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uma publicação mensal da FEAUSP
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FEA FUNCIONÁRIOSPAINELANÁLISE & OPINIÃO E AINDA...
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Assimetrias da sociedade internacional
SP2040: projeto pensa a cidade que queremos
Encontro destaca realizações do ano e metas para 2012
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ano 08_edição 72_nov/dez_2011
(CONTINUA NA PÁGINA 8)
Os alunos de graduação têm or-
gulho de estudar na FEAUSP e reco-
mendariam seus cursos para amigos
e parentes, apesar de estarem insa-
tisfeitos com alguns aspectos de seus
cursos e da faculdade. É o que mos-
tra a quinta Pesquisa de Satisfação,
Opinião e Imagem, realizada duran-
te o período de matrícula do segundo
semestre do ano letivo de 2011 por
uma equipe supervisionada pelo pro-
fessor André Luiz Fischer, do Depar-
tamento de Administração.
Esta foi a quinta edição da pes-
quisa, que contou com edições ante-
riores em 2003, 2004, 2005 e 2008.
O levantamento das opiniões e per-
cepções dos alunos representa um
importante feedback para a direção
da escola, chefias de departamen-
to e coordenações de graduação dos
cursos de Economia, Administração,
Contabilidade e Atuária, que levam
em conta a visão dos estudantes para
manter ou desenvolver um ambiente
coerente com a imagem de excelência
que a FEA possui no meio acadêmico.
FEA ESPECIAL
FEA PROFESSORES
FEA ALUNOS
FEA MIX
#02
ANÁLISE & OPINIÃO
O ciclo de conferências tratou das assimetrias da sociedade internacional do ponto de vista da Economia, da Ciência Política, do Direito e das Relações Internacionais.
Ass
imet
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Nicolau ReiNhaRd, Vice-diRetoR da FeauSPGeRSoN damiaNi, iNStituto de RelaçõeS iNteRNacioNaiS
uma daS PRiNciPaiS miSSõeS da uNiVeR-
Sidade é PRomoVeR a coNStRução de
um eSPaço comum de ReFlexão, aNáliSe
e diScuSSão eNtRe aS diVeRSaS diSciPli-
NaS do coNhecimeNto. A conclusão do
primeiro ciclo de Conferências USP so-
bre os Desafios da Globalidade, idealiza-
do pelo professor Marco Antônio Zago,
pró-reitor de Pesquisa e realizado na
FEA e na Faculdade de Direito do Largo
São Francisco entre 26 de setembro e 26
de outubro, significou um passo decisivo
em direção a tal objetivo.
O ciclo tratou das assimetrias da so-
ciedade internacional do ponto de vista
da Economia, da Ciência Política, do
Direito e das Relações Internacionais.
A comissão organizadora do evento
foi composta pelos professores Pedro
Dallari (FD e IRI), Marta Arretche e
André Singer (FFLCH – DCP), sob a
coordenação do professor Nicolau Rei-
nhard (FEA) e secretário-executivo
Gerson Damiani (IRI).
A crescente participação dos países
menos desenvolvidos na distribuição
de riquezas vem alterando significativa-
mente o eixo de poder entre o centro e a periferia. Durante
sua participação no ciclo de conferências, o professor Otaviano
Canuto, vice-presidente do Banco Mundial, diagnosticou que
vivenciamos hoje uma troca de locomotivas na economia glo-
bal, observada no remanejamento do PIB mundial (ver gráfico).
Questiona-se, porém, se a repartição global do PIB dar-
se-á de maneira equânime. O professor Adam Przeworski,
conferencista convidado da New York University, sustentou
que vem observando desde 1978 um aumento na desigualda-
de da redistribuição de riqueza global. Destarte, a criação de
mecanismos a favor da redução da pobreza – apesar de difícil
elaboração e gestão – torna-se cada vez mais relevante.
O debate em torno da sustentabilidade do planeta vis-à-vis
os desafios hodiernos da sociedade internacional, foi apre-
sentado inicialmente pelo professor Celso Lafer, da Facul-
dade de Direito, que defendeu o papel diligente do Brasil no
encaminhamento e na solução dos grandes temas ambien-
tais, entre eles as mudanças climáticas. Em continuidade ao
debate, o professor Jacques Marcovitch (FEA e IRI) ilustrou
por um lado a responsabilidade do Brasil na governança glo-
bal na véspera da Conferência Rio + 20 e, de outro lado,
defendeu a importância da contribuição da Universidade,
como centro de desenvolvimento de tecnologias limpas.
O evento contou paralelamente com a apresentação
das pesquisas sobre Assimetrias da Globalidade – desen-
volvidas nas quatro unidades relacionadas – pelos presi-
dentes das comissões de pesquisa das respectivas
áreas: os professores Maria Sylvia Macchione
Saes (FEA), Amâncio de Oliveira (IRI), Ana
Elisa Bechara (Faculdade de Direito) e Fernan-
do Limongi (Ciência Política).
Com o intuito de desenvolver o deba-
te e a cooperação científica, a iniciativa
terá continuidade nos anos de 2012 e
2013, com os temas Regimes Interna-
cionais e Governança Global.
Repartição Global do PIB (em %) em Paridade de Poder de Compra
Fonte: Apresentação de Otaviano Canuto, vice-presidente do Banco Mundial, nas Conferências USP em 26/10/2011. IMF (WEO, Abril 2010).
Gerson Damiani
para o preenchimento. Quando o profes-
sor e vice-reitor Hélio Nogueira da Cruz
tomou conhecimento da iniciativa da
FEA, sugeriu que fosse feito um encon-
tro com os usuários de todas as unidades,
para que outras pudessem apresentar
suas iniciativas para gerar relatórios.
O ComTycho 2011 aconteceu no
Auditório da FEA e contou com a presença do vice-reitor e
dos professores Maria Sylvia Macchione Saes, Luiz Natal Rossi
e Vicente Gomes. “Tudo se inicia com a necessidade de se ter
informação. Percebemos que o Tycho não puxava informações
adequadamente pela falta de padronização do Lattes, e assim
não é possível ter uma visão exata do que a USP faz. Quanto
mais aprimorarmos a ideia de um único relatório que gere to-
dos os dados, é melhor para todos”, comenta a professora Maria
Sylvia Macchione Saes, presidente da Comissão de Pesquisa da
FEA. Por essa razão, o tema central do ComTycho 2011 foi o
Relatório de Atividades.
A próxima etapa do projeto piloto da FEA é concluir a con-
ferência e padronização das informações, e gerar relatórios por
meio do Tycho – verificando quais ajustes serão necessários.
Paralelamente, os desenvolvedores, Gisele e Silvio de Paula,
vão continuar aperfeiçoando o sistema e promovendo encon-
tros para aproximar as unidades em prol do desenvolvimento
do Tycho. Além disso, Gisele quer efetivar o blog como um ca-
nal de comunicação direto com aqueles que utilizam o sistema.
“Queremos um canal onde será possível trocar ideias, sugestões,
relatar possíveis bugs, criar grupos de discussão, entre outras
coisas. A ideia é tirar o rótulo 'usuário' das pessoas que são
nossos colaboradores”, diz.
#03
“Quanto mais aprimorarmos a ideia de um único relatório que gere todos os dados, é melhor para todos.”
FEA ESPECIAL
Comunidade Tycho se reúne na FEAiNiciatiVa da comiSSão de PeSquiSa da Fea, o PRojeto
PaRa VeRiFicaR e aPRimoRaR o uSo do cuRRículo lat-
teS motiVou a oRGaNização do PRimeiRo eNcoNtRo da
comuNidade tycho – o ComTycho 2011. Mas o que é o
Sistema Tycho?
O nome homenageia o dinamarquês Tycho Brahe, astrôno-
mo, astrólogo e alquimista. O sistema tem o objetivo de apoiar a
avaliação e a gestão institucional da USP tendo como princípio
básico a integração das atividades de coleta de dados, avaliação,
diagnóstico e planejamento já existentes. O sistema integra in-
dicadores – considerando as metas da Universidade e indicado-
res locais dos departamentos, das Pró-Reitorias e da Comissão
Permanente de Avaliação (CPA), por exemplo. Dessa forma, o
Tycho facilita o uso desses indicadores de acordo com diversos
interesses e segmentos da universidade, tais como: avaliação das
atividades; gestão acadêmica; concessão de recursos financei-
ros; e planejamento da infraestrutura.
A coleta de informações utiliza a base de dados corporativos
existentes nos sistemas centrais mantidos pelo Departamen-
to de Informática da Reitoria (DI), do Currículo Lattes e dos
Grupos de Pesquisa do CNPq. Os desenvolvedores do Tycho
acreditam que ele poderá ser efetivo para a avaliação e a gestão
institucional da USP, integrando as atividades que já existem.
A ideia do encontro de colaboradores do Sistema surgiu de-
pois que Rosemeire Batista, secretária das Comissões de Pesqui-
sa e de Cultura e Extensão da FEA, teve contato com o Tycho
e percebeu que, para que as informações fossem geradas corre-
tamente, seria necessário não apenas que o Lattes estivesse pre-
enchido de maneira correta, mas com uma forma padronizada
de cadastro, na fonte de onde são extraídas as informações para
gerar os relatórios.
Depois de diversas reuniões com Gisele Lopes Batista, uma
das integrantes da equipe de desenvolvedores do Tycho, e Sil-
vio de Paula, coordenador técnico do sistema, deu-se início ao
projeto piloto da FEA: promover uma verificação no Lattes dos
docentes e elaborar um documento que sirva como referencial
Prof. Maria Sylvia Saes
Saiba mais sobre o Tycho no blog: http://tychousp.wordpress.com/
#04
PAINEL
“Outras grandes cidades como Londres, Chicago e Tóquio têm planos estratégicos como esse que está sendo desenvolvido para São Paulo.”
Pro
jeto
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Sã
o P
au
lo q
ue
qu
erem
os
como SeRá a cidade de São Paulo em
2040? É possível prever e planejar o seu
futuro? Essas indagações serão respondi-
das pelo SP2040, plano de longo prazo
que vai orientar as escolhas de políticas
e projetos que serão realizados na cidade
nas próximas décadas.
A iniciativa é da prefeitura de São
Paulo, que convocou especialistas de
várias áreas para diagnosticar, analisar e
propor diretrizes para a organização so-
cial, econômica, urbana e ambiental da
cidade com o horizonte de 2040. A co-
laboração da sociedade também é muito
importante. Além das oficinas públicas
realizadas nas subprefeituras, o site do
projeto (www.sp2040.net.br) conta com
um espaço aberto para receber as mani-
festações da população.
A FEA lidera esse projeto, que
será desenvolvido com a metodologia
do Programa de Estudos do Futuro
(Profuturo). Com mais de 25 anos
de experiência em previsões de mer-
cado, o Profuturo auxilia empresas e
instituições públicas a aprimorar seus
processos de planejamento e gestão
estratégica, capacitando-as para lidar
da melhor forma com as transformações do ambiente.
“Esse é um projeto grande, ambicioso e inovador. Outras
grandes cidades como Londres, Chicago e Tóquio têm planos
estratégicos como esse que está sendo desenvolvido para São
Paulo. Pela primeira vez, a cidade será analisada como um todo.
As expectativas da sociedade serão consolidadas e vão compor
diretrizes de longo prazo. Trinta anos pode parecer muito tempo,
mas quando pensamos em uma reorientação da cidade é um pra-
zo relativamente curto para obter resultados”, explica o professor
James Wright, do Departamento de Administração da FEA e co-
ordenador do Profuturo e do SP2040.
Transformar São Paulo na cidade que os seus habitantes
querem é o desafio que os especialistas convidados abraçaram.
São arquitetos, urbanistas, engenheiros e economistas de diver-
sas áreas da USP e também consultores de outras universidades
das principais metrópoles do mundo. O diagnóstico prelimi-
nar elegeu cinco eixos para nortear os trabalhos: Mobilidade
e Acessibilidade, Coesão Social, Desenvolvimento Urbano
Sustentável, Oportunidades de Negócios e Meio Ambiente e
Qualidade de Vida.
“As propostas iniciais estão sendo debatidas nas oficinas pú-
blicas, em contato direto com a população. É importante lem-
brar que São Paulo é a única metrópole tropical que tem ao
mesmo tempo uma população gigante, uma atividade empre-
sarial estabelecida de grande porte, um nível tecnológico muito
avançado e grandes problemas como, por exemplo, enchentes.
Apesar da riqueza produzida, não somos ricos e temos também
grandes problemas sociais. São Paulo conta com uma base tec-
#05
“São Paulo já é uma cidade de negócios. Cada vez mais a produção industrial cede espaço para a produção intelectual, para a inovação e para os serviços.”
nológica, acadêmica e empresarial e todas as condições neces-
sárias para desenvolver propostas específicas que atendam as
nossas demandas. Soluções que podem ser adotadas por outras
cidades tropicais,” comenta o professor Wright.
Para quem duvida da eficácia de planos estratégicos, o co-
ordenador explica que o SP2040 será o fio condutor de planos
setoriais detalhados. “Não será detalhista, nem uma camisa de
força. Precisamos decidir se São Paulo será mesmo a sede dos
negócios da América Latina, o elo de ligação do Brasil com o
mundo. Nesse caso, o que devemos fazer? Onde investir prio-
ritariamente? Que tipo de empregos serão criados e quais qua-
lificações profissionais serão necessárias? Por outro lado, não
podemos continuar a tapar buracos com soluções de curto pra-
zo. Se retiramos pessoas de áreas de risco, precisamos alocá-las
resolvendo problemas do futuro. Podemos desenvolver soluções
para os nossos problemas que são um pouco diferentes e até
compartilhá-las com cidades que têm características similares”,
afirma professor Wright.
A FEA está envolvida também com o eixo Oportunidades
de Negócios, que tem a coordenação do professor Reinaldo
Guerreiro, diretor da Faculdade, e conta com a colaboração
do professor Heleno Martins Pioner (Departamento de Econo-
mia). O objetivo desse eixo é aprofundar a análise sobre a voca-
ção da cidade e conseguir assim enxergá-la no longo prazo. “São
Paulo já é uma cidade de negócios. Cada vez mais a produção
industrial cede espaço para a produção intelectual, para a ino-
vação e para os serviços. Dessa forma, a visão de futuro tem que
privilegiar a educação e a capacitação. As
vantagens competitivas da cidade virão
de uma população mais qualificada e do
apoio a setores ligados ao centro de co-
mando da economia nacional e ao centro
de articulação de espaços regionais e na-
cionais com os mercados externos”, co-
menta professor Reinaldo Guerreiro.
Coesão Social e Desenvolvimento
Urbano são os eixos que contam com a
participação de professores da Faculda-
de de Arquitetura e Urbanismo da USP.
“A participação da FAU não é institu-
cional. Os convites foram pessoais e eu
aceitei na hora. Estamos trabalhando
em dois grupos, em áreas muito impor-
tantes, que são coesão social e desen-
volvimento urbano. Elas envolvem ha-
bitação, lazer, saúde e cultura”, afirma
professor Marcelo Romero, diretor da
FAU e coordenador do eixo Coesão So-
cial. Com ele trabalham os professores
Alfredo Behrens (Fundação Instituto de
Administração) e Valter Caldana (Uni-
versidade Mackenzie).
Na sua avaliação, o SP2040 é o plano
estratégico que vai subsidiar as decisões
Prof. Marcelo Romero
Prof. James Wright
Prof. José Roberto Cardoso
#06
PAINEL
“É possível apontar a direção e prever o futuro. Não se trata de mera especulação, mas de uma técnica científica. É o que a metodologia do Profuturo mostra.”
futuras. O plano destaca a inclusão social
e a redução das desigualdades de renda,
territorial e de acesso aos serviços públi-
cos. Desenvolvimento urbano, por exem-
plo, implica diretamente em densidade
populacional. “A cidade pode ficar cada
vez mais compacta ou se dispersar. Até
onde será preciso levar transporte, ener-
gia elétrica e outros serviços? No fundo,
tudo está muito ligado e é necessário dar
um sentido ao movimento, à evolução.
Precisamos definir se vamos construir
outros ‘Hospitais das Clínicas’ e onde;
implantar outros ‘Parques Ibirapuera’,
outros museus e centros culturais. Até
2040, as decisões serão tomadas com
base em uma lógica. Independente dos
governos e governantes, o plano é a
estrutura dorsal que vai permanecer e
nortear as soluções. Isso porque o plano
consolida aspirações da sociedade e tem
a chancela de especialistas. Além disso,
os técnicos que compraram a ideia e es-
tão envolvidos no SP2040, esses perma-
necem. O que eles puderem executar,
será feito segundo as diretrizes traçadas”,
comenta professor Marcelo.
O núcleo de Desenvolvimento Ur-
bano é coordenado pelo professor Pedro
Taddei Neto (FAU-USP), e conta com
a participação das professoras Marta
Dora Gorstein e Regina Maria Prosperi
Meyer (FAU-USP).
A Escola Politécnica da USP está
participando dos eixos Meio Ambiente
e Mobilidade. Historicamente, os proces-
sos de industrialização e de urbanização
impactaram negativamente os componentes básicos dos ecos-
sistemas água, ar e solo e estão na base dos desequilíbrios estru-
turais e ambientais. Nesse sentido, a principal meta ambiental
para São Paulo em 2040 é controlar a poluição ambiental e
cuidar da sustentabilidade nas ações previstas para a cidade e
que interfiram com o ambiente. Esse grupo é coordenado pelo
professor Mário Thadeu Lemes de Barros (POLI-USP) e tam-
bém conta com a participação dos professores José Goldemberg
(IEE-USP), Marco Antônio Palermo (POLI-USP), Maria Ce-
cília Loschiavo (FAU-USP), Mônica Ferreira do Amaral Porto
(POLI-USP) e Oswaldo Lucon (IEE-USP).
A questão da mobilidade está sendo tratada por um grupo
de especialistas da Poli, os professores Orlando Strambi, Mario
Garcia e José Roberto Cardoso. O objetivo básico é aproximar
as pessoas das oportunidades e das suas atividades cotidianas,
como estudo, trabalho, consumo, lazer e entretenimento. E
mudar um sistema que se caracteriza pela alta demanda por
deslocamentos de longa distância; grande dependência de
meios de transporte motorizados e sistema de transporte cole-
tivo insuficiente e nem sempre devidamente integrado.
“Este é um projeto relevante para os acadêmicos da Enge-
nharia. Ter a oportunidade de desenvolver perspectivas para a
sociedade da região a partir dos cenários traçados. Vale destacar
o impacto dessas perspectivas na própria escola. A transformação
será profunda. O avanço tecnológico dos próximos dez anos será
comparável ao do século passado. A Universidade como um todo
terá que se adaptar para receber uma geração que já nasceu com
o domínio da tecnologia. A tecnologia de ensino será muito dife-
rente do que se tem hoje. Nada substitui o professor, mas a forma
de transmitir o conhecimento terá que ser muito diferente”, ana-
lisa professor e diretor da Poli, José Roberto Cardoso.
Pensar a região metropolitana de São Paulo é um desafio!
“A cidade não está perdida. É possível apontar a direção e pre-
ver o futuro. Não se trata de mera especulação, mas de uma
técnica científica. A metodologia do Profuturo mostra isso e eu,
particularmente, estou muito entusiasmado com essa ferramen-
ta”, comenta professor Cardoso.
Mais informações: acesse www.sp2040.net.br. Participe!
graduação do Departamento de Economia. Os trabalhos ficarão
expostos nas salas de aula e os pesquisadores da FEA ficarão
disponíveis para esclarecer dúvidas.
Nos primeiros 15 dias do processo de inscrições, a procura
ultrapassou as expectativas dos organizadores, com mais de
100 inscritos de todo o Brasil. “É inédito reunir especialistas
de vários estados em temas não só da área de economia, mas
ligados de certa forma ao desenvolvimento econômico, em
um único local, num curso de imersão durante uma semana.
Não tínhamos ideia de como seria a repercussão e foi uma
felicidade ver que muita gente se interessou”, comemora o
professor Colistete.
Para garantir a gratuidade do evento para os alunos, os or-
ganizadores conseguiram apoio financeiro de empresas priva-
das, do EAE, da FIPE e da USP.
#07
FEA PROFESSORES
“As pesquisas são importantes para todos. Acredito que difundir o conhecimento é compromisso de uma universidade pública.”
I Escola de Verão eNtRe oS diaS 6 e 10 de FeVeReiRo de 2012, aluNoS
de meStRado e doutoRado matRiculadoS em PRoGRamaS
de PóS-GRaduação StRicto SeNSu em ecoNomia e demaiS
ciêNciaS SociaiS teRão a oPoRtuNidade de PaRticiPaR da
i eScola de VeRão em ecoNomia do deSeNVolVimeNto
FeauSP, uma iNiciatiVa iNédita do PRoGRama de PóS-
GRaduação em ecoNomia da Fea. Os participantes terão
a oportunidade de aperfeiçoar seus estudos, de conhecer as
pesquisas dos professores da FEA e dos estudantes de pós-
graduação da faculdade e de conviver durante uma semana
com pesquisadores e estudantes interessados nos grandes te-
mas do processo de desenvolvimento econômico.
O professor Renato Perim Colistete, coordenador da Escola
de Verão ao lado do professor Gilberto Tadeu Lima, explica que
o objetivo do evento é apresentar pesquisas de ponta das áreas
estudadas. “É fundamental criar um espaço onde os professores
de pós apresentem suas pesquisas para um público mais amplo.
Não podemos ficar restritos à USP ou aos congressos; as pesqui-
sas são importantes para todos. Acredito que difundir o conhe-
cimento é compromisso de uma universidade pública”, diz.
O objetivo principal da I Escola de Verão é atrair alunos de
fora da USP visando promover o relacionamento entre acadê-
micos, complementando a formação com minicursos, palestras
e painéis sobre temas relacionados ao desenvolvimento econô-
mico que têm sido pesquisados pelos docentes e alunos de pós-
PRoGRamação
• A conferência de abertura será feita pelo Professor
Emérito do Departamento de Economia da FEA An-
tonio Delfim Netto.
• As atividades serão desenvolvidas durante a manhã e
à tarde.
• Serão 12 minicursos voltados à questão geral do desen-
volvimento econômico, divididos em temas variados:
macroeconomia, microeconomia, métodos quantitati-
vos, finanças públicas e corporativas, e história econô-
mica e do pensamento econômico.
Professores Renato Perim Colistete e Gilberto Tadeu Lima: coordenadores da I Escola de Verão em Economia do Desenvolvimento
• Exposição de painéis com as pesquisas realizadas pelos
alunos de pós-graduação em Economia da FEA-USP.
• Alunos que frequentarem integralmente pelo menos dois
minicursos terão direito a certificado de participação.
• Há possibilidade de auxílio financeiro a um número con-
siderável de alunos que participarem (com frequência
integral) de quatro minicursos. Será concedido somente
a estudantes que residam fora da cidade de São Paulo.
• Mais informações: http://www.fea.usp.br/feaecon//
posgraduacao.php?i=257
#08
Os alunos têm orgulho de estudar na FEA e recomendariam a amigos e parentes os seus cursos, que podem ser considerados referência na América Latina.
FEA ALUNOS
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ção além do oRGulho de eStudaR Na
Fea, oS aluNoS de GRaduação GoS-
tam da FeRRameNta eletRôNica eRu-
dito; gostam também do processo de
comunicação realizado por e-mail; con-
sideram que os eventos realizados na
escola contribuem para a qualidade de
sua formação; e sentem-se bem atendi-
dos na Biblioteca, no LAE, na Comis-
são de Cultura e Extensão, na Comis-
são de Pesquisa, na CCInt e nas seções
de Alunos e de Estágios e Empregos.
Ao avaliar os professores, os alunos
de graduação acreditam que eles se
mostram atualizados em suas áreas de
conhecimento; são assíduos e pontuais;
e utilizam a internet de maneira ade-
quada para postar materiais e comuni-
car-se com os alunos. Eles recomenda-
riam a amigos e parentes os seus cursos,
que podem ser considerados referência
na América Latina. Todos esses fatores
receberam pontuações acima da média
da pesquisa.
No pólo oposto estão os fatores de
insatisfação, considerados prioritários,
pela gestão da FEA, para novas ações
e oportunidades de melhorias. Os alu-
nos estão insatisfeitos com a segurança,
com a integração entre os cursos; com
metodologias de ensino e de avaliação
da aprendizagem; com o curso que fre-
quentam no que se refere à formação
recebida para uma atuação profissional
também em outros países; com as ativi-
dades da Atlética; e com as atividades
da FEA júnior USP. Em relação ao seu
#09
“Os alunos estão nos ajudando com seus insights a melhorar a segurança, a buscar maior integração dos cursos e a implementar com mais intensidade metodologias de ensino modernas.”
próprio desempenho, os alunos em geral estão insatisfeitos
com a dedicação aos estudos; pontualidade e preparação
dos colegas para as aulas; participação dos colegas em outras
atividades (seminários, palestras etc.); e com a contribuição
dos alunos para o bom andamento do curso.
a imPoRtâNcia da ViSão doS aluNoS
O professor Reinaldo Guerreiro, diretor da FEA, explica
que “esse trabalho com os alunos de graduação tem o ob-
jetivo de nos dar feedback, de mostrar como eles veem as
diferentes dimensões da FEA para que possamos tomar ini-
ciativas. Nas gestões anteriores essas informações ficavam no
âmbito dos chefes de departamento, basicamente. Dessa vez
estou procurando conversar com mais gente a respeito disso.
Com as comissões de graduação, chefes de departamento,
por exemplo, e levamos alguns desses dados também para
a Congregação. Ou seja, os resultados dessa avaliação feita
pelos alunos está sendo mostrada para os diferentes níveis de
coordenação da FEA”.
Ao comentar a decisão de ampliar o leque para a discus-
são dos resultados, o professor André Fischer diz que essa é
uma das diferenças da pesquisa de 2011. Para ele, a comuni-
cação dos resultados às diversas áreas e a decisão do profes-
sor Guerreiro de trabalhar com eles são muito importantes,
pois “é através dos departamentos, dos professores, dos coor-
denadores que qualquer coisa vai acontecer”.
Guerreiro acredita que a pesquisa com os alunos “traz aspec-
tos muito positivos a serem mantidos. Por exemplo, esse orgu-
lho de estudar na FEA, essa percepção da qualidade dos cursos
da FEA, de maneira geral, da qualidade dos professores. Porém
nós temos de melhorar algumas
coisas. Não que elas sejam ruins,
mas podem ser aprimoradas”.
“Os alunos estão nos aju-
dando com seus insights a me-
lhorar a segurança na FEA, a
buscar uma maior integração
dos cursos e também a imple-
mentar com mais intensidade metodo-
logias de ensino modernas, centradas
no aluno, metodologias que na verdade
já são utilizadas na faculdade. Esses, a
meu ver, são os pontos mais relevantes.
Se atuarmos sobre eles, todo o conjun-
to melhora”, afirma o diretor da FEA.
Do ponto de vista do professor Guer-
reiro, “a única coisa que surpreendeu na
pesquisa foi a imagem negativa da segu-
rança na FEA. O ponto mais negativo
da pesquisa de avaliação foi a segurança
e é justamente sobre esse ponto mais fra-
co, na percepção dos alunos, que esta-
mos trabalhando. Temos um plano para
isso. Até o próximo ano essa área estará
bem mais estruturada”, diz.
Segundo o diretor da FEA, os re-
sultados das pesquisas de satisfação e
imagem realizadas desde 2003 mostram
uma tendência de melhora. “A média
geral caiu um pouco em relação a 2008,
mas em comparação com as médias de
2003, há uma melhora geral. Estamos
numa curva ascendente.” O professor
Guerreiro assegura que essa não é uma
pesquisa burocrática: “É um trabalho
que vamos usar para estabelecer planos
de melhoria.”
Prof. Reinaldo Guerreiro: “Esse trabalho tem o objetivo de nos dar feedback, de mostrar como os alunos veem as diferentes dimensões da FEA para que possamos tomar iniciativas.”
Para o prof. André Fischer, comunicar os resultados e trabalhar com as diversas áreas é muito importante, porque “é através dos departa-mentos, dos professores, dos coordenadores que as coisas acontecem”.
#10
FEA ALUNOS
Pesquisa de Satisfação, Opinião e ImagemMédias dos temas nas cinco edições
A direção da FEA selecionou cinco
temas para a pesquisa:
• Motivação e orgulho pela FEAUSP
• Satisfação com unidades internas e
conveniadas
• Satisfação com o curso escolhido
• Satisfação com professores
• Participação dos colegas no curso
A participação dos alunos na pesquisa
foi expressiva: 41,6% dos alunos matricu-
lados (1.153 em uma população de 2.774
alunos). Esse porcentual foi menor que
o verificado em pesquisas anteriores em
função principalmente do preenchimen-
to voluntário do questionário, que foi dis-
ponibilizado por alguns dias via internet
no Sistema
Júpiter. “O
aluno que
p a r t i c i p a
voluntaria-
mente é, em
geral, mais
consciente.
Ele quer dar
a sua opi-
nião”, diz o
professor Guerreiro. Para abordar esses temas foram formuladas
questões que envolveram priorização, manifestação de concor-
dância, múltipla escolha, afirmativas e perguntas abertas. Os
alunos foram convidados a se posicionar sobre cada afirmativa
com a ajuda de uma escala na qual zero significava total discor-
dância e dez, total concordância. O conjunto das afirmativas
sobre um mesmo assunto compunha um tema e a média obtida
por estes fatores corresponde à opinião dos alunos sobre o tema.
ReSultadoS
Média geral dos temas
A média geral de satisfação e imagem dos alunos em relação à
FEA é de 6,5, um pouco abaixo da obtida na pesquisa anterior,
realizada em 2008, que ficou em 6,7. A redução desse índice
geral deveu-se ao recuo dos indicadores em todos os temas e
cursos pesquisados, ou seja, não há um foco específico que ex-
plique a queda do índice (veja a tabela acima).
Motivação e orgulho pela FEA
O tema que trata da motivação e orgulho dos alunos em relação
à FEAUSP recebeu a avaliação mais alta: 8,3. Sentem-se mais
orgulhosos da instituição os alunos de Atuária e Contabilidade,
seguidos pelos de Administração e Economia.
Satisfação com as unidades internas e entidades conveniadas
A percepção dos alunos em relação às unidades internas (6,7)
estabeleceu-se um pouco acima da média geral da pesquisa
(6,5%). O histórico do tema permanece um tanto uniforme,
com exceção da edição de 2008, quando foi avaliado de manei-
ra mais positiva. Os alunos de Administração são os menos sa-
A pesquisa
2003 2004 2005 2008 2011
Motivação e orgulho pela FEAUSP 7,9 7,9 7,8 8,4 8,3
Satisfação com as unidades
internas e entidades conveniadas6,3 6,5 6,6 7,2 6,7
Satisfação com o curso escolhido 6,5 6,4 6,4 6,7 6,5
Satisfação com os professores 6,1 6,0 6,3 6,5 6,4
Participação dos colegas no curso 5,5 5,5 5,5 5,9 5,8
Média Geral da FEA 6,2 6,2 6,3 6,7 6,5
#11
Os dados da pesquisa serão utilizados para apoiar a direção da FEA, as chefias de departamento e as coordenações de graduação nas decisões sobre as questões tratadas no levantamento.
tisfeitos, ao passo que os alunos de Atuária são os que percebem
essas unidades de maneira mais positiva.
Satisfação com o curso escolhido
Este tema apresenta pequenas variações entre as edições rea-
lizadas desta pesquisa. No entanto, os cursos são avaliados de
maneira bastante distinta por seus alunos. Os respondentes que
avaliaram o curso de Administração e Economia são os mais
críticos. Por outro lado, os alunos de Contabilidade e Atuária
têm uma visão mais positiva em relação ao curso.
Satisfação com os professores
A média da percepção em relação aos professores (6,4) ficou
ligeiramente abaixo da média geral da pesquisa.
Participação de colegas de curso
A percepção em relação aos colegas recebeu pontuação (5,8),
abaixo da média geral da FEA.
diFeReNçaS
Por período – Estudantes do período diurno e do período no-
turno apresentam percepções diferentes. O segundo grupo é
menos crítico em todos os temas pesquisados.
Ano de ingresso – Alunos recentemente egressos do vestibular
têm uma visão mais positiva em relação aos temas pesquisados.
Ano cursado – A partir do segundo ano cursado, os alunos
percebem os temas de maneira mais crítica, sendo que os
quinto-anistas são os menos satisfeitos.
Por sexo – As mulheres são levemente menos críticas em re-
lação aos temas Satisfação com unidades internas e entidades
conveniadas e Participação dos colegas no curso. Essa situação
se inverte em relação ao curso escolhido.
Por faixa etária – As diferenças por faixa etária são pouco signi-
ficativas. Nota-se apenas que os mais jovens, com menos de 20
anos, são menos críticos em todos os temas. Os primeiro-anistas
formam parte importante dessa faixa mais jovem.
Em resumo, a pesquisa indica que as avaliações mais positi-
vas em relação à FEA e aos temas pode ser encontrada entre os
grupos formados por alunos que: estão matriculados nos cursos
de Atuária e Contabilidade; ingressaram na FEA em 2011; es-
tudam no período noturno; são os mais jovens entre as faixas
etárias estipuladas. Da mesma forma, as
avaliações mais críticas foram as dos alu-
nos que estão nos cursos de Administra-
ção e Economia; ingressaram na FEA em
2007; e estudam no período diurno.
equiPe
A pesquisa foi supervisionada pelo
professor André Luiz Fischer e contou
com uma equipe técnica formada pelo
professor Wilson Amorim, Andréa
Consolino Ximenes, Daniel Andere de
Mello, Filipe Talamoni Fonoff e Flávia
Nascimento Ost.
Segundo o relatório, o levantamen-
to de opiniões dos alunos foi executa-
do a pedido da diretoria da FEA com o
objetivo de acompanhar a evolução da
percepção dos alunos de graduação so-
bre aspectos relevantes do ambiente in-
terno da faculdade e os cursos que fre-
quentam. Os dados da pesquisa serão
utilizados para apoiar a direção da esco-
la, as chefias de departamento e as co-
ordenações de graduação nas decisões
sobre as questões tratadas no levanta-
mento, além de subsidiar a direção no
d e s e n v o l -
vimento de
instrumen-
tos perma-
nentes e
sistemáticos
para gerir
o ambiente
interno e a
relação com
os alunos.
#12
FEA FUNCIONÁRIOS
“É preciso pôr em prática o poder criativo da mente e focar, com sabedoria, as metas que se deseja alcançar e os meios mais eficientes de atingí-las.”
En
con
tro
de
fun
cion
ário
s o balaNço do eNcoNtRo
de FuNcioNáRioS 2011 que
acoNteceu No dia 5 de No-
VembRo PodeRia deStacaR a
aGeNda com aS aPReSeNta-
çõeS daS atiVidadeS de cada
áRea, aS RealizaçõeS de
2011 e aS metaS e deSaFioS
PaRa 2012, o que já é muito
SiGNiFicatiVo. O encontro,
METAS E DESAFIOS DAS ÁREAS PARA 2012
ATC&D Treinamento• Atualização do LNT• Cursos: Oratória, Organização
de Eventos, LegislaçãoDesign• Formação• InfográficoComunicação• Novo Portal – levantamento
de requisitosAtribuições e Pessoas• Licitação para Assessoria de
Imprensa
ATAD • Segurança – instalação das
catracas• FEA Recicla & Sustentabilidade• Reforma de 35 salas de aula
(Pro-Ed)• Treinamentos especializados• Manual do Funcionário (RH)• Comitê de Avaliação – Carreira• Atualização do cadastro de
funcionários• Confecção de novos envelopes
para os Departamentos e Assistências
• Aplicação da nova tabela de temporalidade aos documentos
• Aquisição de novos equipamentos audiovisuais e de gráfica
• Melhoria do sistema de iluminação da sala da Congregação e do Auditório
ATAC • Adoção de novos
procedimentos• Melhoria na organização das
informações para conseguir um atendimento mais eficaz
• Melhoria da comunicação• Trabalho preventivo• Melhoria ou implantação de
controles
Serviço de Biblioteca e Documentação • Repositório Institucional FEA• Centro de Memória FEA• Autoatendimento• Espaço colaborativo de
aprendizagem• Anywhere Library• Comitê gestor SBDFEA
Prof. Guerreiro: “A forma como se vive é determinada pela forma como se pensa”
Wagner Toyama Cassimiro
Lu Medeiros Olga Miranda Valéria Lourenção Dulcinéia Jacomini
#13
O encontro foi um trabalho de equipe. Assistentes participaram da concepção e, com suas equipes, prepararam as apresentações; outros funcionários também colaboraram.
porém, foi além. Realizado na Toca do Tuim, em
Itapecerica da Serra (SP), um espaço privile-
giado escolhido para quebrar a rotina do dia
a dia, a reunião proporcionou uma produtiva
troca de informações e a integração dos 72 fun-
cionários presentes.
A palestra do professor Reinaldo Guerreiro abriu o
encontro e deu o tom do trabalho que viria a seguir. Ao es-
colher o tema A Ciência de Ser Grande, o diretor da FEA re-
correu à obra de Wallace Wattles, autor norte-americano que
ensinou milhões de pessoas a transformar o pensa-
mento em ação.
“Há mais de 20 anos pesquiso a teoria
de que a forma como se vive é determinada
pela forma como se pensa. Assim, é preciso pôr
em prática o poder criativo da mente e focar, com
sabedoria, as metas que se deseja alcançar e os meios
mais eficientes de atingí-las. Precisamos ficar atentos, con-
trolar a mente e plantar boas sementes para criar e melhorar”,
explicou o professor Reinaldo.
STI • Servidor para autenticação
das entidades de alunos• Projeto de Storage• Sistema de Monografia
(online)• Implantação de sistema
de abertura de chamados técnicos
• Projeto de troca das fibras óticas que interligam os prédios da Faculdade
• Novo portal FEA• Projeto de instalação de novos
pontos de acesso (FEAnet, USPnet)
• Projeto de substituição do cabeamento de rede dos prédios FEA1, FEA2, FEA3 e FEA5
• Firewall
LAE • Manter a qualidade do sistema
Erudito• Automatizar o processo de
cadastro de alunos da pós-graduação
• Atualizar ou modificar ferramentas administrativas do Erudito
• Pesquisar mídias de apoio ao ensino
• Implantar o FEA Open Courseware
• Implementar modificações na retificação de matrículas
• Ampliar a divulgação dos vídeos• Desenvolver e divulgar linha de
material didático interativo de apoio ao ensino
• Promover evento comemorativo 10 anos do LAE
• Seminários de pesquisa qualitativa
Feamais Aumentar o reconhecimento do programa junto aos alunos• parcerias e projetos formais
com entidades estudantis• apresentação e divulgação na
matrículaMelhorar exposição do programa no mercado• mídias sociais• melhorar posicionamento com
ferramentas DSEO (1ª página do Google)
• parcerias com outros programas de relacionamento
Aumentar o número de cadastros• campanhas com alumni• lembretes aos cadastrados
(atualização de dados)• terceirização com empresas de
bancos de dadosIntegrar alunos atuais e formados
Captação de RecursosLançamento do Fundo Endowment FEAUSP• definição de formato,
governança, estatuto e regulamento
• plano de negócios• lançamento público no evento
de inauguração da nova biblioteca
Luiz Eduardo Iadocicco Andréa Ximenes Mário Lúcio Corrêa Neto Wagner Cassimiro
#14
FEA FUNCIONÁRIOS
Foram nove apresentações que correram contra o tempo para descrever as atividades desenvolvidas, apresentar as realizações de 2011 e destacar os desafios para 2012.
PeRFil da Fea
Durante o Encontro, foi lançado o Perfil da FEA:
Estrutura e Atividades, um guia que tem o objetivo de
facilitar a comunicação interna da Faculdade. Além
da descrição das atribuições e responsabilidades ad-
ministrativas de cada setor da Faculdade, a publica-
ção traz uma lista de telefones, e-mails e endereços
de funcionários, professores e colaboradores, siglas
utilizadas, mapa e organograma. A iniciativa partiu
de Olga Miranda, da ATAD, foi desenvolvida pela
ATC&D , com a participação da aluna de Design
da FAU e estagiária do Feamais, Isabela Prada, e a
impressão foi feita na Gráfica da FEA (ver quadro).
O Perfil da FEA atende a uma reivindicação antiga
das várias unidades que compõem a FEA.
A mensagem inspiradora combinou com os desafios e metas
para 2012 apresentados pelos assistentes e coordenadores. Uma
coleção de boas sementes prontas para germinar. Em meio aos
números e às realizações concretizadas em 2011, a impressão
geral foi de muito trabalho realizado.
A realização do encontro foi também uma demonstração
do trabalho de equipe. Além dos assistentes que participaram
da concepção do evento e prepararam as apresentações com a
ajuda das suas equipes, a colaboração de outros funcionários foi
fundamental. Eneida Chiuzini (secretária da diretoria) e João
Corrêa (chefe administrativo da Gráfica) foram os encarregados
pelo transporte coletivo feito com ônibus cedido pela Faculdade
de Veterinária da USP; Elaine Graciano, chefe de Serviços Ge-
rais, apoiou a organização; e Renata Laurito Mallet, da seção de
Compras, cuidou dos brindes e demais contratos.
aGeNda
Foram nove apresentações que correram contra o tem-
po para descrever as atividades desenvolvidas, apresentar
as realizações de 2011 e destacar as metas e desafios para
2012. Falaram Lu Medeiros, responsável pela Assistência
Técnica de Comunicação & Desenvolvimento (ATC&D);
Olga Zulzke de Miranda, da Assistência Técnica Adminis-
trativa (ATAD); Valéria Lourenção, da Assistência Técnica
Acadêmica (ATAC); Dulcinéia Dilva Jacomini, chefe do
Serviço de Biblioteca e Documentação; Valdemir Jacinto
de Souza, da Assistência Técnica Financeira (ATAF); Luiz
Eduardo Iadocicco, chefe da Seção Técnica de Informática;
Andréa Ximenes, do Laboratório de Aprendizagem e Ensino
(LAE); Mário Lúcio Corrêa Neto, coordenador do Feamais;
e Wagner Cassimiro, responsável pelo programa de Capta-
ção de Recursos da FEA.
Foi uma agenda apertada, repleta de informações e números
sobre: atendimentos à imprensa, divulgação de eventos, visua-
lizações do Portal da FEA; atividades gerais da ATAD; aten-
dimentos aos alunos de graduação, pós-graduação, cooperação
internacional e colegiados; distribuição dos recursos para cus-
teio e investimentos e licitações; etapas da construção do novo
prédio da Biblioteca; abertura de novos ambientes no sistema
Erudito; e a nova rede wireless, pregões e treinamentos.
Uma agenda muito produtiva, que promete uma FEA
cada vez melhor para os seus alunos, professores e funcioná-
rios em 2012.
#15
Ao longo de 2011, as ideias e sugestões dos funcionários foram analisadas e, boa parte delas, implementadas.
Qualidade em focoBoas ideias não respeitam hierarquia e o mais importante é
valorizar a participação das pessoas. Com esse princípio, a Assis-
tência Técnica Administrativa (ATAD) criou fóruns e canais
de comunicação para promover a melhoria contínua dos ser-
viços. Ao longo de 2011, as ideias e sugestões dos funcionários
foram analisadas e, boa parte delas, implementadas.
Da rodada de reuniões realizadas com a metodologia No-
minal Group Technique (NGT) à implantação da Caixa de
Sugestões, as ideias foram tomando forma. “A questão da segu-
rança concentrou o maior número de propostas. Isso demons-
trou a preocupação das pessoas e motivou a criação de uma co-
missão interna formada por professores, funcionários e alunos.
Algumas medidas já foram tomadas, como a instalação de
câmeras de segurança e balcões de informação. As guaritas
do estacionamento contam agora com rádio. Outras, como
a instalação de catracas, estão em andamento. A melhoria
da iluminação foi solicitada também, mas isso depende da
coordenadoria do câmpus”, explica Olga Maria Zulzke de
Miranda, responsável pela ATAD.
Novas regras para eventos e uso dos espaços, realocação de
funcionários, manutenção preventiva e corretiva das salas de
aula e necessidades de treinamento estão entre as ações imple-
mentadas durante o ano. “São ações simples que melhoram a
satisfação geral dos funcionários. A manutenção preventiva,
por exemplo, não sobrecarrega a equipe de manutenção no pe-
ríodo de férias. Foram atendidas reivindicações como a reforma
do refeitório da equipe terceirizada da
limpeza e capacitação por meio de cursos
técnicos no SENAC. A transferência do
funcionário Marcos Antonio Gonçalves
para a Assistência Acadêmica também
foi atendida”, comenta Olga.
Na pauta da ATAD, ainda há muito
por fazer, mas os resultados já são concre-
tos. “Temos hoje muito menos reclama-
ção em relação à limpeza e a criação do
Achados & Perdidos solucionou um pro-
blema interno. As caixas de sugestões, por
sua vez, permanecem à disposição para su-
gestões e críticas”, comenta a Assistente.
Ainda em 2011, a ATAD promove o
FEA Brechó, uma ação para dar destina-
ção aos objetos perdidos na FEA. Na re-
lação de ações previstas para 2012 estão
a complementação da sinalização, aqui-
sição de novos equipamentos audiovisu-
ais e de gráfica, implantação da ordem
de serviço automática e o programa de
qualidade de vida, com ginástica laboral
e meditação. “O importante é manter o
diálogo, valorizar as iniciativas e manter o
foco na qualidade”, afirma Olga.
Marcos foi realocado na ATAC
Equipe de limpeza pediu e ganhou refeitório reformado
meNção hoNRoSa
A tese de doutora-
do Falhas de Coorde-
nação em Sistemas
A g r o i n d u s t r i a i s
Complexos: Uma Aplicação na Agroindústria da Carne
Bovina, da aluna Silvia Morales de Queiroz Caleman (Progra-
ma de Pós-Graduação em Administração), sob orientação do
Prof. Dr. Decio Zylbersztajn, obteve menção honrosa no Prêmio
Tese Destaque USP.
FEA MIX
A FEA foi apontada como a melhor escola pública na categoria Área de Conhecimento - Administração e Negócios no VII Prêmio Melhores Universidades Guia do Estudante.
#16
GeNte da FeaUma publicação mensal da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Assistência de Comunicação e DesenvolvimentoNov/Dez 2011_tiragem 2.000 exemplares
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908Cidade Universitária - CEP 05508-900
Diretor da FEA Reinaldo Guerreiro
Coordenação GeralLu Medeiros
AssistênciA de coMunicAção e desenvoLviMento dA FeA-usP
Edição: Printec coMunicAção LtdA.
vAnessA GiAcoMetti de Godoy – MtB 20.841Antonio cArLos de Godoy – MtB 7.773
Reportagem:dinAurA LAndini, cAMiLA BroGLiAto riBeiro
Projeto Gráfico: eLos coMunicAção e edeMiLson MorAis
Layout e Editoração Eletrônica: cAroL issA
Fotos:MiLenA neves, roBertA de PAuLA
e vAnessA Munhoz
PRêmio jabuti 2011
O livro Multinacionais brasileiras: internacio-
nalização, inovação e estratégia global, organizado
pelo professor Moacir de Miranda Oliveira Jú-
nior, do Departamento de Administração, e editado pela Book-
man, conquistou o Prêmio Jabuti 2011, na categoria Economia,
Administração e Negócios.
A cerimônia de entrega será no dia 30 de novembro na Sala
São Paulo.
Entre os temas tratados na publicação estão casos de su-
cesso de multinacionais do país, resultados de pesquisas quan-
titativas e a teoria necessária para que empresários brasileiros
enfrentem de forma qualificada os desafios da atuação em
mercados internacionais.
O Prêmio Jabuti foi criado em 1958 pela Câmara Brasilei-
ra do Livro e é considerado o mais tradicional e importante
reconhecimento da produção literária brasileira. As 29 catego-
rias contemplam não só estilos – Romance, Contos e Crônicas,
Poesia, Reportagem, Biografia e Livro Infantil – mas Tradução,
Ilustração, Capa e Projeto Gráfico.
liVRo teSe
camPeã
No VII Prêmio Melhores
Universidades Guia do Estudan-
te, a FEA foi apontada como a
melhor escola pública na cate-
goria Área de Conhecimento
- Administração e Negócios.
A qualidade do corpo docente
(todos os professores têm douto-
rado) e os sólidos programas de
intercâmbio mantidos por meio
de convênios com instituições
do mundo todo foram destaca-
dos pela publicação.
O Guia do Estudante é edi-
tado pela Abril e a entrega do prêmio aconteceu no dia 5
de outubro, em São Paulo (SP). Campeã pela quarta vez, a
Universidade de São Paulo (USP) - também eleita a melhor
instituição de ensino superior em 2006, 2009 e 2010 - foi
escolhida a melhor Universidade pública de 2011.
deStaque
Prof. Decio Zylbersztajn e Silvia Morales de Queiroz Caleman