actual govorno. Destacolumna falámos ha dias nos "furos".

Nota-se já em Paquetá muita pro-cura de casas com a perspectiva dor .lhorumento, não sendo raros os vi-sitantes que vão ali admirar os tra-balhos feitos, lia grande cnthusiasmona ilha, pela realização de tão dese-jado c necessário serviço.

Domingo passado esteve na "pe-rola da Guanabara" o Sr. EdwinWcinberg, representante da "lllustra-ciou Sud Americana", de Buenos Ai-res, o qual levou para o seu paiz di-versas vistas da ilha, cuja bellezaelogiou francamente, concordandoassim com as opiniões de muitos lio-meus notáveis, cujas palavras corremimpressas, e entre esses o embaixa-dor norte-americano, Sr. Thompson,que, ém um banquete no Palácio Ita-maratyi disse :

— O Brazil é o paiz mais bello domundo, e Paquetá o trato de terramais lindo do'" Brazil !

E' de esperar que as palavras dessesestrangeiros dtstinctos sirvam dc ver-gon ha aos muitos brazileiros residen-tes na capital, que não conhecem a"pérola da Guanabara".

de Aydos, Neves & C, e estabelecerá,na Cachoeira, um engenho de bene-ficiar arroz, tendo já feito encommen-da das aíamadas machinas de Hue-ckauf Sc Buelle, de Altona, com a ca-pacidade de preparar 1.000 saccos dearroz por dia, o movidas por um lo-comovei "compound",de 100 eavallos,do fabricante II. Lanz.

A illuminação será eleclrica, e todoo machinismo instalado em edifícioapropriado, que brevemente será edl-ficado, pois a nova fabrica deverá co-meçar a funecionar em 1 de abril vin-douro.

À VIDAJÜRAlNOTIf.IAIlIO

Cólera dos porcos—Umnovo desta peste, que a moiulga também as criaçõesconsiste no injectar sorotirado dos animaes

liava

Pilhéria o susto.Quando, a C do corrente, se reali-

zava no Polytheama, a segunda par-te do espectaculo, desoccupac.es quepor ali passavam, atiraram ao telhadodo edifício varias pedras, quá caind'»sobre o zinco, de que é coberta aqui-üacasa de espectaeulos, fizeram sim rui-do extraordinário, sobresaltand > o pu-blico.• E, como a sala ostivesso no e.uuroe um imprudente gritasse —"rogo" -houve verdadeiro pânico, cmvendoatropelladamente muitos e-poetado-res.

Houve cadeiras quebradas, gritoso algumas contusões, felizmente semgravidade.

Illuminadn a sala não foi t-em dif-ficuldnde que so restabeleceu a calme,continuando o espectaculo.

Agentes da policia ndminislre empregados do Polytheama, saíramcm perseguição dos autores da sol-vagoria, que outro nome não pôde tero acto por elles praticado, não con-seguindo prendel-os.

Reduccã.o de laxas.Muitos proprietários residentes em

Porto Alegre, Pelotas, Rio Grande eoutras cidades dirigiram um momo-èlal ao presidente do Estado, pedin-do a revogação do ultimo decreto 'so-

bre taxas para avaliações de prédios.Nesse memorial, os proprietários

indicavam um meio para serem feitastàès avaliações.

O Dr. Borges de Medeiros reduziuem 3 ÒJÓ as taxas estabelecidas no ei-tadò decreto. ,

Os signatários do memorial, porem,não se conformando ainda com essasolução, pretendiam dirigir idênticomemória" á Assemblea dos Represou-lanles do Estado, em sua próxima re-união.'

Suspeita de peste.Na noite do 0 do correnie, apresen-

tou-se no 1: posto Israel^ Çhrysqstp-mo do Farias, pedindo guia para darentrada na Santa Casa, no que foi at-16

Ao chegar aquelle estabelecimento,foi o enfermo recolhido á cnleiinariado Dr. M.usson.

Chegando eraedoente, fazendo-o logoisolamnto de pestosos,

;-,' r DN i "Mie .' •do

estabelecido no mor-

un ilars annua).

clinico, examinou orecolher ao

por apresentar,,.,„ ,..,„,„.,,,i-.:s do peste bubônica,

Israel é empregado no açougueSr. João Bruto,

40.cado n. __

Instituto Polytech.iicoBrazilciroHaverá amanhã sessão «»i'din...ia

do Instituto Pòiyteclinlco¦_ Bi-azi.¦¦:. >.

fazendo o Dr. Jorge Lossiouma exposição solire osultimamente realizoude que foi encarregado naPorto Alegre

A sess:

sendp^perniittida a assistencsoas estranhas ao instituto.

e Selblitzestudos que

em commisscocidade ds

4!ã?'.erá no edifício da Escolaclinica, ás 7 Vi horas do,-noite.

i de pes-

NOTICIAS DOpSíltFÍdeli, italiano, «es-mpre-

gou-se e considerou-se para senipi«-desgraçado, mas se lembrou de que asmais precárias situaçõessão, na maioria dos casos,te modificadas, muitas vezes "to par.coiiu.çòcs de prosperidade que nunca

nas suas mais exageradas

do homemsubitanien

deses-

tornado dena ca-

dose-

iiiiiiiwii

O Sr. Arsenio de Niemeyer, propri?tario da antiga papelaria Niemeyer,paitioipon-nos a mudança do seu es-labelecimcnlo commercial para a ruade S. Pedro.

Coupons.O menino Carlinhos Klunge rio"

enviou 3.500 coupons para o institutode Proteeção á Infância.

Um grupo do acadêmicos duminen-ses reuniu-se hontem, na Faculdadede Direito, afim de tratar da can-didatura do Dr. Alexandre Moura,pelo 1- districto do Estado do Itio, áAssemblea Legislativa.

A sessão foi multo concorrida epresidida pelo acadêmico Calo Mon-teiro de Barros, que expoz a iiléa,sendo esta recebida com aplausos.

TRIBUNAL DE CONTASPor despacho de honlem, o Bn presi-

dente desse tribunal or.iennu o rcRts-tro dos pagamentos: 25:084^864 a llermStoltz & C, «le fiirneein entos á EstradadoF(M-.-«» Ont ai do Brazil, em março ultimo;I8:fi0.1-I3(i, a«'S mesmos, idem, id«"i',i«lem;.UloííÜO, a Arens & C, Mem i Im r-nsaN:.«:ii.tial, rm julho Ultimo; 5:273íG27, aPaula Souza & t;., id«•m, i«l« m, em julhoul l i ni o e 1405 •'. -fthellp Pillto «!• Vascon-cellos, do «nterrameiit- de indigentes epessoas desconhecidas ho mez de julhoultimo.

Chegou hontem no paquete inglez"Nlle" o capitão-tenente Dr. Adhe-mar Barbosa Romeu Filho, medicodo corpo do saude naval e sócio doCentro dos Veleiros.

Assassino imaginário.Na cidade do Cachoeira deu-se um

facto Interessante, que a imprensa lo-cal noticia da seguinte fôrma :

"Gaspar de tal o Alfredo Baptistá,dois "irmãos da opa", tendo-se mu-nído de uma boa garrafa—uma ouduas. não estamos bem ao corto—damilagrosa água de Santo Antônio, fo-ram, debaixo de copiosa chuva, darum bordo pelos arrabaldes.

Chegados que foram ás bandas dachácara do general Portinho, começa-ram elles a discutir sobre conquistasamorosas.

Palavra puxa palavra, acalorou-sea polemica e da polemica passarama vias... de facto.

Gaspar, que é forte e possante, deuum "eontra-vapor" no pandulho doBaptistá, fazendo-o rolar no chão,sem sentidos.

Depois, vendo o seu contendor forade combate, estirado no barro, dor-mindo o somno da innocencia, julgou-o morto.

Então, tirou-lho as botinas, o casa-co, o chapéo, e voltou para a cidade,á procura da policia, á qual se en-tregou, dizendo :

—Aqui estou. Matei o Baptistá. Fa-çam do mim o que quizerem.

Rapidamente, espalhou-se o boatodesse assassinato ; populares e poli-ciaes, acompanhados uo criminoso,dirlglram-se ao local, debaixo de chu-va, alim de buscar o corpo da victi-ma.

Ali chegados, porém, tiveram todosa surpresa de avistar o pseudo defun-to saindo do matto, molhado comoum pinlo, em coroulas, em mangas decamisa e descalço.

Em conclusão, diz o "Commercio"que os dois foram cozinhar a "mona"debaixo de coberta enxuta.

Os curiosos voltaram, porém, comcara de basbaques, quo é a eom queos leitores hão de ter ficado, ao leresla noticia."

Theulro c0ii(lemiia(Io.A lntendencia Municipal de Porto

Alegre determinou que fosse foi u umavistoria no edifício do Folytneania, rc-sultando averiguar-se quo o C.caironão offerece segurança.

Em vista disso, foi prohibiJo o fun-eclonamento, ali, até segunda ordem,de qualquer companhia;

O Polytheama eslava aliiguil; á fir-ma Bertran & C„ para cxliíbí-jão doum einematographo.

Plantio do arroz.Está se desenvolvendo extraordina-

riamenté, no Estado, a exploração doarroz.

A propósito, dá o "Correio do Po-vo" as sçjíuintes informações:"Hontem, em roda de industrialls-tas, ouvimos dizer quo os Drs. Borgesde Medeiros, Augusto Gonçalves Bor-ges e José Borges de Medeiros tambémpretendem, em sociedade, explorar es-sa industria, já lendo, para isso, ad-c.uirido, ou arrendado, boas terras, napovoação da Barra do Ribeiro.—Com o capital de 300 contos deréis, foi honlem organizada uma em-preza, de que fazem parte os Si-s. Isl-doro Neves da Fontoura, FredericoDexheimer, Euripedes Moslardeiro eJoão Aydos Sc C.

A nova empreza girará sob a firma

entraramaspirações.

Dcixurido-se empolgar pelopero, desequilibrou o raciocínio e au-[lou a fazer tolices, tenland..» tom-se com uma navalha, o quo loi obsta-do, pedindo dinheiro á sua ;,..u.para, na mesma oceasiãosúbito delírio, metler uma balabeca, que o deixou em estado grave.

Um jornal do Amazonas, üe Ibmez passado, contou o facto daguinle fôrma ,

'•I-Iontem, pouco depois de 1 Dor.,da tarde, foram os moradores üolargo do 3(J. o os transeuntes alanna-dos por uma detonação de arma defogo, ouvindo-se em seguida os grilosde uma mulher, para os lados .da casan. 44 da estrada Epiuninondas.

Como era natural, juntou-seporta da casa grande numerosoas, para ver do que su tratava.

Uma rapariga, saindo do interiorda casa, abriu a poria e, soluçando,disse que um homem que so achavano seu quarto acabava dc dar um tiroUe revólver na cabeça, e que eslavamorrendo.

As autoridades policiaes tratai.imdc interrogar o ferido, que respondeuclaramente chamar-se Períetti FidelI,ser natural da Itallit o ler 24 annoscie idade; confessou haver tentadocontra a existência, por se achar em

condições o não encontrar

logo áde pes-

estra-brazileira...do sangu

ímmuiies, ,. radaquelles, como fazia-se até at,-,-,'.infectados pelo virüs do tolera Vi'porcos assim tratados, morrem sórnente 20 o|o, o que é resultado animadosendo agora as perdas tão elevadaquo nos Estados Unidos se avalianmais que 16 milhões de do!mente.

Embora este methodo lenha sMprivilegiado a favor do Dr. M. Dorre,da repartição zooteehnica em Washhgton, foi por elle posto á disposleüdos criadores nos Estados Unidos *

Vaccas Jersey—115 destas vacca-foram estudadas na estação cxueiimental de Nova York, de accordo conas regras estabelecidas pelo ciu'.Americano do gado Jersey, para de-terminar a gordura e verilicaram-s.estes dados: o período médio da lactação foi de 347 dias; a producçã,média foi de 3.107 kilogrammas; ipercenlagem média da gordura

'ti,leite foi de F».3S o]o; producçâo mêdiide manteiga, 182 kilograminas; iflmi,média das vaccas, ires annos e novimezes (" lavming").

Mendclismo—Chama-se assim a nov;sciencia das hyb_Idac.es, do nome _'botânico Mondei. Agora sobre este assumpto appareeou a seguinte ediçi.,.do livrinho de Mr. R. C. Punnett, edltado pelos Srs. Macmrllan. Quaiit,ello possa valer para os liybridistiu-resulta deste trecho d,, prefacio ¦"Por quo a ervilha unã saiu da anti-ga ervilha trepadeira; por nue :i pro-genle de um coelho prelo e de unbranco é ás vozes toda preta, ás vez,-cinzenta como no coelho selvagempor que a gallinha azul ,1,- Andaluzipura, torna-se ás vezes um mestiçoEstes e outros semelhantes paradoxoforam explicados fazem dois annosMas por que duas ervilhas de tl„-branca dão uma purpura, e por ,p;dois animaes sem pello Comecem criaque voltam ao typo pelludo, eram pnblemas até agora Insoluveis. Agor.tudo é explicado e podemos fazer umiidéa clara do processo de reversão...'As experiências demonstram «pr.;! tr,-monda força, dlrectiva seja o cunhecimento da hcreditanedaile. Hoje estamos tão somente ao começo.

Bulbos «me nãi» florescem—Est,facto desagradável pôde ser delermlnado por uma plantação excessivamente tradia, porque neste cas,, ,,.bulbos que por tanto tempo ficaranno estado secco, não podem criar »raízes (ibrosas em tempo próprio, nenformar os redimenlos ,1a flor. Um.primavera excessivamente secca con-tribue ao mesmo resulta,!,,, emquan!os bulbos sadios e bem estabelecidomula soffrem. Os bulbos plantado,juntos demais, o aquelies mudados es-tando em plena folhagem, aurlnd,não florescem.

Propriedades pequenas e trnballi,.grande—O numero maior dos lavra('ores jnponezes toma conta de menoque meio hectar de terreno, e apenair, o|d do povo rural dispõe «le quasium hectar o meio de terreno cada fa-mllla. A superfície agrícola do Japfi„ô somente de 1 r, milhões do acres ,sustenta 40 milhões de pessoas, Pa-rece impossível, considerando que ,,processos culturaes são primitivosPorém, o lavrador' japonez eonservseu terreno liem fertilizado, aproveitcada pollegada do espaço e traballiincessantemente.

E' gente prodigiosa para adaptaos meios ao fim; mais a conhecem»mais appareee maravilhosa sua habilidade.

Cm morango de verão—K' unrnova variedade que posta o nome f.l.idlco de "Pan-American", obtida niculturas de S. H. Warron, de WestonMass. Tão bonita e tão frutífera com-as melhores variedades conhecida»"Pan-Americana" plantada na prlmavera carrega no fim do verão e n,omomno.

Animação ao áprjefelçoamenlo ilmilho—A • Repartição Estadoal «l-Towa abriu concurso coin premi,..'; n«valor superior á 350 dollars, para amelhores espigas de milho, seja avulsas, seja em collecção, usando no jul-gamento um methodo parecido ao r-u«costuma-se no julgamento do gado. «que uma vez descrevi aqui ncsla "Vi,l;rural".

Algumas das espigas que foratrmais favoravelmente julgadas, erairmenores das outras em volume; muios grãos eram tão apertados uns con-Ira outros, que o rendimento era ma-ravilhoso.

Conservação do leite—E' conhecid.agrando importância dos ourraes limpos,., das vaccas limpas, das

precáriasemprego.

As declarações foram tomadas po:

I 1 qlldo 0 '

quede ba--ífrial-'

medicoenebn-direito,

de Lei-"Hilda",

termo.U Dr. Alfredo do Araujo,

legisla da policia, examinou-o,trando um ferimento ao ladoonde eslava alojada a bala.

Pela manhã fora elle á residênciade sua amante, Benedícta Prado, e,depois de haver conversado o al.no-çado, saiu para a ruu, voltando algunsinstantes depois para casa, onde, cinestado de excitução, que Benedícta at-tribuiu ao vinho tomado durante acomida, lançou mão do uma navalhade barba, sendo-lhe esta tomada pelarapariga, com maneiras brandas.

Depois disso, pediu Fidcli á suaamante quo lhe "emprestasse 5$ e,tendo sido satisfeito, apertou-lho amão, despedindo-se. Foi nesse mo-mento que a rapariga, que não podiaabsolutamente adivinhar as intençõesdo amante, viu este rapidamente sa-car do bolso um revolver e fllsparal-qcontra a cabeça, caindo logo sobro osoalho, banhado em sangue."

Viajante roubado.O desembargador Zozimo

ros, que chegou na lanchafoi, a bordo dessa embarcação, vi-clima de um roubo, (tesconfinndo-seque o gatuno é pessoa residente emTtacoatiara.

Os objectos roubados ao desembar-gador Zozimo são estes : um anel debacharel, um relógio de ouro,-correu-te e medalha do mesmo metal, sendoesta uma moeda braziluira, de 21)?, etrês cédulas de 100&UU0.

Morte repentina.Ha dois mezes, aproximadamente,

o Sr. Benjamin Lucas encarregou deir ao Rio de Janeiro, contratar ar-tlslas para trabalharem em um circonesta cidade, o Sr. Arthur Paterna,que ultimamente aqui trabalhou nobarracão que esteve armado na praçada Saudade,

Na capital da Republica, deu Pa-terna conta da sua missão, e embar-cou liara esta cidade no paquete "SãoSalvador", trazendo os artistas con-tratados.

Quando esse vapor navegava no dia16 do corrente, pelas 10 Vi da ma-nhã, em aguns de Santarénj, ArthurPaterna dirigiu-se ao salão, das refei-ções para almoçar, e, depois de tercomido alguma coisa, faileceu repen-tlnainente. vletimado por uma syn-cope cardíaca.

Quasi todos os passageiros que es-lavam sentailos á mosa ficaram as-sombrados com o triste acontecimen-to.

O cadáver de Paterna foi amorta-lliado o sepultado no cemitério deSantarém.

Arthur Paterna era artista acroba-ta, de nacionalidade hcspanhola, aln-da muito novo. •

limpas na conservação do leitonão é outro tanto bem conhecfacto não monos iniportanlipara se conservar o leito livrecterlas prejudiciaes, precisa riapenas mugido, e çonserval-o l.i" ato momento de u^al-o. Os baeteri»não multiplicam-se rapidamente nleite frio, mas crescem por milhões nleite que guarda por algum tempotemperatura animal.

San Remo.ÜOSS!

LARAPIO EM FIiAGRAHTEUm guarda nocturno, que rondai

a rua General Câmara, ao deixar «serviço, ás G Vi horas da manhã, fexaminar as portos das casas e noto,ao empurrar a da casa n. 123, que ,-¦tava aberta.

Forçando um pouco, porém, perce-beu que alguém, da parlo de dentr,impedia que a porta fosse aberta.

Tratou o guarda de bater na P">rldo corredor do sobrado, onde unira 'dono da loja, Paul .1. CrlBloph, esl.belocido com deposito de machinarelógios o algum.us Jóias.

Penetraram na loja e lá fera... <¦'¦contrai- escondido—como diz «, povo-eom o rabo de fora, o larapio que deo nome de Francisco dos Sanl""». ""tiiraimenle um nome novo para idos que têm usado.

O gajo tinha em seu podergios de praia e um par de brinco:ouro, que não tivera tempo denas "vitrines."

Foi autoado na delegacia «I" '

tricto.

relêos crep«¦ de

Hoje, ás S horas da noite, real'-za-se no grande salão de honra "Associação Christã de Moços. ;'. ru'da Quitanda n. 30. a conferência flJoão do Rio, sobre o "Jornalismo

A entrada G franqueada ao publid

otiilei mmmK ses-ào dn ln...tem realizou-se com *¦

préseiiçj dn 30 .1 put »l.i;.0 exp iiieiit,' coustoü de varms oliiuo..

uma petição e uma representação.Entrai) :o em di-ctiss'o. f-i appn.v

j)/'ri'C r (|tio epiiia pelo arcluv -iii'

pei.ç.o de Paulino dc Araujo l'a-ilI)e. accõnlo eom a Iclra d'» reg .

e:ji a redacção Uo pr J1'1-'1"

,1

¦ul-

m

Depois de amanhã, ás 7 horas danoite, no salão da Associação dosEmpregados no Commercio, será so-lemnemente fundada a União Social.

Para esse acto recebemos delicadoconvite.,

cor»ode

ir ."inli

liceu sobre an. I 5ó7.

Lidos, for.-un improvados os parnrelativos aos r,'l|ll. i1ll:Clll«.S «A.ílu-Io César de Miranda toniiorlò dc Lima.

I), pois «le lidos, foram a im; r..nprójèclos ns. I.MI7, eoncedendo mii,le licença a«> professor Bplpliaiu» •-'''' '

Marlms; 1.51)8 creando u- coiiícllio snp» -

Hor da Int-lrucM-); I» í-vidim-o <Dito Classes a liança «leS «'«illc 'IO'''*. <" ''ü'" '

alterando a ; ubjjcíçâb d,s debatis.A.inuiii'ia'1.'. a o.iti'... (Jo dia, I»1

lado em I" discussão 0 |ir"j''<:'» li.cxütiüiiiiulo o ijjnposlfl de lõ '/«»• 'I'"'b.ado sobre as pvrc-i.JakenS 'l1'1'hjVin os colb ctor g dn Estado.

0 Sr. Araujo Pinheiro, presideiiln,signou par-, i.oj" a seguinte ordem .1

dis-.issiio dos projectos ns.

|...|,M-

1.578.cn-

perce-

â'l" Ul."* il-i.---.-J» _¦._¦-¦ jfiuj--- —

$07 i" IGOO, os dois primeiros com car1""''d'ij terceira; , ,_.A Discussão tia. rsÔaÇÇ^O _0 projocio d.i.í?*»

\

Page 5: ANNO XXIII —N.° 8356 RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1907_08356.pdf · * RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO 1907 # * Jornnl independente,

¦''"¦-'!?-'" "£.*&*......

O PATZ — TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 1907

NA COUTE BRITAMc.r anresentado na cOrte de St. Ja-

,-, o sonho de toda a menina in-"!!,» ou americana.8le*„ honra é, porém, avaramente

Estaconcei lida quando se obtém, impor-

conjunto de formalidades, de í, de despezas de que no

PSrBeiroSnIo se faz idéa clara.Ponhamos que. depois do haver

nas o mezes movido oa para alcançar o ambi-

onvlte, uma rapariga con-ver realizado o seu so-

Suppodurante semana

cionado cosegue, emfimnl'\'nrlmeira coisa em que tem a pen-

no vestido com que se apresen-¦vinte suas magestades o rei e

a o traje inteiro desde

sartara pe

rainha.liwc vestido

„, íinatos atfi as plum.as do toucado?L ,le obedecer a um rigoroso figu-

¦ , imposto pelo protocpllo.r„ . bella americana que, com a

audácia própria da sua nação, ousou?prcsentar-se na primeira

u.tuaes reinantesdos comde

recepçãoi cabellorosa, empnfeitado de plumas cor

nretas e brancas, como lhe foraquasi para naufragarvez (le

Indicado, estever, .-islã ilo porlo.

n ("imarista de serviço notou-lho,om termos cortezes, mas francos, aí,n,','ã com.netlida e deu-lhe a en-

;",,i! ,.',„„. nunca mais se pcrmittissesemelhante ^'^^fíJXnswers" nlgu-Kncontnim-se no Answeis ,iu,u

rticularldades curiosas acercade ceremonias palacia-mus pa

deste genennn?,m

vestido de apresentação na cõr-,siderado muito barato quan-

Ia mais de 7íi guinéos,te c ''""dn não,,„ não eusm maia uo ,., _»„ ,„, quando as rendas que o guar-nòecn pertenciam já á proprietária,v'-, raro succede então que o valor51 cs se cifra por milhões de libras.

As noivas podem apresentar-se nocen ira io nupcial.

Onindo a "estreante" com sua maioll com a pessoa que a apresenta po-"!,

, em Buckingham Palace, quero entrada particular, reservada ás

Hmnvw dos membros flo corpo diplo-mi liei c a que se dá o nome francez

,'e.itii-e". quer pela entrada geral-e„ Buckingham Palace Road, reco-Sheco não sem um natural sentimen-

Reis Filho resolveu submetter-se áintervenção cirúrgica que lhe foiaconselhada pelo seu medico assis-tente, Dr. Rodoval de Freitas.

Esta, que consistiu na operação de-licada da ablaqão do appendice, foieffectuada no dia 9 de junho, pelomesmo medico, que é honioeopatha.A operação correu, perfeitamentetendo sido o tratamento do enfermoquer antcriormentc.para o necessáriopreparo, quer após a intervenção ci-rürgica, para o levantamento de for-ças e cura do doente,,, feito pela me-dicação hóniceòpathica.

O tenente Aarão Reis Filho, com-plctamctilc restabelecido, apresentou-sc sabbado na Escola Naval, ondeserve. ,

O Dr. Joaquim Mtirtinho achou ocaso bastante interessante, pretendeu-do cxpol-o 110 Instituto Habneman-niano; niostrando-se satisfeito dc sa-ber da existência dc um cirurgiãohomccopatha em nosso paiz, pois, nasua clinica' os cases operatorios quese têm apresentado têm sido por elleconfiados a cirurgiões allopathas.

O Dr. Rodoval dc Freitas é, pare-cc-nos, o primeiro cirurgião homreo-patha existente no Brazil. Formou-senela Faculdade do Rio de Janeiro, eaperfeiçoou os estudos, a expensassuas, por espaço de dois annos, naEuropa, de onde voltou para montaro seu consultório de medicina e çi-rúfgiã hotríceòpâthica em Mendes, 011-de reside, c onde fez ha pouco a opc-ração de que damos noticia'.

PREFEITURA DO DISTRICTO FEDERALPUBLICAÇÃO DIÁRIA DOSACTOS OFFICIAES

/teloa do I»o«ler ExecutivoPor actos de 19 :Foram nomeados :Director interino do Pedagogium, durante o impedimento do funeciona-

rio effectivo, o inspector escolar Olavo Bilac.Guarda municipal, o cidadão Luiz da Silva Brandão, sondo designado

D 7* distrielo, Gloria, para nelle ter exercício.Foram transferidos os guardas municipaes Plinio de SanfAnna; do 13*.

districto, S. Christovão, para o 14*, Engenho Velho; Manoel Ferreira de Al-meida, deste para o 10-, SanfAnna, e Paulo Vctra da Fontoura Mello, do7*, Gloria, para o 13*., S. Christovão.

Gabinete do l»refeito1007Km 19 de agosto (Ic

Circular n. 21—Sr. agente da Prefeitura no dlstricto de..O Sr. Prefeito do Districto Federal recommenda-vos que exerçais severa

vigilância no sentido de sor fielmente cumprido o disposto 110 art. 1, do decro-to n. 421, do 14 de maio de 1903, que prohibe a exposição de quàesquerartigos nas umbreiras e vãos das portas que atirem para a via publica, ex-cc-pto quando oecupados por mostradores ("vitrines").

O que, de ordem do mesmo Sr. Prefeito, vos communico para os devidosfins.

Saudo e fraternidade—A. DA SILVA MOUTINHO

de grampos, % carta de alfinetes, 5 espelhos pequenos, 4 ditos maiores, 1bico para mamadeira, 1 cachimbo, 1 pente travessa, 1 carta de alfinetes pre-tos, 3 travessas para grampos, 8 grampos imitação a celluloide, 2 cintos ordl-narios, 1 caixa com 3 sabonetes, 2 vidros com extractõ ordinário, 2 quadrosde fantasia, 3 quadros com moldura e 1 escova para dentes. „_„„_,„

Dstricto Federal, 17 de agosto do 1907—LUIZ CARLOS FREITAG,agente.

EDITALAgencia cia Prefeitura do 17- districto—Engenho Novo

Do ordem do Sr. agente deste districto, faqo publico que será vendidoem leilão, ás portas desta agencia, á rua Vinte è Quatro de Maio 11. 49,, nodia 20 do corrente mez, a 1 hora da tarde, o seguinte, que foi apprehendiiloper lnfraccão de posturas municipaes :

1; lote2 retalhos de bordado, 12 ditos de lila, 12 poças de fita n. 1, 3 pentes de

aüsar, 9 carreteis de linha, G ditos de retroz, fi maços de grampos 1 par detravessas, 4 pecas de ponto russo, 30 dúzias de botões diversos, 3 pares dcmeia para senhora, 2 ditos para homens, 2 ditos para criança, 1 louca de ia,10 cartas de alfinetes, 10 peças de cadarço, 8 poças do soutache, 6 retalhos üebalayouse e 5 ditos de ponto russo.

2* lote28 novellos de linha. 1 caixa de pó de arroz, 1 dita com 3 sabonetes, 2

cintos de oleado, 27 peças de ponto russo e 1 dedal de aço.3* lote

10 peças do ponto russo, 3 pentes dc allsar. 4 ditosfinos, 2 travessas,1 rosário 2 dedaes. 1 papel dc agulhas, 21 dúzias de botões diversos, 3 pe-ras de cadarço, 10 botões de osso, 4 dúzias de colchetes, 1 papel de agulhas

maehina, 1 carta de alfinetes e 2 maços de grampos.4- lote

senhora, 7

para

paletó de ílanela para senhora, 4 pares de meias para mímb,^»:í cadarço, 3 peças de ponto russo. 2 peças de galão, 1 poça do elástico,

mio so dcmarelras, como de

e outros emprega-a conduzem á cama-

toma as onpns odando em troca

leln daI"

di correu

irn de attrncçaoliem estyladas (pulos os porteiros,los menores quera dn presença.

Uma camareirancTííilhos diversos,,„ numero para cada pessoa. Os por

real câmara dirigem entãodu brilhante grupo atravésloros. Não so vêem senãoudos, tulles, rendas e jóias

wíéntiíiando; o os homens que acom-,,, nliam suas esposas o filhas, com asÍii-k casacas de veludo com botões de«l'n cairão e molas do seda, sapatostP

'fivela, luvas brancas, um chapei)

dclriivu do braço e um espadim á cin-"a mio deixam do contribuir também

tiiíra o brilho e pitoresco da scena.Transposta a ultima anle-camara,

nereorrido o ultimo corredor, chega omomento crucial do admissão á realmesenea. Com o seu bilhete de con-vlle na mão. a joven apresentadandianta-se, estendendo-o ao funccio-narln que está no limiar.

Bnliio dois "genllemen at arms(empregados da real câmara) pegamni cauda do seu vestido e desdobram-nn íi maneira da cauda de pavão, emtodo o seu esplendor. Entretanto, oPilheie pnssn de funecionario parafunecionario, a apresentada vai ovan-eaiulo atfi que—ambicionado momen-[,', i_o lord cnmarisla em pessoa re-celie o bilhete lê em alta voz O nome,depois (lo nome da dama apresentou-te o a ioven acha-se omlim lace afnee com o rei e a rainha de Xngla-terra.

Ôs prenjiosdo paiz

O nosso 4 concursoOs prêmios serão os seguintes :

1 — 5 apols. fcclòracs.. 51000SÒOO2—:i apótei federaos;; 3:9Ôo$000»•—2 apols. federaos.. 2:000$000¦!•—2 apols. federaos.. ÜlOOOÍüÒOO

Ikirc<*lori;t Geral de BKoli<-i:« Admiíiislráliva;eliivo e Enlsilisliesi

1" SUB-DIRECTORIAíí, SECOAO

E.vpedientc cio cila li) (le agosto do 1907

Requerimentos despachados pelo Sr. sub-director:Irennom João Bacha—Selle o documento annexo

í\V

n.J.

478,M-;

LICENÇA ESPECIALSantos Carneiro Sr C.—Deferido, observadas as disposições da lei

de 27 de novembro de 181)7.

1ças de cadarço, 3 1.., .10 dúzias dc botões diversos e 50 carreteis do Unha.

5' loto8.200 grammas de chumbo velho.Districto Federal, 12 do agoslo de

escrivão.1907—JOÃO REGO DO AMARAL,

EDITALAgencia da Prefeitura cio 20- districto—Irajá

Faço publico, de ordem do Sr agente deste districto, que, no dia 20 docorrente mez, a t hora da tarde, serão vendido em hasta publica, ás portascio deposito deste districto, 110 logar denominado Sapopcmba, 2 muares, que

\foram" apprehcndidos por infracçao í^^ní^^S^PTT^q pF ALMEI1VDistricto Federal, 10 de agosto dc 1907—JOSí, PIRES DE ALAiii.ui/escrivão,

EDITALAgencia da Prefeitura do 21" districto, .Tiicnrépugiiá

De ordem do' Sr. agente deste districto faço publico que, no JH&.2G..do

corrente a 1 hora da tarde, ás portas desta agencia, no logar denominadoT imüe 1 2, será vendido em hasta publica um cavallo de cõr castanha, que

5 —1 apol. federal 1:001)5000<!•—" » iiüOOÇOOÒ7"—" " l:Ò0O$OOÓ8*—" " iíOOOSOOO<)•—" » 1:000$ÒÒO

10-—" " 1:0(1080(10a 1 •—" » íiooosooo_•>.___.» » i:000$OOÒ

Os assignantes de anuo te-

Sacerdotes brazilciros.Chegou hontem de França, pelo

Chili, o joven sacerdote Clodoveti'Cayres Pinto, que acaba de sc orde-

nar nn seminário de Aix, na Pro-vença,

0 padre Clodoveti Cnyres Pinto énatural desta capital, em cujo semi-nario estudou a começo, sendo man-dado depois concluir os estudos emAix, pelo cardeal-àrcebispq; que dis-tinguiii assim o merecimento denion-slrado pelo moço seminarista. EmAix esteve' tres annos, fazendo ocurso com grande relevo1 e sendo or-denado, finalmente, cm 29 dc junhoultimo, juntamente com outros novossacerdotes, pelo arcebispo daqüelladiocese.

A ceremonia foi grandiosa, estandopresente, alem dc grande numero declérigos, não graduados, quasi to-dos os conegos da cathedral. A im-pi sição das mãos foi effectuada pormais dc 40 sacerdotes.

0 padre Clodoveti disse a sua pri-imita missa 110 dia seguinte, 30, nacathedral de Aix, servindo-lhe deassistente o superior da congregaçãoa que pertencem o seminário e o novosacerdote, de diacono um seu com-panheiro de ordenação, americanodn noite, dc sub-diacono um outrofrancez, dc nome Miguel Mouchon,c dc acolyto o padre Lyra, de Per-nambuco,

A esta missa, cuja assistência foiigualmente numerosa, estiveram pre-sentes o cônsul brazileiro cm Mar-sellia c uma familia estrangeira, queesteve de passeio uo Brazil. e, nestacapital, travou relações com a faini-lia dn moço presbytero. Esta pre-senteou-o com uma medalha dc pra-ta, artística, tendo iimainscripçaò cmportuguez.

11 padre Clodoveti Cayres Pinto.que partira dc Bordcos a 2 do cor-rente,fui recebido aqui porsuafamiliae por muitos amigos, que o foram

scar a bordo.'¦' irmão do nosso companheiro dcliailio Lauro Cayres,

rão direito a dozo números cadaum.

Os do 2- semestre deste annoterão direito a seis números.

Os que ainda tiverem ou vierema tomar assignaturas por um, dois,tres, quatro ou cinco mezes, terãodireito respectivamente a um, dois,tres, quatro ou cinco números.

Além disso, todos os assignantesconcorrerão com as tres sériosmensaes do coupons com que sohabilitarão os leitores avulsos doPaiz para esse sorteio.

Cada série mensal dará direitoa um numero.

A primeiro série, de julho, _ de33 coupons.

A .segunda série corresponde aomez de agoslo e a terceira ao desolomhro.

A troca dos coupons será de 1 a20 de outubro.

O sorteio reallzar-se-ha em 27de outubro, domingo.

Os leifores avulsos devem col-leccionar os coupons, que lhesdão direito ao sorteio.

AffonsoCentenário da imprensa.Sob a presidência do Dr.

Celso Júnior, servindo dc secretáriosos Srs. Max Flciuss e Alfredo deCarvalho, realizou-se honlem a se-gunda reunião da commissão executi-va da conimcmoração do 1" cente-nario da imprensa 110 Brazil, achàn-do-se presentes os Drs. Oliveira Li-ma, barão de Sttidart, Viveiros deCastro e Vieira Fazenda.

O Sr. Flciuss, lendo o expediente,comnumicou que os impressos daBibliolheea Nacional só teriam saidacom permissão do Sr. ministro c

que, para ser agradável á com-missão, o Dr. Tavares dc Lyra pro-metteu dar autorização.

Foram incumbidos de organizar di-versos catálogos os Drs. Augusto deLima, Minas Geraes; Viveiros dcCastro, Maranhão e Pará; Vieira Fa-zenda, Districto Federal; Pedro Les-sa S. Paulo; barão dc Studart, Cea-rá e Rio Grande do Norte; c Alfredode Carvalho, Pernambuco.

A commissão resolveu solicitar oauxilio do Dr. Manoel Ramos, pa-ra o catalogo dos jornaes publicadoscm Alagoas; senador Moniz Freire,

quanto aos do Espirito Santo; Gui-marães Natal, quanto aos de Goyaz;Armindo Guaraná, quanto aos deSergipe, e Alfredo Rodrigues, quan-to aos do Rio Gra-nle do Sul.

O barão de Studart comnumicouque, cm companhia de seu collegaDr. Viveiros dc Castro, esteve nasduas casas do Congresso, solicilan-do o apoio dos representantes dosEstados, tendo sido acolhida com cn-tliusiasmo a idéa da exposição.c pro-mcltidos auxílios e informações.

AVISOSlnfraccão de posturas

Foram intimados para pagamento de multa, ou se verem processar, noprazo do cinco dias, na conformidade do art. 19 do capitulo 111 da lei 11. 9.19,do 29 de dezembro de 1902, combinado com o decreto 11. 4.7G9. do 9 de fe-vereiro de 1903 :

Pelo agente do 1" distrielo, Candelária:Nirolíio Mandarino, com negocio de venda do jornaos na porta do prédio

n. 28 da rua do Ouvidor, do lado da rua Primeiro de Março, e Custodio Mar-tlns Sc C, com negocio de calçado á rua da Quitanda 11. 80, loja, multados cm100$ cada um, por infracçao do art. 43 do decreto 11. 1.003, de 30 do dezembrodo 1905 (negociarem sem licença no corrente exercício).

Pelo agente do 7* dislricto, Gloria :Agostinho Lisboa, procurador de D. Maritta Klnglhofcr, proprietária do

prédio.n. 18 da praia da Lapa, multada em 50$, por lnfraccão da letra B,n. 1, do art. 0, do decreto n. 1.003, de 30 de dezembro de 1905 (ter construídoum muro nos fundos dó terreno do prédio acima referido sem Hcsçwirn.-V"

Nicolâo Carlos Magno, estabelecido á rua do Cattete ri; 207, multado em30$, por Infracçao do art. 1 do decreto n. 30, de 17 de março de 1893, eombi-nado com o art. 1, do edital de 20 do novembro de 1890 (ser encontradofunecionando rio domingo, 18 do corrente)."

Pelo agente do 9' districto, Gávea :Agostinho Joaquim de Moura, proprietário do prédio n. 3 A da rua

Jardim Botânico, multado om 100$, por"infracçao do art. 1, do decreto nu-mero 397, do 28 do fevereiro de 1903 (não ter cumprido a intimação que re-cebeu para concertar o muro fronteiro ao mesmo prédio) ;

Dr. Henrique de Souza fiamos, multado em 100$, por infracçao do § 3S,do art. 14 do decreto 11. 391, de 10 do fevereiro do 1903 (ter feito obras semlicença no prédio ri. 27. da rua Marquez do S. Vicente).

Pelo agente do 10* dlstricto, SanfAnna:Artidorio Augusto Tteddo, multado em 100$, por infracçao do nrt. 42 do

decreto íí, 1.003, de 30 de dezembro do 1905 (ter feilo obras no prédio 11. IG Ada travessa Aguiar sem licença) ;

O mesmo, multado cm 500$, por infracçao do § 2 do art. 4 do decreto nu-mero 385, de 4 de fevereiro de 1903 (ter desrespeitado o embargo das obrasdo prédio acima referido, continuando com as mesmas) ;

Bernardino J. Soares, estabelecido á rua. do Areai n. 24, multado em100$, pnr infracçao do art. 1 do decreto n. 478, de 29 de novembro de 1897(negociar oos..domingos).

Pelo agente do 13- dislricto, S. Chrislovão . n .Francisco rtodriguos, multado em 200$, por infracçao dos arts. 1 e 2 do

decroto n. 391, de 10 de fevereiro de 1903 (estar construindo ao lado doprédio 11. 12 da rua Abilio, uma. meia-agua, sem a precisa licença).

Pelo agonie do 17- dislricto, Engenho Novo:Primo Cardoso da Silva, multado em 30$, por infracçao do fc 1 do art. íí

do decroto n. 1.003, de 30 de dezembro de 1905 (falta de aferição das medi-das usadas em sua olaria á rua de Beindca 11. 7).

EDITAES .(Resumo)

DEMOLIÇÕES

Foi intimado, na conformidade dos arts. 35 e 30 do decreto n. 391, de10 do fevereiro de 1903 :

Pelo agente do 9" districto, Gávea :Dr. Henrique de Souza Ramos, proprietário do prédio n. 27 da rua

Marquez de S. Vicente (fundos), a, no prazo do cinco dias, proceder a.molição das obras quo illegalmente foz no mesmo.

íquo ... -, ..— .- -foi apprehendido por infracçao de posturas municipaes

Districto Federal, IG de agosto de 1907—AMJItbescrivão.

LTJIZ DA ROCHA,

EDITALAgencia da Prefeitura do 22" districto, Campo Grande

ordem do Sr. agente deste distrielo faço publico (pie 110 dia 20 dodo "llio A n. 4,De

oorronte,~"a 1 hora da tardo, ãs porlas desta agencia, á ruasohrado será vendido em hasta publica o seguinte, apprehendido por infia-

^fâtSSÍe S^&álíaB de algodão, 12 pares de meias diversos 1

le. co b aneo, 5 peças dc rendas diversas, 1 dita de tira-bordada, 4 ditas de

ponto rusM,, 11 ditas do cordões diversos, 1 cinto, 1 espelho poquenode algiheira, 8 sabonetes diversos,coco, 1 dilo de dito de babosn, 1 dilo de extractõ ordináriotravessas, 2 pentes grossos, 1

iigrejavtlo Senhor dos Passos; 114,3TWtr$; 12G; 3:G00$; 130, 7:S00$;136, 1:200$; 148 e 150. 7:200$; 180,1:560$; 1S2, 1:5G0$; 216, 4:200$;222, 4:200$; 224 e 226, 3:960$ü00.

Rua de S. Pedro: ns. 29, 4:600$;79, 2:400$; 135, 3:600$; 137, 5:400$;141, 6:960$; 275, 3:600$; 74, S:400$;254, 3:720$000.

3* DISTRICTORua Visconde do Inhaúma : ns. 5,

4:200$; 7, 4:200$; 15, 4:200$; 19,6:00ü$; 29 e 31, 15:000$; 39, 7:122$;¦11, 7:122$; 43, 6:000$; 71, 3:000$, evago; 73, 6:000$; 75, 4:2U0$; 4,9:600$: 6, 4:800$; 22, 14:100$, e 28,S:-ti)0$000.

Rua Marechal Floriano Peixoto :ns. 21 B, G:720$ e 21 C, 7:200$Ü00.

Rua da Carioca : ns. 20, 9:000$ ;24, ü:00ü$, o vago; 26, 18:000$; 32,1-I:S3S$; 40, 6:Gun$ e 44, 13?644$000.

.Rua da Assembléa : ns. 6, 7:200$;IS, 7:854$; 20, 0:05-1$- 22, 7:254$;28, 9:600$; 32, 6:000$; 46, 7:95S$5II0;50, 10:800$; 52, 10:800$; 56, 12:800$;5S, 12:800$; 60, 13:594$; 74, 13:200$;76, 19:200$; 82, 12:(I0U$, e vago.

Rua Sele de Setembro : ns. 145,14:400$; 1-1, S:-I62$; 16, 7:200$; 18,10:200$; 84, 13:8!)2$92S, e SG, 8:700$.

4' DISTRICTORua Frei Caneca: ns. 89. sobrado,

2:100$, loja vaga; 133, sobrado e loja,3:600$, arbitrado por falta de contra-to;- 311, 3 sobrados o 7 quartos, sendoestes demolidos; arbitrado em 6:000$,alé apresentar contrato; 40, loja,3:600$; 64, sobrado c 3 lojas, 14:000$;arbitrado para apresentar contraio;15G, '3:600$; arbitrado para apresen-lar contrato; 158. 3:600$; arbitradoalé apresentar contrato.

Rua Erriilia Guimarães : ns. 25, ter-roo, 1:440$; 27, lerreo, 1:440$, JoãoVentura: li. 13, 1;'200$000,

Rua Chiehorro : n. 30, 1:6S0$; 70,1:-M0$000.

Rua "Padre

Migúelino : 11. 3, JoséRodrigues Guimarães, sobrado o loja,1:800$000. •

Rua llapirú : ns. XV, 1:200$ ; XVI,1:200$; XVII, 1:200$; XVIII, 1:200$;XIX, 1:200$; XX. 1:200'$000.

Rua Dr. Arislides Lobo : n. 60,I :GS0$000.

Rua da Paz : n. 42, 2 quartos, ar-bit nulos em 600$000.

Una S. I.uiz (Ifapirú) : n. 2 E, ter-roo, 1:080$; 2 F. 1:080$000.

Rua Navarro : ri. 1 E, 1:200$000.Rua Santa Alexandrina : 11. 51,

2:1(10$000.Rua Laiirindo Rabello : s|n.7SO$O0O.

3 ditos1 caixa de pó de arroz, 1 vidro de oloo do"

pares de penteslllio fino, 12 dúzias de botões diversos, 1 par de

brincos ordinários, 1 brocho ordinário, 8 anéis Ordinários, .7 jranipos, de-í^rro,

ti eollares ordinários, 4 agulheiros, 1 papel dc agulhas para maehina o i to

sòuráà ordinárias.Districto Federal, IG do agosto do 1907

LIlAES, escrivão.

-CÂNDIDO DA COSTA MAGA-

do Itapagipe : n. 103,

ree loris» Ccral <lo |i\-.:".eii<lí» SBiuíi<-ií>al

111 cz (le

o elemen-

1" SUB-DIRECTORIA(Contabilidade)

Pagam-se hoje, 20 do corrente, as seguintes folhas referentes"

AdTuntas de 2" classo o expediente, de professores do 1: grãolares/

2" SUB-DIRECTORIA(Rendas)

Alvarás de licençaDespachos :Do Sr. PrefeitoG. Affonso &

Indeferidos.Da sub-directoria *.

An™Fil,ipoldi, Silva Amaral SrC. Custódio José de Maeçda Gustavo

Bianco. Anna Henrique Marlins & C, Carlos Osorto, Marcos Cândido Martins,Monnerat o Lutterbach & C.

CoeUÍo^Carvalho, Antônio de Cora Fernandes, Anna OrlaniK ManoelFerreira da Rosa, Narciso Costa ft C. João Nunes dc Souza Carvalho Oh„ -

i-i & Bantista Raphael Lads, Vaz de Carvalho, Olympio fc C. Sameccal

$àl»SiSc£i-ViSrinai Lino do Azeredo Veiga, Luiz Sponney e Veiga

Pinto & C.

C. Francisco Cardoso c Rufino Anlonio de Menezes-

Rua liarãoG0OJO0O.

5- Ul ST RI CTORua S. Bento : ns. 55 o 6, não exls-

tem; S, Interdiolo;Rua Bonediotinos : ns. 15, 12:000$;

23, 3:G0O$; 25, 8:400$000.Rua Municipal : 11. 23, não existo.Travessa de Santa Rita: us. 5 o 7,

incluindo o novo locatário nos ns. 12e M do largo de Santa Rita.

Largo de Santa Rita: ns. 12|1<I,301000$; 20, vago: 22, sobrado,3:000$; loja, 2:1ou$o00.

hadeira da Madre do Deus : ll. 6,não existe.

Rua Acre : ns.' 42, ruinas; 52,3:6iio$; 72, 71, 76 e 78, ruínas; 90 o92, ruínas; 94, demolido; 10G A,6:ii00S, paga. S mezes; 108. -1:200$,paga 7 niezes; 110. 1:200$, paga S me-zes; 112. 4:200$, paga 8 mezes.

Morro do Vnllongò : n. 19, 1:800$;27 e 29, não existem.

Rua S. Francisco da Prainha:ns. 53, 55, 57 e 59, ruinas.

7: DISTRICTOChristovão ns: s|n, de

Ferreira, em èonstrucç&o;em reconslrueção; 174,

de-

INTERDIÇÃO .

De accordo com as disposições em vigor, foi Interdito :O prédio n. IG A da travessa Aguiar, até que sou proprietário Artidorio

Augusto Reddo pague as multas em que Incorreu, por fazer obras no mesmosom licença e legalize as mesmas.

CUMPRIMENTO DE INTIMACAO

De accordo com o art. 52 e §§ do decreto ri. 391, de 10 de fevereiro de1903, roDintimado pelo agente do 9' districto, Gávea:

Agostinho Joaquim de Moura, a, no prazo de cinco dias, cumprir a Inll-mação quo recebeu pára concertar o muro fronteiro no seu prédio n. 3 A darua Jardim Botânico, de accordo com o editar no mesmo affixado em 19 docorrente.

C, "'

EMBARGO E LEGALIZAÇÃO DE OBRAS

Do accordo com as disposições legaes, foram Intimados :Pelo agente do 7* districto. Gloria:D Maritta Kingelhofer, por seu procurador Agostinho Lisboa, a pai ai

incontinenli cnm a reconslrueção do muro que está fazendo no terrono dopredio ri: 18 da praia da Lapa e, no prazo de cinco dias, legalizar a mesma.

Pelo ngenle do 13* dislriclo, S. Christovão ,._¦-,Francisco Rodrigues, a parar com a construcção que está fazendo na

rua Abilio junto ao 11. 12 e, no prazo do cinco dias, proceder á demolição da"^'MORAES

REGO, 2" offlcial—Confere, AMORIM CARRAO, chefe dosecijão—Corformo, SALLES DE MACEDO, sub-director—Visto, DR. A. F.DO AMARAL, director geral.

Predial

ScnHqifeu/Maria de Araújo, Evangelina Santa Clara H&l), An

tonio José Fernandes Loríes, Antônio de Mattos Trindade—Indeferidos.

AmalIbtlsboa01deECiuveira Lopes e outros-Indeferido; Avelino Américo

da Franca Vieira—Indeferido. O documento apresentado nao Ô hábil.Dá sub-directoria :

MafrianoSJosé da Costa Mendes, Gotullo Campos, Manoel Marques da

Cesta Braga, Jacintho Cândido Moniz. Joaquim Pinto de Souza Joa,, José de

Figueiredo Augusto Carlos Pereira Linhares o Antônio de Souza Dias.Exigências :Ma ia. a Pedreira da Silva, Heraclla Barbosa Cordeiros MWW

Moreira da Silva Cruz, D. Estephania Bittencourt Ferraz de Oliveira, Del-

ííiim Mar quês de Sou«i Bossa, Virgínia Moreira da Silva Pires Bernardina

Mutues Pire. Vaz Bernardino Paes, José Silveira de Mattos, João-MoreiraSilva Pires júnior. João da Silva Cardoso, Áurea Vietoria da Cruz, Flau-

siria Jonqulna deTosus o outros, Laura Carolina de Carvalho Silva e Luiz

Lopes Florido.

-Indeferidos.Reclamações

Do Sr Profcito iAntônio José Marlins Tinoco e Maria Magdalena FrancaDo Sr. director geral:José Martins de Freitas—Indeferido.

iara o exercício «loLançamento do imposto^rcMlial p:

Reclamações

gí^^S^SÒ^ndeíerido, em vista das informações.Despachos do «f^^r

^ulmíirfies_Junte 0 contrato primitivo; Cia-

I111-;

tr;

EDITALAgencia da Prefeitura do 8" dlstricto, T;agôa

será vendido em hasta publica1 rua dos

Convidamos os leifores contem-piados com prêmios no nossoultimo concurso de 5. João, avirem recebel-os afé 31 do cor-renle.

Ha muita gente que ignora que alipnueopathia admitia à cirurgia, c,ainda mais, que tenhamos no Braziluni cirurgião hoinreopatha. Este ul-timo fado era desconhecido mesmodc muitos médicos hahneniannianos,inclusive o que é hoje, com justa ra-zão, o mais considerado de tçdoselles.

Por, isso, a noticia de uma opera-Ção praticada por irm cirurgião dessamedicina, e na qual o operado teve,antes c. depois fla intervenc,ão qrur-Jjica, o tratamento homreopatliico, c'mi facto interessante.

O 1 • tenente da armada Aarão ReisFilho eslava, havia algum tempo, cn-íermo de uma appcndicite, perfeita-mente caracterizada, e precisamente

iagnosticada, não só pelo seu assis-lente, como por outros íucdicos.inclu-sive n Dr. Joaquim Murtinlio, quedeu ao official enfermo a promessa dácura, porém com um tratamento jlc-morado.

Scniindo que o ma! se aggravava.p, d que mais era, impedindo-o ,lstede voltar dc. prompto á vida aciiva<^ sua profissão, o tenente Arpo

A Sociedade de Geographia, umadas mais importantes .instalaçõessciciitificas do nosso paiz, realizaâmanhaj ás 3 lioras da tarde, em suasede social, uma sessão sôlámnè, con-

gratulatòria do 86- anniversario doseu venerando presidente, marquezde Paranaguá.

O Dr. Carvalho de Brito, secre-tario interino das finanças de MinasGeraes, mandou dispensar os collabo-radores existentes na recehedoria da-queile Estado, nesta capital, dimi-nuindo, sem prejuízo do Serviçoaclual, as despezas da repartiqão.

De ordem do Sr. agente deste districto,110 dia 26 do corrente, a 1 hora da tarde, fis portas desta agenciaVoluntários da Pátria 11. 4, o seguinto que foi apprehendido por infracçaodc posturas municipaes :

Lote 11. 115 lenços brancos. 11 ditos com iniciaes, 5 pares de meias para homens,

2 ditos para crianças, 7 ditos para senhoras, (! guardanapos, 12 metros de chi-las, 1 touca para criança o 1 par de sapatos de lã.

João, Antunes — .rtnda V. Amclia da Silva—Junte o talão de recibos

ttol auppleiiientai' «Io imposto pre«l«>Inara af coliranca no T-i* semestre do

pre«li">I (lacurtiís)

Lote n. 2vidros de agua de quina, 4 ditos de oleo de bahosa,

Chega amanhã do Ceará, peloOlinda, o Dr. Antônio Olyntho, che-fe do serviço de açudagem e irriga-

qão nos Estados do norte, e encar-regado actualnicnl'.: da organizaçãoda exposição de 1908. ,

E' píissivcl que regresse ao Rio de

Janeiro, em dezembro, o padre Do-iningos Martins, secretario do bispa-do do Maranhão.

O governo fluminense deliberou

prorogar até o dia 31 do corrente o

prazo para pagamento, sem multa, doimposto territorial.

—O- '

No palácio do Tngá esteve hontemuma commissão de lavradores dcCanlagallo, composta dos Drs. J.Portugal e Isaias Pereira Soares ecoronel Sebastião Luttcrbanck, qtiefez entrega ao Dr. Alfredo Backerdc uma representação sobre a co-branca da sobretaxa de café.

1 dito de coco, 2 di-tos de éxtractp para lençò^"cabca?:de

1pô dc arroz, 1 dita de sabilo da África,ii píios de sabão (pequenos) e 4 caixas de sabonetes.

Lote n. 34 bolsas de couro para senhora.ll peças do cadarço ponto russo. 4 ditas

n-eto 7 ditas branco, 3 pares de travessas para senhora, 4 pentes de allsar,2-ditos flnòs; S agulhas de crochels, 3 pares de brincos de melai ordinário,1 broche de dilo, 3 cartas de alfinetes, 21 maços do grampos, ir, papeis deagulhas, 1 dúzia de colchetes, 1 dedal, 27 dúzias do botões diversos e 2a car-roleis de linha.

Lole n. 40 caixas de folhas e descansos. ¦' „__„,_,

'..Dislriclo Federal, 17 dc agosto de 1907—LUIZ A. FABREGAS DA

COSTA, escrivão.

EDITALAgenciu da Proieiliirii do 11' districto— Gi-iiinboa

Do ordom do Sr. agente desto districto, faço publico quo estaao-oncia acha-se funecionando no prédio n. 173 tia rua SenadorPompeu, onde também é encontrado o Dr. commissario de hygieno eassistência publica.

Districto Federal, 8 do agosto de 1907 - VIRGOLINO ANTÔNIOPROEKÇA, escrivão.

EDITALAgencia fla Prefeitura do lí" dislriclo, Engenho Velho

Faço publico que 110 dia 2G do corrente serfi. vendido em hasta publica,,'is portas desta agencia, Cl rua da Luz n. 1

exercício-1: DISTRICTO

Rua da Uruguayana: Ns. 67,:, prl-moiro o segundo sobrados, 8:4PUÍ,loja 7:200$, desdo maio; 59, primei-ro e segundo sobrados, 8:400$; oja,7:200$, desde maio; 138, sobrado oloja 4:800$, desde fevereiro; 148, so-brado e loja, 4:800$, desde julho; 16,8,sobrado c loja, 6:000$, desde julhp.

llua Gonçalves Dias: N. 2, dois so-brados e loja, 24:000$, desde agosto.

Rua dos Ourives: Ns. 79, dois so-brados e loja, 20:400$, desde março;83, sobrado e loja, 7:200$, desde mar-eo' SD dois sobrados e loja, 12:000$,desde junho; 101, sobrado, 1:410$loja, 2:377$200, desdeprimeiro sobrado, 2:400$; segbrado, 2:1.00$, o loja, 3:65Q?Í

1 hora da tarde, o seguinte quefoi^apprehendido^por infracçao do posturas municipaes:

Lote n. 11 carta de alfinetes, 1 sabonete ordinário, 2 pares de elástico, 2 pentes

de alisar 3 peças de cadarço branco, 1 peça de ponto russo, 10 dúzias do bo-toes diversos, 4 dúzias de colchetes, 2 maços de grampos, 1 caixa do põ de ar-roz"ordinário, 4 papeis de agulhas e 1 pente fino.

Loto 11. 23 caixas de p6 de arroz, 1 imagem de Nossa Senhora da Apparecida, 2

Vidros de oleo para cabello, 6 sabonetes ordinários, 1 vidro de extractõ paralenço, 1 quadro para retrato, 3 espelhos ordinários, 2 ditos para bolso c 1pente de alisar.

Lote n. 3C lápis pretos, 5 maços do grampos, 1" carta de alfinetes, 5 carreteis de

linha 1 pente fino, 3 espelhos ordinários, 1 quadro para retrato, 92 medalhasdo fantasia, f, eollares de vidro ordinário, 18 pulseiras de vidro, 2 quadros decelluloide, 1 espelho pequeno, ti carteiras ordinárias, S pares de meias paracriança e' 1 saia branca para senhora. *

Loto n. 42 bolsas para fumo, 4 pentes de alisar, 1 bplsinha para lenço, 1 -dúzia de

¦lápis pretos, 20 eollares diversos, 3 pares do elásticos para braço, IS maços

março; 11.6,segundo so-

$800, des-de abril; 117, sobrado e loja, 3:300$,desdo julho; 121, sobrado e loja,3:000$, desde abril; IS, dois sobra-dos e loja, 18:000$, desde março; 102,sobrado e loja; 3:000$, desde outubrode 1906"; 114, sobrado o loja, 8:400$;desde julho.

Rua da Quitanda: Ns. 137 o 139,dois sobrados e lojas, 24:000$, desdejulho; 84, sobrado o loja, 8:400$, des-de agoslo; 102, sobrado o loja, 9:G00$;desdo março; 124, dois sobrados o lo-ia 12:000$, desdo janeiro; 140, so-brado o loja, 9:000$, desde abril.

Rua Julio César: Ns. 35, sobrado oloja, 9:600$, desde maio; 55, sobradoe loja, 12:000$, desdo agosto.

Rua da Candelária: Ns. 7, tres so-brados c loja, 9:600$, desde julho; 40,dois sobrados e loja, 12:000$, desdemarço. „ _„

Rua Primeiro de Março: Ns. 53,dois sobrados e loja, 8:400$, desdojaneiro; 83, dois sobrados o loja,24*000$, desde julho; 99, dois sobra-dos e loja, 18:000$, desdo julho; 6,dois sobrados e loja, 18:000$, desdejunho; 40, dois sobrados o loja,18:000$, desde junho; 62, dois sobra-dos e loja, 24:000$, desde julho.

Travessa do Comemrcio: N. 1, so-brado e loja, 1:S00$, desdo novem-brojle 1906.

Becco do Rragança: N. 15, sobra-do e loja, 4:422$, desde janeiro.'

Rua D. Manoel: Ns. 19, lançado pelarua Clapp, n. IS; 38, sobrado, 2:400$,loja/ 2:400$, desde março; 40, sobra-do, 3:600$; loja, 3:600$,. desde março;42, sobrado, 3:600$, desde maio; loja,3:600$, desde junho.

Rua Clapp: Ns. 17, dois sobradoso loja, 42:000$, desde fevereiro; 18,dois sobrados e loja, 20:400$, desdeagosto.

Avenida Central: Ns. 21 e 23, dois

sobrados e lojas, 18:000$, desde ju-nho; 25, primeiro sobrado, 4:560$;desde abril; segundo sobrado, 4:200$,desde maio; loja, vaga; 27, primeirosobrado, 3:60 0$, desde maio; iiegiui-do sobrado, 3:000$, desde maio; loja,vaga;4l, dois sobrados e loja, 2-1:000$,desde maio; 51, primeiro sobrado, va-go; segundo sobrado, 3:000$, desdejulho; loja, vaga; 53, dois sobradose loja, 12:000$, desdo julho; 55, pri-melro sobrado, 4:320$; segundo so-brado, 3:000$; loja, 7:200$, desde ju-lho; 83, dois sobrados o loja, 18:000.$;desde abril; 85, dois sobrados c lojai,18:000$, desde abril; 107 e 109, doissobrados e lojas, 300:000$, desde,maio; IS, primeiro sobrado, 4:S()il$;segundo sobrado, 3:000$, desde ju-nho; 20, dois sobrados o loja, 19:200$;desdo março; 50, primeiro sobrado,4:S00$; terceiro e quarto sobrados,7:200$, desde julho; 88, loja e doissobrados, 14:400$, desde julho; 90,primeiro sobrado (parte), 7:200$; pri-melro sobrado (parte), 7:200$, desdejulho; 92, loja, 5:400$, desde julho;94, loja, 7:200$, desde julho; 158.a 162, Ires lojas (15 portas), 36:000$,desde julho.

'"-1

im

2- DISTRICTORua do Rosário: n. 90, 5:400$000.Rua do Hospício: ns. 15, 6:000$;

157, 8:400$; 177, 4:800$; 27 l, 1:200$;20, 12:150$; 104, 3:000$; 112, 3:000$,150, 36:000$; 220, 3:600$; 23 1,4:200$; 254, 1:040$; 284, 4:200$;320. 2:400$000.

Rua da Alfândega: ns. 23, 8:S6 1 *:31, 9:600$; 75, 10:200$; 117(9, 2:700$-365, 3:240$; 367, 4:200$; 14, 12:000?;74, 0:600$; 134, 3:360$; 160, 1:800$;184, 9:000$; 24S, 4:200$; 254, 4:200$;300, 3:000$; 306, 6:000$000.

Rua General Câmara: ns. 77,10:S06$; 91., 7:800$; 285, 4:200f;297, 3:600$; 339, 6:120$; 347 e 349,7-200$; 12. 6:000$; 1.44, 5:760$; 15?;7:200?; 160|2, 6:000$; 104, 6:000$:190, 4:800$; 214, 3:000$; 216, 3:000*;276, 2:640$; 298, 4:S00$000.

Travessa do Ouvidor: n. 2,1S:000$000.

Travessa Dias da Costa:1:560$; 12. 2:1005000.

Largo de * S. Domingos:5:400$: 3, 6:000$000,

Rua Senhor dos Passos: ns. 111.1:680$; 129, 3:600$; 131, 3:000?'143, 2:400$; 175, 3:000$, da loja:179, 3:120$; 181, 3:000$, do sobrado;183,loja:

::100$, da loja; 185. 3:000$. da187. 6:120$; 189, 6:000$; 191

6:1100$; 193, 6:000$; 30, 3:360$; 42,3:000$; 56, 1:920$; s|n., 12:000$;

Rua S.João .Tose15.8, fundos,l:B'0'0$000: ¦ ..'

Rua Dr. Maciel ns.: 3, 1:680$; 3 A,1:920$000.

Praia', de S. Christovão ns. 3 B,1-560$; 3 C, 1:560$; 3 D, 1:560$; 3 E,1:560$; 3 F, 1:560$; 3 G, 1:560$; 3 H,vaga.

llua Condo de Leopoldina .-n. 60(quatro térreos), em construcção.

.llua Bonifim ns.: 35, reeoustru-cção; 35 A, construcção; 35 H, con-strucção; 35 O, construcção.

Rua Sergipe n. 30, 2:400$000.llua S. Francisco Xavier: ns.: S7 H,

1:0S0$; 87 I, 1:200$; 2 C, (frente),2:400$; 2 C (fundos), 960$; 6, recon-strucção; 6 A, construcção; 6 B, con-slrueção; s|n (junto ao n, 16S I), doAyres Ferreira Barroso, 300$; 168 I,3:1100$; 178 C, construcção; 180, con-strucção; 210, construcção; 212, con-Strucção; 214, construcção.

Rua Ilippodromo ns.: 15, vago;17, vago; 2, construcção; A 4, 2:400$.

Rua Gonçalves Crespo ri. s|n, deAugusto Pinto Correia, 1:800$lli)0.

Rua Industrial ns.: 23 C, vago;23 D, 2:640$; 33, 3:000$; 35, 3:000$;37, 3:360$000.

Travessa Dr.'Araújo ns.: 8 B, con-strucção; 8 C, construcção; 8 1), con-strucção; 8 E, construcção.

Rua Santa Phllomena ns. 2, con-strucção; 4, construcção; 6, constru-cção;'8, construcção.

Rua. Santa Amélia n. s|n (interiordo ni 6), de A. S. Vicente de-Paula,vago.

Rua Junqueira Freiro ns. 2, con-strucção; 4, construcção; 6, constru-cção.

Rua. General Canabarro ns.: 56,cotistrueção; 56 A, construcção; 56 B,construcção; 56 C, construcção; 58,construcção; 58 A, construcção; 58 B,2:400$; 58 C, 2:400$000.

Praça Marechal Deodoro ns.S" DISTRICTO

Rua Francisco Uelisario n. 11, so-hrado. vago, loja 3:6(iü$000.

Rua da Lapa 11. 71, sobrado o loja,

r«»r.*ritt<HGXiaT;i,risto da Veiga n. 27, so-brado, vago e loja, 3":0'0O.S000!

Rua das Marrecas n. 23, sobrado,3-960$. loja, 2:400*000.

Praia da Lupa 11. 2, sobrado o loja,?:200$0(IO.

Rua Conselheiro Moraes o Valle n.4, sobrado e loja, 1:800$000.

Rua Oc Joaquim Silva : ns. 27, teréo; 1:200$; 63. sobrado o solãc, vgos, loja. 1:8110$; 79', sobrado, 2:400*J-lerreo, 1:200$. 2 terreo, 960$;sobrado; lOjli ti tinidos, 10:440$. rlerreo, 3:000$, 105. terreo. 3:d0üi.:'(i lola 3:000$, sobrado. 3:360$; 38.sobrado; 3:600$. loja. 2*.400$000.

Travessa Alice 11. 8. A. 3".000$000.Ladeira do Durão n. 9, torrei.

l:6S0$ooo. __ ¦ ¦Rua Chefe Divisão Salgado n. 58,

1- terreo 600$, 2- terreo, demolido.Rua da Misericórdia 11. 12S, terreo

ti sobrado, 3:720$000.Rua Chile : ns. 17. sobrado e loja,

5-760$; 21, sobrado'o loja, 6:noo$000.Praça do Castello 11. 10, sobrado,

solão e loja. 5:520$000.Ladeira do Castello : ns. 9, terreo,

*::920$; 12 IU. lerreo, 60ll$000.Rua Pedro Américo : ns. 8.3 e 85,

armazém, 2:400$; IS, armazém e so-brado 3:600$; 20, armiizein c sobrado,3-6',,'S; 68, sobrado. 4:920$OO0.

n.,.'M do Flamengo n. 52, sobrado oloji- 5:100$000.

Úiía Santo Amaro 11. 29, sobrado eloja, l:3S0$000.

Run Barão de Guaratiba n. 6. lojae sobrado, 2 térreos, sobrado c fundos5:760$000.

Praia do Russell : us. 10 A, 4:2' f$;10 B, 4:200$, sendo ambos de armezèm e sobrado.

Rua do Cattcle : ns. 1, sobrado, 2"'andar e loja, 8:400$; 5, sobrado. 2'áridár e loja, S:400$; 63, sobrado,2-400$, loja, 1:920$; 93, ¦ sobrado oloja, 4:800$: 135, sobrado e loja,8-400$; 54, sobrado.vago, loja. 1:560$;138, sobrado o loja, t»: 000 $ li 00.

9* DISTRICTORua dn Roso n. IS, 4:S00Ju00.Rua Alice: ns. 50, 2:520$; 52*.

3:300$; 54, 3:300$0un.Rua Barão do learahy: ns.9,4:200$;

11, 4:200$000.Avenida Beira Mar s|n, predio do

]• lenento Manoel Correia do Lago,4:800$OO0.

Rua Marquez de .Mirantes: ns. 31 D,4:800$; 31 E, 4:800$0J0.

Rua da Passagem : ns. IS A, so-brado. 3:000$, loja. vaga; 18 B, A í.1:800$; A 11, 1:800$; A III, 1:800$000.

Rua lilvoncu.s sjn, predio de EmmaMangeon,3:360$; s|n, predio de EmmaMangeon, 3:360$000.

Projecto da rua Túnel Novo : ns,6, 2:640$; 10, 2:040$; 14

ns.

ns.

64 0$;2:640$000.

Page 6: ANNO XXIII —N.° 8356 RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1907_08356.pdf · * RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO 1907 # * Jornnl independente,

.¦^.^•w-gfr *---¦., ¦¦•-,¦ .-'¦». i' ***•¦ - *» - ¦'. i *»,*'•"*, wv ¦-'¦ ^r-m M ¦. nj _', í-gTOBSKSn^-SH ¦ 55; i<»J3Ha_n-. ¦

;*•**-O PAIZ — TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 1907

10* DISTRICTO

Paia S.Clemento n. 40 A, 2:280*000.Rua Conde de. Ir-aJ&,'-P„s:oVn.ooo

3-000$; G 2, 3:360*. e H 2, "-.360*000.

Kua Dezenove de Fevereiro n. 63,1:800*000. . 9

Hua Capitão Salomão ns. . ".

1:1)20$, e 2 A, 1:920*000Rua Maria EugeniaRuai Marquez de S.

1:920*000. . ,. -,.,nns;nnnKua Santa Clara n. A ll.!;*?.0»0"?'nua Dr. Barata Kibe.ro ns. . E -4,

1:800*. o 24 D, 2:640*000.Uua Dr. Vieira Souto n. 4 A,

4:8KOuOa0Paula Freitas n. 2A,2:2SO*000.Dr Domingos Ferreira s|n, de

Amalia França dos Santos,de Nossa Senhora23, D.

Uua

n. 11 A, 2Vicente n.

:2S0$.A 61,

RuaMathlldelançado pela ruada Copacabana, n. --.

Constante liamos ns. . l,9--IMIÍ e 3. 2:700*000.

nua.le Nossa Senhora da Copaca-fe-K.1 9 C. 3:000$ | 9 D 2:400 ;23 U 3:600$ : C 25, 3:600$ , D 2o,8:600*. e A 27, 8:00,0*000.

llua da iBi-ejinha n. 5. 2:160*000.Uua Pinheiro Guimarães n. a i,

1*200*000.11* DISTRICTO

2 sobra-mezes;

paga

terre.»,A, as-

, paga2:520$,

29 A, ter-

A, térrea,

nua Senador Eüséblo: ns,o0 e loja, 16:1S2$, paga seis_." sobrado e loja, 25:000$,sois mezes. ,.

llua General Pedra: ns. 41.2:160$, paga seis mezes; 251sobradado e fundos, 2.340?nove mezes; 36, assobradado,paga seis mezes.

Dr. .Mesquita Júniorreo, vago. _r

Barão de S. Felix: ns- 752:400$, paga nove mezes, 120 0-,1/s.térreo 2:400*, paga seis me/es.HO. sobrado e loja, 4:S00*, pagasela mezes; 130 C, sobrado e loja,4• SIM.?, paga seis mezes.

Ladeira do Barroso: nsreo, 960$, paga 12 mezes;reo, 960$, paga 12 mezos.

Rosa Hayão: n. 10 A,loja, construcção.

Rua .l"ã" Caetano: ns,180$, paga seis mezes1:600*, paga seis mezes;1:500$, paga seis mezes;2- -10(1$, paga sois nie/.es;l-8(iii$, paga seis mezes.

Senador Pompeu: ns.dado, 1:800*, paga seistérreo, e cinco quartos,^MorrHa Providencia: ns. 6, terre,,

seis mezes; s|n„ Domm-Correia, térreo, 360.*-.

s|n , Anlonio Campos

. 69105

tor-ter-

sobrado

27,33,

35,121,166,

térreo,térreo,térreotérreo,térreo

99, assobra-mezes; 170,

6:000$, paga

Santos, ter roo,mezes; s|n„ 39 casi-Rodrigues de Souza,

7, vago:paga

1:080*, pagaf;ns Antônionaffa 12 mezes;Santís, térreo, 360$, paga 1'.: m»-"»'-.s|n„ Antônio Campos36(1$, paga J -Ilhas, Albino15:000*000.

Dom Jardim: ns. 5, vago'i vaso; 11. assobradado, 2:160_êis mezes; 13 a 25, desappareceramcom a reconstrucçilo dos números l., II* 2 térreo, 2:400$, paga sois me-z.-s;

' 4, assobradado, 1:800$, paga

sois mezes; 6, assobradadopaga sois mezes; . 8,1:560$, paga sois mezes;dado, 1:560$, paga seisassobradado, 1:800$, paga seis mezes,M assobra.lado, 1:800$, paga

16, assobradado, 1:800$,18, assobradado, 1:800$,

mezes; 18, assobradado,seis mezes; 20, assobra-

dado, 1:80(1$, paga seis mezes; 22,assobradado, 1:800*, paga sois mezes;24, assobradado; 1:800*, paga soismezes; 26, assobradado, 1:800$, pa--"»sois mezes 28, construcção; 30,32, idom; 34, idem; 36, Idem44, desappareceram com acção dos números 2 a 36.

12- DISTRICTO

mezes;sois mezes;paga seis1:80(1$, paga

1:500$;assobradado,10, assobra-

mezes; 12,

seispa;

idom;36 ii

reeonstru-

»0$ ;122,

41,

Pra.;a da Republica ns. : 11,22:2(10$; 97, 7:44U$, e 123, 3:600*000.

llua Visconde de llalína ns. : 125,4:200$, o 257, 2:340*000.

Itua SanfAnna ns. : 20, 1:2<26 A, 1:200$ ; 26 I!, 1*200* I1:800$, e 122 A, 1:800*000.

Rua Affonso Cavalcanti ns. :S76$ ; 1' térreo, 1:236$, o 2- lerreo,1:200$; 24, 2:400*. e 22, 2:400*000.

Rua Dr. Rodrigo dos Santos n. 18,1:820*000.

Rua Visconde de Sapucahy ns. : ia,2-l6i)$; 91, 2:400$ ; 157, 1:200* ; 30,2-16(1$; 186, 4:20(1$, e 236, 2:520*000.

Rua do Areai ri. 33, sobrado,5:6-10$, e duas lojns, 3:600*000.

Rua Benedlcto 1-lippolylo ns. : -19,sobrado e baixos, 6:840* ; 1" luja.8-1(1$, e 2- loja, 72u* ; 69, 1:440* ; 34,2-400$; 36, 2:100$, o 80, sobrado,2:400, o loja, 1:440*000.

Rua S. Leopoldo ns. : 29, 2:400$ ;63, 3:2-10$ ; 121, 1:440* ; 151, 2:400*,

92, 1:800*000.Uua Machado Coelho ns. : 3,

1:800$; 7, 1:800$ ; 9, 1:800$, e 27,.sobrado, 2:760*000.

Rua Dr. Pessoa de Barros n. 43,900*000.

Rua Commandante Maurlty ns. :2:400* ; 5, 1:6,80$ ; 7, 1:680$ ; 9,

1:680$; 11, 1:080*; 13, 1:680$ ; .15,1:680$, e 1.7, 1:680*000.

Rua Nery Pinheiro n. 11,1:200*000.Rua Miguel de Frias ns. 38 e 40,

2:400*000.Avenida Salvador

l:02ii$ ; 73, I2:0-10$ ; 20, 22:040$ ; 26, 2reos, 11:640*;

Rua Barão de Mesquita n. 21 A,2-520$, paga o 2- semestre.

Rua Dona Bibiana n. 46, 2:160*000.Rua Bom Pastor n. 7 B, 600*. paga

lodo o exercicio.Rua Antônio dos Santos n.2, 3:000$,

paga o 2- semestre.Rua S. Itaphael n. 6, 4:200*. paga o

?• semestre. _ -.Rua Dona Zulmira n. 26, l.:000$,

paga o 2- semestre.14- DISTRICTO

Boulevard Vinte e Oito de Setem-bro ns. 2 A a 2 G, vagos (Ir lança-mento). „ ._,

Rua Oito de Dezembro n. 1 D, emconstrucção (1: lançamento).

Rua Torres Homem n. 126 A, as-sobradado, 600$, mora o próprio (Vlançamento). Paga oito mezes.

Rua Luiz Barbosa ns. 1 B, em con-strucção (1: lançamento); 1 C, emconstrucção (1: lançamento); 1 1",em construcção (1' lançamento).

Rua Felipe Camarão ns. 18 A, ter-reo, 1:080$, paga cinco mezes (1: lan-çamento); 18 B, térreo, 1:680$, pagacinco mezes (P lançamento).

Praça Sete de Março n.C 1, térreo,em construcção (1- lançamento).

Rua Visconde de Santa Isabel:n. 27 A, assobradado, 2:040$, pagaseis mezes (1* lançamento).

Rua Vinte e Quatro de Maio:ns.: 55 A, térreo, 2:400$, paga seismezes (1: lançamento); 55 B, ter-reo, 3:600$, paga seis mezes (1: lan-çamento); 117 A, térreo, em const.ru-cção (1: lançamento); 115 e 117, doistérreos, em reconstrucção; 191 A, ter-reo, 1:680*. paga seis mezes (1* lan-çamento); A 191, térreo, em constru-cção d' lançamento).'

Rua Ceara ri. 10 A, térreo, em con-Struocão d" lançamento).

Rua Alice de Figueiredo n. B ",

assobradado, 3:600$. mora o próprio(1- lançamento). Paga oito mezes.

Travessa Alice de Figueiredo n. 2,assobradado, em construcção (1* lan-çamento).

Rua Diamantina ns.: S A, térreo,1:800$, mora o próprio (1* lãnçamen-to paga 9 mezes; S B, igreja presbyle-riana, em construcção (l- lançanicn-to); 20 A, assobradado, 1:800$, moraO próprio (1* lançamento), paga oitomezes; 20 lí, assobradado, 1:800$ (1*lançamento), paga oito mezes.

Rua Marechal Machado Bitten-court n. 36 A, assobradado, 1:920$(1* lançamento), paga oito mezes.

Rua S. Paulo ns.: 17 A, térreo,1:440* (l- lançamento), paga cincomezes; 17 B, térreo, 1:440* (1* lan-çamento), paga cinco mezes.

Itua da Matriz n. 5 A, térreo,2:400*. mora o próprio (!' lãnçamen-to), paga seis mezes,

Rua Gregõrio Neves n. B 2, asso-bradado, 1:4-10$ (1' lançamento), pa-ga oito mezes. '

Travessa D. Rita n. 8, assobrada-da a frente, em construcção (1* lan-çamento).

Rua Anlonio de Padua ns.: A 2,em construcção (1* lançamento); C 2,em construcção (1* lançamento).

Rua Visconde Santa Cruz n. 14,térrea a frente, vago (1* lançamento).

Rua Conselheiro Joblm n. 4 B, ter-reo, 1:800*, mora õ próprio (1* lan-çamento), paga. nove mezes.

Rua D. Maria Antonia n. 10 A,térreo, 1:440$, mora o próprio (1*lançamento), paga. onze mezes.

Rua. D. Romana ns.: s|il do ManoelRodrigues de Souza, térreo, 1:080* (1'lançamento), paga 11 mezes; 5 A, ter-reo, 1:200$ (P lançamento), pagacinco mezes.

Rua. Grão Para s|n (1- lãnçamen-to), em construcção.

Rua Viuva Cláudio n. 20 A, tor-reo, 600$, (1' lançamento), paga sotemezes.

II(th, Dr. Garnier n. 39 A, térreo,(1- lançamento), paga quatro

n.renon. C

Sni.SO,Bernar-

1 :32()$mezos.

Rua D. Alice ns.: 6 B, José Fer-reira Dias, térreo, cm construcção (1*lançamento); 6 C, José Ferreira Dias,térreo, em construcção (1* lãnçamen-to); A 8, assobradado, 1:440$, morao próprio (!' lançamento), paga dezmezes.

Rua Conselheiro Magalhães Castro:n. 1 D, térreo, 1:440$, oecupadopelo próprio (!' lançamento), pagasete mezes.

Rua, Minas n. A 6, térreo, 1:920*(1- lançamento), paga dez mezes.

Rua Barão do S. Francisco Filhos|n, Manoel Fernandes da Silva,quatro térreos, om construcção U'lançamento).

Rua. Capitollno n. 9 A, térreo,1:200$ (1- lançamento), paga quatro

30 A, 2:040$3:360$, e 134,

de Sã ns. ;920$ ; 75, 2:6-10$280$ ; 22, 2:040$

;2S0$ ; 26 A, sete28, 2:280$; 30, 2

; 30 B, 2:0-10$3:000*000.

71,18,24,

ter-0-10$

132

mezes.Imposto territorial

Boulevard Vinte e Oito do Setem-bro, ris: Junto e depois do n. 53, Or-tlz, calçamento de alvenaria, 6Sm,40,

Rua Estado de Sã ns. : 24, 6:000* ;30, 6:000* ; 32, 4:800$ ; 38, .1:920$ ;40, 3:600$; 40 A, 3:600$; 42, 3:600$;42 A, 3:600* ; 44, 3:600$, e 46,3:600*000.

DISTRICTO13-Rua ('ondo de ns. 136 A

a

14, em con-

7 E,: .40$,

Homliin130 D. em construcção.Rua Santo Henrique, s|n, de Euze-

hio Pires Ferreira, 4 térreos, em con-strucção.

Rua Club Athletico, n.strucção.

Rua General Silva Telles : ns.3:668*, paga 8 mezes; 7 F, 1paga S mezes.

Rua Alegre n. 1, 1:200$, paga 5 me-Rua Alegre n. 1, 1:200$, para 5 me-

zes.Rua Correia de. Oliveira n. 6, 1:080*.

paga 11 mezes.Rua José Vicente : ns. A 1, em con-

Strucção; 6 A,. 1:200$, paga 10 mezes.Rua Barão do Amazonas : ns. 30 A,

600$, paga o 2- semestre; 30 B e 30 C,em construcção.

Rua Pereira de Siqueira: ns. 9, emconstrucção; 15, em construcção; 17,960$, paga 5 mezes; 19, em constru-cção; 14 F, 2:400$, paga 7 mezes; s|n,de Jaeianii, Nunes do Oliveira, em con*strucção; 14 D, 1:800$, paga o 2' so-mestre; 14 E, 1:800$, paga o 2- semes-tre.

Rua Felix da Cunha : s|n, de Deo-linda Leite da Fonseca e Silva, 1:800$,paga 0 2- semestre; s|n, da mesma,1:880$, paga o 2- semestre; s|n, damesma, paga S mezes; s|n, da mesma,paga o 2- semestre.

Rua Alzira Brandão : s|n, do JoãoLourenço, 600$, paga 9 mezes.

Rua Barão de Pirassinunga n. 19 A,1:200$, paga o 2- semestre.

Rua Visconde de Itamaraty n. 12 A,telhelro, 1:200$, paga 10 mezes.

Rua Bom Pastor n. 5 A,paga 10 mezes.

Rua Barão de Mesquita n3-600$, paga o 2' semestre.

Rua Pereira Nunes n. 16 M,paga o 2- semestre.

Rua, Dona Bibiana, s|n, do AntônioF. Ferreira da Silva, 300$, paga todoo exercicio.

Rua Silva Guimarães : ns. 35,1:440$, paga 9 mezes; 37, 1:440$, paga8 mezes.

Rua Barão de Mesquita : ns. 61 A,1:4-10$, paga o 2- semestre; 61 B,1:4-10$, paga o 2- semestre; 94, 3:000?,paga o 2* semestre.

Rua dos Araujos n. 36, 2:760$, pagao '*¦ semestre.

Rua Desembargador Izldro n. 71,2-400*, paga o 2- semestre.

Travessa do Patrocínio n. 17,1:680*,paga o 2* semestre.

Rua Leopoldo n. 67, 12 • semestre.

Rua dos Artistas n. 5.o 2- «mestre.

Rua Conselheiro Paranaguá, n. 1,1:200*. paga o 2" semestre.

1:560$,

, 72 L,

1:200$,

:920*, paga o

2:400*, paga

n.

alvenaria,terreno; José. Nunes Rodrigues, cal-çamento de alvenaria, 6m,50, terreno;junto e depois do n. 155, CompanhiaArcliitectonica; Som, pelo Boulevarde 50(11, pela rua Luiz Barbosa, terre-no; alvenarla;junto o depois do n. 2,ignorado, 39m,60, pelo Boulevard, es;im, pela rua FeJ.ippe Camarão, ter-í-erio com capinzal; alvenaria; juntoe antes do n, 4, João Joaquim da Sil-va, calçamento de alvenaria, 24m,pelOBoulevard e 18m, pela rua FelippeCamarão, terreno com capinzal; 4Francisco de Assis Chagas Carneiro,calçamento de alvenaria, 31m,80, ter-reno; junto e depois do n. 22, Barãode Novaes, calçamento de alvenaria,15m, terreno; 24 e 26, João LeopoldoModesto Leal, calçamento dc alven.i-ria, 22-lm, pelo Boulevard, 63m, pelarua Torres Homem e 37m, pola ruaDuque de Caxias, terreno com ca-pinzul; junto o antes do n. 64 A, cal-çamento de alvenaria, Manoel Pereira,22111,60, terreno; junto e depois don. 116, Vicente Pereira da Cruz, cal-Çamento de alvenaria, llm', terreno;junto e depois do n. 156, ignorado,calçamento de alvenaria, 22m, torre-no; junto e antes do n. 162, MariaWillisch, calçamento do alvenaria,39m"i terreno,

Rua Jorge Rudge, ns : Junta e de-pois do n. A 1, EVarlsto do Souza Tor-res, calçamento de alvenaria, 16m,terreno; 15, Garcia, calçamento dealvenaria, 9m,60, terreno; s|n, Barãodo Novaes, calçamento do alvenaria,190m,50, terreno com capinzal; s|n,ignorado, calçamento de alvenaria,9m,60, terreno; junto o depois da es-tação do corpo de bombeiros, barãode' Novaes, calçamento de alvenaria,76m,50, terreno; entre os ns. 20 e 22,Albino José Rodrigues, calçamento^doalvenaria, 21m,60, terreno com capin-zal; junto e depois do n. 24, campos,calçamento de alvenaria, 33in,G0, ter-reno -com capinzal; junto e depois don. 31, Joaquim Martins do Amaral,calçamento dc alvenaria, 37m, terre-no; junto e depois do n. 44, AntônioFigueiredo, calçamento do alvenaria,llm, terreno.

Rua Torres Homem, ns : Junto edepois do n. 21, José Ferreira Vaz,22m, terreno; entre os ns. 29 e 31,Ignorado, llm, terreno; junto e depoisdo n. 35, Francisco da Rocha Forrei-ra, 18m, loiTono; junto e antes don. 37, canhão José Cândido de Bar-ros, 45m,50, terreno com capinzal ;junto e depois do n. 89, ignorado,4-lm, terreno; junto e depois do n. 97,Joaquim Domingues, 22ni, terreno ;junto o depois do n. 99, FranciscoMartins Nunes, 16m,70, lerreno oc-capado por horta; junto e antes don. 105, Lopes,46m,6(1, pela rua TorresHomem, e -Mm, pela rua Petrocochi-no; junto e antes do n. 12, herdeirosdo José Maria Vieira, 68m,70, pelarua Torres Homem, e 44m,70, pelarua Visconde de Abaeté, terreno comchácara de plantas; junto e antes don. 28, Monteiro Júnior, 4-lm,70, pelarua Torres Homem, e 46m, pela ruaSouza Franco, terreno; junto e depoisdo n. 30, Francisco Gonçalves deQueiroz, 2-lm, terreno com capinzal;junto e depois do n. 40, ignorado,29ni, terreno; junto e depois do n-, 106,ignorado, llm, terreno; junto e de-pois do n. 114, Jeronymo Cardoso Mo-reira, 45m, pela rua Torres Homem, e37m, pela rua Petrocochlno, terrenjcom chácara de plantas.

Rua Luiz Barbosa, ns : Junto e de-pois do n. 1, Manoel Gonçalves Dias,calçamento de alvenaria, llm, terro-no; depois do n. A 2, Manoel, calça-

mento de alvenaria, 6m,60, terreno;Joaquim Pereira da Conceição, cal-çumeiito de alvenaria, 9m,60, terre-no; Ignorado, calçamento de alvena-ria, lim,90, terreno; José Lopes, cal-çamento de alvenaria, 22m, terreno.

Praça Sete de Março, ns : Antes doAl,* Louls Saint Leger, 15m,60, ter-

com horla; junto e depois do. i João José de Abreu, 7rn,45,

terreno'; junto e depois do n. 5, Gul-niarães, 21m;60, pela praça Sete deMarço, e 44m,80, pela rua Barão baoFrancisco Filho. _•-''_

Rua Barão de Cotegipe, ns . Entreos ns. 11 e 11 D, Manoel Teixeira daFonseca, 22m, terreno com horta etloricultura; entre os ns. 11 A e 11 ii,Lopes, 14m,50, terreno; CompanhiaArcliitectonica, llm, terreno; junto edepois do ri*. 4, ignorado, llm, terrenojunto e depois do n. S, Antônio daCosta Fernandes, 33m, terreno; JoãoMendes, 15m, terreno; Daniel, llm,terreno; João, llm, terreno.

Rua Visconde de Santa Isabel, ns .Junto e depois 'do n. 23, Manoel.Coe-lho Monteiro, llm, terreno; junto eames do ... 25, ignorado, í^.taHfcno; depois do n. 37, ignorado, 2.2m,60,terreno; ignorado, 60m, terreno.; Igno-rado, 9in, terreno; ignorado,terreno; entre os ns. 45 e 47,din. Moreira, 25m,70, terreno enteos ns. 55 e 57, ignorado 13m,20, ter-reno; entre os ns. .57 e 59. viuvaEloy, 17m,60, terreno; entre os ns 10o 12 Manoel Fernandes da Silva,39m,'f,0, terreno; entro os ns. 20 _.e2" J sepho Correia Martins, llm,50,terreno com horta; junto e depois don. 24, capitão Leite de Castro, 'l.m.-O,

pela rua Visconde de Santa Isabel, e.I7m,30, pela rua Petrocochlno.

Rua Costa Pereira, ns : Entro osns. 10 o 12, José Cardoso Correia,lSni 30. terreno; entre os ns. 12 o 14,Ignorado, 18m,30, terreno; entre osna 1-1 o 14 A, ignorado; junto e depoisdo n. 16 B, José Joaquim Gomes dcCarvalho, 7m, terreno.

Rua Petrocochlno, ns: Enlic osns 17 e 19, ignorado, 15m,50, terrenocom capinzal; entre os ns. 4 o 6, Fran-cisco Martins Nunes, 5m,S0, terreno;depois do n. 6, ignorado, 15m, terrenocom horta; A. A. Pereira da Fonse-ca, 44m, terreno; ignorado, 15m, ter-reno. _,,,,

Rua Barão S. Francisco Filho, ns .Junto e antes do ns. E 1, CompanhiaAmerica Fabril, 93m, terreno; depoisdo n. 27 A, ignorado, 22m, terreno;junto e depois do n. C 2, Maria José.da Silva Rocha, 19Om,pela rua Barãodc S. Francisco Filho e HOm, pela ruaTheodoro da Silva, terreno; junto edepois do n. D 2, Valerio, llm, ter-reno; Azevedo, 22m, terreno; depoisdo n. 24, Ignorado, lOm, pela rua Ba-rão S. Francisco Filho, e 25m, pelarua Senador Nabuco.

Rua Felippe Camarão, ns: Antes don. 1, ignorado, calçamento de alve-naria, 76m, terreno com capinzal;junto e depois do n. 17 A, Ignorado,45m,55, terreno; entre as ruas D. Zul-mira e Santa Luiza, ignorado, 93m,S0,pela rua Felippe Camarão, 22m, pelarua D. Zulmira e SSm.pela rua SantaLuiza.

Hua Oito de Dezembro, ns : Antese depois do n. 1 B, José Luiz Fernan-des Braga, calçamento do alvenaria,85m, terreno com capinzal; entre osns. 26 e 28 A, barão de Novaes, cal-çamento de alvenaria, 26m,75, terre-no; depois dos ns. 26 e 28 A, Anto-nio Pinto Correia, 31m, terreiío.

15: DISTRICTOnua Abilio: ns. 22, 1:800$; 24.

1:800$; 26, 1:800*000.Rua D. Anna Nery: ns. 31 B, con-

strucção; 31 C, construcção; 31 Dconstrucção; 31 E, construcção; 31 F,construcção; 31 G, construcção; 31 H,construcção; 31 I, construcção; 31 J,construcção; 24 B, 2:103*400.

Hua Amélia: n. 1, 720$; s|n„ 240$;s|n„ 120$; s|n. 180$; s|n„ 180*000.

Itua Tuyuly: ns. 2 B, construcção:2 C, construcção.

Travessa do Lopes: ns. 5, 600$; 7,600$; 9, 600$000.

Rua Coruja: s|n., 300*000.Rua Caridade: n. 30, 2-I0$000Travessa Costa Guimarães: n.

240*000.Hua Vilhota: n. 7, 1:200*000.Hua Ferreira de Araujo:

600*000.llua Vieira Bueno: B 7, constru-

cção.Hua Vianna: n. 12 A, 720*000.Rua Curujú: n. A 9, construcção.

10- DISTRICTOHua Dr. Archias Cordeiro n. 3

l:440$000.llua Miguel Cervn.ntes n. 4 A,

600*000.Rua Honorion. 4 A, 1:440*000.Hua Santos Titara n. 13 A, 900*000.Itua Dr. Dias da Cruz : ns. 67 F,

1:4-10$; 69, 1:440$; 69 A, 1:440*; 09 B,

nao

35,

Eugênio Joaquim Alves, 1: lãnçamen-to, 1S0$000.

Hua Brazll: n. 16, ruínas.Hua D. Silvana: n. 12, demolido.Hua José Domingues: n. 32, demo-

lido.Hua eommendador Ferreira Sam-

paio: n. 1, 1- lançamento, 600$000.Rua Angelina: ns. 25, 480$; 44, da-

molido; 58, demolido.Rua D. Leopoldina: n. 32,

existe.Hua Piedade: n. 7, demolido.Rua Morefra: ns. 29, demolido

demolido; 8, ruinas; ÍS, ruínas.Becco do Espinheiro: ns. 2, demo-

lido; 10, demolido.Estrada de Santa Cruz: ns. 119,

demolido; 121, demolido; 149 A, 1-lançamento, 240$; 114 e 116, demo-lidos; 134, ruinas.

Rua Gaspar: n. 27, demolido.Rua Martins Costa: ns. A 1, 1* lan-

çamento, vago; B 1, 1- lançamento1:200*000.

Rua Dois de Fevereiro: ns. 1^.obra parada; 26, ruinas.

Rua Maria. Paula: n. 12 A, 1- lan-çamento. 80*000.

Rua Teixeira Pinto: ns. 44, demoli-do; 56 A, demolido; 74 A, demolld- ;76 A, demolido.

Hua Francisco Fragoso: n. 291- lançamento, 540$000.

Rua Fagundes Varela: n.ruinas.

Rua Sã: ns. A 2 2. demolido;demolido; 64. demolido.

Rua Paranã: n. 7, demolido.Addlinmcnio

Rua D. Maria: n. 22 A, 1'. lançamento, 1:560*000.

A,

14,

2€,

ns. 3,mezes.

180$,

A,

n.

720$ ;

20 A,

n. 188 A,

paga

paga:es.A14

of,(2

Ul-"n.

A 1,

ÍS- DISTRICTORua Assis Carneiro : ns. 13 A, 300$,

paga 12 mezes ; 2 A, 600$, paga 6 me-zes ; 40 A, 600$, paga 6 mezes ; 70 A,420$, paga, 12 mezes.

Rua da Hepubllca : ns. 17 A, con-strucção; 19 A, 1S0*, paga 6 mezes;19 B, 180$, paga 6 mezes.

llua Fazenda da Bica : ns. 300*,paga 6 mezes; 22, construcção.

Rua Laboratório : n. 3 B, constru-cção.

Rua Lucinda Barbosa : ri. A 2, 240$,paga 0 mezes.

Hua Duarte Teixeira : ns. 3, con-strucção; 5, 300$; 7, 240$; 2, 120$;paga 6 mezes; 4, 240$, paga 6 mezes;S,'360$, paga 6 mezos; 10, 300$, paga6 mezos; 12, 144$, paga 6 mezes.

Avenida Liberdade : ns. 1 B, 420*,paga 6 mezes; A 2, 360$, paga 6 me-zes; C 2, construcção; 6 A, 240$, paga6 mezes.

Hua Souto : n. B 1, construcção.Itua Hegina Reis : ns. 27, 120*, paga

6 mezes; 29, 60$, paga 0 mezes.Rua Prudente do Moraes : ns. 1,

480$, paga 6 mezes; A 15, 360$, paga6 mezos; 22B, 600*, paga 6 mezes;28, 180$, papa 6 mezes; 30, 240$ ; 32,180$, paga 6 mezes; 36, 120$, paga 6mezes.

Rua Christovão Penha : n. 21, 480$,paga 6 mezes.

Rua Muriquipnry :.ns. 112 A, 120*,paga 6 mezes; 158 A, 240*, paga 6mezes.

Hua Meira : ns. A 2, 720$, paga 6mezos; 2 A, 180*, paga 12 mezes.

Rua Nova de D. Pedro : n. 1 A,120$, paga 6 mezes.

Rua Lopes : ns. 47 A, 180$, paga 6mezes; 49 B, construcção; A 51,1:200$, paga 6 mezes.

Rua Maria Lopes : ns. B 3, 240$,paga 6 mezes; 26 A, 840$, paga 6 me-zes.

Hua Domingos Lopes : ns. 36 A,600$, paga 6 mezes; 36 B, 600$, paga6 mezes.

Hua Commendadoi* Pinto : n. 15 A,480$, paga 6 mezes.

Hua Pinto Telles: ns. 9 A, 240$;B 2, construcção; C 2, 480$, paga 6mezes; D 2, construcção; 2 A, 360$,paga 6 mezos.

Hua Barão : n. 27 A, 420$, paga 6mezes.

Hua João Vicente : ns. 15 B, 360$,paga 6 mezes; 59 A, 720*, paga 6 me-

zes; 61 A, 960$; 77 C, 4S0$; 79 D360$, paga 6 mezes.

Hua Philomena Fragoso :4S0*; 5, 300*;.,9, 360$. paga 6

Hua Andrade Araujo : ns. 3paga 6 mezes; 7. construcção.

Rua Pereira Figueiredo : ns. A 1,420$, paga 6 mezes; 2 C, 300$, paga6 mezes; 2 D, 300$, paga 6 mezes

Estrada do Portella : ns. 4 A, 240$,paga 12 mezes; 6 C, 1:920$, paga 12mezes.

Rua Sanatório : ns. 2020 C, 600$, paga 7 mezes.

Rua Dr. Silva Gomes960$, papa 6 mezes.

Estrada de Santa Cruz :600$, paga 6 mezes.

Travessa Cardoso : n. 1, 24012 IYICZCS.

Rua Govaz : ns. 304 C, 300$, paga0 mezes; 37S A, 240*, paga 6 mezes

Travessa Henriqueta Moura: n960*, paga 9 mezes.

Rua Santo Sepulchro : n. A, *4U_,

paga 6 mezes. ,Rua do Melhoramento : s|ns

prédios), Lino Alves da Fonseca Al'.-lhado, 1:140$, paga 12 mezes

Hua Dr. Campos Salles :240$, paga 6 mezes. . _

Estrada do Intendente Magalhães .n. S2 A, 480*, paga 6 mezes.

20- DISTHICTOHua Junqueira n. A 2, em con-

° 'nua^Leoeadia s|n, Jullo Vieira Du-

arte, 240*000. ¦_• ,llua Imperador ns. : A 1_ de Miguel

Antunes de Souza Guimarães, 300$, e6 A.-de Bernardino Pinto do Azevedo,300$000. _ . _,

Rua Pedro Gomes n. 8 A, de Ber-nardino Pinto de Azevedo, 300*000

nua Dr. Lessa n. 15, 1:, deBastos Guimarães, 180*000.

Hua Nepomuceno n. 4, de OlindoAntônio Duarte, 240*000.

Travessa Moraes s|n, de FranciscoJosé do Moraes, 120$000.

Rua do Governo n. 11 A, de Fer-nando Cosmo Marques, 240$000.

Campo de Marte n. 23, dc Fran-cisco Telles Barbosa, 600$000.

Rua Estevão Rangel ns. : B 1Companhia Progresso IndustriaBrazil, em construcção, e C 1,mesma, om construcção.

Hua Cardoso Martins n. A 2Manoel Lago, 300$000.

Rua Santíssimo n. 15 A, de Ju-venal Pereira da Rosa, 240$000.

llua Bangú n. 1, da CompanhiaProgresso Industrial do Brazll, emconstrucção.

Rua Ferreira Borges n. 14, de Ray-mundo, 360$000. - -

nua da Estação ns. : 1, do Do-mingos Marciano, 900$; 1 A, domesmo, 960*, e A 2, de Manoel Mon-tes Trancoso, 1:440*000.

Hua" do Encanamento nFrancisco Pereira da Silva,

Hua Boa Vista s|n, doMarques da Silva, 240*000.

Estrada de Capoeiras ns.

Fornecimento c mas, nu«EDITAL

assentamento cie placas para nomenclatura domeração predial e direcção ile vehiculos

Hecebem-se propostas para o fornecimento acima mencionada, no dia24 do corrente, fts 2 horas da tarde.

Todas as placas serão iguaes e terão as mesmas dimensões, que são:0m25x0m,45 para a nomenclatura das ruas, 0m,12x0m,18 para numeraçãodO°' prédios, e 0m,125 x 0m,45 para direcção de vehiculos.(

Os Srs concurrentes, no acto da apresentação das propostas, provarão ter"elo o deposito de 500$ão respectivo contrato.

que serã antes da asslgnatura

As propostas serão apresentadas de accordo corcham nesta directoria á disposição dos Srs. cone

Luiz

ls 2 horas da tarde, com oproponentes apresentar o

m as especificações, quo¦-¦¦•' acham nesta directoria a insposiçao uus dis, concurrentes.

Constitue motivo de preferencia para aceitação das propostas, além doapreços a idoneidade do proponente. _-._-,-,, „

Em 13 de agosto de 1907—O chefe de secçao—JOAQUIM PEREIRA DESOUZA CALDAS.

EDITALConstrucção dc um pontilhão do madeira íi rua General Azevedo Coutinho

no RealengoEstá em concurrencla esta obra.Recebem-se propostas no dia 29 do corrente,

preço em globo, devendo nessa oceasião os Srstalão de deposito da quantia de 200*000.

No acto da asslgnatura do contrato, provara o concurrento ter elevadoesse dep sito a 400$ e estar quite com a fazenda municipal do respectivo lm-posto de construetor.

Constituo motivo de preferencia para aceitação das propostas, além doapreços e menor prazo para a conclusão da obra, a idoneidade do proponente.JAs

plantas e especificações acham-se nesta directoria á disposição dosSrs. concurrentes.

Em 19 de agosto de 1907—O chefe de secção, JOAQUIM PEREIRA DE]SOUZA CALDAS.

SUB-DIRECTORIA DA CARTA CADASTRAL

Expediente do dia 1!» dc agosto dc 1007

Joaquim Hodrigues Martins, José Pinto, Flrmino Moreira Rodrigues,Antônio Coelho Gomes, Antônio Joaquim Hcbello, Antônio Domingos doCouto, Joannc de Castro Correia de Azevedo, J. J. Rodrigues, Josó Antôniodo Oliveira Costa—Deferidos.

-Deferido, do accordo com a informação.Marinho-

dadoda

de

Nelson Villar-Vicente Lauro e Joaquim

líirecloria Geral <le HygieneIMiblica

Compareçam nesta sub-dlrei

Assistcm-i:toria,

e

Expediente do dia 11» de agosto dc 1007

Kcquerimento despachada pelo Sr. Dr. Prefeito :D. Olympia Maria do Nascimento—Deferido.

Superintendência do (serviço de Limpeza 1*11c "Particular dica

Expediente do dia 17 de agosto dc 11107

Requerimentos despachados pelo Sr. Dr. Prefeito :Martinho Soares & C—-Restltua-se.Thomaz Pereira Sc C.—Restltua-se.

Inspectoria <lo Maltas, -Jardins,Caça e ""Pesca Arborizarão,

11, de360$000.Antônio

: 16 A,600$, e 16 B, 600$, de João AlvesCaneca.

Hua do Campo Grande n. 4, do An-tonio Julio de Moraes; 240*000.

Caminho do Padre, no Santíssimosln, de Salustiano Nunes de Oliveira,240$ ; sln, de João Martins Ferreira,120$ ; s|n, de Augusto Fernandes,180$, e s|n, de Maria da Gloria Bar-reto, 180*000.

Avenida Carmen, Santa Cruz, s|n,de Turlblo Correia Dantas, 240$ ;s|n, de Joaquim Antônio Fernnndes,300* ; s|n, de Dulcina das Chagas,180*, e s|n, do Francisco Xavier,240*000.

Travessa da Areia Branca s|n, deAntônio Joaquim da Costa, 360* ; s|n,do Joaquim Antônio de Oliveira., 240*,o s|n, de Luiz JosC* da Silva, 360*000.

Hua Araujo s|n, de Annibal LopesAlves, 240* ; s|n, de José Ribeiro deCarvalho, 180$ ; s|n, do José dc SouzaGuimarães, 240$ ; s|n, de PaluccnaMaria dos Santos, 180$, e s|n, de Ali-pio Xavier, 120*000.

EDITAL

1'ara fornecimenlo e nsscnlniiiento dc uma caldeira pnra a lancha "li-ajá"Do ordem do Sr. Dr. Prefeito, íaço publico, para conhecimento dos In-

teressados, que no dia 22 de agosto corrente, ã 1 hora da tarde, rocebom-soprcioostas'devidamente selladas e pago o imposto de expediente, para forne-cimento o assentamento de uma caldeira destinada a lancha "Irajã".

Os proponentes, no acto da apresentação das propostas, deverão provaresta quites com a Fazenda Municipal dos impostos e ter feito o depositode duzentos mil réis (200$), que será elevado a um conto de réis (L:u00$),no acto da asslgnatura do contrato.

As especificações acham-se nesta inspectoria ã disposição dos Srs. con-currentes.

Inspectoria de Matlas, Jardins, Arborlzação, Caça e Pesca, em 14 iluagosto de 1907—DR. JULIO FURTADO.

ESGOTOS EM «ANÃOS

2 F,

s|n.,

G,

4-10*000.Hua Conselheiro

:440$; 6 E, 960$;Rua Graubem 11.

Ferraz : ns. A6 F, 060*000.4, 960*000.

ns.

Ikirectoria Geral «Io Instrucção JPubliea

SECÇAO DE EXPEDIENTEDia 13

Despachos do Sr. Dr. Prefeito :Judith Gitahy de Alencastro—Indeferido, de accordo com a informação.

Dia 19Despachos do Sr. Dr. director :Annio Marchant—Deferido. Remctta-se fl directoria geral

para pagamento dos devidos impostos.José Bessa Alfredo de Carvalho—Hemetta-se ao Instituto

Masculino, para informar.Hermenegilda Maria Teixeira—A' Sra. directora do Instituto Profissional

Feminino, para informar.Clelia Teixeira da Paixão—Deferido.Adella Sampaio de Andrade—Ao Sr. inspector do 12- distrieto, para in-

formar. , T¦' ,Hortencia da Silva Carvalho—Aos Srs. inspectores do 13- e 14- districlos,

para informarem:Paiído José Ribeiro—Ao Sr. inspector escolar do 14

formar.Genoslo do Faria Ribeiro—Aguarde opportunidade.João Moreira de Magalhães—Certiflque-se.

de fazenda

Profissional

distrieto, para in-

Hua Dr. Silva Rabello : ns. D 2,S-10*; E 2, S-10$; F 2, S40$; G'2, 810$;H 2, 840$; I 2, 840$; 17 I, 1:200$;17 TI, 960$000.

Hua Maranhão : ns. 6 A, 600*; 6 B,600$; 8, S40$.; 8 A, 840*000.

Hua General Thompson Flores : ns.1 A, 960$; 5, 1:4-10$; s|n, 1:320$; I,960$; 11, 1:080*000.

Travessa Cabussú : ns. 8 A, III,540$; 8 A, IV, 540*; 14 A, 1:800*;14 B, 900$; 14 C, 900$000.

Hua. Dias da Silva n. 10 A, 480*000.Hua Senador José Bonifácio n. 26 A,

600$000.Serra dos Pretos Forros s|n,360$000.Hua Dona Adelaide s|n, 240*000.Hua Dona Claudlna n. 9 A, 360*000.Hua Morro do Vinterii, ou Ferreira

Nobre n. 1 A, 1:200*000.Caminho do Mntheus s|n, 480$000.Rua Engenho """de Dentro n. 77 A,

1:080*000.17- DISTRICTO

Por acto do Sr. director geral, de 17 do corrente, foi designada para ologar de substituta da cadeira de franeez do 1- e 2- annos do curso nocturnoda Escola Normal, a normalista diplomada Anna Luiza do Gouveia Leal.

SECÇAO DE CONTABILIDADE

Requerimento despachado pelo Sr. Prefeito :Leolinda de Figueiredo Daltro—Deferido.

íkirectoria Geral do I^atriinomio

Hua Drdemolido;lido; 13746 A, demolido;

Rua Dl*. Leal

Manoel Vlctorlno: ns. 105,127 C, ruinas; 129, domo-

B, demolido; 1-17, ruinas;i6 A, demolido,n. 39, demolido.

demolido.a. 40, 3-

45 6 47,

ns. 33 A,lãnçamen-

39 o 41,

Rua Pernambuco: n, 33,Hua Francisca Moyer: 11

lançamento, 180*000.llua Dr. Bulhões: ns.

ruinas.Rua Venahcio Ribeiro:

1- lançamento, 320$; 36, 1-to, 180$ 000.

Rua Dr. Nlemeyer: ns.ruínas.

Rua Daniel Carneiro: n. 38, demo-lido.

Rua Maria Flora: n. 6, demolido.Becco Atallba: ns. A 1 e B 1, con-

strucção.Rua Tavares: ns. 21, ruinas; B 6,

1* lançamento, 600$; 6 B, constru-cção.

Hua Cardoso de Mesquita: ns. 11,".'•' lançamento; 216$; 4, demolido.Hua Muriquipary: ns. 1 A, 1:0-10$:C, construcção. 1 D, 3:510$; 1 E

75 B, 1- lança-11:510$; 35, demolidomento, S-10$000.

Hua José dos Reis: ns. 4, constru-cção; 6, construcção; 69 B, con-strucção.

Rua Augusta: ns. 45 A,- constru-cção; 47, reconstrucção.

Rua Commondador Teixeira doAzevedo: ns. 22 A, construcção; 38 A,1* lançamento, 720$; 38 B, 1- lança-mento, 720*000.

Rua Dr. Luiz Silva: n. A 14, 3- lan-çamento, 840$000.

Rua Cesaria: ns. 19 A, 3- lança-mento, 360$; 51, ruinas; 53, demoli-do; 38 A, 1: lançamento, 480$; -16 A,1- lançamento, 960$; -16 B, 1* lança-mento, 900$; 46 C, 1- lançamenli,960$; 46 D, 1* lançamento, 960*000.

Rua Goyaz: ns. 15, demolido; 250 A,l: lançamento, 1:560*000.

Rua D. Maria: ns. 25 A, constru-cção; 25 B, construcção; 31, ruinas;B 1, 1- lançamento, 840$; C 1, 1: lan-çamento, 8-10*000.

Rua Ferreira Leite: s|n., ManoelAlves Lobo,. 960$, 1- lançamento-s|n., Ar.-tonrcr da Silva Oliveira, con-strucção; n. 1.2.A, demolido.

Rua Pedro . Domingues: ns. 36,ruinas; 28, 1* lançamento, 240*009.

Rua Macedo Braga: s|n., Manoelda Silva, construcção; s|n., João Al-ves de Souza, construcção; s|n., JoãoBaptista da Rosa, construcção.

Rua Francisca Ziese: s|n., SeráphlmCarneiro de Barros, demolido; s|n.,

Expediente do dia 19 dc ngosto de 1907

Despacho do Sr. Prefeito :Companhia Mercado Municipal do Rio do Janeiro—Soja contado, por

equidade, de 14 de dezembro do 1904, o prazo a que se refere a cláusula 2-cio contrato de 20 de agosto do 1891, sob condição de desistir a requerentede todas as reclamações que pleiteia em juizo.

A requerente, outrosiro, satisfará, no acto do termo a lavrar as prestaçõestrimensaes já devidas na conformidade das cláusulas 3- o 3 3- daquelle con-trato e as duas primeiras prestações do debito do 422:186*638, a que se refereo termo de 17 de abril de 1902, sendo-lhe concedidos os prazos de sois e dez-cito mezes a datar da inauguração do novo mercado para o pagamento dasduas restantes prestações do dito debito, sem prejuízo do pagamento, nasépocas já estabelecidas, das prestações de que tratam o referido contrato de1891 e o termo de 11 de maio de' 1900.

O pagamento pontual das prestações a que se referem os citados termosdo 1900 e 1902 e bem assim o dus prestações trimensaes do contrato de 1891serão garantidos com a caução mencionada na cláusula 12- desse contrato epela qual se pagará a Prefeitura na conformidade da cláusula 11-, sem pre-juizo do que estabelecem as cláusulas 9' e 10', devendo as referidas presta-ções trimensaes ser satisfeitas dentro dos dez primeiros dias de cada trimestre.

A obrigação da requerente de remover o edifício do Necrotério Publicoserá executada mediante o pagamento á Prefeitura da quantia em que fôrdu commum accordo orçada a reconstrucção daquelle edifício, dentro deprazo prefixado a contar do convite para tal fim, não podendo esse paga-mento ser antecipado nem o prazo excedido e continuando até a data domesmo pagamento a situação provisória ora adoptada para manutenção doserviço do dito Necrotério.

Exhibida previamente a certidão de haver a requerente desistido dasacções em juizo, lavre-se termo de accordo, na conformidade deste despacho.

liirectoria Geral do Obras o ViaçãoExpediente do dia 19 de agosto de 1907

Despachos do Sr. Dr. Prefeito :José Tavares Ribeiro da Silva—Conceda-se a licença; José Maria Perel-

ra Junior(12.15S)—Concedo quarenta dias; Francisco José Lopes—Indeferido.Despachos da directoria :Abel da Silva—Deferido* pagando os emolumentos; José Manoel Ferreira

—Concedo qifirize dias de prazo; Manoel Pereira Quintas—Satisfaça a oxi-gc-ncla do Sr. Dr. sub-direetor; A. G. Fontes (12.007)—O automóvel foi en-commendado com as peças constantes da relação annexa, pelo preço consi-giiadò no officio do cncommendii; Dr. Eduardo Augusto de Oliveira Lobo—Conceda-se a licença para as obras requeridas; José Joaquim Rodrigues—Conceda-se a licença para as obras constantes das intimaçõos da directoriade sau.le publica; Joaquim Ennes do Azevedo, João Affonso Ferreira, coronelRaphael Tobias, Antônio Machado Martins, José Justino Teixeira, SalustianoGo-iiçalves Lourido, José Joaquim Gonçalves. José de Almeida Penichc, Com-panhia F. C. do Jardim Botânico. (12.S85), Mme.-Silva" e Maria Rita deAraujo—Passem-se alvarás; Luiz Antônio do Carvalho Chaves—Entregue-se,mediante recibo; Dr. Luiz van Erven—Entregue-se, mediante recibo; JoséFernandes do Oliveira—Passe-se alvará; José Fernandes de Oliveira—De-ferido.

Despachos das clrcumscrlpções :1-—João Alves da Silva Simas e Luiz Alves de Macedo—Passem-se guias.2-—Virgílio de Oliveira Gomes Brandão—Abra o prédio; Jacintho de

Magalhães, Companhia Light and Power, Francisco Gustavo Paulo do Oli-veira—Passbm-se guias.

3-—Esperança Maria dos Prazeres—P. guia.4-—Augusto Pinheiro & C, Sociedade União dos Varegistas de Seccos e

Molhados, Dr. Noves da Rocha e J. Dias da Silva—P. guias.5-—Florentino de Paula, Antônio Francisco Araujo e José da Silva Si-

niões—Podem habitar.7 ¦—João Gonçalves Hlbeiro o Manoel Pereira do Souza—Passem-sc

guias, do accordo com as Informações; José Antônio de Mattos—Facilite oexame do prédio; Casimiro Lima—Conclua as obras, pagando prorogação dclicença; Francisco Marinho da Moita e Domingos de Souza Oliveira Júnior—Passem-se guias.

10-—José Fesnandes de Almeida—P. guia.lí*.—Barão de Novaes—Passe-se guia.12-—Fernando de Mattos—Pague a multa <ruo lhe foi imposta; José

Machado Mendes e Affonso do Souza Moreira—P. guias. ,13'—Belmlra da Silva Monteiro—Passe-se guia.

O "Amazonas", de 16 do mez pas-sado, dá a seguinte minuciosa nolicii,-que deve alegrar os amazonenses nes-ta capital o nos outros pontos do Bra-zil, pela certeza de que a principalcidade do seu Estado vai ler I rov -mente um grande e útil melhora-mento :"O serviço do estabelecimento darede de esgotos nesta capital conti-núa a ser feito com grando activl-dade.

Numa das nossas noticias a respei-to, falámos do trecho á rua José Pa-ranaguá, dos que marginam a praçada Constituição, do da avenida Trezede Maio o do da rua Municipal, atéa avenida Silverio Nery, a partir dnpraea citada, trechos esses quo seacham já concluídos, bem como o darua Henrique Martins.

Estão sendo atacados agora o tre-cho da rua Municipal até Barroso, oda rua Affonso de Carvalho e o daavenida Silverio Nery, estando a esca-vação já nas proximidades do hospi-tal" da Sociedade Portugueza de Be-ricíicGntc.

Hontem, pela manhã, estivemosnesses pontos, achando-so na direcçãodos trabalhos o abalizado proiissio-nal Dr. A. do Lavandeyra, dignamenteauxiliado pelos Drs. Luiz Hodolplio eOctavio Rodrigues.

Vai ter começo agora o serviço narua Barroso, em cuja esquina com aMunicipal está já a machlná de re-tirar e conduzir a terra escavada.

Do esgoto principal acham-sepromptos 322 metros, estando já con-cluidas dez bocas de lobo, de systemamoderno.

O túnel que vem da, praça da Con-stituição para a rua Municipal, acha-se prompto, tendo a escavação umaprofundidade de seis metros e 50 cen-timetros.

Do esgoto mestre, systema supe-rior, serão feitos, este mez, mais 200metros; porém, ha esperança do se-rem construídos 300 metros mensal-mente, atacando-sc conjuntamente oserviço das escavações lateraos, dasquaes, nos dias restantes de julho, il-carão ainda promptos 1.200 metros. .

Para activar os trabalhos de alve-naria, vêm pelo vapor '-Maranhense",a entrar hoje da America do Norte,machinas para misturar concreto. Ascambotas, do systema "Collapsable",quo multo facilitarão a construcçãodas galerias mestras, estão já em des-pacho na Alfândega.

O esgoto de systema inferior serápor bombeamento.

O nivel da cuneta deste esgoto, quedeve estar !i cote de 85.50, ainda soacha inferior ao do rio Negro, porém,devido á baixada de 0.5 5 que tem orio, diariamente, estilo tomadas asprovidencias precisas para atacar estaobra dentro de 20 dias, dando-se co-moço á mesma em tres pontos diffe-rentes.

Esta obra deve ficar ultimada don-tro de sete mezes.

O custo do material para esse ser-viço attinge já a considerável somma,tendo a Manáos Improvements arma-zenado mais de 40.000 storlinas emferragens, canos, machinas, etc.

Todos os apparelhos e materiaesempregados são de primeira ordem,e dos mais aperfeiçoados. A pedra ébritada por machinas o a terra dosportos prlnclpaes é retirada por meiode cabos aéreos, em cambotas apor-feiçoadas para arcos. O concreto 6trabalhando em. mlsturadores meca-nicos.

Os serviços são feitos, apesar dagrande actividade, coma máxima cau-tela e sem causar o menor prejuízoao trafego publico, e mesmo'a aber-tura dos túneis, feita com grandecusto, mas sob muito cuidado, nãoembaraça a passagem nas ruas.

Quanto ao serviço para o abasteci-mento de água fornecemos estas 110-ticias aos leitores.

Na ponto do Maciel, que fica acimado Umirizal, onde se faz a captaçãode águas, construlr-se-ha. uma oflicinade ferro e alvenaria, de 125 metrosde comprimento, por 3 5 do largura.

Essa oflicina comportará quatrobombas Warlhington, com caldeirasBabcock "Wilcoek, tendo a força totalde 450 cavallos.

Serão ali instalados 10 filtros, compolarita, de 14 pés de diâmetro e 18de altura. - »

A filtração da água, que vai ser for-necida á cidade, se fará empregandoo ar comprimido. O material para asobras referidas custa 75.000 libras es-terlinas o deve estar aqui no mez deoutubro vindouro, o para o seu assen-tamento virá da Europa o pessoal ne-cessario.

Para a instalação da officina de queacima falámos é necessário escavar34.000 metros cúbicos.

Será construido um cáes de 120 me-tros do comprimento, fazendo-se tam-bem ali outras obras accessorias.

A escavação naquelle ponto já ê de19.000 metros cúbicos, porém, com oreforço do pessoal o referido trabalhodevo estar concluído no mez de agostopróximo.

Dois canos de 20 pollegadas de dia-metro e cinco kilometros de compri-

monto são precisos para trazer a águada ponta do Maciel ao reservatóriodo Moco. Já chegaram a esla capitaltres kilometros desses canos, tendosido descarregados no Igarapé dn Ca-choeira Grande e no porto da Lenha,no rio Negro.

O restante deve aqui estar no oi-tado mez de agosto.

Está já aberto o caminho paia. oassentamento desses canos, desde aponta do Maciel ao Igarapé da Ca-choeira Grande. Os parafusos de ali-cerco para as bombas estão para che-gar também.

Pretende a Manáos Improveniontsabastecer de água filtrada a cidade,empregando para esse llm ainda nscanos existentes. Ao fim do dezom-bro de 1908 serão esses canos substl-tuidos pelos de novo systema, sendo,por esse tempo supprlmldos os lan-ques das casas, que receberão, então,a água por baixa pressão o por conta-dores.

Além de selo engenheiros, a ManfinsImprovements tem 200 homens em-pregados nos seus serviços.

ossníoestão

Como as congêneres associções re-liglosas, liliacs da antiquissima Ordemdo Santo Sepulcho de Jerusalém, ex-istentes na Itália, França, Allemanha,Inglaterra, Hèspariha, Portugal, An--tria 0 outros paizes da Europa, orga-nizou-sé no Brazil o Instituto dos Ca-vaUieiros do Santo Sepulchro, asso-ciação humanitária; beneficente e re-ligíosa, que terá por sedo a capitalou liliacs ou secçõos em todos os lis-tados da Republica.

A secção de S. Paulo acaba, de serorganizada e terá-, ao que consta, aadministração seguinte:

Cn.pelão-inér, monsenhor CamilloPassalnequa, e clinncellel, o barã) <ioDuprat.

Serão conselheiros todos os dlgni-tarios do Santo Sepulchro existentesno Brazil, dentre os quaes são conlie-cldog. monsenhor Manoel Vicente, osSrs. Gabriel Dias da Silva, pr. Isma.1Dias da Silva, condo Adrusbal Nasci-mento, conde Alvares Penteado, mon-senhor Dr. Francisco de Paula Ro-drigues.

Sua bealitude o patriarcha de Jei-u-salém nomeou seu representante emtodo o Brazll o marque/, dc Cavai-cantl, que será o grán-prlor.

Todos os bispos brazilelros serãoprotectores da ordem.

A Republica Argentina jáassociações congêneres, a queligados importantes vultos da capitalportenhà.

1íüTíçãTu1hJCàMarinha.Ficou sem effcilo a nomeação do 1'

tenente pharmaecutico Flavio Nelsonpara servir no hospital de marinha,continuando embarcado no comniandogeral das torpedelras.

—O capitão do porto da Bahia fe»lautorizado a passar para o domínioda escola de aprendizes marinheiros oterreno que pertencia ao extineto ar-senal o que so acha sob a jurisdiçãoda mesma capitania.

—Remetteu-so ao ministério daguerra a informação sobre o 2' le-nente do exercito Antônio Padllha, quofoz parte da guarnlção do cruzador"Nitheroy", do 1893 a 1894.

—Foi exonerado José de Moura 1» l-lho do logar de interno do Hospitaldo Marinha.

—Ao 1: tenente machinista Aure-lio da Silva Reis foi concedido umanno do licença, com soldo e etapa,para tratar dc sua saúde.

—O capitão do corveta BernordinoJosé Coelho apresontou-so hontem asautoridades superiores, por ter assii-mido o cargo de ofticlal superior daEscola Naval. .

—Foi restabelecida a linha telepno-nica para a Escola Naval.

—Deve reunir-se na auditoria geiaide marinha, hoje, ás 11 horas uamanhã, o conselho do guerra aquo iwspondc o soldado do corpode infaxiteria.de marinha, da 1: eom-panhia, n. 516, João Cardoso tioMello; do qual é presidente o capitãode fragata João Adolpho dos Santos esão juizes : -vipiião dc corveta AntônioJulio dc 01iVein>_f)Sampaio, capiw«tenentes,Alberto Carlos da Gama.ltaiidolpho Egydlo do Noronha »'01 **_;?•Heitor Xavier Pereira., da Cunha o aivaro». Augusto de Azãmbuja.Guerra. , ,,,Tomou hontem posso do cargo ue

director geral da contabilidade o co-ronel Francisco José Alvares da Fon-seca, sendo o acto revestido das toi-malidades usuaes e proferindo o no\odirector as seguintes palavras:

"Meus collegas — Nesta repartiçãoiniciei a minha carreira dc funccio-nario publico, c determina o governoque ou a conclua. Assim, venho ainda-encontrar aqui amigos o camaradasdaquelle tempo.

Nfio pedi esto cargo, e agradeço aminha collocação á bondado noaExmos. Srs. presidente da Repuolicae ministro da guerra. Cumpro o deverde (j,-issumir a direcção desta contam-lidade na certeza de que em cada umdc ,\-0s encontrarei o melhor dos aa*

Page 7: ANNO XXIII —N.° 8356 RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1907_08356.pdf · * RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO 1907 # * Jornnl independente,

MU&wggp|!grap

O PAIZ — TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 1907

uxilío este que n&o é difflclljiliares, auxi haja deüicacâo peloptestar,

oesu lenham a com-tra-_l»°_ e,'luJeverptehensíooi

que outros ser

W .: .'., iaimun ainda o meu frac,permlttlremvlçosaue reclam

acoconser-

"¦,ntllllít',n_uceito"-n- que 6 tida esta«oue foi firmado pelos

,. rtítn Miovur 110

r-P^uiustres antecessores, não me

ao nu•'1CU . 'i"!'.»'meu saudoso pai, quo íoi

--•-/'. de um úà KCUS aepariamentpsí

imãeostlcíl-, "_ memorial" e ao nosso collegasau_osa men o ia infclizmen-

^S;,.iãoo.bulo de saudo, nãorestar os sous re-

lllustre conselheiro «oariguM-s,!l , ellos, sob cuja direcção dei

V . ro . passos na vida burocra-l""noiur,..,h. (ro Luiz e Silva, de

te, I";Sií continuar a presturnos serviços _ aiImlnistração da

^virtude da comm«sstto QM*»r-.H.nlmente na casa ci\il uo ter.

fe 'V !;'e da Republica, o coronelI"'e-"'' . ,.., Fonseca iiassou o exerci-AlVaf%argo de director ao chefo de

g$ mal- antigo, Sr. Antônio Bruno

"e Ca-,eid.a. autoridades militaresTentou-se hontem o capitão do

*pien. L.r de artilheria Mario da-31*1 ..tio que osleve na Europa"clnco

annos, em commis.a..jllvelrn Netto,jurante

0 capita0 Netto, que durantoj conferenclou com o Sr.

mandado servir na dl-cuniministro, tolfecção de artill marechalLsíibVprosIdencla do„ , , reuno-so hoje a commlssãoíalm-_n.oçO-_, alim de tratar do pre-'lB I'!-' ,i_q vacas abertas na ar--ncK d ia, coSm offalleclmentosJtomttJ."¦

"laíco- Curius e 2- tenenteM^o'eor..èTCarlos Augusto Phytopacca vão concedidos quatro mo-

para tratamento de sua

saUdVo 1- de engenharia foi mandado

servir o 2' tenente Geraldo Barbosa

L1__.apPbi primeira vez roune-so hoje.

„, auditoria de guerra do estado-maior, o conselho do Investigação, a

^ ; ..esponder, a seu pedido, o ca-

J 1, Bernardino ds Amaral.P ,'• urosi.lento desse conselho o co-ronel .'irsluiu Napoleão Ramos

_\o'medico adjunto Dr. ErnestoCrlssiuina Peroli-a Coram concedidos<io dias de licença.

__Mnnd_u-se vigorar, para a guar-nição (ie Cuyabfi, o urraçoamento doSD^.-eniamentos do major Dr.n..iú- ue Noronha mandou-se ennco-lar i uma de advertoncla existente na,,,,,„ (i„ dlu de n. 321, de 13 de fe-

vereiro (le ltlOC, do commando do 0__l_.tP._-0. r. I

—Estiveram hontem com o Sr. mi-nistro os deputados Garcia Pires eQalvüo Baptista.

_-Foi indeferido o requerimento dotononte-eoi-nel José Faustino da Sil-vu netlliulo reconsldora__o do aetonue Vdorlarou em disponibilidade nocargo de professor da extineta Escolado Realengo. ...

—Kol posto á disposição do presi-dente de Matto Grosso, afim do servircomo ajudante do corpo do polloUl-o»• tononto João .lansen Lobo Pereira.

__Xn l- de engenharia foi mau-dado servir o alteros-ttluinno José deAbreu Araujo.

—0 Sr. ministro autorizou a inten-(lcnela a adquirir na Europa, para asmanobras dos corpos do li- dislrictomilitar no Ilio (liando do Sul, 24 bi-oycletus u seis motocycles.

—d Sr, presidenta da Republica re-eoIvou conformar-se com o parecer doSupremo Tribunal Militar, exarado omconsulta do 3 do junho ultimo, sobroo í-equerlinento do coronel do !)¦ docavallaria Pinheiro Bittencourt, pe-(lindo reconsideração do despacho de!t de janeiro do 1903, indeferindo a suapretensão ao pagamento de gratifica-Cão de conmiando de corpo, não abo-liada durante o tempo om que esteveagsregado como excedente do quadro;resolveu indeferir a mesma pretensão,pir isso que o requerente, emquantoaggregado.não exercia commando,por-tanto não podia deixar do ter sidoconsiderado, como foi, do coníornii-dade com n disponibilidade, pelo que,em obediência ao disposto no decreton. 94(1 A, de t de novembro do 1890,llie foram abonados soldos e etapaquantitativa parn aluguel de criado,com excopção da gratificação do com-mando de corpo, pois Òstés vencimen-tos níoi lhe competiam,

—ü Xi: presidente da Republica, deticcordo com o parecer do SupremoTribunal Militar, resolveu deferir orequerimento do eapilão do 23' Fran-cisco Salles Hra.il, pedindo-lhe quo amui antigüidade do posto seja contadapara todos os effeitos do 2(i do dezem-1-f-o do 1893, data em quo deixou deser promovido ao posto de capitãop-i- estudos, om virtude de so ter en-volvido na revolta de 1893.

Esse ofliclal não perceberá o soldo,porque mio podem os militares ausen-tes por :e lerem envolvido ein movi-montou revolucionai-los adquirir direi-lo a taes vantagens; entretanto reco-berá dos cofres a dlfferença que allega.xUlir entro a data em quo se apre-seiiiun í,s autoridades, que 6 do 28 doíovorulro do 1895, o mio de IS do abrildo mesmo anno, como figura.

O capitão Salles Bruzil, do accordocom e.-sii resolução, será promovido aoposto iniineiliulii.

—i-siii de promptidão ao dislricto11111 otiiiial do contingente do 10: e«o posto medico o Dr. Oliveira San-t,s;

0 6-, auxiliado pelos contingentes00 12- o 2- regimento, dá a guarnição(Ia cidado ;0 :iil.. os dois offlciaes para a ronda

flC vi. Ilu ;Unlfíirme, 4,Guarda nacional.Estão propostos para um dos cor-

Pw iJo...u nillieia nesta capital os sc-gulnlos oiiiriaes ;

Para capitão, o tenente José do Al-meida Franltlln; para tenentes, os ai-i-res llunibcrto do Amorim Correia¦'iui'1'u.i e Benjamin Bastos, e para«irerês, os cidadãos Feno.on José donascimento o Seraphim Uodrigues deAlmeida.—-Apresenlou-so honlem ao quartel_en. r_i de. tu milícia o capitão Acea--10 ue 1'icltns, por ler passado a fisea-zar o ii- batalhão de infanteria,lesta cupim],

-Detalhe do serviço pnra hoje :

Fallencia negada.Pela COrte de Appellação foi con-

firmado o despacho que Indeferiu opedido de fallencia da firma J. J.Borges, feita por Manoel Ribeiro deSouza.

Furto.Para que produza os seus devidos

e legaes effeitos, a COrte de Appella-ção julgou, por sentença, a desistênciafeita por João Caslellar, da sentençaquo o condemnou a seis mezes deprisão pelo crime de furto, que pra-tlcou na casa Malson Blancho.

Diversos.Para ser ouvido o Dr. procurador

geral do Districto, a Corto do Appel-lação converteu em diligencia o jul-gamento da appellação em que sãopartes D. Maria Thereza Bibciro e aVeneravol Ordem Terceira de S.Fran-cisco de Paula.

— Foi mantida pela COrte de Ap-pellação a sentença que julgou im-procedente a acção movida por BentoPinto de Almeida contra José MariaMarcai.

a- vara civcl.Juiz, Dv. Diogo de Andrada; èscri-

vão, major Barlos.Inventario — Fallecido, Victorino

Delorenzo; lnvèntáriantè, EugeniaVilla Delorenzo —• Proçeda-sè aorespectivo calculo, nos termos do of-lido do Dr. procurador seccional áli. 57; íallecida, Maria Isabel do OU-velra; Inventarianto, José Pereira Go-mos do Oliveira—Diga o inventariai!-to sobre a petição de 11. 103; íalleci-do, Felizardo Teixeira de Figueiredo;invonlariaiitc, Alfredo Rodrigues deBarros — Não tomou conhecimentodos embargos de 11. 325, por totemsidos apresentados íóra do prazo le-gal; fallecida, Thereza Rosa da Sll-va; Inventarianto, Francisco ManoelBornardos — Diga o inventariantosobro .1 petição do fl. 21, íolto o que,voltem u. conclusão.

Ordinária — Luiz Pinto Pereira doCarvalho o Banco eomnierdul doPorto — Ein prova; autor, Erashley<& C.'J réo, o espolio do linado coronelJoão Antônio Alves de Brito — Sei-lados, paga a taxa judiciaria o prepa-rudos, voltem; autor, Costa Mendes;roo, Antônio Figueiredo de Albuquer-quo — Em prova com a citação lo-gal; Domingos Theodoro do AzevedoJúnior e Dr. Joaquim Tavares Quer-ra — Recebida a appellação nos oiiiei-tos rogulares; Arthur Schindelar, Dr.Alfredo Varella o Sylvio G. de Lima— Em prova, com a dilatação legal.

Despejo — Nestor José de OliveiraSampaio e Caldeira Andrade & PI-nheiro — Em vista aa Informação docontador; indefiro a petição de fl. 47.

Embargos —Embarganle, Maria daCosta César; embargada, LeopoldinaMoreira da S. Tavares — Diga a parlesobre a petição de fl., 110 prazo docinco dias.

Executivo — Celso de Souza o Ma-ria-Amalia Dias — Não tem logar orequerido a 11. 10.

Honorários medico.. — Dr. ÂngeloTavares e Porcina Braga — Recebidaá appellação nos effeitos rogulares!

Presl ação de contas — Luiza Can-ilida da Costa Abreu e João Montcne-gra Vlgier — Recebida a appellaçãonos effeilos rogulares.

2- pretoria-Appellação — Appellante, José Gas-

par da C sta Júnior: appellado, RI-oardo RIcchers — Negou-se provi-mento.

Embargos de nullldade — Embàr-ganlo, Francisco Rodrigues de Sou-za; embargado, Antônio Valontim doNascimento — Vista ás partes.Dez dias — Gustavo Jullo Tramas-set o Álvaro Ramos da Costa Cabral—Indeferida a pètiçtto de fl. 4 2, emvista do disposto no art. 8, do reg.n. 2.1 «3.

Aggra vo — Aggravante, Maria Bar-bara Caotano da Silva; aggravndo,Antônio José Soares — Dado provi-mento.

Theatro S. PedroFrank Brown continua a manter o

seu nome de emprezarlo escrupuloso,pois a companhia que acaba de apre-sentar ao nosso publico é, como as an-terlores que nos trouxe, de primeiraordem.

Todos os números de seus program-mas têm agradado francamente, me-recendo, porém, destaque os seguin-tos : Miss Brosse com os seus poneys,cachorros e pombos amestrados; Cl-l-llò Alonso num bom trabalho deforça e destreza; Frank Brown com osseus poneys músicos; Roslta de LaPlata, sempre a mesma excellente ar-tlsta, o finalmente a grando novidade,a princeza Mayrcna com os elephantes,um verdadeira suecesso.

Além destes artistas tem também acompanhia bons clowns e um tony en-graçadlssimo,

O publico, que tem enchido diária-mente o vasto theatro S. Pedro, nãotem regateado appíausos aos bons ar-listas que compõem a bom organizada' troupe".

Mais concurrencia não podemos de-sejar, pois a ompreza ficará embata*cada por nâo ter onde alojar maisgente.

Artistas cm transito. •De passagem para Buenos Aires, a

bordo do "Nilo", esteve hontem emnossa redacção o Dr. RIchard do Her-tor, violinista, cujo talento musicalfoi chamado pelo celebro artista Dr.Joachim, ha dias fallecido, "vordadel-ramento notável".

Em companhia desso artista visl-tou-nos lambem o joven pianistaAdolpo Borschlco.

Esses dois artistas, do regresso deBuenos Airos, darão aqui um con-certo.

li

AloEst art '-maior, tenonte Luiz AntônioAnxili.ii-, um ofliclal do 13" batalhãode inlnnterin ;0 II- _ali_lha0 do infanteria e o 1-"©mento de artilheria de campanha

noral- "1'"';1"llu-as - ai'a o quartel go-

Uniforme, 7.

FORENSEDiscos pura phonographòs.Frederico Figner prõpòz no juizo

111,1 _'';li,uma aceáo em que pede a""Idade da patente n. 5.004, conce-BrÜT a,(-oniPagnlo Generale de Pho-'"Erapiies.Cincmatographes et Appa-ms no Preeision, para um disco rc-«a- dor de som, por ser igual ao de«S'v!;ó_Hr- Fl"lier e (,ue tem °

Aeçüo dc divida. 'Fo convertido em diligencia, para

ment"ií"-,1-tília 3ua.lcl_r)a. o julgauTrido aggravo iiuTrposto pelos"jadlcos da fallencia de Rodrigues

£• Jiunuiioiid, na av:áo que lhes mo-

.... ", 'SI'M cl-edor Jeronymo Cardososalgado GuimaVaes,

Slarcn de pliosplioros.Bor não haver semelhança entre as"áreas ein questão, a COrte dc Appel-

t,,',''.'' "jelarou improcedente a pre-'_,','.:i" (la Companhia Fiat Luz, queiwin Para ser aiinullaJo 0 regiHiroa marca de phosphoros que distin-feuc os fabricados por John Doylocm-.-" "'•" *u*£a-* -iue Prejudica a con-''¦mia d,., mesmo gênero do seuwiDrico

Cartilha do inventario..,. 1

<"firtc l1e Áppellasâo mandou quef6,.!

'n,.KUe- nor. naver sido interposta

ARTES EJ^TISTÂSPi-lnu-i-ns representações.

THEATRO CARLOS GO-MES — Fdieilá coniu*uni, cnmodia om Iresactos, do A. Valabrague.

Ante-hontem, em "matlnúe", deu acompanhia Marchetti uma peça pnrafamílias o, embora a affluencia do pu-blico não fosse grande, havia algumasfamílias que apreciaram a boa como-dia o o grupo do artistas quo tantoacreditam a jfl. popular companhia.

A comedia, sem ser extraordinária,tem, no entanto, um enredo engraçado,cheio do . complicações o scenas de"vuudevlllc", quo a tornam lhte.es-santo,

O desempenho correu pcrfeltamen-te por parlo de todos os artistas.

R. Chenet o B. Salnall conduziramcom precisão os seus papeis I Campio Grado..! Igualmente nos centros eos demais agradaram,

O artista A. Salnatl. que estrearacom certa vivacidado, nos "vnudevll-les" anteriores, estíi se descuidando,ou por outra, estü modelando os seuspapeis com unia só feição, com uniamorosidade do gestos e phrase quo,embora cômica, e de effeito somentepara unia representação, mas que mui-to repetido torna-se prejudicial ü, car-relra de um artista.

Ao aclor CfUilIni, nada temos a op-por, visto que, desempenhando semprepapeis movimentados, foz com feliei-dade o do Eurico Cbavel, quo esta nomolde dos anteriores.

Foi mais um bom especlaculo pro-porcionado pela acreditada "troupe"M.a.dielli.

Coin-ci-lo.O concerlo do conhecido violinista

Dlaz Albertlni seríV por todo esto mez,no instituto Nacional de Musica.

O progranima dessa fesla do arte.sl_i sendo confeccionado com todo oesmero.

Tomarão parlo nella artistas lllus-tres, entre os quaes o planisla ArthurNapoleão e o barytono Carlos do Car-valho.

Theatro Carlos Gomes.Esta apreciada "troupe" cômica Ila-

liana, represcnlurã, pela primeira vez,hoje, a peça nova para o itlo, "AmorSc C", que obteve, não ha muito, noPnlais Roynl, um suecesso de mais de500 recitas seguidas.

Quer isto dizei- quo o theatro CarlosGomes vai apanhar hoje mais umaUella enchente.

Moulin .longe.Além das luetas, qu têm interessado

a melo Rio de Janeiro e dado seguidasenchentes ao Moulin, ha hoje, paraaugmento dns nttracções, o reapparo-cimento de Mmlle. Colinotte, que jãtantos admiradores conquistou no mes-in0 theatro.

Theatro lyrico.

Neste vasto theatro subira ã, scena,amanhã, a celebre peça "Notre damedc Paris", de Victor Hugo.

E' a primeira e ultima representa-

ção desla obra immortal, pela "trou-

po" do grande Coquelin, que farã o

papel de Quasiinodo.Na próxima semana realiza-se a

recita de {.oquelin, com a represen-tação da peça "Artesianne", deDaudet,'musica de Brizet, tal comoÍoi representada em Paris.

A parte musical da peça esto. con-fiada ao maestro Francisco Braga.quesei_ o regente da orchestra, compostade 30 professores, havendo, alémdisso, immenso corpo de cdros de am-bos os sexos.

Tlicatro Recreio.Por toda esta semana terão os "ha-

bilués" oceasião de apreciar o inter-essante trabalho da a-lista CiniraPolônio, que volta a desempenhar o

à papel de Titl de Valmondois, do ap-plaudido vaudeville de Keroul e Bar-»-e a "Casa da Suzanna".

A direcção do Recreio Dramático.

Mario Brazil—Publicar, mos.Ihty de Aknc.ir — Quando fôr fundada,

ndieiaieino..."Teüc^çSeT^Annivei-.su lios.Fazem annos hojo :A menina Zllda, filha do Dr. For-

nesio do Mello, auxiliar do Centro Ju-dieiario ;

O menino Auxlbio, (ilho do capitãoAlfredo Leito, porteiro'do Senado;

A senhorita Alaydo de CcrqiieiraTeixeira, (Ilha da respelta.vel viuvaD, Aleina de Ccrquelra Teixeira ;

A Exma. Sra. D. Angélica Alvos Ca-melo, esposa do Sr. Manoel BornardosCamelo, empregado ria Diréctoria Ge-ral do Saudo Publica ;

O capitão Joaquim do Cerquelra cSilva, fuiiccioriario da secretaria daviação ;

O bacharel Armando do Pinho, aca-demlco do medicina ;

O Sr. Carlos Cardoso Fontos.—Passa hoje o annivorsnrio nata-

licio da senhorita Maria Ja.nin, profes-sora da Escola Modelo José de Alon-car. Por esse motivei suas discípulas oamigas far-lhe-hão expressiva domon-slração dc estima, offereeondo-lhe do-licado mimo.

ííeíSrologíaFullcclinenlo.Falleceu ante-hontem o capitão do

corveta, official de fazenda de 1'classe reformado lilisou de OliveiraBorges.

O linado prestou relevantes servi-ços, como ultestam as medalhas quepossuiu, entro as quaos figuram a dacampanha oriental e a do Paraguay.

Entono.No cemitério de S. João Baptista

enterram-se. hojo os restos mortaesdo Sr. João Baptlsta Fernandes.

O feretro sairá As 4 horas, da ruaPinheiro n. 3, Cattete, para aquellocemitério.

Missas.RcV.am-se hojo por alma do major

Marcos Curius Mariono do CampoB,íls 9 Vi, no altnr-mi.r da igreja deS. Francisco de Paula, o as 9 ]/_, namatriz de Santa Cruz.

Amnnlut sorão rezadas as seguintes,por alma de ; D. Antonia Domitillado Camargo Carneiro, fis 9 horas, namatriz da Candelária ; D. Maria Joa-quina Cohon, ãs 9, e do maestro Ana-cleto de Medeiros, fts 9 %, na igrejado Carmo.

— Por alma da Exma. Sra. D. Jo-anna da Costa Lacerda, esposa do Dr.Auguslo da Cosia Lacerda, engenhei-ro da Estrada de Ferro Central doBrazil, o cunhada do Dr. GeraldoCândido Martins, deputado lluml-nenso, foi hontem celebrada missa nacapela do Collegio Saloslano, emSanta Rosa.

SPORT

YA-HTINGCentro dos Veleiros.Realizou-se quinta-feira ultima, 16

do corrente, ãs 7 horas dn noite, noClub de Regatas Boqueirão do Pas-_eio, a assembléa geral dos associadosdesle contro do yftchting. Aehando-sepresente numero legal de sócios, foiconvidado para presidir a sessão ocoronel Cândido José do Araujo, ser-vindo do secretários os Srs. AngelinoJosé Cardoso e Armando Ribeiro. Lidaa acta da instalação, íoi a mesma ap-provada unanimemente, salvo pequenaaltoração no que diz respeito ao pavi-ihão social o ãs ilammulus do prosidon-te, diroctores,sócios beneméritos o offe-ctivos, tendo licado uma commissãocomposta dos Srs. Antônio FornandosGarcia Filho e Oldcmar Alves Mo-reira encarregada do apresentar osrespectivos "croquis" na próxima as-sembléa geral.

A' assembléa foi commun Içado o ro-gresso do prestimoso soclo, que seachava om Paris, capltão-tenenteDr. Adhemar do Mesquita BarbosaRomeu.

Foi nomeada uma commissão com-posta dos Srs. 2- tenente Nuno O. doAmaral. Armando Ribeiro e Dr. Abi-Ho Mala, para confeccionar os regula-mentos, incluslvo o do "Campeonatoá vela".

O numero do embarcações filiadasao centro oleva-so a dozo soberbasunidades, estando ainda em conclusãoo yacht "Caravana".

Nada mais havendo a sor disculido,foi convocada a próxima assembléageral para 0 dia 8 do setembro, alimdo proceder-se á leitura dos regula-mentos.

O secretario do centro, José Floria-no Peixoto, officlarã a todos os asso-ciados, para que tenha assim maiorbrilhantismo a mesma assembléa, sen-do provável a eleição da primeira dl-rectoria effecliva quo regera os des-Unos do novol e esperançoso Centrodos Veleiros.

RO.YINGClub dc Natação e Regulas,A digna diréctoria do Club de Na-

tação e Regulas .if.ereceu anle-hon-lem lauto bunquete, no Leme, á guur-nição da "Jagunça", vencedora do ul-limo campeonato do Rio de Janeiro.

A 1 hora om ponto chegaram omautomóveis os valentes rapazes. Sen-iiiram-se (V mesa os Srs. Aiiovlsto deAlmeida Rogo, Pedro Ribeiro, EdgardVidal, Romeu Fcltal, Francisco deMesquita; Atlila de Pinho, AugustoCáseaux, Avelino Vidal de t'aslro,,IoséH. de Lima Filho, José G. dos Santos,Manoel c. da Silva Braga; Knul F, duSilva, Anlonio P. do Moraes, MunooiT. do Novaes, João Salilure, Abrahão

.Salilure e Antônio Cropalalo.O ínonu foi o mais lino o variado

possivel. Ao chunipagno usou da pala-vra o presidente do club, Sr, Ariovislode A. Rego, quo, em phrases cheiusdo onthusiasino e contentamento, lo-vanlou uma saudação A, briosa guur-nição vencedora'.

Agradecendo a saudação, o Sr. JoséG. dos Santos, solo-voga da guarnição\oncedora, como intorpreto da mesma,saudou o director do regatas, Sr. Pc-dro Ribeiro, pedindo licença para of-feroeor-lho um mimo que representaa gratidão dos campeões ao seu que-rido e estimado chofo, sendo que aguarnição pedia ao Sr. presidente ahonra do fazer a entrega do respectivomimo.

O Sr. Ariovislo Rogo, ao fazer aentrega ao Sr. Pedro Ribeiro, dissoque juntamente com aquella lembran-ça dos campeões, o querido Pedro re-eobosse o seu coração como penhor degratidão o amisade.

O mimo consta de uma riquíssimacarteira do couro da Rússia, com o'emblema do club de ouro o delicadadedicatória, O Sr. Pedro Ribeiro, com-movido, agradeceu a honra que lhec-on feriam.

O Sr. Avelino N. de Castro, repre-sentado do Club na federação, luin-dou a diréctoria aclual, fazendo o pre-sidente agradeuimentos.

O Sr. Romeu Feltal, secretario doclub, ergueu um brinde aos preslden-tes do Olub dc Natação o Regatas, Sr,Ariovislo do Almeida Rogo, e da Fe-deração Braziloira das Sociedades doR01110, coronel Josó Ferreira deAguiar, ãquollo como amigo dedicadoo udministrndor zeloso do club e aeste como chefe justo o incansável dosport náutico.

Na mais justa alegria terminou ostabolla festa dos valentes "rowors", quea par da sympalhla de que gozam, os-tão agora cercados pólos louros dahonrosa victoria do campeonato dosleanno.

Da illustro diréctoria do Olub de Na-tação e Regatas recebemos um ama-vel cartão, agradecendo ns juslus re-ferendas que fizemos a esse club,quan-do nos oecupfunos da descripção daultima regata.

PASSA-TE!»?»®TORNEIO OÍ3 i-(-0_TO

"Siegmund", para Santos, rece-bendo objectos para registrar até as2 horas da tardo, Impressos até as 3,cartas até ás 3 Vi o com porte duploaté fis 4."itacolomy", para portos do sul,recebendo impressos até ás 10 horasda manhã, cartas até ás 10 Vi e comporto duplo até fts 11."Castilian Prince", para NovaYork, recebendo impressos até fts 7horas da manhã e cartas até fts 8."Siegmund", para Santos, recebendo objectos para registrar até fts 2horas da tarde; impressos até fts 3,cartas até fts 3 Vi o com porto duploaté fts 4."Ujest", para Estado do Rio Gran-de do Sul, recebendo objectos pararegistrar até fts 2 horas da tarde, im-prossos até fts 3, cartas até fts 3 V* ocom porto duplo até fts 4.

"Mayrink",. para Cabo Frio, Espl-rito Santo 0 Caravellas, recebendoobjectos para registrar até fts 11 ho-ras da manhã, impressos até ao meio-dia, cartas até meia hora e com porteduplo até 1 da tarde."Corcovado", pnra portos do Pad-fico, recebendo objectos pnra registraraté ao meio-dia, impressos até 1 horada tarde e cartas até fts 2.

Amanhã :"Atltintlque", para Baliln, Recife,Dakar, e Europa, via Lisboa, rece-bondo objectos para registrar até 1hora da larde, Impressos até fts 2.cartas para o interior até fts 2. Vi,com porto duplo e para o exterioraté fts 3."Orita", para Bnhla, Recife, SacVicenle e Europa, via Lisboa, rece-bendo. impressos até fts 9 horas dimanhã, cartas para o Intorlor até fts9 Vi, com porte duplo e para o exte-rior até fts 10 c objectos para regis-trar até fts 0 da tardo de hoje.

NOTA — Saques pnra Portugal ovales postaes para o interior, nos diasúteis, até fts 2 Vi da tarde.

— Recebimento de encnmiuenda.pnra Portugal, Açores e Madeira nosmesmos dias, das 8 horas da manli.fts !*, dn larde, nté a véspera da partidados paquetes que ho destinarem nLisboa, cxcoptunndo os dn CompngnlnMéssageries Marítimos; o entregatambém nos mesmos dias, das 10 iíámanhã fts 2 da tardo.~~Loã'í__í--V

JNfAClÕNA.T-Tl.isln inii.il dos prónilos ila n. 170-.ui* lotorln

dn Ciipitnl Keiluriil, |l)ü- exli.icri.o reuliziuliitiiiiileiu :

1'HUMKis nu 15:0003 . I0OJ0005.874..V,

! .Ii':i7....• Hiii',1.....MUI....

I ll.7:i...,•__IM3.;.íi

3395,,'..I .1178....I I)8C3.'-.','.| 13805..'..If.il..,.2.332.';..

1 '.ii"iil.,..33172'.'..;

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15:000*000'2Í-0ÒJJ00Q1:0l.)'(li>i1:0000(11)0

iüUtjim501). (KW200.1 OO2.11*01.12006H00.(lO.Oiin'.'i|(l_U 10200/jl 002'iUiÕ002(lil,i iu 11)ÍOIiflOnO200ÍOOOUm.;! 11.1100.009

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Al'll-..|MAi:ii_S

22873 e 2.875..21033 u 21038,.19103 ,i 10105.90038 u 25940;.

22871 n 323 ...2IU3I n '11.40..Illliil a 1917(1..25931 a 35040,.

I.QflOOOIIKI. 0(11)lOOínOÕlub-nOíi1(1001.10(OOÍOOO100*000ldO-000lOO.OOn11)1.Ol.iluiifl' (111K 00000100011-1)li.if.omlIO0ÍOO0I OOflOOO1000000lüojiooo

ISÓAÒOÒ100,1111)11500000500000

20,1001)200000VOMI00200009

CENTENAS22801 n 22000 500002li.nl a 21700 .000010101 a 19.00 .<M)02.V.1OI a 20000 40000

Todos os mune. os tiTiiininilos om 74 tôm.il o em 4 lúm 20, ux(:í>|itiiiiuilo-si) os termi-mulos mu 74

Dr. Pereira de Albuquerque, ajuilaiito il» fiscaldo governo — Aliaria Siiriuvd du Porísèca dl-.c(:lii.-|iri!_iili.'ii!„— IViu ilirecliir-iissistiiiiti', .ItiãoCarlos de Oliveira Itosm 10, sui-relai-io-. .nn./iiide Canliiarui, escrivão.

i1ujgou as partilhas do inventario donado José ..unes Louzada,

ai. ', 1"'a-'-0 -esal; a appellação de!, A'-morto Teixeira Coelho ft. decisão que^ nada tom poupado para que a peca

suba ft. scena, nesta "reprise'", com omesmo brilhantismo da primitiva.

TURFJoekey Cltih.O resultado da inscripção para a

c.rrldn do dia 25 do corrente, foi oseguinte :

1- paroo—-DOURO—l.fiOO metros—1:000$ o 200$—Spartlato,. 47 kilos,i ravesso, 51; Oran, ü3; Llvorno, 52;Pernod, 51, e Salvadora, 60.

2- pareô—D. STíCLLA—1.050 me-1 ros—-1:000$ e 200$—Matutina, 40 kl-los; Sans Paroll, 53; Otisotte, 50; Ori-ente, 54, o Faísca, 50.

3- pareô—IJÜHY—1.G09 metros—1:000? e 200$—Pampeiro, 52 IcIIoh;leoro, 49; Alpha 111, 51; Pelops, 52;Marion III, 51, o JSspadllha, 50.

4- pareô—TENOIl—-1.750 metros—1:200$ e 240$—Pirata III, 55 kilos;Rubi II, 55; Mophisto, 55; Brioso, 52;Kaiser, 51, o Molpoma, 50.

5- pnreo—DltUiD—1.800 metros—1:200$ o 240$—Opuleneia II, 52 kilos;Hnroo, 54; TenienLe, 52; Portugal, 48;Moltke, 51; Campada, 51; Maxim'H,57; IlBUt Bauterne, 52, o Ouvidor, 55.

0" pareô—HOR1-AS—2,000 metros—1:500$ e 300$—Iguassfi, 50 kllos;Herodes, r,2; Mikado II, 55; GallimoorII, 54; Plllete, 51, e Tejo II, 53.

7- parco — SAINT HYLVF-STR]- —1.700 melros—1:000$ e 200$—PátriaIV, 48 kllos; Hercules, 55; San Toy,52; NCme II, 5G, e Capital, 50.

Diversas.A potranca franceza de dois annos,

Itosetle, lilha de Salnt Julien e liam-blelon Rose, passou a ser propriedadedo .Sr. Alfredo Cama Machado, quepossuiu o bilhete premiado da rifa emquo foi posta a égua.

Itoselle foi conlinda aos cuidados dohábil "enfraineur" Clnistiano Torres,

—O lordilho Portugal passou a sertratado por Gabriel Reis.

—Herodes e Grisetle sorão dirigi-dos na corrida de domingo próximopelo hábil Alexandre Fernandez,

—E' muito possivel que não cor-ram domingo próximo os anlmaesIguassú e Maxim's.

—Heroo retirou-se um pouco sen-tido depois da corrida de ante-hontem.

—Foi corrida a 11 do corrente, emBuenos Aires, a Importante prova"Gran Polia de Potrancaj.", destinadaíis poldras de Ires annos, que teve oseguinte resultado :

"Gran Polia de Potrancas"—1.000metros—Prêmio : 19.390 pesos.

RANCAGUA, por Wagram o Revê-rie, do stud Rancagua, Júan Fernan-de. 1'

Sib ila, li. Saavedrá 2 •P.egia, R. Garrido 3 •Mensonge, A. Irusla 4 ¦Fnvidia, V. Fernandez 0.denlirosa, S. Gomez 0Zaragoza, 13. Rodrigues! 0Margot, F. Pere. 0Pheika, C. Gray 0Cucurucha, R. Sanchcz 0Movediza, G. Lelva 0Serenata, D. Guadalupe 0Honrada. G. Moralos 0Pildora, B. Sanchez 0

Ganho por 2 Vi corpos.Tempo, 99 2|5 segundos.A vencedora e irmã paterna do PI-

rata e materna do Rejeit-ida, da nossaenorme D vagabundissima ex-Ricota.

—Na mesma reunião, foi vencedordo prêmio "Primera Tiple", o cavalloRolando, por Camors o Roxelane, ir-mão próprio de Campana.

PllEMIOS AOS DOIS MAIOIll',3 l)HCII'IIAI)OHEâ

J^robloirm n. 51CIIAHADA 1'ASSIVA

(fl.\ '",)3 — 1. — Unia Homonlr. ml-

ürlst 110 <*_.Içado nã» «loixa<Io sei- p .'__t>.

l"*j-oblomi. 11. 50UNIO.MA PirrOIlKBdO

{Sinhá Zi.no..,

r_o'ri_.i:{,i.v. u.v hahiaIIiiriiiiio (Ins proniiiis (por (cle,_r[-aiiinia) ila

10" loteria do 1 >111110 11, 3:1 iixliaida lioiili-m :IMIKMK1Ü nu 16:0000 \ l'i|)0i)iiO

21000 ibiOOO.ÓiiÒ 78178 2000000l-;i:i:'ili 3:lJ()l)0OliO I29M.'i 2000111).130.1)0. ... 2::il)l)0oi)O 37117 100000012I7.'4 2:,'00.0Oi '.303H',.., 100 0(10(1ül-lil 2:(liiii0().'ll üflllliU IÕ'IÍ009I232!3 -1-.K00.iKi0 28712 lODÍODO71179(1 1:0110:000 2B0I9..... IHOíOllOM9Kn liliOÜ 000 30027 lODÍODO6745. I;!0U.0;II 4ii38ll lon/íooo148.0 I:0ii0,i()(ifl 8(1078 inOAOul)71)893 00n_n.0 K7.:ii!) IÇÕfillOO3IIISK KODillllll) UIIIJI. O118II 0

1.20(18 7M(i.'i0n 011031 iOOSoOOIIÍ95Õ (iflOcOno J004-7 lnOi.nol)III221 6001)000 103410 liio.OOii27141 2UllffOO0 ICIll.l jtlOíilHOano. .iiofloiio 11 _ .ní joõiooo511111 .OéflOQG 118483 KniMiiO_7tí.'3 .PQi)Q:i|) 339iS .... ÍOOflOOOii8ii32 '.Cl)í"i0 1402.0 100 Oúi)U99I7 200/1000

Ai' üXIKAQliKil_I095 e 21097 300_')l)0

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J_*robl-inii n, 5UOHAIIAIJA AU(!.ll._TA'ri\..

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Cpj"i'i-_ii.oiidoi.ciaSiqueira—Scienle pçjo posial dc 18,

I). ,Si_l,AS.

AVISOS

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lIliZUNA.

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Con-eib—Esta i-epurll(;ão expedirámalas pelos seguintes paquetes :

Hoje :"Murtuy", para portos da EspiritoSanto, Caravellas e Aracaju, recehen-do impressos até ãs 5 horas da manliã,cartas atfi às 5 Vi e com porte duploaté ãs 0."Itaperuna", para portos do sul, re-cebendo Objectos pura registrar atéíis 11 hora» da manhã, impressos atéao meio-dia, cartas até íis 12 Vi etom porte duplo até 1 hora da tarde."Orissa", para Rio da Prata, Mal-lo Grosso, Paraguay e Pacilico, rece-bendo objectos para registrar alé 1hora da tarde, impressos até ds 2,cai-las para o Interior até íis 2 % ecom porte duplo e para o exteriorrlé ãs 3."Chile", para Rio da Prata, Matt.iGrosso e Paraguay, recebendo im-pressos até ás C horas da manhã,cartas para o interior até íis 6 V-.,com porte duplo e para o exterioraté ãs 7."Nile", para Santos, Rio da Prata,Sfatto Grosso e Paraguay, recebendoobjectos para registrar alé ás 10 ho-ras da manhã, impressos até ás 11,cartas para o interior até ás 11 K.com porte duplo e para o exterior atémeio-dia."Huthonwood", para Norfolk, re-cebendo objectos para registrar atéás 10 horas da manhã, impressos atéás 11 e cartas até ao ntelo-dia."Canning", para Santos, recebendoimpressos ato ás 5 horas da manhü,cartas até ás 5 V_ e com porto duploaté ua 8.

210(11 a 21100123351 u 1-3300i;in8.ii a 1:10000r.'17'l a 1217309ÍK.I a 04870

123.71 a 12388-70701 b 7(1800liiill a 15000 07451 a 07400.1.8.1 a 1.8)070..9I a 7000031081 a 81090

I42i:(il a I4«)70112911 a 1121143111222 a 111-30

CENTÜtíA-

21001 a 21100 10500012.801 a 123100 &.O0II13980! a 1:11.100 6500012l7iil.a I.I8I1Õ -fiOiin'.i4_oi a (i4"0i bftl-QO123201 a 1.33-0 6.0111:

707111 a 7118110 6*00614001 a l'.()0' 6*001)07401 a 076OO 6/!i__)14801 a lil'00 5*0"079801 11 70001. .,, 5/jnOil3IUHI a 31100 6*000

li.001 a (42100 5*000112001 a 113000 6*000111.01 a II1300 6*000

MILHAI!21001 a 22000 4*000Todos ns numeros terminados cm 0 t.in

2*00(1. <Dr. Çittsiano Amaro Lopes Júnior, (Iscai do

b'(iv(!.nu — llodolpho Çitlcagno, tliosourelro.

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Dr. l.aduno Goulnrt — Partos, ope-rayões, molesllas dns scnhora>-. Cons.Üruguayana 21, 3 ás i Cutlcto 8, 1ás 3. Resld. Cattete 15''.

Dr. Adoljjlio Possolo — Cirurgia ge-ral o vias urinarías, raios X o meca-,notherapla. Ourives 71, das 2 ás 4.

Dr. liínnclsco Silveira—S. Clenien-te, 77. Cons., Carioca, 46. Te!. 1.597,

Dr. Caetano du Silva—Trai. esp. datuberculose. Ourives n. 155Ndas 3 ás4 horas, ás terças, quintas e sabbados.

Dr. Augusto do J-Vcilas — Tinta-mento dos aneurlsmas da aorta. RuaÜruguayana, 3i, das 3 ás 5 horas.

Dr. Antoiiino Ferrar! — Mol. inter-nas, especialmente pulmão, ooraijãoe syphilis. Rua Carioca 4—3 áy 5.

Dr. ..o.s<_ Pinto — Consultório Ave-nida Central n, 87, das 12 ás 2. Resi-doncia. liarão do Amazonas n. 27.

Dr. Rodolpho Abreu Filho—Clinica-medica, exames de sangue e escarros.De 1 ás 2. Rua Üruguayana n. 33.

O.s Drs. Cilssiunia o Crissjunm Filhomudaram o seu consultório para arua da Assembléa n. 76.

Dr. Flavio de jMonrn — Cons. ruado Ilospicio n. 150 (das 12 ás 2). Res.rua Conde de Bomflm n. 149 D..

ELECTRICIDADE MEDICA, MO-LESTIAS DA PELLE

Dr. Toledo Dodsworth — Electri-cidade medica nas mol. da pelle e emgeral. Exames e tratamento pelosralos X. Correntes de d'Àrsonval.

Avenida Central, 87. De 2 ás 5.MOLÉSTIAS DE SENHORAS, PAR-

TOS, SYPHILIS, PELLE E VIASURINARIAS.Dr. Maurício Kunltz — Rua Goneral

Câmara, 92, de 1 ás 4.MOLÉSTIAS DA PELTiTi) E SYPHI-

LISDr. Werneck Machado, Primeiro

de Março, S (só attendo a doentesdessa especialidade).

Dr. Miguel Sampaio—Moléstias dapello e syphilis. R. do Rosário n. 100.

Dr. Mondes Tavares, diroctor cli-nico do Hospital dos Lázaros. AvenidaCentra) 11. 02, de 1 ás 3 horas.

¦ Dr. V. Torra, da Faculdade do Me-diclna — 1,'ruguuyana, 05 — 1 hora.

Dr. Knbello, da Santa Casa e chefodo serviqo da Policllnica de Botafogo.Assemb'éa, 44.

Dr. Allrcdo Porto—Rua Solo de Se-tembro n. 00.

Dr. Leocndlo Chaves, chegado daEuropa, abriu consultório á rua dollosãrio h. 120 A, dns 4 ás 5 1|2.MEDICO PARTK1KO E MOLÉSTIAS

DAS SENHORAS E CRIANÇASDr. Silveira Lobo—Consultório: rua

Gonçalves Dias n. 71, ás 3 horas.Rosidcncln: rua do Mattoso n. 7.OLHOS, OUVIDOS, NARIZ E GAR.

GANTADr. Leal Júnior— Assembléa, 52,

1 ás 4.Dr. Guedes de Mello -— Consultas

de 1 ás 4, rua do Carmo, 39.Dr. 'Tamborim Guimarães — Rua

do Cormo. 9, de 1 As 4 horas da tardo.Dr. Pedro Uodrigues—Quitanda 20,

de 2 fis 4.GARGANTA, NAÍÍIZ E OUVIDOS

Dr. Alfredo de Azevedo, da Polir.ll-nica. Rua Carioca, 27, das 12 fts 5.

Dr. Aprigio do Rego Loj.cS, do Uns-pitai da Misericórdia. R. GonçalvesI. ins, 71, das 2 ás 4.

Dr. Fi-iuu-isco El ras, especialista,Sete do Setembro n, 00.CLINICA MEDICA E MOLÉSTIAS

DO ESTÔMAGODr. Thompson M"tta—Mudou seu

consultório para á rua da Assembléan. 70. Consultas do 1 ás 3.MOLÉSTIAS DAS SENlíOÜAS E Cl-

la.UGfADr. 1.17,0 Monlolro-Kua Sele do

Setembro n. 47, dns 3 ás 5 horas.Dr. A. de Figueiredo—7 Setembro,

47, 1 ás 3. Res, Relação !). Tolo. 202.OPERAÇÕES, PARTOS, MOLÉSTIAS

DE SENHOl-Ã E VIAS URINA-RIASDr. Gonçalves Penna — Res . Gua-

nabara 4 4, cons. Giz. __|flH _.., 2 ás 4.MOLÉSTIAS NERVOSAS E MEN-

TAESDr. "V. ..oliillei' — Consultório rua

Üruguayana n. 33, de 2 ás. 4.CLINICA MEDULA E MOLÉSTIAS

DE CUIAN(. VSDr. ClohlOlltlno F.ngn, Uruguayanu

34, do 3 fis 5. Res. Cpiula do Irnjá 10,CURA DAS HÉRNIAS SEM OPERA-

ç.ÃO— ULCEUAS MALIGNASDr. iloilo I.viiininonil—Rua dos An-

dradas ri, 7.0, das 3 ás 5.CIRURGIA CLINICA E MEDICINA

GERALDr. vou Dolllngcr da Graça —• Run

da Lapa n. 18, pharnuicla Silva, 3 fis 5.Grátis aos pobres. Resiiloncin, rua SãoJanuário n. 71 A, S. Chrisiovão.VIAS URINAI-LAS E OU.NICA ME-

DICO-CIRUIIG1CADr. A. Costnllnl—Cons. R. Uru-

guayana 35, do 2 ás 4.Dr. Celestino Vicenle — Rua 7 de

setembro, 23; eoiisullas do 1 ás 3,Dr. A. Moreira Alacluido—I.wpeola-

listi. Assembléa n. 5(1, do 2 ás 4.GAIUSANTA, NAIM/., OUVIDOS E

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TISSIO E ELECTRICIDADEDr. Cunha Cru/., moloslias nervo-

sa.", embriague, o oiitrou hábitos,Una da Carioca n. 27, dns 3 Ua 5.

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landa n. 11, esriuinu da da Assembléa.OCULISTAS

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Sylveslrn Moreira - IlnymundoNunes—Rua Sele Setembro 150, esq,da praça, Tiradentes.

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glão donlisla ; Uruguaynnn, 74.Eurico Costa — Cirurgião dentista

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Dr. EsníeraUlino Bandeira— Ro.sario, 141,

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Drs, Sfi Freire e Sou/a Vnlle —¦Advogados—Rua do Rohiii-ío 11. 03.

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TABELIÃESTabelião Paula e Cosia — Cartório

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Tapeei)rias c inoveis—Artigos paraornameiilnç õcs de casas. HenriqueBoiloux & C, rua Üruguayana n. 27

PIANOS E MUSICASAlma <-ni (lor.berceuso de Jullo Reis.

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LIVRARIASLivros dc leitura, de Abílio, Felis-

horto de Carvalho, Hilário, Galhardoe outros autores ; na Livraria Alves,Ouvidor, 134.

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Casa Cristal—Porcelanas, cristãos ealto.* novidades pura presentes, a pre-ços baratissimos. Üruguayana n. 41.

Privilégios—Moura & Wilson, 37rua 1- de Março 37. Encarregam-se dapatentes dc inveilQiio/registvo de mar-cas, otc

LEILOEIROSAssis Carneiro—Hospício n. 153.A. Ferreira—Alfândega, 113.A. de Pinho—Sete de Setembro, 37,Elviro Caldas—Hospício, 90.d. Dias—Rosário, 102.J. L. Sat .mini—Alfândega, 74.Jullo Klter—Ourives n. 125.Miguel Barbosa—Rosário, 126.Teixeira e Souz"—Rua. do S. Pedro

SECÇÃO LIVREEDITORIAL DA "NOTICIA" DE 17

DE AGOSTO DE 1007A SUL AMERICA

Realizou hontem essa conhecidacompanhia a remissão, por sorteio,do suas apólices com amortizaçõessomestraos.

Lá estávamos á hora determinadano amável convite da sua diréctoria,que conserva, como uma velha e do-llcada tradição, o desejo de que esseaeto solemne seja sempre assislidopela imprensa carioca.

Na vasta sala da diréctoria agru-pnvam-se agentes o segurados, sim-pies curiosos e empregados, todosaguardando o inicio da soleinnldade,emquanto os Ulustres directores da-yam ns ultimas determinações e asordens finaos.

O nosso olhar curioso de repórtere a nossa própria curiosidade pessoalobservavam, com interesso, esso labor,esse vni-vem do trabalho, notandoaqui a physionomia aneiosa dos se-guiados o corretores aguardando oresultado do sorteio, ali d ar alegrodos curiosos, mais alôm a prcoecupa-ção natural dos empregados.

Cabem á imprensa, ás vezes, nasua missão de propagadora', essas pe-queiias ohservuçõos Inesperadas o lia-grantes o ntto foi sem surpresa quonotámos o modo exaelo, a ordem pro-cisa o o pessoal numeroso quo sorvoá conceituada companhia, pois rarossão os quo sabem quo ali, naquellovasto ediíieio da rua do Ouvidor, exis-te uma verdadeira officlna, quo fazlembrar os grandes osorlptorlos eu-ropeus o americanos, desde ns insla-laçõos até os mínimos detalhes dosorviço Interno.

Começado o sorteio, fez-se na snlaum grande silencio do espectativa.Olhos curiosos fitavam a urna. e ou-vidos nttontos procuravam distinguiro aiinimcio do número sorteado, quoa voz clara de um collega ia cantandoá proporção que os pequenos tubosmetálicos eram abertos.

E, paiisadaniente, lentamente, iamos números saindo, Iam sendo aiiniin-ciados, o aqui, ali, além, oram peque-nas exclamações satisfeitas; ora, oraum segurado que se via contemplado,ora 11111 agenle quo esperava Q fim dasoleinnldade. para levar á casa. dosegurado a noticia Celt-. daquelle buc-cesso,

E toda aquolla vasla sala tomavauma physionomia expressiva de in-loresso o do conlcnliimeulo.

E assim realizou-, o o sorteio daí.til Ainerlcn, ilnndo-nos esles peque-nos motivos de observação flagranteo o conhecimento rápido dn que f. agrande companhia na Intimidade dosou trabalho e da sua vida Intensa;¦Parn terminar, agradecemos fi di-r.olorin da Sul America n dl.slineçnolidnlga do seu trato o chamamos anllenção dos nossos leitores pnrauma publicação que a companhia fazem outro logar desla folha.

837ifr. ,

A SUL AMI.RICARELAÇÃO DAS APÓLICES DA SUL

AM1.IUOA CONTEMPLADAS NO23' SORTEIO, REALIZADO EM10 DE AGOSTO DIO 11)1)7 :

Rni/.ilN. 888, Antônio Joaquim Terra,

Capital Federal ; 11. 1.504, FranciscoCubra! da Silveira, Ceará; n. 3.154,Rapliael Pisanl, S. Paulo ; n. 3.409,flieoplillo Koiircs Botelho, Rio Ma-deira, Amazonas ; 11. 3.590, Joaquim.•Tonas Bezerro Montenegro, Pará ;n. 4.227, Frederico do Abranchos,Minas; 11. 4.510, Antônio AugusloFerreira Moraos, Rio Grande, do Sul ;fi, 0.720, Luiz Frederico GuilhermePresser, Rio de Janeiro ; 11. 7.357,Avelino Hugo da Silva, S, Paulo ;11, 0.478, João Francisco AVright,H. Paulo ; n. 11.835, Alberto Kamith,Rio de Janeiro ; 11, 10.22.1, LeonardoMiicedonio Franco e Souza, IlioGrande do Sul ; n. 10.834, MalloolTeixeira do Souza, S. Paulo; n, .11.222,Dr. Francisco Dias Martins, H. Paulo;I), 11.3511, José Ribeiro do AlmeidaSantos FilhO, S. Paulo; n. 11.808,João Felix Ponlunl, PeruamInno ;11. 11.0111, llai-old l.lliin liimo, Itlo doJaneiro ; n, 12.025, Henrique .MarquesLeal Pnncailíi, Rio Grande do Sul ;11. 12.183, Leonardo de Araujo S11111-paio, Itlo do Janeiro ; n.12.131, JoséIllheiro Duurte, Ilio do Janeiro ;n. 12,523, Cloiloiniro Augi/slo de Oli-voira, Minas; n. 14,387, Manoel daHllvn Fnnlos, Mallo Grosso; 11. 1.4.033,Arthur de Curvullio Fernandes, Iliode Janeiro; 11. 14.0(10, Dr, João Lin-ilolplio ('anuíra, Uio do Janeiro ;n. 14.!),.!, Uciito Alves Machado Men-des, lluhiu ; n. 15.005, Manoúl Gon-calvos Reguffe, Rio do Janeiro ;n, 15.S44, José Pires Castanho, SãoPaulo ; 11. 10.200, Dr, Alfredo Pujol,S. Paulo; n. 10.2S1, Frederico Er-posto .ehramm, Rio Grande do Sul ;n. 10.304, Justinlano Nunes Moura,Sergipe ; II, 17.274, coronel GalvãoJosé de Souza, Rio Grande do Sul ;n. 17.582, José da Silveira Campos,S. Paulo ; n. 18,202, Dr. I.sufl Correiade Almeida Moraes, S. Paulo ;n, 18.923, Fruneisco da Silveira Gui-niarãos, H, Paulo; 11. 1.0.012, Antôniode Almeida Pinho, Rio de Junoiro ;n, 21.080., Isoldino de Souza. Machado,Minas; n. 21.135, José Anlonio Ro-drlgues, Rio do Janeiro ; n, 21.230,Firmlnn José Rodrigues, Rio Grandedo Sul ; n, 21.553, Amadeu Sabackde Oliveira, Bahia; n. 22.01.1, Leon-cio Campos Junior, Pernambuco ;n, 22.151, Alberto Posselt, S. Paulo;n. 22.273, Sebastião Pacheco Ncuhon,S. Paulo ; n, 22.4(14, Dr. Luiz de SouzaMattos, Bahia; 11. 23.518, Dr. Riva-davla, da Cunha Correia, Capital Fe-deral ; u. 23.599, Dr. Álvaro MacedoGuimarães, S. Paulo ; 11, 25.171, Car-l(,s de Lisboa, S. Paulo : '•• 25.384,Dr. Alfredo Cajado de Lemos, SãoPaulo ; ri, 25.482, José Goulart, doAndrade, Minas, o n. 25.038. Luiz doSouza Monteiro de Barros, S. Paulo.

PeruN, fi.323, Nlcolns A. Guralea y An-

siuii, Prov. Sta. Ancash, Peru.Por lelegranimas recebidos das

suecursaes da Sul America, em San-tiago (Chile) e Buenos Aires (Repu-blica Argentina), soube-so que o rn-SUltadO dós sorteios realizados na sedadus referidas suecursaes foi o se-gülnte :

ChileApólice n. 8.014, Jorge Rodriguea

Oerda. ; apólice 11. 8.035, Eugênio Ga-dal IJesj.Jn_.sge ; apólice n. 9.241, JuiioE. Frosini Serrano,e apólice n, 13.444,André Augusto Launay.

ArgentinaApólice n. 13.889, Victor Júlio Slu-

dler ; apólice n, 1.870, Tymas YoungSclineider, e apólice n, 14.055, PubloFodorico Joray."Numero total das apólices con-lempladiis em vários sorteios, reall-zados pela Sul America até hoje, 070de 10 contos cada uma", no valor da"0.700 contos de réis"," que ficam,assim, "isentas de lodo o qualquerpagamento, com garantias de todas asvantagens e regalias","Aos 23 sorteios realizados pela SulAmerica até hoje concorreram (10.715apólices.

Sede social, rua do Ouvidor 11. 56,Rio do Janeiro. 838:

Os medioKmehtòs homoeopathlcosde SOUZA SOARES obtiveram asmais altas recompensas — "Medalhasde ouro"' — em diversas academias aexposições.

Page 8: ANNO XXIII —N.° 8356 RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1907_08356.pdf · * RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO 1907 # * Jornnl independente,

8 O PAIZ — TERÇA-FEIRA. 20 DE AGOSTO DE 1907

A F. QV1TATTVA125—AVENIDA CENTRAL—125

pagamento dc mais um sinistroproveniente de incêndio

Illmos. Srs. dirèctores da Equita-

Uva dos Estados Unidos do Brazil—

Venho pela presente agradecer a

VV. SS. a solicitude e a presteza com

chio me foi paga a importância do si-

nisiro decorrido na minha pharmacia,na noite do 6 para 7 do corrente.

Peço-lhes aceitar os protestos de

minha gratidão, i„>is nesta situaçãoalllictiva encontrei da parte de VV. SS.

a maior alfabiüdadc e prompto paga-mento de meu segun. de fogo, ião

previdentemente l'oii0 na sua soci2-

dade.Sirva este facto de exemplo fiquei-

les que desejam garantir os seus benso suas propriedades.

Subscrevo-me—De VV. SS. criado

muito gratoALFREDO DA COSTA PALMEIRA;

Leia, que não se arrepende

Um dos lia. elos da época actual ó alnfllionza, principalmente quando asua localização ó nos pulmões o brim-chios.

Ha pessoas, atacadas de inlluonza,mormente ns crianças e pessoas lia-cas, quo tossem doscsponidaiiienle,perdem o appetlte o as cores, sentemdor no peito, escarram ató sangue,nãodormem e vão definhando a olhosvistos.

A tuberculose, então, Intervém tra-çoelramente .- era unia vez uma vida!

Entretanto, todos esses phdnpmo-nos alarmantes so dissipam rápida-mente, co... algumas dúses apenas doheróico preparado PULMONAL, quenão tem narcóticos e actuá polo seuvalor próprio.

Como so trata dc unia preparadoexclusivamente vegetal, não estragaO estou.ago do doente o alé mesmodesperta o appotite embotado.

Pouco custa exporlmental-o.

Silva Gomes Sr C, depositários.A' venda em qualquer pharmacia.

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a UO n/v A VISTAioitr» LoimIi.» 15 5.3Í » l*>l|M

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, . i ...0'l.i'. ... irflO.. I tm. Influa

Emp.Municipal ( 8!lii noin.) ino.(¦ iuj..

(lüUli).

Est. d,r Minas;

¦ t1 I

Enxaquecas—.\eirnl. ins

Aconselhamos ás pessoas sujeitas aestas doenças tão cruéis dò tornar Pc-rolas (VEssencin de Toreblnthlna Clcr-tan. Com effeito, tres ou quatro Poro-las d'Essencia de Toreblnthlna Clcr-tan bastam para dissipar om poucosminutos ns mais acabrühhadòras en-xaquecas, as mais dplorosas nòvr .lglas,soja qual for .-. sun sCflo : o cabeça,os membros, as costcllas, etc. Por isso,a Academia do Ale,liei,.a de Paris lo-mou n peito npprovar ., processo dcpreparação desse medicamento,,, que éde grande valor parrt rocommendal-oá confiança dos doentes. A' venda emtodas as piiarmacias,

I'. S. —- Para evitar toda confusão,haja cuidado em exigir que ., Involu-cr,, lenha o emi'':-.•(;<> do Laboratório :"Maison I,. FRERE, JU, nio Jacob,Paris."

_ca.rer,',v'-.J""jr?'-'T7"'>a3ar___r'Tggac.*.w- '___£

PARTICIPAÇÕES FUMESl3r^sz:^^3:t.•.^:':T^¦>g¦^x^Iar^¦rEa:'-^^r¦^'ay~¦.^a-^ir;

J ão Batista Fernandesa Vi.. IiiIh -ii S,lv.i r.•riiiiiul.'.'* ,' sua--- lllli,, Anl nin J -' i|iMMi 1' rn.Uldes,

.1 -c .In Silva IG-.ii i: ), -na c-|) sa elilhns ,- . iirns, participam o lid.óni-

ii.ei.l-, (le sen i..z o ,'M1 >•'"• P ''• i " ;"'""reuni o i-i. Iiniln .1 ão llíapt.isl"{''crilan.IcK, c convidam l«(l, .s nsamigo, .lo l.lloci.lo pnrn i-cnuip iiharçm(). I-CI.S I', i-l(,8 ¦ OlIllOS (| II' ni ião li, jo,te çti-felr ,

'20 .1 correu. •, ás 4 lim.tu*, narua I' nheiro n. 9 (iltittele), para o c tuiteri', d" S. J, ão ll.,| ti ila,KHTT—WTiT tSSSSSS ' -J'Ti*?ITr3g'S583KBggBi_a

Major Marcos Curtas Mnriannodc Campos

A viuva, liIlios,ir,, nos o ur is nn.fo.íi-•s, piesci.l.-s c ,-iiis." I. s, .,, lliiRilo

in.-ij,, _!' a* <-<>n i lurisís*, ftJa-ri.-tmio dc ilsititpos. .o vi-

dam os mus mu go.- parii ...-s .tirem ámissa .le 7o dia de s-ti p.ssa'.. .'nin, qiiocel- l)i-.'ir-s.'-h.. no nltar-uiór du iuroja ilos. Francisco de 1'niiln, hoje, lerca feira,20 do c rreiito, ás 9 1/'" l.oras,i____uci_rT3ES2'iKirc'.-&"rE^

Maria Joaqõa Cotrlm

ti,,i.

us Coli-ini rie Al,,,, ida e sua fa-miliii (nti-enles). • ilv no II. Colrim rteA nieliln siia fiinilia o mais parentes,,, aiiútiin rezar 'jils.-m por "li.na il,' sua

.nmlnsa e-qi s„ .¦ eu liailn M st r i si

.Io a quina Colriin, n ... u n h ii,(|iinili, I- ua, 21 do .orreiile, ns 9 horas.

Anaclelo Augusto de Medeiros0 c.niiiian.l Ml • e ,,fli,-,i.,cs .Io .'o. po

5*do I),,., beiro' '('..'iiviiliiin os, ai-, nin. enielpos ilo i ráiitcn.lo nvosirii lua-c!("tii ri d .iflcdeirow para

ns.-i-lir- ni a ini-sa ¦ o 7" .li ¦ <|.i , pelo re-pouso et. mn de sun ,lm., itiaiiilam cole-iirni' na igreja dn C rui . uni nhã quin In-feira, 21 d , c, rront", ás 9 I |2 limas, o p„resse aclo de . li ião,se eonf. ssiiin agra 'e-ridos.lEXts&EssTcsaisisNBiBiaansBxameiassBssxxss^

3508-1355(130io*0

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18 Acra llnnco Cmii" nrclal.I

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V. d., Sii|iucnhy.

_ ...Delis. bola. ns Ni.cioi.nos

65 < Jnrdiiii llalniilpóVENDAS reli ai.V.mia'

9*. Ac.-.s. Hanco ('.minnerc'alin .' • Uruzil 25 . C,.,.i.|i. S... in.is fi.intlnnça

118,5501)121«5C032.

SégiiriisOariiiil-lii.. II t>10 • S, g l'ri!V'ul,'iitJ50 Delis. Jnrilini , iilniiiçii.

320«211.

M i»i*oiitln do on íó '

No snlilindo f„i.-.n. vuiiilidns 12.0 0 sncrns u nnsciiinnn |..,s:....l.i rúrca du 1.00", riiritrn unlriulns...i 52.' ii e.iili;i.-.|ii,-s |-.'8.I8J. Nuí.lu pufioilo OS|.i-,'.-..s regula rn ni du híioo .-. i.íll.t).

Ilõnioin ns coiiiniissiiiioa lr..iixcrnni menor(|..;,iili.l;i,le (le cáfü n V lida; (Ii.vlllc n fnlt,. ilenn ii,.ii;.!.. .1-. p riu dns cdinjii-ii on-s, r, gUh.iidoa,, in viinoiitu a.s linses uo 5. .' o a ôj.iu , |.-..ra.. lyp, ?

\i. ..\|..,.t;..;ü, „ procura ili.iiiliiulíi, npreson-|.iiiiI..-s:i i.í.llíos iixnnrt..iloi'(is .1 splistOS n ii.-i.D-rins; sellilu .. tlinvliiiélito pmicn liiipiiltnnlc, o..... . rui uns i|.i;.li,l.,.l s ... difiras, iruju- [inssni-il,,:es i'..iiKcrv..i.i->o Iirni.'.. niil.,niln-su, loriíin,hl. umn froiixliliid nos cnfá.i ii.r- rion-s.

Iinlr raia 7.;,-I sneens por .'iiliiilngcin o barro(luutr...

Em J.iii,liiil.y plissaram 4ü 4 0 saci: s p.iraSantos.

n ni,.,,-.,.I.. ile Nova York fecliou n„ 8i.ll-bailo sem nller _n„ ...i dlspolilvol ,¦ <•<>m nlln,lo :• pinilns .. s r.i.rr.es; o do llavre stllilu .'•..'..e o di, llniiiliur. o limll nulo

llniilem a liulsn .>„ Nuv,iY.uk ..In-ii cuni l.aixadu |...,ii .s ¦ ii da llnvr.i Innltornilii e n duiliiiiiüuigo lialxoil l|i |,l.,.ii..K_

CiMiin.iaii.o.i .-..in us c tiirõüs nutorluiTS:

COTAÇÜIÍS POÍl AltlUMU1)1,0 ii. ¦¦ 5. 500 n 51)0110

u". oHim n !,-'3liuil. :,-0,r a àíltOli.- li 4 8,., n -irrito

ICNIUAIIAS IIUIIAUS'•'.ttvtuiu rffí . ÀiV/)

Dia 17 174.31)0D... IX -.12-.535

... I u 18 4.110 020l.ni Ikiii.I |iiii'iii(l.i ila 11*0.6 7.255.502

Cnliiilifieni.lia 18 -De .1 a 18. 423.434I im luiinl i.iirio.l.) iltf I'.iilO 51'.).377

. .ítii dentroDia 18 424*04.)lin I a 18 4.3 8.8.8lin, i. nal i.urnido .lu r.100 4.481.013

Major Marcos Curins0 cniii.i.uiidniit,' ,' • ffjeiaes do 38" lia-

3"talhlVÓ ile inf .i.teria c.nvid in . S na-i-.-ni, s.a --i:'()s o n linlra unes do |.i'..n-

•"¦ leado ma|..i' ülaririn* Cufiustin.-ii-i.-iiio rlü CsunpõSi pnra ainis.s;. que .. liii.laiii r zar liiijé. I r.;.-f ira,20 dn c,..rr.'iii.', 7" nn (le seu p.issnnienlo,ns 9 l|2 horas da inalri'/. do S.-.ntn ilrtiz.___K3a=axr,ri'r'-"'--Trn-.a_»c-:?'r_:;3rj!T3a^

Antonia Dcm.ltílja-de Camargo Cfrnèiro0 eoroii, I I-, l'|i|io d i\> lio, (I ,al-

Mina Can. ir., de Jlcll", Yicl, ria V, r-neir > .1-- Mciid iiçii, V.nleJa.Cárin ío,ie !U lin, A ,. plio Oarncir.. de

".lon-

doiiç., .nrlà Cnrliiin Carneiro l.epes (nu-foiiici, II'iijnüii Ferrei a Lopes (uii-imiI.I,Arlhnr, Soli e .loão l|,|illRla de CaUl-.fgii C.irncir . n. ra.le.-, ni (lo o raçãoas p ssnas amigas qu ¦ se dignainiíi velaro liou.. iianhai' á uli ni mora.ia iis re.-losu.o.taes de sua in.ilalrailii n (iiesqiiixivolfiiinlindn, irmão Mn ' nloiiisi Bho-milillsi tio Cnnu.r^o ..:ir.»<"ii'<>, e .• ii v.i ns cniivid in | ara amissa í|iie • in , IlVngin de sua nlliia serárezada nn.ntCã. qunrt i-f, ira, '21 do corrente, .-.s!) le ias, nn nintriii da Candelária;|.('lo (ronipiirecinienlo ¦-, esse nclo lèligiosnanl,'C'|i,in sen ei,o no roreiili ciinnt'-.B__E3BBBS3BSS_BEÍ8BS!3Z^3E6^^

RIME. R0SEN1ÍAL0

Tuii.l em Idl.is..Iilfiii nin siir.iM-i

iTfili. ., prijiiripio .Io iii.iztu i. uni |...i.i..l.i ,io l;„ll),- le Ul- ,|, . .,-¦ , 'i

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8'l 1.48014.358

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7.1.81; •11.3111

llosdo o dln I (lo julho 2n.:. I,;.' •

nissüMo nos iímiiauqüiís nos idas 14 n 17

Rslndos Unldus 4.93<ini!cnsEuriinn I8.U.I »Ilio da 1'riltll 327 »i::il.o'ü,..!iii 2 8C.5 i

Totnl 20.771 ¦lies,',' ,l',a I" Uo mi!/. 200.5115 •I ... il-ii.i! i.i.|i..i|.i(lu ' II l:'.i."3'.Des.l." .. .'ia l.dújilllio li'J,'. ;.;17 •

¦ iVIMKNTIli M-i,-ii,-ni n„ .',.. 10 Mn.OM .„(•..'»..

I .nl.anil.es .... dia 17 211 ",71 i

5Í8.-.MI) •Ijilra.las nus as 17 o 18.-.. I4.3..8 •

Exlsluiicli .lia 20 002,5*18 .

134, Avenida Ceiilral, 134C.rò.-.s (le lliir.rs nnllll',.i'S. IS7

SECÇÃO COffl). ERCIftLIlio, 20 .l.i a;'oslo.

Gri in !)lois laias do 15 3|tii sobre Londres nn llnnco

d„ Uruzil .' do lã l]S uns bancos cslrniigciiiisforam adoptndns na nl.eriiira dn merendo . ninn-ti,las nas rospecllviis tabelas alil n llllinia hora.

0 in.'.-.-a,In abriu indeciso, sacai.-,. .. Ilaucodn llinzil n li, ;t|l.i, pnrn o mez curreiuo, u osbin.cis ustraégülros a 15 l|S, com diiill.•'.... par..outro psp.'l .. !.:, t|í o nçgociiis rculizudoa a15 '.(VI o I.) l..|'','í, cum inuvinieiitn desenvolvido.Mas o. o em seu..ida o mercado acalniou-so o dtardo passou .'nu. a- laias bancarias i.clma bemSlistenindas cm .. imirn papel colado a Ib I6-4Ue 15 !|í, assi... feclláiido, liru.e.

Ibiiive iiíiivjniBiito regular duranto o .lia, con-Bt.-.ii.ln os negócios du letras bancarias de 15 usa li> ;i||..i, contra oul o papel de 5 7|3; a lá l|).

0 viilnr (ifllcinl dn li l„i >l„ ítii a 504 reli,ouro. e si.lir. mils do I5Í803 a lâ,',808.

Vales du OUrn, I. 793.'I..Si.f oll.l-il... ,,

I oiiilres '.'0 .1 v1'aris 00llan,bingo ... 00llnlin.. .. ...1'urlUBiilI\uv,. Vu.k....

I . I|8 a (a 3|16 .1.,56.'9 a .1133 por Iryr.t) ,-.170 por...,-lir,'.! ,'013 pnr lira.,'3.M I. ¦-:)'.•¦," „.

3.3,0 ,, 3.310purdull

Vapores esperados

20 Portos do norte, Olinda.20 Soutluinipton e escalos, Nilo.20 Gênova, Tosçima.20 Santos. Kacliiirn.20 Portos do sul.&lllln Cruz.20 Liverpool o esc.. Orlssa.21 Kio da Prata, Ailiiilliquc.21 lllo da Prutà. Aqulialnii.21 Portos do sul, Florlhnop°lls.21 Hio da Prata, Orltii.21 Bremen e es-n' -. Isoiiii.22 Portos do sul, hiitliiyn. -22 Llveri-'-". e esciilns. Thespls.22 _. Pr,--:,,s do sul, ttnpacj-.2'.' Mj.iios, Assiuiclon,í'2 Santos; Anclicn.22 N .va York e escalas- Znnior. .22 Triosle e escalas, Sz°g"c.l.23 Nova York é.esailns. T<. Vnysoh'24 Kio da Prata. Argc.iitliio".25 Hninbur_.o e esc, Santos,25 Buenos Aires e escalas, In"

diai.a.20 Nova York o escalas, Buffon.20 Portos do norte, Mfirnulião.20 Soullinmplon o escalas, Arn"

_on.2S Rio tia Prata, Aninzon,20 Santos, Mcn.lo/.a.20 Sanios, Gunlhcr.2!) Santos, CorrlOntcs.20 Gênova e esóalhs", Minas.20 Vâlpàíaisb e escalas, Oravln.30 Hamburgo e escalas, liclgráno.31 Rio da Prata", Argontlnu.

Setembroescalas, Cor"

20

20

2020

202020

212121212222

2323

2124

272727

2S

2031)30

30303!3.1

Buenos Aires(lovn.

Rio da Prata, Cliile.Rio da Prata, NU*.Santos, 15.......Santos, Ungia;

Vapores a sair

Gannavlelrás e escalas, May-riiik 1 lis.)

Caravelas o escalas, Miniuy(8 lioras).

Rio dn Prata por Santos, Nilo,Santos e Buenos Aires,. Tos-

cana.Portos d., sul.llaporima (4 lis.)Nova Orleans, líacia.Và.lpai'aiso e escalas, Orlssa

(d hs.)Hamburgo e escalas, Raclirun.Bordéos o escalas, Atlantlquc,Ijivèrpool e escalas.Orlta (2 lis.)Nápoles e escnlus, Aqiiltalnc.1'nliia o Pernambuco, linijhn.Aracaju o escalas, Aynioi'6 '!)

horas).Monlcvidéo o escalas, Florlano-

polis (12 lis.)Hamburgo o escalas. Assünclon;Bremen e escalas, Aaclicn

(2 hs.)Rie da Pinta. S**i'(lcgnn.]•,,.icólona o escalas, Argentino.Portos do norte, Espirito Sant"

(-1 horas).Gênova o Nápoles, Indiana.Rio da Prata, por Santos, Arn-

gon.Nápoles e escalas, Attivitú.Portos do norte, Caiioc.Nova York o escalas, G0yir/

1.1 horas).S..utha.nptpti o escalas, Ama-

/.ou (12 lioras).Llvei'p0ol e escalai;. Oravln.Hamburgo o escalas. Sfciulozii.Nova York e escalas, Corrlcn"

(CS.Nova York.GuuIlier.Santos e Buenos Airos, Minas.Hamburgo e escalas.Cnvour.Clonova o escalas, Argentina;

tas Ltma, o pred'n sobrado sito ft runConselheiro Saraiva n. 23, tregue:-!;,de Snnta IUtá. do Distrieto Fedor-il,medindo de frente 4m. por 17m,o0de fundos, construído de pedra, cale tijolo, com os . .-.riaes de cantaria,tendo de frente niuis portas no and.irteri-fo e d,.as janelas no sobrado; dl-vitU.clo. o andar torreo em um arma-rem, assoalhado e forrado, e o 1' an-dar em . ala de visitas, sala de jan-lar, alcova. cozinha e imarto com lu-íiina. Tem um sorão com duas salas euma alcova. Avaliado o referido prédiocm doze contos de rols (12:000$). Enão havendo arrematantes por èss.ipreco. voltárft o tmmovel íi praça cmintervalo de oito dias e com n aboli-monto de lOolo; se nesta ainda naiencontrar lance superior ou i;;ual ncvalor determinado pelo dito abatimen-'o de 10 o!o, Irft A terceira praça como mesmo intervalo o novo abatimentode 10 o|o; nosso caso scríi arrematadopelo maior preço nue for offoroclrto;sem quo, em hypothese alguma, s^j.tpermiltida accão do nullidr.de por !••-são de qualquer cspeclo.ludo na Wrmado art. 10. capitulo 5, do regula montoque baixou com o decreto n. fl.Sa.i,de 20 de fevereiro de 1SSS. o art. 2S3,do decreto n. S-i*!, de 11 de outubrode 1.890. K quem no mesmo qu!:'.i_rlançar d.-ver,'i comparecer ã praçadçste juízo quo se ha do fazer no d<!>acima designado. 15 para que chegüoa noticia ao conhecimento de todosos Interessados, mandei passar o pie-sonte edital, que seríi publicado peráImprensa diária e affixado no logardo costume pelo porteiro dos nudUo-rios, que devera iançar a competentecertidão para ser junta nos nuLis.Dado e passado nesta cidade do Kiode Janeiro, aos fl do agosto de 1907.E eu, 'fobias N. Machado, escrivão, osubscrevo—Joaquim José Saraiva Ju"iiiór.

DE PRAÇAO Dr. Joaquim José Saraiva Ju-

nior, juiz dos feitos da fazenda mu-Ill<,'Iial j>. ,Faz saber nos que o presente edital

virem ou delle noticia tiverem, que o

porteiro dos auditórios lia de trazera publico prC-gão de venda e arrema-ti.ção a quem maior lanc-á offerecer.no dia 20 de agosto de mil novecentoso sele, ao meio-dia, ã run dos Invnli-dos n. 10S, na execução que a fazendamunicipal move a João Soares Lopes,hoje Maria Augusta Soares Lopes, oprédio térreo sito á Estrada Real deSanta Cruz numero SG, do DlstrictoFederal, medindo de frente lim,50j.or Cm. de fundos; o terreno mede defronto 14m. por 150m. do fundos; di-vidído em tres compár.tlrrientos, tendno primeiro duas salas, dois quartos ecozinha; o segundo uma sala, umquarto e cozinha, e n tcrcelrc umasala e cozinha. Avaliado o referidoprédio em oitoconlos mil róis (S("i?).F. não havendo arrematantes V"ç. n preço voltara o lmri.Ove)

que chegue a noticia ao conhecimentode todos mandei passar o presenteedital, que será publicado pola lm-prensa diária e affixado no logar docostume. Dado e passado nesla Capl-tal Federal, aos fl de agosto de 1907.E eu, Tobias N. Machado, escrivão,o subscrevo—Joaquim Jo.só SaraivaJúnior.

Setembro1 (ionova o Nápoles, Crdov".1 Nápoles o, escalas, lifont Rose.4 Nova York o escalas, Acre (,4

horas).1 Bordéos e escalas, Cliili.¦1 Sotilhiiiii|.lon- e escalas, Nile. ¦4 Portos do sul, Gloria,li Bremen o escalas, Bonn.0 Hamburgo o escalas, *tu_in.

. .. .O

. 1 O V 1 M B N T O M A It I T I SI O

ENTRADAS NO DIA lfl

Sanios—30 lis., paq. Ing. "CaslilianBrinco", comm, Cliambers; c, cafC,a Pulou Davidson & C.

Pernambuco—0 ds., paq. "Guarany",comm. Bento .Manoel Bertueei;passags. Rogério Fran.-isco Itogls o11 cm 3: classe; C„ vários gêneros,a, Empreza de Navegação do Riodo Janeiro.

fionova o esc.—11! ds. (8 do Dakar),paq. ilal. "Còrdova", conini. Mom-bello; passags. Allllio Baei o senlio-ra, Ili em 3: classe e 385 om trans-il,,: c, vários gêneros, ao Bancoítalo Brazileiro.

Bnry-Dock—79 ds., barca Ing. "Aus-trazia", tons. 2.58(1; m. M. .1. 'I'íiy-lor, cquip. 30; c, curvão, a ordem.

Aiilonina e esc-—2 ds. (17 hs. dcSanios), paq. "Ciuasca", comm.João Ncvose do Azevedo; passags.Bernardo Alolson e senhora) Bra-hin G. F. Agge; Tclcmaco Silva, Dr.Luiz Edmundo Cazes, FredericoGoertrem e unia Irmã, Alfredo Ego-chaga o familia, João de Deus Es-pinosa, Stefano Rozzo, Octavia Ga-ma dos Santos, Maria ízidora daConceição, Miguel Prim e senhorac 14 em 8: classe, c., vários gêneros,a Salgado & C.

OardilT—25 ds., vap. ing, "Crusador",tons. 2.744; comm. Milburn, eituiii.34; c, carvão, ao Lloyd Brazileiro.

SAÍDAS NO DIA 19

Gênova e esc—Paq. Ilal. "Brasile",coiiini. Olivari; passags. LeonildaMaz-/..., Giedal Mazzo, Vllla Alie-xandro, 07 em 3: classe o 340 emtransito.

Buenos Aires e esc.—Paq. ital. "Cor-dovn", comm. Mombollo; passags.Cario Istusta o senhora, Ugo I. Car-chedi, 23 em 3: classe e 3S5 emtransito.

Hamburgo e esc.—Paq. aliem. "Sala-manca", comm. Landiski; passag.uni em 3: classe.

Nova York o esc.—Paq. belga "Ca-moens", comm. Penrice; passags.Edward Gilhons, C. B. Fullorton,Ei H. Gioleti, BartolomO Cy Rosas,Dr. Arthur Hiinsou e familia, cincoem 3: classe c dez em transito.

DE PRAÇAO Dr. Joaquim JosC" Saraiva Júnior.

juiz dos leitos da fazenda mu-nlcipal :Faz sabor nos que o presente edi-

tal virem-, ou delle noticia tiverem,que o porteiro dos auditórios ha detrazer a publico pregão de venda e ar-remalação, o quem maior lance ol'fe-recor, no dia 20 de agosto de mil no-vecontos o scte.ao meio-dia, ã rua dosInválidos n. LOS-, na execução. que afazenda municipal move aAlfredoGon-calvos Guimarães e outro, hoje-,1 viuvaJoaquina Gonçalves Guimarães, o pre-dlo sobrado, sito ã, ladeira do Castellon. 10, freguezia de S. Josó, dos Dis-tricto Federal, medindo de' frenteílin.OO por 10111,20 do fundo, tendotros janelas de frente e um portãoliii_.o de entrada no lado, construídodo pedra,-cal o tijolo, com os portaèsde madeira; dividido o 1' andar emsala e dois quartos e escada de ci-mento aos fundos; o 2' andar emsala o dois quartos, sala aos fundos,com duas portas e uma janela aos fun-dos para um pequeno terraço. Ava-liado o referido prédio em quatro con-tos do róis (4:000.1)00). E nãohavendo' arrematantes por essô preço,voltara, o tmmovel á praça, com intor-valo do oito dias e com o abatimentode 10 o|o; so nosta ainda não encon-Irar lance superior ou igual no' valordeterminado pelo dito abatimento do10o|o, Irã á terceira praça, com oinesnío intervalo o novo abatimentodo 10 o|o o nesse caso seríi. arrematadapelo maior preço que for offo.rooido,sem que, em hypothese alguma, sojapermiltida a accão de nullidade, porlesão do qualquer espécie, tudo nafôrma do art. 1fl, capitulo 5", do re-güláméritó que baixou com decreton. 9.885,' dc 29 do fevereiro do 1S8S, earl. 2S3, do decreto n. SIS, do 11 dooulul.ro de 18 90. E quem no mesmoquizer lançar devora comparecer dpraça deste juizo, que so lia do fazerno dia acima designado. E para quechegue a noticia ao conhecimento dotodos os Interessados mandei passaro presente edital, que será, publicadopeia Imprensa diária e affixado nologar do costume pelo porteiro dosauditórios, que devera lançar a com-potente' cortid. ci, pnrn ser junta aosautos. Ila.!.. o passado nesta cidade dolllo dc. Janeiro, nos 9 do agosto de1907. E ou, Tobias N. Machado, os-orivão, o subscrevo—Joaquim JoséSaraiva Júnior.

DE 3- PRAÇAPara venda dc imni. oveis om execução

que íi fazenda municpal movo aAnlonio Gonçalves, com abatimentodc 20 o|o :

O Dr. Joaquim Josó Saraiva Júnior,juiz do leitos da fazenda munlcl-pai:Faz saber aos quo o presente edital

de praça, para venda de bens imrho-veis, virem, quo no dia 20 deagosto de mil novecentos o sete, noAielo dia, ,1 rua dos Inválidos n. 108.depois da audiência do costume, oporteiro do auditório Irar fi a publicopregão do venda e arrematação, aquem maior lance offerecer em :(•praça, com novo abatimento do 20 o|o,sobre o hnmovel seguinte: terreno áladeira do Castello n. 22 A, medindode fronte 25 metros por 20m,G0 dofundo. Avaliado em dois contos deróis. Abatimento do 20 o|o, 400$000.Liquido, 1:000$. E não havendo liei-tantos irá, por maior preço que ÍOrofferocido. E para que chegue a noti-cia ao conhecimento de todos, mandeipassar o presente edital, que será pu-blicado pola imprensa diária e afti-xado no logar do costume. Dado epassado nesta Capital Federal, aos 9do agoslo de 1907. E ou, Tobias N.Machado escrivão, o subscrevo—Joa"quim José Saraiva Júnior..

DE PRAÇAO Dr. Joaquim Josó Saraiva Júnior,

juiz dos feitos da fazenda mu-nicipal :Faz saber nos que o presenle edital

virem ou delle noticia tiverem, quo oporteiro dos auditórios l.a de trazera publico prógão de venda e arixinu-tação a quem maior lance offerecer,no dia 20 do agosto do mil novecentoso sete, ao meio-dia, (i rua dos triva-lidos numero 108, na execução que afazenda municipal move nu Dr. Flr-mo Pereira Mariinsi por sua in-vontarlante D. Maria Adelaide :-...-vier Monteiro, l|« do terreno sito íirua Uruguayana n. 10, freguezia doSacramento, do Distrlcto Federal, me-cindo do frente 3m,92, por 10 metros,mais ou menos, de fundos, porque oterreno eslava fechado e os fundos[oram calculados: Avaliado o refe-rido 1|0 do terreno em dois contosdo róis (2:000$OÒO). E não haven-do arrematantes por esse pre-ço, voltará o immovel d praçacom intervalo dc oito dias ocom o abatimento de 10 o|o; se nestaainda não encontrar lance superiorou igual ao valor determinado polodito abatimento do 10 o|o, irá á. ter-ceira praça com o mesmo intervale enovo abatimento do 10 o|ò; nesae .asoserá arrematado pelo maior [ir3.) quefor offorecido, som quo, om hypo-these alguma, seja permittida acçãode nullidade por lesão do qualquerespécie, tudo na fôrma do . rtlgo 19,capitulo 5' do regulamento que bal-xou com o decreto numero 'J.SSõ, de2!) de fevereiro de 1S8S, e artigo 2S3do decreto numero 848, do 11 de >'u-tiibro do 1890. E quem no mc.noquizer lançar deverá comparecer dpraça dcslo juízo quo se ha dc fazerno dia acima designado. E pnra quechor.no a notícia ao conhecimento dotodos os interessados, mandei passaro presente edital, que será publicadopela imprensa diária e aflivado no lo-gar do costumo polo porteiro dos au-dilorios, que devora liin.ir a coiripé-tonto certidão, par,, ser junta a)3 nu-tos. Dado o passado nesta ci.lndo üxiRio de Janeiro, aos 0 de agosto de1907. E ou, Tobias N. Machado, os-crivão, o esrrivl — Joaquim J°sé Sa-raiva Júnior,

praça com intervalo de oito dias ecom o abatimento de 10 o|o. se uosraninda não encontrar lance superior ouigual ao valor determinado pelo diloabatimento*de 10 o|o. irft !l terceirapraça com o mesmo Intervalo . novoabatimento de 10 o|o e nesse caso seráarrematado polo maior preço que i...offerecldo, som quo, cm hypothese ai-guma, seja permittida a acção de nul-lidade por lesão de qualquer espécie,tudo na fôrma do art. 19 capitulo 5-do regulamento que baixou com o de-creto n. 9.88», de 29 de fevereiro do18SS, e art. 2S3 do decreto ri. 848, iio11 de outubro de 1890. E quem •¦¦•.mesmo quizer lançar deverá comi,..-recor á praça deste juízo, que *e ha defazer no dia acima designado. E paraque chegue a noticia ao conhecinieii-to de todos os Interessados mandeipassar o presente edital, quo será pu-blicado pela Imprensa diária e a 1 il-xado no logar do costume pelo portei-ro dos auditórios, que deverá lançara competente certidão pnra ser juntanos nulos. Dado e passado nestfi cldii'de do Rio de Janeiro, nos fl de ago=t.-"do 1907. E eu, Tobias X. Mr.cl.-"';. ••-crivão.o subscrevo—Joa.jui:n Jooé Su-raiva Júnior.

DE 2' PRAÇAPara venda de immoveis om execução

que a fazenda municipal movo aMaria Clara Peixoto o seu marido,com abatimento de 10 o|o.

O Dr. Joaquim Josó Saraiva Júnior,Juiz dos feitos da fazenda mu-nicipal :Fa . syber aos que o. presente edital

do praça para venda dè bens immoveisvirem, que, n0 dia 20 dc agosto demil novecentos o sete, ao meio ,11a,

.&. rua dos Inválidos n. 10S, depois daaudiência do costumo, o porteiro do

.auditório trará a publico pregão doI venda e arronratação, a quem maior

«hanco offerecer, ein 2- praça, com

THE RIO DE JANEIRO

Jl 1 1 llllIllUl_!lllji\lO -,Oh rcpreKeul :n

comp:i uliisi it«M «1«

!'vmciiinosiiii.i-adores <!<'--.t:i m<jut>, mi fórnisi d< rut («Si «; j.oK. uriis vi.toe-, niMírueui, sonfico.i.pauliia, toin o di<1ohniK cl<

novo abatimento de 10 o;o sobre oimmovel seguinte : prédio térreo, sitoá rua Doutor Arohias Cordeiro nu-mero 212 (ou 30 bis), com umn poriae duas janelas de frente, constituído i ,,cie pedra, cal o tijolo, portadas demadeira, modo de frentr T.m,30 ptrbm.20 de fundo. ,.• ó dividido cm duassi Ias, dois qu iri .s e cozinha. O '.o.'-icno mede de .'"rente 6m.30 por 7ümde fundos. Avc.l Vdri em 2:500.. A").i-Pi.iot.io de 10 o|o, 2505. Liquido.2:2-r,il$. E não havendo llcitaiil.es

j irá á terceira -praça, com o intervalo.do o-,, -lias o '-om novo abatimentode 1" oi., : nosso caso será arrematadopelo maior preço que for offerecldo,sem que. em hypothese alguma, sojapermittida acção do nullidado. E paraque chegue a noticia ao conhecimentode todos, mandei passar o presenteodiral. que será publicado pela i:n-prensa diária o affixado nn logar .!,.costumo. Dado o passado nesla Capl-ia! Federal, aos A-de agosto do 1907.E eu, To!.ias N Machado, escrivão, oMibs. io.ii — Joaquim José SaraivaJúnior.

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oioii.M.N ou **x*ra.oi'iUnu„1-ÍJlH, . (il>'i"(> seus «>li<_.,.inciitos, o :t.lt<>i*'íu* oueoiisleuir su. OI._Ntt>Iitki> :->-[><• nn <l<. lu.ilt., c"nioli<,':'i<> <Iji> m os inOlllllh O llltlis <-(loÍ(o-«rustii <lv> iirli-nc, <>r.

Ai*pc. soas tiuepreten.(loroin qunosquoi- olu.isi1osn:i ii;U n i-i -_.;., »1,.V)rtii-i«rir.. e nio <>k<

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i (iliiuuK, na pi-uiii (ii(N| (Ia rio»;, <-ui 111,| a (i li... ria rua 1 ,

j om s>: (.:idade INo v

DE PRAÇAO Dr. Joaquim Josó Saraiva júnior,

juiz dos foilos da fazenda mu-nlcipal :Faz sabor aos que o presente edital

virem ou delle noticia tiverem, quo oporteiro dos auditórios ha de trazera publico prógão de venda e arrema-tação a quem maior lance offerecer,no'dia 20 do agosto de mil novecentose sele, ao meio-dia, á. rua dos Inva-lidos numero 108, na execução que afazenda municipal move a JoaquililiNathalia Velho da Silva, o terrenosilo fi travessa das Mangueiras n. 2..-,freguezia de Santa Rita, do DistricioFederal, medindo do fronte Sm,9::por 27m,30 de fundos. Avaliado oreferido terreno em um conto e seis-cintos mil róis (1:000.000). Fnão havendo 'arrematantes por essepreço, voltará o immovel á praça comIntervalo de oito dias o com o abati-mento do 10 o|o; se nosta ainda nãoencontrar lance superior ou tgual aovalor determinado pelo dito abati-mento de 10 o|o, irá ft. terceira praçacom o mesmo intervalo o novo abati-mento de 10 o|o, nosso caso será. ar-rematado pelo maior preço que forofferocido. som quo, em hypothese ai-guma, soja permittida acção do nul-lidado, por losão do qualquer espécie,tudo na fôrma do artigo 19, capitulo5' do regulamento que baixou com odecreto numero 9.88.**., de 29 de feve-rei ro de 18SS, e artigo 283 do decre-to numero SIS, do 11 do outubro do1890. E quem no mesmo quizer lançardeverá comparecer á praça deste juiz»que se ha dc fazer nó dia acimadesignado. E para que chegue a no-tida ao conhecimento de todos os in-teressados, mandei passar o presenteedital, quo será. publicado pela. lm-prensa diária e affixado no lognr docostume pelo porteiro dos auditórios,que devora lançar a competente cer-ti.lão. para ser junln aos autos. Dadoe pnssado nesta cidade do Rio de Ja-iic-lro, aos 9 de agosto de 1907. E eu.Tobias N. Machado, escrivão, o sub-scrovo — Joaquim J*'sé Saraiva Ju-nior.

DE ?•Pnra a venda do

.-ução que a

DE TRAÇA

O Dr Joaquim Josó Saraiva Júnior,;,.iz dos leiloa da fazenda mu-nicipal :Faz sabor nos que o presenle edital

virem ou delle noticia tiverem, qiic <¦porteiro dos auditórios ha do trazer apublico prógão da venda o a ri'•.••• níú.-ção a quem maior lance offerecer r,-dia 20 de agostj de mil ripreoe .¦; ;ssete. no meio-dia, á rua dói Ir, .. '•'. •n. 108, na execuçf." ç,,. a 'i./.ri....municipal move - .1 ••«•'. s....res !...:--hoje, Mar!,. A_c-.-';. So_---- !....-,.o preÜli. '.¦;:.•.. <:» ft ".-';-.-.'. '.•• riul:-ta Cruz n "-C Ü, do .i'--n -.:.".. Fo. orii,medir.!.' dc- fronte i..... por f, n defundo. .- o fp.n«.!.,, nic-l. d.j fr».n •20m, poi K.üin, de íurid,,, .tYliliil'cm tres cijmpn'rtimentps: o 1 t,i,.asala e cozinho; o 2 . uniu .->,:„. ...,.quarto e cozinha: e o '¦' , duas «,.'.'"-dois quartos o cozinha, C".n I • ¦•-¦ -o:tas o uma janela de l,--,,— ii.u.i.id'.o referido prédio em s,.-..- «(.i.r.s ...,;réis ((!()().). K nãn hnv, ;. n, tir.matantes por esse preço voltar', o llii-vol ã, praça com li,tçi'"vnlo d.'-, oito d In.»o com o abatimento de 10 ..,. se ,.•-.-.:.ainda não encontrar !. .ire s,.;-.".... ,.igual ao valor iletci-i..Ini.il . i- ' 'lu-abatimento do IC • ,1, ii'. '. i-n . I ..praça com o mesmo Intervalo e noveabatimento de 10 o[o e nesse aso ser,',arremntado péló maior pre • ,'..- f .offerocido, sem que, em Vivimii' .-se a!guma, soja permittida nii-çiió de nuMI-dado por lesão de qualquer psps-.rii.tudo na fôrma do art. Vil; ...-ipiuilj 0do regulamento quo baixou mm o de-creto n. 9.8,85, do 29 de ícierulri de1888, è. art, 283, do decreto n. 84?,do 1.1 de outubro do 1S90. E quem nomesmo quizer lançar deverá compa-rocer á praça deste juizo, que se ha dofazer no dia acima designado. ._ paraquo chegue a noticia ao conhecimentode todos os interessados mandei pas-sar o presente edital, quo será publi-cado pela Imprensa diária o affixadono logar do costume pelo po.teiro dosauditórios, que deverá lançar a cn. •potente certidão para ser junia aosautos. Dado o passado nosta cidadedo Rio do Janeiro, aos 9 de agosto de1907. E ou, Tobias N. Machado, es-crivão, o subscrevo—Joaquim José

DE 3- PRAÇA

Para venda de Immoveis em execuçãoquo a fazenda municipal move aAvollna da Conceição, com abati-menlo de 20 ólò.

O Dr.juizpai:Fez

tal ,'."•

Jor,dos

,;..i... Josó Saraiva Júnior,leitos dn fazenda niunici-

saber ;;. > o p. .sente edi-. . < nda í:^ bens im-.. ...i dia 2" n-> agosio,-.'!¦. :. ,..:, >,. ln-'

,._,.-< .1.-, aud.enclaorieiro .... ... lüoi-io••'ga...

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E';iu vicliiilo df- ItiMtiCÕns <!,» Sr. ."ii^enl(i.~.<-al <Io ^overn , jun(,,II esla «-om j,a i; l.ia . |(1<10podido pura scrviçi, ,|„iiMgoto «mu prédios IIOVOSC r<>(!..nsl rn. vôos dw,,k <• r iiiromp,in liaria <1()plantu o elevi.i/i'..), ,.,„liuplioutu. approv..(liispolu, Prcfcil ni-.., inriionii.rio o looul cm <|ii(> .tende oollo _.•:».l- os'.tivoN nppaecllios.

isobrc rios.i roa in jo..ol)s( iii<r<,'«Hís, .leve „ (MI.l>I,i<!<> tliriiiio-so :í, ropuv.íivão listrai, rua riu C'a«vioou u.<>, 1» lindai".

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NOTICIAS MARÍTIMAS

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•ara o Rio de Ja-

DE PRAÇAO Dr. Joaquim Josó Saraiva Júnior,

juiz dos feitos da fazenda mu-nlcipal :Faz saber aos que o presente edllal

virem ou delle noticia tiverem, quo oporteiro dos auditórios ha dc trazera publico prógão de venda o arremata-ção a quem maior lance offerecer, nodia 20 do agosto do mil novecentos csete, ao meio-dia, á rua dos Inválidosn. 108, na execução quo a laz.-ndamunicipal movrf a Josó Antônio Fre-derico Uon,_ulves, actualmente Frei-

PRAÇAImmoveis em exo-fazenda municipal

movo a Anlonio Josó de Freitas"Valllm; hoje, .Maria da Gloria Vai-Um, com abatimento de 20 ò!o :

O Dr. Joaquim Josó Saraiva Junior,juiz dos feitos da fazenda mu-cipal :Faz sabor aos que o presente edi-

tal de pruça, para venda de bons im-iv.ovol-i, virem, que no dia 20 do agás-lo de mil novecentos o sete, aonho do mil novecentos o seto, aimeio-dia, á. rua dos Inválidos n. 108,depois da audiência do costume, oporteiro do auditório trará a publiciprógãj do venda e arrematação, nquem maior lance offerecer em 8'praça, com novo abatimento do20 o|o, sobro o immovel seguinte:prédio de sobrado á rua São LliizGonzaga n. 323, medindo de frente,Gm,3^, por 28ni,71, do comprimento,com tres ji.nelns de frente, quatro delado o quatro nos fundos, com duassalas, tres quartos e corredor ; a lojaó forrada e assoalhada, com duas sa-las, cinco quartos, cozinha e corredor.Esto prédio ó edifleado cm um terre-no quo medo do fronte 2!*.m.20, por70m,.ll, de fundos, todo arborizado eecoado, lendo na frente gradil e por-tão de forro — Neste terreno ondeexistem bi nheiro e tanque, tam-bem ha as seguintes casinhas ;casa com lim, nor 9,m90, com duasjanelas com grado dc ferro, uma por-ta, duas salas, dois quartos, cozinhao latrina ; uma outra com 3m,55 por1lm,2l. tendo dois compartimenlos,duas janelas e um quarto. Avaliadoem quinze contos de róis, (15:000$).Abatimento de 20 olo 3:000$. Liqüido12:'OOÓ$0'00. E não havendo llcltantes,irá por maior preço que fôr offerocido.E para quo chegue a noticia ao co-nlieeimento do todos, mandei passaro presente edital, que será publi.'.Tiop6la imprensa diária o affixado nologar do costume. Dada o passado nes-ta Capital Federal,aos 9 de agosto de1907. E eu. Tobias N. Machado, cs-

. rivão, o subscrevo—Joaquim JoséSaraiva Junior.

DE PRAÇA

O Dr. Joaquim Josó Saraiva Junior,juiz dos foilos da fazenda muni-cipal :Faz sabor aos que o presente edital

virem ou dolle noticia tiverem, que oporteiro dos auditórios ha de trazer a'publico prógão de venda o arremata-ção a quem maior lance offerecer,no dia 20 de agosto dc 1907, no melodia. ã rua dos Inválidos n. 108, nnexecução que a farenda municipalmove a. Antônio Josó de Freitas, o pro-dlo térreo sito á rua Dr. Agra ri, 3,do Dlstricto Federal, modííi.T. .le fre. -te cinco metros, por lim,70 dc finí-dos; tom uma i»- 11.-1 e du-is . ft iso-las de fronte, com- porta-las do can-tarja, ó dividido em duas salas e duasalcovas; lem mais um puxado com•l.m,00, por 2m,20, dividido em co-zinha o pequeno qirtWó; Quin1. i), n.t-dindo 12 metros de fui. I ,s. |>',r lin-co de largura. Avãll'.i'lo o rèfeiiúoprédio em dois contos c qui-rihentos mil róis (2:500$000). E nãohavendo arrematante por esso preçovoltará o immovel á praça com intor-valo de oito dias o com abatimentode 10 o|o: se nesta ainda não encon-trai' lance superior ou Igual ao va-lor determinado pelo dito abatimentode 1.0 o|o. irá á terceira praça como mesmo intervalo o novo abatimentode 10 o|o, nosso caso será. arrema-tado polo maior preço que fôr of-ferocido, sem quo em hynolhoso ai-guma seja porniiltida a noção do nulll-lidado por losão dc qualquer espécie,tudo na fflrma do artigo 19, capitu-lo r>\ do regulamento nuo baixou como decreto h, 9.S85. do 20 de fevereirodo 18SS e artigo 283 dn decreto n. 48.(,do 1 de outubro de 1890. F, r.uem nomesmo quizer rançar deverá, compa-rocer á praçn deste juízo, que so hade fazer no dia nçlmn; designado, Epara que chègtió a. noticia ao conhe-,-imento de Iodos os Intorn? .ndòs.riioh-det passar o presente òditalj que so-rá publicado pela imprensa diária oaffixado rio logar do costume pelonnrtolro d.s auilHoriov. nue deverálançar a cnmpelento cor! Idão para serjunta aos autos. Dado o pnssado nestacidade do Rio do Janeiro, aos 9 deagoslo do 1907. E eu. Tobias N. Ma-chado. escrivão, o subscrevo — Joa-quim José Saraiva Junior.

Ms.ch.iijuim

..-ni-ím.i

.l.las'. subscrovo—

rcl.._ó Saraiva Junior.

DE 2- PRAÇAPara venda de immoveis om execuç,.o

nuo a fazenda, municipal movo aJoão Vleltas, com abatimento de10 o|o.

O Dr. Joaquim Josó Saraiva Ju-nior, juiz dos feitos da fazenda mu-nicipal :Faz sabor aos que o presente edital

do praça para venda do bens Immoveis,virem, que no dia 20 de agosto do milnovecentos o seto. no meio-dia, á rua.dos Inválidos n. 108, depois da nudi-encia do costume, o porteiro do audi-tOrio trará a publico prógão do vendae arrematação a quem maior lanceofferecer om 2' praça, com novo aba-timonto de 10 o|o, sobro o immovelseguinte : uma avonlda, situada á ruaBorcos n. 7, com tres casas térreas,edifleadas em um terreno que modo20m de frente por G!*,m do finados; a1' casa ó construída de estaque emede do fronte 4m,!*>0 por Om de fun-dos, e dividida em uma sala, doisquartos o cozinha; a 2- lambem .construída de estuquo, medo 4m,50por (lin,30, e dividida em duas salas,um quarLo o cozinha; a 3- é construi-da de madeira o mede 3m,20 por Omo dividida em duas salas, dois quartose cozinha. Avaliada om 1:000.. Abati-monto de 10 o|o 100$. Liquido 900$. Enão havendo llcltantes, Irá á ter-ceira praça com o Intervalo de oitodias o com novo abatimento do10 o|o, c nosso caso será arrematadopelo maior preço que for offerecldo,som quo, em hypothese alguma, selapermittida acção do nullidade. E para

DF 2- PRAÇAPara venda dc immoveis em execução

que a fazenda municpal move aJoão Bomílm Pinheiro da Costa,com abatimento do 10 o|o.

O Dr. Joaquim Josó Saraiva Junior,juiz dos feitos da fazenda .mu-nicipal :Faz saber aos que o presente edi-

tal de praça para venda de bens im-moveis, virem que, no dia 20 de agostodo 1907, ao meio-dia, á rua dos ln-validos n. 10S, depois da audiênciado costume, o porteiro do auditóriotrará a publico prógão de venda e ir-rematação a quem maior lance offe-recor, em 2' praça, com novo aba-timonto de 10 o|o sobre o immovelseguinte : uma avenida, situada á ruaJosó Clemente numero 31, fregueziade S. Chrislovão, medindo o terror ocm quo 6 odilicada 31m,S0 por 22m,90do fundos, mede por um lado 101 ni,7Cpor lOm.lO, constituida por novo ca-sas, sendJ a de n. 1 dividida, em umnsala, quatro quartos, corredor e cozi-nha, com uma porta e tres janelas defrente; as dc ns. 3, 4 e 5 com as íri-is-mas divisões, a do numero 0 ó divididacm duas salas, Ires quartos o cozinha,com uma porta o duas janelas deCiente; as de números 7, S o 9 têm àgmesmas divisões, estando Interditas.Avaliada cm 19:000$. Abatimento do10 o|o, 1:900$. Liquido, 17:100$. E uãjhavendo licitautes, irá por maiorpreço que for offerocido. E para quochegue a noticia, ao conhecimento detodos, mandei passar o presente dltal, quo será publicado pola impren=ndiária e affixado no logar do costu-mo. Dado e passado nesla Capil-ilFederal, aos 0 de agosto do 1007. Eeu, Tobias N. Machado, escrivão, .>subscrevo — Joaquim ,'osé Saraiva Ju-nior.

T^êclaíaçoes^MINISTEHIO DA MARINIIARepartição ila Carta Marítima

Secção de. pharoesAVISO AOS NAVEGANTES N. 19

Inaugura<;ão lio phnrol (lu lllín Escal.vaila, na costii (lo Estado do Espi"rito Santo.De ordem do Sr. almirante chefe

desta repartição, aviso aos navegantesque no dia 21 do corrente, será inau-gurado o i.harol da ilha Fscalvada, nacosta do Estado do Espirito Santo.

Seu appareliio ó dioptricp, de 5: or-¦dem, o exhibirá uma luz incandescentedo lampejos brancos, de 30 em 30 se-gundos.

O plano focai elova-so a 16,r. metrosacima do solo e a 27 metros do niveldo mar, garantindo um alcance de 15milhas em tempo claro e illuininandotodo o horizonte do mar.

O apparelho .lo luz o a respectivalanterna estão montados om torro me-talica, pintada de branco.

Posição geograpliica :Latitude 20- 43' 41" S.Longitude 40- 25' 20" W. Gr.Secção do Pharoos, em 17 de agosto

do 1907—JULIO ALVARES DE BRI-TO, capitão de fragata, chefe da se-ooão.

A' praçaArsenio do Ntcmcyer, premiado

com a medalha dc ouro, estabelecidocom papelaria (casa fundada em1S30), participando aos seus bons fre-guezes e amigos desta pra,;.-, e dn in-tèrlor a. mudança da sua. antiga easacommercial para a. rua de S. Pedron. 25, próximo á rua da Quitanda, en-Ire Quitanda o Candelária, |>.-,1.. acontinuação da sua. valiosa protecçüo,Ilio, ponho.-ado, agradoco desde já,

Oulrosiin participa que está resol-vido a vender em condições muito• antajósas, envidando iodos os seusesforços, que, auxiliado pela sua lon-e.i pratua, lhe permittem assegurar o(lei cumprimento Co suas ordens.

Rio de Janeiro, 18 de agosto ,1o1907—ARSENIO DE NllSMlüVEI.

mC(.ii!(.a!iiiia do Pacifico

.saídas i'Ai!A a lilüinr;,(IIIAVIA 20 ,1o corrente.0I'0. .4 7 d • setirink.,.O.IANA 10 de setembro,Ollh 1 ne oiiiul.....OUTEllA 17 .io outubro,OIIOriiSA 21) cio outubro.

0 PAQUETE IN0I.E7

er.i.l ¦ c _„i t Vi.lCI), V 1. !r'nhã 21 'io

r _„i t v.ilén, v ;. Sanios, nn-rnri-enle, sim A |.« 8í:ihi:i,

• «¦•rii;'ml>uco, Sw. Vicente,í_ íhIm.ii. C opunha, í.í* I''il-líce ..• B^ivei^iixiol, no i.i-:i,„ dia,rs 2 Ir..as da lardc.

O pir.cço cliVs p:isss*íícii8<'«» "ft? <"l:ist. <í |»:sr:i 1. slioaó <l«« üííiíáí <¦• pari» Corii-nha «le l-?-0. , incluiiuloos imp .hIos, vinho <loincisa <. coiidtticcâo pnrs»Iiordo, feudo .. eii.Uiii(|iie ..niaiiiiâ,as 11) li r..s da manhã,no enes uosíl nus.

0 1'A.liliTI! IMil.i;/.

OfilSSÁ

Socictó Annuyme <ln Gnz<le I .io dc -íancii-o

AVISOPara os (|,,s eonveiiieiile . p.evinn ao

Srs. consumidiir. s que do ,lin 25 de ju„liom (lii.nte n pieço .ia tonelada de eokoin.l |i- ml .nte (le transporto, seiá dc 30. —Gerencia.

MEii-islcr'o «Ia marinhaESTADOS li.MDO . I)Ü DIIAZII,

HUPAIITIÇÃ , DA CAUTA MAIIITIMAAviso nos navega'des h. 42 — Estado de

S. Paulo — Barra de CaháiièaD- i.r.lcn. .lu Sr. alinirant • eiroct'.r

desia rep irliçãn, aviso aos navegantes (piea buia do hanco stieste d, burra de Cuianó,, n„ lidado de. S. Paulo, tfuò liaviiísi.prcpust.u cm .s.u lo. ai (lcsapparictíti nova-oi.uit- (lóvtdo a t.'tiip..i'..l.

Secção de liy.li..»r.-,pliia, 19 dc asnslode 10IJ7 —hão dc Andrade Leite, chefe deSCCÇ .(I.

esperado .1. Europa hije, 20 <\, cor-renle, sairá p-.rã ..íonlcvidco.I»ort Stanley, l»inila"Ar«-nas, .. uí-oiiêi, 'fl'j»l«".->litia-

iiocViilparaiso no mesmo dia aiG hora, d-, l-.r.le.

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Page 9: ANNO XXIII —N.° 8356 RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1907_08356.pdf · * RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO 1907 # * Jornnl independente,

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FOLHETIM

PADRES E BEATOSeon

HECTOR MALOT

VERSÃO 1'OÍl'rOGDEZAUE

JÚLIO DE MAGALHÃESTEIICGIIU PARTE

8iiííih>_i(.3j. dos padres

— Minliia querida filha, lho disseraMme, Pretavoino : algúòm _ne lnfor-«uni fieeren.»de uns cerloalboãtòs, quone dlücm rospolto, o quiPse ulicgani»as ouvidos da senhora, a quem serve,aarão em resultado o. seu Immediatoaesnedimento do casa delia. E ossolacto eonstituirlá^3ai|a sl uma grandePÇrüa, porque ou s_i que esta inseri-pia no testamento de sua nma como»„¦ ,.ira (lu uma importante somma,?,c '"a garante no futuro uma vidauaiiqiiila o sem dependências. Diz-se¦io .. ilumina vive em relações poucouenas cóm uma ordenanea, ou quor'ue seja, «lo cii])ili.u üardilano, e atémeíiiiii, que us coi_.asi se acham a talP°ato adiantadas, t|ue, graças â pro-iiii.ia.l,.. aás casas e íi pequena por-"' <(' communicaQao (íue liga aos doisJ.u.iins. a sua Intimidade com elle es-^

wn.ln um escândalo em todo oairro, A jiessoa que me deu estas'atormações quorla ir prevenir suaama, ,nas eu 0ppuz,me ^ íf._,0j por.<iw quem commette uma falta pôde^paral-a, a f..i ,.om esse intuito que

A criada Flora era uma moçetpna,que não so deixava fáellménte intuiu-dar; mas a perspectiva de perder oseu logar, e principalmente do sor ris-cada do testamento da soltélrona, ti-nha-lhe tirado toda a sua habitual 3U-sadia e presença de espirito. Ouvin-do as palavras soecas o incisivas domadanie Protavoino, curvara a cabeçacom evidente perturbação.

Eatoú na persuasão, continuoumadamo Pretavolne, de quo osse rapazestará animado de boas intenções, eque nenhuma duvida tora em reparara sua falta. So assim fôr, o so essasrelações vierem a ser legitimadas pormeio de um casamento, diligenciareidepois conseguir que seu marido en-tre para o serviço da casa, em quo amenina se acha. O pobre Bouven estajá muito velho para desempenhar oseu serviço de criado de mosa, e por-tanto séria substituído por seu man-do o qual, ao cabo de algum tempo,de. certo havia do também ter o seulogar no testamento do sua ama. De-pende, pois, de sl o seu futuro, Flora:fale com esse rapaz, e se o convencer,como espero, a casar comsigo, venhalogo participaram'.o. Do combinaçãocom o Sr. padre Bernolin, arranjareitudo; mas n«io fale a pessoa alguma

,na minha intervenção neste negocio,porquo eu não quero figurar cm nadaiEncarregarei do tudo o padre Berno-lln, o portanto, so a elle deverá.agra-

Flora, que chegara inquieta á casafio madamo Pretavolne, sairá do lácheia de esperança, e na mesma nol-te participara ao amante as boas _¦-sposições, em que so achava com re-lação a elles o excellente padre Bor-nolln.

Joseph tinha ficado, assim comoella eontentlssimo. Era realmentemulto dedicado ao capitão Gardilanef quom servia havia já muito, tempo;mas não tanto ainda assim, que porsaüsa delle rejeitasse a boa fortuna.Íue se lhe offerocln: Flora possuíauns quatro mil francos de economias,e era contemplada com um legado ie_lnc.o mil «io testamento da solteiro-

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na; além disto, era de suppor quo elle,logo que casasse com ella, fosso tam-bem Inscrlpto nesse testamento comigual sòrrima, o quo tudo perfazia atentadora quantia de quatorze milfrancos, o por quatorze mil francosestava ello promplo a casar com umacoreunda, com uma aleijada, ou comum monstro. Ora, casar eom uma ho-nlta mulher e ir possuir quatorze milfrancos,era para elle o "supra sum-mum" da felicidade terrestre. Quepena fer elle do servir como militarmais seis mezes ainda!

Era justamente com esses seis me-zes que contava madanie Pretavolne,á qual de nenhum modo convinhaque Joseph saisse do casa do capitão.

Depois do haver assim comprado,sem abrir a bolsa, a inteira o com-pleta dedicação de Flora, tinha-lhe,duas ou tres semanas depois, expll-cado o quo delia esperava, isto ó, quolhe fornecesse a respeito do capitãoGardllano todos os esclarecimentos,quo astuciosamente e muito om se-gredo pudosso obter do seu futuro ma-rido. Para isto não se exigia que obom Joseph atrlçoasse a confiança,que nelle depositava o homem, n quemservia, o que na verdade seria abomi-navel; mas como ella não estava aoserviço do official, não praticavauma acção.má, executando o quo lheera podido; pelo contrario; auxiliavauma empreza meritorla, do que ha-via de ter Intimo orgulho, quandomais tardo o padre Bornolln lho ex-plicosse qual ora o fim a quo se vi-sava.

Fora deste modo quo Mme. Preta-votne conseguira quo Flora, para au-xlliar aquclla " meritorla " ompreza,puxasso pela língua, ao pobre Jo-seph, o qual Inconscientemente con-fava tudo quanto dizia respeito noofficial: as suas acções, as sua.s vi-silas, as suas palavras, tudo, emfim.

F6ra assim que Flora purlora ha-ver ás mãos o maço de cartas queMme. Pretavoino enviara a Bcren-gero, para a elucidar sobre, os pas-,s'ados amores do homem, a quemdera o coração. Inepta e desastrada-

monte executada, aquella sublracção,tinha posto do sobreaviso o capitão,e aberto os olhos a Joseph, o tjuãieomprehendcni por fim o papel, quea sua amante o fazia representar ;mas como nessa oceasião andavamcarpinteiros e outros operários tra-balhando om casa, Flora tinha feitorecair sobro elles todas a.s suspeitas,assim oomo também o capitão antesqtiizera attribuir a culpa a üm desfeò-nhécido, do que ao homem quo, dos-de que estava ao seu serviço, lho derasempre provas do dedicação c lide-lidado.

Embora bom criado, debaixo demuitos pontos do vista, Joseph nãoera perfeito; tinha uma balda muitoaccentuada: morria por não fazer na-da. Quando 'ora Indispensável traba-liiiar, reslgnávà-sò a Isso corajosa,mente o sem hesitar; mas todas asvozes que so lhe offerecla unia qual-quer oceasião para' repousar, aj.ro-voltava-a preasurosamenle. E por issoaceitara com reconhecimento o offe-recimcnlo quo a sua amante lhe fi-zera, de o ajudar no dia em que fazialimpeza geral no gabinete de traba-lho do capitão, isto 6, todas a_ ter-¦ijas-feiras e subbados, durante as ho-ras em que o oflicial se achava nascasemos.

Nesses dias, Flora entrava furti-kvamente pela porta do jardim, eemquanto Joseph varria e esfregava,sacudia ella o pó dos moveis e avran-java os livros o os papeis velhos, quoapanhava do chão ou do cesto, om queo official os lançava, porque conhecia,dizia ella, um tarpelro a quem ven-dia aquelles papeis o os trapos queapanhava em casa de sua ama, porum preço muito maior do quo o quoJoseph poderia conseguir.

Isto era verdade, com respeito aopreço, mas falso com relação ao tra-pelro, quo era nem mais nem menosdo que Mino. Pretavolne.

E com effeito, todos çquelles pa-pels eram "levados immediatamentepor-ella a Mme. Pretavolne, a qual,depois de dar por elles uma moedado cem "sous", passava duas ou tres

horas da noite applicada ao trabalho«le reunir os fragmentos dispersos, ede ler desto modo-as cartas que p ca-pilão recebia, e as notas o rascunhososcrlplos polo punho do capitão, queeste lançava ás vezes para o cesto.

Com aquellas carlas, com aquel Iasnotas e rascunhos, e com as narra-cões de Flora, chegava a boa Mme.Pretavoine a reconstituir a vida dooflicial, e a sabor tudo quanto ollofazia. Mas tão manifesta era a sim-plicidado da vida dolle, que Mme.Pretavoine, Infelizmente, não encon-trava nolla coisa alguma, quo pu-dosso de longe ou do fporto affectaro amor de Bcr-engére.

xxxtAs coisas continuavam assim, e

Mino. Pretavoine, deveras contrariada,começava a fatigar-sé do unir uns aosoutros todos os fragmentos das cartasdo capitão, quando a Providencia DI-viria, sempre benevola para ella, lheforneceu, por lim, uma oceasião deferir o coração de Berengêre.

Qualquer outra pessoa teria deixadopassar aquella oceasião, sem ver nollacoisa notável; mas os espíritos que,como o delia, so acham possuídos deuma idéa, fíxà. sabem tirar do um na-da conseqüências consideráveis e ex-traordinarias.

A cidado de Conde-le-Chatel possueno numero dos seus monumentos umtheatro, que se acha estabelecido emum edifício que em épocas remotas foiconvento de frades.

O theatro, porCm, não está abertotodo o anno, e funcclona apenas quan-do uma companhia dramática ambu-lante vai ali dar algumas representa-Ções. _¦_ _.'",

No momento em que Mme. Prota-voine começava a persuadir-so de quoo capitão Gardllano ora um hypocriUvque oceultava os seus vícios, ou entãoera Incapaz do os ter em consequen-cia do um qualquer dofeito de organi-zação, chegou a CondC-le-Chutel acompanhia Florlval-Colinot, com o fimde dar algumas representações no ve-iho theatro da terra.

Uma «Ins principaes figuras da com-panhia era unia tal Linda, que (lesem-ponhava om todas as poças os papeisdo mais dlfílcll execução. Annos antesappàréòora ella no palco ila Opera Co-niiea, mas ap cabo de meia (luzia derepresentações, em quo ali tomaraparte, se reconhecera que o seu talen-lo artístico ora menos que medíocre,lõra forçada a abandonar Paris liarair primeiro para o estrangeiro, O maistarde para as províncias. Felizmente,liara os artistas daquella plana, o ftue0 insuflicientc em Paris, em Fl.irençaou em Vienna, podo ser perfeitamentesufliciente o ate mesmo admirável emCòndé-lé-Chatel ou em Carpentras; efora exaelomeiite isto o que em rela-ção a Linda, se produzira. As suas ro-prosoiita«;õoK tinham feito sensação,o a actriz havia Inflàmmado o coraçãodo cinco ou seis rapazes, que, pelo seunome e fortuna, eram notáveis na po-voação.

Linda, habituada a julgar os ho-rnens, tinha examinado allenlanien-te todos aquelles apaixonados, e lizo-ra recair a sua escolha sobro o nossoantigo conhecido Dloüdohné de IaFardouyôre, o qual, embora não fossedo todos elles o mais rico, era, toda-via, aquelle de quem maior partidopoderia tirar, o sem quo para isso ti-vesse do recorrei, a expedientes ex-trenios de exploração.

Que fortuna para DleudonnG, quomorria de aborrecimento cm CondO-lo-Chatol!

Avaliando com .egurança o seuamante, e conhecendo perfeitamenteo seu caracter e natureza, Linda tinhadesde logo comprehendido qual o fra-co por quo devia procurar prendcl-o,bem como de que modo podei Ia con-eervai-o junto de si.

Dissera-lhe, pois, francamente, quonão ora elle o primeiro homem aouem amava, mas que era «Ue oprimeiro, por quem se sentiu vorda-deira o sinceramente ninada. E oraprecisamente quando começava a en-velhecer que Deus lho concedia, aquellasuprema ventura! Loiiíjo delia a esto-lida IdCa de oceultar a idado; ilnhii

já trinta e tres annos. Que júbilo paraella, quo felicidade! ser nu sua ida.Ioninada por um homem novo como elloera, de educação esmerada, do distln-.tísslrria familia, que por todos essespredicados podia escolhei' entro todíiHas mulheres, e que não hesitava em ¦dar o seu amor a unia pobre actrizque nada tinha que a recpmrnendasse!]_, por Isso, queria olla recompensar-lho com extremos de ternura e de mio-ração a ventura «íue elle lhe «lava;queria fazer-lhe comprehonder quãogrande 6 a felicidade que resulta paraim homem de lazer verdadeiramente

feliz uma mulher.Não so _ impunemente filho de um

homem quo a cada momento prónun-cia as palavras características: "umhomem, como eu sou, um homem naminha posição". Dioüdonnê de Ia Far-douyére tinha sem hesitação aceita-.1 • a idéa do que Linda estava vorda-delramònte louca de júbilo o de orgu-lho por ser amada por "um homem,como ello era". 13, portanto, dedicara-f.c-llio inteira o completamente, e do-pressa chegara a.amal-a sinceramente,o do boa fõ, comi) ella logo no prinel-pio o convencera de quo elle a amava.

Apesar do exaspero dos seus nobi-i.BSirrios progeiiitores, os quaes, porém,não ousavam intervir, reeoiosos doque o gênio disparatado o irascivel dolilho provocasse algum escândalo mo-nuniental, o nosso apaixonado Diou- .clonm. não deixava a sua adorada Lin-da, com a qual passava os dias -o aanoites, quer no theatro. quor no hotel,em que ella se achava alojada.

Mas, para um homem como oraDieudonnC, não bastava ter umaamante, que era por ello adorada; eranecc-sario, para que a sua felicidadefosso completa, que toda a gente sou-bsso que elle ora tamb.m adoiado, t_,té que ponto o ora.

E, portanto, quasi todas as noitesoficrecia aos seus amigos colas sum-pniosas, duiante ;>s quaos Liada, quelhe conhecia o fraco, toR.tonunh_.vapublicamente a mais viva o apaixona-t'a affeiçíío, o MÜor ma'.. Intimo _a« rlsòládo.

(Continua.)]

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10 O PAIZ — TERÇA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 1907 \

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Divididos em décimos de 800 réisChamamos a atleuçAn dò publico parn stu inip rlant" lílaun, t|ue além ilas

tres sortes do KOiOOOl».*, lO:OOOá>, :»:OOOÍ n »:<»OOHlem premiadas as ceulonas dos maiures prêmios ¦• os tres Ijnaes iiti.jilos.

JsJoh preços n ei mu noUfi-so inoUil-flo ¦*> hoIIo ttdhoniivo

0 piigniiicuUi de i|iial(|iii*i* prêmio sern leiti auto de sua apresentada ¦ nsli,, souraiia da companhia., nu em i|ii;ili|uiT das suas agiitiuias.

Oh i)i;(1í<1oh do l.illielOK cio int,*ri,,i* devbm sai' ilii-i *^i,l,,i n.isii»enlos líui-iio-.- N AZA KM-T/ri-I So O.

luiiNuvu do Ouvidor n. IO, imsbi ,*,,|,il I, o om S. 1'iuili, 1101.Srs. lilJiíICN UIII.M Vlt.VMS _3 ( !. „ .1 •_"___(.> A_S-

tcjjsnis nu: Ai-!i{.n:Uv_ o.iicompiinliiuloH de mais *7UO rúi.s pura o porto do Corvuiu 8Ji

TIIBATH0 lUiCIlKIO 1)11 AMAI ICOCOIIPANIUA DIAS BUA.0A

t !__!_____________• rlUüLEXTRA0IW1NÂBI0

SÜCCESSO THEATRAL

representação do vaiidoville em quatro¦¦icliis, ile Antony e M ,rs, Ira-

ducção dc Azeredo Coulinho, musicadc V ctor llogcr

— DO

KMM.l--_-.HToma parle toda a companhia

Sccnarios e adereços novos e apropria-dos. Miso-cn-scòne do artisla Ernesto Por-lulcz.

Ililhotcs á venda na bilheteria.

A's8 l|2 horas.

Amanliã — RiVila em beneficio da So-Ciedadc Anianlc dos Pobres e du Infância.

846

Tí-EATRÜ CAS?LÍ5S GOí| ANTIGO SANT'ANNA )

1ES

ICmprosia PASCIÍOAL SlíJG-I.í-ISTO

Grande Companhia Cômica Italiana dos theatros Falais Royal,Yaudeville e Mouveauté, de Paris

mmt Terça-feira, 20 dc agoslo ilBEPRESEITTÁ-SE

PELA 1» VEZ NO RIO DE JANEIKO O

R-iaior suecesso de Paris

EB

MAIIITO..

Comedia em tres actos de L. Jorest.¦

_?•.":¦ _"ja'._.._!» :ai'^_t" __-J____B_:

BREVEMENTEb.k/_'b<>, rtn _asn do FOitrurv.vroem tres actos do Keroulk.

Preços e horas do costume.

Os bilhetes à vonda na confeitaria Gastellões ató ás 5 horasda tarde.

N. 1!.*—A companhia, depois da sua temporada nesta capital, irá trabalhar cm SãoPaulo, no lliealro Moulin Ilouge, da mesma empreza. 201

\*$ •H***/.'

ÍE /IR S«.SJ_R,IE! U

I t| m 4° concurso I(Ü k- 20 de agosto de 1907 x S& &? ¦ _ ^•*Stt*_i=:_5_F:%_ -ã

lOULIN KOUGEliiniircza PASCIIOAIi SKiriüK) — Tournèo Scj|iiin de i*Anicriqiio du Sml

•x- x-11UJJL *.? 20 de agosto __^r~T-TOJFReofrée de Mlle. Ç^lineííe

Immenso suecesso de grandes attracçóes

Qreaf ^lbasy •«U|II£6S ai,ta0LOS Gli-ISANTOS, """"TcSfumo

I./V _MíHjH./_ OLYMPIA - Rohiéo B»'IIei-bnl — Alice•5s;uit.-in\v ®»'_ane Floi* — Chíirlole Goneso —Oterita.— Antli-é B><**ii-<*!fl*— _ vivi a

«o-

lO CUREM llSillil 13 TC

lifJTA R!Õ'lEA_¥_tLUTADORES INSCRIPTOS :

Oinei-, franeoz.Am:illu>ii, negro africano.Cíilvet, fraiicez.

(.'.nsciiu.v, francez.D9Aiivei>s9 belia.

I_e Ufóuchei-, francezX

Ollinguer, allemão._-*íui1 l**ons, francez

B-imousiii, franoez.

Os camarotesc cadeiras a venda na Confoitaria 4 lãstellõòs. alú ás4 horas da larde.

I-^ISKÍIOS I>*0 COSTUÍlIlá 35'i

THEfiTRO LYRICOToufnée á *iAmerica do Sul

DA

GRANDE COMPANHIA LYIIICA ITALIANAHlmproza—O. Cincclii Sc O.

Na confeitaria Castollões, mui inflaaberta a assignatura para 10 unleasrecitas pelos pregos j'i annunelados.

Os Srs. quo so Inscreverem paga-rão 50 o|o iu acto da sua assignaturao outros T,0 o|o A chegada ila compa-nhia, un dia 2 do setembro.

Quarta-feira, 4 üe setembro—l1 rfi-

cila ilo assignatura—EslrÉn da com-

panhia.

Sexta-feira, C do setembro—:!' rí-

cita de assignatura.

Sabbado, 7 de .setembro—3- recita

dc assignatura—Grando espectaculo

de gala, em homenagem á gloriosadata da independência do llrazil.

S17

CINKMATOfillAlMIO 1'AIUSIEWSI!179 avenida Ceníral 179

I ri pi-,, 1.1*10 .D. I. Slaíl'.iMaestro direetor da orchestra

LliSTACSessões diárias: nos dias aleis, dos

('• da lorde ó iiicia-noite; nos doillln"j;-(i.s, dc 1 '..'. nt,'. mela-noito,

PROGRAMMA DE HOJE

EPISÓDIOS XOS 'tELIÍADOS 'dRJSOYA

YORKGranie cinemii «rupliialõniada do

11. curai.

cbáncaroubaoaVflo^saltimbáncosDrama em seis (|tiadros.

expressões'phòtògraphicãsSieiia- da nossa viila social.

0 HOTEL DO LIVRE CAMBIOli tra cômico.

Preços : Pollri nas \}, cadeirasÍ500.

SgS^ Al SSO- 0'proprietário pre-çine a» n-po I vil publico i|iie apezar_np niiincr s...*< '-d d* s que tem tido parannntinu r a cs Mnr \ l,\.\H'AI)A UE AI.A-PISO, i|•¦'• 'a lo íii* c ss 1 le n alcançadoc.-tcs ultitnn-s . s, 11.10 pôde repetir a•üxliibiçiin ü:-slil.-.s a .-iprc-cntadi.-; purúm,elle procurmá falifhzcr a esse ensejodentro de algumas semana..

TODOS AO ILUU iiul,WI'IJU 111720

THEATRO S. PEDRO DE ALCÂNTARAGRANDE COMPANHIA EQÜESTRE E DE NOVIDADES DIRIGIDA POR

_F .Eo .A. D_T_<C B_RO'VvrIsrA ultima palavra do suecesso

8 FUNCÇÕES, 8 ENCHENTESPezoifo mil pessoas applaudiram esto

maravilhoso conjunto artistico

HOJE TS^^20Í-âei^ HOJEVariada funeção —Novas entradas cômicas pelos CLOWNS —

A. gréat attractiou da época — Os tros surprehendentes olephautosapresentados pola

Princesa Yvonne de Mavrena

_Ht»*a_»'rma" .b__' -«r-* «» Eae ¦_'_5 b h ;¦:¦£_9NB-a.-"" sm..ROSITA IDE X..A. PLATA

Ul TODOS OS DEMAIS -_ri.XISX.VSElcphmilos, cavallos, monos,

poueys, cachorros, pombos_V's 8 li.S horas.

PREGOS DAS LOCALIDADES- Frizis e camarotes de 1» ordem,30í; camarotes de 2* ontem, 20--3;

cadeiras de l» classe, 5Í; varridas, h$; galeria nobre, 2$; galei ii, '.'íOOO.()¦; liin-cte-í á veeda na hilhet*-ria do tlieatro das 10 lioras em diante.NOTA — Quinto-f*'ir.i, TI, primeira grande funeção da moda. 0.*) hi lhe les

acham-se a venda desde já na bilheteria do lliealro.Funeção todas as noites — Domingos e dias festivos matinée, 848

THEATRO LYRICOTournée Coquélin — Compa-

nhia dianialicii do Hie.dro 1'orle St. Mar-lio. de Paris, d« que faz parte o celebreartista

COQUÉLIN AINÉ

Ultima excursão do celebre artista

Quarta-feira, 21 de agosto de 19074« IIIÍCITA DU ASSIGNATU1U

I» e única representação da celebre p,*çaem 5 a,:ios c 12 t|uailros de V. IIUO0

NOTRE P&MEM!*jmL. m«.__: as

0 papel de QUA..SIM0D0 é desempenhado

pelo celebre arlisla

MR. COQUÉLINNa representação toma parle toda a

companhia

Os bilhetes estão á venda na casa dc pa-peis pintados dos Srs. Ilavid & C, a ruado Ouvidor, ale 5 horas da tarde.

__2P AVISO— Paro que o especlaculo nãotermine tarde,começará ás 8 li4 em iiont,,.

850

THEATRO APOLLOGrando companhia do opora-comica do theatro D. Amélia,

«g-gz fe, de Lisboa, do quo faz parto a notável àctrizleJ°law Palmyra BasJos — Direcção do Souza Basfos

HOJE 1TIIARIPRES1IÉ HOJEdo opoi-u-coniioa em troH u(,l.r>s, Iraduação do li*. Garrido,

imiMiciv do SuppC

Itoccacio, a ãctriz l»ALSlY"tA Dt.VMros<s>.

IN a representarão, tomam parte todos os artistas dacompanhia e corpo de coros

Os bilhetes á venda na bilheteria du theatropreços e hora do costume.

Jgfcf<3ria* Tondo-so esgotado a lotação ,Üo camarotes o fauteulls•_C-.-_w. para a ultima representação da VERONICfl, será a deseiadaopora-comica representada amanhã, quarta-feira, 21 do correntepela ultima ve* nesta temporada.

Sexta-feira, 23 do corrente — 14* recita do assignatura. A onerafantástica do grande ospoctaculo-J\ f ILHJ\ PO INf ERMO, 819

CIRCO SP1MELL6Companhia Eqüestre Nacional ila Cipilal Edleral

BOOLEVAItl) S. CHRISTOVÃODireetor e proprietário AFFONSO SP1_BLLI

HOJE ! 20dea_osto HOJE!ütNICO ACOiNTIlCIMEiNTO DO DIA !!H

A maior novidade da época!Estrondoso especlaculono qual se fará representar, na fegiimlo

. parte do prograuima, mais 11111*1 ve*,, a

espiriluoso e cspectaeiilosa opereta jieRrande suecesso, em tres quadros, mu-tulada ©

ÜMPElNCIPE POR MEIA HORAOU O PINT?l ÍAON05

arranjada c accnuiuidilada ao p c,nil-'iro

pelos inlclligeiilcs aclor PEDno Augustoe ponto Reno Carros, offofCiiln pelo»mesmos a üenjamin nu Oliveira, ornao»

• com 22 números de musica, cfcnpio»polo professor / de Almeida e ciisaiauapelo arlisla J. Pacheco.TITULO DOS QUADROS - Io, um principo

por n.cia hora; 2o, chegada do falso prin-ripe; 3o, no campo da batalha. O verdadeiropríncipe.

Terminará esla opereta com uma grandeí.iaicha c fusos do bengala.

AMANHÃ I AMANHÃ I

l> Grande espectaculoom beneiicio das famílias dos saudnsMrcporlirs Mario Soares e Theophilo dcn*fueirodo. 3l